Revista de Imprensa06-08-2013

1. (PT) - Bola, 06/08/2013, ABC trabalha com Europa no horizonte 1

2. (PT) - Bola, 06/08/2013, Benfica já está em estágio 2

3. (PT) - Bola, 06/08/2013, Cinco reforços para novo sonho 3

4. (PT) - Bola, 06/08/2013, Objetivo Madeira é sobreviver 4

5. (PT) - Bola, 06/08/2013, Seleção Nacional joga na Nazaré 5

6. (PT) - Diário de Aveiro, 06/08/2013, Aveirenses entre os melhores do ano 6

7. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 06/08/2013, Madeira Andebol SAD "arranca" para nova época 7

8. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 06/08/2013, Marítimo é 7.º na paria 8

9. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 06/08/2013, Sub-19 defronta Alemanha 9

10. (PT) - Diário de Viseu, 06/08/2013, Vouzela volta a receber estágio de pré-temporada do Benfica 10

11. (PT) - Diário do Minho, 06/08/2013, ABC com sete caras novas quer voltar às provas europeias 11

12. (PT) - Jogo, 06/08/2013, ABC para a Europa 14

13. (PT) - Jogo, 06/08/2013, Maiatos já começaram a trabalhar 15

14. (PT) - Jogo, 06/08/2013, Rui Ferreira espera data para tomar posse na AJAP 16

15. (PT) - Record, 06/08/2013, Integrar i Grupo A é meta no Campeonato 17

16. (PT) - Record, 06/08/2013, Luís Nunes está muito perto do Belenenses 18

17. (PT) - Correio do Minho, 05/08/2013, Tenho a certeza de que vou continuar... adepto do ABC -Entrevista a Luís Bogas

19

18. (PT) - Diário de Aveiro, 05/08/2013, Artística abre oficina para a nova época 22

19. (PT) - Metro Portugal - Metro Verão, 03/08/2013, Dos pavilhões para a areia 23

20. (PT) - Defesa de Espinho, 25/07/2013, "Verão Total" de Espinho para o país! 24

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Âmbito: Desporto e Veículos

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Âmbito: Desporto e Veículos

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Âmbito: Desporto e Veículos

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Nomeados aveirenses

“É um grande orgulho estarentre os três nomeados paramelhor treinador. Vejo istonuma óptica colectiva, comoum prémio ao clube pelaépoca de ouro que teve naformação e que foi coroadacom o título de seniores femi-ninos”.

Ulisses Pereira

“Estou muito contente pelanomeação. O meu objectivo ésempre ajudar a equipa e omaior prémio que recebi foi otítulo nacional. Foi graças àminha equipa que conseguiestar nomeada para este pré-mio”.

Diana Roque

“Para mim é um motivo deorgulho. Estes prémios não seganham sozinhos e sinto quea nomeação é a prova de quevale a pena dedicarmo-nos etrabalhar. Sinto a nomeaçãocomo fruto de toda a dedica-ção ao longo da minha vidade andebolista”.

Ana Seabra

“A nomeação é uma prova dorespeito que existe pelo nossotrabalho. Vem reforçar umpouco o nosso espírito de 12anos de arbitragem e é comoque a cereja no topo do bolo”.

Ramiro Silva

“É o reconhecimento pelo tra-balho que temos vindo a fazernesta e em outras épocas. Secalhar, houve épocas em queaté merecíamos mais e nãofomos nomeados, mas aquiloque esperamos é que esta no-meação não seja um caso iso-lado”.

Mário Coutinho

“Esta nomeação significamuito para mim, não só porser a primeira, mas por ser anível nacional. Penso que é ofruto da minha dedicação eempenho e motiva-me paratreinar mais e melhor, paracontinuar a evoluir e a sur-preender”.

Mariana Lopes

Aveirenses entre os melhores do anoAndebol Quarteto do Alavarium e dupla de árbitros representam Aveiro na III Gala organizada pela Federação Portuguesa

Adérito Esteves

Ulisses Pereira (melhor treina-dor), Ana Seabra (melhor joga-dora), Diana Roque (melhorguarda-redes) e Mariana Lopes(atleta revelação), todos ligadosao Alavarium, estão entre os trêsnomeados de cada categoriapara os prémios que vão dis-tinguir os melhores da época2012/2013. Já os juízes RamiroSilva e Mário Coutinho, da As-sociação de Andebol de Aveiro,estão indicados para melhor

dupla de árbitros. A votação dopúblico, que terminou a 20 deJulho, decidiu, entre cinco can-didatos por categoria, os trêsnomeados para receber osprémios na III Gala do Ande-bol, que se irá realizar no Tea-tro Viriato, em Viseu, no pró-ximo dia 24.

A excelente época realizadapelo Alavarium, que se sagroucampeão nacional em senioresfemininos, resultou na nomea-ção de atletas da equipa orien-tada por Ulisses Pereira em to-

das as categorias, bem como dotreinador, que disputa o prémiocom Ljubomir Obradovic - téc-nico do FC Porto, campeão na-cional de seniores masculinos -, e André Afra, treinador da JuveLis, que terminou no quarto lu-gar no Campeonato de senioresfemininos.

Dos representantes aveiren-ses, apenas Ana Seabra é repe-tente, tendo vencido o prémiode melhor jogadora da épocapassada, quando representavaa equipa algarvia do Gil Eanes. |

A boa época do Alavarium trouxe reconhecimento a algumas das suas principais figuras

D.R.

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Âmbito: Regional

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Âmbito: Regional

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ANDEBOL Pelo quarto anoconsecutivo, a equipa sénior deandebol do Benfica procurouVouzela para um estágio depreparação para a época2013/2014.

Desde anteontem que osbenfiquistas estão a treinar nopavilhão da vila lafonense, tra-balhos que irão prolongar-seaté à próxima sexta-feira. A co-

mitiva é constituída por 24 ele-mentos, entre atletas e equipatécnica. Vão ser desenvolvidostreinos físicos que ajudarão àpreparação da nova época.

No passado domingo, aequipa encarnada visitou aFeira Social e do Associati-vismo e ontem foi a vez de serrecebida pelo presidente da Câ-mara, Telmo Antunes, no Salão

Nobre. Amanhã, das 17h30 às19h30, os atletas irão fazer umtreino aberto ao público, comentrada livre, que contará coma presença da Benfica TV

Com esta iniciativa, a Câ-mara Municipal pretende pro-mover a vila e o concelho deVouzela, associando-a a umadas maiores marcas desporti-vas do país. |

Vouzela volta a receber estágiode pré-temporada do Benfica

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Plantel ABC/UMinhopara época 2013/2014

Guarda-redes: Humberto Gomes, Bruno Dias e Emanuel Ribeiro (ex-júnior)

Centrais: Pedro Seabra e Tomás Albuquerque (ex--júnior)

Lateral-esquerdo: Hugo Rocha, João Santos, Nuno Grilo (ex-Benfica) e Vasco Areias (ex-júnior)

Lateral-direito: Nuno RebeloPonta esquerda: Fábio Vidrago e Diogo Branquinho

(ex-São Bernardo)Lateral esquerdo/central: João Pinto (ex-Belenen-

ses)Ponta direita: Carlos MartinsPivot: Carlos Siqueira (ex-Belenenses) e Ricardo

Pesqueira.

Equipa técnicaCarlos Resende (treinador principal)Carlos Ferreira (adjunto)

PresidenteLuís Teles.

ABC com sete caras novasquer voltar às provas europeias

PEDRO VIEIRA DA SILVA

José Rolo, lateral-direi-to, foi a ausência mais no-tada na apresentação do ABC/UMinho, que teve lu-gar, ontem à tarde, no Pa-vilhão Flávio Sá Leite.

José, que no plantel será substituído... pelo irmão Rui, ainda juvenil, vai de-fender as cores dos an-golanos do 1.º de Agosto, onde moram o guarda-re-des António Campos (ex-Águas Santas) e o técni-co e ex-internacional Fi-

lipe Cruz.«O Rolo não foi embo-

ra. Estará ausente um ano, mas é da casa», comentou Carlos Resende, técnico que perdeu, Luís Bogas e José Ricardo Costa (aca-baram a carreira), Miguel Sarmento (rumou ao FC Porto), e também José Pe-dro Coelho e Sérgio Cani-ço, que também mudaram de ares.

Ao Flávio Sá Leite che-garam, entretanto, qua-tro reforços (mais três ex-juniores), destacan-

do-se, entre o quarteto, o lateral-esquerdo Nuno Grilo, que representava o Benfica.

«Este é um plantel re-novado, com ambição, e a meta passa por ficar nos primeiros lugares e, sobretudo, garantir o re-gresso às competições europeias», resumiu Car-los Resende, sublinhando que a «coluna vertebral» da equipa – guarda-redes, central e pivot – se man-teve, ao contrário das mu-danças «em todas as ou-

tras posições».«As dificuldades que o

país atravessa são senti-das no desporto e no ande-bol, que não foge à regra. O desporto é um baróme-tro da economia. Nós vi-vemos de sponsors, da pu-blicidade, e quando as em-presas estão mal nós sen-timos logo. Não podemos viver acima das possibili-dades», destacou o treina-dor da equipa minhota, que parte com «ambições reno-vadas» e espera ser «mais feliz» em 2013/2014.

LUIS FILIPE SILVA

ABC PERDEU ROLO, BOGAS, COELHO E SARMENTO. GRILO (EX-BENFICA) É O REFORÇO MAIS SONANTE

Plantel do ABC/UMinho no primeiro dia da nova temporada

O presidente do ABC, Luís Teles, espera uma época «auspiciosa», apesar de reconhecer que a equipa não tem arcaboiço para lutar pelo título nacional.

«Apesar das mudanças, considero que as contratações que fizemos podem dar uma nova vitalidade ao ABC. Chegaram jogadores jovens, mas com experiência nas seleções e de reconhecidos méritos, como é o caso do Nuno Grilo. É, seguramente, um grande andebolista e que quer relançar a carreira. É um dos melhores meia distância e um brilhante lateral», resumiu o líder máximo da turma academista, que estabelece como prioridade «ficar no pódio» e voltar, na próxima temporada, às competições internacionais.

«Espero que esta época nos corra bem e, claro, a meta é fazer melhor do que conseguimos em 2012/2013. Temos potencial para poder chegar a uma competição europeia e para incomodar as grandes equipas do andebol nacional, nomeadamente aquelas que estão ligadas a clubes de futebol. Incomodar não é lutar pelo título, porque não temos capacidade para isso, mas incomodar e interferir nessa luta», vincou.

Os andebolistas do ABC apresentaram-se na tarde de ontem e, depois de ouvirem as primeiras palavras de Carlos Resende, realizaram o primeiro treino da época. Para sábado está marcado o primeiro encontro de preparação, com o CB Cangas, em Espanha.

Teles espera ABC «com mais vitalidade»

Luís Teles espera um ABC mais forte em 2013/2014

LFS

Os quatro reforços do clube para 2013/2014

LFS

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Âmbito: Regional

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• FC Amares, Ruivanense e ABC apresentaram-se ontem

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Âmbito: Regional

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Com um plantel renovado, do qual fazem parte sete “caras novas”, o ABC de Bragaarrancou, ontem, para uma nova temporada, onde assume o desejo de lutar por uma prova europeia, objetivo falhado na última época.

ABC quer regressar à EuropaDESPORTO • PÁGINA 25

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Entrevista

ANDEBOL| Rui Serapicos |

Em quinze anos, conquistoucom a camisola do ABC de Bra-ga três campeonatos nacionais,três taças de Portugal e uma su-pertaça. Luís Bogas deixou, aos33 anos de idade, o andebol co-mo jogador. “Hoje é o primeirodia, desde há vários anos, quedeixei de ter contrato com umclube” — disse-nos o lateral, ementrevista no dia 1 de Agosto.

“Dia 31 de Julho terminouo contrato com o ABC e hojedeixei de ter essa ligação”, co-menta.

“Tenho a certeza que vou con-tinuar ligado ao andebol. Tenhoa certeza de que vou continuaradepto do ABC. Caso a minhavida profissional o permita, euhei-de continuar ligado aoABC”, acrescenta, no início deuma conversa em que vai falardo declínio da modalidade, queprocura explicar apontando vá-rios causas possíveis: a falta demediatização, a quebra de inves-timentos e uma falta, na novageração, de um certo espírito desacrifício indispensável a quemquiser atingir níveis elevados.

Voltemos ao princípio: CORREIO DO MINHO —O

Luís Bogas deixa de jogar equer manter ligação ao ande-bol. De que modo? Como trei-nador? Como dirigente? Quefunção se sente poder vir a de-sempenhar nos tempos maispróximos?

LUÍS BOGAS — Neste mo-mento não tenho ambição de sertreinador, nem dirigente. Nestemomento sou um adepto.

CM — Já tem saudades deser jogador? Sente um vazio?

LB —Neste momento, pensoque tenho de voltar a treinar. Osmeus colegas vão começar. Nosprimeiros dias de Agosto, em ca-da pré-época há uma nova moti-vação, com gente nova e comuma época nova, a começar tudode novo. Eu não vou e, por isso,este ano, sinto um pouco detristeza mas eu penso que fiz aopção correcta.

CM — O ambiente no Pavi-lhão Flávio Sá Leite é espe-cial?

LB—Actualmente não é comoo ABC gostaria e como eu gosta-ria de ver. Já não é como se via,há uns anos atrás, aquela massaassociativa, o apoio, aquele carizsocial que nós tínhamos. Nestesúltimos anos a assistência temvindo a baixar.

CM — Esse declínio está aacontecer só em Braga ou nopaís todo?

LB — Está a acontecer no paístodo. Há uma explicação para is-to, que é a economia, a crise queestamos a viver. Embora penseque os preços dos bilhetes paraos jogos são muito acessíveis.Hoje em dia as pessoas têm maiscoisas para fazer, mais com quese entreter. Se calhar o andeboltem sido mal publicitado.

CM — Mas no Porto ou noBenfica, o andebol está embons níveis.

LB — Sim, mas estamos a fa-lar só de dois clubes. Esses sãodois clubes que nos últimos anosrelançaram a modalidade, masem regra geral os outros clubestodos baixaram bastante.

CM — Comparativamentecom outros pavilhões, o FlávioSá Leite ainda tem condiçõesmateriais competitivas ou jánão é comparável aos outros?

LB — O pavilhão está comoestava há uns anos atrás. Fize-ram algumas obras no telhado. Opiso tem uns quinze anos. Seolharmos para um pavilhão co-mo os que têm o Benfica ou como Porto, sim, estamos muito,muito atrás. Mas penso que issoé geral a nível nacional. No nos-so país não há pavilhões comgrande qualidade, como se vê noestrangeiro. Lá existem pavi-lhões que não são apenas paraencher só uma vez por ano, ondeas pessoas se sentem muito con-fortáveis.

“Tenho a certeza de que voucontinuar... adepto do ABC”LUÍS BOGAS deixa o andebol como praticante, após década e meia ao serviço do ABC de Braga emque conquistou três títulos nacionais. Quando a equipa prepara o início de uma nova época, confessa o vazio — “ainda penso que tenho de voltar a treinar” . Mas avança para a condição de adepto.

ROSA SANTOS

Luís Bogas deixa prática do andebol aos 33 anos

Anos 90Torneio de escolasem CabreirosLuís Bogas frequentava a escolaem Prado, onde teve como do-cente de educação física o pro-fessor Baptista, que o estimuloua jogar andebol. Em representação do estabeleci-mento de ensino, disputou umtorneio em Cabreiros. Após estetorneio, enfrentou, em represen-tação de uma selecção de esco-las, o Sporting de Braga. Deu nasvistas para Maurício Ribeiro, oconhecido ‘Foca’ , também eleex-jogador — iniciava-se comotreinador e convenceu-o a apro-fundar as qualidades de jogador.

Jogador federadoPrimeiro clube:o Sporting de BragaComo jogador federado de ande-bol, o Sporting Clube de Bragafoi o primeiro clube que Luís Bo-gas representou. Extinta nos ar-senalistas a secção desta modali-dade, Bogas ingressou no Clubede Andebol de Braga, uma for-mação inteiramente amadoraque emergiu na segunda meta-de dos anos 90. Seguiu-se umaépoca no Boavista, para onde foichamado e orientado por umtreinador com passado no ABC,António Cunha.

Em 1998Chegou ao ABCainda júniorLuís Bogas chegou ao ABC nosegundo ano de júnior e rapida-mente integrou a equipa sénior,treinada por uma dupla técnicaque ficou a marcar a história doclube bracarense: AleksandrDonner e Jorge Rito. Em quinzeanos, conquistou três campeo-natos nacionais, três taças dePortugal e uma supertaça. Num total de oitenta e noveinternacionalizações, à selecçãonacional A foi chamado por qua-renta e uma vezes.

§momentos

+ frases“Não tenho ambição deser treinador, nemdirigente. Neste momentosou um adepto”.

“Em cada pré-época háuma nova motivação (...)este ano sinto um poucode tristeza.”

“Já não é como se via, háuns anos atrás, aquelamassa associativa, o apoio,aquele cariz social.”

“Se olharmos para umpavilhão como o do Portoou do Benfica, sim,estamos muito atrás.”

ROSA SANTOS

Maurício Ribeiro lançou-o

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Entrevista

ANDEBOL| Rui Serapicos|

CM — Não houve no andeboluma descontinuidade depoisde uma geração que atingiu ní-veis muito altos e não teve su-cessão à altura?

LB — Águas passadas nãomove moinhos. Essas compara-ções… realmente houve jogado-res que toda a gente conhecia:Carlos Resende, Tchikoulaev,Filipe Cruz. Foi uma geraçãoque esteve presente em várioscampeonatos da Europa e emvários campeonatos do mundo.Não quero dizer que a qualidadeagora seja inferior. É. Mas nãoqueria fazer a comparação por-que são outros tempos e os joga-dores de agora não jogaram jun-

tos com os jogadores de outrostempos. Mas antigamente conse-guíamos rivalizar com as equi-pas e com as selecções de lá defora, isso é verdade. E hoje emdia não conseguimos.

CM — Os clubes estão a in-vestir menos na formação?

LB — O país está a investirmenos na formação. Não só osclubes mas também o país. Tudocomeça nas escolas, em casa,nos pais.

CM — Terão também apare-cido outras modalidades, co-mo o futsal, a rivalizar em cap-tação de públicos e recursos?

LB — Também é verdade. Ofutsal em Portugal cresceu bas-tante. Mas provavelmente ospraticantes de andebol devemmanter-se nos mesmos números.

A capacidade dos miúdos dehoje se submeterem a sacrifíciospara conseguirem objectivosperdeu-se bastante. Isso é culpada sociedade e não apenas dosclubes. No meu tempo haviamuito menos condições paratreinar. Eu vinha a pé para ostreinos. Hoje em dia, ou os paislevam os miúdos ou então já nãovão, porque não se querem des-locar. Eu cheguei a vir e ir mui-tas vezes de Prado para Braga, apé. Andei à boleia ou de autocar-ro. Mas se o autocarro passavade duas em duas horas eu às ve-zes preferia vir a pé do que espe-rar muito. Se o autocarro demo-rasse uma hora e meia, vinha apé, que era o tempo de chegar oautocarro. Não estou a dizer queo que eu fiz seja um exemplo.

Também fiz isso por carolice. CM — Quais os momentos,

que guarda, como jogador,melhores memórias?

LB — A melhor recordação équando fomos campeões nacio-nais em Braga, frente ao FC Por-to em 2006. Para mim, essecampeonato foi dos melhoresmomentos desportivos. Foi umatarde em que o pavilhão estava aabarrotar. Havia gente nas ban-cadas, uns em cima dos outros.Talvez a última vez que vi o pa-vilhão cheio.

CM— Qual foi o pior mo-mento? Foi quando partiu obraço? Foi alguma derrotaque tenha custado especial-mente?

LB — Foi aquela final da TaçaChallenge. Custou bastante. Iaser a primeira taça europeia paraPortugal. Essa derrota custoubastante. (N.d.r. — foi em 2005,contra os suíços do Wacker Tun,com uma vitória por 29-26 nosegundo jogo a não bastar parasuperar a derrota, no primeirojogo, por 29-24)

CM — Acha possível o ABCvoltar ao nível que já atingiu?Ou está condenado a nuncamais o conseguir?

LB — Não, condenado não es-tá. O mundo dá muitas voltas.As pessoas que estão no ABCestão a fazer todos os possíveis.Só não fazem mais porque nãopodem.

Levar o ABC ao patamar emque já esteve não vai ser fácil.

CM — É preciso o quê? Maisinvestimento? Mais gente?

LB — O ABC continua a tertudo mas em mais pequeno. Ti-nha um orçamento de mil, temum orçamento de cem. Em vezde ter muitos jovens na forma-ção já tem poucos. Penso quequando a economia voltar acrescer, quando houver melho-res condições para dar aos atle-tas, o ABC pode voltar aos ní-veis que já teve antes.

“Eu vinha a pé de Pradopara treinar em Braga”CAPACIDADE DE SACRIFÍCIO é uma qualidade que os jovens de hoje estãoe perder — sustenta Luís Bogas, justificando o declínio do andebol.

DR

Luís Bogas ao mais alto nível, em acção ofensiva, arma remate em suspensão

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Acção defensiva face ao portista Bjelanovic

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Brecha na linha defensiva do FC Porto

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Prepara contra-ataque frente ao Benfica

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Ataque à defensiva do Belenenses

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Bloqueado por adversário do Sporting

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Tiragem: 8000

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LUÍS BOGAS EM EXCLUSIVO Um campeão quenunca vai esquecer o ABC de Braga Págs. 30 e 31

Segunda 5 de Agosto 2013

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Avelino Conceição

O ponto de encontro da Artísticade Avanca para dar início a pre-paração de mais uma época noCampeonato Nacional da 1.ª Di-visão de Andebol está marcadopara às 19 horas, no PavilhãoMunicipal Adelino Dias Costa,onde o clube, após uma palestraentre o grupo de trabalho, vaidar a conhecer o plantel sénior eas suas “caras” novas, bem comoos objectivos para uma tempo-rada em que a fasquia vai sermais elevada.

Depois de época passada terassegurado a manutenção noprincipal campeonato portu-guês, o técnico assume agoraque “vamos trabalhar muito pa -ra tentar alcançar um lugar entreseis primeiros classificados da

primeira fase do campeonato”.Uma meta que não assusta LuísSantos, técnico que colocou oclube a jogar um andebol atrac-tivo, factor preponderante paraque os adeptos tivessem dadoum grande apoio.

Luís Santos terá Paulo Mar-ques como treinador adjunto, fi-cando o técnico João Silva res-ponsável pelo treino dos guarda-redes. O massagista António Car-valho e o médico Gonçalo Costavão tratar do físico dos 14 joga-dores que compõem o plantel,estando entre eles Morales, quedepois de uma intervenção ci-rúrgica a um ligamento lateralde um joelho, vai tentar afirmar-se como a mais-valia que sepers pectivou ser quando chegouà equipa numa altura decisivada época passada.

O ponta direita Luís Santos éa mais recente contratação doclu be, que assegurou ainda aaquisição do guarda-redes RuiPereira (ex-Académico), DaanGarcia (ex-São Bernardo), Alba -no Lopes (ex-Águas Santas) eCarlos Santos (ex-ISMAI), joga-dores experientes e de quem seespera muito para “atacar” ocam peonato. A trabalhar naequi pa principal vão estar tam-bém seis juniores.

O arranque dos trabalhos estámarcado 20 horas e a equipa daArtística tem o primeiro “teste”agendado o próximo dia 14, fren -te ao Sporting, num jogo de pre-paração em Avanca, à 19h30. Aequipa avancanense tem umaagenda bastante preenchida atéao inicio do campeonato, quetem o seu arranque marcado

para 7 de Setembro, quando aequipa da Artística visitar o pen-tacampeão nacional, FC Porto,no Dragão Caixa.

Depois do encontro com os“leões”, a Artística parte no diaseguinte para um mini-estágiode três dias em Pinhel, reali-zando no dia 18 deste mês maisum “amigável” perante o Benfi -ca, às 17h30. Segue-se a partici-pação, a 23, 24 e 25 de Agosto,no Torneio do Águas, com asequipas anfitriã, ABC e Fafe. A30 e 31 de Agosto, marca pre-sença no Torneio Quadrangularde Fafe, fazendo o último parti-cular a 8 de Setembro em Gaia,às 18h00, frente ao clube local.Por definir está a data do jogode apresentação aos sócios, quepode realizar-se a 28 de Agostoou 1 de Setembro. |

Artística abre “oficina” para a nova épocaAndebol A equipa de Avanca começa hoje a preparar a segunda participação no principal campeonato português,cujo arranque está agendado para 7 de Setembro

Sporting será o primeiro adversário em jogos de preparação

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A praia do Ouro, em Sesimbra,será o palco da final de uma moda-lidade que, com os seus golos espe-taculares piruetas, aéreos e mergu-lhos para a areia, continua o seucaminho no sentido de granjearcada vez mais adeptos. Em Portu-gal o andebol de praia surgiu nadécada de 90, mas só com a entra-da em cena da Federação de Ande-bol de Portugal (FAP) no modalida-de, em 2011, é que este ganhou ou-tra dimensão. A FAP deu o nomeao circuito nacional e dividiu aprova num conjunto de três circui-tos regionais, apurando as melho-res equipas dessas regiões para afase final. “Desde essa altura queos fatores críticos para a consolida-ção da modalidade – a espetacula-

ridade, a rapidez do jogo, a compe-titividade e o fair play –, conjuga-dos com a animação, momentosde lazer e diversão atraem cada vezmais praticantes em todo o País”,explica Hugo Pereira, coordenadordo circuito nacional.

Dos pavilhões paraa areia

Desporto. A localidade de Sesimbra acolhe, no domingo, dia

4 de agosto, a grande final do circuito nacional de andebol

de praia. Uma coisa é certinha: o espectáculo é garantido.Em Portugal, o andebol de praia

conta com cerca de 1.300 atletas,

distribuídos por 115 equipas.

A modalidade disputa-se, sobretu-

do, no centro e norte do País.

No entanto, face ao aumento

do número de praticantes durante

o verão, a mancha dos mesmos

tem-se estendido pelo País.

A Federação de Andebol de Portu-

gal procura aumentar o número

de jogadores e o site federativo

veicula todo o tipo de informação

sobre a modalidade.

A final da competição de

Sesimbra, que já está a decorrer

este sábado e termina domingo,

será transmitida pela A Bola TV,

a partir das 17 horas.

Números relevantesDisputam a Fase Final Nacional,

o escalão de masters masculinos,masters femininos, rookies mas-culinos e rookies femininos. Ga-rantidas estão as presenças de al-guns ex-jogadores internacionaiscom nome na modalidade em Por-tugal, tais como como Ricardo An-dorinho, Carlos Resende ou JuditeParis, que se juntam ao espetáculoe competição nos areais das praiasnacionais.

Hugo Pereira, explica, todavia,que “as regras do andebol de praiasofreram algumas alterações espe-cíficas”, quando comparadas a umjogo normal da modalidade. “A au-sência de contacto, a valorizaçãoda jogada aérea, assim como ogolo obtido pelo especialista ouguarda-redes, a eliminação da bolaao centro e a possibilidade de asequipas atacarem em superiorida-de numérica valorizam a vertentedo espetáculo”, salienta. LUIS CARMO

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