Res. 1 - Fôrmas Para Concreto 1

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FÔRMAS PARA CONCRETO PARTE 1 • As fôrmas são estruturas provisórias Porém, são ESTRUTURAS • Principal função é de modelar (dar forma) a qualquer peça de concreto Pilares Vigas Lajes Sapatas Paredes Escadas, etc. EXIGÊNCIAS • Resistência • Estanqueidade • Regularidade geométrica (precisão estrutural) • Textura requerida (superfície do concreto) • Baixa aderência ao concreto (desforma)

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Formas para concreto 1 - tecnologia das construções.

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FÔRMAS PARA CONCRETO – PARTE 1

• As fôrmas são estruturas provisórias

– Porém, são ESTRUTURAS

• Principal função é de modelar (dar forma) a qualquer peça de concreto

– Pilares

– Vigas

– Lajes

– Sapatas

– Paredes

– Escadas, etc.

EXIGÊNCIAS

• Resistência

• Estanqueidade

• Regularidade geométrica (precisão estrutural)

• Textura requerida (superfície do concreto)

• Baixa aderência ao concreto (desforma)

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• Segurança

• Economia

– Facilidade de montagem e desforma

– Reaproveitamento do sistema

PAINÉS DE PILAR

Formados de chapas de madeira compensada, estruturados por meio de montantes verticais constituídos por dois sarrafos de madeira. O conjunto é travado por tensores metálicos, e sua estabilidade é garantida por meio de sarrafos de prumo.

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PAINÉS DE VIGA

Os painéis de fundo e os painéis laterais são confeccionados em chapas de madeira compensada;

O conjunto é enrijecido por meio de pontaletes duplos de madeira que trabalham como escoras e, ao mesmo tempo, como gravatas, abraçando as laterais da viga. São os "garfos“.

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PAINÉS DE LAGES

O assoalho das lajes é constituído de chapas de madeira compensada, em geral de 18mm, fixadas em longarinas formadas por dois sarrafos de pinho.

O escoramento/cimbramento, pode ser metálico ou de madeira (em geral pontaletes

de pinus).

Cargas atuantes

• Painéis laterais de vigas, pilares e paredes:

– Peso próprio do concreto

– Altura da peça

– Altura e velocidade de lançamento

– Empuxo adicional - vibração

– Temperatura – Sobrecarga:

Classificação

• Convencional

• Industrializada de Madeira

• Industrializada Modulada (Metálicas)

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Materiais Utilizados

• Madeira

• Metal

– Aço

– Alumínio

– Zinco

• Plástico

• Papelão (tubos) – pilares redondo de até 1,0m

• Concreto, Fibra de Vidro, Poliestireno Expandido,Tijolos, Gesso, Solo, etc.

A escolha destes materiais é determinada em função de:

• número de utilizações previstas;

• textura requerida da superfície do concreto;

• cargas atuantes;

• tipo estrutura a ser moldada;

• custo dos componentes e mão-de-obra;

• equipamentos para transporte;

• cronograma das obras;

• investimento inicial, etc.

O CUSTO DA FORMA

Custo do concreto armado

– 20% do custo da obra

Custo da fôrma

– 50% do custo de produção de concreto

– 10% do custo global da obra

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Solução: Racionalização

Racionalização

Objetivos

– O máximo aproveitamento da capacidade resistente dos componentes;

– O aumento da segurança nas operações de utilização;

– O aumento da vida útil e reaproveitamento dos componentes da fôrma;

– A redução do consumo de mão-de-obra em recortes, montagens e desmontagens.

Recomendações

– Padronização da estrutura: isto é, pavimentos-tipo iguais, sendo as fôrmas do térreo iguais às do subsolo com algumas adaptações;

– Padronização das dimensões dos pilares: ou seja, pilares com seção constante e armadura variável em cada pavimento;

– Modulação: modular os vãos desde a concepção arquitetônica, buscando o uso de formas regulares; – Adoção de um PROJETO DO SISTEMA DE FÔRMAS.

Sistema Convencional de Fôrmas de Madeira

• Molde

– Madeira na forma de tábua ou compensado:

• 2,5cm de espessura

• 30,0cm de largura

• 4,0m o comprimento mais comum – Painel de madeira compensada

• Sem tratamento

• Acabamento resinado – faces lixadas (tratamento superficial)

– Reutilização: 8 vezes, no máximo

• Acabamento plastificado (com bordas seladas ou não)

– Reutilização: 25 vezes em função da espessura da película da resina aplicada em uma ou nas duas faces

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Chapas de Compensado

– Obtidas pela colagem de lâminas de madeira (e = 1 a 4mm) com fibras perpendiculares entre si.

• Brasil - nº ímpar de lâminas.

Estrutura do Molde

– Madeira Serrada

• Tábuas – 2,5cm x 30,0cm

• Caibros ou Pontaletes: 5,0cm x 6,0cm; 7,5cm x 7,5cm

• Sarrafos – 2,5cm x 5,0cm; 2,5cm x 7,0cm;

Escoramento

– Madeira

Pontaletes: 7,5cm x 7,5cm com até 4,0m ou 5,0m (máximo)

Madeira roliça (eucalípto) – até 20,0m de comprimento – Metálico

Compra ou aluguel

Grande capacidade de carga (3x maior que a madeira)

Ajuste de altura

Alta durabilidade

Acessórios

• Tipo e quantidade ótimos

– Redução de custos

– Manutenção das fôrmas

• Compra - kg

– Parafusos

– Hastes rosqueadas

– Chapas metálicas

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– Esticadores

– Luvas

– Arames galvanizados ou recozidos

– Cunhas de madeira

Projeto de Produção de Fôrma

São fundamentais para instrumentalizar a fabricação dos painéis de fôrmas e a sua

montagem/desforma, visando garantir:

A otimização do uso dos materiais empregados na fabricação das fôrmas,

A geometria das peças que serão moldadas,

A produtividade no uso desses painéis e o reaproveitamento esperado.

Deve contemplar no mínimo

– Desenhos de montagem da fôrma

Planta de locação de eixos e gastalhos / locação de pilares

Planta de cimbramento, travamentos, guias e barrotes e escoras remanescentes

Planta de processo de paginação da laje

– Desenhos de confecção da fôrma

– Especificações técnicas dos materiais e Normas básicas operacionais.