RESOLUÇÃO Nº /2009-CEPE, DE DE DEZEMBRO DE...

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RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE, DE 9 DE AGOSTO DE 2010. Altera o projeto pedagógico do curso de Geografia, modalidade Bacharelado, do campus de Francisco Beltrão, para implantação a partir do ano letivo de 2011. O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) deliberou, em reunião ordinária realizada no dia 29 de julho do ano de 2010, e o Reitor, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais; Considerando o contido na CR nº 30677/2010, de 31 de maio de 2010; RESOLVE: Art. 1º Alterar o projeto pedagógico do curso de Geografia, modalidade de Bacharelado, do Centro de Ciências Humanas, do campus de Francisco Beltrão, para implantação a partir do ano letivo de 2011, conforme o Anexo desta Resolução. Art. 2º A implantação do projeto pedagógico, mencionado no art. 1º, deve seguir as recomendações do Parecer nº 013/2010-DAP, de 13 de julho de 2010, registrado nas fls. 1 a 3, da CR nº 30677/2010. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor nesta data. Cascavel, 9 de agosto de 2010. Benedito Martins Gomes. Reitor em exercício

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RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE, DE 9 DE AGOSTO DE 2010.

Altera o projeto pedagógico do curso de

Geografia, modalidade Bacharelado, do

campus de Francisco Beltrão, para

implantação a partir do ano letivo de

2011.

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO da

Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) deliberou,

em reunião ordinária realizada no dia 29 de julho do ano de

2010, e o Reitor, no uso de suas atribuições estatutárias e

regimentais;

Considerando o contido na CR nº 30677/2010, de 31 de

maio de 2010;

RESOLVE:

Art. 1º Alterar o projeto pedagógico do curso de

Geografia, modalidade de Bacharelado, do Centro de Ciências

Humanas, do campus de Francisco Beltrão, para implantação a

partir do ano letivo de 2011, conforme o Anexo desta

Resolução.

Art. 2º A implantação do projeto pedagógico, mencionado

no art. 1º, deve seguir as recomendações do Parecer nº

013/2010-DAP, de 13 de julho de 2010, registrado nas fls. 1 a

3, da CR nº 30677/2010.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor nesta data.

Cascavel, 9 de agosto de 2010.

Benedito Martins Gomes.

Reitor em exercício

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

I - IDENTIFICAÇÃO

CURSO: GEOGRAFIA

CAMPUS: Francisco Beltrão

CENTRO: Centro de Ciências Humanas

NÚMERO DE VAGAS: 40 TURNO: Noturno

LOCAL DE OFERTA: campus de Francisco Beltrão

CARGA HORÁRIA: 3.000 h

MODALIDADE X BACHARELADO

LICENCIATURA

INTEGRALIZAÇÃO Tempo mínimo: 4 anos

Tempo máximo: 6 anos

COM ÊNFASE EM: Geotecnologias e Análise Ambiental VAGAS: 40

COM HABILITAÇÃO EM: VAGAS:

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

II – LEGISLAÇÃO

DE AUTORIZAÇÃO E CRIAÇÃO DO CURSO (Decreto, Parecer CEE/PR, Resolução SETI,

Resoluções COU/CEPE)

CRIAÇÃO

Decreto Federal 75.917 DE 30/06/1975

Conselho Federal de Educação – CFE

Lei Municipal nº477/74 de 10 de outubro de 1974

AUTORIZAÇÃO

Decreto Federal 75.917 DE 30/06/1975

Conselho Federal de Educação – CFE

Parecer nº635/83-CFE e Parecer nº346/86 do Conselho Estadual de Educação

DE RECONHECIMENTO DO CURSO (Decreto ou Portaria, Resolução SETI, Parecer CEE/PR )

Decreto Federal 83.343 de 17/04/1979

Conselho Federal de Educação – CFE

Portaria nº297/87 de 04 de maio de 1987

BÁSICA (Resolução e Parecer do CNE que instituiu as DCN´s do curso; e Legislação que

regulamenta a profissão, quando for o caso)

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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Lei na 6.664, de 26 de junho 1979

Disciplina a profissão de Geógrafo e dá outras providências.

Decreto n° 85.138, de 15 de setembro de 1980

Regulamenta a Lei n° 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de Geógrafo, e dá

outras providências.

Lei n° 7.399, de 4 de novembro de 1985

Altera a redação da Lei n° 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de Geógrafo.

Decreto na 92.290, de 10 de janeiro de 1986

Regulamenta a Lei n° 7.399, de 4 de Novembro de 1985, que altera a redação da Lei n° 6.664, de 26

de Junho de 1979, que disciplina a profissão de Geógrafo.

Resolução n° 323, de 26 de junho de 1987

Dispõe sobre o registro dos Geógrafos nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia, revoga a Resolução nº 271 e dá outras providências .

Resolução n° 392, de 17 de março de 1995

Regulamenta o parágrafo 2° do Art. 2°da Resolução nº 323/87 que dispõe sobre o registro dos

geógrafos nos Conselhos Regionais de Engenharia. Arquitetura e Agronomia

Parecer CNE/CES nº 492, de 03 de abril de 2001

Parecer CNE/CES nº1363, de 12 de dezembro de 2001

Resolução CNE/CES n° 14, de 13 de março de 2002

Diretrizes Curriculares para o curso de Geografia

Parecer CNE/CES nº 583/2001

Orientação para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação

Parecer CNE/CES Nº 08/2007 de 31 de janeiro de 2007

Resolução CNE/CES nº 02/2007 de 18 de junho de 2007

Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de

graduação, bacharelados, na modalidade presencial

Resolução n° 295/2006 - CEPE, de 18 de novembro de 2002

Regulamentação de reformulação dos projetos pedagógico

Resolução n° 287/2008 - CEPE, de 30 de janeiro de 2003

Diretrizes para o ensino de graduação da UNIOESTE

Resolução CEPE n° 025/2003, de 20 de março de 2003

Regulamenta atividades complementares dos cursos de Graduação da UNIOESTE

Resolução CEPE n° 385/2008, de 10 de fevereiro de 2009

Aprova o Regulamento das Diretrizes Gerais para os Estágios Supervisionados dos Cursos de

Graduação da UNIOESTE

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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III – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA

Vimos por meio deste, apresentar as justificativas que fundamentam nossa solicitação de mudança de

turno e de mudança no Projeto Político Pedagógico do Curso de Bacharelado em Geografia do

campus de Francisco Beltrão. Os principais elementos que justificam nossa solicitação estão ligados a

baixa procura pelo curso de Bacharelado no período matutino; e à alta evasão que vem ocorrendo nos

últimos anos. No entanto, cabe ressaltar que tanto a baixa procura quanto a alta evasão são fenômenos

comuns em cursos da área de Ciências Humanas, seja em universidade públicas ou privadas.

Na tentativa de aumentar a procura pelo curso, o Colegiado fez em 2009 um amplo processo de

divulgação dos cursos de Geografia (Bacharelado e Licenciatura). Cada professor ficou responsável

por ir a uma escola do município de Francisco Beltrão, e divulgar o curso para os discentes do terceiro

ano do Ensino Médio. Elaboramos cartazes, folders e adesivos com informações sobre o curso (em

anexo). Esses materiais foram distribuídos aos alunos das escolas públicas e particulares que

visitamos, e em outras escolas de municípios da Região Sudoeste do Paraná, composta por 42

municípios.

Os dados de concorrência indicam que o trabalho de divulgação surtiu efeito, pois tanto no

bacharelado quanto na licenciatura, houve um aumento da procura pelos cursos. Porém, a quantidade

de ingressantes do curso de bacharelado foi aquém das expectativas, por causa do grande número de

repetência dos candidatos na primeira fase do vestibular.

Em relação à evasão, o Colegiado vem procurando reduzi-la através do aumento de vagas para

estágios e bolsas de pesquisa e extensão. Esse processo, que tem sido permanente, foi intensificado

em 2009, pois ampliamos a quantidade de bolsas de iniciação científica, bolsas de extensão e estágios

para os discentes do curso. Destacamos um trabalho de atualização do cadastro de imóveis urbanos,

feito junto à Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão, que abriu mais de 30 vagas para estagiários

remunerados.

Apesar dos esforços empreendidos, verificamos que o curso de Bacharelado em Geografia (matutino)

continua com uma alta evasão, fato que vem preocupando o Colegiado do Curso. Na auto-avaliação

do curso, realizada em 2008 por alunos e professores, o turno matutino foi apontado como um dos

principais elementos para os altos índices de evasão. Desta forma, além da mudança na estrutura

curricular do curso de Bacharelado em Geografia que estamos propondo no PPP que enviamos junto

com essa justificativa, achamos fundamental a mudança de turno do curso de Bacharelado em

Geografia para o período noturno. Apresentamos a seguir, as justificativas que fundamentam nossa

solicitação de mudança de turno.

Quadro 1-Concorrência no vestibular

ANO BACHARELADO LICENCIATURA

2007 1,68 4,8

2008 1,38 5,5

2009 1,28 3,53

2010 1,45 3,83

Fonte: site da UNIOESTE.

O quadro de concorrência no vestibular dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Geografia indica

que historicamente a licenciatura sempre teve mais procura que o bacharelado. Considerando que

muitos discentes se inscrevem no vestibular e entram no curso sem saber a diferença entre

bacharelado e licenciatura, fica perceptível um maior interesse da população da região Sudoeste por

cursos noturnos. Assim, a procura maior e a baixa evasão do curso de Geografia noturno

(licenciatura), são elementos que contribuem para justificar a viabilidade de alteração do turno do

curso de bacharelado em Geografia.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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Número de discentes matriculados nos cursos de Geografia

Número de Alunos Matric ulados

115101

7766

174

147 141 154

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2007 2008 2009 2010

BA

LP

Fonte dos dados: Secretaria Acadêmica da UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão

Além da procura pelo curso matutino ser menor, a alta evasão é um fator que vem preocupando todo o

Colegiado do Curso de Geografia. A cada ano as turmas se reduzem, como mostra o gráfico acima.

No entanto, fica perceptível que a redução do número de alunos matriculados no curso de Bacharelado

(matutino) é significativamente maior que no curso de Licenciatura (noturno). A diferença entre os

matriculados vem se acentuado a cada, de modo que em 2010, temos 154 alunos matriculados na

Licenciatura e apenas 66 matriculados no Bacharelado.

Justificativas com base no questionário socioeconômico dos vestibulares

Outro aspecto a ser salientado é que a oferta do curso de bacharelado no período matutino (conforme

o PPP atual) vem dificultando a possibilidade de pessoas com mais de 20 anos fazerem o referido

curso. Em nossa interpretação, isso se dá pelo fato de que pessoas com idade acima desta faixa etária

precisam, em sua maioria, trabalhar. No questionário socioeconômico de 2007, mais de 67% dos

discentes matriculados tinham até 20 anos. No questionário socioeconômico de 2008, foram mais de

58% dentro dessa faixa etária.

Comparando esses dados com os discentes matriculados no curso de Licenciatura em Geografia

(ofertado no período noturno), fica perceptível uma diferença significativa na distribuição por faixa

etária. Em 2007, apenas 46% dos matriculados tinham até 20 anos.

Em relação à renda dos matriculados no bacharelado, em 2007, 38% dos matriculados afirmaram ter

renda familiar inferior a R$ 700,00 e em 2008, 64% estavam nessa faixa de renda. Dos matriculados

em 2009, 50% afirmaram ter renda inferior a R$ 700,00. Esses dados demonstram que as dificuldades

para permanecer estudando no período matutino sem ter que trabalhar são grandes, fato que contribui

para justificar a evasão, pois muitos discentes acabam optando por um emprego (para ajudar a família)

do que por continuar fazendo o curso.

Outro indicativo das dificuldades socioeconômicas dos discentes matriculados se refere ao histórico

escolar. 83% dos discentes matriculados no bacharelado em 2007 disseram ter estudado em escola

pública, enquanto em 2008 esse número subiu para 93%, e em 2009 o valor foi de 87%. Isso indica

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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que as famílias dos discentes não possuem uma renda alta, e que, mais cedo ou mais tarde, esses

alunos precisarão ajudar a aumentar a renda familiar.A maior parte dos discentes matriculados nos

últimos anos também não teve a oportunidade de fazer cursinho. Em 2007, foram 71%. Em 2008,

90%, e em 2009, 71%.

A motivação por tentar entrar na Unioeste também está intimamente vinculada ao fato desta ser uma

universidade pública. Isso indica as dificuldades dos alunos do Sudoeste para pagar seus estudos,

sendo necessário ingressar no Ensino Superior público. Em 2007, 48% afirmaram ter tentado o

vestibular na Unioeste pelo fato desta ser pública. Em 2008 foram 61%, e em 2009, 46%. Percebemos

que, com exceção de cursos historicamente concorridos como Direito e Administração de Empresas, a

manutenção de um curso com pouco status social no período matutino torna-se um tanto quanto

difícil.

Por outro lado, considerando a auto-avaliação que fizemos do curso com os discentes no ano de 2008,

percebemos que muitos alunos do período noturno (licenciatura em Geografia), têm interesse em

cursar bacharelado caso este seja oferecido no período noturno. Hoje, existem casos de alunos do

noturno, com disponibilidade de horário que cursam o bacharelado, o que, ao nosso ver, explicita o

interesse pelo curso.

Ressaltamos que as alterações previstas no Projeto Político-Pedagógico estão vinculadas à busca por

uma formação mais aplicada aos alunos. Por isso, o Colegiado, após debates, decidiu fazer o curso de

Geografia Bacharelado, com ênfase em Geotecnologias e Análise Ambiental, duas áreas que vêm

tendo seu mercado de trabalho ampliado e que possuem forte demanda por profissionais que atuem no

Sudoeste do Paraná.

Para fundamentar a elaboração do novo Projeto Político-Pedagógico, o colegiado procurou analisar a

estrutura curricular de diversos cursos de Geografia Bacharelado que são considerados os melhores do

país (USP, UFPR, UFRGS, UFRJ, etc.).

Justificativa do espaço físico

Em relação ao espaço físico necessário ao curso de bacharelado em Geografia, ressaltamos que já

estão aprovados os recursos para a construção de um novo prédio no campus de Francisco Beltrão, no

qual serão disponibilizadas salas de aula para os cursos de Geografia (Licenciatura, Bacharelado e

Mestrado). A previsão de construção é de 2 anos, de modo que no início do ano letivo de 2013,

certamente a construção estará finalizada.

Para o ano de 2011 e 2012, temos espaço físico suficiente para as duas primeiras turmas do

bacharelado noturno. Como muitas aulas são ministradas no laboratório de geoprocessamento,

estaremos organizando o horário para que o laboratório seja utilizado para aulas nas cinco noites da

semana.

Para o ano de 2012, temos as seguintes opções de salas para uso:

- Utilizar a sala de aulas do mestrado em Geografia;

- Utilizar o laboratório de Geologia;

- Utilizar uma sala de aulas do curso de Administração de segunda a quinta, haja vista que a

mesma sala somente é usada nas sextas-feiras.

Assim, teremos as quatro salas de aula existentes, o laboratório de geoprocessamento e mais uma sala

de aula, que absorverão as 6 turmas de 2012.

Justificativa em relação ao impacto financeiro

Primeiramente, gostaríamos de salientar que reconhecemos importância de construção de um Projeto

Político Pedagógico sem a geração de impacto financeiro.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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Entretanto, para o ano de 2014 será necessário contratar um (a) docente (RT-40) que trabalhará com

as disciplinas de Estágio Profissional Supervisionado, Física Aplicada às Geotecnologias, Matemática

aplicada às Geotecnologias e Perícia Ambiental. A contratação justifica-se por uma série de fatores:

Primeiramente, no que se refere ao estágio, cabe mencionar que este, mesmo não sendo elemento

curricular obrigatório de acordo com as Diretrizes Curriculares para o Curso de Bacharelado em

Geografia, é essencial ao Curso sob vários aspectos. Primeiramente, porque, num curso aplicado

como é o de Bacharelado, permite a convivência do discente com atividades profissionais cotidianas,

o que é vital para a sua formação. Em consonância com esta perspectiva, pudemos constatar que os

principais cursos de Bacharelado em Geografia consultados para a elaboração deste PPP têm o estágio

obrigatório como componente curricular. Só para citar alguns destes cursos, temos o da UFSM

(Universidade Federal de Santa Maria), da USP (Universidade de São Paulo) e da UFPR

(Universidade Federal do Paraná). Cabe ressaltar que o estágio também se constitui, no nosso ver, na

apresentação do futuro geógrafo-bacharel para o mercado de trabalho. Se levarmos em conta o pouco

status de que goza a aludida profissão, tal apresentação é mais do que fundamental. É importante

salientar que o campus de Francisco Beltrão possui convênios firmados com diferentes instituições

públicas e privadas da região, além de laboratórios próprios bem equipados, o que tornaria viável a

realização do estágio.

Quanto às disciplinas mencionadas, é importante salientar a importância que elas possuem na ênfase

proposta por este PPP. A ênfase em Geotecnologias e Análise Ambiental visa, como já salientado,

atualizar o Curso mediante às possibilidades atuais ofertadas pelo mercado de trabalho. Neste

cenário, As disciplinas de Física aplicada às Geotecnologias e Matemática aplicada às Geotecnologias

constituem base fundamental para disciplinas cruciais para a ênfase em Geotecnologias, como

Topografia, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e Fotogrametria e Fotointerpretação.

Lembramos que o Curso de Geografia/Bacharelado, junto ao CREA, é concebido como similar às

engenharias, o que requer, de acordo com o próprio CREA, uma formação técnica aguçada. São

portanto, as aludidas disciplinas, cruciais à construção do referido PPP, uma vez que, ao longo dos

últimos anos, a Geografia/Bacharelado tem perdido importantes campos de trabalho para os

profissionais credenciados ao CREA, justamente pelo fato de não ter se atualizado ou dado a devida

importância para ferramentas cruciais ao seu objeto de estudo, como o Geoprocessamento e o

Sensoriamento Remoto.

No que concerne à Perícia Ambiental, salientamos também a importância da disciplina para a ênfase

prevista, uma vez que permite a associação da visão de conjunto do geógrafo, tendo por centro o

espaço, com os aspectos jurídicos/legais concernentes a viabilidade ambiental de diferentes tipos de

empreendimentos.

Por fim, salientamos que mesmo havendo uma redução de carga horária total do Curso, incluindo

AD’s e outros desdobramentos, de 7344 para 6936, se faz necessário a mencionada contratação

através da mudança de enfoque do Curso. Os professores citados neste PPP atuam, em sua maioria, na

Licenciatura, sendo que alguns pertencem ao Programa de Pós-graduação em Geografia. Sendo

assim, a redução da carga-horária de alguns docentes no Curso de Bacharelado é absorvida por esses

dois outros cursos, o que acarreta a necessária contratação de um professor de formação afim com a

ênfase pretendida por este PPP, suprindo as disciplinas mencionadas e, em última instância,

atualizando a qualificação dos discentes em relação às demandas de mercado.

HISTÓRICO

A reformulação deste Projeto Político Pedagógico justifica-se primeiramente pelas necessidades de

adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Geografia aprovadas pelo MEC em

2001, bem como os Pareceres (492/2001, 1363/2001, 583/2001 e 08/2007) e Resoluções (14/2002 e

02/2007) do Conselho Nacional de Educação relativos aos cursos de Formação de Professores para a

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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Educação Básica em Nível Superior. Em função das novas Diretrizes Curriculares para os cursos de

Licenciatura, no ano de 2003 o Colegiado do Curso de Geografia acabou separando as habilitações de

Bacharelado e Licenciatura, sendo que o Bacharelado passou a ser ofertado no período matutino, e a

Licenciatura, no período noturno.

Em relação ao curso de Bacharelado em Geografia, após esses seis anos de implantação, verificou-se a

necessidade de algumas reformulações quanto ao Projeto Político-Pedagógico original, em virtude do

anseio de discentes e docentes por um curso mais aplicado à prática profissional do Geógrafo, e

direcionado à sua atuação no mercado de trabalho.

A reestruturação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Bacharelado em Geografia justifica-se,

primeiramente, pela necessidade de adequar o conteúdo curricular oferecido às atribuições do

geógrafo previstas em legislação. Além disso, dada a conjuntura atual do mercado de trabalho, atesta-

se a clara necessidade de direcionamento profissional para determinadas especialidades passíveis de

serem trabalhadas/problematizadas pelo geógrafo-bacharel. Desta feita, optou-se pela ênfase em

Geotecnologias e Análise Ambiental, projetando as possibilidades de inserção profissional dos

alunos habilitados pelo Curso.

Além destes elementos, a presente reestruturação resulta de um amplo processo de diálogo

desenvolvido entre discentes e docentes envolvidos com o atual Projeto Político Pedagógico, onde

destacamos uma auto-avaliação do Curso de Geografia, realizada por discentes e docentes no ano de

2008. De tal diálogo, resultou a clara necessidade de incorporação de saberes mais aplicados ao

Curso, elemento unanimemente considerado como vital às possibilidades de atuação do geógrafo-

bacharel no competitivo mercado de trabalho da atualidade.

CONCEPÇÃO, FINALIDADES E OBJETIVOS

Refletir sobre a formação profissional em Geografia tem se tornado questão central nos debates da

comunidade geográfica nos últimos anos. Cada vez mais se questiona e discute-se sobre o perfil, as

necessidades, os objetivos, enfim sobre o que deve ser e qual o sentido da formação do profissional

em Geografia. No entanto, para a definição de tal perfil e suas características e necessidades, faz-se

imprescindível reflexão sobre o sentido do conhecimento geográfico e seu papel na sociedade.

Desde seu surgimento entre os filósofos gregos, a geografia se apresenta como um conhecimento

construído a partir da necessidade de dar respostas sobre o funcionamento do mundo. Ou seja, seu

principal propósito era o de descrever e explicar a natureza, o homem e suas interações concretizadas

no movimento ininterrupto da vida social. A construção do pensamento geográfico, como o pensar

científico em geral, primava por uma explicação da realidade partindo de uma visão global e

abrangente da mesma. É assim que:

O objeto da geografia, desde os seus inícios gregos até hoje, tem girado em torno

de uma visão holística que abarque o natural e o social, mesmo que suas leis não

sejam estritamente as mesmas e suas relações sejam mutáveis e de difícil

apreensão. (Mamigonian, 1999, p.169-70) 1.

Desse modo, a postura holística tem se posto cada vez mais necessária para explicar a realidade que se

nos apresenta tão complexa. O que aponta, por conseguinte para a indispensável busca, no âmago do

pensamento geográfico, de explicações que primem sempre pela preocupação com a totalidade vista

como concretização decorrente da relação entre unidade e diversidade da realidade.

Esta visão, sem dúvida nenhuma, implica também numa postura dialógica da ciência geográfica com 1 Mamigonian, Armen. Gênese e Objeto da Geografia: Passado e Presente. In: GEOSUL, v 14, n. 28,

Florianópolis, jul/dez, 1999.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

9

outras ciências tais como história, sociologia, economia, psicologia etc. E a busca da totalização dos

conhecimentos por elas produzidos pode se dar mediante a construção da chamada

interdisciplinaridade científica. Lembremos que a geografia afirma-se enquanto ciência que estuda os

processos sociais e naturais no momento em que se aprofunda a divisão do conhecimento científico.

Assim, a geografia apresentando-se como um campo de estudo abrangente, torna difícil sua

especialização strito sensu originando as dicotomias internas, mas ao mesmo tempo, mantendo-se

sempre próxima da fronteira entre diversas ciências, o que hoje se chama de interdisciplinaridade.

Conforme observa Ab’Saber (1995, p. 97)2:

Então existe uma visão disciplinar, uma visão científica especializada que não faz

mal a ninguém, mas que não pode ser única, e uma visão holística, no melhor

sentido da palavra. O holístico significa uma integração dinâmica do

conhecimento e significa também uma visão integrada de estruturas, de

composições, de funcionamentos da vida ecológica ou da vida social e ao mesmo

tempo significa ter uma atenção especial para os momentos de ritmos habituais e

os momentos de ritmos anômalos.

Desta forma, o desafio maior para a construção de um curso de graduação em Geografia, consiste em

conciliar a visão de disciplina isolada, que se manifesta nas diferentes especialidades da geografia

como geografia física e geografia humana, com uma visão integrada do conhecimento científico para

a formação do profissional em Geografia, independente da habilitação a ser oferecida. Aqui devemos

lembrar que no campo da Geografia temos a possibilidade da formação profissional a partir de duas

habilitações: a de bacharel e a de licenciado.

O professor visa produzir o conhecimento geográfico, de forma a socializá-lo via técnicas didáticas,

de maneira a auxiliar na formação de cidadãos. O bacharel é o profissional que trabalha com o

conhecimento geográfico aplicando-o no processo de elaboração de planos de intervenção e

administração, além de elaborar pareceres técnicos quanto a uma diversidade de problemas sócio-

ambientais.

O bacharel deve ter não apenas uma dimensão técnica, mas uma formação teórico-metodológica que

permita a compreensão do seu contexto de atuação no sentido de fomentar e participar de debates em

equipes de planejamento e desenvolvimento. Sua inserção assim implementada poderá garantir uma

efetiva ação sobre a realidade. A atuação e o enfoque do trabalho do bacharel em Geografia estará

sempre pautado na contextualização do problema ou fato em questão, conferindo um conteúdo mais

político e crítico a este, ou seja, seu papel sempre implicará numa tomada de posição quanto ao

problema ou questão analisada.

A partir do exposto em termos das concepções e finalidades que norteiam a formação em Geografia,

torna-se imprescindível que a estrutura do curso de graduação em Geografia proporcione condições e

elementos para que sejam desenvolvidas competências e habilidades que contribuam para a formação

do geógrafo em sua integridade, bem como capacitem de forma sólida para as especificidades das

habilitações.

Sendo assim, a estrutura do curso no que diz respeito aos objetivos, perfil do profissional, grade

curricular, estágio etc deve contemplar e priorizar a relação teoria-prática como central para o 2 Ab’ Saber, Aziz Nacib. O Conceito de Espaço Total e a Problemática da Reorganização dos Espaços regionais.

In: Semana de Geografia, 1980-1994 Resgate Histórico. Florianópolis: UFSC, 1995.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

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conhecimento geográfico. Além disso, ter a pesquisa como elemento fundamental para o

desenvolvimento de habilidades e competências que qualificam a formação tanto do licenciado quanto

do bacharel.

No cenário de possibilidades de inserção do geógrafo-bacharel no mercado de trabalho, bem como na

resolução de demandas postas pela sociedade, surge, na atualidade, uma ampla necessidade por

determinadas especialidades que se estendem até o campo de atuação da Geografia. Sem perder de

vista o prisma holístico que, como já mencionado, deve nortear a formação tanto do geógrafo-bacharel

quanto do geógrafo-licenciado, a aludida necessidade deve nortear a formação acadêmica para que

esta consiga encontrar-se com as perspectivas atuais do conhecimento em consonância com as

necessidades sociais mais latentes. É neste sentido que propomos um curso de Bacharelado em

Geografia com ênfase em Geotecnologias e Análise Ambiental.

A ênfase não visa suprimir, como já mencionado, a formação geral do profissional em Geografia.

Partindo desta formação geral, a ênfase pretendida deve transitar pelos demais campos de atuação da

Geografia.

As possibilidades de intervenção na realidade geradas a partir das informações geotecnológicas são

inúmeras, auxiliando tanto às atividades do planejamento e gestão territorial quanto aos estudos mais

diretamente voltados para diagnósticos do meio físico. As ferramentas analíticas do campo

geotecnólogico podem, desta maneira, se estender para além das dicotomias tradicionais da ciência

geográfica.

A análise ambiental, por sua vez, possui uma relação intrínseca com a consolidação da geografia

científica. Carvalho (1999) ressalta a singular complexidade imanente a esta forma de saber científico

que desde os seus primórdios acadêmicos teve dificuldades em se enquadrar na especificidade de

objetos das ciências naturais e das ciências humanas. Assim, a Geografia possui tradição

interdisciplinar desde sua origem, o que lhe confere amplo potencial para a interpretação e solução das

ditas questões ambientais por ter um prisma historicamente complexo e afeito a trabalhar com as

inter-relações entre diferentes níveis de fenômenos.

É neste sentido que a especialização proporcionada pela ênfase pode enriquecer-se com o caráter

priomordialmente holístico que singulariza o conhecimento geográfico no cenário das ciências.

Objetivos

Objetivo geral

Capacitar o bacharelando para a compreensão dos elementos e processos sociais e naturais de forma

totalizante e dinâmica e, ao mesmo tempo, oferecer uma formação que possibilite, de acordo com as

atribuições da profissão, a plena capacitação no uso de ferramentas geotecnológicas e nas diferentes

dimensões da análise ambiental.

Objetivos específicos do bacharelado

Possibilitar elementos para vislumbrar a contribuição da Geografia enquanto ciência atuante na

sociedade.

Capacitar o profissional geógrafo para a compreensão do seu contexto de atuação no sentido de

fomentar e participar de debates em equipes de pesquisa, planejamento e desenvolvimento.

Proporcionar o conhecimento e domínio de informações e técnicas, tais como de representações e

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

11

tratamento cartográficos, gráficos, matemático-estatísticos, levantamentos e análises de campo,

técnicas laboratoriais concernentes à produção e ao conhecimento geográfico, bem como

levantamentos e diagnósticos técnicos.

Capacitar para intervenções planejadas na solução de problemas e promoção do desenvolvimento

social, o que implica numa formação que vá além dos pressupostos teóricos e técnicos, incorporando a

responsabilidade e consciência de seu papel enquanto profissional nas intervenções socioespaciais.

Possibilitar, através de sólida formação, a atuação nas atribuições do geógrafo concernentes às

diferentes perspectivas da análise ambiental.

PERFIL DO PROFISSIONAL - FORMAÇÃO GERAL E ESPECÍFICA

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Geografia o profissional desta

área deve ter como perfil geral: “Compreender os elementos e processos concernentes ao meio natural

e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Geografia.”

O perfil do bacharel em Geografia pautar-se-á nas seguintes habilidades e competências:

- Domínio das técnicas de representações e tratamento cartográficos, gráficos, matemático-

estatísticos, levantamentos e análises de campo, técnicas laboratoriais concernentes à produção e ao

conhecimento geográfico;

- Propor, elaborar, analisar e desenvolver projetos de pesquisa básica, aplicada e/ou

executivos no âmbito do planejamento;

- Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares;

- Atuar na execução de ações referentes ao monitoramento e/ou gestão;

- Atuar na análise ambiental em seus diferentes níveis e possibilidades, utilizando

ferramentas das geotecnologias.

Os atributos do profissional em Geografia devem proporcionar-lhe uma postura crítica e de busca por

novas áreas de atuação, diante da dinâmica da vida social e das descobertas e avanços proporcionados

pela pesquisa científica.

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS (DIRETRIZ NACIONAL)

De acordo com o Parecer CNE/CES 498/2001, os cursos de Graduação em Geografia devem

proporcionar o desenvolvimento das seguintes habilidades, que estão divididas em Gerais e

Específicas:

1) Gerais

a. Identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações do conhecimento;

b. Articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico dos

processos espaciais;

c. Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos

geográficos;

d. Planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;

e. Dominar técnicas laboratoriais concernentes a produção e aplicação do conhecimento geográfico;

f. Propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no âmbito de área de atuação da Geografia;

g. Utilizar os recursos da informática;

h. Dominar a língua portuguesa e um idioma estrangeiro no qual seja significativa a

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

12

produção e a difusão do conhecimento geográfico;

i. Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares.

2) Específicas

a. Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais:

b. identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes práticas e

concepções concernentes ao processo de produção do espaço;

c. selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica, considerando

suas características e o problema proposto;

d. avaliar representações ou tratamentos gráficos e matemático-estatísticos;

e. elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas.

No âmbito da atuação profissional de acordo com o Artigo 3º da Lei 6.664 de 26 de junho de 1979,

que disciplina a profissão de Geógrafo e dá outras providências, “É da competência do geógrafo o

exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Territórios e dos

Municípios, das entidades autárquicas ou de economia mista e particulares:

I - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico,

biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e específicos da

Geografia, que se fizerem necessárias:

a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e zonas

geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;

b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas atinentes

aos recursos naturais do país;

c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;

d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;

e) nas pesquisas de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e inter-regional;

f) caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas conexos;

g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou

de revalorização de regiões de velho povoamento;

h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento da

produção;

i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;

j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais;

l) no aproveitamento, desenvolvimento preservação dos recursos naturais;

m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais;

n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

II - a organização de congressos, comissões, seminários, simpósios e outros tipos de reuniões

destinadas ao estudo e divulgação da Geografia”.

METODOLOGIA

Adotaremos uma metodologia de trabalho interdisciplinar, visando a integração dos conhecimentos

dentro de uma concepção unitária do saber científico. Consideraremos a pesquisa a partir da

contribuição das diversas ciências, abordando a especificidade da Geografia no cenário das ciências

bem como correlacionando os conteúdos trabalhados com a ênfase que norteará o curso. No caso,

Geotecnologias e Análise Ambiental.

Para Japiassu (1976), a interdisciplinaridade consiste em um trabalho comum, tendo em vista a

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

13

interação de disciplinas científicas, de seus conceitos básicos, dados, metodologias, com base na

organização cooperativa e coordenada do ensino. Carvalho (1999) ressalta que, epistemologicamente,

a Geografia, dada sua constituição holística, já nasce interdisciplinar, com fortes tendência à

transdisciplinaridade. Assim, a ênfase do Curso não constituirá uma especialização aguda dos

conteúdos, pois estes sempre apresentarão porosidades que permitirão diálogos conjunturais com

diferentes ramos do saber.

Cabe ressaltar que uma prática eficiente de conjugação dos esforços interdisciplinares refere-se ao

trabalho de campo. Nele, diferentes componentes curriculares do Curso podem – ou mesmo devem –

entrar em diálogo na compreensão do espaço geográfico, que assim é visto como produto de múltiplas

determinações, vistas como relativas a diferentes perspectivas disciplinares.

Neste sentido, o profissional formado pelo Curso de Bacharelado em Geografia, tendo em vista o

caráter interdisciplinar do imanente a esta proposta, terá um diferencial importante que é justamente a

conciliação da ênfase de sua formação com uma visão integrada e abrangente da realidade.

AVALIAÇÃO:

A avaliação, em consonância com os objetivos propostos pelo presente projeto será:

1 - Instrumento dinâmico com a intenção de gerar crescimento/desenvolvimento no processo

educativo, constituindo instrumento de aprendizagem;

2 - Constante e cumulativa, contínua, permanente, diagnóstica e de acompanhamento do processo

ensino-aprendizagem;

3 - Concebida e usada em favor da aprendizagem do aluno, sendo instrumento auxiliar para o

trabalho do professor, oportunizando o (re) planejamento de suas intervenções e a (re) organização das

intervenções subseqüentes;

4 - Instrumento de aprendizagem reflexiva por proporcionar a capacidade de argumentação

fundamentada e de síntese;

5 - Critério básico para acompanhar o desenvolvimento e o crescimento do processo educativo,

individual e/ou coletivo;

6 - Pressuposto de uma educação emancipatória e contínua.

FORMAS E ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

A auto-avaliação do curso será constante, ocorrendo ao longo do processo de implementação da

presente proposta.

O Colegiado, enquanto instância responsável pela auto-avaliação do curso, comprometerá docentes

e representantes discentes para a organização de uma prática avaliativa constante e processual,

oportunizando ampla liberdade aos discentes no que se refere às suas percepções do Curso.

Há de se ressaltar, também, a participação da comunidade acadêmica e de representantes da

comunidade local no processo auto-avaliativo.

FORMAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Os instrumentos de avaliação, a serem previstos nos planos de ensino respectivos a cada disciplina,

serão os seguintes:

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

14

1- Relatórios de atividades desenvolvidas em laboratório;

2- Relatórios de atividades desenvolvidas em trabalhos de campo;

3- Elaboração de diagnósticos de acordo com as especificidades de cada disciplina;

4- Organização e apresentação de seminários;

5- Relatórios de leitura;

6- Prova/avaliação dissertativa (individual e em grupo);

7- Prova objetiva (individual e em grupo);

8- Participação nas atividades (palestras, seminários, eventos, leituras de textos, participação

nas aulas, atividades individuais e em grupos);

9- Produção e análise de textos individuais;

10- Apresentação de trabalhos individuais e em grupos (escrito e oral);

11- Pesquisas;

12 Auto-avaliação;

13- Sistematização de entrevistas;

14- Elaboração de artigos;

15- Sínteses;

16- Fichamentos de textos;

17- Memorial escrito;

18- Elaboração de material técnico.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

15

IV – ESTRUTURA CURRICULAR - CURRÍCULO PLENO

DESDOBRAMENTO DAS ÁREAS/MATÉRIAS EM DISCIPLINAS

Área/Matéria Código Disciplinas C/H

01. De Formação Geral

GEOGRAFIA FÍSICA 01 Geologia 68

02 Climatologia 136

03 Geomorfologia 136

04 Pedologia 68

05 Biogeografia e Recursos Naturais 102

06 História do Pensamento Geográfico 102

07 Geografia Econômica 102

08 Geografia Regional 102

GEOGRAFIA HUMANA 09 Teoria e Método da Geografia 68

10 Geografia Agrária 68

11 Geografia Urbana 68

12 Geografia do Brasil 68

13 Regionalização do Espaço Mundial 68

TÉCNICA 14 Cartografia de Base 68

15 Cartografia Temática e Digital 68

16 Topografia e Georreferenciamento 102

17 Sensoriamento Remoto 102

18 SIG e Geoprocessamento 102

19 Fotogrametria e Fotointerpretação 68

Subtotal 1.666

2. De Formação Diferenciada

GEOGRAFIA FÍSICA 20 Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas 68

21 Avaliações e Zoneamento Ambientais 68

22 Perícia Ambiental 68

GEOGRAFIA HUMANA 23 Geografia da População 68

24 Patrimônio Identitário e Territorial 68

25 Plano Diretor Municipal 102

26 Metodologia da Pesquisa 68

TÉCNICA 27 Matemática Aplicada às Geotecnologias 68

28 Física Aplicada às Geotecnologias 68

29 Estatística 68

30 Optativa I 68

31 Optativa II 68

Subtotal 850

3. Estágio Supervisionado 32 Estágio Profissional Supervisionado 306

Subtotal 306

5. Atividades Acadêmicas

Complementares (mínimo de 5%) Atividades Acadêmicas Complementares 178

TOTAL DO CURSO 3.000

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

16

V - DISTRIBUIÇÃO ANUAL DAS DISCIPLINAS

Códi

go

Disciplina

Pré-

requisi-

to

Código

Carga-Horária Forma de

Oferta Total Téo-

rica

Práti

ca

APS PCC Sem/

Anual

1º ano

01 Geologia 68 58 10 - - A

02 Climatologia 136 106 30 - - A

06 História do Pensamento Geográfico 102 102 - - - A

07 Geografia Econômica 102 97 05 - - A

14 Cartografia de Base 68 34 34 - - A

26 Metodologia da Pesquisa 68 58 10 - - A

27 Matemática Aplicada às

Geotecnologias

68 58 10 - - A

28 Física Aplicada às Geotecnologias 68 58 10 - - A

Subtotal 680

2º ano

03 Geomorfologia 136 110 26 - - A

04 Pedologia 68 58 10 - - A

08 Geografia Regional 102 72 30 - - A

09 Teoria e Método da Geografia 68 68 - - - A

15 Cartografia Temática e Digital 68 34 34 - - A

16 Topografia e Georreferenciamento 102 52 50 - - A

20 Manejo Integrado de Bacias

Hidrográficas

68 44 24 - - A

23 Geografia da População 68 64 04 - - A

Subtotal 680

3º ano

05 Biogeografia e Recursos Naturais 102 82 20 - - A

10 Geografia Agrária 68 58 10 - - A

11 Geografia Urbana 68 60 08 - - A

12 Geografia do Brasil 68 58 10 - - A

13 Regionalização do Espaço Mundial 68 58 10 - - A

17 Sensoriamento Remoto 102 52 50 - - A

21 Avaliações e Zoneamento

Ambientais

68 50 18 - - A

29 Estatística 68 58 10 - - A

30 Optativa I 68 - - A

Subtotal 680

4º ano

18 SIG e Geoprocessamento 102 52 50 - - A

19 Fotogrametria e Fotointerpretação 68 34 34 - - A

22 Perícia Ambiental 68 50 18 - - A

24 Patrimônio Identitário e Territorial 68 60 08 - - A

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

17

25 Plano Diretor Municipal 11 102 70 32 - - A

32 Estágio Profissional Supervisionado 306 68 238 - - A

30 Optativa II 68 - - A

Subtotal 782 TOTAL DE DISCIPLINAS 2.822 Atividades Acadêmicas

Complementares 178

TOTAL DO CURSO 3.000

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

18

VI - CARGA HORÁRIA DO CURSO COM DESDOBRAMENTO DE TURMAS

DISCIPLINA

C/H TEÓRICA C/H PRÁTICA TCC ESTÁGIO C/H Total

de Ensino Ano

Períod

o

C/H

Total

C/H

Teóric

a

*A/D

Teórica

Total

C/H

Prátic

a

Nº de

Grupo

s

Sub-

Total

*A/D

Prática

Total

Nº de

alunos

Total

1 2 3 4=2+3 5 6 7=5 x 6 8 9=7+ 8 10 11 12=4+9+11

1º ano

Geologia 1 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Climatologia 1 136 106 106 212 30 1 30 30 60 272

História do Pensamento Geográfico 1 102 102 102 204 - - - - - 204

Geografia Econômica 1 102 97 97 194 05 1 05 05 10 204

Cartografia de Base 1 68 34 34 68 34 1 34 34 68 136

Metodologia da Pesquisa 1 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Matemática Aplicada às

Geotecnologias 1 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Física Aplicada às Geotecnologias 1 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Subtotal 680 571 571 1142 109 109 109 218 1360

2º ano

Geomorfologia 2 136 110 110 220 26 1 26 26 52 272

Pedologia 2 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Geografia Regional 2 102 72 72 144 30 1 30 30 60 204

Teoria e Método da Geografia 2 68 68 68 136 - - - - - 136

Cartografia Temática e Digital 2 68 34 34 68 34 1 34 34 68 136

Topografia e Georreferenciamento 2 102 52 52 102 50 1 50 50 100 204

Manejo Integrado de Bacias

Hidrográficas 2 68 44 44 88 24 1 24 24 48 136

Geografia da População 2 68 64 64 128 04 1 04 04 08 136

Subtotal 680 502 502 1004 178 178 178 356 1360

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

19

3º ano

Biogeografia e Recursos Naturais 3 102 82 82 164 20 1 20 20 40 204

Geografia Agrária 3 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Geografia Urbana 3 68 60 60 120 08 1 08 08 16 136

Geografia do Brasil 3 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Regionalização do Espaço Mundial 3 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Sensoriamento Remoto 3 102 52 52 102 50 1 50 50 100 204

Avaliações e Zoneamento Ambientais 3 68 50 50 100 18 1 18 18 36 136

Estatística 3 68 58 58 116 10 1 10 10 20 136

Optativa I 3 68 136 136 272 272

Subtotal

680 612 612 1224

136

136

136

272

1496

4º ano

SIG e Geoprocessamento 4 102 52 52 102 50 1 50 50 100 204

Fotogrametria e Fotointerpretação 4 68 34 34 68 34 1 34 34 68 136

Perícia Ambiental 4 68 50 50 100 18 1 18 18 36 136

Patrimônio Identitário e Territorial 4 68 60 60 120 08 1 08 08 16 136

Plano Diretor Municipal 4 102 70 70 140 32 1 32 32 64 204

Estágio Profissional Supervisionado 4 306 - - - - 1 - - 272 40 1.360 1.632

Optativa II 4 68 136 136 272 272

Subtotal 782 402 402 804 142 142 142 828 1360 2720

TOTAL 2822 2087 2087 4174 565 565 565 1402 1360 6936

* Em relação à Carga Horária de A/D (Apoio Didático), seguir a Resolução que aprova critérios para a elaboração e a determinação do Índice de

Atividades de Centro – IAC.

Caso haja necessidade de aumento de turmas ocasionadas por reprovação, conforme limite máximo de alunos por grupo, prever desdobramento temporário.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

20

VII - QUADRO DE EQUIVALÊNCIA

CURRÍCULO EM VIGOR CURRÍCULO PROPOSTO

Código Disciplina C/H Código Disciplina C/H

Geologia Geral 136 01 Geologia 68

Climatologia 136 02 Climatologia 136

História e Epistemologia da Geografia 136 06 História do Pensamento Geográfico 102

Geografia Econômica 102 07 Geografia Econômica 102

Cartografia Geral e Temática 136 14 Cartografia de Base (1º ano) 68

15 Cartografia Temática e Digital (2º ano) 68

Métodos e Técnicas de Pesquisa em Geografia 136 26 Metodologia da Pesquisa 68

Introdução à Matemática e Estatística 68 27 Matemática Aplicada às Geotecnologias 68

28 Física Aplicada às Geotecnologias 68

Geomorfologia 136 03 Geomorfologia 136

Pedologia 68 04 Pedologia 68

Geografia Regional 136 08 Geografia Regional 102

Sociologia aplicada à Geografia 68 09 Teoria e Método da Geografia 68

Topografia 136 16 Topografia e Georreferenciamento 102

Geografia das Águas continentais e oceâncas 68 20 Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas 68

Geografia da População 68 23 Geografia da População 68

Biogeografia 136 05 Biogeografia e Recursos Naturais 102

Geografia Agrária 136 10 Geografia Agrária 68

Geografia Urbana 136 11 Geografia Urbana 68

Geografia do Brasil 68 12 Geografia do Brasil 68

Regionalização do Espaço Mundial 136 13 Regionalização do Espaço Mundial 68

Fotointerpretação e Sensoriamento Remoto 136 17 Sensoriamento Remoto 102

Planejamento Ambiental 136 21 Avaliações e Zoneamento Ambientais (3º ano) 68

22 Perícia Ambiental (4º ano) 68

29 Estatística 68

30 Optativa I 68

Geoprocessamento 136 18 SIG e Geoprocessamento 102

19 Fotogrametria e Fotointerpretação 68

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

21

24 Patrimônio Identitário e Territorial 68

Planejamento Urbano 136 25 Plano Diretor Municipal 102

TCC 68 32 Estágio Profissional Supervisionado 306

30 Optativa II 68

Observações:

1. Devem constar todas as disciplinas do Projeto Político Pedagógico em vigor e do projeto proposto, mesmo as disciplinas que não têm equivalência. 2. O quadro de equivalência deve ser utilizado nos casos de retenção e trancamento.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

22

VIII - PLANO DE IMPLANTAÇÃO

Ano: 2011

1º ano: disciplinas do projeto novo.

2º ano: disciplinas do projeto anterior.

3º ano: disciplinas do projeto anterior.

4º ano: disciplinas do projeto anterior.

Ano: 2012

1º ano: disciplinas do projeto novo

2º ano: disciplinas do projeto novo

3º ano: disciplinas do projeto anterior

4º ano: disciplinas do projeto anterior

Ano: 2013

1º ano: disciplinas do projeto novo

2º ano: disciplinas do projeto novo

3º ano: disciplinas do projeto novo

4º ano: disciplinas do projeto anterior

Ano: 2014

Integralização total

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

23

IX - EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

1º ANO

Disciplina: GEOLOGIA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Estudo dos processos geradores de minerais e rochas tanto em nível interno da crosta

terrestre como aqueles que se desenvolvem na superfície, enfatizando a evolução dos fenômenos

geológicos ao longo do tempo e o condicionamento da paisagem natural atual aos eventos geológicos

do passado.

Disciplina: CLIMATOLOGIA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

136 h 106 30

Ementa: Estudo das bases meteorológicas necessárias para interpretar, analisar e explicar as

variáveis atmosféricas e suas inter-relações com a superfície terrestre, bem como do mecanismo do

tempo e do ritmo climático na escala regional.

Disciplina: HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 102

Ementa: As principais características do conhecimento científico. A Geografia no cenário das

ciências. História do conhecimento científico: Idade Antiga, Idade Média e Idade Moderna. Gênese

da Geografia Científica. Correntes. Teóricas da ciência geográfica. História do pensamento

geográfico brasileiro.

Disciplina: GEOGRAFIA ECONÔMICA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 97 05

Ementa: Modos de produção, economia capitalista e Estado. Industrialização dos países modernos.

Desenvolvimento regional. Produção do espaço geográfico.

Disciplina: CARTOGRAFIA DE BASE

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 34 34

Ementa: Introdução à Cartografia. Conceitos. Redes Geográficas. Forma e Dimensão da Terra.

Elementos de Representação Cartográfica: escala, legenda, orientação, coordenadas. Projeções

Cartográficas: planas, cônicas e cilíndricas. Projeção Universal Tranversa de Mercator. Mapeamento

Sistemático Brasileiro.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

24

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Tendências e perspectivas da pesquisas em Geografia Humana. Tendências e perspectivas

da pesquisa em Geografia Física. Tendências e perspectivas da pesquisa em Geotecnologias.

Procedimentos metodológicos. Técnicas de pesquisa. Elaboração de Projetos e relatórios e trabalhos

científicos.

Disciplina: FÍSICA APLICADA ÀS GEOTECNOLOGIAS

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Gravitação. Movimentos de planetas e satélites. Rotação da Terra. Fenômenos de

Transportes. Calor e Temperatura. Radiação Solar e Eletromagnética. Ondas Eletromagnéticas.

Espectro Eletromagnético. Ótica: luz e cor. Fenômenos Óticos. Instrumentos Óticos.

Disciplina: MATEMÁTICA APLICADA ÀS GEOTECNOLOGIAS

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Plano Cartesiano: abscissa e ordenada, funções cartesianas. Estrutura de Polígonos: retas,

vértices, ângulos. Trigonometria Básica: funções trigonométricas, teorias de semelhanças. Cálculo de

Áreas. Noções Básicas de Lógica: difusa, booleana.

2º ANO

Disciplina: GEOMORFOLOGIA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

136 110 26

Ementa: Abordagem dos sistemas morfoestruturais, morfogenéticos e morfodinâmicos responsáveis

pela estruturação, esculturação e dinâmica do modelado terrestre.

Disciplina: PEDOLOGIA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Estudo dos fatores de formação, organização e processos de desenvolvimento e

classificação do solo.

Disciplina: GEOGRAFIA REGIONAL

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 72 30

Ementa: Concepções de região e regionalização; as regiões brasileiras; processos de

desenvolvimento regional historicamente constituído, políticas públicas e perspectivas futuras.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

25

Disciplina: TEORIA E MÉTODO DA GEOGRAFIA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 68

Ementa: O saber científico na história. A relação da ciência com outros saberes. Métodos

Científicos. A epistemologia da Geografia Científica. Os principais conceitos da geografia científica.

Disciplina: CARTOGRAFIA TEMÁTICA E DIGITAL

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 34 34

Ementa: Conceitos Básicos. Formas de Manifestação: pontual, linear, superficial. Variáveis Visuais:

forma, valor, tamanho, croma, orientação, textura, padrão, cor. Fenômenos de Representação em

Classes. Fenômenos de Representação Contínua. Temas Cartográficos: humanos, econômicos e

físicos. Generalização Cartográfica: gráfica e conceitual, manual e automática, matriz, vetor.

Disciplina: TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 52 50

Ementa: Conceitos. Plantas e Cartas Topográficas. Planimetria: irradiação de ângulos,

caminhamento perimétrico. Altimetria: perfil topográfico, curvas de nível, modelo numérico do

terreno. Sistemas de Posicionamento por Satélites.

Disciplina: MANEJO INTEGRADO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 44 24

Ementa: Caracterização e dinâmica do ciclo hidrológico no sistema Terra. Princípios orientadores do

gerenciamento dos recursos hídricos: aspectos legais e metodologias. Diagnóstico, Zoneamento e

Manejo de Bacias Hidrográficas.

Disciplina: GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 64 4

Ementa: Fatores da distribuição/constituição populacional e migrações. Caracterização do perfil

demográfico.

3º ANO

Disciplina: BIOGEOGRAFIA E RECURSOS NATURAIS

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 82 20

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

26

Ementa: Ecologia e Biodiversidade. Biomas mundiais e brasileiros. Recursos naturais: ocorrências,

usos, monitoramento, manejo racional, recuperação. Planejamento, Gestão e Manejo de Unidades de

Conservação.

Disciplina: GEOGRAFIA AGRÁRIA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: A questão agrária e o desenvolvimento brasileiro e paranaense. Dinâmica capitalista na

agricultura. Dinâmicas agrárias no Brasil.

Disciplina: GEOGRAFIA URBANA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 60 8

Ementa: Estrutura urbana. A produção da cidade. Urbanização e cidade. Urbanização brasileira.

Disciplina: GEOGRAFIA DO BRASIL

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Processo de desenvolvimento territorial brasileiro. Políticas públicas de desenvolvimento e

gestão territorial.

Disciplina: REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Configuração do espaço mundial contemporâneo, geopolítico, mundial. Blocos econômicos.

Análise de banco de dados sócio-econômico.

Disciplina: SENSORIAMENTO REMOTO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 52 50

Ementa: Sistemas Sensores: orbitais e sub-orbitais. Tipos de Resolução: espacial, radiométrica,

espectral, temporal. Sensores Passivos. Sensores Ativos. Análise Visual de Imagens. Processamento

Digital de Imagens. Classificação Digital de Imagens. Tratamento de Dados Digitais.

Disciplina: AVALIAÇÕES E ZONEAMENTO AMBIENTAIS

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 50 18

Ementa: Trajetória do processo de Avaliação Ambiental no Brasil. Avaliações de Impactos

Ambientais: identificação, mitigação e monitoramento. Análise e Recuperação de Áreas Degradadas.

Licenciamentos Ambientais. Zoneamento Ecológico-Econômico.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

27

Disciplina: ESTATÍSTICA

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 58 10

Ementa: Tabelas. Gráficos. Medidas de Tendência Central: moda, média, mediana. Medidas de

Dispersão: desvio padrão, variância, coeficiente de variação. Classificação de Dados: definição do

número de classes, métodos estatísticos de distribuição de classes.

4º ANO

Disciplina: SISTEMAS INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E GEOPROCESSAMENTO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

102 52 50

Ementa: Conceitos Básicos e Disposições Fundamentais. Sistemas de Informações Geográficas.

Banco de Dados Geográficos. Processamento de Dados Geográficos: modelos digitais, operações

poligonais, monitoria, avaliação, polarização.

Disciplina: FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 34 34

Ementa: Fotografias Aéreas. Aerolevantamento. Mosaico e Fotoíndice. Restituição Fotogramétrica.

Interpretação Estereoscópica: compartimentação do relevo, hidrografia, vegetação, uso da terra.

Disciplina: PERÍCIA AMBIENTAL

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 50 18

Ementa: Dano Ambiental: classificação e características. Noções de responsabilidade civil e

criminal. Áreas de atuação da perícia ambiental e legislação aplicável. Metodologia para elaboração

de documentos técnicos periciais.

Disciplina: PATRIMÔNIO IDENTITÁRIO E TERRITORIAL

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

68 60 8

Ementa: Concepções de patrimônio, identidade e território; legislação relativa ao patrimônio

histórico; procedimentos para identificar e caracterizar o patrimônio histórico e identitário dos

territórios; procedimentos para atuar em projetos de desenvolvimento territorial

Disciplina: PLANO DIRETOR MUNICIPAL

Carga-horária C/H teórica C/H prática APS PCC

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

28

total

102 70 32

Ementa: Etapas e Fases do Processo de Planejamento. Estatuto da Cidade (Diretrizes Gerais e

Instrumentos para o Desenvolvimento Urbano). Plano Diretor Participativo.

Disciplina: ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

Carga-horária

total

C/H teórica C/H prática APS PCC

306 306

Ementa: Legislação e Atuação Profissional do Geógrafo. Inserção no Mercado de trabalho.

Atividades de Estágio Obrigatório.

X - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS

As atividades práticas serão contempladas através da carga horária para atividades práticas, específica

de cada disciplina. No curso de Geografia, as atividades fundamentais para a formação do bacharel são

as seguintes: Trabalhos de Campo, Práticas Laboratoriais, Visitas Técnicas, Leituras e Relatórios

Orientados, Exercícios, Estudos Dirigidos, e, sobretudo o Estágio Profissional Supervisionado.

No Estágio Profissional Supervisionado o discente poderá se envolver diretamente com atividades

relacionadas à atuação do geógrafo no mercado de trabalho. Estamos prevendo uma carga horária de

306 horas nessa disciplina, sendo que 238 horas serão destinadas à atividades práticas.

XI - DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A descrição das atividades e da forma do estágio consta no Regulamento de Estágios do Curso de

Bacharelado em Geografia do Campus de Francisco Beltrão.

Com a implantação do novo PPP, o estágio profissional passará a ser obrigatório, de modo que as

atividades práticas dos formandos serão ampliadas, assim como sua possibilidade de inserção no

mercado de trabalho. O campus já possui convênios para estágios com diversas instituições públicas

(prefeituras, órgãos do governo estadual e federal) e privadas (empresas em geral). Em 2009, cerca de

30 alunos estiveram envolvidos em estágios extra-curriculares, sendo que todos foram remunerados.

Com a obrigatoriedade do estágio, a tendência é ampliar os convênios e as vagas para os discentes.

A monografia está prevista como uma das atividades do Estágio, porém não é obrigatória.

O acadêmico estagiário deve apresentar um Trabalho Final de Estágio composto por:

I – relatório técnico e artigo científico na área do estágio; ou

II – relatório técnico e trabalho de conclusão de curso no formato de monografia na área do estágio.

Para tanto, redigimos um Regulamento próprio para as monografias. A descrição das atividades e da

forma de realização das monografias consta no Regulamento da Monografia do Curso de Bacharelado

em Geografia do Campus de Francisco Beltrão.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

29

XII - DESCRIÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Com a implantação do Estágio Profissional Supervisionado (obrigatório), o TCC deixará de ser uma

disciplina obrigatória.

XIII – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

Serão desenvolvidas pelos acadêmicos do curso de Bacharelado em Geografia UNIOESTE – Campus

de Francisco Beltrão, 178 horas em atividades complementares conforme resolução nº 025/2003

CEPE/Unioeste, de 20 de março de 2003.

Cabe ao aluno solicitar a validação das atividades e carga horária desenvolvida por ele mediante

comprovação correspondente.

XIV - DESCRIÇÃO DA PESQUISA

Entendemos que o ensino, pesquisa e extensão são componentes indissociáveis e que expressam uma

condição ímpar para a formação do Bacharel em Geografia. Contudo, além dessas dimensões, não

podemos esquecer que, mesmo de forma intrínseca, devem estar contemplados também o caráter

político e a postura ética.

Quando falamos em indissociabilidade dos fundamentos básicos da academia, queremos enfatizar a

importância da universidade estar junto à sociedade, desenvolvendo projetos de ensino, pesquisa e

extensão, que venham atender as diferentes demandas locais e regionais.

Ainda nessa linha de raciocínio, entendemos também que as atividades de ensino e pesquisa devem ser

desenvolvidas com o objetivo de atender às necessidades científicas.

Por certo, agindo dessa forma buscaremos consolidar teoria e prática, aproximando os conhecimentos

dos alunos à realidade social da Região Sudoeste do Paraná.

As atividades de pesquisa desenvolvidas pelos docentes do Colegiado de Geografia do campus de

Francisco Beltrão são diversas, e estão vinculadas à graduação (iniciação científica, estágios extra-

curriculares, monitorias, pesquisas desenvolvidas pelos Grupos de Pesquisa) e ao mestrado em

Geografia do Campus de Francisco Beltrão (orientações, pesquisas desenvolvidas pelos Grupos de

Pesquisa, intercâmbios, etc.).

Atualmente, 5 docentes estão desenvolvendo pesquisas com apoio financeiro do CNPq ou Fundação

Araucária, e o curso conta com mais de 10 bolsas de iniciação científica.

XV - DESCRIÇÃO DA EXTENSÃO

As atividades de extensão sempre fizeram parte das atividades de vários docentes do Curso de

Bacharelado em Geografia do Campus de Francisco Beltrão. Destacamos o Projeto “Vida na Roça”,

desenvolvido na década de 1990, e três projetos dentro do Programa Universidade Sem Fronteiras,

desenvolvidos entre 2009 e 2010, que disponibilizaram mais 15 bolsas para discentes do curso e

recém-formados.

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

30

XVI - CORPO DOCENTE EXISTENTE E NECESSÁRIO

NOME DO DOCENTE

TITULAÇÃO

RT

DISCIPLINAS

(previsão para 2014 – ano de

integralização)

Graduação e Pós-graduação

Área de conhecimento da titulação

(Descrever a área do título)

Ano de conclusão

e Instituição da

última titulação

Alexandre Domingues Ribas Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

2002, UNESP -

Presidente

Prudente

40 História do Pensamento

Geográfico

Beatriz Rodrigues Carrijo Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

2002, UFU 40 Avaliações e Zoneamento

Ambientais

Elvis Rabuske Hendges Graduado em: Geografia

Mestre em: Geomática

Doutor em: Engenharia Florestal

2007, UFSM 40 Sensoriamento Remoto

Fabrício Pedroso Bauab Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2005, UNESP -

Presidente

Prudente

40 Teoria e Método da Geografia

Fernando dos Santos Sampaio Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2003, UFSC 40 Geografia Econômica

Gilberto Martins Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

2003, UNESP –

Presidente

Prudente

40 Climatologia

Juliano Andrés Graduado em: Geografia

Mestre em: Geomática

2006, UFSM 40 - Topografia e

Georreferenciamento

- Fotogrametria e

Fotointerpretação

- SIG e Geoprocessamento

Julio César Paisani Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2005, UFSC 40 Geomorfologia

Luciano Zanetti Pessôa Candiotto Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2007, UFSC 40 Biogeografia e Recursos

Naturais

Luiz Carlos Flavio Graduado em: Geografia 2000, UNESP – 40 Geografia Urbana

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

31

Mestre em: Geografia P. Prudente

Marcos Aurélio Pelegrina Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Engenharia Civil

2009, UFSC 40 - Cartografia de Base

- Cartografia Temática e Digital

Estatística

Marcos Aurelio Saquet Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

Pós-Doutor em: Geografia

2001, UNESP –

P. Prudente

40 Geografia Regional

Marga Eliz Pontelli Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2004, UFSC 40 - Geologia

- Pedologia

Marlon Clóvis Medeiros Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2009, USP 40 Regionalização do Espaço

Mundial

Rosana Biral Leme Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2007, UNESP –

P. Prudente

40 Manejo Integrado de Bacias

Hidrográficas

Ricardo Carvalho Leme Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

1999, UNESP –

P. Prudente

40 - Geografia da População

- Plano Diretor Municipal

Ronaldo Pereira Gonçalves Graduado em: História

Mestre em: História

Doutor em: História

2004, UNESP -

Assis

40 Geografia do Brasil

Roselí Alves dos Santos Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia

Doutor em: Geografia

2008, UNESP –

P. Prudente

40 - Geografia Agrária

- Patrimonio Identitário e

Territorial

A contratar Graduado em: Geografia

Mestre em: Geografia, com experiência

profissional como geógrafo.

40 - Matemática Aplicada às

Geotecnologias

- Física Aplicada às

Geotecnologias

- Estágio Profissional

Supervisionado

- Perícia Ambiental

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

32

RESUMO QUANTITATIVO DE DOCENTES PELA ÚLTIMA TITULAÇÃO:

Graduados: 00

Especialistas: 00

Mestres: 07, sendo 01 a contratar

Doutores: 11

Pós-Doutores: 01

TOTAL: 19

* Ressaltamos que muitos dos docentes mencionados neste item XVI têm atividades de ensino no Curso de Geografia/Licenciatura e no Curso de Mestrado.

Em relação à contratação prevista no final da tabela, salientamos que a justificativa se encontra no item Justificativa em relação a impacto financeiro, que

pertence à Justificativa Geral deste projeto.

36

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

XVII – RECURSOS EXISTENTES E NECESSÁRIOS:

A) RECURSOS HUMANOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO - TÉCNICOS E

DOCENTES:

1- Recursos humanos existentes

1 Coordenador / 1 técnico-administrativo / 1 técnico laboratorista

2- Recursos humanos necessários

1 Técnico Administrativo / 2 técnicos-laboratoristas

B) RECURSOS FÍSICOS:

1- Recursos físicos existentes

01 sala para coordenação e secretaria do curso (junto com curso de Pedagogia)

04 salas de aula

08 Laboratórios

2- Recursos físicos necessários

01 sala com divisória, exclusiva para coordenação e secretaria do curso de Geografia

04 salas de aula (previstas no novo bloco do campus)

C) RECURSOS MATERIAIS P/ ADMINISTRAÇÃO DO CURSO:

1- Recursos materiais existentes

Computador com impressora

Mesa de escritório com banqueta/cadeira

Armários

Arquivos

Telefone

Mesa para computador com cadeira

2- Recursos materiais necessários

1 computador tipo 1

1 Condicionador de ar – 18.000 BTUs

1 projetor multimídia

1 armário para videoteca

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

37

1 retroprojetor

1 quadro branco

D) RECURSOS BIBLIOGRÁFICOS:

1- Recursos bibliográficos existentes:

Os recursos bibliográficos existentes encontram-se na biblioteca do Campus de

Francisco Beltrão. Alguns grupos de pesquisa possuem bibliografia própria, mas a quantidade

não é muito significativa.

2- Recursos bibliográficos necessários:

Como a bibliografia deve ser atualizada constantemente, prevemos a necessidade de R$ 15.000,00

para a aquisição de livros, periódicos e outros materiais bibliográficos para os próximos 5 anos.

Considerando os anos anteriores, o próprio Colegiado do Curso vem adquirindo material bibliográfico

com recursos próprios, porém, caso o campus tenha recursos, estes também poderão ser usados para

aquisição de bibliografia..

E) RECURSOS DE LABORATÓRIOS:

1- Recursos existentes de laboratório

• Laboratório de Geoprocessamento

Objetivo: O Laboratório de Geoprocessamento tem por objetivo o desenvolvimento e a aplicação de

tecnologias da geoinformação, atendendo ao ensino das disciplinas da área de geotecnologias nos

cursos de graduação e pós-graduação em Geografia, bem como à projetos de pesquisa e extensão que

visem o desenvolvimento de metodologias e recursos técnicos para a formação de geógrafos.

Equipamentos:

- 14 microcomputadores;

- 01 impressora;

- 01 scanner A4;

- 01 scanner A3;

- 01 plotter;

- 04 GPS Garmim;

- 06 clinômetros;

- 08 bússolas;

- 05 curvímetros;

- 02 teodolitos;

- 01 distancímetro;

- 01 nivelador;

- 01 telescópio;

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

38

- trenas;

- balizas;

- réguas niveladoras.

Materiais:

- Cartas topográficas analógicas e digitais;

- Mapas analógicos e digitais;

- Aplicativos computacionais com código chave aberto;

- Imagens de radar;

- Imagens de câmaras imageadoras de satélites;

- Fotografias aéreas;

• Laboratório de Microscopia Ótica

Função/objetivo: o laboratório de Microscopia Ótica destina-se a análises em escala microscópica, luz

visível, de minerais e microfeições em solos, alteritas, depósitos sedimentares (colúvios e alúvios) e

rochas. Essas análises podem ser utilizadas nos conteúdos desenvolvidos nos programas das

disciplinas de pedologia, geologia e geomorfologia.

Infra-estrutura e equipamentos existentes:

01 Microscópio de polarização trinocular marca Leica DM 2500;

01 Câmera Digital Leica EC 3 para Microscópio c/ interligação ao microcomputador;

01 Software captura de imagens;

01 Microscópio de polarização binocular;

01 Impressora jato de tinta colorida;

01 Microcomputador c/ monitor 17” LCD;

01 No-break;

01 Aquecedor e desumidificador;

02 Cadeira giratória estofada;

01 Aparelho de ar condicionado 10.000 Btus;

01 Quadro branco;

+ Acervo bibliográfico (artigos, teses, dissertações e outros).

• Laboratório de Análises de Formações Superficiais

Função/Objetivos O Laboratório de Análise de Formações Superficiais da Unioeste –

Campus de Francisco Beltrão destina-se ao desenvolvimento de atividades

de pesquisa, ao suporte ao ensino e à extensão, nas áreas afetas ao Centro,

e àquelas correlatas dos cursos de graduação e pós-graduação, bem como

prestação de assessoria, consultoria ou serviços a instituições e órgãos

públicos ou privados.

Coordenador do

laboratório

Marga Eliz Pontelli

Espaço físico do

laboratório

38,07m

Equipamentos - Agitador de peneiras 8x2

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

39

existentes

(especificação)

- Agitador magnético com aquecimento eletrônico

- Alavanca para retirada de trado em solos rígidos, em base triangular de

ferro viga U zincada.

- Altímetro para determinação de altitude

- Balança eletrônica, modelo FA2104N, marca Bioprecisa

- Balança analítica capacidade 400g, resolução 0,001g, tara 400g, sistema

eletrônico

- Barrilete para depósito de água destilada

- Bomba de vácuo e compressor de ar

- Bússola tipo Brunton, portátil, marca Geomaster

- Capela para exaustão de gases

- Carrinho dobrável, modelo F11-HSR-830, aço galvanizado, capacidade

225Kg

- Carta de cores para solos (Munsell) com complemento para solos

tropicais

- Clinômetro tipo Abney, CST

- Condicionador de ar 10.000 btus – ar frio

- Conjunto de peneiras, com 03 peneiras, tampa e dois fundos

- Cronômetro eletrônico digital, capacidade 60 minutos, leitura 1/100

- Destilador de água, capacidade 5 l/h, 220V

- Escada extensiva em fibra de vidro, de 3,60 x 6,00 metros, longarina em

fibra de vidro.

- Estufa para secagem de amostras, marca Fanem

- Impressora laser monocromática – USB, formato A4

- Infiltrômetro com 02 cilindros

- Martelo de geólogo 14 onças aço/vinil.

- Máquina para cortar concreto - serra de bancada – para corte de rochas e

solo impregnado

- Permeâmetro com carga variável, acompanha tubo de vidro fixado em

madeira, marca Solotest

- Repartidor de amostras (quarteador tipo Johnes) com 16 calhas de 10mm

de abertura, 04 caçambas e 01 pá

- Serra mármore FLZ 1300W

- Suporte para funil de separação granulométrica via úmido.

- Conjunto de trado holandês com 05 copos, 06 extensões tipo baioneta,

06 luvas, marca Eikjeilkamp.

- Conjunto amostrador para solos rígidos até 7 metros de profundidade,

usado para amostras deformadas do solo, marca Eikjeilkamp.

- Conjunto amostrador para solos rígidos até 7 metros de profundidade,

usado para amostras indeformadas do solo, marca Eikjeilkamp

- Conjunto de trado com haste, cruzeta e extensões tipo rosca

- Conjunto rádio comunicador

- Receptor de navegação, modelo Garmin

Vidraria existente - Balão volumétrico

- Bastão em vidro

- Becker de vidro, 50ml

- Becker de vidro, 100ml

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

40

- Becker de vidro, 200ml

- Becker de vidro, 600ml

- Becker de vidro, 1000ml

- Dessecador com placa de porcelana

- Funil para separação de amostras via úmido (tamanho médio)

- Funil para separação de amostras via úmido (tamanho pequeno)

- Pipeta graduada

- Provetas graduadas, de vidro, base sextavada, 1000ml

- Suporte universal para separação granulométrica via úmida

- Termômetro

- Vidro relógio pequeno

- Vidro relógio médio

Mobiliário - Armário em aço, 02 portas com 04 prateleiras internas

- Banqueta (mocho) madeira envernizada, assento redondo, 04 pernas

- Cadeira de madeira envernizada, com assento oval, estrutura em madeira

- Cadeira giratória estofada com espuma injetada, espessura mínima de

40mm

- Cadeira estofada fixa, estrutura em ferro

- Mesa para escritório tipo escrivaninha, com gaveteiro

- Mesa com tampo em fórmica bege/creme, pés de ferro

- Mesa em madeira com tampo em fórmica marron, de 1,70 X 1,00m

• Laboratório de Ensino de Geografia

- 3 Computadores;

- Armário;

- Mesas;

- Cadeiras

• Laboratório de Análise Ambiental

- 3 Microcomputadores;

- Curvímetros;

- Planímetro;

- Estereoscópios de espelho;

- Mini-estação metereológica;

- Molinete para medida de vazão

• Laboratório de Estudos em História e Epistemologia da Geografia

- Computador;

- Armário;

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132/2010-CEPE.

41

- Mesa;

- Cadeiras

• Laboratório de Representações, Espaços, Tempos e Linguagens em Experiências Educativas

- Computador;

- Armário;

- Mesa;

- Cadeiras

• Laboratório de Geologia

- Computador;

- Armário;

- Mesa;

- Cadeiras;

- Amostras de rochas diversas;

- 40 kits da Mineropar para estudos de rochas.

- Mapas geológicos diversos.

F) OUTROS RECURSOS NECESSÁRIOS