Resenha Davenport

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______________________________________ DAVENPORT, Thomas H., PRUSAK, Laurence. Ecologia da informação : por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. Tradução Bernadette Siqueira Abrão. São Paulo : Futura, 1998. 316p. ______________________________________ Este trabalho faz-nos lembrar a história re- cente da biblioteconomia brasileira, quando a dis- cussão girava em torno do futuro da profissão e do papel do bibliotecário diante das inovações tecnológicas e das conseqüentes mudanças que adviriam com a sociedade saindo da fase da in- dustrialização para entrar na era da informação. Falar em mudanças tecnológicas e o que estas têm provocado na vida diária do cidadão, na estrutura e comportamentos organizacionais, é hoje lugar-comum. Presenciamos grandes investimentos em sistemas de informação, aquisição de bases de dados desenvolvidas no exterior e disponiblizadas no Brasil, desenvolvimentos de bases de dados locais etc. Falava-se no novo profissional da informa- ção que surgia com força total: o analista de sis- temas. O receio de que este profissional viesse a substituir o bibliotecário era expresso em arti- gos, palestras e no cotidiano dos profissionais. Os mainfraimes, computadores de grande porte, e os grandes sistemas de informação ocu- pavam os espaços, e com eles, os analistas de sistemas. Navegar num sistema residente num computador de grande porte era tarefa possível somente aos analistas, o que lhes conferia a sen- sação de serem os guardiães da informação. De espectador o bibliotecário tornou-se um bom (??) interlocutor junto aos analistas para expressar suas necessidades e obter destes, os recursos tecnológicos aplicados, para viabilizar o cumprimento de sua missão que era disponi- bilizar e facilitar aos usuários o acesso à infor- mação. Mesmo neste cenário tecnológico, presen- ciamos grandes avanços na área de Bibliote- conomia no País, na década de 70. De um lado, novos cursos eram criados nas universidades bra- sileiras e, de outro, recursos em infra-estrutura ECOL ECOL ECOL ECOL ECOLOGIA D OGIA D OGIA D OGIA D OGIA DA INFORMAÇÃO A INFORMAÇÃO A INFORMAÇÃO A INFORMAÇÃO A INFORMAÇÃO _____________________________________________________________________________________________ Inf.Inf., Londrina, v. 4, n. 1, p. 53-58, jan./jun. 1999 53

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ECOLOGIA DA INFORMAÇÃO.Resenha Davenport.

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    DAVENPORT, Thomas H., PRUSAK, Laurence.Ecologia da informao: por que s atecnologia no basta para o sucesso na era dainformao. Traduo Bernadette SiqueiraAbro. So Paulo : Futura, 1998. 316p.

    ______________________________________

    Este trabalho faz-nos lembrar a histria re-

    cente da biblioteconomia brasileira, quando a dis-

    cusso girava em torno do futuro da profisso e

    do papel do bibliotecrio diante das inovaes

    tecnolgicas e das conseqentes mudanas que

    adviriam com a sociedade saindo da fase da in-

    dustrializao para entrar na era da informao.

    Falar em mudanas tecnolgicas e o que

    estas tm provocado na vida diria do cidado,

    na estrutura e comportamentos organizacionais,

    hoje lugar-comum.

    Presenciamos grandes investimentos em

    sistemas de informao, aquisio de bases de

    dados desenvolvidas no exterior e disponiblizadas

    no Brasil, desenvolvimentos de bases de dados

    locais etc.

    Falava-se no novo profissional da informa-

    o que surgia com fora total: o analista de sis-

    temas. O receio de que este profissional viesse a

    substituir o bibliotecrio era expresso em arti-

    gos, palestras e no cotidiano dos profissionais.

    Os mainfraimes, computadores de grande

    porte, e os grandes sistemas de informao ocu-

    pavam os espaos, e com eles, os analistas de

    sistemas. Navegar num sistema residente num

    computador de grande porte era tarefa possvel

    somente aos analistas, o que lhes conferia a sen-

    sao de serem os guardies da informao.

    De espectador o bibliotecrio tornou-se um

    bom (??) interlocutor junto aos analistas para

    expressar suas necessidades e obter destes, os

    recursos tecnolgicos aplicados, para viabilizar

    o cumprimento de sua misso que era disponi-

    bilizar e facilitar aos usurios o acesso infor-

    mao.

    Mesmo neste cenrio tecnolgico, presen-

    ciamos grandes avanos na rea de Bibliote-

    conomia no Pas, na dcada de 70. De um lado,

    novos cursos eram criados nas universidades bra-

    sileiras e, de outro, recursos em infra-estrutura

    ECOLECOLECOLECOLECOLOGIA DOGIA DOGIA DOGIA DOGIA DA INFORMAOA INFORMAOA INFORMAOA INFORMAOA INFORMAO

    _____________________________________________________________________________________________Inf.Inf., Londrina, v. 4, n. 1, p. 53-58, jan./jun. 1999 53

  • de informao eram alocados nas bibliotecas com

    a aquisio de acervos, de bases de dados, equi-

    pamentos, construo ou ampliao de espaos

    fsicos, etc.

    J no incio dos anos 80 falava-se

    sobre a necessidade de o profissional da infor-

    mao, mais especificamente, o bibliotecrio,

    preparar-se para as mudanas que se aproxima-

    vam. O horizonte apontava, como cenrio de

    mdio prazo, a era da informao.

    O poder, pensvamos, estava diretamente

    associado quantidade de informao que o ci-

    dado, o servidor, ou o gerente detinha e sua

    capacidade de utiliz-la, sem preocupar-se com

    o momento de sua utilizao. E o bibliotecrio,

    o profissional que utilizava a informao como

    matria-prima de seu trabalho, como registro do

    conhecimento e gerao de novos, como se

    posicionaria vendo esta matria-prima transfor-

    mar-se em instrumento de trabalho de tantas ou-

    tras profisses e disponvel para a sociedade no

    atendimento de suas necessidades bsicas de so-

    brevivncia?

    No ncio da dcada de 90, Alvin Tofler

    indicava que, na sociedade da informao, o mun-

    do estaria dividido em duas partes: os mais rpi-

    dos e os mais lentos. A a informao adquire,

    com maior preciso, o seu carter temporal. De

    nada adiantaria uma quantidade de informao

    que no circulasse e no provocasse decises.

    Aquele que sasse na frente seria o vitorioso na

    ocupao dos espaos.

    O prenncio era de que estvamos para

    iniciar a era da informao, e as mudanas j se

    faziam sentir. A literatura apontava esta realida-

    de e, nos congressos profissionais, este assunto

    era uma constante.

    Se antes s ouvamos falar sobre isto e a

    literatura nos apontava nesta direo, hoje, sen-

    timos no nosso dia-a-dia que as mudanas de que

    dantes falvamos com tanta paixo, agora as vi-

    vemos tambm com paixo, porm, menos as-

    sustados, graas a Deus.

    So inegveis os benefcios do avano

    tecnolgico, das facilidades promovidas pelo

    processo de comunicao entre as pessoas. No

    sei bem se o processo de globalizao to be-

    nfico quanto, mas, sem sombra de dvidas, foi

    provocado e impulsionou o avano tecnolgico.

    E ns, bibliotecrios, continuamos, os ana-

    listas de sistemas tambm, cada um no seu lugar

    procurando conviver com esses avanos e adapt-

    los aos mtodos e rotinas de trabalho, e os pro-

    fissionais das diversas reas do conhecimento,

    cada vez mais, trabalhando de maneira integra-

    da.

    Se antes convivamos com os computado-

    res de grande porte, hoje estamos familiarizados

    com os micro-computadores. Navegar nos sis-

    temas de informao disponveis questo de

    tempo, no assusta nenhum usurio, nem mes-

    mo o bibliotecrio, e tornou-se filosofia de tra-

    balho dos prprios analistas que transferem aos

    usurios a capacidade de manipular, segundo suas

    necessidades, os sistemas por eles desenvolvidos.

    Se antes a informao era privilgio de uns

    poucos, hoje torna-se mais disponvel e de fcil

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  • acesso a todos.

    O conceito de gesto da informao e de

    informao como poder extrapolou barreiras e

    cdigos profissionais.

    sobre isso que Davenport discorre em

    seu livro, e, ao defender sua tese contempornea

    de gesto da informao, remonta ao passado e

    analisa, numa abordagem histrica, o uso da in-

    formao.

    Ele, um analista de sistemas, associa-se a

    um bibliotecrio para um aprendizado mais ma-

    duro e eficaz sobre o uso da informao, confor-

    me depoimento prprio, pois incomodava-o a

    orientao e vivncia de que informao est di-

    retamente relacionada tecnologia e de que

    gerenciar informao gerenciar recursos

    tecnolgicos.

    Ampliar o papel dos profissionais que li-

    dam com a informao, gerenciar a informao

    em vez da tecnologia, associar os conhecimen-

    tos da Biblioteconomia e Cincia da Informao

    aos da tecnologia e comportamento

    organizacionais, foram os motivos que impulsi-

    onaram a produo dessa obra.

    Os avanos tecnolgicos privilegiaram mais

    os aspectos do domnio tecnolgico deixando de

    lado o objetivo principal da informao que

    informar, transferir conhecimentos, construir a

    histria etc.

    Falar em gerenciar informao significava

    falar em aumentar os investimentos em equipa-

    mentos, ampliar o parque tecnolgico, enfim, em

    gerenciar tecnologia. Esta viso, infelizmente,

    permanece em alguns espaos e comportamen-

    tos gerenciais, at hoje.

    Todas estas questes so tratadas nessa

    obra sob uma nova abordagem. O autor focaliza

    a importncia de os administradores de informa-

    o possurem uma viso mais ampla das prpri-

    as instituies e uma capacidade maior de assi-

    milar as alteraes repentinas do mundo dos ne-

    gcios e adaptar-se s sempre mutantes realida-

    des sociais.

    A essa nova abordagem o autor chama de

    ecologia da informao, que enfatiza o ambiente

    da informao em sua totalidade, levando em

    conta: os valores e as crenas empresariais sobre

    informao(cultura); o modo como as pessoas

    realmente usam a informao e o que fazem com

    ela (comportamento e processos de trabalho); as

    armadilhas que podem interferir no intercmbio

    de informaes (poltica); e quais sistemas de in-

    formao j esto instalados apropriadamente

    (tecnologia).

    Por sua vez, o processo de gesto da in-

    formao est associado aos princpios funda-

    mentais de gesto organizacional. O planejamento

    do ambiente de informao de uma empresa

    tratado em sua totalidade, substituindo a prtica

    de privilegiar pequenos nichos organizacionais

    independentes, ou seja, concentrar esforos em

    algumas reas ( tecnologia, controles, oramen-

    to, por exemplo) em detrimento de outras e do

    negcio principal das instituies.

    O uso eficiente de uma pequena quantida-

    de de informao substitui a preocupao com a

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  • gerao de enormes quantidades de informao.

    O ponto essencial dessa nova abordagem

    que ela procura devolver o homem ao centro

    do mundo da informao, colocando a tecnologia

    a servio dele (homem) e no no seu comando.

    A utilizao da expresso ecologia, como

    metfora, vem da experincia dos estrategistas

    de negcios e estudiosos das organizaes, a

    exemplo de Henry Mintzberg.

    O autor coloca muito bem a questo da

    gesto da informao, numa perspectiva de so-

    ciedade ps-era da informao, com experinci-

    as reais de sucessos e derrotas, contextualizada

    no sculo que se aproxima e numa perspectiva

    integrada das profisses.

    Confirmando sua preocupao histrica

    inicia seu trabalho discorrendo sobre o nosso

    passado informacional, destacando quatro

    enfoques dados ao processo de administrao da

    informao, a saber:

    a) informao no-estruturada, abordagem mais

    antiga. Neste estgio, os bibliotecrios desem-

    penham papel relevante na organizao das in-

    formaes para torn-las teis aos usurios, numa

    atitude passiva de guardies da informao;

    b) capital intelectual ou conhecimento esta

    abordagem d nfase aos valores pessoais e ao

    conhecimento acumulado pelas pessoas;

    c) informao estruturada em papel com a ex-

    ploso bibliogrfica , a informao est registra-

    da e surge, com os americanos, o conceito de

    administrao de recursos de informao ARI,

    que privilegia a reduo da papelada burocrti-

    ca, incluindo as preocupaes com o custo da

    informao e o seu valor econmico;

    d) informao estruturada em computadores a

    nfase nesta abordagem consiste em gerenciar

    dados computadorizados no lugar da informa-

    o propriamente dita, dando maior importncia

    quantidade e estruturao eficaz dos dados e

    menos sua qualidade.

    Um captulo est reservado para os funda-

    mentos tericos do conceito ecologia da infor-

    mao, onde so analisados os quatro atributos

    bsicos desse conceito:

    a) integrao dos diversos tipos de informao;

    b) reconhecimento de mudanas evolutivas;

    c) nfase na observao e na descrio;

    d) nfase no comportamento pessoal e

    informacional.

    Uma das riquezas desse livro que, ao

    mesmo tempo que o autor apresenta sua funda-

    mentao terica, ele traz ao leitor exemplos pr-

    ticos de sua abordagem, fruto da aplicao em

    empresas. No caso, o setor privado e as empre-

    sas multinacionais.

    A importncia do desenvolvimento de uma

    estratgia global para o uso da informao con-

    dio bsica e representa a possibilidade de fa-

    zer escolhas, sem definir um plano imutvel. Ca-

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  • ber ao gerente criar estratgias quanto aos ti-

    pos de informaes que devem ser focalizadas,

    quanto as atividades a enfatizar e quanto ma-

    neira como a informao poder ajudar a empre-

    sa a alcanar seus objetivos.

    Em verdade, o gerenciamento da informa-

    o pode ser utilizado tanto para distribuir o po-

    der como para centraliz-lo. Algumas instituies

    efetivamente centralizam o controle da informa-

    o, outras empregam tcnicas similares para

    promover o acesso s informaes e envolver

    mais pessoas na tomada de deciso. , de fato,

    uma questo de escolha.

    A essncia da poltica da informao for-

    mada por quem faz a escolha e pelas conseqn-

    cias que essa escolha determina. Neste sentido,

    quando o autor trata dessa questo, no o faz de

    maneira isolada. Examina os conflitos internos,

    o cime pela diviso de recursos e as batalhas

    polticas que os ecologistas informacionais de-

    vem esperar.

    Alerta, ainda, que os gerentes precisam fa-

    lar honesta e diretamente sobre a natureza da

    poltica que pretendem adotar e como preten-

    dem dirigi-la. Descreve os modelos do federalis-

    mo, feudalismo, monarquia e anarquia conside-

    rando que um destes pode ser ideal para um de-

    terminado tipo de organizao.

    Associando-se aos conceitos de cultura e

    desenvolvimento organizacionais, ele aponta o

    papel principal do ecologista da informao, qual

    seja mudar a maneira como as pessoas usam a

    informao, identificar seu comportamento, do-

    sar o nvel e quantidade de informao que pode

    ser percebida e internalizada pelos usurios, e

    como devem construir uma cultura informacional.

    Para entender este processo, ele discute

    como as pessoas realmente utilizam a informa-

    o, o que querem dela e por que tm tanta difi-

    culdade em aceitar e viver mudanas.

    Outro ponto tratado nesta obra diz respei-

    to s equipes de informao. O autor analisa as

    responsabilidades informacionais de vrios pro-

    fissionais da informao, como os analistas de

    sistemas, os programadores, os gerentes e de-

    mais tecnlogos, os editores, e especialmente os

    bibliotecrios, estes, numa anlise bastante rea-

    lista do papel que desempenham, no s pela sua

    passividade em face das questes informacionais,

    mas tambm , pela sua importncia neste pro-

    cesso.

    Estudos apontaram que as equipes de in-

    formao devem possuir os seguintes atributos:

    a) compreenso abrangente da

    rea de atuao e conhecimen-

    to da estrutura e funo da em-

    presa;

    b) conhecimento sobre as di-

    ferentes fontes de informaes

    da organizao;

    c) facilidade de acesso a

    tecnologias de informao;

    d) entendimento poltico asso-

    ciado habilidade para exer-

    cer liderana;

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  • e) fortes qualificaes para re-

    laes interpessoais;

    f) expressiva orientao para

    o conjunto de desempenho do

    negcio, em vez de submisso

    a objetivos funcionais da orga-

    nizao.

    Administrar a informao no um fato

    isolado. Constitui-se um processo completo, ou

    seja, um conjunto estruturado de atividades que

    incluem o modo como as instituies obtm, dis-

    tribuem e usam a informao e o conhecimento,

    e, para tanto, identificar todos os passos de um

    processo informacional as fontes envolvidas,

    as pessoas que afetam cada passo, os problemas

    que surgem pode indicar o caminho para mu-

    danas que realmente fazem a diferena.

    O lugar da tecnologia da informao est

    reservado ao processo de arquitetura da infor-

    mao, que se constitui em uma srie de ferra-

    mentas que adaptam os recursos s necessidades

    da informao. Um projeto bem-implementado

    estrutura os dados e facilita seu uso. No deve-

    mos nos esquecer, jamais, que por mais desen-

    volvidas que sejam, as informaes normalmen-

    te encontram-se muito dispersas nas organiza-

    es.

    Finalizando seu estudo, o autor focaliza o

    ambiente organizacional para a administrao da

    informao, incluindo a situao dos negcios,

    os investimentos em tecnologia e a estrutura

    organizacional, no se esquecendo, tambm, de

    associar todos esses aspectos ao ambiente exter-

    no s organizaes, os fatores que interferem no

    desenvolvimento das instituies, suas parcerias

    suas dependncias etc.

    Enfim, este trabalho rene to-

    das as questes que vm sendo identificadas pe-

    los profissionais da informao ao se prepara-

    rem para enfrentar os desafios futuros, que no

    so mais futuros, e sim, muito presentes no nos-

    so dia-a-dia neste final de sculo. uma obra

    que todo bibliotecrio deve conhecer em sua ple-

    nitude.

    Resenha: Ecologia da informao Adelaide Ramos e Crte_____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________58 Inf.Inf., Londrina, v. 4, n. 1, p. 53-58, jan./jun. 1999

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    Adelaide Ramos e Crte

    Bibliotecria, Mestre em Biblioteconomia eDocumentao pela Universidade de Braslia

    ______________________________________

    Title

    Ecology of Information

    Ttulo

    Ecologa de la Informacin