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20 06 Pastoral da Criança Trinta anos de missão Fauvete Vincente Uma vida nova no Brasil Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM www.arquidiocesedemanaus.org.br Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 140 – Junho 2017

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Casa MagisJovens em missão na Semana Santa04Missa dos Santos

Óleos é celebrada na Catedral Metropolitana

2006Pastoral da CriançaTrinta anos de missão

Fauvete VincenteUma vida nova no Brasil

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Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 140 – Junho 2017

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E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVODA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sergio CastrianiDom José AlbuquerqueDom Tadeu Canavarros

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Charles Cunha

Adriana RibeiroAna Paula Lourenço

DiagramaçãoRevisão

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

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Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralDiretor Administrativo da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Epifânio LeãoAna Paula Lourenço e Ivaneide Lima

6.000 exemplaresMensalGráfica AmazonasEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Bor-ba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

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Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

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Graça e Paz para você e tua comunidade!

O que parecia impossível, agora já é uma realidade. Depois de 33 anos de espera, a justiça de Deus aconteceu para a Rádio Rio Mar, disse Dom Sérgio numa homilia no final de 2016. Agora o povo católico reunido em Manaus pode dizer com muita alegria e gratidão a Deus: “A Rádio Rio Mar já é FM”. O caminho para chegar aqui foi desafiador. Passamos por mui-tas provações. Dom Luiz Soares certa vez disse: “Para nós católicos nada é fácil, porém no final tudo dá certo”. E foram essas palavras de nossos pastores que têm movido a equipe da nova Rádio Rio Mar FM. Uma equipe empoderada que mescla a sabedoria e a juventude para reafirmar o pro-pósito daquela que sempre foi considerada a escola do rádio amazonense: divertir, informar e educar. Divertir para gerar no coração humano uma alegria autêntica. Informar visando sempre a imparcialidade e fidelida-de aos valores do Evangelho de Jesus Cristo. E educar para a cidadania, ajudando cada ouvinte a ter uma consciência crítica perante a realidade.

Também quero em nome de todos os funcionários da Rádio Rio Mar 103,5 FM, agradecer a Igreja de Manaus. Se nossa rádio permaneceu de pé até hoje foi graças à fé em Deus e ajuda dos nossos pastores em inúme-ros momentos difíceis que enfrentamos nas últimas 3 décadas. Agradecer a todos os contribuintes da Fundação Rio Mar que, mensalmente, são a expressão da providência divina para nós. Agradecer também todos os anunciantes que durante todos estes anos estiveram conosco ajudando--nos a superar os momentos de crises. E também agradecer a todos os funcionários e voluntários cuja doação honram a história dessa emissora e com ânimo renovado estão comprometidos a recolocar a Rádio Rio Mar entre as emissoras mais ouvidas na região metropolitana de Manaus. E o que nos move a buscar esse objetivo é o fato de que “Deus quis ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por Ele”. Que a Rádio Rio Mar, agora em FM, seja este instrumento estratégico a serviço do plano pastoral da Igreja de Manaus. E também seja referência na produção e difusão de conteúdos que contribuam para a formação de um ser humano mais consciente do seu papel na Igreja e na sociedade, especialmente no chão que pisamos, nossa casa comum, a Amazônia.

Uma ótima leitura pra você!

Agora o povo católico reunido

em Manaus pode dizer com muita

alegria e gratidão a Deus: “A Rádio Rio Mar já é FM”

2 • Junho • Arquidiocese em Notícias

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Dom Sergio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

Quando você receber o nosso informativo estaremos prontos para celebrar Pentecostes, a grande efusão do Espírito sobre a Igreja, que nasce neste dia e se torna o grande dom de Deus para a humanidade. Obra prima da Trindade no mundo, ela proclama as maravilhas da cria-ção e invoca o mesmo Espírito para que venha renovar a face da terra e de maneira toda especial o bioma no qual temos o privilégio de viver e a responsabilidade de preservar. A Amazônia é o espaço onde a Provi-dência Divina nos colocou. Pedimos que esta vinda se dê com a presença de Maria, obra perfeita do criador, a Imaculada, a quem chamamos com carinho de Nossa Senhora da Amazônia. Para nossa Arquidiocese este é o dia da unidade e da comunhão. Expressamos esta realidade na grande celebração preparada e realizada com esmero pelas comunidades, seto-res, movimentos, pastorais, sob a direção da coordenação de pastoral. Mostramos, assim, nosso desejo de fortalecermos a pastoral de conjunto e a evangelização que é sempre o maior desejo da Igreja. É bonito ver o Povo de Deus reunido com seus pastores, diáconos, ministros, religiosos e religiosas celebrando a Eucaristia, fonte e ápice da nossa vida. Seja bem--vindo e bem-vinda à nossa grande festa.

Este ano receberemos um presente. A rádio Rio Mar FM, que já ope-ra em caráter experimental desde o domingo de Páscoa, começará a transmitir sua programação normal. Queremos que ela seja a sua rádio, simplesmente a melhor. Você merece isto. Manaus e as cidades vizinhas merecem isto. Tenha a certeza que estamos trabalhando muito para que isto aconteça. Até aqui não nos faltou a colaboração de uma multidão. Você com certeza já ajudou e vai continuar ajudando. É a nossa rádio. Vá conhecer os estúdios que ficam na Praça do Teatro, o cartão postal de Manaus conhecido em todo o mundo. Um espaço que lembra a História da Amazônia e do Amazonas. Nós fazemos parte desta História. Ainda continuamos a transmitir em ondas curtas para todo o Estado. Há lugares em que quase só as ondas da Rio Mar chegam e são seguidas por comu-

nidades ribeirinhas isoladas. Sintonize daqui em diante 103,5 e mande suas observações.

Logo depois de Pentecostes temos a solenidade do Corpo e Sangue do Senhor. Jesus está realmente presente nas espécies consagradas. Por amor Deus se faz matéria e permanece entre nós. Caminhamos em pro-cissão para darmos um testemunho público da nossa fé. Em cada cidade uma procissão, para mostrar a unidade. Não deixe de participar. Em Ma-naus a Eucaristia é celebrada na Praça do Congresso que tem este nome devido ao Congresso Eucarístico que aí se realizou em 1952. Lugar simbó-lico para a Igreja que sempre se comprometeu com a vida da cidade e até hoje acolhe muitos que aqui chegam.

Lembramos que este mês é o mês dos migrantes. A migração é um fenômeno tão antigo quanto a humanidade. Cada geração enfrenta o desafio de acolher os que chegam. Neste ano fomos desafiados a acolher nossos irmão vindos da Venezuela, e em passado recente os haitianos. Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a Pastoral do Migrante que com poucos meios, mas com muita garra, tem ajudado a nossa Igreja a acolher Jesus acolhendo os estrangeiros.

No final do mês temos o dia de São Pedro, padroeiro da Igreja, mas também dos pescadores, uma profissão tão importante na nossa região. Trabalham em condições adversas e perigosas e muitas vezes na pobreza extrema, vendo o fruto de seu trabalho acabar nas mãos dos atravessa-dores. De certa maneira eles representam o nosso povo ribeirinho que luta diuturnamente pela sobrevivência. Que as procissões fluviais deste dia não sejam só folclore mas sinalizem o compromisso da nossa Igreja com as populações que ao longo dos rios e igarapés e na beira dos lagos e paranás são os verdadeiros guardiães do bioma que a Campanha da Fra-ternidade nos fez conhecer.

Neste mês de quadrilhas e fogueira, que a festa da vida continue. Não cedamos a tentação do desânimo e da violência. Sejamos arautos da es-perança que brota da presença do Espírito derramado em nossos corações.

Que Deus nos abençoe.

É bonito ver o Povo de Deus reunido com seus pastores, diáconos, ministros, religiosos e religiosas celebrando a Eucaristia, fonte e ápice da nossa vida

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Abril/Maio 2017

PROVISÃODATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA

25/04/2017 Pe. Paulo Ramos Uso de Ordem e Jurisdição25/04/2017 Diácono Frt. Gedeir Vieira Gonçalves, SDN Diácono Auxiliar Área Missionária Tarumã08/05/2017 James-Son Mercuri, CS Vigário Paroquial Paróquia São Geraldo12/05/2017 Jardson da Silva Sampaio, Diocesano Pároco Área Missionária Santa Maria Goretti – Data da posse: 09/06/2017, às 19h12/05/2017 Pe. Antonio José Gomes de Oliveira, Campo Maior Vigário Geral Paróquia Nossa Senhora Aparecida / Presidente Figueiredo12/05/2017 Pe. Jardson da Silva Sampaio, Diocesano Administrador Paroquial Área Missionária Santos Mártires – Período: 12/05 a 07/07/201707/07/2017 Pe. Gregorio Padereswki, Campo Maior Administrador Paroquial Área Missionária Santos Mártires – A partir de 07/07/2017

NOMEAÇÃO EQUIPE DE FORMAÇÃO PROPEDEUTICO PARA O DIACONATO PERMANENTE EQUIPE INICIAL DE FORMAÇÃO PARA O DIACONATO PERMANENTEDom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos Dom José Albuquerque de AraújoPe. Joaquim Hudson de Souza Ribeiro, Diocesano Diácono Permanente Francisco Gilson Barroso MotaAfonso de Oliveira Brito, Diácono Permanente Diácono Permanente José Torres dos SantosFrancisco Gilson Barroso Mota, Diácono Permanente Diácono Permanente Irineu dos Santos Pena

Diácono Permanente Lucio Batista Guaraldi EblingDiácono Permanente Gilberto Castro Saraiva

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Centenário das aparições de N. Sa. de Fátima reúne milhares de fiéis em uma

extensa programaçãoTexto e foto: Érico Pena

Carreata, missa, procissão luminosa, missa campal, arraial, show musical. Esses foram alguns dos momentos principais que fizeram parte de toda uma programação comemorativa ao ano do centenário da aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, aos três pastorinhos na cidade de Fátima, em Portugal. No de-correr de todo o dia 13 de maio, o Santuário dedicado à santa, localizado no bairro Praça 14 de Janeiro, foi pequeno diante de tantos devotos que apareceram dos quatro cantos da cidade, para participar dessa vasta programação dedicada à santa que come-çou às 6h com a “Alvorada Mariana”, seguida de uma missa.

Às 12h, foi realizada a segunda celebração no santuário. Por volta das 16h aconteceu a carreata saindo do Santuário de Fátima com os carros buzinando e os fogos avisando o trajeto, enquanto a imagem da santa era conduzida debaixo de uma fina chuva até à igreja de São Sebastião onde, às 18h, iniciou-se a celebração. Após a celebração, fiéis e devotos seguiram em procissão com as velas acesas fazendo o translado de retorno da imagem de N. Sa. de Fátima de volta ao Santuário. Ao che-garem no local, cerca de quase 3 mil devotos assistiram à missa campal presidida por Dom Tadeu Canavarro, bispo auxiliar de Manaus, que concelebrou ao lado do Pe. João Aparecido Berga-masco, reitor do Santuário de Fátima; Frei Paulo Xavier, pároco da Paróquia São Sebastião e outros sacerdotes convidados.

Para Dom Tadeu, que estava muito feliz por estar pela pri-meira vez no Santuário de Fátima, ainda mais durante uma ocasião tão especial, celebrar a festa de Fátima é estar compro-metido com a paz conforme a Mãe de Jesus nos ensinou em suas aparições. “Celebramos hoje a Festa de N. Sa. de Fátima, que veio nos ensinar a proclamar a paz por meio do fruto da

oração, conforme ela nos ensinou quando fez as suas aparições, num momento muito difícil em que o mundo estava em guer-ra. Que todos nós possamos honrá-la rezando o terço e nesse sentido buscamos ser o sinal da paz, que é o sinal de Cristo vivo e ressuscitado”, disse o bispo auxiliar.

Para o reitor do Santuário, a festa foi um momento espe-cial, que começou no trezenário (30/4) e finalizou nesta noite, onde os peregrinos fortaleceram sua fé e sentiram a graça de Deus ao longo de toda a programação do dia. “O encerramento dos festejos reuniu muitos devotos participando, ajudando, foi um momento que a comunidade sentiu forte a fé, que se forti-ficou ainda mais com a presença dos peregrinos que desde as 6h estão participando das celebrações, da carreata, da oração do terço o dia todo. Nossa Senhora é um sinal de fé, esperança e amor, e trouxe muita paz para todos os peregrinos, só temos a agradecer a todos que vivenciaram e sentiram a bênção de Deus por meio de Nossa Senhora de Fátima”, comentou Pe. João Aparecido em tom de alegria e satisfação.

Para todos os devotos que participaram, sozinhos ou com a família, foi realmente uma linda festa que, mesmo no fim, deixou um gostinho de quero mais, onde o que se viu foi um sentimento único de fé, devoção e respeito à Nossa Senhora. “Sabemos que Maria nos leva a Jesus, ela não é uma deusa, mais é a mãe do filho de Deus e hoje nós podemos observar que temos católicos mais maduros na fé que entendem a im-portância de Maria para todo Cristão”, disse o senhor Dantas ao término da missa campal que ele assistiu ao lado da esposa e filha. E, para finalizar com chave de ouro, os festejos do Cente-nário de Fátima continuaram no arraial realizado na quadra da igreja, tendo como atração principal, a apresentação do cantor católico Gil Monteiro.

Um dos momentos mais esperados foi o translado da imagem da Santa do Santuário até à Igreja de São Sebastião, que foi realizado às 16h por meio de uma car-reata (cerca de 12 veículos participaram) e até por alguns devotos que resolveram seguir a pé ao lado dos carros, acompanhando a imagem da “santinha”. Os que esta-vam nos carros iam com os faróis e os piscas ligados e, vez ou outra, buzinando. Nem mesmo a chuva conseguiu estragar a beleza desse momento, muito pelo contrário, parece ter tornado ainda mais especial para alguns fiéis que acompanharam o trajeto e para outros que de suas residências ou estabelecimentos comerciais acenavam e rezavam ao ver Nossa Senhora de Fátima passar.

“É um privilégio poder participar de todos esses mo-mentos em honra à Nossa Senhora e, com ou sem chuva, a gente vem para participar como forma de agradecer por tudo o que ela tem feito por nós”, comentou Maria Carolina, que mesmo chegando toda molhada da carre-ata, era só sorrisos e alegria. A emoção também tomou conta dos devotos que já esperavam pela imagem den-tro da igreja, quando a mesma entrou e foi saudada por uma forte salva de palmas e cânticos, foi difícil segurar as lágrimas. “É uma emoção muito grande participar desse momento, a gente se sente forte com a presença da mãe de Deus no meio de nós e só temos de agradecer”, disse Ana Lúcia, vinda da Área Missionária Santa Mônica, setor Padre Pedro Vignola.

Sem dúvida, um dos mais felizes com a visita da imagem era o frei Paulo Xavier, que conduziu as ora-ções, os louvores e os cânticos à Nossa Senhora junto com os fiéis até o início da celebração às 18h, salien-tando também a canonização dos irmãos Francisco e Jacinta Marto, que ocorreu neste mesmo dia em Por-tugal em uma cerimônia presidida pelo Papa Francis-co que durou cerca de 3 horas. Às19h, os devotos que estavam na celebração se reuniram a uma multidão de fiéis que já aguardava do lado de fora da igreja, à espe-ra do início da procissão rumo ao santuário da santa, em meio aos fogos de artifício que clareavam os céus, não era difícil encontrar na multidão que caminhava, alguém pagando alguma promessa ou caminhando com lágrimas nos olhos, terço e vela na mão, fazendo sua oração num clima de muita fé e emoção.

Carreata e procissão

4 • Junho • Arquidiocese em Notícias

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PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Sexta-feira, das 20h às 21h.Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM 103,3 MHzSite: www.rederiomar.com.br.

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

Corpus Christi: contemplação do mistérioA Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está

contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo. Pode-se dizer que nos primeiros séculos o culto à Eucaristia es-tava como que implícito na própria celebração do sacramento que era tratado com veneração. “Quando se levava a Comu-nhão aos ausente ou quando se começou a guardar a Eucaristia foram-se acentuando os sinais exteriores de culto. Este culto desenvolveu-se mais a partir dos séculos XII e XIII, como reação a doutrinas hereges que negavam a presença real de Cristo no sacramento da Eucaristia. Por outro lado, a celebração da Euca-ristia tinha caído numa situação de notável decadência, quan-to à participação da comunidade. Nas formas de culto, muito mais acessíveis e participadas, o povo cristão pôde manifestar a sua fé e a consciência que continuava a ter da importância da Eucaristia na vida eclesial e pessoal. O culto à Eucaristia pro-longa o clima eucarístico da Missa, num tom de oração mais contemplativa, acentuando os sinais da adoração, enquanto a celebração acentua a participação na ação eucarística, sobre-tudo a Palavra e a Comunhão” (cf. José Aldazábal: Vocabulário básico de Liturgia).

A festa de Corpus Christi foi celebrada pela primeira vez em 1246, em Liége, na Bélgica. Pouco tempo depois o papa Urbano IV (1264) a estendeu a toda a Igreja e, ao longo do século XIV, foi-se convertendo rapidamente numa das festas mais apreciadas pelo povo cristão, que incluía a procissão com o Santíssimo pelas ruas das cidades. Essa procissão foi admiti-da em Roma só no século XV. Durante séculos, a celebração de

Corpus Christi foi o principal ponto de convergência da piedade popular em relação à Eucaristia.

A devoção eucarística, enraizada no povo cristão, deve ser educada a perceber duas realidades fundamentais:1) que o su-premo ponto de referência da piedade eucarística é a Páscoa do Senhor, pois a Páscoa, segundo a visão dos santos Padres, é a festa da Eucaristia e, por outro lado, a Eucaristia é antes de tudo a celebração da Páscoa, isto é, da Paixão, Morte e Ressur-reição de Jesus; 2) que toda forma de devoção cristã tem uma intrínseca referência ao Sacrifício eucarístico, seja porque dis-põe à celebração, seja porque prolonga as orientações cultuais e existenciais por ela suscitadas. Por isso, o Ritual Romano adverte: “Os fiéis, ao cultuarem o Cristo presente no Santíssi-mo Sacramento, lembrem-se de que esta presença decorre da celebração da Eucaristia e tende à comunhão sacramental e espiritual” (DPPL, n.161).

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solene-mente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Euca-ristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramen-to sai em procissão às ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e sustento de nossa caminhada espiritual. Esta festa é celebrada na quinta feira depois do domingo da Santíssima Trindade. A procissão da solenidade do Corpo do Senhor é prolongamento da cele-bração eucarística. O Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia orienta: “Logo após a Missa, a Hóstia, que nela foi consagrada,

é levada para fora do recinto eclesial a fim de que o povo cristão dê testemunho público de fé e de veneração para com o Santís-simo Sacramento”(DPPL 162).

Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas, nas paradas do percur-so, os cantos e as orações, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo. Essa procissão se encerra com a bênção do Santíssimo que é a conclusão solene de um encontro suficien-temente prolongado, isto é, de toda a celebração. Por isso, a norma litúrgica orienta que se deve evitar “a exposição feita unicamente para dar a bênção”.

É importante ter consciência que o culto da Eucaristia fora da Missa ajuda-nos a perceber que o mesmo Senhor Ressusci-tado, que se nos dá como alimento na celebração, sob o sinal do pão partido e do vinho, nos quais nos oferece seu Corpo como alimento e seu Sangue como bebida de salvação e de vida, per-manece conosco até o fim do mundo.

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – JUNHO/2017Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

S. Justino At 22,30;23,6-11Sl 15(16),1-2a.5.7-11 (R/.1) Jo 17,20-26

Ss. Marcelino e Pedro At 25,13b-21 Sl 102(103),1-2.11-12.19-20ab (R/. 19a) Jo 21,15-19

S. Carlos Lwanga e comps. At 28,16-20.30-31 Sl 10(11),4.5.7 (R/. cf. 7b) Jo 21,20-25

PentecostesAt 2,1-11Sl 103(104), 1ab.24ac.29bc-31.34 (R/. 30); 1Cor 12,3b-7.12-13Jo 20,19-23

São BonifácioTb 1,3;2,1a-8Sl 111(112),1-6 (R/. 1a)Mc 12,1-12

At 11,19-26Sl 86(87),1-7 (R/. Sl 116[117],1a)Jo 10,22-30

At 12,24--13,5aSl 66(67),2-3.5-6.8 (R/. 4)Jo 12,44-50

At 13,13-25Sl 88(89),2-3.21-22.25.27 (R/. cf. 2a)Jo 13,16-20

S. José de AnchietaTb 11,5-17Sl 145(146),2ab.6c-10 (R/. 1)Mc 12,35-37

S. Maria no SábadoTb 12 ,1.5-15.20(Sl)Tb 13,2.6-8 (R/. 2a)Mc 12,38-44

Santíssima TrindadeEx 34,4b-6.8-9(Sl)Dn 3,52-56 (R/. 52b)2Cor 13,11-13Jo 3,16-18

2Cor 1,1-7Sl 33(34),2-9 (R/. 9a)Mt 5,1-12

S. Antônio de Pádua2Cor 1,18-22Sl 118(119),129-133.135 (R/. 135a)Mt 5,13-16

2Cor 3,4-11Sl 98(99),5-9 (R/. cf. 9c)Mt 5,17-19

Corpo e Sangue de CristoDt 8,2-3.14b-16aSl 147(147B),12-15.19-20 (R/. 12)1Cor 10,16-17Jo 6,51-58

2Cor 4,7-15Sl 115(116B),10-11.15-18 (R/. 17a)Mt 5,27-32

S. Maria no Sábado2Cor 5,14-21Sl 102(103),1-4.8-9.11-12 (R/. 8a)Mt 5,33-37

11º Tempo ComumEx 19,2-6aSl 99(100), 2-3.5 (R/. 3c)Rm 5,6-11Mt 9,36-10,8

S. Romualdo2Cor 6,1-10Sl 97(98),1-4 (R/. 2a)Mt 5,38-42

2Cor 8,1-9Sl 145(146),2.5-9a (R/. 1)Mt 5,43-48

S. Luís de Gonzaga2Cor 9,6-11Sl 111(112),1-4.9 (R/. 1a)Mt 6,1-6.16-18

S. Paulino de Nola, Ss João Fisher e Tomás More2Cor 11,1-11Sl 110(111),1-4.7-8 (R/. 7a)Mt 6,7-15

Sagrado Coração de JesusDt 7,6-11Sl 102(103), 1-4.6-8.10 (R/. 17)1Jo 4,7-16Mt 11,25-30

Natividade de S. João BatistaIs 49,1-6Sl 138(139),1-3.13-15 (R/. 14a)At 13,22-26Lc 1,57-66.80

12º Tempo ComumJr 20,10-13Sl 68(69),8-10.14.17.33-35 (R/. 14c)Rm 5,12-15Mt 10,26-33

Gn 12,1-9Sl 32(33),12-13.18-20.22(R/. cf. 12b)Mt 7,1-5

S. Cirilo de AlexandriaGn 13,2.5-18Sl 14(15),2-5 (R/. 1b)Mt 7,6.12-14

S. IrineuGn 15,1-12.17-18Sl 104(105),1-4.6-9 (R/. cf. 8a)Mt 7,15-20

S. Pedro ApóstoloGn 16,1-12.15-16Sl 105(106),1-5 (R/. 1a)Mt 7,21-29

Ss. Primeiros Mártires de RomaGn 17,1.9-10.15-22Sl 127(128),1-5 (R/. 4)Mt 8,1-4

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MissãoPastoral da Criança – trinta anos de MissãoDom Sergio Eduardo Castriani – Arcebispo Metropolitano de Manaus

Este ano, a Pastoral da Criança na Arquidiocese completa 30 anos. As homenagens que tem recebido são merecidas, pois raras são as instituições e organismos que contribuíram tanto para a sociedade ultrapassando seus próprios limites e influenciando esta mesma sociedade muito além do seu raio de ação. Não é necessário fazer um histórico da obra da Dou-tora Zilda Arns, fundadora da Pastoral, simbolicamente morta num país estrangeiro, o Haiti, em atividade missionária, país assolado por problemas econômicos e humanos, mas com uma população cheia de vida e de sonhos de liberdade.

Gostaria de refletir sobre as lições que a Pastoral nos dá. A primeira delas é a de que ações simples de gente simples, feitas de maneira organizada transformam e fazem verdadeiras revoluções. As ações básicas da pastoral, que são a pesagem das crianças para controlar o seu crescimento e evitar a subnu-trição com o uso da multimistura, e o uso do soro caseiro nos casos de diarreia salvaram e possibilitaram vida sadia a milhares de crianças em todos os cantos e recantos de nosso país. Es-tas ações eram e são realizadas por voluntárias preparadas para tanto em cursos de capacitação com linguagem e conteúdos adaptados à realidade. Vo-luntárias e voluntários, que oferecem um pouco de seu tempo para que crianças an-tes condenadas a morrer prematuramente ou a ter uma vida diminuída, tenham vida em plenitude.

E aqui está uma outra lição. A fé move montanhas. Sem mística a vida fica pequena e os sonhos mesquinhos. A partir da fé e do sonho transforma-se a realidade. Situações de desespero dão lugar à alegria de uma vida compartilhada e reconquistada. A cele-bração da vida feita por ocasião do peso, dá a

verdadeira dimensão do viver que se abre para a transcendência e para a partilha, transformando as pessoas, valorizando a soli-dariedade que começa no lanche simples e frugal, fruto de doa-ção e generosidade dos que ofertam e dos que preparam. Mas as

líderes também aprendem a anotar tudo, a prestar contas, contribuindo para que se conheça melhor a situação das

crianças e os progressos alcançados.A Pastoral mostra também que a sociedade civil

pode e deve se organizar contando com a ajuda do Estado. Ela é um exemplo concreto daquilo que a doutrina social da Igreja chama de subsidiarieda-de. Aquilo que a família e a sociedade podem fa-

zer, o Estado não precisa fazer e deve apoiar. A pastoral não concorre com o Estado nem com seus agentes de saúde, mas chega lá onde o Estado não chega e age de maneira que o Estado não age.

É difícil prever o futuro da Pastoral da Criança num mundo e numa sociedade que se transformam num dinamismo muitas ve-

zes incontrolável. Mas uma coisa é certa, a Pas-toral da Criança e suas lideranças, na maioria mu-

lheres, já tem um lugar na história deste país, como uma das realidades sociais que mais o enobrecem.

O Brasil cresceu em humanidade e em valores com a Pastoral. Se Missão é Igreja em saída, ela é uma

das realidades mais missionárias da nossa Igreja.Fo

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DA SEPARAÇÃO AO REENCONTRO: UNIÃO E FÉ PARA COMEÇAR UMA NOVA VIDA NO BRASILTexto e foto: Ana Paula Lourenço

Ao longo dos séculos muitas famílias migram para cidades, estados e países diferentes com o objetivo de melhorar suas condições de vida. Não foi diferente para o casal Elvis Raúl Nina Chuquitaipe e Rosa Gladys Casilla, peruanos, da cidade de Are-quipa. Em abril de 1999, Elvis decidiu vir para o Brasil tentar a vida, visto que seu país estava em uma situação muito difícil sob a ditadura de Alberto Fujimori, com muito desemprego e economia em queda. Ele veio na frente, deixando sua esposa Rosa e filha Alejandra que tinha pouco tempo de nascida.

Elvis foi acolhido por seu irmão que já morava aqui e disse a ele que as indústrias da Zona Franca ofereciam muitos empregos. Para não ficar ilegal, fez o vestibular da Universidade Federal do Amazonas, mas tudo foi muito difícil. Encontrou muitas barreiras para conseguir documentação para trabalhar e para estudar, pois o ensino médio cursado no Peru tinha que ser reconhecido pelo ministério da educação brasileiro. Precisou escolher um curso que desse a chance de trabalhar logo. Ele fez Física e, no 5º período, através de um processo seletivo ele conseguiu dar aula, o que não foi complicado para ele, pois era professor no Peru, mas no Brasil seu diploma não havia sido reconhecido.

Após um ano e seis meses conseguiu trazer sua família para o Brasil e o reencontro foi maravilhoso, tanto que até hoje Rosa emo-

ciona-se ao recordar este momento tão difícil e de incertezas. Elas chegaram em novembro do ano de 2000 e todo ano precisavam re-novar o visto na Polícia Federal. Segundo Rosa, a burocracia era mui-to grande e eles faziam muitas perguntas para verificar a veracidade e a intenção de ficar no Brasil. Até que tiveram uma filha brasileira, a Fernanda, hoje com 15 anos, o que facilitou a naturalização do casal e da filha mais velha, e depois tiveram Suely e Isabel.

Viram muitas vezes as portas se fechando. Ele passou no concurso da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em 2008, mas não assu-miu por ainda não ser naturalizado brasileiro e não possuir a carteira de identidade do Brasil. Porém, mais tarde Rosa, a esposa, conseguiu e hoje pertence ao quadro da SEDUC. Com muita persistência galgaram

melhores empregos, com benefícios como o plano de saúde, conse-guiram comprar a casa própria, um carro e as quatro filhas estão cres-cidas, com saúde, estudando e encaminhadas, sendo que Alejandra, a mais velha, está estudando engenharia mecânica na Ufam.

O casal afirma que o engajamento na Igreja foi fundamen-tal pois tinham poucos amigos e lá puderam conhecer outras pessoas e professar sua fé. Iniciaram no movimento Encontro de Casais em Cristo (ECC), na Paróquia São Bento, passando por to-das as etapas e hoje são dirigentes no movimento. Há dois anos e meio participam da Pastoral do Migrante, auxiliando muitos dos que chegam a Manaus.

A fé em Deus foi primordial para prosseguirem perseveran-tes e enfrentarem cada desafio e entrave para se estabelecerem profissionalmente. O apoio recebido da igreja e os serviços que assumiram os sustentou e deu forças. “Só temos a agradecer a Deus por tudo e as pessoas aqui do Brasil que nos abriram as portas, o carisma do povo daqui foi fundamental. O carisma do brasileiro é muito acolhedor, solidário e carismático, coisa que a gente não ver em outro lugar”, afirmou Elvis.

Este é um exemplo de tantas famílias que escolheram Manaus para recomeçar e vencer na vida, sendo a fé em Deus e a esperança por dias melhores fundamentais para superar os desafios e entraves comuns a todos e mais intensificados quando se precisa passar por um processo de adaptação a uma nova língua, cultura e costumes.

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Fonte: Rádio Vaticano

“Gostaria de poder visitar o Santuário de Apare-cida”. Com estas palavras, o Papa se dirige aos bispos de toda a América Latina, reunidos na Assembleia do CELAM, Conselho Episcopal Latino-americano em São Salvador, El Salvador, de 9 a 12 de maio.

A mensagem de Francisco é inteiramente inspirada na Padroeira do Brasil, da qual este ano se celebram 300 anos do achado, nas águas do Rio Paraíba (SP).

Definindo Aparecida como “uma escola de disci-pulado”, o Papa releva três aspectos daquele acon-tecimento, começando pelos pescadores que encon-traram a imagem:

“Um grupo de homens que sabiam enfrentar as incertezas do rio, que viviam na insegurança de não ter o que levar para seus filhos. Conheciam a ambiva-lência entre a generosidade do rio e a agressividade de suas ondas e a inclemência de um dos pecados mais graves que castiga nosso continente: a corrup-ção. A corrupção, como um câncer, está corroendo a vida cotidiana dos povos”.

O segundo aspecto é a Mãe. “No relato de Apareci-da, a encontramos suja de lama no rio. Ali ela esperava seus filhos, em meio a suas lutas e anseios. Maria estava ali, onde os homens tentam ganhar suas vidas”.

E enfim, o Papa ressalta o encontro. Depois de res-taurá-la e limpá-la, os pescadores a levaram para casa, um lar aonde os moradores da região iam encontrá-la. “Esta presença se fez comunidade, Igreja. As redes não se encheram de peixes, se transformaram em comunidade”.

Hoje, 300 anos depois, como filhos, somos cha-mados a escutar e aprender o que aquele aconteci-mento continua a nos dizer:

“Aparecida não traz receitas mas chaves, critérios, pequenas grandes certezas para iluminar e sobretu-do, acender o desejo de nos despojar de todo o des-necessário e voltar às raízes, ao essencial, à atitude que fez de nosso continente a terra da esperança. Aparecida renova nossa esperança em meio a tantas inclemências”, frisa o Papa.

Em seguida, Francisco convida os bispos latino--americanos a aprender a escutar e conhecer o Povo de Deus, dando-lhe a importância e o lugar merecidos.

Papa aos bispos do CELAM: “Despojar-se dos filtros clericais”

Ir. Valdiza Carvalho – Missionárias de São Carlos Borromeo – Scalabrinianas

Aqui em Manaus, na Pastoral dos Migrantes temos uma equipe de quase 20 pessoas atuantes com os imigrantes em geral. Diretamente no atendimento dos venezuelanos, temos ao Centro duas estagiárias de serviço social e um voluntá-rio. Estamos atendendo em média, 20 pessoas por semana, a maioria que nos procuram precisa de orientação e apoio para documentação, abrigo, alimentação, moradia, cursos de português e, principalmente, ajuda para encontrar trabalho. A maioria dos venezuelanos que chegam a Manaus, desde 2014, estão encontrando muitas dificuldades, principalmente porque não encontram trabalho. Nestes últimos três anos, já atendemos no Centro Pastoral dos Migrantes, mais de mil imi-grantes venezuelanos. Hoje a nossa maior ação da Pastoral dos Migrantes tem sido a orientação da documentação (impressão do formulário de refúgio, cópia do passaporte, impressão das taxas, formulários de residência e agendamento da carteira de trabalho), curso de português, encaminhamento para o tra-balho (currículos), e auxílio à moradia temporária, pois temos duas casas de acolhida que atendem este público migrante. Os maiores sofrimentos que os imigrantes venezuelanos pas-sam ao chegar ao Brasil é a falta de trabalho, de moradia, eles não querem ficar nas ruas, o aluguel em Manaus é muito caro, muitos têm uma boa preparação profissional, mas estão trabalhando nas ruas vendendo banana, água, porque não encontram outra oportunidade de trabalho. E aqueles que es-tão aqui há mais tempo, querem sair para outros estados para trabalhar. Muitos já se foram. Hoje, a melhor forma de ajudar esses imigrantes, é oferecer uma oportunidade de emprego,

podemos auxiliar nisso, recrutando aqueles que desejam e também enviar para a pastoral um apoio financeiro para do-cumentação (cópias, taxas, traduções), alimentação, entre ou-tros. Agora quero esclarecer algumas coisas: os venezuelanos não são refugiados, apenas eles estão saindo do país, devido à crise econômica, social e política que vive atualmente a Ve-nezuela, principalmente a falta de comida. Como não existia um acordo de Residência, foi lhes permitido solicitar refúgio na Polícia Federal, por isso, há uma agenda longa. Há um esforço da mesma para atendê-los mais rapidamente. É o protocolo de refúgio que permite a eles tirarem o CPF e a carteira de traba-lho. No dia 2 de março de 2017, foi aprovada a normativa nº 125 que concede visto para países fronteiriços, da qual todos os venezuelanos podem ser contemplados, o problema são as taxas que são muito caras, como eles estão sem trabalho, vão seguir ainda por um bom tempo com protocolo de refúgio, mas até hoje nenhum ganhou o estatus de refugiado venezuelano no Brasil, visto que este só é concedido por ameaças e perse-guições. Outro problema são os venezuelanos indígenas Warao que entraram em grande massa no Brasil, fugindo também da crise da Venezuela, estes, não tem documentação, não so-licitam refúgio, não estão trabalhando formalmente, as mães estão pedindo nas ruas com as crianças, alguns estão pagando aluguéis, estão morando nas ruas. Estamos há mais de dois meses nos reunindo com os governos locais para que tomem uma providência.

Já passam de 500 indígenas venezuelanos sem abriga-mento. Estamos unindo forças com a Cáritas Arquidiocesana de na cidade de Manaus, a Pastoral Indígena e várias outras entidades e o poder público para ajudar esses novos imigran-tes que estão chegando a Manaus.

Atendimento aos imigrantes venezuelanos em Manaus

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Rádio Rio Mar integra novos funcionários visando excelência nas atividades da FM 103,5Texto e foto: Ana Paula Lourenço e Rafaella Moura

A Rádio Rio Mar já é FM e desde o início de maio estava a todo vapor nos preparativos para a sua nova programação. Além da aquisição de novos equipamentos e reforma das instalações, também ampliou seu quadro funcional. Ao todo foram 16 profis-sionais, dentre jornalistas, auxiliar de serviços gerais, agente de portaria, operadores de estúdios que iniciaram na empresa, par-ticipando de uma semana de integração. Foram quatro dias em que puderam conhecer a Rádio, inteirando-se sobre sua história, missão, visão, funcionamento, departamentos, também partici-param de uma partilha em que tiveram uma visão geral da igreja católica e suas especificidades com a Irmã Célia Santos.

No primeiro dia (2/5), os novos funcionários foram recepcio-nados e conheceram um pouco do que é a Rádio Rio Mar. Nos dois dias seguintes, estes e os demais que fazem parte do quadro da empresa participaram de uma partilha sobre a Igreja, sua organi-zação geral, apresentamos suas pastorais, serviços, movimentos, os termos e nomenclaturas para que eles conheçam a Igreja e um pouco do que é e ensina, refletindo um pouco a respeito da expe-riência com Jesus Cristo para que trabalhando na Rio Mar, mos-trem seu perfil cristão, partilhem e deem testemunho através das ondas do rádio e, ao informar, possam ajudar os ouvintes a serem melhores e a conhecerem mais Jesus Cristo. “Com muita alegria, partilhamos um pouco da riqueza da Igreja para que através do trabalho desses profissionais e Rádio Rio Mar possa ser cada vez mais evangelizadora”, afirmou Ir. Célia.

Ao final, conheceram a Fundação Rio Mar e a Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus. A coordenadora de jornalismo da Rádio, Gecilene Sales apresentou a linha editorial reformulada e o coordenador de programação, Anderson Santos, mostrou como está estruturada a programação da Rio Mar FM.

Para o jornalista Carlos Eduardo Pessoa, a semana de in-tegração trouxe grande aprendizado sobre o veículo no qual

Rádio Rio Mar

FM 103,5 MHz

Contribua nos meses de maio e junho e participe

da Romaria ao Santuário Nacional em Aparecida.

O sorteio será realizado no dia 1º de julho, a partir das 10h,

pela Rádio Rio Mar FM 103,5.

Informações:

92 3198-090392 3198-0904

Promoção

Sou Amigo da Rio Mar AGORA

SOMOS FM

inicia nova caminhada profissional. “Precisamos entender que trabalhamos num veículo de comunicação que fala de bons va-lores, da vida, promove cidadania. A gente fala para o cristão, então, nada melhor do que a gente entender o funcionamento dessa emissora. Eu mesmo como cristão, há mais de 15 anos de minha vida dedicado à Igreja, à comunidade, aprendi muitas coisas na partilha da Irmã. Além disso, é importante a gente saber que está numa emissora que tem uma história. Eu tive a oportunidade de trabalhar aqui por dois anos na Rio Mar AM, e agora faço parte dessa história do início da FM. Só tenho a

agradecer e estou muito feliz por fazer parte desse empre-endimento que vai com certeza contribuir muito na vida dos ouvintes, na vida do povo em Manaus e de todos aqueles que escutarem em qualquer local dessa Amazônia", declarou Carlos.

Tanair Maria, afirmou que os dias de integração serviram para situar a todos e mostrar qual o papel de todos e a importância do trabalho que se inicia com a transmissão pela FM. “Aqui nós esta-mos nos dedicando a praticar a cidadania através da comunicação, levando informação com qualidade, uma informação cidadã, uma informação com verdade. É esse o comprometimento que a gente tem aqui hoje, para gente ter essa verdade e com ela poder trans-mitir isso, e quem está do outro lado, através da nossa voz, captar essa verdade de forma cidadã. Isso é que anima realmente a nossa fé. A gente vem para dar justamente nesse momento recuperar o país de uma corrupção, de uma situação que está abrangendo o mundo todo. A gente vem com essa proposta de falar a verdade, de divulgar a informação de uma forma verdadeira. Acho que a todos os presentes isso emanou, estamos começando aqui de uma forma maravilhosa”, afirmou a jornalista Tanair Maria.

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Evangelizando há 27 anos na Zona Leste de ManausÉrico Pena

No ano de 1989, com a decisão da Assembleia Pastoral Arquidio-cesana (APA), os Missionários Salesianos chegam na Área “Tancredo Neves” e ficam até setembro de 1990. Em outubro de 1990, a Área foi confiada e entregue à Paróquia Santa Rita e o pároco foi Frei Xavier Hernánez (hoje Dom Xavier Agostiniano Recoleto).

Em 1992 a “Área” passa a chamar-se Área Missionária Santo Eze-quiel, lembrando o santo deles na Colômbia, e foi reconhecida pela Arquidiocese.

Com a saída dos agostinianos a Área Missionária passa a ser conduzida pelos leigos, em julho de 2003 a fevereiro de 2005, sendo que a Arquidiocese sempre enviava padres para celebrar ou animar suas comunidades, vinham os padres diocesanos: Alcimar e Geraldo, também os Jesuítas e os Capuchinhos. Neste período tiveram as equipes animadoras conduzidas pelos leigos em que alguns deles representavam a área no Setor ou na Arquidiocese. Neste período a Irmã Luselena Ana Zandonadi assume a área como coordenadora e animadora.

No dia 20 de fevereiro de 2005 chegam os Missionários Oblatos de Maria Imaculada. Padre Guilherme Reinhard assume a Área como pároco, vindo também como vigário o padre Edinaldo Tavares. Com a chegada dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada as documen-tações da Área passam a ser de responsabilidade deles, não mais dos freis da Paróquia Santa Rita de Cássia. Os Oblatos de-cidem rebatizar a Área que tinha o nome de fantasia Área Missionária Tancredo Neves e passa a se chamar de fato assim, reconhecida juridicamente por volta do ano 2006 a 2007.

Porém, algum tempo depois ocorreu o desejo de mudança de nome da Área Missionária, sendo as-

ÁREA MISSIONÁRIA MARIA IMACULADA

Fernando Antônio dos Santos Me-deiros nasceu em Maceió (AL) no dia 7/7/1975 e entrou para o seminário com 30 anos de idade, onde realizou toda a sua formação religiosa e discerniu sua vocação. Pertencente à Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Ima-culada (OMI), sua ordenação diaconal foi no 21 de abril de 2013 na prelazia de Itaituba (PA), presidida por Dom Wilmar Santin, do prelado de Itaituba. No dia 30 de novembro, em uma linda celebração que contou com a presença do Bispo da Arquidiocese de Maceió, Dom Antônio, e concelebrada pelo bispo da Prelazia de Itaituba Dom Wilmar Santin, aconteceu a sua ordenação presbiteral.

Chegou em Manaus no dia 6 de setembro de 2015, após uma breve ex-periência na Região de Tapajós, com co-munidades ribeirinhas. “Antes de chegar a Manaus, trabalhei na área missionária São Francisco do Tapajós, na Prelazia de Itaituba, acompanhando 45 comunida-des entres elas: ribeirinhas e rurais, em três municípios do Pará”, disse o pároco que confessa ter vindo para Manaus, para que não acabasse o trabalho reali-zado pela congregação OMI na AMMI.

“A congregação OMI está em Manaus há mais de 12 anos, e houve a necessi-dade de mudança do pároco anterior, Pe. Guilherme, com 80 anos, que estava muito debilitado. Como não havia nin-guém para substituí-lo, eu me dispus a vir para Manaus exatamente para não fechar a missão na área Imaculada. Só tenho a agradecer a Deus em primeiro lugar, à congregação e a Dom Sérgio pela confiança e acolhida.

Sobre o pároco

sim, passou a ser chamada de “Área Missionária Maria Imaculada (AMMI)” e no dia 6 de maio foi recebido pelo Arcebispo Metropoli-tano de Manaus Dom Sérgio Castriani e no dia 12 de maio de 2014, foi oficializado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas (RTD/PJ).

Atualmente na área missionária existem 16 pastorais e mo-vimentos a serviço do povo de Deus, sendo: Batismo; Carcerária; Catequese; CEB’s; Coroinhas; Dízimo; Idosos; Indigenista; Juventu-de; Ministros; Comunicação; Saúde; Circulo Bíblico; Iniciação à Vida Cristã; Terço dos Homens e Liturgia. “Aqui são oito comunidades de base e uma comunidade de vida. A dinâmica é muito diferente, o estilo, ritmo, tudo para mim foi difícil pelo fato de ser nordestino que tem outra maneira de ser igreja. Mas estou muito feliz e re-alizado de fazer parte da AMMI”, disse Pe. Fernando, o pároco res-ponsável.

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ATIVIDADES

Celebração da Santa Missa: 1º e 3º Domingo, às 19h30

Celebração da Santa Missa: 2º Domingo, às 7h30; nos demais domingo Celebração da Palavra, às 7h30 e 19h30

Novena em honra a Nossa Senhora Perpétuo Socorro – Toda terça-feira, às 19 horas

Oração do Cenáculo – Toda quinta-feira, às 19h

Terço dos Homens – Toda sexta-feira, às 19hA festa da Padroeira é realizada no dia 8/12

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JuventudeMigração, dificuldades, sonhos e realizações

Arthur Amorim

Filho de Almir Bulcão de Matos e Rosineide Santos da Costa (já falecida), Rian Costa de Matos, nasceu no município de Uruca-rá, interior do Amazonas, distante da capital 281 km. Hoje com 25 anos de idade e morando em Manaus desde 2012. Rian teve desde o início as dificuldades peculiares do interior do estado, perspecti-vas, desejos e sonhos foram se formando ao longos de sua vida na pacata cidade.

Com uma educação dificultosa, não diferente dos outros muni-cípios, tendo a educação básica e fundamental sempre em escola pública, chega a hora do ensino médio e muitas dificuldades, preci-sando dar passos e decidir a continuidade dos estudos, tem opções nada agradáveis e que em nada ajudam numa boa educação que é, ou muda para cidades vizinhas ou para Manaus, ou dá continuidade nos estudos na vila de Marajazinho, com o ensino médio mediado por tecnologia. Rian fez a opção pelo ensino mediado e destaca o quão importante essa promoção do governo do estado e tem dado certo. “Hoje nós daquela realidade estamos conseguindo nos formar e terminar o ensino médio”, disse Rian.

Após o ensino médio chega o momento vivido por diversos jo-vens do interior do Amazonas, um dilema que há anos é motivo de migração para a capital, o momento em que as opções ficam cada vez piores. “Muitos jovens têm sonhos e alguns sonhos com a ideia de cursar uma faculdade, por exemplo” destaca Rian.

E esse é o momento em que decidem como será sua vida no fu-turo. Perguntas e questionamento são perturbadores. Não se trata apenas de dar continuidade aos estudos, mas de uma mudança de vida. É o momento de uma das decisões mais importantes da vida dos jovens do interior: ou fica na cidade e continua sua vida, vivendo por

expectativas, no padrão e, na melhor das hipóteses, almejar conseguir um emprego na prefeitura, por exemplo, ou quebrar o padrão e mi-grar para as cidades vizinhas, onde possui pólos de ensino superior das instituições públicas UEA e UFAM, quebrando os laços familiares e de amizade, tendo que se adaptar e se tiver condições e familiares, con-seguir uma comodidade. E ainda há a opção de migrar para Manaus, onde as dificuldade só aumentam e ainda mais se não tiver amigos e familiares na cidade.

Rian fez a opção por Manaus, trabalho e continuidade dos es-tudos são seus objetivos nessa nova vida. Ele consegue fazer todos os processos de adaptação mesmo com tantas dificuldades: “Um desafio muito grande mesmo é se adaptar à cultura, o horário, a poluição sonora, porque é uma coisa que até hoje na verdade eu não me acostumei”, destaca que só foi possível por ter familiares que já moravam em Manaus e o acolheram nessa mudança. Mas que mesmo com toda ajuda, as dificuldades de mobilidade em Manaus, tornam o início dificultoso, muitos jovens mudam-se para a capital já com uma certa estrutura socioeconômica dos pais comerciantes, fazendeiros, empresários, para estes a facilidade de se adaptar é maior, mas muitos deles não sabem aproveitar isso.

Faz cinco anos que migrou para a capital e está cursando o 5º período de administração, em uma instituição de ensino superior particular. A falta de políticas públicas para os jovens que vivem essa realidade acaba dificultando ainda mais a vida dos que vêm dos diversos interiores. Contudo, um elemento tem tornado as coi-sas na vida de Rian em Manaus cada vez mais fácil e prazerosa, que é a prática religiosa. Participar de movimentos eclesiais, pastorais e ações de políticas públicas para juventude, tem ajudado de algu-ma forma a melhorar a sua vida e de outros jovens que possuem a mesma história.

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Pe. Geraldo Ferreira Bendaham

Mais uma vez é Pentecostes! E mais uma vez a Igreja celebra e canta com Maria em oração suplicando ao Senhor os dons do Espírito Santo: “Senhor, vem dar-nos sabedoria que faz ter tudo como Deus

quis”. Sabedoria do Espírito para saber discernir o que é bom para Amazônia, cultivar com amor e guardá-la para que as gerações presentes possam admirá-la e as futuras preserve o maior bioma do Brasil.

No entanto, a realidade da Amazônia é preocu-pante! Constata-se sempre mais crescimento nos índices de desmatamento e queimadas. Rios e iga-rapés são poluídos pelos municípios que não têm saneamento básico. Na capital Manaus, toneladas de lixos são tiradas dos igarapés, jogados pela popu-lação e industrias. Se não bastasse o lixo, os esgotos sem qualquer tratamento escorrem nas ruas e che-gam até Rio Negro, comprometendo a qualidade da água para população.

A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil, sabendo desta realidade que afeta a vida dos bra-

sileiros, lançou a Campanha da Fraternidade de 2017 sobre os biomas brasileiros, cujo objetivo é alertar e despertar a consciência da população para o cuidado com a criação e, sobretudo, chamar atenção dos go-vernantes acerca da grave crise ecológica que atinge o Brasil. É preciso agir rápido pois ainda temos condições de deixar nosso relacionamento de exploração da cria-ção a partir da conversão ecológica, estabelecendo ati-tudes de gratidão com a natureza. Agindo assim, não deixaremos para futuras gerações apenas o retrato de espécies ou fotografia de paisagem que não existem mais.

Obviamente, o cuidado com a criação, pressupõe o investimento na educação, saúde e segurança na vida dos povos da Amazônia. Além de seus direitos e dignidades respeitados, não pode faltar a promo-

ção cultural, sobretudo dos povos indígenas que são os verdadeiros donos da terra. Estes, por causa da ganância de pequenas e grandes empresas que in-vadem suas terras, são os mais massacrados em sua cultura e atacados de morte.

A Arquidiocese de Manaus em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2017 e o Ano Mariano, su-plica ao Espírito Santo em Pentecostes que nos ajude a cuidar da Amazônia, pois do jeito que está, somente a força do alto tocando o coração, ou seja, a vida das pessoas, sejam elas, famílias das comunidades ou em-presas, é capaz de sensibilizar para o cuidado com a criação, pois toda natureza está relacionada ao Criador e ninguém tem o direito de explorar ou sugar a última gota de água ou cortar a última árvore em nome do progresso econômico.

Por isso, que pedimos auxílio de Maria, Nossa Se-nhora da Amazônia que nos socorra e nos liberte da ganância em vista da destruição da vida dos povos e da natureza, pois as gerações presentes e futuras tem o direito de contemplar a beleza da cultura indígena, caboclo e ribeirinho presente no bioma Amazônia.

Vem Espírito Santo, com Maria, cuidar da Amazônia!

2017Pentecostes

14h Inicia a animação para recepção do Povo de Deus

15hCantos de animação

16h30Preparação para Santa Missa

17hInício da Celebração da Missa, com transmissão ao vivo pela TV e Rádio Rio Mar FM 103,5

19hInício do Musical Católico, com encerramento às 21h30

PROGRAMAÇÃO

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LIMPEZA. Este ano os migrantes que são acompanhados pela Pastoral do Migrante, tanto haitianos como venezuelanos, ajudarão na limpeza e receberão uma ajuda social.

RECICLAGEM. Todo lixo será recolhido pela Associação dos Catadores de Material Reciclável.

ANIMAÇÃO. Após a montagem de Som, a partir das 14h inicia a animação com cantos e chamada das comunidades que estarão organizadas por setores.

ACOLHIDA. Recepcionará com alegria cada pessoa que chega no Sambódromo. São mais de 600 pessoas que ficarão nas duas entradas: Pedro Teixeira e Loris Cordovil.

ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS. Os participantes deverão levar alimentos não perecíveis. Estes serão entregues nas entradas, colocados na tenda e depois armazenados em caminhão separados por tipo. Este ano boa parte será destinado aos

migrantes e casas de acolhimento. Outra parte será enviada aos ribeirinhos assistidos pelas comunidades da Arquidiocese.

EQUIPES DE APOIO. São voluntários homens de diversas comunidades que prestarão apoio na segurança do palco, controlando para que subam somente as pessoas autorizadas. Controlam também a entrada e a venda de comidas que não são permitidas que circule dentro do Centro de Convenções, pois isso poderia atrapalhar a participação do fiel na celebração. É permitida somente as barracas que vendam água e refringerantes que ajudam na hidratação das pessoas que desejarem.

EQUIPE DE COMUNICAÇÃO. O processo comunicacional será realizado pela Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus que acompanhará os veículos de imprensa que forem fazer reportagem no evento.

EQUIPE DE COLETA. Durante a Santa Missa 600 pessoas recebem a oferta dos fiéis destinada as despesas do Evento Pentecostes 2017.

SERVIÇOS

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Diácono Transitório é ordenado na Área Missionária TarumãTexto e foto: Érico Pena

A Área Missionária Tarumã (AMT) e a Congregação dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento (SDN), acolheu de forma calorosa os familiares e amigos que compareceram, na manhã do dia 23/4, na solene Ce-lebração Eucarística de ordenação diaconal do jovem Frt. Gedeir Vieira Gonçalves, SDN, realizada pela imposição das mãos do Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Eduardo Castriani. A celebração ocorreu na Igreja São Pe-dro, localizada na Rua São João, n.199, Parque São Pedro – Tarumã, concelebrada pelo Pe. Auricélio Ferreira Correia, SDN, pároco da AMT, e Pe. Aureliano de Moura Lima (SDN), Superior Geral da Congregação dos Missionários de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, além dos demais pres-

bíteros presentes que vieram de outro estado prestigiar o neo-diacono.

“A vocação do diácono é o serviço, ou seja, o diácono não veio para ser servido, veio para servir e doar a sua vida em favor do outro. Por isso, neste momento tão importante da minha vida, eu agradeço em primeiro lugar a Deus, pelo chamado à vocação à vida religiosa. Agradeço aos meus pais e irmãos, pelo apoio e que nunca mediram esforços para a realização dos meus sonhos. Sou muito grato a toda família Sacramentina, aos padres que me acolheram, aos diretores espirituais que me inspiram a cada dia a continuar e me en-tregar de coração ao serviço de Deus, e a todas as pessoas aqui da AMT que ajudaram na realização dessa celebração eu deixo aqui o meu muito obrigado”, disse o diácono Gedeir em seu discurso final.

Texto e foto: Érico Pena

O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizou na Praça do Congresso, na tarde do dia 18 de maio o “Faça Bonito”, um evento alusivo ao 17º ano de mobilização do “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com o slogan: Esquecer é permitir, Lembrar é combater”, que contou com a par-ceria de várias outras instituições, entre elas a Seduc, Semed, Se-jusc, Tecendo Redes, Cáritas Arquidiocesana e Rede Um Grito Pela Vida. O dia 18 de maio foi escolhido porque nessa mesma data em 1973, na cidade de Vitória (ES), aconteceu um crime bárbaro cho-cou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Araceli era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

Segundo a Irmã Eurides Alves, Coordenadora Nacional da Rede Um Grito Pela Vida, esse ano foi realizado o ato públi-co na praça por ser um local onde a presença de estudantes é

muito grande e que os mesmos coordenaram praticamente o evento. “Demos preferência ao protagonismo juvenil, por isso quem fez a moderação das falas durante a programação foram os estudantes das escolas estaduais e a gente do comitê ficou dando um suporte à juventude, pois a intenção é de fato fazer a sensibilização da sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes e fortalecer a rede de enfrentamento”, comentou Ir. Eurides.

Arthur Amorim

Quatro jovens de Manaus participaram, no período de 28 de abril a 1o de maio, do III Fórum Magis Brasil. O evento acon-teceu no Centro Cultural de Brasília (CCB), em Brasília – Distrito Federal, e contou com a participação de mais 120 pessoas, en-tre jovens, adultos e religiosos de 16 estados do país. Os jovens Arthur Amorim, da Área Missionária João Paulo II; Késsia Maria e Lidiane Cristo, da Área Missionária Santa Margarida de Cor-tona, e o Pe. Silas Silva – SJ, todos vinculados a Casa Magis Manaus, representaram o Amazonas e integraram juntamente com o Espaço Magis Santarém, Marabá e Belém, a delegação do Centro Magis Amazônia.

Com o tema “Ser mais para os demais”, foi o segundo fó-rum com a participação dos leigos que trabalham nas obras vinculadas a Companhia de Jesus – Jesuítas do Brasil. O pri-meiro em 2015 teve apenas a participação de uma leiga, sendo todos os outros participantes religiosos Jesuítas ou religiosos com o carisma inaciano, e que trabalhavam nas obras de ju-ventude da companhia.

Texto e foto: Érico Pena

O Serviço Inaciano de Espiritualidade (Sies) organizou, na noite do dia 3 de maio, o Ciclo Mariano, uma reunião para leigos e religiosos que, ao longo de quatro encontros, irão debater o tema: Maria Discípula, Profetiza e Missionária. O evento foi realizado às 19h, no Centro Comunitário do Santuário Nossa Senhora Apare-cida e teve como formadores o Padre Adilson de Almeida Santos, assessor do Sies, e Irmã Maria Couto, da Pastoral Vocacional.

Segundo Ivone Leitão, coordenadora do Sies, o evento vem sendo preparado há três meses e teve o tema inspirado no ano Mariano, tendo como objetivo aprofundar um pouco mais os mo-mentos orantes através de Maria: “Hoje damos início ao Ciclo co-mentando de modo geral sobre o tema e, no decorrer dos próximos encontros vamos falar de modo mais detalhado sobre a Discipula, a Profetiza e a Missionária, alternando os temas entre a Irmã Maria Couto e o Pe. Vanthuy Neto, pois nós sabemos a importância de Maria para os exercícios espirituais”, disse a coordenadora.

Sies promove Ciclo Mariano com o tema “Maria Discípula, Profetiza e Missionária”

Jovens da Arquidiocese de Manaus participam do III Fórum Magis Brasil em Brasília-DF

“Faça bonito” reúne centenas de pessoas em prol do direito das crianças e adolescentes

14 • Junho • Arquidiocese em Notícias

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Ana Paula Lourenço

A coordenação arquidiocesana do Apostolado da Ora-ção realizou no dia 22/4 o 3o Louva Coração que iniciou com a missa na Igreja N. Sra. do Loreto, situada na Vila Militar – Ajuricaba, presidida pelo Arcebispo Dom Sergio Castriani, concelebrada pelo padre Sousa, que também é diretor espiritual deste movimento na Arquidiocese e fez o rito da benção e entrega das fitas (igneas) às cinco no-vas integrantes do Apostolado da Oração da Igreja Nossa Senhora de Loreto: Liligabi, Milene, Lena, Edna e Jandira.

Dom Sérgio afirmou que Jesus é o enviado do Pai e ele também nos envia a sermos missionários. “É a nossa vez. Ele nos enviou e soprou sobre nós o Espírito Santo. Queremos que esse Espírito Santo nos faça missionários, dando continuidade aos ensinamentos de Jesus que veio salvar o mundo e perdoar os pecados. Nós também te-mos essa missão e devemos sempre perdoar os que nos ofendem e buscar o perdão dos nossos pecados, sempre promovendo a paz. O perdão e a reconciliação é também missão do Apostolado da Oração, além de viver em co-munidade e praticar a partilha do pão e os exercícios de misericórdia do Pai”, explicou o arcebispo de Manaus.

Texto e foto: Érico Pena

Uma verdadeira festa de fé e devoção! Assim pode-se caracte-rizar os festejos em honra a São Jorge, o Santo Guerreiro que possui milhares de devotos espalhados nos quatro cantos de Manaus, mas que na noite de 23/4 (dia do santo) se reuniram todos em um só lu-gar, na Paróquia São Jorge, localizada no bairro de mesmo nome e que na ocasião também estava comemorando 60 anos de existência.

“Dentro dessa caminhada, lembramos dois momentos mui-to bonitos, primeiro, que nós temos que cuidar da criação e isso ficou muito claro nas nossas reflexões e no nosso tríduo. O outro é a lembrança que São Jorge nos traz, que no batismo nós so-mos discípulos e seguidores de Jesus, por isso que não devemos sucumbir a esse egoísmo que toma conta do Brasil, que deixa o povo vivendo o sofrimento, a dor e a angustia. Por isso vamos caminhar, com esperança e com alegria”, disse o Frei.

Ana Paula Lourenço

A comunidade católica da Paróquia São Sebastião, Mártir, e São Francisco de Assis, localizada no Setor Centro Histórico da Arquidiocese de Manaus, esteve reunida na missa das 18h30, do dia 23/4, para participar da solenidade em que o arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, deu posse ao seu novo páro-co, Frei Paulo Xavier, que terá o auxílio do vigário Frei Germano Hernani. Concelebrou a missa o bispo da Diocese do Alto Soli-mões, Dom Adolfo Zon Pereira e os demais frades capuchinhos que marcaram presença no evento: Frei Carlo Maria, o custódio dos Frades Menores Capuchinhos do Amazonas e Roraima; Frei

Paolo Maria Braghini; Frei Sebastião Fernandes; Frei Fulgêncio Monacelli; Frei Moacir Busarello e Padre Elias.

Após a homilia houve o rito de posse em que Frei Paulo, diante do arcebispo, renovou as promessas sacerdotais. Em seguida, Dom Sergio entregou a ele três símbolos do serviço sacerdotal: a estola, a chave do sacrário e a Palavra de Deus. “A estola identifica o padre como o homem da eucaristia, da reconciliação e da unção dos enfermos, sacramentos exclu-sivos do sacerdote; o padre é o guardião do Corpo de Cristo, por isso ele é o responsável pela chave do sacrário e também é o responsável por anunciar a Palavra de Deus e por isso é o portador das sagradas escrituras”, afirmou o arcebispo.

Texto e foto: Érico Pena

A Paróquia Santa Luzia, situada no bairro Matinha, ce-lebrou com alegria na noite do dia 7 de maio o Crisma de 48 jovens e adultos que, desejando confirmar sua opção de seguir Jesus Cristo, receberam o sacramento pela imposição das mãos e a unção de Dom Sergio Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus que presidiu a Missa da Confirmação.

Entre os crismandos presentes, vale destacar o jovem Inácio, cadeirante, e a Dona Patrícia, de 87 anos, que apesar da idade era a umas das crismandas mais atuante, segundo o Pe. Cairo, que não escondia a alegria ao ver tantos jovens e adultos recebendo o santo Sacramento no dia que se comemorava o Bom Pastor. “O Crisma é para todos, não importa a condição física ou a idade, todos são filhos de Deus e tem direito a serem crismados”, comentou o padre.

Rafaella Moura

Na tarde do dia 7 de maio, o Colégio N. Sra. Auxiliadora foi palco de um evento que reuniu a juventude católica numa grande mani-festação cultural salesiana. A programação foi iniciada pelas irmãs Salesianas com a apresentação de músicas do carisma salesiano. Entre as atrações, tiveram a Casa Mamãe Margarida que trouxe a reflexão da realidade entre juventude x sociedade através de uma peça teatral, o grupo artístico Aiaká, Banda Luz da Salvação, Banda Pantheon, e um aulão de zumba com o professor João Pedro.

Tendas foram montadas para apresentar o carisma das di-versas expressões juvenis, pastorais e movimentos. Entre elas estavam a Pastoral Carcerária, Pastoral da Juventude, Pastoral Universitária, Projeto Jauari, Artesanato Pedroca, Artesanato Manaós, Filhas de Maria Auxiliadora, Casa Magis Manaus, Sa-lesianos de Dom Bosco, Articulação da Juventude Salesiana Manaus. Projetos sociais, iniciativas de evangelização e manifes-tações artísticas: música, dança, teatro, artesanato, graffiti, foto-grafia, meio ambiente também fizeram parte da manifestação.

Arcebispo dá posse ao novo pároco da Paróquia São Sebastião e Francisco de Assis

Paróquia Santa Luzia celebra o Crisma de 48 jovens e adultos

Salesianos reúnem juventude católica de Manaus

Apostolado da Oração realiza 3o Louva Coração com missa e show católico

Rafaella Moura

Nove veículos de comunicação locais estiveram presentes na coletiva de imprensa realizada na manhã de terça-feira, 9, no auditório da Fundação Rio Mar, pela Assessoria de Co-municação da Arquidiocese de Manaus, a pedido da Cáritas Arquidiocesana que sentiu a necessidade de expor a real situ-ação dos Indígenas Venezuelanos, da etnia Warao, que estão migrando do nordeste da Venezuela para a cidade de Manaus, a procura de melhores condições de sobrevivência e cobrar do

poder público que se ponha em prática o plano emergencial apresentado no dia 17 de abril.

Segundo dados, cerca de 351 indígenas venezuelanos estão con-centrados em três pontos da cidade, são eles: centro, rodoviária e zona leste. O motivo da migração para o Brasil é a crise econômica, além da insuficiência de produtos e alimentos para as famílias. E a situação se agrava com a previsão da chegada de aproximadamente 250 mi-grantes. Em virtude disso a Igreja de Manaus convocou essa coletiva, pois se preocupa em dar assistência para adultos e crianças e pede junto ao Ministério Público uma resposta para esta problemática.

Cáritas Arquidiocesana promove coletiva de imprensa para apresentar situação de indígenas venezuelanos

Procissão e missa encerram os festejos de São Jorge e a comemoração dos 60 anos da Paróquia

Arquidiocese em Notícias • Junho • 15

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Texto e foto: Érico Pena

O Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castria-ni, no dia 6 de maio, presidiu a missa solene em que Maria das Graças Monteiro Campello e Maria Ferreira da Silva, fizeram a sua profissão de fé de Leigas Consagradas, vivenciando os conselhos do evangelho na família, na Igreja e na sociedade em geral.

A celebração foi realizada no Santuário Sagrado Coração de Jesus no Colégio Santa Teresinha, onde o padre Francisco Car-los (Pe. Chicão) concelebrou com Dom Sergio e contou com a presença de familiares e amigos das novas Leigas Consagradas a Deus. Após a cerimônia, todos foram convidados a participar de uma confraternização realizada na área externa do colégio, onde os convidados puderam fazer suas homenagens em tom de muita emoção.

Pascom Catedral

No 4º Domingo da Páscoa – Dia do Bom Pastor, celebra-do no dia 7 de maio, Dom Sergio Castriani junto ao Pe. Ro-naldo Araújo, celebraram na Igreja da Catedral a Missa pelo 54º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, dia este que foi instituído pelo Papa Paulo VI com o desejo de conscientizar os fiéis católicos de sua responsabilidade pela estruturação e manutenção da Igreja. “Se a vocação não está intimamente ligada a Cristo Bom Pastor, então é uma vocação vazia. Na nossa realidade amazônica somos convidados a, cada dia, nos fortalecer na oração e juntos implorar e pedir ao Dono da messe que envie operários!”, trecho da homilia de Pe. Ro-naldo Araújo, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Presidente Figueiredo.

Em sua mensagem, Papa Francisco declara: “No 54º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, gostaria de me deter na dimensão missionária da vocação cristã. Quem se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente des-cobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de levar a Boa Nova aos irmãos, através da evangelização e do serviço na cari-dade. Todos os cristãos são constituídos missionários do Evan-gelho. Com efeito, o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; sim-plesmente é tocado e transformado pela alegria de se sentir amado por Deus e não pode guardar esta experiência apenas para si mesmo: «a alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária» (Fran-cisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 21).”

A Arquidiocese de Manaus, se despediu com pesar do médico Júlio Rufino Torres, ortopedista, graduado pela Universidade Federal de Pernambuco. Fez residência no Hospital das Clínicas, em São Paulo. No Conselho Regional de Medicina do Amazonas, foi presidente e vice-presiden-te entre 2003 e 2008. No Conselho Federal de Medicina, o conselheiro integrou a Câmara Técnica de Urgência e Emergência, na Gestão 2009-2014.

Na Arquidiocese de Manaus, Dr. Júlio, junto com sua esposa, Maria Auxilium, demonstrou grande entusiasmo para o engajamento na Igreja e trabalho, sendo o respon-sável por iniciar os trabalhos da Pastoral Familiar com as famílias após a participação no Cursilho de Cristandade, realizado em abril e maio de 1975. A partir desse momento, junto com um grupo de casais amigos que tinham o anseio de seguir a Cristo, conseguiram a disponibilidade de um sacerdote, o padre agostiniano Frei Laurindo, que aceitou o convite para dar-lhes formações todas às quartas-feiras.

Ainda em 1975, foram chamados pelo capuchinho Frei Thomás a dar palestras para noivos em preparação para o sa-cramento do matrimônio na Paróquia São Sebastião. Também participavam do movimento Equipes de Nossa Senhora pelo ca-sal Déa e Joaquim Margarido e pelos padres redentoristas Luis Kirchner e Carlos Steiner, que os acompanhou por 30 anos na equipe 2 – Nossa Senhora Aparecida. Em 1981, o casal tornou--se mais fervoroso e tudo os animava. Criaram o “Grupo de Ca-sais Amigos” e o “Dia de Casais”, que consistia em um retiro para casais com duração de um dia, oferecido às Paróquias da Arqui-diocese de Manaus. Dessa forma, iniciou a Pastoral Familiar.

O casal e seus amigos foram responsáveis pelo trei-namento de pessoas para tocar a Pastoral Familiar nos diversos setores da Arquidiocese. Foram mais de 30 anos evangelizando casais e fazendo campanha em favor da vida (contra o aborto), além de levar Deus ao lar de famí-lias, orientando os casais na vida conjugal e na educação dos filhos, também proferiram palestras em escolas.

Nota de PesarDr. Júlio Torres, Pastoral Familiar

da Arquidiocese de Manaus

Texto e foto: Érico Pena

Cerca de 2 mil pessoas participaram da Festa de São José Operário, realizada no Santuário São José no dia 1o de maio, em homenagem ao Dia Mundial do Trabalho. A celebração foi presidida pelo padre Francisco Alves (Pe. Chicão), Inspetor da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia (Isma), ao lado dos padres Antônio de Assis (Pe. Bira), Vice-Inspetor da Isma; Jeferson Silva, ecônomo da Isma; João Benedito, pároco e reitor do Santuário São José e Justino Sarmento.

Após a celebração, os milhares de fiéis se juntaram a muitos que já aguardavam na rua para seguirem em procissão pelas prin-cipais vias do centro (Ramos Ferreira, Major Gabriel, Sete de Se-tembro, Duque de Caxias) orando, rezando o terço, cantando hino da Campanha da Fraternidade, realizando o trajeto num clima de muita fé e devoção até retornarem ao Santuário, onde o pároco João Benedito encerrou a celebração e, junto com os outros padres presentes, abençoaram os presentes e suas carteiras de trabalho.

Dia Mundial de Oração pelas Vocações é destacado na missa em que se comemorou o Dia do Bom Pastor

Dom Sergio preside celebração solene de Leigas Consagradas

Fiéis participam do encerramento dos festejos de São José Operário com

missa e procissão

16 • Junho • Arquidiocese em Notícias

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ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALÍCIO

FREI GILBERTO PEREIRA GOMES 4

PE. BICHEHE AFONSO AMANE 6

PE. JOSÉ CARLOS SABINO DE ANDRADE 8

PE. PAULO CÉSAR FERREIRA DA SILVA 9

PE. FRANCISCO AUREOMAR DA SILVA 11

PE. THIAGO SANTOS ALVES 23

PE. MARCELO NÉSPOLI MAGALHÃES 24

DIÁC. PEDRO MORENO DO NASCIMENTO 25

FREI. RODOLFO PIMENTEL 26

PE. JOSÉ AMARILDO LUCIANO DA SILVA 30

PE. JUSTINO SARMENTO REZENDE 30

ORDENAÇÃODIÁC. FRANCISCO ALVES FERNANDES 1

PE. JUSTINO SARMENTO REZENDE 2

PE. MARTIN JAMES LAUMANN 3

PE. RAIMUNDO VANTHUY NETO 3

PE. JOSÉ FERNANDO FERREIRA DIAS 6

PE. JAROSLAW PIASECKI 7

DIÁC. FRANCISCO JOVANE R . DA SILVA 8

DIÁC. JESUS VAZ DOS SANTOS 8

DIÁC. LUIZ LIMA DA SILVA 8

DIÁC. MIGUEL DOS SANTOS FREITAS 8

DIÁC. ALUYSIO DE ALBUQUERQUE E SILVA 13

DIÁC. JOÃO DA MATA QUEIROZ DE MENEZES 13

PE. CHARLES CUNHA DA SILVA 14

PE. IVAN COSTA DE SOUZA 14

PE. MARCO ANTÔNIO CARDOSO DA SILVA 14

PE. MARCOS AURÉLIO DA FROTA VÉRAS 14

PE. RONALDO DOS SANTOS ARAÚJO 14

PE. EUGENIUS FRANCISZEK KLAWIKOWSKI 16

PE. SURESH KUMAR DOWLURI (PE. BOSCO) 18

PE. MIGUEL MCINTOSH 22

PE. GIANNI POLI (JOÃO POLI) 26

PE. LEONARDO DOS SANTOS SILVA 26

PE. LEUDIMAR DOS SANTOS (LEUDO) 26

PE. GUY CHRISTOPHER SNYDER 27

DIÁC. JOSÉ TORRES DOS SANTOS 28

PE. SANTOS TEODORO BAQUEDANO SIERRA 29

LOPPIANO MAJOR GABRIEL - Av. Major Gabriel, 1080 - Centro

LOPPIANO DOM PEDRO - Rua Jacira Reis, 18 - Dom Pedro

Texto e Foto: Érico Pena

A Área Missionária Santa Margarida de Cortona, pertencente ao setor Dom Luis Soares Vieira, localizada no bairro Alfredo Nascimento, celebrou com alegria na noite do dia 9 de maio, a posse de seu novo pároco, Pe. Pedro Follmann, mais conhecido como padre Roque, na-tural de Santa Catarina e que chegou recentemente a Manaus, vindo de Marabá(PA), onde atuava como pároco. Antes disso também che-gou a ser pároco em Cuiabá (6 anos) e Porto Velho (9 anos).

A solenidade de posse foi presidida por Dom José Albuquer-que, bispo auxiliar e concelebrada pelos padres: Silas Silva, Paulo Tadeu e José Miguel. Ao fim da celebração, o novo pároco responsá-vel pelas cinco comunidades, agradeceu a acolhida de todos e pe-diu o apoio para conduzir melhor seu novo rebanho no caminho da igreja. Aproveitando a oportunidade, também houve uma breve homenagem com entrega de medalha aos coordenadores de mo-vimentos, grupos e pastorais que fazem parte da Área Missionária.

Setor de Comunicação do Seminário

No dia 13 de maio, o Seminário Diocesano São José celebrou 169 anos de existência.

A celebração foi presidida por Dom José Albuquer-que e Dom Tadeu, ambos bispos auxiliares da Arquidio-cese de Manaus, contando também com a presença dos padres: Zenildo Lima (atual reitor do seminário), Marci-ney Marques (atual vice-reitor e formador da Teologia), Leonardo dos Santos (atual formador da Filosofia), Mar-cos Aurélio, Vanthuy Neto e Danival Lopes, contamos também com a presença de familiares dos seminaris-tas. Após a missa, foi realizado um bonito momento de

confraternização com um café da manhã para todas as pessoas presentes.

Uma grande história está presente na vida deste seminá-rio, não se sabe ao certo quantas pessoas já passaram por esta Casa de Formação do Futuro Clero da Amazônia, foram inúme-ros jovens e adultos que tiveram a oportunidade de ingressar nele, o Seminário São José formou inúmeros padres em todos estes anos, mas não se sabe o número exato de quantos pa-dres foram formados. Hoje cerca de 85% do clero da Amazônia é constituído por homens filhos destas terras, somos muito gratos por todos os padres missionários estrangeiros que evangelizaram nossa Amazônia, mas hoje somos nós filhos desta terra que somos responsáveis por continuar está missão.

Ana Paula Lourenço

Mais de 200 indígenas venezuelanos compareceram à ação de saúde realizada na tarde do dia 16 de maio, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), realizada através da parceria com as secretarias municipais de Saúde (Semsa) e de Assistência So-cial e Cidadania (Semasc) e Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Amazonas (Sejusc), com o apoio da Cáritas Arquidiocesana. Na ocasião, houve triagem com aferição de peso, altura e pressão arterial, atendimento médico, distribuição de medi-camentos receitados pelos médicos, imunização contra doenças de transmissão por via respiratória, escarro para detectar tuberculose.

Segundo padre Hudson, pertencente a Cáritas Arquidio-cesana, esta ação teve o objetivo de fazer um levantamento

geral da situação das crianças e adultos para evitar que mais mortes venham a ocorrer, visto que já ocorreram três mortes, sendo um adulto e duas de crianças; há duas crianças em situ-ação muito grave recebendo assistência. Pe. Hudson afirmou que o evento foi resultado das cobranças feitas pelo Ministério Público Federal, embasadas no trabalho de monitoramento realizado pela Cáritas. “O Ministério Público encaminhou o seu parecer para as autoridades, sobretudo da área da saúde, que estava totalmente ausente, e esta é uma ação como resultado das denúncias e solicitações nossas e do Ministério Público. Agora as três principais secretarias estão conversando, existe uma sintonia. Precisamos trabalhar mais a questão da preven-ção com as vacinas, diminuindo a vulnerabilidade às doenças”, ressaltou.

Seminário Arquidiocesano São José celebra 169 anos de existência

A. M. Santa Margarida de Cortona celebra a posse de novo pároco, Pe. Roque

Indígenas venezuelanos recebem atendimento médico e vacinas em ação realizada no Cefam

Arquidiocese em Notícias • Junho • 17

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18 • Junho • Arquidiocese em Notícias

CNBB

Érico Pena

No dia 15 de abril de 2017, a Cáritas de Manaus em parceria com a Catedral Metropolitana, Pastoral do Migrante, Faculdade de Medicina e de Enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e membros da Igreja Presbiteriana realizaram uma ação de saúde com os indígenas venezuelanos, no salão paroquial da igreja nossa senhora dos remédios, onde a maioria destes estiveram presentes, recebendo atendimento médico e sendo medicados de acordo com a avaliação clínica de cada um.

Após a referida ação, a Caritas Arquidiocesana de Manaus continuou prestando apoio ao grupo de indígena que encon-tram-se residindo em três prédios na rua Quintino Bocaiuvas e em outros três prédios na rua Dr. Almínio, no centro da cidade. Vale ressaltar que no dia 8 de maio, foi realizado levantamen-to para verificar a quantidade de indígenas que encontram-se residindo nos prédios acima citados, totalizando 226 pessoas, sendo realizado por Luiza Osório, Assistente Social da Cáritas; Rosivane Anjo, Psicóloga da Cáritas; Pe. Orlando Barbosa, Vice--Presidente da Cáritas e Pe. Hudson Ribeiro, Pároco da Catedral de Manaus.

Até o presente momento, a Cáritas vem dando apoio para os mesmos por meio de distribuição não só de medicamentos mas também de alimentos, entrega de cestas básicas, roupas mate-riais de higiene pessoal e de limpeza, redes, utensílios domésti-cos, como panelas, colheres grande, kits para servir alimentação, kits para bebês e ainda foram servidos por várias vezes refeições, dentre essas almoço, sopas, café da manhã, além da entrega de três fogões e três botijões com carga de gás,

A Cáritas ainda acompanhou duas crianças que ficaram internadas no hospital da criança na Cachoeirinha, vítimas de pneumonia e também deu assistência para a família do indíge-na do Sr. Américo, que faleceu no dia 13 de abril e o acompa-nhamento foi dado durante todo processo no IML e depois no centro de referência dos direitos humanos da SEJUSC, em virtude das questões burocráticas enfrentadas pela condição de ser es-trangeiro e indígena que chegou em nossa cidade a procura de melhores condições de sobrevivência. A Cáritas ainda custeou o pagamento das taxas para a realização do sepultamento do re-ferido senhor.

No dia 5 de maio, após o incêndio ocorrido em um dos pré-dios, situados na rua Quintino Bocaiuva, que hospedava um gru-po de indígenas (81 pessoas no total), a Cáritas custeou um mês de aluguel de um outro prédio localizado na mesma rua, haja vista que os órgãos gestores competentes, não dispunham desse recurso naquele momento, o que levou a Cáritas não permitir que aquelas pessoas ficassem desabrigadas e em situação de vulnerabilidade e risco social.

Em virtude disso, a Cáritas Arquidiocesana sentiu a neces-sidade de expor a real situação dos Indígenas Venezuelanos, da etnia Warao, e solicitou uma coletiva de imprensa, organizada pela Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus no dia 9 de maio no auditório da Fundação Rio Mar, para debater a melhor forma de garantir alguns direitos básicos aos índios que estão migrando do nordeste da Venezuela para a cidade de Ma-naus e cobrar do poder público que se ponha em prática o plano emergencial apresentado no dia 17 de abril.

Cáritas e as ações realizadas junto aos indígenas venezuelanos

Repam divulga nota de apoio ao povo GamelaFonte: CNBB

“Os pobres possuirão a terra”(Mt 5,5).

Nós, bispos do Regional Nordeste 5, da CNBB, que compreende o estado do Maranhão, reunidos em As-sembleia Geral, em Aparecida (SP), ao tomarmos co-nhecimento dos gravíssimos fatos envolvendo o povo Gamela, no município de Matinha (MA), queremos expressar nossa posição diante deste acontecimento.

Estamos indignados com a violência, desrespei-to e barbárie ocorridos na tarde do último dia 30 de abril. Este acontecimento não é um fato isolado, pois assistimos a um aumento alarmante dos conflitos no campo em todo país.

Manifestamos nossa solidariedade e apoio ao povo Gamela e a Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana. Tivemos a oportunidade de estar com este povo durante nossa reunião anual em janeiro de 2016, comungando com suas dores, suas preocupa-ções e expectativas.

Fiéis ao projeto de Jesus de Nazaré, o Cristo res-suscitado, somos contra toda e qualquer forma de violência. Violência sempre gera violência. Nos confli-tos necessitamos de diálogo e respeito mútuo.

Preocupam-nos a omissão e morosidade do Esta-do e das demais Instituições Públicas para resolver as situações conflitivas dos povos indígenas que há tan-to tempo têm reclamado junto aos diversos órgãos competentes exigindo seus direitos.

Como pastores, defensores da vida, exigimos que os fatos sejam devidamente apurados, que as vítimas sejam socorridas dignamente, que os culpados sejam identificados e punidos e que se tomem medidas ime-diatas e duradouras, assegurando a integridade física deste povo e o direito sagrado à posse de seu território.

Invocamos a intercessão de Nossa Senhora Apare-cida, cuja imagem foi encontrada quebrada, identifi-cando-se com os excluídos e tornando-se assim, força libertadora aos oprimidos de nossa Pátria, para que, em nosso estado possa cada vez mais crescer a justiça, a solidariedade, o respeito aos pobres e sejam tomadas medidas concretas em favor da vida, da dignidade dos povos indígenas e de todos os que sofrem.

Rede Eclesial Pan-Amazônica, 5 de maio de 2017

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Arquidiocese em Notícias • Junho • 19

Euler Tavares de Azevedo: Seminarista da Diocese de Parintins-AM

Como é sabido a missão tem sua origem na iniciativa do amor gratuito de Deus, Uno e Trino. A missão emerge de uma comunidade e aponta para a convocação e o envio de comunidades. Neste sentido, a Igreja é instrumento do plano salvífico de Deus e, por isso existe na missão. Desse modo, a mis-são, antes de qualquer coisa, é uma atividade (ação) missionária. Visto que “a Igreja por sua natureza é missionária” (AG, n. 2), e, sua missão, em obediên-cia ao mandato de Cristo, consiste em continuar a missão dele: “Ide, portanto, e fazei todas as nações se tornarem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28, 19-20).

Pediram-me que eu escrevesse algo sobre Ação Missionária. Então, após refletir sobre este assunto decidi, à luz dos documentos da Igreja e do Evangelho, partilhar convosco sobre a ex-periência missionária que vivenciei entre os dias 13 e 16 de abril (semana santa) em oito comu-nidades rurais do Paraná do Careiro da Várzea, Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Experiência esta que certamente ficará grava-da no meu coração e no meu futuro ministério junto ao povo de Deus na Diocese de Parintins.

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é composta por 79 comunidades ru-rais. Sendo que as mesmas, em sua maioria, são bem distantes umas das outras. Separadas por muitos rios. O pároco, Pe. Eulálio, tem de se esforçar muito para acompanhá-las, posto que, nossa logística amazônica não facilita o acesso, sobretudo na zona rural. Desta forma, aos do-mingos prevalece, na maioria destas comuni-dades, a Celebração da Palavra presidida pelos ministros instituídos para este serviço, além das devoções populares que ajudam o nosso povo a manter viva a sua fé.

Partilhando sobre a minha experiência, co-meço exaltando a generosa acolhida do nosso povo. Quando cheguei à comunidade São Se-

bastião fui tão bem acolhido, em especial pela família da professora Ângela (cuja residência fiquei hospedado) que me senti logo em casa.

Assim, por volta das 16h fomos de barco para a comunidade São José celebrar o memorial da Santa Ceia com mais três comunidades. No momento do lava-pés os comunitários presen-tes lavaram os pés uns dos outros, em seguida davam-se um forte abraço fraterno. Gesto este que nos remete ao memorial que o próprio Jesus fez em favor dos seus discípulos, e, que Ele nos convida a fazer sempre (cf. Jo 13, 14-15). Como é sabido, Jesus não nos ordena a repetir um rito, mas fazer como Ele, isto é refazer em todo tempo e em toda comunidade, gestos de serviço mútuo (não padronizados, mas nascidos da criatividade daquele que ama) através dos quais torna-se presente o amor supremo do Cristo pelos seus, posto que Ele nos “amou até o fim” (Jo 13, 1).

Na sexta-feira (14/4), sob forte sol, fomos para a comunidade também chamada de São Sebastião na qual juntamente com mais duas comunidades percorremos espiritualmente os caminhos seguidos pelo Senhor na sua paixão através da via-sacra, na qual contemplamos nas catorze “estações” o mistério de amor e do-ação de Jesus. Também celebramos a Paixão do Senhor. Momento este que nos remete à entre-ga total de Jesus, o manso e verdadeiro cordeiro pascal, cuja cruz exalta o máximo amor de um Deus que ama a todos sem medidas.

No sábado santo, à noite, celebramos a Vigília Pascal. Fizemos nossa fogueira, para acender o Círio Pascal, às margens do Rio So-limões e sob o voo das gaivotas que pareciam querer participar também da Celebração da Luz. As comunidades que estavam presentes viveram este momento com muita fé parti-cipando ativamente de todos os momentos daquela Vigília na Noite Santa.

No domingo de páscoa (16/4) fomos de barco para a Comunidade Sagrado Coração. Lá, com mais as sete comunidades celebramos a Páscoa do Senhor e encerramos nossas visitas e celebrações com um delicioso café partilhado.

Pude perceber que nossos irmãos ribeiri-nhos, não obstante aos tantos desafios do seu cotidiano, sobretudo neste período de en-chente na qual eles ficam impossibilitados de cultivar a terra, expressam uma fé simples e verdadeira em Jesus e, ao mesmo tempo, eles têm uma devoção muito convicta em Nossa Senhora e nos santos. Confiam que Deus está com eles, caminha no meio deles e alimenta suas esperanças em dias melhores. Por isso, na ação missionária se faz necessário sermos sensíveis a esta realidade do povo.

Aprendi que o mais importante na mis-são não é tanto fazer muitas coisas, mas sim ser presença. Entrar na realidade do povo por meio do diálogo (porém, mais ouvindo do que falando), pois, como nos assegurou o Papa

São João Paulo II, em seu discurso na Índia, em 1986: “Com o diálogo nós permitimos a Deus de estar presente em nós”. Pois, do ponto de vista antropológico, o diálogo deve ser enten-dido como amizade, afim de que, alcance a unidade da família humana e sejam observa-dos os valores nas diferentes culturas. Além do mais, somente pelo diálogo podemos quebrar os obstáculos do pré-julgamento, do funda-mentalismo, da falta de abertura ao “diferen-te” e da intolerância, para assim, nos abrirmos à verdade, e, entendermos que não a possuí-mos, mas ela é algo que deve nos possuir.

Trouxe comigo muitas experiências par-tilhadas em cada família que encontrei, suas alegrias e suas tristezas, posto que, como nos assegura a Constituição Pastoral Gaudium Et Spes: “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as triste-zas e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS, n. 1). Ao mesmo tempo espero ter deixado com elas o bem de mim, minhas sinceras partilhas e experiências, ou simplesmente, meu sorriso.

Portanto, posso dizer que experiências missionárias, como esta que vivenciei, são de fundamental importância para conhecermos a realidade da nossa gente e desde agora, a exemplo de Cristo, de como discípulos mis-sionários nos comprometer para praticar a fé anunciada e celebrada no nosso chão amazô-nico, tendo sempre atitudes evangélicas de acolhimento e de misericórdia. Pois, como nos pede o Evangelho e reforça o Papa Francisco na exortação apostólica Evangelii Gaudium precisamos aceitar o chamado de “sair das co-modidades e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evange-lho” (EG, n. 20), ir sem medo, para servir!

Pela intercessão de Nossa Senhora Mãe da Amazônia peço que Jesus abençoe a todos nós em nossa missão, em nosso serviço, pois “missão é servir!”

Ação Missionária de Semana Santa em Comunidade Rurais

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Fauvete Vincente

Uma vida nova no BrasilTexto e foto: Ana Paula Lourenço

Nascida no Haiti, na cidade de Ouanaminthe (ou Wanament – em Castelhano), Fauvete Vincente cresceu em uma família ca-tólica, numerosa, tendo 15 irmãos. É migrante há alguns anos, tendo vivido na República Dominicana (10 anos) e na Colômbia (7 anos). Em 2011 veio para o Brasil com seu companheiro por considerar que este é o único país que abre as portas para os hai-tianos e seu objetivo foi ter uma vida melhor.

Na República Dominicana, ela formou-se em Enfermagem e aprendeu a falar Espanhol fluentemente, mas como não con-seguiu validar seu diploma, tem trabalhado como promotora de vendas. “A gente tem a ilusão de que o Brasil é como os Estados Unidos, mas na realidade é muito diferente”, afirmou.

Aqui teve sua filhinha, Fabiane Vincente Pier, hoje com 4 anos de idade, e seu companheiro viajou para tentar a vida em São Paulo. Sua família, mãe e irmãos, ainda mora no Haiti, mas um dos irmãos também veio para Manaus e mora com ela.

Ela afirma que é católica e assim será até a morte e por isso se doa tanto na Igreja, principalmente na Pastoral do Migrante, ajudando os que aqui chegam e não conseguem se comunicar por não conhecer a língua portuguesa. Aqui em Manaus ela faz de tudo na Igreja, incluindo cantar nas missas em espanhol.

Sobre o acolhimento que recebeu, considera que foi muito bom e importante. Recebeu grande ajuda dos padres e irmãs da Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), pois fazem um trabalho importante com os que aqui chegam.

Ela colabora porque sabe como é difícil para os padres acolhe-rem os migrantes sem conseguir se comunicar por não conhecer o idioma deles e pior é para quem chega sem nada e precisando de ajuda. “Quem está aqui vivendo na carne as dificuldades de migrar, sabe o quanto é difícil”, afirmou.

Em todo canto pode haver abuso e exploração pelo emprega-dor, principalmente com os que vêm de fora, pois não se comuni-cam bem por não saberem falar português, e precisam muito de um sustento. Fauvete quando chegou se sacrificou muito, mas por ser fluente em espanhol foi mais fácil para ela, porém precisou estudar a língua portuguesa por um ano. Relata que encontrou muitas limitações, mas conseguiu se estabelecer no Brasil por ser muito esforçada e busca fazer sempre o melhor, tanto que tem um emprego estável, onde está há 6 anos e conquistou grande confian-ça na empresa na qual trabalha.

Fauvete acredita que a fé que tem em Deus a ajudou muito superar as dificuldades que encontrou e se alegra em ver que a Igreja Local acolhe os que aqui buscam sobrevivência ou melhoria de vida. A maioria que chega são protestantes, mas são acolhidos e auxiliados sem distinção de religião, todos são tratados iguais.

“Estamos lutando para que as outras paróquias também te-nham a pastoral do migrante e acolham os estrangeiros e cuidem da espiritualidade dos que são católicos e aqui escolhem morar e refazer suas vidas, pois a Igreja Católica é mãe”, contou Fauvete.

Considera-se feliz no Brasil, pátria onde teve sua filha, e vi-toriosa por conquistar a confiança de todos aqueles que fazem parte de seu convívio.

“A gente tem a ilusão de que o Brasil é como os Estados Unidos, mas na

realidade é muito diferente”

Ao aproximar-se a festa de Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro, a padroeira do Município de Presidente Figueiredo, a paróquia situada na Vila de Balbina con-vida os fiéis e devotos, para as Celebrações Eucarísticas que marcarão o agradecimento a Deus por estes anos de caminhada de fé. A programação religiosa inicia com o novenário no dia 14 de junho, sob o tema “Mãe Maria ensina-nos a praticar a lei de Deus em defesa da vida”, e encerra dia 23 de junho. No dia 27, dia da padroeira,

a procissão inicia às 17h e em seguida acontece a missa campal, presidida pelo bispo auxiliar, Dom Tadeu Cana-varros. Logo após, acontece a quermesse, com a apre-sentação das Bonecas Vivas e evento cultural.

O evento é promovido pela Paróquia Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro, situada no Distrito de Balbina, em Presidente Figueiredo, e sob a responsabilidade do padre Israel Magdaleno Juárez, que estende o convite a todos da Arquidiocese de Manaus.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro movimenta a Vila de Balbina em homenagem à padroeira de Presidente Figueiredo

CONVITE

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Juntos somos pela evangelizaçãoNeste ano novo presenteie um amigo/a com uma assinatura do jornal MISSÃO JOVEM, para jovens e catequistas, e TRANSCENDER, para o ensino religioso nas escolas

www.editoramundo e missao.com.br

[email protected] – (11) 5549-7295

Assinatura Nacional

. Área Missionária Santa Mônica. Comunidade São Francisco – Careiro da Várzea. Comunidade São José Operário – Janauacá. Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Educandos. Com. N. Sra. Aparecida – Ramal Jutaí – Cacau Pirêra. Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. Com. Jesus de Nazaré – Paróquia N. Sra. de Nazaré. Com. Santo Antônio – Paróquia N. Sra. de Nazaré. Paróquia Cristo Rei. Com. N. Senhora do Rosário – Paróquia Cristo Rei. Com. São Luiz Gonzaga – Paróquia Cristo Rei. Com. Santa Izabel da Hungria – Paróquia Cristo Rei. Comunidade Bom Pastor – Paróquia Cristo Rei. Maristas de Manaus. Terço dos homens. Paróquia N. Senhora Aparecida – Rio Preto da Eva. Paróquia São Pedro – Rio Preto da Eva. Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Praça 14

Obrigado. Paróquia Nossa Senhora da Glória. Área Miss. Sta. Margarida – Com. Santo Antônio. Paróquia Divino Espírito Santo. Paróquia Nossa Senhora dos Remédios. Santuário Nossa Senhora Aparecida. Área Missionária João Paulo ll. Catedral Metropolitana de Manaus. Com. São Miguel – Área Miss. N. Sra. Aparecida. Com. Menino Jesus – Área Miss. N. Sra. Aparecida. Com. N. Senhora Rainha da Paz – Rio Preto da Eva. Com. São Francisco de Assis – Rio Preto da Eva. Comunidade Santa Luzia – Rio Preto da Eva. Paróquia Cristo Redentor. Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Paróquia Santo Afonso e Comunidades. VIPROCAM – Capuchinhos. Congregação de Nossa Senhora. Irmãs Dorotéias. Colégio Santa Dorotéia. PIME . Área Missionária Santa Helena e 11 comunidades. Paróquia São Raimundo. Área Missionária N. Senhora Aparecida – Cacau Pirêra

. Área Miss. N. Sra. Aparecida – Com. Divino Espírito Santo. Área Miss. N. Sra. Aparecida – Comunidade Santana. Irmãs Discípulas do Divino Mestre. Paróquia Santa Rita de Cássia. Área Miss. Família de Nazaré – Com. Sag. Coração de Jesus. Província Mãe da Providência. Com. N. Sra. de Fátima – Área Miss. N. Sra. Aparecida. Área Missionária Maria Imaculada. Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Colégio Santa Teresinha. Área Missionária N. Sra. do Rosário. Paróquia N. Sra. do Carmo. Organização das Irmãs de São José CHAM. Irmãs Sagrada Família de Spoleto. Associação N. Sra. do Carmo (Carmelitas). Casa Maria da Paixão (Aliança de Misericórdia). Centro de Treinamento Maromba. Sociedade dos Padres Palotinos. Comunidade N. Sra. de Fátima – Iranduba. Paróquia Rainha dos Apóstolos e comunidades. Área Missionária São José XXlll – Pau Rosa. Área Missionária Cidade de Deus. Irmãs Missionária Servas do Espírito Santo. Irmãs Paulinas. Instituto Loudrinas do Nordeste. Paróquia São Pedro Apóstolo e comunidades. Área Miss. Família de Nazaré – Com. S. Fco. de Assis. Instituto Religioso Missionário da Consolata. Área Missionária Santa Margarida de Cortona

MINHA GRATIDÃO À IGREJA DE MANAUS, EM PROL DA RÁDIO RIO MAR FM 103,5 QUE ESTÁ A CAMINHO. VAMOS TODOS AJUDAR!

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DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

2 e 3Seminário Regional da Pastoral do TurismoTema: “Biomas brasileiros em defesa da via”

18h308h30

Cefam – Av. Joaquim Nabuco, 1023 – CentroLilian Mendonça(92) 99124-6459

3Tour pelas igrejas do centro histórico

Pastoral do Turismo13h Cefam – Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Lilian Mendonça(92) 99124-6459

3 Missa e novena em hora ao Divino Espírito Santo 18hParóquia Divino Espírito Santo

Rua Mascarenhas de Moraes, 268 – Coroado llSecretaria Paroquial

(92) 3644-3505

3Procissão e missa em honra à Nossa Senhora Rainha

dos Apóstolos18h

Paróquia Nossa Senhora Rainha dos ApóstolosRua Washington Luiz, 55 – Conj. Dom Pedro I

Secretaria Paroquial(92) (92) 3656-5445

3 e 4 Congresso Regional de Artes Shalom Manaus8h às 18h8h às 12h

Colégio Nossa Senhora AuxiliadoraRua Silva Ramos, 833 – Centro

Manuela Martins(92) 98102-6875

4 Pentecostes 16h Sambódromo – Rua Upanema, 1188 – FloresCoordenação de Pastoral

(92) 3212-9029

11 Missa Solene em honra à Santíssima Trindade 18h30 Paróquia Santíssima Trindade – Rua 13, s/no – Japiim 1Secretaria Paroquial

(92) 99208-2336

13 Procissão e missa em honra a Santo Antônio 17hParóquia Santo Antônio

Rua Pe. Francisco, nº 350 – Santo AntônioSecretaria Paroquial

(92) 3085-0113

15 Corpus Christi – missa e procissão16h – missa

17h procissãoEduardo Ribeiro com a 7 de Setembro – próximo a Catedral

Catedral Metropolitana(92) (92) 3234-7821/ 98122-0821

20Procissão e missa em honra à Nossa Senhora

Consoladora dos Aflitos – em seguida, Alto em comemoração aos 300 de Aparecida

19hParóquia N. Sra. Consoladora dos Aflitos – Rua do Cruzeiro

(esquina com Comandante Ferraz), no 20 – BetâniaSecretaria Paroquial

(92) 3237-5192

23Procissão e missa em honra ao Sagrado Coração de

Jesus, às 5h30Missas às 12h e

19hParóquia Sagrado Coração de JesusRua Ferreira Pena, no 1285 – Centro

Secretaria Paroquial(92) 3234-6752

24Procissão e missa em honra ao Imaculado Coração de

Maria17h

Área Missionária Imaculado Coração de MariaAv. Governador Amazonino Mendes, 79A – Santa Etelvina

Secretaria Paroquial(92) 3228-1161

24Procissão e missa em honra ao Coração Imaculado de

Maria16h

Paróquia Coração Imaculado de Maria Rua São Pedro, no 820 – Morro da Liberdade

Secretaria Paroquial(92) 3629-2363

24Procissão seguida de missa campal em honra a São

João Batista – Iranduba18h

Paróquia São João BatistaAv. Rio Madeira, 334 – Centro – Iranduba

Atendente Paroquial(92) 99319-3883

24, 25Retiro e formação para novos agentes da Pastoral

Universitária7h30

Ponto de encontro: Paróquia São GeraldoConstantino Nery, s/no– São Geraldo

Janderson Thayson(92) 99302-2719

27Procissão e missa em honra à Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro – Careiro da Várzea16h

Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo SocorroPraça da Liberdade, s/no – Centro – Careiro da Várzea

Secretaria Paroquial(92) 98420-6538 / (92) 99377-3376

27Procissão e missa em honra à Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro17h

Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo SocorroRua Inocêncio de Araújo, 44 – Educandos – Manaus

Secretaria Paroquial(92) 3624-6401

27Procissão e missa em honra à Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro17h

Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Avenida Rio Negro, s/no, Distrito de Balbina – Presidente Figueiredo-AM 240

Pe. Israel Magdaleno(92) 99172-0406

29Procissão e missa em honra a São Pedro Apóstolo –

Manaquiri16h

Paróquia São Pedro Apóstolo Rua Esteliano dos Santos, 215 – Centro – Manaquiri

Secretaria Paroquial(92) 3363-1134

29 Procissão e missa em honra a São Pedro Apóstolo 18hParóquia São Pedro Apóstolo – Rua Coronel Ferreira de Araújo

(esquina com Rua Benjamin Constant), s/no – PetrópolisSecretaria Paroquial

(92) 3611-3201

JUNHO 2017