Resumo de preparação para o exame de pt

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  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    Resumo para o Exame – dia 17 de maio de 2016

    Os Lusíadas - Luís de CamõesLuís de Camões

    Não existem dados concretos sobre a data e o local do seu nascimento. Filho deSimão a! de "am#es e de $na de S% e &acedo' (u)s a! de "am#es ter% *eito osestudos liter%rios e *ilos+*icos em "oimbra' tendo como protetor o seu tiopaterno' ,. -ento de "am#es' *rade de Santa "ru! e chanceler da ni/ersidade.udo parece indicar ue pertencia peuena nobre!a. $tribuem3se3lhe /%riosdesterros' sendo um para "euta' onde se bateu como soldado e em combateperdeu o olho direito. $ tal perda se re*ere na "an4ão (embran4a da (on5aSaudade.,e re5resso a (isboa' preso' em 12' em conseu8ncia de uma rixa com um*uncion%rio da "orte' e metido na cadeia do ronco. Em 19' saiu' inteiramente

    perdoado pelo a5redido e pelo rei' con*orme se l8 numa carta en/iada da :ndia'para onde partiu nesse mesmo ano' uer para mais *acilmente obter perdão'uer para se libertar da /ida lisboeta' ue o não contenta/a.Se5undo al5uns leitores' ter% composto por essa altura o primeiro canto de ;s(us)adas.Na :ndia não *oi *eli!. unto dum seco' *ero e estril monte. ai depois para &acau' onde exerce o car5o de pro/edor3mor de de*untos eausentes' e escre/e' na 5ruta ho?e reconhecida pelo seu nome' mais seis "antos do

    *amoso poema pico. olta a

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    pr)ncipe dos poetas do seu tempo. i/eu pobre e misera/elmente' e assimmorreu.BSe a escasse! de documentos e os re5istos autobio5r%*icos da sua obra a?udarama construir uma ima5em lend%ria de poeta miser%/el' exilado e in*eli! no amor'ue *oi exaltada pelos romHnticos I"am#es' o poeta maldito' /)tima do destino'

    incompreendido' abandonado pelo amor e solit%rioJ' uma outra *aceta ressaltada sua /ida. K' de *acto' "am#es um homem determinado' humanista' pensador'/ia?ado' a/entureiro' experiente' ue se deslumbra com a descoberta de no/osmundos e de B;utro ser ci/ili!acionalB. or isso' di! >or5e de Sena= BSe poucosabemos de "am#es' bio5ra*icamente *alando' tudo sabemos da sua personapotica' ?% ue não muitos poetas em ualuer tempo trans*ormaram a suapr+pria experi8ncia e pensamento numa tal re/eladora obra de arte como apoesia de "am#es.B-iblio5ra*ia= "omposi4#es em medida /elhaL "omposi4#es em medida no/aLEp)stolasL ;s (us)adas' 172L $n*itri#es' 1A7L Filomeno' 1A7L El3Rei Seleuco'16M

    "aracter)sticas da epopeia

    EstruturaInterna:

    3roposi4ão3n/oca4ão

    3,edicat+ria3Narra4ão

    EstruturaExterna:

    3Narrati/aem erso

    nser4ão deconsidera4#e

    s do poetano texto

    nter/en4ão do

    &ara/ilhosoO

    Supernatural

     Narração In media

     Res

    Ação

    3nidade3ariedade3erdade

    3nte5ridade

    rota5onistaP

    Qer+i

    Epopeia

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    Estrutura Externa

    -Preposição – canto I, estrofes 1, 3-Invocação – canto I, estrofes 4, 5-Dedicatória – canto I, estrofes 6, 1-!ons"#io dos Deuses – canto I, estrofes 1$, 41-%or&os"ssi&a 'aria – canto III, estrofes 1(), 1(6-In*s de !astro – canto III, estrofes 11, 135-+ata#a de #.u/arrota – canto I0, estrofes ), 45-Despedidas E& +e#& – canto I0, estrofes 3, $3-0e#o Do 2este#o – canto I0, estrofes $4, 1(4- da&astor – canto 0, estrofes 3, 6(- e&pestade – canto 0I, estrofes (, $3

    Estrutura Interna

    -Preposição

    -Invocação-Dedicatória-arração

    P#anos narrativos da arração7

    -8istória de Portu9a# :p#ano encaixado;-0ia9e& de 0asco Da /icos-ito versos :oitavas;

    -Esquema rimático a!a!a!cc"# com rima cru$ada nos seis primeiros %ersos eempare&'ada nos dois (&timos

    Consílio dos Deuses -Estrutura

    1J"on/ocat+ria'ob?eti/o e constitui4ão da assembleia IestHncias 20329J-)s deuses são con%ocados por *erc(rio# o mensa+eiro de ,(piterCon%ocados da

     parte do .onante,(piter" pe&o neto +enti& do %e&'o at&ante

    -e diri+em-se ao )&impo# onde se situa o +o%erno da 'umana +ente/ 0uando oseuses no )&impo Luminoso# )nde o +o%erno está da 'umana +ente se a3untam emconsí&io +&orioso-4indos dos quatro cantos do mundo para decidirem se irão a3udar e %a&ori$ar o queos portu+ueses !ata&'aram pe&o seu 5uturo no )riente/-A atitude de ,(piter está de acordo com o seu pape& de responsa!i&idade#su!&ime#dino#a&to#se%ero e so!erano/

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    2J $ssembleia

    ,iscurso de >Gpiter

    ,(piter começa a di$er que o destino tornará os 7ortu+ueses superiores aos po%os daanti+uidade/epois de se re5erir ao passado +&orioso contra *ouros e Caste&'anos# enuncia a&+uns'erois da 'ist8ria do passado# como 4iriato e o astuto 9ert8rio# que &utaram contra osomanos e re5ere o presente de ousadia e persist;ncia# a%enturando-se pe&o mardescon'ecido para c'e+ar ao )riente

    nter/en4#es de -aco' nus e &arte

    )s deuses 5oram inter%indo ora contra ora a 5a%or dos portu+ueses/

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    ) narrador# %ai introdu$indo indícios de que essa 5e&icidade não será duradoira e teráum 5im crue&/0Naque&e en+ano da a&ma# &edo e ce+o0ue a 5ortuna não deixa durar muito0e noite# em doces son'os que mentiam

    9J "ondena4ão de n8s

    /A5onso I4 %endo que não conse+uia casar o 5i&'o em con5ormidade com asnecessidades do eino# decide pe&a morte de In;s/

    )s a&+o$es tra$em-na perante o rei/

    ) rei %aci&a# apiedado# mas as ra$ões do eino &e%am-no a prosse+uir 

    MJ ,iscurso de n8s

    In;s inicia a sua de5esa ape&ando > piedade do rei atra%=s:

    -do ape&o ao desterro-da a5irmação da sua inoc;ncia-do respeito de%ido >s crianças-das 5eras e das a%es de rapina que se 'umani$aram ao cuidarem de crianças inde5esas

    J Senten4a e execu4ão de morte

    ) rei mostra-se sensi!i&i$ado mas# uma %e$ mais# as ra$ões do eino e os murmuriosdo 7o%o são mais 5ortes e a sua inoc;ncia e a sua determinação mant=m-se/

    In;s = executada

    6J "onsidera4#es *inais

    ) narrador repudia a morte de In;s que compara > da pr8pia nature$a/ As &á+rimas dasnin5as do *onde+o 5a$em nascer a 5onte dos amores#eterni$ando esta tra+=dia/

    7J in5an4a de ,.edro

    uando so!e ao trono# %in+a-se mandando matar os carrascos de In;s

    Batalha de Aljubarrota

    A trom!eta caste&'ana dá o sina& para a +uerra# e este ecoa por toda a penínsu&ai!=rica/ esde o ca!o 5inisterra ao ?uadiana# do ouro ao A&ente3o/ As mães apertam

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    os 5i&'os contra os peitos/ Bá rostos sem cor e o terror = +rande# muitas %e$es maiordo que o pr8pio peri+o/urante o com!ate as pessoas com 5uros de %encer#esquecem-se do peri+o e da possi!i&idade de 5icarem 5eridas ou mesmo de perderem a pr8pia%ida/

    A +uerra começou uns são mo%idos pe&a de5esa da sua pr8pria terra e outros pe&odese3o da +uerra/ )s inimi+os são muito numeroso# mas os portu+ueses de5endem-secom !ra%ura /Nuno &%ares 7ereira destaca-se na &uta//io+o e /7edro 7ereirairmãos de Nuno &%ares estão a com!ater contra e&e/ No primeiro esquadrão 'á

     portu+ueses que rene+aram a pátria e com!atem contra seus irmãos/ /,oão I sa!endoque Nuno &%ares corria peri+o# acudiu a &in'a da 5rente para apoiar os +uerreiroscom a sua presença e pa&a%ras de encora3amento e com um (nico tiro# matou muitosad%ersários depois desta situação# os portu+ueses mais entusiasmados &utam semrecearem perder a %ida/ *uitos são 5eridos# muitos morrem mas a !andeira caste&'ana= derru!ada aos p=s da &usitana/

    Com a queda da !andeira caste&'ana# a !ata&'a tornou-se ainda mais crue&/ 9em 5orças para com!aterem# os caste&'anos começam a 5u+ir e o rei de Caste&a %;-se derrotado eimpedido de atin+ir o seu prop8sito/ )s %encidos enco!rem a dor das mortes# amá+oa# a desonra# ma&di$endo e !&as5emando de quem in%entou a +uerra ouatri!uindo a cu&pa > sede de poder e > co!iça/ /,oão I passa a&+uns dias no campo de

     !ata&'ar para comemorar e a+radecer a deus a %it8ria com o5ertas e romarias# mas/Nuno &%ares 7ereira que s8 quer que se3a recordado pe&os seus 5eitos !=&icos#des&oca-se para o A&ente3o

    Despedidas em Belém

    D c'e+ado o momento de 4asco da ?ama narrar ao rei de *e&inde a partida daarmada para a %ia+em de desco!erta do camin'o marítimo para a ndia/ ecorda queesta parte da ação s8 a+ora = narrada em ana&epse# atra%=s da retrospeti%a que onarrador 5a$# %isto ser o!ri+at8rio que a narração da epopeia =pica c&ássica se iniciassein media res/

     Nas estro5es F@ e F = descrito o am!iente 5esti%o que se %i%ia no dia da partida#contrapondo-se aos momentos apresentados nas estro5es se+uintes# quando osna%e+adores# preparando a %ia+emApare&'ámos a a&ma pera a morte# imp&oram a

    5a%or do di%ino e escutam os &amentos e o c'oro das muitas pessoas que acorreram > praia FF > G2" e at= da pr8pria nature$a que participa nestes sentimentos G2"

    entre essas muitas pessoas# destaca-se a 5i+ura de uma mãe GH" e de uma esposaG1"#que# transmitindo a dor de todas as outras# re%e&am a sua triste$a pe&a incerte$ado re+resso dos seus 5ami&iares/ ) discurso de am!as apresenta %árias interro+ações#as c'amadas interro+ações ret8ricas# para as quais não se espera uma resposta direta#mas que pretendem rea&çar# neste caso# os sentimentos de d(%ida e a5&ição destas

     pessoas/

    *as o prop8sito de partir era 5irme# por isso 4asco da ?ama di$ ao rei de *e&inde

    que# apesar de estar 0C'eio dentro de d(%ida e receio F" em!arcam 09em o

    J

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    despedimento costumado G6" antes que se arrependessem/ D not8ria nesta estro5e aemoti%idade/

    A partida 5e$-se na praia de

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    A se+unda parte a!rande as estro5es GF a 1H1/ D introdu$ida por uma no%a ap8stro5e#desta %e$ diri+ida# não a um sentimento# mas aos pr8prios seres 'umanos K8 tu#+ração daque&e insanoK"/ 9e na primeira parte mani5estou a sua oposição >s a%enturasinsensatas que &ançam o ser 'umano na inquietação e no so5rimento# a+ora propõeuma a&ternati%a menos má# su+erindo que a am!ição se3a cana&i$ada para um o!3eti%o

    mais pr8ximo - o Norte de 5rica

    A estOncia GG = toda e&a preenc'ida com orações su!ordinadas concessi%as#ana5oricamente introdu$idas por K3á queK# antecedendo a sua proposta de 5ormareiterada e co!rindo todas as %ariantes dessa am!ição: re&i+iosa K9e tu po&a PLeiQ deCristo s8 pe&e3asRK"# materia& K9e terras e rique$as mais dese3asRK"# mi&itar K9equeres por %it8rias ser &ou%adoRK"/ E apro%eita para apresentar no%as consequ;nciasma&=5icas da expansão marítima: 5orta&ecimento do inimi+o tradiciona& Keixas criar>s portas o inimi+oK"# despo%oamento e en5raquecimento do reino/ E mais uma %e$recorre >s interro+ações ret8ricas como recurso esti&ístico dominante/

    4em depois a terceira parte est/ 1H2-1H@"/ ) poeta recorda 5i+uras míticas do passado# que# de certo modo# representam casos paradi+máticos de am!ição# comconsequ;ncias dramáticas/ Começa por condenar o in%entor da na%e+ação > %e&a - Ko

     primeiro que# no mundo# S Nas ondas %e&a pTs em seco &en'oUK/ a$ depois re5er;nciaa 7rometeu# que# se+undo a mito&o+ia +re+a# teria criado a esp=cie 'umana# dandoassim ori+em a todas as des+raças consequentes - Ko+o que o mundo em armasacendeu# S Em mortes# em desonras +rande en+anoUK/ Lo+o a se+uir# narra os casos deaetonte e caro# que# pe&a sua am!ição# 5oram punidos/ E os quatro %ersos 5inais da5a&a do 4e&'o do este&o sinteti$am !em esse dese3o desmedido de u&trapassar os&imites:

     Nenum cometimento alto e nefando

     !or foo, ferro, #ua, calma e frio,

     $eixa intentado a umana %raç&o'

     ()sera sorte* +strana condiç&o*

    Simbolo5ia do epis+dio do Belho do ResteloB

     Natura&mente# o K4e&'o do este&oK não = uma persona+em 'ist8rica# mas umacriação de Camões com um pro5undo si+ni5icado sim!8&ico/

    7or um &ado# representa aque&a corrente de opinião que %ia com desa+rado oen%o&%imento de 7ortu+a& nos esco!rimentos# considerando que a tentati%a decriação de um imp=rio co&onia& no )riente era demasiado custosa e de resu&tadosdu%idosos/ 7re5eriam que a expansão do país se 5i$esse pe&a amp&iação das conquistasmi&itares no Norte de 5rica/

    Essa ideia era# so!retudo# de5endida pe&a no!re$a# que assim encontra%am possi!i&idades de mostrarem o seu %a&or no com!ate com os mouros e# ao mesmotempo# encontra%am ne&e 3usti5icação para as !enesses que a Coroa &'es concedia/ A

     !ur+uesia# por seu &ado# inc&ina%a-se mais para a expansão marítima# %endo aí maiores

    oportunidades de com=rcio 5rutuoso

    F

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    7or outro &ado# se i+norarmos o contexto 'ist8rico em que o epis8dio = situado# podemos %er na 5i+ura do 4e&'o o sím!o&o daque&es que# em nome do !om senso#recusam as a%enturas incertas# de5endendo que = pre5erí%e& a tranqui&idade duma %idamediana > promessa de rique$as que# +era&mente# se tradu$em em des+raças/Encontramos aqui um eco de uma ideia cara aos 'umanistas: a nosta&+ia da idade de

    ouro# tempo de pa$ e tranqui&idade# de que o 'omem se %iu a5astado e a que pode%o&tar # redu$indo as suas am!ições a uma sá!ia mediania Kaurea mediocritasK# na expressãodos &atinos"# 3á que 5oi a desmedida am!ição que &ançou o ser 'umano na idade de5erro# em que a+ora %i%e c5/ est/ GF"/ Neste sentido o epis8dio pode ser entendidocomo a mani5estação do espírito 'umanista# 5a%orá%e& > pa$ e tranqui&idade# contrárioao espírito +uerreiro da Idade *=dia

    Assim# o epis8dio do K4e&'o do este&oK está de certo modo em contradição comaqui&o mesmo que s -us)adas # no seu con3unto# procuram exa&tar - o es5orço+uerreiro e expansionista dos portu+ueses/ Essa contradição = rea& e tradu$# de 5orma

    ta&%e$ inconsciente# as contradições da sociedade portu+uesa da =poca e do pr8prio poeta/ e 5acto# Camões sou!e interpretar# me&'or que nin+u=m# o sentimento deor+u&'o naciona& resu&tante da consci;ncia de que durante a&+um tempo 7ortu+a& 5oicapa$ de se destacar das demais nações europeias/ *as Camões era tam!=m um'omem de s8&ida 5ormação cu&tura atento aos %a&ores est=ticos do c&assicismo&iterário e im!uído de ideais 'umanistas/ 9e# ao cantar os 5eitos dos portu+ueses# e&edá %o$ a esse or+u&'o naciona que sentia tam!=m como seu# na 5a&a do K4e&'o doeste&oK e em outras inter%enções disseminadas ao &on+o do poema# exprime as suasideias de 'umanista/

     Adamastor 

    ,á no meio da %ia+em# os portu+ueses deparam-se com o maior dos peri+os e dosmedos: o +i+ante Adamastor/ 4asco da ?ama narra tam!=m este epis8dio ao rei de*e&inde# re%e&ando toda a sua experi;ncia e sentimentos/

    Antes de mais# = importante considerar que se trata de um epis8dio sim!8&ico/ A

    Adamastor = o sím!o&o dos peri+os e das di5icu&dades que se apresentam ao Bomemque sente o impu&so de con'ecer# de desco!rir/ 98 superando o medo# o Bomem

     poderá %encer Bumanismo"/ ) Adamastor = portanto# uma 5i+ura mito&8+ica criada por Camões como 5orma de ne&e concentrar todos os peri+os e di5icu&dades que os portu+ueses ti%eram que transpor/

     Não = por acaso que o epis8dio do Adamastor ocupa o &u+ar centra& no poema =pico/) canto 4 marca o meio da o!ra# e = com e&e que termina o primeiro cic&o =pico danarração/ *arca tam!=m a passa+em do mundo con'ecido para o descon'ecido# a

     passa+em do )cidente para o )riente/

    G

    http://pwp.netcabo.pt/0511134301/camoes.htmhttp://pwp.netcabo.pt/0511134301/camoes.htmhttp://pwp.netcabo.pt/0511134301/camoes.htmhttp://pwp.netcabo.pt/0511134301/camoes.htm

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    A %ia+em decorria ca&mamente quando# de repente sur+e a 5i+ura +i+antesca etremenda do Adamastor# num contraste entre a atmos5era amena inicia& e o terror que&o+o de se+uida = apresentado# &e%ando o capitão a in%ocar a proteção di%ina/

     Nas estro5es 6G e @H = 5eita a descrição do +i+ante# rea&çando-se# so!retudo# a

    ad3eti%ação uti&i$ada: 5i+ura 0ro!usta e %á&ida 0e dis5orme e +randíssima estatura0rosto carre+ado e 0!ar!a esquá&ida 0o&'os enco%ados 07ostura medon'a e má acor terrena e pá&ida 0C'eios de terra e crespos os ca!e&os 0!oca ne+ra 0dentesamare&os 0tom de %o$ 'orrendo e +rosso/ Como se isso não !astasse# este +i+anteainda pro5eti$a num discurso assustador# a partir da estro5e @1# +ra%es peri+os emortes para os na%e+adores/ Vma pro5ecia di$ respeito a um acontecimento 5uturo/ )+i+ante começa por se diri+ir aos na%e+adores com a ap8stro5e 0M +ente ousadare%e&ando con'ecer !em a cora+em daque&es a quem se diri+e e procurando# aointimidá-&os com o seu discurso ameaçador e casti+ador# &e%á-&os a desanimar e adesistir da %ia+em/

     Na estro5e @G# 4asco da ?ama dá mais um pro%a de ousadia da +ente Lusitana#mesmo mediante as trá+icas pro5ecias# interpe&ando o +i+ante e per+untando-&'e quemera/ A simp&es per+unta 0uem =s tuR pro%oca uma !ruta& mudança na intensão# na

     postura e at= no tom de %o$ do Adamastor que# da estro5eH > G# narra a 'ist8ria dasua %ida# destacando de 5orma &astimosa e ma+oada o amor 5rustado comt=tisnarrati%a secundária"

    inda a narração# o Adamastor retira-se# ta& como tin'a sur+ido# deixando o camin'o&i%re para os na%e+adores passarem estro5e JH"# o que &e%a 4asco da ?ama ainterceder pe&a sua %ida e pe&a dos marin'eiros# diri+indo-se a eus e pedindo-&'e0que remo%esse os durosScasos que Adamastor contou 5uturos/ A ousadia de 4ascoda ?ama a!riu a passa+em para a ndia/ ) medo esta%a %encido# passando o ca!o das.ormentas a desi+nar-se ca!o da

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    Este epis+dio pode ser di/idido em tr8s partes=

    -o desenro&ar da tempestade H-G"-a s(p&ica de 4asco da ?ama por proteção di%ina FH-F@"

    -a inter%enção de 4=nus e das nin5as F-G1"

     Na descrição da tempestade 'á a rea&çar:-a a!undOncia de 5rases de tipo exc&amati%o# re5orçando os sentimentos de a5&ição dosna%e+adores e a necessidade ur+ente de a+ir/-o recurso aos %er!os de mo%imento que 5a$em desta descrição uma descriçãodinOmica# impondo um ritmo muito ace&erado# quer na pro+ressão da tempestade# quer na aproximação iminente da morte-as %árias sensações apresentadas: %isuais# auditi%as e so!retudo cin=ticasmo%imentos 5ísicos"

    ) c&ímax desta descrição = atin+ido quando# diante da perspeti%a de nau5rá+io# 4ascoda ?ama# em nome de todos os marin'eiros# sup&ica no%amente a proteção da 0i%ina+uarda# an+=&ica# ce&este F1" uti&i$ando no seu discurso# ar+umentos poderosos quese prendem so!retudo com a di&atação da = cristã/D 4=nus que# con5irmando a sua admiração pe&os portu+ueses# sur+e 3untamente comas suas nin5as para sa&%á-&os das o!ras de

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    2 %ersos ístico6 %ersos .erceto@ %ersos uadra %ersos uinti&'aJ %ersos 9exti&'a

    %ersos 9=timaF %ersos )ita%aG %ersos Nona1H %ersos d=cima

    9oneto

    D uma composição de 1@ %ersos a+rupados em duas quadras e dois tercetos/ D a 5orma po=tica mais con'ecida# sendo usada desde o s=xu&o Y4I/

    Esquemas imáticosA!a!- rima cru$adaAa!!cc- empare&'adaA!!a- interpo&adaima 5ina& de um %erso encontra correspond;ncia no meio do %erso se+uinte-encadeada

    C&assi5icação quanto ao n(mero de sí&a!as m=tricas

    1-monossi&a!o

    2-dissi&a!o6-trissi&a!o@-tetrassi&a!o-redondi&'a menor J-'exassi&a!o- redondi&'a maior F-octossi&a!oG-eneassi&a!o1H-decassi&a!o11-'endecassi&a!o12- a&exandrino

    ecursos 8nicos

    ecurso Expressi%o"onceito

    Exemp&o

    A&iteração epetição dos mesmossons consonOnticos sonsconsoantes"

    *uitos 9Zs numa 5rase

    Aná5ora epetição intensiona& deuma pa&a%ra ou pa&a%rasno início de 5rases ou%ersos se+uintes# para

    0[ !arca# [ !arcaca%a&eiros# [ !arca# entraina

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    destacar o que se repeteAssonOncia epetição intensiona& dos

    mesmos sons %ocá&icossons %o+ais"

    *uitos AZs numa 5rase

    Eu5emismo .ransmissão de 5orma

    atenuada# de uma ideiadesa+radá%e crue&

    0.irar In;s ao mundo

    matar"

    7erí5rase Expressão por %árias pa&a%ras# do que se diriaem poucas ou apenas numa

    0Aque&e que a sa&%ar omundo %eio Cristo"

    9in=doque Consiste em tomar o todo pe&a parte ou %ice-%ersa: o p&ura& pe&o sin+u&ar ou%ice-%ersa# a mat=ria pe&oo!3eto ou %ice-%ersa# aesp=cie pe&o +=nero ou%ice-%ersa

    0)cidenta& 7raia Lusitana7ortu+a&"

    .exto ramático

    Emissor ramatur+o Emissor Encenador  AtoresCen8+ra5o.=cnico de Lu$ ede som

    ecetor 7(!&ico Leitor ecetor 7(!&ico espectador  

    Estrutura Interna .exto principa&diá&o+os#mon8&o+os eapartes"

    Estrutura Interna Inter&i+ação das5a&as e mímica dosatores# com o 3o+oda &u$ e som

    Estrutura Externa Atos e Cena Estrutura Externa AtosCenas

    )utrasCaracteristicas

    Apresentação#desen%o&%imento edesen&ace de umcon5&ito

    )utrasCaracteristicas

    Exi+e espaçoc=nico)s atoresconcreti$am o texto

     pe&a representação

    Imp&ica a presençarea& de atores eespectadores

    Funcionamento da ()n5ua

    Or#ani&a'(o do te)to

    16

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

    14/31

    Frase

    Simples e "omplexa

     Sistematização:  7odemos de5inir uma 5rase como um con3unto de pa&a%ras que5ormam uma unidade de sentido/

    Vma 5rase pode ser constituída apenas por uma oração estrutura com um s8 su3eito eum s8 predicado"  frase simples.W)u por duas ou mais orações  frase complexa.

     Nota: Não identi5icar 5rase simp&es com 5rase de um s8 %er!o# mas sim de um s8 predicado# pois o predicado pode ser expresso por dois ou mais %er!os# como = o caso

    dos tempos compostos# da %o$ passi%a e da con3u+ação peri5rástica/

     Exemplos de Frases Simples e Complexas

    Simples=

    -0Eu acompan'o sempre as min'as tias nos passeios de omin+o-07osso %ir a querer 5a$er outras coisas-0Estou a tentar estudar o mais possí%e&

    "omplexa=

    -0Eu acompan'o sempre as min'as tias quando passeiam aos omin+os

    ipos de Frase

    )s tipos de 5rase tradu$em a atitude do emissor re&ati%amente >qui&o que transmite e a

    quem transmite/

    .ipos de rase Exemp&os,eclarati/o  apresenta um 5acto# umasituação"

    Eu não %ou 'o3e ao cinema/

    nterro5ati/o co&oca uma questão# pedein5ormações"

    4ais 'o3e ao cinemaR

    Exclamati/o  expressa uma emoção#apresenta uma reação"

    Bo3e %ais ao cinemaU

    mperati/o  dá uma ordem# umasu+estão"

    4ai ao cinemaU

    1@

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    Formas de Frase

    A cada tipo de 5rase associa-se sempre uma 5orma de cada um dos pares que a se+uir se apresenta/ Assim o tipo dec&arati%o# por exemp&o# pode parecer simu&taneamentenas 5ormas a5irmati%a# ati%a e en5ática ou pode aparecer simu&taneamente nas 5ormas

    ne+ati%a# passi%a e neutra/ As possi!i&idades de com!inações são %ariadas/

    Formas de FraseExemp&os

    $*irmati/a

    Ne5ati/a

    ?osto de tomar o pequeno-a&moço Não +osto de tomar o pequeno-a&moço

    $ti/a

    assi/a

    A *aria &a%a sempre a 5ruta com á+uacorrente

    A 5ruta = sempre &a%ada com á+uacorrente pe&a *aria

    Neutra

    En*%tica

    )s meninos do 3ardim-esco&a usam uns !i!es &indosU)s meninos do 3ardim-esco&a são queusam uns !i!es &indosU

    *eríodo e *ar+#ra,o

    ; per)odo

    ) período = a 5rase ou con3unto de 5rases que se encontram entre dois pontos 5inais7ode conter uma s8 oração 5rase simp&es" mas# norma&mente cont=m duas ou maisorações 5rase comp&exa"

    ; par%5ra*o

    uando necessitamos de 5a$er uma pausa mais &on+a \ porque dentro do mesmoassunto %amos 5a&ar de um outro aspeto# ou pretendemos demarcar uma ideia de outra#ou ainda porque mudamos de assunto# em!ora dentro da mesma temática -mudamosde &in'a# deixando# norma&mente# um espaço em !ranco/

    Estamos a a!rir um no%o pará+ra5o

    "oer8ncia e coesão textual

    1

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    Sistemati!a4ão

    7ara que um con3unto de 5rases se possa c'amar texto e necessário que as 5rases seestruturem de uma determinada maneira e se re&acionem entre si de modo a 5ormar um todo coerente e coeso

    $ coer8ncia extual

    A coer;ncia textua& imp&ica que as di5erentes partes de um texto este3am articu&adasentre si ao ní%e& do sentido# estruturando-se de acordo com a tipo&o+ia em questão/

    $ coesão textual

    A coesão textua& resu&ta da uti&i$ação dos e&ementos &in+uísticos que 5a$em a &i+açãodas %árias partes de um texto# pode ser conse+uida atra%=s de di5erentes processos/

    "onectores

    9ão os e&ementos que contri!uem para uma maior coesão textua&: con3unções e&ocuções con3uncionais# ad%=r!ios e &ocuções ad%er!iais

    ontua4ão

    Sistemati!a4ão

    A pontuação = um 5ator 5undamenta& para c&ari5icar o sentido de um texto/ )utroe&emento 5undamenta& que contri!ui para a coesão textua& e a pontuação

    Existem /%rios sinais de pontua4ão.

    )r5ula'

    A %ír+u&a usa-se norma&mente para Exemp&os9eparar e&ementos de uma enumeração Naque&e mercado as man+as# os

     p;sse+os# as ameixas# as maçãs# ascere3as atraíam pe&os seus tons a&e+res e&uminosos/

    emarcar o aposto do su3eito ,oão# o padeiro# e tam!=m um +rande paste&eiro/

    emarcar comp&ementos circunstanciais Nesse dia# apareceram todos os ami+osdo ui/

    1J

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    9eparar o %ocati%o ] Ana# anda cá depressaU9eparar repetição de pa&a%ras E&e comia# comia# e nunca 5icou

    ma&dispostoemarcar um ad3eti%o em inicio de 5rase Atencioso# como e&e nao 'a%iaUemarcar um su!stanti%o ) 7edro# esse era o e&eito/

    estacar e&ementos norma&mente maisextensos" numa enumeração

    E&e +osta%a de doces e a ,oana desa&+adosE&e +osta%a de doces# a ,oana de sa&+ados

     Nota: A %ir+u&a nunca pode separar o su3eito do seu predicado ou o predicado do seucomp&emento direto eSou indireto/

     No caso de se interca&ar uma expressão ou oração entre um su3eito e um predicado#e&a de%e 5i+urar entre %ír+u&as# para não separar-mos o su3eito do predicado/

    Ex/: )s 'omens# o!cecados pe&o pro+resso# nem sempre pensam no 5uturo da'umanidade/

    7onto e 4ir+u&a

    7onto/

    ) ponto usa-se norma&mente para marcar o 5im de uma 5rase simp&es ou comp&exa/

    Ex/:

    ) que e&a di$ia# em!ora 5osse sempre di5erente# soa%a sempre da mesma maneira/ Era

    mon8tono/ E a maioria dos a&unos esta%a a ou%i-&a///sem a ou%ir/Era o caso do ,or+e# que esta%a interessado no rapa$ com o carrin'o de !e!e e se 5oia5astando do +rupo/ A&em de&es# s8 anda%a a&i dentro um +rupo de %e&'in'os in+&eses/E o rapa$ com o !e!e# c&aro# que percorreu a i+re3a toda com os auscu&tadores nosou%idos# sempre a empurrar o carrin'o/ e %e$ em quando para%a a um canto#&e%anta%a o co!ertor e da%a duas mexide&as no !e!e que# por sua %e$# não da%a sina&de si/

    ois pontos:

    Vsam-se norma&mente para:

    -Introdu$ir o discurso direto

    Ex/:

    Arran3o uma %o$ de 5a&sete e imito o dos 5i&mes americanos:0Antípode 'omemR

    -Introdu$ir uma enumeração

    Ex/: Ac'o que 5oram emoções a mais para a Luísa: o s8tão que não 'a%ia# o A!í&io

    que eu não era# o Luís que e&a não sa!ia que era eu/

    1

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    -Iniciar uma conc&usão ou dar uma exp&icação

    Ex/: E não tardei a co&ar o 9em 7a%or ao ,oão: ,oão 9em 7a%or 

    eticencias///

    Vsam-se norma&mente para marcar a suspensão de uma ideia ou 5rase/

    Ex/: Nada///Bá seis dias e seis noites que estou aqui escondido a tremer com medo dos&o!os# dos morce+os# das !ruxas e dos 5antasmas# a espera da min'a irmã///

    7onto de Interro+açãoR

    Vsa-se norma&mente para assina&ar uma 5rase do tipo interro+ati%o/Ex/: ue di$es# meu pa&ermaR

     ) ponto de exc&amação marca uma 5rase do tipo exc&amati%o# pode tam!=m uti&i$ar-se nas 5rases do tipo imperati%o/

    Ex/: Anda cáU

    Aspas 0

    Vsam-se norma&mente para

    -.ranscre%er uma pa&a%ra ou expressão ou 5a$er uma citação

    Exumareis Lut'er ^in+ disse 0 Eu ten'o um son'o# que todos os ne+ros ten'am osmesmos direitos

    - Vti&i$ar uma pa&a%ra que não pertence ao &=xico portu+u;s

    Ex:0An_!od_ Bome

    -Vti&i$ar uma pa&a%ra menos apropriada# mas expressi%a no contexto

    Ex: ,a anda a 0namorar este %estido 'á muito tempo

    -estacar um titu&o

    Ex/: ) 3orna& 0Expresso e um semanário

    7ar;nteses "

    Vsam-se norma&mente para:

    -*arcar o discurso direto

    Ex: Arran3o uma %o$ de 5a&sete e imito os dos 5i&mes americanos 0An_!od_ Bome

    1F

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    -Indicar corte em texto citado

    Ex: iscurso 4asco da ?ama 0*eu po%o %amos partir ///" que deus %os a!ençoeU

    .ra%essão

    Vsa-se norma&mente para:

    -*arcar discurso direto

    Ex/: 4isto-me a macaco e imito os seus sons  -0Eu sou o Artur

    -emarcar uma 5rase interca&ar# que poderia sur+ir entre %ir+u&as

    Ex/: )s 'omens o!cecados pe&o pro+resso \ nem sempre pensam no 5uturo da'umanidade

     Nota: uase todos os sinais de pontuação podem ser usados para con5erir maiorexpressi%idade a um texto

    (xico

    A principa& in5&u;ncia na 5ormação da &ín+ua portu+uesa e o &atim/*as se muitos termos c'e+aram ate nos atra%=s do &atim c&ássico# o &atim cu&to# o&atim dos escritores %ia erudita"# muitos outros c'e+aram atra%=s do &atim %u&+ar# o&atim 5a&ado so!retudo por so&dados e comerciantes 5ixados nos territ8riosconquistados %ia popu&ar"

    ala/ras "on/er5entes e ,i/er5entes

    Exemp&o de pa&a%ras di%er+entes

    Latim 4ia popu&ar 4ia eruditaCat'edra Cadeira CátedraCo+itare Cuidar Co+itar  

    Inte+ru Inteiro Inte+ro*atre *ãe madre)cu&u )&'o Mcu&o9uperare 9o!rar 9uperar  

    Exemp&o de pa&a%ras con%er+entes:

    io-nome do &atim ri%u"io-%er!o rir do &atim rideo"

    E%o&ução on=tica

    rocessos de ueda ou supressão

    1G

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    A5=rese

    9upressão de um 5onema no inicio da pa&a%ra

    Exemp&o: ainda ` inda S atonitu ` tonto

    9íncope

    9upressão de um 5onema no meio da pa&a%ra

    Exemp&o: ca&idu ` ca&do S %iride ` %erdeAp8cope

    9upressão de um 5onema no 5im da pa&a%ra

    Exemp&o: Amore ` amor S sic ` si

    7rocessos de adição

    7r8tese

    Acrescentamento de um 5onema no inicio da pa&a%ra

    Exemp&o: &em!rar ` a&em!rar S t'unu ` atum

    Ep;ntese

    Acrescentamento de um 5onema no interior da pa&a%ra

    Exemp&o: 'umi&e ` 'umi&de S creo ` creio

    7ara+o+e

    Acrescentamento de um 5onema no 5ina& da pa&a%ra

    Exemp&o: 5&or ` 5&ore S ante ` antes

    7rocessos de a&teração

    Assimi&ação

    onemas pr8ximos tornam-se i+uais assimi&ação comp&eta" ou seme&'antesassimi&ação incomp&eta"

    Exemp&o: 7ersicu ` p;sse+o S Ipse ` esse

    issimi&ação

    2H

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    D um processo de certo modo contrário > assimi&ação/ Consiste em e%itar dois sonsi+uais ou seme&'antes na mesma pa&a%ra# por isso um de&es torna-se di5erente oudesaparece

    Exemp&o: rostru ` rosto S &i&iu ` &írio

     Nasa&ação

    Vm 5onema ora& torna-se nasa& por in5&u;ncia de um 5onema nasa&

    Exemp&o: canes ` cães S 5ine ` 5im

    esnasa&ação

    Consiste na perda da ressonOncia nasa& de a&+umas %o+ais

    Exemp&o:

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    C'u%oso- c'u% radica&" oso su5ixo"

    eno%ar- re pre5ixo" no% radica&" ar su5ixo"

    Composição

    Em que existe mais de um radica& ou pa&a%ra:

    Amor-per5eito amor nome" per5eito ad3eti%o"

    .e&ecomunicação \ te&e radica&" comunicação nome"7a&a%ras 7rimiti%as e eri%adas

    7a&a%ras 7rimiti%as

    C'amam-se primiti%as as pa&a%ras que não são 5ormadas a partir de nen'uma outra

    Exemp&o: á+ua# 5a$er# etc

    7a&a%ras eri%adas

    C'amam-se deri%adas aque&as pa&a%ras que se 5ormam a partir de outra \ á+ua# 5a$er \ a qua& se 3untou um ou %ários pre5ixos ou su5ixos:

    Exemp&o: a+uadeiro# a+uar# desa+uar# des5a$er# re5a$er 

    eri%ação

    Existem tr;s processos de deri%ação propriamente dita:

    -por pre5ixação-por su5ixação-re+ressi%a

    A5ixo: 9ão os mor5emas deri%ati%os pre5ixos e su5ixos" que se 3untam > pa&a%ra primiti%a# acrescentando uma no%a tona&idade > si+ni5icação primiti%a

    7re5ixo:

    D o a5ixo que se 3unta antes:

    Exemp&o: des5a$er des5a$er"

    9u5ixo

    D o a5ixo que se 3unta depois:

    Exemp&o: a+uar á+uaar"

    22

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    Exemp&os de 9u5ixos

    7arassintese

    uando o pre5ixo e su5ixo se a+&utinam ao mesmo tempo ao radica sem se poderconce!er uma pa&a%ra interm=dia:

    Exemp&o: repatriar repatriar"

    "omposi4ão

    A+&utinação

    D uma das 5ormas de &i+ação de duas pa&a%ras primiti%as/uando da &i+ação de duas pa&a%ras resu&ta uma pa&a%ra no%a com apenas uma sí&a!aacentuada# a pa&a%ra resu&tante di$-se composta por a+&utinação

    Exemp&o: 5i&'o de a&+o ` 5ida&+o S perna a&ta ` perna&ta

    ,ustaposição

    D a outra 5orma de &i+ação de duas pa&a%ras primiti%as/uando as duas pa&a%ras mant;m a sua acentuação# di$emos que a no%a pa&a%ra =composta por 3ustaposição/

    Exemp&o: arro$-doce S passatempo

    Compostos eruditos

    Existem# ainda na nossa &ín+ua# muitas pa&a%ras 5ormadas por radicais +re+os e&atinos# desi+nadas por compostos eruditos/

    Exemp&o: termo-metro ` term8metro

    Rela4#es

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    Exemp&o: uando soar o sina& saímos S ) es5orço que 5i$emos 5e$-nos suar !astante

    Bomo+ra5ia

    uando temos duas pa&a%ras com si+ni5icados e pron(ncias di5erentes mas +ra5ias

    id;nticas# estamos perante pa&a%ras 'om8+ra5as/

    Exemp&o: A 797 po&icia o !airro de C'e&as S .oda a po&ícia tem 5arda a$u&

    7aronímia

    uando temos duas pa&a%ras com si+ni5icados di5erentes mas 5oneticamente muito pr8ximas estamos perante pa&a%ras par8nimas

    Exemp&o: Le%o quatro &i%ros S o meu quarto = +rande

    Biper8nimos e Bip8nimos

    Biper8nimos 5ruta roupa 4erte!radosBip8nimos *açã

    Cere3aCenourame&ancia

    4estidoCasacoLu%assaia

    Crocodi&o.artaru+aato7ássaro

    "oordena4ão e Subordina4ão

    uando as pa&a%ras se or+ani$am em 5rases o!edecem a re+ras especi5icas deconcordOncia# de &i+ação de 5rases# etc" e assumem determinadas 5unções su3eito#

     predicado# etc"

    )s estudos dessas re+ras e 5unções desi+na-se por sintaxe

    uando a 5rase = comp&exa# as orações estão &i+adas entre si atra%=s de um processode coordenação ou de su!ordinação/

    Coordenação

    D um processo de &i+ação de 5rases independentes que podemos associar de di%ersasmaneiras/

    As 5rases assumem a desi+nação de coordenadas# as con3unções desi+nam-se porcoordenati%as

    Con3unções Coordenati%as

    Copu&ati%as Ad%ersati%as is3unti%as Conc&usi%asE

     Nem Não s8Wmas

    *as

    7or=m.oda%ia

    )u

    )ra//orauerWuer 

    Lo+o

    7ois7ortanto

    2@

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    tam!=m Contudo 9e3aWse3a NemWnem

    7or conse+uinte

    Con3unções 9u!ordinati%as

    .emporais uando# apenas# enquanto# antes que#depois que# desde que# > medida queW

    Causais 7orque# pois# como# %isto que# 3á que# pois queW

    Concessi%as Em!ora# ainda que# mesmo que# postoque# se !em que# por mais que# nemqueW

    Condicionais 9e# caso# sa&%o se# desde que# a menosque# a não ser queW

    inais 7ara que# a 5im de queConsecuti%as ta&W" que# tantoW" que# tãoW" queComparati%as mais# menos# maior# menor# me&'or#

     pior" do que# ta&" qua como# assimcomo# !em como# como seW

    Inte+rantes ue# se quando introdu$em 1X oraçãoque = su3eito ou comp&emento direto daoração anterior"

    7reposição

    D uma pa&a%ra in%ariá%e& que &i+a dois termos pa&a%ras ou con3unto de pa&a%ras"

    norma&mente pertencentes > mesma oração# assina&ando que o sentido do primeirotermo = exp&icado ou comp&etado pe&o se+undo/

    7reposições

    A Com urante 7erante 9emAnte Contra Em 7or 9o!Ap8s e Entre 9a&%o 9o!reAt= desde para se+undo trás

    Locuções 7repositi%as

    A!aixo deAcerca deAcima de

    A 5im deAo &ado deAo redor de

    A par de7or entre7or so!re

    unções 9intáticas

    9istemati$ação

    9u3eito

    D a entidade a qua& se di$ a&+o

    2

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    Exemp&o: ELE = meu ami+o

    Wou que rea&i$a uma ação

    Exemp&o: ELE 5e$ o tra!a&'o/

    D sempre expresso atra%=s de:-um su!stanti%o-pronome-numera& e%entua&mente"-uma oração

    4ariedades de 9u3eito

    9imp&es ) CA4AL) partiu a +a&ope

    Composto )

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    Exemp&o: A ,oana comeu V*

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    Comp&ementos Circunstanciais

    e tempo

    Exemp&o: )N.E* a ,oana comeu de !ar 

    e Lu+ar 

    Exemp&o: A ,oana 5e$ compras N) CEN.) C)*ECIAL

    e Causa

    Exemp&o: A ,oana por I9.Ab) não %iu o Artur 

    e *odo

    Exemp&o: In5e&i$mente o Artur está doente

    Dis"urso Direto e Indireto

    ,iscurso ,ireto

    D a transcrição 5ie& das 5a&as das persona+ens# num texto/ orma&mente escrito# sur+e

    depois dois pontos# antecedidos ou não de um %er!o dec&arati%o di$er# per+untar#responder# etc" # pará+ra5o e tra%essão

    iscurso Indireto

    D a reprodução da 5a&a das persona+ens# por outra entidade- narrador ou outra persona+em# o que imp&ica a&+umas trans5ormações# so!retudo ao ní%e& dosindicadores de tempo e de espaço# !em como de pessoa %er!a&

    .rans5ormação de iscurso ireto em Indireto

    E&ementos do iscurso iscurso ireto iscurso Indireto9u3eito da enunciaçãotodos os determinantes e

     pronomes associados aosu3eito da enunciação# !emcomo a pessoa %er!a&

    1X e 2X pessoas 6X pessoa

    .empo e modo %er!a& 7resente# 7ret=rito7er5eito# uturo eImperati%o

    Imper5eito# Condiciona7ret=rito mais-que-

     per5eito# Imper5eito docon3unti%o

    E&ementos de5inidores deespaço e tempo ad%=r!iosde tempo e &u+ar"

    *aior proximidade aqui#a+ora"

    *aior a5astamento aco&á#naque&e &u+ar# nesse dia"

    2F

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    *ronomes

     ronomes essoais

     

    Funções Sintáticas

    Pessoa Sujeito C.D C.I sem preposição C.I com preposição Compl. circunstacial

    1ª S eu me me mim mim migo

    2ª S tu te te ti ti, tigo

    ª S ele, ela se, o ,a l!e si ele, ela si sigo ele, ela

    1ª P n"s nos nos n"s n"s #osco

    2ª P #"s #os #os #"s #"s #osco

    ª P eles, elas se, os, as l!es si, eles , elas si, sigo eles elas

     

    ronomesossessi/os

     

    PessoaSingual$asculino

    SingularFeminino

    Plural$asculino

    PluralFeminino

    1ª S meu min!a meus min!as

    2ª S teu tua teus tuas

    ª S seu sua seus suas

    1ª P nosso nossa nossos nossas

    2ª P #osso #ossa #ossos #ossas

    ª P seu sua seus suas

    ronomes ,emonstrati/os 

    %ariá#eis In#ariá#eis

      Singular Plural

    $asculino Femin&no $asculino Femin&no

    este esta estes estas isto

    esse essa esses essas isso

    a'uele a'uela a'ueles a'uelas a'uilo

    o outro a outra os outros as outras

    o mesmo a mesma os mesmosasmesmas

    tal tal tais tais

    o a os as

    ronomesnde*inidos

     

    %ariá#eis In#ariá#eis

      Singular Plural

    $asculino Femin&no $asculino Femin&no

    algum alguma alguns algumas algu(m, algo

    nen!um nen!uma nen!uns nen!umas ningu(m

    to)o to)a to)os to)as tu)o

    muito muita muitos muitas

    2G

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    pouco pouca poucos poucas

    tanto tanta tantos tantas

    outro outra outros outras outrem

    certo certa certos certas

    'ual'uer 'ual'uer 'uais'uer 'uais'uer

    ca)a

    na)a

    ronomesnterro5ati/os

     

    %ariá#eis In#ariá#eis

      Singular Plural

    $asculino Femin&no $asculino Femin&no

    'ual* 'ual* 'uais* 'uais* 'ue* + 'u*

    'uanto* 'uanta* 'uantos* 'uantas* 'uem*

    on)e*

    raus dos Adjeti.os

      -raus )os )jeti#os

    Comparati#o Superiori)a)e mais/)o 'ue

    Igual)a)e tão/'uanto 0ou como os

      Ineriori)a)e menos/)o 'ue

    Superlati#o 3elati#o Superiori)a)emais...)e

    Ineriori)a)e menos/)e

      4soluto nal&tico muito/

      Sint(tico /&ssimo

    *or5o&o+ia

     Nome

    9istemati$ação

     Nome ou 9u!stanti%o = a desi+nação que damos > c&asse de pa&a%ras que indica pessoas# animais# ou coisas \ nomes concretos/ )u que indica ações# estados ouqua&idades \ nomes a!stratos

    uando determinado ser se indi%idua&i$a# desi+na-se por nome pr8prio# quandorepresenta todos os seres da sua esp=cie# sem indi%idua&i$ação# desi+na-se por nomecomum

    Bá determinados su!stanti%os que# apesar de se encontrarem no sin+u&ar# re5erem umcon3unto de seres ou coisas \ são os co&eti%os como mati&'a cães" a&cateia &o!os"#etc

    Ad%=r!ios e Locuções Ad%er!iais

    6H

  • 8/15/2019 Resumo de preparação para o exame de pt

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    9istemati$ação

    ) ad%=r!io = uma pa&a%ra in%ariá%e& não possui +=nero nem n(mero" que tem como5unção modi5icar o sentido da pa&a%ra que está associado# +era&mente a um %er!o/

    Exemp&os:

    5ipo 6ocuções )#er4iais

    $o)oassim, 4em, mal, )epressa, )e#agar, como, #agamente, 7#onta)e

      )e prop"sito, com eeito, em #ão, sem mais, alerta, aliás,

    )ignamente, eli8mente, etc

    5empo!oje, ontem, antes, agora, já, sempre, nunca, tar)e, ce)o,'uan)o

     antigamente, )epois )e aman!ã, por ora, 'uase sempre, em4re#e

      anteontem, jamais, )epois, atualmente, entretanto, então, ain)a  logo, etc

    6ugar a'ui, ali, acolá, al(m, perto, longe, )entro, ora, a4ai9o, acima

      a)iante, atrás, on)e, aon)e, )e la)o, em cima, 7 )ireita, )e l(s

      a l(s, por on)e, at( on)e, al(m, a'u(m, a4ai9o, acima, )eronte

      )etrás, algures, nen!ures, etc

    :uanti)a)e muito, pouco, mais, menos, )emais, 4astante, 'uase, tanto, tão

    ;Intensi)a< e9cessi#amente, 'uanto, por )emais, pouco mais, pouco menos

    )e na)a

    =egação não, )e mo)o algum, nem pensar, nem, nunca jamais, tão pouco

     irmação sim, mesmo, certamente, realmente, eeti#amente, e9atamente

      in)u4ita#elmente, )ecerto, com certe8a, nem mais, nem menos

    D>#i)a tal#e8, pro#a#elmente, possi#elmente, e#entualmente, se, por 

      #entura, )ecerto, acaso, naturalmente

    Inclusão at(, ain)a, tam4(m, mesmo, inclusi#e, inclusi#amente

    ?9clusão s", apenas, senão, e9clusi#e, somente, e9clusi#amente, >nica<

      mente, simplesmente

    Designa<eis, cá está, a'uiestá

    ção