Resenha - Fordismo: Linha de Montagem

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Resenha

Ford e a linha de montagem

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO: Da Revolução Urbana à Revolução

Digital 6ª edição (2006) Páginas: 520 páginas Autor: Antonio Cesar Amaru

Maximiano.

O Fordismo foi desenvolvido por Ford para facilitar a produção e o desenvolvimento

da forma de fabricação da época em que revolucionou a indústria automobilística a

partir de 1914, quando foi introduzido totalmente o fordismo e dividido em subitens

entre eles a primeira linha de montagem automatizada e a produção em massa que

está relacionado com o processo de montagem dos automóveis. Ford seguiu à risca

os princípios de padronização e simplificação de seus antecessores e desenvolveu

outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente

verticalizadas além disso procurou demonstra como seria uma fabrica de automóvel

mais estruturada no modo de produzir.

Seu principal objetivo com essa nova técnica de produção era reduzir ao máximo os

custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior

número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção,

uma esteira rolante conduzia o produto, no caso da Ford os automóveis, e cada

funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam

sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção.

Também não era necessária utilização de mão de obra muito capacitada, pois cada

trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de

produção.

No capitulo parte II – A Escola Clássica do livro quando se inicia a falar do Fordismo

e como a produção em massa era parte importante do trabalho a qual o produto era

fabricado assim como a linha de montagem que segue nas paginas seguintes do

livro como o fator principal para um produto de qualidade, observamos que as

paginas seguintes do capitulo, segue-se uma pequena comparação de Ford e Taylor

além de uma breve historia da trajetória de Ford antes de iniciar seu estudo sobre

como administrar uma organização. Além do mais, nas paginas iniciais e semifinais

do capitulo do livro nos mostra que a teoria administrativa formula suas proposições

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em função de duas condições básicas: o tempo (história) e o espaço (distância). É

esta a preocupação do livro: oferecer uma visão das organizações e do seu contexto

antigo e atual.

Para Ford deveria ter um produto com peças padronizadas e o trabalhador

especializado. As peças padronizadas seriam para Ford a simplicidade, um exemplo

disso seria cada peça ou componente poder ser montado em qualquer sistema ou

produto final. Para alcançar a padronização Ford passou a utilizar o mesmo sistema

de calibragem para todas as peças, em todo o processo de manufatura. Dessa

forma se deu o principio para o controle de qualidade.

O segundo seria a especialização do trabalhador, onde cada etapa do processo

produtivo corresponde à montagem de uma parte do produto, ou seja, cada um

dentro desse processo tinha sua função especifica, sendo assim o trabalhador tinha

que ser especializado em sua função dentro do processo de fabricação do produto,

no livro podemos ver que o autor coloca claramente a ideia em que Ford focava-se.

Outro item importante do processo de produção que é parecido com a produção em

massa é a linha de montagem, os trabalhadores para montar os automóveis tinham

que ir atrás das peças, para poderem fazer sua função no processo de montagem

dos automóveis, mas com alinha de montagem tornou esse processo mais, eficiente

entregando as peças em cada posto de onde os trabalhadores não precisariam, mas

ficar saindo de sua função para pegar as peças, facilitando o desenvolvimento da

produção e agilizando o processo todo da produção do produto.

A forma de organização e fabricação de Ford pode ser comparada com a de

Frederick Taylor, o taylorismo ou administração cientifica como ficou mais conhecido

o qual Taylor procurou aperfeiçoar o processo de divisão técnica do trabalho, sendo

que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do

gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção.

Outra coisa que caracteriza o taylorismo é a padronização e a realização de

atividades simples porem repetitivas, por tanto o taylorismo como o fordismo tinham

como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos

lucros os detentores do meio de produção através da exploração da força de

trabalho dos operários.

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Como não são só semelhanças que une as teorias citadas assim como as

diferenças podemos citar que enquanto Taylor estudou a participação do homem no

processo produtivo, Ford foi mais além porem não considerou muito o trabalhador

desenvolveu sua teoria sobre o processo de produção considerando o homem

apenas como um dos meios de produção , embora no fordismo o trabalhador fosse

praticamente adestrado e o seu trabalho repetitivo, as duas teorias desenvolvidas

foram boas para o desenvolvimento e aprimoramento de outras teorias além de

melhores técnicas dentro das organizações.O livro coloca de forma clara o assunto

resaltando como o fordismo é um modo de administração a se pensar na hora de

montar sua empresa pois apesar de eficaz é preciso muita precisão e sacrifício por

parte do empregado para se conseguir a eficácia no produto final, já outros autores

coloca que o modo de pensar de Ford é correto sem precisar tirar nenhum aspecto

claro que esses autores disseram isso antes do surgimento das teorias mais novas

por assim dizer.

A teoria de Ford ainda é utilizada como exemplo para pessoas que estão

começando seus estudos de como montar uma boa organização, de como ter uma

boa linha de produção que é importante e independente do setor, o qual for

trabalhar, além de ser muito utilizado por professores como exemplo e estudo, como

foi uma das primeiras teorias é comparada com outras que surgiram depois, sendo

assim muito citada servindo também com base para outras teorias desenvolvidas

depois, sendo utilizados por alunos de faculdades, cursos tecnólogos de

administração, às vezes citados nas escolas quando falado sobre historia das

grandes indústrias.

Observamos que no livro Antonio Cesar Amaru Maximiano

nos conta sobre as teorias administrativas, uma delas a de Ford, colocando as de

forma sutil e objetiva sempre fazendo referencia ao passado e comparando com a

atual forma de administração. O livro nos mostra a total experiência de Antonio

Cesar Amaru Maximiliano que se deve a sua passagem por diversos lugares na área

administrativa como, por exemplo, sua passagem como Funcionário do Banco do

Brasil (1966-1968) e do Serviço Social do Comércio (1968-1974), além disso,

trabalhou como Professor de Administração de Empresas na Universidade de São

Paulo no ano 1975. Com essa vasta bagagem ele conseguiu escrever vários livros

além do que foi citado também escreveu ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS: Como

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Transformar Ideias em Resultados, FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO: Manual

Compacto para as Disciplinas TGA e Introdução à Administração, INTRODUÇÃO À

ADMINISTRAÇÃO (Edição Compacta) sempre fazendo referencia a antiga e nova

forma de administração.

Lhigya Maria Almeida Barbosa Santos, aluno Acadêmico do Curso Técnico de

Administração da ETEC Guaracy Silveira.