Resenha George

download Resenha George

of 7

Transcript of Resenha George

  • 7/23/2019 Resenha George

    1/7

    IDES REFORMATA XII, N 2 (2007): 129-135

    29

    RESENHA

    eorge Camargo dos Santos*

    McGRATH, A ster E. Fundamentos do dilogo entre ci cia e religioTrad. Jaci Maraschin. So Paulo: Loyola, 2005. 312 pp. [Original em ingls:Science & re igion: an ntro uct on. Ox or : B ac we , 1999 .

    interessante observar o debate acalorado entre cincia e religio. Aec oso e nmeros congressos, e novos per cos, e novos cursos aca-dmicos e de vastas publicaes cientficas e populares dedicados interfaceentre c nc a e re g o uma ten nc a as t mas ca as. Neste contexto,o Papa Joo Pau o II promu gou a encc caFi es et Ratio F e Razo em 14

    e setem ro e 1998. A m sto, nst tu es que est mu am essa nter ace.Um om exemp o a Fun ao Jo n Temp eton, que patroc na com a tas c rasa promoo das grandes questes da vida. E um dos bons frutos deste inves-t mento nance ro a o ra resen a a. Duas perguntas po em ser evanta asneste momento. Como um m n stro o evange o respon e os recentes esa osc ent cos para sua comun a e? Ser a pru ente neg genc ar essas questes?A na a e a presente pu cao apresentar um vro-texto para um cursointrodutrio de cincia e teologia crist elaborado por um telogo/cientista sob

    a perspect va evange ca .A ster E gar McGrat nasceu em Be ast, na Ir an a o Norte, em 23e ane ro e 1953. Na Un vers a e e Ox or , na Ing aterra, e e conc u u a

    gra uao em qum ca 1971-1975 e estu ou teo og a F na Honour Sc ooof Theology, 1976-1978). Pelo Departamento de Bioqumica da mesma univer-s a e, McGrat o teve o ttu o e outor em o s ca mo ecu ar D.P .1977 . Em 1976, na Un vers a e e Utrec t Ho an a , McGrat esenvo veuuma tcn ca p one ra para so ar protenas. Nessa poca, e e ec u esenvo ver

    * O autor mestre em Cincias (M.Sc.) pela COPPE/UFRJ. membro da Igreja Presbiterianade Piedade, no Rio de Janeiro.

  • 7/23/2019 Resenha George

    2/7

    FUNDAMENTOS DO DILOGO ENTRE CINCIA E RELIGIO

    30

    uma teo og a c ent ca. Na Un vers a e e Cam r ge, o ex-ateu A stercGrat estu ou teo og a v san o a or enao 1978-1980 . Em 1981, e e o

    ordenado sacerdote anglicano no Southwell Minster (Nottingham, Inglaterra).ois anos aps sua ordenao, McGrath j lecionava doutrina crist e ticao Wyc e Ha , em Ox or . Fo ass m que e e ngressou na rea o ens no!

    Como um aca m co pro co, A ster McGrat tem nmeros vros e art gos,nc us ve a guns tra uz os para mu tos omas: a emo, ra e, coreano, c ns

    (cantons e mandarim), croata, espanhol, finlands, holands, hngaro, italiano,apons, noruegus, persa, portugus, romeno, russo, sueco e vietnamita. Noras , po em ser encontra os pe o menos sete vros tra uz os para o por-

    ugus: 1 O Deus escon eci o Loyo a, 2001 , 2 vi a e Jo o Ca vinoCu tura Cr st, 2004 , 3 Teo ogia sistem ica, ist rica e i os ica: uma

    introduo teologia crist (Shedd, 2005), (4)Fundamentos do di ogo entre

    i cia e religi o (Loyola, 2005), (5) Um vislumbre da face de Deus(Loyola,2005 , 6 O e io e Daw ins: uma resposta ao un amenta smo atesta ec ar Daw ns Mun o Cr sto, 2007 escr to com sua esposa Rev r

    oanna Co cutt McGrat e 7 Paix o pe a ver a e: a coernc a nte ectuado evangelicalismo (Shedd, 2007).

    A idia da teologia cientfica foi desenvolvida inicialmente por meio ders vros: 1 e Genesis o Doctrine: a stu y n t e oun at ons o octr na

    cr t c sm Ox or , 1990 , 2 T omas F. Torrance: an nte ectua ograp yT. & T. C ar , 1999 e 3 T e Foun ations o Dia ogue in Science an Re-

    igion(Blackwell, 1998). No perodo de 2001 a 2003, foi publicada a trilogiado projeto Scientific Theologycom os subttulos: Nature(T. & T. Clark,

    o . I, 2001 , ea ity T. & T. C ar , vo . II, 2002 e T eory T. & T. C ar ,o . III, 2003 . Para uma e tura ntro utr a esse pro eto, recomen a-se ovro e McGrat - T e Science o Go : an ntro uct on to sc ent c t eo ogy

    (Continuum, 2004). Em junho de 2006, Blackwell Publishing publicou maisuma obra do autor he Order of Things: explorations in scientific theologyB ac we , 2006 .

    Fun amentos o Di ogo entre Ci cia e Re igi FDCR o tra uz ope o pro essor e pastor ang cano Dr. Jac Corre a Marasc n, a Un vers a e

    etodista de So Paulo (UMESP). Os direitos autorais pertencem a Ediesoyola, que publicou essa obra em 2005.FDCR oi traduzida do original inglscience & Re igion: an ntro uct on B ac we , 1999 e no o vro e Foun-ations o Dia ogue in Science an Re igion B ac we , 1998 , como mu tos

    po er am mag nar. De acor o com A ster McGrat , este vro FDCR tema finalidade de introduzir os leitores em alguns dos principais temas de estudoda cincia e da religio (p. 11). McGrath escreveuFDCRdevido observao

    e uas ten nc as o ernas: o o erec mento e cursos so re o re ac onamentoentre c nc a e re g o nas esco as, nos sem nr os e nas un vers a es p. 9e a gran e c rcu ao e pu caes so re Deus e s ca, esp r tua a e e

  • 7/23/2019 Resenha George

    3/7

    IDES REFORMATA XII, N 2 (2007): 129-135

    31

    c nc a e m str o a natureza e o est no umano p. 9 . As uas ten nc aso serva as por McGrat tam m acontecem no Bras ! Como conseqnc adesse fenmeno, tem sido publicadas monografias, dissertaes, teses, livrose publicaes em peridicos com pressupostos cristos ou no-cristos, nasma s versas correntes os cas, teo g cas ou c ent cas, v san o contr u r

    para os estu os a nter ace entre c nc a e re g o no Bras .Para o e tor enten er a nterao entre a c nc a e a re g o, A ster

    McGrath identifica e desenvolve trs marcos histricos no seu primeiro captu-lo. Esses marcos so: (1) os debates astronmicos (p. 19-29), (2) o surgimentoa v so newton ana e mun o p. 30-35 e 3 a controvrs a arw n sta p.

    35-41 . Nesse pr me ro momento, estran o o autor no menc onar na aso re a teor a a re at v a e e a s ca qunt ca. No entanto, uma questoundamental: es da ci cia moderna est na Idade M ia ou n o?Para

    Alexandre Koyr, a cincia clssica do sculo 7no era de modo algum umacont nuao a s ca me eva . A ster McGrat no concor a com a n ae pensamento a ota a por Koyr! E e compart a o mesmo pensamentoo stor a or a c nc a E war Grant: as or gens a revo uo c ent ca

    [dos sculos 6e 17] remontam Idade Mdia (p. 13-14). McGrath, aindano primeiro captulo, afirma: em certo sentido, a histria da teologia crist

    po e ser enten a como a str a a nterpretao ca p. 15 . Portanto,so a or a as a nterpretao ca no pero o patrst co .e. as esco ase Ant oqu a e e A exan r a e me eva .e. o uso a Qua r ga e a a

    de acomodao. Deve-se lembrar que uma caracterstica fundamental daescolstica crist medieval o problema hermenutico, ou seja, a verdadeest a a na reve ao ... o que a ta compreen er essa ver a e. E s a o

    ponto e tenso o e ate entre e razo! Como conseqnc a esse ato, aEscr tura Sagra a serv u para ser a me e mu tas eres as por extrem stas olado da religio e do lado da cincia.

    Levanta-se uma outra questo: religi o estimulou ou impediu o desen-vo vimento as ci ncias naturais? p. 43 . A resposta o assunto pr nc pa osegun o captu o. Nota-se que a pergunta caracter za a por conce tos at ento

    As editoras reformadas brasileiras tambm esto publicando esses materiais (e.g. BYL, John.Deus e cosmos: um conce to cr sto o tempo, o espao e o un verso. So Pau o: Pu caes Evan-glicas Selecionadas, 2001, e PEARCEY, Nancy; THAXTON, Charles B.A alma da cincia: f criste filosofia natural. So Paulo: Cultura Crist, 2005).

    2 cf. GOMES, Davi C. Fides et scientia: indo alm da discusso de fatos.Fides Reformata vol. II, n 2 (julhodezembro de 1997), p. 129-146; SANTOS, George C. dos. Resenha do livro BYL,Jo n. Deus e cosmos: um conce to cr sto o tempo, o espao e o un verso.Fi es Re ormata vo . IX,n 1 (janeirojunho de 2005), p. 139-144 e SANTOS, Valdeci da Silva. Resenha do livro PEARCEY,

    Nancy; THAXTON, Charles. A alma da cincia: f crist e filosofia natural.Fides Reformata vol. XI,n 1 ane ro un o e 2006 , p. 141-145.

    COSTA, Jos Silveira da.A escol stica crist edieval. Rio de Janeiro: [s/e], 2002, p. 11.

  • 7/23/2019 Resenha George

    4/7

    FUNDAMENTOS DO DILOGO ENTRE CINCIA E RELIGIO

    32

    o e n os! O que re g o? Qua re g o? O que so as c nc as natura s?sempre de bom alvitre em um trabalho definir os vernculos polissmicos

    e delimitar a rea de estudo para no comprometer a pesquisa. A partir docaptulo 2, todo termo definido no livro, exceto o verbete dispensaciona-

    smo pr-m en sta p. 60 . Acerca o ver ete re g o, A ster McGratecon ece ... e n r o termo re g o ma s c o que se pensa p.6 . Sen o ass m, e e ev ta o re uc on smo e apresenta aos seus e tores uma

    proposta metodolgica.

    consideravelmente mais produtivo e valioso comparar as religies particulares(como o cristianismo e o islamismo) segundo a maneira como se relacionamcom as cincias naturais. Entretanto, convm apreciar as importantes variaesexistentes no mbito das religies (p. 46).

    m segu a, McGrat scorre acerca e quatro pos es nte ectua sp. 46 que so rutos as var e a es teo g cas no nter or a re g o cr st. OtuloFDCRparece pressupor o dilogo entre cincia e religio em um conceitoeneralizado. Todavia, no isso o que acontece. H uma delimitao do termore g o a uma expos o e quatro pontos e v sta a re g o cr st. As quatro

    pos es nte ectua s compara as so: o protestant smo era p. 47-51 , omo ern smo p. 51-55 , a neo-orto ox a p. 55-57 e o evange ca smo

    (p. 58-61). Dentre estas posies, McGrath se identifica com o evangelicalismo.O leitor mais atento das obras de McGrath verificar uma semelhana entre osextos os vrosFDCR Teo ogia sistem ica, istrica e i os ica4 TSHF .or exemp o, protestant smo era SHF, p. 138-141 , mo ern smoSHFp. 141-144 , neo-orto oxia TSHF, p. 144-145 e evange ca smo

    ( SHF, p. 159-161). Nota-se emFDCRque os movimentos ps-Reforma( SHF, p. 112-119), como, por exemplo, a ortodoxia protestante ( SHF, p.12-116 e o pur tan smo SHF, p. 117-118 , no oram menc ona os como

    contr u es para o ogo entre o cr st an smo e as c nc as natura s. J naso ras e Kuyper e e Hooy aas uma orte n ase na orto ox a re orma a e

    o puritanismo como um veculo para o desenvolvimento da cincia moderna.ara Richard Muller, existe uma linha clara e contnua entre o pensamento deCa v no e os ca v n stas poster ores. A n a nesse captu o, McGrat o ereceos mo e os e nterao entre c nc a e re g o p. 62-69 . Esses mo e ossero comenta os na expos o o captu o 7. Em segu a, McGrat enumera

    4 cf. McGRATH, Alister E. Teologia sistem ica, hist ica e filos fica uma introduo teologiacrist. So Paulo: Shedd Publicaes, 2005.

    c . KUYPER, A ra am. Ca v n smo e C nc a. In: Ca vinismo. So Pau o: Cu tura Cr st, 2002,p. 117-147 e HOOYKAAS, R. A Cincia e a Reforma. In: A religio e o desenvolvimento da cincia

    oderna Braslia: EdUnB, 1988, p. 127-193.

  • 7/23/2019 Resenha George

    5/7

    IDES REFORMATA XII, N 2 (2007): 129-135

    33

    a guns atores negat vos e.g. conserva or smo a re g o tra c ona p.69-70 e pos t vos estu ar a natureza estu ar Deus p. 71-72 a re g ocrist no avano cientfico.

    O objetivo do captulo 3 tratar de temas importantes para a filosofia dac nc a a m e exp orar sua mportnc a no campo re g oso p. 78 . A sterMcGrat apresenta um captu o s ntt co, mas com coernc a e c areza. Soexp ana os os segu ntes temas: rac ona smo e emp r smo p. 78-81 , rea-lismo e idealismo (p. 84-89), a tese de Duhem-Quine (p. 89-94), o positi-vismo lgico (Crculo de Viena - p. 94-99), a crtica de Popper (a falsificao

    p. 100-104 , a a e para gma em Ku n p. 105-109 e o pensamentode Michael Polanyi acerca do conhecimento e compromisso (p. 109-112). nteressante notar a re ao e a ora a emFDCRentre o rea smo crt co p.

    88) e as questes relacionadas filosofia da religio, como, por exemplo: se

    Deus foi construdo pela mente humana ou se existe independente dela (p. 89).No na esse captu o, McGrat recomen a v nte e quatro e turas art gos evros e exce ente nve aca m co c . p. 112-113 . No entanto, poucas

    re ernc as s ontes pr mr as os so os menc ona os nesse r ante ca-ptulo. No so citadas nas leituras recomendadas (p.112-113) as obras deDescartes, Leibniz, Berkeley, Hume, Kant, Hegel, Popper e Kuhn, exceto o

    vroPersona Know e ge: towar s a post-cr t ca p osop y Con ec mentopessoa : rumo a uma oso a ps-crt ca , e M c ae Po any 1891-1976 .

    A na a e o captu o 4 exp orar os mo os como os resu ta os a -

    canados pelas cincias naturais tm implicaes para a filosofia da religio(p. 115). Apresentam-se os argumentos em favor da existncia de Deus refe-rentes compreenso c ent ca o mun o. McGrat escreve os argumentos

    os cos c ss cos em avor a ex stnc a e Deus propostos por Anse moe Cantur a argumento onto g co, p. 116-119 ou TSHFp. 291-293 e por

    Toms de Aquino nas suas cinco vias (p. 119-123 ou SHFp. 294-297). Ascrticas de Gaunilo em relao ao argumento de Anselmo e de Duns Escoto eGu erme e Oc am a Toms e Aqu no so apresenta as com c areza. Naconcepo e A ster McGrat , atua mente trs categor as e argumentos

    em avor a ex stnc a e Deus mportantes para a re ao a re g o com acincia (p. 123), ou seja, os argumentos cosmolgico (p. 123-125 ou SHF

    p. 297-298), kalam (p. 125-127 ou TSHF, p. 298-300) e teleolgico (p.128-132 ou SHF, p. 300-303 . O serve-se que McGrat separa o argu-mento cosmo g co o argumento cosmo g co e a am, e en o nas

    pu caes e W am Lane Cra g. Em segu a, so menc ona as, com mu tapropriedade, trs concepes da ao de Deus no mundo: o desmo: Deus agepor meio das leis da natureza (p. 132-133), o tomismo: Deus age por meio

    e agentes secun r os p. 134-135 e a teo og a o processo: Deus age porme o e persuaso p. 135-138 . Uma comparao entre os pressupostos ateo og a c ss ca e.g. Toms e Aqu no e a teo og a o processo e.g. C ar es

  • 7/23/2019 Resenha George

    6/7

    FUNDAMENTOS DO DILOGO ENTRE CINCIA E RELIGIO

    34

    arts orne apresenta a em uma ta e a no na o captu o 4 para ac tara v sua zao os contrastes ex stentes entre as uas concepes.

    Uma vez apresentados os argumentos em favor da existncia de Deus, nocaptulo 5 McGrath vai examinar os contornos bsicos da idia religiosa decr ao a part r, espec a mente, as a rmaes cr sts ... p.143 . E e esen-

    o ve uma re ao mu to pert nente entre os conce tos e or em o mun o,ret o e ver a e p. 145 , cont os no Ant go Testamento, com a a ecriao ordenada como fundamento cosmolgico (p. 144). Apresenta-se uma

    sntese histrica da concepo da doutrina da criao enumerando trs modelos:emanao p. 148 , construo p. 148-149 e expresso artst ca p.49-150 . Em segu a, so estaca os trs pontos para o e ate atua entre ae g o cr st e as c nc as natura s: cr ao e tempo p. 150-152 , cr ao e

    ecologia (p. 152-156) e criao e leis da natureza (p.156-161). Apesar deste

    captulo ser uma sinopse, em nenhum momento a abordagem superficial ous mp sta. O captu o a segu r con uga-se com este por me o e uma pergunta.ste recurso um exce ente enca eamento, po s mantm a coeso textua entre

    os captu os e esperta o nteresse o e tor pe o tema a or a o.Pode-se conhecer Deus por meio da natureza? (p. 163). Para Alister

    cGrath: sim! Eis o aspecto comum entre as religies e as cincias naturais a natureza (p. 163). Este o tema do captulo 6. neste sentido que

    mportante e a orar uma crena re g osa, un amenta a na outr na a cr a-o, que a rma a poss a e o con ec mento e Deus a part r o estu o

    da natureza (p. 163), ou seja, a definio de teologia natural nas palavrasde McGrath. Infelizmente, alguns pesquisadores desmerecem as idias dosoponentes e a s cam e a ustam os atos numa n a e pesqu sa para va aruma tese. Isto McGrat no az! E e at menc ona um resumo as o eeseo g cas p. 164-168 ou SHF, p. 260-263 e as o ees os cas p.68-170 ou SHF, p. 264-265) acerca da teologia natural. Ele tambm enumerars abordagens crists em prol da teologia natural: apelo raz o (p. 171 ouSHF, p. 258-259 , ape o or em o mun o p. 171-172 ou SHFp. 259

    e ape o e eza a cr ao p. 173-176 ou TSHF, p. 259-260 . Para na zar

    esse captu o, e e scorre acerca a teo og a natura e teo og a reve a a p.76-179) desdobrando na tradio dos dois livros (p. 178), ou seja, a idia

    do livro da natureza que complementa o livro das Escrituras (p. 178).A ster McGrat escreve os mo e os e ana og as em c nc a e re g o

    o captu o 7 e em uma parte o na o captu o 2, so o ttu o mo e os enterao entre c nc a e re g o p. 62-69 . A a e c ass car o re ac o-amento entre cincia e religio no nova. Em 1990, Ian Barbour j tinha

    proposto uma tipologia qudrupla: (1) conflito, (2) independncia, (3) dilogo

    e 4 ntegrao. Em 1995, Jo n Haug t apresentou uma outra c ass caocom na a e e ser um recurso mnemn co. J Te Peters e a orou uma c as-s cao ctup a! No captu o 2, McGrat ntro uz a sua c ass cao up a:

  • 7/23/2019 Resenha George

    7/7

    IDES REFORMATA XII, N 2 (2007): 129-135

    35

    mo e o em con ronto p. 62-67 .e. con to para Bar our e mo e o e ogo p. 67-69 . A su v so o mo e o e ogo e A ster McGrat

    cincia e religio so convergentes (p. 67-68 i.e. dilogo e integraopara Barbour) e cincia e religio so distintas (p. 68-69 i.e. independn-c a para Bar our . As escr es e ana og as, mo e os e met orasso trata as m nuc osamente entre os campos a re g o e a c nc a, ass mcomo o conce to e comp ementar a e. Essas construes servem paraos debates acerca das questes de fsica e cosmologia (Big Bang e princpioantrpico), de biologia (darwinismo, neodarwinismo e tesmo evolutivo) e de

    ps co og a as as e Lu w g Feuer ac , W am James e S gmun Freuapresenta as no captu o a segu r.

    No t mo captu o, McGrat apresenta um reve apan a o o pensa-mento de sete importantes pensadores do sculo XXrelevantes para a compreen-

    so de nosso tema (p. 257). So eles: Arthur Robert Peacocke (1924-2006),C ar es A re Cou son 1910-1974 , Ian Graeme Bar our n. 1923 , Jo nC ar es Po ng orne n. 1930 , P erre Te ar e C ar n 1881-1955 ,T omas Forsyt Torrance n. 1913 e Wo art Pannen erg n. 1928 .

    FDCRapresenta poucos erros de impresso e.g. suuplementar (p. 15),relizou (p. 20 e p. 21), Issac Newton (p. 35), prpios (p. 78) e outros. Na

    pg na 81, recomen a-se a segu nte re ao: quan o pensamos num tr ngu opensamos que a soma e seus trs ngu os nternos so gua s a o s ngu osretos. Dessa mane ra, a orao ca ma s coerente com a nteno e Descartes

    citada na mesma pgina. Outra sugesto mencionar os dados bibliogrficosdas citaes diretas para futuras consultas. Infelizmente, h uma informaoequ voca a no vro e McGrat : ... o astrnomo J.E. Bo e 1747-1826esco r a o p anet e Ceres ... entre Marte e Jp ter p. 82 . Na ver a e, ae e T t us-Bo e 1772 precon zava a ex stnc a e um p aneta entre Marte

    e Jpiter. Porm, a descoberta acidental do planeta ano Ceres, no dia 1 dejaneiro de 1801, atribuda ao astrnomo Giuseppe Piazzi (1746-1826) e noa Jo ann E ert Bo e. To av a essas o servaes no nva am o tra a o eA ster McGrat . Para to os aque es nteressa os em con ecer o ogo entre

    c nc a e re g o,FDCR e tura o r gatr a!