Retiro Espitirual - JULHO

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ROTEIRO DE RETIRO ESPIRITUAL PARA O ANO DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA TERCEIRO TEMA: Eu vos anuncio uma grande alegria: Cristo, o Evangelho do Pai “Não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: nasceu-vos hoje um salvador, que é o Cristo- Senhor (...) Os pastores disserem entre si: ‘Vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 1, 10.15). Estamos no terceiro passo do nosso itinerário espiritual. Num primeiro momento o convite foi o de revisitar a história vocacional e rezar a consagração como um feito grandioso do Senhor. A segunda proposta foi de contemplar a Vida Religiosa na Igreja como um caminho de busca da radicalidade da vida cristã. Tendo sempre em vista o tema deste ano: “A Vida Consagrada na Igreja: evangelho, profecia e esperança, proponho que rezemos em separado esse tripé essencial para um profícuo testemunho da beleza de nossa vocação. Eu vos anuncio uma grande alegria: a Vida Religiosa Consagrada é evangelho para o mundo porque é dom de Deus Pai à sua Igreja; é ícone de Cristo transfigurado. Por isso, os consagrados são chamados a acolherem o Reino de Deus na sua vida e a colocarem a própria existência a serviço do Reino deixando tudo e imitando mais de perto o Cristo 1 . Como podemos como religiosos consagrados ser anúncio de boa notícia para o mundo hoje? Para melhor rezarmos essa realidade meditemos o Evangelho dos evangelhos. Eu vos anuncio uma grande alegria: Cristo, o Evangelho do Pai. É Ele que somos chamados a anunciar sobretudo com a nossa vida. Jesus Cristo, a “Boa Notícia” 1 PAULO II, João. Vita Consecrata. 1996 (n. 14).

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Retiro elaborado pelo Pe. Osvaldo de Oliveira

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ROTEIRO DE RETIRO ESPIRITUAL PARA

O ANO DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA

TERCEIRO TEMA:

Eu vos anuncio uma grande alegria: Cristo, o Evangelho do Pai

“Não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: nasceu-vos hoje um salvador, que é o Cristo-

Senhor (...) Os pastores disserem entre si: ‘Vamos já a Belém e

vejamos o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a conhecer”

(Lc 1, 10.15). Estamos no terceiro passo do nosso itinerário espiritual. Num primeiro momento

o convite foi o de revisitar a história vocacional e rezar a consagração como um feito

grandioso do Senhor. A segunda proposta foi de contemplar a Vida Religiosa na Igreja como um caminho de busca da radicalidade da vida cristã.

Tendo sempre em vista o tema deste ano: “A Vida Consagrada na Igreja:

evangelho, profecia e esperança, proponho que rezemos em separado esse tripé essencial para um profícuo testemunho da beleza de nossa vocação.

Eu vos anuncio uma grande alegria: a Vida Religiosa Consagrada é evangelho

para o mundo porque é dom de Deus Pai à sua Igreja; é ícone de Cristo transfigurado.

Por isso, os consagrados são chamados a acolherem o Reino de Deus na sua vida e a colocarem a própria existência a serviço do Reino deixando tudo e imitando mais de

perto o Cristo1. Como podemos como religiosos consagrados ser anúncio de boa notícia

para o mundo hoje? Para melhor rezarmos essa realidade meditemos o Evangelho dos evangelhos. Eu vos anuncio uma grande alegria: Cristo, o Evangelho do Pai. É

Ele que somos chamados a anunciar sobretudo com a nossa vida.

Jesus Cristo, a “Boa Notícia”

1 PAULO II, João. Vita Consecrata. 1996 (n. 14).

Quando pensamos que nossa linguagem verbal ou corporal revela algo de nós,

nem sempre este é um ato deliberado. Contudo, quando falamos em Revelação divina sabemos que é Deus quem toma a iniciativa e se dá a conhecer. De fato, ao longo dos

séculos, Deus se auto revelou por meio de atos, símbolos e palavras. Revelou-se pela

criação, por suas alianças, pelos profetas, pela “nuvem de testemunhas”...; por fim, revelou-se completamente pela encarnação do Verbo2. Como lemos na Carta de São

Paulo aos Hebreus, “muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos

pais, nos profetas; nestes últimos tempos falou a nós, no seu Filho” (Hb 1,1). Em Jesus,

temos a Revelação por excelência. Ele é ao mesmo tempo mediador e plenitude de toda a revelação3 (Cf. Mt 11,27).

A palavra evangelho tem a ver com anúncio, boa notícia. Tem um conteúdo e um

mensageiro. Assim, a palavra evangelho não é uma novidade cristã. No tempo de Jesus era comum comunicar evangelhos. Os imperadores romanos, por exemplo,

anunciavam, no início de seus reinados, “boas notícias” no plural. Também a história

de João, o Batista é uma boa notícia. É um fato de graça acontecido na vida do Sacerdote Zacarias e de Isabel, ambos de idade avançada, mas justos diante de Deus

(cf. Lc 1, 6). “Não temas, Zacarias, porque tua súplica foi ouvida, e Isabel, tua mulher,

te dará um filho, ao qual porás o nome de João. Terás alegria e regozijo, e muitos se

alegrarão com seu nascimento” (Lc 1, 13-14). O Novo Testamento não anuncia evangelhos, mas o Evangelho no singular com

intenção de significar singularidade. É Jesus quem traz o “Evangelho de Deus” (Mc 1,14)

em palavra e ato (Mc 4,23; 9,35). Ele é o “Salvador” (Lc 2,11; Jo 4,42), “o Senhor”4. Quando Deus encontra espaço em nosso coração ele o preenche e irradia de

alegria até as pequenas coisas do cotidiano5. O próprio anjo Gabriel assim saudou Maria:

“Alegra-te, ó cheia de Graça, o Senhor está contigo”! (Lc 1,28). Não foi assim que

aconteceu com Isabel quando Maria a visitou? “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc

1,41). E ela, com grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é

o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? Pois quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu

ventre. Feliz aquela que creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido”

(Lc 1,41-44). Jesus é a boa notícia, o Evangelho do Pai. Ele é a alegria anunciada pelo anjo aos

pobres pastores de Belém. A encarnação de Jesus nasce do olhar compassivo que

transborda do coração de Deus Pai. Neste olhar fundamenta-se a opção pelos pobres e

pecadores feita por Deus que foi revelada e assumida por Jesus Cristo6. A Encarnação é gesto concreto e incondicional do amor de Deus que exige de nós

atenção e escuta com os olhos e os ouvidos da fé, pois, “O verbo se fez carne e habitou

entre nós” (Jo 1,14). O homem Jesus é a “tenda armada do Verbo; o eterno logos divino, neste mundo7” Em Cristo temos a certeza de que Deus se faz Emanuel (cf. Mt

1,23) e nós tornamo-nos filhos no Filho. E, “a quantos O receberam, deu-lhes o poder

se tornarem filhos de Deus, a eles que acreditaram no seu nome. E estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de

Deus” (Jo 1,12-13).

2 BERGANT, Dianne. Comentário Bíblico III: Evangelhos e Atos, Cartas, Apocalipse. Loyola, 1999. 3 Constituição Dogmática Dei Verbum (DV) do Concílio Vaticano II. § 162. 4 BERLEJUNG, Angelika e Frevel, Christian. Dicionário de termos teológicos fundamentais do Antigo e do Novo Testamento. São Paulo. Paulus; Loyola. 2011. 5 FRANCISCO. Exortação apostólica Evangelii Gaudium. (n.1). 2013. 6 GRUPO FONTE. Jesus e Maria na caminhada da Igreja – retiro personalizado. p. 36. 2001. 7 RATZINGER, Joseph. A infância de Jesus. Trad. Bruno Bastos Lins. São Paulo: Planeta, p. 19. 2012.

Como filhos não precisamos mais viver às apalpadelas em busca de Deus pois ele

mesmo vem ao nosso encontro e se comunica conosco por Cristo, Com Cristo e em

Cristo. O Verbo feito carne possibilita nosso acesso ao Pai mediante a ação do Espírito e sua participação na natureza divina (cf Ef 1,9-10; 2,18; Rm 16,25-27). Neste sentido,

o apelo do profeta Isaías se faz ouvir com força para todos nós cristãos e religiosos:

“Procurai o Senhor enquanto se deixa encontrar. Invocai-o enquanto está perto” (Is 55,6).

Ao contemplar o mistério da encarnação, convido-vos a também contemplar o

mundo e os mistérios da humanidade “com os olhos de Deus”, permitindo que a Palavra

de Deus nasça nas profundezas do coração. Iluminados pela receptividade de Maria à moção do Espírito, é preciso deixar que o Verbo arme sua tenda entre e em nós (cf. Jo

1,14). Com Maria, rezemos o Sim que gera o Cristo, o Sim que recria a vida8.

Encontro com a Palavra (LC 2,1-20)

“Naqueles dias, apareceu um edito de Cesar Augusto, ordenando o recenseamento de todo o mundo habitado. Esse recenseamento foi o

primeiro enquanto Quirino era governador da Síria. E todos iam se

alistar, cada um na própria cidade. Também José subiu da cidade de

Nazaré na Galileia, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser da casa e da família de Davi para se inscrever com Maria, desposada com Ele, que

estava grávida. Enquanto lá estavam, completaram-se os dias para o parto, e ela deu

à luz seu filho primogênito, envolveu-o com faixas e reclinou-o numa manjedoura, porque não havia um lugar para eles na sala.

Na mesma região havia uns pastores que estavam nos campos e que durante as

vigílias da noite montavam guarda a seu rebanho. O Anjo do Senhor apareceu-lhes e a

glória do Senhor envolveu-os de luz; e ficaram tomados de grande temor. O Anjo, porém, disse-lhes: ‘não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será

para todo o povo: nasceu-vos hoje um salvador, que é o Cristo-Senhor, na

cidade de Davi. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolto em faixas deitado numa manjedoura’. E de repente juntou-se ao Anjo uma multidão do

exército celeste a louvar a Deus dizendo: ‘Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na

terra aos homens que ele ama!’ Quando os anjos os deixaram, em direção ao céu, os pastores disseram entre si:

‘Vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer’.

Foram então às pressas, encontraram Maria, José e o recém-nascido deitado numa

manjedoura. Vendo-o contaram o que lhes fora dito a respeito do menino, e todos os que os ouviam ficaram maravilhados com as palavras dos pastores. Maria, contudo,

conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos e os meditava em seu

coração. E os pastores votaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora dito”.

Contextualizando... Os evangelhos, como anúncio de uma notícia era hábito dos imperadores

romanos. O EVANGELHO, no singular, recebe estruturação teológica apenas pelo verbo

“Evangelizar”: ação que ultrapassa a palavra escrita passando a ser palavra viva; voz

que ressoa no mundo inteiro como mensagem oral da salvação. O anúncio, é essencialmente da vitória de YHWH sobre o mundo inteiro9 (salvação escatológica: Is

40,9; 52,7; 60,6; 61,1), proclamada por “mensageiros de alegria” (Is 52,7).

8 GRUPO FONTE. Herdeiros da ternura de Deus – Retiro personalizado. P.63. 2004. 9 BERLEJUNG, Angelika e Frevel, Christian. Dicionário de termos teológicos fundamentais do Antigo e do Novo Testamento. São Paulo. Paulus; Loyola. 2011.

Entender Cristo como Evangelho, como Boa Notícia dada a toda humanidade, é

considerar que, entre a palavra interpretativa de Deus e a história interpretadora existe

uma relação recíproca: a Palavra de Deus ensina que os eventos contêm “história da salvação”, que diz respeito a todos. Mas os próprios eventos desvendam, por sua vez,

a Palavra de Deus e levam agora a reconhecer a realidade concreta que se esconde nos

diversos textos bíblicos10. O texto que narra o nascimento de Jesus Cristo e a visita aos pastores que

propomos como leitura orante, assim como o Novo Testamento como um todo, marca

o início da Nova Aliança caracterizada pela humildade, a vida escondida11. Deus se faz

pobre entre os pobres. O Deus menino nasce numa das pequenas aldeias das colinas da Galileia e da Judeia que com o recenciamento toma forma “universal” voltando o

olhar para a vasta arena do Império Romano. Os acontecimentos narrados em Lc 1

terão importância para o mundo todo: “E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre os clãs de Judá, pois de ti sairá um chefe que apascentará Israel, meu

povo” (Mt 2,6; cf Mq 5,1;).

As faixas e a manjedoura ilustram a pobreza e a humildade do nascimento de Jesus, mas os invólucros são também um lembrete sutil da realeza. Neste sentido pode-

se fazer um paralelo com o nascimento do rei Salomão12: “fui envolto nas faixas,

cercado de cuidados. Nenhum rei iniciou de outra maneira sua existência” (Sb 7,4-5).

O menino que nasce em Belém nasce pobre como boa notícia aos pobres que esperavam nas promessas de YHWH, mas ao mesmo tempo nasce Rei estabelecendo o reinado de

Deus (cf. Mt 4,17; Lc 17, 20-21.23,3).

O humilde nascimento do novo Rei é proclamado primeiro aos simples representados pelos pastores que eram de certa forma renegados, considerados

ignorantes, indisciplinados e sujos. Mas são esses que estão prontos para o Evangelho.

Aos pequenos e simples é destinado os mistérios do Reino de Deus. Jesus louva essa

iniciativa do Pai (Mt 11,25-27). Contudo, não é uma mensagem exclusiva, pois, por meio dos humildes a mensagem da salvação chega a todo o povo de Israel.

Os anjos anunciam a paz àqueles de boa vontade. Assim, a verdadeira paz

provém do autor e príncipe da paz (e não Do reverenciado rei Augusto por ter estabelecido a paz no império em 29 a.C depois de um século de luta civil). É o

prenúncio do Profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, ele

recebeu o poder sobre os seus ombros, e lhe foi dado esse nome: Conselheiro-Maravilhoso, Deus-Forte, Pai-para-sempre, Príncipe-da-paz” (Is 6,5).

Após a saudação do anjo, tanto os pastores quanto Maria reagem com certa

perturbação. Em ambos os casos, o mensageiro de Deus diz: “Não temas” (Lc 1,30;

2,10). No caso de Maria não é que o temor se apoderou dela (Como a reação de Zacarias, conforme Lc 1,12). Maria reflete e entra em diálogo consigo mesma, buscando

entender o significado da saudação do mensageiro de Deus13. Maria perturba-se pela

proximidade de Deus através de seu anjo, contudo, busca entender14. Formula uma breve e incisiva pergunta: “Como se fará isso, se eu não conheço homem algum? ” (Lc

1,34). O diálogo conclui-se apenas quando Maria dá sua resposta: um sim de gratuidade

e prontidão à vontade de Deus. Aquela que se considerava a Serva do Senhor reafirmou sua disposição: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). E o anjo retirou-

se...

10 IDEM. p. 23. 11 RATZINGER, Joseph. A infância de Jesus. Trad. Bruno Bastos Lins. São Paulo: Planeta, p. 26. 2012. 12 BERGANT, Dianne. Comentário Bíblico III: Evangelhos e Atos, Cartas, Apocalipse. Loyola, 1999. 13 RATZINGER, Joseph. A infância de Jesus. Trad. Bruno Bastos Lins. São Paulo: Planeta, p. 26. 2012. 14 No episódio da Sarça ardente, Moisés ouviu Deus, cobriu o rosto, porque temia olhar para Deus (Ex 3,6). Moisés foi movido pela concepção de que Deus é de tal modo transcendente que uma criatura não pode vê-lo e continuar viva. (rodapé da Bíblia de Jerusalém (a)).

Textos de apoio: Convite à alegria do Evangelho:

- “Alegra-te cheia de graça, O senhor está contigo! ” (LC 1,28);

- “Quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre. Feliz é aquela que creu,

pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido” (Lc

1,44-45);

- “Meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador! ” (Lc 1,47); - “Manifestei-vos essas coisas, para que esteja em vós minha

alegria, e a vossa alegria seja completa” (JO 15,11);

- Depois de verem o Senhor ressuscitado “encheram-se de alegria” (Jo 20,20). - E como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam

surpresos (...) (Lc 24,41);

- “Eis que Jesus veio ao seu encontro e lhes disse: ‘alegrai-vos’! ” (Mt 28,9).

Oração: Leia o texto novamente e deixa o coração falar:

- O que o texto me faz dizer a Deus? Qual o anseio que brota do meu coração?

- Reze sem pressa a oração que segue (ou outra oração à escolha)

Ó Jesus, que te fizeste Menino para vir a procurar e

a chamar pelo nome cada um de nós,

Tu que vens todos os dias... a nós...

Ajuda-nos a abrir o nosso coração para ti. Queremos entregar-te nossa vida,

A narrativa da nossa história pessoal,

Para que tu ilumines essa história com o teu eterno alicerce, Para que tu nos mOstre o sentido último de todo sofrimento nosso,

De toda a dor; todo pranto, de toda a obscuridade.

Faze que a luz da tua noite ilumine e aqueça os nossos corações. Dá-nos a possibilidade de contemplar-te como Maria e José,

Dá-nos a paz para as nossas famílias e comunidades, para a nossa sociedade!

Faze que essa sociedade te acolha e se alegre por tua causa e pelo teu amor15.

Contemplação

- Que novo olhar essa experiência produz em mim?

- Retorne a alguma palavra, a algum texto bíblico e coloca-te por inteiro nesse contexto e saboreia a alegria de ser chamado em primeira pessoa

para seguir Jesus.

O que é essencial registrar?

- Após a experiência de oração tomo consciência de que...

- Estratégias/compromissos para minha vida de comunidade e missão: - Palavra ou frase inspiradora:.....

15 MARTINI, Carlo Maria. O Natal. Apesar da tristeza dos tempos. São Paulo: Paulinas. 1999. p . 97.