N.º340 / Junho de 2009

20
0,60 Euros (IVA INCLUIDO) " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO DE00552006MPC AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected] CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE PORTE PAGO Nº. 340 30 DE JUNHO 2009 Ano XXXII 2ª. SÉRIE Bimensal Pág. 8 S. JOÃO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS: BÁLSAMO AO EGO FIGUEIROENSE FIGUEIRÓ DOS VINHOS - Ministério da Justiça aprovou Julgados de Paz PEDRÓGÃO GRANDE - Comemorações do Dia do Concelho “prometem” CASTANHEIRA DE PERA - Cerci organiza VI Desfile de Moda Pág. 7 Pág. 6 Pág s . 9 a 12 Entre os dias 20 e 28 de Junho decorreram as tradicionais Festas do Concelho. Anualmente, em torno do Dia do Concelho, Figueiró dos Vinhos leva a cabo um conjunto de iniciativas de carácter cultural, turístico, desportivo e económico, que conferem à Vila uma animação ímpar. Dia 20, foi inaugurada a IX FIG EXPO- Mostra de Actividades Económicas, Artesa- nato; a Mostra Gastronómica, e a 3ª Mostra de Caça e Pesca, no Mercado Municipal. Cerca de 200 pavilhões fazem deste certame uma referência na região. As cinco “noites do Mercado” saldaram-se por autênticos banhos de multidão que terá tido o expoente máximo durante a actuação do artista Angélico. Em termos culturais, destaque para as ex- posições de pintura “Atmosferas, Pessoas e Narrativas”, um relance sobre a arte do ocidente (séc. XVII-XXI), cedida pelo Depar- tamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, no Clube Figueiroense e “Figueiró: Arte, Luz e Cor” no Casulo de Malhoa, esta de artistas figueiroenses. Mas, o S. João de Figueiró dos Vinhos é também feito de inaugurações, desporto, cerimónias religiosas e, principalmente, de muita, muita tradição e animação popular! Pág s . 3 e 8

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2009.06.30

0,60 Euros(IVA INCLUIDO)

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRODE00552006MPC

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar AlvesSEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE

PORTEPAGO

Nº. 34030 DE JUNHO2009Ano XXXII2ª. SÉRIEBimensal

Pág. 8

S. JOÃO DE FIGUEIRÓDOS VINHOS:BÁLSAMO AO EGOFIGUEIROENSE

FIGUEIRÓ DOS VINHOS- Ministério da Justiça aprovouJulgados de Paz

PEDRÓGÃO GRANDE- Comemorações do Dia doConcelho “prometem”

CASTANHEIRA DE PERA- Cerci organiza VI Desfile de Moda

Pág. 7

Pág. 6

Págs. 9 a 12

Entre os dias 20 e 28 de Junho decorreramas tradicionais Festas do Concelho.Anualmente, em torno do Dia do Concelho,Figueiró dos Vinhos leva a cabo umconjunto de iniciativas de carácter cultural,turístico, desportivo e económico, queconferem à Vila uma animação ímpar.Dia 20, foi inaugurada a IX FIG EXPO-Mostra de Actividades Económicas, Artesa-nato; a Mostra Gastronómica, e a 3ª Mostrade Caça e Pesca, no Mercado Municipal.Cerca de 200 pavilhões fazem deste certameuma referência na região.As cinco “noites do Mercado” saldaram-sepor autênticos banhos de multidão que terátido o expoente máximo durante a actuaçãodo artista Angélico.Em termos culturais, destaque para as ex-posições de pintura “Atmosferas, Pessoase Narrativas”, um relance sobre a arte doocidente (séc. XVII-XXI), cedida pelo Depar-tamento do Património Histórico e Artísticoda Diocese de Beja, no Clube Figueiroensee “Figueiró: Arte, Luz e Cor” no Casulo deMalhoa, esta de artistas figueiroenses.Mas, o S. João de Figueiró dos Vinhos étambém feito de inaugurações, desporto,cerimónias religiosas e, principalmente, demuita, muita tradição e animação popular!

Págs. 3 e 8

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2009.06.302 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

“Cartas de amor, quem as não tem”.Eu não fugi à regra e comecei a

receber cartas de amor desde menina eo remetente era sempre o mesmo:Marçal. Não vinham pelo correio, masentregues por mão própria, ou seja, poramigos comuns, que eram muitos, oupor familiares.

Escrevíamo-nos diariamente e, porvezes, até mais do que uma vez. O papeltanto podia ser uma folha de cartanormal como um papel de embrulho…Os nossos “cúmplices” tinham algumavaidade em poder alimentar este amortão puro e são. É claro que tudoacontecia em segredo porque o meu paiera muito rígido, um conservador nato,à moda antiga, que não permitialiberdades de espécie alguma muitomenos com rapazolas. Na altura, eu nãoapreciava nada a sua postura, contu-do, apesar do seu exagero no tipo deeducação, reconheço que ele era umhomem de respeito, de palavra e tudoo que fazia era para bem da família.

As cartas eram, naturalmente, recebi-das às escondidas pois, sendo garota,não passava pela cabeça dos meus paisque eu tivesse um namorado, um poucomais velho, que até tinha a fama de ter

R ÍZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

O mensageiro do amormuitas namoradas. Mas parece que odestino estava traçado e aliado à nossaforça de vontade para sermos capazesde abarcar com tantos dissabores.

Um dia, ainda cedo, acordei com um ba-rulho no telhado e perguntei à minha mãeo que se passava. Respondeu-me queera o sr. Segismundo a virar o telhado.

Meu Deus! Como fiquei aflita!Era na parte mais baixa do sótão que

eu escondia as cartas – esse meutesouro – e, para lá chegar, tinha querastejar, facto que me denunciaria logopois o sr. Segismundo não me podiaver de maneira nenhuma. Mas umqualquer santo protector veio em meuauxílio: bateram à porta da rua e era aesposa do senhor, que lhe queria falar.Nesse mesmo instante, aproveitei aoportunidade, subi a escada do sótãona esperança que ele descesse. Assimaconteceu e eu lá consegui salvar asminhas queridas cartas.

Nelas já se traçava, na esperança, onosso futuro.

Mais tarde, durante os quatro anosque o Marçal esteve em Moçambiquesem mim continuámos a escrever-nos.Por vezes, lá denunciávamos os nossosciúmes, talvez pelo receio de nos per-

EXPO 98Há onze anos atrás andávamos todos, portugueses; ansiosos e

impacientes, como nunca; orgulhosos, como poucas vezes;críticos, como sempre; a fazer contas à vida, como de costume;expectantes, como seria de supor e... a contar os dias para abrir aExpo 98 – a nossa Expo. E sabíamos que íamos estar nas bocas doMundo, mas... por bons motivos.

Entretanto, já eliminámos duas vezes, de fases finais os Inglesespor penaltye’s e a papel químico.

Entretanto, também já perdemos as mesmas vezes com osfranceses duma figa, em jogos ainda mais próximos da glória equase também, a papel químico.

Entretanto, no dia da possível coroação, “vimo-nos gregos” eestes “roubaram-nos” mesmo à frente do nosso nariz, o título deCampeões.

Mas entretanto, nasceu o Mourinho como treinador, cresceupara a bola o Cristiano Ronaldo e mais uma nova vaga de vedetas.Desta e doutras modalidades. Do desporto e de outras profissões.

E eu, que entre outras visitas, não prescindi de participar nafesta de encerramento da Expo. E entre muitas outras razões; oque me levou lá, foi o festival que havia no palco 3 ou 5, já não melembra; de cantares ao desafio.

Os cantares ao desafio, algo: tipicamente nosso, puramentegenuíno, musicalmente contaminante, verbalmente aguerrido,alegremente bestial... francamente espectacular.

E os muitos estrangeiros que se acumulavam ao meu lado, mesmosem perceberem todas aquelas piadas enormes, o quantoapreciaram tudo. Um espectáculo cheio de figurantes castiços –os melhores cantadores e as melhores cantadeiras das suas terras(os seus mais famosos representantes) apresentados anonima-mente para o Mundo.

Entre algumas falhas quase indesculpáveis, que excelente foiaquela ideia para mostrar a todo o mundo, do que temos e dequanto podemos valer e logo, guardado para as despedidas finais– fantástico.

E cá está mais uma óptima razão, de sabermos e gostarmosafincadamente de sermos portugueses. E não é só das grandesobras, dos grandes nomes e das grandes vitórias; que nos devemosorgulhar e sentir, espectacularmente bem na pele de portugueses– também o é e será, anonimamente, por quem canta assim comtanto gosto... ao desafio. Por quem tão bem anonimamente, pegade caras touros bravos e por quem, também, por tudo e por nada,todos os dias, anonimamente dançam, cantam e... fazem Portugal._________________

UM DEGRAU DE CADA VEZNunca se sobe a escada toda de uma vez - por isso é que é

escada!

COMPOSIÇÕESE ABSTRACÇÕES

dermos na distância do tempo e do lu-gar. Por barco ou avião, já não eram empapel de embrulho, mas che-gava a serum “embrulho” de vinte folhas e mais,sobretudo quando iam de barco.

Mesmo depois de casados, quando nosseparávamos, as cartas sucediam-se…

Como o amor é lindo. As cartasconstituem um bom testemunho e umrefúgio importante da nossa existênciae dos nossos valores.

A última carta que o Marçal meescreveu, foi do hospital, em períodopós-operatório, onde ele fez um resumoda nossa vida, com mágoa por não meter dado tudo do melhor, como sempredesejou.

Agora, em espírito, onde a verdadenão se esconde, sabe ele que foi a min-ha maior riqueza. Deu-me uma famíliamaravilhosa, que construímos na basedo amor, de uma amor muito forte emuito sincero.

Não volto a receber as suas cartasmas as que me restaram vão preenchen-do algumas das minhas horas desaudade. Elas continuam a ser um bál-samo para a minha vida, um suportemuito importante para a minha razão deser.

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RÁDIO TRIÂNGULO

Amália da Piedade Rodrigues nasceu a 23de Julho de 1920 em Lisboa, na freguesia daPena. Amália pretendia, no entanto, que oaniversário fosse celebrado a 1 de Julho (notempo das cerejas), e dizia : “Talvez por seressa a altura do mês em que havia dinheiropara me comprarem os presentes.”

A sua faceta de cantora sempre se reve-lou desde cedo. Na infância e na juventudecantarolava tangos de Carlos Gardel e can-ções populares, a pedido do avô e dos vizi-nhos, embora fosse uma rapariga muito tí-mida.

Amália estreou-se no teatro de Revistaem 1940, como atracção da peça Ora VaiTu, no Teatro Maria Vitória, tendo aperfei-çoado o seu talento neste campo e partici-pado em inúmeras peças de renome como aopereta Rosa Cantadeira.

Em 1947 estreou-se no cinema com o fil-me Capas Negras, o filme mais visto emPortugal até então, que ficou 22 semanas emexibição. Um segundo filme, do mesmo ano,é Fado, História de uma Cantadeira.

Tornou-se também uma estrela internaci-onal com a participação, em 1950, nos espec-táculos do Plano Marshall, um plano deapoio dos EUA à Europa do pós-guerra, emque participam os mais importantes artis-tas de cada país. O êxito repetiu-se porTrieste, Berna, Paris e Dublin (onde cantoua canção Coimbra, que, atentamente escuta-da pela cantora francesa Yvette Giraud, foipopularizada por ela em todo o mundo comoAvril au Portugal).

Recordar AmáliaMas o forte de Amália sempre foi o fado,

de tal forma que ganhou o título de Rainhado Fado e, por consequência, devido ao sim-bolismo que este género musical tem na cul-tura portuguesa, foi considerada por mui-tos como uma das suas melhores embaixa-doras em todo o mundo. Aparecia em vári-os pro-gramas de televisão pelo mundo fora,onde não só cantava fados e outras músicasde tradição popular portuguesa, como tam-bém canções contemporâneas iniciando ochamado fado-canção e mesmo alguma mú-sica de origem estrangeira (francesa, ameri-cana, espanhola, italiana e brasileira).

Uma marcante contribuição sua para ahistória do Fado, foi a novidade que introdu-ziu de cantar poemas de grandes autoresportugueses consagrados, depois de musica-dos. Colocou ainda ao serviço da sua voz apena de alguns dos maiores poetas e letristasseus contemporâneos, como Camões, DavidMourão Ferreira, Pedro Homem de Mello,Bocage, Fernando Pessoa, etc.

Amália foi também solidária com quemsofria, transportando a dor dos outros nassuas canções. Teve mesmo um fado que foiproibido, “Fado de Peniche” por ser consi-derado um hino aos que se encontravampresos em Peniche.

Com a chegada da democracia são-lhe pres-tadas grandes homenagens. É condecoradacom o grau de oficial da Ordem do Infante D.Henrique pelo então presidente da Repúbli-ca, Mário Soares. Ao mesmo tempo, atraves-sa dissabores financeiros que a obrigaram a

desfazer-se de algum do seu património.Ao longo dos anos que passam, vê desa-

parecer o seu compositor Alain Oulman, oseu poeta David Mourão-Ferreira e o seumarido, César Seabra, com quem era casadahá 36 anos.

Em Abril de 1999, Amália deslocou-sepela última vez a Paris, sendo condecoradana Cinemateca Francesa, por os muitos espec-táculos que deu naquela cidade e, dever-se aela o facto da França começar a apreciar oFado. Já ligeiramente debilitada, agradeceuaos franceses o facto de se ter começado a pro-jectar no mundo, pois foi a partir de França queos seus discos começaram a espalhar-se.

A 6 de Outubro de 1999, Amália Rodri-gues vem a falecer, em sua casa, repentina-mente, ao início da manhã, com 79 anos,poucas horas depois de regressar da sua ca-sa de férias no Litoral Alentejano. Imedia-tamente, o Primeiro-Ministro, António Gu-terres, decretou Luto Nacional por três dias.No seu funeral centenas de milhares de lis-boetas desceram à rua para lhe prestar umaúltima homenagem.

Foi sepultada no Cemitério dos Prazeres, emLisboa. Dois anos depois, em Julho de 2001,o seu corpo foi trasladado para o Pan-teãoNacional, em Lisboa. (após pressão dosseus admiradores e uma modificação da leique exigia um mínimo de quatro anos antesda trasladação), onde repousam as perso-nalidades consideradas expoentes máximosda nacionalidade.

Cristina Lopes / BIR

Engº José Pais

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2009.06.304 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

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Acção e diversão continuama ser os adjectivos que melhordescrevem a X edição doprograma de ocupação detempos livres “Julho emAcção, um Mês de Diversão”que decorrerá durante opróximo mês de Julho.

Este ano comemora-se o 10.ºAniversário do programa.Queremos festejar esta datareforçando o sentimento depertença dos mais novos emrelação ao concelho de Pampil-hosa da Serra numa perspec-tiva lúdica, cultural e históricaporque é um facto, a belezadeste concelho que não se re-duz apenas às paisagens, mastambém à história e cultura dassuas gentes! È neste sentidoque podemos afirmar “O MeuConcelho é lindo a Valer… Boralá conhecer!”, tema que serádesenvolvido durante a activi-dade.

O tema foi inspirado naslinhas estratégicas definidasno Plano Desenvolvimentopara a Inovação, Competitivi-dade e Empreendorismo (PD –ICE) do Concelho na defesa dopressuposto de que o “Con-celho és tu!” e na lógica de quecada um de nós individual-mente e em comunidade tem ocompromisso e a responsabili-dade cívica de “olhar” para oconcelho como sendo “nos-

“JULHO EM ACÇÃO, UM MÊS DE DIVERSÃO”PROGRAMA TEMPOS LIVRES EM PAMPILHOSA DA SERRA

so”, valorizando os seusrecursos naturais.

Nesse sentido, o programaserá desenvolvido numa lógicade conhecimento e descobertado Concelho. Poderá ser jáavançada a programação das10 visitas, uma por Freguesia,numa lógica de intervençãocom a população local. Paraisso, o envolvimento de todosé necessário e o empenhamen-to e dedicação de cada uma dasJuntas de Freguesia tem sidouma constante na organizaçãodesta actividade.

Este programa ao longodestes 10 anos tem, efectiva-mente, proporcionado um con-junto de actividades de carizsocial à medida das neces-sidades sentidas por criançase famílias de que é exemplo o“Julho em Acção, um Mês deDiversão” cuja actividade seestende também ao mês de

Agosto.Trata-se de uma iniciativa

promovida pela Ludoteca/Biblioteca “Pampilho” queé coordenada pelo Muni-cípio de Pampilhosa daSerra, em articulação com oATL da Caritas Diocesanade Coimbra e com a colabo-ração da Santa Casa da Mi-sericórdia de Pampilhosa daSerra.

O dispositivo está montado e já está no terreno, a fazer avigilância e primeira intervenção em caso de incêndio florestal.

Todos se conhecem, mas importa que todos se«reconheçam». Por isso, dia 30 de Junho, as entidadesenvolvidas no Dispositivo Especial de Combate a IncêndiosFlorestais 2009 do Concelho de Pampilhosa da Serra vão-seencontrar para a apresentação desse mesmo dispositivo.«Entendemos que todos são importantes na defesa dafloresta», afirma o presidente da Câmara da Pampilhosa daSerra e responsável pela Protecção Civil Municipal.

As características do concelho, «muito acidentado, commuitos declives» e com uma extensa mancha florestal, ditamuma actuação mais apertada, no sentido de evitar fogosflorestais de grande dimensão, «aquilo que tem acontecidomuitas vezes», reconhece José Brito Dias. «Deixamtransformar um pequeno foco de incêndio num grandeincêndio», diz o autarca, que, por isso mesmo, entende serfundamental «uma vigilância muito apertada». O Verão de2005 foi um mau exemplo, recorda, já que violentos incêndiosdestruíram uma grande parte da floresta de Pampilhosa daSerra.

«Já temos no terreno uma vigilância muito apertada para aprevenção e detecção dos fogos à nascença», explica oautarca, garantido que as entidades envolvidas cobrem todoo concelho em termos de vigilância. Refere-se aos bombeiros,à GNR, aos sapadores, às empresas de celulose e,particularmente, às juntas de freguesia do concelho que, noano passado, foram contempladas com uma viatura todo-o-terreno cada uma delas, oferta da Câmara Municipal, e um kitde primeira intervenção vindo do Governo. «Foi umaexcelente solução», afirma o autarca, já que as dez viaturasestão equipadas e operacionais, tripuladas por pessoas comformação para actuar, em particular, para os quatro mesesmais problemáticos em termos de incêndios florestais (Junho,Julho, Agosto e Setembro).

Com todas estas entidades, a que se junta também ohelicóptero sedeado em Pampilhosa da Serra, «criámos umarede», afirma ainda, garantindo que todas elas fazem avigilância «em pontos estratégicos», de forma a assegurar acobertura de todo o território. Uma vantagem não apenas naprevenção e detecção de incêndios, mas também nadissuasão. «Todos sabem que temos equipas a observartodo o território, e isso poderá diminuir a tentação de fogode origem criminosa», considera Brito Dias.

Amanhã, no quartel dos Bombeiros Voluntários dePampilhosa da Serra, autarquia e comando dos bombeirosdão a conhecer o Dispositivo Especial de Combate aIncêndios Florestais 2009 do Concelho de Pampilhosa daSerra. «É fundamental um entendimento entre todas asentidades», reafirma o autarca.

Pampilhosa apresenta dispositivoEspecial de Combate a Incêndios

“TODOS SÃO IMPORTANTES...”

PAMPILHOSA DA SERRA

A Aldeia de Xisto de Fajão, noconcelho de Pampilhosa da Serra,recebe no próximo dia 19 de Julho, a IIªDescida de Carrinhos de Rolamentos,com um percurso de cerca de 4quilómetros, entre Fajão e Cavaleirosde Cima.

Esta é mais uma iniciativa organizadapelo Município, da Junta de Freguesia

FAJÃO RECEBE CARRINHOS DE ROLAMENTOSPROGRAMA TEMPOS LIVRES EM PAMPILHOSA DA SERRA

de Fajão e da Comissão de Festas daNossa Senhora da Guia e São Salvador,em colaboração com a Associação dosBombeiros Voluntários e com a GNR.

De acordo com o programa, pelas 10horas acontece a concentração dosparticipantes e às 11 tem lugar a Pole Po-sition. As mangas começam às 14 horas ea cerimónia de entrega de prémios está

marcada para as 17 horas.As inscrições podem ser feitas até ao

próximo dia 17 de Julho, no Gabinete deCultura e Turismo da câmara, através dotelefone 235 590 335 ou ainda peloendereço [email protected] .

A inscrição é gratuita.

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TRIBUNAL JULGADOS DE PAZ APROVADOFIGUEIRÓ DOS VINHOS

O Ministério da Justiçaaprovou a candidatura apre-sentada pelo Município de Fi-gueiró dos Vinhos com vista àinstalação de um Julgados dePaz. A candidatura foi aprova-da, apesar de não estar aindaem fase de candidatura co-fi-nanciada, nos termos do Planode Desenvolvimento da Rededos Julgados de Paz (PDRJP),refere uma nota emitida peloMinistério tutelado por AlbertoCosta.

Este serviço irá funcionar eminstalações anexas ao Palácioda Justiça de Figueiró dos Vin-hos onde funciona o TribunalJudicial, estando para o efeitoprevistas algumas obras de re-abilitação daquele espaço queserão suportadas pela Autar-quia local. No regime de co-fi-nanciamento as câmaras supor-tam, entre outros, os custos dasinstalações, equipamentos e fun-cionários administrativos e deatendimento e o Ministério daJustiça suporta os custos coma remuneração dos mediadorese dos Juízes de Paz.

O acompanhamento dosJulgados de Paz e a formaçãoe preparação dos seus funcio-nários é sempre garantida peloMinistério da Justiça.

O tribunal de Julgados de Pazde Figueiró dos Vinhos irá tam-bém servir os concelhos de Pe-drógão Grande, Castanheira dePera, Penela, Ansião e Alvaiá-zere, num universo de mais de40.000 potencias utilizadores.

Aquele plano foi elaboradopelo Instituto Superior das Ci-ências do Trabalho e da Empre-sa (ISCTE) e permitiu que o alar-gamento da rede dos Julgadosde Paz passasse a ser baseada emcritérios científicos, tais como apopulação residente e aprojec-ção de litigiosidade, aonível de meros critérioscasuísticos.

A candidatura do Concelhode Figueiró dos Vinhos foiaprovada juntamente com asapresentadas pelos municí-pios do Funchal, Odemira,Sines, Loures e Montijo.

Os Julgados de Paz são tri-bunais dotados de caracterís-

ticas de funcionamento e orga-nização próprias. Os mesmostêm competência para apreciare decidir acções declarativascíveis, de valor não superior a5.000 euros, abrangendo, no-meadamente, as seguintes ma-térias: entrega de coisas mó-veis; direitos e deveres de con-dóminos; passagem forçadamomentânea, escoamento na-tural de águas, obras defensi-vas das águas, abertura de ja-nelas, portas, varandas e obrassemelhantes; posse, usucapiãoe acessão; arrendamento urba-no, exceptuando despejo; res-ponsabilidade civil, contratuale extracontratual; incumprimentode contratos e obrigações.

Pedidos de indemnização cí-vel em virtude da prática de cri-me, quando não haja sido apre-sentada queixa ou havendolugar a desistência de queixa,emergentes de ofensas corpo-rais, difamação, injúria, furto,dano, alteração de marcos, bur-la para obtenção de alimentos,bebidas ou serviços, são outrasdas competências dos Julga-dos de Paz.

DESCIDA NOCTURNA EM CANOAGEMBARRAGEM BOUÇÃ - FOZ DE ALGE

O Gabinete de Desporto doMunicípio de Figueiró dosVinhos, em parceria comuma empresa de animaçãoturística, organiza nopróximo dia 24 de Julho,sexta-feira a Descida de RioNocturna em Canoagem.Esta iniciativa terá lugar apartir das 20h30m, e opercurso tem início naBarragem da Bouçã e o finalna Foz de Alge.Para além do materialnecessário para a descidaem si (canoas, pagais,coletes, etc) a organizaçãoassegura os transportes,seguro e reforço alimentar.As inscrições decorrem atédia 21 de Julho na PiscinaMunicipal ou através doscontactos da organizaçãoque estão assinalados norespectivo Cartaz.

Feira doCaracol está

de voltaA Feira do Caracol vai estar, em segui-

da, de 28 de Julho a 2 de Agosto, em Fi-gueiró dos Vinhos, no Restaurante Paris.

À semelhança das edições anteriores,os apreciadores deste molusco poderãoencontrar diversas receitas, entre elas,fondue de caracol, omeleta de caracol esopa de caracol.

Entretanto, a 4.ª edição da Feira do Ca-racol estará no jardim do Clube Bon-jardim - Cernache do Bonjardim, a partirdo dia 10 de Julho.

Ainda segundo a Rádio Condestável,a Confraria do Caracol já está constituídae os primeiros confrades serão entroniza-dos no dia 19 do corrente, no espaço dafeira.

Ainda segundo segundo esta Rádio,Belmiro Domingues, organizador da Fei-ra, vai pela primeira vez internacionalizaro projecto que irá até Barcelona ondeestará entre os dias 1 e 4 de Outubro.

CAMPELOPastoral Juvenil de Coimbrapromove Campo de Trabalho

O Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil(SDPJ) de Coimbra promove pela segunda vez umcampo de trabalho, que se realiza na aldeia deCampelo, de 24 a 30 de Julho, com o tema “Quero daro meu melhor!”

Depois de 2007, repete-se a iniciativa que “desafiaos jovens da diocese a responderem a um desafio deserviço, de jogo, de aprendizagem, de oração, decumplicidade e amizade”.

O campo “pretende ser mais do que um acampamen-to de Verão, levando os jovens a participar numa aven-tura de serviço e apoio às populações da aldeia, atra-vés do arranjo de espaços ou infra-estruturas, de acti-vidades lúdicas com os habitantes e, sobretudo, atravésde uma manifestação de disponibilidade para ajudar”.

Segundo a organização, a par com o serviço, ocampo não deixará de contar com jogos, caminhadas,banhos de rio e tudo o que se espera viver no Verão,num local onde a natureza se faz ainda notar e sentircom força. As inscrições deverão ser formalizadasaté ao dia 15 de Julho, na Sala do SDPJ, no 2º andardo Instituto Justiça e Paz, em Coimbra, podendo, tam-bém ser utilizado o site http://www.sdpjcoimbra.net/

À semelhança de anosanteriores, entre 20 de Julho e14 de Agosto irá decorrer maisum “ViváPraia”, na Praia Flu-vial Ana de Aviz e Praia FluvialFragas de S. Simão.

Esta iniciativa, promovidapelo Município de Figueiró dosVinhos e pelo Projecto “Figuei-ró – Construir para a inclusão”,integra um diverso programa deanimação ao ar livre com vistaà promoção e qualificação dasPraias Fluviais, propondo-se,assim, o aproveitamento desinergias locais com grandequalidade ambiental.

O “ViváPraia” irá estar duas se-manas em cada praia, sendo que,vai alternando no fim de cadasemana pela praia fluvial de Al-deia Ana de Aviz e pela praia flu-vial das Fragas de São Simão.

Este programa de animação

“VIVÁ PRAIA” NAS PRAIAS FIGUEIROENSESFIGUEIRÓ DOS VINHOS

contém actividades recreati-vas, desportivas e lúdico-peda-gógicas, entre as quais se des-tacam jogos aquáticos, escala-da, jogos com GPS, jogos decordas, atelier de pintura de t-shirts, caça ao tesouro entreoutros. Na Praia Fluvial Ana deAviz estará também presenteuma biblioteca de praia.

As actividades dirigem-se aosjovens entre os 6 e os 18 anos, eestarão asseguradas por técni-cos das entidades promotorase por uma empresa de animaçãoturística. Autarquia irá, ainda,disponibilizar transporte.

Para mais informações os inte-ressados poderão dirigir-se à sededo Projecto “Figueiró – Cons-truir para a Inclusão”, sedeado noBairro Teófilo Braga nº. 45 oupelo telefone 96 1303047 ou emwww.cm-figueirodosvinhos.pt

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2009.06.306 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

VI DESFILE DE MODA EM CASTANHEIRA DE PERAINICIATIVA DA CERCICAPER

Cercicaper (Cooperativa paraa Educação e Reabilitação deCidadãos Inadaptados deCastanheira de Pera) dá nomea uma das muitas Instituiçõesde Solidariedade Social, eencontra-se a organizar o VIDesfile de Moda em Castan-heira de Pera, evento que teveo seu início na CEERDL dasCaldas da Rainha no AnoInternacional da Pessoa comDeficiência (2003), para osjovens das várias instituiçõesda Região de Leiria.

O que na altura se adivinha-va como um projecto aliciantetem-se revelado ao longo dosanos como um verdadeiro es-pectáculo que ainda hoje moveinstituições da região, entida-des sociais, patrocinadores efiguras públicas.

O Evento terá lugar em Cas-tanheira de Pera, na Praça daNotabilidade no dia 10 de Julhode 2009, pelas 21horas, com aapresentação das conhecidase prestigiadas Malfada Ribeiro,Fernanda Freitas e Paula Teixei-ra.

Prevê-se uma noite calorosa,cheia de movimento e anima-ção, onde as luzes, o som, serãoa magia necessária para fazersorrir e sonhar todos os pre-

sentes.Os jovens, os verdadeiros

protagonistas encher-nos-ãode orgulho e rodeados de a-

plausos entusiastas, vivas dealegria serão o centro de todasas atenções.

Sendo 2009 o Ano Internaci-

onal da Astronomia, o temaescolhido para o Evento foi oCéu, enfatizando as cores, e to-dos os elementos do universo:sistema solar, cometas, estre-las… de forma a dar vida a cadapassagem de modelos. Estas,por sua vez decorrerão emquatro momentos distintos, apassagem de roupa alusiva àmanhã, tarde, noite e por últimoo desfile dos fatos alternativos,cada um desses momentos coma passagem de mulher e homemrespectivamente.

Integrado no desfile, numavertente mais de animação, te-mos já confirmada a actuaçãodo Grupo de musical "Osdesalojados", o grupo de Hip-Hop "Dance Club", e a Tuna, a"Fan-Farra Académica deCoimbra".

Importa referir ainda asinstituições que participarãono Desfile:- CERCICAPER de Castanheirade Pera- CERCINA da Nazaré- CERCIPOM de Pombal- CERCILEI de Leiria- CERCIPENICHE de Peniche- CEERIA de Alcobaça- OÁSIS de Leiria- APPACDM de Soure- CEERDL de Caldas da Rainha

FERNANDO MANATA ADVOGADO - Telm.: 917277096

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Penela é o sétimo concelho da região centro apatentear a exposição “José Malhoa - com a arte naalma”, que faz uma síntese da vida e obra do pintorJosé Malhoa (1855-1933).

Trata-se de um trabalho da autoria dos FigueiroensesDra. Margarida Lucas e Eng. Miguel Portela que dáespecial relevo à sua relação artística e afectiva aFigueiró dos Vinhos e concelhos vizinhos, onde viveue assumidamente se inspirou para produzir a parte maissignificativa da sua arte. Esta exposição dá a conhecero pintor José Malhoa (1855 – 1933), dando especialrelevo ao modo como viveu e sentiu a nossa região, noNorte do Distrito de Leiria, ao mesmo tempo que seassinalam 75 anos da sua morte.

Do seu percurso de artista e das suas obras maisrepresentativas, a exposição traça um roteiro para ver epara reflectir com os olhos da alma.

“JOSÉ MALHOA - COM A ARTE NA ALMA” CHEGA A PENELADA AUTORIA DE FIGUEIROENSES

O PSD vai candidatar o actual presidente da Junta deFreguesia de Coentral, Pedro Graça, à Câmara Municipal deCastanheira de Pera, anunciou o partido em comunicado.

Pedro Graça, de 45 anos, é director técnico-comercial e hátrês mandatos presidente da Junta de Coentral - concelhode Castanheira de Pera.

À Agência Lusa, o cabeça de lista afirmou que decidiucandidatar-se para “alterar a situação muito complicada”resultado “de muitos anos em que o PS esteve à frente daautarquia”.

Pedro Graça admitiu que o objectivo do PSD é derrubaros socialistas, que “deixaram a Câmara sem dinheiro”, eevitar que o concelho, marcado pela desertificação, “definhemais depressa”. “Temos de arranjar soluções para que aspessoas se fixem em Castanheira de Pera”, defendeu ocandidato, cujo programa eleitoral vai ter o turismo comouma das bandeiras.

Pedro Graça referiu que “o concelho não tem, nestemomento, praticamente nenhuma fábrica a laborar”, peloque considerou que “tem de se virar para o turismo” e“apostar” nesta área.

O apoio para a manutenção e criação de micro-empresasé outra das medidas preconizadas pelo cabeça de lista social-democrata, a que acresce o “apoio às aldeias, que estão umbocado desprezadas”, prometendo intervenção, sobretudo,na área social.

Pedro Graça disse ainda que a situação da autarquia,declarada em desequilíbrio financeiro estrutural e objectode um plano de reequilíbrio, é “uma grande prioridade euma grande preocupação”.

“Tenho consciência que se ganhar a Câmara, vou ganharuma câmara sem dinheiro para fazer grandes obras”,declarou o candidato, que se propõe “reorganizar toda aautarquia”, tornando-a “mais rentável e diminuindo asdespesas”.

Actualmente, o PS tem três dos cinco vereadores nomunicípio, enquanto o PSD os restantes.

O concelho de Castanheira de Pêra tem 3.321 eleitores

PSD CANDIDATA PEDRO GRAÇAEM CASTANHEIRA DE PERA

- Pedro Graça, actual presidente da Junta do Coentral,- Pedro Graça, actual presidente da Junta do Coentral,- Pedro Graça, actual presidente da Junta do Coentral,- Pedro Graça, actual presidente da Junta do Coentral,- Pedro Graça, actual presidente da Junta do Coentral,é o candidato do PSD à Câmara de Castanheiraé o candidato do PSD à Câmara de Castanheiraé o candidato do PSD à Câmara de Castanheiraé o candidato do PSD à Câmara de Castanheiraé o candidato do PSD à Câmara de Castanheira

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2009.06.30 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

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O Município de PedrógãoGrande recebeu pela primeiravez uma prova na modalidadede Trial que contou com 20participantes. Esta provacontava para o segundoTroféu Nacional de Trial daZona Centro.

Há muito que o municípiopensava realizar uma prova noâmbito do todo-o-terreno comcarácter mais oficial e de acor-do com João Marques, presi-dente da Câmara Municipal dePedrógão Grande, aconteceu“porque somos adeptos eporque já pensávamos realizaruma prova deste género”.

Ao nível de vantagens, estaprova trouxe público queassistiu a uma prova diferente.“O incentivo a que pedroguen-ses possam dedicar-se a estedesporto” foi outra das vanta-gens explicadas pelo autarca.

Para Carlos Miguel, repre-sentante do Clube Aventura deSicó, organizador do evento,explicou que o espírito de entreajuda é um dos principaisfactores que estão na base daorganização destas provas. Noque diz respeito às condições

PEDRÓGÃO RECEBE TRIAL PELA PRIMEIRA VEZPONTUÁVEL PARA O CAMPEONATO NACIONAL

da pista de Pedrógão, CarlosMiguel diz que ela “tem todas

as condições para ter, nospróximos anos as provas”.

AUTARQUIA PROMOVE DESPORTO AVENTURADURANTE OS MESES DE JULHO E AGOSTO

VIAGEMDO DIADOSAVÓSpedroguensesCom o objectivo deassinalar o Dia dosAvós, a AutarquiaPedroguensepromove no próximodia 27 de Julho umavisita ao Oceanário,em Lisboa, a quechamou de “Viagemdo Dia dos Avós”.Esta iniciativadestina-se a todosos avós doconcelho dePedrógão Grande.

IDADE DE OURO DA IMPRENSAEXPOSIÇÃO

O Centro de Interpretação Turística (CIT) de PedrógãoGrande recebe de 25 de Julho a 1 de Agosto uma Mostra deuma Colecção de Jornais do norte do Distrito de Leiria,desde o fim da Monarquia, ao Estado Novo.

Vários manuscritos, cartas, livros autografados edocumentos autênticos integram a imprensa local na HistóriaPolítica e Cultural Portuguesa, da autoria de Miguel Portelae Margarida Herdade Lucas

A Imprensa foi o meio de comunicação mais forte, entreas últimas décadas do século XIX e a primeira metade doséculo XX. Nela apostaram os ideólogos, os políticos, osempresários e os artistas, que vertiam as suas crenças eprosas em artigos jornalísticos, quase sempre aguerridosou líricos, mas que marcaram profundamente os seusprojectos de vida e a sua obra.

A sua análise constitui um do-cumento de vida de várias gera-ções.

No Norte do Distrito de Leiria,este fenómeno é notório pela qua-lidade e número de edições dejornais, que então se produziamnas tipografias locais, consideran-do as tecnologias da época.

São, por isso um dos melhoresespelhos da História recente dointerior do país.

O Verão está aí e mais umavez, pelo terceira ano consecu-tivo, a autarquia de PedrógãoGrande promove o ProgramaDesporto Aventura 2009.

O programa Desporto Aven-tura abre no fim-de-se-mana de4 e 5, começando por dar a pos-sibilidade de desfrutar do rioZêzere e conhecer a Praia Flu-vial do Mosteiro e os PercursosPedestres números 5 e 6.

Actividades nas PraiasFluviais do concelho, Canoa-gem, BTT, Percursos Pedestres,Slide, Rapel, Tiro com arco,Jogos tradicionais, Escalada,Descidas Aventura da Ribeirade Pêra, Foto Orientação,

Paintball, Jogos com água,Manobras com cordas, Ciclo-turismo e Corridas em carrin-hos de rolamentos, são asactividades que este programatem para oferecer aos ade-rentes durante todos os fins-de-semana dos meses de JulhoeAgosto.

Como “Pedrógão Grande nãopára”, no fim-de-semana quese segue, no Sábado dia 11 terálugar a “DESCIDA AVEN-TURA DA RIBEIRA DEPERA”.

Esta actividade permiteconhecer de perto a riquezanatural da Ribeira de Pêra.Actividade inicia-se na Ponte

Pêra, a partir daqui, vamoscaminhando dentro e fora deágua até ao Penedo Granadaonde a Ribeira de Pêra seencontra com o Rio Zêzere.

O Ponto de encontro paraesta actividade é no Centro deInterpretação Turística dePedrógão Grande às 9.00h

Domingo dia 12, haveráBTT.

O ponto de encontro é noCentro de Interpretação Turís-tica de Pedrógão Grande às9.00h, de onde seguirá emdirecção à Praia Fluvial do Mos-teiro por caminhos a descobrir.O percurso terá aproximada-mente 25km.

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2009.06.308 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

INICIATIVAPRAIA DAS ROCAS/ “A COMARCA”

Actualize já a sua assinatura anuale poupe até 48%*

Se já a tem actualizada até Agostode 2010, peça o respectivo

“reembolso”**

* Este Verão, ao actualizara sua assinatura de “AComarca”, poupa até 48%(percentagem referente aovalor de uma entrada naPraia das Rocasrelativamente à assinaturamais baixa de “AComarca”), já que receberáum convite para qualquerdia da semana naqueleempreendimento;** se tem a sua assinaturapaga até Agosto 2010 (oumais) peça o seu convitena Sede d’“A Comarca”

Aproxima-se a data comemorativa do Feriado Municipal de PedrógãoGrande e com ela as Festas de Verão.

Como é habitual o Município preparou um conjunto de actividadesculturais, recreativas e desportivas para festejar com os munícipes aefeméride e para receber em festa quem visita Pedrógão Grande poresta altura.

Este ano as Festas de Verão e Expoarte têm início no dia 23 eprolongam-se até dia 26 de Julho.

Destaque para a Sessão Solene de Comemoração do Dia doMunicípio, onde terá lugar a Entrega do Prémio Autárquico, no dia 24de manhã.

Ainda nesse dia terão lugar duas inaugurações, o Jardim dos Aro-mas e o Relvado do Campo Municipal de S. Mateus. Destaque, ainda,para a visita às obras do Centro Escolar – Escolas do 1º Ciclo e Jardimde Infância, em vias de conclusão.

No dia 25, Sábado, permitimo-nos realçar a apresentação Pública, noCentro de Interpretação Turística, do Livro “Pedaços do Coração”Narrativa Poética de Carolina S. Nunes e a abertura da Exposição noCentro de Interpretação Turística “A Idade de Ouro da Imprensa doNorte do Distrito de Leiria”.

Durante as noites a animação não vai faltar, com artistas comoAugusto Canário & Amigos, Ana Malhoa, David Fonseca e os Per7ume.

Eis o programa completo que também poderá ser consultado nanossa página 2:Dia 23 de Julho - Quinta-feira: 19:00 H – Abertura da Expoarte 200922:00 H – 100 Ensaios23:30 H – AUGUSTO CANÁRIO & AMIGOS Dia 24 de Julho - Sexta-feira: 09:00 H – Abertura da Expoarte 200909:30 H – Hastear da Bandeira nos Paços do Concelho, com aFilarmónica Pedroguense e a Guarda de Honra dos BombeirosVoluntários de Pedrógão Grande10:00 H – Sessão Solene de Comemoração do Dia do Município- Entrega do Prémio Autárquico11:30 H – Inauguração do Jardim dos Aromas11:45 H – Visita às obras do Centro Escolar – Escolas do 1º Ciclo eJardim de Infância12:00 H – Inauguração do Relvado do Campo Municipal de S. Mateus16:00 H – Concerto pela Banda Filarmónica Pedroguense22:00 H – Rock Off23:30 H – ANA MALHOA Dia 25 de Julho - Sábado: 09:30 H – 4º Passeio Náutico do Zêzere –Organização: Clube Náutico de Pedrógão Grande14:00 H – Abertura da Expoarte 200917:00 H – Apresentação Pública, no Centro de Interpretação Turística,do Livro “Pedaços do Coração” Narrativa Poética de Carolina S. Nunes18:30 H – Abertura da Exposição no Centro de Interpretação Turística“A Idade de Ouro da Imprensa do Norte do Distrito de Leiria”22:00 H – Nuno Junqueiro Trio23:00 H – DAVID FONSECA Dia 26 de Julho - Domingo: 09:00 H – Abertura da Expoarte 200916:00 H – Tarde de Folclore- Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs de D.Maria- Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra- Rancho Folclórico da Casa de Cultura e Recreio de Vila Facaia19:00 H – Sardinhada Tradicional22:30 H – PER7UME00:00 H – Espectáculo PiroMusical00:30 H – The Pride

FESTAS DE VERÃO 2009PEDRÓGÃO GRANDE

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2009.06.30 9S. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOS

Conforme manda a tradição, oDia do Concelho, Feriado Mu-nicipal em Figueiró dos Vinhos,foi assinalado com uma Assem-bleia Municipal onde os dois par-tidos representados tecem consi-derações sobre o concelho e estra-tégias implementadas... ou não.

Pelo Partido Socialista, o Dr.Jorge Pereira, porta-voz da ban-cada, assinalou o facto de se tratard a última assembleia desta legis-latura, para muitos mesmo umadespedida, já que não estará nosseus horizontes uma recandida-tura. Jorge Pereira recordou a

interioridade e desertificação hu-mana, fruto dos novos surtos deemigração e devido à tendênciaactual dos tempos, ainda quereconhecendo a obra feita noconcelho. Neste contexto, odeputado socialista alertou para adefinição urgente de alcançarobjectivos estruturantes para fixarpopulação, como sendo “a dina-mização das actividades empre-sarias, a formação profissional, avalorização turística, a promoçãodo conhecimento da história locale o ordenamento do território”,condições essenciais para o

progresso sócio-económico deFigueiró.

Em toda a sua intervenção,Jorge Pereira deixou bem patentea necessidade dos figueiroenses seunirem em torno de um ideal co-mum: Figueiró dos Vinhos.

Já Paulo Camoezas, porta-vozda bancada do PSD, começou porfazer um balaço destes quatroanos, elogiando o trabalho doExecutivo liderado pelo Engº RuiSilva, realçando, entre outrosaspectos, a implementação deduas médias superfícies quevieram revitalizar a economia do

concelho, do primeiro parqueeólico no concelho e do parqueempresarial do Carameleiro. PauloCamoezas mostrou-se optimistaquanto ao futuro do concelho deFigueiró dos Vinhos, considerandoque, assim, “poderemos honrar osnossos antepassados e os nossosvindouros hão-de homenagear-nos”, partilhando a necessidade deexistir uma união mais frutuosaentre os figueiroenses.

Seguiu-se o Engº Rui Silva,presidente da Câmara Municipalde Figueiró fez uma retrospectivados últimos quatro anos à frente

DEPUTADOS APELAM À UNIÃO E AO ORGULHO FIGUEIROENSESESSÃO SOLENE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM FINAL DE LEGISLATURA

Dr. Jorge Pereira, porta-vozda bancada socialista

Paulo Camoezas, porta-vozda bancada social-democrata

Engº Rui Silva, Presidenteda Câmara Municipal

José Fidalgo, actual Presidenteda Assembleia Municipal

da autarquia figueiroense, faloudas dificuldades, nomeadamente a

ausência de verbas do QuadroComunitário que inviabilizaramvárias obras, entre elas o sanea-mento básico, que prometeuavançar em breve. Rui Silva pers-pectivou um futuro risonho parao concelho “agora que o QRENvai ser uma realidade”, anuncian-do obras como a ampliação doParque Empresarial do Carame-leiro, a requalificação do Casulode Malhoa, a dinamização dasRotas de Malhoa, das Aldeias doXisto e do Zêzere e a construçãode um segundo Parque Eólico”.

Por seu lado para José Fidalgo- actual Presidente da AssembleiaMunicipal face ao pedido dedemissão da Presidente eleita,Engª Paulina Martins - o dia foide “unidade em torno de umaobra chamada Figueiró dosVinhos”, ao recordar todos os que“o ajudaram a crescer e que delese orgulharam e o tentaram tornarmaior”.

A terra é pequena logo há que“continuar com a união dosantepassados dando as mãos emtorno do futuro” - afirmou.

De realçar que este ano, quandoo concelho comemora o seu 805ºaniversário o Executivo decidiupor unanimidade (ver caixa embaixo) homenagear dois figueiro-enses ilustres.

FIGUEIRÓ HOMENAGEIA JOSÉ MANUEL ALVES E AQUILES MORGADOUM POVO COM MEMÓRIA...

“Um povo sem memória é umpovo sem futuro”.

Figueiró e os figueiroensestêm memória, por isso, lembrae homenageia “os seus”...

A Sessão Solene do Dia doConcelho foi o momento escol-hido para a entrega de distin-ções a figueiroenses que sedestacaram pelo seu altruísmoe dedicação à sua região.

Na foto da esquerda, o Presi-dente Rui Silva faz a entrega (atitulo póstumo) da Medalha deHonra do Concelho ao Dr. JoséManuel Alves e Titulo de Cida-dão Honorário do Concelho,atribuídas em Reunião de Câ-mara e aprovadas por unanimi-dade. As distinções foram rece-bidas pelos filhos do homena-geado.

Na foto da direita, o Presiden-

te Rui Silva faz a entrega daMedalha de Mérito do Concel-ho ao empresário Aquiles Mor-gado, também atribuída emReunião de Câmara e aprovada

por unanimidade.Na ocasião, Aquiles Morga-

do dirigiu breves palavras àplateia que lotava por completoo Salão Nobre para, visivel-

mente emocionado, agradecera distinção e lembrar que, em-bora natural e empresário numconcelho vizinho, é em Figueiróque habita, concelho para o

qual se orgulha de ter contribu-ído, nomeadamente, na criaçãode postos de trabalho, na suavida associativa e como bene-mérito.

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2009.06.3010 S. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOS

SEGUNDA-FEIRA, DIA22 DE JUNHO -

As festividadesconcentraram-se no Mercado.

A FigExpo, MostraGastronómica e Mostra deCaça e Pesca continuaram

com grande afluência eanimação, para a qual também

contribuiu a actuação doRancho Folclórico de

Almofala - Aguda.A noite foi dedicada á

juventude com a actuaçãodos grupos Fried Chicken and

Gasolin, Pontos Negros eDJ’s.

TERÇA-FEIRA, DIA 23DE JUNHO -

As festividades estenderam-se até à vila, nomeadamente,

ao Largo do Municipio(Marchas Populares), Ramal

(Sardinhada) e Rotunda (Fogode Artifício).

No Mercado, para além daFigExpo, Mostra

Gastronómica e Mostra deCaça e Pesca, realce para a

actuação dos EZ Special quearrastaram com eles uma

enorme multidão. Seguiu-seum baile com os “Amigos do

Presidente”

RanchoFolclórico de

Almofala - Aguda.

Fried Chicken and Gasolin Pontos Negros

“Amigos do Presidente”EZ SpecialSardinhadaPopular no

Ramal

MOSTRAGASTRONÓMICA

-A Mostra Gastronómica continua a ser

uma mais valia do S. João de Figueiródos Vinhos.

Este ano, quatro restaurantes de Figueiródos Vinhos, serviram milhares de

refeições a forasteiros e figueiroensesque já não dispensam aquele momento

gastronómico e de convívio

Na sequência dos festejos anuais doconcelho, em honra de S. João, a CâmaraMunicipal de Figueiró dos Vinhosrealiza uma exposição, que reune obrasde pintura, escultura e fotografia, deartistas do concelho.

A exposição tem por titulo «Figueiró:arte, luz e cor», e foi inaugurada no dia24 de Junho (dia do concelho) noCasulo de Malhoa.

Esta iniciativa dá seguimento à expo-sição de Pintura realizada no mesmoespaço por ocasião da passagem dos75 anos sobre a morte do Pintor JoséMalhoa, sendo uma boa oportunidadepara conhecer interessantes trabalhosrealizados por figueiroenses.

EXPOSIÇÃO «Figueiró: arte, luz e cor» – CASULO DE MALHOA

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2009.06.30 11S. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOSS. JOÃO / FIG. VINHOS

QUARTA-FEIRA, DIA24 DE JUNHO (DIA DO

CONCELHO) -O dia começou cedo com o

Hastear da Bandeira, comGuarda de Honra pelos

Bombeiros Voluntários eFilarmónica Figueiroense.

Seguiu-se a Sessão Solene daAssembleia Municipal no

Salão Nobre e, já à tarde, asCerimónias Religiosas.

À noite, mais animação noMercado e o desfile das

Marchas Populares, agora com“reforços” vindos de Coimbra

e de Lisboa (Mouraria).

“A COMARCA” presente na FigExpo“A Comarca”marcou, mais umavez, presença naFigExpo.Na foto, visita dacomitiva durante ainauguração.Da esquerda para adireita:Comandante Jaime,Engº Armando Agria,Dra. Paula Alves,Dr. Carlos Lopes,Dr. Pedro Machado,Dr. Henrique PiresTeixeira e Engº RuiSilva

Hastear da Bandeira

Animação na MostraGastronómica

Encerramentoda

FigExpo,sempre

muitomovimentada

MARCHAS POPULARES SÃO REFERÊNCIA NO S. JOÃO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Bairro Novo - Figueiró dos Vinhos

Barreiro - Figueiró dos Vinhos

EB2 de Figueiró dos Vinhos

Marcha Intantil do Centro Comunitário - Fig. Vinhos

Pé-De-Cão - Coimbra

Mouraria - Lisboa

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2009.06.3012 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Morreu no passado dia 15de Junho, com 76 anos de ida-de, no Serviço de CuidadosIntensivos Coronários (SCIC)do Hospital dos Covões, emCoimbra, Manuel Nunes dosSantos, não resistindo aos efei-tos de um traumatismo crania-no provocado por uma queda,na sequência de um ligeirodesmaio, que o colocou em es-tado de coma. O embate da ca-beça no chão da cozinha viriaa revelar-se fatal, já que nãofoi possível estancar a hemor-ragia no cérebro, mercê decomplicações decorrentes douso de fármacos para prevenirproblemas cardíacos. Apesardo infeliz desenlace, a famílianão deixou de reconhecer asdiligências e o empenho dosclínicos e paramédicos, princi-palmente do SCIC.

Manuel Nunes dos Santosera natural de Pedrógão Gran-de, onde fez a instrução primá-ria e onde laborou, depois decasado, na extinta empresa deAdelino Pereira Marques.

Mais tarde, já nos anos60, passou a trabalhar nos CTT,tendo sido, no norte do distri-to, um dos técnicos pioneirosna área dos telefones, numaaltura em que essa empresaoperava nos telégrafos e nostelefones (sendo que esta acti-vidade passou depois a inte-grar o objecto social da actualPT – Portugal Telecom), aoserviço da qual se encontravaquando se reformou, há cercade 16 anos.

À data do ingresso, tendosido colocado em Figueiró dosVinhos, deslocava-se diaria-mente de Pedrógão para Fi-gueiró, com as dificuldadesinerentes aos transportes e tra-jecto da época. Daí que em1969 tenha mudado a residência

MORREU MANUEL NUNES DOS SANTOSPERDEMOS UM HOMEM BOM...

para Figueiró dos Vinhos,assim provendo à comodidadeda família e nomeadamente àsnecessidades escolares dos seus dois filhos, o José Santos(funcionário da Brigada Fiscalda GNR, actualmente na reser-va) e o Carlos Santos (jorna-lista deste periódico regional).

Além de outras qualidades,era um homem determinado edestemido. Mesmo para con-quistar aquela que se tornouuma cônjuge abnegada, a mul-her da sua vida, mãe dos seusfilhos, pilar familiar e compan-heira inseparável e atenta detoda uma vida, Maria do CarmoSimões, a Carmita como carin-hosamente é tratada, teve queenfrentar todas as dificulda-des, contrariedades e resistên-cias activas dos rapazes dosEscalos Fundeiros, um local àdata conhecido pelas suasmoças bonitas e que desperta-va a atenção e o interesse dosjovens pedroguenses. ManuelNunes dos Santos, e outros,

rumavam amiúde em direcçãoaos Escalos Fundeiros. E a setado cupido varou-o quandopela primeira vez viu a Carmita.Da corte ao namoro e depoisao casamento foi um caminhoduro que pôs à prova a suapaixão, porque, além do mais,teve de enfrentar as pedradase as pauladas armadilhadas nostrilhos que então ligavamPedrógão aos Escalos Fundei-ros, por parte daqueles que,ciosos das moças da terra, nãoas queriam perder para os fo-rasteiros. Mas o amor e ocarácter puderam mais. Depoisdo casamento vieram os filhos,e depois as noras e os netos.Enfim a família que era o seuesteio, e que tanto o preenchia.Manuel e Carmita apagaramjuntos, e felizes, mais de 54velas, tantas quantos os anosde matrimónio.

Ele agora partiu. Partiu quasesem aviso e com a mesma dis-crição com que viveu, amadopelos familiares e afins, e muito

prezado pelos amigos, um cír-culo restrito em que se moviamas a que se devotava por in-teiro, como uma razão superiorde existência.

Era filho único mas não su-cumbiu ao egoísmo que muitosassociam a essa condição, oque depõe a favor do equilíbriona sua educação. Porquequem com ele conviveu recon-hecia nele uma pessoa simples,franca e sempre disponível,sem queixas nem azedumes,positiva perante a vida. E daíque suscitasse amizades commuita facilidade e fosse mesmouma companhia disputada.

Hoje, o seu lugar à mesa(uma mesa que poucos diasantes me dera a partilhar numjantar sem aviso e sem cerimó-nia, com um tratamento verda-deiramente familiar), o seulugar na sala, o seu lugar nosencontros com os amigos -está vazio. Definitivamentevazio. Mas não extinto. Porquesó se extingue o que desapa-rece da memória.

Todos sabemos que a morteé uma viagem e um destino quenão carece de reserva - todostemos um lugar garantido. Estaé uma dolorosa fatalidade. Masmais do que isso, trata-se deum passaporte para a eternida-de, esse lugar onde permane-cemos desmaterializados, lem-brados em todo o esplendordo que fomos – não do quetivemos.

E por aquilo que ele foi, Ma-nuel Nunes dos Santos jamaismorrerá nos corações dos fami-liares e dos amigos.

“A Comarca” apresenta atoda a família, e especialmenteà esposa, Carmita, e ao CarlosSantos, a expressão da suacondolência.

hpt

A Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos, para alémda digitalização da imprensa local, está a colocar on-linealguns documentos que permitirão conhecer melhor a históriadeste concelho. Este mês disponibilizamos o livro «Dozeanos de administração municipal (1930-1942)».

Brevemente, os nossos utilizadores terão também acessoa partir do nosso site à revista «Figueiró dos Vinhos: estânciade turismo»de 1933. Fica-rão disponí-veis a 1.ª edi-ção de 1933 euma 2.ª ediçãode 1938.

Trata-se deuma impor-tante publi-cação da res-ponsabilidadeda então Câ-mara Muni-cipal, que foie d i t a d aaquando daelevação deFigueiró dosVinhos a es-tância de tu-rismo nacio-nal. Trata-se de uma publicação bastante rara, com diversasfotografias da época e, por conseguinte, uma importantefonte de informação para todos aqueles que querem conhecera história deste concelho que já foi chamado de «Sintra doNorte».

Documentos já disponíveis: “Doze anos de administraçãomunicipal (1930-1942)”, “Figueiró dos Vinhos e o seuconcelho. N.º único (Março 1968)”, “Turismo: revista de arte,paisagem e costumes portugueses. Ano XXII, II série, n.º 10(Abril-Junho de 1958).”

AVELARENSE DE NASCIMENTOFAZ DOAÇÃO A STA. CASA DAMISERICÓRDIA DE FIGUEIRÓ

No dia 23 de Junho, no Cartório Notarial deFigueiró dos Vinhos, procedeu-se ao registo dadoação, a favor da Santa Casa da Misericórdia, deum prédio urbano sito em Portelão, composto porcasa de habitação de rés-do-chão, primeiro andar edependência.

O prédio foi doado por Fernando Manuel Gomesdos Santos, natural da Freguesia de Avelar, e suaesposa Maria Francisca Rodrigues Fernandes,residentes em Benzons, França.

Neste acto, o benfeitor foi representado por Mariade Lurdes Gomes da Silva Santos, sua mãe, naturalde Figueiró dos Vinhos.

BIBLIOTECA CONTINUA A INOVAREM FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RUI SILVA RECANDIDATA-SENO PRÓXIMO NÚMERO DE “A COMARCA”

No passado dia 28 de Junho,Domingo, o Engº. Rui Silvaapresentou a suarecandidatura à presidênciada Autarquia de Figueiró dosVinhos, num almoço quereuniu cerca de 1.200pessoas.Por questões técnicas nãonos é possível inserir oapontamento que prepará-mos nesta edição, o quefaremos na próxima edição.Pelo facto, pedimosdesculpas ao Engª Rui Silva,em particular, e aos nossosleitores e assinantes, emgeral.

A partir de 1 de Julho, mais de 500 elementos, 124 viaturase dois meios aéreos, no total de 100 equipas, vão estardisponíveis para fazer frente ao período considerado maiscrítico em incêndios florestais no distrito de Leiria.

A fase ‘Charlie’, assim é chamada, arranca a 1 de Julho eprolonga-se até 30 de Setembro, sendo a fase que mobilizamais meios humanos e materiais.

Segundo José Manuel Moura, comandante distrital deoperações de socorro, nos próximos três meses vão estar empermanente alerta 41 equipas de combate a incêndios florestaise 21 equipas logísticas de apoio, no total de 250 bombeiros.Setenta e três elementos do Grupo de Intervenção de Pro-tecção e Socorro da GNR (GIPS) integram ainda o dispositivodistrital de combate a incêndios, a que se juntam 32 elementosdo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente daquelaforça de segurança. Também em alerta 24 horas vão estar 17postos de vigia, 13 equipas de sapadores da AutoridadeFlorestal Nacional, quatro de vigilância e ataque do Institutode Conservação da Natureza e Biodiversidade, 13 elementosda PSP e 12 das Forças Armadas.

No total, serão 559 elementos em 100 equipas, apoiadospor 124 viaturas e meios aéreos estacionados em Pombal eFigueiró dos Vinhos.

Proibidas queimadas e fogueirasNo mesmo dia, tem início o período crítico de prevenção

contra incêndios, durante o qual são proibidas queimadas efogueiras em zonas florestais e no espaço rural, sendo tambémproibido fumar e usar equipamentos de queima e combustãodestinado à iluminação e/ou confecção de alimentos. Esteperíodo começa em simultâneo com a fase ‘Charlie’, mas pro-longa-se por mais duas semanas, terminando a 15 de Outubro.

MAIS DE 500 HOMENS PREPARADOSFASE “CHARLIE”

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2009.06.30 13COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

Nº 13JUNHO2009ANO II(parte integrante de“A Comarca” nº 340)

DIRECÇÃO: Formação Cívicae Área de Projecto do 9ºAno

JORNAL MENSAL DISTRIBUÍDO COM O JORNAL “A COMARCA”

Escola Secundária solidáriaBANCO ALIMENTAR CONTRA A FOMEBANCO ALIMENTAR CONTRA A FOMEBANCO ALIMENTAR CONTRA A FOMEBANCO ALIMENTAR CONTRA A FOMEBANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME

Nos dias 30 e 31 de Maio de 2009 a Es-cola Secundária de Figueiró dos Vinhosparticipou em mais uma Campanha doBanco Alimentar Conta a Fome. Esta ini-ciativa só foi possível graças ao espíritode solidariedade de todos os envolvidose à sua participação cívica em prol do bem-estar da comunidade local. Na presenteCampanha foram angariados 2413Kg dealimentos que depois de conduzidos, pe-la Câmara Municipal, até à sede distrital doBanco Alimentar de Leiria/Fátima, serãodaqui distribuidos pelos mais carenciados.Em Figueiró dos Vinhos essa distribui-ção está a cargo das Conferências de S.Vicente Paulo.

Só uma cidadania activa e participa-tiva pode contribuir para, com o esforçode alguns, melhorar a qualidade de vidade todos!

Bem-haja a todos os que com a sua dis-ponibilidade e generosidade participaram!

Prof. Paula Morgado

A Secundária, de novo, no BancoA Secundária, de novo, no BancoA Secundária, de novo, no BancoA Secundária, de novo, no BancoA Secundária, de novo, no BancoAlimentar contra a Fome...Alimentar contra a Fome...Alimentar contra a Fome...Alimentar contra a Fome...Alimentar contra a Fome...

O Voluntariado pode não serconsiderado um aspecto relevante, masquando reflectimos e concluímos quesimples gestos mudam a vida de pessoasque realmente precisam desses mesmosgestos, deixamos de pensar que é umaquestão de banal importância! Quandovemos uma pessoa sorrir… uma pessoa,que até então não tinha motivos paratal, sentimos que realmente vale a pena!

Exactamente por esta razão, os volun-tários da Escola Secundária de Figueiródos Vinhos, alunos do 9º ano, parti-ciparam, pela quarta vez consecutiva, noBanco Alimentar contra a Fome.

No fim-de-semana de 30 e 31 de Maiode 2009, dedicámo-nos, de alma ecoração, a uma recolha de alimentos, noâmbito da campanha nacional. A Secun-dária esteve presente nos supermerca-dos “Doce Mel” e “Intermarché”. Osupermercado “Mini Preço” esteve acargo das vicentinas e dos escuteiros.

Acreditamos que a união entre os vá-rios elementos da comunidade, educativae envolvente, se tenha repercutido nos

pelos alunos do 8º ano turma A da EscolaSecundária de Figueiró dos VinhosECO CONSELHOS

7 8 9

bons resultados deste grande evento.Depois de dois árduos dias de trabalhoaté à exaustão, o balanço foi bastantepositivo. Conseguimos angariar, aproxi-madamente, 2.300 kg de alimentos quereverterão a favor das famílias mais neces-sitadas. Demos-lhes um óptimo motivopara sorrir!

Um obrigado a todos os voluntáriosparticipantes neste evento, tantos alunoscomo professores da Escola Secundáriade Figueiró dos Vinhos, a todos os quecontribuíram nesta recolha de alimentose à Câmara Municipal que, mais uma vez,se disponibilizou a transportar os ali-mentos para o Banco Alimentar, emParceiros, Leiria.

Esta foi mais uma actividade no âmbitoda Formação Cívica do 9º ano, dentro domacro tema do ano- Solidariedade e Par-ticipação Cívica - cujos objectivos foramUm agradecimento especial à professoraPaula Morgado que estabeleceu os contac-tos com o coordenador do Banco Alimen-tar em Leiria, Câmara e outras entidades.

Daniela Fontes, 9ºA

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2009.06.3014 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

* ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE PROJECTO NO 3º CEB * ÁREA DE* ÁREA DE* ÁREA DE* ÁREA DE* ÁREA DE

A turma do 8ºC, na disciplina deÁrea de Projecto, ao longo deste anolectivo, desenvolveu um projectoque consistiu na pintura dosbebedores e bancos que seencontram no exterior da nossaescola. Além desta actividade,projectámos uma mesa de pingue-pongue, mas este projecto não foipossível executar, com muita penanossa.

Todos nós gostámos de realizareste projecto pois, desta forma,contribuímos para melhorar oaspecto exterior da nossa escolatornando-a mais agradável.

No âmbito da disciplina deÁrea de Projecto, um pequenogrupo de alunos da turma A,do 9º ano, (Elsa, Ana Catarina,Fátima, Alexandra, Ana Rita eLuís) deu continuidade aoprojecto iniciado no 8ºano: ahorta biológica.

O projecto "Horta Bioló-gica" tem como primeiroobjectivo o cultivo de aliment-os sem a utilização de produtosquímicos e mostrar a toda acomunidade como estes sedesenvolvem, mesmo sem autilização de químicos.

Nesta horta, podem-se en-contrar diversos pro-dutos como:alfaces, ce-bolas, favas,pepinos, to-mates, batatas,morangos, cou-ves, nabos eervilhas.

O grupo tem- se mostradointeressado eb a s t a n t eempenhadoneste pro-jecto, queterminará no finaldeste ano lectivo.

REFÚGIOREFÚGIOREFÚGIOREFÚGIOREFÚGIODOSDOSDOSDOSDOS

POETASPOETASPOETASPOETASPOETAS

A partidaGama nos seus olhosPôs freio!Tinha dúvida e receioDe não cumprir a sua missão eQue o sonho dos Portugueses nãoFosse passarDe uma ilusão.Com esforço e determinaçãoConseguiu trazerDe volta a armadaÀ sua pátria tão amadaEste acto de glóriaSerá para sempreRelembrado porEsta gente valenteTer partidoAo incerto e umNovo mundoTer descoberto.

Pedro e InêsAmor áspero e tiranoQue condenaste aVida de um coração humano!Como é que pudeste condenarUma donzelaQue só amava e o tronoNunca pensou ocupar?Apenas… com o seuPedro queria ficar!

Coimbra que lheDeste tanta harmoniaÉs, hoje, a alma da poesia.Ouviste-a implorarQuando a foram matar.Naquele triste dia,As suas lágrimasOs teus rios banharam,Quando os algozes a apunhalaram.

Desde o momentoEm que D. PedroA avistou,Logo a amou,Mas não foi comEla que casou!Um amor que oTempo nunca apagouE a sua morteEle vingou.Os seus carrascosEle matou eDe príncipe herdeiroPassou a Rei Justiceiro.

Pedro, casasteCom D. Constança,Uma nobre dama,Mas queriasA outra castelhana!Castelhana essaQue foi a tua perdição,Pois arrebatouPara sempreO teu coração.

Cláudia Nicolau 9ºC

Cláudia Nicolau 9ºC

7ºA… recicla e ganhaNo decorrer do ano lectivo de 2008/2009, os alunos do 7ºanoda turma A, da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhosdesenvolveram o projecto Escola Electrão, na disciplina deÁrea de Projecto.Este projecto consistiu em dar encaminhamento correctoaos resíduos eléctricos e electrónicos.Os alunos fizeram campanha dos mais diferentes modos.Pesquisaram informação, construíram panfletos, cartazes edistribuíram-nos pelos seus vizinhos e amigos. Por fim,trouxeram para o Ponto Electrão, situado na escola, a maiorcarga possível em resíduos eléctricos e electrónicosoriginários das suas casas e das casas de amigos ou vizinhos.Embora ainda não se conheçam os vencedores desteconcurso, a Amb3e já se encarregou de distribuir aos alunosalguns mimos, tais como, porta-chaves e livros depassatempos e, à escola, um DVD e três penes. Aguardamosagora, para saber se a Escola Secundária de Figueiró dosVinhos foi uma das premiadas no concurso da EscolaElectrão. Nós gostámos muito deste projecto pois deu-noso conhecimento das Categorias dos Resíduos eléctricos eelectrónicos e como lhes dar o encaminhamento correcto.

7ºASofia Eiras; Rúben Coelho; João Costa e Carlos Antunes.

Os nossos projectos…7ºBNo corrente ano lectivo, no âmbito da disciplina de “Área

de Projecto” realizaram-se os seguintes projectos:“Manutenção do jardim Europa” (alunos responsáveis –Joana Ferreira, João Godinho, Miguel Lourenço, MariaFonseca e Vânia Simões), “Pintura dos Bebedores” (alunosresponsáveis – Patrícia Ferreira, Inês Silva, Beatriz Almeida,Ana Nogueira e Ana Dias), “Ajardinamento de Canteiros”(alunos responsáveis – Rosa Silva, Pedro Ribeiro, SóniaAlves, Zé Pedro Paiva), “Tradições Natalícias em Figueiró”(alunos responsáveis – Daniel Ferreira, Manuela Ferraz,Sérgio Aires, Rita Gonçalves, Tânia Pires), sendo todos bemsucedidos nas suas tarefas.

O grupo responsável pelo “Jardim Europa” empenhou-se no seu trabalho pesquisando, na Internet, sobre o temae fazendo portefólio sobre as plantas dos diferentes paísese respectiva época de plantação. Os alunos responsáveispela “pintura dos bebedores”, não ficaram nadaatrás…pesquisaram sobre tintas e cores que melhor seaplicavam àquele tipo de estrutura. O grupo do“Ajardinamento dos Canteiros”, começou a fazer “trabalhode campo” um pouco tarde, passaram o 1º e 2º período afazer projectos e pesquisa de flores que, mais tarde, serviuao grupo. O grupo das “Tradições Natalícias” escreveu umlivro com receitas e músicas de Natal e realizaram umpresépio com as principais figuras.

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2009.06.30 15COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

PROJECTO NO 3º CEB* ÁREA DE PROPROJECTO NO 3º CEB* ÁREA DE PROPROJECTO NO 3º CEB* ÁREA DE PROPROJECTO NO 3º CEB* ÁREA DE PROPROJECTO NO 3º CEB* ÁREA DE PRO

Neste ano lectivo (2008/2009) a turma 9ºB da EscolaSecundária de Figueiró dos Vinhos levou a cabo diversosprojectos no âmbito da Área de Projecto.

Foram desenvolvidos jogos de tabuleiro pelos alunosBeatriz, Cristiana, Tiago e David.

Pelos alunos Cláudia, Chanel, Pedro e Rafael foi criadoum projecto “Bué da Fixe” que consistia na criação egravação de sketches para apresentar no final do ano.

Foi também proposta, a reabertura da rádio pelo grupo

9ºB… sempre a inovardo António, Armando, Zé e Nuno assim como aapresentação de biografias de bandas como Metalica, PinkFloyd ou Nirvana, tentando diversificar um pouco. Esteúltimo projecto foi apoiado pelo grupo do Alberto, Helena,Ricardo e Sérgio.

Houve projectos bastante interessantes que deraminteresse aos diferentes grupos tendo a Área de Projectocorrido bem, embora alguns projectos como a rádiopudessem ter tido um desenvolvimento maior.

A turma do 9º C, no âmbito da disciplina de Área deProjecto, realizou, ao longo deste ano lectivo, um conjuntovariado de actividades.

O grupo constituído pelos alunos, Ana Raquel, AndreiaPestana, Cláudia Carvalho, Patrícia Pires e Pedro Simõesrealizaram um concurso de "Curtas-metragens". Esteprojecto teve alguma adesão por parte dos jovens destaescola, sendo que, dos candidatos concorrentes, osvencedores foram as alunas do curso de comércio. A "Curta"vencedora encontra-se na biblioteca. Foi um projecto muitointeressante, pois todo o trabalho inerente à suaconcretização foi aliciante.

O grupo constituído pelos alunos Ricardo Dias e RicardoEncarnação ocuparam-se dos espaços verdes da nossaescola. Para além de todo um trabalho de pesquisa realizadopelos alunos sobre técnicas de jardinagem, os referidosalunos ainda fizeram a manutenção de algumas zonas verdesda escola. Este contacto com a natureza foi óptimo e permitiu-nos fugir um pouco à rotina das aulas.

9º C… com criatividade

O grupo do José Mendes, Filipe Teixeira, Lúcia Godinho eLurdes Teixeira escolheram o tema "Profissões" pararelembrar algumas profissões que já estão em desuso e outrasque já evoluíram…

Com este trabalho o grupo elaborou um PowerPoint e umlivro sobre o tema referido anteriormente para expor nabiblioteca da escola.

Os alunos Daniela Carmo, Filipe Teixeira e Filipe Coelhoderam asas a sua imaginação e, durante este ano lectivo,concretizaram um projecto bastante aliciante, pois realizaramuma pintura mural. O objectivo deste projecto foi tornar oespaço da escola mais agradável. Por vezes, as condiçõesatmosféricas impediram-nos de melhorar o nosso trabalho.

Dia das LínguasDia das LínguasDia das LínguasDia das LínguasDia das LínguasEstrangeirasEstrangeirasEstrangeirasEstrangeirasEstrangeiras

No dia 21 de Maio, os grupos disciplinares de Francês e Inglêscomemoraram o Dia das Línguas Estrangeiras com a divulgação decostumes e tradições destes dois países. Deste modo, descobriram-se ou relembraram-se sabores, divulgaram-se mercados de rua,visionaram-se filmes e testaram-se conhecimentos sobre osdiferentes países da União Europeia.

Numa banca improvisada no bar dos alunos, serviram-se scones,English cake, apple pie, croissants, éclairs au chocolat e crêpes. Aafluência foi grande e as iguarias depressa se esgotaram. Norefeitório, uma ementa conjunta assinalou o dia com soupe auxpoireaux, fish and chips e mousse au chocolat. No período da manhã,o mercado com as suas velharias e quinquilharias suscitou acuriosidade de todos quantos por ali passavam. Simultaneamente,decorria na sala multimédia o Concurso do Conhecimento Europeu,sendo os questionários elaborados pelos alunos do Clube daEuropa. Organizados em equipas, os alunos demonstraram ter umamplo conhecimento dos diferentes países da União Europeia, talfoi a pontuação conseguida.

Durante a tarde, na disciplina de Francês, foi exibido um filme quebateu todos os recordes de bilheteira "Bem-vindo ao Norte", umadeliciosa comédia sobre os hábitos das gentes do Norte. Nadisciplina de Inglês, foi seleccionado o filme "Golden Compass".

Neste dia, procedeu-se também à entrega de prémios aos nossospequenos escritores que se distinguiram no Concurso de Escritaorganizado pelo Departamento de Línguas. Alunos e professorescolaboraram prontamente nas actividades, cujos lucros se destinamao apadrinhamento de um aluno num país de expressão portuguesa.

Profª Helena Costa

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2009.06.3016 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

Há algum tempo que as turmas do 8ºano não saíam da escola para uma visitade estudo e foi bom ter-se quebrado esseinterregno com uma visita, algo curiosa,a Aljubarrota e Mosteiro da Batalha, noâmbito dos conteúdos estudados nadisciplina de História.

Pudemos, inclusivamente, relembrar o"stress" que envolve sempre uma visitade estudo, a começar com a pressa dechegar cedo à partida, das confusões nosautocarros e a ânsia de chegarmos ao tãoesperado sítio, porque tínhamos conhe-cimento de que haveria algo novo emAljubarrota e, sim, de facto havia.

Ali chegados, fomos bem recebidos ea primeira coisa que nos foi dado ver foio campo onde, em tempos, Castelhanose Portugueses se defrontaram - pelo me-nos vimos parte dele - já que, a totalidadedo mesmo foi-nos dado observar atravésde uns binóculos 3D, que nos proporci-onou uma viagem virtual, mostrando-noscomo era aquele lugar seiscentos anosantes. Naquele local, para além de noscontarem a história daquela batalha (comalguns lapsos), foi-nos também mostradoas famosas covas do lobo e, no interiordo museu, um fosso cavado na altura dabatalha.

Mas aquilo que realmente queríamosver, era a batalha "contada" e mostradade forma moderna e sofisticada comrecursos multimédia.

Turmas do 8º ano em visita de estudoALJOBARROTA E MOSTEIRO DA BATALHAALJOBARROTA E MOSTEIRO DA BATALHAALJOBARROTA E MOSTEIRO DA BATALHAALJOBARROTA E MOSTEIRO DA BATALHAALJOBARROTA E MOSTEIRO DA BATALHA

No inicio tudo nos parecia normal,com uma entrada de cinema normal, como respectivo porteiro, todavia, não melembro de ver nos cinemas normais aspessoas a saírem assustadas, imediata-mente após entrarem. Lá dentro, a escuri-dão era imensa, nada se via a não ser umfundo laranja a imitar uma miniatura deum campo de batalha, com vários bone-cos de palha espetados com setas e tam-bém cavalos modelados em cera. Ao en-trar, dava a sensação de que estávamos acair para o vazio. Daí os sustos dos alu-

nos. Mandaram - nos sentar e não tiraros pés do chão.

Eis que de um momento para o outro,o chão começa a tremer e, simultanea-mente, ouvem - se os gritos ensurdecedo-res dos guerreiros e o fragor da batalha.A sensação de que lá estávamos pareciareal. Depois, saído do chão, abre-se umlivro mecânico que nos mostra o cronistaFernão Lopes a escrever o sucedido como acompanhamento de um filme, ondeos passos dos cavalos faziam tremer ochão. Muitos de nós assustaram-se com

todo o tipo de ruídos inesperados.Excitante, não…?!Após tanto suspense, com imagens

de mutilações à mistura, fomos para umespaço de lazer almoçar. Um sítio sim-pático, aberto, reconfortante e bem me-recido, depois de tamanha experiência.

É importante referir que, antes de che-garmos ao local da batalha, em Aljubarro-ta, tivemos o privilégio de observar ummosteiro lindo e enorme, sendo para láque nos dirigimos na parte da tarde. Paralá chegarmos, utilizámos um pequenocomboio turístico numa viagem quedurou cerca de 15 minutos.

A chegada ao Mosteiro decorreu comoem Aljubarrota, onde fomos bem rece-bidos com uma bela visita guiada ao seuinterior.

Tivemos contacto com coisas de quetodos já ouvimos falar: o túmulo de D.João I e da sua mulher D. Filipa de Len-castre, juntamente com os dos seus fil-hos (uma vez que uma capela serve depanteão à dinastia de Avis), a Sala doCapítulo do Mosteiro, as Capelas Imper-feitas e, claro, os vitrais majestosamentedecorados e cujas cores se reflectiam nochão, projectadas pela luz solar exterior.

Foi-nos também explicado a vida quo-tidiana dos frades dominicanos e dosseus estranhos costumes.

Ainda acerca deste magnífico Mos-teiro, um dos pormenores mais especta-

culares foi saber que a sua entrada tinha trintae dois metros de altura. Enorme!

É claro que tudo o que é bom tem queacabar, não é? Mas espero que um dia possalá voltar novamente e explorar eu própriatodos os cantos e segredos que não nos foramdesvendados nesse dia.

Denise Lima e Silva (8º A)

No dia 14 de Maio de 2009, os alunosdas turmas A, B e C do 9ºano, da EscolaSecundária de Figueiró dos Vinhos,realizaram uma visita de estudo ao Museuda República (Palácio de Belém) e àAssembleia da República, em Lisboa.

O autocarro saiu da escola às 8 horas,como previsto, e chegou a Lisboa por vol-ta das 11 horas. A viagem correu bem,com uma curta paragem a meio docaminho para lancharmos.

Quando chegámos, não perdemos tem-po e fomos logo para o primeiro sítio aser visitado: o Museu da República. Lá,tivemos que aguardar alguns minutos àporta, até que os seguranças nos manda-ram fazer uma fila para passarmos pelodetector de metais.

Já no interior do museu, fomos dividi-dos em dois grupos e cada grupo foiacompanhado por um guia. No pátio, oguia fez uma breve explicação sobre aImplantação da República e sobre aRepública, nos dias de hoje.

Já dentro do museu, o objecto que está àentrada é um relógio. E porquê um pequenorelógio? Porque, mesmo não sendo o objectomais valioso do museu, este relógio marcaas 2 horas da tarde, hora a que se deu arevolução para implantar a República.

Continuando a visita, pudemos ver di-

AO MUSEU DA REPÚBLICA E ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA9º ANO TURMAS A, B E C EM VISITA DE ESTUDO9º ANO TURMAS A, B E C EM VISITA DE ESTUDO9º ANO TURMAS A, B E C EM VISITA DE ESTUDO9º ANO TURMAS A, B E C EM VISITA DE ESTUDO9º ANO TURMAS A, B E C EM VISITA DE ESTUDO

versas coisas: prendas oferecidas a Por-tugal por vários países da Europa e doMundo, alguns com grande valor material,outros nem tanto, mas todos com umgrande valor sentimental; uma paredecom os retratos de todos os presidentesda República, desde o primeiro, Manuelde Arriaga, ao último presidente, JorgeSampaio. Na Sala Oval, tivemos oportu-nidade de ver certos pormenores como

objectos que pertenceram ou foram dedi-cados a antigos presidentes. Exemplodisso, são o monóculo usado por AntónioSpínola, os óculos de leitura de Bernar-dino Machado, a fita de condolências ma-nifestadas a Sidónio Pais - o presidentedos pobres - quando estava em câmaraardente, uma salva comemorativa daIndependência do Brasil e muito mais…

Imaginem que quando estávamos a

observar as Ordens Honoríficas Portu-guesas, aparece uma aranha a descer dotecto sem ser convidada para a visita esem pagar bilhete. Ninguém teve cora-gem para a matar, mas a professora deLíngua Portuguesa… "assassinou-a"!

Mas para além de tudo isto, tivemosum tempinho para podermos percorrertodo museu, jogar jogos sobre esteassunto e fazer uma "visita guiada", em3D, a todo o palácio de Belém. Achamos que vale a pena visitar! Foiuma visita muito agradável e gostámosmuito da forma como fomos tratadospelos guias. Um dos grupos teve a sortede ser acompanhado pelo Pedro, um guiaque conhece bem a região de Figueiró,pois é nosso conterrâneo.

Claro que tudo isto nos abriu o ape-tite! Ao sairmos de lá, fomos logo "acorrer" piquenicar.

Depois de já termos recarregado asenergias, seguimos para a Assembleia daRepública. Aí também estivemos umtempinho à porta a esperar que nos man-dassem entrar. Quando entrámos, depa-ramo-nos como um sistema de segurançaaltamente policiado. Tivemos que passarnovamente por um detector de metais enão pudemos levar nada connosco. Cadapasso que dávamos era vigiado por um

polícia. Finalmente, depois de tanto andar-mos, é-nos indicado o sítio para onde tínhamosde ir. No Hemiciclo, pudemos assistir a umdebate entre os vários deputados.

Tivemos a sorte do deputado Carlos Lopes,de Figueiró dos Vinhos, nos fazer uma brevevisita guiada aos sítios mais importantes dopalácio, o que foi muito agradável. Duranteesta visita também tivemos a oportunidadede cumprimentar o deputado Jerónimo deSousa. No fim da visita, voltámos a assistir aum pouco do debate que continuava a decorrer.

Mas como as coisas boas acabam depressa,tivemos de vir embora, mas não sem tirarmosa foto de "família" à entrada da Assembleia daRepública.

Depois de tudo isto, entrámos no auto-carro, rumo a Figueiró!

A viagem de regresso foi muito divertida!Houve imensa diversão e músicas cantadaspor alguns dos nossos colegas. E claro, voltá-mos a parar para comermos alguma coisita.

A chegada foi por volta das 21 horas.Foi uma viagem divertidíssima e que valeu

a pena! Ana Raquel Antunes e Daniela Carmo, 9ºC

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2009.06.30 17PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADEADEADEADEADE

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TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos Santos(redactores principais), Elvira Pires-Teixeira,Margarida Pires-Teixeira, Valdemar Ricardo, TâniaPires-Teixeira, Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

AGENTES: Concelho de Castanheira de Pera: Vila:Café Central; Moredos: Café-Restaurante Europa;

Coentral Grande: Joaquim Barata * Concelho deFigueiró dos Vinhos: Papelaria Jardim; Concelhode Pedrógão Grande: SardoalGest.

CONVIDADOS ESPECIAIS: Kalidás Barreto, Eng.José M. Simões, Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva,Antonino Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A.Pais, Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina AlvesSantos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha Gouveia,Eduardo Gageiro (Fotografia).

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAvenida Duque de Loulé, 1 - 2º.-E -

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3270 - 101 Devesa - Pedrógão Grande

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simões e Sandra Henriques.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO E IMPRESSÃOBeirastexto - Sociedade Editora, S.A. - Taveiro - COIMBRA

TWO COMMUNICATIONSLondres - Inglaterra

Membros da AssinaturaCONTINENTE: Anual: - 14,5 Euros

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EUROPA: Anual: - 20,0 Euros

RESTO DO MUNDO: Anual: - 22,0 Euros

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FUNDADORMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos Santos

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube CentroAventura

(Figueiró dos Vinhos); Centro Hípico de Figueiró dos Vinhos eComité Internacional de Solidariedade para com Timor

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ DE TERSA VALENTINA SANTOSJUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de trinta de Junho de dois mil e nove, no Cartório Notarial da Sertã deTeresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e quarenta e quatro a folhas cento equarenta e seis, do livro de notas para escrituras diversas número oitenta e três - F, compareceram:ATALIVIO HENRIQUES e mulher MARIA OLGA MADALENA PRATA, casados sob o regimeda comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho de Pedrógão Grande, ondehabitualmente residem no lugar de Coelhal, E DECLARARAM:Que por escritura de vinte e três de Dezembro de dois mil e três, lavrada a folhas cinquenta e duasdo livro de notas para escrituras diversas número cinquenta e quatro - C, do Cartório Notarial deFigueiró dos Vinhos, os primeiros outorgantes, procederam à justificação do prédio urbano, sitoem Coelhal, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de casa de rés-do-chão eprimeiro andar, destinada a habitação, com a superfície coberta de setenta e quatro vírgula noventametros quadrados, a confrontar do norte com Alcinda Maria Pedroso, sul com Jorge Manuel PrataHenriques, nascente com a via pública e poente com herdeiros de Gil Bernardo da Silva, inscritona matriz sob o artigo 2579, à data não descrito no Registo Predial, actualmente registado naConservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande sob o número onze mil cento e cinquentae nove, com a aquisição registada a favor dos primeiros outorgantes pela Ap. Dois de dois mil equatro barra zero quatro barra vinte e um.Que por esta escritura vêm rectificar aquela, no sentido de passar a constar que o prédio urbanoaí identificado tem e sempre teve a área total de TREZENTOS E SETENTA E UM METROSQUADRADOS, pelo que tem mais correctamente a seguinte descrição:PRÉDIO URBANO, sito em Coelhal, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto decasa de três pisos destinada habitação, com logradouro anexo, com a superfície coberta cento ecinquenta e seis metros quadrados e descoberta de duzentos e quinze metros quadrados, a confrontardo norte com Alcinda Maria Pedroso, sul com Jorge Manuel Prata Henriques, nascente com a viapública e poente com herdeiros de Gil Bernardo da Silva, descrito na Conservatória do RegistoPredial de Pedrógão Grande, sob o número onze mil cento e cinquenta e nove, inscrito na matrizsob o artigo 2579 (pendente de actualização).Que foi aberta a descrição deste prédio, tendo os elementos do prédio incluindo a área, de superfície co-berta de setenta e quatro vírgula noventa metros quadrados, ficado a constar da descrição em causa.Porém, não houve qualquer medição rigorosa deste prédio, tendo agora procedido a levantamentotopográfico, verificando-se que a superfície coberta correcta do prédio é, e sempre foi, não tendoo mesmo sofrido qualquer alteração de configuração, de cento e cinquenta e seis metros quadradose não de setenta e quatro vírgula noventa como por lapso e erro de medição ficou a constar.Relativamente ao logradouro acima referido e que não consta da descrição predial, sempre fezparte integrante do prédio e corresponde ao terraço utilizado para estender roupa e, de um modogeral, para todas as utilizações normais dadas a um espaço deste tipo. Também corresponde aojardim da casa, que inclui desde sempre árvores de fruto e outras. No entanto, o logradouro nãose encontrava declarado, prática antiga e corrente, com as consequências fiscais daí decorrentes.Por outro lado, o prédio encontra-se devidamente murado através de muro em cimento abrangendo,assim, toda a área do terreno, estando, desde que há memória, completamente delimitado dosprédios confinantes com as áreas supra referidas.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 30 de Junho de 2009.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Isabel Maria da Conceição Fernandes Nº 340 de 2009.06.30

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 23 de Junho de 2009, no livro de notas paraescrituras diversas número cinco, deste Cartório, a folhas cento e quarenta e nove, foi lavrada umaescritura de justificação na qual, MARIA DA ASSUNÇÃO NUNES DOS SANTOS e marido,MARCOLINO HENRIQUES LUCINA E SILVA, casados sob o regime da comunhão geral, naturaisda freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, onde residem na Rua Dr. José Martinho Simões,n° 57, NIF 101.241.607 e 101.241.615, declararam ser com exclusão de outrem donos e legítimospossuidores do seguinte prédio situado na freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos:RÚSTICO, sito em “Cruz de Ferro”, composto por eucaliptal, com a área de vinte e seis miltrezentos e noventa metros quadrados,a confrontar do norte com Joaquim Godinho da Silva, do sul com Manuel Coelho, do nascente comJosé Luís Nunes e poente com estrada,inscrito na matriz respectiva sob o artigo 5.137, com o valor patrimonial tributário de 6.609,12 Euros,omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos._____Que o citado imóvel veio à sua posse por doação verbal feita por volta do ano de milnovecentos e setenta pelos pais da justificante mulher, João Luís Nunes e mulher, Maria das Dores,residentes que foram em Carapinhal, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, sem que,todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo de imediatoentrado de imediato na posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim aquele prédio, há mais de vinteanos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início,cortando e plantando eucaliptos, avivando estremas, retirando dele toda as utilidades possíveis,pagando as respectivas contribuições e impostos - posse que sempre exerceram sem interrupçãoe ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugarese freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruição, sendo por isso uma possepacífica, porque adquirida sem violência, continua, porque sem interrupção desde o seu inicio,pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorando nomomento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores- o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram o referido imóvel porusucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer provado seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 23 de Junho de 2009.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 340 de 2009.06.30

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 22 de Junho de 2009, no livro de notas paraescrituras diversas número cinco, deste Cartório, a folhas cento e quarenta cinco, foi lavrada umaescritura de justificação na qual FERNANDO DA SILVA COELHO e mulher, MABILDA DASILVA MARTINS COELHO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, dafreguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, onde residem no lugar de Douro, NIF 128.736.291e 128.736.283, respectivamente, declararam ser com exclusão de outrem donos e legítimospossuidores do seguinte prédio:URBANO, sito no lugar de Salgueiro, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, composto porcasa de habitação em ruínas, com a superfície coberta de noventa e nove metros quadrados e asuperfície descoberta de quarenta e quatro metros quadrados,a confrontar do norte com Célia Maria dos Santos Dias e José Domingos Rosa, do sul e do nascentecom herdeiros de José Simões e do poente com estrada,inscrito na matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 4.714, com o valor patrimonialtributário de Euros 7.553,00, e igual ao atribuído, omisso no registo predial.Que o citado prédio veio à sua posse, por compra verbal, já no estado de casados, feita a José daSilva e mulher, Maria Juvelina do Carmo Carvalho Silva, residentes no lugar de Coito, em Tomar,por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, sem que, todavia, desse facto, tenham ficadoa dispor de título válido para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio, em nome próprio,há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja desdeo seu início, guardando nele alfaias agrícolas, fazendo obras de conservação, retirando dele todasas utilidades possíveis, pagando as respectivas contribuições e impostos - posse que sempreexerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoasda indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruição,sendo por isso uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupçãodesde o seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé,porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados oselementos integradores - o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriramo referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhespermita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 22 de Junho de 2009

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 340 de 2009.06.30

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2009.06.30COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES 19

- António ConceiçãoFrancisco

- Aldeia A. Aviz -06/2009

É a paisagem mais doce e mais bela,Este jardim que já foi premiado.Com medalha de prata muito honrado,Em concurso Europeu, como aguarela.

É bela a flor vermelha e a amarela,Jardineiros bons tem nas estimado,Não se poderão ver em todo o lado,Flores brilhantes como são aquelas.

Mãos de artista, de homens e mulheres,Cuidam do jardim com muita afeição,A regar a podar e a aparar.

Este soneto é para tu saberes,Que Figueiró é uma religião,O jardim um altar para rezar!

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.. O maior em PortugalTem o nome de JoséQue grande hipnotizador!Do vinho fez água-péE em qualquer arraialSai sempre vencedor

Se continuar vencendoO meu querido PortugalÉ graças ao tal JoséQue sabe estar em arraial

Rodeou-se de colaboradoresQue a tudo dizem que simO que toca na guitarraNão mexe no bandolimCada um com seu instrumentoAté chegar à pandeiretaSão músicos como a cigarra,Que tocam sempre a mesma treta

Houve um que se afastouDa sintonia traçadaMas já passou à reservaPreparando outra jogadaControlando a sintoniaTem José na sua peugada.

Este José que já citeiMandou o quartel restaurarOnde seus colaboradoresVão com os opositores versejarPara bem do meu PaísQue se está quase a afogarTemos grandes timoneiros…E o crime a prosperarJustiça de mãos atadasSr. Ministro a trautearCriminosos protegidosE o José a governar.

OB

RA

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O O

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AS Bem aja, executivo da Junta

de Figueiró dos Vinhosque limpou a mina na fonte da Castanheiraobra em prol do povo; e de todos os vizinhos

hoje dia dezoito de Maiodesloquei-me a Castanheiraver um rego de água a correr,e, é bom que se diga que a Juntatrabalha a sério, que não é brincadeira

bem merece, os agradecimentos do povoo Senhor, Amândio presidente da Juntaque deu inicio ás obras da fonte Camaráriaonde, eu na minha “novidão” passeimuitos bocados namorando a Cezária

a segunda fase, das obras da fonte,são mais da responsabilidadeda Câmara de Figueiró dos Vinhosesta; segue a atender o povoe os que são mais vizinhos

Obra bem dita da Juntaassim disse, o meu filhoesta água sagradavai nos avultar a arca do milho

por Alcides Martins

Santo António meu amigoÉs Santo casamento casamenteiroAlém de fazer milagresDe Lisboa és Padroeiro.

Escrevo-te estas quadrasPara te mostrar minha devoçãoEstás sempre bem guardadoJuntinho ao meu coração

Perdoa-me esta ousadiaÉ fruto da minha ansiedadeSinto no sangue a poesiaDo tempo da mocidade

E foi no baile do teu DiaQue encontrei o meu amorLá no centro da GestosaTu foste o causador

Casei na tua capelaE ofereci-te o meu véuO meu coração batiaParecia que se abria o céu

Estes versos já estão compridosMas ao fim os vou levarAjuda os jovens de hojeA subir ao teu Altar!

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SITO NA AV. 22 DE DEZEMBRO NÚMERO21-D

NOTÁRIA: MARIA TERESA MORAIS CARVALHO DE OLIVEIRA

EXTRACTOCertifico, para efeitos de publicação que no dia um de Julho de dois mil e nove, neste Cartório,foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 53, do livro 194-A, de escrituras diversas,na qual:a) Maria Piedade Ventura da Conceição, e marido Manuel Augusto Figueiredo CasimiroPereira, casados mas separados judicialmente de pessoas e bens, naturais respectivamenteda freguesia e concelho de Pedrógão Grande, e da freguesia de Maiorca, concelho da Figueirada Foz, residentes na Rua Luís Teixeira Macedo e Castro, número 40, terceiro frente, Setúbal;b) Manuel Piedade Ventura da Conceição e mulher Almerinda Conceição Rodrigues Coelho,casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais respectivamente da freguesia econcelho de Pedrógão Grande, e da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Granderesidentes na Rua dos Combatentes, número 9, Bucelas, Loures,c) Deolinda Piedade Ventura da Conceição, divorciada, natural da freguesia e concelho dePedrógão Grande, e residente na Rua Major Perestelo da Conceição, número 14, terceiro,Setúbal, e Joaquim Martins Roque, divorciado, natural da freguesia de Sarzedas, concelho deCastelo Branco, e residente na Rua Moinho de Alimo, número 5, primeiro direito, Setúbal;d) José Piedade Ventura da Conceição e mulher Helena Maria Fernandes Pedro, ambosnaturais da freguesia e concelho de Pedrógão Grande casados sob o regime da comunhãogeral e residentes na Rua F, Quinta do gato Bravo, lote 243, Feijó, justificaram a posse dedireito de propriedade, invocando a usucapião sobre o seguinte:Uma parcela com área de setecentos e trinta e dois virgula cinquenta metros quadrados, queconfronta do Norte com Rua e próprios, do Sul e nascente com Viso e próprios, e do poentecom Barroca e próprios, que se destina a ampliação do prédio composto de rés do chão parahabitação, com quintal, sito em Escalos Fundeiros, freguesia e concelho de Pedrógão Grande,descrito na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande sob o número dez miloitocentos e onze da freguesia de Pedrógão Grande, inscrito na matriz em nome dos justificantessob o artigo 1853.Está conforme.Cartório Notarial, Av. 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 1 de Julho de 2009

A Notária,Assinatura ilegível

Nº 340 de 2009.06.30

CARTÓRIO NOTARIALA CARGO DA NOTÁRIA ANA PAULA PINTO ALVES

CERTIDÃONos termos do artigo n.º 100° do Código do Notariado, CERTIFICO, PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO,que por escritura lavrada no dia trinta de Junho de dois mil e nove, exarada a folhas cento e vinte e oitoe seguinte do livro de notas para escrituras diversas número Setenta e Cinco – A, deste Cartório Notarial,sito na Avenida Heróis do Ultramar, Galerias Jerónimo, Loja treze, na cidade de Pombal, a cargo danotária, Ana Paula Pinto Alves, a outorgante:BENILDE DE JESUS MARQUES, contribuinte número 211 665 029, viúva, natural da freguesia econcelho de Alvaiázere, onde reside em Barqueiro, declarou:Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, sito em Jarda, freguesiade Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, composto de terra de mato, pinhal e cultura com oliveiras,com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar de norte com Fernando Rosa Simões, de sul comJoão Rodrigues Simões, de nascente com João Rodrigues Simões e de poente com Carlos de JesusSimões, inscrito na respectiva matriz, em nome de José Ferreira, sob o artigo número 6700, ainda pordescrever na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.Que entrou na posse do identificado prédio, em data que já não sabe precisar mas que se situa por voltado ano de mil novecentos e oitenta e cinco, através de uma compra meramente verbal que, já no estadode viúva, dele ajustou fazer ao referido José Ferreira, viúvo, residente que lugar de Jarda, dita freguesiade Arega, compra essa que não lhe foi nem é agora possível titular por escritura pública, dado ofalecimento do vendedor.Desde a mencionada data tomou a posse efectiva do aludido prédio, tendo vindo desde então a gozartodas as utilidades por ele proporcionadas, nele praticando os actos materiais de fruição e conservaçãocorrespondentes ao direito de propriedade, designadamente, cultivando-o e colhendo os seus frutos,limpando o mato, vendendo árvores para corte e avivando as estremas, tudo na convicção plena quesempre teve e tem de ser de facto proprietária.Todos estes actos de posse foram, como se disse, praticados pela justificante, em nome próprio epessoalmente, durante mais de vinte anos, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento eo acatamento de toda a gente da região, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, queconduz à aquisição por usucapião, que expressamente invoca, não tendo a justificante, dado o modode aquisição, documentos que lhe permitam fazer a prova do seu direito de propriedade plena pelosmeios extrajudiciais normais.Pombal, trinta de Junho de dois mil e nove.

A NotáriaAssinatura ilegível Nº 340 de 2009.06.30

Tel./Fax. 236 552 240 Tm 968 063 036E-mail: [email protected]

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NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 22 de Junho de 2009, no livro de notas paraescrituras diversas número cinco, deste Cartório, a folhas cento e quarenta e três, foi lavrada umaescritura de justificação na qual ADELAIDE MARIA DOS SANTOS, solteira, maior, natural dafreguesia de Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, residente na Rua do Município, nº 9, 3°direito, freguesia de Brandoa, concelho da Amadora, NIF 116.914.858, declarou ser com exclusãode outrem dona e legítima possuidora do seguinte prédio:URBANO, sito no lugar de Casa Nova, freguesia de Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos,composto por casa de habitação de rés - do - chão, com a superfície coberta de cinquenta metrosquadrados e a superfície descoberta de setenta metros quadrados,a confrontar do norte e do sul com estrada, do nascente com herdeiros de João Lourenço Cotrimdos Santos e do poente com herdeiros de Belmiro Rodrigues Lourenço dos Santos,inscrito na matriz, em nome da justificante, sob o artigo 1.836, com o valor patrimonial tributáriode Euros 1.807,65, e igual ao atribuído, omisso no registo predial..Que o citado prédio veio à sua posse, por doação verbal feita por seus pais António Lourenço dosSantos e mulher, Adelaide Maria, residentes que foram no citado lugar de Casa Nova, por voltado ano de mil novecentos e sessenta e seis, sem que, todavia, desse facto, tenha ficado a dispor detítulo válido para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim, aquele prédio, em nome próprio, hámais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja desde oseu início, habitando - o, fazendo obras de conservação, retirando dele todas as utilidades possíveis,pagando as respectivas contribuições e impostos – posse que sempre exerceu sem interrupção eostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugarese freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruição, sendo por isso uma possepacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seu início,pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorando nomomento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores- o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - -posse - adquiriu o referido prédio porusucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer provado seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 22 de Junho de 2009.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 340 de 2009.06.30

16/05/2009- Adelino Fernandes

Sou um simples servo,Da Literatura,Não sou senhor nemAmo

Beijo a mão,Ás metáforas.

E os lábiosÀs comparações.

Sou assim umServo que ama,Na cama da metonímia!

SER

VO

- porClarinda

Henriques

Page 20: N.º340 / Junho de 2009

2009.06.3030 JUNHO 2009 última página

DISPARIDADESJá não sei se são disparidades se são a confirmação de que o Neo-Liberalismo não acabou

e que se estão a servir do fantasma da crise para se instalarem de novo à mesa do banquete.Ao mesmo tempo que a Comunicação Social vem informando que os bancos portugueses

triplicaram os seus lucros no primeiro semestre, o desemprego acelera, as panaceias nadaresolvem, o descaramento do encerramento das empresas sem comprovação da fiscalizaçãovai progredindo!

Onde vamos parar quando afinal os ricos estão a ficar mais ricos e os pobres a entrarem nodeclive da miséria?

E como este escandaloso problema não se resume a este Portugal das descobertas paralixar o seu próprio povo o problema está à beira de se desenvolver para uma revolução socialquando o povo acordar e descobrir que a crise está a alimentar os mesmos de sempre.

Para o mundo ver aplicam-se penas de 150 anos aos Madoffes, “obrigando-os” a viveremaqueles anos todos, coitados.

Choremos meus irmãos e “bem aventurados os pobres de espírito”!

CONSTANTINO MENDESEmbora doente há algum tempo, surpreendeu-nos a sua morte.Constantino foi um Homem solidário, discreto e humilde, sempre pronto para auxiliar os

outros: sempre bombeiro.Em 1987 as Autoridades Nacionais reconheceram-no como bombeiro do ano: com risco da

própria vida, salvou de afogamento uma mulher que caíra na ribeira.Mais um Homem bom que desaparece na nossa terra.

OS 95 ANOS DO CONCELHO DE CASTANHEIRAMerecem ser realçados os discursos proferidos pela presidente da Assembleia Municipal

Maria Conceição Soares e o presidente da Câmara, Fernando Lopes, na sessão solene doaniversário.

De uma forma frontal e clara, foram postos os problemas que o Município está a enfrentar,mas que não dão para aterrorizar, mas para enfrentar com determinação, coragem e bomsenso e, sobretudo, com todos os castanheirenses de todas as sensibilidades politicas eque amem a sua terra.

Como não somos “uma terra morta, estamos vivos”, a confiança no futuro permitiu quequebrando protocolos e para testemunhar a unidade a presidente da Assembleia pediu àassistência que enchia o Salão Nobre dos Paços do Concelho que se levantassem e, de mãosdadas cantassem, independentemente de cores politicas, uma canção popular de Castanheira!

Assim foi!Original e belo!O país precisa deste exemplos e não de arruaças politicas venham de onde vierem!Isto tem cabimento com o que escreveu Torga há alguns anos:“Agora que atravessamos um período crucial da História, é que podemos encontrar ânimo

para enfrentar o futuro, um futuro que não será de ocupação, mas de comunhão. Não somosum povo morto, nem sequer esgotado”.

Pelas mesmas razões invoco o que escreveu em 1914, o Dr. Eduardo Correia, primeiropresidente de Castanheira de Pera:

“Havemos de trabalhar devotadamente para fazer do nosso Concelho uma pequeninarepública, onde se conserve o sagrado fogo da liberdade, onde não haja opressores nemoprimidos, onde não se sinta a dureza do privilégio que tem martirizado através dos séculosuma grande, parte da humanidade; onde triunfa a santa ideia da igualdade, ingénita a todosos Homens e condição essencial de toda a liberdade”.

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