RESUMO: A agilidade e nível de atividade física em...
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RESUMO: A agilidade e nível de atividade física em adolescentes
da rede pública e particular de ensino.
Objetivo: verificar e comparar a agilidade e o nível de atividade física em
adolescentes da rede pública e particular de ensino. Metodologia: este estudo foi
realizado com 20 escolares da rede particular (Escola São Teodoro de Nossa
Senhora de SION) e 20 escolares da rede pública (EMEF João Domingues
Sampaio), do sexo masculino. Os dados coletados para agilidade foram feitos
através de uma variação do teste Shuttle Run, já para o nível de atividade física foi
utilizado o Questionário de atividade física – YOUTH, RBS. Obtido os dados do teste
de agilidade aplicaram-se a análise descritiva de média e desvio padrão, além da
análise inferencial comparativa com o teste T (Student), entre as duas instituições, o
nível de atividade física foi elaborado através de um score para o questionário, para
assim poder obter as classificações do nível de atividade física e realizar a análise
descritiva de freqüência e porcentagem das respostas obtidas, assim como o teste T
(Student) entre as duas instituições. A agilidade e o nível de atividade física foram
elaborados com os dados de ambas as escolas para verificar a correlação de
Person (r) entre ambas as variáveis. Resultados: A agilidade e o nível de atividade
física de ambas as escolas possuíram uma correlação fraca. A classificação do nível
de atividade física indicou melhores resultados dos escolares da rede particular,
entretanto esta diferença não foi significativa. A agilidade possuiu uma diferença
significativa entre os escolares da rede particular e pública, indicando melhor
desempenho para os escolares da rede particular. Conclusão: A agilidade e nível de
atividade física não indicaram como o esperado, que seria quanto maior o nível de
atividade física, maior a agilidade. O nível de atividade física foi praticamente
semelhante entre os escolares, entretanto os escolares da rede particular obtiveram
os resultados no nível de atividade física abaixo (fraco) e acima (bom) melhores
quando comparados aos escolares da rede pública, mas esta diferença não foi
significativa. Para a agilidade foi constatada uma diferença significativa entre as
escolas, indicando melhor desempenho dos escolares da rede particular.
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I. INTRODUÇÃO
O número de praticantes de atividade física no mundo está em crescente
devido à grande divulgação da mídia a respeito da importância e benefícios que esta
pode trazer ao indivíduo. Entretanto este número de praticantes ainda está abaixo
do ideal, fato notado pelo grande número de indivíduos com sobrepeso e obesidade.
Outro fator de fundamental importância é o aumento de praticantes de atividade
física sobre a orientação de um profissional de educação física.
A agilidade costuma ser confundida constantemente com a velocidade,
tanto que muitas pessoas a consideram como sinônimos, mas a agilidade se
diferencia por ser uma corrida com mudança de direção, no qual ocorre uma
diminuição da velocidade seguida de uma nova aceleração. A agilidade não possui
importância quando relacionada aos componentes da aptidão física, isto para não
atletas. Para atletas a agilidade mostra-se imprescindível na prática de alguns
esportes como Basquetebol, Futebol, Handebol, entre outros. O nível de atividade
física dos adolescentes vem decaindo nas ultimas décadas devido a uma tendência
ao sedentarismo e com certeza influenciará na sua agilidade e de outras
capacidades motoras condicionais.
O baixo nível social predomina na rede pública de ensino quando
comparadas aos alunos das escolas particulares, por isso seus estilos de vida
mostram-se diferentes podendo comprometer no seu nível de atividade física e na
sua agilidade. Devido aos adolescentes de nível socioeconômico mais privilegiado
possuir acesso a jogos virtuais e internet, surge à questão, será que estes
apresentam um nível de atividade física e agilidade menores do que os adolescentes
da rede pública que estão presentes em maior parte em brincadeiras de rua? Ou os
adolescentes da escola particular, pelo seu nível socioeconômico mais privilegiado,
possuem um maior nível de atividade física e agilidade, já que estes têm a
possibilidade de praticarem uma atividade física organizada e planejada?
A escola que possui o papel de possibilitar a participação e estimular os
alunos a pratica de atividade física sem a busca de performance, também pode ser
um instrumento para seleção de possíveis talentos em diversas modalidades
esportivas para a prática em um período pós aula, mas devido as conseqüências da
modernização muitos adolescentes estão abaixo do nível esperado com relação a
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agilidade e o nível de atividade física, comprometendo assim a seleção de futuros
talentos, além da sua própria saúde.
O presente estudo tem por objetivo verificar e comparar a agilidade e o
nível de atividade física em adolescentes da rede pública e particular de ensino.
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II. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Aptidão física e saúde
Segundo a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (1978) citado por
GUISELINI (2006), aptidão física deve ser entendida como “a capacidade de realizar
trabalho muscular de maneira satisfatória”.
Os componentes da aptidão física são a resistência cardiorrespiratória,
força muscular, resistência muscular localizada, flexibilidade, coordenação motora,
relaxamento e a composição corporal (GUISELINI 2006).
CYRILO et al. (2004) que analisou o comportamento da flexibilidade após
10 semana de um programa sistematizado de treinamento com peso, com 16
homens entre 21 e 25 anos, utilizando 11 exercícios que compuseram o programa,
seguidas pelo teste Post Hoc de Tukey. Os resultados mostraram aumentos
significantes na flexibilidade entre os momentos pré e pós-experimento no grupo de
treinamento nos movimentos de flexibilidade do ombro, extensão do quadril,
extensão do tronco, flexão do tronco e flexão lateral do tronco.
A autopercepção corporal de indivíduos não atletas em algumas variáveis
morfofuncionais constituintes da aptidão física, além de verificar se a margem de
acerto ou erro nessa autopercepção corporal depende dos resultados obtidos
nessas mesmas variáveis morfofuncionais e verificar se os indivíduos com maior
autopercepção corporal são mais aptos fisicamente como colocado por ARAÚJO e
ARAÚJO, com 63 adultos (51 homens) entre 22 e 85 anos, tendo sido medido e
testado VO2max, flexibilidade, força de preensão manual, potência muscular
máxima absoluta e relativa, localização predominante de gordura corporal e poso de
referência, habilidade de sentar e levantar do solo e relação peso/altura, além da
altura e peso corporal e uma avaliação de autopercepção corporal foi realizada pela
comparação entre os resultados percebidos e os obtidos para cada uma das
variáveis estudadas. Os resultados mostram que os indivíduos tendem a errar mais
do que acertar, em média a autopercepção corporal é 60% de erro e 40% de acerto.
A autopercepção é mais incorreta para a flexibilidade 84% de e mais precisa para a
habilidade de levantar do solo 66% de acerto. A autopercepção tendia a ser maior
nos que alcançavam maior VO2max. O sedentarismo era quase 3 vezes mais
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prevalente nos indivíduos com pior autopercepção. Os 20% com maiores escores de
autopercepção tendiam a melhores resultados nas variáveis de aptidão física. A
autopercepção foi maior nos indivíduos mais flexíveis e nos que possuíam maior
força de preensão manual.
Para CASPERSEN et al. (1985) citado por GUISELINI (2006) defini-se
atividade física como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos
esqueléticos, sendo, portanto, voluntário, e resultando em gasto energético maior do
que os níveis de repouso.
As recomendações de prática de atividade para a saúde, o gasto
energético semanal deve ser superior a 1.000 Kcal ou aproximadamente 150Kcal
por dia (GUISELINI 2006; USDHH 1996).
O treinamento físico é benéfico apenas se obriga o organismo a adaptar-
se ao estresse provocado pelo esforço, acarretando na soma das transformações
estruturais e fisiológicas (BOMPA 2002).
Segundo SILVA et al. (2005) que avaliou a distância percorrida em 9
minutos, a freqüência cardíaca de repouso e a força dos músculos abdominais e
respiratórios, antes e depois de 4 meses de participação num programa de
exercícios com crianças que possuem asma moderada e idade entre 8 e 11 anos,
sendo feita a comparação pré e pós-treinamento físico. Os resultados mostraram
que ocorreu melhora significativa na distância percorrida em 9 minutos, número de
flexões abdominais, pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e
freqüência cardíaca de repouso.
2.2 Aptidão física na infância e adolescência
GUISELINI (2006) citando MEYER e MERLOVICKS (1985) afirma que as
doenças hipocinéticas são encontradas com maior freqüência entre os sedentários e
obesos.
De acordo com VASCONCELOS e SILVA (2003) que determinou a
prevalência do sobrepeso e da obesidade em um período de 20 anos no nordeste,
em adolescentes do sexo masculino na faixa etária de 17 a 19 anos, aplicando um
exame médico que selecionou as variáveis idades, peso, altura e IMC. Os resultados
demonstraram que a curva é ascensional, a razão de prevalência ao final do estudo
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foi 2,47 vezes maior para o sobrepeso e 4,41 vezes maior para a obesidade, além
disto observou um maior incremento para a obesidade do que para o sobrepeso e
observou-se uma estatura maior de obesos do que não obesos.
CARNEIRO et al. (2000) que determinou associações entre a obesidade
na adolescência e alterações clínico-metabólicas indicadoras de morbi-mortalidade
com 66 adolescentes, sendo 38 obesos (25 do sexo feminino e 13 do masculino) e
28 não obesos (23 do sexo feminino e 5 do masculino), sendo aplicado um
questionário padrão abordando hábitos alimentares e de vida, o diagnóstico da lesão
dermatológica se deu através de exame clínico, glicemia foi dosada pelo método
enzimático colorimétrico automatizado, o colesterol pelo colesterol-estearase e os
triglicerídeos pelo método enzimático colorimétrico GPO/PAP. Os resultados
mostraram que a relação cintura-quadril foi maior no grupo dos obesos do que nos
não obesos (0,86±0,08 vs. 0,74±0,04), a pressão arterial sistólica e diastólica foi
maior no grupo obeso, sendo 120,2±12,1 vs. 105,4±9,1mmHg e não obesos
74,3±7,7 vs. 65,5±9,4mmHg. Os obesos apresentaram valores de HDL-colesterol
inferiores aos dos não obesos (36,5+10,5 vs. 43,0±9,2mg/dl, respectivamente). Os
níveis de triglicerídeos e ácido úrico foram maiores no grupo dos obesos se
comparado aos não obesos (124,6±80,0 vs. 74,2±31,4mg/dl, respectivamente).
Os componentes da aptidão física que possuem cada um uma relação
direta com a boa saúde e, conseqüentemente, há um menor risco das pessoas
serem portadoras de doenças hipocinéticas, cada um deles é considerado
importante, pois o objetivo é a promoção da saúde e bem-estar de acordo com
GUISELINI (2006).
FERNANDEZ (2004) et al. que avaliou o efeito do exercício anaeróbio na
massa e gordura corporal de adolescentes obesos, comparando-o com exercício
aeróbio e a um grupo controle sem prescrição de qualquer tipo de exercício em 28
adolescentes do sexo masculino com idades entre 15 e 19 anos, além de voluntários
com obesidade grave, utilizando uma avaliação antropométrica, clínica, de
composição corporal e de aptidão física. Os resultados mostram que não foram
detectadas diferenças entre os grupos para os valores de percentagem de gordura
corporal de corpo total e massa corporal inicial e final. Mas quando comparados os
períodos inicial e final de intervenção foram observadas reduções nas variáveis
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massa corporal, IMC, na massa de gordura corporal total, membros inferiores e na
percentagem de gordura corporal de tronco nos grupos de exercício.
Segundo LEMARI (2007) et al. que verificou a flexibilidade anterior do
tronco após o pico de velocidade de crescimento em estatura, sexo, velocidade de
execução e dos dados antropométricos em 102 adolescentes, sendo 45 moças e 57
rapazes entre 16 e 20 anos de idade, utilizando o teste de sentar-e-alcançar e
medidas antropométricas lineares. Os resultados apontam que a forma rápida
apresenta melhores resultados quando aproximadamente 50% dos adolescentes
conseguem tocar os pés. Constataram-se correlações significantes, porém não
fortes, entre a velocidade lenta e rápida de execução, independente do sexo. Maior
comprimento dos MMSS e MMII indicam menores índices de Flexibilidade anterior
do tronco em ambos os sexos, independente da velocidade de execução. O mesmo
ocorre com a estatura apenas no sexo feminino, bem como na envergadura, nesta
apenas o movimento rápido. O peso corporal e a altura tronco-cefálica não se
correlacionam o teste sentar-e-alcançar.
SCHNEIDER et al. (2004), que descreveu e comparou a força muscular
(isométrica e isocinética) com dinamometria computadorizadas em atletas de
voleibol saudáveis, de ambos os gêneros e nos diferentes graus maturacionais com
66 voluntários entre 09 e 18 anos, sendo 37 meninos e 29 meninas, utilziando um
dinamômetro computadorizado para medir a força isocinética de flexão do cotovelo e
de extensão do joelho, nas velocidade de 60° e 90°.s-¹ e a força isométrica foi
medida nos mesmo exercícios e nos ângulos de 60°e 90°.s-¹ e 45° e 60°.s-¹, além
do teste de Post Hoc de Tockey. Os resultados mostraram que os meninos foram
mais fortes do que as meninas apenas no grupo pós-púberes, nos dois ângulos dos
testes isométricos de flexão do cotovelo e no teste isocinético em 90°.s-¹. Nos teste
isométricos de extensão do joelho, os valores não foram significativamente
diferentes para meninos e meninas, independente do grau maturacional. Nos testes
isocinéticos, os meninos foram mais fortes do que as meninas nos grupos pré-
púberes e pós-púberes em 60 e 90°.s-¹.
Já o estilo de vida são os padrões de comportamentos ou os modos que o
indivíduo tipicamente vive (GUISELINI 2006; CORBIN 1994). A mudança no estilo
de vida no que diz respeito a exercício regular, sono adequado, um bom café da
manha, refeições regulares, controle de peso, abstinência de cigarros e drogas e
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uso moderado de álcool poderiam adicionar 11 anos de vida aos homens e 7 anos
as mulheres (GUISELINI 2006; SHARKEY 1998).
O estudo de SILVA e MALINA (2000) que investigou o nível de atividade
física de adolescentes do Niterói entre 325 alunos (123 meninos e 202 meninas)
com 14 e 15 anos de idade, sendo avaliado o nível de aptidão física através do
questionário de atividade física para crianças, dados antropométricos e horas que
assistem televisão. Os resultados mostraram que a média de televisão foi de 4,4 e
4,9 horas/dia para o sexo masculino e feminino. Os meninos praticam mais o futebol
e as meninas a caminhada. O nível de atividade física ocorre em maior proporção ao
final de semana. O questionário classificou 85% dos meninos e 94% das meninas
como sedentárias.
O nível de prática de atividade física habitual, mediante registro de
informações relacionadas as atividades do cotidiano e estimativas da demanda
energética/dia, de adolescentes matriculados em escolas da rede estadual de ensino
médio do município de Londrina, Paraná analisado por GUEDES et al. (2001) com
adolescentes entre 15 e 18 anos de idade de ambos os sexos, sendo 281
adolescentes (157 moças e 124 rapazes), estabelecendo uma estimativa quanto a
demanda energética (Kcal/Kg/Dia) com base no gasto calórico associado no tipo e a
duração das atividades registradas pelos adolescentes. Os resultados mostraram
que os rapazes foram mais ativos fisicamente que moças. Os rapazes mostraram
maior envolvimento na prática de exercícios físicos e de esportes que moças. Os
níveis de prática de atividade física habitual tenderam a se reduzir com a idade,
sobretudo entre moças. Rapazes pertencentes a classe socioeconômica familiar
mais baixa mostraram ser menos ativos fisicamente que seus pares de classe
socioeconômica mais privilegiada. A maioria dos adolescentes não atendem as
recomendações de atividade física parar alcançar impacto a saúde (94% moças e
74% dos rapazes).
HALLAL et al. (2006) que descreve os níveis de atividade física em
diversos domínios/deslocamento, escola, lazer e determinar a prevalência de
sedentarismo e fatores associados entre adolescentes de 10-12 anos de idade,
participantes do estudo de Coorte de Nascimento de 1993 em Pelotas, Rio Grande
do sul com 4451 adolescentes, aplicando-se um questionário para a mãe e para o
adolescente, além de serem medidos e pesados. Os resultados mostraram que
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72,8% utilizam regularmente um modo de transporte ativo (caminhada ou bicicleta).
O deslocamento a pé associa-se negativamente com o nível socioeconômico, sendo
o percentual de caminha entre os adolescentes do nível E, 6 vezes maior do que o
observado no nível A, já a utilização do carro ou moto mostrou-se 63 vezes maior do
que os de nível E. O IMC dos adolescentes foi de 18,6 Kg/m². A média diária de
tempo gasto assistindo a TV foi de 3,3 horas e jogar vídeo-game por 1 hora ou mais
por dia foi de 22,4% e 9,7% de computador. A participação em atividade física com
instrutor na escola foi mais freqüente entre as meninas, e em adolescentes de nível
socioeconômico alto. A prática de atividade física no lazer foi mais freqüente entre
os meninos, de nível socioeconômico alto.
2.3 Agilidade
Para BARBANTI (2003) agilidade é a capacidade de executar
movimentos rápidos e ligeiros com mudança de direção.
BARROS, citado por OLIVEIRA (2000), a agilidade é uma variável neuro-
motora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido
e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo corpo ou parte dela.
O estudo de ALMEIDA e ROCATTO (2007) que investigou os efeitos do
treinamento pliométrico sobre a força explosiva, agilidade, e velocidade de jogadores
de futsal com 16 adolescentes do sexo feminino entre 13 e 15 anos, aplicando os
testes de impulsão vertical, impulsão horizontal, agilidade e a velocidade de
deslocamento. Os resultados a partir da impulsão horizontal favoreceram a força
explosiva de membros inferiores. Já os resultados do teste de agilidade, que
melhorou, pode-se dizer que o treinamento pliométrico para membros inferiores,
possibilitou uma melhora da coordenação intermuscular.
SANTO et al. (1997) que identificou os efeitos do treino pliométrico nos
indicadores da força explosiva (velocidade, agilidade, salto a partir de uma posição
estática, salto com contra-movimento e potência mecânica média dos membros
inferiores) e perceber os efeitos do destreino específico e da aplicação de um treino
pliométrico reduzido, nos ganhos anteriormente obtidos com 19 jovens
basquetebolistas com idade entre 14 e 15 anos do sexo masculino, aplicando os
testes de velocidade 20 m (CARVALHO, 1993); agilidade (FACDEX – MARQUES,
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COSTA, MAIA, OLIVEIRA& GOMES, 1990); salto a partir de uma posição estática,
salto com contra-movimento e potência mecânica média dos membros inferiores
(BOSCO, 1982; SALE, 1991), tendo-se recorrido à plataforma eletromecânica
“Ergojump” para a realização dos testes salto estático, salto com contra-movimento
e potência mecânica média. Os resultados revelaram que um programa de treino
pliométrico com a duração de oito semanas e uma freqüência de três vezes por
semana, no final deste período, incrementos estatisticamente significativos
ocorreram em todos os indicadores da força explosiva. O grupo que cumpriu um
programa de treino pliométrico reduzido em simultâneo com os treinos regulares de
basquetebol houve incrementos estatisticamente significativos para a velocidade e
agilidade, tendo as restantes variáveis mantidas os níveis anteriormente atingidos. O
grupo que teve um período de treino específico de quatro semanas mantendo,
contudo, os treinos regulares de basquetebol houve melhorias estatisticamente
significativas na velocidade, no salto a partir de uma posição estática e no salto com
contra-movimento, mantendo praticamente inalterados os valores referentes à
agilidade e à potência mecânica média.
Segundo RÉ et al. (2005) que comparou o desempenho motor e
características antropométricas de adolescentes participantes de um programa de
iniciação esportiva, de diferentes estágios maturacionais, em faixas etárias
específicas verificou a contribuição relativa conjunta de características
antropométricas, das idades cronológica e biológica (estágio de pilosidade) e de
medidas de desempenho motor, na agilidade, força explosiva de membros inferiores
e velocidade com 268 jovens de 10 a 16 anos de idade, utilizando testes indicadores
da agilidade (teste de SEMO), força explosiva de membros inferiores (salto
horizontal), velocidade (corrida de 30 m), flexibilidade do quadril (sentar e alcançar),
força da musculatura abdominal (número máximo de repetições em 30 segundos) e
resistência aeróbia (corrida de nove minutos). Os resultados mostraram uma
tendência dos jovens com maior massa corporal e estatura, portanto mais velhos e
mais maturos apresentarem resultados superiores nos testes de desempenho motor.
Controlando-se o efeito da idade cronológica, as correlações entre as variáveis
antropométricas e os testes de aptidão deixam de ser significantes nas medidas de
flexibilidade, força abdominal e agilidade. Os jovens com maior idade cronológica
apresentaram valores superiores nas características antropométricas e nos testes de
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desempenho motor, mas nestes testes não houve diferença significante na maioria
das comparações entre os indivíduos da mesma faixa etária em diferentes estágios
maturacionais.
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III. METODOLOGIA
3.1 Amostra
A amostra desse estudo foi constituída de 40 indivíduos do sexo
masculino com idades de 11 e 12 anos. Estes indivíduos foram pertencentes a dois
grupos, um grupo possuirá apenas escolares da Escola São Teodoro de Nossa
Senhora de SION que possui um nível socioeconômico mais privilegiado, já que
pertence à rede de ensino particular e o outro grupo constituiu de escolares da
EMEF João Domingues Sampaio que apresenta um nível socioeconômico mais
desfavorecido, pertencente à rede de ensino público.
3.2 Técnica de coleta de dados
a) Teste (Shuttle run)
Os dados coletados para a agilidade foram feitos através de uma variação
do teste Shuttle Run (JOHNSON & NELSON, 1979).
Este teste constitui de duas linhas que deverão estar marcadas no chão a
uma distância de 9,14 metros estando atrás de uma delas 2 blocos de 5x5x10cm. O
teste aplicado apenas diferiu quanto à distância que foi adotada de 9 metros. O
atleta partirá em direção a linha que possui os blocos para pegar um e em seguida
colocá-lo no terreno atrás linha de partida. O atleta então pegará o segundo bloco e
irá deixar este atrás da linha de partida. O cronômetro é iniciado sobre o comando
“vai”, e parado quando o atleta cruza a linha deixando os blocos. Os blocos devem
ser colocados no chão e não arremessados. Neste caso o teste será repetido.
Foram dadas duas tentativas com um intervalo de descanso entre elas e
utilizado o menor tempo para o estudo.
b) Questionário
Para a obtenção dos dados do nível de atividade física foi utilizado o
Questionário de Atividade Física – YOUTH. RBS, 2005, composto por perguntas
abertas e fechadas que determinou o quanto o indivíduo é ativo. Entretanto, para o
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estudo utilizamos apenas perguntas fechadas com um score elaborado para cada
alternativa, variando de um, que seria uma resposta de tendência negativa, a uma
pontuação crescente de acordo com o número de alternativas, indicando uma
tendência positiva.
3.3 Análise dos dados
a) Teste (Shuttle run)
Análise descritiva de média e desvio padrão. E análise inferencial
comparativa com o teste T (Student), entre as duas instituições.
b) Questionário
Análise descritiva de freqüência e porcentagem das respostas obtidas,
além do teste T (Student) entre as duas instituições.
O nível de atividade física foi elaborado utilizando-se do score para
determinarmos à média e desvio padrão, sendo que quem estiver abaixo do desvio
padrão foi considerado “fraco”, entre o desvio padrão “regular” e acima “bom”. Sendo
assim, a classificação do nível de atividade física foi utilizado como parâmetro a
média de 19,4 e o desvio padrão de 4,51, conforme tabela 1. O indivíduo abaixo de
14,89 foi considerado abaixo (fraco), entre 14,89 a 23,91 média (regular) e acima de
23,91 foi considerado acima (bom).
Foi utilizado o teste de correlação de Pearson (r) para a agilidade e o
nível de atividade física, sem distinguir as instituições, já que calculou-se uma única
média e desvio padrão com os dados de ambas as escolas.
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IV. RESULTADOS E DISCUSSÂO
Tabela 1: Média, desvio padrão e correlação de Person entre agilidade e nível de
atividade física em escolares de 11 e 12 anos de escola pública e particular.
Média Desvio padrão Correlação
Agilidade
Nível de atividade física
11,92
19,4
0,97
4,51
-0,187
*p<0,05
Os alunos das escolas particulares e publicas tiveram seus tempos do
teste de agilidade e pontos do questionário de atividade física somadas para a
elaboração da média e desvio padrão.
Os resultados mostraram que a agilidade teve uma média de 11,92 e
desvio padrão 0,97, enquanto o nível de atividade física obteve uma média de 19,4 e
desvio padrão de 4,51. Com estes valores pudemos obter a correlação -0,187,
indicando que a agilidade e o nível de atividade física possuem uma correlação
negativa fraca (ver tabela 1).
O estudo de VASCONCELOS e SILVA (2003) demonstrou que a razão de
prevalência para o sobrepeso foi 2,47 vezes maior e 4,41 vezes maior para a
obesidade.
Tabela 2: Freqüência (f) e percentual (%) do nível de atividade física em escolares
de 11 e 12 anos de escola pública e particular
Nível de atividade física Pública (n=20) Particular (n=20)
f % f %
1-Abaixo (fraco)
2-Média (regular)
3-Acima (bom)
4
12
4
20
60
20
3
12
5
15
60
25
A classificação do nível de atividade mostrou que os alunos da escola
particular tiveram melhores indicadores quando comparados o nível de atividade
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física acima (bom) que obteve 25% e escolares da rede pública 20%, assim como o
nível de atividade física abaixo (fraco) dos escolares da rede particular foi menor em
comparação com os escolares da publica, 15% e 20% respectivamente. Já o nível
de atividade física média (regular) foi igual para ambos os escolares com 60% (ver
tabela 2).
O estudo de GUEDES et al. (2001) demonstrou também que rapazes
pertencentes a classe socioeconômica familiar mais baixa mostraram ser menos
ativos fisicamente que seus pares de classe socioeconômica mais privilegiada,
entretanto com adolescentes entre 15 e 18 anos de idade.
SILVA e MALINA (2000) constataram que o nível de atividade física de
adolescentes com 14 e 15 anos de idade do Niterói, mostrou ocorrer em maior
proporção ao final de semana. O questionário aplicado classificou 85% dos meninos
e 94% das meninas como sedentárias.
0
10
20
30
40
50
60
70
Fraco (%) Regular (%) Bom (%)
Pública
Particular
Figura 1: Percentual (%) do nível de atividade física em escolares de 11 e 12 anos
de escola pública e particular.
A figura 1 apresenta o percentual do nível de atividade física de ambas as
escolas e facilita a visualização do melhor nível de atividade física abaixo (fraco) e
acima (bom) dos alunos da rede particular quando comparados com os alunos da
rede pública.
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Tabela 3: Média, desvio padrão e teste T (Student) entre agilidade e nível de
atividade física em escolares de 11 e 12 anos de escola pública e particular.
Pública Particular t
Média Desvio padrão Média Desvio padrão
Agilidade
Nível de atividade física
12,2
18,85
0,73
4,5
11,64
19,95
1,11
4,56
2,035*
0,77
*p<0,05
A agilidade possuiu uma diferença significativa ao ser aplicada o teste T
(Student), adotando-se o nível de significância 0,05, indicando que os escolares da
rede particular possuem uma melhor agilidade do que os escolares da rede pública
(ver tabela 3).
O nível de atividade física não possuiu diferença significativa para os
escolares da rede pública e particular, adotando-se o nível de significância 0,05 (ver
tabela 3). Entretanto os escolares da rede particular tiveram uma melhor média do
nível de atividade física, como pode ser visto na tabela 3.
HALLAL et al. (2006) demonstrou que adolescentes de 10-12 anos de
idade possuíram participação em atividade física com instrutor na escola mais
freqüente entre as meninas, e em adolescentes de nível socioeconômico alto, além
da prática de atividade física no lazer ter sido mais freqüente entre os meninos, de
nível socioeconômico alto.
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V. CONCLUSÃO
A agilidade e nível de atividade física possuíram uma correlação negativa
fraca, não indicando como o esperado, que seria quanto maior o nível de atividade
física, maior a agilidade.
O nível de atividade física não indicou grandes diferenças entre os
escolares da rede particular e pública, ou seja, foram praticamente semelhantes os
resultados, entretanto os escolares da rede particular obtiveram os resultados no
nível de atividade física abaixo (fraco) e acima (bom) melhores quando comparados
aos escolares da rede pública indicando um melhor nível de atividade física, mas
esta diferença não foi significativa. Sendo assim, o diferente estilo de vida dos
escolares do nível socioeconômico mais privilegiado e dos mais desfavorecidos não
influenciou de maneira significativa no nível de atividade física, que se manteve
praticamente semelhante.
A agilidade demonstrou uma diferença significativa entre os escolares da
rede particular e pública, indicando melhor desempenho dos escolares da rede
particular. Um motivo possível poderia ser à participação em atividades com um
instrutor na escola, porém mais estudos deverão ser feitos com o intuito de descobrir
a razão desta diferença de agilidade encontrada.
18
IV. REFERÊNCIAS
1) ALMEIDA GT, ROGATTO GP. Efeitos do método pliométrico de treinamento
sobre a força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento de jogadoras
de futsal. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança.
2007;2:23-38.
2) ARAÚJO DSMS, ARAÚJO S. Autopercepção corporal de variáveis da aptidão
física relacionada à saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte.
2002;8:37-49.
3) BARBANTI VJ. Dicionário de Educação Física e Esporte. Barueri, Manole,
2003.
4) BOMPA TO. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4ª ed. São
Paulo: Phorte Editora, 2002.
5) CARNEIRO JRI, KUSBNIR MC, CLEMENTE ELS, BRANDÃO MG, GOMES MB.
Obesidade na adolescência: Fator de risco para complicações clínico-
metabólicas. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia Metabólica. 2000;44:390-
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6) CYRINO ES, OLIVEIRA AR, LEITE JC, PORTO DB, DIAS RMR, SEGANTIN
AQ, MATTANÓ RS, SANTOS VA. Comportamento da flexibilidade após 10
semanas de treinamento com pesos. Revista Brasileira de Medicina do
Esporte. 2004;10:233-237.
7) FERNANDES AC, MELLO MT, TUFIK S, CASTRO PM, FISBERG M. Influência
de treinamento aeróbio e anaeróbio na massa de gordura corporal de
adolescentes obesos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte.
2004;10:152-158.
8) GUEDES DP, GUEDES JERP, BARBOSA DS, OLIVEIRA JÁ. Níveis de prática
de atividade física habitual em adolescentes. Revista Brasileira de Medicina
do Esporte. 2001;7:18-35.
9) GUISELINI M. Aptidão física saúde bem estar: fundamentos teóricos e
exercícios práticos. 2ª ed. São Paulo: Phorte Editora, 2006.
10) HALLAL PD, BERTOLDI AD, GONÇALVES H, VICTORIA CG. Prevalência de
sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade.
Caderno Saúde Pública. 2006;22(6):1277-1287.
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11) LEMARI N, MARINO LC, CORDEIRO JÁ, PELLEGRINI AM. Flexibilidade
anterior do tronco no adolescente após o pico da velocidade de crescimento em
estatura. Acta Ortopédica Brasileira. 2007;15(1):25-29.
12) MENZEL HJ, CHAGAS MH, SIMPLÍCIO AT, MONTEIRO AD, ANDRADE AGP.
Relação entre força muscular de membros inferiores e capacidade de
aceleração em jogadores de futebol. Revista Brasileira de Educação Física e
Esporte. 2005;19:233-241.
13) MOMESSO C, ARAÚJO TL, SANTOS M, MATSUDO VKR, MATSUDO SMM.
Validação do questionário youth risk behavior survey system (YRBSS) de
atividade física em escolares entre 10 e 12 anos: Estudo piloto. In: Anais XXX
Simpósio Internacional de Ciências do Esporte “mitos e evidencia na
atividade física e no esporte”; 2007 out 11-13. São Paulo, Brasil. CELAFISCS;
2007b. p.66.
14) OLIVEIRA, MC. Influência do ritmo na agilidade em futebol. In: XXIII Simpósio
Internacional de Ciências do esporte: 2000. São Paulo. Simpósio do Milênio.
São Caetano do Sul. Revista Brasileira de Ciência e Movimento; 2000. p.146.
15) RÉ AHN, BOJIKIAN LP, TEIXEIRA CP, BOHME MTS. Relações entre
crescimento, desempenho motor, maturação biológica e idade cronológica em
jovens do sexo masculino. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte.
2005;19:153-162.
16) SANTO E, JANEIRA MA, MAIA JAR. Efeitos do treino e do destreino específicos
na força explosiva: em estudo em jovens basquetebolistas do sexo masculino.
Revista Paulista de Educação Física. 1997;11(2):116-127.
17) SCHNEIDER P, BENETTI G, MEYER F. Força muscular de atletas de voleibol
de 9 a 18 anos através da dinamometria computadorizada. Revista Brasileira
de Medicina do Esporte. 2004;10:85-91.
18) SILVA CS, TORERS LAGMM, RAHAL A, FILHO JT, VIANNA EO. Avaliação de
um programa de treinamento físico por quatro meses para crianças asmáticas.
Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2005;31(4):279-285.
19) SILVA RCR, MALINA RM. Nível de atividade física em adolescentes do
município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Caderno Saúde Pública.
2000;16(4):1091-1097.
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20) VASCONSELOS VL, SILVA GAP. Prevalência de sobrepeso e obesidade em
adolescentes masculinos, no Nordeste do Brasil, 1980-2000. Caderno Saúde
Pública. 2003;19(5):1445-1451.
21
VII. ANEXOS
Resultados do teste de agilidade e do nível de atividade física dos
escolares da rede pública e particular.
Escola: EMEF João Domingues Sampaio (Pública).
Nome do aluno: Idade: Sexo: Quest.: CLassif. N.A.F.
Tempo de agilidade:
Adriano 11 Masculino 17 2 13,21
Alisson 11 Masculino 13 1 11,32
Anderson Alves 11 Masculino 25 3 11,96
Anderson Ribeiro 12 Masculino 22 2 11,66
Caio 12 Masculino 27 3 12,95
Daniel 11 Masculino 21 2 12,81
Danilo 12 Masculino 13 1 11,46
Erick 12 Masculino 16 2 12,28
Felipe 11 Masculino 15 2 11,81
Gabriel Nayder 12 Masculino 26 3 13,40
Geraldo 11 Masculino 18 2 12,19
Guilherme 11 Masculino 16 2 12,44
Hernan 12 Masculino 22 2 12,52
Jonas 12 Masculino 16 2 12,89
Leonardo 12 Masculino 16 2 12,33
Lucas 12 Masculino 22 2 11,90
Mateus 12 Masculino 14 1 10,87
Paulo 12 Masculino 20 2 10,76
Raul 12 Masculino 14 1 12,58
Rodrigo da Silva 11 Masculino 24 3 12,56
Agilidade: Questionário: Média: 12,2 Média: 18,85 Desvio padrão: 0,73 Desvio padrão: 4,5
22
Escola: Escola São Teodoro de Nossa Senhora de SION (Particuar).
Nome do aluno: Idade: Sexo: Questi. N.A.F. Tempo:
André Mitsuo 12 Masc. 15 1 13,26
Arthur Monteiro 11 Masc. 24 3 11,25
Guilio Serra de Oliveira 12 Masc. 20 2 10,49
Guilheme Vinícius Pignatari 12 Masc. 21 2 12,37
Gustavo Torres 11 Masc. 17 2 11,79
Leonardo Pereira da Rocha 11 Masc. 18 2 11,44
Marcus Vinicius Geroldo 11 Masc. 16 2 14,18
Matheus Juliano Carrasco 11 Masc. 21 2 12,50
Plácido Capp Campos 11 Masc. 23 2 10,52
Victor Ricardo Gonçalves 12 Masc. 24 3 10,55
André Costa Pinho 11 Masc. 28 3 10,43
Felipe Lopes 11 Masc. 21 2 12,49
Gabriel Mendonça 12 Masc. 11 1 11,07
Guilherme Arbulu Oliveira 11 Masc. 26 3 11,50
Gustavo Ricardo Gonçalves 12 Masc. 23 2 10,12
Leandro Souza dos Santos 11 Masc. 13 1 12,62
Leonardo Tavares Meirinho 12 Masc. 26 3 10,75
Lucas Almeida 12 Masc. 17 2 11,38
Marcus Rosalen 11 Masc. 17 2 13,05
Yan Oliveira 11 Masc. 18 2 10,94
Agilidade:
Média: 11,64 Desvio padrão: 1,11 Questionário: Média: 19,95 Desvio padrão: 4,56