RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO … · 2018. 9. 25. · 3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO...
Transcript of RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO … · 2018. 9. 25. · 3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO...
1
UNIÃO METROPOLITANA DE ENSINO E CULTURA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL (TCC)
Aluno: Cristiane de Jesus Maurício
Curso: Psicologia
Matrícula: 379178
ITABUNA/BA 2018
2
Cristiane de Jesus Maurício
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL (TCC)
Relatório de Estágio Curricular apresentado à
faculdade UNIME – Itabuna/BA como
requisitado parcial do curso de Psicologia.
Coordenador do Curso:
Gleicimara Araújo Queiroz Klotz
ITABUNA/BA 2018
3
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL (TCC)
DADOS DO ESTAGIÁRIO
Nome: Cristiane de Jesus Maurício
Registro Acadêmico: 379178
Curso e Período: Psicologia – 10º semestre noturno
DADOS DO ESTÁGIO
Local: UNIME, Itabuna, no Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA).
Supervisor: Wallace Lima Habib Bomfim
Número do CRP: 03/7044
PERÍODO DE ESTÁGIO
Início: 24 / 08 / 2017 Término: 12 / 06 / 2018
Jornada de Trabalho: 08 horas semanais Total de horas: 360h.
AVALIAÇÃO
(PREENCHIMENTO PELO SUPERVISOR)
Nota: _______ Assinatura do Supervisor (a): _________________________
( ) Aprovado (a) ( ) Aprovado (a) com Ressalvas ( ) Reprovado (a)
ITABUNA/BA 2018
4
AGRADECIMENTO
Agradeço em primeiro lugar a Deus pela oportunidade de me permitir realizar
esse Estágio, por sempre estar me abençoando, por me ter dotado de saúde,
disposição e sabedoria para alcançar mais uma vitória em minha vida.
Agradeço ao supervisor Wallace Habib por compartilhar os seus
conhecimentos, se manter sempre disposto a me ajudar nos momentos de dúvidas,
por proporcionar momentos essenciais para o meu crescimento profissional.
Aos meus colegas de estágio, pelo companheirismo de cada um.
Aos meus pais que me deram sempre o maior apoio e incentivo, estando ao
meu lado em todos os momentos e que me ensinaram a respeitar e buscar meus
sonhos de forma honesta, ainda que seja com muito trabalho, e por me estenderem a
mão sempre que eu preciso.
Aos meus irmãos, por me proporcionarem força para realizar meu sonho. Aos
demais parentes e amigos, que contribuíram de forma direta ou indireta.
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
2 AMBIENTE DE ESTÁGIO........................................................................................ 8
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................................................... 10
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO ...................................................................................... 24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
6
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório é destinado a descrição das atividades realizadas referentes
ao estágio na área clínica no Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA) da União
Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), o qual foi desenvolvido durante o
Estágio Profissionalizante, no contexto da Terapia Cognitivo Comportamental, sob a
supervisão do professor Wallace Habib. O estágio foi realizado através de
atendimentos psicoterapêuticos e supervisões semanais.
O Estágio Profissionalizante foi realizado durante o período de 24/08/2018 a 12
/06/2018, com a duração de 360 horas, destinado aos diversos públicos. O relatório
descreve aulas teóricas, como também traz relatos de dados institucionais e das
práticas realizadas na psicologia clínica, a partir do olhar e experiências vivenciados
pela estagiária em sua prática.
O embasamento teórico que norteia este estágio é o da Abordagem Cognitivo-
Comportamental, o qual baseia-se na premissa de que a inter-relação entre cognição
emoção e comportamento está implicada no funcionamento normal do ser humano,
em especial na psicopatologia. O terapeuta cognitivo comportamental conduz o
processo psicoterápico visando que o paciente compreenda e conceitue suas crenças
e padrões de comportamento, com o objetivo de proporcionar mudanças cognitivas
relacionadas aos pensamentos e sistema de crenças e modificação emocional e
comportamental de forma duradoura.
O objetivo pelo qual permeia o estágio, consiste em desenvolver no acadêmico
competências gerais ou de fundamento de área, de acordo com as unidades de ensino
e conteúdos estudados, com foco nas habilidades necessárias para a atuação
profissional. Dentro desse contexto, apresenta objetivos específicos como: discorrer
sobre os principais pressupostos teóricos da psicoterapia cognitivista; analisar quais
estratégias teóricas e práticas se adequam às diversas populações e desordens
psiquiátricas; identificar a teoria e técnica cognitivista como uma psicoterapia de
caráter breve, estruturado, orientado para o presente, direcionado para resolução de
problemas atuais e para modificação de pensamentos disfuncionais; e aplicar a teoria
e técnica cognitivista em casos específicos.
O estágio profissionalizante em Psicologia é um fator essencial no processo de
desenvolvimento acadêmico, pois através dele somos apresentados as principais
competências práticas da profissão, proporcionando a interação dos conhecimentos
7
teórico-práticos, através da inserção no cotidiano da prática profissional psicológica.
O que nos leva a um grande processo de aprendizagem e crescimento através de
diversas situações e desafios que passamos a enfrentar, diminuindo assim as dúvidas
e questionamentos surgidos.
8
2 AMBIENTE DE ESTÁGIO
O Núcleo de Psicologia Aplicada – NPA encontra-se situado nas dependências
da Unime – Itabuna, no Campus II, localizado na Av. J. S. Pinheiro, nº 1191, bairro
Lomanto.
O NPA foi inaugurado em 06 de abril de 2009, e tem como objetivo proporcionar
aos discentes de psicologia um espaço para a prática de aprendizado clínico adquirido
no decorrer do processo acadêmico por meio dos atendimentos psicoterápicos. O
espaço oportuniza também o atendimento a comunidade de Itabuna e cidade
circunvizinhas.
A clínica é composta por uma sala de recepção, uma sala de coordenação, uma sala
de professores e alunos.
No interior da clínica encontram-se:
- Dois laboratórios. O primeiro de dinâmica de grupo e o segundo de medidas
Psicológicas.
- Três salas de supervisão com várias cadeiras.
- Sete salas de consultório.
- Cinco salas de observação, onde são realizadas as atividades do espelho.
2.1 Estrutura e Funcionamento da Instituição
O estágio profissionalizante foi realizado na instituição UNIME no NPA (Núcleo
de Psicologia Aplicada) as salas são adequada para os atendimentos, possuindo
cadeiras grandes, duas cadeiras pequenas, uma mesa e com ar condicionado.
Algumas salas possuem espelhos para que os estudantes pudessem ser observados
pelos seus orientadores, além de consultórios adaptados à Ludoterapia com
brinquedos e um espaço propício para o desenvolvimento do atendimento com a
criança. O NAP funciona das 08:00 as 12:00 e das 13:30 as 17:30 de segunda a sexta.
9
2.1.2 Recursos Humanos e Materiais
Fernando R. Berbert (coordenador do NPA).
Vera Lucia (secretaria do NPA)
Sala de consultório para atendimentos.
Sala de supervisão.
Os materiais utilizados foram: testes psicológicos, canetas, lápis, papeis, lenços.
10
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1 SUPERVISÃO
1º Encontro – 24/08/17 (16:00h às 19:20 min)
Escolha do Estágio
2º Encontro- 29/08/17 (16:00h às 19:20 min)
Bases históricas e princípios da terapia cognitivo- comportamental. Supervisão de
casos clínicos, através de aula expositiva e dialogada e tempestade cerebral.
3º Encontro- 05/09/17 (16:00h às 19:20 min)
O modelo Cognitivo- comportamental e Tríade cognitiva. Supervisão de casos
clínicos, a metodologia utilizada foi aula invertida e gamefication.
4º Encontro- 12/09/17 (16:00h às 19:20 min)
Pensamentos Automáticos e Erros Cognitivos. Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e técnica de ação.
5º Encontro- 19/09/17 (16:00h às 19:20 min)
Esquema cognitivo e crenças centrais. Supervisão de casos clínicos, através de
diálogos sucessivos e aula expositiva.
6º Encontro- 26/09/17 (16:00h às 19:20 min)
Empirismo Colaborativo e crenças intermediárias. Supervisão de casos clínicos. Aula
invertida e painel integrado.
11
7º Encontro 03/10/17 (16:00h às 19:20 min)
Abordagem Clínica: Avaliação, diagnóstico e formulação de caso e Supervisão de
casos clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
8º Encontro- 10/10/17 (16:00h às 19:20 min)
Estrutura da sessão e prevenção de recaída. Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e círculo de estudos.
9º Encontro- 17/10/17 (16:00h às 19:20 min)
Técnicas de identificação, avaliação e resposta dos pensamentos automáticos.
Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
10º Encontro- 24/10/17 (16:00h às 19:20 min)
Técnicas de identificação, avaliação e resposta das regras, suposições e atitudes.
Supervisão de casos clínicos. Aula invertida e estudo de caso.
11º Encontro- 31/10/17 (16:00h às 19:20 min)
Técnicas de identificação, avaliação e resposta das crenças centrais I. Supervisão de
casos clínicos. Aula expositiva dialogada e pergunta circular.
12º Encontro- 07/11/17 (16:00h às 19:20 min)
Técnicas de identificação, avaliação e resposta das crenças centrais II. Supervisão de
casos clínicos. Aula expositiva dialogada e pergunta circular.
12
13º Encontro- 14/11/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo- comportamental, depressão e suicídio. Supervisão de casos
clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
14º Encontro- 21/11/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental e transtornos ansiosos (transtorno obsessivo-
compulsivo, fobias, transtorno do pânico) e Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e estudo de caso.
15º Encontro- 28/11/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental e transtornos de ansiedade (transtorno de estresse
pós-traumático e ansiedade associada à saúde) e Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e estudo de caso.
16º Encontro- 05/12/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental e dependência química. Supervisão de casos
clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
17º Encontro- 11/12/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental com casais e Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e estudo de caso.
18º Encontro- 12/12/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental com crianças e adolescentes e Supervisão de
casos clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
13
19º Encontro- 19/12/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental e transtornos de personalidade e Supervisão de
casos clínicos. Aula invertida e análise de filme.
20º Encontro- 22/12/17 (16:00h às 19:20 min)
Terapia cognitivo-comportamental, esquizofrenia e bipolaridade. Supervisão de casos
clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
21º Encontro – 27/02/18 (14:40 min às 18:00h)
Conceituação de casos clínicos na infância e adolescência. Supervisão de casos
clínicos. Aula dialogada e tempestade cerebral.
22º Encontro- 06/03/18 (14:40 min às 18:00h)
Empirismo colaborativo e descoberta orientada com crianças e adolescentes.
Supervisão de casos clínicos. Aula invertida e gamefication.
23º Encontro- 13/03/18 (14:40 min às 18:00h)
Introduzindo o modelo de tratamento com crianças e adolescentes. Supervisão de
casos clínicos. Aula expositiva dialogada e técnica de ação.
24º Encontro- 20/03/18 (14:40 min às 18:00h)
Diálogos socráticos terapêuticos. Supervisão de casos clínicos. Diálogos sucessivos
e aula expositiva.
14
25º Encontro- 27/03/18 (14:40 min às 18:00h)
Aplicações criativas da TCC. Supervisão de casos clínicos. Aula invertida e painel
integrado.
26º Encontro- 03/04/18 (14:40 min às 18:00h)
Trabalhando com crianças e adolescentes deprimidos. Supervisão de casos clínicos.
Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
27º Encontro- 10/04/18 (14:40 min às 18:00h)
Trabalhando com crianças e adolescentes ansiosos. Supervisão de casos clínicos.
Aula expositiva dialogada e círculo de estudo.
28º Encontro- 17/04/18 (14:40 min às 18:00h)
Trabalhando com crianças e adolescentes disruptivos. Supervisão de casos clínicos.
Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
29º Encontro- 24/04/18 (14:40 min às 18:00h)
Trabalhando com crianças e adolescentes com transtorno opositor-desafiador.
Supervisão de casos clínicos. Aula invertida e estudo de caso.
30º Encontro- 04/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Trabalhando com pais. Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva dialogada e
pergunta circular.
15
31º Encontro- 08/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Avaliação de pressupostos e regras. Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva
dialogada e pergunta circular.
32º Encontro- 11/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Criando plano de segurança para pacientes com ideação suicida. Supervisão de
casos clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
33º Encontro- 15/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Avaliação das preocupações. Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva dialogada
e estudo de caso.
34º Encontro- 18/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Processamento de informações e erros de lógica. Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e estudo de caso.
35º Encontro- 22/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Colocação das coisas em perspectivas. Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva
dialogada e estudo de caso.
36º Encontro- 25/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Terapia focada nos esquemas. Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva
dialogada e estudo de caso.
16
37º Encontro- 29/05/18 (14:40 min às 18:00h)
Terapia focada na aprendizagem social. Supervisão de casos clínicos. Aula expositiva
dialogada e estudo de caso.
38º Encontro- 01/06/18 (14:40 min às 18:00h)
Terapia de processamento emocional. Supervisão de casos clínicos. Aula invertida e
análise de filme.
39º Encontro- 05/06/18 (14:40 min às 18:00h)
Modificação das necessidades de aprovação. Supervisão de casos clínicos. Aula
expositiva dialogada e estudo de caso.
40º Encontro- 12/06/18 (14:40 min às 18:00h)
Treinamento em habilidades sociais e terapias de relaxamento. Supervisão de casos
clínicos. Aula expositiva dialogada e estudo de caso.
3.2 ATENDIMENTOS
1º sessão- 04/10/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
2º sessão- 11/10/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
17
3º sessão- 18/10/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
4º sessão- 25/10/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
5º sessão- 01/11/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
6º sessão- 08/11/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
7º sessão - 15/11/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
8º sessão - 22/11/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
9º sessão- 29/11/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
10º sessão- 06/12/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
18
11º sessão - 13/12/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
12º sessão- 20/12/17- NPA- (08:00h às 10:40 min)
A disposição do NPA
13º sessão - 27/02/18- NPA- (08:50h às 11:20 min)
A disposição do NPA
3.3. Desenvolvimento do Estudo de Caso I
Identificação: A.P.S.M 37 anos, sexo feminino, cor parda, moradora de Itabuna-BA.
Início: 06/03/2018
1° sessão – 06/03/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
Sessão de Avaliação
- Anamnese
- Exame do Estado Mental
2° sessão – 13.03.18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A paciente não compareceu (doente).
3° sessão – 20/03/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- Aplicação das Escalas de Beck: BAI- Inventário de Ansiedade; BDI- Inventário de
Depressão; BHS – Escala de Desesperança.
- Curtograma- Análise de vantagens e desvantagens.
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (emoções e humor) Diário das Emoções.
19
4° sessão – 27/03/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A paciente não compareceu.
5° sessão – 03/04/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- Descatastrofização
- Distanciamento
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (situação, pensamentos, emoções,
resposta: comportamental, emocional e fisiológica) - Registro de Pensamentos.
6° sessão – 10/04/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (situação, pensamentos, emoções,
resposta: comportamental, emocional e fisiológica) - Registro de Pensamentos.
- Técnica: Imagem Mental
7° sessão – 17/04/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
Não houve atendimento (Reforma da Clínica) – A disposição do NPA.
8° sessão – 24/04/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (situação, pensamentos, emoções,
resposta: comportamental, emocional e fisiológica) - Registro de Pensamentos.
- Gráfico em Forma de Torta
- Técnica Duplo Padrão
- Construção de Alternativas
9° sessão – 01/05/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- Feriado: Dia do Trabalhador
10° sessão –08/05/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A paciente não compareceu
11° sessão –08/05/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A disposição do NPA.
20
12° sessão –15/05/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A disposição do NPA.
13° sessão –22/05/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A disposição do NPA.
14° sessão –29/05/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
Não houve Atendimento.
15° sessão –05/06/18 – NPA- (08:50 min às 09:40 min)
- A disposição do NPA.
3.4. Desenvolvimento do Estudo de Caso II
Identificação: M.K.M.S 19 anos, sexo feminino, cor branca, moradora de Itabuna-BA.
Início: 06/03/2018
1° sessão – 06/03/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
Sessão de Avaliação
- Anamnese
- Exame do Estado Mental
2° sessão – 13.03.18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Aplicação das Escalas de Beck: BAI- Inventário de Ansiedade; BDI- Inventário de
Depressão; BHS – Escala de Desesperança.
- Curtograma- Análise de vantagens e desvantagens.
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (emoções e humor).
3° sessão – 20/03/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- A paciente não compareceu (motivo: viagem).
4° sessão – 27/03/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
21
- Aplicação do HTP
- Quebrando objetivos em metas
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (situação, pensamentos, emoções,
resposta: comportamental, emocional e fisiológica) – Técnica ABC
5° sessão – 03/04/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Respiração Diafragmática
- Estratégia ACALME-SE
- Distanciamento
- Psicoeducação sobre o modelo cognitivo (situação, pensamentos, emoções,
resposta: comportamental, emocional e fisiológica) - Registro de Pensamentos.
6° sessão – 10/04/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Técnica da Cadeira Vazia
- Psicoeducação sobre Relaxamento
- Registro de Pensamentos
- Treino de Relaxamento Autógeno de Schultz
7° sessão – 17/04/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
Não houve atendimento (Reforma da Clínica) – A disposição do NPA.
8° sessão – 24/04/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Psicoeducação sobre Ansiedade e Evitação
- Treino de Relaxamento Progressivo
- Imagem Positiva Mental
- Exposição Imaginária e in vivo
- Cartão de Enfrentamento
9° sessão – 01/05/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Feriado: Dia do Trabalhador
10° sessão –08/05/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Psicoeducação sobre Erros de Lógica
- Técnica: Categorização das Distorções do Pensamento
22
- Cartão de Enfrentamento
11° sessão –08/05/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- A paciente não compareceu (não justificou o motivo).
12° sessão –15/05/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Psicoeducação sobre Regras e Pressupostos
- Técnica: distinções entre preocupações produtivas e improdutivas
- Tarefa Escrita de Revisão de Tratamento
13° sessão –22/05/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
- Psicoeducação sobre Regras e Pressupostos
- Técnica: Profecias auto- realizáveis
- Cartão de Enfrentamento
14° sessão –29/05/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
Não houve Atendimento.
15° sessão –05/06/18 – NPA- (11:20 min às 12:10 min)
Psicoeducação Crenças Centrais
Técnica: Identificação das previsões Negativas
Exame de Evidências
Questionamento Socrático
3.5. Desenvolvimento do Estudo de Caso III
Identificação: F.S.K 26 anos, sexo feminino, cor parda, moradora de Itabuna-BA.
Início: 08/05/2018
1° sessão – 08/05/18 – NPA- (09:40 min às 10:20 min)
Sessão de Avaliação
- Anamnese
23
- Exame do Estado Mental
2° sessão – 15/05/18 – NPA- (9:40 min às 10:20 min)
- Psicoeducação sobre o Modelo Cognitivo (emoções e humor)- Diário das Emoções.
- Higiene do sono
- Diário do sono
- Roda da Vida
3° sessão – 22/05/18 – NPA- (9:40 min às 10:20 min)
- Psicoeducação sobre o Modelo Cognitivo (situação, pensamentos, emoções,
resposta: comportamental, emocional e fisiológica). -Técnica ABC
- Distanciamento
- Treino de Relaxamento Autógeno de Schultz
4° sessão – 29/05/18 – NPA- (9:40 min às 10:20 min)
Não houve Atendimento.
5° sessão – 05/06/18 – NPA- (9:40 min às 10:20 min)
Não houve atendimento.
24
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) surgiu no início dos anos 60,
através do psiquiatra Arron T. Beck, por meio de pesquisas com pacientes deprimidos.
Ele percebeu que pacientes depressivos tinham visão distorcida de si mesmo, do
mundo ao seu redor e de seu futuro, a chamada tríade negativa, que tem formação
na infância (BECK, 2013).
A TCC consiste em uma abordagem diretiva, objetiva, focada no aqui-agora,
de tempo limitado e baseada no método científico. Adota o modelo biopsicossocial e
considera a influência de fatores psicológicos, ambientais, biológicos e sociais como
fundamentais para o entendimento do comportamento humano. De acordo com a
Terapia Cognitiva Comportamental, os transtornos psicológicos decorrem de um
modo distorcido ou disfuncional de perceber os acontecimentos, influenciando o afeto
e o comportamento. A maneira como um indivíduo interpreta situações específicas (e
não as situações em si) influencia seus sentimentos, motivações e ações. Portanto, o
foco do modelo cognitivo está na interação entre pensamentos, sentimentos e
comportamentos. O objetivo fundamental desta terapia é a mudança do
comportamento do indivíduo através da modificação de seus pensamentos
(FALCONE, 2001)
. A TCC atua auxiliando na identificação do pensamento disfuncional, visando
à avaliação deste pelo indivíduo de uma forma adaptativa e realista, objetivando a
melhora dos sentimentos e comportamentos O papel do terapeuta é auxiliar o cliente
a identificar seus pensamentos disfuncionais e aprender maneiras mais realistas de
formulá-los. (BECK, 2013).
Segundo Beck (2013), a Terapia Cognitivo- Comportamental se divide em três
etapas importantes: a sessão de avaliação que tem como objetivo coletar dados ou
informações para o levantamento de uma hipótese diagnóstica e construção de um
plano de tratamento. A sessão terapêutica que é a aplicação desse plano de
tratamento intervindo nas demandas apresentadas pelo paciente e as sessões de
prevenção de recaída que introduz no término e na alta do paciente.
Durante o Estágio foram atendidos 3 pacientes, sendo P1 do sexo feminino de
37 anos, P2 do sexo feminino de 19 anos e P3 do sexo feminino de 26 anos. Todos
os pacientes foram submetidos a sessão de avaliação, incluindo anamnese, exame
do estado mental no qual foram colhidos dados para levantamento de hipótese
25
diagnóstica, aplicação das Escalas de Beck: Inventário de Depressão (BDI), Escala
de Ansiedade (BAI) e Escala de Desesperança (BHS). Todos os pacientes
apresentaram demandas para acompanhamento psicoterápico.
O processo terapêutico foi realizado através do empirismo colaborativo,
descoberta guiada, enfatizando o positivo, compartilhamento de plano de tratamento,
identificação e respostas às cognições disfuncionais. As sessões seguiam a estrutura
proposta por Beck (2013), através do seguinte formato: rapport, atualização do estado
do cliente, revisão das tarefas de casa, estabelecimento da agenda, verificação do
humor, psicoeducação, trabalho com o problema apresentado pelo paciente, resumo,
tarefa de casa e feedback, com duração de 40 minutos.
De acordo a Pereira & Penido (2010), a formulação delineia como um
problema, queixa ou sintoma surgiu, como se manifesta e o que o mantêm. É o elo
entre teoria e prática, onde uma explicação é formada, a partir da integração de
aspectos físicos, psicológicos e sociais que norteiam a intervenção. Essa explicação
é sempre considerada como uma hipótese, podendo ser reformulada em função de
elementos novos ou mal compreendidos. A formulação ajuda o paciente a sentir maior
controle, aumentando sua autoeficácia e diminuir sua ansiedade. Além disso, forma
uma aliança colaborativa com o terapeuta, que incentiva uma postura ativa para a
resolução ou melhoria do quadro
Foi possível identificar no decorrer do processo psicoterápico as seguintes
hipóteses diagnósticas: P1 sintomas depressivos, acompanhado de abuso sexual na
infância e problemas de relacionamento interpessoal com o marido, P2 ansiedade,
acompanhado de problemas de relacionamento interpessoal com a família e colegas
da faculdade e homossexualidade e em P3 ansiedade, acompanhados de dificuldade
em falar em público, de problemas de relacionamento interpessoal com a mãe. Sendo
que P3 só participou de três encontros por motivo do término do estágio. Os pacientes
não apresentam alteração no estado mental.
É fundamental que o terapeuta cognitivo comportamental planeje o tratamento
da sessão antes que o paciente entre em seu consultório, examinando assim o quadro
dele, e estabeleça objetivos terapêuticos (BECK, 2013). Os principais objetivos
terapêuticos utilizados para P1 foram: Reduzir o grau de ansiedade e estresse frente
a sua doença; Reestruturar cognitivamente a visão negativa em relação ao futuro;
Verificar cognições associadas a pensamentos depressivos; Realizar ativação
comportamental; Melhorar o relacionamento interpessoal com o marido; Reduzir os
26
sintomas depressivos apresentados pelo paciente. P2: Melhorar o relacionamento
interpessoal com a família e colegas da faculdade; Traçar pensamentos alternativos
para as distorções cognitivas de inferências arbitrárias; Reestruturar cognitivamente a
visão negativa de si e do outro; Reduzir o grau de ansiedade frente seu desempenho
acadêmico; Inocular o estresse frente hostilidade doméstica. P3: Melhorar o
relacionamento interpessoal com sua mãe; Traçar pensamentos alternativos para as
distorções cognitivas de inferências arbitrárias; Reestruturar cognitivamente a visão
negativa de si e do futuro; Reduzir o grau de ansiedade frente a inserção no mercado
de trabalho.
Enquanto característica da terapia cognitiva comportamental foi estabelecida
uma boa aliança terapêutica em relação a P1, P2 e P3, sendo a aliança terapêutica
um fator essencial e um dos princípios fundamentais da Terapia Cognitiva
Comportamental, pois ajuda o terapeuta a criar uma aliança segura, contribuindo
assim para um melhor desenvolvimento do processo. Deste modo o terapeuta deve
demonstrar empatia, atenção, respeito genuíno, cordialidade e competência.
(CORDIOLI, 2008).
A Psicoeducação tem uma importante função de orientar de orientar o paciente
em diversos aspectos, seja a respeito das consequências de um comportamento, na
construção de crenças, valores, sentimentos e como estes repercutem em sua vida e
na vida dos outros, bem como lhe deixar informado sobre seu problema e transtorno.
(NOGUEIRA, et.al. 2017). Durante o processo considerando a Psicoeducação, foi
trabalhado Modelo Cognitivo, Erros de Lógica, Pensamentos Automáticos, Regras e
Pressupostos e o Transtorno apresentado pelo paciente.
Durante os processos, foram utilizados na maioria dos pacientes, técnicas para
identificar e avaliar os pensamentos automáticos, tais como: Registro de pensamentos
(RDP), Cartão de Enfrentamento, Planilha de Atividade, Exame de Evidências, Análise
de Vantagens e Desvantagens, Questionamento Socrático, Evocação de Imagem,
Explicação de Alternativas, Descatastrofização, Distanciamento e Solução de
Problemas. Os pensamentos que o indivíduo desenvolve são chamados de
“automáticos”, e dizem respeito a cognições ocorridas rapidamente na mente
referentes as situações ou os eventos. O Modelo Cognitivo, diz respeito a
pensamentos que influenciam emoções, sensações e comportamentos, e se
apresenta comum a todos os transtornos psicológicos. Tornam-se disfuncionais
27
quando a interpretação das experiências interfere e afeta significativamente o
comportamento do indivíduo (BECK, 2013).
Dentre os principais pensamentos automáticos identificados em P1 destacam-
se: “Meu problema de saúde não vai melhorar”, “Não vai dar certo”, “Meu marido não
me entende”, “Minha mãe não me amava”, “Não sou atrativa”, “Sou culpada por
minhas falhas”, entre outros. P2: “Meu pai não vai me aceitar”, “Minha mãe gosta mais
dos meus irmãos do que de mim”, “Meus colegas não gostam de mim”, “Não vou
conseguir”, “Sou um fracasso”, entre outros. P3: “Nunca vou conseguir um emprego”,
“Tenho medo de falar em Público”, “Não sei nada”, “Minha mãe gosta mais dos meus
irmãos do que de mim”, “Não vou passar no mestrado”, entre outros.
As crenças nucleares são as ideias mais centrais que o indivíduo tem sobre si,
desenvolvendo-se em uma idade precoce ainda na infância. As crenças nucleares são
consideradas verdades absolutas. É importante ressaltar que os pacientes podem
apresentar crenças nucleares negativas em relação a outras pessoas e ao mundo
(BECK, 2013). Com relação aos pacientes atendidos, P1 apresenta inicialmente
crença de desamparo, P2 crença de desamor e desamparo e P3 crença de
desamparo.
Com relação aos Erros de Lógica, P1 apresenta: Atribuição de culpa,
Adivinhação do futuro, Afirmações como “deveria” e “tenho que”, Filtro negativo,
Raciocínio emocional, Rotulação, Catastrofização. P2: Adivinhação do futuro,
Catastrofização, Desqualificação dos aspectos positivos, Supergeneralização, E
se...¿, Foco no julgamento, Raciocínio emocional. P3: Adivinhação do futuro, Filtro
negativo, Catastrofização, Supergeralização, Desqualificação dos aspectos positivos.
Foram utilizadas estratégias para trabalhar com as demandas especificas dos
pacientes. Com relação a P1 foram utilizadas as seguintes técnicas: Curtograma,
Registro de Pensamentos, Análise de Vantagens e Desvantagens, Imagem Mental,
Distanciamento, Gráfico em Forma de Torta, Técnica de Duplo Padrão, Construção
de Alternativas, Exame de Evidências, Questionamento Socrático, Seta Descendente,
Solução de Problemas, Diário das Emoções. Não foi possível um trabalho com
resultados mais eficazes, pois a paciente faltava muito.
P2: Quebrando Objetivos em Metas, Diário das Emoções, Respiração
Diafragmática, Estratégia ACALME-SE, Registro de Pensamentos, Análise de
Vantagens e Desvantagens, Técnica da Cadeira Vazia, Exame de Evidências,
Questionamento Socrático, Seta Descendente, Profecias Auto-realizáveis, Distinção
28
entre Preocupações Produtivas e Improdutivas, Categorização das Distorções
Cognitivas, Treino de Relaxamento Progressivo, Imagem Positiva Mental, Exposição
Imaginária e In vivo, Treino de Relaxamento Autógeno de Schultz, Técnica ABC,
Distanciamento e Solução de Problemas, Folheto de Tolerância ao Estresse. A
paciente obteve bons resultados terapêuticos.
P3: Respiração Diafragmática, Treino de Relaxamento Autógeno de Schultz,
Diário do Sono, Higiene do Sono, Técnica ABC. Não foi possível a continuidade do
processo por motivo do término do estágio.
Vale ressaltar que o papel das técnicas em terapia não é reduzir o ser humano
a uma concepção de realidade, e sim instrumentar o processo terapêutico. Cabe ao
terapeuta selecionar de forma adequada o uso das intervenções, exigindo-se para
isso uma postura cautelosa. As escolhas dos procedimentos na abordagem cognitivo-
comportamental não são de simples manejo, como aparentam em um primeiro
momento. São bem fundamentadas pela abordagem e exigem conhecimento dos
princípios da terapia para sua utilização. As variáveis cognitivas podem agir no sentido
de promover a modificação de comportamentos, estimulando a adoção de padrões de
enfrentamento mais adaptativos (PEREIRA & PENIDO, 2010).
Todas as sessões eram encerradas com resumos através de estilos variados e
solicitação de feedback, elemento final da sessão, a partir da identificação dos
aspectos negativos e positivos. Não foi possível realizar sessões de reforços, tendo
em vista o curto período de tempo do estágio.
29
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência do estágio foi muito importante em minha formação, pois tudo
que foi vivenciado pode me proporcionar um maior conhecimento, referente ao
trabalho do Psicólogo no contexto da clínica na abordagem da Terapia Cognitivo-
Comportamental. As atividades realizadas no desenvolvimento do estágio
proporcionaram trocas de informações e discussões coletivas acerca da atuação do
psicólogo, de teorias e técnicas, propiciando grande significado para o aproveitamento
e acúmulo de conhecimento e experiências, para uma contribuição a uma melhor
formação e preparação ao futuro profissional.
A supervisão do estágio foi fundamental, no qual o supervisor compartilhou
sua experiência profissional referente a área, nos orientando na condução dos casos
clínicos, propôs a leitura e discussão de textos e livros claros e objetivos, contribuindo
assim para a ampliação dos meus conhecimentos.
Diante de tudo que foi vivenciado, é importante destacar que a psicologia é
muito útil na vida em geral; pois dela provém um conjunto de práticas que visam
auxiliar o indivíduo a ajudar a si mesmo, e a ajudar os outros, a desenvolver seu
potencial, tornando-se assim essencial.
O Estágio Profissionalizante me levou a um grande processo de aprendizagem
e crescimento através de diversas situações e desafios enfrentados, diminuindo assim
as dúvidas e questionamentos surgidos no momento das supervisões e vivenciando
assim os conhecimentos apreendidos na prática. As experiências do psicólogo,
portanto, é que o conduzirão aos mais diversos caminhos.
Foi muito gratificante e satisfatório ter contribuído com a evolução dos
pacientes, através do empirismo colaborativo, no qual houve uma toca de
conhecimentos e experiências e dos feedbacks. Os atendimentos realizados
oportunizaram o desenvolvimento de competências necessárias para a formação de
um terapeuta cognitivo-comportamental.
30
REFERÊNCIAS
BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Trad. Sandra Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2013.
CORDIOLI, Aristides V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008 .
FALCONE, E. Psicoterapia cognitiva. In: B. Rangé (org) Psicoterapias cognitivo-comportamentais um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.2001.
NOGUEIRA, A.C. et.al. A Importância da Psicoeducação na Terapia Cognitivo comportamental: Uma Revisão Sistemática. Revista Hígia, v.2, n.1, 2017. Disponível em: http://www.fasb.edu.br/revista/index.php/higia/article/view/190/211 Acesso em: 05 mai. 2018
PEREIRA, M. F; PENIDO, M. A. Aplicabilidade teórico-prática da terapia cognitivo comportamental na psicologia hospitalar. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, vol. 6, n. 2, p. 189-220, jul. / dez. de 2010. Disponível em: http://www.rbtc.org.br/detalhe_artigo.asp?id=117 Acesso em: 05 mai. 2018