Revista-4

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Conciliação é novo foco nos processos de fiscalização 08 e 09 Família unida na profissão em Blumenau 11 Homenagens marcam comemoração do Dia do Dentista 07 Campanha de saúde esclarece sobre riscos do câncer de boca 06 e 07 IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT. ELEIçãO NO CONSELHO EM NOVEMBRO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA | ANO 2 | N. 4 | 2012 04 e 05 USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS TENTATIVAS DE ENTREGA ____/____/______ ____/____/______ ____/____/______ MUDOU-SE NãO EXISTE O N o INDICADO DESCONHECIDO NãO PROCURADO RECUSADO ENDEREçO INSUFICIENTE AUSENTE FALECIDO INFORMAçãO DO PORTEIRO/SíNDICO OUTROS:____________________ ASSINATURA DO EMPREGADO ENDEREçO PARA DEVOLUçãO: Rua Duarte Schutel, 351 • Centro • Florianópolis/SC • CEP: 88015-640 Assembleia Legislativa fez sessão solene Da esquerda para direita: Fernando, Ricardo, Marly, Tito, Roberto e Rafael

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Revista do CRO-SC - Ano 2 - Nº 4

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Page 1: Revista-4

Conciliação é novo foco nos processos de fiscalização• 08 e 09

Família unida na profissão em Blumenau• 11

Homenagens marcam comemoração do Dia do Dentista• 07

Campanha de saúde esclarece sobre riscos do câncer de boca• 06 e 07

Impresso Fechado pode ser aberto pela ect.

eleIção no ConselHo em novembro

c o n s e l h o r e g I o n a l d e o d o n t o l o g I a | a n o 2 | n . 4 | 2 0 1 2

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uso exclusIvo dos correIostentatIvas de entrega

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assinatura Do empregaDo

endereço para devolução: rua Duarte schutel, 351 • Centro • Florianópolis/SC • CEP: 88015-640

Assembleia Legislativa fez sessão solene

Da esquerda para direita: Fernando, Ricardo, Marly, Tito, Roberto e Rafael

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composição do CRO-SCdIretorIa presidente: profo Dr. Élito araújo secretário: Dalton J.B. nercolini tesoureiro: Bráulio pasternak Júnior

membros eFetIvos presidente Comissão tomada de Contas: afonso e. Wunderllich Junior presidente Comissão de Ética: Caren regis Bueno de oliveira são thiago

membros suplentes ivan renato Burigo tania elisabeth roese José luiz do Couto ana paula da silva Bornhausen

membros de comIssões no cFo Comissão de legislação: túlio Del Conte Valcanaia Comissão medalha de Honra ao mérito Odontológico Nacional: Sérgio Bastos Abraham Comissão de informática: murilo rosa

comIssões comIssão de tomada de contas presidente: afonso e. Wunderllich Junior tania elisabeth roese ivan renato Burigo

comIssão de ÉtIca presidente: Caren r.B.o. são thiago José luiz do Couto Dalton José Bittencourt nercolini

1a câmara de Instrução ÉtIca – regIão de FlorIanópolIs Célio manoel da silva leonardo lauro marques rosana legat springmann sidney Jofre legat

2a câmara de Instrução ÉtIca – regIão de JoInvIlle presidente: afonso e. Wunderllich Junior tania elisabeth roese Juliana Costenaro sato Cesar alberto Barg

3a câmara de Instrução ÉtIca – regIão de crIcIúma presidente: ivan renato Burigo Carmen lygia leal Cunha sílvia silvestre negro luiz gonzaga mariano

4a câmara de Instrução ÉtIca – regIão de lages presidente: Dalton J.B. nercolini roberto Fiorindo ogliari michael Dalmolin ivo schutz alcides Vieira geraldo Costa de oliveira

5a câmara de Instrução ÉtIca – regIão de chapecó presidente: afonso e. Wunderllich Junior rubens de paula maia Filho Daltro Boniati Bianca Fiorentin moura

câmara tÉcnIca de especIalIdades presidente: rodrigo otávio melim passoni

câmara tÉcnIca de radIologIa presidente: rodrigo grotto márcio Correia adelar Virgílio Dalfovo Junior

câmara tÉcnIca de odontogerIatrIa presidente: José Carlos oleiniski Fernando Demboski pinter Denise maria Belliard oleiniski

câmara tÉcnIca de cIrurgIa e traumalogIa bucomaxIlo-FacIal presidente: José nazareno gil Frederico Duarte da silva marcelo Vargas schutz

câmara tÉcnIca de patologIa bucal presidente: liliane Janete grando elisabete ulsenheimer rojas alessandra Dutra da silva

câmara tÉcnIca de odontologIa para pacIentes com necessIdades especIaIs presidente: Cláudio José amante sílvia schaefer tavares andrea gallon

comIssão dos auxIlIares e tÉcnIcos em prótese dentárIa presidente: marcelo scarton irom lemos da Cunha Carlos alberto pereira

comIssão de eventos e ensIno presidente: alessandra araújo thaise medeiros mafra luciana amorin lizette Feuser

comIssão dos auxIlIares e tÉcnIcos em saúde bucal presidente: andréia da gama almeida, região de Florianópolis Flávia de souza Fernandes lemonie, região de Florianópolis Juciane Costa, região de Criciúma soeli das neves tomio, região de são miguel D´oeste Juliana de souza, região de Curitibanos ileini Venilda Friedrich Ferreira lopes, região de Blumenau Jaqueline ehmke de oliveira, região de Balneario Camboriu gerusa maria pereira, região de lages gleice Kelen de almeida negrini, região de Joinville Juliana de Cassia Cavassini, Região de Concórdia patrícia Kirschner da Cruz, região de Caçador santina saldetti salvaro Viero, região de araranguá Viviane Claussen lazaretti, região de xanxerê anita Woltel Hansen, região de pomerode

comIssão socIal e dIvulgação presidente: Carmen rosa saavedra Wilson Batista rosana legat springmann simone lunardi sponholz leal maria Cristina de moura remor

comIssão deFesa no sus presidente: João Carlos Caetano marynês terezinha reibnitz ana Cláudia Baladelli silva Cimardi

comIssão cIentíFIca presidente: renata gondo machado sheila Cristina stolfo Jussara Karina Bernardon

comIssão de odontologIa hospItalar presidente: maury José da luz maciel rodrigo granato Jonathas Daniel paggi Claus

comIssão de prátIcas IntegratIvas e complementares em saúde bucal presidente: Karime suely pereira marisa salvador Dominguez monique Cunha da silva Wladmir Antônio de Souza Dal Bó maria Helena gracia lehnmann aleto silva Vanuce torres de oliveira

comIssão de acadêmIcos eduardo Hilário sá eron Flores tommy luiz rasmussen

representações do cro-sc ConselHo muniCipal De saúDe De Florianópolis adalton Vieira regina Kátia pacheco gonçalves

ConselHo muniCipal De saúDe De são JosÉ giovani san anna Villac Franklin gilvanni de Castro Henriques

ColegiaDo graDuação Da uFsC elmo Bittencourt marianella aguilar Ventura Fadel

Comitê De ÉtiCa Da materniDaDe Carmela Dutra marisa salvador Dominguez

delegados regIonaIs araranguá: edson shigueo Kikuchi Balneário Camboriú: patrick marlon palhano Blumenau: roberto luiz evaristo Berndt Brusque: Charles albani Dadam Caçador: luiz Henrique grando padilha Canoinhas: edegferson erivaldo meister Chapecó: Celso Nunes Moura Filho Criciúma: Daniel maccarini Concórdia: Ticiano Vieira Machado Curitibanos: rodrigo da Costa imbituba: ademir Fantucci itajaí: José agostinho Blatt Jaraguá do sul: José a. dos santos neto Joaçaba: roberto Francisco Wesoloski Joinville: Dario Francisco olivet salles lages: alceu luis da silva martins Junior mafra: sergio airto lazzari médio Vale: michel Horvath de lima rio do sul: Francisco Frahm perfoll são Bento do sul: alexandre Braulio Cordeiro são miguel D´oeste: marcos sabadin tubarão: ronaldo de Carvalho Cabral Filho xanxerê: gilberto luiz Cherubin

carta ao leitor

assessoria De ComuniCação e proDução eDitorial | all press comunicação estratégica

Jornalista responsÁVel | déborah almada (mtb 5899 rs)

ComerCialização | márcio cercato

textos e eDição | carla pessotto

Fotos | Fernando Willadino e divulgação

planeJamento grÁFiCo | ayrton cruz

impressão | gráfica Impressul

tiragem | 10.000 exemplares

comIssão revIsta do cro-sc

Dalton J.B. nercolini

Bráulio pasternak Júnior

márcio Fleck Cercato

sérgio Bastos abraham

murilo rosa

Janete Cabral de oliveira

É uma publicação trimestral e gratuita do Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina.

rua Duarte schutel, 351 | Centro | Florianópolis/SC | CEP: 88015-640Fone: (48) 3222-4185Fax: (48) 3222-2111e-mail: [email protected]: www.crosc.org.brFacebook: www.facebook.com/crosctwiter: @odonto_crosc

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Colegas,Estamos perto do final do ano de 2012. Começamos a

fazer nosso balanço anual e temos muito a agradecer. Tra-balhamos muito, obtivemos sucesso e alegrias. Realizamos as campanhas “A saúde começa pela boca”, em maio, e “Abra um sorriso contra o câncer de boca”, em outubro. Em ambas, usamos a televisão, as redes sociais, cartazes, folders e flyers. Promovemos 14 Encontros Regionais por todo o Estado, com excelente público, e estivemos presen-tes em muitas entrevistas em rádio e TV. Essas ações va-lorizam a profissão e proporcionam educação odontológica à população, pois mostramos que a saúde bucal é impres-cindível para o bem-estar geral das pessoas e reafirmamos a importância da classe na promoção da saúde. E, ainda,

possibilitamos formação científica aos colegas, com dois cursos em cada Encontro, além do treinamento “Qualidade de atendimento” destinado aos agentes e técnicos de saúde bucal (ASB e TSB).

Estamos novamente em época de eleição, após 19 meses de gestão. Acreditamos que nosso trabalho frutificou. A eleição acontece em 30 de no-vembro, para a escolha da nova Diretoria no biênio 2013-2015. Precisamos alcançar o quórum eleitoral, ou seja, 50% mais um dos cirurgiões-dentistas em condições de votar junto ao CRO-SC. Este processo é muito caro e ficará mais ainda se houver 2o turno, o que é um desperdício de dinheiro. Faremos tudo para encerrar o processo eleitoral no 1o turno. E, por isso, peço o esforço dos colegas.

A aproximação do pleito eleitoral, infelizmente, trouxe também ata-ques à dignidade e moral, as distorções, calúnias, furto de documentos e processos judiciais, buscando atingir a honra e a dignidade de quem esta trabalhando em todo o Estado. Durante este período de gestão, nunca ata-camos ninguém e nos focamos no trabalho, visando a nossa profissão. Vamos construir uma classe e não denegrir colegas.

Atualmente, também estamos lutando contra a implantação de novos cursos de Odontologia. Estes correm em regime de silêncio, junto ao Minis-tério da Educação (MEC) e, por isso, formalizamos um manifesto às autori-dades competentes.

Que a paz e o amor estejam em todas as ações de nossa vida. Muito obrigado a todos que de alguma forma tenham contribuído para o sucesso.

Prof. ÉLITO ARAÚJOPresidente do CRO-SC

Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina

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O Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina apoia o Projeto Gabriel Social, iniciativa do estudante de odon-tologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Felipe Damerau Ouriques. Ele preten-de ajudar o garoto Gabriel, por-tador da síndrome de Treacher Collins. Esta síndrome é rara, tem caráter genético, e afeta a forma como os ossos da face se desenvolvem. Por causa da sín-drome, Gabriel tem o rosto des-figurado, deformidades na ore-lha e no céu da boca, surdez re-lativa e dificuldade na fala.

Felipe conheceu Gabriel na UFSC, onde passou a atendê--lo no Núcleo de Atendimen-to a Pacientes com Deformi-dades Faciais, uma das disci-plinas de seu curso. Comovido com a história do garoto, lan-çou o projeto (https://www.facebook.com/ProjetoGabriel-Social), que pretende ajudar a família do garoto a arreca-dar os 78 mil reais necessários para a compra de dois apare-lhos BAHA — cada um ao custo de R$ 39 mil. A prótese BAHA (Bone Anchored Hearing Aid) é um micro aparelho auditivo vi-bratório de titânio. Implantado no osso mastoide (na cabeça, próximo ao ouvido), tem fun-cionamento semelhante ao do tímpano. Este aparelho é im-portante, pois com ele a audi-ção de Gabriel será melhorada consideravelmente.

Antes de lançar a campa-nha, o estudante de odontolo-gia e um empresário da cidade ainda ajudaram Gabriel e a mãe a viajarem para Campinas, São Paulo, onde o garoto deu início a um tratamento especializado no Hospital Sobrapar, referên-cia em tratamentos de crânio e face no país. Gabriel terá outras cirurgias pela frente. Para saber como ajudar, o público pode acessar o site http://projetoga-brielsocial.blogspot.com.br/

cro-sc apoia projeto gabriel social

Os padrões estéticos atuais exi-gem um sorriso agradável e harmô-nico, o que incentiva a procura por tratamentos odontológicos para a correção das imperfeições dentárias. “A estética é um conceito altamente subjetivo, já que está relacionada a fatores sociais, culturais e psicoló-gicos que se alteram em função do tempo, dos valores de vida e da idade do indivíduo”, afirma Sheila Stolf.

A análise estética consiste no exa-me dos aspectos relacionados à face. Os pacientes que apresentam proble-mas estéticos buscam por um trata-mento odontológico que proporcione um equilíbrio na face, o que está re-lacionado com as suas necessidades emocionais. “Quando uma pessoa apresenta os olhos e o nariz bonitos, mas os dentes feios, ela deixa de sor-rir, e ao sorrir demonstramos o nosso melhor sentimento”, argumenta.

Segundo ela, o conceito da Odon-tologia Restauradora atual preconiza que, para qualquer tipo de procedi-mento, o profissional deve sempre optar pelo tratamento mais con-servador e, dessa forma, preservar estrutura dental sadia. “Somente haverá êxito a partir de um correto diagnóstico e um adequado planeja-mento. Esta etapa é, provavelmen-te, uma das mais importantes para a obtenção da excelência”, diz.

a busca por um sorriso harmoniosoConhecimento dos princípios estéticos é critério importante para alcançar resultados

Sheila Stolf: Diagnóstico correto e planejamento são etapas fundamentais

decisão conjuntaOs tratamentos estéticos mais co-

muns são o clareamento dental, os la-minados cerâmicos e os compósitos. E, para que estes procedimentos possam ser confeccionados com segurança e previsibilidade, é necessário o conhe-cimento dos princípios estéticos. Eles consistem de leis, regras, técnicas, números, formas, referências e pers-pectivas que permitam compor tra-balhos clínicos adequados. “Propor-ções intrínsecas agradáveis aos outros dentes e integração biológica e em harmonia com os tecidos gengivais, lábios e demais estruturas da face são imprescindíveis.”

A definição de estética é indivi-dual para cada paciente. Mas a aná-lise deve ser realizada em conjunto, já que não há um padrão pré-estabe-lecido. “Não é possível construir um protocolo previsível sem conhecer e estudar os parâmetros estéticos, uma vez que a aplicação destas regras está diretamente relacionada ao planeja-mento inicial do paciente.”

FoTo DivuLgAção

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1. Anamnese; exame clínico; exame radiográfico.2. Modelos de gesso: para a apreciação da forma e da textura dos dentes.3. Documentação fotográfica: a realização de um protocolo fotográfico é

imprescindível, pois permite a confecção de um planejamento mais adequado e estético. A fotografia, primeira norma a ser adotada, possibilita visualizar a face do paciente para obter uma referência e, a partir dessa, é possível delinear um plano de tratamento e fazer associações com outras especialidades.

4. Filmes: para o paciente demostrar através da face as razões pelas quais ele busca pelo tratamento e é também um documento que pode ser utilizado para fins legais.

5. Lista de dados estéticos: são os critérios mais importantes para a obtenção de restaurações bem-sucedidas.

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mandato para o biênio 2013-2015. O processo eleitoral é definido por regu-lamentação do Conselho Federal Odon-tologia (CFO). “O voto é obrigatório, quem não vota está sujeito à multa”, esclarece o presidente Élito Araújo. “Além disso, o regulamento exige que tenhamos o quórum de 50% mais um dos aptos a votar. Caso isso não ocorra, teremos segundo turno 20 dias depois, o que encarece muito o processo, com os custos de gráfica, correio e pessoal envolvido. Por isso, esperamos que os profissionais inscritos participem ativa-mente do processo.”

O pleito é realizado de duas formas: os profissionais da Capital terão voto presencial, na sede do CRO-SC, no horário das 9 às 18 ho-ras. Os que moram no interior irão votar pelos Correios. “Os que mo-ram na Grande Florianópolis pre-cisam estar atentos: a votação no Conselho é apenas para os da Capi-tal. Os de São José, Palhoça e Bi-guaçu, por exemplo, vão receber o kit eleitoral, que deve ser devolvido por correspondência”, alerta Otto de Souza Cobra Filho, gerente finan-ceiro do Conselho.

Conselho terá eleições em novembrovoto, que é obrigatório, será feito pessoalmente e pelos Correios, para os profissionais do interior

O CRO-SC está trabalhando para au-mentar a representatividade de Santa Ca-tarina no Conselho Federal de Odontolo-gia (CFO). Atualmente, três comissões fe-derais contam com a participação de cata-rinenses e a proposta é dobrar esse núme-ro na próxima gestão.

Em 19 de outubro, o CFO realizou elei-ções para a escolha da nova diretoria para o triênio 2012-15. Com a participação de-mocrática dos delegados-eleitores, repre-sentantes de todos os estados. A Chapa 1 foi eleita com 73% dos votos, sendo Murilo Rosa o representante de Santa Catarina na condição de Conselheiro Suplente.

A partir de 7 de dezembro, Rosa deixa-rá a Comissão de Informática do CFO, para assumir seu novo papel.

O processo eleitoral do CFO é dife-rente da eleição no Regional. Aqui a elei-ção é direta. Lá, indireta, através dos delegados eleitores, escolhidos demo-craticamente nos regionais. Eles elegem uma chapa que depois define a composi-ção da diretoria e a escolha da nominata das comissões. “É nessa fase, com a es-colha dos nomes das comissões, que ire-mos trabalhar para aumentar o número de representantes catarinenses”, afirma Élito Araújo.

Conselho busca maior representação no CFo

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ais Catarinenses nas

comissões do CFO (até 7/12/2012)

w CoMiSSão De LegiSLAção Túlio Del Conte Valcanaia

w CoMiSSão MeDALhA De honRA Ao MéRiTo oDonToLógiCo nACionAL Sérgio Bastos Abraham

w CoMiSSão De inFoRMáTiCA Murilo Rosa

Em novembro, o Conselho Regio-nal de Odontologia de Santa Catarina (CRO-SC) realiza eleições para a esco-lha dos novos conselheiros, que terão

Colaboradores do CRo-SC

trabalham na organização do processo

eleitoral

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e 2o CongReSSo inTeRnACionAL

De AuxiLiAReS e TéCniCoS eM

SAúDe BuCAL (CiATeSB)

03 e 04/11 São Paulo

www.ciatesb.com.br

uMA viSão Do SiSTeMA

eSToMATognáTiCo CoMo

MeDiADoR Do pRoCeSSo De

DeSenvoLviMenTo huMAno

06/11 Florianópolis

www.crosc.org.br

inSeRção DAS pRáTiCAS

inTegRATivAS e

CoMpLeMenTAReS eM SAúDe

BuCAL noS CuRRíCuLoS De

oDonToLogiA

20/11 Florianópolis

www.crosc.org.br

5o CongReSSo inTeRnACionAL

De oDonToLogiA De SC (CioSC)

21 a 24/11 Florianópolis

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CioSp 2013 — i CongReSSo

inTeRDiSCipLinAR DA ApCD

31/01 a 03/02/2013

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3o CongReSSo inTeRnACionAL

DA ReviSTA CLíniCA

01 a 04/05/2013

Florianópolis

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Para Roberto Francisco Wesoloski, delegado regional do CRO-SC em Joa-çaba, não são apenas as questões da obrigatoriedade e do quórum que de-vem motivar a participação dos profis-sionais na escolha dos novos conselhei-ros. “Todo processo de escolha é um exercício da cidadania e da democra-cia”, afirma. “Com ele, temos a opor-tunidade de manter o que está dando certo ou realizar uma mudança.”

Já Dario Francisco Olivet Salles, delegado regional em Joinville, diz que os cirurgiões-dentistas precisam entender que o CRO é uma autarquia federal, que não tem foco corporati-vo e atua na defesa do exercício legal da profissão e de questões que deri-vam disso. “Por isso é tão importante a participação de todos no processo eleitoral, para que tenhamos um Con-selho forte e representativo.” Segun-do ele, a entidade já desenvolve uma

estratégia junto às universidades de Santa Catarina, divulgando suas fun-ções e trabalho entre os estudantes que estão concluindo o curso de Odon-tologia, ação que deve ser ampliada a partir do próximo ano.

Daniel Maccarini, delegado regio-nal em Criciúma, acredita no envolvi-mento dos profissionais no pleito elei-toral, principalmente como resultado do processo de descentralização e de aproximação com o interior realizado nos últimos meses. “Os cirurgiões-dentistas começam a entender mais a importância do Conselho e ficam mais interessados na entidade”, afirma.

Wesoloski complementa ainda que o formato do processo eleitoral é um facilitador para a participação dos profissionais. “Vamos receber todo o material pelos Correios, já com a pos-tagem de retorno, o que pode ser feito pela secretária ou assistente.”

participação dos inscritos torna cro-sc mais forte

fique

por

den

tro Obrigatoriedade

O voto é obrigatório, conforme resolução do CFO, que determina ainda multa de 1/3 da anuidade (R$ 114,49) no caso do descumprimento.

Chapas Cada chapa inscrita deve ter dez membros, divididos na mesma proporção entre efetivos e suplentes. Depois de divulgada a chapa vencedora, os membros se reúnem e definem a composição da nova diretoria.

Votação No dia 30 de novembro, das 9 às 18 horas, na sede do CRO-SC para aqueles que moram em Florianópolis. Para os do interior, o kit eleitoral com o voto deve chegar ao Conselho, via Correios, até o horário final da votação. Caso contrário, não será computado e a multa será cobrada.

Kit eleitoral Os profissionais do interior irão receber, no endereço registrado no Conselho, a correspondência contendo a cédula com os nomes e componentes das chapas inscritas, as instruções de preenchimento e o material de retorno, já devidamente selado e pago, que deve ser enviado ao CRO-SC também pelos Correios.

Apuração Será realizada imediatamente após o encerramento da votação, com os resultados sendo divulgados ainda no dia 30 de novembro.

Mandato Será de dois anos, iniciando em 17 de março de 2013 e terminando em 16 de março de 2015.

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Câncer de boca é tema da nova campanha

A incidência de câncer na cavi-dade oral está entre as mais altas do país. Em 2012, segundo o Ins-tituto Nacional do Câncer (INCA), 14.170 novos casos devem ser diag-nosticados, sendo que em quase a metade deles, 6.510, irá ocorrer o óbito. “Em função disso, como for-ma de alertar a população, escolhe-mos a patologia como tema da nossa campanha da Semana Estadual de Saúde Bucal”, afirma o presidente do CRO-SC, Élito Araújo.

A professora Liliane J. Grando, doutora em Estomatologia e pós--doutora em Medicina Oral, desta-ca o papel do profissional de Odon-tologia no processo de prevenção, detecção precoce e tratamento. “O reconhecimento das lesões bucais precursoras do câncer de boca, o re-passe de conhecimentos adquiridos

sobre o tema e o suporte ao paciente oncológico é uma obrigação profis-sional de todo o cirurgião-dentista”, defende. “Que outra profissão da área da saúde estaria mais prepara-da do que a Odontologia para saber lidar com pacientes de risco ao cân-cer de boca ou já portadores desta doença?”, argumenta.

A Campanha de Saúde Bucal, de-senvolvida em outubro pelo segundo ano consecutivo em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, teve como tema “Abra um sorriso contra o câncer de boca”. O conceito, de-senvolvido pela Quadra Comunica-ção, foi o de ficar atento às atitudes de prevenção e sintomas, abrindo um sorriso para uma vida saudá-vel. Como garoto-propaganda, foi escolhido a ator Carlos Machado (o Ferdinand, da novela global “Fina Estampa”), que também é dentista e que participou do projeto sem co-brar cachê.

“Numa campanha tão importante como esta, com foco social, a par-ticipação de um personagem públi-co agrega e fortalece a divulgação da mensagem”, afirma Daniel Silva, diretor-presidente da Quadra. “A es-

colha do Carlos Machado deve-se ao fato de ser um ator conhecido, com participação em novelas e peças de teatro e, principalmente, por ser um dentista. O indivíduo que concilia as duas profissões, sendo uma refe-rência em Ortodontia. Dessa forma, passamos muita credibilidade na mensagem, pois quem está ali, fa-lando com as pessoas, entende real-mente do assunto.”

Machado complementa que a presença de personalidades públi-cas como os artistas “facilita a as-similação pelo público, por sermos formadores de opinião, e as pessoas precisam de mais informação sobre esse tema”.

Comerciais veiculados em todo o Estado e a distribuição de material informativo foram algumas ações realizadas. Cartazes e flyers desta-cando as principais causas e as for-mas de prevenção foram entregues em postos de saúde e clínicas odon-tológicas em toda Santa Catarina, e e-mail marketing foi enviado aos profissionais inscritos. “A intenção, em razão da importância do tema, é replicar a mesma ideia para CROs de outros estados”, diz Araújo.

Cirurgião-dentista tem papel importante na prevenção, detecção precoce e cura da doença

fato

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Tabaco • Segundo a OMS, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca são tabagistas. O cigarro representa o maior risco para o desenvolvimento dessa doença. Quanto mais frequente for o ato de fumar, maiores serão as chances de desenvolver a doença.

Etilismo • O consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca e a associação com o cigarro é ainda mais danosa.

Vírus HPV • Pesquisas comprovam que o vírus está relacionado a alguns casos de câncer de boca.

Radiação solar • A exposição ao sol sem proteção representa um risco para o câncer de lábios.

Higiene e hábitos alimentares • Pacientes também apresentam higiene bucal deficiente e dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras.

Os principais sinais que devem ser observados são:w Lesões na cavidade oral ou nos

lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias.

w Manchas e/ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa jugal (bochecha).

w Nódulos (caroços) no pescoço.w Rouquidão persistente.

Nos casos mais avançados, há ainda:w Dificuldade de mastigação e de

engolir.w Dificuldade na fala.w Sensação de que há algo preso

na garganta.FONTE: INCA.FONTE: INCA.

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Page 7: Revista-4

cigarro e bebida aumentam riscos

O câncer de boca é uma doença relacionada a hábitos nocivos à saúde como o tabagismo e o consumo exces-sivo de bebidas alcoólicas. “Os danos sobre a mucosa bucal e tecidos de sustentação de dentes são inquestio-náveis e os efeitos negativos da ação conjunta e concomitante destes dois hábitos se multiplicam, agravando sobremaneira a saúde do indivíduo”, explica a professora doutora Lilia-ne Grando. No entanto, ela também destaca outras questões. “Fatores genéticos, familiares, devem sempre ser considerados e podem justificar o número crescente de casos de câncer de boca em pacientes jovens, não fu-mantes e não alcoolistas”, diz.

Segundo ela, o diagnóstico precoce é um dos fatores preponderantes para a cura da doença e deve seguir alguns princípios. “A realização de uma boa anamnese, buscando identificar os fa-tores de risco, o histórico familiar, a presença de co-morbidades, o histórico de saúde geral e os medicamentos em uso, além da correta interpretação dos exames são princípios que devem ser seguidos com todos os pacientes”, diz. Esse passo deve ser acompanhado de um exame clínico de toda a cavidade bucal, incluindo a palpação das glându-las salivares maiores e dos linfonodos cérvico-faciais. “É preciso ainda fazer uso do bom senso clínico, analisando a relação causa-efeito de todas as doen-ças que acometem a cavidade bucal, estejam elas relacionadas com o ele-mento dental ou não”, complementa.

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ais Novos casos de câncer

(todos os tipos): 518.510, sendo 257.870 em homens e 260.640 em mulheres.Novos casos de câncer de boca: 14.170, sendo 9.990 em homens e 4.180 em mulheres.Número de mortes de câncer de boca: 6.510, sendo 5.136 em homens e 1.394 em mulheres. Na região Sul, excetuando os tumores de pele não melanoma, o câncer bucal é o sexto mais frequente entre os homens e o 15o nas mulheres.

FONTE: INCA.

solenidade e homenagens marcam dia do cirurgião-dentista

prof. Dr. élito discursa durante solenidade na Assembleia Legislativa

No dia 25 de outubro foi come-morado o Dia do Cirurgião-Dentis-ta. Como forma de valorizar a pro-fissão, o CRO-SC promoveu a Cam-panha de Saúde Bucal nesse mês. Também foi realizada uma soleni-dade na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com homenagens aprovadas pela Comissão de Honra ao Mérito do Conselho, e entrega de certificados aos Remidos, que completaram 70 anos. Assim como no ano passado, o evento contou com a presença de profissionais, autoridades, conselheiros e dele-gados regionais.

Ao discursar durante a sessão solene, o presidente do CRO-SC,

Élito Araújo, fez um breve relato das conquistas da entidade no úl-timo ano, com destaque para as campanhas de orientação e pre-venção e os eventos de atualiza-ção profissional. “Estamos todos de parabéns, pois o Conselho dei-xou de ser um órgão meramente punitivo para tornar-se a casa da Odontologia catarinense”, disse. A sessão solene, presidida pela deputada Luciane Carminatti, foi requerida pelo deputado estadual Dado Cherem, e contou com a pre-sença de professores, dirigentes de entidades parceiras, deputados e profissionais de diversos municí-pios catarinenses.

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w DipLoMA De honRA Ao MéRiTo oDonToLógiCo CATARinenSe — CATegoRiA DeSTAqueS DA Região: Professor Doutor Ariel Cesar Mezadri

Doutor Murilo Rosa Acadêmico Professor Doutor Telmo Tavares

w MeDALhA, RoSeTA e DipLoMA De honRA Ao MéRiTo oDonToLógiCo CATARinenSe: ConTRiBuição pRoFiSSionAL noS CAMpoS DA CiênCiA, SenDo nA peSquiSA, no enSino ou noS SeRviçoS à oDonToLogiA CATARinenSe: Prof. Dr. Cléo Nunes de Souza

w ConTRiBuição honoRíFiCA no pLAno Do DeSeMpenho SoCiAL e poLíTiCo à oDonToLogiA CATARinenSe: Prof. Dr. Genovêncio Mattos Neto

w ConTRiBuição BeneMéRiTA nA áReA De DoAção MATeRiAL e/ou oBRAS oDonToLógiCAS, ASSiM CoMo SeRviçoS ReLevAnTeS, ALTAMenTe SigniFiCATivAS à SoCieDADe: Profª Drª. Liliane Janete Grando

w inSTiTuição DA oDonToLogiA: A Assembleia Legislativa, representada pelo Deputado Dado Cheren indicou este ano a ABO-SC Regional de Concórdia para receber a homenagem

inSCRiçÕeS ReMiDASw Dr. Dilson Correa Reisw Dr. Nivaldo José Nicodemos Nuernbergw Dr. Mac Arthur Carlos Teixeira Dutraw Dr. Iara Odila Nocetti Ammonw Dr. Manoel Américo Barros Filhow Dr. Josué Flamia Netow Dr. Manoel Mecias da Silvaw Dr. Carlos Cezar Vaz

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Como autarquia federal, a prin-cipal função do CRO é fiscalizar o exercício legal da profissão, zelan-do pelo serviço prestado à popula-ção e defendendo os profissionais inscritos. Dentro dessa premissa, a atual Diretoria elegeu como uma das prioridades investir no processo de fiscalização, sendo que o núme-ro de fiscais triplicou desde março de 2011, passando de dois para os seis atuais que realizam a tarefa.

Dois novos fiscais passam a atuar nas Delegacias Regionais de Joinville e Chapecó, atendendo os municípios vizinhos, dentro do processo de descentralização em curso. “É a primeira vez que te-mos fiscais no interior”, comemora Murilo Rosa, supervisor da Fiscali-

zação. “Essa é uma reivindicação antiga e que também atende o novo conceito de trabalho integra-do que implantamos”, argumenta. Em Chapecó, a Delegacia Regional também passa a contar com um carro próprio.

“Essas ações, com fiscais no in-terior e carro em Chapecó, que es-peramos ampliar para outras dele-gacias, vão agilizar o atendimento das demandas e, consequentemen-te, o trabalho”, diz Rosa. São reali-zadas, em média, 40 visitas diárias a consultórios, clínicas odontológi-cas e laboratórios de prótese, ação que deve ser intensificada ainda mais nos próximos meses com o re-forço de pessoal e equipamentos de trabalho.

delegacias de Joinville e chapecó têm fiscais próprios

Desde a posse da atual direto-ria, um novo conceito permeia a questão da fiscalização no CRO-SC, passando da simples punição para uma postura que privilegia a orientação. Agora, a concepção avança ainda mais, com a implan-tação de novo procedimento de trabalho: a negociação para for-malizar termos de ajustamento de conduta (TAC) antes de instau-rar processos éticos.

“É uma forma mais rápida para encontrar soluções, reduzindo ainda o número de ações nos ca-sos em que há infrações”, afirma Murilo Rosa, supervisor de Fiscali-zação do Conselho. Desde setem-bro, cinco TACs foram assinados, número considerado muito bom. Além disso, as comissões de Ética e de Fiscalização passaram a ser interligadas, como forma de agi-lizar ainda mais o atendimento das denúncias e o andamento do trabalho.

Agora, as infrações éticas con-firmadas nas ações de rotina da fiscalização ou por meio de de-núncias feitas ao CRO são encami-nhadas diretamente à Procurado-ria Jurídica (Projur), que ouve as partes envolvidas e faz o termo de ajustamento de conduta. Anterior-mente, os casos eram enviados da Fiscalização para o Projur, que por sua vez repassava para a Comissão de Ética instaurar o processo.

“Se o profissional preferir, por algum motivo, não assinar o TAC, é instaurado o processo ético. Ele tem amplo direito de defesa, mas também adotamos o regime de urgência urgentíssima nestes ca-sos, para que o julgamento pela Comissão de Ética seja rápido”, explica Rosa.

avanços nos processos de conciliaçãointegração entre Setor de Fiscalização, projur e Comissão de ética tem como foco a formalização de termos de ajustamento de conduta

Murilo Rosa: número de fiscais triplicou desde março de 2011

FoTo oSvALDiR DA SiLvA

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O CRO-SC lançou um manifesto público contra a criação de novos cursos de Odontologia no Estado. O argumento é o de “que a melhoria da qualidade nos serviços não se confun-de com o aumento da oferta de vagas na faculdade e, sim, com o desenvol-vimento de políticas públicas volta-das para a valorização profissional e o fortalecimento do vínculo deste com a população, justamente os fatores mais afetados pela massificação da profissão”, diz o documento.

Atualmente, Santa Catarina pos-sui nove cursos de graduação, com capacidade para formar 600 novos profissionais ao ano. Esse número, somado aos 9.583 dentistas em ativi-dade, cria uma oferta muito superior à demanda existente. A proporção, no Estado, é de um cirurgião-dentista

para cada grupo de 652 habitantes, enquanto que a Organização Pan--americana de Saúde (Opas) reco-menda a proporção de um para 1,5 mil pessoas, ou seja, o território ca-tarinense conta com quase o triplo do recomendado. Em cidades como Flo-rianópolis e Balneário Camboriú, por exemplo, a relação é ainda maior, 1x236 e 1x246, respectivamente.

O manifesto destaca ainda que o excesso de oferta cria distorções no serviço de saúde. “Precisamos de profissionais com boa formação, permitindo trazer qualidade à saúde bucal da população, tanto no serviço público como no particular. Quanti-dade excessiva de profissionais vili-pendia a profissão e causa uma alar-mante queda na qualidade dos servi-ços prestados à população.”

Entre abril e outubro, o CRO-SC realizou 14 Encontros Regionais, eventos incluídos no calendário anual com o objetivo de aproximar a classe e oferecer qualificação científica aos profissionais. Os eventos, em razão do grande número de participantes e da qualidade dos cursos ofereci-dos, foram considerados um sucesso. “Com os Encontros, fortalecemos o processo de descentralização do Conselho”, afirma Bráulio Pasternak Júnior, conselheiro e tesoureiro.

Segundo Luiz Henrique Grando Pa-dilha, delegado regional em Caçador, “os eventos tiveram altíssima quali-dade, favorecendo não somente os cirurgiões-dentistas, mas também os assistentes e técnicos em saúde bu-cal”. Ele destaca ainda a repercussão

positiva na mídia local, o que forta-lece a relação inter-profissional, pois demonstra à população as ações que estão sendo realizadas pela classe.

Membro da Comissão de Ética, José Luiz Couto, concorda. “As en-trevistas em programas de rádio e TV proporcionam educação odontológica à população e valorizam o profissio-nal”. Professor doutor em Periodon-tia, Couto foi um dos palestrantes durante os Encontros, abordando “A importância da comunicação no tra-tamento da doença periodontal”, com o foco principal “de mostrar aos colegas que a capacidade de comuni-cação para com o paciente pode ser um complemento importante à boa capacidade técnica, essencial para o trabalho dos cirurgiões-dentistas”.

manifesto contra criação de novos cursos de graduação

encontros regionais fortalecem descentralização

Fiscalização acirrada reduz exercício ilegal da profissão

trabalho preventivoAlém de tratar das questões relacionadas

ao exercício da profissão, que envolve ainda questões como publicidade irregular, entre outras, a Procuradoria Jurídica é responsá-vel ainda pelas execuções fiscais (no caso de profissionais inadimplentes) e pela defesa dos direitos do Conselho. “Nosso trabalho tem uma função preventiva muito importante, pois subsidiamos a Diretoria com pareceres sobre a legalidade de ações, evitando processos fu-turos”, argumenta Monguilhott. Segundo ele, atualmente são 24 processos em tramitação, número considerado pequeno. “Isso é resulta-do justamente desse trabalho preventivo.”

Nos últimos anos, está acontecendo uma mudança de perfil nos casos de exercício ilegal da profissão. Segundo Alexandre Mon-guilhott, advogado da Procuradoria Jurídica (Projur) do CRO-SC, o problema é dividido em dois grandes grupos: no primeiro, estão pessoas acima de 60 anos, de conhecimento empírico, conhecidos como “práticos” e, no segundo, profissionais da área técnica que passam a executar tarefas restritas aos cirur-giões-dentistas. “Os ‘práticos’ estão em pro-cesso de extinção, até mesmo pela questão da idade”, afirma ele. “Os mais graves são o do segundo caso, pois normalmente são aco-bertados por profissionais registrados.”

Como consequência do trabalho de fiscali-zação realizado pelo Conselho e também por órgãos públicos como a Vigilância Sanitária, a incidência está diminuindo. Há cerca de dez anos, cerca de 300 pessoas exerciam ilegal-mente a profissão em Santa Catarina, número que hoje não ultrapassa cem, segundo Mon-guilhott. “Há também uma questão de mer-cado, pois os profissionais da classe fiscalizam isso e fazem denúncias sobre a concorrência ilegal, o que é muito importante.”

Depois de constatada a ilegalidade, a Projur do CRO-SC encaminha o caso para o Ministério Público da cidade onde o fato está ocorrendo, pois o julgamento cabe ao Poder Judiciário, já que o exercício ilegal das profissões de dentista, médico ou far-macêutico é crime, segundo o artigo 282 do Código Penal, que prevê penas de seis meses a dois anos de reclusão. No entan-to, conforme um novo entendimento do Di-reito, os crimes menores, nos quais não há reincidência, as penas aplicadas atualmen-te são o pagamento de multa e a prestação de serviços comunitários.

É grande a participação de profissionais da área nos Encontros Regionais

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Caducidade*Adriana Coradini; CD-11415Alan Camilo Possamai Della; CD-11467Ana Carolina Canello Modesti; CD-11422Bruna Milioli Esmeraldino; CD-11515Bruno Levy Barbosa Teixeira; CD-11524Camila Guimarães de Oliveira; CD-11373Camila Machado de Souza Fortkamp; CD-11559Carolina Donner Abreu de Oliveira Assumpção; CD-11401Cláudio Joaquim Gonçalves Rogério; CD-11501Cledir Antunes Pires; CD-11539Dandara Medeiros Teixeira; CD-11499Eduardo Belfort Campos; CD-11374Ericson Fabrizio Carbonar Lovatel; CD-11361Felipe Sotilli Fontana; CD-11531Fernando Gomes Corrêa; CD-11439Fillipe Vieira Nunes; CD-11528Gilbert Alex Pereira; CD-11359Guilherme Corbetta Costa; CD-11461Helena Bussolo Cardoso; CD-11476Henrique Vieira Constantino; CD-11677Iarandu Bianchini; CD-11416Janaina Damiani Fracasso; CD-11715Jordana Maria Rigo; CD-11514Laura Martini Peruchi; CD-11354Luiz Carlos Nunes Martins; CD-11477Melina Grimm; CD-11593Nelson Alborghetti; CD-11437Paola de Cássia Spessato; CD-11356Rafael Baldissera; CD-11355Rafael Nogarete Scarduelli; CD-11478Renata Nuernberg; CD-11434Roberto Rocha de Souza; CD-11540Thaís Fernandes Vandresen; CD-11430Yara Luiza de Oliveira Ribeiro; CD-11521Jéssica Bastos da Cruz; TPD-912Lenir Neres; TPD-906Pedro Felipe de Packer; TPD-915* obs.: Os cancelados por caducidade podem estar com processo de inscrição

principal em tramitação.

EncerramentoCarmella Corazza Kloth; CD-12455Jair Bridi; CD-1100AA — Consultório Odontológico S/S Ltda.; EPAO-680Bordignon & Benetti Ltda. Me; EPAO-1195Clínica Odontológica Bornhausen Ltda.; EPAO-1073Clínica Odontológica Bornhausen Ltda. Me; EPAO-1116Clínica Odontológica Santa Bárbara Ltda.; EPAO-606Edvar Riudi Ishimine Odontologia; EPAO-610Edvar Riudi Ishimine Odontologia; EPAO-650Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; EPAO-893Odontocoop Blumenau — Cooperativa de Trabalho Odontológico; EPAO-551Dentária Manchester Ltda. Epp.; EPO-2

FalecimentoCleusa Maria Werner Ferlin; CD-2384

Falta de responsável técnicoClínica Sorriso S/S Ltda.; EPAO-1067Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; EPAO-892Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda.; EPAO-741

Número de inscrição inválidoEduarda Juliana Henn Godinho; CD-12347Andreia Silva de Jesus; ASB-2782

TransferênciaAdemar Silveira Machado; CD-2798Adriano Correia de Borba; CD-12500Aline Machado Lemos; CD-8875Ana Maria Gomes Totti; CD-11709Anderson Neckel Batalha; CD-10889Andreia Ribeiro; CD-9857Bianca Kremer Pizzetti; CD-10226Camila Costa Beber; CD-10864Daiana Conceição Broll; CD-10651Daiane Caroline Rodrigues Silva; CD-11280Deise Mara Pinzetta; CD-10753Elke Noda Marques Bernardino; CD-5861Emanuele Paim; CD-12202Émerson Leandro Zaluski; CD-11943Emília Ramos de Alcântara; CD-11914Fernanda Magnabosco Depine; CD-12062Gabriela da Luz Facchini; CD-10376Graciana Burigo Soares; CD-7725Graziela Brum da Silva; CD-8932Homero Bajo; CD-12418Ísis Carvalho Encarnação; CD-11315Jonatan Rathke; CD-10893José Luiz Monteiro Neto; CD-8377Júnio Santos Almeida e Silva; CD-9962Jurandir Barbosa Mehret Júnior; CD-12205Karina Maria Sztoltz Tancara; CD-12002Karoline Borges de Melo; CD-10968Kathryn Klemz Schlichting; CD-6136Larissa Tais Soligo; CD-12037Liziane Borges Reis; CD-11915Maíra Fincatto; CD-11790Marcelo Carlos Bortoluzzi; CD-10004Pâmela Cândida Aires Ribas de Andrade; CD-10646Patrícia Lacerda Damas da Silva; CD-6613Patrícia Mara de Oliveira Lima; CD-10876Rafael Antunes Delfes; CD-7641Renier Giovani Bampi; CD-11085Roberto Engler Rizzi de Araújo; CD-7833Silvana Zanello Zawadneak; CD-12476Thiago Bastian; CD-10777Ticiana Santos Pereira Valim; CD-5245Valdecir Rosseti; CD-5993Vanessa Rodrigues Fernandes; CD-12158Viviane Dairlene Enge; CD-7089Regiane Cardoso dos Reis Besegatto; ASB-2672Gean Carlos Mohr; APD-187

período de 15/06/2012 a 25/09/2012

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DR. TiTo RAFAeL viek

Meu interesse pela Odontologia, que é renovado diariamente há 48 anos, começou muito cedo, quan-do ainda cursava o científico, an-tigo nome que se dá hoje ao en-sino médio, em Blumenau, cida-de em que nasci e moro até hoje. A facilidade com disciplinas rela-cionadas à área médica — biologia, química — levou a essa acertada es-colha profissional, que sempre me fez muito feliz. A graduação aconteceu em 1964, na Universidade Federal de Santa Ca-tarina (UFSC), com minha atividade profissional sempre voltada à clínica geral e reabilitação oral.

Desde então, o envolvimento com a Odontologia su-perou a questão profissional e se estendeu para a vida pessoal: tenho o privilégio de ter esposa e filhos como colegas. Minha esposa Marly, que é técnica em prótese dentária, responde pela gestão do laboratório de próte-se que mantemos em nosso consultório para o atendi-mento mais personalizado de nossos pacientes. E quatro filhos já são profissionais: Ricardo Viek (especialista em Prótese Dentária), Roberto Viek (especialista em Orto-dontia), Rafael Eduardo Viek (especialista em Periodon-tia) e Fernando Rothbarth Viek (especialista em Implan-todontia). Felipe Rothbarth Viek, o caçula, está cursan-do a 6a fase do curso, também na UFSC.

Nestes quase 50 anos de carreira, participei intensamente de cursos

de qualificação e congressos, 65 ao todo, pois é fundamental acom-panhar os avanços de técnicas, procedimentos e equipamentos. Quando me formei, as novidades não apareciam tão rapidamente como hoje e, quem não está atu-alizado, anda para trás. Pior: não

consegue oferecer a solução mais adequada à demanda do paciente,

pois não sabe o que está disponível na área. Entre esses cursos, destaque

especial para a Especialização em Implan-todontia, concluída em 2004, na UFSC. Sempre

foram os professores os exemplos da minha conduta, que me ajudaram a ter conhecimentos para poder be-neficiar cada vez mais os meus pacientes.

Em julho deste ano, durante evento realizado pelo CRO-SC em Blumenau, recebi o título de Remido do Conselho, por ter completado 70 anos. Além da home-nagem, realizada com a presença de companheiros da Odontologia, amigos e familiares, me alegrou muito o fato de que, enquanto muitas pessoas deixam a profis-são com aposentadorias precoces, estou em plena ati-vidade, com saúde física e mental, me mantendo atu-ante e produtivo.

união familiar e na profissãoDa esquerda para direita, Fernando, Ricardo, Marly, Tito, Roberto e Rafael

o envolvimento com a odontologia superou a questão

profissional e se estendeu para a vida pessoal:

tenho o privilégio de ter esposa e filhos como

colegas.”

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11FoTo DivuLgAção

Dr. Tito Rafael viek • especialista em Implantodontia • CRO-SC 294

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