Revista fecomercio 17 outubro de 2014

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Outubro 2014 • Nº 17 3 Outubro 2014 ANO III | Nº 17 fecomercio-se.com.br Comércio Serviços Turismo Publicação Mensal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe - Venda Proibida Laércio Oliveira assume a presidência da Fecomércio/SE

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Revista da Federação do Comércio de Bens, serviços e Turismo do Estado de Sergipe

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Outubro 2014ANO III | Nº 17fecomercio-se.com.br

Comércio Serviços Turismo

Publicação Mensal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe - Venda Proibida

Laércio Oliveiraassume a presidênciada Fecomércio/SE

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A cada dia que passa, me encanto mais ainda pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac que passei a comandar em Sergipe, efetivamente, a partir do dia 6 de outubro deste ano, quando tomei posse em definitivo. Quando chego aqui e vejo a imensidão dessas entidades, principalmente Sesc e Senac, na prestação de serviços em prol do comerciário e seus familiares, fico extasiante com a grandeza do trabalho que é proporcionado. Nos próximos quatro anos da nossa gestão, temos uma longa jornada a percorrer e desafios enormes para superar, mas temos certeza de que superaremos essas dificuldades com a ajuda dos companheiros de diretoria. Vamos estender os nossos tentáculos por vários municípios sergipanos, instalando unidades tanto do Sesc como do Senac a fim de proporcionar um melhor atendimento a nossa clientela, evitando que comerciários se desloquem do interior para a capital para serem atendidos.

O Departamento Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Sergipe, oferece a sua imensa clientela, uma gama enorme de cursos de curta e longa duração a fim de preparar mão-de-obra especializada para o setor terciário. Na prática, viabiliza oportunidades de treinamento e aperfeiçoamento profissional para trabalhadores, ou potenciais trabalhadores do setor do comércio de bens, serviços e turismo. A excelência dos cursos profissionalizantes do Senac é reconhecida em todo o país, principalmente tendo em vista o nível de empregabilidade dos egressos desses cursos. Para que vocês tenham ideia da grandeza dessa instituição, no ano passado, mais de 27 mil matrículas em cursos presenciais foram efetuadas na capital e interior sergipano e a meta para 2014 é atingir 32 mil.

O Serviço Social do Comércio - Sesc, por sua vez, é um instrumento de notória eficácia na melhoria da qualidade de vida não só de comerciários e seus familiares, mas em muitos casos se estendendo a pessoas carentes da população. Os diversos programas e atividades desenvolvidas com excelência pelo Sesc de Sergipe, a exemplo do Mesa Brasil, que arrecada e distribui 80 mil kg de alimentos por mês; os Restaurantes do Comerciário, que fornecem mensalmente cerca de 55.000 almoços, 4.000 jantares e 30.000 lanches e a Escola Sesc, que beneficia centenas de filhos de trabalhadores, atestam a valiosa contribuição oferecida a milhares de sergipanos, comerciários e dependentes nas áreas da Saúde, Cultura, Educação, Lazer e Assistência. Então, toda essa grandeza é que me leva a ficar deslumbrado com o trabalho desenvolvido por essas instituições e aqui, prometo uma coisa, nos próximos quatro anos, vamos deixar essas entidades afinadas com o que existe de melhor em termos de prestação de serviços.

Laércio OliveiraPresidente

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ERRAMOS

Diferentemente do que foi publicado na pesquisa “Evolução do Emprego”

da Edição nº 16, de Setembro de 2014, onde se lê “Saldo”, leia-se

“Admissão” e vice-versa.

Caros Editores,

A mudança para periodicidade mensal veio mesmo a calhar, pois agora sei

que vou ficar informado sobre as ações do Sistema num menor espaço

de tempo entre uma e outra revista.

Carla Mariana Silva, Empresária

Olá Carla! Seja bem vinda e fique atenta às mudanças para 2015.

Grande Abraço!

Laércio Oliveira | Presidente

Hugo Lima França | 1º Vice-presidente Fernando A. de Moraes Silva | 2º Vice-presidente José Marcos de Andrade | 1º Secretário Cloves Nascimento Alcântara | 2º Secretário Abel Gomes da Rocha Filho | 1º Tesoureiro Alex Cavalcante Garcez | 2º Tesoureiro

DIRETORIA Antonio Fernando Pereira de Carvalho Assuntos Governamentais

Gilson Figueiredo Assuntos do Comércio Varejista e Atacadista

Ancelmo Oliveira Assuntos Fiscais e Tributários

Heribaldo Machado Assuntos Trabalhistas Walleska Martins Carvalho Assuntos da Comunidade e Serviços

CONSELHO DE REPRESENTANTES José Marcos de Andrade, Alex Cavalcante Garcez, Gilson Silveira Figueiredo, Heribaldo Machado, Walleska Martins Carvalho, José Carlos Quintino de Moura, Hugo Lima França, Fernando Augusto de Moraes Silva, Abel Gomes da Rocha Filho e Antonio Fernando Pereira de Carvalho.

CONSELHO FISCAL Walker Martins Carvalho, Francisco de Assis Santos e José Raimundo dos Santos

SISTEMA FECOMÉRCIO Excelsa Machado | Diretora do SESC Paulo do Eirado Dias Filho | Diretor do SENAC

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Carlos Fiel - Editor-Chefe [email protected] - DRT 200/SE

André Gusmão - Projeto Gráfico e Editoração [email protected]

Hipácia Nogueira - Assessoria Senac [email protected] - DRT 985/SE Aparecida Onias - Assessoria Sesc [email protected] - DRT 769/SE Colaboraram com esta edição: Kênia Dantas, Maria Odília, Tânia Oliveira, Alex França, Waneska Cipriano.

Revisão : Ronaldson Sousa - [email protected]

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução do conteúdo desta revista sem a devida citação da fonte. As fotografias exibidas são de caráter exclusicamente jornalístico.

Contribua com a Revista Fecomércio. Envie sugestões,

críticas e comentários sobre os diversos assuntos que

são publicados. Envie sua correspondência para:

Redação - Revista Fecomércio SE Rua Dom José Thomaz, 235

Edifício José Raimundo dos Santos 4º Andar - São José

Aracaju - Sergipe 49015-090

[email protected]

+55 (79) 3211 2296 +55 (79) 3023 0244

Tiragem 2000 exemplares

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03 OPINIÃO • 04 CARTAS DO LEITOR • 06 ENTREVISTA

10 TEAR DE IDEIAS • 11 DICAS • 12 ESPAÇO SINDICAL

13 FIQUE POR DENTRO • 26 FOTO HISTÓRIA • 27 IVAN VALENÇA

36 PESQUISA • 38 TROCANDO IDEIAS

17

Meninos de Rua

Ações para o turismo28 34

Projeto Confluências17

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O economista Dilson Menezes Barreto teve passagem intensa pelo Governo de Sergipe, quando foi titular das Secretarias de Estado do Planejamento, Governo, Educação e depois, dedicou-se à Superintendência de Pesquisa da Secretaria de Estado do Planejamento. Na Prefeitura de Aracaju sua atuação também foi marcante, quando ocupou as Secretarias de Planejamento e Economia, por duas vezes, em administrações diferentes.

Dilson Barreto iniciou sua vida profissional trabalhando como datilógrafo, no Conselho de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Condese), no ano de 1960, quando este foi criado pelo governador Luiz Garcia. Nesse período, o Condese era um órgão de Administração Direta. Sua reorganização, como autarquia, somente aconteceeu em julho de 1964, no Governo de Sebastião Celso de Carvalho.

Após sua formatura, Dilson Barreto foi nomeado economista do Condese, quando então passou a ocupar a Comissão de Crédito Rural Orientado. Ele atuou também no magistério, desde 1970, quando lecionou na Escola Técnica Federal de Sergipe (hoje, Instituto Federal de Educação Tecnológica de Sergipe – IFS), no Colégio Dom José Tomaz, Universidade Tiradentes (Unit) e na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em 2003, concluiu seu mestrado em sociologia pela UFS. Atualmente, ainda trabalha no Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, ocupando cargo de Diretor de Gestão de Pessoas.

Dilson Barreto

RF: O senhor é natural de Sergipe?

DMB: Nasci no município sergipano de Maruim, distante 30 km de Aracaju, capital do Estado de Sergipe, no dia 27 de abril de 1942. Sou filho de Nestor Vieira Barreto, fazendeiro e Geodete Menezes Barreto, funcionária pública, ambos já falecidos. Apesar de ter nascido em Maruim, boa parte da minha infância foi vivida em Japaratuba (SE), município distante 54 Km de Aracaju, onde meu pai tinha uma pequena propriedade rural, denominada Fazenda Rio Vermelho. Em 1951, iniciei minha vida escolar, no Grupo Gonçalo Rollemberg, em Japaratuba e terminei 1968, quando colei grau no Curso de Ciências Econômicas, na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em função da minha prisão como líder estudantil, tive que colar grau mais tarde na secretaria da UFS. A minha atuação na política estudantil fez com que eu fosse detido juntamente com outros companheiros pelo Exército Brasileiro e levado para o 28º BC, onde permaneci recluso por 30 dias, no período do Golpe Militar, quando ocupava o cargo de secretário do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Sou casado, há 44 anos e minha esposa chama-se Maria Luíza Boaventura Barreto. Tenho dois filhos, Carlos André e Andréia Carla, que também são casados e me deram quatro lindos netos: Pedro Augusto, Dilson Neto, Luiz Filipe e Mariana

RF: O senhor foi discípulo de um dos maiores economistas de Sergipe, o professor José Aloísio de Campos. Como foi trabalhar com ele?

DMB: O professor Aloísio de Campos para mim, além de mentor intelectual e orientador profissional, foi muito importante. O convívio com ele foi excelente, principalmente pela sua exigência, pela sua forma

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criteriosa de trabalhar e analisar o trabalho dos seus subordinados. Ele tinha uma grande visão em termos de desenvolvimento econômico regional e estadual e transmitia isso para os seus subordinados. Isso fez com que, fosse formada uma inteligência dentro do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Condese) totalmente dedicada a essa visão desenvolvimentista, que tinha o professor Aloísio de Campos. Ele formou no Condese, uma escola de grandes administradores e grandes planejadores. O planejamento no Estado de Sergipe se deve a Aloísio Campos, que foi a partir dele, que puderam realizar grandes estudos, encerrado com a elaboração do grande projeto de Desenvolvimento Industrial, que seria o Polo Químico-Petroquímico de Base do Estado de Sergipe.

RF: O senhor escreve sempre artigos para jornais e revistas opinando sobre vários assuntos. A que o senhor atribui a dificuldade financeira que o Estado de Sergipe enfrenta hoje?

DMB: Em primeiro lugar, a própria queda do crescimento econômico nacional. Isso repercute na arrecadação tributária. Em segundo lugar, pelo gasto supérfluo que os administradores públicos vêm realizando, principalmente nos períodos eleitorais e em terceiro lugar, ao empreguismo e às políticas populistas, que levam a consumir o dinheiro público de forma inadequada.

RF: No seu entender, qual o remédio que deveria ser aplicado para melhorar o caixa do governo do Estado?

DMB: O caixa do governo do Estado depende não somente da gestão do governador, mas também da gestão financeira da União. No caso da gestão financeira de competência do governador do Estado, que são as arrecadações próprias, seria o enxugamento da máquina administrativa. Isso em primeiro lugar. Em segundo lugar, uma reavaliação de todos os programas e projetos em execução, para se puder, passar um pente fino nesses programas e implantar, efetivamente, aquilo que

for essencial e prioritário para o Estado. Em terceiro lugar, uma revisão na folha de pagamento do próprio governo estadual.

RF: O senhor é a favor de uma reforma tributária, imediata, para sanar o problema de quebradeira dos municípios e Estados brasileiros?

DMB: A reforma tributária é fundamental. Acredito, que se em 2015 não houver uma reforma tributária, vai haver a geração de um caos generalizado, tanto nos Estados como nos municípios. A grande fonte de receita dos municípios é o Fundo de Participação

dos Municípios (FPM), que é decorrência da divisão da receita do IPI (Impostos

de Produtos Industrializados) e Imposto de Renda. No

momento em que o governo federal arbitrariamente faz

concessões às empresas, com subsídios, utilizando essa parcela de receita, vai afetar necessariamente o FPM. Uma reforma tributária, que transfira maior volume de

recursos a quem executa efetivamente os serviços

que a sociedade necessita, torna-se necessária. Então,

onde é que estão as grandes demandas da sociedade? Em primeiro

lugar, nos municípios. Os municípios são a porta de entrada de todas as reivindicações da sociedade e em segundo lugar, o Estado. Então, esses dois entes federativos precisam necessariamente ter uma receita que seja suficiente para atender as suas demandas.

RF: Qual o seu ponto de vista a respeito da guerra fiscal entre os Estados brasileiros?

DMB: A Reforma Tributária é necessária também para poder eliminar essa forma abusiva com que são cobrados determinados tributos, inclusive com superposição tributária. O ICMS está gerando inclusive, uma guerra fiscal entre os Estados brasileiros. Então, é necessário acabar com esse problema, disciplinando um sistema tributário único, que permita que os Estados se fortaleçam financeiramente e que o tributo não seja uma fonte de atração para implantação de unidades produtivas. A guerra fiscal inclusive, nem sempre é o fator indutor

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da decisão de um empresário. O empresário quando decide implantar a sua indústria em determinado Estado, ele olha principalmente o mercado, a capacidade da população em termos de renda para adquirir seus produtos, os custos dos seus processos de produção e os custos da logística. A guerra fiscal muitas vezes é inócua. É necessário um disciplinamento da estrutura tributária para evitar esse problema que muito mal-estar tem causado.

RF: Hoje, o governo federal come como um leão, deixando os municípios e os Estados com o pires na mão. Essa política adotada é correta?

DMB: Não. Pelo contrário. O Governo Federal está se apropriando cada vez mais dos recursos, criando receitas que não são participativas, através das denominadas contribuições que são criadas. Isso gera uma distorção no próprio sistema federativo, porque estimula a União a se exacerbar nos seus gastos. Então, é necessário que isso deixe de acontecer. É imprescindível que se tenha uma estrutura tributária que seja transparente e os tributos que são da competência da União, sejam corretamente distribuídos dentro das suas finalidades entre Estados, municípios e a própria União.

RF: Qual a sua opinião sobre o Programa Bolsa Família do Governo Federal. Ele realmente serve para distribuir rendas ou criar preguiçosos?

DMB: O Bolsa Família é um programa social que realmente facilita o processo de distribuição de rendas. O defeito do programa é que ele tem uma porta de entrada, mas não tem porta de saída e termina se transformando num programa assistencialista. O objetivo principal dele, deveria ser garantir um padrão mínimo de renda às famílias pobres, mas também ofertar alternativas de emprego e geração de renda nas atividades produtivas, para elas deixarem, a partir de determinado período de tempo, a dependência do governo a essa transferência gratuita de renda que recebem. Como não existe essa política de saída das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, o programa passa a ser assistencialista e as famílias passam a se acomodar com o programa, deixando de visualizar alternativas para sair dele. Tornam-se na maioria dos casos, acomodados.

RF: O Governo Federal diz que não existe crise no Brasil e que a inflação está controlada. O senhor também comunga da mesma opinião?

DMB: Claro que não. A crise está aí e é visível para todo mundo. Você não pode negar que exista crise.

Infelizmente, o Governo Federal vive no mundo da lua, sonhando com um país que não é o verdadeiro Brasil. Tenho certeza de que o Governo Federal sabe da existência da crise, sente a crise, todavia, ele tenta transmitir para a sociedade a ilusão de que vivemos num mar de rosas. Efetivamente nós temos uma crise, é uma crise séria, uma crise de balanço de pagamento, uma crise fiscal e uma crise que já está começando até no próprio emprego das pessoas. Muitas empresas estão demitindo seus funcionários, porque a economia não está crescendo, está parada. Existe até a possibilidade de nós termos até o final do ano, um processo recessivo, caso continue a economia regredindo nas atividades econômicas.

RF: Hoje, a pobreza é um dos maiores problemas enfrentados pelos Estados brasileiros. Qual a sua sugestão para tentar erradicar esse problema?

DMB: A erradicação da pobreza é um problema complexo. O Programa Bolsa Família e os reajustes do Salário Mínimo são instrumentos de erradicação da pobreza. Todavia, eles sozinhos não são suficientes para tal. É preciso que o governo crie mecanismos de geração de emprego e cada vez mais estimule a atividade produtiva, para que através do crescimento da economia, haja uma maior geração de emprego e com isso, a população comece a sair do patamar de pobreza, para um patamar de renda mais digna e capaz de dar sustentabilidade ao trabalhador e a sua família. Uma educação de qualidade seria também indispensável para garantir acesso ao mercado de trabalho.

RF: O senhor é muito querido entre os colegas de profissão. Como foi ocupar a entidade máxima da sua categoria, o Conselho Regional de Economia de Sergipe?

DMB: A eleição para o Conselho de Economia ocorreu em função de um grupo de colegas que convivia comigo e que julgaram naquele momento, ser eu a pessoa mais recomendada para presidente do conselho, em função também do desempenho dos cargos públicos que exercia no Estado. Salvo engano, era secretário de Governo do Estado e em função da possibilidade de ter um trânsito mais acessível aos órgãos do Estado e Federais, essa escolha foi homologada pelos meus companheiros. Eu me senti bastante engrandecido com essa outorga de dirigir o Conselho e acho que dentro das limitações da época, desempenhamos uma gestão que atendeu as expectativas dos companheiros.

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O mais bem-sucedido evento literário de 2012, a coletânea de poemas Viagem na argila, do jornalista Jozailto Lima ga-nhou recentemente uma 2ª edição, capa renovada, livro que reafirma um valor literário que se constrói com autenticidade e determinação.

Sob o chão de vivências e memória, o poeta tece sua poética com um olhar para o infinito e outro para os lugarejos, onde quer que haja vida, lá está sua pena muitas vezes prosaica, outras vezes seca e dura, ou cheia de candura, desencanto e lirismo. Tecidas à base de sofrimento, mas também com graça e filosofia, as gemas pulsam um tom coloquial e elegante; e no todo o livro comove, instiga, como resultado de boa poesia.

Viagem na argila, o quarto da carreira, revela a metáfora da vivência humana, trágica, cheia de ceticismo e esperança. Uma jornada, cheia de percalços e moldando-se, modulada ao incerto, ao impreciso, num mergulho questionador, rumo à transcendência, ao mistério do que virá após a vida.

A “argila” textual, toda a massa amorfa e rica de possíveis significações que a polissemia do texto poé-tico permite, abarca o sentido da obra, não deixa de remeter à semântica do pó do início e do fim, essa angústia da finitude, que é a trajetória humana no mundo: “será dali feita a outra / ponta da morada?”

Viajar na argila, enquanto sentido de livro, é estar submerso entre palavras que amalgamam a experi-ência estética vivida pelo artesão-poeta, e nesta massa cabe temáticas diversas, para quem sabe ler e filtrar a vida sob a essência do “ver mais”, “sentir mais”, na alma, compactuando com o autor esta aventura que é viver.

Neste livro, nesta poesia cheia de viço e vida, encontramos faceta recorrente do homem interiorano, do nordestino, do trabalhador da fala e flora: “faço download das minhas/ antigas roças de aipins,/ desca-roço internos algodões/ e desentoco ancestrais cupins”.

Esta fauna e flora descerram uma visão ecológica mais incisiva que nos livros anteriores, em sua maioria mesclada em descrição memorialista como em “Lição de culpa”, misto de denúncia e revisão do pas-sado.

Tão bem arquitetada esta coletânea, reacendem temas recorrentes em sua lavra, o culto ao corpo femi-nino, ao próprio corpo, o erotismo, e por acréscimo elege mulheres míticas, musas imaginárias e reais.

Na lida diária com a palavra, por dever profissional, abre-se nichos de tempo para produzir uma poética que também redesenha cidades, imortaliza amigos, relê gênios da arte e da literatura, e alonga-se num fôlego-reflexo de quem tem muito a escrever, a dizer, no ritmo de sua fala prolixa, de seu texto jornalís-tico, temperada com verve e perspicácia de poeta.

Viagem na Argila ressalta o talento de um poeta que tem fisionomia estilística própria, vai se mostrando em mosaicos, a cada livro, no aprendizado dos grandes da tradição brasileira, sem deixar de ser um homem de seu tempo, de seu torrão, por consequência do mundo.

Ronaldson Sousa é jornalista e Poeta

A argila da palavra

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Depois de ter experimentado sabores muito diferentes - da comida europeia ao

Extremo Oriente, passando pelo Oriente Médio -, Pedro Cavalcanti nos faz tam-

bém descobrir os diferentes sabores que se enraízam em nosso país. Nesse livro

o leitor vai encontrar aspectos históricos relativos ao Brasil e sua culinária regional.

Vai poder descobrir, numa interessante viagem, as tradições locais, receitas de

família e as diferentes maneiras de se preparar uma boa refeição.

A pátria nas panelas História e receitas da cozinha brasileira

Como uma ideia simples pode colaborar com a crise do meio ambiente aliando

design, moda e atitude, diz o título do capítulo de abertura do livro. E esse é

o exato objetivo da autora que recheia a publicação com fotos de diferentes

modelos de bolsas ecológicas produzidas a partir de algodão, juta, plástico

reciclado e até papel, entre outros materiais. Com prefácio do secretário do

Verde e do Meio Ambiente do município de São Paulo, o livro conta ainda com

depoimentos dos criadores das ecobags.

Chega ao iOS o app oficial de ‘news & weather’ do Google, que cobre mais de 65.000 publicações ao redor do mundo e exibe notícias de acordo com seu gosto personalizado – e, se você tocar em qualquer uma das histórias, uma aba se abre com matérias relacionadas, opiniões e perspectivas locais daquele assunto. O app traz ainda a possibilidade de ajustar o layout de acordo com sua preferência – são oferecidas 60 edições de notícias, separadas por país – e você pode criar seções personalizada, por exemplo notícias sobre futebol, espaço, moda ou o que desejar. A previsão do tempo está sempre disponível no topo. Simples, minimalista, bonito e eficiente.

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Nº 17 • Outubro 201412

Realizou-se no período de 18 a 20 de setembro, na cidade de Fortaleza (CE), o V Congresso Bra-sileiro de Representantes Comerciais, que reuniu profissionais da área de todo o país. Na tarde do primeiro dia do evento, que aconteceu no Ponta Mar Hotel, ocorreu a reunião do Fórum Sirecom Brasil, entidade que congrega todos os Sindica-tos de Representantes Comerciais do País, que discutiu na ocasião diretrizes e traçou rumos a fim de profissionalizar os sindicatos.

Durante os três dias do evento, diversas pales-tras foram realizadas, a exemplo da ministra-da por Gustavo Cerbasi, que teve como tema “Escolhas Inteligentes para o seu Bolso e sua Vida”. Outra palestra que também chamou mui-to a atenção do público presente foi a proferida pelo professor Henrique Marinho, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará, que

abordou o tema “As perspectivas do Mercado Diante o Novo Cenário Político”. Foram realiza-das também palestras motivacionais, com o pro-fessor Sérgio Sobreira e show com o humorista Aurineide Camurupim.

O Congresso Brasileiro de Representantes Co-merciais com frequência bienal vinha acontecen-do nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde foi criado. A edição de 2014, em Fortaleza, foi a primeira realizada na região Nordeste do País e para alegria dos representantes sergipanos, o próximo encontro que acontecerá em 2016, será realizado em Aracaju (SE). A delegação de Sergipe no congresso, integrada por 11 repre-sentantes, contou com o apoio do Sebrae e da Fecomércio de Sergipe, que não mediram esfor-ços para desenvolver e engrandecer a categoria e o Estado de Sergipe no cenário nacional.

Representantes Comerciais do Brasil estiveram reunidos em Fortaleza

TraçandoRumos

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Paulo César de Oliveira é professor do Senac e Turismólogo

O encanto da história de Sergipe remonta à época do Brasil das capitanias hereditárias. É fato que na doação que o rei D. João III fez a Pereira Coutinho em 1543, essas terras estavam inseridas. Os padres Gaspar Lou-renço e João Salônio, da Companhia de Jesus, não tiveram sucesso nas tentativas de catequizar os índios tupinambás que aqui habitavam. O território sergipano foi conquistado em uma luta sangrenta entre as tropas de Cristóvão de Barros e as tribos chefiadas pelos caciques Serigy, Suruby e Aperipê, no ano de 1590.

A formação da capitania de Sergipe Del Rey foi marcada primeiramente com a definição da localização da primeira capital, São Cristóvão, inicialmente edificada como forte, à foz do rio Sergipe e, em seguida, definiti-vamente edificada em colinas de topos planos, o que possibilitava uma visão segura e panorâmica, comum na edificação de cidades portuguesas do século XVI, às margens do rio Paramopama, onde se encontra até hoje.

O território sofreu com a invasão dos holandeses, viveu o apogeu do ciclo da cana-de-açúcar, porém sua independência da Bahia ocorreu no ano de 1820. Outro fato marcante aconteceu na segunda metade do século XVIIII, mais precisamente em 17 de março de 1855, quando o então presidente da província, Inácio Joaquim Barbosa, transfere sua capital para o então Arraial de Santo Antônio do Aracaju, ousada iniciativa principalmente na condição que a nova capital seria e foi planejada por arquitetos e passou a se chamar Aracaju.

O encanto de Sergipe hoje, um próspero Estado localizado na região nordeste do Brasil, com uma superfí-cie de 21.915.116 km² e sua população estimada para o ano de 2014 é de 2.100.000 habitantes. São 75 municípios interligados por modernas estradas que compõem o Estado e que têm como limites ao Sul e a Oeste a grande Bahia, e ao Norte o Estado de Alagoas. Como linha divisória temos o rio São Francisco e ao Leste o oceano Atlântico, que propicia 175 km de um litoral único, sem arrecifes e com água morna durante quase todo ano.

Rico em petróleo, gás natural, calcário, potássio, cana-de-açúcar, mandioca, laranja e coco, sua capital, uma das melhores cidades do Brasil, disponibiliza aos aracajuanos e aos visitantes uma excelente qualidade de vida. O encanto de Sergipe está em toda parte. Sergipe, em tupi-guarani, significa rio dos siris. Sua árvore símbolo é a mangabeira, que produz um fruto saboroso no período do verão. No folclore encontramos o reisado, lambe-sujo e os caboclinhos, chegança, dança de São Gonçalo, cacumbi, taieiras, bacamarteiros, parafuso, samba de coco.

No estado, o São João é a maior manifestação popular do povo sergipano, de 30 de maio a 30 de junho Sergipe é só forró. Preservando a cultura, encontramos os autênticos trios pé-de-serra e os arraiais cobertos com palha de coqueiros. Nesse mesmo período podemos saborear em todo o estado a canjica, a pamonha, o bolo de milho (manauê) e o delicioso bolo de macaxeira. A gastronomia agrada a todos os gostos, indo da deliciosa moqueca de catado de aratu até a carne do sol com pirão de leite. Encontramos hotéis de bandeira internacional e hospedagens que levam a assinatura de sergipanos que prezam em oferecer uma qualidade diferenciada na arte de receber.

São muitos os atrativos turísticos sergipanos, de Norte a Sul, ou melhor, do rio São Francisco até o rio Real. Sergipe oferece ao seu povo e aos seus visitantes uma variedade de produtos turísticos encantadores. Passeios em embarcações modernas como os catamarãs, os veleiros ou até mesmo as conhecidos to-to--tós pelos estuários dos rios que banham todo o Estado, passeios ao maravilhoso litoral com suas praias de águas mornas, que possibilitam aos visitantes saborear a gastronomia em quiosques e bares. Visita às lindas e graciosas cidades históricas de São Cristóvão e Laranjeiras, outros produtos como o Parque dos Falcões, Gruta do Angico e tantos outros. Tudo isso pode ser adquirido nas agências de turismo receptivo ou até mesmo ser descoberto de forma particular.

SERGIPE, o encanto turístico do nordeste brasileiro.

turismo

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Projeto arquitetônico é apresentado à sociedade local

SescItabaiana

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Empresários, políticos e sindicalistas da área do comércio do muni-cípio de Itabaiana conheceram durante uma reunião-almoço, no dia 25 de setembro, realizada na CDL local, o projeto arquitetônico e a maquete eletrônica da unidade que o Sesc construirá na rua proje-tada “E”, no bairro Morumbi II. A apresentação inicial do projeto foi feita pelo presidente do Conselho Regional do Sesc, Hugo França, afirmando que tão logo seja feita a licitação do empreendimento, com custos iniciais de R$ 7,8 milhões, a empresa vencedora receberá a ordem de serviço para execução dos trabalhos. Os recursos finan-ceiros já estão assegurados para a obra, que beneficiará os comer-ciários, seus dependentes, a população itabaianense e municípios circunvizinhos.

Na sequência, a arquiteta Ana Libório, responsável pelo projeto, ex-plicou detalhes técnicos do novo Centro de Atividades do Sesc, que será edificado num terreno de 10.000m² e terá 5.807,30m² de área construída. Ela disse ainda, que o centro terá quadra poliesportiva, quadra de vôlei de praia, academia de ginástica, piscina adulto e in-fantil, duas salas multiuso, sala de jogos, biblioteca e brinquedoteca. O local abrigará também o Programa Mesa Brasil, que atualmente opera na cidade em uma casa alugada, na rua Otoniel Dória, 328 e terá um auditório com capacidade para 300 pessoas.

Durante a solenidade, o prefeito em exercício de Aracaju, José Carlos Machado, que também é filho da cidade, falou do seu empenho quan-do deputado federal, para levar uma unidade do Sesc para Itabaiana. “Ao ser convidado um dia, por Hugo França, para visitar o Centro de Atividades do Sesc/Socorro, construído no Conjunto Marcos Freire II, fiquei apaixonado pelas atividades ali desenvolvidas, principalmente pelo grande número de crianças e adolescentes atendidas, nas áreas da educação infantil e ensino fundamental”, afirmou, acrescentando ter dito na oportunidade: Itabaiana precisa de um centro desses. E agora, graças a Deus, ele está chegando. Para o farmacista itabaia-nense, Edivaldo Cunha, vice-presidente da Federação das CDLs de Sergipe, a construção desse Centro de Atividades do Sesc é muito importante para a cidade, porque vai beneficiar o comércio e os co-merciários, principais figuras da instituição e de um modo geral toda a população local.

Encerrando a solenidade, Hugo França, disse que é missão da entidade atuar nas áreas da Educação, Saúde, Lazer, Cultura e Assistência, prestando atendimento aos comerciários e seus de-pendentes. “O comércio de Itabaiana é seguramente o mais pu-jante do interior sergipano, se destacando com o maior número de concentração de atividades comerciais, com empresas atuan-do nos ramos atacadistas e varejistas. Percebam vocês, o quanto essa obra será importante para este município e toda a região do Agreste de Sergipe”, pontuou.

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Alunos do Senac mostram as diferenças entre o feminino e o masculino

Projeto Ela & Ele

A guerra entre os sexos tornou-se mais acirra-da devido à conquista gradativa da mulher por direitos iguais. As diferenças entre o feminino e o masculino nos fazem refletir sobre a importân-cia de se manter um diálogo saudável, a fim de encontrar o ponto de equilíbrio entre os sexos e o papel que cada um exerce na melhoria da humanidade.

Nesse contexto, os alunos do Programa de Aprendizagem do Senac realizaram o Projeto Ela & Ele, em que evidenciaram as peculiaridades de ambos os sexos, através de encenações, ví-deos, brincadeiras e explanações sobre o tema, como a formação da personalidade do homem e da mulher, as diferenças físicas e a inteligên-cia entre homens e mulheres. A apresentação

do projeto aconteceu no Auditório Hilton José Ribeiro, do Senac e reuniu diversas turmas da Aprendizagem.

Falar do homem e da mulher é um universo imenso. Na elaboração do projeto, foi necessário focar a importância do homem e da mulher na construção da personalidade dos jovens”. A afir-mação é da instrutora dos Cursos de Aprendiza-gem do Senac e responsável pela orientação do projeto, Tâmara Feitosa, acrescentando que os adolescentes sofrem muito com as desilusões amorosas e trazer as peculiaridades dos sexos, colabora para um melhor entendimento, não só na relação afetiva, mas nos relacionamentos de uma forma geral”, destacou.

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Sesc abre convocatória

para o Projeto

Con

fluên

cias

O Serviço Social do Comércio (Sesc) reuniu no período de 22 a 24 de outubro, artistas plásticos, curadores, críticos e estudantes de artes das cidades de Aracaju, Estância e Itabaiana, a fim de apresentar o Projeto ArteSesc Confluências. A proposta consiste em estabelecer a troca de experiência por meio de encontros colaborativos, com mediadores locais e visitantes – especialistas atuantes no circuito artístico nacional.

De acordo com o gerente de Cultura do Departamento Regional do Sesc em Sergipe, Wolney Nascimento, a partir de fevereiro de 2015, os encontros começarão a ser realizados e terão em média a duração de cinco meses. O projeto pretende também divulgar novos talentos através de sua circulação nos espaços do Sesc e organizar material sobre a produção de arte brasileira contemporânea, disponibilizando-o para consulta publica de uma plataforma digital.

Para se inscrever no projeto, o candidato deverá enviar currículo ou portfólio e carta de motivação com no máximo 500 palavras, para o e-mail [email protected]. A carta deverá conter as expectativas do candidato com relação ao projeto e portfólio com o tamanho máximo de 4MB. O material deverá ser enviado por aqueles que produzem obras visuais, exposições, etc. Mais informações serão encontradas no site www.sesc.com.br/confluencias ou através dos telefones (79) 3216-2753/3216-2756.

17

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A unidade da Federação do Comércio de Bens, Ser-viços e Turismo do Estado de Sergipe instalada no município de Nossa Senhora da Glória, continua atendendo empresários e contabilista da região do Alto Sertão, interessados em fazer a sua certifica-ção digital. Instalada no prédio da Secretaria de De-senvolvimento Econômico da Prefeitura de Glória, na avenida Floriano Peixoto, a unidade está ope-rando no mercado de certificação digital através da Certisign.

De acordo com o coordenador do setor da certificação digital da Fecomércio, Clovis Ro-drigues Cardoso Júnior, isso tem evitado que muitas pessoas se desloquem para Aracaju, a fim de fazer a sua certificação, evitando gastos desnecessários, e melhorando a in-fraestrutura de serviços do Alto Sertão Sergi-pano. “A Federação do Comércio tornou-se uma autoridade de registro vinculada a uma certificadora, que no caso é a Certisign. Essa empresa líder de mercado de certifica-ção com mais de cinco milhões de certificados já emitidos no Brasil”, afirmou.

O Certificado Digital permite que o titular assine digitalmente qualquer documento ou transação eletrônica, atribuindo equivalência jurídica similar à aplicada em próprio punho. Com isso, pessoas e empresas ganham em tempo, dinheiro e em sus-tentabilidade, agilizando e desmaterializando pro-cessos, eliminando o uso do papel e minimizando espaço físico para o seu armazenamento.

Fecomércio leva certificação digital para todo o sertão sergipano

LíderParceria

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Outubro 2014 • Nº 1719

Alunos da Escola Sesc participaram no período de 19 a 22 de setembro, das competições de Para--Atletismo (cat.A) e Atletismo (cat.B) nos XXXI Jo-gos da Primavera. No total foram conquistadas oito medalhas, sendo seis no Para-Atletismo (04 ouro, 01 prata e 01 bronze) e duas no Atletismo conven-cional (01 ouro e 01 prata).

“Somente o aluno João Pedro dos Santos (14), que é cadeirante, garantiu três medalhas de ouro nas provas de 100m rasos, Arremesso de Peso e Lançamento de Pelotas. Todas elas com melhoras significativas de marcas pessoais”. A afirmação é do professor Rodrigo Silva Nascimento, revelando que com os resultados obtidos, mais uma vez João Pedro representará a Escola Sesc e o Estado de Sergipe nas Paralimpíadas Escolares Nacional, a ser realizada em São Paulo, no período de 24 a 28 de novembro deste ano.

O aluno Franklin dos Santos (12), que têm transtor-nos de aprendizagem, participou pela primeira vez

no Para-Atletismo e, em sua primeira participação, conquistou uma medalha de ouro no Lançamen-to de Pelota, prata no Salto em Distância e bron-ze nos 100m rasos. No Atletismo regular, o aluno Thiago Siqueira (17), conquistou ouro nos 800m rasos e prata nos 110m com barreiras. Thiago tem sido o principal nome dos 800m na faixa etária até 17 anos no Estado. Em sua primeira competição nos 110m com barreiras, já mostrou excelente po-tencial.

Diante dos resultados obtidos, a escola terminou a sua participação na edição de 2014 dos XXXI Jogos da Primavera, em 26º lugar geral na Cat. B e em 6º geral, entre as escolas participantes nas Para-modalidades. “Ficamos todos satisfeitos com os resultados alcançados até o momento. Eles são frutos do empenho e dedicação dos alunos, do apoio da equipe e da direção regional do Sesc, que sempre apoiou e incentivou o desporto escolar, desde os primeiros passos”, disse, Rodrigo Nas-cimento.

EmpenhoDedicaçãoe

Escola Sesc participa dos XXXI Jogos da Primavera

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Laércio Oliveira

Políticos e empresários prestigiaram a

solenidade de posse

O Centro de Convenções de Sergipe foi palco na noite do dia 30 de outubro, da cerimônia de comemoração de posse da nova diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), que tem à frente o empresário Laércio Oliveira. O evento aconteceu no Auditório Atalaia, com a presença de um grande número empresários, sindicalistas patronais, dirigentes de entidades de classe e amigos, que foram levar o abraço pessoal e o desejo de uma administração profícua aos empossados.

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O novo presidente da Fecomércio de Sergipe disse que fará uma gestão compartilhada com todos os integrantes da diretoria. “Conselheiros e diretores da Federação do Comércio são líderes com representatividade legítima outorgada por seus sindicatos. É exatamente esta larga representatividade que fará da nossa entidade referência para acolher empresários e sindicatos. Seremos fonte de informação econômica, tributária e setorial, ampliaremos nosso sistema de excelência sindical e gestão empresarial, tudo isso, para cumprir o propósito da nossa razão de ser”, afirmou.

Em pronunciamento feito na oportunidade, o vice-presidente Financeiro da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), Luiz Gil Siuffo Pereira, fez arraigados elogios à figura de Laércio Oliveira,

considerando-o como uma nova liderança no cenário político-empresarial nacional. “Fui praticamente o artífice desse projeto que hoje se consolida e tenho plena confiança, de que Laércio Oliveira saberá conduzir plenamente os destinos da Federação do Comércio de Sergipe, dinamizando essa grande entidade a fim de fortalecer o sistema aqui no Estado”, ressaltou.

No seu pronunciamento, Laércio Oliveira deu grande destaque ao papel desempenhado pela Confederação Nacional do Comércio. “É fundamental dimensionar aqui, o papel do sistema do qual a Fecomércio de Sergipe faz parte. Fundada em 1945, a CNC é a entidade sindical de categorias que, juntas, respondem por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto brasileiro. A CNC atua pelos interesses

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de 34 federações patronais – 27 estaduais e sete nacionais – as quais reúnem mais de 950 sindicatos das categorias econômicas do comércio de bens, serviços e turismo de todo o país”, pontuou.

Como não poderia deixar de ser, Laércio Oliveira reservou uma parte do seu discurso para falar do trabalho desenvolvido pelo Sesc e o Senac em Sergipe. O Senac, disse ele, operando aqui há 63 anos, tornou-se referência em cursos profissionalizantes. No ano de 2013, passaram por nossa instituição, mais de 27 mil alunos em cursos presenciais, realizados em 69 municípios sergipanos. No tocante ao Sesc, ele afirmou ser esta entidade um instrumento de notória eficácia na melhoria da qualidade de vida, não só de comerciários e seus dependentes, mas em muitos casos se

estendendo a populações carentes de muitos municípios sergipanos.

Finalizando, Oliveira disse que no seu mandato parlamentar e em seu trabalho como líder sindical, operou exclusivamente pelo prisma do interesse coletivo, com foco na geração de emprego e renda a partir de um ambiente favorável ao empreendedorismo. “Todos os meus esforços em termos de atrair investimentos para Sergipe se deram sem qualquer discriminação de natureza política. Em outros termos, tanto na vice-presidência da CNC, cargo que ocupo, quanto no Congresso Nacional, minhas ações tiveram por base critérios técnicos, sociais e pautados por maximizar efeitos em prol do bem comum.

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SincomacTintas

Alex Cavalcante Garcez (42), natural de Aracaju, iniciou sua vida profissional em 1994, como gerente comercial da Sofarma, uma empresa da área de distribuição de medicamentos. Em outubro de 2003, juntamente com sua esposa, Patrícia Mariano de Jesus Garcez, abriu sua própria empresa, a Drogaria Apolo Ltda, especializada no ramo de medicamentos. Sua atuação no Sicofase iniciou em 2004, quando entrou como associado. Em 2006, candidatou-se a presidência do sindicato e foi eleito para o período 2006/2010. Em 2014, foi eleito presidente novamente, com mandato até 2018.

Abel Gomes da Rocha Filho (51), natural de Aracaju, é sócio da empresa A & L Comércio e Representações

Ltda, registrada em 14/08/1990, atuando no mercado de alimentos. É sócio também de outras empresas

que atuam no comércio sergipano no ramo esportivo. Em 1994 entrou para o movimento sindical atendendo

a convite de José Thomaz Vasconcelos e seu pai, Abel Gomes. Desde 2006 que vem ocupando a presidência

do Sincovese. Seu último mandato expirou em 2014, mas foi reeleito para mais um mandato de quatro anos.

Fernando Augusto de Moraes Silva (78), natural do município sergipano de Estância, iniciou sua vida

profissional trabalhando como Caixeiro Viajante da firma A Fonseca Ferragens Ltda. Por 12 anos consecutivos,

foi chefe de vendas no Nordeste, das Tintas Coral. Em 1875, fundou a sua própria empresa “Casa das

Tintas”. Iniciou sua vida sindical em 2002, como fundador do Sincomactintas e seu primeiro presidente eleito

democraticamente. Até hoje continua no cargo com mandato até 2018.

Gilson Figueiredo (55), É sócio-administrador da empresa Fernandes e Oliveira Ltda, especializada no

comércio varejista de artigos de óptica, relojoaria, fotográficos e para filmagem, estabelecida na rua João

Pessoa, 277, centro e com sete filiais no município de Aracaju. Iniciou sua vida sindical no Sindilojas, como

associado e em 2010, vice-presidente na chapa de Marcelo Oliveira como presidente. Com a morte do titular,

assumiu a presidência do sindicato, tendo sido reeleito para o cargo, cujo mandato se estende até 2018.

Cloves Nascimento Alcântara (69), natural do município sergipano de Arauá, é representante comercial há 47 anos e atua no ramo de vendas e representação comercial através da empresa Realli – Representações Alcântara Ltda, fundada em 1978. Trabalha no ramo de Representações por Comissões de Terceiros e Pres-tação de Serviços em geral, com diversas Indústrias do Sul do país, cobrindo os Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. Sua jornada sindical iniciou em 2009 quando por força jurídica, houve uma eleição de consenso para o período de 2010/2014, tendo sido eleito presidente. Em 2014, foi reeleito para seu segundo mandato na entidade.

SIRECOMSindicato dos Representantes Comerciais

Sergipe

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Perfis de Presidentes dos Sindicatos filiados

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Outubro 2014 • Nº 1725

Hugo Lima França (60), empresário atacadista, natural de Nossa Senhora do Socorro, começou a trabalhar

aos 16 anos, com seu pai, no ramo salineiro e depois, na firma J. C. Barreto Comércio e Indústria Ltda. Em

01/06/1986, fundou a empresa França Comércio de Produtos Alimentícios Ltda, que atua no segmento de

atacado e distribuição de produtos para panificações. Sua jornada no Sincadise iniciou como associado,

atendendo a convite de Januário Conceição e em 2006, foi eleito vice-presidente. Com a renuncia do titular,

Walker Carvalho, assumiu a presidência do sindicato, sendo reeleito nos pleitos de 2010 e 2014.

Perfis de Presidentes dos Sindicatos filiados

25

Heribaldo Machado (65), natural de Aracaju (SE), foi autorizado de acordo com a Lei 1547/89, da Predeitura de Aracaju, a estabelecer-se como cabeleireiro. Deu início a sua atividade sindical no ano de 1988, integrante da Associação Profissional dos Barbeiros e Similares de Sergipe, que posteriormente foi transformado no Sindicato dos Cabeleireiros e Similares Autônomos de Sergipe. No período de 1991 a 1996, deteve o mandato de presidente do sindicato. De 1996 a 2002, ocupou o cargo de tesoureiro. No final de 2002, em função da renúncia do então presidente Jadson Mendonça, retornou a presidência em consequência da vacância de cargos. Até hoje ocupa a presidência do sindicato, com mandato até 2018.

Antônio Fernando Pereira de Carvalho (52), natural de Aracaju, registrou em 1983, a Empresa

Multserv Comércio e Serviços Ltda, especializada em limpeza e serviços terceirizados, sendo seu sócio-

diretor. Após ingressar no SEAC como sindicalizado, em 1996 elegeu-se vice-presidente da Federação

do Comércio, na chapa encabeçada por Walker Carvalho, até 2006, quando assumiu a presidência da

entidade em decorrência da renúncia do titular. Em 2014, elegeu-se presidente do Sindicato das Empresas

de Conservação, cujo mandato vai até 2018.

José Victor de Jesus Cardoso (54), natural de Salvador, iniciou sua vida profissional em 1974, trabalhando na firma Representação Mesquita Ltda e posteriormente, na empresa W. Carvalho Ltda. Depois, criou a sua primeira empresa, Pesque Bem, funcionando no Beco dos Cocos. No mês de outubro de 1999, fundou em sociedade com sua esposa, a Casa da Pesca Comercial Ltda, especializada na venda para pesca amadora. Atendendo a convite do amigo Walker Carvalho, entrou na vida sindical, participando juntamente com um grupo de amigos, proprietários de lojas de pesca, da criação do Sindicato do Comércio Varejista de Artigos para Pesca e Camping de Aracaju, quando então foi eleito seu presidente.

Francisco de Assis Santos (72), natural de Tobias Barreto, é comerciante do ramo varejista de artigos de

cama, mesa e banho, atacadista de tecidos e fabricante de artefatos têxteis para uso doméstico. Atua no

comércio do município sergipano de Tobias Barreto, com a empresa Alda Magaly Indústria e Comércio Ltda,

há 40 anos. Ele também tem participação no setor pecuarista. Sua jornada na vida sindical, começo em

1992, como fundador do referido sindicato, atendendo convite do amigo Marcos Andrade, quando então

ocupou o cargo de vice-presidente. Em 2014, foi eleito presidente do Sindicom.

SindicomSindicato do Comércio Varejista em Geral de Tobias Barreto - SE

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O empresário Manoel Prado Vasconcelos Filho (74), carinhosamente conhecido como Pradinho, ainda à frente dos seus negócios, é um nome forte no comércio de Sergipe. Iniciou sua vida profissional trabalhando com seu pai, por volta de 1966, no ramo da agropecuária e na indústria salineira. Em 1970, trabalhou no comércio com o irmão Joran, na empresa Vascore. Fundou a sua empresa supermercadista em 1974, Supermercado Prado Vasconcelos, que hoje tem lojas em Itabaianinha, Pedrinhas e Arauá. Atua também no ramo imobiliário, administrando os imóveis que a família possui, é proprietário da fábrica de Gelo Cristal, em sociedade com Walker Carvalho e ainda atua na área financeira.

Manoel Prado Vasconcelos Filho

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Jornalista

O Nordeste está onde sempre esteve

É incrível o ódio que se vê por aí contra o povo do Nordeste. É ódio misturado a cinismo e memória seletiva. FHC se elegeu e reelegeu obtendo expressivas votações no Nordeste nos anos de 1994 e 1998. Os atuais pregadores do ódio adoraram aqueles resultados obtidos nos passado pelo PSDB, não é mesmo: E, de mais a mais, fica parecendo que o Nordeste aumentou exponencialmente os votos conferidos a Dilma Rousseff em 2014, na comparação com a eleição de 2010. Ledo engano. Eleição de 2010 e 2014. Dilma no Nordeste em 2010: 70,6% dos votos válidos. Dilma no Nordeste em 2014: 70,8% dos votos válidos. Para quem não lembra, relembro eu o percentual obtido poro Lula em 2006, na sua reeleição, lá mesmo no Nordeste. Lula no Nordeste em 2006: 77,1% dos votos válidos. A bem da verdade, o Nordeste brasileiro esteve politicamente nesta eleição onde está desde o ano de 2006. Também a bem da verdade é bom dizer que o Nordeste, em que pese ter conferido grandes e idênticas votações para Dilma em 2010 e 2014, deu a Lula uma votação ainda mais expressiva no pleito de 2006. O diferencial na eleição deste ano, para o PSDB, não foi o Nordeste, mas sim o fato de que o partido conseguiu vencer no Sudeste pela primeira vez. Em 2002, 2006 e 2010, o PT, ao contrário do que pensa o senso comum, venceu no Sudeste. A vitória tucana nesta região em 2014 (52,7 a 47,3%) é que fez com que Dilma fosse reeleita com uma margem menor de diferença em relação a Aécio Neves. O PSDB perdeu uma oportunidade histórica neste ano de 2014. O que houve em São Paulo neste ano dificilmente se repetirá no futuro. Bom para o PT, péssimo para os tucanos (Com dados fornecidos pelo jornalista Abrahão Crispim Filho).

Serviços crescem - O setor de serviços apresentou um crescimento em 6,1% em Sergipe, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, com base no mês de agosto, foi divulgado no finalzinho do mês de outubro e posicionou Sergipe como terceiro melhor resultado da região Nordeste, ficando atrás somente da Bahia (8,0%) e do Maranhão (6,7%). No Brasil, Sergipe foi o 9º melhor entre as 27 unidades administrativas (Estados e Distrito Federal). A Pesquisa Mensal de Serviços tem por objetivo produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução do setor de serviços empresariais não-financeiros e de seus principais segmentos, abrangendo um conjunto de atividades estruturadas em cinco grupos.

Faltou grana - É bem possível que, quando esta revista estiver circulando, o Governador (atual e reeleito) Jackson Barreto já tenha resolvido o problema da folha de pagamento dos servidores públicos relativos ao mês de outubro, paga fora dos parâmetros estabelecidos pelo próprio governo. Foi um susto para todo mundo porque não se sabia que a situação do Estado era tão desesperadora – e desequilibrada, para dizer o mínimo. A última vez que houve atraso no pagamento dos servidores ocorreu em dezembro de 1994, no governo do dr. João Alves. Quando assumiu, o dr. Albano teve que fazer um programa de saneamento das contas públicas. Que é o que se espera do Governador Jackson Barreto para que ele próprio possa governar tranqüilo.

A Oposição se cala - Líder da Oposição na Assembléia já há bastante tempo (em torno de 12 anos), o deputado reeleito Venâncio Fonseca já sinalizou que não quer mais o cargo, preferindo passá-lo a outro deputado mais jovem. O problema não é encontrar quem queira o cargo (o deputado Capitão Samuel já disse que o ambiciona) mas de competência para exercê-lo. Embora ultimamente tenha andado meio “furioso” nas críticas, Venâncio é daqueles parlamentares que tem cultura suficiente para argumentar contra o governo, seja em que assunto for. Outro que esta a espera de substituição é o líder do governo, deputado Francisco Gualberto. O problema é que sua permanência na casa passa pelos votos atribuídos ao ex-Prefeito de Capela, Sukita. Se conseguir manter seus votos, Sukita volta a Assembléia e aí Gualberto passa a primeiro suplente.

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No final do mês de setembro, alunos do Curso de Auxiliar Administrativo do Programa de Aprendizagem Senac, apre-sentaram o Projeto Meninos de Rua, no Auditório Hilton José Ribeiro, da instituição. O objetivo principal do projeto foi mostrar para os presentes, que a imagem não define caráter e que: “quem vê cara, não vê coração”.

Durante o evento, os alunos falaram sobre o preconceito que os meninos de rua sofrem e os motivos que levam os adolescentes a saírem de suas casas para morar nas ruas. Além disso, os jovens mostraram que, por trás da “cara de marginal” existe um jovem criativo, de bom coração, que se esconde em uma mascara de “mau caráter”, para se prote-ger das maldades e sofrimento das ruas.

Nas apresentações, os adolescentes destacaram diversas qualidades que os meninos de rua possuem. Um atributo que chamou atenção foi à arte do grafite, porém muitas vezes por fal-ta de oportunida-de e preconceito, eles desistem de mostrar seus talen-tos. Todo trabalho foi orientado pela instrutora Christianne Fonseca Santos, que destacou o trabalho feito pela turma.

“Os alunos foram ótimos na temática e no desenvolvimento das atividades. Eles buscaram em cada depoimento, desta-car características positivas do ser humano”. A afirmação é de Christianne Santos, que considerou excelente o trabalho desenvolvido pelos alunos, principalmente em poder des-mistificar o preconceito e a indiferença com que os meninos de rua são tratados pela maioria das pessoas.

Quem vê cara, não vê coração!Projeto Meninos de Rua é apresentado por alunos do Senac

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Outubro 2014 • Nº 1729

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Integrantes da Câmara Empresarial de Turismo estiveram reunidos ordinariamente no dia 3 de outubro, na sede da Federação do Comércio (Fecomércio), a fim de discutir ações e traçar rumos que interessem ao turismo em Sergipe. O vice-presidente da Fecomércio, Fernando Silva, comandou o encontro, que serviu também para fazer uma análise da atual situação do turismo em nosso Estado. Como a crise econômico-financeira está afetando muito o turismo, isso impacta diretamente no número de viagens que as pessoas fazem em busca de lazer.

De acordo com o coordenador da Câmara Empresarial de Turismo, Luís Simões, ainda está existindo o turismo também chamado de ‘efeito Copa’. “Da Copa do Mundo para cá, muitas coisas precisam ser revistas. Houve uma retração de ocupação por uma série de fatores e o turismo em Sergipe continua com a necessidade de manter Aracaju numa estruturação voltada para o setor, a exemplo de sinalização e segurança pública. Esses problemas nunca morrem. Eles têm que ser discutidos diuturnamente, se possível”, afirmou.

Apesar da câmara não possuir natureza jurídica, ser um colegiado que funciona sob o amparo e apoio total da Federação do Comércio, suas ações são como se ela fosse uma assessoria da Fecomércio para assuntos do turismo. “Nós temos que propor propostas, sugestões políticas, sugestões de ações, reivindicações para as autoridades, etc, tudo no sentido de que o turismo venha a ter aquilo que precisa”, disse Luís Simões, acrescentando que a Câmara Empresarial de Turismo na realidade é uma assessoria permanente.

Para o coordenador da Câmara Empresarial, os órgãos oficiais da área de turismo em Sergipe terão que ser fortes e a Secretaria de Estado do Turismo, por exemplo, precisa ser preenchida por mérito e não por negociações políticas. “Graças a Deus, nós estamos vivendo agora um momento de bom diálogo com a equipe do governo. Espero que isso continue. A gente sabe que qualquer governo, por razões próprias, é complicado. Ele tem amarras burocráticas, tem dificuldades em obter recursos regulares e a gente tem que ir com calma, par-ticipando e aproveitando sempre as aberturas que forem dadas para avançar”, pontuou Simões.

Câmara Empresarial de Turismo realiza reunião ordinária

SugerindoAções

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Eleições2014

Dilma Rousseff é reeleita para mais

4 anos

Reeleita em 26 de outubro, em segundo turno, para mais um mandato como presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso após a vitória, prometeu fazer extensas reformas no seu ministério, a fim de adequar a máquina administrativa para uma nova gestão. Dilma afir-mou na ocasião, que pretende efetivar grandes projetos e que a prioridade será a reforma polí-tica.

Segundo a presidente reeleita, ela promoverá, “com urgência”, ações localizadas na economia para retomar o ritmo de crescimento do país e garantir níveis altos de emprego com valorização dos salários. Ela destacou também que seguirá combatendo “com rigor” a inflação e que pre-tende avançar no terreno da responsabilidade fiscal. “Pretendo estimular o diálogo e a parceria com todas as forças produtivas do país”, afirmou Dilma Rousseff.

O empresariado brasileiro está ávido por refor-mas que venham impulsionar as forças produ-tivas do país, principalmente disciplinando um sistema tributário que permita que os Estados se fortaleçam financeiramente. É imprescindível que se tenha uma estrutura tributária que seja transparente e os tributos que são de compe-tência da União, sejam distribuídos dentro de suas finalidades entre os Estados, municípios e a própria União.Representantes do empresariado brasileiro dos setores do comércio e da indústria  falaram das expectativas com relação ao novo governo da presidente Dilma Rousseff, que co-meça em janeiro do próximo ano: 

A nossa expectativa é a melhor possível. Fazemos votos que ela

renove o seu Ministério e venha ao encontro dos interesses da nação,

afinal de contas somos todos nós. Um problema urgente e que pre-

cisa ser resolvido, é com relação à Legislação Trabalhista. A nossa

legislação cria para o empresário um passivo que ninguém faz ideia.

Evidentemente que não queremos tirar o direito dos trabalhadores,

mas criar uma forma de flexibilidade que reduza os custos, porque o

trabalho no Brasil custa muito caro

É de esperança, porque o país está enfrentando um momento de difi-culdades, a exemplo da questão do crescimento e o desaquecimento da economia, mas nós temos esperança que isso melhore com o anúncio do novo ministro da Fazenda. Medidas firmes também pre-cisam ser tomadas pela presidente Dilma no seu novo mandato. Isso é muito importante para o país. Nós precisamos crescer controlando a inflação e retomando o desenvolvimento dentro do diálogo que a presidente anunciou, que é importante para valorizar as forças pro-dutivas do Brasil que geram emprego e renda, além de fortalecer a competitividade da indústria brasileira.

Luiz Gil Siuffo Pereira Empresário e

vice-presidente financeiro da CNC

Albano Franco Empresário e Ex-Presidente da CNI

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Nº 17 • Outubro 201432

Doação de cabelo

Instituição de crianças com câncer é beneficiada

A instrutora do Senac de Sergipe, Maria do Alívio da Silva Leite, do Curso de Cabeleireiro Assistente, da Unidade Móvel da entidade, desenvolveu uma campanha entre os alunos, na qual os cabelos cortados seriam doados para uma instituição que cuidasse de pessoas com câncer. A ideia surgiu depois que ela percebeu o desafio em ministrar aulas de corte de cabelo, devido à resistência das “modelos” em cortá-los.

Dessa forma, alunos foram estimulados a ter um ato de solidariedade e ao mesmo tempo puderam passar pela prática de corte de cabelo. A ação foi divulgada pela instrutora e pelas alunas nas turmas de Capela e Nossa Senhora do Socorro, na qual se arrecadou uma boa quantidade de mechas para doação. O profissional de beleza tem um papel importante na sociedade, que é elevar a autoestima, proporcionar bem-estar visual e mental, pois quando o ser humano se vê de maneira satisfatória, todo o seu organismo refletirá esse bem-estar.

Para a aluna Elaine Carla Lima Neves, de Novos Rumos, Nossa Senhora do Socorro, esse projeto foi satisfatório e beneficiou pessoas que realmente precisavam. “Eu achei muito interessante a atitude da professora por tomar essa iniciativa. As pessoas que iam doar se sentiam importantes por saber que estavam ajudando uma criança com câncer”, afirmou.

“Cabelo humano não é uma coisa que se adquire facilmente no mercado e sabemos que pessoas que fazem tratamento contra câncer ficam fragilizadas, principalmente pela queda de cabelo depois que são submetidas à quimioterapia. O cabelo doado vai servir para a confecção de perucas, a fim de que essas pessoas recuperem a autoestima. Achei muito bonita a campanha e espero poder estar presente na entrega da doação. É importante poder ajudar, ao mesmo tempo em que aprendemos” afirmou Kelly Dayane da cidade de Capela.

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Outubro 2014 • Nº 1733

O presidente em exercício do Sistema Fecomércio/Sesc/Se-nac, Fernando Moraes e a diretora regional do Sesc, Excelsa Machado, participaram na tarde de 25 de setembro, na Uni-dade Comércio, na avenida Othoniel Dória, do lançamento do Projeto Conhecendo Nossa História – Personalidades Sergi-panas. O projeto, que faz parte da programação alusiva à Se-mana da Literatura Sergipana e das comemorações dos 68 anos do Sesc, tem como objetivo divulgar personagens ilus-tres, que contribuíram para a formação e o desenvolvimento político, social, econômico e histórico do Estado de Sergipe.

Nessa edição do projeto, o Sesc prestou homenagem aos escritores João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes, mais conhecido como João Ribeiro (1860/1934) e Tobias Barreto de Menezes (1839/1889), destacando a produção intelec-tual dos ilustres sergipanos, através das palestras ministra-das pelo presidente da Academia Sergipana de Letras, José Anderson Nascimento e do vice-presidente da Academia de Letras do Município de Tobias Barreto, Heidumacson Santos de Macedo.

Na sequência, os alunos do Colégio Estadual Tobias Barreto, Calina Cavalcante, Romero Rômulo e Taísa Guimarães, de-clamaram as poesias Decadência, Sete de Setembro e Es-cravidão, do imortal tobiense. Na oportunidade, a escritora Marta Hora, prestou uma homenagem póstuma a profes-sora e integrante da Academia Sergipana de Letras, Maria Ligia Pina Madureira, declamando um de seus poemas. O evento reuniu comerciários, escritores, professores e alunos do Instituto Federal de Sergipe (IFS) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Para o economista Expedito Souza, curador de um vasto acervo fotográfico que guarda a memória de ruas, bairros, casarões e prédios comerciais de Aracaju, datados do século passado até os dias atuais, o projeto pos-sibilita à nova geração co-nhecer um pouco mais da história de Sergipe através de seus escrito-res e ilustres representantes da nata da intelectualidade do país, que hoje emprestam seus nomes a ruas e cida-des sergipanas. “Um Projeto como este estimula a leitura e desperta nos jovens a impor-tância de valorizar a cultura como um meio de conhecimento e transforma-ção social”, ressaltou.

Tobias Barreto e João Ribeiro são homenageados pelo Sesc

Per

sona

lidad

es

Outubro 2014 • Nº 1733

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Nº 17 • Outubro 201434

A cidade sergipana de Laranjeiras transformou-se no dia 12 de outubro num verdadeiro teatro a céu aberto, quando foi revivida a batalha campal entre Lambe-Sujos (Escravos) e Caboclinhos (Índios), uma das festas folclóricas mais tradicionais do Estado de Sergipe. A história é baseada em contos pas-sados, quando os negros escravos que trabalhavam nos engenhos de cana--de-açúcar da região fugiam e eram caçados pelos senhores de engenhos e capitães do mato, auxiliados por índios da tribo dos Caboclinhos. Para se vingarem dos Caboclinhos, os negros raptaram a filha do cacique e princesa da tribo, no que são procurados e após uma ferrenha batalha, ela é re-cuperada, com a vitória dos Caboclinhos.

Repleta de turistas, folcloristas e pessoas interessadas na cultura popular, a festa teve início às 4h30, com uma alvorada dos Lambe-Sujos, seguida de muitos fogos e um intenso foguetório. Na sequência, o grupo percorreu várias ruas da cidade em direção ao bairro Quaresma. Às 8h, integrantes dos dois grupos ainda seguiam os seus rituais: os Lambe-Sujos, em pontos determinados, ainda tinham seus corpos untados com mel de cabaú, a fim de adquirirem a cor negra. Enquanto isso, integrantes dos caboclinhos também se preparavam, melando seus corpos, com tinta tabatinga ocre, para adquirirem a cor avermelhada, que caracteriza o grupo.

Às 10h, os integrantes dos dois grupos saíram em cortejo pelas ruas de Laranjeiras em direção à Igreja Matriz, onde ocorreu a bênção dada pelo padre Renato às pessoas. O evento leva trabalhadores e estudantes a se transformarem em reis e rainhas, tornando as ruas da cidade histórica no pal-co principal da centenária folia. As indumentárias trazem uma beleza irradiante e a folia do maracatu se transforma num atrativo unânime, além da divertida brincadeira de “melar” e das corridas dos chicotes dos taqueiros.

No final da tarde, aconteceu o tradicional combate entre os Lambe-Sujos e Caboclinhos. Turistas de todos os cantos do Brasil e do exterior interessados na difusão da cultura popular nordestina estiveram presentes em Laranjeiras, uma vez que a festa é muito admirada pela sua diversidade. A cidade ficou multicolorida com as cores vermelho e preto dos grupos beligerantes. A festa foi uma prévia do Encontro Cultural de Laranjeiras, que em janeiro de 2015, realizará a sua 40ª edição.

Lambe-Sujos e Caboclinhos

turismo

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Outubro 2014 • Nº 1735

Fotos : Alex França

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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a previsão de crescimento nas vendas para o Natal de 2014. Segundo a nova projeção da entidade, as vendas para o fim do ano devem movimentar R$ 31,7 bilhões no comércio – 2,6% a mais do que no Natal de 2014 – a previsão anterior era de 3% de crescimento nas vendas.

A expectativa de crescimento menor nas vendas para o fim do ano tam-bém deve ter impacto na contratação de trabalhadores temporários. De acordo com a revisão da CNC, o setor deverá oferecer 138,4 mil vagas

de emprego(anteriormente, a CNC previa a geração de 138,7 mil vagas). Do total, cerca de 22,8 mil (17,3%)

deverão ser efetivados nos meses seguintes ao Natal – percentual menor que a média dos

últimos cinco anos, de 20,3%. O menor grau de absorção de temporários pode

ser explicado, principalmente, pela ex-pectativa de crescimento moderado das vendas nos próximos meses.

Com previsão de criação de 66,2 mil vagas, o ramo de vestuário e calça-dos deverá oferecer quase a metade (47,8% do total) das vagas voltadas

para o final de ano no varejo. Em de-zembro, o faturamento do setor costu-

ma crescer 90% em relação ao mês ante-rior, devido ao fator sazonal. Em relação ao

mesmo período de 2013, no entanto, o cres-cimento real das vendas de vestuário deverá ser

modesto (+1,0%).

Nº 17 • Outubro 201436

Vestuários e CalçadosHiper e SupermercadosArtigos de uso pessoal e domésticoMóveis e EletrodomésticosOutros SegmentosFarmácias e Perfumarias

Emprego Temporário para o Natal

de 2014

CNC revisa projeção para vendas e emprego

Natal 2014

Fonte : CNC

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Outubro 2014 • Nº 1737

Representantes do setor farmacêutico sergipano cobram do Governo do Estado um posiciona-mento sobre a alteração no regime de tributação fiscal, imposto aos empresários locais. De acor-do com o presidente do Sindicato Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de Sergipe (Sicofase), Alex Cavalcante Garcez, os peque-nos comerciantes estão sendo prejudicados pela alta carga tributária incidente sobre os produtos, diferentemente das grandes redes instaladas no Estado, que contam com benefícios fiscais.

Atualmente as farmácias sergipanas pagam cer-ca de 6% de impostos sobre o preço máximo es-tipulado pela tabela do Governo Federal, mesmo que comercializem o produto por um valor abaixo do previsto na tabela. O percentual é superior ao cobrado em Estados da região Nordeste. “Hoje, se a tabela diz que um medicamento pode ser vendido por no máximo dez reais, pagamos R$ 0,30 de imposto. Se eu conceder um desconto ao cliente e comercializá-lo por oito reais, o valor referente ao imposto permanece os mesmos R$ 0,30. Isso é um erro que precisa ser urgentemen-te corrigido”, explica Garcez.

O presidente ressalta ainda que as grandes redes instaladas em Sergipe estão utilizando uma prá-tica para pagar menos tributos. Essas empresas

estão criando centros de distribuição nas mes-mas unidades da federação onde são produzi-dos os medicamentos. Dessa forma, elas adqui-rem os produtos diretamente dos fabricantes e repassam às suas filiais, recolhendo no máximo 1,5% do imposto sobre os valores dos produtos.

“Isso acaba gerando uma concorrência desleal que tem prejudicado muito o setor. Por que os grandes empresários contam com essa vanta-gem? Essa prática tem contribuído para o fecha-mento de muitas farmácias e distribuidoras nos últimos anos. O que temos visto é uma retração do setor, com queda na receita dos pequenos empreendimentos e demissões de trabalhado-res”, pontuou Alex Garcez.

Em Sergipe, de acordo com o Sicofase, há cerca de 800 farmácias, sendo 750 delas considera-das independentes (não pertencentes a grandes redes), que são responsáveis pela geração de aproximadamente quatro mil empregos. O mo-delo mais justo a ser adotado segundo o sindi-calista é o aplicado em Alagoas, onde é cobrado 3% de impostos sobre o valor pago pelas farmá-cias no momento da compra dos medicamentos junto às distribuidoras. “É um valor justo e que não onera tanto o setor”, ressalta Alex.

Farmacistas reivindicam redução nos impostossobre os produtos vendidos

Tributação

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Nº 17 • Outubro 201438

Fernanda Louisy Ferreira de Oliveira é Administradora e membro do Grupo Gestor do Ecos Sesc/Sergipe

Este ano está sendo implantada no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, regulamentada em 2010. A Lei 12.305/10 surgiu para normatizar o gerenciamento e gestão dos resíduos sólidos no país. Seu objetivo é garantir a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental. A essência da PNRS é pautada na não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos. A Lei trata também da ges-tão compartilhada, que significa a divisão da responsabilidade do gerenciamento de resíduos entre o Estado, a sociedade civil e o setor privado.

Para o setor público foi determinada a obrigatoriedade da criação dos Planos de Resíduos Sólidos dos Esta-dos, Distrito Federal e Municípios, cujas estratégias devem incentivar a participação das cooperativas e asso-ciações de coleta seletiva. Desde o surgimento da Lei, o número de municípios que adotaram este modelo de coleta aumentou 109%, passando de 443 para 927 cidades.

Já a sociedade civil deverá assumir o compromisso de gerenciar os resíduos sólidos produzidos individualmen-te, fiscalizar e reivindicar o cumprimento da Lei. Faz-se necessário, portanto, que a população seja multiplica-dora dessa ideia e assim colabore como agente fundamental no processo.

O setor privado, por sua vez, está se articulando (de acordo com critérios estabelecidos na Lei), para elaborar o Plano de Re-síduos Sólidos. Neste percurso, diversas corporações, preocupadas com a responsabilidade socioambien-tal, já têm se envolvido nessa discussão. Por isso, começaram a trabalhar com a logística reversa, que consiste na coleta ou restituição de resíduos só-lidos produzidos ou comercializados pelas empresas.

Neste contexto, o Sesc está envolvido nos debates sobre o assunto, através de sua participação em reuniões técnicas, projetos e programas de sustentabilidade. A Mos-tra “Lixo é Quase Nada” é um exemplo de como o Sesc atua para envolver a socieda-de nessa discussão. O trabalho foi realiza-do no período de 04 a 30 de setembro, e recebeu dezenas de pessoas. Outra iniciativa da Instituição é o Projeto Ecos de Sustentabilidade, que vem sendo desenvolvido desde 2012, com resultados emancipatórios (no site www.se-sesc.com.br você pode ob-ter mais informações sobre este projeto).

É notório que ainda estamos distantes do modelo ideal de ad-ministração dos resíduos sólidos, mas se cada parte responsá-vel pelo processo se conscientizar da importância desse modelo de desenvolvimento e cumprir com suas obriga-ções, poderemos tirar a Lei do papel e torná-la realidade.

Resíduos Sólidos

Nº 17 • Outubro 201438

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Outubro 2014 • Nº 1739

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30% de R$298,87 <-> Contribuição devida = R$ 89,66

TABELA II

Para os agentes do comércio ou trabalhadores autônomos, não organizados em empresa (item II do art. 580 da CLT, alterado pela Lei 7.047 de 01 de dezembro de 1982), considerando os centa-vos, na forma do Decreto-lei nº 2.284/86.

Para os empregadores e agentes do comércio organizados em firmas ou empresas e para as entida-des ou instituições com capital arbitrado (item III alterado pela Lei no 7.047 de 01 de dezembro de 1982 e §§ 3o, 4o e 5o do art. 580 da CLT).

TABELAS PARA CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL VIGENTES A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE 2015.

TABELA I

VALOR BASE: R$ 298,87

LINHA ALÍQUOTA(%) PARCELA A ADICIONAR (R$)

CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (R$)

01

02

03

04

05

06

de

de

de

de

de

de

Contr. Mínima

0,8%

0,2%

0,1%

0,02%

Contr. Máxima

0,01 a

22.415,26 a

44.830,51 a

448.305,01 a

44.830.500,01 a

239.096.000,01 em diante

22.415,25

44.830,50

448.305,00

44.830.500,00

239.096.000,00

179,32

-

268,98

717,29

36.581,69

84.400,89

NOTAS:

1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 22.415,25, estão obrigadas ao recolhimento da

Contribuição Sindical mínima de R$ 179,32, de acordo com o disposto no § 3o do art. 580 da CLT (alterado pela Lei no 7.047 de 01 de dezembro de

1982);

2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 239.096.000,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 84.400,89, na forma do

disposto no § 3o do art. 580 da CLT (alterado pela Lei no 7.047 de 01 de dezembro de 1982);

3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei no 8.178, de 01 de março de 1991 e atualizada de acordo com o art. 2o da Lei no 8.383, de 30 de dezembro

de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO No 029/2014;

4. Data de recolhimento:

- Empregadores: 31.JAN.2015;

- Autônomos: 28.FEV.2015;

- Para os que venham a estabelecer-se após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na

ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade;

5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.

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