RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES …dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/5074/1/PDF... ·...

download RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES …dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/5074/1/PDF... · centro de humanidades osmar de aquino - campus iii departamento de histÓria curso

If you can't read please download the document

Transcript of RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES …dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/5074/1/PDF... ·...

  • CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO - CAMPUS III

    DEPARTAMENTO DE HISTRIA

    CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTRIA

    RELATRIO FINAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO

    ESTGIO SUPERVISIONADO II

    ARKILSON DE LIMA SOUSA

    GUARABIRA PB

    2014

  • ARKILSON DE LIMA SOUSA

    RELATRIO FINAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO

    ESTGIO SUPERVISIONADO II

    Relatrio de Estgio supervisionado do curso

    de Licenciatura Plena em Histria da

    Universidade Estadual da Paraba UEPB

    campus III, sob a orientao da professora Dr.

    Marisa Tayra Teruya, para a obteno do Grau

    de Licenciado em Histria.

    GUARABIRA PARABA

    2014

  • Dedico

    A Deus,

    pela realizao deste trabalho,

    e minha famlia.

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus, por me conceder foras e discernimento diante as dificuldades encontradas.

    Aos meus pais, Antonio e Zuleide, por no se contentaram e revestiram minha existncia de

    dignidade, dedicao e amor incondicional.

    A minha Famlia, os quais sempre me apoiaram em todas as adversidades desta vida.

    Aos docentes, empenhados em transmitir conhecimentos e por todo auxlio.

    A minha orientadora, Profa. Dr. Marisa Tayra Teruya, pelo apoio, auxlio e compreenso

    na realizao deste trabalho.

    Aos professores, Prof. Dr. Martinho Guedes dos Santos Neto e Prof. M. Sc. Carlos

    Adriano Ferreira de Lima, pela ateno e compreenso neste momento.

    A Nataly do Nascimento Simes, que esteve sempre me apoiando.

  • A educao sozinha no transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade

    muda.

    (Paulo Freire)

    RESUMO

    O presente relatrio descreve o desenvolvimento do estgio supervisionado obrigatrio em

    Histria, realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Agripino Ribeiro Filho,

    localizada no municpio de Araagi, Paraba, no perodo 2013.2. Foram realizados vrios

    procedimentos nesta atividade; desde encontros presenciais na universidade (Centro de

    Humanidades da Universidade Estadual da Paraba) para discusses de textos e orientaes

    sobre observao do espao escolar, planejamento e regncia das aulas. As experincias

    desenvolvidas no estgio geraram estmulos e aprendizados essenciais para as prticas

    pedaggicas diante das adversidades encontradas na sala de aula.

    PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura. Estgio Supervisionado. Ensino de Histria.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Entrada da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho, localizada no

    municpio de Araagi, Paraba, 2014. 13

    Figura 2 Biblioteca da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho, localizada

    no municpio de Araagi, Paraba, 2014. 14

    Figura 3 Sala de informtica da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho,

    localizada no municpio de Araagi, Paraba, 2014. 14

    Figura 4 Momento de regncia realizada pelo estagirio na sala de aula

    do 9, da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho, localizada no municpio de

    Araagi, Paraba, 2014. 18

  • SUMRIO

    1 INTRODUO 08

    2 O MTODO 10

    3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DE ESTGIO 12

    3.1 Diagnose Escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental

    Agripino Ribeiro Filho 12

    3.1.1 A Estrutura fsica 12

    3.1.2 Os recursos da escola 13

    3.1.2.1 Recursos financeiros 13

    3.1.2.2 Recursos fsicos e materiais 13

    3.1.2.3 Recurso didtico-pedaggico 14

    3.1.5 Relao da escola com a comunidade 15

    4 A REGNCIA 16

    5 CONSIDERAES FINAIS 19

    6 REFERNCIAS 20

  • INTRODUO

    O estgio supervisionado um cumprimento da lei de diretrizes e bases da educao

    nacional (lei Federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996), faz parte do projeto pedaggico do

    curso, e realizado no quarto e ltimo ano de graduao do curso de licenciatura em histria,

    alm de integrar o itinerrio formativo do educando.

    Os pensamentos que permeiam as prticas em sala de aula esto focados em apresentar

    de forma continuada as temticas enfocadas na disciplina de Histria, refletindo sobre a

    insero do ensino desse saber, voltado a ao humana em prol da atividade escolar, tal

    encadeamento de ideias consiste em realizar um debate em torno do contexto histrico e do

    papel do aluno enquanto cidado e agente de seu tempo. A prtica esta indispensvel aos

    futuros profissionais que buscam no apenas cobrar de seus educandos contedos separados,

    preparando-os para o mercado de trabalho ou para os concursos, mas sim para a vida em

    sociedade. A proposta dessa metodologia buscar as diversidades, com relao educao no

    contexto pedaggico, demonstrando a importncia do ensino de Histria, com o objetivo de

    mudanas sociais nas diversas estruturas organizacionais da comunidade escolar.

    Demonstrando que se ns no tivermos acesso ao conhecimento, se ns no democratizarmos

    a educao, no conseguiremos construir uma sociedade mais justa e mais igualitria, como

    preconiza Freire.

    Durante a realizao dos estgios, realizamos leituras e discusses complementares,

    que buscassem aprimorar o objetivo maior da insero em sala de aula, que no era o simples

    repassar de conhecimento, mas sim, a construo de saberes, e a busca pela construo de

    uma personalidade crtica, ativa e politizada nos educandos.

    A relao professor X aluno um dos fatores mais discutidos nos centros acadmicos de

    licenciatura, os desafios encontrados diante a realidade escolar, que nas formaes dos cursos

    mostra uma realidade bastante diferente. E partindo deste pressuposto percebemos o quanto

    crucial para o desenvolvimento de um docente a prtica de ensino diretamente nas salas de

    aula, aonde ele ir vivenciar o seu futuro ambiente de trabalho, tornando-se disciplina

    importante e compondo as grades curriculares dos cursos de licenciatura. Atravs desse

    estgio poderemos observar e participar da dinmica do professor em sala de aula, suas

    prticas pedaggicas e a relao aluno professor.

  • 9

    Dessa maneira, o estgio foi formulado de um modo a contribuir para oportunizar mais

    um espao de aproximao e integrao do aluno com a realidade educacional. Esse estgio

    supervisionado oportunizar ao aluno a vivncia prtica do conhecimento no campo de

    trabalho de professor de histria do ensino fundamental.

    Neste sentido, buscamos vivenciar o desenvolvimento do ensino de histria em escola

    de nvel fundamental, possibilitando contato e a experincia com a realidade de um futuro

    contexto profissional, como tambm auxiliar para o amadurecimento profissional do

    estagirio no que tange a rea de ensino de histria, atravs da aplicabilidade dos

    conhecimentos e prticas de ensinos adquiridas no ambiente acadmico.

    Para tanto, tentamos sempre, vivenciar e desenvolver metodologias utilizadas pelos

    docentes; estabelecer contatos com os discentes, docentes, funcionrios para analisar as

    realidades; desenvolver e sugerir instrumentos especficos e coerentes para o ensino de

    histria capacitar o estudante para a prtica de ensino; fazer com que o estagirio possa

    colocar em prtica seus conhecimentos tericos adquiridos no decorrer da licenciatura;

    cumprir a demanda da grade curricular, atravs do componente do estgio supervisionado II

    ESO II.

  • 10

    O MTODO

    O mtodo de ensino um elemento crucial para o planejamento da aula. Observamos

    o quanto difcil manter um equilbrio entre o ensino e a aprendizagem, o ensinar um fator

    baseado atravs de mtodos que desenvolvam e qualifiquem o domnio da aprendizagem, com

    isso podemos desenvolver um mtodo baseado ao perfil dos alunos e abordar o contedo

    atravs de exemplos contidos no seu convvio dirio. Veja na citao abaixo que o autor

    descreve em relao a dar aula:

    Dar aula uma ao complexa que exige domnio de vrios saberes

    caractersticos e heterogneos. De acordo com os seguidores

    dedicados aos saberes do saber docente, com destaque para o

    Canadense Maurice Tardif, e entre ns Ana Maria Monteiro, os

    professores mobilizam o seu ofcio, os saberes das disciplinas, os

    saberes curriculares, os saberes de formao profissional e os saberes

    de experincia (BITTENCOURT, 2004).

    Um dos desafios no processo educacional hoje o envolvimento das novas tecnologias

    nos projetos pedaggicos, pois as mesmas pressupem tanto do professor quanto do aluno,

    distintas formas de fazer. E em todo aprendizado h um grau varivel de complexidade e

    entendimento (GUERRA, 2006). Para trabalhar em sala de aula so necessrios

    procedimentos metodolgicos atrativos, pois, os alunos j esto acostumados com a

    metodologia e com as temticas trabalhadas pelos professores da escola. O livro didtico,

    quadro, giz j no so recursos interessantes para a maioria dos alunos, necessitando a

    insero de novas tecnologias, mas h um grave problema em relao a falta de recursos e

    capacitao dos docentes.

    As mudanas operadas no ensino de histria nas ltimas dcadas do sculo XX ocorreram

    articuladas s transformaes sociais, polticas e educacionais de uma forma mais ampla, bem

    como quelas ocorridas no interior dos espaos acadmicos, escolas e na indstria cultural

    [...]"discutir o ensino de histria, hoje, pensar os processos formativos que se desenvolvem nos diversos

    espaos, pensar fontes e formas de educar cidados, numa sociedade complexa marcada por

    diferenas e desigualdades (FONSECA, 2008)

    A seleo dos contedos escolares, por conseguinte, depende essencialmente de

    finalidades especficas e assim no decorre apenas dos objetivos das cincias de referncia,

    mas de um complexo sistema de valores e de interesses prprios da escola e do papel por ela

    desempenhado na sociedade letrada e moderna" (BITTENCOURT, 2004)

  • 11

    Com o estgio supervisionado podemos observar algumas prticas pedaggicas

    utilizadas nas salas de aula e contextualizar a verdadeira realidade da educao. De acordo

    com os trabalhos de Krasilchik (2004) ele afirma que a real viso para um futuro professor,

    que ele possa presenciar prticas por outro ngulo, tendo uma orientao e instrues sobre o

    que busca e focalizar.

    Devemos ter em mente que a educao tem um papel fundamental na formao do ser

    humano e da sociedade, pois a escola um lcus fundamental de educao para a cidadania,

    de uma importncia cvica fundamental, no como uma antecmara para vida em sociedade,

    mas constituindo o primeiro degrau de uma caminhada que a famlia e a comunidade

    enquadram (Oliveira Martins, 1992: 41). Vemos que o ensino aprendizagem vai muito alm

    das salas de aula, emergem todo um convvio com o mundo, e relaes sociais, onde

    desencadeiam vrios processos de formao do individuo.

    As atividades desenvolvidas em sala de aula tiveram a finalidade de orientao e

    discusso de assuntos referentes ao Estgio Supervisionado II. O professor supervisor do

    estgio, Dr. Marisa Tayra Teruya, orientou como deveriam ser realizadas as etapas do estgio.

    Nas horas de aulas presenciais houve orientao sobre as atividades que deveriam ser

    realizadas durante o estgio supervisionado. E o auxlio do desenvolvimento do relatrio.

  • 12

    ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CAMPO DO ESTGIO

    O desenvolvimento do estgio foi realizado na Escola Municipal de Ensino

    Fundamental Agripino Ribeiro Filho, dividido em contextualizao da escola e regncia, onde

    no primeiro caso foi feito o diagnstico da escola, ao chegar escola foi realizado um

    diagnstico sobre a infraestrutura da escola, quadro de funcionrios e a verdadeira a realidade

    social em que o ensino se encontra. Aps esse diagnostico houve o incio da regncia.

    Diagnose Escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental

    Agripino Ribeiro Filho

    A Estrutura fsica

    A escola est localizada no conjunto Jos Pessoa Sobrinho s/n, CEP: 58270-000,

    bairro Bela Vista, no municpio de Araagi, Paraba. O espao fsico da escola formado por

    uma sala de mdia, uma laboratrio de informtica, uma biblioteca, 4 banheiros, nove salas de

    aula, uma sala para professores, uma secretaria, uma sala para o diretor, uma cozinha e um

    almoxarifado.

  • 13

    Figura 1 Entrada da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho, localizada no municpio de Araagi,

    Paraba, 2014. Fonte: Prprio Autor

    Os recursos da escola

    Recursos financeiros

    O trabalho da escola desenvolvido atravs dos recursos incididos dos domnios

    municipais e federais. O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e PDE (Programa de

    Desenvolvimento de Educao).

    Recursos fsicos e materiais

    A escola possui um bom espao fsico e estado de conservao. A sala de mdia

    ampla e espaosa, dispe de uma televiso e um aparelho de DVD.

    Um laboratrio de informtica disponibiliza de pouco recursos, o espao pequeno

    mas, com ar-condicionado, contendo dez computadores, sendo que alguns no esto em bom

    funcionamento.

    As salas de aulas esto em boas condies e arejadas, contendo ar condicionado, alm

    da aquisio de novas carteiras.

    O espao da biblioteca pequeno, mas bem organizado e equipado com os livros

    didticos e paradidticos, alm de possuir um funcionrio responsvel pelo espao.

  • 14

    Figura 2 Biblioteca da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho, localizada no municpio de

    Araagi, Paraba, 2014. Fonte: Prprio Autor

    Figura 3 Sala de informtica da E. M. E. F. Agripino Ribeiro Filho, localizada no municpio

    de Araagi, Paraba, 2014. Fonte: Prprio Autor

    Recursos didtico-pedaggicos

    A escola possui uma televiso, um aparelho de DVD, um Microsystems, mais de

    1000 livros, impressoras.

  • 15

    Relao da escola com a comunidade

    H uma participao no constante da comunidade com a escola. Esta relao

    viabilizada atravs das reunies entre pais e setores administrativos da escola, jogos escolares

    e gincanas que ocorrem todos os anos.

  • 16

    A REGNCIA

    A regncia foi realizada no 9 ano do ensino fundamental. As aulas de histria no 9

    ano, foram ministradas pela professora Maria Aparecida da Silva Souza, formada no curso de

    Artes, e no momento faz especializao na rea de educao.

    Durante o perodo de estgio foram desenvolvidas diversas atividades de regncia. As

    atividades foram observao das aulas; registro da frequncia; ministrao de aulas;

    orientao em pesquisas; correo de exerccio; produo textual; debates. Relatos mais

    detalhados do estgio por dia:

    1 dia apresentao pessoal, dilogo com os alunos sobre o motivo da minha

    presena na turma, observao da aula e dos mtodos utilizados pela docente da turma;

    2 dia - dilogo com os alunos sobre a histria e realidade das suas vidas;

    3 dia Exposio dos mtodos a serem utilizados no estgio e introduo sobre os

    contedos a serem expostos;

    4 dia reestruturao das carteiras da sala em forma de crculo e debate sobre o que

    histria? e qual a importncia da disciplina histria para os alunos?;

    5 dia Aula expositiva sobre o contedo: segundo governo Dutra;

    6 dia Reapresentao do contedo: segundo governo Dutra e atividades de fixao;

    7 dia Correo de atividades;

    8 dia Aula expositiva sobre o contedo: governo Getlio Vargas;

    9 dia Reapresentao do contedo: governo Getlio Vargas, atividades de fixao e

    correo das mesmas;

    10 dia Aula expositiva sobre o contedo: governo Juscelino Kubitschek;

    11 dia Reapresentao do contedo: governo Juscelino Kubitschek e uma dinmica

    para encerramento do estgio.

    As aulas e atividades foram juntamente planejadas e consentidas pela professora da

    turma, os exerccios foram utilizados para avaliar a assimilao dos contedos pelos alunos,

    todo o desenvolvimento de estgio foi baseado na observao da realidade dos alunos e a

    necessidade de continuao dos assuntos para que no houvesse perca do contedo e do

    tempo.

    A relao entre professores e os alunos no ensino fundamental estabelecida pelo fato

    que o professor explica o assunto, alm de ter que estabelecer a ordem na sala de aula e os

  • 17

    alunos assistem as aulas, mas no apresentam muito interesse e h muitos grupos de

    conversas, apesar que demonstram mais respeito perante a figura do professor.

    A minha primeira aula foi proveitosa, com relao ao repassar contedo para turma

    afim do cumprimento do estgio, pois foi apenas uma apresentao pessoal, onde a professora

    Maria Aparecida fez a apresentao da turma e tambm explicou minha presena no

    ambiente, aps isso me levou para a sala dos professores para que eu pudesse ver os

    contedos programados para a turma e assim dar continuidade aos assuntos do livro didtico,

    o tpico a ser repassado nas primeiras aulas foi o governo Dutra, a princpio quando cheguei

    sala de aula fizeram alguns questionamentos sobre o motivo do estgio e porque eu escolhi

    aquela turma e a escola, expliquei o motivo e questionei se eles gostavam das aulas de

    histria, a maioria falou que no, indaguei qual seria o motivo e alguns se pronunciaram

    falando que as aulas sempre eram as mesmas coisas, que a professora no diferenciava o

    modo de ensinar ou de repassar os contedos, tambm falavam que no tinham aula de

    vdeos, aulas de campo, falaram que seria importante sarem e conhecerem lugares histricos,

    os alunos durante o desenvolvimento do Estgio II demostraram bastante interesse quanto o

    uso de diferentes recursos didticos, mas expliquei que a escola no dispunha de tantos

    recursos, o que atrapalhava e impedia que a professora pudesse fazer muita coisa que

    diferenciasse as aulas.

    Nas aulas seguintes repassei o restante do contedo que seguiram aps o governo

    Dutra, que eram o governo Vargas e o governo de Juscelino, pude observar que no fcil ser

    professor tanto no fundamental quanto no mdio, pois alm dos professores serem mal pagos

    e no serem reconhecidos, eles tambm enfrentam problemas na sala de aula, pois vrios

    alunos que tambm tem seus problemas sociais e familiares precisam no s de professores,

    mas de um acompanhamento melhor de outros profissionais como pedagogos, psiclogos,

    assistentes sociais, entre outros profissionais que ajudem a mudar ou influenciem de alguma

    forma a vida desses jovens, em que alguns vivem nas reas perifricas da sociedade e que

    esto abandonados e inteiramente vulnerveis a influncias das drogas e de suas arestas, isso

    me fez refletir que no s as escolas e professores podem mudar as pessoas e seus

    comportamentos, ou seja, tirar os jovens do mundo das drogas e dos ndices de mortalidades

    causados tambm pela violncia, isso tudo um reflexo de uma m educao e de gestores

    pblicos mal intencionados.

    Os alunos sempre foram muito receptivos quando eram solicitados para interao

    durante os relatos, debates e correo dos exerccios, ocorreram algumas dificuldades em

  • 18

    relao as conversas e grupinhos na sala de aula durante as aulas expositivas e utilizao de

    celulares e aparelhos eletrnicos, mas resolvidas ao longo das aulas.

    Devemos estimular o pensamento crtico dos alunos, como parte integrante da

    sociedade e futuros eleitores, para escolher bem quem ser nossos governantes nos prximos

    anos e que eles possam exigir reformulaes das polticas pblicas relacionadas educao,

    para que essas possam verdadeiramente mudar a vida dos jovens que so o futuro do nosso

    pas, pois s com uma educao de boa qualidade se constri um pas forte e soberano.

    Figura 4 Momento de regncia realizada pelo estagirio na sala de aula do 9, da E. M. E. F.

    Agripino Ribeiro Filho, localizada no municpio de Araagi, Paraba, 2014. Fonte: Prprio

    Autor

  • 19

    CONSIDERAES FINAIS

    Atravs do desenvolvimento do Estgio Supervisionado II, possvel conviver com a

    realidade da educao, tornando esse perodo de extrema necessidade no mbito formativo

    dos alunos dos cursos de licenciatura, promovendo uma viso ampla e critica.

    As limitaes do ensino-aprendizagem so enormes, com isso devemos inovar as

    prticas pedaggicas com o auxilio de novas tecnologias como aulas de vdeo, utilizao de

    computadores e data show. Utilizando todas as estruturas disponveis na escola para o

    melhoramento da pratica pedaggica. Tornar as aulas mais dinmicas como a realizao de

    debates em sala de aula onde os alunos participem e interajam, formulando pensamentos

    crticos e uma viso ampla.

    Tendo em vista que o estgio foi realizado na escola onde conclui o ensino

    fundamental, fiquei lisonjeado pelo fato de poder voltar ao local onde fiz amizades que

    perduram at hoje como tambm de boas experincias vividas, fatos esses que me fizeram

    repensar como a educao pode alm de ser um fator emergente na vida de quem a busca

    como tambm unir o presente com um passado recente, onde reencontrei e compartilhei ideias

    com pessoas que foram meus professores e tambm colegas de sala, tendo em vista que a

    minha turma foi a primeira a ser uma turma concluinte naquela escola, tudo isso me

    emocionou bastante e me fez refletir como possvel atravs de uma histria passada,

    construir ou reconstruir uma nova histria como tambm passar e compartilhar experincias

    vividas e com aqueles jovens que ali assistiam minhas regncias, tudo isso me fez ver e

    observar que a oportunidade de uma experincia prtica em sala de aula nos leva refletir sobre

    a verdadeira realidade do sistema de educao nacional, o que contribui para repensarmos o

    mesmo, principalmente nas teorias aprendidas durante toda a graduao. Desta forma temos a

    oportunidade de nos confrontarmos com nossas fragilidades, e de realmente analisarmos se a

    teoria condiz com a prtica, e qual linha de pensamento seguir.

    As experincias adquiridas devem servir de aprendizado para uma futura prtica que

    possa reverter o quadro atual da educao, alm de contribuir para uma nova viso em relao

    a disciplina de histria, a valorizando e tentando fazer que os indivduos percebam o real

    valor de conhecer a histria do passado e do presente para que possamos tentar melhorar o

    futuro.

  • 20

    REFERNCIAS

    ANDRADE, A. M. A. O Estgio Supervisionado e a Prxis Docente. In: SILVA, Maria

    Lucia Santos Ferreira (Org.). Estgio Curricular: Contribuies para o Redimensionamento

    de sua Prtica. Natal: EdUFRN, 2005. Disponvel em: www.educ.ufrn.br/arnon/estagio.pdf;

    acesso em: 15 jul. 2008.

    AZEVEDO, L. M. F. O Estgio Supervisionado: uma anlise crtica. p. 24. apud

    PICONEZ, Stela C. Berhtolo. A prtica de ensino e o Estgio Supervisionado. 5 ed.

    Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 15 -74.

    BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. O ensino de historia: fundamentos e

    mtodos;So Paulo,Ed. Cortez, 2004.

    FONSECA, S. G. Didtica e Prtica de Ensino de Histria. 7 ed., Campinas, Papirus

    Editora, 2008.

    FREITAS, H. C. L. O trabalho como princpio articulador na prtica de ensino e nos

    estgios. Campinas, SP : Papirus, 1996.

    FREITAS, L. C. Em direo a uma poltica para a formao de professores. In: Revista

    Em Aberto. Braslia, ano 12, n 54, abr./jun. 1992.

    KRASILCHIK, M. O professor e o currculo das cincias. So Paulo: EPU/EDUSP, 1987.

    . Prtica de Ensino de Biologia. 4. ed. So Paulo: Edusp, 2004.

    LIBNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigncias educacionais e

    profisso docente. So Paulo: Cortez. 10 ed. 2007

    OLIVEIRA-MARTINS, G. Europa Unidade e diversidade, educao e cidadania.

    Colquio : Educao e Sociedade, 1992. 1:41-60.

    PICONEZ, S. C. B. A prtica de ensino e o Estgio Supervisionado. 5 ed. Campinas, SP:

    Papirus, 2000. p. 15 -74.

    PIMENTA, S. G. O estgio na formao de professores: unidade teoria e prtica. 3 ed.

    So Paulo: Cortez, 1997. p. 21 80.