Revista da Cidade Edição 26

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informação sobre Caraguatatuba acontecimentos, atualidades, politica, noticias e tudo mais sobre Caraguatatuba e litoral norte

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4 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

EXPEDIENTE

Jornalista ResponsávelRoberto Espíndola - Mtb 6308

ColaboradoresRogério NaccacheJordelino de Paula

Bertô CurareVera Lúcia Vasconcelos

Leninha VianaJosé Benedito Gonçalves Pinto

Percival RangelMauricio Poeta Neto

FotosBento Costa

Gianni D’AngeloWagner Erlon

J.C.CurtisLú PalmeiraSérgio Inoue

Arte & DiagramaçãoFabíola Espindola

Manchester - England

Produção R.Espíndola & Associados

Departamento ComercialLuiza Garcez

Publicação e ImpressãoDigital Graf Press Ltda.

CNPJ 05.95.821/0001- 72Rua Mario Valério Camargo 127

Cep: 12230-089 São José dos Campos/SP

Escritório em CaraguatatubaR. Ostiano Sandeville 180 – Centro

Cep: 11.660-040 Tel.: 12.3882-4596

E-mail: revistacaraguatatuba @ gmail. com

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Revista da Cidade - CaraguatatubaAno IX - Número 26Março/Abril 2012

Edição do Aniversário 155 anos

índice

CARAGUÁ Caraguá comemora

seu aniversário, com obras e ações, que a transformam na maior cidade do

Litoral Norte de São Paulo

16Especial

As comemo-rações do aniversário da cidade

31

Nossa primeira orquestra popular

Caraguá Jazz Big Band – a renovação do panorama musical na cidade.

32

Guardem seus concelhos

Trados de forma politicamente in-correta os idosos reagem aos excesso de conselhos que recebem

46O Adaly

Um pouco da história do grupo escolar de Caraguatatuba

34Páscoa

A emoção do público na ence-nação da Paixão de Cristo

11

155 anos depois

E mais ...07 Nossa palavra 08 Preto no Branco12 Aconteceu38 Gente39 Vida Animal

40 História da vida real 48 Ponto Final49 Encontre aqui Um roteiro de boas compras e serviços

Happy Hour está em alta

Porções e comida de boteco são a nova atra-ção para reunir os amigos nos fins de tarde.

44As cores dão vida

A utilização das cores certas podem transformar os ambientes.

42

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7REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Roberto Espíndola

nossa palavra

RENOVAR É PRECISO

Há 25 anos atrás era difícil imaginar que Caraguatatu-ba fosse alcançar o estágio de desenvolvimento em que

se encontra, em tão pouco tempo.A cidade era talvez, a menos impor-

tante do Litoral Norte. Vivia do tu-rismo, predominantemente de baixa renda. Politicamente estava atrelada a São José dos Campos. Seu comér-cio tinha fama de “careiro”, com lojas simples que não ofereciam variedade de produtos. Eram comuns as excur-sões às cidades de São Paulo e São José dos Campos para os moradores se abastecerem. Isto, sem falar nos turistas, que vinham com seus carros abarrotados com o que iam consumir durante sua estada na cidade. Bons restaurantes não existiam. Era tudo muito simples e improvisado.

Nestes 25 anos, ações consistentes da administração pública, o trabalho e visão de empreendedores em busca de oportunidades e fatores aleatórios, como a construção da Base de Gás, transformaram a cidade no mais im-portante pólo de comércio, serviços, lazer e investimentos do Litoral Norte de São Paulo. Caraguá se desenvolve em ritmo mais acelerado de todo o Vale do Paraíba.

Mas... como será o futuro?Projeções confiáveis indicam que,

em 2025, teremos em torno de 200 mil habitantes.

Isto, além dos problemas naturais de todas as cidades em rápido de-senvolvimento, como criminalidade, prostituição, bolsões de miséria e, em alguns aspectos, queda da qua-lidade de vida, vai exigir investimen-tos substanciais, de todos os setores públicos e da iniciativa privada, para atender a crescente demanda de ha-bitação, serviços e transporte.

Estamos preparados para enfrentar estes desafios?

Pouco se fala nisso, mas o aspec-to político administrativo de médio e longo prazo é fundamental, para manter Caraguá no ritmo de desen-volvimento em que se encontra.

Basta uma pequena análise do mo-delo político de nosso passado recen-te, populista e ineficiente, para se aquilatar o que pode acontecer.

Muitos acham que estamos caren-tes de novas lideranças. Carentes de administradores públicos com poder de articulação, capazes de aglutinar forças para estabelecer um governo dinâmico e realizador. Difícil superar ou até mesmo igualar o que foi feito nos últimos anos.

As eleições se aproximam e, como sempre acontece, os boatos circulam livremente, dando as mais diversas versões para os fatos.

As incertezas são muitas. Uma coisa porém é certa. Precisamos criar novas lideranças políticas.

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8 REVISTA DA CIDADE Os Sabores de CaraguáJunho 2011

Nos últimos 35 anos as transformações políticas em Caraguatatuba foram grandes.O domín io de g rupos fami l i a res , manipulados por lideranças políticas estaduais, que detinham o poder local, foi sendo enfraquecido por migrantes que encontraram na política a maneira de se destacar socialmente. A forma de se fazer política foi sendo alterada. As intrigas, os ataques pessoais à honra e a dignidade, o destempero verbal dos palanques, embora ainda em uso por um pequeno grupo, foi cedendo lugar aos programas de governo, a análise da capacidade administrativa dos candidatos e a sua vida pública, numa evolução positiva que contribui para o amadurecimento político da população. Nesta entrevista, o dr, José Bourabeby, ex-prefeito em dois períodos administrativos, importante liderança política no município durante muitos anos, fala sobre este e outros assuntos.

“QUEM ESTÁ NO PODER É QUEM MANDA”

Natural de Aparecida, o médico José Bourabe-by veio para Caragua-tatuba em 1965 para

assumir o Posto de Saúde como médico chefe, estando em plena função durante a Catástrofe de 67 atuando como Coordenador Médico de Assistência aos Fla-gelados, vivenciando momentos dramáticos na ocasião. Em 1968 transferindo-se para São Bento do Sapucaí/SP, iniciou sua car-reira política ao se eleger prefeito daquela cidade.

Em 1973 retornou a Caraguá como chefe do Centro de Saúde e médico da Santa Casa e, como não podia deixar de ser, foi en-volvido pela política local para se opor a liderança populista de Geraldo Nogueira da Silva, o Boneca. Passou então a ser o

grande líder político da cidade. Elegeu-se prefeito em 1977, elegeu seu sucessor Jair Nunes e retornou à prefeitura como chefe do Executivo em 1989, função que exerceu até março de 1992, quando foi cassado por desentendimento com a Câmara Municipal.

De personalidade forte e mar-cante, direto e franco em suas palavras, pulso firme nos ne-gócios públicos, em sua admi-nistração, pode-se dizer, que teve início o atual processo de desenvolvimento.

Ao seu período administrativo são creditados: a construção do Centro Esportivo Municipal, o prédio do Centro Cultural (hoje Fundacc), das escolas Colô-nia dos Pescadores e Antonio de Freitas Avelar, no Estrela

D’Alva, a ampliação da rede de ensino municipal com a cons-trução e reforma de onze escolas primárias, a cozinha piloto, a revitalização da Praia Martim de Sá, o calçamento de vários qui-lômetros de ruas, construção de ambulatórios médicos e do Ter-minal de Pesca do Camaroeiro.

Era muito, comparativamente com as administrações anterio-res, levando-se em consideração os recursos do município na época.

O dr. José Bourabeby, ainda exercendo a medicina, viveu em Caraguatatuba até março último quando, a contra gosto, por problemas de saúde, para ficar próximo a seus familiares, retornou definitivamente para Aparecida, sua cidade natal.

REVISTA DA CIDADE8 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

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9REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Revista da Cidade – A frase, proferida pelo senhor quando prefeito: “Bato no coxo e os vereadores vêm comer na minha mão”, causou polêmica e transformou-se numa citação famosa para caracterizar a submissão do Legislativo ou Executivo. Ela ainda é válida?

Dr. José Bourabeby – Reconheço que foi uma expressão agressiva que usei num momento de tensão. Seu sentido era revelar a dependência dos vereadores em relação ao poder Executivo, fruto do sistema político vigente durante a ditadura militar e a pressão que exerciam para obter obras e melhorias para os seus redutos eleitorais. Foi, uma frase válida para aquele momento, embora ainda hoje os vereadores precisem mostrar serviço para cativar o eleitorado. Precisam, entre outras coisas, de obras para os bairros onde se concentram seus eleitores. E aí começa a barganha.

RC – O senhor foi o único prefeito da história política de Caraguatatuba que teve o seu mandato cassado. Como isso ocorreu?

JB – A resposta a esta pergunta está no documento de retratação da Câmara assinada pelos vereadores. Foi, segundo o documento , “uma dec isão política precipitada, sem grandes reflexões, levadas pelo momento”.Durante o regime militar o Poder Legislativo era meramente figurativo. Com o advento da nova Constituição da República ele adquiriu muito mais força e os políticos não estavam preparados para os novos tempos, tomando muitas decisões precipitadas, sem análise das razões e suas conseqüências, mais que perante a lei eram irreversíveis e o rancor político muitas vezes influenciou estas decisões.

RC – O momento é político. O que o senhor pensa sobre a chamada “Lei da Ficha Limpa” e suas conseqüências?

JB – Apesar do que muitos já comentam, o que existe d e v e rdade são apenas especulações. A interpretação do Judiciário quanto a aplicação da Lei é o que vai valer. É um assunto novo, polêmico, com exigências e normas que precisam ser definidas e esclarecidas estabelecendo uma jurisprudência sobre o assunto. A experiência nos ensina que existem muitos remédios jurídicos que permitem ao interessado superar as

dificuldades impostas pela Lei Num primeiro momento muitos poderão ser atingidos e sequer poderão se candidatar. Vamos ver.O Brasil vive uma de suas maiores crises de moralidade pública e política. A aplicação rigorosa da Lei da Ficha Limpa poderá alterar este panorama. Os escândalos se sucedem, e são apenas uma pequenina parte das irregularidades que se praticam. Viraram rotina e rap idamente caem no esquecimento. Infelizmente o que prevalece é a impunidade. RC – Como o senhor analisa o atual desenvolvimento da cidade?

JB – Com sa t i s f a ção e preocupação.Satisfação por constatar que o trabalho que iniciamos produziu frutos e com o passar

do tempo está transformando Caraguá na mais importante cidade da região, diferentemente do passado quando a cidade estava praticamente estagnada em função de uma política administrativa sem expressão, sem ação, enquanto as demais cidades do Litoral Norte se desenvolviam.Com preocupação pelo grande desafio que representa para os novos administradores m u n i c i p a i s a t e n d e r a s n e c e s s i dades da s aúde , educação, moradias, produzidas pe la expansão urbana e populacional.

RC – Alguns setores entendem que o desenvolvimento acelerado da cidade teve início em sua administração. Quais eram suas expectativas quando prefeito?

JB – O desenvolvimento de uma cidade é algo muito dinâmico que envolve inúmeros fatores. Por exemplo, a construção da Base de Gás da Petrobras contribuiu significativamente para a economia do município e continuará contribuindo com os impostos que vai recolher, algo que não estava previsto enquanto fui prefeito.S e m p r e a c r e d i t e i q u e Caraguatatuba tinha um grande potencial, mas confesso que meu foco era mais o social criando as bases em saúde, educação e cultura para atender as necessidades futuras. O turismo era a nossa grande esperança.

RC – Se prefeito que plano de governo o senhor traçaria para o município?

JB – Esta é uma pergunta que não estou apto a responder. Estou afastado da administração pública há alguns anos e existem informações que desconheço. Mas, de qualquer forma, em l inhas gerais , procurar ia compatibilizar o crescimento

9REVISTA DA CIDADEAbril 2012

“A INTERPRETAÇÃO DO JUDICIÁRIO QUANTO À LEI DA FICHA LIMPA É QUE VAI VALER”

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com a qualidade de vida, lembrando sempre que para isso temos que preservar nossas reservas naturais, impedindo uma ocupação desordenada e especulativa como já vem ocorrendo em alguns bairros.

RC – Como ficam os caiçaras frente à nova realidade do município?

JB – Muitos já estão mudando da cidade, principalmente os mais jovens, a procura de oportunidades de trabalho de acordo com sua capacitação profissional. Outros terão que se adaptar à nova realidade, a novas profissões. Poucos serão os caiçaras que se manterão em sua atividade de pesca artesanal, que já está em extinção. E x i s t e t o d o u m trabalho de proteção à comunidade caiçara. Em minha administração construí o Entreposto de Pesca do Camaroeiro. Existem inúmeras ações para preservar a cultura caiçara e o seu meio de vida, a atividade pesqueira, a criação de frutos do mar e a comercialização do pescado. Os festivais do camarão, do mexilhão e a festa da tainha são um bom exemplo dessas ações, mas o tradicional modo de vida caiçara tende a desaparecer ou permanecer restrito a algumas famílias, pelas mudanças sociais que estão acontecendo.

RC – Vivendo em Caraguá há tantos anos o senhor saberia responder por que o município não possui um clube sócio esportivo atuante que se destaque na vida da cidade. Falta de incentivo?

JB – No passado o XV de Novembro era um fator de união da juventude esportista e teve

seus períodos de glória. Mas, como vocês dizem, Caraguá e a terra das oportunidades e foi feita por migrantes, sem raízes e sem bairrismo, daí a dificuldade de se desenvolver um clube sócio esportivo que a represente. Os tempos são outros. O mundo virtual tomou conta da juventude e levará alguns anos para se estabelecer um número significativo de famílias caraguatatubenses. No momento, a grande maioria é constituída por famílias que vieram de fora. Os caiçaras, nativos da cidade são minoria e

a mesclagem, com o passar do tempo vai eliminar suas t r a d i ç õ e s , i n c l u s i v e c o m o n o caso de um clube sócio e s p o r t i v o para disputar

campeonatos de futebol a nível mais amplo. Por outro lado o XV de Novembro foi alvo de inúmeras administrações desastrosas que levaram o clube a uma situação que beira a insolvência. Agora, alguns abnegados tentam reerguer o XV. Tudo vai depender do apoio que receberem da população. O XV de Novembro é um patrimônio da cidade que deve ser preservado.

RC – O senhor disse que em sua administração o turismo era a grande esperança. Caraguá é uma cidade turística?

JB – Eu diria que sim. A cidade reúne condições naturais excepcionais para o turismo, inclusive pela facilidade de acesso e proximidade de grandes centros urbanos, e agora começa a ser descoberta pelos turistas estrangeiros. Acontece que o

turismo moderno e, é o que nos interessa, não é feito só por lugares exóticos sem qualquer conforto para o visitante. Saneamento, fácil comunicação, urbanismo, recursos médicos, centros de compras, são a base para o desenvolvimento do tur ismo. Na parte de gastronomia já demos um salto gigantesco. Na minha opinião estão faltando investimentos no ramo de hotelaria. No mais, planos específ icos para o desenvolvimento turístico da cidade poderão trazer resultados compensadores, inclusive de imediato, quando da realização da Copa do Mundo. É uma questão de tempo e aprimoramento.

JC – Quais seriam as suas palavras finais?

JB – Infelizmente, por motivos de saúde, a contra gosto, tive que mudar de Caraguatatuba, onde construí boa parte de minha vida e onde tenho muitos amigos queridos. Quero deixar claro o carinho que tenho pela cidade e sua gente, que me recebeu de braços abertos, me concedeu o título de Cidadão Caragua ta tubense e po r sua confiança me permitiu dirigir o município em duas oportunidades.Sinto-me gratificado e orgulhoso de ter contribuído para que a outrora “princesinha do litoral” tenha se transformado no grande centro de nossa região. Em Aparecida, ao lado de minha esposa, Maria Luíza, que também muito se dedicou a cidade, cercado de parentes e amigos, continuo acompanhando a v ida de Caraguá, seu desenvolvimento, suas conquistas e transformação. Deixo um abraço a todos aqueles que durante tantos anos me honraram com sua amizade e confiança.

REVISTA DA CIDADE10 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

““O MODO DE VIDA CAIÇARA TENDE A DESAPARECER”.

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EMOCIONANTE

Grande e plena emoção do público, foi o que se viu durante a encenação da Paixão de Cristo, na Praça de Eventos, na Sexta Feira Santa, um espetáculo produzido pela Fundacc – Fundação Cultural e Educacional de Caraguata-tuba envolvendo mais de 150 pessoas entre atores, figurantes e apoio técnico, que vem se firmando como atração cul-tural da cidade.

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A ARTE DA DANÇA AO ALCANCE DE TODOS. Nas comemorações dos 155 anos,

a Companhia de Danças São Paulo, uma das mais importantes ações da Secretaria da Cultura do Estado desde 2008, em homenagem à cidade, fez sua estréia mundial em Caraguatatu-ba, apresentando-se no Teatro Mário Covas, despertando entusiasmo, emo-ção e deslumbramento no público presente. O espetáculo contou com a apresentação de três peças: Bachianas Brasileiras nº 1, inspirada no clássico de Villa-Lobos; Balet 101 de Eric Gau-thier e Super nova de Marco Goecke. A Companhia é um lugar de encontro dos mais diversos artistas, para que se possa pensar em um projeto brasileiro de dança.

A Exposição Cores do Xingu no MACC foi inaugurada no dia do-aniversário da cidade

e ficará aberta ao público até 6 de junho. Por meio de fotografias do povo xinguano, a mostra preten-de promover uma reflexão sobre a questão indígena no Brasil, da mesma forma que se propõe a chamar a atenção para a causa indígena, a luta contra o desma-tamento, a ocupação predatória e a criação de usinas hidroelétricas no rio Xingu.

Cores do

Xingu

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13REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Aconteceu

Caraguá ganha ga-leria de arte. Foi inaugurada a pri-meira galeria de

arte na cidade – a Di Giaimo Galery, idealizada pelo artista Haroldo Di Giaimo, impor-tante artista plástico, residen-te em Caraguá desde 1963, com exposições e obras em diversas cidades. O espaço, lo-calizado na Avenida Oswaldo Cruz, no Centro, destina-se à divulgação e comercialização de obras de arte de Di Giaimo

e outros artistas da re-gião e de todo o país.

DI GIAIMO GALERY

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Com vista para a Pedra do Jacaré, cartão postal da cidade, fonte lu-

minosa, espaço para crian-ças e para idosos, deck para relaxamento, mirante para a praia, estacionamento, arbo-rização e acessibilidade, per-

mite total interação entre o espaço e o público.

Uma de suas atra-ções é a água da fonte, que à noi-te terá ilumina-ção, e que sobe de forma intera-tiva permitindo a aproximação

dos visitantes, que poderão, se assim

o desejar desfrutar de um banho refrescante.

OBRA DE ARTE URBANA Símbolo da nova realidade urbana, o Prainha Boulevard, que recebeu o nome de Getulio Navarro de Magalhães, veio dar nova dimensão aos espaços públicos em Caraguá.

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15REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Aconteceu

Com direito a bolo, doces e sal-gadinhos, um de-l ic ioso jantar e “parabéns a você” Maria Vitória, filha do Capitão Evan-dro e sua esposa Leni, comemorou seu 9º aniversário com festa e muita alegria.

Inaugurada as novas instala-ções do Bonito’s Bar, con-siderado o Rei do Frango a

Passarinho, que reuniu amigos e fregueses numa saborosa noite de muita descontração e alegria.

O FRANGO DO BONITO

O SORVETE DA JANE O ANIVERSÁRIO DE MARIA VITÓRIA

Tradicional na Martim de Sá a Jane’s Sorveteria inaugurou sua filial no bairro da Olaria para atender, com a mesma qualidade, os apreciadores de seus saborosos picolés de fru-tas e sorvetes de massa.

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A cidade comemora seu aniversário. São 155 anos de emancipação política, a partir de quando o povo da vila passou a determinar seu próprio destino. Com certeza, as coisas foram acontecendo ao longo dos anos, numa somatória que deu origem à atual Caraguatatuba, maior cidade do Litoral Norte de São Paulo.Uma conquista aqui, outra ali, a Igreja, marco da religiosidade de sua gente, os evangélicos, que, desde o início participando da vida da comunidade, o espaço que seria uma praça, um

A maior cidade do Litoral Norte

155 ANOS DEPOIS

caminho que se transformaria em rua, para dar acesso a sítios mais distantes, uma construção ampla e “de luxo”, onde seria a casa de um comerciante abastado e, lógico, líder político. O coreto, para reunir o povo, a água, a luz, as escolas, os médicos, a organização política para administrar o município, com sua câmara e prefeitura, os aglomerados que iam se formando, dando origem a lugarejos de nomes exóticos, que se transformariam em bairros. Tudo era motivo de comemorações e comentários, já que o povo tinha

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* Bertô CurareA maior cidade do Litoral Norte

155 ANOS DEPOIS

que ter do que falar, além da vida alheia.Períodos difíceis, de sacrifícios, de prosperidade e de pobreza, catástrofe, epidemia. Era a vida. Mas, ninguém poderia imaginar que Caraguá fosse ter um crescimento e desenvolvimento sustentável tão grande e acelerado, como o que vem ocorrendo nos últimos anos.Vários fatores contribuíram, mas há que se destacar o trabalho e senso de oportunidade de seus administradores. Pode-se discordar dos métodos, do modelo de desenvolvimento

adotado, da condução dos negócios públicos e do modelo político administrativo, até porque a unanimidade leva à estagnação, e, a disputa a novas e melhores conquistas, mas os resultados são plenamente satisfatórios, inclusive pela qualidade de vida que diariamente atrai migrantes de todos os níveis.Como foi dito, tudo é motivo de festa e assunto para muitas conversas, principalmente em ano eleitoral.Vamos mostrar o que está sendo feito.

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UMA CIDADE QUE CRESCE E SE RENOVA.

Em constante transformação, somando obras de arte arquitetônica, a paisagem urbana de Caraguá se altera a cada dia, surpreendendo até seus moradores.

As ruas eram de chão batido. O bloquetamento da Avenida da Praia, do caminho para a Prainha e de parte da praia Martim de Sá foi, cada um a seu tempo, fator de progresso, com direito a inauguração solene no aniversário da cidade.

No tempo do prefeito Jair Nunes, chegou a ser montada uma fábrica municipal de bloquetes, para cumprir o Plano de Gover-no de calçar o Jardim Primavera. Eram obras que justificavam uma administração

A paisagem mudou. O asfaltamento da Avenida da Praia, em duas pistas bem iluminadas, com canteiro central, projetada por um grupo de arquitetos filhos da cidade, transformou-se no símbolo dos novos tempos.

Quilômetros e quilômetros de calçamento e asfaltamento e, por último, obras de perenização de ruas, avenidas e praças. Construção de pontes interligando os bairros. Revitalização de praias e logradouros públicos, plantio de árvores, paisagismo e o recém inaugurado Boulevard da Prainha, todos eles refletindo a sofisticação da nova realidade urbana, onde se destaca, por sua visibilidade e funcionalidade, a Praça de Eventos

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Pesquisa realizada recentemente pelo Sistema Firjan – Federação das Indústrias do Rio de Ja-neiro, com todas as cidades brasileiras colocou Caraguatatuba entre as 10 mais eficientes em Gestão Fiscal dos Municípios.

O estudo, que leva em consideração os itens de receita própria, gastos com pessoal, investi-mentos, liquidez e curto prazo da dívida muni-cipal, indica que Caraguá ocupa o sexto lugar, considerando-se todos os municípios do Brasil e o quarto lugar em relação aos municípios do Estado de São Paulo.

Em outra pesquisa, divulgada no final de 2011, Caraguatatuba foi considerada, entre os 5.565 municípios existentes no Brasil, a 30ª. cidade que apresentou índices de alto desenvolvimento nas áreas de Emprego & Renda, Educação e Saúde.

CARAGUÁ ENTRE AS MELHORES

Além de suas belezas naturais, Caraguá desperta a atenção por sua iluminação pública ornamental, que tornou muito mais bonita e atraente a cidade à noite, destacando avenidas, praias e praças que se transformam num convite para um passeio noturno à beira mar.

CIDADE LUZ

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PARABÉNS CARAGUÁ!!!

É com satisfação que cons-tatamos a mudança de

local do Khalifa, o restaurante da verdadeira comida árabe.

O antigo endereço no cen-tro, tornou-se pequeno para acomodar os frequentadores da casa.

Por essa razão aproveitando os ventos favoráveis vindos das autoridades do governo municipal, tendo como inten-ção maior o desenvolvimento da região sul, e orla marítima, e a partir do Indaiá, para a instalação de casas comer-ciais ou atividades voltadas principalmente para o tu-rismo, o Khalifa de forma pioneira mudou seu estabe-lecimento preenchendo esta lacuna, para a Av. Atlântica nº 714, na Praia do Indaiá,

região carente de qualquer atividade comercial, tanto para turistas como para os moradores e veranistas que ali tem seus imóveis.

O Khalifa - restaurante ára-be, devidamente instalado, exótico, ambiente e clima super agradáveis, comidas insuperáveis, como esfihas, quibes, pastas, cordeiro fa-tiado, tabule, beirutes, enfim toda linha da cozinha árabe, fresquinha, sempre disponí-vel a qualquer hora, aguarda a visita de amigos e clientes, assim como autoridades do nosso município para que venham conferir, este que será sem dúvida um ponto de referência em nossa cidade.

Omar, O Khalifa, e sua fa-milia que para cá vinham

como turistas, mas por ser uma cidade tão acolhedora, se sentiram como se aqui tivessem nascidos, e fizeram dela sua casa, se orgulhando de fazerem parte do desenvol-vimento de Caraguá, e se sen-tem realizados ao se tornarem cidadãos caraguatatubenses por opção e amor a esta cida-de parabenizando-a em seus 155 anos, ao mesmo tempo em que comemora seu 2º ano de existência e trabalho, re-compensado pela retribuição recebida de seus cidadãos e frequentadores.

Restaurante Cozinha Árabe

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A SABEDORIA DO ENSINO

Com investimentos significativos na área de educação e participação consistente da iniciativa privada, Caraguá se transforma no principal

centro educacional da região.

Difícil traduzir em palavras o desen-volvimento qua-litativo do ensino em Caraguá.

Mais de 16 mil crianças nas es-colas, contando com 45 unidades escolares, boa parte com acessibi-lidade para receber pessoas defi-cientes. Escolas bem conservadas, funcionais e confortáveis, em pra-ticamente todos os bairros. Este é o perfil da rede municipal de ensi-no. Merenda escolar de qualidade e planejamento para atender de forma ampla e eficiente as neces-

sidades da educação, onde se inclui treinamento constante de profes-sores e auxiliares, classes especiais e aprendizado em tempo integral, fizeram de Caraguá referência em matéria de educação.

Somados a isto, as escolas esta-duais, os estabelecimentos particu-lares, as escolas profissionalizantes tanto da iniciativa privada quanto governamentais, as universidades, os cursos de idiomas, música e artes, além de outros agentes difu-sores da educação, transformaram Caraguatatuba no maior centro educacional do Litoral Norte.

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Um dos grandes desafios da cidade é a mão de obra capacitada para atender suas necessidades de pleno desenvolvimento.

Muito está sendo feito nesta área. Caraguá tem hoje os cursos profissionalizantes para jovens e

adultos da: ETEC, SESI, SENAI e Instituto Fede-ral e de atualização para empresários do SEBRAE,

além de formação específica para diversas profissões em estabelecimentos de ensino particulares.

ENSINO PROFISSIONALIZANTE

A criação dos CIDE’s – Centros Integrados de Desenvolvimento Educacional é um projeto ar-rojado, que visa dar uma nova dimensão ao ensino, com espaços contendo Escola Municipal de Educação Infantil, Centro de Edu-cação Infantil, Escola Municipal de Ensino Fundamental, Ginásio de Esportes, Unidade Básica de Saúde, além de berçário, auditório, campo de futebol, piscina semi--olímpica e ginásio de esportes.

Três centros estão com constru-ção em andamento: no Perequê Mirim na zona sul, no Tinga, na zona central e Casa Branca, na zona norte.

UMA NOVA REALIDADE

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SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR

A Santa Casa vem fa-zendo investimen-tos, modernizando suas instalações, adquirindo equipa-

mentos, agilizando o atendimento, com sensíveis benefícios para a população. Entre outros serviços, que vão se tornando referência, dispõe de moderna maternidade com recursos só encontrados em grandes centros.

O Governo Municipal investe mais de 30% de seu orçamento na Saúde, com ações e obras sig-nificativas, já inauguradas ou em construção.

Destaque para o recém inaugura-do Centro de Especialidades Mé-dicas, Odontológicas e de Reabili-tação “Madre Tereza de Calcutá”,

A qualidade no atendimento à saúde é visível em Caraguá e atrai pacientes de inúmeras cidades, não só do Litoral Norte e Vale do Paraíba, como de outras regiões.

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com mais de 60 profissionais de Saúde, para tratamento e serviços de diagnóstico preventivo, além de 20 profissionais no Centro de Especialidades Odontológicas e 20 profissionais no Centro de Re-abilitação.

Em fase final de construção, a Secretaria Municipal da Saúde contará com 24 consultórios, além de instalações com capacidade para abrigar um Pronto Socorro.

Obra do Governo do Estado, em funcionamento desde janeiro de 2009, o AME – Ambulatório Mé-dico de Especialidades, atende a população para consultas especia-lizadas e modernos equipamentos para diversos exames.

Na iniciativa privada, o Corpo Clínico de Caraguatatuba abrange todas as especialidades médicas, dispondo de profissionais expe-rientes e competentes.

Uma das mais importantes espe-cialidades da moderna medicina – a cirurgia plástica, vem atraindo para Caraguatatuba pacientes de outras cidades, inclusive do exterior.

Conceituado, atualizado, dominando as modernas técnicas utiliza-das em sua área profissional, o Dr. Rogério Ghedin Servidei, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e titular da Caraguá Plástica, vem sendo procurado por pacientes que buscam solução para seus problemas estéticos, ou que necessitam de cirurgias funcionais ou reparadoras.

DESTAQUE EM CIRURGIA PLÁSTICA

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CULTURA – UMA ATRAÇÃOFestivais de dança clássica e moderna, apresentações teatrais no palco e ao ar livre, música na praça, festas populares, exposições de arte, feiras literárias e um sem número de manifestações culturais, fazem parte da vida da cidade.

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27REVISTA DA CIDADEAbril 2012

CULTURA – UMA ATRAÇÃO O Centro Cultural foi a semente. A sociedade se movimentou e foi criada a FUNDACC –

Fundação Cultural e Educacional de Caraguatatuba, incubadora de talentos, através de suas Oficinas Culturais. O Teatro Mário Covas veio dar nova dimensão cultural à cidade.

Hoje, a vida cultural em Cara-guatatuba é intensa, com espetá-culos e eventos que despertam na população o interesse pela arte.

O Pólo Cultural Adaly Coelho Passos, que abriga o Museu de Arte e Cultura, a Biblioteca Cultu-ral, o Arquivo Público e a Cinema-teca é outra atração, assim como, a Praça do Coreto onde se realizam espetáculos de teatro ao ar livre, festas populares e apresentações musicais, com a Jazz Big Band e a Banda Municipal.

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28 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

A somatória de esforços vem contribuin-do para que a cidade permaneça em sua trajetória de Pólo de Desenvolvi-mento Regional.

O comércio se expande com lojas modernas para atender a todos os segmentos. Filiais de grandes redes de varejo, grifes famosas, estabeleci-mentos repletos de mercadorias da melhor qualidade, vão surgindo em todos os bairros.

Os prestadores de serviços estão presentes, ofere-cendo o que há de melhor. A formação educacional e cultural é acessível, com múltiplas opções para aten-der os interessados. Institutos de beleza, academias, tatuadores, massagistas, cuidam da estética e aparên-cia pessoal. Arquitetos, decoradores, advogados, con-

POLO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

O grande desafio permanece. Crescer com desenvolvimento sustentável e qualidade de vida para seus moradores.

tadores e consultores fiscais podem ser consultados em seus escritórios. A cidade dispõe de toda uma infra-estrutura compatível com suas necessidades.

A gastronomia transforma-se numa atração para os que gostam de uma boa refeição. O esporte co-leciona vitórias em todas as categorias. Os idosos ganharam a Vila Dignidade. Casas Populares estão sendo construídas.

Em matéria de Saneamento Básico, muito vem sendo feito. Até o final deste ano, segundo informa-ções disponíveis, teremos 80% do esgoto coletado e tratado.

Existem muito mais obras, muito mais projetos, muitas outras iniciativas além do que foi mostrado. Para conhecer a cidade, é preciso Viver Caraguá.

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“O VERDADEIRO POLÍTICO NÃO PENSA NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES E

SIM NAS PRÓXIMAS GERAÇÕES”

Exclusiva

Revista da Cidade – Como o prefeito avalia o desenvol-vimento que Caraguá passa atualmente?

Antonio Carlos – Acredito que o desenvolvimento de for-ma sustentável, com qualidade de vida, é a melhor forma de garantir o futuro das próximas gerações. Desde 2009, o Go-verno Municipal investiu mais de R$ 250 milhões em infra--estrutura de norte a sul de Caraguá. Nosso desafio é que a cidade seja referência em polí-ticas públicas sociais. Somente na saúde investimos mais de 30% do orçamento. Mas nos preocupamos, também, com a educação, o esporte, a cultu-ra, o turismo e todas as áreas sociais.

RC – Quais são os principais problemas que a cidade ainda tem e que devem ser combati-

dos, para garantir o fu-turo ideal para Caraguá?

AC – Temos a preocupa-ção em oferecer moradias às famílias de baixa ren-da e retirá-las das áreas de risco. Nós vamos pre-cisar de pelo menos três mil residências. O Estado

já liberou para Caraguá mil mo-radias. Há construção de casas populares em andamento na cidade e, recentemente, ganha-mos 20 unidades do Programa Vila Dignidade, no bairro Jardim Jaqueira, destinado aos idosos. Precisamos de políticas públicas unificadas entre os Governos Municipal, Estadual e Federal, para garantir o desenvolvimento com muita responsabilidade. O Litoral Norte é a “galinha dos ovos de ouro” do Estado de São Paulo e do Brasil. Precisamos, sem dúvida nenhuma, de um plano de drenagem de todo o município e do desassoreamento e enrocamento de todos os rios de Caraguá.

RC – O prefeito imaginava a transformação e o desenvolvi-mento do município?

AC – Caraguá vive o ciclo de

maior desenvolvi-mento da sua his-tória e essa trans-formação ocorreu porque o poder público precisava melhorar, primei-ramente, a infra-estrutura para possibilitar a che-gada de grandes empreendimentos como a Unidade de Tratamento de

Gás, da Petrobras, e as novas empresas que procuraram o município para expandir seus negócios. Também foi necessá-rio buscar parcerias, principal-mente para capacitar a nossa mão-de-obra, com cursos pro-fissionalizantes. Instalamos a Escola Técnica (Etec) e o Instituto Federal e fizemos um convênio com o Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Industrial (Senai).

RC – Como será a adminis-tração pública sem o prefeito Antonio Carlos? Como prevê a atuação das lideranças políti-cas da cidade para as futuras gestões do município?

AC – Ainda não faço idéia de como serão as futuras gerações políticas de Caraguá. Afirmo hoje que temos, ainda, até o final deste mandato, muito trabalho a fazer. Porque o ver-dadeiro político não pensa nas próximas eleições e sim nas próximas gerações. Queremos que Caraguá continue assim, sempre linda, e que se torne a cidade ideal para morar, visitar e investir.

Em entrevista exclusiva à Revista da Cidade, o prefeito Antonio Carlos assim se manifestou sobre o desenvolvimento, os problemas e o futuro de Caraguatatuba.

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A solenidade oficial ocorreu na Praça do Caiçara, com o hasteamento dos pa-

vilhões do Brasil, do Estado e do Município, presidida pelo prefeito Antonio Carlos e a pre-sença de varias autoridades. Na ocasião, o Grupo de Escoteiros 85 Caraguatá entregou ao prefei-to Antonio Carlos um machado, com origem no Gilwell Pask na Inglaterra, que simboliza segurança. Em seguida, houve a abertura da exposição “Cores do Xingu” no MACC.

Após, ao volante um dos novos ônibus da empresa Praiamar, o prefeito dirigiu-se à Prainha para a inauguração do “Bou-levard Getúlio Vargas Navarro Magalhães”. No percurso, teve oportunidade de mostrar aos integrantes de sua comitiva a nova frota municipal de cami-nhões, máquinas, tratores, vans e carros.

O ANIVERSÁRIO FOI DA CIDADE, A FESTA FOI NOSSA

O aniversário de 155 anos da cidade foi comemorado com eventos que atraíram grande público.

Fazendo parte da progra-mação oficial de aniversário, na sexta feira 20, houve, na Praça de Eventos, mis-sa campal com o bispo D. Altieri e, após, show com o Padre Zezinho. No sábado 21, aconteceram solenidades evangélicas como: a “Mar-cha para Jesus” e shows com bandas locais e “Jota A”.

Na parte cultural acontece-ram várias atividades: Expo-sição Memórias, Exposição de Cerâmica, Cores do Xin-gu, espetáculo da São Paulo Companhia de Danças e o 1º Encontro de Bandas do Litoral Norte.

O Torneio de futebol do Aniversário da Cidade mar-cou as atividades esportivas.

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Caraguá Jazz Big Band

Integrada por músicos locais a Caraguá Jazz Band vem ganhando espaço, revelando talentos e contribuindo para a divulgação da cidade como centro cultural.

Foto: J.C. Curtis

Nossa primeira orquestra popular

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33REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Caraguá Jazz Big Band

Integrada por músicos locais a Caraguá Jazz Band vem ganhando espaço, revelando talentos e contribuindo para a divulgação da cidade como centro cultural.

Nossa primeira orquestra popular

Caraguatatuba ganhou sua primeira orquestra popular, denominada Caraguá Jazz Big Band, em dezembro passado com o objetivo de unificar o ciclo musical do município. Mantida pela Fundacc, a orquestra

é uma oportunidade para que os talentos de Caraguá tenham reconhecimento e possam viver da sua arte.

Integrada por músicos locais, professores, alunos, ex-alunos das Oficinas Culturais da Fundacc, do Projeto Guri e de músi-cos da Banda Municipal Carlos Gomes, a Caraguá Jazz Big Band vem ganhando espaço no cenário musical da região e contribuindo para a divulgação do nome da cidade em outras esferas.

“A música é a linguagem cultural mais difundida na so-ciedade, não escolhe raça, cor, credo ou nível social. Demo-cratizando o acesso à cultura também por meio da música, a Fundação Cultural cumpre sua responsabilidade social”, avalia Zenaide Vernizzi, presidente da Fundacc.

Criada nos moldes tradicionais de orquestras populares ame-ricanas, a Caraguá Jazz Big Band foi adaptada à realidade da região, tendo entre seus objetivos o fomento à música popular de uma forma clássica e orquestrada, levando essa linguagem cultural considerada nobre para todas as camadas sociais.

A Orquestra é regida pelo diretor musical Dudu Quirino, trompetista nascido em Caraguatatuba e formado pela Uni-versidade Livre de Música Tom Jobim, com vasta experiência no cenário musical nacional e internacional.

Após a primeira apresentação no Natal Pela Paz de 2011, em Caraguatatuba, a orquestra participou de eventos locais como o Coreto em Sol e Ecoverão e de produções estaduais, como o projeto Turismo do Saber, além de integrar a programação do Festival de Verão da cidade de São Vicente.

Texto: Leninha Viana

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No longínquo ano de 1891 surgiu a primeira escola da então chamada Vila de Caragua-tatuba, localizada no centro do povoado e funcionou até 1894. Em 1895 foram cria-

das duas escolas, que substituíram a anterior: a Escola Intermediária da Vila de Caraguatatuba destinada aos alunos do sexo masculino e a Escola Provisória da Vila, destinada às jovens do sexo feminino. Somente no ano de 1902 surgiu a primeira escola fora do perí-metro urbano, no Bairro do Massaguaçu. As escolas funcionaram em diversos endereços, até a instalação das Escolas Reunidas de Caraguatatuba, quando foi criado

oficialmente o Grupo Escolar de Caraguatatuba, que funcionou num antigo prédio, localizado onde hoje é a Av. Arthur Costa Filho, que, se ainda existisse seria o único imóvel centenário no município.

No início dos anos 60 houve um movimento po-pular visando o tombamento desse imóvel. Ao tomar conhecimento, o então prefeito Geraldo Nogueira da Silva (Boneca), informou o fato ao proprietário Alcides Galvão que, temendo perder um terreno de alto valor imobiliário, imediatamente mandou demolir o prédio.

Tempos heróicos na história da educação. Poucos professores formados arriscavam-se a morar

0 AdalyPercival Bento Rangel*

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35REVISTA DA CIDADEAbril 2012

em nossa cidade, desprovida dos confortos da época e, quando alguns professores capacitados aqui chega-vam, pouco tempo aqui permaneciam. A solução era utilizar o material humano existente e os leigos que tivessem alguma instrução, logo eram convocados para ser professores. Os designados para os bairros tinham que lá permanecer durante a semana, gozando da hospitalidade dos moradores, que ofereciam casa e alimentação gratuitas.

Bons tempos aqueles em que os professores gozavam de grande prestígio entre a população!

Não podemos nos esquecer que os professores ga-nhavam cama e comida e ainda eram agraciados com frangos, ovos e outros produtos da terra.

Em 1943 foram cessadas as atividades na antiga escola da Avenida da praia e a instituição passou a funcionar na Praça Dr Cândido Motta. O diretor con-tinuava sendo o Prof. Jorge Passos e, sua esposa, Adaly Coelho Passos, a primeira professora do Grupo Escolar ainda lecionava nessa escola.

O Grupo Escolar no novo prédio transformou-se numa referência. A cidade crescia, a nova geração tinha, enfim, um prédio mais moderno, funcional que, além de tudo, ficava bem no centro, na praça da Igreja Matriz, onde todos podiam se relacionar. A famosa mureta servia de ponto de encontro da população que nela sentava, principalmente à noite, para conversar, namorar, fofocar. Era, na realidade, um ponto de encontro, que provocou uma grande revolta popular, quando da sua destruição para dar lugar a um horrendo alambrado de proteção.

Quantas pessoas, estudantes ou não, começaram o namoro naquela mureta? Não se sabe. Porém, muitos matrimônios ocorreram com os namoros que nela tiveram início.

Nos meados dos anos 50 assumiu a direção da escola o Prof. Luiz Ribeiro Muniz, homem dinâmico, sociável, criativo, dotado de alto espírito cívico que revolucionou a escola. Dava apoio às atividades recreativas, religiosas,

sociais. Foi um dos responsáveis pelo ressurgimento do E.C. XV de Novembro, que estava inativo desde 1940.

Foram criadas: a sopa escolar e a biblioteca. Surgiu o primeiro jornal escolar: "O caiçara", e o primeiro gabinete dentário. Foi dada prioridade à música com a criação do orfeão e a instalação de uma improvisada quadra de esportes.

A Escola fazia parte da sociedade, era referência. Nela estudaram pessoas que hoje fazem parte da vida da cidade. Caiçaras de origem, que lembram com saudade os belos momentos passados naqueles bancos escolares. Antigos professores são lembrados com ternura, numa prova de legítimo amor pela Escola que faz parte da vida de cada um. No ano de 1972, numa merecida home-nagem à sua primeira professora, a instituição passou a denominar-se E.E.P.G Profa. Adaly Coelho Passos.

* Percival Bento Rangel é professor, historiador e estudioso da formação social do Litoral Norte/SP.

Em 1998 houve a municipalização do 1º. ci-clo de ensino fundamental e a escola passou a denominar-se “Escola Municipal Profa. Adaly Coelho Passos”. Por esse prédio, por cerca de 60 anos, centenas de crianças e jovens frequentaram seus bancos escolares até o ano de 1999, quando foi desativada e seus alunos transferidos para outras unidades escolares do município.

Nos anos seguintes o prédio passou por uma reforma geral com diversas adaptações, passando a denominar-se “Espaço Cultural Adaly Coelho Passos”, abrigando o MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba, um complexo cultural que abrange também o Arquivo Histórico, Biblio-teca de Artes e Videoteca. Este espaço, que está sendo ampliado com a revitalização da Praça do Caiçara, objetiva a preservação da história e da cultura do município.

Nostalgia

* Fotos Arquivo Público Municipal

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36 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

uem observa a cidade, bonita, com suas ruas, rotatórias, pra-ças e avenidas amplas e moder-

nas, praias bem cuidadas e com conforto para os fre-

quentadores, inclusive com infra-estrutura

para o atendimen-to de quem gosta de curtir bebidas e petiscos à beira mar; seu comér-cio diversificado, com lojas atraen-

tes que oferecem o que há de melhor; seus restaurantes, bares e lanchonetes, que, verdadeiramente, “dão água na boca”; seu ensino; seu atendimento à saúde; seus espetáculos culturais; seus shows grandiosos e festivais que atraem a todos, não pode imaginar as dificuldades encontradas pelo administrador público há uns poucos anos atrás.

A cidade pode-se dizer, ainda se recuperava da catás-

20 de abril de 2012. São 155 anos de muitas histórias, muitas etapas vencidas.

Durante o percurso houve alguns senões, como o da vila que desertou e da catástrofe de 1967. Soubemos aprender com esses reveses naturais. Deles, tirar sábias lições.

A cidade hoje saboreia um período áureo. Uma fase de abundância, de riquezas, que certamente se refletem e refletirão para sempre na qualidade de vida de sua gente.

Contudo, não podemos perder de vista nossas raízes, esquecer daqueles que deram sua contribuição para a colheita dos bons frutos nos dias de hoje. Daqueles que fizeram a nossa história: da autoridade política de maior expressão ao cidadão simples, que carpiu terrenos ou retirou o lixo da frente de nossas casas.

Todos são responsáveis pelo sucesso de hoje. Todos deram sua parcela de contribuição, do caiçara de nasci-mento até aquele que abraçou esta terra como sua.

A cidade de hoje é, por assim dizer, o somatório de muitas mãos e muitas cabeças que se uniram para tornar a Princesinha do Litoral Norte no local aprazível, de paz, felicidade e oportunidades em que vivemos.

Antonio Carlos, Bourabeby, Altamir Tibiriçá, Jair Nunes, Terezinha, Silvio Careca, Aguilar, Trombíni,

A GRANDEZA DAS OBRAS DE HOJE SÓ FORAM POSSÍVEIS GRAÇAS AO ALICERCE DE ONTEM

Jair NunesPrefeito Municipal 1983/88

Q

História da nossa história.

trofe que a destruiu e havia muito que fazer, sem contar com os recursos necessários, tendo ainda que conviver com uma inflação que a cada mês diminuía o poder de investimentos do orçamento.

Fui prefeito de 1983 a 1988 e, hoje, neste aniversário da cidade posso lembrar os fatos com conhecimento de causa.

Mesmo assim, conseguimos implantar um plano de pavimentação, que deu início de forma mais ampla ao calçamento da cidade. Revitalizamos as praias ofe-recendo maior conforto aos frequentadores, quando permitimos a instalação de trailers que deram origem aos quiosques. Voltamos a promover a prova natatória Caraguá - Ilhabela, de repercussão internacional. Cons-truímos a rodoviária, além de escolas e postos de saúde.

Iniciamos o processo para a obtenção da indenização, pela desapropriação de terras do município pelo Estado, recursos que contribuíram significativamente para a atual fase de desenvolvimento do município. Se considerarmos a época e os recursos, muito foi feito.

Ao final, quero parabenizar nossa gente pelo trabalho desenvolvido e dizer de meu orgulho de ser caiçara, ao ver nossa cidade despontar para um futuro cada vez mais brilhante e promissor.

José Benedito Gonçalves PintoZezinho Prequeté

Boneca, Matheus, são uma amostra de prefeitos que souberam dignificar esta cidade com seu trabalho e com sua visão de homens públicos, sempre apoiados por uma Câmara de Vereadores que nunca se furtou a contribuir para o crescimento do município.

Como Vereador de Caraguá que fui, por dois mandatos, e Presidente da Câmara no biênio 1983/1984, além de professor no Thomaz, ao lado de pessoas inesquecíveis como Gardelin e Ângelo Barros de Araújo, posso dizer que ajudei a cidade a crescer, mercê de um trabalho diuturno, sério e voltado aos interesses da coletividade.

Como Contador, que no cotidiano orienta comercian-tes e prestadores de serviços no seu trabalho, gerando

empregos, e, principalmente, como caiçara nascido na Fa-zenda dos Ingleses, sinto-me à vontade para cumprimentar a nossa querida Caraguatatuba no dia do seu aniversário, tendo a consciência plena do dever cumprido.

Parabéns, Caraguá...

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37REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Saúde

Enganam-se os que pensam que no inverno a proteção solar é desnecessária, prin-cipalmente no litoral, onde

as estações não são bem definidas e o sol aparece mesmo nos dias frios e chuvosos.

Os perigos e danos da radiação solar intensa são conhecidos. Existem várias marcas de produtos específicos com fa-tores diferenciados, mas é bom saber;

1 - FPS – Fator de Proteção Solar, é a medida científica da vermelhidão da pele quando exposta ao sol sem um filtro solar.

2 - Quanto mais clara e sensível a pele, maior deve ser o fator de proteção solar, sendo que, segundo os especia-

INVERNO, TAMBÉM É

TEMPO DE PROTEÇÃO SOLAR

listas, o mínimo indicado é o fator 15.

3 - Além da sensibilidade da pele, o fator de proteção vai depender do tempo de exposição ao sol. De uma forma prática multiplica-se o fator de proteção por 5, para determinar o máximo de exposição ao sol.

15 x 5 = 75 Um protetor solar de fa-

tor 15 permite uma exposi-ção máxima ao sol de uma hora e quinze minutos.

4 - O suor e a água afetam a eficiência da proteção, casos em que deve ser feita uma nova aplicação do protetor solar.

Também no inverno o uso de chapéus é recomen-davel. O corpo, sempre que exposto, deve receber proteção.

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38 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

Uma nova geração vai se preparando para as-sumir os destinos da cidade, jovens que, por

vocação ou tradição, têm sua atenção voltada para a

causa pública. Por outro lado, a sociedade está em busca de novas lideranças, novas forças com visão diferenciada para assumir responsa-bilidades em pról do bem comum. É preciso despertar nos jovens o interesse pelo social.

Membro de uma das mais tradi-cionais famílias de Caraguatatuba, com um passado de lideranças políticas, neto de Avelino Ferreira e de dona Benedita Pinto Ferreira, vice-prefeita da cidade de 1964 à 1968, sobrinho do ex-vereador Van-tuilde Ferreira e de Silvio Ferreira, importante líder político do passa-do, Fernando Augusto Ferreira ou, como é conhecido, o “Fernando da Padaria”, desde criança “viveu política”, conheceu políticos, ouviu muitas conversas sobre política, ra-zão pela qual sempre esteve “ante-nado” para os problemas da cidade.

De sólida formação cristã, parti-cipando de causas sociais e sempre pronto para ajudar aqueles que com ele convivem, Fernando vem des-pontando sua liderança no bairro em que mora e, como o momento é político, não são poucos os con-

Vindo de São José dos Cam-pos, corretor de imóveis de sucesso, Donizete Machado chegou à Caraguá em 1990, assumindo a direção da Resi-dencial Imóveis.

Irrequieto, sempre em busca de novos desafios, Donizete procurou dar sua contribuição para o desenvolvimento da vida na cidade. Foi vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial e delegado do Creci por quatro anos, partici-pando ativamente de inúmeras ações para desenvolver sua área profissional. Bom interlocutor, amante do esporte, sem deixar o ramo imobiliário, resolveu dar uma nova dimensão às suas atividades como repórter esportivo, ingressando na TV Litoral – Canal 18 da NET, onde apresenta diariamente às 19:30 horas, reportagens sobre os principais eventos esportivos de nossa região, sendo respon-sável pela exibição de impor-tantes matérias relacionadas ao esporte no Litoral Norte.

UM NOVO REPORTER ESPORTIVO

vites e as sondagens que recebe para ingressar na vida pública.

- “Como sou de uma família de ex-políticos, bastante conhecida dos antigos moradores da cidade, minha avó era considerada ́ mãe dos pobres´, é natural que os convites aconteçam”, disse, “mas é preciso pensar muito antes de tomar qualquer decisão” completou.

Depois de uma pequena pausa prosseguiu: - “Fazer política é uma responsabilidade muito grande, cujo objetivo maior deve ser defender os interesses da população e, principal-mente, dos mais pobres, ao contrário do que acontece, quando muitos estão interessados apenas em defender os interesses pessoais”.

Representando a nova geração, convidado para uma mensagem pelo aniversário da cidade, disse: - “Esta-mos todos de parabéns. As obras estão aí para mostrar o desenvolvimento da cidade, mas é preciso não esquecer os bairros, principalmente na questão dos acessos e outros problemas mais complexos. Por exemplo, o rio da Divisa que corta os bairros do Pontal Santa Marina, Golfinho, Praia das Palmeiras e Morro do Algodão até o Juqueriquerê, precisa ser canalizado para evitar enchentes. O centro da cidade está muito bonito, mas os bairros ainda têm muitos problemas”, finalizou.

NOVAS LIDERANÇAS Gente

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39REVISTA DA CIDADEAbril 2012

Necessidades fora do lugarEles estão cada vez mais presentes em nossa vida, fazendo parte de nosso

dia a dia, por isso precisam ser socializados, com carinho, respeito, por suas necessidades e compreensão para suas limitações.

Rodrigo Ribeiro *

Antes de começarmos a punir o filhote por ter feito suas neces-sidades em locais er-

rados, precisamos levar em conta alguns fatores. O primeiro con-siste em, promover um ambiente ideal que, por si só, seja estimu-lante para o animal. O banheiro (jornal ou tapete higiênico), não pode estar próximo do local onde ficam os comedouros e a cama. Estes, por sua vez, devem ser colocados no local mais próximo possível das pessoas com quem o bicho mantém contato visual. Por exemplo: cama e comedouro devem permanecer perto e o ban-heiro na extremidade oposta do local, o mais afastado possível. Uma característica do filhote é que, nem sempre ele consegue conter suas necessidades, a ponto de chegar ao lugar apropriado antes de se aliviar. A perda do contato social com esse afasta-mento faz com que ele prefira ficar perto do grupo para fazer suas necessidades. Há duas boas saídas para driblar este problema: ou colocamos banheiros móveis pela casa, que depois são reti-rados, ou nos preocupamos em levá-los, de tempo em tempo, ao local apropriado para que ele se alivie.

Outro ponto fundamental antes de partimos para as broncas é, mostrar ao bichinho que existe um lugar que é correto para fazer suas necessidades. Caso

contrário, ele pensará que este ato é proibido, ou que não possa fazer na nossa frente. Se isso acon-tecer, certamente você encontrará alguns “presentinhos” atrás dos móveis ou escondidos pela casa, dificultando ainda mais o treino. É possível fazê-lo entender qual o lugar certo, recompensando o comportamento adequado, com petiscos e elogios, logo depois que o cãozinho se aliviar. Podemos nos certificar de que ele está entenden-do, quando começar a procurar as recompensas depois de fazer suas necessidades. Quando a lição esti-ver aprendida, podemos começar aplicando punições (sustos) que só devem ocorrer no momento exato do ato, caso contrário o cão não será capaz de compreender a frase, “é proibido fazer xixi aqui’’! A

palavra “não’’ só se mostrará efi-caz se a bronca for dada na hora certa. Saiba que as confusões na cabeça do animal partem de broncas inadequadas, gerando incertezas e inseguranças.

A melhor maneira do cão se habituar a fazer suas necessi-dades no lugar certo é continuar incentivando-o, para que ele se alivie no local correto em troca de recompensas. E, sobretudo, se preocupando em levá-lo ao canto adequado, de tempos em tempos, presumindo que ele esteja com vontade de aliviar suas necessidades. Quanto aos banheiros móveis, devemos ir arrastando gradualmente até o local definitivo.

*Rodrigo Ribeiro é adestrador e Con-sultor Canino. Pet Shop Mania de Bicho

Vida Animal

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40 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

HISTÓRIASDAVIDAREALHistórias da vida real vividas por personagens que moram em Caraguatatuba. Os nomes são fictícios

40 REVISTA DA CIDADE

DESCOBRI QUE MEU MARIDO É GAY

QUE HORROR!

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41REVISTA DA CIDADEAbril 2012 41REVISTA DA CIDADE

arlos é um profissional de sucesso, com boa situação financeira, grande círculo de amizades, admirado e respeitado.

Quando o conheci já era assim.Antes, eu tive um namorado tipo

“machão”, grosseiro, egoísta, inca-paz de dedicar a mínima atenção às pessoas.

Conheci meu marido numa festa na casa de amigos e, o que me cha-mou a atenção, foi exatamente o seu modo delicado e atencioso de tratar as pessoas. Falava bai-xo, suas palavras tinham ritmo e eram sempre acompanhadas de gestos discretos.

Fiquei encantada. Começa-mos a namorar e minhas amigas faziam piadas sobre o modo de ser do Carlos, mas em nosso namoro ele agia como qualquer outro homem, com carícias que me excitavam, e mais de uma vez, procuramos ficar a sós em um motel.

Casamos. Vivíamos felizes, frequentando festas, restauran-tes, casas de pessoas amigas, enfim, tínhamos uma vida social inten-sa, embora por vezes ouvisse algumas piadinhas sobre o comportamento de meu marido. Não dava importância. Para mim Carlos, era apenas um ho-mem educado.

Engravidei. Cuidar de nosso filho passou a ser o principal objetivo de minha vida, e por isso, já não saia tanto, embora meu marido continuasse a frequentar seu círculo de amizades.

E seguimos nossa vida.Nosso relacionamento íntimo, em-

bora não fosse intenso, acontecia com alguma frequência, o que me parecia natural. Afinal, nem todas as pessoas são iguais.

DESCOBRI QUE MEU MARIDO É GAY

QUE HORROR!Uma coisa me chamava a atenção.

Meu marido estava sempre cercado de novos amigos, rapazes mais jovens, de boa aparência. Achava estranho, mas nunca toquei no assunto.

Até que um dia aconteceu.Abrindo repentinamente a porta

do escritório, sem me fazer anunciar, vi meu marido beijando na boca um desses rapazes, com a mão em suas partes íntimas.

Meu mundo caiu. Tudo es-cureceu. Fiquei sem ação. Que-ria gritar, mas não consegui. Simplesmente fechei a porta e saí. Nunca pen-sei que um dia fosse passar por uma situação dessas.

Sem saber o que fazer fui para casa. Meu marido chegou logo após, expli-cando que tudo

não passava de um mal entendido. Não sei o que ele disse por que não consegui ouvir. Ainda hoje é assim. Quando se fala no assunto, desligo.

Não consigo ter mais qualquer re-lacionamento afetivo com ele. Sinto nojo. Mas entendo que precisamos manter as aparências. Como contar para meus familiares que meu marido é gay? Além do mais, existem muitos interesses em jogo.

Pensei em traí-lo, pensei até em fazer o mesmo com uma outra mulher. Mas, na minha idade, já não consigo me adaptar a este tipo de comportamento. Tenho respeito por mim mesma.

Vivo, embora não seja feliz.

C

Em um conta-to íntimo meu marido estava beijando um rapaz na boca.

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42 REVISTA DA CIDADE Abril 2012

Dê um banho de cor em seus ambientes. A cromoterapia ajuda você a viver

mais feliz. Cada cor harmoniza melhor com a sua personalida-de, com o seu momento de vida, com os seus desejos.

Suas preferências cromáticas revelam muito mais sobre sua personalidade do que você imagina.

A mesclagem e combinação de cores vão criar a tonalidade ideal para o seu viver. Estude o ambiente que você deseja criar: os móveis, os objetos de decoração,as cortinas, as roupas de cama e banho. A harmonia de cores cria a diferença do meio ambiente que, por vezes, pode se tornar desconfortável apenas por um detalhe.

Viva feliz tendo uma vida colorida.

claridade estando, também, asso-ciado ao frio. Pode ser usado como "coringa" para todos os propósitos, associando-se com eficiência com qualquer cor.

O cinza, identificado como um material que sobrou de um pro-cesso de combustão, utilizado em excesso pode transmitir falta de vida, “algo que se tornou cinzen-to”, nem sempre visto de forma positiva. Cinza é a expressão de neutralidade, símbolo da indecisão e da ausência de energia.

O vermelho é a cor mais quen-te, ativa e estimulante. Fortalece

o corpo e dá mais energia física, impulso sexual, força de vontade, conquista, liderança e senso de auto estima.

O laranja é uma cor quente, sendo a mistura exata entre o amarelo e o vermelho. É uma cor ativa, que significa movimento e espontaneidade. O laranja é a cor do sucesso, da agilidade mental e da prosperidade. É ideal para salas de estudos/reuniões e outros locais onde as pessoas se encontram para conversar.

O amarelo é a cor do sol, trazen-do luz para as situações difíceis.

AS CORES DÃO VIDA

O SIGNIFICADO DAS CORES O

preto é a fusão de todas as cores, ausência de vibra-ção, cor das pes-

soas que buscam proteção ou o afastamento ao seu redor. Indicada só para detalhes de acabamento ou objeto, pois pode deixar o ambiente muito escuro, a não ser que esta seja a intenção.

O branco é a ausência de cor, revela pureza, sincerida-de e verdade, repele energias negativas e equilibra. Estimu-la a sensação de limpeza e

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Casa & Decoração

Pode ser usado em áreas de aces-so para salões sociais. Transmite calor, ilumina e descontrai. Gera a impressão de calor e, por isso, é recomendado para climas frios.

Desperta novas esperanças para quem está em busca da cura.

O rosa é o vermelho suavizado com o branco. Significa romance, sensualidade e beleza feminina. É

uma cor associada ao femi-nino, com variações do rosa claro, rosa escuro, conhecido como rosa-choque ou sim-plesmente pink.

O azul é a mais fria das cores frias. Produz tranqui-lidade, ternura,afetuosidade, paz de espírito e segurança. É a cor do bem estar, a única que tem poder de desintegrar energias negativas. Indicado para acalmar as energias dos quartos de crianças e adultos imperativos.

O verde é uma cor calmante que harmoniza e equilibra. Traz paz, segurança e espe-rança. Indicada para todos os ambientes, mas sempre com moderação Cor univer-sal da natureza, atualmente está muito associada a temas ecológicos. É a cor da susten-tabilidade e da ecologia.

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Outono – Inverno, vai chegando a temporada dos ambientes fecha-dos, das bebidas quentes e dos cal-dinhos, uma atração gastronômica da cidade.

HAPPY HOUR ESTÁ EM ALTA

Desfilar pela Avenida da Praia é coisa do passado. A moda agora é reunir-se com os amigos num final de tarde para saborear uma bebidinha, acompanhada de uma “porção” e jogar conver-sa fora com muita descontração.

O Happy Hour está fazendo sucesso. Várias casas estão se especializando em porções di-versificadas, como o frango a passarinho, do Bonito.

A nova moda, também conhe-cida como Comida de Boteco, a exemplo do que já acontece no Rio de Janeiro, ao que tudo indica, veio para ficar. Vale sa-lientar que, pela legislação, os quiosques podem servir porções e bebidas e o entardecer à beira mar pode se transformar numa atração.

Caldinhos:DO FEIJÃO À PIRANHA

As opções são mui-tas. Algumas casas já são tradicionalmente conhecidas, como o Bar do Julinho, outras, vão introdu-zindo no cardápio caldinhos de varia-dos sabores, desde o caldinho de feijão até o caldinho de pi-ranha, que dizem ser afrodisíaco.

São novidades que atraem os clientes em todas as estações do ano, confirmando a vocação gas-tronômica que vem se firmando em Caraguá.

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Espaço Gourmet

O segundo semestre é a época dos Festivais Gastronômicos em Caraguatatuba.

A começar pelo Festival do Camarão, que, além de disponi-bilizar deliciosos pratos à base do crustáceo, que anda escasso e caro, oferece shows, feira de artesanato e outras atrações.

Na sequência, a Festa da Tainha que atrai os apreciadores da boa comida e dos bons eventos ao ter-minal pesqueiro do Porto Novo, para saborear o único peixe que é genuinamente brasileiro.

E ao final, o Festival do Me-xilhão, de sabor inconfundível cultivado em nossas fazendas marinhas, na praia da Cocanha, encerra com chave de ouro, este ciclo de eventos.

Segundo notícias, projeta-se um novo festival para reunir os apre-ciadores daquele que já é o mais popular prato, principalmente dos turistas, quando se reúnem amigos e familiares – O Festival do Churrasco

TEMPORADA DOS FESTIVAIS GASTRONÔMICOS

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Guardem seus conselhos.Sabemos errar sozinhos.

Muito se fala e escreve sobre o que os ido-sos devem fazer e deixar de fazer. Os

textos, na maioria das vezes, são recheados de porcentagens, esta-tísticas e citações de experiências e conclusões científicas. O idoso é amedrontado com a possibilidade de adquirir doenças e sofrer altera-ções graves no funcionamento de seu organismo. O idoso é tratado como um ser incapaz, que preci-sa ser monitorado, direcionado, repreendido, cercado de cuidados excepcionais e artificiais.

É a indústria da terceira idade, que camufla e movimenta muitos interesses,

Só um debilóide não sabe que, com o passar dos anos, o corpo vai

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perdendo o seu vigor e precisa de maior atenção e cuidados. Mas o “envelhecimento” varia de indivíduo para indivíduo, de grupo social para grupo social, de acordo com sua localização geográfica e com a história de vida de cada um. Essa massificação de generali-dades existente irrita.

As disfunções orgânicas são fruto muito mais da sociedade moderna do que do envelheci-mento natural.

A obesidade, o sedentarismo, o consumo exagerado de dro-gas de todas as espécies, são o flagelo da humanidade.

Prevalecendo o bom senso, salvo fatores traumáticos ou incontroláveis, o ser humano pode, com tranquilidade, ultra-passar os 80 anos com qualida-de de vida e, esta expectativa, tende a se elevar em breve para os 100 anos.

Melhor Idade

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O Bacharel Jordelino Olímpio de Paula é Tabelião de Notas e Anexos de [email protected] - www.cartoriocaragua.com.br

av.: prisciliana de Castilho, 105, Centro - Fone 12.3886.4381

USUCAPIÃO Aquisição da

propriedade pela posse

Em nossa cidade são comuns as negociações envolvendo a posse de imóveis e, muitas vezes, por desconhecerem a diferença en-

tre propriedade e posse, as pessoas ficam confusas sobre o que esta sendo negociado.

A propriedade imobiliária é plena quando o proprietário detém a posse e o domínio sobre o imóvel, mas existem situações em que o domínio pertence a uma pessoa e a posse é exercida por outra.

Aquele que detém a propriedade plena so-bre um imóvel, além de usufruir do mesmo, pode dele dispor da forma que lhe convier, inclusive vender e hipotecar. Quem, por di-reito próprio, mantém apenas a posse sobre um imóvel, desde que não seja clandestina ou violenta, também pode utilizá-la como se fosse o proprietário, inclusive transferir tais direitos possessórios por cessão, entretanto, não pode vendê-la e nem constituir hipoteca sobre a mesma.

A lei concede ao detentor de posse mansa, pacífica, sem contestação, mantida por longo período de tempo, o direito à propriedade plena sobre o bem, através da USUCAPIÃO, que pode ser definida como sendo aquisição da propriedade, de forma originária, pela posse prolongada.

Tratando-se de bem imóvel, pelo Código Civil de 1916 exigia-se 30 anos de posse. Em 1955, tal prazo passou a ser de 20 anos. No Código Civil vigente esse prazo é de 15 ou 10 anos, dependendo da forma como a posse é exercida.

A Constituição de 1988, tendo adotado

o princípio da função social da propriedade, criou o chamado USUCAPIÃO CONSTITU-CIONAL, passando a ser possível a aquisição da propriedade com 5 (cinco) anos de posse, se obedecidos certos requisitos legais.

Em homenagem a tal princípio e, também, para regularizar ocupações irregulares tentando resolver o problema habitacional de pessoas de baixa renda, estabeleceu-se, pelo Estatuto da Cidade, a Usucapião Especial, Individual e Coletiva.

Os requisitos da usucapião especial individual são: (a) imóvel de até 250,00 m2; (b) posse ininterrupta e sem oposição por 5 anos; (c) utilização do imóvel como moradia da família e (d) não ser proprietário de outro imóvel.

A usucapião também pode ser requerida de forma coletiva, se o imóvel consistir de área extensa, que esteja na posse de considerável número de pessoas de baixa renda, de forma in-interrupta, por mais de cinco anos e que tenham as mesmas realizado no imóvel, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados de interesse social e econômico relevante.

Cabem duas observações a respeito de usu-capião: a) Existe usucapião de coisa móvel, sendo o lapso temporal de posse de 3 ou 5 anos, dependente da forma como a posse é exercida; b) bens públicos não podem ser objeto de usu-capião.

Por fim, para que o bem (móvel ou imóvel) seja passível de ser usucapido, o titular da posse, além de mantê-la de forma mansa, pacífica, ininterrupta e sem contestação, deve, também, ter ânimo de proprietário, ou seja, deter o bem “animus domini”.

Bel. Jordelino Olímpio de Paula

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