Revista MBA Julho 2015 Edição 012

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A revista dos brasileiros na Nova Zelândia

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Cristiane Diogo

MBA Maio– Edição 10

Nº4/2015

WWW.REVISTAMBA.CO.NZ

Editorial

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e dilvulgar produtos e serviçoes que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

Editorial Julho 2015

Fechamos um ciclo, o primeiro de muitos que virão. Esse mês a Revista MBA completa um ano e publica sua décima se-gunda edição e, pela primeira vez, conseguimos produzir uma capa coletiva reunindo brasileiros de Auckland, Queenstown e Wellington. Falar sobre os Embaixadores do Jiu-jitsu brasileiro (BJJ) na Nova Zelândia sem incluir um deles seria impossível. Douglas Santos, Pedro Fernandes, Vanderson Pires, José Go-mes e Renan Secco compartilharam com a gente suas opiniões sobre o esporte no país e suas conquistas.

Para os brasileiros com crianças na Nova Zelândia, quem nunca se perguntou: posso viajar com o passaporte kiwi? Con-versamos com Saulo Lustosa, Vice-Cônsul do Brasil na Nova Zelândia e ele deu informações bem claras e objetivas sobre o assunto. Vale a pena ler.

No quesito imigrar, o material mais que completo que Ro-sana Melo e Roberta Crossley produziram sobre o Working Ho-

liday Visa está fenomenal, todas as informações que você pre-cisa saber e as respostas de todas as suas dúvidas no E-book lançado com exclusividade pela revista. Débora Cardoso expli-ca para gente a diferença de níveis das escolas de inglês na Nova Zelândia e o porquê você precisa saber disso.

Na coluna “Dicas de Contabilidade”, Luiza Veras fala sobre a diferença entre ser empregado ou um trabalhador por con-ta própria, informações importantíssimas se você trabalha na NZ e Camila Nassif dá dicas de como “sobreviver” ao inverno e onde encontrar motivação para continuar se movendo mesmo nos dias mais frios na sua coluna “Exercício, Esporte, Desempe-nho e Estilo de Vida”.

Denise Olguins separou algumas peças fundamentais para

sobre Tendências de Moda e Duda Havaii mais uma vez impres-siona com suas viagens e imagens surreais da linda Aotearoa.

Keep warm (se mantenham aquecidos)

ED

ITO

RIA

L

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EDIÇÃOCristiane Diogo

DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi

COLUNASCamila Nassif

Luiza VerasDuda Hawaii

FOTOGRAFIARafael Bonatto

Duda Hawaii

DESIGN CAPAMonique Derbyshire

FOTOGRAFIA CAPARafael Bonatto

Juliano BabyGleen Coombridge

COLABORADORES JUNHO 2015Denise Olguins, Saulo Lustosa,

Débora Cardoso, Rosana Melo, Roberta Crossley

AGRADECIMENTO JUNHO 2015Douglas Santos, Pedro Fernandes,

Vanderson Pires, José Gomes, Renan Secco

A Revista MBA é uma publicação

informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade.

A versão online desta publicação é gratuita.

É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteú-do, matérias, anúncios ou elementos

apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

www.revistamba.co.nz

PARA [email protected]

JULHO - EDIÇÃO 12N° 6/2015

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34Os embaixadores do jiu-jitsu brasileiro na Nova Zelândia

SUMÁRIO

Working Holiday Visa

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ORGANIZAÇÃO APOIO

DICAS DE CONTABILIDADE: RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

VIAJANDO COM CRIANÇAS PARA O BRASIL QUE PASSAPORTES E AUTORIZAÇÕES VOCÊ PRECISA?

EXERCÍCIO, ESPORTE, DESEMPENHO E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL:INVERNO

TENDÊNCIAS DE INVERNO

RECEITA: BOLO DE CENOURA

TARANAKI

ESCOLAS DE INGLÊS NA NOVA ZELÂNDIA, VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE AS CATEGORIAS?18

22

3228

3944

47

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O Jiu-jitsu tem sido praticado na Nova Zelândia desde as primeiras déca-das do século XX mas só nos últimos 20 anos o esporte tem tomado proporções maiores e conseguido um lugar no cora-ção do neozelandês. Hoje, o Jiu-jitsu é a mais famosa das Artes Marciais Mistu-radas (MMA) e deve grande parte da sua fama ao Jiu-jitsu brasileiro.

O Jiu-jitsu brasileiro, eventualmente, veio a ser a sua própria arte com as expe-riências, práticas e adaptação do conhe-cimento do judô de Carlos e Hélio Gracie, que então passaram seus conhecimentos à sua família. Eles transformaram o es-

são responsáveis pela popularidade e pro-pagação do Jiu-jitsu ao redor do mundo.

O BJJ (Brazilian Jiu-jitsu) promove o conceito de que uma pessoa menor e mais fraca pode se defender com suces-so contra um maior, mais forte oponente

usando a técnica adequada, a alavan-cagem, e mais notavelmente, levando a luta para o chão, e em seguida, aplicar locks conjuntos e chokeholds para derro-tar o adversário. Treinamento de Jiu-Jit-su pode ser usado para esportes de luta torneios e Artes Marciais Misturadas (MMA) e para autodefesa.

Quando Douglas Santos, brasileiro de Florianópolis chegou na Nova Zelândia em 2000 ele era o único brasileiro que dava aulas em terras kiwis e hoje, 15 anos depois, o jiu-jitsu brasileiro tem seu espa-

-tas e comunidade em geral. Depois dele, tantos outros vieram e tantos outros se apaixonaram pela atividade e ajudaram a promover o esporte. Conheça um pouco sobre Douglas Santos, Pedro Fernandes, Vanderson Pires, Renan Secco e José Gomes, os brasileiros levando nosso jiu-jitsu às alturas na Nova Zelândia.

OS EMBAIXADORES DO JIU-JITSU

BRASILEIRO NA NOVA ZELÂNDIA

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MBA Você participou ou participa de alguma competição estadual ou na-

Foram muito anos organizando com-petições e formando campeões, o que

Como gosto de competição, nos últimos 7 anos competi aqui na New Zealand em ní-vel nacional uma vez e foquei nos campeo-natos de maior nível e prestígio tais como

Categoria Master Peso Pesado, meu títu-lo mais importante. São 9 Mundiais entre Abu Dhabi e no Brasil e Campeonatos da Oceania no qual obtive grandes resultados em todos individualmente e com minha equipe a DS TEAM .

MBA Há alguma diferença entre o Jiu-jitsu praticado no Brasil e na

Não. A maior prova disso é que hoje tenho dois campeões mundiais que formei treinando diariamente na minha academia, muitos campeões nacionais e estaduais na Oceania.

DO

UG

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S S

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S Douglas Santos, catarinense de

Florianópolis, 27 anos de experiência

lutando jiu-jitsu, chegou na Nova Zelân-

dia em 2000. Mora em Auckland e o jiu-

jitsu é seu trabalho em tempo integral.

MBA Como os neozelandeses rece-

A aceitação é bem maior do que quan-

Com a popularização do MMA do UFC hoje é fácil a aceitação e bem maior.

MBA -frentou quando começou a dar aulas

-

Hoje é muito fácil, todo mundo co-nhece, todo mundo quer ser professor, tem UFC toda hora expondo a arte, mas há 10,15 anos atrás eu sei o que foi difí-cil para organizar campeonatos e ajudar assim a difundir a arte , trazer o mundial para um lugar aonde as grandes Federa-ções nem sabiam que existia academias, esse sim foi o trabalho difícil .

Quando cheguei tive que provar por

braçal . Literalmente dar a cara para bater, lidar

Foi muito complicado mas valeu a pena . O que me incomoda são os oportunistas de plan-tão que hoje colhem os frutos de um trabalho muito duro e difícil que

Rico, pobre, gordo,

magro, não importa.

O Jiu-jitsu é para

todos, assim que

botamos o quimono

somos todos iguais.

DOUGLAS SANTOS

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foi fazer o esporte crescer. Dar aulas so-mente não é contribuir para o esporte.

MBA Você considera que o esporte

Sem dúvida o esporte cresce mais e mais a cada dia, toda hora é uma academia nova, um novo evento e isso é bom para

-mou 100%. Temos bons eventos aconte-cendo. Hoje o foco da DS TEAM não são as competições e sim os benefícios que o esporte pode trazer, o bem estar, a saúde, formar melhores cidadãos, pessoas me-lhores que tem uma visão diferente da

vida. Rico, pobre, gordo, magro, não im-porta. O Jiu-jitsu é para todos, assim que

MBA Qual conselho você daria para quem quer começar a praticar o es-

Procure se informar, procure saber a his-toria do professor onde for treinar, hoje exis-tem muitas academias mas muito pouco

A melhor coisa e se fazer é visitar mais de uma academia saber mais sobre a escola, linhagem, ver a quem a escola está ligada para não virar uma vitima dos oportunistas.

Pedro é natural do Rio de Janeiro

mas morou em Florianópolis por 13

anos antes de vir para Nova Zelân-

dia em 2003. Pratica jiu-jitsu há 24

anos, mora em Auckland é pai de 4

crianças brazil-kiwis. Além de jiu-jit-

su, Pedro também trabalha como du-

MBA Você participou ou participa de alguma competição estadual ou na-

Já competi bastante na Nova Zelân-dia e na Austrália. Sou atual campeão

MBA Como os neozelandeses rece-

Hoje em dia está muito melhor por-que o Jiu-jitsu é muito mais conhecido mundialmente, então existe um interes-se grande por parte dos neozelandeses, que já estão acostumados com o corpo a corpo do Rúgbi e Rúgbi League que são esportes super populares.

PE

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MBA -frentou quando começou a dar aulas

-nuam os mesmos hoje em dia?

A princípio, 12 anos atrás, dar aula falando inglês foi complicado, em segui-da encontrar pessoas interessadas em aprender Jiu-jitsu também não foi fácil, porque naquela época ninguém sabia o que era Brazilian Jiu-jitsu. Também ter que trabalhar durante o dia pra dar aula

dia são conciliar as aulas diárias de se-gunda a segunda, com os trabalhos de dublê e com a família, eu sou casado e

MBA Qual conselho você daria para quem quer começar a praticar o es-

Procure uma academia que você se -

nos. É importante que você se divirta ao mesmo tempo que aprenda o nosso Jiu-jitsu, que é a forma de defesa pessoal

tempo é sinônimo de Brasil.

VA

ND

ER

SO

N P

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S

-

ba e mora na Nova Zelândia desde

2009. Pratica o jiu-jitsu há 21 anos,

mora em Wellington e além de pro-

fessor de jiu-jitsu, tem uma academia

com aproximadamente 100 alunos.

É importante que você se divirta ao mesmo tem-

po que aprenda o nosso Jiu-jitsu, que é a forma

mesmo tempo é sinônimo de Brasil.

Pedro Fernandes

MBA Você participou ou participa de alguma competição estadual ou na-

Eu nunca competi na NZ. Meu foco esta em treinar e formar novos atletas.

MBA Como os neozelandeses rece-

qualquer pessoa de qualquer nacionalida-

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MBA -frentou quando começou a dar aulas

-

Eu não sabia falar inglês muito bem.

diminui bastante.

MBA Você considera que o esporte

Sim, com certeza. A cada ano que passa vemos mais e mais pessoas in-teressadas em aprender essa forma de defesa pessoal. Principalmente entre

-mero de Kiwis faixa pretas tem crescido muito nos últimos anos. O que é um óti-mos sinal da popularização do esporte no país.

MBA Qual conselho você daria para quem começar a praticar o esporte

Geralmente todas as academias de Jiu-jitsu oferecem uma aula gratuita para quem quer praticar o esporte pela primeira vez. Pesquise as academias da sua cidade e escolha a que você se

José Gomes é de Curitiba no Pa-

raná e mora na Nova Zelândia desde

2005. Pratica o jiu-jitsu há 17 anos,

mora em Queenstown e é pai de

de jiu-jitsu e personal training.

JO

GO

ME

S

(MBA Você participou ou participa de alguma competição estadual ou

Disputei algumas competições na NZ. No ano passado lutei 2 nacionais com quimono e sem quimono. E um regional

em Auckland sem quimono e um regio-nal em Wellington com quimono, sempre chegando ao pódio (dois ouros, duas pra-tas e um bronze). Pretendo lutar esse ano ainda de novo no nacional em Setembro.

MBA Há alguma diferença entre o Jiu-jitsu praticado no Brasil e na

A diferença é que no Brasil tem muito mais praticantes e academias. Aqui na

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-co isolados. Para competir, o custo é alto e temos que viajar sempre. Em Curitiba, por exemplo, tem campeonato o ano inteiro e várias academias, muito mais atletas graduados e de todas as idades, ou seja, o nível no Brasil é mais alto. No geral os praticantes de jiu-jitsu na Nova

Logo estaremos mandando atletas para lutar campeonatos maiores em outros países e competir de igual para igual.

MBA Como os neozelandeses rece-

Eles recebem o esporte muito bem, agora com o MMA crescendo muito o jiu-jitsu é mais divulgado e as pessoas conhecem mais. Na minha opinião te-mos bons professores aqui na NZ e es-tamos bem representados, então a ten-dência e só melhorar.

MBA -frentou quando começou a dar aulas

-

Para mim, que ensino em Queenstown

é uma cidade voltada ao turismo e mui-tas pessoas estão em trânsito. Então to-dos que começavam a treinar, se dedicar e realmente entrar de cabeça como pra-ticante de jiu-jitsu, cedo ou tarde acaba-vam indo embora e continuam treinando até hoje onde estão.

Demorou muitos anos mas hoje em dia temos um grupo maior de residentes

mas ainda sofremos bastante com par-ceiros de treino que fazem muita falta quando decidem voltarem para o país de origem.

Como o esporte era ainda menos po-pular há 10 anos atrás aqui na NZ, achar uma academia disposta a ceder bons horários para a prática de jiu-jitsu era quase impossível, sempre dando prefe-rencia para as atividades que atraiam mais pessoas (exemplo: classes de body-pump), e hoje em dia eu tenho a minha academia onde praticamos o jiu-jitsu como principal atividade e estamos incorporando capoeira e muay thai tam-bém no quadro de horários.

MBA Qual conselho você daria para quem quer começar a praticar o es-

-

trabalho sério. Tem muitas academias boas e sérias no país e todas são bem receptivas a novos alunos.

Os bons professores se conhe-cem e provavelmente indicam

quando alunos estão se mudando de uma cida-de para outra.

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MBA Você participou ou participa de alguma competição estadual ou

Comecei competindo na Nova Zelân-dia em 2011 em um Campeonato Nacio-nal que foi organizado em Auckland pelo Douglas Santos e o Paulo Sorriso. Tam-bém competi e fui Campeão da Copa do

2011 XII BJJ Faixa Roxa até 83Kg 1º Lugar2012 ICNZ Contender serie 4 Avançado No Gi até 90Kg 1º Lugar2012 Faixa Roxa ate 84Kg 3º Lugar

2013 National Grappling & Wrestling

ChampionshipGi e No Gi ate 84kg e Absoluto 1º Lugar

2014 NZ Glappler Championships Faixa Marrom ate 88.3Kg 1º Lugar Gi and No Gi

Avançado Absoluto abaixo 85.5Kg

2ºLugar No Gi

2015 Artaxias Brazilian Jiu Jitsu Invitational Faixa Marrom ate 84Kg 1º Lugar

2012 Cage Warriors Championship 10 Professional até 82.3Kg Empate2013 Nemesis - Fight Night 12 -Professional

ISKA Fightaté 80Kg Vitória

2013 Uprising - Fight Night 13 -Professional ISKA Fight

até 84Kg Vitória

2014 Supremacy Fight Championship - Profes- até 77Kg Vitória

Renan é competidor número 1 para disputa do cinturão nacional na categoria peso meio médio até 77kg na Nova Zelândia tanto na ISAKA como SFC.

Mundo de Jiu-jitsu realizada no Rio de Ja-neiro ate 84.3kg na categoria juvenil em 2006 pela CBJJE (Confederação Brasilei-

e campeão Sul brasileiro de jiu-jitsu em Florianópolis até 79.3Kg na categoria Ju-venil pela CBJJ também na faixa branca

CAMPEONATOS DE JIU-JITSU SÓ DA NOVA ZELÂNDIA.

RE

NA

N S

EC

CO

Renan Secco é de Caxias do Sul

no Rio Grande do Sul e mora na

Nova Zelândia desde 2010. Prati-

ca o jiu-jitsu há 10 anos, mora em

Queenstown e divide seu tempo en-

tre as aulas de jiu-jitsu, treinos para

competição e o trabalho num super-

mercado no qual é gerente.

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MBA Como os neozelandeses rece-

Os neozelandeses tem uma cultura muito esportista. Quando uma pessoa tem determinação ela adquire esse conhe-cimento rápido, vindo do esporte nacional

facilmente com algumas técnicas do jiu-jitsu que também podem ser aplicadas no rúgbi para obstrução do jogador.

MBA -frentou quando começou a dar aulas

-

Cheguei na Nova Zelândia sem o co-nhecimento sobre a língua inglesa, no iní-cio tudo era mais difícil na hora da expli-cação. Detalhes eram todos mostrados,

-culdade foi se tornando menor, dou aula somente uma vez por semana hoje em dia então esse processo toma mais tem-po para se desenvolver. Mas meu foco sempre foi para treinamentos, como atle-ta e participando de competições, com o tempo venho adquirindo experiência para lidar com as classes. O principal respon-sável pelas aulas na Carlson Gracie atual-mente é o professor José Gomes que me ajuda nesse desenvolvimento também.

MBA Você considera que o esporte

Comparando o campeonato Nacional que disputei em 2011 e o último nacional que competi em 2014, há um aumento

e evoluindo no esporte aqui na Nova Ze-lândia, número de atletas que aumentou em todas as categorias.

MBA Qual conselho você daria para quem quer começar a praticar o es-

O jiu-jitsu, como qualquer outro es-porte, precisa de tempo, dedicação e mais dedicação para o aprendizado. Va-mos apreendendo a gerenciar posições boas a controlar nosso equilíbrio e a sair de momentos difíceis. Isso é um espe-lho da vida onde batalhamos todos os dias nessa caminhada de aprendizado. Seja persistente, aprenda uma arte, uma luta, um novo estilo de vida.

FALE COM ELES:Douglas Santos – Auckland

DS TEAM ASSOCIATION www.douglasjiujitsu.co.nz

Facebook: DS Team BJJ

Pedro Fernandes - [email protected]

www.nzbjj.comFacebook: Tu Kaha Brazilian JiuJitsu

Vanderson Pires - [email protected]

www.combatroom.co.nzFacebook: Combat Room Jiu Jitsu

José Gomes e Renan Secco - Queenstownwww.carlsongraciebjj.co.nz

[email protected] Facebook: Carlson Gracie Jiu Jitsu

New Zealand

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Escolas de inglês na Nova Zelândia, você sabe a diferença entre as categorias?

Por Débora Cardoso

Anualmente, a Nova Zelândia recebe milhares de jo-vens de todas as partes do mundo, só em 2013, 2.335 brasileiros escolheram a Nova Zelândia para estudar.

Com 4 milhões de habitantes e ocupando a 7ª posi-ção no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global, a população de estudantes internacionais na Nova Ze-lândia tem crescido rapidamente nos últimos anos, com estudantes de diversas nacionalidades. Nos últimos 5 anos, pessoas de mais de 180 diferentes nacionalida-des tem tido permissão de estudos na Nova Zelândia.

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Se você é um desses bra-sileiros que deseja estudar nesse mosaico de culturas e desenvolver a língua inglesa além de outras habilidades culturais, saiba um pouco mais sobre as instituições de ensino por aqui: as esco-

las de inglês na Nova Zelândia são chamadas ESOL training - English for Speakers of Other

Languages (Inglês como segundo idioma). Existem cursos especializados em ensinar a língua prática, usada no dia a dia, inglês aca-dêmico e business (inglês para trabalho). Os cursos po-dem variar dependendo da instituição e podem ser full-

time (integral) ou part-time (meio-período).

Para controlar a quali-dade dessas instituições, a Nova Zelândia registra e

-vés da NZQA - New Zealand

, que

regula em diferentes níveis

deve ter ouvido falar de es-colas categoria 1, categoria 2, categoria 3, certo? Quais as diferenças, então?

A NZQA incentiva o alto desempenho das escolas de Inglês por meio de acordos de garantia de qualidade. Fornecedores das ca-tegorias 1 e 2 possuem bons resultados no desenvolvimento educacional de seus alunos.

-

nho educacional e capacidade de se auto-

avaliar de um prestador de categoria 2, de

modo a determinados requisitos de garan-

tia da qualidade são estendidos aos forne-

cedores de categoria 2

Para as escolas de categorias 3 e 4, a NZQA alerta moderação para o acesso de estudan-tes, devido ao seu controle de qualidade.

Portanto, estudar inglês em uma escola de categoria 1 ou 2 na Nova Zelândia tem pra-ticamente a mesma garantia de qualidade, apesar de as escolas de categoria 1 serem sabidamente mais estruturadas com diferen-tes cursos em seu portfolio, como business, gastronomia, curso de barista entre outros.

Outra grande diferença importante a res-saltar é que, solicitando o visto de estudante para estudar integralmente em uma escola de

categoria 1, a imigração pode te dar a permissão de trabalho de 20 horas semanais, enquan-to que isso não é garantido ao solicitar para estudos em uma escola de categoria 2.

Se você, como muitos brasi-leiros que vem para a Nova Ze-lândia com , Work Permit ou (menos de 12 semanas) não precisa dessa permissão do visto de estudante, informe-se sobre as escolas de categoria

-dade e custo, essa pode ser a

“Acho que Brasil e Nova Zelândia concordam que

educação é um passaporte para o sucesso no mundo moderno. Prover educa-ção de qualidade para os

cidadãos é uma das coisas mais importantes que o governo pode garantir”

STEVEN JOYCE

Ministro da Educação

Superior, Desenvolvimento

da Nova Zelândia.

-

ca, tem 30 anos, formada

e mora na Nova Zelândia

-

-

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tendências de inverno

stamos na época mais glamurosa do ano. E é claro, estou falando do inverno. E quando o assunto é moda, vale a pena caprichar em um look quentinho, mas sem deixar o estilo de lado. Separei alguns hits para que você

Por Denise Olguins

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Não é de hoje que as botas são importantes com-panheiras nas estações frias do ano. Invista nelas sem medo. Não importa o modelo. Over the knee, coturnos, cano curto, montaria, salto alto, sem salto... Pode ter certeza que as botas são um must have no inverno e essas da Piccadilly (marca brasileira encontrada aqui

A peça aparece reinventada, algumas vezes aberta, lembrando um quimono, outras como um cobertor, chamado de blanket ou até parecendo uma capa. Mulheres altas podem usar e abusar da

devem ter cuidado para o poncho não achatar a silhueta, caso

mais curto. As mais cheinhas precisam equilibrar o volume na parte superior com roupas mais justas na parte inferior, como calça skinny ou legging.

1

2BOTAS

PONCHO

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3

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MAXI TRICÔ

MILITARISMO

Ele não é novidade pra ninguém e desde sempre esteve presente no nosso armário, quando a temporada de frio che-ga de vez, o conforto vale tanto quanto o estilo. Mas nesse

uma variedade enorme de pontos e cores, a peça sai do lugar

A tendência militar vem com tudo no inverno 2015. Ela se evidencia em jaquetas, calças , parcas e sobretudos. O ver-de militar pode ser usado com diversas outras cores, entre elas estão o marrom , o bege e o vinho.

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4BOTAS OVER THE KNEE

Denise Olguins é brasileira de

Florianópolis e mora em Auckland.

-

Instagram: @Deolguins

Além de proporcionar looks de muita personalidade, elas são grandes aliadas para aquecer as pernas em dias frios. Dá para usar por cima da

não deixar o look vulgar. Para alongar a silhueta o ideal é combinar o tom da bota com a meia se for usar saia, ou usar uma calça de tom escuro

com peças de mesma cor da cintura pra baixo e uma cor mais clara na parte de cima para dar a impressão de amplitude. Para quem tem coxa grossa, basta escolher os modelos menos ajustados na coxa.

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Esse mês darei dicas para os brasileiros que tem intenção de abrir uma empresa e ter empregados. Quais são as res-ponsabilidades trabalhistas e tributárias para o empregador.

dica

s de

cont

abili

dade

RESPONSABILIDES DO EMPREGADOR

É muito importante quando você contra-tar um empregado ter certeza se você está tratando ele como empregado ( ) ou um contratado ( ). Pois os impostos, Kiwi Saver, ACC são tratados e pagos diferentemente.

O empregador ( ) é responsável de deduzir os imposto e repassar para o IRD fazendo o PAYE return mensalmente. O em-pregador também é responsável pelo ACC , férias , (folgas por doença) do em-pregado. No caso de você oferecer trabalho para um ) você não será responsável pelo ACC e férias mas deduzirá o RWT ( )

se o isenção para a dedução dado pelo IRD.

Obrigações do empregado:

Manter a documentação dos pagamen-tos dos salários, férias do empregado.Manter o contrato de trabalho assinado por ambas as partesAssegurar um ambiente de trabalho se-guro para o empregado.Providenciar material, uniforme de prote-ção para o empregado.Ter certeza que seu empregado pode tra-balhar legalmente em NZ.

Responsabilidades trabalhistas

Todos os empregados devem ter um con-trato de trabalho.Todo empregado tem direito de 4 sema-nas de férias pagas depois de um ano de trabalho.

com L

uiza V

eras

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Todo empregado tem direito de 11 feriados públicos na NZ pagos se for em um dia que ele normalmente tra-balhasse.Todo empregado tem direito de 5 sick

por ano, depois de 6 meses como empregado na mesma empresa.

DIFERENCA EM EMPLOYEE & SELF EMPLOYED

Se você responder ‘’SIM’’ para todas as perguntas abaixo, você será prova-velmente um empregado que tem um

A pessoa contratada faz todo o ser-viço para você e não pode contratar ninguém para ajudar no serviço dele.Você pode dizer para a pessoa o que tem que fazer no trabalho, como fa-zer e quando fazer.Você paga a pessoa por hora, semanal-mente, quinzenal ou mensal. Se pago por comissão ainda pode ser conside-rado em alguns casos.

29

Você paga horas extras.A pessoa que trabalha para você tem horas certas e dias certos de trabalhar.

-do por você.A pessoa segue regras e procedimen-tos informados por você.

Se você respondeu sim para a maioria dos itens acima, você será um empre-gador e terá que deduzir o PAYE do seu empregado e repassar para o IRD men-salmente fazendo o PAYE returns.

Se você responder ‘SIM’ para todos os itens abaixo , você é um .

Você decide e controla o seu trabalho como por exemplo:

Quando tira fériasQuantas horas trabalha por semana e onde trabalharQuanto custa seu trabalho e como será pago.Você toma as decisões sobre o tra-balho.Você investe seu próprio dinheiro no material e outros custos.

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30

Você usa seus próprios equipamen-tos e ferramentas

Se você for , você terá que preencher o IR330 ( -

tion) para seu empregado. O empre-gador será responsável pelo imposto, ACC, férias e todos os direitos traba-lhistas do empregado.

Se você for você será responsável pelo seu próprio imposto e terá que fazer seu

as despesas relativas ao trabalho para seu . Talvez você também terá que ser GST registrado (mais informa-ções sobre GST na edição da MBA de junho/15). Você pode ainda ter seu im-posto deduzido pelo -

ts

do IRD. No caso de você ser self-em-

-sional na área contábil para ajudar com suas duvidas no caso do GST, impostos de dedução, despesas deduzíveis, tax re-

turns e outros.

DICA-

posto deduzido pelo seu empregador está sendo repassado para o IRD você pode se registrar no serviço online do IRD. Seu empregador terá que mandar a informação do seu salário e imposto de-

todo mês se os valores estão corretos.

o imposto deduzido como PAYE , você

seu imposto tiver deduzido como RWT

employed. Se não tiver nenhuma infor-mação de imposto ou salário recomendo falar com seu empregador e pedir para atualizar sua situação no IRD pois no fu-turo poderá lhe trazer problemas com o IRD e imigração. Ressaltando que o ato de deduzir imposto do empregado e não repassar (informar) para o IRD é crime e caso de corte que pode dar cadeia. Por isso EMPREGADORES, não esqueçam de fazer o retorno do empregador mandan-do todas as informações para o IRD no dia 20 de todos os meses.

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INGREDIENTES1/2 xícara (chá) de óleo3 cenouras médias raladas4 ovos2 xícaras (chá) de açúcar2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo1 colher (sopa) de fermento em pó

COBERTURA1 colher (sopa) de manteiga3 colheres (sopa) de chocolate (ou cacau) em pó1 xícara (chá) de açúcarSe desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite

No Brasil nós temos o hábito de sempre ter um bolo em casa, seja para eventuais vi-sitas, seja para o café da tarde. Aqui na Nova Zelândia, os hábitos não são os mesmos mas a ideia de ter um bolo quentinho sain-do do forno dá água na boca, não é mesmo?

RECEITA

BOLO DE CENOURA MODO DE PREPARO-

noura com os ovos e o óleo, acrescen-te açúcar e bata por uns 5 minutosDepois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes misturando tudo, menos o fermentoEsse é misturado lentamente com uma colherAsse em forno preaquecido (180°C) por 40 minutos

PARA A COBERTURAMisture todos os ingredientes, leve ao fogo, faça uma calda e coloque por cima do bolo

-te, o bolo todo pode ser feito neleUtilize cerca de 250 g de cenoura para o bolo não solar.

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WORKING HOLIDAY

VISA

Não faz muito tempo que a Nova

Zelândia se tornou um dos destinos

mais desejados pelos brasileiros.

Alguns dos fatores que cha-

maram a atenção ao país foram o

o inglês, as paisagens naturais des-

lumbrantes, o clima ameno e várias

oportunidades de empregos para

WORKING HOLIDAY

VISA

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brasileiros tem vindo ao país para conhecer essa maravilha, para estudar inglês, fazer high school, outras especializações e tam-

O acordo recíproco do Visto de Férias e Trabalho ( ) entre o Brasil e a Nova Zelândia, foi promulgado em agosto de 2008 na cidade de Auckland pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva. Foi decretado que os 2 países dis-ponibilizariam 300 vagas para trabalho e férias a serem preenchidas por pessoas de até 30 anos de idade.

Desde então, todas as 300 vagas ofe-recidas pela Nova Zelândia ao Brasil são preenchidas com extrema rapidez. A cada ano, a solicitação deste visto se torna mais

em que as vagas foram preenchidas nos últimos anos, mas segundo solicitantes, no último ano as vagas foram preenchidas en-tre 7 e 12 minutos após a liberação do for-mulário online.

Segundo a Embaixada do Brasil na Nova Zelândia, o mesmo visto de férias e trabalho para o Brasil não se mostra tão

da Nova Zelândia (onde as 300 vagas es-gotam-se em apenas alguns minutos no web site da imigração neozelandesa), nós recebemos, no ano de 2014, uma média de 10 pedidos deste tipo de visto. No ano de 2015, até agora, recebemos apenas

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Em 2015, o completa seu sétimo ano de mui-to sucesso. Quem consegue esse visto e vem pra Nova Zelândia com disposição, poderá trabalhar em várias áreas, seja nas colheitas das

-ção e experiência. A ideia é que as pessoas possam viajar pelo país e, ao mesmo tempo, levantarem uma grana para se manterem por aqui.

Para muitos, essa é a chance de viver uma experiência no exterior sem ter custos tão extravagantes. É a possibilidade de entender e

lugares inimagináveis e fazer amigos do mundo inteiro. Com certeza, conseguir o Visto de Férias e Trabalho (WHV) pode

ser o que te proporcionará a experiência de uma vida, com momen-tos que você colecionará para sempre.

-

Férias e Trabalho. É ilegal que agências de intercâmbio ou advoga-dos ajudem e cobrem por este serviço. O visto deve ser solicitado pela própria pessoa.

Devido à grande concorrência do Visto de Férias e Trabalho, o famoso , e a falta de informações completas

No último ano as vagas foram

preenchidas entre 7 e 12 minutos

após a liberação do formulário online.

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É ilegal que agências de intercâmbio ou

advogados ajudem e cobrem por este serviço.

O visto deve ser solicitado pela própria pessoa.

immigration adviser) Peterson Fabrício, decidiram escrever um guia explicando passo a passo como fazer para que sua aplica-ção seja bem sucedida.

O passo a passo de como solicitar o WHV possui detalhes sobre os pré-requisitos para solicitação do visto, explica como a solicita-ção deve ser feita, fala sobre o questionário e as perguntas a serem respondidas e o melhor, fornece dicas exclusivas adquiridas pela

solicitaram o visto sozinhas, tiveram sucesso e estão por aqui hoje. Estão também inclusos alguns cupons de desconto que podem ser bem interessante para quem chegar até aqui.

O guia está disponível para download GRATUITO no link

WWW.YEPNZ.COM/GUIA-WORKING-HOLIDAY-VISA

Financial Controller

YEPNZ

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VIAJANDO COM CRIANÇAS PARA O BRASIL QUE PASSAPORTES E AUTORIZAÇÕES VOCÊ PRECISA?

ocê programou aquelas tão sonhadas férias, vai

ver a família no Brasil e aproveitar para levar seus

água de coco ou chimarrão e serem mimados pela avó.

Comprou passagem, começou a organizar as malas e checar os

passaportes... E agora? Passaporte vencido? Criança com passaporte ne-ozelandês mas registrado no Brasil? Pai não vai junto? Autorização para o menor viajar sem um dos pais?

Essas e outras questões aparecem constantemente em fóruns de dis-cussão online e não é diferente para os pais brasileiros que moram na Nova Zelândia. Ter sua família para-da pela polícia federal no aeroporto, perder ou se atrasar para o seu voo e ter um estresse enorme na hora de voltar para casa é a última coisa que você quer.

Aqui na Nova Zelândia, crianças via-jando sem um dos pais não precisam de autorização de viagens (apesar de haverem ordens de prevenção de sa-ída do país caso um dos pais tenha receio que alguém tire sua criança do país sem consentimento).

Já no Brasil as coisas mudam de -

viagem internacional com crianças sem um dos pais, a polícia estadual brasileira também a exige em viagens domésticas. Se você pretende viajar domesticamente no Brasil de avião, balsa ou ônibus sozinha (o) com seu

e perder a viagem. Para tirar essa dúvida, nós conver-

samos com o Vice-Cônsul do Brasil na Nova Zelândia, Saulo Lustosa, que gentilmente respondeu cada uma das nossas questões sobre o assunto para tirar todas as nossas dúvidas.

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CRIANÇA VIAJANDO COM PAI E MÃE

Pai e mãe brasileiros viajando com criança nascida na Nova Zelândia mas não registra-da na embaixada

De acordo com a Constituição Federal (Art. 12, inciso I, alínea c), a criança nascida na Nova Zelândia, de genitor brasileiro, somente é considerada brasileira mediante registro do nascimento neozelandês na Embaixada em Wellington. Sendo assim, a criança em que não foi registrada na Embaixada do Brasil em Wellington é estrangeira, devendo entrar e sair do Brasil com seu passaporte neozelan-dês. Pelo acordo de isenção de vistos assi-nado entre Brasil e Nova Zelândia, portadores de passaporte neozelandês não precisam de visto para visitar o Brasil em viagens de turis-mo e/ou negócios. Cumpre ressaltar que a criança em questão estará sujeita às regras de estadia aplicadas a estrangeiros, poden-do permanecer no Brasil por, no máximo, 90 dias (renováveis uma única vez por mais 90 dias). Caso a criança exceda esse período, será gerada uma multa calculada em função da quantidade de dias excedidos. Na saída do Brasil não será necessária autorização de via-gem para menor somente se ambos os pais estejam com a criança.

Pai e mãe brasileiros viajando com crian-ça nascida na Nova Zelândia mas possui-dora de passaporte brasileiro vencido

Cidadãos brasileiros devem, obrigatoria-mente, entrar e sair do Brasil com passaporte brasileiro. Somente em casos excepcionais (emergências médicas, terremotos, etc.) o possuidor de passaporte brasileiro vencido pode entrar e sair do Brasil com passaporte estrangeiro, desde que apresente à Polícia Federal outro documento brasileiro válido com foto (RG, carteira professional). Caso não

apresente outro documento brasileiro válido, entrará no país como estrangeiro, estando su-jeito às regras de estadia aplicadas a estran-geiros. Assim, poderá permanecer no Brasil por, no máximo, 90 dias (renováveis uma única vez por mais 90 dias). Caso a criança exceda esse período, será gerada uma multa calculada em função da quantidade de dias excedidos. Na saída do Brasil não será neces-sária autorização de viagem para menor, uma vez que ambos os pais estarão acompanhan-do a criança (os pais devem levar consigo a Certidão de Nascimento brasileira da criança ou o Registro Consular de Nascimento)  CRIANÇA VIAJANDO COM APENAS UM DOS PAIS

Mãe brasileira viajando com criança nas-cida na Nova Zelândia, criança possui ape-nas passporte neozelandês

De acordo com a Constituição Federal (Art. 12, inciso I, alínea c), a criança nasci-da na Nova Zelândia, de genitor brasileiro, somente é considerada brasileira median-te registro do nascimento neozelandês na Embaixada em Wellington. Sendo assim, se mãe fez o registro consular do nascimento da criança, então deve-se solicitar passapor-te brasileiro para o(a) menor em questão. Se esse for o caso, a criança deve viajar com ambos os passaportes. O neozelandês será apresentado às autoridades imigratórias da Nova Zelândia, e o brasileiro, para a Polícia

consular, a criança é estrangeira, devendo en-trar e sair do Brasil com seu passaporte ne-ozelandês. Pelo acordo de isenção de vistos assinado entre Brasil e Nova Zelândia, porta-dores de passaporte neozelandês não preci-sam de visto para visitar o Brasil em viagens de turismo e/ou negócios. Cumpre ressaltar que a criança em questão estará sujeita às

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regras de estadia aplicadas a estrangeiros, podendo permanecer no Brasil por, no má-ximo, 90 dias (renováveis uma única vez por mais 90 dias). Caso a criança exceda esse período, será gerada uma multa calculada em função da quantidade de dias excedidos. Por ter direito à nacionalidade brasileira, no entanto, para sair do Brasil acompanhada somente da mãe, independentemente de viajar com passaporte brasileiro ou neozelan-dês, a criança deverá apresentar à Polícia Federal autorização de viagem para menor pre-enchida pelo pai e lega-lizada na Embaixada (a mãe deve levar consigo a Certidão de Nasci-mento neozelandesa ou Certidão de Nascimento brasileira/Registro Con-sular de Nascimento, se

Mãe brasileira viajando com criança nas-cida na Nova Zelândia, criança possui passporte neozelandês e brasileiro em dia

A criança deve viajar com ambos os passaportes. O neozelandês será apresen-tado às autoridades imigratórias da Nova Zelândia, e o brasileiro, para a Polícia Fede-ral. Visto não é exigido. Para sair do Brasil acompanhada somente da mãe, indepen-dentemente de viajar com passaporte bra-sileiro ou neozelandês, a criança deverá apresentar à Polícia Federal autorização de viagem para menor preenchida pelo pai e legalizada na Embaixada (a mãe deve levar consigo a Certidão de Nascimento brasilei-ra ou o Registro Consular de Nascimento)

Mãe brasileira viajando com criança nasci-da na Nova Zelândia, criança possui pass-porte neozelandês e brasileiro vencido

Cidadãos brasileiros devem, obrigatoria-mente, entrar e sair do Brasil com passaporte brasileiro. Somente em casos excepcionais (emergências médicas, terremotos, etc.) o possuidor de passaporte brasileiro vencido pode entrar e sair do Brasil com passaporte estrangeiro, desde que apresente à Polícia

Federal outro documen-to brasileiro válido com foto (RG, carteira profes-sional). Caso não apre-sente outro documento brasileiro válido, entrará no país como estrangei-ra, estando sujeita às regras de estadia aplica-das a estrangeiros. As-sim, poderá permanecer no Brasil por, no máxi-mo, 90 dias (renováveis uma única vez por mais 90 dias). Caso a criança

brasileira, no entanto, para sair do Brasil acompanhada somen-te da mãe, independentemente de viajar com passaporte brasi-leiro ou neozelandês, a criança

Federal autorização de viagem para menor preenchida pelo pai

e legalizada na Embaixada.

SAULO LUSTOSA

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exceda esse período, será gerada uma multa calculada em função da quantidade de dias excedidos. Independentemente de entrar/sair do Brasil com passaporte neozelandês ou brasileiro, na saída do Brasil acompanhada somente da mãe, a criança deverá apresentar à Polícia Federal autorização de viagem para menor preenchida pelo pai e legalizada na Embaixada (a mãe deve levar consigo a Cer-tidão de Nascimento brasileira ou o Registro Consular de Nascimento)

Mãe brasileira com cidadania neozelan-

Zelândia sem o marido. Criança possui so-mente passaporte neozelandes. A família pode entrar no brasil toda com passaporte neozelandês?

Cidadãos brasileiros devem, obrigatoria-mente, entrar e sair do Brasil com passaporte brasileiro. Somente em casos excepcionais (emergências médicas, terremotos, etc.) o possuidor de passaporte brasileiro vencido pode entrar e sair do Brasil com passaporte estrangeiro, desde que apresente à Polícia Federal outro documento brasileiro válido com foto (RG, carteira professional). Caso não apresente outro documento brasileiro válido, a família entrará no país como estrangeira,

estando sujeita às regras de estadia apli-cadas a estrangeiros.

Assim, poderá permanecer no Brasil por, no máximo, 90 dias (renováveis uma única vez por mais 90 dias). Caso a família exceda esse período, será gerada uma multa calculada em função da quantidade de dias excedidos.

Mãe brasileira com cidadania neozelande--

lândia sem o marido. Passaporte brasileiro -

saporte neozelandes e brasileiro. A família pode entrar no brasil toda com passaporte neozelandês? Precisa de autorização?

A criança deve viajar com ambos os pas-saportes. O neozelandês será apresentado às autoridades imigratórias da Nova Zelândia, e o brasileiro, para a Polícia Federal. Visto não é exigido. Cidadãos brasileiros devem, obriga-toriamente, entrar e sair do Brasil com passa-porte brasileiro. Somente em casos excepcio-nais (emergências médicas, terremotos, etc.) o possuidor de passaporte brasileiro vencido pode entrar e sair do Brasil com passaporte estrangeiro, desde que apresente à Polícia Fe-deral outro documento brasileiro válido com foto (RG, carteira professional). Caso a mãe não apresente outro documento brasileiro vá-lido, ela entrará no país como estrangeira, es-tando sujeita às regras de estadia aplicadas a estrangeiros. Assim, poderá permanecer no Brasil por, no máximo, 90 dias (renováveis uma única vez por mais 90 dias). Caso a mãe exceda esse período, será gerada uma multa calculada em função da quantidade de dias excedidos. Independentemente de entrar/sair do Brasil com passaporte neozelandês ou brasileiro, na saída do Brasil acompanhada somente da mãe, a criança deverá apresentar à Polícia Federal autorização de viagem para menor preenchida pelo pai e legalizada na Embaixada (a mãe deve levar consigo a Cer-tidão de Nascimento brasileira ou o Registro Consular de Nascimento).

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AUTORIZAÇÃO DE VIAGENS

Na versão em português do site da Em-baixada do Brasil em Wellington (www.bra-zil.org.br), dentro da aba consular, há um link para Autorização de Viagem. O procedi-mento é simples. Basta preencher as duas vias do formulário disponibilizado no site, assiná-lo diante de um Notário Público (não são aceitas autenticações feitas por Juiz de Paz) e enviá-los, juntamente com cópia

dos pais, para legalização da Embaixada, juntamente com uma courier bag pré-paga e autoenderaçada para devolução do docu-mento legalizado. O serviço de legalização de autorização de viagem na Embaixada é gratuito. Caso o genitor brasileiro (ou am-bos) compareça à Embaixada pessoalmen-te, não é necessário autenticar a assinatura diante de um Notário Público, uma vez que podemos fazer esse serviço na Embaixada. Em caso de genitor estrangeiro não portador de RNE (Registro Nacional de Estrangeiro)

um Notário Público é obrigatória.

AUTORIZAÇÃO DE VIAGENS ATÉ OS 18 ANOS DA CRIANÇA?

Isso não é mais feito. Para resguardar os direitos familiares de ambos os pais, a au-torização de viagem inscrita no passaporte (quando a mãe/pai solicitar a renovação ou emissão de passaporte para a criança, é pos-sível apresentar o formulário de autorização para viagem devidamente preenchido e com

e solicitar que a autorização de viagem vá inscrita no novo passaporte) é válida, no má-ximo, pela validade do passaporte. Quando a autorização não vai inscrita no passaporte, ela só é válida por prazo determinado, e a Polícia Federal retém o formulário quando a criança sair do Brasil. Caso a criança vá viajar ao Brasil futuramente, desacompanhada de ambos os genitores, deverá apresentar nova autorização de viagem.

EM RESUMO

entrar e sair do Brasil. Em casos excepcionaismédica ou desastres naturais), pode-se usar passaporte es-

criança sair do Brasil (quando acompanhada de somente

-

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TaranakiPor Duda Hawaii

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ruze a impressio-nante ponte Te Rewa Rewa, que emoldura o Mt

Taranaki, uma ponte que lembra o es-queleto de uma baleia, especialmente localizada na direção do MT.Taranaki.

Egmont National Park compreende o enorme vulcão Taranaki e oferece ca-

e pântanos musgosos. Um visual que você não sabe se é de verdade ou uma pintura a sua frente.

Um dos pontos turísticos na região de Taranaki, Cape Egmont Lighthouse, é imperdível. Em frente a uma praia ma-ravilhosa, um sentimento diferente ao dar de encontro com uma estrutura tão

Durante a viagem, dá para ver o quan-to o lugar é especial e o quanto o homem precisou alcançar para ter acesso a esse lado da Nova Zelândia.

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americanas, europeias, latinas da América do

Foi colunista do site Waves ( maior da

ultimo DVD da Banda Charlia Brown

JR (Musica popular Caicara). Dono

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Exercício, Esporte, Desempenho e Estilo de Vida Saudável

Por Camila Nassif

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Com o frio há um aumento do gasto ener-gético na tentativa de manter a temperatura do corpo constante o que pode causar um aumento do apetite para compensar, fazen-do com que tenhamos necessidade de mais calorias. Mas como comer é tão prazeroso, acabamos comendo bem mais do que esse aumento de gasto de energia e a gordurinhas

Para evitar esses efeitos e manter a nossa saúde em dia durante inverno é muito impor-tante manter as atividades físicas. Muitas vezes temos uma alteração de humor devido às reduzidas horas de exposição a luz solar e podemos estimular a produção de hormô-nios que nos trazem felicidade através do

-dade química. O exercício tem a capacidade de produzir hormônios que atuam na nossa sensação de prazer e felicidade.

Mas a realidade é que a cama de alguma forma está sempre mais confortável nessa

devemos considerar que, apesar desses efei-tos clássicos dos meses frios no corpo de todos os humanos, precisamos reconhecer que há um componente que muda um pouco a nossa forma de ver o inverno: a adaptação cultural do ambiente. Raramente você verá um kiwi deixar de fazer algo porque esta cho-vendo ou porque está frio. Não é a toa que a Nova Zelândia produz atletas de altíssimo ní-vel internacional, pois crescem aprendendo a fazer exercício nas mais adversas condições climáticas. Assim se adaptam. Mesmo para nós, mortais não atletas, os kiwis surfam

O inverno chegou e esse vem geralmente acompanhado de... PREGUIÇA!

Muitos animais tem o hábito de hibernar no inverno, tanto devido ao frio quanto à escassez de comida. Hibernar no mundo dos animais possibilita um aumento da gordura subcutâ-nea, o que serve como insulação para o corpo e energia estocada. Mas diferentemente dos animais irracionais, os humanos tendem a querer hibernar na tentativa de conservar ener-gia e evitar a perda de calor, nosso corpo está sempre trabalhando para manter o equilíbrio.

A perda de calor no frio exerce mudanças no corpo na tentativa de manter a temperatu-ra do corpo constante, logo, não é a toa que

exerce o efeito desejado nas nossas cinturas e na nossa composição corporal. O ganho de gordura durante o inverno e também muitas

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Você só tem um corpo, só uma

máquina, que pode ser cuidada e re-parada mas não pode ser substituí-da, então vamos

cuidar dela.

durante o inverno e os canadenses tem a alta temporada no inverno com todos os es-portes com neve como aqui, por exemplo. A diferença é que eles nasceram e cresceram com essa cultura de esportes de inverno pouco explorado pelos brasileiros devido às diferenças climáticas. Estamos mais para o vôlei de praia, a corrida e os esportes mais praticados em países quentes.

Mas, esportes de inverno a parte, pois nem todos moram em locais que propiciam fazer essas atividades na rotina diária, quais são as alternativas para nos mantermos ativos durante os meses mais frios do ano? Acre-

Assim, que tal uma atividade alegre que é feita em local fechado? Que tal aulas de dança, Zumba, Pilates, aulas em academias? Temos escalada indoor, trampolins e artes marciais, temos até a natação que pode ser feita em piscinas indoor

-trar uma atividade em um lugar quentinho e

fechado mas sim chegar até lá. Então o que pode-mos fazer sem colocar o pé pra fora de casa? Não

Tudo é questão de planejamento e deter-minação, nessas horas tudo é valido. Dançar em

-lação das suas músicas favoritas e mexa o cor-po, sozinho ou com a família toda. Jogue joguinhos de computador que exigem movi-mento, compre uma esteira ou uma máquina de remo (você pode até mesmo alugar por algumas semanas).

O que importa é se comprometer em cuidar do seu corpo, sua saúde e sua men-

só uma máquina, que pode ser cuidada e reparada mas não pode ser substituída,

corpo com alimentos saudáveis, ativida-des físicas regulares e atividades sociais, pois todos alimentam seu corpo e sua alma, propiciando uma vida produtiva e

Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde

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