Revista Gps Brasília 2

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JK O SHOPPING DO BRASIL PIQUET 60 ANOS DE MUITA HISTÓRIA CAROL MULHER DE KAKÁ SE REINVENTA ROMERO A ARTE E A COR DO BRASIL # 02 / AGO SET 2012

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REVISTA GPS BRASÍLIA 2

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# 02 / AGO SET 2012www.gpsbrasilia.com

.br

JKO SHOPPINGDO BRASIL

PIQUET60 ANOS DE MUITA HISTÓRIA

CAROLMULHER DE KAKÁ SE REINVENTA

ROMEROA ARTE E A COR DO BRASIL

# 02 / AGO SET 2012# 02 / AGO SET 2012

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Editora-chefePaula Santana

Coordenadora Marcella Oliveira

ReportagemMarina Macêdo, Marcella Oliveira e Raquel Jones

Editora de arteChica Magalhães

Assistente de arteVanessa Farias

Editor de fotografiaCelso Junior

Assistente de fotografiaDavidyson Oliveira

FotografiaCelso Junior, Bruno Pimentel e Pablo Valadares

Produção de moda e imagem Fabrício Viana

Assistente de produção Karine Moreira Lima

Assistente de imagemAllan Larcks

ColaboradoresAna Luiza Favato, André Schiriló, Bruno Stuckert, Erick Carpaneda, Gian Marco Uccello, Marcio Vieira, Mauricio Lima, Patrícia Justino, Vitor Schietti e Yan Acioli

RevisãoAdriano de Assis Brasil

Marketing e RelacionamentoGuilherme Siqueira

Comercial e AdministrativoRafael Badra

Assistente ComercialAdriana Chaves

Tiragem30 mil exemplares

Circulação e DistribuiçãoBADF Express

Impressão e AcabamentoGráfica Coronário

GPS|BRASíLiA EDitORA LtDA.www.gpsbrasilia.com.br

SóCiOS-DiREtORES

PAulA [email protected]

GuIlhERME [email protected]

RAfAEl [email protected]

SHiS Qi 05, bloco F, sala 324Centro Comercial Gilberto SalomãoCEP: 71615-560Fone: (61) 3364-4512

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A Revista GPS, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação (Forest Stewardship Council®) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que a matéria-prima é proveniente de florestas manejadas de forma ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável, e outras fontes controladas. Impresso na Gráfica Coronário - Certificada na Cadeia de Custódia - FSC®.

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>> 8colaboradores

Adriana Chaves Davidyson Oliveira Karine Moreira Lima Patrícia Justino

Maurício Lima Allan Larcks Vanessa Farias Pablo Valadares

Bruno Pimentel Gian Marco Uccello Ana Luiza Favato Marcio Vieira

Raquel Jones Yan Acioli André Schiriló Marina Macêdo

Chica Magalhães Fabricio Viana Celso Junior Marcella Oliveira

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ANO 1 – Nº 2 – AGO / SET 2012

24 SURFISTAS DO LAGO Esportes radicais no Lago Paranoá30 VELOCIDADE E EQUILÍBRIO Dois atletas paralímpicos de Brasília32 ACADEMIA QUE É BOUTIQUE

A Bodytech se apresenta ao Iguatemi 36 AMIGUINHOS DA VIDA

Os novos personagens de Maurício de Sousa40 BOND, JAMES BOND

Tudo sobre o cinquentenário de 00744 DIGITALIZE

A coluna de música de Gian Marco Uccello46 RAPTE-ME CAMALEOA

As cores imperam na moda48 BRASÍLIA COM MAIS AÇÃO

O cinema na capital54 JULIANO CAZARRÉ

Conversa exclusiva com o ator brasiliense60 O MUNDO SEM ARTE

Maurício Lima analisa a moda66 A COR NO CORPO

A técnica de maquiar o corpo68 CASUALMENTE CHIQUE

Peças artesanais com design70 LEMBRA-SE

O mobiliário retrô de volta72 A ARTE E A VIDA

Betty Bettiol conta sua história74 O TEMPO E O ESPAÇO

As arquitetas que amam a profi ssão78 ENTRE NÓS

Patrícia Justino e suas novidades86 MARIDO E MULHER

Aline Guimarães e André Leite se casam90 DIA DE GRAÇA

Família Abi-Ackel batiza Paulo92 OS FIDALGO

Maria Paula em casa com os fi lhos

ANO 1 – Nº 2 – AGO / SET 2012

24 Esportes radicais no Lago Paranoá30 Esportes radicais no Lago Paranoá30 Esportes radicais no Lago Paranoá

Dois atletas paralímpicos de Brasília32 Dois atletas paralímpicos de Brasília32 Dois atletas paralímpicos de Brasília

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92Bolsa 797 Crossbody Pouch, Tory Burch - R$ 850

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94 UnivitelinasBebel e Sandinha Dias lançam coleção

96 Flores para sempreOs florados invadem roupas e objetos

98 lago sUl, chegUeiAnimale abre terceira loja

100 a sola escarlateO poder do scarpin Louboutin

102 soberanaAs joias da estação

106 a primavera de melissaMelissa Gontijo em sua casa

120 ela só pensa em dançar Norma Lillia celebra cinquentenário

124 amor qUe não acabaMulheres que dançam ballet

128 FelicidadeIsabella Lim e seus 15 anos

132 40 ForeverMarília Nogueira celebra os 40

136 agUlhas do beloA acupuntura pode ser estética

138 envelhecer pra qUê?Novas técnicas anti-aging

140 do sonho ao pesadeloOs males do metacrilato

142 todas as coresA maquiagem multicolor

144 qUarteto da belezaAs donas de O Boticário

146 não há tempo a perderJovens empresários de Brasília

148 morada dos sonhosDaniel Dall’Oca e seus imóveis

150 vida em segUrançaA dupla que conquistou o País

152 arqUivo nas nUvensLugar de informação é no céu

154 ana paUlaEmpresária faz sofisticado almoço

158 na pazFernanda Villa Boas e sua noite

160 bingoooTiffany&Co. em tarde beneficente

162 nelson piqUet60 anos de muita história

170 onde andas e o qUe FazesO novo rastreamento

172 oito dias nUma FerrariUm passeio pela Toscana

176 Franceses em terras nordestinasNovo spa no Nannai Resort

180 mUndo da anaA viagem de Ana Luiza Favato

184 ela é tUdo de bom Carol Celico estrela o editorial

196 o shopping do brasilUm passeio pelo JK

202 qUe nem elton JohnOs óculos mais que divertidos

204 exame de dnaOs relógios que identificam

206 tempo de realizarAgnelo Queiroz e seus projetos

210 naty&co.Naty Alckmin em seu mundo blue

214 a FazendinhaSabrina e Samanta festejam os filhos

216 morangUinhoRaphaella celebra quatro anos

218 entrevista Romero Britto – o homem que colore a vida

Foto Andre Schiriló Styling Yan Acioli

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Romero Britto fotografado por Celso Junior, com produção de Paula Santana. Figurino: acervo pessoal

228 O de sempReOs lanches clássicos da cidade

232 À mesaMarcio Vieira na gastronomia

236 petit cOmitéBrasileiros em Paris servem em casa

238 Rei dO cOnhaqueA seleta safra do Louis XIII

240 saúde gOuRmetUm cardápio sustentável

242 gRaças a sãO patRíciOEmpório de quitutes naturais

244 iRResistívelBrigadeiros e suas performances

248 hORa dO cháOs tipo de ervas e seus benefícios

254 cada um nO seu quadRadOAs dietas customizadas

258 Fala seRiÖsO colégio que inova na educação

266 O JudiciáRiO em sua melhOR FORmaOs tribunais e suas obras

272 suRpResaaaAdriana Chaves em almoço com amigas

274 twO giRlsLuiza Nasser e Camila Nereu celebram

276 #BRunaeFelipeEm Trancoso, noivos se casam

282 BOm de veRAs cenas de Celso Junior

290 últimO suspiROA peça dos sonhos da temporada

Bolsa The Orchard, Burberry - R$ 6.995

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confeccionar uma revista não é nada simples. São sema-nas de doação total e intensa, que ao findar o traba-lho, conclui-se: tem que amar muito o feito. como diz

Guilherme siqueira, estreante no segmento editorial, para o veterano Rafael Badra: “A vida não é um sonho!”

Pois foi munido de todo esse empenho que chega-mos na segunda edição, pessoalmente uma publicação complexa, uma vez que a comparação com a primeira sem-pre será inevitável.

Por isso, decidimos que ela teria, dentro de seu dNa e conceito gráfico, uma estética especial. E queríamos dizer isso logo na capa.

assim surgiu romero britto. Uma das pessoas mais adorá-veis que tive o prazer de entrevistar. Foram dois dias em seu estú-dio, em Miami, onde descobri o quão empreendedor, dedicado e talentoso ele é. Uma bela história que vale a leitura.

surpreendente também foi a conversa com Nelson Pi-quet, que celebra 60 anos e fala de seu universo empresarial em sua garagem dos sonhos. Uma presença que nos honra é

Quando o segundo sol chegar

carol celico. entre idas e vindas ao brasil, ela posou para as lentes de andre schiriló, ilustrando nosso editorial de moda.

Na mesma linha, a convidada especial da revista é Me-lissa Gontijo, anunciando a primavera na capital. Num mo-mento inédito, o Judiciário de brasília se revela. Pelas lentes de Celso Junior surgiu um ensaio fotográfico de obras da arte e da arquitetura que tais monumentos abrigam e poucos co-nhecem. E ainda uma infinidade de receitinhas e fórmulas para iniciar o preparo para o verão.

Para o momento de relax, passeios sedutores por Pernambuco e pela Toscana. Não poderíamos deixar de re-verenciar o lago Paranoá, que tem estado lindo. em suas águas navegam verdadeiros surfistas em seus brinquedos maravilhosos. dá muita vontade de se aventurar nos es-portes aquáticos.

Nas próximas páginas, queremos que você se divirta na leitura. e aprecie o conteúdo que procuramos construir com a leveza que a primavera traz. Fresh and cool. Nos vemos nova-mente em novembro.

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GUILHERME SIQUEIRA

RAFAEL BADRA

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>> 24radIcal

sUrFIsTas do laGo

Integrantes das olimpíadas de 2016, os esportes radicais na água elegem brasília como o principal centro de treinamento do País

Por Marina MacêdoFotos Celso Junior

Já é hábito em brasília. em dia de sol, amigos se reúnem em lanchas

e jet ski para desfrutar as delícias que o lago Paranoá oferece, mas nem só de la-zer vive o lago. Velas, pipas, pranchas e manobras radi-

cais colorem e desafiam a paisagem. em pleno cerrado, é possível encontrar atletas profissionais se aventurando em esportes radicais como windsurf, kitesurf, wakesurf e stand up paddle.

com clima seco e quen-te, as práticas atraem brasi-lienses e capacitam atletas para campeonatos mundiais.

Marcello Morrone, 41 anos, é bicampeão nacional e vice-cam-peão sul-americano de windsurf. Ele veleja pelas águas do lago há 30 anos. “o lago Paranoá abraça a cidade e recebe muito bem esses esportes. atualmen-te, brasília está entre as maiores flotilhas do Brasil”, afirma.

o windsurf é composto por uma prancha e uma vela,

onde os atletas conseguem planar sobre a água com a força do vento. “Na capital, o esporte é mais voltado para práticas como regatas, per-cursos e provas de velocida-de”, ressalta Morrone. Outro esporte em alta é o stand up paddle, uma espécie de surf praticado em pé na prancha, com o auxilio de remos.

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Almyr Barros é campeão na prática do windsurf

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>> 26radical

Já o kitesurf embarca o atleta em uma aventura, onde se prende uma pipa à cintura, utilizando a prancha com su-porte para os pés. impulsiona-do pelo vento, começa a aven-tura. João Henrique Ferreira, 37 anos, é referência quando o assunto é o kite. conhecido por suas manobras ousadas, ele é bicampeão cearense no esporte e terceiro colocado no circuito brasileiro. começou a surfar aos nove anos, pelos

quatro cantos do Brasil. aos 22, resolveu estudar e se aven-turar nas ondas do Hawaii. aos 27, conheceu o kitesurf e atu-almente se dedica em campe-onatos nacionais e mundiais.

Para o atleta, treinar em Brasília exige maior movimen-tação. “No mar, as ondas te pegam e te levam. No lago, é preciso correr atrás das ondas. O esporte é bem completo. Trabalha músculos, força, exi-ge habilidade e treino”, explica

Ferreira. “Vivemos um momen-to importante no kitesurf. a Fe-deração internacional de vela anunciou que o esporte fará parte dos Jogos Olímpicos de 2016”, comemora o campeão.

E quem disse que no lago Paranoá não tem onda? O rastro formado pelo trajeto das lanchas permite que se pratique o wakesurf. a penta-campeã brasileira no esporte, Vanessa azevedo, garante que é possível projetar boas ondas

no lago. “Elas chegam até meio metro de altura. Quem treina wind e kite na cidade está apto a praticar em qualquer lugar. Já o wakesurf, ele aprimora o surf no mar”, diz Vanessa

Sobre o clima, Morrone revela que o vento sofre mui-ta influência dos arredores do lago Paranoá. antes de chegar no lago, o vento passa por uma série de obstáculos e toma di-ferentes direções. Essas condi-ções deixam o atleta mais sen-

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sível. “conseguimos praticar os esportes à vela o ano inteiro. Temos vento para velejar entre três e quatro vezes por sema-na, mas nem sempre os dias caem no final de semana. Fa-zemos nossa programação de acordo com o vento”, ressalta. Os melhores períodos são os meses de julho, agosto, de-zembro e janeiro.

almyr Barros, diretor téc-nico de Fórmula Windsurfing e Experience, é atleta assíduo dos

esportes radicais. conheceu o windsurf durante umas férias e logo quis se aventurar. além do esporte, pratica wakesurf e stand up paddle. Sobre as técnicas, ele revela que quem treina na cida-de fica mais atento do que quem treina no mar. “como o lago é menos denso, a prancha afunda mais rápido que no mar. Sendo assim, quem realiza a prática em Brasília tende a fazer mais força e prestar mais atenção às mudanças do vento”.

Qual a diferença?

• StandUpPaddle–É a modalidade da moda. Uma espécie de surf praticado em pé na prancha com o auxílio de remo

• Windsurf–Uma prancha e uma vela permitem que o atleta plane sobre a água com a força do vento

• Kitesurf–com uma pipa presa na cintura, o atleta utiliza uma prancha com suporte para os pés e é impulsionado pelo vento

• Wakesurf–O rastro da lancha forma ondas, permitindo que o atleta mostre suas habilidades

Ondepraticar. Clube Katanka – SCES Trecho 4 Conjunto 11 Parte A (Dentro do Clube da

Nações). Telefone (61) 8172-5233. Quiosque Náutico - No Pontão do Lago Sul. Telefone (61) 9982-3562

João Henrique em pleno movimento no kitesurf, enquanto Fernanda Barros dribla as ondas no wakesurf

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>> 30esPorTe

Por Marcella OliveiraFoto Celso Junior

depois dos Jogos olímpi-cos de londres 2012, o foco agora é nos atletas

especiais. eles chamam aten-ção não apenas pela limitação física, motora ou mental, mas pelo esforço. A delegação para-límpica brasileira tem 163 atle-tas, apoiados pelo programa fe-deral bolsa atleta. a luta, além de física, é também por apoio e patrocínio. E, é claro, por fãs.

o desempenho brasilei-ro nas paralimpíadas é muito bom. em 2004, em atenas, o brasil conquistou 33 meda-lhas (14º lugar), e em Pequim, 2008, foram 47 medalhas (9º melhor país). Números melho-res que o dos Jogos olímpicos, que em 2004 trouxe dez me-dalhas (16º lugar), e em 2008 foram 15 (23º lugar).

a GPS|Brasília apre-senta a história de dois dos 16 atletas brasilienses que estão em londres.

VelocIdade e eQUIlíbrIoNada é fácil na vida. em especial para dois atletas paralímpicos, que representam o País em londres e dizem que mais difícil que lidar com as limitações físicas é conseguir reconhecimento

BRASIl nOS JOGOS PARAlíMPICOS

londres 2012163 atletas brasileiros na delegação

Pequim 20089º lugar – 16 de ouro – 14 de prata – 17 de bronze = total de 47 medalhas Atenas 200414º lugar – 14 de ouro – 12 de prata – 7 de bronze = total de 33 medalhas

Rapidez

Quinze segundos. esse é o tempo que dura uma prova de 100 metros de atletismo adaptado. e o mais veloz das américas está aqui, bem per-tinho. ariosvaldo Fernandes silva, 34 anos, o Parré, mora em ceilândia. Ganhador de duas medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos de 2011, ele é o mais rápido nas provas de 100 e 200 me-tros na classe T53.

a modalidade é realiza-da com uma cadeira de rodas adaptada, uma forma específi-ca de sentar. além de concen-tração e muita força nos mem-bros superiores. “Já participei de dois pan-americanos, uma paralimpíada e dois mundiais. É um sonho representar uma nação”, diz Parré.

Paraibano, Parré che-gou a brasília aos dois anos de idade, na busca por um tratamento para a poliomieli-

te. Mas a doença o deixou em uma cadeira de rodas. aos 19 anos, iniciou a prática despor-tiva, com o basquete. depois, mudou para o atletismo. “Pra-ticar esporte foi um dos meios que encontrei para mostrar que sou capaz de fazer algo diferente”, conta.

além de um ritmo de treinamento acelerado, Parré trabalha com a fabricação e manutenção de cadeiras de rodas. “A maior dificuldade que já enfrentei foi a falta de recursos para manter no esporte e investir no meu equipamento. Não é fácil.

as grandes empresas têm de acreditar e investir mais. o que temos hoje não dá para se manter no esporte”, revela.

ConCentRação

demonstrar domínio sobre o cavalo. Parece difícil, imagina para quem tem difi-culdade motora. em mais de dez anos no esporte, o atleta brasiliense sérgio oliva, 30 anos, conquistou diversos tí-tulos: um brasiliense, quatro brasileiros, um sul-america-no, um pan-americano e um

Parré treina no Cief na Asa Sul

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mundial, o mais importante, conquistado na Inglaterra em 2007. Além da participação nas Paralimpíadas de Pequim, conquistando o oitavo lugar.

sérgio é trigêmeo de Flávio e eduardo. Foi o úl-timo a nascer de um parto prematuro. a falta de oxi-genação no cérebro causou paralisia cerebral e afetou o desenvolvimento motor, deixando um problema de dicção. Mas o intelecto não foi afetado. Formou-se em Direito, fez pós-graduação e, desde 2003, é concursado do Tribunal de Justiça do dF.

Serjão, como é conhe-cido, começou a montar em 1989, com a equoterapia, um tipo de fisioterapia. Com o passar dos anos, migrou de um hobby para uma modali-dade olímpica, em uma prova que é feita no passo, diferen-te do galope ou trote. Inde-pendente, Serjão tem uma rotina agitada. além do trei-no no hipismo, corre, nada e faz musculação. Adora uma balada com os amigos, e ainda mora sozinho. “Temos uma relação muito próxima, somos muito unidos. saímos juntos, nos ajudamos sempre

que possível e estamos sem-pre na torcida por ele”, conta o irmão Flávio.

O grande desafio é ter um cavalo próprio para trei-nar no brasil. É importante uma sintonia entre cavalo e cavaleiro, que se adquire com o tempo. e também quer o re-conhecimento dos brasileiros. “o envolvimento com esporte foi por acaso, mas agora eu levo a sério. Tenho orgulho em poder representar o bra-sil. espero que cada vez mais as pessoas se interessem pela competição e nos prestigiem”, conclui o atleta.

Históriaos primeiros Jogos Paralímpicos (não mais Paraolímpicos) foram realizados em 1960, em roma, na Itália. Mas tudo começou com neurologista austríaco ludwig Guttmann, que após a II Guerra Mundial iniciou um trabalho com os veteranos lesados, por meio de prática de esportes. o resultado foi um sucesso e inspiraram a realizar competições nos moldes dos Jogos olímpicos.

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>> 32MalHação

acadeMIa QUe É boUTIQUe

conheça as dependências da bodytech no shopping Iguatemi brasília. o que há de mais moderno em técnicas e aparelhos está inserido na terceira unidade da rede na capital federal

Por Marcella OliveiraFotos: Bruno Pimentel

Mais do que malhar. ser bem tratado, usufruir de uma infraestrutura

moderna e ter orientação per-sonalizada dos profissionais. essa é a ideia da academia bodytech lago Norte, locali-zada no shopping Iguatemi brasília, que traz para brasília o conceito boutique.

com acabamento mo-derno e amplas janelas com vista espetacular da região, o ambiente clean ocupa 1.300 m² do último andar do Igua-temi brasília. “Mais do que um lugar para fazer exercícios,

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para que eles treinem com su-pervisão”, explica Helder.

São quatro programas diferentes para a musculação. o primeiro é o express, para quem tem pouco tempo. Um treino de 30 minutos que mescla musculação, aeróbica, e alongamento é feito para o aluno. A opção Client é para quem precisa se adaptar à prática de exercícios, em que o professor ajuda a experi-mentar novas aulas e faz um acompanhamento de perto.

Já o programa care é para quem tem algum tipo de especifidade e precisa de um trabalho personalizado, como problemas no joelho ou na coluna. o último programa é o leading, um treinamento para quem já tem mais experiência.

Para aqueles que estão 24 horas por dia conectados à internet, a academia oferece dois aparelhos chamados va-rio, que simulam o movimento de corrida sem impacto e têm acesso à rede. Uma plataforma vibratória também é uma das

o aluno precisa se sentir bem, estar feliz aqui. esse é o con-ceito boutique”, explica Hel-der rodrigo souza, gerente da unidade.

antes de começar a nova vida atlética, o aluno passa por uma avaliação completa na sala cárdio, com pesagem, medição, teste de esforço, frequência cardíaca e percentual de gordura. “a par-tir da avaliação, o professor pode direcionar o aluno para a melhor atividade, de acordo com seu objetivo”, explica o gerente da unidade.

diante do conceito de boutique, um dos objetivos é proporcionar um atendimen-to personalizado. a academia trabalha com a proporção de um professor para sete alunos.

A sala de musculação apresenta equipamentos de última geração das marcas Te-chnogym e life Fitness, as mais qualificadas do mundo nesse setor. “Nossa equipe de profes-sores é orientada para dar uma atenção especial aos alunos,

novidades, que o aluno pode usar para estimular a circula-ção sanguínea e também se alongar no final do exercício. As esteiras e bicicletas têm televi-são com mais de 20 canais.

Perto da área de mus-culação, uma sala separada oferece aparatos para os cha-mados exercícios funcionais. “os alunos podem simular movimentos de remo, natação, tênis, arremesso. São estímu-los diferentes em um espaço reservado”, explica Helder.

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>> 34malhação

SalaS eSpeciaiS

Uma das salas é especí-fica para as aulas de ginástica localizada, uma das atividades mais praticadas pelas mulhe-res em Brasília. Para a uni-dade do Iguatemi Brasília, a Bodytech importou o carioca Wallison Maia, 29 anos, que inova nas aulas e tem con-quistado as alunas. Há cinco meses na cidade, ele passou pelas unidades do Lago Sul e do Sudoeste. Ao lado de Her-mes Silva e Almyr Barros, ele compõe o time de professores de uma das modalidades mais assediadas da cidade.

A outra sala coletiva é para modalidades como boxe e pilates. A academia tem três aparelhos diferentes para au-las de pilates: o sliding (uma espécie de esteira onde o alu-no faz movimentos deslizan-do), o flow (um carrinho para uma aula que mistura pilates com dança) e o barrel (que trabalha postura e força).

a sala de indoor cycle tem 23 bicicletas, ambiente iluminado, duas televisões e uma entrada USB em cada bicicleta para que você salve seu treino para fazer uma ta-bela comparativa de velocida-de, tempo e gasto de calorias. a sala de running class tem dez esteiras. “A corrida de rua é uma das modalidades que mais cresce em Brasília e a aula de corrida é uma maneira de treinar no seu ritmo, mesmo em grupo”, diz Helder Souza.

A academia visa a inte-gração dos espaços e tem am-bientes comuns. Os vestiários são grandes, com armários, chuveiros e secadores. Quem esquecer sua toalha pode alugar uma na rouparia. O lanche antes e depois da ma-lhação pode ser feito na Belini, que tem um cardápio saudável e adequado para os alunos.

O diferencial da uni-dade é estar dentro de um shopping. Os alunos têm três horas gratuitas de estaciona-mento. E além de malhar, po-dem se esbaldar nas compras.

GrUpo BOdytEcH

A unidade no Iguatemi Brasília é a terceira academia da rede na cidade e foi inaugu-rada em 26 de junho, um inves-timento de R$ 6,5 milhões. A primeira Bodytech em Brasília foi inaugurada no Lago Sul em

2007 e atualmente conta com mais de 3 mil alunos. A segun-da unidade foi a do Sudoeste, aberta em março de 2012. Ao todo, são 31 academias pelo Brasil, mais de 65 mil alunos e 3.400 funcionários.

a holding Bodytech nas-ceu em 2005 e é a rede com-posta pelos maiores e mais completos centros de atividades físicas, esportes, bem-estar e la-zer do País. totalmente inserida em um moderno conceito de wellness, que busca promover

a saúde física e mental de toda a família, a Bodytech se tornou referência no mercado nacional de fitness. O técnico da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho, é presidente do comitê técnico do Grupo Bodytech.

ServiçoBodytech Lago NorteShopping Iguatemi BrasíliaTelefone (61) 3468-1101

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h, sábado das 8h às 20h, e domingo das 9h às 14h. Três horas gratuitas de estacionamento

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>> 36caMPaNHa

Por Marcella Oliveira

Igor e Vitória. Você ainda não os conhece, mas eles vão in-vadir uma das turmas mais

famosas do brasil. em setem-bro, Mônica, Magali, Cascão e cebolinha ganham dois novos personagens em uma edição especial do gibi: Ami-guinhos da Vida com a Turma da Mônica. Eles vão mostrar como conviver com pessoas portadoras do vírus da aIds e reforçar que o preconceito deve fi car no passado.

com oito e sete anos, respectivamente, Igor e Vi-tória são crianças saudáveis, com uma vida normal, mas que são portadoras do vírus HIV. Igor gosta de andar de

skate e Vitória é expert em patins. “os personagens fo-ram criados para demons-trarem para os leitores que a convivência com crianças so-ropositivas é normal. bastam alguns cuidados especiais em situações de acidentes”, expli-ca Maurício de sousa, cartu-nista criador da turma.

a ideia partiu da oNG brasiliense amigos da Vida e foi apresentada para a Mau-rício de sousa Produções. “a criança tem a inocência roubada pela aIds em decor-rência da irresponsabilidade dos pais, uma vez que hoje é possível nascer sem a doen-ça. Nossa ideia foi estimular o diálogo entre pais e fi lhos, combatendo a desinformação

e o preconceito que ainda permeiam a discriminação no convívio social e escolar de crianças afetadas pela AIDS”, conta o presidente da oNG, christiano ramos.

a revistinha vai abor-dar temas como as formas de infecção da AIDS, o que é o vírus, como conviver com crianças soropositivas e o impacto social causado pela patologia. “a criança se al-fabetiza com os quadrinhos. Inserir esses assuntos é es-timular a discussão. A histó-ria acontece na escola que é quando todos estão juntos”, adianta Maurício de sousa.

Para Maurício de sousa, promover a inclusão de por-tadores de HIV é importante

aMIGUINHos da VIdaIncentivado por um brasiliense, o cartunista Maurício de sousa apresenta os dois novos amiguinhos da Mônica e do cebolinha portadores do vírus HIV. lançamento será em brasília

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para o futuro das crianças. “Uma criança não tem cul-pa de ter contraído o vírus e é vista com receio pelos próprios coleguinhas e seus pais. com esse trabalho de inclusão desde a infância, eles serão adultos melhores”, acredita o cartunista.

o lançamento da edi-ção especial da revistinha será no dF, com a presença do cartunista e criador da Turma da Mônica, Maurício de sousa. O projeto tem apoio da Em-baixada da austrália no brasil e da Petrobras no dF. a distri-buição dos 30 mil exemplares será feita nas brinquedotecas do distrito Federal, nas pe-diatrias dos hospitais da rede amil, postos de gasolina da rede Petrobrás e em hospitais públicos da secretaria de saú-de do GDF. “A revista não será vendida, é um produto gratui-to. Nosso objetivo é levar a informação para as crianças e conscientizá-las da maneira que elas mais gostam: lendo juntamente com a Turma da Mônica”, explica Ramos.

Esta não é a primeira vez que a Turma da Mônica recebe amigos especiais. Já foram produzidos gibis sobre acessibilidade de pessoas com deficiência visual (personagem dorinha) e cadeirantes (perso-nagem lucas). Teve também a personagem Tati, para explicar sobre a síndrome de down. “atualmente, também esta-mos desenvolvendo campanhas contra as drogas com a Turma da Tina. Produzimos material até para campanhas internacio-nais”, revela Maurício.

sobre a oNG

a oNG amigos da Vida existe há 12 anos. “ela foi cria-da quando assumi minha so-ropositividade”, conta Chris-tiano ramos, 44 anos. ele descobriu a doença aos 19. o carro-chefe é o atendimento jurídico aos portadores e seus familiares, além de um recor-te especial para as crianças.

A organização é respon-sável por seis brinquedotecas em hospitais públicos do dF, montadas com o objetivo de promover o entretenimento entre as crianças durante o tratamento, com um ambiente

ainda tem muita gente que nem sabe que tem a doen-ça”, afirma Ramos.

Para ele, o mais impor-tante é mostrar para a popu-lação que a AIDS hoje não é mais uma sentença de morte, é apenas uma limitação de vida. “as pessoas acham que vão encontrar uma pessoa magra, doente, mas isso não é mais realidade. Temos uma vida normal, com cuidados, como uma pessoa que tem diabetes ou hipertensão”, ga-rante o presidente da oNG.

Serviçolançamento do gibi Amiguinhos da Vida com a Turma da MônicaData: 17 de setembro de 2012, às 17hLocal: Livraria Cultura do iguatemi Shopping, auditório Eva Hertz

lúdico. Mas a maior demanda da ONG é ajudar trabalhado-res que são demitidos quando os patrões descobrem que eles têm a doença.

o distrito Federal con-ta com 580 crianças infec-tadas pelo vírus e em torno de 4.900 adultos. “acredi-tamos que esse número seja maior, pois só é registrado quem procura tratamento e

Christiano Ramos, presidente da ONG, em uma das seis brinquedotecas Renato Russo

bruno Pimentel

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>> 40HIsTÓrIa

Bond, James Bond

cinquentenário do agente britânico 007 mobiliza capital londrina e revitaliza carros, relógios, lugares e drinks icônicos

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Por Raquel Jones

My name is Bond, Ja-mes Bond. essa frase ficou célebre em todo

o mundo quando o escritor Ian Fleming começou a narrar, a partir de 1953, a história de um agente fictício do serviço de espionagem britânico. Na mesma década, o persona-gem foi apresentado ao pú-blico em livros de bolso. em 2012, o mundo comemora os 50 anos do primeiro filme da série de cinema que popula-rizou o agente.

a sagaapreciador de dry Mar-

tini, James bond é descrito por Fleming como um homem alto, moreno e sedutor, com idade entre 30 e 40 anos. No cinema foi representado primeiro, em 1962, pelo ator escocês sean connery. em 1969, o ator australiano Ge-orge lazenby substituiu con-nery no filme 007 – A serviço secreto de sua majestade. dois anos depois, connery voltou a atuar como o agen-te no filme Os diamantes são eternos. de 1973 a 1985, o agente secreto passou a ser interpretado pelo britânico roger Moore. Nos quatro anos seguintes, foi a vez do também britânico Timothy dalton. entre 1995 e 2002, o ator irlandês Pierce brosnan foi James bond, antecedendo o atual daniel craig. o ator inglês estrela este ano o seu terceiro filme, Skyfall.

em 50 anos, foram 23 filmes oficiais de James bond. existem duas gravações consideradas não oficiais: Ca-sino Royale, interpretado pelo ator britâncio david Niven no cinema e pelo ator america-no barry Nelson numa série de televisão, e 007 – Nunca mais outra vez, interpretado novamente por sean connery. Ambos os filmes não foram produzidos pelo detentor dos direitos do personagem para o cinema, o produtor albert broccoli.

Bond Girls

com um belo rosto e um corpo escultural, a bond girl de Ian Fleming “tem a pretensão de ser o exemplo da espécie: dócil e pouco exi-gente, bonita, mas inocente, vivendo ao ar livre, fisicamen-te forte, implicitamente vul-nerável sem reclamar e, em seguida, tragicamente morta, antes ou pouco depois de seu casamento”, dizia um colu-nista do The Times, ben Ma-cintyre. É por essas mulheres que o agente 007 se envolve, mas apenas uma realmente

foi amada por bond. No ro-mance Casino Royale, bond se apaixonou pela bela Vesper lynd. a beldade, porém, trai o agente e, como forma de “sa-crifício”, morre para salvá-lo.

a partir daí, bond se torna mais frígido e, apesar de manter inúmeros relaciona-

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mentos, não se apaixona por nenhuma delas. em 1969, Ves-per lynd foi interpretada pela atriz suíça Ursula andress. a atriz foi símbolo sexual na épo-ca, considerada uma das mais belas bond girls de todos os tempos. Foi ela quem fez a fa-mosa cena onde a personagem sai do mar vestida de biquíni branco, cena repetida por Hal-le berry. a última Vesper lynd foi a atriz sueca eva Green.

as bond girls já foram

Das telas para a vida real

Uma viagem ao universo do personagem. É assim que se sente o visitante na exposição Designing 007 – 50 anos do es-tilo de James Bond, no barbican art centre, em londres, até 5 de setembro. a partir de 19 de outubro até janeiro de 2013, a mostra estará no TIFF de bell li-ghtbox, em Toronto, no canadá.

Os figurinos usados pelo agente, suas bond girls e vi-lões estão expostos ao público na exposição. Figurinistas de Hollywood e grandes nomes da moda que ajudaram a criar o estilo de Bond também são lembrados, incluindo Giorgio armani, roberto cavalli, Tom Ford, Hubert de Givenchy, Pra-da Miuccia e donatella Versace.

além do vestuário, fotos, automóveis e gadgets – os famo-sos dispositivos eletrônicos que a cada filme desafiavam a tecno-logia. Para contextualizar, alguns sets de filmagem foram recriados num ambiente multisensorial.

o público também po-derá beber o coquetel predile-to de bond, o dry Martini. No bar Martini, a bebida é servida para que os fãs possam experi-mentar o estilo 007.

interpretadas por mais de cinquenta atrizes, de países como estados Unidos, Jamai-ca, Itália, Malásia, Nicarágua, Japão ou Grã-Bretanha. Entre as atrizes que interpretaram a mulher poderosa e sensu-al, destacamos: Grace Jones, Honor blackman, Mie Hama, diana rigg, Jill st. John, Jane seymour, britt ekland, barba-ra bach, lois chiles, carole bouquet, Maud adams, deni-se richards e Kim basinger.

Bond maniaos acessórios e artefa-

tos tecnológicos usados por James bond viraram e conti-nuam a virar obsessão mun-dial. entre eles, o carro inglês aston Martin dbs, usado por ele em Casino Royale; o re-lógio omega seamaster; a clássica pistola Whalter PPK calibre 7.65mm, e a lancha aquariva.

CurioSiDaDe:Muriel Wright foi provavelmente a inspiração para todas as bond girls criadas por Ian Fleming . Ela tinha 26 anos e era “excepcionalmente bela”. Ela e Fleming se conheceram em 1935. Muriel era pilota, esquiadora e jogadora de polo talentosa, era também modelo e independente financeiramente. Em 1944, morreu durante um ataque aéreo na Segunda Guerra Mundial. Fleming dizia que Muriel “era boa demais para ser verdade”.

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>> 44dIGITalIze

Por GIaN Marco Uccello

do outro lado do mundo, no mundo todoo sucesso mundial do Gotye com Somebody that I used to know apresenta ao mundo a neo zeolandesa Kimbra. Ninguém resiste a esses encantadores olhos azuis. o video de Settle Down é imperdível. estética é tudo.

o pink tá FloydRoger Waters foi capa da edição americana da Revista Billboard em julho com a tour Th e Wall Live. a mais rentável nos estados Unidos, ela passou por terras brasileiras ano passado, aqui também lotando estádios. Prova que música boa não tem época, afi nal Th e Wall tem 33 anos.

marketing aguerrido

Todos sabem que as maiores preocupações do comitê olímpico Internacional são as ações de marketing de empresas não patrocinadoras dentro do ambiente dos jogos, o chamado marketing de guerrilha. Todos pensavam que na china a coisa ia rolar solta, mas pelo visto londres será o case. Foram vistos os headphones fashion de dr. beat, de dr. dre em vaááários ouvidos olímpicos; pulseira de uma marca de refrigerante em pulso de atleta, e até camisetas promocionais com bra de um grande banco brasileiro no meio da plateia. Imagina como vai ser por estas bandas de cá?!

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Na onda do 3DQuem passou voando pelo Rio foi Kate Perry, fez questão de prestigiar o lançamento do seu filme Kate Perry: Part of me, em 3D. Além disso, ela agora é garota-propaganda da marca de salgadinhos Popchips, nos states.

A música é um negócio, o artista é uma marca, e o fã é reiCada vez mais com o avanço da internet, a música se mostra um negócio rentável para vários que estão nela. A internet, apesar de ser um território livre, já mostrou que pode ser uma boa fonte de rendimentos para os artistas, não importa seu tamanho. Para isso, é necessário que o artista apenas trate bem quem mais lhe interessa, o seu fã. Quem já se tocou disso está à frente dos milhares que ainda acham que na internet “é tudo de graça”. Se liga!

Faltaram brasileiros !!!!Sim, dessa vez faltou, mas prometo uma coluna completa de brasileiros na próxima.

Não existe almoço grátisA velha frase cada vez mais atual: por que o músico tem que dar a música de graça? Aquilo custou ao menos seu suor e ele deve ser recompensado. Insistir na ideia de que tudo na internet é de graça está ultrapassado. Hoje existem inúmeras formas de se fazer receita no mundo digital. Os artistas mais conectados já viram esse caminho. E nem precisa ser famoso. Vejam o caso de Amanda Palmer, dispensada por uma grande gravadora por vendas pífias, e logo após conseguiu mais de USD 1 milhão de seus fãs para gravar seu novo disco e excursionar. Hellooo!!!

Quem será a Rainha?Lady Gaga ou Madonna? Quem vai conseguir colocar mais público no Brasil? Façam suas apostas: Gaga em novembro, e menos de um mês depois tem tia Madonna. E o que será que srta. Gaga vai aprontar em terras tupiniquins? Qual será o efeito de caipirinhas em seu cérebro? Medo!

MAis boAs soNoRiDADes A cAMiNho

• Pink!• No Doubt – primeiro disco de estúdio desde 2001• Green Day – com três discos• The XX – Coexist• Alanis Morissette também soltou um novo e muito mais

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>> 46CORES

Rapte-me camaleoaÉ tão bom quando as cores invadem o guarda-roupa. Festivas e elevadoras do humor, tê-las por perto podem revigorar não só o look como a alma. Uma cor pode dizer tudo a seu respeito. Deixe-se levar por elas... mesmo que temporariamente

Arezzo - R$ 229,90

Melissa para Salinas - R$ 98

Pandora Charm em Ouro e Murano - R$ 95

Clutch Spiked, Christian Louboutin - R$ 2 mil

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Look Miss Fancy

Christian Louboutin - R$8.540

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>> 48cINeMa

brasílIa coM câMera e MaIs açãoPor Marcella Oliveira

brasília ainda tem 52 anos. cheia de rótulos, é vista como a cidade da política,

do funcionalismo público, dos concursos, e vive culturalmente na rebarba das bandas de rock que daqui saíram nos anos 80. Pouco se conhece da arte pro-duzida na capital federal, prin-cipalmente a mais recente.

E no cinema, não é di-ferente. Uma prova disso é o próprio Festival de brasília do Cinema Brasileiro. Na edição deste ano, dos 580 filmes ins-critos 103 eram de produções locais e apenas um foi selecio-nado para a mostra competiti-va. Seria estranho se não fosse

recorrente. “Isso é um não reconhecimento da secretaria de Cultura em relação à produ-ção da casa. É vergonhoso não entrar produções de Brasília”, lamenta o cineasta e roteirista João Paulo Procópio.

o cineasta destaca o grande reconhecimento que as produções brasilienses têm, especialmente, com o júri popular. “Quem é cinéfilo sabe a posição privilegiada que os filmes de Brasília vêm alcançando”, afirma.

Ganhador de um candango de Melhor Filme 16mm em 2003 com seu pri-meiro curta-metragem, Suicí-dio Cidadão, o cineasta Iberê carvalho, 36 anos, viu por duas vezes seus filmes serem deixados de lado em brasília para se tornarem reconheci-dos em outros festivais.

em 2009, o curta--metragem Para Pedir Perdão ficou de fora da mostra com-petitiva. Já na Mostra brasília foi um dos mais aplaudidos. e o reconhecimento internacio-nal veio com o Prêmio coral, inédito para brasília, de me-lhor curta latino americano do Festival Internacional de cinema de Havana, em cuba.

A produção cinematográfica brasiliense não para. Filmes,

diretores, atores e técnicos destacam-se no universo do cinema,

mesmo que precisem primeiro do reconhecimento lá fora

brun

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o mesmo se repetiu re-centemente com o filme Pro-cura-se. sem conseguir uma vaga no Festival de brasília em 2010, o filme de Iberê já foi exibido em festivais em los angeles, seattle, Huston, Havana, Munique e diversos festivais brasileiros. dentre os prêmios que recebeu destaca--se o Prêmio cartoon Network de Melhor Filme Infantil, do Festival Prix Jeunesse Ibero--americano em 2011.

Produção em conjunto

Um grupo de amigos e profissionais que trabalham com produções culturais em brasília resolveu se unir para trabalhar juntos. Assim, há um ano e meio, surgiu o coletivo casa30, formado pelas empre-sas start Filmes, Pavirada Fil-mes, TMTa, Menina dos olhos, e Quartinho direções artísticas.

a equipe formada por 12 pessoas divide um espa-ço comum, otimiza custos e compartilha trabalhos, além de reunir ideias e talentos para impulsionar o desenvol-vimento cultural e o potencial criativo de brasília. Fazem di-reção, roteiro, cenografia, fo-tografia, preparação de elen-co, eventos e cursos. “somos parceiros”, disse André Cunha.

Nas estantes da casa 30, colecionam-se estatue-tas dos festivais de brasília, cuiabá, Maringá, Florianópo-lis, Gramado, Grande Prêmio brasil de cinema (Ministério da cultura), Festival luso-bra-

sileiro de cinema (Portugal), MTV awards brasil, HaYaH Film Festival (Panamá), o co-biçado Troféu coral do Festi-val de Havana, a estatueta do Festival Prix Jeunesse Ibero--americano 2011, entre outros.

O grupo tem uma visão otimista da cultura de brasília, com bons trabalhos no cinema e no teatro. “Eu fiz o caminho inverso, vim do rio para bra-sília e fiquei encantada com o público e com os profissionais que encontrei aqui”, revela a atriz e preparadora de elenco Fernanda rocha, da empresa Menina dos olhos.

Festival de brasília

o público de brasília é conhecido como um dos mais críticos. Vaias e aplausos de-monstram o que pensam os frequentadores do Festival de brasília do cinema brasilei-ro, que no dia 17 de setembro abre a sua 45ª edição. Este ano, a principal novidade é a nova casa do festival. com o cine brasília em reforma, a sala Villa lobos do Teatro Nacional, que há anos recebe

as cerimônias de abertura e encerramento, também será palco da mostra competitiva principal. São esperadas cerca de 1.300 pessoas por noite.

os organizadores la-mentam a mudança de lugar, mas reconhecem a necessida-de de uma reforma no cine. “Lá é o templo, a tradição do festival. Mas era preciso uma renovação”, afirma Fidalgo.

a mostra competitiva durará seis noites. diferente dos anos anteriores, foi dividi-da em duas etapas. Primeiro, às 19h, será exibido um curta e um longa de documentário.

Fotos: Divulgação

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Já às 21h30, é a vez de um curta de animação, um curta de ficção e um longa-metragem também de ficção. “Não haverá mais a reprise no mesmo dia, apenas no dia seguinte”, explica o coordenador do festival, Sérgio Fidalgo.A separação ocorreu devido ao grande número de inscrições de filmes no estilo documentário. “A quantidade de documentários sempre foi maior”, afirma Fidalgo. Paralelamente, ocorre o Festivalzi-nho e a Mostra Brasília.Dos 580 filmes inscritos, foram selecionados ape-nas 30 películas: seis longas de ficção, seis longas

documentários, seis curtas ficção, seis curtas animação e seis curtas documentários. A seleção gerou revolta na cine-matografia brasiliense.mas quem quiser conferir a produção local pode assistir a Mostra Brasília, organizada pela Câmara Legislativa do DF, que será exibida em duas sessões na sala Martins Pen-na do Teatro Nacional. Serão quatro longas e oito curtas.Profissionais do cinema se uniram no Coletivo

Casa30 para dar força à produção local

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Dos diretores brasileiros que já tiveram filmes premiados no festival, destacam-se o veterano Vladimir Carvalho, o brasiliense José Eduardo Belmonte, o polêmico Julio Bressani, o talentoso Cláu-dio assis, o documentarista eduardo coutinho e a mais popular, Laís Bodanzky.Para Sérgio Fidalgo, uma das ca-racterísticas do festival de Bra-sília é ter filmes mais autorais,

polêmicos, fora de um padrão comercial. “Lançamos jovens dire-tores ou trazemos diretores que há tempos não produziam. É um festival para um público bem exigente”, afirma.O Festival de Brasília é visto como o mais autoral. Enquanto Gramado tem o lado artístico, e o do Rio de Janeiro foca no comercial, Brasília promove debates políticos. “O festival resiste há 45 edições. Já passou pela ditadura, administrou crises, e hoje é muito querido, faz parte da história afetiva da cidade”, opina João Paulo Procópio.Para Sérgio Fidalgo, os cineastas de Brasília têm uma força muito grande. “A importância deles é reconhecida, eles levam muito a sério o trabalho e são muito talentosos”, afirma.

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Política culturalPara o fotógrafo e cineasta andré cunha, falta um entendi-

mento por parte do governo de que este é um ramo com poten-cial econômico local. “Se há produção em Brasília, há circulação de verba com mão de obra, material, e outras diversas áreas. Só que muitas vezes precisamos buscar isso fora daqui”, lamenta.

Além de ajuda do governo, é preciso também que os empre-sários da cidade valorizem as produções locais. “Brasília já foi ca-pital do rock, do choro, e está numa perspectiva muito forte de ser capital do cinema, pela produção e pelos talentos que temos aqui. Mas sem investimento, as pessoas vão embora”, afirma Procópio.

“Um passo fundamental e urgente que precisamos dar é a aprovação de uma lei de incentivo local, que reduza o ICMS dos empresários da cidade que invistam em cultura”, opina Iberê Carvalho. No Brasil, 19 unidades da Federação possuem leis de incentivo fiscal com intuito de estimular o investimento das em-presas na cultura local.

Para os cineastas, um exemplo é o cinema pernambucano. “lá, a política pública acontece e o festival é muito forte para a cultura local”, diz o produtor Cleber Machado. E tem conquistado o Brasil. Dos 12 longas-metragens selecionados para Brasília, quatro são pernam-bucanos. “A gente quer ser reconhecido, é uma ambição a curto prazo. Os organizadores precisam ouvir os realizadores”, esperam.

Mas a vontade de fazer cinema passa por cima de todas as dificuldades. Os produtores e cineastas tiram dinheiro do próprio bol-so, contam com ajuda de amigos. E o resultado tem dado certo. Os filmes brasilienses têm bom histórico em participações em festivais. e, principalmente, o público continua aplaudindo de pé.

Serviço

45° festival de Brasília do Cinema BrasileiroDe 17 a 24 de setembro de 2012

Teatro nacional de BrasíliaConfira a programação no site: www.festbrasilia.com.br

Cenas do filme Procura-se, de iberê Carvalho, vencedor do Prêmio Cartoon Network de Melhor Filme infantil, do Festival Prix Jeunesse ibero-Americano em 2011

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>> 54celebrIdade

texto Marcella Oliveira Fotos Celso Junior

Rio de Janeiro – ele arranca boas risadas do público de avenida brasil, da TV Globo, com as pérolas do divertido Adauto. O jeito engraçado e cheio de er-ros ao falar do ex-gari conquistou os te-lespectadores e o personagem cresceu ao longo da trama. Na vida real, o ator Ju-liano cazarré é tímido, educado e muito discreto. Com 32 anos, já fez sete peças teatrais, 13 longas-metragens, três séries de tevê e duas novelas.

Filho do escritor lourenço cazarré e da pedagoga Maria luiza, nasceu em Pelotas (rs), mas com um mês de vida chegou a brasília, onde cresceu ao lado dos irmãos, Érico, 29, e Marieta, 27, e ini-ciou sua carreira. cursou artes cênicas na Universidade de brasília (Unb), atuou com diretores de cinema e teatro locais, e deixou a capital para se aventurar por São Paulo e rio de Janeiro.

Juliano também tem arrancado suspiros das mulheres. o corpo malhado ele conquistou com o tempo. Já praticou natação e hoje mantém uma vida sau-dável, com atividades físicas regulares. Há três anos está com letícia bastos, 28 anos, com quem casou em novembro de 2011 e tem dois filhos, Vicente, de 2 anos, e Inácio, que deve nascer em meados de setembro. como a esposa é funcionária pública em brasília, Juliano vive na pon-te aérea sempre que a agenda de grava-ções permite. “cheguei a ir para brasília e não ficar nem 24 horas”, conta.

A novela está perto do fim, mas quem quiser ver Juliano em ação pode-rá assistir ao filme Véi, que dirigiu com o irmão, na Mostra Brasília do Festival de brasília do cinema brasileiro. e aguardar a estreia de 360, do diretor Fernando Meirelles. em setembro, Juliano lança um livro de poesias, Pela Janela.

Introspectivo, disciplinado, culto e romântico, o ator ganha fama, mas sonha em voltar para brasília e para a família

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Quando descobriu que levaria a sério a profissão de ator?

Nunca imaginei que se-ria ator. só comecei a estudar interpretação quando entrei para a Universidade de brasí-lia (Unb), em 1999. sempre achei que seria jornalista, mas no fim do terceiro ano caiu al-guma coisa do céu e eu peguei.

Chegou a estudar jornalismo, imagina-se jornalista ou em outra profissão?

Hoje em dia só consi-go me imaginar em alguma profissão ligada às artes. Seja escrevendo, dirigindo ou atu-

JUlIaNocazarrÉ

nha arte, teria que dar aulas ou trabalhar com produção. E quando me formei, queria ser ator, afinal tinha me prepa-rado anos para isso. Em São Paulo fiz duas séries para a televisão e alguns filmes. Foi importante para mim.

Quando foi para o rio de janeiro? Por quê?

Já tinha muitos filmes e séries no currículo e achei que precisava ganhar mais reconhecimento para conti-nuar crescendo na carreira. Fui chamado para fazer a segunda temporada de Força Tarefa e achei que era o momento de mudar para o rio.

Fazer TV te dá mais popularidade nas ruas. Como você lida com isso e o que acha disso?

essa popularidade me coloca em contato com muita gente. Tem gente educada e gente inconveniente. confesso que eu gostaria de não ficar ti-rando tantas fotos, parece uma bobagem, mas isso toma um tempo e uma energia danados. Acho que ser ator é uma profis-são como outra qualquer e não consigo entender porque um ator pode causar tamanha co-moção. Entendo que é reconhe-cimento de um trabalho, mas eu preferia poder caminhar pela rua como qualquer pessoa.

Introspectivo, disciplinado, culto e romântico, o ator ganha fama, mas sonha em voltar para brasília e para a família

ando. Ou seja, contando estó-rias. contar estórias também é a função do jornalista, mas no jornalismo existe a objeti-vidade, temos a impressão de que a notícia é a verdade. Me interesso mais pela ficção. Às vezes, fantasio também com a culinária, abrir um restaurante, mas é um sonho distante, tal-vez só um delírio.

Como foi a trajetória em São Paulo?

o mercado em brasília é muito pequeno, as pessoas vão pouco ao teatro e não têm a cultura de pagar um preço decente por um espe-táculo. se fosse viver da mi-

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Você tem algo em comum com o adauto?

como o adauto eu sou um cara sincero, que não consegue disfarçar os senti-mentos, não tenho segundas intenções. o que eu estou sentindo aparece no meu ros-to. o adauto é assim.

Você tem uma relação especial com o cinema. Por que se aventurou pela TV?

eu me preparei para ser um ator. a tevê é muito forte no brasil e dá credibili-dade e legitimidade ao ator. o cinema é um sonho, ainda mais num país pobre como o nosso. Tive muita sorte de participar desse sonho, e espero que ainda o faça várias vezes. Mas tenho me divertido muito na televisão e ainda quero fazer bastante coisa por lá.

Qual sua opinião sobre o cinema brasileiro atual?

o cinema está crescen-do e se desenvolvendo. como espectador e como ator, acho que há projetos interessan-

tes, novos diretores talento-sos e que muitos bons filmes vem por aí. Temos grandes profissionais em todas as áreas do cinema, mas sinto que ainda temos que melho-rar um tanto os nossos rotei-ros. a crença romântica de que o cinema é uma câmera na mão e uma ideia na cabe-ça nos atrasou bastante.

Você mora no rio atualmente, e sua esposa e filhos em Brasília. Pretende voltar a morar na capital ou levar a família para o rio?

Vamos ver. Ainda não tenho essa resposta. Morar em Brasília é um sonho, não curto metrópoles muito gran-des. Hoje, a distância da famí-lia dói muito.

Qual sua relação com Brasília? o que sente falta?

sinto falta do vazio, do espaço, do horizonte que te-

mos em brasília. sinto falta da beleza das superquadras, dos eixos. sinto saudade de percorrer distâncias em pou-co tempo e de ter vaga para estacionar. sei que isso está mudando, mas não dá para comparar com o caos urbano de Rio e São Paulo. Sinto falta dos amigos antigos e da famí-lia. brasília proporciona uma excelente qualidade de vida, pelo menos no Plano Piloto, onde sempre vivi. Mas brasí-lia tem que se preparar para o futuro, investir num metrô mais eficiente e completo, e investir em ciclovias.

Fale um pouco do Juliano na intimidade.

sou caseiro, gosto de ficar em casa e acordar cedo.

eu me divirto à noite, com amigos e família, gosto de tomar uma boa cerveja ou um vinho, mas em geral acho o dia muito mais divertido que a noite. Gosto de correr de manhã cedinho. Sou tí-mido e reservado, e isso tem se acentuado com os anos, acho que minha profissão me exige uma dose muito alta de exposição, que acabo compensando e me fechando mais na vida pessoal.

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>> 58celebrIdade

onde ver Juliano cazarréfilmes longa metragem• 360 (a ser lançado, direção de Fernando Meirelles)• A Febre do Rato (2011, direção de Cláudio Assis)• Assalto ao Banco Central (2011, direção de Marcos Paulo)• Bruna Surfistinha (2011, direção de Marcus Baldini)• VIP’S (2009, direção de Toniko Melo)• Salve Geral (2009, direção de Sérgio Rezende)• Augusta (2008, direção de Francisco César Filho)• A Festa da Menina Morta (2007, direção de Matheus

Nachtergaele)• Tropa de Elite (2006, direção de José Padilha)• O Magnata (2006, direção de Johnny Araújo)• Meu Mundo em Perigo (2006, direção de José Eduardo Belmonte)• Uma História Real (2006, direção de Murilo Salles)• A Concepção (2004, direção de José Eduardo Belmonte)

Peças teatrais• Adubo ou a Sutil Arte de Escoar Pelo Ralo (2007, direção de Hugo

rodas)• A Obscena Senhora (2007, Texto: Hilda Hilst, direção de Catarina

accioly)• Eu, Você, Gregos e Troianos (2005, direção de Adriano e Fernando

Guimarães)• Rosanegra, uma Saga Sertaneja (2002, direção de Hugo Rodas)• Preciosas Promessas (2004)• Álbum Wilde (2000)• Arlequim (2000)

Trabalhos na televisão• Novela Avenida Brasil (2012, TV Globo, direção

amora Mautener) – Personagem: adauto• Novela Insensato Coração (2011, TV Globo, direção

dennis carvalho e Vinícius coimbra) – Personagem: Ismael

• série Força Tarefa (2010, TV Globo, direção José alvarenga Jr)

• série Som e Fúria (2008, TV Globo, direção Fernando Meirelles)

• série Alice (2007, Canal HBO, direção de Karim aïnouz e sérgio Machado)

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>> 60arTe

Imagine um lugar onde todas as casas são do mesmo tama-nho, da mesma cor e com o mesmo projeto arquitetônico. Nessa mesma região, todas as pessoas usam o mesmo corte

de cabelo, vestem as mesmas roupas, todas na cor cinza, e as mulheres não usam maquiagem. Só existe um modelo de carro, e os móveis de todas as residências são iguais e distribuídos da mesma forma. Até mesmo as plantas do jardim seguem um único padrão. Não há música nem literatura. A escrita serviria apenas para registro histórico. esse seria um mundo sem arte. Um lugar chato e sem estímulos, onde, no momento em que alguém fizesse o primeiro questionamento sobre essa forma de viver, provavel-mente, tratar-se ia de um artista.

Muitas pessoas questionam a produção artística atual, di-zendo que o que é feito hoje não é arte. Mas é exatamente isso

Por MaUrícIo lIMa

o MUNd0seMarTe

Composição ii em vermelho, azul e amarelo, óleo sobre tela, 1930

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com medo de enfren-tar o pai, que era um pastor calvinista muito rígido e que desejava que o filho seguisse a carreira clerical, Mondrian usou como desculpa, para jus-tificar seus estudos em arte, uma suposta vontade de ser professor. No entanto, sua inquietude e vontade de se aprofundar na arte o deixou insatisfeito com o magistério.

Mais tarde, Mondrian entrou em contato com a Te-osofia – doutrina que acredi-ta na integração da Filosofia, Religião e Ciência para trilhar um processo evolutivo pessoal – e percebeu que a arte encai-xava-se nesse caminho. com isso, ele conseguiu a acei-tação do pai e de si próprio, abrançando por completo a vida de artista. após passar por alguns estilos, Mondrian tornou-se o principal expoen-te do Neoplasticismo.

esse movimento artís-tico defendia uma limpeza espacial da pintura, reduzin-do-a a seus elementos mais puros, utilizando apenas as cores primárias em seus tons mais saturados, assim como o branco e preto absolutos, que inexistem nessa forma na natureza, dando um aspecto artificial proposital, por se tratar de uma criação huma-na – não natural.

Mesmo que para alguns suas obras estejam entre aquelas sobre as quais se cos-tuma ouvir o comentário “eu também consigo fazer isso”, e que na verdade deveria ser “eu consigo copiar isso”, é pre-ciso lembrar que, na época em que foram desenvolvidas, elas fugiam completamente de um padrão que hoje, por influência dessas obras, es-tamos acostumados a ver. o movimento artístico Neoplas-ticismo e a obra de Mondrian influenciaram várias áreas do conhecimento, tais como a ar-quitetura, moda, design de in-terior, publicidade, mobiliário, paisagismo entre outra.

arquiteturaPor defender a total

limpeza espacial, o Neoplas-ticismo e seus princípios influenciaram muitos arqui-tetos que aderiram ao estilo. dentre eles destaca-se Ja-cobus Johannes Pieter oud, conhecido como J.J.P. oud, que desenvolveu o planeja-mento urbano de rotterdam, na Holanda. Para ele, era ne-cessária uma rigorosa junção do racional com o científico, que trazia uma construção com custo-benefício eficiente, ao contrário dos projetos da época, que apenas atendiam às necessidades psicológicas e estéticas dos usuários.

Na casa neoplásti-ca, observa-se que planos formam “caixas ocas”, com clareza linear e plana. oud foi um dos primeiros auto-

Composição com amarelo, azul e vermelho, óleo sobre tela, 1937-42

Composição 10, óleo sobre tela, 1939-42

que a torna arte. É o pensamento fora do pa-drão, inovador, diferente e que, muitas vezes, incomoda. só ela poderá gerar algum tipo de influência e modificação no meio em que vive-mos. E pode ter certeza, a arte exerce influên-cia sobre praticamente tudo.

Para melhor ilustrar essa afirmação, po-de-se utilizar o trabalho do artista Pieter cor-nelis Mondrian (1872-1944), mais conhecido como Pieter Mondrian. Provavelmente você já teve contato com a obra dele. Se não, essa será uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre esse importante artista.

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>> 62arTe

res das “caixas” arquitetônicas. Seu projeto de 1917 para casas de praia em scheveningen é exemplar, des-crevendo um conjunto de caixas ab-solutamente regulares, empilhadas umas sobre as outras.

Um projeto de destaque de oud é o café Unie, em rotterdam, de 1925. Nesse prédio, nota-se a combi-nação e a ordem estritamente linear e retangular, com fluxo e movimento assimétricos, influência direta da obra de Mondrian. a fachada contrapõe-se à arquitetura já existente no local, em área histórica da cidade, o que tornou o projeto totalmente autônomo.

outro arquiteto que sofreu gran-de influência de Mondrian e o movi-mento Neoplástico foi Gerrit rierveld, que desenvolveu a casa schroder em Utreque, na Holanda. Projetada em 1923, essa casa segue rigorosamente a composição de linhas verticais e hori-zontais e utiliza cores primárias, tanto na arquitetura quanto na decoração.

design de interior e mobiliário

durante o auge do mo-vimento Neoplástico, a influ-ência do trabalho e conceitos adotados por Mondrian po-dem ser vistos em móveis que se transformaram em clássi-cos, como a cadeira de Gerrit

Café De Unie em Rotterdam, projeto de J.J.P. Oud

Casa Schroder em Utreque, projeto de

Gerrit Rierveld

Cadeira Vermelha e Azul, projetada por Gerrit Rietveld, 1917

rietveld. Também usando co-res primárias e linhas pretas, essa cadeira foi uma das pri-meiras obras tridimensionais geradas por esse movimento. o móvel original pode ser vis-to no Museu de arte Moderna (MoMa), em Nova York.

Ainda hoje, as formas de Mondrian influenciam vários designers por todo o mundo, tanto no desenvolvi-mento de objetos quanto no design de interior.

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Lareira projetada por Dominique imbert Banheiro público na Dinamarca

As linhas de Mondrian geram uma grande influência sobre a moda. Em sua coleção de outono inverno de 2011, a marca Prada fez uma releitura dos conceitos estabelecidos pelo movimento Ne-oplástico. da mesma forma, outros estilistas também continuam se inspirando na obra do mestre. Vestido YSL, 1965

ModaGrandes estilistas, como

Vivienne Westwood e Marc Ja-cobs, já declararam que fazem visitas periódicas às galerias de arte e museus, com intuito de conhecer as novas produções artísticas, e que constantemente se inspiram em novas formas e cores adotadas pelos artistas plásticos contemporâneos.

A influência da arte so-bre a moda não é algo recen-te, e os principais nomes da moda mundial desenvolvem coleções com relações dire-tas a determinados artistas. as linhas e cores simples de Mondrian não poderiam pas-sar despercebidas por gran-des casas da moda. em 1965, Yves saint laurent fez o ves-tido Mondrian. ainda durante o auge do movimento Neo-plástico, em 1930, lola Pru-sac, estilista da casa Hermès, criou uma linha completa de bolsas e malas com cortes vermelhos, amarelos e azuis.

Coleção da australiana Sarah Schofield, 2010

Coleção Prada outono inverno, 2011

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>> 66conceito

técnicas conceituais de maquiagem ganham título artístico e visibilidade em cidades apegadas ao novo. em meio a elas, a jovem Ana Siqueira e a body art

coR no coRPo

Por Marina Macêdo

A maquiagem é uma arte? Já pensou que a arte pode ser algo além de um in-

cremento da beleza? o aparen-te ato de pincelar o rosto pode significar também uma revigo-rante manifestação cultural? A maquiagem tem a sua força. Exige que o profissional possua um elevado nível de criação e domínio da técnica.

A brasiliense Ana Siquei-ra, 25 anos, é maquiadora ar-tística. Formada em Psicologia na Universidade de Brasília e com especialização em neurop-sicologia, deu uma reviravolta quando resolveu investir em uma vida mais criativa. estudou sobre maquiagem em livros, in-ternet, e fez curso no Senac.

Declaradamente apaixo-nada pelo assunto, Ana trocou

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lia Palace Hotel. Para pintar meio corpo da modelo, foram mais de cinco horas. “Um trabalho preciso e demorado”, ressalta a artista. “Nunca tinha trabalha-do com um projeto em que a maquiagem fosse tão indispensável. ela sempre foi mais um detalhe. con-seguimos o que idealizávamos, mostrar essa arte por meio de uma fotografia”, ressalta Schietti.

ana tem como referência alex box, maquiado-ra e diretora criativa da Illamasqua, e o renomado Kabuki, também maquiador. alex é britânica, forma-da em artes Visuais, tem grande histórico com a arte no corpo. Já Kabuki trabalhou com grandes produ-ções, como o videoclipe e.T., de Katy Perry.

Sobre seu novo universo, finaliza: “Adoro tra-balhar com maquiagem. acredito que é uma manei-ra de expressão e autodescobrimento. Você usar isso na sua face e poder apagar. É uma maneira de se conhecer e se explorar, criar personagens e todas as facetas da sua identidade”.

a capital federal por Nova York. Na big apple, resolveu se aperfeiçoar e aprender no-vos métodos na escola Make--up designory (MUd). lá, teve contato com técnicas de efeitos especiais, maquiagem artística vanguard, e outros.

“No exterior, o maquia-dor não possui o estigma de ser apenas a pessoa que realiza uma maquiagem de beleza. espera-se de um pro-fissional um potencial artís-tico, capaz de expor em uma galeria ou até mesmo publi-car um livro”. Outro grande diferencial é acessibilidade dos produtos. “lá, é mais fácil encontrar e o preço é muito mais barato”, conta Ana.

em Nova York, ana assina editoriais de moda, trabalha com videoclipes e está em um momento de ex-pansão. Em recente visita ao brasil, resolveu enfrentar um

desafio: aventurar-se na body art. associada à arte concei-tual e ao minimalismo, a téc-nica é uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista ou de um terceiro é uti-lizado como meio de expres-são. Uma performance.

Na capital, ana re-solveu homenagear um dos grandes nomes da arte bra-siliense, Athos Bulcão, e de-senvolveu um projeto sobre os painéis do artista. Um trabalho em conjunto com o fotógrafo Vitor schietti e com direção de arte de Natália Keshi. “O projeto nasceu da ideia de misturar modelo e cenário. Elegemos Athos, afi-nal é uma representação de brasília. resolvi investir em uma luz suave, para minimi-zar o contraste entre o painel e a modelo”, conta o fotógrafo.

Foram feitos dois pai-néis: na Igrejinha e no Brasí-

Fotos: Vitor schietti

cels

o Ju

nior

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>> 68desIGN

Peças artesanais com design contemporâneo dos mais nobres ateliês do mundo desembarcam em brasília

casUalMeNTe cHIQUe

o mercado de móveis em brasí-lia está cada vez mais sofi sti-cado. e o exigente público bra-

siliense não precisa sair daqui para ter acesso a marcas importadas. Um bom exemplo é a Móveis, que desem-barcou há pouco na capital, já trazen-do uma boa nova: as chamadas grifes de mobiliário.

Nomes como Flexform, Poli-form, de Padova, roda, living divani, Gervasoni, Paola lenti, royal botania, Gloster, Brown Jordan e Tribu estão entre as 50 marcas de diferentes de-signers expostas no showroom da loja.

Mobiliários fabricados na bél-gica, Inglaterra, Itália impressionam pela funcionalidade e contempora-

neidade. É o caso dos sofás Flex Form, confeccionados da plumagem do ganso; a cadeira no formato de cela de cavalo, da marca de Padova. e ainda, produtos para área externa da roda, em madeira teca amadurecida há 50 anos, e almofadas com sistema antidrenagem e proteção solar.

o proprietário da marca em brasília, edmond Yedid, diz que o dife-rencial é a exclusividade dos produtos. “A Casual é a Ferrari dos móveis. São as marcas mais conceituadas do mundo no que diz respeito a móveis contem-porâneos”, afi rma.

ServiçoCasual Móveiswww.casualmoveis.com.brCasaPark, 1º pisotelefone (61) 3202-3922

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>> 70reTrÔreTrÔreTrÔ

lembra-sereviver épocas é mais que natural. em especial aquelas que foram expressivas no design. É exatamente isso que está havendo na decoração. ao lado de móveis tecnolócigos e contemporâneos, há espaço para o mobiliário vintage numa convivência mais que harmônica

expressivas no design. É exatamente isso que está havendo na decoração.

mobiliário vintage numa convivência

lembra-se

Batedeira KitchenAid customizada pelo designer Melão. Preço sob consulta

Bar pixel, Boca do Lobo – R$ 54.000

televisor Slim Flat LG - R$ 3.699

Sideboard , Boca do Lobo - R$ 28.350

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• Conjunto Nacional 3326-1230 • Pátio Brasil 3226-8432 •112 Sul 3346-5842 • 303 Sul 3321-0905 • 308 Sul 3352-2826 • Sudoeste 3342-1062

• Conjunto Nacional 3326-1230 • Pátio Brasil 3226-8432 •112 Sul 3346-5842 • 303 Sul 3321-0905 • 308 Sul 3352-2826 • Sudoeste 3342-1062

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>> 72lifestyle

A Arte e A vidA

de

ArtistA e AventureirA, elA chegou em BrAsíliA cheiA de sonhos. reAlizou quAse todos: pilotA seu Avião, pintA em seu trem e tem umA BelA cAsA onde ABrigA seu Acervo

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Por Marina MacêdoFoto Bruno Pimentel

ela é referência quando o assunto é artes plásticas. talento-sa. Admirada. inovadora. colecionadora de obras. esse lado de Betty Bettiol todos conhecem. mas poucos sabem que a

esposa dedicada, mãe e avó coruja é pioneira de Brasília e já se aventurou mundo afora para garimpar arte de diferentes estilos.

desde criança, Betty transitava no universo das artes. seu pai, oswaldo gentil, era cantor de coral, pintor conhecido e um verdadeiro boêmio. sua mãe, herdeira de uma beleza alemã, comandava uma es-tamparia. De lá, saíam brilhantes figurinos de teatro. A família adorava receber amigos em sua casa. era hábito jantares com artistas como francisco rebolo, lucas pennacchi e Alfredo volpi.

o jovem luiz carlos Bettiol frequentava os mesmos ambientes que Betty. exposições de arte. teatros. espetáculos. na época, ela tinha 14 anos, e ele, 19. quando se encontraram pela primeira vez, ele anotou o telefone da jovem loirinha. mas a ligação só aconteceu cinco anos depois, quando se reencontraram e, seis meses depois, casaram-se.

em 1962, Betty então com 20 anos, recém-casada com o já advogado Bettiol, desembarcou em Brasília. A cidade ainda estava por se erguer. e foi na capital federal que ela decidiu cons-

A Arte e A vidA

de

truir seu lar e criar os quatro filhos. uma paulista de nascimento e candanga de alma.

Somente quando os filhos estavam mais ve-lhos, em 1979, Betty pôde se dedicar integralmente à arte. no mesmo ano, compraram o primeiro compu-tador. Betty usava uma impressora que demorava 15 minutos para imprimir um desenho. e foi assim que misturou a fotografia com o computador. A novidade resultou em suas primeiras gravuras em metal.

Anos mais tarde, a artista se aventurou na pintu-ra. na sequência, inovou com as esculturas. foi quando presenteou a cidade com a obra Venturis Ventis, as-sentada na entrada da ql 12 do lago sul, com cinco toneladas de aço-carbono distribuídas em dois planos retangulares e o brasão do país. A obra situa quem admira, apontando o norte, sul, leste e oeste. depois, Betty dedicou-se a aquarelas e instalações de madeira.

paralelamente, resolveu desbravar o céu do Bra-sil. foi quando Betty e Bettiol aprenderam a pilotar aviões. hoje, os dois comandantes pilotam seu pró-prio avião Brasil afora, com a missão de garimpar arte popular. As paisagens são inspirações para as obras de Betty, que rotulamos como artista geômetra.

Seu grande desafio foi o livro recém-lançado Arte Brasileira na Cole-ção de Bettiol. durante cerca de um ano e oito meses, a artista fotografou, digitali-zou e catalogou cada uma das suas duas mil peças de acervo. A obra se divide em pintura, escultura, mobiliário, gravura, arte indígena, arte popular brasileira e arte sacra.

o livro marcou um conjunto de datas para a ar-tista. 50 anos de casados, 50 anos de advocacia Bettiol e os 70 anos da artista. Além do livro, o casal resolveu ce-lebrar com uma aventura antiga. A comemoração das Bo-das de ouro seria pelo mesmo local percorrido na lua de mel.

na época, atravessaram os Andes, e percorreram 11 mil quilômetros de fusca. conheceram uruguai, Argentina, chile, Bolívia e Brasil. desta vez, os destinos foram os mes-mos, mas com um King Air, uma aeronave bimotor de pro-priedade da família, os dois pilotaram o avião e reviveram as lembranças do início do casamento.

Betty é uma sonhadora. sonha alto. tem um projeto em mente: construir um museu de arte popular brasileira, onde ela quer dividir seu acervo e servir de referência para gerações futu-ras. Afinal, para ela: “A arte é uma transmissão de emoção”.

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>> 74arQUITeTUra

o TeMPo e o esPaçoelas transformaram suas vidas confortáveis para se dedicar à arquitetura. Jovens e multiculturais, essas mentes criativas impressionam ao integrar suas obras a brasília

texto: Raquel JonesFotos: Celso Junior

Uma nova geração de arquitetos é responsável pela mudança nas áreas residenciais da capital federal. Dentre elas, duas lindas mulheres. Elas nasceram em Brasília e já assimilaram o mo-dernismo de Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Na faculdade, não muito distante de suas vidas, es-

tudaram outros mestres, como Isay Weinfeld, Márcio Kogan, e o japonês Tadao Ando. Aprofundaram-se na volumetria, nas linhas retas e formas puras. A sustentabilidade já não é mais novidade para elas, frutos da geração 2000. Com acesso a mais informação, elas absorveram com rapidez as tendências mundiais. constroem ambientes integrados e mostram aos seus clientes que o mundo está girando. Nos dias de hoje, tudo o que serve para o design convém para a moda e também para a casa, exem-plificam. A revista GPSiBrasília buscou as representantes que traduzem essa contemporaneidade.

Isabela ValeNçasair da zona de confor-

to e deixar o empreendimen-to familiar, para seguir uma carreira própria, não é uma decisão fácil. Mas, Isabela Va-lença optou pela arquitetura. Formada há quase dois anos, Isabela já é sócia de um dos maiores escritórios da capital

federal, Valéria Gontijo Stu-dio de arquitetura. “resolvi entrar para a faculdade aos 35 anos. Fiz estágio no es-critório da Valéria. antes de me formar, ela me convidou para ser sócia”, conta Isabela. Isabela é da escola de Kogan e Isay, gosta da arquitetura

mais simples, que brinca com as volumetrias e linhas retas. o concreto aparente, o uso da madeira, do tijolo e das pedras são características de seus projetos. Não foi dife-rente na casa de um cliente na asa Norte, onde mantém a cor do cimento nas paredes e,

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branco, beatriz Milhazes e adriana duque. Isabela valo-riza o Brasil em seus projetos, nossos designers e nossa ar-quitetura de um modo geral. se tivesse que escolher uma casa clássica para morar, vi-veria numa do estilo colonial brasileiro. segundo ela, a casa que combina com a cidade deve ser aberta. em vez de janelas, portas que se abrem para o lindo céu de brasília.

Objeto de desejo - “sofás da marca italiana Flex Form, modelo Ground Piece, à venda na loja Casual do Casa Park”

Arquitetos e designers referência - além de Isay e Kogan, arne Jacobsen, a obra interior de artur casas. dos brasileiros, sérgio rodrigues

Dicas de decoração - “Na hora de projetar, é preciso pensar numa casa aberta, contextualizada com a natureza. O paisagismo é muito importante. O jardim veste a casa. A integração é outro fator importante. Na decoração, recomendo usar poucos móveis e peças de antiguidades, que não saem de moda”.

para contrastar o cinza, obras de arte de Galeno, fotografias de adriana duque, Vik Muniz, além de móveis arthur casas e da marca italiana diesel.

Isabela Valença utiliza poucos, mas bons objetos, valorizando sempre uma peça que não é de loja. A arquiteta gosta de arte contemporânea, em especial de fotografia. En-tre os seus prediletos estão: Adriana Varejão, Miguel Rio

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>> 76arQUITeTUra

Neta de uma italiana e de um político maranhense, Fernanda adriano teve acesso ao que há de melhor de arte, design e decoração. Na in-fância, percorria lojas de móveis, dos antiquários da cidade e das belas

recepções da sociedade. o bom gosto e o senso estético vieram naturalmente, mas Fernanda buscou uma formação acadêmica completa. Cursou Adminis-tração de Empresas, depois Design de Interiores e, há quatro anos, completou o curso de Arquitetura. “Cheguei a trabalhar com matemática financeira, mas minha vocação falou mais alto, e optei pela Arquitetura”, conta.

a arquitetura de Fernanda valoriza as linhas modernas, mas mantém traços clássicos. a casa onde vive, desenhada por ana Maria Viera santos, traduz exata-mente o seu estilo. A planta tem o formato de U, com o jardim no meio. Seu lema é: menos informação na arquitetura e mais detalhes no interior, como se a construção fosse uma moldura para a área interna. segundo Fernanda, a ênfase deve estar nos objetos. A arquiteta valoriza o pé-direito alto em seus projetos, a exemplo da sua casa, que excede os seis metros de altura. o uso de vidro também é uma alternativa usada por ela para receber a luz natural. Uma marca da arquiteta é o uso do branco em seus projetos, em especial nos móveis e revestimentos dos banheiros.

FerNaNda adrIaNoObjeto de desejo – “obras de arte. estou encantada pelos quadros do burle Marx e do Amilcar de Castro”

Arquitetos e designers referência - Isay Weinfeld, pelas linhas retas e os volumes puros; o japonês Tadao Ando, o italiano antonio Titelli, que desenhou o Hotel Bulgari, em Milão, e do design do inglês andrew Matteus. No brasil, ana Maria Viera santos

Dicas de decoração - “Na hora de projetar, deve-se pensar na funcionalidade, na integração e no aconchego da casa. outra dica é utilizar a moda na decoração e no design“

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>> 78eNTre NÓs

Por PaTrícIa JUsTINo

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>> orIbe.coM

american two shop

Duas jovens descoladíssimas estão dando o que falar em New York: stephanie Krasnoff (ex-Theory) e a artista Olivia Wolfe. amigas de infância, ambas com 27 anos, abriram há poucos meses a american Two shop - uma lojinha super transada para homens e mulheres numa das melhores ruas do soHo, a Grand street. com arquitetura moderna e relax, o espaço possui um café-bar muito charmoso e conquistou consumidores diferenciados como editores de moda, artistas e pessoas com olhar apurado. lá você encontra raros achados vintage, livros e uma seleção bem editada de roupas e acessórios de novos designers nova-iorquinos. além disso, o espaço abriga exposições de obras de arte e apresentações de DJ’s. É muito legal!

>> 135 Grand street, New York, NY. Tel: +1 212-925-3403

etiqueta para secretárias do lar

Vai dar o que falar o curso de treinamento e aperfeiçoamento de secretárias domésticas que a Quintal Produções está preparando para o mês de setembro. em data e local a confirmar, a produtora trará de alagoas duas experts no assunto: ana Waleska bulhões e Aline Rijo, que ministrarão o curso durante dois dias. Serão abordados temas como: ética, serviço à francesa, serviço à americana, como atender telefone, organização de armários, dicas de lavanderia, uso de uniforme, economia, organograma de trabalho, como receber visitas, uso de elevadores, entre outros. as vagas são limitadas! Reservas de inscrições estão sendo feitas pelo email: [email protected].

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members-onlySe você adora viajar em grande estilo e ainda não é membro do Leaders Club, não sabe o que está perdendo! São U$ 150 para se associar por um ano e inúmeros os benefícios recebidos. No site, o interessado se cadastra, efetua o pagamento da taxa de adesão, e lá mesmo faz reservas nos luxuosos hotéis credenciados ao leading Hotels of the World, que seguem padrões especiais na estrutura física e nos serviços oferecidos. reserva feita, é só aproveitar os vários mimos em suas estadias: up grades de categoria de quartos, uma diária grátis a cada cinco estadias, café da manhã e internet grátis, além de surpresinhas personalizadas de cada hotel.

>> lHW.coM/leadersclUb

GadgetNo trabalho ou lazer, nada como ter à mão uma boa máquina fotográfi ca para chamar de sua. recentemente, saiu uma novidade de babar: Sony NEX-7K/B. Sua versão anterior já havia conquistado as blogueiras e amantes da fotografi a pela qualidade de imagem alcançada por uma câmera de bolso, só que agora ela está ainda melhor: com 24.3 megapixel, lente de 18-55mm, capta mais de dez fotos por segundo, vídeos em Hd, além de possuir muitas outras funções que só encontramos em equipamentos profi ssionais, geralmente superpesados. Esguia, cabe em qualquer bolsa... Uma ótima solução para colocar sua criatividade em ação. (preço: cerca de Usd 1.350)

>> soNYsTYle.coM

twinsem recente viagem, uma nova forma de vestir dos jovens asiáticos me chamou a atenção: casais de namorados usando looks iguaizinhos, dos pés à cabeça. do chinelinho ou tênis, passando pelos shorts e t-shirts, alguns até com casaquinhos e chapéus idênticos! Achei, no mínimo, divertido, e fui procurar saber. Por causa dos rígidos costumes, eles não demonstram afeto em público. Então, essa é uma forma que eles encontraram de mostrar ao mundo o quanto se gostam. Fofo, não é?

Restaurante miamiJá imaginou um menu com uma trilogia das cozinhas francesa, japonesa e peruana? É essa fantástica experiência que nos oferece o restaurante Juvia, em Miami. Importado de st. barth, o local abriu as portas como uma penthouse cheia de estilo no edifício garagem da lincoln road. lá, o cliente é surpreendido por um deck de madeira que acomoda dois ambientes: um lounge a céu aberto com um lindo jardim vertical e um salão fechado por paredes de vidro, bem cosmopolita e com um toque praiano. a vista panorâmica da cidade e do mar completam o cenário. difícil é escolher o que comer entre tantas excelentes opções dos estrelados chefs: Gregory Gourreau (que trabalhou com alain Ducasse e François Payard), Kaoru Chang (ex-Nobu) e Cantineu Laurent. Vale a pena visitar!

>> 1111 lincoln road, Miami beach, Fl 33139, estados Unidos Tel: (305) 763 8272

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>> 86socIal

Marido e mulheraline e andré cabral casam-se em uma bela noite enluarada

FOtOS: CELSO JUNiOR E BRUNO PiMENtEL

Os noivos André Leite e Aline Guimarães

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Bebeto Guimarães, Júlia Cabral e iran Neto

Rosangela Predtechensky e Cassio VeigaSantina Covre e Daniel Almeida

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>> 88socIal

Sabrina Covre e Alisson Magalhães

Marcelo Pimenta

A cantora indiana

Vera Guimarães entre Alisson Guimarães, Guilherme Siqueira, Bebeto Guimarães, Ricardo Oliveira, André Campos e Georg Predtechensky

Rita e Átila Lins André Mattos e Omar Debs Cristiano Araújo e Mariana Lovis

Padre Abdon

Kleyber e tetê Valença

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Cristiano Araújo e Mariana Lovis

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>> 90socIal

Janaina Ortiga e Paulo Abi-Ackel batizam o herdeiro Paulinho

Padre Abdon com bebê A família reunida: Nathalia, Paulo, Janaina com Paulinho e Paula

O bebê na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

dIa de GraçaPadre abdon recebe a família abi-ackel para batizar Paulo

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>> 92socIal

Marial Paula com Felipe e Maria Luiza

Marial Paula, Felipe e Cinira Fidalgo

Wilson e Gilka Fidalgo

Karla e Cyro Fidalgo

Fabiana Fidalgo e Thiago Mafra

isabel e Deborah Pinheiro

Luana, Cristina e tainá Beze

os FIdalGoMaria Paula veio a brasília festejar o aniversário do filho Felipe ao lado dos pais e amigos próximos

FOtOS: BRUNO PiMENtEL

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>> 94socIal

Bebel e Sandinha Dias

Cristina Pessoa e Joyce Cardoso

Mima Marys, ilca e Marita Oliveira

Victória e isabela Lira Maria Beatriz Sarney

Vera Villela, Karina Lima e Benigna Venâncio

UNIVITelINasbebel e sandinha dias marcam encontro com suas clientes para apresentar as joias da designer cristina Pessoa

FOtOS: BRUNO PiMENtEL

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>> 96esTaMPas

Flores para sempreElas são eternas companheiras. Nunca no jardim da moda deixará de haver inúmeras espécies de fl ores e folhagens. rústicas ou tecnológicas, orgânicas ou simétricas elas defi nitivamente darão todo o frescor que a primavera sugere

Cadeira dobrável preguiçosa Butzke - R$ 1024

A Florista, Flores Online - R$ 99

Chaise Celina Dias - R$ 4.834

Colcha trousseau - R$ 974Jogo de lençol trousseau - R$ 974

Almofada Celina Dias - R$ 190

Maleta Celina Dias - pequena R$ 198/ grande R$ 220

Lampe Berger Paris Pollinisation - R$ 450

Vestido Print Prime Flower Blue Osklen - R$ 697

Casaco Print Prime Flower Blue Osklen - R$ 747

Seis tulipas, Flores Online - R$ 94,00

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>> 98VareJo

laGo sUl, cHeGUeI

a gigante animale desembarca na QI 05 do nobre bairro cheia de charme, conceito e foco no público aa

Por Marina Macêdo

Há 52 anos, um bairro se destaca na capital fede-ral, o icônico lago sul.

Ponto de encontro de várias gerações, abriga restaurantes, parques, comércios e impo-nentes mansões. além de ser abraçado pelo lago Paranoá.

com um olhar mais apu-rado, é possível diagnosticar uma grande movimentação no

Foi quando surgiu a proposta”, conta Marina slaviero.

Amélie não deixou suas clientes órfãs. “Tenho certeza de que a animale receberá e vestirá muito bem o público do lago Sul. A loja trará um conceito di-ferenciado, como a nova marca do grupo animale, a a.brand. além de aderir à dinâmica das lojas do comércio local, como levar as peças para a cliente ex-perimentar em casa e ter profis-sionais atentos ao estilo de cada uma”, finaliza Marina.

o espaço está em obras e desperta curiosidade. a revis-ta GPS|Brasília bate um papo com a aida catel, supervisora da marca, e conta as novidades do novo empreendimento.

Como a animale atua no mercado de Brasília?

a animale entrou no mercado de brasília para

da capital, mas a primeira com conceito de loja de rua.

Fundada em 1991 pelos irmãos Roberto, Gisella e Clau-dia Jatahy, o grupo investe no varejo de luxo, e atualmente integra o ranking das cinco maiores empresas de moda do País. contabiliza uma produ-ção de três mil peças por dia e um milhão por ano.

A loja ocupará o espaço deixado por amélie, das pro-prietárias lilian lima e Marina slaviero, que fechou as portas recentemente. “A Animale já estudava abrir sua primeira loja de rua em Brasília. Por acaso, conhecemos a aida ca-tel, supervisora, durante lança-mento de coleção. Depois de seis meses, eu e lilian entra-mos em contato com a empre-sa, pois gostamos da identi-dade da animale e queríamos suas peças em nossas araras.

comércio da QI 5, onde há boa concentração de lojas de luxo. a rua traz nomes como carla amorim, ana Paula, lia, linun e lenny. ainda neste semestre, mais uma marca integrará esse hall.

O estilo Animale já é adepto das brasilienses. sua primeira loja abriu as portas no Parkshopping e a segunda no Iguatemi brasília. a unida-de do lago sul será a terceira

Foto

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conquistar e crescer. estamos aqui para dar certo. além da nova loja no Lago Sul, ou-tra novidade é a chegada da a.brand no Parkshopping. e quem sabe mais.

Qual é a expectativa em relação ao Lago Sul?

desde que comecei a supervisionar a região, en-tendi a real necessidade de expandir para aquele lado. o lago sul possui um público seleto com o qual queremos nos relacionar.

Como pretende interagir com esse público aa?

a marca tem um dNa que combina muito com o lifestyle dessas mulheres. conseguimos agregar quali-dade, conceito e beleza. Para completar, estamos treinando nossa equipe para ser mestre

no atendimento customizado, pois sei que esse público está acostumado a isso. Vamos nos integrar de uma forma leve e profissional.

A unidade do Lago Sul terá coleções ou produtos diferenciados?

A loja do Lago Sul ganhará a nossa marca pre-mium do grupo animale, a a.brand, com coleções espe-ciais. Para começar. Teremos sempre mais novidades.

a loja terá embaixadora?É um projeto em análise.

Mas há interesse. a animale começou timidamente no mer-cado e hoje é um grupo expres-sivo no País. Trabalha com foco, dedicação e amor. Creditamos nosso sucesso a todos que fa-zem parte da família animale. clientes e equipe.

o Grupo animale é comandado pelo empresário carioca roberto Jatahy. em 2010, o grupo negociou a compra de 30% da carioca Farm, originando o grupo animale-Farm. ao lado de Marcello bastos, da Farm, roberto planeja ser dono de uma ampla rede de marcas criadas a partir das duas originais. a proposta é que cada uma tenha, num prazo de cinco anos, cerca de 100 lojas em todo o País. Para 2012, estão previstos investimentos de r$ 70 milhões. Tudo com dinheiro do próprio grupo. atualmente, a animale-Farm abriga também a linha infantil Fábula, a premium A.Brand e a jovem FYI (for your information). ainda na expansão, haverá a inserção de linhas de lingerie, moda-praia e joias.

Aida Catel

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>> 100FeTIcHe

a sola escarlaTe

Para quem vai se aventurar no fabuloso universo do solado vermelho, a dica de seu criador, christian louboutin: comece pelo scarpin preto

É o scarpin preto. o designer diz que trata-se da porta de entrada para esse universo do fetiche e do luxo que o modelo provoca mundo afora. O famoso “tem que ter”.

criado pela influência da pop art, o stiletto de lou-boutin veste das icônicas da vida real, adele e blake live-ly, às personagens cinderela e carrie bradshaw, do cine-ma dos sonhos.

A sua confecção, no en-tanto, é mais que notória. e tem seu valor. apesar de louboutin dizer que conforto não é sua prioridade, e sim a beleza, os sapatos são de excelência.

os modelos, grande parte deles em couro ou ver-niz, são revestidos com seda. sua altura corrige a postura, afina a silhueta e torneia as pernas. e mais, a sola verme-lha nada mais é, no imaginá-rio do sapateiro, que o reflexo de um tapete vermelho, onde, segundo ele, toda mulher me-rece sempre andar.

Por Paula Santana

desde que o sapateiro francês christian lou-boutin criou a famosa

sola em seus sapatos, um novo código de sofisticação foi cria-do no universo feminino. Não só de requinte, uma vez que o par custa em média r$ 2 mil, mas também de desejo.

Tanto para mulheres quanto para homens, que não escondem o fetiche ao ver uma bela perna torneada em cima de um scarpin preto com acaba-mento vermelho no alto de seus 12, 13 centímetros de altura.

Não é preciso dizer que a mulher se transforma num absoluto monumento, uma ver-dadeira escultura. louboutin costuma dizer que um sapato seu “é a base da linguagem corporal, da atitude feminina”.

Os pares que já ganha-ram status de obra de arte, e até integram o acervo perma-nente do Instituto de Moda do Metropolitan Museum, de Nova York, têm um acesso, uma porta de entrada que comunga com todo o espírito louboutin.

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>> 102JoIaJoIa

soberanaÉpoca de pedras. as mais nobres, especiais, raras. Tempos de opulência em formatos maxis. Na joalheria, harmonizar cores, metais, design e pedrarias é a grande jogada para seduzir tão exigentes olhares. Sem execesos. Eleja a peça e ela bastará

Brinco Silvia Furmanovich Preço sob consulta Brinco argola com

diamantes, Grifi th - R$ 27.660

Anel trinity, Cartier - R$ 37.100

Brinco turmalina, Antônio Henrique Preço sob consulta

Aliança tiffany Villa Paloma bangles by Paloma Picasso for tiffany & Co - Preço sob consulta

Crucifi xo, Talento Jóias Preço sob consulta

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Brinco em ouro amarelo com esmeralda, rubi, quartzo fumê e diamantes chocolates, Ara Vartanian - R$ 28.600

Brinco safi ras e corais, Mariana Vital Brazil - R$ 23.480

Anel Brumani, Grifi th - R$ 13.570

Coruja com safi ras, espinélios e citrinos, Mariana Vital Brazil - R$ 4.980

Anel em ouro branco com rubi e brilhantes, Mario Pantalena - R$ 36.300

Brinco Ciranda crisoprazio, Carla Amorim - R$ 16.860

Brincos em ouro branco, com safi ras e brlhantes, Mario Pantalena R$ 49.500

Anel em ouro negro com diamantes negros e kunzita, Grifi th - R$ 19.230

Ouro amarelo com lápis lázuli e malakita, Coleção Silvia Badra - R$ 3.200

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A primAverA de

melissAPor Paula SantanaFotos Celso JuniorStyling Fabrício Viana

este ano, melissa Gontijo celebra 40 anos. e vai festejar a data. Afinal,

ela vive uma fase plena. Feliz no casamento, em harmonia com a família, realizada no trabalho. Tudo está em or-dem. do jeito que ela gosta.

Amante da fotografia, melissa aceitou com prazer o nosso convite para ilustrar es-sas páginas. dedicada, ela pes-quisou roupas e complemen-tos, locações e cenários... tudo que pudesse contribuir para a concretização do editorial.

Na verdade, melissa é o retrato fiel de uma madame, no sentido literal do subs-tantivo francês. ela é discre-ta, conhece a etiqueta, tem postura, é culta, frequenta os eventos sociais com parcimô-nia, e sempre que surge em cena está impecável.

sua relação com a moda é saudável. longe de ser refém dela, melissa pouco se impor-ta com marca, tendência ou preço. preza por qualidade e peças duradouras, mesmo que só use uma única vez. “eu gos-to de ficar bonita. Se a moda pode contribuir, ótimo”.

sua paixão são as joias. influência da mãe, Ana, que ama e entende de joalheria. mas também se rende a sapatos. e não se importa em passar horas em função da beauté. ela costu-ma dizer que o melhor ami-go das mulheres é o salão de beleza, os creminhos, a maquiagem, a massagista...

No dia a dia, melissa é reservada com quem não co-nhece. e uma adorável pessoa entre os amigos. Boa de papo, inteligente, rápida. sábia do que quer, ela argumenta bem quando almeja algo.

ela também é descon-traída e leve no trato. Quan-do sente prazer em algo, se entrega. de corpo e alma. “eu me preocupo com as pessoas. Não gosto de injustiças. Tudo tem o seu valor na vida”.

Foi assim que ela se comportou neste ensaio que a revista GPS|Brasília realizou, anunciando a primavera no Cerrado. melissa tem fascina-ção por flores. Em sua casa, elas estão por toda parte. Nas páginas a seguir, conheça um pouco mais sobre o seu lifes-tyle e como a sua elegância natural faz com que esteja sempre linda.

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look 1Vestido MissoniSapato LouboutinJoias Carla Amorim

look 2Vestido FillittyBrinco e anel Sara JoiasPulseira Carla Amorim look 3Calça FatoCamisa seda FatoBraceletes Forever XXiBracelete Antonio BernardoAnel Carla AmorimColar e brinco acervo pessoal

look 4Vestido BlumarineSandália Sergio Rossi

look 5Calça e top de tule bordado Christian LacroixSandália GucciAnel e bracelete Sara Joias look 6Vestido PucciJoias Carla Amorim

look 7Vestido André Lima para Ana PaulaBrinco CartierAnel e bracelete Sara Jóias look 8Vestido Sue Wong para Or gaJoias Cartier

Beleza: Ohara

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Joias Valentina Joias

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Por Marcella OliveiraFotos: Celso Junior

“No r m a l i l l i a não é um

prédio?”, pergun-tou certa vez uma

criança, referindo-se ao edifício na 108 sul

onde fica a escola de dança que leva o nome da bailari-na. Não, ela não é um prédio, mas é um patrimônio cultural de brasília. Na cidade desde

1962, a bailarina Norma lillia Hermano biavaty contribuiu, e ainda contribui, para histó-ria artística da capital. “dan-çar é uma paixão”, declara.

A bailarina não consegue se separar da Norma. sempre de coluna ereta, até para fazer ativi-dades do dia a dia, como pente-ar o cabelo ou tomar banho, ela mantém a pose. aos 67 anos, Norma tem uma rotina agitada e garante: “minha idade crono-lógica não obedece a física”.

sÓ PeNsa eM daNçar

ela

Mais que reconhecida e admirada por sua contribuição artística em brasília, a bailarina Norma lillia celebra 50 anos de dança na capital

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Norma lillia nasceu em Goiânia, em 17 de maio de 1945. A mãe era dona de casa, e o pai, bancário. a pri-meira apresentação de dança foi aos três anos, durante um congresso de jornalistas na capital goiana. o comunica-dor assis chateaubriand se encantou pelos movimentos da menina e a levou para es-tudar no rio de Janeiro, com apoio do Governo de Goiás e dos diários associados.

aos seis anos, co-meçou as aulas de dança no Teatro Municipal do rio, mas só pôde ingressar no curso regular um ano depois. Por seis anos, conciliou os estu-dos com o ballet e formou-se bailarina clássica aos 14 anos.

em fevereiro de 1962, a família foi transferida para brasília. “Fiquei desesperada. a

cidade não tinha nada. Pensei: o que vou fazer aqui?”, lembra. Para não ficar longe do ballet, conseguiu uma sala pequena em um colégio e passou a dar aulas para crianças.

Foram dez anos antes de voltar a dançar. Foi quando se dedicou à carreira de bailari-na. Fez cursos e apresentações na rússia, na Inglaterra, nos estados Unidos, na França e na Itália. estudou pedagogia da dança. “Eu não podia ser só bailarina, queria ser professora de ballet”, conta. A profissão de dançarina foi vivida com inten-sidade até os 33 anos, quando engravidou do terceiro filho.

50 anos da escola

Lá se vão cinco déca-das desde a pequena sala em um colégio de brasília até o atual prédio na 108 sul, onde está desde 1972. desde seus 30 e poucos

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anos, Norma lillia dedica-se exclusivamente a dar aulas e administrar a academia.

Ela faz questão de acompanhar de perto a técnica passada aos alunos. a rotina começa antes da 7h da manhã, quando ela sai de casa no lago Norte e vai para a academia. De lá, só sai quando já escu-receu. “eu vivo aqui, só vou em casa para tomar banho e dor-mir. Na minha geladeira não tem nada. Passo tanto tempo na academia que nem vi bra-sília crescer. Tem horas que me assusto com o tamanho que a cidade é hoje”, revela.

A formação comple-ta dura oito anos, quatro no básico e quatro no avançado, quando recebe o certificado, reconhecido a nível nacional.

A companhia já formou diversas personalidades das artes cênicas, como as atrizes Françoise Fourton, Mariane Vi-centini e Maria Paula Fidalgo, além de Fauzi Nelson, Primeiro bailarino do ballet da Ópera de zurique, e amanda edge, Pri-meira bailarina do New York city ballet. “eles sempre me escrevem, mandam bilhetes de agradecimento, mandam fotos. É emocionante”, revela.

Norma foi a única artista sul-americana convi-dada a apresentar uma obra sua na Telemaratona de cher-nobyl, em Moscou, ao lado de mais de três mil artistas de diversas partes do mundo, em favor das vítimas do acidente nuclear ocorrido naquela cida-de. além disso, criou o ballet Isadora para a bailarina ana botafogo. coreografou e mon-tou diversos clássicos, como Giselle, o lago dos cisnes, o Quebra-Nozes, don Quixote.

atualmente, cerca de mil alunos passam por ano pela escola de ballet. “algu-mas já são netas das primei-ras alunas”, conta Norma. Conhecida pelo seu jeito exi-gente, a bailarina reforça que não é fácil dançar ballet. Tem

que estar de uniforme, com cabelo arrumado e, durante a aula, a dedicação é exclusi-va. “É preciso ter uma postu-ra correta, trabalhar o físico, concentrar-se. É uma discipli-na onde espero que o aluno leve para o resto da vida, para qualquer atividade que venha a desenvolver”, afirma.

amor por brasília

“Não sei por que fiquei

em brasília, mas sei que aqui cresci e é aqui que vou mor-rer”, garante Norma Lillia. “Sou apaixonada pelos ipês, pelo céu e pela lua”, revela. Ela também admira a Torre de TV, a fonte luminosa, o Cine Brasília. “São pontos que me trazem o cheiro da terra vermelha, que grudava na perna da gente”, relembra.

o reconhecimento em brasília veio ao longo dos anos. É comendadora da ordem do Mérito de Brasília, Cidadã Ho-norária de brasília, Homenage-ada Especial pelo Conjunto da obra do Prêmio oK de cultura, e cavaleiro da ordem do Mérito cultural de brasília.

com o criador de brasí-lia, JK, Norma lillia tem uma história engraçada. após uma apresentação no Rio de Ja-neiro, quando adolescente, foi convidada para jantar na casa da filha de JK, Maristela. “Jus-celino chegou em mim e per-guntou: ‘a bailarina não dança?’ Fiquei tão nervosa que pisei três vezes no pé dele, morri de vergonha. Foi o maior vexame da minha vida”, diverte-se.

Ao fim de um espetáculo, Norma, com seu corpo de baile, recebe o carinho do público

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Por Marcella OliveiraFotos Celso Junior

Uma paixão de infância ou um sonho nunca re-alizado. Nada de crian-

ças aprendendo a rodopiar ou fazer um perfeito plié. o sonho de calçar a primeira sa-patilha, ou tirar a poeira das que estão guardadas no armá-rio, leva adultos para as aulas de ballet. ao som de músicas clássicas, bailarinas e bailari-

é bom para postura, flexibili-dade e coordenação motora.

a bailarina Norma lillia, professora há 50 anos, explica que as turmas de ballet adul-to são baseadas em um ballet mais livre, diferente do ensinado para crianças. “É um trabalho de consciência do corpo, respiração, alongamento do músculo. elas não querem ser dançarinas pro-fissionais, querem se exercitar, se divertir. Tem uma importância psicológica muito grande”, ana-lisa a bailarina, de 67 anos.

Um ponto muito im-portante é o alongamento. “com a idade, perde-se a elas-ticidade. o ballet trabalha a flexibilidade para que uma mulher madura consiga pegar um objeto que caiu no chão, por exemplo, sem dificuldade”, explica Norma lillia.

aMor QUe Não acaba

o ballet clássico é uma verdadeira paixão. Adultos e ex-bailarinos praticantes se deixam envolver pela dança que disciplina, dá postura, flexibilidade, e ainda serve como terapia

nos se soltam. Mais do que um exercício, o ballet para adultos é uma terapia. Faz bem para o corpo e para a alma.

o trabalho físico do ballet em adultos é intenso e bem diferente do que é re-alizado na musculação, por exemplo. a dança trabalha a distensão da musculatura e, consequentemente, o fortale-cimento dos músculos. a to-nificação muscular vem com o tempo. o exercício também

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regina Maura, que por 12 anos foi bailarina do Tea-tro Municipal do rio, está há 32 anos em brasília. aos 69 anos, ela é prova do benefício do ballet. dança com as alu-nas e tem energia de sobra para brincar com os netos. “o ballet é bom para o corpo, para a movimentação. Eu te-nho um físico privilegiado”, orgulha-se a bailarina.

A filha de Regina, Mônica berardinelli, é professora desde os 13 anos na companhia da mãe. A bailarina ressalta que o ballet é um exercício completo. “Trabalha flexibilidade, alonga-mento, e dá tônus muscular. e engana-se quem pensa que não cansa. a gente termina a aula suadas, cansadas, mas muito felizes e de bem com nós mes-mas”, ressalta a professora.

além de toda a parte fí-sica, o ballet ainda tem o lado cultural. “Tem uma música que envolve, um lado lúdico que a malhação, por exemplo, não tem. os benefícios ao corpo são consequência, o mais im-portante é por ser o momento delas”, defende Mônica. As alunas conhecem o repertório dos principais ballets do mun-do, como dom Quixote, Gisele, lago dos cisnes.

Ballet, uma paixão

a primeira turma de ballet adulto na companhia de dança regina Maura surgiu quando uma avó de 62 anos queria colocar a neta na aula de ballet. Era uma paixão dela, não

da neta. “Não tínhamos uma turma, criamos para ela e a tur-ma foi crescendo. A motivação delas é outra”, conta Monica.

Para Mônica, as alunas adultas são as mais comprome-tidas. “Elas estão aqui porque querem. Não estão atendendo

o sonho de ninguém, estão por-que gostam. É uma grande di-versão”, conta. “Eu vejo a trans-formação delas com o tempo, tanto física quanto psicológi-ca, elas têm mais prazer em viver, são contaminadas pelo vírus do ballet”, completa.

A ex-bailarina Claudia Salomão retomou as aulas de ballet com tais, professora particular da Bodytech

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>> 126MoVIMeNTo

a funcionária pública ana soares, 37 anos, sempre quis dançar ballet. o tempo foi passando, ela via como uma atividade adolescente e nunca se arriscou. até que há um ano criou coragem e se matricu-lou numa aula. Foi quando se apaixonou. “Me sinto realizada quando danço. É um momento único, feminino, em que rela-xo. além de ser ótimo para o físico, meu corpo mudou muito nesses meses”, conta.

Momento soloa empresária cláudia

Salomão, 42 anos, nunca pen-sou em ser bailarina profissio-nal. a alta estatura e as pernas grossas a diferenciavam das meninas com o biotipo para

a carreira. Mas a paixão a fez dançar por anos. começou aos cinco e foi até os 18 anos. depois deu aulas por quatro anos. em seguida, mudou de atividade e dedicou-se à ginás-tica e musculação. “Eu fazia pela flexibilidade de horário, mas era tudo meio obrigatório, não estava satisfeita”, lembra.

cláudia sempre quis voltar a dançar. Há quatro anos, resgatou as sapatilhas do armário. continua com a musculação e a ginástica, e vê o ballet como uma terapia. ‘É um momento em que paro tudo, escuto a música, tenho um momento introspectivo. É um prazer. além do ballet ser ótimo para a postura e alon-gamento, que outras ativida-des não têm”, avalia.

Para a empresária, toda mulher deveria fazer ballet em alguma época da vida. “É uma atividade que dá feminilidade e uma postura que você nunca perde. e é bom para a muscula-tura, equilíbrio e gasto de ener-gia”, afirma Cláudia Salomão.

Foi também na infância que clarissa angélica começou a dançar ballet. dos seis aos 18 anos, participou de inúme-ras apresentações pelo brasil, ganhou prêmios. Mas parou. “Por um momento cheguei a sonhar com a profissão de bailarina, mas a vida me levou para outro caminho”, lembra.

Hoje, aos 35 anos, Cla-rissa voltou a dançar, depois de casada e formada. “É um exer-cício que eu gosto de fazer, me dá prazer. Já tentei academia,

mas não gosto. Minha paixão mesmo é o ballet”, afirma.

Expressão corporal, exer-cício para a mente, resistência, flexibilidade, cultura e, além de tudo, benefícios para a saúde. o que você está esperando? Pe-gue as sapatilhas e vá dançar.

Serviço

Ballet norma lilliaAsa Sul – SCLS 108 Bl E Lj 01 telefones (61) 3242-3883 / 3242-9377Sudoeste – CLSW 102 Bl C Galeriatelefone (61) 3341-1888

Bodytech lago SulSetor de Clubes Sul, trecho 2, conjunto 36, parte A, 101telefone (61) 3224-4149

Studio de Dança Regina MauraCLS 116, bloco B, Loja 31telefone (61) 3245-1000 Academia lucia TollerEQS 108/308 Bloco Ctelefone (61) 3443-4015

A bailarina Mônica Berardinelli dá aulas para adultos na academia Regina Maura

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>> 128socIal

isabella, Guigui e o pai in Loon Lim Família Lim

FelIcIdadeIsabella lim faz incrível festa de 15 anos em noite que celebra as boas energias

FOtOS: CELSO JUNiOR E BRUNO PiMENtEL

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Bárbara Reis, Maria Victória Salomão e Marcela May

Zeca Alckimim, Marcos Salomão e Paulo Henrique Chaves

Sônia Lim com as convidadas de sua filha Isabella

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>> 130socIal

João Marcelo, Luiz Eduardo Couto e Luis Filipe Campelo

Duda Favato, isadora Amaral e Ana Flávia Napoli Elma e Ana Luisa Cascão com Adriana Amaral

Diomedio e Margot Santos, Guilherme Siqueira, Juliana Souza e Benedito Oliveira

isabella na percussão

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>> 132SOCIAL

Marilia Nogueira aniversarianteAline Oliveira, Maria Nogueira e Flávia Siqueira

Georgia De Luca e Fernanda Adriano Cláudia Salomão

40 fOreverMarilia Nogueira, toda linda, reuniu os amigos na Q5 Club para celebrar a nova idade

FOTOS: CELSO JUNIOR E BRUNO PIMENTEL

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Rodrigo Nogueira com cunhado ivan Pinheiro Filho

Paulo e Denise Zubaticiana Monteiro e Saulo Benedito Oliveira e Juliana Sousa

Marcelo Carvalho, Luiz De Luca e Lutfalla Farah Luiz André e Denise Reis

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Maura e Sérgio Mendes iza Mathias e Jane Godoy Andrea Zorzeto e Cristina Coelho

Glauco Santana e Alessandra

Ana Paula Lawall e Marcelo Ulpiano

Flávia Siqueira e Luiz HenriqueDaniela, Flávio e Cristiana Machado

Edmur e Bia Araújo Maria Thereza e Leo Lince

Lara Calaça

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>> 136esTÉTIca

Por Raquel JonesFotos Celso Junior

Uma técnica milenar da medicina chinesa, a acupuntura estética, é

redescoberta pela nova gera-ção. O método, aplicado pelas concubinas e imperadores, agora é usado por aficiona-dos por beleza. as agulhas no rosto e corpo viraram o novo segredinho do momento: uma forma natural de tratamento, onde o colágeno é estimulado e traz de volta a vitalidade.

a acupuntura estética pode ser usada para preenchi-mento de rugas, linhas de ex-pressão, tratamento de man-chas e cicatrizes de acnes. o boom dessa técnica aconteceu há oito anos, após uma série de publicações a respeito, em especial da atriz norte-ameri-cana angelina Jolie, que disse utilizar o micro needling para ficar mais bonita.

Nos estados Unidos, há muitas clínicas especializadas em acupuntura estética. No bra-sil, uma consulta com um espe-cialista no rio de Janeiro chega a r$ 500. o método chegou a brasília em maio de 2012 e é rea-lizado no Nuwa spa pelo acupun-turista Marcelo sartório, formado na renomada Universidade de Pequim, International acupunc-ture Training centre.

de acordo com sartório, a ideia é trazer a beleza de dentro para fora. “a acupuntura estética revitaliza o rosto, esti-mula o colágeno, a circulação do sangue e a energia para a face com as agulhas. retoma o brilho natural por meio da tonificação da energia, o Chi”, explica o acupunturista.

além das agulhas na face, uma outra evolução da acupuntura traz bons resulta-dos em casos mais graves. o antigo martelinho, que reunia mais de uma agulha para tratar a pele, virou um cilindro com mais de 580 agulhas microscó-picas. A técnica hoje é conheci-da como microacupuntura.

“Pesquisas mostram uma superioridade da microacupun-tura com relação ao laser facial e

corporal. ao invés de queimar a primeira camada da pele, como o laser, ela perfura sem danificar e aflora o colágeno”, explica Mar-celo Sartório. “Não há contrain-dicações, e a cicatrização ocorre de 24 a 48 horas”, acrescenta.

a brasiliense Patrícia an-drade, adepta ao tratamento, já conseguiu eliminar algumas linhas de expressão com a mi-croacupuntura. “o resultado é fantástico. Fiz dez sessões e agora faço uma a cada 15 dias para manter. além de ter elimi-nado rugas e clareado a pele, passei a dormir melhor com o tratamento”, revela.

As agulhas também são usadas para tratamento de celulite, cicatriz de cesariana e redução de medidas. Até em casos de calvície e alopecia fe-minina pode haver aplicação, uma vez que estimula a irriga-ção e aumenta a absorção de produtos dermatológicos, já in-dicados pelos dermatologistas.

Para a proprietária do Nuwa spa, em brasília, estela boner, com a acupuntura você alia saúde e estética. No rosto, a partir da segunda aplicação já há uma melhora aparente. No corpo, uma sequência de tratamento pode proporcionar a perda de quatro a oito centí-metros na região do abdômen. A duração do procedimento é de aproximadamente uma hora.

estela acredita que ou-tra vantagem da acupuntura estética é o contato humano e a troca de energia. “Nos trata-mentos de beleza e bem-estar, o fundamental é receber al-guma coisa. Um toque ou um carinho recarrega as energias e te habilita a ter qualidade de vida”, resume Estela.

aGUlHas do belo

chega a brasília a acupuntura estética, técnica chinesa ampliada que elimina males da beleza, como celulite, manchas, cicatrizes e acnes

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Tratamentos• Facial: preenchimento

de rugas, linhas de expressão, clareamento de manchas, cicatrizes e acne

• corporal: celulite, cicatriz de cesariana e redução de medidas

Técnica• o colágeno é estimulado

por meio das agulhas. em casos mais graves, utiliza-se a microacupuntura, um cilindro com mais de 580 agulhas microscópicas

Contraindicação• Não há

contraindicações e a cicatrização ocorre de 24 a 48 horas

Valor• A sessão custa R$ 150

SERViçOnuwa Spaícone Parque (Setor de Clubes Sul) (61) 3225-2000Shopping iguatemi (61) 3468-7877

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>> 138WellNess

eNVelHecer PRA QUê?

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texto Marcella Oliveira e Raquel JonesFotos Bruno Pimentel

a dermatologia tem in-vestido na tecnologia para ajudar nos trata-

mentos anti-aging. Máquinas cada vez mais modernas ame-nizam a dor, têm menos efeitos colaterais e são mais eficientes nos tratamentos da pele. Mas é preciso tomar cuidado. a principal preocupação do pa-ciente é verificar se o aparelho tem comprovação científica. “A máquina ser liberada pela an-visa significa que não oferece risco de morte ao usuário, mas é preciso conhecer o fabricante e os estudos científicos do apa-relho”, explica o dermatologis-ta Gilvan Ferreira alves, mem-bro da sociedade brasileira de dermatologia.

“Há clínicas que inje-tam produtos baratos e pe-rigosos, como o metacrilato, que pode causar complica-ções, como caroço endure-cido no rosto”, alerta Alves. Para ele, o preenchedor mais seguro é o ácido hialurônico.

Uma novidade do mer-cado no combate aos pneuzi-nhos ainda pouco conhecida foi testada pessoalmente pelo

Novas técnicas e fórmulas mais avançadas de anti-aging estreiam no mercado às portas do verão

máquinas

M22• recém-lançada no mercado, a máquina é de luz

Intensa Pulsada. retira manchas, fechar os poros e estimular o colágeno. “Acelera a remoção de manchas no braço, perna, colo e no rosto”, defende Gilvan Alves. Cerca de R$ 600, a sessão.

laser de CO2 fracionado• Indicado para rugas e cicatrizes de acnes mais

profundas. “Esse tipo de laser veio fracionado”, afirma alves. ao invés de vir raspando a pele, ele funciona como um chuveirinho de laser. o procedimento é menos agressivo, causa menos dor, e a recuperação é mais rápida. Cerca de R$ 1,5 mil, a sessão.

Accent• Os efeitos são semelhantes aos da máquina Titan,

que utiliza a tecnologia ultravermelha, provocando a contração do colágeno. “É indicada para firmar a pele e combater a flacidez”, explica Alves. Cerca de R$ 150, a sessão.

Spectra• É um tipo de laser para tratamento de melasmas,

manchas que surgem principalmente na face, e em mulheres durante a gravidez. “o procedimento atua diretamente sobre a célula responsável, sem prejudicar a pele””, esclarece Ricardo Fenelon. O laser ainda danifica as células que produzem o pigmento, dificultando o reaparecimento das manchas. Preço sob consulta.

Criolipólise• o aparelho usa a técnica do congelamento controlado

para reduzir gordura localizada, desenvolvida na Universidade de Harvard. ele resfria a gordura, que é eliminada nas semanas seguintes naturalmente pelo organismo. regiões como abdômen, costas, flancos e culotes reagem bem à nova terapia. “É um procedimento praticamente indolor e pouco invasivo. Não há cortes nem utilização de instrumentos como seringas ou bisturis”, explica.

Profissionais consultados Gilvan Alvestel: (61) 3244-1007

Ricardo fenelontel.: (61) 3326-2213

dermatologista ricardo Fene-lon, presidente da sociedade brasileira de laser em Me-dicina e cirurgia – regional centro-oeste: a criolipólise.

o médico importou para brasília a técnica que congela o tecido da pele, ajudando a eliminar até 20% da gordura, por sessão. “O resultado, se-melhante ao obtido por meio de cirurgias de lipoaspiração, aparece após três semanas da primeira aplicação, e se conso-lida entre dois e quatro meses após o início do tratamento. Não tem agulha, cirurgia ou pós-operatório”, garante.

aparelhos e produtos

produto

hidróxido Apatita de Cálcio• o produto é mais

consistente, recomendado para peles com rugas mais profundas. “os efeitos são mais prolongados, a duração é, em média, de um ano e meio”, explica Gilvan Alves. Não pode ser aplicado nos lábios. R$ 1,2 mil, a sessão.

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>> 140arTIGo

o desejo de preencher sul-cos e depressões faciais com uso de materiais

inabsorvíveis (materiais que permanecerão para sempre no nosso corpo) pode ser algo extremamente perigoso e com consequências desastrosas. o mais comum deles é o PMMa, ou polimetilmetacrilato.

esse material é compos-to por milhares de esferas plás-ticas microscópicas que, uma vez implantadas sob a pele, ali permanecerão para sempre,

do soNHo ao Pesadelo

Por erIcK carPaNeda

visto que são inabsorvíveis. Para entender as complicações dessa substância, injetada de modo simples e rápido com ajuda de uma simples serin-ga, é importante entender que todo corpo estranho colocado no nosso organismo, seja ele plástico, fio cirúrgico, próteses... sempre será reconhecido como um corpo estranho pelo nosso organismo e, como tal, terá ao seu redor a formação de uma cicatriz. em termos médicos dizemos uma cápsula.

essa cicatriz que cobrirá o corpo estranho introduzido o envolve completamente e tem uma propriedade importante no entendimento das compli-

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cações do PMMA: a contração. Toda cápsula contrai. Uma vez formada uma cápsula ao redor dos implantes, ela irá ao longo dos anos sofrer um processo de contração contínua, apertando e juntando cada vez mais os implantes de PMMa. com isso fica fácil entender o porquê das regiões preenchidas com PMMa terminarem deforma-das e com alteração da mímica (se essa região for a face).

Mas o problema não ter-mina por aí... o corpo humano é muito sábio, ele sempre ten-ta expulsar corpos estranhos quando se encontram sob a pele, isso é um mecanismo de defesa importante. Um enor-me ganho evolutivo dos seres vivos. Imagina como seria para um animal ter uma sim-ples farpa sob o calcanhar se o organismo com o tempo não fosse capaz de expulsá-la?

Poderia significar a mor-te por algo tão simples e co-mum. Com o PMMA não é dife-rente. dia após dia, o organismo trava uma batalha tentando jo-gar as microesferas para fora do corpo, e após muitos anos ele termina conseguindo. Forma-se uma ferida crônica na região, que passa décadas abrindo e fechando como uma espinha que nunca cicatriza, visto que são bilhões o numero de micro-esferas para serem eliminadas.

com isso podemos tra-çar uma cadeia previsível pela qual passará inevitavelmente pacientes que se submeteram à bioplastia. Inicialmente, a região passará por uma ver-melhidão como consequên-cia do processo inflamatório

porque até que ela aconteça muitos e muitos pacientes irão fazer bioplastia, indicada pelos ótimos resultados iniciais nes-se paciente. assim que termina o procedimento, a melhora é imediata e visível a todos, mas infelizmente ela não durará para sempre. em breve chegará o período das complicações.

como poderia ser trata-do um paciente que já realizou uma bioplastia? Infelizmente, o único tratamento é a remo-ção cirúrgica com consequente cicatriz inestética no local. e o pior é que muitas vezes a região preenchida é rica em nervos, principalmente se for na face, o que impossibilita ou até mesmo proíbe a remoção cirúrgica, ficando o pacien-te sem nenhum tratamento possível. Muitos profissionais preconizam o tratamento com corticoides injetáveis, mas infe-lizmente terei de discordar da conduta de alguns colegas.

a busca da cirurgia plástica ideal, sem cortes, pode levar muitos pacientes a uma armadilha irreversível. a bioplastia.

Corticoides são anti--inflamatórios e, suposta-mente, ao retirar a infla-mação local atrasariam o processo, mas não é isso que ocorre. Corticoides não resolvem a causa base, as microesferas continuam lá. o organismo irá sempre tentar expulsá-las. Nenhum remé-dio evitará isso. e o corticoi-de, como todo medicamento, tem efeitos colaterais, que no caso é o clareamento da pele de modo irreversível. Portan-to, pacientes tratados com corticoide, além dos proble-mas citados do uso do PMMa, ficaram também com o pro-blema do corticoide, uma mancha branca no local.

Sempre que desejar rea-lizar um procedimento estéti-co, não busque o mais barato ou mais fácil. Vá até um cirur-gião plástico de confiança. É o melhor caminho.

*Erick Carpaneda é cirurgião plástico

local. A região infiltrada co-meça a se deformar com for-mação de nódulos duros, ini-cialmente sentidos somente ao tato, e posteriormente vi-síveis, com distorção estática e dinâmica da área. E, por fim, uma ferida crônica que nunca se fecha completamente, pas-sando por períodos de melho-ra parcial e agravamento.

Um dos grandes proble-mas da bioplastia é que tais complicações demoram anos para ocorrer, digo problema

O cirurgião plástico Erick Carpaneda alerta sobre os riscos do polimetilmetacrilato

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>> 142BELEZA

Base líquida O Boticário - R$ 59,99

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Esmalte Trouville Nars - R$ 65

Jogos de sombra Nars - R$ 128

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Todas as coresNa maquiagem, todas elas podem se encontrar se os tons forem coordenados. Enquanto no Hemisfério Norte o outono planeja vinhos e marrons, no Hemisfério Sul a primavera aposta nos laranjas e rosas. Adquira tudo. Nunca é demais

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>> 144NeGÓcIo

QUarTeTo da beleza

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em 1980, laura abriu a loja Natureza, na QI 9 do Lago sul, onde vendia com exclusi-vidade os produtos. as colô-nias acqua Fresca e styletto eram as queridinhas. a partir de 1982, começaram as padro-nizações da loja nacionalmen-te. com um sócio, chegou a ter 22 lojas no DF, mas em 1994 desfez a sociedade e seguiu so-zinha, com apenas duas lojas em Taguatinga. “Foi um reco-meço”, lembra. Cresceu e hoje administra 18 lojas no DF, com mais de 150 funcionários.

em março, a marca o boticário comemorou 35 anos, dos quais 34 a laura está en-volvida. “Preservar a memória é importante para reconhecer que um dia fomos extrema-mente pequenos, até chegar no que somos. Tudo tem um começo, e existem pessoas que marcam essa história. a laura foi muito importante para a construção de O Boticário”, dis-se Miguel Krigsner, fundador e presidente da marca.

a história da vida da laura está totalmente ligada a O Boticário. Suas três filhas, Lanna, Aline e Laura, hoje com 34, 31 e 30 anos, respectiva-mente, cresceram dentro das lojas. “Quando éramos crian-ças, íamos para a loja ajudar a fazer as embalagens”, lembra aline. Nunca tiveram outro emprego, nem pensaram em seguir outra carreira. “Não há nada mais mágico que traba-lhar com beleza e autoestima”, acrescenta aline.

As três filhas são hoje o braço direito de laura. a pri-meira a se envolver com o tra-

balho foi a lanna, que cursou Administração e cuida da par-te comercial. aline também é administradora, e responsável pela parte financeira. Luana formou em Marketing e atua na parte burocrática. “o boti-cário é a nossa vida. a gente tem orgulho da trajetória da minha mãe, que foi muito guerreira. Hoje, a gente foca em estruturar o escritório e ser um exemplo de gestão da franquia”, afirma Aline.

a caçula luana foi a última a começar a trabalhar na empresa. “comecei no esto-que, depois fui para o escritó-rio. o boticário é uma fábrica de sonhos, que encanta, é um mundo de magia. eu considero que ela alcançou padrão inter-nacional e não perde para as marcas lá de fora”, define.

o museu que a em-presária está montando com tudo o que guardou tem mui-ta história. o contrato social, inúmeras fotos, os primeiros cremes, as primeiras embala-gens, material de treinamen-to, caixas, colônias. “Eu não imaginava que o boticário ia crescer dessa maneira, mas eu sempre tive tanto orgulho de fazer parte desta história, que fui guardando as coisas. Tenho muito amor por o boticário. Tudo o que sou hoje, devo à marca”, emociona-se Laura.

laura viu o boticário mudar. acompanhou o cresci-mento da marca, a evolução dos produtos. “Me sinto honra-da em ser a primeira franquea-da do brasil. e a minha história e da minha família se mistu-ram com a da marca”, diz.

a empresária laura oliveira e suas três filhas administram 18 das mais de 60 lojas O Boticário no distrito Federal. Juntas, criaram uma história pessoal que se mistura com a da marca

Por Marcella Oliveira

Três galpões em brasília guardam muita história de uma das empresas

de cosméticos mais famosas do brasil. embalagens, fras-cos de perfumes, etiquetas, materiais de treinamento. Tudo o que a empresária lau-ra Oliveira, 61 anos, juntou nos 34 anos em que trabalha como franqueada da marca o boticário. atualmente, ela administra 18 das mais de 60 lojas da marca no Distrito Federal, e exala sua paixão pela empresa.

Tudo começou quando a então secretária contábil ganhou uma colônia acqua Fresca, em 1979. laura traba-lhava na embaixada da Fran-ça e, para ganhar um dinheiro extra, entrou em contato com a botica comercial Farmacêu-tica ltda, ou o boticário, com sede em curitiba, no Paraná. demonstrou interesse em vender os produtos em brasí-lia. comprou alguns perfumes e colônias e vendeu para os franceses e amigos.

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>> 146eMPreeNdedorIsMo

Por Marina MacêdoFoto Celso Junior

o brasil é o terceiro colo-cado quando o assunto se refere a número de

empresas. atrás apenas da china e dos estados Unidos, temos 27 milhões de pessoas envolvidas em um negócio próprio ou na criação de um. Os dados recentes são da pes-quisa Global Entrepreneurship Monitor (GeM), fruto da par-ceria entre o sebrae e o Insti-tuto brasileiro da Qualidade e Produtividade (IbQP).

a pesquisa traz à tona dados identificando que a faixa etária com o maior número de empreendedores iniciais é de 25 aos 34 anos e que a mulher brasileira está entre as que

mais empreendem no mundo. Para se ter uma ideia, 51% são homens e 49% mulheres. Isso mostra que a mulher está cada vez mais se equiparando ao sexo masculino.

a empresária elany Leão, 32 anos, está dentro dessa estatística. Jovem e empreendedora, é proprietá-ria há seis anos da Indústria do conhecimento, empresa especializada em treinamen-tos corporativos e eventos.

Vinda de Fortaleza, mora há 20 anos em brasília e garante: “brasília é a capital das oportunidades”. Formada em Administração de Empre-sas, com pós-graduação em liderança empreendedora, e mestranda em Administração

Não Há TeMPo a PerderJovens empreendedores de brasília criam associação. Unidos, formam nova parcerias e se consolidam no mercado. À frente, uma mulher: Elany Leão

Elany Leão entre os seus parceiros na Associação de Jovens Empreendedores do DF

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com foco em Psicologia social, ela preside a Associação de Jo-vens empreendedores do dis-trito Federal (aJe-dF). elany carrega em sua bagagem um espírito de liderança herdado por sua família política.

A entidade reúne jo-vens empresários represen-tantes de todos os setores da economia do dF: indústria, comércio, turismo e serviços. desde microempresários até sucessores de grandes grupos econômicos, e traz em seus serviços ciclos de palestras, missões empresariais, encon-tros com políticos, almoços com líderes, rodadas de negó-cios e feirão do imposto.

“Fazemos um network dentro e fora da aJe. Quere-mos ser o elo entre o jovem empreendedor e a entidade que pode agregar. Por exem-plo, Fibra e Fecomercio. além de disponibilizar contatos com diretores mais experien-tes para orientar esse jovem”, complementa elany.

“A associação propor-ciona um ambiente de serie-dade e oportunidades, que favorece o exercício do pen-sar, discutir e explorar novas ideias para a concretização e geração de negócios. Nossa missão é promover o cresci-mento pessoal e empresarial do associado, formando jo-vens lideranças comprome-tidas com ética, cidadania, responsabilidade social e o desenvolvimento econômico do Distrito Federal”, afirma a presidente da aJe-dF.

sobre os novos empre-endedores, um dado assusta:

a mortalidade das empresas. “Imagine que 68% delas fa-lem antes de completar três anos. o principal motivo é a falta de planejamento. Para montar uma empresa, é pre-ciso um plano de negócios e foco”, diz Elany.

Para conquistar um ne-gócio de sucesso, dois ingre-dientes são indispensáveis: paciência e organização. A pa-ciência merece destaque, afinal, como a nova geração é formada por jovens, é preciso ressaltar que o retorno vem com o tem-po. Não é algo imediato. “Os jo-vens querem tudo para ontem.

Elany Leão: “Nada se faz sozinho. Em entidade de classe, você descobre que precisa do outro e forma aliados”

É necessário lembrar que você não pode começar sua empresa do jeito que seu pai está termi-nando. o tempo é primordial para um retorno financeiro”, destaca a presidente.

outro passo importan-te para essa nova geração é aprender a ouvir e criar par-cerias. “Nada se faz sozinho. em entidade de classe, você descobre que precisa do outro e forma aliados. Um exemplo no setor da gastronomia é: um restaurante sozinho não tem tanta força quanto um grupo com doze restauran-tes. o fornecedor, nesse caso, percebe que se trata de um grupo forte, e assim fica mais fácil uma barganha. a regra se aplica em outras situações. Juntos temos mais força, e podemos mudar até mesmo uma politica pública e o mer-cado”, enfatiza Elany.

os encontros frequen-tes proporcionados pela associação também geram outros negócios e novas parcerias. Foi o caso de ro-drigo Freire, proprietário do oliver e baco Pizzaria, e ro-drigo bindes, proprietário do subway e Mercado 153. eles se encontraram em um dos eventos da aJe. o bate-papo resultou em uma sociedade no Parrilla Madrid.

Sobre a associação, res-salta: “Nossa entidade não é filantrópica, e sim para gerar negócios. Não perdemos tem-po. Nossos almoços têm sem-pre um propósito. Que seja um fornecedor novo, um buffet contratado. Afinal, o tempo é precioso”, finaliza Elany Leão.

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>> 148Mercado

Por Marcella Oliveira

até poucos anos, o mer-cado empresarial de brasília era tradicional,

povoado por pioneiros que vie-ram de todos os cantos do País para investir na capital. Mas uma nova geração surgiu vendo brasília crescer e herdando dos pais a experiência. aprenderam os observando e, além disso, procuraram se especializar. São jovens bem criados, empreen-dedores e que levam para seus novos negócios fôlego empre-sarial e dinamicidade.

Um exemplo no setor imobiliário é o jovem Daniel dall´oca, 36 anos, que cres-ceu acompanhando o desen-volvimento da empresa do

Morada dos soNHos

experiente e capacitado, daniel dall’oca investe pesado no mercado de luxo da capital. especialista em lago sul, ele conquista clientes por conhecer seus desejos de moradia

Divu

lgaç

ão

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pai, a dall´oca Imóveis, no mercado de aluguéis desde 1990. daniel começou como office-boy, tornou-se gerente, diretor de venda, sócio. Para continuar sua empreitada, formou-se em gestão imo-biliária e decidiu seguir seu caminho, dedicando-se ex-clusivamente à revenda.

em 2010, ao lado dos sócios rafael roda e Tarik Faraj, Daniel abriu a Ação dall´oca Imóveis, especiali-zada no mercado de luxo. a empresa leva o sobrenome da família pela tradição no ramo. em um ano, a lucra-tividade foi tão expressiva que venderam 51% para o Grupo lopes, um dos maiores do brasil. “estamos entre as cinco maiores empresas de Brasília”, diz Daniel.

A preocupação dos só-cios foi criar um ambiente refinado. Na QI 13 do Lago sul, a estrutura de 300 me-tros quadrados de um am-biente moderno apresenta o conceito de Imobiliária bou-tique. a equipe é composta por 70 pessoas e está pronta para atender o público mais exigente de Brasília. São 52 corretores treinados. “Nos-sa principal preocupação é identificar quem vai traba-lhar conosco. conhecemos todos os corretores. com um público como o nosso, não dá para contratar qualquer pessoa. Tem que ser inteli-gente e conhecer os lugares frequentados pelos clientes. devem falar bem o Portu-guês. o cliente quer alguém como ele”, afirma Dall´Oca.

a empresa trabalha com revenda de imóveis de alto padrão com foco no Lago Sul, onde concentra cerca de 40% da cartela de produtos. “essa é a nossa a região. A maioria dos nossos clientes, grandes empresários e políticos, mora ou quer morar no lago.

Além da nobre região, a empresa tem uma filial na 206 sul e também trabalha com imóveis no lago Norte, asa sul, asa Norte, sudoeste, No-roeste e águas claras. “Temos uma política de triagem de imóveis para selecionar os me-lhores negócios”, garante Da-niel. além da extensa carta de clientes, a Ação Dall’Oca atua com vendas em todo o territó-rio nacional e no exterior, por meio de empresas parceiras.

brasílIa Uma cidade ainda em

crescimento, brasília tem o segundo melhor mercado imo-biliário do País, perde apenas para São Paulo. Nos últimos anos, a valorização dos imó-veis no distrito Federal aque-ceu o ramo. “Já os lançamen-tos deram uma parada, mas a revenda está altamente movi-mentada”, garante Dall´Oca.

o empresário acredita que o mercado imobiliário continuará crescendo, mas em uma velocidade menor. “Os imóveis de luxo, que são nosso foco, continuam ven-dendo muito bem. É um dos poucos que não entra em cri-se”, acredita Daniel.

os imóveis com valores mais altos se tornaram desejo da classe a. as principais qua-dras do Lago Sul são as QLs 10 e 12 e a QI 11, ambas loca-lizadas próximo à Ponte costa e silva. “a maior procura é por casas na beira do lago e gran-des mansões”, revela.

Para daniel, a experi-ência com o público é um dos diferenciais da Ação Dall´Olca. “somos moradores, fazemos parte dessa sociedade, fre-quentamos os mesmos locais que nossos clientes e, com isso, conhecemos bem a de-manda. estamos preparados para atender quem é exigente e quer o melhor de Brasília”, finaliza o empresário.

Serviço:Ação Dall´Oca Imóveiswww.acaodalloca.com.brtelefone: (61) 3314-9000Lago Sul – SHiS Qi 13, bloco J, loja 6Asa Sul – 206 Sul, bloco A, loja 36

celso Junior

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>> 150MoNIToraMeNTo

Por Raquel Jones

cidade grande, proble-mas maiores ainda. Um deles é a segurança. de

acordo com dados divulgados pela secretaria de segurança Pública do dF, no primeiro se-mestre de 2012 os índices de criminalidade subiram 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

esses mesmos números confirmam o crescimento de demanda por segurança priva-da na cidade. a média é de um circuito interno para cada cin-co habitantes. ainda na época em que brasília era considera-da uma cidade sem violência urbana, dois jovens destemi-dos e visionários iniciaram um projeto que anos depois os transformaria no maior grupo do País no segmento.

Tudo começou no ano 2000. agenor Neto e Gustavo Pena eram amigos de juven-tude. apesar de histórias de vida distintas, ambos resolve-ram unir as forças e fundar a setec, empresa de segurança e tecnologia. Ninguém sabia se vingaria o pequeno negócio

VIda eM seGUraNça

instalado numa sala no setor bancário Norte, mas eles eram jovens e podiam arriscar.

agenor era virador. bom de papo, vendia tudo. Teve até uma banca de roupas no Pe-dregal. Gustavo tem perfil bem diferente... estudioso, intros-pectivo. agenor formou-se na vida. Gustavo em engenharia. “eu tinha o conhecimento do varejo e ele tinha uns bezer-ros que havia ganhado do pai no valor de r$ 30 mil. com esse dinheiro, começamos a trabalhar”, lembra Agenor.

Tudo começou quando um cliente que fazia a vigilân-cia num grande órgão nos pe-diu para implementar as câme-ras. “Não tínhamos nada, mas era a nossa chance. Para ter uma ideia, a vontade de fazer dar certo era tanta que recruta-mos os garçons do boteco que frequentávamos para fazer as instalações”, conta. O lucro do negócio deu uma sobrevida de quatro meses para a empresa, resultando na sua estruturação.

empolgados, além do varejo, especializaram-se em

licitações e, em pouco tempo, arremataram contratos com correios, TcU, caixa econô-mica. “Sempre foi um desafio. cada demanda era maior que a outra e necessitava de inves-timento alto. Nunca foi fácil, algumas horas chegava a ser desesperador, mas acreditar é fundamental para ganhar for-ça e inspiração para concreti-zar o trabalho”, conta Agenor.

A partir de então, tudo o que ganhavam, eles conver-tiam em equipamentos. “com-právamos direto da fonte, em Miami”. diz Gustavo. Foi quan-do ambos decidiram inverter a ordem dos fatores. Mudaram o foco do mercado de venda para prestação de serviço.

e lá se foram 12 anos. a empresa se transformou em gru-po, ganhou o brasil. atualmente, emprega 400 profissionais e atende 22 estados brasileiros. em sua cartela há 12 mil clien-tes. Por ora, a dupla de amigos se dedica à construção de uma nova sede de dois mil metros quadrados, no setor de Indús-tria. “com o novo prédio, vamos nos concentrar de volta no mer-cado de Brasília”, analisa Agenor.

“Haja o que houver, as pessoas sempre precisarão se sentir seguras. estamos aqui para isso. Temos qualificação e tecnologia de ponta”, diz Gusta-vo. “brasília é a nossa cidade de coração e atuação. Aqui tivemos a oportunidade. além de ser um ponto estratégico, pois estamos no centro do País, prontos para abraçar o Brasil”, finaliza Agenor.

Serviçowww.setec24h.com.brtelefone (61) 2105-4222

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Num gesto de empreendedorismo, Agenor Neto e Gustavo Pena contam como se transformaram na maior empresa de monitoramento do País.

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>> 152INFORMÁTICA

Por Marcella Oliveira

Fotos, documentos profi s-sionais, textos de estudo, músicas, planilhas e víde-

os. Boa parte da sua vida está no seu computador. Já pensou em perder tudo? Com o avan-ço da tecnologia, os arquivos passam a ter extrema impor-tância na vida das pessoas. Especialistas em tecnologia da informação investem no armazenamento nas nuvens, uma maneira de deixar seus arquivos no mundo virtual.

Foi-se a época em que era seguro salvar em disquete, CD e até mesmo no pendrive. Um problema no disco rígido do computador, a formatação sem autorização, um HD ex-terno que estragou por queda, um CD que quebrou, um roubo de computadores, principal-mente no caso de notebooks, são algumas das maneiras de perder todos os arquivos que você tem no seu computador. Pesquisa da empresa F-Secure realizada em 14 países apon-tou que mais de 70% das pes-soas já perderam algum docu-mento importante.

Colocar seus arquivos nas nuvens é como criar um diretório virtual em seu com-putador e mandar seus arqui-vos para essa pasta. A internet é usada como infraestrutura para tudo. Quando se fala em nuvem, remete-se à possi-bilidade de acessar serviços ou informações de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, sem ter que instalar

ARQUIVOS NAS NUVENS

Manter arquivos pessoais em apenas um lugar é risco certo de perda. A novidade são as nuvens, diretórios virtuais alheios a computadores e programas

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programas no computador. Os arquivos fi cam seguros e podem ser acessados até mesmo por celular e tablets.

Manter os arquivos apenas em um lugar é um risco muito grande. Por isso, há alguns anos empresas internacionais começaram a desenvolver produtos, como o iCloud, da Apple, Google Drive, da Google, Dropbox e o SkyDri-ve, da Microsoft.

Histórias e trabalhos perdidos

As máquinas fotográfi -cas digitais fi zeram que mui-tas pessoas não revelassem mais as fotos. Assim, tudo fi ca armazenado no com-putador. Da mesma forma acontece com arquivos, como monografi as e teses de mes-trado e doutorado.

A psicóloga Iriane Camargo, 42 anos, teve o computador roubado em um assalto em sua casa, em Brasília. Com ele, foram fotos tiradas durante três anos. “Perdi lembranças de férias, festas de Natal e aniversário, todas as fotos de bebê do meu fi lho mais novo, a formatura da minha fi lha mais velha. Momen-tos que eu não tenho mais como rever”, lamenta.

Atualmente, Iriane utiliza um HD externo, mas mesmo assim fica in-

Tecnologia brasilienseEm Brasília, a SSI Tecnologia criou o UFA Ba-

ckup. “Ele realiza uma cópia de segurança de todos os arquivos importantes que você tem, você apenas indica quais pastas ele deve monitorar. Qualquer al-teração é automaticamente replicada para a nuvem”, explica o diretor de desenvolvimento da SSI Tecnolo-gia, Danilo Pimentel.

Todos os arquivos armazenados pelo UFA são criptografados antes de seu armazenamento. A única forma que alguém poderá acessar os arqui-vos armazenados é utilizando o e-mail e senha da conta. “Nenhum cliente é capaz de acessar arquivos de outros clientes, pois cada repositório é diferente, impossibilitando o acesso a arquivos de outras pes-soas”, garante Pimentel.

De acordo com Danilo Pimentel, o diferen-cial do produto brasiliense é que o UFA armazena até 30 cópias de cada um de seus arquivos, o que gera mais segurança. “O UFA também mantém o histórico das últimas 30 alterações dos seus ar-quivos e as deixa disponíveis para você acessar quando quiser”, explica o diretor. Além disso, o UFA também armazena por 15 dias até mesmo aqueles arquivos que você deletou em seu compu-tador e que estavam sendo monitorados para ba-ckup, o que mais uma vez garante uma segurança e conforto ainda maior para você.

Os valores de aquisição do UFA variam de acordo com o tamanho da nuvem que o cliente de-seja. A partir de R$ 49 por ano, o usuário já pode ter uma licença de 150 GB para backup. O produto mais caro custa R$ 255 por ano e dá direito a 1 Tb (1024 Gb) para armazenar nas nuvens. O produto é fácil de usar e pode ser instalado por qualquer pessoa, mes-mo que não seja um expert em computador.

“Os arquivos são muito seguros e possuem um sistema de nível militar. A senha é a única fonte de acesso e deve ser bem guardada”, fi naliza Danilo Pimentel. Salvar seus arquivos nas nuvens é como salvar sua vida virtual.

ServiçoUfa Backupwww.ufa.com.br

segura. “Só pego quando vou ver as fotos. Eu gosto muito de foto, acho que são lem-branças inestimáveis. Ficar sem elas foi uma dor que não sei explicar, um vazio”, revela a psicóloga.

A paulistana Th ais Gol-dstein, 38 anos, viu sua me-mória virtual virar cinzas. Em outubro de 2010, um incêndio em sua casa a deixou apenas com a roupa do corpo. Junto com roupas, livros e móveis, o computador se foi. “Toda a minha vida acadêmica estava no computador: trabalhos da época da graduação, mono-grafi a da especialização, dis-sertação de mestrado, parte do doutorado, muitas fotos, músicas, cartas e textos au-torais”, lamenta Th aís. O dou-torado acabou sendo deixado temporariamente de lado, pois Th aís precisou parar para colocar a vida em dia.

Para Th aís, a segurança foi ter conseguido recuperar al-gumas fotos e arquivos de tex-to nas redes sociais e e-mails enviados. “A perda teria sido maior se fosse numa época an-terior à internet”, ela reconhece. Hoje, Th aís tem um blog intitu-lado Das cinzas às letras..., cria-do por ela após o incêndio, para facilitar a arrecadação de livros necessários à continuidade do seu doutorado. Com a solida-riedade dos amigos, em pouco tempo Th aís pode repor a maio-ria das obras de que precisava e o blog foi se tornando sua “nova casa”, acolhendo seus poemas e refl exões desde então.

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>> 154socIal

Ana Paula Gonçalves

GeNTe FINaem tarde mais que elegante, ana Paula Gonçalves realiza almoço em sua loja com estilistas especiais

FOtOS: CELSO JUNiOR

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Caroline Collor e Daniela Endres

Bruno Melo e isabella CarpanedaCláudia Melo

Mônica Paes de Andrade, Thereza Neves, Ana Maria Gontijoe Christina Queiroz

Vivianne Piquet

Cleucy e ilca Oliveira

Loja lotada

Adriana Bechara, Mônica Salgado e Luciana Braga

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Patrícia Vaz e Ana Paula Gontijo

ingrid Caetano, Bruna Sabarense, isadora Campos e Carolina Oliveira

Margot Albuquerque, Juliana Sabino, Gláucia Benevides e Roseane Jordão

Cristiane Pimenta da Veiga, Andrea Cabrera e Valéria Gontijo

Duda Maia

Ana Paula cercada pelos estilistas

Cristiane Adriano e Ana Luiza Favato

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O brinde com a família

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Luciana e Fabiano Cunha Campos com Bernadette Amaral

Lupi Melo e Luana Perdiz

Maria Eduarda Nogueira e Marcelo Bittar

Henrique Gonzaga e Naty Alckmim

Karinne Pantazis

Cláudia e Guto ValadaresLuiz Estevão, Cleucy, Luiza e Luiz Eduardo Oliveira com Bárbara Soares

Gilmar Saad, Pedro Cardoso e João Eduardo Tatiana e Geninho Lacerda

NA PAZEm clima peace and love, Fernanda Villas Boas comemora seus 15 anos em noite mais que divertida

FOTOS: CELSO JUNIOR

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Susan Neves ganha a primeira rodada

Cláudia Peralta e Hedwiges Siqueira Caroline Collor e Luciana Marsicano ivanilde Almeida, Eliana Starling e Ana Amélia Lobo

Bella Bittar e Luiza Lima Maria José Santana

As irmãs Narciza , Viviane e Valéria Leão

bINGoooTiffany & co. promove tarde beneficente em prol da instituição Pró Vida de Vivianne Piquet

FOtOS: CELSO JUNiOR

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60 anos de muita HistóRia PIQUeT

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PIQUeT edicao2_GPS_brasilia.indd 163 28/08/12 13:08

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Por Paula SantanaFotos Celso Junior

Qual impressão você tem de Nelson Piquet, o des-temido tricampeão de

Fórmula 1? São muitas, não? Corajoso, encrenqueiro, anti-marqueteiro, objetivo, genial, intolerante... ele é tudo isso mesmo, e muito, muito mais. Nelson Piquet é, sobretudo, uma lição de vida. Seus fãs são, de fato, aqueles que co-nhecem sua verdadeira histó-ria, que não foi nada fácil, mas está longe de ser triste. até porque uma coisa que Nelson sabe fazer é levar a vida numa ótima. sábio homem.

Nas próximas páginas, você saberá um pouco mais de Nelson Piquet souto Maior, filho de dona Clotilde e doutor Estácio, irmão de Geraldo, seu grande amigo e parceiro. Vai conhecer o Nelson que poderia

ter escolhido qualquer lugar do mundo para morar, mas que elegeu brasília para construir sua nova história fora das pis-tas. o Nelson que é um exem-plar pai de família, um exímio empresário e um doador nato.

animado, Nelson rece-beu a equipe do GPs|brasília em sua imensa garagem, cons-truída na Fazenda Piquet, resi-dência oficial da família. Um espaço que deixaria qualquer amante de carros sem ar por alguns segundos. São deze-nas deles, de variadas marcas, todos catalogados, impecavel-mente tratados, com direito a posto de gasolina próprio, oficina mecânica onde ele mesmo atua, estoque de peças e uma equipe compacta, mas que tem até estofador. Quan-tos carros têm aqui?, pergunto. “Nem sei”, diz. Mas todos têm história para contar. e ele re-lata com riqueza de detalhes,

se divertindo, enquanto passa-mos um por um.

em meio a discos dos beatles e inúmeros livros de carros, nós sentamos num sofá no canto do galpão para iniciar uma prazerosa conver-sa. Nelson passa ali suas ma-nhãs. “É meu grande prazer. Eu sou mecânico”, diz. Nas horas seguintes, ele revelaria um pouco de sua trajetória: “eu já morei nove meses num ônibus velho. Nessa época, se tomei banho dez vezes, foi muito” – até sua jornada de sucesso com a abertura da autotrac, em 1993, sua bem-sucedida empresa de rastreamento por satélite, instalada nas depen-dências da Unb. “Vendi tudo o que me restou da Fórmula 1 e investi no negócio. sempre acreditei que daria certo”.

ele veio para brasília com a família ainda na década de 1960. o pai, político e médi-

Nelson Piquet celebra a nova idade. conta um pouco de sua vida, abre a sua preciosa garagem e revela o que hoje lhe dá mais prazer

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Fotos: Arquivo Pessoal

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co, tornou-se Ministro da saúde e aqui instalou sua morada. ele queria que Nelson fosse tenista. Tanto que o piloto optou por Pi-quet em seu nome de esportis-ta para não despertar a atenção do pai, que não via com bons olhos o fato dele se enveredar pelo automobilismo. Mas Nel-son relembra: “Minha mãe nun-ca me perguntou nada, nem uma nota do colégio. ela sabia como lidar comigo. eu sempre fiz o que quis. De certa forma, isso foi muito bom para mim”, diz, referindo-se ao fato de ser o caçula de quatro irmãos.

como tenista, foi envia-do aos estados Unidos para um intercâmbio. lá, conheceu a Mecânica, uma das matérias

de sua grade escolar. Na volta a brasília, descobriu que o ir-mão Geraldo estava envolvido com carros e corridas nas ruas empoeiradas de brasília. era o que ele precisava para aper-feiçoar sua nova atividade. Passou a desmontar os carros e instalar motores de compe-tição. Sua especialidade ini-cial eram os fuscas. aliás, uma de suas vitórias foi a bordo de um. Ele “pegou emprestado” de uma tia, que havia lhe pe-dido para fazer uma revisão, e rumou para São Paulo. Com-petiu, venceu, voltou, remon-tou o motor e devolveu. “ela descobriu o mal feito somente vinte anos depois”, relembra Nelson, dando risada.

de 1974 a 1977, os anos não foram fáceis. Certo de que buscaria seu sustento com car-ros, Nelson se aventurou pelo mundo e pelas categorias. Nesse meio tempo, o dinheiro era curto e seu pai faleceu de enfarto. Na estrada, alimentava-se apenas de pão de forma e polenguinho, e morava dentro de uma kombi, mas viveu grandes experiências e fez contatos que lhe renderam boas histórias e até patrocínios. “Era um sofrimento danado”. Em 1978, na europa, as coisas come-çaram a melhorar numa escala crescente. Foi quando estreou na Fórmula 1 pela Mclaren, se-guindo para brabham.

seu primeiro título veio em 1981. Foram dez anos de glórias e trabalho árduo até 1991, quando deixou a Fórmu-la 1. “Foi uma época boa, de grande sucesso. Tudo aconte-ceu na hora certa. Foi um ne-gócio que deu certo”, relembra sem muito saudosismo. Nel-son conta que o esporte lhe

“TUdo o QUe eU GaNHo, eU GasTo. eU Não QUero ser o HoMeM MaIs RICO DO CEMITÉRIO”

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ensinou muito. em especial, responsabilidade e respeito ao próximo. “assim é um trabalho em equipe. Éramos muitos”. sobre o que em sua postura colaborou para sua trajetória, ele diz: “Nunca deixei nada para amanhã. Isso não existe”.

a essa altura, Nelson, rico e famoso, percebeu que não gostava só de automóveis. amava veículos. adquiriu, en-tão, avião, helicóptero e iate. “eu sempre sofri muito com fuso horário. chegava dias an-tes das provas para me adap-tar ao relógio”. Nas raras horas de folga que tinha, fazia o que mais prezava. curtia a vida com todas as benesses e con-forto que seus duros anos de trabalho lhe proporcionaram. “Tudo o que eu ganho, eu gas-

to. Eu não quero ser o homem mais rico do cemitério”, enfa-tiza. Nesse meio tempo, veio Sylvia, com quem teve três fi-lhos: Kelly, Nelsinho e Julia. e Catarina, mãe de Lazlo.

em 1992, Nelson sofreu o acidente no treino para as 500 Milhas de Indianapo-lis, fato que, segundo ele, foi determinante. “Foi ótimo. se isso não tivesse acontecido, jamais teria pensado em ou-tra alternativa de vida sem ser o automobilismo”. Foi quando decidiu voltar para brasília e começar a pesquisa em um novo negócio, do qual havia ouvido falar em san diego, nos estados Unidos. chamava-se rastreamento. entre viagens, conversas, aprendizado e especulações,

Nelson, curioso, identificou a oportunidade. No processo que pouco conhecia, buscou informações com engenhei-ros da Unb, levou professores para viagens técnicas até que fechou o negócio: “Fiz o maior cheque da minha vida. Usd 2 milhões por um protótipo”.

os primeiros cinco anos da nova atividade do ex-piloto, agora um empresário audacio-so e perspicaz, foram difíceis. “Passei cinco anos no verme-lho. eu fui de porta em porta. Vendia uma cultura e não um produto. Ninguém sabia ao certo o que estava adquirindo”, lembra ele, contando que, em 90% das vendas, tinha que dar o computador para o cliente. “e ainda dizia que se a pessoa não gostasse do produto, podia

devolvê-lo”. Hoje, a Autotrac é um fenômeno. São 300 funcio-nários, 40 revendas no brasil e atendimento de 75% da frota de dois milhões de caminhões que circulam no País.

“eu trabalhei muito. depois do automobilismo, eu tinha que vencer de novo. eu peguei o que me restou da Fórmula 1 e investi num único negócio”, diz Nelson, contando que já havia gasta-do 60% do que ganhara nas pistas, quando percebeu que o dinheiro estava acabando e ele ainda tinha que explorar um novo sustento. “Hoje, eu ganho por ano na autotrac o que ganhei em toda a Fórmu-la 1”, conta, celebrando a boa investida. E ele ainda diz não ser empreendedor. “Eu não sei

“MINHa VIda É ÓTIMa. PODERIA TER DADO TUDO ERRADO”

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negociar. detesto pechinchar. o que sei é vender algo em que acredito. aí sim, nessa hora sou excelente”.

Nelson completou 60 anos faz pouco. celebrou a data em las Vegas na companhia de Vivianne, sua mulher há 20 anos, e um grupo de amigos. “Minha vida é ótima. Poderia ter dado tudo errado”, diz. Nelson revela que é um homem de pou-cos e eternos amigos. Vive para a família. “Já ajeitei a vida dos meus filhos. Vou deixá-los bem”, referindo-se ao sete: Geraldi-nho, Nelsinho, Kelly, Julia, lazlo e os menores, Pedro estácio e Marco, frutos de seu casamento com Vivianne, a quem ele desti-na os mais apaixonados elogios. “Ela é a mulher da minha vida”. de fato, Vivianne é seu alicerce, além de ser uma bela mulher. “eu tento ser um bom pai, mas acabo fazendo tudo errado. Acho que filho tem que passar aperto, mas não dou conta, pro-tejo todos eles sem perceber”, revela. Sobre os pilotos, e filhos, Nelsinho e Pedro, ele analisa. o Nelsinho é dedicado. Teve uma vida apertada, disciplinada. “o Pedro tem talento, mas não sabe o que é dificuldade”.

Nelson é um piadis-ta. Adora uma boa confusão. “Mas sem penalizar ninguém”. Um homem simples de von-tades requintadas, que é me-cânico de manhã e empresá-rio à tarde. Gosta de viajar, de falar bobagem, de ouvir boas histórias. Não tem paciência para gente chata, deslumbra-da, arrogante. “É por isso que eu arrumo briga”. Autêntico e sem papas na língua, ele diz:

“Eu não faço nada errado e não devo nada a ninguém”. sobre a sua cidade eleita para viver, ele pensa: “eu adoro a qualidade de vida de brasília, mas minha decepção com o brasil é que só se faz porcaria. “Por que um asfalto só dura um ano, podendo durar dez?”, questiona. “Me deixa nervoso ver as bobagens desnecessá-rias que são feitas. A isso eu não me acostumarei nunca”.

Já era chegada a hora de partir. Horas haviam se passado sem que percebês-semos. Nelson topou fazer fotos incríveis, uma delas em um dos seus carros prediletos, um Jaguar. E não perdeu a chance: “essa é só porque vo-cês são meus amigos, hein?!”. acompanhado sempre do inseparável cachorrinho, da raça Maltês, ele respondeu a uma última pergunta. ainda há algo a realizar? Ele se me-xeu no sofá... pensou, e disse:

“Quero construir um barco. o projeto já está pronto. Meu tio é engenheiro naval e vamos fazer isso juntos. Vai levar dois anos e custará R$ 35 milhões”.

esse é o nosso Nelson Piquet. O Piquet é campeão. o Nelson é vencedor. o Piquet colecionou vitórias, subiu ao pó-dio, alegrou o brasil. o Nelson se jogou para a vida. Foi com tudo. o Piquet, toda vez que dá uma declaração pública, provo-ca polêmica. o Nelson odeia a hipocrisia. o Piquet é determi-nado, sólido. o Nelson é solidá-rio. o Piquet teve uma carreira brilhante. o Nelson tem um co-ração precioso. O Piquet só faz o que quer. o Nelson também. e o que Nelson Piquet quer é muito simples: sossego, confor-to, diversão na medida e tempo para inventar. ah, isso ele adora. criar, construir, maquinar... Para quem o conquista, ele é uma figura adorável. Vale muito a pena ser fã de Nelson Piquet.

“HoJe, eU GaNHo Por aNo Na aUToTrac o QUe GaNHeI eM Toda a FóRMULA 1”

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>> 170TecNoloGIa

Nova tecnologia de rastreamento via satélite para carros e motos chega ao País, trazendo segurança e conforto ao usuário

Por Paula Santana

só na Fórmula 1 foram 60 pódios. Imagine, então, a quantidade de

troféus que Nelson Piquet ostenta em seu acervo? Sem contar o carro, que ele grudou na parede de sua casa. Tudo isso tem o seu valor, evidente, mas para o empresário seus olhos brilham quando ele se posiciona ao lado dos prêmios que a autotrac ganhou desde seu início, há quase duas dé-cadas. “essa é a minha grande vitória”, conta, referindo-se às instalações da empresa de rastreamento por satélite.

algumas poucas ho-ras no local foram suficientes para entender a grandiosidade do projeto. Desde a primeira apresentação do embrião da empresa – ainda no governo Itamar Franco – até sua nova investida, a autotrac one, a cabeça de Nelson Piquet nun-ca mais parou de pensar em engenharia, equipamentos, softwares, transmissão de da-dos, satélites, links, logística e gerenciamento. Um universo à parte, mas que o deleita.

Classificada como a terceira empresa de telecomu-nicações mais sólida do País, Piquet investe na qualidade de seus produtos. estabeleceu uma relação bastante próxima com a Universidade de brasí-lia, e é de lá que vêm quase a totalidade de seus engenhei-ros e executivos. “Hoje, tenho dez diretores. Todos começa-ram estagiários. Fizeram suas vidas aqui dentro com plano

de carreira. eles ganham bem, são reconhecidos e valoriza-dos. Faço questão”, diz.

Visionária, a autotrac apoia inúmeras ações da Unb, como congressos técni-cos, seminários e até a mon-tagem de laboratórios. Há um programa de estágio que permite que alunos em fase fi-nal de formação iniciem suas carreiras na própria empresa. “em minha carreira, sempre trabalhei em equipe e sei da importância de um bom time para se alcançar bons resulta-dos”, resume Piquet.

No início da empresa, o foco principal eram as frotas de caminhões, já que no Brasil existem cerca de dois milhões deste veículo. em fase de pré--lançamento, a nova investida de Nelson Piquet é transpor-tar essa expertise para carros de passeio e motocicletas. o brasil conta com uma frota de aproximadamente 35 milhões

de veículos leves e 15 milhões de motos. “conseguimos de-senvolver um produto muito robusto, simples de operar e que trás inúmeros benefícios para o usuário”.

o nome do produto é one, e permite ao usuário loca-lizar o seu carro ou moto a par-tir do celular ou de qualquer computador conectado na internet. Além da posição do veículo, se o carro sai da área permitida ou excede a veloci-dade programada, o proprie-tário recebe uma notificação automática em seu telefone. ainda há o auxilio em situa-ções cotidianas, como encon-trar o local em que o veículo está estacionado, controlar as datas de manutenção e reno-vação da carteira de habilita-ção, e até mesmo restringir o uso do veículo pelo manobris-ta. “É tudo virtual. eu gastei uma fortuna, mas o resultado é compensador”, finaliza.

oNde aNdas e o QUe Fazes

Sede da Autotrac instalada nas dependências da Universidade de Brasília

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oITo dIas coM UMa

FerrarIa bordo de algum modelo da grife italiana, amantes do carro podem passear pela Itália com roteiro turístico e gastronômico selecionado por experts

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Por Marina Macêdo

Imagine desbravar e acelerar nas estradas italianas a bor-do de uma luxuosa Ferrari.

Uma viagem com vista espe-tacular, repleta de arte, boa gastronomia, lugares exclusi-vos e compras nas ruas de Mi-lão. Ou mesmo ter a sensação de pertencer à equipe Ferrari. Esse é o roteiro mais desejado

pelos amantes e coleciona-dores de carros, batizado de Ferrari Grand Tour.

Tereza Ferrari, dona de empresa de viagens de nome homônimo, é quem leva os brasileiros para a aventura. “a Ferrari Grand Tour é uma expe-riência fantástica. Possui um roteiro exclusivo, hotéis cinco estrelas e restaurantes luxuo-sos”, afirma. Sobre o perfil dos

clientes, ela destaca: “Normal-mente são casais ou pais com seus filhos. Muitos dos nossos clientes têm sua própria Ferra-ri, mas não conseguem desfru-tar do carro em suas cidades”.

No país da dolce vita, o condutor da Ferrari terá o cami-nho conduzido por um diretor de prova, que dirigirá um alfa romeo, e terá contato via rá-dio com a Ferrari. o staff conta também com uma van para le-var as bagagens e um mecâni-co para qualquer contratempo.

Para a viagem, o cliente pode eleger o modelo que deseja viajar. No portfólio tem: Ferrari 458 spider, Ferrari F12 berlinet-ta, Ferrari FF, Ferrari 458 Italia, Ferrari califórnia, Ferrari 430 scuderia F1, Ferrari 599 GTb Fio-

rano F1, Ferrari F430 spider F1 e Ferrari 612 scaglietti F1.

outro serviço exclusivo é a presença de um fotógrafo profissional, que registra os melhores momentos e oferece aos participantes um dVd da aventura. o roteiro possui um preço um tanto quanto salgado, cerca de 30 mil euros por casal. “Uma maneira única de enxer-gar a Itália”, finaliza Tereza.

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1° dia Chegada a Milão e transfer privativo ao Hotel de Roussie, cinco estrelas, localizado no coração de Roma. Visita à loja da Ferrari e tempo livre para explorar Roma.

2º diaVisita guiada pelo Coliseu, Escadaria de Espanha, Fontana di trevi e o Vaticano. Os viajantes terão à disposição um carro privativo e um guia para três horas de passeios turísticos. Jantar sugerido no restaurante La Pergola, três estrelas no Guia Michelin.

3°diaDia livre em Roma.

4° diaCheckout. transfer privativo para Civitavecchia “Riva di traiano”, porto turístico na costa romana. Boas-vindas ao Sporting Yacht Club, seguidas por um briefing Ferrari. A partir daí, começa a aventura. Partida de Ferrari para Bolsena. Um passeio agradável, ao longo da estrada panorâmica e encantadora da mítica Mille Miglia, passando tarquinia, Viterbo, Bolsena, Acquapendente, Radicofani. Almoço no Lago de Bolsena. À tarde, partida para San Casciano dei Bagni. Primeira parada, em Pienza, visita à terra natal do Papa Pio ii. Partida para Fonteverde Natural Spa Resort. Check-in e jantar em Cetona. La Frateria di Padre Eligio, a 25 minutos do Hotel Fonteverde.

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7° diaCheckout e partida para Maranello. Em Maranello, visitas à Galeria Ferrari e loja da Ferrari. Almoço sugerido no Restarurante il Cavallino, em frente à fábrica da Ferrari. À tarde, partida para Milão. Check-in no Hotel town House Galleria.

8° diaDia livre para fazer compras nas luxuosas lojas de moda ou visita guiada. Checkout, transfer privativo para o aeroporto e retorno ao Brasil.

ServiçoTereza ferrari Viagens Exclusivaswww.terezaferrariviagens.com.brtelefones: (11) 3021-1699 / (11) 3021-8708

5° diaPartida para Siena. A cidade medieval é o local do famoso Palio, uma corrida de cavalos em torno da cidade em forma de Piazza del Campo. tempo livre. Almoço sugerido no restaurante Al Mangia. Partida para Florença, com passagem pela região dos vinhedos de Chianti. Check-in no Hotel Four Seasons.

6° diaVisita guiada por Florença. À tarde, partida para Bologna. Check-in no Grand Hotel Baglioni.

Divulgação

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Por Marcella Oliveira

Privacidade, conforto, ex-clusividade e uma bela paisagem. É isso que o

hóspede do Nannai beach resort, na praia de Muro alto, em Porto de Galinhas (Pe),

encontra. com dez anos de existência, o hotel cinco estre-las e referência de bom aten-dimento no brasil conta agora com um luxuoso spa da marca francesa l´occitane, que ocu-pa 1,7 mil metros quadrados dentro do resort.

Inaugurado em abril, o spa em terras pernambuca-nas é o maior da grife francesa na américa latina. de acordo com o gerente comercial do Nannai, rodrigo lins, como o resort já utilizava os pro-dutos da l’occitane em seus

Spa L’Occitane é a recente atração do resort Nannai. em 1,7 mil metros, um dia no local promete ser inesquecível

ambientes e apartamentos, a parceria surgiu naturalmen-te. “Quisemos oferecer uma experiência de relaxamento e bem-estar com esse am-biente exclusivo, que trans-mite tranquilidade e privaci-dade”, afirma Lins.

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O local tem um projeto moderno criado pela arquiteta uruguaia andreia Vendrasco, desenvolvido com base em refe-rências internacionais e voltado para a preservação da natureza, utilizando material sustentável. “seguindo o conceito do hotel, a decoração segue o padrão clean, com elementos naturais”, conta o gerente. São itens que valorizam a cultura nordesti-na, como obras do artista local Francisco brennand, aliados a peças sofisticadas. Os detalhes foram supervisionados pela de-coradora, Macira Farias.

em 1,7 mil metros qua-drados há 13 ambientes de tra-

FraNceses eM Terras NordesTINas

tamento: sauna úmida e seca; três salas individuais e três salas duplas; três suítes duplas com banheira na varanda de até 45 m²; circuito com jatos de água em piscina; além de dois gazebos em frente ao mar, onde os clientes podem fazer a massagem com vista para a be-líssima praia de Muro alto.

o spa é aberto também para não hóspedes. Existem dois tipos de serviço. o day spa permite que o cliente desfrute de uma área de relaxamento com um circuito de hidromas-sagem nas costas, pés e pernas, piscina aquecida e sauna, por r$ 50 a diária. Já o menu de

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tratamentos é variado, tem ba-nhos terapêuticos, massagens e tratamentos faciais com os produtos da marca francesa, aplicados por profissionais trei-nadas por mais de um ano pela própria l’occitane.

Por conta das essências da marca, o ambiente trabalha a parte sensorial, proporciona-do relaxamento e tranquilida-

de. o cliente é recebido com um delicioso chá e um ritual de escalda pés com cubo efer-vescente. ele recebe um kit com toalhas, chinelos e roupão bordados com a logomarca do spa. Nos vestiários, shampoo, condicionador e gel de ducha da marca l’occitane. os atores carolina Ferraz e reynaldo Gia-necchini já passaram por lá.

o Nannai foi eleito o melhor resort de praia do brasil e concorre este ano na mesma categoria. São 91 acomodações, sendo 42 apar-tamentos de 45m² a 55m², e 49 bangalôs em estilo ba-linês, totalmente privativos, com 120m², piscina com hidromasssagem na sala, cozinha gourmet. espregui-

çadeiras recobertas com len-çóis de linho à beira-mar são inesquecíveis. o resort conta ainda com academia, cyber lounge, salão de beleza e a boutique Nannai. além de cardápios dos deuses, reche-ados de camarões e lagostas.

Serviço

nannai Beach Resortwww.nannai.com.br

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>> 180MUNdo da aNa

Por aNa lUIza FaVaTo

Me apresentando

Olá, eu sou a Ana Luiza Favato e a partir de agora estarei por aqui para trocar figurinhas com vocês e falar de tudo que a gente gosta: moda, viagem, comportamento... Confesso que fiquei super en-tusiasmada com o convite e ao mesmo tempo muito ansiosa com a responsabilidade de escrever em um veículo tão bacana, e principalmente para um público como vocês, mas tenho certeza que teremos um espaço cheio de novidades e interatividade.

saint-Tropez dispensa apresentações... lugar de gente bonita e cheia de estilo, com um clima especial. Se a intenção for se divertir, não pense duas vezes, esse é o local

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oNde FIcarByblos: esse hotel é um dos mais procurados. se você tem a intenção de se hospedar nele, faça sua reserva com um ano de antecedência. a localização é perfeita. É lá onde tudo acontece, inclusive o esquenta para a boate, a cave du roy, que fica no próprio hotel. E o restaurante mega charmoso spoon, de alain ducasse, está lá também! Ainda tem o spa da Sisley, se a intenção for relaxar. Puro luxo!

Sezz: hotel boutique, que combina charme e design em 37 quartos. os móveis foram criados pelo designer christophe Pillet. o bar da dom Pérignon e o restaurant Colette concentram-se por lá! o primeiro é perfeito para degustar um champagne, e o segundo, descontraído e agradável, oferece pratos leves e refinados. sem falar no spa Payot, onde se faz uma massagem relaxante ou simplesmente aproveita-se a jacuzzi.

Benkirai: hotel 5 estrelas com atendimento diferenciado. lá eles fazem de tudo para agradar o hóspede. Tem salão de beleza, lavanderia e porteiro à disposição. sem falar no carro com motorista, que é grátis.

white: o mais novo empreendimento do grupo lVMH. Uma casa antiga que foi adaptada para ser um hotel boutique, onde era a antiga Maison blanche. São somente oito quartos decorados de forma exclusiva e minimalista. super bem localizado, fica na Place Des lices, entre a Fendi e a céline. Tem um bar animadadíssimo, um champagne bar, com farto menu de Krug, Veuve clicquot, dom Perignon, ruinart, Moët chandon...

le Pre de la Mer: íntimo e calmo, com apenas 12 quartos. Todos com terraço privativo.

oNde coMeralmoço

Club 55: o mar, o astral, o restaurante... Tem que ir! Ah! Sem falar na lojinha, com uma seleção de biquínis, braceletes, roupas... a cara de saint Tropez.

les Palmiers: um dos lugares mais cotados atualmente. divertido e animado, com muita gente bonita.

nikki Beach: um dos lugares mais famosos de saint-Tropez.

Música alta e chuva de

champagne é o que rola por

lá. Prepare-se!

nioulargo: ambiente

agradável. Boa opção caso

você não consiga reservar

nenhum dos outros.

Jantar

Brasserie des Arts: além

de ser animado, a comida

é incrível! Esse restaurante

é do Jack-e, dJ da boate

do Byblos. Conclusão: um

lugar para curtir o que toca

em saint-Tropez e ainda

aproveitar para comer bem.

Cristina´s: italiano bem

gostoso. o ambiente é beeem

agradável. Não deixe de pedir

a burrata trufada.

Villa Romana: um lugar

divertidíssimo e animado,

com muita gente bonita, mas

a comida deixa a desejar.

Bahn hoi: restaurante

asiático, com comida

excelente. Frequentado por

fashionistas, apesar de ser

calmo demais.

l’Escale: muito charmoso,

com areia no chão e de

frente para o porto. lá, você

pode observar o movimento

e ainda comer uma batata

trufada dos deuses!

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É TUdo de boM

Em sua passagem pelo Brasil, Carol Celico, a mulher do jogador Kaká, esteve com a revista GPS|Brasília. Durante sessão fotográfica, ela falou de sua nova missão: dedicar-se aos seus projetos sociais

elaPor Paula SantanaFotos Andre SchirilóStyling Yan Acioli

são Paulo – Quando come-çamos a discutir qual seria a imagem que gostaría-

mos de ter estampando nosso editorial de moda, inúmeras mulheres nos vieram à mente e outras tantas nos foram ofere-cidas. Todas lindas. de repente, surgiu um nome especial, ca-rol celico, e que eu descobriria o quão especial era depois de conhecê-la pessoalmente.

Yan acioli, nosso fashion correspondent em São Paulo, já havia nos dito que carol era uma espécie rara de mulher. doce, agradável, natural, elegante e

linda. era o que procurávamos. Imediatamente, começamos a loucurinha de casar agendas en-tre marcas, modelo, styling, be-auties e o megaestúdio fotográ-fico de André Schiriló, também nosso parceiro em sampa.

Tudo acertado, lá fomos nós envoltos em malas e produ-ções nos encontrar com carol para as fotos desta edição. Na hora combinada, chega carol numa calça sarja laranja, uma camisa branca com listras azuis e um Prada altíssimo azul. ca-belos soltos e quase nada de maquiagem. discreta, cumpri-mentou todos e deu início ao trabalho. Trabalho esse que du-raria cerca de seis horas.

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logo perguntou: “Quantos looks serão”. E respondi: “Oito”, já imaginando que ela pudesse declinar. Afinal, seria um longo dia de fotos. e ela disse: “sou toda de vocês”. Já sacou logo sua nécessaire de esmaltes, ela tem mania, e disse: “a partir de ago-ra, vocês escolhem tudo que vou usar e como devo fazer”.

enquanto ela se maquiava com Henrique Martins, um super beauty de revistas de moda na-cionais, ela relembrava brasília. “estive lá para o casamento de uma tia do Kaká há pouco tem-po. Fazia quatro anos que eu não ia. Achei a cidade linda”, contou, dizendo que o marido prefere fi-car na casa dos parentes, em cei-lândia, mas dessa vez ela havia se hospedado “num lindo hotel de frente para o Lago”.

carol logo emendou a conversa, dizendo que uma coisa que a impressionou foi o quanto as pessoas em brasília são ligadas. “Você acredita que fui reconhecida na rua? Tirei muitas fotos”, referindo-se a uma visita que fez no Gilberto Salomão e outra no salão Ri-cardo Maia. “eu achei divertido, apesar de um pouco estranho. Vivo há tanto tempo longe do brasil, e na espanha levo uma vida muito reservada”.

enquanto carol se trans-formava numa esplendorosa mulher, com um aplique de um metro de comprimento e make em tons de laranja, ela atualiza-va suas mídias sociais, atendia jornalistas de revistas e ouvia as orientações de Fernando bento, seu empresário. Tudo muito li-ght, na sintonia dela. À época, Kaká estava em pré-temporada para o campeonato europeu. “ele passa 20 vinte dias fora de casa, com o time, se preparan-do. Por isso estou aqui”.

carol celico é uma mulher com rosto de menina. Uma me-nina com afazeres de uma mulher. Aos 26 anos, mãe de Luca, 3, e Isabella, um ano, ela vive para a família. Casada com o jogador Kaká há sete anos, eles são tão próximos que até se parecem. “Eu acompanho tudo do Kaká. Dos jogos aos treinos”.

Mesmo nessa missão adorável, mãe e esposa, que ela pare-ce tirar de letra, Carol sempre encontra tempo para seus projetos pessoais. Ela até já cantou, chegou a gravar um CD com músicas religiosas. Mas depois que deixou a igreja a qual pertencia, desis-tiu. “Faz dois anos que não vou à igreja. Minha relação com Deus agora é sem intermediários”.

carol conta que reza todos os dias e ama Jesus verdadeira-mente. “Maior o que está em nós, do que aquele que está no mun-do”, ela faz uma citação bíblica. E diz adorar os Salmos 1, 4, 34, 91.

em sua passagem pelo brasil, nestes últimos meses, carol resolveu investir em sua imagem para ampliar seus pro-jetos sociais. “As pessoas gostam da Carol. Ela é dedicada à família, jovem, avessa à badalações, e isso desperta o interes-se”, diz Fernando, seu empresário. “Queremos agora investir pesado no Amor Horizontal”, completa.

UMa lINda MUlHer

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amor Horizontal é uma ideia que surgiu de um hábito antigo. Quando criança, carol queria fazer doações, mas não tinha dinheiro. seus pais lhe davam apenas cartão de cré-dito. a alternativa era comprar roupas, alimentos, utensílios e material escolar com o cartão, e enviar aos destinatários.

É exatamente isso que carol pretende fazer. criar uma rede de voluntários que queiram doar seus produtos para quem precisa. “É uma

plataforma de solidariedade. Tem muita gente queren-do doar, mas não sabe para quem ao certo, ou se sua doa-ção chegará nas mãos certas. o amor Horizontal fará esse trabalho na absoluta transpa-rência”, explica.

carol também preten-de dar uma revigorada em seu site. “Quero me relacio-nar com meus leitores, dizer a eles o que aprendi nesses anos. Tenho uma boa relação com a moda por causa de mi-

nha mãe – Rosangela Lyra, re-presentante da dior no brasil –, cuido da casa, entendo de crianças, viajo muito... posso dar várias dicas”, explica.

as nossas seis horas de trabalho passaram voando. No camarim, conversávamos enquanto ela fazia as trocas de roupa e retocava a maquia-gem. Tudo numa suavidade assustadora. Naquela altura, eu já tinha entendido o que Yan havia dito, e desvendado todos os seus atributos.

carol é aquela mulher que atrai. seu modo calmo, atencioso e educado faz que as pessoas queiram ficar perto dela. ela ouve, olha nos olhos, presta atenção nas pessoas. Coisa rara hoje em dia. Apro-veitei para perguntar o que ela mais admirava no marido. “a disciplina e o respeito”, disse.

Ao final da sessão, ela se despediu, e mandou um grande beijo para Brasília. “Quero muito estar mais pró-xima da cidade”.

o ProJeTo dos soNHos

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Look 1Trenchcoat Louis VuittonColar Louis Vuitton

Look 2Vestido Mary Katrantzou para Ana PaulaJoias Carla Amorim e Grifith

Look 3Vestido LacosteJoias Grifith e Carla Amorim

Look 4Vestido Doris Hoff para OrtigaJoias Carla Amorim e Grifith

Look 5Vestido GucciJoias Carla Amorim e Grifith

Look 6Vestido FillityJoias Carla Amorim e GrifithSapatos Christian Louboutin

Look 7Blusa BurberryBrincos e anel GrifithBracelete Carla Amorim

Look 8Camisa Talie para FatoCalça Talie para FatoJoias Grifith e Carla Amorim

Beleza: Henrique Martins

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o sHoPPING do brasIl

a família Kubitschek deixa brasília por um dia e segue para São Paulo para conhecer o espaço que leva o nome do patriarca, o ex-presidente Juscelino Kubitschek

Por Paula SantanaFotos Celso Junior

são Paulo – Para início da conversa, ele não é um shopping de luxo.

É um conceito de novo luxo. Um espaço plural, sensorial, que preza especialmente pela experiência de estar integrado num local que atende vonta-des mutantes, referências dis-tintas. esse é o JK Iguatemi, o mais novo empreendimento da capital paulista, idealizado pelo Grupo Jereissati.

Promover experiências, contemplar todos os senti-dos. É preciso visitar o local para vivenciar a proposta. em meio aos quatro andares, onde lojas e restaurantes se harmonizam com arte, lazer e tecnologia, a família Ku-bitschek aceitou o convite da revista GPS|Brasília para conhecer as instalações do shopping que leva o nome de seu patriarca, o ex-presidente Juscelino Kubitschek.

André Kubitschek, jo-vem tenista e universitário, atualmente residindo em Miami, desembarcou em São Paulo acompanhado da mãe, anna christina. Nas depen-dências do shopping, ambos encontraram-se com Julia Ku-

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bitschek, irmã de Anna. Com eles, Bê Barbará, o pai das garotas. Juntos, eles iniciaram uma deliciosa tarde, desbra-vando o JK. “Este lugar é in-crível. Você se sente à vontade dentro dele”, disse Anna.

E é isso mesmo. Carlos Jereissati Filho foi o idealiza-dor. Carlos, que é adepto do não excesso ou opulência, pensou num espaço de coexistência. Tomar um café com amigos, ir ao cinema digital, dividir os cor-redores com obras de grandes artistas. E comprar, claro, rode-ado de conforto e sem perder contato com a cidade.

Isso é possível por causa de um projeto arqui-tetônico que provoca as mais diversas sensações. o shop-ping foi planejado para ser integrado ao meio ambiente. Foi construído com vidros de alta eficiência em sua facha-da, que aproveitam a luz na-tural. o paisagismo e a bela vista da metrópole comple-mentam a concepção.

Com total vocação para o lazer e o bem-estar, a arte é um capítulo que merece destaque. Inerente ao proje-to, ela tem lugar de honra no

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JK Iguatemi. obras icônicas de nomes como Jeppe Hein, Marine Hugonnier, rirkrit Ti-ravanija e Marepe estão dis-tribuídas em todo o espaço e ao alcance dos visitantes.

“de alguma maneira, o JK se assemelha ao Iguate-mi de brasília. a amplitude, o paisagismo, a luz natural, o mix de lojas. Eles vieram do mesmo embrião”, refle-tiu andré, que, longe de sua terra natal, brasília, identifi-cou atmosfera similar com o projeto brasiliense.

Um dos momentos mais divertidos do passeio foi quando andré se depa-rou com a icônica mesa de ping-pong de Tiravanija. Só existem duas no mundo. ela é confeccionada com espelho polido de aço inoxidável e co-berta com painel de vidro no lugar da rede. É, ao mesmo tempo, um objeto de arte e uma funcional mesa de jogo.

Ao fim do dia, os Ku-bitschek retornaram para casa. Felizes. e dizendo que São Paulo havia ganhado de presente um shopping que faz jus à relevância do nome que recebeu.

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>> 200Consumo

As lojas inéditasGoyard, Lanvin, miu miu, Yves saint Laurent, Topshop, sephora, Tory Burch, Paula Cahen D’Anvers, Panerai, Van Cleef & Arpels e nicole miller

As bandeiras gastronômicasLá da Venda, Tre Bicchieri, Serafina, Varanda, Ladureé, Baccio de Lattee, Café suplicy, Tre, Pati Piva, Forneria

Galeria de arteAs obras de arte têm uma extrema relevância no JK. Recebem a curadoria de simon Castets, um dos mais expressivos profissionais de nova York. simon selecionou trabalhos que prezam pelo apelo lúdico e pela interação com o público, incluindo peças de Elmgreen & Dragset e Iran do Espírito santo.

Obras adquiridas• As fotografias de Marine

Hugonnier (Paris, França)

• A instalação de Rirkrit Tiravanija (Buenos aires, Argentina)

• A instalação de pia de marepe (salvador, Bahia)

André Kubitschek se encanta com a mesa de ping-pong em uma partida com o avô Bê Barbará

André na Ladurée

Julia conhece a Lanvin

André escolhe sua mala Goyard

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• O telhado reduz o impacto dos raios solares e torna a temperatura mais amena

• Captação da água de chuva e reutilização nas bacias sanitárias e irrigação de jardins

• O primeiro cinema 4D da América do Sul, que provoca sensações reais

• Uma galeria de arte

• Um átrio

• Um jardim suspenso

• Um bicicletário

• EspaçoOneparaclientesfidelizados

• Conciergeria

• Sala de personal shopper

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>> 202ÓcUlos

Que nem elton Johnanote aí todas as possibilidades porque os óculos estão abusados. Não querem fi car atrás dos demais complementos que a cada dia se reinventam. Pois eles agora são bicolores, têm formatos inusitados, usam as hastes para inserir seu dNa, e investem na tecnologia das lentes

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>> 204TEMPO

Exame de DNADiga-me qual o seu relógio, e eu te direi quem és. Os relógios

alcançaram esse status. Independentemente de valor, modelos, marca e design, podem revelar tudo sobre o seu dono. Que poder

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>> 206GesTão

até o final do mandato, em dezembro de 2014, o governador do distrito

Federal, agnelo Queiroz, ainda tem muitos desafios a vencer. Melhorar os indicadores de qualidade de vida e a pres-tação dos serviços públicos, avançar na garantia de direi-

tos à população mais carente.outro desafio é esti-

mular o desenvolvimento econômico, atraindo para o DF indústrias não poluen-tes, empresas de alta tec-nologia e grandes eventos internacionais. Para tal, agnelo tem concentrado

sua energia em viagens e pesquisas que possam fazer brasília sair da morosidade o mais rápido possível.

em conversa com a GPs|brasília, agnelo Queiroz pontua o que já foi feito e des-taca o que considera prioritário para alcançar esses objetivos.

TeMPo de realIzar

alheio às polêmicas que envolvem o governo do dF, governador agnelo Queiroz se concentra na preparação da capital para os grandes eventos que virão. A atenção especial vai para as áreas de saúde, segurança e urbanização

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Quando o senhor assumiu o GDF declarou situação de emergência na saúde. o que foi feito até agora?

revimos todos os con-tratos e procedimentos e demos início a reformas em quase todas as unidades. reto-mamos a realização de trans-plantes de forma sistemática, e hoje somos primeiro lugar no ranking nacional de trans-plantes de coração, e segundo no de córnea. em parceria com a abrace, encontramos a solu-ção jurídica para abrir o Hos-pital da criança José alencar, que começou a funcionar em novembro de 2011 depois de anos de espera, e atende qua-tro mil crianças por mês.

Como o senhor avalia o atendimento público de saúde atualmente?

estamos invertendo a ló-gica do atendimento, tirando o foco da internação para a aten-ção primária. Isso significa aten-der pelo saúde da Família ou nas UPas (Unidades de Pronto aten-dimento) os casos mais simples. em cinco meses de funciona-mento, as UPas de samambaia e do recanto das emas desafo-garam as filas nos hospitais des-sas cidades. São mil pacientes a menos nos hospitais porque as UPas atendem 24h por dia e per-to da casa dos pacientes. Vamos inaugurar as de São Sebastião e do Núcleo bandeirante. até 2014, serão mais dez unidades. Os casos mais graves vão para os hospitais e hoje passam por tria-gem nas salas de risco: nas salas vermelhas atendemos os casos mais urgentes.

E a contratação de novos servidores da saúde?

em um ano e meio, contratamos mais de seis mil servidores, de todas as espe-cialidades e áreas. É mais do que nos oito anos anteriores à nossa gestão. Temos a apro-vação da Câmara Legislativa para contratar, ao todo, 11,7 mil profissionais até 2014.

Fala-se muito no seu governo de ações na área de saúde da mulher.

estamos buscando ser referência nessa área. Primei-ro, fizemos mutirões de cirur-gia de reconstrução mamária para as mulheres que tiveram câncer. A fila de espera passou de 300 para 120 pacientes. Devemos zerá-la até o final do ano. além disso, temos o Caminhão da Mulher, que, desde março, leva atendimen-to às regiões mais carentes. Foram realizados mais de 15 mil exames preventivos, como ultrassonografias, mamogra-fias e Papanicolau, em oito localidades do dF. Também inauguramos a primeira sala de Apoio da Amamentação, instalada no Palácio do buriti. o espaço foi criado para que servidoras em fase de ama-mentação possam coletar e armazenar o leite materno. O projeto será expandido para outros órgãos do governo e para empresas privadas.

a primeira-dama, ilza Queiroz, tem se envolvido nessas questões femininas. Quais outras políticas públicas para mulheres?

Médica ginecologista da rede pública há mais de 25 anos, Ilza licenciou-se para trabalhar nas ações de go-verno. ela coordena o comitê Intersetorial de Mulheres. Um dos projetos é o Mutirão Rede Mulher, criado para promover a emancipação e a autonomia das mulheres e combater uma situação cada vez mais noti-ciada no brasil, a de agressões e assassinatos. o programa está organizado em vários eixos de atuação, como o de alfabetização, o de prevenção e tratamento dos cânceres de colo de útero e mama. além da divulgação da Lei Maria da Penha. Este ano, já foram realizados 15 mutirões nas regiões administrativas, que mobilizaram 470 lideranças femininas. a meta da secre-taria da Mulher é atingir 800 delas até dezembro de 2012.

A população do DF tem se sentido insegura. Quais as melhorias na segurança pública?

além de renovar as fro-tas, contratar profissionais e equipar nossas corporações, lançamos o programa Ação pela Vida, que integra as ações das polícias, detran e bombeiros. aliado à comuni-dade, esse programa prioriza o combate aos crimes mais comuns em cada região do DF, o que traz resultados melho-res e mais rápidos. de abril pra cá, já verificamos uma redução de 9% no total de cri-mes e de 13% nos homicídios. Isso com inteligência e medi-das simples, como iluminar

ÀS CIDADES saTÉlITes. Pela PrIMeIra Vez, esTaMos sUbsTITUINdo ToTalMeNTe o asFalTo Nos eIXINHos e Na W3, À NOITE, de ForMa ININTerrUPTa, Para Não aTraPalHar o coTIdIaNo de QUeM Passa Por alI.

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>> 208GesTão

melhor nossas ruas. Já temos 37 câmeras de monitoramen-to espalhadas por brasília e vamos comprar, até 2013, mais mil para todo o dF. es-sas aquisições fazem parte de nossos esforços também para garantir a segurança nos grandes eventos: a copa das confederações em 2013 e a copa do Mundo de 2014.

Como Brasília tem se preparado para receber esses grandes eventos?

São eventos potencia-lizadores do desenvolvimento econômico. além da constru-ção do Estádio Nacional de brasília Mané Garrincha, que já tem 70% das obras concluí-das e emprega quatro mil ope-rários, temos o programa Qua-lificopa, para qualificar nossa mão de obra. Em algumas turmas, 50% dos formandos foram inseridos imediatamen-te no mercado de trabalho. o Governo Federal está investin-do cerca de r$ 3 bilhões em obras de mobilidade urbana, infraestrutura e segurança.

o investimento no estádio poderá ser usufruído após a Copa do Mundo?

o estádio Nacional de brasília Mané Garrincha será uma ecoarena multiu-so. receberá grandes even-tos internacionais, esporti-vos, culturais e religiosos. e mais: nossa arena é a única do mundo que caminha para receber a certificação máxima em sustentabilidade, o leed Platinum. ela será capaz de gerar 2,5 megawatts de ener-

gia, o equivalente ao abaste-cimento de mil residências por dia. a cobertura, alta-mente tecnológica, também tornará o ar significativa-mente mais puro. os grandes eventos serão marcados pela sustentabilidade.

Como o GDF ajuda os atletas brasilienses?

a ideia é estimular a prática desportiva em todas as cidades do dF, por meio da recuperação de quadras po-liesportivas. além dos nove centros olímpicos, onde alu-nos têm acesso ao esporte e à cidadania. Temos 48 atletas que estão competindo treinan-do nos centros olímpicos. São espaços que também recebem

nossos paratletas. Hoje, temos 16 representantes nas Para-limpíadas de londres.

Como uma cidade-sede da Copa do Mundo, é preciso melhorar o transporte público. Quais os investimentos?

estamos ampliando o metrô, renovando 100% da frota e implantando o expres-so dF, para incentivar o uso do transporte coletivo, com um serviço de qualidade e redu-ção da poluição atmosférica.

Com o crescimento da frota de veículos, as vias públicas precisam de atenção especial. Como estão essas obras?

ao assumir este gover-no, nos deparamos com obras viárias totalmente paradas, por problemas em licitação, de licenças ambientais e pen-dências junto ao Tribunal de contas. Nesse um ano e meio, concluímos todas, o que me-lhorou a fluidez no trânsito em vias importantes rumo às cidades satélites. Pela primeira vez, estamos subs-tituindo totalmente o asfal-to nos eixinhos e na W3, à noite, de forma ininterrupta, para não atrapalhar o coti-diano de quem passa por ali. Faremos o mesmo em outros pontos da cidade porque o que queremos é fazer de bra-sília um exemplo de civilida-de, em todas as áreas.

A primeira-dama, ilza Queiroz, entre o governador Agnelo e a presidenta Dilma Rousseff

roberto stuckert Filho

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>> 210socIal

Naty recebe os convidados com um vestido de Sandro Barros

Naty com a família

Detalhe das lembranças

NaTY & co.em uma suntuosa noite, Naty alckmin revive o universo Tiffany para celebrar seus 15 anos

FOtOS: CELSO JUNiOR

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Rafaela Amaral e Luiza Fregonassi

Kakay e Valéria de Almeida Castro

Carla Amorim e Fábio AndradeGeiza se diverte na pista de dança com os jovens

Fernanda Valença e Beatriz Oliveira

João Pires e Vitória Pimenta

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>> 212social

Caroline Anjo e Juliana Marques Nathalia e Bruno De Luca

João Pedro Negri e Luana Perdiz

Sandro Barros e Renata Moraes

Danilo Ribeiro e Jade Santana

Lúcia e o Ministro Alder Passarinho Júnior

A galera Maria Eduarda Amaral, Isabella Lim e Catharina Hoff

Os amigos da aniversariante Pura diversão

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>> 214socIal

Eilane Estrella, Suzane, Simone, Fábio Carvalho e Samanta

Patrícia Guimarães e Olivia

Sandra e Lucas Venuto

Márcia Bittar com os filhos Matheus, Pedro, Gabriela e Mariana

Sabrina, Rico e Ricardo Queiroz

Leonardo, Carla e Arthur Almeida

Samanta e Sabrina Estrella com os filhos Duda e Rico

a FazeNdINHasamanta e sabrina estrella comemoram os aniversários dos filhos Duda e Rico

FOtOS: BRUNO PiMENtEL

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Leonardo, Carla e Arthur Almeida

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>> 216socIal

Daniela e Milton Lyra com a filha Raphaella

Raphaella se diverte Celine e Cecile Collor

Mateus e Lúcia Bittar

isadora e ticiana Monteiro Margot Albuquerque e Ana Luisa Cascão Luciana, Áurea Farah e Cláudia Vilhena

Soninha e Luiz Guilherme Lim Paulo Henrique Gontijo

Marina, Bia Farah e Gabriela Bittar

MoraNGUINHosdaniela e Milton lyra criam o universo da Moranguinho nos quatro anos da filha Raphaella

FOtOS: BRUNO PiMENtEL

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>> 218ENTREVISTA

O HOMEM QUE COLORE A VIDACOLORE A VIDA

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Por Paula SantanaFotos Celso Junior

Miami – Já na entrada do seu ateliê, uma fra-se que defi ne Romero

britto: art is for everyone. em um generoso espaço no design District, um galpão absoluta-mente preto, mas repleto de co-res, se destaca. lá dentro, uma engrenagem surpreendente, composta por 82 funcionários. eles se acomodam num espaço de 40 mil metros quadrados, di-vididos em oito departamentos sincronizados, que vão desde o relacionamento com galeristas até a embalagem do produto. Há, inclusive, uma sala toda na cor rosa, destinada às reuniões, criada especialmente para esti-mular a criatividade.

esse é o estúdio do mun-dialmente famoso romero britto, pernambucano, 49 anos, casado, pai de brendon e resi-dente nos estados Unidos há duas décadas. Sua trajetória se inicia aos 14 anos, quando ele se envolveu com uma família de diplomatas ingleses e per-cebeu que o mundo era bem maior que imaginava. como amava pintura, ele começou a desenhar. “eu fazia coisas de criança. Nunca imaginei que viveria de arte”.

sua história começou quando a Organização dos Es-tados americanos adquiriu um quadro seu. Ganhou uma bolsa de estudos e cursou direito, mas abandonou para tentar a vida de artista em Miami. entre um

trabalho aqui, outro ali, veio a oportunidade que mudaria sua vida, em 1988: assinar o rótu-lo da vodka absolut. Foi aí que arnold schwarzenegger o co-nheceu, tornando-se seu melhor cliente entre os famosos. depois veio Madonna, rainha silvia, bill clinton, Ivo Pitanguy...

romero teve uma infân-cia difícil ao lado de sua mãe e nove irmãos. “Eu precisava mudar a minha vida. Eu não tinha história, tinha que fazer a minha”. Ele fez. Dono de um pa-trimônio que ele não consegue estimar, emprega toda a família em diversos setores de seu gigan-tesco negócio, inclusive a mãe, que havia falecido dias antes des-ta entrevista. “Mamãe vivia aqui. Me ajudava no ateliê, pintando”.

Obra de Romero Britto sendo catalogada

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>> 220entrevista

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>> 222entrevista

O encontro com a revis-ta GPs|Brasília começou com o seu irmão, antonio, que fez um tour minucioso pelo es-paço com nossa equipe. Mais velho, ele é o anjo da guarda de romero. Cuida de tudo. abre e fecha o galpão, conta histórias, dá notícia de todas as suas obras e até integra a equipe do ateliê. “eu faço as texturas”, diz ele, envaidecido. Fã do irmão, ele também nos conta que romero está em 180 galerias do mundo e até já coloriu dois navios inteiros da royal Caribbean.

após conhecer todo o espaço, eis que chega o mo-mento de conhecer romero, que havia chegado do Brasil horas antes. em sua sala privativa, uma infinidade de objetos que ele guarda com carinho. são presentes. De uma tela pintada pelas mãos do príncipe Charles a um trenchcoat da Burberry customizado por Christian Bailey. num outro lado, inú-meras encomendas espe-rando para receber o toque do artista. entre elas, uma Birkin branca, bolsa da Her-mès que em breve receberia os traços de romero.

extremamente gentil e afetuoso, a conversa discorreu ao longo de uma tarde intei-ra. e voltou a acontecer dias depois, quando voltamos para realizar a sessão fotográfi-ca. Entre inúmeros figurinos grifados e vistosos, muitos confeccionados apenas para ele, contou que o amarelo é a sua cor favorita. revelou

que os corações que tanto usa significam amor à vida, e as flores o renascimento, a adorada primavera. inquieto, ele levanta, senta, levanta de novo, procura algo, nos mos-tra... “você precisa ver isso aqui”, diz, com sotaque per-nambucano americanizado. “Não gosto de ficar parado, acho perda de tempo”. ro-mero conta que faz tudo com amor. “não podia ser diferen-te. sou abençoado”. É como diz seu amigo, Paulo Coelho: romero navega num oceano de cores e desembarca numa ilha de harmonia.

Como é seu processo criativo?

a minha cabeça não para. não há um começo ou um fim quando crio. A ideia surge em momentos e lugares inesperados. veja você, faz anos que eu tento criar minha própria moldura. e foi durante um concerto em Campos do Jordão, há pouco, que me veio a imagem. a música me tirou dali onde estava e me fez vi-sualizar o que eu pretendia.

O caminho da criação ao produto final é longo?

Uma coisa é sonhar, a

outra é acontecer. eu sou apenas uma parte do processo. na ver-dade, queria ser mil para poder fazer tudinho. eu dependo de muita gente, e ter que explicar complica toda a engrenagem.

Isso faz de você uma figura centralizadora?

sou, sim. acompanho tudo do início ao fim. Tento ser organizado. Dentro do meu estúdio, preciso ter o controle de tudo.

Mas é possível ser sistemático lidando com arte?

Tela que Romero enviou para o amigo Oscar Niemeyer

Escultura Garota de Ipanema

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eu tento ser, e isso me ajuda bastante. Eu crio sis-temas para simplificar. Por exemplo, há 20 anos uso a mesma tela, e havia 15 anos que eu não introduzia uma nova cor na minha arte. se você me perguntar sobre uma obra da década passada, eu sei tudo sobre ela.

Quando você percebe sua arte reconhecida?

algo que me orgulha é saber que eu tenho obras na maior coleção privada de arte do mundo, a de carlos slim, no México. ele ama arte e tem um acervo de 65 mil obras. Apenas 500 são expostas.

E quais obras você tem com ele?

eles se tornou amigo. Agora, estou finalizando um quadro de Carlos com os filhos, mas há obras minhas na casa onde moram, o que eu acho mais incrível. cerca de 35.

Você pode ter tudo o que quiser, mas vive para o trabalho. O que considera ser o verdadeiro luxo?

certamente, o tempo e o espaço. Gostaria muito de ter esses dois componentes a mais na minha vida.

E no dia a dia?eu gosto de carros. Te-

nho uma Ferrari amarela, e recentemente fui voando até o brasil num Gulfstream-550.

Quais seus projetos futuros?Queria fazer tantas

coisas, mas estou empe-

nhado em construir um complexo de arte. em seis anos, quero ter uma gran-de galeria, um restaurante, um jardim para acomodar esculturas e o meu estúdio. Um local para ser visitado e compartilhado com o pú-blico. Muita gente quer co-nhecer o meu espaço, mas não posso abrir para todos. eu imagino um local de vidro, e no segundo andar as pessoas caminhando do alto, acompanhando o tra-balho no ateliê.

O que já existe de concreto?estou negociando um

pedaço de terra bem grande perto do aeroporto de Miami. lá será a residência perma-nente da minha arte, o meu escritório e a minha fundação.

O irmão Antonio em sua sala de trabalho

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Coleção desenvolvida para a Disney

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>> 224eNTreVIsTa

Você é muito positivo e determinado. isso ajudou na consolidação do seu trabalho?

estou sempre atento a todas as portas que se abrem para mim. Quando isso acon-tece, se você não se empenhar as oportunidades se vão.

Sua obra é muito assediada para parcerias comerciais. Como você lida com isso?

Muita gente quer re-alizar projetos comigo, mas não dá. Não consigo atender todos. e só faço quando per-cebo que isso pode levar boas energias para as pessoas.

Você agora está envolvidíssimo com a FiFA. Conte um pouco sobre sua participação na Copa do Mundo.

estou criando uma co-leção que celebra o Brasil. São obras gigantescas que serão expostas mundo afora e nas cidades-sede, peças de 80x96 m. Você vai ficar sa-

bendo em breve. Eu não pos-so me alongar nesse tema.

Em Brasília, só há uma obra sua, no aeroporto. Por que tão pouco?

Porque nunca me soli-citaram. Tenho muitas obras espalhadas pelo brasil, em especial no rio de Janeiro, a cidade que mais abriga mi-nha arte. sempre que vou

lá, desenho com crianças do morro. em breve, levarei a Ga-rota de Ipanema.

Você tem se relacionado bem com grandes obras. O que te leva a criar para áreas públicas?

eu gosto de super-dimensionar a arte porque acho que preciso dividir mi-nha obra com as pessoas. É muito bacana ter algo seu na sala privada de uma casa. eu agradeço, me envaideço, mas minha arte é muito positiva. Quero que ela seja acessível. Que ela seja tocada, vista e guardada na memória.

A imensa pirâmide do Hyde Park, em Londres, ainda hoje gera comentários.

Esse projeto foi fantásti-co. eu o criei em dez minutos e levei um ano e meio para torná--lo real, tamanha a sua com-plexidade. eram 44 metros de altura, o material veio de dubai,

e tive que enviá-lo para a ale-manha. Lá, montei um galpão enorme com técnicos. depois de meses, dezenas de caminhões transportaram a obra pelo túnel até Londres. Ela ficou três meses exposta, e hoje está instalada na arábia saudita.

Onde mais há obras públicas suas?

No rio de Janeiro, há vários painéis nas favelas san-ta Marta e Morro do Alemão. E a avenida brasil vai ter o maior mural do mundo! São Paulo tem também uma no Terminal rodoviário do Tietê. Na cidade do México, fizemos uma das maiores existentes, no prédio las Pantalones. e, recente-mente, instalamos uma na estação de Moscou, que se tor-nou o mascote da região.

Você associa muito a sua arte a obras sociais. isso tem a ver com a sua infância difícil?

Entrada do ateliê

Romero e o príncipe Charles

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eu sempre fui assim. desde criança compartilho as coisas, mesmo quando não tinha nada. Nunca imaginei que tantas possibilidades sur-giriam no meu caminho.

Pontualmente, de que maneira você se solidariza com a população carente?

com a minha presença como estímulo, e doando a mi-nha arte. Faço trabalhos para várias organizações. cerca de 300 obras do meu acervo são doadas para esses fins, em es-pecial na área de educação.

Atualmente, você se considera mais artista ou empresário?Os dois, se não a casa cai.

Muitos avaliam seu trabalho como comercial. isso o incomoda?

Picasso em sua época era comercial. andy Warhol,

também. Quando Picasso morreu, deixou Usd 900 mi-lhões em obras. andy vendia por Usd 500 um quadro que hoje vale USD 7 milhões. A Igreja encomendava obras a Michelangelo e leonardo da Vinci; naquela época, a arte deles era também comercial. o fato é que eu compartilho

a minha arte entre todas as idades e culturas. se as pessoas gostam, é isso que importa. Fico triste quando o mundo das artes pensa de uma maneira tão cartesiana.

Você é o artista pós-moderno da atualidade?

Tire você as conclu-

sões, não quero ser presun-çoso. Mas me deixa muito feliz quando crianças iden-tificam meu trabalho. as pessoas só se interessam por arte quando estão mais velhas. seria importante que outros artistas tentas-sem criar obras acessíveis aos olhos de todos.

Área reservada aos galeristas

O seu ateliê onde ficam as obras a serem finalizadas

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Você separa a sua imagem da sua obra?

Eu não sou o moço da novela, mas acho divertido quando elas me identificam na rua. Quem não gosta de ser reconhecido? Certa vez, uma moça me identificou no Japão.

Você tem amigos famosos, como Michael Jackson e Arnold Schwarzenegger.

o Michael fez uma fes-ta para mim em Neverland quando criei a capa de um cd dele. do brasil, estava apenas emerson Fittipaldi. Fiquei tão encantado, que guardei o sabonete de lembrança e emoldurei. Já o arnold, nos tornamos amigos.

Que lugar no mundo te atrai?a Inglaterra, por preser-

var a sua história mantendo--se conectada com o presente.

Você não tem vontade de voltar ao Brasil?

Tenho, mas para passar longas temporadas. Penso em ficar por três meses, des-frutando do país. Gostaria de ter um apartamento no rio e outro em recife.

Você tem alguma conexão com Brasília?

Nunca estive em brasí-lia, a não ser a trabalho. Preciso mudar isso. Tenho muita admi-ração por Oscar Niemeyer.

Qual sua impressão sobre Dilma Rousseff?

ela é uma simpatia. o país tem muita sorte, ela é muito correta e muito apaixo-nada pelo brasil. ela me dis-se quando estivemos juntos: “Você queria ser diplomata e se tornou um artista, e eu queria ser uma artista e me tornei presidente”.

Há algo especial que você gostaria de fazer se tivesse acesso ao Congresso Nacional?

Não de imediato, mas para daqui a dez, vinte anos. Gostaria de dar toda a atenção para a educação e planejamento familiar. As

coisas no brasil mudariam completamente.

As pessoas amam seus retratos. Quem quiser encomendar...?

o processo começa com o envio de uma foto. Quanto mais pessoas, mais comple-xo. o tempo é de cerca de um ano e meio de espera. eu faço o desenho, elejo os tons. Meus assistentes saturam a cor, e depois eu entro com o traço e o acabamento.

Quanto custa?o céu é o limite. Mas

elas podem variar entre Usd 50 a Usd 150 mil, dependen-do do tamanho.

Porta de saída

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>> 228clássIcos

Por Marina MacêdoFotos: Celso Junior

entre. Seja bem-vindo a Brasília. com apenas 52 anos, nossa cida-de é muito querida. Inaugurada

em 21 de abril de 1960 pelo presiden-te Juscelino Kubitschek, é imponente com seus monumentos e sedutora com suas curvas. encanta com seus ipês coloridos. com clima desértico, brasília surpreende a cada dia os seus 2,6 mi-lhões de habitantes com um esplêndi-do céu. Majestosa, cultua tradições que passam de geração para geração.

em meio a todo esse cenário, surgem tradições deliciosas, que atravessam décadas. Quem nun-ca comeu uma pizza dupla da dom Bosco? Ou mesmo se fartou com um pastel e caldo de cana na Viçosa? E o cachorro-quente do landi, nem se fala, né? Por falar nisso, já foi na Vi-tamina Central hoje? A GPS|Brasília foi às ruas e apresenta a história por traz dos lanches icônicos da cidade.

o de seMPreentra ano, sai ano, eles estão lá. Simples, modestos. em meio a restaurantes estrelados ou lanchonetes sofisticadas, um quarteto se eterniza em brasília. em comum, trabalho em família, produção caseira e receitas guardadas a sete chaves

dom

bos

co

Fundada na década de 60, sob o comando dos irmãos Hely, Elcir e Enil-do, a pizzaria Bom Bosco abriu sua primeira loja na 107 Sul, rua da tra-dicional Igrejinha, onde dezenas de famílias lanchavam após a missa. A loja estreita, onde é preciso comer de pé no balcão, serviu e encantou os pioneiros do Planalto Central. Hoje, já atende os bisnetos dos pri-meiros clientes. o sabor único oferecido, muçarela, carrega um segredo de família: o molho. Na receita, uma massa sempre fresca, coberta de muçarela, molho especial de tomate e orégano. Para beber o tradicional mate ou suco de caju. Vai até um cajuzinho de sobremesa. A tradição da pizza dupla, uma fatia sobe a outra, cresceu e hoje atende em diversos pontos do Distrito Federal. São eles: 107 Sul, 103 Sul, 306 Norte, Praça de Alimentação do UniCEUB, Sudoeste e Taguatinga.

Combinação perfeita – Pizza dupla com mate

“Morava na 703 sul. Frequento a pizzaria dom bosco desde os meus 16 anos. Quem não conhece o seu sabor, não conhece Brasília. A combinação de pizza e mate é parte da nossa identidade. A Dom Bosco agrada todas as tribos e idades”, ressalta liliane roriz, deputada distrital (Psd-dF), cliente assídua do local

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Combinação perfeita – um completo com refrigerante

“sou uma verdadeira apaixonada por cachorro-quente. Quando cheguei na capital, logo procurei um lugar para lanchar com minha família. descobri o landi pelo prêmio Veja Comer & Beber e hoje não largo por nada. além da qualidade que é indiscutível, o landi oferece um atendimento singular”, conta Mima Marys, vinda de sergipe há cinco anos, cliente fiel da barraquinha do landi.

cachorro-quente do landiA entrada da 405 Sul já virou parada obrigatória em Brasí-lia. desde 1986, a barraquinha de cachorro-quente do landi ancora na quadra e ganha cada vez mais adeptos. sob o co-mando do proprietário, Landi Inácio de Oliveira, e suas irmãs, diolândia, dioleni e diolete, a barraquinha carrega em sua lateral conceituados prêmios gastronômicos. o segredo está no trabalho em equipe, no toque caseiro e no atendimento ao cliente. O pão, molho e batata-palha são de fabricação pró-pria da família oliveira. landi ressalta que o antigo trabalho na padaria delícia foi fundamental para seu sucesso. além de conhecer os frequentadores da quadra, aprendeu a fazer pão e sanduíches. outro destaque da barraquinha de cachorro--quente é o serviço drive-thru. Para aqueles que não querem descer do carro, o atendimento vai até o cliente.

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Pastelaria Viçosadesde os anos 1960, a Pastelaria Viçosa atende milhares de pessoas por dia na rodoviária do Plano Piloto de brasília. o local mais movimentado da cidade, onde inúmeras pessoas correm para pegar o ônibus e seguir viagem. Mas tudo começou quando Sebastião Gomes da Silva, o Tião Padeiro, perdeu seu ônibus em plena lua de mel. Chateado, resolveu lanchar ali mesmo com sua mulher, Ivanildes. a escolha foi um pastel do ambulante eugenio apolônio. Uma escolha certa, que resultou em uma sociedade entre os recém-conhecidos. a dupla montou sua primeira loja na rodoviária de Brasília e cresceu. Ampliou o leque de sabores e aumentou a estrutura física para atender a demanda de revender para todo o distrito Fede-ral. O caldo de cana é atração à parte: a pastelaria possui um canavial próprio.

Combinação perfeita – Pastel de carne e caldo de cana

“Frequento a pastelaria Viçosa desde os meus 20 anos. entre um ônibus e outro, lanchava na Viçosa. A combinação de pastel de carne e caldo de cana entrou na minha poesia e faz parte da história da nossa cidade”, revela Nicolas Behr, poeta da cidade, nascido em Cuiabá, mora em brasília desde 1974

POEMA subo aos céusPelas escadas rolantesda rodoviária de brasília o corpo de cristoAqui não é pão,É pastel de carne

o sangue de cristoAqui não é vinho,É caldo de cana

o Padroeiro desta cidadeÉ Dom Bosco ou Padim Ciço?

(Nicolas behr)

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Vitamina centralentre a correria e o vai e vem da W3 sul, um ponto se destaca, a Vitamina central, situada na 506 sul. Há 35 anos no mesmo local, é um ponto de encontros e reen-contros. Há 19 anos sob a gestão de Clovis de Carvalho silva, ganhou um conceito de bem-estar e trabalho em família. com mais de 50 combinações entre sucos e vitaminas, a empresa cultua a tradição de comer no balcão. Clovis trabalha de segunda a segunda, faz ques-tão de abrir as portas de seu estabelecimento e rece-ber seus clientes. Há três anos, o espaço ganhou uma grande reforma. Uma repaginada e informatização para os pedidos, mas sem perder sua identidade. outro des-taque fica a cargo dos salgados vendidos na Vitamina Central. Como a empresa não trabalha com congelados, os produtos são caseiros e feitos na hora.

Combinação perfeita – Saborosa (laranja, mamão, banana e abacaxi) e pão de batata

“Frequento a Vitamina central desde os meus 20 anos. Na época, eu fazia karatê e, em dia de treino, parava no local para tomar uma vitamina. Uma bela lembrança”, diz Elson Cascão II, empresário e piloto de rally, cliente antigo do local

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>> 232À MESA

coM MarcIo VIera

SANTA GASTRONOMIA, AMIGO!

direto de las VegasOs amigos estão com tudo nesta edição. Geórgia Wortmann é amiga da faculdade de Jornalismo no rio. a dica é de uma recente viagem a las Vegas. ao sobrevoar o Grand canyon de helicóptero, uma parada em meio às montanhas com um visual lindíssimo de céu, com uma mesa rústica com legumes, frutas e queijos, e champanhe. “a aventura foi muito especial”, garante. outra dica, agora com os dois pés no chão, é saborear o crabcake (bolinhos de caranguejo tipicamente americanos) do famoso Joe’s stone crab. de sobremesa, a Havana Pie. acompanhado de um vinho branco da califórnia, chamado Paradigma. o Joe´s stone Crab fica no 3500 Las Vegas boulevard south las Vegas, NV 89109.

apenas no restaurante da 403 sul iguarias que nos deixam felizes. Teremos sequência de frutos do mar, que vem com lula baby, camarões gigantes, polvo, shitaki, aspargos e yakimeshi de camarão. O preço é R$ 63,90, para duas pessoas. o prato será servido no almoço e no jantar sempre na casa da 403 Sul, bloco A, lojas 20 a 28. Telefone: (61) 3224-0430.

Congratulations!!Meus amigos bruno e Mauro rappel têm muito a comemorar. a casa acaba de completar 15 anos e os irmãos nos brindam com dois pratos LPG (Luxo, Poder e Glória)! Dá para escolher entre medalhões de filé com manteiga de alecrim e risoto de funghi misto ou peito de frango recheado com queijo, molho de amora e risoto de abóbora. A Rappel fica na 210 Norte. Telefone: (61) 3272-2426.

das arábiasMeus amigos Guilherme e rodrigo me levaram a um dos mais deliciosos almoços árabes de brasília, no Marzuk, na 106 Sul. As esfihas são imperdíveis. o quibe tem massa fina. Acredito que leva zattar libanês com gergelim e summac, vendidos no empório. Aliás, pastas, pães, charutos. Tudo você pode levar para casa. chegue cedo, a casa lota. Telefone: (61) 3443-0329.

Não há nada melhor do que ser bem recebido pelos amigos. Para mim, um dos maiores pra-zeres da vida. o queridíssimo carlos de lannoy, correspondente da TV Globo em Jerusalém, dá uma dica imperdível: um passeio pelo Mehane Yehuda, um mercado de frutas, verduras,

queijos e produtos frescos, que ferve nas manhãs de sexta-feira. A duas quadras fica o restaurante com o mesmo nome. São dois andares com vista para a cozinha interativa. O cardápio depende da estação. E os cozinheiros selecionam os legumes guardados em caixas colocadas entre as mesas do restaurante. entradas a base de polenta, miúdos de cordeiro e tartar de peixe. o black risotto acompanhado de couve-flor e mexilhões é uma especialidade. Dica mais do que anotada, Lannoy! O mercado fica na Mahane Yehuda Street, Jaffe Road and Kiach Street, Jerusalém, Israel.

Oriental finoJun Ito sabe fazer a diferença. em uma recente viagem a trabalho com exigentes empresários japoneses da indústria de atum, eles garantiram que em brasília um dos melhores lugares para degustar sashimis é o Nippon. Para brindar os leitores da GPs|brasília, Jun Ito servirá

celso Junior

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>> 236eM casa

Uma das boas e recentes surpresas em Paris é conhecer o apartamento-restaurante de um casal de brasileiros, que cozinha para dez pessoas a alta gastronomia francesa

PeTIT coMITÉ

Por Marcella Oliveira

centro de Paris. a dois qui-lômetros da famosa Torre eiffel, um apartamento

pequeno, perdido em meio a tantos outros, revela uma grande surpresa. o casal de chefs célia Miranda Mattos e Gustavo dalla colletta Mattos abre a porta da sua casa para receber quem está interessa-do por uma noite diferente na cidade luz. batizado de chez Nous chez Vous (em portu-guês “Minha Casa, Sua Casa”), o local tem um ambiente para

quem quer algo bem diferente dos restaurantes turísticos e cheios, como se encontra mui-to pelas ruas de Paris.

“Não posso chamar de restaurante, não tem placa, as pessoas não vem aleatoria-mente. São convidadas ou indi-cadas por quem já veio. É algo íntimo, para deixar todos bem à vontade”, define Célia. E o local realmente não tem cara de res-taurante. da mesa, é possível ver o preparo do seu menu na cozinha, que é conjugada com a sala. “No outro apartamento, sempre que recebíamos os ami-

Fotos: Divulgação

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gos, ficávamos separados, pois a cozinha era minúscula e não era integrada. Foi quando nos-so amigo alfredo brandi suge-riu a proposta de um ambiente só”, revela Gustavo.

a arquiteta Márcia Jar-dim elaborou o projeto e tam-bém a decoração do ambiente, que segue uma linha clean, diferente do que se encontra na maioria dos restaurantes de Paris, conhecidos pelo estilo clássico, rebuscado e provençal. Os móveis são do designer fran-cês Philippe starck, com design contemporâneo. Da janela, a vista para a Torre eiffel. “Nos-so ambiente foi pensado para que os convidados se sintam em casa. eles têm liberdade para conversar, falar na altura que se sentirem à vontade e vão embora na hora que que-rem, sem limite de horário. os restaurantes normalmente impõem uma certa etiqueta e têm hora para fechar”, diz Célia.

a aventura do casal em Paris começou em 2005. casa-dos há dez anos, moravam em

São Paulo, onde ela trabalhava como professora de inglês e ele era publicitário. apaixonados por gastronomia, resolveram fazer um curso na balada esco-la cordon bleu, na capital fran-cesa. Trabalharam em restau-rantes renomados – Gustavo trabalhou no Maison blanche e celinha, no apicius, de Jean--Pierre Vigato e luc besson –, e desde novembro de 2008 re-solveram abrir a porta de casa.

conhecer o chez Nous chez Vous é um programa tão diferente que quem quiser pode até chegar mais cedo e acompanhar os chefs na com-pra dos ingredientes. “Na rua de casa, temos uma quitanda, três açougues, sendo que um deles é especializado em aves e caça. Padarias, lojas de cho-colate, floricultura, especialis-tas em queijos e vinhos, super-mercados e uma feira incrível, que acontece todas as terças e sextas”, revela Célia. Um pro-grama diferente para se fazer em Paris e que atrai, em sua maioria, os brasileiros.

o convidado (é como se sente quem vai lá) pode es-colher pelo menu tradicional (120 euros), que inclui uma entrada, um prato principal e uma sobremesa, ou o menu de-gustação (150 Euros), no qual saboreia cinco pratos salgados e duas sobremesas. “servimos alta gastronomia com tendên-cia francesa. em alguns casos, podemos até misturar algum ingrediente tipicamente bra-sileiro, mas sempre com uma técnica francesa”, explica Célia.

o restaurante abre duas vezes por semana para, no má-ximo, dez pessoas, que ficam

ServiçoChez nous Chez Vous116 Bis, Rue Saint Charles, 75015 – Paris, França.telefones: +33 (0) 1 45 30 58 92 e +33 (0) 6 70 78 57 [email protected]• Reservas com pelo menos sete dias

de antecedência. Mínimo de duas e máximo de dez pessoas.

• Pagamento: não aceita cheques nem cartões de crédito

• Menu tradicional (entrada, prato e sobremesa): 120 Euros

• Menu degustação (cinco pratos salgados e duas sobremesas): 150 Euros

sentadas na mesma mesa. a re-serva tem de ser feita com pelo menos sete dias de antecedên-cia. O Chez Nous Chez Vous já recebeu o diplomata Hermano Telles ribeiro a estilista alessa Migani, o ex-ministro rubens ri-cupero, e Guilherme leal, um dos fundadores e sócios da Natura.

carnes, peixes ou aves. chocolate, cremes ou frutas. cada noite, um cardápio di-ferente. Tudo preparado com ingredientes nobres e o estilo tradicional da conceituada cozinha francesa. Pronto para um jantar secreto no Chez Nous Chez Vous?

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>> 238coNFrarIa

Produto de deleite, o louis XIII de seletos apreciadores inicia em brasília seus rituais de degustação

Por Marina Macêdo

É essa fama que impera quando o assunto é o tra-dicional conhaque louis

XIII. criado em 1874 pela Mai-son rémy Martin, louis XIII é produzido na região da grande champagne, a mais fértil das seis regiões de cultivo de uvas de cognac, na França. com processo de amadurecimento em barris centenários, o desti-lado é um elo entre o passado, o presente e o futuro.

“o nome faz uma singe-la homenagem ao rei francês que governou o país e instituiu as normas para produção de conhaque na região”, ressalta a embaixadora da louis XIII, Jessia lobo. com cor âmbar, o conhaque surpreende o pala-dar com toque apimentado e harmonia de figos, gengibre e sândalo. além de sua excelên-cia e raridade, o produto possui requinte em sua garrafa. escul-pida com precioso cristal bac-carat por cerca de onze artistas especializados, leva um total de 48 horas para ser finaliza-da. Já sua tampa é esmaltada em ouro de 20 quilates.

“o louis XIII desem-barcou há dez meses no bra-sil. a resposta tem sido bas-tante positiva. É uma bebida

para seletos apreciadores. Para ter uma ideia da exclu-sividade do conhaque, ele foi servido à rainha elizabeth II, em 1957, durante sua visita ao Palácio de Versalhes, e a Winston churchill, que feste-jou sua vitória na eleição de 1951”, ressalta Jessia.

cada dose do conha-que remete a diversas ge-rações. os visionários do conhaque têm um papel fundamental para manter a singularidade do produto e levar seu legado. “estamos aqui para prepará-lo e levar sua história e tradição adian-te. somos simplesmente os cúmplices e adoradores de Louis XIII”, afirma Dominique Hériard dubreuil, presidente da Maison rémy Martin.

Para manter os padrões, a cada ano, são apresentadas ao controle de degustação do louis XIII 800 amostras, das quais apenas doze são aprova-das. Após a seleção, as eaux-de--vie passam pelo processo de envelhecimento, que dura de 40 a 100 anos. sobre sua apre-ciação, Jessia Lobo dá a dica: “o recomendado para degustar o conhaque é molhar os lábios com algumas gotas para sentir o gosto. Um preparo para en-volver o segundo gole”.

Com 40% de álcool, a bebida costuma criar clubes de apreciação e unir com eventos de charutos. o preço sugerido é de r$ 10,5 mil e pode ser encontra-do em renomados restaurantes da capital, como no bottarga ris-torante, Piantella e a bela sintra.

reIdos coNHaQUes

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>> 240natural

Por Marina Macêdo

Quem foi que disse que comer fora de casa não é saudável? Ou mesmo

que comidas naturais não são saborosas? Cada vez mais, os ingredientes orgânicos e inte-grais ganham as cozinhas de importantes restaurantes nos quatro cantos do Brasil.

Carnes apenas de fa-zendas com rastreabilidade. Peixes, só aqueles que não es-tejam ameaçados de extinção. na hora do preparo, aproveita-mento integral dos alimentos, evitando o desperdício. assim é a gastronomia sustentável.

Ela tem ganhado cada

vez mais adeptos entre re-nomados chefs nacionais. O movimento é uma tendência no mercado e traz inovações em cardápios tradicionais do segmento.

É o caso da chef nutri-cionista Michele Merlo, pro-prietária do restaurante Club nature, no Setor de Clubes Sul. Inventiva, Michele aposta em um estilo de vida saudável e investe, há três anos, em um cardápio saboroso e variado.

Para a chef, ser saudável é uma necessidade. “Cada vez mais os brasilienses buscam alimentação balanceada. um dos segredos da nossa cozinha é um equipamento de última

geração, o forno alemão ra-tional Selfcooking Center. Ele cozinha de dentro para fora, garantindo assim o padrão de qualidade”, ressalta.

Com ambiente agradá-vel, o Club nature apresenta uma enorme variedade de saladas, além de carnes, aves e peixes. Durante o almoço, é servido buffet gourmet. Já à noite, caldos, sanduíches, sala-das, pizzas.

O restaurante tem preo-cupação com a origem dos pro-dutos. “Quando não tinha o res-taurante, não comia folhagem fora de casa. Afinal, não sabia como era higienizado”, lembra.

E complementa: “todas

nossas preparações são as-sadas. não fazemos frituras. também tentamos minimizar ao máximo os produtos indus-trializados. Sempre penso na-quele toque caseiro”.

Michele promete mais uma novidade até o final do ano. abrirá as portas do Susten-ta – Gastronomia Saudável, em sua casa. a loja venderá comi-das congeladas saudáveis, e no local serão ministradas aulas de higienização, modo de preparo e como congelar os alimentos.

ServiçoClub NatureSetor de Clubes Sul (ao lado o Pier 21)Fone: (61) 3224-9425www.clubnature.com.br

Cels

o Ju

niorSaúDE

GOurMEtGastronomia sustentável é o nome da nova mania entre os adeptos da boa alimentação que precisam comer fora de casa

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>> 242EMPórIO

Por Marina Macêdo

anália aragão é o nome à frente do São Patrício Empório & Café. Situado

na esquina da QI 21 do lago Sul, o empreendimento virou ponto de referência entre os adeptos de uma vida saudável.

Com fachada sofisti-cada, a loja carrega em seu nome uma singela homena-gem ao padroeiro da Irlanda. Já o trevo de três folhas sim-boliza a Santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

a ideia de montar o negócio surgiu de uma dificul-dade pessoal: um dos filhos do marido é alérgico a glúten. a situação a fez buscar novos produtos. Foi quando percebeu a falta de opção na cidade, e resolveu abastecer a demanda. Englobando, além de produtos sem glúten, produtos saudá-veis que almejam o bem-estar.

nas prateleiras, itens orgânicos, pastas sem glúten, sem lactose, artigos in natu-ra, algas marinhas tostadas, biscoitos integrais, azeites

GraçaS a SãO PatríCIO

Chega a Brasília uma casa onde é possível apreciar alimentos naturais e saborosos

trufados, sementes de chia, e até mesmo vinhos orgânicos.

Até o final do ano, anália revela que pretende expandir o empreendimento. Montará ao lado da loja um restaurante com receitas le-ves e saudáveis. a novidade promete duas cozinhas, uma tradicional e outra com recei-tas sem glúten.

Faz sucessoagavea agave é uma planta de origem mexicana capaz de

substituir o açúcar. Com poder de adoçar três vezes

mais, não exige grande quantidade e tem baixo

índice glicêmico. O produto é uma boa fonte de

minerais, ferro, cálcio, potássio e magnésio.

Anália Aragão é o nome à frente do novo empório na cidade

Celso Junior

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Doce de leiteO doce de leite la Salamandra está entre os melhores do mundo. Sem conservantes e aditivos químicos, trata-se de um produto natural e artesanal. Com frescor e textura inconfundíveis, é um digno doce de leite argentino.

EnergéticoO Organique Energy Drink é a primeira bebida energética orgânica do Brasil. livre de estimulantes químicos como a taurina ou o inositol, é o resultado de anos de pesquisa. uma grande novidade no mercado.

JOY Com embalagem divertida, o refresco é uma boa pedida para quem busca uma vida mais saudável. O produto não possui conservantes e corantes artifi ciais. Há um leque variado de sabores, entre eles: uva, pêssego, maça e limão.

Vinho GêItem indispensável na adega. O vinho Gê recebe o selo de produto orgânico. Com sabor envolvente, é produzido com uvas biodinâmicas. D.O. Valle de Colchagua, Fundo los robles, no Chile. Safra 2008.

ServiçoSão Patrício Empório & CaféQI 21 – Lago Sul Telefone: (61) 3364-4538

alfarrobaPara os chocólatras, a dica é substituir as adoradas barrinhas por alfarrobas. a alfarroba é um fruto de uma árvore nativa da região do Mediterrâneo. Com sabor similar ao do chocolate, possui baixo teor de lipídeos, ausência de glúten,

estimulantes e substâncias com potencial alérgico, como teobromina.

algas marinhasas algas marinhas tostadas estão em alta. lançamento da empresa Fidbõ Produtos naturais, o aperitivo possui duas opções de sabor:

original e wasabi. Sem glúten ou conservantes, é feito de algas nori, importadas da Coreia do Sul. além de ser uma ótima fonte de iodo, é rica em ferro e cálcio. uma pedida crocante e gostosa.

Chiaa semente de chia é conhecida no mercado pelos seus milagres. acelera o metabolismo e facilita a queima de gordura, em especial na região da barriga. rica em ômega 3, a chia possui ação anti-infl amatória, atuando contra envelhecimento e celulite. Outro destaque é que o item reduz a fome.

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>> 244DOCE

IrresistívelQuem resiste a um suculento brigadeiro? A nova gastronomia não para de inventar receitas para incrementar e deixar mais gostoso, diferente e chique a mistura do leite condensado com achocolatado em pó. Novos formatos, sabores e apresentações deixam o famoso docinho de festa de aniversário fazer qualquer um fugir da dieta. Escolha o seu

Kit Santo Antônio, Maria Brigadeiro – R$ 72 (100g)

Kit Beleza, Ateliê Brigadeiro Gourmet

Brigadeiro com ouro, Brigadeirando – R$ 30

Bisnaga de brigadeiro, Ateliê Brigadeiro Gourmet – R$ 8

Caramelos artesanais, Maria Brigadeiro – R$ 45

Brigadeiro líquido, Ateliê Brigadeiro Gourmet

Brigadeiro cremoso, Puro Brigadeiria – R$22

Caixa Swarovski, Puro Brigadeiria – a partir de R$ 110

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>> 246Noite

Por Marina MacêdoFotos Celso Junior

Diretamente da Flórida, nos estados Unidos, de-sembarca em Brasília

a boate Mokaï. A filial brasi-liense promete abrir as portas até o final de setembro, no shopping Pier 21, com grandes inovações na noite da cidade. os investimentos vão desde um gigante painel de LeD com altíssima qualidade até som e iluminação de última geração.

“elegemos a Mokaï para a cidade, pois é uma boate de renome e conhecida pelos bra-silienses que fazem a ponte aérea Brasília-Miami”, conta Amilcar Ribeiro, que comanda-rá a balada ao lado dos jovens empresários Hugo Caetano, Marco Aurélio Silva, Paulo R. De Freitas e Fernando ewerton.

Com projeto assinado pelo designer de interiores Marcel Bucar, a boate terá pé direito duplo e investirá nas cores preta, roxo e dourado.

Com um único andar, a Mokaï abrigará um palco de doze me-tros quadrados e treze lounges ao redor da pista de dança. o espaço contará ainda com dois bares: um central e outro que dará suporte aos lounges.

Com 600 metros qua-drados, a Mokaï terá capaci-dade para um total de 650 pessoas. “Procuramos mos-trar uma boate diferenciada. Uma identidade única. traz tecnologia de ponta e toques modernos, que são quebrados com elementos retrôs como nichos dourados e pista de dança preta e branca, elemen-tos dos anos 60”, explica Bucar.

“Viajamos pelos quatro cantos do mundo e trouxemos inovações vistas nas melhores casas noturnas. Além da es-trutura inovadora, procuramos trazer experiências encontra-das no exterior como o uso do nitrogênio, itens em neon e outras surpresas” ressalta o sócio Fernando ewerton.

Let’S HAVeFUN

Desembarca em Brasília a franquia norte-americana, Mokai, uma das casas mais badaladas de Miami e que aportará em cinco capitais do País

Sobre os residentes que assumirão as picapes, o sócio Marco Aurélio Silva revela: “A Mokaï Brasília terá entre qua-tro a seis residentes. outro destaque fica a cargo do inter-câmbio. o Brasil ganhará um total de cinco filiais da boate, e elas se comunicarão, fazendo um circuito com seus residen-tes e atrações internacionais”.

A filial traz ainda um cartão ViP assinado por Gio-vanna Lettieri. “os clientes ViPs terão regalias, como desconto no serviço de vallet, entrada liberada com um acompanhan-te, preferências nas reservas de lounges e recepção diferencia-da para check-in e check-out “, diz o sócio Hugo Caetano.

ProgramaçãoQuarta-feira – SertanejoSexta-feira – House MusicSábado – Música variada

ServiçoMokaï No shopping Pier 21, a partir das 22hIngressos: R$ 100 (Masculino) e R$ 50 (Feminino)

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cháele alimenta, hidrata e cura. além de seus benefícios para a saúde, ele também passa a integrar confrarias e arrebanhar estudiosos

Hora do

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Por Marcella Oliveira

Quem nunca tomou um chá de boldo para aju-dar na digestão, ou um

de camomila para acalmar? o chá é a segunda bebida mais consumida, perde ape-nas para a água. atualmente, ele é apreciado assim como um bom vinho ou um cham-panhe. a fervura de ervas e folhas serve como alimento, mas também pode trazer muitos benefícios à saúde.

Índia, Paquistão, Tur-quia, Marrocos, rússia, chi-na, Irlanda, estados Unidos e Reino Unido estão entre os países mais consumidores da bebida. No brasil é muito co-mum na região Sul, por conta da tradição do chimarrão. A bebida tem ganhado espa-

ço na alta gastronomia, com safras raras e harmonizações especiais com os alimentos.

a partir dos diferentes graus de fermentação e oxi-dação das partes da planta camellia sinensis são confec-cionados quatro grupos de chás, com cores e sabores dife-rentes: o verde (feito das folhas jovens), o branco (quando os brotos passam por um processo de secagem, pequena fermen-tação), o vermelho (preparado a partir das folhas, moderada fermentação) e o preto (usa-se as folhas e os caules, alto grau de fermentação).

os benefícios de inge-rir chá regularmente ainda não foram comprovados, mas contém princípios ativos im-portantes para a saúde. “os chás são alimentos, não têm

ação terapêutica, mas podem trazer muitos benefícios”, diz o farmacêutico rogério Tokar-ski, da Farmacotécnica.

Para edna almeida, da Farmacotécnica, uma das preocupações é em relação à procedência do chá. “deve-se tomar cuidado com o local da compra, para ter certeza de que a secagem e arma-zenamento foram feitos da maneira correta”, afi rma. Os cuidados devem se estender no armazenamento, em re-cipientes fechados, para não estimular o aparecimento de micro-organismos.

Há diversas formas de produção do chá. A mais co-mum é por infusão, quando se colocam folhas e fl ores em água fervente e deixa tampa-das por alguns minutos. outra

forma é a decocção, quando se fervem frutos, raízes, caules e cascas junto com a água. “Tem ainda a maceração, quando a erva fresca é colocada em água natural por 12 horas, e os chás solúveis, que são ex-tratos das plantas, já indus-trializados, mas que mantêm as propriedades e podem ser consumidos quente ou frio”, explica Naira Nunes, da Far-macoténica.

o chá é barato, de fácil acesso e muito comum no brasil. “devíamos aumentar a cultura do chá como alimen-to, como hidratante. Quem consome chá tem mais saúde e qualidade de vida. Afi nal, cuidar da saúde está direta-mente ligado ao tipo de ali-mento consumido”, conclui rogério Tokarski.

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algumas ervasCapim-cidreira• Parte utilizada – Folhas• Indicação – Insônia; dores de cabeça; nervosismo e

flatulência• Modo de usar – Chá das folhas por infusão

Erva cidreira• Parte utilizada – folhas e inflorescências• Indicação – Alivia o nervosismo, angústia e insônia;

dores de cabeça; enjoos, gases, flatulência, indigestão e cólicas

• Modo de usar – Chá por Infusão

Guaco (cipó-caatinga, erva-de-cobra)• Parte utilizada – Folhas (preferencialmente as mais

jovens), planta florida frescas ou secas• Indicação – Problemas respiratórios (tosse, bronquite,

rouquidão, asma); febre; inflamações na garganta; pruridos e eczemas

• Modo de usar – Infusão, decocção

Camomila• Parte utilizada – Capítulos florais• Uso interno – No sistema digestivo (colite, cólicas

intestinais, gases, diarreias infantis); tem ação calmante, trata feridas na boca e enxaquecas

• Uso externo – Anti-inflamatório da pele, nos casos de acne e queimaduras do sol; eczemas, úlceras, dermatites e outros problemas de pele

• Uso cosmético: preventivo de rachaduras em peles sensíveis e secas; para clarear os cabelos

• Modo de usar: chá por infusão

Espinheira-santa• Parte utilizada – Folhas• Indicação – Para úlceras e outros problemas estomacais

como azia, má digestão e gastrite, curar a ressaca alcoólica

• Modo de usar – Chá por infusão Alcachofra• Parte utilizada – Folhas e fruto (culinária)• Indicação – Tratamento de doenças do fígado e vesícula

biliar; alivia os males gástricos e renais; reduz a taxa de colesterol; diurética; hipoglicemiante

• Modo de usar – Infusão

Carqueja• Parte utilizada – Toda a planta, principalmente a parte

aérea• Indicação – Gastrite, má digestão, azia, cálculos biliares,

prisão de ventre, diurético e protege o fígado• Modo de usar – Chá por infusão

hortelã• Indicação – Distúrbios gastrointestinais (gases, cólicas,

vômitos da gravidez, intoxicações, má digestão, doenças do fígado); doenças respiratórias (asma, bronquite, sinusite); ação expectorante; vermífugo (giárdia e ameba)

• Modo de usar – Chá por infusão

Anis estrelado• Indicação – Distúrbios gastrointestinais (dispepsia),

gases, aerofagia, flatulência, tosse, resfriados, mau hálito• Modo de usar – Chá por infusão

unha de gato• Indicação – Fortalecimento do sistema imune• Modo de usar – Chá por infusão

Fonte: Farmacotécnica

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cada UM No seU QUadradoSaiba quais são as dietas customizadas que ajudam no emagrecimento sem perder a saúde e a massa muscular

Por Raquel Jones

Individualidade. essa palavra tem sido muito utilizada pe-los profissionais da nutrição

moderna. Para recuperar a forma e valorizar a saúde, as dietas cada vez mais específi-cas são feitas, levando em con-sideração o tipo físico, as ne-cessidades de cada indivíduo e a predisposição genética. É o fim das “dietas de gaveta”.

o nutricionista Vinícius lacerda, da academia bodyte-ch, explica que uma dieta que é boa para um paciente pode ter um efeito ruim em outro. “existem pacientes com histó-rico familiar de insuficiência renal e, dessa forma, não colo-

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Dieta detox• Indicação: para quem quer limpar o organismo e eliminar as toxinas

• elimina o álcool, o açúcar e a cafeína. o álcool possui etanol, uma substância tóxica que causa efeitos indesejáveis no organismo, como a náusea. Já o açúcar é muito prejudicial, pois pode levar ao acúmulo de gordura visceral de forma geral. Por último, a cafeína pode interferir na qualidade do sono noturno. É durante o sono que o organismo elimina toxinas e recupera a energia. em apenas uma semana de dieta, o individuo já percebe uma melhora. Para um excelente resultado, estima-se 1 mês de desintoxicação.

camos muita proteína na sua dieta. Já outros têm casos de hereditariedade de diabetes, e por isso trabalhamos com uma quantidade maior de fi-bra alimentar”, explica.

as recentes descober-tas no campo dos alimentos têm ajudado os profissionais da saúde a montar o roteiro de refeições. alimentos que eram considerados vilões, como o ovo e o chocolate, agora são nutrien-tes importantes na refeição para quem quer diminuir o colesterol e os efeitos anti aging. “des-cobriram que ovo tem na sua composição alguns nutrientes que vão atuar inibindo a absor-ção de colesterol, ao contrário do que se pensava. o chocolate, que também já foi considerado abominável, na verdade possui capacidade antioxidante 80 ve-zes maior que um suco de acero-la”, explica Lacerda.

A nutrição é uma ciên-cia dinâmica, que está sempre em mudança. o nutricionista leonardo rocha de Moura, da academia bodytech, lembra de alimentos que viram moda. “Há cerca de um ano e meio, os carros-chefes eram a farinha de linhaça e a de quinua. agora, descobriram que a chia é um alimento mais completo. Tem mais ferro que o espinafre, mais ômega 3 que o salmão e mais cálcio que o leite”, explica.

Mas é preciso cuidado com os alimentos considera-dos milagrosos. Um exemplo recente é o óleo de coco. Para a nutricionista edis rodrigues, da Faculdade LS, não há ne-nhum estudo que comprove a funcionalidade do óleo de

coco no processo de queima de gordura corporal. Por ser um alimento laxativo, quando o óleo é ingerido em muita quantidade ajuda a pessoa a emagrecer, mas não de uma forma saudável. “Pacientes que estão apresentando quadro de diarreia devem evitar o óleo de coco, visto o seu poder laxati-vo”, afirma a nutricionista.

especialistas orientam que, para o emagrecimento e uma alimentação saudável, as dietas devem ter uma va-riedade de alimentos e levar em consideração as particula-ridades de cada indivíduo.

Dieta da mandioca• Indicação: fisiculturistas e praticantes ativos de

musculação. Para quem quer definir a musculatura e diminuir o percentual de gordura

• a mandioca é um tipo de carboidrato com índice glicêmico baixo, é rica em fibra, o que aumenta o tempo de absorção do carboidrato pelo organismo. a mandioca deve ser ingerida, assada ou cozida, no lanche da manhã, da tarde ou da noite. Pode ser associada com uma gordura ou proteína de qualidade.

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Dieta mediterrânea• Indicação: pessoas com colesterol elevado e problemas

cardíacos

• com alimentos à base de frutas e peixes de água fria, como o salmão, atum, bacalhau e a sardinha. Alimentos ricos em substâncias antioxidantes e à base de gordura de alta qualidade como o ômega 3 e o ômega 6. o antioxidante combate o envelhecimento precoce e os radicais livres, que estão associados às doenças crônicas, como o diabetes, a hipertensão e a cardiopatia. Pode acrescentar o chocolate com teor de cacau mínimo 70%. A ingestão desses alimentos ajuda a combater a oxidação do colesterol ruim (ldl) na parede de vasos e artérias.

Dieta do verão• Indicação: para os que querem manter a pele

saudável e bronzeada e não querem perder massa magra

• consumo de nutrientes ricos em zinco, que atua na produção do colágeno e melhora a elasticidade da pele. o zinco pode ser encontrado nos vegetais, nas folhas verdes escuras e nos alimentos derivados do trigo. Também são recomendados os alimentos que contêm vitamina E, C e Beta Carotenos, que são os amarelados e avermelhados, como a manga, cenoura, abóbora e o mamão. Esses alimentos contêm antioxidantes. durante o dia, é preciso ingerir proteínas magras, como peixe, frango e ovo, para diminuir a perda de massa magra. o uso de proteínas vegetais é também uma boa opção como o grão-de-bico.

Dieta vegetariana• Indicação: pessoas que não comem proteína

animal ou com intolerância à lactose

• Alimentos à base de soja, como o tofu. Na soja há substâncias como a isoflavona, que é responsável por diminuir a mutação do DNA e, dessa forma, atua no combate ao câncer.

Dieta para a terceira idade• Indicação: pessoas acima de 60 anos

• Baseada na ingestão de alimentos que contêm magnésio, cálcio e vitamina c. exemplos: castanhas, frutas secas, chia, derivados do leite, folhas verdes escuras e frutas cítricas. A combinação desses três nutrientes é importante. se o nível de magnésio no corpo estiver baixo, por exemplo, a ingestão do cálcio não fará diferença no organismo. Também é recomendada a ingestão de peixes e de óleo de bacalhau, fonte de ômega 3 e 6, que previnem doenças como o alzheimer e o Parkinson.

Profissionais consultados: Nutricionistas Leonardo Rocha de Moura e Vinícius Lacerda.telefone (61) 3365-1235

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Projeto pedagógico base-ado em pesquisas, corpo docente valorizado e infra-

estrutura de escolas de primei-ro mundo. com essa proposta, o colégio seriös iniciou os traba-lhos na capital federal no início do ano. A união de um grupo de professores aos empresários do agronegócio resultou em um projeto de ensino diferenciado e de excelência.

o colégio, localizado na asa sul, iniciou suas ativi-dades com foco na Educação

Fala serIös

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disponíveis para atendimen-to individual do aluno. os ambientes de aprendizagem foram planejados especifica-mente para cada atividade, como teatro, tecnologia, sala de leitura. o colégio seriös traz para brasília o conceito que o aprender acontece jun-to com o brincar.

a riqueza e a variedade de recursos didáticos, nunca vistos antes, oferecem aos pro-fessores condição para um tra-balho ilimitado em benefício dos alunos. aulas criativas, com recursos modernos, exemplos contextualizados ao universo da criança. a grade curricular

dade do trabalho, sem gerar insegurança na clientela que acompanha, fidelizando a proposta pedagógica que já gerou excelentes resultados na formação dos filhos mais velhos”, afirma a diretora.

a mais recente contra-tação foi do professor de Edu-cação Física Rolando Menen-des. cubano, ele tem vários títulos na área e é referência como treinador físico. desde agosto, ele comanda a escoli-nha de vôlei do colégio.

Todas as salas de aula do colégio seriös contam com lousas digitais, que tornam as aulas interativas. Laptops são

da instituição tem diferenciais, como aulas de gastronomia in-fantil, educação financeira, éti-ca, tecnologia, artes circenses, artes plásticas, música.

atualmente, o colégio oferece turmas do Maternal I ao 5º ano. em 2013, terá tur-mas do 6º ao 9º ano, comple-mentando a oferta do ensino Fundamental. Para isso, a ins-tituição está em processo de seleção e treinamento de no-vos professores. “como a nossa proposta é diferenciada e mui-to particular, o treinamento do nosso corpo docente necessita ser iniciado com antecedên-cia”, explica Andréa.

Infantil e ensino Fundamen-tal I, atendendo crianças de dois a dez anos. atualmente, tem cerca de 200 alunos, número que vem crescendo paulatinamente, conforme o planejado. “Contrariamos as estatísticas, e o colégio rece-beu vários alunos durante o semestre letivo”, comemora andréa bichara, diretora pe-dagógica da instituição.

o colégio seriös tem uma proposta pedagógica se-melhante ao que já é realizado nas escolas consideradas as melhores do mundo: investi-mento em altos salários para os professores, a capacitação que gera resultados diferencia-dos, uma estrutura física com recursos didáticos de altíssimo nível, e objetivos bem defini-dos de onde se pretende che-gar. “Para nós, educadores do corpo docente do colégio se-riös, é altamente estimulante contar com quem quer investir na educação sem visar apenas lucros, mas a qualidade e reco-nhecimento dos professores”, relata andréa bichara.

a meta principal da instituição é a excelência do ensino e, por não ser o prin-cipal negócio dos mantenedo-res, não há interesse em cres-cer sem qualidade. o corpo docente é composto por cerca de 20 professores, além da diretora, profissionais admi-nistrativos e três consultores.

Na contratação de inte-grantes do corpo docente, há uma preocupação na afinida-de de valores e por um ideal comum. “o colégio antecipa resultados e garante a quali-

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a exemplo dos países que mudaram sua economia e educação, assumindo o tempo de permanência dos alunos na escola acima de oito horas diá-rias, o colégio seriös cumprirá com o que já foi preconizado na lei de diretrizes e bases da Educação, antecipando uma tendência de mercado e fazendo a sua parte social, sem esperar que só o governo busque melhores resultados no processo de ensino-apren-dizagem. Para 2013, haverá o ensino em período integral.

Investir no período integral é a quebra de um paradigma, em um país de famílias superprotetoras e que ainda não percebem a educação como um inves-timento inquestionável e permanente. “com a nova or-ganização familiar, a dificul-dade da empregada domésti-ca, a garantia de contato na maior parte do tempo com o uso da língua correta, o cansaço gerado nas crianças e a pouca qualidade de vida com muitas atividades de-vem ser considerados. dessa maneira, os pais perceberão que o custo benefício de uma

escola em período integral é superior ao que se imagina”, analisa andréa bichara.

após estudos realiza-dos por consultores da ins-tituição, o projeto foi criado. “com mais tempo na escola, a criança terá mais contato com atividades estruturadas, sendo possível estimular o raciocínio crítico, uma exigên-cia do mundo real”, ressalta Albertina Mitjáns, professora doutora na área de criativi-dade e Inovação Educativa e consultora do colégio seriös.

Para o professor cris-tiano Muniz, da Universida-de de brasília, o conceito de escola em período integral já está mais amadurecido pelos pais. “o difícil é o processo de desapego dos filhos, a cora-gem em deixá-los por mais tempo nas escolas tem mu-dado”, avalia o professor.

ao aumentar o tempo que o aluno fica na escola, a proposta do Seriös não é ter mais conteúdo programático, mas reforçar o que já é en-sinado e garantir eficiência no aprendizado. diferente de outras instituições, que focam em atividades esportivas e re-

esPelHo Nas escolas eUroPeIas

Fotos: bruno Pimentel

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creativas, o seriös terá como finalidade uma educação in-tegral em tempo integral, com a ampliação da carga horária dos componentes curriculares obrigatórios em destaque, Por-tuguês e Matemática.

No contraturno, o alu-no também terá ensino da língua inglesa. Serão seis au-las por semana. o diferencial da proposta seriös para as escolas bilíngues é que o tra-balho será na perspectiva do sistema brasileiro de educa-ção, buscando a proficiência na língua inglesa e na língua materna, a fim de que possam ingressar no ensino Médio com os pré-requisitos neces-sários para a sua formação.

Para alcançar exce-lentes resultados na língua inglesa, está sendo monta-

do um centro de línguas, com profissionais altamente qualificados e com a expe-dição de certificação na 2ª língua. As aulas acontecerão em turmas formadas por ní-veis de desempenho: básico, intermediário e avançado, simultaneamente dentro da matriz curricular, com avalia-ções periódicas.

o investimento em um ensino da língua inglesa de qualidade a ser oferecido na instituição é para garantir um aprendizado como nos bons cursinhos. ao invés dos pais gastarem com cursinhos, deslocamento e aulas parti-culares, o valor será pago para uma escola integral.

ServiçoColégio Seriöswww.colegioserios.com.br

a oRiGem do seRiösa história do colégio seriös se confunde com a da sua mantenedora, aurora seriös, uma multiplicadora de sementes de soja, pioneira na região dos cerrados brasileiros. Originária de uma herança familiar, já existente há 25 anos, só ganhou reconhecimento após a nova gestão implantada, com contratação dos melhores profissionais do país, elevando sua produção e qualidade a níveis nunca vistos no segmento do agronegócio. em apenas dois anos, a aurora seriös atingiu sua meta, conquistou prêmios e hoje é reconhecida como uma organização responsável, confiável, que incorpora em seu nome seu principal valor, a seriedade de que conduz seus negócios. detentora de títulos importantes na sua área – como o primeiro lugar em qualidade de sementes no cerrado e foco no cliente –, estende seu nível de exigência para a educação, criando novos rumos e resultados para o cenário educacional brasileiro.

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as dependências do tribunais de Brasília são exímias obras de arquitetura e abrigam valiosos acervos de arte. Criados por oscar niemeyer, vale muito a pena conhecer os tesouros da capital da República

Colunas torcidas formam arestas de vidro e concreto, obra de Marianne Perretti para o STJ

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o judiCiáRio em sua melhoR foRma

Por Raquel JonesFotos: Celso Junior

não só de leis são feitos os tribunais de Brasília. Por trás das paredes, eles guardam muita história, com obras de arte, exposições, museus e mobiliário especial. são

detalhes que humanizam a obra do arquiteto oscar niemeyer, autor dos quatro projetos arquitetônicos que a GPs|Brasília destacou. Cada tribunal carrega

uma fase do arquiteto. os prédios são abertos à visitação, mas pouca gen-te conhece o que tem lá dentro. os objetos espalhados pelos tribunais

parecem ter memória. o sóbrio ambiente jurídico transforma-se em uma atmosfera de arquitetura arrojada, repleto de arte e cultura.

Supremo Tribunal de Justiça (STJ)no complexo do sTj, pode-se observar a fase anos 1980 de nie-

meyer. ele explora o concreto e os vãos livres. são seis prédios que se unem por meio de um corredor que forma a espinha dorsal. o sTj tem

as formas piramidais e lembram as superquadras de Brasília por ser amplo e envolver prédios menores e horizontais. destacam-se obras

de marianne Perretti, Valandro Keating, Tomie othake, inima de Pau-la, Wesley duke lee. o tribunal abriga o museu do extinto Tribunal federal de Recursos e o espaço memória e ação apresenta exposições

permanentes. o espaço Cultural do sTj traz exposições temporárias.

Tribunal Superior do Trabalho (TST)a arquitetura do TsT é imponente. são seis pavimentos que abrigam

os gabinetes dos 27 ministros, incluindo o auditório e o salão nobre. os espaços são bem distribuídos e devem refletir o ideal de justi-

ça social que se busca alcançar. o prédio tem o formato da letra K. Curiosamente, em vista panorâmica, forma com o Tse as iniciais

do nome do ex-presidente juscelino Kubitscheck. na entrada do tribunal e no salão de recepções, há dois painéis de athos Bulcão.

o memorial da justiça do Trabalho traz um pouco da história do ex-presidente Getúlio Vargas, do primeiro ministro do Trabalho e

idealizador da legislação Trabalhista do Brasil, lindolfo Collor, e as primeiras carteiras de trabalho confeccionadas no Brasil.

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

o Tse é o mais recente dos tribunais, inaugurado em 15 de novembro de 2011. o prédio tem nove andares. em vista panorâmica forma a le-tra j por ter as extremidades inclinadas. na frente do pré-dio, três esferas de concreto submergem do chão. são os dois auditórios e um Plenário que nascem do subsolo e aflo-ram na superfície. na Pedra fundamental, foram deposi-tados documentos e jornais da época de 2005 que serão revelados após 50 anos.

Próximo ao plenário há o espaço cultural de 730 me-tros quadrados, com um mu-seu e exposições temporárias. o museu Pilares da democra-cia é fixo e conta a construção do prédio do tribunal, focando no trabalho dos operários. a exposição contempla docu-mentos da construção, estu-dos do niemeyer.

Vista lateral do TST

Auditório do TSE

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Procuradoria Geral da República (PGR)

o edifício-sede da Pro-curadoria Geral da Repúbli-ca tem a beleza das formas e a arquitetura moderna características de niemeyer. o complexo é composto por seis edifícios que tem for-mato de círculos, todos in-

terligados. um deles chama atenção por não ter pilastras sustentando o prédio.

Curiosamente, nie-meyer deixou de lado o con-creto aparente usado em outros tribunais e usou o vidro espelhado azul, da cor do céu, no acabamento. o arquiteto chegou a ser criti-cado pelo projeto do prédio por se aproximar do pós-mo-dernismo. Segundo o filósofo espanhol eduardo subirats, o

arquiteto imitou a “porcaria da arquitetura das cidades fi-nanceiras norte-americanas”.

os diversos blocos abrigam os gabinetes dos subprocuradores-gerais da República e também os se-tores administrativos, audi-tório, restaurante e serviço médico. a construção foi re-alizada entre 1996 e 2002 e, pela concepção arquitetônica arrojada, o conjunto deman-dou soluções de alta comple-

xidade na área estrutural e nas instalações prediais.

o memorial do mPf resgata a história do órgão. os visitantes têm acesso a docu-mentos, vídeos, móveis e peças históricas (as mais antigas da-tam de 1871). dois terminais multimídia ficam disponíveis aos visitantes. diferente dos outros tribunais, a PGR não tem obras de arte, apenas espaços culturais para exposição tem-porárias e permanentes.

O formato redondo do Plenário do TSE

Painel Athos Bulcão localizado na entrada do Plenário do TST Fachada espelhada da Procuradoria Geral da República

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Obra Mão de Deus de Marianne Perretti localizada no Plenário do STJ

Vista para o Lago Paranoá nos corredores do TST

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Marcela Villas Boas

Adriana recebe o presente das amigas

Marcus Barozzi ilca Oliveira e Mônica Haddad Patrícia Justino Vaz

Paula Santana Cláudia Pohl

SURPRESAA!adriana chaves ganha almoço de aniversário das amigas no restaurante Gero

FOtOS: BRUNO PiMENtEL

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Cláudia Pohl

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Luiza Nasser e Camila Nereu

Luciana Abraham e Raissa Araújo

Bárbara Silveira e João Paulo da Costa

Sofia Peixoto e Isadora Mendes Deborah toni e Luciano Faria

TWo GIrlsluiza Nasser e camila Nereu celebram o aniversário juntas no restaurante bottarga

FOtOS: BRUNO PiMENtEL

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#casaMeNTobrUNaeFIlIPeTraNcoso

FOtOS: BRUNO StUCKERt E PLíNiO RiCARDO

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A mãe e as irmãs com a noiva

Padrinhos com o noivo

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Bruna e seu pai Sérgio Slaviero

O noivo ansioso com sua mãe Lilian

Roberto e isabela Lima

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Felipe Leão, Carolina Oliveira e Mariana Ferrer

Valéria Bittar e Paulo Renato Roriz

Nathália Abi-Ackel

Marcos Botelho e Amanda Senna Pedro Neto e tainá Machado

Kiko Scartezini e Ketlin Feitosa Roberto e isabela Lima

Luca e Marina Slaviero

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>> 280social

Francisco Flávio Leão com a noiva

Karla Lobo, Vandira Peixoto e Ana Paula Fonseca

Luiz e Andrea Bettio

Virna Smith e Tatiana Lacerda

Mayra Gadelha e Andrea DP

Bruno StuckertLarissa Benevides, Mariana Tajra e Jerusa Vasconcelos

Sheila e Vinícius Coelho

Cláudia e César Canhedo Sandro Covre e Amanda Guerra

Luiz Felipe e Luiz Paulo Leal

Mônica Cesnik e Rosangela Lacerda

Hadil Viana, Isabel Veiga e Nardim Junior Gege Albanezi, Márcio Manate e Soraya Fagury

Pedro Cunha Campos, Vanda Riccioppo, Luciana Cunha Campos e Lula Mattos

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>> 282ceNas

bom de vera elegância está nas minúcias. a cada evento uma boa novidade é flagrada FOtOS: CELSO JUNiOR

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>> 284INForMe PUblIcITárIo

Para comemorar dez anos de mercado, a clínica otoplus abriu uma nova

unidade. Quase cem pessoas prestigiaram o coquetel de lançamento em águas claras. A mais recente operação do grupo mantém os conceitos da matriz, na asa sul: expe-riência, qualidade no atendi-mento e nos serviços, e corpo médico especializado.

“águas claras merece uma clínica como a nossa. o bairro é jovem, a população é grande, e eles não tinham especialistas na nossa área. receberam uma clínica pron-ta. Temos o know-how de dez anos”, conta o diretor-técnico e proprietário, alexandre Prado.

a mesma equipe de profissionais atende nas duas unidades. São ao todo sete médicos especialistas, além de fonoaudiólogos e dentistas.

as especialidades per-mancem: ortodontia, fonoau-diologia, cirurgia bucomaxilo, cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, medicina do sono. A realização de exames completa o pacote de serviços.

  Em Águas Claras, os pacientes ganharam um plus. São três leitos para polisso-nografia – exame que mede a qualidade do sono –, e um equipamento que faz audio-metria sem estimulo verbal.

clínica otoplus comemora dez anos e inaugura unidade em águas claras

Alexandre Prado e a esposa Raquel Golenia

Luiz Cláudio teixeira, Dimitri Homar, Alexandre Prado e Adriana Graziano

Francisco Caputo e Alexandre Prado

Raffael Ruzzante, Diderot Parreira, Leandro de Medeiros e José Afrânio Rios Virgínia Cestari e Marcelo Castello Branco

Fotos: Bruno Pimentel e Gustavo Lima

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Francisco Caputo e Alexandre Prado

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academia lúcia Toller ............................................. (61) 3443-4015ana Paula Gonçalves .............................................. (61) 3364-1060animale ................................................................. (61) 3468-6487antônio Henrique Jóias únicas .................................(61) 3248-0774ara Vartanian .......................................................... (11) 3044-0133arezzo ...................................................................... (61) 3577-5656autotrac .................................................................. (61) 3307-7000balenciaga ....................................................... www.balenciaga.comballet Norma lillia ..................................................(61) 3242-3883bare Minerals .......................................................... (11) 3666-3153boca do lobo .................................................. www.bocadolobo.combodytech Iguatemi .................................................. (61) 3468-1101bodytech lago sul .....................................................(61) 3224-4149brastemp ....................................................... www.brastemp.com.brburberry ...................................................................(61) 3468-6286 butzke ..................................................................... (47) 3312-4000calvin Klein ..............................................................(61) 2109-2122carla amorim ......................................................... (61) 2106-2350cartier .....................................................................(11) 3081-0051casual ......................................................................(61) 3202-3922celina dias ............................................................... (11) 5093-0447chanel ......................................................................(11) 3032-7294chez Nous chez Vous ......................www.cheznouschezvous.com.brchloé ........................................................................ www.chloe.comchristian louboutin ................................................. (61) 3577-5811clínica dermatológica ricardo Fenelon ................... (61) 3326-2213 clínica Gilvan alves ................................................ (61) 3244-1007club Nature ............................................................. (61) 3224-9425desmobilia..............................................................0800-05207777dior ..............................................................................www.dior.comdrogaria rosário ......................................................(61) 3212-1000Farmacotécnica ........................................................(61) 3245-7667Fato Vestimenta ...................................................... (61) 3248-4159Fendi ..........................................................................www.fendi.comFernanda adriano arquitetura e Interiores ............. (61) 9986-6655Fillity ........................................................................ (61) 3577-5511Firma casa .............................................................(11) 3068-0380Flores online ............................................. www.floresonline.com.brGermaine de capuccini ............................................(11) 2169-2969Grifith ...................................................................... (61) 3361-6234Gucci ....................................................................... (61) 3577-5000Hamilton .................................................. www.hamiltonwatch.comHarley-davidson ...................................................... (61) 2101-0210Isabelle Tuchband ...................................................(11) 8433-3251JK Iguatemi ............................................................(11) 3152-6800Kartell .....................................................................(11) 4063-3439Kitchenaid ......................................................................4004-1759lampe berger Paris .................................. www.lampeberger.com.brlandi ..................................................................................... 405 sul

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oNde eNcoNTrar

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>> 290Último suspiro

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# 02 / AGO SET 2012www.gpsbrasilia.com

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# 02 / AGO SET 2012# 02 / AGO SET 2012