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    Resumo da norma NBR 5410-2.004 trechos de referncia aos DPS Dispositivos de Proteo contra Surtos

    Deve ser provida proteo contra sobretenses transitrias, com o uso dos meios indicados em 5.4.2.1.2, nos seguintes casos:a) Quando a instalao for alimentada por linha total ou parcialmente area, ou incluir ela prpria linha area, e se situar em

    regio sob condies de influncia externas AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas por ano);b) Quando a instalao se situar em regio sob condies de influncias externas AQ3.

    A proteo contra sobretenses requeridas em 5.4.2.1.1 deve ser provida, por dispositivos de proteo contra surtos (DPSsou proteo contra sobretenses transitrias em linhas de sinal, Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicade dados, de vdeo ou qualquer outro sinal eletrnico, deve ser provida de proteo contra surtos nos pontos de entrada e/sada da edificao, conforme 6.3.5.3.

    Notas: A prescrio aplicvel a linhas metlica e abrange no apenas as linhas que se conectam a uma rede publica como exemplo, as de telefonia ou de TV por assinatura, mas tambm as linhas associadas a antenas externas e as linhas deinterligao com edificaes vizinhas.5.4.2.1.2 Alem dos pontos de entrada/sada, conforme 5.4.2.2.1, pode ser necessrio prover proteo contra surtos tambm

    outros pontos, ao longo da instalao interna e, em particular, junto aos equipamentos mais sensveis, quando nopossurem proteo incorporada.

    a) Disposio adequada dos equipamentos sensveis em relao a circuitos e equipamentos com altas correntes como, pexemplo, barramentos de distribuies e elevadores;

    A disposio dos DPS deve respeitar os seguintes critrios:a) Quando o objetivo for a proteo contra sobretenses de origem atmosfrica transmitidas pela linha pela linha externa

    alimentao, bem como a proteo contra a sobretenses de manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de

    entrada da linha na edificao ou no quadro de distribuio principal, localizado o mais prximo possvel do ponto deentrada; oub) Quando o objetivo for a proteo contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas sobre a edifica

    ou em suas proximidades, os DPS devem ser instalados no ponto de entrada da linha na edificao.a) Nvel de proteo (Up) O nvel de proteo do DPS deve ser compatvel com a categoria II de suportabilidade a impulsoNotas

    1 A exigncia de que o nvel de proteo seja compatvel com a categoria II de suportabilidade a impulsos signifique numa instalao como tenso nominal de, por exemplo, 220/380 V, o nvel de proteo Up do DPS no devesuperior a 2,5 kV. O requisito refere-se proteo de modo comum e valido, em particular, quando o DPS posicionado no ponto de entrada ou no quadro de distribuio principal. Os DPS adicionais e, em particular,aqueles destinados proteo de equipamentos alimentados entre fase e neutro (proteo diferencial), devem um nvel de proteo menor.

    2 A efetividade da proteo provida por um DPS depende dos cuidados em sua instalao e, portanto, daobservncia das prescries pertinentes contidas nesta norma. Este aspecto ainda mais critico no caso do Dconectado entre fase e neutro.

    Quando o DPS for destinado proteo contra sobretenses de origem atmosfrica transmitidas pela linha externa dealimentao e contra sobretenses de manobra, sua corrente nominal de descarga I no deve ser inferior a 5 kA (8/20 uspara cada modo de proteo. Todavia, I no deve ser inferior a 20 kA (8/20 us) em redes trifsicas, ou a 10 kA (8/20 us) mredes monofsicas, quando o DPS for usado entre neutro e PE, no esquema de conexo 3.

    - Quando o DPS for destinado proteo contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas sa edificao ou em suas proximidades, sua corrente de impulso I deve ser determinada com base na IEC 61312-1; se o vada corrente no puder ser determinado, I no deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteo. No caso entre DPSusado entre neutro e PE, no esquema de conexo 3, I tambm deve ser determinada conforme a IEC 61312-1; ou, caso ovalor da corrente no possa ser determinado, I no deve ser inferior a 50 kA para uma rede trifsica ou 25 kA para uma remonofsica;

    Nota O ensaio para a determinao da corrente de impulso (I ) de um DPS baseado num valor de crista de corrente, dado emkA, e num valor de carga, dado em coulombs (A.s). No fixada uma forma de onda particular para a 8/20 us, no sedescartando outras. Tambm no so fixadas restries quanto ao tipo de DPS que pode ser submetido a tal ensaio curto-circuitante, no-curto-circuitante, ou combinado.6.3.5.2.1 Falha do DPS e proteo contra sobrecorrentes

    A possibilidade de falha interna, fazendo com que o DPS entre em curto-circuito, impe a necessidade de dispositivo deproteo contra sobrecorrentes, para eliminar tal curto-circuito.

    - Na prpria conexo do DPS, representada pelo DP -a, sendo que esse DP pode ser inclusive o desligador interque eventualmente integra o DPS;

    Em termos de seo nominal, o condutor das ligaes DPS-PE, no caso de DPS instalados no ponto de entrada da linha eltna edificao ou em suas proximidades, deve ter seo de no mnimo 4 mm em cobre ou equivalente. Quando esse DPS fordestinado proteo contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas sobre a edificao ou em suasproximidades, a seo nominal do condutor das ligaes DPS-PE deve ser no mnimo 16 mm em cobre ou equivalente.

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    Classe I: Indicado para locais AQ3 (NBR 5410:2004) sujeitos a descargas diretas (lida com maiores energias), Classe II: Indicado para locais AQ2, sujeitos a surtos provenientes da linha externa. (NBR 5410:2004, 5.4.2.1.1-a) (lida co

    menores energias que os da classe I), Classe III: Indicado para locais que exigem uma proteo "fina", aplicveis a equipamentos mais sensveis. (lida com

    menores energias que os da classe II).

    ABNT/NBR 5419:set.2005 Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas (palavra-chave: pra-raio)1.5 Esta Norma no contempla a proteo de equipamentos eltricos e eletrnicos contra interferncias eletromagnticas causadas pelas descatmosfricas.3.5. sistema de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA): sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitosdescargas atmosfricas. composto de um sistema externo e de um sistema interno de proteo.3.6. sistema externo de proteo contra descargas atmosfricas: sistema que consiste em subsistemas de captores, subsistemas de condutordescidas e subsistemas de aterramento.3.7. sistema interno de proteo contra descargas atmosfricas: conjunto de dispositivos que reduzem os efeitos eltricos e magnticos da corde descarga atmosfrica dentro do volume a proteger.4.1. Deve ser lembrado que um SPDA no impede a ocorrncia das descargas atmosfricas.4.2. Um SPDA projetado e instalado conforme estaNorma no pode assegurar a proteo absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicao desta Norma reduz de forma

    significativa os riscos de danos devidos s descargas atmosfricas.4.4. O tipo e o posicionamento do SPDA devem ser estudados cuidadosamente no estgio de projeto da edificao, para se tirar o mximo prodos elementos condutores da prpria estrutura. Isto facilita o projeto e a construo de uma instalao integrada, permite melhorar o aspesttico, aumentar a eficincia do SPDA e minimizar custos.4.7. O projeto, a instalao e os materiais utilizados em um SPDA devem atender plenamente a esta Norma. No so admitidos quaisquer recuartificiais destinados a aumentar o raio de proteo dos captores, tais como captores com formatos especiais, ou de metais de alta condutiviou ainda ionizantes, radioativos ou no. Os SPDA que tenham sido instalados com tais captores devem ser redimensionados e substitudomodo a atender a esta Norma.5.1.1.3.2. Para um SPDA no isolado do volume a proteger, o subsistema captor pode ser instalado diretamente sobre o teto ou a uma peqdistncia, desde que a corrente de descarga no possa causar qualquer dano, o que pode ocorrer se o material for inflamvel.5.1.1.3.3. No topo das estruturas, em especial naquelas com altura superior a 10m, recomenda-se instalar um captor em forma de anel, dispostlongo de todo permetro. Este captor no deve estar situado a mais de 0,50 m da borda do permetro superior da edificao. Esta recomendasuplementar e no exclui a necessidade de outros captores, quando determinada pelo projeto.5.1.1.4.1. Quaisquer elementos condutores expostos, isto , que do ponto de vista fsico possam ser atingidos pelos raios devem ser considercomo parte do SPDA.2 Exemplos de elementos metlicos nas condies deste item so:

    a) coberturas metlicas sobre o volume a proteger;b) mastros ou elementos condutores salientes nas coberturas;c) rufos e/ou calhas perifricas de recolhimento de gua pluviais;d) estruturas metlicas de suporte de envidraados, para fachadas, acima de 60 m do solo ou de uma superfcie horizontal circulante;e) guarda-copos, ou outros elementos condutores expostos, para fachadas, acima de 60 m da superfcie horizontal circundante;f) tubos e tanques metlicos constitudos em material de espessura igual ou superior indicada na tabela 4.

    5.1.2.3.2. Os condutores de descida no naturais devem ser interligadas por meio de condutores horizontais, formando anis. O primeiro deve anel de aterramento (ver 5.1.3.5.2.) e na impossibilidade deste um anel at no mximo 4m acima do nvel do solo e os outros a cada 20m de aSo aceitos como captores de descargas laterais os elementos condutores expostos, naturais ou no, desde que se encontrem aterradointerligados, com espaamentos horizontais no superior a 6m, mantendo-se o espaamento mximo vertical de 20m.5.1.2.5.3. As instalaes metlicas da estrutura podem ser consideradas condutores de descidas naturais (inclusive quando revestidas por maisolante), desde que suas sees sejam no mnimo iguais s especificadas para condutores de descida na tabela 3 e com continuidade eltricsentido vertical equivalente.5.1.2.5.7. As equalizaes de potenciais internos estrutura seguem o mesmo critrio do sistema externo. Isto significa que, prximo ao solo mximo, a cada 20 m de altura, todas as massas metlicas (tubulaes, esquadrias metlicas, trilhos, etc.) devero ser ligadas diretamente aarmadura local (de pilar, viga ou laje). Os sistemas eltricos de potncia e de sinal, devero ser referenciados a um barramento de equaliz(TAP/LEP), o qual dever ser ligado a uma armadura local e/ou ao eletrodo de aterramento.

    Tabela 2 Espaamento mdio dos condutores Tabela 3 Sees mnimas dos materiais do SPDAde descidas no naturais conforme o nvel de proteoNvel de

    proteoEspaamento Material Captor e anis inter.

    mm2Descidas (para estr at 20

    m) mm2Descidas (para estruturas de

    altura sup a 20 m) mm2Eletrodo deaterramento

    I 10 cobre 35 16 35 50II 15 Aluminio 70 25 70 -III 20 Ao G/Q 50 50 50 80IV 25

    5.1.3.1.1. Do ponto de vista da proteo contra o raio, um subsistema de aterramento nico integrado estrutura prefervel e adequado para tas finalidades (ou seja, proteo contra o raio, sistemas de potncia de baixa tenso e sistemas de sinal).

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    5.1.3.1.2. Para assegurar a disperso da corrente de descarga atmosfrica na terra sem causar sobretenses perigosas, o arranjo e as dimenssubsistema de aterramento so mais importantes que o prprio valor da resistncia de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caseletrodo no naturais, uma resistncia de aproximadamente 10 , como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidad

    centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade, poder no ser possvel atingir valores prximos dos sugeridos. Ncasos a soluo adotada dever ser tecnicamente justificada no projeto.5.2.1.2.1. Uma ligao equipotencial deve ser efetuada:

    a) no subsolo, ou prximo ao quadro geral de baixa tenso. Os condutores de ligao equipotencial devem ser conectados a uma barligao equipotencial principal, construda e instalada de modo a permitir fcil acesso para inspeo. Essa barra de ligao equipotedeve estar conectada ao subsistema de aterramento; acima do nvel do solo, em intervalos verticais no superiores a 20 m, para estrucom mais de 20 m de altura.

    Anexo E (normativo) Ensaio de continuidade de armadurasE.1 A continuidade eltrica das armaduras de um edifciodeve ser determinada medindo-se com o instrumentoadequado a resistncia hmica entre a parte inferior daestrutura, procedendo a diversas medies entre pontosdiferentes. Se os valores medidos forem da mesma ordemde grandeza e inferiores ao indicado em 5.1.2.5.5, pode seradmitido que a continuidade das armaduras aceitvel.E.2 O instrumento adequado para medir a resistncia deveinjetar uma corrente de 1 A ou superior entre os pontosextremos da armadura sob ensaio, sendo capaz de, aomesmo tempo que injeta essa corrente, medir a queda detenso entre pontos. A resistncia calculada dividindo-sea tenso medida pela corrente injetada.E.3 Considerando que o afastamento dos pontos onde sefaz a injeo de corrente pode ser de varias dezenas demetros, o sistema de medida deve utilizar a configurao dequatro fios, sendo dois para corrente e dois para potencial(conforme figura E.1), evitando assim o erro provocado pelaresistncia prpria dos cabos de ensaio e de respectivoscontatos. Por exemplo, podem ser utilizadosmiliohmmetros ou microhmmetros de quatro terminais, emescalas cuja corrente atenda as exigncias de E.2.E.4 No admissvel a utilizao de multmetroconvencional na funo de ohmmetro, pois a corrente queeste instrumento injeta no circuito insuficiente para obterresultados representativos.