Revista Carga de Notícias nº2
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Após reuniões e debates, governador Agnelo Queiroz sanciona leis que vão ao encontro das necessidades do setor
Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
Tributação no atacado
Saiba mais sobre as empresas que podem ser substitutas tributárias
ANO II - Nº02JANEIRO2013
LEIA MAIS 3
Crescimento em alta
Sindicato planeja mais cursos e eventos empresariais para 2013
LEIA MAIS 8
Pagamento de hora extra
O empregado externo tem direito a receber? Confira o que configura o trabalho externo
LEIA MAIS 7
SINdIATACAdISTAaprovação do
comemoraIdEASLEIA MAIS 4
SINdIATACAdISTAaprovação do
comemoraIdEAS
ImpressoEspecial
9912313270/DR/BSB
SINDIATACADISTA
CORREIOS CORREIOS
DEVOLUÇÃOGARATINDA
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2 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
Dois mil e treze começou
e já parece anunciar um
ano de vitórias e boas
surpresas. Com dois projetos san-
cionados pelo Governo do Distrito
Federal, os atacadistas já podem
ficar mais tranquilos em relação ao
passado e motivados para o futuro.
Você confere mais detalhes na ma-
téria de capa.
Nesta edição, você vai saber
também sobre quais mudanças com-
preendem a Substituição Tributária
para materiais de construção e pro-
dutos de supermercado.
No artigo jurídico, Jacques Ve-
loso fala sobre a decisão do Senado
de equiparar as alíquotas interesta-
duais em 4%. E, para dar continui-
dade ao trabalho de investir em pro-
fissionalização e crescimento das
empresas, o Sindiatacadista planeja
um ano de cursos, encontros e ino-
vações para o setor.
Boa leitura!
Há 11 anos, no dia 19 de de-
zembro de 2001, comemorá-
vamos a liberação do Registro
Sindical. Naquela época, o atacado do
Distrito Federal era expressivo, porém
desunido. Desde aquele tempo, muitas
coisas aconteceram: o crescimento signi-
ficativo de arrecadação de ICMS do ata-
cado, conquista de incentivos, realização
de eventos importantes e diálogo junto ao
governo. Hoje, somos respeitados entre os
líderes e deputados, pois conhecem o nosso
trabalho e sabem da nossa seriedade e com-
prometimento com as causas defendidas.
Neste início de ano, olhamos para trás
com orgulho de termos feito o que era
possível; e, para frente, com esperança de
que ainda podemos muito mais. A partir da
pesquisa de satisfação, realizada ao final
do ano passado, analisamos o que precisa-
mos melhorar e percebemos uma maioria
de aprovação.
Alegramo-nos com a aprovação de
75% dos associados quanto a nossa in-
fluencia em luta pelos interesses da cate-
goria; e com o reconhecimento, verificado
em 83% das respostas, no que se refere
Algumas boas “ideias” para um ano novo
Uma história de conquistasEDITORIAL COLUNA DO PRESIDENTE
PresidenteFÁBIO DE CARVALHO
1º Vice-presidenteJOÃO RICARDO DE FARIA
2º Vice-presidenteJANINE SOARES DE BRITO
3º Vice-presidenteLYSSIPO BORGES GOMIDE
Diretor financeiroADAUTO LÚCIO MESQUITA
Diretor comercialCLAIR ERNESTO DAL BERTO
Diretor social HENRIQUE PIZZOLANTE CARTAXO
Diretor tributárioJÚLIO CÉSAR ITACARAMBY
Diretor secretárioMARCELO MANIERO
Diretor de rel. trabalhoROBERTO GOMIDE CASTANHEIRA
Diretores suplentesARIOVALDO JOSÉ DE SOUZACLÁUDIO DA NOVA BONATO
DELVANI FERREIRA DE ALMEIDAJOSARÁ DE MORAES OLIVEIRA
MÁRIO SÉRGIO BUENOROGÉRIO ARAGÃO ALBUQUERQUE
SAULO DAVI DE MELO
Jornalista responsávelLANIÉR ROSA
Editora CAROLINA SALES
PublicidadeRICARDO CAMELO
ao atendimento por meio dos produtos e
serviços por nós prestados. Sobre a par-
ticipação em cursos, 54% das empresas
participaram dos cursos organizados pela
entidade e 76% utilizaram os descontos
conseguidos por meio de parcerias.
Celebramos a realização do que sonha-
mos há 11 anos. Conseguimos unir o setor,
lutar por melhores condições e investir no
crescimento dos associados. No ano de
2013, queremos ainda mais. Vamos melho-
rar nossos serviços e nos comprometemos
a aumentar as porcentagens de satisfação,
que já são motivos de festividade.
Fábio de CarvalhoPresidente do Sindiatacadista/DF
RevisãoCAROLINA SALES
Tiragem2500
GráficaSPEED GRÁFICA
Projeto GráficoGUINAWEB - ATELIê DESIGN
Tel.: 3242-9672
Fale com a redação:[email protected]
(61) 3561-6064www.sindiatacadista.com.br
SINDIATACADISTA/DFEnd.: C – 01 LOTES 1/12 SALAS 314/316 ED. TAGUATINGA TRADE CENTER - TAGUATINGA/DF - CEP: 72010-010 TEL.: (61) 3561-6064
3Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
- cópia da carteira de identidade e do documento de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) da pessoa que
- cópia do CNPJ/MF; e
- certidão simplificada emitida pela Junta Comercial do DF.
Entretanto, a concessão será apenas para as empresas:
- que realizam operações exclusivamente com contribuintes do ICMS e com construtoras, órgãos públicos e hospitais;
- que não tenham filiais ou matriz que sejam estabelecimentos comerciais varejistas, situado no Distrito Federal;
- que estejam com a situação cadastral e fiscal regular no Cadastro Fiscal do Distrito Federal (CF/DF);
- que estejam em dia com suas obrigações principais e acessórias perante a Fazenda Pública do Distrito Federal; e
- que não possuam, em aberto, autos de infração em razão de sonegação fiscal.
Se nas notas fiscais de compra de empresas que tenham a condição de substituto tributário houver o correspondente
- escriturar o valor do imposto próprio devido pelo remetente, no Livro Registro de Apuração do ICMS, no campo
- ressarcir-se do imposto retido a favor do Distrito Federal, mediante emissão de Nota Fiscal, exclusivamente para efeito de
TRIbUTAçãO
No dia 17 de janeiro, o Sindiatacadista, em parceira com a Secretária de Estado de Fazenda do Distrito Federal (Sefaz/DF), realizou o “Tira-dúvidas”. O evento foi or-ganizado a fim de sanar as dúvidas dos associados sobre o Regime de Transição (leia mais na pág. 4) e a Substituição Tributária. O Workshop aconteceu na Facul-dade Senac (Brasília/DF) e contou com a participação de 220 atacadistas.
NOTA
Atacado como Substituto Tributário
As empresas interessadas em serem substitutas tributárias
dos novos produtos constantes na ST Nacional, relacionadas
no Regulamento, poderão protocolar requerimento dirigido a
Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda,
em qualquer agência de atendimento do órgão no Distrito Fe-
deral, conforme Decreto 34.063/2012. A empresa substituta
não tem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) retido no momento de suas compras. Além disso, não
representa a empresa ou a sociedade;
“Crédito do Imposto - Outros Créditos”; e
Destaque do ICMS ST, esta deverão:
crédito, sendo que esta nota será lançada no Livro Registro de Apuração do ICMS, no campo “Crédito do Imposto - Outros Créditos”.
há o ônus de pagamento desnecessário do imposto nas vendas
a não contribuinte do ICMS, tais como: órgãos públicos, hos-
pitais e empresas de construção civil. Entretanto, a empresa
está obrigada a reter o imposto de seus clientes contribuintes
do ICMS. No mesmo Decreto, houve a suspensão, por tempo
indeterminado, da ST Nacional para medicamentos e produtos
de higiene pessoal. Para obter tal condição, deve-se levar os
seguintes documentos:
4 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
MATÉRIA DE CAPA
As incertezas tomam conta
dos atacadistas do Distrito
Federal desde 2011. Neste
mesmo ano, o Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz) aprovou
o Convênio n° 86/2011, que suspendia
a exigibilidade do passivo tributário
dos antigos Tare e REA até o dia 30
de setembro de 2011. Em março de
2012, o Regime Especial de Apuração
(REA) foi julgado inconstitucional
pelo Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e Territórios, com efeitos re-
troativos a junho de 2008. Porém, o
período entre a data limite estipulada
pelo convênio do Confaz (30 de se-
tembro de 2011) sobre os fatos gera-
dores até o atual momento havia fica-
do sem nenhum amparo legal. Diante
da legislação vigente, até então, todas
as empresas seriam obrigadas a pagar
o Imposto sobre Circulação de Merca-
doria e Serviços (ICMS) pelo regime
normal de apuração, ou seja, débito e
crédito. Esse fato inviabilizaria a atu-
ação do setor no Distrito Federal, de-
vido à falta de condições comerciais
perante empresas externas. Além dis-
so, os preços praticados não levavam
em consideração a carga tributária do
Alívio pelo passado, esperança para o futuroLeis pacificam tributação de período retroativo e criam condições de financiamentos especiais para o setor produtivo. Medidas podem ser favoráveis para incentivar economia local e aumentar a arrecadação do DF
regime normal, bem superior às prati-
cadas por meio dos regimes especiais.
Após meses de negociação com o
Governo do Distrito Federal, o Sin-
dicato do Comércio Atacadista do
Distrito Federal (Sindiatacadista) con-
seguiu dois importantes avanços. Fo-
ram sancionadas duas leis (5.005/12 e
5.018/13 ). A primeira trata do Regime
de Transição que abrange o período
compreendido entre outubro de 2011
e fevereiro de 2013. Este regime visa
dar fim ao vacatio legis existente entre
o fim do REA e o início do IDEAS,
abordado na sequência. O Regime de
Transição consiste em:
- operações internas com conces-
são de crédito de 12% sobre as com-
pras, independente da origem; e de
débito de 12% sobre as vendas; e
- operações interestaduais com
apuração normal do ICMS.
A Lei será autoaplicável - sem ne-
cessidade de regulamentação. Outro
ponto importante é que as operações
destinadas a não contribuintes do
ICMS, como vendas às construtoras,
órgãos públicos e hospitais, serão con-
sideradas operações internas, sendo
submetidas à igual condição tributária.
Após o período que compreende
o Regime de Transição, que tem fim
no dia 28 de fevereiro de 2013, entra
em vigor o projeto IDEAS Comércio
e Serviços, sancionado pelo governa-
dor no dia 18 de janeiro de 2013. O
programa deve estimular as empresas
a se desenvolverem e proporcionar
5Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
Alívio pelo passado, esperança para o futuroao Distrito Federal condições igua-
litárias aos outros estados. “Projetos
como este estabelecem novas estra-
tégias, promovendo um desenvolvi-
mento sólido e consistente, que tem
por objetivo suprir as necessidades
de emprego e renda de nossa popu-
lação”, afirma o deputado distrital
Agaciel Maia (PTC-DF), um dos
que votou pela aprovação do projeto.
IDEAS
Para obter o financiamento IDEAS,
a empresa terá que elaborar um Projeto
de Viabilidade Técnica-Econômica-Fi-
nanceira, detalhando o ramo de atividade
em que trabalha, o número de empregos
gerados e os investimentos que serão
realizados. Foi criado um Conselho de
Gestão para o Financiamento ao Desen-
volvimento Econômico Sustentável (CG
IDEAS) - órgão responsável por propor
as diretrizes necessárias para o financia-
mento, definindo o percentual que será
concedido a cada empresa, sobre o fatu-
ramento brutal mensal.
Na Lei, em seu art. 2°, consta que
o IDEAS foi criado a fim de “ampliar
a capacidade da economia local na ge-
ração de negócios e de serviços e na
efetiva geração de emprego e renda,
observados os critérios e as condições
constantes da legislação”.
Após a aprovação por parte do Con-
selho Gestor e designado o percentual,
a empresa receberá do governo recursos
financeiros que deverão ser empregados
em suas atividades mercantis.
O deputado distrital Aylton Gomes
(PR), relator do Projeto de Lei na Comis-
são de Constituição e Justiça da CLDF,
afirma que o resultado de aprovação se
deve a debates e reuniões com o setor
produtivo, e que a expectativa é de contri-
buir para a melhoria do segmento de co-
mércio e serviços. “A concepção do IDE-
AS implica um novo modelo que permite
uma política agressiva para o desenvolvi-
mento econômico do DF. O IDEAS é um
indutor do crescimento e dinamismo da
economia”, considera.
O novo programa não se refere a
incentivos fiscais, mas ao fomento à
atividade empresarial. No citado Con-
vênio Confaz, Cláusula Terceira, ficou
estipulado que o Distrito Federal “não
concederá ou prorrogará incentivos ou
benefícios fiscais vinculados ao ICMS,
em operações interestaduais, ressalvada
a concessão ou prorrogação na forma
prevista na Lei Complementar nº 24,
de 7 de janeiro de 1975” sob pena de
suspensão da absolvição do passivo do
Tare e REA. “O intuito é construir um
cenário duradouro de segurança jurídica
e dentro das normas vigentes, focando o
desenvolvimento econômico”, afirma o
vice-presidente do Sindiatacadista, João
Ricardo de Faria.
6 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
ENTREVISTA
Como a BSB Alimentos começou?
Meu irmão começou a buscar feijão na
fazenda e vender para feirantes. Isso
foi em 1975. A convite do meu irmão,
vim para Brasília quando tinha 18
anos e comecei a ajudá-lo. Com o fa-
lecimento dele, assumi a empresa. Ela
deixou de ser somente de distribuição
de à granel e de cereais para ampliar
os produtos oferecidos.
No ramo de alimentação, há outras
empresas atacadistas. Qual o diferen-
cial necessário para se destacar?
É preciso ter dinamismo. O mercado
muda e nós temos que nos adaptar.
Q uando saiu de Piuí (MG), quatro anos antes, Renê não imaginava
que teria que assumir uma responsabilidade tão grande. Havia ido
ajudar o irmão e, de repente, estava à frente da firma da família.
Isso porque, aos 22 anos, pouco depois de se mudar pra Capital,
recebeu a notícia que nenhum de nós quer receber: o falecimento do irmão,
Antonio Alves Lima, fundador da empresa - na época, Cerealista Brasília. Ele
não deixou o sofrimento lhe privar do sucesso e hoje comemora a superação.
Foi em meio a essa perda que Renê Fernando Lima tomou a decisão: não
deixaria o sonho do irmão esmaecer. Na mesma época, olhou para o futuro e
percebeu que a indústria, mais cedo ou mais tarde, começaria a vender direto
para mercados. Por isso, optou em criar uma nova marca, substituindo o antigo
nome (Cerealista Brasília) por BSB Alimentos.
Hoje, aos 47 anos, Renê Lima é diretor-administrativo da empresa familiar,
vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento, Moagem, Tor-
refação e Fabricação de Produtos Alimentares de Origem Vegetal do Distrito
Federal (Sindigrãos) e da Associação das Empresas do Distrito Industrial de
Ceilândia (Assedic).
Em meio à dor, uma oportunidade
Renê Fernando, diretor-administrativo da BSB Alimentos
Toda mudança radical é temerosa, mas
temos que partir para esse caminho.
Você considera o DF uma boa região
para investimento?
Atualmente, tenho deixado de investir
Ao longo da vida, temos sempre que buscar o sucesso com muito trabalho e dedicação
devido à instabilidade jurídica e tribu-
tária. Mas o Distrito Federal é atípi-
co. A renda per capita é muito alta, o
consumo aqui é forte. O morador do
DF gasta tudo o que ganha. Quase não
poupa, pois já tem uma segurança, ge-
ralmente, do serviço público.
Quais dificuldades a BSB Alimentos
enfrenta no DF? Por que continuar
como atacadista aqui?
O principal problema do DF é a tribu-
tação que muda a todo o momento, e
causa transtorno e insegurança jurídi-
ca. Nós começamos aqui e mudar para
outro estado seria difícil. Espero não
ser necessário.
Você acredita ter uma história de
sucesso?
Meus sonhos eram mais modestos.
Por isso, não imaginava que chegaria
aonde cheguei. Toda pessoa começa
a trabalhar um dia. Comecei com
dez anos para ajudar minha família.
Já engraxei sapato, vendi picolé...
Ao longo da vida, temos sempre que
buscar o sucesso com muito trabalho
e dedicação.
7Boletim mensal do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal
No Brasil, mais um ca-
pítulo da competição
tributária entre os
estados desenvolveu-se através da
concessão de benefícios fiscais para
a importação, prática apelidada de
“Guerra dos Portos”. Visando coi-
bir tais medidas, o Senado editou a
Resolução 13/2012 (válida desde 1º
de janeiro de 2013), a qual fixou em
4% a alíquota interestadual inciden-
te na venda do produto importado
internamente, salvo exceções. A
redução do crédito na operação de
venda aumentaria a competitividade
do concorrente nacional que outor-
ga créditos de 7% a 25%.
A medida já está sendo questio-
nada no STF pelo Espírito Santo,
estado mais afetado com a resolu-
ção. Foi proposta Ação Direta de In-
constitucionalidade (ADIn 4858), a
qual deve ser julgada com celerida-
de, pois o ministro Relator, Ricardo
Lewandowski, admitiu que o mérito
será diretamente julgado, sem apre-
ciação da liminar. Independente da
inconstitucionalidade da medida,
acredito que sua fiscalização será
O inciso I, do artigo 62 da CLT,
estabelece que os empregados que
exercem trabalho externo incom-
patível com a fixação e controle
do horário de trabalho, estão ex-
cluídos do regime de duração de
jornada e, consequentemente, não
tem direito ao recebimento de ho-
ras extras.
A configuração do trabalho
externo ocorre somente quando
o empregador não tem meios de
controlar a jornada de trabalho do
empregado, seja direta ou indire-
tamente.
Assim, se o empregado traba-
lha com rota, palm, celular, super-
visor, reuniões obrigatórias, en-
fim, qualquer meio que possibilite
o controle de horário, a empresa é
obrigada a fazê-lo e, se ultrapas-
sada a jornada legal, deve pagar
horas extras ao obreiro.
Guerra dos Portos – Resolução 13/2012 do Senado Federal
Clarisse Dinelly, advogada e assesso-ra trabalhista do Sindiatacadista/DF
Jacques Veloso, advogado e assessor jurídico do Sindiatacadista/DF
TIRA-DÚVIDAS
dificílima, quiçá impossível, diante
da complexidade dos critérios indi-
cados, principalmente no que se re-
fere ao percentual de conteúdo na-
cional. O fato é que, pela primeira
vez, a União interveio diretamente
na concorrência fiscal entre os es-
tados, o que é um indicativo de que
esta intervenção possa atingir os
demais benefícios relacionados ao
ICMS. Há uma forte tendência que
esta medida se estenda a todas as
operações interestaduais, reduzin-
do significativamente a força dos
benefícios fiscais concedidos atual-
mente pelos estados.
O trabalhador externo tem direito a horas extras?
ARTIGO JURÍDICO
8 Boletim mensal do Sindicato do Comércio
Atacadista do Distrito Federal
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Os eventos realiza-
dos pelo Sindiata-
cadista têm como
objetivo capacitar pessoas,
proporcionando, assim, uma
oportunidade das empresas
atacadistas crescerem e se de-
senvolverem. No ano passado,
6.076 pessoas foram beneficia-
por meio de campanhas, cursos
e encontros empresarias. Este
ano, o Sindicato pretende au-
mentar esse número. “No nos-
so entendimento, a capacitação
profissional, além de contribuir
para melhorar os resultados e
a produtividade da empresa,
proporciona um amplo benefí-
cio para a sociedade em geral”,
afirma o presidente do Sindiataca-
dista, Fábio de Carvalho.
A primeira Campanha Social
do ano é a “Volta às aulas”, onde
são montados kits escolares, a
partir da doação de empresários,
e entregues em escolas de regiões
de grande vulnerabilidade social.
Ano passado, foram entregues
300 kits. Este ano, o Sindiataca-
dista quer entregar 400. “Cada
empresário doando um pouco,
chegamos ao nosso objetivo
com facilidade e nos alegra-
remos, na certeza de que esta-
mos investindo no nosso país
por meio da educação”, com-
pleta Carvalho.
2013Eventos