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Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética Relatório Final – 2012 Departamento de Contratualização

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Programa de Rastreio e Tratamento

da Retinopatia Diabética

Relatório Final – 2012

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Índice

1. NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 4

2. ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA NA REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE .................. 5

3. CARACTERIZAÇÃO DOS UTENTES DIABÉTICOS ............................................................. 11

4. RESULTADOS DO PROGRAMA DE RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA ............. 19

5. RESULTADOS DO PROGRAMA DE TRATAMENTO DA RETINOPATIA DIABÉTICA ...... 26

6. CUSTOS DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA ......................................................................... 32

7. SÍNTESE CONCLUSIVA E RECOMENDAÇÕES .................................................................. 34

Anexos

APÊNDICE 1 – CARACTERIZAÇÃO DOS DIABÉTICOS DA REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE (2012)

APÊNDICE 2 – EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA (2012)

APÊNDICE 3 – EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE TRATAMENTO DA RETINOPATIA DIABÉTICA (2012)

APÊNDICE 4 – CUSTOS DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE RASTREIO E TRATAMENTO (2012)

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1. Nota Introdutória

No âmbito das funções que lhe foram atribuídas pelo Conselho Directivo da ARS

Algarve, I.P. desde o ano de 2008, no que respeita à organização, gestão e

operacionalização do Programa de Rastreio Sistemático e Tratamento da Retinopatia

Diabética na Região de Saúde do Algarve, o Departamento de Contratualização

apresenta o relatório de execução do ano de 2012, organizando a apresentação e

análise da informação do seguinte modo:

• Enquadramento da gestão e operacionalização do Programa na Região de

Saúde do Algarve;

• Caracterização dos utentes diabéticos inscritos nos ACES/ Centros de Saúde

da Região de Saúde do Algarve;

• Resultados da execução do Programa, na componente do Rastreio Sistemático

da Retinopatia Diabética;

• Resultados da execução do Programa, na componente do Tratamento da

Retinopatia Diabética;

• Custos da Execução do Programa.

Refira-se que toda a informação apresentada no relatório tem como fonte as

aplicações informáticas: Sistema de informação da ARS (SIARS) e Gestão da

Retinopatia.

O Departamento de Contratualização agradece toda a colaboração prestada, durante

a execução do Programa no ano de 2012, pelo Serviço de Oftalmologia do Centro

Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE.

Faro, 27 de Junho de 2013.

A Técnica Superior do Departamento de Contratualização

Luisa Caetano

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2. Enquadramento do Programa na Região de Saúde do Algarve

Até final de 2012 o Programa de Rastreio Sistemático e Tratamento da Retinopatia

Diabética (adiante designado de Programa) encontrava-se regulamentado pela

Circular Normativa n.º 7 de 4/11/98, da Direcção-Geral da Saúde, que foi anulada pela

Circular Normativa n.º 6/2011 de 27/01/2011, da mesma Direcção-Geral, a qual

estabelece as normas relativas ao Diagnóstico Sistemático e Tratamento da

Retinopatia Diabética.

Na Região de Saúde do Algarve, o Programa funciona desde o ano de 2000, sendo

que, a partir do ano de 2008, na sequência do processo de reestruturação interno da

ARS Algarve, I.P., o Conselho Directivo decidiu introduzir as seguintes alterações

organizacionais na gestão e operacionalização deste Programa, tendo em vista uma

implementação mais efectiva do mesmo:

• Atribuir ao Departamento de Contratualização a responsabilidade de organizar,

gerir e monitorizar o funcionamento do Programa;

• Operacionalizar dois Centros de Rastreio e Tratamento da Retinopatia

Diabética localizados nos Serviços de Oftalmologia dos hospitais gerais do

SNS da Região de Saúde do Algarve – o Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio, EPE e o Hospital de Faro, EPE;

• Celebrar novos Protocolos com os dois hospitais, separando a componente do

rastreio sistemático dos utentes diabéticos, cuja responsabilidade financeira era da

ARS Algarve, I.P., do tratamento das patologias detectadas em sede de rastreio,

cuja responsabilidade financeira era da ACSS, I.P., ao abrigo do respectivo

Programa Específico incluído nos Contratos-Programa 2007/ 2009 dos hospitais

do SNS. No entanto, no início do ano de 2009, a ACSS, I.P. introduziu alterações

significativas no modelo de pagamento e financiamento deste Programa,

designadamente no que se refere ao pagamento do tratamento dos utentes

diabéticos: (1) num primeiro momento definiu novos preços de referência para o

tratamento da retinopatia diabética (retinopatia proliferativa e maculopatia), que se

traduziram numa redução para praticamente um terço dos preços de referência

praticados no ano de 2008; (2) posteriormente determinou que o pagamento

destes tratamentos passasse a ser da responsabilidade financeira das ARS, com

efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2009. Em 2012 e face à conjuntura actual do

nosso país, houve a necessidade de reajustar novamente os preços, traduzindo-se

• numa redução de 44% no âmbito do Programa de Rastreio, 76% e 64% no

âmbito do Programa de Tratamento, diferenciando-se pela tipologia do tratamento,

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(angiografia com diagnóstico de retinopatia ou maculopatia, respectivamente) e de

20% no caso do tratamento de angiografia e sessões de laserterapia, permitindo

assim gerar uma maior eficiência desta actividade, conforme se apresenta na

tabela seguinte.

Tabela comparativa dos preços do Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética (2008/2012)

Na sequência da estratégia definida pelo Conselho Directivo da ARS Algarve, I.P. para

a operacionalização do Programa, definiram-se os seguintes objectivos a atingir:

• Consolidar na Região de Saúde do Algarve uma resposta efectiva e regular às

necessidades dos utentes diabéticos no âmbito do Programa, tanto ao nível do

Rastreio, como ao nível do Tratamento da Retinopatia Diabética;

• Incluir no Programa de Rastreio, de forma progressiva, todos os utentes

diabéticos identificados na Região de Saúde do Algarve;

• Garantir uma resposta efectiva às necessidades de tratamento através de

laserterapia aos utentes diabéticos identificados em sede de rastreio;

• Dispor de informação actualizada sobre os utentes diabéticos identificados na

Região de Saúde do Algarve;

• Garantir a monitorização e avaliação do Programa, através da utilização

efectiva de uma aplicação informática disponibilizada pela ARS Algarve, I.P. a

todos os intervenientes no Programa.

Tendo em conta o disposto nos Protocolos estabelecidos em 2008 entre a ARS

Algarve, I.P. e os dois hospitais SNS da Região de Saúde do Algarve, as

responsabilidades de cada um dos intervenientes na operacionalização e execução do

Programa na Região de Saúde do Algarve são as seguintes:

A. Rastreio da Retinopatia Diabética

a. Preço unitário por utente diabético rastreado

Diagnóstico Retinopatia Maculopatia Retinopatia Maculopatia Retinopatia Maculopatia Retinopatia Maculopatia

B. Tratamento da Retinopatia Diabética

a. Angiografia 1.193,53 € 840,77 € 451,30 € 310,10 € 451,30 € 310,10 € 110,32 € 110,32 €

b. Angiografia + Sessões de Laserterapia 1.193,53 € 840,77 € 451,30 € 310,10 € 451,30 € 310,10 € 361,04 € 248,08 €

36,00 € 20,00 €

Ano 2009/2010

40,00 €

Ano 2008

30,00 €

Ano 2011 Ano 2012

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• À ARS Algarve, I.P., através do Departamento de Contratualização, compete a

organização, gestão e acompanhamento da execução do Programa na Região

de Saúde do Algarve, bem como dos Protocolos que lhes estão associados,

designadamente:

� Convocar para rastreio os utentes diabéticos inscritos nos ACES/

Centros de Saúde da Região de Saúde do Algarve;

� Validar a actividade desenvolvida pelos hospitais no âmbito do

Programa;

� Conferir/ validar a facturação apresentada pelos hospitais e propor o

respectivo pagamento ao Conselho Directivo da ARS Algarve, IP;

� Enviar informação de retorno aos médicos de família sobre os

resultados obtidos no Programa, relativamente aos seus utentes

diabéticos;

� Garantir o helpdesk aos utentes diabéticos, aos ACES/ Centros de

Saúde e aos Serviços de Oftalmologia dos hospitais;

� Produzir relatórios de acompanhamento e avaliação da execução do

Programa.

• Aos hospitais, através dos respectivos Centros de Rastreio e Tratamento,

sediados nos Serviços de Oftalmologia, compete-lhes garantir a realização do

rastreio e o tratamento subsequente das retinopatias detectadas,

nomeadamente:

� Rastrear os utentes diabéticos convocados pela ARS Algarve, I.P., o

que inclui a realização das retinografias e as respectivas leituras;

� Tratar as retinopatias detectadas em sede de rastreio;

� Encaminhar para seguimento, no respectivo Serviço de Oftalmologia, os

utentes diabéticos com outras patologias diagnosticadas (por exemplo

as de natureza cirúrgica);

� Efectuar correctamente todos os registos na aplicação informática

disponibilizada pela ARS Algarve, I.P. para o efeito;

� Facturar à ARS Algarve, I.P., nos prazos e termos protocolados, a

actividade realizada no âmbito do Programa.

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Sobre a implementação, na Região de Saúde do Algarve, do disposto na Circular

Normativa n.º 6/2011 de 27/01/2011, da Direcção-Geral da Saúde, que estabelece as

novas normas relativas ao Diagnóstico Sistemático e Tratamento da Retinopatia

Diabética, entende o Departamento de Contratualização salientar os seguintes

aspectos:

• “O diagnóstico sistemático da retinopatia diabética deve realizar-se o mais

próximo possível do local onde vivem e trabalham as pessoas com diabetes,

podendo ser adaptada a metodologia de acordo com as características e

recursos locais, preferencialmente através de retinografia, as quais devem [sic]

ser analisadas em centros de leitura de retinografias (CRL)” – no caso da

Região de Saúde do Algarve, e atendendo ao histórico de execução do

Programa, concluiu-se que a melhor solução seria a de localizar os dois Centros

de Rastreio da Retinopatia Diabética nos Serviços de Oftalmologia dos dois

hospitais do SNS (Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE e Hospital de

Faro, EPE);

• “A coordenação do rastreio sistemático da retinopatia diabética é assegurada

pelo responsável regional pelo Programa Nacional de Prevenção e Controlo da

Diabetes e pelo médico oftalmologista responsável no hospital de referência.” –

na Região de Saúde do Algarve, a coordenação do Programa de Rastreio e

Tratamento Sistemático da Retinopatia Diabética foi assegurada, desde 2008 e

até 2012, exclusivamente pelo Departamento de Contratualização. A

implementação deste procedimento vai de encontro à recomendação expressa

pelo Departamento de Contratualização no relatório final do ano 2011. A partir

de Janeiro de 2013 a coordenação e execução deste Programa passou a ser

assegurada pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve;

• “A parametrização dos sistemas de informação para a monitorização e

avaliação da implementação e impacte da presente Norma é da

responsabilidade das administrações regionais de saúde.” – a ARS Algarve

dispõe de uma aplicação informática – Gestão da Retinopatia – para o registo

de toda a informação relativa ao Programa, a qual se encontra disponível nos

hospitais de referência;

• “Todas as pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem ser avaliadas

anualmente com o objectivo de ser identificada a retinopatia diabética” – este

desígnio constituiu um objectivo da ARS Algarve, I.P. para o ano de 2012;

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• “Todos os casos necessitados de observação e tratamento especializado em

oftalmologia são orientados para o hospital de referência, que deve dispor de

consulta de diabetes ocular” – esta situação encontra-se assegurada nos

Protocolos celebrados em 2008 entre a ARS Algarve, I.P. e os dois hospitais

SNS da Região de Saúde do Algarve;

• “Os resultados do diagnóstico sistemático da retinopatia diabética e da eventual

terapêutica são registados no processo clínico” – com o intuito de garantir este

procedimento, o Departamento de Contratualização providencia informação de

retorno aos médicos de família sobre os utentes diabéticos rastreados;

• “Os casos submetidos a tratamento especializado mantêm-se em vigilância

oftalmológica no hospital de referência e não são reconvocados para rastreio” –

no entender do Departamento de Contratualização, a implementação deste

procedimento deve ser definida de forma conjunta pela Coordenação Regional

do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, Núcleo de

Rastreios da ARS Algarve e Directores dos Serviços de Oftalmologia dos

hospitais SNS da Região de Saúde do Algarve;

• “Todos os dados referentes ao diagnóstico sistemático da retinopatia diabética

são fornecidos à pessoa com diabetes para serem introduzidos, com o apoio da

equipa de saúde, se necessário, no “Guia da Pessoa com Diabetes” – compete

aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e aos Serviços de

Oftalmologia dos hospitais SNS garantir a boa execução deste procedimento;

• “A implementação da presente Norma é monitorizada e avaliada através dos

seguintes indicadores:

� % de pessoas com diabetes sujeitas a rastreio sistemático da

retinopatia diabética;

� % de pessoas com diabetes com compromisso de vigilância sujeitas a

avaliação de retinopatia diabética;

� % de pessoas com diabetes com compromisso de vigilância, sujeitas a

avaliação de retinopatia diabética, referenciadas para consulta de

oftalmologia;

� taxa de pessoas em tratamento por laser árgon ou monocromático na

população residente.”

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O Programa é devidamente acompanhado e avaliado na Região de Saúde do Algarve,

desde 2008, através do recurso a um conjunto alargado de informação sobre os

utentes diabéticos, bem como da respectiva participação no Programa, como se pode

constatar no presente relatório. No entanto, ainda não existe informação sobre os

utentes diabéticos com compromisso de vigilância no Programa da Diabetes nos

cuidados de saúde primários, considerando-se que apenas a consolidação da

utilização dos sistemas de gestão clínica existentes nos cuidados de saúde primários

permitirá ultrapassar esta situação.

Desde o ano 2008, à excepção do ano de 2012, o Programa de Rastreio e Tratamento

da Retinopatia Diabética decorreu nos dois Centros de Rastreio da Região de Saúde

do Algarve, instalados no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE. e no Hospital

de Faro, EPE. Contudo, enquanto no Centro de Rastreio do Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE o Programa tem funcionado durante todo o ano, à excepção

do ano de 2012 que teve inicio apenas em Maio, o Centro de Rastreio do Hospital de

Faro, EPE não tem conseguido garantir o funcionamento regular do seu Centro de

Rastreio, situação que tem vindo a impedir o desenvolvimento do Programa na área

de influência deste Hospital, nos termos previstos pela ARS Algarve, IP.

A ARS Algarve, IP, no final do ano de 2011, enviou para os dois hospitais do SNS na

Região de Saúde do Algarve, o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE e o

Hospital de Faro, EPE, a proposta da actividade a realizar para o ano de 2012, no

âmbito do Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética. Em resposta

à referida proposta, apenas o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE,

manifestou a sua concordância com o proposto, para dar assim início ao referido

Programa. A execução, no ano de 2012, do Programa de Rastreio e Tratamento da

Retinopatia Diabética no Centro de Rastreio do Hospital de Faro, EPE foi suspensa

por falta de capacidade técnica na especialidade de oftalmologia, de acordo com

informação prestada pelo Conselho de Administração deste hospital.

.

Período de funcionamento do

Programa de RastreioCentro Rastreio Hospital Faro Centro Rastreio CHBA

Ano 2008 De Setembro a Dezembro Todo o ano

Ano 2009 De Janeiro a Maio e de Outubro a Dezembro Todo o ano

Ano 2010 De Setembro a Dezembro Todo o ano

Ano 2011 De Março a Dezembro Todo o ano

Ano 2012 ---- De Maio a Dezembro

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3. Caracterização dos Utentes Diabéticos

A informação sobre os utentes diabéticos que se apresenta neste capítulo foi

disponibilizada pelo Departamento Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, IP,

e respeita aos utentes inscritos nos ACES/ Centros de Saúde com o guia do diabético

atribuído em 31/12/2012 – tendo em conta o actual estádio de desenvolvimento dos

sistemas de informação dos cuidados de saúde primários na Região de Saúde do

Algarve, e não obstante a implementação/ generalização de vários sistemas de gestão

clínica, esta continua a ser a única forma normalizada de identificar os utentes

diabéticos. Refira-se, ainda, que a informação relativa aos utentes diabéticos inscritos

nos Centros de Saúde de Castro Marim e de Vila Real de Santo António é

apresentada de forma agregada, uma vez que após a criação da USF Guadiana (que

inclui utentes dos dois Centros de Saúde) deixou de ser possível dispor de informação

credível desagregada por Centro de Saúde, relativamente aos utentes inscritos

naquela USF.

Deste modo, no final do ano de 2012 encontravam-se registados nos ACES/ Centros

de Saúde do Algarve 22.601 utentes com guia do diabético atribuído, com a seguinte

distribuição por local de inscrição:

Quadro 1. Região de Saúde do Algarve – Utentes Inscritos/Diabéticos, por ACES/CS

(31/12/2012)

ACES BARLAVENTO 179.255 8.365 4,7 162.559 5,1

CS Aljezur 5.893 358 6,1 5.787 6,2

CS Lagoa 27.328 1.348 4,9 22.798 5,9

CS Lagos 35.375 1.337 3,8 30.805 4,3

CS Monchique 6.754 403 6,0 5.886 6,8

CS Portimão 59.769 2.995 5,0 55.265 5,4

CS Silves 37.924 1.528 4,0 36.780 4,2

CS Vila do Bispo 6.212 396 6,4 5.238 7,6

ACES CENTRAL 269.971 10.724 4,0 229.226 4,7

CS Albufeira 51.804 1.531 3,0 40.351 3,8

CS Faro 77.713 3.293 4,2 63.172 5,2

CS Loulé 82.890 2.899 3,5 69.988 4,1

CS Olhão 46.446 2.383 5,1 45.157 5,3

CS S Bras de Alportel 11.118 618 5,6 10.558 5,9

ACES SOTAVENTO 61.497 3.512 5,7 54.355 6,5

CS Alcoutim 3.155 302 9,6 2.816 10,7

CS Castro Marim + CS VRSA 29.525 1.671 5,7 25.679 6,5

CS Tavira 28.817 1.539 5,3 25.860 6,0

Total 510.723 22.601 4,4 446.140 5,1

FONTE: SIA RS

Agrupamentos Centros de Saúde

Utentes Inscritos a 31/12/2012

N. DiabéticosDiabéticos por

100 InscritosPop. Residente INE 2011(estim.)

Diabéticos por 100 Residentes

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Este número de diabéticos identificados representa uma prevalência de 4,4 utentes

diabéticos por 100 inscritos no SIARS, considerando os 510.723 utentes inscritos no

SIARS a 31/12/2012; e de 5,1 utentes diabéticos por 100 residentes, tendo em conta

os 446.140 residentes estimados pelo INE em 31/12/2011 para o Distrito de Faro.

Numa análise por ACES, continua a verificar-se que é no ACES do Sotavento que a

prevalência da diabetes é maior, enquanto o ACES Central regista níveis de

prevalência da diabetes menores do que a média da Região de Saúde do Algarve –

esta situação está de acordo com o esperado, tendo em conta que a prevalência da

diabetes é maior em grupos populacionais mais envelhecidos, embora para os

resultados obtidos pelo ACES do Sotavento possa estar a contribuir também o

trabalho meritório e a particular atenção que este ACES tem desenvolvido na área da

diabetes, que o levou a integrar o projecto nacional DIABGEST – Gestão integrada de

prevenção e controlo da Diabetes Mellitus Tipo 2, (2011), coordenado pela Direcção-

Geral da Saúde, pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP e pela

Coordenação Nacional da Prevenção e Controlo da Diabetes.

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De acordo com a informação sobre utentes, disponível no SIARS em 31/12/2012,

verifica-se que 25% do total de utentes inscritos (125.934) na Região de Saúde do

Algarve apresentavam idades ≥ 60 anos (este valor era de 23% no ACES Central

[61.957 utentes inscritos], 26% no ACES do Barlavento [46.093 utentes inscritos] e

29% no ACES do Sotavento [17.884 utentes inscritos]), sendo que 72% do total dos

utentes diabéticos [16.364] identificados no SIARS naquela data tinham idades ≥ 60

anos (este valor era de 71% no ACES Central [7.598 utentes diabéticos], 73% no

ACES do Barlavento [6.078 utentes diabéticos] e 77% no ACES do Sotavento [2.688]).

Como já se mencionou anteriormente, o ACES do Sotavento tem, em termos relativos,

uma população mais idosa que a média da Região de Saúde do Algarve, sendo

também aquele que tem mais utentes diabéticos identificados. Esta correlação positiva

entre população envelhecida e prevalência da diabetes é ainda mais perceptível

quando se analisa a informação a uma escala mais pequena, por exemplo, ao nível do

Centro de Saúde: apesar de, como seria de esperar, os valores absolutos serem mais

elevados nos concelhos com mais população residente/inscrita (Faro, Loulé e

Portimão registam 41% do total de utentes diabéticos [9.187] da Região e representam

43% do total de utentes inscritos [220.372]), é nos concelhos menos numerosos, com

população mais idosa, que a prevalência da diabetes assume valores mais elevados

(Alcoutim, Aljezur, Monchique e Vila do Bispo) – informação mais detalhada sobre a

caracterização dos diabéticos na Região de Saúde do Algarve encontra-se no

Apêndice 1 ao presente relatório.

De acordo com os dados apresentados no Relatório Anual do Observatório Nacional

da Diabetes, designadamente “Diabetes: Factos e Números 2012” (Sociedade

Portuguesa de Diabetologia, 2012) concluiu-se que a prevalência da diabetes em 2011

foi de 12,7%, na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os

79 anos (7,2% diagnosticada e 5,5% não diagnosticada). O impacto do

envelhecimento da estrutura etária da população portuguesa [20-79] reflectiu-se num

aumento de 1 p.p. da taxa de prevalência da diabetes entre 2009 e 2011,

respectivamente de 11,7% para 12,7%.

O trabalho desenvolvido pelo Departamento de Contratualização ao longo dos últimos

cinco anos, em articulação com a Unidade de Sistemas de Informação e Comunicação

da ARS (USIC) e com os ACES, na actualização periódica e regular do número de

utentes diabéticos no SINUS/ SIARS, contribuiu para que o número de utentes

diabéticos identificados na Região de Saúde do Algarve passasse de 18.937 utentes

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diabéticos no final do ano 2008 para 22.601 no final do ano 2012 – este aumento de

3.664 utentes diabéticos corresponde a um crescimento de 19%.

De salientar que na Região de Saúde do Algarve a taxa de prevalência no ano de

2012 foi de 5,1%, em 2011 foi de 4,9%, valor que continua inferior àquele que foi

evidenciado no referido relatório. Neste contexto de aparente défice de notificação/

diagnóstico de utentes diabéticos, e tendo em conta que apenas os utentes diabéticos

devidamente identificados pelos ACES podem ser convocados para o Rastreio

Sistemático da Retinopatia Diabética, o Departamento de Contratualização considera

fundamental que os ACES, através dos respectivos conselhos clínicos, das Unidades

de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP),

desenvolvam estratégias alternativas, que permitam uma melhor identificação destes

utentes.

Seguidamente apresenta-se uma caracterização dos utentes diabéticos identificados

nos ACES/ CS da Região de Saúde do Algarve, através do recurso às seguintes

variáveis: grupo etário; sexo; ACES de origem; e área de influência hospitalar.

No que respeita à caracterização dos utentes diabéticos através da variável “idade”,

constituímos os grupos etários usando a tipologia apresentada no Relatório Anual do

Observatório Nacional da Diabetes (Diabetes: Factos e Números 2012), de modo a

permitir a respectiva comparação, conforme a informação que se apresenta no

seguinte gráfico.

Gráfico 5. Região de Saúde do Algarve - Distribuição dos Diabéticos identificados no SINUS (com

guia de Diabético), por grupo etário (31/12/2012)

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15

Como resultado desta distribuição por grupos etários, verifica-se que 72% do total dos

utentes diabéticos identificados na Região de Saúde do Algarve têm idades ≥ 60 anos,

sendo que o grupo etário entre os 60-79 anos representa 57% dessa percentagem.

Por ACES, e como se pode observar nos gráficos seguintes, a situação não é

particularmente distinta, destacando-se dos demais a percentagem destes utentes no

ACES do Sotavento cujos valores, na população onde existe maior prevalência de

diabetes (≥ 60 anos), são superiores à média da região e também em relação aos

restantes ACES.

Quanto às taxas de prevalência por grupos etários e por ACES, evidenciam-se os

valores obtidos no ACES do Sotavento nos principais grupos etários, sempre

superiores à média da Região de Saúde do Algarve, conforme já indicado, observe-se

a informação inserta no gráfico seguinte:

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16

Gráfico 10. Região de Saúde do Algarve – Prevalência de Diabetes por ACES e grupo etário

(31/12/2012)

Nos dados apresentados no Relatório “Diabetes: Factos e Números 2012”, as taxas de

prevalência da diabetes por grupos etários eram as seguintes: 2,0% para o grupo

etário 20-39 anos (1,1% diagnosticados; 0,9% não diagnosticados); 12,7% para o

grupo etário 40-59 anos (6,6% diagnosticados; 6,2 % não diagnosticados); e 27,1%

para o grupo etário 60-79 anos (16,7% diagnosticados; 10,4% não diagnosticados).

Como se constata, em todos os grupos etários as diferenças entre as taxas de

prevalência da diabetes registadas no Algarve e as taxas de prevalência apresentadas

no referido relatório são significativas, com valores mais baixos na região do Algarve, o

que pode indiciar uma taxa de subdiagnóstico mais elevada, nesta região.

Quanto à caracterização dos utentes diabéticos através da variável “sexo”, verifica-se

que existem mais utentes diabéticos do sexo masculino:

Gráfico 11. Região de Saúde do Algarve – Distribuição % dos diabéticos

por sexo e por ACES (31/12/2012)

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17

0-19 anos 20-39 anos 40-59 anos 60-79 anos ≥ 80 anos Total

H 0,2% 0,5% 4,6% 14,7% 12,2% 4,9%

M 0,1% 0,5% 3,4% 12,6% 11,6% 4,5%

HM 0,1% 0,5% 4,0% 13,6% 11,9% 4,7%

H 0,1% 0,5% 3,9% 13,7% 12,7% 4,2%

M 0,1% 0,6% 3,0% 11,3% 10,8% 3,7%

HM 0,1% 0,5% 3,4% 12,5% 11,5% 4,0%

H 0,1% 0,5% 4,9% 16,2% 14,9% 5,8%

M 0,0% 0,5% 3,8% 14,1% 14,6% 5,6%

HM 0,1% 0,5% 4,4% 15,1% 14,7% 5,7%

H 0,1% 0,5% 4,3% 14,4% 12,9% 4,6%

M 0,1% 0,5% 3,2% 12,2% 11,7% 4,2%

HM 0,1% 0,5% 3,7% 13,3% 12,1% 4,4%

Região Saúde Algarve

ACES /Sexo SexoGrupos etários

ACES Barlavento

ACES Central

ACES Sotavento

Note-se que a distribuição por sexo dos utentes inscritos no SINUS/ SIARS na Região

de Saúde do Algarve, em 31/12/2012, apresentava 49% de utentes do sexo masculino

e 51% de utentes do sexo feminino, sendo que nos três ACES estes valores eram

muito semelhantes. A prevalência da diabetes por sexo, no final de 2012 na Região de

Saúde do Algarve, era mais elevada nos utentes do sexo masculino (4,6%). No quadro

seguinte apresenta-se a prevalência da diabetes por sexo, grupo etário e por ACES,

observando-se diferenças de prevalência entre sexos com algum significado,

sobretudo a partir dos 40 anos de idade. Acrescente-se que os resultados

apresentados no citado Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes,

indicam uma diferença significativa da prevalência da diabetes por sexo: 15,2% nos

homens (8,3% diagnosticados; 7% não diagnosticados) e 10,4% nas mulheres (6,1%

Diagnosticadas; 4,3% não diagnosticada).

Quadro 2. Região de Saúde do Algarve – Prevalência da Diabetes por ACES, sexo e grupo etário

(31/12/2012)

Finalmente, no que se refere à distribuição dos utentes diabéticos por “área de

influência hospitalar”, e considerando que os utentes diabéticos inscritos no Centro de

Saúde de Albufeira/ ACES Central são considerados como pertencentes à área de

influência do Centro de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética do Centro

Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE, verifica-se uma distribuição relativa de 56%

dos utentes diabéticos pertencentes ao Centro de Rastreio e Tratamento da

Retinopatia Diabética do Hospital de Faro, EPE e 44% pertencentes ao Centro de

Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética do Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio, EPE. Em termos de distribuição por grupos etários a estrutura é

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18

sensivelmente idêntica nos dois centros de ratreio, conforme se pode observar nos

gráficos seguintes.

Gráfico 12. Região de Saúde do Algarve- % Diabéticos da área de influência do Centro de Rastreio

do Hospital de Faro, por grupo etário (SIARS, 31/12/2012)

Gráfico 13. Região de Saúde do Algarve - % Diabéticos da área de influência do Centro de Rastreio

do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, por grupo etário (SIARS, 31/12/2012)

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19

4. Resultados do Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética

O Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética, no ano de 2012,

decorreu apenas no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE, em virtude dos

condicionalismos já mencionados no presente relatório. Assim, toda a informação que

se apresenta neste capítulo refere-se apenas à actividade realizada a utentes da área

de influência do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, ou seja, utentes diabéticos

inscritos nas unidades abrangidas pelo ACES do Barlavento e pelo Centro de Saúde

de Albufeira (ACES Central). Acrescente-se ainda que a informação que se apresenta

não será analisada por ACES, uma vez que não houve Programa de Rastreio a

utentes diabéticos abrangidos pelos outros ACES, nomeadamente ACES Central e do

Sotavento, que são da área de influência do Hospital de Faro, EPE.

Considerando a capacidade de organização e resposta evidenciadas nos anos

anteriores pelos dois Centros de Rastreio da Retinopatia Diabética, e no sentido de

garantir uma resposta mais célere aos utentes diabéticos, foi proposto pela ARS

Algarve. I.P., e aceite pelos Conselhos de Administração dos dois hospitais, que os

utentes diabéticos inscritos no Centro de Saúde de Albufeira (ACES Central) seriam

rastreados e tratados no Centro de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética do

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE, não obstante o concelho de Albufeira

pertencer à área de influência directa do Hospital de Faro, EPE.

O processo de convocatória dos utentes diabéticos para o Rastreio, da

responsabilidade do Departamento de Contratualização, assentou nos critérios

utilizados em anos anteriores, ou seja, escolha de um Centro de Saúde e, da lista de

utentes de cada médico de família desse Centro de Saúde, seleccionar e convocar

para Rastreio os utentes diabéticos aí identificados (foram igualmente convocados os

utentes diabéticos sem médico de família atribuído).

Na área de influência do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE (e tendo em

conta a forma regular como o Rastreio é ali realizado há vários anos) convocou-se

para o rastreio anual todos os utentes diabéticos, identificados nesses Centros de

Saúde com o código 3.011, ou seja, todos os que em 2011 realizaram o Rastreio,

acrescidos dos novos utentes entretanto identificados como diabéticos.

No ano de 2012 foram rastreados um total de 7.911 utentes diabéticos da área de

influência do CHBA, o que representa um acréscimo de 3,4% face ao ano de 2011

(7.650 utentes diabéticos rastreados). Tendo em conta que o n.º de utentes diabéticos

desta área de influência aumentou apenas 1,5%, podemos concluir que a taxa de

adesão continua a subir, o que não deverá ser alheio ao facto deste Centro de

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20

Rastreio funcionar desde o ano de 2008 de forma permanente, actualizando

regularmente a aplicação e no geral face à proactividade demonstrada pela equipa

afecta ao Programa, garantindo um bom funcionamento do rastreio.

Como se pode observar no Gráfico 14, entre 2005 e 2011 a capacidade de resposta

efectiva a este problema específico dos diabéticos cresceu de forma muito significativa

na Região de Saúde do Algarve, sobretudo a partir do ano de 2008. O mesmo não se

verifica no ano de 2012, onde o n.º de utentes rastreados é sensivelmente idêntico ao

observado em 2008, o que traduz numa forte regressão do programa, pelo facto do

centro de rastreio do Hospital de Faro não ter funcionado este ano – foram

convocados apenas utentes da área de influência do CHBA, 9.941 utentes diabéticos,

dos quais foram rastreados 7.911, representando 35% do total de diabéticos na

Região de Saúde do Algarve.

Gráfico 14. Região de Saúde do Algarve. Utentes convocados e rastreados no Programa

de Rastreio da Retinopatia Diabética (2005/2012)

Os resultados obtidos nos últimos anos permitem validar dois dos principais objectivos

definidos pela ARS Algarve, IP. para a execução do Programa:

- Garantir o funcionamento regular e a capacidade de resposta efectiva dos dois

Centros de Rastreio na Região de Saúde do Algarve1;

1 Com a excepção de 2012, ano em que funcionou apenas um dos centros de rastreio, o CHBA.

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21

- Conseguir alargar o alcance do Rastreio, de modo a aumentar de forma

consistente o número de utentes diabéticos abrangidos pelo Programa, para

permitir convocar para Rastreio todos os utentes diabéticos identificados2.

Note-se que em 2008 foram convocados para Rastreio 56% do total dos utentes

diabéticos identificados na região, 74% em 2009 (o Centro de Rastreio de Faro não

funcionou durante 3 meses), 60% em 2010 (o Centro de Rastreio de Faro não

funcionou durante 8 meses), 80% em 2011 (o Centro de Rastreio de Faro não

funcionou nos dois primeiros meses) e apenas 44% em 2012, tendo em conta que

Centro de Rastreio de Faro não funcionou em 2012. Este facto condicionou o sucesso

do Programa, com isso impedindo o acesso de mais de 12 mil utentes diabéticos ao

rastreio e aos eventuais tratamentos necessários.

Também no que respeita a adesão dos diabéticos convocados ao rastreio, e como se

pode observar no quadro seguinte, a taxa de comparência dos convocados (área de

Influência do CHBA e HF) tem vindo a subir desde o ano de 2005, sobretudo pela

elevada adesão dos utentes diabéticos da área de influência do CHBA, como

comprovam os dados obtidos no ano de 2012, com apenas este Centro de Rastreio a

funcionar, atingindo ainda assim um valor muito apreciável para qualquer Programa de

Rastreio: em cada 100 utentes diabéticos convocados para Rastreio, 80

compareceram e foram efectivamente rastreados.

Gráfico 15. Região de Saúde do Algarve - Taxa de comparência ao Programa de Rastreio

da Retinopatia Diabética (2005/2012)3

2 Com a excepção de 2012, ano em que funcionou apenas um dos centros de rastreio, o CHBA.

3 No ano 2012, a informação refere-se apenas à taxa de comparência ao Rastreio, dos utentes diabéticos abrangidos

pela área de influência do CHBA.

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22

Informação mais desagregada sobre a execução do Rastreio da Retinopatia Diabética

no ano de 2012 é disponibilizada no Apêndice 2 do presente relatório.

No quadro seguinte apresenta-se um resumo da execução do Programa de Rastreio

da Retinopatia Diabética, no ano de 2012, do Centro de Rastreio do Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio, EPE.

Quadro 3. Região de Saúde do Algarve - Execução do Programa de Rastreio da

Retinopatia Diabética por Centro de Rastreio (2012)

Apesar das deficiências ainda existentes no programa, designadamente a falta de

cobertura nos ACES Central e Sotavento, os resultados obtidos evidenciam que os

utentes têm vindo a aderir de forma crescente ao rastreio pela oportunidade que lhes é

proporcionada de aceder a cuidados de oftalmologia, bastante escassos na região.

Como se pode observar no quadro acima apresentado, o Centro de Rastreio do CHBA

apresenta uma taxa de comparência ao rastreio muito elevada (80%), tendo em conta

que foram convocados praticamente todos os utentes diabéticos identificados na sua

área de influência. Esta situação, que já se verificou em anos anteriores, resulta da

excelente capacidade organizativa evidenciada pelo Centro de Rastreio do CHBA,

desde há vários anos, e que se traduz na manutenção de uma elevada capacidade de

resposta no âmbito da retinopatia diabética.

De notar que o n.º de utentes diabéticos convocados (9.941) apresenta um valor

superior ao n.º de utentes diabéticos abrangidos pela área de influência do CHBA

(9.896), estes valores são justificados pelo facto de durante o ano de 2012 ter ocorrido

várias actualizações da base de dados dos Centros de Saúde com a aplicação da

retinopatia diabética, reflectindo o impacto dos novos diabéticos, bem como dos

Rastreio da Retinopatia DiabéticaCentro de Rastreio

CHBA

Diabéticos identificados 9.896

N.º Convocatórias efectuadas 10.025

Diabéticos Convocados para Rastreio 9.941

% Diabéticos convocados para Rastreio 100,5%

Diabéticos Rastreados 7.911

Taxa de comparência ao Rastreio 80%

Diagnósticos efectuados 7.937

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23

óbitos, dos diabéticos gestacionais, registos incorrectos, nos sistemas de informação

efectuados pelos centros de saúde, entre outros.

Observando ainda o mesmo tipo de informação, mas considerando os diferentes

grupos etários, verifica-se uma taxa de comparência mais elevada no grupo dos ≥ 65

anos (81%). No grupo dos 45-64 anos, a taxa de comparência assume valores em

linha com a média do Centro de Rastreio (80%). Evidencia-se que os utentes com

mais de 45 anos representam 95% dos utentes rastreados (representando 94% dos

utentes diabéticos convocados). Os valores apresentados dos 0 aos 44 anos

representam valores mais baixos, uma vez que estes contemplam apenas 5% dos

utentes rastreados (6% dos utentes diabéticos convocados).

Gráfico 16. Região de Saúde do Algarve - Taxa de comparência ao Programa de Rastreio

no Centro de Rastreio do CHBA, por grupo etário (2012)

À semelhança de anos anteriores, ao longo do ano foram vários os utentes diabéticos,

sobretudo os mais jovens, que informaram o Departamento de Contratualização que

não compareciam ao rastreio, na medida em que estavam a ser seguidos noutras

entidades privadas e, em alguns dos casos e com o consentimento destes, foi anulada

da base de dados da Retinopatia Diabética como diabéticos a convocar, alertando-os

de que para a participação em futuros rastreios, deverão contactar a ARS Algarve para

que se proceda à sua reactivação como diabéticos a convocar.

Durante o ano de 2012 foram ainda reportadas ao Departamento de Contratualização

várias situações que impossibilitaram a respectiva comparência no Rastreio,

nomeadamente: moradas incorrectas dos utentes no SINUS/RNU, que implicaram a

devolução das respectivas convocatórias à ARS; incapacidade dos utentes em

deslocar-se ao Centro de Rastreio, por doença ou ausência de transporte; óbitos. Nas

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

24

situações em que tal foi possível, o Departamento de Contratualização, em conjunto

com a USIC e os serviços administrativos dos ACES, procedeu à actualização dos

registos no SINUS.

Finalmente, e considerando a variável “sexo”, observa-se que a taxa de comparência

ao rastreio dos utentes diabéticos do sexo feminino (78%) foi menor em relação ao

grupo masculino (80%), que é aquele que mais comparece ao rastreio.

Gráfico 17. Região de Saúde do Algarve - Taxa de comparência ao Programa de Rastreio

no Centro de Rastreio do CHBA, por sexo (2012)

Na sequência do protocolo celebrado entre a ARS Algarve, I.P. e o Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio, EPE, foi contratualizado um total de 9.703 utentes diabéticos a

rastrear em 2012, no âmbito do Programa de Rastreio.

Gráfico 18. Rastreio da Retinopatia Diabética – Contratualização 2012

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

25

Assim, no ano de 2012 foram realizados um total de 7.937 diagnósticos aos 7.911

utentes diabéticos que compareceram ao Rastreio, o que significa uma taxa de

execução de 82% do valor contratualizado com o Hospital – refira-se que 26 dos

utentes diabéticos da área de influência do Centro de Rastreio do Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE repetiram, ao longo do ano, por solicitação clínica do Serviço

de Oftalmologia, as respectivas retinografias.

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26

5. Resultados do Programa de Tratamento da Retinopatia Diabética

No ano de 2012, e como resultado do Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética,

foram encaminhados para tratamento de laserterapia 736 utentes diabéticos da área

de influência do CHBA.

Gráfico 19. Utentes Diabéticos rastreados encaminhados para tratamento de

laserterapia, por Centro de Rastreio (2008/2012)4

Gráfico 20. % Utentes Diabéticos rastreados encaminhados para tratamento de

laserterapia, por Centro de Rastreio (2008/2012)5

4 No ano 2012, a informação refere-se apenas aos utentes diabéticos encaminhados para tratamento abrangidos pela área de

influência do CHBA. 5 No ano 2012, a informação refere-se apenas à % de utentes diabéticos encaminhados para tratamento abrangidos pela área de

influência do CHBA.

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

27

Deste modo, verifica-se que foram encaminhados para tratamento 9% do total de

utentes diabéticos rastreados no ano de 2012. Refira-se que no ano de 2008, nos dois

centros de rastreio, foram encaminhados para tratamento 19% do total dos utentes

diabéticos rastreados (7.543); em 2009, 16% do total dos utentes diabéticos

rastreados (10.799); em 2010, 12% do total dos utentes diabéticos rastreados (9.395)

e em 2011,10% do total dos utentes rastreados (13.472), verificando-se um dos

pressupostos resultantes do rastreio regular destes utentes, que consiste na redução

gradual dos utentes diabéticos com necessidade de tratamento de laserterapia.

Em termos de número total de utentes encaminhados para tratamento, é de salientar

que, desde 2010, este número tem vindo a diminuir significativamente devido ao

funcionamento deficiente (ou mesmo inactividade total) do Centro de Rastreio de Faro,

o que configura uma situação de iniquidade no acesso dos utentes diabéticos a

cuidados de saúde, situação que urge corrigir com celeridade.

Contudo, e como se pode observar no gráfico 21, o Centro de Rastreio do CHBA tem

vindo a baixar a percentagem de utentes diabéticos rastreados encaminhados para

tratamento, de 10% em 2011 passou para 9% em 2012. Estes resultados podem estar

relacionados com o facto, já mencionado no presente relatório, do Centro de Rastreio

do CHBA garantir há vários anos uma resposta efectiva e regular nesta área, o que

não se tem verificado no Centro de Rastreio do Hospital de Faro, EPE – o

Departamento de Contratualização não tem, como é sabido, competência técnica para

efectuar a análise destes resultados do ponto de vista clínico. Considera-se no entanto

que os mesmos devem ser objecto de análise conjunta por parte dos Serviços de

Oftalmologia dos dois Hospitais e da Coordenação Regional do Programa Nacional de

Prevenção e Controlo da Diabetes.

Quanto ao tipo de diagnóstico efectuado aos utentes diabéticos encaminhados para

tratamento de laserterapia, constata-se que foi diagnosticado retinopatia e Maculopatia

a 50% destes utentes, 37% com diagnóstico de Retinopatia e aos restantes 13% foi

diagnosticado Maculopatia.

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28

Gráfico 21. Diagnóstico dos utentes Diabéticos encaminhados para tratamento (2012)

Por outro lado, constata-se que 96% do total de utentes diabéticos encaminhados para

tratamento no ano de 2012 (707) foram dados como concluídos pelo Centro de

Rastreio, sendo que os restantes 4% não compareceram ao tratamento.

Quadro 4. Utentes Diabéticos com tratamentos concluídos, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE. (2012)

Como se pode observar no quadro seguinte, alguns utentes diabéticos não

compareceram aos tratamentos e/ou não completaram, pelos motivos a seguir

indicados:

Quadro 5. Utentes diabéticos encaminhados para tratamento Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE (Ano 2012)

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio 7.937 736 9% 707 96%

% Diabéticos com

Tratamentos

concluídos

Centro de TratamentoDiabéticos

Rastreados (Total

exames realizados)

Diabéticos

Encaminhados para

Tratamento

% Diabéticos

Encaminhados

Tratamento

Diabéticos com

Tratamentos

concluídos

Utentes Encaminhados para Tratamento CHBA

Utentes Compareceram ao Tratamento 707

Completou o Tratamento 684

Não completou Tratamento: 23

- Não compareceu às sessões laserterapia previstas 14

- Recusou as sessões de laserterapia 2

- Sem condições para efectuar sessões laserterapia 4

- Óbito 3

Utentes Faltaram ao Tratamento 29

- Convocado e não compareceu 16

- Óbito 1

- Recusou Tratamento 7

- Sem condições para efectuar tratamento 5

Total 736

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29

No que se refere ao tipo de tratamentos realizados (ver quadro seguinte), verifica-se

que 32% do total de utentes diabéticos tratados apenas realizaram a angiografia,

enquanto os restantes 68%, para além da angiografia, também realizaram sessões de

laserterapia.

Quadro 6. Caracterização dos tratamentos realizados, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE. (2012)

Quanto ao número médio de sessões de laserterapia por patologia, os valores

registados em 2012 traduzem uma média de: 3,8 sessões por utente diabético tratado

na patologia de retinopatia; 4,0 sessões por utente diabético tratado na patologia de

retinopatia e maculopatia; e de 3,1 sessões por utente diabético tratado na patologia

de maculopatia. A este propósito, a Norma n.º 6/2011, publicada pela Direcção-Geral

da Saúde sobre este Programa, aponta os seguintes valores médios de referência: 8

sessões de laser no caso do tratamento de retinopatias proliferativas e 4 sessões de

laser no caso do tratamento de maculopatias. O Departamento de Contratualização

não tem, como é sabido, competência técnica para efectuar a análise destes

resultados do ponto de vista clínico, considerando no entanto que os mesmos

deveriam ser objecto de análise conjunta por parte dos serviços de Oftalmologia dos

dois hospitais e da Coordenação Regional do Programa Nacional de Prevenção e

Controlo da Diabetes.

Na sequência do protocolo celebrado entre a ARS Algarve, I.P. e o Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio, EPE, foi contratualizado, no âmbito do Programa de

Tratamento (2012), o tratamento através de laserterapia de 800 utentes diabéticos.

Retinopatia MaculopatiaRetinopatia e

Maculopatia

Angiografia 84 57 85 226 32%

Angiografia + Sessões de Laserterapia 177 36 268 481 68%

Total utentes Tratados 261 93 353 707 100%

% Total 37% 13% 50% 100%

Sessões de Laseterapia Retinopatia MaculopatiaRetinopatia e

Maculopatia

Total Sessões

Laserterapia

N.º Sessões Laserterapia 676 111 1.061 1.848

N.º Médio Sessões 3,8 3,1 4,0 3,8

Tipo de Diagnóstico

Tipo Tratamento Total % do Total

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30

Gráfico 22. Tratamento da Retinopatia Diabética – Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio, EPE - Contratualização 2012

Considerando o n.º de utentes tratados e os valores contratualizados, conclui-se que

se verificou-se uma taxa de execução do contratualizado de 88,4% no Centro

Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE, percentagem aproximada do contratualizado

no ano de 2011 (87,5%), o que significa que os valores contratualizados assentaram

em pressupostos que se vieram a verificar, designadamente o número de diagnósticos

contratualizados no âmbito de rastreio, bem como a percentagem do total de

diagnósticos contratualizados que resultariam na necessidade de tratamento através

de laserterapia.

Até ao final de Março de 2013, o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio tratou todos

os utentes diabéticos que reuniam condições para tal, respeitando assim o prazo

acordado com a ARS Algarve, I.P.

Gráfico 22. Utentes diabéticos tratados, por Centro de Rastreio (2008/2012)

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31

Em 2012, dos 736 utentes diabéticos referenciados, pelo Hospital (CHBA), para

tratamento, foram dados como concluídos o tratamento de 707 utentes diabéticos

(96%). Refira-se que no ano de 2008 foram tratados 87% dos utentes com

encaminhamento para tratamento; 84% em 2009; 93% em 2010 e 95% em 2011.

Desde o ano de 2008, em média o Centro Hospitalar do Barlavento Algravio, concluiu

o tratamento a 96% dos utentes com encaminhamento para tratamento, enquanto que

o Hospital de Faro, concluiu apenas 84%.

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32

6. Custos da Execução do Programa

No ano de 2012, por iniciativa do Sr. Presidente do Conselho Directivo da ARS

Algarve, IP, o preço unitário por utente rastreado contratado com o CHBA teve uma

redução de 44% em relação ao ano de 2011, e, os preços definidos pela ACSS, IP. em

2009, para o tratamento a laser da retinopatia diabética, sofrem uma redução de 20%

em 2012. Deste modo, os preços praticados no âmbito do Programa de Rastreio e

Tratamento da Retinopatia Diabética passam a ser feitos nos seguintes moldes:

• 20,00€ por diabético rastreado; preço que inclui o exame oftalmológico

(retinografias) efectuado a cada diabético rastreado, bem como a respectiva

leitura – este preço foi actualizado em 2011, por acordo entre a ARS Algarve,

I.P. e Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE;

• 110,32€ quando é realizada apenas angiografia, independentemente do

diagnóstico (Retinopatia ou Maculopatia);

• 361,04€ quando é realizado a agiografia e sessões de laser a utentes com

diagnóstico de retinopatia proliferativa – este preço inclui duas consultas de

oftalmologia, uma angiografia e todas as sessões de laserterapia necessárias;

• 248,08€ quando é realizado a agiografia e sessões de laser a utentes com

diagnóstico de maculopatia – este preço inclui duas consultas de oftalmologia,

uma angiografia e todas as sessões de laserterapia.

Deste modo, o custo total da execução do Programa de Rastreio e Tratamento da

Retinopatia Diabética na Região de Saúde do Algarve, no ano de 2012, suportado

integralmente pela ARS Algarve, I.P., foi de 353.266€, dos quais 158.740,00€ foram

relativos ao Rastreio e 194.526,00€ foram relativos ao Tratamento – a distribuição da

actividade realizada e o valor correspondente por mês referente ao Programa de

Rastreio e Tratamentos podem observar-se, com maior detalhe, no Apendice 4 do

presente relatório.

Quadro 7. Custo Total do Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética- Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE. (2012)

CUSTOS DO PROGRAMARastreio da

Retinopatia Diabética

Tratamento da

Retinopatia Diabética

Total Região de

Saúde do Algarve

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio 158.740,00 € 194.526,00 € 353.266,00 €

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33

Concluídos os tratamentos a todos os utentes diabéticos encaminhados para

tratamento nos últimos cinco anos, os custos efectivos da execução do Programa de

Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética, na Região de Saúde do Algarve,

foram os seguintes:

Quadro 8. Custo Total do Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética (2008/2012)

Custos do ProgramaRastreio da

Retinopatia DiabéticaTratamento da

Retinopatia DiabéticaCusto Total

Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio, EPE1.121.024,00 € 1.802.090,36 € 2.923.114,36 €

ANO 2008 125.280,00 € 656.112,46 € 781.392,46 €

ANO 2009 274.080,00 € 292.351,20 € 566.431,20 €

ANO 2010 284.320,00 € 325.013,70 € 609.333,70 €

ANO 2011 278.604,00 € 334.087,00 € 612.691,00 €

ANO 2012 158.740,00 € 194.526,00 € 353.266,00 €

Hospital de Faro, EPE 570.856,00 € 985.450,42 € 1.556.306,42 €

ANO 2008 102.660,00 € 290.710,52 € 393.370,52 €

ANO 2009 162.200,00 € 341.191,60 € 503.391,60 €

ANO 2010 95.720,00 € 135.808,20 € 231.528,20 €

ANO 2011 210.276,00 € 217.740,10 € 428.016,10 €

ANO 2012 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Total Região de Saúde do Algarve 1.691.880,00 € 2.787.540,78 € 4.479.420,78 €

ANO 2008 227.940,00 € 946.822,98 € 1.174.762,98 €

ANO 2009 436.280,00 € 633.542,80 € 1.069.822,80 €

ANO 2010 380.040,00 € 460.821,90 € 840.861,90 €

ANO 2011 488.880,00 € 551.827,10 € 1.040.707,10 €

ANO 2012 158.740,00 € 194.526,00 € 353.266,00 €

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34

7. Síntese conclusiva e recomendações

Face ao exposto no presente relatório sobre a execução do Programa de Rastreio e

Tratamento da Retinopatia Diabética na Região de Saúde do Algarve, no ano de 2012,

o Departamento de Contratualização entende realçar as seguintes conclusões:

1. A ARS Algarve, IP enviou, no final do ano de 2011, para os dois hospitais do

SNS na Região de Saúde do Algarve, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio,

EPE e o Hospital de Faro, EPE, a proposta da actividade a realizar para o ano de

2012, no âmbito do Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética,

com o reajustamento dos preços e alteração da forma de pagamento dos

tratamentos, que se traduziu numa redução generalizada e substancial do custos

do Programa - 44% no rastreio; de 76% e 64% no âmbito do Programa de

Tratamento, diferenciando-se pela tipologia do tratamento (angiografia com

diagnóstico de retinopatia ou maculopatia, respectivamente ), e de 20% no caso do

tratamento de angiografia e sessões de laserterapia. Em resposta à proposta

enviada para os dois hospitais, apenas o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio,

EPE manifestou a sua concordância com os novos preços a praticar e a iniciar o

Programa em 2012. A execução do Programa, no ano de 2012, no Centro de

Rastreio do Hospital de Faro, EPE foi suspensa, por falta de capacidade técnica na

especialidade de oftalmologia, de acordo com informação prestada pelo Conselho

de Administração desse hospital.

2. No final do ano de 2012 os utentes diabéticos identificados na Região de

Saúde do Algarve (com guia do diabético atribuído, condição necessária para ser

convocado para o Rastreio) eram 22.601, o que representa um acréscimo de 19%

relativamente ao ano de 2008. Este número representa uma prevalência da

diabetes de 4,4 utentes diabéticos por 100 inscritos nos Centros de Saúde,

considerando os 510.723 utentes inscritos em 31/12/2012, e de 5,1 utentes

diabéticos por 100 residentes, tendo em conta os 446.140 residentes estimados

pelo INE em 31/12/2011 para o Distrito de Faro. Nos resultados apresentados no

Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes (2012), realizado pela

Sociedade Portuguesa de Diabetologia, concluiu-se que a prevalência da diabetes

em 2011 foi de 12,7% na população portuguesa com idades compreendidas entre

os 20 e os 79 anos (7,2% diagnosticada e 5,5% não diagnosticada). O impacto do

envelhecimento da estrutura etária da população portuguesa (20-79) reflectiu-se

num aumento de 1 p.p. da taxa de prevalência da diabetes entre 2009 e 2011.

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

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3. A operacionalização da execução do Programa na Região de Saúde do

Algarve funcionou apenas num dos dois Centros de Rastreio e Tratamento da

Retinopatia Diabética da Região de Saúde do Algarve, nomeadamente no

Centro de Rastreio localizado no Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio (CHBA). Tal como à semelhança de anos anteriores, e

apesar do Rastreio ter-se iniciado mais tarde, designadamente em Maio de

2012, o CHBA conseguiu garantir o acesso de todos os utentes diabéticos

identificados, encaminhando-os para a realização do respectivo Rastreio da

Retinopatia Diabética, permitindo assim assegurar uma taxa de convocatórias

excelente.

4. No âmbito do Programa de Rastreio foi contratualizado para o ano de 2012,

com o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE, 9.703 utentes diabéticos

a rastrear. O nível de actividade observado no Rastreio permitiu atingir uma

taxa de execução de 82% relativamente ao contratualizado.

5. Foram convocados todos os utentes diabéticos identificados na área de

influência do CHBA Região de Saúde do Algarve (este valor foi, na região, de

56% em 2008, 57% no CHBA; 74% em 2009, 98% no CHBA; 60% em 2010,

95% no CHBA e 80,5% em 2011, 97,7% no CHBA). A taxa de comparência ao

Rastreio em 2012 foi de 80%, sendo de destacar o excelente resultado obtido

pelos utentes diabéticos rastreados no Centro de Rastreio do Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio, EPE.

6. No ano de 2012 foram rastreados um total de 7.911 utentes diabéticos da área

de influência do CHBA, o que representa um acréscimo de 3,4% face ao ano

de 2011 (7.650 utentes diabéticos rastreados), quando o n.º de utentes

diabéticos desta área de influência aumentou apenas (1,5%). Isto significa que

a taxa de cobertura dos utentes diabéticos, apesar do bom nível já atingido em

anos anteriores, registou ainda uma melhoria em 2012, o que só foi possível

pelo facto deste Centro de Rastreio funcionar desde o ano de 2008 de forma

permanente, actualizando regularmente a aplicação e da equipa afecta ao

Programa ter uma atitude proactiva.

7. No âmbito do Programa de Tratamento, foi contratualizado para o ano de 2012,

com o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE., 800 utentes diabéticos a

tratar. O nível de actividade observado no Tratamento permitiu atingir uma taxa

de execução de 88% relativamente ao valor contratualizado.

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8. Em 2012, foram encaminhados para tratamento, no CHBA (único Centro que

funcionou), 736 utentes diabéticos, o que significa 9% do total de diabéticos

rastreados e se traduz numa quebra significativa relativamente aos anos

anteriores, em consequência da inactividade do Centro do Hospital de Faro -

1.411 diabéticos encaminhados para tratamento em 2008, 42% foram da área

de influência do CHBA; 1.720 diabéticos encaminhados para tratamento em

2009, 40% foram da área de influência do CHBA; 1.121 diabéticos

encaminhados para tratamento em 2010, 68% foram da área de influência do

CHBA; 1.348 diabéticos encaminhados para tratamento em 2011, 59% foram

da área de influência do CHBA).

9. Dos utentes diabéticos encaminhados para tratamento em 2012, 37% tinham

diagnóstico de retinopatia, 50% tinham diagnóstico de retinopatia e

maculopatia e os restantes 13% apresentavam diagnóstico de maculopatia. Do

total dos utentes diabéticos encaminhados para tratamento no ano de 2012,

até ao final de Março de 2013, 707 foram dados como concluídos pelo Centro

de Rastreio do CHBA, sendo que os restantes 4% (29 utentes diabéticos) não

compareceram ao tratamento.

10. O custo total da execução do Programa na Região de Saúde do Algarve no

ano de 2012, suportado integralmente pela ARS Algarve, IP, foi de 353.266€,

dos quais 158.740,00€ relativos ao Rastreio e 194.526,00€ relativos ao

Tratamento.

O Departamento de Contratualização considera igualmente oportuno, apesar da

transferência de responsabilidade para o Núcleo de Rastreios da ARS Algarve,

fazer algumas recomendações, tendo em vista a consolidação e melhoria do

funcionamento do Programa de Rastreio e Tratamento da Retinopatia Diabética

na Região de Saúde do Algarve:

i. Consideramos que este Programa exige uma abordagem de natureza clínica e

epidemiológica, nomeadamente que envolva a área de Saúde Pública;

ii. No final do ano de 2011, o Centro de Rastreio e Tratamento do Hospital de

Faro parece ter conseguido estabilizar a capacidade de resposta exigida no

âmbito do Programa, apresentando igualmente melhorias significativas ao nível

da organização, funcionamento e reporte da informação. O facto de não ter

funcionado em 2012 implicou um potencial prejuízo de saúde pública, bem

como na equidade de acesso à componente de rastreio, mas também de

tratamentos associados, de uma parte considerável dos diabéticos da Região,

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

37

nomeadamente os que estão na área de influência do Hospital de Faro. Deste

modo, recomenda-se para 2013 que esta parte da população seja abrangida

pelo Programa, estabelecendo como objectivo a convocatória de todos os

diabéticos desta área de influência;

iii. Ainda no que respeita a aspectos organizativos, reitera-se também a

recomendação já efectuada no passado, no que respeita à necessidade de

promover uma maior integração da aplicação informática Gestão da

Retinopatia com as várias aplicações informáticas de gestão clínica existentes

nos cuidados de saúde primários (SAM, Medicine One, Vitacare e Alert Primary

Care), de modo a permitir que a informação clínica resultante do Programa

esteja facilmente disponível para os médicos de família e outros profissionais

de saúde dos cuidados de saúde primários. Esta situação permitirá igualmente

ponderar a descentralização da execução do Programa da ARS para os ACES,

nomeadamente, no que se refere à convocatória dos utentes diabéticos para o

Rastreio, o que poderá induzir ganhos de eficiência e efectividade inerentes ao

factor proximidade e, sobretudo, a um melhor, mais rigoroso e controlável

acompanhamento clínico destes utentes;

iv. Considerando o desfasamento existente entre os níveis de prevalência da

diabetes na Região de Saúde do Algarve, apontados por alguns estudos

mencionados no presente relatório, e o número de diabéticos identificados no

SINUS (isto é, utentes com guia do diabético atribuído), reforça-se a

recomendação já feita noutros anos, que a ARS Algarve, em conjunto com os

Directores Executivos e Clínicos dos ACES, Coordenação Regional do

Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes e com o Núcleo de

Rastreios, desenvolva estratégias de identificação correcta dos utentes

diabéticos, dado que esta é uma condição necessária para ser abrangido por

este Programa.

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Apêndice 1 Caracterização dos diabéticos da Região de

Saúde do Algarve

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

39

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

ACES BARLAVENTO 18.328 17.288 35.616 23.648 23.716 47.364 25.410 24.772 50.182 16.927 18.330 35.257 4.319 6.517 10.836 88.632 90.623 179.255

CS Aljezur 505 479 984 683 618 1.301 833 771 1.604 723 732 1.455 230 319 549 2.974 2.919 5.893

CS Lagoa 2.897 2.808 5.705 3.583 3.745 7.328 4.097 3.949 8.046 2.369 2.590 4.959 513 777 1.290 13.459 13.869 27.328

CS Lagos 3.722 3.585 7.307 4.531 4.631 9.162 5.040 5.072 10.112 3.239 3.584 6.823 799 1.172 1.971 17.331 18.044 35.375

CS Monchique 471 442 913 783 720 1.503 1.023 859 1.882 840 875 1.715 327 414 741 3.444 3.310 6.754

CS Portimão 6.740 6.225 12.965 8.150 8.451 16.601 8.011 8.251 16.262 5.166 5.704 10.870 1.146 1.925 3.071 29.213 30.556 59.769

CS Silves 3.480 3.237 6.717 5.145 4.788 9.933 5.467 5.012 10.479 3.899 4.116 8.015 1.127 1.653 2.780 19.118 18.806 37.924

CS Vila do Bispo 513 512 1.025 773 763 1.536 939 858 1.797 691 729 1.420 177 257 434 3.093 3.119 6.212

ACES CENTRAL 27.973 26.300 54.273 37.660 38.511 76.171 38.796 38.774 77.570 23.182 24.985 48.167 5.294 8.496 13.790 132.905 137.066 269.971

CS Albufeira 5.764 5.296 11.060 7.667 7.967 15.634 8.101 8.053 16.154 3.573 3.615 7.188 668 1.100 1.768 25.773 26.031 51.804

CS Faro 7.872 7.450 15.322 10.867 11.071 21.938 10.856 11.323 22.179 6.691 7.531 14.222 1.511 2.541 4.052 37.797 39.916 77.713

CS Loulé 8.282 7.822 16.104 11.341 11.755 23.096 12.043 11.782 23.825 7.400 7.827 15.227 1.882 2.756 4.638 40.948 41.942 82.890

CS Olhão 4.969 4.773 9.742 6.394 6.358 12.752 6.221 6.103 12.324 4.369 4.764 9.133 916 1.579 2.495 22.869 23.577 46.446

CS S. Bras de Alportel 1.086 959 2.045 1.391 1.360 2.751 1.575 1.513 3.088 1.149 1.248 2.397 317 520 837 5.518 5.600 11.118

ACES SOTAVENTO 5.549 5.432 10.981 8.192 7.670 15.862 8.597 8.173 16.770 6.442 6.979 13.421 1.773 2.690 4.463 30.553 30.944 61.497

CS Alcoutim 171 175 346 303 254 557 342 313 655 528 550 1.078 223 296 519 1.567 1.588 3.155

CS Castro Marim + CS VRSA 2.807 2.804 5.611 4.048 3.852 7.900 4.169 3.941 8.110 2.887 3.209 6.096 694 1.114 1.808 14.605 14.920 29.525

CS Tavira 2.571 2.453 5.024 3.841 3.564 7.405 4.086 3.919 8.005 3.027 3.220 6.247 856 1.280 2.136 14.381 14.436 28.817

Total 51.850 49.020 100.870 69.500 69.897 139.397 72.803 71.719 144.522 46.551 50.294 96.845 11.386 17.703 29.089 252.090 258.633 510.723

Fonte: SIARS

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES INSCRITOS, POR ACES, GRUPO ETÁRIO E SEXO (31/12/2012)

Agrupamentos Centros

Saúde

0-19 20-39 40-59 60-79 ≥ 80 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

ACES BARLAVENTO 31 22 53 115 113 228 1.173 833 2.006 2.484 2.309 4.793 528 757 1.285 4.331 4.034 8.365

CS Aljezur 1 1 2 4 3 7 40 35 75 100 106 206 33 35 68 178 180 358

CS Lagoa 2 6 8 20 17 37 208 153 361 376 367 743 77 122 199 683 665 1.348

CS Lagos 7 3 10 14 21 35 168 151 319 375 387 762 92 119 211 656 681 1.337

CS Monchique 0 1 1 5 5 10 64 39 103 115 106 221 28 40 68 212 191 403

CS Portimão 13 8 21 51 38 89 424 272 696 953 795 1.748 174 267 441 1.615 1.380 2.995

CS Silves 8 2 10 18 26 44 228 143 371 444 420 864 103 136 239 801 727 1.528

CS Vila do Bispo 0 1 1 3 3 6 41 40 81 121 128 249 21 38 59 186 210 396

ACES CENTRAL 25 29 54 192 212 404 1.516 1.152 2.668 3.178 2.832 6.010 674 914 1.588 5.585 5.139 10.724

CS Albufeira 4 7 11 40 42 82 311 189 500 438 339 777 75 86 161 868 663 1.531

CS Faro 5 6 11 53 61 114 445 346 791 1.037 814 1.851 225 301 526 1.765 1.528 3.293

CS Loulé 6 8 14 59 57 116 410 331 741 845 753 1.598 182 248 430 1.502 1.397 2.899

CS Olhão 7 7 14 34 44 78 268 229 497 688 764 1.452 131 211 342 1.128 1.255 2.383

CS S. Bras de Alportel 3 1 4 6 8 14 82 57 139 170 162 332 61 68 129 322 296 618

ACES SOTAVENTO 6 2 8 42 41 83 420 313 733 1.044 987 2.031 264 393 657 1.776 1.736 3.512

CS Alcoutim 1 0 1 4 3 7 24 20 44 85 96 181 29 40 69 143 159 302

CS Castro Marim + CS VRSA 1 1 2 18 20 38 215 154 369 491 469 960 116 186 302 841 830 1.671

CS Tavira 4 1 5 20 18 38 181 139 320 468 422 890 119 167 286 792 747 1.539

Total 62 53 115 349 366 715 3.109 2.298 5.407 6.706 6.128 12.834 1.466 2.064 3.530 11.692 10.909 22.601

Fonte: SIARS

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES DIABÉTICOS, POR ACES, GRUPO ETÁRIO E SEXO (31/12/2012)

Agrupamentos Centros

Saúde

0-19 20-39 40-59 60-79 ≥ 80 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

ACES BARLAVENTO 0,2% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,6% 3,4% 4,0% 14,7% 12,6% 13,6% 12,2% 11,6% 11,9% 4,9% 4,5% 4,7%

CS Aljezur 0,2% 0,2% 0,2% 0,6% 0,5% 0,5% 4,8% 4,5% 4,7% 13,8% 14,5% 14,2% 14,3% 11,0% 12,4% 6,0% 6,2% 6,1%

CS Lagoa 0,1% 0,2% 0,1% 0,6% 0,5% 0,5% 5,1% 3,9% 4,5% 15,9% 14,2% 15,0% 15,0% 15,7% 15,4% 5,1% 4,8% 4,9%

CS Lagos 0,2% 0,1% 0,1% 0,3% 0,5% 0,4% 3,3% 3,0% 3,2% 11,6% 10,8% 11,2% 11,5% 10,2% 10,7% 3,8% 3,8% 3,8%

CS Monchique 0,0% 0,2% 0,1% 0,6% 0,7% 0,7% 6,3% 4,5% 5,5% 13,7% 12,1% 12,9% 8,6% 9,7% 9,2% 6,2% 5,8% 6,0%

CS Portimão 0,2% 0,1% 0,2% 0,6% 0,4% 0,5% 5,3% 3,3% 4,3% 18,4% 13,9% 16,1% 15,2% 13,9% 14,4% 5,5% 4,5% 5,0%

CS Silves 0,2% 0,1% 0,1% 0,3% 0,5% 0,4% 4,2% 2,9% 3,5% 11,4% 10,2% 10,8% 9,1% 8,2% 8,6% 4,2% 3,9% 4,0%

CS Vila do Bispo 0,0% 0,2% 0,1% 0,4% 0,4% 0,4% 4,4% 4,7% 4,5% 17,5% 17,6% 17,5% 11,9% 14,8% 13,6% 6,0% 6,7% 6,4%

ACES CENTRAL 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,6% 0,5% 3,9% 3,0% 3,4% 13,7% 11,3% 12,5% 12,7% 10,8% 11,5% 4,2% 3,7% 4,0%

CS Albufeira 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 3,8% 2,3% 3,1% 12,3% 9,4% 10,8% 11,2% 7,8% 9,1% 3,4% 2,5% 3,0%

CS Faro 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,6% 0,5% 4,1% 3,1% 3,6% 15,5% 10,8% 13,0% 14,9% 11,8% 13,0% 4,7% 3,8% 4,2%

CS Loulé 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 3,4% 2,8% 3,1% 11,4% 9,6% 10,5% 9,7% 9,0% 9,3% 3,7% 3,3% 3,5%

CS Olhão 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,7% 0,6% 4,3% 3,8% 4,0% 15,7% 16,0% 15,9% 14,3% 13,4% 13,7% 4,9% 5,3% 5,1%

CS S. Bras de Alportel 0,3% 0,1% 0,2% 0,4% 0,6% 0,5% 5,2% 3,8% 4,5% 14,8% 13,0% 13,9% 19,2% 13,1% 15,4% 5,8% 5,3% 5,6%

ACES SOTAVENTO 0,1% 0,0% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,9% 3,8% 4,4% 16,2% 14,1% 15,1% 14,9% 14,6% 14,7% 5,8% 5,6% 5,7%

CS Alcoutim 0,6% 0,0% 0,3% 1,3% 1,2% 1,3% 7,0% 6,4% 6,7% 16,1% 17,5% 16,8% 13,0% 13,5% 13,3% 9,1% 10,0% 9,6%

CS Castro Marim + CS VRSA 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,5% 0,5% 5,2% 3,9% 4,5% 17,0% 14,6% 15,7% 16,7% 16,7% 16,7% 5,8% 5,6% 5,7%

CS Tavira 0,2% 0,0% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,4% 3,5% 4,0% 15,5% 13,1% 14,2% 13,9% 13,0% 13,4% 5,5% 5,2% 5,3%

Total 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,3% 3,2% 3,7% 14,4% 12,2% 13,3% 12,9% 11,7% 12,1% 4,6% 4,2% 4,4%

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - PREVALÊNCIA DA DIABETES, POR ACES, GRUPO ETÁRIO E SEXO (31/12/2012)

Agrupamentos Centros

Saúde

0-19 20-39 40-59 60-79 ≥ 80 Total Diabéticos

Page 40: Relatório Final – 2012portaisars.azurewebsites.net/wp-content/uploads/2016/12/... · 2016. 12. 22. · Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP 5 2. Enquadramento do

Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

40

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,4% 3,1% 3,8% 14,3% 12,1% 13,1% 12,1% 11,1% 11,5% 4,5% 4,0% 4,3%

CS Albufeira 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 3,8% 2,3% 3,1% 12,3% 9,4% 10,8% 11,2% 7,8% 9,1% 3,4% 2,5% 3,0%

CS Aljezur 0,2% 0,2% 0,2% 0,6% 0,5% 0,5% 4,8% 4,5% 4,7% 13,8% 14,5% 14,2% 14,3% 11,0% 12,4% 6,0% 6,2% 6,1%

CS Lagoa 0,1% 0,2% 0,1% 0,6% 0,5% 0,5% 5,1% 3,9% 4,5% 15,9% 14,2% 15,0% 15,0% 15,7% 15,4% 5,1% 4,8% 4,9%

CS Lagos 0,2% 0,1% 0,1% 0,3% 0,5% 0,4% 3,3% 3,0% 3,2% 11,6% 10,8% 11,2% 11,5% 10,2% 10,7% 3,8% 3,8% 3,8%

CS Monchique 0,0% 0,2% 0,1% 0,6% 0,7% 0,7% 6,3% 4,5% 5,5% 13,7% 12,1% 12,9% 8,6% 9,7% 9,2% 6,2% 5,8% 6,0%

CS Portimão 0,2% 0,1% 0,2% 0,6% 0,4% 0,5% 5,3% 3,3% 4,3% 18,4% 13,9% 16,1% 15,2% 13,9% 14,4% 5,5% 4,5% 5,0%

CS Silves 0,2% 0,1% 0,1% 0,3% 0,5% 0,4% 4,2% 2,9% 3,5% 11,4% 10,2% 10,8% 9,1% 8,2% 8,6% 4,2% 3,9% 4,0%

CS Vila do Bispo 0,0% 0,2% 0,1% 0,4% 0,4% 0,4% 4,4% 4,7% 4,5% 17,5% 17,6% 17,5% 11,9% 14,8% 13,6% 6,0% 6,7% 6,4%

Hospital de Faro, EPE 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,6% 0,5% 4,1% 3,3% 3,7% 14,5% 12,3% 13,4% 13,5% 12,1% 12,6% 4,7% 4,4% 4,5%

CS Faro 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,6% 0,5% 4,1% 3,1% 3,6% 15,5% 10,8% 13,0% 14,9% 11,8% 13,0% 4,7% 3,8% 4,2%

CS Loulé 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 3,4% 2,8% 3,1% 11,4% 9,6% 10,5% 9,7% 9,0% 9,3% 3,7% 3,3% 3,5%

CS Olhão 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,7% 0,6% 4,3% 3,8% 4,0% 15,7% 16,0% 15,9% 14,3% 13,4% 13,7% 4,9% 5,3% 5,1%

CS S. Bras de Alportel 0,3% 0,1% 0,2% 0,4% 0,6% 0,5% 5,2% 3,8% 4,5% 14,8% 13,0% 13,9% 19,2% 13,1% 15,4% 5,8% 5,3% 5,6%

CS Alcoutim 0,6% 0,0% 0,3% 1,3% 1,2% 1,3% 7,0% 6,4% 6,7% 16,1% 17,5% 16,8% 13,0% 13,5% 13,3% 9,1% 10,0% 9,6%

CS Castro Marim + CS VRSA 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,5% 0,5% 5,2% 3,9% 4,5% 17,0% 14,6% 15,7% 16,7% 16,7% 16,7% 5,8% 5,6% 5,7%

CS Tavira 0,2% 0,0% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,4% 3,5% 4,0% 15,5% 13,1% 14,2% 13,9% 13,0% 13,4% 5,5% 5,2% 5,3%

Total 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,5% 0,5% 4,3% 3,2% 3,7% 14,4% 12,2% 13,3% 12,9% 11,7% 12,1% 4,6% 4,2% 4,4%

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES INSCRITOS, POR ÁREA DE INFLUÊNCIA, GRUPO ETÁRIO E SEXO (31/12/2012)

Centros de Rastreio0-19 20-39 40-59 60-79 ≥ 80 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE35 29 64 155 155 310 1.484 1.022 2.506 2.922 2.648 5.570 603 843 1.446 5.199 4.697 9.896

CS Albufeira 4 7 11 40 42 82 311 189 500 438 339 777 75 86 161 868 663 1.531

CS Aljezur 1 1 2 4 3 7 40 35 75 100 106 206 33 35 68 178 180 358

CS Lagoa 2 6 8 20 17 37 208 153 361 376 367 743 77 122 199 683 665 1.348

CS Lagos 7 3 10 14 21 35 168 151 319 375 387 762 92 119 211 656 681 1.337

CS Monchique 0 1 1 5 5 10 64 39 103 115 106 221 28 40 68 212 191 403

CS Portimão 13 8 21 51 38 89 424 272 696 953 795 1.748 174 267 441 1.615 1.380 2.995

CS Silves 8 2 10 18 26 44 228 143 371 444 420 864 103 136 239 801 727 1.528

CS Vila do Bispo 0 1 1 3 3 6 41 40 81 121 128 249 21 38 59 186 210 396

Hospital de Faro, EPE 27 24 51 194 211 405 1.625 1.276 2.901 3.784 3.480 7.264 863 1.221 2.084 6.493 6.212 12.705

CS Faro 5 6 11 53 61 114 445 346 791 1.037 814 1.851 225 301 526 1.765 1.528 3.293

CS Loulé 6 8 14 59 57 116 410 331 741 845 753 1.598 182 248 430 1.502 1.397 2.899

CS Olhão 7 7 14 34 44 78 268 229 497 688 764 1.452 131 211 342 1.128 1.255 2.383

CS S. Bras de Alportel 3 1 4 6 8 14 82 57 139 170 162 332 61 68 129 322 296 618

CS Alcoutim 1 0 1 4 3 7 24 20 44 85 96 181 29 40 69 143 159 302

CS Castro Marim + CS VRSA 1 1 2 18 20 38 215 154 369 491 469 960 116 186 302 841 830 1.671

CS Tavira 4 1 5 20 18 38 181 139 320 468 422 890 119 167 286 792 747 1.539

Total 62 53 115 349 366 715 3.109 2.298 5.407 6.706 6.128 12.834 1.466 2.064 3.530 11.692 10.909 22.601

Fonte: SIARS

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES DIABÉTICOS , POR ÁREA DE INFLUÊNCIA, GRUPO ETÁRIO E SEXO (31/12/2012)

Centros de Rastreio0-19 20-39 40-59 60-79 ≥ 80 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE24.092 22.584 46.676 31.315 31.683 62.998 33.511 32.825 66.336 20.500 21.945 42.445 4.987 7.617 12.604 114.405 116.654 231.059

CS Albufeira 5.764 5.296 11.060 7.667 7.967 15.634 8.101 8.053 16.154 3.573 3.615 7.188 668 1.100 1.768 25.773 26.031 51.804

CS Aljezur 505 479 984 683 618 1.301 833 771 1.604 723 732 1.455 230 319 549 2.974 2.919 5.893

CS Lagoa 2.897 2.808 5.705 3.583 3.745 7.328 4.097 3.949 8.046 2.369 2.590 4.959 513 777 1.290 13.459 13.869 27.328

CS Lagos 3.722 3.585 7.307 4.531 4.631 9.162 5.040 5.072 10.112 3.239 3.584 6.823 799 1.172 1.971 17.331 18.044 35.375

CS Monchique 471 442 913 783 720 1.503 1.023 859 1.882 840 875 1.715 327 414 741 3.444 3.310 6.754

CS Portimão 6.740 6.225 12.965 8.150 8.451 16.601 8.011 8.251 16.262 5.166 5.704 10.870 1.146 1.925 3.071 29.213 30.556 59.769

CS Silves 3.480 3.237 6.717 5.145 4.788 9.933 5.467 5.012 10.479 3.899 4.116 8.015 1.127 1.653 2.780 19.118 18.806 37.924

CS Vila do Bispo 513 512 1.025 773 763 1.536 939 858 1.797 691 729 1.420 177 257 434 3.093 3.119 6.212

Hospital de Faro, EPE 27.758 26.436 54.194 38.185 38.214 76.399 39.292 38.894 78.186 26.051 28.349 54.400 6.399 10.086 16.485 137.685 141.979 279.664

CS Faro 7.872 7.450 15.322 10.867 11.071 21.938 10.856 11.323 22.179 6.691 7.531 14.222 1.511 2.541 4.052 37.797 39.916 77.713

CS Loulé 8.282 7.822 16.104 11.341 11.755 23.096 12.043 11.782 23.825 7.400 7.827 15.227 1.882 2.756 4.638 40.948 41.942 82.890

CS Olhão 4.969 4.773 9.742 6.394 6.358 12.752 6.221 6.103 12.324 4.369 4.764 9.133 916 1.579 2.495 22.869 23.577 46.446

CS S. Bras de Alportel 1.086 959 2.045 1.391 1.360 2.751 1.575 1.513 3.088 1.149 1.248 2.397 317 520 837 5.518 5.600 11.118

CS Alcoutim 171 175 346 303 254 557 342 313 655 528 550 1.078 223 296 519 1.567 1.588 3.155

CS Castro Marim + CS VRSA 2.807 2.804 5.611 4.048 3.852 7.900 4.169 3.941 8.110 2.887 3.209 6.096 694 1.114 1.808 14.605 14.920 29.525

CS Tavira 2.571 2.453 5.024 3.841 3.564 7.405 4.086 3.919 8.005 3.027 3.220 6.247 856 1.280 2.136 14.381 14.436 28.817

Total 51.850 49.020 100.870 69.500 69.897 139.397 72.803 71.719 144.522 46.551 50.294 96.845 11.386 17.703 29.089 252.090 258.633 510.723

Fonte: SIARS

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES INSCRITOS, POR ÁREA DE INFLUÊNCIA, GRUPO ETÁRIO E SEXO (31/12/2012)

Total DiabéticosCentros de Rastreio

0-19 20-39 40-59 60-79 ≥ 80

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

41

Apêndice 2

Execução do Programa de Rastreio da

Retinopatia Diabética (2012)

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

42

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 1 5 6 10 7 17 69 57 126 410 244 654 403 360 763 893 673 1.566

CS Aljezur 0 2 1 3 6 5 11 61 64 125 111 117 228 180 187 367

CS Lagoa 2 1 3 2 7 9 41 34 75 287 217 504 361 402 763 693 661 1.354

CS Lagos 1 1 5 9 14 30 33 63 244 203 447 383 431 814 663 676 1.339

CS Monchique 1 1 1 1 2 8 5 13 89 52 141 117 132 249 215 191 406

CS Portimão 5 5 10 13 5 18 80 56 136 675 449 1.124 882 863 1.745 1.655 1.378 3.033

CS Silves 4 1 5 8 3 11 39 39 78 301 217 518 480 471 951 832 731 1.563

CS Vila do Bispo 1 1 2 2 6 4 10 62 60 122 119 139 258 187 206 393

CS Castro Marim* 0 0 0 1 1 0 0 1 1

CS Faro* 0 0 0 0 1 1 1 0 1

CS Loulé* 0 0 0 0 1 1 0 1 1

CS Olhão* 0 0 0 0 1 1 1 0 1

Total Região Saúde Algarve 13 14 27 41 35 76 279 233 512 2.129 1.507 3.636 2.858 2.916 5.774 5.320 4.705 10.025

* Utentes que em 2012 estavam abrangidos pelos CS da área de inf luência do Centro de Rasteio CHBA, mas actualmente estão inscritos em CS da área de Inf luência do Centro de Ratreio de Faro.

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - TOTAL DE CONVOCATÓRIAS REALIZADAS NO ÂMBITO DO RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA, POR CENTRO RASTREIO, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total DiabéticosCentro de Rastreio do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio,

EPE.

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 3 1 4 4 5 9 29 34 63 166 301 467 247 303 550 449 644 1.093

CS Aljezur 0 1 2 3 3 4 7 52 53 105 90 90 180 146 149 295

CS Lagoa 1 2 3 4 1 5 26 26 52 182 238 420 322 312 634 535 579 1.114

CS Lagos 1 1 7 3 10 20 21 41 162 197 359 334 312 646 523 534 1.057

CS Monchique 1 1 0 4 6 10 46 78 124 110 101 211 161 185 346

CS Portimão 5 3 8 4 6 10 38 51 89 370 539 909 709 757 1.466 1.126 1.356 2.482

CS Silves 1 2 3 2 5 7 25 28 53 167 244 411 363 392 755 558 671 1.229

CS Vila do Bispo 1 1 1 1 3 2 5 53 49 102 108 103 211 166 154 320

CS Castro Marim*

CS Faro*

CS Loulé* 0 0 0 0 1 1 1 0 1

CS Olhão*

Total 12 9 21 23 22 45 148 172 320 1.198 1.699 2.897 2.284 2.370 4.654 3.665 4.272 7.937

* Utente que em 2012 estava abrangido pelo CS da área de inf luência do Centro de Rasteio CHBA (CS A lbufeira), mas actualmente está inscrita no CS da área de Inf luência do Centro de Ratreio de Faro (CS Loulé).

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - TOTAL DE DIAGNÓSTICOS REALIZADOS NO RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA, POR CENTRO RASTREIO, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

Centro de Rastreio do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE.

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 1 5 6 10 7 17 67 56 123 402 242 644 401 356 757 881 666 1.547

CS Aljezur 0 2 1 3 6 5 11 60 60 120 110 116 226 178 182 360

CS Lagoa 2 1 3 2 7 9 41 34 75 285 215 500 358 401 759 688 658 1.346

CS Lagos 1 1 5 8 13 30 32 62 243 201 444 378 428 806 657 669 1.326

CS Monchique 1 1 1 1 2 8 5 13 88 52 140 117 131 248 214 190 404

CS Portimão 5 5 10 13 5 18 77 56 133 671 443 1.114 879 857 1.736 1.645 1.366 3.011

CS Silves 4 1 5 8 3 11 39 39 78 297 215 512 477 468 945 825 726 1.551

CS Vila do Bispo 1 1 2 2 6 4 10 62 59 121 119 139 258 187 205 392

CS Castro Marim* 0 0 0 1 1 0 0 1 1

CS Faro* 0 0 0 0 1 1 1 0 1

CS Loulé* 0 0 0 0 1 1 0 1 1

CS Olhão* 0 0 0 0 1 1 1 0 1

Total 13 14 27 41 34 75 274 231 505 2.108 1.488 3.596 2.841 2.897 5.738 5.277 4.664 9.941

* Utentes que em 2012 estavam abrangidos pelos CS da área de inf luência do Centro de Rasteio CHBA, mas actualmente estão inscritos em CS da área de Inf luência do Centro de Rastreio de Faro.

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - DIABÉTICOS CONVOCADOS PARA O RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA, POR CENTRO RASTREIO, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total DiabéticosCentro de Rastreio do Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio, EPE.

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

43

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 1 3 4 5 4 9 33 29 62 296 164 460 302 246 548 637 446 1.083

CS Aljezur 0 2 1 3 4 3 7 52 51 103 90 90 180 148 145 293

CS Lagoa 2 1 3 1 4 5 26 26 52 238 182 420 311 322 633 578 535 1.113

CS Lagos 1 1 3 6 9 21 20 41 196 160 356 309 333 642 530 519 1.049

CS Monchique 1 1 0 6 4 10 78 46 124 101 110 211 185 161 346

CS Portimão 3 5 8 6 4 10 50 38 88 538 370 908 756 709 1.465 1.353 1.126 2.479

CS Silves 2 1 3 5 2 7 28 25 53 243 167 410 392 363 755 670 558 1.228

CS Vila do Bispo 1 1 1 1 2 3 5 49 52 101 103 108 211 154 165 319

CS Castro Marim*

CS Faro*

CS Loulé* 0 0 0 0 1 1 0 1 1

CS Olhão*

Total 9 12 21 22 22 44 170 148 318 1.690 1.192 2.882 2.364 2.282 4.646 4.255 3.656 7.911

* Utente que em 2012 estavaa abrangido pelo CS da área de inf luência do Centro de Rasteio CHBA (CS Albufeira), mas actualmente está inscrita no CS da área de Inf luência do Centro de Ratreio de Faro (CS Loulé).

Centro de Rastreio do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE.

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - TOTAL DE DIAGNÓSTICOS REALIZADOS NO RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA, POR CENTRO RASTREIO, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 100% 60% 67% 50% 57% 53% 49% 52% 50% 74% 68% 71% 75% 69% 72% 72% 67% 70%

CS Aljezur 100% 100% 100% 67% 60% 64% 87% 85% 86% 82% 78% 80% 83% 80% 81%

CS Lagoa 100% 100% 100% 50% 57% 56% 63% 76% 69% 84% 85% 84% 87% 80% 83% 84% 81% 83%

CS Lagos 100% 100% 60% 75% 69% 70% 63% 66% 81% 80% 80% 82% 78% 80% 81% 78% 79%

CS Monchique 100% 100% 0% 0% 0% 75% 80% 77% 89% 88% 89% 86% 84% 85% 86% 85% 86%

CS Portimão 60% 100% 80% 46% 80% 56% 65% 68% 66% 80% 84% 82% 86% 83% 84% 82% 82% 82%

CS Silves 50% 100% 60% 63% 67% 64% 72% 64% 68% 82% 78% 80% 82% 78% 80% 81% 77% 79%

CS Vila do Bispo 100% 100% 50% 50% 33% 75% 50% 79% 88% 83% 87% 78% 82% 82% 80% 81%

CS Castro Marim* 0% 0% 0% 0%

CS Faro* 0% 0% 0% 0%

CS Loulé* 100% 100% 100% 100%

CS Olhão* 0% 0% 0% 0%

Total 69% 86% 78% 54% 65% 59% 62% 64% 63% 80% 80% 80% 83% 79% 81% 81% 78% 80%

* Utentes que em 2012 estavam abrangidos pelos CS da área de inf luência do Centro de Rasteio CHBA, mas actualmente estão inscritos em CS da área de Inf luência do Centro de Rastreio de Faro.

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - TX. DE COMPARÊNCIA UTENTES DIABÉTICOS AO RASTREIO, POR CENTRO RASTREIO, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

Centro de Rastreio do Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE.

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 100% 120% 91% 100% 94% 102% 102% 102% 101% 102% 101% 102% 99% 101% 101% 100% 101%

CS Aljezur 100% 100% 100% 100% 100% 100% 103% 98% 101% 98% 103% 100% 100% 101% 101%

CS Lagoa 100% 100% 100% 200% 100% 113% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 101% 98% 100% 101% 99% 100%

CS Lagos 50% 50% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 102% 99% 101% 99% 98% 98% 100% 98% 99%

CS Monchique 100% 100% 100% 100% 100% 89% 100% 93% 99% 100% 99% 104% 99% 101% 101% 99% 100%

CS Portimão 100% 100% 100% 108% 125% 113% 103% 100% 102% 101% 100% 101% 102% 98% 100% 102% 99% 101%

CS Silves 100% 100% 100% 160% 100% 138% 103% 100% 101% 100% 101% 101% 104% 99% 102% 103% 100% 102%

CS Vila do Bispo 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 98% 99% 101% 97% 99% 101% 98% 99%

Total

Nota: as % acima de 100% são jus tificadas pelo impacto dos óbitos , dos trans feridos, dos diabéticos ges tacionais , entre outros , que a 2012/12/31 (data da extração da população) já não es tavam identificados no SINUS/SIARS como diabéticos .

Nota: Não foram contabilizados 4 utentes , porque aquando da extração dos dados , es tes não se encontram inscritos nos Centros de Saúde abrangidos pela área de influência do CHBA, EPE.

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - DIABÉTICOS CONVOCADOS PARA O RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA, POR CENTRO RASTREIO, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

Centro de Rastreio do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE.

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total Diabéticos

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

44

Apêndice 3 Execução do Programa de Tratamento

da Retinopatia Diabética (2012)

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

45

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 0 1 5 1 6 35 21 56 24 24 48 64 47 111

CS Aljezur 0 0 1 1 7 4 11 1 9 10 9 13 22

CS Lagoa 0 0 2 2 28 14 42 23 25 48 53 39 92

CS Lagos 0 0 3 1 4 24 19 43 21 26 47 48 46 94

CS Monchique 0 0 1 1 13 4 17 6 4 10 20 8 28

CS Portimão 0 0 8 6 14 66 27 93 52 56 108 126 89 215

CS Silves 0 0 2 1 3 34 12 46 49 41 90 85 54 139

CS Vila do Bispo 0 0 0 4 11 15 10 10 20 14 21 35

Total 0 0 0 0 1 0 22 9 31 211 112 323 186 195 381 419 317 736

Centro de Rastreio Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE.

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES DIABÉTICOS ENCAMINHADOS PARA TRATAMENTO, POR CENTRO RASTREIO, CENTRO SAÚDE, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total Diabéticos

H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M HM

CS Albufeira 0 1 1 5 1 6 33 19 52 22 23 45 60 44 104

CS Aljezur 0 0 1 1 5 4 9 1 9 10 7 13 20

CS Lagoa 0 0 2 2 27 13 40 22 24 46 51 37 88

CS Lagos 0 0 3 1 4 24 19 43 21 24 45 48 44 92

CS Monchique 0 0 1 1 11 4 15 5 4 9 17 8 25

CS Portimão 0 0 8 6 14 64 23 87 51 53 104 123 82 205

CS Silves 0 0 2 1 3 34 12 46 49 41 90 85 54 139

CS Vila do Bispo 0 0 0 4 10 14 10 10 20 14 20 34

Total 0 0 0 0 1 1 22 9 31 202 104 306 181 188 369 405 302 707

REGIÃO DE SAÚDE DO ALGARVE - UTENTES DIABÉTICOS COM TRATAMENTOS CONCLUÍDOS, POR CENTRO RASTREIO, CENTRO SAÚDE, GRUPO ETÁRIO E SEXO (2012)

Centro de Rastreio Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio,

EPE.

0-14 15-24 25-44 45-64 ≥ 65 Total Diabéticos

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Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

46

Apêndice 4 Custos da Execução do Programa de

Rastreio e Tratamento da Retinopatia

Diabética (2012)

Page 47: Relatório Final – 2012portaisars.azurewebsites.net/wp-content/uploads/2016/12/... · 2016. 12. 22. · Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP 5 2. Enquadramento do

Departamento de Contratualização I ARS Algarve, IP

47

Custo Unitário utente rastreado

Valor a pagar pela ARS Algarve

Mai-12 693 20 € 13.860,00 € 0 0,00 € 13.860,00 €

Jun-12 1.064 20 € 21.280,00 € 10 1.103,20 € 22.383,20 €

Jul-12 1.132 20 € 22.640,00 € 47 12.593,68 € 35.233,68 €

Ago-12 1.030 20 € 20.600,00 € 53 15.261,36 € 35.861,36 €

Set-12 1.056 20 € 21.120,00 € 71 19.415,44 € 40.535,44 €

Out-12 1.127 20 € 22.540,00 € 105 29.296,56 € 51.836,56 €

Nov-12 1.245 20 € 24.900,00 € 100 23.441,28 € 48.341,28 €

Dez-12 590 20 € 11.800,00 € 74 19.495,68 € 31.295,68 €

Jan-13 131 35.473,84 € 35.473,84 €

Fev-13 83 26.756,56 € 26.756,56 €

Mar-13 33 11.688,40 € 11.688,40 €

Total 7.937 158.740,00 € 707 194.526,00 € 353.266,00 €

Valor total pago pela ARS Algarve,

IP.

Região de Saúde do Algarve - CUSTO TOTAL DA EXECUÇÂO DO PROGRAMA DE RASTREIO E TRATAMENTO DA RETINOPATIA DIABÉTICA (2012)

Valor a Pagar

Programa de Rastreio Programa de Tratamento

Valor a pagar pela ARS Algarve

Doentes com tratamentos concluídos

Mês Nº utentes Rastreados