RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

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SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 Capital Social: EUR 169.764.398 Contribuinte N.º 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 2614-519 Amadora 1 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886 Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora Escritórios: Alfrapark – Edifício SGC, Piso 2 2614-519 Amadora Tel: 21 359 66 64 Fax: 21 359 66 74 E-mail: [email protected] Web: http://www.sag.pt

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RELATÓRIO DE GESTÃO

CONSOLIDADO 2011

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ÍNDICE 0. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2011

I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

A. PANORAMA INTERNACIONAL

B. ECONOMIA PORTUGUESA

C. ECONOMIA BRASILEIRA

II. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL

A. EUROPA

B. PORTUGAL

C. BRASIL

III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

A. PORTUGAL

1 - Distribuição Automóvel – SIVA

2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas – SOAUTO

B. BRASIL

1 – Aluguer Automóvel – Unidas

IV. RECURSOS HUMANOS

V. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E GESTÃO DE RISCOS

VI. PERSPECTIVAS PARA 2011

A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA

1 – Enquadramento Internacional

2 – Economia Portuguesa

3 – Economia Brasileira

B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM 2011

1 – Portugal

2 - Brasil

C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO

VII. NOTA FINAL

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0. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2011

Em 2011 foi implementado um processo de reorganização corporativa da SAG, com o objectivo de concentrar recursos nas actividades com maior potencial de crescimento e de retorno, tendo sido concretizado um conjunto de operações de importância estratégica para o desenvolvimento sustentado do Grupo.

Neste âmbito, realizou-se um aumento do capital na Unidas, no montante de R$ 300 milhões, integralmente subscrito por três novos Accionistas (fundos de investimento geridos por Gávea Investimentos, Kinea Investimentos e Vinci Capital). Este aumento de capital permitirá à Unidas poder acompanhar o ritmo de crescimento do mercado Brasileiro que se antevê para os próximos anos.

Foi também alienado um conjunto de activos considerados não estratégicos.

Assim, foi concretizada a venda da totalidade do interesse do Grupo na Ecometais, Empresa que opera no sector da reciclagem e fragmentação de veículos em fim de vida. Foram também alienadas ao respectivo Accionista maioritário (Santander Consumer) das participações de 40% que o Grupo detinha no capital social da Sociedade Espanhola Santander Consumer Iber-Rent, S.L. e na Sociedade Polaca Santander Consumer Multirent, Sp. z.o.o..

O ano de 2011 foi pautado por uma conjuntura marcadamente adversa, com reflexo na redução do volume de negócios e de resultados nas actividades desenvolvidas em Portugal. Apesar disso, a SIVA reforçou o posicionamento competitivo das Marcas que distribui, consolidando a liderança que já detinha no segmento de veículos ligeiros de passageiros, e ascendeu à liderança no mercado mais alargado dos veículos ligeiros (veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros), tendo alcançado a sua mais elevada quota de sempre neste mercado.

No Brasil, o ano de 2011 marca a viragem na vida da Unidas, através da concretização do aumento de capital, que permitirá à Empresa voltar a desenvolver uma estratégia de valorização e de crescimento, aliada ao foco na rentabilidade.

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I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

A. PANORAMA INTERNACIONAL

O PIB da economia mundial terá, em 2011, crescido cerca de 3,7%, de acordo com as estimativas do FMI. Tal como em 2010, este crescimento foi impulsionado pelo ritmo de crescimento dos países emergentes e em desenvolvimento que, no seu conjunto, cresceram 6,2%, em contraste com as economias mais desenvolvidas, que não deverão ter ultrapassado 1,6%.

No primeiro grupo de países destacam-se a China e a India, com aumentos do PIB de 9,2% e 7,4% respectivamente.

No segundo grupo, o Japão registou uma queda no PIB (-0,9% vs 4,4% em 2010) e nos EUA o ritmo de crescimento do produto passou de 3,0%, em 2010, para 1,8%. O PIB da zona Euro terá crescido apenas 1,5%, sobretudo devido ao forte crescimento da Alemanha (3%), a que se contrapõem derrapagens em Itália e no Reino Unido, e crescimentos modestos em França e em Espanha.

Quadro 1.1 Enquadramento Internacional – Principais Indicadores

2010 2011 (E)

PIB mundial (% tvr) 5,0 3,7

PIB zona euro (% tvr) 1,9 1,5

Preço petróleo (brent, USD/barril) 80,2 111,1

Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,33 1,40

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 1 1,01 1,36

Fonte: Comissão Europeia, Previsões de Outono, Novembro 2011 1 Euribor a 3 meses; fonte: BdP

A crise da dívida soberana na área do euro intensificou-se consideravelmente. Ao crescente risco de incumprimento da Grécia e à situação difícil da Irlanda e de Portugal vieram-se juntar a Espanha e a Itália, com fortes aumentos das taxas de juro da dívida soberana destes países.

O desemprego manteve-se em cerca de 10%, e a inflação voltou a acelerar, de 1,6% em 2010 para 2,6%. A situação das finanças públicas continuou a deteriorar-se, com novo aumento da dívida pública da zona euro (média) para 88,0% do PIB, 18 pontos acima do nível de 2008.

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B. ECONOMIA PORTUGUESA

A evolução da economia Portuguesa voltou a ser negativa em 2011, à semelhança de 2009. Todas as componentes da despesa, com excepção das exportações, diminuíram em relação ao ano anterior, com o maior agravamento no investimento.

Quadro 1.2 Portugal – Indicadores Macroeconómicos

2010 2011 (E) PIB (tvr %) 1,4 -1,6

Consumo Privado (tvr %) 2,3 -3,6

Consumo Público (tvr %) 1,3 -3,2

Investimento (FBCF) (tvr %) -4,9 -11,2

Exportações (tvr %) 8,8 7,3

Importações (tvr %) 5,1 -4,3

Inflação (IPC) – médias (% var.) 1,4 3,6

Taxa de desemprego (% pop. act.) 12 12,6

Défice Público (% PIB) -9,8 -5,8

Dívida Pública (% PIB) 93,3 101,6

Fontes: Comissão Europeia; Banco de Portugal

Num contexto de crise generalizada, continuaram a agravar-se os desequilíbrios estruturais da economia Portuguesa, com o endividamento a atingir níveis insustentáveis, e o Governo viu-se obrigado a recorrer a ajuda externa, facto que não ocorria desde 1983.

O Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), patrocinado pela UE e pelo FMI, traduziu-se na atribuição de um empréstimo de 78.000 M€, com a contrapartida da adopção de medidas de ajustamento estrutural particularmente duras, de acordo com um programa que vigorará até meados de 2014.

O consumo privado registou uma descida substancial, após um longo período de crescimento acima do PIB. Mais ainda desceu o investimento, nas componentes privada e pública.

Apesar do nível ainda elevado de crescimento das exportações, possibilitado por uma evolução favorável da procura externa, a redução da procura interna traduziu-se numa queda da procura global, induzindo uma forte redução das importações.

A inflação (IPC) aumentou significativamente, devido a aumentos de impostos, em particular do IVA, e dos preços administrados, assim como à evolução dos preços internacionais das matérias-primas.

A taxa de desemprego também se agravou, atingindo 13,6% no final do ano – a 6ª mais alta na UE-27, com a Espanha a atingir 22,9% – e aproximando-se dos 13% em média anual.

O défice público, em percentagem do PIB, desde Maio de 2011 monitorizado pelo BCE, pela Comissão Europeia e pelo FMI, de acordo com os termos do PAEF, deverá ter ficado abaixo da meta estabelecida no Memorando de Entendimento (5,9%). Para além do impacto positivo não recorrente da transferência, para o Sector Público, dos Fundos e Programas de Pensões do sistema bancário, o resultado alcançado deveu-se a uma evolução mais favorável do que o previsto quer nas receitas quer nas despesas, que não impediu a continuação do agravamento da dívida pública, que já ultrapassa os 100% do PIB.

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C. ECONOMIA BRASILEIRA

Em 2011, a economia Brasileira apresentou um crescimento estimado do PIB de 2,7%, o que representará um abrandamento significativo quando comparado ao crescimento do PIB no ano de 2010, de 7,5%. Esta redução do ritmo de crescimento foi resultado dos efeitos da deterioração do cenário externo sobre os investimentos, e da aceleração da inflação no início do ano, resultando numa redução do rendimento, em termos reais, e numa desaceleração do consumo no segundo Semestre do ano. Adicionalmente, a valorização do Real afectou a competitividade dos produtos industrializados destinadas à exportação, contribuindo também para um crescimento menor do PIB estimado para 2011.

A taxa de inflação, medida pelo IPCA, foi de 6,5%, representando um aumento de 0,6 pp em relação a 2010. Esse resultado deveu-se à evolução do preço das commodities agrícolas, que apresentaram um forte aumento no 1º Trimestre de 2011.

A taxa básica de juros (SELIC) surpreendeu no ano de 2011, subindo no primeiro Semestre, como ferramenta de controle da inflação, e caindo depois, por conta da deterioração do cenário externo. A SELIC iniciou 2011 em 10,75% a.a., chegando ao patamar de 12,5%, e terminou o ano em 11,0% a.a.

No mercado de trabalho, continuou a assistir-se a uma redução do desemprego, que passou de 6,7% em 2010 para 6,1% em 2011.

A Balança Comercial apresentou um saldo positivo de US$29,8 mil milhões, o que representou um crescimento de 47,5% com relação ao resultado de 2010, que foi de US$20,2 mil milhões. Esse significativo saldo positivo foi consequência da alta nos preços das commodities que compõem a pauta de exportação do País.

Quadro 1.3 Brasil – Principais Indicadores em 2010 e 2011

2010 2011 (E)

PIB (tvr%) 7,5 2,7

Taxa de Juros (SELIC) (% var) 10,75 11

Inflação (IPCA) (% var) 5,9 6,5

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II. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL

A. EUROPA

Na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA), o mercado de veículos ligeiros de passageiros (VP) diminuiu em volume pelo segundo ano consecutivo, voltando ao nível de 1996, com 12,81 milhões de viaturas.

Ao invés, os veículos comerciais ligeiros (VCL) voltaram a crescer, em 7%, para 1,55 milhões de veículos.

Gráfico 2.1 – Volume de Vendas – Mercados Passageiros na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA)

(em milhares de veículos)

Fonte: ACEA

No mercado VP, os quatro Países do Sul – Portugal, Grécia, Espanha e Itália – registaram decréscimos na casa dos dois dígitos, como reflexo da grave situação económica que todos atravessam. No Reino Unido, o mercado desceu 4,4%. Em contraste, na maioria dos Países do Norte registaram-se crescimentos robustos, com a Alemanha a aumentar 8,8%, após o ano mais fraco das últimas duas décadas.

A Volkswagen continuou a ampliar a sua vantagem como líder de mercado na Europa, quer a nível de grupos, quer de Marcas. O Grupo Volkswagen atingiu um novo recorde de vendas mundiais, com 8,16 milhões de unidades, o que representou um aumento de 14,3% em relação ao volume registado em 2010.

Fora da Europa, a China foi o maior mercado mundial, pelo terceiro ano consecutivo, com 18,5 milhões de veículos ligeiros e pesados. Tal como a nível económico, foram os mercados emergentes, com destaque para a China, a Índia e a Rússia, que impulsionaram o crescimento do mercado mundial, que terá atingido mais de 61 milhões de VP.

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B. PORTUGAL

Os mercados de VP e VCL atingiram ambos, em 2011, o nível mais baixo desde 1987, o último ano de contingentação de importações. De facto, as vendas de veículos ligeiros (VL), somatório daqueles dois mercados, atingiram as 188.367 unidades, um decréscimo de 30,0% em relação a 2010.

O mercado de veículos de passageiros (VP) foi o que mais influenciou aquela evolução, com uma queda de 31,3% e um total de 153.486 unidades vendidas. Note-se, porém, que este mercado havia registado um forte aumento no ano anterior (38,8%).

As vendas de veículos comerciais ligeiros (VCL) decresceram 23,6% para 34.881 unidades, após um aumento de 17,4% em 2010.

O mercado VCL ABC + Pickups (que exclui Derivados de Passageiros) também caiu, em 22,7%, para 24.500 unidades.

Gráfico 2.2 – Volume de Vendas – Mercado Veículos Ligeiros

(unidades)

Fonte: ACAP

Os factores mais relevantes que determinaram o comportamento do mercado VP em 2011 foram:

Peso crescente das compras efectuadas por Empresas, incluindo Gestoras de Frotas e Empresas de aluguer de veículos sem condutor (―rent-a-car‖)

Nova redução dos níveis médios das emissões de dióxido de carbono dos VP novos em cerca de 4%, para 124,6 g/km, resultado do esforço dos fabricantes para melhorar o desempenho ambiental dos veículos

Grande agressividade comercial no segmento ―premium‖

O primeiro ano sem incentivos ao abate de veículos desde 2000

Retoma da tendência de aumento do peso relativo das importações de veículos usados, devido ao desagravamento fiscal registado no início do ano

273.126

259.189270.237 268.793

199.919

269.142

188.367

Total Veículos Ligeiros

206.488194.702

201.816213.389

161.013

223.464

153.486

66.638 64.487 68.42155.404

38.90645.678

34.881

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Veículos de Passageiros Comerciais Ligeiros

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Continuação do envelhecimento progressivo do parque de viaturas em circulação, devido aos fracos níveis de vendas dos últimos anos e à importação de usados com idades elevadas

Gráfico 2.3 – Vendas VP por Tipos de Propulsão

(% do total)

Fonte: ACAP

Analisando a evolução dos segmentos de VP, verifica-se uma recuperação do peso do segmento médio superior (B), de 9,6% para 11,7%, devido à renovação de modelos relevantes, e porque tem uma expressão significativa na procura das Gestoras de Frota, que aumentaram a sua importância relativa. O segmento dos SUV/todo-o-terreno aumentou o seu peso relativo, de 6,8% para 9,4%.

Gráfico 2.4 – Segmentos VP 2003-2011

(% do total)

Fonte: ACAP / SIVA

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Nos VCL, o segmento A, da Caddy, foi o único que aumentou o peso relativo, de 30,9% para 35,1%. Os Derivados de Passageiros – no último ano em que beneficiaram de um regime fiscal favorável – mantiveram-se em 26,6% do mercado total, enquanto todos os outros diminuíram.

Gráfico 2.5 – Segmentos VCL 2003-2011

(% do total)

Fonte: ACAP / SIVA

O parque total de VP em circulação, em Dezembro 2011, era de 4.522.000 unidades. Quanto aos VCL, o volume global era de 1.206.000 veículos.

Além de um baixo índice de motorização, com 419 VP por 1000 habitantes, contra 473 na UE, em Portugal continua a registar-se um envelhecimento do parque: a média leva já 2 anos consecutivos acima dos 10 anos nos veículos de passageiros.

Gráfico 2.6 – Idade média do Parque de VP em Portugal

(anos)

Fonte: ACAP

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C. BRASIL

As vendas de automóveis de passageiros e comerciais ligeiros no mercado Brasileiro registaram um crescimento de 2,9% em 2011, totalizando 3,4 milhões de unidades.

Esse crescimento foi inferior ao crescimento registrado no ano de 2010, que havia atingido 10,6% com relação ao ano de 2009.

As vendas de viaturas do tipo Flexfuel (que possibilitam a utilização simultânea ou alternada de gasolina e álcool) continuam a predominar no mercado Brasileiro, representando 83,1% das vendas totais em 2011, contra 86,4% no ano anterior.

Gráfico 2.7 – Volume de Vendas Domésticas

(milhares de unidades)

Fonte: ANFAVEA

No mercado de automóveis semi-novos e usados, verificou-se um impacto negativo das medidas prudenciais adoptadas pelo Governo Brasileiro, no final do ano de 2010, que causaram uma desaceleração do comércio a retalho (vendas a consumidor final) nos nove primeiros meses do ano de 2011.

No último Trimestre de 2011, as condições de crédito para venda de carros usados tornaram-se ainda mais restritivas, resultando numa maior desaceleração das vendas nesse segmento.

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III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

A. PORTUGAL

1. Distribuição Automóvel – SIVA

As vendas totais de veículos ligeiros das Marcas distribuídas pela SIVA ascenderam a 26.524 unidades (menos 21,3% do que o volume de 2010, num mercado que se retraiu 30,0%), pelo que a Empresa recuperou a liderança do mercado de veículos ligeiros, atingindo a sua melhor quota de sempre: 14,1%.

No mercado de veículos ligeiros de passageiros, a quota obtida também foi muito elevada: 15,8%. Também neste caso, o decréscimo de 23,8% no volume de vendas (24.214 unidades) foi claramente inferior ao que se verificou no mercado (31,3%). Assim, a SIVA voltou a liderar o ―ranking‖ dos importadores de veículos deste segmento.

No mercado de veículos comerciais ligeiros, a Volkswagen foi a única Marca que cresceu em relação ao ano anterior, daí resultando um forte aumento da sua quota de mercado.

Gráfico 3.1 – Vendas totais SIVA 2010-2011

(unidades)

Fonte: ACAP

Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros

A Volkswagen foi a Marca que mais aumentou a sua quota no mercado, em 1,3 pontos percentuais face a 2010, terminando o ano de 2011 na segunda posição do ―ranking‖, com 9,7%. A Marca comercializou 14.874 automóveis de passageiros, menos 20,9% do que no ano transacto, num mercado que registou uma contracção de 31,3%.

A renovada oferta de modelos da Marca foi decisiva para este desempenho.

O novo Polo continuou a conquistar novos Clientes, essencialmente os mais jovens, graças à gama de versões e motorizações, de que se destaca o motor 1.2 TDI BlueMotion.

O novo Passat, chegado ao mercado em Janeiro de 2011, permitiu à Volkswagen ocupar rapidamente as posições cimeiras do segmento, à frente de concorrentes ―premium‖, graças à relação preço/equipamento.

18.814

1.931

8.403

4.544

33.702

14.874

2.306

6.622

2.715

26.524

VW - VP VW - VCL Audi Skoda SIVA - Total **

2010 2011 ** Inc.Marcas Luxo

-40,3%

-20,9%

-21,2%

-21,3%

+19,4%

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O novo Sharan alcançou a liderança do segmento de grandes monovolumes. Fabricado em Portugal, este versátil 7 lugares tem conquistado uma clientela familiar que privilegia a qualidade, a tecnologia útil e a eficiência em consumos.

A Volkswagen prosseguiu o rejuvenescimento da sua gama, aumentando a cobertura dos diversos segmentos de mercado, com o lançamento de novos modelos como o Golf Cabrio e o novo Tiguan. A Marca continua a melhorar a eficiência energética da sua gama, através da tecnologia BlueMotion e, no final de 2011, mais de 80% dos modelos da Marca registam emissões de CO2 abaixo dos 120 g/km.

Gráfico 3.2 – Vendas Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros

(unidades e quotas de mercado)

Fonte: ACAP

Volkswagen - Veículos Comerciais

A Volkswagen Veículos Comerciais foi a única Marca do seu mercado a registar uma evolução de vendas positiva em relação ao ano de 2010.

Este desempenho permitiu o reforço da quota em 2,2 p.p., considerando os segmentos em que esteve presente, e a subida de 4 posições no respectivo ―ranking‖ de vendas.

Uma estratégia de vendas e serviço consistente e direcionada no sentido de superar as expectativas dos Clientes, aliada a uma gama de produtos com os mais baixos custos operacionais de todo o mercado, justificam a boa performance da Marca num mercado recessivo.

De destacar o forte desempenho da gama VW Caddy, baseado no seus atributos de qualidade, eficiência e valor residual.

O ano de 2011 foi ainda marcado pelo lançamento da nova ―pick-up‖ da Volkswagen – o Amarok. Apesar de apenas algumas variantes estarem disponíveis, é de registar a óptima aceitação por parte do mercado, que permitiu catapultar este modelo para o topo das vendas desse segmento.

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Gráfico 3.3 – Vendas Volkswagen - Veículos Comerciais

(unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

Audi

A Marca Audi atingiu, em 2011, a maior quota de mercado de sempre em Portugal (4,32%), correspondendo à venda de 6.622 viaturas, menos 21,2% que em 2010.

Para este desempenho, sustentado na ampla gama de modelos da Marca, destaca-se o contributo do novo modelo Audi A1, que alia os atributos intrínsecos ao facto de se adequar bem à conjuntura actual e que, logo no primeiro ano completo de comercialização, se posicionou como o terceiro modelo mais vendido da Marca, com 1.200 unidades. A nova geração do Audi A6 revelou-se igualmente um sucesso, com 448 unidades vendidas.

O Audi A3 manteve a liderança no segmento de compactos premium, o mesmo sucedendo com o Audi A5 entre os coupés.

Gráfico 3.4 - Vendas Audi

(unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

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Refira-se ainda o lançamento, no final do ano, do Audi Q3, um SUV que representa a entrada da Marca num novo segmento.

Škoda

A Marca Škoda realizou um volume de vendas de 2.715 unidades, o que representou uma quota de mercado de 1,8% no mercado de VP (2,0% em 2010), tendo este resultado sido afectado pela significativa contracção do segmento de Clientes particulares, onde a Marca detém tradicionalmente uma posição mais forte.

O modelo Yeti, o SUV da Škoda, registou um crescimento de 6% nas vendas, com 417 unidades, e foi eleito como ‖Familiar do Ano‖ no Troféu Volante de Cristal 2011.

O Škoda Superb Break registou um aumento de 3% (207 unidades vendidas em 2011), e venceu na categoria ―Carrinha Familiar‖ do Troféu Blue Auto 2011, com a nova versão 1.6 TDI GreenLine.

Os restantes modelos, como o Fabia e o Octavia, continuaram em 2011 a sustentar o volume da Marca, devido à sua fiabilidade, tecnologia, eficiência, baixos consumos e emissões de CO2, que se traduzem em reduzidos custos de utilização.

Em 2011 a Marca passou a contar com cinco novos Concessionários que vieram reforçar a Rede Škoda, conferindo uma maior consistência à sua estratégia de desenvolvimento e aumento da sua visibilidade e notoriedade.

Gráfico 3.5 – Vendas Skoda

(unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

Marcas de Luxo - Bentley e Lamborghini

Num ano particularmente difícil para a actividade das Marcas Bentley e Lamborghini, reflexo natural da situação económica do País, venderam-se 4 Bentley e 3 Lamborghini.

Peças e Acessórios

A venda de Peças e Acessórios atingiu um valor de € 74,5 milhões, registando uma redução de 2,5% face ao realizado em 2010.

No entanto, e apesar desta quebra, o valor alcançado deve ser considerado particularmente positivo, sobretudo tendo em conta a difícil conjuntura económica e o facto de essa conjuntura continuar a

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afectar em especial o sector automóvel. Esta realidade contribuiu para uma desaceleração do potencial de crescimento do negócio das Peças e Acessórios, a que se associou também uma diminuição do parque circulante de viaturas com idade inferior a 8 anos.

O Grau de Serviço, indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA para a sua Rede de Oficinas Autorizadas, situou-se acima dos 95%, com reflexos importantes no nível da satisfação dos Clientes.

Durante o ano de 2011 foram implementadas várias acções que vieram a revelar-se decisivas para o desempenho alcançado, tais como:

dinamização das acções de marketing local

significativo reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios

reposicionamento dos preços das peças mais competitivas

lançamento de novos produtos

melhorias introduzidas ao nível da gestão de stocks

alargamento a um maior número de Oficinas Autorizadas do sistema de peças pedidas e entregues no próprio dia

cuidado acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para viaturas imobilizadas

acções de formação ministradas aos Colaboradores da SIVA e das Oficinas Autorizadas

Serviço Após-Venda

A actividade do Serviço Após Venda, medida em termos de volume de negócios da Rede de Oficinas Autorizadas, registou uma diminuição de 8% em relação a 2010.

No ano de 2011 foi dado um foco muito importante à qualidade de serviço e aos processos do após venda, o que permitiu uma melhoria consistente e significativa da satisfação dos nossos Clientes, assim como uma maior eficiência das Redes de Oficinas Autorizadas.

A SIVA celebrou um acordo com a BP Portugal, para a recomendação e comercialização dos lubrificantes Castrol Edge Professional, lubrificantes recomendados pelas Marcas representadas pela SIVA, por serem desenvolvidos em parceria com os departamentos de desenvolvimento de produto nas fábricas das Marcas.

Esta parceria, além de representar um alinhamento estratégico com os nossos Parceiros, permite aproveitar sinergias, devido à recomendação global, assim como apresentar aos nossos Clientes uma melhor proposta em termos de qualidade/preço.

Clientes

Em 2011 a SIVA continuou a apostar fortemente num dos eixos estratégicos mais importantes para a organização, o desenvolvimento de novas abordagens ao Cliente.

Com o objectivo de melhorar a resposta às necessidades dos Clientes criou, logo no início do ano, uma linha de Apoio para cada Marca, a funcionar 7 dias por semana e 16 horas por dia, e implementou um novo processo de tratamento das reclamações, que permitiu assegurar uma resposta mais rápida ao Cliente e criar procedimentos para uma recuperação individualizada de Clientes insatisfeitos.

O processo de segmentação da base de dados de Clientes, iniciado em 2010, permitiu à SIVA, em 2011, fazer uma diferenciação da comunicação e das propostas de valor de acordo com as necessidades e expectativas de cada Cliente. Este processo revelou-se uma âncora fundamental para as fundações dos programas de fidelização de Clientes, nomeadamente no após-venda, levados a cabo pelas Marcas.

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Inovação

Em 2011 a SIVA relançou o Projeto de Inovação, procurando capitalizar o espírito inovador que está nos genes da organização e que está presente na forma como procura melhorar diariamente a sua eficiência.

Este novo Projeto de Inovação está, por isso, mais vocacionado para a geração de ideias em torno dos desafios estratégicos da organização, que se reflictam em melhorias dos processos internos.

Para a sua dinamização contou, internamente, com os contributos de todos os Colaboradores da organização, incluindo dos Concessionários e, externamente, com a participação de Universidades e comunidades globais de criativos (―crowdsourcing‖).

2. Comércio Automóvel de Viaturas Novas – SOAUTO

Em 2011, e perante um enquadramento geral particularmente difícil, deu-se continuidade a um programa de acções e de elaboração de propostas de valor acrescentado, com o objectivo de uma cada vez maior fidelização e identificação dos Clientes com as Marcas representadas.

Deu-se igualmente foco a um conjunto de iniciativas de uniformização de prácticas e de procedimentos na organização, com o objectivo de alcançar sinergias e reduções de custos.

No ano foram vendidos 3 733 veículos novos e 1 817 usados. O volume de horas vendidas nas oficinas ascendeu a 224 551 horas.

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B. BRASIL

1. Aluguer Automóvel - UNIDAS

Em 2011, deu-se continuidade à estratégia adoptada a partir de 2009, com a Unidas a manter o foco na rentabilidade dos seus contratos de locação, em detrimento do crescimento.

Gestão de Frotas

No negócio de Gestão de Frotas (―Renting‖), que é responsável por aproximadamente 60% do volume dos negócios da Unidas, foi efetuado um reequilíbrio da carteira, reduzindo-se o número médio de veículos de 19.147, em 2010, para 17.746, em 2011. Apesar desta redução, observou-se uma melhoria na rentabilidade da carteira dos veículos deste segmento.

A produção dos contratos de ―Renting” foi de 8.399 contratos, representando um aumento de 49% em relação aos 5.634 contratos de 2010.

Gráfico 3.6 e 3.7 – “Renting” – Frota Média (número de viaturas) e Activo Médio

Fonte: Unidas

2. “Rent-a-Car” e Franquias

A Rede Própria do negócio de ―Rent-a-Car‖ registou um crescimento de 7% no número de diárias, passando de 1.472 milhares de diárias para 1.571 milhares de dias de aluguer.

Os aumentos das taxas de ocupação e do ―ticket‖ médio de aluguer garantiram um crescimento na receita líquida, considerando os dois segmentos desta área das actividades da Unidas (RAC e Franquias).

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Gráfico 3.8 – Rent-a-Car e Franquias – Nr. Diárias

(milhares de dias de aluguer)

Fonte: Unidas

3. Semi-novos

As medidas adoptadas pelo Governo Brasileiro no final do ano de 2010 causaram uma desaceleração do comércio de retalho automóvel nos nove primeiros meses do ano de 2011, que resultaram numa menor produção das vendas neste segmento, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A partir de Outubro de 2011, uma maior restricção na concessão de crédito pelas instituições financeiras provocou uma desaceleração das vendas no canal de vendas ao Cliente Final e também das vendas no canal grossista. Este processo resultou numa redução no número de unidades vendidas e do valor das vendas, que foram também agravadas pelo aumento dos descontos praticados nos dois canais.

Em 2011, a Unidas vendeu um total de 12.742 veículos, dos quais 9.275 (72,8%) directamente a Cliente Final e 3.467 (27,2%) a comerciantes de viaturas usadas, o que representou uma queda de aproximadamente 30% em relação ao total de veículos vendidos em 2010, que foi de 18.209 veículos.

Gráfico 3.9 – Vendas de Semi-novos

(número de viaturas)

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IV. RECURSOS HUMANOS

No final de 2011, o Grupo SAG contava, em Portugal, com 742 Colaboradores, tendo-se verificado uma redução de 8% em relação aos 806 Colaboradores que se encontravam ao serviço em 31 de Dezembro de 2010. Esta diminuição está relacionada com a venda da Subsidiária Ecometais, em Junho, bem como com a política de optimização de recursos que o Grupo tem vindo a adoptar nos últimos anos, de maneira a materializar ganhos de produtividade que contribuam para a sustentabilidade a longo prazo das suas actividades, e para reforçar as suas capacidades competitivas. No final de 2011 a Participada Unidas, no Brasil, contava com 810 Colaboradores, verificando-se um aumento de 5% face aos 768 Colaboradores registados em Dezembro de 2010, pelo que o total de Colaboradores do Grupo era, em 31 de Dezembro de 2011, de 1.552.

Gráfico 4.1 – Evolução Número de Colaboradores por Área de Actividade

A média etária dos Colaboradores do Grupo é de 39,5 anos, sendo que mais de 11,8% dos Colaboradores tem uma idade inferior a 30 anos.

Gráfico 4.2 – Estrutura Etária por Área de Actividade

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Gráfico 4.3 – Antiguidade por Área de Actividade

Uma percentagem significativa (25%) dos Colaboradores do Grupo em Portugal possui habilitações literárias que excedem o Ensino Secundário. É nas áreas da Distribuição e dos Serviços que existe um maior número de Colaboradores licenciados, sendo as áreas do Retalho e dos Serviços Automóvel maioritariamente constituídas por Colaboradores com habilitações ao nível do 3º ciclo básico e do ensino secundário.

Gráfico 4.4 – Habilitações Literárias por Área de Actividade (Portugal)

O ano de 2011 foi um ano de aposta na política de Mobilidade Interna, ajustada ao Grupo, estratégia e conjuntura actuais, tendo sido abrangidos 29 Colaboradores. Esta prática na mobilidade transparente, através da divulgação interna das oportunidades que surgem, constitui um instrumento de Gestão de Carreiras, uma vez que permite aos Colaboradores demonstrarem a sua motivação face à mudança e aos novos desafios, numa perspectiva de evolução profissional. Esta política de Mobilidade Interna reflecte o Valor Corporativo Adaptabilidade – ―Assimilamos as mudanças para evoluir e crescer‖.

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Gráfico 4.5 – Mobilidade Interna

O Grupo promoveu diversas acções de Formação e Desenvolvimento de Competências, traduzidas num total de 433 acções de formação, a que corresponderam cerca de 25.224 horas de formação, que envolveram um total de 2.912 Colaboradores, em Portugal e no Brasil.

Gráfico 4.6 – Número de Acções de Formação

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Gráfico 4.7 –Horas de Formação

Os Valores corporativos da Responsabilidade e da Cooperação estiveram em destaque em 2011 através de várias actividades que envolveram os Colaboradores do Grupo. Das diversas actividades desenvolvidas destacam-se o Mês da Saúde e Bem-estar, e algumas iniciativas de responsabilidade social no âmbito do Projeto SAG Solidária. Para reforçar o espírito de equipa organizou-se um torneio de ténis de mesa e um torneio de futsal, que envolveram um total de 225 Colaboradores das diversas áreas de actividade que integram o Grupo em Portugal.

O arranque do projecto SIVA InsideOut foi um marco importante na promoção do Valor Inovação, que obedece ao lema ―Melhoramos continuamente fazendo sempre diferente e melhor‖. O objectivo é criar valor através do reforço das competências individuais dos Colaboradores, de modo a promover o conhecimento organizacional colectivo da SIVA, dos seus produtos e valores, de maneira a que este reforço possa criar uma vantagem competitiva bem demarcada em relação aos seus mais directos concorrentes. Este projecto teve um total de 720 horas de formação em 2011 e envolveu 45 Colaboradores da SIVA.

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V. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E GESTÃO DE RISCOS

Com o aumento de capital de R$ 300 milhões ocorrido na Participada Unidas em 13 de Julho de 2011, e a correspondente entrada de três novos investidores na estrutura accionista da Companhia, a SAG Gest passou a deter uma participação de 52,72%. Em consequência dos acordos que a SAG Gest estabeleceu com os novos Accionistas da Unidas, e nos termos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), a Unidas passou a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest de acordo com o Método Proporcional. Com esta alteração, e uma vez que, em 2011, a contribuição da Participadas Unidas, no segundo Semestre do ano, corresponde apenas à participação da SAG Gest nos activos, passivos, proveitos e custos da Participada Unidas, fica afectada a comparabilidade das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referentes ao exercício de 2011 com as reportadas em períodos anteriores.

Volume de Negócios e Margens

O Volume de Negócios Consolidado alcançado em 2011 totalizou Eur 782,5 milhões.

Gráfico 5.1 – Evolução do Volume de Negócios

(milhões de euros)

Em 2011, o volume de negócios das actividades desenvolvidas em Portugal sofreu o impacto de um enquadramento macroeconómico adverso. Na Distribuição o volume de negócios ascendeu a Eur 416,5 milhões e no Retalho Automóvel totalizou Eur 138,7 milhões, representando quebras face ao alcançado em 2010 de Eur 96,7 e Eur 47,3 milhões, respectivamente.

Gráfico 5.2 – Evolução do Volume de Negócios da Distribuição e Retalho (Portugal)

(milhões de euros)

A actividade da Participada Unidas, no Brasil, contribuiu com Eur 217,6 milhões para o Volume de Negócios Consolidado. Pela alteração do método de consolidação acima referido, não é possível estabelecer a comparação com a contribuição verificada em 2010. Numa base 100% esse valor teria sido de Eur 284,6 milhões, que compara com Eur 326,4 milhões em 2010.

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Gráfico 5.3 – Volume de Negócios nos Serviços Automóvel Brasil: Desagregação por Actividade

(milhões de euros)

Em termos do peso relativo de cada segmento de actividade, a Distribuição e o Retalho Automóvel em Portugal representaram em 2011 cerca de dois terços do total do Volume de Negócios Consolidado da SAG.

Gráfico 5.4 – Peso de cada Área de Negócios no Volume de Negócios em 2011

(% do total)

A Margem Efectiva Consolidada cifrou-se em Eur 198,0 milhões. Em Portugal, a margem registou uma redução de 19%, inferior à quebra registada no volume de negócios que foi de 21%, face ao alcançado em 2010.

Quadro 5.1 – Decomposição do Volume de Negócios e Margem Efectiva

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Resultado Operacional

Os Custos Operacionais totalizaram em 2011 Eur 118,6 milhões, dos quais Eur 55,7 milhões em Portugal e Eur 63,0 milhões no Brasil.

Nas actividades desenvolvidas em Portugal, os Custos Operacionais registaram um decréscimo de 14,0%, explicado pela redução verificada tanto nos custos variáveis (-27,6%) como nos custos de estrutura (-13,7%), reflectindo o comportamento desta última rúbrica o resultado de politicas de redução de custos, com o objectivo de adequar a estrutura existente às actuais condições do mercado.

O EBITDA gerado nas actividades da SAG Gest em Portugal, atingiu o valor de Eur 24,8 milhões, o que representa uma redução de 30,3% em relação a 2010. A contribuição da Participada Unidas atingiu Eur 54,5 milhões, pelo que o EBITDA consolidado totalizou Eur 79,4 milhões.

Gráfico 5.5 – Evolução do EBITDA Consolidado

(milhões de euros )

O EBIT em 2011 cifrou-se em Eur 35,5 milhões em termos consolidados, estando impactado pela alteração do método de consolidação da Unidas.

Com esta alteração, o peso no consolidado das amortizações da Participada Unidas registou uma redução substancial face ao verificado em exercícios anteriores.

Em Portugal o EBIT totalizou Eur 21,8 milhões o que representa uma redução de 32,5% relativamente a 2010, essencialmente explicado por um reforço de provisões, face às perspectivas de evolução do mercado automóvel em Portugal, onde reduções adicionais de volume poderão vir a ter impactos desfavoráveis nos preços líquidos.

35,6

24,8

2010 2011

Portugal

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Gráfico 5.6 – Evolução do EBIT Consolidado

(milhões de euros)

Quadro 5.2 – Detalhe da Demonstração de Resultados até ao EBIT

32,3

21,8

2010 2011

Portugal

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Resultado Financeiro

O Resultado Financeiro Consolidado registado em 2011 representou um custo de Eur 62,8 milhões.

Em Portugal, o Resultado Financeiro (excluindo os Resultados de Empresas Participadas) aumentou 43%, o que reflecte o agravamento das condições de financiamento verificadas e o consequente aumento dos ―spreads‖ de crédito praticados pela generalidade das Instituições Financeiras.

A variação nos encargos financeiros no Brasil resulta essencialmente da alteração do método de consolidação da Unidas.

Quadro 5.3 – Detalhe da Resultado Financeiro Consolidado

Resultado Líquido Consolidado

O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG Gest foi negativo em Eur 21,0 milhões.

Gráfico 5.7 – Contribuição para o Resultado Líquido por Área de Negócio

(milhões de euros)

Este resultado reflecte essencialmente a contribuição negativa da Participada Unidas que, em Euros, correspondeu a um prejuízo de Eur 15,3 milhões. Por outro lado, a contribuição para o Resultado

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Liquido Consolidado das actividades do Grupo em Portugal (excluindo os juros da ―holding‖ e o resultado das Participadas) foi positivo em Eur 19,3 milhões.

As menos valias na alienação das participações não estratégicas totalizaram Eur 27,9 milhões. O Resultado Liquido Consolidado considera ainda o efeito positivo de Eur 28,3 milhões, relativo ao reconhecimento, no resultado do ano, do saldo de ajustamentos de conversão de moeda associados à Participada Unidas, que vinham sendo registados nos Capitais Próprios Consolidados e que, em consequência das alterações que se registaram naquela Participada, nomeadamente a diluição da posição accionista da SAG Gest, foram integralmente reconhecidos no resultado de 2011.

Quadro 5.4 – Detalhe do Resultado Líquido Consolidado

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Dívida Consolidada A Dívida Líquida Consolidada do Grupo SAG em 31 de Dezembro de 2011 era de Eur 430,3 milhões, o que representa uma redução de Eur 90,0 milhões face a Dezembro de 2010. Esta variação resulta do duplo efeito da redução significativa do endividamento líquido da Unidas e da alteração do método de consolidação desta Participada. Em Portugal, o endividamento líquido aumentou Eur 73,9 milhões.

Quadro 5.5 – Evolução da Dívida Líquida Consolidada

Na dívida consolidada da SAG Gest, o valor correspondente à dívida contraída no Brasil pela Participada Unidas diminuiu Eur 164,0 milhões. Desta redução, Eur 108,2 milhões resulta do facto de a SAG Gest ter diluído a sua participação no Capital Social da Unidas para 52,72% e ter, por isso, alterado o respectivo método de consolidação. Para além dessa redução, o Balanço Consolidado reflecte também uma redução de Eur 45,8 milhões que representa a redução do endividamento bancário líquido da Participada Unidas, na sequência do aumento de capital realizado em Julho de 2011. As variações cambiais do Real Brasileiro face ao Euro tiveram ainda um efeito positivo na dívida da Participada Unidas, avaliado em Eur 10,0 milhões.

Em Portugal, a dívida líquida contraída para financiar as actividades do Grupo aumentou Eur 21,5 milhões resultante da redução do mercado automóvel e correspondente aumento das necessidades de financiamento de Capital Circulante.

O perfil da maturidade expectável do endividamento da SAG Gest em Portugal, referido a 31 de Dezembro de 2011 está ilustrado no gráfico 5.8. De referir que embora estes sejam os prazos previstos, a partir de Dezembro de 2012 a garantia de subscrição de parte dos contratos de financiamento é válida e renovada por períodos de um ano.

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Gráfico 5.8 – Maturidade expectável da Dívida Contratada em Portugal no final de 2011

(milhões de euros)

Situação Líquida

Os Capitais Próprios da SAG no final de 2011 ascenderam a Eur 30,5 milhões. A redução de Eur 64,9 milhões verificada em relação ao valor apresentado em 31 de Dezembro de 2010 (Eur 95,4 milhões), inclui:

Os movimentos que resultaram da alteração do método de consolidação da Unidas (Eur – 4 milhões)

Os efeitos da variação cambial verificada no 2º Semestre de 2011 (Eur – 13 milhões)

Os resultados recorrentes das operações do exercício ( Eur – 21 milhões)

As menos valias registadas em consequência da alienação da Subsidiária Ecometais e das Participadas detidas minoritariamente em parceria como o Santander Consumer (Eur – 28 milhões)

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Rácios Financeiros

A evolução dos rácios financeiros mais significativos foi como segue:

Quadro 5.6 – Rácios Financeiros

No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os seguintes valores:

Quadro 5.7 – Bases para Cálculo dos Rácios Financeiros

No cálculo das rúbricas acima apresentadas foram considerados os seguintes conceitos:

EBITDA = Volume de Negócios – Custo das Vendas – Custos Operacionais + Outros Proveitos Operacionais – Outros Custos Operacionais

Juros Líquidos = Juros Pagos – Juros Recebidos +/- Diferenças de Câmbio resultantes de coberturas referentes a juros de empréstimos denominados em moeda estrangeira

Ajustamento Total = valor das diferenças de consolidação apurado aquando da primeira consolidação das Demonstrações Financeiras do Grupo SAG

Capital Próprio Ajustado = Capital Próprio + Ajustamento Total

Capital Próprio Ajustado Médio = Média aritmética dos valores do Capital Próprio Ajustado referidos ao final de cada um dos meses do ano

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Passivo Médio = Média aritmética dos valores do Passivo referidos ao final de cada um dos meses do ano

Dívida Financeira Total = Dívida Financeira de Curto Prazo + Dívida Financeira de Médio e Longo Prazo

Dívida Financeira Líquida = Dívida Financeira – Disponibilidades

Dívida Financeira Líquida Média = Média aritmética dos valores da Dívida Financeira Líquida referidos ao final de cada um dos meses do ano

Total do Activo Médio – Média aritmética dos valores do Total do Activo referidos ao final de cada um dos meses do ano

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Rentabilidade para o Accionista e Dividendos

O Conselho de Administração não irá propor qualquer distribuição de dividendos com referência ao exercício de 2011, face ao resultado líquido negativo registado no exercício.

Quadro 5.8 – Rácios Accionistas

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Comportamento Bolsista das Acções

Ao longo do ano 2011 a cotação bolsista da acção SAG sofreu uma acentuada tendência de desvalorização, encerrando o ano com a cotação de Eur 0,42, que corresponde a uma desvalorização anual de 17,6%. A acção SAG chegou a ser transaccionada ao valor máximo de Eur 0,56. Em média, transaccionaram-se 15.722 Acções SAG por sessão bolsista.

Gráfico 5.9 – Evolução da Cotação

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

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Gestão de Riscos

A Política de Gestão de Riscos da Sociedade encontra-se descrita em maior detalhe no Relatório de Governo da Sociedade, e tem como objectivos assegurar a correcta identificação dos riscos associados aos negócios desenvolvidos pelas suas Participadas, bem como adoptar e implementar as medidas necessárias para minimizar os impactos negativos que evoluções adversas dos factores subjacentes a esses riscos possam ter na estrutura financeira do Grupo e na respectiva sustentabilidade.

A identificação de risco das Empresas materialmente relevantes do Grupo SAG permitiu identificar que os principais riscos a que o Grupo se encontra exposto são os seguintes:

Dependência de Fornecedores

O negócio da Subsidiária SIVA assenta em Contratos de Distribuição celebrados com o Grupo VW AG, por tempo indeterminado, sujeitos ao Regulamento Comunitário aplicável, que têm vindo a ser integralmente cumpridos.

Riscos Financeiros

Os principais riscos financeiros identificados são riscos de liquidez, cambial, de exposição às variações das taxas de juro e o risco de crédito.

A gestão do risco de liquidez procura um acompanhamento e medição dinâmica daquele tipo de risco, por forma a assegurar o cumprimento de todas as responsabilidades financeiras de curto e médio prazo (cash outflows) por parte das Empresas do Grupo SAG para com as entidades com as quais se relacionam na sua actividade.

A gestão do risco cambial controla o impacto que movimentos das taxas de câmbio podem ter no valor patrimonial do Grupo, e procura assegurar uma medição precisa e uma gestão dinâmica do risco cambial global. A política de gestão de risco cambial adoptada estabelece, ainda, quer os limites de exposição deste risco, quer os graus de cobertura adequados.

A gestão do risco de taxa de juro tem por objectivo assegurar uma medição e administração dinâmica deste risco, através da definição e estabelecimento de limites de exposição da Demonstração Consolidada da Situação Patrimonial e da Demonstração Consolidada do Resultado Integral do Grupo a variações das taxas de juro. Através da política de controlo adoptada procuram-se seleccionar as estratégias adequadas para cada área de negócio, com o objectivo de assegurar que este factor de risco não afecta negativamente a respectiva capacidade operacional. Por outro lado, é ainda monitorizada a exposição ao risco de taxa de juro, mediante a simulação de cenários adversos, mas com algum grau de probabilidade, que possam afectar negativamente os resultados do Grupo.

Para a gestão do risco de crédito é acompanhada numa base mensal a evolução da carteira de Clientes do Grupo, bem como a exposição de cada unidade de negócios. O Grupo tem em vigor, desde 2001, um Manual de Risco de Crédito, onde se encontram estabelecidas as políticas, critérios e procedimentos a adoptar na área de controlo de crédito. O Manual de Risco de Crédito, que é periodicamente actualizado, inclui os critérios a utilizar na determinação de um ―rating‖ de crédito.

Risco Operacional

A gestão do risco operacional assenta na atribuição de responsabilidades funcionais e na definição formal de procedimentos de controlo interno, ao nível das áreas de negócio.

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VI. PERSPECTIVAS PARA 2012

A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA

1. Enquadramento Internacional

A atravessar o período de maior incerteza e volatilidade das últimas décadas e o pior para a UE, a economia mundial vai abrandar em 2012.

O FMI reviu em Janeiro a previsão para 2012 e 2013 em mais de meio ponto, para 3,3% e 3,9%. O fosso em termos de ritmo de crescimento económico entre as economias avançadas e as emergentes e em desenvolvimento deverá manter-se acima dos 4 p.p. Para a zona euro prevê mesmo uma recessão, quando em Setembro previa um crescimento de 1,1%.

A procura externa dirigida à economia portuguesa abrandará de forma brusca em 2012, acompanhando a evolução do crescimento económico mundial e em particular da zona euro.

Quadro 6.1 – Economia Internacional – Principais Indicadores em 2011 – 2013

Fontes: FMI; Banco de Portugal

O abrandamento da procura mundial reflecte o agravar das tensões financeiras internacionais ligado à crise da dívida soberana na zona euro e da consequente necessidade de correcção dos desequilíbrios nas finanças públicas num maior número de países.

As taxas de juro só deverão voltar a subir no final de 2012 – com as de longo prazo a serem relevantes para a dívida pública portuguesa e a terem em conta as condições do plano de ajuda (PAEF) – e os preços do petróleo deverão reduzir-se até 2013, de acordo com informação disponível em Dezembro 2011.

2011 (E) 2012 (P) 2013 (P)

PIB mundial (% tvr) 3,8 3,3 3,9

PIB zona euro (% tvr) 1,6 -0,5 0,8

Procura externa (% tvr) 4,7 3,2 5,7

Preço do petróleo (brent, média anual, USD/barril) 111,1 106,7 102,4

Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,39 1,33 1,33

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 1,4 1,1 1,1

Taxa de juro de longo prazo (média anual, %) 4,9 3,3 3,7

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2. Economia Portuguesa

O PIB registará uma nova contracção – esta de níveis históricos – em 2012, num contexto de forte ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo de mais de uma década. A procura interna sofrerá uma redução ainda mais acentuada – prevendo-se condições ainda mais restrictivas de acesso ao crédito – e apenas parcialmente compensada pela manutenção de um crescimento das exportações, única componente do PIB a apresentar variação positiva, como em 2010.

Quadro 6.2 – Portugal – Principais Indicadores em 2011 – 2013

Fonte: Banco de Portugal (variáveis da despesa e IPC), Jan. 2012; Comissão Europeia (outras), Nov. 2011

O consumo privado também terá uma queda histórica, de mais de 11% em 3 anos, reflectindo uma descida do rendimento real disponível – com cortes salariais –, condições de crédito cada vez mais restrictivas, deterioração da situação no mercado de trabalho ou aumentos de impostos e preços administrados. A crescente incerteza e as expectativas negativas deverão refrear hábitos de consumo de forma mais duradoura.

O investimento deverá diminuir ainda mais do que em 2011, nas suas várias componentes, em virtude da forte contracção da procura interna e de um novo abrandamento da procura externa, num contexto de condições de acesso e custo do crédito muito restrictivas.

A inflacção deverá manter-se acima dos 3%, em consequência de aumentos da tributação indirecta e de outras medidas com incidência orçamental, como aumentos dos transportes e de outros serviços.

O desemprego continuará a aumentar, aproximando-se dos 14% da população activa, com o emprego a diminuir pelo quarto ano consecutivo (-1,8% após -1,0% em 2011), para o que contribui a evolução negativa da actividade económica, implicando mesmo o fecho de muitas empresas.

A dívida pública continuará a aumentar, atingindo valores acima de 110% do PIB.

Reforça-se o carácter volátil de qualquer previsão, numa economia mundial cada vez mais sujeita a factores imprevistos.

2011 (E) 2012 (P) 2013 (P)

PIB (% tvr) -1,6 -3,1 0,3

Consumo Privado (% tvr) -3,6 -6 -1,8

Consumo Público (% tvr) -3,2 -2,9 -1,4

Investimento (FBCF) (% tvr) -11,2 -12,8 -1,8

Procura Interna (% tvr) -5,2 -6,5 -1,5

Exportações (% tvr) 7,3 4,1 5,8

Importações -4,3 -6,3 0,7

Inflação (IHPC) – médias (% tvr) 3,6 3,2 1

Taxa de desemprego (% pop act.) 12,6 13,6 13,7

Défice Público (% PIB) -5,8 -4,5 -3,2

Dívida Pública (% PIB) 101,6 111 112,1

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3. Economia Brasileira

O ano de 2012 no Brasil deverá apresentar um crescimento moderado ao longo do primeiro Semestre, mas crescente e forte na segunda metade do ano.

Com baixo crescimento global, a procura externa não será um factor de impulso para a economia brasileira. Os vectores do crescimento brasileiro estarão alicercados no consumo e no investimento domésticos.

Num cenário de expansão mais moderada da China e de recessão na Europa, os preços das principais commodities tendem a permanecer estáveis ao longo de 2012.

Sem grandes pressões cambiais e sobre os preços das commodities, a inflacção começa o ano controlada, favorecendo a redução na taxa de juros (SELIC), que deve cair ao longo do ano, atingindo um patamar entre 10,0% a.a. e 9,5% a.a. ao final de 2012, conforme expectativas do mercado. Os cortes graduais na taxa de juro servirão para mitigar os efeitos da crise externa sobre a procura doméstica brasileira. Combinada com menores restrições no crédito e alguns incentivos fiscais, espera-se que tais medidas acelerem o crescimento ao longo do ano. O mercado espera um crescimento do PIB na ordem de 3,3% para 2012.

Nesse cenário, a inflacção em 2012, medida pelo IPCA, deve situar-se em torno de 5,3%.

Quadro 6.3 – Principais Indicadores em 2011 e previsão para 2012

*Valores finais ainda não divulgados

**Média Ano

Fonte: Unidas

2011 E 2012 (P)

PIB (% tvr) 2,6 * 3,3

Taxa de Juro (SELIC) (%)** 11,75 10,1

Inflação (IPCA) (% var) 6,5 5,3

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B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM 2012

1- Portugal

Depois de 2011 ter sido o pior ano desde a liberalização do mercado, o ano 2012 deverá acentuar a tendência negativa.

A previsão das vendas de Veículos Ligeiros (VL) é de 151.000 unidades, com quedas dos volumes, quer no mercado de VP (130.000 unidades), quer sobretudo no mercado VCL (21.000 unidades).

Fortes aumentos da carga fiscal dos veículos comerciais ligeiros, incluindo a incidência de imposto em veículos antes isentos, associam-se à ausência de incentivos ao abate, abolidos já em 2010, agravando a já muito penalizadora carga fiscal que incide sobre os veículos automóveis.

2- Brasil

O sector automóvel no Brasil em 2012 deverá contribuir positivamente para o crescimento do consumo privado a um ritmo maior do que o verificado no ano anterior.

Embora o cenário internacional traga incertezas, espera-se que o desempenho da economia brasileira em 2012 resulte numa política mais flexível de crédito, com diminuição das taxas de juros, o que deve favorecer o aquecimento do mercado de venda de automóveis ao longo do ano.

Espera-se que essas medidas também gerem impacto positivo no mercado de venda de Semi-Novos, que no último trimestre de 2010 sofreu restricções nas condições de crédito ao consumidor.

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C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO

Em 2012 Grupo SAG dará continuidade à sua estratégia global, no contexto da evolução prevista para as principais variáveis macro-económicas nas geografias onde desenvolve as suas actividades, no sentido de se concentrar prioritariamente nas Áreas de Negócio onde o Grupo detém claras vantagens competitivas:

Em Portugal, num ambiente económico adverso, o Grupo continuará a focar as suas actividades nas áreas do Comércio Automóvel (Importação, Distribuição e Retalho das Marcas Volswagen – Veículos de Passageiros, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi, Skoda e Viaturas de Luxo Bentley e Lamborghini), onde detém uma posição de mercado sólida, baseada numa forte e duradoura parceria com o Grupo Volkwagen e com as Redes de Concessionários das Marcas;

No Brasil, onde tendências de desenvolvimento económico se deverão manter, o que aliado à capitalização recentemente concretizada, a Unidas estará em condições de poder aproveitar favoravelmente as oportunidades que se perspectivam para 2012 no mercado Brasileiro.

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VII. NOTA FINAL

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração submete à apreciação dos Accionistas o Relatório e Contas Consolidado, referente ao exercício de 2011, na firme convicção de que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele contida foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira a apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SAG Gest e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SAG Gest e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Alfragide, 09 de Março de 2012

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho

Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho

Esmeralda da Silva Santos Dourado

Fernando Jorge Cardoso Monteiro

José Maria Cabral Vozone

Luis Miguel Dias da Silva Santos

Pedro Roque de Pinho de Almeida

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

2011

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSOLIDADAS 2011

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 31 DE DEZEMBRO DE 2011

1. INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO

As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG Gest) referidas a 31 de Dezembro de 2011 foram aprovadas e autorizadas para apresentação pelo Conselho de Administração em 9 de Março de 2012.

As Demonstrações Financeiras são consolidadas em Portugal.

O Grupo SAG, do qual a SAG Gest é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal e no Brasil, que incluem:

o comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini

a comercialização de usados multi-marca

a preparação de viaturas novas e a reparação de carroçarias

o Aluguer Operacional de Viaturas (―Renting‖) – produtos e serviços de aluguer automóvel sem condutor de médio e longo prazo

os serviços de ―rent-a-car‖ - produtos e serviços de aluguer automóvel sem condutor de curto prazo

a mediação de seguros

os leilões de viaturas semi-novas e usadas

A SAG Gest, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide nº 67, em Alfragide, Amadora.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 Bases de preparação

As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, pelo valor reavaliado para os terrenos e edifícios, e pelo justo valor para propriedades de investimento e instrumentos financeiros derivados.

As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG Gest (apresentadas na Nota 3) reportam-se ao período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2011, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas.

Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária estão expressos em Euros.

2.2 Declaração de conformidade

As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as ―Internacional Financial Reporting Standards‖ (IFRS), tal como adoptadas na união Europeia, em vigor para exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011.

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2.3 Alterações de políticas contabilísticas

2.3.1 Novas normas e interpretações aplicáveis ao exercício de 2011

Em resultado do endosso por parte da União Europeia (UE), ocorreram as seguintes emissões, revisões, alterações e melhorias nas normas e interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011.

a) Revisões, alterações e melhorias nas normas e interpretações endossadas pela EU com

efeitos nas políticas contabilísticas e divulgações adoptadas pelo Grupo SAG.

Nenhuma das alterações teve qualquer impacto na posição financeira consolidada nem na performance consolidada do Grupo.

b) Revisões, alterações e melhorias nas normas e interpretações endossadas pela EU sem

efeitos nas demonstrações financeiras do Grupo SAG

IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras

A emenda clarifica que, para cada componente do capital próprio, a entidade deve apresentar, na Demonstração de Alterações do Capital Próprio ou nas Notas, uma análise, por item, dos outros rendimentos integrais.

IAS 24 Transacções entre Partes Relacionadas

Esta alteração visa clarificar a definição de uma Parte Relacionada. A nova definição dá uma maior importância à simetria das relações entre as Entidades Relacionadas e clarifica as circunstâncias em que as pessoas que ocupam posições chave na gestão afectam as relações entre as Partes Relacionadas de uma Entidade.

Adicionalmente, esta alteração introduz uma excepção nos requisitos de divulgações relativas a Partes Relacionadas. De acordo com esta alteração, não são consideradas como transacções entre Partes Relacionadas as transacções entre um Estado e as Entidades que são controladas, conjuntamente controladas ou sob influência significativa do mesmo Estado que controla a Entidade de reporte.

IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas

A emenda estabelece que uma entidade deve de aplicar prospectivamente, nos períodos anuais com início em ou após 1 de Julho de 2009, as emendas aplicadas à IAS 21 (Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio) decorrentes das alterações à IAS 27.

IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação

Esta emenda altera a definição de ―passivo financeiro‖ contida na IAS 32, para passar a permitir que as emissões de direitos, bem como determinadas opções ou ―warrants‖, sejam reportadas como ―instrumentos de capital‖. A emenda é aplicável caso os direitos sejam atribuídos, numa base ―pro-rata‖, a todos os detentores da mesma classe de instrumentos de capital que não sejam derivados, permitindo-lhes adquirir um número fixo de instrumentos de capital próprio da Entidade por uma quantia fixa em qualquer moeda.

IAS 34 Relato Financeiro Intercalar

A emenda estabelece uma orientação para os princípios apresentados na IAS 34, requerendo informação adicional a respeito dos critérios e circunstâncias que afectam o justo valor.

IFRS 1 Adopção pela primeira vez das IFRS

Esta alteração permite que as entidades que adoptem as IFRS pela primeira vez usufruam do mesmo regime transitório da IFRS 7 (Instrumentos financeiros – Divulgações), permitindo assim que não sejam divulgados os comparativos para a

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classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009.

IFRS 3 Concentração de actividades empresariais

A emenda clarifica que as alterações introduzidas na IRFS 7, na IAS 39, e na IFRS 3, que eliminam a excepção às retribuições contingentes decorrentes da revisão da IFRS 3 em 2008, não se aplicam às retribuições contingentes decorrentes de uma concentração de actividades empresariais. A emenda limita também o âmbito das opções de valorização dos interesses não controlados e requer que uma entidade, numa concentração de actividades empresariais, registe a troca de opções sobre acções, ou de outros prémios de pagamento com base em acções.

IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações

A emenda salienta a interação entre as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, esclarecendo também de que forma deverá ser escriturado cada activo financeiro, bem como a descrição das garantias associadas.

IFRIC 13 Programas de fidelização de clientes

A emenda clarifica que, quando o justo valor dos créditos de prémio é valorizado por referência ao justo valor dos prémios pelos quais podem ser trocados, este deve de ter em conta a quantia correspondente aos descontos ou incentivos que seriam oferecidos aos clientes numa venda inicial.

IFRIC 14 Requisitos de Financiamento Mínimo

A alteração remove uma consequência não intencional, que ocorre quando a Entidade está sujeita a requisitos de financiamento mínimo de fundos de pensões ou semelhantes, e efectua pagamentos antecipados de contribuições, de maneira a passar a cumprir esses mesmos requisitos. A alteração permite que o pagamento antecipado, pela Entidade, de custos relativos a responsabilidades futuras seja reconhecido como um activo do fundo de pensões.

IFRIC 19 – Extinção de passivos financeiros com instrumentos de Capital Próprio

Clarifica que os instrumentos de capital emitidos para um credor, com o objectivo de extinguir passivos financeiros, são considerados pagamentos para efeitos do parágrafo 41 da IAS 39. Desta forma, instrumentos de capital emitidos num Equity Swap devem ser avaliados pelo justo valor dos instrumentos de capital emitidos, se este puder ser determinado com fiabilidade ou, no caso de não ser possível determinar o justo valor com fiabilidade, ao justo valor do passivo financeiro extinto na data da sua extinção. Esta IFRIC não se aplica a situações em que o acordo original já previa a extinção de passivos por via da emissão de instrumentos de capital, nem para situações que envolvam directa ou indirectamente proprietários actuando como tal.

2.3.2 Novas Normas e Interpretações já emitidas mas que ainda não são obrigatórias

As novas Normas e Interpretações recentemente emitidas pelo IASB cuja aplicação é obrigatória apenas em período com início após 1 de Janeiro de 2011 e que o Grupo SAG não adoptou antecipadamente são as seguintes:

a) Já endossadas pela UE:

IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações (aplicável apenas em períodos com início após 30 de Junho de 2011)

A emenda à IFRS 7 requer novas divulgações qualitativas e quantitativas relativas a transferência de activos quando:

Uma entidade desreconhecer activos financeiros transferidos na sua totalidade, mas mantiver um envolvimento continuado nesses activos (opções ou garantias nos activos transferidos;

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Uma entidade não desreconheça na totalidade os activos financeiros;

b) Ainda não endossadas pela UE:

O IASB emitiu alterações aos IFRS, com melhorias introduzidas nas Normas IFRS 1,IAS 1, IAS 12, IAS 19 e IAS 27, sendo as mais relevantes as seguintes:

IFRS 9 Instrumentos Financeiros (Introduz novos requisitos de classificação e valorização de activos financeiros)

Esta emissão insere-se num projecto faseado de revisão e substituição gradual da IAS 39, com o objectivo de reduzir a complexidade da sua aplicação. As principais alterações são as seguintes:

Ao nível da classificação e valorização:

são reduzidas as categorias de activos financeiros;

são eliminados os requisitos de separação de derivados embutidos;

são eliminadas as restrições de reclassificação.

A classificação dos activos passa a seguir o modelo de negócio onde estes se enquadram, tendo também em conta as características dos instrumentos financeiros;

As diferenças de justo valor em instrumentos de capital próprio considerados estratégicos passam a ser reconhecidas em reservas, sem passagem por resultados, mesmo em situações de imparidade ou de venda.

IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas

Esta emissão estabelece um novo conceito de controlo e requer que seja feito um julgamento significativo de forma a determinar que entidades são controladas e consequentemente incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da empresa-mãe.

IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos

Substitui a IAS 31 (Interesses em Empreendimentos Conjuntos) e a SIC 13 (Entidades Conjuntamente Controladas — Contribuições Não Monetárias por Empreendedores).

Altera o conceito de controlo conjunto, e remove a opção de contabilizar uma entidade conjuntamente controlada através do método da consolidação proporcional, passando uma entidade a contabilizar o seu interesse nestas entidades através do método da equivalência patrimonial.

Define ainda o conceito de operações conjuntas (combinando os conceitos existentes de activos controlados e operações controlados conjuntamente) e redefine o conceito de consolidação proporcional para estas operações, devendo cada entidade registrar nas suas demonstrações financeiras os interesses absolutos ou relativos que possuem nos activos, passivos, rendimentos e custos.

IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades

A Norma estabelece um nível mínimo de divulgações relativamente a Empresas Subsidiárias, empreendimentos conjuntos, Empresas Associadas e outras entidades não controladas.

IFRS 13 Valorização do Justo Valor

A Norma estabelece uma orientação de como o justo valor deve ser avaliado sempre que seja permitido ou requerido.

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IAS 12 Impostos sobre o Rendimento

A Norma clarifica que a determinação de imposto diferido relativo a Propriedades de Investimento valorizadas ao justo valor ao abrigo da IAS 40 deverá ser calculado tendo em conta a sua recuperação através da alienação futura das Propriedades de Investimento correspondentes.

IAS 28 Investimentos em Associadas e Empreendimentos conjuntos

A Norma passa a determinar a aplicação do método de equivalência patrimonial também às entidades conjuntamente controladas, à semelhança do que já acontecia com as associadas.

O Grupo não adoptou antecipadamente qualquer outra Norma, Interpretação ou alteração que tenha sido emitida mas que ainda não esteja efectiva. Com excepção da IFRS 11, que à data de fecho de contas não se encontra endossada pela UE, e que implicará a alteração do método de consolidação da Participada Unidas, do Método Proporcional para o Método de Equivalência Patrimonial, quando esta Norma passar a vigorar, o Grupo não antecipa que as restantes alterações à Normas venham provocar impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

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2.4 Bases de Consolidação

a) As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da SAG Gest e das Subsidiárias em cujo Capital Social esta participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão, bem como as contas das Participadas que são controladas conjuntamente.

b) São consideradas como Empresas do Grupo as Empresas controladas pelo Grupo SAG. Existe controlo quando o Grupo tem o poder, directo ou indirecto, de dirigir as políticas financeiras e operacionais de uma Empresa com o objectivo de influenciar benefícios resultantes da sua actividade. Na determinação da existência, ou não, de controlo são levados em consideração os potenciais direitos de voto que sejam exercíveis. Presume-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%.

As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram consolidadas pelo método de consolidação integral.

c) Como referido na Nota 3.3, e de acordo com o estabelecido na IAS 31 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas), a partir de 13 de Julho de 2011, o Grupo passou a partilhar com terceiros o controlo da gestão da Participada Unidas que, em consequência, passou a ser consolidada através da aplicação do método de consolidação proporcional, tendo neste processo sido adoptados os procedimentos descritos na alínea h) desta Nota e na Nota 3.3.

d) As Participadas onde o Grupo tem influência significativa, nomeadamente as Participadas Autolombos, CRE SGPS e Manheim, foram consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.

e) As Empresas Subsidiárias são consolidadas pelo método integral desde a data em que o Grupo obtém o controlo e até à data em que o controlo é perdido. As Demonstrações Financeiras destas Subsidiárias são preparadas com referência ao mesmo período que as Demonstrações Financeiras da Empresa-Mãe e utilizam princípios contabilísticos consistentes entre elas.

f) A alteração na percentagem de interesse nessas Subsidiárias, sem que ocorra perda de controlo, é contabilizada como uma transacção de capital, nos termos da IAS 27 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas).

g) As perdas são atribuídas aos Interesses que Não Controlam (anteriormente Interesses Minoritários) mesmo que tal resulte em que o valor dos Interesses que Não Controlam seja negativo.

h) Quando, em consequência da realização de uma transacção, o Grupo perde controlo numa Subsidiária, são adoptados os seguintes procedimentos:

São desreconhecidos todos os activos (incluindo o ―Goodwill‖) e os passivos relativos a essa Subsidiária;

É desreconhecido o valor de quaisquer Interesses que Não Controlam;

É desreconhecido qualquer Ajustamento de Conversão de Moeda relativo a essa Subsidiária que se encontre incluído no Capital Próprio;

É reconhecido o justo valor da consideração recebida;

É reconhecido o justo valor do interesse retido;

Qualquer diferença remanescente é reconhecida nos resultados do ano em que ocorra a transacção;

São reclassificadas, para resultados do ano, quaisquer outras rubricas relacionadas com a Subsidiária que tenham afectado o Resultado Integral.

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Estes procedimentos foram adoptados na íntegra no âmbito do processo de alteração do método de consolidação da Participada Unidas, que foi determinado nos termos da IAS 31 (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas), em consequência das circunstâncias descritas na Nota 3.3.

i) Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções (com os correspondentes proveitos e custos) realizados entre as Empresas incluídas no perímetro de consolidação.

j) As diferenças entre o valor contabilístico dos Investimentos Financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral são reportados como segue:

Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em ―Goodwill‖, dentro da rubrica Activos Intangíveis;

Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a aquisição.

As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, efectuada em 1998, independentemente da sua natureza (positiva ou negativa), foram contabilizadas directamente no Capital Próprio Consolidado, na rubrica ―Ajustamentos da Primeira Consolidação‖, sendo o seu detalhe o seguinte:

k) O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e na Demonstração do Resultado Integral Consolidado na rubrica ―Interesses que Não Controlam‖.

Os Interesses que Não Controlam representam os interesses de terceiros não relacionados com o Grupo nas Subsidiárias Rolporto, Rolvia e Loures Automóveis.

l) O Grupo aplicou a IFRS 3 (Concentrações de Actividades Empresariais), com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do ―Goodwill‖. O valor do ―Goodwill‖ passou a estar sujeito, numa base anual, e sempre que necessário, a testes de imparidade.

A Administração considera que o valor evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada se aproxima do respectivo valor recuperável, conforme relatado na Nota 12.

m) A partir de 1 de Janeiro de 2009, o Grupo aplicou a IFRS 3 revista. As aquisições de negócios são contabilizadas pelo método da compra, sendo o custo avaliado pelo agregado do justo valor na data da aquisição, da consideração paga e do valor de quaisquer Interesses que Não Controlam na adquirida.

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n) Os Interesses que Não Controlam são valorizados ao justo valor ou pela proporção adquirida dos activos líquidos identificáveis. As despesas relacionadas com a aquisição são reconhecidas como gastos.

o) Se as aquisições de negócios são concretizadas por fases, o justo valor na data de cada compra dos interesses anteriormente adquiridos é reavaliado para o justo valor à data de cada compra subsequente, sendo os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do ano.

Qualquer consideração contingente é avaliada pelo seu justo valor na data da compra. Qualquer alteração subsequente deste justo valor que seja considerada como um activo ou como um passivo será reconhecida de acordo com a IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização), na Demonstração do Resultado Integral Consolidado. Se essa contingência é considerada como Capital Próprio, não deve ser reavaliada até que seja estabelecida como componente de Capital Próprio.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre Empresas do Grupo e Empresas controladas conjuntamente são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

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2.5 Principais políticas contabilísticas

Activos Fixos Tangíveis

Os Activos Fixos Tangíveis, com excepção dos Imóveis, encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição. Os Imóveis estão registados pelo respectivo custo revalorizado.

As depreciações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a depreciar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue:

%

Edifícios e Outras Construções 2,00 a 16,66

Equipamento Básico 10,00 a 31,25

Equipamento de Transporte 14,28 a 25,00

Ferramentas e Utensílios 10,00 a 25,00

Equipamento Administrativo 10,00 a 33,33

Outras Imobilizações Corpóreas 10,00 a 33,33

Na Participada Unidas, as depreciações das viaturas afectas às actividades de ―Renting‖, que se encontram registadas em Equipamento Básico, são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de valor da viatura que se estima que venha a ocorrer, entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista, sendo a depreciação efectuada até ao valor residual definido, em cada momento, para cada viatura.

Na Subsidiária Globalrent e na Participada Unidas, as depreciações das viaturas afectas às actividades de ―Rent-a-Car‖ (aluguer de viaturas sem condutor de curta duração), que se encontram registadas como Equipamento Básico, são calculadas de forma a reflectir a perda de valor da viatura que se estima venha a ocorrer, durante o respectivo período de utilização estimado, pelo método das quotas constantes.

As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem.

Propriedades de Investimento

As Propriedades de Investimento, incluídas na Nota 14, compreendem essencialmente imóveis e terrenos detidos para auferir rendimento e/ou valorização do capital, ou ambos, e não para utilização no decurso da actividade corrente dos negócios (exploração, serviços prestados ou vendas).

As Propriedades de Investimento são registadas ao justo valor, sendo reavaliadas de 2 em 2 anos. As diferenças apuradas nas avaliações são registadas na Demonstração Consolidada dos Resultados do exercício em que ocorrem.

Os custos incorridos (manutenção, reparações, seguros e impostos sobre propriedades), a par dos rendimentos e rendas obtidos com Propriedades de Investimento, são reconhecidos na Demonstração Consolidada dos Resultados do exercício a que se referem.

Activos Intangíveis

a) “Goodwill”

As diferenças de consolidação positivas (―Goodwill‖) representam o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis à data da aquisição, da alteração de controlo que obrigue a alteração do método de consolidação, ou da primeira consolidação. O ―Goodwill‖ é alocado às unidades geradoras de caixa para realização dos testes de imparidade. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa um segmento de negócio. O ―Goodwill‖ não é amortizado, sendo abatidas ao

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seu valor as respectivas perdas de imparidade, determinadas anualmente à data de reporte ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor (imparidade) é registada no resultado do período e não pode ser revertida subsequentemente.

Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade/unidade geradora de caixa são calculados com inclusão do respectivo ―Goodwill‖.

Nos termos do Apêndice B do IFRS 1 (Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro), a SAG Gest optou por não proceder à aplicação retroactiva dos cálculos para determinação do valor do ―Goodwill‖ nos termos do IFRS 3 (Combinações de Negócios), nem à aplicação retroactiva do IAS 21 (Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio) em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de 2004.

b) Trespasses de Lojas

Os Trespasses, com vida útil indefinida, não são amortizados. O valor dos Trespasses foi alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade.

c) Outros Activos Intangíveis

Os Outros Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil.

Investimentos em Associadas

Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado pela percentagem detida pelo Grupo em eventuais alterações subsequentes que ocorram nos capitais próprios daquelas Empresas. O correspondente ―Goodwill‖ não é amortizado, nem sujeito a testes individuais de imparidade. Contudo, caso sejam detectados indícios de imparidade, tais Investimentos Financeiros são sujeitos a testes de imparidade.

Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas.

Os dividendos recebidos no ano são deduzidos ao valor dos Investimentos Financeiros.

Quando o Grupo perde influência significativa, o Investimento Financeiro retido é reconhecido ao justo valor (com impacto nos resultados do ano).

Activos Financeiros (para além de Investimentos Financeiros)

Os Activos Financeiros classificam-se como segue, dependendo da intenção do Conselho de Administração na sua aquisição:

a) Empréstimos e Contas a Receber

b) Investimentos Detidos até à Maturidade

c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados ao justo valor através de resultados

d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda

a) Empréstimos e Contas a Receber

Incluem-se os Activos Financeiros não derivados, com recebimentos fixos ou determináveis. Os saldos de Clientes e de Devedores são contabilizados pelo seu valor nominal, deduzido de qualquer perda de imparidade, por forma a que os valores incluídos nas Demonstrações Financeiras reflictam o seu valor realizável líquido.

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b) Investimentos Detidos até à Maturidade

Os Investimentos Detidos até à Maturidade são classificados como Investimentos Não Correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer em data anterior a 12 meses contados a partir da data de reporte, sendo registados nesta rubrica os Investimentos com maturidade definida, que o Grupo tem a intenção e a capacidade de manter até essa data. Os Investimentos Detidos até à Maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

c) Investimentos Detidos para Negociação valorizados pelo justo valor através de resultados

Incluem-se nesta categoria os Activos Financeiros não derivados detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (―hedge accounting‖), sendo apresentados como Activos Correntes.

Um Activo Financeiro está classificado como detido para negociação se for:

Adquirido ou incorrido principalmente com a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito curto;

Parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados, que são geridos em conjunto e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo;

Um derivado (excepto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura designado e eficaz).

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos valorizados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados do período.

d) Activos Financeiros Disponíveis para Venda

Os Investimentos Disponíveis para Venda são Activos Financeiros não derivados que:

O Grupo tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou

São assim designados no momento da aquisição, ou

Que não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos Activos Financeiros.

Estes Activos são apresentados como Activos Não Correntes, excepto se houver a intenção de os alienar nos 12 meses seguintes à data de reporte.

Após o reconhecimento inicial, os Investimentos Disponíveis para Venda são reavaliados pelos seus justos valores, por referência ao seu valor de mercado à data de reporte, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. A amortização dos activos nestas condições cessa a partir do momento em que são classificados como detidos para venda.

Os Investimentos que não sejam cotados e cujo justo valor não possa ser estimado com fiabilidade são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Investimentos Disponíveis para Venda são registados no Capital Próprio, na rubrica de Reservas, até que:

O Investimento seja vendido, recebido, ou de qualquer forma alienado, ou

O justo valor do Investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade.

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No momento em que se verificar alguma destas situações, o ganho ou perda acumulada é registado na Demonstração dos Resultados.

Inventários

Os Inventários encontram-se valorizados ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização.

O custo é determinado da seguinte forma:

Viaturas Novas - custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;

Viaturas Usadas:

Quando as viaturas reconhecidas em Inventários são resultantes de retomas, estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma;

As viaturas reconhecidas em Inventários que se encontravam afectas a contratos de ―Renting‖ cujo prazo contratual expirou, e que se encontram disponíveis para venda estão registadas pelo respectivo valor contabilístico referido à data do termo do contrato de ―Renting‖ correspondente. Este valor encontra-se deduzido de eventuais perdas de imparidade;

Viaturas ―Buy-Back‖ - O custo registado corresponde ao valor de aquisição acordado para o momento da retoma, deduzido de eventuais perdas de imparidade;

Peças e restantes mercadorias - custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém.

Para efeitos do cálculo do Ajustamento dos Inventários de peças calcula-se a rotação dos stocks, por tipo de material, tendo por base os movimentos registados nos últimos 24 meses. Este critério é aplicado de forma consistente.

Imposto Sobre o Rendimento

As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do art.º 69º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram, em Portugal, pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS) para o exercício de 2011.

O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais Portuguesas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social, conforme aplicação do regime de transição). No Brasil este prazo é de 5 anos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2008 a 2011 (2007 a 2011 no caso da Participada Unidas) poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 31 de Dezembro de 2011.

O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 (Imposto sobre o Rendimento), como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções.

São reconhecidos Impostos Diferidos Activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados. Os Impostos Diferidos Activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que possam ser utilizados.

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O valor dos Impostos Diferidos é determinado através da aplicação das taxas fiscais (e leis) decretadas, ou substancialmente decretadas, na data de reporte e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do Imposto Diferido Activo ou de liquidação do Imposto Diferido Passivo. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, foi considerada a taxa de IRC de 25% e, nas situações não ligadas a prejuízos fiscais, uma derrama de 1,5% sobre o valor das diferenças temporárias que originaram Impostos Diferidos Activos ou Passivos.

O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o Imposto do exercício e o Imposto Corrente e a decomposição dos saldos de Impostos Diferidos estão apresentados na Nota 9.

Caixa e seus Equivalentes

Para efeitos da Demonstrações Consolidadas de Fluxos de Caixa os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor líquido de descobertos bancários incluídos na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada na rubrica de Empréstimos Correntes.

Passivos Financeiros

Os Passivos Financeiros são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem, e classificam-se como segue:

a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados

b) Empréstimos Bancários

c) Contas a Pagar

a) Passivos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados

Incluem-se nesta categoria os Passivos Financeiros detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura (―hedge accounting‖), e que sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração do justo valor dos Passivos Financeiros avaliados pelo justo valor através de resultados são registados na Demonstração dos Resultados do período.

b) Empréstimos Bancários

Os Empréstimos são valorizados ao custo amortizado, sendo o valor recebido líquido de comissões com a emissão desses Empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na Demonstração de Resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios.

c) Contas a Pagar

Os saldos de Fornecedores e outros Credores são inicialmente registados pelo seu valor nominal, que se entende corresponder ao seu justo valor e, subsequentemente, sempre que aplicável, são registados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

Activos e Passivos Contingentes

Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, sendo divulgados nestas Notas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

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Provisões

São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) decorrente de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.

Instrumentos de Capital Próprio

Os Instrumentos de Capital Próprio são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem. Os Instrumentos de Capital Próprio emitidos pelas Empresas do Grupo são registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão.

Reconhecimento dos Proveitos

Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que fluam benefícios económicos para a Empresa, e que esses Proveitos possam ser avaliados com fiabilidade.

Para que o Proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios:

a) Vendas de mercadorias

O Proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o Comprador, e quando o Proveito possa ser medido com fiabilidade.

No caso das viaturas, o reconhecimento do Proveito coincide habitualmente com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da respectiva factura de venda.

Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos, são aplicados os princípios constantes do IAS 18 (Rédito). Desta forma, não são reconhecidos, nem os Proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros Custos ou Proveitos associados a este tipo de transacções, que são especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que se mantêm estes compromissos, o que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido.

b) Prestação de Serviços

Os Proveitos relativos a Prestação de Serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura.

c) Juros

Os Proveitos relativos a Juros são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento de suporte.

d) Dividendos

Estes Proveitos são reconhecidos quando, em substância, se constitui, na Empresa declarante, a obrigação de proceder à declaração de Dividendos.

“Leasing”

Os Activos Imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros (―financial leases‖), de acordo com a IAS 17 (Locações).

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Nestes termos, é reconhecido, por um lado, o valor dos activos fixos tangíveis, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e, por outro, o valor das dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as depreciações são reconhecidos como custos no exercício a que respeitam. O passivo é reconhecido pelo custo amortizado de acordo com a taxa de juro efectiva.

Imparidade de Activos

O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus Activos. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do Activo em questão, que corresponde ao mais alto do correspondente valor realizável, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável.

Transacções em moeda estrangeira

A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, assim como das suas Subsidiárias, Participadas e Associadas, é o Euro, com excepção da Participada Unidas, cuja moeda funcional é o Real Brasileiro.

As Demonstrações Financeiras da Participada Unidas são transpostas para Euros, de acordo com os seguintes procedimentos:

A Demonstração da Situação Patrimonial é convertida em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do período de reporte;

A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês.

As operações denominadas em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em Euros às taxas de câmbio em vigor na data de reporte.

Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação destes procedimentos são reconhecidas como Custos ou Proveitos do exercício, com excepção das Diferenças de Transposição das Demonstrações Financeiras da Participada Unidas, que são registadas no Capital Próprio Consolidado.

As diferenças cambiais apuradas nos saldos entre Empresas do Grupo são reconhecidas como rendimentos ou gastos do período nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a menos que esses saldos sejam considerados como parte do investimento líquido numa Subsidiária estrangeira, casos em que são registados no Capital Próprio.

Instrumentos Financeiros (e Instrumentos Financeiros Derivados)

Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das suas operações, Instrumentos Financeiros, ou Instrumentos Financeiros Derivados, com o único e explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação.

Os Instrumentos de Cobertura mais utilizados são registados como segue:

Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros

Operações de “swap” de taxas de juro e “Forward Rate Agreements”: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é determinado através do método dos ―Discounted Cash Flows‖ (DCF) e é registado no Capital Próprio e posteriormente reconhecido nos resultados do exercício, à medida que ocorrem os ―cash flows‖ associados a essas operações. Os juros pagos e/ou recebidos são reconhecidos mensalmente durante o prazo da operação.

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Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio

Opções cambiais ou “forwards” cambiais relativos ao investimento em Subsidiárias localizadas no estrangeiro: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é determinado através do método dos ―Discounted Cash Flows‖ (DCF) e é reconhecido no Capital Próprio, onde igualmente são registados os ajustamentos de conversão de moeda que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras dessas Subsidiárias;

“Forwards” cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira: o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados é determinado através do método dos ―Discounted Cash Flows‖ (DCF) e é registado no Capital Próprio, e reconhecido nos resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associadas ao Passivo correspondente.

Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004.

O desreconhecimento dos Instrumentos Financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar os direitos contratuais que os regem, o que acontece quando os Instrumentos Financeiros são vendidos ou quando todos os “cash-flows” atribuíveis a esses Instrumentos são transmitidos para uma terceira parte.

Determinação do Valor de Mercado (―Fair Value‖) dos Instrumentos Financeiros (e Instrumentos Financeiros Derivados)

São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 (Instrumentos Financeiros: Apresentação) e IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização).

Eventos Subsequentes

Os eventos após a data de reporte que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de reporte são reflectidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

Os eventos após a data de reporte que proporcionem informação sobre as condições que ocorram após a data de reporte são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas, se materiais.

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2.6. Julgamentos da Gestão

Na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as IFRS, o Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquiridas. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas são como segue:

a) Análise de imparidade do “Goodwill”

O Valor do “Goodwill” é testado anualmente, e sempre que se verifiquem circunstâncias que indiciem que o valor contabilístico possa estar em situação de imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa de fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada.

b) Valorização e vida útil de Activos Intangíveis

O Grupo utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes dos Activos Intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de Empresas, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos referidos activos.

c) Reconhecimento de Provisões e Ajustamentos

O Grupo é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus Advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada uma Provisão para essas contingências.

Os Ajustamentos para Contas a Receber são calculados, essencialmente, com base na antiguidade das partidas que compõem os saldos de Contas a Receber, o perfil de risco dos Clientes e a respectiva situação financeira. As estimativas relacionadas com os Ajustamentos para Contas a Receber diferem de negócio para negócio.

Os Ajustamentos para Inventários são calculados com base no valor de venda esperado dos respectivos bens.

d) Determinação do valor de mercado dos Instrumentos Financeiros

O Grupo escolhe o método de avaliação que considera apropriado para determinar o valor de mercado de Instrumentos Financeiros não cotados num mercado activo, com base no seu melhor conhecimento do mercado e dos activos, aplicando as técnicas de avaliação usualmente utilizadas no mercado e usando pressupostos com base em taxas de mercado.

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3. EMPRESAS CONSOLIDADAS

3.1. Empresas Incluídas na Consolidação

As Empresas Subsidiárias, Participadas e Associadas incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros referidos a 31 de Dezembro de 2011 são os seguintes:

a) Empresas incluídas na consolidação através da aplicação do Método Integral

(1) Valores referentes a 2010

b) Empresas incluídas na consolidação através da aplicação do Método Proporcional

c) Empresas incluídas na consolidação através da aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

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3.2. Principais Alterações ao Perímetro de Consolidação

A partir de 1 de Janeiro de 2011, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através do método da consolidação integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, uma vez que a SAG Gest adquiriu a totalidade das Unidades de Participação emitidas por este Fundo de Investimento Imobiliário.

Em 30 de Junho de 2011, a SAG Gest alienou a totalidade da sua participação (100%) no capital social da Subsidiária Ecometais, que deixou de ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

No decorrer do 3º Trimestre de 2011, a SAG Gest alienou a totalidade dos interesses minoritários (40%) que detinha nas Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o. que, em consequência, deixaram de ser incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

A 13 de Julho de 2011, concretizou-se uma operação de aumento do capital da Participada Unidas, que foi integralmente subscrito por três Fundos de Investimento Brasileiros. Em resultado desta operação, e dos acordos com ela relacionados, a participação da SAG Gest na Unidas reduziu-se para 52,72%, tendo a SAG Gest passado a controlar conjuntamente a gestão da Empresa com os novos Accionistas. A Participada Unidas, que até então era consolidada pelo método integral, passou a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas através da aplicação do método de consolidação proporcional. A operação referida encontra-se descrita com um maior detalhe na Nota 3.3.

3.3. Aumento do Capital da Participada Unidas

Em 13 de Julho de 2011 realizou-se um aumento do capital social da Participada Unidas, no valor de R$ 300 milhões, que foi integralmente subscrito por três novos Investidores (Fundos de Investimento Brasileiros).

A posição accionista do Grupo foi assim diluída, passando a corresponder a 52,72% das acções e direitos de voto daquela Participada. Os termos e condições em que esta operação se realizou foram regulados de acordo com as disposições de um Contrato de Investimento e de um Acordo de Accionistas celebrados entre a SAG Gest e os novos Accionistas da Unidas.

Em consequência do disposto nestes instrumentos contratuais, e de acordo com o IAS 31 (Empreendimentos Conjuntos), o controlo da gestão da Participada Unidas passou a ser exercido de forma partilhada, entre a SAG Gest e os Investidores que subscreveram o referido aumento de capital.

A Participada Unidas, que até então era consolidada pelo método integral, passou a ser incluída nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest através da aplicação do método de consolidação proporcional, de acordo com o estabelecido no já referido IAS 31.

Esta alteração do método de consolidação da Participada Unidas implica que as Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 31 de Dezembro de 2011 não sejam directamente comparáveis com as Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas aos anteriores períodos de reporte, nomeadamente com as Demonstrações Financeiras Consolidadas referidas a 31 de Dezembro de 2010.

Em consequência desta transacção, foram aplicados os procedimentos descritos na Nota 2.4 h), como segue:

Foram desreconhecidos todos os activos e passivos da Participada Unidas, pelo respectivo valor contabilístico em 30 de Junho de 2011 – Eur 204,7 Milhões

Foi reconhecido, como proveito na Demonstração de Resultados do período, o saldo, em 30 de Junho de 2011, dos ajustamentos de conversão de moeda incluídos no Rendimento Integral – Eur 32,1 Milhões

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Passaram a ser reconhecidos pelo seu justo valor, a partir da data em que o controlo da Participada Unidas passou a ser partilhado, e na proporção do interesse detido pela SAG Gest (52,72%), os activos e passivos identificáveis da Participada, bem como os seus rendimentos e custos.

Foi reconhecido o Investimento retido pela SAG Gest (52,72%) na Participada Unidas, pelo seu justo valor na data em que o controlo passou a ser partilhado (Eur 200,8 Milhões), tendo em consequência sido ajustado o valor do respectivo ―Goodwill‖

O justo valor da Participada Unidas foi determinado com base em avaliações efectuadas por duas entidades independentes, para efeitos da entrada dos novos Accionistas. O valor determinado pela avaliação ascendeu a cerca de 860 Milhões de Reais (Eur 381 Milhões).

O impacto positivo na Demonstração Consolidada do Resultado Integral dos movimentos acima descritos ascendeu a Eur 28,3 Milhões.

Este impacto é constituído por:

a) um ganho de Eur 32,1 milhões referente à reversão para resultados do valor em 30 de

Junho de 2011 dos Ajustamentos de Conversão de Moeda;

b) uma perda de Eur 3,8 milhões, que resultou da diferença entre o valor contabilístico do

investimento da SAG na Unidas (Eur 204,7 Milhões) e a proporção do interesse retido

pela SAG Gest (52,72%) no justo valor da Participada (Eur 380,9 Milhões), que ascende

a Eur 200,8 Milhões.

Em consequência desta operação, o resultado da Participada Unidas passou a ser reconhecido na proporção do interesse retido pela SAG Gest (52,72%), sendo que até à data da operação (que foi referida a 1 de Julho de 2011), a Participada Unidas contribuiu negativamente com Eur 10.799.498 para o resultado consolidado da SAG Gest.

Entre a data da operação e o final de 2011, a Unidas passou a contribuir com 52,72% do respectivo resultado. Neste período, que correspondeu ao 2º Semestre de 2011, a contribuição da Participada Unidas para o Resultado Consolidado da SAG Gest foi negativa em Eur 4.544.274, pelo que, no total do ano de 2011, a contribuição da Participada para o Resultado Consolidado da SAG Gest foi negativa em Eur 15.343.772.

De acordo com método proporcional, os activos, passivos, rendimentos e gastos desta Participada foram integrados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

As variações provocadas por esta alteração, na data em que esta ocorreu, foram como segue:

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Na data da operação, o justo valor dos activos e passivos identificáveis da Participada Unidas era como segue:

O excesso do custo de aquisição em relação ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da Participada controlada conjuntamente, na data em que o controlo passou a ser partilhado, é reconhecido como ―Goodwill‖. Caso o diferencial entre o preço de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos identificáveis adquiridos tivesse sido negativo, o respectivo valor teria sido reconhecido como rendimento do exercício, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos.

O ―Goodwill‖ relativo à participação que a SAG Gest detém na Participada Unidas, depois de ajustado em resultado da aplicação dos procedimentos associados à alteração do método de consolidação descritos na alínea h) da Nota 2.4, está reflectido nos Activos Intangíveis (Nota 12) e apresenta o seguinte detalhe:

A SAG Gest suportou custos associados a esta operação no valor total de Eur 2.547.982, que foram integralmente reconhecidos como custos do exercício e que se encontram incluídos na rubrica Outros Custos Operacionais da Demonstração Consolidada do Resultado Integral.

3.4. Aquisição do Fundo de Investimento IMOCAR

A partir de 1 de Janeiro de 2011, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através do método da consolidação integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, uma vez que, através de um Contrato Promessa de Compra e Venda irrevogável estabelecido com a Accionista SGC SGPS, a SAG Gest obteve o controlo da totalidade das Unidades de Participação emitidas por este Fundo de Investimento. O quadro seguinte reflecte os activos e passivos à data de

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aquisição, bem como o ―Badwill‖ gerado da operação, que foi reconhecido como proveito no presente exercício.

Em 31 de Dezembro de 2010, o valor reportado como Adiantamentos por Conta de Investimentos referia-se, na sua totalidade, a um adiantamento efectuado à Empresa SGC SGPS, por conta da aquisição das Unidades de Participação do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar. Esta transação foi concretizada durante o 1º Semestre de 2011, tendo a SAG Gest adquirido a totalidade das Unidades de Participação do Fundo Imocar, assumindo igualmente o valor dos passivos directamente atribuíveis a este investimento da SGC SGPS, representados por uma linha de financiamento contratada junto de uma Instituição Financeira Portuguesa, no valor de Eur 35.700.000.

O Adiantamento acima indicado foi regularizado com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011, uma vez que, tendo-se concretizado a transacção acima referida, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através da aplicação do método integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, como se encontra referido nas Notas 11 e 23.

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4. RELATO POR SEGMENTOS

Para efeitos de gestão o Grupo está organizado por segmentos de negócio e dentro destes por áreas geográficas, como segue:

O segmento de Distribuição e Retalho que corresponde designadamente ao comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Volkswagen – Veículos Comerciais, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini, à comercialização de usados multimarca e à comercialização de peças e acessórios;

O segmento do Serviço de Aluguer de Viaturas sem Condutor corresponde essencialmente aos serviços de ―Fleet Management‖, ―Renting‖, ―Rent-a-Car‖ e ‖Daily‖ – produtos e serviços de aluguer de viaturas a curto e médio e longo prazos e contratos de manutenção;

O Segmento dos Negócios Descontinuados, que corresponde aos negócios que foram alienados (Subsidiária Ecometais, e Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent, Sp.z.o.o.).

As Outras Operações compreendem a actividade da ―Holding‖ do Grupo e a actividade da unidade de serviços partilhados do Grupo.

Os resultados operacionais das unidades de negócios são monitorizados separadamente com objectivo de se tomarem decisões relativas à alocação de recursos e à avaliação da performance. A performance de cada segmento é avaliada com base no resultado operacional e na sua contribuição para o resultado operacional consolidado.

No entanto, o financiamento do Grupo e os impostos são geridos, maioritariamente, numa base de Grupo, e não são alocados a segmentos operacionais.

Os preços de transferência aplicados nas transacções entre os segmentos de negócio são determinados ‖on an arm’s length basis‖, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa fé.

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Segmentos de negócio

O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro de 2011 e comparativos com valores idênticos referidos a 31 de Dezembro de 2010 em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações:

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De modo a afastar quaisquer indícios de imparidade referentes ao segmento de negócio de Serviços de Aluguer de Viaturas sem condutor no Brasil e na Europa, o Grupo SAG procedeu à avaliação destes segmentos de negócio de acordo com o método de ―Discounted Cash Flows‖ (DCF), conforme indicado na Nota 12.

O Segmento de Negócios Descontinuados, inclui as perdas registadas nas vendas da Subsidiária Ecometais e das Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o.

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5. OUTROS PROVEITOS E OUTROS CUSTOS

Os Outros Proveitos e Outros Custos são compostos como segue:

A rubrica de Outros Proveitos Operacionais inclui os Proveitos associados a actividades de intermediação de crédito automóvel e de seguros e os Proveitos decorrentes das actividades de preparação e de transporte de viaturas novas.

A rubrica de Outros Custos Operacionais inclui os custos relativos à preparação e transporte de viaturas novas e os associados à extensão das garantias originais das viaturas novas.

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O valor reportado em (Perdas) ou Ganhos em Imobilizações representa o valor líquido das perdas e dos ganhos efectivos respeitantes à venda de imobilizado.

6. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS

Os Fornecimentos e Serviços de Terceiros detalham-se como segue:

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7. CUSTOS COM O PESSOAL

Os Custos com o Pessoal detalham-se como segue:

Em 31 de Dezembro de 2011 o Grupo tinha 1.552 Colaboradores ao seu serviço (1.574 no final de 2010).

8. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

As Operações Descontinuadas resultam da implementação de um processo de reorganização corporativa, que incluiu a alienação dos activos descritos abaixo, que foram considerados como não estratégicos para o desenvolvimento futuro do Grupo.

Os resultados da Subsidiária Ecometais, e os das Participadas Santander Consumer Iber-Rent e Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o., que são reportados como ―Resultados de Operações Descontinuadas‖, bem como os mais e menos valias que resultaram da respectiva alienação, detalham-se como segue:

Com efeitos a 30 de Junho de 2011, o Grupo procedeu à alienação da totalidade do capital social da Subsidiária Ecometais, tendo em consequência desta transacção reconhecido um prejuízo no valor de Eur 6.790.001. Em Junho de 2011 Grupo, procedeu também à alienação das participações minoritárias (40%) que detinha nas Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o., tendo em consequência sido reconhecido prejuízos no valor de Eur 20.045.932. Os valores das Menos-Valias detalham-se como se segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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9. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração dos Resultados Consolidados de 31 de Dezembro de 2011 e 2010, e a reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a respectiva taxa efectiva são calculados como segue:

O imposto foi calculado às taxas de imposto vigentes em cada País onde são gerados resultados tributáveis, de acordo com as respectivas regulamentações de natureza fiscal.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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Os saldos das contas de Impostos Diferidos são compostos como se indica no quadro abaixo, onde são também identificadas as diferenças entre as bases fiscais e as bases de reporte dos correspondentes Activos e/ou Passivos:

A variação líquida total das rubricas de Impostos Diferidos do ano inclui ajustamentos no valor de Eur 629.813 que foram registados directamente nos Capitais Próprios Consolidados e que, como tal, não tiveram impacto no resultado líquido do exercício, bem como o efeito de reclassificações entre rubricas da Demonstração Consolidada da Posição Patrimonial, no valor de Eur (20.978.084).

O valor relativo a Impostos Diferidos que teve impacto no resultado do ano representou custos no total de Eur 1.812.864, que se encontra detalhado nos quadros anteriores.

O valor dos Impostos Diferidos Activos referente a Prejuízos Fiscais Reportáveis, em Portugal, por ano de origem e caducidade, encontra-se detalhado no quadro seguinte. A Administração tem a expectativa de que irão ser gerados, no futuro, resultados tributáveis positivos que irão possibilitar a utilização dos valores dos prejuízos fiscais acumulados.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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Os prejuízos fiscais gerados por Sociedades Brasileiras não têm prazo de caducidade que imponha um limite temporal à respectiva utilização.

10. RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2011, o Grupo SAG detinha 16 771 015 acções próprias. Durante o período de doze meses findo em 31 de Dezembro de 2011 não ocorreram quaisquer transacções (compras ou vendas) envolvendo acções próprias, pelo que o número de acções próprias detido em 31 de Dezembro de 2010 não se alterou.

O valor nominal das acções da SAG Gest é de EUR 1 cada.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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11. ACTIVOS FIXOS TANGÌVEIS

Os movimentos registados nas contas de Activos Fixos Tangíveis durante os períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010 foram como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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O disposto na IAS 16 (Activos Fixos Tangíveis) aplica-se nos casos em que uma Empresa, no decorrer das suas actividades normais, habitualmente vende bens do seu Activo Imobilizado que se encontram afectos a contratos de aluguer a terceiros. Nestes casos, o valor dos referidos bens, quando cessa o respectivo arrendamento, ou quando, por quaisquer outras razões, estes ficam disponíveis para venda, deve ser transferido para Inventários. Em consequência, o valor de venda destes bens deve ser reconhecido, quando esta ocorre, como Proveitos, de acordo com o IAS 18 (Rédito), e o valor de custo dos bens vendidos deve ser reconhecido como Custo das Vendas. Esta situação aplica-se, no âmbito do Grupo SAG, às viaturas propriedade da Participada Unidas que se encontram afectas ao negócio de ―renting‖.

O Grupo considera que, em 31 de Dezembro de 2011, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação aos seus Activos Fixos Tangíveis.

Como referido na Nota 3.4, a partir de 1 de Janeiro de 2011, as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest passaram a incluir, através da aplicação do método de consolidação integral, as Demonstrações Financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, uma vez que, obtidas as autorizações necessárias, a SAG Gest passou a controlar a totalidade das Unidades de Participação emitidas por este Fundo de Investimento Imobiliário.

Em consequência desta transacção, os valores relativos a Edifícios deixaram de incluir o montante Eur 29.265.350 respeitante a activos registados ao abrigo de contratos que configuram operações de “sale and lease-back” efectuados entre a Subsidiária SIVA e o Fundo Imocar. Estes Edifícios passaram a ser reconhecidos pelo valor de Eur 30.280.500, que corresponde ao respectivo valor de mercado, determinado com base em avaliações efectuadas por Peritos Independentes, de acordo com o referido na Nota 2.5

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS

A IAS 38 (Activos Intangíveis) define como Activo Intangível um Activo não monetário, identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um recurso:

controlado pela Empresa em resultado de acontecimentos passados;

a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a Empresa.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, S.A. – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, n.º. 67 – 2614-519 Amadora

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Os movimentos registados nas contas de Activos Intangíveis durante os períodos de doze meses findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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Em 2011 o Grupo SAG efectuou avaliações de acordo com o método de ―Discounted Cash Flows‖ (DCF), que sustentam a recuperabilidade do valor de ―Goodwill‖ evidenciado na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, que se encontra detalhado da seguinte forma:

1. Valor, em 31 de Dezembro de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010, do ‖Goodwill‖ determinado de acordo com o procedimento divulgado é como segue:

Para efeito da determinação da existência de indícios de imparidade dos valores do ―Goodwill‖ acima indicados, estes mesmos montantes foram alocados aos correspondentes segmentos de negócio.

Os valores das avaliações são suportados pelos resultados passados e pelas perspectivas futuras de desenvolvimento dos mercados em que o Grupo actua, tendo sido elaboradas projecções a 5 anos dos ―cash flows‖ futuros para cada um dos negócios, de acordo com os planos definidos pelo Conselho de Administração.

Em 2011 as avaliações efectuadas consideram uma taxa de desconto entre 8,6% e 11,1% para Portugal, e entre 11% e 13% para o Brasil, e uma taxa de crescimento na perpetuidade entre 1,3% e 3,3% para Portugal, e entre 1% e 3% para o Brasil.

As avaliações efectuadas em relação ao ano de 2010 consideram uma taxa de desconto entre 7,9% e 9,9% para Portugal, e entre 14,4% e 15,4% para o Brasil, e uma taxa de crescimento na perpetuidade entre 0,8% e 2,8% para Portugal, e entre 1% e 3% para o Brasil.

Em 2011 foram efectuadas avaliações das Subsidiárias mais relevantes, que concluíram pela inexistência de indícios de imparidade do ―Goodwill‖ que se encontra reconhecido, com excepção do valor relativo à Subsidiária Globalrent. Os resultados (―enterprise value‖) destas avaliações, e as sensibilidades dos valores a variações das taxas de desconto (WACC e Ke) e à taxa de crescimento na perpetuidade (‖g‖) estão indicados nos quadros abaixo, onde se encontra evidenciado o valor que corresponde ao cenário base que foi considerado.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora

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Soauto Comércio de Automóveis , S.A.

Rolporto, S.A.

Loures Automóveis, S.A.

Rolvia, S.A.

Globalrent, Lda.

Perante o valor obtido na avaliação da Globalrent, a SAG Gest registou de uma imparidade associada a este Investimento no montante de Eur 800.000.

Page 87: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora

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Unidas, S.A.

Para determinação do referencial de valor da Participada Unidas, foi utilizada a metodologia do fluxo de caixa descontado – ―Free Cash Flow to Equity‖ - o que implica que a taxa de desconto aplicável corresponda ao ―Cost of Equity‖ (Ke).

Como referido na Nota 8, o Grupo procedeu à alienação da totalidade do capital social da Subsidiária Ecometais, com efeitos a 30 de Junho de 2011, tendo assim desreconhecido o valor do ―Goodwill‖ associado a esta Subsidiária, no valor de Eur 5.449.104.

O Grupo considera que, em 31 de Dezembro de 2011, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação ao valor do ―Goodwill‖ que se encontra registado.

13. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

Os Investimentos em Associadas estão decompostos como segue:

Tal como se encontra referido nas Notas 3.2 e 4, os investimentos realizados nas Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL e Santander Consumer Multirent Sp.z.o.o.foram alienados durante o 2º Semestre de 2011.

Foi também anulado o valor do investimento da SAG Gest na Participada Comet International Holding Ltd., pelo facto de a Sociedade ter sido liquidada.

As variações nos investimentos relativos às Participadas Manheim, Lda., Autolombos Lda. e CRE SGPS correspondem à apropriação pela SAG Gest da sua quota-parte das variações ocorridas na Situação Líquida destas Sociedades, como segue:

Page 88: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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14. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

As Propriedades de Investimento detalham-se como se segue:

O valor registado como Propriedades de Investimento refere-se a 4 Imóveis pertencentes ao Fundo de Investimento Imobiliário Imocar que não se encontram a ser utilizados pelo Grupo no desenvolvimento da sua actividade operacional. Estes Imóveis estão registados ao justo valor, e foram avaliados através do método de ―discounted cash-flow‖, sendo utilizadas as rendas actuais até ao termo dos contratos de arrendamento em vigor, para os 3 Imóveis arrendados, e rendas de mercado, para o Imóvel que não se encontra arrendado, considerando neste caso o pressuposto de que o mesmo será arrendado após um período de 6 meses.

O valor dos proveitos registados no corrente exercício referente aos 3 Imóveis arrendados ascendeu a Eur 65.388, tendo que os custos incorridos com os mesmo Imóveis totalizado Eur 6.455. O valor dos custos referentes ao Imóvel não arrendado foi Eur 3.007.

O quadro abaixo inclui o detalhe dos benefícios futuros com rendas, tendo em conta os valores acordados nos contratos em vigor em 31 de Dezembro de 2011.

Os contratos de aluguer de imóveis estabelecem prazos de vigência entre 15 e 47 meses.

Page 89: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora

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15. INVENTÁRIOS

Os Inventários detalham-se como segue:

Devido às actuais perspectivas de deterioração das condições do mercado Português de viaturas usadas, e em consequência do volume das transacções de viaturas em regime de ―buy-back‖, foi efectuado um reforço significativo dos ajustamentos relativos a viaturas que foram negociadas sob este regime e cujos contratos se vencem após 31 de Dezembro de 2011.

Os movimentos que foram registados em 2011 nas rubricas de Ajustamentos de Inventários foram como segue:

As viaturas que se encontram em regime de ―buy-back‖ só estarão disponíveis para venda após o final do ―holding period‖ definido em cada contrato.

A alteração do Método de Consolidação da Unidas, decorrente das circunstâncias referidas na Nota 3.3, resultou numa redução do valor dos Inventários de Eur 18.830.101.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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16. DÍVIDAS DE TERCEIROS

As Dívidas de Terceiros detalham-se como segue:

Os Clientes da Subsidiária SIVA, S.A. entregaram a esta Subsidiária garantias bancárias no valor total de Eur 44.709.790.

No decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2011, o Grupo registou uma redução líquida no valor dos Ajustamentos para Dívidas a Receber de Eur 2.355.253, que inclui

a. o reforço de Eur 6.729.296 registado pela Participada Unidas durante o período compreendido entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2011 e

b. uma redução de Eur 9.599.854 em consequência da alteração do método de consolidação da Participada Unidas, que é resultado das circunstâncias referidas na Nota 3.3.

A rúbrica de Provisões para Outros Riscos e Encargos inclui um montante de Eur 3.254.473 para fazer face ao risco de recuperabilidade de saldos incluídos na rúbrica de ―Outros Devedores‖, não apresentando o restante saldo quaisquer indícios de imparidade.

Page 91: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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Os Ajustamentos de Clientes tiveram as seguintes movimentações no decorrer de 2011:

A rubrica de Outros Acréscimos de Proveitos inclui sobretudo valores a receber da VAG referentes a apoios de vendas e comparticipações nas Garantias das diversas Marcas representadas pela Subsidiária SIVA.

A natureza do saldo de Empresas do Grupo (Accionistas, Empresas Relacionadas, Empresas Participadas e Empresas Associadas) está divulgada na Nota 26.

A informação acima mencionada encontra-se conciliada para a rubrica de Dívidas de Terceiros, na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, resultou numa redução do valor das Dívidas de Terceiros de Eur 25.010.172.

O detalhe das Contas a Receber de Clientes, de acordo com a respectiva antiguidade, à data de 31 de Dezembro de 2011, é o seguinte:

17. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A RECEBER

O valor do saldo a receber relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento é composto como segue:

A taxa de Imposto Sobre o Rendimento em Portugal é de 25%, e no Brasil é de 34%. A taxa de derrama municipal é de 1,5% e a taxa de derrama estadual é de 2,5% aplicada a empresas com resultado tributável superior a Eur 2 Milhões.

A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, resultou numa redução do valor dos Impostos Correntes Sobre o Rendimento a Receber de Eur 3.343.582.

18. OUTROS IMPOSTOS A RECEBER

O valor do saldo a receber relativo a Outros Impostos a Receber é composto como segue:

A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, resultou numa redução do valor dos Outros Impostos a Receber de Eur 1.358.098.

Page 93: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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19. CAIXA E EQUIVALENTES

O saldo de Caixa e Equivalentes tem a seguinte composição:

A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, provocou o registo de uma redução no valor das disponibilidades de Eur 7.816.075.

Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados por forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir da data da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam nas contas bancárias.

20. EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS

Em 31 de Dezembro de 2011, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.398 acções ordinárias com o valor nominal de 1 Euro cada, e estava integralmente realizado.

As acções próprias são detidas pela ―holding‖ do Grupo que, em 31 de Dezembro de 2011, tinha em carteira 16.760.815 acções, e pelas Subsidiárias Rolporto e Loures Automóveis que, na mesma data, detinham, cada uma, 5.100 acções da SAG Gest. A Empresa cumpre os critérios de aquisição de acções próprias, conforme previsto no Art. 317º do Código das Sociedades Comerciais.

Page 94: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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As Reservas Legais, de acordo com o Artigo 296 do Código das Sociedades Comerciais só podem ser utilizadas para:

Incorporação no Capital;

Cobrir a parte do prejuízo acusado no Balanço do exercício que não possa ser coberto pela utilização de outras Reservas;

Cobrir parte dos prejuízos transitados do exercício anterior que não possa ser coberto pelo lucro do exercício, nem pela utilização de outras Reservas;

A Reserva de Reavaliação dos Activos Fixos Tangíveis ao justo valor não é passível de distribuição aos Accionistas, porque não se encontra realizada.

O Ajustamento de Conversão de Moeda é uma reserva gerada pela transposição das Demonstrações Financeiras das Subsidiárias que efectuam o seu relato em moeda distinta do Euro, conforme referido na Nota 2.5 – Resumo das Principais Políticas Contabilisticas (Transacções em Moeda Estrangeira).

O valor de Eur 13.396.000 registado como Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde à variação negativa que se verificou, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, na conversão em Euros, para efeitos de consolidação, do investimento e resultados da Participada Unidas, em razão da valorização do Euro em relação ao Real Brasileiro que ocorreu no período compreendido entre 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2011.

A redução de Eur 32.137.089 registada em Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde ao impacto associado à alteração do método de consolidação da Participada Unidas conforme se encontra relatado na Nota 3.3.

O registo pelo justo valor, nos termos da IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização), dos Instrumentos Financeiros Derivados de cobertura do risco de flutuação de taxa de juro (considerados como ―Cash Flow Hedging Instruments‖) originou um aumento na rubrica de Outras Reservas no valor de Eur 1.746.840.

Estes Instrumentos foram contratados de acordo com a Política de Coberturas de Risco de Câmbio aprovada pelo Conselho de Administração, conforme especificado na Nota 27.

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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21. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica de Empréstimos é composto como segue:

Notas:

(1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo (―roll-overs‖ sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais).

(2) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,69% e 16,26%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Abril e Dezembro de 2012.

Page 96: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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(3) O saldo apresentado refere-se a uma linha de crédito com maturidade em Março de 2012. A taxa de juro associada a esta facilidade de crédito, em 31 de Dezembro de 2012, é de 11,76%.

(4) O saldo apresentado representa a proporção que corresponde à participação da SAG Gest no capital da Participada Unidas (52,72%) nas diversas linhas de crédito contratadas pela Participada Unidas, com maturidades superiores a um ano, junto de diversas Instituições Financeiras Brasileiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,69% e 16,26%, e as maturidades ocorrem entre Março e Novembro de 2014.

(5) Conjunto de quatro Programas de Papel Comercial, negociados com um sindicato composto por 4 Instituições Financeiras Portuguesas, em Dezembro de 2010. As quatro operações são regidas por um Acordo Quadro celebrado entre a SAG Gest e aquelas Instituições Financeiras

As dívidas a Instituições de Crédito sob a forma de descobertos bancários vencem juros às taxas normais de mercado praticadas para este tipo de operações.

Os Programas de Papel Comercial referidos no comentário (5) supra têm as seguintes características:

Valor Nominal Total: Eur 242.950.000

Prazo: 5 anos, com possibilidade de denúncia anual, a partir do final do 2º ano;

Garantias: para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas a estas operações de financiamento, a SAG Gest constituiu penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das acções que detém, representativas do capital social da Participada Unidas.

De acordo com o estabelecido no IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização), os financiamentos estão registados pelo Custo Amortizado, sendo os encargos financeiros calculados de acordo com a Taxa de Juro Efectiva.

A adopção deste método implica que alguns financiamentos possam estar registados por valores diferentes do respectivo valor nominal.

A diferença entre o valor pelo qual estes financiamentos correntes contratados em Portugal se encontram registados na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada em 31 de Dezembro de 2011 e o respectivo valor nominal é decomposta como se segue:

Page 97: RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2011

SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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O vencimento da dívida financeira do Grupo SAG acima reportada tem maturidades contratuais de acordo com o quadro seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2010, o saldo da rubrica de Empréstimos era como segue:

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta C.R.C. Amadora n.º 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte N.º 503 219 886

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Notas:

(1) Os saldos apresentados referem-se a diversas linhas de crédito de curto prazo, sob a forma de Descobertos Bancários ou Contas Correntes Caucionadas, que têm utilizações pontuais e maturidades de muito curto prazo (―roll-overs‖ sucessivos em bases mensais, trimestrais ou semestrais).

(2) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano, contratadas junto de diversas Instituições Financeiras. As taxas de juro associadas variam entre 13,9% e 20,94%, e as respectivas maturidades ocorrem entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2011.

(3) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades inferiores a um ano em USD e JPY, contratadas pela então Subsidiária Unidas junto de diversas Instituições Financeiras Brasileiras. A taxa de juro que vigorava em 31 de Dezembro de 2010 para esta facilidade era de 10,79% e as respectivas maturidades ocorreram em Setembro de 2011.

(4) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades superiores a um ano, contratadas pela então Subsidiária Unidas junto de diversas Instituições Financeiras Brasileiras. As taxas de juro associadas variavam entre 13,90% e 20,94%, e as respectivas maturidades ocorriam entre Janeiro de 2011 e Maio de 2014.

(5) O saldo apresentado refere-se a diversas linhas de crédito com maturidades superiores a um ano, denominadas em USD e JPY, contratadas pela então Subsidiárias Unidas junto de diversas Instituições Financeiras Brasileiras. A taxa de juro em vigor em Dezembro de 2010 era de 10,98%, e as respectivas maturidades ocorrem em Março de 2012.

22. PROVISÕES

As Provisões constituídas referem-se a riscos específicos identificados, sendo objecto de reapreciação anual.

As contingências associadas a estas Provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, nomeadamente em consequência de:

processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal;

situações de apropriação indevida de activos.

As reduções reportadas sob o título ―Alteração do Método de Consolidação da Unidas‖ correspondem ao desreconhecimento da parte dos saldos referidos a 30 de Junho de 2011 que deixaram de ser consolidados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest, por

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serem atribuíveis aos Investidores com quem a SAG Gest partilha o controlo da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3.

23. DÍVIDAS A TERCEIROS

As Dívidas a Terceiros detalham-se como segue:

As Dívidas a Outros Credores incluem o Valor de Mercado dos derivados de taxa de juro negociados pela SAG Gest para cobertura do risco de taxa de juro dos passivos financeiros, conforme mencionado na Nota 27. O Valor de Mercado desses derivados era EUR 906.765,18.

A rubrica de Outros Acréscimos de Custos inclui sobretudo valores referentes a bónus, Incentivos e comparticipações em garantias a pagar à rede de Concessionários das diversas Marcas representadas pela Subsidiária SIVA.

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A informação acima mencionada encontra-se reconciliada para a rubrica de Dívidas a Terceiros (Correntes), na Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, como segue:

A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, provocou uma redução do valor de Dívidas a Terceiros de Eur 16.729.238.

24. IMPOSTOS CORRENTES SOBRE O RENDIMENTO A PAGAR

O valor do saldo a pagar relativo a Impostos Correntes Sobre o Rendimento a Pagar é composto como segue:

A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, provocou uma redução do valor de Impostos Sobre o Rendimento a Pagar de Eur 23.454.

25. OUTROS IMPOSTOS A PAGAR

O valor do saldo a pagar relativo a Outros Impostos a Pagar é composto como segue:

A alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência dos factos relatados na Nota 3.3, provocou uma redução do valor dos Outros Impostos a Pagar de Eur 799.879.

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26. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS

Para além dos saldos e das transacções com as Empresas incluídas no perímetro de consolidação, referidas na Nota 2, que foram anulados no processo de preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas, existem outros saldos e transacções com Partes Relacionadas, como segue:

(1)

- Valor em BRL

Os saldos com a SGC – SGPS e com a Participada Autolombos respeitam a aplicações de tesouraria de curto prazo (com vencimento inferior a um ano) efectuadas pela SAG Gest e pela Subsidiária LGA.

O saldo devedor de Eur 20.492.819 com a SGC – SGPS em 31 de Dezembro de 2010, representava um Adiantamento recebido por conta da aquisição, pela SAG Gest, das Unidades de Participação emitidas pelo Fundo de Investimento Imobiliário Imocar, e está referido em maior detalhe na Nota 3.4.

O saldo de Aplicações de Tesouraria com a Volpe Participações respeita a aplicações de tesouraria de curto prazo efectuadas pela Subsidiária SAG Overseas.

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As transacções acima referidas respeitam a juros corridos (proveitos) respeitantes às aplicações financeiras indicadas no quadro anterior, onde vigoraram taxas de juro e demais condições que foram em tudo equivalentes às praticadas no mercado, para transacções semelhantes entre terceiros não relacionados actuando de boa fé.

Na medida em que existiu uma alteração do método de consolidação da Participada Unidas, em consequência da verificação das circunstâncias relatadas na Nota 3.3, e conforme é descrito na Nota 2.4 i), as transacções entre a Participada Unidas e as restantes Empresas do Grupo passaram apenas a ser eliminadas na proporção da participação retida pelo Grupo (52,72%).

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27. RISCOS FINANCEIROS

A) Risco de mercado

No decorrer da actividade normal das Empresas do Grupo SAG são geradas exposições às variações de taxas de juro e de taxas de câmbio, que são controladas de forma dinâmica, de maneira a garantir o cumprimento das políticas estabelecidas para gestão desses riscos financeiros.

A definição das políticas de gestão de riscos financeiros do Grupo SAG é da responsabilidade do ALCO (―Assets and Liabilities Committee‖), que também acompanha e avalia a implementação das estratégias de cobertura recomendadas, numa base regular.

Para implementação das estratégias de cobertura de risco são negociados, quando assim determinado pelo ALCO, Instrumentos Financeiros Derivados que permitem fixar o nível de taxa de juro ou de câmbio ou que, alternativamente, limitam o intervalo de flutuação destas variáveis.

Para as exposições ao risco de flutuação de taxas de juro ou de taxa de câmbio, o Grupo SAG documenta adequadamente, de acordo com o IAS 39 (―Financial Instruments: Recognition and Measurement‖):

a relação existente entre a posição coberta (―Hedged Item‖) e o instrumento de cobertura (―Hedging Item‖)

os objectivos a alcançar com esta cobertura

o método utilizado para avaliar a eficiência do ―Hedge‖

a forma de contabilização da operação.

O Grupo tem actualmente os seguintes tipos de posições que geram exposição ao risco de variação das taxas de juro e das taxas de câmbio, em relação a que se encontram definidas politicas.

1. Investimento em Moeda Estrangeira

Em cada período de ―reporting‖, as Demonstrações Financeiras da Participada Unidas, SA, Empresa do Grupo SAG sediada no Brasil e cuja moeda funcional é o Real Brasileiro, são convertidas com base na taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, de acordo com o que é referido na Nota 2 – Resumo das Principais Políticas Contabilisticas (Transacções em Moeda Estrangeira).

A flutuação das taxas de câmbio de mercado e a consequente utilização de taxas diferentes em cada período de reporting origina diferenças cambiais que são registadas em Capitais Próprios (Ajustamentos de Transposição ou ‗Cummulative Translation Adjustment‘).

Pelo facto de não existir um mercado líquido onde se tansacione activamente o Real Brasileiro contra o Euro, a SAG Gest analisa e gere o risco cambial originado por este Investimento em duas vertentes distintas, considerando que a sua exposição cambial total proveniente do Investimento em Moeda Estrangeira é composta por dois riscos diferentes e não relacionados:

Risco da variação do Real Brasileiro contra o Dólar Americano; e

Risco de variação do Dólar Americano face ao Euro.

Em consequência, as decisões de cobertura dos dois riscos são independentes e normalmente as coberturas de risco são implementadas através da contratação de Instrumentos Financeiros distintos, relativamente aos riscos inerentes a cada uma destas vertentes.

Os resultados obtidos com estas coberturas são registados em Capitais Próprios.

Por outro lado, e de acordo com as políticas definidas, os custos de transacção associados à contratação de Instrumentos Financeiros de cobertura podem implicar que, em certos momentos, não se encontrem cobertas ou se encontrem apenas parcialmente cobertas, determinadas exposições.

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Em 31 de Dezembro de 2011 o Grupo não tinha qualquer operação de cobertura activa.

Em consequência das variações cambiais verificadas durante o ano, o valor do referido investimento do Grupo registou as seguintes valorizações:

No 1º semestre de 2011 – registou-se uma perda total de EUR 2.454.526, que se

decompõe entre:

Ganho de EUR 10.923.808 por força da valorização do BRL face ao USD

Perda de EUR 13.378.334 em resultado da valorização do USD face ao Euro

No 2º semestre de 2011 – resgistou-se uma perda global no valor de EUR 10.878.934

decomposta entre:

Perda de EUR 42.070.790 por força da desvalorização do BRL face ao USD

Ganho de EUR 31.191.856 em resultado da valorização do USD face ao Euro

Análise de Sensibilidade:

Para efeitos de testes de sensibilidade da exposição da SAG GEST SGPS, SA às variações cambiais decorrentes do Investimento na Unidas S.A, foram considerados dois cenários alternativos para cada risco envolvido:

Variações face a 31/Dez/11 Cenário 1 Cenário 2

- Variação do Real Brasileiro contra o Dólar Americano 25% 50%

- Variação do Dólar Americano face ao Euro 10% 20%

Foram por isso considerados 4 cenários alternativos para a evolução desfavorável do câmbio do Real Brasileiro face ao Euro. Os efeitos que estas variações cambiais potenciais teriam nos Capitais Próprios Consolidados da SAG Gest, com referência a 31 de Dezembro de 2011, resumem-se no quadro seguinte. De notar que evoluções cambiais favoráveis de igual valor absoluto teriam um impacto simétrico nos Capitais Próprios da Sag Gest:

Variações Variações

BRL / USD USD / EUR

Real 1,8758 1,2939 2,4271

25% 10% 37,5%

2,3448 1,4233 3,3373 -25.780.913 -12.890.456 -38.671.369

25% 20% 50,0%

2,3448 1,5527 3,6406 -23.632.503 -23.632.503 -47.265.007

50% 10% 65,0%

2,8137 1,4233 4,0047 -42.968.188 -12.890.456 -55.858.644

50% 20% 80,0%

2,8137 1,5527 4,3688 -39.387.506 -23.632.503 -63.020.009

Cenário 1

Cenário 2

Cenário 3

Cenário 4

Cenários Impacto nos Capitais Próprios

TotalBRL / USD USD / EUR BRL / EUR

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2. Passivos em Moeda Estrangeira - Brasil

Em 31 de Dezembro de 2011 existiam financiamentos em moeda estrangeira (Dólar Americano) contratados pela Participada Unidas SA, no Brasil. De forma a eliminar a exposição às variações cambiais associadas à conversão dessas operações para Reais Brasileiros, foram simultaneamente contratados Instrumentos Financeiros Derivados que permitiram trocar os fluxos financeiros em moeda estrangeira por fluxos financeiros denominados em Reais Brasileiros.

Na mesma data, o valor das referidas operações de financiamento contratadas pela Participada Unidas SA em moeda diferente da moeda funcional da Participada totalizava 2,4 milhões de Reais Brasileiros, que corresponde ao valor nominal das respectivas coberturas cambiais. As operações de cobertura cambial tinham, em 31 de Dezembro de 2011 um valor de mercado de 2,4 milhões de Reais Brasileiros.

Análise de Sensibilidade:

Para efeitos do desenvolvimento de testes de sensibilidade foram considerados dois cenários alternativos para a evolução dos câmbios em questão:

i) desvalorização do Real Brasileiro em 25% face ao Dólar Americano

ii) desvalorização do Real Brasileiro em 50% face ao Dólar Americano

Obtiveram-se os seguintes resultados:

Operações em USD:

3. Passivos a Taxa de Juro Variável – Portugal

A totalidade dos financiamentos contratados pelo Grupo SAG em Portugal são remunerados com base na taxa de juro Euribor, acrescida de um ―spread‖ de risco. Para alguns desses Passivos de financiamento que não se destinam a financiar Activos directamente sensíveis a variações das taxas de juro, foram contratados Instrumentos Financeiros para cobertura do risco de variação da taxa de juro. A decisão de efectuar este tipo de coberturas é casuística, e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado.

Existiam em 31 de Dezembro de 2011 duas coberturas efectuadas mediante a contratação de ―Interest Rate Swaps‖ (IRS), através das quais o Grupo SAG pretende cobrir a parcela dos juros relativos aos empréstimos contratados que depende do valor futuro da Euribor.

Estas coberturas são consideradas como ―Cash Flow Hedges‖, e o justo valor dos Instrumentos Financeiros Derivados de cobertura afecta os Capitais Próprios Consolidados do Grupo SAG, sendo progressivamente transferido para a Demonstração de Resultados à medida que a parcela de juros cobertos é reconhecida no Resultado Financeiro.

As operações cobertas eram as seguintes:

31-Dez-11 Cenário I Cenário II

Câmbio USD / BRL 1,8758 2,3450 2,8140

(valores em Euros)

Impacto sobre Passivo de Financiamento -1.304.588 -1.565.463

Impacto sobre Derivados de Cobertura 1.304.588 1.565.463

Impacto Total 0 0

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Os Instrumentos Financeiros Derivados de cobertura associados a estes Passivos, que vigoravam em 31 de Dezembro de 2011, são os seguintes:

No sentido de avaliar a eficiência do ―hedge‖ foram desenvolvidos os testes adequados, através dos quais foi possível demonstrar que:

Na data de contratação dos Instrumentos Financeiros de cobertura era expectável que existisse uma relação de cobertura durante toda a vida dos contratos;

Desde a data de contratação de cada Instrumento Financeiros de cobertura e até à presente data de ―reporting‖ verificou-se a existência de uma relação efectiva de cobertura, demonstrada pela correlação entre o justo valor dos Instrumentos Financeiros e o dos Passivos cobertos.

Análise de Sensibilidade:

Para avaliar os efeitos que as variações das taxa de juro na Europa têm sobre a posição financeira do Grupo SAG, efectuou-se uma análise de sensibilidade.

A análise de sensibilidade desenvolvida pretende quantificar o efeito de uma variação de 100 bps nas taxas de juro do Euro (variação constante ao longo de todos os prazos da curva de taxas de juro) no Resultado Financeiro e nos Capitais Próprios Consolidados do Grupo SAG. Para este efeito considerou-se que a dívida financeira do Grupo SAG contraída em Portugal se manterá constante e que não ocorrerá qualquer alteração dos ―spreads‖ de crédito em vigor em 31 de Dezembro de 2011.

Passivo Coberto

(Eur)Maturidade

EUR 35.000.000,00 Dez-12

Valor Nominal dos

Instrumentos

Financeiros (Eur)

Data de

Contratação

Data de

Vencimento

Taxa de

Juro

Justo valor

em 31/12/11

Resultado

Registado

EUR 5.000.000,00 Jun-07 Jun-12 4,65% -75.712,61 -402.462,08

EUR 30.000.000,00 Ago-07 Ago-12 4,55% -831.052,57 -924.750,84

(Valores em Euros)

Valor

Nominal

Impacto no

Resultado Antes de

Imposto

Impacto em

Capitais Próprios

Dívida Bruta - Portugal 381.510.315

Juros Anuais -2.806.204

Coberturas de Risco 35.000.000

Juros Anuais 151.667

Valor de Mercado 151.871

Total -2.654.537 151.871

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4. Passivos a Taxa de Juro Variável – Brasil

A quase totalidade das operações de financiamento e as disponibilidades da Participada Unidas SA são remunerados com base numa taxa de juro indexada à variação do CDI (taxa de referência para o mercado Brasileiro).

Em 31 de Dezembro de 2011 o saldo das disponibilidades indexadas ao CDI era de 174,9 milhões de Reais Brasileiros (72,1 milhões de Euros) e o valor dos empréstimos em semelhantes condições era de 322,6 milhões de Reais Brasileiros (132,9 milhões de Euros).

Nenhuma das operações em vigor se encontra coberta quanto a variações da taxa CDI.

Análise de Sensibilidade:

Para efectuar testes de sensibilidade e avaliar os efeitos das variações do CDI nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest foram considerados dois cenários alternativos: i) aumento do CDI em 25% e ii) aumento do CDI em 50%.

Os resultados resumem-se como se segue:

B) Risco de Crédito

A política do Grupo relativamente à atribuição de limites para a concessão de crédito, quer em termos nacionais quer em termos internacionais, é feita com recurso a Empresas especializadas em análise de risco de crédito.

Uma análise detalhada à variação das Provisões e Ajustamentos de Contas a Receber demonstra claramente a quase inexistência de risco Cliente. Acresce que o Grupo possui acesso às principais bases de dados do mercado que, juntamente com o seu corpo de análise técnica, lhe permitem ajuizar e minimizar claramente o risco creditício.

A Nota 16 discrimina a antiguidade dos saldos de Contas a Receber.

C) Risco de Liquidez Este risco pode ocorrer se as fontes de financiamento (disponibilidades, fluxos de caixas libertos pelas operações, encaixes decorrentes de desinvestimentos, linhas de crédito, entradas de Accionistas) não satisfizerem as necessidades existentes, por forma a assegurar o cumprimento das obrigações decorrentes das actividades operacionais e de financiamento, os investimentos e o reembolso da dívida.

As principais obrigações contratuais do Grupo são relacionadas com os empréstimos obtidos (Nota 21) e respectivos juros.

Em 31 de Dezembro de 2011 as Empresas do Grupo dispunham, em Portugal, de linhas de financiamento no valor de Eur 8.107.231 disponíveis para futuras utilizações na satisfação das suas necessidades operacionais.

Alguns dos financiamentos listados na Nota 21 estão sujeitos à verificação de determinadas condições, entre as quais:

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―Covenants‖ Financeiros:

1) Portugal, em Relação às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Dívida Líquida / EBITDA < 10,5

Dívida Líquida / Capital Próprio < 3,5

2) Brasil, em Relação às Demonstrações Financeiras da Unidas S.A.

Dívida Líquida / EBITDA < 3,5

EBITDA / Custos Financeiros Líquidos > 1,5

Receita Operacional dos últimos 12 meses não pode sofrer uma queda superior a 30%,

relativamente à Receita Operacional verificada no período Junho 2010 – Junho 2011,

corrigida anualmente em função da variação do índice IPCA desde 30 de Junho de

2011

Os dois Rácios Financeiros referidos no ponto 1 acima são referentes aos Programas

de Papel Comercial celebrados em Dezembro de 2010, no valor global de EUR

242.950.000. Em 31 de Dezembro de 2011 ambos os ‗covenants‘ estavam incumpridos,

pelo que o valor global do financiamento obtido era exigível. A SAG Gest já solicitou às

Instituições Financeiras credoras um ‗waiver‘ para esta situação.

―Ownership‖:

Detenção, pela SGC SGPS SA de pelo menos 50,1% do Capital Social e direitos de voto da Sociedade SAG Gest – Soluções Automóvel Globais SGPS S.A.

Detenção da participação de 99,8% que o Senhor Dr. João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho detém no Capital Social e nos direitos de voto da Sociedade SGC SGPS S.A

Outros

Manutenção dos Contratos de Importação para as Marcas Wolksvagen, Audi e Skoda pela SIVA S.A.

―Negative Pledge‖ – impossibilidade de alienar ou onerar bens sem acordo prévio das Instituições Financeiras credoras

―Cross Default‖ – qualquer situação de incumprimento por parte do Grupo SAG em algum dos contratos de financiamento implica uma situação de incumprimento em todos os restantes contratos de financiamento

Impossibilidade de realizar Fusão ou Cisão da SAG Gest sem prévia autorização das Instituições Financeiras credoras

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28. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS

No desenvolvimento das suas actividades regulares, o Grupo assumiu responsabilidades com aluguer de imóveis e com aluguer operacional de viaturas.

O quadro abaixo inclui o detalhe das responsabilidades futuras com rendas, tendo em conta os valores acordados nos contratos em vigor em 31 de Dezembro de 2011.

Os contratos de aluguer de imóveis compreendem prazos de vigência entre 1 e 79 meses, enquanto os prazos de vigência dos contratos de aluguer operacional de viaturas variam entre 1 e 32 meses.

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Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora

110

29. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, tal como definido pelo IAS 39, o valor contabilístico de cada uma das seguintes categorias de activos e passivos financeiros, foi reconhecido como se segue:

30. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS

Garantias

Em 31 de Dezembro de 2011, existiam garantias a favor de Empresas do Grupo, prestadas por terceiros, no montante aproximado de Eur 44.709.790. Em 31 de Dezembro de 2010 este valor atingia Eur 46.951.328. A responsabilidade das Empresas do Grupo por garantias bancárias prestadas, a seu pedido, a favor de terceiros à data de 31 de Dezembro de 2011 é de Eur 181.428.643.

Conforme referido na Nota 21, para garantia do pagamento integral das responsabilidades associadas aos Programas de Papel Comercial no valor global de EUR 242.950.000 negociados em 28 de Dezembro de 2010, a SAG Gest constituiu penhor, a favor das Instituições Financeiras, sobre a totalidade das acções que detém, representativas do capital social da Participada Unidas

Contingências

A Administração Fiscal Portuguesa emitiu, à SAG Gest e a outras Empresas incluídas no perímetro de consolidação, notas de liquidação adicional em relação a Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas e Derrama devidos com referência aos exercícios de 1998 a 2007 que totalizam EUR 15.277.114, como segue.

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Sede: Estrada de Alfragide, N.º 67 Amadora

111

(*) Inclui juros compensatórios calculados à data da emissão da reclamação adicional

As Empresas relevantes, por discordarem dos fundamentos que presidiram à emissão das referidas notas de liquidação adicional instauraram, com respeito pelos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação judicial em relação a cada uma delas, pelo que estes custos não se encontram reflectidos nas Demonstrações Financeiras referidas a 31 de Dezembro de 2011. De forma a suspender todos os processos executivos foram apresentadas garantias bancárias.

Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos por entidades independentes de reconhecida competência, as probabilidades de sucesso dos processos de impugnação instaurados são elevadas.

Uma vez que os fundamentos utilizados pela Administração Fiscal Portuguesa para a emissão das notas de liquidação adicional relativas aos anos de 1998 a 2007 são substancial e materialmente idênticas aos utilizados em anterior nota de liquidação adicional respeitante ao exercício de 1997, a opinião da Administração foi adicionalmente suportada pelo trânsito em julgado do Acórdão, favorável à SAG Gest, proferido em 10 de Março de 2009 pelo Tribunal Central Administrativo Sul em relação à impugnação da liquidação adicional respeitante ao exercício de 1997.

Também a Administração Fiscal Brasileira (Secretaria da Receita Federal) emitiu, à Participada Unidas, autos relativos à cobrança de débitos de Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, relativos aos exercícios compreendidos entre 2004 e 2007, no valor total de BRL 31,8 milhões.

A Participada Unidas, por discordar dos fundamentos que presidiram à emissão das referidas notas de liquidação adicional instaurou, com respeito pelos prazos legais aplicáveis, processos de impugnação judicial em relação a cada uma delas.

Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos pelos seus Assessores Jurídicos, são elevadas as possibilidades de sucesso dos referidos processos de impugnação, motivo pelo qual não foi constituída qualquer provisão relacionada com este assunto.

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31. INFORMAÇÕES ADICIONAIS EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

De acordo com o previsto nos termos dos artigos 66º-A e 508º-F do Código das Sociedades Comerciais, informa-se o seguinte:

Para além das operações descritas nas Notas acima, assim como no Relatório de Gestão, não existem outras operações consideradas relevantes, que não se encontrem reflectidas no Balanço ou descritas nas presentes Notas;

O valor das remunerações pagas ou a pagar aos Auditores da Sociedade, ou a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede, por pessoas colectivas em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade foi, em 2011, como se segue (valores expressos em Euros):

32. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não ocorreram eventos subsequentes à data do Balanço que possam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras.

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CERTIFICAÇÃO LEGAL E

RELATÓRIO DE AUDITORIA 2011

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RELATÓRIO E PARECER

DO CONSELHO FISCAL

2011

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Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

sobre os documentos de prestação de contas consolidadas

Nos termos da lei, do contrato social e do mandato que nos conferiram apresentamos o nosso Relatório sobre a Actividade Fiscalizadora desenvolvida e damos o nosso parecer sobre o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentados pelo Conselho de Administração da SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, sociedade aberta (Sociedade), relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

1. Relatório

1.1. Acompanhámos no decurso do exercício a actividade da Empresa com a periodicidade e extensão que julgámos adequadas. Mantivemos contactos com a Administração e outros responsáveis, que sempre se disponibilizaram a prestar todos os esclarecimentos solicitados quer sobre a Sociedade, quer sobre as Sociedades por ela participadas.

1.2. Foram efectuadas as verificações julgadas oportunas e adequadas, não se tendo tomado conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais aplicáveis.

1.3. Apreciámos a Certificação Legal das Contas Consolidadas e Relatório de Auditoria, elaborados pela Ernst & Young Audit & Associados, SROC, SA que merecem a nossa concordância e tomámos conhecimento do respectivo Relatório anual emitido por aquela Sociedade Revisora Oficial de Contas sobre a fiscalização efectuada.

1.4. As Demonstrações Financeiras Consolidadas, que incluem a Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada, a Demonstração Consolidada do Resultado Integral, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa, a Demonstração Consolidada de Alterações de Capital e as Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas permitem uma adequada compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das Empresas incluídas na consolidação.

1.5. As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados e conformes com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia.

1.6. O Relatório de Gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e da situação das Empresas incluídas na consolidação, em cada um dos mercados em que operam, evidenciando os aspectos mais significativos da respectiva actividade e as perspectivas de evolução face à conjuntura.

2. Parecer

Face ao exposto, e considerando as informações recebidas do Conselho de Administração e as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas Consolidadas e do Relatório de Auditoria, somos do parecer que se encontram em situação de serem aprovados o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

3. Declaração de Responsabilidade

Nos termos legalmente previstos, comunicamos que concordamos com o Relatório de Gestão e com as Demonstrações Financeiras Consolidadas e que, tanto quanto é do nosso conhecimento, o Relatório de Gestão Consolidado, as Demonstrações Financeiras

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Consolidadas e respectiva Certificação Legal de Contas e restantes documentos de prestação de contas legalmente exigíveis foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que a informação constante do respectivo Relatório de Gestão Consolidado expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das Empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Alfragide, 26 de Março de 2012

O Conselho Fiscal

João José Martins da Fonseca George (Presidente)

Duarte Manuel Palma Leal Garcia (Vogal)

Martinho Lobo de Almeida Melo de Castro (Vogal)