Resumo fígado LUISA OMETTO DAL PRETE
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Ana Sturm – 76
RESUMO FÍGADO
LUISA OMETTO DAL PRETE
Maior glândula do corpo.
Participa do sistema digestivo, produzindo a bile (emulsificação de gorduras).
Possui pouco tecido conjuntivo. A maior parte do órgão é constituída de parênquima.
o Na cirrose, há proliferação de TCPD denso e diminuição do parênquima.
CÁPSULA DE GLISSON
TCPD denso não-modelado.
Rica em fibras colágenas e elásticas.
Abaixo do peritônio.
Na porta do fígado, penetra o órgão, formando um conduto para vasos, ductos biliares
e nervos.
LOBULAÇÃO HEPÁTICA
Lóbulo hepático clássico
Unidade funcional cujo centro é a vênula centrolobular.
Leva em conta o fluxo de sangue – da periferia para o centro do lóbulo.
Já a bile flui para a periferia do lóbulo, pelos canalículos biliares.
Delimitado por uma delgada camada de tecido conjuntivo.
Formato, em geral, hexagonal.
0,7nm de diâmetro e 2nm de comprimento.
Nos vértices do hexágono estão os espaços porta, onde estão situadas as tríades
(arteríola, vênula e ducto biliar interlobular).
o As tríades estão isoladas pela placa limitante, uma camada de hepatócitos que
circunda todo o lóbulo, um anteparo que o delimita. Essa placa é perfurada
pelos canais de Hering (bile).
Sinusóides recebem sangue tanto da arteríola quanto da vênula e seguem para a
vênula centrolobular.
Ana Sturm – 76
Lóbulo portal
Região triangular cujo centro é o espaço portal/tríade.
Leva em conta o fluxo da bile – nesse lóbulo, da periferia para o centro (ducto biliar).
Os vértices do triângulo são as veias centrolobulares de 3 hepatócitos que drenam a
bile para o mesmo ducto biliar.
ÁCINO HEPÁTICO (GRADIENTE METABÓLICO)
Delimita 3 zonas concêntricas, baseando-se na oxigenação do parênquima e
armazenamento de glicogênio.
Zona I: mais distante da vênula centrolobular. É mais oxigenada e armazena mais
glicogênio, mas metaboliza menos materiais tóxicos.
Zona II: intermediária.
Zona III: mais próxima da vênula centrolobular. É menos oxigenada e armazena menos
glicogênio, mas metaboliza mais materiais tóxicos.
Ana Sturm – 76
HEPATÓCITO
Célula hexagonal e cúbica que forma o parênquima hepático.
Funções exócrinas e endócrinas, além de metabolização de materiais tóxicos.
Pode ser binucleado.
Apresenta retículo endoplamático liso desenvolvido (detoxificação) e grânulos de
glicogênio.
Domínio lateral: delimita o canalículo biliar. Nessa porção da MP há microvilos e
junções de oclusão.
Domínio sinusoidal: voltado para o sinusóide. Possui microvilos para absorção de
componentes do sangue e liberação de proteínas plasmáticas (albumina, fibrinogênio,
protrombina e os fatores de coagulação V, VII e IX).
Espaço de Disse
Espaço entre o sinóide e o hepatócito.
Onde estão as células armazenadoras de lipídeo e células de Kupffer (macrófagos /
também podem estar nos sinusóides).
Células armazenadoras de lipídeo (células de Ito ou perisinusoidais): parecidas com
fibroblastos (fibroblast-like), apresentam gotículas de gordura e produzem MEC (um
dos componentes são os retinóides). Regulam o fluxo sanguíneo dos sinusóides (maior
produção de MEC “aperta” o vaso).
FLUXO DA BILE
Canalículo biliar – Canal de Hering – Ducto biliar
Canalículos biliares
Ana Sturm – 76
São formados por aposição – as MP dos hepatócitos delimitam, fechado por junções
de oclusão, por onde flui a bile.
Não têm parede própria.
Dúctulo biliar (periportal)
Canal de Hering ou colangíolos.
É um ducto verdadeiro – parede com células cúbicas.
Perfura a placa limitante.
COLORAÇÃO
Trícômico de Masson
Evidencia conjuntivo em azul, portanto, mostra a delimitação dos lóbulos hepáticos.
o Em lâminas humanas, é dificil ver essa delimitação, pois há pouco conjuntivo.
o Na cirrose, há aumento do TC, corado pelo tricômico.
Na hepatite auto-imune, nota-se um infiltrado inflamatório que causa o entupimento
da vênula centro-lobular