Revista Cyclomagazine 180

64

description

Revista Cyclomagazine 180

Transcript of Revista Cyclomagazine 180

Page 1: Revista Cyclomagazine 180
Page 2: Revista Cyclomagazine 180
Page 3: Revista Cyclomagazine 180
Page 4: Revista Cyclomagazine 180
Page 5: Revista Cyclomagazine 180
Page 6: Revista Cyclomagazine 180

SEÇÕESEditorial........... 10 Correio............. 12

Ideia simples,porém efetiva

Festival com competição, lançamentos, lazer e negócios

Documentário e ex-policial

3º Tour do Rio, a superação do ciclismo nacional

Rio de Janeiro ciclista não anda bicicleta, desfila...24

18 22

56

30Capa

Evento Gente

Competição

Especial

Conteúdo

A insatisfação deu origem a empresa

14Loja

Page 7: Revista Cyclomagazine 180

SEÇÕESEditorial........... 10 Correio............. 12

Ideia simples,porém efetiva

Festival com competição, lançamentos, lazer e negócios

Documentário e ex-policial

3º Tour do Rio, a superação do ciclismo nacional

Rio de Janeiro ciclista não anda bicicleta, desfila...24

18 22

56

30Capa

Evento Gente

Competição

Especial

Conteúdo

A insatisfação deu origem a empresa

14Loja

Anuncio Santa Luzia 21x28.indd 1 28/9/2009 13:23:13

Page 8: Revista Cyclomagazine 180
Page 9: Revista Cyclomagazine 180
Page 10: Revista Cyclomagazine 180

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. SantosLuanda

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Rosangela Hilário (MTB 46219)Edison Rafael (Estagiário)Joelma Farias (Estágiaria)[email protected]

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaEdmar SantosJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda OliveiraJhonnatan André[email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNorthgraph

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como cola-boração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e arti-gos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de respon-sabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca re-gistrada no INPI sob o número 820.332.593

Edição 180 - Setembro 2012

Editorial

Foto capa: Marcos José de Pinho| A + Ciclo

Por Osmar Silva

Anúncios importantes divulgados pela mídia genérica recentemente:

Deputado tenta aprovar leis que têm o condão de isentar as bicicletas de tributos.A Câmara estaria analisando a proposta que isentaria as bicicletas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida está prevista no Projeto de Lei 4199/12, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que também reduz a zero a alíquota da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) sobre as importações e vendas desses produtos. Automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas e outros veículos poluentes são beneficiados por isenções fiscais. O setor de bicipeças, por sua vez, é massacrado pela impiedosa carga tributária estabelecida pela nossa legislação sem gozar de mínimo benefício fiscal.Pela proposta, as isenções valeriam também para as partes das bicicletas, suas peças e acessórios, além de pneumáticos e câmaras de ar.A proposta foi apensada ao PL 3965/12 e será analisada conclusivamente pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fim da guerra fiscal.Caso seja aprovada, o fim da guerra fiscal pode significar cerca de R$ 30 bilhões a mais nos cofres estaduais, aponta um estudo feito pela LCA Consultores a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa cifra corresponde ao que os Estados deixam de arrecadar hoje de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por conceder benefícios fiscais ilegais às empresas para atrair investimentos.A estimativa provoca polêmica entre os Secretários de Fazenda Estaduais, que argumentam não ser possível fazer a conta. Mas descobrir esse número se tornou crucial para determinar o valor da compensação que o Governo Federal deve pagar aos Estados que saírem perdendo com a reforma do ICMS em gestação no governo da presidente Dilma Rousseff.Não é a primeira vez que o Governo Federal tenta encaminhar uma reforma tributária. Em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado dos governadores, entregou sua proposta ao Congresso. A tramitação foi penosa e a maior parte das medidas não vingou, incluindo as mudanças no ICMS. Em 2008, foi feita uma nova tentativa, que nem chegou ao Senado. A equipe de Dilma Rousseff tenta agora enviar uma nova proposta de reforma do ICMS ao Congresso até o fim do ano. A discussão é bastante complexa, mas os especialistas acreditam que o momento é propício para avanços.São notícias alvissareiras e, há muito aguardado a sua concretização, em especial pelo segmento bicipeças. Sem dúvida alguma, se concretizadas irão ser benéficas e estimularão as empresas, que poderão investir valores para melhor se equipar e produzir com mais qualidade. Na outra ponta, as ofertas deverão aquecer o mercado e estimulará o consumo de bikes. De todo modo, o maior beneficiário será o Governo, pois se abre mão de alguma porcentagem da arrecadação com estas medidas, ganhará com o maior volume de consumo, assim como tem ocorrido com os estímulos direcionados ao setor automobilístico, construção e outros.Aguardemos torcendo para que sejam reais estas possibilidades.

Todos nós

Page 11: Revista Cyclomagazine 180

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio_21x28 FINAL.pdf 1 25/09/12 17:52

Page 12: Revista Cyclomagazine 180

INFORMAÇÕES SUGESTÃO

OPORTUNIDADE PROFISSIONAL

UM ATÉ JÁ! AGRADECIMENTO

NOVO ENDEREÇO

Vejam as dúvidas que nosso amigo Vanderlei tem a respeito de bicicletase se vocês podem ajudá-lo.Ele trabalha na polícia da nossa cidade e teve a brilhante ideia de dar palestras nas escolas para as crianças, como forma preventiva de educação no trânsito e a própria construção do futuro cidadão. Solicitou autorização com seu superior e está correndo atrás de informações para dar sequência ao seu trabalho.Se puderem ajudá-lo, ficarei agradecido.

Arnaldo Arantes MarquesTotal Parts Bicicletas Ltda.

Americana-SP (Por e-mail)

Resp.: Estamos pesquisando cada item das dúvidas do Vanderlei e, assim que tivermos as respostas encaminharemos.

Participei do Encontro Cyclomagazine em Campina Grande três vezes e gostei. Segue uma sugestão de novo lugar para futuros eventos: os hotéis da Costa do Sauípe, na Bahia. Os preços são acessíveis e as refeições inclusas. Não sei se estão nos padrões dos eventos, mas não custa orçar. Tudo para um grande encontro!

GislaneSalvador-BA (Por e-mail)

Resp.: Gratos. Consultaremos o hotel.

Aqui quem lhe escreve é o Arnaldo Filho, da Total Parts - Americana.Gostaria de saber se vocês fazem anúncio de emprego na revista, pois estamos precisando de vendedor.Como faço para anunciar?

Resp.: Arnaldo, é só mandar que veiculamos. Aliás, já está em seu anúncio.

Todos esses anos os quais passei próximo de vocês, foram gratificantes. Estarei deixando uma casa onde encontrei coisas que busquei profissionalmente e pessoalmente. Sigo para novo desafio. O fato de ter convivido com vocês me a garantiu grande crescimento.Quero agradecê-los pelo que aprendi com vocês nesses quase 7 anos e, me desculpar se falhei com alguém. Não gostaria de dizer adeus e sim até breve, pois espero encontrar muitos de vocês no dia a dia.

Sandra Faria OmenaBoituva-SP

(Por e-mail)

Resp.: Desejamos sucesso e a certeza que não a perderemos de vista.

E com profunda emoção, expresso aos colaboradores dessa revista, que com palavras mágicas, transformou minha história de vida e batalha, muito mais bela e tornou possível essa homenagem a meu irmão, Mario José Lima Junior, o Junior, falecido. Para eu e minha família, foi motivo de muita alegria, orgulho e satisfação. Agradeço o empenho da revista, parceiros e amigos que leram essa matéria, e que gostaram de minha história, ou puderam ao menos, saber qual o motivo real da fase em que estive afastado.

Denilson LimaDiretor

Nikelpox (Por e-mail)

Resp.: Não há o que agradecer.Esta é a nossa missão.

Gostaria de agradecer de coração a oportunidade e a honra de estampar a capa da Cyclomagazine nesta edição 179. Fiquei muito feliz e honrada de poder fazer parte das capas desta revista que é tão conceituada no mercado das bikes.

Maria Isabel Gerente Comercial - Odomo Bikes

Bom Principio - RS (Por e-mail)

Resp.: Maria Isabel, nós é que nos sentimos honrados em publicar sua imagem.

Estamos atendendo em novas instalações, que seguem:Rua Parnamirim, 304 - aptº 1502Ed. Jacarandá - bl. 04 Paulista - PE - CEP: 53.417-470Tel: ( 81 ) 3020-7779 Fax: 81 ) 3427-6833Cel: ( 81 ) 9945-7444 - ( 85 ) 9969-3003e-mail: [email protected]: marcos.mmaia

Resp.: Anotem em suas agendas.

Interessado em OrbeaPoderiam me informar onde comprar bike orbea alma na região de Campinas.

Antonio Carlos FerreiraCampinas – SP

(Por e-mail)

Resp.: Encaminhamos sua questão ao representante da marca e estamos aguardando a resposta para lhe informar.

Correio Email: [email protected]

Site: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

12 cyclomagazine

VENDEDOR EXTERNOveículo, informática, experiência em vendas

ou conhecimento em peças p/bicicletas

CV para: [email protected] Televendas: (21) 2603-8632

(21) 3708-5570 (21) 3022-4098

Estamos selecionando representantes no RJ

Page 13: Revista Cyclomagazine 180

Televendas: (21) 2603-8632

(21) 3708-5570 (21) 3022-4098

Estamos selecionando representantes no RJ

Page 14: Revista Cyclomagazine 180

Loja // Bodão

Esta é a história da Metal Bodão que hoje prefere ser chamada de Bodão - Indústria de produtos Metalúrgicos Eireli-Me, devidoa um problema que em breve terá uma solução satisfatória para todos, mas, a história da empresa começa assim...

A insatisfação deu origem a empresa

“Comprei uma bicicleta para meu neto de cinco anos de idade, e ao sair da loja, a rodinha lateral da bike se quebrou. Havia um degrau de 5 cm. Reclamei ao dono da loja e a roda quebrada foi trocada, mas por outra igual. O proprietário alegou que não havia melhor no mercado. Daí me veio a ideia de produzir estes itens com máxima qualidade”, explica bem humorado, o diretor Armando Venturini Filho, e nos conta que em certa ocasião (1995) este seu mesmo neto, o de 5anos,

estava com dor de ouvido, foi levado ao médico. “Na volta veio correndo para me falar ''o dotor'' disse para eu colocar ''Bodão'' (algodão) no ouvido quando for tomar banho. Como estava pensando no nome para a firma, adotei o nome ‘bo-dão'. Hoje marca registrada no INPI, já bastante conhecida no Sul do Brasil”.

A empresa foi fundada no inicio de 1995, e a partir de 21/06/2012 tem nova deno-minação: Bodão - Indústria de produtos Metalúrgicos Eireli-Me.

Fabricam Kit de rodas laterais para aros 20” e 16” simples; Kit de rodas para aro 20”com câmbio; Kit de rodas laterais para aros 24” e 26” com ou sem câmbio;

Texto Hylario GuerreroFoto divulgação

14 cyclomagazine

Page 15: Revista Cyclomagazine 180
Page 16: Revista Cyclomagazine 180

Loja // Bodão

16 cyclomagazine

Rolociclo fixo e dobrável com 3 rolos; Ergociclo dobrável com 1 rolo; Suportes para paredes - vertical e horizontal para 1 e 2 lugares, e em breve, a novidade: Car-retinhas tracionáveis pela bike com para lamas e dispositivo de engate, modelo exclusivo, com a patente requerida.

Venturini diz que a empresa não pos-sui departamento técnico. “Adotamos reuniões semanais para troca de ideias com todos os profissionais, e participo de todas elas, onde tento passar toda minha experiência de mais de 60 anos em meta-lurgia. Fui gerente de controle de quali-dade em empresas de grande porte, dirigi todos os setores desde a matéria-prima até o produto final”, afirma Venturini.

A empresa iniciou suas atividades num sub-solo de 180m2 (garagem do prédio próprio), hoje estão instalados em prédio de 300m2, alugado. Sempre em Porto Alegre - RS. Venturini diz que no começo contava com apenas dois funcionários que não eram profissionais especializados. “Contamos com chefe de

fábrica, profissional de primeiro escalão. Torneiro mecânico com 2400 horas de Senai. Operador de máquinas com muito tempo de profissão. Soldador Mig,Tig e oxigênio. Administração e vendas. In-ternet com profissionais competentes. Terceirizamos os serviços de zincagem, pintura e borrachas. Os primeiros pro-dutos que fabricamos foram os Kit de rodas para aros14”;16” e 20”. O conjunto que se produz no Brasil é com rodas de plástico, e, para estes três tamanhos de aros. Acontece que os furos para aro 16” nas hastes têm a tendência de dobrar, chegando até a quebrar”, explica, o ex-periente diretor.

O significado da mudança de ende-reço da fábrica segundo seu diretor foi totalmente benéfico. Houve a compra de máquinas especiais, matrizes com tecnologia avançada e contratação de funcionários capacitados, além de maior espaço e melhoria de qualidade.

“Quanto a logística e escoamento de produtos, estamos iniciando contatos

de representantes para maioria dos esta-dos brasileiros, buscando também uma comunicação mais direta com nossos clientes, e, procurando a forma mais rá-pida de entrega de pedidos. Para tanto, em breve estará à disposição nosso site completo e temos feito diversas formas de divulgação através de mídia especia-lizada, folders e catálogos com fotos de todos os produtos que fabricamos, e também do nosso parque fabril, em di-mensões adequadas”, se aventura em anunciar o diretor da empresa, que, ao perguntarmos sobre planos futuros e crescimento da fábrica, ele nos dá este parecer: “Apesar de havermos tido pro-blemas com a utilização de terceiros da nossa marca, site e imagens de nossa fábrica, eventos estes já encaminhados para a justiça. Mesmo assim, prevemos um crescimento de 20% para nossa fá-brica”, credita Venturini.

Atualmente a empresa se encontra em franca expansão, e atua parcialmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina e Paraná.

Perguntado sobre as bikes importadas, Venturini é enfático em sua resposta: “Acho modismo e exibição. Pensamento errado porque o Brasil pode facilmente produzir bikes de qualidade igual ou me-lhor. O brasileiro pensa sempre no mais barato, nessas condições os empresários são obrigados a fabricar para atender a maioria do povo”, e finaliza comentando: “Temos muitas expectativas ainda para este ano. Acreditamos muito na indústria nacional, e, que o mercado das magrelas e seus acessórios, será aquecido, principal-mente para quem prima pela qualidade”.�

Armando Venturini Filho e netos

Page 17: Revista Cyclomagazine 180
Page 18: Revista Cyclomagazine 180

Evento // Shimano Fest

Texto e imagens Hylario Guerrero

18 cyclomagazine

O Shimano Fest,que aconteceu na Fazenda ASW OFF Road Park, em Mogi das Cruzes, São Paulo, além da diversão, foi marcado pela solidariedade. O pagamento simbólico sugerido pela empresa foi um quilo de alimentos não perecível, e arrecadou uma tonelada de alimentos

Festival com competição, lançamentos, lazer e negócios

CompetiçãoA terceira edição do evento reuniu cerca de 12 mil visitantes e, contou com a pre-sença dos principais atletas de bike da América Latina em competições de Mountain Bike e Downhill. Teve também, atividades gratuitas de pesca e ciclismo para todas as famílias, marcando a grande final do Zee Short DH. A competição pro-mocional de Downhill (DH) lançou ofi-cialmente o grupo de componentes para a modalidade, Zee e o Saint da Shimano.

A etapa brasileira do circuito Latino Americana Shimano Short Track acon-teceu durante o Shimano Fest, e na prova masculina Henrique Avancini e no femi-nino Erika Gramiscelli ficaram com o título. O evento reuniu os principais atle-tas masculinos e femininos de mountain bike (MTB), além da categoria Júnior.

Os vencedores garantiram vaga na grande final do circuito que acontece na Argentina, além do prêmio em dinheiro no valor de R$ 2 mil(dois mil reais).

A briga masculina foi quente entre o campeão Avancini e Rubens Donizetti. Ambos disputaram lado a lado, inclusive se tocaram em alguns momentos mais

Page 19: Revista Cyclomagazine 180

cyclomagazine 19

estreitos da prova. Mas Avancini levou a melhor e finalizou o Short Track em 24min11. Donizetti ficou em segundo

com 24min17. A terceira posição foi para Ricardo Pscheidt.

Já no feminino, Érika Gramiscelli li-derou do começo ao fim. Ela terminou a prova com 25min48, e sua melhor volta foi de 2min06. O segundo lugar ficou com Roberta Stopa seguida por Isabella La-cerda.

Na grande final do Zee Short Down Hill. A competição promocional inédita no país, lançou oficialmente o grupo de componentes para a modalidade, Zee e o Saint da Shimano. O campeonato

contou com a presença dos principais atletas nacionais da modalidade, que é

considerada a mais extrema do ci-clismo. Depois de dois dias entre elimi-natórias e final, quem faturou o pódio foi o atleta Tiago Farinelli no masculino e no feminino Bruna Ulrick.

Na pista com cerca de 600 metros, bastante opção de morro e excelentes gaps, o destaque ficou com Farinelli no masculino, e Ulrick.

A competição reuniu mais de 50 atletas entre homens e mulheres. Tiago Fari-nelli foi o mais rápido e fez o percurso em 55seg19. O segundo colocado foi Wallace Miranda com 55seg65, seguido por Na-

taniel Giacomozzi, 55seg68.As mulheres não ficaram de fora e mos-

traram que também sabem encarar uma boa descida. Bruna Ulrick finalizou os 600 metros com 1min09. O segundo lu-gar ficou com Juliana Alves dos Santos com 1min11 e o terceiro lugar foi para Patrícia Valente, 1min26.

A prova foi disputada em circuito de até um quilômetro dividida em baterias classificatórias de 20 min mais duas vol-tas. Os cinco primeiros de cada bateria foram para a disputa final em uma ba-teria de mesmo formato. Vale lembrar que o campeão da categoria Elite rece-beu premiação em dinheiro e o direito

Page 20: Revista Cyclomagazine 180

Evento // Shimano Fest

20 cyclomagazine

de disputar a grande final do circuito na Argentina com todas as despesas pagas.

Shimano Short DH - é uma competi-ção promocional de downhill que lança oficialmente no Brasil o grupo de com-ponentes para a modalidade, o Shimano Zee. Também reúne os principais brasi-leiros da modalidade que é considerada a mais extrema do ciclismo.

Lazer Os 12 mil visitantes encontraram mui-tas aventuras e puderam participar de todas elas. A vila de expositores contou com diversas novidades do mercado da bike, teste-ride nas bicicletas, percurso aberto de cross-country para uma boa pedalada, prova infantil gratuita, show ao vivo, entre outros.

Muitos dos presentes pedalaram numa pista de 600 metros de cross-country que foi aberta àqueles que já praticam a modalidade, e também para quem quer iniciar no esporte. O visitante/ini-ciante utilizou sua própria bike, sendo obrigatório a utilização de equipamen-

tos mínimos de segurança como luvas e capacetes; e fizeram bike-ride e bike--ride kids – (teste-drive do ciclismo). Testaram algumas bicicletas de MTB das mais diversas marcas presentes, além de participar de sorteios. Já o bike-ride Kids foi destinado ao teste de bicicletas infantis sob a orientação de profissionais especializados.

De acordo com o presidente da Shi-mano Latin América, Fabio Takayanagi, o evento foi um sucesso. “A cada ano au-menta o número de consumidores e mar-cas parceiras. O Shimano Fest é pioneiro no Brasil por reunir num mesmo lugar família, atletas profissionais da bike e também a pesca. Como o próprio nome diz, é um verdadeiro festival das ativida-des ao ar livre e tem o foco na bike. Essa é a terceira edição do evento que conta com atrações para todas as idades, e pu-demos proporcionar o fim de semana de lazer para toda a família, que aproveitou a boa oportunidade de passeio e saiu da rotina”, comentou.

Para o atleta Cris Santos, patrocinado

Shimano, que também participou da competição e fez apresentações de Bike Trial, o evento foi de alto nível profissio-nal: “A galera das duas rodas gosta muito do lado radical dos esportes com bike. E juntar num único evento uma boa pista e um grande público foi show”. O próximo desafio de Cris é o másters de DH em

Santa Catarina.Com esta ação a Shimano beneficiou

cinco instituições da região de Mogi das Cruzes: Associação Maranathá de Mogi das Cruzes, Comunidade Missionária Nossa Senhora Rosa Mística, Lar Batista de Criança, Fraternidade Santo Agosti-nho e a ARCAT - Associação dos Renais Crônicos do Alto Tiête, onde cada uma recebeu 200 kg de alimentos.

Após a ação, Fabio Takayanagi, falou so-bre a iniciativa. “Contamos com o apoio da cidade para realizar o evento e por isso pensamos em reverter em ações positi-vas. Nada é mais valioso que o sorriso das pessoas que receberam essas doações”, destacou. �

Page 21: Revista Cyclomagazine 180
Page 22: Revista Cyclomagazine 180

Assim foi o ocorrido com Vitor Gurman, que no final do mês de julho de 2011, teve sua vida ceifada em acidente, uma estú-pida fatalidade envolvendo um motorista embriagado, que dirigia um carro potente, em velocidade acima da permitida onde trafegava. O acidente ocorreu rua Natin-gui, na vila Madalena, de São Paulo. “A partir disso, amigos criaram o mo-vimento “Viva Vitão”, com o intuito de tornar a situação do trânsito em todo o país menos caótica, através de algumas ações que conscientizem os motoristas. Difícil levantar esta bandeira... - mas não custa tentar, o que não se pode é cruzar os braços diante de tantos acidentes..., den-tro desta conscientização um dos proje-tos, inspirado na morte de Gurman, foi a feitura do documentário ‘Luto em Luta’. Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e roteirista Pedro Serrano.No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado com custo de R$35 mil.

22 cyclomagazine

Gente que movimenta o mercado

Luto, palavra triste que grava no coração da gente, e esta tristeza aumenta ainda mais dependendo da circunstância em que ela se dá, quando há uma injustiça, onde a vítima, além de ser nossa conhecida, é também alvo do desmando de seu algoz

Outra história comovente

''Luto em Luta''um documentário real

"Quem mora em São Paulo sabe o caos que é o transito. O transporte público é pouco eficiente, e existem pouquís-simas opções de mobilidade. Poucas pessoas tem a coragem de trocar o seu carro por qualquer outro meio de lo-comoção, como uma bicicleta. Sendo assim, o que podemos ver nas ruas da cidade é uma quantidade absur-da de carros, com motoristas pouco responsáveis, em muitos casos. Essa somatória de fatores é o suficiente para gerar milhares de acidentes se-ríssimos todos os anos. Esse problema acontece não apenas em São Paulo, mas no Brasil, em geral. ""A partir desse quadro de barbáries, o diretor Pedro Serrano, um dos

traseira aro 20", pedais em alumínio;� Freios à disco na duas rodas traseiras em alumínio e cubos com rolamentos blindado;� Manetes em alumínio com corte de eletricidade no momento da frenagem;- Recarregamento total em 6h, com car-regador bivolt e utiliza 4 baterias de 12V x 12Ah cada;� Motor elétrico com redução interna 800 WATTS;� Autonomia de até 25 kms sem recarga (em condições favoráveis de uso).

participantes ativos do movimento ‘VIVA VITÃO’, lançou o documentá-rio ‘’LUTO EM LUTA’’, abordando de forma direta e inteligente a situação caótica do trânsito no país. O mate-rial também cita outros acidentes e casos graves ocorridos por acidentes no trânsito.""Não deixe de assistir esse documen-tário. Ele vai mudar a sua forma de olhar o trânsito. Ou pelo menos vai fazer você ref letir sobre o assunto.""O filme será exibido nas salas de ci-nema da rede Cinemark dos shoppings paulistas. A classificação é livre."

Daniel Douek- Gerente de Marketing da Isapa

O policial militar Edgard Burgatto foi atin-gido por projéteis durante sua atividade policial, e ficou com sérios problemas de saúde, seus deslocamentos ficaram pre-judicados. Para suprir suas necessidades de mobilidade recorreu aos serviços da Dream Bike. Sergio e sua equipe criaram um triciclo especial para o Tenente Dega, como é conhecido, o militar no bairro de Vila Penteado, onde reside, na zona Norte de São Paulo. O Triciclo Praiano Elétrico tem:� Aro 20" rebaixado, tração nas duas rodas traseiras, sistema exclusivo com cadeira plástica regulável;� Fácil utilização e ideal para pequenos trajetos como auxílio na pedalada;� Possibilidade de pedalar e acelerar simultaneamente;� Rodas Aero em alumínio dianteira e

- Recarregamento total em 6h, com car-regador bivolt e utiliza 4 baterias de 12V x 12Ah cada;� Motor elétrico com redução interna 800 WATTS;� Autonomia de até 25 kms sem recarga (em condições favoráveis de uso).

Dream Bike. Sergio e sua equipe criaram um triciclo especial para o Tenente Dega, como é conhecido, o militar no bairro de Vila Penteado, onde reside, na zona Norte de São Paulo. O Triciclo Praiano Elétrico tem:� Aro 20" rebaixado, tração nas duas rodas traseiras, sistema exclusivo com cadeira plástica regulável;� Fácil utilização e ideal para pequenos trajetos como auxílio na pedalada;� Possibilidade de pedalar e acelerar simultaneamente;� Rodas Aero em alumínio dianteira e

Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e

No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado

Dream Bike. Sergio e sua equipe criaram um triciclo especial para o Tenente Dega, como é conhecido, o militar no bairro de Vila Penteado, onde reside, na zona Norte de São Paulo. O Triciclo Praiano Elétrico tem:�rodas traseiras, sistema exclusivo com cadeira plástica regulável;�trajetos como auxílio na pedalada;�simultaneamente;�

Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e roteirista Pedro Serrano.No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado com custo de R$35 mil.

Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e

No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado

Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e roteirista Pedro Serrano.No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado com custo de R$35 mil.

cyclomagazine

Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e roteirista Pedro Serrano.No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado com custo de R$35 mil.

vel e irresponsável, do trânsito brasileiro,

22 cyclomagazine

Produzimos esse trabalho em memória ao Vitor, abordando a situação, insuportá-vel e irresponsável, do trânsito brasileiro, sobre tantas vítimas da violência no trân-sito, com depoimentos de especialistas no assunto", afirma o diretor, produtor e roteirista Pedro Serrano.No documentário consta entrevistas com ciclo-ativistas, já que o tema tem tudo a ver com mobilidade urbana. O filme mostra histórias parecidas com a do administra-dor morto quando voltava a pé para casa. O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado com custo de R$35 mil.

cyclomagazine

Page 23: Revista Cyclomagazine 180
Page 24: Revista Cyclomagazine 180

Capa // A + Cicle

Empreendedor disponibiliza nova opção de atendimento aos varejistas, criando lojas que funcionam no sistema de autosserviço, oportunizando também aos médios e pequenos lojistas a otimização de seus recursos. Com o seu sistema já em funcionamento, com três lojas na Grande São Paulo, oferece atendimento ágil e fácil , independente da quantidade de produtos adquiridos

24 cyclomagazine cyclomagazine 25

Ideia simples, porém efetiva

Marcos José de Pinho, 45 anos, sempre foi empre-endedor. Paulistano, com curso superior incompleto em turismo, se encontrou em situação de desemprego há 19 anos, após ter arriscado ser proprietário de duas locadoras de vídeos. Nesta situa-ção, ouviu um anúncio de emprego em uma emissora de rádio. A oportunidade era para vendedores. “Fui até lá no dia seguinte e, para minha surpresa, quando o dono me atendeu afirmou que não havia feito tal anúncio, não estava contratando vendedores”, conta Marcos José. Dialo-gou, tentou convencer com argumentos que de qualquer forma esta poderia ser uma oportunidade para ambos desen-volverem um novo trabalho, que poderia

ser altamente positivo para ambos, etc. e tal. Foi eficiente, pois o empresário o contratou. A região que assumiu foi a Zona Sul de São Paulo, capital e a empresa tinha sede na cidade de Guarulhos, do outro lado da cidade, uma montadora e distribuidora de bicicletas e também de bicipeças. Começou aí a sua carreira no segmento.

Foi curta a sua permanência nesta empresa, em torno de 60 dias. Porém o suficiente para se entrosar no mercado e conhecer clientes, o sistema de trabalho de distribuição outros atacadistas e al-guns fabricantes. Isto iria modificar a sua trajetória profissional. “Quando deixei a empresa, eles não tiveram condições financeiras para pagar. Pelo menos,foi a alegação na época, Recebi os valores em peças, que cabiam mais ou menos

Texto Osmar SilvaReportagem Edison Rafael (estagiário)Foto Thais Gonçalves Monteiro e Osmar Silva

Page 25: Revista Cyclomagazine 180

Capa // A + Cicle

Empreendedor disponibiliza nova opção de atendimento aos varejistas, criando lojas que funcionam no sistema de autosserviço, oportunizando também aos médios e pequenos lojistas a otimização de seus recursos. Com o seu sistema já em funcionamento, com três lojas na Grande São Paulo, oferece atendimento ágil e fácil , independente da quantidade de produtos adquiridos

24 cyclomagazine cyclomagazine 25

Ideia simples, porém efetiva

Marcos José de Pinho, 45 anos, sempre foi empre-endedor. Paulistano, com curso superior incompleto em turismo, se encontrou em situação de desemprego há 19 anos, após ter arriscado ser proprietário de duas locadoras de vídeos. Nesta situa-ção, ouviu um anúncio de emprego em uma emissora de rádio. A oportunidade era para vendedores. “Fui até lá no dia seguinte e, para minha surpresa, quando o dono me atendeu afirmou que não havia feito tal anúncio, não estava contratando vendedores”, conta Marcos José. Dialo-gou, tentou convencer com argumentos que de qualquer forma esta poderia ser uma oportunidade para ambos desen-volverem um novo trabalho, que poderia

ser altamente positivo para ambos, etc. e tal. Foi eficiente, pois o empresário o contratou. A região que assumiu foi a Zona Sul de São Paulo, capital e a empresa tinha sede na cidade de Guarulhos, do outro lado da cidade, uma montadora e distribuidora de bicicletas e também de bicipeças. Começou aí a sua carreira no segmento.

Foi curta a sua permanência nesta empresa, em torno de 60 dias. Porém o suficiente para se entrosar no mercado e conhecer clientes, o sistema de trabalho de distribuição outros atacadistas e al-guns fabricantes. Isto iria modificar a sua trajetória profissional. “Quando deixei a empresa, eles não tiveram condições financeiras para pagar. Pelo menos,foi a alegação na época, Recebi os valores em peças, que cabiam mais ou menos

Texto Osmar SilvaReportagem Edison Rafael (estagiário)Foto Thais Gonçalves Monteiro e Osmar Silva

Page 26: Revista Cyclomagazine 180

Capa // A + Cicle

26 cyclomagazine

em uma caixa de embalar câmbios. Esse foi o meu pagamento”, rememora. Com os conhecimentos adquiridos, pode en-contrar quem fornecesse material para ele revender. A época era de inflação e os atacados permitiam que acertasse os valores das compras em apenas uma semana. O que poderia ser uma enorme desvantagem, na verdade conspirou a seu favor. Pois também vendia para receber com os valores corrigidos.

“Desenvolvi bem a minha atuação e conquistei boa clientela. À época não havia a venda de kits na Zona Leste, re-gião onde atuava, Passei a fazer. Quando estava com bom patamar de vendas, os atacadistas perceberam a eficiência do meu sistema e começaram a investir na minha área diretamente. Foi um boicote orquestrado. Desenvolvi outras formas de fornecimento e novamente sofri a con-corrência de empresas atacadistas mais fortes. Foi então que resolvi montar uma bicicletaria na cidade de Itaquaquece-tuba”, relata Marcos José.

A empresa durou oito anos, e neste período, também criou uma montadora de bikes com uma linha de produção de 1.500 bikes por mês, que veio a ser tornar empresa atacadista e que ainda se man-tém. “Mantinha um vendedor no Vale do Paraíba e outro na região de Itaqua-quecetuba. Atuei por aproximadamente um ano com esse tipo de trabalho. De-pois, fiquei apenas com o atacado com vendedores que atendiam às regiões e, nesse meio tempo, vendi a bicicletaria para não configurar concorrência com os meus clientes”, conta, demonstrando já naquela época, um importante espírito ético. A empresa chamava-se Trilhas Bike, nome que foi modificado quando

iniciou as operações como atacadista para Suntrek e posteriormente A+Ciclo, que permanece há sete anos.

Neste contexto de 19 anos, a empresa evoluiu, enxugou o sistema e mantém uma administração eficiente com pou-cos elementos. De qualquer forma, como todos os sistemas continuamos a buscar maior otimização, segurança e eficácia em nossa atuação.

Um novo conceito de atendimento ao varejo“Nós fomos vítimas de tentativas de assalto na região. Fiquei desanimado quanto à necessidade de trabalhar com muitas pessoas e passei a analisar as pos-sibilidades de diminuir a quantidade de pessoas envolvidas no processo. Criar um estabelecimento mais tranquilo e seguro. Foi assim que nasceu o nosso novo sistema de atendimento descen-tralizado do varejo”, explica.

A solução encontrada e já em funcio-namento aparentemente é simples. Po-rém, dizem que o óbvio é o início das coisas geniais. Marcos criou o sistema de implantar várias lojas, com o sistema de autosserviço, cada loja com estoque próprio e código de barras registrado e check outs. “O cliente seleciona nas gôndolas, dentre os nossos três mil itens, o que necessita e vai direto ao caixa. Sim-ples, sem problemas. Ele só compra o que realmente precisa na quantidade que quiser”, detalha o funcionamento do sistema. Segundo Marcos José os itens de maior giro nos ‘postos’ são os pneus importados, a razão ele reputa aos preços destes produtos. Aqui, Marcos José aproveita para analisar a situação do mercado nacional de bicipeças: “Deveria

cyclomagazine 27

haver uma atuação como na China, pois o Governo é parceiro do comércio nacio-nal. Faltam incentivos oficiais. Mas, de qualquer forma, no mercado de bicicletas vendem-se de tudo, e a indústria nacional está começando a melhorar. Nosso pú-blico está mais exigente. Antigamente, se questionava muito os preços, hoje estão dando mais importância à qualidade. De certa forma, ainda não foi dada a oportu-nidade para que os consumidores real-mente se interessem pelas bicicletas. Até por que, houve redução de IPI, porém isso não impactou positivamente no nosso mercado. Na verdade, houve aumento nos preços dos produtos”.

Voltando ao novo empreendimento, Marcos considera: “Todas as inovações destinadas ao nosso mercado são im-portantes. Nosso poder compra agora é diferente, trabalhamos com lojas me-nores, porém juntando o consumo de todas os números são de uma grande. Dessa forma, temos poder de compra compatível e, assim temos condições de adquirir diretamente de fabricantes”, prosseguindo, “Oferecemos atendi-mento diferenciado por ser mais dinâ-mico e necessariamente, nossos clientes têm que comparecer às nossas lojas. Não mantemos contatos por intermédio de representantes”.

A expectativa do empresário é de médio prazo expandir a rede de lojas (auto servi-ços) e abrir mais quatro novos postos em locais estratégicos da Grande São Paulo.

“Precisamos incentivar a formação de novos profissionais capacitados, para que de alguma forma, possam orientar os clientes quanto à utilização de um modelo mais específico, se para lazer, esporte ou passeio. Quando o comprador

é atendido com atenção, ele terá mais prazer e interesse em pedalar. Além de muito provavelmente, recomendar essa loja para as pessoas de seu relaciona-mento. Em fim, todos ganham. A grande dificuldade em uma bicicletaria é a falta de oferta de mão-de-obra especializada em mecânica de bikes. É necessário fazer com que a profissão seja devidamente reconhecida. Estamos procurando al-ternativas para equacionar o problema”, avalia.

Marcos José tem ideias interessantes que se concretizadas alavancarão os re-sultados notoriamente para o conjunto de empresários do setor. ”Trabalhar com bikes tem sido uma nova forma de ava-liar status. O lojista se impõe como co-merciante ou empresário em qualquer escala. Nossos parceiros estão com bom mercado e têm a exata noção do que re-presenta isto. Existem muitas pessoas bem sucedidas e, quanto mais estiverem capacitados, mais elevarão o nível, o pa-drão dos produtos que comercializam, e consequentemente, seus rendimen-tos financeiros também se elevarão. Os comerciantes que vão às minhas lojas, são valorizados, pois eles são as engre-nagens do sistema”, finaliza sempre no mesmo tom otimista de quem sabe que vai realizar.

A administração da empresa é composta por Hector David de Pinho, 20 anos, com funções nas atividades e implantação de sistemas de TI e Ana Carolina Godoi de Pinho, 18 anos, na área financeira. No departamento de compras, além do di-retor Marcos José de Pinho, a gerente Jaqueline e, em cada loja um gerente geral com mais três colaboradores. O escritó-rio fica na cidade de Mogi das Cruzes. �

" Todas as inovações destinadas ao

nosso mercado são importantes"

Page 27: Revista Cyclomagazine 180

Capa // A + Cicle

26 cyclomagazine

em uma caixa de embalar câmbios. Esse foi o meu pagamento”, rememora. Com os conhecimentos adquiridos, pode en-contrar quem fornecesse material para ele revender. A época era de inflação e os atacados permitiam que acertasse os valores das compras em apenas uma semana. O que poderia ser uma enorme desvantagem, na verdade conspirou a seu favor. Pois também vendia para receber com os valores corrigidos.

“Desenvolvi bem a minha atuação e conquistei boa clientela. À época não havia a venda de kits na Zona Leste, re-gião onde atuava, Passei a fazer. Quando estava com bom patamar de vendas, os atacadistas perceberam a eficiência do meu sistema e começaram a investir na minha área diretamente. Foi um boicote orquestrado. Desenvolvi outras formas de fornecimento e novamente sofri a con-corrência de empresas atacadistas mais fortes. Foi então que resolvi montar uma bicicletaria na cidade de Itaquaquece-tuba”, relata Marcos José.

A empresa durou oito anos, e neste período, também criou uma montadora de bikes com uma linha de produção de 1.500 bikes por mês, que veio a ser tornar empresa atacadista e que ainda se man-tém. “Mantinha um vendedor no Vale do Paraíba e outro na região de Itaqua-quecetuba. Atuei por aproximadamente um ano com esse tipo de trabalho. De-pois, fiquei apenas com o atacado com vendedores que atendiam às regiões e, nesse meio tempo, vendi a bicicletaria para não configurar concorrência com os meus clientes”, conta, demonstrando já naquela época, um importante espírito ético. A empresa chamava-se Trilhas Bike, nome que foi modificado quando

iniciou as operações como atacadista para Suntrek e posteriormente A+Ciclo, que permanece há sete anos.

Neste contexto de 19 anos, a empresa evoluiu, enxugou o sistema e mantém uma administração eficiente com pou-cos elementos. De qualquer forma, como todos os sistemas continuamos a buscar maior otimização, segurança e eficácia em nossa atuação.

Um novo conceito de atendimento ao varejo“Nós fomos vítimas de tentativas de assalto na região. Fiquei desanimado quanto à necessidade de trabalhar com muitas pessoas e passei a analisar as pos-sibilidades de diminuir a quantidade de pessoas envolvidas no processo. Criar um estabelecimento mais tranquilo e seguro. Foi assim que nasceu o nosso novo sistema de atendimento descen-tralizado do varejo”, explica.

A solução encontrada e já em funcio-namento aparentemente é simples. Po-rém, dizem que o óbvio é o início das coisas geniais. Marcos criou o sistema de implantar várias lojas, com o sistema de autosserviço, cada loja com estoque próprio e código de barras registrado e check outs. “O cliente seleciona nas gôndolas, dentre os nossos três mil itens, o que necessita e vai direto ao caixa. Sim-ples, sem problemas. Ele só compra o que realmente precisa na quantidade que quiser”, detalha o funcionamento do sistema. Segundo Marcos José os itens de maior giro nos ‘postos’ são os pneus importados, a razão ele reputa aos preços destes produtos. Aqui, Marcos José aproveita para analisar a situação do mercado nacional de bicipeças: “Deveria

cyclomagazine 27

haver uma atuação como na China, pois o Governo é parceiro do comércio nacio-nal. Faltam incentivos oficiais. Mas, de qualquer forma, no mercado de bicicletas vendem-se de tudo, e a indústria nacional está começando a melhorar. Nosso pú-blico está mais exigente. Antigamente, se questionava muito os preços, hoje estão dando mais importância à qualidade. De certa forma, ainda não foi dada a oportu-nidade para que os consumidores real-mente se interessem pelas bicicletas. Até por que, houve redução de IPI, porém isso não impactou positivamente no nosso mercado. Na verdade, houve aumento nos preços dos produtos”.

Voltando ao novo empreendimento, Marcos considera: “Todas as inovações destinadas ao nosso mercado são im-portantes. Nosso poder compra agora é diferente, trabalhamos com lojas me-nores, porém juntando o consumo de todas os números são de uma grande. Dessa forma, temos poder de compra compatível e, assim temos condições de adquirir diretamente de fabricantes”, prosseguindo, “Oferecemos atendi-mento diferenciado por ser mais dinâ-mico e necessariamente, nossos clientes têm que comparecer às nossas lojas. Não mantemos contatos por intermédio de representantes”.

A expectativa do empresário é de médio prazo expandir a rede de lojas (auto servi-ços) e abrir mais quatro novos postos em locais estratégicos da Grande São Paulo.

“Precisamos incentivar a formação de novos profissionais capacitados, para que de alguma forma, possam orientar os clientes quanto à utilização de um modelo mais específico, se para lazer, esporte ou passeio. Quando o comprador

é atendido com atenção, ele terá mais prazer e interesse em pedalar. Além de muito provavelmente, recomendar essa loja para as pessoas de seu relaciona-mento. Em fim, todos ganham. A grande dificuldade em uma bicicletaria é a falta de oferta de mão-de-obra especializada em mecânica de bikes. É necessário fazer com que a profissão seja devidamente reconhecida. Estamos procurando al-ternativas para equacionar o problema”, avalia.

Marcos José tem ideias interessantes que se concretizadas alavancarão os re-sultados notoriamente para o conjunto de empresários do setor. ”Trabalhar com bikes tem sido uma nova forma de ava-liar status. O lojista se impõe como co-merciante ou empresário em qualquer escala. Nossos parceiros estão com bom mercado e têm a exata noção do que re-presenta isto. Existem muitas pessoas bem sucedidas e, quanto mais estiverem capacitados, mais elevarão o nível, o pa-drão dos produtos que comercializam, e consequentemente, seus rendimen-tos financeiros também se elevarão. Os comerciantes que vão às minhas lojas, são valorizados, pois eles são as engre-nagens do sistema”, finaliza sempre no mesmo tom otimista de quem sabe que vai realizar.

A administração da empresa é composta por Hector David de Pinho, 20 anos, com funções nas atividades e implantação de sistemas de TI e Ana Carolina Godoi de Pinho, 18 anos, na área financeira. No departamento de compras, além do di-retor Marcos José de Pinho, a gerente Jaqueline e, em cada loja um gerente geral com mais três colaboradores. O escritó-rio fica na cidade de Mogi das Cruzes. �

" Todas as inovações destinadas ao

nosso mercado são importantes"

Page 28: Revista Cyclomagazine 180
Page 29: Revista Cyclomagazine 180
Page 30: Revista Cyclomagazine 180

Especial // Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro ciclista

não anda de bicicleta,des� la ...

Foto

de ab

ertura: A

mazo

nas B

ike

Rio de Janeiro, das belas paisagens, Cristo Redentor no Corcovado, Bondinho, Pão de Açúcar, Morro da Gávea... Praias com gente bonita..., do Leme ao Pontal, como disse o ‘Síndico’ Tim Maia. Maracanã dos lendários Fla-Flu. Da devoção na igreja da Penha - suas escadas de promessas e sonhos. No subúrbio: Madureira e o samba de primeira. Também tem o cais e a Ponte Rio-Niterói. E, o mais importante: o povo descontraído. No Rio as ciclovias são mais alegres e coloridas. Neste cenário as bikea desfilam a sua leveza, esbanjando saúde, integrando pessoas, novos hábitos e uma incrível predisposição para a felicidade. Muitos empresários têm contribuído para esta realidade, com seus comércios, suas lojas prontas para fornecer aos consumidores o melhor que se produz no Brasil e no mundo. Com o jeitinho carioca, e fluminense, de ser e viver... Único, inigualável!

Texto: Osmar Silva e Joelma Farias (estagiária)Fotos: Equipe Luanda

Page 31: Revista Cyclomagazine 180

Especial // Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro ciclista

não anda de bicicleta,des� la ...

Foto

de ab

ertura: A

mazo

nas B

ike

Rio de Janeiro, das belas paisagens, Cristo Redentor no Corcovado, Bondinho, Pão de Açúcar, Morro da Gávea... Praias com gente bonita..., do Leme ao Pontal, como disse o ‘Síndico’ Tim Maia. Maracanã dos lendários Fla-Flu. Da devoção na igreja da Penha - suas escadas de promessas e sonhos. No subúrbio: Madureira e o samba de primeira. Também tem o cais e a Ponte Rio-Niterói. E, o mais importante: o povo descontraído. No Rio as ciclovias são mais alegres e coloridas. Neste cenário as bikea desfilam a sua leveza, esbanjando saúde, integrando pessoas, novos hábitos e uma incrível predisposição para a felicidade. Muitos empresários têm contribuído para esta realidade, com seus comércios, suas lojas prontas para fornecer aos consumidores o melhor que se produz no Brasil e no mundo. Com o jeitinho carioca, e fluminense, de ser e viver... Único, inigualável!

Texto: Osmar Silva e Joelma Farias (estagiária)Fotos: Equipe Luanda

Page 32: Revista Cyclomagazine 180

32 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

O Rio sempre estabeleceu grande fascínio nos brasileiros do Nordeste.

BIKE SHOW Com lojas em Taquara, Campo Grande, Realengo e Recreio fica claro o sucesso alcançado pelos irmãos Flávio e Fabio Lopes Rodrigues, no segmento. A Bike Show está consolidada em 15 anos de atuação, dando continuidade ao in-centivo proporcionado pelo pai que foi representante de vendas e auxiliou na montagem da primeira loja. “Hoje em nossas lojas temos bikes de R$299 ate R$15mil..., estamos felizes com o mercado atual e patrocinamos o atleta mineiro Marcelo Cardoso Portela, com a ajuda da empresa KHS”, afirmam unís-sonos os jovens empresários.

Para resolver os problemas de instabi-lidade no mercado, principalmente os originados por produtos de baixa quali-dade, e ainda a concorrência das redes de magazines, estão centralizando a administração e compras das lojas em um só endereço. “Compramos e distri-

buímos para as quatro lojas em um só galpão. Com isso, evitamos comprar produtos que já temos em estoque. Os clientes têm priorizado comprar de lojas especializadas onde obtêm atendimento melhor e garantia maior”, dizem. Realizando este atendimento em cada etapa da venda são 40 funcio-nários, em3 mil m2 onde disponibilizam produtos nacionais e importados. Os produtos mais solicitados são as bici-cletas das marcas Merida, KHS, Focus, entre outras; pneus e câmaras, e, itens da Shimano.

“Atendendo da linha intermediária para a top. O mercado está crescendo e o consumidor está se conscientizando pela qualidade e não só visando o preço. Procura negociar, mas quer qualidade e isso tem feito com que as lojas fiquem mais especializadas”, pronunciam e continuam: “Neste ano, 2012, ganhamos o ‘Premium Bike Shop 5 Estrelas’ da Caloi. Participamos do programa ‘Shimano Service Center’ e somos os únicos no Rio de Janeiro a ter o sistema Custom-fit da Shimano”.

MOTOCICLE ROCHA MIRANDA Após 32 anos a superação de obstá-culos e realizações, Jader Machado Amaral planeja inaugurar uma filial da sua Motocicle Rocha Miranda na Barra da Tijuca.

Como o seu pai, Sr.Amaral que desde criança trabalhou com bicicletas, Jader segue essa trilha. Em 1972, o Sr.Amaral comprou a sua primeira loja, a Cicle Rubis, o filho trabalhava com ele. Dez anos após, construíram a sede própria e criaram a Motocicle. Jader assumiu os negócios com o falecimento do Sr.Amaral em 2007. “Neste período, enfrentamos as dificuldades da eco-nomia do país que refletiram também no ramo. Em particular, sofremos tam-bém com a questão do capital de giro necessário para os investimentos. Re-solvemos estas e outras tantas, com dedicação, no investimento em quali-dade e bom atendimento aos clientes”, declara Jader. A empresa tem sede própria com 800 m2, contrata os ser-viços de 13 pessoas e, como a maioria, oferece produtos nacionais e importa-

BIKE SHOW MOTOCICLE ROCHA MIRANDA

Page 33: Revista Cyclomagazine 180
Page 34: Revista Cyclomagazine 180

34 cyclomagazine

Especial // Nordeste

dos. “Vendemos muitos pneus e câma-ras, roda livre e itens da Shimano. Os clientes não procuram exatamente por importados, eles pedem uma sugestão do que é melhor” explica Jader. Se-gundo o empresário, o mercado está crescendo. “Os clientes se preocupam com a qualidade e nós ao observarmos isso, optamos em trazer produtos que atendam esta demanda. As bicicletas, por exemplo, trabalhamos com uma linha com preços de R$ 210 a R$ 2 mil. Existe no momento, um crescimento muito bom no consumo de bikes in-termediárias” explana.

RJ BIKE Experiente no ramo de bicicletas, Klauss Lopes Granja, viu a possibi-lidade de abrir sua loja de bikes e acessórios RJ Bike situada no Rio de Janeiro, e a filial ES Bike, em Bom Jesus do Norte, ES, e não desperdiçou tempo. Há oito anos no mercado, Klauss pode enfrentar e vencer uma série de di-ficuldades com relação a parcerias, capital de giro e fornecedores por

ser novo no ramo. “Passei por muitas situações complicadas, mas superei as dificuldades com muito trabalho, conquistando a confiança de forne-cedores e clientes”, afirma Klauss.

Hoje, em suas lojas trabalham oito funcionários, grande avanço para quem iniciou suas atividades sozinho. A RJ Bike possui 700 m2, enquanto que inicialmente o estabelecimento ocupava um espaço de apenas 60 m2.

A RJ e a ES Bike, trabalham com vá-rias marcas nacionais e importadas. Há uma grande procura pelos pneus e câmaras, pelo público em geral, e produtos da Pirelli pelos ciclistas. “Esse segmento de mercado está em expan-são, e a bicicleta comum é o item que mais vendemos”, diz Klauss que com-plementa, “há um crescente número de usuários de bikes, mas as vendas estão oscilantes”, conclui.

É preciso mais incentivos, por parte dos governantes, aos ciclistas e na criação de ciclovias e ciclofaixas pelo país. Isso faria uma grande diferença ao meio ambiente e alavancaria as

vendas de bicicletas no Brasil.

RTS BIKE MOTORS Antes de conquistar a sua loja, Rafael Fonseca sempre gostou de bikes. O fator determinante que o fez ingressar nesse mercado, foi uma matéria em um jornal que anunciava investimentos do governo nesse segmento, e em 2008 nasce a RTS Bike Motors. Localizada no Rio de Janeiro, a empresa tem Rafael Fonseca como sócio proprietário e di-retor. Tatiana e Semir Fonseca, também são membros da diretoria da RTS.

Há quatro anos no mercado, a em-presa possui cinco funcionários e ocupa um espaço físico de 400 m2 em prédio alocado. Rafael também ressalta que antes o espaço era me-nor, cerca de 200 m2, e eram apenas três funcionários.

“A abertura da loja foi em período de crise financeira mundial, precisa-vam de capital de giro, mas devido a crise os juros estavam muito altos”, relembra o sócio da RTS que completa: “superamos a crise com trabalho em

RJ BIKE RTS BIKE MOTORS

equipe com objetivo de fidelizar nos-sos clientes”, afirma.

A loja é especializada em venda de bikes, e de acessórios nacionais e importados e os produtos mais pro-curados em sua loja são bicicletas montadas, pneus e câmeras. Com o mercado aquecido, Rafael acredita que o governo pode incentivar muito mais os ciclistas e tem uma visão oti-mista para o futuro, “hoje, as bikes estão com mais visibilidade na mídia e quem sabe, daqui para frente, isso possa ser bastantepositivo para as vendas”, conclui.

BANGU - talvez seja a região mais quente da cidade. Conhecida pelo time de futebol; o vermelho e branco do Mestre Ziza; a fábrica de tecidos, com o mesmo nome, e origem dos concursos de mis-ses nacionais. ‘Reino’, por longo tempo, do seu Castor

BICICLETAS MACHADO Lá está, há 55 anos, a Bicicletas Ma-

chado. Fundada por Eulálio Machado Portela que veio do Piauí e por indica-ção do irmão que fabricava capas de bancos de bicicletas, foi trabalhar em uma oficina, a Irmãos Machado. Coinci-dência ou não, o nome já indicava o fu-turo de seu Eulálio. Dois anos depois, a nova denominação Bicicletas Machado que permanece. Seu Eulálio faleceu em 1996 e o filho Francisco Machado assumiu os negócios, juntamente com a irmã Claudina Machado. Para auxiliá--los têm Leonardo Machado, filho de Francisco, como gerente. A terceira geração na história da empresa mar-cada por superações de problemas como a importação desenfreada de baixa qualidade; ST que penaliza os empreendedores; variação do câmbio, em especial do Dólar... “Estabelecemos bom diálogo com os fornecedores, participamos de feiras e eventos em busca de novidades e parcerias. Além do que, hoje, melhorou a qualidade dos produtos importados” contextualiza Leonardo. A sede é própria e ocupa 800 m2, e a marca de maior conhe-

cimento dos clientes é a Royal Ciclo. “Os produtos importados alcançam bons níveis de vendas, já que têm preço, qualidade, e, em alguns itens não existem similares nacionais como é o caso das correntes e rodas livre”, explica o gerente. Na região, a bicicleta é importante meio de transporte indi-vidual, daí a forte demanda das bikes comuns. Porém, a loja oferece bikes no valor de até R$1.500.

PONTO CHIC DAS BIKE O início profissional no setor de Alex Fernandes Barcellos foi trabalhando como balconista, porém, sempre teve em mente, ter a sua loja. Foi vendedor de uma distribuidora para assim amea-lhar recursos para realizar os seus pla-nos. Finalmente, em 2008, conseguiu o seu intento. Montou a Ponto Chic das Bikes em Padre Miguel. As questões complicadoras não são diferentes da maioria. Resolveu arriscar e ser dono de um comercio. Alex porém, contou com a ajuda de amigos e da empresa onde foi vendedor, vendendo com-

BICICLETAS MACHADO PONTO CHIC

Page 35: Revista Cyclomagazine 180

34 cyclomagazine

Especial // Nordeste

dos. “Vendemos muitos pneus e câma-ras, roda livre e itens da Shimano. Os clientes não procuram exatamente por importados, eles pedem uma sugestão do que é melhor” explica Jader. Se-gundo o empresário, o mercado está crescendo. “Os clientes se preocupam com a qualidade e nós ao observarmos isso, optamos em trazer produtos que atendam esta demanda. As bicicletas, por exemplo, trabalhamos com uma linha com preços de R$ 210 a R$ 2 mil. Existe no momento, um crescimento muito bom no consumo de bikes in-termediárias” explana.

RJ BIKE Experiente no ramo de bicicletas, Klauss Lopes Granja, viu a possibi-lidade de abrir sua loja de bikes e acessórios RJ Bike situada no Rio de Janeiro, e a filial ES Bike, em Bom Jesus do Norte, ES, e não desperdiçou tempo. Há oito anos no mercado, Klauss pode enfrentar e vencer uma série de di-ficuldades com relação a parcerias, capital de giro e fornecedores por

ser novo no ramo. “Passei por muitas situações complicadas, mas superei as dificuldades com muito trabalho, conquistando a confiança de forne-cedores e clientes”, afirma Klauss.

Hoje, em suas lojas trabalham oito funcionários, grande avanço para quem iniciou suas atividades sozinho. A RJ Bike possui 700 m2, enquanto que inicialmente o estabelecimento ocupava um espaço de apenas 60 m2.

A RJ e a ES Bike, trabalham com vá-rias marcas nacionais e importadas. Há uma grande procura pelos pneus e câmaras, pelo público em geral, e produtos da Pirelli pelos ciclistas. “Esse segmento de mercado está em expan-são, e a bicicleta comum é o item que mais vendemos”, diz Klauss que com-plementa, “há um crescente número de usuários de bikes, mas as vendas estão oscilantes”, conclui.

É preciso mais incentivos, por parte dos governantes, aos ciclistas e na criação de ciclovias e ciclofaixas pelo país. Isso faria uma grande diferença ao meio ambiente e alavancaria as

vendas de bicicletas no Brasil.

RTS BIKE MOTORS Antes de conquistar a sua loja, Rafael Fonseca sempre gostou de bikes. O fator determinante que o fez ingressar nesse mercado, foi uma matéria em um jornal que anunciava investimentos do governo nesse segmento, e em 2008 nasce a RTS Bike Motors. Localizada no Rio de Janeiro, a empresa tem Rafael Fonseca como sócio proprietário e di-retor. Tatiana e Semir Fonseca, também são membros da diretoria da RTS.

Há quatro anos no mercado, a em-presa possui cinco funcionários e ocupa um espaço físico de 400 m2 em prédio alocado. Rafael também ressalta que antes o espaço era me-nor, cerca de 200 m2, e eram apenas três funcionários.

“A abertura da loja foi em período de crise financeira mundial, precisa-vam de capital de giro, mas devido a crise os juros estavam muito altos”, relembra o sócio da RTS que completa: “superamos a crise com trabalho em

RJ BIKE RTS BIKE MOTORS

equipe com objetivo de fidelizar nos-sos clientes”, afirma.

A loja é especializada em venda de bikes, e de acessórios nacionais e importados e os produtos mais pro-curados em sua loja são bicicletas montadas, pneus e câmeras. Com o mercado aquecido, Rafael acredita que o governo pode incentivar muito mais os ciclistas e tem uma visão oti-mista para o futuro, “hoje, as bikes estão com mais visibilidade na mídia e quem sabe, daqui para frente, isso possa ser bastantepositivo para as vendas”, conclui.

BANGU - talvez seja a região mais quente da cidade. Conhecida pelo time de futebol; o vermelho e branco do Mestre Ziza; a fábrica de tecidos, com o mesmo nome, e origem dos concursos de mis-ses nacionais. ‘Reino’, por longo tempo, do seu Castor

BICICLETAS MACHADO Lá está, há 55 anos, a Bicicletas Ma-

chado. Fundada por Eulálio Machado Portela que veio do Piauí e por indica-ção do irmão que fabricava capas de bancos de bicicletas, foi trabalhar em uma oficina, a Irmãos Machado. Coinci-dência ou não, o nome já indicava o fu-turo de seu Eulálio. Dois anos depois, a nova denominação Bicicletas Machado que permanece. Seu Eulálio faleceu em 1996 e o filho Francisco Machado assumiu os negócios, juntamente com a irmã Claudina Machado. Para auxiliá--los têm Leonardo Machado, filho de Francisco, como gerente. A terceira geração na história da empresa mar-cada por superações de problemas como a importação desenfreada de baixa qualidade; ST que penaliza os empreendedores; variação do câmbio, em especial do Dólar... “Estabelecemos bom diálogo com os fornecedores, participamos de feiras e eventos em busca de novidades e parcerias. Além do que, hoje, melhorou a qualidade dos produtos importados” contextualiza Leonardo. A sede é própria e ocupa 800 m2, e a marca de maior conhe-

cimento dos clientes é a Royal Ciclo. “Os produtos importados alcançam bons níveis de vendas, já que têm preço, qualidade, e, em alguns itens não existem similares nacionais como é o caso das correntes e rodas livre”, explica o gerente. Na região, a bicicleta é importante meio de transporte indi-vidual, daí a forte demanda das bikes comuns. Porém, a loja oferece bikes no valor de até R$1.500.

PONTO CHIC DAS BIKE O início profissional no setor de Alex Fernandes Barcellos foi trabalhando como balconista, porém, sempre teve em mente, ter a sua loja. Foi vendedor de uma distribuidora para assim amea-lhar recursos para realizar os seus pla-nos. Finalmente, em 2008, conseguiu o seu intento. Montou a Ponto Chic das Bikes em Padre Miguel. As questões complicadoras não são diferentes da maioria. Resolveu arriscar e ser dono de um comercio. Alex porém, contou com a ajuda de amigos e da empresa onde foi vendedor, vendendo com-

BICICLETAS MACHADO PONTO CHIC

Page 36: Revista Cyclomagazine 180

36 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

pagamentos a prazo. O prédio ainda é alugado, em uma área de 1.100 m2 e tem sete funcionários, sendo que a Pirelli é a marca mais solicitada. “ A procura de bikes mais modernas, com maior tecnologia, tem crescido. Mas ainda assim, o mercado das bikes tradicionais se mantém e o volume das intermediárias, cresce. No geral, o mercado apresenta-se bom” pon-dera Alex.

OESTE STILO Poucas empresas conseguem con-solidar o seu sucesso. Sérgio Luiz de Barros, sócio-proprietário da Oeste Stilo, situada em Campo Grande, Rio de Janeiro, tem uma forma personalizada de atender e fidelizar seus clientes e por esse motivo, já está há seis anos no mercado de bicicletas.

O projeto veio de um sonho antigo de Sérgio em construir um local es-pecializado para atender os amantes de bikes. “Já tinha o conhecimento de peças e mão-de-obra e com muita dedi-cação e trabalho consegui um espaço

de 100m2 e dois funcionários para co-meçar”, diz Sérgio.

Com o tempo, o sucesso veio e houve a necessidade de contratar mais pro-fissionais para melhor atender seus clientes. Hoje já são 13 funcionários e com movimento constante, é possível fazer com que esse quadro de funcio-nários cresça ainda mais.

Com marcas variadas, produtos im-portados e especializado nas vendas de Shimano, Pirelli, Kenda, entre ou-tros, Sérgio vai realizando seu sonho aliado ao sucesso nas vendas.

“As bikes comuns, raio, aro, câmara e pneu, também têm bastante procura na nossa loja entre outros acessórios”, afirma Barros.

A qualidade dos produtos e o aten-dimento, fazem o diferencial da em-presa Oeste Stilo, e o futuro promete muitos anos de vida a mais pelo aten-dimento personalizado oferecido aos seus clientes.

CICLO PIABETÁ João Elias Tertuliano era funcionário

de uma loja, e com o seu desenvol-vimento nos negócios, passou a ser sócio. Com o falecimento do sócio em 2003, João Elias adquiriu a parte dele junto aos herdeiros e tem Isabela Pris-cila Castilho Tertuliano, como diretora da loja sediada em Magé há 22 anos. Para João Elias o maior entrave para o negócio, são os muitos impostos. Ainda assim, tem conseguido seguir, e atu-almente conta com a colaboração de sete funcionários, em espaço de 360 m2, em sede própria. A Ciclo Piabetá oferece aos seus clientes extensa e variada gama de produtos nacionais e importados, e, segundo João Elias as marcas que têm a preferência são Levorin e Pirelli, já que os produtos de maior venda são pneus e câmaras de ar. “O cliente, muitas vezes, não sabe se o produto é ou não importado”, explica João Elias.

Bicicletas com valor de até R$ 2.300, são as que apresentam maior de-manda, porém aquelas mais simples ainda superam o volume de vendas, comparando às outras num mercado

OESTE STILO CICLO PIABETÁ

Page 37: Revista Cyclomagazine 180

36 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

pagamentos a prazo. O prédio ainda é alugado, em uma área de 1.100 m2 e tem sete funcionários, sendo que a Pirelli é a marca mais solicitada. “ A procura de bikes mais modernas, com maior tecnologia, tem crescido. Mas ainda assim, o mercado das bikes tradicionais se mantém e o volume das intermediárias, cresce. No geral, o mercado apresenta-se bom” pon-dera Alex.

OESTE STILO Poucas empresas conseguem con-solidar o seu sucesso. Sérgio Luiz de Barros, sócio-proprietário da Oeste Stilo, situada em Campo Grande, Rio de Janeiro, tem uma forma personalizada de atender e fidelizar seus clientes e por esse motivo, já está há seis anos no mercado de bicicletas.

O projeto veio de um sonho antigo de Sérgio em construir um local es-pecializado para atender os amantes de bikes. “Já tinha o conhecimento de peças e mão-de-obra e com muita dedi-cação e trabalho consegui um espaço

de 100m2 e dois funcionários para co-meçar”, diz Sérgio.

Com o tempo, o sucesso veio e houve a necessidade de contratar mais pro-fissionais para melhor atender seus clientes. Hoje já são 13 funcionários e com movimento constante, é possível fazer com que esse quadro de funcio-nários cresça ainda mais.

Com marcas variadas, produtos im-portados e especializado nas vendas de Shimano, Pirelli, Kenda, entre ou-tros, Sérgio vai realizando seu sonho aliado ao sucesso nas vendas.

“As bikes comuns, raio, aro, câmara e pneu, também têm bastante procura na nossa loja entre outros acessórios”, afirma Barros.

A qualidade dos produtos e o aten-dimento, fazem o diferencial da em-presa Oeste Stilo, e o futuro promete muitos anos de vida a mais pelo aten-dimento personalizado oferecido aos seus clientes.

CICLO PIABETÁ João Elias Tertuliano era funcionário

de uma loja, e com o seu desenvol-vimento nos negócios, passou a ser sócio. Com o falecimento do sócio em 2003, João Elias adquiriu a parte dele junto aos herdeiros e tem Isabela Pris-cila Castilho Tertuliano, como diretora da loja sediada em Magé há 22 anos. Para João Elias o maior entrave para o negócio, são os muitos impostos. Ainda assim, tem conseguido seguir, e atu-almente conta com a colaboração de sete funcionários, em espaço de 360 m2, em sede própria. A Ciclo Piabetá oferece aos seus clientes extensa e variada gama de produtos nacionais e importados, e, segundo João Elias as marcas que têm a preferência são Levorin e Pirelli, já que os produtos de maior venda são pneus e câmaras de ar. “O cliente, muitas vezes, não sabe se o produto é ou não importado”, explica João Elias.

Bicicletas com valor de até R$ 2.300, são as que apresentam maior de-manda, porém aquelas mais simples ainda superam o volume de vendas, comparando às outras num mercado

OESTE STILO CICLO PIABETÁ

Page 38: Revista Cyclomagazine 180

38 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

bom, e sem motivos para reclamações de João Elias, que lamenta apenas a ciclovia da cidade ter sido mal elabo-rada. "Talvez, se houvesse tido um melhor planejamento poderia cola-borar para a evolução dos índices de vendas”, pondera.

REAL CICLE Há 21 anos Kleber Ismael Ferreira e Elias Ismael Ferreira iniciaram a Real Cicle, na cidade de Cabo Frio, e pos-suem filiais em São Cristovão, com o nome de Real Motociclo e, também em São Pedro da Aldeia, a Ciclo Aldeense. Este é o resultado do trabalho com bicicletas, iniciado aos 8 anos de idade por Elias Ismael. Os seus problemas no geral são os mesmos que ’atazanam’ os seus pares, acrescentando os ju-ros bancários vigentes. “Utilizamos 21 funcionários em nossas atividades no espaço de 1.450 m2 e sede própria. Os produtos da Pirelli são os mais vendi-dos. Quanto aos importados, Kenda e Shimano lideram. E, apesar da grande concorrência, situamos o patamar de

vendas como médio, com as bicicletas comuns em maior número de vendas.Temos algumas ciclovias na cidade. Não como gostaríamos e são neces-sárias”, enfatiza Elias.

CICLE RODA LIVRE Edelson Figueiredo Bizarria é mais um que foi dominado pelo segmento das duas rodas. Ele possui a Cicle Roda Livre, há 20 anos em Itaperuna, e a Bike Show situada em Bom Jesus do Norte, no Estado do Espírito Santo. Desde criança, Edelson já trabalhava em oficina de bicicletas. Daí, montar a sua loja foi o próximo passo. “Não foi de todo fácil, como conseguir ca-pital de giro. Focou em muito trabalho e altas doses de persistência” disse Edelson. O negócio teve início apenas com ele e o irmão, agora conta com 12 colaboradores contratados. O espaço ocupado era de 12 m2, comparados aos 500 m2atualmente, o que denota grande progresso. Sua clientela per-tence a um perímetro de 400 Km, e realiza as entregas com frota própria.

“Fornecemos as principais marcas nacionais e importadas. Os clientes têm preferência pelos produtos da Shimano. Pena que não haja incen-tivo para maior utilização de bikes”, comenta.

I.S. da SILVEIRA O nome da empresa são as letras iniciais e o nome do proprietário: Is-mael Souza Silveira. Ele não deixou por menos, como se pretendesse marcar com a sua personalidade, sem deixar dúvidas - a origem, criação e histórico desta empresa que iniciou há 37 anos, influenciado por um tio que anteriormente, também montou uma loja: a “I.S. Silveira”, que está lo-calizada na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense e mantém dois vendedores externos para aten-der clientes num raio de 200 km e serviço de entrega própria, no prazo máximo de 48h. Silveira desenvolveu suas atividades durante esses anos e superou com trabalho e persistên-cia as dificuldades inerentes. Só uma

REAL CICLE CICLE RODA LIVRE I.S. DA SILVEIRA

Page 39: Revista Cyclomagazine 180

Novo Reservatório ANTIDOTE™

TAMPA COM ¼ DE VOLTAAbre e fecha com um simples giro

26% MAIS FINO Desenho de perfil baixo oferece estabilidade incomparável.

BRAÇOS DOBRADIÇOS PARA SECAGEMPosicionados junto à tampa para secagem rápida do reservatório.

SISTEMA QUICK LINK™ Permite encaixe rápido da mangueira e acessórios.

RESERVATÓRIO SUPERIOR:

GARANTIA ETERNA ANTI MICROBIAL HYDROGUARD™

WWW.CAMELBAK.COM.BR | [email protected] | WWW.FACEBOOK.COM.BR/CAMELBAKBRASIL

CBK_BR_MULE_Advert.indd 1 8/14/12 12:59 PM

Page 40: Revista Cyclomagazine 180

40 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

ainda o incomoda: a concorrência, nem sempre ética. Porém, a sua clientela é fiel e o prestigia com preferência. “Geralmente vendemos os produtos que temos no estoque. Nossos clien-tes não se preocupam com as marcas – o que lhes interessa é a qualidade. Nisto eles sabem que temos cuidado, e que podem confiar”, afirma Silveira. A sede é própria e tem 700 m2, onde quatro funcionários atendem às ne-cessidades do dia a dia, e das vendas que em sua maioria, são de produtos populares, mesmo os importados. Na cidade, segundo Silveira, não existem ciclovias ou ciclo faixas, o que ajuda-ria no desenvolvimento dos negócios, principalmente nas tradicionais épo-cas de baixa, quando o mercado fica instável. “Os produtos mais solicitados são pneus e câmaras” conta Silveira.

A FACEIRA DAS BIKES O nome não poderia ser mais suges-tivo: ‘A Faceira das Bikes’. Os seus diretores, José Abelardo de Freitas, Luiza de Freitas e Maria Célia coman-

dam a Faceira, e tem como gerente da empresa José Antonio de Freitas. A Faceira das Bikes já completou 50 anos de existência e, Nova Iguaçu é a cidade onde desenvolvem suas atividades em 500 m2 de sede própria e oito funcio-nários. O patriarca da família nasceu em Minas Gerais e lá trabalhava numa retífica de motores. Resolveu mudar, de atividade e de cidade, e, montou a loja tendo como companheiro de iniciativa o irmão. “Estamos felizes por participar deste conceito de de-senvolvimento sustentável através da bicicleta e agradecemos a Deus por tudo que tem feito em nossas vidas”, afirma entre agradecido e fervoroso José Antonio, continuando “o nosso mercado é muito inconstante e, tam-bém faltam incentivos do governo aos pequenos empresários. Sem falar da concorrência...” . As dificuldades têm sido superadas com criatividade, fide-lizando os clientes e, principalmente oferecendo bom atendimento. Na Faceira, os pneus e câmaras também são os produtos líderes em procura

e vendas, e, as marcas Shimano e Levorin, se destacam como as mais conhecidas e solicitadas, segundo o gerente José Antonio. Os preços são o principal atrativo para a venda dos produtos importados: corrente e raptyfire, itens de maior número de venda. “Trabalhamos com três linhas de produtos: popular, intermediária e top. As intermediárias e tops são os modelos que vendem mais, num mer-cado em crescimento na cidade que infelizmente não conta com incentivos para a implantação de ciclovias e ciclo faixas – o que poderia aquecer ainda mais o consumo”, comenta em rápida análise o gerente.

CASA IGUAÇU Entre as mais tradicionais lojas do Rio de Janeiro está a Casa Iguaçu, de Alice Reis de Freitas e Walter Abelardo de Freitas. São 46 anos completos de atividades, sendo que Walter têm 55 anos no segmento. Ele chegou ao Rio vindo de Muriaé, Minas Gerais onde era mecânico de automóveis. Não se

A FACEIRA DAS BIKES CASA IGUAÇU

Page 41: Revista Cyclomagazine 180
Page 42: Revista Cyclomagazine 180

42 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

adaptou à cidade Maravilhosa e voltou. “Encontrei um primo que tinha uma loja de bicicletas e, ele me convidou para entrar no setor. Aprendi, gostei e estou até hoje”, conta Walter. Voltou para o Rio, porém não quis se esta-belecer na Capital. Seguiu para Nova Iguaçu e montou a sua loja em 1966. “No ano seguinte, comprei o local onde estavam a minha residência e a loja. Passamos por uma crise comercial em 68 e a consequência foram os atrasos no sistema de recebimento. Também ti-vemos dificuldades para quitar valores do imóvel e de fornecedores. Porém, resolvemos todas as questões nego-ciando prazos e pagamentos com os bancos e fornecedores”, lembra Walter. A loja em prédio próprio tem 800 2m e emprega onze funcionários. “Temos uma variada gama de produtos nacio-nais e importados, pneus e câmaras são os de maior giro. As marcas Cairu e Eninco são as mais lembradas por nossos clientes. Corrente, roda livre, freios Logan e câmbios são os impor-tados mais vendidos” relaciona. O que-

sito bikes montadas, Walter trabalha com a linha comum e intermediária, sendo a segunda a que vendem em maior número. Segundo o veterano comerciante, a única ciclovia da cidade não é respeitada, com motoristas es-tacionando automóveis e caminhões que impedem a sua plena utilização.

CICLE SÃO JORGE (Bazar Nascimento Souza)

“Em 1979 montei um bazar, vendia pa-pelaria, louças, plásticos, alumínio, etc. Percebi o crescimento do consumo de bicicletas na região em 92. Migrei para o setor montando a loja Cicle São Jorge”, explica o proprietário Odilon Salazar de Souza. A cidade de Belfort Roxo é o local da empresa, e Odilon, como quase todos novos empresários encontrou resistência para conseguir crédito. Bancos e fornecedores, sem-pre têm postura conservadora nas análises quando ainda as empresas estão iniciando sua trajetória. Mas, também, como todo cidadão sério e honesto, Odilon conseguiu completar

as suas metas. Permanece no setor comercializando produtos nacionais e importados com as suas principais marcas. “A Pirelli, com pneus e câ-maras, é a marca mais solicitada por meus clientes. Selins é outro item muito procurado. As bicicletas, por aqui continuam preferencialmente sendo consumidas as mais comuns, num mercado aquecido”, detalha.

O proprietário reclama do total des-caso dos poderes constituídos para a viabilização de meios e vias para a faci-litação do uso da bicicleta na cidade.

ELIDA BICICLETAS Manter uma empresa viva por 32 anos já é uma façanha considerando-se as condições impostas pelo governo e o sobe e desce da economia neste pe-ríodo. Jordi Raposo dos Santos Filho conseguiu. Além de manter a sua Elida Bicicletas em São João do Meriti, con-seguiu também, ampliar o número de lojas. São 2 em Meriti, 1 em Nova Iguaçu e outra em Queimados. “ A família já ti-nha tradição no setor, e seguiu o cami-

CICLE SÃO JORGE ELIDA BICICLETAS

Page 43: Revista Cyclomagazine 180
Page 44: Revista Cyclomagazine 180

44 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

nho. Meu pai fabricava capas de selim e astes de paralamas. Seu irmão mais velho, era lojista. Então, foi só seguir” conta o carioca Jordi. A crise no setor em 2005, fez alguns estragos dentro do mercado e ele também sentiu con-sequências. Porém com a colaboração de alguns representantes, além de seu trabalho competente, superou. “ O gal-pão da empresa é próprio e as lojas são alugadas. Temos 30 funcionários e um estoque completo de produtos nacionais e importados” explica. Os produtos Pirelli se destacam na prefe-rência dos clientes e praticamente, os importados tomaram conta do espaço, segundo Jordi. “ Vendemos linhas de bikes comuns, mas também as de maior valor e qualidade. Ainda não é o nosso forte. Pensamos em investir de acordo com a evolução do mer-cado” explana precavido. “Em Meriti as bicicletas são utilizadas mais para

lazer, enquanto que em Queimados, usam para transporte” disse.

H.O CAMPOS Em Caxias, a terceira geração já está assumindo os negócios da família.

Hélio Orlandini Campos comprou a loja do pai,Walfrido de Araujo Campos em 1972. O nome na época era W.O Campos, na mesma rua de Caxias, porém em outro local, onde existia em 1952. Hélio já trabalhava por lá. Mudou o nome da empresa para H.O Campos, mantendo a tradição. Desde 90, o seu filho Walfrido Lima Campos, neto do seu Walfrido, está atuando na empresa,a terceira geração da família no segmento. Enquanto isso, muitos que ingressaram no setor, não tiveram fôlego, abriram mão e não conseguindo acompanhar as muitas alterações da economia, desistiram. “Empregamos sete profissionais e,

temos sede própria de 1100 m2. Nos-sas vendas baseiam-se em 65% de bicicletas modelos comuns e 35% in-termediárias, mais pneus, câmaras, produtos importados e itens Shimano, sendo que a marca mais lembrada é Levorin” explica Hélio.

TORNADO BIKE Após trabalhar no ramo de bicicletas por 16 anos, José Wilton de Sousa não conseguiu mais se imaginar em outro segmento. Por outro lado, a empresa não podia mais comportar um funcio-nário com seu grau de conhecimento em qualquer nível hierárquico, foi en-tão que José Wilton decidiu montar a sua própria loja.

Assim surgiu a Tornado Bike, locali-zada em Belford Roxo, Rio de Janeiro,

que já está na ativa há três anos e possui uma filial em Duque de Caxias,

H.O CAMPOS TORNADO BIKE

Page 45: Revista Cyclomagazine 180
Page 46: Revista Cyclomagazine 180

46 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

no mesmo Estado.No início, José Wilton tomou para si a

responsabilidade de cuidar e gerir so-zinho o seu investimento. Hoje, ocupa 100 m2 e possui dois funcionários que o ajudam a tocar loja em um espaço alugado. A Tornado Bike trabalha com diversas marcas nacionais e importa-das, mas os itens mais procurados são da Caloi e Shimano.

“Trabalhamos com diversos tipos de bikes, mas as comuns são mais ven-didas”, diz José Wilton. Sucesso não chega por acaso, mas com trabalho e esforço. O fundador da Tornado sabe disso e está cuidando do seu negócio para firmar a sua marca, com esperan-ças de um futuro promissor para a sua empresa. José Wilton sabe que a vitória pertence apenas aos lutadores.

MILLAS BIKE Reinaldo da Silva Castilho é contador e

pelo fato de seu filho mais velho gostar de bicicletas e motos, ficou motivado para abrir uma loja de bicipeças. Foi uma boa ideia. A loja de Mendes em 20 anos transformou-se em uma rede, com filiais em Vassouras, 2 em Para-cambi, 1 em Seropédica e 1 em Barra do Piraí. Reinaldo é o presidente das em-presas, mas continua contador. Assim, conhecedor da área, pode enfrentar e superar o maior problema que aflige qualquer novo empreendedor: os tri-butos que são muitos e pesados para qualquer estrutura. ” A multiplicidade do mesmo produto, é outro complica-dor. Muitas vezes um fabricante co-meça a fabricar um produto, depois este mesmo item, começa a vir de fora e quando se vai comprar pela segunda vez, o lote está com outra qualidade, diferente. Só mesmo estabelecendo uma profunda parceria com os repre-sentantes de vendas, pudemos superar

este entrave”, conta Reinaldo. Pirelli é a marca de maior recordação entre os seus clientes que são atendidos em suas diversas áreas por 40 funcioná-rios. A empresa é proprietária de 60% dos imóveis que ocupa e os produtos importados são procurados em fun-ção de preço, a exceção de Shimano.Mesmo estando em uma região cuja renda per capita é considerada baixa, a tendência é de sensíveis aumentos no consumo e de usuários de bicicletas. “70% de nossas vendas concentram-se em bikes comuns, os outros 30% de intermediárias. Acreditamos em cres-cimento do mercado devido à campa-nhas favoráveis ao meio ambiente e a saúde.Na cidade de Seropédica há um trecho de ciclovia importante, ligando à Universidade Rural”, informa com segurança Reinaldo.

MILLAS BIKE

Page 47: Revista Cyclomagazine 180
Page 48: Revista Cyclomagazine 180

48 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

Niterói de Araribóia e dos Ter-miminós, herói e povo indígena brasileiro que juntamente com os portugueses, lutaram e expulsaram os franceses do Rio de Janeiro.

AMAZONAS BIKE Julio Cezar Resende dos Santos ocupa o cargo de diretor comercial da em-presa que iniciou suas atividades há 28 anos. Joaquim Resende dos Santos, seu pai, que como muitos portugue-ses por aqui aportaram em busca de maiores e melhores horizontes, se empregou na Cicle São Bento de pro-priedade de um tio e por alguns anos ficou por ali, como que se localizando. Depois abriu o seu próprio negócio, a Cicle 7 de Setembro, em sociedade com o irmão, Manuel Nunes dos San-tos que há pouco também chegara ao Brasil. “Mantiveram-se sócios até o falecimento de Joaquim em 1970,

quando Manuel deu continuidade aos negócios. Em 1975 abriu outra loja. A ‘Central de Bicicletas Niterói’. O mer-cado evoluiu, a demanda de clientes cresceu e foi necessário construir novo prédio para abrigar a empresa e, em 1984 foi inaugurada a Amazonas Bike”, conta Julio Cezar.

A sociedade atualmente é composta por: Claudio da Silva Santos, Adriano da Silva Santos, Cristina Nunes dos Santos, Adriana da Silva Santos e Julio Cezar Resende dos Santos que já atuava na empresa desde a abertura da ‘Central de Bicicletas’, tendo recebido partici-pação societária dos primos sócios e filhos de Manuel, a partir da inaugu-ração da Amazonas Bike.

“A Amazonas Bike tem como seu forte o varejo de bicicletas prontas, tendo como foco bicicletas de maior valor agregado e modelos importa-dos”, relata Julio Cezar. Atendem a

Capital, Grande Rio, Baixada, a zona metropolitana e região dos Lagos e, como entrave aos negócios, Julio Cezar não foge a regra e aponta a grande carga tributária, redução de Markup e a concorrência predatória. “Supe-ramos essas e outras dificuldades dando assistência no pós-vendas, não deixando o cliente desamparado. Às vezes o cliente compra uma bicicleta em magazine, mas não tem suporte depois da compra. Aqui acompanha-mos o cliente, estando sempre à dis-posição”, destaca enfático.

A estrutura da Amazonas é ampla e própria, tendo 1600 m2 de loja, 1mil m2 ocupados pela montadora, e outros 1mil m2 de depósito com a utilização de 40 funcionários. Preferem comerciali-zar produtos nacionais, exigindo qua-lidade, porém quando não há opção, adquirem importados. “Trabalhamos com todo tipo de bicicleta. Modelos

AMAZONAS BIKE

Page 49: Revista Cyclomagazine 180

48 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

Niterói de Araribóia e dos Ter-miminós, herói e povo indígena brasileiro que juntamente com os portugueses, lutaram e expulsaram os franceses do Rio de Janeiro.

AMAZONAS BIKE Julio Cezar Resende dos Santos ocupa o cargo de diretor comercial da em-presa que iniciou suas atividades há 28 anos. Joaquim Resende dos Santos, seu pai, que como muitos portugue-ses por aqui aportaram em busca de maiores e melhores horizontes, se empregou na Cicle São Bento de pro-priedade de um tio e por alguns anos ficou por ali, como que se localizando. Depois abriu o seu próprio negócio, a Cicle 7 de Setembro, em sociedade com o irmão, Manuel Nunes dos San-tos que há pouco também chegara ao Brasil. “Mantiveram-se sócios até o falecimento de Joaquim em 1970,

quando Manuel deu continuidade aos negócios. Em 1975 abriu outra loja. A ‘Central de Bicicletas Niterói’. O mer-cado evoluiu, a demanda de clientes cresceu e foi necessário construir novo prédio para abrigar a empresa e, em 1984 foi inaugurada a Amazonas Bike”, conta Julio Cezar.

A sociedade atualmente é composta por: Claudio da Silva Santos, Adriano da Silva Santos, Cristina Nunes dos Santos, Adriana da Silva Santos e Julio Cezar Resende dos Santos que já atuava na empresa desde a abertura da ‘Central de Bicicletas’, tendo recebido partici-pação societária dos primos sócios e filhos de Manuel, a partir da inaugu-ração da Amazonas Bike.

“A Amazonas Bike tem como seu forte o varejo de bicicletas prontas, tendo como foco bicicletas de maior valor agregado e modelos importa-dos”, relata Julio Cezar. Atendem a

Capital, Grande Rio, Baixada, a zona metropolitana e região dos Lagos e, como entrave aos negócios, Julio Cezar não foge a regra e aponta a grande carga tributária, redução de Markup e a concorrência predatória. “Supe-ramos essas e outras dificuldades dando assistência no pós-vendas, não deixando o cliente desamparado. Às vezes o cliente compra uma bicicleta em magazine, mas não tem suporte depois da compra. Aqui acompanha-mos o cliente, estando sempre à dis-posição”, destaca enfático.

A estrutura da Amazonas é ampla e própria, tendo 1600 m2 de loja, 1mil m2 ocupados pela montadora, e outros 1mil m2 de depósito com a utilização de 40 funcionários. Preferem comerciali-zar produtos nacionais, exigindo qua-lidade, porém quando não há opção, adquirem importados. “Trabalhamos com todo tipo de bicicleta. Modelos

AMAZONAS BIKE

Page 50: Revista Cyclomagazine 180

no valor de R$130 a R$15 mil, inclu-sive as elétricas. As comuns, ainda têm maior venda, mas as intermediárias e tops, têm crescimento significativo”, explica.

Outrora, grande produtor de cana de açúcar, engenhos e usinas de açúcar e álcool, hoje Campos de Goytacazes move a sua economia com o petróleo extraído em seus limites marítimos

BIKE CENTER José Ricardo Menezes de Oliveira co-meçou a sua loja em Itabapoana em 1986, depois, migrou para Campos onde criou há 10 anos a Bike Center. Na sequência, outra loja em Bom Je-sus de Itabapoana e mais uma em Macaé, mesmo com dificuldades em obter capital de giro. Trabalhou muito e conseguiu vencer! Atualmente, em-

prega 30 funcionários no total dos três endereços, e a loja de Campos está em sede própria, com 1 mil m2. Bom desempenho para quem iniciou com dois funcionários em apenas 80 m2. “Trabalhamos com as melhores mar-cas nacionais e importadas. Pneus, câmaras e bicicletas são os itens mais vendidos, sendo que a marca mais procurada é a Levorin. As marcas de produtos importados com maior giro são: Shimano e Kenda”, afirma José Ricardo. A tendência de consumo de bikes com mais tecnologia e conse-quentemente, maior valor agregado, também está acontecendo em Cam-pos e na Bike Center, especificamente. “Este mercado é muito bom, porém, as bikes comuns ainda detêm maior número de vendas. O mercado está em franco desenvolvimento e, podemos creditar como fator principal a cons-trução de um porto na cidade, assim,

tem aumentado os usuários ciclistas“, ressalva.

BIKE MANIA de CAMPOS Ser comerciante de bikes e peças foi um processo natural para Daniele Rangel Simão. Seus pais já estavam no setor quando ela nasceu. Ela está atu-ando há três anos. Encontrou alguma dificuldade no início com a questão do capital de giro. Depois, a inadimplência foi outro fator complicador. Porém, ambos superados. Os recebimentos têm sido normalizados, mesmo que aos poucos.

Quando iniciou, apenas ela, o irmão, Geovane Rangel Simão e um sobrinho trabalhavam na loja. Atualmente são eles e mais 13 funcionários em espaço de 710 m2 próprios. Além das câma-ras de ar, eixos são os produtos mais vendidos no estabelecimento, onde preferem as marcas Vzan, WRP e Viper,

BIKE CENTER BIKE MANIA

50 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

Page 51: Revista Cyclomagazine 180
Page 52: Revista Cyclomagazine 180

52 cyclomagazine

Especial // Rio de Janeiro

entre outras. Como em outras lojas, correntes e roda livre são os impor-tados mais vendidos. “Isso ocorre em função de preço, qualidade e não exis-tência de similares nacionais”, explica Daniele que pretende investir em bikes mais sofisticadas.

A Bike Mania atende clientes em um raio de 250 km com frota própria e entrega programada. “Só lamento que não haja incentivos para a utilização das bicicletas como meio de trans-porte. O número de usuários não tem crescido e isso reflete no consumo. A prefeitura não construiu ciclovias, tão pouco ciclo faixas. Nada, nada..., nem um centímetro” explana Daniele.

BIKE CIA Quando Ted Marques de Oliveira ainda era menino, pediu emprego ao pro-prietário de uma pequena bicicleta-ria. Este, talvez desejando diminuir o

entusiasmo do menino, lhe ofereceu apenas uma pequena porcentagem do valor de um salário mínimo como pa-gamento por seu trabalho. Persistente e otimista, contrariando a expectativa do comerciante – aceitou! Mal sabia este comerciante que ali estava um futuro empresário. Com a venda do es-paço onde estava sediado o pequeno comércio, o patrão resolveu encerrar as suas atividades e pagou Ted com uma - também pequena - quantidade de bicipeças. Foi o suficiente para que ele, Ted desse início ao seu próprio negócio. Em 20 anos de atividade, a empresa cresceu. Hoje, com duas fi-liais, em Santa Cruz, e outra em Itaguaí. Conta com 35 funcionários e ocupa área de 1700 m2. Muito promissor para quem começou apenas com a ajuda de um irmão como funcionário, num espaço de 12 m2. Porém, não foi sim-ples obter este crescimento. Houve

muitas dificuldades, tais como, obter reconhecimento por parte dos for-necedores; as mudanças na política e economia ditadas pelo governo; a imensa carga tributária que aflige a todos, principalmente no segmento de bicicletas e bicipeças. Aliás, incoerente, já que existe uma busca por meios de transportes com combustíveis limpos, não poluentes e a bike simplesmente não necessita de nenhum combustí-vel que não seja a propulsão humana. “Somos massacrados por impostos. Não existe incentivos para a bicicleta, um veículo que além de todas as qua-lidades intrínsecas, também colabora para o bem estar e saúde do usuário”, afirma Ted, “foi necessário confiar em Deus e muito trabalho, além da ajuda de amigos para que as coisas boas fos-sem acontecendo e pudéssemos in-vestir no negócio”. A empresa trabalha com as principais marcas e produtos

BIKE CIA

Page 53: Revista Cyclomagazine 180

XKS Indústria e Comércio de peças para bicicletas Ltda.E-mail: [email protected] | Fone: (11) 5511-8007

MTB ZARRAVTam.: 15” 17” 19” 21” ARO 26

MTB STREETTam.: 13,5” 15” 17” 19” 21”

ARO 26

BMX AERO-XTam.: 13,5” ÚNICO

ARO 20

DIVERSAS CORES COM ACABAMENTO FOSCO OU BRILHANTE

QUADROS DE ALUMÍNIO 6061-T6ALTA PERFORMANCE PARA A SUA BICICLETA

Inspire-se, liberte-se !

Para todos os caminhos que você trilhar...

Inspire-se, liberte-se !

Para todos os caminhos Para todos os caminhos

w w w . x k s . c o m . b r

QUADROS DE ALUMÍNIO 6061-T6

FREERIDERTam.: 13,5” ÚNICO

ARO 26

MTB KAIRÓSTam.: 15” 17” 19” 21” - ARO 26Tam.: 17” 19” - ARO 29 MTB STREET

Tam.: 13,5” 15” 17” 19” 21”ARO 26

QUADROS DE ALUMÍNIO 6061-T6ALTA PERFORMANCE PARA A SUA BICICLETA

BMX AERO-XTam.: 13,5” ÚNICO

MTB STREETTam.: 13,5” 15” 17” 19” 21”

ARO 26

Tam.: 13,5” ÚNICOTam.: 13,5” ÚNICOARO 20

Tam.: 13,5” ÚNICOARO 20

FREERIDERTam.: 13,5” ÚNICO

ARO 26

FREERIDERTam.: 13,5” ÚNICO

ARO 26

Page 54: Revista Cyclomagazine 180

54 cyclomagazine

do mercado, tanto nacionais quanto importados e os itens mais solicitados são os pneus e câmaras. Viper e Levo-rin são as marcas mais conhecidas, e, corrente e roda livre, são os produtos importados mais solicitados pelos ci-clistas/clientes, segundo Ted.

“Trabalhamos com bicicletas de até R$ 2 mil, mas as comuns (de baixo va-lor agregado), ainda detêm a maioria das vendas. O mercado de bikes mais caras, de maior valor agregado está crescendo, e pensamos em investir mais nele.” disse Ted.

Afirmam os historiadores, que no século XVI, a região onde hoje está São Gonçalo era habitada pela na-ção indígena Tupinambá, valentes que ousaram se unir aos france-ses para lutar contra os coloniza-dores portugueses, em episódio conhecido como Confederação dos Tamoios. Lutavam contra a dominação, escravização e ma-tança de seu povo. Perderam para Estácio de Sá e seus comandados,

então, se retiraram para não ser dizimados.

BIKE HAUS Nesta mesma região, aos 16 anos, An-

derson Lembranzza Lessa, inicia sua história profissional como mecânico de bicicletas na loja de seu pai, a Cicle São Salvador. Aos 18 aventurou-se como vendedor externo para aprimorar os seus conhecimentos e aos 23 montou sua Bike Haus, uma pequena loja com 30 m2. Três anos depois, foi convidado para ser preposto de um representante de vendas. “A ajuda de minha mãe, Odete, tomando conta da loja nesta época foi fundamental. Durante 14 anos em que atuei como represen-tante, ela ‘tocou’ a loja. Desta forma, pude aprender com os clientes ami-gos e fabricantes como desenvolver os negócios”, conta Anderson ainda agradecido à dona Odete e aos muitos amigos que fez. Há seis anos, Anderson volta à Bike Haus, que se tornou uma empresa voltada para a tecnologia e, em 2009 com atividades também no sistema de atacado. Criou a marca

XHaus, com parceiros fabricantes como a Projema, Cairu, Rodan e Uni-cicli que fornecem produtos exclusivos para a marca. “Contamos com quatro representantes de vendas que atingem áreas no raio de 250 km. Possuímos caminhões próprios para entregas com prazo máximo de até 48h. Todos os representantes estão interligados com a empresa através de notebook”, enfatiza. Para o empreendedor, o ano de 2011 foi negativo. “Com a criação da nota fiscal eletrônica e a entrada da ST, houve acúmulo de impostos e, con-sequentemente, diminuiu as margens da empresa. Soma-se a isso, as chuvas que causaram enchentes dramáticas na região e as greves de bancos, entre outros fatores que prejudicaram os negócios”, analisa. Para minimizar as consequências, Anderson tomou uma série de medidas, entre elas, os custos extras foram cortados. Centralizou as atividades de atacado e varejo num mesmo espaço e reduziu os preços dos produtos, privilegiando as compras a vista. Assim, foi possível diminuir o volume de inadimplência. “Buscamos

BIKE HAUS

Especial // Rio de Janeiro

Page 55: Revista Cyclomagazine 180

exercer a tendência do mercado do Rio, de criar outra loja de varejo e di-minuir as atividades de atacado. Uma alternativa válida para uma empresa que acarretava R$ 40 mil de impostos mensais”, detalha Anderson.

A sede própria da Bike Haus tem 1.440 m2, onde vendem pneus e câmaras em maior volume, produtos nacionais e importados e os clientes preferem as marcas Monaco e Shimano.

ENTRE BIKE Ter tomado a decisão de sair do em-prego, alterou a vida do casal Bárbara de Souza e Melquizedec dos Santos Oliveira. Montaram uma loja de moda infantil. A crise também afetou o setor, então resolveram comprar algumas peças de bicicletas e arriscar um novo nicho. Compravam em um distribui-dor local e em muitas ocasiões, trans-portavam as compras em ônibus de transporte coletivo de São Gonçalo. Foram tempos duros, se dedicaram e atualmente, 21 anos depois, estão preparando o filho Felipe para dar continuidade aos negócios. Ele está

há 5 anos auxiliando os pais na ad-ministração da empresa que tem dez funcionários. “ Os nossos clientes nos solicitam os produtos que desejam adquirir e nós os orientamos qual a melhor opção para cada caso. Con-seguimos obter a confiança de todos e isso nos permite agir desta forma, vendendo os produtos que temos em estoque.Sempre oferecemos o melhor para eles”, salienta Melquizedec.

Os itens da Shimano são os mais ven-didos, além dos importados correntes e roda livre. “Em épocas de festas, as bicicletas comuns são as mais solicita-das. Mas também vendemos aquelas de valor até R$ 2 mil. Fora isso, as inter-mediárias são aquelas de maior giro”, explica Melquizedec, continuando” em nossa região está aumentando muito o uso de bicicletas para esporte. Com divulgações na TV e rádio as pessoas não olham mais para a bicicleta apenas como meio de transporte, mas também para o lazer”. �

ENTRE BIKE

Page 56: Revista Cyclomagazine 180

56 cyclomagazine

Competição //Tour do Rio

a superação do ciclismo nacional

3º Tour do Rio,

cyclomagazine 57

Texto e imagens: Hylario Guerrero3º Tour do Rio,

Com investimento de R$600 mil da Prefeitura do Rio e a premiação dada pelo Governo do Estado de R$200 mil, mais o apoio logístico, para a realização do evento, atletas e equipes, nacionais e internacionais se superam numa prova cheia de emoções em disputa acirrada. Foram cinco dias de uma maratona que envolveu mais de 200 atletas sobre suas magrelas, cruzando o Estado do Rio de Janeiro. Ao final de cada etapa, a cidade onde chegavam reunia público festeiro, ansioso para ver quem cruzaria a linha de chegada primeiro

Desta vez deu Bra-sil. Kleber Ramos, da Real Cycling Team, ou simples-mente, Equipe Pa-daria Real, venceu a terceira edição do

Tour do Rio.Desta vez foi a superação do ciclismo

nacional, pois todos os dias, em todas as etapas, havia um brasileiro no pódio, seja na classificação geral, com camiseta ama-

rela, ou meta volante, o montanhismo. E no momento final, para surpresa e alegria de todos, os três grandes colo-cados pertencem à mesma equipe: Real Cycling Team.

O brilho do sol contrastava com o bri-lho dos troféus. Em cada cidade, cada via ou mesmo rua interditada, o povo aplaudia, agitava bandeiras, crianças curiosas, alunos fora da classe de aula acompanhadas de seus professores, e o público em geral, ovacionando a caravana

de ciclistas, e carros de apoio, ou seja, todo o comboio que formava a grande caravana. “A terceira edição do Tour do Rio, mais uma vez foi sucesso, e tenho que agradecer o apoio, não só de minha equipe, mas de todos os envolvidos no evento: ciclistas, técnicos, preparado-res, comissários, batedores, imprensa, enfim, a todos que deram vida e alma a esta prova, sem contar o público de cada cidade,”, disse Luísa Jucá, diretora do evento.

Page 57: Revista Cyclomagazine 180

56 cyclomagazine

Competição //Tour do Rio

a superação do ciclismo nacional

3º Tour do Rio,

cyclomagazine 57

Texto e imagens: Hylario Guerrero3º Tour do Rio,

Com investimento de R$600 mil da Prefeitura do Rio e a premiação dada pelo Governo do Estado de R$200 mil, mais o apoio logístico, para a realização do evento, atletas e equipes, nacionais e internacionais se superam numa prova cheia de emoções em disputa acirrada. Foram cinco dias de uma maratona que envolveu mais de 200 atletas sobre suas magrelas, cruzando o Estado do Rio de Janeiro. Ao final de cada etapa, a cidade onde chegavam reunia público festeiro, ansioso para ver quem cruzaria a linha de chegada primeiro

Desta vez deu Bra-sil. Kleber Ramos, da Real Cycling Team, ou simples-mente, Equipe Pa-daria Real, venceu a terceira edição do

Tour do Rio.Desta vez foi a superação do ciclismo

nacional, pois todos os dias, em todas as etapas, havia um brasileiro no pódio, seja na classificação geral, com camiseta ama-

rela, ou meta volante, o montanhismo. E no momento final, para surpresa e alegria de todos, os três grandes colo-cados pertencem à mesma equipe: Real Cycling Team.

O brilho do sol contrastava com o bri-lho dos troféus. Em cada cidade, cada via ou mesmo rua interditada, o povo aplaudia, agitava bandeiras, crianças curiosas, alunos fora da classe de aula acompanhadas de seus professores, e o público em geral, ovacionando a caravana

de ciclistas, e carros de apoio, ou seja, todo o comboio que formava a grande caravana. “A terceira edição do Tour do Rio, mais uma vez foi sucesso, e tenho que agradecer o apoio, não só de minha equipe, mas de todos os envolvidos no evento: ciclistas, técnicos, preparado-res, comissários, batedores, imprensa, enfim, a todos que deram vida e alma a esta prova, sem contar o público de cada cidade,”, disse Luísa Jucá, diretora do evento.

Page 58: Revista Cyclomagazine 180

58 cyclomagazine

Competição // Tou r do Rio

1ª ETAPA – Barra da Tijuca a Angra dos Reis

Todos partiram da Barra com um único desejo: vencer.

A primeira etapa não é decisiva, mas é o pontapé inicial da prova que já dá um sinal que irá discernir entre os atletas quem será o vencedor. Logo no primeiro dia, quando a caravana de equipes, carros de apoio, ciclistas, deixaram a Barra da Tijuca, na cidade do Rio, com destino a Angra dos Reis, mais precisamente na praia do Anil, o campeão da etapa foi o argentino Edgard Simon, que mostrou a todos, a certeza que a Padaria Real Cycling daria trabalho a todas as equipes.

*

2ª ETAPA - Volta Redonda a Três Rios Edgard Simon continua detentor da

camiseta-amarela. Vencedor da 1ª etapa, na véspera, é também o vencedor da se-gunda etapa, disputada em 168 km entre Volta Redonda e Três Rios.

Em segundo lugar ficou o esloveno Aldo

Ilesic, da equipe Type One, aquela cujos ciclistas são diabéticos e divulgam nas competições formas de prevenção da do-ença. O terceiro colocado foi o mesmo da etapa de abertura, Kleber Ramos, da Real Cycling Team, da Sorocaba-SP.

Ocupando a camiseta amarela de líder da competição foi o argentino Edgard Simon, Real Cycling Team; a camiseta verde de melhor velocista ficou com Fa-biano Mota, FW Engenharia e a camiseta branca com bolas vermelhas de melhor montanhista ficou com Alex Diniz, Real Cycling Team.

Equipes trouxeram em suas bagagens, além das bikes, o idealismo e a crença na vitória, e pela vida, como a equipe ameri-cana Type One, formada por portadores de diabetes. Equipe a qual o esloveno Aldo Ilesic pertence - a Type One foi criada em 2004 pelos amigos Phil Sou-therland e Joe Eldridge. Ambos diabéti-cos, eles tiveram a ideia de formar uma equipe de ciclismo para os diabéticos tipo 1 (Type 1 em inglês), isto é, os que neces-sitam de tomar insulina diariamente. Foi a forma que encontraram para motivá-los

à prática do esporte. Phil e Joe queriam mostrar que o diabetes não é um fator que limita a vida das pessoas, e que estas podem fazer atividades físicas.

*

3ª ETAPA -Três Rios a TeresópolisDe Três Rios, a Teresópolis, na Serra

dos Órgãos, com percurso marcado por trechos de montanha. Kleber Ramos che-gou em primeiro, com seu companheiro de equipe Alex Diniz em segundo lugar, e, em terceiro, Byron Cruz, da Ecuador Cycling Team.

Desta forma Kleber Ramos passou a ser o novo dono da camiseta amarela, de líder do Tour. Disse que seu bom desem-penho se deveu ao ter passado 30 dias em treinamento em Campos do Jordão (SP).

A equipe, Real Cycling Team, interior de São Paulo, aos poucos estava escre-vendo sua história no Tour do Rio 2012, ganhando as três etapas, e, mantendo as camisetas de melhor ‘geral’ e de melhor ‘montanhista’.

Page 59: Revista Cyclomagazine 180
Page 60: Revista Cyclomagazine 180

Diretora de prova elogia evento

Em sua primeira viagem ao Brasil, como diretora de prova do terceiro Tour do Rio, a portuguesa Isabel Fernandes, comissária da UCI, elogiou o evento e a organização, embora não revelasse quais os pontos em que é preciso melhorar para que a volta ciclística possa subir seu nível de classifica-ção. Atualmente, a prova é nível 2.2 perante a UCI, e a organização vem tentando elevá--la para 2.1. Segundo a comissária, foi uma prova bem disputada, de alto nível espor-tivo. “Além da boa organização há sempre o que melhorar, como o posicionamento dos batedores - que vão abrindo caminho antes do pelotão e do comboio de veículos de apoio - esse ponto me deixou um tanto irritada”, comentou e complementou: “A decisão para uma prova subir de catego-ria é da UCI, enquanto comissária, fiz meu

relatório, que responde a algumas questões estabelecidas, e a UCI o

analisa”, declarou a comissária, e concluiu , “não crio expec-tativas. Cada país tem sua

realidade diferente, e sei que o Brasil trabalha muito para os

Jogos de 2016”. �

60 cyclomagazine

4ª ETAPA - Teresópolis a Rio das OstrasO esloveno Aldo Ilesic, da equipe ame-

ricana Type One, vence a quarta etapa, em seguida. Kleber Ramos, mantém a liderança geral da competição. Thiago Nardim, da equipe de Ribeirão Preto, completou o pódio em terceiro.

A largada da prova aconteceu às 7h, em Teresópolis. Termômetros de rua marca-vam 6º C, na chegada em Rio das Ostras, o sol brilhava forte como um típico dia de verão. Pela manhã 6ºC, depois o sol arrebatador.

*

ÚLTIMA ETAPA - Rio das Ostras a Rio de JaneiroNa Quinta da Boa Vista, São Cristóvão,

os atletas realizaram a disputa final. Ruas e vias de acesso foram bloqueadas pelos bairros onde a caravana seguia rumo ao grande término. Sagrou-se campeão da etapa Roberto Pinheiro, da equipe Funvic Pindamonhangaba. O argentino Edgard Simon, da Padaria Real, em segundo, se-guido por Ricardo Ortiz, da São Francisco Ribeirão Preto, em terceiro.

BRASILEIRO SAGROU-SE CAMPEÃO

Mas foi o brasileiro Kleber Ramos, da Pada-ria Real Cycling Team, o campeão da mara-tona. O ciclista, que estava na liderança geral desde a terceira etapa, chegou em sétimo no quinto e último dia da prova, garantindo o troféu na Quinta da Boa Vista. O paraibano de João Pessoa, que começou a pedalar aos 8 anos de idade, e aos 16 mudou-se para São Paulo, onde treinou numa equipe só de juvenis durante bom tempo e está há três anos na Real Cycling Team, foi o primeiro brasileiro a vencer o evento.

O troféu foi entregue pela Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que se declarou fã do ‘Tour de France’, e fez muitos elogios ao evento carioca. “O Rio é a cidade da sustentabilidade após eventos como a Rio 92 e Rio +20, onde andar de bicicleta não é modismo, e sim uma atitude saudável. O evento é uma grande perspectiva para os Jogos de 2016”, afirmou a ministra, lem-brando que o ciclismo é o esporte que mais distribuiu medalhas nas Olimpíadas, 54 ao todo. “Nunca vi alguém andar de bicicleta de mau humor. É uma questão de atitude”.

questões estabelecidas, e a UCI o analisa”, declarou a comissária,

e concluiu , “não crio expec-tativas. Cada país tem sua

realidade diferente, e sei que o Brasil trabalha muito para os

Jogos de 2016”. �

60 cyclomagazine

bairros onde a caravana seguia rumo ao grande término. Sagrou-se campeão da etapa Roberto Pinheiro, da equipe Funvic Pindamonhangaba. O argentino Edgard Simon, da Padaria Real, em segundo, se-guido por Ricardo Ortiz, da São Francisco Ribeirão Preto, em terceiro.

os Jogos de 2016”, afirmou a ministra, lem-brando que o ciclismo é o esporte que mais distribuiu medalhas nas Olimpíadas, 54 ao todo. “Nunca vi alguém andar de bicicleta de mau humor. É uma questão de atitude”.

Competição // Tou r do Rio

Page 61: Revista Cyclomagazine 180
Page 62: Revista Cyclomagazine 180

BK-0001-12CM-AF-AnCarta Checkout 1-210x280.indd 1 13/09/12 18:46

Page 63: Revista Cyclomagazine 180

BK-0001-12CM-AF-AnCarta Checkout 1-210x280.indd 1 13/09/12 18:46

Page 64: Revista Cyclomagazine 180

Qualidade que acelera o reconhecimento.lnovação que impulsiona resultados.

Representantes em todo o BrasilAlto nível de durabilidade e resistência

Encontre o representante da sua região em nosso site ou ligue

0800 642 4222

facebook.com/DuqueDuasRodas

Pedalar na direção do futuro faz parte

da nossa história. Com mais de meio

século de experiência na fabricação

de peças para bicicletas, a Duque

acompanha as principais tendências do

universo Duas Rodas e surpreende o

mercado, mais uma vez, com os novos

produtos para a linha de bicicletas

e as correntes especialmente

desenvolvidas para rendimento

superior e maior durabilidade.

L l N H A • B l K E