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ResumosJornada de Astronomia em Jequié

Jequié2018

Selma Rozane Vieira

RESUMOS

JORNADA DE ASTRONOMIA EM JEQUIÉ

Jequié Instituto Federal da Bahia

Campus Vitória da Conquista 2018

RESUMOS Jornada de Astronomia em Jequié

2 _____________________________________________________________________________

Elaborada pela Biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Vitória da

Conquista-BA

J82r Jornada de Astronomia ( : 2018: Jequié, BA)

Resumo [recurso eletrônico]./ Organização: Selma Rozane Vieira .--. – Jequié: IFBA, 2018

28. il.; color. ISBN

1. Astronomia I. Instituto Federal da Bahia. II. Vieira, Selma Rozane. III. T

CDD: 520


3 _____________________________________________________________________________

INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

Reitor

Renato da Anunciação Filho

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Luiz Gustavo da Cruz Duarte

Pró-Reitor de Extensão

José Roberto Silva de Oliveira

Pró-Reitor de Ensino

Jaqueline Souza de Oliveira

Diretor Geral do Campus Jequié

Antônio Moab Souza Silva

Diretor de Ensino do Campus Jequié

Andrique Figueirêdo Amorim

Chefe do Departamento de Administração e Planejamento

Camila de Mattos Lima Andrade

Coordenador de Pesquisa e Extensão do Campus Jequié

Saionara Andrade de Santana Santos

Coordenação do Evento Wesley Matos Cidreira Maxson Souza Vieira Selma Rozane Vieira


4 _____________________________________________________________________________

PROGRAMAÇÃO SIMPLIFICADA

Quarta-feira 18/04/2018

Quinta-feira 19/04/2018

Quinta-feira 20/04/2018

Manhã (09h - 12h)

--- Sessões no Planetário

Observação Solar Sessões no Planetário

Observação Solar

Tarde (14h - 17h)

Chegada da delegação

Recepção / Equipe

Minicurso

Sessões no Planetário Observação Solar

Oficina

Sessões no Planetário Observação Solar

Noite Início 18h00

Abertura / Palestra 1 Observações Astronômicas

Palestra 2 Observações Astronômicas

Palestra 3 Observações Astronômicas

Dia 18/Abril/2018

Abertura – 18 horas

Palestra 1 – Evolução Estelar em Sistemas Binários

Prof. Dr. Marildo Geraldête Pereira (UEFS/Antares)

Horário: 18h30min Local: Auditório do IFBA

Observações Astronômicas com telescópios – logo após a palestra.

Dia 19/Abril/2018 - Manhã

Sessões de Planetário: Várias sessões com duração em torno de 25 min.

Responsável: José Carlos e Monitores

Horário: 09h00 às 12h00 Local: Planetário/Quadra

Observação Solar. No pátio.

Dia 19/Abril/2018 - Tarde

Minicurso: Instrumentação em Astronomia: Telescópios e Lentes

Prof. Dr. Maxson Souza Vieira

Horário: 14h às 18h – Turma B Local: Laboratório de física

Número de Vagas: 35 Público: Alunos da Educação Básica ou superior. (Inscrição aqui)





Dia 19/Abril/2018 – Noite

Palestra 2 – O Histórico Eclipse de Sobral Profa. Dra. Selma Rozane Vieira (IFBA/VC) Horário: 18h30 Local: Auditório do IFBA Observações Astronômicas com telescópios – logo após a palestra.


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Dia 20/Abril/2018 - Manhã Sessão de Comunicação Oral: Trabalhos aceitos para apresentação

Horário: 10 horas Local: Sala de Videoconferência





Dia 20/Abril/2018 - Tarde Oficina: Instrumentação em Astronomia: Telescópios e Lentes

Prof. Marcos Silveira

Horário: 14h00 às 17h00 Local: Sala de Aula Sessões de Planetário: Várias sessões com duração em torno de 25 min. Responsável: José Carlos e Monitores Horário: 09h00 às 12h00 Local: Planetário/Quadra Observação Solar. No pátio. Dia 20/Abril/2018 – Noite

Palestra 3 – O que a ciência fala sobre os extraterrestres? Luís Gabriel de Jesus Beltrão (Clube de Astronomia de Jequié) Horário: 18h30 Local: Auditório do IFBA Observações Astronômicas com telescópios – logo após a palestra.


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SESSÕES NO PLANETÁRIO

Dia 19-Manhã Horário Escola

1ª sessão 09:00 às 09:25 IFBA – Campus Jequié

2ª sessão 09:30 às 09:55 Escolas de Jequié

3ª sessão 10:00 às 10:25 Escolas de Jequié

4ª sessão 10:30 às 10:55 IFBA - Campus Jequié

5ª sessão 11:00 às 11:25 Col.Est.Prof. José Aloísio Dias - Mutuípe

6ª sessão 11:30 às 11:55 Col.Est.Prof. José Aloísio Dias - Mutuípe

Dia 19-Tarde Horário Escola

1ª sessão 14:00 às 14:25 Clube dos Desbravadores Interplanetário

2ª sessão 14:30 às 14:55 Colégio da Policia Militar de Jequié

3ª sessão 15:00 às 15:25 Colégio da Policia Militar de Jequié

4ª sessão 15:30 às 15:55 Escola Municipal Adolfo Ribeiro - Jequié

5ª sessão 16:00 às 16:25 Colégio Dom Pedro II


Dia 20-Manhã Horário Escola


2ª sessão 09:30 às 09:55 Centro Educ. Presidente Médici - Jequié

3ª sessão 10:00 às 10:25 Colégio Estadual Edivaldo Boaventura - Maracás

4ª sessão 10:30 às 10:55 Esc. Municipal Anísio Teixeira - Jequié



Dia 20-Tarde Horário Escola

1ª sessão 14:00 às 14:25 Col. Est. Prof. Isaías Aleixo - Irajuba

2ª sessão 14:30 às 14:55 Col. Est. Prof. Isaías Aleixo - Irajuba

3ª sessão 15:00 às 15:25 Centro Educ. Presidente Médici - Jequié

4ª sessão 15:30 às 15:55 Escola Municipal Anísio Teixeira - Jequié

5ª sessão 16:00 às 16:25 Colégio Dom Pedro II



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SOBRE A JORNADA

A Jornada de Astronomia em Jequié aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de abril de 2018. O

evento foi realizado nas dependências do IFBA Campus Jequié, sendo promovido pelo Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - Campus Vitória da Conquista e Campus

Jequié em colaboração com o Observatório Astronômico Antares da Universidade Estadual Feira

de Santana e o Clube de Astronomia de Jequié (CAJ). Fez parte da programação: três palestras,

um minicurso, uma oficina, sessões de observações com telescópios e sessões de planetário. O

evento foi aberto à participação de toda a comunidade, em especial dos estudantes da educação

básica.

De acordo com as listas de presenças, disponibilizadas no planetário, palestras, minicurso

e oficina, estimamos participação de 850 (oitocentos) pessoas. Abaixo a relação das instituições

participantes identificadas atrás das listas de presença.

Relação das Instituições/Escolas participantes:

IFBA – Campus Jequié

IFBA – Campus Vitória da Conquista

CAJ - Clube de Astronomia de Jequié

Centro Educacional Presidente Médici - Jequié

Clube dos Desbravadores Interplanetário - Jequié

Colégio da Policia Militar de Jequié

Colégio Dom Pedro II - Jequié

Colégio Estadual Edivaldo Boaventura - Maracás

Colégio Estadual Prof. Isaías Aleixo - Irajuba

Colégio Estadual Prof. José Aloísio Dias – Mutuípe

Escola Municipal Adolfo Ribeiro - Jequié

Escola Municipal Anísio Teixeira - Jequié

UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Jequié


8 _____________________________________________________________________________

AGRADECIMENTOS

A coordenação da Jornada de Astronomia em Jequié agradece à Direção Geral, à Diretoria

de Ensino, ao Departamento de Administração, à Coordenação de Pesquisa e Extensão, à

Coordenação de Comunicação Social do Campus Jequié, à Direção Geral e ao Departamento de

Administração do Campus Vitória da Conquista, à Equipe do Observatório Astronômico Antares, à

Equipe de Monitores do CAJ e do IFBA, aos colegas que contribuíram direto ou indiretamente

para a realização do evento e, principalmente, ao público que prestigiou o Evento.


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SUMÁRIO

COMUNICAÇÕES 10

ESTUDO DE VARIABILIDADE ESTELAR EM ESTRELAS SUB ANÃS QUENTES USANDO A TÉCNICA DE FLUTUAÇÕES DEPURADAS DE TENDÊNCIAS

Bianca Ramielly Bomfim de Jesus, Marildo Geraldête Pereira, Gilney F. Zebende, Basílio F. Fernandez

11

A LEITURA DO UNIVERSO INFANTIL PRESENTE NA ASTRONOMIA E NA LITERATURA

Iraney Gonçalves Garcia, Jorge Luis da Costa Lopes

12

RELÓGIOS DE SOL NAS AULAS DE MATEMÁTICA: CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DA PROTOTIPAGEM

Jorge Luís da Costa Lopes, Marildo Geraldête Pereira

13

DESENVOLVIMENTO DE UM PLANETÁRIO DIGITAL: UMA PROPOSTA PARA OBSERVAÇÃO DE FENÔMENOS LUNARES

Manoel Ozeias Morais da Silva, Claudia Ribeiro Santos Lopes, Nemésio Matos de Oliveira Neto

14

PLANETÁRIO ITINERANTE COMO FERRAMENTA DE POPULARIZAÇÃO DE CIÊNCIA NAS ESCOLAS DA BAHIA

Narilma Marinho Santos, Marildo Geraldête Pereira

15

PALESTRAS 16

EVOLUÇÃO ESTELAR EM SISTEMAS BINÁRIOS

Marildo Geraldête Pereira 17

O HISTÓRICO ECLIPSE DE SOBRAL

Selma Rozane Vieira 18

O QUE A CIÊNCIA FALA SOBRE OS EXTRATERRESTRES?

Luís Gabriel de Jesus Beltrão 19

MINICURSO 20

INSTRUMENTAÇÃO EM ASTRONOMIA: TELESCÓPIOS E LENTES

Maxson Souza Vieira

21

OFICINA 22

INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO DO MOVIMENTO APARENTE DO SOL

Marcos Ferreira Santos Silveira, Marildo Geraldête Pereira, Letícia de Oliveira Gomes e Gabriel Ferraz Vieira

23

REGISTRO FOTOGRÁFICO DO EVENTO 24

NOTA O conteúdo dos resumos é de responsabilidade dos autores


10 _____________________________________________________________________________

COMUNICAÇÕES


11 _____________________________________________________________________________

ESTUDO DE VARIABILIDADE ESTELAR EM ESTRELAS SUB

ANÃS QUENTES USANDO A TÉCNICA DE FLUTUAÇÕES DEPURADAS

DE TENDÊNCIAS

Bianca Ramielly Bomfim de Jesus1, Marildo Geraldête Pereira2 ,

Gilney F. Zebende3, Basílio F. Fernandez4

1Universidade Estadual de Feira de Santana / [email protected]



4Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa / [email protected]

RESUMO

Estrelas variáveis são objetos de grande interesse sob o ponto de vista evolutivo das estrelas de

alta massa. Levando em conta que a variabilidade estelar nos permite extrair informações sobre

os processos físicos que ocorrem em uma estrela, aspectos observacionais se tornam importantes

no entendimento fotométrico da radiação eletromagnética vinda destas estrelas. Uma classe de

estrelas que tem despertado interesse são as estrelas sub anãs quentes, de tipo espectral O, B e

A. Estrelas desse tipo ocupam a parte superior do diagrama Hertzprung-Russel, e há alguns

aspectos evolutivos observacionais relevantes que ainda não são bem explicados. Estes objetose

evoluem rapidamente, e quando chegam a atingir o estágio de sub anãs, praticamento todo o seu

envelope de Hidrogênio já foi depletado, e assim surgem muito brilhantes e quentes, logo acima

das anãs brancas no diagrama HR. Lançado em 2009, a missão primária do satélite Kepler era

identificar planetas equivalentes a Terra pelo método de transito, porém, em suas observações, o

Kepler detectou milhares de outros objetos dando origem a várias curvas de luz relacionadas com

vários outros fenômenos astrofísicos, por exemplo as pulsações estelares. Dentre entre esses

objetos encontram-se algumas curvas de luz de estrelas sub anãs do tipo B (sdB). Devido a

raridade de se encontrar esses objetos, os mesmos acabaram tendo uma atenção especial, e

assim foram observados em modo de curta cadência, o que se mostra como uma grande

oportunidade de observa-los com boa resolução temporal em uma escala de tempo muito longa.

Estes dois aspectos observacionais permitem avaliar como as pulsações variam com o tempo.

Neste trabalho estudamos a aplicação da técnica de Análise de Flutuações sem Tendências (do

inglês Detrended Fluctuation Analysis - DFA) nas curvas de luz de estrelas sdB, analisando as

correlações de longo alcance destas series temporais. As informações assim obtidas podem nos

permitir estabelecer uma relação do coeficiente de correlação de longo alcance e as escalas de

tempo de variabilidade destes objetos. A amostra atual de estudo compreende um número de 15

sdBs e a presente análise mostra que há uma seletividade de flutuações temporais de brilho.

Palavras-chave: Variabilidade Estelar, DFA, Fotometria.


12 _____________________________________________________________________________

A LEITURA DO UNIVERSO INFANTIL PRESENTE NA ASTRONOMIA E

NA LITERATURA

Iraney Gonçalves Garcia1, Jorge Luis da Costa Lopes2

1Colégio Estadual Alaor Coutinho - CEAC / [email protected]

2UEFS/Programa de Pós-Graduação em Astronomia/Colégio Estadual Alaor Coutinho / [email protected]

RESUMO

O encontro do homem com a observação dos mistérios do Universo possui as mais variadas

intenções. Seja para saber sobre a colheita, fases de maré, orientação geográfica, tentativa

meteorológica, ou até mesmo para um Luau com a iluminação e romantismo sugerido pela lua

cheia. No mundo infantil é possível através da observação do dragão e do cavaleiro e tantas

outras possibilidades que a curiosidade aguça. É certo que não precisa de nenhuma

fundamentação teórica para o encanto de uma noite estrelada, mas a percepção do que se vê

nesse encontro será sempre limitada, sem o arsenal das revelações científicas, porém o olhar

genuíno e desprovido de valores funciona como uma mola propulsora para novas descobertas. “O

encontro inicial de dois, são dois amantes que trocam olhares tão intensos que são capazes de

um envolvimento Simbiótico: o homem e o céu”. É preciso que o olho aprenda a ver, sem que o

coração perca o encantamento. Nesse caminho os conhecimentos científicos chegam ajudando a

desvendar aquilo que existe em nosso entorno. A experiência no Colégio Estadual Alaor Coutinho,

traduz o olhar das crianças convidadas do Colégio Municipal João Pereira Vasconcelos para

participarem da observação no Planetário. Elas desenharam os elementos visualizados durante a

exibição do filme temático tendo como destaque a Astronomia, contaram histórias cheias de

informações relevantes. Isso fez com que surgisse uma dúvida: quais informações prévias elas

tinham do Universo? Então, em outra oportunidade no CIEAC (Centro Integrado Estadual Assis

Chateaubriand) colhi desenhos antes e depois do filme sobre sistema solar e pude observar que

após assistir a projeção de 20 minutos, novos elementos surgiram, ampliando a visão do

Universo, acompanhada de histórias contadas com entusiasmo e prazer pela descoberta. Esse

encantamento despertado no público infantil é o subsídio necessário para ampliar os conceitos

Astronômicos, visto que o interesse nessa fase é genuíno e acentuado, melhor momento do

despertar para a observação do céu, tendo a natureza como parceira, principalmente no Litoral

Norte, local em que existem muitas comunidades localizadas em zona rural, com pouca

iluminação o que favorece esse estudo. Em relação ao público adolescente, eles construíram

textos e poemas com temas do Universo, que podem ser utilizados como subsídios para uma

avaliação diagnóstica, além de servir como base introdutória para inserção da apropriação dos

conceitos científicos. a, além de servir como base introdutória para inserção da apropriação dos

conceitos científicos.

Palavras-chave: Astronomia, Universo, Literatura, Encantamento.


13 _____________________________________________________________________________

RELÓGIOS DE SOL NAS AULAS DE MATEMÁTICA: CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DA PROTOTIPAGEM

Jorge Luís da Costa Lopes1, Germano Pinto Guedes2, Marildo Geraldête Pereira3

1UEFS/Programa de Pós-Graduação em Astronomia/Colégio Estadual Alaor Coutinho / [email protected]

2UEFS/Programa de Pós-Graduação em Astronomia/Departamento de Física / [email protected]


RESUMO

O estudo apresentado neste trabalho foi realizado durante os anos letivos de 2016 e 2017 no

Colégio Estadual Alaor Coutinho - CEAC, localizado em Praia do Forte, no município de Mata de

São João – Bahia, colégio no qual, grande parte dos estudantes do Ensino Médio nos anos letivos

de 2014 e 2015, relatou em sala de aula, as maiores dificuldades de entendimento nos assuntos

relacionados à Trigonometria e Geometria, além de afirmarem de maneira geral, que não

conseguiam perceber as relações dos conteúdos com suas realidades. Estes fatores motivaram a

realização do estudo apresentado através de Dissertação intitulada: Relógios de Sol nas aulas

de Matemática: construção do conhecimento através da prototipagem, ao final do Mestrado

Profissional em Astronomia, realizado na Universidade estadual de Feira de Santana - UEFS. A

tentativa de reverter tais dificuldades de aprendizagem dos estudantes do CEAC, e facilitar o

entendimento de assuntos existentes na grade curricular por meio da utilização de conhecimentos

básicos em Astronomia como tema transversal. Atividades interdisciplinares com a Geografia em

relação às Coordenadas Geográficas e os principais movimentos da Terra estiveram presentes

neste estudo realizado com os estudantes. As estratégias empregadas foram: oficinas, aulas

teóricas e eventos relacionados com a construção e posicionamento de Relógios de Sol. Ao final

da intervenção ficou comprovado não somente pela média geral obtida pelo Grupo de Tratamento

em relação ao Grupo de Controle, mas também pela análise do teste t crítico os efeitos positivos

na assimilação dos assuntos trabalhados em sala de aula associados com as oficinas para

montagem de relógios de Sol.

Palavras-chave: Astronomia; Matemática; Relógios de Sol.


14 _____________________________________________________________________________

DESENVOLVIMENTO DE UM PLANETÁRIO DIGITAL: UMA PROPOSTA

PARA OBSERVAÇÃO DE FENÔMENOS LUNARES

Manoel Ozeias Morais da Silva1, Claudia Ribeiro Santos Lopes2, Nemésio Matos de Oliveira Neto³

1Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus Jequié / [email protected]

2Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus Jequié / [email protected]

³Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus Jequié / [email protected]

RESUMO

As aceleradas modificações tecnológicas têm provocado mudanças na sociedade já que a

informática vem se constituindo como uma área do conhecimento essencial e de grande

relevância na vida das pessoas. Dessa maneira, entende-se que os recursos que as tecnologias

podem favorecer o processo de ensino e aprendizagem. Assim, o presente resumo versa sobre

uma pesquisa, em andamento, cujo objetivo principal consiste em desenvolver um sistema de

multiprojeção de uso em CAVE para representação de fenômenos lunares. Este estudo possibilita

ao educando uma visualização “real” de temas ligados ao ensino de Astronomia. A pesquisa,

ainda em fase de desenvolvimento, pode ser classificada de natureza exploratória, será realizada

em uma universidade pública do estado da Bahia e em parcerias com escolas públicas do

município de Jequié. O aplicativo proposto terá formato de multiprojeção em CAVE com a

utilização da realidade virtual com o Unity 3D, em conjunto com a linguagem C#. Espera-se com a

realização desde trabalho estimular o interesse de discentes e docentes pela Astronomia e

Ciências afins, de maneira a apoiar e complementar as disciplinas do currículo escolar com

atividades criativas, sendo uma ferramenta para as escolas que procuram aperfeiçoar o ensino, e

como tal, podem favorecer ao educando a melhor compreensão do assunto proposto através da

experimentação lúdica, interativa e busca pela promoção de uma aprendizagem significativa.

Palavras-chave: Ensino de Física; Educação e Tecnologia; Desenvolvimento de aplicativos.


15 _____________________________________________________________________________

PLANETÁRIO ITINERANTE COMO FERRAMENTA DE POPULARIZAÇÃO

DE CIÊNCIAS NAS ESCOLAS DA BAHIA

Narilma Marinho Santos1, Marildo Geraldête Pereira2 1Universidade Estadual Feira de Santana- UEFS / [email protected]


RESUMO

Este trabalho objetiva levar o ensino de astronomia para escolas do estado da Bahia, na

qualidade de difusores interativos de ciências, o projeto Planetário Itinerante como Ferramenta de

Popularização de Ciências nas Escolas da Bahia, por meio de formas diferenciadas, lúdicas e

ativas na interação da sociedade na exposição de conhecimento nas áreas científicas. O projeto

utiliza a tecnologia numa ação de promover o ensino não formal, em um importante espaço de

aprendizagem de adultos, jovens e crianças, em particular no que diz respeito ao ensino de

ciências, utilizando de uma linguagem e conteúdos elaborados de acordo com as várias faixas

etárias. Os impactos destas ações acontecem num sentido de ações espontâneas e sociais

destinadas a promover a inclusão da comunidade brasileira dentro de uma sociedade

desenvolvida científica e tecnologicamente. O planetário móvel já percorreu diversas escolas

permitindo que estudantes deixem de apenas olhar o céu e passem a entender como os

fenômenos acontecem de forma lúdica e educativa, além de romper os pensamentos negativos a

respeito da física. As apresentações internas do planetário contam com vídeos de conteúdos

específicos desde a formação das estrelas, constelações, equipamentos, eclipse dentre outros,

contemplados em seções com variação de 10 a 30 minutos dispondo de beleza gráfica e um

ensino-aprendizagem mais eficaz e produtivo, despertando a curiosidade nos estudantes.

Palavras-chave: Ciência, Planetário, Tecnologia.


16 _____________________________________________________________________________

PALESTRAS


17 _____________________________________________________________________________

EVOLUÇÃO ESTELAR EM SISTEMAS BINÁRIO

Dr. Marildo Geraldête Pereira

Universidade Estadual de Feira de Santana [email protected]

RESUMO

Recentemente tem crescido o número de sistemas binários cerrados. O grande desafio que se

apresenta no estudo destes sistemas, em particular os que apresentam uma das componentes

compactas (usualmente uma anã branca), é entender como acontece o processo de interação

entre os componentes do sistema, e como isto interfere na evolução das componentes do

sistema. Neste sentido, esta palestra se destina a apresentar uma descrição do statuas atual do

entendimento destes objetos, e em particular os resultados referentes ao sistema HS2231+2441,

um binário do tipo HW Vir. Esta é uma classe de objetos bastante rara na Via Láctea, composta

por uma anã branca de baixíssima massa e uma anã marrom. Ao analisá-las constatou-se algo

incomum: a anã branca teve sua trajetória evolutiva interrompida precocemente por sua

companheira, uma anã marrom, que a matou prematuramente por “desnutrição” ou perda de

matéria. A descoberta desse sistema binário, composto por um objeto com seu núcleo exposto

orbitando em torno de outro objeto frio, em um curto período de tempo (aproximadamente três

horas), poderá contribuir para entender melhor como objetos quentes e compactos, como as anãs

brancas de baixa massa, são gerados. Essa classe de objetos mortos só pode ser formada dentro

de sistemas binários, considerando a idade do Universo.

Palavras-chave: Sistemas Binários, Anãs Brancas.


18 _____________________________________________________________________________

O HISTÓRICO ECLIPSE SOLAR EM SOBRAL

Dra. Selma Rozane Vieira

Instituto Federal da Bahia – Campus Vitória da Conquista

[email protected]

RESUMO

Na presente contribuição apresenta-se um sumário dos fatos históricos relacionados ao Eclipse

Solar que ocorreu em 29 de maio de 1919 e as observações feitas a partir da cidade de Sobral -

Ceará. O registro do referido eclipse foi de fundamental importância para comprovar uma das

predições da teoria da relatividade geral. Albert Einstein em sua teoria afirmava a existência de

um desvio na trajetória da luz quanto esta passa nas proximidades de corpos muito massivos, tal

como estrelas. Para comprovar tal desvio teve-se a ideia de fotografar o Sol e o Céu ao seu redor

antes e durante um eclipse total, e posteriormente comparar e analisar as chapas fotográficas com

as predições teoricas baseadas na relatividade geral. O referido eclipse que ocorreu em maio de

1919 foi registrado, por cientistas, em dois locais: na ilha de Príncipe, na África, e em Sobral, no

Brasil. Por questões meteorologicas, as observações feitas em Sobral tiveram melhor resultados,

sendo estes usados para comprovar a validade da teoria.

Palavras-chave: Eclipse Solar, Sobral, Ceará.

mailto:[email protected]


19 _____________________________________________________________________________

O QUE A CIÊNCIA FALA SOBRE OS EXTRATERRESTRES?

Luís Gabriel de Jesus Beltrão

Clube de Astronomia de Jequié - CAJ

RESUMO

Afinal estamos sozinhos no universo? O primeiro problema para a procura de vida aparece na

definição da mesma, pois defini-la é uma tarefa ainda não concluída pelos cientistas, então nos

limitamos a procurar vida parecida com a que nós conhecemos, ou seja, baseada em carbono.

Giordano Bruno por volta de 1600 já citava que a existência de vida alienígena era provável,

desde lá a vida fora da terra vive no imaginário de todos, Frank Drake foi um dos primeiros a

elaborar um mecanismo probabilístico para prever a existência de vida inteligente essa equação é

chamada de equação de Drake, que leva em consideração muitos fatores e resumidamente,

teríamos no mínimo mil civilizações inteligentes só em nossa galáxia. Mas afinal, se existe essa

quantidade de civilizações porque não fizemos contato ainda? Ou será que a equação de Drake

não leva em conta algum fator crucial? As grandes distâncias do espaço podem explicar a falta de

comunicação dentre outros fatores, mas um conceito chamado paradoxo de fermi (que não é nem

um paradoxo e nem foi elaborado por fermi) nos dá um norte para entender essa falta de

comunicação, ele fala basicamente que considerando o aparente tamanho e idade do universo

sugerem que muitas civilizações extraterrestres tecnologicamente avançadas deveriam existir.

Entretanto, esta hipótese parece inconsistente com a falta de evidência observacional para

suportá-la. E com essa visão foi elaborada a teoria do grande filtro a qual surgiu em 1996 e

defende a ideia de que existe uma barreira que impede as civilizações tecnicamente avançadas

de colonizar o universo. Tudo pode ser muito simples: a vida não surge de todo em outros

planetas, ou surge, mas não se desenvolve até um estado suficientemente inteligente. O cenário

mais terrível é se inúmeras civilizações avançadas já surgiram em diferentes planetas ao longo

dos anos, porque aí o grande filtro ainda estaria por vir, (basicamente o "grande filtro" seria o que

impediria a vida de continuar) talvez esse filtro seja o desenvolvimento de armas nucleares ou até

uma superpopulação, mas todas essas conjecturas estão ainda no campo das hipóteses e a cada

dia estão sendo descobertos novos exoplanetas, mas sem nenhum contato extraterrestre. Então,

torcendo para que a nossa solidão no imenso universo não seja verdade, vê-se que não há

nenhum indício científico de vida extraterrestre atualmente. Entretanto, com o avanço das

tecnologias de observação e detecção de novos planetas, futuramente ver-se-á que a

comunicação com outro tipo de vida será uma realidade.


20 _____________________________________________________________________________

MINICURSO


21 _____________________________________________________________________________

INSTRUMENTAÇÃO EM ASTRONOMIA: TELESCÓPIOS E LENTES

Dr. Maxson Souza Vieira

IFBA – Campus Jequié [email protected]

RESUMO

Resumo disponibilizado


22 _____________________________________________________________________________

OFICINA


23 _____________________________________________________________________________

INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO DO MOVIMENTO APARENTE DO SOL

Marcos Ferreira Santos Silveira1, Marildo Geraldête Pereira

2,

Letícia de Oliveira Gomes3, Gabriel Ferraz Vieira

3

1 IFBA/[email protected]

2 UEFS/[email protected]

3 IFBA/[email protected]

RESUMO

O movimento aparente do Sol é uma concepção reconhecida pelos estudantes, que se dedicam a

entender a mecânica celeste discutida nas salas de aula principalmente nas turmas do primeiro

ano do ensino básico. A oficina que ora se apresenta, traz a proposta de construção de alguns

instrumentos para observações astronômicas a partir da Terra, dentre eles destacam-se: 1-

plataformas para fixação do Gnômon (vara), que tem como objetivo mapear a trajetória do Sol

sobre a esfera celeste, simplesmente observando a sombra que o gnômon projeta sobre uma

superfície plana horizontal ao longo da semana, mês ou ano; 2 - a construção de câmara escura e

luneta óptica. Aplicativos para mapear a trajetória do Sol ao longo do ano será utilizado; 3 - o

programa stellarium para simular o movimento aparente do Sol. Espera-se que ao final da oficina

os estudantes possam interagir com o estudo da Astronomia; descrevendo o movimento aparente

do Sol e suas consequências, reconhecendo os pontos cardeais através da delineação do

analema solar e entender o ciclo anual das estações do ano a partir de observações astronômicas

a olho nu e assim produzir ciência na escola.

Palavras-chave: Trajetória do Sol; gnômon; observações astronômicas.


24 _____________________________________________________________________________

REGISTRO FOTOGRÁFICO


25 _____________________________________________________________________________

REGISTRO JASTRO 2018 – DIA 18

Foto 1 – Mesa de abertura do evento: Antônio Moab (Diretor Geral); Anderson Brito

(representando o Diretor de Ensino); Marildo (ANTARES); Jocemar (presidente do CAJ) e Wesley Cidreira (Coordenador do evento).

Foto 2 – Palestra de abertura com o Dr. Marildo G. Pereira (ANTARES/UEFS).

Foto 3 – Abertura da VI Jornada de Astronomia (publico).


26 _____________________________________________________________________________


Foto 4 – Planetário – crianças aguardado a próxima sessão.

Foto 5 – Sessão de Observação solar.

Foto 6 – Palestra no dia 19.


27 _____________________________________________________________________________


Foto 7 – Alunos e Professores registrando a participação no evento.

Foto 8– Oficina com o Prof. Marcos Silveira

Foto 9 – Palestra de encerramento com Luís Gabriel (CAJ).

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