Resumo Público de Avaliação de Certificação...
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Auditoria de manejo florestal realizada por:
Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,
13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800
www.imaflora.org
CF_MOD_21_00
Resumo Público de Avaliação de
Certificação 2017 do Manejo Florestal da:
Fibria Celulose S/A - Unidade Aracruz em
Aracruz - ES
Data do resumo público: Relatório finalizado:
19 de dezembro de 2017 12 de dezembro de 2017
Data de auditoria: 20 a 31 de março de 2017
Equipe de auditoria: Guilherme de Andrade Lopes Alexandre Sakavicius Borges Clarissa Magalhães Fábio Zanirato Luiz Fernando de Moura Mariana Miranda Zanetti Maureen Voigtlaender
Responsável pelo processo no Imaflora
Guilherme de Andrade Lopes
Código de certificação: IMA-MF-0007
Emissão do certificado: 02 de Dezembro de 2015
Expiração do certificado:
01 de Dezembro de 2020
Contato do empreendimento:
Sandro Bressan Pinheiro
Endereço escritório central
Rodovia Aracruz - Barra do Riacho, Km 25, CEP 29197-000 - Aracruz/ES
Responsável pelo Manejo Florestal
Sandro Bressan Pinheiro
Contato do Responsável pelo Manejo Florestal
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CONTEÚDO
SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 9
2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ........................................................................................... 9
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO ............10
4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO .................................................................11
5. PROCESSO DE AUDITORIA ...................................................................................................................11
5.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ............................................................................................................................ 11 5.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II: ................................................................................................................ 13 5.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: .................................................................................. 20 5.3.1. VISITA PRÉVIA (SE APLICÁVEL) .................................................................................................................. 20
6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................21
6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS: ............................................................. 21 6.2. COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PRÉVIA E TRATAMENTO DAS DEMANDAS ....................................... 23 6.3. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ..................................................................... 37 6.4. OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................................... 39 6.5. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ............................................................................................................................... 39
ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................40
ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................66
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................66
ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação ........................................................................108
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ABAF Associação Baiana das Empresas de Base Florestal
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACC Accreditation
ADA Área Diretamente Afetada
ADC Avaliação Depois do Controle
ANAI Associação Nacional de Ação Indigenista
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APESAM Associação dos Pescadores de Conceição da Barra/São Mateus
APP Área de Preservação Permanente
APR Análise Preliminar de Risco
ASO Atestado de Saúde Ocupacional
AVC Alto Valor de Conservação
BA Bahia
BDT Boletim Diário de Trabalho
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BR Brasil
CAL Controle de Avaliação de Legislação
CAR Corrective Action Request
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
CAVI Cooperativa dos Agricultores do Vale do Itaitinga
CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
CCMM Centro de Controle de Movimentação de Madeira
CDA Conselho de Desenvolvimento Agrário
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CEA Centro de Estudos Ambientais
CEO Chief Executive Officer
CEP Código de Endereçamento Postal
CEPENE Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros no Litoral Nordeste
CEPRAM Conselho Estadual de Proteção Ambiental
CERFLOR Sistema Brasileiro de Certificação Florestal
CIPATR Comissão Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho Rural
CIS Comissão Interna de Sustentabilidade
CITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de
Extinção
COA Controle de Obrigações Acessórias
CoC Chain of Custody (Cadeia de Custódia)
COCB Centro Operacional de Conceição da Barra
COMDEMA Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
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CNDT Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
CONSEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente
CP Check-Plots
CRA Centro de Recursos Ambientais
CRL Comitê de Relacionamento Local
CRF Certificado de Regularidade do FGTS
CS Comitê de Sustentabilidade
CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
CVA CAR Verification Audit
CW Controlled Wood
DDS Diálogo Diário de Segurança
DHO Desenvolvimento Humano e Organizacional
DICE Dano, Infestação, Custo e Eficiência
DNA Desoxiribonucleic Acid ou Acido Desoxiribonuclêico
DOF Documento de Origem Florestal
e.g. Ex Gratia
EBDA Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola
EEP Escola de Engenharia de Piracicaba
EIA Estudo de Impactos Ambientais
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EMEIEF Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental
EMF Empreendimento de Manejo Florestal
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPS Empresa Prestadora de Serviços
ES Espírito Santo
ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
FAO Food and Agriculture Organization
FAVC Floresta de Alto Valor de Conservação
FUMEP Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba
FUNAI Fundação Nacional do Índio
GAEMA Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente
GOL Gestão On Line
GT Grupo de Trabalho
GUI Guidance
Ha/ha Hectare
HSMT Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho
I Litros
I.a. Ingrediente Ativo
I.e. Isto é
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
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ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IDAF Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal
IDS Indicador de Desenvolvimento de Segurança
IEF Instituto Estadual de Florestas
IEMA Instituto Estadual de Meio Ambiente
IFC Inventário Florestal Contínuo
IFQ Inventário Florestal Qualitativo
IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas
IGS Índice de Gestão de Segurança
IMA Incremento Médio Anual
IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
IPC Inventário Pré-Corte
IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
IQR Índice de Qualidade de Restauração
ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
ITER Instituto de Terras
ITTA Acordo Internacional sobre Madeiras Tropicais
Kg Quilogramas
Km Quilômetro
LAC Levantamento Antes do Controle
LO Licença de Operação
LT Listas e Tabelas
LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
Ltda. Limitada
m3 Metro Cúbico
MA Manual
MA Meio Ambiente
MAF Meio Ambiente Florestal
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MG Manual de Gestão
MG Minas Gerais
MIPI Micro Porta-Iscas
MMA Ministério do Meio Ambiente
MP Medida Provisória
MP Ministério Público
MST Movimento dos Sem Terra
N/A Não Aplicável
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N/D Não Disponibilizado
NBR Norma Brasileira
NC Não Conformidade
NCR Non Conformity Report
NPA Notificação Preliminar de Acidente
NR Norma Regulamentadora
NUMA Núcleo de Meio Ambiente
NUROC Núcleo de Repressão ao Crime Organizado
OBS Observação
OEA Organização dos Estados Americanos
OGM Organismo Geneticamente Modificado
OIT Organização Internacional do Trabalho
OMS Organização Mundial de Saúde
ONG Organização Não Governamental
P&C Princípios e Critérios
PAA Programa de Aquisição de Alimentos
PAC Plano Anual de Colheita
PAT Programa de Alimentação do Trabalhador
PC Política Corporativa
PCCF Programa Cooperativo em Certificação Florestal
PCE Plano de Controle de Emergências
PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
PDRT Programa de Desenvolvimento Rural Territorial
PDS Projeto de Desenvolvimento Sustentável
PEFC Program for Endorsement of Forest Certification
PFNM Produtos Florestais Não Madeireiros
PIB Produto Interno Bruto
PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
PO Procedimento Operacional
POL Política ou Policy
PPL Plano de Participação nos Lucros
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PRO Procedimento ou procedure
PROTEF Programa de Proteção Florestal
PSSTI Plano de Sustentabilidade Socioambiental das Terras Indígenas de Aracruz
RA Rainforest Alliance
RABQSA Registrar Accreditation Board and Quality Society of Australasia
RADAM Radar na Amazônia
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ReDes Redes para o Desenvolvimento Sustentável
RIMA Relatório de Impactos Ambientais
RL Reserva Legal
RNTRC Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural
RS Rio Grande do Sul
RSA Recomendação Socioambiental
S/A Sociedade Anônima
SGF Sistema de Gestão Florestal
SMF Sistema de Monitoramento Florestal
S/N Sem Número
SAP Systems, Applications, and Products in Data Processing
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SESI Serviço Social da Indústria
SESTR Serviço Especializado em Segurança do Trabalho Rural
SGF Sistema de Gestão Florestal
SIG Sistema de Informações Geográficas
SIP Sistema de Informação de Pesquisas
SINTIEMA Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Extrativistas de Madeira e Atividades Florestais
SINTRAL Sindicato dos Trabalhadores nas Atividades de Extração e Exploração de Madeira e Lenha
SINTREXBEM Sindicato dos Trabalhadores da Extração de Madeira do Extremo Sul da Bahia
SIPF Sistema Integrado de Proteção Florestal
SISPART Sistema de Gestão Sobre Partes Interessadas
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SP São Paulo
SSDH Subsecretaria Estadual de Direitos Humanos
SSMA Saúde, Segurança e Meio Ambiente
SSO Saúde e Segurança Ocupacional
STD Standard, padrão.
TAC Termo de Ajustamento de Conduta
TM Task Manager
TMK Trademark
TNC The Nature Conservancy
TRF Tribunal Regional Federal
UC Unidade de Conservação
UFABC Universidade Federal do ABC
UFLA Universidade Federal de Lavras
UFSCar Universidade Federal de São Carlos
UMF Unidade de Manejo Florestal
UNESP Universidade Estadual Paulista
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UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba
UPP Unidade de Proteção de Paisagem
USA United States of America
USP Universidade de São Paulo
V Versão
VT Vermont
WHO World Health Organization
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1. INTRODUÇÃO
O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e
econômica do manejo florestal da Fibria Celulose S.A. - Unidade Aracruz conforme definido
pelos princípios e critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal
Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais e pelas normas
estabelecidas pelo sistema certificação FSC® (Forest Stewardship Council™).
Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de
certificação conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de
Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) relacionadas ao atendimento as normas da ABNT
NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para
plantações florestais. O relatório descritivo do processo de avaliação de certificação FSC pode
ser acessado através do website do FSC internacional (http://info.fsc.org/).
A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento as
normas da ABNT NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento
por meio de suas não conformidades identificadas.
As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos
fornecidos pelo EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua
veracidade analisada durante as atividades de campo através da análise dos indicadores
descritos no Anexo III.
O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro
(CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os
serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreende planejamento da auditoria,
avaliação e certificação e decisões, são de responsabilidade do mesmo que não subcontrata
nenhuma etapa.
Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos.
Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o
Imaflora e seus serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o
Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas
por escrito.
2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF
Em 20 de janeiro de 2009, foi divulgada ao mercado a fusão das ações da Aracruz Celulose e
da Votorantim Celulose e Papel, e a partir desta fusão, concluída no dia 26 de agosto de 2009,
criou-se uma nova empresa, a Fibria. A organização possui unidades de manejo florestal
distribuídas nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia.
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Para produzir a matéria-prima a ser utilizada em sua unidade fabril, a organização desenvolve
um processo de manejo florestal em plantações que atualmente se estendem por
aproximadamente 323 mil hectares distribuídas nos estados do Espírito Santo, Bahia e Minas
Gerais, possuindo, aproximadamente, 5.300 funcionários.
A organização é a líder global do setor de celulose, com capacidade de produção anual de 5,2
milhões de toneladas de celulose de fibra curta de eucalipto, integralmente baseada em plantios
florestais renováveis. A companhia opera com três Unidades Industriais e uma base florestal
própria de 896.774 hectares, dos quais 295.687 hectares são destinados à conservação
ambiental. Conta adicionalmente com aproximadamente 67.576 mil hectares de plantios de
eucalipto de produtores independentes – uma fonte alternativa de madeira para o
empreendimento e de diversificação de renda e uso da terra para o produtor rural e 16.231 mil
hectares da empresa Caravelas Florestal (Base de dados de abril/16).
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO
Com uma área total de 355.466 hectares, sendo cerca de 124.446 hectares de áreas
destinadas à conservação da biodiversidade (Base dezembro/16), o manejo florestal da
empresa é realizado de forma a conciliar o cultivo de eucalipto com a conservação dos recursos
naturais, o respeito às comunidades e as inovações tecnológicas. O município de Aracruz é
sede da Fibria, Unidade Aracruz. Esta unidade divide-se nas Regionais Aracruz, São Mateus,
Posto da Mata, Teixeira de Freitas e Minas Gerais. Ao todo, as operações abrangem 33
municípios, sendo 19 no Espírito Santo, 08 na Bahia e 06 em Minas Gerais. As principais
atividades que fazem parte do manejo florestal da organização são:
Produção de mudas de eucalipto;
Melhoramento genético e florestal;
Biotecnologia florestal;
Solos, nutrição e manejo;
Formação dos plantios de eucalipto;
Monitoramento da fertilidade do solo e da nutrição dos povoamentos de eucalipto;
Controle de pragas e doenças;
Monitoramento florestal;
Prevenção e combate a incêndios florestais;
Construção e manutenção de estradas;
Colheita;
Transporte de madeira;
Manutenção de máquinas e equipamentos.
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4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO
Considera-se a área de influência direta do empreendimento todos os municípios onde a
empresa realiza o manejo direto de propriedades rurais. A influência indireta das atividades do
organização é determinada conforme modelo de identificação e avaliação de aspectos
ambientais e socioambientais. São consideradas como diretamente afetadas pelas atividades
florestais as localidades situadas num raio de três quilômetros em torno de suas propriedades
ou de áreas por ela arrendadas para a produção de eucalipto.
A Unidade de Manejo da Fibria se encontra em uma região que inclui municípios densamente
urbanizados e inseridos nas dinâmicas socioespaciais da região metropolitana de Vitória,
significativos centros regionais como Teixeira de Freitas, Linhares e São Mateus, pequenos
municípios basicamente agrícolas como Montanha ou Vereda, por exemplo, e outros de grande
base territorial, intensamente impactados pelas plantações florestais como Conceição da Barra,
Mucuri e Alcobaça.
As regiões da Costa das Baleias (Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça, Prado e Teixeira
de Freitas) e do Vale do Cricaré (São Mateus, Conceição da Barra e Pedro Canário) no Espírito
Santo abrigam inúmeras comunidades pequenas dispersas, desconectadas entre si, com pouca
comunicação e integração e, em grande parte, cercadas por florestas plantadas, apresentando
inúmeras fragilidades e problemas que são fatores de inibição do desenvolvimento.
Diante desta diversidade e complexidade optou-se pela elaboração de um sistema de
classificação em paisagens culturais que permitisse agrupar os contextos locais de acordo com
suas características estruturantes, articulando, deste modo, suas inerentes dimensões
ecológicas, geomorfológicas, sócio históricas e etnoculturais. Esse sistema de compreensão
socioeconômica do território é mais adequado e preciso do que aqueles oferecidos pelos
recortes estaduais e regionais existentes. Cabe destacar que as paisagens sociais, enquanto
operadores lógicos, não podem ser compreendidos como unidades homogêneas, desprovidas
de diversidade e movimento, mas antes como uma identidade regional mais ampla, composta
de singularidades e diferenciações, elas mesmo constituído e organizadas como micro-
paisagens locais.
5. PROCESSO DE AUDITORIA 5.1. Auditores e qualificações
a) Auditoria Fase I:
Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do auditor
Auditor líder
Qualificações
Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance e auditor líder de
certificação florestal. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP,
Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de
20 anos como consultor e gestor em empresas de base florestal (plantações).
Conduziu mais de 70 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui
treinamento na norma ISO 19011 para atuar como auditor do sistema de gestão de
qualidade e meio ambiente, formação de auditor líder de sistemas de gestão para o
CF_MOD_21_01 Página 12 de 108
processo de certificação ISO 14001 e Treinamento de Formação de Auditores e
Equipe Interna de Manejo Florestal Sustentável - CERFLOR.
b) Auditoria Fase II:
Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do
auditor
Auditor líder
Qualificações
Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance e auditor líder de
certificação florestal. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP,
Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de
20 anos como consultor e gestor em empresas de base florestal (plantações).
Conduziu mais de 70 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui
treinamento na norma ISO 19011 para atuar como auditor do sistema de gestão de
qualidade e meio ambiente, formação de auditor líder de sistemas de gestão para o
processo de certificação ISO 14001 e Treinamento de Formação de Auditores e
Equipe Interna de Manejo Florestal Sustentável - CERFLOR.
Nome do auditor Alexandre Sakavicius Borges Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Coordenador de certificação florestal para manejo de plantações do Imaflora /
Rainforest Alliance. Engenheiro Florestal com vinte anos de experiência em
plantações florestais, projetos ambientais e legais, e certificações florestal e
ambiental, com participação em mais de setenta processos de certificação
socioambiental em empresas de plantações florestais. Auditor líder nos sistemas
FSC, CERFLOR e ISO 14001; instrutor de cursos de formação e atualização para
auditores e líderes FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance. Possui
formação adicional em cursos sobre ISO 19011 (atuação como auditor do sistema de
gestão de qualidade e meio ambiente).
Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do
auditor
Auditora social
Qualificações
Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal do ABC
(UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e Sociedade), SP.
Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em programas de apoio à
implementação de gestão participativa e agendas socioambientais junto a instituições
dos três setores, com larga experiência em planejamento e gestão de projetos.
Experiência pregressa junto ao sindicalismo rural, tendo coordenado programa de
formação de dirigentes na Escola Sindical São Paulo. Já participou em mais de 35
processos de certificação florestal, especialmente de grandes empresas do país.
Possui formação adicional em cursos de atualização para auditores FSC e CERFLOR
pelo Imaflora/ Rainforest Alliance.
Nome do auditor Fábio Zanirato Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações Auditor líder em treinamento. Engenheiro Florestal, especialista em Gerenciamento
Ambiental com experiências voltadas a elaboração e execução de projetos
CF_MOD_21_01 Página 13 de 108
socioambientais, na implantação de técnicas de adequação ambiental de
propriedades e territórios tradicionais, implantação e execução de atividades voltadas
à recuperação dos recursos hídricos e também na elaboração de projetos e
acompanhamento de processos de licenciamento ambiental. Consultor do Imaflora/
Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação FSC, possui formação
adicional em curso de ISO 14001:2004 (auditor líder).
Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro florestal pela ESALQ-USP, MSc e PhD em Usinagem da Madeira pela
Université Laval (Quebec, Canadá). Realizou pós-doutoramento na ESALQ-USP,
com projeto sobre tratamento térmico de madeiras e industrialização de madeiras
tratadas termicamente. Atualmente, organiza e elabora projetos para inserção no
Mercado de Carbono, tanto no mercado regulado (MDL – Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, Protocolo de Quioto) como voluntário (VCS – Verified
Carbon Standard), além de realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos
florestais. Em oito anos de experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em
sete projetos de carbono. Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora
em 2013 e Treinamento de Formação de Auditores e Equipe Interna Manejo Florestal
Sustentável – CERFLOR.
Nome do auditor Mariana Miranda Zanetti Atribuições do
auditor
Auditora
Qualificações
Consultora e auditora social. Socióloga formada pela UFSCar, com especialização
em Responsabilidade Socioambiental pela FGV. Sólida experiência na área
socioambiental e certificação FSC, com atuação nas áreas de Responsabilidade
Social Corporativa e Gestão Socioambiental em empresas florestais dos setores de
papel e celulose e madeira (plantações e manejo de nativas). Possui treinamento
como auditora social e certificação FSC pelo Imaflora e IPEF/IDGES.
Nome do auditor Maureen Voigtlaender Atribuições do
auditor
Auditora
Qualificações
Engenheira Florestal, Mestre, Doutora em Ciências e Pós-doutoranda em Recursos
Florestais pela ESALQ/USP, com experiência nas áreas de conservação e silvicultura
de ecossistemas florestais. Possui formação em cursos internos de auditores
ministrados pelo IMAFLORA e formação adicional em curso de ISO 14001:2015
(Lead Assessor) e treinamento de Formação de Auditores e equipe interna de Manejo
Florestal Sustentável (CERFLOR).
5.2. Cronograma de auditoria fase II: Data Localização / Principais sítios Principais atividades
20/03/2017 Aracruz/ES
Teixeira de Freitas/BA,
São Mateus/ES
- Reunião de abertura (regional Aracruz/ES)
- Reunião de abertura (regional Teixeira de
Freitas/BA)
- Deslocamento de parte da equipe para
São Mateus/ES
- Definição da logística de campo
21/03/2017 Aracruz/ES
Conceição da Barra/ES
- Reuniões públicas: consulta à partes
interessadas
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Teixeira de Freitas/BA
Secretaria de Meio Ambiente
(Nova Viçosa/BA)
- Consulta à partes interessadas
Comunidade Quilombola Espora-
Gato e Rio do Sul (Caravelas/BA)
- Projetos sociais
- Consulta à partes interessadas
T689 (Prado/BA) - Área de incorporação
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
T699 (Prado/BA) - Área de incorporação
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
T646 (Prado/BA) - Preparo de solo
- Rebaixamento de toco
- Transporte de trabalhadores
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
T181 (Alcobaça/BA) - Aplicação mecanizada de herbicida
- Transporte de trabalhadores
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S317 (São Mateus/ES) - Colheita mecanizada
- Baldeio
- Oficina de afiação
- Depósito de resíduos
- Entrevista com trabalhadores próprios
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S323 (São Mateus/ES) - Manutenção de estradas
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S085 (São Mateus/ES) - Carregamento e transporte de madeira
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S050 (São Mateus/ES) - Capina química mecanizada
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S148 (São Mateus/ES) - Capina química mecanizada
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
Comunidade Rio do Sul e Sede - Projetos sociais
CF_MOD_21_01 Página 15 de 108
(Conceição da Barra/ES) - Consulta à partes interessadas
Comunidades São Jorge, Nova
Vista I e II e Dilô Barbosa (São
Mateus/ES)
- Consulta à partes interessadas
Aldeia Caieiras Velha - Caieiras
Velhas II, Aldeia Areal – TI
Tupiniquim e Aldeia Pau Brasil –
TI Tupiniquim (Aracruz/ES)
- Consulta à partes interessadas
Área 107
Área 608
Fazenda Agril
Área A 300
Área A 31
- Ações voltadas à restauração de áreas
destinadas à conservação.
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Estado geral dos plantios comerciais.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
- Restinga arbórea da AVC de restinga.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Ações voltadas à restauração de áreas
destinadas à conservação.
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Ações voltadas à restauração de áreas
destinadas à conservação.
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Ações voltadas à restauração de áreas
destinadas à conservação.
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
CF_MOD_21_01 Página 16 de 108
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
Talhão A297 (Aracruz/ES)
Carregamento de madeira
Secretaria de Ação Social
(Alcobaça/BA)
- Consulta à partes interessadas
Comunidade Quilombola Helvécia
(Helvécia/BA)
- Projetos sociais
- Consulta à partes interessadas
T090 (Alcobaça/BA) - Colheita florestal mecanizada
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
T079 (Alcobaça/BA) - Decepa química manual
- Transporte de trabalhadores
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
T052 (Caravelas/BA) - Aplicação mecanizada de herbicida
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
Viveiro Florestal (Nova Viçosa/BA) - Depósito de químicos
- Produção de mudas
- Outorga de uso da água
- Captação e tratamento de água
- Destinação de embalagens
- Entrevista com trabalhadores florestais
22/03/2017 S625 (Montanha/ES) - Preparo de solo
- Plantio e irrigação
- Viveiro de espera
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S337 (São Mateus/ES) - Capina química mecanizada
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S325 (São Mateus/ES) - Área de incorporação
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S200 (Conceição da Barra/ES) - Adubação
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
Parque Estadual de Itaúnas,
Comunidades Linharinho e
- Projetos sociais
- Consulta à partes interessadas
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Córrego do Jundiá (Conceição da
Barra/ES)
Comunidades Boa Vista,
Gimuhuna, Cumprido e Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
(Aracruz/ES)
- Projetos sociais
- Consulta à partes interessadas
Área 129
Área 113
Área 127
- Plantio de eucalipto
- Ações voltadas à restauração de áreas
destinadas à conservação.
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
- Preparo de solo mecanizado
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
- Aplicação mecanizada de herbicidas
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
CF_MOD_21_01 Página 18 de 108
Área 128
Área 129
- Rebaixamento de tocos
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
- Irrigação
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
Projeto 100 – Talhão 18
Projeto 100 – Talhão A86
Área A32 – Talhão 3
Área A67
Aplicação de herbicida manual (costal)
Aplicação de herbicida mecanizada
(“conceição”)
Aplicação de formicida mecanizada
Replantio
Promotoria Regional Ambiental
(Teixeira de Freitas/BA) - Consulta à partes interessadas
Secretaria do Meio Ambiente
(Caravelas/BA) - Consulta à partes interessadas
T744 (Caravelas/BA) - Projeto de Restauração florestal
- Conservação de estradas e aceiros
T710 (Veredas/BA) - AAVC
- Conservação de estradas e aceiros
S600 (Linhares/ES) - Roçada mecanizada
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S725 (São Mateus/ES) - Plantio
- Entrevista com trabalhadores terceiros
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S621 (Linhares/ES) - Área de incorporação
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- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S603 (Linhares/ES) - Área de incorporação
- Conservação de remanescentes naturais
- Conservação de estradas e aceiros
S706 (Sooretama/ES) - Projeto de Restauração florestal
Complexo de RPPNs - AAVC
Assentamento Jacy Rocha
(Itamaraju/BA)
- Projetos sociais
SINTRAL, Comunidade Santa
Luzia (São Matheus/ES)
- Consulta à partes interessadas
23/03/2017 Secretaria Municipal de Meio
Ambiente (Conceição da
Barra/ES)
- Consulta à partes interessadas
Área 098
Área 302
- Inventário florestal
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
- Monitoramento de formigas cortadeiras
- Condições gerais de estradas.
- Situação geral das áreas destinadas à
conservação.
- Eliminação de exóticas em APP.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, alimentação na frente
de trabalho.
- Utilização e estado geral de EPIs e
uniformes.
- Estado geral de máquinas, ferramentas e
veículo de transporte de trabalhadores.
Área A311 – Talhão 9A
Viveiro de mudas
Plantio
Produção de mudas
24/03/2017 Aracruz/ES - 1ª. Reunião de consolidação
27/03/2017 Aracruz/ES - Depósito de químicos
- Avaliação documental
28/03/2017 Aracruz/ES - Avaliação documental
29/03/2017 Aracruz/ES - Avaliação documental
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30/03/2017 Aracruz/ES - Reunião de consolidação final
31/03/2017 Aracruz/ES - Reunião de encerramento
5.3. Descrição das etapas do processo de Avaliação: 5.3.1. Visita Prévia (se aplicável)
5.3.2. Auditoria Inicial (Auditoria Fase I) tem a função de:
Tem as funções de: a) Fornecer subsídios para o planejamento da Auditoria Fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria; b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1; c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a consulta pública, por meio de levantamento direto e indicações do empreendimento;
d) Realizar uma consulta prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, por um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários; e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e planejamento da auditoria fase II. Foram examinados diferentes documentos apresentados pelo empreendimento candidato, com os objetivos de avaliar preliminarmente o atendimento dos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber a auditoria. Foram analisados os seguintes documentos: - Plano de Manejo Florestal Fibria ES; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros; - Certidões de débitos tributários junto às receitas Federal, Estadual e Municipal; - Certidões de débitos junto ao INSS e ao FGTS; - Certidões de ações junto às Justiças do Trabalho, Federal e Estadual (Cíveis e Penais); - Documentos relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento; - Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento; - Relatórios anteriores emitidos pelo sistema de certificação CERFLOR. As certidões de ação, em especial, listam ações em andamento que envolvem a Fibria - Unidade Aracruz como parte processual. A lista de ações será verificada durante a Auditoria Fase II. A verificação do cumprimento da legislação deu-se por meio da solicitação das certidões acima descritas. Os documentos examinados permitiram constatar uma consistência mínima suficiente para justificar a viabilidade da realização da Auditoria Fase 2, a ser realizada em dez dias por
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uma equipe composta por cinco auditores, que deverá incluir visitas a frentes operacionais e de importância ambiental, comunidades e órgãos públicos, além do exame mais detalhado de documentos e entrevistas com trabalhadores e membros da equipe do empreendimento. A identificação de partes interessadas ocorreu por meio de uma lista de partes interessadas apresentada pelo empreendimento candidato e listas estratégicas mantidas pelo Imaflora, resultantes de experiências anteriores na região. Foi efetuada uma consulta prévia por e-mail, considerando as partes interessadas identificadas e os prazos estipulados para o recebimento de comentários. Adicionalmente, foi efetuada uma divulgação na página eletrônica do Imaflora, bem como uma divulgação em instrumentos de mídia locais. Durante entrevistas, prévias ou mesmo durante entrevistas presenciais durante a auditoria de campo, novas partes interessadas podem ser identificadas e consultadas. Conforme descrição já efetuada no item 5.3.1, foi dispensada a realização de visita de campo durante esta fase da auditoria. 5.3.3. Auditoria Inicial (Auditoria Fase II): Após todas as constatações da Auditoria Fase I, inicia-se a Auditoria Fase II nas dependências do empreendimento para avaliar a implementação dos requisitos da norma. Nesta fase é realizada a Reunião Pública para coletar comentários das partes interessadas. 5.3.4. Tratamento de Não Conformidades Caso seja identificada alguma não conformidade durante o processo, o empreendimento deve tratar a mesma, e a evidência objetiva de cumprimento é requisito para emissão do certificado.
5.3.5. Comissão de Certificação
O processo do EMF passará pela avaliação da comissão de certificação que valida a decisão tomada pelo Imaflora.
6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
6.1. Descrição do Processo de Consulta a Partes Interessadas:
Previamente à avaliação de recertificação foi realizado um amplo processo de consulta pública,
incluindo a elaboração de uma lista de partes interessadas. O processo de consulta a partes
interessadas foi iniciado com sessenta dias de antecedência em relação à data da avaliação de
campo. A consulta pública prévia compreendeu as seguintes etapas:
- Publicação do Comunicado Público e Questionário da consulta pública na página eletrônica do Imaflora em 19/01/2017, no seguinte local: http://www.imaflora.org/consulta-publica.php - Desenvolvimento de anúncio para a Rádio SIM 107,3 FM de Aracruz/ES, com abrangência nos municípios de Aracruz, Fundão, João Neiva, Ibiraçu, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Serra, Jacaraípe, Nova Almeida, Laranjeiras, Vitória, Vila Velha e Santa Tereza, divulgado durante o período de 17 a 20/03/2017, totalizando 30 inserções comuns em horários diferenciados;
- Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Caraípe FM 100,5 de Teixeira de Freitas/BA, com abrangência nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Juçuru, Caravelas, Alcobaça, Eunápolis, Prado, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália, Ibirapuã, Lajedão, Pau Brasil,
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Guaratinga, Medeiros Neto, Itabela, Intanhém, Massaranduba, Porto Seguro e Itagimirim e no Estado do Espirito Santo, em São Mateus, Linhares, Montanha, Sobrado, Mucurici, Nova Venécia, divulgado durante o período de 17 a 20/03/2017, totalizando 40 inserções comuns em horários diferenciados;
- Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Alvorada AM 990 de Teixeira de Freitas/BA, com abrangência nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Jucuruçu, Caravelas, Alcobaça, Eunápolis, Prado, Itamarajú, Santa Cruz Cabrália, Ibirapuã, Lagedão, Pau Brasil, Guaratinga, Medeiros Neto, Itabela, Itanhém, Massaranduba, Porto Seguro e Itagimirim e no Estado do Espirito Santo, em Pedro Canário, São Mateus, Linhares, Montanha, Sobrado, Mucurici, Nova Venécia, Conceição da Barra, Ponto Belo e Icoporanga, divulgado durante o período de 17 a 20/03/2017, totalizando 40 inserções comuns em horários diferenciados;
- Desenvolvimento de anúncio para o Jornal Folha do Litoral de Aracruz/ES, com abrangência nos municípios de Aracruz, Linhares, Ibiraçu, Fundão, João Neiva, Sooretama e Vitória, divulgado no dia 24/03/2017;
- Envio por e-mail ([email protected]) dos comunicados a respeito do lançamento da consulta pública e os respectivos links dos documentos de certificação, para as partesnteressadas no processo, no dia 19/01/2017. A tabela abaixo resume o número de pessoas/entidades informadas, bem como daquelas que forneceram comentários nas entrevistas de campo realizadas durante a auditoria:
Tipo
(ONG, agências do governo, moradores
locais, prestador de serviços etc.).
Número de
pessoas/entidades
informadas
Número de
pessoas/entidades que
forneceram comentários
ONGs Ambientais 24 00
ONGs Sociais 04 00
Consultoria 06 00
Organizações governamentais 60 03
Fornecedores 80 00
Associações 31 00
Prestador de Serviço 50 00
Comunidade 04 06
Cooperativas 02 01
Instituição de Ensino 16 00
Instituição Financeira 01 00
Sindicato 17 00
Colaboradores do Rainforest Alliance 03 00
Colaboradores do FSC 02 00
Colaboradores do Imaflora 25 00
ASI 01 00
Auditores Externos 41 00
Trabalhadores próprios 00 00
Trabalhadores terceiros 00 00
Outros 05 01
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- O relatório automático do sistema de envio dos e-mails (Constant Contact) mostra que 372 e-mails foram enviados, sendo que 77 foram abertos e 04 tiveram seus links acessados, mas 48 e-mails não foram recebidos pelo destinatário por motivos diversos. Esse sistema de envio filtra os e-mails em duplicidade e considera apenas uma vez o envio. Não foi recebido retorno através do e-mail [email protected].
6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas
As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um, baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública.
Princípios Comentários de interessados Resposta do Imaflora
Princípio 1 Outorga de uso da água:
Verificada situação em que
caminhão pipa a serviço da
organização estava realizando
captação de água sem outorga.
Cumprimento Legal:
Reclamação sobre o não
cumprimento da lei orgânica do
município de Conceição da Barra
que estabelece a redução de 20%
da eucaliptocultura nos territórios
reivindicados pelas comunidades
quilombolas.
Resposta Imaflora:
A organização apresentou um ofício
emitido pela Secretaria do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos do
Espírito Santo, isentando as captações
temporárias, esporádicas e itinerantes
da obtenção de outorga, conforme
Resolução Normativa CERH no. 17/07,
alterada pela Resolução CERH no.
21/08. O órgão interpreta que as
captações realizadas pelos caminhões
são de pequena escala e se
enquadram nestas Resoluções
Normativas. Não foi identificada não-
conformidade no tema.
Resposta Imaflora:
A organização possui um sistema de
monitoramento das legislações
federais, estaduais e municipais
aplicáveis à atividade de manejo
florestal. Em entrevista com os
gestores foi informado que a lei
orgânica que estabelece a redução das
plantações de eucalipto nos territórios
quilombolas não está em vigor, tendo
em vista que o estudo a ser realizado
pelo município ainda não foi
apresentado. Não foi identificada não-
conformidade no tema.
Princípio 2 N/A N/A
Princípio 3 N/A N/A
Princípio 4 N/A N/A
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Princípio 5 Comunicação com partes
interessadas:
Ofício de Unidade de Conservação
solicitando documento de anuência
para realização de obras para
revitalização de espaço de uso
comunitário em área inserida nos
limites do Parque Estadual de
Itaúnas (já desapropriada pelo
Estado, mas não indenizada) não
respondidos pela organização.
Projetos sociais:
- Agroecologia:
A organização disponibiliza
insumos e capacitação técnica
para o desenvolvimento e
fortalecimento das atividades
agrícolas através de sistema
produtivo de agroecologia, por
meio do programa PDRT. Para as
famílias desprovidas de área
agricultáveis, a organização
disponibiliza áreas próprias,
através de comodatos firmados
com as Associações Comunitárias.
Os projetos estão reaproximando
algumas comunidades vizinhas e
os beneficiários entrevistados
estão satisfeitos com o projeto.
Resposta Imaflora:
A demanda e o status de tratamento da
solicitação foram identificados em
auditoria. O ofício inicial foi enviado
pela UC em 05/12/2016 e
encaminhado internamente à
coordenação de Gestão Patrimônio
Imobiliário; em 23/12/2016 a área de
Gestão Patrimônio Imobiliário finalizou
o mapa e croqui de localização
referente à identificação da área; em
12/01/2017 foi realizada visitação in
loco por equipe técnica da organização
com registro de fotos do local para
entendimento e alinhamento da
demanda com a equipe de gestão da
UC; em 18/01/2017 nova troca de e-
mails com informação a respeito da
motivação da demanda; em
30/03/2017, data de auditoria, o
processo encontra-se em análise de
viabilidade pelo setor de Gestão
Patrimônio Imobiliário, pois trata-se de
uma demanda que envolve área que
está em processo de desapropriação.
Não foi identificada não-conformidade
no tema.
Resposta Imaflora:
N/A
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- Horta:
A cooperativa de prestação de
serviços florestais já agrega 22
cooperados e possui patrimônio,
como a nova sede e um micro-
ônibus. A cooperativa está
implementando projeto de “hortão”
voltado à produção de alimentos
pelas mulheres e tem planos de
estabelecer novos negócios de
venda de produtos e prestação de
serviços para atender
necessidades da comunidade, criar
empregos e dinamizar a economia
local.
- Reforma agrária:
Resultados positivos tem sido
verificados com o apoio aos
assentamentos do Programa
Nacional de Reforma Agrária para
implantação de projetos em
parcerias envolvendo a Fiocruz, o
Instituto Florestal e a UFSB, tais
como: a instalação de um centro
educacional de agrofloresta
contemplando salas de aula,
laboratórios, áreas de manejo, etc.;
iniciativas de educação para
erradicação do analfabetismo;
iniciativas voltadas à saúde pública
prevendo a produção, o
beneficiamento e a
comercialização de plantas
medicinais. Atualmente mais de
170 famílias encontram-se
assentadas e produzindo
alimentos, além de já funcionar
programa de capacitações,
palestras e práticas de agrofloresta
em áreas modelo.
- Piscicultura:
Projeto de piscicultura não firmou
as parcerias prometidas e não
Resposta Imaflora:
N/A
Resposta Imaflora:
N/A
Resposta Imaflora:
Durante as entrevistas com as equipes
técnicas e análise documental foi
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alcançou a renda planejada.
verificado que o projeto de piscicultura
vem sendo regularmente monitorado e
recebeu aportes, conforme conclusões
de análises sobre necessidades de
melhorias. Em 2016, a renda média por
associado foi de aproximadamente R$
350/mês. Nesse ano houve diversas
ações relativas ao projeto:
O recebimento de aportes, tais
como: a perfuração de poço
artesiano para abastecimento dos
tanques; a revisão do aerador que
não estava funcionando devido às
constantes quedas de energia
(patrimônio do projeto); materiais
para manutenção da parte elétrica,
um gerador de energia
acompanhado da instalação de
chave comutadora para diminuir
riscos de danos
Realização de viagens: visita à
empresa compradora de pescado e
à empresa de fornecimento de
alevinos; de intercâmbio em
agroflorestal; encontro de
agrofloresteiros no Projeto
Arboretum.
O trabalho junto à associação que
coordena o projeto para
implantação de regimento interno
para a documentação das regras
de participação.
A compra de alevinos e de ração e
o acompanhamento do
desenvolvimento dos peixes.
O início de plantio de culturas de
lavoura branca e horta na área que
é destinada a agricultura para
experimentação de implantação de
sistema agroflorestal.
No decorrer do ano de 2016 a região
sofreu grave crise hídrica, chegando a
secar completamente o córrego onde é
realizada a captação da água que
abastece os tanques de criação. A
situação trouxe impactos significativos
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- Farinheira:
Demanda de farinheira para
beneficiado de projeto social.
- Demandas:
Melhoria na comercialização de
produtos de plantios apoiados
pela empresa (pimenta e
outros).
Projeto de represa para
atendimento de água nos
plantios da comunidade.
Irrigação para plantios nos
quintais.
Projeto social em comunidade
à beira de estrada de
transporte de madeira perene.
- Representatividade:
Os projetos sociais da organização
na produção de peixes e,
consequentemente, na obtenção de
complemento de renda familiar que
configura o objetivo do projeto. No
segundo semestre, a associação
decidiu em assembleia em realizar o
fechamento de três dos seis tanques
do projeto, iniciando o processo de
mudança da piscicultura para
agricultura. Também foi solicitada pela
associação, a ampliação da área de
comodato no projeto piscicultura, com
o intuito de “fortalecer a autonomia da
associação, aumentando o número de
associados e realizando trabalhos
voltados à agricultura” encontra-se em
análise. Não foi evidenciada não
conformidade com relação a este tema.
Resposta Imaflora:
O tema foi tratado em reunião
comunitária, na qual os participantes
decidiram que por não ser um pedido
comunitário, a demanda não seria
priorizada.
Resposta Imaflora:
As demandas de comunidades para
projetos ou de associações que fazem
a gestão de projetos implantados são
registradas, analisadas e respondidas
pela organização. Os casos levantados
em campo que já haviam sido
encaminhados à organização estão em
análise e aqueles que surgiram durante
a auditoria entraram no mesmo fluxo
estabelecido de análise de demanda.
Não foi evidenciada não conformidade
com relação a este tema.
Resposta Imaflora:
A organização desenvolve e
implementa diversos projetos sociais,
tais como o PDRT (terra em comodato
CF_MOD_21_01 Página 28 de 108
contemplam pouca gente.
Questão de terras:
- Reclamação sobre invasões na
área de manejo florestal da
organização, que está sob disputa
judicial no processo de
reconhecimento e demarcação de
territórios quilombolas. O
reclamante informa que os
invasores são pessoas de fora da
comunidade. “Oportunistas” que
querem empossar a área em litígio.
- Aumento de incidência de
ocupações de terras da
organização.
Incêndios florestais:
- Reclamação sobre alto índice de
para plantio e comercialização de
alimentos), o Colmeias (produção e
comercialização de mel) e o PSTG
(linhas de revitalização cultural e
plantio junto às aldeias indígenas),
implantados como parte das medidas
de mitigação de impactos
socioeconômicos negativos levantados.
Os resultados esperados para cada
projeto são monitorados, permitindo
ajustes e correções. Como exemplo, o
PDRT atendeu diretamente 1572
famílias em 2016 nas regionais de
Aracruz, Conceição da Barra e Posto
da Mata (a organização contabiliza
5559 pessoas, beneficiadas
indiretamente), proporcionando renda
média de R$ 1010/família. O programa
envolve 54 associações comunitárias
na gestão dos projetos, das quais 54%
acessam políticas públicas de
comercialização de alimentos. Não foi
evidenciada não- conformidade com
relação a este tema.
Resposta Imaflora:
A organização possui um procedimento
que orienta ações a serem tomadas em
casos de invasões de terras, iniciando
por estudo do caso pelos setores
Jurídico e de Patrimônio Imobiliário e
abertura de Boletim de Ocorrência. Os
casos são analisados pela Justiça e a
organização aguarda o desfecho por
via oficial. Não foi evidenciada não-
conformidade com relação a este tema.
Resposta Imaflora:
Foram analisados os monitoramentos
de incêndios e boletins de ocorrência.
Embora em 2016 tenha sido um ano de
seca extrema, houve redução das
CF_MOD_21_01 Página 29 de 108
incêndios em terras da empresa e
insuficiência das ações de
combate.
- Demanda de melhoria na limpeza
de aceiros.
- Ocorrência de incêndio de turfa
decorrente de queimadas e
respectivas ações de combate.
Roubo de madeira
- A comunidade solicitou doação de
madeira tombada por causa de
incêndio, sendo que a organização
negou e a madeira está sendo
roubada por estranhos.
- Ocorrência de furto de madeira
em áreas de Reserva Legal da
organização.
ocorrências de incêndio, em média de
50% de acordo com os
monitoramentos da organização.
Dentre as ações de controle de
incêndio, a organização realiza a
manutenção dos aceiros e monitora de
forma constante, indicando a
necessidade dos controles, incluindo a
capina química. Essa medida pode ser
realizada pela equipe de
monitoramento em campo ou pela
solicitação às equipes de silvicultura.
Foram averiguados os conteúdos
apresentados na reunião de diálogo
operacional. No diálogo são informadas
as medidas de controle e prevenção a
serem realizadas durante a aplicação
de defensivos agrícolas. A organização
possui canal de diálogo com as
comunidades para identificar, registrar,
responder e tratar quaisquer dúvidas
ou queixas adicionais. Não foi
evidenciada não- conformidade com
relação a este tema.
Resposta Imaflora:
A organização tratou este tema e
respondeu negativamente à solicitação
de doação da madeira, obedecendo a
política interna para este tipo de
demanda.
Resposta Imaflora:
A organização comprovou que possui
mecanismos de proteção contra
extração ilegal de madeira, invasões,
caça, pesca e outras atividades não
autorizadas na unidade de manejo
florestal. O procedimento
(PO.12.02.012 Sistema Integrado de
Monitoramento Florestal”, revisão 04)
estabelece procedimentos para
monitoramento, executados pelo
Prestador de Serviço Florestal, visando
combate à caça e pesca predatória,
invasão de gado, lixo descartado na
CF_MOD_21_01 Página 30 de 108
Diálogo Operacional:
Lideranças comunitárias e vizinhos
entrevistados, residentes em área
diretamente afetada pelas
operações de manejo florestal
informam que participaram dos
diálogos operacionais, individuais e
coletivos, desenvolvido pela
organização. O programa de
comunicação informa a população
diretamente afetada sobre o
período de atividade operacional,
os cuidados necessários e
possibilita a negociação de
medidas de prevenção de impactos
socioeconômicos. Os entrevistados
relatam que as reuniões de diálogo
operacional em grupo são mais
efetivas do que os diálogos
individuais, por possibilitar o melhor
entendimento das atividades
operacionais e possibilitar a
negociação das medidas de
prevenção.
floresta, ocorrências sociais, danos ao
patrimônio, e outras ocorrências que
venham a ocorrer na propriedade. A
organização realiza rondas com
veículos leves e cavaleiros,
dependendo da acessibilidade das
áreas monitoradas. A freqüência das
rondas varia de 2 a 5 por mês,
dependendo do histórico de
ocorrências e perfil das áreas (AAVCs,
talhões comerciais). Por meio das
entrevistas e avaliação de documentos,
foram evidenciadas ações conjuntas
com as Polícias Civil, Militar e GAEMA
(Grupo de Atuação Especial do Meio
Ambiente), visando combater ações de
furto de madeira, caça e pesca.
Resposta Imaflora:
N/A
Resposta Imaflora:
A organização realiza o diálogo
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Impactos Operacionais:
- Doenças respiratórias:
Aumento da ocorrência de casos
de doenças respiratórias (bronquite
asmática e rinite) causado pela
poeira em estradas utilizadas para
o transporte de madeira com alta
intensidade de tráfego de
caminhões, nos trechos com
adensamento populacional à beira
da estrada, em períodos nos quais
não foi possível a utilização de
caminhões pipa por causa da crise
hídrica na região.
- Asfalto:
Demanda por asfaltamento de
trecho com adensamento
populacional à beira de estrada
utilizada para o transporte de
madeira, com alta intensidade de
tráfego de caminhões para a
diminuição da poeira.
operacional com etapas pré, durante e
pós operações, levanta os impactos e
faz acordos com moradores das rotas
de transporte de madeira sobre
medidas a serem tomadas. A
possibilidade de aumento da incidência
de casos de doenças respiratórias
apareceu como impacto decorrente das
operações florestais (transporte de
madeira) a ser verificada pela
organização. Em 2016 houve forte
crise hídrica na região de localização
das áreas de manejo e transporte e o
uso de água foi restringido, tendo sido
diminuída ou, em alguns casos,
proibida a utilização de caminhões
pipa. Nesse período, outras medidas
foram adotadas pela organização, em
acordo com as comunidades para o
tratamento de impactos advindos das
operações, tais como: o levantamento
de rotas alternativas; a realização de
estudos para a adaptação dos
caminhões com equipamento “rabo de
pavão” (para distribuição de água mais
eficiente); a realização de experiência
prática com polímero “supressor de
poeira” em trecho de estrada em Minas
Gerais com características de altos
fluxo de caminhões e densidade
populacional à beira da estrada; a
instalação de quebra-molas e “cercas
eletrônicas” para minimização de
problemas; e até a interrupção do
transporte em períodos mais críticos.
Entretanto, a possibilidade deste
impacto não havia sido levantada pela
organização e as medidas alternativas
tomadas para minimização da poeira
não constam formalmente nos atuais
procedimentos de minimização desse
impacto, tendo sido emitida a
OBS#01/17.
Resposta Imaflora:
As estradas utilizadas para o transporte
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- Estradas:
Demanda de melhoria na
manutenção de estrada, após a
finalização das atividades de
manejo e transporte de madeira.
Impactos socioeconômicos da
presença da empresa na região:
- Empregos:
Demanda por empregos para
moradores das comunidades.
Representantes de Prefeituras
locais reclamam do baixo número
de empregos gerados pela
organização na região.
de madeira recebem manutenção
antes e depois do período do
transporte. A patrola é realizada na
estrada como um todo e a
compactação é realizada em alguns
trechos por onde passam os
caminhões de madeira. No pós-
operações é realizada uma análise
sobre a eficiência das medidas
tomadas, com avaliação por
representantes das comunidades
vizinhas numa escala de zero a três
(meios de divulgação, duração e
formato do encontro, conteúdos e
temas abordados). A média do índice
de satisfação foi de 2,7 em 2016, tendo
sido considerada pela organização boa
e dentro do esperado. Note-se que as
estradas são de domínio estadual ou
federal, são usadas por outras
empresas para o transporte de cargas
ou por particulares. Não foi evidenciada
não-conformidade nesse tema.
Resposta Imaflora:
A organização possui um
acompanhamento das contratações de
trabalhadores por EPS, considerando a
sua área de atuação em relação à
presença das comunidades locais. A
área de silvicultura/viveiro/proteção,
atualmente, emprega 1.614
trabalhadores, perfazendo 61% dos
trabalhadores no campo e 39% da
gestão/manutenção. O quadro de
evolução, bem como a situação real de
empregabilidade é alinhada com as
lideranças das comunidades locais. As
comunidades contempladas com as
oportunidades de emprego na
silvicultura são: Helvécia (28%),
Taquari (19%), Juerana (16%),
Nanuque-Gabriel Passos (8%), Santo
Antônio-Entre Rios (8%), São José
(4%), Nova Esperança (Espora Gato)
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- Recursos hídricos:
Solicitação de levantamento sobre
a ocorrência e funcionamento
(3%), Aparaju (3%), Cândido Mariano
(3%), Colônia Nova (2%), Rio do Sul
(2%), Volta Miúda (2%), Km 87 (1%),
Costa Dourada (1%), Praia de Jesuel
(1%), Bela Vista e Pouso Alegre-
Pixixica (0%). Já no viveiro, a
distribuição da contratação dentro das
comunidades alvo são: Helvécia (36%),
Juerana (29%), Taquari (15%), Nova
Esperança (Espora Gato) (5%),
Cândido Mariano (5%), Aparaju (5%) e
Volta Miúda (5%). Treinamentos são
proporcionados nas comunidades a
exemplo do Programa Aprendizagem,
com o desenvolvimento do estudo dos
conteúdos essenciais à sua preparação
geral e integral, visando à aquisição de
conhecimentos necessários ao
exercício profissional e cidadã para sua
atuação do trabalho e da comunidade.
Atualmente, são oferecidos os cursos
de mecânica (cursado a 8ª. série do
Ensino Fundamental das comunidades
rurais de Conceição da Barra), de
eletricista de manutenção
(comunidades rurais de Conceição da
Barra), operador mantenedor de
máquina florestal (cursando o ensino
médio das comunidades rurais de
Conceição da Barra), mecânico de
manutenção de máquinas florestais
(cursado a 8ª. série do Ensino
Fundamental das comunidades rurais
de Conceição da Barra), mecânico de
máquinas industriais (cursado a 8ª.
série do Ensino Fundamental das
comunidades rurais de São Mateus).
Resposta Imaflora:
A empresa contratou a realização de
um estudo sobre “uso da água e
balanço hídrico na bacia hidrográfica
do rio Itaúnas (Conceição da Barra –
ES)”. O estudo conclui que os plantios
de eucalipto não prejudicam a oferta de
água pela unidade hidrográfica e que
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hídrico de cursos d'água relatados
pela comunidade na região do
Angelim I em áreas da
organização.
Demanda de estudo aprofundado
sobre balanço hídrico na região de
Unidades de Conservação com
plantios de eucalipto.
Fórum Florestal:
Foi recentemente aprovado no
Fórum um formulário de registro
interno de demandas e
reclamações sobre as empresas de
celulose participantes. Foi criado
um “Fórum Mucuri” no âmbito do
Fórum Florestal para construir
demandas das comunidades às
empresas. O “acordo de
afastamento do litoral de Mucuri”,
que previa recuo dos plantios de
eucalipto em 300 metros a partir da
linha de preamar está sendo
reescrito e deve acompanhar o
prazo de sete meses para a
conclusão do Plano de Uso e
Ocupação do município, que
envolve a participação de
empresas de celulose com plantios
há indícios de regularização de oferta
de água em períodos de estiagem,
tendo a produção de água sido
caracterizada como “normal para a
região”. Entretanto, o estudo orienta
para a priorização de mosaico de
idades no plantio, principalmente nas
cabeceiras das bacias. O tema dos
recursos hídricos na região de
Conceição da Barra foi amplamente
debatido nas reuniões do Plano da
Mata Atlântica de Conceição da Barra,
conduzidas pelo Conselho Municipal de
Meio Ambiente, que contaram com a
participação de representantes do
poder público, da empresa e das
comunidades locais, tendo sido
determinadas algumas ações para a
“manutenção dos recursos hídricos”.
Resposta Imaflora:
O acordo “Segurança em Estradas de
Terra de Acesso ao Litoral no Extremo
Sul da Bahia”, estabelecido no âmbito
do Fórum Florestal determina algumas
iniciativas, tais como: o recuo de
plantios; o desbaste nas bordas; a
instalação de placas; a produção e
distribuição de material informativo. O
acordo lista as estradas onde deve ser
aplicado: “do Picadão” da BR 101 até
Costa Dourada; de Itaúnas até Estrada
do Picadão; acesso à Oliveira Costa;
ligação da BR 101 à Caraíva passando
pelo distrito de Monte Pascoal; de
acesso a Caraíva (...) chamada
“Estrada da Usina”, passando pela
“Estrada do Meio”. Os acordos
estabelecidos podem ser rediscutidos e
ajustados no âmbito do Fórum, desde
que os participantes entrem em
consenso.
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no município, o ICMBio e
representantes das comunidades
da região. O acordo “Segurança
em Estradas de Terra de Acesso
ao Litoral no Extremo Sul da Bahia”
previa, além do recuo de plantios
de eucalipto às margens de
estradas que dão acesso ao litoral,
as estradas que dão acesso às
comunidades Jesuel, Coqueiro e
Sossego, além da barraca do
Cláudio. Foi emitido ofício com
solicitação dessa demanda às
empresas, mas estas responderam
que manterão as margens seguras,
porém não realizarão recuo nas
estradas de acesso às
comunidades.
Acordos e Convenções coletivas:
Reclamação sobre a demora e falta
de apoio por parte da organização
para o fechamento dos Acordos
Coletivos das EPSs que atuam nas
atividades de manejo florestal. Dois
acordos coletivos com datas base
de janeiro 2017 estavam em aberto
por dificuldade de negociação com
as empresas.
Resposta Imaflora:
Por meio de entrevistas com os
gestores e avaliação documental foi
evidenciado que a organização possuí
uma equipe de trabalho dedicada
exclusivamente ao relacionamento
sindical. O funcionário realiza reuniões
mensais com os sindicatos e
acompanha os andamentos dos
acordos e convenções coletivas das
EPSs. Todos os ofícios recebidos são
analisados e respondidos. A
organização possuí um sistema de
monitoramento e avaliação de
cumprimento dos acordos coletivos de
suas EPSs, sendo que um dos temas
monitorados é o prazo de validade das
normas coletivas de trabalho. Na
avaliação documental amostral foram
avaliados 10 Acordos Coletivos, dos
quais apenas 3 acordos estavam com
a data base vencida. A organização
apresentou copias das Atas de
Reunião de Negociação Sindical e
Ofícios que evidenciam o processo de
negociação com as entidades sindicais.
Resposta Imaflora:
A organização conhece o quadro de
trabalhadores de todas as suas
regionais e áreas (colheita, logística,
manutenção, silvicultura e viveiro), bem
CF_MOD_21_01 Página 36 de 108
Redução substancial no quadro de
emprego da unidade de manejo:
Reclamação sobre desligamentos
realizados em uma EPS, que
reduziu o quadro de funcionários
de 1.200 para 300 trabalhadores.
Em 2016 foram realizadas 500
homologações na EPS.
como a relação de trabalhadores
urbano/rural, por localidade.
Mensalmente é realizado um
acompanhamento da quantidade de
trabalhadores por provedor e por
comunidade, e avaliada a distribuição
da contratação dentro das
comunidades alvo (Viveiro). São
realizadas reuniões de alinhamento
com as lideranças das comunidades,
verificada a evolução na contratação
de mão-de-obra nas comunidades,
apoio no curso de formação de
operadores de máquinas em 2016 -
SENAR e criação de atividades
especialistas – Equipes de Proteção. A
organização possui um
acompanhamento das contratações de
trabalhadores por EPS, considerando a
sua área de atuação em relação à
presença das comunidades locais. A
área de silvicultura/viveiro/proteção,
atualmente, emprega 1.614
trabalhadores, perfazendo 61% dos
trabalhadores no campo e 39% da
gestão/manutenção. O quadro de
evolução, bem como a situação real de
empregabilidade é alinhada com as
lideranças das comunidades locais. As
comunidades contempladas com as
oportunidades de emprego na
silvicultura são: Helvécia (28%),
Taquari (19%), Juerana (16%),
Nanuque-Gabriel Passos (8%), Santo
Antônio-Entre Rios (8%), São José
(4%), Nova Esperança (Espora Gato)
(3%), Aparaju (3%), Cândido Mariano
(3%), Colônia Nova (2%), Rio do Sul
(2%), Volta Miúda (2%), Km 87 (1%),
Costa Dourada (1%), Praia de Jesuel
(1%), Bela Vista e Pouso Alegre-
Pixixica (0%). Já no viveiro, a
distribuição da contratação dentro das
comunidades alvo são: Helvécia (36%),
Juerana (29%), Taquari (15%), Nova
Esperança (Espora Gato) (5%),
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Cândido Mariano (5%), Aparaju (5%) e
Volta Miúda (5%). Treinamentos são
proporcionados nas comunidades a
exemplo do Programa Aprendizagem,
com o desenvolvimento do estudo dos
conteúdos essenciais à sua preparação
geral e integral, visando à aquisição de
conhecimentos necessários ao
exercício profissional e cidadã para sua
atuação do trabalho e da comunidade.
Atualmente, são oferecidos os cursos
de mecânica (cursado a 8ª. série do
Ensino Fundamental das comunidades
rurais de Conceição da Barra), de
eletricista de manutenção
(comunidades rurais de Conceição da
Barra), operador mantenedor de
máquina florestal (cursando o ensino
médio das comunidades rurais de
Conceição da Barra), mecânico de
manutenção de máquinas florestais
(cursado a 8ª. série do Ensino
Fundamental das comunidades rurais
de Conceição da Barra), mecânico de
máquinas industriais (cursado a 8ª.
série do Ensino Fundamental das
comunidades rurais de São Mateus).
6.3. Descrição das não conformidades Encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.
• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do
critério. Uma série de não-conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito
cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.
• Não conformidade Menor é uma não conformidade não-usual, temporária ou não-
sistemática, para a qual os efeitos são limitados.
A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicável, estabelecida durante avaliações anteriores. Para cada NCR solicitada são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:
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Categorias de situação Explicação
Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente a NCR.
Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente a NCR.
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6.4. Observações Observações podem ser identificadas quando questões ou os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade, mas que o auditor considera que pode ser uma não conformidade futura, se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser um sinal de aviso para um problema específico, se não tratada, podendo virar uma NCR no futuro (ou uma pré-condição ou condição na recertificação)
OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.1.b.
Descrição das evidências encontradas: foram verificadas durante a auditoria reclamações de moradores
de comunidades estabelecidas à beira de estradas de transporte de madeira, relacionadas com maior
incidência de doenças respiratórias que pode estar associada à recente crise hídrica e à ocorrência de
mais poeira nessas estradas. Quando não é possível a umectação das estradas, são tomadas medidas
adicionais, tais como pesquisa e uso de rotas alternativas, instalação de quebra-molas e “cercas
eletrônicas”, a interrupção do transporte e o desenvolvimento de produtos (polímeros) para aplicação e
minimização da geração de poeira no médio prazo. A averiguação do impacto apontado por partes
interessadas entrevistadas ainda não foi realizada e as medidas alternativas não constam formalmente
nos atuais procedimentos de controle desse impacto.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
6.5. Conclusões de auditoria
Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos atendidos, Certificação recomendada
Nenhuma NCR aplicada
Requisitos de certificação não atendidos:
NCR(s) não atendida(s); suspensão req.
Comentários adicionais: N/A
Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação.
N/A
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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).
Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:
Nome Legal do EMF: FIBRIA CELULOSE S/A - UNIDADE ARACRUZ
1. Escopo do certificado
Tipo do Certificado: Individual
2. Informação do EMF
Zona Florestal Tropical
Área certificada por tipo de floresta
- Natural 113.166 hectares
- Plantação 191.628 hectares
Margens de rios e corpos de água 3.794,60 Quilômetros lineares
3. Classificação da área florestal
Área total certificada 321.972 ha
1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado
304.795 ha
a. Área de produção florestal 191.628 ha
b. Área florestal não produtiva 113.166 ha
- Áreas de proteção florestal (reservas) 113.166 ha
- Áreas protegidas sem operação de colheita e manejadas somente para produção de NTFP ou serviços
0,00 ha
- Remanescentes florestais não produtivos 113.166 ha
2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 17.177 ha
4. Espécies e taxa sustentável de colheita
Nome científico Nome comum / comercial
Corte anual permitido
Safra atual (2016)
Safra projetada para o próximo ano
Eucalyptus grandis;
Eucalyptus urophylla
Eucalipto 6.447.301,46
m3
6.247.489,005
m3
7.759.359,1773
m3
Total 6.447.301,46
m3
6.247.489,005
m3
7.759.359,1773
m3
Total estimado de produção anual de toras 6.247.489,005 m3
Total estimado de produção anual produtos NTFPs certificado: 0,00 m3
(lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção):N/A N/A m3
1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.
Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável
UMF Nome/Descrição
Área Tipo de Floresta
Localização Latitude/Longitude
1
N/A N/A ha N/A N/A
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5. Trabalhadores
Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:
Número total de trabalhadores 5.939 Trabalhadores
- Do total de trabalhadores listados acima: 5.391 Homens 548 Mulheres
Número de acidentes graves 09
Número de fatalidades 01
Áreas no escopo da certificação 2017
Projeto Município
Área (ha)
Titularidade Total
Área de Produção
Remanescentes *
Recuperação** Outras
Áreas ***
A001 ARACRUZ 160 122 28 0 10 Própria
A011 ARACRUZ 2 2 0 Própria
A012 ARACRUZ 249 178 52 0 18 Própria
A013 ARACRUZ 94 69 20 0 5 Própria
A014 ARACRUZ 162 108 42 0 12 Própria
A015 ARACRUZ 248 153 77 0 18 Própria
A020 ARACRUZ 213 104 40 0 69 Própria
A022 ARACRUZ 217 139 36 0 42 Própria
A025 ARACRUZ 293 213 65 0 15 Própria
A026 ARACRUZ 261 173 76 0 12 Própria
A027 ARACRUZ 332 215 58 0 59 Própria
A028 ARACRUZ 470 377 64 0 29 Própria
A029 ARACRUZ 311 196 77 0 39 Própria
A030 ARACRUZ 235 186 36 0 13 Própria
A031 ARACRUZ 429 249 103 0 77 Própria
A032 ARACRUZ 643 358 241 0 44 Própria
A035 ARACRUZ 102 68 21 0 13 Própria
A036 ARACRUZ 490 323 138 0 29 Própria
A037 ARACRUZ 359 245 94 0 19 Própria
A038 ARACRUZ 135 84 39 0 12 Própria
A039 ARACRUZ 275 183 75 0 17 Própria
A040 ARACRUZ 409 276 114 0 19 Própria
A041 ARACRUZ 374 244 116 0 14 Própria
A042 ARACRUZ 437 310 105 0 21 Própria
A043 ARACRUZ 287 218 55 0 15 Própria
A044 ARACRUZ 45 25 17 0 3 Própria
A045 ARACRUZ 469 267 178 0 24 Própria
A054 ARACRUZ 307 182 114 0 10 Própria
A056 ARACRUZ 344 238 93 0 13 Própria
A057 ARACRUZ 340 245 83 0 12 Própria
A058 ARACRUZ 94 66 25 0 4 Própria
A059 ARACRUZ 113 83 16 0 14 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 42 de 108
A060 ARACRUZ 421 291 105 0 26 Própria
A061 ARACRUZ 171 112 49 0 10 Própria
A062 ARACRUZ 173 80 31 0 62 Própria
A063 ARACRUZ 37 5 23 0 9 Própria
A064 ARACRUZ 253 140 67 0 46 Própria
A065 ARACRUZ 248 155 67 0 27 Própria
A066 ARACRUZ 439 281 142 0 16 Própria
A067 ARACRUZ 296 201 79 0 15 Própria
A068 ARACRUZ 454 307 53 0 93 Própria
A069 ARACRUZ 420 245 162 0 13 Própria
A070 ARACRUZ 203 142 52 0 9 Própria
A071 ARACRUZ 172 90 44 0 38 Própria
A072 ARACRUZ 224 163 48 0 13 Própria
A073 ARACRUZ 316 71 66 0 179 Própria
A074 ARACRUZ 130 19 45 0 66 Própria
A075 ARACRUZ 254 103 87 0 64 Própria
A076 ARACRUZ 297 164 68 0 65 Própria
A077 ARACRUZ 463 150 101 0 212 Própria
A079 ARACRUZ 164 85 65 0 13 Própria
A080 ARACRUZ 494 336 135 0 23 Própria
A081 ARACRUZ 234 152 66 0 15 Própria
A082 ARACRUZ 189 120 57 0 12 Própria
A083 ARACRUZ 605 481 96 0 28 Própria
A084 ARACRUZ 392 313 64 0 14 Própria
A085 ARACRUZ 225 180 35 0 10 Própria
A086 ARACRUZ 382 288 76 0 18 Própria
A087 ARACRUZ 204 140 49 0 15 Própria
A088 ARACRUZ 350 227 101 0 22 Própria
A089 ARACRUZ 346 196 123 0 27 Parceria
A090 ARACRUZ 314 230 70 0 14 Própria
A091 ARACRUZ 255 204 40 0 11 Parceria
A092 ARACRUZ 251 197 42 0 11 Parceria
A093 ARACRUZ 428 291 117 0 20 Parceria
A094 ARACRUZ 285 214 61 0 10 Parceria
A095 ARACRUZ 449 294 141 0 15 Parceria
A096 ARACRUZ 213 159 43 0 11 Parceria
A097 ARACRUZ 204 129 68 0 7 Própria
A098 ARACRUZ 350 241 95 0 15 Própria
A099 ARACRUZ 99 75 17 0 6 Própria
A100 ARACRUZ 432 253 160 0 18 Própria
A101 ARACRUZ 186 97 83 0 6 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 43 de 108
A102 ARACRUZ 167 127 33 0 6 Própria
A103 ARACRUZ 367 133 226 0 8 Própria
A104 ARACRUZ 137 66 34 0 37 Própria
A105 ARACRUZ 7 5 0 2 Própria
A106 ARACRUZ 106 90 13 0 4 Própria
A107 ARACRUZ 134 102 27 0 5 Própria
A108 ARACRUZ 238 192 37 0 9 Própria
A109 ARACRUZ 218 168 44 0 6 Própria
A110 ARACRUZ 108 75 28 0 6 Própria
A111 ARACRUZ 334 175 144 0 15 Própria
A112 ARACRUZ 108 99 5 0 3 Própria
A113 ARACRUZ 185 134 39 0 12 Parceria
A114 ARACRUZ 141 99 35 0 7 Parceria
A115 ARACRUZ 217 122 81 0 13 Parceria
A116 ARACRUZ 316 135 171 0 10 Própria
A117 ARACRUZ 169 92 68 0 9 Própria
A118 ARACRUZ 59 40 19 0 Própria
A118 FUNDÃO 150 93 44 0 13 Própria
A119 FUNDÃO 176 112 55 0 9 Própria
A120 FUNDÃO 200 120 65 0 14 Própria
A121 ARACRUZ 128 83 38 0 8 Própria
A122 ARACRUZ 183 87 86 0 9 Própria
A123 ARACRUZ 144 38 37 0 70 Própria
A124 ARACRUZ 317 224 75 0 18 Parceria
A125 ARACRUZ 218 163 45 0 10 Parceria
A126 ARACRUZ 321 212 88 0 21 Parceria
A127 ARACRUZ 320 245 56 0 20 Parceria
A128 ARACRUZ 305 213 71 0 21 Parceria
A129 ARACRUZ 267 178 64 0 24 Própria
A130 ARACRUZ 313 186 111 0 16 Própria
A131 ARACRUZ 278 172 94 0 12 Própria
A132 ARACRUZ 65 36 27 0 2 Própria
A133 ARACRUZ 147 116 25 0 6 Parceria
A134 FUNDÃO 283 135 134 0 14 Própria
A135 ARACRUZ 439 234 177 0 28 Própria
A136 ARACRUZ 541 251 231 0 60 Própria
A136 FUNDÃO 27 17 8 0 2 Própria
A137 ARACRUZ 534 267 236 0 31 Própria
A139 ARACRUZ 149 75 69 0 5 Própria
A140 ARACRUZ 506 401 81 0 24 Parceria
A141 LINHARES 41 23 15 0 3 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 44 de 108
A142 LINHARES 71 28 39 0 4 Parceria
A143 LINHARES 74 51 19 0 4 Própria
A250 ARACRUZ 97 64 27 0 6 Própria
A251 ARACRUZ 212 121 82 0 9 Própria
A252 ARACRUZ 428 323 93 0 12 Própria
A253 ARACRUZ 70 53 14 0 2 Própria
A254 ARACRUZ 139 96 19 0 24 Própria
A255 ARACRUZ 205 135 60 0 10 Própria
A256 ARACRUZ 269 204 48 0 17 Própria
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A258 ARACRUZ 84 55 25 0 5 Própria
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A260 ARACRUZ 33 21 9 0 3 Própria
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A267 ARACRUZ 45 31 12 0 2 Parceria
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A274 ARACRUZ 91 31 57 0 3 Própria
A275 ARACRUZ 49 25 23 0 2 Própria
A276 ARACRUZ 118 70 44 0 4 Própria
A277 ARACRUZ 237 118 111 0 9 Própria
A278 ARACRUZ 345 231 103 0 10 Parceria
A279 ARACRUZ 253 200 39 0 14 Parceria
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A281 ARACRUZ 179 147 20 0 13 Própria
A282 ARACRUZ 255 183 64 0 8 Própria
A283 ARACRUZ 67 43 19 0 5 Parceria
A284 ARACRUZ 83 59 20 0 4 Própria
A285 ARACRUZ 28 24 3 0 1 Própria
A286 ARACRUZ 95 58 31 0 7 Parceria
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A292 ARACRUZ 218 156 43 0 19 Parceria
A295 ARACRUZ 87 59 25 0 3 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 45 de 108
A296 ARACRUZ 76 66 8 0 2 Própria
A297 ARACRUZ 106 74 29 0 4 Parceria
A298 ARACRUZ 97 78 15 0 5 Própria
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A306 ARACRUZ 104 58 28 0 18 Própria
A308 ARACRUZ 390 153 218 0 20 Parceria
A309 ARACRUZ 56 12 41 0 2 Parceria
A310 ARACRUZ 141 40 93 0 8 Parceria
A311 ARACRUZ 335 101 220 0 14 Própria
A312 ARACRUZ 665 155 495 0 15 Própria
A313 ARACRUZ 668 202 447 0 18 Própria
A314 ARACRUZ 152 53 92 0 7 Própria
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A316 ARACRUZ 181 146 24 0 11 Própria
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A319 ARACRUZ 266 140 115 0 10 Própria
A320 ARACRUZ 319 127 181 0 11 Própria
A321 ARACRUZ 332 179 141 0 12 Própria
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A325 SERRA 227 33 186 0 7 Própria
A326 ARACRUZ 89 52 28 0 9 Parceria
A327 SERRA 374 170 185 0 19 Própria
A328 ARACRUZ 29 19 8 0 2 Própria
A329 SERRA 239 88 132 0 19 Própria
A330 SERRA 393 185 181 0 27 Própria
A331 SERRA 300 186 96 0 18 Própria
A332 SERRA 359 226 114 0 19 Própria
A501 ARACRUZ 277 132 135 0 10 Própria
A502 ARACRUZ 186 26 150 0 10 Própria
A505 ARACRUZ 209 208 0 1 Própria
A507 ARACRUZ 90 90 0 Própria
A508 ARACRUZ 9 9 0 Própria
A600 LINHARES 422 334 77 0 11 Parceria
A601 SERRA 659 350 266 0 43 Própria
A602 SERRA 988 658 288 0 41 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 46 de 108
A603 SERRA 446 123 309 0 15 Própria
A604 SERRA 110 55 49 0 6 Própria
A605 FUNDÃO 139 65 68 0 7 Própria
A606 LINHARES 607 323 254 0 30 Própria
A607 LINHARES 801 394 357 0 50 Parceria
A608 ARACRUZ 1050 734 283 0 33 Própria
A609 ARACRUZ 1323 35 1226 0 61 Própria
A610 ARACRUZ 1078 24 1014 0 40 Própria
A611 ARACRUZ 835 802 0 32 Própria
A611 LINHARES 215 214 0 1 Própria
A612 ARACRUZ 126 122 0 4 Própria
A612 LINHARES 523 499 0 24 Própria
A613 ARACRUZ 556 545 0 12 Própria
A613 LINHARES 328 16 298 0 14 Própria
A614 ARACRUZ 959 1 546 0 412 Própria
A614 LINHARES 70 66 0 5 Própria
A615 LINHARES 759 137 590 0 31 Própria
A616 LINHARES 757 211 520 0 26 Própria
A617 LINHARES 237 221 4 0 12 Própria
A618 SERRA 141 49 88 0 5 Própria
A619 LINHARES 449 109 325 0 15 Própria
A621 LINHARES 524 211 277 0 35 Parceria
A624 ARACRUZ 227 97 123 0 8 Própria
G001 NANUQUE 1095 824 243 0 28 Própria
G002 NANUQUE 1059 838 176 0 45 Própria
G003 NANUQUE 39 34 4 0 2 Própria
G004 NANUQUE 912 470 404 0 38 Própria
G005 NANUQUE 956 483 439 0 33 Própria
G006 CARLOS CHAGAS 1259 537 681 0 41 Própria
G007 CARLOS CHAGAS 995 446 491 0 57 Própria
G008 CARLOS CHAGAS 534 235 273 0 27 Própria
G009 CARLOS CHAGAS 1077 541 482 0 53 Própria
G010 CARLOS CHAGAS 874 308 528 0 38 Própria
G011 CARLOS CHAGAS 848 361 430 0 57 Própria
G012 NANUQUE 832 469 325 0 38 Própria
G013 NANUQUE 1205 577 587 0 41 Própria
G014 NANUQUE 952 393 542 0 17 Própria
G015 NANUQUE 1017 461 497 0 59 Própria
G016 NANUQUE 422 248 160 0 14 Arrendamento
M001 NOVA VIÇOSA 130 81 42 0 8 Própria
M004 NOVA VIÇOSA 62 48 10 0 4 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 47 de 108
M012 NOVA VIÇOSA 425 269 136 0 21 Parceria
M014 NOVA VIÇOSA 223 171 36 0 15 Parceria
M015 NOVA VIÇOSA 410 295 90 0 25 Parceria
M016 NOVA VIÇOSA 288 188 79 0 21 Parceria
M017 NOVA VIÇOSA 398 226 158 0 14 Parceria
M018 NOVA VIÇOSA 408 234 155 0 18 Parceria
M019 NOVA VIÇOSA 534 345 167 0 21 Parceria
M020 NOVA VIÇOSA 339 258 69 0 13 Parceria
M021 NOVA VIÇOSA 515 315 176 0 24 Própria
M022 NOVA VIÇOSA 524 263 208 0 53 Parceria
M023 NOVA VIÇOSA 690 374 293 0 23 Parceria
M024 NOVA VIÇOSA 477 154 310 0 12 Parceria
M025 NOVA VIÇOSA 474 339 118 0 17 Parceria
M026 NOVA VIÇOSA 420 259 144 0 18 Parceria
M027 NOVA VIÇOSA 743 528 194 0 21 Parceria
M028 NOVA VIÇOSA 701 431 229 0 41 Parceria
M029 NOVA VIÇOSA 484 310 130 0 44 Parceria
M030 NOVA VIÇOSA 620 429 167 0 25 Parceria
M031 NOVA VIÇOSA 300 210 82 0 9 Parceria
M032 NOVA VIÇOSA 207 157 41 0 8 Parceria
M033 NOVA VIÇOSA 217 134 77 0 6 Parceria
M034 NOVA VIÇOSA 266 156 99 0 11 Parceria
M035 NOVA VIÇOSA 399 229 157 0 14 Parceria
M036 NOVA VIÇOSA 454 235 206 0 13 Parceria
M037 NOVA VIÇOSA 550 273 258 0 20 Parceria
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M041 NOVA VIÇOSA 314 208 95 0 12 Parceria
M042 NOVA VIÇOSA 576 347 199 0 30 Parceria
M043 NOVA VIÇOSA 624 379 208 0 37 Parceria
M044 CARAVELAS 7 7 0 Parceria
M044 NOVA VIÇOSA 550 320 208 0 22 Parceria
M045 CARAVELAS 1 1 0 Própria
M045 NOVA VIÇOSA 362 99 254 0 9 Própria
M046 NOVA VIÇOSA 369 175 171 0 23 Parceria
M047 NOVA VIÇOSA 321 205 93 0 22 Parceria
M048 NOVA VIÇOSA 341 247 80 0 14 Parceria
M099 NOVA VIÇOSA 163 114 42 0 7 Parceria
M114 CARAVELAS 324 193 119 0 12 Própria
M115 NOVA VIÇOSA 143 31 85 0 26 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 48 de 108
M116 NOVA VIÇOSA 147 102 37 0 9 Parceria
M117 NOVA VIÇOSA 468 219 192 0 56 Parceria
M118 CARAVELAS 83 38 42 0 3 Parceria
M119 CARAVELAS 1 1 0 Parceria
M119 NOVA VIÇOSA 129 56 69 0 4 Parceria
M123 NOVA VIÇOSA 152 82 34 0 36 Parceria
M124 NOVA VIÇOSA 515 369 114 0 32 Parceria
M125 CARAVELAS 0 0 0 Parceria
M125 NOVA VIÇOSA 449 209 221 0 19 Parceria
M130 NOVA VIÇOSA 365 256 89 0 20 Parceria
M131 NOVA VIÇOSA 589 330 228 0 31 Parceria
M132 CARAVELAS 1 1 0 Parceria
M132 NOVA VIÇOSA 576 288 274 0 14 Parceria
M133 CARAVELAS 1 1 0 Parceria
M133 NOVA VIÇOSA 367 231 123 0 13 Parceria
M134 NOVA VIÇOSA 425 299 110 0 16 Parceria
M153 MUCURI 382 206 154 0 22 Parceria
M154 MUCURI 620 499 89 0 32 Parceria
M155 MUCURI 353 280 56 0 17 Parceria
M156 MUCURI 240 174 57 0 9 Parceria
M157 NOVA VIÇOSA 574 327 215 0 32 Parceria
M158 NOVA VIÇOSA 185 104 73 0 8 Parceria
M159 CARAVELAS 1 1 0 Própria
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M160 CARAVELAS 5 5 0 Própria
M160 NOVA VIÇOSA 508 119 373 0 16 Própria
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M162 MUCURI 303 226 61 0 16 Própria
M163 MUCURI 182 82 67 0 33 Própria
M164 MUCURI 454 277 135 0 42 Própria
M165 MUCURI 312 194 98 0 20 Própria
M166 NOVA VIÇOSA 427 248 165 0 14 Parceria
M167 MUCURI 308 128 167 0 12 Própria
M168 MUCURI 180 32 144 0 4 Própria
M194 NOVA VIÇOSA 103 80 20 0 4 Parceria
M196 NOVA VIÇOSA 44 29 12 0 2 Parceria
M197 IBIRAPUÃ 152 91 56 0 5 Parceria
M197 NOVA VIÇOSA 1 1 0 Parceria
M209 NOVA VIÇOSA 383 206 162 0 16 Parceria
M217 NOVA VIÇOSA 41 14 25 0 2 Parceria
M218 NOVA VIÇOSA 26 15 10 0 1 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 49 de 108
M219 NOVA VIÇOSA 297 205 69 0 23 Parceria
M220 NOVA VIÇOSA 421 314 79 0 28 Parceria
M221 NOVA VIÇOSA 332 213 101 0 18 Parceria
M222 NOVA VIÇOSA 61 28 31 0 2 Parceria
M224 NOVA VIÇOSA 54 18 33 0 3 Parceria
M225 NOVA VIÇOSA 77 45 29 0 2 Parceria
M360 NOVA VIÇOSA 262 168 85 0 9 Parceria
M361 NOVA VIÇOSA 442 255 165 0 22 Parceria
M362 NOVA VIÇOSA 196 102 88 0 6 Parceria
M363 NOVA VIÇOSA 214 116 91 0 7 Parceria
M364 NOVA VIÇOSA 209 155 45 0 9 Parceria
M365 NOVA VIÇOSA 455 317 125 0 13 Parceria
M366 NOVA VIÇOSA 414 282 118 0 14 Própria
M367 NOVA VIÇOSA 382 270 88 0 23 Parceria
M368 MUCURI 358 235 103 0 20 Própria
M368 NOVA VIÇOSA 1 1 0 Própria
M369 MUCURI 313 172 126 0 14 Própria
M370 MUCURI 493 276 198 0 18 Própria
M370 NOVA VIÇOSA 27 27 0 Própria
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M374 MUCURI 706 292 392 0 21 Própria
M375 MUCURI 419 137 262 0 19 Própria
M376 NOVA VIÇOSA 104 84 16 0 3 Parceria
M400 MUCURI 184 140 35 0 10 Parceria
M401 MUCURI 354 276 58 0 21 Parceria
M402 MUCURI 215 162 44 0 9 Parceria
M403 MUCURI 19 13 5 0 1 Parceria
M404 MUCURI 633 453 145 0 35 Própria
M405 MUCURI 356 237 103 0 16 Própria
M406 MUCURI 467 341 110 0 16 Própria
M407 MUCURI 423 283 122 0 18 Própria
M408 MUCURI 612 492 100 0 20 Própria
M409 MUCURI 319 258 48 0 13 Parceria
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M411 MUCURI 379 279 87 0 13 Parceria
M412 MUCURI 291 209 65 0 17 Parceria
M413 MUCURI 366 294 58 0 14 Parceria
M414 MUCURI 339 260 66 0 13 Parceria
M415 MUCURI 264 204 49 0 12 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 50 de 108
M416 MUCURI 369 244 97 0 27 Própria
M417 MUCURI 368 270 84 0 14 Própria
M418 MUCURI 112 99 8 0 5 Própria
M419 MUCURI 303 219 72 0 11 Parceria
M420 MUCURI 444 349 77 0 18 Parceria
M421 MUCURI 557 428 103 0 26 Parceria
M422 MUCURI 53 36 11 0 6 Própria
M423 MUCURI 344 267 59 0 18 Parceria
M424 MUCURI 161 118 36 0 8 Parceria
M425 MUCURI 31 22 6 0 2 Parceria
M426 MUCURI 7 6 1 0 0 Própria
M427 MUCURI 468 296 157 0 14 Parceria
M428 MUCURI 618 168 435 0 14 Parceria
M500 CARAVELAS 233 233 0 Própria
M608 CARAVELAS 190 70 115 0 6 Própria
M608 NOVA VIÇOSA 26 16 5 0 5 Própria
M613 NOVA VIÇOSA 334 184 124 0 27 Própria
M614 MUCURI 199 135 48 0 16 Parceria
M614 NOVA VIÇOSA 13 13 0 Parceria
M616 NOVA VIÇOSA 509 301 184 0 24 Própria
M617 NOVA VIÇOSA 64 15 25 0 23 Própria
M633 NOVA VIÇOSA 26 18 7 0 1 Própria
M642 NOVA VIÇOSA 173 92 73 0 8 Própria
M643 NOVA VIÇOSA 456 296 123 0 36 Própria
M644 NOVA VIÇOSA 311 117 179 0 15 Própria
M666 NOVA VIÇOSA 36 15 20 0 1 Parceria
M667 MUCURI 507 340 138 0 29 Própria
M667 NOVA VIÇOSA 332 142 190 0 0 Própria
M668 NOVA VIÇOSA 88 54 30 0 4 Parceria
M669 CARAVELAS 238 130 103 0 4 Parceria
M676 MUCURI 472 306 149 0 17 Parceria
M677 NOVA VIÇOSA 21 18 1 0 2 Parceria
M678 NOVA VIÇOSA 21 17 3 0 1 Própria
M696 NOVA VIÇOSA 152 129 11 0 11 Própria
M697 NOVA VIÇOSA 224 136 73 0 15 Parceria
M700 NOVA VIÇOSA 319 260 44 0 16 Parceria
M705 NOVA VIÇOSA 372 245 108 0 19 Própria
M723 CARAVELAS 2 2 0 Própria
M723 NOVA VIÇOSA 246 155 62 0 30 Própria
M725 CARAVELAS 86 46 36 0 4 Própria
M800 NOVA VIÇOSA 42 8 0 34 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 51 de 108
S001 CONCEIÇÃO DA
BARRA 248 208 30 0 10 Própria
S002 CONCEIÇÃO DA
BARRA 408 329 61 0 17 Própria
S003 CONCEIÇÃO DA
BARRA 337 220 63 0 54 Própria
S004 CONCEIÇÃO DA
BARRA 396 314 65 0 17 Própria
S005 CONCEIÇÃO DA
BARRA 253 212 29 0 12 Própria
S006 CONCEIÇÃO DA
BARRA 181 153 17 0 10 Própria
S007 CONCEIÇÃO DA
BARRA 331 273 47 0 11 Própria
S008 CONCEIÇÃO DA
BARRA 260 226 23 0 11 Própria
S009 CONCEIÇÃO DA
BARRA 229 113 95 0 20 Própria
S010 CONCEIÇÃO DA
BARRA 211 159 30 0 22 Própria
S011 CONCEIÇÃO DA
BARRA 183 152 25 0 6 Própria
S012 CONCEIÇÃO DA
BARRA 265 137 122 0 7 Própria
S013 CONCEIÇÃO DA
BARRA 207 153 43 0 10 Própria
S014 CONCEIÇÃO DA
BARRA 441 355 69 0 17 Própria
S015 CONCEIÇÃO DA
BARRA 251 208 36 0 8 Própria
S016 CONCEIÇÃO DA
BARRA 393 310 68 0 15 Própria
S017 CONCEIÇÃO DA
BARRA 288 231 45 0 11 Própria
S018 CONCEIÇÃO DA
BARRA 349 286 54 0 10 Própria
S019 CONCEIÇÃO DA
BARRA 347 266 68 0 12 Própria
S020 CONCEIÇÃO DA
BARRA 240 185 48 0 7 Própria
S021 CONCEIÇÃO DA
BARRA 294 209 73 0 12 Própria
S022 CONCEIÇÃO DA
BARRA 262 187 63 0 12 Própria
S023 CONCEIÇÃO DA
BARRA 219 186 26 0 7 Própria
S024 CONCEIÇÃO DA
BARRA 227 186 34 0 8 Própria
S025 CONCEIÇÃO DA
BARRA 287 243 35 0 9 Própria
S026 CONCEIÇÃO DA
BARRA 282 218 52 0 12 Própria
S027 CONCEIÇÃO DA
BARRA 253 205 35 0 12 Própria
S028 CONCEIÇÃO DA
BARRA 216 169 37 0 10 Própria
S029 CONCEIÇÃO DA
BARRA 312 206 95 0 12 Própria
S030 CONCEIÇÃO DA
BARRA 263 185 69 0 9 Própria
S031 CONCEIÇÃO DA
BARRA 115 90 21 0 4 Própria
S032 CONCEIÇÃO DA
BARRA 297 234 53 0 10 Própria
S033 CONCEIÇÃO DA
BARRA 89 72 14 0 3 Própria
S034 CONCEIÇÃO DA
BARRA 339 220 111 0 9 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 52 de 108
S035 CONCEIÇÃO DA
BARRA 185 135 44 0 7 Própria
S036 CONCEIÇÃO DA
BARRA 203 146 52 0 5 Própria
S037 CONCEIÇÃO DA
BARRA 269 219 40 0 11 Própria
S038 CONCEIÇÃO DA
BARRA 333 256 64 0 13 Própria
S039 CONCEIÇÃO DA
BARRA 195 160 27 0 8 Própria
S040 CONCEIÇÃO DA
BARRA 137 82 50 0 5 Própria
S041 CONCEIÇÃO DA
BARRA 241 117 102 0 22 Própria
S042 CONCEIÇÃO DA
BARRA 116 70 37 0 8 Própria
S043 CONCEIÇÃO DA
BARRA 129 78 47 0 4 Própria
S044 CONCEIÇÃO DA
BARRA 225 185 33 0 7 Própria
S045 CONCEIÇÃO DA
BARRA 99 80 16 0 3 Própria
S046 CONCEIÇÃO DA
BARRA 330 212 104 0 14 Própria
S047 CONCEIÇÃO DA
BARRA 438 344 81 0 13 Própria
S048 CONCEIÇÃO DA
BARRA 271 227 34 0 9 Própria
S049 CONCEIÇÃO DA
BARRA 93 73 16 0 5 Própria
S049 SÃO MATEUS 21 16 5 0 1 Própria
S050 CONCEIÇÃO DA
BARRA 182 140 34 0 8 Própria
S050 SÃO MATEUS 58 50 7 0 1 Própria
S051 SÃO MATEUS 255 135 29 0 91 Própria
S052 SÃO MATEUS 253 210 36 0 7 Própria
S053 SÃO MATEUS 273 190 58 0 25 Própria
S054 CONCEIÇÃO DA
BARRA 111 75 29 0 7 Própria
S054 SÃO MATEUS 329 259 57 0 14 Própria
S055 SÃO MATEUS 266 201 39 0 26 Própria
S056 SÃO MATEUS 303 239 52 0 12 Própria
S057 SÃO MATEUS 214 147 55 0 12 Própria
S058 SÃO MATEUS 345 214 121 0 10 Própria
S059 SÃO MATEUS 161 128 27 0 6 Própria
S060 SÃO MATEUS 364 265 79 0 20 Própria
S061 SÃO MATEUS 149 115 29 0 6 Própria
S062 SÃO MATEUS 222 174 39 0 9 Própria
S063 SÃO MATEUS 346 293 42 0 12 Própria
S064 SÃO MATEUS 358 276 68 0 14 Própria
S065 SÃO MATEUS 302 246 43 0 13 Própria
S066 SÃO MATEUS 339 278 51 0 11 Própria
S067 SÃO MATEUS 279 228 43 0 8 Própria
S068 SÃO MATEUS 378 300 66 0 12 Própria
S069 SÃO MATEUS 267 209 46 0 11 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 53 de 108
S070 SÃO MATEUS 279 217 52 0 11 Própria
S071 SÃO MATEUS 207 166 37 0 4 Própria
S072 SÃO MATEUS 293 250 33 0 9 Própria
S073 SÃO MATEUS 230 194 30 0 6 Própria
S074 SÃO MATEUS 184 139 39 0 6 Própria
S075 SÃO MATEUS 267 223 34 0 10 Própria
S076 SÃO MATEUS 350 291 46 0 13 Própria
S077 SÃO MATEUS 374 313 47 0 13 Própria
S078 SÃO MATEUS 283 243 26 0 14 Própria
S079 SÃO MATEUS 167 131 27 0 8 Própria
S080 SÃO MATEUS 365 302 45 0 18 Própria
S081 SÃO MATEUS 319 247 50 0 21 Própria
S082 SÃO MATEUS 315 252 46 0 17 Própria
S083 SÃO MATEUS 188 152 29 0 7 Própria
S084 SÃO MATEUS 338 280 44 0 15 Própria
S085 SÃO MATEUS 157 125 20 0 11 Própria
S086 SÃO MATEUS 310 266 29 0 15 Própria
S087 SÃO MATEUS 432 378 39 0 14 Própria
S088 SÃO MATEUS 197 153 35 0 9 Própria
S089 SÃO MATEUS 176 139 30 0 7 Própria
S090 SÃO MATEUS 145 128 12 0 5 Própria
S091 SÃO MATEUS 193 106 49 0 38 Própria
S092 SÃO MATEUS 406 289 82 0 35 Própria
S093 SÃO MATEUS 316 253 36 0 27 Própria
S094 SÃO MATEUS 302 271 19 0 12 Própria
S095 SÃO MATEUS 313 171 104 0 38 Própria
S096 SÃO MATEUS 484 376 81 0 26 Própria
S097 SÃO MATEUS 444 365 62 0 17 Própria
S098 SÃO MATEUS 133 99 24 0 10 Própria
S099 CONCEIÇÃO DA
BARRA 4 4 0 0 Própria
S099 SÃO MATEUS 220 116 97 0 7 Própria
S100 CONCEIÇÃO DA
BARRA 451 323 113 0 15 Própria
S101 CONCEIÇÃO DA
BARRA 285 198 78 0 9 Própria
S102 CONCEIÇÃO DA
BARRA 242 194 35 0 13 Própria
S102 SÃO MATEUS 78 65 12 0 Própria
S103 CONCEIÇÃO DA
BARRA 414 335 62 0 16 Própria
S104 CONCEIÇÃO DA
BARRA 330 275 44 0 11 Própria
S105 CONCEIÇÃO DA
BARRA 412 320 80 0 12 Própria
S106 CONCEIÇÃO DA
BARRA 262 193 36 0 33 Parceria
S107 CONCEIÇÃO DA 525 421 85 0 19 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 54 de 108
BARRA
S108 CONCEIÇÃO DA
BARRA 451 348 88 0 14 Própria
S109 CONCEIÇÃO DA
BARRA 291 222 57 0 12 Própria
S110 CONCEIÇÃO DA
BARRA 315 220 86 0 9 Própria
S111 CONCEIÇÃO DA
BARRA 166 145 16 0 5 Própria
S112 CONCEIÇÃO DA
BARRA 427 348 64 0 15 Própria
S113 CONCEIÇÃO DA
BARRA 278 241 30 0 7 Própria
S114 CONCEIÇÃO DA
BARRA 262 219 37 0 7 Própria
S115 CONCEIÇÃO DA
BARRA 545 437 94 0 14 Própria
S116 CONCEIÇÃO DA
BARRA 379 276 79 0 24 Própria
S117 CONCEIÇÃO DA
BARRA 272 218 41 0 13 Própria
S118 CONCEIÇÃO DA
BARRA 293 235 48 0 10 Própria
S119 CONCEIÇÃO DA
BARRA 318 251 53 0 14 Própria
S120 CONCEIÇÃO DA
BARRA 319 245 56 0 19 Própria
S121 CONCEIÇÃO DA
BARRA 316 218 58 0 40 Própria
S122 CONCEIÇÃO DA
BARRA 373 297 51 0 25 Própria
S123 CONCEIÇÃO DA
BARRA 275 195 69 0 11 Própria
S124 CONCEIÇÃO DA
BARRA 54 45 8 0 2 Própria
S125 CONCEIÇÃO DA
BARRA 56 41 13 0 2 Própria
S126 CONCEIÇÃO DA
BARRA 464 165 280 0 19 Própria
S127 CONCEIÇÃO DA
BARRA 289 125 153 0 11 Própria
S128 CONCEIÇÃO DA
BARRA 362 155 188 0 18 Própria
S129 CONCEIÇÃO DA
BARRA 394 334 44 0 15 Própria
S130 CONCEIÇÃO DA
BARRA 464 209 236 0 19 Própria
S131 CONCEIÇÃO DA
BARRA 347 130 202 0 16 Própria
S132 CONCEIÇÃO DA
BARRA 335 245 76 0 13 Própria
S133 CONCEIÇÃO DA
BARRA 313 243 60 0 10 Própria
S134 CONCEIÇÃO DA
BARRA 243 135 93 0 16 Própria
S135 CONCEIÇÃO DA
BARRA 318 57 252 0 9 Própria
S136 CONCEIÇÃO DA
BARRA 538 415 99 0 25 Própria
S137 CONCEIÇÃO DA
BARRA 464 360 88 0 16 Própria
S138 CONCEIÇÃO DA
BARRA 589 436 134 0 19 Própria
S139 CONCEIÇÃO DA
BARRA 444 361 65 0 18 Própria
S140 CONCEIÇÃO DA
BARRA 119 84 30 0 5 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 55 de 108
S141 CONCEIÇÃO DA
BARRA 373 279 80 0 14 Própria
S142 CONCEIÇÃO DA
BARRA 158 109 42 0 7 Própria
S143 CONCEIÇÃO DA
BARRA 334 287 36 0 11 Parceria
S144 CONCEIÇÃO DA
BARRA 110 91 15 0 4 Própria
S145 CONCEIÇÃO DA
BARRA 176 155 11 0 9 Parceria
S146 CONCEIÇÃO DA
BARRA 123 106 13 0 4 Própria
S147 CONCEIÇÃO DA
BARRA 118 103 11 0 5 Própria
S148 SÃO MATEUS 371 264 91 0 16 Própria
S149 CONCEIÇÃO DA
BARRA 58 39 17 0 2 Própria
S150 CONCEIÇÃO DA
BARRA 146 106 33 0 7 Própria
S151 SÃO MATEUS 119 93 20 0 6 Própria
S152 CONCEIÇÃO DA
BARRA 408 206 194 0 9 Própria
S153 CONCEIÇÃO DA
BARRA 418 271 121 0 26 Própria
S154 CONCEIÇÃO DA
BARRA 313 176 123 0 15 Própria
S155 CONCEIÇÃO DA
BARRA 384 199 176 0 10 Própria
S156 CONCEIÇÃO DA
BARRA 454 362 72 0 20 Própria
S157 CONCEIÇÃO DA
BARRA 548 208 320 0 20 Própria
S157 SÃO MATEUS 7 7 0 Própria
S158 SÃO MATEUS 298 207 68 0 24 Parceria
S159 SÃO MATEUS 485 378 86 0 21 Própria
S160 CONCEIÇÃO DA
BARRA 55 46 9 0 Própria
S160 SÃO MATEUS 301 219 64 0 18 Própria
S161 CONCEIÇÃO DA
BARRA 433 205 201 0 27 Própria
S162 CONCEIÇÃO DA
BARRA 404 313 71 0 21 Parceria
S163 CONCEIÇÃO DA
BARRA 420 303 97 0 19 Própria
S164 CONCEIÇÃO DA
BARRA 426 329 76 0 21 Própria
S165 CONCEIÇÃO DA
BARRA 353 264 73 0 16 Própria
S165 SÃO MATEUS 4 4 0 Própria
S166 CONCEIÇÃO DA
BARRA 1 1 0 Própria
S166 SÃO MATEUS 489 288 187 0 14 Própria
S167 CONCEIÇÃO DA
BARRA 84 32 47 0 6 Parceria
S167 SÃO MATEUS 134 97 34 0 3 Parceria
S168 CONCEIÇÃO DA
BARRA 360 210 132 0 18 Parceria
S168 SÃO MATEUS 91 72 19 0 Parceria
S169 PINHEIROS 458 275 132 0 51 Parceria
S170 PINHEIROS 367 147 211 0 9 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 56 de 108
S200 CONCEIÇÃO DA
BARRA 565 423 113 0 30 Própria
S201 CONCEIÇÃO DA
BARRA 237 162 66 0 9 Própria
S204 CONCEIÇÃO DA
BARRA 33 23 9 0 1 Própria
S205 CONCEIÇÃO DA
BARRA 30 22 7 0 2 Própria
S207 CONCEIÇÃO DA
BARRA 39 27 10 0 2 Própria
S208 CONCEIÇÃO DA
BARRA 11 11 0 1 Própria
S213 CONCEIÇÃO DA
BARRA 394 115 243 0 37 Própria
S214 CONCEIÇÃO DA
BARRA 32 0 32 0 0 Própria
S223 CONCEIÇÃO DA
BARRA 93 62 27 0 4 Própria
S226 CONCEIÇÃO DA
BARRA 333 258 61 0 14 Própria
S227 SÃO MATEUS 80 70 7 0 3 Parceria
S228 CONCEIÇÃO DA
BARRA 138 94 38 0 5 Própria
S229 CONCEIÇÃO DA
BARRA 45 27 11 0 7 Própria
S230 CONCEIÇÃO DA
BARRA 90 75 10 0 6 Própria
S231 CONCEIÇÃO DA
BARRA 219 155 48 0 16 Própria
S317 SÃO MATEUS 308 273 28 0 7 Parceria
S318 SÃO MATEUS 179 154 18 0 7 Parceria
S319 SÃO MATEUS 91 72 14 0 5 Própria
S320 SÃO MATEUS 526 391 109 0 26 Parceria
S321 CONCEIÇÃO DA
BARRA 141 123 13 0 5 Própria
S322 CONCEIÇÃO DA
BARRA 113 85 25 0 4 Própria
S323 SÃO MATEUS 218 174 23 0 21 Parceria
S324 SÃO MATEUS 139 70 65 0 4 Própria
S325 SÃO MATEUS 416 359 37 0 20 Parceria
S326 SÃO MATEUS 98 77 15 0 6 Parceria
S327 SÃO MATEUS 239 195 33 0 10 Parceria
S328 SÃO MATEUS 203 168 24 0 11 Parceria
S329 SÃO MATEUS 198 170 20 0 9 Parceria
S330 SÃO MATEUS 45 35 6 0 4 Própria
S331 SÃO MATEUS 72 62 5 0 5 Própria
S332 CONCEIÇÃO DA
BARRA 31 19 11 0 2 Própria
S332 SÃO MATEUS 61 45 13 0 3 Própria
S333 PINHEIROS 384 309 57 0 18 Parceria
S334 PINHEIROS 263 119 137 0 7 Própria
S335 PINHEIROS 332 159 163 0 11 Própria
S336 CONCEIÇÃO DA
BARRA 1 1 0 Própria
S336 PINHEIROS 0 0 0 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 57 de 108
S336 SÃO MATEUS 366 212 138 0 16 Própria
S337 SÃO MATEUS 370 283 48 0 39 Parceria
S338 SÃO MATEUS 283 234 35 0 15 Parceria
S339 CONCEIÇÃO DA
BARRA 17 16 1 0 Própria
S339 SÃO MATEUS 254 196 28 0 30 Própria
S340 CONCEIÇÃO DA
BARRA 124 91 24 0 8 Própria
S340 SÃO MATEUS 0 0 0 Própria
S341 CONCEIÇÃO DA
BARRA 46 38 7 0 0 Própria
S341 SÃO MATEUS 170 138 24 0 8 Própria
S342 CONCEIÇÃO DA
BARRA 115 85 25 0 4 Parceria
S344 CONCEIÇÃO DA
BARRA 477 305 157 0 15 Parceria
S360 CONCEIÇÃO DA
BARRA 357 245 105 0 8 Própria
S361 CONCEIÇÃO DA
BARRA 235 181 42 0 12 Própria
S361 SÃO MATEUS 66 45 19 0 1 Própria
S362 CONCEIÇÃO DA
BARRA 72 54 18 0 Própria
S362 SÃO MATEUS 237 195 29 0 12 Própria
S363 SÃO MATEUS 370 217 138 0 15 Própria
S364 SÃO MATEUS 213 175 29 0 8 Própria
S365 SÃO MATEUS 561 273 264 0 24 Própria
S366 SÃO MATEUS 310 246 54 0 10 Própria
S367 SÃO MATEUS 128 102 21 0 5 Própria
S600 LINHARES 574 367 191 0 17 Parceria
S601 SOORETAMA 585 459 93 0 33 Própria
S602 SOORETAMA 381 295 54 0 32 Parceria
S603 LINHARES 1178 445 688 0 44 Própria
S604 LINHARES 896 243 615 0 38 Própria
S605 LINHARES 968 408 519 0 41 Própria
S606 RIO BANANAL 756 283 444 0 29 Própria
S607 RIO BANANAL 167 97 61 0 8 Parceria
S608 VILA VALÉRIO 863 572 230 0 62 Parceria
S609 VILA VALÉRIO 386 198 168 0 20 Parceria
S610 VILA VALÉRIO 104 78 19 0 7 Parceria
S611 JAGUARÉ 364 235 109 0 21 Parceria
S612 JAGUARÉ 92 66 24 0 3 Parceria
S612 SÃO MATEUS 477 294 147 0 36 Parceria
S613 VILA VALÉRIO 392 251 128 0 13 Parceria
S614 VILA VALÉRIO 660 277 354 0 29 Parceria
S615 VILA VALÉRIO 77 58 11 0 9 Parceria
S616 VILA VALÉRIO 175 111 56 0 8 Própria
S617 VILA VALÉRIO 135 85 42 0 7 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 58 de 108
S618 JAGUARÉ 147 79 59 0 9 Parceria
S618 SÃO MATEUS 38 0 36 0 2 Parceria
S619 PINHEIROS 576 313 233 0 30 Parceria
S620 SOORETAMA 200 104 81 0 15 Própria
S621 LINHARES 837 289 499 0 50 Própria
S622 MONTANHA 1252 1016 205 0 31 Parceria
S622 MUCURICI 34 14 16 0 4 Parceria
S623 MUCURICI 1135 614 478 0 43 Parceria
S624 VILA VALÉRIO 167 122 39 0 6 Arrendamento
S625 MONTANHA 1257 652 559 0 47 Parceria
S626 MONTANHA 1082 644 399 0 39 Arrendamento
S627 MONTANHA 646 316 302 0 28 Arrendamento
S628 MONTANHA 1097 592 469 0 35 Própria
S629 MONTANHA 837 550 258 0 30 Própria
S630 MONTANHA 739 483 234 0 22 Própria
S630 PINHEIROS 24 24 0 Própria
S631 LINHARES 298 168 119 0 11 Arrendamento
S632 LINHARES 54 53 0 1 Própria
S632 SOORETAMA 0 0 0 Própria
S633 LINHARES 395 395 0 Própria
S635 VILA VALÉRIO 139 107 21 0 10 Parceria
S636 SÃO MATEUS 407 209 181 0 17 Própria
S700 LINHARES 365 210 138 0 17 Parceria
S701 LINHARES 1087 604 441 0 42 Parceria
S702 LINHARES 110 49 57 0 4 Parceria
S703 LINHARES 96 65 26 0 5 Parceria
S704 LINHARES 121 83 31 0 7 Parceria
S705 SOORETAMA 202 128 65 0 9 Parceria
S706 SOORETAMA 496 416 60 0 19 Parceria
S707 SOORETAMA 90 65 22 0 4 Parceria
S708 SOORETAMA 327 267 46 0 14 Parceria
S709 LINHARES 207 180 27 0 Parceria
S709 SOORETAMA 1121 835 241 0 45 Parceria
S710 JAGUARÉ 109 77 25 0 7 Parceria
S711 JAGUARÉ 229 41 145 0 43 Própria
S712 JAGUARÉ 559 364 148 0 47 Própria
S713 SÃO MATEUS 402 174 212 0 16 Própria
S714 SÃO MATEUS 43 22 19 0 2 Própria
S715 SÃO MATEUS 123 47 65 0 11 Própria
S716 JAGUARÉ 129 96 24 0 9 Parceria
S717 JAGUARÉ 545 395 120 0 30 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 59 de 108
S717 SÃO MATEUS 15 14 1 0 Parceria
S718 JAGUARÉ 588 447 124 0 17 Parceria
S719 JAGUARÉ 481 382 90 0 10 Parceria
S719 SÃO MATEUS 2640 1732 762 0 146 Parceria
S720 SÃO MATEUS 116 71 40 0 5 Parceria
S721 SÃO MATEUS 205 152 45 0 7 Parceria
S722 JAGUARÉ 11 8 3 0 0 Parceria
S722 SÃO MATEUS 38 27 7 0 4 Parceria
S723 SÃO MATEUS 146 99 41 0 7 Parceria
S724 SÃO MATEUS 92 29 32 0 32 Própria
S725 SÃO MATEUS 846 531 288 0 27 Própria
S726 SÃO MATEUS 1091 663 379 0 49 Parceria
S727 SÃO MATEUS 923 643 249 0 31 Parceria
S728 JAGUARÉ 254 206 36 0 12 Parceria
S729 JAGUARÉ 525 323 174 0 29 Parceria
S729 SÃO MATEUS 582 367 193 0 23 Parceria
S730 SÃO MATEUS 49 38 10 0 1 Parceria
S731 JAGUARÉ 38 19 19 0 Parceria
S731 SÃO MATEUS 413 271 126 0 16 Parceria
S732 SÃO MATEUS 2113 1364 656 0 92 Parceria
S733 SÃO MATEUS 240 173 60 0 7 Parceria
S734 SÃO MATEUS 242 131 87 0 24 Parceria
S735 SÃO MATEUS 56 38 14 0 4 Parceria
S736 JAGUARÉ 849 489 313 0 47 Parceria
S736 SÃO MATEUS 79 57 22 0 Parceria
S737 JAGUARÉ 358 182 174 0 2 Parceria
S737 SÃO MATEUS 713 454 206 0 53 Parceria
S738 SÃO MATEUS 174 122 44 0 9 Parceria
S739 SÃO MATEUS 256 191 54 0 11 Parceria
S750 SÃO MATEUS 190 120 51 0 19 Parceria
T006 ALCOBAÇA 193 85 101 0 7 Própria
T007 CARAVELAS 199 66 96 0 37 Parceria
T008 ALCOBAÇA 93 13 77 0 2 Própria
T009 ALCOBAÇA 206 16 184 0 7 Própria
T049 CARAVELAS 421 308 100 0 14 Parceria
T050 CARAVELAS 960 658 269 0 32 Própria
T051 CARAVELAS 1018 743 243 0 31 Própria
T052 CARAVELAS 565 422 122 0 21 Própria
T053 CARAVELAS 531 424 88 0 18 Parceria
T054 CARAVELAS 278 220 46 0 11 Própria
T055 CARAVELAS 680 497 155 0 29 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 60 de 108
T056 CARAVELAS 348 162 166 0 20 Própria
T057 CARAVELAS 535 279 237 0 19 Parceria
T058 CARAVELAS 285 208 62 0 15 Parceria
T059 CARAVELAS 294 207 70 0 17 Parceria
T060 CARAVELAS 242 125 108 0 9 Parceria
T061 CARAVELAS 243 177 56 0 10 Parceria
T062 CARAVELAS 384 225 144 0 15 Parceria
T063 CARAVELAS 312 188 110 0 14 Parceria
T064 CARAVELAS 375 244 118 0 13 Parceria
T065 CARAVELAS 440 315 101 0 24 Parceria
T066 CARAVELAS 311 230 68 0 14 Parceria
T067 ALCOBAÇA 306 153 100 0 54 Própria
T067 CARAVELAS 7 6 1 0 Própria
T068 ALCOBAÇA 194 120 68 0 6 Parceria
T068 CARAVELAS 43 23 18 0 2 Parceria
T069 ALCOBAÇA 532 234 280 0 19 Parceria
T069 CARAVELAS 48 34 12 0 2 Parceria
T070 ALCOBAÇA 586 326 243 0 17 Parceria
T071 ALCOBAÇA 543 328 192 0 23 Parceria
T072 ALCOBAÇA 342 169 152 0 22 Própria
T072 CARAVELAS 236 138 97 0 1 Própria
T073 ALCOBAÇA 374 198 163 0 13 Parceria
T074 ALCOBAÇA 459 321 120 0 18 Parceria
T075 ALCOBAÇA 433 207 215 0 11 Parceria
T075 CARAVELAS 19 4 14 0 0 Parceria
T076 ALCOBAÇA 401 249 140 0 13 Parceria
T077 ALCOBAÇA 285 183 88 0 13 Parceria
T078 ALCOBAÇA 498 292 182 0 24 Parceria
T079 ALCOBAÇA 247 176 59 0 13 Própria
T080 ALCOBAÇA 150 125 19 0 6 Parceria
T081 ALCOBAÇA 406 231 160 0 15 Parceria
T082 ALCOBAÇA 494 300 176 0 19 Parceria
T083 ALCOBAÇA 470 272 183 0 15 Parceria
T084 ALCOBAÇA 520 300 198 0 21 Parceria
T085 ALCOBAÇA 361 257 87 0 17 Parceria
T085 CARAVELAS 223 129 94 0 0 Parceria
T086 ALCOBAÇA 186 117 56 0 13 Parceria
T086 CARAVELAS 143 57 86 0 Parceria
T087 ALCOBAÇA 98 41 54 0 4 Parceria
T087 CARAVELAS 384 171 197 0 15 Parceria
T088 ALCOBAÇA 284 126 135 0 24 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 61 de 108
T088 CARAVELAS 111 66 45 0 1 Parceria
T089 ALCOBAÇA 387 160 173 0 55 Própria
T090 ALCOBAÇA 514 348 148 0 18 Própria
T091 ALCOBAÇA 392 255 122 0 15 Própria
T092 ALCOBAÇA 448 290 136 0 22 Própria
T093 ALCOBAÇA 486 240 230 0 16 Própria
T094 ALCOBAÇA 392 82 305 0 5 Própria
T095 ALCOBAÇA 322 128 171 0 23 Própria
T096 ALCOBAÇA 488 41 444 0 3 Própria
T097 ALCOBAÇA 279 278 0 1 Própria
T098 ALCOBAÇA 422 214 190 0 19 Própria
T100 ALCOBAÇA 619 153 455 0 11 Própria
T101 CARAVELAS 335 187 133 0 15 Parceria
T102 CARAVELAS 56 43 10 0 3 Própria
T103 CARAVELAS 51 34 15 0 1 Parceria
T104 CARAVELAS 311 207 88 0 16 Parceria
T105 CARAVELAS 112 78 11 0 23 Parceria
T106 CARAVELAS 439 233 197 0 10 Própria
T107 CARAVELAS 328 240 68 0 20 Parceria
T108 CARAVELAS 580 375 158 0 47 Própria
T109 CARAVELAS 542 267 181 0 94 Própria
T110 CARAVELAS 579 407 149 0 23 Própria
T111 CARAVELAS 188 149 28 0 11 Própria
T112 CARAVELAS 186 119 57 0 10 Parceria
T112 TEIXEIRA DE FREITAS 38 31 7 0 1 Parceria
T113 CARAVELAS 253 155 86 0 12 Própria
T151 CARAVELAS 235 144 57 0 34 Própria
T152 ALCOBAÇA 207 129 70 0 8 Própria
T169 ALCOBAÇA 427 220 189 0 17 Parceria
T170 ALCOBAÇA 485 266 195 0 24 Parceria
T171 ALCOBAÇA 450 172 260 0 18 Parceria
T172 ALCOBAÇA 411 302 92 0 18 Própria
T172 PRADO 87 40 41 0 6 Própria
T173 ALCOBAÇA 492 295 179 0 18 Própria
T174 ALCOBAÇA 71 22 47 0 3 Própria
T175 ALCOBAÇA 529 365 148 0 17 Parceria
T176 ALCOBAÇA 456 337 92 0 27 Própria
T177 ALCOBAÇA 623 452 145 0 26 Própria
T178 ALCOBAÇA 419 174 229 0 16 Própria
T179 ALCOBAÇA 582 367 193 0 21 Própria
T180 ALCOBAÇA 227 174 43 0 10 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 62 de 108
T181 ALCOBAÇA 581 399 160 0 22 Própria
T181 PRADO 0 0 0 Própria
T182 ALCOBAÇA 486 366 96 0 24 Própria
T183 ALCOBAÇA 578 125 436 0 18 Própria
T184 ALCOBAÇA 289 158 90 0 40 Própria
T184 PRADO 74 28 46 0 Própria
T185 ALCOBAÇA 587 105 474 0 8 Própria
T186 ALCOBAÇA 674 246 414 0 14 Própria
T187 ALCOBAÇA 511 243 247 0 20 Própria
T188 CARAVELAS 579 385 172 0 22 Própria
T189 CARAVELAS 531 346 159 0 26 Parceria
T190 CARAVELAS 466 312 136 0 18 Própria
T198 CARAVELAS 200 141 50 0 9 Parceria
T199 ALCOBAÇA 380 216 149 0 16 Parceria
T200 CARAVELAS 439 293 108 0 38 Própria
T201 CARAVELAS 307 194 98 0 15 Própria
T202 CARAVELAS 217 154 54 0 9 Própria
T203 CARAVELAS 499 144 339 0 15 Própria
T204 CARAVELAS 580 190 373 0 17 Própria
T205 CARAVELAS 221 16 203 0 2 Própria
T206 ALCOBAÇA 477 334 117 0 26 Própria
T207 ALCOBAÇA 521 333 166 0 22 Própria
T208 CARAVELAS 158 101 51 0 6 Própria
T212 ALCOBAÇA 575 320 214 0 41 Própria
T213 ALCOBAÇA 109 37 64 0 7 Própria
T214 CARAVELAS 541 379 137 0 25 Parceria
T216 CARAVELAS 57 38 17 0 2 Própria
T226 CARAVELAS 400 240 143 0 17 Própria
T227 CARAVELAS 99 51 45 0 3 Parceria
T228 CARAVELAS 61 23 36 0 2 Própria
T600 ALCOBAÇA 704 398 273 0 33 Própria
T601 ALCOBAÇA 69 47 16 0 7 Parceria
T602 CARAVELAS 150 74 70 0 5 Própria
T603 CARAVELAS 103 75 26 0 3 Própria
T604 CARAVELAS 877 567 270 0 40 Própria
T605 CARAVELAS 189 135 46 0 8 Própria
T606 ALCOBAÇA 355 194 144 0 17 Própria
T606 CARAVELAS 459 298 146 0 14 Própria
T607 CARAVELAS 1036 692 287 0 56 Própria
T615 CARAVELAS 94 73 16 0 4 Parceria
T620 CARAVELAS 232 129 97 0 6 Parceria
IMA_OAF_79_00 Página 63 de 108
T634 CARAVELAS 442 221 206 0 15 Própria
T635 ALCOBAÇA 20 6 13 0 1 Própria
T635 CARAVELAS 880 503 327 0 50 Própria
T635 TEIXEIRA DE FREITAS 36 23 13 0 0 Própria
T636 CARAVELAS 455 297 156 0 2 Própria
T636 TEIXEIRA DE FREITAS 515 285 186 0 43 Própria
T637 TEIXEIRA DE FREITAS 485 222 194 0 69 Parceria
T645 ALCOBAÇA 178 106 66 0 6 Própria
T646 ALCOBAÇA 1070 666 344 0 60 Parceria
T647 ALCOBAÇA 1066 647 372 0 47 Parceria
T648 ALCOBAÇA 950 556 364 0 31 Parceria
T649 ALCOBAÇA 878 484 366 0 29 Parceria
T650 ALCOBAÇA 957 627 289 0 41 Parceria
T651 ALCOBAÇA 771 474 177 0 120 Parceria
T652 ALCOBAÇA 1029 616 375 0 37 Parceria
T653 ALCOBAÇA 875 215 472 0 187 Parceria
T654 ALCOBAÇA 775 468 251 0 55 Parceria
T655 ALCOBAÇA 979 524 421 0 34 Parceria
T656 ALCOBAÇA 973 657 279 0 37 Parceria
T657 ALCOBAÇA 956 654 248 0 54 Parceria
T657 TEIXEIRA DE FREITAS 1 0 0 0 Parceria
T658 ALCOBAÇA 1030 652 237 0 141 Parceria
T659 ALCOBAÇA 909 390 506 0 13 Parceria
T660 ALCOBAÇA 903 519 337 0 47 Parceria
T661 ALCOBAÇA 911 551 322 0 38 Própria
T662 ALCOBAÇA 1007 838 97 0 72 Parceria
T662 PRADO 86 81 0 5 Parceria
T662 VEREDA 177 176 0 1 Parceria
T663 ALCOBAÇA 849 771 57 0 21 Parceria
T664 CARAVELAS 190 103 82 0 5 Própria
T665 CARAVELAS 334 220 101 0 13 Parceria
T679 CARAVELAS 978 574 367 0 37 Própria
T680 CARAVELAS 814 509 255 0 49 Própria
T681 CARAVELAS 86 63 19 0 4 Própria
T682 ALCOBAÇA 276 137 127 0 12 Parceria
T683 ALCOBAÇA 306 36 194 0 77 Própria
T684 ALCOBAÇA 283 173 93 0 17 Própria
T685 ALCOBAÇA 146 69 39 0 39 Própria
T686 ALCOBAÇA 177 114 47 0 16 Própria
T687 ALCOBAÇA 547 304 142 0 101 Própria
T688 ALCOBAÇA 699 290 368 0 41 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 64 de 108
T688 PRADO 47 16 31 0 Própria
T689 ALCOBAÇA 198 84 111 0 3 Própria
T690 ALCOBAÇA 140 87 30 0 23 Própria
T691 ALCOBAÇA 59 27 23 0 10 Própria
T692 ALCOBAÇA 81 48 31 0 2 Parceria
T693 ALCOBAÇA 288 111 163 0 14 Parceria
T694 ALCOBAÇA 5 5 0 Parceria
T694 TEIXEIRA DE FREITAS 497 231 238 0 27 Parceria
T695 CARAVELAS 148 82 60 0 7 Própria
T699 ALCOBAÇA 979 722 196 0 61 Própria
T699 TEIXEIRA DE FREITAS 302 148 51 0 103 Própria
T701 ALCOBAÇA 746 67 668 0 10 Própria
T703 CARAVELAS 95 62 27 0 6 Própria
T706 CARAVELAS 432 241 174 0 17 Própria
T707 CARAVELAS 269 178 79 0 13 Própria
T708 TEIXEIRA DE FREITAS 1070 688 329 0 53 Parceria
T709 TEIXEIRA DE FREITAS 852 464 357 0 31 Parceria
T710 TEIXEIRA DE FREITAS 305 170 129 0 6 Parceria
T710 VEREDA 929 480 415 0 33 Parceria
T711 TEIXEIRA DE FREITAS 249 21 228 0 Própria
T711 VEREDA 643 205 425 0 13 Própria
T712 TEIXEIRA DE FREITAS 1173 161 995 0 16 Própria
T712 VEREDA 188 43 145 0 Própria
T713 VEREDA 920 261 642 0 16 Própria
T714 ALCOBAÇA 465 101 356 0 8 Própria
T714 PRADO 586 306 245 0 35 Própria
T715 ALCOBAÇA 240 126 108 0 6 Arrendamento
T715 ALCOBAÇA 406 147 245 0 15 Própria
T715 PRADO 151 120 21 0 10 Própria
T716 CARAVELAS 271 167 90 0 15 Própria
T718 CARAVELAS 1238 746 424 0 68 Própria
T719 CARAVELAS 986 641 280 0 65 Própria
T721 CARAVELAS 145 96 39 0 10 Própria
T722 CARAVELAS 196 118 66 0 11 Parceria
T726 CARAVELAS 658 439 191 0 28 Própria
T727 ALCOBAÇA 89 63 21 0 6 Parceria
T728 ALCOBAÇA 30 15 12 0 3 Própria
T729 ALCOBAÇA 266 197 52 0 17 Arrendamento
T729 ALCOBAÇA 251 138 57 0 56 Própria
T730 ALCOBAÇA 72 51 16 0 5 Própria
T730 PRADO 16 2 9 0 5 Própria
IMA_OAF_79_00 Página 65 de 108
T731 ALCOBAÇA 509 69 403 0 37 Própria
T732 CARAVELAS 63 38 24 0 2 Própria
T733 CARAVELAS 386 284 58 0 44 Parceria
T734 CARAVELAS 664 432 207 0 25 Parceria
T735 CARAVELAS 150 95 47 0 8 Própria
T737 CARAVELAS 26 12 13 0 1 Própria
T738 CARAVELAS 143 95 44 0 4 Parceria
T739 CARAVELAS 307 151 126 0 30 Parceria
T740 TEIXEIRA DE FREITAS 213 146 57 0 11 Parceria
T741 ALCOBAÇA 471 287 165 0 19 Parceria
T745 ALCOBAÇA 158 97 54 0 7 Arrendamento
T746 ALCOBAÇA 503 241 242 0 20 Arrendamento
T746 PRADO 351 149 163 0 38 Arrendamento
T748 TEIXEIRA DE FREITAS 379 183 166 0 29 Parceria
T749 ALCOBAÇA 75 34 36 0 5 Parceria
T751 CARAVELAS 51 37 14 0 Parceria
T751 TEIXEIRA DE FREITAS 86 45 35 0 6 Parceria
T752 CARAVELAS 240 238 0 2 Própria
T753 ALCOBAÇA 140 85 48 0 7 Própria
TOTAL ________
321.972 191.628 113.166 0 17.177 ________
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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF Lista de outros consultados
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.
P & C Conformidade:
Sim, Não
Descrição do Atendimento dos requisitos da Norma
(incluir os elementos organizacionais que foram
avaliados)
NCR/OBS
(#)
Princípio 1: Cumprimento da Legislação
1.1
a) Sim
A organização demonstra conhecimento da legislação
aplicável às atividades de manejo florestal. Conforme
descrito no Plano de Manejo Florestal (MA.12.13.003 – Plano
de Manejo Florestal, revisão 07), a organização atualiza
periodicamente a legislação ambiental vigente e aplicável a
sua atividade, contando com apoio de levantamento
realizado por empresa de consultoria jurídica ambiental. Para
maior segurança quanto ao atendimento legal, são utilizados
mecanismos de consulta aos órgãos ambientais competentes
de forma a verificar e consolidar as interpretações das
legislações.
O procedimento (PO.12.13.006 – Atendimento Legal
Ambiental, revisão 00) estabelece a sistemática para
identificação, análise, acesso e atualização da legislação e
outros requisitos aplicáveis aos aspectos ambientais
aplicáveis às atividades, produtos e serviços da organização.
O procedimento (PO.12.13.001 – Licenciamento Ambiental
Florestal, revisão 03) estabelece a forma geral de condução
dos licenciamentos ambientais ou autorizações ambientais
das atividades florestais, em atendimento às definições e
critérios requeridos pelos Órgãos Ambientais competentes. A
consultoria jurídica contratada envia atualizações mensais
sobre legislação (Cartas de Atualização). Estas informações
alimentam a base de dados de legislação da organização
(Sistema CAL: Controle e Avaliação da Legislação). Para
testar o sistema CAL, foram solicitadas buscas a uma
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 67 de 108
amostra de leis, tendo sido constatado que o sistema é
completo e está atualizado.
b) Sim
Por meio da análise documental e entrevistas junto aos
representantes técnicos e partes interessadas, ficou
evidenciado que a organização cumpre com as leis e
regulamentos federais, estaduais e locais aplicáveis. A
obtenção das evidências envolveu a avaliação de certidões
de diversos aspectos legais, licenciamentos, outorgas,
cadastros, além de consultas a partes interessadas, incluindo
trabalhadores próprios e terceiros, tendo sido constatado que
existe monitoramento e controle para assegurar o
cumprimento das leis aplicáveis.
N/A
1.2
a) Sim
O Plano de Manejo Florestal (MA.12.13.003 – Plano de
Manejo Florestal, revisão 07, item 5. Aspectos
socioeconômicos) identifica e caracteriza as comunidades do
entorno da unidade de manejo florestal. O item 10.6 Gestão
de demandas e ocorrências sociais descreve os
procedimentos para assegurar que as comunicações e
solicitações das comunidades sejam avaliadas e
respondidas. Foram apresentados mapas indicando os locais
de uso comunitário no entorno da unidade de manejo
florestal (C4.4.2_Comunidades). A organização realizou
diagnóstico que identificou áreas florestais fundamentais
para satisfazer necessidades básicas de comunidades locais:
Sítio Nova Esperança (BA; Captação de água), São
Domingos e Angelim II (ES; Extrativismos). Nestas áreas, as
atividades promovidas pela Organização asseguram as
posses e direitos de usos costumários dos recursos florestais
pelas comunidades. A organização implementa o Programa
de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que visa
entender e envolver as comunidades nas atividades e nos
processos de decisão da organização. A organização declara
que não realiza manejo dentro de áreas de posse de
comunidades locais.
N/A
b) Sim
A organização apresentou base atualizada de partes
interessadas da área diretamente afetada
(STAKEHOLDER_CONSOLIDADO_FIBRIA_ES_BA_2017).
N/A
c) Sim
A organização apresentou evidências documentadas dos
direitos legais de longo prazo para manejar as terras dentro
do escopo certificado, conforme previsto no Plano de
Manejo. As áreas do escopo certificado são compostas por
propriedades próprias, arrendadas e contratadas por
parcerias com os proprietários. O Plano de Manejo Florestal
(revisão 07, item 3.1 Unidade Aracruz) descreve a situação
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 68 de 108
fundiária e de uso da terra das áreas que compõem o escopo
certificado. Foi avaliada uma amostra das matrículas
referentes aos imóveis rurais próprios (Matrículas: 3085, 339,
3044 CRI - Prado/BA; 4325 CRI - Montanha/ES), contratos
de parceria com vigência entre 24 e 30 anos (Contrato de
Parceria Rural Bahia e Espírito Santo) e de arrendamento
com vigência mínima de 14 anos (Contrato no. C2003/117).
A organização possui procedimento documentado para
checagem dos imóveis antes do arrendamento, parceria ou
aquisição (PO.27.03.003 - Compras e Arrendamento de
Terras, revisão 00; Checklist: ARRENDAMENTO_2015_rev
jur amb).
d) Sim
A organização apresentou procedimentos que estabelecem
diretrizes para o tratamento de situações de conflito sobre
direitos de uso e posse da terra prevendo ações de
negociação e engajamento com partes interessadas.
Também apresentou registros dos casos em andamento,
balanços quantitativos e qualitativos do status dos casos,
bem como detalhamento de alguns casos de conflito
envolvendo disputas sobre posse e uso de terras.
Demonstrou evidências documentadas de priorização de
alternativas pacíficas de negociação e encaminhamento de
processos de conflito envolvendo posse e uso da terra. Em
auditoria de campo foram visitadas comunidades quilombolas
envolvidas em processos de demarcação de terras pelos
órgãos públicos responsáveis nos quais há casos de suposta
sobreposição com áreas da empresa. Também foi visitado
assentamento liderado por movimento social de luta pela
terra viabilizado por acordo estabelecido entre o movimento,
a organização e órgãos públicos estaduais e federais, com
apoio de consultorias de universidade e parceria de
instituição de ensino e pesquisa. Em todos os casos foi
verificado por meio de entrevistas a lideranças comunitárias
e consultorias especializadas a abertura para o diálogo e a
negociação sobre temas de interesse das comunidades e
movimento social (PO.27.03.001 – Procedimento para
Tratamento de Ocorrências Patrimoniais de Imóveis Rurais;
MA. 20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento,
revisão 09; PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de Partes
Interessadas, revisão 01; Relatório Fotográfico – PDRT Roda
D’água/Morro da Onça; Relatório Processo de Reintegração
de Posse – Jorge de Jesus).
N/A
e) Sim
A organização propicia às comunidades locais acesso
adequado às florestas com propósito recreativo, respeitados
os direitos de propriedade, os efeitos sobre os recursos
florestais e ecossistemas, bem como a compatibilidade com
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 69 de 108
outras funções da floresta. O Plano de Manejo Florestal
(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal, revisão 07)
descreve as áreas de interesse comunitário como locais
utilizados pela comunidade para realização de atos
religiosos; local de recreação, esportes, lazer; cemitérios,
serviços públicos, e cultivo de alimentos ou de uso
costumeiro tradicional dos recursos florestais. Os locais de
uso costumeiro tradicional dos recursos florestais são
definidos como áreas onde as comunidades vizinhas utilizam
dos recursos naturais das florestas para subsistência, tais
como: retirada de dendê, retirada da aroeira, retirada de
piaçava, coleta de sementes e material lenhoso (inclusive
cipó). A identificação de usos recreativos na Unidade de
Manejo ou no seu entorno imediato é realizada pelas áreas
operacionais, a qualquer tempo, por observação direta ou
por meio de outras fontes de informação, sendo aplicadas
medidas de controle para prevenir impactos ambientais e
patrimoniais.
1.3.
a) Sim
Por meio das avaliações dos documentos trabalhistas, bem
como das certidões negativas da organização e das
empresas prestadoras de serviços, ficou evidenciado que as
questões previdenciárias de todos os trabalhadores florestais
estão em conformidade com a legislação vigente.
N/A
b) Sim
Por meio das avaliações dos documentos trabalhistas, das
certidões negativas da organização e das empresas
prestadoras de serviços, bem como entrevistas com
funcionários próprios e terceirizados, ficou evidenciado que
todos os aspectos relacionados com a legislação trabalhista
estão em conformidade com as legislações vigentes,
incluindo os acordos coletivos, convenções coletivas e
normas regulamentadoras do trabalho.
N/A
c) Sim
Por meio das certidões avaliadas (Certidões de Execuções
Fiscais, Certidão da Justiça Federal, Certidão de Protesto,
Certidão de Débito com o Ibama, Certidão de Débitos com o
IDAF, Certidão de Débitos com INEMA, Certidões de Débitos
com o Copam (Minas Gerais), Certificado de Regularidade
do FGTS, Certidão de Débitos relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União, Certidão de Débitos com
a Prefeitura de Aracruz etc.), foi constatado que a
organização não possui pendências em relação a
pagamentos. A organização também não possui dívidas
referentes a impostos da parte fundiária, para áreas próprias
e de terceiros.
N/A
d) Sim Para avaliação do cumprimento de legislação por parte das N/A
IMA_OAF_79_00 Página 70 de 108
empresas prestadoras de serviços, foram avaliados, para
uma amostra de quatro empresas, os seguintes documentos:
Certidões de Protesto, Certidão de Débitos relativos a
Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, Débitos
Trabalhistas, Certificado de Regularidade do FGTS, Certidão
de Débitos com INEMA, Certificados de Regularidade com
Ibama, Autorizações Ambientais para o Transporte
Interestadual de Produtos Perigosos, Cadastros no IDAF
para aplicação de agrotóxicos, Licenças Ambientais, entre
outros. Por meio desta avaliação documental, foi constatado
que as empresas prestadoras de serviços estão cumprindo a
legislação aplicável (Certidoes).
Complementarmente, foram entrevistadas partes
interessadas, incluindo trabalhadores das empresas
terceirizadas, tendo sido evidenciada conformidade com toda
a legislação aplicável.
e) Sim
A organização e as EPSs verificadas em campo realizam um
DDS em todas as frentes de trabalho, sendo que todos
possuem uma matriz de treinamento obrigatório (exigido pelo
HSMT da organização). A matriz baseia-se nas principais
NRs (NRs 01, 12 e 18), (NRs 05, 06, 07, 09, 10, 11, 12, 13,
20, 23, 26, 29, 31, 32 e 33), CNEN - NE-3-02, ANTT –
Decreto Lei nº. 2063, SSMA, Regimento Interno, Protocolo
de Fatalidades e Estrada Segura). A organização dentro do
seu programa trabalha com 11 elementos (I-liderança e
compromisso, II-identificação de perigos e riscos, III-
requisitos legais e outras aplicáveis, IV-objetivos, metas e
resultados, V-política corporativa, padrão gerencial, normas,
procedimentos e instruções, VI-comunicações, diálogos,
reuniões, campanhas, VII-capacitação e comportamento
seguro, VIII-auditorias e inspeções, IX- análise de
investigação de acidentes, preparação e atendimento a
emergência, X-programas florestais e XI-reconhecimento).
Para cada processo (colheita, silvicultura e logística) são
apresentadas os treinamentos para 2017
(Plano_Consolidado Processo 2017).
N/A
Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca
da sua sustentabilidade
2.1
a) Sim
A organização apresentou o procedimento (PO.12.13.004_03
– Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos
Ambientais, revisão 03) que defini o modelo para
identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais
dos produtos, atividades e serviços das unidades florestais. A
planilha de aspectos e impactos ambientais apresenta a
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 71 de 108
identificação e avaliação destes parâmetros através,
primeiramente da definição do processo envolvido
(administrativo, colheita floresta, silvicultura, meio ambiente
florestal, logística, entre outros), além disso, para cada
atividade considerada nos processos avaliados, deve-se
identificar a sua condição de operação, podendo ser
considerada normal, anormal ou emergencial, seus
parâmetros de temporalidade dos impactos, divididos em
atual, futuro ou passado. Como exemplos de aspectos
ambientais podemos citar: atropelamento de animais
silvestres, consumo de fertilizantes, deslizamento de terras
(Quadro 2 - PO.12.13.004_03 – Identificação e Avaliação de
Aspectos e Impactos Ambientais, revisão 03). A Avaliação
dos aspectos e impactos é feita através de parâmetros que
devem ser classificados quanto à sua detecção e incidência,
detecção real; detecção potencial; incidência direta e
incidência indireta, além de diversos outros aspectos que
incluem o meio impactado, a consequência e severidade do
impacto ambiental, sendo importante ressaltar que o
detalhamento da metodologia se encontra descrito nos
documentos supracitados (MATRIZ AIA_ES).
b) Sim
Em entrevista com a Coordenação de Melhoramento
Genético da organização, foi apresentado o documento
(Gerência de Melhoramento e Biotecnologia
(Info_Auditorias_Melhoramento_2017_b) cujo objetivo deste
programa de Melhoramento Genético Florestal é
proporcionar ganhos contínuos em adaptabilidade,
produtividade e qualidade da madeira para a produção de
polpa celulósica a partir da atuação sobre a base genética do
Gênero Eucalyptus da organização. Neste sentido, o produto
principal do melhoramento é material genético (clone) com
potencial para produzir maior quantidade de madeira com
qualidade adequada para produção de celulose, de forma
sustentável e no menor espaço de tempo possível. Este
objetivo está diretamente relacionado ao atingimento das
metas de longo prazo estabelecidas pela organização,
especialmente ao tema otimização do uso de recursos
naturais. O Programa de Melhoramento contempla as
espécies de Eucalyptus de maior interesse (ex. E. grandis e
E. urophylla), e também uma ampla gama de espécies
visando acesso a atributos que podem ser acrescentados via
recombinação entre elas. Dentre estas espécies estão o E.
saligna, E. globulus, E.dunnii, E. benthamii, E. pellita, E.
camaldulensis, E. brassiana, entre outras (MA.12.13.003 –
Plano de Manejo Florestal, revisão 07).
N/A
c) Sim Durante as auditorias em campo, foram verificadas as áreas N/A
IMA_OAF_79_00 Página 72 de 108
de colheita mecanizada da Organização, onde pôde ser
verificado que o macro e o micro planejamento prescritos
garantem que as máquinas utilizadas e técnicas adotadas
evitam a quebra de toras, degradação da madeira e outros
desperdícios associados à colheita, considerando-se que o
empreendimento não realiza processamento local da
madeira. As ferramentas que fornecem as orientações para a
condução da colheita, considerando-se as particularidades
de cada região e com base no levantamento de informações
de campo, são: Planejamento Florestal de Longo Prazo
(PLP), o Planejamento Florestal de Médio Prazo (PMP), o
Planejamento de Curto Prazo (PCP), o Macro e o Micro
Planejamento, sendo que todas as operações de colheita
são realizadas de forma a minimizar os impactos sobre o
meio ambiente (solos, recursos hídricos, áreas de
preservação permanente, reserva legal e fauna local), as
fazendas vizinhas e as comunidades do entorno
e adjacentes. As máquinas utilizadas nas operações de
colheita possibilitam maior aproveitamento da madeira e
reduzem a compactação do solo; a colheita é realizada por
meio do sistema Harvester e Forwarder.
Verificaram-se também as áreas de remanescentes naturais
adjacentes às áreas de colheita, e não foram verificados
danos à vegetação natural pela colheita.
Procedimentos operacionais relacionados e verificados
durante a análise documental:
- MA.12.03.001 - Manual de Colheita;
- MA.12.03.002 - Manual de Manutenção Florestal – Colheita;
- PO.12.03.001 - Controle de Qualidade das Atividades de
Colheita;
- PO. 12.03.002 - Micro planejamento Operacional Florestal
e;
- PO.12.03.003 - Monitoramento de Emissão de Fumaça
Preta
d) Sim
A Organização apresentou uma relação completa de todos
os procedimentos operacionais e instruções técnicas
relativas às atividades de manejo florestal, as quais garantem
junto com os treinamentos e demais monitoramentos em
campo, a execução das atividades conforme descrito no
plano de manejo.
N/A
e) Sim
O planejamento de colheita adotado gera uma quantidade
mínima de resíduos; pontas de galhos, folhas e cascas
oriundos de florestas plantadas que não são aproveitados
para celulose, são mantidas no solo visando reduzir impactos
com erosão e compactação, além de contribuírem para o
aumento da capacidade produtiva. O empreendimento não
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 73 de 108
realiza processamento local da madeira.
A Organização possui um programa denominado “Projeto de
pontas e galhos”, o qual consiste em realizar doações desse
tipo de resíduo da colheita para entidades e associações de
moradores locais previamente cadastrados. Esse material é
retirado das áreas de maneira controlada e monitorada,
seguindo todas as regras básicas de segurança para
trabalhos de manejo florestal, e é vendido pelos beneficiários
nos municípios da região, onde é utilizada como lenha para
fins energéticos no comércio local.
f) Sim
Foi evidenciado durante entrevistas com os gestores da
Organização que as responsabilidades sobre as
recomendações técnicas e práticas do manejo florestal são
definidas nos Perfis de Cargo dos gestores das operações
florestais e nos procedimentos operacionais, que envolvem
principalmente as atividades de inventário, implementação do
plano de manejo, planejamento de colheita, gestão de
trabalho, entre outras. O acompanhamento do manejo
florestal é realizado por meio de indicadores nas reuniões de
rotinas dos processos e nas reuniões de resultados
(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal – revisão 07 –
2017, item 2.1. Controle da documentação da Fibria, pág. 8).
N/A
2.2
a) Sim
O plano de manejo da Organização (MA.12.13.003 – Plano
de Manejo Florestal – revisão 07 – 2017) inclui todos os
componentes solicitados no presente indicador, a saber:
a) Descrição dos recursos florestais e limitações ambientais,
uso e situação legal das terras: item 3. Apresentação do
Empreendimento e item 3.1: Unidade Aracruz, a partir da
página 9; condições socioeconômicas e um perfil das áreas
adjacentes: item 4. Caracterização da região, pág. 21 e item
5. Aspectos socioeconômicos, pág. 23.
b) Descrição das diferentes técnicas de manejo: item 7.
Manejo florestal e subitens sequentes (7.1. Processos
florestais, 7.2. Planejamento florestal e 7.3. Produção
florestal), a partir da pág. 49.
c) Taxa de colheita de produtos florestais: item 7.3.6.
Colheita florestal, pág. 62 e seleção de espécies: item 7.3.5.
Silvicultura, pág. 58.
d) Medidas de identificação e proteção de espécies raras,
endêmicas, ameaçadas ou em perigo de extinção e/ou de
seus habitats: itens 9.2. Biodiversidade e 9.3. Monitoramento
ambiental, a partir da pág. 81.
e) Mapas atualizados: item 7.2.3. Geoprocessamento e
cadastro florestal, pág. 53.
f) Definição de medidas de caráter preventivo ou corretivo
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 74 de 108
baseadas em avaliações de impactos ambientais e sociais:
item 9.3. Monitoramento ambiental, e sub-itens 9.3.1.
Práticas e controles ambientais, e 9.3.2. Monitoramentos das
AAVCs, a partir da pág. 81, para impactos ambientais; para
os sociais, item 10.4. Gestão de impactos sociais, a partir da
pág. 101.
g) Descrição de metodologias de inventário florestal: item
7.2.2. Inventário florestal, pág. 52.
h) Sistema de monitoramento citados nos critérios 8.2 e
10.8.: itens 9.3. Monitoramento ambiental, pág. 81 e item 15.
Plano de monitoramento e resultados, pág. 123.
i) Proporcionalmente à escala e intensidade do manejo
florestal, as comunidades afetadas pelo mesmo devem estar
caracterizadas e localizadas em mapas: existem mapas
específicos das comunidades existentes nas áreas de
atuação do manejo na base cartográfica da Organização, os
quais puderam ser verificados durante a análise de
documentos e auditorias em campo.
j) Os locais de especial significado cultural, ecológico,
econômico ou religioso identificados devem estar
documentados em planos operacionais e/ou de manejo, e
localizados em mapas ou croquis: existem mapas específicos
com esses locais plotados na base cartográfica da
Organização, além de todo o material cartográfico e
descritivo existente sobre as AAVCs.
b) Sim
O plano de manejo é elaborado e revisado por engenheiros
florestais legalmente habilitados para essa função. Foi
evidenciado durante entrevistas com os gestores da
Organização que as responsabilidades sobre as
recomendações técnicas e práticas do manejo florestal são
definidas nos Perfis de Cargo dos gestores das operações
florestais e nos procedimentos operacionais, que envolvem
principalmente as atividades de inventário, implantação do
plano de manejo, planejamento de colheita, gestão de
trabalho, entre outras. O acompanhamento do manejo
florestal é realizado por meio de indicadores nas reuniões de
rotinas dos processos e nas reuniões de resultados
(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal – revisão 07 –
2017, item 2.1. Controle da documentação da Fibria, pág. 8).
N/A
c) Sim O plano de manejo da Organização passa por uma revisão
completa anualmente. N/A
d) Sim
O plano de manejo contempla os resultados dos
monitoramentos relevantes das atividades operacionais,
ambientais, sociais e de saúde e segurança ocupacional
(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal – revisão 07 –
2017, Anexo 02 - Principais resultados dos monitoramentos
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 75 de 108
– pág. 128).
e) Sim
A Organização apresentou o “Resumo Público do Plano de
Manejo Florestal Unidade Aracruz – 8a edição, de outubro de
2016”, no qual constam as seguintes informações solicitadas
no critério 7.1, a saber:
a) Os objetivos (página 15) e a área de manejo florestal
(págs. 4 e 5).
b) A descrição e plotação em mapa dos recursos florestais
a serem manejados (págs. 5 e 16), as limitações
ambientais, uso da terra e a situação fundiária (págs. 4 a
8), as condições sócio-econômicas e um perfil das áreas
adjacentes (págs. 10 e 11).
c) A descrição dos sistemas silviculturais e/ou de manejo,
baseado nas características ecológicas da floresta em
questão (págs. 15 a 16), e informações coletadas por
meio de inventários florestais (pág. 21).
d) A justificativa para as taxas anuais de exploração e para
a seleção de espécies (págs. 16 e 21).
e) Os mecanismos para o monitoramento do crescimento e
da dinâmica da floresta (págs.20 e 21).
f) As salvaguardas ambientais baseadas em avaliações
ambientais (págs. 26 a 32).
g) Plano para a identificação e proteção para as espécies
raras, ameaçadas e em perigo de extinção (págs. 26 a
32).
h) Mapas descrevendo a base de recursos florestais,
incluindo áreas protegidas, as atividades de manejo
planejadas e a situação legal das terras (pág. 5 e base
cartográfica do setor de patrimônio e cadastro florestal);
Descrição e justificativa das técnicas de exploração
escolhidas e dos equipamentos a serem utilizados
(págs. 16 a 21).
N/A
f) Sim
Foi evidenciado que a Organização realiza treinamentos e
reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas
responsabilidades em relação à implantação do plano de
manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas
atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de
2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de
monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo
florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de
Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.
Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107. Foi
evidenciado que a Organização realiza treinamentos e
reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas
responsabilidades em relação à implantação do plano de
manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 76 de 108
atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de
2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de
monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo
florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de
Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.
Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107.
g) Sim
A organização demonstrou que realiza programas de saúde
junto às populações locais, abordando temas relevantes
como doenças mais comuns verificadas entre as populações
locais (como diabetes e hipertensão) e doenças endêmicas
da região (como febre amarela e zika) (Gestante Zika Vírus;
Sempre Alerta Diabetes; Sempre Alerta Hipertensão Arterial
Sempre Alerta Febre Amarela; Spot Check Mensal Crônicos
Resumo Público PM – Programas Qualidade de Vida (ver
p.14 da 8ª Edição, outubro 2016).
N/A
h) Sim
Conforme descrito no Plano de Manejo Florestal
(MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal, revisão 07) a
principal estratégia de conservação aplicada à Mata Atlântica
baseia-se no conceito de corredores ecológicos, onde
mosaicos de usos de solo devem favorecer a conectividade
entre os fragmentos permitindo o fluxo de espécimes e
propágulos de fauna e flora, para garantir a viabilidade das
populações de fauna e flora e a sobrevivência das espécies.
Além disso, a organização realiza medidas de restauração,
que são adotadas em suas áreas protegidas com o objetivo
de garantir o atendimento à legislação e a obtenção de
benefícios ambientais como manutenção e reabilitação dos
processos ecológicos e conservação da biodiversidade,
buscando a melhoria da qualidade ambiental das regiões
onde se insere a atividade de silvicultura e zelando pelo
bem-estar das populações humanas. Entre as ações de
conservação adotadas destaca-se o planejamento das
propriedades formando mosaicos de plantios e áreas de
conservação de tal forma que atuem como corredores de
conexão entre fragmentos, restauração de APP e RL e
identificação e reconhecimento de florestas e outras áreas de
alto valor de conservação (MA.12.13.002 – Manual de
manejo para conservação de áreas protegidas, revisão 01).
N/A
2.3
a) Sim
A Organização apresentou os trabalhos desenvolvidos no
seu Centro de Tecnologia, o qual desenvolve e busca
adaptar conhecimentos e tecnologias de solos, nutrição,
silvicultura e manejo mais apropriado para os diferentes
ambientes de atuação da Fibria.
As pesquisas dessa área de conhecimento visam definir
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 77 de 108
modelos para seleção das áreas apropriadas para plantio,
gerar recomendações de espaçamento de plantio combinado
com o tipo de uso e a idade de corte, definir tecnologias de
preparo do terreno ponderando limitações ambientais com
aspectos do crescimento das plantas e de conservação dos
solos, bem como estabelecer recomendações de reposição
de nutrientes por meio de adubações balanceadas e manejo
de resíduos da colheita. O estabelecimento dessas práticas
leva em consideração as diferenças ambientais entre as
regiões de atuação, peculiaridades do material genético
plantado e os resultados das pesquisas e dos
monitoramentos realizados ao longo dos ciclos de plantio.
As principais linhas de interesse da área de silvicultura e
manejo são:
• Manejo integrado da adubação: Busca
desenvolver e adaptar conceitos, conhecimentos e
tecnologias de nutrição de plantas e manejo da adubação
visando uma produção ambientalmente sustentável e
economicamente viável para plantios de eucalipto da
empresa.
• Manejo sustentável da produção florestal:
Visa gerar novos conhecimentos sobre matéria orgânica do
solo e a dinâmica dos resíduos de colheita, traduzindo esses
conhecimentos em práticas de manejo sustentável para
todas as unidades da Fibria.
• Produção de biomassa energética: Os
principais estudos em andamento visam determinar o manejo
mais adequado para a produção de biomassa florestal,
considerando ganho em produtividade e qualidade, assim
como menor custo da biomassa.
b) Sim
A Organização apresentou uma relação completa de todos
os procedimentos operacionais e instruções técnicas
relativas às atividades de manejo florestal, as quais garantem
junto com os treinamentos e demais monitoramentos em
campo, a execução das atividades conforme descrito no
plano de manejo. Os procedimentos são atualizados de
acordo com as necessidades técnicas específicas, e as datas
de atualização constam no rodapé de cada documento.
N/A
c) Sim
O plano de manejo da Organização (MA.12.13.003 – Plano
de Manejo Florestal – revisão 07 – 2017) é revisado
anualmente e durante esta atualização são incluídas novas
informações sobre os monitoramentos e estudos realizados
pela organização, incorporando desta forma os resultados
provenientes de experiências, testes ou pesquisas realizadas
na UMF. Cada uma das atividades da empresa possui
procedimentos próprios que monitoram a qualidade de suas
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 78 de 108
operações (PO.12.03.001 – Controle de Qualidade das
Atividades de Colheita, PO.12.02.011 – Controle de
Qualidade 1º Nível – Silvicultura e PO.12.01.001 – Controle
Qualidade do Viveiro), que definem as avaliações de
qualidade das operações que acarretam em melhorias nas
atividades de campo.
Os diversos monitoramentos executados pela organização
mostram que estas informações são repassadas as equipes
de campo e efetivamente influenciam em mudanças e
melhorias no manejo florestal da UMF.
d) Sim
Foi apresentado o registro completo dos treinamentos
realizados pela Organização para seus funcionários, nas
áreas ambientais e sociais, junto com o histórico de
treinamentos de 2016 e os previstos para 2017.
N/A
e) Sim
Foi evidenciado que a Organização realiza treinamentos e
reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas
responsabilidades em relação à implantação do plano de
manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas
atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de
2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de
monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo
florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de
Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.
Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107.
N/A
f) Sim
Durante entrevistas com os gestores responsáveis, análise
de documentos e auditorias em campo para verificação das
atividades de manejo, foi evidenciado que os equipamentos,
máquinas e insumos utilizados são condizentes com as
condições locais de topografia, solo, clima e características
dos recursos florestais produzidos.
A Organização apresentou os trabalhos desenvolvidos no
seu Centro de Tecnologia, o qual desenvolve e busca
adaptar conhecimentos e tecnologias de solos, nutrição,
silvicultura e manejo mais apropriado para os diferentes
ambientes de atuação da Fibria.
As pesquisas dessa área de conhecimento visam definir
modelos para seleção das áreas apropriadas para plantio,
gerar recomendações de espaçamento de plantio combinado
com o tipo de uso e a idade de corte, definir tecnologias de
preparo do terreno ponderando limitações ambientais com
aspectos do crescimento das plantas e de conservação dos
solos, bem como estabelecer recomendações de reposição
de nutrientes por meio de adubações balanceadas e manejo
de resíduos da colheita. O estabelecimento dessas práticas
leva em consideração as diferenças ambientais entre as
regiões de atuação, peculiaridades do material genético
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 79 de 108
plantado e os resultados das pesquisas e dos
monitoramentos realizados ao longo dos ciclos de plantio.
g) Guilherme
O manejo florestal praticado pela organização contribui com
atividades de pesquisa do desenvolvimento florestal
brasileiro. Evidências para esta afirmação são as parcerias
com universidades locais e centros de pesquisas nacionais
para desenvolvimento de estudos e demais pesquisas
compartilhadas.
N/A
2.4
a) Sim
A área de manejo florestal possui um cadastro atualizado
constantemente. O procedimento de Cadeia de Custódia
está descrito no documento (Manual de Cadeia de Custódia
Manejo Florestal MG. 01.01.009 – Revisão 6). A cadeia de
custódia tem como objetivo definir as atividades que
garantam a rastreabilidade da madeira certificada nas fases
de operação do manejo florestal até a entrega no pátio da
unidade industrial, do qual a posse do produto certificado é
transferida. O procedimento define a porta da floresta. O
sistema de rastreamento é baseado em formulários de
apontamento, documento de transporte e notas fiscais de
venda ou transferência (Guia CEM). A documentação
identifica a unidade de produção, que pode ser: fazenda,
área, projeto ou talhão, identificação do veículo de transporte
e demais itens exigidos para a rastreabilidade da cadeia de
custódia.
N/A
b) Sim
As faturas e documentos relacionados à venda de produtos
certificados incluem o código de certificação e a declaração
do FSC. A madeira certificada comprada de outros
empreendimentos apresenta junto a nota fiscal a
identificação do código do empreendimento. Na atividade de
desembarque da madeira através de barcaças, observou-se
que a madeira certificada e controlada vem separada por
pilhas em compartimentos separados fisicamente e de fácil
visualização.
O procedimento Cadeia de Custódia está descrito no Manual
de Cadeia de Custódia Manejo Florestal (MG. 01.01.009 –
Revisão 6) que identifica todos os produtos existentes em
locais de armazenamento e processamento na UMF até a
transferência de posse legal do produto (porta da floresta). A
organização apresentou Notas Fiscais de venda do produto
certificado.
N/A
c) Sim
Os produtos florestais são identificados de acordo com sua
origem, sendo que os detalhes da sistemática de
identificação, separação e documentação encontram-se
detalhadamente descritos no Item 4.2 do manual de cadeia
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 80 de 108
de custódia da Organização (MG. 01.01.009 – Revisão 6 -
Manuseio e separação de materiais certificados do Manual
de Cadeia de Custódia).
d) Sim
O procedimento de Cadeia de Custódia está descrito no
documento (Manual de Cadeia de Custódia Manejo Florestal
MG. 01.01.009 – Revisão 6). A cadeia de custódia tem como
objetivo definir as atividades que garantam a rastreabilidade
da madeira certificada nas fases de operação do manejo
florestal até a entrega no pátio da unidade industrial, do qual
a posse do produto certificado é transferida. O procedimento
define a porta da floresta. O sistema de rastreamento é
baseado em formulários de apontamento, documento de
transporte e notas fiscais de venda ou transferência (Guia
CEM). A documentação identifica a unidade de produção,
que pode ser: fazenda, área, projeto ou talhão, identificação
do veículo de transporte e demais itens exigidos para a
rastreabilidade da cadeia de custódia.
N/A
e) Sim
As faturas e documentos relacionados à venda de produtos
certificados incluem o código de certificação e a declaração
do FSC. A madeira certificada comprada de outros
empreendimentos apresenta junto a nota fiscal a
identificação do código do empreendimento. Na atividade de
desembarque da madeira através de barcaças, observou-se
que a madeira certificada e controlada vem separada por
pilhas em compartimentos separados fisicamente e de fácil
visualização.
O procedimento Cadeia de Custódia está descrito no Manual
de Cadeia de Custódia Manejo Florestal (MG. 01.01.009 –
Revisão 6) que identifica todos os produtos existentes em
locais de armazenamento e processamento na UMF até a
transferência de posse legal do produto (porta da floresta). A
organização apresentou Notas Fiscais de venda do produto
certificado.
N/A
Princípio 3: Zelo pela diversidade Biológica
3.1
a) Sim
A gerência de melhoramento e biotecnologia tem como
objetivo desenvolver materiais genéticos superiores para
plantio seja pelo melhoramento genético tradicional e, ou, por
meio do desenvolvimento de aplicações em biotecnologia. A
base do programa de melhoramento genético está na
conservação da diversidade genética das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, sendo utilizadas
outras espécies (Eucalyptus saligna, Eucalyptus globulus e
Eucalyptus dunnii) também na busca de combinações que
agreguem características importantes para a organização. O
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 81 de 108
programa baseia-se na composição de populações de
melhoramento e aplicação de diferentes métodos de seleção
recorrente (recombinação, avaliação e seleção de genótipos
superiores por sucessivas gerações). Por meio de
polinização controlada são geradas novas combinações
entre árvores previamente selecionadas, de modo a agregar
às gerações posteriores as melhores características para
produção de madeira e de celulose. A seleção de um novo
material genético (clone) passa então por uma série de
etapas como os testes de progênies, testes clonais e os
ensaios de competição, até a sua recomendação e utilização
comercial. Em cada geração do programa são obtidos vários
clones de híbridos intra e interespecíficos que, após
avaliações de adaptabilidade, produtividade e qualidade da
madeira, são selecionados e recomendados para plantio
operacional da organização. As avaliações são focadas em
três grandes clientes: área florestal, área industrial e área
comercial.
b) Sim
A introdução de novos clones em escala comercial é
realizada sempre de forma escalonada, evitando grandes
impactos na área operacional, garantindo diversidade
temporal nas plantações comerciais e permitindo um
monitoramento de possíveis problemas com os novos
materiais genéticos, eventualmente não detectados nas
fases de desenvolvimento.
N/A
c) Sim
Estudos relativos as adaptabilidades dos materiais genéticos
são realizados nas três regionais de manejo, Aracruz, Bahia
e São Mateus, sendo os materiais selecionados ainda
avaliados quanto à suscetibilidade à ferrugem, Ceratocystis e
distúrbio fisiológico. Uma vez selecionado, cada material
genético sofrerá restrições de plantio em área contínua
(máximo 150 ha) e proporcionalidade em relação aos demais
materiais. Existe na organização uma gerência em
Melhoramento e Biotecnologia responsável por todos os
aspectos envolvidos na emissão das recomendações clonais
anuais e fichas técnicas de cada clone.
N/A
d) Sim
O empreendimento mantém pesquisas com OGMs em áreas
não certificadas, incluindo um laboratório autorizado pelo
órgão competente federal para realizar pesquisas em
sistema fechado e controlado de OGM. O laboratório está
localizado no município de Jacareí em área que não gera
nenhum risco de potencial contaminação com o material
genético utilizado atualmente para plantios comerciais.
Atualmente, o empreendimento desenvolve experimentos de
campo com árvores geneticamente modificadas de eucalipto,
sempre em áreas fora do escopo de certificação.
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 82 de 108
Ao longo do ano de 2015, um importante marco nos
trabalhos relacionados a tecnologia de transformação
genética de eucaliptos (pesquisas com transgênicos de
eucaliptos), teve o objetivo de envolver importantes atores
internos e externos no tema. O entendimento da
Organização é que sem a aceitação da sociedade,
dificilmente qualquer empresa conseguirá operar
comercialmente com florestas GM. E esta aceitação passa
obrigatoriamente no entendimento das preocupações da
sociedade e, mais que isto, na busca em conjunto para
responder a essas preocupações. É um processo de
engajamento. Considerando estes aspectos, a Organização
contratou consultorias especializadas em processos de
engajamento no tema de sustentabilidade e na ampliação da
visão estratégica das empresas, por meio do diálogo com
atores relevantes e da identificação de macrotendências que
representem riscos e oportunidades para a estratégia dos
negócios), com o objetivo de capturar a percepção dos
públicos de interesse da empresa quanto aos desafios e
oportunidades de árvores geneticamente modificadas. Para
tal, após um período de levantamento de estudos, artigos e
matérias de imprensa sobre o assunto, as duas consultorias
ficaram responsáveis por conduzir entrevistas com
stakeholders distribuídos dentro e fora do Brasil.
Por meio do diálogo com diferentes especialistas do meio
acadêmico, pesquisadores, investidores, clientes e ONGs, a
pesquisa possibilitou a construção de uma visão consolidada
do que os stakeholders da Fibria enxergam como ameaças e
como oportunidades no uso desta nova tecnologia para
florestas plantadas. Além disso, foi possível ter um
entendimento da postura que se espera da Fibria na
condução de pesquisas e no desenvolvimento de novas
tecnologias, principalmente no que diz respeito à
transparência. A própria iniciativa da empresa em abordar o
assunto foi visto por muitos stakeholders como pioneiro e
inovador, no sentido da transparência e da abertura para o
diálogo. Ao todo foram conduzidas 35 entrevistas (20 com
stakeholders do Brasil e 15 fora do Brasil). Os resultados das
entrevistas estão sendo compilados e servirão de base
estratégica para os próximos passos da Organização com
relação ao tema OGM.
3.2
a) Sim
Por meio de entrevistas foi verificado que os plantios de
eucalipto são implantados em áreas anteriormente
antropizadas, principalmente em antigas pastagens.
N/A
b) Sim A organização realiza seu planejamento de plantio de forma N/A
IMA_OAF_79_00 Página 83 de 108
que estes estejam distribuídos em mosaicos de talhões de
diferentes idades e períodos de rotação, em conformidade
com a escala das operações. O procedimento (PO.12.02.006
– Plantio, revisão 03) descreve que a disposição dos plantios
dos clones deve ser realizada em mosaico, seguindo os
seguintes princípios: o plantio das áreas será realizado
buscando, na disposição dos materiais genéticos
recomendados e disponibilizados pelo viveiro, e a maior
diversificação possível para formar um mosaico de clones; o
mosaico será obtido alocando-se, preferencialmente,
diferentes materiais genéticos nos talhões adjacentes àquele
plantado, objetivando uma proporcionalidade entre os
materiais plantados; o plantio em mosaico será feito de
acordo com a disponibilidade de mudas dos materiais
genéticos no viveiro. Entre as ações de conservação
adotadas destaca-se o planejamento das propriedades
formando mosaicos de plantios e áreas de conservação de
tal forma que atuem como corredores de conexão entre
fragmentos, restauração de APP e RL e identificação e
reconhecimento de florestas e outras áreas de alto valor de
conservação (MA.12.13.002 – Manual de manejo para
conservação de áreas protegidas, revisão 01).
c) Sim
Conforme descrito no Plano de Manejo Florestal
(MA.12.13.003, revisão 07) as áreas de conservação da
regional Aracruz representam algo em torno de 34% das
áreas florestais certificadas no FSC cobertas por vegetação
natural. As áreas de florestas naturais são compostas por
áreas protegidas entre as quais: APP, RL, RPPN e outras
áreas específicas destinadas à conservação, ocupando
áreas de cobertura original do Bioma Mata Atlântica. Estas
áreas são mantidas com vegetação natural nos diversos
estágios sucessionais. A alocação das reservas legais
prioriza áreas ao longo das APPs, de forma a proteger os
recursos hídricos e demais locais de relevância ecológica, e
conectar as reservas de vegetação natural. A alocação da
Reserva Legal se dá através do cadastramento das áreas
através do Cadastro Ambiental Rural, onde são destacados
locais que atenderão este uso do solo, respeitando sempre
alocações anteriores aprovadas pelos respectivos órgãos
ambientais.
N/A
d) Sim
A organização comprovou que possui mecanismos de
proteção contra extração ilegal de madeira, invasões, caça,
pesca e outras atividades não autorizadas na unidade de
manejo florestal. O documento (PO.12.02.012 – Sistema
Integrado de Monitoramento Florestal, revisão 04) estabelece
procedimentos para monitoramento, executados pelo
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 84 de 108
Prestador de Serviço Florestal, visando combate à caça e
pesca predatória, invasão de gado, lixo descartado na
floresta, ocorrências sociais, danos ao patrimônio, e outras
ocorrências que venham a ocorrer na propriedade da
empresa. O documento (PO.12.00.034 Atividades de
Proteção e Vigilância Florestal, revisão 02) estabelece os
procedimentos operacionais para a execução das atividades
de proteção e vigilância florestal nas áreas de plantios
comerciais, áreas de preservação ambiental, RPPN e frentes
de colheita florestal de propriedade e/ou sob
responsabilidade da organização. A organização realiza
rondas com veículos leves e cavaleiros, dependendo da
acessibilidade das áreas monitoradas. A frequência das
rondas varia de 2 a 5 por mês, dependendo do histórico de
ocorrências e perfil das áreas. Por meio das entrevistas e
avaliação de documentos, foram evidenciadas ações
conjuntas com as Polícias Civil, Militar e GAEMA, visando
combater ações de furto de madeira, caça e pesca em áreas
do escopo certificado. Foi também evidenciado que a
organização realizou ação conjunta com ICMBio, IBAMA,
PRF e Polícia Militar Ambiental, em Unidades de
Conservação vizinhas (Flona do Rio Preto, 28-10-2016).
e) Sim
Para identificação de sítios arqueológicos a organização
possuí um procedimento interno documentado (PO 12.13.03
- Arqueologia), que estabelece os procedimentos
operacionais e monitoramentos de ocorrência arqueológica
ou paleontológica na área da UMF. A organização contratou
os serviços de consultorias especializadas em 2006-2008
para: 1) caracterização das áreas potenciais de sítios
arqueológicos; 2) prospecção de 68 talhões na área de
manejo florestal; 3) delimitação de dois sítios arqueológicos;
4) propor medidas de preservação e resgate, quando
necessário; e 5) treinamento das equipes de campo para
reconhecimento de sítios arqueológicos, incluindo a
desenvolvimento de material didático (EcoCiente Especial
Sítios Arqueológicos; RT 2007-2008 ES BA). Na avaliação
documental foi evidenciado que a organização identificou 52
potenciais sítios arqueológicos na área de manejo florestal,
sendo 28 sítios verificados e identificado como procedente e
24 sítios averiguados e registrados como “material não
encontrado” (Sítios Arqueológicos Fibria). Os sítios foram
georreferenciados e plotados em mapas e croquis (Cadastral
AR localização sítios arq; Cadastral BA localização sítios arq;
Cadastral SM localização sítios arq). Foram avaliados de
forma amostral os documentos de 5 sítios arqueológicos.
Todos os sítios foram registrados no IPHAN e classificados
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 85 de 108
conforme sua relevância e conservação: 2 sítios de baixa
relevância devido os danos gerados por atividade antrópica
(19 ES-184 Diló Barbosa; 2 ES-216 Portocel); 2 sítios de
média relevância (14 ES- 207 Lagoa Sapucaí; 2 ES- 97
Linharinho); e 1 sítio de alta relevância - Sambaqui, com
preservação de mais de 75% (1 ES 81- Porto Bastião). As
medidas para conservação foram indicadas por consultoria
especializada, caso a caso, de acordo com a relevância do
sítio e o estado de conservação do mesmo (RT 2007-2008
ES BA). Na avaliação documental amostral foram avaliados 5
sítios arqueológicos. Para os dois sítios classificados como
de baixa relevância não foi indicado medidas de proteção em
um caso, e no outro, foi estabelecido o resgate dos vestígios
arqueológicos, tendo em vista a ampliação do porto na área
de silvicultura (19 ES-184 Diló Barbosa; 2 ES-216 Portocel).
Nos sítios de média relevância foi recomendação à empresa
proprietária incorporar o sítio à área de reserva legal (14 ES-
207 Lagoa Sapucaí; 2 ES- 97 Linharinho). No sítio de alta
relevância, foi recomendado “registro do sítio no IPHAN,
estabelecimento de procedimento operacional na empresa
para vestígios arqueológicos, programa de educação
patrimonial e plano de delimitação de sítios arqueológicos”.
(1 ES 81- Porto Bastião). Em entrevista foi informado que
todos os sítios arqueológicos são destinados à Reserva
Legal, a fim de evitar possíveis danos gerados pelas
operações de manejo florestal. Adicionalmente são
realizados monitoramentos mensais através do sistema de
monitoramento integrado e vigilância patrimonial, sendo o
aspecto de vestígios históricos e arqueológicos um dos
aspectos observados no tema Ocorrência Social (PR-OP-
004_Rev00 SMF).
f) Sim
A organização disponibilizou diversos mapas onde são
identificadas as unidades de conservação existentes na área
de influência do empreendimento, divididas por região
(estados) e por categorias (Mapas UCs).
N/A
g) Sim
A organização possui um programa de restauração ambiental
de teve início em 2010 com foco na restauração dos
processos ecológicos, que são responsáveis pela formação
de uma floresta funcional sustentável. Tais ações são
empregadas prioritariamente, nas Áreas de Preservação
Permanente e Reserva Legal, visando atender à legislação,
as condicionantes de licenças de operação florestal e/ou
procedimentos internos. Como meta de longo prazo a
empresa realizará a restauração de 40 mil hectares em áreas
protegidas nos cinco estados onde atua (ES, MG, BA, SP e
MS) até 2025, incluindo os Biomas Mata Atlântica e Cerrado.
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 86 de 108
A organização é signatária do Pacto pela Restauração da
Mata Atlântica, iniciativa que tem como meta restaurar 15
milhões de hectares no país até o ano de 2050. Em 2016,
foram realizadas ações de restauração em 1.511 ha de áreas
de Reserva Legal e Preservação Permanente nas quatro
regionais administrativas da Unidade Aracruz, não atingindo
a meta de 1.650 hectares em função do repasse de controle
de invasoras em áreas onde já foi iniciada a restauração em
anos anteriores, de modo que a operação foi realizada, mas
não foi contabilizada no Programa de 2016. Desde o início
do programa, em 2010, até dezembro de 2016, a empresa já
realizou ações de restauração em 15.683 ha de áreas
protegidas (Fechamentos anuais de Restauração – Unidade
Aracruz, setembro 2010 a dezembro 2016; MA.12.13.003 -
Plano de Manejo Florestal, revisão 07).
h) Sim
A organização realizou uma análise temporal baseada em
imagens Landsat obtidas através de Sensoriamento Remoto,
que é a alternativa mais confiável de obtermos o uso e
ocupação do solo de determinada área com precisão e
confirmação visual. Nesta avaliação utilizou-se as imagens
do satélite Landsat 5 TM, com data de coleta o mais próximo
possível do ano de 1994, visto esta ser a única alternativa
para abranger todas as áreas da organização com uma
metodologia única. A consolidação dos dados levantados foi
realizada por empresa contratada (Relatório_Estudo de
Remanescentes 1994 – GEOPIXEL), com o objetivo de
caracterização e cobertura do solo e cruzar estes dados com
o uso do solo em 1994. A conclusão do estudo finalizado em
2012 constatou que a organização não converteu em
plantações ou qualquer outra modalidade de uso do solo,
AAVCs, florestas primárias ou em estágio avançado de
regeneração e outros ecossistemas não florestais
apresentem conservados seus atributos naturais típicos.
A partir de 2012 estes estudos fazem parte do processo de
aquisição e arrendamento de terras (PO.27.03.003 – Compra
e Arrendamento de Terras) que descreve que em caso de
adquirir ou arrendar uma propriedade para a inclusão no
escopo de certificação deve ser realizada uma checagem
preliminar de dados, a fim de determinar e identificar
características da área. Conforme estudo apresentado pela
organização (Relatório_Estudo de Remanescentes 1994 –
GEOPIXEL), demonstra que as áreas convertidas para os
diferentes usos do solo não afetam mais do 0,5% da área
total da unidade de manejo no ano corrente e não resultam
em uma área total acumulada de conversão em mais de 5%
da unidade de manejo desde novembro de 1994.
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 87 de 108
i) Sim
A organização possui procedimento específico para a
aquisição de novas terras (PO.27.03.003 – Compras e
arrendamento de terras), que visa assegurar que todas as
atividades desenvolvidas a título de Compras e
Arrendamento de Propriedades para Plantio, estejam em
linha com as Políticas Operacionais da organização, bem
como com as necessidades de suprimento de madeira na
atividade industrial. Além disso, a organização considera
apenas a utilização de terras agrícolas abandonadas ou em
uso para a implantação de novas áreas florestais.
N/A
3.3
a) Sim
O procedimento (PO.12.02.002 – Controle a formiga)
estabelece os procedimentos técnicos e operacionais
necessários à execução das atividades de Controle a
Formiga e executadas por Fornecedores de Serviços
Florestais, sob a responsabilidade da organização. Já o
procedimento (PO.12.02.012_04 - Sistema Integrado de
Monitoramento Florestal, revisão 04) estabelece os
procedimentos técnicos e operacionais necessários à
execução das atividades de Monitoramento, executados pelo
Prestador de Serviço Florestal, sob a responsabilidade da
organização, composto pelo monitoramento e combate inicial
de incêndios, monitoramento de formigas cortadeiras,
controle eventual de formigas e/ou controle de borda,
monitoramento de plantas daninhas, monitoramento de
pragas ocasionais e doenças, monitoramento de estradas,
monitoramento de caça e pesca predatória, monitoramento
de danos operacionais a flora, monitoramento da fauna,
monitoramento de invasão de gado, monitoramento de lixo
descartado na floresta, monitoramento de ocorrências
sociais, monitoramento do patrimônio, monitoramento de
plantas invasoras, e monitoramento de outras ocorrências
que venham a ocorrer na propriedade da organização.
N/A
b) Sim
A organização possui um sistema próprio de prevenção e
controle de incêndios florestais e estrutura própria que conta
com profissionais, equipamentos e maquinários
especializados para prevenção e combate a incêndios
florestais. A organização possui também uma estrutura de
detecção de incêndios realizada por meio de sistemas de
videomonitoramento adaptados em torres de observação. As
equipes de combate são formadas por profissionais treinados
e capacitados para trabalho em altura, viabilizando a
utilização dos mesmos como torristas em casos de
contingência por falhas do videomonitoramento,
possibilitando a continuidade da detecção até o
restabelecimento do sistema
N/A
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c) Sim
Em relação ao monitoramento de pragas e doenças, estas
encontram-se descritas no Plano de Monitoramento
(PM.23.05.001 – Monitoramento Integrado de Pragas
Florestais), onde descreve-se o sistema de levantamento de
dados para tomadas de decisões visando definir táticas de
controle, isoladamente ou associadas harmoniosamente,
numa estratégia de manejo integrado, baseada em análises
de custo x benefício, que levam em conta os interesses e/ou
impactos nos produtores, sociedade e ambiente. Atualmente,
o monitoramento integrado de pragas e doenças é realizado
via SMF realizado de forma periódica em todas as áreas
plantadas pela organização, por uma Empresa Prestadora de
Serviços, que segue procedimentos adequados e
consolidados no setor florestal para o levantamento de
pragas e doenças em florestas. Em relação ao
monitoramento de formigas cortadeiras, destaca-se que
todas as áreas com florestas plantadas são monitoradas,
para verificação da infestação de formigas cortadeiras,
visando tomada de decisão em relação à necessidade de
combate e a adequação da forma de realização do combate.
A metodologia utilizada é o sistema DICE de monitoramento
de formigas para a tomada de decisão e para avaliar a
eficácia dos combates realizados.
N/A
d) Sim
A organização demonstra comprometimento em relação a
otimização no uso de agrotóxicos, entre as práticas
observadas destaca-se os ganhos de produtividade e de
qualidade alcançados pelo melhoramento genético e pelas
melhorias de práticas do manejo florestal. O manejo
integrado de pragas e doenças, bem como o
desenvolvimento de tecnologias para reduzir a competição
com plantas daninhas e as perdas causadas pelos incêndios
baseia-se em uma estratégia sustentada por ciclos
sucessivos de prevenção, monitoramento e controle. A
geração e a atualização das recomendações técnicas quanto
à inovação em proteção florestal consideram as premissas
de aumento de eficiência, redução de custos, de perdas e do
consumo de agrotóxicos em consonância com a manutenção
da sustentabilidade ambiental, por meio do atendimento aos
diferentes princípios e critérios da legislação e de
certificações florestais. Os projetos de pesquisa são
orientados para garantir a sustentabilidade das seguintes
estratégias principais: resistência genética, monitoramento,
diagnose e treinamentos, controle biológico, práticas
culturais, controle químico, prevenção e combate a incêndios
e gestão (MA.12.13.003 - Plano de Manejo Florestal, revisão
07).
N/A
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e) Sim
Em relação às diretrizes de uso de controle biológico,
descritas no Plano de Monitoramento (PM.23.05.001 –
Monitoramento Integrado de Pragas Florestais) deve ser
dada preferência ao controle biológico em relação ao
químico, desde que baseado em conhecimento científico e
por meio de técnicas eficazes. A sequência preconizada e
priorizada em casos de ocorrência de pragas nas florestas é:
controle natural, biológico induzido e químico como última
opção, caso as anteriores não estejam disponíveis. As
formas de controle biológico mais conhecidas e aplicadas
nas áreas da Fibria são: o controle natural, privilegiando o
equilíbrio ambiental e evitando o surgimento de pragas. O
induzido, por meio da aplicação de produtos biológicos para
o controle de insetos (Bacillus thuringiensis) para o controle
de lagartas desfolhadoras e Beauveria bassiana para o
controle de besouros desfolhadores. E o controle biológico
clássico, por meio da introdução de inimigos naturais
controladores da praga alvo no ambiente de interesse, ex.
Controle do gorgulho do Eucalyptus (Gonipterus scutellatus),
com o parasitóide Anaphes nitens e do psilídeo-de-concha
(Glycaspis brimblecombei) com o parasitóide Psyllaephagus
bliteus. A definição para controle biológico do psilídeo-de-
concha (Glycaspis brimblecombei) com o parasitóide
Psyllaephagus bliteus é baseada no monitoramento, onde
são estimados os tamanhos das populações de ambos.
Quando se observa um desequilíbrio entre essas populações
ou aumento substancial da população do psilídeo-de-concha
(Glycaspis brimblecombei) a Unesp/Botucatu (parceira no
projeto de monitoramento e controle biológico de pragas
exóticas do Eucalyptus) pode ser acionada para que sejam
liberados parasitóides criados em laboratório, visando manter
o equilíbrio da população da praga. No caso das lagartas
desfolhadoras, a definição de necessidade e de método de
controle é feita com base na população em fase larval. O
controle biológico é eficaz quando ainda não há
sobreposição de gerações ou se as gerações estão em
sincronia, ou seja, a maioria das lagartas estão até o terceiro
instar larval. No caso de predominância de lagartas em
instares superiores ao terceiro, pode-se optar por continuar
monitorando ou realizar o combate químico, como forma
eficaz de controlar as populações das pragas. A espécie
predominante pode influenciar na decisão e no momento de
aplicação do método de controle.
N/A
3.4
a) Sim A organização realiza monitoramentos de flora (estágio de
sucessão secundária, fator de degradação, composição, N/A
IMA_OAF_79_00 Página 90 de 108
estrutura e diversidade) e através dos resultados destas
análises e, conforme descrito no Plano de Manejo Florestal
(MA.12.13.003 – revisão 07) mostram que os resultados de
10 anos de monitoramento em três fragmentos da
organização, no Estado de Minas Gerais, mostraram que não
houve decréscimo populacional das plantas, salvo as
flutuações esperadas para as espécies decorrentes da sua
ecologia. Os dados de regeneração natural e o incremento
de indivíduos indicam que os processos naturais de
crescimento estão ocorrendo, independentemente do manejo
florestal
b) Sim
Os monitoramentos relativos a impactos ambientais têm os
seguintes indicadores: fauna, flora, solo, recursos hídricos,
pragas e doenças, espécies invasoras, incêndios,
ocorrências não autorizadas e clima (Anexos 1 e 2 do Plano
de Manejo Florestal MA.12.13.003 – Revisão 7). A
organização possui um monitoramento de recursos hídricos
com a instalação de três microbacias experimentais (uma
microbacia de pasto, uma microbacia com plantio de
eucalipto em mosaico e uma microbacia com plantio de
eucalipto com mesma idade), bem como uma torre de fluxo
para complementação de estudos na área de ecofisiologia.
São realizados diversos registros na área de recursos
hídricos (monitoramentos) para auxiliar e dar suporte à área
operacional: SIP, Savcor Zenith, EPMInovação e elaboração
de informativos (position paper plantios e água; reportagem
Vital_Laboratório a céu aberto). Atualmente, a organização
vem utilizando microbacias de 4ª. Ordem para o
planejamento das premissas ambientais (aplicação de
modelagem SWAT). A região de atuação da organização
vem enfrentando falta de água (aumento do déficit hídrico)
durante os últimos três anos, sendo que no último ano muito
mais acentuado. Com registro de chuva anual de
aproximadamente 500 mm. Com o problema de água
agravado, foi instituído um GT de Crise Hídrica, responsável
pela análise de registros hídricos e geração de
recomendações (processo_análise_água; 4
3_Agua_Proposta Diretrizes). Demandas e questionamento
de partes interessadas sobre a questão da disponibilidade de
água (dependendo do caso) são tratados pelo Centro de
Tecnologia também como o caso do “Uso da água e balanço
hídrico na Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas – Conceição da
Barra/ES – março 2016 (Balanço Hídrico_Sobreposição Uso
Agua_Angelim).
N/A
c) Sim A Organização apresentou o “Resumo Público do Plano de
Manejo Florestal Unidade Aracruz – 8a edição, de outubro de
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 91 de 108
2016”, no qual constam as seguintes informações solicitadas
no critério 7.1, a saber:
a) Os objetivos (página 15) e a área de manejo florestal
(págs. 4 e 5).
b) A descrição e plotação em mapa dos recursos florestais
a serem manejados (págs. 5 e 16), as limitações
ambientais, uso da terra e a situação fundiária (págs. 4 a
8), as condições sócio-econômicas e um perfil das áreas
adjacentes (págs. 10 e 11).
c) A descrição dos sistemas silviculturais e/ou de manejo,
baseado nas características ecológicas da floresta em
questão (págs. 15 a 16), e informações coletadas por
meio de inventários florestais (pág. 21).
d) A justificativa para as taxas anuais de exploração e para
a seleção de espécies (págs. 16 e 21).
e) Os mecanismos para o monitoramento do crescimento e
da dinâmica da floresta (págs.20 e 21).
f) As salvaguardas ambientais baseadas em avaliações
ambientais (págs. 26 a 32).
g) Plano para a identificação e proteção para as espécies
raras, ameaçadas e em perigo de extinção (págs. 26 a
32).
h) Mapas descrevendo a base de recursos florestais,
incluindo áreas protegidas, as atividades de manejo
planejadas e a situação legal das terras (pág. 5 e base
cartográfica do setor de patrimônio e cadastro florestal);
i) Descrição e justificativa das técnicas de exploração
escolhidas e dos equipamentos a serem utilizados (págs.
16 a 21).
Os principais resultados dos monitoramentos operacionais
encontram-se descritos de forma detalhada entre as páginas
17 e 24 do Resumo de Plano de Manejo.
d) Sim
As planilhas apresentadas (Espécies Identificadas 2016;
Espécies Identificadas2011_2015) apresentam todas as
espécies levantadas nestes estudos, apresentadas de forma
bastante detalhada e de maneira que se possa rastrear os
pontos de ocorrência de cada exemplar, além de demonstrar
o grau de ameaça dos exemplares listados nas diferentes
classificações nacionais e internacionais de espécies
ameaçadas.
N/A
3.5
a) Sim
Os remanescentes de vegetação nativa (APPs e RLs) e
AAVCs estão devidamente caracterizados e mapeados
conforme base cartográfica fornecida pela Organização e
utilizada para a vistoria das fazendas auditadas. Faz parte da
rotina da organização, através da área de patrimônio o
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 92 de 108
encaminhamento para a área de Cadastro e
Geoprocessamento, os dados da propriedade visitada para a
identificação e localização do imóvel, quantificação de uso do
solo e percentual de aproveitamento, analise temporal
referente a identificação de áreas de supressão, localização
do imóvel referente as unidades de conservação e Zonas de
amortecimentos, avaliação de sobreposição com outros
imóveis existentes no acervo e atualização do percentual de
ocupação do município de acordo com os valores vigentes
(PO.27.03.003 – Compra e arrendamento de terras;
mapas_projetos_A4_T088, mapas_projetos_A4_T713).
b) Sim
O Plano de Manejo Florestal (MA.12.13.003, revisão 07)
descreve as principais medidas para a proteção, manutenção
e melhorias, com o objetivo de salvaguardar as espécies
endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção,
sendo elas: microplanejamento das operações, programa de
formação ambiental dos colaboradores e comunidades,
treinamento operacional dos operadores, programa de
controle de emergência e combate a incêndios, vigilância
patrimonial, plantio em mosaico e restauração ambiental.
Além disso, a organização possui áreas consideradas com
valores excepcionais ou críticos para a preservação da
diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas
ameaçados, serviços ambientais, necessidade e valores
culturais das comunidades, sinalização de advertência para a
proteção ambiental. Além disso, estas áreas estão sujeitas a
diversos tipos de monitoramentos referentes a biodiversidade
e ocorrências socioambientais, além da identificação de
habitats de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de
extinção.
N/A
c) Sim
Conforme descrito no Plano de Manejo Florestal
(MA.12.13.003, revisão 07) as áreas de conservação da
regional Aracruz representam algo em torno de 34% das
áreas florestais certificadas no FSC cobertas por vegetação
natural. As áreas de florestas naturais são compostas por
áreas protegidas entre as quais: APP, RL, RPPN e outras
áreas específicas destinadas à conservação, ocupando
áreas de cobertura original do Bioma Mata Atlântica. Estas
áreas são mantidas com vegetação natural nos diversos
estágios sucessionais. A alocação das reservas legais
prioriza áreas ao longo das APPs, de forma a proteger os
recursos hídricos e demais locais de relevância ecológica, e
conectar as reservas de vegetação natural. A alocação da
Reserva Legal se dá através do cadastramento das áreas
através do Cadastro Ambiental Rural, onde são destacados
locais que atenderão este uso do solo, respeitando sempre
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 93 de 108
alocações anteriores aprovadas pelos respectivos órgãos
ambientais.
d) Sim
A organização monitora a ocorrência de pragas, doenças,
incêndios florestais e espécies invasoras, entre outros itens
ambientais, sociais e econômicos (Anexos 1 e 2 do Plano de
Manejo Florestal MA.12.13.003 - Revisão 7). A organização
apresentou plano de ação para o controle de espécies
exóticas invasoras junto com cronograma que contempla o
levantamento em todas as propriedades e as medidas a
serem adotadas (MA.12.13.003.rev_07, item_9.5.3; 9.5 -
Controle de espécies exóticas invasoras. Possui um sistema
de prevenção e controle de incêndios florestais e realiza o
monitoramento de ocorrência de formigas cortadeiras, mato
competição e/ou outras pragas e doenças florestais
significativas (Reunião de Resultados
Florestal_Norte_Monitoramentos_13_04_2016-Análise dos
Monitoramentos Florestais, SIFT- Sistema Integrado de
Proteção Florestal; 02-itens 2.11, 3.2.12/13 - PO.12.00.034
(rev02) - Atividades de Proteção e Vigilância Florestal;
MA.12.13.003_06- Plano de Manejo_Anexo1_Plano de
Monitoramento).
N/A
3.6
a) Sim
A organização comprovou que possui mecanismos de
proteção contra caça e pesca na unidade de manejo
florestal. O documento (PO.12.02.012 – Sistema Integrado
de Monitoramento Florestal, revisão 04) estabelece
procedimentos para monitoramento, executados pelo
Prestador de Serviço Florestal, visando combate à caça e
pesca predatória. A organização realiza rondas com veículos
leves e cavaleiros, dependendo da acessibilidade das áreas
monitoradas. A frequência das rondas varia de 2 a 5 por
mês, dependendo do histórico de ocorrências e perfil das
áreas.
Foram apresentadas evidências de registros internos de
ações irregulares (Ocorrências Diversas da Vigilância
Florestal), juntamente com os Boletins de Ocorrência e
registros fotográficos, que são compilados no SGF. Durante
a auditoria, foram amostradas notificações de ocorrências de
roubo de madeira, caçadores, veículos com porte de armas.
N/A
b) Sim
A organização evidenciou a existência de instrumentos de
sinalização e de advertência sobre o controle de caça e
pesca. Foram vistas diversas placas de advertência e
proibição de caça e pesca nas áreas das regionais visitadas.
A organização também apresentou, em mapas e fotos, os
locais onde foram instaladas as placas de advertência e
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 94 de 108
proibição de caça e pesca (Caça_Pesca). Durante a auditoria
de campo foi possível verificar a presença de placas com o
seguinte dizer: Proibido Caçar, Pescar e Pastoreio de Gado,
pois destroem as áreas destinadas à conservação (Previsto
pela lei de crimes ambientais nº 9.605/98).
c) Sim
As áreas de florestas naturais da organização são compostas
por áreas protegidas entre as quais: APP, RL, RPPN e outras
áreas destinadas à conservação, ocupando áreas de
cobertura original do Bioma Mata Atlântica. Os recursos
florestais contribuem com a estabilidade ambiental (clima,
solos, água e biodiversidade) e com a prestação de serviços
da floresta como, procriação da fauna silvestre, sequestro de
carbono, beleza cênica, capacitação e conscientização
ambiental, proteção e conservação da biodiversidade (fauna
e flora), formação de mosaicos entre áreas naturais e plantio
de eucalipto e proteção do solo e dos recursos hídricos.
Estas áreas são mantidas com vegetação natural nos
diversos estágios sucessionais. A alocação das reservas
legais prioriza áreas ao longo das APPs, de forma a proteger
os recursos hídricos e demais locais de relevância ecológica,
e conectar as reservas de vegetação natural. A alocação da
Reserva Legal se dá através do cadastramento das áreas
através do Cadastro Ambiental Rural, onde são destacados
locais que atenderão este uso do solo, respeitando sempre
alocações anteriores aprovadas pelos respectivos órgãos
ambientais.
N/A
d) Sim
A Organização apresentou uma relação completa de todos
os procedimentos operacionais e instruções técnicas
relativas às atividades de manejo florestal, as quais garantem
junto com os treinamentos e demais monitoramentos em
campo, a execução das atividades conforme descrito no
plano de manejo.
Foi evidenciado que a Organização realiza treinamentos e
reciclagens com seus trabalhadores acerca de suas
responsabilidades em relação à implantação do plano de
manejo, incluindo os cuidados ambientais relativos às suas
atividades. Foi apresentado o histórico de treinamentos de
2016 e os previstos para 2017, além do complexo sistema de
monitoramento de todas as atividades referentes ao manejo
florestal, conforme demonstrado no MA.12.13.003 – Plano de
Manejo Florestal – revisão 07 – 2017, item 11.
Desenvolvimento humano e organizacional, pág. 107.
Também foi apresentado o registro completo dos
treinamentos realizados pela Organização para seus
funcionários, nas áreas ambientais e sociais, junto com o
histórico de treinamentos de 2016 e os previstos para 2017.
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 95 de 108
Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar
4.1
a) Sim
Faz parte da rotina da organização, através dos dados
levantados em campo realizar o mapeamento de solos de
todas as fazendas, sejam elas antigas ou recém adquiridas.
O mapeamento é realizado através de programas de
sistemas de informações geográficas realizados no
departamento de Geoprocessamento (PO.27.03.003 –
Compra e arrendamento de terras,
mapas_projetos_A4_T088, mapas_projetos_A4_T713).
N/A
b) Sim
A organização realiza seu planejamento de plantio,
pensando no mosaico da paisagem e na distribuição das
microbacias. Além disso, a organização conta com o Projeto
Microbacia, que avalia a relação do eucalipto com o meio
ambiente e testa novas práticas para tornar o manejo das
florestas cada vez mais sustentável. Até agora, a
organização já conta com três microbacias hidrográficas
experimentais instaladas na Unidade Aracruz. Duas
microbacias de ARA estão sob eucalipto e uma sob
pastagem. Nessas microbacias foram instalados
equipamentos que permitem avaliar de forma integrada e
intensiva as relações entre material genético, manejo
florestal e desenvolvimento ambiental, como por exemplo,
sensores de chuva, umidade do solo e transpiração das
plantas. Toda estrutura e planejamento do Projeto (Plano
Diretor de Microbacias Hidrográficas Experimentais Plano de
Manejo Florestal, revisão 07).
N/A
c) Sim
Através do microplanejamento operacional de colheita a
organização auxilia as operações na realização das
atividades de campo. Informações como croqui de
localização do projeto a ser colhido, mapeamento dos
sistemas de trabalho, correta locação da malha viária,
definição das vias de acesso, verificação de necessidades de
readequação do talhonamento, APP, RL e outros dados são
inseridos no microplanejamento, o qual é disponibilizado nas
frentes de trabalho. Como produto final do
microplanejamento é gerado um book com as seguintes
informações: informações gerais do projeto, recomendações
socioambientais, mapas de execução e planilha de
monitoramento de impactos pré-operações preenchida com
as ações requeridas (Item 7.2.4. – MA.12.13.003 – Plano de
Manejo, revisão 07; PO 12.03.002 – Microplanejamento
Operacional Florestal).
N/A
d) Sim O planejamento silvicultural segue o ciclo hidrológico da N/A
IMA_OAF_79_00 Página 96 de 108
região que se inicia em outubro e termina em setembro,
sendo os meses novembro e dezembro os mais chuvosos.
Os meses julho e agosto são os mais secos, apresentando
os menores índices pluviométricos do ciclo. Pelo cálculo do
balanço hídrico desses locais, verifica-se que esse
comportamento das chuvas não compromete a
disponibilidade de água na paisagem. Porém, nos últimos
períodos devido ao déficit hídrico que ocorre na região,
existe a necessidade do planejamento de atividades de
irrigação de modo a não prejudicar as atividades de
silvicultura.
e) Sim
Durante análise de documentos, entrevistas com gestores e
auditorias em campo foram verificadas que os recursos como
conservação de bacias hidrográficas e solos, biodiversidade,
habitats para fauna, paisagens de excepcional beleza estão
identificados no plano de manejo florestal atual (Plano de
Manejo Florestal revisão 07, de 2017), nos itens 8.4: Manejo
Florestal, página 72, 8.5: Ecofisiologia da produção florestal,
página 74 e item 9.3: Monitoramento ambiental, página 81. O
empreendimento também possui o padrão operacional
PO.12.13.004: Identificação e Avaliação de Aspectos e
Impactos Ambientais, com o objetivo de definir o modelo para
identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais
dos produtos, atividades e serviços das unidades florestais
da Organização, e o LT.12.13.002: Aspectos e Impactos
Ambientais Significativos do Manejo Florestal. O
empreendimento não possui nenhum tipo de local de
recreação ou turismo.
N/A
4.2
a) Sim
Aspectos de conservação do solo são considerados nas
técnicas de manejo adotadas pela organização. Tal
afirmação advém de vistorias de campo, onde não foram
encontrados pontos de degradação, além de análises
documentais de procedimentos e entrevistas com gestores
da área. Conta com um detalhado mapeamento de solos
desde 1988, disponibilizado no sistema eletrônico de gestão
SGF. Tal mapeamento leva ao planejamento de uso do solo
e às recomendações específicas de manejo talhão a talhão,
todas elaboradas pela área de tecnologia da organização e
alimentadas no sistema ANDIRÁ, onde cada talhão possui
um DNA (conjunto de mais de 10 características, como: tipo
de solo, relevo, grau de infestação de daninhas) que acarreta
no resultado de sua recomendação, podendo variar entre 5
diferentes tipos de preparo de solo (PO.12.02.008 - Preparo
de Solo, revisão 6). Ainda, a organização desenvolve seus
plantios em locais considerados de alta resistência à erosão,
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 97 de 108
por sua formação coesa característica da região dos
Tabuleiros Costeiros.
b) Sim
Os procedimentos de adubação de base ou de cobertura
adotados pela organização consideram as exigências
nutricionais das espécies plantadas, os níveis de elementos
essenciais existentes no solo, as características intrínsecas
de cada fertilizante e as condições climáticas existentes,
conforme apresentado em entrevista pelo gestor da área,
que descreveu detalhadamente o sistema computacional
SIRA, desenvolvido internamente. Este sistema equaliza
dados de fertilidade do solo analisados após a colheita,
volume residual presente, indicação clonal e dados históricos
de precipitação, para, após processamento, gerar a
recomendação de fertilização sítio específica, talhão a talhão,
ou seja, a prescrição técnica. O sistema de gestão SGF é
integrado ao SIRA, de modo que seus resultados são
automaticamente disponibilizados às equipes de silvicultura
esquematiza a estratégia de fertilização. São ainda
realizados monitoramentos nutricionais pós plantio entre 18 e
24 meses e entre 36 e 40 meses, os quais, ao evidenciarem
problemas, acarretam em coleta de folhas para análise
química e resultam, ou não, na necessidade de adubação
complementar. Outras ferramentas também podem levar às
análises foliares e consequentes adubações
complementares, como os resultados dos inventários
qualitativos aos 6 e 12 meses, e quaisquer observações de
campo das equipes.
N/A
c) Sim
Os monitoramentos relativos a impactos ambientais têm os
seguintes indicadores: fauna, flora, solo, recursos hídricos,
pragas e doenças, espécies invasoras, incêndios,
ocorrências não autorizadas e clima (Anexos 1 e 2 do Plano
de Manejo Florestal MA.12.13.003 – Revisão 7). A
organização possui um monitoramento de recursos hídricos
com a instalação de três microbacias experimentais (uma
microbacia de pasto, uma microbacia com plantio de
eucalipto em mosaico e uma microbacia com plantio de
eucalipto com mesma idade), bem como uma torre de fluxo
para complementação de estudos na área de ecofisiologia.
São realizados diversos registros na área de recursos
hídricos (monitoramentos) para auxiliar e dar suporte à área
operacional: SIP, Savcor Zenith, EPMInovação e elaboração
de informativos (position paper plantios e água; reportagem
Vital_Laboratório a céu aberto). Atualmente, a organização
vem utilizando microbacias de 4ª. Ordem para o
planejamento das premissas ambientais (aplicação de
modelagem SWAT). A região de atuação da organização
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 98 de 108
vem enfrentando falta de água (aumento do déficit hídrico)
durante os últimos três anos, sendo que no último ano muito
mais acentuado. Com registro de chuva anual de
aproximadamente 500 mm. Com o problema de água
agravado, foi instituído um GT de Crise Hídrica, responsável
pela análise de registros hídricos e geração de
recomendações (processo_análise_água; 4
3_Agua_Proposta Diretrizes). Demandas e questionamento
de partes interessadas sobre a questão da disponibilidade de
água (dependendo do caso) são tratados pelo Centro de
Tecnologia também como o caso do “Uso da água e balanço
hídrico na Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas – Conceição da
Barra/ES – março 2016 (Balanço Hídrico_Sobreposição Uso
Agua_Angelim).
d) Sim
A malha viária e aceiros da organização são mantidos em
condições que não favorecem a erosão (evidenciado durante
a auditoria de campo e análise documental). Os
procedimentos operacionais de abertura e manutenção de
estradas abordam técnicas preventivas no que tangem os
processos de degradação do solo (MA.12.09.001 - Manuel
de Estradas, revisão 04), sendo a efetividade destas
posteriormente avaliada por equipe exclusiva dedicada às
avaliações da qualidade operacional, a qual tem suas
atribuições descritas em procedimento.
N/A
4.3
a)
Sim
O Manual de Operações (MA.12.02.001 – Manual de
Silvicultura, revisão 6) estabelece procedimentos técnicos,
operacionais, ambientais e linhas gerais de segurança do
trabalho nas atividades silviculturais, entre as recomendações
apresentadas destacam-se as recomendações técnicas para o
manuseio, preparação e aplicação de produtos agrotóxicos
necessários para as operações florestais.
N/A
b)
Sim
A organização possui estruturas de armazenagem (depósitos
de produtos químicos), onde através de EPS responsável
pela administração, ocorre o controle de entrada e saída de
produtos e mantem inventários atualizados dos produtos
utilizados e disponíveis e mantém registros de uso dos
agrotóxicos, incluindo o nome do produto e do profissional
responsável, classificação, local de aplicação, método,
dosagem, quantidade total utilizada e datas de aplicação
(GAFOR).
N/A
c)
Sim
O EMF utiliza somente produtos registrados no Brasil e que
não constam na lista de produtos proibidos do tipo 1A e 1B
(OMS).
N/A
d)
Conforme auditoria de campo, a organização possui N/A
IMA_OAF_79_00 Página 99 de 108
Sim
estruturas próprias de abastecimento, onde os produtos são
misturados por trabalhadores treinados em NR-31, com os
devidos equipamentos de proteção individual, que ao final do
dia são recolhidos e levados a lavanderia. Além disso, dentro
dos diversos procedimentos relacionados ao uso de
agrotóxicos encontra-se um item específico relacionado as
práticas de segurança do trabalho a serem adotadas.
e)
Sim
A organização possui estruturas de armazenagem (depósitos
de produtos químicos), onde através de EPS responsável
pela administração, ocorre o controle de entrada e saída de
produtos e mantem inventários atualizados dos produtos
utilizados e disponíveis e mantém registros de uso dos
agrotóxicos, incluindo o nome do produto e do profissional
responsável, classificação, local de aplicação, método,
dosagem, quantidade total utilizada e datas de aplicação
(GAFOR).
N/A
f)
Sim
Durante auditoria de campo ficou evidenciado que o
transporte dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis
obedece às recomendações dos fabricantes e legislação
vigente.
N/A
g)
Sim
O procedimento (PO.12.02.010 – Trato Cultural, revisão 4)
descreve no item Descrição das Atividades, que a utilização
de cada produto específico de agrotóxico deve levar em conta
as condições climáticas, edáficas e topográficas.
N/A
h)
Sim
Conforme descrito no Manual de Operações (MA.12.02.001 –
Manual de Silvicultura, revisão 6) em seu item 3.3. Verificação
dos Dosadores e Medidores, descreve que a verificação dos
dosadores será feita de acordo com a característica do insumo
a ser utilizado. Os dosadores deverão ser verificados, quando
em uso, semestral. Os prestadores de serviço deverão
disponibilizar os dosadores acompanhados da planilha
(Controle de Verificação de Dosadores). Produtos sólidos:
deve ser identificado e verificado todos os dosadores
utilizados na aplicação manual ou mecanizada de fertilizantes,
corretivos, formicidas e herbicidas granulados. A dosagem de
herbicidas granulados, quando não se tratar de embalagem de
dose única, deverá ser feita com a utilização de um dosador
para produto sólido ou uma balança de precisão (1,0 grama) e
a determinação da vazão deverá feita usando a metodologia
de calibração / verificação de produtos líquidos.
Produtos líquidos: para a regulagem / calibração de máquinas
e equipamentos de aplicação de herbicidas, deverão ser
utilizadas como referência provetas graduadas (5,0 ml) ou
balança de precisão (1,0 grama). Quando se tratar de provetas
plásticas, a mesma deve ser descartada caso apaguem-se as
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 100 de 108
marcas de graduação ou ocorram abaulamentos.
i)
Sim
Em relação aos resíduos o manual de operação
(MA.12.13.001 – Manual de Gestão de Resíduos – Área
Floresta, revisão 6) estabelece os procedimentos e
responsabilidades adotados para identificar, classificar,
segregar, coletar, acondicionar, armazenar e transportar os
resíduos gerados nas atividades e operações florestais da
Unidade Aracruz, visando: reduzir a geração de resíduos;
reaproveitar os resíduos gerados, otimizando o máximo seu
uso antes de descarte final; reciclar os resíduos, tratar os
resíduos adequadamente; assegurar uma correta destinação
final e atender requisitos legais e de certificações.
N/A
j)
Sim
A aplicação ou não de fertilizantes e respectivas dosagens é
determinada conforme o resultado do monitoramento químico
da fertilidade realizado em cada talhão após a colheita, o
qual também considera os resíduos que permanecem em
campo e as demandas do material genético a ser plantado.
São ainda realizados monitoramentos nutricionais pós plantio
entre 18 e 24 meses e entre 36 e 40 meses, os quais, ao
evidenciarem problemas, acarretam em coleta de folhas para
análise química e resultam, ou não, na necessidade de
adubação complementar. Outras ferramentas da organização
também podem levar às análises foliares e consequentes
adubações complementares, como os resultados dos
inventários qualitativos aos 6 e 12 meses, e quaisquer
observações de campo das equipes. O procedimento
(PO.12.02.001 – Adubação), estabelece os procedimentos
técnicos e operacionais necessários à execução das
atividades de Adubação que são executadas por
Fornecedores de Serviços Florestais, sob a responsabilidade
da organização.
N/A
4.4
a)
Sim
Em relação aos resíduos o manual de operação
(MA.12.13.001 – Manual de Gestão de Resíduos – Área
Floresta, revisão 6), estabelece os procedimentos e
responsabilidades adotados para identificar, classificar,
segregar, coletar, acondicionar, armazenar e transportar os
resíduos gerados nas atividades e operações florestais da
Unidade Aracruz, visando: reduzir a geração de resíduos;
reaproveitar os resíduos gerados, otimizando o máximo seu
uso antes de descarte final; reciclar os resíduos, tratar os
resíduos adequadamente; assegurar uma correta destinação
final e atender requisitos legais e de certificações.
N/A
b)
A organização apresentou registros atualizados da
disposição final dos resíduos perigosos; os resíduos são N/A
IMA_OAF_79_00 Página 101 de 108
Sim
transportados e destinados por empresas terceirizadas,
especializadas nesse tipo de operação. Foram apresentadas
as Licenças de Operação, Certificados de Coleta, Transporte
e Tratamento de Resíduos, Manifestos para Transporte de
Resíduos, e Comprovantes da Devolução de Embalagens de
Agrotóxicos (C6.6_Prod_Químicos).
c)
Sim
Não foram verificados produtos químicos e respectivas
embalagens e resíduos armazenados e/ou descartados de
forma incorreta. A organização possui um sistema de gestão
de resíduos e procedimentos e infraestrutura para o
manuseio, tratamento, destinação e disposição final de
produtos químicos e resíduos (MA.12.13.001 – Manual de
Gestão de Resíduos).
N/A
d)
Sim
A organização apresentou documento (PO.12.11.002 – PCE
- Plano de controle de emergência florestal, revisão 5) que
estabelece diretrizes para assegurar o atendimento eficaz em
situações de emergências, para os perigos com potencial a
vida, meio ambiente e ao patrimônio da organização. O
controle de emergências constantes neste plano aplica-se as
áreas florestais da Fibria nas Unidades Operacionais de
Barra do Riacho (ES), Conceição da Barra (ES) e Posto da
Mata (BA).
N/A
e) Sim
Os monitoramentos relativos a aspectos das práticas de
manejo apresentados pela Organização (ver relatório
“Documento de Dados do Plano de Monitoramento –
FL.12.00.004”) são distribuídos em três grandes áreas
(ambiental, social e econômica), as quais são divididas em
categorias específicas, a saber:
1. Monitoramento ambiental: emissão de carbono, recursos
hídricos, controle de efluentes, fauna, flora, impactos
socioambientais do manejo, incêndios, pragas, doenças e
formigas cortadeiras, solo, clima e espécies. Foram
apresentadas as seguintes normas ou procedimentos:
PO.12.13.029, PO.12.02.019, PO.12.002.009, PM.27.04.012
e PO.12.13.008.
N/A
Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a
atividade florestal
5.1
a) Sim
A organização apresentou os mapas referentes às regionais
Bahia, São Mateus e Aracruz. As comunidades são
caracterizadas por estudos socioeconômicos. A organização
conduz avaliação de impactos socioeconômicos diretos das
operações por meio do diálogo operacional e outras
oportunidades de interação com artes interessadas. São
identificados impactos como poeira, ruído, alteração da
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 102 de 108
paisagem e aumento do risco de acidentes, entre outros. A
avaliação leva em consideração impactos em escala
regional, tais como modificação na estrutura fundiária local,
isolamento de propriedades e comunidades, alteração de
disponibilidade e qualidade da água, comprometimento da
segurança alimentar (Mapas Usos Comunitários regionais
BA, SM e AR; Estudo sobre comunidades tradicionais;
Indicadores PDRT 2015-16; Critérios caraterização famílias -
28/04/16; LT.20.01.001 – Impactos Sociais Adversos do
Manejo Florestal – Unidade Aracruz, revisão 04;
MA.12.17.001 – Manual de Transporte e Movimentação de
Madeira, revisão 08; PO.20.01.006 – Diálogo Operacional;
Entrevistas de campo sobre diálogo operacional, revisão 05).
b) Sim
A organização define medidas de controle para todos os
impactos socioeconômicos negativos avaliados junto a partes
interessadas. As medidas de controle podem incluir diretrizes
de encaminhamento, ações práticas, ações de comunicação
e diálogo operacional, disponibilização de áreas para uso
comunitário, o desenvolvimento de programas específicos,
negociações estratégicas, projetos sociais, entre outros. Foi
verificado durante auditoria de campo que as medidas
acordadas vêm sendo implantadas pela organização e
avaliadas pelas partes interessadas e que as medidas estão
sendo tomadas de forma proporcional. Entretanto, nas
entrevistas em campo sobre diálogo operacional apareceu a
questão sobre aumento da ocorrência de doenças
respiratórias, que pode estar ligado ao impacto poeira,
especialmente no período da crise hídrica, durante o qual a
utilização de caminhão pipa não pôde ser realizada ou teve
redução expressiva. Foi verificado que quando não é
possível a umectação das estradas, são tomadas medidas
adicionais, tais como pesquisa e uso de rotas alternativas,
instalação de quebra-molas e cercas eletrônicas, a
interrupção do transporte e o desenvolvimento de produtos
(polímeros) para aplicação e minimização da geração de
poeira no médio prazo. A averiguação do impacto apontado
por partes interessadas entrevistadas ainda não foi realizada
e as medidas alternativas não constam formalmente nos
atuais procedimentos de controle desse impacto
(OBS#01/17) (LT.20.01.001 – Impactos Sociais Adversos do
Manejo Florestal – Unidade Aracruz, revisão 04; MA.
20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento, revisão
09; PO.20.01.004 – Comissão de Relacionamento Local,
revisão 03; PO.20.01.009 – Agenda Presencial, revisão 02;
PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de Partes
Interessadas, revisão 01; PO.20.01.012 – Gestão de
OBS #01/17
IMA_OAF_79_00 Página 103 de 108
Ocorrências de Partes Interessadas, revisão 01; Relatório
reclamações 2016 FSC; Relatório ocorrência florestal 2016
Indicadores PDRT 2015-16; Critérios caraterização famílias
(28/04/16).
c) Sim
A organização implementa medidas que potencializam os
impactos sociais e econômicos positivos, tais como: priorizar
a contratação de mão de obra local; priorizar a compra de
produtos locais; controle sobre salários e benefícios
praticados por empresas prestadoras de serviço e
empreendimento de esforços contínuos para a diminuição de
diferenças encontradas (especialmente valorizando e
premiando boas práticas) (Volume de compras locais –
Unidade Aracruz; Avaliação de desempenho – Lista de
fornecedores de insumos/matérias-primas industriais e
florestais; PC.03.005 – Política de Compras; Comparativo de
provedores – Silvicultura – Viveiro – 2017; Lista de
fornecedores locais do Manejo Florestal – 2016;
PO.01.05.002 - Recrutamento e Seleção).
N/A
d) Sim
A organização apresentou o estudo (Identificação de Grupos
e Comunidades Tradicionais, 2012) que identifica e
caracteriza populações indígenas e tradicionais com direitos
costumeiros/tradicionais estabelecidos no entorno das
unidades de manejo florestal. O estudo identifica que nos
municípios de atuação do empreendimento há 13 aldeias
indígenas localizadas nas TI Tupiniquim e Comboios, 41
comunidades de remanescentes de quilombos reconhecidas
pelo Governo Federal, 55 comunidades negras passíveis de
reconhecimento como renascente de quilombos e 10 grupos
e/ou comunidades de pescadores artesanais. As
comunidades tradicionais foram mapeadas e incorporadas
aos mapas da organização (Mapa Cadastral AR-1; Mapa
Cadastral BA-1; Mapa Cadastral SM-1). A organização
possui um procedimento (PO.20.01-005_4_A&I_sociais) que
estabelece os critérios para identificação e avaliação dos
aspectos e impactos sociais por meio de processos de
engajamentos, diálogos operacionais e encontros
comunitários. Entre os aspectos e impactos identificados e
classificados como significativos (LT 20.01.001_04_Aspectos
Sociais) estão: 1) comprometimento da segurança alimentar;
2) alteração de disponibilidade e qualidade da água; 3)
desrespeito aos hábitos e costumes tradicionais; entre
outros. No caso especifico dos povos indígenas, a
organização desenvolveu em parceria com a FUNAI o estudo
etnoambiental ANAÌ (ANAI Volume I; ANAI Volume II). O
estudo faz a caracterização socioeconômica, histórica,
cultural e ambiental dos povos Guarani e Tupiniquim e de
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 104 de 108
seu território e avaliação dos possíveis impactos da
eucaliptocultura. Os principais impactos identificados no
estudo são: 1) alteração da paisagem; 2) impacto na
biodiversidade; 3) degradação dos solos e dos recursos
hídricos. Em auditoria de campo com lideranças das
comunidades tradicionais foi relatado uma única queixa
relacionada aos tocos dos eucaliptos deixados no território
indígena após o manejo florestal da área reintegrada ao
território no período de 2008-2012. Por meio da avaliação
documental e entrevistas foi evidenciado que houve
negociações firmadas entre a organização e lideranças
indígenas para compensação deste impacto (Reunião
Apresentação PSSTI; TAC; Resposta Ratificação TAQ 2008).
A organização disponibiliza programas, projetos e ações para
prevenção e mitigação dos possíveis aspectos e impactos
classificados como significativo, tais como: 1) Programa
PDRT para medida de prevenção e mitigação do impacto de
comprometimento da segurança alimentar e desrespeito aos
hábitos e costumes tradicionais e; 2) monitoramentos dos
recursos hídricos e práticas operacionais de racionamento de
insumos e conservação do solo como medida de controle
para prevenir o impacto de alteração de disponibilidade e
qualidade da água (LT 20.01.001_04_Aspectos Sociais).
Para os povos indígena a organização desenvolve projetos
de meliponicultura, manejo e comercialização de sementes e
restauração florestal, como medida de mitigação dos
impactos de alteração da paisagem; impacto na
biodiversidade e degradação dos solos (Apresentação
PSTG; Reunião Apresentação PSSTI).
A organização identificou os sítios de especial significado
para as comunidades tradicionais por meio do estudo
realizado com apoio de especialistas, tais como: três
cemitérios, uma igreja e uma área utilizada para atividades
de extrativismo. Foi evidenciado por meio de avaliação
documental e entrevistas que a organização disponibiliza e
garante o acesso de populações tradicionais nas áreas de
especial significado identificadas (Relatório de Identificação
das AVCs). A organização apresentou atas, listas de
presenças e fotos de reuniões realizadas em 2012, 2013 e
2017 com as comunidades quilombolas de Helvécia, São
Domingos e Angelim II (Ata e Lista de Presença 24-07-2012;
Ata e Lista de Presença Helvécia 24-07-2013; Relatório
Cemitério Atual; Ata Angelim 2; Famílias Extrativistas Cipó
Angelim 2; Mapa Veget SM; Relatório Técnico Reunião
AAVC Angelim 2_2013; Relatório Técnico Reunião AAVC
Angelim 2_2017; Ata Reunião 2013; Relatório Visita Igreja
IMA_OAF_79_00 Página 105 de 108
São Domingos AAVC).
e) Sim
Com base na avaliação documental e entrevistas, a
organização não utiliza conhecimentos tradicionais em
relação ao uso de espécies florestais ou sistema de manejos
aplicados às operações florestais.
N/A
f) Sim
A organização implementa medidas que potencializam os
impactos sociais e econômicos positivos, tais como: priorizar
a contratação de mão de obra local; priorizar a compra de
produtos locais; controle sobre salários e benefícios
praticados por empresas prestadoras de serviço e
empreendimento de esforços contínuos para a diminuição de
diferenças encontradas (especialmente valorizando e
premiando boas práticas) (PO.01.05.002_Rec_Seleção;
Programa Aprendiz COCB_2017; Programa de
Aprendizagem BA_2017).
N/A
g) Sim
A organização implementa medidas que potencializam os
impactos sociais e econômicos positivos, tais como: priorizar
a contratação de mão de obra local; priorizar a compra de
produtos locais; controle sobre salários e benefícios
praticados por empresas prestadoras de serviço e
empreendimento de esforços contínuos para a diminuição de
diferenças encontradas (especialmente valorizando e
premiando boas práticas) (Book Provedores _Dezembro).
N/A
h) Sim
A organização (PCMSO, revisão 04, 2016) e cada EPS
possui um PCMSO. Além do PCMSO, os trabalhadores
também possuem Plano de Saúde e, a organização oferta
serviço odontológico durante os exames periódicos. Algumas
EPSs disponibilizam também serviço odontológico. A
organização realiza junto aos trabalhadores das EPSs
campanhas sobre qualidade de vida (perfil da saúde,
alimentação, gestação e puericultura, prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis e AIDS, vacinação, proteção
auditiva e respiratória, primeiros socorros, dependência
química, ergonomia e reabilitação profissional). Campanhas
específicas também são realizadas, como o caso da
campanha realizada na regional do sul da Bahia, voltada ao
alto índice de pressão alta. Os ASOs avaliados encontram-se
dentro da validade.
N/A
i) Sim
A organização desenvolve para seus trabalhadores
campanhas de educação ambiental como, por exemplo no
dia Mundial da Água, (Texto - Dia Mundial da Água). Mantém
programas de formação ambiental, Arvore do Saber para seu
público interno e externo, (Resumo_Plano de Manejo_2016,
página 33): Formação Ambiental para Comunidades (alunos
e professores do 5º ano do EF municípios prioritários),
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 106 de 108
parceria Sec. Mun. CB (ES) e Alcobaça (BA) (Resumo
Público do Plano de Manejo 2016; Informativos mensais
EcoCiente).
j) Sim
A organização implementa um sistema de gestão de saúde
(PCMSO) e campanhas sobre qualidade de vida (perfil da
saúde, alimentação, gestação e puericultura, prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, vacinação,
proteção auditiva e respiratória, primeiros socorros,
dependência química, ergonomia e reabilitação profissional).
Questões de segurança (HSMT) e meio ambiente são
implementadas por meio de 93 requisitos.
N/A
5.2
a) Sim
Durante entrevistas com gestores da Organização, ficou
evidenciado que o resumo é disponibilizado publicamente
aos seguintes interessados e através dos respectivos meios
de divulgação: a) público externo (lista de stakeholders da
Fibria): impresso e digital (e-mail); b) público externo em
geral (internet e informativo Fibria Notícias); c) comunidades
diretamente afetadas (Documento impresso para lideranças
e EcoCientes, Diálogo Operacional, Agenda presencial e
demais processos participativos) e: d) público interno em
geral (Fibria Net, Comunicado “Área”, murais nos escritórios
regionais, EcoCiente, DDMA).
N/A
b) Sim
A organização possui um conjunto de ferramentas e
procedimentos de consulta e diálogo que permitem efetiva
comunicação com partes interessadas e afetadas pelo
manejo florestal. Em auditoria de campo foi verificado que
esse programa de consulta e diálogo vem funcionando junto
às diversas partes interessadas entrevistadas, tais como:
comunidades situadas em rotas de transporte de madeira,
comunidades vizinhas às áreas de manejo, beneficiários de
projetos sociais, órgãos públicos e unidades de conservação
(MA. 20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento,
revisão 09) define Partes Afetadas, Base de Atualização e
Área Responsável; define Gestão de Relacionamento com
Comunidades; Priorização de Relacionamento, Engajamento,
Agenda Presencial, Diálogo Operacional, Diálogos
Construtivos, Política de Investimentos Socioambientais,
Procedimento de Resolução de Conflitos sobre
Reivindicações e Direitos de Uso da Terra, Aspectos e
impactos sociais, Gestão de demandas e ocorrências sociais,
Gestão de Riscos de Sustentabilidade, Análise e
Monitoramento dos Processos de Relacionamento com
Partes Interessadas, Identificação e caracterização de
comunidades tradicionais, Programa de treinamento e
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 107 de 108
capacitação – Educar para a Sustentabilidade (PO.20.01.004
– Comissão de Relacionamento Local, revisão 03;
PO.20.01.009 – Agenda Presencial, revisão 02; MA.
20.01.001 – Manual de Gestão de Relacionamento, revisão
09; canal 0800; PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de
Partes Interessadas, revisão 01).
c) Sim
A organização mantém registros do resultado de consultas
realizadas, comentário e demandas recebidas, bem como
das medidas tomadas e respostas fornecidas. Foram
verificados casos levantados durante as entrevistas de
campo a partes interessadas, além do acompanhamento de
casos aleatórios (PO.20.01.012 – Gestão de Ocorrências de
Partes Interessadas, revisão 01; Relatório reclamações 2016
FSC; Relatório ocorrência florestal 2016; MA. 20.01.001 –
Manual de Gestão de Relacionamento, revisão 09).
N/A
d) Sim
A organização mantém bom relacionamento com
representantes dos trabalhadores, comunidades locais e
outras partes interessadas (MA. 20.01.001 – Manual de
Gestão de Relacionamento, revisão 09; Atas reuniões
negociação Sintiema 2016/2017; Atas reuniões negociação
Sintral 2016/2017; Atas reuniões negociação Sintrexbem
2016/2017).
N/A
IMA_OAF_79_00 Página 108 de 108
ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação
De acordo com as informações da equipe de auditoria, evidências apresentadas nesse relatório (cumprimento dos requisitos da ABNT 14789), condução da auditoria Fase 1 e Fase 2 (dimensionamento de equipe de auditores, tempo de auditoria e constatações), tratamento de reclamações, análise dos documentos do processo de certificação e parecer dos membros da Comissão de Certificação, recomenda-se pela concessão da certificação para o EMF. Nome do Aprovador: Leonardo Martin Sobral, Gerente de Certificação Florestal.