RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE … · 2015-02-20 · como...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCAIS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE FAYRUSSE CORREIA DE MEDEIROS RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE NAS EMPRESAS COMPETITIVAS Campina Grande – PB 2006

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCAIS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

FAYRUSSE CORREIA DE MEDEIROS

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE NAS EMPRESAS COMPETITIVAS

Campina Grande – PB

2006

FAYRUSSE CORREIA DE MEDEIROS

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE NAS EMPRESAS COMPETITIVAS

Monografia apresentada ao Curso de

Ciências Contábeis do Centro de C

Sociais Aplicadas da Universidade E

da Paraíba como requisito para a con

do curso e obtenção do título de B

em Ciências Contábeis.

Orientador: Msc.Ilca Pires de Sá

Campina Grande – PB

2006

iências

stadual

clusão

acharel

FAYRUSSE CORREIA DE MEDEIROS

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE NAS EMPRESAS COMPETITIVAS

Aprovada em: ___ / ________/ 2006

________________________________________________________ Profª. Msc. Ilca Pires de Sá - Orientadora

(Universidade Estadual da Paraíba)

________________________________________________________ Prof. Msc Sidney Soares de Toledo - Examinador

(Universidade Estadual da Paraíba)

_______________________________________________________ Profª. Esp. Ednadi Batista da Silva - Examinador

(Universidade Estadual da Paraíba)

Dedico:

A minha orientadora

Professora Ilca Pires de Sá, mestre e amiga,

com sua infinita sabedoria,

coragem e desejo de mudar.

A minha família,

que sempre esteve presente

na longa caminhada.

AGRADECIMENTOS

Ao Senhor Deus, que me deu todas as condições deste trabalho.

À minha família, pela participação na etapa de elaboração escrita deste trabalho,

além de inesgotável paciência e dedicação nos momentos de medo, incertezas e angústias,

acentuadas na fase final.

Aos professores, que formam o Corpo Docente e a todos funcionários do Curso de

Contabilidade da Universidade Estadual da Paraíba.

A orientadora Professora Ilca Pires de Sá, uma amiga que com o rigor de sua

disciplina, estímulo e postura democrática, soube emprestar medida e rumo aos meus estudos,

desde muito antes de ser minha orientadora. A ela, que brilhantemente me orientou, minha

sincera admiração, respeito e amizade.

Agradeço, finalmente, a todos que direta ou indiretamente, contribuíram para a

realização deste trabalho.

RESUMO

MEDEIROS, Fayrusse Correia. Responsabilidade Social Corporativa: o caminho da sustentabilidade nas empresas competitivas. Campina Grande- PB. 2006.102 p. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis), Universidade Estadual da Paraíba.

A maioria dos empresários parecem concordar sobre a existência da responsabilidade social nas empresas. Contudo, precisa-se de um instrumento para demonstrar o grau de aderência das empresas a esta responsabilidade. O balanço social vem sendo utilizado como ferramenta de cunho informativo, que evidencia impactos e o papel que a empresa demonstra para a sociedade. O presente trabalho foi realizado em duas empresas de ramos diferenciados: TUBOFIO – Artefatos de Papel e Papelão Ltda. E HEMOCLIN – Centro de Hematologia e Análise Clínica. Foi utilizada a pesquisa descritiva e de estudo de caso comparativo. Os instrumentos de coleta foram a entrevista e o questionário. A análise documental também foi utilizada para dar apoio ao estudo, utilizando-se de dados primários e secundários. Os resultados demonstram a necessidade de se utilizar o balanço social como instrumento de geração de informação, ajudando para a seriedade empresarial e o comprometimento social. A verificação do desconhecimento do assunto traduz a inviabilidade do conhecimento e o aproveitamento dos ideais empresariais.

Palavras-chave: Responsabilidade Social. Ética Empresarial. Balanço Social e Gestão Ambiental.

ABSTRACT

MEDEIROS, Fayrusse Correia de. Corporative Social responsibility: the way of the Support in the competitive companies. Great Campina PB. 2006,102 P. Monografia (Graduation in Countable Sciences), Universidade Estadual da Paraíba.

The majority of the entrepreneurs seems to agree on the existence of the social responsibility to the companies. However, it is needed an instrument to demonstrate the degree of tack of the companies to this responsibility. The social rocking comes being used as tool of informative matrix, that evidences impacts and the paper that the company demonstrates for the society. The present work was carried through in two companies of differentiated branches: TUBOFIO - Devices of Paper and Ltda Cardboard. E HEMOCLIN - Center of Hematology and Clinical Analysis. The descriptive research and of study of comparative case was used. The collection instruments had been the interview and the questionnaire. The documentary analysis also was used to give support to the study, using itself of primary and secondary data. The results demonstrate the necessity of if using the social rocking as instrument of information generation, helping for the enterprise seriousness and the social compromise. The verification of the unfamiliarity of the subject translates the unfeasibility of the knowledge and the exploitation of the enterprise ideals.

Key-words: Social responsibility. Enterprise ethics. Social rocking and Ambient Management.

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Plano de Variáveis....... .......................................................................26

Quadro 2 – Classificação de Custos Ambientais.................................................27

LISTA DE F IGURAS

Figura 1 – Relação da ética....... ............................................................................37

Figura 2 – Classificação de Custos Ambientais...................................... ............43

Figura 3 – Comportamento Linear............................................. ...........................48

Figura 4 – Conteporânea........................................................................................48

Figura 5 – Limites do Balanço Social............................ .......................................53

Figura 6 – Alguns Usuários........................... ........................................................54

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Distribuição dos clientes internos quanto ao gênero..................64 e 74

Gráfico 2 - Desenvolvimento de Carreira....................................................65 e 75

Gráfico 3 - Gestão Participativa..................................................................66 e 76

Gráfico 4 - Gestão Ambiental......................................................................67e 77

Gráfico 5 - Ética...........................................................................................68 e 78

Gráfico 6 - Sustentabilidade de Produtos e Serviços..................................69 e 79

Gráfico 7 – Registro de Reclamações.........................................................70 e 80

Gráfico 8 – Responsabilidade Social..........................................................71 e 81

Gráfico 9 – Estágio......................................................................................74 e 84

Gráfico 10 – Balanço Social........................................................................75 e 85

L ISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Enfoques................................................................................................52

Tabela 2 – Regulamentações que instituem Selos e Certificados...........................59

Tabela 3 – Normas Brasileiras X Vertentes definidas pela FIPECAFI.....................62

Tabela 4 – Distribuição dos clientes internos quanto ao gênero......................64 e 74

Tabela 5 _ Incentivo aos Funcionários ............................................................65 e 75

Tabela 6 – Gestão Participativa .......................................................................66 e 76

Tabela 7 – Gestão Ambiental...........................................................................67 e 77

Tabela 8 – Ética ...............................................................................................68 e 78

Tabela 9 – Sustentabilidade de Produtos e Serviços.......................................69 e 79

Tabela 10 – Registro de Reclamações ............................................................70 e 80

Tabela 11 – Responsabilidade Social..............................................................71 e 81

Tabela 12 – Estágio .........................................................................................72 e 82

Tabela 13 – Balanço Social .............................................................................73 e 83

LISTA DE SIGLAS

ADCE Associação dos Dirigentes Cristão de Empresas

CENE Centro de Estudos de Ética nos Negócios

CNUMAD Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

EIA Estudo de Impacto Ambiental

ESAN Escola Superior de Administração de Negócios

FGV Fundação Getúlio Vargas

IBASE Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

ISO Certificação ISO em Sistemas da Qualidade

ONU Organização das Nações Unidas

RSC Responsabilidade Social Corporativa

RIMA Relatório de Impacto ao Meio Ambiente

SGAs Sistemas de Gestão Ambiental

SUMÁRIO

RESUMO ABSTRACT LISTA DE QUADROS LISTA DE FIGURAS LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE TABELAS LISTA DE SIGLAS 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 17 1.1 Contextualização do tema investigado............................................................ 18

1.2 Questões a serem abordadas......................................................................... 18

1.3 Objetivos..........................................................................................................19

2. EMPRESAS PESQUISADAS........................................................................... 20 2.1 Dados das Empresas...................................................................................... 21

A) Tubofio ................................................................................................ 21

B) Hemoclin ...............................................................................................23

3. ASPECTOS METODOLÓGICOS..................................................................... 25 3.1 Caracterização da Pesquisa........................................................................... 26

3.1.1 Tipo de Pesquisa............................................................................... 26

3.1.2 Universo e Amostra............................................................................26

3.1.3 Plano de Variáveis............................................................................. 26

3.1.4 Instrumentos de coleta de Dados.......................................................27

3.1.5 Tratamento dos Dados.......................................................................27

3.1.6 Implicações Éticas..............................................................................27

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................... 28 4.1 Responsabilidade Social................................................................................ 29

4.1.1 O que vem a ser Responsabilidade Social ? ................................... 29

4.1.2 O contexto de atuação das organizações......................................... 30

4.1.3 Responsabilidade Social – Significações e Justificativas................. 31

4.1.4 A Necessidade de ser Socialmente Responsável ........................... 33

4.1.5 Responsabilidade Social no Brasil................................................... 33

4.1.6 Objetivos alcançados com a Responsabilidade Social ................... 34

4.2 Ética Empresarial .......................................................................................... 35

4.2.1 Conceituando a ética........................................................................ 35

4.2.2 Critérios de Eticidade........................................................................ 36

4.2.3 Ética Empresarial no Brasil................................................................ 36

4.3 Marketing Social.............................................................................................. 37

4.4. Gestão Ambiental.......................................................................................... 38

4.4.1 Contabilidade Ambiental................................................................... 38

4.4.2 Conceitos.......................................................................................... 39

4.4.2.1 Ativos Ambientais........................................................................... 39

4.4.2.2 Passivos Ambientais....................................................................... 40

4.4.2.3 Reconhecimento de um passivo ambiental................................... 41

4.4.2.3.1 Tipos........................................................................................... 41

4.4.2.4 Receitas Ambientais...................................................................... 41

4.4.2.5 Custos e Despesas Ambientais..................................................... 42

4.4.2.6 Obrigações Ambientais................................................................... 43

4.5 A empresa e o ambiente................................................................................ 44

4.5.1 A empresa e o ambiente externo...................................................... 44

4.5.2 A empresa e a ecologia..................................................................... 44

4.6 A Informação Ambiental.................................................................................. 45

4.7 Capital Natural.................................................................................................46

4.7.1 Recursos não-renováveis.................................................................. 46

4.7.2 Recursos renováveis......................................................................... 46

4.8 O homem e o meio ambiente......................................................................... 46

4.8.1 Retratos da vida moderna................................................................. 46

4.8.2 A percepção do meio ambiente......................................................... 47

4.8.3 As práticas na busca da Sustentabilidade Ambiental....................... 47

4.9 Valoração dos Impactos Ambientais............................................................... 48

4.9.1 Impactos Ambientais......................................................................... 59

4.9.2 Balanço Ambiental............................................................................ 49

4.10 Balanço Social.............................................................................................. 50

4.10.1 O que se entende por Balanço Social? .......................................... 50

4.10.2 Histórico do Balanço Social............................................................. 50

A) O Balanço Social no Exterior........................................................... 51

B) O Balanço Social no Brasil............................................................... 52

4.10.3 Limites do Balanço Social............................................................... 53

4.10.4 Usuários do Balanço Social............................................................. 54

4.10.5 Objetivo do Balanço Social.............................................................. 55

4.10.6 Função Fundamental....................................................................... 55

4.10.7 Porque fazer? ................................................................................. 56

4.10.8 Aperfeiçoamento do balanço social................................................. 56

4.11 DVA – Uma demonstração Incluída no balanço social................................. 56

4.12 Proposta de padronização............................................................................ 58

4.13 Selos e Certificações.................................................................................... 58

4.14 Responsabilidade Social e o Balanço Social................................................ 59

4.15 Balanço Social e a relação com os stakeholders.......................................... 59

A) Estratégias associadas à orientação da empresa para seus

stakeholders.............................................................................................. 60

B) Balanço Social e o processo de engajamento das partes

interessadas............................................................................................... 60

4.16 A evolução do balanço patrimonial ao balanço social.................................. 60

4.17 Análise das regulamentações brasileiras do balanço social........................ 61

A) Análise qualitativa das regulamentações.............................................. 61

B) Transparência dos relatórios................................................................ 62

5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS.................................... 63 6. CONCLUSÃO................................................................................................... 84 6.1 Considerações Finais...................................................................................... 85

7. REFERÊNCIAS................................................................................................ 88 8. ANEXOS........................................................................................................... 98 8.1 Balanço Social

8.2 Balanço Ambiental

8.3 Questionários

“Se você tiver planos para um ano,

plante arroz, para uma década,

plante uma árvore.

Mas se o que você planeja é para a vida inteira,

trate de educar as pessoas”

(Ditado popular chinês)

11• IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO•

Neste capítulo será feita inicialmente a

contextualização do tema abordado, as questões

a serem abordadas e os objetivos propostos.

18

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA INVESTIGADO

A sociedade passa por profundas mudanças e passou a adquirir uma postura

diferenciada com relação às questões de responsabilidade social, a qual também

exige o comprometimento por parte dos envolvidos.

Juntamente com a responsabilidade social vem a questão ambiental, que tem

ocupado nos últimos tempos, grande espaço na vida das empresas e as crescentes

evoluções e transformações ocorridas no mundo dos negócios.

Partindo desta relação e diante do desafio de acompanhar novos

concorrentes, e uma sociedade mais exigente, as empresas caminham para o

avanço tecnológico, da velocidade da informação, da preocupação do meio

ambiente, da mão-de-obra qualificada e da sustentabilidade social. Assim o

investimento na qualidade, não só de produtos e processos, mas também na

qualidade de vida dos funcionários, vem aumentando a capacidade de interação;

empresa, público interno e público externo, proporcionando maior crescimento

empresarial e social.

1.2 QUESTÕES A SEREM ABORDADAS

Os principais questionamentos são:

Como surgiram e se desenvolveram os conceitos de Responsabilidade

Social e Balanço Social ?

Como a ética pode ajudar as empresas com a evidenciação ecológica?

Quais as principais vantagens da utilização do marketing social para o

Balanço Social?

19

1.3 OBJETIVOS

1.3.1. Geral:

Verificar o desempenho das Instituições quanto à responsabilidade social, e

utilização dos preceitos éticos e do balanço social.

1.3.2. Específicos:

Contribuir para uma melhor compreensão da importância dos conceitos;

Demonstrar os benefícios que estes conceitos na prática podem gerar;

Mostrar a diferença básica e utilização da ética, marketing social,

responsabilidade social e balanço social.

220

2•EEMMPPRREESSAASS PPEESSQQUUIISSAADDAASS •

Neste capítulo apresentaremos as

empresas pesquisadas com seus devidos dados.

21

2.1 DADOS DA EMPRESA

2.1.1 EMPRESA “A”

TUBOFIO é uma empresa especializada na fabricação de Tubetes de

Papelão em espiral para Fiação Open End.

TUBOFIO iniciou suas atividades no ano de 1998 em Maringá-PR e

posteriormente, em 2000 foi transferida para Campina Grande-PB onde tem como

maior parceiro a Cia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas.

Com tecnologia de ponta, máquinas de grande capacidade produtiva e

máquinas operatrizes para a confecção de ferramental e manutenção, a TUBOFIO

tem capacidade instalada para a produção de 200.000 Tubetes Open End por dia

(10 Tons).

TUBOFIO também produz todo e qualquer tipo de Tubetes e Tubos de

Papelão para Tecelagens, Fábricas de Papel, Embalagens Flexíveis, Etiquetas e

Rótulos Auto Adesivos e Arruelas Para Fitas Adesivas

A ) PRODUTOS

Tubetes Para Fiação Open End.

Tubetes Para Fios Sintéticos.

Tubetes Para Embalagens Flexíveis.

Tubetes Para Bobinas de Papéis.

Cones Para Fiação Convencional.

Fibralatas (Embalagens Mistas).

Vasos Têxteis de Plásticos.

Pallets de Papelão. (Em desenvolvimento).

B) LOGOMARCA

22

C) ENDEREÇO

Paraíba

Campina Grande

TUBOFIO Artefatos de Papel e Papelão Ltda.

Avenida Brasília, 2.158 - Bairro Mirante Campina Grande – PB

CEP: 58104-170 - Telefax: (83) 3337-2256

E-mail: [email protected]

D) POLÍTICA DE QUALIDADE

Qualidade administrada desde a entrada das matérias primas até a saída do

produto acabado. Observância das normas da ABNT para o Controle de Qualidade

de papéis e tubetes de papelão. Observância das normas ISO 9000 para os clientes

certificados. Laboratório de Controle de Qualidade com equipamentos de última

geração:

Ambiente Climatizado;

Prensa de Teste de Compressão;

Balança Digital;

Instrumentos de Medição Digitalizados;

Gabaritos Padronizados.

E) LOGÍSTICA

Armazenagem adequada para cada produto;

Transporte em Caminhões com Furgões de Alumínio;

Frota Própria;

Entregas Programadas;

Entregas "JUST IN TIME".

23

2.1.2 EMPRESA “B”

HEMOCLIN é um laboratório especializado em análises clínicas sendo um

centro de hematologia.

HEMOCLIN iniciou suas atividades no ano de 1998 em Campina Grande, PB

onde está instalada atualmente.

A) PRODUTOS

Hematologia;

Bioquímica;

Parasitologia;

Urinálise;

Marcadores Tumorais;

Hormônios;

Microbiologia;

Imunologia;

Citopatologia.

B) ENDEREÇO

Paraíba Campina Grande

HEMOCLIN - CENTRO DE HEMATOLOGIA E ANALISE CLINICA

Rua Siqueira Campos, 315 - SAO JOSE

CAMPINA GRANDE – PARAIBA

Telefone: (83) 3341-1162

24

C) POLÍTICA DE QUALIDADE

Qualidade administrada desde a entrada dos clientes até o resultado do

exame. Observância das normas de Controle de Qualidade de análises clínicas.

Observância das normas ISO 9000 para os clientes certificados. Laboratório de

Controle de Qualidade com equipamentos de última geração.

3.�.� LOGÍSTICA

Armazenagem adequada;

Coleta feita a domicílio;

Frota Própria.

325

3•AASSPPEECCTTOOSS MMEETTOODDOOLLÓÓGGIICCOOSS •

Este capítulo apresenta os aspectos

metodológicos adotados neste estudo.

26

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

3.1.1 TIPO DE PESQUISA

O presente trabalho tratou-se de uma pesquisa descritiva, pois pretendeu-se

expor a percepção, classificação, concepção e sugestão de diversos autores e

estudiosos acerca do assunto. E também do estudo bibliográfico, documental e

estudo de caso.

3.1.2 UNIVERSO E AMOSTRA

Foram realizadas entrevistas com aplicação de questionários, com

funcionários e gerentes de duas empresas; uma atuante em industrialização de

tubetes e a outra em análises clínicas. As empresas escolhidas foram:

HEMOCLIN = Centro de Hematologia e laboratório de Análises Clínicas

Ltda.

TUBOFIO = Artefatos de Papel e Papelão Ltda.

3.1.3 PLANO DE VARIÁVEIS

VARIÁVEIS

PERFIL SUSTENTABILIDADE DE PRODUTOS E

SERVIÇOS

DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA REGISTRO DE RECLAMAÇÕES

GESTÃO PARTICIPATIVA RESPONSABILIDADE SOCIAL

GESTÃO AMBIENTAL PRÁTICA DO ESTÁGIO / VALORIZAÇÃO

COMPORTAMENTO ÉTICO BALANÇO SOCIAL

Quadro 01: Plano de Variáveis

27

3.1.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

O instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário, a entrevista com

os gestores das empresas analisadas, além dos dados obtidos através de pesquisa

bibliográfica como livros, revistas, jornais com dados pertinentes ao assunto;

pesquisa documental, pois fora analisado conteúdos de documentos oficiais, teses e

dissertações, além de sites especializados e entrevista e entrevista com aplicação

de questionário.

3.1.5 TRATAMENTO DE DADOS

O tratamento estatístico a ser utilizado na presente pesquisa será a escala

itemizada

Ao escolher a metodologia utilizada, se esperou descobrir e aprender com a

pesquisa. Buscou-se levantar conceitos, argumentações e conclusões acerca do

assunto abordado.

Freqüência Distribuição

Percentual

Quadro 02: Tratamento Estatístico

Coletados os dados estes serão tabulados e analisados, atingindo-se desta

forma os resultados da pesquisa. Feitas através de técnicas estatísticas do método

descritivo, com a utilização de freqüência absoluta e porcentagem.

3.1.6 IMPLICAÇÕES ÉTICAS

O presente estudo foi conduzido adotando os termos de autorização das

empresas investigadas, e também o termo de consentimento livre e esclarecido,

preservando o anonimato dos pesquisados.

44• FFUUNNDDAAMMEENNTTAAÇÇÃÃOO TTEEÓÓRRIICCAA•

No quarto capítulo são apresentados os

conceitos de responsabilidade social, balanço

social, ética e outros que se tenham feito

importantes para o desenvolvimento do trabalho,

provenientes de diversas fontes.

29

4.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL

4.1.1 O QUE VEM A SER RESPONSABILIDADE SOCIAL?

A inquietação com as problemáticas sociais e ambientais empresariais, bem

como a ética e os valores morais vem provocando discussões na classe empresarial.

Os indivíduos estão preocupados em ter um ambiente saudável, humanitário, de bem-

estar, com educação e cultura para melhorar o mundo em que vivem.

É desta forma que o empresariado está levando a sério os investimentos no

social, seja pelo retorno em marketing, saindo à frente da concorrência, seja pelos

benefícios fiscais de que podem passar a usufruir.

Segundo Villela, (1999, p.2): O termo responsabilidade social nada mais é que o comprometimento do empresário com a adoção de um padrão ético de comportamento, contribuindo para o desenvolvimento econômico, uma estratégia que não só melhora a qualidade de vida de seus funcionários, mas a multiplica por meio de suas famílias, da comunidade, da sociedade. É a empresa atuando como agente social no processo de desenvolvimento.

Para Grajew (1999, p.32), trata-se “da relação ética, da relação socialmente

responsável da empresa em todas as suas ações, em todas as suas políticas, em todas

as suas práticas, em todas as suas relações”, sejam elas com o seu público interno ou

externo.

Do ponto de vista de Moreira (2002), a Responsabilidade Social atribui-se à ética

como princípio absoluto das ações com os usuários internos e externos com os quais o

empresário pode interagir, ou seja, os seus stakeholders (clientes, funcionários,

fornecedores, acionistas, governo, sociedade, meio ambiente).

De acordo com Ashley et al. (2002, p. 6), que define a “responsabilidade social

como toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida

da sociedade”.

30

Na concepção de Silva (2001): responsabilidade social corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico,melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo.

No entender de Melo Neto(1999, p.78):

a responsabilidade social é ajudar o desenvolvimento da sociedade e não denegrir o meio ambiente não é suficiente para uma empresa ser vista como socialmente responsável. É importante investir no bem-estar dos seus colaboradores e seus dependentes e num ambiente de trabalho agradável, além de trabalhar com transparência e garantir o retorno aos cotistas e satisfação aos seus clientes.

Portanto, pode-se entender como a relação de colaboração entre as empresas e

a sociedade, fazendo uso do meio ambiente sem degradá-lo, concedendo ainda

qualidade em lugar de quantidade e a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

4.1.2 O CONTEXTO DE ATUAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

As práticas administrativas voltadas para a determinação dos métodos de

produção foi mudando com o Taylorismo, que estabelecia uma relação de reciprocidade

entre capital e trabalho para ter aumento em sua produtividade e fortalecimento do

capital.

Para Chiavenato (1997), as empresas trabalham num contexto ao qual estão

subordinadas para sobreviver, se manter e desenvolver. Os recursos necessários para

o funcionamento das organizações são conseguidos do ambiente e para ele são

dirigidas suas operações. Atuam num ambiente dinâmico entre vários agentes ou

grupos sociais.

Segundo Duarte e Dias (1986) a organização não existe num espaço imaginário

ou real, ocupado por coisa alguma; é parte de um sistema social composto por

componentes representados pelo meio ambiente, a sociedade, economia, as políticas

públicas, portanto, um intricado conjunto de relações. Através das variáveis os

processos decisórios podem precisar estar em sintonia com as demandas de grupos e

indivíduos que mantêm a relação.

31

Os stakeholders são grupos ou elementos que caracterizam o ambiente

empresarial, podendo ser internos ou externos.

A teoria Stakeholder reúne associação de pessoas do mesmo credo ou

profissão, sujeitas à mesma regra, que são obrigadas a responder aos grupos na

sociedade, além dos acionistas e funcionários. São também pessoas com um fim

comum que proporcionam o sucesso e se envolvem nas ações das empresas.

De acordo com o ambiente pode-se classificá-lo como:

Macroambiente : formado por normas de funcionamento na sociedade;

Ambiente interno: recebe influências de elementos diretamente com as

atividades empresariais. Ex: Empregados, dirigentes e acionistas;

Ambiente externo: não recebe influência diretamente, mas influi nas

decisões dos dirigentes.Ex: Clientes, fornecedores, concorrentes, outros.

Afirma Aragão (2000), que o ambiente de negócios assiste a três transformações

radicais simultâneas, que são de natureza econômica,tecnológica e administrativa.

Assim, a empresa tradicional, com a esfera apenas econômica, que objetiva

apenas o lucro, não considerando os aspectos sociais está sendo questionada pela

sociedade. Ao acrescentar o social ao econômico, a empresa moderna reconhece as

decisões e os resultados atingindo os agentes que constituem o ambiente externo e

interno, além de outros que também são afetados pelas práticas corporativas.

4.1.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL – SIGNIFICAÇÕES E JUSTIFICATIVAS

A Responsabilidade Social baseava-se nos princípios da caridade e da custódia.

Na caridade exigia-se dos membros afortunados que ajudassem os desvalidos. Já na

custódia, as empresas tinham a obrigação de zelar pela riqueza da sociedade. Através

da visão paternalista e assistencialista, a caridade era obrigação da sociedade e não

das empresas.

Em 1919, Henry Ford tendo contrariado os seus acionistas através de

investimentos na capacidade de produção, aumentando os salários e criando um fundo

de reserva fez com que a Justiça Americana fosse contrária a sua atitude alegando o

não favorecimento do lucro aos acionistas.

32

Em 1953, a Justiça Americana julgou favorável a decisão de uma empresa doar

recursos para a Universidade de Princeton em detrimento dos acionistas. Nasce o

exercício da filantropia corporativa.

As organizações, na década de 60, incorporaram uma moral empresarial, na qual

as empresas não teriam o direito de produzir e vender o que desejassem. Nos anos 70

e 80, foi abandonada esta teoria pois as empresas precisavam fazer dinheiro e

aumentar seus lucros abordando o novo contexto econômico.

Para os que defendiam a idéia a empresa estaria cometendo erros gravíssimos,

quando suas atividades não fossem a favor do lucro. As indagações não diziam

respeito a responsabilidade social, uma vez que ela não tinha um envolvimento. Tais

obrigações deveriam ser adotadas voluntariamente com o capital social responsável e

pelos mecanismos de controle da sociedade civil.

Com a introdução da Gestão da Qualidade Total, a empresa considerou as

relações com seus colaboradores, sejam eles internos ou externos, interessante;

proporcionando um caminho de mudanças estratégicas junto com a produtividade, o

lucro, responsabilidades sociais, éticas e ambientais.

Já a Responsabilidade Social Corporativa (RSC), nasceu com o processo de

globalização e privatização, buscando soluções sustentáveis, a melhoria da qualidade

de vida e do próprio bem comum.

A visão de Almeida (1999) sobre a RSC trata do envolvimento permanente, da

ética e do desenvolvimento econômico que os empresários devem oferecer a

sociedade.

33

4.1.4 A NECESSIDADE DE SER SOCIALMENTE RESPONSÁVEL

Do ponto de vista de Torres (1999), análise da responsabilidade social nasce

quando a organização adquire conhecimento que tirar vantagem da saúde daqueles

que exercem uma função, do desgaste do meio ambiente, ignorando a sociedade, isso

gera incalculável prejuízo, pois as organizações não se comprometem a resolver os

problemas de seus funcionários. Não havendo preocupação com os funcionários e a

vida deles fora da empresa, há uma progressão pessimista com relação a baixas

produtividades e dedicação e alta rotatividade comprometendo a qualidade dos

produtos.

A qualidade de vida das pessoas está ligada ao local onde elas vivem; isto quer

dizer que, como o meio ambiente está esquecido está refletindo e provocando uma

baixa qualidade de vida.

Para confrontar a rotina dos exercícios empresariais, o Instituto Ethos lançou em

2000 os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, ferramenta de

auto-avaliação e planejamento para organizações.

Esta nova concepção relata que a responsabilidade assumida pela organização

vai muito além da criação de riquezas. Sua quota não é apenas oferecer empregos e

pagar impostos, mas comprometer-se com atos que possibilitem o bem-estar da

comunidade.

4.1.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL

Em 1960, foi criada a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE);

esta iniciativa marca o início do reconhecimento da função social no país. Em 1982

cria-se o premio Eco de cidadania Empresarial. A empresa Nitrofértil destaca-se por ser

a iniciadora em publicar um balanço social em 1984.

O Banespa participa divulgando suas ações sociais no ano de 1992;destacando

neste mesmo ano a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, com a proposta de defender

o meio ambiente e sua importância.

No ano seguinte, o senhor Herbert de Sousa, o Betinho, lança uma Campanha

contra a Fome, a Miséria e pela vida que demonstra a obtenção da aproximação

34

empresarial perante a sociedade. Betinho ainda retorna em 1997 com um modelo de

balanço social e cria o Selo do Balanço Social que tinha como objetivo estimular

empresas a divulgar sua participação com causas sociais.

Em 1998 , surge o Instituto Ethos de Empresa e Responsabilidade Social, que

objetivava contribuir para a prática da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) por

meio de publicações, experiências, eventos e outros.

A empresa que contesta a utilização e exploração da mão-de-obra infantil ganha

o selo Empresa Amiga da Criança. A Abrinque trabalha pela erradicação do trabalho

infantil.

Por fim, várias empresas acharam interessantes as conquistas a favor da

qualidade ambiental, com a utilização de normas ISO, mostrando o empenho delas por

uma sociedade que possa ter uma melhor qualidade de vida.

4.1.6 OBJETIVOS ALCANÇADOS COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Os objetivos da prática da Responsabilidade Social Corporativa são:

Defender e fortificar a marca e sua reputação, dando credibilidade a

organização. Daí surge o diferencial competitivo da empresa.

Distinção dos concorrentes. Inserida na comunidade, forma um diferencial.

Visão positiva da empresa. Satisfazendo não só os acionistas, mas dando

ênfase aos consumidores.

Geração de Mídia espontânea.

Criação de um mercado futuro. Contribuindo para o desenvolvimento

local, cria-se os futuros consumidores.

Fidelização dos clientes. Conquista de clientes oferecendo mais que

obrigações.

Segurança dos empregados e do Patrimônio. O local em que se localiza a

empresa será cuidada pelos moradores.

Proteção contra ações negativas dos consumidores. Evita o boicote ao

consumo.

35

Atrair e manter talentos. Profissionais valorizam as empresas que os

valorizam, fazendo o máximo para atingir os objetivos empresariais.

Controle reduzido. Ocorrem menos controles e auditorias de órgãos

externos de fiscalização.

Atrair investidores. Crescimento de investidores individuais e institucionais,

que notam que o retorno em empresas socialmente responsáveis á

garantido.

Dedução fiscal. As empresas podem abater até 1% do imposto de renda.

4.2 ÉTICA EMPRESARIAL

4.2.1 CONCEITUANDO A ÉTICA

De acordo com o mini-dicionário Aurélio da língua Portuguesa, ética é “o estudo

dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do

mal.”

A ética procura fixar na memória os hábitos e normas de conduta. Além disso, ela

é importante fator na garantia da relação competitiva das empresas. A ética social é

praticada internamente, chamando e formando uma mentalidade que compartilhe desta

filosofia, respeitando as diferenças e cultivando a supressão ou ausência imoral e a

lisura nas relações comerciais.

Moreira (1999, p.28) define ética empresarial como “o comportamento da empresa

– entidade lucrativa – quando ela age de conformidade com os princípios morais e as

regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas).”

Segundo Maximiano (1974, p. 294), a ética empresarial pode ser considerada

como: A disciplina ou campo do conhecimento que trata da definição e avaliação de pessoas e organizações, é a disciplina que dispõe sobre o comportamento adequado e os meios de implementa-lo, levando-se em consideração os entendimentos presentes na sociedade ou em agrupamentos sociais particulares.

36

Na realidade a ética pode ser entendida como a descoberta, a execução prática

dos valores e normas compartilhadas na organização, concretizando-se ainda na

atuação diária e não apenas em ocasiões conflitantes.

4.2.2 CRITÉRIOS DE ETICIDADE

Considera-se a eticidade dos atos humanos levando em conta o seu objeto, as

circunstâncias e a finalidade. Para que o ato seja positivo, leva-se em conta o seu

objeto, as circunstâncias e a finalidade. Se for caracterizado como mau o ato também o

será.

Fundamenta-se para a caracterização da ação ética não justificando os meios

utilizados para atingir o fim.

4.2.3 ÉTICA EMPRESARIAL NO BRASIL

A retrospectiva registra o seguinte, conforme Ferrel (2001):

1941 - Escola Superior de Administração de Negócios (ESAN): São Paulo, foi

privilegiado o ensino da ética nos cursos de graduação;

1992 - MEC sugeriu que todos os cursos de graduação e pós-graduação

colocassem a disciplina ética em seu currículo;

1992 – Fundação Getúlio Vargas (FGV) criou o Centro de Estudos de Ética nos

Negócios (CENE);

1997 – CENE foi mudado para a denominação Centro de Estudos de Ética nas

Organizações e foi introduzido novos projetos em suas atividades;

2000 – O CENE/FGV Sediaram o II Congresso Mundial da ISBEE, única

instituição internacional que congrega professores, economistas e profissionais

interessados em ética.

37

Semântica

(Falar sobre ética)

Prática ( Atuar eticamente )

Teoria (Pensar sobre ética)

Figura 1 – Relação da ética

4.3 MARKETING SOCIAL

Antes de definirmos o que vem a ser Marketing Social temos que entender o que

seja Marketing.

Segundo kotler & Armstrong (1997,p.3), marketing é definido como “um processo

pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação e

troca de produtos e valores.”

Para Kotler (2000, p.30), “Marketing é um processo social por meio do qual

pessoas e grupos conseguem aquilo que necessitam e o que desejam com a criação,

oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.”

Uma das derivações do marketing é o marketing social, definido por Cobra(1986)

como um intercâmbio de normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por

indivíduo, classe, sociedade não necessariamente financeira, mas que podem ser

sociais, morais ou políticos, utilizados para vender idéias que proporcionem o bem estar

à sociedade.

Kotler e Roberto (1992), afirmam que é uma estratégia comportamental,

abordando os melhores elementos tradicionais de mudança num programa integrado de

planejamento e ação utilizando da tecnologia e do próprio marketing.

38

Na concepção de Thompson e Pringle (2000, p. 03), para causas sociais pode ser definido como uma ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante, em benefício mútuo.

Criar um relacionamento para causas sociais é bem difícil, pois tem que ter a

interação de objetivos diferentes, o empresarial e o social. Ambos precisam interagir e

assumir compromissos de parceria.

O conjunto de valores agregados a uma marca mostrará a importância dada aos

seus consumidores através de ações que devem partir da visão, missão e valores da

empresa respeitando sua vocação e seu business.

Assim, são empregados conceitos e ferramentas originados do marketing

convencional para exercer influência no comportamento objetivando mudanças sociais.

Portanto, a combinação dos elementos dos enfoques tradicionais utilizados nas

mudanças sociais agregam traços de responsabilidade social.

4.4. GESTÃO AMBIENTAL

Gerenciar com responsabilidade é empenhar-se a diminuir as agressões aos

recursos naturais promovendo melhorias ambientais. É indispensável oferecer ao

público os conhecimentos imprescindíveis à percepção do ambiente promovendo uma

conscientização social através das habilidades como inovação, sensibilidade e

responsabilidade necessárias para resolver problemas ambientais.

4.4.1 CONTABILIDADE AMBIENTAL

O que vem a ser Contabilidade Ambiental?

Podemos definir como o estudo dos fenômenos patrimoniais ambientais das

empresas ambientais.

Na visão de Sá (2000), a contabilidade ambiental, como conceito é ampla. O

mercado, a natureza, a tecnologia, a lei, a política, tudo que está fora do patrimônio é

ambiental. Assim, é a parte dedicada a natureza e ao meio ambiente.

39

Segundo Ludícibus & Marion (2000), existe uma preocupação com relação ao

meio ambiente, em razão da escassez dos recursos naturais.

A contabilidade Ecológica é na verdade uma ferramenta disponível para os

gestores utilizarem de forma a corrigir ou modificar as metodologias utilizadas na

empresa.

4.4.2 CONCEITOS

4.4.2.1 ATIVOS AMBIENTAIS

São todos aqueles que decorrem de investimentos e são classificados em títulos

contábeis específicos.

Para Kraemer (2002), são todos os bens e direitos destinados ou provenientes

da atividade de gerenciamento ambiental, podendo estar na forma de capital circulante

ou capital fixo.

No capital circulante encontramos as disponibilidades e os ativos a curto e longo

prazo. Já no capital fixo encontramos investimentos, imobilizado e diferido. Não

podemos esquecer do ativo ambiental intangível que são aqueles de difícil mensuração.

Segundo Kraemer (2002), os ativos ambientais são divididos em estoques,

imobilizados, diferidos, provisão para desvalorização e GoodWil.

Os estoques são insumos adicionáveis ao processo produtivo para recuperação

ou reparos dos ambientes afetados. Os imobilizados são investimentos utilizados na

aquisição de bens que diminuam os resíduos de poluentes. Os diferidos são aplicações

de recursos em pesquisa e tecnologia com receitas futuras de períodos específicos. As

provisões para desvalorização são os ativos tangíveis e intangíveis sujeitos a ação

ambiental. Já o Goodwil, é a diferença entre o valor atual e o valor econômico dos seus

ativos.

40

4.4.2.2 PASSIVOS AMBIENTAIS

É o elemento de extrema importância considerado pela auditoria econômica e

social. Conceitua-se como o conjunto de valores que devem ser pagos a terceiros, ou

potenciais que a sociedade, a organização ou a propriedade possui em relação aos

recursos naturais.

O passivo ambiental das empresas pode ser identificado, através dos EIA´s

(Estudo de Impacto Ambiental) e dos RIMA´s (Relatório de Impacto ao Meio Ambiente),

exigidos pelos órgãos técnicos de controle ambiental e pela autorização de instalação e

funcionamento das empresas. Para Ribeiro (1999), estes documentos estão sendo

exigidos para concessão de crédito por instituições governamentais.

De acordo com Ribeiro e Lisboa (2000), passivo ambiental é o ato ou efeito de

diminuir o ativo ambiental de vantagens econômicas que serão utilizados para

resguardar, reaver e proteger o meio ambiente de forma a consentir a condição de

compatível para o desenvolvimento econômico e a ecologia. Ainda conceituando de

forma genérica, os autores acima afirmam ainda que são imposições que obrigam a

entrega de ativos ou prestação de serviços em decorrência de ações passadas e

presentes em um momento futuro.

Do ponto de vista do IBRACON (1996, p. 5): O passivo ambiental pode ser conceituado como toda agressão que se praticou / pratica contra o meio ambiente e consiste no valor de investimentos necessários para reabilita-lo, bem como multas e indenizações em potencial.

Assim, pode-se afirmar que o passivo representa um sacrifício entre o

desenvolvimento econômico e o meio ecológico, fazendo com que este seja utilizado

para recuperação, preservação e proteção do meio ambiente.

41

4.4.2.3 RECONHECIMENTO DE UM PASSIVO AMBIENTAL

De acordo com a IAS 37 (apud Ferreira, 2000, p.115), para se ter o

reconhecimento de um passivo ambiental deve-se atender aos seguintes requisitos:

A entidade tem a obrigação presente legal ou implícita, como conseqüência de

um evento passado, que é o uso do meio ambiente ou a geração de resíduos

tóxicos.

Recursos eram exigidos para a liquidação do passivo ambiental, a chance de

ocorrer a saída de recursos é maior do que a de não ocorrer.

O montante do passivo ambiental envolvido passa a ser estimado com suficiente

segurança.

4.4.2.3.1 TIPOS

A ONU apud Ribeiro e Lisboa (2000), entende que há pelo menos três tipos de

obrigações:

Legais – Provenientes da força legal. Ex.: Promover a descontaminação de um

local por força da lei.

Constitutivas – A empresa se propõe a cumprir as exigências legais. Ex.: A

empresa faz a descontaminação de uma área.

Justas – As obrigações que a empresa se vê obrigada a cumprir por fatores

éticos e morais. Ex.: Limpar a água no processo de fabricação antes de jogá-la

ao meio ambiente.

4.4.2.4 RECEITAS AMBIENTAIS

Para Ludícibus e Marion (2000, p.173), a receita pode ser conceituada como: (...) o acréscimo de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entrada de ativos ou decréscimos de exigibilidades que redunda num acréscimo do patrimônio líquido outro que não o relacionado a ajustes de capital (...)

42

Poderíamos entender por receitas ambientais o acréscimo patrimonial

conseguido a venda de restos fabris e sucatas, que seriam entregues ao lixo, caso a

empresa não negociasse as sobras.

Segundo Martins e Ribeiro (1995, p. 35) A maciça conscientização da sociedade em muitos lugares veio a afetar a imagem da empresa junto ao seu público consumidor, o qual passou a ser forte elemento de pressão para as empresas começarem a investir no controle ambiental, visto que dele depende a evolução do fluxo de receitas da empresa.

4.4.2.5 CUSTOS E DESPESAS AMBIENTAIS

Ribeiro e Lisboa (2000), afirmam que os custos ambientais são investimentos

feitos para obter uma utilidade, realizados por organizações para diminuir ou acabar os

efeitos negativos sobre o meio ambiente.

Para Bergamini Junior (1999), os custos ambientais compreendem os gastos de

gerenciamento dos impactos da atividade empresarial na ecologia.

Eles podem ser avaliados sobre dois aspectos. O primeiro, o custo ambiental sob

a ótica do bem comum; o segundo, o custo ambiental como custo social. No primeiro

aspecto o meio ambiente não tem proprietários, é um bem comum a todos. Já o

segundo, aborda a anunciação que se o projeto estiver provocando danos, e não esteja

arcando com isto, está gerando um custo social pois a sociedade como um todo estará

sendo atingida.

Quando os gastos são aplicados diretamente na produção são classificados

como custo. Quando de forma indireta são classificados como despesa.

Na visão de Ribeiro (1992, p. 80): O valor de insumos, mão-de-obra, amortização de equipamentos e instalação do processo de preservação, proteção e recuperação do meio ambiente, bem como serviços externos, e os gastos para realização de estudos técnicos sobre a metodologia e procedimentos adequados podem constituir-se em exemplos de custos e despesas ambientais.

43

Logo, a utilização dos insumos de forma responsável faz com que a empresa

trabalhe com seus custos e despesas ambientais de forma a não prejudicar os

Recursos Naturais.

Figura 2. Classificação de custos ambientais

CUSTOS DE

CONTROLE

Custos de Prevenção

Custos de avaliação

Custos de falhas internas

Custos intangíveis

Custos de falhas externas CUSTOS DA FALTA

DE CONTROLE

Fonte: Moura (2000)

4.4.2.6 OBRIGAÇÕES AMBIENTAIS

Pode-se conceituar obrigações como sendo imposições a qual alguém se obriga

ao pagamento de uma dívida, ao cumprimento de um contrato.

Para Alves (2005, p.22), “uma obrigação é uma responsabilidade presente

resultante de acontecimentos passados e que pode resultar, no futuro, em uma saída

de recursos de uma empresa.”

Quando ocorre perda ambiental nas terras da empresa, deverá ser informada

nas demonstrações, não sendo obrigatória a correção dos danos; acontecendo com

terceiros,deve haver a correção urgente deste dano.

Com isso, a provisão ou a parcela extraída dos resultados da empresa ou do

seus meios financeiros, para cobrir despesas que devem ser feitas ou desníveis de

caixa, deve ser utilizada como forma para resguardar os recursos naturais.

44

4.5 A EMPRESA E O AMBIENTE

4.5.1 A EMPRESA E O AMBIENTE EXTERNO

Na visão de Sá (2000), o ato de responder pelos fatos da organização no seu

ambiente, tem sido objeto de estudo. A sociedade está vendo a importância de não

acabar poluindo ou mesmo destruindo o que resta de recursos ecológicos. Esta relação

de capital e natureza, vem sendo abordada de forma eficaz na sociedade.

4.5.2 A EMPRESA E A ECOLOGIA

A preocupação está no fato em que a empresa inviabiliza o seu meio, acabando

por finalizar a sua própria atividade. Por isso, é questão prioritária a preocupação e a

observância das variáveis ambientais.

Para uma organização ser vista com excelência a causa ambiental, é preciso

que:

Desenvolva e publique uma política ambiental;

Estabeleça metas e avalie os ganhos;

Defina sua responsabilidades;

Divulgue internamente e externamente a política, os objetivos e metas;

Obtenha recursos adequados;

Eduque e treine o pessoal;

Passe a informação para os clientes externos;

Acompanhe a situação ambiental da empresa;

A evolução ambiental;

Invista em pesquisa e desenvolvimento;

Concilie os interesses existentes entre todos os envolvidos.

A partir das experiências citadas, uma empresa que se enquadra na condição de

protetora de seu ambiente de trabalho e dos recursos oferecidos por ele, tem o

potencial de crescimento avançado. Investindo na produção e no desenvolvimento de

45

seu pessoal e na demanda dos recursos naturais, cria-se uma visão de excelência para

a causa ambiental.

Já para DONAIRE (1999), a empresa precisa considerar alguns tópicos:

Ramo de atividade;

Produtos;

Processo;

Padrões ambientais;

Comprometimento gerencial;

Capacitação de pessoal;

Capital.

Portanto, uma empresa tem a oportunidade de mostrar através dos tópicos

acima sua responsabilidade e utilizar o marketing para enriquecer a visão da empresa

perante seu público.

4.6 A INFORMAÇÃO AMBIENTAL

Para Tavares e Freire (2003), tornar possível o ingresso à informação através de

meios de comunicação diversos eleva a situação do meio ambiente.

Segundo Targino (1994 apud TAVARES; FREIRE, 2003, p.2), a informação

ambiental é vista como: Dados, informações, metodologias e processos de representação, reflexão e transformação da realidade, os quais facilitam a visão holística do mundo e, ademais, contribuem para a compreensão, análise e interação harmônica dos elementos naturais, humanos e sociais.

O papel da informação ambiental é mostrar subsídios de atividades humanas e

fenômenos naturais relacionados ao meio ambiente e a qualidade na formação de

projetos sociais, econômicos e ambientais.

46

4.7 CAPITAL NATURAL

Entende-se por capital natural, o ambiente natural, o estoque de recursos dos

ativos ambientais existentes que devem produzir um fluxo de caixa de bens e serviços

necessários a sociedade. É a importância da qualidade ambiental como condição para

o bem estar social e sustentabilidade futura.

4.7.1 RECURSOS NÃO-RENOVÁVEIS

São aqueles extraídos da natureza pela sociedade para se transformarem em

produtos através de seus diversos processos. Como exemplo temos o petróleo, os

minerais que apresentam regeneração próxima de nula.

4.7.2 RECURSOS RENOVÁVEIS

São aqueles que podem ser colhidos para produção de bens, assim como,

podem permanecer para renderem fluxos de serviços ecossistêmicos. Como

característica principal são auto-regenerativos, porém a exploração incorreta causará a

exaustão.

4.8 O HOMEM E O MEIO AMBIENTE

4.8.1 RETRATOS DA VIDA MODERNA

Com a utilização do sistema capitalista, as desigualdades sociais vem tendo um

aumento acelerado, assim como a corrupção, aliada a acontecimentos globalizados

como poluição, epidemias, desmatamento, redução da camada de ozônio, induzindo a

percepção em que a sociedade está em processo de destruição.

Vive-se em épocas facilitadoras de informações que induz o pensamento de que

o modelo capitalista não está mais sendo suficiente para a satisfação social. Logo,

inserir causas ambientais nos exercícios realizados pelo homem é de extrema

importância pois estará realçando a sustentabilidade da organização.

47

4.8.2 A PERCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE

A fundamental ferramenta que se tem para compreender e atuar sobre as

variáveis do mundo é o conhecimento, que especifica o entender da questão ambiental.

A consciência ecológica, conforme Lerípio (2001), foi assinalada pela desavença de

interesses originando a questão ambientalista.

Os movimentos contestatórios que se consolidaram na Maré Verde levantaram a

questão ambiental em nível regional e local. Na década de 90, Lerípio (2001) fala do

acontecimento mais marcante que foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Ambiente (CNUMAD), em 1992, conhecida como ECO-92.

O autor afirma ainda que vivemos numa época construtivista, porque estamos

encarando a ecologia como parceira de atividades. Surge assim o desenvolvimento

sustentável que se caracteriza por proteger e ampliar as causas sociais em relação ao

meio ambiente.

4.8.3 AS PRÁTICAS NA BUSCA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Àqueles que falam de um novo tipo de vida ou de como atuar no cenário

ambiental está tornando o planeta sustentável. O meio ecológico e o desenvolvimento

econômico estão em sintonia por uma causa justa. Muitos autores ligam os danos

ambientais ao passivo ambiental, sendo vistos como sinônimos. Mas nem sempre são

originados da agressão ao meio ambiente. Muitas vezes a empresa atua de forma

preventiva evitando impactos ambientais e assim gerando o passivo ambiental.

Para a Fundação Universitária Iberoamericana (2001), a empresa se inclui na

variável ambiental de duas formas:

Obrigatória: Pela Legislação existente e pela implementação

administrativa e judicial;

Voluntária: Composta por sistemas de proteção ambiental que a empresa

assume, ultrapassando limites exigidos, gerando os Sistemas de Gestão

Ambiental (SGAs).

O governo brasileiro tenta incentivar as empresas de tal forma que coloca a

disposição as Certificações, como a da Gestão da Qualidade (NBR ISSO 9001/2/3) e

48

Ambiental (NBR ISSO 14001), aumentando a competitividade dos produtos e gerando

menos prejuízos no meio ambiente.

4.9 VALORAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Segundo Benakouche & Cruz (1994), os gestos intimidativos globais, como o

efeito estufa, o buraco na camada de Ozônio, problemas urbanos ambientais revelam o

porquê de ser essencial a análise dos problemas ambientais do ponto de vista

econômico.

As figuras 3 e 4 abaixo representam o comportamento da economia denominada

linear versus a contemporânea.

Figura 3 : Comportamento Linear

Recurso Produto

Capital

Consumo

Fonte: Benakouche & Cruz (1994,p. 101)

Figura 4: Contemporânea

Recursos Naturais Produção Consultori

Resíduos

Meio Ambiente

Reciclagem

Fonte: Benakouche & Cruz (1994, p.103)

49

4.9.1 IMPACTOS AMBIENTAIS

Impacto Ambiental segundo a Resolução CONAMA nº 1 de 23/01/86 é: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas,do meio ambiente,causada por qualquer forma de matéria a energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde,a segurança e o bem - estar da população; as atividade sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.

Já para Ribeiro (2002), ele reúne os mais diferentes impactos e classifica-os em:

Positivo ou benéfico: resulta na melhoria da qualidade de um fator

contábil;

Negativo: resulta em danos à qualidade de um fator;

Direto: Resulta da relação causa e efeito;

Indireto: Quando a reação secundária em relação a ação;

Local: Afeta apenas o próprio sítio e suas imediações;

Regional: O efeito se propaga por uma área e suas imediações;

Estratégico: É afetado um componente de importância coletiva ou

nacional;

Imediato: O efeito surge no instante que se dá a ação.

A médio e longo prazo: Depois de decorrido certo tempo após a ação;

Temporário: o efeito permanece por um tempo determinado;

Permanente: uma vez executada a ação os efeitos não param de se

manifestar.

Como foi mostrado, qualquer impacto ambiental é classificado independente da

situação causadora.

4.9.2 BALANÇO AMBIENTAL

A criação e utilização de novas ferramentas foi impulsionada no sentido de

eliminar ou diminuir os efeitos danosos das atividades econômicas.

50

É tido como um demonstrativo do Balanço Social e seu foco é a relação

empresa/ambiente natural. Resulta ainda da percepção de ativos ambientais e passivos

ambientais.

4.10 BALANÇO SOCIAL

4.10.1 O QUE SE ENTENDE POR BALANÇO SOCIAL?

Afirma Tinoco (2002) que o balanço social é uma ferramenta que objetiva

evidenciar, de forma clara, conhecimentos retirados de dados econômicos e sociais o

amplo desempenho das entidades.

Para Sucupira (1999), é a reunião de partes de um todo sobre atividades feitas

por uma empresa, por uma causa humana e social, direcionadas aos funcionários e a

comunidade, mostrando o que faz pelos seus e pela população. Perottoni (2001)

entende que o “balanço social, hoje, o instrumento de gestão de informação.”

Apesar de ter se originado na Contabilidade, não deve ser visto meramente

como um demonstrativo contábil, mas como um distintivo de responsabilidade social.

Segundo Neves (1998), é um conjunto de despesas adquiridas pela empresa,

que afeta o posicionamento das pessoas ligadas a mesma com relação ao bem-estar.

4.10.2 HISTÓRICO DO BALANÇO SOCIAL

Nos anos 60, teve inicio um movimento de boicote a aquisição de produtos e

ações de organizações ligadas ao conflito do Vietnã. Uma nova posição ética estava

sendo exigida pela sociedade.

Em 70, com a difusão da idéia, o Brasil começa a entender e a se envolver com

a causa. Contudo, surgiram os primeiros balanços na década de 80.

51

A) O Balanço Social no Exterior

De acordo com Tinoco (2001), são apresentadas as experiências abaixo:

Estados Unidos da América:

Iniciou-se o debate sobre a responsabilidade social; e a Guerra do Vietnã

foi o estopim das contestações às políticas até então utilizadas. Surgem

assim os primeiros relatórios que procuravam interagir a empresa e a

sociedade.

Alemanha:

Os relatórios alemãs tinham como componentes a ecologia e as condições

de trabalho como identificação social. Sem normas ou leis que exigissem

o documento, algumas empresas utilizavam sua criatividade para elaborar

relatórios.

Bélgica:

Danziger (1983), afirma que em 1973 foi criado um decreto real que exigia

a divulgação do documento. Assim o texto que regulamenta o Balanço

Social traz informações socioeconômicas.

Holanda:

O primeiro país a publicar relatórios Sociais, sob a forma de jornal interno,

no corpo do relatório anual, ou relatório separado, ou ainda no mesmo

tempo do relatório anual.

Portugal:

A primeira experiência do país foi em 1977, com o “estudo das cem

maiores empresas” realizado pela Semap, com mais de 100 funcionários

publica o Balanço Social.

França:

Primeiro país que obriga as empresas, através de uma lei, que tenham

mais de 300 funcionários a elaborar e publicar o balanço social. Para

Tinoco (2001), este balanço é paternalista, pois diferenciamos fatos

sociais de fatos econômicos.

Espanha:

52

Algumas empresas fazem a publicação do balanço social, mesmo

sabendo que não é obrigatório, demonstrando a transparência

empresarial.

Grã-Bretanha:

O documento reúne informações que podem levar a julgar

economicamente e socialmente as atividades da empresa. É o mesmo

balanço para todos os usuários.

O enfoque utilizado em cada país na elaboração do balanço social:

Tabela 1: enfoques

PAÍS BALANÇO SOCIAL - ENFOQUE

França

Informações aos empregados; nível de emprego,

remuneração, condições de trabalho e formação

profissional.

Inglaterra Ênfase no conceito de stakehouders, relatórios abrangentes.

Alemanha Enfoque nas condições de trabalho e nos aspectos

ambientais.

Suécia Ênfase nas informações para os empregados.

Holanda Enfoque nas informações sobre as condições de trabalho.

Estados Unidos

Ênfase para os consumidores/clientes e a sociedade em

geral; qualidade dos produtos, controle da poluição,

contribuição da empresa ás obras culturais, transportes

coletivos e outros benefícios a coletividade; abordagem de

caráter ambiental.

FONTE: LUCA (1998)

B) O BALANÇO SOCIAL NO BRASIL

Em 1965, segundo o IBASE, surge o primeiro indício de mudança da

mentalidade empresarial na “Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas”. Em

1984, na Bahia, o primeiro documento brasileiro foi elaborado pela empresa estatal

53

Nitrofértil . Na década de 90, foi realizada no Rio de Janeiro a ECO-92, dando novo

impulso nos campos social e ambiental. Lideranças empresariais juntamente com

HERBERT DE SOUZA, o Betinho, lançaram a divulgação voluntária do Balanço Social.

A campanha decolou e suscitou uma série de debates através de seminários e fóruns.

4.10.3 LIMITES DO BALANÇO SOCIAL

endo uma demonstração da responsabilidade social e ecológica da instituição, o

balanço social deve estudar a reunião de informações a serem propagadas.

Do ponto de vista de Kroetz (2000), os limites são:

Privacidade: toda informação deve ter a autorização das partes

interessadas;

Sigilo: não propagar informações que comprometam a eficácia da

entidade;

Subjetividade: retratação somente da verdade, vedando a publicação de

elementos especulativos;

Uniformidade: optando pela forma mais fácil e compreensível, evitando

erros de interpretação;

Utilidade: a qualidade da informação no seu uso, de acordo com as

necessidades;

Economicidade: não pode gerar custos/ gastos exagerados.

Balanço

Social

Figura 5: Limites do Balanço Social

Fonte: Kroetz (2000, p.83)

Economicidade

Privacidade

Uniformidade

Sigilo

Utilidade

Subjetividad

54

4.10.4 USUÁRIOS DO BALANÇO SOCIAL

O balanço social é um instrumento que causa surpresa e provoca ações. A partir

destas, são identificadas necessidades solicitadas pelos usuários.

Pra Kroetz (2000), os usuários são citados abaixo:

Trabalhadores Diretoria/administração

Acionistas Estudiosos

USUÁRIOS

Governos Clientes

Fornecedores Sociedade

Concorrentes Sindicatos

Figura 6: Alguns usuários

Fonte: Kroetz (2000, p. 84)

1. Trabalhadores = proporcionam investimentos para negociações com patrões.

2. Acionistas = as informações completam as demonstrações contábeis e

financeiras.

3. Diretores e Administradores = Contribuem para o controle, o planejamento e a

tomada de decisão.

4. Fornecedores = mostram as políticas utilizadas na área social e ambiental.

5. Clientes = demonstram uma realidade para o conhecimento das políticas

utilizadas na empresa.

6. Sociedade = tem a obrigação e o direito de fiscalizar as ações realizadas nas

empresas.

7. Governos = preparação de um banco de dados confiável.

8. Estudiosos = gerar um grande banco de dados, o qual servirá de subsídios para

o melhor entendimento da realidade.

9. Concorrentes = aproveitam os dados para investigar a empresa.

55

10. Sindicatos = aprimoramento de negociação empresarial.

4.10.5 OBJETIVO DO BALANÇO SOCIAL

Nas perspectivas dos relatórios contábeis, a contabilidade através de sistemas

contábeis tenta mostrar as informações de acordo com as necessidades de seus

usuários.

Segundo Kroetz (2000), o surgimento do balanço social veio suprir as

necessidades sociais e ecológicas tendo como principais objetivos:

Mostrar a estratégica de sobrevivência e crescimento empresarial;

Ser claro com as contribuições a sociedade;

Abranger todo tipo de usuário;

Investir em pesquisas e tecnologia;

Criar banco de dados confiável;

Implementar e manter o processo de qualidade.

Medir impressões fortes apresentadas no balanço social;

Ser instrumento para negociações;

Melhorar as relações entre os departamentos mostrando o uso do controle

interno.

4.10.6 FUNÇÃO FUNDAMENTAL

A função da publicação é possibilitar a qualquer usuário a verificação da atuação

da empresa com a responsabilidade social. Com isso, há transparência que leva a

averiguação das informações disponíveis.

Ao estabelecer a importância do balanço social e sua função, a instituição mostra

a todos que a questão social esta sendo considerada estratégica e vital para a

empresa.

56

4.10.7 PORQUE FAZER?

Segundo Betinho (IBICT), porque diminui riscos, sendo um moderno instrumento

de gestão, uma valiosa ferramenta para medir e divulgar o que esta fazendo para a

natureza e a sociedade.

4.10.8 APERFEIÇOAMENTO DO BALANÇO SOCIAL

Segundo Moraes (2002),Quando se conhece uma ferramenta e tenta utiliza-la

sempre ocorre modificações ou melhoramentos. Sempre há complementações com a

manutenção. O balanço social não foge a regra, seus índices começam a ser

complementados. A sua divulgação ajuda na efetivação no campo social ficando a

mostra a participação na sociedade e na ecologia.

4.11 DVA – UMA DEMONSTRAÇÃO INCLUÍDA NO BALANÇO SOCIAL

A DVA é parte do balanço social, tendo por objetivo proporcionar uma visão

sobre a geração da riqueza pela empresa e a forma da sua aplicabilidade para aqueles

que contribuíram para a sua formação.

Esta análise identifica a contribuição da empresa para a sociedade. Esta

informação serve para avaliar o desempenho da empresa no contexto de localidade, e

sua atuação no desenvolvimento regional.

As condutas operacionais, econômicas e financeiras são informações primordiais

para a gestão governamental, municipal e estadual.

Abaixo segue modelo de DVA:

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DESCRIÇÃO R$ Mil

1 – RECEITAS

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

57

1.2) Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão / (Constituição)

1.3) Não operacionais

2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)

2.1) Matérias-primas consumidas

2.2) Custo das mercadorias e serviços vendidos

2.3) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros

2.4) Perda / Recuperação de valores ativos

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4 – RETENÇÕES

4.1) Depreciação, amortização e exaustão

5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial

6.2) Receitas financeiras

7 – VALOR ADICIOADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO*

8.1) Pessoal e encargos

8.2) Impostos, taxas e contribuições

8.3) Juros e aluguéis

8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos

8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício

* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaodovalor

58

4.12 PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO

Para dar início é necessário definir quais as informações essenciais e relevantes

a elaboração de um balanço social. O balanço social deve expressar informações

condizentes e claras. Definir um modelo para esta demonstração deve ser tarefa de

toda a organização, de forma participativa, com representações setoriais e não apenas

pela diretoria.

Embora não seja uma obrigação a prática da elaboração, análise e divulgação,

existe uma preocupação com a responsabilidade social da organização e com sua

atuação no ambiente físico e social.

Modelo IBASE

O IBASE em parceria com diversos representantes de empresas públicas e

privadas desenvolveu um modelo. Baseando-se na realidade e objetivando entender a

estrutura básica das propostas brasileiras transcreve-se o modelo formulado pelo

IBASE.

Modelo de Relatório Social: Instituto Ethos

O instituto Ethos associou-se as três propostas e os indicadores de

responsabilidade social empresarial, o que se mostrou ser uma base para o

desenvolvimento de uma proposta de relatório.

4.13 SELOS E CERTIFICAÇÕES

Muitas das regulamentações estudadas promovem a possibilidade de premiação

com selos e certificados às empresas que apresentarem o Balanço Social.

59

As normas estão na tabela a seguir:

ESFERA REGULAMENTAÇÃO Selo/Certificado

CONTÁBIL Rio de Janeiro Resolução CRC -

RJ nº 0292/2001 Certif. de Resp. Social - CRS

Amazonas - Lei Nº 2843/2003 Certificado de Responsabilidade Social - AM

Mato Grosso - Lei Nº 7687/2002 Certificado de Responsabilidade Social - MTESTADUAL

R.G. do Sul - Lei Nº 11440/200 Certificado de Responsabilidade Social - RS

Londrina - Lei Nº 9536/2004 Selo de Cidadania da Câmara Municipal

Porto Alegre - Lei Nº 8118/1998 Selo da Cidadania MUNICIPAL

Santo André - Lei Nº 7672/1998 Selo Empresa - Cidadã

Tabela 2 : Regulamentações que instituem Selos e Certificados

Fonte: CARVALHO, Fernanda de Medeiros e SIQUEIRA, José Ricardo Maia de.

4.14 RESPONSABILIDADE SOCIAL E O BALANÇO SOCIAL

Tornar públicas as informações sobre a utilização dos recursos humanos,

naturais, financeiros, tecnológicos é o mínimo que as empresas devem fazer para

merecer o respeito e a credibilidade de suas ações.

O instrumente que afere de forma adequada a vida socioeconômica empresarial

é o balanço social. Com a finalidade de medir o desempenho das atividades sociais e

demonstrar que estão preocupados, as empresas vêm publicando seu balanço social

junto com as demais demonstrações.

4.15 BALANÇO SOCIAL E A RELAÇÃO COM OS STAKEHOLDERS

A sustentação de uma orientação estratégica de uma organização é feita

através dos conhecimentos das expectativas da rede de relacionamentos.

60

A) Estratégias associadas à orientação da empresa para seus stakeholders A orientação direcionada para a comunidade, a responsabilidade social é vista

como um ato voluntário da direção, de forma estratégica ou esporádica ela tem caráter

assistencialista.

Na orientação para os acionistas, a responsabilidade social é entendida como a

maximização do lucro. A responsabilidade social só é vista do aspecto econômico: só

se faz o que proporciona um aumento nos lucros.

Por sua vez, para o estado ou governo, a responsabilidade social está no estrito

cumprimento de suas obrigações definidas e regulamentadas em lei. A orientação para

os funcionários vê a responsabilidade social como forma de atrair e reter funcionários

qualificados.

Já os fornecedores e compradores, fazem com que a responsabilidade social

percorra a empresa e se transforme em cadeia de produção e consumo.

B) Balanço Social e o processo de engajamento das partes interessadas Faz-se necessário o estabelecimento de canais de diálogo e a participação da

empresa junto aos diversos públicos. O processo de engajamento, o diálogo e a

inclusão de seus interesses legítimos no plano operacional propõe a identificação dos

públicos. Os interesses identificados e priorizados devem ser confrontados com outros

indicadores de negócios.

4.16 A EVOLUÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL AO BALANÇO SOCIAL

Na década de 80, a sociedade passou a requerer informações econômicas,

financeiras, ambientais e sociais, que justifiquem a razão da existência das entidades.

Enquanto o balanço patrimonial é expresso em moeda, o balanço social possui dados

numéricos, ora dados descritivos, uns refletindo o grau de satisfação dos funcionários e

dos empresários em ter realizado alguma ação social.

O balanço social reúne um conjunto de informações para a definição das

políticas de recursos humanos, incentivos fiscais, no auxílio sobre novos investimentos

e na consciência para a cidadania.

61

Enfim, esta ferramenta deve ser encarada não apenas como divulgação de

informações relacionadas com o desenvolvimento social, mas também como um

sistema que complementa as informações na contabilidade, mostrando o desempenho

econômico e relacionado com a sociedade.

3.17 ANÁLISE DAS REGULAMENTAÇÕES BRASILEIRAS DO BALANÇO SOCIAL

A) Análise qualitativa das regulamentações

Para Souza (1997, p. 2), acredita-se que “a abrangência de uma balanço social

deve ser vista de forma ampla, ou seja, abarcando os grupos sociais internos e

externos às empresas”.

Segundo FIPECAFI (2000), as quatro vertentes que levam a elaboração do

balanço social são o balanço ambiental, demonstração do valor adicionado, balanço de

recursos humanos e contribuição à sociedade em geral. O balanço ambiental

apresenta a relação entre a empresa e os recursos naturais, informando gastos com

preservação e proteção ambiental. Já o balanço de RH demonstra os trabalhadores

com sua remuneração e benefícios concedidos, e outros. A DVA evidencia o que a

empresa agrega de valor a economia local. E por último mensura-se a participação da

empresa na migração das diferenças sociais.

Os modelos propostos foram analisados levando-se em conta a tipologia das

informações requeridas nas regulamentações estudadas. Algumas normas propor~em

um modelo de balanço social que inclua indicadores ambientais, de recursos humanos

e a contribuição a sociedade.

62

VERTENTES DEFINIDAS PELA FIPECAFI

REGULAMENTAÇÕES DVA BALANÇO

AMBIENTAL BALANÇO RH CONTRIBUIÇÃO

SOCIAL

NBRT 15 SIM SIM SIM SIM

Projeto Lei Nº 1305/03 NÃO NÃO SIM SIM

Projeto Lei Nº 0032/99 NÃO SIM SIM SIM

Lei Nº 2843/03 - AM NÃO SIM SIM SIM

Lei Nº 7687/2002 - MT NÃO SIM SIM SIM

Lei Nº 11440/00 -RS NÃO SIM SIM SIM

Lei Nº 9536/04 - Londrina NÃO SIM SIM SIM

Lei Nº 7672/98 - Santo André NÃO SIM SIM SIM

Lei Nº 8118/98 - Porto Alegre NÃO SIM SIM SIM

Tabela 3: Normas Brasileiras X Vertentes definidas pela FIPECAFI

Fonte: CARVALHO, Fernanda de Medeiros e SIQUEIRA, José Ricardo Maia de.

B) Transparência dos relatórios

No balanço social as informações cedidas primam pela confiabilidade, A inserção

de notas explicativas, a identificação do responsável, e a auditorias independente sobre

o balanço social, são contribuições que levam a transparência.

As regulamentações abordadas neste estudo foram analisadas objetivando

averiguar se as mesmas incentivam o uso de notas explicativas, a assinatura do

responsável pelo demonstrativo, bem como a revisão por terceiros.

55• AANNÁÁLLIISSEE DDOOSS DDAADDOOSS•

Este capítulo demonstra a análise e

Interpretação de dados.

64

5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

5.1 ANÁLISE COM RELAÇÃO ÀS EMPRESAS

A) Distribuição de freqüência segundo o gênero

Tabela 4 : Clientes Internos quanto ao Gênero

GÊNERO FREQÊNCIA ABSOLUTA %

FEMININO 2 13,33

MASCULINO 13 86,67

TOTAL 15 100,00

Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Percebe-se na tabela 4 que dos 15, ou 100% entrevistados, a maioria 13,

ou 86,67% afirmou pertencer ao gênero masculino; enquanto apenas 02, ou

13,33% disse ser do feminino. Observa-se a predominância do sexo masculino,

entre os colaboradores da empresa por se tratar de uma empresa que trabalha

com maquinário industrial. (Ver gráfico 1)

GÊNERO

FEMININO13%

MASCULINO87%

FEMININOMASCULINO

Gráfico 1: Clientes internos quanto ao gênero

65

B) Desenvolvimento de Carreira

Tabela 5 : Desenvolvimento de Carreiras

INCENTIVO DOS FUNCIONÁRIOS FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 7 46,67

NÃO 5 33,33

NÃO SABE 3 20,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Vê-se na tabela 5, que 7, ou 46,67% dos 15 colaboradores concordam

com a forma de incentivo da empresa; já 05, ou 33,33%, não concordam, acham

que a empresa não tem plano de carreira ou não concordam com a forma de

incentivo; 03, ou 20% afirmaram não saber sobre o assunto; e nenhum respondeu

que não se aplicava a empresa. (Ver gráfico 2).

Incentivo aos Funcionários

47%

33%

20% 0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 2: Desenvolvimento de Carreira

66

C) Gestão Participativa

Tabela 6 :Gestão Participativa OPINIÃO DOS FUNCIONÁRIOS COM

RELAÇÃO A DECISÕES IMPORTANTES FREQÊNCIA ABSOLUTA

%

SIM 1 6,67

NÃO 8 53,33

NÃO SABE 4 26,66

NÃO SE APLICA 2 13,34

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Quanto a opinião dos funcionários a questões importantes, a tabela 6

mostra que a maioria , 08, ou 53,33% disse não poder dar opinião, não ter espaço

na empresa para isto; 04, ou 26,66% respondeu não saber sobre a questão

abordada; 02, ou 13,34% disseram que não se aplicava na empresa. ( Ver gráfico

3 ).

Gestão Participativa

47%

33%

20% 0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 3: Opinião de Funcionários quanto a decisões importantes

67

D) Gestão Ambiental Gerenciamento dos impactos ambientais;

Prevenção de Poluição;

Popança de Energia.

Tabela 7 : Gestão Ambiental

GESTÃO AMBIENTAL FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 8 53,33

NÃO 1 6,67

NÃO SABE 5 33,33

NÃO SE APLICA 1 6,67

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Na tabela 7, nota-se que dos 15, ou 100% entrevistados, 08, ou 53,33%

disseram que a empresa trabalha com a gestão ambiental; 05, ou 33,33% disse

respectivamente não saber; 1, ou 6,67%,afirmou que achava que a empresa não

agia de acordo com as normas da gestão ambiental, e existindo apenas 1 para

afirmar que a situação não se aplica. (Ver gráfico 4).

Gestão Ambiental

53%

7%

33%

7%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 4 : Gestão Ambiental

68

E) Ética

Tabela 8 :Ética

ÉTICA FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 8 53,33

NÃO 1 6,67

NÃO SABE 5 33,33

NÃO SE APLICA 1 6,67

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Percebe-se na tabela 8 que dos 15 entrevistados, ou 100%, a maioria, 8, ou

53,33% afirma que a empresa trabalha com ética; enquanto 5, ou 33,33%, disse

não saber, desconhecer mesmo; já 1, ou 6,67% afirmaram que ela não trabalha, e

apenas 6,67%, ou 1 pessoa afirma que não se aplica na empresa. (Ver gráfico 5)

Ética

53%

7%

33%

7%SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 5: Ética

69

F) Sustentabilidade de Produtos e Serviços

Tabela 9 :Sustentabilidade de Produtos e Serviços SUSTENTABILIDADE DE PRODUTOS E

SERVIÇOS FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 1 6,67

NÃO 3 20,00

NÃO SABE 8 53,33

NÃO SE APLICA 3 20,00

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Percebe-se na tabela 9, que dos 15 ou 100% entrevistados, 08, ou 53,33%

disseram não saber sobre o assunto abordado; 03, ou 20%, disse que não

aplicava na empresa; 03, ou 20%, que a empresa não tinha interesse no assunto,

e apenas 01, ou 6,67% confirmou que o assunto era do interesse da empresa.

(Ver gráfico 6).

Sustentabilidade de Produtos e Serviços

7%20%

53%

20%SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 6: Sustentabilidade de Produtos e Serviços

70

G) Registro de Reclamações

Tabela 10 :Registro de Reclamações

REGISTRO DE RECLAMAÇÕES FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 1 6,67

NÃO 6 40

NÃO SABE 5 33,33

NÃO SE APLICA 3 20,00

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Num total de 15 funcionários, apenas 1, ou 6,67% afirmou ter na instituição

o serviço; 6, ou 40%, afirma não existir o serviço e não vê a importância dele; 5

ou 33,33% desconhece o assunto; e apenas 03, ou 20% afirma não aplicar na

empresa. ( Ver gráfico 7)

Registro de Reclamações

7%

40%

33%

20%SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 7: Registro de Reclamações

71

H) Responsabilidade Social

Tabela 11: Responsabilidade Social

RESPONSABILIDADE SOCIALFREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 1 6,67

NÃO 4 26,67

NÃO SABE 6 40,00

NÃO SE APLICA 4 26,67

TOTAL 15 100,00

Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Segundo os dados relacionados a tabela 11, há uma mostra que dos 15,

ou 100%, 06, ou 40% afirmou não saber nada ou sobre o assunto; 04 ou 26,67%

disse não se aplicar a empresa; 04, ou 26,67% conhece do assunto mas não é

falado na empresa, e 1, ou 6,67% afirma que a empresa trabalha com o assunto.

Isto é, pouco ou quase nenhum concorda com a valorização dada a

Responsabilidade Social.

Responsabilidade Social

7%

27%

39%

27%SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 8: Responsabilidade Social

72

I) Estágio na Empresa Tabela 12 : Estágio

ESTÁGIO FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 2 13,34

NÃO 8 53,33

NÃO SABE 5 33,33

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Dos 100%, apenas 13,34% ou 02 funcionários afirmaram ter; 53,33% , ou

08 afirmaram não existir na organização ainda; e 5, ou 33,33% respectivamente,

afirma não saber nada sobre o assunto. Observa-se que a empresa em análise

ainda não se interessa por este tipo de mão-de-obra.

Estágio

13%

54%

33%0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 9: Estágio

73

J) Balanço Social

Tabela 13: Balanço Social

BALANÇO SOCIAL FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 0 0

NÃO 0 0

NÃO SABE 10 66,67

NÃO SE APLICA 5 33,00

TOTAL 15 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Quanto ao Balanço Social, vê-se na tabela 13, que dos 15 entrevistados, 10

não sabem nem o que é o balanço social; e 5 afirmam não aplicar a empresa

entrevistada. Deve-se ao fato de desconhecer da filosofia do balanço social ou

apenas por não entender a sua funcionalidade.

Balanço Social

0%0%

67%

33%SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 10: Balanço Social

74

5.2 ANÁLISE COM RELAÇÃO À EMPRESA “B” A) Distribuição de freqüência segundo o gênero

Tabela 4 : Clientes Internos quanto ao Gênero

GÊNERO FREQÊNCIA ABSOLUTA %

FEMININO 9 90,00

MASCULINO 1 10,00

TOTAL 10 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Percebe-se na tabela 4 que dos 10, ou 100% entrevistados, a maioria 09,

ou 90% afirmou pertencer ao gênero feminino; enquanto apenas 01, ou 10% disse

ser do masculino. Observa-se a predominância do sexo feminino, entre os

colaboradores da empresa. (Ver gráfico 1)

Genero

90%

10%

FEMININOMASCULINO

Gráfico 1: Clientes internos quanto ao gênero

75

B) Desenvolvimento de Carreira

TABELA 5 : Incentivo aos Funcionários

Incentivo aos Funcionários FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 4 40

NÃO 4 40

NÃO SABE 1 10,00

NÃO SE APLICA 1 10,00

TOTAL 10 100,00 FONTE: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Vê-se na tabela 5, que 4, ou 40% dos 10 colaboradores concordam com a

forma de incentivo da empresa; já 4, ou 40%, não concordam, acham que a

empresa não tem plano de carreira ou não concordam com a forma de incentivo;

1, ou 10% afirmaram não saber sobre o assunto; e 1 respondeu que não se

aplicava a empresa. (Ver gráfico 2).

Incentivo aos Funcionários

40%

40%

10%10%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 2: Desenvolvimento de Carreira

76

C) Gestão Participativa

Tabela 6: Gestão Participativa Opinião dos funcionários com relação a decisões

importantes FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 2 20%

NÃO 6 60%

NÃO SABE 1 10%

NÃO SE APLICA 1 10%

TOTAL 10 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Quanto a opinião dos funcionários a questões importantes, a tabela 6

mostra que a maioria , 06, ou 60% disse não poder dar opinião, não ter espaço na

empresa para isto; 02, ou 20% respondeu opinar em questões importantes; 01, ou

10% disseram que não se aplicava na empresa, e 01, ou 10% não saber sobre o

assunto. ( Ver gráfico 3 )

Opinião dos Funcionários

20%

60%

10%10%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 3: Opinião de Funcionários quanto a decisões importantes

77

D) Gestão Ambiental Gerenciamento dos impactos ambientais;

Prevenção de Poluição;

Popança de Energia.

Tabela 7: Gestão Ambiental

GESTÃO AMBIENTAL FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 5 50,00

NÃO 1 10,00

NÃO SABE 3 30,00

NÃO SE APLICA 1 10,00

TOTAL 10 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Na tabela 7, nota-se que dos 10, ou 100% entrevistados, 05, ou 50%

disseram que a empresa trabalha com a gestão ambiental; 03, ou 30% disse

respectivamente não saber; 1, ou 10%,afirmou que achava que a empresa não

agia de acordo com as normas da gestão ambiental, e existindo apenas 1 para

afirmar que a situação não se aplica. (Ver gráfico 4).

Gestão Ambiental

50%

10%

30%

10%

SIM

NÃO

NÃO SABE

NÃO SE APLICA

Gráfico 4 : Gestão Ambiental

78

E) Ética

Tabela 8 :Ética

ÉTICA FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 7 70

NÃO 2 20

NÃO SABE 1 10,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 10 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Percebe-se na tabela 8 que dos 10 entrevistados, ou 100%, a maioria, 7, ou

70% afirma que a empresa trabalha com ética; enquanto 1, ou 10%, disse não

saber, desconhecer mesmo; já 2, ou 20% afirmaram que ela não trabalha, e

nenhuma pessoa afirma que não se aplica na empresa. (Ver gráfico 5)

Ética

70%

20%

10% 0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 5: Ética

79

F) Sustentabilidade de Produtos e Serviços Tabela 9: Sustentabilidade de Produtos e Serviços

SUSTENTABILIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 2 20,00

NÃO 3 30,00

NÃO SABE 5 50,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 10 100,00 Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Percebe-se na tabela 9, que dos 10 ou 100% entrevistados, 05, ou 50%

disseram não saber sobre o assunto abordado; 03, ou 30%, que a empresa não

tinha interesse no assunto; 02, ou 20%, que a empresa trabalhava em prol destes

objetivos, e nenhum entrevistado falou na questão de não se aplicar. (Ver gráfico

6).

Sustentabilidade de Produtos e Serviços

20%

30%

50%

0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 6: Sustentabilidade de Produtos e Serviços

80

G) Registro de Reclamações Tabela 10: Registro de Reclamações

REGISTRO DE RECLAMAÇÕES FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 7 70,00

NÃO 2 20,00

NÃO SABE 1 10,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 10 100,00

Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Num total de 10 funcionários, apenas 7, ou 70% afirmou ter na instituição o

serviço; 2, ou 20%, afirma não existir o serviço e não vê a importância dele; 1 ou

10% desconhece o assunto; e nenhum fala em não se aplicar. ( Ver gráfico 7)

Registro de Reclamações

70%

20%

10% 0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 7: Registro de Reclamações

81

H) Responsabilidade Social

Tabela 11: Responsabilidade Social

RESPONSABILIDADE SOCIAL FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 4 40,00

NÃO 1 10,00

NÃO SABE 6 60,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 10 100,00

Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Segundo os dados relacionados a tabela 11, há uma mostra que dos 10,

ou 100%, 06, ou 60% afirmou não saber nada ou sobre o assunto; 04 ou 40%

disse que a empresa trabalha com a responsabilidade social; 01, ou 10% não

conhece o assunto, e nenhum afirmou não se aplicar na empresa.

Responsabilidade Social

36%

9%

55%

0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 8: Responsabilidade Social

82

I) Estágio na Empresa Tabela 12: Estágio

ESTÁGIO FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 9 90

NÃO 1 10

NÃO SABE 0 0,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 10 100,00

Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Dos 100% dos entrevistados, 90% afirmaram que a empresa trabalha com

estagiários e que na medida do possível contratam, e 10% afirmaram que não

trabalha.

Estágio

90%

10% 0%0%

SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 9: Estágio

83

J) Balanço Social Tabela 13: Balanço Social

BALANÇO SOCIAL FREQÊNCIA ABSOLUTA %

SIM 0 0,00

NÃO 2 20,00

NÃO SABE 8 80,00

NÃO SE APLICA 0 0,00

TOTAL 10 100,00

Fonte: Pesquisa Direta, maio / 2006.

Quanto ao Balanço Social, vê-se na tabela 13, que dos 10 entrevistados, 08

não sabem nem o que é o balanço social; e 2 afirmam não utilizar esta ferramenta

na empresa. Deve-se ao fato de desconhecer da filosofia do balanço social ou

apenas por não entender a sua funcionalidade.

Balanço social

0% 20%

80%

0%SIM NÃONÃO SABENÃO SE APLICA

Gráfico 9: Balanço Social

66• CCOONNCCLLUUSSÃÃOO•

Neste capítulo será apresentada as conclusões

finais do trabalho, de acordo com os objetivos

propostos e a metodologia aqui delineada.

85

6. 1.CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com a bibliografia estudada, percebe-se que o conceito de

responsabilidade social não é muito novo, já que há muito tempo as organizações

praticam ações sociais fazendo doações a entidades necessitadas.

Com o amadurecimento da idéia, a questão ambiental deixa de ser retórica

e passa a constar nos balanços de algumas empresas, relatórios e publicações

apresentadas aos acionistas e clientes. A presença constante de consumidores

conscientes, influenciam no desenvolvimento do trabalho com mais

responsabilidade; não admitindo o desrespeito, conhecendo direitos e deveres,

tanto como consumidores como seres humanos, exigem e denunciam caso seja

necessário, erros gerados por instituições, tais como violação de direitos

humanos, passivos ambientais e outros.

A responsabilidade social nas empresas pode ser uma controvérsia, pois

trata de pessoas, de relações, de interesses e de valores pessoais. Refere-se

ainda a maneira a qual as decisões tomadas atinge as partes interessadas.

Outra questão importantíssima, é que a ética é a base da responsabilidade

social. Não há responsabilidade social sem ética. Não é aceitável uma empresa

fazer parte de projetos sociais e remunerar mal seus funcionários, sonegar

impostos.... Esta posição não é adequada para uma organização que trilha um

caminho de coerência entre o que diz e o que faz.

Muitas empresas continuam a utilizar do marketing social para apresentar

sua posição em relação aos projetos sociais, e dignificar a imagem do que é a

empresa para a sociedade. Esta utilização errônea do marketing social faz com

que a população acredite e conserve àquela imagem da empresa. Sem

demonstrar o passivo ambiental, ou as degradações provocadas pelas entidades à

natureza, em seus relatórios ou balanços, a empresa é vista como ecologicamente

correta.

Com as empresas estudadas, no que se refere ao gênero, percebe-se que

as empresas são opostas, pois a empresa “A” têm apenas 13% dos funcionários

86

do sexo feminino; enquanto a empresa “B”, têm 90% de seu quadro. Com relação

ao plano de carreira, os funcionários das duas empresas, em sua maioria,

concordaram que existe este incentivo. Já na gestão participativa, a grande

maioria, das duas empresas, concordam em não haver espaço para este tipo de

conversa e importância. A gestão ambiental está sendo um dos assuntos mais

conhecidos pelos funcionários. A maior parte do quadro de funcionários das

empresas “A” e “B” concordam que elas estão trabalhando de forma conjunta com

seus funcionários para prevenir danos, antecipando complicações futuras. No

tocante a ética, viu-se que a maioria na empresa ”A” e na empresa “B” concorda

quanto a existência de um código de conduta e que é utilizado com todos os

usuários internos e externos.

No que tange as reclamações ou sugestões, a empresa “B” trabalha com

questionários objetivos direcionados aos clientes, e a empresa “A”, como trabalha

diretamente com a Coteminas não acha necessário. Conforme foi detectado no

questionário, a responsabilidade social é vista como algo próximo de acontecer na

empresa “B”; mas a empresa “A” está distante mas que tem interesse em saber

como funciona e quem sabe poder trabalhar no futuro. E falando do balanço

social, viu-se a precariedade sobre o conhecimento do assunto e como ele pode

proporcionar ajuda as empresas.

Contudo, foi detectado que a empresa “B” está próxima de praticar a

responsabilidade social, pois trabalha com ética, ajuda aos estudantes a ter a

prática do que aprende na faculdade com o estágio, e investe nos seus

funcionários; isto é, só precisa de conhecimento adequado e suficiente para

trabalhar mais junto da comunidade. Já a empresa ”A”, está um pouco distante

mas tem interesse no assunto e quem sabe pode até surpreender.

Diante do exposto, conclui-se que a responsabilidade social juntamente

com as ferramentas adequadas como a ética, o marketing social, o balanço social

e o balanço ambiental, não se esgota em conceitos e nem na execução de ações

simples ou até mesmo complexas. Trata-se de uma postura ética que as

organizações assumem diante de vários aspectos ( relacionados a funcionários,

fornecedores, clientes, comunidades, governo, outros).

87

Por fim, conclui-se que a responsabilidade associada à ética, evidenciadas

nas ferramentas empresariais e em outras formas de controle empresarial, precisa

ser amadurecida e disseminada, sendo necessário à união de esforços para

diminuir as desigualdades sociais através da sustentabilidade, e

conseqüentemente, aumentar o campo de atuação das empresas e suas chances

de sucesso com respeito e zelo com a sociedade e com o meio ambiente.

77• RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS •

Neste capítulo será apresentada as fontes

bibliográficas deste trabalho.

89

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WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1968.

88• AANNEEXXOOSS•

No oitavo capítulo são apresentados os

anexos; um questionário, um balanço social e

um relatório ambiental.

Instruções para o preenchimento da pesquisa

• Cada unidade de negócio deve responder seu próprio questionário.

• É aconselhável que a empresa indique um coordenador que centralize as informações e facilite

o diálogo interno.

• Devido à abrangência dos temas, o processo de preenchimento deve envolver a participação

de várias áreas da empresa. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas no processo de

preenchimento e quanto mais diversificados sejam os níveis hierárquicos e os departamentos

aos quais elas pertençam, maior será a representatividade das respostas e mais profunda a

reflexão interna, garantindo um melhor autodiagnóstico.

• É muito importante que a alta direção da empresa acompanhe o processo e conheça os

resultados da pesquisa.

• As questões são compostas por indicadores binários (sim ou não) – que devem ser

obrigatoriamente preenchidos – e por indicadores quantitativos – não-obrigatórias.

A mobilização de profissionais da empresa para responder esta pesquisa deve ser encarada

como o início de um processo de autodiagnóstico que, combinado com a missão e estratégia

geral da empresa, servirá como instrumento de reflexão para potenciais melhorias.

ÍNDICE PELOS 7 GRANDES TEMAS: Valores, Transparência e Governança.............................................................................2 Público Interno...................................................................................................................6 Meio Ambiente .................................................................................................................15 Fornecedores ...................................................................................................................19 Consumidores e Clientes................................................................................................22 Comunidade .....................................................................................................................25 Governo e Sociedade ......................................................................................................28 INDICADORES QUANTITATIVOS (não-obrigatórios)....................................................31

Valores, Transparência e Governança Compromissos Éticos 1. Com relação à adoção e abrangência de valores e princípios éticos: Sim Não 1.1. Os valores da organização existem de maneira formal mas estão pouco incorporados aos processos de trabalho e às atitudes/comportamento das pessoas.

1.2. Os valores da organização estão documentados numa carta de princípios, disseminados e incorporados aos processos de trabalho e às atitudes/comportamento das pessoas.

1.3. A organização possui um código de ética (em português e adaptado ao contexto local, no caso de multinacionais) e tem programa de orientação e treinamento para os empregados de todos os níveis hierárquicos para garantir que os valores e princípios estejam incorporados aos processos de trabalho e às atitudes e comportamento das pessoas.

1.4. O código de ética da organização prevê a participação de empregados, de parceiros e/ou da comunidade em sua revisão e é submetido a controle e auditoria periódicos.

1.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 1.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 1.7. Vincula expressamente a atuação das assessorias jurídica e contábil ao código de ética/declaração de princípios?

1.8. expõe publicamente seus compromissos éticos por meio de material institucional, pela internet ou de outra maneira que seja adequada às suas partes interessadas?

O código de ética e/ou a declaração de valores da organização:

1.9. Contemplam três ou mais das seguintes partes interessadas: empregados, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, governo e acionistas minoritários?

1.10. Proíbem expressamente a utilização de práticas ilegais (como corrupção, extorsão, propina e “caixa dois”) para obtenção de vantagens comerciais?

1.11. São explícitos quanto ao compromisso de ética na gestão das informações de caráter privado, obtidas durante os processos da empresa em sua interação com seus diversos públicos (clientes, empregados, fornecedores etc.)?

1.12. São explícitos quanto ao compromisso de transparência e veracidade das informações prestadas a todas as partes interessadas?

A empresa: 1.13. Conduz o diálogo no sentido de promover o combate à corrupção e à extorsão e tem estrutura sistêmica para estimular e assegurar a cooperação de todos os seus públicos nesse sentido (empregados, fornecedores, consumidores etc.)?

1.14. Estimula a coerência entre os valores e princípios éticos da organização e a atitude individual de seus empregados?

Enraizamento na Cultura Organizacional

2. Com relação à eficácia na disseminação dos valores e princípios éticos da empresa: Sim Não 2.1. Os valores são transmitidos esporadicamente ou em momentos específicos (contratação de empregados, processo de auditoria), com foco no público interno.

2.2. Existem processos sistemáticos de difusão dos valores com foco no público interno.

2.3. Além disso, a adoção de valores e princípios é auditada e verificada periodicamente e os empregados são estimulados a contribuir com seu monitoramento.

2.4. Além disso, todos os parceiros externos são estimulados a replicar o mesmo processo na cadeia produtiva da empresa.

2.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 2.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. 2.7. A empresa tem comitês, conselhos ou responsável(eis) formal(ais) por questões éticas?

2.8. Questões éticas são abordadas em pesquisas de clima organizacional, por avaliação 360º ou ferramentas similares?

2.9. A empresa verifica a adequação da atuação de fornecedores a seus valores e princípios?

2.10. Os empregados da empresa demonstram familiaridade no seu dia-a-dia com os temas e pressupostos contemplados no código de ética, aplicando-os espontaneamente?

2.11. A empresa desenvolveu procedimentos para lidar com denúncias e resolução de conflitos relacionados ao desrespeito ao código de ética?

Governança Corporativa 3. Com relação à estrutura organizacional e práticas de governança da empresa: Sim Não 3.1. A alta direção tem estrutura e práticas que seguem estritamente a legislação vigente, com estratégias empresariais definidas.

3.2. A alta direção tem compromissos, políticas explícitas e mecanismos formais que garantam a integridade dos relatórios financeiros, priorizando a transparência nas prestações de contas e outras informações.

3.3. A alta direção tem políticas explícitas para promover tratamento adequado ao direito de voto e tratamento justo e eqüitativo aos sócios, com resultados monitorados e avaliados periodicamente.

3.4. Além do exposto nos estágios anteriores, a alta direção incorpora critérios de ordem social e ambiental na definição e gestão do negócio e tem como norma ouvir, avaliar e considerar as preocupações, críticas e sugestões das partes interessadas em assuntos que as envolvam.

3.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 3.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A alta direção da empresa: 3.7. Conta com mecanismos ou sistemas formais para avaliação periódica dos seus integrantes?

3.8. Possui estrutura que contempla conselhos ou comissões de administração, auditoria independente, fiscal e de remuneração visando: assegurar o controle da propriedade sobre a gestão; prevenir/coibir abusos de poder de seus integrantes, fraudes por uso de informação privilegiada em benefício próprio ou atuação em conflito de interesses; desencorajar o suborno e outras práticas de corrupção, a criação de “contabilidades paralelas” ou de contas secretas e a elaboração de documentos que não reflitam verdadeiramente as transações que reportam?

3.9. Utiliza estudos, pesquisas e o apoio de especialistas para melhor fundamentar a resolução de dilemas éticos, socioambientais e relativos a direitos humanos?

3.10. Orienta suas operações em concordância com as declarações de princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com as diretrizes para empresas multinacionais da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e/ou Princípios do Pacto Global e/ou em apoio às Metas do Milênio?

3.11. Inclui o respeito aos direitos humanos como critério formal em suas decisões de investimento e/ou aquisições?

3.12. Para nomear membros do conselho, leva em consideração habilidades, conhecimentos e especialização para orientar o direcionamento estratégico da organização, incluindo questões relativas a oportunidades e riscos ambientais e sociais?

3.13. A declaração de visão e a estratégia da organização contemplam contribuições e dilemas da empresa para o desenvolvimento sustentável?

Diálogo com as Partes Interessadas (Stakeholders) 4. Considerando seus impactos sobre distintos grupos da sociedade, a empresa: Sim Não 4.1. Discute dilemas, estratégias e problemas apenas no ambiente da liderança da organização.

4.2. Estende a discussão aos empregados e interessados diretos, dependendo do tema em questão.

4.3. Estabelece mecanismos de diálogo com as diversas partes interessadas nos negócios da empresa e pratica uma gestão de transparência de estratégias e resultados.

4.4. Possui indicadores de desempenho definidos a partir do diálogo estruturado com as partes interessadas e tem mecanismos para assegurar que os canais de comunicação e discussão sejam acessíveis e eficientes.

4.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 4.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 4.7. Mantém comunicação regular com grupos ou partes interessadas que critiquem a natureza de seus processos, produtos ou serviços?

4.8. Inclui as expectativas ou demandas das partes interessadas em suas decisões sobre políticas ou operações?

4.9. Possui indicadores de desempenho resultantes do diálogo com as partes interessadas?

4.10. Utiliza-se de metodologias de diálogo estruturado com as partes interessadas, tais como a Norma AA1000 ou similares?

4.11. Tem processo para mapear suas partes interessadas, identificar seus atributos e especificar sua relação com a organização?

Relações com a Concorrência 5. Quanto às políticas de relacionamento com a concorrência ou organizações de mesmo propósito, a empresa: Sim Não 5.1. Segue as práticas de preço e concorrência comuns ao mercado, cumprindo a legislação e busca um posicionamento leal?

5.2. Possui regras explícitas e declaradas sobre a concorrência desleal, discutindo periodicamente (ou quando necessário) com o público interno sobre sua postura perante os concorrentes?

5.3. Discute sua postura com fornecedores e clientes, alertando-os para as questões da concorrência leal, e participa de associações de classe na discussão desses aspectos.

5.4. Exerce posição de liderança em seu segmento nas discussões relacionadas à busca de padrões de concorrência cada vez mais elevados (combate à formação de trustes e cartéis, práticas desleais de comércio, fraude em licitações e espionagem empresarial).

5.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 5.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa A empresa: 5.7. Nos últimos três anos, foi denunciada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) por prática de concorrência desleal?

5.8. Expõe publicamente, e com freqüência, seus princípios em relação à concorrência (por exemplo, por meio de seu website, de material institucional, do relatório anual etc.)?

5.9. Não se utiliza da demonstração dos defeitos ou deficiências dos produtos ou serviços dos concorrentes para promover seus produtos ou serviços?

5.10. A política sobre concorrência desleal prevê regras sobre pirataria, sonegação fiscal, contrabando e adulteração de produtos e marcas?

Balanço Social 6. Com relação à elaboração de relatório sobre os aspectos econômicos, sociais e ambientais de suas atividades, a empresa: Sim Não

6.1. Elabora sem regularidade definida relatório com informações sobre suas ações sociais e ambientais.

6.2. Elabora um relatório anual, descrevendo suas ações sociais e ambientais e incorporando aspectos quantitativos.

6.3. Produz com amplo envolvimento interno um balanço social facilmente acessível que aborda aspectos sociais, ambientais e econômicos de suas atividades, contendo exclusivamente resultados favoráveis.

6.4. Produz um balanço social facilmente acessível, elaborado com amplo envolvimento interno e de stakeholders externos, que integra as dimensões sociais, ambientais e econômicas de suas atividades e inclui resultados desfavoráveis e os respectivos desafios, com metas para o próximo período.

6.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 6.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. 6.7. As informações sobre a situação econômico-financeira das atividades da empresa são auditadas por terceiros?

6.8. As informações sobre aspectos sociais e ambientais das atividades da empresa são auditadas por terceiros?

6.9. No processo de elaboração do balanço social, a empresa envolve pelo menos quatro dos seguintes stakeholders: comunidade, público interno, consumidores e clientes, fornecedores, governo e sociedade em geral (por exemplo, por meio de contatos com organizações de defesa do meio ambiente, sindicatos, entidades voltadas para a saúde pública ou defesa dos direitos humanos etc.)?

6.10. A empresa incorpora no balanço social críticas, sugestões e depoimentos de partes interessadas?

6.11. O processo de divulgação do balanço social contempla pelo menos quatro dos seguintes stakeholders: público interno, comunidade, consumidores e clientes, fornecedores, governo e sociedade em geral?

6.12. A empresa expõe dados sobre aspectos econômico-financeiros, sociais e ambientais de suas atividades na internet?

6.13. A empresa contempla em seu balanço social dados e indicadores de monitoração da distribuição de riqueza – a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), por exemplo?

6.14. Os dados coletados e utilizados para o balanço social são empregados no planejamento estratégico da empresa?

Ao produzir o balanço social a empresa leva em consideração os princípios:

6.15. Relevância? 6.16. Veracidade? 6.17. Clareza? 6.18. Comparabilidade? 6.19. Verificabilidade? 6.20. Neutralidade?

Público Interno Relações com Sindicatos 7. Quanto à participação de empregados em sindicatos e ao relacionamento com seus representantes, a empresa: Sim Não 7.1. Não exerce pressão sobre os empregados envolvidos em atividades sindicais.

7.2. Não exerce pressão e oferece liberdade para a atuação dos sindicatos no local de trabalho.

7.3. Além de permitir a atuação dos sindicatos no local de trabalho, fornece informações sobre as condições de trabalho, e os dirigentes da empresa se reúnem periodicamente com os sindicatos para ouvir sugestões e negociar reivindicações.

7.4. Além disso, possui canal de comunicação consolidado com os sindicatos, informando-os e fornecendo-lhes dados financeiros e relativos a objetivos estratégicos (quando estes afetarem os trabalhadores) para subsidiar as discussões.

7.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 7.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 7.7. Fornece informações que afetem os trabalhadores em tempo hábil para que o sindicato e os trabalhadores se posicionem?

7.8. Possui acordo coletivo com o sindicato da categoria principal? 7.9. Possui comissão de fábrica ou de abrangência empresarial garantida por acordo coletivo?

7.10. Caso atue em diferentes regiões, negocia com o conjunto de sindicatos dessas regiões um patamar mínimo de benefícios comuns?

7.11. Disponibiliza informações básicas sobre direitos e deveres da categoria, tais como dissídios e contribuições sindicais?

Gestão Participativa 8. Quanto ao envolvimento dos empregados na gestão, a empresa: Sim Não 8.1. Disponibiliza informações sobre a empresa e treina (programas de integração, treinamento sobre novos produtos e serviços, seminários e palestras sobre novas políticas e estratégias etc.) os empregados para que possam compreendê-las e analisá-las.

8.2. Além disso, disponibiliza informações econômico-financeiras aos empregados.

8.3. Além do exposto nos dois estágios anteriores, tem um processo estruturado de discussão e análise das informações econômico-financeiras com seus empregados.

8.4. Prevê a participação de representantes dos empregados em comitês de gestão ou nas decisões estratégicas e fornece o treinamento necessário para que participem da formulação desses processos.

8.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 8.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa 8.7 Todos os integrantes de comissões de trabalhadores — Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Comissão de Conciliação Prévia (CCP), de participação nos lucros e resultados etc. — são eleitos pelos trabalhadores sem interferência da empresa?

8.8. A empresa possui políticas e mecanismos formais para ouvir, avaliar e acompanhar posturas, preocupações, sugestões e críticas dos empregados com o objetivo de agregar novos aprendizados e conhecimentos?

8.9. Possui programa para estimular e reconhecer sugestões dos empregados para melhoria dos processos internos?

Compromisso com o Futuro das Crianças 9. No tratamento da questão dos direitos da criança e do adolescente, a empresa: Sim Não 9.1. Além de respeitar a legislação nacional que proíbe o trabalho

antes dos 16 anos (exceto na condição de aprendiz, entre os 14 e 18 anos), discute internamente a importância da educação e as conseqüências do trabalho infantil. 9.2. Além de respeitar a legislação que proíbe o trabalho infantil e discutir a questão internamente, possui projetos que contribuem para o desenvolvimento dos filhos dos empregados, estimulando suas competências técnicas e psicossociais (cidadania, esportes, artes).

9.3. Além do descrito anteriormente, desenvolve ou apóia projetos para as crianças e adolescentes da comunidade.

9.4. Coordena seus projetos com outros realizados na comunidade e atua junto ao poder público em benefício da criança e do adolescente.

9.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 9.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 9.7. Tem programa específico para contratação de aprendizes? 9.8. Discute com outras empresas ou apresenta propostas práticas para o combate ao trabalho infantil em seu setor (ou de maneira geral)?

9.9. Destina 1% do Imposto de Renda devido para contribuir com os fundos geridos pelos conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente?

9.10. Estimula os empregados a destinar 6% do Imposto de Renda devido para contribuir com os fundos geridos pelos conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente?

9.11. Estimula os fornecedores e empresas parceiras a destinarem 1% do Imposto de Renda devido para contribuir com os fundos geridos pelos conselhos dos Direitos da Criança e dos Adolescente?

Valorização da Diversidade 10. Reconhecendo a obrigação ética das empresas de combater todas as formas de discriminação negativa e de valorizar as oportunidades oferecidas pela riqueza da diversidade de nossa sociedade, a empresa: Sim Não 10.1. Declara-se contra comportamentos discriminatórios no ambiente interno e na relação com seus clientes mas não possui processos formais de promoção da diversidade.

10.2. Promove a diversidade por meio de normas escritas que proíbem práticas discriminatórias, regulando os processos de admissão e promoção e orientando sobre o encaminhamento de possíveis denúncias.

10.3 Além de possuir normas escritas, oferece treinamento específico sobre o tema e utiliza indicadores para identificar áreas problemáticas e estabelecer estratégias de recrutamento e promoção.

10.4 Além de possuir normas antidiscriminatórias, ressaltá-las nos processos de admissão e promoção, oferecer treinamento sobre o tema e monitorar seus quadros, também desenvolve atividades de valorização de grupos pouco representados na empresa.

10.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 10.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 10.7. Possui políticas explícitas de não-discriminação (de raça, gênero, idade, religião e orientação sexual) na política salarial, na admissão, na promoção, no treinamento e na demissão de empregados?

10.8. Possui políticas de capacitação profissional que visam melhorar a qualificação de grupos usualmente discriminados como negros (pretos e pardos), mulheres ou pessoas com idade superior a 45 anos?

10.9. Monitora seus quadros buscando eqüidade na participação de homens e mulheres em cargos gerenciais?

10.10. Paga salários e oferece benefícios idênticos a homens e mulheres que exerçam a mesma função em qualquer nível hierárquico?

10.11. Paga salários e oferece benefícios idênticos a negros (pretos e pardos) e brancos que exerçam a mesma função em qualquer nível hierárquico?

10.12. Oferece flexibilidade de horário para homens e mulheres com filhos menores de 6 anos?

10.13. Possui normas e processos para combater situações de assédio sexual que sejam divulgados e devidamente amparados por estrutura formal e neutra de denúncia e apuração de fatos?

10.14. Mantém programa especial para a contratação de pessoas com deficiência?

10.15. Oferece oportunidades de trabalho para ex-detentos? A empresa: 10.16. Tem política preferencial para a contratação de indivíduos com idade superior a 45 anos ou desempregados há mais de dois anos?

10.17. Apóia projetos na comunidade que visem melhorar a oferta de profissionais qualificados provenientes de grupos usualmente discriminados no mercado de trabalho?

10.18. Realiza censo ou processo interno para monitorar possíveis desigualdades raciais, identificando seus candidatos a vagas ou empregados, de acordo com o IBGE, como brancos, pretos, pardos, amarelos e indígenas?

Relações com Trabalhadores Terceirizados 11. Em suas relações com trabalhadores terceirizados e/ou com os fornecedores desses serviços, a empresa: Sim Não 11.1. Mantém relação contratual dentro dos parâmetros legais de co-responsabilidade pelo cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias?

11.2. Monitora periodicamente o cumprimento dos requisitos estabelecidos, exigindo que sejam feitos ajustes que garantam o correto cumprimento da legislação?

11.3. Além de monitorar o cumprimento da legislação, negocia com seus fornecedores para que proporcionem a seus empregados níveis salariais compatíveis com as médias de mercado?

11.4. Oferece ao trabalhador terceirizado as mesmas condições de saúde e segurança e o acesso a benefícios gozados pelos empregados regulares, como transporte, alimentação, creche, ambulatório etc.?

11.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 11.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 11.7 Integra os trabalhadores terceirizados a seus programas de treinamento e desenvolvimento profissional?

11.8 Possui um número de trabalhadores terceirizados inferior a 20% do total de contratados?

11.9 Possui política de integração dos trabalhadores terceirizados com a cultura, valores e princípios da empresa?

TRABALHO DECENTE Política de Remuneração, Benefícios e Carreira 12. Em sua política de remuneração, benefícios e carreira, a empresa: Sim Não 12.1. Busca superar os pisos salariais firmados com os sindicatos. 12.2. Trata os empregados como um recurso, estimulando-os por meio da remuneração e do investimento em seu desenvolvimento profissional, segundo política estruturada de carreira e levando em conta as habilidades necessárias para seu desempenho atual.

12.3. Valoriza competências potenciais, estimulando os empregados por meio da remuneração e do investimento em seu desenvolvimento profissional e levando em conta sua capacidade futura de crescimento e desenvolvimento de novas habilidades.

12.4. Trata os empregados como sócios e, além de valorizar competências potenciais por meio da remuneração e do desenvolvimento profissional, estabelece mecanismos para que seus representantes participem da formulação de políticas de remuneração e benefícios, desenvolvimento profissional e mobilidade interna.

12.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 12.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. 12.7. A remuneração variável da empresa representa menos de 20% (vinte por cento) da massa salarial?

A empresa: 12.8. Possui políticas com metas para reduzir a distância entre a maior e a menor remuneração paga pela empresa (monitorada pelo índice resultante da divisão da maior remuneração pela menor, em espécie, incluindo participação nos resultados e programa de bônus)?

12.9. Efetuou, nos últimos dois anos, um aumento da proporção entre o menor salário da empresa e o salário mínimo vigente?

12.10. Realiza pesquisas para medir a satisfação dos empregados quanto à sua política de remuneração e benefícios?

A empresa oferece aos empregados: 12.11. Auxílio para educação dos filhos? 12.12. Financiamento para casa própria? 12.13. Creche no local de trabalho ou por rede conveniada? 12.14. Plano de saúde familiar? 12.15 Os mesmos benefícios de seus empregados registrados aos colaboradores apenas comissionados?

O programa de participação nos resultados da empresa, caso o possua:

12.16. Foi estabelecido por meio de negociação com comissão de empregados ou com sindicato e em conformidade com a legislação aplicável?

O programa de bonificação da empresa, caso o possua: 12.17. Foi estabelecido por meio de negociação com comissão de empregados ou com sindicato e em conformidade com a legislação aplicável?

12.18. A empresa oferece aos empregados bônus adicionais orientados por elementos de sustentabilidade, como êxitos em médio e longo prazos ou o alcance de metas relacionadas ao desempenho social e ambiental?

Cuidados com Saúde, Segurança e Condições de Trabalho 13. Visando assegurar boas condições de trabalho, saúde e segurança, a empresa: Sim Não 13.1. Cumpre rigorosamente as obrigações legais e tem planos e metas para alcançar os padrões de excelência em saúde, segurança e condições de trabalho em seu setor.

13.2. Possui indicadores para monitorar os planos e metas para ultrapassar os padrões de excelência em saúde, segurança e condições de trabalho em seu setor.

13.3. Além disso, desenvolve campanhas regulares de conscientização e pesquisa o nível de satisfação dos empregados em relação ao tema, evidenciando áreas críticas.

13.4. Além de desenvolver campanhas e realizar pesquisas, as metas e indicadores de desempenho relacionados a condições de trabalho, saúde e segurança são definidos com a participação dos empregados, incluídos no planejamento estratégico e divulgados amplamente.

13.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 13.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa:

13.7. Foi certificada pela norma SA8000, pela BS 8800, pela OHSAS 18001 ou por norma equivalente?

13.8. Oferece programa de prevenção e tratamento para dependência de drogas e de álcool?

13.9. Oferece programa específico para a saúde da mulher? 13.10. Oferece programa específico para portadores de HIV? 13.11. Possui política expressa de respeito à privacidade de seus empregados no que se refere a informações sensíveis (inclusive médicas) obtidas e mantidas sob responsabilidade da área de recursos humanos?

13.12. Possui normas e processos para combater situações de assédio moral27 que sejam divulgados e devidamente amparados por estrutura formal e neutra de denúncia e apuração de fatos?

13.13. Promove exercícios físicos no horário de trabalho? 13.14. Promove programa de combate ao estresse para os empregados, especialmente para os que desempenham funções mais estressantes (como atendentes de call center, caixas etc.)?

13.15. Possui política de equilíbrio trabalho-família que aborde questões relativas a horário de trabalho e horas extras?

13.16. Possui política de compensação de horas extras para todos os empregados, inclusive gerentes e executivos?

13.17. Possui programa de orientação alimentar e nutricional? Compromisso com o Desenvolvimento Profissional e a Empregabilidade 14. Para desenvolver seus recursos humanos, a empresa: Sim Não 14.1. Promove atividades de treinamento pontuais, focadas no desempenho de tarefas específicas.

14.2. Mantém atividades sistemáticas de desenvolvimento e capacitação, visando o aperfeiçoamento contínuo de todo o seu pessoal, considerando a aplicabilidade em sua função atual.

14.3. Além de promover capacitação contínua, oferece bolsas de estudo ou similares para a aquisição de conhecimentos com impacto positivo na empregabilidade de seus empregados, independentemente da aplicabilidade em sua função atual.

14.4. Em todos os níveis hierárquicos, promove capacitação contínua e oferece bolsas de estudo ou similares para a aquisição de conhecimentos, com impacto positivo na empregabilidade de seus empregados, independentemente da aplicabilidade em sua função atual.

14.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 14.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa.

A empresa: 14.7. Mantém programa de erradicação do analfabetismo (absoluto e/ou funcional), educação básica ou ensino supletivo entre seus empregados, com metas e recursos definidos?

14.8. Possui programa de mapeamento para identificação de competências potenciais a serem desenvolvidas?

14.9. Contempla em suas políticas de desenvolvimento programas que promovam a coerência entre os valores e princípios éticos da organização com os valores e princípios individuais de seus empregados?

14.10. Considerando seu papel social em relação aos estagiários, oferece a eles boas condições de trabalho, aprendizado e desenvolvimento profissional e pessoal em suas respectivas áreas de estudo e com o devido acompanhamento?

Comportamento Frente a Demissões 15. Diante da necessidade de redução de pessoal, a empresa: Sim Não 15.1. Procura evitar demissões, analisando alternativas de contenção e redução de despesas.

15.2. Além disso discute alternativas com os empregados e analisa indicadores socioeconômicos (idade, estado civil, número de dependentes) para orientar a definição de prioridades.

15.3. Permite acesso às informações que balizam as decisões tomadas e oferece incentivos para demissão voluntária.

15.4. Oferece serviços de recolocação e/ou financia a recapacitação e manutenção de benefícios aos trabalhadores demitidos, em todos os níveis hierárquicos.

15.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 15.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 15.7. Teve reclamações trabalhistas relacionadas a demissões nos últimos três anos?

15.8. Oferece programa de demissão voluntária incentivada? 15.9. Acompanha e avalia periodicamente a rotatividade de empregados e tem política para minimização e melhoria desse indicador?

15.10. Busca estabelecer diálogo estruturado com instâncias do governo local, especialistas, ONGs e sindicatos para conhecer, entender, prever e reduzir o impacto de um possível fechamento de unidades de negócios ou plantas, ou da eventual necessidade de corte de pessoal?

15.11. Busca parcerias com organizações especializadas para desenvolver programas de capacitação e estímulo ao empreendedorismo?

15.12. Busca conferir com outras empresas a possibilidade de alternativas como transferência temporária do excedente de empregados em caso de necessidade de redução de pessoal?

15.13. Diante da necessidade de redução de pessoal, prevê uma comunicação dirigida para os empregados remanescentes sobre as razões que balizaram as decisões tomadas?

Preparação para Aposentadoria 16. Visando preparar seus empregados para a aposentadoria, a empresa:

Sim Não 16.1. Oferece informações básicas quanto à obtenção da aposentadoria.

16.2. Orienta e oferece assessoramento regular quanto a modificações na legislação, alternativas e procedimentos administrativos necessários para a obtenção da aposentadoria.

16.3. Desenvolve atividades sistemáticas de orientação (coletiva e individual), aconselhamento e preparação para a aposentadoria, discutindo seus aspectos psicológicos e de planejamento financeiro.

16.4. Além de possuir programa sistemático de preparação interna, oferece oportunidades de aproveitamento da capacidade de trabalho dos aposentados.

16.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 16.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 16.7. Oferece programa de previdência complementar a todos os seus empregados?

16.8. Envolve familiares dos empregados no processo de preparação para a aposentadoria?

16.9 Participa da elaboração de políticas públicas com foco em idosos?

16.10. Participa ou apóia programas e campanhas públicas ou privadas de valorização dos idosos?

Meio Ambiente RESPONSABILIDADE FRENTE ÀS GERAÇÕES FUTURAS Comprometimento da Empresa com a Melhoria da Qualidade Ambiental 17. Para tratar com a devida relevância e responsabilidade os impactos ambientais resultantes de suas atividades, a empresa: Sim Não 17.1. Além de cumprir rigorosamente os parâmetros e requisitos exigidos pela legislação nacional, desenvolve programas internos de melhoramento ambiental.

17.2. Além de cumprir a legislação, prioriza políticas preventivas e possui área ou comitê responsável pelo meio ambiente.

17.3. Trata a questão ambiental como tema transversal e sistêmico em sua estrutura organizacional e a inclui no planejamento estratégico.

17.4. Desenvolve novos negócios (ou novos modelos para negócios já existentes) levando em conta, desde a concepção, os princípios e as oportunidades relacionadas à sustentabilidade ambiental.

17.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 17.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 17.7. Tem uma pessoa responsável pela área de meio ambiente que participa das suas decisões estratégicas?

17.8. Participa de comitês/conselhos locais ou regionais para discutir a questão ambiental com o governo e a comunidade?

17.9. Contribui para a preservação da biodiversidade por meio de projeto(s) de conservação de áreas protegidas e/ou programa de proteção a animais ameaçados?

17.10. Possui política, programa e processos específicos de conservação ambiental para atuar em áreas protegidas ou ambientalmente sensíveis?

17.11. Tem política explícita de não-utilização de materiais e insumos provenientes de exploração ilegal de recursos naturais (como madeira, produtos florestais não-madeireiros, animais etc.)?

17.12. Dispõe de processos para mapeamento, análise e ação sistêmica para a melhoria da qualidade ambiental?

Educação e Conscientização Ambiental 18. Visando contribuir para a conscientização da população quanto aos desafios ambientais decorrentes da atividade humana e cultivar valores de responsabilidade ambiental, a empresa: Sim Não 18.1. Desenvolve ações de educação ambiental e treinamento de empregados sobre essa temática, pontualmente ou em decorrência de pressão externa (como exigências do governo, crises de fornecimento etc).

18.2. Desenvolve sistematicamente atividades de educação ambiental focadas no público interno, disponibilizando informações e promovendo discussões.

18.3. Além de campanhas internas, desenvolve campanhas de conscientização e educação ambiental dirigidas a familiares de empregados e à comunidade do entorno imediato da empresa.

18.4. Além de desenvolver campanhas, a empresa apóia ou participa de projetos educacionais em parceria com organizações não-governamentais e ambientalistas, exercendo liderança social em favor dessa causa.

18.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 18.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 18.7. Desenvolve periodicamente campanhas internas de redução do consumo de água e de energia?

18.8. Desenvolve periodicamente campanhas internas de educação para o consumo consciente e a reciclagem de materiais?

GERENCIAMENTO DO IMPACTO AMBIENTAL Gerenciamento do Impacto no Meio Ambiente e do Ciclo de Vida de Produtos e Serviços 19. Considerando os impactos ambientais causados por seus processos e produtos ou serviços, a empresa: Sim Não 19.1. Produz estudos de impacto ambiental segundo exigências da legislação e foca sua ação preventiva nos processos que oferecem dano potencial à saúde e risco à segurança de seus empregados.

19.2. Além de cumprir com a obrigação legal, conhece e desenvolve ações para prevenir os principais impactos ambientais causados por seus processos e produtos ou serviços, e realiza regularmente atividades de controle e monitoramento.

19.3. Possui sistemas de gestão ambiental padronizados e formalizados, incluindo ampla identificação de riscos, plano de ação, alocação de recursos, treinamento de empregados e auditoria.

19.4. Além de possuir sistema de gestão ambiental, produz estudos de impacto em toda a cadeia produtiva; desenvolve parceria com fornecedores visando a melhoria de seus processos de gestão ambiental e participa da destinação final do produto e processos pós-consumo.

19.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 19.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 19.7. Possui plano de emergência ambiental que relaciona todos os seus processos e produtos ou serviços que envolvam situações de risco, e treina seus empregados em intervalos freqüentes para enfrentar tais situações?

19.8. Possui política e sistema de monitoramento visando o aumento da qualidade ambiental da logística e gestão de frota (tanto para veículos da empresa quanto de seus contratados)?

19.9. Possui programa de gerenciamento de resíduos com a participação do cliente, como para a coleta de materiais tóxicos ou a reciclagem pós-consumo?

19.10. Fornece a seus consumidores e clientes informações detalhadas sobre danos ambientais resultantes do uso e da destinação final de seus produtos?

19.11. Discute com empregados, consumidores e clientes, fornecedores e a comunidade os impactos ambientais causados por seus produtos ou serviços?

19.12. A empresa prioriza a contratação de fornecedores que comprovadamente tenham boa conduta ambiental?

Sustentabilidade da Economia Florestal 20. Com o objetivo de contribuir com a conservação e combater a exploração ilegal e predatória das nossas florestas, a empresa: Sim Não 20.1. Reconhece a importância de verificação da origem e da cadeia de produção dos insumos madeireiros e florestais utilizados em sua operação diária e/ou processo produtivo mas não tem política interna ou programa específico?

20.2. Tem política ou programa específico para verificação da origem e da cadeia de produção dos insumos madeireiros e florestais utilizados em sua operação diária e/u processo produtivo?

20.3. Os insumos madeireiros e florestais utilizados na operação diária e/ou processo produtivo possuem certificação de origem da cadeia de custódia?

20.4. Instalações e/ou produtos da empresa possuem a certificação de origem e/ou da cadeia de custódia?

20.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 20.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 20.7. Realiza visitas programadas ou eventualmente não-programadas para realizar monitoramento da origem ou cadeia de produção dos insumos madeireiros e florestais?

20.8. Incentiva seus fornecedores e clientes a buscarem a certificação florestal?

20.9. Prioriza e apóia os fornecedores e clientes engajados na busca da sustentabilidade das florestas?

Minimização de Entradas e Saídas de Materiais 21. Com o objetivo de prevenir e reduzir danos ambientais e otimizar processos, a empresa: Sim Não 21.1. Sem alterar seu padrão tecnológico atual, tem procurado reduzir o consumo de energia, água, produtos tóxicos e matérias-primas, e implantar processos de destinação adequada de resíduos.

21.2. Tem investido na atualização do seu padrão tecnológico, visando a redução e/ou a substituição de recursos de entrada e a reutilização de resíduos (pela própria empresa ou por terceiros).

21.3. Além de investir na redução e na reutilização de recursos, possui processo para medir, monitorar e auditar periodicamente os aspectos ambientais significativos relacionados ao consumo de recursos naturais e à produção de resíduos e dejetos, estabelecendo periodicamente novas metas.

21.4. Está próxima de atingir alto nível de sustentabilidade ambiental por meio de estratégias de reutilização e compensação ambiental que abranjam todo o sistema produtivo.

21.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 21.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 21.7. Possui iniciativas para o uso de fontes de energia renovável? 21.8. Mantém ações de controle da poluição causada por veículos próprios e de terceiros a seu serviço?

A empresa possui sistema de monitoramento com metas específicas para:

21.9. O aumento da eficiência energética? 21.10. A redução do consumo de água? 21.11. A redução da geração de resíduos sólidos? 21.12. A redução da emissão de CO2 e outros gases do efeito estufa na atmosfera?

Fornecedores SELEÇÃO, AVALIAÇÃO E PARCERIA COM FORNECEDORES Critérios de Seleção e Avaliação de Fornecedores 22. Para regular suas relações com fornecedores e parceiros, a empresa: Sim Não 22.1. Possui políticas de seleção e avaliação de fornecedores e parceiros conhecidas pelas partes envolvidas e baseadas apenas em fatores como qualidade, preço e prazo.

22.2. Possui normas conhecidas de seleção e avaliação de fornecedores que contemplam critérios e exigências relativas ao cumprimento das legislações trabalhista, previdenciária e fiscal.

22.3. Além de critérios básicos de respeito à legislação, suas normas de seleção e avaliação de fornecedores incluem critérios específicos de responsabilidade social, como proibição do trabalho infantil, relações de trabalho adequadas e adoção de padrões ambientais.

22.4. Além dos critérios descritos anteriormente, exige que seus fornecedores reproduzam suas exigências quanto à responsabilidade social para seus respectivos fornecedores, e que monitorem esses critérios periodicamente.

22.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 22.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 22.7. Ao selecionar fornecedores (ou desenvolver novos fornecedores), inclui como critério a prática efetiva de processos éticos de gestão das informações de caráter privado obtidas em suas relações com clientes ou com o mercado em geral?

22.8. Possui política explícita ou programa específico de responsabilidade social empresarial para a cadeia de fornecedores?

22.9. Discute questões relacionadas à responsabilidade social com seus fornecedores, visando o treinamento e adequação deles a seus critérios?

22.10. Estabelece prazo formal para a conformidade de seus fornecedores com seus critérios de responsabilidade social?

22.11. Ao exigir práticas de responsabilidade social de seus fornecedores, realiza visitas de inspeção dessas práticas?

22.12. Conhece em profundidade a origem das matérias-primas, insumos e produtos utilizados em sua produção ou nas operações diárias e tem a garantia de que nessas origens os direitos humanos e o meio ambiente são respeitados?

22.13. Adota critérios de compra que considerem a garantia de origem para evitar aquisição de produtos “piratas”, falsificados ou frutos de roubo de carga?

22.14. Produz relatório periódico com evidências de que questões relacionadas à responsabilidade social empresarial estão sendo cumpridas e implementadas em sua cadeia produtiva?

Trabalho Infantil na Cadeia Produtiva 23. Nas suas relações com fornecedores e parceiros, a empresa: Sim Não 23.1. Possui políticas formais com o objetivo de contribuir para a erradicação do trabalho infantil, discute a questão com os fornecedores e os estimula a cumprir a legislação.

23.2. Além de discutir a questão, possui cláusula específica em seus contratos relativa à proibição do trabalho infantil.

23.3. Além de possuir cláusulas específicas em seus contratos que proíbem o trabalho infantil, verifica seu cumprimento.

23.4. Articula programas e atividades que visam erradicar o trabalho infantil em sua cadeia produtiva, incluindo sua proibição nos contratos de seus fornecedores com terceiros.

23.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 23.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 23.7. Tem como prática proceder periodicamente pesquisa, verificação e relatórios sobre sua cadeia produtiva, realizando inspeções in loco e exigindo documentação comprobatória de não-existência de mão-de-obra infantil?

Trabalho Forçado (ou Análogo ao Escravo) na Cadeia Produtiva 24. Nas suas relações com fornecedores e parceiros, a empresa: Sim Não 24.1. Possui políticas formais com o objetivo de contribuir para a erradicação do trabalho forçado, discute a questão com os fornecedores e os estimula a cumprir a legislação.

24.2. Além de discutir a questão, possui cláusula específica em seus contratos relativa à proibição do trabalho forçado.

24.3. Além de possuir cláusulas específicas em seus contratos que proíbem o trabalho forçado, verifica seu cumprimento.

24.4. Articula programas e atividades que visam erradicar o trabalho forçado em sua cadeia produtiva, incluindo sua proibição nos contratos de seus fornecedores com terceiros.

24.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 24.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 24.7. Tem como prática proceder periodicamente pesquisa, verificação e relatórios de avaliação e acompanhamento de seus fornecedores, exigindo documentação comprobatória de não existência de mão-de-obra forçada?

Apoio ao Desenvolvimento de Fornecedores 25. Com relação a fornecedores de igual ou menor porte, a empresa: Sim Não 25.1. Negocia com transparência e estabelece relações contratuais apenas com base em critérios comerciais.

25.2. Contribui para a melhoria do padrão gerencial dos parceiros, disponibilizando informações e promovendo atividades conjuntas de treinamento.

25.3. Além de contribuir para a melhoria gerencial dos parceiros, mantém com eles relações comerciais duradouras e utiliza critérios de negociação que consideram seu crescimento futuro.

25.4. Além de contribuir para o crescimento de seus fornecedores de igual ou menor porte, estimula e facilita seu envolvimento em projetos sociais e ambientais.

25.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 25.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 25.7. Inclui entre seus fornecedores indivíduos ou grupos da comunidade, tais como cooperativas, associações de bairro e organizações com projetos de geração de renda para grupos usualmente excluídos (populações indígenas, pessoas com deficiência etc.)?

25.8. Apóia organizações que praticam e promovem o Comércio Justo?

25.9. Tem como norma o tratamento justo aos fornecedores, privilegiando o pequeno fornecedor (com remuneração justa e em dia, qualidade na relação, programas de qualificação e de transferência de tecnologias etc.)?

25.10. Estimula a formação de redes ou cooperativas de fornecedores, ajudando-os a se adequar a novos padrões de fornecimento?

25.11. Tem política de compras que privilegiem fornecedores com certificação socioambiental (como SA8000, ISO 14000, FSC, FLO etc.)?

25.12. Tem mecanismos formais que permitam que sejam transferidos para a cadeia de fornecedores seus valores e princípios, tais como boas condições de trabalho, ausência de mão-de-obra infantil e escrava, proteção ao meio ambiente, eqüidade de gênero, transparência, participação e prestação de contas?

25.13. Possui ouvidor de fornecedores ou função similar para assegurar uma relação de parceria com essa parte interessada?

Consumidores e Clientes DIMENSÃO SOCIAL DO CONSUMO Política de Comunicação Comercial 26. Considerando a influência de sua política de comunicação comercial na criação de uma imagem de credibilidade e confiança, a empresa: Sim Não 26.1. Focaliza suas estratégias de comunicação nos objetivos relacionados a volume de vendas e resultados financeiros de curto prazo.

26.2. Tem uma política formal de comunicação alinhada com seus valores e princípios, abrangendo todo o seu material de comunicação, tanto interno quanto externo.

26.3. Além de ter uma política de comunicação abrangente e alinhada com seus valores e princípios, procura estimular a comunicação dos clientes e consumidores com a empresa e esclarecer aspectos inovadores ou controversos de seus produtos e serviços, bem como alertar para eventuais efeitos prejudiciais e cuidados necessários ao seu uso.

26.4. Além de ter uma política de comunicação e esclarecer e alertar para cuidados necessários ao uso de seus produtos e serviços, desenvolve parceria com fornecedores, distribuidores, assistência técnica e representantes de consumidores visando criar uma cultura de responsabilidade e transparência na comunicação com consumidores e clientes.

26.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 26.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 26.7. Atualiza sempre que necessário o material de comunicação destinado aos consumidores/clientes (como rótulos, embalagens, bulas, manuais de operação, instruções de uso, termos de garantia e peças publicitárias, entre outros) para tornar mais transparente o relacionamento e mais seguro o uso de seus produtos?

26.8. Chama a atenção do cliente/consumidor para alterações nas características de seus produtos ou serviços (composição, qualidade, prazos, peso, preço etc.)?

26.9. Tem política formal contra propaganda que coloque crianças, adolescentes, negros, mulheres ou qualquer indivíduo em situação preconceituosa, constrangedora, desrespeitosa ou de risco?

26.10. Realiza análise prévia de peças publicitárias para verificar a conformidade com seus valores éticos e com a legislação de defesa do consumidor?

26.11. Teve, nos últimos três anos, alguma peça de comunicação que tenha sido objeto de reclamação de clientes, fornecedores ou concorrentes?

Em relação a violações do Código de Defesa do Consumidor, a empresa:

26.12. Já teve produtos multados pelo não-cumprimento de regulamento referente à informação e rotulagem?

26.13. Foi, nos últimos três anos, denunciada ou punida por entidades como Procon, Vigilância Sanitária, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) etc?

Excelência do Atendimento 27. Quanto a seu compromisso com a qualidade dos serviços de atendimento ao consumidor/cliente, a empresa: Sim Não 27.1. Possui um atendimento básico receptivo, amplamente divulgado, focado na informação e na solução de demandas individuais.

27.2. Proporciona fácil acesso do consumidor/cliente ao serviço de seu interesse, registra e comunica internamente as manifestações dele, resolvendo rápida e individualmente as demandas e orientando-o sobre os procedimentos adotados.

27.3. Além de registrar as manifestações e resolver rapidamente as demandas, possui processos que incluem a procura das causas dos problemas e a utilização dessas informações para aprimorar a qualidade dos produtos e serviços.

27.4. Atua proativamente no estabelecimento de canais de comunicação gratuitos e de fácil acesso para o consumidor/cliente e incorpora as manifestações e expectativas dele no desenvolvimento de produtos e serviços e na revisão do material de comunicação.

27.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 27.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. 27.7. A empresa tem um ouvidor do consumidor ou função similar?

27.8. A empresa oferece Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) ou outra forma de atendimento especializado para receber e encaminhar sugestões, opiniões e reclamações relativas a seus produtos e serviços?

27.9. A empresa promove treinamento contínuo de seus profissionais de atendimento para uma relação ética e de respeito aos direitos do consumidor?

27.10. Treina e incentiva seu profissional de atendimento a reconhecer falhas e agir com rapidez e autonomia na resolução de problemas?

27.11. A empresa adverte continuamente seu profissional de atendimento e áreas correlatas sobre a importância de procedimentos éticos na obtenção, manutenção e uso das informações de caráter privado resultantes da interação com seus consumidores, clientes ou usuários?

27.12. O serviço de atendimento a consumidores/clientes é acompanhado por indicadores e tem representação nos processos de tomada de decisão da empresa?

27.13. Ao vender produtos e serviços a empresa utiliza somente argumentos verdadeiros para o convencimento do consumidor ou cliente?

27.14. A empresa tem política explícita de não-suborno para obtenção de decisão de compra de produtos ou contratação de serviços?

Conhecimento e Gerenciamento dos Danos Potenciais dos Produtos e Serviços 28. Quanto ao conhecimento e gerenciamento dos danos potenciais de seus produtos e serviços, a empresa: Sim Não 28.1. Realiza esporadicamente estudos e pesquisas técnicas sobre danos potenciais de seus produtos e serviços para os consumidores/clientes.

28.2. Realiza estudos e pesquisas técnicas sobre riscos potenciais e divulga tais informações para parceiros comerciais, adotando medidas preventivas ou corretivas com agilidade.

28.3. Disponibiliza informações detalhadas e treina o pessoal interno e os parceiros externos para adotarem medidas preventivas e corretivas com agilidade e eficiência, tendo um compromisso de transparência, inclusive com o consumidor, e integração de iniciativas em situações de crise.

28.4. Faz pesquisas e interage com fornecedores e distribuidores, consumidores, concorrentes e governo para um contínuo aperfeiçoamento dos produtos e serviços, substituindo componentes, tecnologias e procedimentos para minimizar riscos à saúde e à segurança, evitar danos morais e garantir a privacidade do consumidor/cliente.

28.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 28.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 28.7. Mantém programa especial com foco em saúde e segurança do consumidor/cliente de seus produtos e serviços?

28.8. Possui sistemas internos ágeis e capacita sua área de comunicação externa para responder com rapidez e transparência a situações de crise?

28.9. Foi, nos últimos três anos, processada pelo não-cumprimento de regulamentos relacionados à saúde e à segurança do consumidor/cliente?

28.10. Teve, nos últimos cinco anos, produtos retirados do mercado por pressão de clientes/consumidores ou órgãos de defesa?

28.11. Tem serviços/produtos proibidos em outros países e ainda comercializados no Brasil ou exportados?

A empresa: 28.12. Possui uma política formal de proteção à privacidade e/ou um sistema de gestão das informações privadas do consumidor, cliente ou usuário?

28.13. Informa ao cliente o propósito da coleta de informações pessoais antes de fazê-la?

28.14. Solicita apenas informações pessoais relevantes e não além dos objetivos para os quais declara serem necessárias?

28.15. Fornece informações cadastrais do cliente a terceiros apenas mediante a autorização dele?

28.16. Possui uma política que permite ao consumidor, cliente ou usuário a inclusão, alteração e exclusão de seus dados do banco de informações da empresa?

28.17. Possui registros de reclamação por desrespeito à privacidade do cliente e os avalia periodicamente?

Comunidade RELAÇÕES COM A COMUNIDADE LOCAL Gerenciamento do Impacto da Empresa na Comunidade de Entorno 29. Considerando seus possíveis impactos na vida da comunidade (demanda sobre centros de saúde e lazer, creches, transporte público, tráfego de veículos etc.), a empresa: Sim Não 29.1. Procura tomar medidas reparadoras em resposta a reclamações e manifestações da comunidade.

29.2. Conhece em profundidade seus impactos na comunidade, possui processo estruturado para registrar reclamações e promove reuniões sistemáticas para informar lideranças locais sobre providências tomadas.

29.3. Possui uma política formal de antecipar-se a demandas da comunidade e informá-la sobre atuais e futuros planos e impactos de suas atividades, e envolve a comunidade na resolução dos problemas.

29.4. Além de possuir uma política formal de relacionamento com a comunidade, mantém comitês permanentes ou grupos de trabalho com a participação de lideranças locais para analisar suas atividades e monitorar seus impactos.

29.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 29.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 29.7. Reconhece a comunidade em que está presente como parte interessada importante em seus processos decisórios?

29.8. Participa ativamente da discussão de problemas comunitários e do encaminhamento de soluções?

29.9. Contribui com melhorias na infra-estrutura ou no ambiente local que possam ser usufruídas pela comunidade (habitações, estradas, pontes, escolas, hospitais etc.)?

29.10. Tem programa para empregar, nas respectivas atividades e na medida praticável, o maior número de pessoas do local, dando-lhes formação, com o objetivo de aumentar os níveis de qualificação da comunidade em que está inserida, em cooperação com sindicatos, ONGs, representantes da comunidade ou autoridades públicas competentes?

29.11. Tem práticas de compras e de investimentos para aprimorar o desenvolvimento socioeconômico da comunidade em que está presente?

29.12. Conscientiza e treina seus empregados para respeitarem os valores e tradições da comunidade onde atua?

29.13. Possui indicadores para monitorar os impactos causados por suas atividades na comunidade de entorno?

Nos últimos três anos, a empresa recebeu reclamações ou manifestações da comunidade (petições, abaixo-assinados, protestos) pelos motivos listados abaixo:

29.14. Excesso de lixo, geração de mau cheiro, efluentes e outras formas de poluição (sonora, visual etc.)?

29.15. Excesso de tráfego de veículos, causando barulho e transtorno?

29.16. Interferência em sistemas de comunicação? 29.17. Outros motivos?

Relações com Organizações Locais 30. Com relação às organizações comunitárias, ONGs e equipamentos públicos (escola, postos de saúde etc.) presentes no seu entorno, a empresa: Sim Não 30.1. Conhece superficialmente suas atividades e responde pontualmente a eventuais pedidos de apoio.

30.2. Apóia várias entidades com doações, financiamento e implementação de projetos, divulgando experiências bem-sucedidas.

30.3. Participa da elaboração e implantação de projetos conjuntos com entidades locais, mantendo parcerias de longo prazo e capacitando lideranças envolvidas.

30.4. Além de parcerias com entidades locais, busca influenciar políticas públicas, estabelecendo alianças e participando de diversas redes a fim de maximizar sua contribuição para o desenvolvimento local.

30.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 30.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 30.7. Faz um levantamento das necessidades locais antes de desenhar seus projetos na comunidade?

30.8. Realiza na comunidade, em conjunto com organizações locais, campanhas educacionais e/ou de interesse público?

AÇÃO SOCIAL Financiamento da Ação Social 31. O financiamento da ação social da empresa é baseado em: Sim Não 31.1. Verba variável, administrada arbitrariamente por diretor ou gerente, em resposta a solicitações externas.

31.2. Verbas definidas em orçamento anual, geridas com transparência por comitê ou grupo de trabalho, conforme critérios preestabelecidos.

31.3. Programa social estruturado ou investimento social privado, gerenciado por equipe especializada, com dotação orçamentária estável e com público, metas e estratégias definidos.

31.4. Programa social estruturado ou investimento social privado que conta com mecanismo próprio para a geração de receita, estando assegurada sua continuidade em longo prazo (fundo patrimonial e/ou percentual fixo sobre o faturamento da empresa).

31.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 31.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 31.7. Inclui a ação social e seus responsáveis no processo geral de planejamento estratégico?

31.8. Possui mecanismos para estimular fornecedores, acionistas e outras partes interessadas a fazer doações financeiras?

31.9. Utiliza especialistas no ciclo de planejamento, monitoramento e avaliação de sua ação social?

31.10. Planeja sua ação social visando maximizar seu impacto em longo prazo?

31.11. Otimiza o impacto da sua ação social alavancando recursos de outras empresas ou organizações privadas e/ou a participação de órgãos públicos?

31.12. Tem procedimento de consulta periódica aos beneficiários de sua ação social, monitorando-a por meio de indicadores de desempenho?

Envolvimento da Empresa com a Ação Social 32. Como forma de concretizar sua ação social, a empresa: Sim Não 32.1. Faz doações de produtos e recursos financeiros, cede instalações, mobiliza o trabalho voluntário de seus empregados e/ou desenvolve projetos sociais próprios.

32.2. Além de doações e/ou projetos sociais corporativos, cede horas de seus empregados ou equipamentos para atividades ligadas a esses projetos.

32.3. Além de apoio material, possui projeto estruturado pelo qual cede suas competências técnicas, tecnológicas e gerenciais para fortalecer os projetos sociais (corporativos ou realizados por terceiros).

32.4. Além de apoio material e aporte de competências, envolve as organizações ou lideranças locais no desenho e na implementação dos projetos sociais, e intercede perante outros organismos, públicos ou privados, pela concretização desses projetos.

32.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 32.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 32.7. Utiliza os incentivos fiscais de dedução ou desconto de doações e patrocínios?

32.8. Divulga internamente os projetos que apóia e desenvolve, oferecendo oportunidades de trabalho voluntário e estimulando a participação dos empregados?

32.9. Autoriza o uso controlado de horas pagas para o trabalho voluntário?

Quanto à governança da ação social, a empresa: 32.10. Possui um conselho ou comitê misto, com membros de diferentes áreas da empresa, ou do grupo empresarial, incluindo membros da sociedade credenciados para tratar da área temática em que atua?

Governo e Sociedade TRANSPARÊNCIA POLÍTICA Contribuições para Campanhas Políticas 33. Com relação ao financiamento de candidatos a cargos públicos e de partidos políticos, a empresa: Sim Não 33.1. Quando financia, o faz limitando a decisão aos membros da alta direção, dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação.

33.2. Quando financia, fundamenta-se em regras e critérios definidos internamente, permitindo ao público interno o acesso às informações sobre a decisão tomada.

33.3. A decisão de financiamento ou não financiamento é tomada de forma transparente, permitindo às partes interessadas acesso às informações e requerendo do financiado a respectiva comprovação e registro da doação.

33.4. Além do descrito no estágio anterior, promove campanhas de conscientização política, cidadania e importância do voto, envolvendo todos os empregados e outras partes interessadas?

33.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 33.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. 33.7. Nos últimos cinco anos, a empresa foi mencionada negativamente na imprensa por contribuir financeiramente para campanha política?

33.8. A empresa tem norma explícita de não-utilização do poder econômico para influenciar contribuições de outras empresas, fornecedores, distribuidores e outros parceiros?

Construção da Cidadania pelas Empresas 34. Em relação ao seu papel na construção da cidadania, a empresa: Sim Não 34.1. Desenvolve atividades eventuais cujo foco é a educação para a cidadania, principalmente durante o período eleitoral?

34.2. Desenvolve periodicamente atividades de educação para a cidadania, permite a livre discussão e troca de informações sobre temas políticos?

34.3. Além disso, convida candidatos a cargos públicos para debate com seus funcionários e estabelece parcerias com ONGs que trabalham com o tema?

34.4. Assume papel de formar cidadãos e desenvolve programas de educação para a cidadania também na comunidade de entorno e tem papel de liderança na discussão de temas como participação popular e combate à corrupção em seu município?

34.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 34.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 34.7. A empresa estimula que seus empregados exerçam a avaliação e o controle da atuação dos candidatos eleitos?

Práticas Anticorrupção e Propina 35. Na relação com autoridades, agentes e fiscais do poder público, em todos os níveis, a empresa: Sim Não 35.1. Procura evitar situações que envolvam favorecimento a agentes do poder público, porém não tem procedimentos formais nem divulgados de controle e punição.

35.2. Mantém postura reconhecida pelo público interno quanto à proibição de favorecimento direto ou indireto de agentes do poder público.

35.3. Possui normas escritas sobre o tema, as quais são divulgadas amplamente ao público interno e externo (representantes do poder público com os quais se relaciona), e mantém procedimentos formais de controle, punição e auditoria.

35.4. Além de divulgar suas normas interna e externamente e auditar regularmente seu cumprimento, inclui entre elas a obrigatoriedade de se denunciar às autoridades superiores qualquer oferta recebida.

35.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 35.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 35.7. Teve seu nome mencionado na imprensa nos últimos cinco anos sob suspeita de ter participado de incidente envolvendo o oferecimento de propina ou a prática de corrupção de agentes públicos?

35.8. Prevê medidas punitivas aos colaboradores e empregados envolvidos no favorecimento a agentes do poder público?

35.9. Possui política explícita de não apoio e participação em processos que objetivam a manipulação de editais de concorrência (públicos ou privados)?

LIDERANÇA SOCIAL Liderança e Influência Social 36. Buscando exercer sua cidadania por meio de associações e fóruns empresariais, a empresa: Sim Não 36.1. Participa de comissões e grupos de trabalho relacionados à defesa e promoção dos interesses específicos do seu ramo ou setor de negócio.

36.2. Participa de comissões e grupos de trabalho relacionados a questões de interesse público e de responsabilidade social.

36.3. Participa ativamente, contribuindo com recursos humanos ou financeiros, de processos de elaboração de propostas de interesse público e de caráter social.

36.4. Tem membros de sua alta direção envolvidos na articulação, viabilização e fortalecimento de propostas de caráter social e em diálogo com autoridades públicas visando sua adoção.

36.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 36.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa.

A empresa: 36.7. Patrocina ou realiza campanhas de mídia exclusivamente relacionadas a questões de interesse público?

36.8. Interage ativamente com instituições de ensino de todos os níveis para a elaboração de propostas para melhoria da qualificação da mão-de-obra do setor em que atua?

36.9. Estimula e patrocina projetos de desenvolvimento de pesquisa e tecnologia, interagindo ativamente com a comunidade acadêmica e científica?

Participação em Projetos Sociais Governamentais 37. Em seu envolvimento com as atividades sociais realizadas por entidades governamentais, a empresa: Sim Não 37.1. Contribui apenas com o pagamento de impostos. 37.2. Contribui ocasionalmente com o poder público na realização de eventos e atividades pontuais e/ou apóia financeiramente programas e projetos do poder público, em resposta a solicitações das autoridades.

37.3. Contribui regularmente com recursos humanos, técnicos ou financeiros para a realização de projetos específicos e localizados,executados por entidades governamentais.

37.4. Participa ativamente da elaboração, aperfeiçoamento, execução, controle e avaliação de políticas públicas de interesse geral

37.5. Não havíamos tratado antes desse assunto. 37.6. Não vemos aplicação disso em nossa empresa. A empresa: 37.7. Adota ou desenvolve parceria com organismos públicos visando objetivos como melhorar a qualidade de ensino, a assistência social, a saúde e/ou a infra-estrutura, erradicar o trabalho infantil e/ou o trabalho forçado, incentivar a geração de renda e/ou de emprego, promover segurança alimentar etc.?

37.8. Patrocina programa público ou privado de bolsa escolar? 37.9. Articula e coordena parcerias nos programas de que participa?

38. INDICADORES QUANTITATIVOS (não-obrigatórios) 2004 2005 38.1. Percentual de mulheres em relação ao total de trabalhadores.

38.2. Percentual de mulheres em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais.

38.3. Percentual de trabalhadores terceirizados em relação ao total da força de trabalho.

38.4. Número de pessoas com deficiência. 38.5. Percentual de empregados que realizam trabalho voluntário na comunidade externa a empresa.

38.6. Percentual do faturamento bruto destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionário da empresa).

38.7. Percentual do faturamento bruto gasto com treinamento e educação dos funcionários.

38.8 Percentual do faturamento bruto gasto em programas e projetos de melhoria ambiental.

38.9 Número de acidentes do trabalho com afastamento. Atenção: 1 – Lembre de justificar as respostas “SIM” dadas ao item 6 de cada questão. 2 – A empresa pode apresentar, de maneira sucinta, seus principais cases de Responsabilidade Social.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

1. Incentiva os seus trabalhadores a desenvolverem uma carreira a longo prazo (por

exemplo, através de um processo de avaliação do seu desempenho ou de um plano de

formação)?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

2. Adota algum processo para garantir que sejam tomadas medidas adequadas, tanto no

local de trabalho, como no momento da contratação, contra todas as formas de

discriminação (por exemplo, contra mulheres, grupos étnicos, pessoas com deficiência,

etc.)?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

3. Consulta os seus trabalhadores sobre questões importantes?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

3.1 Se respondeu Sim, quando foi a última vez que consultou os seus trabalhadores?

4. A sua empresa dispõe de planos em matéria de saúde, segurança e apoio social que

protejam adequadamente os seus trabalhadores?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

5. A sua empresa proporciona aos seus trabalhadores um equilíbrio entre a vida

profissional e a vida familiar, admitindo, por exemplo, horários de trabalho flexível ou

permitindo o trabalho em casa?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

6. Já tentou reduzir o impacto ambiental da sua empresa em termos de poupança de

energia?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

6.1 Já tentou reduzir o impacto ambiental da sua empresa em termos de minimização e

reciclagem de resíduos?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

6.2 Já tentou reduzir o impacto ambiental da sua empresa em termos de prevenção da

poluição (como, por exemplo, emissões para a atmosfera e para a água, descargas de

efluentes, ruído)?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

7. Pode a sua empresa diminuir os custos reduzindo o seu impacto ambiental (por

exemplo, reciclando, reduzindo o consumo de energia ou evitando poluir)?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

8. No desenvolvimento de novos produtos e serviços, tem em conta os potenciais

impactos ambientais (por exemplo, avaliando a utilização de energia, as possibilidades de

reciclagem ou a emissão de substâncias poluentes)?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

9. A sua empresa disponibiliza informação ambiental clara e precisa sobre os seus

produtos, serviços e atividades aos clientes, fornecedores, comunidade local, etc?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

10. Consegue identificar formas de a sua empresa utilizar a sustentabilidade dos seus

produtos e serviços para obter uma vantagem sobre a concorrência (por exemplo, através

da possibilidade de reciclagem dos produtos, da eficiência energética, etc.)?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

11. A sua empresa utiliza algum processo de registro e tratamento de reclamações

apresentadas por clientes, fornecedores e parceiros comerciais?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

12. A sua empresa coopera com outras empresas ou organizações na abordagem de

questões suscitadas pela responsabilidade empresarial?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

13. A sua empresa proporciona oportunidades de estágio ou de trabalho para jovens?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

14. A sua empresa tenta fazer as suas aquisições no mercado local?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

15. Existe na sua empresa um código de valores e regras de conduta?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

16. Os seus trabalhadores estão cientes dos valores e regras de conduta da sua

empresa?

Sim ( ) Não ( ) Não sabe ( ) Não se aplica ( )

Apoio:

Balanço Social Anual / 2005

Valor (mil R$) %Sobre FPB %Sobre RL Valor (mil R$) %Sobre FPB %Sobre RL

Valor (mil R$) %Sobre RO %Sobre RL Valor (mil R$) %Sobre RO %Sobre RL

Valor (mil R$) %Sobre RO %Sobre RL Valor (mil R$) %Sobre RO %Sobre RL

( ) não possui metas( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 76 a 100%

1. Base de cálculo

Receita líquida (RL)Resultado operacional (RO)Folha de pagamento bruta (FPB)

2. Indicadores sociais internosAlimentaçãoEncargos sociais compulsóriosPrevidência privadaSaúdeSegurança e sa úde no trabalhoEducaçãoCulturaCapacitação e desenvolvimento profissionalCreches ou auxílio-crecheParticipação nos lucros ou resultadosOutrosTotal - Indicadores sociais internos

3. Indicadores sociais externosEducaçãoCulturaSaúde e saneamentoEsporteCombate à fome e segurança alimentarOutrosTotal das contribuições para a sociedadeTributos (excluídos encargos sociais)Total – Indicadores sociais externos

4. Indicadores ambientaisInvestimentos relacionados com a produção/operação da empresaInvestimentos em programas e/ou projetos externosTotal dos investimentos em meio ambienteQuanto ao estabelecimento de metas anuaismetas anuaismetas anuaismetas anuaismetas anuais para minimizarresíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentara eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

5. Indicadores do corpo funcionalNº de empregados(as) ao final do períodoNº de admissões durante o períodoNº de empregados(as) terceirizados(as)Nº de estagiários(as)Nº de empregados(as) acima de 45 anosNº de mulheres que trabalham na empresa% de cargos de chefia ocupados por mulheresNº de negros(as) que trabalham na empresa% de cargos de chefia ocupados por negros(as)Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais6. Informações relevantes quanto aoexercício da cidadania empresarialRelação entre a maior e a menor remuneraçãoremuneraçãoremuneraçãoremuneraçãoremuneração na empresaNúmero total de acidentes de trabalhoOs projetos sociais e ambientais desenvolvidos pelaempresa foram definidos por:Os padrões de segurança e salubridade no ambientede trabalho foram definidos por:Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletivae à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:A previdência privada contempla:

A participação nos lucros ou resultados contempla:

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e deresponsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:Quanto à participação de empregados(as) em programas detrabalho voluntário, a empresa:Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

% de reclamações e críticas solucionadas:

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

7. Outras informações

[ ] direção [ ] direção [ ] todos(as)e gerências empregados(as)

[ ] direção [ ] todos(as) [ ] todos(as)e gerências empregados(as + Cipa

[ ] não se [ ] segue as [ ] incentiva eenvolve normas da OIT segue a OIT

[ ] direção [ ] direção e [ ] todos(as)gerências empregados(as)

[ ] direção [ ] direção e [ ] todos(as)gerências empregados(as)

[ ] não são [ ] são [ ] são exigidosconsiderados sugeridos

[ ] não se [ ] apóia [ ] organizaenvolve e incentiva

na empresa no Procon na Justiça__________ _________ _________

na empresa no Procon na Justiça________% ________% ________%

Em 2005:______% governo ______% colaboradores(as)

_____% acionistas _____% terceiros _____% retido

[ ] direção [ ] direção [ ] todos(as)e gerências empregados(as)

[ ] direção [ ] todos(as) [ ] todos(as)e gerências empregados(as + Cipa

[ ] não se [ ] seguirá as [ ] incentivaráenvolverá normas da OIT e seguirá a OIT

[ ] direção [ ] direção e [ ] todos(as)gerências empregados(as)

[ ] direção [ ] direção e [ ] todos(as)gerências empregados(as)

[ ] não serão [ ] serão [ ] serãoconsiderados sugeridos exigidos

[ ] não se [ ] apoiará [ ] organizaráenvolverá e incentivará

na empresa no Procon na Justiça__________ _________ _________

na empresa no Procon na Justiça________% ________% ________%

Em 2004:______% governo ______% colaboradores(as)

_____% acionistas _____% terceiros _____% retido

2005Valor (mil reais)

2004Valor (mil reais)

2005 Metas 2006

Parcerias:

Instruções para o preenchimentoRealização

Publicação

Selo “Balanço Social Ibase/Betinho”

1. Base de cálculo Itens incluídos

Receita líquida

Resultado operacional

Folha de pagamento bruta

2. Indicadores sociais internos

Alimentação

Previdência privada

Saúde

Educação

Cultura

Capacitação e desenvolvimento profissional

Creches ou auxílio-creche

Participação nos lucros ou resultados

Outros benefícios

3. Indicadores sociais externos

Total das contribuições para a sociedade

Tributos (excluídos encargos sociais)

4. Indicadores ambientaisInvestimentos relacionados com aprodução/operação da empresa

Investimentos em programas/projetos externos

Metas anuais

5. Indicadores do corpo funcional

Nº de negros(as) que trabalham na empresa

6. Informações relevantes

Relação entre a maior e a menor remuneração

Número total de acidentes de trabalho

Normas

Valor adicionado

7. Outras informações

Este Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociaise ambientais efetivamente realizados pela empresaSugestão: este BS deve ser o resultado de amplo processo participativoque envolva a comunidade interna e externa

Este BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstraçõesfinanceiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas; amplamentedivulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade. Pode seracompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos) que a empresajulgue necessários

A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo mínimosugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Social Ibase/Betinhonos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site etc. Maisinformações e normas: www.balancosocial.org.brRESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecidoàs empresas de cirgarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas.O Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/Betinhoconforme critérios estabelecidos no site www.balancosocial.org.br

Receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentose descontos comerciais

Este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR (Lucro Antes do Impostode Renda), ou seja, antes das receitas e despesas não operacionais

Somatório de remuneração (salários, gratificações, comissões e abonos), 13º salário, fériase encargos sociais compulsórios (INSS, FGTS e contribuição social).

Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros relacionados àalimentação de empregados(as)

Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias, complementações de bene-fícios a aposentados(as) e seus dependentes

Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualida-de de vida e outros gastos com saúde, inclusive de aposentados(as)

Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de educação, bolsas, assinatu-ras de revistas, gastos com biblioteca (excluído pessoal) e outros gastos com educação

Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música, teatro, cinema,literatura e outras artes)

Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os salários) e gastosvoltados especificamente para capacitação relacionada com a atividade desenvolvida porempregados(as)

Creche no local ou auxílio-creche a empregados(as)

Participações que não caracterizem complemento de salários

Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos com atividadesrecreativas, transportes, moradia e outros benefícios oferecidos a empregados(as) podemser aqui enumerados

Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem discriminados

Os itens na tabela aparecem como indicaçãoindicaçãoindicaçãoindicaçãoindicação de setores importantes onde a empresa deveinvestir (como habitação, creche, lazer e diversão, por exemplo). Porém podem aparecer aquisomente os investimentos focais que a empresa realiza regularmente

Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais

Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, gastos coma introdução de métodos não-poluentes, auditorias ambientais, programas de educaçãoambiental para os(as) funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e bus-car o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação da empresa

Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas ecológicas e educaçãosocioambiental para a comunidade externa e para a sociedade em geral

Resultado médio percentual alcançado pela empresa no cumprimento de metas ambientaisestabelecidas pela própria corporação, por organizações da sociedade civil e/ou porparâmetros internacionais como o Global Reporting Initiative (GRI)

Considerar como trabalhadores(as) negros(as) o somatório de indivíduosclassificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme a RAIS)

Resultado absoluto da divisão da maior remuneraçãoremuneraçãoremuneraçãoremuneraçãoremuneração pela menor

Todos os acidentes de trabalho registrados durante o ano

Outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade social, éticae transparência.Declarações para as empresas que solicitaram o Selo Balanço Social Ibase/Betinho.

Mais informações: www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=9&sid=13

Conforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização Internacional do Trabalho(OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000 (SA 8000)

No ano de 2004, a Marcopolo S/A, consolidou o seu Sistema de Gestão

Ambiental, através da conquista da certificação ISO 14001 para as unidades brasileiras

de Caxias do Sul.

Esta certificação é importante porque demonstra que a empresa cumpre o seu

papel no trato nas questões ambientais, comprovando, através de documentação

técnica, o gerenciamento e controle dos aspectos que impactam no meio ambiente.

Estas conquistas evidenciam que o sistema de gestão ambiental da Marcopolo

trabalha com ênfase em ações preventivas.

RELATÓRIO AMBIENTAL 2004

CONTROLADORA

Outro grande reconhecimento

recebido pela empresa foi o Premio ABS

Ambiental 2004. Esta premiação é

concedida para empresas brasileiras que

demonstram ações continuadas com

resultados comprovados na proteção do

meio ambiente e na melhoria contínua do

sistema de gestão.

1.DESEMPENHO AMBIENTAL 2004

2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Marcopolo acredita no valor da educação no processo de conscientização sobre

as questões ambientais para a conquista de melhor qualidade de vida. Atuando na

disseminação das melhores práticas ambientais, a empresa realiza palestras em escolas

e comunidade, recebendo também a visita de estudantes nas suas unidades fabris, para

proporcionar o contato direto com a realidade industrial.

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, em 05 de junho, foram

promovidas várias atividades na Escola Estadual Raquel Graziotin de Caxias do Sul,

que integrou o Projeto Escolas 2004. O evento foi direcionado aos alunos de primeira a

quarta séries. O tema explorado neste encontro foi “água”, em homenagem ao Ano

Internacional da Água. A programação contou com uma caminhada até a represa São

Miguel do Complexo Dal Bó, onde foi explicado o ciclo das águas. Ao retornarem à

Escola os alunos demonstraram o seu entendimento através de desenhos, que foram

expostos no refeitório da empresa durante a semana seguinte ao evento. O

encerramento se deu com o plantio de mudas de árvores no entorno da escola.

Todos os colaboradores da empresa foram treinados formalmente na divulgação

dos objetivos e metas, aspectos e impactos ambientais significativos com vistas à

certificação ISO 14001.

3. TRATAMENTO DE EFLUENTES

No Ano Internacional da Água, a Marcopolo investiu no sistema de reuso para a

água tratada. O comprometimento com a gestão ambiental envolve, também, ações de

prevenção contra a ameaça de futura escassez de água e estimula ao uso sustentado

dos recursos hídricos. A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da unidade

Marcopolo Planalto está sendo adequada para proporcionar o reuso de cerca de 50% da

água tratada (efluentes industriais e biológicos).

A ETE da unidade Marcopolo

Ana Rech também passou por reforma

em 2004. O sistema foi ampliado para

uma capacidade de tratamento de

20m3/h, contra 8m3/h do processo

anterior. Além disso, a capacidade do

homogeneizador passou de 150 m3

para 450 m3.

CIREA CIREA –– Comissão Interna de Comissão Interna de Resíduos, Energia e ÁguaResíduos, Energia e Água

CIREA

Faça a sua parte, contribua com o meioFaça a sua parte, contribua com o meio--ambiente ! ! ! ambiente ! ! !

Foi criada uma Comissão Interna de Resíduos,

Energia e Água – CIREA, com integrantes de várias áreas,

que tem como responsabilidade planejar e gerenciar as

ações para o atingimento das metas relacionadas a

resíduos, energia e água.

4. PRESTAÇAO DE SERVIÇOS EM TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS

Em 2004, a Marcopolo tratou 114 m3 de efluentes industriais (compatíveis com a sua

ETE) para outras indústrias de Caxias do Sul, contribuindo para suprir uma das maiores

demandas da região que permanece sem solução.

5. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR

A campanha de monitoramento anual das emissões atmosféricas nas unidades fabris

não acusou necessidade de intervenção. O objetivo deste monitoramento é a

identificação prévia, quantitativa e qualitativa, de materiais poluentes do ar, com o

objetivo de determinar a necessidade de intervenção e implantação de medidas de

controle.

Em 2004 a empresa tratou 61.690 m3

de efluente industrial e biológico e realizou

66.436 análises no Laboratório de Meio

Ambiente de Caxias do Sul.

6. GERENCIAMENTO CONTINUADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A empresa pratica a coleta seletiva de resíduos em toda a organização. Por este motivo

é possível classificar os resíduos em três grandes grupos:

sucatas metálicas cujo destino (após análise para reuso) é a venda;

resíduos perigosos cujo destino é a técnica de co-processamento em fornos de

cimento (utilização de resíduos como substituto de combustível ou matéria-prima,

promovendo a sua destruição total e isenção de passivo ambiental);

os demais resíduos do processo são encaminhados para uma Unidade

de Processamento de Resíduos (UPR), própria, localizada em Caxias do Sul, Brasil,

devidamente licenciada, pelo órgão ambiental. Esta unidade é composta por um

pavilhão de triagem, recuperação e processamento de resíduos para reciclagem e/ou

reuso de materiais no próprio processo produtivo da empresa. Alem disso a UPR

contempla células de aterro para os rejeitos, que são compactados ao máximo para

redução de volume e ampliação da vida útil da célula. A operação da UPR é terceirizada

para uma empresa especializada (Terraservice Tecnologia e Engenharia Ltda). Todos os

dados em relação à quantidade, tipologia e destino dos resíduos são tabulados e

acompanhados mensalmente através de gráficos de desempenho.

Coleta Seletiva em todas as áreas da empresa

1 - Sucatas Metálicas 2 - Resíduos Perigosos Classe I

3 - Resíduos Comuns Classe II - UPR

Desempenho da Unidade de Processamento de Resíduos (UPR): A UPR recebe todas as sobras do processo produtivo exceto, sucatas metálicas e

resíduos da Classe I (perigosos), que são encaminhados diretamente para destino

final.

2003

RECICLAGEM 30,08%

ESTOQUE 8,51%

ATERRO CÉLULA "A"

60,59%

ATERRO CÉLULA "B"

0,71%

OUTRAS 0,11%

2004Resumo de Operações de 2004

RECICLAGEM33,35%

ATERRO CÉLULA "B"3,38%

ESTOQUE5,12%

ERRO CÉLULA "A"58,16%

Desempenho Ambiental da Marcopolo S/A (controladora)

DESEMPENHO AMBIENTAL 2003

1274,961376,62 1377,27 1310,51

395,51293,77 318,30 303,81

426,02 475,27 504,96442,77 419,85 457,17

763,30 804,97 797,23692,75

446,01 405,76476,32 511,06 483,08 463,33 502,13

2260,452302,482290,98

2203,492043,592071,33

1808,34

2136,02

2467,052328,12 2298,87 2269,81

1211,821112,301059,651139,461183,351229,38

1308,23 1251,90

302,68

546,21

412,82

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03TOTAL DE DESCATES GERADOS (kg)/UPsTOTAL DE SUCATAS METÃLICAS (kg)/UPsDESTINO FINAL (ATERRADOS E COPROCESSADOS) Kg/UpsRECICLÁVEIS (RECILADOS + RECICLÁVEIS) Kg/Ups

Compilação e Organização dos dados: Setor de Engenharia Ambiental e Terraservice Geologia e Engenharia Ltda.

Desempenho Ambiental 2004

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

2600

jan/04 fev/04 mar/04 abr/04 mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04

TOTAL GERADO Kg/Ups TOTAL DE SUCATAS METÃLICAS Kg/UpsRESÍDUOS CLASSE II GERADOS (kg)/UPs DESTINO FINAL (Aterro + Coprocessado) Kg/UpsRECICLADOS Kg/Ups ESTOQUE Kg/Ups

Classificação Geral dos Resíduos 2004

Resumo de Operações em 2004

RECICLADO + SUCATAS METÃLICAS

74,77%

ESTOQUE1,23%

ATERRADO14,41%

COPROCESSADO + OUTROS9,60%

Objetivos do sistema de gerenciamento continuado de resíduos sólidos: Conhecer com maior detalhe os materiais descartados; Certificar-se que os materiais enviados para a reciclagem sejam efetivamente reciclados; Aumentar o percentual de materiais reciclados; Possibilitar a re-incorporação de materiais descartados; Identificar as fontes de desperdício de materiais; Diminuir o passivo ambiental da empresa.

1. INVESTIMENTO TOTAL EM 2004 R$ 4.278.000,00