Relatório Síntese Março 2015 · 2015. 4. 22. · Relatório síntese –março 2015 3 Sete...
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1Entidade Supervisora: Gestão Operacional:
Relatório Síntese Março 2015
Relatório síntese – março 2015
40 43 47
7687
123
145
Captação,tratamento edistribuição de
água
Fabricação deveículos
automóveis ecomponentes
Fabricação deprodutosmetálicos
Indústria daborracha e de
matériasplásticas
Fabrico deoutros
produtosminerais não
metálicos
Indústria Têxtil Indústriasalimentares
N.º de registos
N.º de registos e Escalão de consumo
Atualmente, existem 1009 instalações registadas no SGCIE das quais 542 registaram, no ano de referência do registo, um consumo energético igual ou superior a 1000 tep. As restantes 467 situaram-se abaixo deste escalão.
Sete principais atividades económicas
Quanto aos sete principais setores de atividade, verifica-se uma predominância das instalações com CAE industrial. Destaque também o setor da Captação e Tratamento de Águas.
Registo de Instalações
2
139
243 272 304351
392453
467
154
263317
378
451500
536
dez-08 dez-09 dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 fev-15
N.º de registos '≥ 1000 tep/ano'
N.º de registos'< 1000 tep/ano'
542
Relatório síntese – março 2015 3
Sete principais distritos
Atendendo aos sete distritos com maior número de instalações registadas no SGCIE, verifica-se uma distribuição preferencial nas zonas norte e centro do país. Aveiro é o distrito com maior número de instalações registadas, seguindo-se Lisboa e Porto.
Santarém
Setúbal
Lisboa
162
Porto
146
Braga
141
76
Leiria
77
64
Aveiro
172
Registo de Instalações
Relatório síntese – março 2015 4
Dez principais formas de energia
Entre as 10 principais formas de energia consumidas pelas instalações registadas no SGCIE, destacam-se a Energia Elétrica e Gás Natural. Em conjunto, as duas totalizam cerca de 60% do consumo global das instalações registadas.
9.412
17.276
24.160
41.522
47.346
64.997
149.424
214.745
440.599
525.827
0 400.000 800.000
Coque de Petróleo
Fuelóleo pesado
Gás de petróleo liquefeito
Outra biomassa primária sólida
Gasóleo / Diesel
Fuelóleo
Madeira / resíduos de Madeira
Outra
Gás natural
Energia Elétrica
Tep/ano
Registo de Instalações
Nota: Fator de conversão de energia elétrica referido a energia final (1 kWh = 86x10-6 tep)
Relatório síntese – março 2015 5
Consumo energético SGCIE + CELE vs Consumo de energia final
Os registos no SGCIE equivalem a 1.545 ktep, o que representa 31% do consumo de energia final no conjunto dos setores da Agricultura e Pescas, Indústria Extrativa, Indústria Transformadora, e Obras Públicas e Construção em Portugal (sem petróleo não energético). Se forem igualmente consideradas as instalações ao abrigo do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), a representatividade dos dois regulamentos nos
referidos setores é de 79% –Balanço Energético 2013 provisório.
Consumo energético SGCIE + CELE vsConsumo de energia final
1545
2400* 5005
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Consumos SGCIE + CELE Consumo de Energia Final
Kte
p
CELE
Registos SGCIE
48%
31%
79%
* Valor estimado
Relatório síntese – março 2015 6
326
47
TÉCNICO S ENTID A D ES
Registo de Técnicos e Entidades
Reconhecimento Técnicos e Entidades
Atualmente existem 326 Técnicos e 47 Entidades habilitadas para a elaboração de auditorias energéticas e planos de racionalização, bem como para o controlo da sua execução e progresso.
Técnicos Entidades
Relatório síntese – março 2015
31
4
30
887
Pedido de Correcções
Em curso nova auditoria
Análise
Aprovado
N.º PREn
7
409
543
446
705
< 1000 tep/ano
≥ 1000 tep/ano
N.º PREn entregues
N.º PREn previstos
Taxa de execução
Até ao final de 2015 está prevista a entrega de 1151 Planos de Racionalização. Até ao momento, verificam-se taxas de execução de 79% no caso de instalações com consumo igual ou superior a 1000 tep/ano e de 92% no caso das restantes.
Planos de Racionalização entregues
Atualmente existem 887 PREn aprovados. Outros 65 foram já entregues no Portal online do SGCIE, encontrando-se a seguir os tramites necessários tendo em vista a sua aprovação.
Planos de Racionalização do Consumo de Energia - Entregas *
* inclui novo ciclo de PREn
79%
92%
Relatório síntese – março 2015 8
0,51,7
6,6
10,6
13,0
14,6
GPL; 302
Coque de Carvão; 2
Energia elétrica; 887
Fuelóleo; 117
Gás natural; 448
Coque de Petróleo; 0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
5
10
15
20
GPL Coque deCarvão
Energiaelétrica
Fuelóleo Gás natural Coque dePetróleo
N.º in
stalaçõe
sk€/i
nst
alaç
ão
Valor Isenção (k€/instalação) N.º instalações
Média de isenção de ISP por instalação beneficiária
Os operadores com PREn aprovado beneficiam da isenção do Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos para os combustíveis definidos na Lei n.º 51/2013, de 24 de julho. No caso da Energia Elétrica, onde o número de operadores beneficiários é maior, a isenção é, em média, de 6,6 mil euros por instalação.
Planos de Racionalização do Consumo de Energia - Isenção de ISP
Relatório síntese – março 2015
1.387.120
1.286.479
CONSUMO ENERGIA
TEP
Ano refª Final PREn
Consumo Energia
4.798.002
4.417.993
EMISSÕES CO2
t CO2e
TÍTULO DO EIXOAno refª Final PREn
9
Economias de Consumo de Energia e de Emissões de GEE previstas nos PREn aprovados
OS PREn aprovados irão permitir reduzir o consumo de energia em 100.642 tep/ano, o que equivale a uma redução de 7% face ao ano de referência. Nas emissões de GEE a economia prevista é de 380.009 t CO2e, ou seja, 8% face ao ano de referência
8% 7%
Emissões GEE
Planos de Racionalização do Consumo de Energia - Impacto *
* inclui novo ciclo de PREn
Nota: Fator de conversão de energia elétrica referido a energia final (1 kWh = 86x10-6 tep)
Relatório síntese – março 2015 10
Potencial de redução global: 100.642 tep/anoMedidas de Eficiência Energética e Potenciais de Economia
Cerca de 90% das economias de energia previstas nos planos aprovados serão atingidas através da implementação de Medidas Transversais, ou seja, medidas que não são especificas de um setor de atividade. As medidas setoriais totalizam um potencial de redução muito menos expressivo.
Planos de Racionalização do Consumo de Energia – Medidas *
Medidas transversais; 89.749; 89%
Medidas setoriais; 10.893; 11%
Medidas Setoriais (tep/ano) Medidas Transversais (tep/ano)
* inclui novo ciclo de PREn
Nota: Fator de conversão de energia elétrica referido a energia final (1 kWh = 86x10-6 tep)
Relatório síntese – março 2015 11
Medidas Transversais
A análise das principais medidas transversais permite identificar aquelas que, tipicamente, proporcionam um maior potencial de redução de energia aliado a um menor custo de investimento, tornando-se assim mais atrativas.
Potencial de redução Global
(tep/ano)
PRI (anos)
Custo de redução por tep (€/tep)
Redução GEE (t CO2e)
Potencial de redução por instalação
(tep/ano)
Formação e sensibilização de recursos humanos 1.820 ,30 201 7.126 13,48
Frio Industrial 1.647 4,53 4.408 8.924 16,63
Iluminação eficiente 6.299 3,37 3.728 34.419 10,11
Integração de processos 4.794 ,59 230 13.387 342,45
Isolamentos térmicos 7.931 1,32 549 21.925 24,40
Manutenção de equipamentos consumidores de energia 1.414 3,21 2.130 5.293 11,50
Monitorização e controlo 6.320 1,54 1.160 27.246 20,32
Optimização de motores 4.212 2,23 2.216 22.828 13,86
Outros 12.546 3,81 2.297 39.766 39,70
Recuperação de calor 22.154 1,83 681 59.682 88,62
Sistemas de bombagem 2.132 1,96 1.981 11.652 15,45
Sistemas de combustão 8.165 2,27 1.688 30.043 32,15
Sistemas de compressão 6.321 2,22 2.242 34.355 12,27
Sistemas de ventilação 2.618 1,72 1.612 13.491 14,79
Transportes 489 4,02 4.667 1.470 18,80
Tratamento de efluentes 887 1,28 626 2.637 73,95
Total Geral 89.749 2,37 1.553 334.242 -
Planos de Racionalização do Consumo de Energia - Medidas Transversais
Nota: Fator de conversão de energia elétrica referido a energia final (1 kWh = 86x10-6 tep)
Relatório síntese – março 2015 12
Medidas Transversais nos principais setores de atividade
Para os principais setores de atividade económica, apresentam-se as medidas transversais com maior potencial de redução global.
Potencial de redução Global
(tep/ano)
PRI (anos)
Custo de redução por tep (€/tep)
Redução GEE (t CO2e)
Potencial de redução por instalação
(tep/ano)
Indústrias Alimentares
Sistemas de combustão 3.188,76 1,57 936,84 14.059,90 21,40
Recuperação de calor 2.589,72 2,40 1103,12 7.730,60 17,38
Isolamentos térmicos 1.585,72 1,19 581,96 4.698,00 10,64
Indústria Têxtil
Recuperação de calor 5.639,48 1,88 765,98 15.200,04 44,76
Isolamentos térmicos 1.795,18 ,74 332,55 4.968,80 14,25
Outros 1.383,58 2,57 1643,43 6.171,70 10,98
Fabrico de outros produtos minerais não metálicos
Recuperação de calor 6.872,04 ,96 346,49 18.703,00 68,04
Outros 850,26 1,36 580,43 3.432,80 8,42
Isolamentos térmicos 599,50 ,87 362,06 1.629,10 5,94
Indústria da borracha e de matérias plásticas
Isolamentos térmicos 1.279,24 2,0 653,25 3.623,40 16,83
Monitorização e controlo 1.041,66 2,14 1426,96 4.885,50 13,71
Iluminação eficiente 704,12 2,91 3071,05 3.847,30 9,26
Planos de Racionalização do Consumo de Energia - Medidas Transversais
Nota: Fator de conversão de energia elétrica referido a energia final (1 kWh = 86x10-6 tep)
Relatório síntese – março 2015 13
Relatórios de Execução e Progresso
Execução e Progresso dos ARCE em curso
Com base em 1023 Relatórios de Execução e Progresso entregues, a maioria dos quais referente ao 1º biénio de vigência do ARCE, verifica-se que cerca de metade das economias de energia previstas até ao final de 2015 já se encontram implementadas. Face ao ano de referência de cada plano aprovado, verifica-se uma redução de 8% do consumo de energia aliada a uma redução de 7% das emissões de GEE e a um aumento de 10% do VAB gerado pelas instalações.
98,3
52,8
Economias
Previstas (ktep)
Implementadas (ktep)
Economias até 2015
Resultados
1º Biénio; 661
2º Biénio; 349
3º Biénio; 4 Biénio Final; 9
Entrega de relatórios
Ano de Referência Ano REP
880,0
806,7
800,0
900,0
Energia (ktep)
4.695,9
5.202,4
VAB (M€)
3.131,6
2.900,3
Emissões (kt CO2e)
8% 7% 10%
Nota: Fator de conversão de energia elétrica referido a energia final (1 kWh = 86x10-6 tep)