Revista Manaus Casa & Construção – 02

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Região Metropolitana de Manaus é a maior do mundo sem conturbação clássica. Sua principal característica é a sustentabilidade sócioeconômica-ambiental, tendo como principal matriz natural a floresta e os seus rios, estes também os mais expressivos do planeta, como se pode observar no rio Amazonas. Não há no planeta algo seme-lhante a este universo de mais de 100 mil quilômetros quadrados abrangendo oito municípios e uma população de mais de 2,1 milhões de habitantes.

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24PONTE DO RIO NEGRO - Obra é o mais importante investimento na infraestrutura metropolitana

Sumário

PISCINAS De vinil, fibra, pastilhas de vi-dro ou concreto, elas são opção de lazer para a família no verão Pág. 56

OMAR AZIZ Aponta caminhos para a Região Metropolitana de Manaus Pág. 08

REGIÃO METROPOLITANA Fortaleci-mento do Plano de Desenvolvimento Integrado da RMM Pág. 12

CAPITAL ROSSI Construtora atinge diversos segmentos de público Pág. 34

INTERIOR E DECORAÇÃO Empresa especializada em mármores e granitos atua em Manaus Pág. 38

RALC E CONSTRUÇÕES Tradicional construtora faz fábrica da Videolar na Torquato Tapajós Pág. 40

TENDÊNCIA IMOBILIÁRIA Ofertas de imóveis crescem para as classes C e D de Manaus Pág. 45

IMÓVEIS PELA CIDADE Construções de prédios mudam a paisagem urbana da capital Pág. 49

PW ENGENHARIA Empresa constroi Ville de France em tempo recorde Pág. 60

PIZZA HUT Inova no design da rede de restaurante fast food da Darcy Vargas Pág. 70

RD ENGENHARIA Constroi Distribution Park e amplia fábrica da Samsung Pág. 74

ARTIGO Engenheiro Carlos Valente fala sobre o licenciamento ambiental Pág. 82

COLUNISTA Arquiteto Elton de Souza Caval-canti aposta em softwares Pág. 85

CONSTRUTORA OBELISCO Construtora inaugura Residencial Terrara no km 2 da BR 174 Pág. 87

ARQUITETURA Contrate profissionais antes de construir a sua casa. Eles auxi-liam na redução dos custos Pág. 66

ITENS Objetos de decoração de diver-sas lojas estão à disposição dos clientes, com preços promocionais Págs. 80 e 86

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PRAZER EM COZINHAR - Cozinha reune arte de cozinhar com arquitetura planejada

AMAZON GRAMAS - Gramas de qualidade são produzidas no Rio Preto da Eva

FAMÍLIAS BENEFICIADAS - Minha Casa, Minha Vida muda a história de milhares de pessoas

28BRT - Transporte coletivo conside-rado referência pela FIFA

SOLUTEC Serviços e máquinas que atendem às necessidades técnicas dos canteiros de obras Pág. 64

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Região Metropolitana de Manaus é a maior do mundo sem conturbação clássica. Sua principal característica é a sustentabilidade sócio-econômica-ambiental, tendo como principal matriz natural a floresta e os seus rios, estes também os mais expressivos do planeta, como se pode observar no rio Amazonas. Não há no planeta algo seme-lhante a este universo de mais de 100 mil quilômetros quadrados abrangendo oito municípios e uma população de mais de 2,1 milhões de habitantes. O governador Omar Aziz sabe que precisa agir rápido para trazer recursos à RMM, através de linhas de crédito do BNDES, Banco Mundial, BID, entre outras institui-ções financeiras de fomento em escala nacional e internacional. A iniciativa privada também tem um papel importante no desenvolvimento da região, a exemplo do que acontece no Polo Industrial de Manaus (PIM), onde as indústrias locais são respon-sáveis por mais de 100 mil empregos diretos. Expandir essa força de investimento para os outros municípios, além de Manaus, é primordial para o equilíbrio metro-politano. Com o Mundial de Futebol da FIFA em 2014, onde Manaus é uma das sedes dos jogos, a RMM ganha maior relevância em função da infraestrutura que será criada para receber milhares de torcedores de todos os continentes. Nesta direção, a inau-guração da ponte sobre o Rio Negro, prevista para abril, é uma boa notícia, porque a obra além de conectar as pessoas das margens opostas, permitirá que o tão sonhado desenvolvimento regional chegue, por terra, aos municípios do entorno imediato da capital. Manaus é o centro da RMM, e nada mais justo que a cidade ganhe um sistema mo-derno de transporte público de massa, como o BRT, iniciativa esta da administração do prefeito Amazonino Mendes, que tem tudo para ser um sucesso, mesmo porque existe a possibilidade real de integração com o monotrilho. Mas ai é outra conversa, onde o governador e o prefeito precisam chegar a um acordo, o que é perfeitamente viável, pelo bem da metrópole. Além da RMM e do moderno transporte coletivo que se avizinha, devemos desta-car a força da construção civil, que depois de um refluxo volta a experimentar um crescimento acelerado, como se pode observar nos canteiros de obras da Ralc, Capi-tal Rossi, RD Engenharia, Construtora Obelisco e PW Engenharia, empresas que se caracterizam pelo planejamento e por serem referências de gestão empresarial em suas áreas de atuação. Aqui, nestas ligeiras linhas, encontra-se um pouco do que a Manaus Casa & Construção oferece aos seus leitores. Boa leitura e feliz 2011.

Expediente

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A

Antonio XimenesJornalista responsável

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Antonio XimenesMTB: 23.984 DRT/SP

Ana Paula Sena

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Celso Paula

Celso PaulaMarcelo DuqueMárcio Gomes

Marcelo DuqueDannielsson Costa Márcio Gomes

Antonio XimenesAna Paula SenaAcyane do ValleCristiane MotaJuliana MaquinéLeandro PrazeresTayana Martins

Antonio XimenesBeth MattosFrancisco AraújoJJ SoaresLeandro PrazeresManoel Vaz

Marcos Azevedo

Ana Priscila Santos

Ana Paula SenaErica Cunha

Marcelo Duque

Cinco milexemplares

Regional

Bimestral

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OMAR AZIZ aponta caminhos da RMM

MC&C - Quais os principais desafios para consolidação do Plano de Desenvol-vimento Sustentável e Integrado da Região Metropolitana de Manaus, tendo em vista que é um plano de longo prazo cuja efetivação se estenderá além das gestões atuais de governo e prefeituras?

Omar Aziz - É o ordenamento das áreas nas duas margens do rio e a estruturaçãoda logística de transporte da região. Nós precisamos do ordenamento da margem direita do Rio Negro, porque senão vamos ter problemas futuros. Hoje, para du-plicar uma avenida em Manaus encontram-se muitos problemas, porque não se respeitou o ordenamento do solo. Qualquer mexida no trânsito tem um custo altís-simo na desapropriação. Se você não fizer isso agora, as gerações futuras vão sofrer como estamos sofrendo hoje com problemas de mobilidade urbana na cidade. Na margem esquerda, onde está Manaus, temos que fazer novos eixos viários paradar vazão ao tráfego de veículos que deverá se intensificar com a inauguração da ponte. Quanto à logística, precisamos encurtar distâncias para que a produção do interior chegue com maior rapidez ao grande centro consumidor que é Ma-naus. Precisamos de um grande porto em Itacoatiara e Manacapuru. Só vamos ter uma indústria de pescado de porte em Manacapuru e nos municípios próximos se tivermos portos para escoamento. Temos que construir um grande porto na cidade de Manaus, onde temos a perspectiva de crescimento do Polo Industrial.

O Plano de Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Região Me-tropolitana de Manaus (RMM), proposto pelo Governo do Amazonas e em discussão pelas prefeituras, aponta o tamanho das necessida-des de investimentos nessa área. Para o governador Omar Aziz, o ordenamento do uso e ocupação das margens do Rio Negro e a me-lhoria da infraestrutura logística são prioridades para o desenvolvi-mento da RMM. Nesta entrevista, o governador comenta desafios e expectativas com o novo plano, bem como a busca por recursos para viabilizar sua implantação.

personagementrevistado

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Plano de Desenvolvimento foi apresen-tado a prefeitos das cidades que integram a Região Metropolitana de Manaus no Pa-lácio do Governo, na Compensa

o turismo em Novo Airão, a juta e a malva em Manacapuru, a silvinita em Nova Olinda e ou-tros municípios daquela região, entre outros.

MC&C - O plano para a RMM, quando apro-vado pelo Conselho da RMM, deverá resul-tar em dezenas de programas e projetos de desenvolvimento para cada um dos oito municípios, que exigirão aportes financei-ros. Como o senhor espera que ocorra a articulação para a captação de recursos e em quais fontes esses recursos devem ser prospectados?

Omar Aziz - Nós temos o compromisso do presidente Lula e da presidente eleita, Dil-ma Rousseff, para prorrogar a Zona Franca de Manaus e estender os incentivos fiscais até os municípios da Região Metropolitana. Com isso, poderemos atrair indústrias, apro-veitando a vocação de cada um. Mas antes disso temos que preparar esses municípios com infraestrutura, logística de transporte, energia elétrica. Tudo isso faz parte de um processo já em andamento. A energia a gás

natural já é realidade e o linhão de Tucuruí está a caminho, o que vai nos dar segurança energética. Já iniciamos o processo de ne-gociação com o Governo Federal para bus-carmos recursos, seja por meio de emendas parlamentares, seja por meio de negociação direta com a Comissão de Orçamento, ou através de financiamentos. Estou discutin-do com a futura ministra do Planejamento, Mirian Belchior, a inclusão de vários proje-tos que foram compromissos da presidente eleita com o Estado no planejamento federal dos próximos quatro anos. Ou seja, vamos buscar os recursos nas fontes certas para cada projeto. O presidente Lula esteve aqui para inaugurar as usinas a gás e me afiançou que a intenção da sua sucessora para com o Amazonas é construir uma relação de par-ceria igual ou até melhor que a dele com o ex-governador Eduardo Braga. E eu preten-do cobrar isso, junto com a nossa bancada e os prefeitos do interior, que também podem fazer parcerias. continua na página 10

MC&C - Grande parte dos prefeitos dos oito municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM) esperam que este pla-no sirva para diminuir lacunas econômi-cas e sociais entre Manaus, que concentra maior parte da riqueza do Estado, e o inte-rior do Amazonas. O senhor acredita que será possível com esse plano promover maior distribuição de riquezas e oportuni-dades, por quê?

Omar Aziz - Este plano está sendo discu-tido com os prefeitos e não vai ser uma im-posição de cima para baixo. A ideia é que os municípios apresentem suas demandas. O governo vai incentivar as potencialidades de cada município para gerar emprego e renda e compartilhar o desenvolvimento experimentado por Manaus. Historicamente, a concentração de renda na capital deve-se a uma série de fatores que dificultam a inte-riorização do desenvolvimento, entre eles os geográficos, falta de logística e energia. Mu-dar essa realidade exige coragem, planeja-mento e vontade e, desde 2003, estamos tra-balhando para isso, embora esbarremos, por exemplo, na precariedade da infraestrutura rodoviária e aeroportuária. Já construímos mais de mil quilômetros de estradas e esta-mos fazendo a ponte sobre o Rio Negro, que vai ter influência em 30 municípios, incluin-do os oito que formam a Região Metropoli-tana de Manaus (RMM). Mas é preciso mais.

MC&C - O senhor tem colocado como fun-damental para a consolidação da RMM a execução de projetos de infraestrutura, in-cluindo, principalmente, a oferta de ener-gia e a melhoria da logística. Quais projetos o senhor vislumbra como prioritários nes-sas áreas e que deverão ser executados em curto e médio prazo? Omar Aziz - A ponte não é um projeto iso-lado e faz parte de um planejamento que inclui a ligação dos municípios, seja por es-trada ou portos, como o de Manacapuru, por onde irá passar a produção de várias re-giões em direção a Manaus. Vamos duplicar a rodovia Manuel Urbano, já concluímos as estradas de Novo Airão, Manaquiri, Autazes e Silves-Itapiranga. Estamos esperando a con-clusão da BR-319. Com a chegada do gás e a inserção do Amazonas no Sistema Nacional de Energia, a partir da chegada do linhão de Tucuruí, previsto para 2012, teremos condi-ções de incentivar a agroindústria e outras atividades, como a indústria da borracha, os polos naval e de cerâmica fina em Iranduba;

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MC&C - Como o Governo do Estado preten-de atuar para evitar que se crie, com a RMM, uma lacuna ainda maior de desenvolvimen-to entre a metrópole e os demais 54 municí-pios do Estado?

Omar Aziz - Vamos continuar investindo no interior. Temos um programa de gover-no que começou há oito anos e está tendo continuidade comigo. Um programa que vem dando certo e rendendo bons frutos, e o meu compromisso é avançar. Recentemente o IBGE divulgou dados que mostram que o PIB do setor primário foi o que mais cresceu no Estado. Isso já é resultado da nossa políti-ca de desenvolvimento sustentável. Vamos continuar fomentando as cadeias produtivas. Nesse sentido, nosso governo vem atuando baseado em três premissas: financiamento, assistência técnica e aquisição da produção via programa Zona Franca Verde, benefician-do outros programas governamentais como o da merenda escolar e de móveis escolares. A meta é aumentar cada vez mais a presença do Estado em todos os municípios e estamos nos planejando para isso. Estamos estruturando a saúde em todos os municípios, assim vamos

fazer com as outras áreas, oferecendo condi-ções para que o homem do interior possa ter qualidade de vida longe da metrópole. A UEA está presente em todo o interior e vamos am-pliar essa presença. O Cetam também avan-ça com a qualificação. Com o fortalecimento da Fapeam e da UEA, que já é a quinta maior universidade do Brasil, presente em todos os municípios, vamos incentivar a vocação econômica de cada um, explorando suas potencialidades e formando a mão-de-obra qualificada. Nosso próximo desafio, agora, é no sentido de atrair para cá a implantação de novos setores industriais, como o têxtil, de biocosméticos e fitofármacos, substituindo gradativamente nosso papel de exportador de matéria-prima para o de beneficiador de produtos com valor agregado. A ideia é inves-tir ainda mais na formação de capital intelec-tual, por meio do ensino e pesquisa e, dessa forma, transformar nossas imensas riquezas naturais em produtos com o selo amazônico. Vamos ter, também, excedente de gás, que poderá ser utilizado como matéria prima para uma fábrica de fertilizantes.

Governador Omar Aziz presidiu reunião de apre-sentação do Plano de Desenvolvimento da RMM, no auditório da sede do governo estadual

personagementrevistado

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MC&C - O senhor pretende se reunir com a presidente eleita Dilma Rousseff, para tratar de compromissos que ela assumiu com o Estado durante a campanha eleitoral, e também com a bancada de parlamentares do Amazonas. Dos compromissos assumidos, quais a população do Amazonas pode esperar para efetiva implantação nos próximos anos?

Omar Aziz - Todos são projetos que eu pretendo executar nos próximos quatro anos. São compromissos assumidos por mim e pela presidente eleita. As obras da Copa do Mundo de Futebol têm que ficar prontas, pois estão no caderno de encargos da FIFA. Se não cumprirmos os 26 itens que incluem mobilidade urbana, com um novo sistema de transporte coletivo e abertura de novos eixos viários, a arena esportiva, os centros de treinamento, entre outros, não poderemos ter a Copa. A ampliação do Prosamim na capital e sua expansão inicialmente para oito municípios também vai acontecer, porque o programa virou a bandeira do BID. Maués, por exemplo, está com a proposta de R$ 30 milhões para fazer o Prosamim, sendo avaliada pelo BID, que também está liberando recursos para a segunda fase do Prosamim na bacia do São Raimundo. ■

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Gestores de oito municípios e o Governo do Amazonas dis-cutem o Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Manaus

METROPOLITANO REPORTAGEM: Cristiane Mota FOTOS: JJ Soares

Fortalecimento de uma cultura metropolitana

A maior região metropolitana do mundo começa a desenhar o seu futuro. Formada por oito municípios, com núcleo central na capital do Amazonas, a Região Metro-politana de Manaus (RMM) tem 101.474 km², uma área maior que a de Portugal, com 92.391 km², e enormes desafios pela frente para se consolidar. Execução de obras de infraestrutura e de projetos de desenvolvimento socioeconômico, além da gestão integrada do desenvolvimento, são alguns desses desafios.

EM PAUTAOs gestores dos municípios de Manaus, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Novo Airão e Careiro da Várzea, e o Governo do Amazonas, começaram a discutir, no mês de novembro de 2010, o Plano de Desen-volvimento Integrado da RMM, elaborado

sob encomenda por consultores do consór-cio Vetec/Valente, formado pelas empresas paulistas Valente, Valente: Arquitetos e Ve-tec Engenharia. Renê Levy Aguiar, titular da Secretaria de Estado da Região Metropolita-na de Manaus (SRMM), afirmou que as dis-cussões das diretrizes propostas no plano deverão resultar em programas para cada município e, posteriormente, em projetos a serem executados em um cronograma de curto, médio e longo prazo.

“É preciso discutir a pertinência do plano e os recursos necessários para a sua im-plementação, são fases que precisam ser vencidas, com a discussão entre as equi-pes técnicas de governo e a deliberação pelo conselho (Conselho de Desenvolvi-mento Sustentável da RMM)”, frisou Aguiar ao destacar que é a partir da definição de programas e projetos que os governos mu-

[ Região Metropolitana ]

ESCALA CONTINENTAL ESCALA LOCAL

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“É preciso discutir a pertinência do plano e os recursos necessários para a sua implementação, são fases que precisam ser vencidas com discussão”.

René Levy AguiarTitular da Secretaria de Estado da Região Metropolitana de Manaus

nicipal, estadual e federal vão projetar a ne-cesidade de recursos para a sua execução. A previsão é que o conselho aprove o plano, após ampla discussão criada em 30 de maio de 2007 por meio da Lei Complementar nº 52. A área é pensada sob dois aspectos: in-trametropolitano, considerando as relações entre os municípios que dela fazem parte, e extrametropolitano, com planejamento que inclui a sua integração ao Estado, à região amazônica, ao restante do país e a outros continentes.

PROJETOO arquiteto e urbanista João Valente Filho, coordenador da equipe que elaborou o pla-no e presidente da Valente, Valente: Arquite-tos, afirma que o desenvolvimento da RMM depende de uma articulação integrada e em rede, que considere a posição estratégica da região, com saídas para o Caribe, o Pacífi-co e o Atlântico. Para que isso aconteça, o plano prevê uma série de obras de infraes-trutura, com investimentos em rodovias, hi-drovias, portos e aeroportos nos oito muni-cípios da Região Metropolitana de Manaus.

A transformação de municípios da região em portais de integração é uma das pro-postas para viabilizar a interrelação com o restante do Brasil e com outros países. Um

exemplo, diz João Valente, é a transforma-ção de Presidente Figueiredo (a 107 quilô-metros de Manaus) em portal de integração com os países do Caribe, a partir de obras como a duplicação da BR-174, que corta o município e vai até a fronteira com a Ve-nezuela. Itacoatiara (a 177 quilômetros da capital), conforme prevê o plano, deve ser o portal para o Atlântico, com a melhoria da estrutura hidroviária e portuária, para acesso aos Estados do Norte e Nordeste do País e, de lá, para o Atlântico.

Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus) é planejada como o portal do Rio Solimões, também a partir de investimentos em por-tos e hidrovias. Compõe a estrutura de por-tais, formando a integração com o restante do Brasil e os países andinos, o município de Careiro da Várzea (a 25 quilômetros de Manaus) cuja proposta é transformá-lo em portal Centro-Sul/Sudeste.

INTEGRAÇÃOPara alcançar a estrutura de portais, os mu-nicípios da RMM também precisam estar integrados, afirma João Valente. O plano de desenvolvimento da área prevê a inser-ção das cidades na rede urbana, visando compartilhar oportunidades de desenvol-vimento, com a construção de novas estra-

ESCALA REGIONAL POPULAÇÃO DA RMM

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das, a exemplo de uma de 40 quilômetros de extensão ligando a BR-174 e a AM-010, rodovia que vai de Manaus a Itacoatiara e que, também, deve ser duplicada, conforme prevê o plano.

LIGAÇÃOOutra obra que busca melhorar a integração entre os municípios da RMM é a duplicação da Rodovia Manoel Urbano (AM-070), que liga Manacapuru a Novo Airão e Iranduba e que, no próximo ano, deverá estar interliga-da à ponte sobre o Rio Negro (entre Manaus e Iranduba), cuja previsão de inauguração é no primeiro semestre de 2011. No projeto de articulação entre os municípios da RMM, também está a construção de uma ponte de 3.400 metros interligando Manacapuru a Manaquiri, município amazonense que não integra a região metropolitana mas tem acesso a BR-319 (Manaus-Porto Velho, em Rondônia), cuja obra de reconstrução é con-

[ Região Metropolitana ]

>ManacapuruConsolidação de um polo pesqueiro; Construção de um Terminal de Abastecimento e Distribui-ção; Implantação de um Terminal Hidroviário de Cargas; Duplicação da rodovia AM-070;Requalificação urbana (tratamento urbanístico da orla e revitalização do centro da cidade); Fomento de atividades turísticas relacionada ao movimento folclórico da Ciranda; Fortalecimento de atividades educacionais e de capacitação de recursos humanos.

>Novo AirãoRequalificação urbana (urbanização da orla e re-vitalização do Centro; Fortalecimento dos polos turístico, naval e de artesanato; Implantação de um Terminal de Abastecimento e Distribuição; Melhoria da Estação Hidroviária de Passageiros; Melhoria do Terminal Hidroviário de Cargas; Implantação do Núcleo Metropolitano Avançado de apoio às comunidades ribeirinhas; Criação da Escola Naval.

>Presidente FigueiredoRequalificação urbana (revitalização do centro, urbanização da via estrutural, incremento de balneário); Criação de Macro-Terminal Aeroviário de Passageiros e Cargas; Implantação do Macro--Terminal Rodoviário de Cargas; Construção do Macro-Terminal de Armazenagem e Distribuição; Duplicação da BR-174;Estruturação de um aeroporto internacional;Fomento ao polo minerário; e Desenvolvimento do turismo de lazer.

PROPOSTAS

fotos

A valorização das hidrovias faz parte do plano de desenvolvimento da RMM

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é a área da Região Metropolitana de Manaus que é a maior do mundo no gênero, abrangendo oito municípios

101.474 km2siderada estratégica dentro do plano de de-senvolvimento da RMM, principalmente por consolidar uma saída viária para o restante do Brasil.

Manaus, como núcleo da região metropoli-tana, também deverá receber novas obras, além da ponte sobre o Rio Negro, cujo in-vestimento do Estado é da ordem de R$ 984 milhões. O plano da RMM prevê a implan-tação de um anel de contorno viário, com o objetivo de preservar a cidade da passagem de veículos, sobretudo de maior porte, por dentro da malha urbana, distribuindo o trá-fego e evitando congestionamentos. Confor-me a proposta, o anel viário contornará a cidade com ligações com a BR-174, AM-010 e, a partir da ponte sobre o Rio Negro, com

Tanques de criatório de peixe na Região Metro-politana permitirão o abastecimento de alimen-tos de maneira sustentável

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[ Região Metropolitana ]

a AM-070 e a BR-319. “O anel viário dará a conectividade necessária entre os municí-pios da margem direita do Rio Negro, que passarão a ser integrados por via rodoviá-ria aos da margem esquerda, com a nova ponte, e precisa ter uma solução que não congestione o Centro da capital”, disse o secretário da RMM.

Além da via de contorno rodoviário, o pla-no de desenvolvimento da RMM projeta a criação de um anel de contorno hidroviário, no entorno dos municípios metropolitanos margeados pelo Rio Negro.

LOGÍSTICAPara o governador Omar Aziz, o sistema viá-rio da região metropolitana, aliado às obras

de infraestrutura logística propostas pelo plano de desenvolvimento da RMM, são estratégicos para viabilizar projetos de pro-dução e fortalecer a economia dessa região. “Sem a infraestrutura necessária não con-seguiremos atrair novos investimentos. Hoje, o aeroporto (de Manaus) não corres-ponde à importância da economia do Polo Industrial de Manaus. Temos problemas de embarque e desembarque de cargas”, afirmou.

Entre as obras previstas no plano da RMM está a construção, melhoria e ampliação de terminais aeroportuários em Manaus, Pre-

Na implantação de um anel de contorno viário, o governo prevê a construção de mais duas pontes, que ligarão cerca de cinco municípios

GRANDE ANEL VIÁRIO AMPLIAÇÃO

ANEL

sidente Figueiredo e Itacoatiara. Esses três municípios e Rio Preto da Eva têm projeta-dos, ainda, a estruturação de macrotermi-nais rodoviários. Careiro da Várzea, Mana-capuru e Itacoatiara têm previstos novos terminais hidroviários, além de terminais de armazenagem e distribuição, esse último incluindo a cidade de Rio Preto da Eva. A estruturação de equipamentos logísticos é uma das condições para a implantação de outra proposta do plano de desenvolvimen-to da RMM, relacionada à atividade produ-tiva. Os consultores da Vetec/Valente que elaboraram as diretrizes para a região, a partir da coleta de informações e da contri-buição obtida em 40 seminários e oficinas com a participação de organizações civis,

apontam a necessidade de criação e forta-lecimento de polos de produção nos muni-cípios da região. Em Presidente Figueiredo, a proposta é for-talecer um polo minerário, principalmente com a exploração das reservas de estanho e hidromineral. Para Novo Airão (a 115 qui-lômetros de Manaus), a proposta é fomentar um polo de artesanato, considerando a tradi-ção das comunidades do município. Um polo industrial e logístico é projetado para Rio Preto da Eva, município vizinho a Manaus e com potencial para abrigar investimentos do Polo Industrial de Manaus. Itacoatiara,

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> Rio Preto da EvaRequalificação Urbana (revitalização do cen-tro, reposicionamento do mercado municipal, ordenamento das atividade no balneário); Implantação de um polo logístico; Criação de Terminal de Armazenagem e Distribuição;Implantação de Macro-Terminal Rodoviário de Cargas; Implantação do Distrito Industrial de Desenvolvimento Sustentável; e Investimento para tornar-se Centro Gerador de Conheci-mento.

> ItacoatiaraRequalificação Urbana (incrementar tratamen-to urbanístico da orla e revitalizar o centro);Implantação de projeto de Gestão de Resíduos Sólidos; Fortalecimento do polo moveleiro;Consolidação do polo graneleiro; Duplica-ção da AM-010; Construção de terminais pesqueiros; Implantação do Macro-Terminal Rodoviário de Cargas e do Macro-Terminal Hidroviário de Cargas; e Construção do Macro-Terminal de Armazenagem e Distribuição.

> Careiro da VárzeaRequalificação Urbana (revitalizar sede do mu-nicípio e realocar famílias que vivem em áreas alagadiças); Estruturação do polo frigorífico;Implantação de programa para hotel fazenda flutuante; Estruturação do porto do município; Construção do Terminal de Abastecimento e Distribuição; e Criação do Terminal Hidroviário de Passageiros.

PROPOSTAS

Cada cidade exercerá um papel importante por meio de rodovias, rios e de seu potencial indus-trial, cultural, ambiental, econômico e arqueológico

FUNÇÃO DAS CIDADES

POLOS ECONÔMICOS

FUNCIONAMENTO

conforme prevê o plano, tem potencial para se tornar um polo graneleiro, com a estrutu-ra portuária já existente, e um centro produ-tor moveleiro, a partir do fortalecimento das empresas do setor no município. O plano projeta, ainda, a consolidação de um polo oleiro em Iranduba, um polo frigorífico em Careiro da Várzea e um polo pesqueiro em Manacapuru. Além do fortalecimento dessas atividades econômicas, a expectativa do Governo do Amazonas é articular, com a bancada de políticos do Estado e a presi-dente eleita Dilma Rousseff, a aprovação de um projeto de emenda constitucional que

amplie os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, hoje limitados a Manaus e seu entorno, para todos os municípios da região metropolitana. “O plano da RMM apresenta uma proposta de ações regionais, ou seja, parcerias soli-dárias e integradas. É melhor para todos que todas essas cidades se desenvolvam bem, que os benefícios que hoje estão concentrados em Manaus se diluam mais e que Manaus se alivie de obrigações em excesso e abra espaço para oportunidades de mais alta tecnologia, de maior densida-de de capital”, pontuou João Valente.

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[ Região Metropolitana ]

“O plano da RMM apresenta uma proposta de ações regionais, ou seja, parcerias solidárias e integradas. É melhor para todos que essas cidades se desenvolvam bem”.

João Valente FilhoArquiteto e Urbanista

PARQUE METROPOLITANO PLANO PROPOSTO

Para o governador Omar Aziz, o Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Me-tropolitana de Manaus não é definitivo. “Terá que ser revisto pelos prefeitos levan-do em conta a vocação de cada um, que foi levantada, mas que é importante que seja discutida amplamente. Depois disso é que vamos ter um projeto definitivo para os próximos anos”, argumentou.

IRANDUBA TEM PLANOMunicípio que já começa a sentir os reflexos da maior obra de integração já em curso da Região Metropolitana de Manaus (RMM), a ponte sobre o Rio Negro, Iranduba é a ci-dade diretamente beneficiada com o Plano de Uso e Ocupação do Solo da Margem Di-reita do Rio Negro, também elaborado pelo consórcio Vetec/Valente, formado pelas em-presas Valente, Valente: Arquitetos e a Vetec Engenharia, como parte do planejamento metropolitano.

O plano específico para o município visa principalmente minimizar o impacto que a cidade terá após a inauguração da ponte sobre o Rio Negro, prevista para o próximo ano. Esse impacto já percebido em menor escala mesmo antes da conclusão da ponte, com a evolução da exploração imobiliária

na margem direita do rio. Uma das soluções apontadas é a definição de critérios para uso e ocupação do solo no município, com objetivo de evitar a ocupação desordenada.

A proposta define a destinação de uma área de 10 quilômetros na orla municipal, à ju-sante (abaixo, para o lado da foz do rio) da ponte sobre o Rio Negro, para implantação de um parque metropolitano, destinado ao desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis e de pesquisa, com uma esta-ção ecológica e um parque de exposições e feiras. À montante (para o lado da nascen-te do rio), acima da ponte, também com 10 quilômetros, a orla da cidade deverá ficar reservada à construção de condomínios re-sidenciais e resorts. Cerca de 5 quilômetros após a orla, em direção à área central do município está prevista a melhoria da infra-estrutura do núcleo urbano, com a instala-ção de um Distrito Industrial. Para o prefeito de Iranduba, Raimundo No-nato Lopes, o ordenamento da ocupação do município deve ser prioridade. Segundo ele, há um movimento crescente de exploração imobiliária na cidade por conta da expec-tativa de inauguração da ponte sobre o Rio Negro. “Temos buscado impedir as inva-

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> IrandubaRequalificação Urbana (revitalização do centro, urbanização da orla e transposição de igarapé); Consolidação do polo oleiro;Implantação do Distrito de Desenvolvimento Sustentável; Estruturação do município como um centro gerador de conhecimento e centro de treinamento esportivo; Implantação do Porto do Rio Solimões; Estruturação do acesso para o Porto Solimões; Execução da primeira etapa do Plano da Margem Direita do Rio Negro; Implantação de um Centro de Expo-sições e Eventos; Estruturação do campus da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); e Implantação do Parque Metropolitano.

> Manaus Conexão da Reserva Duque com a Área de Proteção Ambiental do Puraquequara; Implantação de um polo naval na região do Puraquequara; Fortalecimento de um polo de serviços; Implantação de sistema de transporte público de média capacidade; Implantação de um Macro-Terminal Rodoviário de Passagei-ros e de um Macro-Terminal Hidroviário de Cargas e Passageiros; Implantação do Anel de Contorno Hidroviário; Implantação do Anel de Contorno Viário; e Melhoria da estrutura viária de Manaus.

PROPOSTAS

RESORT E CONDOMÍNIOS

sões, com o apoio do governo do Estado, do Ministério Público (estadual), para or-denar a ocupação, e espalhamos outdoors pela cidade para alertar sobre loteamentos clandestinos”, comentou Lopes. A comunidade que vive no Distrito do Cacau Pirêra, em Iranduba, também deverá ser be-neficiada. Conforme prevê o plano, as famí-lias que vivem em áreas alagadiças deverão ser removidas para loteamentos habitacio-nais. “A ideia é requalificar o espaço urba-no, com a construção de 4 mil unidades re-sidenciais”, informou o secretário da RMM, René Levy Aguiar. Com a reestruturação da orla do município e do porto do Cacau Pirê-ra, aliado à construção do parque metropo-litando, o plano também prevê fomentar o turismo em Iranduba.

MUNICÍPIOS QUEREM SOLUÇÕESAs prefeituras dos municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM) chegam à mesa de discussão do Plano de Desenvolvi-mento Integrado da área com um elenco de demandas que é, em grande parte, formado por carências já conhecidas. A necessidade de solução da precariedade no fornecimen-to de energia elétrica é a principal demanda, mas as prefeituras também pleiteiam me-lhorias urgentes na infraestrutura logística e vontade política para diminuir gargalos das atividades produtivas. O prefeito de Presidente Figueiredo, Fernan-do Vieira, espera que o plano aponte uma referência de desenvolvimento para o inte-rior do Estado. “O que acontece no Amazo-

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[ Região Metropolitana ]

Com a nova RMM, as ligações Norte e Nordeste do Brasil serão mais viáveis, inclusive, as conexões Internacionais. Após a inauguração da BR-319, o turista que estiver saindo do Caribe, chegará facil-mente nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

FUNÇÃO DAS CIDADES

CONEXÕES

“ Temos buscado impedir as invasões, com o apoio do governo do Estado, do Ministério Público (estadual), para ordenar a ocupação, e espalhamos outdoors pela cidade para alertar sobre loteamentos clandestinos”.

Raimundo Nonato LopesPrefeito de Iranduba

nas, o maior Estado territorial do Brasil, é que só há um programa econômico para Manaus. Os municípios estão à revelia. Precisamos criar uma economia para o interior do Estado”, criticou. Para Vieira, é necessário que o plano avance além das discussões, com a determinação dos gesto-res públicos de tirá-lo do papel. “A vontade política é fundamental. Isso porquê sem energia, por exemplo, ninguém vai para o interior do Estado”, frisou.

Entre os projetos defendidos pela Prefeitura de Presidente Figueiredo estão a melhoria da infraestrutura turística e a criação no município de um centro de exploração hi-dromineral. “Sabemos que nossa água é uma das mais puras do planeta e podere-mos vendê-la para o mundo, mas para isso é preciso ter vontade política, energia, e que a riqueza gerada em Manaus seja me-lhor distribuída” defendeu.

O prefeito de Rio Preto da Eva, Fúlvio Pinto, também aponta a regularização no forneci-mento de energia, aliado a obras de infra-estrutura viária e produtiva, como condição

para o desenvolvimento da economia do município. “Espero que, até 2012, o for-necimento de energia esteja solucionado”, disse Pinto, ao destacar a expectativa para a conclusão da interligação de municípios do Amazonas a uma linha de transmissão da energia produzida na hidrelétrica de Tucu-ruí, no Pará.

Além da energia, o prefeito de Rio Preto da Eva defende projetos de construção de uma nova feira do produtor, de uma praça de alimentação e da conclusão da orla mu-nicipal. “Nossa vocação é o turismo e a produção agrícola. Por isso esses projetos são fundamentais”, afirmou Pinto, que es-tima investimentos da ordem de R$ 8 mi-lhões para executá-los. Ele também elencou como prioridades a duplicação da AM-010 (Manaus-Itacoatiara), já prevista no plano de desenvolvimento da RMM, e o asfalta-mento de estradas vicinais, esse último com aportes de R$ 200 milhões.

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Rio Urubu - o desafio da Região Metropolitana é conciliar o desenvolvimento econômico com equi-líbrio ambiental

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O projeto de Lei nº 52 que criou a Região Metropolitana de Manaus (RMM) foi pro-posto pelo ex-governador e atual senador da República Eduardo Braga (PMDB), e aprovado no dia 30 de maio de 2007 pela Assembleia Legislativa do Estado do Ama-zonas (ALE-AM).

Ainda em 2007, o número de municípios da RMM, pelo projeto original, era de sete cidades. Em 27 de dezembro de 2007, o go-verno propôs e a ALE aprovou a Lei Comple-mentar nº 59 que modificou os artigos 1º e 4º, da Lei Complementar nº 52, onde ficou instituída a RMM, composta, agora, pelos municípios de Manaus, Iranduba, Novo Ai-rão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva,Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Mana-capuru (o último a ser incluído na RMM).

FUNÇÕES E SERVIÇOSOs municípios terão funções e serviços de interesse metropolitano, como o planeja-mento integrado do desenvolvimento eco-nômico e social da RMM; transporte cole-tivo intermodal (aquaviário e rodoviário); saneamento básico, incluindo o tratamento, abastecimento e distribuição de água; dis-tribuição de gás canalizado; habitação; en-tre outros serviços. ■

EDUARDO BRAGA CRIOU A RMM

O ex-governador e senador Eduardo Braga, tendo ao lado a 1ª suplente Sandra Braga, e o 2º suplente Lirio Parisotto, no dia da diplomação para o Senado

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Moradores do entorno da ponte sobre o Rio Negro aguar-dam dias melhores com a inauguração da obra

LIGAÇÃO REPORTAGEM: Cristiane Mota FOTOS: Antonio Ximenes e JJ Soares

Eixo metropolitano

[ Ponte do Rio Negro ]

O maior empreendimento projetado para a Região Metropolitana de Manaus (RMM), a ponte sobre o Rio Negro, deve ser concluída no primeiro semestre de 2011 após vencer inúmeros desafios da engenharia e do clima amazônico. Com um investimento de mais de R$ 980 milhões, somente na estrutura física da ponte e nos acessos viários às ca-beceiras, o Governo do Amazonas aguarda a conclusão da licitação da iluminação e do sistema de defensas para concluir a obra.

Esses dois últimos serviços têm custo es-timado em R$ 104 milhões, dos quais R$ 90 milhões são para o sistema de defensas que será implantado nos nove pilares dos três canais de navegação. Ao todo, o proje-to da ponte deve consumir mais de R$ 984 milhões. A obra física está sendo executada pelo Consórcio Rio Negro, formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Construbase.

LICITAÇÃODe acordo com o titular da Secretaria da Re-gião Metropolitana de Manaus, René Levy Aguiar, a parte física da ponte está conclu-ída e as licitações dos serviços de defensa e

de iluminação devem encerrar no início de 2011, com prazo de seis meses para a exe-cução de ambos. Paralelamente às licitações, Aguiar informou que serão concluídas as obras dos acessos à cabeceira da ponte na margem direita do Rio Negro, que aguarda-vam o encerramento da instalação das vigas da ponte para serem executadas. “Precisá-vamos liberar a área que servia como pá-tio para as vigas”, disse. Serão realizadas a terraplenagem e pavimen-tação de 900 metros de vias que farão co-nexão com a Rodovia Manoel Urbano (AM-070), em Iranduba (distante 25 quilômetros ao sul de Manaus). Esse trecho completa os acessos aos 3.595 metros da ponte sobre o Rio Negro, que começou a ser construída em meados de 2007 e já teve sua conclusão adiada por pelo menos duas vezes. Segundo o secretário da RMM, o atraso na obra, cujo último prazo de entrega, antes da última prorrogação, era novembro de 2010, se deve a uma série de “episódios imprevisíveis”.

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O primeiro deles foi o tombamento de uma treliça lançadeira em razão de uma rajada de ventos de mais de 100 quilômetros por hora, em agosto de 2010. O equipamento de 140 toneladas, responsável pelo lançamento das vigas, tombou e danificou três módulos da ponte, o que obrigou a paralisação da obra por 35 dias até que as peças substitutas chegarem de São Paulo. Quinze dias após a retomada dos trabalhos, explicou Aguiar, uma das vigas da ponte desabou provocando a morte de um dos operários do empreen-dimento. “Suspendemos preventivamente o lançamento de vigas para investigar as causas desse lamentável acidente. Conclu-ímos que não houve causa estrutural, nem da ponte nem da viga, o que nos deu segu-rança para dar continuidade a obra”.

A vazante recorde do Rio Negro em 2010, de acordo com Aguiar, também dificultou o iça-mento de aduelas. “Antes estávamos içando numa altura de 70 metros e, com a vazante do rio, tivemos que ultrapassar essa altu-ra, aumentando o tempo e a complexidade do trabalho”, frisou. Outro evento climático

também afetou a obra, aponta o secretário. O guindaste de alta capacidade (manitowoc), que auxilia a operação de lançamento das vigas da ponte, foi atingido por um raio que queimou peças mecânicas e hidráulicas, além do circuito eletrônico de comando do equipa-mento. Parte das peças compradas para recu-perar o manitowoc foi perdida, dias depois, no desabamento de parte do pátio de contêineres do Porto Chibatão. “Todos esses episódios imprevisíveis, fortuitos, geraram a mudan-ça no cronograma da obra da ponte, que remetemos para o primeiro semestre deste ano para dar mais tranquilidade e não gerar expectativa. A obra não parou, está num rit-mo menos acelerado, em fase de acabamen-to”, destacou Aguiar.

DESAfIOS DA ENGENhARIAA primeira ponte de grandes dimensões no Rio Negro trouxe desafios para engenheiros e pesquisadores. De acordo com o secretá-rio da RMM, o último desafio superado foi definição do tipo de defensas a ser adotado. “Fizemos uma análise em conjunto com a Marinha do Brasil para definir algo até

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então inédito, pois é a primeira ponte des-sa dimensão em rios brasileiros, com a capacidadecapacidada e de navegação que tem o Rio Negro”, frisou.

Segundo Aguiar, a execução da obra foi uma “surpresa a cada dia”, em razão do desconhecimento técnico-científico sobre esse tipo de empreendimento em rios como o Negro, que só perde em volume de água para o Rio Amazonas, o qual ajuda a for-mar. Uma das mudanças feitas no projeto, citou Aguiar, foi a reformulação do tipo de fundação para adequação ao subsolo. “Ti-vemos que fazer o bloco de coroamento da fundação em casca porque o rio subiu tanto, que se fosse na forma tradicional a obra teria um atraso muito maior”, exem-plificou. Conforme publicado no Diário Ofi-cial do Estado (DOE), No decorrer da obra, o consórcio, também reformulou a tecno-logia para construção das estacas de sus-tentação da ponte, com a substituição de pré-moldadas para estacas escavadas com camisas metálicas, o que também gerou um acréscimo no custo da obra, que subiu

de pouco mais de R$ 506 milhões para R$ 880 milhões.

O secretário destacou que o empreendi-mento também superou dois grandes fe-nômenos: a maior cheia da história do Rio Negro, em 2007, e a maior vazante, em 2010. “Tivemos episódios climáticos com frequência atípica, com rajadas de ventos e descargas elétricas, além da maior va-zante e da maior cheia da história do Rio Negro, que colocaram à prova a obra de engenharia e os desafios foram vencidos. A obra foi submetida aos extremos e de-monstrou segurança e condição de ser operada na maior tranquilidade possível”, ressaltou Aguiar.

ExPECTATIvASMoradores do entorno da ponte, na margem esquerda, bairro Compensa (Zona Oeste de Manaus), lamentam o atraso na conclusão da obra e esperam novas oportunidades de trabalho. Para a proprietária de um pequeno lanche, Kathlen Marques Gama, a expecta-tiva com a inauguração da ponte é maior a

O mototaxista José Valmir da Costa Dinelly espera poder realizar o transporte de pas-sageiros até Iranduba após inauguração da ponte sobre o Rio Negro

Em entrevista, o Secretário René Aguiar destacou que a nova ponte foi um desafio da engenharia por ser a pri-meira, de grandes dimensões, a ser construída sobre o Rio Negro

[ Ponte do Rio Negro ]

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cada dia. “Contava que a ponte terminas-se logo, mas não sabemos quando a obra vai acabar”, disse. Kathlen espera que, com a inauguração do empreendimento, o movi-mento de consumidores cresça e ela consiga um carro-lanche maior e mais equipado.

Para o mototaxista José Valmir da Costa Di-nelly, que há 20 anos mora na Compensa (Zona Oeste), espera que a ponte traga no-vas oportunidades de trabalho. A expectati-va dele é que seja permitido o transporte de passageiros por mototáxi. “Não sei se será permitido para os mototaxistas, mas es-pero que apareçam novas melhorias, prin-cipalmente para o comércio, agilizando a ida e vinda de pessoas, para fazer compras, passear. Tenho certeza que a ponte será concluída”, destacou. ■

é o valor total da obra da ponte, soma-dos os invetimentos em iluminação e segurança da navegação

R$ 984 milhões

Moradores do bairro Compensa estãoentusiasmados com as mudanças na região

1 - Comprimento total da ponte: 3.600 m2 - Número de vãos: 733 - Extensão do trecho estaiado: 400 m4 - Extensão do vão central: 2x200 m5 - Largura do trecho corrente: 20,70 m6 - Largura da seção estaiada: 22,60 m7 - Altura do vão central: 55 m8 - Altura do mastro central: 120 m9 - Número total de estais: 5610 - Total de vigas pré-moldadas: 21311- Número total de estacas escavadas: 246 12 - Volume de concreto por estaca: 2.800 sacos de cimento

1 - Concreto Estrutural (m3) – 138.000 equivalente a 25 prédios de 20 andares2 - Aço CA-50 (toneladas) – 12.300 equivalente a 20 balsas cheias de aço3 - Aço CP-190 RB (toneladas) – 1.6304 - Aço CP-172 RB (toneladas) – 5705 - Cimento – um milhão de sacas de cimento6 - Vigas Pré-moldadas - 45 metros (peças) – 2137 - Pilares/apoios (unidades) – 748 - Base de Solo-Areia-Seixo (m3) – 47.0009 - Revestimento Betuminoso (toneladas) – 72.000

FICHA TÉCNICA

MATERIAIS

Kathlen Marques Gama mantém um lanche às margens da ponte e está otimista com aumento do flu-xo de pessoas no local .

João Batista Magalhães veio do Pará com objeti-vo de trabalhar na obra da ponte, que considera importante para o crescimento urbano

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[ Mobilidade Urbana ]

Sistema tem condições de solucionar os problemas do transporte coletivo da cidade e estruturar melhor a mobi-lidade urbana de Manaus, uma das sedes da copa de 2014

BRT transporte popularTRÂNSITO REPORTAGEM: Cristiane Mota FOTOS: Divulgação/Prefeitura

Projeto do BRT de Manaus, elaborado pela Vetec En-genharia, inclui arquitetura das novas estações para embarque e desembarque de passageiros

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TRÂNSITO REPORTAGEM: Cristiane Mota FOTOS: Divulgação/Prefeitura

Concebido nos moldes de um sistema me-troviário, com a utilização de ônibus no lugar de trens de metrô como material ro-dante, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) deverá ser implantado a partir do primeiro semestre de 2011 em Manaus, conforme previsão da Prefeitura da capi-tal. Orçada em R$ 230 milhões, a primeira etapa do projeto está sob análise para fi-nanciamento da Caixa Econômica Federal e sua execução tem prazo de 24 meses, depois de licitado.

vIÁvEL O sistema visa solucionar a precariedade do transporte coletivo em Manaus e ajus-tar a estrutura de mobilidade urbana local

às exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA) para as cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Para o secretário municipal de Infraestrutura, Américo Gorayeb, o BRT não deve ser con-fundido com o antigo Sistema Expresso, que também utilizava corredores exclusivos de ônibus e cuja implantação em Manaus, em 2001, fracassou, deixando prejuízos de mais de R$ 120 milhões.

“O BRT não pode ser encarado como um sistema comum de ônibus”, diz Gorayeb. Ele afirma que o projeto desenhado com a consultoria da empresa paulista Vetec En-genharia tem todo o conceito de um sistema metroviário, considerando a adoção de con-trole centralizado da operação, bilhetagem eletrônica e vias exclusivas.

A opção pelo sistema é resultado da avalia-ção da operação do BRT em outras capitais do País e em Bogotá, na Colômbia. “Curitiba (PR) é pioneira no Brasil e Bogotá é onde o sistema é melhor desenvolvido. É um sis-tema de alta capacidade e baixo custo de transporte, sendo a melhor solução para a cidade”, comenta o secretário.

DESAfIOSUm dos principais desafios para a implan-tação do BRT será estruturar as principais vias da capital para receber o corredor ex-

1 - BRT - Corredor Leste INÍCIO: Terminal de Integração 4, bairro Jorge Teixeira, Zona LesteTÉRMINO: Área central da cidadeEXTENSÃO: 20,1 km

2 - BRT – Trecho Avenida das Torres (em planejamento)INÍCIO: Terminal de Integração 3, no bairro Cidade Nova, Zona NorteTÉRMINO: Avenida Cosme FerreiraEXTENSÃO: 5,6 km

ROTAS

O prefeito Amazonino Mendes entende que o BRT é a melhor alternativa de transporte público e colocou o secretário Gorayeb à frente do projeto

“O BRT não deve ser confundido com o anti-go Sistema Expresso, que também utilizava corredores exclusivos de ônibus e cuja im-plantação fracassou, deixando prejuízos”.Américo Gorayeb Secretário Municipal de Infraestrutura

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clusivo destinado aos ônibus articulados. O traçado de 20 quilômetros, ligando a Zona Leste ao Centro, inclui avenidas que já en-frentam grande fluxo e congestionamentos de veículos, como a Grande Circular, Contor-no e Manaus Moderna.

O projeto elaborado pela Vetec Engenharia prevê a requalificação urbana de trechos do corredor, o que contempla desapropria-ção de áreas para ampliação de vias, com a previsão de consumir R$ 30 milhões do

total orçado. A requalificação inclui, ainda, recuperação de margens de igarapés, cria-ção de praças, ampliação de terminais de passageiros e construção de estações de ônibus e passarelas para pedestres ao longo do trajeto do BRT.

A expectativa da Prefeitura de Manaus é interligar o traçado do BRT ao monotrilho, sistema de transporte por trem em trilhos elevados, definido como projeto de mobi-lidade urbana para a Copa de 2014 pelo

[ Mobilidade Urbana ]

Rota do novo sistema de transporte inclui interligação com monotrilho, previsto para ser im-plantado pelo Governo do Estado do Amazonas

FUNÇÃO DAS CIDADES

COMO VAI FICAR

Secretário Américo Gorayeb afirma que projeto do BRT para Manaus foi concebido nos moldes de um sistema metroviário integrado

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Governo do Amazonas. O BRT está projeta-do para operar interligado ao monotrilho, previsto para partir da Zona Leste em di-reção à Zona Norte da cidade e, de lá, para o Centro de Manaus. “Caso não tenhamos o monotrilho, teremos que fechar o anel viário ampliando o BRT em mais 21 qui-lômetros”, afirma Gorayeb. Além do eixo que inclui a Zona Leste, a Prefeitura espera viabilizar com o monotrilho a implantação de mais um trecho do BRT, interligando as zonas Norte e Leste pela Avenida das Tor-res. Para uma nova etapa, será necessária a preparação de novo projeto executivo e orçamento.

O SISTEMA O BRT projetado para Manaus tem capaci-dade para transportar 30 mil passageiros por hora, por sentido. Partirá do Terminal de Integração (TI) 4, existente no bairro Jor-ge Teixeira, na Zona Leste de Manaus, se-guindo pela Avenida Grande Circular até o TI 5, no bairro São José, percorrendo a Ave-nida do Contorno até a Manaus Moderna, no Centro da cidade.

Conforme o projeto elaborado pela Vetec, ao longo desse trajeto haverá 13 estações de embarque e desembarque construídas no canteiro central das vias, à esquerda. A previsão é reservar as demais faixas da via ao tráfego normal de veículos. Os ônibus do sistema convencional atual da cidade servi-rão como alimentadores do BRT, com interli-gações nos Terminais de Integração.

As plataformas serão bidirecionais, com a parada simultânea de até oito veículos nas estações, sendo quatro por sentido. Os Terminais de Integração 4 e 5 deverão ser readequados para o sistema, com estações de embarque interligadas ao sistema de bi-lhetagem eletrônica. No TI 5, será instalado o Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT.

TECNOLOGIAO uso da tecnologia promete ser o dife-rencial do sistema em Manaus. A CCO a ser implantada no T5, conforme o projeto do BRT, deverá permitir viagens em veloci-dades constantes e elevadas. Para isso, as linhas terão as performances monitoradas, com sistemas de rastreamento dos veículos e controle centralizado de semáforos.

O pagamento antecipado das passagens, por meio de bilhetes eletrônicos em catra-cas instaladas nas plataformas de embar-que e desembarque, também é projetado como diferencial do sistema e também tem como objetivo agilizar a sua operação.

A modelagem do BRT, segundo Gorayeb, prevê ainda a implantação de sistemas de informação ao público, com a instalação de equipamentos de sonorização e painéis nas plataformas de embarque e desembarque, em terminais e ônibus. “Isso permitirá ter-mos um sistema moderno, que servirá para organizar o transporte público e, ao mesmo tempo, valorizar o espaço urbano”, destaca o secretário municipal de Infraestrutura. ■

Avenida das Torres terá alça do BRT, que, tudo indica, deverá ser interligada ao monotrilho, segundo pro-jeto executivo da Prefeitura de Manaus

Manaus será a primeira metrópole do Norte do Brasil com sistema integrado de transporte públi-co projetado para a Copa do Mundo de 2014

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perfilempresarial

Construtora investe na nova classe médiaO foco é atingir diversos segmentos de público e possibilitar acesso aos imóveis de condomínios fechados à famílias com renda mensal a partir de R$ 1,8 mil reais

CAPITAL ROSSI

O ano de 2010 foi generoso com a Capital Rossi. A em-presa lançou 11 empreendimentos imobiliários, entre re-sidenciais de médio e alto padrão, comercial e residencial dirigido ao segmento econômico, através do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Foram mais três mil unidades habitacionais lançadas em menos de um ano de trabalho.

A construtora também já chegou à capital paraense, uma decisão do seu plano de expansão na região Norte, e foi premiada duas vezes, recebendo o Prêmio Master Imobili-ário pelo case “Sucesso de Vendas” – Villa Jardim Torquato, e também o Prêmio Líderes Empresariais 2010 – Pauderley Avelino, que foi eleito Líder pelo Estado do Amazonas. So-mente os investimentos estimados para o biênio 2010-2011 giram em torno de R$ 1,2 bilhão em novos empre-endimentos.

DIvULGAÇÃO O presidente da Capital Rossi, Pauderley Avelino, assegura que tem metas ousadas para o próximo ano, embora prefi-ra manter o suspense em relação aos projetos da empresa para 2011, uma medida para surpreender, principalmente,

a concorrência. Mas deixou escapar que o grupo vem ana-lisando o potencial da Região Metropolitana de Manaus, já pensando em possíveis investimentos entre 2011 e 2012. “Estamos analisando”, afirma. Por outro lado, uma das me-tas do Plano de Expansão da empresa na região Norte, o início das atividades em Belém, já foi concretizada em outu-bro. O primeiro empreendimento no Pará, o Ideal Samam-baia, localizado em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, lançado em novembro, é voltado para o segmento econômico. O projeto vem sendo executado em parceria com a construtora Engetower.

PROJETOSNo total, serão 37 torres, 740 unidades habitacionais e cada apartamento, de 41 metros quadrados, terá dois dor-mitórios, uma vaga na garagem. O empreendimento está sendo construído em um dos principais bairros de Ananin-deua, o Coqueiro, conhecido pelos seus condomínios fecha-dos e pelo extenso corredor comercial, que inclui lojas de material de construção a supermercados. Os apartamentos custam um pouco mais de R$ 91 mil, dependendo da sua localização, e com entrega a partir de 2013.

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CAPITAL ROSSI

Os detalhes da varanda do Terraço Vieiralves revelam a imponência e sofisticação dos apartamentos que possuem quatro dormitórios

Na nova praça, a Capital Rossi pretende investir na aquisição de terre-nos, contratação de funcionários, treinamento nas áreas de marketing, comercial, vendas, sistemas tecnológicos e em toda a infraestrutura necessária ao desenvolvimento e gestão de empreendimentos imobiliá-rios na cidade de Belém. “Estudamos as necessidades da região e lan-çaremos projetos alinhados às expectativas da população paraense”, comenta o diretor da empresa, Fernando Nascimento.

A Capital Rossi se consolidou uma joint-venture em 2009 com a união da Construtora Capital, que atua no mercado imobiliário amazonense desde 1974, e a Rossi, uma das principais incorporadoras e construto-ras do País. A Capital já entregou mais de 14 mil unidades habitacionais ao longo desse período e já foi vencedora do Prêmio Top of Mind do Amazonas, na área da Construção Civil, por dez anos consecutivos. A premiação reconhece as marcas e as empresas que são lembradas auto-maticamente pelo consumidor.

Já a Rossi, que completou 30 anos de fundação em 2010, está presente em mais de 80 cidades brasileiras. A incorporadora atua em diversos segmentos do mercado imobiliário e tem no seu portfólio sucessos de vendas entre projetos de imóveis residenciais e comerciais. EMPREENDIMENTOS Até 2011, a Capital Rossi estima lançar R$ 1,2 bilhão em novos empre-endimentos. O foco é atender diversos segmentos de público, princi-palmente, possibilitar o acesso ao imóvel em condomínio fechado de famílias com renda mensal a partir de R$ 1,8 mil. O primeiro lançamen-to da empresa que contemplava essa faixa de renda, o Villa Jardim, um condomínio de apartamentos cercado por praças e jardins, lançado em outubro de 2009, foi um sucesso de vendas, com 800 unidades vendi-das em apenas três dias.

REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Divulgação

Sofisticado, o Terraço Vieiralves alia conforto e inovação , com es-paço util de 146 m2 , cada detalhe destaca o diferencial do projeto

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Dentre os últimos empreendimentos lança-dos pela empresa em 2010 estão o Life da Villa e o Life Centro, localizados em áreas bem valorizadas de Manaus. O primeiro, com opções de apartamento de 55 e 79 me-tros quadrados, dois e três dormitórios, terá 224 unidades habitacionais em duas torres, que serão construídas na rua Belém, Cacho-eirinha, a 300 metros da avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, antiga rua Paraí-ba. Os valores são a partir de R$ 208 mil e previsão de entrega em 2013.

O segundo, o Life Centro, foi projetado para 96 apartamentos, de dois e três dormitórios, de 56 a 79 metros quadrados. Será constru-ído na rua Afonso Pena, Praça 14, região do entorno do bairro Adrianópolis, uma dos mais valorizados da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa da Capital Rossi, o Life Centro será o primeiro empreendimen-to residencial desse porte naquela área e vai ficar a um quarteirão da Faculdade de Medi-cina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O custo do apartamento é a partir de R$ 219 mil e previsão de entrega um ano antes da Copa do Mundo de 2014. “O Life Centro e o Life da Villa agregam valor ao portfólio da companhia, que contempla também outros projetos como o Villa Jar-dim Torquato (condomínios Jasmim, Aza-léa, Orquídea e Lírio), Jardim Paradiso Gi-rassol, o Arboretto Praças Residenciais, o Mais Passeio do Mindú, Terraço Vieiralves e Life Parque Dez”, informou a assessoria de imprensa da Capital Rossi.

Outro destaque foi o lançamento do em-preendimento do Fórum Business Center,

o primeiro projeto comercial da companhia e será construído no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus. Serão 244 uni-dades em 17 andares, em torre única, com salas modulares em versões de vão de 29 a 170 metros quadrados, visando atender os diversos formatos e necessidades das em-presas.

De acordo com a assessoria de imprensa, para a segurança dos condôminos e de seus visitantes, o projeto dispõe de câmeras de circuito fechado de TV, possibilitando a vi-sualização de todo o edifício, e sistema de controle de acesso com catracas eletrôni-cas, além de sprinklers (dispositivo automá-tico que direciona jatos de água sobre o foco de incêndio), além de detectores de fumaça disponível para o condomínio e todas as unidades. Possui ainda dois elevadores que levam do subsolos ao andar térreo e outros cinco elevadores que levam do térreo aos andares superiores.

Nas áreas comuns do empreendimento ha-verá Internet com tecnologia Wi-Fi, além de espaço para lojas localizadas no andar térreo. Segundo a Capital Rossi, o grande diferencial é a sua localização privilegiada. “De lá, é possível ir caminhando ao Fórum Enock Reis, Sefaz, Ministério Público Fede-ral e Tribunal Regional Eleitoral”, informou a companhia, por meio de sua assessoria de imprensa.

EMPRESAS EMERGENTES A Capital Rossi, pelo segundo ano consecu-tivo, aparece em uma seleta lista das empre-sas que mais crescem no Brasil. O estudo,

“Pesquisa de Competitividade 2010 – Em-presas Emergentes Brasileiras”, foi reali-zado com mais de 230 empresários pela Deloitte, uma das organizações mais bem conceituadas do País na área de gestão, auditoria e consultoria. O levantamento diagnosticou os impactos causados pelos principais tópicos do mundo corporativo e a capacidade dessas empresas em aten-der e superar os efeitos em cada ponto, acompanhando o ritmo de crescimento do Brasil.

DESTAQUEAlém disso, a Capital Rossi também rece-beu prêmios importantes este ano, o últi-mo, em novembro, foi o de Líderes Empre-sariais 2010. A escolha foi feita pela ONG Fórum de Líderes, e o presidente da com-panhia, Pauderley Avelino, foi um dos três mais votados no Estado do Amazonas.

O executivo entende que o reconhecimen-to é fruto de um trabalho desenvolvido com o apoio e a participação de colabora-dores, fornecedores, parceiros e clientes. “Estar à frente e ser ativo no desenvolvi-mento de negócios é um desafio constan-te”, comenta o empresário. O prêmio, que está em sua 33ª edição, traz no histórico a participação dos principais e mais influen-tes executivos do País, de diversos setores de atuação. Além do Amazonas, outros 20 Estados e o Distrito Federal tiveram três representantes eleitos. Os vencedores fo-ram indicados, sem prévia candidatura, em votação aberta pelos associados por meio do portal da ONG.

perfilempresarial

Life Parque 10 - apartamentos a partir de 64 m2 com 2 e 3 dormitórios, alia bom gosto e comodidade com a varanda gourmet

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MC&C - O senhor já mencionou em entre-vistas anteriores a sua preocupação com mão-de-obra qualificada em Manaus. Se hoje já está muito difícil, a partir de 2011 deverá ficar pior, em função, também, das obras públicas para a preparação da cidade para a Copa. Quais as possíveis saídas?

PA - Na medida em que o mercado cresce, continua a preocupação das empresas com mão-de-obra qualificada e com o nosso seg-mento não é diferente. Os profissionais estão se preparando para o nível de oportunidade que neste momento é enorme.

MC&C - A cidade de Manaus está cheia de prédios sendo construídos, com muitos lan-çamentos de outras construtoras. A questão é: até quando os bons ventos vão continuar soprando na construção civil em Manaus? Depois da Copa do Mundo de 2014, esse “boom” vai parar?

PA - Temos que trabalhar com as oportunidades que surgem, confiando na sustentabi-lidade do mercado da nossa cidade, que se mostra maduro, no mesmo nível de compe-titividade dos maiores do Brasil.

MC&C - Que fator continua favorecendo o crescimento da construção civil na cidade? O poder aquisitivo da população melhorou? A enorme carência de moradia acumulada há anos? As construtoras, que estão atingin-do públicos que antes não eram assimilados pela construção civil? Crédito facilitado?

PA - Todos estes fatores são favoráveis e temos consciência de que a expansão e a melhoria do crédito, bem como o aumento da renda, têm contribuído bastante para o desenvolvimento e crescimento do merca-do imobiliário no Amazonas.

MC&C - Qual o perfil do comprador de imóveis (apartamentos) em Manaus?

PA - Nota-se a preocupação do consu-midor com as condições de pagamento, qualidade do projeto, localização e princi-palmente com a credibilidade da empresa no quesito de assegurar ao comprador no momento de adquirir o imóvel na planta.

MC&C - E perspectivas para lançamentos no interior do Estado? Quais seriam os mu-nicípios de interesse?

PA - Estamos analisando a região metropo-litana para 2012.

MC&C - A Capital Rossi tem interesse de ir para outras capitais da região Norte?

PA - A Capital Rossi iniciou suas atividades em Belém do Pará em outubro deste ano. O primeiro empreendimento em Belém é voltado para o segmento econômico – Ideal Samambaia e fica em Ananindeua, região metropolitana de Belém. ■

Pauderley Avelino Presidente da Construtora Capital

Assegura metas ousadas para mercado imobiliário nos próximos anosEm menos de um ano de atuação, a Capital Rossi lançou 11 empreendimentos, entre resi-denciais de médio e alto padrão, comercial e residencial de segmento econômico, por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida. Além disso, a Capital Rossi foi premiada por duas vezes: recebeu o Prêmio Máster Imobiliá-rio, pelo case de sucesso de vendas do Villa Jar-dim Torquato e o Prêmio Líderes Empresariais 2010 Pauderley Avelino, eleito líder pelo Estado do Amazonas.

Jardim Paradiso Girassol, apartamentos com uma espaçosa e exclusiva área no térreo e com varanda nos demais, com dois e três dormitórios

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interiores&decoração

Empresa Italiana atua em ManausEspecializada em mármores e granitos a Emporio Del Mosaico desen-volve produções de linhas personalizadas, com pedras naturais e ou-tros produtos de primeira linha

NOVAS INSTALAÇÕES REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: Francisco Araújo

Mosaicos de alta qualidade e luxo, com acaba-mentos em tintas especiais e com rejunte to-talmente impermeável, é a nova atração de ele-mentos decorativos das coleções exclusivas da empresa vinda do norte da Itália, Emporio Del Mosaico, que abre filial em Manaus.

Especializada em mármores e granitos a Emporio Del Mosaico há mais de 15 anos realiza pesquisas, desenvolve produções de linhas personalizadas e analisa projetos mantendo o controle desde o iní-cio da produção até o embarque do material.

Para o diretor industrial Carlos Perino, a empresa decidiu voltar sua atenção para o mercado brasi-leiro formando relações comerciais com São Paulo e Manaus considerando que a cidade será sede da copa de 2014 e o mercado da construção civil cresce muito rápido na região.

“O nosso produto teve uma aceitação muito boa por parte dos brasileiros, estamos trazendo o que há de melhor para Manaus, acreditamos que

a cidade é uma grande vitrine de oportunidades para mostrar nossos produtos”, citou Perino.

MATERIAISProduzidos, exclusivamente, com pedras naturais, como Travertino Romano e Bianco Carrara, ma-teriais de vidro, cerâmica, aço, alumínio, cobre e titânio, as partilhas são formadas para serem apli-cadas na produção do mosaico. Segundo Carlos Perino, o Mosaico é uma arte que abrange muita fantasia e criação.

“Nossa expectativa é grande, o mosaico já é bem vendido aqui, mas temos produtos ‘chaves’ de alto padrão e refinados que vão agradar muito o gosto do consumidor, com preços competitivos”, disse.

Para o diretor de Marketing Luciano Baesso, o re-junte é primordial, e explica que o mais utilizado no Brasil é o de cimento que não é impermeável e nem anti bactericida.

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NOVAS INSTALAÇÕES REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: Francisco Araújo

Nosso rejunte é totalmente impermeável e não absorve a água ou nenhum outro tipo de penetração e, isso é importantíssimo, evita bactérias e o mau cheiro”.

Luciano Baesso , 32Diretor de Marketing

Baesso também conta que em caso estéti-co o resultado é melhor e, para quem quer caracterizar o ambiente pode utilizar o re-junte com glitter, que dá um toque a mais no visual.

“O rejunte é o diferencial no mosaico, te-mos inclusive o rejunte florescente, que dá um efeito à noite e pode ser utilizado no vidro transparente para produzir um efeito iluminado sem utilizar energia elé-trica”, explicou Baesso.

Para os empresários italianos estar em Manaus unindo a capacidade empresarial e industrial com a criatividade, traz grande expectativa dos negócios darem certo. ■

Produzidos exclusivamente com pedras naturais da Itália, as partilhas são criadas para serem aplicadas na produção do mosaico

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INDÚSTRIA REPORTAGEM: Cristiane Mota FOTOS: Antonio Ximenes e JJ Soares

Ralc faz fábrica da Videolar na Torquato

Tradicional construtora especializada no mercado industrial, a Ralc Construções, com sede em Manaus, completa 25 anos apostando no crescimento da economia do Estado e no uso de novas tecnologias. A trajetória da empresa acompanha esse desempenho eco-nômico, com a construção de estruturas físicas para os projetos empresariais aprovados para o Polo Industrial de Manaus (PIM). Atualmente, a construtora executa 130 mil me-tros quadrados de obras, em contratos fechados exclusivamente com a iniciativa privada.

A carteira de clientes, formada por nacionais e multinacionais como a Videolar, Nokia, Whirlpool, Voith Hyro e a Levorin Pneus, cresce a cada ano em razão da solidez da constru-tora e das inovações que adota em seu método construtivo. Um exemplo, pontua o diretor presidente da Ralc, Rogério Las Casas, é a rapidez na conclusão de grandes obras a partir do uso de tecnologias desenvolvidas pela empresa ou importadas por ela para o mercado de Manaus. Para eliminar barreiras logísticas, a empresa mantém produção própria de pilares de concreto, com capacidade de fabricar cinco pilares de 10 metros de altura por dia. “Isso agiliza a produção, pois quando completo cinco pilares, libero quatro vãos de alvenaria.

[ Ralc e Videolar ]

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Como temos a matéria-prima, diminuímos o prazo de entrega, que muitas vezes che-ga a seis meses”, destaca Las Casas. PIONEIRAOutra inovação foi adotada na construção da fábrica da Brastemp, há cerca de 15 anos, quando a Ralc trouxe para Manaus a tec-nologia de produção de piso cimentado liso, com fibra de aço. A construtora trouxe o maquinário para produzir esse tipo de piso quando construía a unidade da Whirlpool na Avenida Torquato Tapajós, na Zona Norte da cidade. “Na época produzimos até 2 mil metros quadrados de piso por dia. Senti-mos, então, a necessidade de ter fornece-dores locais”, conta Las Casas, ao destacar a abertura de duas empresas fornecedoras

de pisos, a partir de treinamentos recebidos pelos engenheiros da Ralc. A busca pelo que há de mais atual em ter-mos de tecnologia faz parte da trajetória da Ralc, afirma o diretor-presidente. “Todos os clientes que temos de multinacional, vamos visitar as outras unidades pelo mundo para conhecermos a tecnologia e implantarmos aqui. Temos clientes, como a Crown ameri-cana, dos quais somos fornecedores de fá-bricas no País”.

EMPREGOSAtualmente com cerca de 650 funcionários e gerando 1.200 empregos indiretos, a Ralc tem uma filial em São Paulo, onde também desenvolve projetos executivos e obras, a

Presidente do Conselho de Administração da Videolar, Lírio Parisotto, vistoria as obras da nova fábrica

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empresa tem 80% da sua carteira formada por obras contratadas e 20% por obras para locação empresarial. Os 130 mil metros quadrados em execução atualmente devem es-tar todos concluídos até abril de 2011, prevê Las Casas. Entre as principais obras em curso, a construção de uma nova unidade da Videolar é a maior delas, com cerca de 65 mil metros quadrados. A Ralc também constrói a fábrica da Levorin Pneus, no quilôme-tro 22 da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), que vai utilizar o látex de seringais da região.

Uma das obras de grande porte recentemente concluída pela Ralc foi a da planta in-dustrial da Voith Hydro, empresa alemã que está se instalando no Polo Industrial de Manaus, com investimentos globais de US$ 303 milhões para fornecer hidrogeradores e turbinas hidráulicas para as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Ma-deira. “Esta foi uma fábrica atípica, com estrutura para maquinário pesado, com uma ponte rolante para 300 toneladas, pé direito de 30 metros. Foi uma grande obra”, detalha Rogério. A expectativa do diretor-presidente da Ralc é a de que o mercado de construções in-dustriais permaneça aquecido, embora tenha havido uma redução no volume de novos projetos industriais anunciados para Manaus este ano, se comparado com o “boom” de 2008. “Ainda assim, o mercado está bastante aquecido”, pondera. Para ele, o mercado poderá crescer ainda mais com a solução de gargalos de infraestrutura ainda existentes no Estado, como a necessidade de regularização do fornecimento de energia e de água e da regularização fundiária de terras. “Mesmo com essas dificuldades, eu acredito muito em Manaus. Os desafios a gente enfrenta”, diz.

[ RALK - Pioneira em obras industriais ] Equipe de trabalhadores que participa da construção da fábrica da Videolar, no canteiro de obras da avenida Torquato Tapajós

Obra respeita meio ambiente local, preservando uma área de mata primária no entorno da fábrica“

O nosso investimento será superior a US$ 200 milhões. Vamos empregar aproximadamente duas mil pessoas, quando a fábrica estiver a plena carga, isso é acreditar no modelo do PIM e na força de trabalho do povo local”.

Lirio Parisotto, 56Presidente do Conselho de Administração da Videolar

[ Ralc e Videolar ]

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Rogério Las Casas, diretor presidente de Ralc. e Silas Varone, diretor industrial da Videolar e coor-denador geral da obra, destacam parceria de duas décadas entre as duas empresas, no Polo Indus-trial de Manaus

PARCERIA DE 20 ANOSCliente da Ralc Construções há pelo menos 20 anos, a Videolar está investindo US$ 100 milhões em mais uma unidade no Polo In-dustrial de Manaus, onde a empresa mantém outras cinco plantas industriais. A obra, que foi projetada em conjunto com a Ralc e está sendo executada pela construtora, tem cer-ca de 65 mil metros quadrados e vai abrigar novas linhas de produção da Videolar, que iniciará a produção, em 2011, de filmes para embalagens de alimentos – o Polipropileno Biorientado (BOPP).

Silas Paulo Verone, diretor industrial da Videolar, afirma que a nova unidade, bati-zada de Fazenda Esperança, para preservar o nome original da área onde está sendo construída, na Avenida Torquato Tapajós, Zona Norte de Manaus, demandou seis me-

ses de projeto de engenharia, que foi pre-parado em paralelo à obtenção de todas as licenças para a execução do empreendimen-to. Segundo o diretor, a obra é complexa, pois deve se adequar à estrutura de produ-ção, que terá pontes rolantes e máquinas que exigem a instalação precisa de bases de sustentação. “Não é um simples galpão. Escolhemos a Ralc para fazer o projeto ci-vil, eletromecânico e a própria construção da nova fábrica porque conhecemos a sua competência, além de termos uma parce-ria de longo prazo”, destaca Silas Verone.

Além do galpão industrial, a nova planta conta com um prédio de quatro andares, que está em fase de acabamento, com estru-tura para restaurante e vestuários. “Busca-mos com a Ralc um projeto arquitetônico que desse um pouco mais de humanidade a uma indústria. Os colaboradores se sen-tem bem com isso”, afirma o diretor.

MELhORIASA previsão é que a nova fábrica entre em operação no próximo ano, com três linhas de produção com capacidade para cerca de 100 mil toneladas por ano. Além de abas-tecer a necessidade de filmes plásticos da Videolar, a unidade vai fornecer o BOPP para a indústria alimentícia, que utiliza o material em embalagens para produtos va-riados, como biscoitos e salgadinhos. Silas Verone informou que parte da mão de obra da planta será remanejada de outras unida-des que, juntas, empregarão cerca de dois mil trabalhadores em Manaus. “A nova fá-brica exige pessoal com nível técnico, o que é bom para o mercado de trabalho local ao incentivar a formação de mão de obra cada vez mais qualificada”. ■

ENERGIA Uma unidade de força está sendo cons-truída para dar apoio às operações dos equipamentos, que não podem sofrer com quedas bruscas de energia

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750 unidades é a média de residências vendidas por mês, de acordo com Sinduscom-AM. Oportunidade a mais para as classes C e D da capital

OPORTUNIDADE REPORTAGEM: Juliana Maquiné FOTOS: JJ Soares

Oferta de imóveis

O mercado imobiliário na cidade de Manaus registrou em 2010, um bom desempenho de vendas, e é possível dizer que vai superar as de 2008 (ano do grande “boom” nas vendas de imóveis antes da crise mundial), que representou um crescimento entre 5% e 7%. Em termos de custos, Manaus está ao lado de capitais, como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Brasília (DF). Os imóveis mais procurados são os de 50 metros qua-drados a 100 metros quadrados, com valor na ordem de R$ 3.007,68. De acordo com o diretor da Comissão da Indústria Imobiliária da Construção Civil do Sindi-cato da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Newton Veras, a média de vendas na ordem de 750 unidades residenciais por mês (somente apartamentos) foi mantida, com bom percentual de velocidade de vendas com relação ao cenário nacional. Nos meses de abril, maio e junho de 2010, das 4.701 unidades ofertadas, foram vendidas 1.014 unidades. A maior oferta de imóveis é com recursos próprios para construção, segui-da dos imóveis do programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida que abriu portas

A Equipe de vendas em plantão trabalham nos finais de semana e nos feriados

[Lançamento Imobiliário ]

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Maquete do projeto Life da Villa com 3 e 2 quartos

é o valor das parcelas dos imóveis mais procurados com área de 50 m2 e 100 m2

R$ 3.007,68

para as classes C e D comprarem seus imó-veis próprios, segundo Veras. PESQUISADados do Sinduscon-AM apontam que os bairros mais procurados são Adrianópolis, Vieiralves e Dom Pedro. Contudo, novas áreas como o Aleixo nas imediações do

Adrianópolis, nas proximidades do conjunto Morada do Sol, Parque 10 de Novembro, La-ranjeiras, Flores/Torquato Tapajós e Santa Etelvina (empreendimentos padrão Minha Casa, Minha Vida, financiados pela Caixa Econômica Federal), despontam com um número maior de lançamentos e velocidade de vendas.

Há, também, uma expectativa de um novo momento dos empreendimentos na área da Ponta Negra. Agora com a reurbanização da orla e a expectativa de um complexo imobi-liário que estará ligado ao shopping Ponta Negra, locais como esses serão os mais de-sejados por oferecerem uma infraestrutura básica, com vista para o Rio Negro.

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BRT MANAUSProjeto Funcional e Básico

ARENA ESPORTIVAGerenciamento

PONTE RIO NEGROGerenciamento

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E INTEGRADO DA REGIÃO METROPOLITANA

DE MANAUS - AM

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Apartamentos decorados com ambientes ideais para atender toda a família como sala de estar, am-biente de jantar e quarto

Os ambientes planejados deixam os espaços mais acolhedores, especialmente a varanda e cozinha

Segundo Newton Veras, a variação do preço dos imóveis por metro quadrado é percebida pela localização (bairro) e pelo padrão do empreendimento. Dados do Sinduscon-AM dão conta de que o valor médio do metro quadrado é na ordem de R$ 3.500,00. Nos bairros Adrianópolis, Vieralves e Villa Municipal, por exemplo, o metro quadrado pode ser com-prado por R$ 5.000,00, enquanto na Ponta Negra o metro quadrado do imóvel pode ser encontrado por R$ 4.500,00.

LANÇAMENTOS PARA 2011A expectativa da construção civil para o ano de 2011, segundo o diretor da Comissão da Indústria Imobiliária da Construção Civil do Sinduscon-AM é das mais positivas possíveis. Isso, se olharmos para a quantidade de projetos de grande porte que estão em processo de tramitação no Instituto de Planejamento Urbano (Implurb), da Prefeitura de Manaus, principalmente residenciais. Com inauguração prevista para outubro de 2011, o empreendimento Mundi Resort, pela construtora Patrimônio, localizado na Avenida Ephigênio Sales, promete ser um dos maio-res empreendimentos residenciais da cidade de Manaus. Com apartamentos de 96 m² (1 suíte), 106 m² e 126 m², coberturas de 165 m² e 180,73 m², 3 ou 4 dorms, 1 suíte, 2 ou 3 vagas, área de lazer, sala de cinema, brinquedoteca, espaço mulher (salão de beleza), espaço gourmet, os valores variam de R$ 300 mil a R$ 750 mil. Com a confirmação de Manaus, entre as cidades sedes da Copa de 2014, intensificaram as construções e vendas de imóveis. Até 2013, pela Construtora Capital Rossi, pelo menos três empreendimentos serão inaugurados. No dia 05 de dezembro foram lançados os projetos do Life da Villa e Life Centro, ambos com 2 torres, 3 e 2 quartos com preços que variam entre R$ 240 mil a R$ 350 mil. No dia 10 de dezembro foi lançado, também, o Life Ponta Negra que terá um centro co-mercial dentro do condomínio. Contará com lojas novas na cidade como a Kings Burger e a Livraria Cultura.

[Lançamento Imobiliário ]

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“Um consultor de vendas, além de oferecer o imóvel ajuda o cliente a escolhe-lo numa boa localização”.

Jorge PascadilheConsultor de Vendas

DICAS DE UM CONSULTORPara os marinheiros de primeira viagem que pensam em adquirir um imóvel, o consultor de vendas, Jorge Pascadilhe, diz que, além do patrimônio adquirido, o cliente tem que analisar o conjunto como a área/bairro de onde está comprando o empreendimento. “Um consultor de vendas, além de oferecer o imóvel, ajuda o cliente a escolhê-lo numa boa localização” Pensando nos detalhes, para o comprador não se arrepender depois, o consultor observa que é necessário verificar a estrutura da área e principalmente se nas proximidades do empreendimento há supermercados, hospitais e escolas, por exemplo, ou até mesmo se o projeto prevê áreas comerciais para facilitar a vida de quem vai morar no imóvel. ■

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Prédios devem mudar a paisagem urbana de Manaus em poucos anos. Crescimento no setor se deve a necessidade de moradias em Manaus e melhoria da economia no Estado

CRESCIMENTO

Imóveis pela cidade

Dentro de alguns anos, a aparência de alguns bairros de Manaus terá mudado completamente. Tal mudança é causada pela grande quantidade de empreen-dimentos em vários pontos da cidade. Dentre os bairros que tradicionalmen-te concentram a maior quantidade das construções figura o Parque Dez, Ponta Negra e Aleixo.

Para o presidente do Sindicato da Indús-tria da Construção Civil do Amazonas (Sin-duscon) Eduardo Lopes, o crescimento do número de empreendimentos imobiliários e comerciais na cidade está relacionado a reunião dos fatos de no Estado haver uma necessidade de ofertas de moradias e o País ter conseguido manter uma economia boa nos últimos anos. A chegada da Copa do Mundo a Manaus, uma das cidades-se-de, também tem sua parcela de contribui-ção para o crescimento.

COPA DO MUNDOAtualmente, a cidade conta com empre-endimentos voltados para classes sociais variadas, desde os condomínios popula-res até os mais sofisticados, como os do Vieiralves, Parque Dez e Ponta Negra. Os valores, de acordo com o presidente do sindicato, variam entre R$ 70 mil e R$ 1 milhão. “Hoje temos uma explosão de condomínios populares em Manaus. A maioria se concentra na área do Santa Etelvina e Tarumã. A expectativa é de que esse crescimento continue nos próximos anos. Esperamos, inclusive que o setor cresça até mesmo após a realização do jogos da Copa do Mundo”, informou.

Dentre os pontos que concentram os maiores nú-meros de prédios em construção está a Ponta Negra, Parque Dez, Vieiralves e o Tarumã, com o aumento da demanda de condomínios populares na cidade. Cres-cimento deve ser ainda maior com a aproximação da Copa do Mundo de 2014

[ Imobiliário em Ascensão ]

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Com os empreendimentos em construção na cidade, Eduardo destaca que, ainda, é possível erguer prédios na Zona Norte de Manaus. A projeção, segundo Eduardo, é de que, com o funcionamento da ponte que ligará Manaus ao município de Iranduba, o mercado imobiliário comece a aquecer no município.

O crescimento do movimento de constru-ções do setor imobiliário do Estado é acom-panhado pelo sindicato, através da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV), pro-duzido com informações do setor relativas ao período médio de três meses.

PESQUISA O último IVV, divulgado no início de de-zembro, em comparação com o do segun-do trimestre, apontou um crescimento de 24,29%. A pesquisa revelou que a estimati-va é que o preço do metro quadrado em Ma-naus aumentará entre 7,5% e 8% em 2011. O valor na capital varia entre R$ 2.505,01 a R$ 5.612,54, dependendo do local e dimen-são do imóvel.

De acordo com o levantamento, houve uma queda na quantidade de imóveis vendidos, de 1.476 em 2009 para 1.432 neste ano, mas, ao mesmo tempo uma evolução na oferta de unidades no mercado, com 4.877 no ano passado, contra 5.341 neste ano. As unidades habitacionais com um quarto tive-ram maior IVV, de 75% entre julho e setem-bro, com 68 ofertas e 51 vendas, seguido de dois quartos, com 1.568 ofertas e 473 vendas, cerca de 30%. A maior venda foi de imóveis com três quartos, com 808 unida-des vendidas, que diante da oferta de 3.292 ficou com IVV em 24,54%. ■

é o valor de imóveis vendidos nos dois primeiros trimestres deste ano, de acordo com a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV)

R$ 1. 432 mil

Obras seguem em ritmo acelerado. A oferta de apartamentos e casas em conjuntos residenciais tem au-mentado nos últimos anos

As vias principais do bairro Parque Dez foram tomadas por prédios em construção. Algumas tem prédios erguidos lado a lado. Mudanças na aparência do bairro vem aconte-cendo nos últimos 25 anos

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Um programa que facilitou mais de 10 mil pessoas no Amazonas a realizarem o sonho da casa própria. Assim pode ser definido o Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, implantado no Amazonas em 2009.

Condomínios com apartamento financia-dos pela Caixa Econômica Federal dentro das facilidades do programa começaram a

ser erguidos no Estado ainda no ano pas-sado, e os primeiros apartamentos devem começar a ser entregues em 2011.

No Amazonas, dentre as construtoras que tem empreendimentos ligados ao programa está a construtora Capital Rossi, Premmiun Engenharia, Direcional Engenharia e Civil Corp, nos empreendimentos Vila Jardim e Girassol, Verona e Total Ville, respectiva-

MORADIA REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: JJ Soares e Beth Mattos

Famílias beneficiadasPrograma federal Minha Casa, Minha Vida, lançado no Ama-zonas em 2009, transformou a vida de mais de 10 mil pesso-as no Amazonas

[ Minha Casa, Minha Vida]

O condomínio Vila Jardim, ligado ao programa, terá 4.200 unidades, que começarão a ser entregues a partir deste ano

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[ Minha Casa, Minha Vida]

mente. Os condomínios estão localizados na avenida Torquato Tapa-jós e nos primeiro quilômetros da AM-010. Dois grupos de pessoas podem participar das linhas de créditos especiais do programa no Estado: os que recebem até a três salários mínimos e os que ga-nham de três a seis salários mínimos. Diferente dos financiamentos tradicionais de apartamentos e casas, que consiste em entrada, par-celas mensais, intermediárias e chave, o financiamento dos imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida é realizado por simulação de crédito.

EMPREENDIMENTOSCom apartamento de dois e três quartos, o Total Ville terá uma área total de 860 mil metros quadrados, onde estão em constru-ção 3.600 unidades. De acordo com informações da construtora, o empreendimento terá dimensões de um bairro. O local contará com dois centros comerciais, área verde, praças, área de lazer completa, escolas, creches, posto de saúde e guarita de segurança, com ron-das motorizadas. O bairro será entregue aos órgãos públicos após ser concluído. Ao todo, o total Ville terá 30 torres e 75% das unida-des são apartamentos de dois quartos. O valor dos apartamentos é a partir de R$ 105 mil.

O Villa Jardim e o Girassol, do Jardim Paradiso, outros empreen-dimentos ligados ao programa no Amazonas, terá cerca de 4.200 unidades, que começarão a ser entregues a partir do ano que vem, de acordo com o presidente da Capital Rossi, Pauderley Avelino. Segundo Pauderley, o programa possibilitou o acesso a moradia, a quem não conseguia linha de créditos. “Tivemos a preocupação de moldar os nossos projetos de acordo com as necessidades e expectativas desse público”, explicou.

Pauderley destacou que os modelos dos condomínios populares têm os mesmos moldes de empreendimentos mais sofisticados. “Busca-mos manter elementos essenciais como as áreas de lazer, salões de festas, piscinas, espaços para toda a família”, declarou. Os apar-

tamentos do Villa Jardim terão a partir de 42 metros quadrados, com dois a três dormitórios. O Girassol terá apartamentos de dois e três dormitórios a partir de 45 metros quadrados.

SONhO REALIZADOUm desejo que parecia estar tão distante de ser concretizado, neste ano passou a ser realidade na vida da professora Valéria Martins, 31. Valéria tomou conhecimento do programa através dos jornais e resolveu fazer um teste para tentar financiar um apartamento no condomínio Vila Jardim. “Liguei para o corretor e tirei todas as minhas dúvidas, que naquele momento eram muitas, porque não conseguia acreditar em tantas facilidades”, disse.

Após a proposta de Valéria de comprar um apartamento de três quartos ter sido aprovada no sistema de simulação da Caixa Eco-nômica Federal, ela relatou que só conseguiu acreditar que podia comprar o imóvel quando assinou um contrato com a construto-ra. “Quando o corretor me falou em dar uma entrada, imaginei que seria como uma chave que geralmente cobram, mas estou pagando parcelas bem baixas, de acordo com o meu orçamento”, destacou.

A professora, que mora em uma casa alugada, afirmou que a maior alegria dela é saber que, quando o apartamento estiver pronto, ela vai continuar pagando quase a mesma quantia que paga no aluguel, mas, desta vez, será para a casa própria. Valéria revela que optou por um apartamento de três quartos, pensando no futuro. “Penso em me casar e ter filhos e precisarei de espaço para isso. Tam-bém quero abrigar a minha família quando vier me visitar em Manaus”, informou.

PROGRAMAEm todo o Brasil, o Programa Minha Casa, Minha Vida foi oferecido para pelo menos 1 milhão de pessoas que ganham entre zero até três salários mínimos. Foram priorizadas as cidades com mais de

Imagem de como deve ficar o Girassol no Jardim Pa-radiso, da construtora Capital Rossi. A construção foi iniciada no início de 2010

Construtoras prepararam apartamentos modelos nos postos de vendas das unidades, localizadas no local onde o empreendimento está sendo construído

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100 mil habitantes e, eventualmente, com mais de 50 mil habitantes. O valor do imóvel varia de acordo com o porte do município. Para as famílias de 3 a 10 salários mínimos, os limites máximos de valores de imóveis variam de R$ 80 mil a R$ 130 mil. Já para os que ganham até 3 salários mínimos, os valores serão definidos pelo Ministério das Cidades.

A maior parte dos recursos do programa Minha Casa, Minha Vida é destinado a fa-mílias que ganham até R$ 1.395 por mês, faixa da população que não era incluída em programas de financiamento de bancos. As famílias com renda de até R$ 2.790,00 po-dem utilizar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra da casa própria no valor máximo de R$ 130 mil, com taxas de juros de no máximo 6% ao ano.

LOCALNo Amazonas, o Governo Estadual lançou o empreendimento Meu Orgulho, que será construído no bairro Santa Etelvina, Zona Norte. De acordo com informações da Su-perintendência de Habitação do Amazonas (Suhab), o programa Minha Casa, Minha Vida irá construir 9 mil unidades habitacio-nais para famílias com renda até 3 salários mínimos. ■

Total Ville terá uma área total de 860 mil m2 e funciona-rá como um conjunto residencial com 3.600 unidades

Tivemos a preocupação de moldar os nossos projetos de acordo com as necessidades e expectativas desse publico”.

Pauderley AvelinoPresidente da Capital Rossi

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LAZER EM CASA

OPÇÃO refrescantePiscina ajuda a valorizar o imóvel e é ferramenta importante para reunir amigos e familiares. Instalação é feita entre sete dias e três meses

Muito além de uma opção para se refrescar no verão, ter uma piscina em casa significa, também, poder contar com um espaço para diversão e um elemento a mais de decoração no imóvel. De vinil, fibra, pastilhas de vidro, blocos ou concreto revestida de azulejos e cerâmica, as piscinas podem ser usadas como ponto de encontro entre os amigos e a família.

Em condomínios e edifícios, elas já fazem parte do pacote de vantagens na hora da compra de um apartamento. Em residências, a instalação de uma contribui para valorizar ainda mais o imóvel. Atualmente, o mercado de piscinas em Manaus conta com modelos reconhe-cidos nacional e internacionalmente. Os preços variam entre R$ 7 mil e R$ 40 mil.

O empresário Waldemir Pessoa, da loja Hidrocenter, explica que é possível comprar mode-los prontos, com tamanhos definidos, como é o caso das piscinas de fibra, ou moldá-las de acordo com a preferência do proprietário do imóvel e com o espaço disponível.

CAUTELA Na hora da escolha do material, é necessário analisar fatores como a durabilidade de cada produto, o número de pessoas que deve utilizar a piscina, além de considerar o poten-cial decorativo de cada modelo. “Em edifícios, condomínios, lugares onde muitas pessoas devem utilizar, o modelo ideal é o concreto, que é extremamente moldável, pode ficar

[ Piscina ]

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do jeito e tamanho que for necessário. Já em casas, onde o número de pessoas que devem utilizar o produto é menor, uma de fibra é o mais indicado”, apontou Pessoa.

DURABILIDADE De acordo com fabricantes, as piscinas de concreto têm durabilidade por tempo inde-terminado. As de fibra duram, em média, 15 anos. As de vinil, que contam com uma es-trutura de alvenaria, seguida de uma cama-da de vinil, precisam das primeiras manu-tenções ainda nos primeiros cinco anos de instalação. O tempo de instalação também varia de acordo com o modelo escolhido e pode ser de cerca de três meses para as de concreto e alvenaria, e uma semana para as de fibra.

Segundo o empresário Gabriel Cohen, da Igui Piscinas, o período ideal para a instala-ção de uma é de pelo menos dois meses an-tes do verão. “Como temos um verão forte, com temperaturas bem altas, geralmente é nesse período que as pessoas costumam solicitar a instalação”, destacou.

Antes da decisão do cliente sobre o tama-nho do produto a ser comprado, é impor-tante exigir uma visita técnica para que se possa verificar se o tamanho e o local são adequados. “Em 90% das vendas que fazemos, precisamos fazer a visita técnica para certificar e dar ideias ao cliente sobre os modelos. É importante que a casa de máquina seja instalada em um lugar seco e arejado”, disse.

PONTO DE ENCONTROA aposentada Omarina de Andrade Guerra, 67, revela que a piscina que instalou na casa dela é um bom pretexto para reunir filhas, genros e netos, aos domingos. Há pouco mais de 20 anos, ela lembra que era ter-minantemente contra a vontade das cinco filhas de ter uma piscina em casa, mas, com o tempo acabou cedendo. “Além de pensar que era um pouco perigoso para minhas filhas, que ainda eram pequenas, pensava também que minha casa iria encher de

É indicado filtrar todos os dias, e pelo menos uma vez por semana, limpar as bordas da piscina com esponjas. Duas vezes por semana é necessá-rio fazer o controle do PH da água, medindo-o com fita de teste ou kit colorimétrico.

VOCÊ SABIA

A aposentada Omarina Guer-ra instalou uma piscina como pretexto para reunir, filhas, genros e netos, aos domin-gos e feriados. A primeira, foi construída há 15 anos

As piscinas de concreto duram mais de 50 anos sem reforma. Já as de fibra devem começar a receber os primeiros reparos em pelo menos 15 anos de usoREPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: JJ Soares e Beth Mattos

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crianças, amigos das meninas e eu seria responsável se algo acontecesse. Minhas filhas conseguiram me convencer”, relatou.

Quando decidiu comprar uma casa nova, uma das principais preocupações de Oma-rina foi ver se havia espaço para construir uma piscina. Depois de escolher o modelo e o material, a aposentada afirmou que teve apenas que esperar a piscina ficar pronta e aguentar a impaciência das filhas.

Com a preocupação de dar uma opção para os netos, Omarina instalou uma piscina que também contava com um espaço para crianças. Ela destaca, ainda, que mesmo os netos que estão deixando a faixa da ado-lescência gostam de se refrescar no local. “É uma coisa que não serve só para meus netos, ou minhas filhas, é bom para pes-soas de todas as idades. Eu gosto de fazer exercícios na minha piscina pela manhã”, afirmou.

ILUMINAÇÃOÉ possível combinar uma iluminação com mais intensidade e uma melhor distribui-ção de luminosidade por todo o espaço da piscina com a utilização de luminárias que contam com a tecnologia Led (sigla em in-glês para Light Emitting Diode). A utilização desse sistema de iluminação proporciona mais charme ao ambiente, além de contri-buir para a economia de energia elétrica.

O novo acessório começou a ser utilizado em Manaus há pouco mais de quatro meses pelo empresário Waldemir Pessoa, e deve ser tendência no mercado no próximo ano. “A utilização de iluminação em LED torna a piscina mais atraente, com cores inten-sas e é possível ter uma economia consi-

As piscinas de fibra são comercializadas em tama-nhos definidos. Instalação é feita em pelo menos uma semana.

[ Piscina ]

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derável de energia em comparação com os outros tipos de iluminação”, explicou.

Com um tempo de vida de cerca de 50 mil horas, as luminárias com tecnologia LED não aquecem a água e, ainda, permite o controle de efeitos de luz através de um dispositivo elétrico. Em Manaus, há quatro edifícios em construção que contarão com piscinas iluminadas com a utilização da nova tecnologia.

INOvAÇÃOModelo branco de piscina de fibra é opção inovadora. Quem estiver interessado em fu-gir do modelo padrão de piscinas de fibra azul, também pode contar com outros mo-delos, que estão sendo comercializadas em Manaus este ano, pela Igui.

O empresário Gabriel Cohen destaca que o novo modelo dá um efeito diferenciado e destaca a cor da água. “O branco dá mais destaque no espaço. É uma opção a mais

para quem quer combinar a piscina com um piso”, destacou.

A partir do ano que vem, a Igui começará a comercializar um novo equipamento de lim-peza de piscinas: o aspirador portátil, que permite que a pessoa programe os horários da limpeza do local e que o aparelho seja facilmente guardado em qualquer lugar. O acessório dispensa instalação e faz limpe-za de pontos mais difíceis da piscina. “Para quem tem pouco tempo para se dedicar às coisas da casa, pode programar o aspira-dor e ele faz todo o trabalho sem precisar que alguém esteja acionando ou desligan-do”, informou. ■

é o valor máximo de uma piscina média de concreto. O valor inclui todos os equi-pamentos da casa de máquinas

R$ 40 mil

O empresário Gabriel Cohen, da Igui, destaca que o novo modelo de piscinas brancas dá um efeito diferencia-do e destaca a cor da água. O sistema de iluminação, também, pode ser explorado com o modelo mais claro, que começou a ser comercializado neste ano em Manaus

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O trabalho em equipe dos funcionários da empresa ante-cipa a entrega das chaves aos clientes, o que tem conferido à construtora credibilidade e respeito do mercado

CONSTRUÇÃO REPORTAGEM: Antonio Ximenes FOTOS: JJ Soares

PW constroi Ville de France em tempo recorde

[ Gestão e Planejamento ]

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A PW Engenharia entrega a chave dos seus imóveis com antecipa-ção aos seus clientes. Esta prática a consolidou como uma das em-presas de maior credibilidade do mercado da construção civil de Manaus. Em dez anos de existência, construiu 607 apartamentos, o que representou uma área construída de 100 mil metros qua-drados. Administrada pelos empresários Waldir Geraldo e Petrônio Pinheiro Machado, é genuinamente, amazonense e se caracteriza pela solidez financeira e gestão moderna. Atualmente emprega mais de 500 trabalhadores de forma direta e terceirizada.

Quem passa pela Avenida jornalista Umberto Calderaro (antiga Paraíba) vê um prédio em construção nas proximidades do super-mercado DB, trata-se do Ville de France, uma torre de dez andares, contando com o pavimento térreo, com 40 apartamentos e com me-didas que vão de 108 a 208 metros quadrados, neste último caso as quatro coberturas.

Oitenta por cento das unidades já foram vendidas e a previsão da en-trega total da obra, que iniciou em maio de 2009, é para maio de 2012, mas esteja certo que as chaves, como tem acontecido tradicio-nalmente, serão entregues com antecedência, tudo indica que no final de 2011, segundo aponta o ritmo do trabalho da equipe de oitenta profissionais, que trabalham no empreeendimento, como se fosse uma grande família.

CASAL Democrática com os seus funcionários a PW Engenharia “vê com bons olhos” o relacionamento entre marido e mulher em seus canteiros de obras, desde que seja mantida uma disciplina operacional que não interfira no ritmo dos trabalhos. No Ville de France, a apontadora Her-lane Souza de Almeida, 32, é a esposa do pedreiro Gerlan Nascimento da Silva, 35. Ela conta que mesmo tendo um cargo de coordenadora, consegue manter um relacionamento sereno com o seu marido. “Nós, aqui dentro, somos profissionais. A presença dele é boa, porque o tempo acaba passando sem que a gente note. Está tudo em casa, pois o ambiente de trabalho é excelente”.

Profissionais da PW Engenharia trabalham a todo vapor para entregar mais um empreendimento da empresa em 2012

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Luiz Montezuma é corretor há 54 anos, com vasta experiência imobiliária atende nos estandes de ven-da fechando inúmeros negócios

[ Gestão e Planejamento ]

Em sentido horário, à esquerda, o arquiteto Ser-gio Cabral, no centro, o empresário Waldir Geral-do e à direita, o mestre de obras do Ville de France Manuel Ferreira, à frente do moderno empreen-dimento

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O pedreiro Gerlan Nascimento trabalha coma esposa Herlane Souza, que é apontadora

Entusiasmada com a posse da nova presi-dente da República, Dilma Russeff, Negui-nha, como é conhecida Herlane pelos co-legas, disse que este é um momento muito importante para a história do Brasil. “Eu vo-tei na Dilma e acredito muito nela. Chegou a vez das mulheres na política também”.

Gerlan da Silva, com seu jeito mais recatado, sorri ao ouvir a fala da mulher. Ele aprovei-ta para dizer que trabalhar com a esposa não tem problema, porque na obra eles são 100% profissionais. Mas o pedreiro deixa escapar que “a Neguinha é durona, ela tem pulso firme, isso todo mundo sabe aqui”.

OPORTUNIDADESQuem, também, comenta que a convivência com uma mulher na coordenação é boa, é o ferramenteiro Edval Nunes Guillherme, res-ponsável pelo setor de ferragens no Ville de France. “Todos respeitamos a colega, que sabe tratar a gente com jeito”. Ele disse ain-da, que os trabalhadores da PW Engenharia costumam ficar na empresa por vários anos, porque boas oportunidades são oferecidas. “Eu estou na construtora desde o começo. Neste tempo todo fui me organizando e melhorando de vida. Hoje consigo ganhar até R$ 2 mil por mês”.

DISCIPLINA E RESPEITONa empresa desde o começo das atividades, o arquiteto Sérgio Augusto Almeida Cabral, diz que o segredo da entrega das chaves com antecedência aos clientes é a discipli-na, o bom relacionamento e as ótimas con-dições de trabalho. “Os operários gostam de ser tratados pelo nome, de comer boa refeição, pagamento em dia e respeito profissional. Aqui ninguém levanta a voz. Quando surge um problema conversamos reservademente ou em grupo, quando ne-cessário. Nós sempre procuramos encon-trar a solução com diálogo, por isso temos boa mão de obra, por isso o pessoal gosta de trabalhar aqui, o que é bom para todos”.

O mestre de obra do Ville de France Manuel Ferreira do Nascimento, 64, confirma as pa-lavras do arquiteto Sérgio Cabral e ensina que “peão” gosta de trabalhar bem alimen-tado, que não se grite com ele e não se atra-se o pagamento. “Tenho mais de cinquenta anos na área e sei o que povo pensa. Quan-do o patrão trata a gente com respeito a obra avança, faça sol ou faça chuva. Aqui na PW a gente está bem, porque não tem tempo feio, é um lugar agradável para se trabalhar”.

Aprendi, ao longo da vida, que a boa venda acontece quando a gen-te não pensa em ganhar o dinheiro do cliente, mas sua amizade. Um bom negócio exige calma e sensibilidade para entender o que o cliente quer. Eu sempre falo a verdade, não escondo nada sobre o apartamento. Sou franco e não deixo pergunta sem resposta”.

Luiz Montezuma , 75Corretor há 54 anos

Aos 75 anos, dos quais 54 como corretor, Luiz Montezuma é um personagem no Vil-le de France. Ele é um dos corretores que atendem os clientes no estande de venda construído ao lado da obra. Sua experiência imobiliária, o tato no relacionamento com o público e a boa prosa, Montezuma sempre tem uma estória para contar, cativa quem lhe visita no ambiente com ar condicionado, que ele chama de minha casa.

Seu jeito cativante conquistou amizades que ele mantém há muitos anos, uma delas é com o técnico de futebol, várias vezes da se-leção brasileira, onde foi tricampeão mun-dial no México, Mário Jorge Lobo “Zagalo”. “No Rio de Janeiro, onde trabalhei 24 anos, conheci gente famosa, a mais especial foi o Zagalo, de quem fiquei amigo. Ele gos-tava de comprar os imóveis comigo”, disse este amazonense nascido em Jutaí, no Alto Solimões.

LANÇAMENTOSCom uma política de lançamentos imobi-liários bem planejada, a PW Engenharia apresentou ao mercado em 2010, o Sola-rium, um empreendimento com 126 apar-tamentos com áreas de 60, 90 e 172 me-tros quadrados (cobertura duplex), e um shopping, o Solarium Mall, no Parque das Laranjeiras.

do valor total do imóvel cobrado do cliente no ato da compra é de Imposto sobre Transmissão e Bens Imóveis (ITBI). Taxas que precisam ser revistas, destaca o empresario Waldir Geraldo

2%

As duas torres de oito andares estão com 40% de suas unidades vendidas. Os preços vão de R$ 240 mil a R$ 320 mil. A obra tem revestimento externo em cerâmica, conta com um gerador de energia de 600 kva, possui sistema Flex/Home, onde o cliente faz a sua própria planta, o apartamento fica como ele quiser.

A previsão de entrega é para 2014, mas como já temos conhecimento, as chaves de-vem ser entregues antes aos proprietários. ■

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CONSTRUÇÃO REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: Beth Mattos

Soluções na construçãoPara atender a crescente demanda da construção civil no Amazonas, são oferecidos serviços e máquinas que prome-tem suprir as necessidades técnicas de uma obra

Pensando em atender todas as necessidades dos clientes, a Solutec inova apresentando projeto de alugueis de equipamentos bá-sicos para a construção, como furadeiras elétricas, iluminação e outras ferramentas, proporcionando soluções técnicas para a construção.

O proprietário da empresa, Wilkens Sabóia Freire explica que ao invés da pessoa com-prar o material que usaria apenas uma vez, a Solutec aluga para dar praticidade e eco-nomia ao bolso do consumidor.

“Grandes construtoras de Manaus rece-bem nossos serviços e pela demanda ser grande, queremos dar mais praticidade ao cliente oferecendo desde os equipamentos necessários para a construção até a retira-

da do entulho da obra, visando pela segu-rança”, afirmou Freire. Com apenas três meses de existência a So-lutec especializou-se em fornecer serviço de coleta de entulho, aluguel de andaimes e es-coramento de laje. Em um espaço de 2.000 m2, a empresa conta com 100 caixas cole-toras de 5 m3, com capacidade para quatro toneladas, reforços nas bordas, encaixes laterais e vazão de água, além de uma fro-ta de quatro caminhões equipados de poli-guindaste articulado e cinco caminhões de transporte de carga.

POLIGUINDASTEPara atender a atual demanda de uma metrópole congestionada e complexa como Manaus, a Solutec equipou sua frota de

O Poliguindaste Articulado apresenta um design estrutural superior aos antigos que eram mais len-tos e menos flexíveis, economizando tempo para a realização da obra

[ Canteiro de Obras ]

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“Queremos facilitar o trabalho durante a colocação do lixo. E devido a grande demanda de clientes e o crescimento da construção civil no Amazonas, a previsão é que a Solutec seja ampliada e outra filial seja inaugurada”, disse Freire.

Outros produtos e serviços ainda estão por vir, segundo Freire, o mercado vai ficar cada vez mais dinâmico e competitivo com a crescente demanda.

“Equipamentos de precisão e qualidade já entram com a vantagem de vender confia-bilidade”, relatou Wilkens. ■

Wilkens Sabóia Freire, diretor geral da empresa Solutec, que se especial-izou em fornecer serviço de coleta de entulho

A Solutec observou a fragilidade dos atuais fornecedores desse produto e investiu pe-sado em andaimes, com estrutura metálica mais robusta, travas de segurança, pisos fabricados sobre medida para que o traba-lhador não precise usar tábuas de azimbre soltas.

“Muitos pequenos e médios empresários de Manaus locam andaimes artesanais, sem passar por qualquer critério de fisca-lização, ou atentar pela integridade estru-tural do equipamento. Só que é importante lembrar que esse equipamento sustenta o bem-estar e a vida de pessoas de verdade, trabalhadores, pais de família. A responsa-bilidade é muito grande e o produto preci-sa ser 100% confiável”. Comentou Wilkens Sabóia. Além de andaimes a Solutec também dispo-nibiliza escoramento metálico para susten-tação de lajes, que deram lugar às tradicio-nais escoras de laje feitas de madeiras, um avanço ambiental, bem como um melhora-mento técnico e estrutural.

“As escoras metálicas de laje são uma evo-lução óbvia para aplicação nas técnicas de construção civil. A madeira não possui a mesma durabilidade e são produtos des-cartáveis e perigosos”, disse Sabóia.

PROJETOSDentre os novos projetos da Solutec desta-cam-se os equipamento que serão lançados ainda no primeiro semestre de 2011, como o container de 20 m3, contêineres com ro-dinhas para poderem transitar dentro das fábricas do distrito, andaimes fachadeiros e aluguel de equipamentos leves.

caminhões coletores com os equipamentos mais avançados em tecnologia de manuseio de caixas coletoras. A novidade é o poliguindaste articulado, um equipamento hidráulico de estrutura dobrável e que estende suas colunas de sustentação com o objetivo de alcançar a caixa coletora ou suspende-la por sobre obstáculos (como muros, buracos ou ou-tras caixas coletoras). Parecida com as pernas de um ‘louva-deus’ o equipamento apresenta um design es-trutural superior aos lentos poliguindastes antigos, com formato de trave. Os novos caminhões são uma aposta da Solutec para economizar tempo de carga e descarga, sendo que o tempo é e sempre será um fator crítico para a realização de uma obra de en-genharia civil bem sucedida.

“Esse caminhão economiza tempo e mão de obra. Com ele não precisamos de aju-dantes para ficar empurrando a caixa e en-caixando, ela se encaixa automaticamente. O equipamento hidráulico contempla tan-to descida quanto subida, além de pegar uma caixa a cinco metros de distância”, explicou Wilkens.

ALUGUEL DE ANDAIMESOs andaimes diferenciados foram criados pensando na qualidade e segurança do tra-balhador. Tábuas de uma polegada com um e dois metros de comprimento para criar plataformas com estruturas verticais e pe-ças de aço, que fazem o travamento e a sus-tentação com capacidade para suportar até seis homens sem envergar.

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Procurar um arquiteto antes de construir, é uma forma de economizar e, ainda, deixar tudo de acordo com suas necessidades

ORIENTAÇÃO

Profissional evita erros

Um espaço bem planejado, harmonioso e construído de acor-do com as necessidades, gostos e características do proprietá-rio evita dor de cabeça. É possível aliar todos esses elementos em uma casa, apartamento, escritório ou mesmo em uma loja, quando esses locais são projetados por arquitetos. Esses profis-sionais ajudam a tornar o ambiente confortável e organizado, com móveis, cores e toda a decoração pensada conforme as pre-ferências dos moradores do imóvel.

Tudo começa com uma conversa. Nela é importante que o proprie-tário do imóvel transmita todas as idéias, desejos e expectativas que tem para o espaço a ser planejado. Essas informações são reu-nidas com dados técnicos como o tamanho do espaço disponível e o tipo do empreendimento para a elaboração de um pré projeto. O documento apresenta os pontos principais da forma que o empre-endimento deve tomar.

A arquiteta Anne Cavalcante, da Ela Arquitetas Associadas, explica que o primeiro contato com o cliente é como uma entrevista, onde todas as expectativas da pessoa ou, no caso de uma casa, de toda a família, são consideradas e passadas para o papel. “Nessa con-versa organizamos cada ideia, procurando saber o que a pessoa realmente deseja naquele espaço. A construção deve ter a cara do cliente, concretizar aquilo com que ele sempre sonhou. É im-portante respeitar e aproveitar ao máximo o espaço disponível”, destacou.

fASE INICIALPara que o projeto da construção seja elaborado, os arquitetos montam um programa de necessidade dos clientes, que deve servir como base para o planejamento de cada espaço. Uma vez aprovado pelos proprietários, todos os ambientes desenhados no pré-projeto, é organizado um projeto executivo, que deve servir como base para a construção.

Para projetar, o arquiteto analisa a disposição da iluminação natural do local, a distribuição de ambientes, a umidade, além dos sistemas elétrico e hidráulico.

[ Vantagens & Arquitetos ] Arquiteta Darcleine Manarte defende o planejamento

REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Beth Mattos

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Para projetar, os arquitetos analisam a disposição da iluminação natural do local, a distribuição de ambientes, a umidade, além dos sistemas elétrico e hidráulico

Além da divisão organizada de compartimentos, quem opta por buscar um arquiteto para projetar imóvel, também, tem garantias de que a obra terá segmentos bem planejados, como o layout das mobílias, a distribuição de pontos elétricos, as melhores cores, tex-turas e acabamentos de acordo com a identidade do proprietário. “É fundamental que o espaço conte com uma disposição devida de móveis, tomadas e interruptores nos locais mais indicados e tudo que puder ser feito para que o local fique cada vez mais significativo para a pessoa”, apontou Anne.

CRESCIMENTOComo a oferta de apartamento tem aumentado significativamente no Estado, segundo a arquiteta, a procura por projeto de interiores vem acompanhando esse ritmo. A utilização de mobílias planeja-das, do tamanho certo para cada espaço, de cores que combinam o tom da casa, também são preocupação constantes de pessoas que buscam os escritórios de arquitetura.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a contratação de um profissional para planejar a construção de um espaço resulta em economia. Segundo os arquitetos Dirley Cerdeira e Diego de Paula da MSA Arquitetos de Manaus, a economia se dá a partir do mo-mento em que, com o planejamento, é possível saber a quantidade de material que deve ser utilizado, o tipo de produtos, o tempo

que as obras devem durar. “É possível elaborar um projeto, den-tro do potencial de custo do cliente e de acordo com o que a pessoa quer. Há pessoas que querem algo diferente dentro do estilo dela. Nós temos que unir arte e construção”, comentaram em comum acordo.

DURABILIDADEUma obra planejada em todos os aspectos permite que o empreen-dimento seja mais resistente. Segundo Diego, obras não planejadas correm o risco de ter que sofrer constantes ajustes e manutenção de estruturas. “Uma obra bem planejada tem uma duração média de pelo menos 50 anos, precisando apenas de tintura e texturas. Muitas pessoas acreditam que se contratar um arquiteto a obra ficará mais cara, mas se for contabilizar os custos e benefícios se vê que há uma considerável economia quando se faz essa es-colha. Estudos já comprovaram que os serviços do arquiteto cor-respondem apenas de 5 a 10% do valor da obra”, disse.

é o valor estabelecido pelos conselhos de arquitetura e urba-nismo do Brasil como comissão para arquitetos. Percentual depende do tipo e complexidade do empreendimento

5% a 10%

Arquitetos Dirley Cerdeira e Diego de Paula explicam que projetar a obra anula erros

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Lojas devem conter, na arquitetura do espaço, ca-racterísticas relacionados ao público que atenderá

Para garantir a comodidade e organização do empreendimento, no momento do plane-jamento, e questões como a disposição da iluminação natural do local, a distribuição de ambientes, se o local é úmido, são analisadas pelo profissional. “Essa análise é importante porque evita que o imóvel tenha erros. Se o quarto for feito em um local muito escuro, a pessoa terá que investir mais em iluminação. Analisamos para qual lado o sol se põe, por exemplo, para que o quarto fique de frente para ele”, frisou o arquiteto Dirley Cerdeira.

IMóvEIS COMERCIAIS A mesma preocupação em organizar cada espaço, também se estende para um imóvel co-mercial. A arquiteta Darcleine Manarte explica que é importante a construção levar em consideração o segmento comercial que deve atuar, o tipo de pessoas que irão frequentar o local, as cores das marcas que serão comercializadas ou as tradicionalmente usadas para o tipo de empreendimento. “Nos espaços comerciais a maior preocupação é mostrar os produtos que serão vendidos. Deve haver preocupação, também, em usar as cores para respeitar a identidade da empresa. A loja deve ser limpa, com informações precisas e sem poluição visual na fachada e no interior. Em lojas grandes é importante setorizar através de placas indicativas ou através de destaque na iluminação”, indicou.

Os escritórios devem ser considerados uma continuação da casa, a dica é utilizar móveis confortáveis, cores quentes e vibrantes. De acordo com Darcleine, é necessário planejar o escritório de acordo com as expectativas do proprietário e dos frequentadores do local.

PLANEJAR SEM ARREPENDIMENTO A médica Maria do Socorro Sampaio comprou uma casa e começou a reforma sem ter o cuidado de contratar um arquiteto para planejar os espaços. O resultado, segundo ela, foi muita decepção e preocupação. “Com o tempo fui percebendo na casa, as falhas na estru-tura, na disposição dos cômodos, dos móveis e isso ia me deixando muito nervosa. Fazia

[ Vantagens & Arquitetos ]

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3x12,7cm

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reparos, mas não conseguia deixar do jeito que queria. Tinha até vergonha de convidar pessoas para a minha casa”, afirmou.

Quando resolveu mudar de endereço, Socorro não pensou duas vezes em contratar os servi-ços de um arquiteto para planejar e aproveitar cada ponto do terreno. Primeiro ela buscou referências de profissionais com amigos, e depois deu início às buscas de um projeto de acordo com o que mais desejava em uma residência. O resultado, de acordo com a médica, foi o mais positivo possível. “Hoje eu sei que tenho uma casa que me dá conforto, eu sei que economizei diminuindo as despesas com materiais errados. Estou certa de que não terei prejuízo em nada. Minha casa tem o meu jeito, tanto na estrutura, quanto na distri-buição de móveis na decoração de todos os espaços”, destacou.

DICAS NA hORA DE CONTRATARPrimeiramente é importante não considerar apenas o preço exigido pelo profissional no momento da pesquisa. É necessário ter referências do arquiteto, procurar saber de outros projetos que ele tenha executado. É fundamental documentar a contratação de qualquer tipo de serviço, elaborar uma forma de contrato de prestação de serviços para assegurar os direitos tanto do cliente, quanto do arquiteto a ser contratado.

Em relação a valores cobrados pela elaboração do projeto, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) sugere uma tabela de preços base para a contratação do profissional, com taxas de 3% para hospitais, shopping centers, complexos hoteleiros e outros grandes empreendi-mentos, 10% do valor total da obra para os demais empreendimentos. O conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas (CREA-AM) também apresenta uma tabela de preços bases que devem ser exigidos pelos profissionais. A tabela pode ser acessada através do site www.crea-am.org.br. ■

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DESIGN

Pizza hut inovaA ideia foi deixar o espaço aconchegante com materiais modernos e suprir as necessidades dos clientes com espa-ços acolhedores visando o bom atendimento

O design moderno e aconchegante faz parte dos padrões da rede de restauran-tes fast food Pizza Hut. Com mais de 3 mil m2 a loja localizada na Avenida Darcy Vargas, no bairro Chapada recebeu em sua decoração materiais recicláveis como lâminas e madeiras aplicadas no forro e mesas.

A pintura inovadora do local com teto pre-to dá um charme a mais aos ambientes que possuem os revestimentos das paredes com tela, tecido e lona, além do piso de porcelanato e o forro com revestimento de gesso acantonado com lâminas e pranchas de madeiras, que oferece aos frequentado-res da loja uma acústica distinta para que se torne um ambiente agradável.

Mesmo tendo que seguir padrões estabeleci-dos pela franquia, o arquiteto Helder Coelho inova no projeto da Pizza Hut da Darcy Vargas

A rede de restaurante fast food investiu em ma-teriais distintos, tetos com lâminas e pranchas de madeira, modernizando o ambiente

[ Franquia ]

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O projeto pensado e executado por Helder Coelho que é arquiteto há mais de 20 anos é responsável pelos projetos das redes de restaurante fast foods da Pizza Hut há seis anos, pensou em cada detalhe para propor-cionar conforto aos clientes.

“A proposta foi deixar a loja aconchegante e mais moderna. Utilizamos materiais ino-vadores, e deixamos de utilizar os papéis de parede para usar telas de tecidos e lo-nas totalmente trabalhadas, um material mais resistente e mais bonito”, afirmou.

O restaurante possui capacidade para aten-der até 380 pessoas. Segundo o franqueado da rede no Norte Jânio Chistino, construir a loja foi um trabalho desafiador.

“Um empreendedor que sonha com novi-dades e com o que tem de mais sofisticado e moderno, se sente gratificado quando a gente vê a percepção do cliente em gostar da marca, gostar dos ambientes e gostar do que foi feito”, disse Chistino.

ILUMINAÇÃOA iluminação da loja é um destaque a parte com luminárias pendentes, fibra ótica e leds que são o diferencial. Para o arquiteto pen-sar em um projeto como esse foi necessária muita inspiração.

ENTRETENIMENTOPensando em atender e suprir todas as necessidades de seus clientes, a Pizza Hut segue padrões internacionais com banhei-ros adaptados, salão de eventos, espaço pra crianças, salão de jogos e ambientes para todos os gostos. A grande novidade é o buty, que retrata ambientes acolhedores e famosos.

REfORMAO terreno onde foi construído o restaurante dava lugar a um antigo casarão abandona-do de dois andares que passou por uma re-formulação geral, um estudo completo feito pelo arquiteto e obteve uma loja moderna e com estilo.

PIZZA hUTA Pizza Hut é uma marca pertencente a Yum! Brands Inc. que é a maior empresa de restaurantes do mundo possuindo cin-co marcas conhecidas internacionalmente: A&W AII, American Food, KFC, Long John Silver’s, Pizza Hut e Taco Bell. A rede conta com mais de 12 mil restauran-tes espalhados pelo mundo. No Brasil, são 64 lojas distribuídas em diversos estados, Manaus conta com duas lojas, outras três ainda serão inauguradas. ■

A Pizza Hut investe em iluminárias pendentes, fibra ótica e leds, além das poltronas buty, que tornam o ambiente mais acolhedor

O franqueado da rede no Norte, Jânio Chris-tino afirma que a meta é colocar a franquia de Manaus entre as cinco melhores do País

REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: JJ Soares

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Espaços sofisticados contribuem para o bem-estar no mo-mento de preparar uma bela refeição em família ou para os amigos, como no caso do mestre Euler Ribeiro

GASTRONOMIA

Ambiente de classe na hora de cozinhar

A ideia de que uma cozinha se resume apenas em ter fogão, geladeira e mesa dispos-tos de qualquer maneira já está ultrapassada. Um local que abriga a arte de cozinhar também deve ser pensada como uma obra de arte. Armários com design inovador, de estilos variados, em conjunto com eletrodomésticos potentes, também devem ser bem analisados na hora de montar uma cozinha.

A transformação do compartimento da casa em um local agradável pode permitir até mesmo a presença de convidados no local, como funciona em uma cozinha gourmet. Pla-nejar a quantidade e disposição de armários, o estilo e tamanho da mesa e a localização de cada aparelho é uma das formas de se ter em casa uma cozinha atrativa, que dê prazer em cozinhar.

Armários com texturas diferentes como os de concreto e metal, estão entre os lançamentos mais procurados das lojas que trabalham com móveis planejados

[ Cozinhas ]

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COZINhA DO MESTREO geriatra e professor Euler Ribeiro é uma das personalidades mais importantes da culi-nária amazônica. Preparar pratos especiais em uma cozinha bem planejada e com todos os equipamentos necessários é fundamental para garantir um bom resultado na culinária.Ele, que é adepto do estilo cozinha gourmet, relata que há pelo menos quatro anos mantém o costume de convidar um grupo de amigos para apreciar os pratos amazônicos saudáveis. O médico admite se sentir bem melhor cozinhando para uma plateia, a ter que preparar os pratos sem ninguém para conversar. “Desde que eu era jovem fui estudar fora do Estado e tive que aprender a me virar sozinho. Sempre procurei fazer pratos saudáveis que tives-sem algo a ver com a minha cultura”, destacou.

Para o geriatra, uma boa cozinha depende da união entre a vontade de cozinhar, alimentos saudáveis e de boa qualidade, uma boa panela de ferro, um forno que alcance temperaturas entre 150 e 250 graus, uma faca devidamente amolada e muita imaginação. Ter alimentos balanceados à base de sais minerais, vitaminas, proteínas, gorduras, açúcares e fibras é fundamental para uma culinária saudável, segundo Ribeiro. Ele ainda dá dicas para quem quer seguir uma dieta que garanta a longevidade: “O óleo mais recomendado para se usar é o azeite de oliva, mas sem ser aplicado a frituras. Os legumes da salada devem ser consumidos crus ou cozidos no vapor. A carne com mais proteínas é a do peixe. Peles de aves e muito sal são venenos”, disse.

Euler Ribeiro relatou que as comidas típicas da região como o peixe, o tucumã, pupunha, couve, farinha e banana, são os principais responsáveis para as pessoas viverem muitos anos. Dentre os pratos de destaque da personalidade da cozinha amazônica, o geriatra des-taca o filé de aruanã assado, com verduras e legumes cozidos no vapor. Além de um prato de pirarucu à casaca adaptado, com o peixe grelhado e desfiado com farinha de tapioca tor-rada banhada com leite de castanha. Euler também gosta de cozinhar um jaraqui grelhado em grill a gás tampado, para preservar o ômega 3. ■

Os mecanismos de abertura das portas ou gavetas dos armários são tidos como fatores determinan-tes no momento da escolha do móvel a ser com-prado

Adepto do estilo de cozinha gourmet, Euler Ribeiro tem costume de convidar amigos para vê-lo cozi-nhando e provarem os alimentos

Para o médico Euler Ribeiro, cozinhar em um espaço organizado e confortável é fundamental para garan-tir um bom resultado na culinária

REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Beth Mattos

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A RD Engenharia com sua tradição no de-senvolvimento de projetos e execução de obras industriais, realizou parcerias com diversas empresas para a construção do Distribution Park Manaus, que possui 110.000 m² de área construída e capaci-dade para abrigar 25 empresas da Zona Franca, e para a ampliação do parque in-dustrial da Samsung.

Distribution Park, inaugurado em maio de 2010, é organizado em 24 módulos, com capacidade para abrigar 25 empresas

110.000 m2

OBRAS REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: Divulgação

RD Engenhariana indústriaConstrutora faz ampliação da fábrica da Samsung e constroi centro de estocagem do Distribution Park Manaus, no PIM

[ Empreendimento]

é a área construída do Distribution Park, organizados em 24 módulos de aproxima-damente 3.600 m2, possui pé direito de 12 metros e piso para suportar 5 toneladas por m2

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Inaugurado em maio de 2010, o Distribu-tion Park Manaus é um conceito desenvol-vido pela Hines, empresa presente em 16 países, voltado para atender as necessida-des de instalações de empresas logísticas, tais como centros de distribuição e centros fabris, para empresas de grande porte.

Os dois galpões que compõem o complexo estão organizados em 24 módulos de apro-ximadamente 3.600 m2 cada, permitindo ao cliente locar a quantidade de módulos de-sejados, onde a separação entre as diversas empresas é realizada por intermédio de di-visórias metálicas, conferindo segurança e enorme mobilidade aos “layouts”.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIvASCom o título de maior e mais eficaz unida-de industrial do norte-nordeste do Brasil, o

Distribution Park possui docas com nivela-doras, pé-direito de 12 m, piso para supor-tar 5 T/ m2, total proteção contra incêndio, incluindo rede de sprinkles com alto desem-penho, mezanino para escritórios, além de amplo estacionamento para caminhões e veículos leves.

Localizado na Avenida Torquato Tapajós, o Distribution Park tornou-se o destino de muitas empresas, como Whirlpool, Nokia, Philips e Reflex, que fugiram da superlota-ção do PIM (Polo Industrial de Manaus) e acabaram criando mais um centro empre-sarial na Zona Franca.

De acordo com o diretor presidente da RD Engenharia, Romero Reis que atua há mais de 20 anos como engenheiro na área de construção, projetando, planejando, gerin-

Instalação da cobertura com armações metálicas durante construção do Distribution Park Manaus, que se tornou destino de várias empresas do PIM

Galpão Industrial em fase de acabamento , onde a separação entre as diversas empresas é realizada por intermédio de divisórias metálicas

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do e executando obras de construção civil e pesada, a localização também favorece pela proximidade com o aeroporto internacional Eduardo Gomes, a cerca de 6 km do empre-endimento.

Romero Reis, ainda explica que a construção do Distribution Park disponibiliza a todas as empresas já instaladas ou que desejem se instalar em Manaus uma excelente opção.

“O Distribution Park permite o desempe-nho altamente eficaz de seus processos produtivos, além da utilização de instala-ções construídas e operadas dentro dos critérios de respeito ao meio-ambiente”, ressaltou Reis.

PARCEIROSPara a construção do galpão industrial a RD Engenharia contou com os parceiros: BA Instaladora (instalações e redes em geral); Pré-moldados (Nasser); Terraplenagem, pa-vimentação e drenagem (SOMA); Estrutura Metálica (MCS) e Sistema de Vigilância e CFTV (HPS).

SAMSUNGA SAMSUNG decidiu ampliar seu parque in-dustrial e convidou a RD Engenharia para participar de tão importante empreitada. Em apenas cinco meses, foi executado mais de 40.000 m2 em obras industriais bastan-te diversificadas, incluindo terraplenagem, drenagem, fundações profundas, estrutura em concreto armado, alvenaria, revestimen-tos de paredes, pisos e tetos, instalações de todas as redes internas e externas, estrutura metálica, cobertura, pontes rolantes, pátios de carretas e toda pavimentação externa. Segundo Romero Reis, a área industrial tem inúmeras peculiaridades, necessitou de um planejamento minucioso, com datas extre-mamente justas para conclusão das diver-sas etapas, exigindo a execução de volumes consideráveis de obra, sob condições não convencionais.

“Neste tipo de cenário a RD Engenharia, pode então demonstrar enorme capacida-de de trabalho, atendendo as necessidades do Cliente SAMSUNG, sempre com a visão de que as obras são meios de permitir que a produção industrial seja iniciada e siga sua vida rotineira e com altas metas a se-rem cumpridas”, disse Reis.

Reis ainda ressalta que as obras executadas foram desenvolvidas com a unidade indus-trial já existente, em pleno funcionamento, exigindo enorme experiência de seu quadro técnico. ■

RD Engenharia trabalha na ampliação da fábrica da Samsung em Manaus, com tecnologia de ponta

[ Empreendimento]

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Obedecendo métodos e manejos específicos, o produtor de gramas conta com as melhores técnicas de cultivo

PRODUÇÃO REGIONAL REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: JJ Soares

Gramas de qualidade direto da fazenda

A Amazon Gramas há oito anos é sinônimo de qualidade na fabricação e comercializa-ção de gramas e, é a maior produtora no Amazonas da espécie Batatais e Esmeral-da, e ainda realiza serviços de jardinagens em diversas obras públicas e particulares.

Com produtos dentro das normas estabe-lecidas pelo Ministério da Agricultura e da Defesa Agropecuária, a produção da grama é realizada no município de Rio Preto da Eva. São 800 mil metros de área plantada, tudo isso devido ao ótimo clima e a quali-dade da terra.

Com mais de 90 funcionários, homens e mulheres que cuidam do plantio, produção e arrancação da grama. A empresa também faz jardinagem de residências, fábricas e escolas, além de paisagismo, e dentre seus principais clientes estão as grandes cons-trutoras que se instalaram em Manaus.

GRAMASDe acordo com o proprietário da Amazon Gramas, José Roberto de Albuquerque, a empresa decidiu produzir a Batatais por possuir grande capacidade de impedir ero-sões no solo, a grama tem folhas estreitas,

Plantação localizada há 78 km do municipio Rio Preto da Eva com mais de 800 mil m2 de grama Batatais

A espécie Esmeralda forma um tapete de grama pelo entrelaçamento dos estolões, são recomenda-das para jardins de hoteis e residências

[ Amazon Gramas ]

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“Temos o cuidado em oferecer gramas de ótima qualidade ao cliente, primeiro pre-paramos o terreno, adubamos o plantio de pequenas mudas na terra, em seguida tra-balhamos para ela se desenvolver bonita e saudável”, citou Albuquerque.

ATERRO SANITÁRIOA empresa está sempre inovando, com uma equipe de profissionais especializados, conta com as melhores técnicas de plantio, cultivo e colheita. Prova da excelência nos serviços prestados pela Amazon Gramas é o recente contrato firmado com a prefeitura de Ma-naus para realizar seus serviços no Aterro Sanitário. Depois que a prefeitura cobre o lixo com terra, a empresa realiza a proteção do solo, plantando a grama Batatais, evitando a ero-são no terreno e deixando o ambiente mais bonito. O empresário explica que antes era utilizado o capim para cobrir o aterro que possui 75 hectares de área, o que não resol-via o problema no piso por conta das chuvas frequentes na região.

“A prefeitura decidiu mudar a proteção do talude que era capim, agora com grama a terra fica totalmente protegida sem riscos de erosão com as chuvas. Ganhamos a con-corrência por oferecermos grama de óti-ma qualidade com preços acessíveis”, disse Albuquerque.

Os futuros projetos do empresário é ampliar ainda mais a área da fazenda e vender gra-mas para as empresas que oferecem o ser-viço, mas não realizam a plantação. Desta forma, ele pretende melhorar seus serviços e produtos. Estes são atestados como de alto padrão, em função da tecnologia de plantio e a manutenção em larga escala, como se observa nos canteiros da cidade e nos con-domínios residenciais de Manaus. ■

de cor verde claro, geralmente duras e li-geiramente pilosas, resistente às secas e pisoteio. A Batatais precisa de muito sol, e é excelente para o clima da região.

“A grama Batatais na maioria dos casos é extraída com ferramentas manuais de ca-pina (com enxada), diferente da Esmeralda que é retirada do solo com o auxílio de má-quinas”, explicou Albuquerque.

A Grama esmeralda possui folhas estreitas e médias, cor verde-esmeralda e estolões pe-netrantes, que enraízam facilmente, forma um perfeito tapete de grama pelo entrela-çamento dos estolões com as folhas macias e também resistentes ao pisoteio, perfeita para jardins de hotéis.

PRODUÇÃOA produção de gramas cultivadas obedece a métodos específicos, com maquinários e manejos particulares. O tempo médio para colheita de tapetes é de seis meses. Albuquerque relata que quando a grama é aparada de maneira adequada e na altura recomendada, as raízes crescem mais pro-fundamente e os gramados ficam mais bo-nitos e saudáveis.

O empresário José Roberto Albuquerque há oito anos se especializou na produção de gramas

Amazon Gramas planta gramas Batatais no aterro sanitário de Manaus, que possui 75 hectares

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[Itens]Na cidade de Manaus, você encontra diversas lojas com objetos de decoração para residências, escritórios e festas. Com estilos diferentes para quem gosta de itens arrojados e sofisticados, e o que há de mais moderno no mercado local, você encontra aqui.

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O Segmento Econômico da Construção Civil representa cerca de 20% do PIB do Amazonas. Envolve os segmentos de comércio de matérias, serviços de projetos, consultorias, corretores, advogados, transportes, máquinas e equi-pamentos, alimentação, construtoras, financiadores habitacionais e imobiliá-rios (bancos e incorporadores) e mais uma gama de fornecedores indiretos

que se integram ao Master Business da Construção Civil.

O impacto deste setor sobre o meio ambiente é substancialmente considerável e deve re-ceber os cuidados que a atividade merece, tanto pela importância econômica quanto pela responsabilidade social que representam, sendo um dos setores que mais gera emprego para mão-de-obra menos qualificada.

Portos; aeroportos; indústrias; empreendimentos residenciais, comerciais e de serviço; ro-dovias; barragens; linhas de transmissão de energia elétrica, igual ou acima de 180 kv; oleodutos; gasodutos; troncos, coletores e emissários de esgotos sanitários; aterros sanitá-rios e mais uma gama de atividades econômicas devem ter o tratamento ambiental adequa-do, sob pena de embargos, atraso de obra e até inviabilidade de instalação do empreendi-mento proposto.

De uma forma geral, existem duas correntes de pensamentos e atitudes na abordagem am-biental sobre as atividades da Construção Civil em Manaus. Uma considera que a questão ambiental é onerosa e embaraçadora, outra considera a variável ambiental como diferencial que agrega valores positivos aos empreendimentos. Parte deste paradigma de postura, sustenta-se na dubiedade e superposição de competências dos agentes licenciadores, que se soma ao tratamento inadequado (técnico e legal) das exigências ambientais necessárias ao licenciamento (prévio, implantação e operação) do empreendimento.

Tratar inadequadamente as exigências legais para o licenciamento ambiental ou olhar de forma obtusa como exigências absurdas que impedem o desenvolvimento da Cidade ou do

Carlos ValenteEngenheiro Civil

Compromisso com a natureza

MEIO AMBIENTE

Artigo

Parque dos Bilhares, em Manaus, construído com conscientização e as devidas exigências le-gais para o licenciamento ambiental

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Estado, é o caminho mais longo a ser percorrido para quem quer implantar um empreendi-mento. A diretriz vigente aponta para decisões e propostas que entendem o meio ambiente como um patrimônio positivo a ser agregado ao empreendimento, de forma a permitir maior valorização e articulação com o mercado consumidor.

Em Manaus, o tratamento adequado do meio ambiente no licenciamento dos empreendi-mentos, é feita basicamente por três instrumentos: o Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus; o Código Ambiental de Manaus; e a Lei nº 1.192 de 31/12/2007 (Lei Pró-Águas).

O Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, destaca na Lei de Uso e Ocupação do Solo e no Código de Obras e Edificações, os principais cuidados que se deve tomar, quando se ela-bora um projeto ou se executa uma obra. O Código Ambiental de Manaus determina que a execução de planos, programas, obras, a localização, a instalação, a operação e a ampliação de atividade e o uso e exploração de recursos ambientais de qualquer espécie, de iniciativa privada ou do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal, consideradas efetiva ou po-tencialmente poluidoras, ou capazes, de qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão municipal de meio ambiente (SEMMAS), sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. O Programa de Tratamento e Uso Racional das Águas nas Edificações (Pró-Águas), institui medidas que induzam à preservação, trata-mento e uso racional dos recursos hídricos nas edificações, inclusive com a utilização de fontes alternativas para captação de águas.

Somente o tratamento adequado, por profissionais qualificados e experientes, poderão apresentar propostas de empreendimentos que reduzam seus impactos na sua implantação e operação, tornando mais próximos e harmoniosos a convivência de atividade impactantes com o equilíbrio ambiental.

A matéria é ampla, complexa e chama a todos nós, co-responsáveis com ações ou omissões, a desenvolver o setor da construção civil com mais responsabilidade e comprometimento com o meio ambiente, buscando sempre uma convivência harmônica e equilibrada com os recursos naturais que sustentam nossa existência nesta Cidade, neste País, neste Planeta. ■

A fragilidade do ecossistema da planície amazônica é visivel em áreas desmatadas do entorno de Manaus

Equilibrio ambiental no espaço urbano é decisivo para a qualidade de vida da população, que sofre quando não há respeito pela legislação

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Estamos vivenciando um novo mundo na área de projetos, o profissional que não fizer investimentos em novos softwares, não estará apto para atender aos grandes investidores, que estão de olho no crescimento econômico da nossa cidade.

Através de novos softwares de projetos, o profissional de Arquitetura tem mais recursos para desenvolver suas ideias, o que lhe permite uma melhor aceitabilidade no mercado, cada vez mais competitivo. A tecnologia já está popularizada e muitos têm acesso, basta estudá-la. Com ela, é possível o cliente visualizar uma ideia de forma concreta e sem erros. A noção de espaço, que sempre foi um problema, é resolvida com rapidez. Atualmente, o escritório que não usufrui deste novo recurso tecnológico será engolido pelo mercado no curto prazo.

“O profissional atento às tendências do mercado não pode estar de-saparelhado. A tecnologia existe para facilitar sua vida, bem como o relacionamento com os clientes”. O processo de criação é diversificado, podendo ser de uma simples concordância volumé-trica arquitetônica, até uma nova ideia de conceitos. Felizmente, os novos softwares de projetos de Arquitetura e Engenharia permitem, que um profissional dedicado possa desen-volver projetos em grande escala e de alta complexidade, sem precisar de muito esforço, em função da tecnologia existente. Mas, aqui, vale destacar, que o diferencial sempre será o humano.

Equipes grandes de projetos tendem a reduzir. Um profissional altamente especializado produz o que cinco trabalhadores tradicionais não conseguem desenvolver, em um curto espaço de tempo. Nas maiores praças de arquitetura do mundo, como São Paulo, Nova Ior-que, Londres, Paris e Tóquio, observa-se que os escritórios de Arquiteura têm um número reduzido de profissionais, mas, que, ao mesmo tempo, eles são especialistas em softwares de ponta,

Com a tecnologia existente aplicada de forma correta consegue-se diminuir os erros estru-turais e ganhar tempo, para desenvolver os projetos com mais celeridade e sem margem de erros, o que é um avanço que não se pode abrir mão.

Os trabalhos são menos desgastantes o que reduz o stress em ambientes de trabalho, o que permite sobrar tempo para que o gestor concretize novos negócios, reduzindo em escala gigantesca os atuais prazos. Com esse cenário no mercado podemos afirmar que as ideias são melhor aproveitadas com o auxílio de tecnologia, especialmente, os softwares de última geração. Se você não estiver antenado com as últimas novidades da área, poderá perder espaço, tempo e dinheiro. ■

Elton de Sousa CavalcantiEngenheiro Civil - CREA 11601-D/AM

Cenário Virtual auxilia arquitetos

TECNOLOGIA

Colunista

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LANÇAMENTO

diferenciadas, com quadras poli esportivas, playground, piscinas e lago com cascata, para valorizar a climatização do ambien-te local, em uma área total de 30 mil m2, sendo 20% território verde de preservação ambiental permanente.

A Construtora Obelisco surgiu com a par-ceria entre o empresário Nelson Assunção, proprietário da empresa HAP Metalúrgica, existente há 10 anos e com larga tradição de fornecimento de materiais para fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e o empre-sário Arthur de Carvalho Neto, que há 15 anos conduz a imobiliária Porto Seguro. Sua

No dia 23 de janeiro a Construtora Obelis-co lança o Residencial Terrara. Serão três condomínios independentes com 88 casas no total. As residências terão dois e três quartos e metragem de 52,80 m2 e 64 m2, respectivamente. O empreendimento está localizado no km 2 da BR-174 e fica há um minuto da barreira policial, o que torna a região mais segura.

Os preços médios dos imóveis giram em tor-no de R$ 135 mil e R$ 160 mil reais, o que atesta a boa oportunidade para investimen-tos imediato, pelo custo benefício existente. O Residencial Terrara possui características

REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: Divulgação

Construtora lançaResidencial Terrara

[ Obelisco ]

Localização privilegiada e características diferenciadas. O empreendimento possui três condomínios independentes

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empresa tem sido responsável pelas vendas de mais de 10 empresas de grande porte de Manaus.

Segundo Arthur de Carvalho Neto, o Resi-dencial Terrara surgiu com a necessidade de construir um condomínio mais acessível à classe média ascendente. O projeto arqui-tetônico arrojado foi realizado pela empresa Bonfim Albuquerque Associados Ltda.

“Na maioria dos empreendimentos, o aca-bamento de casas é feito com qualquer material. O acabamento do Terrara é feito com gesso in natura, cerâmica de 40x40 cm, bancadas de pia com granito e vidros verdes temperado de seis milímetros”, dis-se Carvalho Neto.

EMPREENDIMENTOSSegundo ele, o primeiro empreendimento lançado pela Construtora Obelisco, quando ela ainda era um projeto de investimento, foi o Residencial Porto Seguro em 2000, ele está localizado na Estrada José Romão na Colina do Aleixo, e são 12 casas com 70 m2 com dois e três quartos. O segundo lança-

O lago artificial fará parte da área de lazer do con-domínio, para valorizar a climatização do ambiente e a qualidade de vida dos moradores locais

mento foi o Residencial Nature Village, loca-lizado no conjunto Petros, com 31 casas de 92,93 m2, de dois e três dormitórios, sendo uma suíte, que será entregue em dezembro de 2011. Todas as casas foram vendidas em 60 dias, no valor médio de R$ 280 mil reais.

O empresário Carvalho Neto destaca que existe um amplo mercado para os condo-mínios horizontais e que a preocupação dos grandes incorporadores é a verticali-zação, em função do VGV (Valor Geral de Vendas) permitir mais rentabilidade para o investidor, mas ele pensa diferente. “Existe um publico consumidor muito focado que prefere as casas, decidimos entrar nesse mercado que, dificilmente, é ocupado pe-las grandes construtoras”, afirmou.

LANÇAMENTOS A Construtora Obelisco divulga em primeira mão que no segundo semestre de 2011 se-rão lançados mais dois empreendimentos, o Residencial Fascínio, com 25 casas, de 70 m2 cada e dois pisos, localizado no Tarumã e o Residencial La Traviata, com 15 casas de 200 m2, no Conjunto Petros. ■

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JAN / FEV 2011 Manaus Casa & Construção | 89Rua Louro Abacate, 75 • Monte das Oliveiras • CEP: 69.085-000 • Manaus • Amazonas

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