Resumo Geografia 11º ano 6º teste

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Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga A distribuição espacial das redes de comunicação As comunicações são fundamentais para a mobilidade de pessoas e de bens. As tecnologias de transporte de informação à distância - as telecomunicações - assumem uma posição de destaque na sociedade moderna, sendo mesmo responsáveis pelas rápidas transformações económicas e sociais ocorridas nesses países, e no Mundo. Estas são fundamentais na transmissão de informação à distância, o que as torna vitais nas diversas atividades económicas, financeiras, administrativas e culturais. O transporte de informação com rapidez e qualidade é fulcral para o progresso e para a melhoria da qualidade de vida da população. Assim, o acesso à informação é: -vital para a sobrevivência das empresas -para uma melhoria da educação -do ensino -da formação profissional -para o desenvolvimento da ciência -da tecnologia -para os progressos na medicina e melhoria da assistência médica -para a promoção da cultura e do intercâmbio cultural -para o exercício da cidadania -para a redução das assimetrias socioeconómicas regionais. Os satélites: A revolução nas tecnologias modernas Independentemente, o aparecimento dos satélites artificiais permitiu uma verdadeira revolução nas telecomunicações. estes têm a vantagem: -estarem sujeitos aos condicionalismos naturais, como sismos ou tempestades, por exemplo, e de transmitirem, em simultâneo, uma enorme quantidade de informação (televisiva, radiofónica, telefónica...) para diversas partes do Mundo, cobrindo mesmo áreas de difícil acesso. A conquista do espaço pela UE é também um desejo a atingir a curto prazo, através da criação de um sistema mundial de navegação por satélite. este sistema visa reduzir, a dependência da UE face ao sistema americano GPS. Os sistemas de satélites utilizados atualmente são: - o GPS (americano) -o GLONASS (russo) Quer Portugal, quer a UE estão hoje muito dependentes do GPS americano. Assim, o sistema europeu Galileo de radionavegação por satélite visa dar resposta as necessidades estratégicas da Europa, em termos de politica externa e de segurança comum. Por outro lado, deve garantir um erro máximo de 10 metros e a cobertura total do planeta, bem como permitir as aplicações para a população em geral. A navegação por satélite permite: -reforçar a segurança -melhorar a fluidez dos fluxos de tráfego -reduzir os congestionamentos e os danos ambientais -apoiar o desenvolvimento multimodal -a criação de emprego -o aumento das comunicações A fibra óptica: a segunda revolução tecnológica As fibras ópticas permitem que os cabos tenham uma maior capacidade volumétrica de tráfego e uma melhor qualidade do som e da imagem.

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A distribuição espacial das redes de comunicação

As comunicações são fundamentais para a mobilidade de pessoas e de bens. As tecnologias de

transporte de informação à distância - as telecomunicações - assumem uma posição de destaque na

sociedade moderna, sendo mesmo responsáveis pelas rápidas transformações económicas e sociais

ocorridas nesses países, e no Mundo. Estas são fundamentais na transmissão de informação à distância,

o que as torna vitais nas diversas atividades económicas, financeiras, administrativas e culturais.

O transporte de informação com rapidez e qualidade é fulcral para o progresso e para a melhoria da

qualidade de vida da população.

Assim, o acesso à informação é:

-vital para a sobrevivência das empresas

-para uma melhoria da educação

-do ensino

-da formação profissional

-para o desenvolvimento da ciência

-da tecnologia

-para os progressos na medicina e melhoria da assistência médica

-para a promoção da cultura e do intercâmbio cultural

-para o exercício da cidadania

-para a redução das assimetrias socioeconómicas regionais.

Os satélites: A revolução nas tecnologias modernas

Independentemente, o aparecimento dos satélites artificiais permitiu uma verdadeira revolução nas

telecomunicações. estes têm a vantagem:

-estarem sujeitos aos condicionalismos naturais, como sismos ou tempestades, por exemplo, e de

transmitirem, em simultâneo, uma enorme quantidade de informação (televisiva, radiofónica,

telefónica...) para diversas partes do Mundo, cobrindo mesmo áreas de difícil acesso.

A conquista do espaço pela UE é também um desejo a atingir a curto prazo, através da criação de um

sistema mundial de navegação por satélite. este sistema visa reduzir, a dependência da UE face ao

sistema americano GPS.

Os sistemas de satélites utilizados atualmente são:

- o GPS (americano)

-o GLONASS (russo)

Quer Portugal, quer a UE estão hoje muito dependentes do GPS americano. Assim, o sistema europeu

Galileo de radionavegação por satélite visa dar resposta as necessidades estratégicas da Europa, em

termos de politica externa e de segurança comum. Por outro lado, deve garantir um erro máximo de 10

metros e a cobertura total do planeta, bem como permitir as aplicações para a população em geral.

A navegação por satélite permite:

-reforçar a segurança

-melhorar a fluidez dos fluxos de tráfego

-reduzir os congestionamentos e os danos ambientais

-apoiar o desenvolvimento multimodal

-a criação de emprego

-o aumento das comunicações

A fibra óptica: a segunda revolução tecnológica

As fibras ópticas permitem que os cabos tenham uma maior capacidade volumétrica de tráfego e uma

melhor qualidade do som e da imagem.

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As comunicações por cabo submarino em fibra óptica são vantajosas nos grandes volumes de tráfego

entre dois lugares, enquanto que os satélites, que têm uma grande importância não só no âmbito das

transmissões do sinal de televisão e de rádio, mas também como alternativa de segurança aos cabos

submarinos e nas comunicações para áreas de difícil acesso, ou que gerem pouco volume de tráfego.

As telecomunicações no espaço nacional e comunitário

Portugal sofreu, uma expansão no sector das telecomunicações, a expansão das redes e infraestruturas

avançadas de informação e comunicação e no incentivo à sua crescente utilização pelos cidadãos,

empresas e administração pública constituem um dos objetivos de natureza estratégica inscritos no

Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), na Agenda Operacional para a Valorização do

Território.

A liberalização dos mercados europeus e a liberalização das telecomunicações, foi, o que mais

contribuiu para a expansão e inovação do sector, pois o aumento da competitividade, foi fundamental

para o surgimento e crescimento de uma panóplia de serviços de telecomunicações ao utilizador e para

o decréscimo dos preços.

Outro fator fulcral no desenvolvimento das comunicações no Pais foi a comparticipação financeira da UE

através de vários programas, STAR e Telecom.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2005:

-35.7% da população tinha acesso telefónico

-11.6 milhões de pessoas eram assinantes do serviço móvel

-o serviço móvel predominou em termos do trafego telefónico de origem nacional, com cerca de 55.2%

do total

-houve um aumento da quota de mercado do serviço fixo

-o trafego telefónico predominante foi o registado nas chamadas de rede móvel para rede móvel

-o trafego telefónico de origem internacional decresceu 19.3% de 2004 para 2005

-foram enviadas 6 mil milhões de SMS, o dobro face a 2004

A revolução do serviço móvel, tem provocado o decréscimo da utilização do serviço fixo, cujo maior

trafego se efetua nas chamadas da rede fixa para a rede fixa (86%).

Assim, o numero de acessos telefónicos diminuiu mais de 12%. Este facto reflete-se na posição de

Portugal no contexto comunitária, considerando apenas 25 Estados-membros.

O serviço móvel

O serviço móvel, está associado a uma evolução positiva, testemunhada por uma taxa de penetração no

mercado superior à média comunitária e pela quase duplicação de assinantes, entre 2000 e 2005, o que

acaba por traduzir uma saturação do mercado nacional e, um ligeiro abrandamento.

Os computadores e a internet

De acordo com o INE, em 2006:

-42% da população entre os 16 e os 74 anos utilizavam computador

-36% da população entre os 16 e os 74 anos acediam à Internet

-registou-se um aumento do acesso à Internet por banda larga, de 8% em 2003 para 24% em 2006

-o numero de utilizadores de computadores e da internet é mais elevado na população com um maior

nível de escolaridade:

-87% tinham o ensino secundário e 91% o ensino superior

-80% dos utilizadores o ensino secundário e 87% o ensino superior

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O computador e a Internet fazem, parte do quotidiano da população, (no domínio profissional, quer

pessoal).

O computador é, um equipamento cada vez mais comum.

A sua utilização exprime, o nível de escolaridade dos seus utilizadores: quer o computador quer a

Internet são os mais utilizados por pessoas com níveis de escolaridade mais elevados.

Tem-se assistido a um aumento quer do numero de computadores disponíveis, quer dos computadores

com ligação à internet nos estabelecimentos de ensino nacionais, destacando-se os estabelecimentos de

ensino publico face aos de ensino privado.

A utilização crescente da Internet é uma realidade. Por outro lado, é uma realidade que mais de 11% da

população acede à Internet através da banda larga, tem registado um incremento nos últimos anos.

A existência de computadores e os acessos à Internet permitem diagnosticar ainda assimetrias regionais.

Assim, a região de Lisboa mantem o destaque face às restantes regiões nacionais, enquanto a Madeira

tem apresentado dos valores mais baixos, sobretudo ao nível do acesso à Internet.

O Papel das TIC no Dinamismo dos Diferentes Espaços Geográficos

As novas tecnologias da informação e comunicação: da Europa para Portugal

A idade dos infomedia alterou os nossos hábitos. A noção de acontecimento presencial, ocorrido num

único sitio e tempo, deu lugar à comunicação virtual.

As novas formas de comunicação permitem:

- a aproximação dos lugares

- o rápido acesso a novas formas de conhecimento e a um vaso leque de informação

Assim, com as novas formas de comunicação, assiste-se:

- a uma expansão dos mercados

- ao surgimento de novas profissões e a novas formas de exercer a atividade profissional

- ao descongestionamento do meio ambiente

- à quebrado isolamento de áreas periféricas e insulares

- maior acesso à informação e ás descobertas cientificas

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) englobam uma vasta gama de serviços, aplicações,

tecnologias, equipamentos e suportes lógicos. A revolução digital marca a vida de toda a população. As

tecnologias de informação oferecem um leque de possibilidades que permitem acelerar o

desenvolvimento das sociedades e promover a melhoria da qualidade de vida das populações.

Uma sociedade europeia que usufrua e participe no desenvolvimento de uma economia mundial

assente no conhecimento e na informação é um dos objetivos da EU visando o desenvolvimento de

uma sociedade da informação cujas estratégias incluem:

- A promoção da investigação de novas TIC e de iniciativas com vista a possibilitar o acesso

generalizado ás mesmas.

- O estabelecimento de um quadro regulamentar com o fim de estimular a concorrência e a

competitividade da industria europeia.

- Uma politica de comunicações.

- O estimulo das redes transeuropeias nos sectores tecnológico, energético e das

telecomunicações.

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Na Cimeira de Lisboa (2000), as tecnologias digitais revelaram-se um fator fulcral para o

crescimento económico e para a redução das assimetrias regionais.

Assim, o Concelho Europeu de Lisboa de Março de 2000, aprovou os desafios fundamentais

inscritos no Plano de Ação para uma ‘’eEurope’’ :

- possibilitar aos cidadãos e ás empresas o acesso generalizado e a custos reduzidos.

- criar as condições propícias para que cada cidadão detenha, renove e amplie

continuadamente ao longo da sua vida todo um conjunto de qualificações e competências

indispensáveis para viver e trabalhar na nova Sociedade da Informação.

- promover a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

A iniciativa ‘’eEurope’’ decorreu no âmbito de dois planos de ação:

- ‘’eEurope 2002’’ : internet mais barata, mais rápida e mais segura; investir nas

pessoas e nas competências; promover a utilização da internet;

-‘’eEurope 2005’’: acesso a banda larga a preços concorrenciais e promoção de uma

abordagem multiplataformas, para a utilização de todas as plataformas disponíveis e

desenvolvimento da utilização das TIC pelas entidades publicas (‘’eGovernmnent’’)

A iniciativa ‘’eEurope’’ é composta por vários Programas como:

‘’eGovernmnent’’

‘’eHealth’

‘’eContent’’

‘’eLearning’’

‘’eBusiness’’

O Programa Operacional Sociedade da Informação teve como eixos prioritários de intervenção ‘’a

formação de competências, a promoção de acessibilidades e conteúdos, o desenvolvimento de

investigação cientifica e tecnológica para a sociedade da informação, a promoção do funcionamento em

rede à escala regional ou nacional e a modernização da Administração Publica

Assim, este Programa tem como Objetivos:

Promover a generalização do uso da internet

Estimular a criação de condições orientadas para a oferta maciça de produtos adaptados ao

mercado familiar

Estender o Programa de Cidades Digitais a todo o Pais.

Aprovar e executar um programa que conduz à multiplicação por mil dos conteúdos

portugueses da Internet

Reduzir drasticamente o uso de papel como suporte de informação pela Administração Publica

Promover a disponibilização através da internet de toda a informação publicada por entidades

publicas

Agir para que pelo menos 25% das transações do Estado sejam efetuadas em modalidades de

comercio eletrónico

Lançar e executar o primeiro Plano Nacional das Autoestradas da Informação

O ano de 2005 voltou a ser fulcral para Portugal. Os planos de ação ‘’eEurope’’ são sucedidos pela

iniciativa ‘’i2010’’ – uma sociedade de informação europeia para o crescimento e o emprego para 2010.

A iniciativa ‘’i2010’’ tem como prioridades:

A concretização de um espaço europeu único da informação para a promoção de um mercado

interno aberto e competitivo

Mais inovação e investimento na investigação sobre as TIC

Uma sociedade europeia da informação alicerçada na inclusão e na melhoria dos serviços

públicos e da qualidade de vida.

Iniciativas adotadas no âmbito da iniciativa ‘’i2010’’

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‘’governo eletrónico’’

‘’bibliotecas digitais’’

‘’info-acessibilidades’’

O Plano Tecnológico – que assenta no conhecimento e na inovação – aparece como uma estratégia de

mobilização de toda a sociedade.

A informação e o conhecimento bem como a utilização das TIC são então fundamentais para o aumento

da competitividade, para a coesão quer do território nacional, quer social e da educação, ou seja, para a

redução das assimetrias regionais

Assim, a modernização das redes de comunicação tem contribuindo para:

O aumento da capacidade de atração do pais em termos internacionais

A distancias entre os grandes centros consumidores ter deixado de ser um fator de

competitividade

Que novas oportunidades sejam abertas ao territórios periféricos e insulares

O reforço do papel das áreas metropolitanas

Que as cidades medias que apostem no conceito de cidades digitais possam ganhar maior

atratividade internacional e uma maior capacidade para fixar populações com maiores

exigências.

Os Transportes e as Comunicações e a Qualidade de vida da População

A multiplicidade dos espaços de vivencia

A mobilidade é já um lugar-comum na vida dos portugueses, exprimindo cada vez mais uma

escolha individual, resultante da revolução dos transportes e da comunicação.

Assim, atualmente, as migrações pendulares constituem uma alternativa à migração residencial. Por

outro lado, o desenvolvimento das novas tecnologias tem permitindo a rápida difusão e o

decréscimo das distancias, o que permite que as atividades económicas se localizem em qualquer

região

Consequências do aumento da mobilidade:

Expansão urbana

Suburbanização

Periurbanização

Expansão do turismo

Surgimento de novos destinos turísticos

Mudança nos hábitos de recreio e lazer da população

Redução das distancias-tempo

Quebra do isolamento de regiões

Maior separação entre o espaço de residência e o de trabalho

Redução das assimetrias regionais

Assim, o aumento da mobilidade resulta de:

Uma melhoria das redes de transporte

Utilização crescente do veiculo individual tem permitido a criação de novos espaços de

Modernização vivencia e o aumento da qualidade de vida da

Expansão dos transportes públicos população

Aumento da acessibilidade

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Motivações da mobilidade demográfica:

de ordem laboral

as deslocações diárias para o local de trabalho

as deslocações profissionais

de lazer

de saúde

para os estabelecimentos de ensino

- Alem dos conhecidos e crescentes movimentos diários para o local de trabalho, as deslocações

profissionais estão em expansão e são cada vez mais frequentes.

- Do mesmo modo, as deslocações cuja motivação é o lazer começam a estar enraizadas e a

predominar nos hábitos da população.

- As deslocações para os estabelecimentos de ensino ou por questões relacionadas com a saúde,

constituem também as principais motivações de viagens dos portugueses.

- As distribuições por lazer, as deslocações para o local de trabalho e as deslocações profissionais

dominam o leque de motivações dos portugueses.

- No âmbito regional, para medias distancias no Norte, em Lisboa e Vale do Tejo, o lazer é

ultrapassado pelas deslocações para o local de trabalho

- A deslocação por lazer atinge o valor mais elevado no Algarve, seguindo-se as deslocações

profissionais.

- em relação a longas distancias, o lazer volta a predominar no leque de motivações, sobretudo

em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, a que se seguem as deslocações profissionais.

- as deslocações por motivos de saúde, que assumem mais importância nas deslocações de curta

distancia, registam grande relevância no Alentejo.

Os problemas de segurança, de saúde e ambientais

P.116

Os Desafios Para Portugal do Alargamento da União Europeia

O fim da II Guerra Mundial assinalou o inicio de uma ‘’nova’’ vida para o continente europeu, com a

criação dos estados unidos da europa e que foi marcada pelo surgimento das comunidades fundadas

pelos seguintes países:

Republica Federal da Alemanha

França

Países Baixos (Holanda)

Bélgica

Luxemburgo

Itália

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1951 – assinatura do Tratado de Paris, que instituiu a CECA (Comunidade Económica do Carvão e do

Aço)

1957 – Com o Tratado de Roma foram criadas a CEE (Comunidade Económica Europeia) e a CEEA

(Comunidade Europeia de Energia Atómica)

De 1951 a 2007 concretizaram-se seis alargamentos, passando-se de uma Europa de 6 para uma Europa

de 27.

Países

1º Alargamento (1973) Dinamarca

Reino Unido

Irlanda

2º Alargamento (1981) Grécia

3º Alargamento (1986) Portugal

Espanha

4º Alargamento (1995) Áustria

Finlândia

Suécia

5º Alargamento (2004) Estónia

Letónia

Lituânia

Polónia

República Checa

Eslováquia

Eslovénia

Hungria

Chipre

Malta

6º Alargamento (2007) Bulgária

Roménia

Os Objetivos da União Europeia passam:

Por oferecer aos seus cidadãos um espaço de liberdade, segurança e justiça e um mercado

único onde a concorrência é livre

Pela criação de uma Europa de desenvolvimento sustentável

Pela promoção do progresso científico e técnico.

Pela luta contra a exclusão e as discriminações e pela promoção da justiça, da proteção social

da igualdade, da solidariedade e da proteção dos direitos do cidadão

Pela promoção da coesão económica social e territorial da sociedade entre Estados Membros

Acresceu ainda a promoção da paz dos seus valores e do bem-estar da sua população, que hoje é o seu

principal objetivo.

Os princípios fundamentais da EU são :

Estabelecer os fundamentos de uma união cada vez mais estreita entre os povos europeus

Consolidar a defesa da paz e da liberdade

Melhorar as condições da vida e trabalho dos seus povos

Aprofundar a solidariedade entre os povos

Os 5º e 6º Alargamentos

A queda do muro de Berlim (1989), o desmoronamento dos regimes de ideologia comunista e

a desintegração da união soviética (1991), estiveram na base do alargamento da União Europeia a Leste.

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Um alargamento com assistência:

Para ajudar os países candidatos nos seus preparativos para a adesão à EU, esta definiu uma

estratégia de Pré-adesão.

A comissão optou por esta ‘’estratégia de pré-adesão’’ invocando o exemplo, pela aplicação das ‘’

ajudas de pré-adesão’’ dados a Portugal. Fomos o único país, em todos os alargamentos anteriores, ao

qual foi atribuída uma ajuda de ‘’pré-adesão’’.

Esta estratégia de ‘’pré-adesão’’ para os PECO – Países da Europa Central e Oriental – consistiu

no seguinte:

Parcerias de adesão

Elaboração de um programa nacional para a adoção do acervo legislativo

Assistência de pré adesão, que se traduziu em:

Apoios no âmbito do programa comunitário Phace

Apoios aos investimentos nos domínios do ambiente e dos transportes

Ajudas ao desenvolvimento rural e agrícola

Em 2002 a Cimeira de chefes de estado e de Governo realizada em Copenhaga, aprovou o alargamento

da EU a dez novos Estados-Membros o que se traduziu no maior alargamento da historia da EU –

passou a integrar 25 países.

Posteriormente, dia 25 de abril de 2005, foi assinado o tratado de adesão da Roménia e da Bulgária (6º

alargamento) e 1 de Janeiro 2007 após os países cumprirem os Critérios de Copenhaga.

Critérios de Copenhaga

Definidos em 1993 pelo conselho europeu de Copenhaga

São critérios que os países candidatos a membros têm que cumprir para puderem integrar a EU

Estes critérios agrupam-se em :

Critérios Políticos

Critérios Económicos

Transposição do acervo comunitário ou Critérios Legislativos

O alargamento da EU representa uma oportunidade para:

Unir a Europa

Estender a estabilidade e a prosperidade a um maior numero de estados

Consolidar a transição politica e económica

Alargar o mercado comum (criar emprego)

Aumentar a influencia da EU no contexto mundial

Contribuição dos últimos alargamentos para a Europa:

Os últimos alargamentos contribuíram para a unificação da europa, para a definição de novas

fronteiras e para o reforço do seu peso no contexto mundial.

Estes alargamentos traduzem vantagens que passam:

Pelo aumento da sua influencia nos assuntos mundiais

Pela promoção do crescimento económico

Pelo alargamento do mercado único

Pelo aumento da diversidade cultural

Pela promoção de valores (paz, segurança, democracia, Direitos do Homem…)

Por constituir um exemplo para outros potenciais

Por garantir um desenvolvimento sustentável

Por assumir responsabilidades na gestão da globalização

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O alargamento permitirá então o estabelecimento de novas fronteiras que irão contribuir para o seu

reforço económico e comercial na medida em que estes novos limites:

O acesso ao Mar Negro (que intensificará os contactos com os países do Cáucaso e da

Asia Central

Contribuirão para uma maior estabilidade na região dos Balcãs

Reforçarão as relações da EU com os seus parceiros mediterrâneos.

Portugal e o Alargamento: Consequências

Os impactos para Portugal do alargamento aos PECO e aos países do mediterrâneos (Chipre e

Malta) traduziram algumas dificuldades:

O aumento da concorrência comercial

O desvio de fluxos de investimento

A redução da intensidade dos apoios comunitários

O aumento do caracter politico

No entanto o futuro no nosso país não deve ser encarado numa perspetiva negativa, na medida em que

traz, também, consequências positivas que promovem:

Novas oportunidades para as empresas e para os grupos económicos e financeiros

O aumento do investimento português nestes países, na medida em que os 12 novos estados-

membros constituem economias emergentes

Mas para que tal aconteça, Portugal deve desenvolver algumas iniciativas de forma a reverter o seu

caracter periférico no seio da EU:

Incentivar empresários com iniciativa e prestar os apoios necessários para a

internacionalização

Aproveitar todas as vantagens proporcionadas pelo alargamento do mercado

Modernizar e aumentar a competitividade dos sectores produtivos, aumentando a

capacidade de exportação

Aproveitar a sua experiencia nos serviços (banca, seguros), importante para estes

países.

A valorização ambiental em Portugal e a Politica Ambiental Comunitária:

O percurso para um desenvolvimento sustentável

Desenvolvimento Sustentável – crescimento económico capaz de satisfazer as necessidades das nossas

sociedades em termos de bem-estar, ou seja, o desenvolvimento deve responder as necessidades do

presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras.

Dimensões do Crescimento

Sustentável

Económica Social Ambiental

Objetivos Globais do desenvolvimento sustentável são:

A erradicação da pobreza

A promoção de padrões de consumo e produção sustentáveis

A conservação e gestão dos recursos

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O reforço da boa Governação a todos os níveis

Desafios do ambiente decorrentes do Tratado de Amesterdão

A integração das questões ambientais

Os princípios da integração das questões ambientais são essenciais para atingir o desenvolvimento

sustentável. Neste contexto, a Comissão apresentou uma serie de comunicações relativas à integração

do ambiente em politicas como a energia, os transportes, a agricultura, o mercado interno, o

desenvolvimento, a industria, a pesca e a política económica.

Estratégias de integração do ambiente nas politicas da sua competência:

Em Maio de 2001 foi adotada uma estratégia da EU a favor da desenvolvimento sustentável,

adotada pela Comissão em 2002, que conferiu dimensão externa.

Os objetivos traçados no Tratado de Amesterdão foram complementados em 2201 com a

adoção de uma estratégia europeia para o desenvolvimento sustentável, orientada para:

As alterações climáticas

Os transportes

A saúde

Os recursos naturais

Para além disso, foi introduzida uma nova dimensão na Estratégia de Lisboa, para alem das

dimensões económica e social, a dimensão ambiental.

Na Cimeira Mundial sobre o desenvolvimento sustentável foram aprovados novos objetivos, programas

de trabalho e calendários, nos domínios:

Da agua

Dos recursos haliêuticos

Dos oceanos

Dos produtos químicos

Da biodiversidade

Da energia

Dos modos de produção e consumo sustentáveis

Das estratégias de desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável é também um objetivo fundamental presente nos Tratados da EU.

O Tratado de Amesterdão fixa três objetivos de desenvolvimento que constituem desafios para a

integração do ambiente na politica de cooperação da EU:

O desenvolvimento económico e social sustentável

A luta contra a pobreza

A inserção dos países em desenvolvimento na economia mundial

O ambiente e a sua qualidade são pontos de honra tendo em vista o desenvolvimento sustentável.

Assim, a integração do ambiente nas politicas Comunitárias é uma constante.

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Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga

O desenvolvimento sustentável exige uma gestão sustentável, de forma a que consiga resolver

problemas como:

- As alterações climáticas

- A poluição das águas

- A gestão dos resíduos

- Preservar os recursos naturais e ambientais

Objetivos da EU a nível ambiental:

Gestão sustentável dos recursos naturais

O combate integrado contra a poluição

A ação preventiva em relação aos resíduos

A redução do consumo de energia obtida através de fontes não renováveis

A melhoria da gestão da mobilidade através do desenvolvimento de transportes eficazes e não

poluentes.

Neste contexto, o ambiente e o desenvolvimento sustentável são também vitais para Portugal.

Fazer de Portugal, no horizonte de 2005, um dos países mais competitivos a nível da EU, num

quadro de qualidade ambiental e de coesão e responsabilidade social é o grande desígnio da

ENDS – Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 2005 – 2015.

Objetivos da ENDS:

Preparar Portugal para a ‘’Sociedade do Conhecimento’’

Alcançar o crescimento sustentável, competitividade à escala global e eficiência energética

Conseguir melhor ambiente e valorização do património natural

Obter mais equidade, igualdade de oportunidades e coesão social

Atingir uma melhor conetividade internacional do Pais e valorização equilibrada do

território

Conseguir que Portugal tenha um papel ativo na construção europeia e na cooperação

internacional

Ter uma Administração Publica mais eficiente e modernizada

Portugal : a inserção na EU e o Ambiente

Portugal tem preconizado uma politica do ambiente, no âmbito do segundo (QCAII) e terceiro (QCAIII)

Quadros Comunitários de Apoio, que traduziu progressos no domínio das politicas de conservação da

natureza e da qualificação ambiental do País.

Houve também um aumento da participação do Estado e da população na defesa e melhoria do

ambiente.

O QCA VI, indo ao encontro de ‘’melhor ambiente e valorização do património natural’’, tem como

primeiro objetivo estratégico:

Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de

modo sustentável os recursos energéticos e geológicos, prevenir e minimizar os riscos.

Objetivos específicos do primeiro objetivo estratégicos:

1. Produzir, organizar e monitorizar o conhecimento sobre o ambiente e os recursos naturais

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2. Aperfeiçoar e consolidar os regimes, os sistemas e areas fundamentais para proteger e valorizar

a biodiversidade e os recursos naturais

3. Definir e executar a Estrategia Nacional de Proteçao do Solo

4. Promover o ordenamento e a gestão sustentável da silvicultura e dos espaços florestais

5. Definir e executar uma politica de gestão integrada da agua

6. Definir e executar uma politica de ordenamento e gestão integrada da orla costeira

7. Proteger e valorizar o espaço maritimo e os recursos oceânicos

8. Definir e executar uma politica de gestão integrada dos recursos geologicos

9. Definir e executar uma Estrategia Nacional para a Energia

10. Proteger e valorizar as paisagens e o património cultural

11. Avaliar e prevenir os fatores e as situações de risco e desenvolver dispositivos e medidas de

minimização dos respetivos efeitos

A água

A gestão e o planeamento dos recursos hídricos concretizam-se atravez de planos de planos de

recursos hídricos, nomeadamente:

Plano Nacional da Agua

Planos de Bacia Hidrográfica

O objetivo da Diretiva-Quadro da Água é alcançar o bom estado das aguas até 2015 de forma a garantir

o desenvolvimento sustentável. Deste modo visa:

Evitar a progressiva degradação dos recursos hídricos

Promover a utilização sustentável da agua

Reforçar a proteção do ambiente aquático

Assegurar a redução gradual da poluição das aguas subterrâneas

Contribuir para reduzir os efeitos das cheias e das secas

A importância e valorização do recurso água criaram a necessidade de um gestão integrada da agua, que

passa de acordo com o PNPOT, por algumas medidas prioritárias:

A implementação das Administrações das Regiões Hidrográficas e a articulação do

exercício das suas competências com as das CCDR (2006-2007)

O estabelecimento de um programa de monitorização da qualidade química e

ecológica das aguas subterrâneas e superficiais e das zonas protegidas

A implementação e acompanhamento do Plano Nacional da Agua e a garantia de

assegurar a sua revisão ate 2010

A elaboração e implementação dos Planos de Gestao de Bacia Hidrográfica

A elaboração e implementação do Plano Nacional de Regadios de forma articulada

com as estratégias para a gestão da agua definidas no Plano Nacional da Agua e nos

PGBH.

Os Resíduos

Confinamento técnico – Espécie de aterro no qual os materiais vão ser selecionados (espécie de triagem)

O PERSU I – Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos – deu lugar ao PERSU II 2007-2016.

O PERSU II tem como Objetivos:

- diminuir a deposição de resíduos em aterro

- o aumento da reciclagem

Page 13: Resumo Geografia 11º ano 6º teste

Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga

Contudo, das metas estabelecidas pelo PERSU I para 2005, nem todos foram concretizados e se a

diminuição da deposição de resíduos sólidos urbanos em lixeira foi uma realidade, o mesmo já não

aconteceu com a redução da produção destes resíduos.

A valorização dos resíduos é a chave para uma gestão económica pois:

Poupa recursos

Reduz a poluição

Restringe a procura dos solos para descargas

Cria postos de trabalho

Leva ao desenvolvimento sustentável

A Orla Costeira

O litoral nacional é palco de uma elevada concentração das atividades económicas e dos aglomerados

urbanos, o que traduz uma elevada e desordenada ocupação da faixa litoral, responsável por

alterações significativas sobre o meio natural, onde a erosão costeira é um problema crescente.

Deste modo, o litoral nacional acaba por ter regioes consideradas de risco.

Sendo Portugal um pais costeiro, a proteção do litoral é fundamental. Assim, a necessidade de uma

estratégia de gestão integrada foi materializada em 1993 com a elaboração e aprovação dos POOC

(Planos de Ordenamento da Orla Costeira).

Assim, a execução de todos od POOC e a criação de um espaço litoral que progressivamente se vá

libertando dos efeitos que agravam a erosão da linha de costa são fundamentais para uma boa gestão

da orla costeira nacional.

Os POOC são vitais para a promoção e para o ordenamento dos diferentes usos e atividades da orla

costeira, para a classificação, valorizaçao e qualificação de prais consideradas estratégicas e para a

regulamentação do uso balnear.

Estes planos visam então :

O desenvolvimento da faixa costeira

A promoção da defesa e da conservação da Natureza

Com o objetvo de planear de forma integrada os recursos do litoral, atravez da definição dos

condicionalismos, vocações, usos dominantes e da localização de infre-estruturas de apoio a esses

usos , os POOC foram desenvolvidos em nove troços da costa.

De acordo com o PNPOT, as medidas prioritárias para a execução de uma politica de ordenamento,

planeamento e gestão integrada da zona costeira portuguesa, nas suas vertentes terrestre e marítima

são:

A elaboração e implementação de uma estratégia de gestão integrada da zona costeira

nacional

A implementação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira

A definição de um ‘’espaço litoral tampão’’

A elaboração e implementação dos planos de ordenamento dos estuários.

Page 14: Resumo Geografia 11º ano 6º teste

Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga

A Conservação da Natureza

A Politica de Conservação da Natureza registou um grande incremento no anos 90.

A Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade visa:

Conservar a natureza e a biodiversidade

Promover a utilização sustentável dos recursos biológicos

Contribuir para a cooperação internacional da área de conservação da natureza

A Rede Nacional de Áreas Protegidas e a Rede Natura

A Rede Nacional de Áreas Protegidas visa proteger e valorizar as paisagens humanizadas e o património

natural e construído. Inclui as áreas protegidas de interesse nacional, regional ou local:

As áreas de interesse nacional compreendem as categorias de Parque Nacional, Reserva

Natural, Parque Natural e Monumento Natural

As áreas de interesse regional e local são designadas por áreas de paisagem protegida

A Rede Natura 2000, fundamental na defesa da biodiversidade e visa proteger os

Habitats naturais e a fauna e flora selvagens.

A Rede Natura 2000 inclui as áreas classificadas como Zonas Especiais de

Conservação (ZEC) e as Zonas de Proteção Especial (ZPE)

O conjunto das Áreas Classificadas ao abrigo da Rede Nacional de Áreas Protegidas

E da Rede Natura

No seu conjunto estas áreas representaram, em 2005, 21,3% de Portugal continental

Parque Nacional - é uma área

que contém um ou vários

ecossistemas inalterados ou

pouco alterados pela

intervenção humana.

Parque Natural - é uma área

que se caracteriza por conter

paisagens naturais

seminaturais e humanizadas

de interesse nacional, e que

apresenta amostras de um

bioma (região ecológica) ou

regiao natural.

Reserva Natural - é uma área

destinada à proteção de

habitats da flora e fauna.

RFC

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- RNAP

•Parque Nacional

•Reserva Natural

•Parque NAtural

•Monumento Natural

•Paisagem Protegida

- Rede Natura 2000

•ZEC - Zonas Especiais de Conservação

•ZPE - Zonas de Proteção Especial

- REN - Reserva Ecologica Nacional

- DPH - Dominio Publico Hídrico

- Reserva Agricola Nacional

- Áreas de Compromissos Internacionais