atividades lúdicas elaboradas por professoras de 2º e 3º ano - PNAIC Biguaçu
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT
PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA ADEQUAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE RODOVIA NA TRAVESSIA URBANA DE NOVA ROSALÂNDIA – TO
RODOVIA : BR-153/TO TRECHO : Div. PA/TO (São Geraldo do Araguaia) – Div. TO/GO SUBTRECHO : ENTR. TO-354 (PUGMIL) – ENTR. TO-255(B) P/ PORTO NACIONAL SEGMENTO : km 536,732 – KM 539,710 EXTENSÃO : 2,978 km CÓDIGOS PNV : 153BTO0210 ao 153BTO0212 LOTE: ÚNICO
VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO
MAIO / 2010
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT
PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA ADEQUAÇÃO E DUPLICAÇÃO DE RODOVIA NA TRAVESSIA URBANA DE NOVA ROSALÂNDIA – TO
RODOVIA : BR-153/TO TRECHO : Div. PA/TO (São Geraldo do Araguaia) – Div. TO/GO SUBTRECHO : ENTR. TO-354 (PUGMIL) – ENTR. TO-255(B) P/ PORTO NACIONAL SEGMENTO : km 536,732 – KM 539,710 EXTENSÃO : 2,978 km CÓDIGOS PNV : 153BTO0210 ao 153BTO0212 LOTE: ÚNICO
VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO
FISCALIZAÇÃO: SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO
DNIT NO ESTADO DO TOCANTINS ELABORAÇÃO: STRATA ENGENHARIA LTDA
MAIO / 2010
1
ÍNDICE
2
ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 3
2. MAPA DE SITUAÇÃO .......................................................................................................... 5
3. ESTUDOS E PROJETOS ....................................................................................................... 7
3.1 ESTUDOS DE TRÁFEGO .................................................................................................. 8
3.2 ESTUDOS GEOLÓGICOS ............................................................................................... 22
3.3 ESTUDOS TRAÇADO ..................................................................................................... 33
3.4 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS .......................................................................................... 36
3.5 ESTUDOS HIDROLÓGICOS........................................................................................... 40
3.6 ESTUDOS GEOTÉCNICOS ............................................................................................. 55
3.7 PROJETO BÁSICO GEOMÉTRICO................................................................................ 63
3.8 PROJETO BÁSICO DE TERRAPLANAGEM ................................................................ 67
3.9 PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES ................. 71
3.10 PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................... 75
3.11 PROJETO BÁSICO DE SINALIZAÇÃO......................................................................... 84
3.12 PROJETO BÁSICO DE OBRAS COMPLEMENTARES ............................................... 90
3.13 PROJETO BÁSICO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ...................................................... 93
3.14 PROJETO BÁSICO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS.............................................102
3.15 PROJETO BÁSICO DE DESAPROPRIAÇÃO..............................................................104
4. QUADROS DE RESUMO ................................................................................................ 1066
4.1 QUADRO DE QUANTIDADES ................................................................................ 10707
4.2 QUADRO DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS ............................ 112
4.3 QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTE .................................... 114
5. INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS 116
5.1 PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS ........................................................................ 117
5.2 QUADROS DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DA OBRA ............................................... 119
5.3 RELAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO NECESSÁRIO À OBRA ................................. 121
5.4 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTO MÍNIMO .................................................................. 123
6. ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO......................................................................................125
7. DOCUMENTAÇÃO...........................................................................................................128
3
1. APRESENTAÇÃO
4
1. APRESENTAÇÃO
A STRATA ENGENHARIA LTDA, CNPJ nº. 38.743.357/0001-32, apresenta a Minuta do
Volume 1 - Relatório de Projeto Básico, do Projeto Básico de Engenharia para Adequação e
Duplicação de Rodovia na Travessia Urbana de Nova Rosalândia, em atendimento ao contrato
assinado com a Prefeitura Municipal de Nova Rosalândia.
Todos os serviços foram executados em estreito contato com o DNIT e a Prefeitura de Nova
Rosalândia, obedecendo aos Termos de Referência do Edital de Licitação e as normas vigentes
elaboradas pelo DNIT, inclusive EB-109 – Projeto Básico de Engenharia para Duplicação de
Rodovia (DNIT).
Os resultados dos estudos e projetos efetuados e as soluções propostas estão sendo apresentados
à Prefeitura Municipal de Nova Rosalândia na forma de Minuta do Projeto Básico, contendo os
seguintes volumes:
Volume 1 – Relatório do Projeto Básico, editado em formato A-4. Apresenta uma descrição
dos estudos e projetos desenvolvidos, incluindo as metodologias adotadas, os resultados e as
soluções obtidas, os quantitativos de serviço, as especificações a serem observadas e as
informações para o empreiteiro elaborar o plano de execução das obras;
Volume 2 – Projeto Básico de Execução, em formato A3. Nesse volume são apresentadas as
plantas dos projetos básicos elaborados e os dados necessários para a execução das obras.
Volume 3 – Estudo de Viabilidade, em formato A4. Neste volume são apresentados os estudos
pertinentes a viabilidade do projeto.
Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução de Obra. Nesse Volume é fornecido o custo de
todas as obras necessárias à implantação do Projeto e demais dados para a elaboração do Plano
de Execução da Obra.
5
2. MAPA DE SITUAÇÃO
E N G E N H A R I A
MAPA DE S ITUAÇÃO
B R A S I L
T O C A N T I N S
km 539,710
km 536,732
7
3. ESTUDOS E PROJETOS
8
3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO
3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO
9
3.1.1. INTRODUÇÃO
Os Estudos de Tráfego para a Rodovia: BR-153/TO, subtrecho: Travessia Urbana de Nova
Rosalândia, foram elaborados em consonância com a instrução de serviço IS-201- DNIT.
Procedeu-se a Coleta de Dados de Tráfego da Rodovia: BR-153/TO, para permitir uma avaliação
das características técnicas da rodovia e para subsidiar o dimensionamento do pavimento das
pistas novas e para a restauração do pavimento existente.
3.1.2. COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO
Os dados de tráfego específicos referentes a Travessia Urbana de Nova Rosalândia não existem,
no DNIT, assim foram coletados os dados disponíveis do Posto 8 (Gurupi), do Plano Nacional de
Contagem de Trânsito (PNCT), localizado no km 681 da BR-153/TO ao sul do segmento em
estudo, para determinação do índice de variação mensal, que permite a correção sazonal das
contagens realizadas. Este índice corrige os dados de campo para determinação do TMDA. Os
dados apresentam a Série Histórica de Tráfego de 1994 a 2001, sem classificação por tipo de
veículo, pois as contagens são feitas apenas para o tráfego total. Esta Série Histórica está
apresentada no Quadro 1.
Quadro 1 - Série Histórica de Dados de Tráfego (1994 - 2001)
(Posto 8 - Gurupi - km 681 da BR-153/TO)
Ano 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
TMDA 2.871 3.012 3.340 3.507 3.772 3.414 3.673 3.310
Fonte: Plano Nacional de Contagem de Trânsito - DNIT
10
Obteve-se os resultados das contagens volumétricas classificatórias realizadas pelo CENTRAN
no Posto 108 localizado no km 416 – PNV – 153BTO0154 e o Posto 109 localizado no km 573 –
PNV – 153BTO0300, na BR-153/TO. Os dois postos tiveram contagem com duração de 07 dias
consecutivos, durante 24 horas por dia, no período de novembro a dezembro de 2005.
Considerou-se a média do tráfego destes dois postos como tráfego mais representativo no local
em estudo. Observa-se nos dados dos quadros apresentados à seguir que os valores contados nos
dois postos da rodovia BR 153 são equivalentes, mostrando os resultados de campo. Estes dados
são apresentados nos Quadros 2 a 7 seguir.
11
Quadro 2
Contagens de Tráfego da BR 153/TO no KM 573
Sentido Norte - Sul ANO 2005
Data Autos
Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques Total
Dia Mês 2CB 3CB S-total 2C 3C S-total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
26 Nov 263 38 32 70 102 263 365 1 61 547 174 2 6 791 1.489
27 Nov 256 39 33 72 137 285 422 2 72 614 169 8 3 868 1.618
28 Nov 244 28 25 53 101 192 293 2 51 461 124 4 7 649 1.239
29 Nov 267 32 26 58 120 195 315 1 35 278 90 2 8 414 1.054
30 Nov 259 42 38 80 107 169 276 2 41 366 81 4 7 501 1.116
1 Dez 247 38 36 74 133 165 298 0 46 393 121 2 4 566 1.185
2 Dez 339 32 29 61 102 179 281 1 55 475 142 2 6 681 1.382
Quadro 3
Contagens de Tráfego da BR 153/TO no KM 573
Sentido Sul - Norte ANO 2005
Data Autos
Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques Total
Dia Mês 2CB 3CB S-total 2C 3C S-total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
26 Nov 287 49 38 87 109 237 346 2 50 418 136 5 2 613 1.333
27 Nov 261 41 36 77 99 191 290 3 63 397 181 4 7 655 1.283
28 Nov 240 33 23 56 74 156 230 1 45 376 103 1 5 531 1.057
29 Nov 256 35 35 56 105 155 260 2 32 280 99 1 1 415 987
30 Nov 271 39 39 69 134 185 319 1 49 424 103 2 4 583 1.242
1 Dez 316 38 38 67 108 212 320 2 44 391 112 8 9 566 1.269
2 Dez 313 40 40 66 145 209 354 3 57 455 110 1 5 631 1.364
Quadro 4
Contagens de Tráfego da BR 153/TO no KM 573
Ambos os Sentidos ANO 2005
Data Autos
Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques Total
Dia Mês 2CB 3CB S-total 2C 3C S-total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
26 Nov 550 87 70 157 211 500 711 3 111 965 310 7 8 1.404 2.822
27 Nov 517 80 69 149 236 476 712 5 135 1.011 350 12 10 1.523 2.901
28 Nov 484 61 48 109 175 348 523 3 96 837 227 5 12 1.180 2.296
29 Nov 523 67 47 114 225 350 575 3 67 558 189 3 9 829 2.041
30 Nov 530 81 68 149 241 354 595 3 90 790 184 6 11 1.084 2.358
1 Dez 563 76 65 141 241 377 618 2 90 784 233 10 13 1.132 2.454
2 Dez 652 72 55 127 247 388 635 4 112 930 252 3 11 1.312 2.726
Média 546 75 60 135 225 399 624 3 100 839 249 7 11 1.209 2.514
12
Quadro 5
Contagens de Tráfego da BR 153/TO no KM 416
Sentido Norte - Sul ANO 2005
Data Autos
Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques Total
Dia Mês 2CB 3CB S-total 2C 3C S-total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
26 Nov 319 44 34 78 80 215 295 3 51 549 181 2 0 786 1.478
27 Nov 303 41 23 64 112 252 364 1 67 547 217 0 5 837 1.568
28 Nov 283 43 27 70 125 246 371 4 48 550 145 3 2 752 1.476
29 Nov 286 28 20 48 128 204 332 2 47 333 333 141 2 529 1.195
30 Nov 290 36 28 64 117 201 318 1 42 305 117 4 0 469 1.141
1 Dez 320 35 26 61 132 196 328 2 55 327 155 1 3 543 1.252
2 Dez 343 38 29 67 110 155 265 3 61 366 156 2 1 589 1.264
Quadro 6
Contagens de Tráfego da BR 153/TO no KM 416
Sentido Sul - Norte ANO 2005
Data Autos
Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques Total
Dia Mês 2CB 3CB S-total 2C 3C S-total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
26 Nov 328 52 40 92 90 243 333 2 41 434 161 1 4 643 1.396
27 Nov 311 27 20 47 82 179 261 1 52 431 193 2 1 680 1.299
28 Nov 272 35 26 61 100 128 228 2 43 262 124 2 0 433 994
29 Nov 267 26 24 50 118 160 278 2 35 329 121 4 2 493 1.088
30 Nov 290 37 28 65 137 167 304 0 32 420 95 1 3 551 1.210
1 Dez 320 29 20 49 154 176 330 2 42 406 135 2 3 590 1.289
2 Dez 343 30 24 54 160 199 359 2 50 561 138 2 1 754 1.510
Quadro 7
Contagens de Tráfego da BR 153/TO no KM 416
Ambos os Sentidos ANO 2005
Data Autos
Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques Total
Dia Mês 2CB 3CB S-total 2C 3C S-total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
26 Nov 550 96 74 170 170 458 628 5 92 983 342 3 4 1.429 2.874
27 Nov 517 68 43 111 194 431 625 2 119 978 410 2 6 1.517 2.867
28 Nov 484 78 53 131 225 374 599 6 91 812 269 5 2 1.185 2.470
29 Nov 523 54 44 98 246 364 610 4 82 662 262 6 6 1.022 2.283
30 Nov 530 73 56 129 254 368 622 1 74 725 212 5 3 1.020 2.351
1 Dez 563 64 46 110 286 372 658 4 97 733 290 3 6 1.133 2.541
2 Dez 652 68 53 121 270 354 624 5 111 927 294 4 2 1.343 2,774
Média 546 72 53 124 235 389 624 4 95 831 297 4 4 1.236 2.594
13
3.1.3. CORREÇÃO DOS DADOS DE CAMPO
Procedeu-se ao ajustes das contagens volumétricas classificatórias do posto 109 no km 573 da
BR 153 para melhor representarem o Tráfego Médio Diário Anual, possibilitando um cálculo
mais preciso do número N. Devido ao fato das contagens terem sido executadas durante os sete
dias da semana, 24 horas por dia, a determinação do TMDA foi obtida com um único ajuste, a
correção das variações sazonais do tráfego ao longo dos meses do ano. Esta correção foi
elaborada com os dados existentes do posto de contagem 8 (Quadro 1). Considerou-se a
variação mensal referente ao mês de novembro em relação ao TMDA anual de 2001 conforme
exposto à seguir.
T M.D. nov2001 3, 352 --------------------- = --------- = 1,013 T.M.D.A. 2001 3,310
*O fator de correção sazonal é: Fcz = 1,013.
3.1.3.1. CÁLCULO DO TMDA
O cálculo do TMDA foi desenvolvido aplicando-se a correção ao tráfego Médio da semana.
TMDA = Tráfego Médio da Semana x fator de correção sazonal
Ou:
Para a BR-153 tem-se:
T.M.D.A. = T.M. campo x 1,013
O quadro 8 mostra o T.M.D.A. da rodovia BR-153 para o ano de 2005.
14
O quadro 10 mostra os valores médios do tráfego dos dois postos de contagem que servirão de
base para o cálculo do número “N”.
Quadro 8
Tráfego Médio Diário Anual na BR-153, Km 416, no ano de 2005 Classificação
Autos Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques
Total dos Veículos
2CB 3CB S-
Total 2C 3C S-
Total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-
Total média
Semanal 611 72 53 124 235 389 624 4 95 831 297 4 4 1.236 2.595
T.M.D.A. 619 73 53 126 238 394 632 4 96 842 301 4 4 1.252 2.625
Percentagem 30,8% 3,6% 2,7% 6,3% 11,8% 19,6% 31,4% 0,2% 4,8% 41,9% 15,0% 0,2% 0,2% 62,3% 100,0%
Quadro 9
Tráfego Médio Diário Anual na BR-153, Km 573, no ano de 2005 Classificação
Autos Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques
Total dos Veículos
2CB 3CB S-
Total 2C 3C S-
Total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-
Total média
Semanal 546 75 60 135 225 0,45 624 3 100 839 249 7 11 1.209 2.514
T.M.D.A. 553 76 61 137 228 404 632 3 101 850 253 7 11 1.225 2.547
Percentagem 21,7% 3,0% 2,4% 5,4% 9,0% 15,9% 24,8% 0,1% 4,0% 33,4% 9,9% 0,3% 0,4% 48,1% 100,0%
Quadro 10
Tráfego Médio Diário Entre os KM 416 a 573 (média dos dois postos de contagens) Classificação
Autos Ônibus Caminhões Reboques e Semi-Reboques
Total dos Veículos
2CB 3CB S-
Total 2C 3C S-
Total 2S1 2S2 2S3 3S3 2C3 3D4 S-Total
T.M.D.A. km416 619 73 53 126 238 390 628 4 96 842 301 4 4 1.252 2.625
T.M.D.A. km573 553 76 61 137 228 404 632 3 101 850 253 7 11 1.225 2.547
T.M.D.A. 586 75 57 132 233 397 630 4 99 846 277 6 8 1.238 2.586
Porcetagem 22,7% 2,9% 2,2% 5,1% 9,0% 15,4% 24,4% 0,1% 3,8% 32,7% 10,7% 0,2% 0,3% 47,9% 100,0%
15
3.1.4. TAXA DE CRESCIMENTO DO TRÁFEGO
A taxa média de crescimento geométrico anual foi considerada da ordem de 3,00% para toda a
frota, no período compreendido entre o ano de 2005 (ano de referência dos dados de tráfego
disponíveis) até o ano de 2020, ano final do horizonte de projeto. Considerando-se o ano de 2011
para abertura da Travessia Urbana de Nova Rosalândia, após a conclusão das obras projetadas.
3.1.5. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N”
3.1.5.1. METODOLOGIA
Entende-se como “N” o número de repetições de um eixo simples de um veículo padrão, com
rodas duplas, carregado com 8,2 tf (18.000 1b). A determinação destes valores ao longo do
trecho rodoviário em projeto é fundamental para o dimensionamento da estrutura dos pavimentos
e avaliação dos seus desgastes. São empregados dois critérios para o cálculo de “N”. O da
AASHTO (usado no DNER-PRO 159/85) em que o “efeito destruidor” se faz sentir mais nos
revestimentos asfálticos, e do U.S.A.C. E (Corpo de Engenheiros dos U.S.A.), usado no chamado
Método DNER/66 em que o “efeito destruidor” se faz sentir mais no subleito.
No presente trabalho o número “N” foi calculado “ano a ano” pelos dois critérios, durante um
período de 10 anos, podendo-se pois obtê-los para qualquer horizonte intermediário.
3.1.5.2. FATOR DE EQUIVALÊNCIA DOS VEÍCULOS
O Fator de Equivalência de Veículo, ou simplesmente de Fator de Veículo (Fv), ao número de
esp. correspondente ao Veículo considerado. Os fatores de Veículos (Fv) são definidos pelas
somas dos Fatores de Equivalência dos Eixos do Veículo. Por se tratarem de rodovias com duas
pistas e quatro faixas foi adotada para as faixas mais carregadas 40% do tráfego pesado, por
sentido. Assim foram respeitados os limites entre 35% e 48%, estabelecidos pelo Manual de
Estudos de Tráfego do DNIT. Deste modo, o cálculo de “N” para os segmentos homogéneos em
projeto, num intervalo de tempo t, é dado pela fórmula a seguir:
Nt = ∑ 0,40 x (FV) i x Fi, t
16
Sendo:
0,40 = Parcela do tráfego pesado para a faixa mais carregada
(FV)i – Fator do Veículo i
F i, t – Frequência absoluta de passagens do Veículo i durante o intervalo de tempo t.
Estabeleceu-se que 75% dos veículos de carga estivessem carregados com o limite legal da sua
capacidade, com cada eixo carregado com a “carga legal” máxima, admitida no Brasil. Os
restantes 25% circulariam vazios. Definidos estes criterios, e respeitados os limites de peso bruto
total de cada tipo de Veículo, calcularam-se os Fatores de Veículos da frota considerada, pelas
duas metodologías apresentadas. A do DNER PRO 159/85 (Quadros 11 e 12) e do DNER/66
(Quadros 13 e 14) apresentados a seguir.
Os fatores dos veículos carregados foram obtidos do Manual de Estudos de Tráfego do DNIT,
pág. 259. Os Fatores de veículos vazios foram determinados considerando-se as taras de cada
tipo de Veículo, e a distribuição das cargas (do peso próprio) por eixos.
Foram considerados, no cado dos veículos vazios, as distribuições por eixo mais desfavoráveis
do peso próprio.
Quadro 11
FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE EIXO DNER PRO 159/85 (AASHTO)
EQUAÇÃO FATOR DE
TIPO DE EIXO P em tf EQUIVALÊNCIA
Simples de Rodagem Simples F = ( 6 ) 4,32 0,328 (SS) 7,77 Simples de Rodagem Dupla F = ( 10 ) 4,32 2,394 (SD) 8,17 Tandem Duplo (Rodagem Dupla) F = (17 ) 4,14 1,642 (TD) 15,08 Tandem Triplo (Rodagem Dupla) F = (25,5) 4,22 1,560 (TI) 22,95
17
Quadro 12
FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE VEÍCULOS (FATOR DE VEÍCULO – FV)
DNER PRO 159/85 (AASHTO)
VEÍCULOS FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE EIXO FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE VEÍCULO (FV) Ônibus 2 C 0,328 + 2,394 2,722 Ônibus 3 C 0,328 + 1,642 1,970 Caminhão 2 C 0,328 + 2,394 2,722 Caminhão 3 C 0,328 + 1,642 1,970 S. Reboque 2 S 1 0,328 + 2,394 + 2,394 5,116 S. Reboque 2 S 2 0,328 + 2,394 + 1,642 4,364 S. Reboque 2 S 3 0,328 + 2,394 + 1,560 4,282 S. Reboque 3 S 3 0,328 + 2,394 + 1,560 3,530 Reboque 3 C 3 0,328+1,642+2,394+1,642 6,006 Bi Trem Articulado 3 D4 0,328+1,642+1,642+1,642 5,254
Quadro 13
FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE VEÍCULOS (FATOR DE VEÍCULO – FV)
DNER 1966 (EDIÇÃO DE 1981) USACE
VEÍCULOS FATOR DE EQUIV. (FV) FATOR DE EQUIV. (FV) (Veículos Carregados) (Veículos Vazios) Ônibus 2 B 2,722 1,0224 Ônibus 3 CB 1,970 0,937 Caminhão 2 C 2,722 0,103 Caminhão 3 C 1,970 0,129 S. Reboque 2 S 1 5,116 0,241 S. Reboque 2 S 2 4,364 0,267 S. Reboque 2 S 3 4,282 0,214 S. Reboque 3 S 3 3,530 0,218 Reboque 3 C 3 6,006 0,414 Bi Trem Articulado 3 D4 5,254 0,378
18
Quadro 14
FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE EIXO
DNER 1966 (EDIÇÃO DE 1981) USACE
TIPO DE EIXO CARGA Legal (tf) FATOR DE FATOR DE EQUIVALÊNCIA EQUIVALÊNCIA (Fórmulas) EIXO
-4 4,0175
Simples de Rodagem Simples 6 2,0782*10 x P 0,278 -6 6,2542
Simples de Rodagem Dupla >= 8 1,832x 10 x P 3,289 -6 5,484
Tandem duplo (Rodagem Dupla) >= 11 1,528x10 x P 8,549 -7 5,5789
Tandem Triplo (Rodagem Dupla) >= 18 1,3229x10 x P 9,300
Quadro 15
FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE VEÍCULOS (FATOR DE VEÍCULO – FV)
DNER 1966 (EDIÇÃO DE 1981)
VEÍCULOS FATOR DE EQUIVALÊNCIA FATOR DE EQUIVALÊNCIA DO VEÍCULO Carga Máxima DO VEÍCULO VAZIO Legal Ônibus 2 B 3,567 0,354 Ônibus 3 CB 8,827 0,418 Caminhão 2 C 3,567 0,110 Caminhão 3 C 8,827 0,273 S. Reboque 2 S 1 6,857 0,244 S. Reboque 2 S 2 12,116 0,407 S. Reboque 2 S 3 12,867 0,317 S. Reboque 3 S 3 12,908 0,266 Reboque 3 C 3 10,714 0,398 Bi Trem Articulado 3 D4 25,925 0,438
19
Quadro 16
FATORES DE EQUIVALÊNCIA MÉDIOS DOS VEÍCULOS
Valores médios para 75% dos veículos com carga Máxima e 25% Vazios
FATORES MÉDIOS DE FATORES MÉDIOS DE VEÍCULOS EQUIVALÊNCIA DOS EQUIVALÊNCIA DOS VEÍCULOS - USACE VEÍCULOS - AASHTO
Ônibus 2 B 2,764 2,298 Ônibus 3 CB 6,725 1,712 Caminhão 2 C 2,703 2,067 Caminhão 3 C 6,689 1,510 S. Reboque 2 S 1 5,204 3,897 S. Reboque 2 S 2 9,189 3,340 S. Reboque 2 S 3 9,730 3,265 S. Reboque 3 S 3 9,748 2,702 Reboque 3 C 3 8,135 4,608 Bi Trem Articulado 3 D4 19,553 4,035
Os valores médios ponderados, considerando-se a composição do tráfego do segmento em
projeto da BR-153, são os seguintes:
A.A.S.H.T.O.
Valor Médio--------Fv=2,631
Ônibus---------------Fv=2,045
Veículos de Carga-Fv=2,673
U.S.A.C.E.
Valor Médio--------Fv=7,964
Ônibus---------------Fv=4,474
Veículos de Carga-FV=8,210
20
3.1.5.3. RESULTADOS OBTIDOS
O número “N” foi calculado para a rodovia BR-153, no segmento homogêneo em projeto. Foi
empregada a metodologia exposta. Adotou-se o período de 10 anos entre o ano de abertura em
2011 e o horizonte do projeto, em 2020. As projeções do segmento homogêneo foram obtidas
dos a partir das taxas geométricas anuais de 3%.
Os resultados destas projeções estão apresentados no quadro 17.
São os seguintes os valores do número “N” para o segmento homogêneo em projeto, para O
período de 10 anos. 7
- Pela USACE “N” = 3,19 X 10 7 - Pela AASHTO “N” = 1,88 X 10
Para o dimensionamento dos pavimentos das ruas laterais, admitiu-se que o número “N” destas
vias, corresponderia a 10% do valor das pistas principais da BR.
Tem-se, portanto: 6
- Pela USACE “N” = 3,19 X 10 6
- Pela AASHTO “N” = 1,88 X 10
São apresentados no Quadro 17 os números “N” calculados pelos dois critérios estabelecidos
(U.S.A.C.E. e A.A.S.H.T.O.), bem como as projeções do tráfego da rodovia para o período do
estudo.
21
5 -
Passeio Coletivo Carga Ano a ano Acumulado Ano a ano Acumulado2005 586 132 1.870 2.588 ****** ****** ****** ******
2006 604 136 1.926 2.666 ****** ****** ****** ******
2007 622 140 1.984 2.748 ****** ****** ****** ******
2008 640 144 2.043 2.828 ****** ****** ****** ******
2009 660 149 2.105 2.913 ****** ****** ****** ******
2010 679 153 2.168 3.000 ****** ****** ****** ****** Projeto/obra
2011 700 158 2.233 3.090 2,78E+06 2,78E+06 9,18E+06 9,18E+06 1º Ano
2012 721 162 2.300 3.183 2,86E+06 5,64E+06 9,46E+05 1,01E+07
2013 742 167 2.369 3.278 2,95E+06 8,59E+06 9,74E+05 1,11E+07
2014 765 172 2.440 3.377 3,04E+06 1,16E+07 1,00E+06 1,21E+07
2015 788 177 2.513 3.478 3,13E+06 1,48E+07 1,03E+06 1,31E+07
2016 811 183 2.589 3.582 3,22E+06 1,80E+07 1,06E+06 1,42E+07
2017 835 188 2.666 3.690 3,32E+06 2,13E+07 1,10E+06 1,53E+07
2018 861 194 2.746 3.801 3,42E+06 2,47E+07 1,13E+06 1,64E+07
2019 886 200 2.829 3.915 3,52E+06 2,82E+07 1,16E+06 1,76E+07
2020 913 206 2.913 4.032 3,63E+06 3,19E+07 1,20E+06 1,88E+07 10º Ano
Passeio Coletivo Carga Fator de Pista
22,64 5,10 72,26 FP
0,500
Moto Coletivo Carga 2011
3,00 3,00 3,00 10
Taxas de Crescimento do Tráfego (%) 7,964 2,631 1,000
Ano Inicial para o Cálculo do Número "N"
Período de Projeto para o Cálculo do Número "N" - P ( anos )
USACE AASHTO
Composição Percentual do Tráfego / 2005 (%) Parâmetros Adotados no Cálculo do Número de Operações do Eixo-padrão de 8,2 t - Número "N"
Fatores de Veículo - FV Fator Climático
ObservaçõesVeículos-tipoTotal
FVUSACE FVAASHTO FR
RODOVIA: BR-153/TO TRECHO: TRAVESSIA URBANA DE NOVA ROSALÂNDIA
QUADRO Nº PROJEÇÃO DO "VMDAT" E DO NÚMERO "N"
CONDIÇÃO: 100% DA FROTA DE CARGA CARREGADA NOS LIMITES MÁXIMOS DA LEI DA BALANÇA (SEM TOLERÂNCIA)
Ano
Volumes de Tráfego (VMDAT) Valores do Número "N"
22
3.2. ESTUDOS GEOLÓGICOS
23
3.2. ESTUDOS GEOLÓGICOS
3.2.1. INTRODUÇÃO
Estes estudos foram elaborados de acordo com a instrução de serviço IS – 202, objetivando o
mapeamento geológico da área de influência do projeto e sua respectiva caracterização. Os
estudos geológicos consistem na análise dos dados existentes referentes à geologia,
geomorfologia e pedologia da região onde está inserido o trecho objeto do Projeto, sendo
utilizados como fonte de consulta e referência além dos dados colhidos “in loco”, documentos
oficiais de pesquisa, mapas geológicos regionais, etc.
3.2.2. SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
O trecho objeto do Projeto está situado na mesorregião Ocidental do Tocantins, sendo formado
pela união de 93 municípios agrupados em cinco microrregiões, ou seja, Araguaína, Bico do
Papagaio, Gurupi, Miracema do Tocantis e Rio Formoso.
3.2.3. MAPEAMENTO GEOLÓGICO
O mapeamento geológico foi desenvolvido à partir de métodos de estudos com a finalidade de
processar a caracterização da região. A partir da localização definida pelo GPS obtêm-se as
coordenadas locais e com a bússola tem-se a orientação geológica para medição das respectivas
estruturas.
Foi utilizado como fonte de consulta o mapa geológico do Departamento Nacional de Produção
Mineral – DNPM, com a função de correlacionar as unidades mapeadas no campo com aquelas
outras definidas à nível regional.
24
Todas as informações quanto a característica estrutural e litológica obtidos no mapeamento
foram confirmados com as informações preexistentes em estudos e documentos bibliográfico
específico.
3.2.4. GEOLÓGIA DO TRECHO
A região onde está situado o segmento em estudo é a região centro-oeste do Estado do Tocantins,
localizando-se a uma latitude de 10º34’00” Sul e a uma longitude de 48º54’00” Oeste e uma
altitude da ordem de 255 metros, o segmento tem extensão de 2,978 km, com início no km
536,732 e término no km539,710 da BR 153.
A área em estudo está situada sobre a porção central da Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia,
entidade geográfica que encerra porções de cinco províncias estruturais brasileiras, representadas
pela porção sudeste do Cráton do Amazonas, pelaporção sudoeste do Domínio Gurupi (Cráton
São Luís), pela Província Tocantins por seções basais e intermediárias das bacias sedimentares
Paleozóicas e Meso-Cenozóicas interiores; e, bacias (Bacia do Alto Xingu e Bananal) e
coberturas cenozóicas.
O segmento em questão desenvolve-se na parte norte da Província Tocantins, classificada como
uma mega-entidade litotectônica, de direção aproximadamente N-S (Almeida et. al., 1981, in
Perosi 2006). Eregida entre os Crátons Amazônico, limite oeste, e São Francisco / Congo, limite
leste, no ciclo orogenético Pan-Africano/Brasiliano durante o Neoproterozóico, esta entidade
geológica apresenta suas porções norte e sul encobertas por depósitos sedimentares das bacias do
Parnaíba e Paraná, respectivamente.
Com cerca de 2.000 km de comprimento e até 800 km de largura a Província compreende, a
oeste, as faixas dobradas Araguaia e Paraguai edificadas na margem do Cráton Amazônico, e a
leste, a Faixa Brasília, estabelecida na margem do Cráton do São Francisco (Fuck et al. 2006).
Constituída por terrenos de diversas idades (Arqueano-Neoproterozóico) estabilizados no final
do ciclo Brasiliano, a Província Tocantins é composta por espessas seqüências de rochas
supracrustais dobradas e metamorfoseadas durante este ciclo, por fragmentos arqueanos de
composição essencialmente granítico-gnáissica, onde estão inclusas seqüências
vulcanossedimentares tipo greenstone belt, e por terrenos antigos granulitizados no Brasiliano.
25
FIGURA: Localização da Província Tocantins em Território Nacional
As faixas Paraguai e Araguaia são as principais entidades geológicas da região em estudo e,
segundo ALMEIDA, 1965, consistem em um Cinturão Geossinclinal. Este se desenvolve do rio
Apa, na região fronteiriça com o Paraguai, até o Baixo Vale do Tocantins no Pará (MARTINS,
2004). A seqüência inferior, que exibe aparência arcósio-grauvaquiana, é representada pelos
Grupos Cuibá, Tocantins e Araguacema, enquanto a seqüência média tipifica-se pelo Grupo
Jangada.
O Cinturão Paraguai-Araguaia é a entidade geotectônica de maior expressão a oeste do estado do
Tocantins, compreendendo uma faixa norte-sul de aproximadamente 1000km de extensão e
200km de largura (MARTINS, 2004). Os componentes litológicos apresentam-se como rochas
metamórficas de idade pré-cambriana, que evidenciam uma superposição de eventos tectono-
metamórficos, representados por crenulações, foliações, dobras, zonas de cisalhamento,
falhamentos e diferentes graus de metamorfismo, produto de vários ciclos de esforços e de uma
complexa evoluçãogeológica (HENNIES, 1967).
Na região, a partir do final do Cretáceo e início do Terciário, ocorreram modificações climáticas
importantes que se associaram a uma intermitente e irregular oscilação epirogenética, a qual se
prolongou até o Quaternário. Essas modificações resultaram em imensas superfícies de
aplainamento que foram retrabalhadas com a formação de planícies fluviolacustres, com
26
depósitos arenosos, alguns de grande extensão, como a planície da Ilha do Bananal, no rio
Araguaia (ALMEIDA, 1968).
27
3.2.5. GEOLOGIA DA REGIÃO
Localmente a geologia é composta pelos Grupos Estrondo e Tocantins. O grupo estrondo é
composto pelo conjunto de rochas metamórficas mais antigas, de idade pré-cambriana, que
formam o Cinturão Araguaia. Constitui-se de quartzitos e xistos diversos, inclusive carbonatos,
gnaisses e anfibolitos, distribuídos ao longo de estreitas faixas grosseiramente orientadas no
sentido norte-sul. Essas rochas apresentam, como características principais, uma intensa
deformação, resultando em diversos planos de xistosidade, processo de migmatização e médio
grau de metamórfico, variável entre as fáceis xisto verde e anfibolito. Normalmente, terrenos
com essas unidades constituem um relevo suavemente ondulado, as quais são observadas em
cortes nas rodovias que atravessam a região, que, na maioria das vezes, mostram-se estáveis e em
bom estado de conservação (BRASIL, 1981 a).
O Grupo Tocantins é constituído por um conjunto de metamorfitos, que compõem o Cinturão
Araguaia, também de idade pré-cambriana. São rochas de baixo grau metamórfico, representadas
por xistos, filitos, ardósias, metargilitos e metassiltitos. Localmente, ocorrem rochas vulcânicas
básicas serpentinizadas, calcários e mármores.
A característica principal dessas rochas é a presença de estruturas planares, com direção norte-
sul, encontrando-se profundamente alteradas e constituindo terrenos planos com escassez de
afloramentos. Os calcários ocorrem, com maior expressão, próximos a Formoso do Araguaia e
Lagoa da Confusão, estado do Tocantins, na forma de lentes descontinuas (BRASIL, 1981a).
Como componente do Grupo Tocantins ocorrem as formações Araguaia e Couto Magalhães. A
primeira apresenta cobertura sedimentar de idade Pleistocênica, depositada de forma expressiva
na planície da Ilha do Bananal, considerada uma região deprimida, controlada por efeitos
tectônicos, ou como uma possível área subsidente.
A planície é uma feição marcante da geologia da região, constituindo uma bacia sedimentar
ativa, instável, em processo de preenchimento, formada por sedimentos fluviolacustres arenosos,
siltosos e argilosos, semiconsolidados, mal estratificados, de coloração variada, muitas vezes
laterizadas, recobrindo as rochas mais antigas; localmente são observados níveis de
conglomerados basais, com seixos heterogêneos e mal arredondados.
A segunda formação apresenta como litotipos componentes filitos, ardósias, quartzitos e
calcários. Os filitos ocorrem, com mais freqüência, na porção leste da área. São rochas de cor
28
cinza-esbranquiçado com tonalidades amareladas e avermelhadas, granulação fina e apresentam
foliação bem desenvolvida e textura lepidoblástica marcada pela fina orientação dos minerais
micáceos (sericita e clorita). As ardósias ocorrem na parte oeste da área, possuem as mesmas
características mineralógicas, texturais e estruturais dos filitos, porém com clivagem ardosiana
bem marcada.
Os quartzitos acham-se expostos a oeste de Conceição do Araguaia, na serra Pedra de Amolar,
cortados por diques de rochas básicas e ultrabásicas. Os quartzitos exibem tonalidades creme,
cinza e avermelhada, quando alterados e possuem granulação fina, textura granolepidoblástica e
foliação marcada em níveis centimétricos. Próximo ao contato com os diques de rochas básicas e
ultrabásicas, o material torna-se muito coeso, com grãos imbricados e mais ferruginosos.
Finalmente recobrindo boa parte das regiões marginais às grandes drenagens ocorrem os
Aluviões Holocênicos compreendendo sedimentos arenosos e argilosos, com níveis
conglomeráticos, que preenchem as planícies fluviais atuais.
Esta entidade representa os detritos atualmente depositados e trabalhados ao longo dos rios
inundáveis, definindo faixas irregulares (ALMEIDA et al, 1976). Localmente podem ocorrer
coberturas Detrito-Lateríticas sobre os sedimentos imaturos de natureza arenosa e argilosa que
recobrem indistintamente as unidades mais antigas dessa região.
3.2.6. CLIMA
Por estar localizado próximo as regiões amazônicas ao norte do país, o estado apresenta
características climáticas e pluviométricas peculiares da região prevalecendo o clima Tropical
Úmido (Aw) e clima de monção (Am). O clima tropical úmido é caracterizado por uma estação
seca, com o início das chuvas no mês de setembro que se prolongam ate abril ou maio.
O clima de monção, por sua vez, apresenta uma curta estação seca, com períodos relativamente
longos de chuva, de setembro a maio, com precipitações máximas entre os meses de novembro e
fevereiro. As precipitações anuais são superiores a 1.600mm (RADAM BRASIL, 1981).
A área é caracterizada por ter um período de elevados índices de precipitações pluviométricos,
em torno de 250 mm mensais, e outro de baixos índices, chegando a 2 meses sem nenhuma
precipitação pluviométrica. A temperatura média anual varia entorno dos 24°C a 26°C e a
umidade relativa do ar se apresenta com valores médios entre 80 e 85%.
29
Segundo dados da (ANA, 2005), a precipitação média na Região Hidrográfica do Tocantins-
Araguaia é da ordem de 1.869 mm/ano, com a máxima de 2.565 mm no litoral do Pará (ANA,
2005), enquanto a evapotranspiração real média é de 1.371 mm/ano. A posição latitudinal da
região que compõe o Estado, sua continentalização, seu aspecto geográfico e a constância da
massa de ar sobre a mesma determinam uma relativa homogeneidade climática.
3.2.7. GEOMORFOLOGIA
O relevo tocantinense é formado por depressões na maior parte do território, planaltos a sul e
nordeste e planícies na região central, sendo o ponto mais elevado a Serra Traíras (1.340 metros).
O relevo do Estado do Tocantins, principalmente onde estão os solos sob cerrados, caracteriza-se
na sua maioria, pela predominância de superfícies tabulares e aplainadas, resultantes dos
processos de pediplanação.
A predominância do relevo é aplainada com declividades suaves representa em torno de 70 % do
Estado. A sudoeste do Estado, no rio Araguaia, encontra-se a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha
do Bananal, onde também estão o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Nacional Indígena. O
ponto mais alto do Estado, com 1.340 metros, está situado ao sul, na divisa com o Estado de
Goiás, na Serra das Palmas ou Traíras.
A bacia hidrográfica do Rio Formoso, está fisicamente dividida em 4 tipos de estruturas
geológicas, sendo elas: Planícies do Araguaia, Depressão do médio e baixo Araguaia, Depressão
do Alto Tocantins e Depressão de Cristalândia.
As Planícies do Araguaia consistem em uma planície estreita que se estende no sentido norte-sul,
margeando o trecho médio do rio Araguaia, em terras dos estados de Goiás e Tocantins. Em seu
interior, o maior destaque fica com a ilha do Bananal que, com uma área de cerca de 20.000 km²,
é a maior ilha fluvial do planeta.
A Depressão do Médio e Baixo Araguaia consiste em uma região que acompanha quase todo o
vale do rio Araguaia, apresentando terrenos sedimentares, com uma topografia muito plana e
altitudes entre 200 e 350 m, encerrando a planície do rio Araguaia.
Depressão do Alto Tocantins ocorre sobre terrenos de formação geológica cristalina, datada do
pré-cambriano, e acompanha todo o trajeto do Rio Tocantins, região onde está inserido o trecho
30
em estudo. Seus terrenos apresentam altitudes variando entre 200 e 500 metros com declínio
altimétrico no sentido norte – sul.
3.2.8. SOLOS
A área de inserção do trecho em estudo apresenta duas entidades pedológicas, dentre elas, os
latossolos e os solos concrecionários. Pela região ocorrem também grandes manchas de
Plintossolos e algumas áreas com domínio de solos Podzólicos.
Plintossolos são solos sujeitos as restrições à percolação da água e ao efeito temporário de
excesso de umidade que tem como conseqüência a formação de um horizonte plíntico (Embrapa,
1999, 2006). Esta tipologia, geralmente, está associada à ambientes de formação com alto grau
de intemperismo, nos quais a mineralogia resultante é geralmente caulinítica ou oxídica.
Naturalmente rico em óxido de ferro esta formação apresenta camadas ou nódulos de material
avermelhado, configurando-se como solos de baixa fertilidade natural, ácidos e que apresentam
um material argiloso misturado com quartzo, rico em sesquióxidos de ferro e pobres em matéria
orgânica.
Os Latossolos são unidades pedológicas bem desenvolvidas (Lepsch, 2002), com perfil espesso,
formados em decorrência de altas temperaturas, chuvas abundantes e topografia aplainada ou
levemente ondulada. No horizonte A ocorre acúmulo de matéria orgânica formada pela
decomposição de restos de vegetais, o horizonte B, textural, é composto de agregados com
formato arredondado e tamanho pequeno (0,5 a 3,0mm) que possibilita uma lenta infiltração da
água.
Os podzolicos são solos não hidromórficos, onde ocorre perda de argila no horizonte A para o
horizonte B, tornando-o B textural. São naturalmente bem drenados, com boa saturação de bases
o que os torna propícios à exploração como zonas de cultivo. Tanto os solos com B podzol
quanto com B textural, se estão em relevo acidentado, tendem a ser facilmente erodidos, devido
ao material arenoso e a falta de estrutura que apresentam, em função da diferença de textura
entre os horizontes que dificulta a infiltração de água favorecendo processos de erosão sub-
superficial ou movimentos de massa.
Finalmente os solos concrecionários, que de maneira geral tem sua origem relacionada, às
condições de variações sazonais do lençol freático. Este inicialmente elevado propicia a redução
do ferro com a sua retirada parcial do sistema, mobilização, transporte e concentração.
31
Posteriormente, em épocas secas, a oxidação forma plintitas constituídas por mistura de argila
pobre em Carbono orgânico e rica em ferro e alumínio, segregada sob a forma de manchas
vermelhas, que, com a retirada do lençol freático, apresentam endurecimento constituindo
concreções ferruginosas ou petroplintitas. Atualmente tem sido atribuído aos solos
concrecionários e às couraças e crostas ferruginosas, que ocorrem bordejando as antigas
superfícies de erosão, origem do movimento lateral de água contendo óxido de Fe.
São solos pobres quanto à fertilidade natural e, devido ao impedimento, à mecanização e à
penetração de raízes, representada pelas concreções, são normalmente utilizados com pastagens.
Em contrapartida solos concrecionários exibem fertilidade natural elevada quando ocupam
encostas com maior declividade e, muitas vezes, relacionadas com bordas de antigas superfícies
de erosão ou superfície de aplanamento.
3.2.9. VEGETAÇÃO
O trecho em estudo encontra-se em uma região onde há predominância do bioma cerrado,
ocorrendo em aproximadamente 80% da área do estado de Tocantins. Apresentando também
alguns pontos isolados de Floresta Estacional Semidecidual, onde 80% se encontram em reservas
legais.
Dentre as formações alteradas por atividades agropecuárias, estão às florestas semidecidual e o
cerrado. O conceito ecológico de floresta estacional semidecidual está condicionado pela dupla
estacionalidade climática: uma tropical e outra subtropical. Esta formação é constituída por
fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca por escamas (catáfilos ou pêlos), tendo folhas
adultas esclerófilas ou membranáceas deciduais. Em tal tipo de vegetação, a porcentagem das
árvores caducifólias, no conjunto florestal é de 20% a 50%. Nas áreas tropicais, é composta por
mesofanerófitos que revestem, em geral, solos areníticos distróficos. Já nas áreas subtropicais, é
composta por macrofanerófitos, pois revestem solos basálticos eutróficos. Os elementos mais
representativos da Floresta Estacional Semidecidual são: mamorana (Bombax sp), sorva (Couma
sp), jatobá (Hymenaea sp) e perobas (Aspidosperma sp).
Já o cerrado apresenta uma diversificação considerável, sendo caracterizada pela dominância de
fenerófitas, camefitas, hemicriptófitas e umas poucas geófitas. Os fatores geomorfologicos,
aliados aos antrópicos, proporcionam esta variação, que vai desde uma vegetação lenhosa a
32
herbácea, geralmente serpenteada por floresta-de-galeria, até ao clímax no tipo arbóreo. É
constituída de árvores relativamente baixas, com troncos e galhos retorcidos, disseminadas entre
numerosas e variadas plantas lenhosas (RADAM BRASIL, 1981).
A fitopaisagem predominante da região é do cerrado típico, o cerradão e as veredas. Nestas há
desde palmeiras, como Babaçu (Orbignya phalerata), Bacuri (Platonia insignis), Brejaúba
(Toxophoenix aculeatissima), Buriti (Mauritia flexuosa),
Guariroba (Syagrus oleracea), Jussara (Euterpe edulis) e Macaúba (Acrocomia aculeata). Até
plantas frutíferas como Araticum-do-cerrado (Annona crassiflora), Araçá (Psidium cattleianum),
Araçá-boi (Eugenia stipitata), Araçá-da-mata (Myrcia glabra), Araçá roxo (Psidium myrtoides),
Bacuri (Scheelea phalerata), Bacupari (Rheedia gardneriana), Baru (Dipteryx alata), Café-de-
bugre (Cordia ecalyculata), Figueira (Ficus guaranítica), Fruta do lobo (Solanum lycocarpum),
Jabuticaba (Myrciaria trunciflora), Jatobá (Hymenaea) etc.
33
3.3. ESTUDOS TRAÇADO
34
3.3. ESTUDOS DE TRAÇADO
3.3.1. INTRODUÇÃO
Visou fundamentalmente definir as medidas e serviços a serem executados para aumentar a
capacidade e a segurança da rodovia ao longo do trecho em estudo.
Intimamente relacionados com o aumento de capacidade e segurança devem ser também
consideradas medidas como a melhoria da segurança e do padrão do tráfego local nas áreas
conturbadas, o aumento de segurança dos pedestres e ciclistas mediante a programação de
passarelas e/ou passagens sob a rodovia, e outras medidas específicas a cada caso.
3.3.2. RECONHECIMENTO “IN LOCO”
O trecho objeto de estudos foi exaustivamente observado “in loco” por engenheiros da empresa
Contratada visando experimentar e perceber as reais condições de operação oferecidas pela
rodovia e pelo sistema viário adjacente, e conhecer melhor as causas dos conflitos e problemas
que geraram a necessidade de realização dos estudos.
Esta fase objetivou o melhor conhecimento do problema que se busca solucionar com a
elaboração do projeto em questão.
3.3.3. DIRETRIZES DO PROJETO BÁSICO
A análise preliminar das condições do uso do solo atual, das tendências de ocupação futura das
áreas, dos padrões observados do tráfego e das condições operacionais verificadas nas vias,
permitiu uma avaliação preliminar e compreensiva da relação causal entre o tráfego e o sistema
de ocupação das áreas adjacentes e servidas pela rodovia.
Essa análise preliminar ofereceu uma base para o detalhamento dos posteriores procedimentos
estabelecidos para a realização dos Estudos de Tráfego que devem ser previstos no Projeto
Básico para Melhoramentos em Rodovias para Adequação da Capacidade e Segurança, segundo
as Instruções de Serviço do Manual de Serviços de Consultoria para Estudos e Projetos
Rodoviários do DNIT.
35
O exame desses elementos, conjugado às deficiências existentes, reforçado pela análise e
localização dos segmentos críticos, permitirá a identificação e descrição, num panorama amplo e
geral, das melhorias necessárias para que se viabilize o aumento pretendido da capacidade e da
segurança para a rodovia, promovido através da sua duplicação.
36
3.4. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
37
3.4. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
3.4.1. INTRODUÇÃO
Os estudos topográficos efetuados para o projeto seguiram a metodologia constante nas
Instruções de Serviços (IS-205) sendo constituído dos seguintes serviços:
• Locação do eixo da Rodovia;
• Nivelamento e contranivelamento do eixo;
• Seções transversais;
• Amarração dos pontos notáveis;
• Levantamento de ocorrências de materiais;
• Levantamento de bueiros e grotas;
• Levantamento de sinalização vertical existente;
• Levantamento dos dispositivos de drenagem superficial existente.
3.4.2. EXECUÇÃO DOS ESTUDOS
Os diversos serviços constantes do estudo topográfico foram executados conforme descrição a
seguir.
a) Locação e Amarração do Eixo:
A locação do eixo da Rodovia foi feita a partir da implantação de seus pontos notáveis (acidentes
topográficos, cruzamento com outras vias, etc).
Uma vez materializados os pontos notáveis do eixo, a locação foi feita com emprego de estação
total.
O eixo foi piqueteado de 20 em 20 metros. Em todos os piquetes implantados foram colocadas
testemunhas onde se escreveu o número correspondente. Estas estacas foram localizadas à
esquerda dos piquetes no sentido crescente do estaqueamento.
38
Os elementos da locação efetuada foram registrados e após serem processados e calculados
foram geradas as plantas topográficas.
b) Métodos
• Estaqueamento pelo eixo, sentido sul - norte, materializado com tinta branca, espaçado de
20 metros;
• Implantação de marcos, com precisão milimétrica para controle da poligonal básica;
• Cadastro dos dispositivos existentes;
• Nivelamento geométrico dos vértices;
• Levantamento das seções transversais a partir dos vértices nivelados, sendo utilizado o
nivelamento geométrico e irradiação com Estação Total.
c) Estaqueamento
Os resultados dos estudos topográficos são apresentados nos desenhos juntamente com o do
projeto geométrico.
Os pontos de partida para o levantamento foram definidos através da implantação de dois pontos
de GPS, tendo como ponto de referência para o transporte das coordenadas e cotas a estação da
RBMC código 93030, localizada na cidade de Bom Jesus da Lapa BA.
A partir desses pontos de apoio, foram feitos os levantamentos necessários e através do software
Topograph foi feito o processamento dos dados coletados em campo gerando assim a planta
topográfica.
d) Equipamentos Utilizados
• 1 GPS Geodésico 4600LS de uma freqüência;
• 1 GPS Geodésico HIPER de dupla freqüência;
• 1 estação total modelo GTS-239 W com coletor de dados interno e demais acessórios
necessário.
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e) Precisões
� GPS
• Estatístico: Horizontal – 5mm + 1ppm (linha base ≤ a 10 km)
5mm + 2ppm (linha base > a 10 km)
Vertical – 10mm + 2ppm
� ESTAÇÃO TOTAL
• Precisão de Medida: ± (3mm + 5ppm) m.s.e. para (-10º C a + 50º C)
• Precisão de ângulo: 6” (seis segundos) compensador vertical automático.
40
3.5. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
41
3.5. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
3.5.1. INTRODUÇÃO
A água exerce sobre o pavimento uma ação erosiva, sendo muitas vezes a causa principal ou
secundária da maior parte dos insucessos e interrupções das estradas. Por ser a água um perigoso
inimigo dos pavimentos, se faz necessário se buscar as melhores soluções possíveis para os
problemas que a água possa causar, caracterizando o projeto de drenagem de vital importância
para a construção rodoviária.
Os estudos de drenagem urbana envolvem, geralmente, cursos d'água de pequeno ou médio porte
desprovidos de registros fluviométricos, nos quais a estimativa das vazões de projeto é feita com
base nos dados de chuvas intensas que ocorrem nas respectivas bacias.
O presente estudo, realizado no Ribeirão das Perdizes na cidade de Nova Rosalândia - TO, de
acordo com as normas técnicas vigentes, constará dos serviços de coleta de dados,
processamento dos dados coletados e análise dos dados processados.
A fase preliminar tem como finalidade principal, coletar informações sobre o vulto das obras de
arte, obtidas através de visitas “INLOCO”, no período chuvoso ao longo do mesmo.
Paralelamente realiza-se coleta de dados hidrológicos nos órgãos oficiais, procede-se a coleta de
dados bibliográficos disponíveis, informações de enchentes; que possibilitem a caracterização
climática, pluviométrica, pluviográfica e geomorfológica. Realizou-se também a coleta de
elementos para a definição das dimensões das bacias, utilizando-se levantamentos
aerofotogramétricos, cartas geográficas e fotos de satélite.
A fase definitiva que consistirá do processamento dos dados pluviométricos e fluviométricos
para apresentação e conclusão do estudo hidráulico e possibilitará o elenco de medidas
necessárias ao dimensionamento hidrológico.
3.5.2. PLUVIOMETRIA E PLUVIOGRAFIA
3.5.2.1. INTRODUÇÃO
Para o estudo das precipitações pluviométricas, utilizamos os dados da Estação Meteorológica de
Pium os dados foram coletados junto à ANA; e o posto de coleta é:
42
Dados da Estação
Código 01049001
Nome PIUM
Código Adicional -
Bacia RIO TOCANTINS (2)
Sub-bacia RIO ARAGUAIA,MORTES,JAVAÉS.... (26)
Rio RIO JAVAÉS
Estado TOCANTINS
Município FORTALEZA DO TABOCÃO
Responsável ANA
Operadora CPRM
Latitude -10:26:27
Longitude -49:13:26
Altitude (m) 298
Área de Drenagem (km2) -
Fonte ANA, 2009
♦ Precipitação média anual: 2.010,40 mm
♦ Número Médio de dias de chuva por ano: 100 dias
O mapa localizando o trecho em estudo foi extraído de imagem de satélite, destacando-se a rede
hidrográfica básica que interfere diretamente no estudo e elaboração do projeto e o ponto de
passagem, que está apresentado no mapa da área de drenagem.
Apresentamos a seguir o mapa de localização da área e os dados mensais de precipitações,
número de dias de chuva por mês, pluviograma elaborados com os dados obtidos da Estação
Meteorológica.
43
Mapa de localização da área de drenagem – Fonte própria.
44
Totais Pluviometricos Mensais
Rodovia BR153 Latitude -10:26:27 Entidade ANA
Trecho Nova Rosalândia - TO Longitude -49:13:26 Periodo 1983 a 2009
Estação Pium Codigo 1049001 UF TOCANTINS Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 1983 345.0* 349.6 239.2 32.9 34.3 0 0 0 54.4 236 318.1 362.4 1971.9* 1984 230.6 216.2 330.5 190.1 57.8 9.2 0 23.9 87.4 124.4 173.2 222.9 1666.2 1985 437.8 212.1 444 347.6 140.5 0 21.8 0 24.6 335.2 254.6 408.9 2627.1 1986 485 360.2 344 263.8 40.6 12.4 0 57.4 33 252.5 245.2 277.2 2371.3 1987 271.2 155.2 413.6 192.9 5.8 0 0 13.5 63.1 100.5 361.4 349.6 1926.8 1988 243.0* 270.0* 289.0* 317.0* 16.0* 0.0* 0.0* 0.0* 37.0* 301.0* 153.0* 438.0* 2064.0* 1989 219.1 235.8 405.2 196.8 96.3 17.9 0 6.8 97.7 138.4 420.7 559.3? 2394.0? 1990 315.6 279.3 227.5 64 216.3 0 18.4 3.5 65 65.4 141.3 225.6 1621.9 1991 367.6 214.2 252.6 89.6 53.1 0 0 0 33.8 29.3 408.7 285.1 1734 1992 395.3 506.6 194.7 107.3 30.4 0 0 0 28.3 363.5 313.9 487 2427 1993 141.4 292.3 232.8 159.0* 101.3 0 0 6.0* 165.0* 118.0* 105.0* 278.2 1599.0* 1994 359.9 215.8 183.7 222.3 50.8 55.2 0 0 7 111.1 152.6 455.9 1814.3 1995 210.5 369.6 146 239.8 68.8 0 0 0 24.6 184.3 266.4 327.7 1837.7 1996 282.2 182.3 177.4 137.4 89.1 0 0 27.9 0 193.6 458.8 246.6 1795.3 1997 228.1 109.1 342.6 256.2? 23.6 0 0 0 85.8 167.9 288.5 484 1985.8? 1998 227.3 281.1 224.7 53.8 71.8 17.7 0 0 19.8 134.9 339.3 1999 102.2 253.7 185.5 42.6 7.1 0 0 42.8 115.2 421.2 438 2000 379.1 239.7 250.6 204.4 43.8 0 0 0 68.8 117.1 230.3 201.7 1735.5 2001 178.2 247 351.4 98.3 10.2 0 0 0 88.5 261.5 280.7 501.7 2017.5 2002 382.8 186.5 161.5 222.8 37.6 0 0 0 98.6 102.6 121.8 244.5 1558.7 2003 294.4 276 382.4 141.3 64 0 0 0 34.1 196.7 246 150.5 1785.4 2004 865.6 1062.5 526.7 306 0 0 0 6.5 0 276.2 170.6 138.5 3352.6 2005 192.5 235.6 359.2 198.7 24.8 0 0 0 477.7 2006 115.9 269.4 471.6 426 86.4 0 0 0 111.7 213.5 244.7 157.6 2096.8 2007 298.4 426.7 435.5 319.8 44.8 0 0 0 38.3 44.3 84.7 153.7 1846.2 2008 428.0? 620.7 350.5 47.1 8.2 0 0 0 110.3 305.4 394.6 2009 329.9 464.2 396.5 307 177.7 18.1 0 0 73.7 178.2 336.7
Média 316.3 298.4 320.6 208.5 62.1 5.4 1.5 5.4 53.2 172 263.2 330.7 2010.4
45
PRECIPITAÇÕES TOTAIS ANUAIS
Anos
P (mm)
46
3.5.3. LEVANTAMENTO DE DADOS DE CAMPO
Procedeu-se à visita “in loco” para coleta de informações relativas às condições atuais dos
dispositivos de drenagem existentes, principalmente os de drenagem de grota. Toda drenagem
existente foi avaliada quanto ao seu estado atual de conservação e funcionamento hidráulico.
Esta vistoria técnica foi realizada com levantamento planialtimétrico cadastral como referência
das obras existentes. No caso de Nova Rosalândia não foi constatada a existência de dreno
profundo na área de abrangência do projeto.
3.5.4. METODOLOGIA UTILIZADA NA DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE
PRECIPITAÇÃO, DURAÇÃO E FREQÜÊNCIA DE CHUVAS.
3.5.4.1. PROCEDIMENTOS
Com os dados coletados de chuva elaborou-se o presente estudo, visando a determinação das
alturas para períodos de recorrência e diferentes durações.
A metodologia empregada foi o método de “Probalidade Extrema de Gumbel”. Para este estudo
escolheu-se a maior altura de chuva em cada ano durante todo o período
Após obtenção dos dados pluviométricos, o próximo passo é calcular a freqüência do evento de
máxima com base nos dados da serie histórica. Portanto, há a necessidade da determinação das
precipitações extremas esperadas.
47
Precipitações maximas mensais Ano Máxima P Ordenada (mm) N de Ordem F=m(/n=+1) Tr=(1/Fr)
1984 50 148.10 1 5.26 19.00
1985 71.2 147.80 2 10.53 9.50
1986 147.8 136.90 3 15.79 6.33
1987 127 135.50 4 21.05 4.75
1989 148.1 127.00 5 26.32 3.80
1990 83 126.00 6 31.58 3.17
1991 64.3 124.10 7 36.84 2.71
1992 135.5 117.20 8 42.11 2.38
1994 110 111.40 9 47.37 2.11
1995 124.1 110.00 10 52.63 1.90
1996 84.1 100.00 11 57.89 1.73
1997 87 87.50 12 63.16 1.58
2000 136.9 87.00 13 68.42 1.46
2001 87.5 84.10 14 73.68 1.36
2002 56.7 83.00 15 78.95 1.27
2003 126 71.20 16 84.21 1.19
2004 117.2 64.30 17 89.47 1.12
2006 111.4 56.70 18 94.74 1.06
2007 100 50.00 19 100.00 1.00
3.5.3.2. CÁLCULO DA CHUVA DE UM DIA, NO TEMPO DE RECORRÊNCIA PREVISTO
Precipitação média:
Desvio padrão:
48
Cálculo das alturas de precipitação de um dia de chuva para os tempos de recorrência (Tr) de 05,
10, 15, 20, 25, 50, 100, e 1.000 anos, fórmula de VEM TE CHOW:
Anos K P (mm)
5 0.8740 29.38 10 1.5530 53.31 15 1.9320 68.88 20 2.2050 81.50 25 2.4120 92.27 50 3.0480 135.01 100 3.6810 202.66
49
3.5.4. TEMPO DE RECORRÊNCIA (TR)
O tempo de recorrência para o projeto dos dispositivos de drenagem foi fixado, levando-
se em consideração os seguintes fatores:
♦ Importância e segurança da obra;
♦ No caso de interrupção do tráfego, os prejuízos econômicos;
♦ Danos às obras de drenagem
♦ Estimativa de custos de restauração, na hipótese de destruição;
♦ Periculosidade de subestimação das vazões pelos danos que as cheias possam casionar
às populações ribeirinhas e às propriedades.
♦ Outros fatores de ordem econômica.
Em face desses fatores, foram usados os seguintes períodos de recorrência:
a – Drenagem................................................................................................ 50 anos
3.5.5. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
É definido como sendo o tempo necessário para que a área de drenagem passe a
contribuir para a vazão na seção estudada. De uma maneira geral, o tempo de
concentração de uma bacia qualquer depende de vários parâmetros tais como:
♦ área da bacia e sua forma;
♦ comprimento e declividade do canal mais longo (principal);
♦ tipo, recobrimento vegetal, uso da terra, etc.
Segundo estudos, as características que influem principalmente no tempo de
concentração são as três citadas acima. Para o cálculo do tempo de concentração
adotou-se a fórmula de Kirpich.
O cálculo dos outros parâmetros, ou seja, área da bacia drenada, comprimento do talveg
principal e desnível entre o ponto mais alto nas cabeceiras dos mananciais e a seção de
drenagem foram determinados com suficiente precisão por meio de cartas topográficas
em escala 1:100.000-IBGE e dos levantamentos aerofotogramétricos em escala
1:60.000 e imagens de satélite.
50
Comprimento de talvegue - 12,19 Km
Cota de saída da bacia - 280m
Cota de nascente da bacia - 334 m
Tempo de concentração
3.5.6. CÁLCULO DAS VAZÕES AFLUENTES 3.5.6.1. INTRODUÇÃO O estudo das vazões das bacias de contribuição para efeito de dimensionamento das
obras de drenagem foi feito separadamente.
Segundo as especificações supra mencionadas, as bacias hidrográficas com áreas até 1,0
Km2 (100 ha), usa-se para o cálculo das vazões afluentes o Método Racional.
Para as bacias com áreas entre 1,0 e 5,0 km2 (500 –1000 ha) calcula-se as vazões
afluentes pelo Método Racional acrescido por um coeficiente de retardo.
Para as bacias com áreas entre 5,0 e 2.500,0 Km2 (1.000- 250.000 ha) usa-se o Método
do Hidrograma Unitário Triangular-HUT.
Bacias com áreas acima de 2.500,0 Km2 (250.000 ha) deverão ser decompostas em sub-
bacias menores, fazendo-se o estudo específico para cada uma.
Volume de escoamento: método SCS
Um dos métodos mais simples e mais utilizados para estimar o volume de escoamento
superficial resultante de um evento de chuva é o método desenvolvido pelo National
Resources Conservatoin Center dos EUA (antigo Soil Conservation Service – SCS).
De acordo com este método
51
Solo - Cobertura Vegetal
Para Condição de Umidade Antecedente II
Cobertura Condição de
Retenção Grupo Hidrologico do Solo
Vegetal Superficial A B C D Terreno não Cultivado
Pobre 77 86 91 94 com Pouca Vegetação
Terreno Cultivado
Pobre 72 81 88 91
Boa 51 67 76 80
Pasto Pobre 68 79 86 89
Boa 39 61 74 80
Mata ou Bosque
Pobre 45 66 77 83
Boa 25 55 70 77
Area Urbana Pobre 74 80 87 90
Boa 70 76 83 86
A = Superfície muito permeável (“LOESS” em camadas espessas); B = Superfície permeável(“LOESS” em camadas rasas e areias); C = Superfície semi-permeável (Solos Siltosos e Argilosos) e D = Superfície pouco permeável (Solos com argilas expansivas e pavimentos).
52
Uso e ocupação da bacia – Fonte Própria
53
3.5.6.2. MEMÓRIA DE CÁLCULO – (Soil Conservation Service – SCS ) 1 – Cálculo do CN médio da área de drenagem Solo tipo “B” – Superfície permeável Cerrado 35,78 Km2 – CN = 86 Pecuária 35,56 Km2 – CN = 61 Mata Ciliar 03,43 Km2 – CN = 55
2 – Cálculo da capacidade de armazenamento e infiltração do solo “S”
3 – Cálculo da lâmina de escoamento superficial
4 – Cálculo do volume de escoamento superficial na área de drenagem
5 – Cálculo da vazão de escoamento superficial
54
3.5.7. CONCLUSÃO
Neste caso é indicada a construção de uma ponte sobre o Ribeirão Perdizes, haja vista
sua calha e vazão de escoamento superficial, é importante ressaltar que para tanto será
necessário um levantamento da seção transversal da calha do ribeirão para com a vazão
de escoamento possa então definir a cota da soleira da ponte, acrescida da folga como
meio de segurança para eventos extremos.
55
3.6. ESTUDOS GEOTÉCNICOS
56
3.6. ESTUDOS GEOTÉCNICOS
3.6.1. INTRODUÇÃO
Estes estudos foram executados de acordo com a instrução de serviço IS- 206,
procedendo-se à coletas e sondagens para caracterização dos materiais constituintes do
subleito da pista a ser implantada, com a avaliação das condições “ in situ” dos
materiais constituintes do subleito, bem como, estudo do pavimento existente. Foram
efetuadas pesquisas de ocorrências de materiais de empréstimos para utilização nos
aterros, ocorrências de materiais granulares para emprego nas camadas de base e sub-
base do pavimento e ocorrência de areais e materiais pétreos.
Os estudos realizados, à nível de projeto básico, indicam o não aproveitamento da pista
existente no processo de duplicação da BR 153, devendo todo pavimento do segmento
em estudo ser implantado.
3.6.2. ESTUDO DO SUBLEITO
O estudo do subleito foi realizado através de furos de sondagem até uma profundidade
de 1,00m abaixo do greide de pavimento acabado, de forma que seja possível ter uma
avaliação precisa das características do subleito.
Para todos os furos de sondagem foram elaborados boletins de sondagens e as amostras
foram coletadas para a realização dos seguintes ensaios de laboratório:
• Análise Granulométrica de Solos por Peneiramento;
• Limite de Liquidez e Plasticidade de Solos;
• Índice de Suporte Califórnia.
3.6.3. ESTUDO DA FUNDAÇÃO DE ATERROS E ESTABILIDADE DE TALUDES
À partir da visita “in loco” e dos estudos de campo pertinentes, procedeu-se à avaliação
da condição da fundação dos segmentos em aterro existentes, bem como dos locais de
duplicação da rodovia e ampliação das vias laterais. Os taludes de corte foram
analisados quanto ao grau de inclinação e respectiva estabilidade, tendo em conta
eventual proteção vegetal e drenagem superficial adequada.
57
3.6.4. ESTUDO DE OCORRÊNCIAS
Objetivando a definição de materiais a serem indicados para execução das camadas do
pavimento e demais obras, foi procedida uma investigação na região, procurando
localizar e selecionar ocorrências de materiais que apresentem características
satisfatórias com a menor distância de transporte.
3.6.5. ESTUDO DE JAZIDAS
A pesquisa e estudo de jazidas foram efetuados visando à indicação de materiais a
serem empregadas “in natura”, para camadas de sub base e de base do pavimento a ser
projetado.
As ocorrências serão estudadas através da realização de furos de sondagem com malha
30 x 30 em toda a área da ocorrência. As amostras coletadas submetidas aos seguintes
ensaios:
• Limites de liquidez e plast;icidade;
• Granulometria por peneiramento;
• Compactação com energia do Proctor Intermediário e Modificado;
• Expansão;
• Índice Suporte Califórnia.
Após a conclusão dos estudos de campo e laboratório, os materiais são classificados
segundo o TRB e calculado o Índice de Grupo.
3.6.6. ESTUDO DE PEDREIRA E AREAL
Para o fornecimento de agregados para as obras de pavimentação, drenagem e obras
complementares, foram estudadas e cadastradas uma pedreira e um areal, a saber:
- Pedreira P-1: Trata-se de uma ocorrência explorada comercialmente, localizada á
5,00km do km 523+348 da BR-153/TO, distante 16,36 km do km539+710;
58
- Areal A-1: Trata-se de uma ocorrência de areia, localizada a 9,00km do km516+198
da BR-153/TO, distante 23,51 do km539+710.
As amostras coletadas nas pedreiras serão submetidas aos seguintes ensaios de
laboratório:
- Adesividade ao ligante betuminoso;
- Abrasão “Los Angeles”.
As amostras coletadas nos areais serão submetidas aos seguintes ensaios de laboratório:
- Granulometria;
- Teor de matéria orgânica;
- Equivalente de areia.
3.6.7. ESTUDO DE EMPRÉSTIMO
Tratando-se de uma travessia urbana, não tendo disponível ao longo do eixo materiais
de empréstimos, foi estudada e cadastrada uma ocorrência denominada empréstimo E-1.
Trata-se de uma ocorrência de argila arenosa, localizada na Fazenda Santa Rosa,
distante 12,00km, lado direito do km 538+960 da BR-153/TO.
O estudo de empréstimo foi feito através da realização de furos de sondagem com malha
30 x 30 em toda a área da ocorrência. As amostras coletadas serão submetidas aos
seguintes ensaios:
• Análise Granulométrica de Solos por Peneiramento;
• Limite de Liquidez e Plasticidade de Solos;
• Densidade “in situ”;
O Índice de Suporte Califórnia de Solos, com corpos de prova moldados com a energia
do Proctor Normal (12 golpes por camada) para a camada de subleito, com energia do
Proctor Intermediário (26 golpes por camada) para a camada de sub-base e com energia
do Proctor Modificado (55 golpes por camada) para camada de base.
Após a conclusão dos estudos de campo e laboratório, os materiais são classificados
segundo o TRB (Transportation Reserarch Board) e calculado o Índice de Grupo.
59
60
61
62
63
3.7. PROJETO BÁSICO GEOMÉTRICO
64
3.7. PROJETO GEOMÉTRICO BÁSICO
3.7.1. INTRODUÇÃO
A rodovia BR-153/TO, trecho Div. PA/TO (São Geraldo do Araguaia – Div. TO/GO é
constituído pelo segmento, conforme o PNV, do Km 536,732 ao Km 539,710, com uma
extensão de 2,978 km.
O trecho citado se trata de um projeto de duplicação com possibilidade de
melhoramento em algum ponto que porventura seja necessário.
O acesso ao trecho rodoviário, a partir de Palmas, é feito pela própria BR-153/TO até
atingir a cidade de Nova Rosalândia/TO, início do trecho.
O Projeto Geométrico Básico do trecho em questão foi desenvolvido tendo por base os
levantamentos topográficos realizados e a análise do traçado da pista existente.
Para a sua elaboração foram observadas as considerações constantes nos seguintes
documentos normativos:
- Manual de Projeto Geométrico de Rodovias rurais do DNIT, antigo DNER, edição de
1999;
- Instruções de Serviços IS-208 – Projeto Geométrico e todas constantes do Manual de
Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT, antigo
DNER, edição de 1999;
3.7.2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A rodovia tem suas características técnicas enquadradas nas características de rodovia
padrão Classe I-B, pista simples, com velocidade diretriz de 80,00 km/h, com controle
parcial de acesso, em planta, em perfil e em seção transversal.
Devido a duplicação da rodovia entre os km 536,732 e 539,710, a rodovia terá sua
velocidade diretriz reduzida para 60 km/h.
65
3.7.3. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS
O Projeto Geométrico Básico foi desenvolvido em meio digital, detalhado dentro da
faixa topográfica levantada no campo, em sistemas informatizados compatíveis com os
softwares TopoGRAPH e AutoCAD.
a) Projeto em Planta
A diretriz da pista a ser duplicada coincide basicamente com a da pista existente.
Após a definição do posicionamento do eixo, passou-se ao desenvolvimento do projeto
em planta, adotando-se os seguintes procedimentos:
- importação dos dados topográficos (coordenadas e cotas) da nuvem de pontos
levantados através da estação total, para o programa TopoGRAPH 98SE;
- lançamento da diretriz do traçado em planta, na escala 1:1000 gerada dos serviços de
exploração das tangentes;
- definição das curvas horizontais pelo processo analítico, através do TopoGRAPH
98SE;
- cálculo do estaqueamento do eixo de projeto também através do software
TopoGRAPH 98SE.
b) Projeto em Perfil (Greide)
Como resultado da análise criteriosa do greide existente, associado às observações das
visitas de inspeção do trecho, concluiu-se que é necessária a intervenção do traçado em
perfil.
Na sua análise foram adotados os seguintes procedimentos:
- lançamento do greide de projeto no perfil longitudinal da pista existente, desenhado na
escala H = 1:1000 e V = 1:100 e definição das curvas verticais;
- alimentação do software TopoGRAPH 98SE com dados referentes a estacas e cotas
dos PIV’s e dados das curvas verticais, com conseqüente cálculo dos elementos
verticais;
- importação dos desenhos de planta e perfil, do software TopoGRAPH 98SE para o
programa AutoCAD, para o devido detalhamento e acabamento do planialtimétrico.
66
c) Seção Transversal-Tipo
As pistas são dotadas de caimento simples, isto é, declividade transversal igual a –
3,00% nos dois sentidos, estando a crista situada no eixo da plataforma, apresentando a
vantagem de permitir o escoamento superficial das águas pluviais de forma mais rápida,
eficiente e ainda a redução do desnível entre os bordos da pista, quando em tangente.
d) Notas de Serviço
Serão elaboradas no desenvolvimento do Projeto Executivo.
67
3.8. PROJETO BÁSICO DE TERRAPLENAGEM
68
3.8. PROJETO BÁSICO DE TERRAPLENAGEM
3.8.1. INTRODUÇÃO
O Projeto Básico de Terraplenagem é uma conseqüência lógica do Projeto Geométrico
Básico, tendo sido elaborado com o objetivo de determinar os volumes de
movimentação de terra (cortes, aterros, empréstimos e bota-foras), para o caso
específico das pistas novas, alargamentos e ruas laterais e retornos para a travessia
urbana de Nova Rosalândia, fundamentado nos resultados dos Estudos Geotécnicos e no
Projeto Geométrico Básico.
Para o presente Projeto foi utilizada a instrução de serviço IS-209 – Projeto de
Terraplenagem do Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos
Rodoviários Escopos Básicos/Instruções de Serviço do DNIT de 2006.
Para o seu desenvolvimento foram utilizados os seguintes elementos:
− perfil longitudinal;
− seções transversais;
− planta topográfica;
− elementos métricos das seções transversais típicas e específicas;
− perfil geotécnico do terreno;
− resultado de inspeções do trecho.
3.8.2. DEFINIÇÕES BÁSICAS
Os elementos básicos empregados no projeto foram:
− geometria do traçado definido no Projeto Geométrico Básico;
− largura da plataforma.
A geometria dos taludes foi definida pelos estudos geotécnicos, função dos materiais
ocorrentes e da observação dos taludes da pista atual (que não apresentam
instabilidades). Foram adotados:
69
− Taludes de corte:
− inclinação: 1,0 : 1,0 (V/H)
− Talude de corte em rocha:
− inclinação: 8,0 : 1,0 (V/H)
− Taludes de aterro:
− inclinação: 1,0: 1,5 (V/H)
Os estudos geotécnicos forneceram indicações para se proceder à classificação e destino
dos materiais escavados, bem como locais de empréstimos concentrados.
3.8.3 - NOTAS DE SERVIÇO
Serão elaboradas no desenvolvimento do Projeto Executivo. As notas de serviço
apresentarão os seguintes dados, para cada estaca:
− Cotas do terreno, do eixo e do projeto;
− Diferença entre as cotas do terreno e do eixo (cota vermelha);
− Afastamentos referidos ao eixo de projeto, cotas e declividades transversais das bordas
externas das semiplataformas;
− Elementos definidores dos “off-sets” (afastamento, cota e desnível relativo do bordo
da plataforma de terraplenagem).
3.8.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DE TERRAPLENAGEM
O cálculo dos volumes de terraplenagem foi realizado por meio de processamento
eletrônico de dados.
Os volumes de movimento de massa são:
Volume Corte = 97.212,12m³;
Volume Aterro = 97.212,12m³;
Volume Bota Fora = 2.511,70m³;
Volume Solo Mole = 900,90m³;
Volume 2ª categoria = 1.610,80m³.
70
3.8.5. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
A distribuição de materiais será única, uma vez que o material de aterro será
proveniente de uma única jazida (Empréstimo E1), onde também será destinado o
material escavado (bota fora de material de 2ª categoria e solo mole) com a finalidade
de recomposição da mesma.
Tratando-se de uma travessia urbana, não tendo disponível ao longo do eixo materiais
de empréstimos, foi estudada e cadastrada uma ocorrência denominada empréstimo E-1.
Trata-se de uma ocorrência de laterita arenosa amarela, localizada na Fazenda Santa
Rosa, distante 12,00km, lado direito do km 538+960 da BR-153/TO.
Para compensar as perdas no transporte, diferenças entre a densidade “in situ” e a
densidade do maciço compactado e os excessos de largura, os volumes dos aterros
foram calculados com empolamento de 30%.
A distância de transporte foi calculada com base na posição do centro de gravidade do
maciço, tomando-se a distância real definida pelas condições geométricas do perfil.
3.8.6. RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS
Os materiais dos cortes que serão destinados a bota-foras, deverão ser compactados a
80% do PN, conformados e protegidos com vegetação.
71
3.9. PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM E OAC
72
3.9. PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
3.9.1. INTRODUÇÃO
O Projeto Básico de Drenagem, desenvolvido com base na instrução de serviço IS –
210, tem como finalidade a concepção e dimensionamento das estruturas necessárias à
coleta das águas interferentes com o corpo da rodovia e sua condução até pontos
seguros de deságüe de modo a preservar a estrutura da via. No trecho de intervenção da
rodovia BR 153, existem poucos dispositivos de drenagem superficial ou de talvegue,
não tendo sido identificados dispositivos de drenagem profunda. Os dispositivos
existentes de drenagem de talvegue serão mantidos e prolongados em função das obras
de duplicação da rodovia.
Os trabalhos desenvolvidos abordaram os seguintes itens de serviço:
− drenagem superficial;
− drenagem de talvegues;
− drenagem subterrânea.
São descritos, a seguir, os critérios, parâmetros e metodologias adotadas no
desenvolvimento do projeto básico.
3.9.2. DRENAGEM SUPERFICIAL
O Projeto Básico de Drenagem Superficial foi desenvolvido com base nas
características do Projeto Geométrico Básico e de Pavimentação, objetivando a coleta e
disposição final das águas superficiais que incidem diretamente ou vão ter à plataforma
da rodovia.
Foram projetados os seguintes dispositivos:
a) Valas de Carga e Descarga
b) Entradas D’água
c) Descida D’água em Corte
d) Descida D’água em Aterro
e) Meio-fio
f) Valeta de Proteção de Corte e Aterro
g) Sarjeta de Corte
73
h) Sarjeta de Aterro
i) Sarjeta de Canteiro Central
j) Caixa Coletora
O sistema de drenagem superficial existente consiste em meios-fios em aterros, meios-
fios de interseções, entradas e descidas d’água de aterros e sarjetas de cortes, e em
função das obras de duplicação da rodovia serão removidos ou demolidos.
3.9.3. DRENAGEM DE TALVEGUES
Apresenta-se a metodologia adotada para dimensionamento de novas obras necessárias
na rodovia.
a) Critérios de Projeto
Procedeu-se à visita “in loco” para coleta de informações relativas às condições atuais
dos dispositivos de drenagem existentes, principalmente os de drenagem de grota.
Considerando o estado de conservação e a suficiência hidráulica das obras existentes,
indica-se neste projeto a manutenção das obras e seu prolongamento, quando
necessário, em função da duplicação da rodovia.
O recobrimento mínimo dos bueiros tubulares deve ser de 0,80m, sendo suas estruturas
em concreto armado tubular.
b) Análise e Dimensionamento Hidráulico
O critério geral de dimensionamento dos bueiros para a drenagem das bacias
hidrográficas relacionou-se à:
- para o caso dos bueiros tubulares consideração da descarga da bacia para período de
retorno de 25 anos;
- para o caso dos bueiros celulares consideração da descarga da bacia para período de
retorno de 50 anos;
Os resultados dos estudos hidráulicos são apresentados no “Estudo Hidrológico”
constituinte do presente Relatório.
c) Dimensionamento Estrutural
As obras de arte corrente do presente projeto consistem de tubos de concreto armado,
classes CA-1 ou CA-2, conforme indicado no projeto.
74
d) Fundação das Obras-de-Arte Correntes
A situação da fundação das obras de arte correntes indicadas foram avaliadas “in loco” e
os bueiros indicados terão fundação direta, com berço convencional e empedramento.
Os levantamentos realizados mostraram que o trecho se encontra em geral em boas
condições no que diz respeito às obras de arte correntes. A rodovia, dotada de pista com
acostamento pavimentado, dispõe de um sistema de drenagem de grota implantado em
todos os talvegues. Os bueiros existentes são sempre tubulares de concreto.
Os bueiros vêm atendendo satisfatoriamente as necessidades da rodovia, e se encontram
em geral em bom estado de conservação. É comum a necessidade de limpeza ou
desobstrução em alguns casos.
As obras de arte correntes existentes compreenderam:
BSTC Ø = 0,40m (extensão: 17,00m) – 01 bueiro;
BSTC Ø = 0,80m (extensão: 52,00m) – 03 bueiros.
3.9.4. DRENAGEM PROFUNDA
O sistema de drenagem subterrânea objetiva a coleta das águas subsuperficiais e
manutenção do lençol freático a níveis que não comprometam a capacidade de suporte
das camadas finais da terraplenagem.
No caso de Nova Rosalândia não foi constatada a existência de dreno profundo na área
de abrangência do projeto, não sendo indicado dispositivo para este caso.
75
3.10. PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO
76
3.10. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
3.10.1. INTRODUÇÃO
O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido com base na instrução de serviço IS-211,
objetivando a concepção e dimensionamento de uma estrutura capaz de suportar a
atuação das cargas do tráfego e estabelecer condições de serventia ao pavimento,
proporcionando melhores condições de segurança e conforto ao usuário.
O projeto foi desenvolvido a partir dos elementos obtidos pelos Estudos Geotécnicos
elaborados pela Consultora, contemplando basicamente as seguintes atividades:
- caracterização geométrica e geotécnica do subleito, através da realização de sondagens
e ensaios rotineiros, de campo e em laboratório, com os materiais integrantes do
subleito;
- estudo das camadas do pavimento existente, através da realização de sondagens e
ensaios rotineiros, de campo e em laboratório, com os materiais que constituem cada
camada do pavimento;
- pesquisa e identificação de ocorrências de materiais (jazidas de materiais granulares,
pedreiras e areais) para emprego nas camadas do pavimento .
O projeto foi elaborado ainda com base nos Estudos de Tráfego, que possibilitaram a
determinação do parâmetro de tráfego a ser utilizado no dimensionamento do
pavimento, representado pelo Número "N" de repetições do eixo padrão de 8,2t.
3.10.2. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
O dimensionamento do pavimento foi efetuado seguindo-se os métodos de
dimensionamento de pavimentos DNER-1966 - "Método de Projeto de Pavimentos
Flexíveis" de autoria do Eng.º Murillo Lopes de Souza. O Método é apresentado no
Manual de Pavimentação do DNER (edição de 1996).
77
3.10.3. FATORES DE DIMENSIONAMENTO
a) Número "N"
O Número "N" de repetições do eixo padrão de 8,2 t para período de projeto de 10 anos
foi considerado igual a 3,19 x 107, referente aos fatores de veículos da USACE.
O dimensionamento do pavimento das Vias Laterais, foi considerado 10% do tráfego da
pista da BR-153/TO, sendo adotado número “N” igual a 3,19 x 106.
b) Subleito −−−− ISC proj.
O ISC do subleito foi definido no âmbito dos estudos geotécnicos, a partir da análise
estatística dos resultados dos ensaios efetuados em amostras coletadas ao longo do eixo
da nova pista a ser implantada, o que possibilitou definir ISC de projeto igual a
20,30%.
3.10.4. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO PELO MÉTODO DO DNER
No "Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis", a espessura de cada camada do
pavimento, é calculada em função do tráfego e do ISC do subleito, considerando:
• Espessura mínima de revestimento de 10,00 cm em CBUQ (Concreto Betuminoso
Usinado a Quente) para a pista da BR-153/TO, considerando que a espessura é
tabelada em função do Número N;
• Coeficiente de Equivalência Estrutural:
Revestimento em CBUQ – Kr = 2,0;
Base de solo brita – Kb = 1,0
Sub-base de solo granular – Ksb = 1,0.
Inequações de Dimensionamento possibilitam o cálculo das espessuras finais das
camadas do pavimento, sendo apresentadas à seguir:
• R.Kr + B.Kb> H20;
• R.Kr + B.Kb + SB.Ksb > Hn
78
R – espessura do revestimento (cm); B – espessura da base (cm); SB – espessura da sub base (cm); H20 – espessura de material granular padrão necessária à proteção da sub base; Hn – espessura de material granular padrão necessária à proteção do reforço.
Esses parâmetros estão representados na Figura 3 a seguir.
Figura 2 – Esquema Gráfico do Pavimento e Parâmetros de Dimensionamento
Na inequação R.Kr + B.Kb> H20 para base, considerando que R = 10,00cm, e aplicando
o Número N e o ISC no ábaco obtém-se H20 = 27, resultando em B = 7, adotando-se
espessura mínima para camada de material granular de 15,00cm.
Na inequação R.Kr + B.Kb + SB.Ksb > Hn para sub base, considerando que R =
10,00cm e a B = 15,00cm, e aplicando o Número N e o ISC no ábaco obtém-se Hn = 44,
resultando em SB =9, adotando-se espessura mínima para camada de material granular
de 15,00cm.
Para o dimensionamento do pavimento das Ruas Laterais, foi considerado Número “N”
igual a 3,19 x 106 e o ISC de projeto. Este Número “N” define uma espessura de
revestimento de 5,00 cm de CBUQ, tendo sido adotado revestimento em TSD com
espessura de 2,50cm.
Como não se dispõe de dados seguros sobre a composição do tráfego das pistas
marginais, foi adotado um TSD como revestimento, conforme recomendado no Manual
de Pavimentação do DNIT (edição de 2006), usando o conceito de pavimentação por
etapas. Posteriormente, após os primeiros anos de vida do pavimento, o tráfego nas
79
referidas Pistas Laterais deverá ser determinado a fim de avaliar se este
dimensionamento atende às condições reais do tráfego.
Adotando as mesmas inequações para dimensionamento da base e da sub base da Pista
Principal e os mesmos procedimentos, obtendo-se resultados para espessura da base (B)
e da sub base (SB) inferiores ao mínimo, adotando-se então respectivamente a espessura
mínima de 15,00cm.
Figura 3 – Ábaco de Dimensionamento do Método DNER – 1996
3.10.5. DIMENSIONAMENTO RECOMENDADO
Apresenta-se a seguir o dimensionamento recomendado definido após os cálculos
utilizando as duas metodologias citadas, considerando revestimento e binder em
CBUQ:
80
Segmento Revestimento – CBUQ
faixa “C” (cm)
Binder – CBUQ
faixa “B” (cm)
Base
(cm)
Sub-Base
(cm)
Pista e Acostamentos da
BR-153/TO 5,00 5,00 15,00 15,00
Ruas Laterais TSD - 15,00 15,00
3.10.6. PAVIMENTO EXISTENTE
Os estudos realizados, à nível de projeto básico, indicam o não aproveitamento da pista
existente no processo de duplicação da BR 153, devendo todo pavimento do segmento
em estudo ser implantado.
Na avaliação das condições da superfície da camada de revestimento da pista de
rolamento e dos acostamentos existentes, procedeu-se ao levantamento visual tanto da
pista principal, bem como das vias laterais . Constatou-se que ao longo do segmento da
travessia urbana a pista lateral apresenta-se em condições inadequadas, com sinais e
características que evidenciam seu não aproveitamento, com depressões e trincas em
alguns pontos. Outro motivo do não aproveitamento do pavimento existente é a própria
conformação geométrica, ou seja, o novo lay out do projeto em planta, objetivando
tráfego seguro e adequado do ponto de vista de segurança dos usuários e dos pedestres
do perímetro urbano. A solução altimétrica (greides) das vias projetadas também
concorreram para não aproveitamento do pavimento existente.
3.10.7. ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS,
OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS E INSTALAÇÕES
Sintetizam-se a seguir as especificações básicas de materiais e serviços a serem
empregadas na execução dos pavimentos, bem como a localização das ocorrências de
materiais/instalações indicadas.
3.10.7.1. REVESTIMENTO
81
A camada de revestimento será do tipo Concreto Betuminoso Usinado a Quente –
CBUQ- faixa “C”, com espessura de 5,00 cm (consumo 0,06 t/t de massa) na pista de
rolamento da BR-153/TO. O revestimento nas Vias Laterais será Tratamento Superficial
Duplo (TSD), com espessura de 2,50 cm (taxa de aplicação de 0,003 t/m²), devendo ser
empregado como material betuminoso a emulsão asfáltica tipo RR-2C.
O CBUQ será produzido em Usina instalada no próprio canteiro de obras.
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNIT-ES – 031/2004 - "Concreto
Betuminoso Usinado a Quente" e DNER-ES 309/97 – “Pavimentação – Tratamento
Superficial Duplo”.
3.10.7.2. CAMADA INTERMEDIÁRIA - BINDER
A camada intermediária - Binder será do tipo Concreto Betuminoso Usinado a Quente –
CBUQ- Faixa “B”, com espessura de 5,00 cm (consumo 0,05 t/t de massa) na pista e
acostamentos da BR-153/TO.
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNIT-ES – 031/2004 - "Concreto
Betuminoso Usinado a Quente".
3.10.7.3. PINTURA DE LIGAÇÃO
A pintura de ligação deverá empregar como material betuminoso emulsão asfáltica tipo
RR-1C, aplicada a uma taxa de 0,4 l/m2.
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNER-ES 307/97 − "Pintura de
Ligação".
3.10.7.4. IMPRIMAÇÃO
A imprimação deverá empregar como material betuminoso asfalto diluído tipo CM-30,
aplicada a uma taxa de 1,2 l/m2.
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNER-ES 306/97 − "Imprimação".
3.10.7.5. BASE DE SOLO ESTABILIZADO COM MISTURA DE SOLO-BRITA
A camada de base será de solo estabilizado granulometricamente com mistura de solo
brita (25% de brita) na espessura de 15,0 cm na extensão pista de rolamento e
82
acostamentos da BR-153/TO e também nas Vias Laterais, empregando-se solo
proveniente da jazida J-1, distante 12,00km, lado direito do km538+960.
A camada de base deverá ser compactada com a energia referente ao Proctor
Modificado.
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNER-ES 303/97 − "Base
Estabilizada Granulométricamente".
3.10.7.6. SUB BASE DE SOLO ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTE
A camada de sub base estabilizada granulometricamente sem mistura com espessura de
15,0 cm na pista de rolamento e acostamentos da BR-153/TO e nas Vias Laterais,
empregando-se solo proveniente da jazida J-1, distante 12,00km, lado direito
km538+960.
A camada de sub-base deverá ser compactada com a energia referente ao Proctor
Intermediário.
Todos os serviços deverão seguir as especificações DNER-ES 301/97 − "Sub-Base
Estabilizada Granulométricamente".
3.10.7.7. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
Os materiais constituintes do subleito deverão apresentar ISC igual ou superior ao
adotado no dimensionamento do pavimento como representativo do subleito e, ainda,
expansão < 2%.
O subleito deverá ser regularizado e compactado com a energia de referência do Proctor
Normal.
Todos os serviços deverão seguir a especificação DNER-ES 299/97 − "Regularização
do Subleito".
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
PAVIMENTAÇÃO
2 S 02 110 00 Regularização do subleito DNER – ES – 299 m² 89.814,42
2 S 02 200 00 Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura DNER – ES – 303 m³ 13.472,16
5 S 02 220 50 Base estabilizada granul.c/mist. solo-brita BC DNER – ES – 303 m³ 13.472,16
2 S 02 300 00 Imprimação DNER – ES – 306 m² 89.814,42
2 S 02 400 00 Pintura de ligação DNER – ES – 307 m² 112.583,56
2 S 02 540 51 CBUQ - capa rolamento AC/BC DNER - ES - 313 t 5.919,13
2 S 02 540 52 CBUQ - "binder" AC/BC DNER – ES – 313 t 7.590,90
2 S 02 501 51 Tratamento superficial duplo c/ emulsão BC DNER - ES - 309 m² 26.556,95
5 S 02 905 00 Remoção mecanizada de revestimento betuminoso DNER – ES – 321 m³ 3.098,22
5 S 02 906 00 Remoção mecanizada da camada granular pavimento DNER – ES - 321 m³ 15.866,10
Fornecimento de material betuminoso – RR – 1C t 45,03
Fornecimento de material betuminoso – RR – 2C t 79,67
Fornecimento de asfalto diluído tipo CM – 30 t 107,78
Fornecimento de cimento asfaltico tipo CAP – 50/70 t 734,69
Transporte da emulsão asfaltica RR – 1C tkm 45,03
Transporte da emulsão asfaltica RR – 2C tkm 79,67
Transporte de asfalto diluído tipo CM – 30 tkm 107,78
Transporte de cimento asfaltico tipo CAP – 50/70 tkm 734,69
84
3.11. PROJETO BÁSICO DE SINALIZAÇÃO
85
3.11. PROJETO DE SINALIZAÇÃO
3.11.1. INTRODUÇÃO
No desenvolvimento do Projeto de Sinalização, que teve como referência o Projeto
Geométrico apresentado, foram seguidas as especificações técnicas do Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, do Código de Trânsito Brasileiro –
CTB e da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
O principal conceito deste Projeto de Sinalização é o de preservar vidas, ou seja, a
segurança viária como principal resultado a ser obtido. Sendo assim, desenvolveu-se
uma metodologia de levantamento de dados e observações “in loco” para obter um
perfil funcional do usuário das regiões beneficiadas e projetar seu novo comportamento
dentro da visão ora proposta.
Foram abordados os seguintes Itens:
• Sinalização Horizontal;
• Sinalização Vertical.
3.11.2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
A sinalização horizontal, cuja finalidade consiste em: indicar, orientar, restringir, proibir
e regulamentar o uso da via, é constituída por linhas e faixas (interrompidas e/ ou
contínuas), marcas de canalização de fluxos, setas, símbolos e legendas aplicadas no
pavimento.
Em decorrência da interseção com trechos existentes foi prevista
reconstituição/implantação da sinalização horizontal também nas áreas de influência
direta do presente Projeto, como nos entroncamentos com as vias locais.
De forma geral são indicados materiais termoplásticos por aspersão ou por extrusão
tanto para as pinturas correspondentes aos zebrados, setas, símbolos e legendas, quanto
para as pinturas demarcadoras de faixa, tudo de acordo com as especificações do extinto
DNER, atual DNIT.
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Os tipos previstos variam suas dimensões e características em função do local de
aplicação, conforme descritos a seguir respeitando a Instrução de Serviço IS-215 -
Projeto de Sinalização.
a) Linha de Proibição de Ultrapassagem (Dupla Contínua)
Divide fluxos de sentidos opostos de tráfego em pistas simples, onde a ultrapassagem é
proibida para os dois sentidos de circulação, estando previsto o uso da cor amarela
refletiva e largura de 0,10m por linha.
b) Linha de Mesmo Sentido de Circulação
Utilizada onde as características geométricas permitem a ultrapassagem segura. Está
posicionada no eixo da pista na proporção 1:2, com comprimento e trecho de
interrupção de 4,00m e 8,00m respectivamente para a rodovia, e 3,00m e 6,00m
respectivamente para as ruas laterais, estando prevista a cor branca com largura de
0,15m para a primeira e 0,10 m para segunda. Ainda nesta mesma classificação, para os
entroncamentos, nas ruas laterais, foram previstas linhas de mesmo sentido continuas
com a finalidade de evitar o deslocamento lateral.
c) Linha de Bordo
Estabelece o limite da pista de rolamento com o acostamento, com o canteiro central,
com o canteiro lateral e passeios. Na pista central a largura será de 0,15m e nas ruas
laterais será 0,10m e deverá ser pintada na cor branca, com largura de 0,10m , conforme
projeto.
d) Linha de Continuidade
Dá prosseguimento a linha de bordo, mantendo o alinhamento da pista de rolamento
quando ocorrerem entradas e saídas na via. Deverá ser pintada na cor branca, com
largura de 0,15m e relação 1:1 entre a pintura e o intervalo não pintado com medidas de
2,00m por 2,00m, respectivamente
e) Pintura no Acostamento
Pintadas na cor branca, com largura de 0,40m, espaçamento (perpendicular) de 1,20m
entre si e 45º em relação ao eixo.
f) Marcas de Canalização
87
São “áreas neutras” que delimitam áreas pavimentadas não trafegáveis, principalmente
nas proximidades de narizes, delimitadas por uma borda de 0,15 cm de largura,
preenchidas por faixas inclinadas (zebrados), pintadas na cor branca, com largura de
0,40m, espaçamento de 0,60m entre si. (perpendicular ou a 45º em relação ao fluxo dos
veículos a que estão dirigidas).
g) Setas Indicativas de Movimento
Foram empregadas nas aproximações dos acessos, com a finalidade de orientar o
motorista quanto ao seu posicionamento para a realização, naqueles locais, dos
movimentos de conversão ou manutenção da trajetória. Previstas na cor branca.
h) Tachas e Tachões
Foram previstos ao longo do projeto:
Previu-se a utilização de tachões nas seguintes situações:
• Nas linhas de canalização de áreas de narizes, conforme a situação de projeto,
separando faixas com sentidos opostos de tráfego (bidirecionais).
• Faixa de Canalização
• Nas linhas divisórias de fluxos opostos (Bidirecionais)
Tachas monodirecionais, na cor branca. Este tipo de elemento foi previsto nas linhas de
bordo da rodovia (via principal ) com espaçamentos de: 10 m entre si para implantação.
3.11.3. SINALIZAÇÃO VERTICAL
A sinalização vertical foi estabelecida através de placas fixadas na posição vertical ao
lado da via, com a finalidade de transmitir instruções aos usuários sobre obrigações,
limitações, proibições ou restrições que regulamentem o uso da via, indicar mudanças
que possam afetar a segurança e direção do usuário, informar distâncias entre
localidades, e posicionar o veículo na faixa de tráfego, para conduzir a direção desejada.
Tudo mediante símbolos ou legendas.
De acordo com suas funções, os sinais verticais foram reunidos em três grupos:
88
a) Sinais de Regulamentação
Estas placas contêm mensagens imperativas e são colocadas nas margens da rodovia a
uma altura de 1,20m (borda inferior) e afastamento lateral mínimo de 2,00m em relação
ao bordo da pista, ou de 1,00m a partir do limite do acostamento.
Como características básicas, as placas possuem forma circular, com diâmetro igual a
0,75m para a rodovia e 0,60m para as ruas laterais e como cores têm fundo branco, orla
vermelha, tarja diagonal vermelha e símbolos, letras e números pretos.
Constituem exceção às placas “Parada Obrigatória” (R-1), cuja forma geométrica se
constitui em octógono regular com orla e fundo vermelhos e letras brancas.
Deverão ser utilizados para as cores branca e vermelha película tipo I, conforme NBR
14644 na ABNT .
b) Sinais de Advertência
Estas placas devem ser utilizadas de maneira tal que o usuário tenha tempo de percebê-
las, compreender a mensagem, reagir de forma racional e efetuar a operação que a
situação exigir. São colocados a uma altura de 1,20m (borda inferior) e afastamento
lateral mínimo de 2,00m em relação ao bordo da pista, ou de 1,00m a partir do limite do
acostamento.
Os sinais de advertência têm a forma de um quadrado , com 0,75m de lado para a
rodovia e 0,60m de lado para as ruas laterais com uma das diagonais na vertical, e são
pintados na cor amarela (fundo) e preta (orla, símbolos, letras e números).
Deverão ser utilizadas na face principal películas que atendam a NBR 14644 da ABNT.
A cor amarela deverá ser do tipo I (refletiva ) e a cor preta do tipo IV ( não refletiva ).
c) Sinais de Indicação
O objetivo dos sinais indicativos é fornecer aos motoristas informações necessárias
durante seu deslocamento, tais como distâncias e identificação de localidades,
direcionamento para atingir os acessos, identificação de rodovias, etc. Como
característica básica, os sinais têm forma retangular com o lado maior na horizontal. São
pintados nas cores: verde (fundo) ou azul (fundo) e branca (tarjas, alfabetos e setas).
89
Os sinais de serviços auxiliares são pintados na cor azul (fundo), contendo o símbolo do
serviço oferecido.
As dimensões das placas são definidas em função das mensagens nelas contidas e a
altura de letra adotada.
O tipo de alfabeto utilizado no presente projeto corresponde ao padrão série D do
Standard Alphabets for Highway Signs and Paviments Markings - FHWA, constante no
Anexo do Manual de Sinalização Rodoviária do extinto DNER. A altura da letra
adotada é de 17,5cm, conforme recomenda o manual de sinalização citado
anteriormente, em razão da velocidade de percurso de 60 km/h para a rodovia e 40 km/h
para as ruas laterais.
Quanto ao material das placas e postes de sustentação será seguido o que preconizam as
Especificações técnicas do DNIT, para os casos de implantações.
As cores branca, azul e verde deverão ser refletivas com película tipo I , a cor preta
deverá ser película tipo IV ( não refletiva).
90
3.12. PROJETO BÁSICO DE OBRAS COMPLEMENTARES
91
3.12. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES
3.12.1. INTRODUÇÃO
O Projeto de Obras Complementares foi desenvolvido para suprir as necessidades do
trecho, quanto ao aspecto de segurança viária, através de indicação de vários elementos
e / ou dispositivos para cada condição específica, conforme abordagem apresentada na
seqüência.
Esclarece, ainda, que na concepção do projeto, foram observadas as exigências
constantes nas normas estabelecidas pelo DNIT contidas em seus manuais e
especificações gerais para Obras Complementares.
3.12.2. METODOLOGIA
Os tipos de dispositivos a serem adotados e suas localizações para implantação foram
definidos com base em criteriosa análise do projeto geométrico básico (planta e perfil) e
nas observações de campo.
Segundo este enfoque, está sendo indicada a construção defensas metálicas, barreira de
segurança dupla e cercas.
3.12.3. DEFENSAS METÁLICAS
As defensas metálicas são dispositivos de proteção, indicados para serem implantados
em condições específicas, identificadas ao longo do trecho.
Para as obras complementares, a indicação de defensas metálicas semi-maleáveis
simples se justificou nas entradas e saídas das pontes existentes e projetadas, e no
canteiro central entre a pista esquerda e direita onde o canteiro projetado ficou com
largura inferior a 3,0 metros.
3.12.4. BARREIRA DE SEGURANÇA DUPLA
Dispositivo de proteção, rígido ou contínuo, dotada de duas superfícies de deslizamento,
com forma, resistência e dimensões capazes de fazer com que veículos desgovernados
sejam reconduzidos à pista, sem brusca redução de velocidade nem perda de direção,
causando o mínimo de danos ao veículo, seus ocupantes e ao próprio dispositivo.
92
3.12.5. CERCAS DE VEDAÇÃO
As cercas de vedação, constituída de mourões e esticadores de concreto com
espaçamento de 2,50m e 4 (quatro) fios de arame farpado, de acordo com especificação
do DNIT, foram indicadas no início e no final do trecho, nos dois lados da rodovia,
objetivando a interação e concordância com as cercas existentes.
93
3.13. PROJETO BÁSICO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
94
3.13. PROJETO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
3.13.1. INTRODUÇÃO
A partir dos estudos ambientais, o presente trabalho objetiva detalhar de forma
sistemática as medidas mitigadoras para minimizar os impactos negativos levantados no
campo.
Dessa forma, em consonância com os passivos identificados no estudo ambiental, são
apresentados a seguir, as medidas eliminadoras, mitigadoras, que impliquem na
execução das obras físicas ou ações que dizem respeito a proteção ambiental.
Intervenções Propostas para adequação da BR-153/TO.
As intervenções propostas para adequação da travessia urbana da BR-153/TO, no
perímetro urbano de Nova Rosalândia, são:
• Canalização do tráfego (mantendo a travessia existente)
• Melhoria das condições geométricas;
3.13.2. MEDIDAS MITIGADORAS
Distorções do Uso e Ocupações do Solo
Prolongar e criar vias laterais a fim de melhorar a interação do tráfego local com o de
longa distância.
As pequenas erosões e acumulo de água localizados na faixa de tráfego são em
decorrência da concentração das chuvas no período do ano, más condições do
pavimento e deficiência no sistema de drenagem. Tais medidas para solucionar estes
impactos já estão previstas nos projetos específicos e deveram ser sanados quando da
execução das obras.
Os problemas citados serão eliminados com as intervenções na geometria, na drenagem,
na pavimentação e na sinalização da pista existente e nas implantações das pistas
laterais projetadas.
95
3.13.3. SEGREGAÇÃO ESPACIAL
A segregação espacial urbana potencializa a necessidade de travessias de pedestre e
veículos, originado, congestionamento e acidentes, principalmente por atropelamentos.
É o mais grave dos impactos e é o maior aglutinador de todas as interferências que
atuam no trânsito, com o objetivo de prevenir acidentes independentemente da
gravidade, quer sejam, apenas danos materiais, quer sejam com envolvimento de
vítimas. Os projetos apresentados contemplam a criação de meios de acessibilidade
(para veículos e pedestres) proporcionando melhorias nos acessos, retornos e
intercessões e implantação das vias laterais necessárias.
Recomenda-se instalação de dispositivos para moderação de trafego, divisão de pista
com pequenas ilhas ou outros meios, marcas no pavimento com utilização de tachões
refletivos ou não.
3.13.4. INTRUSÃO VISUAL
Há necessidade de roçada e corte em alguns locais da vegetação composta por
gramínea, arbustiva / arbórea que estão na proximidade da pista. É importante que seja
realizada previamente a identificação das espécies, sua quantificação e permissão, junto
ao órgão ambiental para proceder ao corte de maneira consciente e necessária. Qualquer
vegetação por mais deficiente ou precária que seja, desenvolve sua função dentro do
ecossistema, seja ela abrigando o solo da erosão ou protegendo a fauna silvestre.
Todo a vegetação retirada deverá ser levada para o bota-fora localizado na Fazenda
Santa Rosa, distante 12,00km, lado direito do km 538+960 da BR-153/TO.
3.14.5. POLUIÇÃO SONORA/ATMOSFÉRICA
Evitar ao máximo a obstrução do transito, através da sinalização adequada evitando
interferências como quebra-molas, lombadas, semáforos desregulados etc. Essas
obstruções causam baixa mobilidade, gerando congestionamento urbano, que são os
maiores causadores de foco de poluição sonora e atmosférica.
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3.14.6. SINALIZAÇÃO
Há uma dificuldade crescente em atrair a atenção do usuário para sinalização
permanente da via o que requer um projeto atualizado com emprego de novas técnicas,
materiais e correta manutenção das sinalizações vertical, sinalização horizontal
compatível com a área urbana.
São vários os elementos que se pode lançar para efetuar a sinalização compatível com a
travessia de uma área urbana, dentre os quais pode-se destacar:
• Advertência de aproximação do perímetro urbano;
• Redução do limite de velocidade;
• Interseções e Acessos (melhorias);
• Retornos;
• Eliminação de estacionamento e paradas na faixa da rodovia;
• Canalização do tráfego.
3.14.7. ÁREA DE BOTA-FORA
A área de bota fora está localizado na Fazenda Santa Rosa, distante 12,00km, lado
direito do km 538+960 da BR-153/TO.
3.14.8. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS
Para realização dos trabalhos no trecho, serão utilizados Pedreiras e Areais comerciais.
Nota. Para os locais selecionados licenciados deverá ser verificado pela fiscalização o
cumprimento das condicionantes do LO (Licença de Operação)
3.14.9. CANTEIRO DE OBRA
Para o canteiro de obra deverão ser observadas as medidas a seguir expostas, para que
este não venha a degradar o solo, o ar ou a água, com riscos de acidentes, resíduos
tóxicos e emanação de poluentes tanto na fase de implantação como de operação.
97
3.14.10. ORIENTAÇÕES AMBIENTAIS PARA A FASE DE IMPLANTAÇÃO
� Orientações para o Meio Físico:
• A área de implantação do canteiro não pode ser susceptível à instalação de
processos erosivos;
• À área de implantação do canteiro não pode ser sujeita a processos de recalque
diferencial;
• O local de implantação do canteiro não pode estar sujeito a instabilidades físicas
passíveis de ocorrências (exemplo: escorregamentos, deslizamentos, depósitos
de tálus etc);
• A área do canteiro de obras não deve apresentar topografia acidentada;
• A área do canteiro de obras não pode ser susceptível a cheias e inundações;
• A área do canteiro de obras não pode apresentar lençol freático aflorante;
• A área do canteiro de obras não pode situar próximo a nascente de cursos
d’água;
• Deve ser evitado que a área do canteiro de obras seja instalada em linha com a
direção predominante dos ventos para núcleos urbanos;
• A instalação do canteiro de obras deverá contemplar a implantação de um
sistema de drenagem especifico para cada local, contenção de erosão especifico,
estabilização, dentre outros.
� Orientações para o Ambiente Biótico:
• A área do canteiro de obras não pode apresentar fisionomias vegetais protegidas
em lei, tais como, remanescentes da Mata Atlântica e Área de Preservação
Permanente (Matas de Galeria, Restingas etc);
• A área do canteiro de obras deve ser convenientemente dimensionada, de
maneira a atender as suas finalidades especificas, mas sob a condição de
acarretar, em termos de desmatamento e terraplenagem, a menor degradação
possível;
• A área do canteiro de obras não pode interferir com espécies vegetais raras ou
em extinção, conforme definidas em lei, no âmbito federal e estadual;
98
• A área do canteiro de obras não pode ser instalada sobre sistemas naturais que se
constituam em espaço domiciliar de espécies de fauna (habitats preferenciais,
áreas de reprodução, áreas de dessedentação, etc);
• A área do canteiro de obras não pode interferir com espécies da fauna raras ou
em extinção, e de interesse científico e econômico, conforme definidas em lei,
no âmbito federal e estadual.
� Orientações para o Ambiente Antrópico:
• Setor encarregado da supervisão ambiental das obras informará previamente a
Prefeitura com jurisdição na área o início das atividades de implantação do
canteiro de obras, o qual, de preferência deverá se situar distante de aglomerados
urbanos;
• A instalação do canteiro de obras obedecerá à legislação de uso e ocupação do
solo vigente no município envolvido;
• Deverá ser observado o horário de operação destas atividades, compatibilizando-
o com a lei do silêncio, quando se situarem nas proximidades de áreas urbanas;
• Na instalação do canteiro de obras será implementando, pela empreiteira
responsável pelas obras, um sistema de sinalização, envolvendo advertência,
orientações, riscos e demais aspectos do ordenamento operacional e do tráfego,
com objetivos internos e externos;
• Na fase de instalação do canteiro de obras, implantará sistemas de abastecimento
d’água, de esgotamento sanitário (doméstico e industrial) e de coleta e
disposição de resíduos sólidos, compatíveis com a manutenção da qualidade
ambiental dos fatores água e solo da área de intervenção do projeto.
3.14.11. ORIENTAÇÃO AMBIENTAL PARA FASE DE OPERAÇÃO
� Orientações para o Ambiente Físico:
• Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão
ambiental da obra realizará a verificação da qualidade do ar da área de
intervenção do projeto rodoviário e das áreas afetadas – periodicidade
estabelecida em programa específico;
99
• Durante a operação do canteiro de obras a supervisão ambiental da obra realizará
a verificação da qualidade de água dos corpos hídricos em que são lançados
efluentes de quaisquer naturezas, provenientes da infra-estrutura instalada –
periodicidade mínima estabelecida em programa específico;
• Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado da supervisão
ambiental da obra realizará inspeções ambientais para a verificação das
condições do solo, sobretudo nas áreas em que estiver solo exposto por força da
obra, considerando fenômenos como a erosão, o assoreamento, recalques
diferenciais, efeitos da drenagem alterada, nível do lençol freático, etc,
periodicidade mínima estabelecida em programa específico;
• Durante a operação do canteiro de obra o setor encarregado da supervisão
ambiental da obra realizará a monitoração do solo para aferição dos seus níveis
de toxidez, com periodicidade mínima estabelecida em programa específico.
� Orientações para o Ambiente Biótico:
• Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado de supervisão
ambiental da obra realizará inspeções ambientais para verificação das condições
da vegetação na área de intervenção do projeto, considerando especificamente as
fisionomias protegidas por lei, as espécies raras ou em extinção porventura
ocorrentes, e os sistemas ecológicos que se constituam em espaço domiciliar da
fauna ocorrente, com a periodicidade mínima estabelecida em programa
específico;
• Durante a operação do canteiro de obras o setor encarregado de supervisão
ambiental da obra realizará inspeções ambientais para verificação das condições
da fauna ocorrente na área de intervenções do projeto, considerando
especificamente o grau de atração de espécies de hábitos peridomiciliares,
eventuais ocorrências de vetores e reservatórios de endemias e zoonoses, e o
quadro resultante de evasão da fauna, com a periodicidade mínima estabelecida
no programa específico.
100
� Orientações para o Ambiente Antrópico:
• Durante a operação do canteiro de obras o responsável da supervisão ambiental
da obra realizará inspeções ambientais com observação sobre os efeitos diretos,
sobre a qualidade de vida da população diretamente afetada pelo projeto
rodoviário, com periodicidade mínima estabelecida em programa específico.
3.14.12. USINA DE CBUQ
Na implantação da Usina de CBQU, serão adotados todos os procedimentos de proteção
da área de influencia, inclusive terá que ser licenciada.
3.14.13. RECOMPOSIÇÃO VEGETAL
No caso específico dessa travessia, a recomposição vegetal mais significativa se dará
nos trechos onde está previsto o prolongamento das vias laterais (canteiros e acessos
com gramínea e arvores e arbustos).
A recomposição ambiental será realizada através da modelagem do terreno, execução do
dispositivo de drenagem e revestimento vegetal pelo processo de hidrossemeadura, e o
plantio de espécies nativas de porte arbustivo e gramíneas de características
colonizadoras.
3.14.14. MONITORAMENTO
Todos os trabalhos a serem desenvolvidos referentes ao componente ambiental é
necessário que se faça o monitoramento das ações desde o início dos trabalhos.
A implantação de medidas de engenharia precisará ser monitorada principalmente
durante o período chuvoso a fim de verificar suas eficiências.
O controle quanto a efetiva observância dessas recomendações será feito visualmente e,
se julgado necessário, deverá ser conjugado com aferições geométricas e procedimentos
tecnológicos. O controle deverá ser feito pelo responsável pelo meio ambiente da firma
contratada para fiscalização, pelo órgão ambiental do município envolvido e o próprio
DNIT.
101
3.14.15. RECOMENDAÇÃO FINAL
Analisando-se as características ambientais da área em estudo, através do Diagnóstico
Ambiental, assim como de outros dados complementares, são apresentadas as
recomendações e as diretrizes ambientais gerais, as quais devem ser consideradas:
• Respeitar a legislação ambiental vigente;
• Respeito aos valores sócio-culturais da população da área de influência;
• Melhoria ou conservação da qualidade ambiental;
• Prevenção e minimização dos impactos ambientais negativos.
3.14.16. CONCLUSÃO
A metodologia apresentada neste projeto trata os impactos como um conjunto
procurando estabelecer em nível “bom”.
Qualquer esforço neste período de execução/implantação irá beneficiar muito o
crescimento futuro e minimizar os investimentos necessários à preservação do
atendimento do tráfego que atravessa a cidade, além de dar a proteção necessária para a
população, o tráfego local e o meio ambiente.
A preocupação com o meio ambiente deve ser constante, razão pela qual as decisões
para aliviar o congestionamento do volume de tráfego devem prever soluções
compatíveis que reduzam o impacto ambiental, mas também, proporcione segurança e
fluidez nas travessias urbanas.
102
3.14. PROJETO BÁSICO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS
103
3.14. PROJETO BÁSICO DE OBRA DE ARTE ESPECIAL
3.14.1. INTRODUÇÃO
O projeto Básico de Obra de Arte Especial foi elaborado de acordo com a instrução de
serviço IS – 214, compreendendo a definição da solução estrutural de passarelas para
pedestre sobre a BR – 153/TO.
3.14.2. ESTUDO DE CONCEPÇÃO
Estudou-se a solução mais adequada técnica/econômica para a passarela de pedestre,
sendo definida inicialmente solução mista, ou seja, fundação e superestrutura (pilares e
vigas) em concreto armado e treliças, vigas metálicas e placas de base metálicas.
3.14.3. DIMENSIONAMENTO DAS OAE
No Volume 2 – Projetos Básicos estão indicados todos os detalhes e as seções tipo da
obra proposta, ou seja, uma passarela de pedestre.
104
3.15. PROJETO BÁSICO DE DESAPROPRIAÇÃO
105
3.15. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO
3.15.1. INTRODUÇÃO
Não existe desapropriação, porque todas as melhorias propostas ficaram localizadas
dentro da faixa de domínio da rodovia objeto do projeto.
106
4. QUADROS DE RESUMO
107
4.1 QUADRO DE QUANTIDADES
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
TERRAPLANAGEM
2 S 01 000 00 Desm. dest. limpeza áreas c/arv. diam. até 0,15 m DNER – ES – 278 m² 168.536,56
2 S 01 010 00 Destocamento de árvores D=0,15 a 0,30 m DNER – ES – 278 und 10,00
2 S 01 100 22 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 50 a 200m c/e DNER – ES – 280/281 m³ 46,96
2 S 01 100 23 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 200 a 400m c/e DNER – ES – 280/281 m³ 605,27
2 S 01 100 24 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 400 a 600m c/e DNER – ES – 280/281 m³ 1.600,64
2 S 01 100 26 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 800 a 1000m c/e DNER – ES – 280/281 m³ 2.797,65
Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT > 5000m c/e DNER – ES – 280/281 m³ 89.649,90
2 S 01 101 27 Esc. carga transp. mat 2ª cat DMT 1000 a 1200 c/e DNER – ES – 280/281 m³ 1.610,80
2 S 01 300 05 Esc. carga transp. solos moles DMT 800 a 1000m DNER-ES-280 m³ 900,90
2 S 01 511 00 Compactação de aterros a 100% proctor normal DNER – ES – 282 m³ 33.145,05
2 S 01 510 00 Compactação de aterros a 95% proctor normal DNER – ES – 282 m³ 61.555,97
2 S 01 513 01 Compactação de material de "bota-fora" DNER – ES - 282 m³ 2.511,70
PAVIMENTAÇÃO
2 S 02 110 00 Regularização do subleito DNER – ES – 299 m² 89.814,42
2 S 02 200 00 Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura DNER – ES – 303 m³ 13.472,16
5 S 02 220 50 Base estabilizada granul.c/mist. solo-brita BC DNER – ES – 303 m³ 13.472,16
2 S 02 300 00 Imprimação DNER – ES – 306 m² 89.814,42
2 S 02 400 00 Pintura de ligação DNER – ES – 307 m² 112.583,56
2 S 02 540 51 CBUQ - capa rolamento AC/BC DNER - ES - 313 t 5.919,13
2 S 02 540 52 CBUQ - "binder" AC/BC DNER – ES – 313 t 7.590,90
2 S 02 501 51 Tratamento superficial duplo c/ emulsão BC DNER - ES - 309 m² 26.556,95
5 S 02 905 00 Remoção mecanizada de revestimento betuminoso DNER – ES – 321 m³ 3.098,22
5 S 02 906 00 Remoção mecanizada da camada granular pavimento DNER – ES - 321 m³ 15.866,10
Fornecimento de material betuminoso – RR – 1C t 45,03
Fornecimento de material betuminoso – RR – 2C t 79,67
Fornecimento de asfalto diluído tipo CM – 30 t 107,78
Fornecimento de cimento asfaltico tipo CAP – 50/70 t 734,69
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
Transporte da emulsão asfaltica RR – 1C tkm 45,03
Transporte da emulsão asfaltica RR – 2C tkm 79,67
Transporte de asfalto diluído tipo CM – 30 tkm 107,78
Transporte de cimento asfaltico tipo CAP – 50/70 tkm 734,69
DRENAGEM E OAC
Berço de concreto para bueiro tubular ES – 330 m³ 1.478,00
2 S 04 001 00 Escavação mecânica de vala em mat.1a cat. DNER – ES – 280 m³ 14.175,00
2 S 03 940 01 Reaterro e compactação DNER – ES – 282 m³ 8.505,00
2 S 04 500 14 Dreno PEAD long. profundo p/ corte em solo-DPS 08 DNIT - ES - 015/2006 m 1.661,04
2 S 04 502 52 Boca de saída p/dreno longit. prof. - BSD 02 AC/BC DNER-ES-292 m 2,00
2 S 04 901 72 Sarjeta canteiro central concreto - SCC 04 AC/BC DNER-ES-288 m 2.674,00
2 S 04 400 53 Valeta prot.de cortes c/revest.concr.VPC 03 AC/BC DNER-ES-288 m 200,00
2 S 04 401 53 Valeta prot.de aterro c/revest.concr.VPA 03 AC/BC DNER-ES-288 m 300,00
2 S 04 910 51 Meio-fio de concreto - MFC 01 AC/BC DNER-ES-290 m 9.854,70
2 S 04 910 53 Meio-fio de concreto - MFC 03 AC/BC DNER-ES-290 m 2.102,81
2 S 04 910 55 Meio-fio de concreto - MFC 05 AC/BC DNER-ES-290 m 2.723,70
2 S 04 942 51 Entrada d'água - EDA 01 AC/BC DNER-ES-291 und 44,00
2 S 04 942 52 Entrada d'água - EDA 02 AC/BC DNER-ES-291 und 6,00
2 S 04 940 52 Descida d'água tipo rap.canal retang.-DAR 02 AC/BC DNER-ES-291 m 434,00
2 S 04 950 76 Dissipador de energia - DEB 06 AC/BC/PC DNER-ES-287 und 2,00
2 S 04 960 52 Boca de lobo simples grelha concr. BLS 02 AC/BC DNER-ES-287 und 32,00
2 S 04 961 52 Boca de lobo dupla grelha concr. BLD 02 AC/BC DNER-ES-287 und 32,00
2 S 04 963 52 Poço de visita - PVI 02 AC/BC DNER-ES-287 und 8,00
2 S 04 963 53 Poço de visita - PVI 03 AC/BC DNER-ES-287 und 12,00
2 S 04 963 54 Poço de visita - PVI 04 AC/BC DNER-ES-287 und 20,00
2 S 04 963 55 Poço de visita - PVI 05 AC/BC DNER-ES-287 und 20,00
2 S 04 964 52 Tubulação de drenagem urbana-D=0,60m s/berço AC/BC DNER-ES-343 m 1.640,00
2 S 04 964 53 Tubulação de drenagem urbana-D=0,80m s/berço AC/BC DNER-ES-343 m 960,00
2 S 04 964 54 Tubulação de drenagem urbana-D=1,00m s/berço AC/BC DNER-ES-343 m 1.200,00
2 S 04 964 55 Tubulação de drenagem urbana-D=1,20m s/berço AC/BC DNER-ES-343 m 1.122,00
2 S 04 930 51 Caixa coletora de sarjeta - CCS 01 AC/BC DNER-ES-287 und 17,00
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
RECUPARAÇÃO AMBIENTAL
2 S 05 102 00 Hidrossemeadura DNER-ES-341 m² 80.000,00
2 S 05 100 00 Enleivamento DNER-ES-341 m² 28.930,00
SINALIZAÇÃO E DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
4 S 06 110 01 Pintura faixa c/termoplástico-3 anos (p/ aspersão) DNER – EM – 372/00 m² 3.200,00
4 S 06 110 02 Pintura setas e zebrado term.-3 anos (p/ aspersão) DNER – EM – 372/00 m² 1.365,00
4 S 06 200 02 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva DNER – 340 m² 1.365,00
4 S 06 120 01 Forn. e colocação de tacha reflet. monodirecional DNER – 339 und 2.257,00
4 S 06 121 11 Forn. e colocação de tachão reflet. bidirecional DNER – 339 und 185,00
OBRAS COMPLEMENTARES
4 S 06 030 61 Barreira de segurança dupla DNER PRO 176/86 AC/BC DNER-340 176/86 m 1.276,00
4 S 06 010 01 Defensa semi-maleável simples (forn./ impl.) DNER-144/85 m 1.369,00
2 S 06 400 51 Cerca arame farp.c/mourão concr.seção quadr.AC/BC DNER – ES - 338 m 1.400,00
PASSARELA
INFRAESTRUTURA
2 S 03 000 02 Escavação manual de cavas em mat. 1ª cat.(tubulão/bloco) m³ 95,00
2 S 03 000 03 Escavação manual de cavas em mat. 2ª cat. (tubulão) m³ 5,30
2 S 03 300 51 Confecção e lanç.de concr.magro em betoneira AC/BC DNER-ES-330 m³ 3,00
2 S 03 327 50 Concr estr.fck=25MPa-c.raz.uso ger conf.lanç.AC/BC DNER-ES-330 m³ 35,00
2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50 DNER-ES-331 kg 2.856,00
2 S 03 370 00 Forma comum de madeira DNER-ES-330 m² 85,00
MESOESTRUTURA
2 S 03 327 50 Concr estr.fck=25MPa-c.raz.uso ger conf.lanç.AC/BC DNER-ES-330 m³ 18,00
2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50 DNER-ES-331 kg 86,00
2 S 03 580 01 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 60 DNER-ES-331 kg 5,00
2 S 03 371 01 Forma de placa compensada resinada DNER-ES-333 m² 56,00
CÓDIGO DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
ESTRUTURA METÁLICA
Aço ASTM A-36 kg 1.100,00Aço SAE 1010 kg 21.790,00CSN - COR 420 kg 32.400,00
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIRO DE OBRA
Instalação e manutenção de canteiro de obra 1
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Mobilização e desmobilização de equipamentos 1
112
4.2 QUADRO DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS
113
RODOVIA: BR-153/TOTRECHO: DIV. PA/TO - (SÃO GERALDO DO ARAGUAIA) DIV. TO/GOSEGMENTO: KM 536,732 - KM 539,710
UNIDADE QUANTIDADE UNIDADE QUANTIDADE UNIDADE QUANTIDADE UNIDADE QUANTIDADEm³ m³
0,66 0,24
t t
1,584 0,564
m³ m³
0,44 0,1567
t t
0,660 0,235
m³ m³
0,045 0,06
t t
0,108 0,144
t t
0,045 0,060
m³ m³
0,68 0,28
t t
1,632 066
m³ m³
0,453 0,183
t t
0,680 0,275
m³ 0,05 t 0,11 t 0,05
Base Solo Brita m³ 1,000 t 2,10 m³ 0,476 t 1,000
Sub-base Solo m³ 1,000 t 2,10 m³ 0,476 t 1,000
Imprimação ADP CM-30 0,0012 t/m²
Pintura de Ligação Emulsão RR-1C 0,0004 t/m²
TSD Emulsão RR-2C 0,0030 t/m²
Areia 1,5
Brita 1,5
Filler 1,1
CBUQ 2,4
Solo 2,1
Brita Areia Filler Cap
Brita Areia Cap
DENSIDADES
MATERIAIS FAIXA C (%)FAIXA B (%)
TRAÇO DA MASSA BETUMINOSA EM PESO
Brita
Areia 27,5
-
5
DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS
Camada de Rolamento CBUQ - Faixa "C"
Binder CBUQ - Faixa "B"
CONSUMOS POR m2
CONSUMO POR m³MATERIAIS
CONSUMO POR t
Filler
CAP
66,0
23,5
4,5
6,0
68
114
4.3 QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTE
115
QUADRO - RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTES
RODOVIA: BR-153/TO
TRECHO: DIV. PA/TO - (SÃO GERALDO DO ARAGUAIA) DIV. TO/GO
SEGMENTO: KM 536,732 - KM 539,710
TRANSPORTE LOCAL TRANSPORTE COMERCIAL
SERVIÇOS MATERIAL (DMT em Km) (DMT em Km)
ORIGEM DESTINO NP P TOTAL NP P TOTAL
CBUQ - massa pronta Usina de Asfalto Pista - 1,295 1,295 - - -
Ligante (CAP-50/70) REGAP - Betim -MG Usina de Asfalto - - - - 1.522,85 1.522,85
Filler Palmas/TO Usina de Asfalto - - - - 107,98 107,98
Brita Pedreira Usina de Asfalto - - - 5,00 16,36 21,36
Areia Areal Usina de Asfalto - - - 9,00 23,51 32,51
CBUQ - massa pronta Usina Pista - 1,298 1,298 - - -
Ligante (CAP-50/70) REGAP - Betim -MG Usina de Asfalto - - - - 1.522,85 1.522,85
Brita Pedreira Usina de Asfalto - - - 5,00 16,36 21,36
Areia Areal Usina de Asfalto - - - 9,00 23,51 32,51
Tratamento Superficial Duplo RR-2C Palmas/TO Tanques - - - - 107,98 107,98
Pintura de Ligação RR-1C Palmas/TO Tanques - - - - 107,98 107,98
Imprimação ADP CM-30 REGAP - Betim -MG Tanques - - - - 1.522,85 1.522,85
Laterita Arenosa Jazida J-1 Canteiro 0,300 12,450 12,750 - - -
Solo-brita Canteiro Pista - 2,074 2,074 - - -
Brita Comercial Pedreira Canteiro 5,00 16,360 21,360 - - -
Sub-Base Estabilizada Granulometricamente
Laterita Arenosa Jazida J-1 Pista 0,300 12,577 12,877 - - -
Remoção de Camada BetuminosaRevestimento Existente
(Antigo)Pista Bota-For a 0,300 13,320 13,620 - - -
Remoção de Camada Granular Solo Pista Bota-For a 0,300 13,160 13,460 - - -
Base estabilizada granul.c/mist. solo-brita BC
Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ (faixa C)
Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ (faixa B)
PERCURSO
NP = Rodovia não Pavimentada P = Rodovia Pavimentada
116
5. INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS
117
5.1 PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS
118
PLANO DE EXCECUÇÃO
CÓDIGO SERVIÇOS MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
01
TERRAPLENAGEM
02 PAVIMENTAÇÃO
03 DRENAGEM E OAC
04 RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
05 SINALIZAÇÃO E DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
06 OBRAS COMPLEMENTARES
07 PASSARELA
08 OBRA DE ARTE ESPECIAL
09 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIRO DE OBRA
10 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
119
5.2 QUADROS DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DA OBRA
120
121
5.3 RELAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO NECESSÁRIO À OBRA
122
RELAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO NECESSÁRIO À OBRA
a) Pessoal Nível Superior
Engenheiro Residente
Engenheiro de Produção
Engenheiro Mecânico
b) Pessoal Nível Médio
Encarregado Geral
Encarregado de Pavimentação
Encarregado de Obras-de-Arte Correntes e Drenagem
Encarregado de Laboratório
Encarregado de Topografia
Encarregado de Seção técnica
Técnico de Meio Ambiente
Técnico de Segurança
123
5.4 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTO MÍNIMO
124
RODOVIA: BR-153/TOTRECHO: DIV. PA/TO - (SÃO GERALDO DO ARAGUAIA) DIV. TO/GOSEGMENTO: KM 558,470 - KM 560,830
Codigo Discriminação dos equipamentos Quantidade Tipo de Equipamento
E002 Trator de Esteiras : Caterpill ar : D6M - com lâmina 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E003 Trator de Esteiras : Caterpillar : D8R - com lâmina 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E005 Motoscraper : Caterpillar : 621G 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E006 Motoniveladora : Caterpillar : 120H 1 Truck 15 ton
E007 Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 292/4 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E010 Carregadeira de Pneus : Caterpillar : 950G - 2,9 m³ 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E011 Retroescavadeira : Massey Ferguson : MF-86HF 1 Truck 15 ton
E013 Rolo Compactador : Dynapac : CA-25-P - pé de carneiro 1 Carreta Comum
E015 Motoniveladora : Caterpillar : 140H 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E016 Carregadeira de Pneus : Case : W-20 - 1,33 m³ 1 Truck 15 ton
E101 Grade de Discos : Marchesan : GA 24 x 24 1 Carreta Comum
E102 Rolo Compactador : Dynapac : CC-422C - Tanden vibrat. autop 1 Carreta Comum
E105 Rolo Compactador : Tema Terra SP 8000 - de pneus autoprop. 1 Carreta Comum
E107 Vassoura Mecânica : CMV : rebocável 1 Truck 15 ton
E110 Tanque de Estocagem de Asfalto Cifali : - 20.000 l 1 Toco comum
E111 Equip. Distribuição de Asfalto Ferlex : - montado em caminhão 1 Truck 15 ton
E112 Aquecedor de Fluido Térmico : Tenge : TH III 1 Truck 15 ton
E147 Usina de Asfalto a Quente : Cifali : DMC-2 - 90/120 t/h 1 Truck 15 ton
E149 Vibro-acabadora de Asfalto : Cifali : VDA-600BM - sobre est 1 Prancha Baixa 3 Eixos
E211 Máquina para Pintura : Shulz : MSV-15 NAP - compres. de ar 1 Toco Comum
E301 Betoneira : Penedo : - 320 l 1 Toco Comum
E302 Betoneira : Penedo : - 320 l 1 Toco Comum
E304 Transportador Manual : Laguna carrinho de mão 80 l 2
E306 Vibrador de Concreto : Wacker VIP45/MT2 - de imersão 2
E310 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=0,6 m M/F 1 Toco Comum
E311 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=0,8 m M/F 1 Toco Comum
E312 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=1,0 m M/F 1 Toco Comum
E316 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : inst. comp. mourão 1 Toco Comum
E400 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : ATEGO 1518/36 - 5 m³ 1 Autopropelido
E402 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 2423 K - de madeira 15t 1 Autopropelido
E404 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2423 K - 10 m³ - 15 t 1 Autopropelido
E407 Caminhão Tanque : Mercedes Benz : 2423 K - 10.000 l 1 Autopropelido
E408 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 710 / 37 - 4 t 1 Autopropelido
E409 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : ATEGO 1418/42 - 9 t 1 Autopropelido
E416 Veículo Leve : Chevrolet : S10 pick up (4X4) 1 Autopropelido
E432 Caminhão Basculante : Volvo BM FM 12 6X4 - 20 t 2 Autopropelido
E434 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L 1620/51 - c/guindauto 1 Autopropelido
E501 Grupo Gerador : Heimer : GEHM-40 - 36/40 KVA 1 Truck 15 ton
E503 Grupo Gerador : Heimer : GEHM-180 - 164 / 180 KVA 1 Truck 15 ton
E508 Grupo Gerador : Pramac : S 5500 - 2,5 / 3,0 KVA 1 Truck 15 ton
E509 Grupo Gerador : Heimer : GEHH-25 - 25,0 / 18,0 KVA 1 Truck 15 ton
E904 Máquina de Bancada : Copercort Copercorte : - serra circular 1 Truck 15 ton
E906 Compactador Manual : Wacker : ES600 - soquete vibratório 1
E909 Equip. para Hidrosemeadura : M. Benz/Consmaq : 1420 - 5000 1
E917 Máquina de Bancada : Franho : C-6A universal de corte p/ cha 1 Truck 15 ton
E918 Máquina de Bancada : Harlo : VF-8 - prensa excêntrica 1
E919 Máquina de Bancada : Newton : GMN 1202 - guilhotina 8 t 1
E920 Máquina para Pintura : Consmaq FX45-HSP - de faixa a quente 1
E921 Fusor : Consmaq : - 600 l 1
E922 Martelete : Bosch : - perfurad rompedor elétrico 11316 1
RESUMO:7 Prancha Baixa 3 Eixos R$ 9.500,00 R$ 66.500,00
4 Carreta Comum R$ 7.700,00 R$ 30.800,00
14 Truck 15 ton R$ 4.500,00 R$ 63.000,01
11 Toco comum R$ 3.200,00 R$ 35.200,00
10 Autopropelito R$ 560,00 R$ 5.600,00
TOTAL GERAL R$ 201.100,01
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Toco Comum
Toco Comum
Truck 15 ton
125
6. ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO
126
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO A seguir são listadas as Especificações de Serviços para a execução das obras constantes do caderno de “Especificações Gerais para Obras Rodoviárias” do DNIT, antigo DNER, aplicáveis ao presente projeto. Constam também deste item, as Especificações Complementares e Particulares para os serviços não contemplados no referido caderno de especificações. a) Terraplenagem
− DNER-ES 278/97 – Serviços Preliminares; − DNER-ES 280/97 – Cortes; − DNER-ES 282/97 – Aterros. b) Pavimentação
− DNER-ES 299/97 - Regularização do Subleito; − DNER-ES 301/97 - Sub-base Estabilizada Granulometricamente; − DNER-ES 303/97 - Base Estabilizada Granulometricamente; − DNER-ES 307/97 – Pintura de Ligação; − DNER-ES 317/97 – Pré-Misturado a Frio; − DNIT 031/2004 – Concreto Betuminoso; − DNER-ES 306/97 - Imprimação − DNIT-ES 035/2005 - Microrrevestimento Asfáltico − DNIT ES 031/2006 - Revestimento c) Drenagem e Obras-de-Arte Correntes
− DNIT-ES 015/2004 – Drenos Subterrânes; − DNIT-ES 018/2004 – Sarjetas e Valetas de Drenagem; − DNIT-ES 020/2004 – Meios-fios e Guias; − DNIT-ES 021/2004 – Entradas e Descidas D’água; − DNIT-ES 022/2004 – Disipadores de Energia; − DNIT-ES 023/2004 – Bueiros Tubulares de Concreto; − DNIT-ES 028/2004 – Limpeza e Desobstrução de Dispositivos de Drenagem; − DNIT-ES 029/2004 – Restauração de Dispositivos de Drenagem Danificados; − EP-D-01 - Dispositivos de Drenagem Urbana; − EP-D-02 – Lançamento de Pedras de Diâmetro Mínimo 0,50m em Poços a Jusante de Bueiros. d) Sinalização
− DNER ES 339/97 – Sinalização Horizontal; − DNER-ES 340/97 - Sinalização Vertical; − EC-S-01 – Tachas e Tachões.
127
e) Obras Complementares
− DNER-PRO 176/94 – Barreiras de Segurança; − DNER-ES 370/97 – Defensas; f) Meio Ambiente
− DNER-ES 341 – Proteção de Corpo Estradal - Proteção Vegetal;
128
7. DOCUMENTAÇÃO