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Página 1 de 108 Auditoria de manejo florestal realizada por: Estrada Chico Mendes, 185 Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800 www.imaflora.org CF_MOD_21_00 Resumo Público de Avaliação de Certificação 2017 do Manejo Florestal da: Fibria Celulose S/A - Unidade Aracruz em Aracruz - ES Data do resumo público: Relatório finalizado: 19 de dezembro de 2017 12 de dezembro de 2017 Data de auditoria: 20 a 31 de março de 2017 Equipe de auditoria: Guilherme de Andrade Lopes Alexandre Sakavicius Borges Clarissa Magalhães Fábio Zanirato Luiz Fernando de Moura Mariana Miranda Zanetti Maureen Voigtlaender Responsável pelo processo no Imaflora Guilherme de Andrade Lopes Código de certificação: IMA-MF-0007 Emissão do certificado: 02 de Dezembro de 2015 Expiração do certificado: 01 de Dezembro de 2020 Contato do empreendimento: Sandro Bressan Pinheiro Endereço escritório central Rodovia Aracruz - Barra do Riacho, Km 25, CEP 29197-000 - Aracruz/ES Responsável pelo Manejo Florestal Sandro Bressan Pinheiro Contato do Responsável pelo Manejo Florestal [email protected]

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Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

CF_MOD_21_00

Resumo Público de Avaliação de

Certificação 2017 do Manejo Florestal da:

Fibria Celulose S/A - Unidade Aracruz em

Aracruz - ES

Data do resumo público: Relatório finalizado:

19 de dezembro de 2017 12 de dezembro de 2017

Data de auditoria: 20 a 31 de março de 2017

Equipe de auditoria: Guilherme de Andrade Lopes Alexandre Sakavicius Borges Clarissa Magalhães Fábio Zanirato Luiz Fernando de Moura Mariana Miranda Zanetti Maureen Voigtlaender

Responsável pelo processo no Imaflora

Guilherme de Andrade Lopes

Código de certificação: IMA-MF-0007

Emissão do certificado: 02 de Dezembro de 2015

Expiração do certificado:

01 de Dezembro de 2020

Contato do empreendimento:

Sandro Bressan Pinheiro

Endereço escritório central

Rodovia Aracruz - Barra do Riacho, Km 25, CEP 29197-000 - Aracruz/ES

Responsável pelo Manejo Florestal

Sandro Bressan Pinheiro

Contato do Responsável pelo Manejo Florestal

[email protected]

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CONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 9

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ........................................................................................... 9

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO ............10

4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO .................................................................11

5. PROCESSO DE AUDITORIA ...................................................................................................................11

5.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ............................................................................................................................ 11 5.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II: ................................................................................................................ 13 5.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: .................................................................................. 20 5.3.1. VISITA PRÉVIA (SE APLICÁVEL) .................................................................................................................. 20

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................21

6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS: ............................................................. 21 6.2. COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PRÉVIA E TRATAMENTO DAS DEMANDAS ....................................... 23 6.3. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ..................................................................... 37 6.4. OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................................... 39 6.5. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ............................................................................................................................... 39

ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................40

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................66

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................66

ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação ........................................................................108

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABAF Associação Baiana das Empresas de Base Florestal

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACC Accreditation

ADA Área Diretamente Afetada

ADC Avaliação Depois do Controle

ANAI Associação Nacional de Ação Indigenista

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

APESAM Associação dos Pescadores de Conceição da Barra/São Mateus

APP Área de Preservação Permanente

APR Análise Preliminar de Risco

ASO Atestado de Saúde Ocupacional

AVC Alto Valor de Conservação

BA Bahia

BDT Boletim Diário de Trabalho

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BR Brasil

CAL Controle de Avaliação de Legislação

CAR Corrective Action Request

CAT Comunicação de Acidente de Trabalho

CAVI Cooperativa dos Agricultores do Vale do Itaitinga

CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural

CCMM Centro de Controle de Movimentação de Madeira

CDA Conselho de Desenvolvimento Agrário

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica

CEA Centro de Estudos Ambientais

CEO Chief Executive Officer

CEP Código de Endereçamento Postal

CEPENE Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros no Litoral Nordeste

CEPRAM Conselho Estadual de Proteção Ambiental

CERFLOR Sistema Brasileiro de Certificação Florestal

CIPATR Comissão Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho Rural

CIS Comissão Interna de Sustentabilidade

CITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de

Extinção

COA Controle de Obrigações Acessórias

CoC Chain of Custody (Cadeia de Custódia)

COCB Centro Operacional de Conceição da Barra

COMDEMA Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

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CNDT Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas

CONSEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente

CP Check-Plots

CRA Centro de Recursos Ambientais

CRL Comitê de Relacionamento Local

CRF Certificado de Regularidade do FGTS

CS Comitê de Sustentabilidade

CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

CVA CAR Verification Audit

CW Controlled Wood

DDS Diálogo Diário de Segurança

DHO Desenvolvimento Humano e Organizacional

DICE Dano, Infestação, Custo e Eficiência

DNA Desoxiribonucleic Acid ou Acido Desoxiribonuclêico

DOF Documento de Origem Florestal

e.g. Ex Gratia

EBDA Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola

EEP Escola de Engenharia de Piracicaba

EIA Estudo de Impactos Ambientais

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

EMEIEF Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental

EMF Empreendimento de Manejo Florestal

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

ES Espírito Santo

ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

FAO Food and Agriculture Organization

FAVC Floresta de Alto Valor de Conservação

FUMEP Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba

FUNAI Fundação Nacional do Índio

GAEMA Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente

GOL Gestão On Line

GT Grupo de Trabalho

GUI Guidance

Ha/ha Hectare

HSMT Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho

I Litros

I.a. Ingrediente Ativo

I.e. Isto é

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

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ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

IDAF Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal

IDS Indicador de Desenvolvimento de Segurança

IEF Instituto Estadual de Florestas

IEMA Instituto Estadual de Meio Ambiente

IFC Inventário Florestal Contínuo

IFQ Inventário Florestal Qualitativo

IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas

IGS Índice de Gestão de Segurança

IMA Incremento Médio Anual

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

IPC Inventário Pré-Corte

IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

IQR Índice de Qualidade de Restauração

ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

ITER Instituto de Terras

ITTA Acordo Internacional sobre Madeiras Tropicais

Kg Quilogramas

Km Quilômetro

LAC Levantamento Antes do Controle

LO Licença de Operação

LT Listas e Tabelas

LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho

Ltda. Limitada

m3 Metro Cúbico

MA Manual

MA Meio Ambiente

MAF Meio Ambiente Florestal

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MG Manual de Gestão

MG Minas Gerais

MIPI Micro Porta-Iscas

MMA Ministério do Meio Ambiente

MP Medida Provisória

MP Ministério Público

MST Movimento dos Sem Terra

N/A Não Aplicável

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N/D Não Disponibilizado

NBR Norma Brasileira

NC Não Conformidade

NCR Non Conformity Report

NPA Notificação Preliminar de Acidente

NR Norma Regulamentadora

NUMA Núcleo de Meio Ambiente

NUROC Núcleo de Repressão ao Crime Organizado

OBS Observação

OEA Organização dos Estados Americanos

OGM Organismo Geneticamente Modificado

OIT Organização Internacional do Trabalho

OMS Organização Mundial de Saúde

ONG Organização Não Governamental

P&C Princípios e Critérios

PAA Programa de Aquisição de Alimentos

PAC Plano Anual de Colheita

PAT Programa de Alimentação do Trabalhador

PC Política Corporativa

PCCF Programa Cooperativo em Certificação Florestal

PCE Plano de Controle de Emergências

PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

PDRT Programa de Desenvolvimento Rural Territorial

PDS Projeto de Desenvolvimento Sustentável

PEFC Program for Endorsement of Forest Certification

PFNM Produtos Florestais Não Madeireiros

PIB Produto Interno Bruto

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

PO Procedimento Operacional

POL Política ou Policy

PPL Plano de Participação nos Lucros

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PRO Procedimento ou procedure

PROTEF Programa de Proteção Florestal

PSSTI Plano de Sustentabilidade Socioambiental das Terras Indígenas de Aracruz

RA Rainforest Alliance

RABQSA Registrar Accreditation Board and Quality Society of Australasia

RADAM Radar na Amazônia

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ReDes Redes para o Desenvolvimento Sustentável

RIMA Relatório de Impactos Ambientais

RL Reserva Legal

RNTRC Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

RS Rio Grande do Sul

RSA Recomendação Socioambiental

S/A Sociedade Anônima

SGF Sistema de Gestão Florestal

SMF Sistema de Monitoramento Florestal

S/N Sem Número

SAP Systems, Applications, and Products in Data Processing

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SESI Serviço Social da Indústria

SESTR Serviço Especializado em Segurança do Trabalho Rural

SGF Sistema de Gestão Florestal

SIG Sistema de Informações Geográficas

SIP Sistema de Informação de Pesquisas

SINTIEMA Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Extrativistas de Madeira e Atividades Florestais

SINTRAL Sindicato dos Trabalhadores nas Atividades de Extração e Exploração de Madeira e Lenha

SINTREXBEM Sindicato dos Trabalhadores da Extração de Madeira do Extremo Sul da Bahia

SIPF Sistema Integrado de Proteção Florestal

SISPART Sistema de Gestão Sobre Partes Interessadas

SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação

SP São Paulo

SSDH Subsecretaria Estadual de Direitos Humanos

SSMA Saúde, Segurança e Meio Ambiente

SSO Saúde e Segurança Ocupacional

STD Standard, padrão.

TAC Termo de Ajustamento de Conduta

TM Task Manager

TMK Trademark

TNC The Nature Conservancy

TRF Tribunal Regional Federal

UC Unidade de Conservação

UFABC Universidade Federal do ABC

UFLA Universidade Federal de Lavras

UFSCar Universidade Federal de São Carlos

UMF Unidade de Manejo Florestal

UNESP Universidade Estadual Paulista

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UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba

UPP Unidade de Proteção de Paisagem

USA United States of America

USP Universidade de São Paulo

V Versão

VT Vermont

WHO World Health Organization

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1. INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e

econômica do manejo florestal da Fibria Celulose S.A. - Unidade Aracruz conforme definido

pelos princípios e critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal

Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais e pelas normas

estabelecidas pelo sistema certificação FSC® (Forest Stewardship Council™).

Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de

certificação conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de

Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) relacionadas ao atendimento as normas da ABNT

NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para

plantações florestais. O relatório descritivo do processo de avaliação de certificação FSC pode

ser acessado através do website do FSC internacional (http://info.fsc.org/).

A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento as

normas da ABNT NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento

por meio de suas não conformidades identificadas.

As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos

fornecidos pelo EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua

veracidade analisada durante as atividades de campo através da análise dos indicadores

descritos no Anexo III.

O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro

(CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os

serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreende planejamento da auditoria,

avaliação e certificação e decisões, são de responsabilidade do mesmo que não subcontrata

nenhuma etapa.

Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos.

Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o

Imaflora e seus serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o

Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas

por escrito.

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF

Em 20 de janeiro de 2009, foi divulgada ao mercado a fusão das ações da Aracruz Celulose e

da Votorantim Celulose e Papel, e a partir desta fusão, concluída no dia 26 de agosto de 2009,

criou-se uma nova empresa, a Fibria. A organização possui unidades de manejo florestal

distribuídas nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,

Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia.

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Para produzir a matéria-prima a ser utilizada em sua unidade fabril, a organização desenvolve

um processo de manejo florestal em plantações que atualmente se estendem por

aproximadamente 323 mil hectares distribuídas nos estados do Espírito Santo, Bahia e Minas

Gerais, possuindo, aproximadamente, 5.300 funcionários.

A organização é a líder global do setor de celulose, com capacidade de produção anual de 5,2

milhões de toneladas de celulose de fibra curta de eucalipto, integralmente baseada em plantios

florestais renováveis. A companhia opera com três Unidades Industriais e uma base florestal

própria de 896.774 hectares, dos quais 295.687 hectares são destinados à conservação

ambiental. Conta adicionalmente com aproximadamente 67.576 mil hectares de plantios de

eucalipto de produtores independentes – uma fonte alternativa de madeira para o

empreendimento e de diversificação de renda e uso da terra para o produtor rural e 16.231 mil

hectares da empresa Caravelas Florestal (Base de dados de abril/16).

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO

Com uma área total de 355.466 hectares, sendo cerca de 124.446 hectares de áreas

destinadas à conservação da biodiversidade (Base dezembro/16), o manejo florestal da

empresa é realizado de forma a conciliar o cultivo de eucalipto com a conservação dos recursos

naturais, o respeito às comunidades e as inovações tecnológicas. O município de Aracruz é

sede da Fibria, Unidade Aracruz. Esta unidade divide-se nas Regionais Aracruz, São Mateus,

Posto da Mata, Teixeira de Freitas e Minas Gerais. Ao todo, as operações abrangem 33

municípios, sendo 19 no Espírito Santo, 08 na Bahia e 06 em Minas Gerais. As principais

atividades que fazem parte do manejo florestal da organização são:

Produção de mudas de eucalipto;

Melhoramento genético e florestal;

Biotecnologia florestal;

Solos, nutrição e manejo;

Formação dos plantios de eucalipto;

Monitoramento da fertilidade do solo e da nutrição dos povoamentos de eucalipto;

Controle de pragas e doenças;

Monitoramento florestal;

Prevenção e combate a incêndios florestais;

Construção e manutenção de estradas;

Colheita;

Transporte de madeira;

Manutenção de máquinas e equipamentos.

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4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO

Considera-se a área de influência direta do empreendimento todos os municípios onde a

empresa realiza o manejo direto de propriedades rurais. A influência indireta das atividades do

organização é determinada conforme modelo de identificação e avaliação de aspectos

ambientais e socioambientais. São consideradas como diretamente afetadas pelas atividades

florestais as localidades situadas num raio de três quilômetros em torno de suas propriedades

ou de áreas por ela arrendadas para a produção de eucalipto.

A Unidade de Manejo da Fibria se encontra em uma região que inclui municípios densamente

urbanizados e inseridos nas dinâmicas socioespaciais da região metropolitana de Vitória,

significativos centros regionais como Teixeira de Freitas, Linhares e São Mateus, pequenos

municípios basicamente agrícolas como Montanha ou Vereda, por exemplo, e outros de grande

base territorial, intensamente impactados pelas plantações florestais como Conceição da Barra,

Mucuri e Alcobaça.

As regiões da Costa das Baleias (Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça, Prado e Teixeira

de Freitas) e do Vale do Cricaré (São Mateus, Conceição da Barra e Pedro Canário) no Espírito

Santo abrigam inúmeras comunidades pequenas dispersas, desconectadas entre si, com pouca

comunicação e integração e, em grande parte, cercadas por florestas plantadas, apresentando

inúmeras fragilidades e problemas que são fatores de inibição do desenvolvimento.

Diante desta diversidade e complexidade optou-se pela elaboração de um sistema de

classificação em paisagens culturais que permitisse agrupar os contextos locais de acordo com

suas características estruturantes, articulando, deste modo, suas inerentes dimensões

ecológicas, geomorfológicas, sócio históricas e etnoculturais. Esse sistema de compreensão

socioeconômica do território é mais adequado e preciso do que aqueles oferecidos pelos

recortes estaduais e regionais existentes. Cabe destacar que as paisagens sociais, enquanto

operadores lógicos, não podem ser compreendidos como unidades homogêneas, desprovidas

de diversidade e movimento, mas antes como uma identidade regional mais ampla, composta

de singularidades e diferenciações, elas mesmo constituído e organizadas como micro-

paisagens locais.

5. PROCESSO DE AUDITORIA 5.1. Auditores e qualificações

a) Auditoria Fase I:

Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do auditor

Auditor líder

Qualificações

Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance e auditor líder de

certificação florestal. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP,

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de

20 anos como consultor e gestor em empresas de base florestal (plantações).

Conduziu mais de 70 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui

treinamento na norma ISO 19011 para atuar como auditor do sistema de gestão de

qualidade e meio ambiente, formação de auditor líder de sistemas de gestão para o

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processo de certificação ISO 14001 e Treinamento de Formação de Auditores e

Equipe Interna de Manejo Florestal Sustentável - CERFLOR.

b) Auditoria Fase II:

Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do

auditor

Auditor líder

Qualificações

Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance e auditor líder de

certificação florestal. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP,

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de

20 anos como consultor e gestor em empresas de base florestal (plantações).

Conduziu mais de 70 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui

treinamento na norma ISO 19011 para atuar como auditor do sistema de gestão de

qualidade e meio ambiente, formação de auditor líder de sistemas de gestão para o

processo de certificação ISO 14001 e Treinamento de Formação de Auditores e

Equipe Interna de Manejo Florestal Sustentável - CERFLOR.

Nome do auditor Alexandre Sakavicius Borges Atribuições do

auditor

Auditor

Qualificações

Coordenador de certificação florestal para manejo de plantações do Imaflora /

Rainforest Alliance. Engenheiro Florestal com vinte anos de experiência em

plantações florestais, projetos ambientais e legais, e certificações florestal e

ambiental, com participação em mais de setenta processos de certificação

socioambiental em empresas de plantações florestais. Auditor líder nos sistemas

FSC, CERFLOR e ISO 14001; instrutor de cursos de formação e atualização para

auditores e líderes FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance. Possui

formação adicional em cursos sobre ISO 19011 (atuação como auditor do sistema de

gestão de qualidade e meio ambiente).

Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do

auditor

Auditora social

Qualificações

Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal do ABC

(UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e Sociedade), SP.

Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em programas de apoio à

implementação de gestão participativa e agendas socioambientais junto a instituições

dos três setores, com larga experiência em planejamento e gestão de projetos.

Experiência pregressa junto ao sindicalismo rural, tendo coordenado programa de

formação de dirigentes na Escola Sindical São Paulo. Já participou em mais de 35

processos de certificação florestal, especialmente de grandes empresas do país.

Possui formação adicional em cursos de atualização para auditores FSC e CERFLOR

pelo Imaflora/ Rainforest Alliance.

Nome do auditor Fábio Zanirato Atribuições do

auditor

Auditor

Qualificações Auditor líder em treinamento. Engenheiro Florestal, especialista em Gerenciamento

Ambiental com experiências voltadas a elaboração e execução de projetos

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socioambientais, na implantação de técnicas de adequação ambiental de

propriedades e territórios tradicionais, implantação e execução de atividades voltadas

à recuperação dos recursos hídricos e também na elaboração de projetos e

acompanhamento de processos de licenciamento ambiental. Consultor do Imaflora/

Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação FSC, possui formação

adicional em curso de ISO 14001:2004 (auditor líder).

Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do

auditor

Auditor

Qualificações

Engenheiro florestal pela ESALQ-USP, MSc e PhD em Usinagem da Madeira pela

Université Laval (Quebec, Canadá). Realizou pós-doutoramento na ESALQ-USP,

com projeto sobre tratamento térmico de madeiras e industrialização de madeiras

tratadas termicamente. Atualmente, organiza e elabora projetos para inserção no

Mercado de Carbono, tanto no mercado regulado (MDL – Mecanismo de

Desenvolvimento Limpo, Protocolo de Quioto) como voluntário (VCS – Verified

Carbon Standard), além de realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos

florestais. Em oito anos de experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em

sete projetos de carbono. Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora

em 2013 e Treinamento de Formação de Auditores e Equipe Interna Manejo Florestal

Sustentável – CERFLOR.

Nome do auditor Mariana Miranda Zanetti Atribuições do

auditor

Auditora

Qualificações

Consultora e auditora social. Socióloga formada pela UFSCar, com especialização

em Responsabilidade Socioambiental pela FGV. Sólida experiência na área

socioambiental e certificação FSC, com atuação nas áreas de Responsabilidade

Social Corporativa e Gestão Socioambiental em empresas florestais dos setores de

papel e celulose e madeira (plantações e manejo de nativas). Possui treinamento

como auditora social e certificação FSC pelo Imaflora e IPEF/IDGES.

Nome do auditor Maureen Voigtlaender Atribuições do

auditor

Auditora

Qualificações

Engenheira Florestal, Mestre, Doutora em Ciências e Pós-doutoranda em Recursos

Florestais pela ESALQ/USP, com experiência nas áreas de conservação e silvicultura

de ecossistemas florestais. Possui formação em cursos internos de auditores

ministrados pelo IMAFLORA e formação adicional em curso de ISO 14001:2015

(Lead Assessor) e treinamento de Formação de Auditores e equipe interna de Manejo

Florestal Sustentável (CERFLOR).

5.2. Cronograma de auditoria fase II: Data Localização / Principais sítios Principais atividades

20/03/2017 Aracruz/ES

Teixeira de Freitas/BA,

São Mateus/ES

- Reunião de abertura (regional Aracruz/ES)

- Reunião de abertura (regional Teixeira de

Freitas/BA)

- Deslocamento de parte da equipe para

São Mateus/ES

- Definição da logística de campo

21/03/2017 Aracruz/ES

Conceição da Barra/ES

- Reuniões públicas: consulta à partes

interessadas

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Teixeira de Freitas/BA

Secretaria de Meio Ambiente

(Nova Viçosa/BA)

- Consulta à partes interessadas

Comunidade Quilombola Espora-

Gato e Rio do Sul (Caravelas/BA)

- Projetos sociais

- Consulta à partes interessadas

T689 (Prado/BA) - Área de incorporação

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

T699 (Prado/BA) - Área de incorporação

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

T646 (Prado/BA) - Preparo de solo

- Rebaixamento de toco

- Transporte de trabalhadores

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

T181 (Alcobaça/BA) - Aplicação mecanizada de herbicida

- Transporte de trabalhadores

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S317 (São Mateus/ES) - Colheita mecanizada

- Baldeio

- Oficina de afiação

- Depósito de resíduos

- Entrevista com trabalhadores próprios

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S323 (São Mateus/ES) - Manutenção de estradas

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S085 (São Mateus/ES) - Carregamento e transporte de madeira

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S050 (São Mateus/ES) - Capina química mecanizada

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S148 (São Mateus/ES) - Capina química mecanizada

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

Comunidade Rio do Sul e Sede - Projetos sociais

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(Conceição da Barra/ES) - Consulta à partes interessadas

Comunidades São Jorge, Nova

Vista I e II e Dilô Barbosa (São

Mateus/ES)

- Consulta à partes interessadas

Aldeia Caieiras Velha - Caieiras

Velhas II, Aldeia Areal – TI

Tupiniquim e Aldeia Pau Brasil –

TI Tupiniquim (Aracruz/ES)

- Consulta à partes interessadas

Área 107

Área 608

Fazenda Agril

Área A 300

Área A 31

- Ações voltadas à restauração de áreas

destinadas à conservação.

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Estado geral dos plantios comerciais.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

- Restinga arbórea da AVC de restinga.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Ações voltadas à restauração de áreas

destinadas à conservação.

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Ações voltadas à restauração de áreas

destinadas à conservação.

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Ações voltadas à restauração de áreas

destinadas à conservação.

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

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uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

Talhão A297 (Aracruz/ES)

Carregamento de madeira

Secretaria de Ação Social

(Alcobaça/BA)

- Consulta à partes interessadas

Comunidade Quilombola Helvécia

(Helvécia/BA)

- Projetos sociais

- Consulta à partes interessadas

T090 (Alcobaça/BA) - Colheita florestal mecanizada

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

T079 (Alcobaça/BA) - Decepa química manual

- Transporte de trabalhadores

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

T052 (Caravelas/BA) - Aplicação mecanizada de herbicida

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

Viveiro Florestal (Nova Viçosa/BA) - Depósito de químicos

- Produção de mudas

- Outorga de uso da água

- Captação e tratamento de água

- Destinação de embalagens

- Entrevista com trabalhadores florestais

22/03/2017 S625 (Montanha/ES) - Preparo de solo

- Plantio e irrigação

- Viveiro de espera

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S337 (São Mateus/ES) - Capina química mecanizada

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S325 (São Mateus/ES) - Área de incorporação

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S200 (Conceição da Barra/ES) - Adubação

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

Parque Estadual de Itaúnas,

Comunidades Linharinho e

- Projetos sociais

- Consulta à partes interessadas

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Córrego do Jundiá (Conceição da

Barra/ES)

Comunidades Boa Vista,

Gimuhuna, Cumprido e Secretaria

Municipal de Meio Ambiente

(Aracruz/ES)

- Projetos sociais

- Consulta à partes interessadas

Área 129

Área 113

Área 127

- Plantio de eucalipto

- Ações voltadas à restauração de áreas

destinadas à conservação.

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

- Preparo de solo mecanizado

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

- Aplicação mecanizada de herbicidas

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

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Área 128

Área 129

- Rebaixamento de tocos

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

- Irrigação

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

Projeto 100 – Talhão 18

Projeto 100 – Talhão A86

Área A32 – Talhão 3

Área A67

Aplicação de herbicida manual (costal)

Aplicação de herbicida mecanizada

(“conceição”)

Aplicação de formicida mecanizada

Replantio

Promotoria Regional Ambiental

(Teixeira de Freitas/BA) - Consulta à partes interessadas

Secretaria do Meio Ambiente

(Caravelas/BA) - Consulta à partes interessadas

T744 (Caravelas/BA) - Projeto de Restauração florestal

- Conservação de estradas e aceiros

T710 (Veredas/BA) - AAVC

- Conservação de estradas e aceiros

S600 (Linhares/ES) - Roçada mecanizada

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S725 (São Mateus/ES) - Plantio

- Entrevista com trabalhadores terceiros

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S621 (Linhares/ES) - Área de incorporação

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- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S603 (Linhares/ES) - Área de incorporação

- Conservação de remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

S706 (Sooretama/ES) - Projeto de Restauração florestal

Complexo de RPPNs - AAVC

Assentamento Jacy Rocha

(Itamaraju/BA)

- Projetos sociais

SINTRAL, Comunidade Santa

Luzia (São Matheus/ES)

- Consulta à partes interessadas

23/03/2017 Secretaria Municipal de Meio

Ambiente (Conceição da

Barra/ES)

- Consulta à partes interessadas

Área 098

Área 302

- Inventário florestal

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

- Monitoramento de formigas cortadeiras

- Condições gerais de estradas.

- Situação geral das áreas destinadas à

conservação.

- Eliminação de exóticas em APP.

- Entrevistas com trabalhadores.

- Áreas de vivência, alimentação na frente

de trabalho.

- Utilização e estado geral de EPIs e

uniformes.

- Estado geral de máquinas, ferramentas e

veículo de transporte de trabalhadores.

Área A311 – Talhão 9A

Viveiro de mudas

Plantio

Produção de mudas

24/03/2017 Aracruz/ES - 1ª. Reunião de consolidação

27/03/2017 Aracruz/ES - Depósito de químicos

- Avaliação documental

28/03/2017 Aracruz/ES - Avaliação documental

29/03/2017 Aracruz/ES - Avaliação documental

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30/03/2017 Aracruz/ES - Reunião de consolidação final

31/03/2017 Aracruz/ES - Reunião de encerramento

5.3. Descrição das etapas do processo de Avaliação: 5.3.1. Visita Prévia (se aplicável)

5.3.2. Auditoria Inicial (Auditoria Fase I) tem a função de:

Tem as funções de: a) Fornecer subsídios para o planejamento da Auditoria Fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria; b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1; c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a consulta pública, por meio de levantamento direto e indicações do empreendimento;

d) Realizar uma consulta prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, por um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários; e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e planejamento da auditoria fase II. Foram examinados diferentes documentos apresentados pelo empreendimento candidato, com os objetivos de avaliar preliminarmente o atendimento dos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber a auditoria. Foram analisados os seguintes documentos: - Plano de Manejo Florestal Fibria ES; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros; - Certidões de débitos tributários junto às receitas Federal, Estadual e Municipal; - Certidões de débitos junto ao INSS e ao FGTS; - Certidões de ações junto às Justiças do Trabalho, Federal e Estadual (Cíveis e Penais); - Documentos relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento; - Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento; - Relatórios anteriores emitidos pelo sistema de certificação CERFLOR. As certidões de ação, em especial, listam ações em andamento que envolvem a Fibria - Unidade Aracruz como parte processual. A lista de ações será verificada durante a Auditoria Fase II. A verificação do cumprimento da legislação deu-se por meio da solicitação das certidões acima descritas. Os documentos examinados permitiram constatar uma consistência mínima suficiente para justificar a viabilidade da realização da Auditoria Fase 2, a ser realizada em dez dias por

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uma equipe composta por cinco auditores, que deverá incluir visitas a frentes operacionais e de importância ambiental, comunidades e órgãos públicos, além do exame mais detalhado de documentos e entrevistas com trabalhadores e membros da equipe do empreendimento. A identificação de partes interessadas ocorreu por meio de uma lista de partes interessadas apresentada pelo empreendimento candidato e listas estratégicas mantidas pelo Imaflora, resultantes de experiências anteriores na região. Foi efetuada uma consulta prévia por e-mail, considerando as partes interessadas identificadas e os prazos estipulados para o recebimento de comentários. Adicionalmente, foi efetuada uma divulgação na página eletrônica do Imaflora, bem como uma divulgação em instrumentos de mídia locais. Durante entrevistas, prévias ou mesmo durante entrevistas presenciais durante a auditoria de campo, novas partes interessadas podem ser identificadas e consultadas. Conforme descrição já efetuada no item 5.3.1, foi dispensada a realização de visita de campo durante esta fase da auditoria. 5.3.3. Auditoria Inicial (Auditoria Fase II): Após todas as constatações da Auditoria Fase I, inicia-se a Auditoria Fase II nas dependências do empreendimento para avaliar a implementação dos requisitos da norma. Nesta fase é realizada a Reunião Pública para coletar comentários das partes interessadas. 5.3.4. Tratamento de Não Conformidades Caso seja identificada alguma não conformidade durante o processo, o empreendimento deve tratar a mesma, e a evidência objetiva de cumprimento é requisito para emissão do certificado.

5.3.5. Comissão de Certificação

O processo do EMF passará pela avaliação da comissão de certificação que valida a decisão tomada pelo Imaflora.

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

6.1. Descrição do Processo de Consulta a Partes Interessadas:

Previamente à avaliação de recertificação foi realizado um amplo processo de consulta pública,

incluindo a elaboração de uma lista de partes interessadas. O processo de consulta a partes

interessadas foi iniciado com sessenta dias de antecedência em relação à data da avaliação de

campo. A consulta pública prévia compreendeu as seguintes etapas:

- Publicação do Comunicado Público e Questionário da consulta pública na página eletrônica do Imaflora em 19/01/2017, no seguinte local: http://www.imaflora.org/consulta-publica.php - Desenvolvimento de anúncio para a Rádio SIM 107,3 FM de Aracruz/ES, com abrangência nos municípios de Aracruz, Fundão, João Neiva, Ibiraçu, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Serra, Jacaraípe, Nova Almeida, Laranjeiras, Vitória, Vila Velha e Santa Tereza, divulgado durante o período de 17 a 20/03/2017, totalizando 30 inserções comuns em horários diferenciados;

- Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Caraípe FM 100,5 de Teixeira de Freitas/BA, com abrangência nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Juçuru, Caravelas, Alcobaça, Eunápolis, Prado, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália, Ibirapuã, Lajedão, Pau Brasil,

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Guaratinga, Medeiros Neto, Itabela, Intanhém, Massaranduba, Porto Seguro e Itagimirim e no Estado do Espirito Santo, em São Mateus, Linhares, Montanha, Sobrado, Mucurici, Nova Venécia, divulgado durante o período de 17 a 20/03/2017, totalizando 40 inserções comuns em horários diferenciados;

- Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Alvorada AM 990 de Teixeira de Freitas/BA, com abrangência nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Jucuruçu, Caravelas, Alcobaça, Eunápolis, Prado, Itamarajú, Santa Cruz Cabrália, Ibirapuã, Lagedão, Pau Brasil, Guaratinga, Medeiros Neto, Itabela, Itanhém, Massaranduba, Porto Seguro e Itagimirim e no Estado do Espirito Santo, em Pedro Canário, São Mateus, Linhares, Montanha, Sobrado, Mucurici, Nova Venécia, Conceição da Barra, Ponto Belo e Icoporanga, divulgado durante o período de 17 a 20/03/2017, totalizando 40 inserções comuns em horários diferenciados;

- Desenvolvimento de anúncio para o Jornal Folha do Litoral de Aracruz/ES, com abrangência nos municípios de Aracruz, Linhares, Ibiraçu, Fundão, João Neiva, Sooretama e Vitória, divulgado no dia 24/03/2017;

- Envio por e-mail ([email protected]) dos comunicados a respeito do lançamento da consulta pública e os respectivos links dos documentos de certificação, para as partesnteressadas no processo, no dia 19/01/2017. A tabela abaixo resume o número de pessoas/entidades informadas, bem como daquelas que forneceram comentários nas entrevistas de campo realizadas durante a auditoria:

Tipo

(ONG, agências do governo, moradores

locais, prestador de serviços etc.).

Número de

pessoas/entidades

informadas

Número de

pessoas/entidades que

forneceram comentários

ONGs Ambientais 24 00

ONGs Sociais 04 00

Consultoria 06 00

Organizações governamentais 60 03

Fornecedores 80 00

Associações 31 00

Prestador de Serviço 50 00

Comunidade 04 06

Cooperativas 02 01

Instituição de Ensino 16 00

Instituição Financeira 01 00

Sindicato 17 00

Colaboradores do Rainforest Alliance 03 00

Colaboradores do FSC 02 00

Colaboradores do Imaflora 25 00

ASI 01 00

Auditores Externos 41 00

Trabalhadores próprios 00 00

Trabalhadores terceiros 00 00

Outros 05 01

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- O relatório automático do sistema de envio dos e-mails (Constant Contact) mostra que 372 e-mails foram enviados, sendo que 77 foram abertos e 04 tiveram seus links acessados, mas 48 e-mails não foram recebidos pelo destinatário por motivos diversos. Esse sistema de envio filtra os e-mails em duplicidade e considera apenas uma vez o envio. Não foi recebido retorno através do e-mail [email protected].

6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas

As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um, baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública.

Princípios Comentários de interessados Resposta do Imaflora

Princípio 1 Outorga de uso da água:

Verificada situação em que

caminhão pipa a serviço da

organização estava realizando

captação de água sem outorga.

Cumprimento Legal:

Reclamação sobre o não

cumprimento da lei orgânica do

município de Conceição da Barra

que estabelece a redução de 20%

da eucaliptocultura nos territórios

reivindicados pelas comunidades

quilombolas.

Resposta Imaflora:

A organização apresentou um ofício

emitido pela Secretaria do Meio

Ambiente e Recursos Hídricos do

Espírito Santo, isentando as captações

temporárias, esporádicas e itinerantes

da obtenção de outorga, conforme

Resolução Normativa CERH no. 17/07,

alterada pela Resolução CERH no.

21/08. O órgão interpreta que as

captações realizadas pelos caminhões

são de pequena escala e se

enquadram nestas Resoluções

Normativas. Não foi identificada não-

conformidade no tema.

Resposta Imaflora:

A organização possui um sistema de

monitoramento das legislações

federais, estaduais e municipais

aplicáveis à atividade de manejo

florestal. Em entrevista com os

gestores foi informado que a lei

orgânica que estabelece a redução das

plantações de eucalipto nos territórios

quilombolas não está em vigor, tendo

em vista que o estudo a ser realizado

pelo município ainda não foi

apresentado. Não foi identificada não-

conformidade no tema.

Princípio 2 N/A N/A

Princípio 3 N/A N/A

Princípio 4 N/A N/A

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Princípio 5 Comunicação com partes

interessadas:

Ofício de Unidade de Conservação

solicitando documento de anuência

para realização de obras para

revitalização de espaço de uso

comunitário em área inserida nos

limites do Parque Estadual de

Itaúnas (já desapropriada pelo

Estado, mas não indenizada) não

respondidos pela organização.

Projetos sociais:

- Agroecologia:

A organização disponibiliza

insumos e capacitação técnica

para o desenvolvimento e

fortalecimento das atividades

agrícolas através de sistema

produtivo de agroecologia, por

meio do programa PDRT. Para as

famílias desprovidas de área

agricultáveis, a organização

disponibiliza áreas próprias,

através de comodatos firmados

com as Associações Comunitárias.

Os projetos estão reaproximando

algumas comunidades vizinhas e

os beneficiários entrevistados

estão satisfeitos com o projeto.

Resposta Imaflora:

A demanda e o status de tratamento da

solicitação foram identificados em

auditoria. O ofício inicial foi enviado

pela UC em 05/12/2016 e

encaminhado internamente à

coordenação de Gestão Patrimônio

Imobiliário; em 23/12/2016 a área de

Gestão Patrimônio Imobiliário finalizou

o mapa e croqui de localização

referente à identificação da área; em

12/01/2017 foi realizada visitação in

loco por equipe técnica da organização

com registro de fotos do local para

entendimento e alinhamento da

demanda com a equipe de gestão da

UC; em 18/01/2017 nova troca de e-

mails com informação a respeito da

motivação da demanda; em

30/03/2017, data de auditoria, o

processo encontra-se em análise de

viabilidade pelo setor de Gestão

Patrimônio Imobiliário, pois trata-se de

uma demanda que envolve área que

está em processo de desapropriação.

Não foi identificada não-conformidade

no tema.

Resposta Imaflora:

N/A

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- Horta:

A cooperativa de prestação de

serviços florestais já agrega 22

cooperados e possui patrimônio,

como a nova sede e um micro-

ônibus. A cooperativa está

implementando projeto de “hortão”

voltado à produção de alimentos

pelas mulheres e tem planos de

estabelecer novos negócios de

venda de produtos e prestação de

serviços para atender

necessidades da comunidade, criar

empregos e dinamizar a economia

local.

- Reforma agrária:

Resultados positivos tem sido

verificados com o apoio aos

assentamentos do Programa

Nacional de Reforma Agrária para

implantação de projetos em

parcerias envolvendo a Fiocruz, o

Instituto Florestal e a UFSB, tais

como: a instalação de um centro

educacional de agrofloresta

contemplando salas de aula,

laboratórios, áreas de manejo, etc.;

iniciativas de educação para

erradicação do analfabetismo;

iniciativas voltadas à saúde pública

prevendo a produção, o

beneficiamento e a

comercialização de plantas

medicinais. Atualmente mais de

170 famílias encontram-se

assentadas e produzindo

alimentos, além de já funcionar

programa de capacitações,

palestras e práticas de agrofloresta

em áreas modelo.

- Piscicultura:

Projeto de piscicultura não firmou

as parcerias prometidas e não

Resposta Imaflora:

N/A

Resposta Imaflora:

N/A

Resposta Imaflora:

Durante as entrevistas com as equipes

técnicas e análise documental foi

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alcançou a renda planejada.

verificado que o projeto de piscicultura

vem sendo regularmente monitorado e

recebeu aportes, conforme conclusões

de análises sobre necessidades de

melhorias. Em 2016, a renda média por

associado foi de aproximadamente R$

350/mês. Nesse ano houve diversas

ações relativas ao projeto:

O recebimento de aportes, tais

como: a perfuração de poço

artesiano para abastecimento dos

tanques; a revisão do aerador que

não estava funcionando devido às

constantes quedas de energia

(patrimônio do projeto); materiais

para manutenção da parte elétrica,

um gerador de energia

acompanhado da instalação de

chave comutadora para diminuir

riscos de danos

Realização de viagens: visita à

empresa compradora de pescado e

à empresa de fornecimento de

alevinos; de intercâmbio em

agroflorestal; encontro de

agrofloresteiros no Projeto

Arboretum.

O trabalho junto à associação que

coordena o projeto para

implantação de regimento interno

para a documentação das regras

de participação.

A compra de alevinos e de ração e

o acompanhamento do

desenvolvimento dos peixes.

O início de plantio de culturas de

lavoura branca e horta na área que

é destinada a agricultura para

experimentação de implantação de

sistema agroflorestal.

No decorrer do ano de 2016 a região

sofreu grave crise hídrica, chegando a

secar completamente o córrego onde é

realizada a captação da água que

abastece os tanques de criação. A

situação trouxe impactos significativos

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- Farinheira:

Demanda de farinheira para

beneficiado de projeto social.

- Demandas:

Melhoria na comercialização de

produtos de plantios apoiados

pela empresa (pimenta e

outros).

Projeto de represa para

atendimento de água nos

plantios da comunidade.

Irrigação para plantios nos

quintais.

Projeto social em comunidade

à beira de estrada de

transporte de madeira perene.

- Representatividade:

Os projetos sociais da organização

na produção de peixes e,

consequentemente, na obtenção de

complemento de renda familiar que

configura o objetivo do projeto. No

segundo semestre, a associação

decidiu em assembleia em realizar o

fechamento de três dos seis tanques

do projeto, iniciando o processo de

mudança da piscicultura para

agricultura. Também foi solicitada pela

associação, a ampliação da área de

comodato no projeto piscicultura, com

o intuito de “fortalecer a autonomia da

associação, aumentando o número de

associados e realizando trabalhos

voltados à agricultura” encontra-se em

análise. Não foi evidenciada não

conformidade com relação a este tema.

Resposta Imaflora:

O tema foi tratado em reunião

comunitária, na qual os participantes

decidiram que por não ser um pedido

comunitário, a demanda não seria

priorizada.

Resposta Imaflora:

As demandas de comunidades para

projetos ou de associações que fazem

a gestão de projetos implantados são

registradas, analisadas e respondidas

pela organização. Os casos levantados

em campo que já haviam sido

encaminhados à organização estão em

análise e aqueles que surgiram durante

a auditoria entraram no mesmo fluxo

estabelecido de análise de demanda.

Não foi evidenciada não conformidade

com relação a este tema.

Resposta Imaflora:

A organização desenvolve e

implementa diversos projetos sociais,

tais como o PDRT (terra em comodato

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contemplam pouca gente.

Questão de terras:

- Reclamação sobre invasões na

área de manejo florestal da

organização, que está sob disputa

judicial no processo de

reconhecimento e demarcação de

territórios quilombolas. O

reclamante informa que os

invasores são pessoas de fora da

comunidade. “Oportunistas” que

querem empossar a área em litígio.

- Aumento de incidência de

ocupações de terras da

organização.

Incêndios florestais:

- Reclamação sobre alto índice de

para plantio e comercialização de

alimentos), o Colmeias (produção e

comercialização de mel) e o PSTG

(linhas de revitalização cultural e

plantio junto às aldeias indígenas),

implantados como parte das medidas

de mitigação de impactos

socioeconômicos negativos levantados.

Os resultados esperados para cada

projeto são monitorados, permitindo

ajustes e correções. Como exemplo, o

PDRT atendeu diretamente 1572

famílias em 2016 nas regionais de

Aracruz, Conceição da Barra e Posto

da Mata (a organização contabiliza

5559 pessoas, beneficiadas

indiretamente), proporcionando renda

média de R$ 1010/família. O programa

envolve 54 associações comunitárias

na gestão dos projetos, das quais 54%

acessam políticas públicas de

comercialização de alimentos. Não foi

evidenciada não- conformidade com

relação a este tema.

Resposta Imaflora:

A organização possui um procedimento

que orienta ações a serem tomadas em

casos de invasões de terras, iniciando

por estudo do caso pelos setores

Jurídico e de Patrimônio Imobiliário e

abertura de Boletim de Ocorrência. Os

casos são analisados pela Justiça e a

organização aguarda o desfecho por

via oficial. Não foi evidenciada não-

conformidade com relação a este tema.

Resposta Imaflora:

Foram analisados os monitoramentos

de incêndios e boletins de ocorrência.

Embora em 2016 tenha sido um ano de

seca extrema, houve redução das

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incêndios em terras da empresa e

insuficiência das ações de

combate.

- Demanda de melhoria na limpeza

de aceiros.

- Ocorrência de incêndio de turfa

decorrente de queimadas e

respectivas ações de combate.

Roubo de madeira

- A comunidade solicitou doação de

madeira tombada por causa de

incêndio, sendo que a organização

negou e a madeira está sendo

roubada por estranhos.

- Ocorrência de furto de madeira

em áreas de Reserva Legal da

organização.

ocorrências de incêndio, em média de

50% de acordo com os

monitoramentos da organização.

Dentre as ações de controle de

incêndio, a organização realiza a

manutenção dos aceiros e monitora de

forma constante, indicando a

necessidade dos controles, incluindo a

capina química. Essa medida pode ser

realizada pela equipe de

monitoramento em campo ou pela

solicitação às equipes de silvicultura.

Foram averiguados os conteúdos

apresentados na reunião de diálogo

operacional. No diálogo são informadas

as medidas de controle e prevenção a

serem realizadas durante a aplicação

de defensivos agrícolas. A organização

possui canal de diálogo com as

comunidades para identificar, registrar,

responder e tratar quaisquer dúvidas

ou queixas adicionais. Não foi

evidenciada não- conformidade com

relação a este tema.

Resposta Imaflora:

A organização tratou este tema e

respondeu negativamente à solicitação

de doação da madeira, obedecendo a

política interna para este tipo de

demanda.

Resposta Imaflora:

A organização comprovou que possui

mecanismos de proteção contra

extração ilegal de madeira, invasões,

caça, pesca e outras atividades não

autorizadas na unidade de manejo

florestal. O procedimento

(PO.12.02.012 Sistema Integrado de

Monitoramento Florestal”, revisão 04)

estabelece procedimentos para

monitoramento, executados pelo

Prestador de Serviço Florestal, visando

combate à caça e pesca predatória,

invasão de gado, lixo descartado na

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Diálogo Operacional:

Lideranças comunitárias e vizinhos

entrevistados, residentes em área

diretamente afetada pelas

operações de manejo florestal

informam que participaram dos

diálogos operacionais, individuais e

coletivos, desenvolvido pela

organização. O programa de

comunicação informa a população

diretamente afetada sobre o

período de atividade operacional,

os cuidados necessários e

possibilita a negociação de

medidas de prevenção de impactos

socioeconômicos. Os entrevistados

relatam que as reuniões de diálogo

operacional em grupo são mais

efetivas do que os diálogos

individuais, por possibilitar o melhor

entendimento das atividades

operacionais e possibilitar a

negociação das medidas de

prevenção.

floresta, ocorrências sociais, danos ao

patrimônio, e outras ocorrências que

venham a ocorrer na propriedade. A

organização realiza rondas com

veículos leves e cavaleiros,

dependendo da acessibilidade das

áreas monitoradas. A freqüência das

rondas varia de 2 a 5 por mês,

dependendo do histórico de

ocorrências e perfil das áreas (AAVCs,

talhões comerciais). Por meio das

entrevistas e avaliação de documentos,

foram evidenciadas ações conjuntas

com as Polícias Civil, Militar e GAEMA

(Grupo de Atuação Especial do Meio

Ambiente), visando combater ações de

furto de madeira, caça e pesca.

Resposta Imaflora:

N/A

Resposta Imaflora:

A organização realiza o diálogo

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CF_MOD_21_01 Página 31 de 108

Impactos Operacionais:

- Doenças respiratórias:

Aumento da ocorrência de casos

de doenças respiratórias (bronquite

asmática e rinite) causado pela

poeira em estradas utilizadas para

o transporte de madeira com alta

intensidade de tráfego de

caminhões, nos trechos com

adensamento populacional à beira

da estrada, em períodos nos quais

não foi possível a utilização de

caminhões pipa por causa da crise

hídrica na região.

- Asfalto:

Demanda por asfaltamento de

trecho com adensamento

populacional à beira de estrada

utilizada para o transporte de

madeira, com alta intensidade de

tráfego de caminhões para a

diminuição da poeira.

operacional com etapas pré, durante e

pós operações, levanta os impactos e

faz acordos com moradores das rotas

de transporte de madeira sobre

medidas a serem tomadas. A

possibilidade de aumento da incidência

de casos de doenças respiratórias

apareceu como impacto decorrente das

operações florestais (transporte de

madeira) a ser verificada pela

organização. Em 2016 houve forte

crise hídrica na região de localização

das áreas de manejo e transporte e o

uso de água foi restringido, tendo sido

diminuída ou, em alguns casos,

proibida a utilização de caminhões

pipa. Nesse período, outras medidas

foram adotadas pela organização, em

acordo com as comunidades para o

tratamento de impactos advindos das

operações, tais como: o levantamento

de rotas alternativas; a realização de

estudos para a adaptação dos

caminhões com equipamento “rabo de

pavão” (para distribuição de água mais

eficiente); a realização de experiência

prática com polímero “supressor de

poeira” em trecho de estrada em Minas

Gerais com características de altos

fluxo de caminhões e densidade

populacional à beira da estrada; a

instalação de quebra-molas e “cercas

eletrônicas” para minimização de

problemas; e até a interrupção do

transporte em períodos mais críticos.

Entretanto, a possibilidade deste

impacto não havia sido levantada pela

organização e as medidas alternativas

tomadas para minimização da poeira

não constam formalmente nos atuais

procedimentos de minimização desse

impacto, tendo sido emitida a

OBS#01/17.

Resposta Imaflora:

As estradas utilizadas para o transporte

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CF_MOD_21_01 Página 32 de 108

- Estradas:

Demanda de melhoria na

manutenção de estrada, após a

finalização das atividades de

manejo e transporte de madeira.

Impactos socioeconômicos da

presença da empresa na região:

- Empregos:

Demanda por empregos para

moradores das comunidades.

Representantes de Prefeituras

locais reclamam do baixo número

de empregos gerados pela

organização na região.

de madeira recebem manutenção

antes e depois do período do

transporte. A patrola é realizada na

estrada como um todo e a

compactação é realizada em alguns

trechos por onde passam os

caminhões de madeira. No pós-

operações é realizada uma análise

sobre a eficiência das medidas

tomadas, com avaliação por

representantes das comunidades

vizinhas numa escala de zero a três

(meios de divulgação, duração e

formato do encontro, conteúdos e

temas abordados). A média do índice

de satisfação foi de 2,7 em 2016, tendo

sido considerada pela organização boa

e dentro do esperado. Note-se que as

estradas são de domínio estadual ou

federal, são usadas por outras

empresas para o transporte de cargas

ou por particulares. Não foi evidenciada

não-conformidade nesse tema.

Resposta Imaflora:

A organização possui um

acompanhamento das contratações de

trabalhadores por EPS, considerando a

sua área de atuação em relação à

presença das comunidades locais. A

área de silvicultura/viveiro/proteção,

atualmente, emprega 1.614

trabalhadores, perfazendo 61% dos

trabalhadores no campo e 39% da

gestão/manutenção. O quadro de

evolução, bem como a situação real de

empregabilidade é alinhada com as

lideranças das comunidades locais. As

comunidades contempladas com as

oportunidades de emprego na

silvicultura são: Helvécia (28%),

Taquari (19%), Juerana (16%),

Nanuque-Gabriel Passos (8%), Santo

Antônio-Entre Rios (8%), São José

(4%), Nova Esperança (Espora Gato)

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- Recursos hídricos:

Solicitação de levantamento sobre

a ocorrência e funcionamento

(3%), Aparaju (3%), Cândido Mariano

(3%), Colônia Nova (2%), Rio do Sul

(2%), Volta Miúda (2%), Km 87 (1%),

Costa Dourada (1%), Praia de Jesuel

(1%), Bela Vista e Pouso Alegre-

Pixixica (0%). Já no viveiro, a

distribuição da contratação dentro das

comunidades alvo são: Helvécia (36%),

Juerana (29%), Taquari (15%), Nova

Esperança (Espora Gato) (5%),

Cândido Mariano (5%), Aparaju (5%) e

Volta Miúda (5%). Treinamentos são

proporcionados nas comunidades a

exemplo do Programa Aprendizagem,

com o desenvolvimento do estudo dos

conteúdos essenciais à sua preparação

geral e integral, visando à aquisição de

conhecimentos necessários ao

exercício profissional e cidadã para sua

atuação do trabalho e da comunidade.

Atualmente, são oferecidos os cursos

de mecânica (cursado a 8ª. série do

Ensino Fundamental das comunidades

rurais de Conceição da Barra), de

eletricista de manutenção

(comunidades rurais de Conceição da

Barra), operador mantenedor de

máquina florestal (cursando o ensino

médio das comunidades rurais de

Conceição da Barra), mecânico de

manutenção de máquinas florestais

(cursado a 8ª. série do Ensino

Fundamental das comunidades rurais

de Conceição da Barra), mecânico de

máquinas industriais (cursado a 8ª.

série do Ensino Fundamental das

comunidades rurais de São Mateus).

Resposta Imaflora:

A empresa contratou a realização de

um estudo sobre “uso da água e

balanço hídrico na bacia hidrográfica

do rio Itaúnas (Conceição da Barra –

ES)”. O estudo conclui que os plantios

de eucalipto não prejudicam a oferta de

água pela unidade hidrográfica e que

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hídrico de cursos d'água relatados

pela comunidade na região do

Angelim I em áreas da

organização.

Demanda de estudo aprofundado

sobre balanço hídrico na região de

Unidades de Conservação com

plantios de eucalipto.

Fórum Florestal:

Foi recentemente aprovado no

Fórum um formulário de registro

interno de demandas e

reclamações sobre as empresas de

celulose participantes. Foi criado

um “Fórum Mucuri” no âmbito do

Fórum Florestal para construir

demandas das comunidades às

empresas. O “acordo de

afastamento do litoral de Mucuri”,

que previa recuo dos plantios de

eucalipto em 300 metros a partir da

linha de preamar está sendo

reescrito e deve acompanhar o

prazo de sete meses para a

conclusão do Plano de Uso e

Ocupação do município, que

envolve a participação de

empresas de celulose com plantios

há indícios de regularização de oferta

de água em períodos de estiagem,

tendo a produção de água sido

caracterizada como “normal para a

região”. Entretanto, o estudo orienta

para a priorização de mosaico de

idades no plantio, principalmente nas

cabeceiras das bacias. O tema dos

recursos hídricos na região de

Conceição da Barra foi amplamente

debatido nas reuniões do Plano da

Mata Atlântica de Conceição da Barra,

conduzidas pelo Conselho Municipal de

Meio Ambiente, que contaram com a

participação de representantes do

poder público, da empresa e das

comunidades locais, tendo sido

determinadas algumas ações para a

“manutenção dos recursos hídricos”.

Resposta Imaflora:

O acordo “Segurança em Estradas de

Terra de Acesso ao Litoral no Extremo

Sul da Bahia”, estabelecido no âmbito

do Fórum Florestal determina algumas

iniciativas, tais como: o recuo de

plantios; o desbaste nas bordas; a

instalação de placas; a produção e

distribuição de material informativo. O

acordo lista as estradas onde deve ser

aplicado: “do Picadão” da BR 101 até

Costa Dourada; de Itaúnas até Estrada

do Picadão; acesso à Oliveira Costa;

ligação da BR 101 à Caraíva passando

pelo distrito de Monte Pascoal; de

acesso a Caraíva (...) chamada

“Estrada da Usina”, passando pela

“Estrada do Meio”. Os acordos

estabelecidos podem ser rediscutidos e

ajustados no âmbito do Fórum, desde

que os participantes entrem em

consenso.

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no município, o ICMBio e

representantes das comunidades

da região. O acordo “Segurança

em Estradas de Terra de Acesso

ao Litoral no Extremo Sul da Bahia”

previa, além do recuo de plantios

de eucalipto às margens de

estradas que dão acesso ao litoral,

as estradas que dão acesso às

comunidades Jesuel, Coqueiro e

Sossego, além da barraca do

Cláudio. Foi emitido ofício com

solicitação dessa demanda às

empresas, mas estas responderam

que manterão as margens seguras,

porém não realizarão recuo nas

estradas de acesso às

comunidades.

Acordos e Convenções coletivas:

Reclamação sobre a demora e falta

de apoio por parte da organização

para o fechamento dos Acordos

Coletivos das EPSs que atuam nas

atividades de manejo florestal. Dois

acordos coletivos com datas base

de janeiro 2017 estavam em aberto

por dificuldade de negociação com

as empresas.

Resposta Imaflora:

Por meio de entrevistas com os

gestores e avaliação documental foi

evidenciado que a organização possuí

uma equipe de trabalho dedicada

exclusivamente ao relacionamento

sindical. O funcionário realiza reuniões

mensais com os sindicatos e

acompanha os andamentos dos

acordos e convenções coletivas das

EPSs. Todos os ofícios recebidos são

analisados e respondidos. A

organização possuí um sistema de

monitoramento e avaliação de

cumprimento dos acordos coletivos de

suas EPSs, sendo que um dos temas

monitorados é o prazo de validade das

normas coletivas de trabalho. Na

avaliação documental amostral foram

avaliados 10 Acordos Coletivos, dos

quais apenas 3 acordos estavam com

a data base vencida. A organização

apresentou copias das Atas de

Reunião de Negociação Sindical e

Ofícios que evidenciam o processo de

negociação com as entidades sindicais.

Resposta Imaflora:

A organização conhece o quadro de

trabalhadores de todas as suas

regionais e áreas (colheita, logística,

manutenção, silvicultura e viveiro), bem

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Redução substancial no quadro de

emprego da unidade de manejo:

Reclamação sobre desligamentos

realizados em uma EPS, que

reduziu o quadro de funcionários

de 1.200 para 300 trabalhadores.

Em 2016 foram realizadas 500

homologações na EPS.

como a relação de trabalhadores

urbano/rural, por localidade.

Mensalmente é realizado um

acompanhamento da quantidade de

trabalhadores por provedor e por

comunidade, e avaliada a distribuição

da contratação dentro das

comunidades alvo (Viveiro). São

realizadas reuniões de alinhamento

com as lideranças das comunidades,

verificada a evolução na contratação

de mão-de-obra nas comunidades,

apoio no curso de formação de

operadores de máquinas em 2016 -

SENAR e criação de atividades

especialistas – Equipes de Proteção. A

organização possui um

acompanhamento das contratações de

trabalhadores por EPS, considerando a

sua área de atuação em relação à

presença das comunidades locais. A

área de silvicultura/viveiro/proteção,

atualmente, emprega 1.614

trabalhadores, perfazendo 61% dos

trabalhadores no campo e 39% da

gestão/manutenção. O quadro de

evolução, bem como a situação real de

empregabilidade é alinhada com as

lideranças das comunidades locais. As

comunidades contempladas com as

oportunidades de emprego na

silvicultura são: Helvécia (28%),

Taquari (19%), Juerana (16%),

Nanuque-Gabriel Passos (8%), Santo

Antônio-Entre Rios (8%), São José

(4%), Nova Esperança (Espora Gato)

(3%), Aparaju (3%), Cândido Mariano

(3%), Colônia Nova (2%), Rio do Sul

(2%), Volta Miúda (2%), Km 87 (1%),

Costa Dourada (1%), Praia de Jesuel

(1%), Bela Vista e Pouso Alegre-

Pixixica (0%). Já no viveiro, a

distribuição da contratação dentro das

comunidades alvo são: Helvécia (36%),

Juerana (29%), Taquari (15%), Nova

Esperança (Espora Gato) (5%),

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Cândido Mariano (5%), Aparaju (5%) e

Volta Miúda (5%). Treinamentos são

proporcionados nas comunidades a

exemplo do Programa Aprendizagem,

com o desenvolvimento do estudo dos

conteúdos essenciais à sua preparação

geral e integral, visando à aquisição de

conhecimentos necessários ao

exercício profissional e cidadã para sua

atuação do trabalho e da comunidade.

Atualmente, são oferecidos os cursos

de mecânica (cursado a 8ª. série do

Ensino Fundamental das comunidades

rurais de Conceição da Barra), de

eletricista de manutenção

(comunidades rurais de Conceição da

Barra), operador mantenedor de

máquina florestal (cursando o ensino

médio das comunidades rurais de

Conceição da Barra), mecânico de

manutenção de máquinas florestais

(cursado a 8ª. série do Ensino

Fundamental das comunidades rurais

de Conceição da Barra), mecânico de

máquinas industriais (cursado a 8ª.

série do Ensino Fundamental das

comunidades rurais de São Mateus).

6.3. Descrição das não conformidades Encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do

critério. Uma série de não-conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito

cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não-usual, temporária ou não-

sistemática, para a qual os efeitos são limitados.

A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicável, estabelecida durante avaliações anteriores. Para cada NCR solicitada são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:

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Categorias de situação Explicação

Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente a NCR.

Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente a NCR.

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6.4. Observações Observações podem ser identificadas quando questões ou os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade, mas que o auditor considera que pode ser uma não conformidade futura, se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser um sinal de aviso para um problema específico, se não tratada, podendo virar uma NCR no futuro (ou uma pré-condição ou condição na recertificação)

OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.1.b.

Descrição das evidências encontradas: foram verificadas durante a auditoria reclamações de moradores

de comunidades estabelecidas à beira de estradas de transporte de madeira, relacionadas com maior

incidência de doenças respiratórias que pode estar associada à recente crise hídrica e à ocorrência de

mais poeira nessas estradas. Quando não é possível a umectação das estradas, são tomadas medidas

adicionais, tais como pesquisa e uso de rotas alternativas, instalação de quebra-molas e “cercas

eletrônicas”, a interrupção do transporte e o desenvolvimento de produtos (polímeros) para aplicação e

minimização da geração de poeira no médio prazo. A averiguação do impacto apontado por partes

interessadas entrevistadas ainda não foi realizada e as medidas alternativas não constam formalmente

nos atuais procedimentos de controle desse impacto.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

6.5. Conclusões de auditoria

Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, Certificação recomendada

Nenhuma NCR aplicada

Requisitos de certificação não atendidos:

NCR(s) não atendida(s); suspensão req.

Comentários adicionais: N/A

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação.

N/A

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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:

Nome Legal do EMF: FIBRIA CELULOSE S/A - UNIDADE ARACRUZ

1. Escopo do certificado

Tipo do Certificado: Individual

2. Informação do EMF

Zona Florestal Tropical

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 113.166 hectares

- Plantação 191.628 hectares

Margens de rios e corpos de água 3.794,60 Quilômetros lineares

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 321.972 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado

304.795 ha

a. Área de produção florestal 191.628 ha

b. Área florestal não produtiva 113.166 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 113.166 ha

- Áreas protegidas sem operação de colheita e manejadas somente para produção de NTFP ou serviços

0,00 ha

- Remanescentes florestais não produtivos 113.166 ha

2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 17.177 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum / comercial

Corte anual permitido

Safra atual (2016)

Safra projetada para o próximo ano

Eucalyptus grandis;

Eucalyptus urophylla

Eucalipto 6.447.301,46

m3

6.247.489,005

m3

7.759.359,1773

m3

Total 6.447.301,46

m3

6.247.489,005

m3

7.759.359,1773

m3

Total estimado de produção anual de toras 6.247.489,005 m3

Total estimado de produção anual produtos NTFPs certificado: 0,00 m3

(lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção):N/A N/A m3

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável

UMF Nome/Descrição

Área Tipo de Floresta

Localização Latitude/Longitude

1

N/A N/A ha N/A N/A

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5. Trabalhadores

Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:

Número total de trabalhadores 5.939 Trabalhadores

- Do total de trabalhadores listados acima: 5.391 Homens 548 Mulheres

Número de acidentes graves 09

Número de fatalidades 01

Áreas no escopo da certificação 2017

Projeto Município

Área (ha)

Titularidade Total

Área de Produção

Remanescentes *

Recuperação** Outras

Áreas ***

A001 ARACRUZ 160 122 28 0 10 Própria

A011 ARACRUZ 2 2 0 Própria

A012 ARACRUZ 249 178 52 0 18 Própria

A013 ARACRUZ 94 69 20 0 5 Própria

A014 ARACRUZ 162 108 42 0 12 Própria

A015 ARACRUZ 248 153 77 0 18 Própria

A020 ARACRUZ 213 104 40 0 69 Própria

A022 ARACRUZ 217 139 36 0 42 Própria

A025 ARACRUZ 293 213 65 0 15 Própria

A026 ARACRUZ 261 173 76 0 12 Própria

A027 ARACRUZ 332 215 58 0 59 Própria

A028 ARACRUZ 470 377 64 0 29 Própria

A029 ARACRUZ 311 196 77 0 39 Própria

A030 ARACRUZ 235 186 36 0 13 Própria

A031 ARACRUZ 429 249 103 0 77 Própria

A032 ARACRUZ 643 358 241 0 44 Própria

A035 ARACRUZ 102 68 21 0 13 Própria

A036 ARACRUZ 490 323 138 0 29 Própria

A037 ARACRUZ 359 245 94 0 19 Própria

A038 ARACRUZ 135 84 39 0 12 Própria

A039 ARACRUZ 275 183 75 0 17 Própria

A040 ARACRUZ 409 276 114 0 19 Própria

A041 ARACRUZ 374 244 116 0 14 Própria

A042 ARACRUZ 437 310 105 0 21 Própria

A043 ARACRUZ 287 218 55 0 15 Própria

A044 ARACRUZ 45 25 17 0 3 Própria

A045 ARACRUZ 469 267 178 0 24 Própria

A054 ARACRUZ 307 182 114 0 10 Própria

A056 ARACRUZ 344 238 93 0 13 Própria

A057 ARACRUZ 340 245 83 0 12 Própria

A058 ARACRUZ 94 66 25 0 4 Própria

A059 ARACRUZ 113 83 16 0 14 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 42 de 108

A060 ARACRUZ 421 291 105 0 26 Própria

A061 ARACRUZ 171 112 49 0 10 Própria

A062 ARACRUZ 173 80 31 0 62 Própria

A063 ARACRUZ 37 5 23 0 9 Própria

A064 ARACRUZ 253 140 67 0 46 Própria

A065 ARACRUZ 248 155 67 0 27 Própria

A066 ARACRUZ 439 281 142 0 16 Própria

A067 ARACRUZ 296 201 79 0 15 Própria

A068 ARACRUZ 454 307 53 0 93 Própria

A069 ARACRUZ 420 245 162 0 13 Própria

A070 ARACRUZ 203 142 52 0 9 Própria

A071 ARACRUZ 172 90 44 0 38 Própria

A072 ARACRUZ 224 163 48 0 13 Própria

A073 ARACRUZ 316 71 66 0 179 Própria

A074 ARACRUZ 130 19 45 0 66 Própria

A075 ARACRUZ 254 103 87 0 64 Própria

A076 ARACRUZ 297 164 68 0 65 Própria

A077 ARACRUZ 463 150 101 0 212 Própria

A079 ARACRUZ 164 85 65 0 13 Própria

A080 ARACRUZ 494 336 135 0 23 Própria

A081 ARACRUZ 234 152 66 0 15 Própria

A082 ARACRUZ 189 120 57 0 12 Própria

A083 ARACRUZ 605 481 96 0 28 Própria

A084 ARACRUZ 392 313 64 0 14 Própria

A085 ARACRUZ 225 180 35 0 10 Própria

A086 ARACRUZ 382 288 76 0 18 Própria

A087 ARACRUZ 204 140 49 0 15 Própria

A088 ARACRUZ 350 227 101 0 22 Própria

A089 ARACRUZ 346 196 123 0 27 Parceria

A090 ARACRUZ 314 230 70 0 14 Própria

A091 ARACRUZ 255 204 40 0 11 Parceria

A092 ARACRUZ 251 197 42 0 11 Parceria

A093 ARACRUZ 428 291 117 0 20 Parceria

A094 ARACRUZ 285 214 61 0 10 Parceria

A095 ARACRUZ 449 294 141 0 15 Parceria

A096 ARACRUZ 213 159 43 0 11 Parceria

A097 ARACRUZ 204 129 68 0 7 Própria

A098 ARACRUZ 350 241 95 0 15 Própria

A099 ARACRUZ 99 75 17 0 6 Própria

A100 ARACRUZ 432 253 160 0 18 Própria

A101 ARACRUZ 186 97 83 0 6 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 43 de 108

A102 ARACRUZ 167 127 33 0 6 Própria

A103 ARACRUZ 367 133 226 0 8 Própria

A104 ARACRUZ 137 66 34 0 37 Própria

A105 ARACRUZ 7 5 0 2 Própria

A106 ARACRUZ 106 90 13 0 4 Própria

A107 ARACRUZ 134 102 27 0 5 Própria

A108 ARACRUZ 238 192 37 0 9 Própria

A109 ARACRUZ 218 168 44 0 6 Própria

A110 ARACRUZ 108 75 28 0 6 Própria

A111 ARACRUZ 334 175 144 0 15 Própria

A112 ARACRUZ 108 99 5 0 3 Própria

A113 ARACRUZ 185 134 39 0 12 Parceria

A114 ARACRUZ 141 99 35 0 7 Parceria

A115 ARACRUZ 217 122 81 0 13 Parceria

A116 ARACRUZ 316 135 171 0 10 Própria

A117 ARACRUZ 169 92 68 0 9 Própria

A118 ARACRUZ 59 40 19 0 Própria

A118 FUNDÃO 150 93 44 0 13 Própria

A119 FUNDÃO 176 112 55 0 9 Própria

A120 FUNDÃO 200 120 65 0 14 Própria

A121 ARACRUZ 128 83 38 0 8 Própria

A122 ARACRUZ 183 87 86 0 9 Própria

A123 ARACRUZ 144 38 37 0 70 Própria

A124 ARACRUZ 317 224 75 0 18 Parceria

A125 ARACRUZ 218 163 45 0 10 Parceria

A126 ARACRUZ 321 212 88 0 21 Parceria

A127 ARACRUZ 320 245 56 0 20 Parceria

A128 ARACRUZ 305 213 71 0 21 Parceria

A129 ARACRUZ 267 178 64 0 24 Própria

A130 ARACRUZ 313 186 111 0 16 Própria

A131 ARACRUZ 278 172 94 0 12 Própria

A132 ARACRUZ 65 36 27 0 2 Própria

A133 ARACRUZ 147 116 25 0 6 Parceria

A134 FUNDÃO 283 135 134 0 14 Própria

A135 ARACRUZ 439 234 177 0 28 Própria

A136 ARACRUZ 541 251 231 0 60 Própria

A136 FUNDÃO 27 17 8 0 2 Própria

A137 ARACRUZ 534 267 236 0 31 Própria

A139 ARACRUZ 149 75 69 0 5 Própria

A140 ARACRUZ 506 401 81 0 24 Parceria

A141 LINHARES 41 23 15 0 3 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 44 de 108

A142 LINHARES 71 28 39 0 4 Parceria

A143 LINHARES 74 51 19 0 4 Própria

A250 ARACRUZ 97 64 27 0 6 Própria

A251 ARACRUZ 212 121 82 0 9 Própria

A252 ARACRUZ 428 323 93 0 12 Própria

A253 ARACRUZ 70 53 14 0 2 Própria

A254 ARACRUZ 139 96 19 0 24 Própria

A255 ARACRUZ 205 135 60 0 10 Própria

A256 ARACRUZ 269 204 48 0 17 Própria

A257 ARACRUZ 227 168 48 0 11 Própria

A258 ARACRUZ 84 55 25 0 5 Própria

A259 ARACRUZ 157 96 47 0 14 Própria

A260 ARACRUZ 33 21 9 0 3 Própria

A262 ARACRUZ 163 96 58 0 9 Parceria

A263 ARACRUZ 200 126 60 0 14 Parceria

A264 ARACRUZ 70 39 24 0 7 Parceria

A265 ARACRUZ 27 16 9 0 2 Parceria

A266 ARACRUZ 21 13 7 0 2 Parceria

A267 ARACRUZ 45 31 12 0 2 Parceria

A268 ARACRUZ 124 79 39 0 6 Parceria

A269 ARACRUZ 107 72 26 0 9 Parceria

A270 ARACRUZ 191 126 53 0 11 Parceria

A271 ARACRUZ 114 72 37 0 5 Própria

A272 ARACRUZ 316 194 105 0 16 Própria

A273 ARACRUZ 156 102 47 0 8 Própria

A274 ARACRUZ 91 31 57 0 3 Própria

A275 ARACRUZ 49 25 23 0 2 Própria

A276 ARACRUZ 118 70 44 0 4 Própria

A277 ARACRUZ 237 118 111 0 9 Própria

A278 ARACRUZ 345 231 103 0 10 Parceria

A279 ARACRUZ 253 200 39 0 14 Parceria

A280 ARACRUZ 500 390 85 0 26 Parceria

A281 ARACRUZ 179 147 20 0 13 Própria

A282 ARACRUZ 255 183 64 0 8 Própria

A283 ARACRUZ 67 43 19 0 5 Parceria

A284 ARACRUZ 83 59 20 0 4 Própria

A285 ARACRUZ 28 24 3 0 1 Própria

A286 ARACRUZ 95 58 31 0 7 Parceria

A288 ARACRUZ 54 43 8 0 3 Parceria

A292 ARACRUZ 218 156 43 0 19 Parceria

A295 ARACRUZ 87 59 25 0 3 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 45 de 108

A296 ARACRUZ 76 66 8 0 2 Própria

A297 ARACRUZ 106 74 29 0 4 Parceria

A298 ARACRUZ 97 78 15 0 5 Própria

A299 ARACRUZ 464 276 171 0 17 Própria

A300 ARACRUZ 366 229 122 0 16 Própria

A302 ARACRUZ 112 92 15 0 4 Própria

A305 ARACRUZ 47 29 14 0 3 Própria

A306 ARACRUZ 104 58 28 0 18 Própria

A308 ARACRUZ 390 153 218 0 20 Parceria

A309 ARACRUZ 56 12 41 0 2 Parceria

A310 ARACRUZ 141 40 93 0 8 Parceria

A311 ARACRUZ 335 101 220 0 14 Própria

A312 ARACRUZ 665 155 495 0 15 Própria

A313 ARACRUZ 668 202 447 0 18 Própria

A314 ARACRUZ 152 53 92 0 7 Própria

A315 ARACRUZ 152 68 77 0 7 Própria

A316 ARACRUZ 181 146 24 0 11 Própria

A317 ARACRUZ 132 14 100 0 18 Própria

A318 ARACRUZ 190 94 76 0 21 Parceria

A319 ARACRUZ 266 140 115 0 10 Própria

A320 ARACRUZ 319 127 181 0 11 Própria

A321 ARACRUZ 332 179 141 0 12 Própria

A322 ARACRUZ 181 91 82 0 8 Própria

A323 SERRA 367 162 190 0 16 Própria

A324 SERRA 447 157 276 0 14 Própria

A325 SERRA 227 33 186 0 7 Própria

A326 ARACRUZ 89 52 28 0 9 Parceria

A327 SERRA 374 170 185 0 19 Própria

A328 ARACRUZ 29 19 8 0 2 Própria

A329 SERRA 239 88 132 0 19 Própria

A330 SERRA 393 185 181 0 27 Própria

A331 SERRA 300 186 96 0 18 Própria

A332 SERRA 359 226 114 0 19 Própria

A501 ARACRUZ 277 132 135 0 10 Própria

A502 ARACRUZ 186 26 150 0 10 Própria

A505 ARACRUZ 209 208 0 1 Própria

A507 ARACRUZ 90 90 0 Própria

A508 ARACRUZ 9 9 0 Própria

A600 LINHARES 422 334 77 0 11 Parceria

A601 SERRA 659 350 266 0 43 Própria

A602 SERRA 988 658 288 0 41 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 46 de 108

A603 SERRA 446 123 309 0 15 Própria

A604 SERRA 110 55 49 0 6 Própria

A605 FUNDÃO 139 65 68 0 7 Própria

A606 LINHARES 607 323 254 0 30 Própria

A607 LINHARES 801 394 357 0 50 Parceria

A608 ARACRUZ 1050 734 283 0 33 Própria

A609 ARACRUZ 1323 35 1226 0 61 Própria

A610 ARACRUZ 1078 24 1014 0 40 Própria

A611 ARACRUZ 835 802 0 32 Própria

A611 LINHARES 215 214 0 1 Própria

A612 ARACRUZ 126 122 0 4 Própria

A612 LINHARES 523 499 0 24 Própria

A613 ARACRUZ 556 545 0 12 Própria

A613 LINHARES 328 16 298 0 14 Própria

A614 ARACRUZ 959 1 546 0 412 Própria

A614 LINHARES 70 66 0 5 Própria

A615 LINHARES 759 137 590 0 31 Própria

A616 LINHARES 757 211 520 0 26 Própria

A617 LINHARES 237 221 4 0 12 Própria

A618 SERRA 141 49 88 0 5 Própria

A619 LINHARES 449 109 325 0 15 Própria

A621 LINHARES 524 211 277 0 35 Parceria

A624 ARACRUZ 227 97 123 0 8 Própria

G001 NANUQUE 1095 824 243 0 28 Própria

G002 NANUQUE 1059 838 176 0 45 Própria

G003 NANUQUE 39 34 4 0 2 Própria

G004 NANUQUE 912 470 404 0 38 Própria

G005 NANUQUE 956 483 439 0 33 Própria

G006 CARLOS CHAGAS 1259 537 681 0 41 Própria

G007 CARLOS CHAGAS 995 446 491 0 57 Própria

G008 CARLOS CHAGAS 534 235 273 0 27 Própria

G009 CARLOS CHAGAS 1077 541 482 0 53 Própria

G010 CARLOS CHAGAS 874 308 528 0 38 Própria

G011 CARLOS CHAGAS 848 361 430 0 57 Própria

G012 NANUQUE 832 469 325 0 38 Própria

G013 NANUQUE 1205 577 587 0 41 Própria

G014 NANUQUE 952 393 542 0 17 Própria

G015 NANUQUE 1017 461 497 0 59 Própria

G016 NANUQUE 422 248 160 0 14 Arrendamento

M001 NOVA VIÇOSA 130 81 42 0 8 Própria

M004 NOVA VIÇOSA 62 48 10 0 4 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 47 de 108

M012 NOVA VIÇOSA 425 269 136 0 21 Parceria

M014 NOVA VIÇOSA 223 171 36 0 15 Parceria

M015 NOVA VIÇOSA 410 295 90 0 25 Parceria

M016 NOVA VIÇOSA 288 188 79 0 21 Parceria

M017 NOVA VIÇOSA 398 226 158 0 14 Parceria

M018 NOVA VIÇOSA 408 234 155 0 18 Parceria

M019 NOVA VIÇOSA 534 345 167 0 21 Parceria

M020 NOVA VIÇOSA 339 258 69 0 13 Parceria

M021 NOVA VIÇOSA 515 315 176 0 24 Própria

M022 NOVA VIÇOSA 524 263 208 0 53 Parceria

M023 NOVA VIÇOSA 690 374 293 0 23 Parceria

M024 NOVA VIÇOSA 477 154 310 0 12 Parceria

M025 NOVA VIÇOSA 474 339 118 0 17 Parceria

M026 NOVA VIÇOSA 420 259 144 0 18 Parceria

M027 NOVA VIÇOSA 743 528 194 0 21 Parceria

M028 NOVA VIÇOSA 701 431 229 0 41 Parceria

M029 NOVA VIÇOSA 484 310 130 0 44 Parceria

M030 NOVA VIÇOSA 620 429 167 0 25 Parceria

M031 NOVA VIÇOSA 300 210 82 0 9 Parceria

M032 NOVA VIÇOSA 207 157 41 0 8 Parceria

M033 NOVA VIÇOSA 217 134 77 0 6 Parceria

M034 NOVA VIÇOSA 266 156 99 0 11 Parceria

M035 NOVA VIÇOSA 399 229 157 0 14 Parceria

M036 NOVA VIÇOSA 454 235 206 0 13 Parceria

M037 NOVA VIÇOSA 550 273 258 0 20 Parceria

M038 NOVA VIÇOSA 564 168 379 0 17 Parceria

M039 NOVA VIÇOSA 421 172 234 0 15 Parceria

M040 NOVA VIÇOSA 347 207 125 0 15 Parceria

M041 NOVA VIÇOSA 314 208 95 0 12 Parceria

M042 NOVA VIÇOSA 576 347 199 0 30 Parceria

M043 NOVA VIÇOSA 624 379 208 0 37 Parceria

M044 CARAVELAS 7 7 0 Parceria

M044 NOVA VIÇOSA 550 320 208 0 22 Parceria

M045 CARAVELAS 1 1 0 Própria

M045 NOVA VIÇOSA 362 99 254 0 9 Própria

M046 NOVA VIÇOSA 369 175 171 0 23 Parceria

M047 NOVA VIÇOSA 321 205 93 0 22 Parceria

M048 NOVA VIÇOSA 341 247 80 0 14 Parceria

M099 NOVA VIÇOSA 163 114 42 0 7 Parceria

M114 CARAVELAS 324 193 119 0 12 Própria

M115 NOVA VIÇOSA 143 31 85 0 26 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 48 de 108

M116 NOVA VIÇOSA 147 102 37 0 9 Parceria

M117 NOVA VIÇOSA 468 219 192 0 56 Parceria

M118 CARAVELAS 83 38 42 0 3 Parceria

M119 CARAVELAS 1 1 0 Parceria

M119 NOVA VIÇOSA 129 56 69 0 4 Parceria

M123 NOVA VIÇOSA 152 82 34 0 36 Parceria

M124 NOVA VIÇOSA 515 369 114 0 32 Parceria

M125 CARAVELAS 0 0 0 Parceria

M125 NOVA VIÇOSA 449 209 221 0 19 Parceria

M130 NOVA VIÇOSA 365 256 89 0 20 Parceria

M131 NOVA VIÇOSA 589 330 228 0 31 Parceria

M132 CARAVELAS 1 1 0 Parceria

M132 NOVA VIÇOSA 576 288 274 0 14 Parceria

M133 CARAVELAS 1 1 0 Parceria

M133 NOVA VIÇOSA 367 231 123 0 13 Parceria

M134 NOVA VIÇOSA 425 299 110 0 16 Parceria

M153 MUCURI 382 206 154 0 22 Parceria

M154 MUCURI 620 499 89 0 32 Parceria

M155 MUCURI 353 280 56 0 17 Parceria

M156 MUCURI 240 174 57 0 9 Parceria

M157 NOVA VIÇOSA 574 327 215 0 32 Parceria

M158 NOVA VIÇOSA 185 104 73 0 8 Parceria

M159 CARAVELAS 1 1 0 Própria

M159 NOVA VIÇOSA 199 31 166 0 2 Própria

M160 CARAVELAS 5 5 0 Própria

M160 NOVA VIÇOSA 508 119 373 0 16 Própria

M161 NOVA VIÇOSA 566 307 240 0 20 Parceria

M162 MUCURI 303 226 61 0 16 Própria

M163 MUCURI 182 82 67 0 33 Própria

M164 MUCURI 454 277 135 0 42 Própria

M165 MUCURI 312 194 98 0 20 Própria

M166 NOVA VIÇOSA 427 248 165 0 14 Parceria

M167 MUCURI 308 128 167 0 12 Própria

M168 MUCURI 180 32 144 0 4 Própria

M194 NOVA VIÇOSA 103 80 20 0 4 Parceria

M196 NOVA VIÇOSA 44 29 12 0 2 Parceria

M197 IBIRAPUÃ 152 91 56 0 5 Parceria

M197 NOVA VIÇOSA 1 1 0 Parceria

M209 NOVA VIÇOSA 383 206 162 0 16 Parceria

M217 NOVA VIÇOSA 41 14 25 0 2 Parceria

M218 NOVA VIÇOSA 26 15 10 0 1 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 49 de 108

M219 NOVA VIÇOSA 297 205 69 0 23 Parceria

M220 NOVA VIÇOSA 421 314 79 0 28 Parceria

M221 NOVA VIÇOSA 332 213 101 0 18 Parceria

M222 NOVA VIÇOSA 61 28 31 0 2 Parceria

M224 NOVA VIÇOSA 54 18 33 0 3 Parceria

M225 NOVA VIÇOSA 77 45 29 0 2 Parceria

M360 NOVA VIÇOSA 262 168 85 0 9 Parceria

M361 NOVA VIÇOSA 442 255 165 0 22 Parceria

M362 NOVA VIÇOSA 196 102 88 0 6 Parceria

M363 NOVA VIÇOSA 214 116 91 0 7 Parceria

M364 NOVA VIÇOSA 209 155 45 0 9 Parceria

M365 NOVA VIÇOSA 455 317 125 0 13 Parceria

M366 NOVA VIÇOSA 414 282 118 0 14 Própria

M367 NOVA VIÇOSA 382 270 88 0 23 Parceria

M368 MUCURI 358 235 103 0 20 Própria

M368 NOVA VIÇOSA 1 1 0 Própria

M369 MUCURI 313 172 126 0 14 Própria

M370 MUCURI 493 276 198 0 18 Própria

M370 NOVA VIÇOSA 27 27 0 Própria

M371 MUCURI 571 406 139 0 26 Própria

M372 MUCURI 481 349 118 0 14 Própria

M373 MUCURI 275 155 114 0 6 Própria

M374 MUCURI 706 292 392 0 21 Própria

M375 MUCURI 419 137 262 0 19 Própria

M376 NOVA VIÇOSA 104 84 16 0 3 Parceria

M400 MUCURI 184 140 35 0 10 Parceria

M401 MUCURI 354 276 58 0 21 Parceria

M402 MUCURI 215 162 44 0 9 Parceria

M403 MUCURI 19 13 5 0 1 Parceria

M404 MUCURI 633 453 145 0 35 Própria

M405 MUCURI 356 237 103 0 16 Própria

M406 MUCURI 467 341 110 0 16 Própria

M407 MUCURI 423 283 122 0 18 Própria

M408 MUCURI 612 492 100 0 20 Própria

M409 MUCURI 319 258 48 0 13 Parceria

M410 MUCURI 583 467 99 0 17 Parceria

M411 MUCURI 379 279 87 0 13 Parceria

M412 MUCURI 291 209 65 0 17 Parceria

M413 MUCURI 366 294 58 0 14 Parceria

M414 MUCURI 339 260 66 0 13 Parceria

M415 MUCURI 264 204 49 0 12 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 50 de 108

M416 MUCURI 369 244 97 0 27 Própria

M417 MUCURI 368 270 84 0 14 Própria

M418 MUCURI 112 99 8 0 5 Própria

M419 MUCURI 303 219 72 0 11 Parceria

M420 MUCURI 444 349 77 0 18 Parceria

M421 MUCURI 557 428 103 0 26 Parceria

M422 MUCURI 53 36 11 0 6 Própria

M423 MUCURI 344 267 59 0 18 Parceria

M424 MUCURI 161 118 36 0 8 Parceria

M425 MUCURI 31 22 6 0 2 Parceria

M426 MUCURI 7 6 1 0 0 Própria

M427 MUCURI 468 296 157 0 14 Parceria

M428 MUCURI 618 168 435 0 14 Parceria

M500 CARAVELAS 233 233 0 Própria

M608 CARAVELAS 190 70 115 0 6 Própria

M608 NOVA VIÇOSA 26 16 5 0 5 Própria

M613 NOVA VIÇOSA 334 184 124 0 27 Própria

M614 MUCURI 199 135 48 0 16 Parceria

M614 NOVA VIÇOSA 13 13 0 Parceria

M616 NOVA VIÇOSA 509 301 184 0 24 Própria

M617 NOVA VIÇOSA 64 15 25 0 23 Própria

M633 NOVA VIÇOSA 26 18 7 0 1 Própria

M642 NOVA VIÇOSA 173 92 73 0 8 Própria

M643 NOVA VIÇOSA 456 296 123 0 36 Própria

M644 NOVA VIÇOSA 311 117 179 0 15 Própria

M666 NOVA VIÇOSA 36 15 20 0 1 Parceria

M667 MUCURI 507 340 138 0 29 Própria

M667 NOVA VIÇOSA 332 142 190 0 0 Própria

M668 NOVA VIÇOSA 88 54 30 0 4 Parceria

M669 CARAVELAS 238 130 103 0 4 Parceria

M676 MUCURI 472 306 149 0 17 Parceria

M677 NOVA VIÇOSA 21 18 1 0 2 Parceria

M678 NOVA VIÇOSA 21 17 3 0 1 Própria

M696 NOVA VIÇOSA 152 129 11 0 11 Própria

M697 NOVA VIÇOSA 224 136 73 0 15 Parceria

M700 NOVA VIÇOSA 319 260 44 0 16 Parceria

M705 NOVA VIÇOSA 372 245 108 0 19 Própria

M723 CARAVELAS 2 2 0 Própria

M723 NOVA VIÇOSA 246 155 62 0 30 Própria

M725 CARAVELAS 86 46 36 0 4 Própria

M800 NOVA VIÇOSA 42 8 0 34 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 51 de 108

S001 CONCEIÇÃO DA

BARRA 248 208 30 0 10 Própria

S002 CONCEIÇÃO DA

BARRA 408 329 61 0 17 Própria

S003 CONCEIÇÃO DA

BARRA 337 220 63 0 54 Própria

S004 CONCEIÇÃO DA

BARRA 396 314 65 0 17 Própria

S005 CONCEIÇÃO DA

BARRA 253 212 29 0 12 Própria

S006 CONCEIÇÃO DA

BARRA 181 153 17 0 10 Própria

S007 CONCEIÇÃO DA

BARRA 331 273 47 0 11 Própria

S008 CONCEIÇÃO DA

BARRA 260 226 23 0 11 Própria

S009 CONCEIÇÃO DA

BARRA 229 113 95 0 20 Própria

S010 CONCEIÇÃO DA

BARRA 211 159 30 0 22 Própria

S011 CONCEIÇÃO DA

BARRA 183 152 25 0 6 Própria

S012 CONCEIÇÃO DA

BARRA 265 137 122 0 7 Própria

S013 CONCEIÇÃO DA

BARRA 207 153 43 0 10 Própria

S014 CONCEIÇÃO DA

BARRA 441 355 69 0 17 Própria

S015 CONCEIÇÃO DA

BARRA 251 208 36 0 8 Própria

S016 CONCEIÇÃO DA

BARRA 393 310 68 0 15 Própria

S017 CONCEIÇÃO DA

BARRA 288 231 45 0 11 Própria

S018 CONCEIÇÃO DA

BARRA 349 286 54 0 10 Própria

S019 CONCEIÇÃO DA

BARRA 347 266 68 0 12 Própria

S020 CONCEIÇÃO DA

BARRA 240 185 48 0 7 Própria

S021 CONCEIÇÃO DA

BARRA 294 209 73 0 12 Própria

S022 CONCEIÇÃO DA

BARRA 262 187 63 0 12 Própria

S023 CONCEIÇÃO DA

BARRA 219 186 26 0 7 Própria

S024 CONCEIÇÃO DA

BARRA 227 186 34 0 8 Própria

S025 CONCEIÇÃO DA

BARRA 287 243 35 0 9 Própria

S026 CONCEIÇÃO DA

BARRA 282 218 52 0 12 Própria

S027 CONCEIÇÃO DA

BARRA 253 205 35 0 12 Própria

S028 CONCEIÇÃO DA

BARRA 216 169 37 0 10 Própria

S029 CONCEIÇÃO DA

BARRA 312 206 95 0 12 Própria

S030 CONCEIÇÃO DA

BARRA 263 185 69 0 9 Própria

S031 CONCEIÇÃO DA

BARRA 115 90 21 0 4 Própria

S032 CONCEIÇÃO DA

BARRA 297 234 53 0 10 Própria

S033 CONCEIÇÃO DA

BARRA 89 72 14 0 3 Própria

S034 CONCEIÇÃO DA

BARRA 339 220 111 0 9 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 52 de 108

S035 CONCEIÇÃO DA

BARRA 185 135 44 0 7 Própria

S036 CONCEIÇÃO DA

BARRA 203 146 52 0 5 Própria

S037 CONCEIÇÃO DA

BARRA 269 219 40 0 11 Própria

S038 CONCEIÇÃO DA

BARRA 333 256 64 0 13 Própria

S039 CONCEIÇÃO DA

BARRA 195 160 27 0 8 Própria

S040 CONCEIÇÃO DA

BARRA 137 82 50 0 5 Própria

S041 CONCEIÇÃO DA

BARRA 241 117 102 0 22 Própria

S042 CONCEIÇÃO DA

BARRA 116 70 37 0 8 Própria

S043 CONCEIÇÃO DA

BARRA 129 78 47 0 4 Própria

S044 CONCEIÇÃO DA

BARRA 225 185 33 0 7 Própria

S045 CONCEIÇÃO DA

BARRA 99 80 16 0 3 Própria

S046 CONCEIÇÃO DA

BARRA 330 212 104 0 14 Própria

S047 CONCEIÇÃO DA

BARRA 438 344 81 0 13 Própria

S048 CONCEIÇÃO DA

BARRA 271 227 34 0 9 Própria

S049 CONCEIÇÃO DA

BARRA 93 73 16 0 5 Própria

S049 SÃO MATEUS 21 16 5 0 1 Própria

S050 CONCEIÇÃO DA

BARRA 182 140 34 0 8 Própria

S050 SÃO MATEUS 58 50 7 0 1 Própria

S051 SÃO MATEUS 255 135 29 0 91 Própria

S052 SÃO MATEUS 253 210 36 0 7 Própria

S053 SÃO MATEUS 273 190 58 0 25 Própria

S054 CONCEIÇÃO DA

BARRA 111 75 29 0 7 Própria

S054 SÃO MATEUS 329 259 57 0 14 Própria

S055 SÃO MATEUS 266 201 39 0 26 Própria

S056 SÃO MATEUS 303 239 52 0 12 Própria

S057 SÃO MATEUS 214 147 55 0 12 Própria

S058 SÃO MATEUS 345 214 121 0 10 Própria

S059 SÃO MATEUS 161 128 27 0 6 Própria

S060 SÃO MATEUS 364 265 79 0 20 Própria

S061 SÃO MATEUS 149 115 29 0 6 Própria

S062 SÃO MATEUS 222 174 39 0 9 Própria

S063 SÃO MATEUS 346 293 42 0 12 Própria

S064 SÃO MATEUS 358 276 68 0 14 Própria

S065 SÃO MATEUS 302 246 43 0 13 Própria

S066 SÃO MATEUS 339 278 51 0 11 Própria

S067 SÃO MATEUS 279 228 43 0 8 Própria

S068 SÃO MATEUS 378 300 66 0 12 Própria

S069 SÃO MATEUS 267 209 46 0 11 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 53 de 108

S070 SÃO MATEUS 279 217 52 0 11 Própria

S071 SÃO MATEUS 207 166 37 0 4 Própria

S072 SÃO MATEUS 293 250 33 0 9 Própria

S073 SÃO MATEUS 230 194 30 0 6 Própria

S074 SÃO MATEUS 184 139 39 0 6 Própria

S075 SÃO MATEUS 267 223 34 0 10 Própria

S076 SÃO MATEUS 350 291 46 0 13 Própria

S077 SÃO MATEUS 374 313 47 0 13 Própria

S078 SÃO MATEUS 283 243 26 0 14 Própria

S079 SÃO MATEUS 167 131 27 0 8 Própria

S080 SÃO MATEUS 365 302 45 0 18 Própria

S081 SÃO MATEUS 319 247 50 0 21 Própria

S082 SÃO MATEUS 315 252 46 0 17 Própria

S083 SÃO MATEUS 188 152 29 0 7 Própria

S084 SÃO MATEUS 338 280 44 0 15 Própria

S085 SÃO MATEUS 157 125 20 0 11 Própria

S086 SÃO MATEUS 310 266 29 0 15 Própria

S087 SÃO MATEUS 432 378 39 0 14 Própria

S088 SÃO MATEUS 197 153 35 0 9 Própria

S089 SÃO MATEUS 176 139 30 0 7 Própria

S090 SÃO MATEUS 145 128 12 0 5 Própria

S091 SÃO MATEUS 193 106 49 0 38 Própria

S092 SÃO MATEUS 406 289 82 0 35 Própria

S093 SÃO MATEUS 316 253 36 0 27 Própria

S094 SÃO MATEUS 302 271 19 0 12 Própria

S095 SÃO MATEUS 313 171 104 0 38 Própria

S096 SÃO MATEUS 484 376 81 0 26 Própria

S097 SÃO MATEUS 444 365 62 0 17 Própria

S098 SÃO MATEUS 133 99 24 0 10 Própria

S099 CONCEIÇÃO DA

BARRA 4 4 0 0 Própria

S099 SÃO MATEUS 220 116 97 0 7 Própria

S100 CONCEIÇÃO DA

BARRA 451 323 113 0 15 Própria

S101 CONCEIÇÃO DA

BARRA 285 198 78 0 9 Própria

S102 CONCEIÇÃO DA

BARRA 242 194 35 0 13 Própria

S102 SÃO MATEUS 78 65 12 0 Própria

S103 CONCEIÇÃO DA

BARRA 414 335 62 0 16 Própria

S104 CONCEIÇÃO DA

BARRA 330 275 44 0 11 Própria

S105 CONCEIÇÃO DA

BARRA 412 320 80 0 12 Própria

S106 CONCEIÇÃO DA

BARRA 262 193 36 0 33 Parceria

S107 CONCEIÇÃO DA 525 421 85 0 19 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 54 de 108

BARRA

S108 CONCEIÇÃO DA

BARRA 451 348 88 0 14 Própria

S109 CONCEIÇÃO DA

BARRA 291 222 57 0 12 Própria

S110 CONCEIÇÃO DA

BARRA 315 220 86 0 9 Própria

S111 CONCEIÇÃO DA

BARRA 166 145 16 0 5 Própria

S112 CONCEIÇÃO DA

BARRA 427 348 64 0 15 Própria

S113 CONCEIÇÃO DA

BARRA 278 241 30 0 7 Própria

S114 CONCEIÇÃO DA

BARRA 262 219 37 0 7 Própria

S115 CONCEIÇÃO DA

BARRA 545 437 94 0 14 Própria

S116 CONCEIÇÃO DA

BARRA 379 276 79 0 24 Própria

S117 CONCEIÇÃO DA

BARRA 272 218 41 0 13 Própria

S118 CONCEIÇÃO DA

BARRA 293 235 48 0 10 Própria

S119 CONCEIÇÃO DA

BARRA 318 251 53 0 14 Própria

S120 CONCEIÇÃO DA

BARRA 319 245 56 0 19 Própria

S121 CONCEIÇÃO DA

BARRA 316 218 58 0 40 Própria

S122 CONCEIÇÃO DA

BARRA 373 297 51 0 25 Própria

S123 CONCEIÇÃO DA

BARRA 275 195 69 0 11 Própria

S124 CONCEIÇÃO DA

BARRA 54 45 8 0 2 Própria

S125 CONCEIÇÃO DA

BARRA 56 41 13 0 2 Própria

S126 CONCEIÇÃO DA

BARRA 464 165 280 0 19 Própria

S127 CONCEIÇÃO DA

BARRA 289 125 153 0 11 Própria

S128 CONCEIÇÃO DA

BARRA 362 155 188 0 18 Própria

S129 CONCEIÇÃO DA

BARRA 394 334 44 0 15 Própria

S130 CONCEIÇÃO DA

BARRA 464 209 236 0 19 Própria

S131 CONCEIÇÃO DA

BARRA 347 130 202 0 16 Própria

S132 CONCEIÇÃO DA

BARRA 335 245 76 0 13 Própria

S133 CONCEIÇÃO DA

BARRA 313 243 60 0 10 Própria

S134 CONCEIÇÃO DA

BARRA 243 135 93 0 16 Própria

S135 CONCEIÇÃO DA

BARRA 318 57 252 0 9 Própria

S136 CONCEIÇÃO DA

BARRA 538 415 99 0 25 Própria

S137 CONCEIÇÃO DA

BARRA 464 360 88 0 16 Própria

S138 CONCEIÇÃO DA

BARRA 589 436 134 0 19 Própria

S139 CONCEIÇÃO DA

BARRA 444 361 65 0 18 Própria

S140 CONCEIÇÃO DA

BARRA 119 84 30 0 5 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 55 de 108

S141 CONCEIÇÃO DA

BARRA 373 279 80 0 14 Própria

S142 CONCEIÇÃO DA

BARRA 158 109 42 0 7 Própria

S143 CONCEIÇÃO DA

BARRA 334 287 36 0 11 Parceria

S144 CONCEIÇÃO DA

BARRA 110 91 15 0 4 Própria

S145 CONCEIÇÃO DA

BARRA 176 155 11 0 9 Parceria

S146 CONCEIÇÃO DA

BARRA 123 106 13 0 4 Própria

S147 CONCEIÇÃO DA

BARRA 118 103 11 0 5 Própria

S148 SÃO MATEUS 371 264 91 0 16 Própria

S149 CONCEIÇÃO DA

BARRA 58 39 17 0 2 Própria

S150 CONCEIÇÃO DA

BARRA 146 106 33 0 7 Própria

S151 SÃO MATEUS 119 93 20 0 6 Própria

S152 CONCEIÇÃO DA

BARRA 408 206 194 0 9 Própria

S153 CONCEIÇÃO DA

BARRA 418 271 121 0 26 Própria

S154 CONCEIÇÃO DA

BARRA 313 176 123 0 15 Própria

S155 CONCEIÇÃO DA

BARRA 384 199 176 0 10 Própria

S156 CONCEIÇÃO DA

BARRA 454 362 72 0 20 Própria

S157 CONCEIÇÃO DA

BARRA 548 208 320 0 20 Própria

S157 SÃO MATEUS 7 7 0 Própria

S158 SÃO MATEUS 298 207 68 0 24 Parceria

S159 SÃO MATEUS 485 378 86 0 21 Própria

S160 CONCEIÇÃO DA

BARRA 55 46 9 0 Própria

S160 SÃO MATEUS 301 219 64 0 18 Própria

S161 CONCEIÇÃO DA

BARRA 433 205 201 0 27 Própria

S162 CONCEIÇÃO DA

BARRA 404 313 71 0 21 Parceria

S163 CONCEIÇÃO DA

BARRA 420 303 97 0 19 Própria

S164 CONCEIÇÃO DA

BARRA 426 329 76 0 21 Própria

S165 CONCEIÇÃO DA

BARRA 353 264 73 0 16 Própria

S165 SÃO MATEUS 4 4 0 Própria

S166 CONCEIÇÃO DA

BARRA 1 1 0 Própria

S166 SÃO MATEUS 489 288 187 0 14 Própria

S167 CONCEIÇÃO DA

BARRA 84 32 47 0 6 Parceria

S167 SÃO MATEUS 134 97 34 0 3 Parceria

S168 CONCEIÇÃO DA

BARRA 360 210 132 0 18 Parceria

S168 SÃO MATEUS 91 72 19 0 Parceria

S169 PINHEIROS 458 275 132 0 51 Parceria

S170 PINHEIROS 367 147 211 0 9 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 56 de 108

S200 CONCEIÇÃO DA

BARRA 565 423 113 0 30 Própria

S201 CONCEIÇÃO DA

BARRA 237 162 66 0 9 Própria

S204 CONCEIÇÃO DA

BARRA 33 23 9 0 1 Própria

S205 CONCEIÇÃO DA

BARRA 30 22 7 0 2 Própria

S207 CONCEIÇÃO DA

BARRA 39 27 10 0 2 Própria

S208 CONCEIÇÃO DA

BARRA 11 11 0 1 Própria

S213 CONCEIÇÃO DA

BARRA 394 115 243 0 37 Própria

S214 CONCEIÇÃO DA

BARRA 32 0 32 0 0 Própria

S223 CONCEIÇÃO DA

BARRA 93 62 27 0 4 Própria

S226 CONCEIÇÃO DA

BARRA 333 258 61 0 14 Própria

S227 SÃO MATEUS 80 70 7 0 3 Parceria

S228 CONCEIÇÃO DA

BARRA 138 94 38 0 5 Própria

S229 CONCEIÇÃO DA

BARRA 45 27 11 0 7 Própria

S230 CONCEIÇÃO DA

BARRA 90 75 10 0 6 Própria

S231 CONCEIÇÃO DA

BARRA 219 155 48 0 16 Própria

S317 SÃO MATEUS 308 273 28 0 7 Parceria

S318 SÃO MATEUS 179 154 18 0 7 Parceria

S319 SÃO MATEUS 91 72 14 0 5 Própria

S320 SÃO MATEUS 526 391 109 0 26 Parceria

S321 CONCEIÇÃO DA

BARRA 141 123 13 0 5 Própria

S322 CONCEIÇÃO DA

BARRA 113 85 25 0 4 Própria

S323 SÃO MATEUS 218 174 23 0 21 Parceria

S324 SÃO MATEUS 139 70 65 0 4 Própria

S325 SÃO MATEUS 416 359 37 0 20 Parceria

S326 SÃO MATEUS 98 77 15 0 6 Parceria

S327 SÃO MATEUS 239 195 33 0 10 Parceria

S328 SÃO MATEUS 203 168 24 0 11 Parceria

S329 SÃO MATEUS 198 170 20 0 9 Parceria

S330 SÃO MATEUS 45 35 6 0 4 Própria

S331 SÃO MATEUS 72 62 5 0 5 Própria

S332 CONCEIÇÃO DA

BARRA 31 19 11 0 2 Própria

S332 SÃO MATEUS 61 45 13 0 3 Própria

S333 PINHEIROS 384 309 57 0 18 Parceria

S334 PINHEIROS 263 119 137 0 7 Própria

S335 PINHEIROS 332 159 163 0 11 Própria

S336 CONCEIÇÃO DA

BARRA 1 1 0 Própria

S336 PINHEIROS 0 0 0 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 57 de 108

S336 SÃO MATEUS 366 212 138 0 16 Própria

S337 SÃO MATEUS 370 283 48 0 39 Parceria

S338 SÃO MATEUS 283 234 35 0 15 Parceria

S339 CONCEIÇÃO DA

BARRA 17 16 1 0 Própria

S339 SÃO MATEUS 254 196 28 0 30 Própria

S340 CONCEIÇÃO DA

BARRA 124 91 24 0 8 Própria

S340 SÃO MATEUS 0 0 0 Própria

S341 CONCEIÇÃO DA

BARRA 46 38 7 0 0 Própria

S341 SÃO MATEUS 170 138 24 0 8 Própria

S342 CONCEIÇÃO DA

BARRA 115 85 25 0 4 Parceria

S344 CONCEIÇÃO DA

BARRA 477 305 157 0 15 Parceria

S360 CONCEIÇÃO DA

BARRA 357 245 105 0 8 Própria

S361 CONCEIÇÃO DA

BARRA 235 181 42 0 12 Própria

S361 SÃO MATEUS 66 45 19 0 1 Própria

S362 CONCEIÇÃO DA

BARRA 72 54 18 0 Própria

S362 SÃO MATEUS 237 195 29 0 12 Própria

S363 SÃO MATEUS 370 217 138 0 15 Própria

S364 SÃO MATEUS 213 175 29 0 8 Própria

S365 SÃO MATEUS 561 273 264 0 24 Própria

S366 SÃO MATEUS 310 246 54 0 10 Própria

S367 SÃO MATEUS 128 102 21 0 5 Própria

S600 LINHARES 574 367 191 0 17 Parceria

S601 SOORETAMA 585 459 93 0 33 Própria

S602 SOORETAMA 381 295 54 0 32 Parceria

S603 LINHARES 1178 445 688 0 44 Própria

S604 LINHARES 896 243 615 0 38 Própria

S605 LINHARES 968 408 519 0 41 Própria

S606 RIO BANANAL 756 283 444 0 29 Própria

S607 RIO BANANAL 167 97 61 0 8 Parceria

S608 VILA VALÉRIO 863 572 230 0 62 Parceria

S609 VILA VALÉRIO 386 198 168 0 20 Parceria

S610 VILA VALÉRIO 104 78 19 0 7 Parceria

S611 JAGUARÉ 364 235 109 0 21 Parceria

S612 JAGUARÉ 92 66 24 0 3 Parceria

S612 SÃO MATEUS 477 294 147 0 36 Parceria

S613 VILA VALÉRIO 392 251 128 0 13 Parceria

S614 VILA VALÉRIO 660 277 354 0 29 Parceria

S615 VILA VALÉRIO 77 58 11 0 9 Parceria

S616 VILA VALÉRIO 175 111 56 0 8 Própria

S617 VILA VALÉRIO 135 85 42 0 7 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 58 de 108

S618 JAGUARÉ 147 79 59 0 9 Parceria

S618 SÃO MATEUS 38 0 36 0 2 Parceria

S619 PINHEIROS 576 313 233 0 30 Parceria

S620 SOORETAMA 200 104 81 0 15 Própria

S621 LINHARES 837 289 499 0 50 Própria

S622 MONTANHA 1252 1016 205 0 31 Parceria

S622 MUCURICI 34 14 16 0 4 Parceria

S623 MUCURICI 1135 614 478 0 43 Parceria

S624 VILA VALÉRIO 167 122 39 0 6 Arrendamento

S625 MONTANHA 1257 652 559 0 47 Parceria

S626 MONTANHA 1082 644 399 0 39 Arrendamento

S627 MONTANHA 646 316 302 0 28 Arrendamento

S628 MONTANHA 1097 592 469 0 35 Própria

S629 MONTANHA 837 550 258 0 30 Própria

S630 MONTANHA 739 483 234 0 22 Própria

S630 PINHEIROS 24 24 0 Própria

S631 LINHARES 298 168 119 0 11 Arrendamento

S632 LINHARES 54 53 0 1 Própria

S632 SOORETAMA 0 0 0 Própria

S633 LINHARES 395 395 0 Própria

S635 VILA VALÉRIO 139 107 21 0 10 Parceria

S636 SÃO MATEUS 407 209 181 0 17 Própria

S700 LINHARES 365 210 138 0 17 Parceria

S701 LINHARES 1087 604 441 0 42 Parceria

S702 LINHARES 110 49 57 0 4 Parceria

S703 LINHARES 96 65 26 0 5 Parceria

S704 LINHARES 121 83 31 0 7 Parceria

S705 SOORETAMA 202 128 65 0 9 Parceria

S706 SOORETAMA 496 416 60 0 19 Parceria

S707 SOORETAMA 90 65 22 0 4 Parceria

S708 SOORETAMA 327 267 46 0 14 Parceria

S709 LINHARES 207 180 27 0 Parceria

S709 SOORETAMA 1121 835 241 0 45 Parceria

S710 JAGUARÉ 109 77 25 0 7 Parceria

S711 JAGUARÉ 229 41 145 0 43 Própria

S712 JAGUARÉ 559 364 148 0 47 Própria

S713 SÃO MATEUS 402 174 212 0 16 Própria

S714 SÃO MATEUS 43 22 19 0 2 Própria

S715 SÃO MATEUS 123 47 65 0 11 Própria

S716 JAGUARÉ 129 96 24 0 9 Parceria

S717 JAGUARÉ 545 395 120 0 30 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 59 de 108

S717 SÃO MATEUS 15 14 1 0 Parceria

S718 JAGUARÉ 588 447 124 0 17 Parceria

S719 JAGUARÉ 481 382 90 0 10 Parceria

S719 SÃO MATEUS 2640 1732 762 0 146 Parceria

S720 SÃO MATEUS 116 71 40 0 5 Parceria

S721 SÃO MATEUS 205 152 45 0 7 Parceria

S722 JAGUARÉ 11 8 3 0 0 Parceria

S722 SÃO MATEUS 38 27 7 0 4 Parceria

S723 SÃO MATEUS 146 99 41 0 7 Parceria

S724 SÃO MATEUS 92 29 32 0 32 Própria

S725 SÃO MATEUS 846 531 288 0 27 Própria

S726 SÃO MATEUS 1091 663 379 0 49 Parceria

S727 SÃO MATEUS 923 643 249 0 31 Parceria

S728 JAGUARÉ 254 206 36 0 12 Parceria

S729 JAGUARÉ 525 323 174 0 29 Parceria

S729 SÃO MATEUS 582 367 193 0 23 Parceria

S730 SÃO MATEUS 49 38 10 0 1 Parceria

S731 JAGUARÉ 38 19 19 0 Parceria

S731 SÃO MATEUS 413 271 126 0 16 Parceria

S732 SÃO MATEUS 2113 1364 656 0 92 Parceria

S733 SÃO MATEUS 240 173 60 0 7 Parceria

S734 SÃO MATEUS 242 131 87 0 24 Parceria

S735 SÃO MATEUS 56 38 14 0 4 Parceria

S736 JAGUARÉ 849 489 313 0 47 Parceria

S736 SÃO MATEUS 79 57 22 0 Parceria

S737 JAGUARÉ 358 182 174 0 2 Parceria

S737 SÃO MATEUS 713 454 206 0 53 Parceria

S738 SÃO MATEUS 174 122 44 0 9 Parceria

S739 SÃO MATEUS 256 191 54 0 11 Parceria

S750 SÃO MATEUS 190 120 51 0 19 Parceria

T006 ALCOBAÇA 193 85 101 0 7 Própria

T007 CARAVELAS 199 66 96 0 37 Parceria

T008 ALCOBAÇA 93 13 77 0 2 Própria

T009 ALCOBAÇA 206 16 184 0 7 Própria

T049 CARAVELAS 421 308 100 0 14 Parceria

T050 CARAVELAS 960 658 269 0 32 Própria

T051 CARAVELAS 1018 743 243 0 31 Própria

T052 CARAVELAS 565 422 122 0 21 Própria

T053 CARAVELAS 531 424 88 0 18 Parceria

T054 CARAVELAS 278 220 46 0 11 Própria

T055 CARAVELAS 680 497 155 0 29 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 60 de 108

T056 CARAVELAS 348 162 166 0 20 Própria

T057 CARAVELAS 535 279 237 0 19 Parceria

T058 CARAVELAS 285 208 62 0 15 Parceria

T059 CARAVELAS 294 207 70 0 17 Parceria

T060 CARAVELAS 242 125 108 0 9 Parceria

T061 CARAVELAS 243 177 56 0 10 Parceria

T062 CARAVELAS 384 225 144 0 15 Parceria

T063 CARAVELAS 312 188 110 0 14 Parceria

T064 CARAVELAS 375 244 118 0 13 Parceria

T065 CARAVELAS 440 315 101 0 24 Parceria

T066 CARAVELAS 311 230 68 0 14 Parceria

T067 ALCOBAÇA 306 153 100 0 54 Própria

T067 CARAVELAS 7 6 1 0 Própria

T068 ALCOBAÇA 194 120 68 0 6 Parceria

T068 CARAVELAS 43 23 18 0 2 Parceria

T069 ALCOBAÇA 532 234 280 0 19 Parceria

T069 CARAVELAS 48 34 12 0 2 Parceria

T070 ALCOBAÇA 586 326 243 0 17 Parceria

T071 ALCOBAÇA 543 328 192 0 23 Parceria

T072 ALCOBAÇA 342 169 152 0 22 Própria

T072 CARAVELAS 236 138 97 0 1 Própria

T073 ALCOBAÇA 374 198 163 0 13 Parceria

T074 ALCOBAÇA 459 321 120 0 18 Parceria

T075 ALCOBAÇA 433 207 215 0 11 Parceria

T075 CARAVELAS 19 4 14 0 0 Parceria

T076 ALCOBAÇA 401 249 140 0 13 Parceria

T077 ALCOBAÇA 285 183 88 0 13 Parceria

T078 ALCOBAÇA 498 292 182 0 24 Parceria

T079 ALCOBAÇA 247 176 59 0 13 Própria

T080 ALCOBAÇA 150 125 19 0 6 Parceria

T081 ALCOBAÇA 406 231 160 0 15 Parceria

T082 ALCOBAÇA 494 300 176 0 19 Parceria

T083 ALCOBAÇA 470 272 183 0 15 Parceria

T084 ALCOBAÇA 520 300 198 0 21 Parceria

T085 ALCOBAÇA 361 257 87 0 17 Parceria

T085 CARAVELAS 223 129 94 0 0 Parceria

T086 ALCOBAÇA 186 117 56 0 13 Parceria

T086 CARAVELAS 143 57 86 0 Parceria

T087 ALCOBAÇA 98 41 54 0 4 Parceria

T087 CARAVELAS 384 171 197 0 15 Parceria

T088 ALCOBAÇA 284 126 135 0 24 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 61 de 108

T088 CARAVELAS 111 66 45 0 1 Parceria

T089 ALCOBAÇA 387 160 173 0 55 Própria

T090 ALCOBAÇA 514 348 148 0 18 Própria

T091 ALCOBAÇA 392 255 122 0 15 Própria

T092 ALCOBAÇA 448 290 136 0 22 Própria

T093 ALCOBAÇA 486 240 230 0 16 Própria

T094 ALCOBAÇA 392 82 305 0 5 Própria

T095 ALCOBAÇA 322 128 171 0 23 Própria

T096 ALCOBAÇA 488 41 444 0 3 Própria

T097 ALCOBAÇA 279 278 0 1 Própria

T098 ALCOBAÇA 422 214 190 0 19 Própria

T100 ALCOBAÇA 619 153 455 0 11 Própria

T101 CARAVELAS 335 187 133 0 15 Parceria

T102 CARAVELAS 56 43 10 0 3 Própria

T103 CARAVELAS 51 34 15 0 1 Parceria

T104 CARAVELAS 311 207 88 0 16 Parceria

T105 CARAVELAS 112 78 11 0 23 Parceria

T106 CARAVELAS 439 233 197 0 10 Própria

T107 CARAVELAS 328 240 68 0 20 Parceria

T108 CARAVELAS 580 375 158 0 47 Própria

T109 CARAVELAS 542 267 181 0 94 Própria

T110 CARAVELAS 579 407 149 0 23 Própria

T111 CARAVELAS 188 149 28 0 11 Própria

T112 CARAVELAS 186 119 57 0 10 Parceria

T112 TEIXEIRA DE FREITAS 38 31 7 0 1 Parceria

T113 CARAVELAS 253 155 86 0 12 Própria

T151 CARAVELAS 235 144 57 0 34 Própria

T152 ALCOBAÇA 207 129 70 0 8 Própria

T169 ALCOBAÇA 427 220 189 0 17 Parceria

T170 ALCOBAÇA 485 266 195 0 24 Parceria

T171 ALCOBAÇA 450 172 260 0 18 Parceria

T172 ALCOBAÇA 411 302 92 0 18 Própria

T172 PRADO 87 40 41 0 6 Própria

T173 ALCOBAÇA 492 295 179 0 18 Própria

T174 ALCOBAÇA 71 22 47 0 3 Própria

T175 ALCOBAÇA 529 365 148 0 17 Parceria

T176 ALCOBAÇA 456 337 92 0 27 Própria

T177 ALCOBAÇA 623 452 145 0 26 Própria

T178 ALCOBAÇA 419 174 229 0 16 Própria

T179 ALCOBAÇA 582 367 193 0 21 Própria

T180 ALCOBAÇA 227 174 43 0 10 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 62 de 108

T181 ALCOBAÇA 581 399 160 0 22 Própria

T181 PRADO 0 0 0 Própria

T182 ALCOBAÇA 486 366 96 0 24 Própria

T183 ALCOBAÇA 578 125 436 0 18 Própria

T184 ALCOBAÇA 289 158 90 0 40 Própria

T184 PRADO 74 28 46 0 Própria

T185 ALCOBAÇA 587 105 474 0 8 Própria

T186 ALCOBAÇA 674 246 414 0 14 Própria

T187 ALCOBAÇA 511 243 247 0 20 Própria

T188 CARAVELAS 579 385 172 0 22 Própria

T189 CARAVELAS 531 346 159 0 26 Parceria

T190 CARAVELAS 466 312 136 0 18 Própria

T198 CARAVELAS 200 141 50 0 9 Parceria

T199 ALCOBAÇA 380 216 149 0 16 Parceria

T200 CARAVELAS 439 293 108 0 38 Própria

T201 CARAVELAS 307 194 98 0 15 Própria

T202 CARAVELAS 217 154 54 0 9 Própria

T203 CARAVELAS 499 144 339 0 15 Própria

T204 CARAVELAS 580 190 373 0 17 Própria

T205 CARAVELAS 221 16 203 0 2 Própria

T206 ALCOBAÇA 477 334 117 0 26 Própria

T207 ALCOBAÇA 521 333 166 0 22 Própria

T208 CARAVELAS 158 101 51 0 6 Própria

T212 ALCOBAÇA 575 320 214 0 41 Própria

T213 ALCOBAÇA 109 37 64 0 7 Própria

T214 CARAVELAS 541 379 137 0 25 Parceria

T216 CARAVELAS 57 38 17 0 2 Própria

T226 CARAVELAS 400 240 143 0 17 Própria

T227 CARAVELAS 99 51 45 0 3 Parceria

T228 CARAVELAS 61 23 36 0 2 Própria

T600 ALCOBAÇA 704 398 273 0 33 Própria

T601 ALCOBAÇA 69 47 16 0 7 Parceria

T602 CARAVELAS 150 74 70 0 5 Própria

T603 CARAVELAS 103 75 26 0 3 Própria

T604 CARAVELAS 877 567 270 0 40 Própria

T605 CARAVELAS 189 135 46 0 8 Própria

T606 ALCOBAÇA 355 194 144 0 17 Própria

T606 CARAVELAS 459 298 146 0 14 Própria

T607 CARAVELAS 1036 692 287 0 56 Própria

T615 CARAVELAS 94 73 16 0 4 Parceria

T620 CARAVELAS 232 129 97 0 6 Parceria

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IMA_OAF_79_00 Página 63 de 108

T634 CARAVELAS 442 221 206 0 15 Própria

T635 ALCOBAÇA 20 6 13 0 1 Própria

T635 CARAVELAS 880 503 327 0 50 Própria

T635 TEIXEIRA DE FREITAS 36 23 13 0 0 Própria

T636 CARAVELAS 455 297 156 0 2 Própria

T636 TEIXEIRA DE FREITAS 515 285 186 0 43 Própria

T637 TEIXEIRA DE FREITAS 485 222 194 0 69 Parceria

T645 ALCOBAÇA 178 106 66 0 6 Própria

T646 ALCOBAÇA 1070 666 344 0 60 Parceria

T647 ALCOBAÇA 1066 647 372 0 47 Parceria

T648 ALCOBAÇA 950 556 364 0 31 Parceria

T649 ALCOBAÇA 878 484 366 0 29 Parceria

T650 ALCOBAÇA 957 627 289 0 41 Parceria

T651 ALCOBAÇA 771 474 177 0 120 Parceria

T652 ALCOBAÇA 1029 616 375 0 37 Parceria

T653 ALCOBAÇA 875 215 472 0 187 Parceria

T654 ALCOBAÇA 775 468 251 0 55 Parceria

T655 ALCOBAÇA 979 524 421 0 34 Parceria

T656 ALCOBAÇA 973 657 279 0 37 Parceria

T657 ALCOBAÇA 956 654 248 0 54 Parceria

T657 TEIXEIRA DE FREITAS 1 0 0 0 Parceria

T658 ALCOBAÇA 1030 652 237 0 141 Parceria

T659 ALCOBAÇA 909 390 506 0 13 Parceria

T660 ALCOBAÇA 903 519 337 0 47 Parceria

T661 ALCOBAÇA 911 551 322 0 38 Própria

T662 ALCOBAÇA 1007 838 97 0 72 Parceria

T662 PRADO 86 81 0 5 Parceria

T662 VEREDA 177 176 0 1 Parceria

T663 ALCOBAÇA 849 771 57 0 21 Parceria

T664 CARAVELAS 190 103 82 0 5 Própria

T665 CARAVELAS 334 220 101 0 13 Parceria

T679 CARAVELAS 978 574 367 0 37 Própria

T680 CARAVELAS 814 509 255 0 49 Própria

T681 CARAVELAS 86 63 19 0 4 Própria

T682 ALCOBAÇA 276 137 127 0 12 Parceria

T683 ALCOBAÇA 306 36 194 0 77 Própria

T684 ALCOBAÇA 283 173 93 0 17 Própria

T685 ALCOBAÇA 146 69 39 0 39 Própria

T686 ALCOBAÇA 177 114 47 0 16 Própria

T687 ALCOBAÇA 547 304 142 0 101 Própria

T688 ALCOBAÇA 699 290 368 0 41 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 64 de 108

T688 PRADO 47 16 31 0 Própria

T689 ALCOBAÇA 198 84 111 0 3 Própria

T690 ALCOBAÇA 140 87 30 0 23 Própria

T691 ALCOBAÇA 59 27 23 0 10 Própria

T692 ALCOBAÇA 81 48 31 0 2 Parceria

T693 ALCOBAÇA 288 111 163 0 14 Parceria

T694 ALCOBAÇA 5 5 0 Parceria

T694 TEIXEIRA DE FREITAS 497 231 238 0 27 Parceria

T695 CARAVELAS 148 82 60 0 7 Própria

T699 ALCOBAÇA 979 722 196 0 61 Própria

T699 TEIXEIRA DE FREITAS 302 148 51 0 103 Própria

T701 ALCOBAÇA 746 67 668 0 10 Própria

T703 CARAVELAS 95 62 27 0 6 Própria

T706 CARAVELAS 432 241 174 0 17 Própria

T707 CARAVELAS 269 178 79 0 13 Própria

T708 TEIXEIRA DE FREITAS 1070 688 329 0 53 Parceria

T709 TEIXEIRA DE FREITAS 852 464 357 0 31 Parceria

T710 TEIXEIRA DE FREITAS 305 170 129 0 6 Parceria

T710 VEREDA 929 480 415 0 33 Parceria

T711 TEIXEIRA DE FREITAS 249 21 228 0 Própria

T711 VEREDA 643 205 425 0 13 Própria

T712 TEIXEIRA DE FREITAS 1173 161 995 0 16 Própria

T712 VEREDA 188 43 145 0 Própria

T713 VEREDA 920 261 642 0 16 Própria

T714 ALCOBAÇA 465 101 356 0 8 Própria

T714 PRADO 586 306 245 0 35 Própria

T715 ALCOBAÇA 240 126 108 0 6 Arrendamento

T715 ALCOBAÇA 406 147 245 0 15 Própria

T715 PRADO 151 120 21 0 10 Própria

T716 CARAVELAS 271 167 90 0 15 Própria

T718 CARAVELAS 1238 746 424 0 68 Própria

T719 CARAVELAS 986 641 280 0 65 Própria

T721 CARAVELAS 145 96 39 0 10 Própria

T722 CARAVELAS 196 118 66 0 11 Parceria

T726 CARAVELAS 658 439 191 0 28 Própria

T727 ALCOBAÇA 89 63 21 0 6 Parceria

T728 ALCOBAÇA 30 15 12 0 3 Própria

T729 ALCOBAÇA 266 197 52 0 17 Arrendamento

T729 ALCOBAÇA 251 138 57 0 56 Própria

T730 ALCOBAÇA 72 51 16 0 5 Própria

T730 PRADO 16 2 9 0 5 Própria

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IMA_OAF_79_00 Página 65 de 108

T731 ALCOBAÇA 509 69 403 0 37 Própria

T732 CARAVELAS 63 38 24 0 2 Própria

T733 CARAVELAS 386 284 58 0 44 Parceria

T734 CARAVELAS 664 432 207 0 25 Parceria

T735 CARAVELAS 150 95 47 0 8 Própria

T737 CARAVELAS 26 12 13 0 1 Própria

T738 CARAVELAS 143 95 44 0 4 Parceria

T739 CARAVELAS 307 151 126 0 30 Parceria

T740 TEIXEIRA DE FREITAS 213 146 57 0 11 Parceria

T741 ALCOBAÇA 471 287 165 0 19 Parceria

T745 ALCOBAÇA 158 97 54 0 7 Arrendamento

T746 ALCOBAÇA 503 241 242 0 20 Arrendamento

T746 PRADO 351 149 163 0 38 Arrendamento

T748 TEIXEIRA DE FREITAS 379 183 166 0 29 Parceria

T749 ALCOBAÇA 75 34 36 0 5 Parceria

T751 CARAVELAS 51 37 14 0 Parceria

T751 TEIXEIRA DE FREITAS 86 45 35 0 6 Parceria

T752 CARAVELAS 240 238 0 2 Própria

T753 ALCOBAÇA 140 85 48 0 7 Própria

TOTAL ________

321.972 191.628 113.166 0 17.177 ________

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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF Lista de outros consultados

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

P & C Conformidade:

Sim, Não

Descrição do Atendimento dos requisitos da Norma

(incluir os elementos organizacionais que foram

avaliados)

NCR/OBS

(#)

Princípio 1: Cumprimento da Legislação

1.1

a) Sim

A organização demonstra conhecimento da legislação

aplicável às atividades de manejo florestal. Conforme

descrito no Plano de Manejo Florestal (MA.12.13.003 – Plano

de Manejo Florestal, revisão 07), a organização atualiza

periodicamente a legislação ambiental vigente e aplicável a

sua atividade, contando com apoio de levantamento

realizado por empresa de consultoria jurídica ambiental. Para

maior segurança quanto ao atendimento legal, são utilizados

mecanismos de consulta aos órgãos ambientais competentes

de forma a verificar e consolidar as interpretações das

legislações.

O procedimento (PO.12.13.006 – Atendimento Legal

Ambiental, revisão 00) estabelece a sistemática para

identificação, análise, acesso e atualização da legislação e

outros requisitos aplicáveis aos aspectos ambientais

aplicáveis às atividades, produtos e serviços da organização.

O procedimento (PO.12.13.001 – Licenciamento Ambiental

Florestal, revisão 03) estabelece a forma geral de condução

dos licenciamentos ambientais ou autorizações ambientais

das atividades florestais, em atendimento às definições e

critérios requeridos pelos Órgãos Ambientais competentes. A

consultoria jurídica contratada envia atualizações mensais

sobre legislação (Cartas de Atualização). Estas informações

alimentam a base de dados de legislação da organização

(Sistema CAL: Controle e Avaliação da Legislação). Para

testar o sistema CAL, foram solicitadas buscas a uma

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 67 de 108

amostra de leis, tendo sido constatado que o sistema é

completo e está atualizado.

b) Sim

Por meio da análise documental e entrevistas junto aos

representantes técnicos e partes interessadas, ficou

evidenciado que a organização cumpre com as leis e

regulamentos federais, estaduais e locais aplicáveis. A

obtenção das evidências envolveu a avaliação de certidões

de diversos aspectos legais, licenciamentos, outorgas,

cadastros, além de consultas a partes interessadas, incluindo

trabalhadores próprios e terceiros, tendo sido constatado que

existe monitoramento e controle para assegurar o

cumprimento das leis aplicáveis.

N/A

1.2

a) Sim

O Plano de Manejo Florestal (MA.12.13.003 – Plano de

Manejo Florestal, revisão 07, item 5. Aspectos

socioeconômicos) identifica e caracteriza as comunidades do

entorno da unidade de manejo florestal. O item 10.6 Gestão

de demandas e ocorrências sociais descreve os

procedimentos para assegurar que as comunicações e

solicitações das comunidades sejam avaliadas e

respondidas. Foram apresentados mapas indicando os locais

de uso comunitário no entorno da unidade de manejo

florestal (C4.4.2_Comunidades). A organização realizou

diagnóstico que identificou áreas florestais fundamentais

para satisfazer necessidades básicas de comunidades locais:

Sítio Nova Esperança (BA; Captação de água), São

Domingos e Angelim II (ES; Extrativismos). Nestas áreas, as

atividades promovidas pela Organização asseguram as

posses e direitos de usos costumários dos recursos florestais

pelas comunidades. A organização implementa o Programa

de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que visa

entender e envolver as comunidades nas atividades e nos

processos de decisão da organização. A organização declara

que não realiza manejo dentro de áreas de posse de

comunidades locais.

N/A

b) Sim

A organização apresentou base atualizada de partes

interessadas da área diretamente afetada

(STAKEHOLDER_CONSOLIDADO_FIBRIA_ES_BA_2017).

N/A

c) Sim

A organização apresentou evidências documentadas dos

direitos legais de longo prazo para manejar as terras dentro

do escopo certificado, conforme previsto no Plano de

Manejo. As áreas do escopo certificado são compostas por

propriedades próprias, arrendadas e contratadas por

parcerias com os proprietários. O Plano de Manejo Florestal

(revisão 07, item 3.1 Unidade Aracruz) descreve a situação

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 68 de 108

fundiária e de uso da terra das áreas que compõem o escopo

certificado. Foi avaliada uma amostra das matrículas

referentes aos imóveis rurais próprios (Matrículas: 3085, 339,

3044 CRI - Prado/BA; 4325 CRI - Montanha/ES), contratos

de parceria com vigência entre 24 e 30 anos (Contrato de

Parceria Rural Bahia e Espírito Santo) e de arrendamento

com vigência mínima de 14 anos (Contrato no. C2003/117).

A organização possui procedimento documentado para

checagem dos imóveis antes do arrendamento, parceria ou

aquisição (PO.27.03.003 - Compras e Arrendamento de

Terras, revisão 00; Checklist: ARRENDAMENTO_2015_rev

jur amb).

d) Sim

A organização apresentou procedimentos que estabelecem

diretrizes para o tratamento de situações de conflito sobre

direitos de uso e posse da terra prevendo ações de

negociação e engajamento com partes interessadas.

Também apresentou registros dos casos em andamento,

balanços quantitativos e qualitativos do status dos casos,

bem como detalhamento de alguns casos de conflito

envolvendo disputas sobre posse e uso de terras.

Demonstrou evidências documentadas de priorização de

alternativas pacíficas de negociação e encaminhamento de

processos de conflito envolvendo posse e uso da terra. Em

auditoria de campo foram visitadas comunidades quilombolas

envolvidas em processos de demarcação de terras pelos

órgãos públicos responsáveis nos quais há casos de suposta

sobreposição com áreas da empresa. Também foi visitado

assentamento liderado por movimento social de luta pela

terra viabilizado por acordo estabelecido entre o movimento,

a organização e órgãos públicos estaduais e federais, com

apoio de consultorias de universidade e parceria de

instituição de ensino e pesquisa. Em todos os casos foi

verificado por meio de entrevistas a lideranças comunitárias

e consultorias especializadas a abertura para o diálogo e a

negociação sobre temas de interesse das comunidades e

movimento social (PO.27.03.001 – Procedimento para

Tratamento de Ocorrências Patrimoniais de Imóveis Rurais;

MA. 20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento,

revisão 09; PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de Partes

Interessadas, revisão 01; Relatório Fotográfico – PDRT Roda

D’água/Morro da Onça; Relatório Processo de Reintegração

de Posse – Jorge de Jesus).

N/A

e) Sim

A organização propicia às comunidades locais acesso

adequado às florestas com propósito recreativo, respeitados

os direitos de propriedade, os efeitos sobre os recursos

florestais e ecossistemas, bem como a compatibilidade com

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 69 de 108

outras funções da floresta. O Plano de Manejo Florestal

(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal, revisão 07)

descreve as áreas de interesse comunitário como locais

utilizados pela comunidade para realização de atos

religiosos; local de recreação, esportes, lazer; cemitérios,

serviços públicos, e cultivo de alimentos ou de uso

costumeiro tradicional dos recursos florestais. Os locais de

uso costumeiro tradicional dos recursos florestais são

definidos como áreas onde as comunidades vizinhas utilizam

dos recursos naturais das florestas para subsistência, tais

como: retirada de dendê, retirada da aroeira, retirada de

piaçava, coleta de sementes e material lenhoso (inclusive

cipó). A identificação de usos recreativos na Unidade de

Manejo ou no seu entorno imediato é realizada pelas áreas

operacionais, a qualquer tempo, por observação direta ou

por meio de outras fontes de informação, sendo aplicadas

medidas de controle para prevenir impactos ambientais e

patrimoniais.

1.3.

a) Sim

Por meio das avaliações dos documentos trabalhistas, bem

como das certidões negativas da organização e das

empresas prestadoras de serviços, ficou evidenciado que as

questões previdenciárias de todos os trabalhadores florestais

estão em conformidade com a legislação vigente.

N/A

b) Sim

Por meio das avaliações dos documentos trabalhistas, das

certidões negativas da organização e das empresas

prestadoras de serviços, bem como entrevistas com

funcionários próprios e terceirizados, ficou evidenciado que

todos os aspectos relacionados com a legislação trabalhista

estão em conformidade com as legislações vigentes,

incluindo os acordos coletivos, convenções coletivas e

normas regulamentadoras do trabalho.

N/A

c) Sim

Por meio das certidões avaliadas (Certidões de Execuções

Fiscais, Certidão da Justiça Federal, Certidão de Protesto,

Certidão de Débito com o Ibama, Certidão de Débitos com o

IDAF, Certidão de Débitos com INEMA, Certidões de Débitos

com o Copam (Minas Gerais), Certificado de Regularidade

do FGTS, Certidão de Débitos relativos aos Tributos

Federais e à Dívida Ativa da União, Certidão de Débitos com

a Prefeitura de Aracruz etc.), foi constatado que a

organização não possui pendências em relação a

pagamentos. A organização também não possui dívidas

referentes a impostos da parte fundiária, para áreas próprias

e de terceiros.

N/A

d) Sim Para avaliação do cumprimento de legislação por parte das N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 70 de 108

empresas prestadoras de serviços, foram avaliados, para

uma amostra de quatro empresas, os seguintes documentos:

Certidões de Protesto, Certidão de Débitos relativos a

Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, Débitos

Trabalhistas, Certificado de Regularidade do FGTS, Certidão

de Débitos com INEMA, Certificados de Regularidade com

Ibama, Autorizações Ambientais para o Transporte

Interestadual de Produtos Perigosos, Cadastros no IDAF

para aplicação de agrotóxicos, Licenças Ambientais, entre

outros. Por meio desta avaliação documental, foi constatado

que as empresas prestadoras de serviços estão cumprindo a

legislação aplicável (Certidoes).

Complementarmente, foram entrevistadas partes

interessadas, incluindo trabalhadores das empresas

terceirizadas, tendo sido evidenciada conformidade com toda

a legislação aplicável.

e) Sim

A organização e as EPSs verificadas em campo realizam um

DDS em todas as frentes de trabalho, sendo que todos

possuem uma matriz de treinamento obrigatório (exigido pelo

HSMT da organização). A matriz baseia-se nas principais

NRs (NRs 01, 12 e 18), (NRs 05, 06, 07, 09, 10, 11, 12, 13,

20, 23, 26, 29, 31, 32 e 33), CNEN - NE-3-02, ANTT –

Decreto Lei nº. 2063, SSMA, Regimento Interno, Protocolo

de Fatalidades e Estrada Segura). A organização dentro do

seu programa trabalha com 11 elementos (I-liderança e

compromisso, II-identificação de perigos e riscos, III-

requisitos legais e outras aplicáveis, IV-objetivos, metas e

resultados, V-política corporativa, padrão gerencial, normas,

procedimentos e instruções, VI-comunicações, diálogos,

reuniões, campanhas, VII-capacitação e comportamento

seguro, VIII-auditorias e inspeções, IX- análise de

investigação de acidentes, preparação e atendimento a

emergência, X-programas florestais e XI-reconhecimento).

Para cada processo (colheita, silvicultura e logística) são

apresentadas os treinamentos para 2017

(Plano_Consolidado Processo 2017).

N/A

Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca

da sua sustentabilidade

2.1

a) Sim

A organização apresentou o procedimento (PO.12.13.004_03

– Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos

Ambientais, revisão 03) que defini o modelo para

identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais

dos produtos, atividades e serviços das unidades florestais. A

planilha de aspectos e impactos ambientais apresenta a

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 71 de 108

identificação e avaliação destes parâmetros através,

primeiramente da definição do processo envolvido

(administrativo, colheita floresta, silvicultura, meio ambiente

florestal, logística, entre outros), além disso, para cada

atividade considerada nos processos avaliados, deve-se

identificar a sua condição de operação, podendo ser

considerada normal, anormal ou emergencial, seus

parâmetros de temporalidade dos impactos, divididos em

atual, futuro ou passado. Como exemplos de aspectos

ambientais podemos citar: atropelamento de animais

silvestres, consumo de fertilizantes, deslizamento de terras

(Quadro 2 - PO.12.13.004_03 – Identificação e Avaliação de

Aspectos e Impactos Ambientais, revisão 03). A Avaliação

dos aspectos e impactos é feita através de parâmetros que

devem ser classificados quanto à sua detecção e incidência,

detecção real; detecção potencial; incidência direta e

incidência indireta, além de diversos outros aspectos que

incluem o meio impactado, a consequência e severidade do

impacto ambiental, sendo importante ressaltar que o

detalhamento da metodologia se encontra descrito nos

documentos supracitados (MATRIZ AIA_ES).

b) Sim

Em entrevista com a Coordenação de Melhoramento

Genético da organização, foi apresentado o documento

(Gerência de Melhoramento e Biotecnologia

(Info_Auditorias_Melhoramento_2017_b) cujo objetivo deste

programa de Melhoramento Genético Florestal é

proporcionar ganhos contínuos em adaptabilidade,

produtividade e qualidade da madeira para a produção de

polpa celulósica a partir da atuação sobre a base genética do

Gênero Eucalyptus da organização. Neste sentido, o produto

principal do melhoramento é material genético (clone) com

potencial para produzir maior quantidade de madeira com

qualidade adequada para produção de celulose, de forma

sustentável e no menor espaço de tempo possível. Este

objetivo está diretamente relacionado ao atingimento das

metas de longo prazo estabelecidas pela organização,

especialmente ao tema otimização do uso de recursos

naturais. O Programa de Melhoramento contempla as

espécies de Eucalyptus de maior interesse (ex. E. grandis e

E. urophylla), e também uma ampla gama de espécies

visando acesso a atributos que podem ser acrescentados via

recombinação entre elas. Dentre estas espécies estão o E.

saligna, E. globulus, E.dunnii, E. benthamii, E. pellita, E.

camaldulensis, E. brassiana, entre outras (MA.12.13.003 –

Plano de Manejo Florestal, revisão 07).

N/A

c) Sim Durante as auditorias em campo, foram verificadas as áreas N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 72 de 108

de colheita mecanizada da Organização, onde pôde ser

verificado que o macro e o micro planejamento prescritos

garantem que as máquinas utilizadas e técnicas adotadas

evitam a quebra de toras, degradação da madeira e outros

desperdícios associados à colheita, considerando-se que o

empreendimento não realiza processamento local da

madeira. As ferramentas que fornecem as orientações para a

condução da colheita, considerando-se as particularidades

de cada região e com base no levantamento de informações

de campo, são: Planejamento Florestal de Longo Prazo

(PLP), o Planejamento Florestal de Médio Prazo (PMP), o

Planejamento de Curto Prazo (PCP), o Macro e o Micro

Planejamento, sendo que todas as operações de colheita

são realizadas de forma a minimizar os impactos sobre o

meio ambiente (solos, recursos hídricos, áreas de

preservação permanente, reserva legal e fauna local), as

fazendas vizinhas e as comunidades do entorno

e adjacentes. As máquinas utilizadas nas operações de

colheita possibilitam maior aproveitamento da madeira e

reduzem a compactação do solo; a colheita é realizada por

meio do sistema Harvester e Forwarder.

Verificaram-se também as áreas de remanescentes naturais

adjacentes às áreas de colheita, e não foram verificados

danos à vegetação natural pela colheita.

Procedimentos operacionais relacionados e verificados

durante a análise documental:

- MA.12.03.001 - Manual de Colheita;

- MA.12.03.002 - Manual de Manutenção Florestal – Colheita;

- PO.12.03.001 - Controle de Qualidade das Atividades de

Colheita;

- PO. 12.03.002 - Micro planejamento Operacional Florestal

e;

- PO.12.03.003 - Monitoramento de Emissão de Fumaça

Preta

d) Sim

A Organização apresentou uma relação completa de todos

os procedimentos operacionais e instruções técnicas

relativas às atividades de manejo florestal, as quais garantem

junto com os treinamentos e demais monitoramentos em

campo, a execução das atividades conforme descrito no

plano de manejo.

N/A

e) Sim

O planejamento de colheita adotado gera uma quantidade

mínima de resíduos; pontas de galhos, folhas e cascas

oriundos de florestas plantadas que não são aproveitados

para celulose, são mantidas no solo visando reduzir impactos

com erosão e compactação, além de contribuírem para o

aumento da capacidade produtiva. O empreendimento não

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 73 de 108

realiza processamento local da madeira.

A Organização possui um programa denominado “Projeto de

pontas e galhos”, o qual consiste em realizar doações desse

tipo de resíduo da colheita para entidades e associações de

moradores locais previamente cadastrados. Esse material é

retirado das áreas de maneira controlada e monitorada,

seguindo todas as regras básicas de segurança para

trabalhos de manejo florestal, e é vendido pelos beneficiários

nos municípios da região, onde é utilizada como lenha para

fins energéticos no comércio local.

f) Sim

Foi evidenciado durante entrevistas com os gestores da

Organização que as responsabilidades sobre as

recomendações técnicas e práticas do manejo florestal são

definidas nos Perfis de Cargo dos gestores das operações

florestais e nos procedimentos operacionais, que envolvem

principalmente as atividades de inventário, implementação do

plano de manejo, planejamento de colheita, gestão de

trabalho, entre outras. O acompanhamento do manejo

florestal é realizado por meio de indicadores nas reuniões de

rotinas dos processos e nas reuniões de resultados

(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal – revisão 07 –

2017, item 2.1. Controle da documentação da Fibria, pág. 8).

N/A

2.2

a) Sim

O plano de manejo da Organização (MA.12.13.003 – Plano

de Manejo Florestal – revisão 07 – 2017) inclui todos os

componentes solicitados no presente indicador, a saber:

a) Descrição dos recursos florestais e limitações ambientais,

uso e situação legal das terras: item 3. Apresentação do

Empreendimento e item 3.1: Unidade Aracruz, a partir da

página 9; condições socioeconômicas e um perfil das áreas

adjacentes: item 4. Caracterização da região, pág. 21 e item

5. Aspectos socioeconômicos, pág. 23.

b) Descrição das diferentes técnicas de manejo: item 7.

Manejo florestal e subitens sequentes (7.1. Processos

florestais, 7.2. Planejamento florestal e 7.3. Produção

florestal), a partir da pág. 49.

c) Taxa de colheita de produtos florestais: item 7.3.6.

Colheita florestal, pág. 62 e seleção de espécies: item 7.3.5.

Silvicultura, pág. 58.

d) Medidas de identificação e proteção de espécies raras,

endêmicas, ameaçadas ou em perigo de extinção e/ou de

seus habitats: itens 9.2. Biodiversidade e 9.3. Monitoramento

ambiental, a partir da pág. 81.

e) Mapas atualizados: item 7.2.3. Geoprocessamento e

cadastro florestal, pág. 53.

f) Definição de medidas de caráter preventivo ou corretivo

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 74 de 108

baseadas em avaliações de impactos ambientais e sociais:

item 9.3. Monitoramento ambiental, e sub-itens 9.3.1.

Práticas e controles ambientais, e 9.3.2. Monitoramentos das

AAVCs, a partir da pág. 81, para impactos ambientais; para

os sociais, item 10.4. Gestão de impactos sociais, a partir da

pág. 101.

g) Descrição de metodologias de inventário florestal: item

7.2.2. Inventário florestal, pág. 52.

h) Sistema de monitoramento citados nos critérios 8.2 e

10.8.: itens 9.3. Monitoramento ambiental, pág. 81 e item 15.

Plano de monitoramento e resultados, pág. 123.

i) Proporcionalmente à escala e intensidade do manejo

florestal, as comunidades afetadas pelo mesmo devem estar

caracterizadas e localizadas em mapas: existem mapas

específicos das comunidades existentes nas áreas de

atuação do manejo na base cartográfica da Organização, os

quais puderam ser verificados durante a análise de

documentos e auditorias em campo.

j) Os locais de especial significado cultural, ecológico,

econômico ou religioso identificados devem estar

documentados em planos operacionais e/ou de manejo, e

localizados em mapas ou croquis: existem mapas específicos

com esses locais plotados na base cartográfica da

Organização, além de todo o material cartográfico e

descritivo existente sobre as AAVCs.

b) Sim

O plano de manejo é elaborado e revisado por engenheiros

florestais legalmente habilitados para essa função. Foi

evidenciado durante entrevistas com os gestores da

Organização que as responsabilidades sobre as

recomendações técnicas e práticas do manejo florestal são

definidas nos Perfis de Cargo dos gestores das operações

florestais e nos procedimentos operacionais, que envolvem

principalmente as atividades de inventário, implantação do

plano de manejo, planejamento de colheita, gestão de

trabalho, entre outras. O acompanhamento do manejo

florestal é realizado por meio de indicadores nas reuniões de

rotinas dos processos e nas reuniões de resultados

(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal – revisão 07 –

2017, item 2.1. Controle da documentação da Fibria, pág. 8).

N/A

c) Sim O plano de manejo da Organização passa por uma revisão

completa anualmente. N/A

d) Sim

O plano de manejo contempla os resultados dos

monitoramentos relevantes das atividades operacionais,

ambientais, sociais e de saúde e segurança ocupacional

(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal – revisão 07 –

2017, Anexo 02 - Principais resultados dos monitoramentos

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 75 de 108

– pág. 128).

e) Sim

A Organização apresentou o “Resumo Público do Plano de

Manejo Florestal Unidade Aracruz – 8a edição, de outubro de

2016”, no qual constam as seguintes informações solicitadas

no critério 7.1, a saber:

a) Os objetivos (página 15) e a área de manejo florestal

(págs. 4 e 5).

b) A descrição e plotação em mapa dos recursos florestais

a serem manejados (págs. 5 e 16), as limitações

ambientais, uso da terra e a situação fundiária (págs. 4 a

8), as condições sócio-econômicas e um perfil das áreas

adjacentes (págs. 10 e 11).

c) A descrição dos sistemas silviculturais e/ou de manejo,

baseado nas características ecológicas da floresta em

questão (págs. 15 a 16), e informações coletadas por

meio de inventários florestais (pág. 21).

d) A justificativa para as taxas anuais de exploração e para

a seleção de espécies (págs. 16 e 21).

e) Os mecanismos para o monitoramento do crescimento e

da dinâmica da floresta (págs.20 e 21).

f) As salvaguardas ambientais baseadas em avaliações

ambientais (págs. 26 a 32).

g) Plano para a identificação e proteção para as espécies

raras, ameaçadas e em perigo de extinção (págs. 26 a

32).

h) Mapas descrevendo a base de recursos florestais,

incluindo áreas protegidas, as atividades de manejo

planejadas e a situação legal das terras (pág. 5 e base

cartográfica do setor de patrimônio e cadastro florestal);

Descrição e justificativa das técnicas de exploração

escolhidas e dos equipamentos a serem utilizados

(págs. 16 a 21).

N/A

f) Sim

Foi evidenciado que a Organização realiza treinamentos e

reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas

responsabilidades em relação à implantação do plano de

manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas

atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de

2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de

monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo

florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de

Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.

Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107. Foi

evidenciado que a Organização realiza treinamentos e

reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas

responsabilidades em relação à implantação do plano de

manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 76 de 108

atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de

2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de

monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo

florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de

Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.

Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107.

g) Sim

A organização demonstrou que realiza programas de saúde

junto às populações locais, abordando temas relevantes

como doenças mais comuns verificadas entre as populações

locais (como diabetes e hipertensão) e doenças endêmicas

da região (como febre amarela e zika) (Gestante Zika Vírus;

Sempre Alerta Diabetes; Sempre Alerta Hipertensão Arterial

Sempre Alerta Febre Amarela; Spot Check Mensal Crônicos

Resumo Público PM – Programas Qualidade de Vida (ver

p.14 da 8ª Edição, outubro 2016).

N/A

h) Sim

Conforme descrito no Plano de Manejo Florestal

(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal, revisão 07) a

principal estratégia de conservação aplicada à Mata Atlântica

baseia-se no conceito de corredores ecológicos, onde

mosaicos de usos de solo devem favorecer a conectividade

entre os fragmentos permitindo o fluxo de espécimes e

propágulos de fauna e flora, para garantir a viabilidade das

populações de fauna e flora e a sobrevivência das espécies.

Além disso, a organização realiza medidas de restauração,

que são adotadas em suas áreas protegidas com o objetivo

de garantir o atendimento à legislação e a obtenção de

benefícios ambientais como manutenção e reabilitação dos

processos ecológicos e conservação da biodiversidade,

buscando a melhoria da qualidade ambiental das regiões

onde se insere a atividade de silvicultura e zelando pelo

bem-estar das populações humanas. Entre as ações de

conservação adotadas destaca-se o planejamento das

propriedades formando mosaicos de plantios e áreas de

conservação de tal forma que atuem como corredores de

conexão entre fragmentos, restauração de APP e RL e

identificação e reconhecimento de florestas e outras áreas de

alto valor de conservação (MA.12.13.002 – Manual de

manejo para conservação de áreas protegidas, revisão 01).

N/A

2.3

a) Sim

A Organização apresentou os trabalhos desenvolvidos no

seu Centro de Tecnologia, o qual desenvolve e busca

adaptar conhecimentos e tecnologias de solos, nutrição,

silvicultura e manejo mais apropriado para os diferentes

ambientes de atuação da Fibria.

As pesquisas dessa área de conhecimento visam definir

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 77 de 108

modelos para seleção das áreas apropriadas para plantio,

gerar recomendações de espaçamento de plantio combinado

com o tipo de uso e a idade de corte, definir tecnologias de

preparo do terreno ponderando limitações ambientais com

aspectos do crescimento das plantas e de conservação dos

solos, bem como estabelecer recomendações de reposição

de nutrientes por meio de adubações balanceadas e manejo

de resíduos da colheita. O estabelecimento dessas práticas

leva em consideração as diferenças ambientais entre as

regiões de atuação, peculiaridades do material genético

plantado e os resultados das pesquisas e dos

monitoramentos realizados ao longo dos ciclos de plantio.

As principais linhas de interesse da área de silvicultura e

manejo são:

• Manejo integrado da adubação: Busca

desenvolver e adaptar conceitos, conhecimentos e

tecnologias de nutrição de plantas e manejo da adubação

visando uma produção ambientalmente sustentável e

economicamente viável para plantios de eucalipto da

empresa.

• Manejo sustentável da produção florestal:

Visa gerar novos conhecimentos sobre matéria orgânica do

solo e a dinâmica dos resíduos de colheita, traduzindo esses

conhecimentos em práticas de manejo sustentável para

todas as unidades da Fibria.

• Produção de biomassa energética: Os

principais estudos em andamento visam determinar o manejo

mais adequado para a produção de biomassa florestal,

considerando ganho em produtividade e qualidade, assim

como menor custo da biomassa.

b) Sim

A Organização apresentou uma relação completa de todos

os procedimentos operacionais e instruções técnicas

relativas às atividades de manejo florestal, as quais garantem

junto com os treinamentos e demais monitoramentos em

campo, a execução das atividades conforme descrito no

plano de manejo. Os procedimentos são atualizados de

acordo com as necessidades técnicas específicas, e as datas

de atualização constam no rodapé de cada documento.

N/A

c) Sim

O plano de manejo da Organização (MA.12.13.003 – Plano

de Manejo Florestal – revisão 07 – 2017) é revisado

anualmente e durante esta atualização são incluídas novas

informações sobre os monitoramentos e estudos realizados

pela organização, incorporando desta forma os resultados

provenientes de experiências, testes ou pesquisas realizadas

na UMF. Cada uma das atividades da empresa possui

procedimentos próprios que monitoram a qualidade de suas

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 78 de 108

operações (PO.12.03.001 – Controle de Qualidade das

Atividades de Colheita, PO.12.02.011 – Controle de

Qualidade 1º Nível – Silvicultura e PO.12.01.001 – Controle

Qualidade do Viveiro), que definem as avaliações de

qualidade das operações que acarretam em melhorias nas

atividades de campo.

Os diversos monitoramentos executados pela organização

mostram que estas informações são repassadas as equipes

de campo e efetivamente influenciam em mudanças e

melhorias no manejo florestal da UMF.

d) Sim

Foi apresentado o registro completo dos treinamentos

realizados pela Organização para seus funcionários, nas

áreas ambientais e sociais, junto com o histórico de

treinamentos de 2016 e os previstos para 2017.

N/A

e) Sim

Foi evidenciado que a Organização realiza treinamentos e

reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas

responsabilidades em relação à implantação do plano de

manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas

atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de

2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de

monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo

florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de

Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.

Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107.

N/A

f) Sim

Durante entrevistas com os gestores responsáveis, análise

de documentos e auditorias em campo para verificação das

atividades de manejo, foi evidenciado que os equipamentos,

máquinas e insumos utilizados são condizentes com as

condições locais de topografia, solo, clima e características

dos recursos florestais produzidos.

A Organização apresentou os trabalhos desenvolvidos no

seu Centro de Tecnologia, o qual desenvolve e busca

adaptar conhecimentos e tecnologias de solos, nutrição,

silvicultura e manejo mais apropriado para os diferentes

ambientes de atuação da Fibria.

As pesquisas dessa área de conhecimento visam definir

modelos para seleção das áreas apropriadas para plantio,

gerar recomendações de espaçamento de plantio combinado

com o tipo de uso e a idade de corte, definir tecnologias de

preparo do terreno ponderando limitações ambientais com

aspectos do crescimento das plantas e de conservação dos

solos, bem como estabelecer recomendações de reposição

de nutrientes por meio de adubações balanceadas e manejo

de resíduos da colheita. O estabelecimento dessas práticas

leva em consideração as diferenças ambientais entre as

regiões de atuação, peculiaridades do material genético

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 79 de 108

plantado e os resultados das pesquisas e dos

monitoramentos realizados ao longo dos ciclos de plantio.

g) Guilherme

O manejo florestal praticado pela organização contribui com

atividades de pesquisa do desenvolvimento florestal

brasileiro. Evidências para esta afirmação são as parcerias

com universidades locais e centros de pesquisas nacionais

para desenvolvimento de estudos e demais pesquisas

compartilhadas.

N/A

2.4

a) Sim

A área de manejo florestal possui um cadastro atualizado

constantemente. O procedimento de Cadeia de Custódia

está descrito no documento (Manual de Cadeia de Custódia

Manejo Florestal MG. 01.01.009 – Revisão 6). A cadeia de

custódia tem como objetivo definir as atividades que

garantam a rastreabilidade da madeira certificada nas fases

de operação do manejo florestal até a entrega no pátio da

unidade industrial, do qual a posse do produto certificado é

transferida. O procedimento define a porta da floresta. O

sistema de rastreamento é baseado em formulários de

apontamento, documento de transporte e notas fiscais de

venda ou transferência (Guia CEM). A documentação

identifica a unidade de produção, que pode ser: fazenda,

área, projeto ou talhão, identificação do veículo de transporte

e demais itens exigidos para a rastreabilidade da cadeia de

custódia.

N/A

b) Sim

As faturas e documentos relacionados à venda de produtos

certificados incluem o código de certificação e a declaração

do FSC. A madeira certificada comprada de outros

empreendimentos apresenta junto a nota fiscal a

identificação do código do empreendimento. Na atividade de

desembarque da madeira através de barcaças, observou-se

que a madeira certificada e controlada vem separada por

pilhas em compartimentos separados fisicamente e de fácil

visualização.

O procedimento Cadeia de Custódia está descrito no Manual

de Cadeia de Custódia Manejo Florestal (MG. 01.01.009 –

Revisão 6) que identifica todos os produtos existentes em

locais de armazenamento e processamento na UMF até a

transferência de posse legal do produto (porta da floresta). A

organização apresentou Notas Fiscais de venda do produto

certificado.

N/A

c) Sim

Os produtos florestais são identificados de acordo com sua

origem, sendo que os detalhes da sistemática de

identificação, separação e documentação encontram-se

detalhadamente descritos no Item 4.2 do manual de cadeia

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 80 de 108

de custódia da Organização (MG. 01.01.009 – Revisão 6 -

Manuseio e separação de materiais certificados do Manual

de Cadeia de Custódia).

d) Sim

O procedimento de Cadeia de Custódia está descrito no

documento (Manual de Cadeia de Custódia Manejo Florestal

MG. 01.01.009 – Revisão 6). A cadeia de custódia tem como

objetivo definir as atividades que garantam a rastreabilidade

da madeira certificada nas fases de operação do manejo

florestal até a entrega no pátio da unidade industrial, do qual

a posse do produto certificado é transferida. O procedimento

define a porta da floresta. O sistema de rastreamento é

baseado em formulários de apontamento, documento de

transporte e notas fiscais de venda ou transferência (Guia

CEM). A documentação identifica a unidade de produção,

que pode ser: fazenda, área, projeto ou talhão, identificação

do veículo de transporte e demais itens exigidos para a

rastreabilidade da cadeia de custódia.

N/A

e) Sim

As faturas e documentos relacionados à venda de produtos

certificados incluem o código de certificação e a declaração

do FSC. A madeira certificada comprada de outros

empreendimentos apresenta junto a nota fiscal a

identificação do código do empreendimento. Na atividade de

desembarque da madeira através de barcaças, observou-se

que a madeira certificada e controlada vem separada por

pilhas em compartimentos separados fisicamente e de fácil

visualização.

O procedimento Cadeia de Custódia está descrito no Manual

de Cadeia de Custódia Manejo Florestal (MG. 01.01.009 –

Revisão 6) que identifica todos os produtos existentes em

locais de armazenamento e processamento na UMF até a

transferência de posse legal do produto (porta da floresta). A

organização apresentou Notas Fiscais de venda do produto

certificado.

N/A

Princípio 3: Zelo pela diversidade Biológica

3.1

a) Sim

A gerência de melhoramento e biotecnologia tem como

objetivo desenvolver materiais genéticos superiores para

plantio seja pelo melhoramento genético tradicional e, ou, por

meio do desenvolvimento de aplicações em biotecnologia. A

base do programa de melhoramento genético está na

conservação da diversidade genética das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, sendo utilizadas

outras espécies (Eucalyptus saligna, Eucalyptus globulus e

Eucalyptus dunnii) também na busca de combinações que

agreguem características importantes para a organização. O

N/A

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programa baseia-se na composição de populações de

melhoramento e aplicação de diferentes métodos de seleção

recorrente (recombinação, avaliação e seleção de genótipos

superiores por sucessivas gerações). Por meio de

polinização controlada são geradas novas combinações

entre árvores previamente selecionadas, de modo a agregar

às gerações posteriores as melhores características para

produção de madeira e de celulose. A seleção de um novo

material genético (clone) passa então por uma série de

etapas como os testes de progênies, testes clonais e os

ensaios de competição, até a sua recomendação e utilização

comercial. Em cada geração do programa são obtidos vários

clones de híbridos intra e interespecíficos que, após

avaliações de adaptabilidade, produtividade e qualidade da

madeira, são selecionados e recomendados para plantio

operacional da organização. As avaliações são focadas em

três grandes clientes: área florestal, área industrial e área

comercial.

b) Sim

A introdução de novos clones em escala comercial é

realizada sempre de forma escalonada, evitando grandes

impactos na área operacional, garantindo diversidade

temporal nas plantações comerciais e permitindo um

monitoramento de possíveis problemas com os novos

materiais genéticos, eventualmente não detectados nas

fases de desenvolvimento.

N/A

c) Sim

Estudos relativos as adaptabilidades dos materiais genéticos

são realizados nas três regionais de manejo, Aracruz, Bahia

e São Mateus, sendo os materiais selecionados ainda

avaliados quanto à suscetibilidade à ferrugem, Ceratocystis e

distúrbio fisiológico. Uma vez selecionado, cada material

genético sofrerá restrições de plantio em área contínua

(máximo 150 ha) e proporcionalidade em relação aos demais

materiais. Existe na organização uma gerência em

Melhoramento e Biotecnologia responsável por todos os

aspectos envolvidos na emissão das recomendações clonais

anuais e fichas técnicas de cada clone.

N/A

d) Sim

O empreendimento mantém pesquisas com OGMs em áreas

não certificadas, incluindo um laboratório autorizado pelo

órgão competente federal para realizar pesquisas em

sistema fechado e controlado de OGM. O laboratório está

localizado no município de Jacareí em área que não gera

nenhum risco de potencial contaminação com o material

genético utilizado atualmente para plantios comerciais.

Atualmente, o empreendimento desenvolve experimentos de

campo com árvores geneticamente modificadas de eucalipto,

sempre em áreas fora do escopo de certificação.

N/A

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Ao longo do ano de 2015, um importante marco nos

trabalhos relacionados a tecnologia de transformação

genética de eucaliptos (pesquisas com transgênicos de

eucaliptos), teve o objetivo de envolver importantes atores

internos e externos no tema. O entendimento da

Organização é que sem a aceitação da sociedade,

dificilmente qualquer empresa conseguirá operar

comercialmente com florestas GM. E esta aceitação passa

obrigatoriamente no entendimento das preocupações da

sociedade e, mais que isto, na busca em conjunto para

responder a essas preocupações. É um processo de

engajamento. Considerando estes aspectos, a Organização

contratou consultorias especializadas em processos de

engajamento no tema de sustentabilidade e na ampliação da

visão estratégica das empresas, por meio do diálogo com

atores relevantes e da identificação de macrotendências que

representem riscos e oportunidades para a estratégia dos

negócios), com o objetivo de capturar a percepção dos

públicos de interesse da empresa quanto aos desafios e

oportunidades de árvores geneticamente modificadas. Para

tal, após um período de levantamento de estudos, artigos e

matérias de imprensa sobre o assunto, as duas consultorias

ficaram responsáveis por conduzir entrevistas com

stakeholders distribuídos dentro e fora do Brasil.

Por meio do diálogo com diferentes especialistas do meio

acadêmico, pesquisadores, investidores, clientes e ONGs, a

pesquisa possibilitou a construção de uma visão consolidada

do que os stakeholders da Fibria enxergam como ameaças e

como oportunidades no uso desta nova tecnologia para

florestas plantadas. Além disso, foi possível ter um

entendimento da postura que se espera da Fibria na

condução de pesquisas e no desenvolvimento de novas

tecnologias, principalmente no que diz respeito à

transparência. A própria iniciativa da empresa em abordar o

assunto foi visto por muitos stakeholders como pioneiro e

inovador, no sentido da transparência e da abertura para o

diálogo. Ao todo foram conduzidas 35 entrevistas (20 com

stakeholders do Brasil e 15 fora do Brasil). Os resultados das

entrevistas estão sendo compilados e servirão de base

estratégica para os próximos passos da Organização com

relação ao tema OGM.

3.2

a) Sim

Por meio de entrevistas foi verificado que os plantios de

eucalipto são implantados em áreas anteriormente

antropizadas, principalmente em antigas pastagens.

N/A

b) Sim A organização realiza seu planejamento de plantio de forma N/A

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que estes estejam distribuídos em mosaicos de talhões de

diferentes idades e períodos de rotação, em conformidade

com a escala das operações. O procedimento (PO.12.02.006

– Plantio, revisão 03) descreve que a disposição dos plantios

dos clones deve ser realizada em mosaico, seguindo os

seguintes princípios: o plantio das áreas será realizado

buscando, na disposição dos materiais genéticos

recomendados e disponibilizados pelo viveiro, e a maior

diversificação possível para formar um mosaico de clones; o

mosaico será obtido alocando-se, preferencialmente,

diferentes materiais genéticos nos talhões adjacentes àquele

plantado, objetivando uma proporcionalidade entre os

materiais plantados; o plantio em mosaico será feito de

acordo com a disponibilidade de mudas dos materiais

genéticos no viveiro. Entre as ações de conservação

adotadas destaca-se o planejamento das propriedades

formando mosaicos de plantios e áreas de conservação de

tal forma que atuem como corredores de conexão entre

fragmentos, restauração de APP e RL e identificação e

reconhecimento de florestas e outras áreas de alto valor de

conservação (MA.12.13.002 – Manual de manejo para

conservação de áreas protegidas, revisão 01).

c) Sim

Conforme descrito no Plano de Manejo Florestal

(MA.12.13.003, revisão 07) as áreas de conservação da

regional Aracruz representam algo em torno de 34% das

áreas florestais certificadas no FSC cobertas por vegetação

natural. As áreas de florestas naturais são compostas por

áreas protegidas entre as quais: APP, RL, RPPN e outras

áreas específicas destinadas à conservação, ocupando

áreas de cobertura original do Bioma Mata Atlântica. Estas

áreas são mantidas com vegetação natural nos diversos

estágios sucessionais. A alocação das reservas legais

prioriza áreas ao longo das APPs, de forma a proteger os

recursos hídricos e demais locais de relevância ecológica, e

conectar as reservas de vegetação natural. A alocação da

Reserva Legal se dá através do cadastramento das áreas

através do Cadastro Ambiental Rural, onde são destacados

locais que atenderão este uso do solo, respeitando sempre

alocações anteriores aprovadas pelos respectivos órgãos

ambientais.

N/A

d) Sim

A organização comprovou que possui mecanismos de

proteção contra extração ilegal de madeira, invasões, caça,

pesca e outras atividades não autorizadas na unidade de

manejo florestal. O documento (PO.12.02.012 – Sistema

Integrado de Monitoramento Florestal, revisão 04) estabelece

procedimentos para monitoramento, executados pelo

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 84 de 108

Prestador de Serviço Florestal, visando combate à caça e

pesca predatória, invasão de gado, lixo descartado na

floresta, ocorrências sociais, danos ao patrimônio, e outras

ocorrências que venham a ocorrer na propriedade da

empresa. O documento (PO.12.00.034 Atividades de

Proteção e Vigilância Florestal, revisão 02) estabelece os

procedimentos operacionais para a execução das atividades

de proteção e vigilância florestal nas áreas de plantios

comerciais, áreas de preservação ambiental, RPPN e frentes

de colheita florestal de propriedade e/ou sob

responsabilidade da organização. A organização realiza

rondas com veículos leves e cavaleiros, dependendo da

acessibilidade das áreas monitoradas. A frequência das

rondas varia de 2 a 5 por mês, dependendo do histórico de

ocorrências e perfil das áreas. Por meio das entrevistas e

avaliação de documentos, foram evidenciadas ações

conjuntas com as Polícias Civil, Militar e GAEMA, visando

combater ações de furto de madeira, caça e pesca em áreas

do escopo certificado. Foi também evidenciado que a

organização realizou ação conjunta com ICMBio, IBAMA,

PRF e Polícia Militar Ambiental, em Unidades de

Conservação vizinhas (Flona do Rio Preto, 28-10-2016).

e) Sim

Para identificação de sítios arqueológicos a organização

possuí um procedimento interno documentado (PO 12.13.03

- Arqueologia), que estabelece os procedimentos

operacionais e monitoramentos de ocorrência arqueológica

ou paleontológica na área da UMF. A organização contratou

os serviços de consultorias especializadas em 2006-2008

para: 1) caracterização das áreas potenciais de sítios

arqueológicos; 2) prospecção de 68 talhões na área de

manejo florestal; 3) delimitação de dois sítios arqueológicos;

4) propor medidas de preservação e resgate, quando

necessário; e 5) treinamento das equipes de campo para

reconhecimento de sítios arqueológicos, incluindo a

desenvolvimento de material didático (EcoCiente Especial

Sítios Arqueológicos; RT 2007-2008 ES BA). Na avaliação

documental foi evidenciado que a organização identificou 52

potenciais sítios arqueológicos na área de manejo florestal,

sendo 28 sítios verificados e identificado como procedente e

24 sítios averiguados e registrados como “material não

encontrado” (Sítios Arqueológicos Fibria). Os sítios foram

georreferenciados e plotados em mapas e croquis (Cadastral

AR localização sítios arq; Cadastral BA localização sítios arq;

Cadastral SM localização sítios arq). Foram avaliados de

forma amostral os documentos de 5 sítios arqueológicos.

Todos os sítios foram registrados no IPHAN e classificados

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 85 de 108

conforme sua relevância e conservação: 2 sítios de baixa

relevância devido os danos gerados por atividade antrópica

(19 ES-184 Diló Barbosa; 2 ES-216 Portocel); 2 sítios de

média relevância (14 ES- 207 Lagoa Sapucaí; 2 ES- 97

Linharinho); e 1 sítio de alta relevância - Sambaqui, com

preservação de mais de 75% (1 ES 81- Porto Bastião). As

medidas para conservação foram indicadas por consultoria

especializada, caso a caso, de acordo com a relevância do

sítio e o estado de conservação do mesmo (RT 2007-2008

ES BA). Na avaliação documental amostral foram avaliados 5

sítios arqueológicos. Para os dois sítios classificados como

de baixa relevância não foi indicado medidas de proteção em

um caso, e no outro, foi estabelecido o resgate dos vestígios

arqueológicos, tendo em vista a ampliação do porto na área

de silvicultura (19 ES-184 Diló Barbosa; 2 ES-216 Portocel).

Nos sítios de média relevância foi recomendação à empresa

proprietária incorporar o sítio à área de reserva legal (14 ES-

207 Lagoa Sapucaí; 2 ES- 97 Linharinho). No sítio de alta

relevância, foi recomendado “registro do sítio no IPHAN,

estabelecimento de procedimento operacional na empresa

para vestígios arqueológicos, programa de educação

patrimonial e plano de delimitação de sítios arqueológicos”.

(1 ES 81- Porto Bastião). Em entrevista foi informado que

todos os sítios arqueológicos são destinados à Reserva

Legal, a fim de evitar possíveis danos gerados pelas

operações de manejo florestal. Adicionalmente são

realizados monitoramentos mensais através do sistema de

monitoramento integrado e vigilância patrimonial, sendo o

aspecto de vestígios históricos e arqueológicos um dos

aspectos observados no tema Ocorrência Social (PR-OP-

004_Rev00 SMF).

f) Sim

A organização disponibilizou diversos mapas onde são

identificadas as unidades de conservação existentes na área

de influência do empreendimento, divididas por região

(estados) e por categorias (Mapas UCs).

N/A

g) Sim

A organização possui um programa de restauração ambiental

de teve início em 2010 com foco na restauração dos

processos ecológicos, que são responsáveis pela formação

de uma floresta funcional sustentável. Tais ações são

empregadas prioritariamente, nas Áreas de Preservação

Permanente e Reserva Legal, visando atender à legislação,

as condicionantes de licenças de operação florestal e/ou

procedimentos internos. Como meta de longo prazo a

empresa realizará a restauração de 40 mil hectares em áreas

protegidas nos cinco estados onde atua (ES, MG, BA, SP e

MS) até 2025, incluindo os Biomas Mata Atlântica e Cerrado.

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 86 de 108

A organização é signatária do Pacto pela Restauração da

Mata Atlântica, iniciativa que tem como meta restaurar 15

milhões de hectares no país até o ano de 2050. Em 2016,

foram realizadas ações de restauração em 1.511 ha de áreas

de Reserva Legal e Preservação Permanente nas quatro

regionais administrativas da Unidade Aracruz, não atingindo

a meta de 1.650 hectares em função do repasse de controle

de invasoras em áreas onde já foi iniciada a restauração em

anos anteriores, de modo que a operação foi realizada, mas

não foi contabilizada no Programa de 2016. Desde o início

do programa, em 2010, até dezembro de 2016, a empresa já

realizou ações de restauração em 15.683 ha de áreas

protegidas (Fechamentos anuais de Restauração – Unidade

Aracruz, setembro 2010 a dezembro 2016; MA.12.13.003 -

Plano de Manejo Florestal, revisão 07).

h) Sim

A organização realizou uma análise temporal baseada em

imagens Landsat obtidas através de Sensoriamento Remoto,

que é a alternativa mais confiável de obtermos o uso e

ocupação do solo de determinada área com precisão e

confirmação visual. Nesta avaliação utilizou-se as imagens

do satélite Landsat 5 TM, com data de coleta o mais próximo

possível do ano de 1994, visto esta ser a única alternativa

para abranger todas as áreas da organização com uma

metodologia única. A consolidação dos dados levantados foi

realizada por empresa contratada (Relatório_Estudo de

Remanescentes 1994 – GEOPIXEL), com o objetivo de

caracterização e cobertura do solo e cruzar estes dados com

o uso do solo em 1994. A conclusão do estudo finalizado em

2012 constatou que a organização não converteu em

plantações ou qualquer outra modalidade de uso do solo,

AAVCs, florestas primárias ou em estágio avançado de

regeneração e outros ecossistemas não florestais

apresentem conservados seus atributos naturais típicos.

A partir de 2012 estes estudos fazem parte do processo de

aquisição e arrendamento de terras (PO.27.03.003 – Compra

e Arrendamento de Terras) que descreve que em caso de

adquirir ou arrendar uma propriedade para a inclusão no

escopo de certificação deve ser realizada uma checagem

preliminar de dados, a fim de determinar e identificar

características da área. Conforme estudo apresentado pela

organização (Relatório_Estudo de Remanescentes 1994 –

GEOPIXEL), demonstra que as áreas convertidas para os

diferentes usos do solo não afetam mais do 0,5% da área

total da unidade de manejo no ano corrente e não resultam

em uma área total acumulada de conversão em mais de 5%

da unidade de manejo desde novembro de 1994.

N/A

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i) Sim

A organização possui procedimento específico para a

aquisição de novas terras (PO.27.03.003 – Compras e

arrendamento de terras), que visa assegurar que todas as

atividades desenvolvidas a título de Compras e

Arrendamento de Propriedades para Plantio, estejam em

linha com as Políticas Operacionais da organização, bem

como com as necessidades de suprimento de madeira na

atividade industrial. Além disso, a organização considera

apenas a utilização de terras agrícolas abandonadas ou em

uso para a implantação de novas áreas florestais.

N/A

3.3

a) Sim

O procedimento (PO.12.02.002 – Controle a formiga)

estabelece os procedimentos técnicos e operacionais

necessários à execução das atividades de Controle a

Formiga e executadas por Fornecedores de Serviços

Florestais, sob a responsabilidade da organização. Já o

procedimento (PO.12.02.012_04 - Sistema Integrado de

Monitoramento Florestal, revisão 04) estabelece os

procedimentos técnicos e operacionais necessários à

execução das atividades de Monitoramento, executados pelo

Prestador de Serviço Florestal, sob a responsabilidade da

organização, composto pelo monitoramento e combate inicial

de incêndios, monitoramento de formigas cortadeiras,

controle eventual de formigas e/ou controle de borda,

monitoramento de plantas daninhas, monitoramento de

pragas ocasionais e doenças, monitoramento de estradas,

monitoramento de caça e pesca predatória, monitoramento

de danos operacionais a flora, monitoramento da fauna,

monitoramento de invasão de gado, monitoramento de lixo

descartado na floresta, monitoramento de ocorrências

sociais, monitoramento do patrimônio, monitoramento de

plantas invasoras, e monitoramento de outras ocorrências

que venham a ocorrer na propriedade da organização.

N/A

b) Sim

A organização possui um sistema próprio de prevenção e

controle de incêndios florestais e estrutura própria que conta

com profissionais, equipamentos e maquinários

especializados para prevenção e combate a incêndios

florestais. A organização possui também uma estrutura de

detecção de incêndios realizada por meio de sistemas de

videomonitoramento adaptados em torres de observação. As

equipes de combate são formadas por profissionais treinados

e capacitados para trabalho em altura, viabilizando a

utilização dos mesmos como torristas em casos de

contingência por falhas do videomonitoramento,

possibilitando a continuidade da detecção até o

restabelecimento do sistema

N/A

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c) Sim

Em relação ao monitoramento de pragas e doenças, estas

encontram-se descritas no Plano de Monitoramento

(PM.23.05.001 – Monitoramento Integrado de Pragas

Florestais), onde descreve-se o sistema de levantamento de

dados para tomadas de decisões visando definir táticas de

controle, isoladamente ou associadas harmoniosamente,

numa estratégia de manejo integrado, baseada em análises

de custo x benefício, que levam em conta os interesses e/ou

impactos nos produtores, sociedade e ambiente. Atualmente,

o monitoramento integrado de pragas e doenças é realizado

via SMF realizado de forma periódica em todas as áreas

plantadas pela organização, por uma Empresa Prestadora de

Serviços, que segue procedimentos adequados e

consolidados no setor florestal para o levantamento de

pragas e doenças em florestas. Em relação ao

monitoramento de formigas cortadeiras, destaca-se que

todas as áreas com florestas plantadas são monitoradas,

para verificação da infestação de formigas cortadeiras,

visando tomada de decisão em relação à necessidade de

combate e a adequação da forma de realização do combate.

A metodologia utilizada é o sistema DICE de monitoramento

de formigas para a tomada de decisão e para avaliar a

eficácia dos combates realizados.

N/A

d) Sim

A organização demonstra comprometimento em relação a

otimização no uso de agrotóxicos, entre as práticas

observadas destaca-se os ganhos de produtividade e de

qualidade alcançados pelo melhoramento genético e pelas

melhorias de práticas do manejo florestal. O manejo

integrado de pragas e doenças, bem como o

desenvolvimento de tecnologias para reduzir a competição

com plantas daninhas e as perdas causadas pelos incêndios

baseia-se em uma estratégia sustentada por ciclos

sucessivos de prevenção, monitoramento e controle. A

geração e a atualização das recomendações técnicas quanto

à inovação em proteção florestal consideram as premissas

de aumento de eficiência, redução de custos, de perdas e do

consumo de agrotóxicos em consonância com a manutenção

da sustentabilidade ambiental, por meio do atendimento aos

diferentes princípios e critérios da legislação e de

certificações florestais. Os projetos de pesquisa são

orientados para garantir a sustentabilidade das seguintes

estratégias principais: resistência genética, monitoramento,

diagnose e treinamentos, controle biológico, práticas

culturais, controle químico, prevenção e combate a incêndios

e gestão (MA.12.13.003 - Plano de Manejo Florestal, revisão

07).

N/A

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e) Sim

Em relação às diretrizes de uso de controle biológico,

descritas no Plano de Monitoramento (PM.23.05.001 –

Monitoramento Integrado de Pragas Florestais) deve ser

dada preferência ao controle biológico em relação ao

químico, desde que baseado em conhecimento científico e

por meio de técnicas eficazes. A sequência preconizada e

priorizada em casos de ocorrência de pragas nas florestas é:

controle natural, biológico induzido e químico como última

opção, caso as anteriores não estejam disponíveis. As

formas de controle biológico mais conhecidas e aplicadas

nas áreas da Fibria são: o controle natural, privilegiando o

equilíbrio ambiental e evitando o surgimento de pragas. O

induzido, por meio da aplicação de produtos biológicos para

o controle de insetos (Bacillus thuringiensis) para o controle

de lagartas desfolhadoras e Beauveria bassiana para o

controle de besouros desfolhadores. E o controle biológico

clássico, por meio da introdução de inimigos naturais

controladores da praga alvo no ambiente de interesse, ex.

Controle do gorgulho do Eucalyptus (Gonipterus scutellatus),

com o parasitóide Anaphes nitens e do psilídeo-de-concha

(Glycaspis brimblecombei) com o parasitóide Psyllaephagus

bliteus. A definição para controle biológico do psilídeo-de-

concha (Glycaspis brimblecombei) com o parasitóide

Psyllaephagus bliteus é baseada no monitoramento, onde

são estimados os tamanhos das populações de ambos.

Quando se observa um desequilíbrio entre essas populações

ou aumento substancial da população do psilídeo-de-concha

(Glycaspis brimblecombei) a Unesp/Botucatu (parceira no

projeto de monitoramento e controle biológico de pragas

exóticas do Eucalyptus) pode ser acionada para que sejam

liberados parasitóides criados em laboratório, visando manter

o equilíbrio da população da praga. No caso das lagartas

desfolhadoras, a definição de necessidade e de método de

controle é feita com base na população em fase larval. O

controle biológico é eficaz quando ainda não há

sobreposição de gerações ou se as gerações estão em

sincronia, ou seja, a maioria das lagartas estão até o terceiro

instar larval. No caso de predominância de lagartas em

instares superiores ao terceiro, pode-se optar por continuar

monitorando ou realizar o combate químico, como forma

eficaz de controlar as populações das pragas. A espécie

predominante pode influenciar na decisão e no momento de

aplicação do método de controle.

N/A

3.4

a) Sim A organização realiza monitoramentos de flora (estágio de

sucessão secundária, fator de degradação, composição, N/A

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estrutura e diversidade) e através dos resultados destas

análises e, conforme descrito no Plano de Manejo Florestal

(MA.12.13.003 – revisão 07) mostram que os resultados de

10 anos de monitoramento em três fragmentos da

organização, no Estado de Minas Gerais, mostraram que não

houve decréscimo populacional das plantas, salvo as

flutuações esperadas para as espécies decorrentes da sua

ecologia. Os dados de regeneração natural e o incremento

de indivíduos indicam que os processos naturais de

crescimento estão ocorrendo, independentemente do manejo

florestal

b) Sim

Os monitoramentos relativos a impactos ambientais têm os

seguintes indicadores: fauna, flora, solo, recursos hídricos,

pragas e doenças, espécies invasoras, incêndios,

ocorrências não autorizadas e clima (Anexos 1 e 2 do Plano

de Manejo Florestal MA.12.13.003 – Revisão 7). A

organização possui um monitoramento de recursos hídricos

com a instalação de três microbacias experimentais (uma

microbacia de pasto, uma microbacia com plantio de

eucalipto em mosaico e uma microbacia com plantio de

eucalipto com mesma idade), bem como uma torre de fluxo

para complementação de estudos na área de ecofisiologia.

São realizados diversos registros na área de recursos

hídricos (monitoramentos) para auxiliar e dar suporte à área

operacional: SIP, Savcor Zenith, EPMInovação e elaboração

de informativos (position paper plantios e água; reportagem

Vital_Laboratório a céu aberto). Atualmente, a organização

vem utilizando microbacias de 4ª. Ordem para o

planejamento das premissas ambientais (aplicação de

modelagem SWAT). A região de atuação da organização

vem enfrentando falta de água (aumento do déficit hídrico)

durante os últimos três anos, sendo que no último ano muito

mais acentuado. Com registro de chuva anual de

aproximadamente 500 mm. Com o problema de água

agravado, foi instituído um GT de Crise Hídrica, responsável

pela análise de registros hídricos e geração de

recomendações (processo_análise_água; 4

3_Agua_Proposta Diretrizes). Demandas e questionamento

de partes interessadas sobre a questão da disponibilidade de

água (dependendo do caso) são tratados pelo Centro de

Tecnologia também como o caso do “Uso da água e balanço

hídrico na Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas – Conceição da

Barra/ES – março 2016 (Balanço Hídrico_Sobreposição Uso

Agua_Angelim).

N/A

c) Sim A Organização apresentou o “Resumo Público do Plano de

Manejo Florestal Unidade Aracruz – 8a edição, de outubro de

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 91 de 108

2016”, no qual constam as seguintes informações solicitadas

no critério 7.1, a saber:

a) Os objetivos (página 15) e a área de manejo florestal

(págs. 4 e 5).

b) A descrição e plotação em mapa dos recursos florestais

a serem manejados (págs. 5 e 16), as limitações

ambientais, uso da terra e a situação fundiária (págs. 4 a

8), as condições sócio-econômicas e um perfil das áreas

adjacentes (págs. 10 e 11).

c) A descrição dos sistemas silviculturais e/ou de manejo,

baseado nas características ecológicas da floresta em

questão (págs. 15 a 16), e informações coletadas por

meio de inventários florestais (pág. 21).

d) A justificativa para as taxas anuais de exploração e para

a seleção de espécies (págs. 16 e 21).

e) Os mecanismos para o monitoramento do crescimento e

da dinâmica da floresta (págs.20 e 21).

f) As salvaguardas ambientais baseadas em avaliações

ambientais (págs. 26 a 32).

g) Plano para a identificação e proteção para as espécies

raras, ameaçadas e em perigo de extinção (págs. 26 a

32).

h) Mapas descrevendo a base de recursos florestais,

incluindo áreas protegidas, as atividades de manejo

planejadas e a situação legal das terras (pág. 5 e base

cartográfica do setor de patrimônio e cadastro florestal);

i) Descrição e justificativa das técnicas de exploração

escolhidas e dos equipamentos a serem utilizados (págs.

16 a 21).

Os principais resultados dos monitoramentos operacionais

encontram-se descritos de forma detalhada entre as páginas

17 e 24 do Resumo de Plano de Manejo.

d) Sim

As planilhas apresentadas (Espécies Identificadas 2016;

Espécies Identificadas2011_2015) apresentam todas as

espécies levantadas nestes estudos, apresentadas de forma

bastante detalhada e de maneira que se possa rastrear os

pontos de ocorrência de cada exemplar, além de demonstrar

o grau de ameaça dos exemplares listados nas diferentes

classificações nacionais e internacionais de espécies

ameaçadas.

N/A

3.5

a) Sim

Os remanescentes de vegetação nativa (APPs e RLs) e

AAVCs estão devidamente caracterizados e mapeados

conforme base cartográfica fornecida pela Organização e

utilizada para a vistoria das fazendas auditadas. Faz parte da

rotina da organização, através da área de patrimônio o

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 92 de 108

encaminhamento para a área de Cadastro e

Geoprocessamento, os dados da propriedade visitada para a

identificação e localização do imóvel, quantificação de uso do

solo e percentual de aproveitamento, analise temporal

referente a identificação de áreas de supressão, localização

do imóvel referente as unidades de conservação e Zonas de

amortecimentos, avaliação de sobreposição com outros

imóveis existentes no acervo e atualização do percentual de

ocupação do município de acordo com os valores vigentes

(PO.27.03.003 – Compra e arrendamento de terras;

mapas_projetos_A4_T088, mapas_projetos_A4_T713).

b) Sim

O Plano de Manejo Florestal (MA.12.13.003, revisão 07)

descreve as principais medidas para a proteção, manutenção

e melhorias, com o objetivo de salvaguardar as espécies

endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção,

sendo elas: microplanejamento das operações, programa de

formação ambiental dos colaboradores e comunidades,

treinamento operacional dos operadores, programa de

controle de emergência e combate a incêndios, vigilância

patrimonial, plantio em mosaico e restauração ambiental.

Além disso, a organização possui áreas consideradas com

valores excepcionais ou críticos para a preservação da

diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas

ameaçados, serviços ambientais, necessidade e valores

culturais das comunidades, sinalização de advertência para a

proteção ambiental. Além disso, estas áreas estão sujeitas a

diversos tipos de monitoramentos referentes a biodiversidade

e ocorrências socioambientais, além da identificação de

habitats de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de

extinção.

N/A

c) Sim

Conforme descrito no Plano de Manejo Florestal

(MA.12.13.003, revisão 07) as áreas de conservação da

regional Aracruz representam algo em torno de 34% das

áreas florestais certificadas no FSC cobertas por vegetação

natural. As áreas de florestas naturais são compostas por

áreas protegidas entre as quais: APP, RL, RPPN e outras

áreas específicas destinadas à conservação, ocupando

áreas de cobertura original do Bioma Mata Atlântica. Estas

áreas são mantidas com vegetação natural nos diversos

estágios sucessionais. A alocação das reservas legais

prioriza áreas ao longo das APPs, de forma a proteger os

recursos hídricos e demais locais de relevância ecológica, e

conectar as reservas de vegetação natural. A alocação da

Reserva Legal se dá através do cadastramento das áreas

através do Cadastro Ambiental Rural, onde são destacados

locais que atenderão este uso do solo, respeitando sempre

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 93 de 108

alocações anteriores aprovadas pelos respectivos órgãos

ambientais.

d) Sim

A organização monitora a ocorrência de pragas, doenças,

incêndios florestais e espécies invasoras, entre outros itens

ambientais, sociais e econômicos (Anexos 1 e 2 do Plano de

Manejo Florestal MA.12.13.003 - Revisão 7). A organização

apresentou plano de ação para o controle de espécies

exóticas invasoras junto com cronograma que contempla o

levantamento em todas as propriedades e as medidas a

serem adotadas (MA.12.13.003.rev_07, item_9.5.3; 9.5 -

Controle de espécies exóticas invasoras. Possui um sistema

de prevenção e controle de incêndios florestais e realiza o

monitoramento de ocorrência de formigas cortadeiras, mato

competição e/ou outras pragas e doenças florestais

significativas (Reunião de Resultados

Florestal_Norte_Monitoramentos_13_04_2016-Análise dos

Monitoramentos Florestais, SIFT- Sistema Integrado de

Proteção Florestal; 02-itens 2.11, 3.2.12/13 - PO.12.00.034

(rev02) - Atividades de Proteção e Vigilância Florestal;

MA.12.13.003_06- Plano de Manejo_Anexo1_Plano de

Monitoramento).

N/A

3.6

a) Sim

A organização comprovou que possui mecanismos de

proteção contra caça e pesca na unidade de manejo

florestal. O documento (PO.12.02.012 – Sistema Integrado

de Monitoramento Florestal, revisão 04) estabelece

procedimentos para monitoramento, executados pelo

Prestador de Serviço Florestal, visando combate à caça e

pesca predatória. A organização realiza rondas com veículos

leves e cavaleiros, dependendo da acessibilidade das áreas

monitoradas. A frequência das rondas varia de 2 a 5 por

mês, dependendo do histórico de ocorrências e perfil das

áreas.

Foram apresentadas evidências de registros internos de

ações irregulares (Ocorrências Diversas da Vigilância

Florestal), juntamente com os Boletins de Ocorrência e

registros fotográficos, que são compilados no SGF. Durante

a auditoria, foram amostradas notificações de ocorrências de

roubo de madeira, caçadores, veículos com porte de armas.

N/A

b) Sim

A organização evidenciou a existência de instrumentos de

sinalização e de advertência sobre o controle de caça e

pesca. Foram vistas diversas placas de advertência e

proibição de caça e pesca nas áreas das regionais visitadas.

A organização também apresentou, em mapas e fotos, os

locais onde foram instaladas as placas de advertência e

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 94 de 108

proibição de caça e pesca (Caça_Pesca). Durante a auditoria

de campo foi possível verificar a presença de placas com o

seguinte dizer: Proibido Caçar, Pescar e Pastoreio de Gado,

pois destroem as áreas destinadas à conservação (Previsto

pela lei de crimes ambientais nº 9.605/98).

c) Sim

As áreas de florestas naturais da organização são compostas

por áreas protegidas entre as quais: APP, RL, RPPN e outras

áreas destinadas à conservação, ocupando áreas de

cobertura original do Bioma Mata Atlântica. Os recursos

florestais contribuem com a estabilidade ambiental (clima,

solos, água e biodiversidade) e com a prestação de serviços

da floresta como, procriação da fauna silvestre, sequestro de

carbono, beleza cênica, capacitação e conscientização

ambiental, proteção e conservação da biodiversidade (fauna

e flora), formação de mosaicos entre áreas naturais e plantio

de eucalipto e proteção do solo e dos recursos hídricos.

Estas áreas são mantidas com vegetação natural nos

diversos estágios sucessionais. A alocação das reservas

legais prioriza áreas ao longo das APPs, de forma a proteger

os recursos hídricos e demais locais de relevância ecológica,

e conectar as reservas de vegetação natural. A alocação da

Reserva Legal se dá através do cadastramento das áreas

através do Cadastro Ambiental Rural, onde são destacados

locais que atenderão este uso do solo, respeitando sempre

alocações anteriores aprovadas pelos respectivos órgãos

ambientais.

N/A

d) Sim

A Organização apresentou uma relação completa de todos

os procedimentos operacionais e instruções técnicas

relativas às atividades de manejo florestal, as quais garantem

junto com os treinamentos e demais monitoramentos em

campo, a execução das atividades conforme descrito no

plano de manejo.

Foi evidenciado que a Organização realiza treinamentos e

reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas

responsabilidades em relação à implantação do plano de

manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas

atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de

2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de

monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo

florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de

Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.

Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107.

Também foi apresentado o registro completo dos

treinamentos realizados pela Organização para seus

funcionários, nas áreas ambientais e sociais, junto com o

histórico de treinamentos de 2016 e os previstos para 2017.

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 95 de 108

Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar

4.1

a) Sim

Faz parte da rotina da organização, através dos dados

levantados em campo realizar o mapeamento de solos de

todas as fazendas, sejam elas antigas ou recém adquiridas.

O mapeamento é realizado através de programas de

sistemas de informações geográficas realizados no

departamento de Geoprocessamento (PO.27.03.003 –

Compra e arrendamento de terras,

mapas_projetos_A4_T088, mapas_projetos_A4_T713).

N/A

b) Sim

A organização realiza seu planejamento de plantio,

pensando no mosaico da paisagem e na distribuição das

microbacias. Além disso, a organização conta com o Projeto

Microbacia, que avalia a relação do eucalipto com o meio

ambiente e testa novas práticas para tornar o manejo das

florestas cada vez mais sustentável. Até agora, a

organização já conta com três microbacias hidrográficas

experimentais instaladas na Unidade Aracruz. Duas

microbacias de ARA estão sob eucalipto e uma sob

pastagem. Nessas microbacias foram instalados

equipamentos que permitem avaliar de forma integrada e

intensiva as relações entre material genético, manejo

florestal e desenvolvimento ambiental, como por exemplo,

sensores de chuva, umidade do solo e transpiração das

plantas. Toda estrutura e planejamento do Projeto (Plano

Diretor de Microbacias Hidrográficas Experimentais Plano de

Manejo Florestal, revisão 07).

N/A

c) Sim

Através do microplanejamento operacional de colheita a

organização auxilia as operações na realização das

atividades de campo. Informações como croqui de

localização do projeto a ser colhido, mapeamento dos

sistemas de trabalho, correta locação da malha viária,

definição das vias de acesso, verificação de necessidades de

readequação do talhonamento, APP, RL e outros dados são

inseridos no microplanejamento, o qual é disponibilizado nas

frentes de trabalho. Como produto final do

microplanejamento é gerado um book com as seguintes

informações: informações gerais do projeto, recomendações

socioambientais, mapas de execução e planilha de

monitoramento de impactos pré-operações preenchida com

as ações requeridas (Item 7.2.4. – MA.12.13.003 – Plano de

Manejo, revisão 07; PO 12.03.002 – Microplanejamento

Operacional Florestal).

N/A

d) Sim O planejamento silvicultural segue o ciclo hidrológico da N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 96 de 108

região que se inicia em outubro e termina em setembro,

sendo os meses novembro e dezembro os mais chuvosos.

Os meses julho e agosto são os mais secos, apresentando

os menores índices pluviométricos do ciclo. Pelo cálculo do

balanço hídrico desses locais, verifica-se que esse

comportamento das chuvas não compromete a

disponibilidade de água na paisagem. Porém, nos últimos

períodos devido ao déficit hídrico que ocorre na região,

existe a necessidade do planejamento de atividades de

irrigação de modo a não prejudicar as atividades de

silvicultura.

e) Sim

Durante análise de documentos, entrevistas com gestores e

auditorias em campo foram verificadas que os recursos como

conservação de bacias hidrográficas e solos, biodiversidade,

habitats para fauna, paisagens de excepcional beleza estão

identificados no plano de manejo florestal atual (Plano de

Manejo Florestal revisão 07, de 2017), nos itens 8.4: Manejo

Florestal, página 72, 8.5: Ecofisiologia da produção florestal,

página 74 e item 9.3: Monitoramento ambiental, página 81. O

empreendimento também possui o padrão operacional

PO.12.13.004: Identificação e Avaliação de Aspectos e

Impactos Ambientais, com o objetivo de definir o modelo para

identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais

dos produtos, atividades e serviços das unidades florestais

da Organização, e o LT.12.13.002: Aspectos e Impactos

Ambientais Significativos do Manejo Florestal. O

empreendimento não possui nenhum tipo de local de

recreação ou turismo.

N/A

4.2

a) Sim

Aspectos de conservação do solo são considerados nas

técnicas de manejo adotadas pela organização. Tal

afirmação advém de vistorias de campo, onde não foram

encontrados pontos de degradação, além de análises

documentais de procedimentos e entrevistas com gestores

da área. Conta com um detalhado mapeamento de solos

desde 1988, disponibilizado no sistema eletrônico de gestão

SGF. Tal mapeamento leva ao planejamento de uso do solo

e às recomendações específicas de manejo talhão a talhão,

todas elaboradas pela área de tecnologia da organização e

alimentadas no sistema ANDIRÁ, onde cada talhão possui

um DNA (conjunto de mais de 10 características, como: tipo

de solo, relevo, grau de infestação de daninhas) que acarreta

no resultado de sua recomendação, podendo variar entre 5

diferentes tipos de preparo de solo (PO.12.02.008 - Preparo

de Solo, revisão 6). Ainda, a organização desenvolve seus

plantios em locais considerados de alta resistência à erosão,

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 97 de 108

por sua formação coesa característica da região dos

Tabuleiros Costeiros.

b) Sim

Os procedimentos de adubação de base ou de cobertura

adotados pela organização consideram as exigências

nutricionais das espécies plantadas, os níveis de elementos

essenciais existentes no solo, as características intrínsecas

de cada fertilizante e as condições climáticas existentes,

conforme apresentado em entrevista pelo gestor da área,

que descreveu detalhadamente o sistema computacional

SIRA, desenvolvido internamente. Este sistema equaliza

dados de fertilidade do solo analisados após a colheita,

volume residual presente, indicação clonal e dados históricos

de precipitação, para, após processamento, gerar a

recomendação de fertilização sítio específica, talhão a talhão,

ou seja, a prescrição técnica. O sistema de gestão SGF é

integrado ao SIRA, de modo que seus resultados são

automaticamente disponibilizados às equipes de silvicultura

esquematiza a estratégia de fertilização. São ainda

realizados monitoramentos nutricionais pós plantio entre 18 e

24 meses e entre 36 e 40 meses, os quais, ao evidenciarem

problemas, acarretam em coleta de folhas para análise

química e resultam, ou não, na necessidade de adubação

complementar. Outras ferramentas também podem levar às

análises foliares e consequentes adubações

complementares, como os resultados dos inventários

qualitativos aos 6 e 12 meses, e quaisquer observações de

campo das equipes.

N/A

c) Sim

Os monitoramentos relativos a impactos ambientais têm os

seguintes indicadores: fauna, flora, solo, recursos hídricos,

pragas e doenças, espécies invasoras, incêndios,

ocorrências não autorizadas e clima (Anexos 1 e 2 do Plano

de Manejo Florestal MA.12.13.003 – Revisão 7). A

organização possui um monitoramento de recursos hídricos

com a instalação de três microbacias experimentais (uma

microbacia de pasto, uma microbacia com plantio de

eucalipto em mosaico e uma microbacia com plantio de

eucalipto com mesma idade), bem como uma torre de fluxo

para complementação de estudos na área de ecofisiologia.

São realizados diversos registros na área de recursos

hídricos (monitoramentos) para auxiliar e dar suporte à área

operacional: SIP, Savcor Zenith, EPMInovação e elaboração

de informativos (position paper plantios e água; reportagem

Vital_Laboratório a céu aberto). Atualmente, a organização

vem utilizando microbacias de 4ª. Ordem para o

planejamento das premissas ambientais (aplicação de

modelagem SWAT). A região de atuação da organização

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 98 de 108

vem enfrentando falta de água (aumento do déficit hídrico)

durante os últimos três anos, sendo que no último ano muito

mais acentuado. Com registro de chuva anual de

aproximadamente 500 mm. Com o problema de água

agravado, foi instituído um GT de Crise Hídrica, responsável

pela análise de registros hídricos e geração de

recomendações (processo_análise_água; 4

3_Agua_Proposta Diretrizes). Demandas e questionamento

de partes interessadas sobre a questão da disponibilidade de

água (dependendo do caso) são tratados pelo Centro de

Tecnologia também como o caso do “Uso da água e balanço

hídrico na Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas – Conceição da

Barra/ES – março 2016 (Balanço Hídrico_Sobreposição Uso

Agua_Angelim).

d) Sim

A malha viária e aceiros da organização são mantidos em

condições que não favorecem a erosão (evidenciado durante

a auditoria de campo e análise documental). Os

procedimentos operacionais de abertura e manutenção de

estradas abordam técnicas preventivas no que tangem os

processos de degradação do solo (MA.12.09.001 - Manuel

de Estradas, revisão 04), sendo a efetividade destas

posteriormente avaliada por equipe exclusiva dedicada às

avaliações da qualidade operacional, a qual tem suas

atribuições descritas em procedimento.

N/A

4.3

a)

Sim

O Manual de Operações (MA.12.02.001 – Manual de

Silvicultura, revisão 6) estabelece procedimentos técnicos,

operacionais, ambientais e linhas gerais de segurança do

trabalho nas atividades silviculturais, entre as recomendações

apresentadas destacam-se as recomendações técnicas para o

manuseio, preparação e aplicação de produtos agrotóxicos

necessários para as operações florestais.

N/A

b)

Sim

A organização possui estruturas de armazenagem (depósitos

de produtos químicos), onde através de EPS responsável

pela administração, ocorre o controle de entrada e saída de

produtos e mantem inventários atualizados dos produtos

utilizados e disponíveis e mantém registros de uso dos

agrotóxicos, incluindo o nome do produto e do profissional

responsável, classificação, local de aplicação, método,

dosagem, quantidade total utilizada e datas de aplicação

(GAFOR).

N/A

c)

Sim

O EMF utiliza somente produtos registrados no Brasil e que

não constam na lista de produtos proibidos do tipo 1A e 1B

(OMS).

N/A

d)

Conforme auditoria de campo, a organização possui N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 99 de 108

Sim

estruturas próprias de abastecimento, onde os produtos são

misturados por trabalhadores treinados em NR-31, com os

devidos equipamentos de proteção individual, que ao final do

dia são recolhidos e levados a lavanderia. Além disso, dentro

dos diversos procedimentos relacionados ao uso de

agrotóxicos encontra-se um item específico relacionado as

práticas de segurança do trabalho a serem adotadas.

e)

Sim

A organização possui estruturas de armazenagem (depósitos

de produtos químicos), onde através de EPS responsável

pela administração, ocorre o controle de entrada e saída de

produtos e mantem inventários atualizados dos produtos

utilizados e disponíveis e mantém registros de uso dos

agrotóxicos, incluindo o nome do produto e do profissional

responsável, classificação, local de aplicação, método,

dosagem, quantidade total utilizada e datas de aplicação

(GAFOR).

N/A

f)

Sim

Durante auditoria de campo ficou evidenciado que o

transporte dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis

obedece às recomendações dos fabricantes e legislação

vigente.

N/A

g)

Sim

O procedimento (PO.12.02.010 – Trato Cultural, revisão 4)

descreve no item Descrição das Atividades, que a utilização

de cada produto específico de agrotóxico deve levar em conta

as condições climáticas, edáficas e topográficas.

N/A

h)

Sim

Conforme descrito no Manual de Operações (MA.12.02.001 –

Manual de Silvicultura, revisão 6) em seu item 3.3. Verificação

dos Dosadores e Medidores, descreve que a verificação dos

dosadores será feita de acordo com a característica do insumo

a ser utilizado. Os dosadores deverão ser verificados, quando

em uso, semestral. Os prestadores de serviço deverão

disponibilizar os dosadores acompanhados da planilha

(Controle de Verificação de Dosadores). Produtos sólidos:

deve ser identificado e verificado todos os dosadores

utilizados na aplicação manual ou mecanizada de fertilizantes,

corretivos, formicidas e herbicidas granulados. A dosagem de

herbicidas granulados, quando não se tratar de embalagem de

dose única, deverá ser feita com a utilização de um dosador

para produto sólido ou uma balança de precisão (1,0 grama) e

a determinação da vazão deverá feita usando a metodologia

de calibração / verificação de produtos líquidos.

Produtos líquidos: para a regulagem / calibração de máquinas

e equipamentos de aplicação de herbicidas, deverão ser

utilizadas como referência provetas graduadas (5,0 ml) ou

balança de precisão (1,0 grama). Quando se tratar de provetas

plásticas, a mesma deve ser descartada caso apaguem-se as

N/A

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marcas de graduação ou ocorram abaulamentos.

i)

Sim

Em relação aos resíduos o manual de operação

(MA.12.13.001 – Manual de Gestão de Resíduos – Área

Floresta, revisão 6) estabelece os procedimentos e

responsabilidades adotados para identificar, classificar,

segregar, coletar, acondicionar, armazenar e transportar os

resíduos gerados nas atividades e operações florestais da

Unidade Aracruz, visando: reduzir a geração de resíduos;

reaproveitar os resíduos gerados, otimizando o máximo seu

uso antes de descarte final; reciclar os resíduos, tratar os

resíduos adequadamente; assegurar uma correta destinação

final e atender requisitos legais e de certificações.

N/A

j)

Sim

A aplicação ou não de fertilizantes e respectivas dosagens é

determinada conforme o resultado do monitoramento químico

da fertilidade realizado em cada talhão após a colheita, o

qual também considera os resíduos que permanecem em

campo e as demandas do material genético a ser plantado.

São ainda realizados monitoramentos nutricionais pós plantio

entre 18 e 24 meses e entre 36 e 40 meses, os quais, ao

evidenciarem problemas, acarretam em coleta de folhas para

análise química e resultam, ou não, na necessidade de

adubação complementar. Outras ferramentas da organização

também podem levar às análises foliares e consequentes

adubações complementares, como os resultados dos

inventários qualitativos aos 6 e 12 meses, e quaisquer

observações de campo das equipes. O procedimento

(PO.12.02.001 – Adubação), estabelece os procedimentos

técnicos e operacionais necessários à execução das

atividades de Adubação que são executadas por

Fornecedores de Serviços Florestais, sob a responsabilidade

da organização.

N/A

4.4

a)

Sim

Em relação aos resíduos o manual de operação

(MA.12.13.001 – Manual de Gestão de Resíduos – Área

Floresta, revisão 6), estabelece os procedimentos e

responsabilidades adotados para identificar, classificar,

segregar, coletar, acondicionar, armazenar e transportar os

resíduos gerados nas atividades e operações florestais da

Unidade Aracruz, visando: reduzir a geração de resíduos;

reaproveitar os resíduos gerados, otimizando o máximo seu

uso antes de descarte final; reciclar os resíduos, tratar os

resíduos adequadamente; assegurar uma correta destinação

final e atender requisitos legais e de certificações.

N/A

b)

A organização apresentou registros atualizados da

disposição final dos resíduos perigosos; os resíduos são N/A

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Sim

transportados e destinados por empresas terceirizadas,

especializadas nesse tipo de operação. Foram apresentadas

as Licenças de Operação, Certificados de Coleta, Transporte

e Tratamento de Resíduos, Manifestos para Transporte de

Resíduos, e Comprovantes da Devolução de Embalagens de

Agrotóxicos (C6.6_Prod_Químicos).

c)

Sim

Não foram verificados produtos químicos e respectivas

embalagens e resíduos armazenados e/ou descartados de

forma incorreta. A organização possui um sistema de gestão

de resíduos e procedimentos e infraestrutura para o

manuseio, tratamento, destinação e disposição final de

produtos químicos e resíduos (MA.12.13.001 – Manual de

Gestão de Resíduos).

N/A

d)

Sim

A organização apresentou documento (PO.12.11.002 – PCE

- Plano de controle de emergência florestal, revisão 5) que

estabelece diretrizes para assegurar o atendimento eficaz em

situações de emergências, para os perigos com potencial a

vida, meio ambiente e ao patrimônio da organização. O

controle de emergências constantes neste plano aplica-se as

áreas florestais da Fibria nas Unidades Operacionais de

Barra do Riacho (ES), Conceição da Barra (ES) e Posto da

Mata (BA).

N/A

e) Sim

Os monitoramentos relativos a aspectos das práticas de

manejo apresentados pela Organização (ver relatório

“Documento de Dados do Plano de Monitoramento –

FL.12.00.004”) são distribuídos em três grandes áreas

(ambiental, social e econômica), as quais são divididas em

categorias específicas, a saber:

1. Monitoramento ambiental: emissão de carbono, recursos

hídricos, controle de efluentes, fauna, flora, impactos

socioambientais do manejo, incêndios, pragas, doenças e

formigas cortadeiras, solo, clima e espécies. Foram

apresentadas as seguintes normas ou procedimentos:

PO.12.13.029, PO.12.02.019, PO.12.002.009, PM.27.04.012

e PO.12.13.008.

N/A

Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a

atividade florestal

5.1

a) Sim

A organização apresentou os mapas referentes às regionais

Bahia, São Mateus e Aracruz. As comunidades são

caracterizadas por estudos socioeconômicos. A organização

conduz avaliação de impactos socioeconômicos diretos das

operações por meio do diálogo operacional e outras

oportunidades de interação com artes interessadas. São

identificados impactos como poeira, ruído, alteração da

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 102 de 108

paisagem e aumento do risco de acidentes, entre outros. A

avaliação leva em consideração impactos em escala

regional, tais como modificação na estrutura fundiária local,

isolamento de propriedades e comunidades, alteração de

disponibilidade e qualidade da água, comprometimento da

segurança alimentar (Mapas Usos Comunitários regionais

BA, SM e AR; Estudo sobre comunidades tradicionais;

Indicadores PDRT 2015-16; Critérios caraterização famílias -

28/04/16; LT.20.01.001 – Impactos Sociais Adversos do

Manejo Florestal – Unidade Aracruz, revisão 04;

MA.12.17.001 – Manual de Transporte e Movimentação de

Madeira, revisão 08; PO.20.01.006 – Diálogo Operacional;

Entrevistas de campo sobre diálogo operacional, revisão 05).

b) Sim

A organização define medidas de controle para todos os

impactos socioeconômicos negativos avaliados junto a partes

interessadas. As medidas de controle podem incluir diretrizes

de encaminhamento, ações práticas, ações de comunicação

e diálogo operacional, disponibilização de áreas para uso

comunitário, o desenvolvimento de programas específicos,

negociações estratégicas, projetos sociais, entre outros. Foi

verificado durante auditoria de campo que as medidas

acordadas vêm sendo implantadas pela organização e

avaliadas pelas partes interessadas e que as medidas estão

sendo tomadas de forma proporcional. Entretanto, nas

entrevistas em campo sobre diálogo operacional apareceu a

questão sobre aumento da ocorrência de doenças

respiratórias, que pode estar ligado ao impacto poeira,

especialmente no período da crise hídrica, durante o qual a

utilização de caminhão pipa não pôde ser realizada ou teve

redução expressiva. Foi verificado que quando não é

possível a umectação das estradas, são tomadas medidas

adicionais, tais como pesquisa e uso de rotas alternativas,

instalação de quebra-molas e cercas eletrônicas, a

interrupção do transporte e o desenvolvimento de produtos

(polímeros) para aplicação e minimização da geração de

poeira no médio prazo. A averiguação do impacto apontado

por partes interessadas entrevistadas ainda não foi realizada

e as medidas alternativas não constam formalmente nos

atuais procedimentos de controle desse impacto

(OBS#01/17) (LT.20.01.001 – Impactos Sociais Adversos do

Manejo Florestal – Unidade Aracruz, revisão 04; MA.

20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento, revisão

09; PO.20.01.004 – Comissão de Relacionamento Local,

revisão 03; PO.20.01.009 – Agenda Presencial, revisão 02;

PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de Partes

Interessadas, revisão 01; PO.20.01.012 – Gestão de

OBS #01/17

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IMA_OAF_79_00 Página 103 de 108

Ocorrências de Partes Interessadas, revisão 01; Relatório

reclamações 2016 FSC; Relatório ocorrência florestal 2016

Indicadores PDRT 2015-16; Critérios caraterização famílias

(28/04/16).

c) Sim

A organização implementa medidas que potencializam os

impactos sociais e econômicos positivos, tais como: priorizar

a contratação de mão de obra local; priorizar a compra de

produtos locais; controle sobre salários e benefícios

praticados por empresas prestadoras de serviço e

empreendimento de esforços contínuos para a diminuição de

diferenças encontradas (especialmente valorizando e

premiando boas práticas) (Volume de compras locais –

Unidade Aracruz; Avaliação de desempenho – Lista de

fornecedores de insumos/matérias-primas industriais e

florestais; PC.03.005 – Política de Compras; Comparativo de

provedores – Silvicultura – Viveiro – 2017; Lista de

fornecedores locais do Manejo Florestal – 2016;

PO.01.05.002 - Recrutamento e Seleção).

N/A

d) Sim

A organização apresentou o estudo (Identificação de Grupos

e Comunidades Tradicionais, 2012) que identifica e

caracteriza populações indígenas e tradicionais com direitos

costumeiros/tradicionais estabelecidos no entorno das

unidades de manejo florestal. O estudo identifica que nos

municípios de atuação do empreendimento há 13 aldeias

indígenas localizadas nas TI Tupiniquim e Comboios, 41

comunidades de remanescentes de quilombos reconhecidas

pelo Governo Federal, 55 comunidades negras passíveis de

reconhecimento como renascente de quilombos e 10 grupos

e/ou comunidades de pescadores artesanais. As

comunidades tradicionais foram mapeadas e incorporadas

aos mapas da organização (Mapa Cadastral AR-1; Mapa

Cadastral BA-1; Mapa Cadastral SM-1). A organização

possui um procedimento (PO.20.01-005_4_A&I_sociais) que

estabelece os critérios para identificação e avaliação dos

aspectos e impactos sociais por meio de processos de

engajamentos, diálogos operacionais e encontros

comunitários. Entre os aspectos e impactos identificados e

classificados como significativos (LT 20.01.001_04_Aspectos

Sociais) estão: 1) comprometimento da segurança alimentar;

2) alteração de disponibilidade e qualidade da água; 3)

desrespeito aos hábitos e costumes tradicionais; entre

outros. No caso especifico dos povos indígenas, a

organização desenvolveu em parceria com a FUNAI o estudo

etnoambiental ANAÌ (ANAI Volume I; ANAI Volume II). O

estudo faz a caracterização socioeconômica, histórica,

cultural e ambiental dos povos Guarani e Tupiniquim e de

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 104 de 108

seu território e avaliação dos possíveis impactos da

eucaliptocultura. Os principais impactos identificados no

estudo são: 1) alteração da paisagem; 2) impacto na

biodiversidade; 3) degradação dos solos e dos recursos

hídricos. Em auditoria de campo com lideranças das

comunidades tradicionais foi relatado uma única queixa

relacionada aos tocos dos eucaliptos deixados no território

indígena após o manejo florestal da área reintegrada ao

território no período de 2008-2012. Por meio da avaliação

documental e entrevistas foi evidenciado que houve

negociações firmadas entre a organização e lideranças

indígenas para compensação deste impacto (Reunião

Apresentação PSSTI; TAC; Resposta Ratificação TAQ 2008).

A organização disponibiliza programas, projetos e ações para

prevenção e mitigação dos possíveis aspectos e impactos

classificados como significativo, tais como: 1) Programa

PDRT para medida de prevenção e mitigação do impacto de

comprometimento da segurança alimentar e desrespeito aos

hábitos e costumes tradicionais e; 2) monitoramentos dos

recursos hídricos e práticas operacionais de racionamento de

insumos e conservação do solo como medida de controle

para prevenir o impacto de alteração de disponibilidade e

qualidade da água (LT 20.01.001_04_Aspectos Sociais).

Para os povos indígena a organização desenvolve projetos

de meliponicultura, manejo e comercialização de sementes e

restauração florestal, como medida de mitigação dos

impactos de alteração da paisagem; impacto na

biodiversidade e degradação dos solos (Apresentação

PSTG; Reunião Apresentação PSSTI).

A organização identificou os sítios de especial significado

para as comunidades tradicionais por meio do estudo

realizado com apoio de especialistas, tais como: três

cemitérios, uma igreja e uma área utilizada para atividades

de extrativismo. Foi evidenciado por meio de avaliação

documental e entrevistas que a organização disponibiliza e

garante o acesso de populações tradicionais nas áreas de

especial significado identificadas (Relatório de Identificação

das AVCs). A organização apresentou atas, listas de

presenças e fotos de reuniões realizadas em 2012, 2013 e

2017 com as comunidades quilombolas de Helvécia, São

Domingos e Angelim II (Ata e Lista de Presença 24-07-2012;

Ata e Lista de Presença Helvécia 24-07-2013; Relatório

Cemitério Atual; Ata Angelim 2; Famílias Extrativistas Cipó

Angelim 2; Mapa Veget SM; Relatório Técnico Reunião

AAVC Angelim 2_2013; Relatório Técnico Reunião AAVC

Angelim 2_2017; Ata Reunião 2013; Relatório Visita Igreja

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IMA_OAF_79_00 Página 105 de 108

São Domingos AAVC).

e) Sim

Com base na avaliação documental e entrevistas, a

organização não utiliza conhecimentos tradicionais em

relação ao uso de espécies florestais ou sistema de manejos

aplicados às operações florestais.

N/A

f) Sim

A organização implementa medidas que potencializam os

impactos sociais e econômicos positivos, tais como: priorizar

a contratação de mão de obra local; priorizar a compra de

produtos locais; controle sobre salários e benefícios

praticados por empresas prestadoras de serviço e

empreendimento de esforços contínuos para a diminuição de

diferenças encontradas (especialmente valorizando e

premiando boas práticas) (PO.01.05.002_Rec_Seleção;

Programa Aprendiz COCB_2017; Programa de

Aprendizagem BA_2017).

N/A

g) Sim

A organização implementa medidas que potencializam os

impactos sociais e econômicos positivos, tais como: priorizar

a contratação de mão de obra local; priorizar a compra de

produtos locais; controle sobre salários e benefícios

praticados por empresas prestadoras de serviço e

empreendimento de esforços contínuos para a diminuição de

diferenças encontradas (especialmente valorizando e

premiando boas práticas) (Book Provedores _Dezembro).

N/A

h) Sim

A organização (PCMSO, revisão 04, 2016) e cada EPS

possui um PCMSO. Além do PCMSO, os trabalhadores

também possuem Plano de Saúde e, a organização oferta

serviço odontológico durante os exames periódicos. Algumas

EPSs disponibilizam também serviço odontológico. A

organização realiza junto aos trabalhadores das EPSs

campanhas sobre qualidade de vida (perfil da saúde,

alimentação, gestação e puericultura, prevenção de doenças

sexualmente transmissíveis e AIDS, vacinação, proteção

auditiva e respiratória, primeiros socorros, dependência

química, ergonomia e reabilitação profissional). Campanhas

específicas também são realizadas, como o caso da

campanha realizada na regional do sul da Bahia, voltada ao

alto índice de pressão alta. Os ASOs avaliados encontram-se

dentro da validade.

N/A

i) Sim

A organização desenvolve para seus trabalhadores

campanhas de educação ambiental como, por exemplo no

dia Mundial da Água, (Texto - Dia Mundial da Água). Mantém

programas de formação ambiental, Arvore do Saber para seu

público interno e externo, (Resumo_Plano de Manejo_2016,

página 33): Formação Ambiental para Comunidades (alunos

e professores do 5º ano do EF municípios prioritários),

N/A

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IMA_OAF_79_00 Página 106 de 108

parceria Sec. Mun. CB (ES) e Alcobaça (BA) (Resumo

Público do Plano de Manejo 2016; Informativos mensais

EcoCiente).

j) Sim

A organização implementa um sistema de gestão de saúde

(PCMSO) e campanhas sobre qualidade de vida (perfil da

saúde, alimentação, gestação e puericultura, prevenção de

doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, vacinação,

proteção auditiva e respiratória, primeiros socorros,

dependência química, ergonomia e reabilitação profissional).

Questões de segurança (HSMT) e meio ambiente são

implementadas por meio de 93 requisitos.

N/A

5.2

a) Sim

Durante entrevistas com gestores da Organização, ficou

evidenciado que o resumo é disponibilizado publicamente

aos seguintes interessados e através dos respectivos meios

de divulgação: a) público externo (lista de stakeholders da

Fibria): impresso e digital (e-mail); b) público externo em

geral (internet e informativo Fibria Notícias); c) comunidades

diretamente afetadas (Documento impresso para lideranças

e EcoCientes, Diálogo Operacional, Agenda presencial e

demais processos participativos) e: d) público interno em

geral (Fibria Net, Comunicado “Área”, murais nos escritórios

regionais, EcoCiente, DDMA).

N/A

b) Sim

A organização possui um conjunto de ferramentas e

procedimentos de consulta e diálogo que permitem efetiva

comunicação com partes interessadas e afetadas pelo

manejo florestal. Em auditoria de campo foi verificado que

esse programa de consulta e diálogo vem funcionando junto

às diversas partes interessadas entrevistadas, tais como:

comunidades situadas em rotas de transporte de madeira,

comunidades vizinhas às áreas de manejo, beneficiários de

projetos sociais, órgãos públicos e unidades de conservação

(MA. 20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento,

revisão 09) define Partes Afetadas, Base de Atualização e

Área Responsável; define Gestão de Relacionamento com

Comunidades; Priorização de Relacionamento, Engajamento,

Agenda Presencial, Diálogo Operacional, Diálogos

Construtivos, Política de Investimentos Socioambientais,

Procedimento de Resolução de Conflitos sobre

Reivindicações e Direitos de Uso da Terra, Aspectos e

impactos sociais, Gestão de demandas e ocorrências sociais,

Gestão de Riscos de Sustentabilidade, Análise e

Monitoramento dos Processos de Relacionamento com

Partes Interessadas, Identificação e caracterização de

comunidades tradicionais, Programa de treinamento e

N/A

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capacitação – Educar para a Sustentabilidade (PO.20.01.004

– Comissão de Relacionamento Local, revisão 03;

PO.20.01.009 – Agenda Presencial, revisão 02; MA.

20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento, revisão

09; canal 0800; PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de

Partes Interessadas, revisão 01).

c) Sim

A organização mantém registros do resultado de consultas

realizadas, comentário e demandas recebidas, bem como

das medidas tomadas e respostas fornecidas. Foram

verificados casos levantados durante as entrevistas de

campo a partes interessadas, além do acompanhamento de

casos aleatórios (PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de

Partes Interessadas, revisão 01; Relatório reclamações 2016

FSC; Relatório ocorrência florestal 2016; MA. 20.01.001 –

Manual de Gestão de Relacionamento, revisão 09).

N/A

d) Sim

A organização mantém bom relacionamento com

representantes dos trabalhadores, comunidades locais e

outras partes interessadas (MA. 20.01.001 – Manual de

Gestão de Relacionamento, revisão 09; Atas reuniões

negociação Sintiema 2016/2017; Atas reuniões negociação

Sintral 2016/2017; Atas reuniões negociação Sintrexbem

2016/2017).

N/A

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ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação

De acordo com as informações da equipe de auditoria, evidências apresentadas nesse relatório (cumprimento dos requisitos da ABNT 14789), condução da auditoria Fase 1 e Fase 2 (dimensionamento de equipe de auditores, tempo de auditoria e constatações), tratamento de reclamações, análise dos documentos do processo de certificação e parecer dos membros da Comissão de Certificação, recomenda-se pela concessão da certificação para o EMF. Nome do Aprovador: Leonardo Martin Sobral, Gerente de Certificação Florestal.