Representação e planos

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Planos e Composição Planos e Composição Prof. M Prof. M árcio Duarte árcio Duarte

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Planos e ComposiçãoPlanos e Composição

Prof. MProf. Márcio Duarteárcio Duarte

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Espaço da representaçãoEspaço da representação

A representação do espaço é uma modelização do real. No caso da A representação do espaço é uma modelização do real. No caso da fotografia, devemos estar conscientes que a imagem obtida é sempre fotografia, devemos estar conscientes que a imagem obtida é sempre o resultado de uma operação de recorte do o resultado de uma operação de recorte do continuumcontinuum espacial, uma espacial, uma seleção que, consciente ou inconscientemente, responde sempre aos seleção que, consciente ou inconscientemente, responde sempre aos interesses do fotógrafo. É no espaço da representação, enquanto interesses do fotógrafo. É no espaço da representação, enquanto dimensão coadjuvante e estrutural, que tem lugar o desdobramento dimensão coadjuvante e estrutural, que tem lugar o desdobramento dos elementos plásticos e as técnicas compositivas que examinámos dos elementos plásticos e as técnicas compositivas que examinámos até ao momento.até ao momento.

A inclusão de um sub-tópico dedicado ao exame do espaço da A inclusão de um sub-tópico dedicado ao exame do espaço da representação deve-nos ajudar a definir como é o espaço que representação deve-nos ajudar a definir como é o espaço que constrói a fotografia que analisamos, desde as suas variáveis mais constrói a fotografia que analisamos, desde as suas variáveis mais materiais até às suas implicações mais filosóficas.materiais até às suas implicações mais filosóficas.

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Espaço da representaçãoEspaço da representaçãoNo campo da fotografia, o controlo do parâmetro técnico da abertura No campo da fotografia, o controlo do parâmetro técnico da abertura do diafragma e a objetiva eleita pelo fotógrafo possibilitam a do diafragma e a objetiva eleita pelo fotógrafo possibilitam a construção da dimensão espacial da imagem.construção da dimensão espacial da imagem.

Campo/Fora de campoCampo/Fora de campo Aberto/FechadoAberto/Fechado Interior/ExteriorInterior/Exterior Concreto/AbstratoConcreto/Abstrato Profundo/PlanoProfundo/Plano HabitabilidadeHabitabilidade EncenaçãoEncenação OutrosOutros ComentáriosComentários

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todo o ato fotográfico implica todo o ato fotográfico implica “uma tomada “uma tomada de vista ou olhar na imagem”de vista ou olhar na imagem”, quer dizer, , quer dizer,

um gesto de corte.um gesto de corte.Philippe DuboisPhilippe Dubois

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Campo/Fora de campoCampo/Fora de campoO O campo fotográfico campo fotográfico define-se como o espaço representado na define-se como o espaço representado na materialidade da imagem, e que constitui a expressão plena do materialidade da imagem, e que constitui a expressão plena do espaço da representação fotográfica. Mas a compreensão e espaço da representação fotográfica. Mas a compreensão e interpretação do campo visual pressupõe sempre a existência de um interpretação do campo visual pressupõe sempre a existência de um fora de campo, que se lhe supõe contíguo e que o sustenta.fora de campo, que se lhe supõe contíguo e que o sustenta.

Sem dúvida, Sem dúvida, o fora de campo o fora de campo e a ausência são elementos estruturais e a ausência são elementos estruturais de uma interpretação ou leitura da representação fotográfica, como de uma interpretação ou leitura da representação fotográfica, como sucede no terreno da representação fílmica.sucede no terreno da representação fílmica.

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Campo/Fora de campoCampo/Fora de campoAs formas de representação do fora de campo em fotografia e as suas As formas de representação do fora de campo em fotografia e as suas significações podem ser muito variadas. A representação fotográfica significações podem ser muito variadas. A representação fotográfica dominante, que poderíamos relacionar com o paradigma de representação dominante, que poderíamos relacionar com o paradigma de representação clássico, caracteriza-se por oferecer um campo visual fragmentário, mas que clássico, caracteriza-se por oferecer um campo visual fragmentário, mas que oculta, ao mesmo tempo, a sua natureza descontínua, mediante um oculta, ao mesmo tempo, a sua natureza descontínua, mediante um apagamento das marcas enunciativas para que o espectador não perceba a apagamento das marcas enunciativas para que o espectador não perceba a natureza artificial da construção visual. O paradigma clássico baseia-se na natureza artificial da construção visual. O paradigma clássico baseia-se na construção de uma impressão de realidade, mais acentuada ainda que construção de uma impressão de realidade, mais acentuada ainda que noutros meios audiovisuais como o cinema e o vídeo.noutros meios audiovisuais como o cinema e o vídeo.

Independentemente de outras reflexões, torna-se evidente que os objetos ou Independentemente de outras reflexões, torna-se evidente que os objetos ou personagens no campo podem “apontar” para o fora de campo, com o que se personagens no campo podem “apontar” para o fora de campo, com o que se obtém uma complicação de ambos por contiguidade; mas, sobretudo, obtém uma complicação de ambos por contiguidade; mas, sobretudo, espelhos, sombras, etc. são elementos que inscrevem diretamente o fora de espelhos, sombras, etc. são elementos que inscrevem diretamente o fora de campo no campo.campo no campo.

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Aberto/FechadoAberto/FechadoEste par de conceitos não se refere somente à dimensão física ou Este par de conceitos não se refere somente à dimensão física ou material da representação. A representação de um espaço aberto tem material da representação. A representação de um espaço aberto tem uma série de implicações no que respeita às determinações que este uma série de implicações no que respeita às determinações que este contém relativamente ao sujeito ou objeto fotografado, e também com contém relativamente ao sujeito ou objeto fotografado, e também com o tipo de relação de fruição que a imagem promove no espectador. O o tipo de relação de fruição que a imagem promove no espectador. O mesmo sucede com os espaços fechados. mesmo sucede com os espaços fechados.

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Interior/ExteriorInterior/ExteriorEste par de conceitos não se refere somente à dimensão física ou Este par de conceitos não se refere somente à dimensão física ou material da representação. A representação de um espaço interior material da representação. A representação de um espaço interior tem uma série de implicações no que respeita às determinações que tem uma série de implicações no que respeita às determinações que este contém relativamente ao sujeito ou objeto fotografado, e também este contém relativamente ao sujeito ou objeto fotografado, e também com o tipo de relação de fruição que a imagem promove no com o tipo de relação de fruição que a imagem promove no espectador. O mesmo sucede com os espaços exteriores. espectador. O mesmo sucede com os espaços exteriores.

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Concreto/AbstractoConcreto/AbstractoEste par de conceitos não se refere somente à dimensão física ou Este par de conceitos não se refere somente à dimensão física ou material da representação. A representação de um espaço concreto material da representação. A representação de um espaço concreto tem uma série de implicações no que respeita às determinações que tem uma série de implicações no que respeita às determinações que este contém relativamente ao sujeito ou objeto fotografado, e também este contém relativamente ao sujeito ou objeto fotografado, e também com o tipo de relação de fruição que a imagem promove no com o tipo de relação de fruição que a imagem promove no espectador. O mesmo sucede com os espaços abstratos. Os efeitos espectador. O mesmo sucede com os espaços abstratos. Os efeitos metafóricos que a representação de um ou outro tipo de espaço metafóricos que a representação de um ou outro tipo de espaço supõe.supõe.

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Profundo/PlanoProfundo/PlanoNo estudo do sistema compositivo temos feito referência à No estudo do sistema compositivo temos feito referência à importância da perspectiva e da profundidade de campo na importância da perspectiva e da profundidade de campo na construção do espaço da representação. Neste nível de análise, trata-construção do espaço da representação. Neste nível de análise, trata-se de avaliar em que medida a representação plana do espaço se de avaliar em que medida a representação plana do espaço corresponde a um olhar mais estandardizado ou normalizado como o corresponde a um olhar mais estandardizado ou normalizado como o classicismo, em confronto com a representação em profundidade, classicismo, em confronto com a representação em profundidade, mais próxima da configuração plástica barroca.mais próxima da configuração plástica barroca.

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HabitabilidadeHabitabilidadeSegundo o grau de abstração da imagem, torna-se mais ou menos Segundo o grau de abstração da imagem, torna-se mais ou menos fácil que o espaço possa ser habitável pelo espectador. A fácil que o espaço possa ser habitável pelo espectador. A habitabilidade faz referência ao tipo de implicação que a habitabilidade faz referência ao tipo de implicação que a representação fotográfica promove na operação de leitura da imagem. representação fotográfica promove na operação de leitura da imagem. Deste modo, a habitabilidade em função da identificação ou Deste modo, a habitabilidade em função da identificação ou distanciamento, atua como forças centrípeta e centrifuga, que o distanciamento, atua como forças centrípeta e centrifuga, que o espaço sugira ao espectador. espaço sugira ao espectador.

A caracterização de um espaço como espaço simbólico produz-se A caracterização de um espaço como espaço simbólico produz-se quando a representação fotográfica se afasta da vocação indicial da quando a representação fotográfica se afasta da vocação indicial da fotografia, enquanto marca do real.fotografia, enquanto marca do real.

Santos Zunzunegui assinala, a propósito da fotografia de paisagem, Santos Zunzunegui assinala, a propósito da fotografia de paisagem, que uma paisagem será indicial “quando nela predomine a sua que uma paisagem será indicial “quando nela predomine a sua dimensão constatativa”, enquanto que uma paisagem fotografada dimensão constatativa”, enquanto que uma paisagem fotografada será considerada “simbolista ou simbólica”, “na medida em que o será considerada “simbolista ou simbólica”, “na medida em que o fundamental da sua estratégia significativa coloque o visível ao fundamental da sua estratégia significativa coloque o visível ao serviço do não visível” (p. 145).serviço do não visível” (p. 145).

Se em alguns fotógrafos David Kinsey ou Timothy O’Sullivan a Se em alguns fotógrafos David Kinsey ou Timothy O’Sullivan a fotografia de paisagem tem um valor testemunhal, em Ansel Adams fotografia de paisagem tem um valor testemunhal, em Ansel Adams todo o trabalho parece dirigir-se para “a construção de uma visão todo o trabalho parece dirigir-se para “a construção de uma visão substancialmente estética do mundo e das coisas”. Em Adams, a substancialmente estética do mundo e das coisas”. Em Adams, a poética indicialista é substituída por “um trabalhado jogo luminoso que poética indicialista é substituída por “um trabalhado jogo luminoso que estende pontes entre a cascata, o rio e o arco-íris criando uma estende pontes entre a cascata, o rio e o arco-íris criando uma emotiva sensibilidade dramática ante a luz” (p. 152).emotiva sensibilidade dramática ante a luz” (p. 152).

De facto, o espaço simbólico de que vimos falando poderia De facto, o espaço simbólico de que vimos falando poderia considerar-se como um espaço subjectivo, em termos estritamente considerar-se como um espaço subjectivo, em termos estritamente semânticos. O reconhecimento de uma poética simbólica é algo que semânticos. O reconhecimento de uma poética simbólica é algo que dependerá do sujeito que realize a análise, já que na operação de dependerá do sujeito que realize a análise, já que na operação de leitura o que irrompe é também a própria experiência subjectiva do leitura o que irrompe é também a própria experiência subjectiva do intérprete.intérprete.

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EnceneçãoEnceneçãoO dispositivo fotográfico não pode ser entendido como uma mero O dispositivo fotográfico não pode ser entendido como uma mero agente reprodutor, mas antes como um meio desenhado para agente reprodutor, mas antes como um meio desenhado para produzir determinados efeitos, isto é, a impressão de realidade, entre produzir determinados efeitos, isto é, a impressão de realidade, entre outros. Neste sentido, a imagem fotográfica não é estranha a uma outros. Neste sentido, a imagem fotográfica não é estranha a uma ação deliberada de enunciação textual, a uma encenação que ação deliberada de enunciação textual, a uma encenação que transporta uma ideologia concreta e que qualquer análise não pode transporta uma ideologia concreta e que qualquer análise não pode ignorar.ignorar.

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OutrosOutrosEste espaço fica reservado para a inclusão de outros conceitos que Este espaço fica reservado para a inclusão de outros conceitos que possam estar relacionados com o nível compositivo da análise da possam estar relacionados com o nível compositivo da análise da fotografia. fotografia.

Permanece aberto Permanece aberto ad libitum ad libitum ao analista ou estudioso da imagem.ao analista ou estudioso da imagem.

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Planos e Planos e Composição Fotográfica Composição Fotográfica

É forma de expressão elaborada, É forma de expressão elaborada, que pode ser ampla ou específica.que pode ser ampla ou específica.O modo de expressar-se varia em O modo de expressar-se varia em função do que se quer mostrar, função do que se quer mostrar, contar, exprimir, até mesmo impor. contar, exprimir, até mesmo impor. Apresenta-se um mundo Apresenta-se um mundo organizado em narrativa, usando organizado em narrativa, usando uma linguagem convencionada uma linguagem convencionada em ação, espaço e tempo.em ação, espaço e tempo.

Fotografar não é mágica, muita criatividade e matemática.

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Imagine-se com uma câmera Imagine-se com uma câmera fotográfica na mãofotográfica na mão

O que fotografar?O que fotografar?

Como enquadrar?Como enquadrar?

Como compor?Como compor?

Regra dos Terços: É uma Regra dos Terços: É uma técnica utilizada na técnica utilizada na fotografia para se obter fotografia para se obter melhores resultados.melhores resultados.

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Imagine-se com uma câmera Imagine-se com uma câmera fotográfica na mãofotográfica na mão

Para utilizá-la deve-se dividir a Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.uma foto equilibrada.

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Exemplos de fotografias que Exemplos de fotografias que utilizaram a regra dos terçosutilizaram a regra dos terços

O foco principal (lado direito)O foco principal (lado direito) O foco principal (lado esquerdo)O foco principal (lado esquerdo)

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Fotografias regra dos terços Fotografias regra dos terços

Lado esquerdo Lado esquerdo

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Fotografias regra dos terços Fotografias regra dos terços

Lado direitoLado direito

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Como a regra dos terços Como a regra dos terços funcionafunciona

No caso de pessoas e No caso de pessoas e objetos procure posicioná-objetos procure posicioná-los numa das quatro los numa das quatro interseções do quadro; no interseções do quadro; no caso de paisagens, caso de paisagens, posicione-as no topo ou no posicione-as no topo ou no fundo do quadro. O fundo do quadro. O resultado é uma imagem resultado é uma imagem mais natural, mais natural, contrabalançada e atrativa contrabalançada e atrativa ao olhar.ao olhar.

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Como a regra dos terços Como a regra dos terços funcionafunciona Muitos estudos fotográficos chegaram à conclusão que quem Muitos estudos fotográficos chegaram à conclusão que quem

observa uma imagem olha mais depressa para um dos pontos observa uma imagem olha mais depressa para um dos pontos de cruzamento do que para o centro da fotografia.de cruzamento do que para o centro da fotografia.

A aplicação da regra dos terços não é mais do que evitar A aplicação da regra dos terços não é mais do que evitar

simplesmente centrar o elemento a fotografar, e posicioná-lo 1/3 simplesmente centrar o elemento a fotografar, e posicioná-lo 1/3 acima do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e acima do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita e assim sucessivamente.1/3 à direita e assim sucessivamente.

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Plano geral (PG):Plano geral (PG):

abrange e descreve o ambiente; abrange e descreve o ambiente; pode acontecer para situar o observador no contexto da ação; pode acontecer para situar o observador no contexto da ação; recorre-se a ele para se ter uma visão mais ampla do cenário;recorre-se a ele para se ter uma visão mais ampla do cenário; focaliza personagens em ação; identifica onde a ação transcorre; focaliza personagens em ação; identifica onde a ação transcorre; localiza a ambiência.localiza a ambiência.

O plano geral permite a utilização como elemento de contraste com O plano geral permite a utilização como elemento de contraste com planos médios e primeiros planos dos elementos nele incluídos; planos médios e primeiros planos dos elementos nele incluídos; relaciona os personagens e quem os rodeia.relaciona os personagens e quem os rodeia.

É um plano muito usado no cinema, documentários e o fotógrafo É um plano muito usado no cinema, documentários e o fotógrafo utiliza muito em grandes ambientesutiliza muito em grandes ambientes

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Plano geral (PG):Plano geral (PG):

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Plano geral (PG):Plano geral (PG):

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Plano geral (PG):Plano geral (PG):

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Plano médio ePlano médio e plano plano americano:americano:

O plano médio (PM)O plano médio (PM) mostra a pessoa da cintura para cima;mostra a pessoa da cintura para cima; está entre o plano geral e o está entre o plano geral e o close; close; É o plano de aproximaçãoÉ o plano de aproximação

O plano americano (PA)O plano americano (PA) É variante do plano médio;É variante do plano médio; Mostra a pessoa do joelho para cima. Mostra a pessoa do joelho para cima.

OBS.: Ambos exercem função mais narrativa. Privilegiam a ação. Não se faz corte nas articulações. Não corta nos joelhos e não corta os pés.

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Plano médio ePlano médio e plano plano americano:americano:

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Plano médio ePlano médio e plano plano americano:americano:

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Plano médio ePlano médio e plano plano americano:americano:

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Plano médio ePlano médio e plano plano americano:americano:

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Plano Médio ou Plano Plano Médio ou Plano AmericanoAmericano

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Primeiro plano ou Primeiro plano ou close-up:close-up:

enquadra o rosto; enquadra o rosto; essencial para se alcançar a máxima intensidade dramática; essencial para se alcançar a máxima intensidade dramática; apresenta nitidamente a expressão do rosto e projeta as apresenta nitidamente a expressão do rosto e projeta as

características do personagem; características do personagem; pode revelar pensamentos e o momento interior do personagem; pode revelar pensamentos e o momento interior do personagem; corresponde à invasão do campo da consciência;corresponde à invasão do campo da consciência;

desempenha função mais emocional. desempenha função mais emocional. plano é cortado pouco plano é cortado pouco

abaixo das axilas. Permite por exemplo imagens de alguém a abaixo das axilas. Permite por exemplo imagens de alguém a fumar,cortando totalmente o ambiente em redor. Este tipo de fumar,cortando totalmente o ambiente em redor. Este tipo de planos privilegia o que é transmitido pela expressão facial.planos privilegia o que é transmitido pela expressão facial.

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Primeiro plano ou Primeiro plano ou close-up:close-up:

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Primeiro plano ou Primeiro plano ou close-up:close-up:

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Vários Vários Primeiro plano ou Primeiro plano ou close-up:close-up:

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Plano de detalhe (PD):Plano de detalhe (PD):

imagem de impacto visual e emocional; imagem de impacto visual e emocional; tempo de leitura curto;tempo de leitura curto; isola pormenores;isola pormenores; mostra uma parte essencial do assunto. mostra uma parte essencial do assunto. é um plano de grande impacto pela ampliação que dá a é um plano de grande impacto pela ampliação que dá a

um pormenor que, geralmente, não percebemos com um pormenor que, geralmente, não percebemos com minúcia. minúcia.

Pode chegar a criar formas quase abstratas.Pode chegar a criar formas quase abstratas.

OBS.: Se usado em excesso, perde o impacto e cansaOBS.: Se usado em excesso, perde o impacto e cansa ..

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Plano de detalhe (PD):Plano de detalhe (PD):

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Plano de detalhe (PD):Plano de detalhe (PD):

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Plano detalhePlano detalhe

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AngulaçãoAngulação

Posições ou ângulos da câmera quanto a um Posições ou ângulos da câmera quanto a um objeto ou personagem. objeto ou personagem. Mais alta, mais baixa ou à altura deles, para Mais alta, mais baixa ou à altura deles, para produzir efeitos expressivos determinados.produzir efeitos expressivos determinados.

Define-se Define-se ângulo de visão como ângulo de visão como elemento de elemento de

expressão do conteúdo do quadro; produz efeitos expressão do conteúdo do quadro; produz efeitos expressivos, não mecânicos, determinados e é expressivos, não mecânicos, determinados e é ponto de partida para observar o personagem.ponto de partida para observar o personagem.

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Câmera alta (visão superior):Câmera alta (visão superior):

Também chamada de Também chamada de plongéplongé enfoca a enfoca a ação de cima para baixo, o que minimiza o ação de cima para baixo, o que minimiza o personagem, diminui sua força ou personagem, diminui sua força ou importância; demonstra o predomínio da importância; demonstra o predomínio da ação sobre personagens e coisas. ação sobre personagens e coisas.

A expressão é de inferioridade A expressão é de inferioridade

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Câmera alta (visão superior):Câmera alta (visão superior):

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Câmera alta (visão superior):Câmera alta (visão superior):

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Câmera baixa (visão inferior):Câmera baixa (visão inferior):

ÉÉ também chamada de também chamada de contraplongécontraplongé a a ação enfocada de baixo para cima ação enfocada de baixo para cima aumenta a estatura e a importância do aumenta a estatura e a importância do personagem, coloca-o em posição personagem, coloca-o em posição dominante.dominante.

A expressão é de superioridade.A expressão é de superioridade.

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Câmera baixa (visão inferior):Câmera baixa (visão inferior):

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Câmera baixa (visão inferior):Câmera baixa (visão inferior):

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Câmera normal (visão Câmera normal (visão média):média):

A ação observada à altura A ação observada à altura dos olhos, sem significação dos olhos, sem significação especial relativamente ao especial relativamente ao personagem; é a imagem personagem; é a imagem mais comum e natural. mais comum e natural. Perspectiva normal.Perspectiva normal.

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Câmera normal (visão Câmera normal (visão média):média):

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Zoom:Zoom:

Aproximação até clAproximação até close. ose. Não é movimento físico, Não é movimento físico, é ótico. A aproximação ou o afastamento se dá é ótico. A aproximação ou o afastamento se dá pela utilização da lente pela utilização da lente zoom.zoom.

Zoom inZoom in (aproximação): traz a imagem distante (aproximação): traz a imagem distante para bem perto; favorece a concentração da para bem perto; favorece a concentração da atenção.atenção.

Zoom outZoom out (afastamento): leva a imagem (afastamento): leva a imagem próxima para longe; retrocede revelando o próxima para longe; retrocede revelando o cenário do primeiro plano de partida; favorece a cenário do primeiro plano de partida; favorece a revelação.revelação.

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Fotografando o pôr-do-solFotografando o pôr-do-sol

Fotografar pôr-do-sol entre céu e Fotografar pôr-do-sol entre céu e terra é comum todo mundo faz, terra é comum todo mundo faz, portanto se você quiser que sua portanto se você quiser que sua fotografia seja admirada, inove.fotografia seja admirada, inove.

1º passo: observar outros 1º passo: observar outros elementos que poderão fazer parte elementos que poderão fazer parte da composição.da composição.

2º observar a regra dos terços 2º observar a regra dos terços onde os elementos devem ficar onde os elementos devem ficar alinhados e divididos ao mesmo alinhados e divididos ao mesmo tempo, sendo que cada quadro tempo, sendo que cada quadro deverá direcionar o olhar para o deverá direcionar o olhar para o elemento principal.elemento principal.

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Dicas básicas para Dicas básicas para fotografar monumentos fotografar monumentos históricos históricos

1º passo: enquadrar o 1º passo: enquadrar o monumento e oumonumento e oua arquitetura dentro do visor a arquitetura dentro do visor para que nada fique de fora. para que nada fique de fora. ( se possível se abaixe o ( se possível se abaixe o quanto for possível).quanto for possível).4º passo: observe a 4º passo: observe a incidência de luz ( excesso incidência de luz ( excesso de luz de luz ““estouraestoura”” a imagem ). a imagem ).5º passo: aproveite sempre 5º passo: aproveite sempre a luz natural ( cuidado para a luz natural ( cuidado para não ficar de frente para a não ficar de frente para a luz).luz).6º lembre-se que a sombra e 6º lembre-se que a sombra e os reflexos também fazem os reflexos também fazem parte da composição.parte da composição.

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FIMFIM