REVISÃO MAMA / GO

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REVISÃO MAMA / GO RADCURSO 2010 UNICAMP Marcello Silveira Rovella - R1

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REVISÃO MAMA / GO. RADCURSO 2010 UNICAMP Marcello Silveira Rovella - R1. MAMA. Negatoscópio. A intensidade luminosa do negatoscópio para mamografia deve ser homogênea, recomenda-se : @A) 3000 a 5000 nit B ) 50 a 100 nit C) 100 a 200 nit D ) 5000 a 10.000 nit - PowerPoint PPT Presentation

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REVISÃO MAMA / GO

RADCURSO 2010UNICAMP

Marcello Silveira Rovella - R1

MAMA

NegatoscópioA intensidade luminosa do negatoscópio para mamografia deve ser homogênea, recomenda-se:

@A) 3000 a 5000 nit

B) 50 a 100 nit

C) 100 a 200 nit

D) 5000 a 10.000 nit

E) Superior a 1000 nit

NegatoscópioA intensidade luminosa do negatoscópio para mamografia deve ser homogênea, recomenda-se:

A) 3000 a 5000 nit

Comentários: Monitor mínimo de 3 megapixels, sendo ideal de 5 megapixels. Lupa com aumento mínimo de 3 vezes.

Ampliação MamográficaSobre ampliação mamográfica com compressão seletiva é correto, exceto:

A) Melhora a caracterização das margens do nódulo.

B) Melhora a caracterização de calcificações.

C) O foco utilizado é de 0,1mm (enquanto sem ampliação é de 0,3mm), dispensando-se o uso da grade difusora.

D) A ampliação é obtida aumentando-se a distância entre a mama e o receptor da imagem.

@E) Melhora a avaliação da composição tecidual da mama.

Ampliação Mamográfica

Sobre ampliação mamográfica com compressão seletiva é correto, exceto:

E) Melhora a avaliação da composição tecidual da mama.

Comentário: Há aumento da taxa sinal-ruído que melhora a visualização de estruturas com alto contraste (calcificações).

Fator de ampliação: 1,4 a 2,0.

Chama de VelaAssimetria em “chama de vela” vista somente na incidência crânio-caudal corresponde a:

A) Assimetria ovóide, sugestiva de nódulo.

B) Assimetria associada a distorção arquitetural.

C) Nódulo maligno visto em uma incidência.

D) Assimetria redonda, sugestiva de nevo.

@E) Assimetria sugestiva da projeção do músculo sternalis.

Chama de VelaAssimetria em “chama de vela” vista somente na incidência crânio-caudal corresponde a:

E) Assimetria sugestiva da projeção do músculo sternalis. ( Variação anatômica 10% da população).

Mamografia com ImplanteQual a técnica radiográfica e as incidências utilizadas:

A) Técnica automática e as 4 incidências habituais.

B) Técnica manual e as 4 incidências habituais.

C) Técnica automática e as 4 incidências habituais e a manobra de Eklund.

@D) Técnica manual, as duas incidências habituais bilaterais e manobra de Eklund.

E) Técnica manual, as 4 incidências habituais e a de “cleavage”.

Mamografia com ImplanteQual a técnica radiográfica e as incidências utilizadas:

D) Técnica manual, as duas incidências habituais bilaterais e manobra de Eklund.

Ruptura intracapsular de próteseO exame de maior sensibilidade é:

A) Mamografia.

B) US

C) TC

@D) RM

E) Cintilografia

Ruptura intracapsular de próteseO exame de maior sensibilidade é:

D) RM

Comentário:

Ruptura intracapsular:

US: sinal da escada/escadinha .

RM: sinal em “linguine”.

Ruptura extracapsular:

MMG: silicone periprótese.

RM: silicone no parênquima mamário ou à distância.

US: sinal em tempestade de neve.

Fluxo PapilarPode-se afirmar o seguinte, exceto:

A) É significativo quando espontâneo, sanguinolento ou serossanguinolento, ou em “água de rocha” e de um só ducto.

B) A ductografia pode demonstrar falha de enchimento ductal.

C) A US pode demonstrar ducto dilatado e a presença de ecos intraductais.

D) A mamografia geralmente é normal ou apresenta calcificações lineares, ducto dilatado ou nódulo retroareolar.

@E) É significativo quando esverdeado e por múltiplos ductos.

Fluxo Papilar

Pode-se afirmar o seguinte, exceto:

E) É significativo quando esverdeado e por múltiplos ductos.

Comentário: É um achado comum e fisiológico, correspondendo a um excesso de secreção pelo epitélio ductal e lobular, e não deve ser submetido à investigação.

O aspecto sanguinolento, serossanguinolento ou “em água de rocha” pode corresponder a papiloma intraductal ou carcinoma.

Lesão na MLOLesão vista na MLO e não identificada na CC.

Primeiro passo: Perfil absoluto.

Se lesão mais caudal => está no quadrante lateral => CC lateralmente exagerada.

Se lesão mais cranial => está no quadrante medial => CC medialmente exagerada.

Assimetria Focal e GlobalCom relação às assimetrias pode-se afirmar, exceto:

A) Estão associadas a variações da normalidade.

B) Se tem efeito de nódulo, distorção arquitetural, calcificações, ou é palpável, necessita biópsia.

C) Necessita avaliação adicional com mais incidências.

D) Podem atenuar nas incidências adicionais.

@E) Necessitam biópsia, mesmo sem outros achados.

Assimetria Focal e GlobalCom relação às assimetrias pode-se afirmar, exceto:

E) Necessitam biópsia, mesmo sem outros achados.

Comentário: Presentes em 3 a 5% das mamografias de rastreamento; sendo que 20% das neodensidades representam lesão maligna.

Assimetria focal = assimetria limitada sem margens ou com margens côncavas e sem a evidência de nódulo.

Assimetria global = área de maior densidade em relação a outra mama (tecido).

Distorção ArquiteturalA distorção arquitetural na mamografia está relacionada com as seguintes alterações, exceto:

A) Lesão esclerosante radial e esclerosante complexa.

B) Carcinoma lobular invasivo.

@C) Carcinoma lobular in situ.

D) Cicatriz cirúrgica.

E) Carcinoma ductal invasivo.

Distorção ArquiteturalA distorção arquitetural na mamografia está relacionada com as seguintes alterações, exceto:

C) Carcinoma lobular in situ.

Comentário: CA lobular in situ é achado incidental histopatológico em biópsias em virtude de outras alterações mamográficas.

Calcificações “leite de cálcio"Quais incidências mamográficas apropriadas para demonstrar “leite de cálcio” no interior de microcistos?

@A) CC com compressão seletiva ampliada e perfil absoluto com compressão seletiva ampliada.

B) Oblíquas mediolateral e CC ampliadas.

C) Oblíquas mediolateral e CC.

D) Somente perfil absoluto ampliado.

E) Somente CC ampliada.

Calcificações “leite de cálcio"Quais incidências mamográficas apropriadas para demonstrar “leite de cálcio” no interior de microcistos?

A) CC com compressão seletiva ampliada e perfil absoluto com compressão seletiva ampliada.

Comentário: Uso de incidências perpendiculares, mostram lesões arredondadas em uma e em menisco em outra.

BIRADS 3Qual a porcentagem de BIRADS 3 esperada na prática díaria:

A) 10%.

B) Mais de 30%.

@C) 5%.

D) Menos de 1%.

E) 20-30%.

BIRADS 3Qual a porcentagem de BIRADS 3 esperada na prática díaria:

C) 5%.

Comentário: Controle de lesão BIRADS 3 deve ser feito com mmg da mama em questão em seis meses e anual por 2 a 3 anos de ambas as mamas.

PS: A porcentagem de lesão maligna em BIRADS 3 não deve ser superior a 2%.

Nódulo em HomemMasculino, 69a, com nódulo lobulado, com margens circunscritas, isodenso na região retroareolar da mama direita. Conduta:

A) Controle em 6 meses.

B) Controle anual.

C) Biópsia.

@D) US.

E) RM.

Nódulo em HomemMasculino, 69a, com nódulo lobulado, com margens circunscritas, isodenso na região retroareolar da mama direita. Conduta:

D) US.

Comentário: Nódulo Birads 0, prosseguimento igual nas mulheres. Avaliar características do nódulo ao US.

Nódulo CircunscritoNódulo ovóide, circunscrito, isodenso, pode ser:

A) Cisto.

B) Carcinoma.

C) Fibroadenoma.

D) Tumor filóide.

@E) Todas anteriores.

Nódulo CircunscritoNódulo ovóide, circunscrito, isodenso, pode ser:

E) Todas anteriores.

Comentário: Nódulo BIRADS 0, necessitando avaliação adicional.

Nódulo ArredondadoNódulo arredondado, predominantemente com densidade de gordura, circundado por halo denso e parcialmente calcificado. Pode ser, exceto:

A) Cisto oleoso.

B) Galactocele.

C) Cisto simples.

D) Injeção de gordura como procedimento estético.

@E) Fibroadenoma.

Nódulo ArredondadoNódulo arredondado, predominantemente com densidade de gordura, circundado por halo denso e parcialmente calcificado. Pode ser, exceto:

E) Fibroadenoma.

Comentário: Calcificações finas em “casca de ovo” são características benignas, BIRADS 2.

Nódulo VolumosoFeminino, 36a, lactante há 6 meses, com nódulo volumoso na mama direita, na região central anterior, a maior probabilidade é de:

A) Hamartoma.

@B) Galactocele.

C) Mastite purperal.

D) Abscesso.

E)Hematoma.

Nódulo VolumosoFeminino, 36a, lactante há 6 meses, com nódulo volumoso na mama direita, na região central anterior, a maior probabilidade é de:

B) Galactocele.

Comentário: Galactocele é um cisto com conteúdo leitoso, que ocorre durante ou após a lactação. Pode apresentar vários aspectos na mamografia, simulando o hamartoma, ou apresentar nível líquido-adiposo ao perfil.

Cicatriz RadialA cicatriz radial:

A) É uma lesão relacionada com a cirurgia prévia.

B) Está diretamente relacionada com o trauma.

@C) É uma lesão proliferativa benigna de aspecto espiculado tanto mamográfica como histologicamente.

D) Apresenta pelo menos uma margem circunscrita.

E) A imagem não se modifica nas incidências ortogonais.

Cicatriz RadialA cicatriz radial:

C) É uma lesão proliferativa benigna de aspecto espiculado tanto mamográfica como histologicamente.

Comentário: É uma lesão esclerosante benigna não palpável, com espículas longas, geralmente com áreas radiotransparentes centrais, apresentando aspectos distintos nas duas incidências mamográficas.

Carcinoma Ductal in situSobre o CDIS, podemos afirmar, exceto:

A) Corresponde a 20-40% de todos os cânceres de mama detectados pela mmg, sendo calcificações o achado mais importante.

B) 80% dos CDIS manifestam-se por calcificações, 10% por nódulos associados a calcificações e 10% por nódulos.

C) A forma das calcificações no CDIS pode ser: granular e pleomórfica, com distribuição agrupada, linear ou ramificada.

D) Geralmente, não é detectado ao US, podendo ser eventualmente visto como um nódulo microlobulado ou um ducto dilatado com ecos internos.

E) O exame de escolha para diagnóstico é a RM.

Carcinoma Ductal in situSobre o CDIS, podemos afirmar, exceto:

E) O exame de escolha para diagnóstico é a RM.

Comentário: O CDIS determina, com frequencia, alterações não específicas, dadas pelo grau de neoangiogênese da lesão; com a sensibilidade variando de 40-90%.

Carcinoma InflamatórioSobre o carcinoma inflamatório, pode-se afirmar:

A) É uma mastite difusa.

B) Geralmente é bilateral.

C) Está relacionado com a presença de abscesso.

@D) É um carcinoma difuso, com embolização linfática.

E) Diagnóstico diferencial com alteração fibrocística.

Carcinoma InflamatórioSobre o carcinoma inflamatório, pode-se afirmar:

D) É um carcinoma difuso, com embolização linfática.

Comentário: CA inflamatório apresenta sinais clínicos de inflamação, com infiltração da pele e linfáticos “pele de laranja”. Representa 1 a 4% dos cânceres de mama. Pode ser causado por qualquer tipo histológico, sendo mais comum o carcinoma ductal invasivo.

Ultrassom de MamaCom relação a anatomia mamária normal ao US, é correto, exceto:

A) Ao contrário de outros locais do corpo, a gordura na mama é hipoecóica com relação ao tecido glandular.

B) A papila pode gerar sombra acústica, tornando necessário girar o transdutor.

@C) Os linfonodos sempre aparecem como lesões suspeitas.

D) As costelas podem simular nódulos em cortes transversais.

E) Os ligamentos podem gerar sombras acústicas irregulares que se modificam com os movimentos e a compressão do transdutor.

Ultrassom de MamaCom relação a anatomia mamária normal ao US, é correto, exceto:

C) Os linfonodos sempre aparecem como lesões suspeitas.

Comentário: Adenopatia reacional ou metástase apresentam linfonodos mais hipoecócios, arredondados e com hilo ecogênico pequeno ou for a da região central.

Ultrassom de MamaSão sinais ecográficos de benignidade dos nódulos, exceto:

A) Hiperecogenicidade com relação ao tecido adiposo subcutâneo.

B) Forma elipsóide.

C) Margens circunscritas ou com até três lobulações.

@D) Sombra acústica posterior.

E) Pseudocápsula ecogênica fina.

Ultrassom de MamaSão sinais ecográficos de benignidade dos nódulos, exceto:

D) Sombra acústica posterior.

Comentário:

- Critérios de benignidade de Stavros: macrolobulação, forma ovóide, orientação longitudinal, borda ecogênica com margens anterior e posterior nítidas.

- Critérios de malignidade de Stavros: margens irregulares, anguladas ou espiculadas, extensão ductal, orientação vertical, forte sombra acústica posterior.

Cisto ComplexoImagem anecóica com componente hiperecóico que não se modifica às alterações de decúbito, com fluxo ao Doppler, pode ser, exceto:

A) Papiloma intra-cístico ou carcinoma intra-cístico.

B) Carcinoma necrótico.

C) Fasciíte nodular.

D) Fibroadenoma com degeneração mixóide.

@E) Cisto complicado.

Cisto ComplexoImagem anecóica com componente hiperecóico que não se modifica às alterações de decúbito, com fluxo ao Doppler, pode ser, exceto:

E) Cisto complicado.

Comentário: Ecos que não se modificam ao decúbito e presença de fluxo ao Doppler sugerem lesão cística com componente sólido e pedículo vascular.

RM de MamaSão indicações de RM de mama, exceto:

A) Distinção entre lesão benigna e maligna.

B) Avaliação da extensão do tumor e pesquisa na vigência de doença metastática.

C) Controle após tratamento conservador e avaliação da resposta à QT neo-adjuvante.

@D) Rastreamento periódico de mamas densas.

E) Avaliação da integridade das próteses e implantes.

RM de MamaSão indicações de RM de mama, exceto:

D) Rastreamento periódico de mamas densas.

Comentário: A RM deve ser utilizada em mulheres de alto risco (BRCA 1/2), história familiar de primeiro grau, história pessoal de câncer de mama, história prévia de biópsia mamária com atipia ou neoplasia lobular “in situ” (Problem solving), controle QT/RT.

RM de Mama Tipo I - Início lento e continua impregnar tardiamente

– favorece benignidade.

Tipo II - Início moderado com plateau tardio.

Tipo III - Início rápido com desimpregnação fase tardia.

• Tipo II e III - favorecem malignidade.

RM de Mama Tipo I - Início lento e continua impregnar tardiamente

– favorece benignidade.

RM de MamaTipo II - Início moderado com plateau tardio.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 1:

Normal.

Linfonodo axilar.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 2:Fibroadenoma calcificado em involução.Múltiplas calcificações secretórias.Lesões com tecido gorduroso - cisto oleoso, lipoma, hamartoma.Linfonodo intramamário.Cisto simples.Calcificação vascular.Implante ou prótese mamária.Alteração arquitetural pós cirúrgica.Calcificações em bastonetes longos.Calcificações redondas com radiolucência central.Calcificações em leite de cálcio.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 3:Nódulo circunscrito não calcificado sólido ao US e com características benignas.Área de assimetria focal sem microcalcificações.Microcalcificações agrupadas e monomórfica.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 4A:Nódulo palpável (circunstrito na MMG, US de caracteristicas benignas).Abscesso mamário (US cisto com líquido espesso ou provável abscesso).Microcalcificações arredondadas com distribuição segmentar (espaço superior a 2 cm2 porém inferior a um quadrante mamário).Microcalcificações grosseiras e heterogêneasAssimetria focal, com calcificações de vários tamanhos, sugerindo fibroadenoma em involução.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 4BMMG nódulo com margens indistintas.US lesão sólida com características suspeitas, lesão cística com foco sólido ou septos.Ducto dilatado com fluxo papilar serosanguinolento espontâneo, US demonstrando imagem sólida intraductal.Microcalcificações agrupadas com distribuição lineares (fila indiana).Microcalcificações amorfas.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 4CDistorção arquitetural - presença de espículas radiadas a partir de ponto central sem nódulo, sem cirurgia prévia.Microcalcificações agrupadas, pleomórficas, sem ramificações, ausentes em mamografias anteriores.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 5:Nódulo irregular, alta densidade, margens espiculadas, pode apresentar microcalcificações.US forma irregular, margens maldefinidas, microlobulaas ou espiculadas, longo eixo perpendicular à superficie da pele, hipoecogênico, sombra acústica posterior irregular.Nódulo com calcificações pleomórficasMicrocalcificações pleomórficas e ramificadas.Microcalcificações lineares e ramificadas com molde intraductal.Assimetria focal, limites espiculados, com microcalcificações pleomórficas.

BIRADS DE BOLSO (ZW)BIRADS 6:

Câncer confirmado histologicamente.

Exclui-se: cirurgia anterior, bx de linfonodo axilar.

Questões CBR 09/10Paciente apresenta nódulo palpável na mama. Mamas densas na mamografia sem identificar nódulos. Qual a conduta? Fazer US

Assimetria focal palpável. Qual a conduta? Histologia

Mamografia com distorção arquitetural não presente em exames anteriores. Qual a conduta? Biópsia

Paciente realizou mamoplastia redutora. Primeira mamografia pós cirúrgica sem alterações. Mamografia atual com lesão de contornos finos. Diagnóstico provável: Cisto oleoso

Questões CBR 09/10Qual o principal fator de risco para CA de mama? Hiperplasia lobular atípica

Descarga sanguinolenta. Conduta: Ductografia e histologia

Paciente com carcinoma de próstata e ginecomastia unilateral. Qual o melhor exame? US

US de mama demonstrou imagem nodular, paralela, contornos macrolobulados e calcificações de permeio. Qual o provável diagóstico? Fibroadenoma

Questões CBR 09/10Imagem mamográfica classificada como B5. Foi realizada biópsia com resultado negativo para malignidade. Conduta: Orientar com o médico da paciente que o resultado pode ser um falso negativo e sugerir agulhamento para biópsia cirúrgica

A mamografia com incidência de clivagem serve para analisar qual parte da mama? Póstero medial

Assinale verdadeiro ou falso em relação à imagem (retroareolar irregular): Fazer biópsia da lesão (V); Nódulos com características benignas tem até 15% de chance de ser malignos (F); Características de malignidade do nódulo: espiculado, ovóide... (F)

Questões CBR 09/10Microcalcificações puntiformes e arredondadas agrupadas, novas em relação à mamografia anterior. Diagnóstico e conduta: B3, retorno em 6 meses

Características da cicatriz radiada, exceto: Centro radiodenso com espículas proporcionais

Imagem mamográfica. Diagnóstico: Mastite plasmática – vulgo mastite plasmocitária (calcificação intraductal)

Calcificação considerada sempre benigna: Centro radioluscente

GO

Útero NormalSobre a forma e o tamanho do útero normal, pode-se dizer:

A) O útero neonatal é ligeiramente maior; em decorrência do estímulo hormonal residual materno.

B) O útero neonatal pode chegar até 4,5cm no eixo longitudinal e 2,0cm nos eixos AP e transversal.

C) No útero neonatal, identificar o endométrio como linha delgada e ecogênica não tem significado patológico e também decorre do estímulo materno residual.

D) Até 7-8 anos, o tamanho do útero apenas acompanha o crescimento linear do corpo da menina.

@E) Todas anteriores.

Útero NormalSobre a forma e o tamanho do útero normal, pode-se dizer:

E) Todas anteriores.

Comentário: Além das características acima lembrar que no útero neonatal também é possível ter uma fina lâmina de líquido na cavidade uterina, sem significado clínico.

Útero NormalSobre a forma e dimensões do útero na mulher adulta, é incorreto:

A) A morfologia é piriforme, e a proporção corpo-cérvice é de 2:1.

B) A paridade pode aumentar o órgão, cerca de 0,5cm em cada dimensão.

C) O cálculo do volume pode ser feito pela mesma fórmula do volume da elipse: V=a.b.c.0,52.

@D) Na multípara, o útero normal pode atingir 250ml.

E) Considerando só o comprimento, na primípara, o útero tem cerca de 1,0cm a mais, e na multípara, cerca de 2,0 cm a mais.

Útero NormalSobre a forma e dimensões do útero na mulher adulta, é incorreto:

D) Na multípara, o útero normal pode atingir 250ml.

Comentário: Volume uterino de 250ml não é normal; e neste caso deve-se analisar espessura do endométrio, ecotextura e os anexos.

Útero NormalSobre o endométrio na fase reprodutiva, é incorreto:

A) O endométrio proliferativo mede de 4 a 8mm, e sua parte mais superficial é hipoecogênica.

B) O endométrio secretor mede de 7 a 14mm e sua parte mais superficial tende a tornar-se hiperecogênica.

C) Após a ovulação, a textura hipoecóica vai, progressivamente, tornando-se mais ecogênica.

@D) Na fase proliferativa, é conveniente incluir a faixa hipoecogênica subendometrial na avaliação da espessura do endométrio.

E) A maior espessura do endométrio deve ser considerada.

Útero NormalSobre o endométrio na fase reprodutiva, é incorreto:

D) Na fase proliferativa, é conveniente incluir a faixa hipoecogênica subendometrial na avaliação da espessura do endométrio.

Comentário: A camada hipoecogênica na fase proliferativa é a camada interna do miométrio que é denominada zona juncional ou, ainda, arquimétrio.

Endométrio e MiométrioSangramento anormal na pós-menopausa pode ser, exceto:

A) Hiperplasia endometrial.

B) Pólipo endometrial.

@C) Sinéquias uterinas endometriais.

D) Endométrio atrófico.

E) Carcinoma atrófico.

Endométrio e MiométrioSangramento anormal na pós-menopausa pode ser, exceto:

C) Sinéquias uterinas endometriais.

Comentário: Sinéquias uterinas reduzem a superfície funcional uterina, com diminuição de sangramentos.

Endométrio e MiométrioQual espessura limite para o endométrio pós-menopausa?

A) 1mm.

B) 2mm.

C) 3mm.

D) 4mm.

@E) 5mm.

Endométrio e MiométrioQual espessura limite para o endométrio pós-menopausa?

E) 5mm.

Comentário: Endométrio maior que 5mm detecta cerca de 96% dos cânceres endometriais e 92% de todas as doenças endometriais. Se adotarmos medidas menores aumenta a sensibilidade, mas diminui significativamente a especificidade.

Endométrio e MiométrioEndométrio espessado e ecogênico na fase proliferativa, pode estar associado a qual tumor ovariano?

A) Adenocarcinoma mucinoso.

B) Tumor de células da granulosa.

C) Tecoma.

D) Metástases ovarianas.

@E) Alternativas B e C.

Endométrio e MiométrioEndométrio espessado e ecogênico na fase proliferativa, pode estar associado a qual tumor ovariano?

E) Alternativas B e C.

Comentário: Tumores produtores de estrogênio!

Endométrio e MiométrioSobre os miomas uterinos, é incorreto:

A) Os miomas intramurais são os mais comuns. Os cervicais são relativamente mais raros.

B) Crescem na mulher com ciclos anovulatórios. Metade deles cresce durante a gestação.

@C) São hormônio-dependentes, particularmente dependentes dos níveis de progesterona.

D) Não crescem após a menopausa. Neste período, estsbilizam ou reduzem.

Endométrio e MiométrioSobre os miomas uterinos, é incorreto:

C) São hormônio-dependentes, particularmente dependentes dos níveis de progesterona.

Comentário: Os sintomas mais comuns dos miomas são dor e sangramento. São estrogênio-dependentes.

Endométrio e MiométrioO tamoxifeno no útero da mulher menopausada, determina:

A) Heterogeneidade textural do endométrio e irregularidade da interface endométrio-miométrio.

B) Aumento relativo do útero e da sua vascularização geral, com afilamento do endométrio.

C) Regressão leve das dimensões do corpo uterino, espessamento do endométrio e aumento do IR nas artérias uterinas.

@D) Maior espessura relativa do endométrio, diminuição do IR e do IP nos vasos endometriais e subendometriais.

E) Aumento difuso e homogêneo do endométrio, diminuição relativa do IR e aumento significativo do IP nas artérias uterinas.

Endométrio e MiométrioO tamoxifeno no útero da mulher menopausada, determina:

D) Maior espessura relativa do endométrio, diminuição do IR e do IP nos vasos endometriais e subendometriais.

Comentário: Efeito anti-estrogênico na mama e pró-estrogênico no útero, portanto acarreta espessamento endometrial incaracterístico. Aumenta a chance de carcinoma de endométrio, mimetizando-o e reduzindo o parâmetros IR e IP. Letra A descrição de neoplasia.

Endométrio e MiométrioSobre o Doppler pulsado dos vasos miometriais em mulher com espessamento endometrial na pós-menopausa, é incorreto:

A) Quando há pequenos cistos e o IR está em torno de 0,65, deve-se sugerir a possibilidade de benignidade.

@B) IR de 0,43 nos vasos endometriais sugere espessamento decorrente de hiperplasia ou atrofia endometrial.

C) Endométrio heterogêneo, com bordas irregulares e indefinição da interface com o miométrio sugerem a possibilidade de neoplasia, mesmo que o IR não esteja muito baixo.

D) Se a interface endométrio-miométrio não é clara, o espessamento é polipóide e irregular e o IR é baixo, deve-se sugerir análise histológica.

E) Há situações em que o espessamento é homogêneo, o IR está baixo, é realizada curetagem e a análise revela endométrio atrófico.

Endométrio e MiométrioSobre o Doppler pulsado dos vasos miometriais em mulher com espessamento endometrial na pós-menopausa, é incorreto:

B) IR de 0,43 nos vasos endometriais sugere espessamento decorrente de hiperplasia ou atrofia endometrial.

Comentário: Todo espessamento endometrial incaracterístico com IR baixo merece atenção e pode não ser benigno. Miomas e adenomiose podem tem fluxo de baixa resistência!

HisterossalpingografiaIndicações: estudo da perviabilidade das tubas.

Contra-indicações: DIP e gravidez.

Orientações: entre o 7 e 12 dia do ciclo menstrual; sem relação após a menstruação. Se ciclo irregular realizar B-HCG.

Anormalidades congênitas detectadas: útero unicorno, didelfo, septado e arcuado.

HisterossalpingografiaCausas de falhas de enchimento: bolhas de ar, pregas uterinas (longitudinais) e sinéquias (Asherman).

Adenomiose: diminutas cavidades que terminam em fundo cego se comunicando com a cavidade uterina (pequenos divertículos), perpebdiculares à superfície da cavidade.

Segmentos da tuba: intersticial (cornual), ístimica ou ampolar.

Salpingite ístimica nodosa: relacionada a DIP, infertilidade e gravidez ectópica. Presença de diminutos divertículos na porção ístimica das trompas, uni ou bilateral.

HisterossonografiaSobre a histerossonografia, é correto afirmar:

@A) A indicação mais comum é diferenciar uma lesão primária do endométrio de uma lesão submucosa uterina.

B) Pode ser solicitada quando há suspeita de DIP crônica, para avaliar o calibre das tubas e eventual piossalpinge.

C) A melhor fase para realizar é a secretora, quando o endométrio está mais espesso e fácil de identificar.

D) Pode ser realizada mesmo quando há forte suspeita de câncer de endométrio, com o objetivo de estadiá-lo localmente.

E) O abscesso tubovariano pode ser diferenciado do mioma pediculado por esse método.

HisterossonografiaSobre a histerossonografia, é correto afirmar:

A) A indicação mais comum é diferenciar uma lesão primária do endométrio de uma lesão submucosa uterina.

Comentário: Indicações: estudo da forma e superfície mucosa da cavidade uterina; não estuda as tubas. Contra-indicação: DIP. Técnica: oclusão do orifício interno com introdução de SF na cavidade uterina.

Ovários NormaisSobre as dimensões normais para os ovários:

A) Melhor que analisar os diâmetros, é preferível avaliar o volume ovariano.

B) Nos 3 primeiros meses de vida, o volume ovariano não ultrapassa 3,5ml em decorrência do estímulo hormonal materno.

C) Entre 4 e 12 meses, o ovário sofre pequena regressão e seu limite superior é de 2,5 a 3ml.

D) Entre 1 e 2 anos, o volume ovariano normal não ultrapassa 2ml.

@E) Todas anteriores.

Ovários NormaisSobre as dimensões normais para os ovários:

E) Todas anteriores.

Cometário: Ovários neonatal e infantil podem ter folículos ou cistos de até 1,0cm. Na menarca o volume é normal até 8ml. Na menacme até 10ml, podendo chegar até cerca de 20ml incluindo o volume de folículos dominantes de até 2,5cm.

Ovários NormaisSobre os ovários após a menopausa, é incorreto:

A) Diminuem de tamanho durante e após a menopausa.

B) Nem sempre se consegue identificá-los.

C) É ainda mais difícil identificá-los se a paciente sofreu histerectomia.

@D) Não há mais estímulo hormonal, não sendo mais evidenciado folículos.

E) Às vezes em ovários pequenos e altos, é mais fácil identificá-los ao exame supra-púbico.

Ovários NormaisSobre os ovários após a menopausa, é incorreto:

D) Não há mais estímulo hormonal, não sendo mais evidenciado folículos.

Comentários: Após a menopausa os folículos praticamente desaparecem, porém pequenos cistos anecóicos, de até 3,0cm podem ser encontrados em até 15% das mulheres.

Ovários NormaisSobre as dimensões dos ovários após a menopausa, é correto:

A) A taxa de identificação dos ovários no exame supra-púbico é ligeiramente maior que no transvaginal.

B) Diâmetro médio entre 2,0 e 6,0ml.

C) Volume ovariano maior que 8,0ml é anormal.

D) Ovário duas vezes maior que o outro é anormal.

@E) Todas anteriores.

Ovários NormaisSobre as dimensões dos ovários após a menopausa, é correto:

E) Todas anteriores.

Comentários: A repleção vesical permite identificar os ovários em topografia mais alta na pelve.

Massas AnexiaisQuais as principais características clínicas do câncer de ovário:

Pico na sexta década. Incomum abaixo dos 40anos.

Poucos sintomas. Avançada ao diagnóstico.

Fatores de risco: história familiar de câncer de ovário, cânceres de mama, endométrio e colo.

Se detectadas ao estádio I, sobrevida de 80-90% em 5anos.

Forma mista, predominantemente cística, com parede espessada, septos irregulares, nódulos murais e elemenos sólidos não hiperecogênicos.

Massas AnexiaisPaciente 38anos, com diversos US revelando cisto regular, anecóico, sem alterações significativas durante 3 anos. Qual é mais apropiada?

A) Cisto hemorrágico que involuiu, tornando-se anecóico. Evolução característica de uma lesão provavelmente benigna. O IR em vasos adjacentes terá valores baixos.

@B) Um cisto folicular que “não ovulou”. O IR terá valores altos.

C) Cisto lúteo que involuiu. Mesmo que o IR sugira benignidade, devemos recomendar atenção cirúrgica.

D) Cisto simples ovariano. O IR será baixo, não importando em que fase do ciclo estiver a paciente.

E) Todas anteriores.

Massas AnexiaisPaciente 38anos, com diversos US revelando cisto regular, anecóico, sem alterações significativas durante 3 anos. Qual é mais apropiada?

B) Um cisto folicular que “não ovulou”. O IR terá valores altos.

Comentários: Com 38 anos as hipóteses cisto folicular, hemorrágico e lúteo são possíveis, porém o IR nunca será baixo.

Massas anexiaisNa mulher que menstrua, o Doppler dos vasos ovarianos:

@A) Deve ser realizado do 3 ao 10dia do ciclo, para evitar a interferência do corpo lúteo na análise dos parâmetros.

B) Deve ser marcado na segunda metade do ciclo quando o corpo lúteo já normalizou o fluxo ovariano.

C) Pode ser realizado em qualquer fase do ciclo porque o estudo visa detectar índices de pulsatilidade aumentados, presentes nas pequenas lesões ovarianas malignas.

D) Pode ser realizado em qualquer fase do ciclo. O aspecto da lesão tumoral incipiente no ovário é incaracterístico.

E) NDA

Massas anexiaisNa mulher que menstrua, o Doppler dos vasos ovarianos:

A) Deve ser realizado do 3 ao 10dia do ciclo, para evitar a interferência do corpo lúteo na análise dos parâmetros.

Comentários: O fluxo sanguíneo ovariano varia em função da fase do ciclo menstrual e é diferente no ovário que tem o corpo lúteo. Tumores malignos são neovascularizados, com vasos sem músculo liso na parede e microfístulas arteriovenosas que causam fluxo diastólico alto e IR baixo. O corpo lúteo também determina vasos sem músculo liso com IR baixo.

Massas AnexiaisSobre o Doppler massas ovarianas, é correto:

A) Índice de pulsatilidade menor que 1,0 e índice de resistência menor que 0,4 são parâmetros que exibem alta sensibilidade e especificidade para tumores malignos.

B) A presença de “nó diastólico” é um sinal confiável de que não se trata de tumor maligno.

C) O “nó diastólico” indica presença de vasos neoformados, sem músculo liso em suas paredes.

@D) A análise da vascularização deve ser feita com prudência, com relativa análise dos índices.

E) A e B estão corretas.

Massas AnexiaisSobre o Doppler massas ovarianas, é correto:

D) A análise da vascularização deve ser feita com prudência, com relativa análise dos índices.

Comentários: IP<1 e IR<0,4 são mais frequentes em lesões malignas, porém também estão presentes em benignas. “Nó diastólico” sugere presença de músculo liso normal no vaso, não sendo evidenciado em tumores malignos, porém também ausente em alguns benignos.

Massas AnexiaisMulher assintomática, 43anos, com massa pélvica; é incorreto:

A) Se a massa for cística, terá, mais provavelmente, origem ovariana, e se for sólida, terá, mais provavelmente, natureza maligna.

B) Se for extra-uterina e sólida será, mais frequentemente, maligna.

@C) Se a massa for mista e heterogênea, será, mais provavelmente, maligna.

D)Quando se consegue demonstrar origem uterina, mais provavelmente é um mioma.

E) Fluxo de alta resistência sugere benignidade e, de baixa, sugere malignidade.

Massas AnexiaisMulher assintomática, 43anos, com massa pélvica; é incorreto:

C) Se a massa for mista e heterogênea, será, mais provavelmente, maligna.

Comentários: Massa anexial complexa pode ser maligna ou benigna (teratoma, abscesso tubovariano, endometrioma, câncer de ovário). Cuidado que fluxo de baixa resistência também pode ser encontrado em lesões benignas.

Massas AnexiaisMulher, 65 anos, com massa pélvica anexial maligna, devemos examinar:

A) Pesquisar ascite, implantes peritoneais, linfadenomegalia retroperitoneal.

B) Hidronefrose, invasão local de órgãos pélvicos ou metástases hepáticas.

C) Lesões císticas múltiplas fazendo saliência nos contornos hepáticos e esplênico (disseminação).

D) Componente sólido não-hiperecogênico, sugere malignidade.

@E) Todas anteriores.

Massas AnexiaisMulher, 65 anos, com massa pélvica anexial maligna, devemos examinar:

E) Todas anteriores.

Massas AnexiaisNa tromboflebite/trombose puerperal ovariana, é incorreto:

A) Advém de um foco infeccioso endometrial.

@B) Envolve com discreta preferência a veia ovariana esquerda.

C) O aspecto mais comum é o de massa parauterina com extensão cranial, anterior ao psoas.

D) A veia comprometida tem parede espessada e conteúdo ecogênico em sua luz.

E) Mais frequentemente o trombo é visto na junção com a cava inferior.

Massas AnexiaisNa tromboflebite/trombose puerperal ovariana, é incorreto:

B) Envolve com discreta preferência a veia ovariana esquerda.

Comentário: Quase sempre acomete o lado direito; o fluxo retrógrado pela veia ovariana esquerda no puerpério protege este lado.

Massas AnexiaisParâmetros sugestivos de benignidade:

- Lesão cística simples, regular e anecóica.

- Parede delgada e uniforme.

- Conteúdo cístico, com partículas uniformes em suspensão.

- Septações (poucas) com espessura inferior a 3mm.

- Componente sólido hiperecogênico (característica de teratoma).

Massas AnexiaisParâmetros sugestivos de malignidade:

- Lesão cística com parede espessa.

- Septações com espessura maior que 3mm.

- Nódulos parietais ou nas septações.

- Projeções papilares.

- Componente sólido não-hiperecogênico.

Doença Inflamatória PélvicaCaracterística da DIP aguda:

- Febre, dor pélvica, corrimento vaginal.

- Etiologia: N. gonorrhoea e Clamidia.

- Disseminação ascendente, mais comum bilateral.

- DIU aumenta risco.

- Sequelas: aderências , infertilidade, gravidez ectópica.

Doença Inflamatória PélviaCaracterísticas da DIP aguda ao US:

- US normal no início.

- Pequena quantidade de líquido na pelve e/ou líquido com debris.

- Espessamento e irregularidade do endométrio (endometrite).

- Tubas dilatadas com parede espessa e líquido com debris na luz (piossalpinge).

- Ovários grandes com limites imprecisos.

- Alças distendidas / Aderências pélvicas.

AdenomioseAlteração benigna do útero, com presença de ilhotas de glândulas endometriais e estroma no interior do músculo uterino.

Múltiplos focos endometrióticos ou hemorrágicos estão presentes em um miométrio espessado e com fibrose intersticial => útero aumentado e globoso.

US com textura heterogênea, espessamento assimétrico (+parede posterior), pequenas áreas císticas, estrias ecogênicas e nódulos ecogênicos subendometriais.

Forma nodular com nódulos de Cullen, hipoecogênicos, de limites imprecisos, com área anecóica irregular central.

ObstetríciaSobre a idade gestacional pelo US, é incorreto:

A) O saco gestacional é identificado, pela via abdominal, a partir da quinta semana e pela via vaginal a partir da quarta semana.

B) Na sexta semana, o saco gestacional normal mede cerca de 20mm.

C) Na décima primeira semana, o saco gestacional ocupa toda a cavidade uterina.

@D) Não é confiável a correlação do diâmetro médio do saco gestacional com os níveis de beta-HCG no sangue materno.

E) Cavidade uterina ainda não totalmente ocupada pode simular área de descolamento ovular.

ObstetríciaSobre a idade gestacional pelo US, é incorreto:

D) Não é confiável a correlação do diâmetro médio do saco gestacional com os níveis de beta-HCG no sangue materno.

Comentário: essa correlação é boa e pode ser útil na avaliação de ameaça de aborto nas primeiras semanas de gestação.

ObstetríciaA terminologia mais apropriada para a descrição do exame de US

do primeiro trimestre, quando realizado com sonda vaginal é:

A) Gestação tópica (viável ou não-viável) e gestação ectópica.

@B) Gestação tópica (com morfologia adequada ou inadequada) e gestação ectópica.

C) Aborto ou abortamento (completo ou incompleto).

D) Aborto ou abortamento (evitável ou inevitável).

E) Aborto ou abortamento (completo ou retido).

ObstetríciaA terminologia mais apropriada para a descrição do exame de

US do primeiro trimestre, quando realizado com sonda vaginal é:

B) Gestação tópica (com morfologia adequada ou inadequada) e gestação ectópica.

Comentário: A via vaginal atualmente avalia características normais e patológicas nas primeiras fases do desenvolvimento. As demais são termos clássicos que envolvem união de dados de anamnese, exame físico e US convencional.

ObstetríciaNas primeiras fases da gestação tópica normal, examinada por US vaginal, é

incorreto:

A) O saco gestacional já pode ser identificado na metade da quinta semana (quatro semanas e três dias), com diâmetro de 2 a 4mm.

@B) O saco gestacional é regular e bem-definido, ocupando posição central com relação à linha mediana da cavidade uterina, devendo apresentar halo ecogênico, correspondente à reação decidual.

C) Na época do surgimento do saco gestacional, os níveis séricos de beta-HCG estão entre 450 e 1000MUI/ml.

D) No início da sexta semana (cinco semanas e dois dias), surge o polo embrionário, uma imagem ecogênica situada na periferia do saco gestacional, ao lado da vesícula vitelina, identificada simultaneamente com os batimentos cardíacos embrionários.

E) Quando o polo cefálico do embrião é identificado, na sétima semana, ele tem aparência cística, sendo este aspecto normal nessa fase gestacional.

ObstetríciaNas primeiras fases da gestação tópica normal,

examinada por US vaginal, é incorreto:

B) O saco gestacional é regular e bem-definido, ocupando posição central com relação à linha mediana da cavidade uterina, devendo apresentar halo ecogênico, correspondente à reação decidual.

Comentário: Quando identificado pela USTV, o saco gestacional está “dentro” de uma das paredes do endométrio, em situação paramediana à luz ainda virtual da cavidade uterina.

ObstetríciaNas primeiras fases da gestação tópica normal, examinada por US vaginal,

é incorreto:

@A) A expansão progressiva da cavidade coriônica determina afastamento progressivo da vesícula vitelina do corpo do embrião. A vesícula passa a ocupar situação extracoriônica.

B) O crescimento da cavidade amniótica que contém o embrião e seu pedículo determina o afastamento da vesícula vitelina com relação ao embrião.

C) Em meados da sexta semana, a vesícula vitelina, mais afastada do embrião, passa a ocupar a periferia da cavidade coriônica.

D) O âmnio é identificado como uma linha ecogênica delgada e curva, que delimita um compartimento cístico dentro do qual se localiza o embrião, mas não a vesícula vitelina.

E) Quando o embrião adquire 20 a 30mm cabeça-nádegas, podemos identificar além dos batimentos cardíacos, discreta atividade corporal.

ObstetríciaNas primeiras fases da gestação tópica normal, examinada

por US vaginal, é incorreto:

A) A expansão progressiva da cavidade coriônica determina afastamento progressivo da vesícula vitelina do corpo do embrião. A vesícula passa a ocupar situação extracoriônica.

Comentário: Na sexta semana inicia-se a expansão da cavidade AMNIÓTICA (e não coriônica) que contém o embrião e seu pedículo. O embrião passa a ser estrutura intra-amniótica, e a vesícula vitelina, uma estrutura extra-amniótica.

ObstetríciaLEMBRA?!

ObstetríciaNo diagnóstico diferencial entre morfologia inadequada do saco

gestacional, restos ovulares e reação decidual, é incorreto:

A) A gestação mantém características normais quando a vesícula vitelina é identificada e o saco gestacional já tem diâmetro de 8 a 10mm.

B) A gestação está normal quando o embrião é identificado vivo em um saco gestacional com diâmetro médio maior que 16mm.

@C) Devemos sugerir degeneração do concepto quando o saco gestacional está irregular e não identificamos o embrião, embora esteja presente boa reação decidual.

D) No estudo convencional, saco gestacional maior ou igual a 20mm, sem vesícula vitelina, tem valor preditivo de 100% para abortamento inevitável, Pela via vaginal, a vesícula deve ser identificada quando o diâmetro médio do saco gestacional é de 8 a 10mm.

E) O embrião vivo deve ser identificado rotineiramente quando o diâmetro médio do saco gestacional for maior que 16mm.

ObstetríciaNo diagnóstico diferencial entre morfologia inadequada

do saco gestacional, restos ovulares e reação decidual, é incorreto:

C) Devemos sugerir degeneração do concepto quando o saco gestacional está irregular e não identificamos o embrião, embora esteja presente boa reação decidual.

Comentário: Gestações ectópicas quando pequenas para serem identificadas causam alterações deciduais e são enganosamente referidas como saco gestacional com morfologia inadequada.

ObstetríciaNo primeiro trimestre de gravidez, a avaliação da idade gestacional

pela US:

A) Não é muito precisa, uma vez que tanto o diâmetro médio do saco gestacional como o comprimento cabeça nádegas (CCN) possuem grande variabilidade biológica.

B) Nas primeiras semanas, mesmo o volume do saco gestacional não tem bom valor preditivo.

@C) O CCN se constitui no “padrão ouro”, porque tem elevada precisão diagnóstica.

D) O diâmetro biparietal (DBP) é melhor que o parâmetro CCN, em especial até a décima semana.

E) Nenhuma das alternativas é satisfatória.

ObstetríciaNo primeiro trimestre de gravidez, a avaliação da idade

gestacional pela US:

C) O CCN se constitui no “padrão ouro”, porque tem elevada precisão diagnóstica.

Comentário: O CCN é o melhor parâmetro nessa fase, com desvio-padrão de +/- 3 dias até a nona semana e de +/- 5 dias até o final da décima segunda semana de gestação.

ObstetríciaNo segundo e terceiro trimestres, sobre a avaliação da idade

gestacional, é incorreto:

A) A melhor precisão do parâmetro diâmetro biparietal (DBP) ocorre entre a 12º e 20º semana.

@B) Particularmente, no final da gestação, o desvio-padrão do DBP é grande e sempre deve ser complementado com a medida da circunferência abdominal (CA).

C) Os ossos longos são os melhores parâmetros fetais para a valiação da idade gestacional no terceiro trimestre.

D) O diâmetro abdominal médio e a CA avaliam bem o crescimento fetal, pois são parâmetros que revelam seu ganho ponderal.

E) No último trimestre, a circunferência cefálica (CC) é um parâmetro menos preciso que o DBP.

ObstetríciaNo segundo e terceiro trimestres, sobre a avaliação da

idade gestacional, é incorreto:

B) Particularmente, no final da gestação, o desvio-padrão do DBP é grande e sempre deve ser complementado com a medida da circunferência abdominal (CA).

Comentário: No final da gestação, o desvio-padrão do DBP se acentua e devemos, também referir a CC e o comprimento dos ossos longos (fêmur e úmero). A CA não é bom parâmetro para idade gestacional.

ObstetríciaSobre a medida da translucência nucal (TN), é incorreto:

A) O aumento da TN está associado ao maior risco de aneuploidia.

@B) Quando estão presentes septos na região da TN, o risco é quase nulo para aneuploidia fetal.

C) Mesmo que a TN involua nos exames subsequentes, haverá, ainda, um risco maior para anomalias fetais.

D) Baixo crescimento intra-uterino, hérnia diafragmática e anomalias cardíacas podem estar associados à TN aumentada no primeiro trimestre.

E) A TN deve ser obtida entre a 8º e a 13ºsemana da gestação, pela via vaginal, sendo anormal quando superior a 3mm.

ObstetríciaSobre a medida da translucência nucal (TN), é incorreto:

B) Quando estão presentes septos na região da TN, o risco é quase nulo para aneuploidia fetal.

Comentários: Septos delgados no interior da TN aumentam ainda mais o risco para aneuplodia fetal.

ObstetríciaO cisto umbilical é uma formação cística que pode ser encontrada em

qualquer sítio do cordão umbilical. Não impede o fluxo sanguíneo e pode ser identificado tanto no primeiro como no segundo trimestre. É incorreto:

A) A maioria dos cistos umbilicais tem regressão completa no decorrer da gestação.

B) Mesmo que haja regressão desta estrutura, não se pode excluir a possibilidade de malformação fetal.

@C) Quando é descoberto no segundo trimestre e possui maior diâmetro, é mínima a probabilidade de anomalia estrutural fetal.

D) Quando é diagnosticado entre a 7º e a 12º semanas, pode representar risco de até 25% para anomalias fetais.

E) O cisto umbilical não tem relação com as alças intestinais fisiologicamente herniadas para dentro do cordão.

ObstetríciaO cisto umbilical é uma formação cística que pode ser

encontrada em qualquer sítio do cordão umbilical. Não impede o fluxo sanguíneo e pode ser identificado tanto no primeiro como no segundo trimestre. É incorreto:

C) Quando é descoberto no segundo trimestre e possui maior diâmetro, é mínima a probabilidade de anomalia estrutural fetal.

Comentário: Cistos umbilicais maiores do segundo trimestre que não regridem têm associação com anomalias fetais.

ObstetríciaSão anomalias fetais que, habitualmente, se associam ao

aumento do volume do líquido amniótico:

A) Obstrução urinária e anomalias envolvendo a coluna vertebral.

@B) Atresia duodenal ou atresia jejunal.

C) Atresia anal e megacólon congênito.

D) Atresia esofágica e atresia duodenal.

E) Todas as anomalias referidas, exceto as que envolvem a coluna vertebral.

ObstetríciaSão anomalias fetais que, habitualmente, se associam ao

aumento do volume do líquido amniótico:

B) Atresia duodenal ou atresia jejunal.

Comentário: Lembrar que 90% dos fetos com atresia esofágica também têm fístula traqueoesofágica que permite a passagem do líquido amniótico.

ObstetríciaSobre o desenvolvimento do trato genitourinário fetal, é incorreto:

A) A função excretora renal tem início na 12º semana. Por este motivo, anomalias urinárias começam a ser diagnosticadas no segundo trimestre.

B) Em um feto que apresenta megabexiga urinária no início do segundo trimestre, a probabilidade de aneuploidia é de 25%, sendo alta a probabilidade de malformações, especialmente as intestinais.

@C) Os rins fetais e a bexiga são identificados a partir da 28º semana, e a relação entre circunferência renal e a abdominal é constante durante toda a gravidez.

D) No rim policístico infantil (forma autossômica recessiva), os dois rins estão envolvidos. No rim displásico multicístico, apenas um rim é envolvido.

E) Na síndrome de Potter, há agenesia renal, oligodrâmnio e hipoplasia pulmonar.

ObstetríciaSobre o desenvolvimento do trato genitourinário fetal, é

incorreto:

C) Os rins fetais e a bexiga são identificados a partir da 28º semana, e a relação entre circunferência renal e a abdominal é constante durante toda a gravidez.

Comentário: Rins normais podem ser identificados a partir da 16º ou 17º semana. Já a relação das circunferências é constante na gravidez de 0,27 – 0,30.

ObstetríciaA respeito das anomalias que envolvem o abdome fetal, é incorreto:

A) Durante o desenvolvimento normal do feto, ocorre “herniação fisiológica” de alças intestinais para “fora” do abdome, ocupando temporariamente a bsae do cordão umbilical.

B) Estas alças que migraram para o cordão podem ser identificadas entre a 7º e a 12º semanas e são destituídas de significado patológico.

C) A onfalocele é um defeito mediano da parede abdominal fetal que tem origem na falência do retorno das alças intestinais para dentro do abdome. É sempre recoberta por uma membrana delgada constituída pelo peritônio parietal e pelo âmnio e que se continua com o cordão.

@D) Por se tratar de anomalia de migração das alças intestinais, a onfalocele não contém outros órgãos, como o fígado, por exemplo. Na gastrosquise, entretanto, o fígado pode estar herniado.

E) A membrana que reveste a onfalocele pode estar afastada do tronco fetal e das estruturas herniadas. Alças dilatadas, mais separadas e com parede espessada sugerem o diagnóstico de gastrosquise.

ObstetríciaA respeito das anomalias que envolvem o abdome fetal,

é incorreto:

D) Por se tratar de anomalia de migração das alças intestinais, a onfalocele não contém outros órgãos, como o fígado, por exemplo. Na gastrosquise, entretanto, o fígado pode estar herniado.

Comentário: Na onfalocele pode haver herniação do fígado, diferentemente da gastrosquise onde raramente ocorre herniação hepática ou de parte do trato genitourinário.

ObstetríciaQuais estruturas do polo cefálico fetal estão ausentes na

anencefalia:

A) Tronco cerebral e base do crânio.

@B) Calota óssea craniana e hemisférios cerebrais.

C) Órbitas e base do crânio.

D) Hemisférios cerebrais, carótidas e jugulares.

E) Base do crânio, calota e hemisférios cerebrais.

ObstetríciaQuais estruturas do polo cefálico fetal estão ausentes na

anencefalia:

B) Calota óssea craniana e hemisférios cerebrais.

Comentário: A anencefalia ocorre em 1 para cada 1000 nascimentos. A base do crânio, tronco cerebral e órbitas estão presentes. Já calota craniana e hemisférios cerebrais estão ausentes. Lembrar que no feto normal a ossificação do crânio tem início por volta da 10º semana.

ObstetríciaSobre o uso da RM na paciente grávida, é incorreto:

A) É utilizada para avaliar a gestação de risco quando o exame US tiver sido inespecífico ou duvidoso.

B) O exame não deve ser realizado no primeiro trimestre da gravidez, uma vez que as células fetais são particularmente suscetíveis a danos.

@C) As sequencias SE em T1 e T2 e SPIR são as mais utilizadas nos exames de terceiro trimestre.

D) Nas gestantes do terceiro trimestre, o decúbito lateral e o deslocamento materno na posição “pés primeiro” diminuem a claustrofobia e melhoram o conforto da paciente.

E) A paciente deve assinar termo de consentimento após as informações necessárias.

ObstetríciaSobre o uso da RM na paciente grávida, é incorreto:

C) As sequencias SE em T1 e T2 e SPIR são as mais utilizadas nos exames de terceiro trimestre.

Comentário: Sequencias longas como spin echo não devem ser utilizadas. A sequencia mais usada é o T2-SSFSE (Single shot fast spin echo) nos planos sagital, coronal e axial do feto, obtidas após o survey/scout inicial do feto. Sequencias FLASH em T1 são importantes na identificação de hemorragia.