Responsabilidade Recuperação Valorização energética ... · Eco-eficiência A eco-eficiência...

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Eco-eficiência A eco-eficiência baseia-se na oferta de bens e serviços a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e contribuam para a qualidade de vida, ao mesmo tempo que reduzem progressivamente o impacto ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo dos seus ciclos de vida. São vários os marcos plantados pela SECIL no caminho da eco-eficiência: é o caso da produção de clínquer por via seca ou da instalação de electrofiltros e de dispositivos de calor de grande eficiência, que permitiram a eliminação drástica de poeiras e a redução substancial do consumo de combustíveis e de libertação de CO2. A valorização energética de resíduos, também designada por co-incineração, é um processo de eliminação de resíduos industriais, em que estes substituem combustíveis fósseis não renováveis no processo de fabrico de cimento. Desta forma, a SECIL propôs-se valorizar energeticamente resíduos industriais não perigosos que tinham como destino final a deposição em aterro. Esta acção permite reduzir o consumo de combustíveis fósseis importados (como o carvão, pet-coke e fuel-óleo) e de matérias-primas primárias, e conduz a uma diminuição da emissão de CO2 e do efeito de estufa. Para além do mais, esta valorização energética não produz resíduos. Todo o processo é controlado através de uma monitorização contínua, reforçada por análises periódicas que certificam a redução de emissões atmosféricas. Estão também estipulados procedimentos rígidos que regulam a gestão dos resíduos desde a sua recepção até à combustão, garantindo total segurança. Em síntese, trata-se de um processo seguro, ambientalmente correcto, economicamente vantajoso e largamente utilizado em países da Europa como a Holanda, a Suiça ou a Alemanha, onde já existem elevadas taxas de substituição, ou seja, uma grande percentagem de utilização de combustíveis alternativos em detrimento de combustíveis fósseis, com grande vantagem ambiental e económica. A SECIL optou por uma estratégia de Desenvolvimento Sustentável que garante às gerações futuras o equilíbrio entre a satisfação das necessidades materiais e a perspectiva de uma natureza saudável. Para ser competitiva, a empresa combina uma situação financeira sólida com o compromisso de responsabilidade social, respeito pelo ambiente e crescimento económico sustentado. O Plano de Recuperação Paisagística da Pedreira do Outão, iniciado em 1982 e ainda em execução, inclui a recuperação da fauna e da flora locais, bem como a exploração da pedreira. Uma das inovações é a recuperação da paisagem durante a exploração e não apenas no final, permitindo assim uma reconstituição visual e paisagística continuada e, em geral, mais célere. A exploração da pedreira está no limite da área autorizada, e a paisagem, no seu termo, será idêntica à de um vale. A responsabilidade social é a integração voluntária das preocupações sociais e ambientais nos negócios das empresas, e a sua interacção com outros interessados. Ser socialmente responsável não se restringe ao cumprimento das obrigações legais, implica ir mais além, no investimento em capital humano, no ambiente e nas relações com as comunidades locais. Internamente, as práticas socialmente responsáveis da SECIL implicam os trabalhadores em questões como o investimento em capital humano, saúde, segurança e gestão da mudança. As práticas ambientalmente responsáveis relacionam-se sobretudo com a gestão dos recursos naturais no processo de produção. De 1982 até 2004, os custos directos da recuperação paisagística foram de 6.049.419 euros (mais de um milhão e duzentos mil contos). Durante este tempo, foram colocadas cerca de um milhão de plantas mediterrânicas nas pedreiras abandonadas e em exploração, abrangendo uma área total de 78, 4 ha. Para poder dispor das plantas necessárias, com garantia de origem, nas quantidades e épocas convenientes, foi criado um viveiro, que permite a multiplicação ao ar livre e em estufas (contém 17 espécies mediterrânicas diferentes). Técnicas como a hidrossementeira, o “greenfix” e o muro ecológico, tornaram mais eficaz a tarefa de reflorestar os taludes, dificultada pela inclinação e pelo clima. Responsabilidade Social e Ambiental Certificações 1904 • Fundação do complexo fabril do Outão pela Companhia de Cimentos de Portugal. » 1925 • Os terrenos são arrendados à Sociedade de Empreendimentos Comerciais e Industriais, Lda. (da fusão das duas empresas nasce a SECIL). » 1965 • Primeiro estudo de recuperação paisagística efectuado pelo Arquitecto Paisagista Prof. Edgar Fontes. » 1971 • Início do processo do fabrico de cimento por via seca. » 1972 • Medalha de Prata da Direcção-Geral de Minas (Serviços Geológicos), pelos serviços prestados às Indústrias Extractivas. » 1976 • Criação do Parque Natural da Arrábida (PNA). » 1981 • Aprovação do projecto de recuperação paisagística pelo PNA. » 1987 • Prémio de Gestão Ambiental no Ano Europeu do Ambiente pela execução do Plano inovador de Recuperação Paisagística das Pedreiras. » 1993 • Estudo encomendado pela DG XVII da Comissão das Comunidades Europeias: Portugal foi considerado o país com a segunda melhor performance energética do sector cimenteiro europeu. » 1998 • Certificação ambiental e qualidade da “Exploração de pedreiras e fabrico de cimento na fábrica do Outão”, segundo a ISO 14001 e ISO 9001. » 2002 • Adaptação do Sistema de Gestão da Qualidade à Norma NP EN ISO 9000:2000. » 2004 • Certificação do Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho pela Norma OHSAS 18001. » 2005 • Inauguração do espaço requalificado da antiga fábrica de via húmida. A ampliação dos electrofiltros; a preparação para a certificação da empresa, projecto terminado em 1998 com a obtenção da certificação dos sistemas de gestão da qualidade e ambiente; e a instalação de novos filtros de mangas nos fornos, permitiram uma eliminação drástica das emissões de partículas da fábrica do Outão, hoje situadas muito abaixo dos limites estipulados por lei. Externamente, a SECIL prossegue uma filosofia baseada na imersão local, como provam os inúmeros contributos para a comunidade, de que são exemplo o Protocolo com a Câmara Municipal de Setúbal, através do qual se financiam 82 associações culturais, desportivas e de solidariedade da cidade; a participação em eventos culturais, caso da Feira de Santiago, em Setúbal; a dinamização do projecto “Jardins Mediterrâneos” e as visitas à fábrica do Outão, destacando-se o sucesso da Semana de Portas Abertas de 2004, com cerca de 400 visitantes. Com o objectivo de informar a sociedade através dos seus representantes, a Secil criou a Comissão de Acompanhamento Ambiental, uma das 3 existentes em todo o distrito de Setúbal. Espera- se que a actuação das diversas entidades envolvidas possa melhorar a performance ambiental e social da fábrica. São membros constituintes, entre outros, a Câmara Municipal de Setúbal, a Quercus, o Parque Natural da Arrábida, o Hospital do Outão, a LASA, a Região de Turismo Costa Azul, o Instituto Politécnico de Setúbal e as Juntas de Freguesia da Anunciada, S. Simão e S. Lourenço. A colaboração com estabelecimentos de ensino e a realização dos Prémios Secil de Arquitectura e Engenharia Civil, complementam as iniciativas relacionadas com a comunidade. Este mapa faz parte da apresentação “Resultados dos modelos geoestatísticos da dispersão de Contaminantes: SO2, Nox, Partículas, Metais Pesados, Dioxinas e Furanos “ feita em 2002, pelo professor Amílcar Soares, do Instituto Superior Técnico, no seminário de resultados finais do projecto Life Ambiente P/99/556, gerido pela AFLOPS. O Estudo Científico demonstra que a zona onde está localizada a SECIL tem uma boa qualidade do ar, comparável às melhores zonas do distrito de Setúbal. As cruzes no mapa mostram a localização dos líquenes analisados durante o projecto. Com uma vida superior a 20 anos, os líquenes são excelentes acumuladores da poluição atmosférica, sendo por isso considerados os melhores indicadores em estudos ambientais. Valorização energética de resíduos Emissão de Partículas 0 20 40 60 80 100 120 140 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano Concentração (mg/Nm3) Ampliação Electrofiltro Instalação Filtro Mangas Início Certificação Forno 8 Forno 9 Limite Legal Taxa de substituição de combustíveis fósseis para combustíveis alternativos (União Europeia) entre 2001 e 2003 50 46 35 34 30 30 29 12 6 4 4 2,5 83 Holanda Suiça Áustria Noruega França Bélgica Alemanha Suécia Média EU Reino Unido Dinamarca Itália Espanha 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Compromisso Melhoria contínua do desempenho ambiental Compromisso A satisfação plena dos clientes Compromisso Um ambiente de trabalho seguro e saudável Recuperação paisagística Contribuições - Mecenato Ano 170,0 179,8 325,9 178,1 126,1 247,7 108,7 75,0 229,3 98,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 0 50 100 150 200 250 300 350 400 Milhares de Euros 141750.000 100500.000 159250.000 200500.000 1.934 2.095 1.773 1.611 1.450 1.299 1.127 0.956 0.804 0.643 0.482 Comparações de limites de emissões 0 300 600 900 1200 1500 Partículas NOX CO SO2 COT F CL Sem valorização energética Com valorização energética 100 30 1300 800 1000 1000 400 300 50 40 50 1 250 10

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Eco-eficiência

A eco-eficiência baseia-se na oferta de bens eserviços a preços competitivos que satisfaçamas necessidades humanas e contribuam para aqualidade de vida, ao mesmo tempo que reduzemprogressivamente o impacto ecológico e aintensidade de utilização de recursos ao longodos seus ciclos de vida.

São vários os marcos plantados pela SECIL nocaminho da eco-eficiência: é o caso da produçãode clínquer por via seca ou da instalação deelectrofiltros e de dispositivos de calor de grandeeficiência, que permitiram a eliminação drásticade poeiras e a redução substancial do consumode combustíveis e de libertação de CO2.

A valorização energética de resíduos, tambémdesignada por co-incineração, é um processode eliminação de resíduos industriais, em queestes substituem combustíveis fósseis nãorenováveis no processo de fabrico de cimento.

Desta forma, a SECIL propôs-se valorizarenergeticamente resíduos industriais nãoperigosos que tinham como destino final adeposição em aterro. Esta acção permite reduziro consumo de combustíveis fósseis importados(como o carvão, pet-coke e fuel-óleo) e dematérias-primas primárias, e conduz a umadiminuição da emissão de CO2 e do efeito deestufa.

Para além do mais, esta valorização energéticanão produz resíduos.

Todo o processo é controlado através de umamonitorização contínua, reforçada por análisesperiódicas que certificam a redução de emissõesatmosféricas. Estão também estipuladosprocedimentos rígidos que regulam a gestão dosresíduos desde a sua recepção até à combustão,garantindo total segurança.

Em síntese, trata-se de um processo seguro,ambientalmente correcto, economicamentevantajoso e largamente utilizado em países daEuropa como a Holanda, a Suiça ou a Alemanha,onde já existem elevadas taxas de substituição,ou seja, uma grande percentagem de utilizaçãode combustíveis alternativos em detrimento decombustíveis fósseis, com grande vantagemambiental e económica.

A SECIL optou poruma est ra tég ia deDesenvolvimento Sustentávelque garante às gerações futuraso equilíbrio entre a satisfação dasnecessidades materiais e a perspectiva de umanatureza saudável. Para ser competitiva, a empresacombina uma situação financeira sólida com ocompromisso de responsabilidade social, respeitopelo ambiente e crescimento económicosustentado. O Plano de Recuperação Paisagísticada Pedreira do Outão, iniciado em 1982 e aindaem execução, inclui a recuperação da fauna e daflora locais, bem como a exploração da pedreira.Uma das inovações é a recuperação da paisagemdurante a exploração e não apenas no final,permitindo assim uma reconstituição visual epaisagística continuada e, em geral, mais célere.A exploração da pedreira está no limite da áreaautorizada, e a paisagem, no seu termo, seráidêntica à de um vale.

A responsabilidade social é a integração voluntáriadas preocupações sociais e ambientais nosnegócios das empresas, e a sua interacção comoutros interessados.

Ser socialmente responsável não se restringe aocumprimento das obrigações legais, implica ir maisalém, no investimento em capital humano, noambiente e nas relações com as comunidadeslocais.

Internamente, as práticas socialmente responsáveisda SECIL implicam os trabalhadores em questõescomo o investimento em capital humano, saúde,segurança e gestão da mudança. As práticasambientalmente responsáveis relacionam-sesobretudo com a gestão dos recursos naturais noprocesso de produção.

De 1982 até 2004,os custos directos da

recuperação paisagísticaforam de 6.049.419 euros (mais

de um milhão e duzentos mil contos).Durante este tempo, foram colocadas cerca deum milhão de plantas mediterrânicas naspedreiras abandonadas e em exploração,abrangendo uma área total de 78, 4 ha.Para poder dispor das plantas necessárias, comgarantia de origem, nas quantidades e épocasconvenientes, foi criado um viveiro, que permitea multiplicação ao ar livre e em estufas (contém17 espécies mediterrânicas diferentes).Técnicas como a hidrossementeira, o “greenfix”e o muro ecológico, tornaram mais eficaz a tarefade reflorestar os taludes, dificultada pelainclinação e pelo clima.

ResponsabilidadeSocial e Ambiental

Certificações

1904 • Fundação do complexo fabril do Outão pela Companhia de Cimentos de Portugal. » 1925 • Os terrenos são arrendados à Sociedade de Empreendimentos Comerciais e Industriais, Lda. (da fusão das duas empresas nasce a SECIL). » 1965 • Primeiro estudo de recuperação paisagística efectuado pelo Arquitecto Paisagista Prof. Edgar Fontes. » 1971 • Início do processo do fabrico de cimento por via seca. » 1972 • Medalha de Prata da Direcção-Geral de Minas (Serviços Geológicos), pelosserviços prestados às Indústrias Extractivas. » 1976 • Criação do Parque Natural da Arrábida (PNA). » 1981 • Aprovação do projecto de recuperação paisagística pelo PNA. » 1987 • Prémio de Gestão Ambiental no Ano Europeu do Ambiente pela execução do Plano inovador de Recuperação Paisagística das Pedreiras. » 1993 • Estudo encomendado pela DG XVII da Comissão das Comunidades Europeias: Portugal foi considerado o país com a segunda melhor performance energética do sectorcimenteiro europeu. » 1998 • Certificação ambiental e qualidade da “Exploração de pedreiras e fabrico de cimento na fábrica do Outão”, segundo a ISO 14001 e ISO 9001. » 2002 • Adaptação do Sistema de Gestão da Qualidade à Norma NP EN ISO 9000:2000. » 2004 • Certificação do Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho pela Norma OHSAS 18001. » 2005 • Inauguração do espaço requalificado da antiga fábrica de via húmida.

A ampliação dos electrofiltros; a preparação paraa certificação da empresa, projecto terminado em1998 com a obtenção da certificação dos sistemasde gestão da qualidade e ambiente; e a instalaçãode novos filtros de mangas nos fornos, permitiramuma eliminação drástica das emissões de partículasda fábrica do Outão, hoje situadas muito abaixodos limites estipulados por lei.

Externamente, a SECIL prossegue uma filosofiabaseada na imersão local, como provam osinúmeros contributos para a comunidade, de quesão exemplo o Protocolo com a Câmara Municipalde Setúbal, através do qual se financiam 82associações culturais, desportivas e desolidariedade da cidade; a participação em eventosculturais, caso da Feira de Santiago, em Setúbal;a dinamização do projecto “Jardins Mediterrâneos”e as visitas à fábrica do Outão, destacando-se osucesso da Semana de Portas Abertas de 2004,com cerca de 400 visitantes.

Com o objectivo de informar a sociedade atravésdos seus representantes, a Secil criou a Comissãode Acompanhamento Ambiental, uma das 3existentes em todo o distrito de Setúbal. Espera-se que a actuação das diversas entidadesenvolvidas possa melhorar a performance ambientale social da fábrica. São membros constituintes,entre outros, a Câmara Municipal de Setúbal, aQuercus, o Parque Natural da Arrábida, o Hospitaldo Outão, a LASA, a Região de Turismo CostaAzul, o Instituto Politécnico de Setúbal e as Juntasde Freguesia da Anunciada, S. Simão e S. Lourenço.

A colaboração com estabelecimentos de ensino ea realização dos Prémios Secil de Arquitectura eEngenharia Civil, complementam as iniciativasrelacionadas com a comunidade.

Este mapa faz parte da apresentação “Resultadosdos modelos geoestatísticos da dispersão deContaminantes: SO2, Nox, Partículas, MetaisPesados, Dioxinas e Furanos “ feita em 2002, peloprofessor Amílcar Soares, do Instituto SuperiorTécnico, no seminário de resultados finais doprojecto Life Ambiente P/99/556, gerido pelaAFLOPS.

O Estudo Científico demonstra que a zona ondeestá localizada a SECIL tem uma boa qualidadedo ar, comparável às melhores zonas do distritode Setúbal.

As cruzes no mapa mostram a localização doslíquenes analisados durante o projecto. Com umavida superior a 20 anos, os líquenes são excelentesacumuladores da poluição atmosférica, sendo porisso considerados os melhores indicadores emestudos ambientais.

Valorizaçãoenergética

de resíduos

Emissão de Partículas

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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Ano

Co

nce

ntr

ação

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g/N

m3) Ampliação

Electrofiltro InstalaçãoFiltro Mangas

InícioCertificação

Forno 8Forno 9Limite Legal

Taxa de substituição de combustíveisfósseis para combustíveis alternativos(União Europeia) entre 2001 e 2003

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4

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83Holanda

Suiça

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Noruega

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Bélgica

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Suécia

Média EU

Reino Unido

Dinamarca

Itália

Espanha

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Compromisso

Melhoria contínua dodesempenho ambiental

Compromisso

A satisfação plena dos clientes

Compromisso

Um ambiente de trabalhoseguro e saudável

Recuperaçãopaisagística

Contribuições - Mecenato

Ano

170,0 179,8

325,9

178,1

126,1

247,7

108,775,0

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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

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Comparações de limites de emissões

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Partículas NOX CO SO2 COT F CL

Semvalorizaçãoenergética

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Desde 1904Outão

Preocupados com o futuro

FUTUROSecilEMPRESARecuperação das instalaçõesda antiga fábrica de “via húmida”

Um dos marcos da SECIL no aumento da eco-eficiência dos seus processos produtivos ocorreuna passagem da produção de cimento de viahúmida para via seca, um processo que prescindeda prévia diluição das matérias-primas em água eque evita o consumo de energia necessária à suaevaporação.Esta medida, associada à entrada emfuncionamento do primeiro forno de via seca em1978, e ao arranque de uma segunda linha deprodução da mesma tecnologia, em 1984, permitiua desactivação da antiga fábrica de via húmida em1985.Tratou-se de um passo decisivo na modernizaçãoda empresa. Além de possibilitar a utilização dosmais modernos sistemas de controlo na indústriacimenteira, conduziu à redução drástica dosconsumos de energia eléctrica e térmica, comconsideráveis repercussões a nível ecológico efinanceiro.

Consciente do impacto que as instalações daantiga fábrica representavam, e apesar de não serobrigatório por lei, a SECIL iniciou, em 2001, umprojecto de requalificação visual e paisagística, dedesmantelamento das estruturas fabris e derecuperação de toda a área.

O mesmo facto que esteve na origem do ParqueNatural – a erupção do maciço cársico da serra daArrábida – produziu um rico filão de calcários emargas. A sua exploração para as diferentesnecessidades humanas deu origem a uma indústriaque, durante décadas, revelou pouca sensibilidadeambiental.Essa é uma preocupação que surge tarde, emPortugal como no Mundo. A natureza pareciainesgotável e imperecível. O Parque Natural,expressão de uma activa consciência ambiental,nasce muito tempo depois do início da exploraçãoe da própria fábrica de cimento.A SECIL foi pioneira na aval iação dasconsequências da sua actividade, e logo começoua tratar de diminuir as emissões e a reflorestar apedreira.Por esse facto e alicerçada nessa estratégia, aSECIL tornou-se o primeiro garante da recuperaçãocompleta da serra. É esse o seu compromisso, éessa, também, a sua missão.

A SECIL é uma das maiores empresas a operarem Portugal. Produz anualmente cerca de quatromilhões de toneladas de cimento e empregamais de 1.200 trabalhadores directos.Embora o núcleo central da sua actividade sejaa produção de cimento, a SECIL integra umconjunto de trinta empresas a operar em áreascomplementares, desde as pedreiras aosprodutos de “bricolage”, passando pelo betãoe prefabricados dele derivados, cal hidráulica,entre muitas outras.A SECIL possui, em Portugal, três grandesunidades produtivas: as fábricas do Outão (comuma produção anual superior a 2 milhões detoneladas dos vários tipos de cimento cinzento),Maceira-Liz e Cibra-Pataias (onde é produzidoo cimento branco).Está ainda presente no mercado Tunisino,Angolano e Libanês, onde detém fábricas decimento em Gabès, no Lobito e em Beirute.

Cumpria-se assim uma clara exigência deResponsabilidade Social Empresarial, alicercefundamental do desenvolvimento sustentável.O custo total dessa requalificação foi de 22 milhõesde euros (4,4 milhões de contos).

RE QUALIFICAÇÃO VISUALE PAISAGÍSTICA DA VIA HÚMIDA