Cyclomagazine 168

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Especial Renomadas empresas abastecem o mercado mineiro Convenção Colaboradores e diretores unidos em direção ao sucesso Mobilidade Fórum debate a questão nas grandes cidades Edição 168 www.luanda.com.br/revistacyclomagazine

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Cyclomagazine 168

Transcript of Cyclomagazine 168

Especial

Renomadas empresasabastecem o mercado mineiro

Convenção

Colaboradores e diretoresunidos em direção ao sucesso

Mobilidade

Fórum debate a questãonas grandes cidades

Edição 168

ww

w.l

ua

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a.c

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.br/

rev

ista

cy

clo

ma

ga

zin

e

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho (MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

ColaboradorPaulo Martinho

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaEdmar SantosJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNywGraf

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como cola-boração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e arti-gos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de respon-sabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca re-gistrada no INPI sob o número 820.332.593

Editorial........... 05Correio............. 06Notas...................10

Conteúdo

1456

42

60

36

EspecialMarketing

Convenção

Empresa

Mobilidade

Bicipeças em Minas Gerais

À frente do Tour do Rio, uma mulher de negócios

Ciclismo do Brasil na rota das Olimpíadas 2012

Unidos pelo sucesso

Brava gente brasileira

Se essa rua fosse minha...

48 Capa

SEÇÕES

Lançamentos......32Internacionais.. 64Artigo..................66

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

cyclomagazineEditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho (MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

ColaboradorPaulo Martinho

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaEdmar SantosJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNywGraf

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como cola-boração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e arti-gos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de respon-sabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca re-gistrada no INPI sob o número 820.332.593

Temos observado o interesse de áreas acadêmicas brasileiras pelo segmento de bicicletas, tanto no que se relaciona ao seu uso, quanto à movimentação do mercado produtor e consumidor. Aqui na reda-ção, temos recebido inúmeras solicitações de informações de futuros

doutores que escolheram o setor para suas teses e não conseguem obter os dados, como seria normal em qualquer outro setor da economia. No caso da bicicleta e suas partes, infelizmente, os números são empíricos. Não há uma sistematização de coletas e arquivo de dados para documentar o seu desen-volvimento histórico. Para conhecimento geral, todos se balizam pelas infor-mações divulgadas por entidades representativas, que nem sempre abran-gem a maior parcela de empresas existentes e com forte atuação no mercado, principalmente, as pequenas e microempresas que abastecem o mercado paralelo de pequenas e médias montadoras, e de reposição para a manuten-ção de bikes usadas. Há critérios como o de analisar a produção e vendas de pneus, quadros ou ainda de aros para avaliar o comportamento periódico do mercado, na tentativa de uma aproximação mais real dos números e índices. Este é um grande problema e desafio a ser enfrentado e resolvido, pois, se os fabricantes do setor desejam e reivindicam tratamento mais igualitário do governo em relação aos produtos importados, que têm abocanhado largas parcelas deste mercado, com valores, em sua maioria, contestados pelo baixo valor, estes mesmos empresários necessitam exibir dados que justifiquem suas pretensões de alívio da carga tributária incidente sobre a sua produção como forma de enfrentar esta concorrência. Este é apenas um dos aspectos no qual a deficiência de dados amplos e oficiais e que pudessem estar à dis-posição de interessados, sejam eles meros estudantes, jornalistas ou autorida-des, prejudicam qualquer demanda. Faz-se necessário o investimento coletivo do setor em desenvolver um amplo levantamento para mapear de verdade este mercado, que tem apresentado crescimento significativo, seja em função dos movimentos internacionais em defesa do meio ambiente, que elegeram a bicicleta como meio de transporte correto, seja por seu baixo custo para a compra e manutenção, a sua integração ao meio ambiente sem agredi-lo ou provocar poluição. A sua contribuição para a qualidade de vida e saúde de seus usuários, e ainda não necessitar do emprego de grandes investimen-tos em estruturas viárias para a sua mobilidade. São muitos os motivos da ascensão deste meio universal de transporte e mobilidade. Eles precisam ser mais bem valorizados e comprovados seus números, para que adquira credito e investimentos das áreas governamentais e talvez de empresas de segmen-tos paralelos e afins. As montadoras de automóveis VW, BMW, Mitsubishi, Audi, entre outras, têm apresentado projetos de bikes e e-bikes com suas marcas. Elas não colocariam seu prestígio em algo que não acreditassem ser proveitoso. Todos os setores representativos da economia nacional divulgam sistematicamente um quadro oficial de sua evolução. O mesmo deveria ser realizado pelo segmento bicipeças, até mesmo para atrair novos parceiros, ampliar suas atividades, consolidar permanência ou legitimar suas exigências.

Todos nós

Edição 168 / Agosto 2011

Editorial

Foto divulgação:Marcio Rodrigues / FOTOCOM.NET

Especial

Renomadas empresasabastecem o mercado mineiro

Convenção

Colaboradores e diretoresunidos em direção ao sucesso

Mobilidade

Forúm debate a questãonas grandes cidades

Edição 168

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06 cyclomagazine

Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

NOTA DE FALECIMENTO

OPINIÃODIVULGAÇÃO DE PROVA CICLÍSTICA

OBSERVAÇÃO

Agradecemos pelo destaque dado ao Super Bike LM na edição 166 da revista Cylomagazine. Ficamos honrados em saber que muitos leitores tomaram conhecimento de nossa prova em uma publicação tão con-ceituada como a de vocês.

Dôuglas Ferreira

LM Bike

Lagoa da Prata – MG

(Por e-mail)

Resp.: Sempre que possível, divulgaremos notícias que coloquem em evidência o ciclismo como esporte de alto nível.

É com pesar que comunica-mos o faleci-mento do Sr. Amador Lugli Júnior, diretor da nossa representada Lugli Bicipe-ças, vítima de complicações decorrentes de problemas cardíacos. Empresário competente e, acima de tudo, um grande amigo, deixará uma lacuna aberta em nos-so segmento, além de muitas saudades.

Equipe Paiva

Representações

Fortaleza – CE

(Por e-mail)

Resp.: Nossos sentimentos aos amigos e familiares desse ilustre profissional que tanta falta fará para todos que com ele conviveram.

A pedido do consumidor Cicle Carlito, de Brusque (SC), endere-ço-lhe esta mensagem para ma-nifestar uma opinião a respeito da Cyclomagazine, edição 166. É sur-preendente constatar que, apesar de haver tantos ciclistas no Brasil e mesmo competindo na Europa - como no caso de Murilo Fisher, de Santa Catarina - se dá muita ou quase que total ênfase para os ciclistas estrangeiros. Pensa-se que uma revista que representa a indústria nacional, deveria valorizar mais os ciclistas do País.

Erudi Torino

Brusque –SC

(Por e-mail)

Resp.: Em nossas edições, sempre publicamos notas referentes aos ciclistas e provas de ciclismo nacionais, mesmo não sendo uma revista especializada em esportes. Nossas pautas são prioritariamente enfocadas nos negócios desenvolvidos dentro do segmento bicipeças. Empresas, produtos e eventos, são noticiados com destaque, na intenção de incrementar as relações entre as empresas componentes do setor. No entanto, em várias ocasiões, destacamos atletas e provas realizadas dentro do país e no exterior, onde estiveram participando ciclistas brasileiros. O Murilo Fischer, por exemplo, nós o conhecemos desde menino, quando ainda não era destaque no cenário do ciclismo e, já naquela época, dedicamos espaço em nossas edições para ele, já que o considerávamos uma promessa interessante. Inclusive, estivemos

Recebi a edição 166, com a cobertura do Encontro Cyclo-magazine, e muito grande foi a minha surpresa ao verificar que, na página 28, há uma espécie de depoimento creditado a mim utilizando palavras bastante co-loquiais. De fato, utilizei essas pa-lavras e expressões, como “arroz com feijão”, em uma conversa in-formal com clientes e algum co-laborador da revista do qual não me recordo o nome. Entretanto, visto que a Cyclomagazine é uma revista de negócios, e muito bem conceituada, deveria ser preza-da a utilização de um discurso formal para todas as reportagens.Em nenhum momento fui informada pelo colaborador que participou da conversa de que o que eu estava dizendo seria transcrito fielmente em uma reportagem. Gostaria de ter sido

alertada sobre isso, pois, desta maneira, eu iria preparar um discurso formal, à altura do que meus clientes mereciam ler. Peço que isso não volte a ocorrer.

Milena Ferreira

Grupo Cintya

Serra – ES

(Por e-mail)

Resp.: Sinceramente, não vemos o porquê de sua surpresa quanto a publicação de suas declarações. Nela, não estão contidas nenhuma informação desprovida de veracidade ou jocosa. Por outro lado, o jornalista que você não lembra o nome, trata-se do Renato Vasques, que há várias edições dos Encontros vem desempenhando funções na revista, por isto, muito conhecido de todos. Acreditamos, também, que o gravador estivesse à mostra no momento de colher seu depoimento. Ainda, a função do profissional de jornalismo é também de colher informações e publicá-las, mesmo que sendo informais, principalmente em ambientes como os do Encontro, onde todos os presentes ficam completamente à vontade, sem a necessidade do formalismo comum das entrevistas realizadas em outros ambientes. Haja vista as indumentárias dos participantes, e todo o envolvimento amigável durante o evento. Naquele momento, temos certeza que nenhum cliente estava preocupado com o vernáculo utilizado e, de maneira nenhuma, se sentirão ofendidos por suas declarações que reputo bastante pertinentes. Suas declarações e a revista não ficarão menos sérias

06 cyclomagazine

Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

NOTA DE FALECIMENTO

OPINIÃODIVULGAÇÃO DE PROVA CICLÍSTICA

OBSERVAÇÃO

Agradecemos pelo destaque dado ao Super Bike LM na edição 166 da revista Cylomagazine. Ficamos honrados em saber que muitos leitores tomaram conhecimento de nossa prova em uma publicação tão con-ceituada como a de vocês.

Dôuglas Ferreira

LM Bike

Lagoa da Prata – MG

(Por e-mail)

Resp.: Sempre que possível, divulgaremos notícias que coloquem em evidência o ciclismo como esporte de alto nível.

É com pesar que comunica-mos o faleci-mento do Sr. Amador Lugli Júnior, diretor da nossa representada Lugli Bicipe-ças, vítima de complicações decorrentes de problemas cardíacos. Empresário competente e, acima de tudo, um grande amigo, deixará uma lacuna aberta em nos-so segmento, além de muitas saudades.

Equipe Paiva

Representações

Fortaleza – CE

(Por e-mail)

Resp.: Nossos sentimentos aos amigos e familiares desse ilustre profissional que tanta falta fará para todos que com ele conviveram.

A pedido do consumidor Cicle Carlito, de Brusque (SC), endere-ço-lhe esta mensagem para ma-nifestar uma opinião a respeito da Cyclomagazine, edição 166. É sur-preendente constatar que, apesar de haver tantos ciclistas no Brasil e mesmo competindo na Europa - como no caso de Murilo Fisher, de Santa Catarina - se dá muita ou quase que total ênfase para os ciclistas estrangeiros. Pensa-se que uma revista que representa a indústria nacional, deveria valorizar mais os ciclistas do País.

Erudi Torino

Brusque –SC

(Por e-mail)

Resp.: Em nossas edições, sempre publicamos notas referentes aos ciclistas e provas de ciclismo nacionais, mesmo não sendo uma revista especializada em esportes. Nossas pautas são prioritariamente enfocadas nos negócios desenvolvidos dentro do segmento bicipeças. Empresas, produtos e eventos, são noticiados com destaque, na intenção de incrementar as relações entre as empresas componentes do setor. No entanto, em várias ocasiões, destacamos atletas e provas realizadas dentro do país e no exterior, onde estiveram participando ciclistas brasileiros. O Murilo Fischer, por exemplo, nós o conhecemos desde menino, quando ainda não era destaque no cenário do ciclismo e, já naquela época, dedicamos espaço em nossas edições para ele, já que o considerávamos uma promessa interessante. Inclusive, estivemos

Recebi a edição 166, com a cobertura do Encontro Cyclo-magazine, e muito grande foi a minha surpresa ao verificar que, na página 28, há uma espécie de depoimento creditado a mim utilizando palavras bastante co-loquiais. De fato, utilizei essas pa-lavras e expressões, como “arroz com feijão”, em uma conversa in-formal com clientes e algum co-laborador da revista do qual não me recordo o nome. Entretanto, visto que a Cyclomagazine é uma revista de negócios, e muito bem conceituada, deveria ser preza-da a utilização de um discurso formal para todas as reportagens.Em nenhum momento fui informada pelo colaborador que participou da conversa de que o que eu estava dizendo seria transcrito fielmente em uma reportagem. Gostaria de ter sido

alertada sobre isso, pois, desta maneira, eu iria preparar um discurso formal, à altura do que meus clientes mereciam ler. Peço que isso não volte a ocorrer.

Milena Ferreira

Grupo Cintya

Serra – ES

(Por e-mail)

Resp.: Sinceramente, não vemos o porquê de sua surpresa quanto a publicação de suas declarações. Nela, não estão contidas nenhuma informação desprovida de veracidade ou jocosa. Por outro lado, o jornalista que você não lembra o nome, trata-se do Renato Vasques, que há várias edições dos Encontros vem desempenhando funções na revista, por isto, muito conhecido de todos. Acreditamos, também, que o gravador estivesse à mostra no momento de colher seu depoimento. Ainda, a função do profissional de jornalismo é também de colher informações e publicá-las, mesmo que sendo informais, principalmente em ambientes como os do Encontro, onde todos os presentes ficam completamente à vontade, sem a necessidade do formalismo comum das entrevistas realizadas em outros ambientes. Haja vista as indumentárias dos participantes, e todo o envolvimento amigável durante o evento. Naquele momento, temos certeza que nenhum cliente estava preocupado com o vernáculo utilizado e, de maneira nenhuma, se sentirão ofendidos por suas declarações que reputo bastante pertinentes. Suas declarações e a revista não ficarão menos sérias

08 cyclomagazine

Correio

Sou estudante de Administração da PUC - RIO, e estou fazendo

interessante. Inclusive, estivemos em Santa Catarina, cobrindo uma prova patrocinada e realizada pelos Irmãos Fischer, em uma propriedade de um dos seus diretores, em Brusque. O Murilo, ainda menino, lá estava. Se o leitor da Cicle Carlito quiser, talvez, até possa confirmar com os senhores Nori Fisher e Globed Fisher esta nossa afirmação. As matérias internacionais que publicamos, tal como o Giro D’Italia, Tour de France e Tirreno Adriatico, são provas de interesse de qualquer leitor ao redor do mundo que aprecie o ciclismo, daí o destaque. É como uma revista dedicada ao mundo dos negócios de futebol, pautando os campeonatos italiano, espanhol, inglês ou alemão. Sem falar da Champions League, tendo ou não jogadores brasileiros envolvidos. Quando tivemos a Volta de Santa Catarina, muito bem estruturada, também lhe dedicamos o mesmo destaque, tal qual a Volta do Estado de São Paulo, entre outras. Então, espero que entenda que nós não colocamos maior ênfase aos eventos ou ciclistas estrangeiros em detrimento aos atletas nacionais. Eles são e serão sempre valorizados e, quando obtiverem resultados importantes, serão destacados da mesma forma. Nós agradecemos a sua colocação, que nos deu a oportunidade de explicar a nossa conduta editorial, e esperamos haver, convenientemente, respondido a sua questão. De qualquer forma, continuamos a sua disposição.

DÚVIDAS SOBRE O MERCADO

um trabalho sobre o setor de bicicletas. Gostaria de saber se teriam informações referentes ao mercado, para me disponibilizar. Como já foi dito, a ABRADIBI e ABRACICLO não divulgam informações atualizadas e não respondem a e-mails. Qualquer informação será útil. Principalmente market-share das principais marcas.

Giselle Guimarães

Rio de Janeiro –RJ

(Por e-mail)

Creio que nunca disse ou escrevi que a ABRACICLO e a ABRADIBI não respondem mensagens. Muito pelo contrário. As duas entidades, via de regra, são atenciosas e dão retorno às solicitações. Pode até acontecer de uma ou outra mensagem passar batido, mas isto acontece com todos. Não creio que haja qualquer outra fonte de informações sobre o mercado de bicicletas no Brasil. O que a maioria não consegue entender, é que o setor de bicicletas aqui no Brasil é complicadíssimo, talvez um dos mais precários setores da economia. Muito desta situação é responsabilidade da própria população, que, simplesmente, não consegue entender a importância social e macroeconômica da bicicleta. A saber; todos os números apontam para um fato: "bicicleta é coisa de país rico, de sociedade com alto IDH". Aqui, ainda se acha que bicicleta é coisa de pobre, louco ou para passear no fim de semana. Faço questão de colocar a falta de interesse do Governo Federal no setor. Prova disto é a verba ridícula que o Semob do

Ministério das Cidades tem para atuar. Quem deveria ter números corretos seria o Governo Federal, que sequer incluiu a bicicleta nas pesquisas do IBGE. E ninguém nega que o veículo mais usado no Brasil é a bicicleta. Patético!No meio de nossa baderna, entidades como ABRACICLO, ABRADIBI, SIMEFRE e Instituto Pedala Brasil lutam para dar qualidade ao setor. Mesmo que as informações, algumas vezes, não sejam as desejadas, estas entidades é que fazem ideia de como está a situação.

Arturo Alcorta

Escola de Bicicleta

São Paulo –SP

(Por Email)

Resp.: Caro Arturo, primeiramente, queremos parabenizá-lo pela excelente participação em recente programa da ANTP. Apenas uma ressalva quanto ao conteúdo do programa: Sempre que se comenta ou realiza algum tipo de atividade relacionada ao ciclista, dá-se como exemplo as regiões da Paulista, Faria Lima, etc. As zonas Leste e Norte da cidade de São Paulo têm um enorme contingente de ciclistas habituais utilizando a bike como meio de locomoção. É necessário um olhar mais atento para estes abandonados ciclistas das periferias do Brasil. Quanto à questão da missivista Giselle Gomes, creio que caiba a mesma resposta que enviamos recentemente para a também estudante de Guarulhos, Sueli Lima e que publicamos na edição 164 de Cyclomagazine, também postada em nossa site (www.luanda.com.br /revistacyclomagazine) Apenas para complementar as suas já elucidativas respostas.

FOTO

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Cerca de 3 mil pessoas participaram do 17º Passeio Ciclístico Dia do Chevro-let, que aconteceu em São Caetano do Sul (SP).

Ao todo, foram percorridos 13 Km que incluiu, de forma inédita, as dependências do complexo industrial da montadora. O evento é

Montadora de automóvel realiza passeio ciclístico no ABC Paulista

Aberto cadastramento para a Bike Expo

Alterações na Lei da Ciclovia

Regulamentação para bicipeças entra em vigor a partir de 2012Por meio de um comunicado oficial, o Simefre, alertou para o início da Certificação Compulsória para os Compo-nentes de Bicicleta, que entra em vigor em abril de 2012. No documento, a entidade reco-menda que as empresas que fabricam: quadro e garfo; gui-dão e suporte de guidão; raio de niple; pedal; pedivela; aro; cordoalha de bicicleta; e freio, se preparem para não ter problemas futuros na comer-cialização de seus produtos.

Foi aberto o cadastramen-to para os interessados em

A legalidade constitucional do Projeto de Lei 655/2009 foi aprovada pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara Municipal de São Paulo. O proposta altera e

Notas

realizado sempre no ter-ceiro domingo do mês de julho e já faz parte do ca-lendário oficial da cidade.

João Claudino Júnior, presi-dente da Houston, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, se reuniram para discutir atividades de parceria entre ambas as partes. Entre elas estão: o passeio ciclístico noturno de 26 Km, que teve como cenário os principais pontos turísticos de São Paulo, e a produção de uma cartilha por parte da empresa piauiense falando sobre os be-nefícios de pedalar e a relação da bicicleta com a sociedade, que será lançada em agosto na Câmara dos Vereadores.

Parceria entre empresa e prefeitura de São Paulo

insere melhorias na Lei das Ciclovias (Lei 14.266), como a equiparação dos triciclos não motorizados à bicicleta; permissão por lei de trans-porte de bicicletas dobráveis em trem, metrô e ônibus; e ampliação de locais e estabe-lecimentos que devem prever áreas para o estacionamento de bikes; entre outras.

Jornada próxima do fimEm quatro anos, o ciclista israelense Roei Sadan, de 29 anos, está prestes a concluir sua jornada de bicicleta pelo mundo. Já foram percorri-dos 60 mil Km, e, em vários lugares (Barcelona, Ma-dri, Naróbi, Buenos Aires e Cidade da Guatemala), Sadan ficou famoso por realizar palestras públicas.

participar do Bike Expo Brasil 2011, que acontece de 16 a18 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo. Partici-parão mais de 120 expositores com cerca de 400 marcas e 10 mil visitas profissio-nais. Mais informações em www.bikexpobrasil.com.br

O músico David Byrne, ex--Talking Heads, escreveu o livro Diários de Bicicleta. Ele

O mundo sobre duas rodas

Bicicleta em debate

Programa de capacitação técnica

A Prefeitura de São Paulo inaugurou na Zona Sul da cidade as ciclorrotas, que são rotas para os cidadãos que querem utilizar a bicicleta como meio de transporte.

Mais alternativas aos ciclistas

Diferentemente das ciclo-faixas, caracterizada por uma faixa vermelha e sepa-rada dos carros por cones, na ciclorrota o ciclista irá pedalar ao lado dos carros e

12 cyclomagazine

Notas

Segundo as palavras da presidente Dilma Rousseff, o Governo Federal pretende implantar no País a ‘cultura do ciclismo’. Ela já cobrou de prefeitos a construção de ciclovias que deem segurança aos estudantes, conside-rando que foram entregues por ela 30 mil bicicletas para alunos de escolas públicas. Os veículos foram entregues por prefeituras de 81 muni-cípios para estudantes que moram longe das escolas.

Política de apoio ao uso da bicicleta

poderá usá-la a qualquer hora do dia. Nesses espaços, os automóveis poderão andar no máximo a 30 Km/h.

A Shimano promoveu na Casa das Rosas, em São Paulo, o ciclo-debates para discutir as princi-pais questões referentes ao uso da bicicleta nas grandes cidades. A série de palestras contou com a presença de persona-lidades defensoras da causa, como: Rodrigo Burgarelli, repórter do Estado de S. Paulo; Lean-dro Valverde, jornalista e cicloativista; Soninha Francini, ex-vereadora e ex-subprefeita da cida-de; Sérgio Affonso, pre-sidente da Organização CAB (Clube dos Amigos da Bike), entre outras.

relata suas andanças com a magrela por caminhos que vão de Berlim a Buenos Aires, de Istambul a São Francis-co, de Manila a Nova York, entre outros. Ensaio, diário, álbum de fotos e reflexões pessoais se fundem nesta obra de 334 páginas lançada no Brasil pelo selo Amari-lys, da Editora Manole.

Com o objetivo de proporcionar o aprimo-ramento profissionais do segmento, a Shimano Latin America desen-volveu, exclusivamente para lojistas, o programa de capacitação técni-ca para aqueles que trabalham com produtos da marca. O programa será realizado em todo Brasil, com diferen-tes temas e agenda.

Voluntários ensinam as pessoas a consertarem a própria bicicletaVoluntários do bairro Menino de Deus, em Porto Alegre (RS), deram início às ativida-des da Oficina Comunitária da Cidade da Bicicleta, que compartilha conhecimentos sobre manutenção e capa-

cita as pessoas a consertarem sua própria magrela. A oficina aceita doações de bicicletas, peças, ferramentas e tintas.

Por Renato Vasques

Fotos: Divulgação

Minas é um mercado pro-missor para o setor. Além de possuir o terceiro

maior PIB do Brasil, com 9,37% de participação no total produ-zido em todo território nacional – atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro-, tem belezas naturais e território propício para o uso da bicicleta. Conheçam a trajetória das principais empresas que inves-tem no segmento e as cidades nas quais atuam.

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Com o uso da bicicleta cada vez mais comum entre a população mineira, lojistas e atacadistas investem para suprir a demanda com produtos de qualidade e serviços diferenciados

Governador Valadares

Coronel Fabriciano

Belo Horizonte

Betim

Lagoa da Prata

Ipatinga

Especial // MG

Bicipeças em Minas Gerais

16 cyclomagazine

Especial // Minas Gerais

Governador Valadares

Localizada a nordeste de Belo Horizonte, possui uma população de 263.689 habitantes e é o nono município

mais populoso do Estado de Minas. Tem importante infl uência econômica sobre as cidades ao redor e em alguns municípios do Espirito Santo. Na cidade, está sediada uma das principais empresas do mundo, a Vale do Rio Doce. Trata-se de um lugar com potencial para o uso de bicicleta, e muitas empresas do segmento suprem a demanda da região.

AtakacicloCom 19 funcionários e mais de seis repre-sentantes, é comandada pelos irmãos Ana-nias Viana da Silva e Geraldo Matilde. “A empresa foi fundada por nosso outro irmão, que atuava em um segmento diferente, que era o de móveis. Como ele não quis conti-nuar, Geraldo e eu demos continuidade. Passamos por muitos momentos difíceis, como Infl ação, mudança de moeda, falta de capital para investimento, aumento de impostos, entre outras. Superamos com trabalho, boa administração e muita fé em Deus, que sempre nos ajudou”, conta Ana-nias, sócio-gerente.

Começaram em um espaço de 100 m2, e hoje ocupam 3900 m2. Oferecem mais de mil itens de marcas nacionais, como: Levorin, Samy, WRP, Wend, Pimont, Pro-jema, Eninco, Vzan, Belumi, Cairu, Kalf,

Metalciclo, etc; e importados de origem chinesa.

“Os itens mais vendidos são os de maior necessidade, entre eles, cabos, correntes, pneus e câmaras. Devido ao preço e a boa qualidade, há muita procura por itens im-portados, principalmente os de alto giro, como correntes e pneus, por exemplo. Vendemos cerca de 60% nacionais e 40% importados”, enumera.

AroforteDirigida por Wilton Carvalho Junior e

Paulo Cunha, atua há 10 anos no mercado e conta com uma importadora em Vila Velha (ES), a JP Importação e Exportação. “Ini-ciamos no varejo, e, depois, começamos no atacado. Após um tempo, passamos à importação direta”, relata Wilton Junior.

Entraram no mercado com apenas qua-tro funcionários, e hoje contam com 60 colaboradores. Ocupam uma área total de 1500 m2, 1350 m2 a mais do que quando começaram.

Segundo Junior, como é conhecido, a Aro-forte comercializa em média 2 mil produtos. “Entre elas, destaco a Samy, Royal Ciclo, Levorin, Kalf, Redland, JPX, Shunfeng, Neco e Dragon Pumps. Já em relação aos itens de maior venda, temos bicicletas montadas e pneus”, complementa, dizendo também que há clientes que procuram itens de maior valor agregado, porém, o foco da empresa são as bikes comuns.

JPP Importação e ExportaçãoHá três anos no mercado, iniciou na ati-

vidade de importação após uma minuciosa análise. Tem como sócia-diretora Débora Coelho Pinto (foto), que comanda a empresa em conjunto com José de Souza Pinto Ju-nior e Rodrigo Coelho Pinto Junior (foto).

Conta com 27 funcionários e uma sede própria de 7.000 m2, porém, no começo, esses números eram diferentes. “Come-çamos com apenas cinco colaboradores em um espaço de 2.000 m2. Crescemos com muito trabalho e dedicação, e hoje temos as principais marcas do mercado, como a Mitsu, TSW e outras nacionais”, relembra Débora.

Em relação aos produtos de maior saída, a diretora destaca pneus e selins, princi-palmente pneus importados. Quanto à preferência no consumo dos ciclistas da cidade, afi rma que a maior procura é, ainda, por bikes comuns, e não aquelas de alto valor agregado.

Finalizando, Débora analisa o mercado e suas difi culdades. “Altos impostos, prin-cipalmente fora do Estado, é a principal delas. Procuramos ouvir indicações de re-presentantes e baixamos nossa margem de lucro para oferecer melhores condições aos clientes”.

Ciclo BrasilAdministrada por Jamir Avelino Teixeira

e Edson Avelino Silva, atua no mercado há

Governador Valadares

A linha de ferramentas SUPER B, conceituada no mundo inteiro, foi projetada para proporcionar máxima e�ciência e con�abilidade no reparo de sua bike. Um bom mecânico tem que usar boas ferramentas. Mas, para ser um SUPER mecânico, só com a linha SUPER B. Não é à toa que somos SUPER até no nome. As ferramentas SUPER B são super e�cientes, modernas e pro�ssionais.

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11 anos. Não possui fi liais e comercializa acessórios, bicicletas e bicipeças em geral. São atacadistas e montadores de bicicletas, tendo na lista uma marca própria, a Ter-ra Brasil. “Ingressamos no segmento por infl uência de um irmão, que foi sócio de uma grande empresa do ramo. Iniciamos com apenas três funcionários em uma área total de 120 m2, e hoje temos 21 colabora-dores e estamos sediados em um espaço de 450 m2”, conta Jamir, administrador da empresa.

Ele destaca que, na cidade, o mercado ainda demanda peças básicas, mas há muita procura por produtos importados. Quanto à principal difi culdade que encontra, cita a Substituição Tributária, que passou a vigo-rar no Estado de Minas Gerais. “Criou-se um regime de ST em todo segmento. Com isso, toda mercadoria que entra deve ter a ST recolhida, o que torna os produtos mais caros que em outros Estados. A me-dida fez com que perdêssemos mercado. Anteriormente, vendíamos para a Bahia e Rio de Janeiro. Hoje, essas vendas não existem mais”, relata.

Globo CicloDe acordo com Marco Antonio Bosser

Monteiro, proprietário, a loja está há 12 anos no mercado e conta com seis fun-cionários. “Quando começamos, contá-vamos apenas com um colaborador. Com muito trabalho e dedicação, conquistamos mercado e ganhamos posição de destaque.

Ocupamos uma área de 400 m2. Antes, trabalhávamos em um espaço de apenas 50 m2”, relembra.

Bosser, quando criou a loja, utilizou sua experiência como representante, e, hoje, oferece grande diversidade de marcas. “Comercializamos produtos Vzan, Pro-jema, Mitsu, Pirelli (segundo ele a mais procurada), Premium, Levorim e algumas importadas”, destaca.

Em uma análise do mercado, o diretor afi rma que, na cidade, a maior procura é por bicicletas comuns e ainda há poucos investimentos em ciclovias.

KBike Comercial Com sete anos de atuação, é dirigida por Oziel Kaizer (foto) e Luciane Campos de Oliveira Kaizer. “Já atuava no setor e decidi pela criação da KBike. Iniciamos com três funcionários em um espaço de 40 m2. Hoje, temos 20 funcionários e dois lugares que totalizam 700 m2”, conta Oziel.

De acordo com o diretor, a principal di-fi culdade foi a baixa venda do primeiro semestre, superada com a implantação de telemarketing e o posicionamento dos vendedores. “Oferecemos variedade de produtos com marcas renomadas e de qua-lidade, desejo da maioria dos clientes da cidade. Há muita procura por produtos Pirelli, Levorin, quadros WRP e quadros Samy. Porém, os itens de maior saída são pneus e câmaras de ar”, explica, fi nalizando com uma crítica: “Infelizmente, apesar

das pessoas utilizarem mais a bike como transporte, ainda não há nenhum incenti-vo ao ciclista em Governador Valadares”.

Atlantas Bicicletas Iniciou as atividades há 12 anos, e conse-

guiu consolidar-se no mercado mesmo sem ter, na época, muito conhecimento sobre o setor. “Investir na área de bicicletas foi uma ideia de minha família. Enfrentamos difi culdades devido a pouca experiência no segmento, mas com trabalho e pedin-do informações, superamos. No começo éramos em três pessoas, e hoje somos em duas. Estamos desde o início no mesmo local, em um espaço de 120 m2”, relata João Deusdedit da Silva.

Atualmente, a Atlantas comercializa vá-rias marcas nacionais e importadas, na qual destaca: Pirelli, Cairu, WRP e Caloi. “São as mais procuradas pelos clientes”, complementa, afi rmando também que as marcas nacionais, em sua empresa, têm muito mais procura do que as importa-das. “Quanto aos produtos, as vendas são maiores em pneus e câmaras de ar”, diz Deusdedit.

No ponto de vista do empresário, ainda poucas pessoas utilizam bicicletas na ci-dade, e, praticamente, não há incentivo ao uso da bike na cidade.

Ciclone BicicletasComandada por Carlos Magno Queiroz

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Especial // Minas Gerais

(foto) e Mônica Saltarelli Queiroz, está no mercado há 17 anos, oferecendo um mix completo de produtos, com marcas nacionais e importadas. “A loja foi criada devido ao incentivo de um amigo, que era dono da extinta Sibex Distribuidora. Desde quando iniciamos as atividades, as prin-cipais difi culdades foram as altas e baixas do mercado na época anterior ao Plano Real. Com a estabilização da economia, ganhamos espaço signifi cativo”, afi rma Queiroz.

A Ciclone Bicicletas começou com três funcionários, número que subiu para 12. O espaço físico também aumentou, saltan-do de 90 m2 para 660 m2. “Para superar as difi culdades citadas e conseguir esse crescimento, cortamos custos, e trabalha-mos com humildade, a ponto de vender até papelão para ajudar nas despesas”, conta.

Em sua loja, o diretor afi rma que os itens importados têm maior procura. “Vendemos mais importados, principalmente, devido a realidade de nossa economia. Porém, temos todos os tipos de clientes, que têm suas preferências”.

Em vendas, cita as marcas de maior des-taque: “A Caloi é a que vende mais em bi-cicletas. Em peças, temos a Vzan, Kalf e WRP, entre outras”.

Quanto ao aumento no número de adep-tos da bike, afi rma que na cidade isso já é uma realidade. “Ao meu ver, a prefeitura, em partes, está incentivando os ciclistas. Valadares, atualmente, está entre os mu-nicípios de maior malha cicloviária do Brasil”, fi naliza.

Ibituruna BicicletasA empresa tem como diretores Odair José

dos Santos Sousa (foto) e Ednéia Barbosa Pinheiro Sousa. Sete anos se passaram desde a fundação, e os números não escondem o crescimento. Começaram com três colabo-

radores, e , hoje, contam com oito pessoas. A área da sede também foi ampliada de 80 m2 para 180 m2. Odair fala das principais difi culdades encontradas nesse período, e como foram superadas. “Destaco a alta carga tributária e a alta do mercado de motos. Esses fatores prejudicaram um pouco. Entretanto, diversifi camos nossos produtos, e investimos em mão-de-obra qualifi cada para vender serviços”.

Entre as marcas encontradas na Ibituruna Bicicletas estão: Shimano, Avip, Sram, RST, GTS, Roch Shock, KHS, Pro Shock, Mani-tour, Damatta, Voz Max, Barbedo, entre outras. “Shimano, RST, KHS e Soul são as mais vendidas, sendo que itens Shimano estão em primeiro lugar”, complementa.

O diretor afi rma que grande parte de seus clientes buscam peças e bicicletas de maior valor agregado , diferentemente do que era há dois anos atrás. “Valadares é uma cidade plana, boa para pedalar. Com isso, cresce o número de ciclistas que procuram por bikes melhores. No Brasil, existe muitas ciclovias, porém, na cidade, os incentivos das autoridades fi cam muito aquém do que a região oferece”, enfatiza.

Casa GomesÉ uma das mais tradicionais empresas da

cidade, com 54 anos de atuação. Por sua longevidade, recebeu, recentemente, da Câmara Municipal o Diploma de Mérito Empresarial.

A empresa é sediada em uma área de 900

m2 e possui uma fi lial de 250 m2. Conta com 35 funcionários e tem como diretor Hadson Vinícius Borges Ferreira (foto), que atua em conjunto com Maria M. Gomes e Janaína C. Gomes. “O sucesso veio pela dedicação e trabalho do empresário Jáiro Gomes, que viu Valadares como um mer-cado promissor e decidiu abrir o negócio. Hoje somos referência no atacado e varejo e oferecemos cerca de 6 mil itens”, afi rma.

Hadson conta que tudo começou em um espaço de 50 m2, com apenas dois cola-boradores. Enfrentaram períodos com-plicados, como o da infl ação e de planos econômicos Federais.

Nos estabelecimentos da empresa, os interessados podem encontrar bicicletas, peças e acessórios. “Os itens mais procu-rados são bicicletas, pneus e câmaras de ar. Também há muita demanda de produtos importados: cubos de freio, aros e corren-tes”, complementa.

Hadson destaca que o número de ciclistas em Valadares é muito grande, e, todo ano, organizam passeios ciclísticos ambientais, em parceria com a prefeitura e a Polícia Militar do Meio Ambiente.

Neo Ciclo (Grupo Evolução)Segundo o diretor fi nanceiro, Wander

Lúcio Santana de Oliveira, a empresa tem três anos de atividade, e surgiu devido às possibilidades de importação. “Começa-mos com 40 funcionários, e hoje temos

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20 colaboradores. Ocupamos uma área de 15.400 m2 e temos uma fi lial no centro da cidade”, relata.

Wander diz que a principal difi culdade no início foi a inexperiência. “Consegui-mos superá-la na vivência diária dentro do setor”, explica.

Em relação aos produtos, as bicicletas montadas da marca Neo Ciclo são os itens de maior procura. Os importados têm destaque com cubos, raios e aros. “Já a demanda por itens de maior valor agregado é em menor quantidade”, complementa.

Lagoa da PrataCom 45.626 habitantes, tem seus arredores

tomados por plantações de cana-de-açúcar. Possui atrativos ecoturísticos, como: o Rio São Francisco; a Lagoa Feia, assim denominada pelo fato de que, quando o Rio São Francisco transborda, sujam suas águas; e Lagoa Verde, com grande poten-cial turístico mas que deve ser despoluída; entre outros.

Nena BikeÉ comandada por Ronaldo Francisco de

Bessas e completou 11 anos de mercado. “A oportunidade de ingressar no setor veio com meu primeiro emprego. Lá, apareceu a chance para que eu montasse meu próprio negócio. Começamos em um espaço de 5 m2 e apenas dois funcionários”, relembra. Hoje, ocupam um estabelecimento de 1.000

m2, com galpão e escritório, e têm 22 co-laboradores. “Nesse período, a principal difi culdade foi a concorrência com preços desleais. Superamos esse contexto por meio da amizade com os clientes, criada pelo atendimento e suporte diferenciado que oferecemos”, relata.

A Nena Bike comercializa acessórios, peças, bicicletas e rodas de várias mar-cas e modelos, com maior demanda por pneus e câmaras de ar. “As vendas são feitas somente no atacado. Por esse motivo que trabalhamos com extenso leque em marcas e modelos”, explica o diretor. Segundo ele, as maiores vendas são de produtos impor-tados, devido ao alto custo dos nacionais.

Quanto ao número de ciclistas, acredita que está aumentando. “Lagoa da Prata é uma cidade que possui muitos ciclistas, mas não comercializamos para o mercado local”, reitera.

Athor BicicletasTem como diretor Pedro Paulo Gomes

de Castro e está a 12 anos contribuindo para o suprimento do mercado local. Con-ta com 26 colaboradores diretos e cinco indiretos, e ocupa uma área de 1.200 m2. “No início das atividades, contávamos com 14 funcionários em um espaço de 650 m2. Nesse mercado, o principal problema que enfrentamos nesse período é a existência de alguns concorrentes desleais, que co-mercializam produtos de baixa qualidade, diminuindo os preços drasticamente. Esse

problema vem sendo enfrentado com tra-balho, dedicação, experiência e, principal-mente, oferecendo o que há de melhor em qualidade”, enfatiza Pedro Paulo.

A Athor Bicicletas comercializa 38 modelos de bicicletas, todas elas com a marca Athor. “Hoje, sentimos que o cliente busca o melhor produto, abrindo mão daqueles de média e baixa qualidade. Entretanto, há demanda tanto para as bicicletas comuns quanto para as de alta performance”, ressalta.

O diretor não deixou de enaltecer o po-tencial da cidade para o uso da bicicleta. “O segmento, aqui, sempre esteve em alta. Lagoa da Prata tem uma geografi a plana , e oferece vantagens para a utilização desse veículo como lazer e meio de transporte. Porém, o que atrapalha é que não temos incentivo de ciclovias e ciclofaixas. Por outro lado, temos eventos esportivos apoiados pela prefeitura, o que contribui favoravelmente”.

Para fi nalizar, Pedro Paulo informa uma importante mudança na empresa. “A par-tir de 2012, estaremos em nova sede, com uma área total de 6.300 m2, sendo 2.000 m2 de galpão e 300 m2 de escritório. Além de 4.000 m2 livres para crescer”.

Total MaxpartsHá 10 anos no mercado, é conceituada no

setor de distribuição de peças nacionais e

é em menor quantidade”, complementa.

Lagoa da Prata

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importadas para bicicletas e motos. Inves-tem constantemente em tecnologia, nos colaboradores e em peças diferenciadas e de alta performance. Tudo, objetivando estar à frente do mercado e oferecer ao con-sumidor agilidade e melhor desempenho.

Fornecem seus produtos para todo Brasil e, no segmento bicicleta, trabalham com marcas renomadas, entre elas: Vzan, Viper, Wester e Samy.

Revibras Peças Com 10 anos de atuação, foi desenvolvida

por Reginaldo Bernardes Araújo(dir.) e Alexandre de Castro Araújo (esq.). Surgiu como meio de investimento, e oferece ao mercado peças e acessórios em geral, na-cionais e importados. A empresa começou com oito funcionários e um espaço de 300 m2. Atualmente, ocupam área total de 800 m2 e contam com 20 colaboradores. “Nossas principais difi culdades foram: enfrentar clientes melhores estruturados, tributação arrasadora e falta de mão-de--obra. Para superar, empenhamos grande esforço empresarial, identifi cação das ne-cessidades do cliente e a adoção de práticas diferenciadas”, relata Reginaldo.

Segundo o empresário, os produtos de maiores índices de vendas são pneus e câmaras de ar, além de bicipeças de di-versas marcas importadas já conhecidas no mercado. “Entre as marcas mais pro-curadas estão: Shimano, Pirelli, Levorin, Vipal, GTS, Cairu, WG, Neco, Chin, Haur, CST, Vzan, Samy, WRP, Projema, Bicileves,

Royal Ciclo, DDL, entre outras”, enumera.Analisando o gosto do ciclista da região,

acredita ainda haver pouca demanda por bicicletas e peças de maior valor agregado. “Procuram mais itens para bikes comuns”, complementa.

Comercial Minas LagoenseFundada em 1989, atua no segmento de

distribuição e é comandada por José Vidal de Castro e Rosângela Tromim de Castro. “Quando criamos a empresa, existia na época um grande distribuidor de peças na cidade, a extinta Monarkia. Com a saída dessa empresa do mercado, começou a surgir novos distribuidores e nós, obser-vando aquela movimentação, resolvemos entrar para o setor, que era lucrativo e tinha giro de quase 100% do estoque dentro do próprio mês”, relembra José Vidal.

Quanto às difi culdades, o empresário cita o aumento elevado do preço da bicicleta, que, segundo ele, chega a 76%, que representa mais de 20% do valor do produto”, além dos outros impostos federais e estaduais que elevam bastante os valores”, ressalta.

A Comercial Minas Lagoense, conhecida também como CML Minas, conta com 28 funcionários e ocupa uma área de 1500 m2, 1400 m2 a mais do que quando começaram. Oferecem praticamente todas as marcas nacionais e algumas importadas. Entre as mais procuradas, cita a Kalf (selim), Royal Ciclo (pedal), Logan (freio) e Shimano (câmbios), entre outras. “Há também muita

procura de importados. Dependendo da origem, alguns são até melhores que os fa-bricados nacionalmente”, complementa, afi rmando que a demanda por bicicletas de maior valor agregado vem crescendo em Lagoa da Prata. “Principalmente para o público que utiliza para lazer e competição”.

Braciclo BicicletasÉ administrada pelo atleta de Elite, da

categoria MTB, Uirá Ribeiro de Castro, em conjunto com Leonardo Bernardes de Castro. “Sempre usamos a bicicleta como meio de transporte, lazer e competição. Em 2002, apareceu a oportunidade de en-trarmos nesse mercado, no qual estamos até hoje”, conta Uirá Ribeiro.

Dez anos se passaram, e o crescimento é visível. De 800 m2 iniciais e oito funcio-nários, passaram a ocupar 4.200 m2, com 45 colaboradores a mais. “Atravessamos algumas difi culdades, como a concorrência do mercado informal e a crise econômica. Porém, mantemos a mesma postura e pro-curamos atender os clientes de maneira diferenciada, o que nos possibilitou su-perar esses momentos. Hoje, estamos em processo de construção para ocuparmos um espaço de 6500 m2”, afi rma.

A empresa comercializa as marcas Bra-cilo e Zyon e, segundo o diretor, os itens de maior venda são as bicicletas MTB e Infantil. “Vendemos mais bicicletas de uso urbano”, complementa.

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LM BikeConceituada no cenário nacional, foi

desenvolvida por um grupo de empresá-rios afi cionados por motos e bicicletas e, no início, fornecia produtos para os dois segmentos. Com o forte crescimento, de-cidiram pela separação dos setores.

Atendem a lojistas, atacadistas e monta-dores de todo Brasil e investem constante-mente em treinamento e desenvolvimento dos colaboradores.

Trabalham com marcas próprias, como a WG e X11, além de marcas nacionais e internacionais de renome, como: Shimano, NEK, Royal Ciclo e WRP, entre outras. Na foto, Tiago Vidal, gerente de vendas.

Ipatinga Pertence à região do Vale do Rio Doce e

é situada a 209 Km da capital do Estado, Belo Horizonte. Conforme dados de 2010 do IBGE, tem uma população de 224.636 habitantes, a 10ª maior do Estado, e eco-nomia baseada no turismo e no turismo de negócios. É sede de grandes empresas, entre elas a Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A), líder na produção e comercialização de aços planos laminados a frio e a quente, bobinas, placas e revesti-mentos, entre outros produtos. Também possui nomes de destaque no segmento de bicicletas e bicipeças.

Minas Bike de IpatingaTem como proprietário Gerson Soares

Neto e possui três fi liais. “Estou no mercado desde 1986, porém, como proprietário, estou há nove anos. Começamos em um espaço de 150 m2 e hoje estamos ocupando 250 m2. O quadro de funcionários também subiu de três para 20”, afi rma Soares, que lista como principais difi culdades enfrentadas os altos impostos, a grande concorrência e a falta de profi ssionais qualifi cados.

Trabalham com toda linha nacional e im-portada, e cita como itens de maior venda pneus, câmara de ar e peças de reposição. “Destaque para as marcas Pirelli, Caloi, Levorin, Vzan e Shimano, entre outras”, enumera. O empresário afi rma também que há muita procura por produtos importados. “Isso acontece devido ao custo-benefício, que faz vendermos mais produtos de ori-gem internacional”.

Soares faz uma análise sobre a preferência de seus clientes. “A maioria busca bicicle-tas comuns, já que muitos a utilizam para atividades diárias, como ir ao trabalho, à escola, etc. A demanda para bikes de maior valor agregado existe, mas em proporções inferiores devido à característica do con-sumidor da cidade”.

Para o diretor, Ipatinga é propícia para o uso da bicicleta, e há incentivo por parte do poder público. “Existem ciclovias nos pontos de maior movimento de ciclistas, que, muitas vezes, disputam lugares com veículos automotores, arriscando suas vidas e provocando acidentes”, fi naliza.

Comercial MonarkAlém de Ipatinga, está presente nas ci-

dades de Coronel Fabriciano, Timóteo e Governador Valadares, somando-se ao todo sete lojas. Tem como diretor Lucas Souza Silva e como gerente administrativo Bruno Pinheiro de Carvalho. “A empresa surgiu de uma sociedade, que se desfez após dois anos. Desde essa separação, já temos 25 anos de mercado”, diz Lucas Souza.

Começaram as atividades com quatro funcionários: o proprietário, uma operadora de caixa, e um mecânico. “Hoje, são 70 funcionários e sete lojas com, no mínimo, 200 m2 cada. Iniciamos em um espaço de 35 m2 e uma pequena ofi cina”, relembra.

O diretor acredita que o crescimento veio devido à oferta de produtos de qualidade, a variedade de itens, o bom atendimento e a valorização do investimento em pro-paganda.

Atualmente, comercializam bicicletas, peças, acessórios, equipamentos para gi-nástica residencial e profi ssional, brinque-dos, carrinhos de bebê, cadeirinha para o transporte de crianças em automóveis e andadores, entre outros produtos. “Em relação ao segmento bicicleta, todas as marcas têm grande procura, como: Vzan, Monaco, Shimano, Royal Ciclo, Kalf, Levo-rin, Pirelli, etc. A demanda por produtos importados ainda é maior, equiparada aos nacionais. A procura por itens de maior valor agregado existe, , mas nosso maior público procura por bicicletas populares”, analisa.

foto, Tiago Vidal, gerente de vendas.

Ipatinga

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Especial // Minas Gerais

Lucas Souza fi naliza fazendo um elogio ao incentivo aos ciclistas da cidade. “Existem associações de ciclismo que estimulam diversas modalidades. A geografi a de nos-sa região contribui bastante para que os cidadãos optem por utilizarem a bicicleta como meio de transporte. A prefeitura tem uma preocupação muito grande com nossos ciclistas e a malha cicloviária de Ipatinga é uma das melhoras do Estado”.

Coronel FabricianoApresenta uma população de 103.008

habitantes e é uma microrregião de Ipatinga. Está a 198 Km da capital do Estado, e a 27ª mais populosa de Minas. É conhecida por atrações naturais, como cascatas, cacho-eiras e trilhas, que favorece à pratica de esportes radicais, entre eles, o Mountain Bike. Também é sede de monumentos históricos, como a Igreja Matriz de São Sebastião e o Colégio Angélica, fundado na década de 1950.

Expresso Bike PeçasAdministrada por Marlon Andrade de

Carvalho (foto) e Micherlon Andrade de Carvalho, completou um ano de atuação. Conta com dois funcionários em um es-paço de 70 m2. “Atuávamos no segmento, porém, na área de varejo. Com o passar do tempo, fomos amadurecendo a ideia de trabalharmos forte no atacado. Como somos novos no mercado de distribuição,

alguns clientes fi caram com receio, pois já estavam acostumados a comprar de empre-sas mais antigas do mercado. Superamos essa desconfi ança com trabalho, dedicação , entrega efi caz e, principalmente, serie-dade com os clientes”, relembra Marlon Andrade.

A lista de produtos da empresa é com-posto por pneus, câmaras de ar e peças em geral. “Oferecemos as marcas Levorin, Pirelli, Vzan e Logan, entre outras. As mais procuradas são: Logan, Shimano, Vzan, Levorin e Pirelli. Há muita demanda por acessórios para quadros, aros, pneus e câmaras de ar”, explica.

Marlon afi rma que os importados, no momento, estão tendo maior saída, e as bikes comuns ainda são as preferidas pelos ciclistas da região.

Sobre as estruturas para a pedalada dos cidadãos, o empresário diz que há muitos usuários, porém, pouco incentivo por parte do poder público.

Belo HorizonteA capital mineira é considerada e sexta

mais populosa do Brasil, com 2.258.096 habitantes, de acordo com dados de 2010 do IBGE. Tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,38% do total de riquezas produzidas. Foi considerada em 2009 pela revista interna-cional América Economia como uma das 10 melhores cidades para se fazer negócios da América Latina.

Atualmente, está investindo em progra-mas de apoio aos ciclistas. Entre as ações está a permissão da entrada de bicicletas no metrô. Conheça as empresas que se destacam na região.

Grupo R.R.CamposÉ formado pelas empresas Clássica Na-

cionais e Importados, Ditudo Nacionais e Importados e Milan Indústria e Comércio de Bicicletas. Oferece as marcas Levorin, Duque, Viper, Sans Bike, além de algumas importadas. “Em 1991, me mudei para a capital e comecei a trabalhar em um atacado de bicicletas. Fique lá até 1997, quando iniciei um atacado regional. Comecei com três funcionários e hoje temos 25. Ocupávamos uma área de 60 m2, e aumentamos esse total para 1500 m2. Enfretamos difi culdades como a forte concorrência e a inadimplência, e superamos com dedicação, trabalho, e a ajuda de vários amigos representantes e fornecedores”, conta Roberto Rezende Campos, diretor comercial.

Atualmente, o Grupo é constituído por duas lojas de varejo, localizadas na região central de BH, e um atacado que atende a todo Estado, além de Espirito Santo, Distrito Federal, e alguns pontos de São Paulo. Também pela montadora Milan, onde trabalham com toda linha de bicicletas. Para a excelência na entrega, possui frota própria de seis caminhões.

Segundo o diretor comercial, Belo Ho-rizonte está evoluindo muito quando o assunto é preocupação com o incentivo ao ciclista. “A cidade tem grande número de ciclistas, que utilizam a bicicleta tanto para lazer, quanto para se locomoverem até o trabalho. Inclusive, já está em andamento as obras que irão construir várias ciclovias na área central”, conclui.

Coronel Fabriciano

Belo Horizonte

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Global BicicletasTem como diretor comercial Sérgio Cam-

pos de Paiva, que conta com a importante contribuição da diretora administrativa, Luciana Rezende Martins. Com seis fi -liais e um galpão, distribuídos entre Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, sur-giu quando Sérgio e Luciana decidiram montar o próprio negócio após algumas experiências adquiridas trabalhando no setor. “Iniciamos as atividades com qua-tro funcionários e um espaço de 120 m2. Hoje, temos 65 colaboradores. Nesse pe-ríodo, nos deparamos com situações que, normalmente, precisam ser enfrentadas, relacionadas a gestão, fi nanceiro, políti-ca, tributária, entre outras. Lembramos que, enquanto empresa, temos sempre que nos adequar às infl uências do meio que nos relacionamos, porém, sem perder a identidade e sim, reforça-la”, enfatiza.

A Global Bicicletas comercializa bicicletas, peças e acessórios de várias marcas, como: Caloi, KHS, Scott, JKS, Azonic, Shimano, Giyo, Loba e Matin. “São as principais em bicicletas e peças”, complementa.

Em relação à procura, destaca: “Considero que a maioria dos itens comercializados no mercado são importados, e, por isso, posso afi rmar que, atualmente, vendemos mais produtos fabricados no mercado externo. Porém, atendemos a demanda de todos os públicos, de A à Z”.

BetimLocaliza-se na Zona Metalúrgica, na região

metropolitana de Belo Horizonte, e pos-sui 4.498 habitantes. Teve o crescimento impulsionado pela instalação da Refi naria Gabriel Passos, pertencente à Petrobrás, e Fiat Automóveis.

Ciclofog ComércioCompletou 20 anos suprindo as necessi-

dades dos ciclistas da região, e tem como proprietários Luiz Robert de Freitas e Maria Bernadete Pinho de Freitas. “Sou formado em engenharia mecânica e atuei no mercado durante oito anos. Na época, não consegui mais trabalho dentro de minha formação, e resolvi entrar para o comércio com o apoio de meu pai, que já era comerciante há mais de 30 anos na mesma cidade. Uni minha formação e experiência de oito anos para montar um comércio voltado para bicicletas, fogões, utilidades doméstica, consertos e etc. Daí vem o nome Ciclofog”, explica Luiz Robert.

O comércio conta com 12 funcionários e uma sede de 400 m2. Passaram por difi -culdades como o período de infl ação ‘galo-pante’ e mudanças de planos econômicos. “Consegui superar com ‘pés no chão’, e, principalmente, com o apoio de minha esposa, Maria Bernadete”, diz o sócio- proprietário.

A Ciclofog comercializa bicicletas, mo-bylletes, peças e acessórios, sendo que a bike é o produto de maior venda. “Trabalho

com as marcas Caloi, Monark, GTS, Shima-no, Kalf, Vzan, Gallic (Viper), etc. As mais procuradas são GTS e Shimano”, afi rma.

AgradecimentoO mercado de bicipeças em Minas Gerais é

tão grande e pulsante quanto as suas dimen-sões territoriais, lojistas e a importância de seus participantes, profi ssionais de suas mais diversas áreas em enorme quantidade. Tudo é absolutamente generoso em suas formas e espaços, e principalmente em competência e acolhida, de tal forma que não é possível visitá-los e conhecê-los em breve espaço de tempo. Selecionamos uma parcela daqueles que desenvolvem ativi-dades no Estado para representar o todo nesta matéria. São histórias semelhantes de dedicação e, sobretudo, a paixão pela bicicleta como elo entre todos eles. Para tal, contamos com a inestimável ajuda e colaboração de Alencar Xavier Ribeiro, re-presentante de vendas de empresas e marcas importantes, e, com atuação que demanda a maior parte de sua vida profi ssional. Sem a sua participação e orientação, não teria sido possível esta matéria. Aquelas empresas que ainda não foram mostradas neste espaço, serão em outras oportunidades que virão, sem dúvida, onde relataremos outras histórias sobre outros nomes da terra das Alterosas.�

Betim

Lançamentos

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� BIKES INSPIRADAS EM TELENOVELA

A Houston traz para o mercado as bicicletas Rebeldes, inspirada na telenovela Rebeldes, exibida pela Rede Record. A primeira delas é a Rebelde Superação, para quem curte mais adrenalina ao pedalar. Tem o intuito de proporcionar ao usuário o primeiro contato com a prática esportiva. O outro modelo é a Rebelde Passeio, que dá ao ciclista conforto e tranquilidade ao pedalar. www.houston.com.br

� PEDAIS DE VÁRIAS TONALIDADES A ProX desenvolveu os novos pedais coloridos de poli-carbonato. São leves, resistentes, translucidos e dão a possibilidade do ciclista personalizar a bike. www.proxbike.com.br

� TECNOLOGIA DE PONTA COM PREÇO MAIS ACESSÍVEL

Para o ciclista comum, que deseja ter equipamentos de alta performance, chegará em setembro no mercado bra-sileiro a tecnologia Di2 da Shimano para o grupo Shimano Ultegra. Trata-se de um câmbio eletrônico cuja mudança de marcha é feita de maneira mais rápida e precisa. De acordo com a marca japonesa, a previsão é que o Ultegra Di2 seja, em média, 50% mais barato que o Dura Ace Di2, utilizado pelos principais atletas de elite do mundo. www.bike.shimano.com.br

� RODAS PARA CONTRARRELÓGIO

A italiana Campagnolo desenvolveu as rodas Bora Ultra 2012, direcionadas para bicicletas de contrarrelógio. É confeccionada exclusivamente para pneus tubulares e foram testadas em túnel de vento, para as tornarem mais aerodinâmica possível. Mantém a estabilidade necessá-ria em mudanças repentinas de direção. A roda dianteira apresenta aro 16”, enquanto a traseira é aro 18”. Ambas de aço inoxidável. www.campagnolo.com

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Por Paulo Martinho

Fotos: Divulgação

Idealizado pelo músico David Byrne, ex-guitarrista e voca-lista da banda Talking Heads, o objetivo foi mobilizar a so-

ciedade para a construção de ci-dades mais eficientes, que possam apresentar aos cidadãos transporte sustentável e igualitário. Cerca de 550 pessoas estiveram presentes no evento, organizado pelo Insti-tuto Parada Vital e pelo Instituto de Políticas para o Transporte e o Desenvolvimento (ITDP). Essa foi a primeira edição do fórum, que segue agora para mais sete cidades da América Latina: Buenos Aires, Santiago, Lima, Quito, Bogotá, Cidade do México e Guadalajara.

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O debate foi fundamentado na concepção de que a cidade, en-quanto espaço para circulação, trabalho e moradia, muda cons-tantemente, mas, somente quando isso começa a se deteriorar pela dissolução das relações comuni-tárias, é que as pessoas costumam aproximar o olhar sobre a realidade. Com esse esforço de percepção é possível perceber os vestígios das ruínas recentes, que ainda cismam em permanecer erguidas nas me-mórias dos moradores locais.

O caso de São Paulo é emblemá-tico. Passando de vila para cidade a pouco mais de 300 anos, a maior metrópole da América Latina conta agora com 11 milhões de habitantes e uma frota de 5 milhões de auto-móveis. A seguir, a revista Cycloma-

gazine traz a síntese das opiniões de cada um dos participantes desse encontro, que teve como mérito esclarecer sobre a necessidade de existir uma interligação das ci-clovias com o transporte público e incentivo às práticas educativas, que consolidam respeito a todos: pedestres, ciclistas e motoristas. Respeito aos valores de inclusão, de cidadania, de participação e de lazer.

David Byrne: “A diversidade de São Paulo facilita as mu-danças”

Com mais de 30 anos de carreira no meio artístico, o músico é tam-bém um defensor apaixonado do ciclismo urbano. Residente em Nova York, nos EUA, há décadas

A locomoção nas grandes metrópoles chega perto do colapso e é urgente pensar nas cidades mais para as pessoas do que para os veículos. Estes foram alguns dos temas abordados no Fórum Cidades, Bicicletas e o Futuro da Mobilidade, que aconteceu no dia 12 de julho, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, reunindo

autoridades públicas e ativistas em busca de soluções viáveis para as vias de tráfego urbano.

Mobilidade // São Paulo

Se essa rua fosse minha...

Mobilidade // São Paulo

ele utiliza a bike como seu meio de transporte. Essa experiência o levou a enxergar os lugares sob uma perspectiva diferente, que re-sultou na ideia de criar esse fórum temático para discutir a mobilidade urbana e também a escrever o livro Diários de Bicicleta (ver seção de notas).

“Gosto da sensação de flutuar e deslizar sem um motor. Posso pa-rar e explorar, fazer meu próprio itinerário e tomar o caminho que quiser para chegar a qualquer lu-gar. À medida que me movo, abro uma espécie de imagem mental da cidade, algo que não acontece da mesma forma em um automóvel, nem mesmo no transporte pú-blico”, afirmou.

Com uma apresentação bem hu-morada e rica em imagens apresen-tadas no telão, Byrne comentou so-bre algumas áreas que acabaram sendo inviáveis para a circulação de pessoas sem automóveis, já que o espaço público foi todo planejado somente para a mobilidade motori-zada, sejam os veículos circulando ou mesmo parados em estaciona-mentos. Com o auxílio de um grá-fico sobre o número de acidentes envolvendo ciclistas em Nova York, aproveitou para demonstrar que ocorrem menos acidentes na me-dida em que haja mais pessoas se locomovendo por bicicleta.

Também mostrou antigos esboços que projetavam a vida nas cidades no futuro: uma visão errônea na qual a movimentação de pedestres se tor-nava impossível, sendo eles restri-tos a ocupar apenas as construções para moradia e trabalho. Um desses exemplos foi a proposta feita há dé-cadas pela empresa General Motors: uma cidade futurista que isolava os seres humanos do espaço urbano, transformado num labirinto de ruas, viadutos e avenidas.

Arturo Alcorta: “O problema é a falta de planejamento”

As mais de quatro décadas de ci-cloativismo de Arturo Alcorta lhe concederam uma visão profunda sobre a mobilidade urbana no Brasil e em outros países do mundo. Ex--colunista do jornal O Estado de S. Paulo e de outras publicações, além de também ter atuado como 'bike repórter' na rádio Eldorado, o ciclista inveterado é também o responsável pelo site Escola de Bicicleta (www.escoladebicicleta.com.br).

Esteve em Nova York em 1994 e neste ano também, ficando im-pressionado com as modificações feitas na cidade. Comparando com São Paulo, ele se sente triste com a falta de capacidade que os brasi-leiros têm de transformar a vida na cidade em algo melhor para todos. Comentou que na época do ex-pre-feito Rudolph Giuliani (teve dois mandatos em Nova York, de 1994 a 2001), o político tentou acabar com os chamados quicksilvers (mensa-geiros de bike), mas a sociedade se reuniu e não permitiu.

Apresentou o mapa de ciclovias em NY, mostrando que essas vias aumentaram bastante em com-paração com oito anos atrás. “As ruas têm calçadas largas e bem cui-dadas. Há um grande número de bicicletas e eles estão aprendendo essa convivência no trânsito com os europeus”, comentou. Passou recentemente, também, por Paris, Amsterdã e Barcelona. Compa-rando, ele acredita que o brasileiro, em especial o paulistano, perdeu a noção do que seja mobilidade e de como construir um futuro melhor.

“Antes de pensar em mobilidade, é preciso perceber que a cidade nas-ceu por causa da união das pessoas para viver de uma forma mais fá-cil. É inacreditável como nós não

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conseguimos ainda pegar os nossos próprios exemplos bem sucedidos, como o da cidade de Curitiba, e apli-car em outros locais do País”, disse.

Marcelo Branco: “A solução está no compartilhamento”

O Secretário Municipal de Trans-portes de São Paulo – que também é presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SP-Trans – afirmou enfaticamente que, se quisermos uma cidade mais vol-tada para as pessoas do que para os veículos, precisamos reconstruir. Na opinião de Branco, os adminis-tradores devem pensar antes no que não pode ser feito. Essa é a per-gunta que precisa ser feita todos os dias na cidade de São Paulo, antes de qualquer ação.

“A CET, historicamente, foi criada com a cultura do transporte de car-ros, com o objetivo de garantir flui-dez ao tráfego. E é muito difícil mu-dar uma cultura, embora esse seja o desafio colocado diariamente. Te-mos hoje um ambiente muito mais favorável a essa discussão interna do que tínhamos há pouco tempo atrás”, disse.

De acordo com o secretário de transportes, foi com essa men-talidade nova que conseguiram avançar com a ciclofaixa de lazer no bairro do Brooklin, que já é um ganho no ponto de vista de com-partilhamento do espaço público. Apesar de ser apenas aos finais de semana e feriados, ela tem esse mé-rito de criar o exercício de com-partilhamento das vias. Branco não acredita que a solução seja a existência de faixas segregadas, mas sim do compartilhamento.

“É preciso pensar também no pedestre. Nosso esforço sobre o respeito à faixa de pedestres é jus-tamente para priorizar a vida das pessoas, em detrimento até da

SUSPENSOR SUPERIOR FERRAMENTA DE CORTE DO SUSPENSOR SUPERIORFERRAMENTA DE DOBRA DO SUSPENSOR SUPERIORSUSPENSOR INFERIOR FERRAMENTA DE CORTE DO (“ L “ ) SUSPENSOR INFERIORSUPORTE PARA SUSPENSOR INFERIOR FERRAMENTA DE CORTE DO SUPORTE PARA SUSPENSOR INFERIORFERRAMENTA DA 1ª DOBRA DO SUPORTE PARA SUSPENSOR INFERIORFERRAMENTA DA 2ª DOBRA DO SUPORTE PARA SUSPENSOR INFERIOR (FINAL)FERRAMNETA PARA MONTAGEM DO SUSPENSOR INFERIOR (REBITAGEM)TIRANTE PARA CANETA / VARÃO FERRAMENTA PARA DOBRA DO TIRANTE E DO VARÃOCANETA DE FREIO CHINESA FERRAMENTA DE CORTE DA CANETA CHINESAFERRAMENTA DA 1ª DOBRA DA CANETA CHINESAFERRAMENTA DA 2ª DOBRA DA CANETA CHINESA (FINAL)FERRADURA DE FREIO TRASEIRO E DIANTEIRO FERRAMENTA DE CORTE DA FERRADURA TRAS. E DIANT.FERRAMENTA DA 1ª DOBRA DA FERRADURA TRAS. E DIANT.FERRAMENTA PARA REBITAR FERRADURA TRAS. E DIANT.FERRAMENTA DA 2ª DOBRA DA FERRADURA TRAS. E

DIANT. (FINAL)CANETA DE FREIO PARA FERRADURA DIANTEIRA FERRAMENTA DE CORTE DA CANETA FERRAMENTA DA 1ª DOBRA DA CANETA FERRAMENTA DA 2ª DOBRA DA CANETA (FINAL)GUIA DE FREIO TRASEIRO FERRAMENTA DE CORTE DA GUIA DE FREIO TRASEIROFERRAMENTA DA 1ª DOBRA DA GUIA DE FREIO TRASEIROFERRAMENTA DA 2ª DOBRA DA GUIA DE FREIO TRASEIRO (FINAL)BRAÇADEIRA TRASEIRA FERRAMENTA DE CORTE DA BRAÇADEIRA TRASEIRA E DIANTERIRA *FERRAMENTA DE DOBRA DA BRAÇADEIRA TRASEIRAGUIA DE FREIO DIANTEIRA FERRAMENTA DE CORTE DA GUIA DE FREIO DIANTEIRAFERRAMENTA DA 1ª DOBRA DA GUIA DE FREIO DIANTEIRAFERRAMENTA DA 2ª DOBRA DA GUIA DE FREIO DIANTEIRA (FINAL)BRAÇADEIRA DIANTEIRA FERRAMENTA DE CORTE DA BRAÇADEIRA TRASEIRA E DIANTERIRA *FERRAMENTA DE DOBRA DA BRAÇADEIRA DIANTEIRABUCHA DE FERRO FERRAMENTA DE CORTE DA BUCHA DE FERRO

CONJUNTO DE FREIO DIANTEIRO

CONJUNTO DE FREIO TRASEIRO

FERRADURA TRASEIRA

GUIA DE FREIO TRASEIRA

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própria mobilidade. As pessoas que circulam a pé ou de bicicleta têm o direito de serem respeitadas pelos motoristas. Essa relação é desigual e é nosso dever defender aqueles que estão fragilizados”, completou.

Eduardo Vasconcellos: “Redução no limite de velocidade e menos au-tomóveis”

Finalizando o fórum, o sociólogo, engenheiro civil e doutor em Políti-cas Públicas pela Universidade de São Paulo, Eduardo Vasconcellos, que é também diretor do Instituto Movimento em São Paulo, trouxe informações que, segundo ele, são capazes de derrubar alguns mitos existentes há décadas na cidade. Com o intuito de criar soluções e causar constrangimento ético àqueles que defendem essas ditas ideias ultrapassadas, explicou que a cidade é, sim, ineficiente, mas nos países em desenvolvimento a equidade é tão importante quanto a eficiência.

Analisou a questão sob a ótica do consumo, lembrando que a mobilidade consome espaço. Los Angeles, por exemplo, que é uma grande cidade dos EUA, tem em alguns lugares 70% do seu espaço dedicado aos automóveis, parados ou em movimento, o que é conside-rado um recorde mundial. Na sua

análise, dentro do sistema viário, o pedestre ocupa 1 metro quadrado, a bicicleta 2,5 metros, o passageiro de ônibus consome 1 metro, quem está numa moto utiliza 10 metros quadrados e aquele que ocupa um automóvel vai consumir 50 metros quadrados.

Além disso, há um consumo com-pletamente diferente de energia. Quem anda de ônibus consome 1 décimo da energia utilizada por um automóvel particular.

Isso leva ao chamado metabo-lismo da mobilidade: o que as pes-soas consomem dentro do espaço que ocupam e o que elas geram de impactos negativos, sendo três os mais importantes – acidentes de transito, contaminação do ar e o congestionamento do tráfego.

“Quando observamos um dia tí-pico paulistano, comparando uma família de classe média de quatro pessoas com dois automóveis e uma família de renda mais baixa com quatro pessoas e nenhum automó-vel, ao fim do dia, essa família com dois automóveis terá utilizado 12 vezes mais espaço público do que a família de renda baixa, emitindo também 12 vezes mais poluentes na atmosfera e colaborou 16 vezes mais com a ocorrência de aciden-tes de trânsito”, argumentou Vas-

concellos, dizendo que existe uma grande disparidade de divisão desse espaço na sociedade, já que este é resultado de um projeto consciente das elites que, desde a década de 30, seguiram o modelo dos EUA de desenvolvimento e progresso material por meio do automóvel.

Segundo seus dados, os 20 mil quilômetros de vias paulistanas gastaram mais de R$ 50 bi para serem construídos, beneficiando somente uma pequena parte da so-ciedade que anda de automóvel. Em sua opinião, construir vias numa cidade como São Paulo é completamente antidemocrático e é a primeira coisa a se denunciar. “Quando se fala em congestiona-mento, é comum usar o número de sete milhões de automóveis, o que é outro mito. Hoje, no máximo, existem quatro milhões de automó-veis na capital, talvez 3,5 milhões que sejam de fato usados, o que já é um número gigantesco. Na reali-dade, 600 mil veículos se movendo ao mesmo tempo na cidade já são suficientes para causar paralisa-ção geral. Esse número de veículos, ocupando 50 metros quadrados e com velocidade média de 25 km/h torna impossível a locomoção”, explicou.

O especialista concluiu seu racio-cínio com duas propostas concre-tas: reduzir o limite de velocidade dos veículos na cidade inteira para cerca 40 km/h – reorganizando o espaço do trânsito para inserir o pedestre e o ciclista – e tirar defi-nitivamente 30% do número de au-tomóveis das vias, baixando, assim, os índices de congestionamento e abrindo um enorme espaço para a criação de um sistema que priorize o transporte público, o pedestre e a bicicleta. �

� Fórum Cidades, Bicicletas e o Futuro da Mobilidade

Mais um capítulo foi escrito nos 49 anos da Distribuidora Isapa. Entre os dias 27 e 30 de julho, a

36ª convenção uniu as equipes de vendas, representantes e diretores em momentos de aprendizado, avaliação, homenagens e descontração.

Antes do início do evento, a empresa proporcionou, na semana anterior, ativi-dades semelhantes a seus colaboradores da unidade de Vitória, no Espirito Santo.

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Unidos pelo sucesso

Texto e foto: Renato Vasques

Em São Paulo, a abertura aconteceu no hotel Novotel, situado na Vila Guilherme, Zona Norte da cidade.

O discurso inicial foi do diretor Isacco Douek (01). Na ocasião, destacou o cres-cimento da Isapa no último ano, no qual apresentou números e ações considera-das significativas. Falou de mudanças, essenciais para qualquer empresa que deseja não somente manter, mas aumen-tar os índices de crescimento. Tudo resu-mido em um só tema: ‘em time que está ganhando, se mexe’. “No futebol, apesar das vitórias, alguns jogadores titulares são substituídos por outros. Entretanto, não é esse o sentido para a Isapa. O nosso estilo de mudança é outro. É o de não ficar parado. Significa estarmos atentos a todas as mudanças do mercado e in-vestir o que for necessário, tanto para a manutenção quanto para o crescimento futuro. Isso nós fazemos conservando o

antigo e agregando novos colaborado-res”, discursou Douek, que considerou as iniciativas de investimento da empresa no último ano uma revolução. Lembrou que, em 2010, por causa dos custos com a implantação da Substituição Tributá-ria, viu-se, depois de 48 anos, obrigado a mudar a sede para Vitória (ES), e, em tempo recorde, foi construído o que afir-mou ser um belíssimo e moderno galpão. “No início, tivemos problemas, como era natural. Mas, com o passar do tempo, eles estão diminuindo e estamos caminhando para a normalidade, o que mostra nossa determinação de fazer tudo o que é pos-sível e investir o que for necessário para continuarmos lideres de mercado, como tem sido em todos estes anos”, exaltou.

Dentro dos investimentos citados por Isacco Douek estão: o novo WMS (Sistema de Gerenciamento de Depó-sito), desenvolvido por uma empresa

Com o tema “em time que está ganhando, se mexe”, a 36ª Convenção Isapa destaca as mudanças e investimentos que levaram a empresa a crescer 20% em um ano

Convenção // Isapa

Unidos pelo sucesso

especializada holandesa em conjunto com a Microsoft, que tornará, segundo a diretoria, a logística mais rápida, segura e menos sujeita a erros; a contratação de uma consultoria especializada em logís-tica, para modernização dos depósitos; mudanças em embalagens e códigos de barra; e reformulação física do depósito do Espirito Santo. Também a criação de novos cargos, como o de coordenador de estoque, para que não haja falta de mercadorias em São Paulo e no Espirito Santo; a contratação de novo gerente para a área de transportes, que, segundo Isacco, teve problemas em 2010; e a cria-ção do setor de marketing. Da convenção passada até a edição atual, foram aber-tos 41 novos postos de trabalho, além da compra de um gerador de energia. Tudo orçado em R$ 5 mi. “Ninguém faz tantos investimentos se não confia em seu negócio. Somente é possível confiar

no empreendimento caso confie também nas pessoas que trabalham nele. Acredito muito no desenvolvimento e no futuro da Isapa e, principalmente, em cada um de vocês que aqui estão e representa a empresa”.

Por fim, relatou os frutos que as ações citadas estão trazendo. “Em 2011, já crescemos 19%. Porém, temos condições de aumentar muito esse percentual, es-pecialmente na área de bicicletas, que representa 80% de nosso faturamento. No início do ano, projetamos um cres-cimento para 2011 de 15%. Porém, como, até agora, já estamos na faixa dos 20%, mudei o objetivo. A meta é crescer 25% no geral” finalizou.

De julho de 2010 ao mesmo período deste ano, foram acrescentados na lista de preços da distribuidora 1300 itens so-mente para o setor de bicicletas, fazendo com que o número de produtos comer-

cializados subissem para 6 mil.Todo esse cenário foi apresentado com

otimismo, procurando passar aos par-ticipantes que todos fazem parte desse sucesso.

Palestras que motivam e ensinam a melhorar o desempenho

Estes foram as principais ideias trans-mitidas pelos palestrantes, José Inácio da Silva Pereira, o Professor Pachecão (02), e Marcelo Caetano (03), consultor de vendas da Solução Comercial.

O primeiro se apresentou após o dis-curso inicial de abertura, feito por Isacco Douek. Sinônimo de alegria e descontra-ção, o professor de cursinhos e show man Pachecão, nascido na cidade mineira de Laranjal, contou sua história de vida e como saiu de sua pequena cidade para tornar-se conhecido em todo Brasil por

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Convenção // Isapa

suas aulas irreverentes de física. “Sai do interior para realizar todos meus sonhos. Consegui ser professor de física, gravar um CD com músicas relacionadas à ma-téria por uma das melhores gravadoras do mundo , a Polygram– isso sem saber cantar –, e fazer uma novela na Globo, participando do extinto seriado Sandy & Júnior. Isso mostra que, quando o ser humano tem vontade, ele pode conse-guir tudo. Travei uma luta feroz para achar meu caminho. Mas o essencial é ter vontade, e fazer as atividades com amor, com o coração pulsante. Quando fazemos isso, as oportunidades apare-cem”, aconselhou o professor, que fez uma analogia com o ato de vender. “Tive vontade e consegui vender o que todo mundo tem pavor, que é a física, tudo por-que apenas mudei a linguagem, a forma de apresentar meu produto. Temos que ter a vontade de vender, e quando temos isso, ninguém segura. Quando falamos que vamos vender, quando temos foco, conseguimos. Aquele cliente que sem-pre diz não, acaba comprando. Persista, a natureza não erra: ‘água mole, pedra dura, tanto bate até que fura’. Nossos pais sempre recomendavam ouvirmos os mais velhos. Quem é mais velho que nós? A natureza”.

Já Marcelo Caetano abordou seu tema

no dia seguinte. Passou informações preciosas para, não somente conquis-tar novos clientes, mas mantê-los. Para ele, quando um cliente deixa de comprar da empresa, é preciso saber os motivos. “Às vezes a empresa cresce tanto, que ela começa a perder clientes sem saber o porquê. Nesse momento, ela se torna obsoleta. Nós, como vendedores, inde-pendente de nossa idade, não podemos nos tornar antiquados. Fico preocupado com jovens de 30 a 40 anos que acham que sabem tudo. Estes que começam a enve-lhecer no processo”, alerta o consultor.

Caetano também tratou a exigência como fator fundamental para o aprimo-ramento de cada um, e utilizou como exemplo sua antiga professora de dati-lografia, que o fazia escrever sem olhar para as teclas e para a folha. “Quando as empresas exigem mais de nós, aí que melhoramos de verdade. Quando ela exige maior cobertura diária dos clien-tes, é porque precisam fazer o melhor”, enfatiza.

Novas marcas entre a variedade de itens

No último dia oficial, antes dos festejos de confraternização, que aconteceu no sábado, a equipe de vendas e os repre-sentantes foram apresentados a duas

novas marcas que passarão a fornecer produtos para a Isapa: a Chilli Beans, conhecida pela fabricação de óculos para o público jovem, e a Rema, para as bicicletas elétricas.

Em nome da Chilli Beans, estiveram presentes Cristiano Frois, diretor de no-vos negócios, e Mário Ponci Neto (04), diretor de expansão. Os dois contaram sobre a história da marca, nascida em 2000, com ponto de venda em uma espé-cie de quiosque no Shopping Villa Lobos, em São Paulo, com apenas 3 funcionários e que, com o passar dos anos, conquis-tou clientes em vários países, entre eles Portugal, Estados Unidos, Venezuela e Dubai, entre outros. “Hoje, temos 340 pontos de vendas no Brasil, e somos um dos apoiadores do Rock in Rio. Fornece-mos franquias por contrato, e, além de óculos escuros, temos em nossa linha de produtos relógios, chapéus, bonés e armações de óculos de grau, além de termos nossa marca associada a estabele-cimentos e eventos, como restaurantes, a rede de lojas Riachuelo, festas raves e competições esportivas. Patrocinamos atletas de várias modalidades e divulga-mos a marca no Big Brother Brasil 2010”, resumiu Mário Ponci, que classificou a empresa como uma marca com valor agregado, que transmite o conceito de

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modernidade, inovação e juventude. De acordo com o gerente de marketing

da Isapa, Francis Resende, os primei-ros frutos da parceria a serem comer-cializados serão as bicicletas Chopper Chilli Beans One e Chopper Chilli Beans Two. “A Chopper Chilli Beans Two tem poucas mudanças em relação a One. É equipada com aro 20’ na traseira e 24’ na dianteira. Ambas serão adesivadas com a nova marca e são produtos exclusivos Isapa. São dois modelos com variante de cores e materiais importados. As opções de apenas uma marcha já serão disponi-bilizadas”, explica.

Pela Rema, levaram informações sobre a nova bike elétrica o representante de ven-das Wladimir V. Curalov e o lojista goiano Pedro Carlos Gonçalves Pinto (05), da Shopp Bike, que foi quem recomendou o produto à Isapa. “Conheço o grupo Isapa há algum tempo. Somos novos no setor de bicicletas, pois nossa especialidade é autopeças”, explicou Curalov. Já Pedro Carlos, de 79 anos, deu detalhes de como começou a trabalhar com a marca e ex-pôs sua trajetória comercial no ramo de bicicletas. Também deu especificações técnicas do modelo. “Trata-se de uma bike que chega a 25 Km/h. É equipada com farol LED, freio a disco na roda traseira, bateria removível e autonomia de 50 km, podendo chegar a 100 km se o ciclista uti-lizar sem acelerar. Nunca tive problema com esse produto. Pesa 38 Kg e a energia propulsora é cortada automaticamente quando o ciclista freia”, ressaltou o lo-jista. Isacco Douek complementou: “É uma bicicleta que já está há algum tempo no Brasil. Fizemos uma parceria de exclu-sividade. É um produto bom e teremos todas as peças de reposição disponíveis para venda”.

Posteriormente, Francis Resende (06) apresentou a todos as ações de marketing que promoveu no período em que iniciou sua atuação na empresa, entre elas, o novo

� Homenagem aos profissionais com melhores resultados

Como é de praxe, os profissionais de venda com melhor desempe-nho no período de julho de 2010 a julho de 2011 foram homena-geados com troféu e receberam premiações em dinheiro. Ao todo, foi distribuído o valor de R$ 107 mil. Confira os resultados:

Prêmio do Concurso Anual de Re-presentantes1° Mauro Rodrigues Pinto2° Silvio Braga de Oliveira3° Rudimar Faria dos Santos4º Edson de Matos5º Fábio Ferreira da Cruz

Campeão anual da equipe verdeProcópio Pereira Senna

Campeão anual da equipe brancaFábio Ferreira da Cruz

Campeão anual da equipe azulAntônio Dionísio Pereira filho

Campeão anual da equipe amarelaMauro Rodrigues Pinto

site, desenvolvido para facilitar a vida dos vendedores e clientes. “Quando comecei meu trabalho, a primeira tarefa que me delegaram foi a de mudar o portal da Isapa. Estamos elaborando um site renovado, que possui ferramentas de trabalho para nossos clientes, interação nas redes so-ciais e acesso ao catálogo de produtos com acesso restrito, ponto que ainda estamos analisando. A ideia é que o catálogo possa ser acessado por meio de senha. É uma maneira de disponibilizarmos nossa lista de forma segura, com acesso controlado”, explicou. Por fi m, Francis exaltou a divul-gação da marca Isapa em competições de ciclismo e a forte parceria com a Shimano na divulgação de produtos. �

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A Coser, nestes 25 anos de luta, sempre esteve buscando melhorias, divulgando a nossa empresa com as melhores fontes de divulgação. Na década de 90, conhecemos o Osmar Silva, pessoa muito simples, que me apresentou a sua empresa de divulgação, Luanda Editores, e nos convidou para iserirmos uma propaganda na revista Cyclomagazine. Achei muito bom. Eu disse: “Vamos então colocar uma pequena foto dos nossos produtos e divulgar a Delvino Coser ME”. Assim foi feito.Tivemos bons resultados e, daí por diante, sempre usamos este meio de divulgação.

No ano 2000, surgiu a revista Motomagazine e fundamos outra indústria, a Coser Indústria Metalúrgica Ltda. Também começamos a divulgar as melhores propagandas nessa nova revista. Digo que a Luanda Editores é uma equipe formidável na sua atenção, no seu trabalho e na sua simpatia. São pessoas especiais. Quero por isso dizer que a equipe Coser agradece aos seus diretores e colabora-dores pelo belo trabalho realizado até hoje. Sei que sempre se esforçarão para oferecer os melhores resultados aos anunciantes e leitores.

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Delvino Coser

Por Hylario GuerreroFotos: Hylario Guerrero e divulgação.

“Emoção e nervosismo a toda prova – é dada a largada!”.

A largada na Praia da Barra, no Rio, atraiu ciclistas amadores e a população para saudar o pelotão.

Durante quase todo o trajeto percorrido, até a Praia do Anil, em Angra dos Reis, era possível ver inú-meras pessoas saudando os atletas, fotografando e acenando por onde a caravana composta por mais de 20 carros, entre coordenação, im-prensa, equipe de apoio, comissa-

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riado, produção, etc., passava.Antes da chegada dos atletas

de elite, em Angra, cerca de 300 crianças que participam do ‘Adeus Rodinhas’, o programa de inicia-ção à prática da bicicleta e leis de trânsito para crianças de cinco a 12 anos, promovido pelo Tour do Rio, estavam enfileiradas à espreita da chegada da 1ª Etapa, e assim se sucedeu nos demais estágios.

Foram cinco dias de Prova, per-correndo o Estado do Rio de Ja-neiro.

Logo na 1ª etapa, entre o Rio e An-gra, num trecho de 133,9km, o ar-gentino Edgardo Simon, da equipe

Padaria Real/Caloi/Céu Azul/So-rocaba é o mais rápido velocista, e assume a liderança, vestindo a camisa amarela de líder.

A camisa verde ficou com o se-gundo mais veloz, Rafael Andriato, da Petroli Firenzi. E, como melhor montanhista, vestiu a camisa branca de bolas vermelhas, o ro-meno Andrei Nechita, da Trevi-giani.

Classificação da 1ª Etapa Rio de Janeiro/Angra dos Reis

1. Edgardo Simon (ARG) – Pada-ria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba – 3h12min25s

Capa // Tour do Rio

Ciclismo do Brasil na rota das Olimpíadas 2012

Competência, seriedade, e emoção descrevem o que foi o 2º Tour do Rio, reafirmando diante da UCI e do resto do mundo ciclístico que o Brasil está apto para sediar as Olimpíadas de 2016, e a altura das diversas Provas de Competição de Ciclismo, nacionais e internacionais

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2. Rafael Andriato (BRA) – Petroli Firenze Cycling Team – 3h12min25s

3. Marco Coledan (ITA) – Trevi-giani – 3h12min25s

2ª Etapa - Volta Redonda a Três Rios

O segundo trecho de 161,3km en-tre as cidades de Volta Redonda e Três Rios. Foram vencidos pelo brasileiro Rafael Andriado quem disparou, fazendo o melhor tempo da etapa.

Completou o circuito com milé-simos de segundos à frente do ar-gentino Simon, vencedor no trecho da véspera.

A camisa amarela de líder do Tour continuaria seguindo com Simon, 24 pontos, considerado o melhor velocista até então. No somató-rio de tempo (7h16min07 contra 7h16min11) de Andriato, 17 pontos, camisa verde de sprintista, atrás do argentino neste quesito.

Classificação da 2ª Etapa - Volta Redonda/Três Rios

1. Rafael Andriato (BRA / Petroli Firenze) – 4h04min02s

2. Edgardo Simon (ARG / Padaria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba) – 4h04min02s

3. Roberto Pinheiro (BRA / FUNVIC/

Pindamonhangaba) – 4h04min02

Classificação Geral/parcial após as duas etapas:

1. Edgardo Simon (ARG / Padaria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba)

2. Rafael Andriato (BRA / Petroli Firenze)

3. Marco Coledan (ITA / Trevi-giani).

Classificação Geral de Monta-nha após duas etapas:

1. Antonio Nascimento (BRA / FUNVIC/Pindamonhangaba)

2. Renato Seabra (I / Clube Dataro/Foz do Iguaçu)

Ciclismo do Brasil na rota das Olimpíadas 2012

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Capa // Tour do Rio

3. Andrei Nechita (ITA / Trevigiani)

Classificação Geral de Ve-locidade (sprint) após duas etapas:

1. Edgardo Simon (ARG / Padaria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba)

2. Rafael Andriato (BRA / Petroli Firenze)

3. Mauricio Frazer (ARG / MMR Spiuk / Start Cycling)

3ª Etapa - Três Rios a Teresó-polis

Como esperado, nesta 3ª etapa de 120,3km pela serra fluminense, muitas coisas mudaram, e as clas-sificações tomaram novo rumo. A equipe EPM/UNE Colômbia con-firmou o favoritismo para o trecho de serra. Especialistas em subidas e descidas, os colombianos domi-naram os três primeiros lugares do pódio. Juan Suarez fechou o per-curso em 2h53min16s, vestindo a camisa amarela de líder na classi-ficação geral.

“Estou me preparando desde ja-neiro para essa prova. O terreno aqui, com subidas íngremes é bas-tante parecido com a Colômbia”, disse Suarez.

Renato Seabra (Dataro/Foz do

Iguaçú), que treina em Marília, SP, assumiu a liderança do ranking de montanha vestindo a camisa branca de bolas vermelhas. Seabra conta com 12 pontos, contra 10 do co-lombiano Suarez e do brasileiro Antonio Nascimento (Funvic/Pindamonhangaba).

Edgardo Simon chegou na 13a po-sição e Rafael Andriato (Petroli Fi-renze), em sétimo lugar, ocupando a posição de segundo lugar no geral.

Classificação da 3ª Etapa: Três Rios/Teresópolis

1. Juan Suarez (EPM UNE Colôm-bia / COL) – 2h53min16

2. Jaime Castaneda (EPM UNE Colômbia COL) – 2h53min38

3. Edward Beltran (EPM UNE Co-lômbia / COL) – 2h53min38

Classificação geral após duas etapas:

1. Juan Suarez (COL / EPM UNE Colômbia)

2. Rafael Andriato (BRA / Petroli Firenze)

3. Jaime Castaneda (COL / EPM Colômbia)

Classificação geral de monta-nha após duas etapas:

1. Renato Seabra (BRA / Clube Dataro/Foz do Iguaçu), 12 pontos

2. Juan Suarez (COL / EPM UNE Colômbia), 10 pontos

3. Antonio Nascimento (BRA / FUNVIC/Pindamonhangaba), 10 pontos.

Classificação geral de ve-locidade (sprint) após duas etapas:

1. Edgardo Simon (ARG / Padaria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba)

2. Rafael Andriato (BRA / Petroli Firenze)

3. Juan Suarez (COL / EPM UNE Colômbia)

4ª Etapa – Teresópolis a Rio das Ostras

O trecho mais longo do Tour 2011. Foram 197,6km com chegada na Lagoa Iriri. Magno Nazaret e An-tônio Nascimento, companheiros na equipe FUNVIC/Pindamonhan-gaba fizeram dobradinha no pódio. Seguidos pelo americano Tyler Wiren (Jamis Sutter Home Pro Cycling). Nazaret, campeão bra-sileiro na modalidade Contrarre-lógio em 2011, cumpriu o trecho em 4h41min15s. Nascimento e Wiren marcaram 4h41min25s. A veloci-dade média foi 41,1km/h.

Antônio Nascimento, o cearense Tonho, venceu os dois prêmios de montanha intermediários durante o trecho e recuperou a camisa branca de bolas vermelhas de me-lhor montanhista da competição. O brasileiro Renato Seabra (Dataro/Foz do Iguaçu), que vestia a camisa nesta etapa, se acidentou em uma das curvas da estrada Mury-Lumiar. “Foi socorrido e levado para o local de chegada. Nós o encaminhamos para o hospital local para avaliação da lesão no quadril. Felizmente não foi nada tão perigoso. Creio que após três meses, o Renato deverá voltar a treinar”, afirmou o técnico da equipe Hernandes Quadri Jr, atual técnico

52 cyclomagazine

Capa // Tour do Rio

da equipe brasileira de ciclismo.O argentino Edgardo Simon con-

tinuou com a camisa verde de me-lhor velocista, enquanto o colom-biano Juan Suarez (EPM Colômbia) seguiu liderando a competição na classificação geral, largando para a última etapa com a camisa amarela.

Classificação da 4ª Etapa: Teresópolis-Rio das Ostras

1. Magno Nazaret - 4h41min15s2 . A n to n i o N a s c i m e n to –

4h41min25s3. Tyler Wren – 4h41min25s

Classificação geral após qua-tro etapas:

1. Juan Suarez2. Jaime Castaneda 3. Edward Beltran

Classificação geral de monta-nha após quatro etapas:

1. Antonio Nascimento, 26 pontos2. Ibon Zugasti, 12 pontos

3. Juan Suarez, 10 pontos

Classificação geral de velo-cidade (sprint) após quatro etapas:

1. Edgardo Simon, 24 pontos2. Rafael Andriato, 19 pontos3. Jaime Castaneda, 15 pontos

5ª e última Etapa - Rio das Os-tras ao Rio de Janeiro

Na Quinta da Boa Vista, os atle-tas sentiram de perto o calor da população do Rio de Janeiro, que agitaram bandeiras para colorir a reta final da prova. Muitos foram em suas bicicletas, outros levaram câmeras fotográficas, e pediram au-tógrafos aos ciclistas, numa ver-dadeira demonstração de paixão pelo esporte. Todos que estavam no Parque foram atraídos para a chegada do Pelotão, com aplausos e ovações.

O americano Eric Schildge, ven-cedor da etapa final, entre Rio

das Ostras e Rio de Janeiro, que percorreu o trecho de 176km em 3h49min23s, com velocidade media de 46km/h, afirmou que nunca foi tão feliz em sua carreira como no Tour do Rio. “Eu e minha equipe vivemos momentos especiais nessa semana, durante a competição, passando por paisagens incríveis. Pedalar na Ponte Rio-Niterói foi como um sonho”.

E afirmou: “O Rio é maravilhoso e as pessoas amáveis. A corrida foi bem organizada”, falou o campeão, que teve a companhia de outros quatro companheiros de equipe entre os top 6 do evento.

Os colombianos da EPM leva-ram o título geral por equipes. O segundo lugar ficou com a FUN-VIC Pindamonhangaba que, além dos melhores sprintistas, e mon-tanhista do Tour, teve também o atleta Breno Sidoti que chegou em segundo lugar nesta etapa.

Classificação da 5ª Etapa: Rio das Ostras-Rio de Janeiro

1. Eric Schildge (Jamis Sut-ter Home Pro Cycling / EUA) – 3h49min23s

2. Breno Sidoti (FUNVIC/Pinda-monhangaba / BRA) – 3h49min23s

3. Mirko Tedeschi (Petroli Firenze / ITA) – 3h49min23s

Festa, elogios e promoção, é o Brasil nos Jogos Olímpicos

A quinta e última etapa da compe-tição foi de 183,9km entre Rio das Ostras e a Quinta da Boa Vista/RJ, passando pela ponte Rio-Niterói. O emocionante encerramento da competição se deu com a já espe-rada vitória colombiana de Juan Suarez, da equipe EPM/UNE.

Suarez foi o mais rápido após as cinco etapas da competição, per-correndo 784,5km em 18h42min24s. Ficou em definitivo com a camisa amarela de líder, levando o prêmio máximo de R$ 35 mil de premiação

do total de R$ 200 mil do evento. Magno Nazaret ficou com a ca-

misa verde de melhor velocista. Antonio Nascimento consagrou--se o melhor montanhista e levou para casa a camisa branca de bolas vermelhas. A dupla, companheiros de equipe, despontou como os me-lhores no sprint e nas subidas de montanha, respectivamente.

Assim como a Competição, os atletas brasileiros receberam elo-gios do comissário da União Ciclís-tica Internacional (UCI), o cana-dense Adrien Levesque. Segundo ele, a Prova deverá ser promovida ao nível 2.1 na próxima temporada. Com a pontuação dos atletas brasi-leiros nas etapas do Evento, o País terá direito a quatro vagas nos Jogos Olímpicos de Londres na modali-dade estrada.

“Nem o episódio de racismo que, infelizmente, tivemos na penúltima etapa, tirou o brilho do Tour. Re-firo-me aos xingamentos do ita-

54 cyclomagazine

Capa // Tour do Rio

liano Marco Coledan, da Trevigiani, para com o nosso brasileiro Renato “Centenário” Santos, da Dataro/Foz do Iguaçu.”, lamentou a orga-nizadora e idealizadora da prova, Luisa Jucá, da Conexão Marketing.

O comissário da UCI, não poupou elogios ao evento

“Em termos de promoção e apelo popular o Tour do Rio foi perfeito. O percurso mesclou montanhas e etapas velozes e tem meu aval para subir para o nível 2.1 na UCI. Com isso, poderá receber equipes que participam do Pro Tour, como o Tour de France”, afirmou Adrien Levesque. “Temos que encontrar uma data melhor para o Tour do Rio no calendário, de modo a per-mitir a vinda dos principais atletas, bem como fazer pequenos ajustes técnicos”, completou.

“O Tour do Rio evoluiu muito nesta segunda edição. A logística foi excelente e o percurso bem explorado. Em minha opinião, o Evento já merece ser promovido a 2.1”, concordou Rafael Andriato.

Radicado na Itália há duas tem-poradas, Andriato marcou pontos importante para o Brasil em busca da classificação para os Jogos Olím-picos de Londres 2012, já que o Tour do Rio vale para o ranking das Américas da União Internacional de Ciclismo.

Técnico da equipe Dataro/Foz do Iguaçu, e da Seleção Brasileira de Ciclismo de Estrada, Hernandes Quadri Jr avaliou o desempenho dos principais atletas brasileiros, convocados para participar do Evento Teste para os Jogos Olím-picos de Londres 2012. “Rafael Andriato, José Eriberto Medei-

ros e Gregory Panizo, estiveram muito bem. Infelizmente tivemos o acidente com Renato Seabra, que machucou o quadril, e será subs-tituído por Murilo Fischer nessa competição em Londres. Teremos também Gideone Monteiro, que treina na Itália e não participou do Tour do Rio”, avaliou o treinador.

O Brasil terá quatro representantes em Londres no ciclismo estrada. A convocação para as Olimpíadas sairá depois do Evento Teste, quando Qua-dri terá a oportunidade de avaliar a pista e a adaptação dos atletas a ela. “Vamos com um time bastante competitivo, pois o nosso objetivo é ganhar medalhas.

Murilo Fischer foi quinto no Cam-peonato Mundial, Andriato e Panizo estão em boa fase e não vamos às Olimpíadas para participar apenas”, garantiu Quadri Jr. �

Classificação geral de montanha 1. Antonio Nascimento (BRA/FUNVIC/Pindamonhangaba), 26 pontos2. Ibon Zugasti (ESP / MMR Spiuk Start Cycling), 12 pontos3. Juan Suarez (COL / EPM UNE Colômbia), 10 pontos

Classificação geral de velocidade (sprint):1. Magno Nazaret (BRA / FUNVIC/Pin-damonhangaba), 29 pontos2. Edgardo Simon (ARG / Padaria Real/ Caloi /Céu Azul/Sorocaba), 24 pontos3. Rafael Andriato (BRA / Petroli Firenze), 19 pontos

Classificação geral por equipes:1. EPM UNE Colômbia / COL, 56h08min39s2. FUNVIC/Pindamonhangaba / BRA – 56h11min25s3. Jamis Sutter Home Pro Cycling / EUA – 56h32min38s

Resultado Final do TOUR do RIO 2011 Classificação Geral

1. Juan Suarez (COL / EPM UNE Colômbia) – 18h42min24s2. Jaime Castaneda (COL / EPM Colômbia) – 18h42min51s3. Edward Beltran (COL / EPM UNE Colômbia) – 18h43min01

� No centro, o campeão geral Juan Suarez. Vestindo a camisa verde, Magno Nazaret e com a camisa branca de bolas vermelhas, o campeão de montanha Antonio 'Tonho' Nascimento

MURAL

Por Hylario Guerrero

Fotos: Divulgação

56 cyclomagazine

Marketing // Luisa Jucá

Os esforços de Luisa Jucá vão muito além de simplesmente captar recursos e coordenar

o Tour do Rio. Cavando parcerias por todos os lados, Luisa contata Secretarias, Prefeituras, empresas privadas, bancos, tanto em busca de capital para ser investido nas competições que ela coordena, quanto em busca de empréstimos para cobrir os ‘possíveis’ buracos que ficam. É diretora executiva da

À frente do Tour do Rio, uma mulher de negócios!

Conexão Marketing, empresa de eventos, há 20 anos no mercado de exibições, competições e provas na área fluminense. Seu maior troféu foi o Tour do Rio, que ano passado abocanhou o prêmio de ‘Melhor Evento de Comunicação Integrada do Brasil’, pela Associação Brasi-leira de Marketing.

Luisa, por diversas vezes en-frenta o Ministério dos Espor-tes, conversando com o Ministro Orlando Silva, em busca de verba para a realização de seus empreen-dimentos, como Adeus Rodinhas: projeto que trabalha em mais de

500 escolas e incentiva crianças de pequena idade a andarem de bicicleta, além de discipliná-las sobre as leis de trânsito.

Luísa recomenda aos ciclistas que se unam mais, imponham suas von-tades e necessidades, como os ho-rários de largada de provas, “que o horário atenda a todos os ciclistas, independente da cobertura de uma, ou outra mídia que procura impor horários para atingir seus picos de audiência”, e desta forma, ela conse-gue espaço nas mais diversas mídias.

Luisa lembra que nossas Provas não podem ser comparadas às

Luisa Jucá, baiana de Salvador, BA, se diz apaixonada pelo ciclismo. Pelo segundo ano, através de sua empresa de eventos, coordena o Tour do Rio. Dinâmica, ela busca patrocínios e cava parcerias. Mostra a força do ciclismo nacional para a UCI, e encaminha nossos atletas para as Olimpíadas de 2012

cyclomagazine 57

Provas americanas, ou européias, mas que o Brasil está caminhando para desempenhar o melhor, “para tanto estamos em busca de segu-rança, embora ainda seja um tra-balho precário. Mexe tanto com a esfera municipal, quanto esta-dual e federal. São estradas, ata-lhos, vias de acesso, e em relação a tudo o que conseguimos no ano passado este ano melhorou muito. A experiência de 2010 contribuiu muito, principalmente para quem entrou agora, como o comandante da polícia que repassou sua experi-ência de para os seus comandados, daquilo que vivenciou no ano pas-sado, e isso só facilitou bastante o relacionamento e organização com a segurança”, explica.

“O Tour do Rio pode melhorar cada vez mais. O comissário da UCI fez uma avaliação positiva da prova, impressionado com o envolvimento das cidades, com o circuito que mesclou serra, mar, ora frio, ora calor, e uma paisagem esplêndida. Todos os dias de com-petição fazíamos uma avaliação sobre o que foi a prova, e no que se poderíamos melhorar para o dia seguinte. De cada equipe pedíamos um relatório, procurando sempre fazer o melhor para o ciclista, atendê-lo na medida do possível, o que eles queriam comer, onde descansar: a beira da piscina, ou a beira do mar. Sempre buscamos ter um canal aberto com o ciclista, e com a equipe” relata seus esforços para contemplar os ciclistas.

“As equipes internacionais e tam-bém as nacionais são convidadas de acordo com a disponibilidade, o ranking que ocupam, a pontuação que possuem. Nos é passada uma lista de quais podemos convidar, aferimos com a CBC, e as convi-damos. Nossa meta é subir a Prova de 2.2 para 2.1. Então, convidare-mos novas equipes, inclusive mais

duas internacionais, para o ano que vem. Sempre digo aos meninos: preparem suas pernas, porque a Prova é internacional; é pra todo mundo!”, brinca.

A ideia de Luisa Jucá é de criar uma política que estimule o ci-clismo nacional. “Afinal, 54 me-dalhas do ciclismo contra 6 do futebol, é para se ver esta moda-lidade com mais seriedade. Por que o ciclismo ainda engatinha, tanto em divulgação quanto em patrocínio? Alguma coisa já está começando a mudar. Através das Leis do Esporte, o Bradesco nos concedeu R$2.600 mil, a cota maior, que na realidade não é nada! Este valor nos foi repassado atra-vés da ‘Renúncia Fiscal’. Toda a prova é paga por nós... Só de pas-sagens aéreas foi cerca de R$ 90 mil. Hospedagens, por volta de R$ 380 mil. Aluguel de carros mais R$ 368 mil..., então no final das contas quando se soma tudo já ultrapas-sou o valor concedido. Fizemos um empréstimo de R$ 700 mil reais para cobrir o déficit que a Prova deu. Esperamos que o governo veja e compreenda a importância desta Prova, para o Estado. O retorno de mídia de um evento como este será por volta de R$ 20 milhões – vale ou não a pena investir?”, questiona.

Houve também o patrocínio da Gatorade que contribuiu com R$100 mil, e gatorades para os ci-clistas. Outros patrocínios foram em forma de material, estrutura, camisetas, etc.

“Muitas vezes uma empresa se compromete com determinado valor de patrocínio, mas de um dia para o outro muda o gestor, o presidente... e a empresa que co-locou seu nome na camiseta retira o patrocínio. Fazer o quê? Retirar o nome dele como? Rasgar a cami-seta? Aí você mantém o nome do patrocinador que no final não deu

dinheiro nenhum...”, afirma Luisa.“ Todos os patrocínios foram fei-

tos através da Renúncia Fiscal, isto é Lei. Uma lei que é difícil de se trabalhar, ela por si só já alicia um número de investimentos. É pre-ciso apresentar três orçamentos de cada área. Isso significa que é preciso ter uma equipe estruturada para cada área, para levantar estes orçamentos, não é uma pessoa iso-lada que consegue levantar estes dados. É tudo muito complexo. Há a área do esporte, do hotel, da alimentação, produção, tudo isso é contratado para se levantar os orçamentos e levar até o Ministé-rio responsável. Ao chegar lá é que veremos se tudo o que se levantou (os orçamentos) será aprovado, se passará pelo crivo deles. Chato é descobrir que nesta comissão de avaliação não tem nenhum ciclista. Aí eles te dizem: tirei o doping. Mas não se pode tirar o doping. Pode até mudar o hotel, alimentação, mas nunca o doping. Temos que seguir as leis da UCI, onde se contrata as equipes internacionais - é a Lei. É preciso ler, pegar a regras des-critas e ver o que elas mandam, o que elas dizem... e não o que você acha, a sua interpretação pessoal. Marcamos reunião com o Ministro Orlando Silva, sentamos junto com o Chefe da Comissão Paulo Vieira, tudo isso em busca de uma única coisa: credibilidade”, relata as di-ficuldades em organizar o evento.

“Estamos há três anos e meio trabalhando em prol das Olim-píadas 2012, e como acham que o Tour do Rio pode ser realizado em apenas um mês? Eles só aprovam o pagamento dos funcionários por um mês, dois meses no máximo. Como é que se pode pagar toda a equipe envolvida? Todos os funcio-nários que estão envolvidos neste trabalho - a mais de ano - precisam receber, e, o Ministério quer libe-

58 cyclomagazine

Marketing // Luisa Jucá

rar verba apenas para o pagamento de dois salários? Não entendem, por exemplo, que para um projeto como este melhorar, dar certo, é preciso ir ao Tour de France para ver o que ele tem de melhor, e tra-zer este know how para cá. Isto tudo faz parte de uma referência. É um orçamento caro do qual não conseguimos aprovação”.

Luisa explica que ao receber o valor de R$2.600 mil, do Bradesco, achou que seria o suficiente para a realização da Prova. “O custo pode ser menor, basta um enve-lopamento básico, fazer a prova sem segurança, material menos qualificado, mudar o hotel..., a alimentação..., o kit do ciclista..., então você faz a prova com um milhão de reais. É preciso saber que tem que ter dinheiro sim. Não se trabalha sem dinheiro. Acabar com este papo que existe no Bra-sil, que se pode fazer um evento como este sem gastar dinheiro. Eu sou empresária, trabalho para ga-nhar dinheiro, e se eu não ganhar no ciclismo, vou fazer outra coisa, e aí o Tour do Rio acaba”, afirma enfaticamente.

“Tem um ditado que diz ‘No money, no love’. Eu estou cheia de love, mas não tenho money. Como fazer pipoca sem milho? Estou investindo, ainda não ganhei dinheiro, faço e pago os emprés-timos bancários, mas sei que vou ver, e logo a cor do dinheiro, tudo é um investimento.

Tudo o que afirmo é em aberto. São contas abertas..., tudo é pú-blico. É preciso educar, as crianças, fazer respeitar as ciclovias, que são tão poucas e tão desrespeitadas, com carrinhos de bebê, de sorvete, gente passando, e o ciclista cada vez mais sem espaço. Onde se respeita um metro e meio para o

ciclista no trânsito? Se o condutor de um veículo maior avançou..., multa nele. É preciso haver res-peito”, credita.

Mas, esta baiana dentro de sua razão também sabe colocar a boca no trombone. Foi o que vimos em relação a falta de apoio da Prefei-tura do Rio de Janeiro, que tanto da parte do prefeito quanto do seu Secretário de Turismo, não recebe-ram nem Luisa e nem sua equipe, durante o ano inteiro, para tratar da Prova. Não demonstraram a menor importância para o Tour do Rio. “Estranho, uma vez que, a prefeitura acabou de gastar R$20 milhões em uma ciclovia de bor-racha, que após duas semanas de concluída, levantou bolhas em toda a sua extensão, devido as chuvas”, desabafa.

Luisa tratou com extrema rigidez o episódio de discriminação do atleta italiano, Marco Coledan, da equipe Team Rossato, Trevigiani, impedindo que ele competisse no último dia de Prova. “Se tratou com indignação qualquer outro atleta que seja, no caso o ciclista brasi-leiro Renato ‘Centenário’ Santos, da DataRo, não vai mais competir”, e a mesma penalidade deu à equipe italiana que não será convidada ao Tour do Rio, na próxima edição.

Luisa faz um agradecimento espe-cial ao Governo do Rio, que apoiou o evento, acreditando desde o iní-cio do projeto, se sensibilizando e fazendo com que a competição seguisse sua trajetória de sucesso.

O evento contou com o apoio do Grupo Tático de Motociclistas – GTM; o Batalhão da Polícia Rodo-viária Federal e com a Corporação de Motociclista/RJ, ressaltando que todo este apoio foi gratuito, conse-guido através do carisma da baiana Luisa Jucá. �

Por Paulo Martinho

Com investimento inicial de R$ 6 milhões em pro-jetos, equipamentos e instalações, a unidade

fabril da fabricante de pneus para bicicletas tem as suas bases finca-das na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, com 2.500 metros quadrados de área construída e emprega mais de 60 funcionários diretos. Já a sede a sede administra-tiva está na capital paulista.

A inovação tecnológica é um dos mais fortes cartões de visita

60 cyclomagazine

da empresa, que se preocupa com a permanente evolução do design de seus produtos. Todos os equipa-mentos utilizados na fabricação de pneus e câmaras são importados e apresentam modernos diferenciais, como o talão de multifilamento ca-paz de garantir maior resistência da carcaça, assim como mais durabi-lidade e facilidade na montagem.

Há também o uso da vulcaniza-ção com sistema Bag-O-Matic – que mostra o seu benefício na molda-gem perfeita e superior definição de todos os detalhes do molde – e de câmaras de ar moldadas e com

emenda de topo, ideais para asse-gurar impermeabilidade e regula-ridade de espessura.

De acordo com Adriana Ribeiro (foto), diretora de marketing, os motivos que levaram a Bravvos a investir com firmeza no mercado de bikes foram a demanda reprimida, o início das importações sem critério e a falta de inovação. A capacidade de produção, após consolidação de todo o processo industrial, é de 1,8 milhões de pneus e de 3,6 milhões de câmaras de ar por ano.

“No início enfrentamos algumas dificuldades relacionadas aos ajus-

Aposta na tecnologia e na atenção cuidadosa aos clientes. Esse é o espírito da Bravvos, empresa fundada em 2008, que surgiu como resultado da experiência

de mais de 20 anos dos sócios Vagner Frederico, Valdir Pizanni, Mário Donizete e Dion Nogueira no segmento de duas rodas.

Empresa // Bravvos

Brava gente brasileira

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62 cyclomagazine

Empresa // Bravvos

tes nos equipamentos e à falta de mão-de-obra especializada, mas solucionamos com treinamento e motivação da equipe de funcioná-rios”, diz a executiva, lembrando que todos os esforços empenhados pela empresa visam atender com qualidade lojistas, distribuidores e montadores de pequeno e médio porte.

Encurtar distânciasConstruir pontes ao invés de mu-

ros no contato com distribuido-res, clientes e consumidores finais também faz parte da estratégia de sucesso da Bravvos, com o intuito de aproximar os envolvidos nos ne-gócios para a satisfação de todos e incremento das vendas. Como isso é feito, afinal? “Com capilaridade

na distribuição, ações de marketing efetivas para maior visibilidade da marca no PDV e participação nos principais eventos do setor, além de marcar presença na mídia es-pecializada e nas redes sociais da internet”, explica Adriana Ribeiro.

Para a diretora de marketing da fabricante de pneus, alguns ele-mentos se tornam decisivos para manter a equipe em sintonia com a filosofia de trabalho adotada. “Mo-tivação é o principal combustível que move o homem em direção ao sucesso. Apesar de não termos ainda um programa específico, nosso desempenho de vendas tem sido bastante positivo e acredita-mos no diferencial da nossa linha de produtos, que traz design inovador, qualidade e lançamentos regulares

de novos itens”, afirma, mencio-nando, também, a exclusiva utili-zação de Tags aplicados nos pneus, cujas cores e design despertam a atenção do cliente ao produto.

Hoje em dia, a Bravvos produz 21 modelos de pneus para bicicletas, diferenciados pelas linhas MTB, Cross country, Transporte, Passeio e Infantil, sendo que já consta na programação deste ano o lança-mento de mais 4 modelos que, segundo a executiva, tem grande potencial de surpreender o mer-cado. Para conhecer a fundo toda a linha de pneus disponíveis atual-mente pela fabricante brasileira e entrar em contato para possíveis parcerias de negócios, acesse o site www.bravvos.com.br �

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64 cyclomagazine

Vitória australiana na Alemanha

No topo do mundo

Pan-Americano Júnior

Curso para diretor de ciclismo em Hosnayo

Retorno com vitória

Mudança de rumo

A quarta etapa do Mundial de Triatlo, disputada em Hamburgo, teve como vencedor o australiano Brad Kahlefeldt. O triatleta completou aprova em 1h44min08s. Quem comemorou muito o resultado na prova foi o português João Silva, que conseguiu um quinto lugar com 1h44min16s.

A conquista do Tour de France por Cadel Evans rendeu ao australiano outro título: o de melhor ciclista do mundo no ranking da União Ciclística Internacional (UCI). O biker ocu-pava, anteriormente, a quarta colocação. A segunda posição está nas mãos do espanhol Alberto Contador, vencedor do

Giro D’Itália.

Mar Del Plata, na Argentina, foi palco do Campeonato Pan-Americano Junior 2011. No ciclismo de Pista, o título ficou nas mãos da chilena Denisse Ahuma-da, no Feminino, e do argentino Juan Ignacio Curuchet, no Masculino.

A Real Federação Espanhola de Ciclis-mo irá oferecer no mês de outubro o curso de diretor esportivo de ciclismo nível III, título federativo máximo. Podem participar todos os diretores esportivos nível II, ex-atletas que já foram declarados de alto nível, e ciclistas da Elite e Sub-23 que partici-param ao menos de três competições internacionais pela seleção basca.

A triatleta lusitana Vanessa Fernandes, após parar sua carreira por um ano, retornou em grande estilo, conquistan-do o Triatlo de Abrantes, disputado em Abrantes, em Portugal. Vanessa, que foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, se destacou no ciclismo e na corrida, superando as ad-versárias Anaís Moniz e Maria Areosa.

Após pendurar as sapatilhas, o ex--ciclista norte-americano Floyd Landis resolveu mudar radicalmente de foco. Seu novo objetivo é correr pela Nascar, competição automo-bilística mais famosa dos Estados Unidos. Segundo Landis, de 36 anos, a emoção de correr está em suas veias, e correr em um carro é como competir em bicicletas, só que mais rápido.

Rápidas Internacionais

Taça de Portugal

Tour para juniores

Espanhol de Cross Country

Mundial da Juventude

Investimento no ciclista do futuro

Balanço final

Vuelta a Colombia

Aconteceu em Mangualde, Portugal, o Encontro Nacional de Escolas de Ciclismo, categorias Estrada e Bike Trial. Ao todo, participaram cerca de 400 crianças, que, além de competirem de maneira saudável, tiveram aulas sobre Fair-Play e Ciclis-mo Limpo, nas quais aprenderam que, acima da vitória, está o amor ao esporte.

O GP LabMed, que faz parte da Taça de Portugal Liberty Seguros, teve como vencedor da categoria Elite Sérgio Ri-beiro, da Barbot- Efapel. Já na categoria sub-23, a vitória foi de Luís Afonso.

O ciclista Ángel Sanchez, natural da Ga-lícia, terminou a sexta edição da Volta a Portugal de Juniores como campeão. Ao todo foram três etapas, a última – que ligou Sangalhos a Estarreja - vencida por seu compatriota Bernardo Erastus.

Depois de terminar o Tour de France em quinto lugar, o ciclista espanhol da Saxo Bank, Alberto Contador, só pensa em descansar. Segundo o biker, 2011 foi uma temporada desgastante, mas com excelentes resultados. Contador

não deixou de agradecer aos fãs que lhe deram apoio em todos os momentos.

Correndo em casa, o capitão da equipe GW Shimano, Félix Cár-denas, sagrou-se o vencedor da Vuelta a Colombia. O colombia-

no finalizou os 2.106 Km, realizado em 13 etapas, com o tempo de 49h36min49s. Completaram o pódio seu compatriota, Giovanni Báez,

da EPM-Une, e Freddy Montaña, da Boyacá Orgullo de América.

O Campeonato Espanhol de Cross Country, disputado na cidade ma-drilena de Becerril de la Sierra, teve como vencedor da categoria Elite o catalão José Antonio Hermida. Na Elite Feminina, o destaque foi Ro-cío Gamonal, natural de Astúrias.

A seleção espanhola juvenil de bike trial comemorou os resultados ob-tidos na cidade belga de Charleroi, durante o Campeonato Mundial da Juventude de Trial. Ao todo, a equipe conquistou cinco medalhas: um ouro, duas de prata e duas de bronze.

Irmãos no alto do pódioPontevedra, uma cidade autônoma da Galiza, recebeu o Campeonato Europeu de Triatlo. A competição teve como vencedor o britânico Alistair Brownlee com o tempo de 1h48min48s, superando em oito se-gundos seu irmão Jonathan Browlee.

cyclomagazine 65

Lei trabalhista arcaica é algoz da pequena empresa

A premência de uma reforma tra-balhista foi reiterada pelo recente julgamento, pelo Supremo Tribu-nal Federal (STF), de mandado de injunção impetrado por quatro ex--funcionários da Vale, invocando o cumprimento de dispositivo da Constituição relativo à proporcio-nalidade do aviso prévio para tra-balhadores demitidos sem justa causa. A sentença da mais alta corte da Justiça poderá resultar em jurisprudência e edição de súmula potencialmente agravantes dos já elevadíssimos custos inerentes à folha de pagamentos. Depois de 23 anos desde a pro-mulgação da Carta Magna de 1988, é inadmissível que ainda não se tenha votado lei ordinária para regulamentar princípios consti-tucionais, como a proporciona-lidade do aviso prévio, e, mais do que isso, para modernizar a legislação trabalhista, alinhando--a à nova realidade do Brasil e do mundo. O anacronismo de nosso marco legal transfere aos cofres públicos parcela expressiva de re-cursos, que poderia ser carreada para multiplicar os investimentos

das empresas, criando mais em-pregos e aumentando o valor real dos salários. Para dimensionar o problema de modo mais visível, é importante lembrar que o custos inerentes a um profissional com carteira assinada equivalem a 55% de seu salário nominal. Ou seja, cada real pago custa 1,55 ao empregador. O mais grave é que o dinheiro não vai para o funcionário, mas ao governo. Em todo o mundo, os nossos trabalhadores incluem-se entre os que menos recebem do total despendido pelas empresas com a folha de pagamentos - Es-tados Unidos: 79%; México: 89%; Itália e Bélgica: 70%; Tailândia: 90%; Brasil: 59%. Os custos trabalhistas são um dos fatores agravantes do “Custo Bra-sil”, este algoz da competitividade. Trata-se de obstáculo para todas as empresas, nos distintos ramos de atividade. Porém, as maiores vítimas são as 5,8 milhões de pe-quenas e micro existentes no País, incapazes de assimilar ônus tão elevados para se manter na for-malidade e garantir, para seus co-

Artigo

Juan QuirósPresidente

do Grupo Advento e

vice da FIESP (Federação

das Indústrias do Estado de

São Paulo) e da ABDIB

(Associação Brasileira da

Infraestrutura e Indústrias de

Base).

66 cyclomagazine

laboradores, os direitos inerentes à contratação com carteira assinada. A gravidade do problema é ainda maior se considerarmos que essas firmas respondem por 99,1% do universo corporativo, 20% do PIB e 53 milhões de empregos (cerca de 60% do total nacional). Precisamos estimular o empreen-dedorismo, criando um ambiente favorável à iniciativa privada, a começar por custos operacionais exequíveis. Nossa arcaica legisla-ção trabalhista, os impostos ex-cessivos, burocracia exagerada, dificuldade de acesso ao crédito e a elevada taxa de juros conspiram contra o florescimento de novos negócios. Precisamos corrigir essa distorção, pois as pequenas e microempresas são essenciais para que tenhamos taxa de desem-prego próxima de zero, possamos continuar ampliando o número de famílias incluídas na sociedade de consumo e, sobretudo, consiga-mos resgatar da miséria os 17 mi-lhões de brasileiros que, segundo números oficiais do governo, ainda vivem nessa inaceitável condição. �

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