Revista Nosso Setor Ceará

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ANO 8. Nº 33 - MAIO/ JUNHO 2015 - www.portalredebrasil.com.br GRUPO GERA NEGÓCIOS ATRAVÉS DO WHATSAPP NO CEARÁ, O GRUPO NOSSO SETOR já mobiliza ações para rodada de negócios e encontros para discutir o mercado e atuação no varejo. CEARÁ APLICATIVOS agilizam as negociações e aproximam empresários no fechamento de compra e venda.

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Revista no segmento atacadista e varejista, em especial o Estado do Ceará. Informações exclusivas e tendências na área supermercadista. Saiba mais.

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ANO 8. Nº 33 - MAIO/ JUNHO 2015 - www.portalredebrasil.com.br

GRUPO GERA NEGÓCIOS ATRAVÉS DOWHATSAPP

NO CEARÁ,O GRUPO NOSSO SETORjá mobiliza ações para rodada denegócios e encontros para discutiro mercado e atuação no varejo.

CEARÁ

APLICATIVOS agilizam asnegociações e aproximam empresáriosno fechamento de compra e venda.

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ARTIGO

Para compreender os de-safi os da construção de ações e políticas capazes de renovar as práticas de

consumo sustentável dentro das empresas, que muitas de-las investem alto em conscien-tização e mobilização junto aos colaboradores, como forma de diagnosticar os impactos de consumo excessivo de material nas corporações. Essa preocu-pação deixa o ambiente interno e ganha as ruas através de cam-panhas publicitárias, e, muitas vezes sem ideias concretas ou falta de uma discussão mais sustentável. Os fi ns lucrativos são maiores do que o retorno da prática em si, mas a socie-dade tem sido fi scalizadora das ações empresariais e os efeitos que podem surgir após a cam-panha pode ser contrários ao planejado. Muito presente nos textos de relatórios empresa-riais, o desenvolvimento susten-tável não é percebido na prática organizacional cotidiana. Até a década de 1990, as empresas não falavam sobre questões sociais ou ambientais em sua comunicação, muito menos nas campanhas publicitárias. Para atingir o público alvo com efi cácia, torna-se necessário ir além dos meios convencionais, traçando uma estratégia de co-municação, buscando inovar, planejar, monitorar e avaliar os

resultados de ações de comu-nicação alternativa. Portanto, a comunicação da sustentabilida-de deve ser uma expressão do seu compromisso com a socie-dade e não um objeto publici-tário. E a melhor forma de se fazer compreender é envolver e trazer o receptor para junto de si. Hoje, as pessoas estão conectadas e as informações são disseminadas rapidamen-te, as empresas encontram no ambiente virtual uma oportu-nidade de não somente divul-gar suas ações, mas de moni-torar, identifi car o seu público infl uenciador, incentivar o seu engajamento nas causas co-muns e fortalecer as relações interpessoais gerando a empa-tia dos consumidores. Construir uma base sólida de confi ança para alcançar uma forte repu-tação e resultados estimados.

Vicente Batista de Araújo

Sócio Diretor da Ágora Comunica e Relaciona

[email protected]

Comunicação sustentáveldentro e foradas empresas

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HOMENAGEM

ABRAS presta últimas homenagens ao pioneiro Junichiro Yamada.

A ABRAS, com pesar, prestou suas últimas homenagens ao pionei-ro do setor supermer-

cadista brasileiro, presidente e co-fundador da Grupo Y. Yama-da, do Pará, sr. Junichiro Yama-da (89 anos), falecido na última sexta-feira (3/4), em São Paulo--SP, onde encontrava-se interna-do para tratamento. Sr. Junichi-ro, pai do presidente da ABRAS, Fernando Yamada, foi enterrado neste domingo em Belém do Pará, cidade que o acolheu com seus pais, Yoshio e Aki.

“Neste momento de pesar, nos consola saber que todo o esfor-ço da vida e trabalho do sr. Juni-chiro Yamada, presidente e co--fundador da Grupo Y. Yamada, toda a sua dedicação à grande família que é o Grupo Y. Yama-da, e o seu enorme amor à ci-dade de Belém do Pará, que tão bem acolheu a sua família, per-manecerão e ainda gerarão mui-tos frutos, porque são inúmeras e valiosas as lições que nos dei-xa”, afirmou o presidente do Conselho Consultivo da ABRAS, Sussumu Honda em nota oficial divulgada neste final de semana (abaixo).

PartidaOs moradores de Belém, toda a classe supermercadista do esta-do, e diretores e colaboradores da rede Y.Yamada estão mui-to sensibilizados com a grande perda. A rede Yamada emitiu um comunicado, em sua página no Facebook, no início da tar-de da sexta-feira (3). De acordo

com a nota emitida, o momen-to foi de muita tristeza. “A sua partida nos traz a todos um sen-timento de perda inestimável, recordando sempre de todos os ensinamentos que este amazô-nida de coração nos transmitiu durante sua brilhante passagem nesta vida. Apesar da saudade, sua memória continuará viva através das valorosas lições que repassaremos para as próximas gerações.”

LegadoA família Yamada chegou ao Es-tado do Pará no primeiro navio que trouxe imigrantes japoneses ao Pará. Lá, com muito trabalho e dedicação criou uma grande empresa - a partir de um pe-queno magazine no centro da cidade - que é muito admirada por toda a população, especial-mente pelas classes C e D, que a deixaram conhecida como “Mãe Yamada”, pela atenção espe-cial dada a todos os clientes. Hoje, já na quinta geração, a família Yamada tem 94 mem-bros, destes 23 fazem parte do quadro de colaboradores do Grupo Y.Yamada, entre eles o presidente da ABRAS, Fernan-do Yamada, atual vice-presi-dente financeiro do grupo, fi-lho mais velho do sr. Junichiro. A Y. Yamada é a 14ª maior em-presa supermercadista do País, com o faturamento de R$ 1,96 bilhão em 2014, com 36 lojas.

Veja o comunicado oficial, emi-tido pela ABRAS:

COMUNICADO ABRASÉ com profundo pesar que co-municamos o falecimento do grande empresário, pioneiro do Setor, presidente e co-fun-dador da Grupo Y. Yamada, do Pará, sr. Junichiro Yamada (89 anos), ocorrido nesta sexta em São Paulo-SP, onde encontrava--se sob tratamento médico. Seu filho, nosso Presiden-te Fernando Yamada, todos nós diretores e equipe ABRAS, supermercadistas, e amigos da Família Yamada, lamenta-mos muito esta grande perda, que é também a perda de um grande cidadão amazonense. Neste momento de pesar, nos consola saber que todo o esfor-ço da vida e trabalho do sr. Juni-chiro Yamada, presidente e co--fundador da Grupo Y. Yamada, toda a sua dedicação à grande família que é o Grupo Y. Yama-da, e o seu enorme amor à ci-dade de Belém do Pará, que tão bem acolheu a sua família, per-manecerão e ainda gerarão mui-tos frutos, porque são inúmeras e valiosas as lições que nos deixa. Apresentamos a toda a Família Yamada, e ao povo de Belém do Pará, que perde um gran-de filho, nossos sentimentos. Prestamos, com carinho e res-peito, nossas sinceras homena-gens ao grande líder e grande homem, sr. Junichiro Yamada.

Sussumu Honda Presidente do Conselho Consultivo da ABRAS Diretores de ABRAS, funcionários e Colaboradores

 Fonte: Portal ABRAS

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HOMENAGEM

Morre Junichiro Yamadapresidente do grupo Y.Yamada

Empresário estava em tra-tamento de saúde fora do Estado

Faleceu, nesta sexta-feira (03), o empresário presidente do grupo Y.Yamada, Junichiro Yamada. Junichiro, líder de um dos maiores grupos empresa-riais do ramo de alimentação e magazine no Pará. O empre-sário estava, há dois meses, em tratamento no hospital Sírio Li-banês em São Paulo para trata-mento de diabetes.

Segundo a Aspas (Associação Paraense de Supermercados) o falecimento foi às 8h da ma-nhã, em decorrência de compli-cações da doença. Junichiro Ya-mada tinha 89 anos. Ele deixa quatro filhos e a esposa, Isaura.

O governador Simão Jatene la-mentou a morte do empresário por meio de nota oficial. ‘Mais do que nascer aqui, ser paraen-se é um jeito próprio, adotado por todos aqueles que esco-lheram o Pará para viver, tra-balhar e ajudar a desenvolver o Estado. Junichiro Yamada foi um desses que carregava em si um pouco desse ‘paraensismo’, da nossa força e capacidade de realização. Junichiro deixa uma história, uma trajetória de vida e superação, assim como o exemplo de permanente con-fiança no Pará e nos paraenses. Aos familiares e amigos, desejo força nesse momento de pro-

funda tristeza’, disse Jatene.

Trajetória de sucessoJunichiro nasceu em 12 de se-tembro de 1925 na cidade de Nunazu, província de Xuzuoka, no Japão. Chegou ao Pará em outubro de 1931, aos seis anos de idade, ao lado do pai Yoshio, da mãe Aki e do irmão Mitsuru, com 1 ano (este já falecido). A família estabeleceu primeiro a atividade agrícola e só depois a comercial.

Da esquerda pra direita: Aki, Makoto, Hiroshi e Yoshio. Atrás, na mesma ordem: Mitsuru, Hi-lka, Junichiro e Takuo.

Em 1950, ao lado do pai e da mãe, Junichiro fundou a Y. Ya-mada, com atividades de repre-sentações - desde máquinas de costura Mitsubishi, ferragens em geral, motores marítimos e industriais, até a revenda de adubos químicos e orgânicos, sementes, defensivos agrícolas.

A primeira loja foi inaugurada em 1955, na Rua Senador Ma-noel Barata, onde até hoje fun-ciona a Loja Matriz. Foi a pri-meira loja com oferecimento ao público de implementos agrí-colas em geral, motores maríti-mos e industriais, máquinas de costura e geradores.

Em 1957, a Yamada deu início à comercialização de fogões a gás de querosene, rádios a válvulas, ventiladores, entre

outros; objeto de memoráveis campanhas publicitárias vei-culadas nos jornais da capital, com a vantagem de ser adqui-ridos em “suaves prestações mensais”, assim, foi implantan-do o sistema de crediário, até então inexistente no Pará, um dos pioneiros no país. Com a peculiaridade de atender, espe-cialmente, ao público de baixa renda e autônomos sem com-provação de rendimento.

Foto: Cristino Martins/ Arquivo O Liberal

Foto: Reprodução instagram/ @lojasyyamada

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de clientes cadastrados no Car-tão Yamada; são 35 lojas no Estado do Pará e 1 no Amapá, com um quadro funcional que ultrapassa 8 mil colaboradores.

O Grupo Y. Yamada ocupa a 14ª posição do Ranking da ABRAS

(Associação Brasileira de Su-permercados) e é formado por várias empresas que atuam nas áreas, como fomento mercan-til, consórcios, pecuária, entre outros.

DespedidaO velório de Junichiro Yamada será realizado na Capela Recan-to da Saudade, na Rua Diogo Móia, a partir das 16h30 des-te sábado (4). No domingo (5) será celebrada missa de corpo presente às 9h, seguido do cor-tejo fúnebre para o cemitério Recanto da Saudade em Ana-nindeua.

Devido ao luto, neste domingo todas as lojas do Grupo Yama-da estarão fechadas. Reabrirão na segunda-feira (6) nos horá-rios habituais.

Graças ao desempenho e de-dicação de Junichiro, o Grupo Y.Yamada cresceu, modernizou--se com desenvoltura. Hoje é a maior rede de supermercados e magazine da região norte do Brasil, com mais de 2 milhões

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O 1º Encontro de Negócios da Re-vista Nosso Se-tor, realizado no Hotel Meridional,

em Fortaleza, reuniu empre-sários de vários seguimentos, que puderam apresentar suas marcar e seus produtos. Além de ser um momento de confra-ternização, a ideia do Encontro também foi fazer o lançamento do Grupo Empresarial da Revis-ta Nosso Setor no Whatsapp.

Para o diretor executivo da Revista, Antônio Vieira, este grupo tem como objetivo, unir mais empresários de se-guimentos diferentes para fo-mentar o mercado. “Precisa-mos fazer um diferencial no mercado e este projeto surge com este intuito”. Segundo

o diretor, para que esta ferra-menta tenha bons resultados, são necessárias algumas regras de funcionamento. “A entra-da de novos participantes no grupo, só será permitida atra-vés de indicação. Outro fator importante, é que só poderá haver um empresário de cada segmento, salvo supermerca-distas. Vale ressaltar, que to-das as demandas que forem surgindo serão discutidas pelo

Conselho eleito no evento”.

Após a explanação do projeto, o palestrante, Domingos Cor-dovil apresentou o seminário “Cenário e Perspectivas para Novos Negócios”. Para Cordo-vil, encontros como esses esti-mulam os negócios. “O Vieira e a Revista Nosso Setor estão de parabéns, pois a partir des-ses encontros, além de novas oportunidades que podem sur-

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TECNOLOGIA

Revista Nosso Setor lançagrupo de negóciosno whatsapp

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gir, os empresários ainda têm a possibilidade de se unir para cres-cerem junto”.

Os empresários que comparece-ram ao evento, aprovaram a ideia do novo projeto da Revista Nosso Setor, como também elogiaram o trabalho desenvolvido e a inicia-tiva da criação dessa nova ferra-menta de negócios. Para Vicente Paiva, diretor do Hotel Meridio-nal, essa é uma oportunidade única. “A Revista Nosso Setor já tem uma credibilidade dentro do setor supermercadista. A criação desta nova ferramenta, que irá agregar várias pessoas de vários seguimentos, aliando o cliente ao fornecedor, será o grande sucesso desse encontro”, afi rma Vicente.

Já para Eli Barreiros, da Farmácia do Trabalhador, sabe bem da im-portância de ter sua marca vin-culada a revista. “Uma revista de circulação nacional, que leva ao segmento as novidades e as opor-tunidades que surgem no setor, de forma séria, certamente irá fo-mentar muitos negócios com esse novo projeto”.

Apesar de já nascer com a credi-bilidade da Revista Nosso Setor, o Grupo de Negócios do Whatsapp, é algo que Vieira pretende desvin-cular rapidamente da revista. “São ferramentas distintas, apesar de terem o nome. Da mesma forma que os empresários acreditam na revista para divulgar suas marcas, vamos trabalhar para que nosso grupo também seja um sucesso. Que os empresários que partici-pam, e os que queiram participar, tenham a certeza que lá irão fazer bons negócios”. Finaliza o diretor executivo.

EMPRESÁRIOS QUE JÁ PARTICIPAM

DO GRUPO

Av. Dom Almeida Lustosa, 3023 parque Guadalajara - Jurema –

Caucaia – Ce.

Av. dom Almeida Lustosa 1780 parque

Albano - Jurema – Caucaia – Ce.

Rua Torreon, 245 Parque Potira – Jurema

– Caucaia – Ce.

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Momento de network empresarial

Coffee break

José Gutemberg

Vicente Paiva

Ely Barreiros Lincoln e Antônio Vieira

Antônio Vieira

Domingos Cordovil

Coffee break

Adailton Pinto

CerimonialistaSérgio Yves

Abertura – Palavra do diretor

Dinâmica empresarial

Vicente Paiva

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William Bezerra

Marionete Câmara

Rita de Cássia Gustavo Florêncio David Cavalcante Ribamar Silva Eliezio Martinz

Paulo Rubens

Edna RamosDomingosCordovil

Mônica Monteiro

Werlla Kelly Domingos Cordovil, Roosevelt Nobre, Antônio Vieira, Sérgio Yves

Vicente Paiva Ely Barreiros

Daniel Almeida e Rita Angelica

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CONSULTORIA SEBRAE

Soluções do Sebrae ajudam empresários em educação financeira

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É comum ouvir que os pe-quenos negócios no Bra-sil enfrentam dificuldades para sobreviver. Uma pes-

quisa do Sebrae aponta que, em 2012, somente 73% dos pequenos empreendimentos criados dois anos antes ainda estavam ativos, ou seja, 27% deles não sobreviveram.

As causas foram inúmeras. O empreendedor individual ou empresário de pequeno negó-cio começou tudo com sua for-ça de vontade e muitas vezes sem experiência, mas confiante em sua capacidade empresarial.Faltou-lhe planejamento, co-nhecimento do negócio, da concorrência, do mercado e, principalmente, educação fi-nanceira.

A importância do bom planejamentoO fato de muitos empresários de pequenos negócios desco-nhecerem os fundamentos da educação financeira dificulta a

continuidade da empresa.Um bom planejamento finan-ceiro, em que os recursos do proprietário não sejam mistu-rados ao do empreendimento, facilita a administração do ne-gócio. Finanças pessoais e fi-nanças dos pequenos negó-cios quase sempre se misturam quando não deveriam.Depois de algum tempo, o em-preendedor descobre que deve-ria ter se dedicado um pouco mais ao planejamento e co-nhecimento do mercado antes de abrir seu pequeno negócio, verificando a necessidade de capital de giro e principalmente de elaborar um plano de ação com metas, objetivos e visão de futuro – onde se quer chegar.Para auxiliar o empresário, o Se-brae desenvolveu programas de educação financeira para os empreendedores individuais e pequenos negócios que já fun-cionam (sem planejamento) e para os que pretendem desen-volver seu “espírito empreen-dedor” e entrar no mundo dos

negócios.As soluções do Sebrae são feitas para propiciar conhecimento e controle do risco. Quando se vai só com fé e coragem, não se consegue mitigá-lo e, portanto, irá trabalhar em um ambiente de incertezas, que poderá ser fatal às pretensões do empre-sário de sobreviver no mercado.

Educação FinanceiraSegundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimen-to Econômico (OCDE), educa-ção financeira é o “processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos produtos fi-nanceiros”.

Negócio a NegócioUm dos programas desenvol-vidos pelo Sebrae para a edu-cação financeira é o Negócio a Negócio.Nesse Programa, o empresário não precisa frequentar cursos ou mesmo ir ao Sebrae. Um consultor credenciado é quem

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vai à sua empresa. Com isso, o Sebrae fornece orientação pre-sencial, continuada, gratuita e de acordo com a necessidade.São realizados dois ciclos de vi-sitas:No primeiro, o consultor cre-denciado pelo Sebrae vai à em-presa, realiza um diagnóstico e retorna com um plano de ação;No segundo, o consultor conti-nua com a orientação técnica, elabora novo plano de ação, se necessário, e mantém contato continuado com a empresa.Tudo isso é gratuito. É só pro-curar ou telefonar para o Se-brae para solicitar inscrição no Programa.

SEIO SEI é um conjunto de solu-ções que ensina os principais pontos para a gestão de um negócio eficiente e lucrativo para o microempreendedor in-dividual.As soluções SEI foram desen-volvidas para quem fez ou pretende fazer opção para se enquadrar como microempre-endedor individual (MEI), sendo elas adequadas para dar início à educação financeira.Oferece cursos rápidos pela in-ternet sobre os seis temas prin-cipais para o início ou melhoria dos pequenos negócios:Sei controlar meu dinheiro;Sei planejar;Sei empreender;Sei unir forças para melhorar;Sei vender;Sei comprar;Saiba mais sobre as soluções SEI, Para mais informações, basta apenas procurar o Sebrae da cidade ou região de origem, ou se inscrever diretamente no site deEducação à Distância do Sebrae.

NamedidaO Namedida é uma iniciativa do Sebrae que oferece capa-citação e consultoria especiali-zada para ajudar a resolver os principais problemas enfrenta-dos pelos pequenos negócios e prepará-lo para aproveitar oportunidades e lidar com si-tuações difíceis.

Atua em oito áreas que ajudam o empreendedor de pequeno negócio a gerir sua empresa:

Associativismo;Empreendedorismo;Gestão financeira;Gestão de pessoas;Internet;Planejamento estratégico;Mercado;Tributação.

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DE OLHO NO CONSUMO

Entenda o comportamentodos consumidores

Entender como os consumi-dores se relacionam com produtos, serviços, marcas e, principalmente, como

eles fazem suas escolhas pode fazer toda a diferença na hora de colocar algumas estratégias em prática.

Para serviços, é importante ir ainda mais fundo e compreen-der o modo como eles esco-lhem, constroem sua experiên-cia e avaliam os serviços.

Parece algo bastante subjetivo, mas o comportamento do con-sumidor é caracterizado pelas atividades mentais e emocionais que ocorrem no momento da seleção, da compra e do uso dos produtos/serviços.

Algumas variáveis influenciam o comportamento. Empreender tendo pleno conhecimento disso torna mais fácil não só conside-rar os desejos e as necessidades do consumidor, mas também orientar adequadamente as ofertas para o mercado.

Essas variáveis podem ser re-tratadas através de quatro fato-res (culturais, sociais, pessoais e psicológicos), explicados a seguir.

Fatores de influência:

Culturais

Exercem ampla e profunda in-fluência sobre os consumidores. São eles:

Cultura: as pessoas acabam adquirindo um conjunto de va-lores, percepções, preferências e comportamentos através da vida em sociedade (grupos so-ciais), que acabam, logicamen-

te, interferindo em seus hábitos de consumo presentes e futuros.

Subcultura: a subcultura é com-posta por um conjunto de parti-cularidades culturais de um gru-po menor, diferindo do padrão da sociedade maior, porém, sem que haja a desvinculação da cul-tura vigente. São exemplos de subcultura os valores que dife-renciam religiões, grupos raciais, regiões geográficas etc.

Classe social: composta por um grupo de pessoas que estão en-quadradas em um extrato social comum. Consiste em divisões hierarquicamente ordenadas e relativamente homogêneas e duradouras de uma sociedade, e seus componentes têm valo-res, interesses e comportamen-tos similares.

Sociais

Envolvem grupos de referência, família, papéis e posições so-ciais, além de influenciarem o comportamento de compra:

Grupos de referência: são gru-pos de pessoas que influenciam os sentimentos, os pensamen-tos e até mesmo os compor-tamentos do consumidor. Por essa razão, são também conhe-cidos como grupos formadores de opinião.

Podem ser divididos em gru-pos informais, constituídos por aqueles com maior afinidade, como família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho, ou grupos formais, como sociedades reli-giosas, sindicatos e representa-ções de categorias profissionais.

Família: grupo de referência de maior influência. Podem ser os pais (orientação) ou mesmo a es-posa e os filhos do consumidor.

Papéis e posições sociais: as pessoas, ao longo da vida, parti-cipam de grupos e assumem pa-péis e posições sociais. Isso faz com que elas escolham produ-tos que representem seu papel e status na sociedade.

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É comum ouvir que os pe-quenos negócios no Bra-sil enfrentam dificuldades para sobreviver. Uma pes-

quisa do Sebrae aponta que, em 2012, somente 73% dos pequenos empreendimentos criados dois anos antes ainda estavam ativos, ou seja, 27% deles não sobreviveram.

As causas foram inúmeras. O empreendedor individual ou empresário de pequeno negó-cio começou tudo com sua for-ça de vontade e muitas vezes sem experiência, mas confiante em sua capacidade empresarial.Faltou-lhe planejamento, co-nhecimento do negócio, da concorrência, do mercado e, principalmente, educação fi-nanceira.

A importância do bom planejamentoO fato de muitos empresários de pequenos negócios desco-nhecerem os fundamentos da educação financeira dificulta a

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Pessoais

Traduzem as características par-ticulares das pessoas, ou seja, momentos e vivências pelos quais um indivíduo passou ou está passando. Isso acaba inter-ferindo nos seus hábitos e nas suas decisões de consumo. Os elementos que constituem os fatores pessoais são:

Idade e estágio do ciclo de vida: as necessidades e os desejos das pessoas modificam-se ao longo da vida. Isso acaba definindo al-guns estágios pelos quais as fa-mílias influenciam a capacidade de satisfação de uma pessoa.

Ocupação: consiste na profis-são exercida pelo consumidor, o que influencia diretamente os padrões de consumo.

Condição econômica: compos-ta por patrimônio, poupança, renda disponível e condições de crédito que afetam diretamente as escolhas de compra do con-sumidor.

Estilo de vida: o padrão de vida é expresso em atividades, interesses e opiniões que se as-sociam a produtos e serviços específicos, levando o consumi-dor a comprar de acordo com o posicionamento da marca no mercado.

Personalidade: cada pessoa tem uma personalidade distin-ta, que influenciará seu com-portamento de compra. É um elemento importante que pode estabelecer correlações fortes entre certos tipos de personali-dade e escolhas de consumo.

Psicológicos

Os fatores psicológicos que po-dem influenciar nas escolhas dos consumidores são:

Motivação: o desejo que leva o

consumidor à ação de satisfazer suas necessidades e desejos es-pecíficos por meio de escolhas de consumo.

Percepção: é o processo em que o indivíduo seleciona, estru-tura e decifra as informações re-cebidas. A percepção depende não só de estímulos físicos, mas também da compreensão da re-lação desses estímulos com as necessidades vigentes naquele momento.

Aprendizagem: conhecimento adquirido pelo consumidor de-vido a suas experiências. Pode ocasionar mudança de compor-tamento através da ampla utili-zação de uma experiência pas-sada.

Crenças e atitudes: o posicio-namento psicológico, negati-vo ou positivo, do consumidor diante das escolhas de consu-mo.

Observação do cliente

Para entender isso na práti-ca, é preciso observar e anali-sar atentamente o consumidor. As seguintes perguntas podem ajudar o empreendedor a com-preendê-lo:

O que ele pensa e sente?

O que ele vê?

O que ele ouve?

O que ele fala e faz?

Quais são seus medos e frus-trações?

Quais são seus verdadeiros de-sejos e necessidades?

Um bom exemplo prático é o do uso de hidratantes por homens. Vários não consomem esse produto, muitas vezes por pre-conceito. De fato, não é muito comum que eles utilizem, mas eles podem já ter sentido a ne-

cessidade de aplicar o produto, o que faltou foi um incentivo.

Se for observado de perto, é possível entender os motivos para que homens não usem hidratante. Na cabeça deles, hidratar a pele não é uma ne-cessidade, já que seus colegas e amigos também não usam e isso é considerado “coisa de mulher”. No entanto, com a in-fluência feminina, ele pode ser impelido a passar o hidratante, mesmo que de forma discreta, sem falar para ninguém.

Assim, mesmo com todo o pre-conceito, é possível dizer para os homens que o uso do hi-dratante os beneficia em mui-tos aspectos, como no cuidado com a saúde e no relaciona-mento conjugal.

É preciso, então, ter em men-te que o consumo é uma das múltiplas ações que permeiam o dia a dia do ser humano. As pessoas têm infinitas motiva-ções para buscar ambições, para conquistar espaços e para a realização pessoal.

Avaliar, detalhadamente, todos os fatores que possam influen-ciar o comportamento de um cliente dará o embasamento ideal para a composição das estratégias de marketing do negócio.

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Pesquisa aponta grande aprovação dos serviços e da imagem do Sebrae junto aos brasileiros

SEBRAE-CE

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Uma pesquisa re-alizada de outu-bro de 2014 a janeiro de 2015 levantou como

os brasileiros enxergam o Siste-ma Sebrae, suas contribuições para o país e a qualidade dos seus serviços. Os resultados, por sua vez, foram amplamen-te positivos: foram ouvidos 10.786 brasileiros, dos quais 87% afirmaram que o Sebrae é o primeiro nome quando pen-sam em apoio para as peque-nas empresas.

Em Alagoas, 216 pessoas contribuíram com informações, das quais 35% lembraram do

Sebrae como instituição volta-da para as pequenas empresas. A média nacional de reconhe-cimento do Sebrae com uma imagem bastante positiva foi de 8,9 pontos em uma escala de 0 a 10, e mais de 67% dos entrevistados deram notas 9 ou 10. Alagoas superou as duas marcas: 75% dos seus entrevis-tados deram notas altas à ima-gem da instituição, e a média geral foi de 9,02.

“São resultados que se re-ferem ao conjunto de todas as ações que o Sebrae faz. Já temos uma visibilidade muito grande da população devido à constante presença na mídia

em decorrência do volume das nossas ações, mas queremos o Sebrae percebido como partici-pante do desenvolvimento lo-cal”, afirmou Ronaldo Moraes, diretor técnico do Sebrae em Alagoas.

Entre os papéis mais eviden-tes do Sebrae para a socieda-de, foram citados na pesquisa

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orientação para quem quer abrir uma empresa (96,1%) e para quem já é empresário (82,6%). Porém, a atuação es-tratégica também foi lembrada por 39,2% dos entrevistados, que reconheceram a articula-ção política do Sebrae em prol dos empresários.

Conduzida pelo Sebrae Na-cional, por meio de entrevistas por telefone, a pesquisa durou cerca de três meses (de 22 de outubro de 2014 a 19 de janei-ro de 2015), abordando pesso-as acima de 18 anos nos 26 es-tados da federação e no Distrito Federal.

Contribuição e trabalhoEntre as opiniões sobre a

atuação do Sebrae junto aos empresários e no fomento ao desenvolvimento do país, des-tacam-se:

96% dos entrevistados pensam que a contribuição do Sebrae para o Brasil é importante;

90,5% concordam que o Sebrae transmite credibilidade;

90,4% afirmaram que o conhecimento oferecido pelo Sebrae aumenta decisivamente a chance de sucesso de um negócio.

E, mais uma vez, entre os alagoanos, a confiança no Sis-tema Sebrae se traduz em nú-meros maiores que a média na-cional: 90,6% dos entrevistados em Alagoas acreditam que é o

Sebrae quem mais entende de pequenas empresas no país, contra 80,8% da média nacio-nal.

Nos itens elencados acima, os índices de aprovação do público em Alagoas são, res-pectivamente, 93,4%; 89,4% e 89,1%.

Sobre os ServiçosEm relação à qualidade dos

serviços oferecidos, em uma escala de 0 a 10, a nota média atribuída ao Sebrae foi de 8,7, sendo que 86,6% das pessoas atribuiu-lhe notas entre 8 e 10.

Sobre o modo de aproxima-ção com a instituição, 42% das pessoas o fizeram por iniciativa própria, 24,4% por contato do Sebrae e 22,3% por indicação de amigos, parentes ou conhe-cidos.

A probabilidade de se reco-mendar o Sebrae para outras pessoas foi considerada alta,

com 58% de média nacional. No entanto, em Alagoas essa intenção atingiu 83%, o maior índice em todo o Brasil – o se-gundo colocado foi o estado do Amazonas, que teve índice de 72%.

Perfil dos entrevistadosA maioria dos entrevistados

estava entre 30 e 50 anos, com renda familiar entre R$ 1 mil e R$ 5 mil reais, trabalhadores da iniciativa privada, profissionais liberais ou autônomos.

Pelo menos 46,9% deles podem ser classificados como potencias empreendedores (aqueles que esperam iniciar um negócio próprio em até três anos) e potenciais empresá-rios (fizeram alguma ação para abrir um negócio nos últimos 12 meses).

Page 18: Revista Nosso Setor Ceará

Com 1,16 milhão de metros quadrados de área de exposi-ção, o evento Ex-port e Import Fair,

ou Canton Fair, maior no setor comercial no mundo, projeta um faturamento de aproxima-damente US$ 30 bilhões para 2015 e reuniu cerca de 200 mil compradores do exterior. Estima-se que mais de um mi-lhão de pessoas passaram pe-los corredores do evento des-de o último dia 15, ávidos por oportunidades para dinamizar os negócios e maximizar lucros. O Ceará, com 23 empresários e representantes de entidades lojistas, capitaneados pela CDL Fortaleza, não fi cou de fora. A crise não tem espaço nesse uni-verso e a feira foi fonte de muito

aprendizado, segundo atestam.Catálogos e CDs com in-

formações e disposição para caminhar fazem parte do dia dos participantes da comitiva cearense que apostou em ir à China. Alguns, antecipadamen-te, defi niram com que forne-cedores falar e quais produtos conhecer, incluindo o indispen-sável intérprete para garantir as conversas. Mas todos os em-presários da comitiva cearense foram orientados a ter foco du-rante o evento, para ter chances de vislumbrar oportunidades em um ambiente tão diversifi cado, com aproximadamente 300 mil produtos em exposição.

Já Francisco Avelino Silva, diretor do Grupo Avelino, em-presário de maior porte, que há quase cinco anos importa

MADE IN CHINA

Cearenses aprendem lições e garantem negócios na China

equipamentos e componentes para elevadores na construção civil, dentre outros, afi rma que com a participação no evento deste ano adquiriu 15 máqui-nas para o setor da construção. “A China é muito competitiva. Aqui, em alguns casos, o pro-duto pode ser até 60% mais ba-rato”, afi rmou.

O casal de empresários do Interior do Ceará, mais precisa-mente de Tauá, Jefferson Cidrão Massilon e Daniela, atuante nos ramos de combustíveis, motos, móveis, eletros e decoração, foi conhecer a Canton Fair com a perspectiva de encontrar opor-tunidades e soluções para incre-mentar e ampliar os negócios. Eles revelam que saíram da feira com várias ideias, mas ela pre-feriu não detalhar as estratégias

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Page 19: Revista Nosso Setor Ceará

“para não despertar a concor-rência, no setor de decorações”, justifi ca.

Potência mundial: consumo de massa mostra relevância

Após os primeiros dias na Ásia, ao comentar suas percep-ções da Canton Fair e do que viu até agora na China, o presidente da CDL Fortaleza, Severino Neto, assinalou a importância de en-xergar aspectos desse mercado enorme e de como ele possui semelhanças com o nosso. O primeiro questionamento foi: “como uma feira e uma cidade podem receber um milhão de pessoas e toda essa movimen-tação fazer parte da vida desse lugar sem gerar transtornos?”.

Segundo constata, o tempo mostra que ela (a feira de Can-tão) não foi feita para o exterior, para o estrangeiro, mas para o público interno. “Então é para esse grande mercado de massa, que a gente precisa aprender a vender. Isso é o que dá escala e vai fazer com que sejamos mais produtivos”, aponta.

Severino Neto acrescenta que, logicamente, estamos lon-ge de ser mais de um bilhão de

pessoas, como é a China. Mas foi dessa busca, de atender em escala, que nasceu de um mer-cado antes tão pobre quanto o Ceará, que fez com que surgisse uma potência. “Então, isso deixa uma grande lição para a gente. Inclusive, eles já estão enxergan-do o nosso mercado, indo dire-tamente para vender lá”, diz.

O empresário observa ainda que, ao desembarcar na China, é possível entender que exis-te uma lenda, uma imagem tradicionalista do lugar. Mas quando se chega também se percebe que há um povo com os costumes do Oriente, tradi-cionais, em perfeita sintonia e semelhança conosco. “Só que são chineses. Você encontra uma simplicidade e uma agres-sividade comercial constantes”, constata.

Outro aspecto destacado pelo presidente da CDL For-taleza é que na região não há acesso permitido a redes sociais tradicionais (Facebook, Insta-gram e ao Google). Entretanto, essa população já percebeu que tudo que eles façam ou comen-tem tem impacto mundial.

Ao caminhar na Canton Fair, acrescenta o presidente da CDL, a grata surpresa foi constatar de quantas marcas e empresá-rios do varejo de Fortaleza era possível lembrar e fazer associa-ções. “O importante é o empre-sariado vir, ver novos hábitos e constatar que, apesar de pare-cer distante de nós, esse mun-do não é. A China produtiva não vai ser diferente do Brasil produtivo. Existem grandes se-melhanças. É preciso entender essas mudanças e fazer parte delas. É uma questão de sobre-vivência. Temos que nos inserir e ser uma peça atuante den-tro dessas alterações”, enfatiza Neto.

Ele conclui dizendo que o nosso empresariado (cearense) deve sair do turismo tradicional e buscar trocar experiências e vi-sões de mercado de diversos se-tores, que na verdade são com-plementares. “Não seremos os mesmos ao enxergar esse mun-do com olhar de mercado”.

Fonte: Diário do Nordeste

Severino Ramalho Neto. Presidente da CDL Fortaleza.

MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 63

Page 20: Revista Nosso Setor Ceará

Dica de livro“Como Fazer Uma Empresa Dar Certo

em um País Incerto”(Elsevier Editora): o livro lançado pelo Instituto Endeavor traz o depoi-mento de mais de 50 empresários de sucesso no Brasil, como Abilio Diniz, Emílio Odebre-cht, Jorge Gerdau, Marcel Telles, entre outros. “No fi nal de cada capítulo existe um apren-dizado, com uma linguagem fácil, acessível e inspiradora”.

“Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil” (Editora Sa-raiva): de Jacques Marcovitch, o livro conta a história de grandes êxitos empresariais brasilei-ros. Os casos e difi culdades da família Prado, de Nami Jafet, Francisco Matarazzo, Ramos de Azevedo, Jorge Street, Roberto Simonsen, Julio Mesquita, entre outros. “É interessante analisar como estes empresários conseguiram alcançar o sucesso em uma época totalmente diferente”,

Aqui embaixo desta mangueiraConstrui todos os meus sonhos

Alguns alegres, outros tristonhosPorém todos da mesma maneira

 Sempre com a mesma intenção

De viver um grande amorE mostrar todo o meu fervor

Externando tudo que está no coração 

Hoje no limiar da minha jornadaVejo a vida como uma invernada

O tempo ainda não conseguiu matar 

Os meus sonhos de criançaEsses sim, levarei na lembrançaAonde for, conseguirei guardar.

 Rubenilson Bandeira

POESIA E LIVRO

EspaçopoéticoSoneto

Atendimento 24 horas.85 3272 - 827385 3257 - 675385 3227 - 426885 3044 - 6097Registrado na Vigilância Sanitária SER IV NºII - A�liado a ACECOP

MATRIZ - FORTALEZA - CEVila União - Rua Edgar Pinho Filho, 28485 9675 - 7244 / 8737 - 6163

FILIAL SOBRAL-CECentro - Rua Paulo Aragão, 29585 9675 - 7244 / 88 8805 - 1771

FILIAL JUAZEIRO DO NORTE - CETiradentes: Rua Professor Ivanir Feitosa, 75485 9675 - 7244 / 88 8805 - 1771

[email protected]

CIPControle Integrado de Pragas

DesratizaçãoCamundongo, rato de telhado e rato de esgoto

RepelênciaMorcegos e pombos

MIPManejo Integrado de Pragas

DesinsetizaçãoBaratas, formigas, aranhas, escorpiões, traças, insetos alados, mosquitos, muriçocas, pulgas e carrapatos

Tratamento do Mosquito Aedes Egipt com máquinas Fog e FumacêTratamento das Larvas do Mosquito Aedes Egipt com Larvicidas Biológicos

Limpeza com desinfecção de cisternas, caixas-d'água e poço com análises físico-química e bacteriológica

Novo conceito no controle e�caz de lesmas e caramujos.

DescupinizaçãoCupim do pó, cupim de madeira seca e subterrâneo

SENAIHotel Oásis

Hotel QualityHotel Vila GaléGran Marquise

Hospital AngelineHospital Unimed

Shopping Aldeota

ORÇAMENTO GRÁTIS!

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Page 21: Revista Nosso Setor Ceará

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Page 22: Revista Nosso Setor Ceará

Informamos que a prensa para injeção de poliure-tano, fabricada na AGB Refrigeração Nordeste em parceria com a Univer-

sidade de Fortaleza (UNIFOR), teve uma duração de 30 meses, haja vista dificuldades na aquisi-ção da matéria empregada aqui no Ceará e por ser uma máqui-na específica, para atender as necessidades da empresa. Mas, os engenheiros mecânico e ele-trônico, José Rui Barbosa e Ítalo Jader Loiola, respectivamente, coordenaram uma equipe de profissionais para desenvolver o projeto.

Na refrigeração comercial, usa-se hoje, como isolamen-to térmico, dois elementos o ISOCIANATO e o POLIOL, que vem em forma líquida e quan-do entram em fusão, através da máquina de injeção de poliure-

tano, formam uma espuma rí-gida, com uma densidade entre 38 a 40 graus, por centímetro cúbico e gerando finalmente o isolamento, para que a refrige-ração funcione satisfatoriamen-te.

O poliuretano é usado em larga escala, em vários segmen-tos da indústria. É amplamente usado em espumas rígidas e fle-xíveis, em elastómeros duráveis e em adesivos de alto desempe-nho, em selantes, em fibras, ve-dações, tapetes, peças de plás-tico rígido e tintas. A criação dos poliuretanos é atribuída ao químico industrial alemão Otto Bayer (1902-1982), que descobriu a reação de poliadi-ção de isocianatos e polióis. O produto foi inicialmente desen-volvido como um substituto da borracha, no início da Segunda Guerra Mundial.

Em todas as fábricas de refri-geração, tanto no Brasil quan-to no exterior, usam-se várias prensas para injeção, tendo em vista a grande quantida-de de modelos de expositores com diferentes medidas em al-tura, cumprimento e largura. Após alguns anos de estudos, os engenheiros conseguiram desenvolver um modelo de prensa, que contemplasse to-dos os modelos de exposito-res, devido a sua facilidade de operação, a automatização no movimento de suas peças, a automação e a alta tecnologia que foi concebida e confeccio-nada.

Atualmente, alguns mode-los de expositores frigoríficos, como as ilhas duplas, e os ex-positores verticais (frio circu-lante), são fabricados em duas ou três peças, depois são aco-

INOVAÇÃO

AGB Refrigerações inova com prensa para injeção de Poliuretano

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Page 23: Revista Nosso Setor Ceará

pladas ou geminadas, para for-mar a peça final, gerando com isso, emendas, que mesmo hermeticamente fechadas, ge-ram a chamada “fuga de frio”, causando menos eficiência no isolamento e consequente-mente, um maior consumo de energia.

No caso da prensa, devi-do ao seu projeto, é possível injetar qualquer modelo de expositor, sem emendas em uma só operação, eliminando dessa forma qualquer emenda, gerando um isolamento bem mais eficiente e também um menor consumo de energia.

É oportuno salientar que a energia, há tempos, tem um peso bastante significativo no custo, em todos os segmentos, neste caso, refrigeração comer-cial em um supermercado, que o sistema de refrigeração traba-lha 24 horas por dia, 365 dias por ano, portanto, todos os equipamentos que estão sendo fabricados, tem o cuidado de es-tudar e trabalhar para reduzir ao máximo, o consumo energético, sem prejuízo da eficiência e qua-lidade, essa tem sido uma carac-terística da AGB Refrigeração do Nordeste, ao longo de 28 anos de existência no mercado.

Participaram deste projeto, as seguintes pessoas:

JOSÉ RUI BARBOSA - MES-TRE CCT DA UNIFOR

ÍTALO JADER LOIOLA BA-TISTA - Engenheiro Mecânico, doutorando do CCT da UNIFOR

RENZO CONTARDO Enge-nheiro Mecânico

VALDECY SARAIVA - Enge-nheiro Mecânico - Consultor

AMÉRICO GUEDES NETO - Diretor industrial AGB REFRI-GERAÇÃO DO NORDESTE

RUBENILSON BANDEIRA - Diretor comercial AGB REFRI-GERAÇÃO DO NORDESTE

MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 67

Page 24: Revista Nosso Setor Ceará

Escolher o mais ba-rato na prateleira do supermercado, apagar as luzes da varanda, programar

os gastos semanais e até tentar meios de transporte alternati-vos. Atitudes como estas, que implicam em pequenas varia-ções na rotina, podem, ao fim do mês, representar um novo orçamento na família, formado por gastos contidos e reservas emergenciais. A recomendação da diretora institucional da As-sociação de Consumidores (Pro-teste), Maria Inês Dolci, para

enxugar as despesas, reforça a dos demais especialistas: cortar o não essencial.

Para isso, ela sugere algumas estratégias. “Se está acostuma-do a sair todo fim de semana para comer, experimente fazer refeições em casa, e teste, tam-bém usar alimentos mais sau-dáveis”, sugere.

No supermercado, onde é comum extrapolar nas compras induzido pelas promoções, ela orienta ter sempre uma lista em mãos, e programar, antes de sair de casa, o cardápio da semana.

“Você vai comprar de acor-do com o cardápio, para não ter sobras”, explica. E mesmo as ofertas devem ser vistas com cautela, pondera Maria Inês: “Primeiro, é bom verificar o motivo da promoção, às vezes é porque o produto está próxi-mo da data de validade. E se for comprar para estocar, cuidado para não sair demais do seu planejamento”, completa. As marcas e os itens mais caros de-vem, definitivamente, ser subs-tituídos, ou mesmo cortados. E a pesquisa de preços, acrescen-ta a diretora da Proteste, não precisa incluir supermercados muito distantes de casa. “No seu bairro, é possível encontrar itens com preço bom, e você ainda evita gastos com gasoli-na”, ressalta.

A atenção com as luzes ace-sas e aparelhos ligados, mes-mo sem uso, e com o uso da água, devem ser reforçados, por questões financeiras e tam-bém pela preocupação com a preservação dos recursos. E até a ida ao trabalho pode ser reali-zada de maneira diferente: um rodízio de carros, com caronas, ou de transporte público, suge-re Maria Inês.

ECONOMIA DOMÉSTICA

Economia deve começar pelas despesas domésticas

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Page 25: Revista Nosso Setor Ceará

Repensar gastos fixosPara celulares e mesmo te-

lefones fixos, o recomendado é buscar planos mais baratos e fazer ligações em horários que a tarifa seja menor. Para a professora de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Myrian Lund, os pacotes de co-municação, que incluem, além de telefone, internet e TV por assinatura, podem ser grandes vilões no orçamento.

“Usa mesmo? Se não usa, corta, ou paga um plano mais barato”, indica. Outra despesa que merece atenção, segundo a professora, são as tarifas ban-cárias descontadas por transa-ções e outros serviços. “O Ban-co Central exige que os outros bancos tenham um pacote que ofereça talão de cheques, reti-rada de extratos e transações na internet gratuitamente, faça questão de ter acesso a isso”, propõe. Os débitos automá-ticos, que não costumam ser verificados frequentemente pe-los consumidores, devem pas-sar por uma análise, segundo

Myrian, a fim de constatar se os serviços pelos quais se está pagando são realmente utiliza-dos. Junto dessas orientações, a professora reforça a máxima de evitar o cartão de crédito e buscar, sempre que possível re-negociar os débitos. (JC)

ProtagonistaDívida muito cara motivou

contençãoA economia de Soraya, 28,

foi motivada pelas prestações do novo apartamento, mas a tem ajudado a sentir menos o impacto da crise. “Comecei a levar almoço de casa e senti a diferença na primeira semana. Também deixo aparelhos fora da tomada”.

Soraya Madeira Publicitária

Mercado de trabalho é mais afetado pela situação

De todos os contextos afeta-dos pela crise econômica, talvez o mais fragilizado e que tenha menos alternativas a esse mo-mento delicado é o mercado de trabalho. Com o fechamento

das vagas, desaquecimento na indústria e também no comér-cio, sobram poucas saídas para quem está à procura de um emprego.

“O mercado está fechado, mesmo que o profissional se qualifique, o que ele vai fazer é engrossar a fila do desem-prego”, atesta o economista e coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pelo Departamento Intersindi-cal de Estatísticas e Estudos So-cioeconômicos (Dieese), Ediran Teixeira.

O fechamento de 25 mil pos-tos de trabalho na Região Me-tropolitana de Fortaleza (RMF) em março, acrescenta Teixeira, tem o peso da crise econômi-ca do País, que agravou as de-missões sazonais na indústria e comércio. “O aspecto negativo disso tudo é que quem conti-nua trabalhando está sofrendo queda do poder aquisitivo, por-que os patrões estão focando nos empregados de menores salários”, revela o economista.

Fonte: Diário do Nordeste

MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 69

Page 26: Revista Nosso Setor Ceará

Av. General Mac Arthur, 418, Sala 709 - Bairro Imbiribeira Recife-PE. Telefone: (81) 3019-3200

PRESIDÊNCIAJosé Wellington da Costa Borba - Presidente

Murilo José Barbosa Arruda - Vice-Presidente

CONSELHO ADMINISTRATIVOJair Queiroz, Rodolfo Borba

e Ronaldo Araújo

DIRETORIA EXECUTIVASérgio Bezerra - Diretor Administrativo Financeiro;

Dornela Júnior - Diretor Comercial.

Número de LojasNúmero de ColaboradoresNúmero de Check outsÁrea de venda M²Passagem de Clientes (2014)Vagas de EstacionamentoFaturamento (2014)Ticket Médio

464.700

54050.000

18.000.0002.400

R$ 1 bilhãoR$ 56,20

UMA REDE DE SUPERMERCADOS QUE CHEGA FORTE

A mais nova rede de supermercados brasileira já está criada e chega com a força da união de grupos fortes no segmento com atuação no mercado em plena expansão. A nova rede é integrada inicialmente por 46 lojas, cujo faturamento anual é superior a cifra de 1 bilhão de reais.

Trata-se da Rede Nordeste de Supermercados, formada pelos seguintes grupos e suas respectivas áreas de atuação: Extrabom Supermercados (Grande Recife-PE), Menor Preço Supermercados (João Pessoa–PB), Boa Esperança Supermercados (Parnamirim–RN), RedeCompras Supermercados (Campina Grande–PB) e Supermercados Queiroz (Mossoró–RN).

Representando a união de grandes marcas no segmento varejista da região Nordeste, a nova rede pretende uni�icar forças para potencializar seu poder de compra, aprimorar sua capacidade de interação com o mercado e proporcionar o fortalecimento de suas vendas.

Com sede instalada em Recife, a rede teve sua diretoria eleita para o biênio 2015/2016. “Já passamos por toda a fase burocrática da criação da rede, discutimos estratégias e objetivos e estamos agora implementando a parte executiva do projeto. Chegamos fortes”, diz o presidente da Rede Nordeste, José Wellington da Costa Borba.

INFORME PUBLICITÁRIO

PaginaRevista_Rede_Nordeste.pdf 1 30/03/2015 12:15:38

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Av. General Mac Arthur, 418, Sala 709 - Bairro Imbiribeira Recife-PE. Telefone: (81) 3019-3200

PRESIDÊNCIAJosé Wellington da Costa Borba - Presidente

Murilo José Barbosa Arruda - Vice-Presidente

CONSELHO ADMINISTRATIVOJair Queiroz, Rodolfo Borba

e Ronaldo Araújo

DIRETORIA EXECUTIVASérgio Bezerra - Diretor Administrativo Financeiro;

Dornela Júnior - Diretor Comercial.

Número de LojasNúmero de ColaboradoresNúmero de Check outsÁrea de venda M²Passagem de Clientes (2014)Vagas de EstacionamentoFaturamento (2014)Ticket Médio

464.700

54050.000

18.000.0002.400

R$ 1 bilhãoR$ 56,20

UMA REDE DE SUPERMERCADOS QUE CHEGA FORTE

A mais nova rede de supermercados brasileira já está criada e chega com a força da união de grupos fortes no segmento com atuação no mercado em plena expansão. A nova rede é integrada inicialmente por 46 lojas, cujo faturamento anual é superior a cifra de 1 bilhão de reais.

Trata-se da Rede Nordeste de Supermercados, formada pelos seguintes grupos e suas respectivas áreas de atuação: Extrabom Supermercados (Grande Recife-PE), Menor Preço Supermercados (João Pessoa–PB), Boa Esperança Supermercados (Parnamirim–RN), RedeCompras Supermercados (Campina Grande–PB) e Supermercados Queiroz (Mossoró–RN).

Representando a união de grandes marcas no segmento varejista da região Nordeste, a nova rede pretende uni�icar forças para potencializar seu poder de compra, aprimorar sua capacidade de interação com o mercado e proporcionar o fortalecimento de suas vendas.

Com sede instalada em Recife, a rede teve sua diretoria eleita para o biênio 2015/2016. “Já passamos por toda a fase burocrática da criação da rede, discutimos estratégias e objetivos e estamos agora implementando a parte executiva do projeto. Chegamos fortes”, diz o presidente da Rede Nordeste, José Wellington da Costa Borba.

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Page 28: Revista Nosso Setor Ceará

INAUGURAÇÃO

No dia 30 de mar-ço, os Mercadi-nhos São Luiz abriu uma nova loja localizada

na Avenida Santos Dumont, próximo ao Hospital São Ma-teus. Os diferenciais da nova unidade estão nos serviços oferecidos aos clientes, com espaço para padaria e comida pronta, além de estacionamen-to subterrâneo, e na variedade do mix de produtos.

O terreno para o novo em-preendimento dos Mercadi-nhos São Luiz tem em torno de quatro mil metros quadrados,

mas a loja tem aproximada-mente 1.200 metros quadra-dos e conta com cerca de 140 funcionários contratados.

“Escolhemos abrir uma loja na região porque percebemos

que não tem loja do perfi l do São Luiz ali, por isso acredita-mos que teremos sucesso com essa unidade”, revela o diretor dos Mercadinhos São Luiz, Fer-nando Ramalho.

Mercadinhos São Luiz abre loja na Avenida Santos Dumont

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Page 29: Revista Nosso Setor Ceará

jas na avenida Santos Dumont e no Porto das Dunas, os Mer-cadinhos São Luiz esperam um incremento de 10% no fatura-mento total da rede.

ExpansãoCom a finalização dessas

duas lojas, os Mercadinhos São Luiz concluem um período extenso de expansões. Desde 2014, a rede vem investindo em seus empreendimentos, com inaugurações de novas lojas e reformas em outras já existentes. Foi inaugurada a loja do Shopping Rio Mar e reinauguradas as unidades da avenida Barão de Studart e a do Shopping Benfica. Esta últi-ma foi ampliada, aumentando para 1.000 metros quadrados de área total e passou por uma requalificação com troca de equipamentos e ampliação do mix de produtos.

Outra loja que já está sendo reformada é a loja localizada na Avenida Senador Virgílio Távo-ra. A primeira etapa da reforma já está pronta, que consiste nos espaços da padaria, cozinha, rotisserie e estacionamento. “A loja, que atualmente possui 800 metros quadrados, ganha-rá mais 500 metros quadrados de área. Neste momento, a loja está na segunda etapa da refor-ma, que fará uma remodelação dos equipamentos, ampliará o mix de mercadorias, aumentará a quantidade de caixas, além de melhorar o layout da loja”, re-velou Severino Ramalho Neto, presidente dos Mercadinhos São Luiz.Fonte: Assessoria de Imprensa do Mercadinho São Luiz

Além desta loja, outra unida-de localizada ao lado do con-domínio Alphaville no Porto das Dunas, em Aquiraz, está com inauguração prevista para abril. Com um conceito de loja compacta, de auto serviço, o São Luiz Alphaville vai oferecer um mix de mais de 8 mil itens com destaques para perecíveis e hortifruti. A loja vem para atender a demanda da região, pois praticamente não tem ne-nhum supermercado na região do Beach Park. “Lá estamos pensando no futuro”, conta Fernando Ramalho. Com esta, chega a três o número de lojas fora de Fortaleza. Os Mercadi-nhos São Luiz possuem tam-bém lojas no Crato e em Juazei-ro do Norte.

Segundo Fernando Rama-lho, com a inauguração das lo-

Page 30: Revista Nosso Setor Ceará

O empresário cearen-se, natural do Ce-dro, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, recebeu a Medalha

do Grau de Grande Oficial do Mérito Industrial, outorgada pelo presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Sil-va. A honraria, criada em 4 de junho de 1893, no reinado de Dom Carlos I, Rei de Portugal, inicialmente com a designação de Real Ordem Civil do Mérito Agrícola Industrial, destina-se a distinguir e reconhecer quem te-nha prestado, como empresário ou trabalhador, serviços relevan-tes no fomento ou na valoriza-ção das indústrias.

A solenidade de entrega da comenda aconteceu em Fortale-za e, por solicitação do Governo Português, teve script condu-zido por Graça Dias Branco da Escóssia, filha do agraciado, ca-bendo o ritual à cerimonialista Teresa Borges. O convite para o evento foi feito pelo embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Ribeiro Telles, a uma lista restrita de convidados, entre familiares

de Ivens Dias Branco, autorida-des e imprensa.

Para o evento, por uma defe-rência especial ao homenagea-do, já que a entrega da insígnia sempre acontece em Lisboa, vi-rão algumas figuras de desta-que, como José Cesário, Secretá-rio de Estado das Comunidades Portuguesas (segunda pessoa do Governo Português); o em-baixador de Portugal no Brasil, Francisco Ribeiro Telles; e a mi-nistra conselheira da Embaixada de Portugal, Florbela Paraíba.

Os convidados foram recep-cionados ao som do piano de Felipe Adjafre, e sucedido pelo maestro Poty Fontenele e sua Banda Americana animando o jantar. Após o ritual de entrega da comenda, a noite seguiu com grandes atrações, como o cantor Waldonys e Martinho da Vila, apreciado pelo homenageado.

Sobre a Medalha do Grau de Grande Oficial do Mérito Industrial

A Ordem do Mérito Empresa-rial – Classe do Mérito Industrial destina-se a distinguir quem te-

nha prestado, como empresário ou trabalhador, serviços relevan-tes no fomento ou na valoriza-ção das indústrias. O distintivo da Classe do Mérito Industrial é constituído por uma estrela de nove pontas esmaltadas de vermelho, perfilada e arraiada de ouro, tendo ao centro, em campo de ouro, o escudo na-cional, contido em coroa cir-cular de esmalte branco com a legenda “Mérito Industrial” em letras maiúsculas de ouro. As cores da Classe são o vermelho e o branco.

Sobre Ivens Dias BrancoNascido em 3 de agosto de

1934, na cidade de Cedro (Cen-tro Sul do estado do Ceará), o atual presidente do Conselho de Administração da M. Dias Bran-co, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, filho do português de Angeja, Manuel Dias Branco, fez da pequena Padaria Imperial do pai, localizada na Avenida Vis-conde do Rio Branco, em Forta-leza, um dos maiores complexos industriais da América Latina e líder nacional na fabricação e venda de setor de biscoitos e

Ivens Dias Branco recebe Medalha do Grau de Grande Oficial do Mérito Industrial

HOMENAGEM

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Page 31: Revista Nosso Setor Ceará

massas alimentícias, atuando ainda nos segmentos de trigo, refino de óleo, gorduras, mar-garinas e cremes vegetais, bo-los e snacks, estando presente em todo o território nacional. O grupo de Ivens Dias Branco possui ainda hotéis, postos de combustíveis, duas fábricas de cimento (uma no Distrito Indus-trial do Porto do Pecém e outra no município de Quixeré, ambos no Estado do Ceará), um porto para movimentação de grãos na Bahia e uma construtora atuan-do em incorporação imobiliária.

Contando com mais de meio século de existência, a M. Dias Branco S. A Indústria e Comér-cio de Alimentos possui um moderno parque industrial com equipamentos de última gera-ção, seguindo rigorosos padrões de qualidade. As empresas do

Grupo geram mais de 20.000 empregos diretos, com 14 in-dústrias distribuídas em impor-tantes cidades brasileiras, além de 13 Unidades de Comerciali-zação e Distribuição, contribuin-do assim diretamente para a economia local e nacional. Além disso, investe continuamente em programas sociais e projetos sustentáveis, fatores importan-tes para o desenvolvimento eco-nômico e social do país.

Ivens Dias Branco é casado com Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco e dessa união nasceram seus cinco filhos: Ma-ria das Graças, Francisco Ivens Júnior, Maria Regina, Francis-co Marcos e Francisco Cláudio. Hoje, pode-se dizer que a M. Dias Branco é uma empresa que tem evoluído ao longo de ge-rações. Ivens soube multiplicar

com bastante responsabilidade o negócio do seu pai.

Com uma maneira diferen-ciada de vincular-se às pessoas, com muita dedicação e com a discrição e jeito metódico que lhe são peculiares, Ivens Dias Branco fez a M. Dias Branco as-cender, contribuindo com a ex-pansão socioeconômica da re-gião Nordeste, e colocando, em particular, o Ceará em evidência.

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Perspectiva de umaeconomia surpresa

CAFÉ COM CONVIDADO

O empresário Rubenilson Bandeira fala sobre a atuação da AGB Refrigeração e as pers-pectivas de mercado. Como os negócios evoluem em tempos de crise.

Com uma economia estável nas áreas de varejo e atacado, o consumidor de maior exigên-cia tem gerado entre os super-mercados uma concorrência fora do normal, principalmente atraídos pelo público da classe C, quem tem o maior poder de consumo, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística - IBGE. Os gastos da classe C com produ-tos e serviços cresceram 6, 8 ve-zes entre 2010 e 2014 e quase igualaram as despesas das clas-ses A e B somadas.

Com foco nestas demandas e crescimento de consumo da classe C, que supermercados têm gerado novas oportunida-des de renda e emprego nos

bairros periféricos, proporcio-nando uma injeção de investi-mentos como a construção de novos supermercados e obri-gando as empresas a produzi-rem itens de maior qualidade e melhor relação custo-benefício.

Para o empresário e sócio da AGB Indústria e Comércio de Móveis, Bandeira, o merca-do tem demonstrado picos de crescimento, mas não tanto otimistas. “O povo está con-sumindo, mas as indústrias e comércio estão se guardando para uma possível elevação da crise econômica e inflação. A inconstante economia está aos olhos de todos. Por isso, que devemos aproveitar a crise para gerar novos negócios a partir dela”, disse o empreendedor.

“É possível ter lucros em épo-ca de crise quando existe um planejamento, ações de traba-lho focado em gerar resultados e um acompanhamento perió-

dico do que se deseja”. Explica o sócio da AGB. O consumidor final é o maior avalista da qua-lidade do serviço e produtos expostos em um supermerca-do. A empresa AGB voltada para fabricação de expositores, vitrines e balcões projetados, atende empresas no ramo de supermercados, padarias açou-gues, lanchonetes, restaurantes e docerias, tem se preocupado com a implantação de novas tecnologias, garantindo um melhor espaço para os produ-tos expostos.

Durante uma entrevista no Café com Convidado, o em-presário Rubenilson Bandeira, expõe o amor pelos negócios e porquê atua há mais de 20 anos a frente da fabricação de móveis no segmento de varejo e atacado. Um mercado pro-missor que lhe rende o título de líder de mercado no Estado do Ceará e demais estados do Nor-

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deste. Convidado pela revista, o empresário logo vez as honras da casa e demonstrou em sua descontração, um significado importante pelos anos de de-dicação a empresa. “Tenho no sangue a vontade de vencer e oferecer o meu melhor. Não meço esforços para alcançar meus objetivos e chegar a reta final com o dever cumprido. Hoje sou AGB e ela é todo o meu ser”, suspira Bandeira.

Em meio a tantas reflexões de sua carreira, ele aponta os motivos do crescimento, sua visão sobre a crise econômico no país e os avanços dos ne-gócios no Nordeste. Confira a entrevista.

Sobre AGBEm 12 de fevereiro de 1987

foi fundada a AGB, pelos três sócios, Srs. Américo Guedes Neto, Giuseppe La Porta e Ru-benilson Chaves Bandeira, as iniciais dos nomes deram ori-gem ao nome da empresa. Desde 1996, os sócios Améri-co Guedes Neto e Rubenilson Chaves Bandeira, mantém a parceria. Iniciou em um galpão de 600m², ampliando-se para mais de 5 mil m², implicando no aumento de colaboradores, máquinas, equipamentos, e principalmente, nas vendas.

Revista Nosso Setor: A em-presa AGB atua desde 1987, e durante mais de duas décadas, quais as transformações que o mercado apresentou, como en-frentou as dificuldades e quais conquistas marcam o tempo de existência da empresa?

Bandeira: Quando iniciamos no ramo varejista, era diferen-te o cenário que se apresenta hoje. Os supermercados nos

últimos 20 anos passaram para uma transformação fenomenal, bem superior ao que tínhamos. A infraestrutura, as vestimen-tas, a distribuição de produtos e a disposição de novos depar-tamentos como padaria, frios e açougues, dentro de um úni-co espaço, como enxergamos atualmente. Sempre com uma tecnologia à frente do ano em que estávamos, fomos capazes de liderar as vendas na área de atuação e mostrar que o dife-rencial era ter produtos AGB, porque vendemos qualidade atrelada ao conforto e bem estar do cliente. A cada ano, registramos um crescimento significativo que expressa na expansão do chão fabril, na contratação de colaboradores e ampliação de atuação, como vê tem AGB em todo o Nordes-te. E como sou otimista, vamos galgar para estar entre as me-lhores da categoria no Norte--Nordeste.

RNS: Como analisa os altos investimentos supermercadis-tas na periferia das grandes ca-pitais? A que se deve a chega-da desses empreendimentos? Como a AGB participa desta evolução?

Bandeira: O setor varejista brasileiro passou nos últimos anos por um processo acen-tuado de reestruturação e de aumento de concorrência, pro-cesso que vem resultando em um sensível aumento nos in-dicadores de concentração do setor. Com a entrada de capi-tal de giro de grandes grupos internacionais, as redes de su-permercados investem na peri-feria para acompanhar o ritmo da maior classe de consumo. A AGB atribui equipamentos de excelente durabilidade e avalia o cenário como único, visto há 10 anos, os investimentos não tinham o mesmo valor do que se tem. Hoje, temos na perife-

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ria grandes redes de supermer-cados que também estão em bairros nobres, mas a diferen-ça é apenas o público, porque tal qual o conforto, produtos e estruturas são idênticos, por assim manter a identidade da marca. O cenário é outro e as oportunidades são muitas.

RNS: O ano de 2015 de-monstra ser de pessimismo, alerta e olhos bem abertos para a crise econômica, dizem os es-pecialistas em economia. Como empresário, você enxerga vilões da indústria (energia e gasoli-na), como fatores prejudiciais a saúde da empresa?

Bandeira: O país já esta em crise, tivemos em 2013 um crescimento pífio, apesar de o Estado ter se destacado pelo crescimento e recebido grandes investimentos. O Ceará cresceu mais do que a média nacional, é fato, mas em 2014, foi um ano sem novidades. Para 2015, analistas anunciam um ano de austeridade e de muitas dificul-dades. No meu segmento de varejo, supermercadista, temos um início de ano razoável, digo até melhor do que se compara-do ao ano passado. Os vilões a energia e a gasolina consomem mais de 35% das despesas mensais de uma empresa. Com o aumento das taxas a saída é

replanejar as ações e atuação de mercado. Frear os investimen-tos e aguardar paliativamente o mercado, oferecer novas portas de negócios. O Governo preci-sa pensar na indústria para não acarretar no produto final do consumidor.

RNS: Como compara os anos de 2014 e 2015, é pos-sível ter crescimento neste ano de tribulações e incertezas? Qual a saída tem traçado para a empresa?

Bandeira: O crescimento é sempre contínuo. Para fazer fá-cil aos seus custos que aumen-tam mensalmente, a empresa precisa acompanhar a econo-mia e o ritmo do mercado, que muitas vezes é inconstante, e desde 1987, quando come-çamos com 5 colaboradores numa área de 200m², e atual-mente, com um quadro de 80 pessoas em 5 mil m², existe uma diferença de investimentos, custo-benefício e visão de fu-turo. Avalio 2014 como ano de estabilidade financeira e 2015 um ano de plantio de novos negócios. Em uma declaração do ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, “o Brasil está indo para um rumo sem controle e se não for mu-dado a tempo, a geração futu-ra irá pagar o erro dos atuais.

Que se acabe com corrupção e foque no crescimento, melhoria salarial, qualificação profissio-nal”, disse.

RNS: A que se deve esse aprimoramento, transforma-ção e diferencial de mercado? Como faz acontecer esta trans-formação e como consegue manter o equilíbrio?

Bandeira: É nesse cenário que as micro e pequenas em-presas do ramo varejista têm assistido as transformações no seu ambiente competitivo. Pelo volume de suas compras, as grandes redes supermerca-distas possuem vantagens de-rivadas do poder de barganha junto aos fornecedores, van-tagens estas, que em grande medida acabam sendo repassa-das ao consumidor em função da própria concorrência entre as redes, resultando em pre-ços finais mais baixos, quando comparado à lojas tradicionais e supermercados independen-tes. Sou otimista e sempre vi-vendo a realidade à minha vis-ta. É notório o movimento de construções, inaugurações e expansões. Mesmo com algu-mas recaída no âmbito geral, acredito que o nosso setor ain-da não foi atingido pela atual crise, mas a inflação esta à por-ta e muitas empresas já sentem

Page 35: Revista Nosso Setor Ceará

estas difi culdades. Pra manter o equilíbrio é necessário estar preparado para atender a vários segmentos de varejo e de pedi-do. Temos um produto e pode ser adaptado a seu negócio.

RNS: Qual o conselho para quem quer começar uma nova loja ou abrir um supermercado e o que precisa fazer para aqui-sição dos equipamentos?

Bandeira: Mantemos uma equipe de vendedores e repre-sentantes altamente treinados e especializados em layouts de: supermercados, panifi cadoras, docerias, lanchonetes, casa de carnes, lojas de conveniências e similares, para acompanhar desde a criação do plano de abertura do negócio e atuação,

como também, dispomos de equipamentos de acordo com o espaço do empreendimento. Antes o tempo chegava a 120 dias para todo o procedimento, atualmente, conseguimos oti-mizar até 60 dias e entregar ao cliente equipamentos de acor-do com o projeto arquitetônico da loja ou supermercado.

RNS: Por que o senhor bus-cou esta área do varejo e co-mércio?

Bandeira: Sempre vivi em comércio e o varejo me atrai, além disso, segundo os espe-cialistas ainda não conseguem explorar 50% da sua capacida-de. A AGB com atuação no Nor-deste é possível expandir nossa marca a outros estados, como

já estamos estudando a região Norte do país. Somos promis-sores e aos poucos fi ncamos a bandeira AGB com produtos de excelência em cada ponto de supermercado e comércio, em cada bairro de grandes capitais. O varejo me atrai pela grandio-sidade e o formato de negociar.

RNS: Quais previsões e pla-nos para o futuro da empresa AGB e do empresário Bandeira?

Bandeira: Se analisarmos nos últimos 10 anos, iremos continuar com uma economia estável, mas mantendo os pés no chão para não tomar sur-presas. A cada ano, uma nova contratação, um novo equipa-mento e um novo caminho. Meus planos já estão traçados há pelo menos mais 5 anos de dedicação ao trabalho. A em-presa que tenho orgulho de fundar e levar minha letra de nome será reconhecido prin-cipalmente pela sua forma de atuação e qualidade no que oferece. Temos nos preparado para produzir sempre mais, já que as demandas aumentam e cada vez mais as classes conso-mem. Pensar no futuro é pen-sar no processo e no produto. Pra mim? Apesar de não ser adepto a lugares tranquilos e silenciosos, vou curtir o lazer pelas grandes capitais.

Page 36: Revista Nosso Setor Ceará

EMPREENDEDORISMO

O desafio do jovem empreendedor

Que as universidades são celeiros do em-preendedorismo é um fato compro-vado. Muitos es-

tudantes já dão início aos seus negócios ainda na época de faculdade. O Facebook, por exemplo, é um caso notório de empreendimento que surgiu e começou a se consolidar no ambiente acadêmico. No en-tanto, o que pensam os jovens brasileiros sobre este universo? Qual será o futuro do empre-endedorismo no nosso país? Pesquisa

Empreendedorismo nas Uni-versidades Brasileiras, realizada pela Endeavor Brasil, em par-ceria com o Sebrae, indica que quase 6 em cada 10 universi-tários pensam em empreender, mas poucos pensam em inovar e ter muitos funcionários. Entre os 58% dos universitários en-trevistados, que indicaram pen-sar em empreender no futuro, apenas 11% esperam que suas empresas tenham mais de 25 funcionários cinco anos após a abertura. Mesmo entre outros 11% dos pesquisados, que já são empreendedores, o sonho de ter um negócio que cresça rápido também está longe de

ser uma unanimidade: apenas 17,4% esperam alcançar esse resultado.

Tais resultados surpreendem. Será que há chance de sucesso, quando o sonho é modesto? Sonhos não podem ser compa-rados entre si, tampouco men-surados, no entanto, é primor-dial que sejam ousados. Para empreender é preciso inovar, ser criativo. Para o verdadeiro em-preendedor, o céu é o limite.

É fato, também, que, de for-ma geral, os empreendedores estão mais bem preparados do que quando iniciei. Vejo, hoje, jovens ambiciosos, com planeja-mentos e metas muito bem tra-çadas, posturas extremamente positivas para quem quer ven-cer. No entanto, a parcela dos que se preocupam em estudar, antes de empreender, infeliz-mente ainda é pequena. Segun-do a pesquisa que estamos ana-lisando, apenas 14,1% indicam que gastam tempo aprendendo a iniciar um novo negócio. Este comportamento aponta para o típico investimento realizado por impulso, sem base sólida para o desenvolvimento saudável da empresa que está nascendo.

Tem muita gente também que quer abrir um negócio mo-vido apenas pela emoção. Estes

efetivamente não progridem. O mesmo acontece se o negócio for apenas racional, movido pela possibilidade de lucro financeiro em curto prazo. Ao longo da minha trajetória, aprendi a im-portância de se apostar em uma atividade ou ideia que se ama e se acredita verdadeiramente. Valorizar os colaboradores e parceiros de empreitada, crian-do um ciclo virtuoso de geração de riquezas para todos que fa-zem parte do negócio, também é essencial.

Acredito que empreender vai além da capacidade de identifi-car oportunidades e desenvolver meios de aproveitá-las. A você, jovem empreendedor, eu digo: não existe melhor ou pior cami-nho, com maior ou menor risco. Tenha em mente que empre-ender é uma filosofia de vida e simboliza vontade, resiliência e dedicação.

Carlos Martins é presidente da rede Mundo Verde, rede de lojas de produtos orgânicos e de bem-estar. Fundou a escola de idiomas Wizard e o Grupo Multi, que foi comprado em 2013 pela Pearson. Martins também é palestrante e autor do livro Desperte o Milionário que Há em Você.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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Page 37: Revista Nosso Setor Ceará

Comer fora de casaestá 4,95% mais caro no ano

DE OLHO NA BALANÇA

Seja por falta de tempo para cozinhar em casa ou mesmo para saciar a vontade de ter uma re-feição mais elaborada,

quem opta por se alimentar fora do domicílio na Região Metro-politana de Fortaleza (RMF) tem sentido os preços mais altos, conforme a prévia oficial da in-flação, medida pelo Índice Na-cional de Preços ao Consumidor (IPCA-15).

Segundo o índice, calcula-do pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente neste ano, a alimen-tação fora de casa subiu 4,95% na RMF, sendo que, no mês de abril, a alta foi de 1,49%. No País, a alta acumulada do ano foi de 4,48%, enquanto a do mês foi 1,25% para este item.

No mês, essa variação foi pu-xada principalmente pelos lan-ches, que ficaram 2,28% mais

caros, seguidos das refeições, que subiram 1,46%. Quem ade-riu à moda dos brigadeiros e outros doces gourmet também sentiu a alta de 1,37% no mês. Os doces, aliás, registraram a maior alta acumulada no ano: 7,44%, seguidos dos lanches, que aumentaram 6,53% em 2015.

Nos últimos 12 meses, a ali-mentação fora de casa na Ca-pital registrou a segunda maior alta dentre as 11 regiões me-tropolitanas pesquisadas pelo IBGE: 13,28%, atrás apenas de Curitiba, cuja variação nesse mesmo índice foi de 15,59% no período.

Preço por quiloEssa alta de preços tem cau-

sado uma diferença expressiva no orçamento da pedagoga Carmem Célia Teles, 45, que al-moça fora de casa diariamente, na companhia da filha. Mesmo

com o costume de não fazer pratos muito grandes e dando preferência às saladas, elas não escaparam do aumento. “No começo do ano, os nossos pra-tos davam, em média, R$ 17, agora, ficam por R$ 25, e a gen-te come pouco”, conta a peda-goga.

Nos restaurantes que costu-ma almoçar, no próprio bairro onde mora, afirma Carmem, o preço do quilo no self-service subiu de R$ 18 para R$ 28. “Se for para os shoppings, os preços aumentaram de R$ 30 para R$ 45”, complementa. Para ameni-zar a despesa, ela tem buscado alternativas como almoçar em casa pelo menos uma vez na semana, mesmo com o tempo corrido, ou encomendar quen-tinhas. “No prato feito o pre-ço melhora, mas a qualidade, não”, pondera.

Outros itensEntre os outros itens que

compõem a alimentação fora de casa, segundo os critérios do IBGE, estão a cerveja, que subiu 0,52% no mês e 1,02% no ano, e outras bebidas alcoólicas, que registraram alta de 0,84% em abril e de 4,23% em 2015.

Neste mês, a prévia oficial da inflação, na RMF, ficou em 0,81%, sob influência dos au-mentos na conta de luz. A mé-dia nacional foi de 1,07%, o maior nível em 12 anos para o mês, apesar da desaceleração em relação a março.

Fonte: Diário do Nordeste

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Page 38: Revista Nosso Setor Ceará

ESPECIAL

Já faz algum tempo, que as mulheres lutam pela sua independência, mas o desejo de se tornar igual ou superior aos homens

ainda gera polêmicas. Con-troversas a parte, o fato é que muitas coisas já foram conquis-tadas por elas, e atualmente é comum vê-las ocupando espa-ços nunca imaginados.

Mas para realizar essa von-tade de mudar, as mulheres ti-veram que pagar um preço e o sonho de construir sua família acabou ficando em segundo plano. Com a revolução advin-da, com a pílula anticoncepcio-nal, as mulheres foram para o mercado de trabalho e passa-ram a controlar a reprodução. As estatísticas do IBGE mostram que em 1990, a média de idade que as mulheres se casavam era de 22 anos. Atualmente, a mé-dia é 28 anos. Em 1980, a pri-meira gravidez ocorria por volta dos 23. Hoje, por volta dos 30.

Na contra mão dessas mu-danças, ainda existem aquelas que escolhem o ofício de se tornarem donas de casa. Aque-la mãe de família, típica do passado, que dedica seu tem-po para cuidar unicamente de seu marido e filhos. É o caso de Kelly Rosy Malveira Aragão, que sempre teve esse sonho. Para ela, foi algo que desper-tou muito cedo em sua vida, mesmo tendo a orientação de sua mãe, para que conquistas-

se primeiramente uma carreira profissional, antes de constituir a sua família.

Mas o desejo de Kelly era bem maior que qualquer outra coisa e só crescia. Hoje, com dez anos de casada e dois filhos, Conrado Lucas de 8 anos e Julia Kathellen de 5 anos, ela não se arrepende de suas escolhas e se sente uma pessoa totalmente realizada ao desempenhar seu papel de dona de casa.

O apoio do marido foi fun-damental para que tudo acon-tecesse da melhor forma pos-sível. Totalmente dependente dele, a dona de casa sempre soube manter de forma bem estruturada as questões finan-ceiras, principalmente no que diz respeito às compras no su-permercado. “Com duas crian-ças em casa, é necessário dar prioridade aos produtos delas. O leite, por exemplo, não pode faltar, e para isso, buscamos sempre os preços mais baixos”, afirma Kelly.

Mesmo buscando os dias e locais com os menores preços, nos famosos “Dias D”, as com-

pras do mês também não são descartadas na família. “Con-sideramos esse dia como um programa familiar. Todos par-ticipam, desde a elaboração da lista, até as compras. Mas é necessário conter as crianças, pois nem sempre dá para fazer todos os gostos delas”, disse a dona de casa.

Outro ponto que Kelly vem percebendo quando vai às com-pras, é a diminuição de produ-tos destinados a família. “Sei que a quantidade de pessoas que moram só cresceu bastante no país, e consequentemente o mercado teve que se adaptar a isso. Mas as empresas não po-dem esquecer o público fami-liar. Afinal de contas, comprar para muitos é bem mais barato do que comprar apenas para um.”

Esse e tantos outros con-troles são feitos pela dona de casa, uma preocupação que ela procura dividir com o marido, mas que no fundo sabe que a responsabilidade é mais dela. “Sempre muito presente como pai, meu esposo acaba alivian-

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do e passando a mão na cabeça deles. Diante disso, eu preciso ser mais rígida e cobrar mais das crianças”.

Apesar de ser um sonho cada vez mais difícil encontrar, o dese-jo de mulheres como Kelly, não se trata de uma fraqueza ou um retrocesso. Elas como quaisquer outras buscam a realização pes-soal, mesmo sabendo que irão enfrentar muitas dificuldades e até preconceitos vindo de outras

mulheres, mas nem por isso, de-sistem desse sonho. “Os tempos são outros. Não dá mais para ter esse tipo de sonho, mesmo que o marido tenha condições su-ficiente de manter sua esposa. Nunca me arrependi das minhas escolhas, mas não quero essa vida para a minha filha. A mu-lher de hoje, quer muito mais e por isso, precisa de sua inde-pendência financeira”, finaliza a dona de casa.

O QUE ELES DIZEM...

“È muito legal! Ela faz tudo pra gente!” Essa foi a resposta de Conrado Lucas de 8 anos, ao ser perguntado sobre o que achava de ter sempre a pre-sença da mãe em tudo o que faz. Já para o marido Conrado Júnior, o desejo da esposa de ser dona de casa, traz muita segurança para ele. “Nunca exigi que ela fosse dona de casa, mas ver o carinho e a dedicação dela com a nossa família, é muito bom”.

Conrado sabe da impor-tância de dividir tarefas para auxiliar Kelly nas atividades do dia a dia. “Não dá para deixar tudo nas mãos dela. Fica hu-

manamente impossível resolver tudo, principalmente quando há duas crianças pequenas”, afirma o marido.

Hoje, para Conrado, o fato de ter a esposa sempre presen-te faz toda a diferença na cria-ção de seus filhos, mas em mo-mento algum, coloca isso como uma imposição. “Sei que ape-

sar de estar pensando o tempo todo na família, a Kelly como toda mulher, gosta de ter suas coisas, comprar roupas e ir para o salão. Afinal de contas, não é justo ela sempre abrir mão dela pela gente. Eu também quero uma mulher bonita!”, finaliza o marido.

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Equipes são a unidade essencial de qualquer empresa, pessoas que trabalham juntas por um objetivo comum.

O problema é que nem sempre as equipes conseguem “perfor-mar” da melhor forma e isso causa uma série de problemas aos líderes e falhas na execução da empresa.

Nos últimos meses estou ten-do a oportunidade de acompa-nhar diversas equipes, mape-ando seus gaps e sucessos na execução e, se eu pudesse ma-pear alguns fatores que fazem a equipe ter uma alta produtivida-de, eles seriam:

Os líderes fazem a diferença – Se puder comparar uma “equi-pe ruim” e uma “equipe fantás-tica” o líder é a primeira ponta. Líderes negligentes não fazem a coisa acontecer, líderes urgentes matam a produtividade da equi-pe. Líderes egocêntricos matam o propósito do time. Por outro lado, líderes que suportam, dão empowerment, estabelecem modelos de comunicação, defi -nem prioridades claras e dão o poder de decisão ao time fazem a coisa acontecer. O líder não precisa saber nem resolver tudo, ele precisa dar espaço para a equipe e com isso utilizar o po-tencial do grupo.

Foco nas pessoas e não no resultado – Nada contra ges-tão por objetivos ou similares, mas as equipes dão certo pelas pessoas que as compõem. Você pode ter os melhores proces-

sos, metas, sistemas mas são as pessoas que fazem a diferença. Quando a equipe tem pessoas valorizadas, vistas com seus pro-blemas e competências, e que têm chances para o aumento de seu equilíbrio pessoal e relacio-namentos importantes, a coisa fl ui diferente.

A comunicação é aberta – Esse é um dos pontos mais difíceis e também mais inte-ressantes das equipes de alta produtividade. Quando a comu-nicação é aberta, direta, hones-ta e objetiva a coisa funciona. Equipes onde a comunicação tem barreiras, onde tudo se re-solve por e-mail ou com reuni-ões, onde falar com o líder exige um “protocolo”, a produtivida-de fi ca truncada.

Elas gerenciam o tempo – Quanto mais efetivas individu-almente as pessoas são, mais a equipe aumenta sua performan-ce. Se uma pessoa não consegue lidar com seus e-mails, não sabe planejar, não consegue priori-zar, não consegue se organizar, etc, ela acaba comprometendo a performance de todos. Geren-ciar tempo é uma competência individual que no grupo traz re-sultados incríveis.

Elas erram – Equipes maduras e de alta produtividade erram e a cada erro alguém se prontifi ca a mapear, identifi car as origens e a solucionar o erro. Todo mun-do erra, processos podem estar errados, sistemas podem ter er-ros. O erro é muito bem-vindo nessas equipes, com a diferença

de que eles servirão para ajudar a equipe a ajustar a rota, evitar que novas urgências apareçam e servirão como exemplo de me-lhores práticas. A negligência ou aceitação do erro é que faz o erro ser um “erro”.

Nenhuma equipe possui alta produtividade constantemente, existem fl utuações e lacunas em alguns momentos. Isso é nor-mal, o que faz a diferença no re-sultado é a maturidade do gru-po, a capacidade de saber o que é importante, de se comunicar da forma adequada, de utilizar o tempo da forma correta e de lidar com seus problemas.

Essas características não nas-cem da noite para o dia, elas são construídas ao longo do tempo, com muita persistência, treina-mento e ferramentas. Qualquer equipe pode se transformar em uma equipe de alta produtivida-de, basta que os líderes tenham interesse e que a empresa dê es-paço nesse sentido.

Use seu tempo com sabedoria!

O HOMEM DO TEMPO

O que faz uma equipe ter alta produtividade?

Fonte: Christian Barbosa

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Prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), a troca de pro-dutos após a compra é uma prática comum.

Entretanto, nem todo tipo de troca é um direito assegurado por lei. Em alguns casos, a subs-tituição é uma cortesia da loja. Por isso, é aconselhável pergun-tar, no momento da compra, se é possível trocar depois.

Também há diferença entre as regras de troca para compras presenciais e a distância. Como no segundo tipo o cliente não vi-sualiza o item, a legislação deter-mina prazo para arrependimento e solicitação de outro produto ou reembolso.

A advogada Maria Inês Dol-ci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de De-fesa do Consumidor (Proteste), explicou que a substituição nas compras em loja física só é asse-gurada pelo CDC quando há de-feito no produto e não ocorre o reparo.

“Ocorre quando o consumi-dor pede a solução e a solução não vem. Neste caso, tem direito à troca ou a receber o dinheiro de volta. A recomendação é que, tão logo perceba o defeito, faça o pedido de solução à empresa”, aconselhou a advogada.

De acordo com o CDC, forne-cedores e fabricantes têm até 30 dias a partir da reclamação para resolver o problema. O código prevê, ainda, prazo de 30 dias para o consumidor reclamar ca-sos de bens não duráveis. Para

bens duráveis, que são utilizáveis por mais tempo, como imóveis e eletrodomésticos, são 90 dias de prazo.

Para os defeitos ocultos, aqueles que não são facilmente visíveis, o prazo começa a partir do momento em que ele fi car evidenciado. Maria Inês Dolci res-saltou que, nesses casos, é possí-vel reclamar mesmo já expirada a garantia do bem.

“Há situações em que os de-feitos aparecem após o prazo de garantia, principalmente em serviços. Nelas, o consumidor também pode reclamar, reque-rer reparação ou reexecução do serviço. É importante que seja analisado caso a caso, pois nem todos se enquadram”, acrescen-tou a coordenadora.

Ela lembra que é fundamen-tal entrar em contato primeiro com o fornecedor ou fabrican-te, além de guardar evidências de que reclamou. “É importan-te que tenhamos as provas, de modo a facilitar recursos à Justiça ou a órgãos de defesa do consu-midor.”

Quando não há defeito no produto e o motivo da troca é preferência de cor, modelo ou necessidade de outro tamanho, o CDC não obriga fornecedores a substituir o item. Para a advoga-da da Proteste, é uma questão de liberalidade da própria empresa. “Algumas oferecem prazo e in-dicam ao cliente. Ao comprar, o consumidor deve perguntar so-bre a possibilidade de troca.”

Segundo Maria Inês, a maior parte das lojas permite a subs-tituição para fi delizar o cliente, exigindo, geralmente, a apresen-tação da nota fi scal para efetuar a troca.

A compra a distância é o único caso em que a lei permite trocar o produto, mesmo que não haja defeito. Conforme Maria Inês Dolci, pode ocorrer de o item ao vivo não ser exatamente o que o cliente acreditava no momento da aquisição.

“Há um prazo de sete dias, contado a partir do momento da solicitação ou do recebimento do produto”. Esclareceu que, nas compras pela internet, é impor-tante estar atento às condições oferecidas. Em 2013, a Lei do Comércio Eletrônico regulamen-tou o CDC, introduzindo regras para aquisições na rede. Confor-me as novas normas, é obrigató-rio o site disponibilizar um con-trato ao consumidor com todas as condições da compra.

 Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

Código de Defesado Consumidor estabelece regras distintas na troca de produtos 

CONSUMIDOR

distintas na troca de produtos 

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FRANQUIA

Antes de tomar a decisão de obter uma franquia, é preciso analisar a saúde econômico-financeira da rede e as finanças pessoais.

Planejar é a primeira etapa an-tes do início de qualquer negó-cio, seja ele uma franquia ou um negócio próprio. Durante o pro-cesso de formatação, o franque-ador elaborará o Plano de Negó-cios da franquia para verificar a viabilidade econômico-financeira do modelo de negócio a ser fran-queado.

Através deste estudo o fran-queador poderá calcular o valor a ser pago pelo franqueado em forma de taxas, como a taxa ini-cial de franquia, fundo de pro-paganda e royalties; fazer a pro-jeção dos resultados e estimar o tempo médio de retorno da fran-quia.

Uma vez que o franqueador terá simulado os valores a serem pagos e os resultados a serem

Em revistas e sites especializa-dos em franquias é possível en-contrar um grande número de oportunidades de negócios, com grande variação quanto ao inves-timento inicial necessário e nos mais diversos segmentos. Quan-do se acessa o site da Associação Brasileira de Franchising (ABF), por exemplo, é possível pesqui-sar todas as franquias associadas separadas por setor de atuação e até mesmo filtrar a busca in-dicando o investimento mínimo e máximo que o empreendedor está disposto a fazer. Geralmente ali é possível verificar o investi-mento exigido, com a especifica-ção do valor da taxa de franquia, do capital de giro e do capital de instalação.

Resta saber, no entanto, o que está sendo considerado como

obtidos pelos franqueados, o candidato poderá verificar junto a ele qual o investimento total necessário, incluindo o capital de giro e o ponto comercial em seus cálculos.

A elaboração de um Plano de Negócios pelo franqueador não substitui aquele que deverá ser feito pelo franqueado. Com as informações fornecidas pela franquia, ele deve montar seu próprio plano para calcular o va-lor total do investimento e a ne-cessidade ou não de recursos de terceiros para a sua implantação. O franqueado deve procurar utili-zar ao máximo recursos próprios, mas havendo necessidade, várias instituições financeiras possuem linhas de crédito específicas para o segmento.

Uma franquia cabe nas finanças?

O Plano de Negócios Investimento Inicial

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capital de instalação para que o candidato não se surpreenda, quando já estiver em fase avan-çada na negociação da franquia, descobrindo que não tem capital suficiente para iniciar o negócio.

É importante lembrar também que o ponto comercial normal-mente não entra no cálculo do investimento apresentado pelas franquias, cabendo ao empreen-dedor incluí-lo em suas análises.

Independentemente do tipo de franquia que esteja sendo estudada, é importante que o cálculo do investimento inicial inclua todas as despesas. Sendo uma loja deverá considerar a re-forma no ponto, projeto arquite-tônico, mobiliário, aquisição de maquinas e equipamentos, sis-tema de gestão, além daquelas referentes à abertura da empresa e inauguração.

Em 2012 a Associação Brasi-leira de Franchising – ABF publi-cou um ranking com as 10 fran-quias que apresentam retorno mais rápido para o capital inves-tido pelos franqueados. Em pri-meiro lugar ficou uma franquia que estimava em dois meses o tempo necessário para o fran-queado reaver o valor investido no negócio.

No entanto os candidatos po-derão encontrar franquias que informam chegar a 60 meses esse prazo e provavelmente de-verá se perguntar o que determi-na tamanha diferença. O tempo de retorno varia, fundamental-mente, de acordo com o modelo e porte do negócio.

Quanto menor o número de pessoas envolvidas na operação e exigência de investimentos em infraestrutura, menor deverá ser esse prazo. As Microfranquias, por exemplo, costumam apre-sentar um retorno mais rápido, por exigirem um investimento menor e terem operações sim-plificadas. Em contrapartida, a expectativa de faturamento tam-bém será menor.

Outros modelos de franquia podem envolver grandes investi-mentos, com prazos de retorno mais dilatados, mas terem ope-rações extremamente lucrativas.

Fonte: SEBRAE

Capital e Investimento

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A Câmara de Co-mércio Ítalo-Bra-sileira da Região Nordeste, com sede em Fortale-

za, promoveu um encontro para apreciadores de vinho, empresá-rios e gestores, nos dias 28 e 29 de abril, no Marina Park Hotel. O encontro reuniu empresários italianos que apresentaram o consórcio Mangiamo Italiano e as empresas Viva e Secom, que juntas somam mais de 100 em-presas com foco em expansão dos negócios no Brasil, e tendo o Estado do Ceará como a porta de entrada para o país.

Na oportunidade os empre-

sários italianos apresentaram novos produtos e marcas como: vinhos, massas, pastas, molhos, patês, azeites, biscoitos e frutas secas, que devem chegar às lojas brasileiras até o início do ano de 2016. A maioria dos produtos são fabricados artesanalmente e esse diferencial agrega mais qualidade e sabor.

De acordo com o presidente Câmara de Comércio da Itália no Ceará, Cesare Villone, “nosso objetivo é aproximar os produ-tos e negócios da Itália ao Cea-rá, através deste consórcio e de empresas voltadas para alimen-tos típicos da culinária italiana. Hoje, mantemos um canal de

negócios entre os dois países”. Já para o presidente do Con-

sórcio Mangiamo Italiano, Carlo Cotogni, “o Ceará, em especial a sua capital, Fortaleza, demons-tra uma necessidade de possuir produtos de qualidade para ofe-recer ao seu consumidor. Du-rante o encontro percebemos o nível do interesse dos empresá-rios tanto nos vinhos como nos alimentos que trouxemos. Nosso projeto futuro é encontrar um parceiro forte aqui no Brasil, que seja uma base para trazermos todos os produtos e se desenvol-ver a partir deste país. Se pensar-mos na potencialidade do Ceará, posso dizer que é enorme e para

DEGUSTAÇÃO

Câmara de Comércio da Itália promove encontro entre empresáriosbrasileiros e italianos

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falar de faturamento e negócios, pensamos em um faturamento baseado em milhões de Euro, nossa expectativa é que seja nesse nível financeiro. Porém realizar todo esse processo não é do dia para a noite, será preciso mais tempo, investimento, mas depois deste evento temos a sensação que realmente podemos desenvolver com eficiência esse projeto”.

1. Consórcio “Mangiamo Italiano”: se compõe de quase 100 empresas associadas entre produ-toras de vinhos e de alimentos. No evento trará 7 vinícolas, com vários típos de vinho (branco, tinto, espumante e passito), e produtos alimentícios de primeira linha (pasta, molho de tomate, patês, azeite extra virgem, queijo parmesão, biscoitos, bolachas, etc) site: http://www.mangiamoitaliano.net/

2. Empresa Viva: De caráter familiar vai oferecer sopas de cereais com verduras grelhadas, feita da maneira da avó Lia. A receita é bem tradicional na Itália. site: http://bontaviva.it/

3. Empresa Secom: Responsável pela distribuição de excelências italianas, principalmente da região do Piemonte (no nord oeste da Itália). Trará uma grande seleção de frutas secas (amên-doas, avelãs, pistaches, pinolis), de conservas de verduras grelhadas, de patês, de molhos típi-cos italianos. site: http://www.secomitalia.net/

Sobre as empresas:

Edoardo Ascheri, empresa Bontáviva | Carlo Cotogni, presidente do Mangiamo Italiano | Eliane Gerzelj, organizadora do evento e representante do Mangiamo Italiano | Patrizio Greco, coordenador da Itália pela Câmara de Comércio | Giulia Grisot, export manager da empresa SecomClaudio Vullo, diretor de projetos da Câmara de Comércio | Matteo Tarter, responsável do setor “Food&Beverage” pela Câmara de Comércio

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A rede de Super-mercados Fran-golândia entre-gou aos clientes no bairro Barra

do Ceará, mais uma unidade equipada com infraestrutura com dois mil metros quadra-dos. O Supermercado na Ave-nida Francisco Sá tem uma estrutura bastante moderna e promete oferecer variedade e conforto para todos os seus clientes, características segui-das pela marca Frangolândia. A loja possui ambiente climati-zado e disponibiliza um amplo estacionamento.

O Empresário José Ximenes, proprietário da rede super fran-golândia, comentou a entrega do novo estabelecimento. “É com muita satisfação que nós entregamos essa loja que é um orgulho para o grupo, ainda mais fazendo parte de um pla-nejamento de instalação de no-vos empreendimentos”, disse.

“Estamos com boas expectati-vas na abertura dessa loja, pois a região tem se desenvolvido muito rápido, só o nosso super-mercado levará 200 empregos diretos”, completa. A marca faz parte da Super Rede que soma-das ao Pinheiro Supermercados e Super Lagoa, juntas somam mais 35 lojas em todo o Ceará.

Os padrões de excelência são aprimorados constantemente. Para garantir essa Qualidade foi que a empresa desenvolveu, entre outras ações, um progra-ma de qualidade pensando no melhor atendimento ao consu-midor final. “Hoje, os grandes supermercados enxergam os bairros mais periféricos, visto o grande consumo das classes médias e a necessidade de mais qualidade e infraestrutura. Com a chegada deste supermercado, o nível de alimentos e produtos melhorou bastante”, constata a dona de casa, Fátima Almeida.

A associação, que já chegou a reunir o dobro de bandeiras de supermercados de diferen-tes portes, hoje se concentra em poucas empresas, que se assemelham em vários aspectos estratégicos, como faturamen-to, área de vendas, número de colaboradores, dentre outros. Com mais tecnologia de ponta, o rumo de novas lojas possa es-tar nas grandes cidades do inte-rior do Estado.

Para o grupo de empresá-rios, já é possível oferecer o alto padrão de investimento em ci-dade como Quixadá, Aracati, Sobral, Tianguá e Juazeiro do Norte. As redes de supermer-cados buscam competir de me-lhor igual a marcas internacio-nais que investem milhões em unidades no país. Em média, cada novo supermercado injeta grandes oportunidades de em-prego e renda para familiares, geralmente do mesmo bairro em que se instala.

INAUGURAÇÃO

Super Frangolândia inauguranova loja em Fortaleza

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Karla Jamila, Elen Maia e Lorena Braz

Talles Nogueira, Carlos Fonseca, Juaquim Mores, Claudia Paça, Wilson Freire, Elen

Maia, Bitu Neto e Paulo Junior

Auricelio Parente, Jocelio Parente e José Ivanildo BarbosaDivanildo Pereira e João Paulo TeixeiraCristiano Gomes, Nelson Lemos

e Aurelio Oliveira

Daniel Rodrigues, Joaquim Morease Pedro Albano

André Escadinha, Wilson Freire e Claudia Praça

Luiz Fernando Bittencourt, Francisco Candi-do, Charles e Fabiano.Jhonata Santos, Magna Rocha e Regis CostaVieira, Lincoln Nogueira, Elen

e Rodrigo Marcedo

Carlos Ramos, Gerardo Albuquerque, Frei-tas, Pedro Henrique Oliveira, Antonio Junior

e Fabiano

Ely Barreiros

Carlos Ramos, Gerardo Albuquerque, Henrique Saraiva, Antonio Junior, Rogerio

Façanha e Fabiano

Marlison Abuquerque, Eli Chaves e Mario Carvalho

Werlla Kelly, Lincoln, Vieira, Mario Carvalho e Daniel Almeida

Vitor Verissimo, Antonio Junior e Levy Ximenes

Nazareno Candido, Antonio Vieira e Antonio Junior

Alexandre Stockleer e Aurelio XimenesVieira e Luiz Freitas

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Um novo rótulo para harmonizar com seus melhores momentos. Um novo rótulo para harmonizar com seus melhores momentos.

Produzido na Serra Gaúchanossos vinhos são produtos que vem passando entre gerações mantendo amesma qualidade e sabor.

Boas Festas

Site: www.bebidasasabranca.com

Imagem

mera

mente

ilust

rativ

a. C

onta

to: (8

5)

33831616

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