Revista Benfica

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Revista sobre assuntos da Freguesia de Benfica

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PropriedadeJunta de Freguesia de Benfica

DirectoraInês de Drummond

Coordenação, Redacção e FotografiaDurval Lucena

Composição e Design GráficoLuís Piteira – Design e Publicidade

ImpressãoGazela- Artes Gráficas Lda.

Depósito Legal000000

Tiragem20 000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

JUNTA DE FREGUESIA DE BENFICAAv. Gomes Pereira, 171549-019 Lisboawww.jf-benfica.pt

CONTACTOS ÚTEIS

Junta de Freguesia de BenficaTelf: 217 123 000 (geral)Fax: 217 123 009 (geral)www.jf-benfica.pt

Hospital Santa MariaTelf: 217 805 000

Centro de Saúde de BenficaTelf: 217 628 080

Polícia de Segurança PúblicaEsq. de Benfica – Telf: 217 108 200Esq. do B. da Boavista – Telf: 217 606 073

EPALRoturas na rua – Telf: 800 201 600Falta de Água – Telf: 800 222 425

LisboaGásFugas de gás – Telf: 800 201 722

EDPAssistência Técnica –Telf: 800 506 506

Editorial..................................................................................................3

Educação – O Regresso às Aulas: Incentivos e Projectos ...........4

As Férias de Verão ..............................................................................6

Espaços Verdes ....................................................................................7

CTT no Bairro da Boavista .................................................................8

Espaço Público .....................................................................................9

Comércio de Benfica ........................................................................10

A Nossa Equipa..................................................................................12

Cultura .................................................................................................13

Empreendedorismo..........................................................................14

Protecção Civil ...................................................................................16

Notícias ...............................................................................................18

ÍNDICE

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAMESA DA ASSEMBLEIA

Ricardo Manuel Azevedo Saldanha - PresidenteTeresa do Rosário Carvalho de Almeida Damásio - 1° SecretárioRui Alexandre de Lopes Oliveira - 2º Secretário

MEMBROS DA ASSEMBLEIA

Noémia Maria das Neves Summavielle Freitas - Líder de bancadaSandro Daniel dos Santos Gonçalves AraújoAna Luisa Flores de Moura Regedor João Manuel Jacinto de Figueiredo Viegas Maria Cristina de Miranda Clímaco Pereira

Domingos Alves Pires Vasco Fernando Ferreira Rato Rita Cristina Ferreira Fernandes Carlos Roberto Gouveia de Freitas - Líder de bancadaPedro Luís Gomes PetraOdília de Lurdes Camilo Vieira Nuno Rafael Olivença Bento

João Coelho dos Santos - Líder de bancada

Maria Manuela Nunes Prates - Líder de bancadaJosé António Teixeira Araújo

Miguel Afonso da Silva Reis - Líder de bancada

JUNTA DE FREGUESIA

MEMBROS DO EXECUTIVO

Inês de Drummond Ludovice Mendes Gomes - PresidenteMarta Martins Muniz Mendes Rosa - SecretáriaHernâni Ricardo Meireles Silva - Tesoureiro

João Carlos de Sousa Pereira - Vogal Desporto e Juventude

João Filipe Fernandes Roseta dos Reis - Vogal Espaço Público,Higiene Urbana, Trânsito e EstacionamentoTeresa do Santo Cristo Rodrigues Pereira - Vogal Educação e Inserção Social

Tiago José Ferreira Lapa da Silva - Vogal da Cultura

QUADRIÉNIO 2009/2013

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Cara(o) Cidadão,

As férias terminaram e para muitos Setembro significa o regresso a casa e aotrabalho e também o início de um novo ano escolar. Com as baterias carregadasestamos prontos para um novo ciclo com novos projectos e novos desafios.Nos meses de verão a actividade da Junta centrou-se sobretudo no apoio às fa-mílias através de programas de ocupação dos tempos livres de crianças e jovensque este ano foram um sucesso, não só pela adesão mas, sobretudo, pela qua-lidade dos programas desenvolvidos na Praia-Campo, Férias Jovens e Férias Des-portivas.A intervenção no espaço público tem sido uma prioridade. A Junta tem agora 2equipas em permanência para a manutenção e reparação dos cerca de 271.000m2 de calçada portuguesa existente em Benfica, está a proceder à pintura daspassadeiras junto às creches, jardins de infância, escolas e universidades da Fre-guesia, está a requalificar os espaços verdes e a limpar muitas zonas baldiasque não são da nossa competência, mas que a Junta decidiu limpar por razõesde saúde pública. No que respeita às passadeiras, a Junta deu prioridade à ma-nutenção destas junto às escolas.Em Julho, considerei importante escrever a todos os moradores para dar contado trabalho que se estava desenvolver nesta área, e a adesão não podia tersido melhor, pelo que não posso deixar de expressar o meu agradecimento atodos os que se mobilizaram para responder a este desafio. Muito há por fazer, mas todos não seremos demais para construir uma Benficamelhor!Durante o mês de Agosto aproveitámos para proceder a obras de reparação epintura nas instalações da Piscina da Junta, que reabriu agora com mais oferta.No Auditório Carlos Paredes estão praticamente concluídas as alterações neces-sárias por forma a termos este equipamento cultural a cumprir a legislação emvigor em matéria de segurança e acessibilidade. E, no Centro Clínico, procede-mos a pequenas obras com vista à modernização do espaço, tornando-o maisacolhedor e funcional. Esperamos por si!O Verão não termina sem a Praia Campo Sénior e sem os já famosos Passeiosde Setembro. Mas, este ano temos mais novidades. Vamos dedicar o mês deOutubro à idade maior, com muitas actividades para um envelhecimento activoe saudável.Neste início de ano escolar realço o investimento que está a ser feito na requa-lificação total da escola Pedro de Santarém bem como a confiança que a CML eo Ministério da Educação depositaram no projecto educativo da Junta para queesta seja promotora das Actividades de Enriquecimento Curricular do 1º e 2º ci-clos já neste ano escolar.Aproveito ainda para desejar a todos os alunos, professores e pessoal auxiliarque agora iniciam um novo ano escolar as maiores felicidades e sucesso!

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Editorial

Inês de DrummondPresidente

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4 Junta de Freguesia de Benfica

O final de um ano lectivo implicasempre um momento de refle-xão e de balanço relativamenteàs actividades realizadas, porforma a redimensioná-las, valori-zando-as em termos de continui-dade, no ano seguinte. Nesteâmbito, a Junta de Freguesia, emparceria com os Agrupamentosde Escolas Quinta de Marrocos ePedro de Santarém, procedeu àavaliação da Componente deApoio à Família, envolvendo paise encarregados de educação,monitores e educadores/profes-sores titulares de grupo/turma.Os resultados, apesar de global-mente positivos, são também in-dicadores de propostas quevisam melhorar o seu funciona-mento.A Junta de Freguesia, aberta a su-gestões e consciente da sua fun-ção político-social em prol daeducação, não só foi receptiva àsreferidas propostas como pre-tende vê-las protagonizadas noinício do ano lectivo de2010/2011, através de medidasrelacionadas com a formação demonitores e de estratégias e me-todologias activas condutoras depráticas lúdicas propiciadoras dodesenvolvimento global dacriança no sentido “a brincaraprendo”. Assim, pretende pro-mover e assegurar: maior articu-lação/comunicação com os pais e

encarregados de educação, maiordiversidade de actividades, me-lhor formação de professores (ainiciar com workshops de teatro)e melhores condições físicas nasescolas e jardins de infância ondefunciona a CAF (espaços e equi-pamentos).

Visando ainda o aperfeiçoamentodo funcionamento da CAF, a Juntade Freguesia, em colaboraçãocom os Agrupamentos de EscolasQuinta de Marrocos e Pedro deSantarém, concebeu um manualde normas do seu funciona-mento, a distribuir aos pais e en-carregados de educação aquandodas primeiras reuniões no iníciodo ano lectivo, bem como ummanual de procedimentos desti-nado aos monitores.

Mas não é só a CAF que será ob-jecto de dinâmicas próprias, ou-tros projectos se divisam,igualmente incentivadores do su-cesso educativo, como é o casodo ensino da música e das Activi-dades de Enriquecimento Curricu-lar (AECs).Até à data, a Câmara Municipaltem vindo a assegurar em Lisboaas AECs como entidade promo-tora, cometendo às Associaçõesde Pais (no caso de Benfica) darespectiva Federação de Lisboa aconcretização de tais actividades,enquanto entidade executora.Tendo em vista garantir parâme-tros de melhor e maior eficiênciae eficácia das AECs, bem comouma resposta atempada e ade-quada às condições do seu fun-cionamento em meio escolar, aCâmara Municipal, numa acçãopolítica concertada e descentrali-zada, abdicou da sua função de“entidade promotora” em prol daJunta de Freguesia deBenfica.Assim sendo, em2010/2011, emparceria com osAgrupamentos de Es-

O Regresso às Aulas:Incentivos e Projectos

Na abertura do novoano lectivo, a Junta deFreguesia não podedeixar de se regozijarcom a existência deum novo edifício paraa EB1 Padre ÁlvaroProença e Jardim deInfância n.º4

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colas Quinta de Marrocos e Pedrode Santarém e a FAPLX, a Juntade Freguesia empreenderá a su-pervisão das AECs, numa pers-pectiva colaborativa, objectivadafundamentalmente para a pro-moção da qualidade de educaçãoe ensino em Benfica.E dando continuidade a ano novoprojectos novos, vai também lan-çar “Os Verdinhos”.

A Câmara Municipal de Lisboacom a finalidade de proporcionarmaior segurança nas escolas, vaiimplementar em cooperaçãocom a Junta de Freguesia, no iní-cio do próximo ano lectivo, o pro-jecto “Os Verdinhos”, o qual visao recrutamento, a formação e agestão de recursos humanos es-pecializados destinados à vigilân-cia da travessia de alunos naestrada de Benfica, aquando dasentradas e saídas da EB 2,3 Pedrode Santarém e da EBI Quinta deMarrocos.Se a segurança rodoviária é im-

portante para os alunos epara as escolas, asquestões relaciona-das com a indisciplinanão deixam de moti-var análises e investi-

mentos ao nível da suap r e v e n ç ã o .Neste sen-

tido, a Junta de Freguesia nãopode ficar alheia nem indiferenteaos problemas comportamentaisdos alunos, sem também se de-

bruçar sobre o assunto e colabo-rar com as escolas na prevençãode tais problemas geradores nor-malmente de conflitos. Nesta óp-tica, vai promover conferênciassobre “Bullying” com vista à re-flexão e intervenção conjunta detodos os agentes educativos como intuito de contribuir para a re-dução de situações de risco nosestabelecimentos de ensino.Na abertura do novo ano lectivo,a Junta de Freguesia não podedeixar de se regozijar com a exis-tência de um novo edifício para aEB1 Padre Álvaro Proença e Jar-dim de Infância n.º4, assim comoa inauguração de uma novacantina.De referir ainda que a Junta de

Freguesia irá promover no pró-ximo ano lectivo o empréstimodomiciliário de longa duração demanuais escolares.Estas serão, entre muitas outras,algumas das iniciativas a levarefeito no próximo ano lectivo,em meio escolar, numa articula-ção tripartida: Junta de Freguesia,Escolas e Pais ou Encarregados deEducação.

Visita do Vereador Manuel Brito

Em conjunto com a comunidade educativa, a

Junta de Freguesia criou o Regulamento deEmpréstimo de Manuais Escolares, permitindoassim que os livros adquiridos este ano possamjá vir a ser emprestados no próximo ano lectivo

No passado dia 13 de Agosto o Sr. Vereador Manuel Brito visitou asobras de requalificação do Parque Escolar de Benfica, nomeada-mente o Agrupamento Escolas Pedro de Santarém. Para além da re-qualificação dos pavilhões de ensino e respectivas salas de aula edos espaços de convívio, o Agrupamento Pedro de Santarém contaainda com um magnífico pavilhão/refeitório que dará apoio alimen-tar a centenas de alunos deste Agrupamento.

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6 Junta de Freguesia de Benfica

Praia, sol, aventura e muita diversãoforam os lemas que caracterizarama oferta das acções Praia/Campopara os mais pequenos, e das Acti-vidades de Verão 2010 – Férias Jo-vens e Férias Desportivas para apopulação mais jovem.Para além da praia, os mais peque-nos deram asas à sua imaginaçãono Adventure Park do Jamor e noParque do Alvito.

E como as férias também têmo seu lado pedagógico a

pequenada foi até à Es-colinha de Trânsito

do Parque da Serafinapara aprender como

andar numa cidade. Visitas a museus, aoJardim Zoológico etardes de cinemacompletaram asiniciativas. Mas a grandenovidade foi a

visita à KidZania,um parque temá-

tico dirigido, a crian-ças dos 3 aos 15

anos. Nesta cidadeconstruída à sua escala,

as crianças podem “brincaraos adultos” num ambiente

altamente realista. Podemescolher entre mais de 60profissões diferentes, em ré-plicas dos estabelecimentos

mais representativos de uma ci-

dade real, onde as actividades sãodesenhadas para serem simultanea-mente divertidas e pedagógicas.Por seu lado os mais jovens pude-ram mostrar toda a sua destreza naprática de desportos mais radicais. Skate, Snowbord, Surf, Paintball,Karting e Canoagem foram algu-mas das modalidades propostaspelos responsáveis do Desporto eJuventude e que encheram as me-didas dos jovens participantes, quequase não tiveram tempo para res-pirar. “Mas valeu a pena” como nosdisse um dos jovens participantes.“Fizemos muitas amizades e asactividades estiveram ao maisalto nível”.Tudo correu espectacularmentebem, pelo que agradecemos a todosquantos participaram, bem comoaos monitores que foram incansá-veis para que nada falhasse.A todos, um muito obrigado e jásabem para o ano há mais!

Mas para o ano há mais!

As Férias de Verão acabaram…

“Divertido e fantástico” são os doisadjectivos que o Luís e o Miguel usampara definir as iniciativas da AcçãoPraia/Campo 2010 Infância da Juntade Freguesia de Benfica. “Eu achoestas iniciativas excelentes.” Acres-centa Helena Nobre, mãe dos dois jo-vens, que pelo terceiro anoconsecutivo participam das iniciati-vas. “E não é só a minha opinião,muitos pais com quem tenho faladopensam o mesmo.” Salienta ainda.“Eles vêm sempre maravilhadoscom os programas, que todos osdias são diferentes. Está tudo muitobem organizado e os monitores sãoimpecáveis. São sempre prestáveise quando os pais precisam de al-guma coisa, ou esclarecer qualquerdúvida estão sempre disponíveis.”E se quiser saber mesmo porque éque o Luís e o Miguel acham tudo di-vertido e fantástico, para o ano nãohesite e inscreva os mais pequenosna Acção Praia/Campo.

DIVERTIDO E FANTÁSTICO

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Espaços Verdes um ambiente urbano mais saudável

Os espaços verdes públicos têm ac-tualmente uma importância cadavez maior na qualidade de vida daspopulações, e surgem como umanecessidade para o equilíbrio ecoló-gico saudável do meio urbano. Nesse sentido a Junta de Freguesiade Benfica tem vindo a efectuar in-tervenções de requalificação dos es-paços verdes da sua freguesia.Com 61 espaços de jardins corres-

pondentes a área total de 91.722m2, a Junta de Freguesia de Benficatem vindo a efectuar várias inter-venções, no âmbito do objectivo es-tratégico para os Espaços Verdes daFreguesia, a saber:a) aumentar o número de espéciesarbóreas plantadas na Freguesia;b) implementar sistemas de regaautomatizados que permitam a pro-gramação das regas às 3h e 6h damanhã, por um período de apenas10 minutos, resultando daí uma re-dução imediata de 30% de con-sumo de água, que poderáaumentar após as requalificaçõesdos espaços com outras espécies;c) nas áreas ajardinadas sem siste-mas de rega e, sem hipótese de co-

locação de pontos de água, tratarem termos paisagísticos dessasmesmas zonas, com espécies quenão necessitem de água;d) solicitar à CML o tratamento dasáreas expectantes;e) solicitar à CML que seja integradono Protocolo de Delegação de Com-petências da Junta de Freguesia oJardim Silva Porto (Mata de Benfica)e o Jardim dos Ulmeiros (Eucaliptalde Benfica – Charquinho), pois a ma-nutenção destes jardins não são daresponsabilidade da Junta de Fre-guesia.Neste momento pode já apreciar al-gumas zonas verdes do Bairro doCharquinho onde, para além da re-cuperação de zonas de relva e dalimpeza das palmeiras, foi tambémcolocado um bebedouro. Outra áreajá com intervenção foi a Rua da Cas-quilha com colocação de relva noscanteiros, bem como novos siste-mas de rega automatizados.No Bairro das Pedralvas, a zona danova Rotunda e zonas circundantes,apresentam-se ainda, lamentavel-mente, por intervencionar. Esta éuma área em que parte dela será

recuperada pela Estradas de Portu-gal – EP, pelo que, de acordo com aúltima reunião havida com a em-presa e o Sr. Vereador Sá Fernandes

da CML, a EP comprometeu-se aavançar com a implementação donovo projecto de ajardinamento nopróximo mês de Outubro. Assim,solicitamos aos moradores destazona um pouco mais de paciência,mas em breve teremos a zona daRotunda das Pedralvas arranjada.Por outro lado, há vários jardins queaguardam a aprovação dos projec-tos de rega e contadores, a colocarposteriormente pela EPAL. Nesses,as intervenções serão elaboradasmais tarde.

"Trabalhar com sustentabilidade é semear a consciência de que a ga-rantia da vida é respeitar as fronteiras da natu-reza" Nildo Lage

Colabore para conseguirmos manter bonitos os jardins já requalificados.Não leve o seu animal de estimação para os jardins.

Colabore para conseguirmos manter bonitos os jardins já requalificados.Não leve o seu animal de estimação para os jardins.

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CTTno Bairro da Boavista

Inaugurou no passado dia 17 de Setembro, a delegação dos CTT no Bairro da Boavista. Estiveram pre-

sentes na cerimónia a Presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Inês Drummond, a vogal da Educação,

Teresa do Santo Cristo, o vogal responsável pelo Espaço Público, João Roseta, o Tesoureiro da Junta Her-

nâni Silva também responsável pelo pelouro da Segurança, a Maria José Ferreira que vai passar a atender

os utentes do bairro, bem como representantes do Centro de Acolhimento Infantil, do Centro de Dia,

Serviço de Apoio à Família e moradores do Bairro da Boavista.

Esta iniciativa reveste-se de particular importância sobretudo para a população sénior que deixa de se

deslocar ao centro de Benfica para o levantamento das suas reformas.

Mas esta delegação vai trazer ainda outros benefícios e mais conforto para a população que já pode

fazer os pagamentos de água, luz e rendas assim como enviar cartas e encomendas e receber vales.

Houve um brinde para festejar o acontecimento e, na inauguração, foi enviada a primeira carta.

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Espaço Público Segurança e Conforto

Ao abrigo do novo Protocolo de Delegação de Competências da Câmara Municipal de Lisboa para a conservação

e reparação de sinalização horizontal, a Junta de Freguesia procedeu nos passados dias 30 e 31 de Agosto à pin-

tura de mais de 30 passadeiras na Estrada de Benfica e na zona envolvente ao Parque Escolar. Esta intervenção

tem como objectivo garantir a segurança e o conforto de peões, sobretudo a população estudantil que frequenta

a zona escolar.

Porém as intervenções de requalificação do tecido urbano de Benfica vão ainda mais longe.

Na última semana de Agosto iniciaram-se também as obras de requalificação e calcetamento das vias mais ur-

gentes e prioritárias, Estrada de Benfica, Av. Grão Vasco, Av. Uruguai, Rua Emília das Neves, Bairro da Boa-

vista, Rua Pereira Bernardes, Av. da Republica da Bolivia, Av. Rafael Duque e ainda na Rua dos Arneiros.

A requalificação irá estender-se a toda a freguesia, prevendo-se que a primeira volta da recuperação das calçadas

esteja terminada num prazo de seis meses.

De forma a dar cobertura às diversas reclamações recebidas, relativas à impossibilidade da correcta circulação

nos passeios públicos por parte de idosos, deficientes e crianças, devido ao estacionamento indevido de viaturas

em cima dos passeios, procedeu-se à colocação de pilaretes no sentido de devolver os passeios às pessoas,

optando-se claramente por uma melhor segurança e conforto na via pública.

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... não vá mais longe!

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... não vámais longe!

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12 Junta de Freguesia de Benfica

Quando olhamos para a Junta de Freguesia de Benfica, ou mesmo quando nos deslocamos no seu interior

pelos mais variados motivos, seja para utilizar os serviços de secretaria, dar um mergulho na piscina, assistir

a um espectáculo no auditório ou pedir uma simples informação, damo-nos conta que há um cuidado especial

em manter o edifício, tanto no exterior como no interior, confortável e agradável para qualquer utente ou vi-

sitante. Mas para que isso aconteça há uma equipa de Obras e Manutenção que diariamente, ainda antes

das portas se abrirem para os fregueses, vai a todos os cantos do edifício à procura das pequenas deficiências

decorrentes do uso, das acções exteriores e do envelhecimento natural dos materiais e trata do assunto,

sempre com a mesma eficácia. E mesmo que essas intervenções sejam pequenas e quase sempre invisíveis

não nos podemos esquecer que elas representam o nosso conforto de todos os dias. Por isso o lema desta

equipa é: “Tudo o que aparece para fazer… faz-se”, sempre com a mesma boa vontade.

A nossa equipa

Francisco Nascimento SaraivaNa Junta desde 1981Trabalho na Junta há 29 anos, por isso passei por tudo. Tenho tido momentos bons, agradáveis e ou-tros menos bons. Mas isso acontece em todos os trabalhos. Entrei para a Junta como auxiliar dos Par-ques Desportivos, depois foi preciso intervir em outras áreas, por isso fui carpinteiro, pedreiro e pintor.Faço de tudo um pouco. Ajudo em todas as áreas de trabalho que estão relacionadas com a manu-tenção e conservação do edifício. Recentemente supervisiono também as pessoas que vêm inseridasno Programa de Trabalho a Favor da Comunidade.

Paulo Jorge Frazão CorreiaNa Junta desde 1991Entrei para a Junta como jardineiro. A minha paixão são as flores e sempre tive uma grande quedapara a jardinagem por isso continuo a exercer essa actividade. Não há nada a fazer é uma paixão.Quando não tenho trabalho nessa área, ajudo os meus colegas no que for preciso.

Mário Vieira DiasNa Junta desde 2008Arranjo as peças de ferro forjado espalhadas pela Freguesia (corrimãos, sanitas, torneiras e lavató-rios). Tudo o que aparece. Não tenho trabalho específico. De específico é só deitar mãos ao trabalho.Ando sempre aqui com o Edmundo. Para além do edifício da Junta também fazemos alguma manu-tenção nas escolas da freguesia. É o faz tudo. Por isso não há trabalho específico faz-se o que apa-rece para fazer.

Edmundo António Bernardo CarvalhoNa Junta desde 1984Actualmente eu e o Mário é que tratamos das escolas e dos jardins-de-infância. Para além dissotemos também o edifício da Junta e algum trabalho mais urgente que surja na rua. Tudo o que apa-rece para fazer… faz-se. Até colaborar nos espectáculos que se fazem no Auditório Carlos Paredes.É mesmo assim… tudo o que houver para arranjar lá estou eu pronto para trabalhar.

Em Discurso Directo

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Feira de Artesanatode Benfica

O artesanato é uma das expressões mais representativas da cultura popular.Com o objectivo de divulgar a cultura e a arte portuguesa, o Pelouro da Cultura realizou nos dias 17 e 18, 24e 25 de Julho, a Feira de Artesanato de Benfica.A Feira de Artesanato teve lugar junto ao Chafariz de Benfica, na Estrada de Benfica e contou nos dois fins-de-semana com a participação de 20 artesãos que, com muito boa disposição, exibiram os seus trabalhosem patchwork, crochet, trapilho, cerâmica, fusing, etc., oferecendo uma verdadeira diversidade artesanal.Esta é uma iniciativa que se objectiva repetir muitas mais vezes.

Antes de fechar as portas para uma remodelação profunda, o Auditório Carlos Paredes emprestou o palcopara a realização de um Workshop de Artes Performativas.O Workshop foi dado por KLAAS KLEBER (actor, encenador, licenciado em artes cénicas pela Universidade Fe-deral de Ouro Preto) e teve como objectivo possibilitar aos participantes uma visão dos fenómenos dramá-ticos enquanto forma de expressão e comunicação humana. A iniciativa teve como permissas os dois eixos fundamentais para o actor. A Interpretação onde os participantes puderam explorar a espontaneidade, a memória das emoções, a ima-ginação bem como a capacidade de concentração e o poder de observação e o Movimento onde aprenderama preparar o corpo enquanto elemento expressivo e instrumento de experimentação.As aulas dividiram-se entre teóricas e práticas e no fim houve uma apresentação de rua.

Espaço para AprenderEspaço para Aprender

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14 Junta de Freguesia de Benfica

Foi com estas palavras que LouisJacques Filion, professor de ges-tão na HEC de Montreal (Ecoledes Hautes Etudes Commercia-les de Montreal) abriu o seu“Roteiro para desenvolver oempreendedorismo”.Portugal enfrenta actualmentedesafios económicos e sociais,que requerem respostas imedia-tas na criação de recursos de sus-tentabilidade diferentes dosmodelos tradicionais. Para a re-toma do crescimento e da com-petitividade são necessáriasmudanças de paradigma naforma como as empresas inovame desenvolvem as suas activida-des e na forma como os indiví-duos intervêm enquanto agentesde mudança, quer através denovos projectos empresariais,quer através da procura de novosempregos.Neste contexto a ideia de em-preendedorismo tem sido umdos motores fundamentais dasociedade portuguesa para gerarriqueza.Traçar metas, actualizar conheci-mentos, ser inteligente do pontode vista emocional, conhecerteorias de administração, de qua-lidade e gestão, são mudançasdecorrentes da globalização e darevolução da informação a que oempreendedor está atento.

Entre as muitas qualidades pes-soais de um empreendedor des-tacam-se seis: iniciativa, visão,coragem, firmeza, decisão, ca-pacidade de organização e di-recção, e são essas asqualidades necessárias para ven-cer a competitividade dos tem-pos modernos.Por outro lado o empreendedordeve saber confrontar-se com osnovos paradigmas e desafios quese apresentam na sociedade ac-tual. Para isso é importante revertoda a aprendizagem que teve eque foi baseada nos quatro pila-res fundamentais da educação:aprender a conhecer, aprender afazer, aprender a conviver eaprender a ser, e com isso encon-trar os mecanismos ideais paratomar a decisão certa face à con-corrência existente.Diferenciar-se dos demais, reva-lidar o diploma pessoal e profis-sional, rever convicções,interiorizar novos princípios demudança, mudar arquétipos,converter ideias antigas emnovas realidades, este é o perfildo empreendedor que, trocandoinformações, dados e conheci-mentos, poderá fazer parte dasnovas estruturas sociais e das or-ganizações do futuro. São mu-danças socioculturais etecnológicas que fazem repensar

hábitos e atitudes frente àsnovas exigências do mercado.Conquista-se a autonomia profis-sional quando se é perseverante,determinado, aprendiz, flexível equando se tem uma atitude po-sitiva, capacidade de organizaçãoe espírito criativo e inovador.

Empreendedorismovs Desemprego

Joana é um bom exemplo de umcaso de empreendedorismo. Hámuito que congeminava ideias eprojectos para criar o seu próprioemprego. Foi durante a frequên-cia do ensino secundário quedescobriu o gosto pelo Ensino,mais especificamente pela áreapré-escolar, e foi também du-rante esse período que começoua pensar na possibilidade de tero seu próprio negócio. Nessa al-tura, traçou alguns projectos paraa empresa que desejava criar(uma creche familiar). No en-tanto acabou por perceber quenão possuía os recursos mínimospara concretizar de imediato esseseu desejo e teve que o adiar.Faltavam-lhe recursos financei-ros, mas, sobretudo, a formaçãoespecífica (quer a nível pedagó-gico, quer a nível de gestão),bem como a experiência e otreino necessário para poder tra-

“A ideia de empreendedorismo, e mais particularmente a ideia de criação de em-presas, constitui uma peça chave no desenvolvimento de toda sociedade e a basede criação de sua riqueza. Constitui, do mesmo modo, o meio mais apropriado dese valorizar a maior riqueza natural de uma sociedade: os seus recursos humanos.”

EmpreendedorismoPropostas de Combate à Crise

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Junta de Freguesia de Benfica 15

balhar com autonomia. Prosse-gue então os estudos, realizandouma Licenciatura em EducaçãoBásica e outra em Gestão, e vaipassando por sucessivas expe-riências de trabalho sempre naárea em que deseja criar o seunegócio. A sua última experiênciade trabalhador por conta de ou-trem terminou quando o con-tracto de trabalho acabou. Joanaviu no desemprego a oportuni-dade e o momento certo paraconcretizar o seu sonho há muitoadiado. Com os conhecimentos ea experiência que adquiriu abriua sua primeira creche familiar. Ac-tualmente gere os desígnios demais dois estabelecimentos damesma área na região metropo-litana de Lisboa.Mas quando falamos de em-preendedorismo não nos pode-mos esquecer desse grandeexemplo mundial que é Muham-mad Yunus, O Banqueiro do Povo(ver caixa), que com uma ideiasimples e uma grande capaci-dade de visão, conseguiu melho-rar as condições de vida demilhares de famílias no seu país,o Bangladesh, devolvendo-lhes aauto-estima e o seu estatuto so-cial.Pode-se afirmar hoje em dia,com toda a certeza, que a grandemaioria das pessoas podem de-senvolver capacidades empreen-dedoras quando devidamenteestimuladas.Mas para isso o empreendedorprecisa de ter visão. Uma visãopessoal e interior sobre tudo oque o rodeia. E ter visão é per-cepcionar todas as possibilidadesdentro de um cenário que pareceser impossível. O empreendedoré sobretudo alguém que duranteo seu percurso de vida progridepara inspirar pensamentos inova-dores.

Muhammad Yunus

Muhammad Yunus formou-se em Economia no Bangladesh efez o doutoramento nos EUA. Em 1976, quando começou a lec-cionar na Universidade de Chittagong, no Bangladesh, constatouas dificuldades que as pessoas mais necessitadas tinham emobter empréstimos. Como não podiam dar garantias, os bancosrecusavam-lhes as pequenas quantias que permitiriam comprarmateriais para trabalhar e vender, e os especuladores taxavamos empréstimos com juros altos. Morando num pequeno paíscom 130 milhões de habitantes, um rendimento per capita decerca de US$ 300 (em 1976), e com 62% da população analfa-beta, o Professor Yunus, enquanto leccionava Teoria Económica,tentava descobrir como poderia utilizar tanta "teoria" para re-solver o simples problema das pessoas que morriam de fome àsua volta. Yunus atribui a origem de sua visão a um encontrofortuito, em Jobra, com Sufia Begum, uma jovem de 21 anos quelutava desesperadamente para sobreviver. Para poder trabalharSufia tinha contraído um empréstimo de cerca de 25 cents dedólar a um especulador do seu bairro, que lhe cobrava juros de10% ao dia. Com esse dinheiro, Sufia comprava bambu parafazer bancos. De acordo com o "contrato de empréstimo", Sufiaera obrigada a vender os bancos exclusivamente ao especuladorque a financiara e que pagava um valor muito abaixo do valordo mercado. Assim Sufia conseguia obter um "lucro" de cercade 2 cents de dólar. Para todos os efeitos a condição de trabalhode Sufia era equivalente à de escrava. Yunus encontrou 42 mu-lheres em Jobra nas mesmas condições e resolveu, ele mesmo,emprestar-lhes o seu próprio dinheiro a taxas bancárias nor-mais. Inicialmente fez um financiamento de 27 dólares, aproxi-madamente 62 cents por empréstimo. Surpreendentemente,Yunus recebeu de volta, com pontualidade, o capital e os jurosde todos os empréstimos que fizera. Isso deu-lhe a ideia quetalvez fosse possível expandir o processo. Em 2006 foi laureadocom o Nobel da Paz e é autor do livro Banker to the poor (OBanqueiro dos Pobres). Um dos seus grandes objectivos é aca-bar com a pobreza. Através do banco que fundou, o GrameenBank, do qual é presidente e o principal accionista o governo deBangladesh, oferece activamente microcrédito para milhões defamílias. Yunus afirma que só é possível haver paz quando seacabar com a pobreza.

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16 Junta de Freguesia de Benfica

Se o país fosse atingido por umacatástrofe provocada por um fenó-meno natural ou por qualquer aci-dente tecnológico derivado daactividade humana, semelhantesaos que temos assistido um poucopor todo o mundo nos últimos tem-pos (sismo no Haiti, chuvas torren-ciais na China e no Paquistão,incêndios devastadores na Rússia)os primeiros agentes de protecçãocivil a actuar seriam os cidadãosque não ficassem feridos, uma vezque os bombeiros e as forças desegurança poderão demorar algu-mas horas a chegar às zonas afec-tadas. Neste contexto torna-se cada vezmais importante o recrutamentovoluntário para a formação deagentes de protecção civil, comonos diz Hernâni Silva, responsávelpelo Pelouro da Segurança daJunta de Freguesia de Benfica. “Oque nós pretendemos fazer é umapelo à população para que seinscrevam na Junta de Freguesiade Benfica como voluntários noâmbito do Plano de Emergência.Já temos alguns voluntariados,mas precisamos de mais.”Para sabermos melhor como fun-ciona o Plano de Emergência fomosfalar com Engº Victor Vieira, res-ponsável pelo Serviço Municipal deProtecção Civil (SMPC). “A Protecção Civil a nível Munici-pal é uma entidade que congregatodas as entidades que podem

concorrer para apoiar na gestãoda média e grande emergência.Em termos estruturais o departa-mento está organizado em duasgrandes áreas. Uma de Planea-mento e Operações, onde são fei-tos os estudos de situações derisco que podem potencialmenteocorrer na cidade de Lisboa. Esta-mos a falar em situações que sãopor exemplo os sismos. Lisboa éuma cidade bastante vulnerável àocorrência de sismos. O últimogrande sismo ocorreu há mais de250 anos, mas o espaço territorialnão deixa de mostrar essa vulne-rabilidade. Uma das situações quecontribui para essa vulnerabili-dade é a evolução da populaçãoem termos quantitativos. Actual-mente habitam em Lisboa cercade 600 mil pessoas, duplicandoeste valor durante o dia com aspessoas que vêm dos concelhosde toda a área metropolitana tra-balhar dentro da cidade de Lis-boa.” Outras situações de risco que me-recem também atenção são asinundações, transportes de merca-dorias perigosas e situações climá-ticas extremas. “Nestas situações são elaboradosPlanos de Emergência.” Acres-centa Engº Victor Vieira. “E tem aver com a articulação das váriasentidades que concorrem à Pro-tecção Civil para fazer face às si-tuações de emergência de forma

a optimizar e minimizar os efei-tos. Dentro do âmbito do Planea-mento e Operações, há uma áreaque designamos como Emergên-cia do Quotidiano. E são todas assituações pontuais que ocorremno dia a dia, como um incêndioque provoca necessidade de eva-cuar a população do edifício. Osbombeiros chegam e preocupam-se com a parte de extinção dofogo. A Protecção Civil dá todo osuporte de primeiro auxílio a níveldas necessidades básicas – ali-mentação, agasalho e aloja-mento, e também toda anecessidade logística. Há todauma dinâmica dentro da área doPlaneamento e Operações da Pro-tecção Civil.A outra área não menos impor-tante prende-se com Formação eInformação. “Como já disse, vivemos numa ci-dade com várias vulnerabilidadese podemos minimizar os efeitosdessas vulnerabilidades se a po-pulação que aqui vive e queaqui aflui diariamentepara trabalhar, estiverbem informada sobreas situações de riscoa que pode estar su-jeita. Por isso é im-portante informarsobre as medidas deauto-protecção quese podem adoptarpara minimizar efeitos

Protecção CivilPlano deEmergência

LocalSe o país fosse atingido por uma catástrofe os primeiros agentes de protecçãocivil a actuar seriam os cidadãos que não ficassem feridos

Se o país fosse atingido por uma catástrofe os primeiros agentes de protecçãocivil a actuar seriam os cidadãos que não ficassem feridos

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Junta de Freguesia de Benfica 17

ao nível do risco.” Na Divisão de Formação e Informa-ção, faz-se o acompanhamento emmatéria de informação pública emprotecção civil, sendo orientadapara a formação das camadas etá-rias mais jovens (escolas primárias),com o projecto ‘Crescer na Segu-rança’. Tem ainda a seu cargo a di-vulgação a professores efuncionários das escolas do conce-lho, dos vários graus de ensino, emmatéria de planos de emergênciadas escolas.Para além do site da SMPChttp://www.cm-lisboa.pt/?idc=346onde pode obter todas as informa-ções sobre procedimentos em casode emergência, foi também criadarecentemente uma página no Face-book.“Obviamente que existe aqui umacomponente muito importanteque é o trabalho de proximidadecom as comunidades locais, isto é,com as Juntas de Freguesia. É umprojecto que foi bastante acari-nhado e estrategicamente é umdos desafios que nos colocaramagora para este quadriénio. Traba-lhar intensamente a Área do Pla-neamento Local de Emergênciacom as Juntas de Freguesia. Oplano é feito com a colaboração doExecutivo das juntas, da ProtecçãoCivil e dos fregueses de cada umadestas áreas territoriais.” Este projecto assenta numa lógicaque se tem verificado a nível inter-nacional perante uma grande catás-

trofe, quer seja um sismo, umtufão ou um grande incêndio

florestal e que provocauma ruptura na socie-

dade. “As entidades de so-corro imediato quesão os bombeiros, apolícia, a assistênciamédica ou os técni-

cos de protecçãocivil, podem não ter

capacidade de acorrer a todos oslocais nas primeiras horas. Há quefazer uma preparação entre a pri-meira hora e as 72 horas seguin-tes. Tem-se verificado que o apoiodas comunidades locais para comos seus próximos, se torna prepon-derante para o sucesso e para mi-nimização de efeitos ao nível daperda de vidas humanas e tam-bém ao nível da preservação debens e da qualidade do ambiente.E é nesta tónica que funciona oProjecto de Planeamento Local eEmergência. Por isso estamos a in-centivar as pessoas para colabora-rem nas acções de formação que aProtecção Civil está a desenvolver.Todos os voluntários poderão daro seu contributo com a coordena-ção das entidades competentes.” Assim é muito importante que aspessoas se dirijam à Junta de Fre-guesia, e se inscrevam como volun-tários de Protecção Civil. O Plano de Emergência Local parafuncionar precisa do empenha-mento de toda a população.

Links de protecção civil:

SMPC Lisboahttp://www.cm-lisboa.pt/?idc=346http://casadotinoni.blogspot.comwww.tinoni.comhttp://www.facebook.com/tinoni

Autoridade Nacional de ProtecçãoCivil (ANPC)www.prociv.pt

Equipa da Protecção Civil da CML - Márcio Teixeira, Inês Oliveira e Engº VictorVieira, acompanhados por Hernâni Silva da Junta de Freguesia de Benfica

Voluntáriosda Protecção

CivilA Junta de Freguesia de Benfica in-

forma a população que estão aber-

tas inscrições para a formação de

Voluntários de Protecção Civil a

realizar nos dias 23 e 30 de Outu-

bro (Sábados).

O horário da formação é das

14:00h às 18:00h e realiza-se no

Serviço Municipal de Protecção

Civil, sito na Rua Cardeal Saraiva, à

Praça de Espanha. (no edifício da

Polícia Municipal).

A acção de formação dirigida a Vo-

luntários de Protecção Civil, é com-

posta por duas partes. A primeira

parte sobre Riscos e Sistema de

Protecção Civil, de carácter teórico

e uma segunda parte de carácter

prático sobre Socorrismo e Manu-

seamento de extintores cujas

datas de realização informaremos

brevemente.

Após estas acções de formação,

realizadas pelo Serviço Municipal

de Protecção Civil, o grupo de Vo-

luntários de cada Junta de Fregue-

sia irá integrar o projecto do Plano

Local de Emergência da sua fre-

guesia.

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18 Junta de Freguesia de Benfica

O 1 de Outubro, dia internacional da terceira idade, ou do idoso, é hoje, éagora, é sempre, é a cada momento, a cada manhã, por isso a Junta de Fre-guesia de Benfica vai estender as comemorações do Dia Internacional doIdoso por todo o mês de Outubro com uma série de actividades dedicadasexclusivamente à nossa população senior.Assim a nossa população mais velha pode contar com as seguintes iniciati-vas durante o mês de Outubro:

1 de Outubro – Sesimbra – Partida da Junta às 09h00

11 de Outubro – Passeio no Tejo – Partida da Junta às 09h00

15/16/17 de Outubro – Viagem à Galiza / Santiago de Compostela

18 de Outubro – Visita à Quinta da Regaleira – Período da manhã

19 de Outubro – Variedades com o grupo “Canto e Dança” na Junta deFreguesia de Benfica – período da tarde

22 de Outubro – Ida à Quinta da Escola e visita às Grutas de Stº António – Todo o dia c/ almoço

29 de Outubro – Baile no Mercado da Ribeira – Período a definir

Notícias

O Apoio domiciliário na nossa Freguesia é da responsabilidade dosCentros de Dia: Associação de Reformados de Benfica (ARS); Associa-ção Rute; Centro de Bem Estar Santa Cruz; Centro de dia da SCML(Santa casa da Misericórdia de Lisboa); Centro Paroquial de Benfica eAssociação Casapiana.Todas estas Instituições intervêm em rede e têm ao seu cuidado a im-plementação dos Cuidados Continuados em Benfica. Cada uma destas Instituições intervém nas zonas de proximidade, ouseja, cada Centro de Dia tem um número de ruas onde actua. Esta me-todologia facilita o trabalho dos Auxiliares Familiares.Assim cada utente (encaminhado pelo Hospital de Santa Maria, por al-guma Instituição, ou até mesmo por iniciativa de familiares) é orien-tado para a Instituição que fica mais perto da sua residência. Em algunscasos, as famílias poderão ser encaminhadas para o atendimento daSCML, para que o utente possa dispor das ajudas técnicas necessárias.As Visitas Domiciliárias (VD) são efectuadas pelas técnicas das respec-tivas instituições. Na eventualidade de existir alguma situação de risco,encaminhada por vizinhos ou por entidades parceiras, a Visita Domici-liária (VD) é efectuada pelos Técnicos da Junta de Freguesia, do Centrode Saúde e pela PSP. O Apoio domiciliário integra várias valências: a higiene pessoal, higieneda habitação e refeições bem como a cedência de equipamentos hos-pitalares: camas articuladas e cadeiras de rodas.

Um Mês Radical

Apoio Domiciliário

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Junta de Freguesia de Benfica 19

As Bibliotecas Itinerantes fazem parte da Divisão de Gestãode Bibliotecas da Câmara Municipal de Lisboa e percorremdoze locais na cidade de Lisboa, permitindo aos munícipese ao público em geral um acesso mais rápido e fácil à infor-mação e à cultura, promovendo a leitura e a colecção. Comoqualquer outra biblioteca da Rede Municipal de Bibliotecasde Lisboa disponibilizam vários tipos de documentos, comolivros, revistas, música, filmes entre outros requisitáveis emqualquer outra biblioteca da Rede, bem como o acesso gra-tuito à Internet.

Serviços disponíveis:

Acesso ao Catálogo InformatizadoAcesso Gratuito à InternetConsulta Local de DocumentosServiço de EmpréstimoServiço de ReferênciaServiço de Empréstimo Inter-BibliotecasCartão de Leitor (Inscrição e Emissão no local)Para obter “Cartão de Leitor” das Bibliotecas Municipais deLisboa (BLX) é necessário apresentar os seguintesdocumentos:

• Documento de Identificação (BI, Cartão do Cidadão,Passaporte…)

• Comprovativo de morada (recibo da água, luz ou cartade condução)

• Uma fotografiaO cartão de leitor permite o acesso aos seguintes serviços:• Empréstimo domiciliário• Gerir os movimentos do meu cartão através da zona “OMeu Registo” em http://catalogo.cm-lisboa.ptVisite:http://blx.cm-lisboa.pthttp://www.facebook.com/bibliotecasmunicipaisdelisboaContactos:DBA - Divisão de Gestão de Bibliotecas / Bibliotecas Itine-rantes / [email protected]

Bibliotecas Itinerantes em Benfica

A Requalificaçãodo Mercado de BenficaO Mercado de Benfica vai fazer 39 anos de existência no próximo dia19 de Outubro e a melhor prenda que se pode oferecer às centenasde utentes, que quotidianamente preferem o atendimento familiar,“à antiga”, que o Mercado de Benfica oferece, são as obras de re-qualificação e conservação que se iniciarão brevemente.A melhoria das condições higio-sanitárias, das áreas de venda e daoperação de movimento de mercadorias, a acessibilidade de pessoascom mobilidade reduzida bem como a dotação do mercado de ser-viços e infra-estruturas modernas adequadas às necessidades actuaissão alguns dos objectivos da obra.Esta intervenção reveste-se de especial importância e vai tornar omercado mais atractivo para os consumidores e com melhores con-dições de trabalho para os comerciantes.

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