Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

4
8/19/2019 Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil http://slidepdf.com/reader/full/revista-mosaico-artigo-sobre-perfins-do-brasil 1/4 MO SA ICO 14- J UL HO 95 SUMÁRIO 3 - EDITORIAL Algumas publicações estão redi vivas; almeja-se, agor a , sua consolidação definitiva . Por outro lado, percebe-se a e xistê nc ia d e a l gu ma f or ça c on tr ár i a a o c r es ci me nt o da f il a t elia, traduzido p or r el at ór io f an tasi os o e vazios de boas intenções .  5 - O S MÚ LTI PL OS DE D.PEDRO - 3 PARTE Em continuidade à pu bl ic aç ão d o t ra ba lh o d e l ev an ta me nto e c ata lo ga çã o 1 10múltiplos e xis te nte s da série D . P ed ro - A BN C o, P au lo C ome ll i apr es en ta-n os , n es te n úm er o, o estudo do 50 réis (Picotados e Perc ês), u ma d as j ói as filatéli c as de no ss o p er ío do i mp er ia l . 19- URSS: A DEGRADAÇÃO DE UM GIGANTE Dr. Ruben Kley , com a competência que lhe é peculiar , brinda-nos com uma pesquisa histórica e a tua l, c om o bje ti vo s f ila té li co s, s ob re a c ol ch a de r eta lh os é tn ic os e xi st en te e n as v ár ia s r ep úb li cas em q ue s e t rans fo rm ou a ex-União Soviética . 30 - JORNADA COM LAUDELI DE ÁVILA SANTOS Jornalista Fila té lico dos mais apaixonados, que um dia sonhou em dirigir os destinos da associação q ue o con gr eg av a , r ev ela s ua v isã o , c om o P re si de nte da A BR AJ OF , sobre a f il at el ia brasileira e os diversos aspectos que envolvem sua divulgação . 35 - PERFINS DO BRASIL E st ud io so da matéria, Roberto João Eissler, percorre os detalhes que escondem o s m is téri os destes pequenos furos encontrados em alguns selos brasileiros. 39 - À PROPÓSITO DOS DECALQUES M ar co s B oa ve nt ur a d e S ou za , n o c am po d e s ua e sp ec ia li da de pr of is sio na l, e sc la re ce c om o o co rr e e st e e rr o d e i mpr es sã o d ur an te o p roc es so d e f abr ic aç ão d os se lo s . 43 - OS VERTICAIS FALSOS T ra du çã o d e P aul o C ome ll i do a rt ig o p ub li ca do n o T he S ta mp S pe cia li st - C or al B oo k , de 1943, cujo Editor era o H . L. Lindquist . 46 - RI.P.NEWS As p re oc up aç õe s d a F IP c om a s f al si fic aç õe s, i mi ta çõ es , r epa ro s e c ar im bos m elh or ado s encon tr ad os nas diversas coleçõ e s expostas em certames mundiais por ela promovidos. 4 9 - V IL A R ICA '95 - U M S HOW DA J UV ENT UDE AC â mara Brasileira d e Fil at el ia r es gata a Fil at el ia Juvenil Brasileira e em especial o esforço dos mu i tos que a ela dedicam o melhor de suas vidas. Foi um verdadeiro show da garotada a ma nt e d a a rte de c ole cio na r s el os . 58-PÁGINA DAABRAJOF Notícias da Associação Brasileira d e J or nali sm o Fil at él ico n a p al av ra de seu Presidente . 63 - REGULAMENTOS DA FILATELIA TRADICIONAL Tradução do texto original em inglês sobr e as or ie ntaç õe s e r ecome nda ções da FIP com relação à este tipo de colecionis mo. . 67 - PRESSNEWS O vai - e -ve m d o m und o d a f il at el i a, aqui e láfora . Oq u e ocorreu e v ai ocorrer de importante . 75 - VENDA SOB OFERTA (MINI-VENDA) A C âma ra o fe re ce a os s eu s só ci os a p os si bi li da de d e e nc on tr ar o q ue f al ta e m su as c ole çõ es . 1

Transcript of Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

Page 1: Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

8/19/2019 Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

http://slidepdf.com/reader/full/revista-mosaico-artigo-sobre-perfins-do-brasil 1/4

MOSAICO 14 - JULHO 95

SUMÁRIO

3 - EDITORIAL

Algumas publicações estão redivivas; almeja-se, agora, sua consolidação definitiva. Por outro

lado, percebe-se a existência dealguma força contrária aocrescimento da f il atelia, traduzido

por relatório fantasioso e vazios de boas intenções.

 

5 - OS MÚLTIPLOS DE D.PEDRO - 3 PARTE

Em continuidade à publ icação do t rabalho de levantamento e cata logação 110 múltiplos

exis tentes da sér ie D.Pedro - ABN Co, Paulo Comelli apresenta-nos, neste número, o estudo

do 50 réi s (Pico tados e Percês), uma das jóias filatélicas de nosso per íodo imper ia l.

19- URSS: A DEGRADAÇÃO DE UM GIGANTE

Dr. Ruben Kley, com a competência que lhe é peculiar, brinda-nos com uma pesquisa histórica

e atual, com objetivos f ila té li cos, sobre a colcha de reta lhos étn icos exi st en te e nas vár ias

repúblicas em que se transformou a ex-União Soviética.

30 - JORNADA COM LAUDELI DE ÁVILA SANTOS

Jornalista Fila té lico dos mais apaixonados, que um dia sonhou em dirigir os destinos da

associação que o congregava , revela sua v isão, como Presidente da ABRAJOF, sobr e a

filatel ia brasi leira e os diversos aspectos que envolvem sua divulgação.

35 - PERFINS DO BRASIL

Estudioso da matéria, Roberto João Eissler, percorre os detalhes que escondem os mistérios

destes pequenos furos encontrados em alguns selos brasi leiros.

39 -

À

PROPÓSITO DOS DECALQUES

Marcos Boaventura de Souza, no campo de sua especia lidade prof is sional, esc larece como

ocorre este erro de impressão duran te o processo de fabr icação dos selos.

43 - OS VERTICAIS FALSOS

Tradução de Paulo Comell i do art igo publicado no The Stamp Specia li st - Coral Book, de

1943, cujo Editor e ra o H. L. Lindquist.

46 - RI.P.NEWS

As preocupações da FIP com as fal si ficações, imi tações , reparos e car imbos melhorados

encontrados nas diversas coleções expostas em certames mundiais por ela promovidos.

49- VILA RICA'95 - UM SHOW DA JUVENTUDE

A Câmara Brasi leira de Filatel ia resgata a Filatel ia Juvenil Brasi leira e em especial o esforço

dos muitos que a ela dedicam o melhor de suas vidas. Foi um verdadeiro show da garotada

amante da arte de colecionar selos.

58 - PÁGINA DAABRAJOF

Notícias da Associação Brasi leira de Jornalismo Filatél ico na palavra de seu Presidente.

63 - REGULAMENTOS DA FILATELIA TRADICIONAL

Tradução do texto original em inglês sobr e as or ientações e r ecomendações da FIP com

relação à este tipo de colecionismo. .

67 - PRESSNEWS

O vai-e-vem do mundo da f il at el ia, aqu i e láfora. O que ocorreu e vai ocorrer de importante.

75 - VENDA SOB OFERTA (MINI-VENDA)

A Câmara oferece aos seus sócios a possibi lidade de encontrar o que fal ta em suas coleções.

1

Page 2: Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

8/19/2019 Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

http://slidepdf.com/reader/full/revista-mosaico-artigo-sobre-perfins-do-brasil 2/4

MOSAICO 14 - JULHO 95

recentemente o SrKoesten

 

não estão entre

nós. Estas obras verdadeiros patrimônios

filatélicos fruto deanos depesquisas correm

o risco de perderem-se seja pelo des-

conhecimento da maioria dosfilatelistas de

sua existência  se ja pela falta de acesso às

bibliotecas de alguns c lubes f ilaté licos 

sempre trancadas à sete chaves. Como a

ABRAJOF poderia ajudar a conservar e

mais importante manter viva esta memória?

informações de como funcionavam os

Correios, através dos avisos e portarias

internas, decretos e regulamentos, em

qualquer época que seja?

MOSAICO:

Laudeli fim de papo final da

entrevista.

O

espaço é todo seu para uma

última mensagem.

LAUDELI: Inicialmente, quero manifestar

minha preocupação com o futuro da fila-

telia se a ECT não extinguir o selo  CF 

(Comprovante de Franqueamento) . Impe-

dindo a circulação dos selos comemorativos,

o  CF  nada mais é que a pena de morte da

filatelia. Sempre combati

o  CF  por vê-l o como o

pior inimigo da filatelia.

Em seguida, quero tomar

público minha admi-

ração pelo entusiasmo

dos abnegados dirigentes

das entidades filatélicas,

dosjornalistas filatélicos

e dos colecionadores

brasileiros. Não podemos

nem devemos esquecer a

participação dos Comer-

ciantes nes te contexto.

Citar nomes seria incorrer numa injustiça de

esquecer alguém. Sem este s entusiastas, a

filatelia certamente já teria se extinguido. Por

fim, agr adecer à MOSAICO pela opor tu-

n idade de tornar públicas minhas idéias e as

atividades da ABRAJOF.

A história dos Correios

está espalhada por várias

Bibliotecas Públicas,

Arquivos, um cem

números de relatórios

de diversos ex-Ministérios

e a própria ECT

não a conhece.

A outra metade do problema estaria

soluc ionado com maior apoio à pesquisa

e levantamento dos dados informativos

do Correio Brasileiro para atender aos

estudiosos e escri tores da matéria. A história

dos Correios está espalhada por várias

bibliotecas, arqu ivos, por um cem números

de rela tó rios de diversos ex-Minis térios e a

própria ECT não a conhece. A compilação

destes dados é um trabalho hercúleo e a

ECT tem obrigação, no meu modesto ponto

de vista, de ajudar e em uma fase Posterior

de publicá-Ios. A filatel ia brasi leira carece

de fonte de pesquisas e parece fàltar

sensibilidade aos dirigentes ecetistas para o

problema. Como fazer Fil atel ia sem dados e

i

fi

11

34

PERFINS NO BRASIL

MOSAICO 14 - JULHO 95

~ respeito dos  perfins brasileiros temos

'....•• diversas informações publicadas na

literatura filatélica, entretanto muitas lacu-

nas ainda devem se preenchidas..

Até o presente momento, apenas alguns

artigos trouxeram reproduções das

perfur ações. Pretendemos apresentar ao

leitor, quando possível, o selo com o

respectivo perfin, podendo analisar o

diâmetro dos furos, altura do perfin,

espaçamento entre as letras, etc. Apesar que,

na reprodução, pode haver alguma perda.

A expressão PERFIN é originária da jun-

ção das letr as das palavra s ~for ated

iniciais . Curiosamente sobre os selos

brasileiros existem apenas perfurações de

 letras , das quais uma em forma de

monograma. Em outros pa íses, além das

letras, encontramos  desenhos , números

e outras formas.

No Brasil, são conhecidas apenas onze firmas

comercia is que uti li zaram, ou obtiveram

licença, para perfurar os selos. Artigo algum

que possuo refere-se às máquinas uti lizadas,

nem onde foram perfurados.

UNlTED SHOE MACHINERY COMPANY

(US/MC)

~

·

·

·

l

·

.

·

 ,

o

 ,

I

 

, I

·

 

. ,

·

 

,

,

.

(Foto 1 • Venda por

ofertas C. Neumann-

10/12/94 - s elo RHM-

C-I 55).

LAUDELI: Por não dispor de sede própr ia

a ABRAJOF nada pode fazer, a não

ser sugerir e lançar idéias para um debate

entre todos os interessados. Evidentemente

que a primeira provi-

dência seria os Clubes I

1

organizarem o uso da

Biblioteca. O problema

maior, assim o vejo, é

conseguir que os

 eleitos  para os cargos

de bib liotecár ios t raba-

lhem e este jam à dispo-

sição dos sócios dos

clubes, pelo menos, em

horár ios pré-a justados e

divulgados entre os

1

I

associados. Isto fei to;

metade do problema estaria resolvido.

  < 

Roberto João Eisssler (MCBF)

O aspecto  onde foram per furados  é

interessante, pois o perfin da fil ial brasi leira

da multinacional United Shoe Machinery

Company, ou seja, a Companhia United Shoe

Machinery doBrasil (USIMC), é exatamente

o mesmo da matr iz de Bos ton.

O que leva à dúvida de que os selos brasi leiros

teriam sido levados aos Estados Unidos para

serem perfurados. Ou será que uma máquina

(nova ou usada) teria sido trazida para o

Brasil?

O parên teses jus ti fi ca-se pelo fato de haver

dois perfins diferentes USIMC de Boston

Quem, no Brasil, perfurava os selos?

É

improvável a existência de uma pessoa ou

casa comercia l que perfurava os selos para

as empresas. Caso as próprias empresas

tivessem realizado estas perfurações, talvez

ainda exi stam tais máquinas ou pelo menos

o histórico delas.

Ainda a respeito do perfin US/MC dos

Estados Unidos, cada uma das sucursais, no

total de 15, possuem perfins parecidos, que

diferem apenas em uma ou duas perfurações

(pontos) em posições diferentes, indicando a

procedência.

A filial desta multinacional, em Barcelona,

na Espanha, t ambém perfurou os seus selos

para correspondência, todavia, este perfin é

completamente distinto dos demais.

Desconheço perf ins USIMC sobre selos de

out ros paí ses em que esta companhia possu i

ou possuía filiais.

No Brasil, são encontrados no período de

1942 a 1949.

Page 3: Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

8/19/2019 Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

http://slidepdf.com/reader/full/revista-mosaico-artigo-sobre-perfins-do-brasil 3/4

MOSAICO 14 - JULHO 95

BANCO NACIONAL ULTRAMARINO

(BNU)

(Foto 2 - coleção

doau to r - se lo

RHM-0-218).

:::

 

: : :   : : i : :

~~

O perfin BNU, do Banco Nacional

Ultramarino, além de ser encont rado sobre

selos de Portugal, é também encontrado

sobre selos do Brasil. Possuo em minha

coleção dois envelopes de Portugal com

perfins B.N.U., um dejunho de 1924 e outro

de dezembro de 1980. Eles não são nem o

mais antigo, nem o mais recente sobre selos

de Portugal.

No boletim postal de novembro de 1916,

consta:

  Autorizaçãopara picotar sel/os. Directoria

Geral dos Correios - Sub-Dtrectoria do

Expediente -recção - Circular

49/2 -

Rio de Janeiro

7

de novembro de 1916.

Em additamento à minha circular n  24, de

2 dejulho do annopassado declaroqueficou

extensiva às Filiaes do Banco Nacional

Ultramarino emSãoPaulo Santos SãoSal-

vador da Bahia Recife Pará e Manaos  a

autorização para picotar seI/os com as

iniciaes B.N. U. Saúde efraternidade. ODi-

rector Geral Cami llo Soares. Sr.

Administrador dos Correiosdo Estado d...  

(a autorização é de 1915 - n024 - e o

aditamento de 1916).

Apesar da autorização explicitar B.N.U. (com

pontos separando as le tras) conhecemos

apenas BNU (sem pontos). A confusão, de

com e sem pontos, deve ter ocorrido devido

ao perf in do Banco em Portugal ser B.N.U.

(com pontos).

No Brasil, encontramos estes selos no período

de 1915 a 1955. Sobre selos da Grã-Bretanha,

encontramos o perfin BN/U, conhecido

apenas sobre a emissão de George V.

DANNEMANN & CIA

(D e)

( Fo to s 3 e 4 -

Coleção Amo

Mãrtin - selos

RHM-C-9 ~

RHM-0-85).

.

 

o

.

 

·

 

~••

  .

.

 

O perfin D&C da tradicional fábrica de

charutos Dannemann & Cia, de São Felix

(BA), reproduzido aqui, foi originalmente

publicado no Boletim

3 do Clube Filatélico

eNumismático deJaraguá do Sul, com outros

detalhes, e é t ido como ext remamente raro.

São conhecidos poucos exemplares.

A licença para picotar os selos dada à

Dannemannn & Cia, através da circular n?

I,édatada de 11dejaneiro de 1911, conforme

Boletim Postal, dejaneiro de 1911.

INTERNACIONAL HARVEST Co. (lHe)

,.\  

.

·

·

·

· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

· ,

·

..

. . . . .

· .

 

.

....

·

... .

.

 

.. .

·

·

 

. . . . . .

.

  . .

....

  : : e _

 

:

- .

.

. ..

:

  : : e _

 

..

 

....

:

 

e _

.

  I

(Fotos 5 - Coleção do autor - selos RlIM-O-226.

36

Foto 6-

Coleção

do Autor-

seloRHM-

0-238.

Através da literatura sabemos da existência

de perfins da Internacional Harvest Co. sobre

selos do Canadá e Inglaterra, mas ainda não

conhecemos. Desta maneira ficamos

impossibilitados de

compará-Ios

aos

brasileiros.

O perfin IHC, desta empresa, na Argentina,

é muito semelhante ao encont rado sobre os

selos brasileiros. As diferenças são ospontos,

ora acima, ora abaixo das let ras, para cada

uma das sucursais. Existe a perfuração IHC

sobre selos de diversos países, ser ou não ser

da Internacional Harvest Co. é uma questão

que ainda carece de pesquisa em catálogos

especializados.

No Brasil, encont rados noperíodo de 1930 a

1953, conhecemos dois tipos:

Tipo I - com espaçamento de 11 mm entre

os furos inferiores; da filial doRio de Janeiro.

Tipo 11- com espaçamento de 8 mm entre os

furos inferiores; da fil ial de São Paulo.

ZERRENNERBULLOW & Cia. (ZB/ CO

Empresa de São Paulo adquirida pela Cia

Antártica Pauli sta. Encontrado muito

raramente sobre a emissão D. Pedro

1 1

Barba

Preta Picotados, sendo conhecido sobre o

200 rs (até agora conhecido apenas 1 selo).

Mais comumente conhecidos sobre a emissão

MOSAICO 1 4 - JULHO 95

Percê, de 1876 (exceto o 500rs), e sobre a

emissão Barba Branca, de 1878/79 (exceto

700rs e o 1.000rs).

 

.:   . : : . :  ..

 .  

.....

( Fo to 7 , 8 e 9 -Col eç ão

Paulo Comelli - selo

RHM-I- 28, 32, 40)

,. .

o

 

. . . • . .

,  

. . . .

,  

....

 .

. . . .. .

 ,

: ~.

 

. .

..  .

.: : : . : : :,

  . .

.

o

0- 

. :~ :: /

:., , ,

  : E : : :

.... :. .:

SCHILL & Cia. (S&C - monograma)

. . .•

o

  .  

.

. .

-.

.  

... ..•

.

.

 

.

.

. .

. . •

 

.

:

. . . . .

(Foto 10-

Ilustração do

Brasil Filatélico

n 205/206)

Esta empresa obteve autorização para

perfura r selos a través da Circular 22 - E/I

a -

RJ, 30 de abril de 1926 e pela Portar ia 527-

E/P - RJ, de 4 de maio de 1926. Os poucos

exemplares existentes são conhecidos sobre

os selos da série Vóvó

Cia. ARMOUR DO BRASIL   ?)

Segundo a circular 6/2

a

, de 22 de janeiro de

1921, a Cia. Armour do Brasil, obteve

autorização para perfurar seus se los. Nela

consta:

 Comunico -vos para os devidos jins que

deferio requerimentoem que a Compannhia

Armour do Brasil com sede em São Paulo

pede a autorizaçãopara perfurar 

à

machina

os seI/os que forem por el/a applicados em

sua ccorrespondência. Saúde efraternidade.

37

Page 4: Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

8/19/2019 Revista Mosaico - Artigo Sobre Perfins Do Brasil

http://slidepdf.com/reader/full/revista-mosaico-artigo-sobre-perfins-do-brasil 4/4

M OSAICO 14 - JULHO 9 5

- O

Director Geral  Clodomiro Pereira da

Silva. Sr. Administrador dos Correios do

Estado d...

Até hoje não foi encontrado um exemplar

sequer com a perfuração que pudesse

identificar esta companhia. Na Inglaterra,

temos o perfin A&C, sobre selos do rei

Eduardo VII até George V, identificado como

sendo da Armour & Co. Ltd., London EC.

Também são conhecidos sobre as emissões

de George V até Elizabeth lI, o perfin

 AMF , da Armour & Co. Ltd., London

ECl.

Haveria alguma l igação entre esta Armour

 

Co. Ltd. e a Cia. Armour do Bras il?

BROMBERG

 

Cia (B&C)

. . . .

.

 

. ..

.

. .

••   * , , - •

.. .

:  

(Foto Ii -

Ilustraç ão do

Brasil Filatélico

n 2 512 6

Empresa de Porto Alegre que teve rumorosa

falência decretada nos recentes anos 70.

(PB/ & CO ?)

Empresa desconhecida. Existe um exemplar

sobre selo de 100 réis, de 1984 (Madrugada

Republicana), com carimbo de Descalvado.

G.F.D.

 

:

.

:..

:.

:-:

:

.

..

.

.

..

 

(Foto 12-

Ilustração do

.Brasil Filatélico

1Ul0 205\206)

Empresa desconhecida.

LEITE NUNES & IRMãOS

Empresa de Porto Alegre. A literatura

menciona que esta empresa obteve

autorização para perfurar selos, mas não

indica a data desta autorização. Não são

conhecidos selos com esta perfuração.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do Emissário n?

4,

do último

tr imestre de 1993, not ic iou-se a descoberta

deum novo perfin sobre selo do Bras il , pelo

Dr. Armando Ribeiro. No entanto, sobre este

perfin (AS/C&/SP), nada mais foi comentado

nas publicações seguintes, nem sua

identificação, nem se foi encontrada nos

boletins postais uma autorização para

perfurar selos de uma empressa que pudesse

identificá-Io.

Poderia se r es te perfin da Cia Armour, com

sede em São Paulo?

Ainda hápara falar sobre os selos da VARIG.

Aquelas perfurações poderiam ser

consideradas como pref ins? Per fin or not

perfin ...

Bibliografia:

- Seleções Filatélicas n? 53. 1953.

. - Brasi l F ilatélico n? 205/6. 1983.

- Se llos Pos taes Perfor ados de Ia Repub lica Ar-

gentina. Walter B. L. Bose. 1985.

- Revista Temática n  120. 1991.

- Catálogo Histórico dos Selos do Império do

Brasil. Marcelo Studart. 1991.

- Catálogo de Perfuracionnes Clasicas y Modernas

en los Selos de Correos de' Espana. Florentino

Pérez Rodríguez. 1992 .

- The Tomkins Catalogue of Identified G.B.

Perfins. 1993.

- Bolet im n  3 do Clube Filatélico e Numismático

de Jaraguá do Sul. 1993.

- O Emissário n  4. 1993.

- Boletins Postais diversos.

38

MOSAICO 14 - JULHO 95

À PROPÓSITO DOS DECALQUES

á dizia nosso amigo e vice-Presidente

da Câmara, Mário d' Alcântara: O

filatel is ta é antes de mais nada um colecio-

nador de artes gráficas . Sim, o Mário foi

bas tante fel iz em sua afi rmação. Devemos

admitir que em nosso meio, frequentemente,

nos esquecemos disso e acabamos por deixar

um pouco de lado o estudá técnico das

emissões postais. Assim como todo trabalho

gráfico, o selo também está sujeito a uma série

de problemas técnicos durante o seu processo

de fabricação, seja na fase de impressão ou

pré-impressão.

A estes problemas, os filatelistas constumam

nomear de  variedades  ou  curiosidades .

E aqui devemos abri r um parênteses a fim de

demarcar melhor esta distinção. São

consideradas  variedades , as diferenças

Fig.1

=Marcos Boaventura de Souza (MCBF)

ABRAJOF266

encontradas em um mesmo selo,

provenientes, na maioria das vezes, de

emissões ou tiragens diferentes, tais como:

t ipos diferentes de papel , mais-de um tipo

de denteação, mais de um tipo de filigrana,

inclusive a filigrana de sutura e selos

impressos sem denteação (quando exis ti r

o mesmo selo

denteado

Já as curiosidades

s ituam-se mais no campo das  esquisitices 

postais caracterizadas pelos defeitos de

fabricação ocorridos em uma mesma emissão,

que também são chamados de  acidentes de

impressão , tai s como: fal ta de uma ou mais

cores; denteações parciais ou deslocadas;

decalques; tr ansparências; impressão do

lado da goma; deslocamentos de cores;

impressão dupla; pliês; orelhas; variações

na tonalidade de uma mesma cor;

sobrecargas duplas,

triplas

e as invertidas;

Fig.2

39