Revista ASGAV 26

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Revista da Associação Gaúcha de Avicultura, edição 26.

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Francke - Comunicação IntegradaAv. Carlos Gomes, 466/conj. 07 - Bela VistaFone/Fax: +55 (51) 3388-7674 www.francke.com.br

Editora: Mariza Franck (Reg. Prof. 8611/RS) Redação: Ana Lúcia Medeiros (Reg. Prof. 11.582)Colaboração: Priscila Bittencourte ( Reg. Prof. 14.806)Diagramação/Arte: Guilherme BourscheidtCapa: Alessandro GiongoComercial: Raquel DinizImpressão: Pallotti

Revista ASGAVPublicação da Associação Gaúcha de AviculturaAv. Mauá, 2011 - 9º andarCEP 90030-080 - Porto Alegre / RSFone/Fax: +55 (51) 3228-8844www.asgav.com.brNº 26 - Ano 4 - Out./2011

DIRETORIA ASGAVDiretoria Executiva: Nestor Freiberger (presidente) Pedro Luís Utzig, João Carlos Muller, Paulo Sthal dos Santos, Daniel Bampi, Luiz Fernando de Piñe-do R. Ross, Geraldo Carrer, Rogério Martins, Paulo Vicente Sperb, Antônio Luis Oneda, Dirceu Bayer,

Roberto Khel, Pedro Carrer (vice-presidentes);Conselho Superior: Rui Eduardo Saldanha Var-gas, Francisco Sérgio Turra, Sadi Marcolin, Aristides Vogt, Nery Fruhauf, Arno Kopereck, Elcides Luiz Sebben, Ernani Moresco, Antônio Mário Penz Jú-nior, Paulo Vicente Sperb, Geraldo Carrer, Otávio Nienow, Hilmar Hollatz, Eduardo Estin, Heitor José Müller, Alfredo Kaefer, Claudiomiro Daniele;Conselho Fiscal: Orlando Carrer, Celso Filippsen, Ari Gastão Petry, José Alfredo Roehe, Elimar José Graff. Diretor Executivo: José Eduardo dos Santos; Diretoria Técnica: Antônio Pettini; José Luiz Kie-ling Franco; Eder Barbon; Mauro Gregory Ferreira (diretores) e José Eduardo dos Santos (secretário executivo ASGAV/SIPARGS).

Nestor FreibergerPresidente Asgav/Sipargs

EditorialSumário

Expediente

Mercado

Milho

Encontros Técnicos

Homenagem

Notas

Expointer

Entrevista

Especial

International Egg

Qualidade Industrial

Simpósio Técnicos

Agrogen

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Um Rio Grande do Sul forte, atuante

e no centro da economia brasileira é o tema

da nossa matéria especial que trata das ações

do Conselho de Desenvolvimento Econômico

e Social (CDES-RS) para colocar o Estado dos

gaúchos novamente em destaque no cenário

nacional.

Para falar sobre as ações que estão

sendo feitas e os programas e projetos futuros,

entrevistamos uma das figuras mais atuantes

nesse novo processo rumo ao crescimento

e fortalecimento da economia gaúcha, o

secretário executivo do CDES-RS, Marcelo

Danéris.

O nosso entrevistado já adianta que o Conselho será “um processo de debates

entre parceiros estratégicos, que nem sempre estarão de acordo, mas deverão afirmar

sua vocação para construir convergências que apontem um futuro de justiça e

fraternidade”.

Estado forte vem de líderes fortes. Por isso, a revista da ASGAV traz uma

entrevista exclusiva com o novo presidente do Sistema Fiergs, Heitor José Müller,

que também foi um dos presidentes da nossa entidade. Müller nos fala sobre ações,

projetos, perspectivas para o setor da indústria gaúcha e brasileira, e a respeito de um

tema muito importante para o nosso setor – o Conselho da Agroindústria da Fiergs

– que está sendo reimplantado, porque a Federação entende que existe um vasto

campo de melhorias no sistema de produção da agroindústria gaúcha.

Confira na nova publicação, as informações que esses líderes gaúchos nos têm

a dizer, como também de outras autoridades importantes para o agronegócio, como o

presidente da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra.

Uma boa leitura e até a próxima edição.

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Mercado

DÓLAR E CUSTOS REDUZEM AS EXPORTAÇÕES DE FRANGO NO

TERCEIRO TRIMESTREPERÍODO ADVERSO INCLUIU REDUÇÃO DE

EMBARQUES PARA RÚSSIA E UE

As exportações brasileiras de carne de frango no período julho-setembro fecharam

em queda de 7,2% no volume, com embarques de 970.306 toneladas, e de 10,2% na

receita cambial, que somou US$ 2,039 bilhões. Os números foram anunciados hoje pela

União Brasileira de Avicultura (UBABEF), tendo por base um levantamento preliminar do

desempenho em setembro.

O resultado reflete uma combinação de dois fatores perversos para as exportações

do setor, principalmente por conta de aumento de custos e da valorização do real frente ao

dólar – as cotações da moeda norte-americana passaram a ter elevação apenas em outubro.

“O terceiro trimestre deste ano representou um ápice de acontecimentos ruins para

o setor”, destacou o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra.

Ao aumento de custos e às baixas cotações do dólar se somaram, segundo Turra,

problemas nos embarques para dois dos principais mercados da carne de frango brasileira.

“Tivemos o problema do embargo aplicado pelo governo russo, que suspendeu

as importações de vários de nossos frigoríficos. Para completar, ocorreu uma redução nas

encomendas da União Europeia, já como reflexo dos problemas que atingem alguns países

do Velho Continente”, acrescentou.

No acumulado janeiro-setembro de 2011, as exportações de carne de frango somam

2,898 milhões de toneladas, com crescimento de 1,66% sobre o mesmo período em 2010.

“O último trimestre é historicamente aquecido para as exportações do setor, e este

cenário será mais beneficiado pela valorização do dólar. Com isto, mantemos as projeções

de encerrar 2011 com um crescimento entre 3% e 5% nos embarques”, frisou o presidente

executivo da UBABEF.

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Cais de 900m

3 berços de atracação

Canal em aprofundamento para 14m

3 portêineres Post Panamax

2 guindastes MHC

13 transtêineres

3 Reach Stackers

Mais de 1200 tomadas reefers

10 gates com balança

Estacionamento para 150 caminhões

200 câmeras de vigilância

Scanner HCVG

Área para nacionalização de cargas em zona primária

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Milho

CAMERA: 40 ANOS DE HISTÓRIA NO AGRONEGÓCIO

CAMERA: 40 ANOS DE HISTÓRIA NO AGRONEGÓCIO

“A ESTRUTURA DA

CAMERA DESDE O

INÍCIO DA CADEIA

DO AGRONEGÓCIO,

É A INTERAÇÃO

COM O PRODUTOR,

PRODUZINDO E

DANDO SUPORTE

DE ASSISTÊNCIA

NA PARTE DE

PRODUÇÃO.”

Com destaque no agronegócio do sul do País, a empresa Camera, situada na cidade de

Santa Rosa, completou este ano, 40 anos de fundação, atuando em todas as regiões produtoras

do Estado, com comercialização de grãos: soja, milho, trigo, arroz e canola. Segundo o operador

de Mercado da Camera, Thiago Milani, a empresa conta com 28 mil clientes, prestando

assistência técnica, desde orientar de como elaborar a lavoura mais apropriada até o processo

de recebimento, armazenagem, processamento e comercialização dos produtos. “Essa é a

ideia de estrutura da Camera, estar presente desde o início da cadeia do agronegócio, que é

a interação com o produtor, dando assistência técnica na parte de produção, comercializando

grãos, industrializando e fornecendo produtos de qualidade para o mercado.”

Segundo Milani, o modelo de produção é marcado pela integração com a produção

primária de grãos. Para tanto, além de garantir as melhores condições de negócios aos

agricultores tanto na formação das lavouras, quanto na comercialização das safras e na

assistência técnica, a Camera tem como objetivo buscar o aumento da produtividade das

lavouras de seus parceiros. São duas indústrias de esmagamento de soja; com uma fábrica de

alimentos, localizada em Santa Rosa; e outra empresa de óleo e farelos vegetais, situada em

Estrela. Já a fábrica de ração para nutrição animal, está em Santo Cristo, com capacidade de

produção de 3 mil toneladas mês de ração. A empresa conta também com uma planta de

Biodiesel, em Ijuí; e um engenho de Arroz, em São Borja.

MOBILIZADA PELO MILHO GAÚCHO A Camera Agricultura Alimentos e Energia é uma empresa atuante não somente no

mercado de produção como mobilizada em prol do setor de grãos. Milani conta que, a indústria

tem participado das reuniões da Câmara Setorial do Milho, que têm como objetivo aumentar

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Milho

significativamente até 2020, no Rio Grande do Sul, a produtividade das lavouras de milho.

As reuniões têm sido feitas junto com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio

(Seapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para trocar ideias e discutir pontos

estratégicos para a produção do milho gaúcho.

Milani analisa que o mercado no Rio Grande do Sul está com uma projeção de

produção para safra 2011/2012 próximos a 6 milhões de toneladas milho. “Porém, vemos que

o consumo tem crescido muito no mercado interno e externo.” As perspectivas de consumo

para a próxima safra são de aproximadamente 5,7 milhões de toneladas. “Nos mostra, com

isso, que o quadro do milho para o mercado interno do Rio Grande do Sul torna os estoques

muito apertados, fazendo com que no segundo semestre, tenhamos que importar milho de

outros estados e até de países como Paraguai.”

Conforme o operador de Mercado, atualmente em função das tradings (empresas

exportadoras multinacionais), por possuírem mais diversidade de linhas de crédito do que

as indústrias do mercado interno, as tradings acabam tendo uma vantagem de negociar

antecipadamente parte da safra. Segundo Milani, o consumo do milho passou a ser utilizado

também para a produção de etanol nos Estados Unidos. “Impactando na elevação dos preços

da matéria prima para indústrias do mercado interno brasileiro, fazendo com que as margens

das indústrias ficassem mais apertadas, já que a produção de etanol americano cresceu muito

nos últimos anos.”

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08

Representantes da avicultura e suinocultura do Estado realizaram um encontro na

sede da ASGAV, em Porto Alegre, onde foram tratadas alternativas para o abastecimento

de milho no Rio Grande do Sul. A promoção do evento realizado dia 5 de outubro foi da

ASGAV, SIPS e Camera Alimentos. O diretor executivo da ASGAV, Eduardo dos Santos,

abriu o evento registrando a importância do encontro que teve como objetivo somar com

as demais ações da Câmara Setorial do Milho da Secretaria estadual da Agricultura, Pecuária

e Agronegócio (Seapa) e com o alinhamento estratégico da cadeia produtiva do milho.

Participaram do encontro, Paulo Sérgio Nunes, assessor especial do ministro da Agricultura

Mendes Ribeiro; e a representante da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB),

Jaira Zanuzo; além de avicultores e integrantes de agroindústrias da suinocultura gaúcha.

O presidente da ASGAV/SIPARGS, Nestor Freiberger, enfatizou a importância do

encontro para somar com as demais ações que estão sendo desenvolvidas para resolver

a problemática do milho no Rio Grande do Sul. “Estamos dando um passo importante

para uma nova etapa no mercado de grãos no Estado. A aproximação de consumidores,

produtores e empresas que processam e comercializam grãos, desperta uma nova era de

negociações, pois não podemos mais sacrificar produtor e consumidor. Precisamos juntos

fortalecer nossas economias setoriais.”

O diretor executivo do SIPS, Rogério Kerber, registrou a importância do encontro e

comunicou os avanços na Câmara Setorial do Milho da Secretaria estadual da Agricultura

Milho

ENCONTRO SOBRE ALTERNATIVAS PARA O ABASTECIMENTO DE

MILHO REÚNE O SETOR

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Milho

BIOVETVACINAS BIOVET PARA AVICULTURA INDUSTRIALOS MELHORES RESULTADOS EM SUAS MÃOS.

A presença de nossa equipe no campo e o compromisso com o crescimento da avicul tura, dist inguem o Biovet como uma empresa que se dedica ao constante apr imoramento de soluções em produtos e assistência técnica.

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e o alinhamento estratégico da cadeia produtiva do Milho realizado nos dias 21 e 22 de

setembro, em Ijuí. Na ocasião foram traçadas algumas metas para viabilizar melhorias na

produtividade do grão no Estado, por meio de incentivos para aquisição de equipamentos

para irrigação e programas de incentivo e garantias a produção de milho. “Estamos realizando

um trabalho estratégico com envolvimento dos setores consumidores de milho, produtores

de milho, entidades, Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura e CONAB. É uma

mobilização que busca uma nova dinâmica no mercado de milho no RS.”

O assessor do Ministério da Agricultura, Paulo Sérgio Nunes, informou que o ministro

estará dando máxima atenção ao Rio Grande do Sul e trabalhará na busca da valorização do

agronegócio gaúcho. “Precisamos mesmo de atenção, pois não podemos mais suportar a

perda de competividade por estarmos numa posição geográfica distante dos grandes centros

comerciais, com dificuldades de abastecimento de grãos e custos altíssimos com logística.

Esse encontro é uma ação, demonstrando que os setores privados juntamente com as ações

dos governos estadual e federal, buscarão cada vez mais alternativas para mudar o rumo na

comercialização de grãos, em especial o milho”, disse Eduardo, Executivo da Asgav/Sipargs.

No evento, os participantes puderam conhecer a estrutura e o histórico da empresa

Camera Agricultura Alimentos e Energia, apresentada pelo seu gerente executivo Antonio

Eduardo Cócaro. Logo após, o operador de Mercado Thiago Milani apresentou dados da

produção e demanda de milho no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Sul.

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Encontros Técnicos

ASGAV E FUNDESA PROMOVEM

I SIMPÓSIO DE PATOLOGIA E PRODUÇÃO AVÍCOLA

FAÇA LOGO A SUA INSCRIÇÃO. AS VAGAS SÃO LIMITADAS

O CDPA UFRGS e o Fundesa/RS promovem o “I Simpósio de Patologia e Produção

Avícola” nos dias 17 e 18 de novembro no Hotel Holiday Inn, em Porto Alegre. No evento

serão abordados temas de interesse da avicultura brasileira e as pesquisas realizadas pelo

CDPA/UFRGS sobre o tema. As vagas são limitadas e podem ser feitas pelo endereço

eletrônico (www.cdpa.ufrgs.br).

Segundo Carlos Tadeu Pippi Salle, coordenador do Simpósio e do Centro de

Diagnóstico e Pesquisa em Patologia Aviária (CDPA-UFRGS), a proposta principal do evento

é mostrar aos empresários e dirigentes ligados a avicultura as novas tecnologias desenvolvidas

pelo CDPA. “Estamos inovando ao utilizarmos inteligência artificial na produção e na

sanidade avícola, e esse assunto será abordado no evento”, cita como exemplo.

Para o professor, pesquisas novas em tecnologia, não podem ser mais vistas como

novidade para as indústrias brasileiras, mas, sim, como temas corriqueiros. “Muitos dos

nossos trabalhos em pesquisa foram feitos com a cooperação da própria indústria que

forneceu os dados e as informações, principalmente, as indústrias ligadas à produção.”

Os trabalhos de pesquisa do CDPA da UFRGS, a respeito do uso de inteligência

artificial em sanidade avícola, apresentados no Congresso “60th Western Poultry Disease

Conference and ACPV Workshop”, organizado pela Associação Americana dos Patologistas

Aviários (AAAP), em Sacramento, Califórnia (EUA), em março deste ano, também serão

exibidos no “I Simpósio de Patologia e Produção Avícola”. Os trabalhos apresentados

pelo CDPA foram financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq).

Prof. Dr. Carlos Tadeu Pippi Salle

O simpósio conta com o apóio da ASGAV, MAPA, SEA PARS e C.T.O: Fundesa Avicultura.

Mais informações pelo e-mail [email protected]

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Ciência e TecnologiaEncontros técnicos

CONFIRA AS PALESTRAS ABAIXO

17/11 – QUINTA-FEIRA

8h30min Escherichia coli e sua importância na produção avícola;

9h20minCondenações por colibacilose em matadouros de aves do RS sob SIF,

durante os anos de 2002 a 2010;

10h40minEstabelecimento de um novo índice de patogenicidade através das Redes

Neurais Artificiais;

11hConhecimento da resistência antimicrobiana da Escherichia coli através da

Inteligência Artificial;

13h30min Avicultura brasileira frente ao desenvolvimento, à pesquisa e à inovação;

14h20min Interpretação de dados da produção avícola para a melhoria de resultados;

15h10min Gerenciamento da Cadeia Avícola através das Redes Neurais Artificiais;

16h10min Histopatologia da bolsa cloacal e do timo;

17h Patologia intestinal das aves – principais agentes;

17h50minNovas metodologias: reavaliando a depleção linfóide e a geração de

critérios para a análise morfométrica intestinal.

18/11 – SEXTA-FEIRA

8h Doença de Gumboro: patogenicidade e imunogenicidade de vacinas;

8h30minUm novo sistema de suporte à decisão na avicultura através de modelos

matemáticos e Inteligência Artificial;

9h10minDiagnóstico e Profilaxia da Laringotraqueíte Infecciosa Aviária no estado

de São Paulo;

10h30min Micoplasmoses: a doença, monitoramento e controle;

11h20minA importância das exigências internacionais de qualidade microbiológica

nos produtos de origem avícola exportados pelo Brasil;

13h30minSalmonela de Micoplasmas: visão da indústria avícola, do serviço oficial e

da rede credenciada de laboratórios;

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Nestor Freiberge recebe homenagem

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Homenagem

NESTOR FREIBERGER RECEBE HOMENAGEM NA EXPOINTER 2011

O presidente da ASGAV, Nestor Freiberguer, foi uma das personalidades do

agronegócio gaúcho premiada com troféu O Touro concedido pela Bolsa Brasileira de

Mercadorias (BBM), durante a 34ª Expointer, entre os dias 27 de agosto e 04 de setembro. A

entrega do prêmio ao dirigente da Associação aconteceu no dia 29 de agosto no espaço da

BM&FBOVESPA, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Pela 14ª edição, a BM&FBOVESPA está presente na Expointer e neste ano contou

com um espaço onde apresentou aos produtores rurais e ao público em geral, palestras sobre

finanças pessoais e as oportunidades de investimento no mercado de ações. A Expointer é

um dos maiores eventos do agronegócio da América Latina e neste ano reuniu cerca de 3

mil expositores e mais de 600 mil visitantes.

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SOLUÇÕES PARA AVICULTURA E FÁBRICA DE RAÇÃO

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Page 14: Revista ASGAV 26

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DIRETOR EXECUTIVO DA ASGAV

INTEGRA CONSELHO DE RELAÇÕES

INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR

Notas

O diretor executivo da ASGAV, Eduardo dos Santos, passa a integrar o CONCEX

(Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior) da FIERGS (Federação das Indústrias

do Rio Grande do Sul), que se reuniu no dia 30 de agosto. Além do CONCEX, Eduardo atua

como conselheiro do Instituto Ovos Brasil e do FUNDESA (Fundo de Desenvolvimento e

Defesa Sanitária Animal), bem como, conselheiro técnico do Conselho de Desenvolvimento

Econômico e Social do Governo do Estado.

O Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Concex) da FIERFS,

identifica, acompanha e discute as oportunidades e as ameaças ao fortalecimento do comércio

internacional, sugerindo ações estratégicas que estimulem o desenvolvimento das empresas.

Mais informações, acessar site: www.fiergs.org.br

Page 15: Revista ASGAV 26

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BAYER AVES E SUÍNOS DE PORTAL NOVO

Com novo visual, muito mais interativo

e com mais conteúdo. Esse é o perfil da

nova home page do portal da Bayer Aves

e Suínos (www.bayeravesesuinos.com.br). No site é possível se informar a respeito de

diversos assuntos do mercado, clicando em links como o Novo Manual de Biossegurança,

Novas Receitas, Linha de Produtos e Publicações Técnicas. Além de informação, tem

interação com os internautas. Pensando em aproximar os laços com o seu público, a

Bayer vai oferecer brindes para as 3 mil primeiras pessoas que se cadastrarem no site. E

se o internauta se recadastrar e estiver entre as 3 mil pessoas também ganhará um brinde.

Ciência e TecnologiaNotas

Page 16: Revista ASGAV 26

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Expointer

No dia 2 de setembro, com a participação de mais de 47 mil visitantes - o segundo

maior púbico da 34ª Expointer - aconteceu o XVI Simpósio ASGAV/RBS, que também

registrou sucesso de participantes. Com a presença de lideranças, profissionais do setor de

postura, frigoríficos e nutricionistas, o evento contou com o apoio e participação do Instituto

Ovos Brasil, Central Mix e DSM. O Simpósio realizado no Dia da Avicultura foi uma parceria

com o Canal Rural e RBS TV.

O presidente da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, destacou

na abertura do evento, o cenário das exportações avícolas e a importância da avicultura

para o Brasil e para o Estado. “A avicultura é atividade vital para o País. São 4,5 milhões de

empregos diretos e indiretos.” Segundo Turra, a cada 100 quilos de carne no mundo, 4.1%

sai do Brasil. É a terceira avicultura do mundo, muito próxima da China. “O consumidor vê

lá fora um frango especial. A avicultura brasileira é um campo de profissionais e empresas

muito competitivos.”

“NÓS TEMOS

O MERCADO,

SOMENTE FALTA

PLANTAR MILHO,

NO ESTADO

QUE CONCEDE

POR ANO R$

70 MILHÕES DE

CRÉDITOS FISCAIS

PARA OUTROS

ESTADOS.”

XVI SIMPÓSIO ASGAV/RBS É SUCESSO DE PÚBLICO

Page 17: Revista ASGAV 26

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O presidente da ASGAV, Nestor Freiberger, destacou a importância da parceria com

Canal Rural e RBS TV, e a participação dos nutricionistas no Simpósio. “Esses profissionais

são de grande importância para avicultura, pois atestam que a produção da carne de

frango e de ovos é feita com qualidade, pois são alimentos de extrema importância para

a nutrição humana.” Ele também lembrou da importância de desenvolver uma política

de plantio de milho no Rio Grande do Sul. “Nós temos o mercado, somente falta plantar

milho, no Estado que concede por

ano R$ 70 milhões de créditos fiscais

para outros estados.”

O diretor de Mercado Interno

e Externo da UBABEF, Ricardo Santin,

que traçou um panorama sobre o

atual consumo mundial de carne de

frangos e derivados, informou que

entre os maiores exportadores de

frango, o Brasil exporta 3.820 mil e

os Estados Unidos 3.072. Além disso,

o consumo de frango até o ano de

2020 será de 121 mil toneladas; e

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Nestor Freiberge na abertura do evento

Page 18: Revista ASGAV 26

18

Expointer

até 2030, o frango será a proteína mais consumida no mundo. “Nós temos muito a crescer,

as nossas indústrias agregaram valor ao nosso produto. As diversas maneiras de consumo de

frango existentes no mundo comprovam a grande possibilidade de crescimento da avicultura

como provedora de alimentos globais.”

Santin destacou ainda as características nutricionais da carne de frango do brasileiro,

rica em fontes minerais e selênio, além de possuir niacina que protege contra Doença de

Alzheimer. A carne de frango também é mais saborosa, explica ele, porque o animal é

alimentado somente com milho e soja. Ele frisou ainda que o frango não contem hormônio,

além de desnecessário é inviável utilizá-lo, segundo respeitadas organizações e universidades.

“A própria FAO [organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação] já disse não

ter adicional de hormônio.”

Viver bem, algo que muitos desejam, porém nem sempre acham a maneira certa

para colocar em prática. Para esclarecer sobre o assunto, o vice-presidente do Conselho

Regional de Nutricionistas (CRN2), Carlos Antonio da Silva, palestrou o tema “Viver bem! A

importância da educação alimentar na saúde humana”, alertando os participantes sobre os

péssimos hábitos alimentares que vêm aumentando devido a correria diária das pessoas. “A

saúde depende das nossas atitudes.”

Ele lembrou que ingerir sucos naturais e água; e consumir frutas e verduras é

fundamental para uma vida saudável. “Viver bem é se alimentar bem. A nossa alimentação

tem haver com a nossa vida diária.” O consumo, por exemplo, de frangos e ovos são

importantes por serem alimentos com função orgânica, destacou o nutricionista. “Um País

saudável é um País com uma boa alimentação e as entidades de classe têm uma grande

responsabilidade neste aspecto.”

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Segundo o presidente do Instituto Ovos Brasil, Rogério Belzer, o Brasil está entre os

dez maiores produtores mundiais de ovos, ocupando a terceira posição. Na América do Sul,

o Brasil ocupa aproximadamente 50% da produção na América Latina. Belzer revelou que

o País consome apenas 135 ovos, enquanto o México, 354 e El Salvador, 207. “Isso devido

a todos os mitos criados sobre a relação do ovo com o colesterol”.

Por isso, ele informou sobre os objetivos do Instituto Ovos Brasil em elaborar

programas e projetos a respeito da segurança alimentar e nutricional do ovo. “Estamos

levando informações corretas, com bases científicas e pesquisas a respeito do ovo para

auxiliar as pessoas e os profissionais, que o ovo é uma proteína de alto valor nutricional.”

Para reforçar os benefícios do ovo à saúde, a ASGAV e o Instituto continuam realizando

ações para aumentar o consumo do produto.

Já o nutricionista funcional e farmacêutico bioquímico, Gabriel de Carvalho, abordou

o tema “Fato: ovo, um alimento excepcional”. Ele explicou que pela falta de informação,

muitas pessoas têm receio em consumir ovo, associando o produto ao alto colesterol. O

palestrante informou que segundo pesquisas norte-americanas, o consumo de até um ovo

por dia não teve impacto no risco de doença arterial coronariana e AVC em homens e

mulheres saudáveis (sem diabetes). Outro dado apresentado na palestra se refere às pessoas

com diabetes tipo 2, que segundo dados, uma dieta hipocalórica, hiperprotéica rica em

colesterol de ovos melhora perfil lipídico, glicêmico e pressão arterial. Além disso, os ovos

modulam a resposta inflamatória em homens com sobrepeso.

Page 20: Revista ASGAV 26

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O novo presidente do Sistema Fiergs, Heitor José Müller, em entrevista exclusiva à

Revista da ASGAV nos fala sobre ações, projetos e perspectivas para o setor da indústria

gaúcha e brasileira.

Quais foram as suas primeiras ações como presidente do Sistema Fiergs?

As primeiras ações foram conhecer a Casa como um todo, inteirar de todos os

assuntos internos, visitar as autoridades que prestigiaram a minha posse, bem como os

SISTEMA FIERGS REATIVA O CONSELHO

DA AGROINDÚSTRIA

EntrevistaFoto: D

udu Leal

Presidente do sistema FIERGS, Heitor José Müller

Page 21: Revista ASGAV 26

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veículos de comunicação. No segundo momento, fui a Brasília. Passo a integrar a diretoria

da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e visitei alguns ministros em Brasília,

principalmente o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e

criar internamente os conselhos temáticos, nomeando os coordenadores de uma série de

representações da Casa junto às entidades que temos assento. Esses foram os primeiros 60

dias de trabalho na Fiergs.

A avaliação do senhor sobre o Plano Brasil Maior? E a sua contribuição para a

sociedade brasileira?

A avaliação foi positiva porque em primeiro lugar, transmite a certeza de que o

governo federal realmente está preocupado com a manutenção das nossas indústrias.

Quais as dificuldades enfrentadas pelo empresariado gaúcho? E qual a mobilização

da Fiergs para ajudar no enfrentamento desses gargalos?

Temos muitos gargalos no Rio Grande do Sul, a começar pelas nossas estradas e

aeroportos. E a Fiergs, está engajada nessas soluções de gargalos de infraestrutura.

As atribuições do Conselho da Agroindústria da Fiergs, quais são? E as primeiras

ações a ser implantadas?

As atribuições são tanto de detectar deficiências em algumas das cadeias da

agroindústria para que se possa eventualmente ajudar na solução e, principalmente,

Entrevista

Page 22: Revista ASGAV 26

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no incentivo para que aumente o número de agroindústrias. Para ísso, o Conselho da

Agroindústria terá uma equipe da Fiergs para ajudar na análise do levantamento de dados e

na elaboração de dados de expansão.

Qual a sua avaliação sobre a importância para a sociedade e para a indústria, em

ter pela primeira vez, na história da Fiergs um conselho desse tipo?

Não é necessariamente a primeira vez, já houve um Conselho da Agroindústria há 20

anos e foi desativado. Agora, nós estamos reimplantando, porque entendemos que temos

um vasto campo de melhorias no nosso sistema de produção da agroindústria.

Qual a sua avaliação da agroindústria gaúcha hoje? Crescimento? Perspectivas?

Principais preocupações desse segmento?

Estamos muito preocupados com o nosso setor da indústria de manufaturas com

baixos preços praticados por produtos oriundos do sudeste da Ásia, que entram no Brasil

abaixo do nosso custo de produção brasileira, tendo em vista, incentivos fiscais recebidos

na origem.

Entrevista

Page 23: Revista ASGAV 26
Page 24: Revista ASGAV 26

24

É instalado no Rio Grande do Sul o Conselho de Desenvolvimento Econômico e

Social (CDES-RS) composto por 90 conselheiros de diferentes segmentos da sociedade,

além de integrantes do Governo com a função de assessorar o Chefe do Executivo. Segundo

o secretário executivo do CDES-RS, Marcelo Danéris, o Conselho “será um processo de

debates entre parceiros estratégicos que nem sempre estarão de acordo ou caminharão

juntos, mas deverão afirmar sua vocação para construir convergências que apontem um

futuro de justiça e fraternidade”.

O Conselho gaúcho é inspirado no CDES Nacional, criado em 2003, pelo presidente

Lula, quando o então ministro Tarso Genro coordenou o processo de implantação. No

âmbito do Conselho Nacional foram elaboradas as diretrizes do Plano de Aceleração do

Crescimento (PAC); do Programa Minha Casa, Minha Vida; as medidas adotadas para

superar a crise econômica de 2008, entre outras iniciativas que abasteceram o Governo da

opinião plural dos conselheiros, no sentido de orientar políticas.

AÇÕES E DESAFIOS PARA FORTALECER O ESTADO DOS GAÚCHOS

“QUEREMOS O

MÁXIMO DE

TRANSPARÊNCIA

NO TRABALHO.”

Especial

Page 25: Revista ASGAV 26

2523

Especial

Todos os equipamentos para produção de ovos líquidos pasteurizados e ovos em pó.

Tanques - Filtros - Bombas - Pasteurizador - Secador Sistema de água quente e fria - Sistema CIP

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Treinamento para operação de fábrica.

Assessoria para o sistema de envase de ovos em embalagem lomga vida e outros tipos de embalagem;Assessoria na implantação de estação de tratamento para atender legislação ambiental;Sugestões de lay-out para aprovação de plantas nos orgãos competentes;Disponibilizamos manuais de BPF, APPCC, documentação para licenciamento ambiental e para serviço de inspeção federal, SIF;

OvoLíquido

1 Litro

As reuniões do Pleno do CDES gaúcho ocorrem a cada

dois meses, intercaladas com os debates setoriais propostos

nas Câmaras Temáticas. Os conselheiros têm mandato de dois

anos, prorrogáveis por mais uma gestão, e realizam trabalho

voluntário. Com o desafio de propor ao governo estadual e

à sociedade gaúcha a construção de condições para que o

Estado ingresse em um novo patamar de desenvolvimento,

foi elaborada a 1ª Carta de Concertação que pretende

estabelecer diretrizes que nortearão todas as discussões do

CDES.

Na carta serão incluídos temas abordados no âmbito

das Câmaras Temáticas e na elaboração da Agenda de

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Sustentável,

servindo de referência para a elaboração de todas as políticas

e ações do governo do Estado. Dentre os eixos prioritários da

1ª Carta de Concertação estão o desenvolvimento rural. Hoje,

cerca de 50% da produção gaúcha tem origem no campo

e devido à situação atual, a agricultura vem enfrentando

dificuldades devido às oscilações do mercado internacional

e pelas mudanças climáticas.

Foto

: Pal

ácio

Pira

tini

Page 26: Revista ASGAV 26

26

Para a agricultura familiar, o Governo do Estado deverá trabalhar no sentido de

conjugar o desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental; implementar

políticas de renda paras as economias de base familiar e para as cooperativas e valorizar o

meio rural, estimulando a permanência dos jovens no campo. No agronegócio, as políticas

públicas serão constituídas visando ao aumento da rentabilidade do produtor, à ampliação

de investimentos tecnológicos, à qualificação da produção e ao incremento da produção

agrícola.

Segundo apontou a 1ª Carta de Concertação, o Brasil obteve avanços significativos

nas áreas econômica, social, cultural, ambiental e internacional, permitindo o País ingressar

em um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social. Porém, o Rio Grande do Sul

manteve alheio a este processo, perdendo espaço na economia nacional. Danéris analisa

que o esforço produtivo despendido no Estado vem sendo insuficiente nos últimos anos para

alcançar os mesmos níveis de crescimento do PIB nacional. Enquanto em 2003, o Estado

participava com 7,33% do PIB nacional; em 2010, este percentual foi reduzido para 6,47%.

Entre 2002 e 2010, a taxa de crescimento do PIB brasileiro foi de 36,5%, enquanto que no

Rio Grande do Sul foi de apenas 25,1%.

Por isso a intenção do governo é articular as políticas públicas de apoio e fomento

a setores tradicionais da economia, como a agroindústria e o setor de máquinas e

equipamentos. A economia de cooperação também está na pauta em que se encontram os

arranjos produtivos locais, o cooperativismo, as redes de cooperação e a economia popular

e solidária.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GAÚCHO

Danéris explica que o Programa de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul debate

por meio do Conselho o crescimento do Estado sobre as diretrizes da infra-estrutura, da

ciência e tecnologia e das políticas setoriais. “O Conselho, produz temas e discussões, e o

governo se propõe a fazer.”

“O CONSELHO

DEBATE O

DESENVOLVIMENTO,

PRODUZ TEMAS E

DISCUSSÕES, E O

GOVERNO SE

PROPÕE A FAZER.”

24

EspecialFoto: C

aroline Bicochi

Page 27: Revista ASGAV 26

27

Para colocar em prática as ações e fortalecer o desenvolvimento econômico do Rio

Grande do Sul, o Governo do Estado entregou aos membros do CDES-RS e às representações

da sociedade civil, um conjunto de medidas para acelerar o desenvolvimento, ampliar os

investimentos, promover a inovação e fortalecer cadeias produtivas regionais. O governador

Tarso Genro e vários secretários de Estado detalharam as medidas. Foram quatro as iniciativas

estabelecidas, divididas em: 1º) Programa de Subvenção de Juros, 2) Novo Fundopem, 3)

Programa de Economia da Cooperação e 4) Pró-Inovação.

Em relação ao Programa de Subvenção

de Juros, a ideia é tornar as regras mais atrativas,

menos burocráticas e com potencial para

incentivar as compras feitas no Rio Grande do Sul,

como mecanismo de apoio às empresas gaúchas.

O Novo Fundopem é a utilização de conteúdo

local nas compras das empresas incentivadas e

reforça a desconcentração regional ao aumentar

os incentivos às regiões menos desenvolvidas. Ao

mesmo tempo, foca na contrapartida das empresas

e na simplificação de regras, facilitando o acesso

pelas empresas, especialmente as pequenas e

médias.

EspecialFoto: C

aco Argemi

Marcelo Donéris, secretário executivo CDES-RS

Page 28: Revista ASGAV 26

28

Já o Programa de Economia da Cooperação promove o desenvolvimento

econômico do Estado e dos territórios através dos Programas de Fortalecimento de

Cadeias e Arranjos Produtivos Locais (APLs), Redes de Cooperação, do Cooperativismo

e da Economia Popular Solidária. Cria também a Extensão Produtiva para empresas

e cooperativas, que objetiva fornecer assessoria, consultoria e capacitação direta aos

empreendimentos produtivos.

Com o objetivo de incentivar as empresas a comprarem novas tecnologias, o Pró-

Inovação regulamenta a lei já existente, melhorando e potencializando o incentivo fiscal

voltado à inovação e à pesquisa científica às empresas inovadoras que tenham atividade

de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

MONITORAMENTO E PROJETOS ESTRATÉGICOS

Desenvolvido e coordenado pela Secretaria-Geral do Governo (SGG), em

parceria com os diversos órgãos da administração pública direta e indireta foi construída

Especial

Page 29: Revista ASGAV 26

29

Especial

Untitled-1 1 26/09/11 14:59

a Sistemática de Monitoramento e Avaliação de Projetos Estratégicos do Governo do

Estado. A proposta é mostrar os resultados do planejamento e implantação do Ciclo de

Monitoramento dos Projetos Estratégicos e da Sala de Gestão.

O modelo de gestão estratégica foi construído em quatro estágios que formam

um ciclo. O primeiro, a formulação da estratégica; o segundo, a tradução da estratégia;

o terceiro, o planejamento das iniciativas estratégicas; e o quarto, o monitoramento

das iniciativas estratégicas. Assim, a sistemática adotada tem como resultado a gestão

estratégica de diferentes ações governamentais.

A Secretaria-Geral do Governo contou com a contribuição da Fundação Getúlio

Vargas, no âmbito do Termo de Cooperação Técnica assinado com o Governo. Segundo

pesquisa feita pela Fundação, 84% dos conselheiros consideraram positivo o trabalho do

Conselho. “Nos surpreenderam positivamente”, frisou Danéris. Segundo ele, a maioria

avaliou o que o Governo leva em conta as recomendações dos conselheiros. “Queremos

o máximo de transparência no trabalho. Não existe nenhum sombreamento com a

sociedade.”

Page 30: Revista ASGAV 26

30

ASGAV PARTICIPA DA CONFERÊNCIA DO IEC

NOS ESTADOS UNIDOSEDUARDO DOS SANTOS REPRESENTOU O

BRASIL NA IEC WASHINGTON DC 2011

O diretor executivo da ASGAV e conselheiro do Instituto Ovos Brasil, Eduardo dos

Santos, representou o Brasil na IEC Washington DC, nos Estados Unidos, conferência

promovida pelo International Egg Comission Conference 2011.

O evento, que aconteceu de 18 a 22 de setembro, é uma das atividades de maior

destaque da produção, marketing e indústria mundial de ovos. Segundo Eduardo, os

quatro dias de Conferência foram muito produtivos e com amplo acesso as diversas

informações sobre o mercado de ovos em diversos países. “O engajamento de países

desenvolvidos e subdesenvolvidos consolida a Conferência IEC como o principal evento

da produção e marketing mundial de ovos.”

Internacional Egg

Page 31: Revista ASGAV 26

31

Participam cerca de 450 delegados membros associados ao IEC onde foram

apresentados temas para o segmento de produção de ovos de mais de 45 países. Assuntos

como bem-estar animal, consumo e mercado de milho, desafios para produção, custos

e responsabilidade social, tiveram destaque durante a conferência. A participação do

dirigente contou com o apoio da Big Dutchmann, Hy Line do Brasil e do setor de

postura do Rio Grande do Sul. “Toda programação e estrutura da Conferência revela a

seriedade e importância que este segmento tem para as economias de cada País, pois

o IEC ajuda o desenvolvimento do setor de produção de ovos de cada País associado”,

destaca Eduardo.

CONFIRA AS PALESTRAS

A palestra de abertura foi ministrada pela subsecretária da Fazenda e Serviços

para Agricultura do Governo USA, Darci Vetter, que teve como um dos pontos relevantes

na apresentação, o Trans-Pacific Partnershipp, um acordo do Governo Americano

para viabilizar exportações e importações entre diversos países, inclusive países do

Mercosul, exceto Brasil. Ela também afirmou que o governo norte-americano continuará

incentivando a produção de etanol a base de milho.

Já a palestra Egss Excelence in Breakast (Ovos Excelência no Café da Manhã),

ministrada pela diretora sênior de Marketing da Rede MacDonalds – USA, Darci Forrest,

Internacional Egg

Page 32: Revista ASGAV 26

32

mostrou a importância do valor do ovo nas grandes redes de lanches e as oportunidades

que o produto oferece. Segundo a palestrante, a Rede MacDonalds comprou somente

em 2010, 3 bilhões de ovos e com os investimentos nas linhas de Breakfast a tendência

é aumentar a compra de ovos.

Também foi exibido um comercial mostrando a cadeia produtiva do ovo, o

tratamento e alimentação das aves, o envolvimento dos produtores e o produto final nas

indústrias, redes e restaurantes. O investimento no café da manhã com produtos a base

de ovos será cada vez mais o foco da rede MacDonalds, afirmou Darci Forrest.

Na palestra Eating, Trends that are Driving the Food Industry (Comer, tendências

que estão impulsionando a Indústria de Alimentos), com o representante da NPD GROP

USA, Warren Slolocheck, ele apresentou os tipos de produtos que estão ajudando as

indústrias a superarem as dificuldades, como custo de produção (milho e readequação

da criação). Segundo Warren Slolocheck, as ações de marketing voltadas a produtos de

rápido preparo continuam sendo um diferencial.

Na palestra Egg Nutrition Research (Novas Oportunidades), com o palestrante

Dr.Mitch kanter, da Egg da Nutrition Centers USA, foi destacada as campanhas de

incentivo ao consumo de ovos do ENC, nas rádios e escolas, focando o público infantil.

Ele também informou que, recentemente, saiu uma matéria publicada na Revista

Internacional Egg

Page 33: Revista ASGAV 26

33

Time, no mês de setembro, divulgando

uma pesquisa de que ovos têm menos 14%

de colesterol, do que se imaginava, e esta

informação foi divulgada massivamente nos

meios de comunicação e redes sociais.

The Futures Of US Egg Production (O

futuro da produção de ovos nos Estados

Unidos), com o palestrante Chad Gregory

- UEP, USA, foi apresentada a readequação

do sistema de criação de aves nos Estados

Unidos. Depois de várias negociações foi

firmado um acordo histórico entre HSUS

(Sociedade Humanitária dos Estados Unidos)

e UEP (Associação dos Produtores de Ovos

dos EUA), para promulgação de uma lei

federal, protegendo 280 milhões de aves

poedeiras. A proposta prevê de 15 a 18 anos

para readequação do sistema de criação de

acordo com legislação de Bem-Estar Animal.

Eduardo esclarece que o IEC não

restringe a participação, mas a iniciativa

de se associar a esta proposta deve ser

do produtor, da indústria de ovos dos

fornecedores de equipamentos e das

instituições organizadas que representam o

setor de produção de ovos de cada País.

Internacional Egg

APOIOS

IEL Conference 2011

OVOS/RS

Page 34: Revista ASGAV 26

34

O “I Worshop Atualidades em Garantia de Qualidade no Agroindustrial de Aves e

Derivados na Inspeção Estadual” foi promovido em setembro, pela ASGAV em parceria

com a Cispoa/RS. O encontro contou com a participação de fiscais da área de inspeção da

Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Cispoa) da Secretaria estadual da

Qualidade Industrial

ASGAV E CISPOA/RS PROMOVEM WORSHOP EM GARANTIA DE QUALIDADE AGROINDUSTRIAL DE

AVES E DERIVADOS NA INSPEÇÃO ESTADUAL

EVENTO TEVE A PARCERIA DA CISPOA/SEAPA

Page 35: Revista ASGAV 26

35

Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), empresários e técnicos dos estabelecimentos de

abate de aves com Inspeção Estadual.

A coordenadora do Serviço de Inspeção Estadual (Cispoa), Ângela Antunes de Souza,

destaca que o evento cumpriu o propósito de reunir empresas, responsáveis técnicos dos

estabelecimentos de aves registrados na Cispoa e fiscais para discutir e divulgar as alterações

na legislação, a padronização das atividades da inspeção e a importância da implantação

das Boas Práticas de Fabricação (BPF). Além de esclarecer às questões ligadas a adesão do

Estado do Rio Grande do Sul ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal

(SISBI). “É importante salientar que a ideia é que esse, se torne o primeiro, de uma série de

eventos na área.”

A coordenadora esclarece que a meta da Cispoa em relação ao SISBI é aderir e integrar

as demais áreas de atuação, ou seja, além de estabelecimentos de carnes e derivados, as

agroindústrias de leite, ovos, mel e pescados. Segundo Ângela, os empresários do setor terão

como principal vantagem à melhoria na qualidade dos seus produtos, a futura ampliação do

mercado, inclusive o comércio interestadual, considerando a equivalência da Cispoa com o

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Ângela abordou na palestra “Normas de Adesão ao SISBI – Critérios para órgão

fiscalizador e empresas” que as empresas para serem indicadas ao SISBI devem cumprir

integralmente as normas técnicas estaduais e demais legislações pertinentes, além de implantar

a Boas Práticas de Fabricação (BPF). Somente quando a empresa receber parecer favorável

Qualidade Industrial

Page 36: Revista ASGAV 26

36

em auditoria da BPF poderá passar para esta nova etapa de vistorias ao SISBI. “A Cispoa tem

a prerrogativa legal de realizar a fiscalização em todos os estabelecimentos registrados em seu

âmbito, fazer cumprir a legislação sanitária vigente e indicar as empresas que irão aderir ao

Sistema.”

Na palestra “Adequações na estrutura de fiscalizações da Cispoa para atendimento as

normas de adesão ao SISBI”, o responsável do SISBI e Cispoa – Departamento de Produção

Animal – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Diego Viedo Facin, esclareceu

que a estrutura da fiscalização recebeu algumas modificações. Além da criação de um setor

específico para trabalhar com o SISBI, modernizando alguns aspectos relevantes à legislação e

à forma de abordagem às empresas. “Com certeza, tais mudanças refletirão positivamente no

nosso serviço, imprimindo maior agilidade e segurança aos serviços prestados.”

Facin informou também que a inspeção do Cispoa é feito por meio de uma vistoria que

somente é realizada após parecer favorável em auditoria para Boas Práticas de Fabricação,

realizada pela Cispoa. Após isso, realizamos uma sucessão de vistoria, a fim de adequar o

funcionamento dos estabelecimentos e o próprio trabalho realizado pela inspeção.

Luciano da Silveira Chaves da Cispoa – Departamento de Produção Animal – Secretaria

da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, tratou do tema “Controle de Prevenção de absorção

de água em carcaças e cortes de aves – Atendimento do Oficio Circular nº 01/2009 – Cispoa/

DPA/SEAPA”. Ele acredita que o principal fator da palestra foi à atenção para a mudança

Médico-Veterinário e Zootecnista

responsáveis pela saúde e bem-estar animal

Qualidade Industrial

Page 37: Revista ASGAV 26

37

de comportamento que os empresários

deverão ter para continuarem no

mercado.

“É preciso que participem cada

vez mais do controle dos processos,

envolvendo o setor avícola, além de

pessoas preparadas para cumprir as

normas da legislação, não importando

se consideram pequenos ou grandes

empresários, pois a legislação é a mesma

e para todo o setor”, frisou.

O fiscal do Cispoa 858 na Granja

Pinheiros, Felipe Schuck, destacou

na palestra “Controle de Prevenção de absorção de água em carcaças e cortes de aves –

Atendimento do Oficio Circular nº 01/2009 – Cispoa/DPA/SEAPA”, destacou que o principal

fator para o controle é a absorção da água em aves. “É um processo normal, inerente à

tecnologia de resfriamento de carcaças por imersão em água gelada”. Segundo ele, o que se

torna necessário é estabelecer um programa de prevenção e controle que garanta esses níveis

mantidos de acordo com a legislação vigente, combatendo assim a fraude econômica.

Qualidade Industrial

Page 38: Revista ASGAV 26

38

Para ele, o mais relevante para o controle deste setor é

que a absorção de água em carcaças não deve ser abordada de

maneira isolada dentro da produção e abate de aves. Problemas na

própria temperatura de resfriamento dos produtos podem ocorrer

em decorrência de um desequilíbrio do processo. Deficiências

de estrutura física nas empresas, no programa de BPF ou volume

e velocidade de abate muito diferentes do dimensionamento das

plantas também contribuem negativamente.

Taís Oltramari Barnasque, representante do MAPA/RS/Serviço

de Defesa Sanitária – SEDESA, que tratou do tema “Plano Nacional

de Sanidade Avícola – Interface produção X Processamento de

Aves”, destacou que a oportunidade de integração entre os Serviços

Oficiais de Inspeção e Saúde Animal, Indústria e seus Responsáveis

Técnicos foi o maior mérito do I Workshop. “Quanto mais os atores

da cadeia avícola estreitarem a comunicação, entenderem sua

inserção e sua importância na produção, maior eficiência para a

indústria de produtos avícolas, consolidando o Brasil como maior

exportador e produtor de carne de frango no cenário mundial.”

Segundo ela, a sanidade animal é a base para a produção de

alimentos seguros. O Programa Nacional de Sanidade Avícola permite

que a matéria-prima (frango de corte) chegue às agroindústrias para

processamento com certificado de origem e controle sanitário.

A médica veterinária da AgroQualitá Dione Carina

Francisco esclareceu na palestra “Atendimento as Boas Práticas de

Fabricação” que existem vários aspectos que devem ser levados

em consideração no momento de iniciar a implantação das Boas

Práticas de Fabricação (BPFs). O planejamento quanto aos recursos

econômicos, humanos e de tempo precisa ser estipulado com

antecedência para que o programa possa ser desenvolvido sem

“surpresas” posteriores.

Conforme a profissional, cabe aos gestores decidirem o

momento ideal para a organização implantar essa ferramenta,

porque envolve recursos. Para que o planejamento seja realizado

de maneira adequada, sugere-se fazer uma auditoria interna,

para que se perceba a real situação da empresa. No início da

implantação também é interessante colocar prazos para que os

participantes não gerem uma expectativa de mudança que poderá

não ocorrer em curto prazo. “Também é importante que os prazos

não sejam longos em demasia para não gerar uma frustração entre

os colaboradores, pois eles são a chave de todo este processo.”

Qualidade Industrial

Page 39: Revista ASGAV 26

39

Carina Philomena Gottardi da Coordenadoria de Inspeção Industrial e Sanitária

de Produtos de Origem Animal (Cispoa) Departamento de Produção Animal – Secretaria

da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, destacou de mais importante na sua palestra

“Auditoria em Boas Práticas de Fabricação”, as não conformidades levantadas em cada POP

(Procedimento Operacional Padronizado) nas auditorias realizadas em empresas registradas

na Cispoa classificadas como Matadouro de Aves e Pequenos Animais. Além da falta de

preparo dos profissionais (empresários, responsáveis técnicos, consultores e controle de

qualidade) em relação à aplicação dos programas de autocontrole.

Ela salienta que a implementação das Boas Práticas de Fabricação é uma exigência

legal e a falta de controle do processo acarretará uma dificuldade cada vez maior dessas

empresas continuarem no mercado.

Na palestra “Plano de Análises Laboratoriais para carcaças e produtos á base de

aves”, Stella Maris Laonardi, do Laboratório ALAC, alertou as empresas da importância de

aderirem ao SISBI, pois proporciona a venda dos produtos para outras regiões e para isso

necessitam realizar análises com laboratórios credenciados junto ao MAPA.

Essas análises seguem critérios rigorosos do MAPA e Cispoa.

Segundo ela, para o laboratório os programas governamentais são importantes. “Isso

faz com que o laboratório esteja em processo contínuo de aprimoramento e na busca de

novos credenciamentos.“

Qualidade Industrial

Page 40: Revista ASGAV 26

40

COBB REALIZA PALESTRA NO 9º SIMPÓSIO

TÉCNICO ACAV

Nos dias 21 a 23 de setembro aconteceu

o 9º Simpósio Técnico ACAV – Associação

Catarinense de Avicultura, em Balneário

Camboriú. O evento apresentou palestras

sobre as inovações técnicas e tecnológicas da

avicultura nacional e contou com cerca de 500

Simpósio Técnico

Page 41: Revista ASGAV 26

41

pessoas de todo o Brasil. A Cobb Vantress Brasil participou efetivamente e realizou a

palestra “Ambiência de matrizes”, ministrada por José Luis Januário, médico veterinário

formado pela Universidade Federal de Uberlândia e pós-graduado em Ciências Aviárias.

Desde 2003 é assistente técnico da Cobb, atendendo clientes dos estados de São Paulo,

Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A palestra foi um sucesso e explorou as necessidades fisiológicas das aves,

ambiente para pintinhos recém-chegados, manejo de recria e produção e pontos

práticos no controle ambiental para aves de alto desempenho produtivo. O gerente de

assistência técnica e marketing da Cobb, Henrique Casagrande, e os assistentes técnicos

Luciano Keske, Paulo Favero, Cassiano Bevilaqua e Eduardo Costa também estiveram

presentes no evento, prestigiando o Simpósio.

Simpósio Técnico

Page 42: Revista ASGAV 26

42

A Agrogen recebeu o Prêmio Grandes & Líderes, oferecido as 100 maiores empresas

do Rio Grande do Sul. A cerimônia de entrega do Prêmio ocorreu no dia 5 de outubro

no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre, onde a Agrogen foi representada pelo

diretor de produção, Irton José Boni.

De acordo com o ranking organizado pela Revista AMANHÃ e a

PricewatherhouseCoopers (PwC) a Agrogen ocupa a 95ª posição no Estado, e a 227°

posição na classificação

da Região Sul, recebendo

destaque no anuário Grandes

& Líderes – 500 Maiores do

Sul (Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e Paraná).

O Prêmio Grandes

& Líderes é o maior ranking

empresarial regional do País

e indica as maiores e mais

importantes empresas para o

desenvolvimento econômico

da Região Sul. A definição do

ranking é realizada através da

análise do Valor Ponderado

de Grandeza (VPG) que leva

em conta os índices e critérios

técnicos contábeis como

receitas e patrimônio.

AGROGEN ENTRE AS 100 MAIORES

EMPRESAS DO ESTADO

Foto: BBMix

Agrogen

Agrogen recebendo o Prêmio Grandes E Líderes

Page 43: Revista ASGAV 26

43

Page 44: Revista ASGAV 26

44