RESUMO DA HISTÓRIA DE ISRAEL III

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RESUMO DA HISTRIA DE ISRAEL III: O EXLIO DE ISRAEL E JUDO primeiro exlio foi o de Israel: as Dez Tribos do Norte. Ele foi resultado da investida da Assria rumo Palestina na tentativa de reduzir o poder do imprio srio. Desde cerca de 950 a.C. os srios tinham ampliado suas fronteiras a leste at a Assria. Ao sul e a oeste, tinham atacado o reino de Israel. Logo, Sria e Israel formaram uma aliana na disputa contra a Assria.Em 853 a.C., em Qarqar, na Sria, os assrios foram forados a se retirar, e a ameaa foi contida por vrios anos.Porm, depois a hostilidade entre Sria e Israel reacendeu. Em 841 a.C., os assrios incitaram outra campanha. Nessa poca, o rei Je, de Israel, decidiu pagar tributo a Assria e no se aliar Sria. Por quatro anos, os assrios atacaram os srios sem sucesso. Por um curto perodo, a Sria dominou o Oriente Prximo, mas seu poder chegou ao fim com o novo rei assrio, Tiglate-Pileser III, que ento ascendeu ao trono. O novo rei estava determinado a esmagar o poder da Sria e de seus aliados. Por isso, atacou o rei Menam, de Israel, que rapidamente pagou tributo Assria. Os srios tentaram convencer Jud a se aliar ao grupo contra a Assria, chegaram a marchar por Jud e ocuparam o porto de late, no golfo de Acaba, a fim de demonstrar sua fora. Em vez disso, o rei Acaz apelou com insistncia pela ajuda dos assrios. Tiglate-Pileser respondeu atacando os srios e cercando sua capital, Damasco. Damasco sucumbiu em 732 a.C., e em seguida Tiglate-Pileser atacou Israel para impedir que este prestasse mais ajuda aos srios. O rei assrio levou cativas as tribos de Gade, de Rben e a meia tribo Manasses para Mesopotmia (II Rs 15.29). Alm disso, fez com que as tribos restantes lhe pagassem tributo. Entretanto, quando Tiglate-Pileser morreu, em 722 a.C., os israelitas deixaram de pagar tributo Assria. Em vez disso, aliaram-se secretamente ao Egito. A Assria reagiu imediatamente e atacou Samaria, em 722 a.C., a cidade finalmente teve sua queda. As outras tribos israelitas foram levadas cativas para a Assria, e o reino do Norte sucumbiu. Os profetas hebreus interpretaram esse evento como punio de Deus contra a idolatria de Israel (II Rs 17.7-23) e contra rejeio espiritualidade da aliana (Am 5.1-15). No h registro de uma volta considervel das tribos do Norte terra natal. O prximo exlio o de Jud. O colapso de Israel deveria ter servido como advertncia rebelde Jud, que, nessa poca, no tinha proteo contra o ataque assrio. A Assria estava determinada a reduzir a influncia

do Egito em Jud e na Sria.Uma vez que Jud j tinha contato poltico com o Egito, o mais simples movimento em direo do Egito atrairia a ira dos assrios. Em uma manobra astuta, o rei Ezequias, de Jud, aproveitou o momento de tenso entre o Egito e a Sria, e tornou Jud independente de ambos. Alm disso, reconquistou o controle das cidades filistias da regio. Em 705 a.C., Senaqueribe sucedeu Sargo II como rei da Assria e deu continuidade expanso para o oeste do pas. A Assria, no entanto, estava debaixo de constante presso do leste. O imprio babilnico renascia e seu procurava arrastar Jud e o Egito para uma aliana contra a Assria. Em 701 a.Cos exrcitos assrios haviam chegado ao Mediterrneo, mas no foram bem-sucedidos na conquista de Jerusalm (II Rs 19.20-36). Em aproximadamente 650 a.C., Jud e o Egito revoltaram-se contra o domnio assrio, mas a Assria rapidamente reprimiu a tentativa. O poder da Assria, entretanto, estava em declnio; seu fim ocorreu quando a Babilnia conquistou a independncia por volta de 626 a.C. As batalhas dos 16 anos seguintes resultaram no completo colapso do imprio assrio. O fara Neco do Egito aliou-se com os vacilantes exrcitos assrios para proteger seus prprios interesses, mas sua ao no foi suficiente para impedir o desastre. Em vez disso, o fara atraiu a ateno dos babilnios, que derrotaram os exrcitos egpcios em Carqumis em 605 a.C., obrigaram Jud a pagar-lhe tributo e deportaram grande nmero de nobres de Jud (Dn 1.1-5). Trs anos mais tarde, o rei Joaquim, de Jud, rebelouse e, em 597 a.C., os poderosos exrcitos babilnios conquistaram Jerusalm e levaram trs mil e vinte e trs judeus (Jr 52.28). A terceira (586 a.C.) e quarta (581 a.C.) deportaes envolveram 832 e 745 mil cativos, respectivamente (Jr 52.29,30), acabando, assim, com o reino de Jud. Pouco se sabe da vida de Israel e de Jud no cativeiro. O cativeiro significou uma punio humilhante e vergonhosa a esse povo idlatra e desobediente. A corte real de Jud foi levada cativa, juntamente com sacerdotes, trabalhadores especializados e qualquer um que pudesse liderar uma revolta contra a Babilnia. Os cativos perceberam que Deus, finalmente, trouxera sobre eles as antigas maldies da aliana (Dt 28.1568). Expulsos de suas casas e regies conhecidas, foram forados a atravessar o deserto escaldante at uma terra estranha. Muitos tiveram de trabalhar para seus conquistadores. O exlio durou 70 anos para Jud (Jr 25.11,12; Dn 9.2), perodo aps a qual os arrependidos receberam permisso para voltar terra natal sob a liderana de Zorobabel e outros (Ed2.1,2). As tribos de Israel, no entanto, nunca voltaram e se perderam na histria.

Cronologia dos Profetas de Israel A seguir est uma lista dos profetas de Israel (todos no tempo antes de Cristo) e da poca de seu ministrio. Baseamo-nos em vrios dicionrios e comentrios bblicos e tambm na publicao Introducing the old Testament 9Introduo ao Antigo Testamento) de John Drane. Profetas Narrativos Elias (de 870 a 845) Eliseu (de 850 a 800) Profetas Pr-Exlicos (de 760 a 586) Ams (de 770 a 750) Osias (de 750 a 722) Isaas (de 740 a 690) Miquias (de 740 a 685) Sofonias (de 635 a 620) Jeremias (de 626 a 586) Habacuque (de 615 a 590) naum (612) Obadias (de 605 a 590) Profetas Exlicos (586 a 538) Ezequiel (de 593 a 571) Daniel (sculo VI) Profetas Ps-Exlicos (de 548 a 440) Ageu (520) Zacarias (de 520 a 518) Malaquias (440) Jonas (provavelmente ps-exlico) Joel (provavelmente ps-exlico)