Revista 74 - Junho de 2009

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Informativo Cientifíco da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas de São Caetano do Sul - Ano XII - nº 74 -Junho 2009

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Informativo Cientifíco da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas de São Caetano do Sul - Ano XII - nº 74 -Junho 2009Informativo Cientifíco da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas de São Caetano do Sul - Ano XII - nº 74 -Junho 2009

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Corpo Editorial

EDITORProf. Dr. Antonio Francisco David

EDITOR ADJUNTODr. Francisco Gouveia

CONSULTORES CIENTÍFICOS

DENTÍSTICA E LASERProf. Dr. José Eduardo Pelizon Pelino

ENDODONTIAProf. Celso Luis CaldeiraProf. Luciano Natividade Cardoso

ODONTOLOGIA ESPORTIVAProf. Alexandre Barberini

ODONTOLOGIA DO TRABALHOProfa. Dra. Dagmar de Paula Queluz

ODONTOPEDIATRIAProfa. Dra. Lourdes A. Martins dos SantosPinto

ORTODONTIAProf. Dr. Ary dos Santos PintoProfa. Dra. Cristina Ortolani

PATOLOGIA BUCAL E SEMIOLOGIAProf. Dr. Walter Niccoli FilhoProfa. Dra. Francine Cristina Silva RosaProf. Caetano Baptista

PERIODONTIAProfa. Dra. Fabíola LeiteProf. Dr. Paulo MazziniProf. Dr. Renato Joias

RADIOLOGIA ODONTOLOGIA EIMAGINOLOGIAProf. Dr. Eduardo Kazuo SannomiyaProf. Dr. Luciano Pereira Rosa

e x p e d i e n t e

Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas de São Caetano do SulAv. Tietê, 281, Bairro Nova Gerte, Cep: 09572-000 - Tels: 4232.8333

e 4238.6761. Site: www.apcdscs.com.br - Presidência - Dr. DjalmaFaria Maccheronio Junior - Vice-Presidente- Dr. Agostinho Francisco Simões Pedrosa- Secretária - Dra. Luciana Maria Menabo Machado - Tesoureiro - Dr. Miguel DamianiNeto - Patrimônio - Dr. Alcione Nelli Beluzzo - Diretor de Comunicações - Dr. AntonioFrancisco David – Social – Dra. Leila Marchetti Belluzzo - Ação Social - Dra. LadisleineQuaglia Pedrosa - Representante junto ao CORE - Dr. Diomar Gonçales Castanheira eDr. Lázaro de Paula - EAP - Dr. José Giovannini - Biblioteca - Dra. Semyra GiovanniniMacheronio - Jornalista Responsável: Humberto Domingos Pastore (Mtb 13.382).As informações e opiniões emitidas em artigos assinados e em publicidade são deinteira responsabilidade do (s) autor (es).Distribuição Gratuita – Periodicidade Bimensal – Tiragem 8.500 exemplares.

São Caetano do Sul

a o l e i t o r

Nosso Editorial

A hora e a vez da EndodontiaEsta edição é dedicada a especialidade Endodontia.Afinal, como conceituar a Endodontia?Se formos a internet, na Wikipédia veremos que,

Endodontia é a especialidade da Odontologia responsávelpelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canaisradiculares e dos tecidos periapicais, bem como dasdoenças que os afligem.

Mas caros colegas, acham mesmo que Endodontia ésó este conceito simples? Pode um simples conceitoexplicar e abranger toda a importância desta especialidadeda Odontologia? Pode um simples conceito esgotar toda

a possibilidade de salvar a vida de um dente?Num passado pouco distante um leigo menos avisado poderia dizer...

Tratar o canal? “pra que? É caro, dói muito e não dá certo... Melhor arrancar odente”... Hoje o leigo mais moderninho diz... Ah... Doer por doer melhor colocarlogo um implante...

E, nestas afirmações e conceitos populares, muitas vezes, injustos nãoreportando a real importância a uma especialidade nobre que existe para salvaro que temos de mais valioso que é o dente natural.

Então caros colegas, a importância da Endodontia e de todas asespecialidades que compõem a nossa nobre ciência e profissão Odontologiaestá, com certeza em nossas mãos, literalmente falando, em nossa capacidadede acertar, no diagnóstico e prognóstico correto, em nosso conhecimento profundoe na obrigação de cada um de nós clínicos, cirurgiões-dentistas. Antes mesmoque endodontistas, esclarecer, enaltecer e comprovar a eficiência e a importânciade um tratamento endodôntico para a saúde bucal e para o nosso organismocomo um todo.

E viva o dente natural!!!

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SUMÁRIOArtigo Científico

04Ação do gluconato de clorexidina e do hipoclorito de sódio

como substâncias químicas de uso intra-canal.

Artigo Científico

07Análise da otimização do retropreparo apical através da

utilização de aparelhos ultra-sônicos

Optimization analysis of the root-end preparation through

the utilization of ultrasonic equipments.

Cursos da EAP

13Cursos de Especialização; Atualização; Aperfeiçoamento

e Contínuos.

Leia e anuncie:4232.8333 e 4238.6761

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Ação do gluconato de clorexidina e dohipoclorito de sódio como substânciasquímicas de uso intra-canal.

Fábio Henrique Lozano Monteiro*Igor PROKOPOWITSCH**Cacio de MOURA-NETTO***Abílio Albuquerque Maranhão de MOURA****

*Mestre pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista (UNIP)**Professor Assistente Doutor da Disciplina de Endodontia da FOUSP, Coordenador dos Cursos de Atualização/Especialização da APCD-SCS***Professor Adjunto da Disciplina de Endodontia do Departamento de Odontologia do Instituto de Ciências da Saúde da UNIP****Professor Titular e Coordenador da Disciplina de Endodontia do Departamento de Odontologia do Instituto de Ciências da Saúde da UNIP,Professor Associado da Disciplina de Endodontia da FOUSP

ARTIGO CIENTÍFICO

IntroduçãoQuando lembrarmos da anatomia interna dental, não

se pode pensar em um único conduto, mas num sistema decanais radiculares, presente em todos os grupos dentais. Oprocesso de sanificação do canal radicular não envolveapenas o canal principal, é imprescindível que este englobeos canais laterais, secundários, intercondutos, deltas apicaise toda a gama de ramificações que este possa vir apresentar.Estes locais são inacessíveis aos instrumentos endodônticospor mais flexíveis que sejam.

Além deste aspecto, a própria dentina possui em seuinterior túbulos que estão, na maioria das vezes, preenchidospor prolongamentos odontoblásticos e no caso de polpasmortificadas, podem se encontrar contaminados porbactérias.

A limpeza do conteúdo destes túbulos reveste-se defundamental importância para que alcancemos o sucessona terapia endodôntica. Para que se consiga uma limpezade toda esta estrutura, lançamos mão de substânciasquímicas que têm como função principal promover oesvaziamento, a limpeza e a desinfecção de regiões onde oacesso do instrumento não é possível.É importante salientar que, nos dias de hoje, a escolha dasubstância química auxiliar é tão importante quanto a escolhada técnica de instrumentação ou os instrumentos que serãoutilizados para o preparo químico cirúrgico do canal radicular.

Visto que ainda não temos uma substância química,que como irrigadora ou que em associação no o preparocirúrgico, nos proporcione as melhores condiçõesbacteriológicas para a obturação do sistema de canais

radiculares, temos aceitado que o hipoclorito de sódio aindaé a substância preferida para uso endodôntico.

Salienta Assed (1193) que o critério de seleção dasolução irrigadora ou como coadjuvante do preparo químico- cirúrgico, é de importância fundamental, e está nadependência das condições patológicas pulpares eperiapicais.

O hipoclorito de sódio figura dentre as substânciasmais empregadas na Endodontia como auxiliares nainstrumentação. Acorde Paiva e Antoniazzi (1993) oshipocloritos são bases fortes cloradas e podem serencontrados em diversas concentrações, associado a outrosagentes anti-sépticos entra na composição de diversosprodutos como: Licor de Labarraque, Solução de Grossman,Solução de Mílton, Líquido de Dakin, Águas sanitárias,desinfetantes diversos.

Todos os hipocloritos quando em solução exibem umequilíbrio dinâmico segundo a seguinte equação: NaOCl +H2O = NaOH + HOCl. Conseqüentemente cumprem umamúltipla atividade: o hidróxido de sódio (soda cáustica) éum potente solvente orgânico e de gordura, formando sabões(saponificação), sendo responsável pela elevadaalcalinidade dos hipocloritos; o ácido hipocloroso é umpotente antimicrobiano por liberar cloro nascente que secombina com o grupo amina das proteínas formandocloraminas (anti-sépticos não solventes de matéria orgânicaque pela ação da luz e do ar sofrem decomposiçãoproduzindo cloro) e secundariamente oxigênio nascente.Segundo Greenstein et al. (1986), a clorexidina foi criadaem 1940 por cientistas que procuravam a cura para a

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malária. Ela pertence a um grupo chamado polibiguanidase apresenta um grande espectro bacteriano; sua fórmulaestrutural consiste em dois anéis simétricos, quatroclorofenólicos e dois grupos biguanidos conectados por umacorrente central de hexametileno.

Esta sendo uma base e estável como um sal, suaformulação mais comum é o digluconato de clorexidina, oqual é solúvel em água e em pH fisiológico rapidamentedissocia-se, ficando com carga positiva.

Mecanismo de AçãoO efeito bactericida da droga se dá pela molécula

catiônica que se liga às paredes celulares das bactériasque são carregadas negativamente, alterando o equilíbrioosmótico da célula.

Quando utilizada em baixas concentrações,substâncias moleculares de baixo peso saem da célulabacteriana, especificamente potássio e fósforo, tendo açãobacteriostática, inibindo as funções da membrana.Por outro lado, em altas concentrações ocorre à precipitaçãodo conteúdo citoplasmático, interferindo no mecanismo detransporte e secundariamente na coagulação do citoplasmapela alta afinidade a proteínas, ocasionando a morte dacélula pelo rompimento da parede celular.

A clorexidina é bactericida e efetiva contramicrorganismos Gram+, Gram– e leveduras. Possuitambém a propriedade de se aderir a substratos aniônicos(hidroxiapatita, glicoproteínas salivares, membranasmucosas) promovendo uma ação residual. Apresenta baixatoxicidade devido a sua baixa absorção, sendo que épobremente absorvida pelo trato gastrintestinal e em altasdoses 90% da droga é excretada pela urina e fezes.

Ação AntimicrobianaRodrigues et al. (2002) e Rossi et al. (2002) avaliaram

a atividade antimicrobiana do hipoclorito de sódio 1%, 2,5%e 5% e a clorexidina 2% através do método de difusão emagar, puderam observar os maiores halos de inibição paraos grupos onde foi utilizada a clorexidina gel 2%.

Gomes et al. (2001) e Silva et al. (2002) avaliaramvárias concentrações de hipoclorito de sódio e a clorexidinaatravés do método de diluição de caldo, podendo observarque todas as substâncias testadas mostraram-se eficientes.

Dissolução tecidualTrepagnier et al. (1977) estudaram em 140 dentes

humanos extraídos a capacidade de dissolução dohipoclorito de sódio em várias concentrações, sendo queos resultados indicaram que o hipoclorito de sódio 5,25% éum potente solvente tecidual, iniciando sua açãoimediatamente e persistindo por pelo menos 1 hora, sendo

que a 2,5% ainda apresentava boa capacidade solvente,porém a 0,5% teve pouca ação solvente.

Okino et al. (2002) avaliaram a dissolução tecidualcom hipoclorito de sódio 0,5%, 1% e 2,5% com ph 9,clorexidina em solução aquosa e gel. Fragmentos de polpaforam pesados e colocados em contato com as substâncias.Ambas soluções de clorexidina mostraram-se inefetivas;as soluções de hipoclorito de sódio mostraram-se eficientes,porém com diferenças estatisticamente significantes entresi.

Remoção da camada residual de magmaGoldman et al. (1981) estudaram a eficácia de alguns

irrigantes através de microscopia em grande volume deirrigação, os resultados demonstraram que o hipoclorito desódio a 5,25% não removia a camada residual de magma esim o REDTA, porém este não removia tecido dos canais.

Ferraz (2001) avaliou a capacidade mecânica daclorexidina como irrigante em 25 dentes recém extraídosdivididos em 5 grupos e irrigados com clorexidina gel 2%,hipoclorito 5,25%, clorexidina líquida 2% e água destiladacomo controle positivo e hipoclorito 5,25% + EDTA comocontrole negativo). Puderam concluir que o grupo queapresentava os túbulos mais limpos foi o da clorexidina gel.

Ghetti et al. (2002) avaliaram a capacidade de limpezadas paredes do sistema de canais radiculares comclorexidina 2% gel, hipoclorito 5,25% + EDTA 17%. Foramutilizados 35 dentes unirradiculares, sendo observados terçoscervical, médio e apical através da MEV. A melhor limpezafoi conseguida pelo hipoclorito 5,25% + EDTA, seguida daclorexidina.

Reação TecidualPashley et al. (1985) estudaram o efeito citotóxico

do hipoclorito de sódio 5% no tecido vital, concluíram queseu uso no preparo biomecânico dos canais radicularesé clinicamente aceitável e eficiente, enfatizaram porém queeste é citotóxico pelo seu efeito cáustico para as células.Segura et al. (1999) compararam in vitro o efeito daclorexidina e do hipoclorito de sódio na adesão demacrófagos, concluindo que a clorexidina foi menos potenteque o hipoclorito. Visto que a adesão de macrófagos é oprimeiro passo no processo de fagocitose, a clorexidina podetambém inibir a função inflamatória dos mesmos e modularas reações inflamatórias.

Estabilidade da soluçãoÁreas et al. (2001) avaliaram o teor de cloro em

soluções de hipoclorito de sódio em 30 e 60 dias através datitulometria, puderam concluir que 50% das soluçõesestavam abaixo do especificado, 41,7% acima e apenas

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8,3% compatíveis e que a perda era significativa em 60dias.

Dezam Jr. et al. (2002) avaliaram a concentraçãode cloro pela titulometria e possíveis contaminações. Foramavaliadas 38 amostras, nenhuma exibiu o teor de cloroesperado, sendo 28,9% menos de 10% do valor esperado eque 13,6% estavam contaminadas com pseudomonas.

ConclusõesO hipoclorito de sódio continua sendo a substância

mais utilizada em endodontia; ambas soluções apresentamefeito antibacteriano, apresentando, porém mecanismos deação diferentes; a dissolução tecidual da solução de

Referências Bibliográficas

1. Áreas, V; Coutinho, T; De Deus, G; Halac, O Análise do teor de cloro ativo em soluções de hipoclorito de sódio utilizadas como irrigantesendodônticos. Pesq. Odontol. Bras. v15, suplemento (anais da 18ª. Reunião anual da SBPQO) 2001.

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3. Dezan Jr., E; Almeida, JFA; tavieira, AB; Gaetti-Jardim Jr., E Avaliação da concentraçaão de cloro ativo do hipoclorito de sódio e suapossível contaminação. Pesq. Odontol. Bras. v16, suplemento (anais da 19ª. Reunião anual da SBPQO) 2002.

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5. Ghetti, MM; Rabang, HRC; dametto, FR; Gomes, BPFA; Ferraz, CCR Avaliação em NEV da capacidade de limpeza da clorexidina gel 2% nairrigação em Endodontia. Pesq. Odontol. Bras. v16, suplemento (anais da 19ª. Reunião anual da SBPQO) 2002.

6. Goldman, LB; Goldman, M; Kronman, JH; Lin, PS The efficacy of several irrigating solutions for endodontics: a scanning electronmicroscopic study. Oral Surgery. 52(2):197-204, 1991.

7. Gomes, NV; Ferraz, CCR; Gomes, BPFA; Teixeira, FB, Souza-Filho, FJ Avaliação in vitro da microinfiltração coronária em canais radicularesobturados após irrigação com clorexidina gel. Pesq. Odontol. Bras. v15, suplemento (anais da 18ª. Reunião anual da SBPQO) 2001.

8. Greestein, G; Bermant, C; Jaffin, R Chlorexidine na adjunt to periodontal therapy. J. Periodontol. 57(6):370-75, 1986.

9. Okino, LA; Siqueira, EL; Santos, M; Bombana, AC Dissolução de tecido pulpar frente ao uso de diferentes substâncias químicas de usoendodoôntico. Pesq. Odontol. Bras. v16, suplemento (anais da 19ª. Reunião anual da SBPQO) 2002.

10. Paiva, JG; Antoniazzi, JH Endodontia. Bases para a prática clínica. 2ed. São Paulo. Artes Médicas, 1993, 886p.

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12. Rodrigues, VMT; Tanomaru, JMG; Spolidorio, DMP; Ito, IY Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de soluções irrigadoras empregadasem endodontia. Pesq. Odontol. Bras., v16, suplemento (anais da 19ª. Reunião anual da SBPQO) 2002.

13. Rossi, VPS; Gomes, BPFA; Matsumura, CU; Ferraz, CCR Atividade antimicrobiana in vitro da clorexidina, hipoclorito de sódio e associações.Pesq. Odontol. Bras. v16, suplemento (anais da 19ª. Reunião anual da SBPQO) 2002.

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15. Silva, ARP; Franco de Carvalho, EMO; Chavaco, JK; Pires, MAV; Robazza, CRC Atividade antimicrobiana de algumas substânciasquímicas utilizadas no preparo de canais radiculares. Pesq. Odontol. Bras. v16, suplemento (anais da 19ª. Reunião anual da SBPQO) 2002.

16. Trepagnier, CM; Madden, RM; Lazzari, EP Quantitative study of sodium hypoclorite as an in vitro endodontic irrigant. J. Endodon. 3(5):194-6, 1977.

hipoclorito de sódio a 5,25% é muito maior do que a 0,5%,sendo que a clorexidina não apresenta esta propriedadeem nenhuma concentração; a concentração de hipocloritode sódio a 5,25% é muito tóxica e irritante tecidual, quandocomparada à solução de hipoclorito de sódio a 0,5% e asclorexidinas; as concentrações baixas de hipoclorito desódio, como 0,5% apesar de biocompatíveis são instáveis,perdendo rapidamente o teor de cloro ativo, fato que nãoocorre com as clorexidinas; as soluções de hipoclorito desódio independentemente da concentração não removema camada residual de magma; as clorexidinas têm potencialpara serem utilizadas como substâncias químicas auxiliares,devido a sua baixa toxicidade e grande efeito antibacteriano.

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Análise da otimização do retropreparoapical através da utilização de aparelhosultra-sônicosOptimization analysis of the root-endpreparation through the utilization ofultrasonic equipments

Maria Esperança Mello SAYAGO*Harry DAVIDOWICZ**Igor PROKOPOWITSCH***Cacio de MOURA-NETTO****Abílio Albuquerque Maranhão de MOURA***

*Mestre pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista (UNIP). **Professor Titular da Disciplina de Endodontia do Departamento de Odontologia do Instituto de Ciências da Saúde da UNIP***Professor Assistente Doutor da Disciplina de Endodontia da FOUSP Coordenador dos Cursos de Atualização/Especialização da APCD-SCS****Professor Adjunto da Disciplina de Endodontia do Departamento de Odontologia do Instituto de Ciências da Saúde da UNIP*****Professor Titular e Coordenador da Disciplina de Endodontia do Departamento de Odontologia do Instituto de Ciências da Saúde da UNIPProfessor Associado da Disciplina de Endodontia da FOUSP

ARTIGO CIENTÍFICO

ResumoA cirurgia endodôntica é um segmento do tratamento

endodôntico através da qual, além da correção de iatrogeniasé possível eliminar deficiências do mesmo frente aos casosde anatomia dental desfavorável, ou ainda, obstruções queimpeçam seu tratamento ou retratamento e principalmente,nos casos de infecções extrarradiculares. Há consenso entreos autores, que um dos fatores decisivos para aumentar osucesso cirúrgico seria a execução de uma apicectomia,preferencialmente, seguida de retropreparo eretroobturação. O preparo apical através de pontas ultra-sônicas tem apresentado inúmeras vantagens em relaçãoaos realizados com brocas e dentre elas destacamos amelhor limpeza da cavidade, menor angulação no corte daapicectomia e maior profundidade do retropreparo. Emboraos aparelhos ultra-sônicos sejam utilizados rotineiramentecom sucesso no retropreparo, algumas variáveis que podeminterferir com os resultados obtidos e devem ser observadas,como a utilização do aparelho em potência média, o quediminui as alterações dimensionais das paredes dentinárias,bem como reduz o aparecimento de trincas e a quantidadede resíduos formados. Além disto, as pontas diamantadas ecom maior angulação, apresentam maior poder de corte,

no entanto, causam maior formação de resíduos nas paredesdentinárias.Palavras-Chave: Retropreparo - Ultra-som - Preparo ApicalAbstract

The endodontic surgery is a segment of theendodontic treatment, in which, besides correcting theiatrogenesis, it is possible to eliminate imperfections in casesof non-favorable dental anatomy. Or even obstructions thatdisturb the treatment or the retreatment, especially in casesof extraradicular infections. There is a consensus amongstthe authors, that one of the key factors to increase thesurgical success would be the performance of anapicoectomy, preferably followed by root-end preparationand root-end fillings. The root-end preparation throughultrasonic retro tips, has presented innumerous advantagesover the ones performed with burs. Amongst them, wehighlight the better cleaning of the cavity, smaller angulationsof the apicoectomy cut and greater depth of the root-endcavities. Although the ultrasonic equipments are being utilizedon a day-by-day basis successfully in the root-endpreparation, some variables that can interfere with theobtained results must be observed, such as the usage of amedium-power equipment, which decreases the dimensional

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alterations of the dentinal walls and reduces the appearanceof cracks and the amount of residues. Besides that, thediamond retro tips with greater angulations, present bettercutting power, but at the same time, causes greater formationof residues in the dentinal walls. Key words: Periapical surgery - Ultrasonic – Root endpreparation

Introdução e Revisão da LiteraturaA evolução técnica e científica do tratamento

endodôntico convencional, tem propiciado elevados índicesde sucesso a este procedimento e, conseqüentemente,reduzido a necessidade de optar-se por um recurso cirúrgico.No entanto, é sabido que erros e acidentes ocorridos duranteo tratamento, ou alterações anatômicas encontradas, podemlevar o mesmo a uma terapia cirúrgica. Porém, evidênciaclínica tem mostrado que mesmo os tratamentosendodônticos bem executados são passíveis de insucesso,e estariam diretamente relacionados a fatores de ordemmicrobiana intra ou extrarradicular e a fatores intrínsecosou extrínsecos de origem não microbiana. Sem dúvidanenhuma, os casos mais comuns de falência destestratamentos estão relacionados à manutenção da floramicrobiana intrarradicular, onde bactérias presentes nasáreas de istmos, ramificações, deltas apicais, irregularidadese túbulos dentinários, podem não sofrer a ação dosprocedimentos de desinfecção durante o preparoendodôntico. Cabe aqui ressaltar que, esta situação dentreos fatores citados, poderia ser a única passível de resoluçãoatravés de um retratamento pois, os demais fatores, comoo biofilme extrarradicular, que tem a capacidade de evadir-se dos mecanismos de defesa do hospedeiro, somente seriacombatido através de um procedimento cirúrgico. Damesma forma, apenas através da terapia cirúrgica, poderiamser eliminados os fatores não microbianos que podem atuarpropiciando uma reação de corpo estranho de origemextrínseca ou intrínseca, como a grande quantidade decristais de colesterol nas lesões císticas ou materiais deorigem vegetal que por ventura venham a atingir a regiãoperiapical, respectivamente (Siqueira Jr, 2001).

Ao analisarmos os fatores acima citados, podemosinferir que apenas uma curetagem do tecido de granulaçãopode muitas vezes não ser suficiente para solucionar deforma definitiva uma alteração periapical, portanto aexecução de uma apicectomia propiciaria um melhorprognóstico, pois deltas apicais e istmos contaminados, umavez mantidos, poderiam promover a recidiva da lesão (Wadaet al., 1998; Bernabé et al., 1999). Além disto, o biofilmeperirradicular, caracterizado por uma população microbiana

aderida ao cemento e/ou a dentina na porção apical da raiz,externamente ao canal, somente é passível de ser eliminadoatravés da apicectomia (Siqueira Jr e Lopes, 1999).Portanto a curetagem perirradicular, que já chegou a serconsiderada como uma modalidade cirúrgica, na atualidadeé aceita apenas como um recurso que permeia as demaismodalidades, não devendo ser instituída isoladamentequando a patologia estiver relacionada ao canal radicular(Sayago et al., 1999).

A necessidade de melhorar a vedação, após aapicectomia, impedindo a ação dos irritantes na regiãoperiapical estimulou a confecção de uma cavidaderetrógrada para alojar o material de retroobturação. Muitostipos de cavidades tem sido preconizadas e suas variaçõesbaseiam-se no acesso, anatomia do canal, instrumental,experiência cirúrgica e filosofia (Gutmann e Harrison, 1991).

Ainda segundo Gutmann e Harrison (1991), estaspoderiam ser classificadas em: Tipo 1 - cavidades de classeI preparadas sobre o longo eixo do canal com o uso demicrocontra-ângulo e brocas esféricas (Duclos, 1934;Tangerud, 1939 apud Gutmann et al., 1994); Arens et al.,(1981); Tipo 2 - cavidades de classe I, porém, preparadasperpendicularmente ao canal em ângulo de 300 a 450 como longo eixo (Lucks, 1956; Nicholls, 1965; Taylor et al.,1984); Tipo 3 – cavidades verticais preparadas no longoeixo do canal pela face vestibular (von Hippel, 1914; Nicholls,1965; Gutmann e Harrison, 1985; Cummings et al., 1989);Tipo 4 – preparadas da mesma forma que a anterior, porémantes da ressecção apical (Nicholls,1962). Assim salientaramos autores que a técnica Tipo 2, provavelmente seja a maisutilizada, sendo executada com broca esférica de baixa-rotação em qualquer peça de mão, e em alguns casos podeser seguida de um preparo com broca n.331/2 para maiorretenção. Embora propicie um campo de visão adequado,a cavidade é desviada do longo eixo do canal, e a execuçãode uma retenção auxiliar, obtida pelo aprofundamento dabroca em direção à parede lingual, pode levar a umaperfuração. Finalmente ressaltaram como fatorinconveniente a necessidade obrigatória de um maiorbiselamento da superfície ressectada para possibilitar oacesso.

Com a utilização de pontas ultra-sônicas para oretropreparo, os cortes passaram a ser executados semangulações, o que minimizou sobre maneira estes problemas.A ausência de biselamento durante a apicectomia expôsuma menor quantidade de túbulos dentinários econseqüentemente reduziu significativamente a possibilidadede infiltração apical bem como de uma maior profundidadeda obturação retrógrada além disto, a pouca angulação

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facilitou a identificação de canais associados, como noscasos das raízes mésio-vestibulares de molares superiores(Carr, 1994; Gilheany et al., 1994; Quevedo et al., 1997).

Visando o aprimoramento do retropreparo Carr em1992, idealizou pontas ultra-sônicas para sua execução emsubstituição as brocas até então utilizadas para estafinalidade. Em função da sua utilização, os retropreparostornaram-se mais conservadores, com menorcomprometimento das estruturas de suporte e mais centraisem relação à luz do canal (Kellert et al., 1994; Engel eSteiman, 1995; Mehlhaff et al., 1997). Além disto, ascavidades seguem o longo eixo da raiz, com paredesparalelas entre si e profundidade mínimas de 2,5mm, segundoWuchenich et al. (1994), sendo que esta profundidade reduzo risco de infiltração nas obturações retrógradas e ainda,necessitam de uma menor ostéctomia para a sua execução(Canonica et al., 1997).

É lícito afirmar ainda, que as pontas ultra-sônicaspropiciavam maior espessura da parede dentináriaremanescente, associada a menor diâmetro do preparo, emenor número de perfurações cavitárias, principalmentequando do preparo de istmos (Lin et al., 1998). Além disto,havia melhor qualidade da superfície dentinária (Peters etal., 2001), e menor quantidade de magma dentinário(Gutmann et al., 1994; Gorman et al., 1995; Sultan e PittFord, 1995; Canonica et al., 1997; Chou et al., 1997; Zuoloet al., 1999).

Porém, os preparos apicais ultra-sônicos, propiciaramo surgimento de microfraturas e ranhuras nas bordascavitárias e isto, constituiu-se em motivo de preocupaçãopor parte de diversos autores, apesar de não se ter certezaainda, qual seria a implicação clínica desta ocorrência emlongo prazo (Saunders et al., 1994; Abedi et al., 1995; Engele Steiman, 1995; Frank et al., 1996; Layton et al., 1996;Rainwater et al., 2000).

Gondim Junior (1999), avaliou a presença de trincasatravés do M.E.V., utilizando réplicas das superfíciesapicectomizadas e dos retropreparos, em dentes que nãosofreram tratamento endodôntico prévio, como nos trabalhosde Layton et al. (1996); Beling et al. (1997); Morgan eMarshall (1998). Pode o autor, constatar um reduzido númerode trincas o que vem corroborar com os achados deWaplington et al. em 1997, que também utilizaram réplicasdas superfícies moldadas, e com os trabalhos de Calzonettiet al. (1998) e Morgan e Marshall (1999), que executaramos retropreparos em dentes de cadáveres.

Utilizando dentes extraídos, vários autoresobservaram uma grande quantidade de micro-fraturas emretropreparos ultra-sônicos que poderiam ser decorrentes

de: trauma cirúrgico da exodontia, ressecamento dosespécimes e tratamento químico para o processo dediafanização. Além disto, o preparo endodôntico prévio comgrande manipulação dos dentes, o meio de armazenamento,a ausência de fixação dos corpos de prova para a execuçãodo preparo, a potência do aparelho e ainda, o preparo dosespécimes para a avaliação ao M.E.V., podem contribuirpara o aparecimento de microfraturas (Engel e Steiman,1995; Abedi et al., 1995; Saunders et al., 1994; Frank et al.,1996). No entanto, as trincas podem aparecer em funçãoda própria apicectomia, em espécimes desidratados e sema proteção do ligamento periodontal, e conseqüentementetendem a aumentar em função do aumento da tensão sobreas paredes dentinárias, causada pelo retropreparo, segundoLayton et al. em 1996, independentemente das pontas depreparo apical serem de aço inoxidável ou diamantadas(Calzonetti et al., 1998).

Outro fator a ser considerado diz respeito ao tipo deaparelho a ser utilizado, pois aparelhos magnetoestritivosapresentam uma freqüência reduzida com menor poder decorte da dentina do que os osciladores piezoelétricos (Ahmadet al., 1993). A variação da potência do aparelho, tambémpode influenciar na quantidade de resíduos sobre as paredesdentinárias (Waplington et al., 2000). Em 1983, Cameronmostrou que a remoção de resíduos estava tambémrelacionada ao tempo de cavitação e, em 1988, o mesmoautor avaliou que a potência utilizada no aparelho, poderiafavorecer ou não o fenômeno da cavitação. Avaliou quepotências muito baixas podem não ter a capacidade depromover o efeito cavitacional, em contra-partida, altaspotências provocam grande amplitude de movimento noinstrumento, o que acaba levando a solução irrigadora parafora do canal, e conseqüentemente comprometem esteefeito físico. A potência média seria portanto, a ideal para aobtenção dos efeitos cavitacional e de turbilhonamento, tendoisto, comprovação tanto na endodontia convencional comono retropreparo (Brent et al., 1999; Waplington et al., 2000).

Isto poderia explicar alguns resultados encontrados,como os de Engel e Steiman (1995), que ao utilizarem oaparelho em máxima potência, observaram que os preparosultra-sônicos deixavam mais resíduos do que os preparoscom broca. Já os trabalhos que utilizaram a potência médiado aparelho, confirmaram os achados de Cameron em 1988(Sultan e Pitt Ford, 1995; Chou et al., 1997; Peters et al.,2001).

A presença de trincas em cavidades retro-preparadascom incertos ultra-sônicos de aço inoxidável e de nitrato dezircônio, também foi objetivo de estudo (Navarre e Steiman,2002). Ao avaliarem os retro-preparos em Microscópio

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Operatório após imersão em azul de metileno, nãoobservaram nenhuma alteração das cavidades retrógradas,independente das pontas utilizadas.

Objetivando um desgaste eficiente da parededentinária, bem como, efeito cavitacional e deturbilhonamento, os instrumentos deveriam trabalharliberados das paredes do canal (Ahamd et al., 1987;Walmsley et al., 1989; Stock, 1991), e variações na amplitudede oscilação da lima, podem ocorrer em função da forma,comprimento e espessura do instrumento (Walmsley et al.,1989). Ahamad et al. em 1994, puderam observar que avariação na amplitude de deslocamento foi maior em funçãodo menor calibre da lima, assim como, limas do mesmocalibre e comprimento apresentaram variação na amplitudede deslocamento em função do suporte de fixação damesma e de diferentes geradores, de um mesmo aparelho.Esta última observação levou os autores a sugerirem queum calibrador fosse incorporado ao aparelho para que ooperador pudesse aferi-lo e ter maior segurança na suautilização.

O tipo de ponta, lisa ou diamantada, também temsido relacionada à uma maior ou menor limpeza doretropreparo (Lavespere et al., 1996; Brent et al., 1999;Zuolo et al., 1999; von Arx e Walker, 2000; Peters et al.,2001). Segundo von Arx e Walker (2000), pontas lisas,termoplastificam a guta-percha o que dificulta a suaremoção, já as pontas diamantadas poderiam, em funçãodo maior poder de corte, reduzir esta desvantagem. Poroutro lado, pontas lisas propiciam parede dentinárias commenor quantidade de resíduos do que as pontas diamantadas(Lavespere et al., 1996; Brent et al., 1999; Zuolo et al.,1999).

O corte da dentina, além de ser mais eficiente emfunção do aumento de potência do aparelho, também sofrealteração em função da angulação das pontas (Waplingtonet al., 1995; Waplington et al., 2000). Assim, afirmaram osautores que quanto mais angulada a ponta, maior é o poderde corte sobre as paredes dentinárias, sendo este fatoconcordante com as observações de Stock em 1991, quandodo uso de limas endodônticas. Além disto pontasdiamantadas apresentam maior poder de corte do que pontaslisas, podendo tornar o remanescente dentinário muitodelgado ou mesmo perfurar a parede cavitária (Brent etal., 1999; Peters et al., 2001).

Os retropreparos ultra-sônicos segundo Lin et al.(1999), propiciaram maiores alterações dimensionais dasparedes cavitárias do que os preparos com brocas e,nenhuma das duas técnicas, foi capaz de reduzir este risco.Porém, movimentos intermitentes, com um mínimo de

pressão das pontas ultra-sônicas e sua utilização em baixaou média potência tem a possibilidade de reduzir o risco depossíveis fraturas. No entanto, a força imprimida pelooperador em cada situação clínica varia em função dotamanho e forma do canal, sendo difícil padronizá-la, bemcomo o tempo do retropreparo. Intervalos de tempo acimade 2 min podem aumentar o risco do desenvolvimento demicrofraturas segundo Layton et al. (1996), Waplington etal. (1997) e Calzonetti et al. (1998), mas isto se torna dedifícil controle clinico, uma vez que, o operador trabalhavisando uma melhor modelagem através da avaliação visual,sem se preocupar com o tempo despendido.

No entanto o avanço da tecnologia vem possibilitandoo emprego cada vez maior de novos métodos auxiliares àsterapias endodônticas correlatas. Entre estes o laser assumeimportante papel, tanto no controle microbiológico comonas ressecções teciduais, mas particularmente a aplicaçãodo laser sobre a superfície apicectomizada tem sidopreconizada visando à obliteração de túbulos dentinários ea redução microbiana. Assim Stabholz et al. (1992),demonstraram que o laser Nd:YAG apresentouressolidificação e recristalização das áreas de dentina ondeocorreu sua atuação, e este efeito, poderia reduzirsignificativamente a permeabilidade dentinária. Bader eLejeune (1998), em avaliações pós-operatórias de 4 anos,de casos que sofreram a aplicação do laser de CO2,observaram que os mesmos apresentaram uma reparaçãoperiapical inferior, em relação aos casos onde este recursonão foi utilizado e justificaram este resultado, avaliando queo tipo de retropreparo tem maior significância no processode reparação do que a aplicação do laser de CO2. Já olaser de Er:YAG, propiciou o corte de tecidos duros e nãoalterou o selamento apical da obturação de guta-pecha docanal porém, despendeu maior tempo para a secção doque os executados com brocas.

Com relação ao retro-preparo, Esen et al. (2004),testaram a infiltração marginal utilizando fuccina básica emcavidades retrógradas executadas com incertos ultra-sônicos, instrumentos acionados a motor e laser de Co2, eretro-obturadas com amálgama de prata. Observaram quea infiltração foi significativamente menor no grupo onde foiutilizado o laser de Co2 em relação aos outros dois grupostestados.

Estudo semelhante feito por Korlovic et al. (2005),utilizando transporte de fluidos para avaliar a infiltração, ecavidades retro-preparadas com pontas ultra-sônicas e laserde Er:YAG, que foram retro-obturadas com MTA, Super-EBA e IRM, mostrou que, as cavidades preparadas com

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laser, apresentaram menor infiltração marginal,independente do material de obturação retrógrada.

O auxílio de novos recursos, como o microscópiooperatório que propicia a execução de apicectomias maisprecisas e com menor inclinação, a identificação de istmose microfraturas além de uma avaliação mais apurada daqualidade dos retropreparos e das retroobturações, quandoassociados a instrumentos para microcirurgia contribuempara um refinamento da técnica cirúrgica e para a maiorprecisão na sua execução (Rubinstein e Kim, 1999). Segundo

ConclusõesMediante o exposto e frente aos dados compilados na literatura, parece-nos lícito chegar às seguintes conclusões:

1. Os retropreparos apicais ultra-sônicos apresentam-se significativamente melhores do que os preparos com broca.2. Transdutores piezoelétricos apresentam maior freqüência e potencialmente maior poder de corte do que os transdutoresmagnetoestritivos, no entanto, o mesmo tipo de transdutor pode apresentar variações de freqüência.3. Quanto maior a potência utilizada, maior o poder de corte das pontas e maior a alteração dimensional sofrida pela parede dentinária,sendo que a potência média pode reduzir o aparecimento de trincas e a quantidade de resíduos formados durante o retropreparo.4. Pontas de retropreparo com maior angulação apresentam maior poder de corte, sendo que as pontas lisas produzem cavidades maisconservadoras com menor quantidade de magma dentinário, porém, demandam maior tempo para a sua execução.Referências bibliográficas1. ABEDI, H.R.; VAN MIERLO, B.L.; WILDER-SMITH, P.; TORABINEJAD, M. Effects of ultrasonic root-end cavity preparationon the root apex. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v.80, n.2, p.207-213, 1995.2. AHAMAD, M.; ROY, R.A.; KAMARUDIN, A.G. Variation in the power output of the Piezon-Master 400 ultrasonic endodonticunit. Int Endod J., v.27, p.26-31,1994.3. Arens, D.E.; ADANS, W.R.; DE CASTRO, R.A. Endodontic surgery. Philadelphia: Harper & Row, 1981. 238p.4. BADER, G.; LEJEUNE, S. Prospective study of two retrograde endodontic apical preparations with and without the use of CO2 laser.Endod Dent Traumatol, v.14, p.75-78, 1998.5. BELING, K.L.; MARSHALL, G.; MORGAN, L.A.; BAUMGARTNER, J.C. Evaluation for cracks associated with ultrasonic root-end preparation of gutta-percha filled canals. J Endod, v.23, n.5, p.323-326, 1997.6. BERNABÉ, P.F.E.; HOLLAND, R.; KROLIN, A.E.; ZARDO, M.; DEZAN JR., E.; SOUZA, V.; NERY, M.J.; ORTBONI FILHO,J.A. Influência do smear layer sobre a superfície dentinária exposta após a realização da apicectomia: remove-lo ou não? RBO, v.56, n.3, p.120-125, 1999.7. BRENT, P.D.; MORGAN, L.A.; MARSHALL, J.G.; BAUMGARTNER, J.C. Evaluation of diamond-coated ultrasonic instrumentsfor root-end preparation. J Endod, v.25, n.10, p.672-675, 1999.8. CALZONETTI, K.J.; IWANOWSKI, T.; FRIEDMAN, S. Ultrasonic root end cavity preparation assessed by an in situ impressiontechnique. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v.85, n.2, p.210-215, 1998.9. CAMERON, J.A. The use of ultrasonic in the removal of the smear layer: a scanning electron microscope study. J Endod, v.9, n.7, p.289-292, 1983.10. CAMERON, J.A. The effect of ultrasonic endodontics on the temperature of the root canal wall. J Endod, v.14, n.11, p.554-559,1988.11. CANONICA, M.; MARINI, R.; CORRENTE, G.; FAVATA, M. El sellado apical em endodoncia quirúrgica. J Endod Pract, v.3, n.2,p.5-12, 1997.12. Carr, G.B. Cirurgia em endodontia. In: Cohen, S.; Burns, R.C. Os caminhos da polpa. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1994.p.533-569.13. Carr, G.B. Microscopes in endodontics. J Cal Dent Assoc, v.20, n.11, p.55-61, 1992.14. CHOU, H.G; LIN, C.P.; KUO, J.C.; LAN, W.H. Scanning electron microscopic evaluation of the cleanliness of a new ultrasonic rootend preparation. J Formos Med Assoc, v.96, n.9, p.727-733, 1997.15. Cummings, R.R.; INGLE, J.I.; FRANK, A.L.; GLIDE, D.H.; ANTRINI, D.D. Cirurgia endodôntica. In: Ingle, J.I.; Taintor, J.F.Endodontia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1989. 737p.16. DUCLOS, J.I. Indications et techinique dês diverses methodes d’obturation des canaux par voie apicale. Rev Stomatol, v.36, p.767-768, 1934.17. Engel, T.K.; Steiman, H.R. Preliminary investigation of ultrasonic root end preparation. J Endod, v.21, n.9, p.443-445, 1995.18. ESEN, E.; YOLDAS, O.; DOGAN, M.C.; SEYDAOGLU, G. Apical microleakage of root-end cavities prepared by CO2 laser. JEndod, v.30, n.9, p.663-664, 2004.19. FRANK, R.J.; ANTRIM, D.D.; BAKLAND, L.K. Effect of retrograde cavity preparations on root apexes. Endod Dent Traumatol,v.12, p.100-103, 1996.20. GILHEANY, P.A.; FIDGOR, D.; TYAS, M.J. Apical dentin permeability microleakage associate with root end resection and retrogradefilling. J Endod, v.20, n.1, p.22-26,1994.21. GONDIM JUNIOR, E. Estudo dos efeitos do preparo sônico e ultra-sônico de cavidades retrógradas em dentes recém extraídos:análise das réplicas com microscópio eletrônico de varredura. Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas, 1999. 165p.22. GORMAN, M.C.; STEIMAN, H.R.; GARTNER, A.H. Scanning electron microscopic evaluation of root-end preparations. J Endod,v.21, n.3, p.113-117, 1995.

os mesmos autores, elevados índices de sucesso da cirurgiaendodôntica foram obtidos a partir da utilização de pontasultra-sônicas para o retropreparo associadas aosprocedimentos de microcirugia.

Como podemos observar, o conhecimento detecnologias cada vez mais avançadas que objetivam acriação de procedimentos com alto índice de sucessos,devem ser estudadas e aprimoradas com o propósito defacilitar e melhorar o tratamento endodôntico cirúrgico.

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Coordenador: Profº. João Paulo TanganeliEquipe: Profº. Antonio Francisco David, Dra. GiseleValério Bianco Rego, Dr. Adilson Geraldo Bergantin e Dr.Artur Adolfo Rosa dos Santos.Prova: Setembro de 2009Duração: 18 mesesDia da Semana: terças-feiras das 14:00 às 22:00 horasCarga Horária: 603 hs

ESPECIALIZAÇÃO EM CIRURGIATRAUMATOLOGIA BUCO-MAXILO-FACIAISCoordenador: Prof. Caio Marco Pereira BerzaghiEquipe: Dr. José Giovannini, Dr. Prisco de Bortholi Santose Dr. Ruben Enrique RubiniakVagas: 6Início: Outubro de 2009Duração: 24 mesesCarga Horária: 2.120 horas/alunoObjetivo do Curso: Ensinar técnicas cirúrgicas bucais ede face, qualificando o aluno ao título de especialista,conforme resolução do CFO, com residência hospitalar –Hospital Franco da Rocha.

Objetivos: capacitar o profissional a realizar o diagnósticodiferencial e prognóstico em relações às dores orofaciais,incluindo-se as disfunções temporomandibulares e dosmúsculos da mastigação; dar ênfase aos aspectosmultidisciplinares da dor orofacial; conhecer osmecanismos neurais das dores agudas e crônicas; darao profissional as condições necessárias à escolha dascondutas terapêuticas mais adequadas a cada caso;atualização em relação aos novos conceitosmundialmente discutidos, além do estudo das novastecnologias disponíveis; considerar as condições decomformidade, além dos aspectos psicológicos dopaciente com dor; abordagem clínica das possibilidadesde tratamento odontológico, farmacológico eencaminhamento para especialidades médicas/odontológicas envolvidas

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EMDENTÍSTICA

Coordenador: Prof. Dr. Alexandre Francisco CésarCoordenador do curso de Especialização em Dentísticada APCD-SCS, Professor do Curso de Atualização emDentística da APCD-SCS, Ex-professor do Curso deGraduação e de Especialização em Dentística da UNISA.Início: ImediatoRealização: Sextas-feiras e Sábados (quinzenalmente)Horário: Das 08:00 às 18:00 horasDuração: 18 mesesCarga Horária: 828 horas / aulaNatureza do Curso: Teórico – Laboratorial – ClínicoVagas: 3 vagas remanescentesObjetivo: Oferecer ao aluno um conhecimento abrangenteda especialidade, capacitando-o para a utilização das

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revista ESPELHO CLÍNICOJunho 2009 14

CURSOS DEATUALIZAÇÃO EAPERFEIÇOAMENTO

RESIDÊNCIA CLÍNICA EM ENDODONTIAPARA ESPECIALISTAS

Coordenador: Prof. Dr. Igor ProkopowitschProfessor da disciplina de Endodontia da Faculdade deOdontologia da Usp. Professor Titular de Endodontia daFaculdade de Odontologia da Universidade Cruzeiro doSul (Unicsul). Professor do Curso de Pós Graduação doMestrado em Laser Odontológico da Faculdade deOdontologia da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul).Mestre e Doutor em Endodontia pela Faculdade deOdontologia da USP. Member Of The InternationalAssociation Of Dental Traumatology.Coordenador doCurso de Especialização em Endodontia da APCD - SãoCaetano do Sul;Equipe: Dra. Andréa Kanako Yamazaki, Dr. Cacio MouraNetto, Dr. Celso Ubirajara de Oliveira Carlos Filho, Dr.Ricardo Cabrales, Dra. Brígida Mnica Kleine, Dra. CinthiaSanches de Carvalho Simão, Dra. Patrícia HelenaRafacho Coneglian, Dra. Regiane Canccelari Machado.Início: Setembro de 2009Realização: Sextas-feirasHorário: das 8:30s às 12:30sDuração: 4 mesesCarga Horária: 72 horas/aulaObjetivo do Curso: O Curso de Residência Clínica emEndodontia permite ao especialista uma reciclagem eum embasamento teórico que, somado a experiênciaclínica do aluno leva a uma aplicação imediata dos novosconhecimentos, atingindo um padrão endodôntico elevadoem sua clínica particular, com procedimentossimplificados, rápidos e eficazes. A especialidade temvivenciado profundas modificações dos conceitos queregem o tratamento endodôntico, com o desenvolvimentode equipamentos e instrumentais que vieram paraaumentar o sucesso desse tratamento neste campo daodontologia. Ampliar no aluno sua experiência clínica econhecimento técnico na ótica moderna da Endodontiaatual, fornecendo tratamentos com alto nível de sucesso

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EMIMPLANTODONTIA – MODULOS

Coordenador: Dr. Cristiano Schrieder SantosEquipe: Dr. Carlos Barros e Dr. Renato TamburiInício: Setembro de 2009Dia da Semana: Quintas-feiras das 19:00 às 22:00 horasDuração: 10 mesesVagas: 24 alunosObjetivo: Destinado a profissionais com objetivo deinicialização, atualização ou aprimoramento nas cirurgiase na reabilitação protética básica e avançada associadaà implantodontia. O curso objetiva capacitar o profissionalrealizando implantes dentários e suas respectivasreabilitações protéticas com segurança, através de forteembasamento técnico e científico. Capacitará aindaàqueles profissionais que já tiveram contato com aimplantodontia a uma reciclagem necessária, comointroduzir a estes maior segurança para as cirurgias ereabilitações complexas nesta área.Programa: Introdução ao estudo da osteointegração:possibilidades reabilitadoras empregando implantesosteointegrados. Protocolo cirúrgico para instalação deimplantes – 1ª e 2º fases; Anatomia topográfica aplicadae seu relacionamento com métodos de diagnósticoradiográfico/tomográfico; Evolução dos sistemas defixação-Conexão externa, interna e Cone – Morse –Fisiopatologia óssea e reparação em diferentes qualidadeóssea; Carga Imediata em Implantodontia; Preparo préviodo paciente com indicação para receber implantes; Pré epós-operatórios em cirurgias ambulatoriais; Planejamentode casos complexos com abordagem multidisciplinar;Conceitos de ancoragem e reconstrução e preparo prévio;Técnicas reconstrutivas em implantodontia; A confecçãoGuia Cirúrgico; Seleção de pilares protéticos; ResoluçõesProtéticas em prótese sobre Implantes (PPF; PTFOverdentures); Resoluções Protéticas em prótese sobreimplantes envolvendo área estética; Técnicas detransferência; Uso de Pilares personalizados do metal ascerâmicas. Materiais Cirúrgicos: Todos os materiais cirúrgicos

inclusive campos, material de consumo, kitscirúrgicos para implantes e motores serão

fornecidos pelo curso.

com segurança e propriedade, no âmbito da endodontiafrente à urgência e tratamento.Conteúdo programático: Microscópio Clínico: qual arealidade no dia a dia do especialista; Tratamento doscasos de insucessos em Endodontia: como prevenirfracassos Endodônticos; Tratamento das lesõesperiapicais de difícil reparo; Novos recursos emEndodontia: Laser de baixa e alta potência,Radiovisiografia, Irrigação ultra-sônica, Tomografia ecitilografia; Preparo automatizado do canal radicular;Cirurgia paraendodôntica e Tratamento endodôntico emuma única consulta.

técnicas e materiais mais recentes, além das técnicasclássicas utilizadas.Programa: Restaurações diretas e indiretas em dentesanteriores, Análise do sorriso e cursos especiais,Estado atual das cerâmicas, In-ceram, Procera,Empress, Inlays, Onlays, Facetas Laminadas,Clareamento dental: Conceitos Modernos e Fontes deluz utilizadas. Pinos estéticos, rosqueáveis e fibras dereforço. Proteção do Complexo Dentina-Polpa, Adesão.Escultura Dental, Preparos Clássicos e PreparosConservadores, Restaurações metálicas fundidas eEstudo da cor.

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www.apcdscs.com.br Junho 200915

ENDODONTIA PASSO A PASSO

Coordenador: Prof. Igor ProkopowitschDoutor de Endodontia da Faculdade de Odontologia daUSP; Coordenador do Curso de Especialização emEndodontia da APCD - São Caetano do Sul; Professor doCurso de Pós-Graduação de Mestrado Acadêmico deLaser em Odontologia da UNICSUL; Vice Presidente daSociedade Brasileira de Traumatologia Dentária; Memberof the International Association of Dental Traumatology.Equipe: Dra. Andréa Kanako Yamazaki, Dr. Cacio MouraNetto, Dr. Celso Ubirajara de Oliveira Carlos Filho, Dr.Ricardo Cabrales, Dra. Brígida Mnica Kleine, Dra. CinthiaSanches de Carvalho Simão, Dra. Patrícia Helena RafachoConeglian, Dra. Regiane Canccelari MachadoInício: Setembro de 2009Duração: 10 mesesCarga Horária: 140 Horas/ AlunoDia da Semana: Sexta – FeiraHorário: das 08:30 às 12:30 hsNatureza: Teórico, Clinico e LaboratorialObjetivo do Curso (sintetizado)Possibilitar ao clinico geral aprimorarem de sua técnicaendodôntica, executar casos de maior grau de dificuldade(retratamentos), e melhorar sua endodontia atual, tratandocom rapidez e qualidade os casos mais freqüentes noconsultório.Programa: Diagnostico, Urgências Endodônticas; Cirurgiade acesso, preparo do canal, medicação Intracanal eobturação; Medicação Sistêmica, Traumatismo dental,Envolvimento Endodôntico Periodontal; Retratamento;Biossegurança, Radiologia aplicada a Endodontia;Fundamentos e uso de instrumentação Rotatória;Tratamento de casos de lesões Refratárias. DENTÍSTICA RESTAURADORA ESTÉTICA:

RESTAURAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS

Coordenador: Prof. Alexandre Francisco CésarInício: ImediatoRealização: Quinta-feira (quinzenal)Horário: das 8:00 às 12:00 horasVagas: 5 vagas remanescentesDuração: 12 mesesCarga Horária: 84 horas/alunoNatureza do Curso: Teórico-laboratorial-ClínicoObjetivo: Proporcionar ao cirurgião-dentista conceitose técnicas adesivas modernas, para satisfazer comqualidade técnica as necessidades do paciente naatualidade.Programa: Restaurações em dentes anteriores, análisedo sorriso e recursos especiais. Restaurações diretas eindiretas em dentes posteriores . Cerâmicas, estadoatual: In ceram, procera, empress, inlays, onlays,coroas ocas e facetas laminadas. Clareamento dental:Conceitos modernos e fontes de luz utilizadas. Pinosestéticos, rosqueáveis e fibras de reforço.Conceito atualde proteção do complexo dentina-polpa.

CURSO PERSONAL DE APERFEIÇOAMENTOEM IMPLANTODONTIA.

Coordenador: Dr. Pedro Carvalho FeitosaEquipe: Alexandre Pinheiro, Frederico de Saes Triboni,Marcelo Vitale e Rodrigo RiosNatureza do curso: Teórico – Laboratorial e ClínicoPeriodicidade: Mensal (aos sábados).Inicio: 12 de setembro de 2009Duração: 12 meses.Carga horária: 96 horasObjetivo do Curso Personal: Cada aluno terá comodupla um professor assistente, para que desde o iníciodo curso a parte clínica seja voltada diretamente para oobjetivo do aluno, podendo este, iniciar com a instalaçãodo implante ou cirurgias de enxertos.Conteúdo programático: Histórico de Implantodontia;Planejamento na Implantodontia; Anatomia, radiologia,periodontia na implantodontia; Biologia daosseointegração; Biossegurança e Paramentação;Conceitos Básicos de enxerto; Cirurgias avançadas naimplantodontia (sinus-lift, mento, ramo); Carga imediata;

Iniciação à Prótese sobre o implante; Complicações emanutenção na Implantodontia;

APERFEIÇOAMENTO EMREABILITAÇÃO ORAL

Coordenador: Prof. Dr. Gerson de Arruda CorreaEquipe: Prof. Dr. Gerson de Arruda Correa, Prof. Dr.Carlos Gil, Profa Ana Patrícia Carneiro Gonçalves BezerraCoelho, Prof. Cláudio Akira Yamaguchi, Prof. MarcioMukai, Profa Priscila Pitta Penna.Início: Setembro de 2009Duração: 10 mesesCarga Horária: 160 horas aulaPeriodicidade: QuinzenalRealização: Terças-feirasHorário: das 8:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 hsNatureza do Curso: Teórico-LaboratorialObjetivo: Capacitar o cirurgião dentista, clínico geral, noplanejamento de reabilitações orais atualizandoconhecimentos em prótese parcial fixa, removível e total.Programa: Introdução ao estudo das reabilitações orais,indicações, contra-indicações e suas sua relaçõesmultidisciplinares; Princípios de oclusão; Técnicas demoldagem; Técnicas de montagem em articulador semi-ajustável; Classificação dos casos em função dodiagnóstico e planejamento; Placas de mordida; Princípiosbiomecânicos e suas aplicações; Parte laboratorial comprática em modelos e manequim.

Os motores e os kits cirúrgicos serão oferecidos pelo curso.Os alunos deverão adquirir apenas o Contra-ângulo redutor.

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revista ESPELHO CLÍNICOJunho 2009 16

PRÓTESE SOBRE IMPLANTE

Coordenador: Prof.Ruy Machado Lima Jr e equipeDia da Semana: Terças-feirasInício: Setembro de 2009Horário: Das 9:00 às 13:00 horasDuração: 4 mesesCarga Horária: 64 horas / alunoNatureza: Teórico – Clínico – LaboratorialObjetivo: Introduzir o Clínico geral aos conceitos deprótese sobre implante possibilitando a resolução decasos clínicos simples no consultório.Programa: Conceitos básicos de prótese sobre implante;Fundamentos de oclusão; Encerramento de Diagnostico;Planejamento protético – cirúrgico; Componentesprotético (cimentado x parafusado); Overdentures

AVANÇADO DE CLAREAMENTO DENTAL

Coordenadora: Profa. Dra. Ingrid Baaken BuchrieserProf. Dr. Walter João GenoveseDuração: 32h/aula, 1 vez por semana (8h por dia).

E. T. O curso oferece os aparelhos de Laser e todo omaterial para clareamento, além de um kit de gelclareador da FGM para cada aluno do curso.

AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL

Coordenador: Dr Julio Augusto RueggerFormado PUCAMP 1966, possui vários cursosvisando atualizações na educação odontológica,Membro da Academia Brasileira de OdontologiaEstética, Ministrador de cursos para auxiliar eergonomia.Duração: 4 mesesInício: Setembro de 2009Carga horária: 60 horas/ alunoPeriodicidade: Sextas-feiras das 9:00 às 12:00hsou Terças-feiras das 19:00 às 22:00hsNatureza: Teórico – PráticoObjetivo: Ensinar e treinar as auxiliares nodesempenho das tarefas diárias nas funções derecepcionista, secretária, manutenção doequipamento, esterilização, odonto à quatro mãos,revelação de RX, controle de estoque, confecçãode modelos, confecção de modelos paraclareamento, preenchimento de fichas com asnomenclaturas.Programa: Secretaria, recepcionista, manutençãodo equipamento e consultório, preparadorainstrumentadora, educadora sanitária, odontologiaa quatro mãos

Início: Setembro de 2009Vagas: 20Objetivos: Apresentar ao cirurgião-dentista as váriaspossibilidades de aplicação da luz led e laser na ativaçãodo clareamento; Apresentar os conceitos maisatualizados sobre os mecanismos de ação da luz sobreo gel clareador; Apresentar os tipos de luz para ativaçãodo procedimento clareador e as técnicas de aplicação.O curso tem como objetivo apresentar as mais indicadasformas de clareamento frente às diversas causas doescurecimento dos dentes. Proposta de parte práticaintensa (pacientes) em dentes vitalizados edesvitalizados, em consultório e doméstico, com ênfaseno uso de lasers e led’s para clareamento. O Curso deClareamento dental, conforme estruturação da matrizcurricular, totaliza 32 h/aula, distribuídas em aulasteóricas, e prática na clínica com paciente.

Coordenadores: Prof. Ruy Machado Lima Jr e equipeCarga Horária: 80 horasInício: Setembro de 2009Dia da Semana: Segundas-feiras(Quinzenal)Horário 8:00 às 18:00 horasPrograma: Histórico e evolução dos implantes;Introdução à osseointegração; Planejamento e guiascirúrgicos; Contra-indicações dos implantes; Interfaceimplante - osso, terapêutica; Esterilização e assepsia,antisepsia; Manobras cirúrgicas fundamentais;Tomografias, diagnóstico por imagem; Enxertos estéticose aumento de rebordo; Pré-trans-pós-operatório; Cargaimediata; Implantes Cônicos; Cirurgias realizadas emCentro Cirúrgico,(Levantamento de seio maxilar, enxertosautógenos, distração osteogênica); Iniciação à prótesesobre implantes; Próteses cimentadas x aparafusadas;Estética em Prótese sobre implante; Sucessos eInsucessos em ImplantodontiaLaboratório - cirurgias em manequim, confecção deprótese sobre implante;Clínica - cirurgias e enxertos simples, prótese sobreimplante

Os motores, kits cirúrgicos e protéticos serão fornecidos pelocurso, os alunos deverão adquirir apenas contra ângulo redutor,

materiais e instrumentais usados nas cirurgias e prótese.

ATUALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA

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www.apcdscs.com.br Junho 200917

CURSOS CONTÍNUOS

Coordenadora: Prof. Dra. Sandra TibérioEquipe: Prof. Maxwell Lopes Carvalho, Dra.Semyra Giovannini Maccheronio, Dr. AndréMarçal GuereiroInício: ContínuoRealização: Quarta-feira (quinzenal)Horário: das 8:00 às 12:00 e das 13:00 às17:00 horasDuração: 26 mesesCarga Horária: 400 horas/ alunoNatureza do Curso: Teórico – laboratorial –ClínicoObjetivo: Dar ao aluno conhecimento básicode Cefalometria e planificação de tratamentoortodôntico, desenvolver habilidades técnicasde mecânica ortodôntica em manequim(typodont) e iniciar atendimentos clínicosespecializados

ORTODONTIA: CEFALOMETRIA,TYPODONT TÉCNICA STRAIGHT WIRECOM NOÇÕES DE EDGEWISE, CLÍNICO

Coordenador: Dr. José GiovanniniEquipe: Prof. Caio Marco P. Berzaghi, Prof. Priscode B. Santos, Prof. Ruben Enrique Rubiniak, Dra.Andréa Regiane Marchi, Dr. Antonio CarlosCaccavale, Dr. José Paulo Torrezan, CiroAlexandre Madrucci.INÍCIO: CONTÍNUODuração: 12 mesesCarga Horária: 600 horas/alunoNatureza do Curso: Com plantões de 12 horasno Hospital de Franco da Rocha e teórico na APCD– S.C.Sul às sextas-feirasObjetivo do Curso: Capacitar o profissional quedeseja ter conhecimento de vivência hospitalar emCTBMF. Residência no Hospital de Franco daRocha.

ODONTOLOGIA HOSPITALAR -RESIDÊNCIA HOSPITALARAPERFEIÇOAMENTO EM CIRURGIA ETRAUMATOLOGIA BUCO –MAXILO -FACIAIS

Coordenador: Dr. José GiovanniniEquipe: Dra. Andréa Regiane Marchi e Dr. AlfredoHolzer JuniorINÍCIO: CONTÍNUORealização: Terças-feirasHorário: das 19:00 às 22:00 horasDuração: 12 mesesCarga Horária: 100 horas/alunoNatureza do Curso: Teórico-ClínicoObjetivo do Curso: Reciclar o profissional commais de 5 anos de experiência de clínicaodontológica e dar oportunidade ao recém-formadode se aprimorar em técnicas cirúrgicas

CIRURGIA AMBULATORIAL

Coordenadora: Profa. Dra. Ana VitórioImbronitoEquipe: Dr. Cláudio Mendes Pannuti, Dra.Luciana Saraiva, Mestre Nívea Maria de Freitase C.D. Fabio KogutiRealização: Segundas-feiras (Quinzenal)Horário: Das 14:30 às 19:00 horasInício: CONTÍNUODuração: 6 mesesCarga Horária: 96 horas/alunoNatureza do Curso: Teórico-laboratorial-ClínicoPrograma: Métodos Diagnóstico emPeriodontia; Medicina periodontal: identificandocondições sistêmicas de risco à doençaperiodontal e como a doença periodontal podeaumentar o risco a alterações sistêmicas;Otimizando os procedimentos de raspagem eaplanamento radicular: instrumentação manualX ultra-sônico; Integração dentística eperiodontia: cirurgia de aumento de coroaclínica. Indicações técnica cirúrgica eprocedimentos alternativos; Integração prótesee periodontia: detecção e tratamento dosproblemas mais freqüentes (ausência degengiva inserida, espaço edêntulosreabsorvidos); Implementação de um programade controle e manutenção.

PERIODONTIA

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revista ESPELHO CLÍNICOJunho 2009 18

Dirigido à classe odontológica, o Informa-tivo ESPELHO CLÍNICO, da APCD-SCSul,acha-se aberto à publicação de artigos inéditosde investigação científica, relatos de casos clí-nicos e técnicos, artigos de interesse solicita-dos pelo Corpo Editorial, revisões significati-vas e atualidades. As normas de publicação, nocaso, seguem as da Revista APCD-São Paulo,que por sua vez obedecem ao padrão internaci-onal para publicações do gênero.

1. Gerais1a. 1a. O material deve ser enviado à APCD-

SCSul/Informativo ESPELHO CLÍNICO aos cui-dados do Dr. Antonio Francisco David (Av. Tietê,281, Bairro Nova Gerty, CEP 09572-400, SãoCaetano do Sul, SP, Brasil).

1b. O autor deve manter consigo uma du-plicata do texto e das ilustrações, para maiorsegurança contra o extravio.

1c. O material deve ser absolutamente iné-dito e não poderá ser submetido simultanea-mente à apreciação de outros periódicos, se-jam eles nacionais ou não.

1d. O Informativo terá direito autoral so-bre o trabalho publicado, podendo permitir suareprodução total ou parcial.

1e. O Informativo, ao receber o material,não assume compromisso de publicá-lo.

1f. O Informativo reserva-se o direito deeditar o material recebido, adequando-o ao es-paço disponível e a princípios de clareza e cor-reção textuais. Reserva-se, ainda, o direito desolicitar material ilustrativo adicional aos auto-res, caso o fornecido seja considerado insufici-ente.

1g. O material assinado é de inteira respon-sabilidade dos autores.

2. Avaliação e publicação2a. O material enviado será submetido à

Comissão de Avaliação de Artigos Científicosda APCD-SCSul, que decidirá sobre a conveni-ência ou não da publicação, bem como poderáindicar correções e/ou sugerir modificações.

2b. A cada edição, o Corpo Editorial seleci-onará, dentre os artigos aprovados pela

Comissão de Avaliação, os que serão publi-cados. Os não selecionados serão outra

vez apreciados durante a elaboração de pau-ta das edições seguintes.

2c. O artigo pode ser retirado pelo autor,conforme sua conveniência, a qualquer momentoantes de ser selecionado.

3. Artigos inéditos de investigação cien-tífica e revisões

3.1 Apresentação3.1a. Cópia impressa em papel tamanho

ofício (lauda), com margens laterais de 3 cm,espaço duplo, redigido segundo a ortografia ofi-cial, sem rasuras ou emendas. Cada lauda deve-rá ser numerada e ter no máximo 30 linhas, cadauma com 60 caracteres (com espaço). Junta-mente com o impresso deverá ser enviado umdisquete devidamente identificado com o texto

digitado em Word for Windows. Há três op-ções: a) textos de 13.500 caracteres (c/espaço),mais doze (12) imagens no tamanho máximo de60x60 mm, o que corresponde a quatro páginasimpressas do Informativo; b) textos de 10 milcaracteres (c/espaço), mais nove (9) imagensno tamanho máximo de 60x60mm, o equivalen-te a três páginas impressas; c) textos de 6.700caracteres (c/espaço), mais seis (6) imagens notamanho máximo de 60x60mm (duas páginasimpressas).

3.1b. Na primeira página, o trabalho deveráconter o título, nome completo e titulação do(s)autor(es), endereço e telefone para contato como autor principal, além do(s) nome(s) do(s) ori-entador (es).

3.1c. Na segunda, virão: título em portugu-ês e inglês, sinopse (em português), abstract(em inglês), unitermos (em português), uniterms(em inglês) e bibliografia. Juntas, essas infor-mações devem conter no máximo 1.600caracteres (c/espaço).

3.1d. Ilustrações (cromos, fotos, gráficos,desenhos): de doze (12) a seis (6), conforme adimensão do texto principal, numeradas eidentificadas. As imagens digitais devem ser “sal-vas” em TIF, com medidas aproximadas de 125mm x 100 mm, 300 DPIs de resolução no míni-mo, para garantia de qualidade de impressão.

3.1e. As legendas das ilustrações devem serimpressas em folha separada e estar acompa-nhadas da mesma numeração adotada no item3.1d.

3.1f. Tabelas: numeradas com algarismosromanos e apresentação sintética e objetiva.

3.2 EstruturaOs artigos devem respeitar as normas da

ABNT/NB/89 e NBR/60023, tendo a seguinteestrutura:

3.2a. Título do artigo: sintético e objetivo,em português e inglês.

3.2b. Nome do(s) autor(es): na ordem dire-ta, com destaque em letras maiúsculas para osobrenome pelo qual quer ser indicado.

3.2c. Sinopse: deve possibilitar ao leitoravaliar o interesse do artigo e compor uma sériecoerente de frases que forneçam uma visão cla-ra e concisa do conteúdo do trabalho, suas con-clusões significativas e a contribuição do autor.

3.2d. Unitermos: palavras ou expressõesque identifiquem o conteúdo do artigo. Seguiros cabeçalhos de assuntos do “Index to DentalLiterature”, traduzidos para o português na “Bi-bliografia Brasileira de Odontologia”.

3.2e. Texto: distribuído conforme as carac-terísticas de cada trabalho, seja ele de pesquisa,de divulgação, relato de caso, etc. Na citação deautores, os nomes devem ser digitados em caixaalta (ex.: GRAZIANI). No caso de dois auto-res, separar os nomes com ponto e vírgula (ex.:GRAZIANI; ANDERSON). Existindo mais dedois autores, usar a expressão et al. (ex.:GRAZIANI et al.). No texto, a citação do nomedo autor deve ser seguida do número que o lo-caliza na referência bibliográfica e do ano depublicação.

3.2f. Abstract: versão em inglês da sinopse.3.2g. Uniterms: unitermos em inglês.3.2h. Referências bibliográficas: ordena-

das alfabeticamente por sobrenome do autor enumeradas sucessivamente. Havendo mais deum autor, seguir a orientação do item 3.2e.Para as abreviaturas dos títulos dos periódi-cos, consultar o “Medicine CD/ROM”.

4. Relatos de casos clínicos ou técnicas4.1 Apresentação4.1a. Cópia impressa em papel tamanho

ofício (lauda), com margens laterais de 3 cm,espaço duplo, redigido segundo a ortografia ofi-cial, sem rasuras ou emendas. Cada lauda deve-rá ser numerada e ter no máximo 30 linhas, cadauma com 60 caracteres (c/espaço). Juntamentecom o impresso deverá ser enviado um disquetedevidamente identificado com o texto digitadoem Word for Windows. O autor pode apresen-tar texto de 6.700 caracteres (c/espaço), maisseis (6) imagens no tamanho máximo de60x60mm, o que corresponde a duas páginasimpressas no Informativo.

4.1b. Na primeira página, o trabalho deve-rá conter o título em português, nome comple-to e titulação do(s) autores, endereço e telefo-ne para contato com o autor principal, alémdo(s) nome(s) do(s) orientador(es).

4.1c. Na segunda, virão: título em portugu-ês e inglês, sinopse (em português), abstract(em inglês), unitermos (em português), uniterms(em inglês) e bibliografia. Juntas, essas infor-mações não devem conter mais de 1.600caracteres (c/espaço).

4.1d. Ilustrações (cromos, fotos, gráficos,desenhos): seis (6), numeradas e identificadas.Para imagens digitais seguir as mesmas orienta-ções expostas acima.

4.1e. As legendas das ilustrações devem serimpressas em folha separada e estar acompa-nhadas da mesma numeração adotada no item4.1d.

4.1f. Tabelas: numeradas com algarismosromanos e apresentação sintética e objetiva.

4.2 EstruturaA mesma do item 3.2.

5. Atualidades e outros textosSerão aceitos para publicação artigos de

orientação à prática profissional (como o dapág. 8 do nº 13 de ESPELHO CLÍNICO), bemcomo resumos/resenhas de artigos veiculadosem outras publicações científicas, preferenci-almente internacionais, desde que, além de as-sinados, mencionem a fonte (veículo de comu-nicação de onde se originaram), o nome e atitulação do pesquisador que os gerou. Taistextos não devem ultrapassar 3.150 caracteres(c/espaço), o que corresponde a uma páginaimpressa no Informativo, e podem ser ilustra-dos por duas (2) imagens de no máximo60x60mm. Acompanhar o impresso de umdisquete contendo o texto digitado em Wordfor Windows.

• n o r m a s d e p u b l i c a ç ã o •

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www.apcdscs.com.br Junho 200919

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Page 20: Revista 74 - Junho de 2009

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