Ajudando a Familia Do Dependente

download Ajudando a Familia Do Dependente

of 21

Transcript of Ajudando a Familia Do Dependente

  • FAMLIA DO DEPENDENTE: COMO AJUDAR?

    A DROGA E O ADOLESCENTE.

  • INTRODUODROGAS: ENCARANDO O PROBLEMA DE FRENTE

  • Adolescncia normal e o conflito de geraes: Quem sou? Para onde vou?Toda minha turma vai!Isto era no seu tempo!Comigo isto no vai acontecer!Vocs so to caretasEu gostava de verde, agora quero amarelo, mas azul fica melhor. Voc ainda no sabe nada da vida!Esses seus amigos so meio esquisitosAntes voc ouvia seu paiEsses jovens de hoje!Que histria essa de que moderno?!Voc no sabe o que quer no?

  • Um perodo de riscosADOLESCNCIA NORMAL

    Muitas vezes o uso de drogas apenas um sinalizador de que algo saiu do curso normal ADOLESCNCIA PROBLEMTICAX

  • Uso de drogas entre estudantes(1o e 2o graus) de 10 capitais brasileirasGaldurz et al. (1997). CEBRID/UNIFESP.Drogas: O Problema Comum?

  • Uso de drogas entre estudantes e menores de rua na cidade de So PauloGaldurz et al. (1997). CEBRID/UNIFESP.Noto et al. (1998). CEBRID/UNIFESP.

  • PROGRESSOQuanto antes se aborda a questo, melhor ser o desfechoNO USO EXPERIMENTAO USO REGULAR USO FREQNTE ABUSO DEPENDNCIA

  • Como a famlia pode ajudar o jovem? FATORES PROTETORES PRIMEIROS SINAIS/SINTOMASRELACIONADO PREVENO PRIMRIAIMPORTANTE NA PREVENO SECUNDRIA COLABORAR NO TRATAMENTOAQUI FAMLIA QUE PRECISA DE AJUDA

  • PREVENO PRIMRIAO CABO DE GUERRA:

    FATORES DE RISCO X FATORES PROTETORES

  • FATORES PROTETORESLaos de famliaMonitorao parentalBom desempenho escolarVinculao com associaes que promovem socializao saudvel

    PRECISO DIFERENCIAR EVIDNCIA CIENTFICA DE SENSO COMUM (NIDA National Institute on Drug Abuse)

  • FATORES PROTETORESAdoo de normas convencionais sobre o uso de drogasBaixa disponibilidade da drogaCrena de que o consumo no tolerado

    COMO UTILIZAR ESTAS INFORMAES NA PRTICA? (NIDA National Institute on Drug Abuse)

  • 3 REGRAS BSICAS NUNCA CEDO DEMAIS PARA PREVENIRmuitos fatores determinantes, como por exemplo juzo de valores e auto-estima, vo se formando desde a mais tenra idade NADA SAI BEM FEITO SEM INFORMAO E PLANEJAMENTOo ideal estar sempre atualizado e supervisionado por especialistas COERNCIA E CONSTNCIA SO ESSENCIAISvale mais um exemplo que mil palavras e os resultados so visveis a longo prazo

  • PREVENO SECUNDRIAOS PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS

    NO QUE FICAR ATENTO?

  • COMO ABORDAR ESTA QUESTO? UMA VISO GLOBAL DO JOVEM

    Ficar mais atento aos jovens que possuem muitos fatores de risco e poucos fatores protetores

    Um bom vnculo afetivo permite se aproximar precocemente e abrir as portas para o incio de uma possvel ajuda28% dos jovens procuram ajuda por problemas emocionais no relacionados diretamente com o uso de drogas

  • PRIMEIRAS MANIFESTAESPSICOLGICO/COMPORTAMENTALAgitao, irritabilidade, mudanas de humor e comportamento, disforia, violncia, pnico, depresso, psicoseFAMILIARBrigas freqentes, separao conjugal, violncia, abuso sexual, menor desempenho escolar dos filhosSOCIALPerda de velhas amizades, gravitar ao redor de outros com estilo de vida semelhanteBrown RL, 1992

  • PRIMEIRAS MANIFESTAESESCOLAR/PROFISSIONALQueda do desempenho, mudanas freqentes, ausncias constantes, desculpas pouco convincentesJUDICIALDeteno por perturbar a ordem, dirigir intoxicado, roubos, trfico (mesmo pequeno)FINANCEIROEmprestar ou dever dinheiro, vender objetos pessoais ou da famliaBrown RL, 1992

  • PREVENO TERCIRIAQUANDO O PROBLEMA EXISTE CONCRETAMENTE:O QUE FAZER?COMO? QUEM?

  • Avaliando o possvel Problema:PAIS Queda no desempenho escolar Desinteresse por outras atividades Amigos que usam drogas IrritabilidadeJOVEMEscola desinteressante Cresceu e cansou do que fazia Outros amigos ficaram chatos Ningum me entendeXXXXProblema a ser tratado

  • Particularidades no Tratamento Onipotncia juvenil menosprezam os riscos maior gravidade Evoluo rpida do uso: dependncia mltipla Imediatistas: trabalhar com pequenas metas Abordagem dinmica e ativa Tratamento abrangente e multidisciplinar:1. Abstinncia e comorbidades2. Desenvolver habilidades - vocacional3. Reformular identidades4. Relacionamentos sociais e familiaresNo se trata de REABILITAO, e sim, HABILITAO

  • O papel da Famlia no tratamento Pais ansiosos/culpados querem falar com o terapeuta auxilia a diminuir a resistncia do jovemcoloca os pais em postura ATIVA frente ao tratamento Muita resistncia no comparecem na avaliaoouAvaliao da famlia por terapeuta familiar

  • OBRIGADO PELA ATENODVIDAS???

    BOM DIA, MEU NOME CLAUDIO EE SOU PSIQUIATRA DA EQUIPE DO GREA SENDO CONVIDADO PARA DAR ALGUMAS PALAVRAS A RESPEITO DE FATORES PROTETORES DO USO INDEVIDO DE DROGAS ENTRE OS JOVENSO QUE SIGNIFICA QUE SE QUISERMOS AJUDAR O QUANTO ANTES VAMOS TER QUE PRESTAR ATENO NESTE JOVEM.E O PRIMEIRO DESAFIO VAI SER DIFERENCIAR O QUE PODE SER NORMAL DO QUE PODE SER UM SINAL DE PROBLEMA. O PRIMEIRO PASSO PARA ISTO SERIA LEMBRAR A PRIMEIRA AULA DO CURSO DA DRA TATIANA. SABER QUE UMA ADOLESCENCIA NORMAL TEM L OS SEUS SINTOMAS PODE AJUDAR A PERCEBER O QUE SAI MUITO DO ESPERADO. MAS, MESMO ASSIM, SER INEVITVEL QUE ALGUMAS SITUAOES PASSEM DESPERCEBIDAS, OU QUE S VEZES SE EXAGERE NOS CUIDADOS. Isto se torna ainda mais complexo quando notamos que ningum nasce dependente de droga. Esta situao se instala de modo progressivo e ento bem provavelmente existam diferentes fatores de risco e proteo envolvidos em cada fase deste processo. O desafio ento quantificar o peso de cada fator ANTES DE PROSSEGUIRMOS SERIA TIL APRENDER OU RECORDAR ALGUNS CONCEITOS: QUANDO TEMOS UM MTODO QUE SE PRETENDE AJUDAR A DESCOBRIR ALGO, ESTE MTODO TEM INERENTE A ELE DUAS CARACTERSTICAS: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE. UM MTODO SENSVEL, DEIXA ESCAPAR MENOS CASOS. JOGAR UMA REDE E VEM TUDO: PEIXE, TARTARUGA, PNEU VEIO. UM TESTE ESPECFICO SERIA AQUELE QUE BUSCA MAIS EXATAMENTE O QUE QUEREMOS: USAR A ISCA CERTA. MAS NEM TODOS MTODOS SO BONS NAS DUAS COISAS E EM CADA SITUAO APLICAMOS UM OU OUTRO TIPO. GUARDEM ISTO QUE MAIS ADIANTE VAMOS RESGATAR ISTO E SER TIL PARA RACIOCINARMOS SOBRE COMO ABORDAR A QUESTOCom razovel bom senso de lembrar que se tratam de jovens com culturas diferentes, expostos a ambientes diferentes, mas ainda assim jovem, podemos olhar o o NIDA , uma sria instituio americana aponta como fatores protetores baseados em evidncias cientficas: Uma forte vinculao familiar o que por exemplo ajuda a explicar a questo do menor de rua usar mais drogaPais presentes, que sabem onde os filhos esto, quem so seus amigos, seus anseios. fantstica a quantidade de pais que com a vida moderna delegam escola ou a baba ou at a televiso a tarefa de acompanhar seus filhosIr bem na escola, aqui est um exemplo do que apontei a pouco sobre a dificil inferncia de causa e efeito. Ser que ir bem na escola protege ou o adolescente que no usa droga tem maior chance de ir bem? O que podemos dizer por ora que existe uma associao significativa entre os dois fatosParticipar da vida social na escola, no clube, na igreja, numa ong pode proteger, desde que estas atividades privilegiem o saudvel Enfim, impor regras sobre o uso de substncias psicoativas e faze-las prevalecer deve ajudar. Isto inclui desde a no legalizar de fato a maconha at mesmo coibir a venda de cigarros e bebidas a menores. Sabe-se que quanto mais se posterga o primeiro uso, menor as chances de desenvolver dependnciaParece bvio, mas se tem poucos dependentes de herona no Brasil em grande parte por no haver herona no BrasilAmbientes permissivos, como por exemplo quando pais que j usaram drogas perguntam devo esconder de meu filho ou conto para ele? uma questo difcil, mas eu fico mais com idia de que admitir pode ser desnecessrio e at criar uma certa permissividade que pode ser evitadaBem, estes so os fatores e ento surge a pergunta como por em prtica?