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Julho de 2014

Equipa de Autoavaliação

AEO

Julho de 2014

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

Ministério da Educação e Ciência

Agrupamento de Escolas

de Ourém

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OURÉM - 120960

Relatório de Autoavaliação

Em busca da excelência...

Uma escola humana integradora de saberes...

Uma escola ativa...

Uma escola leitora...

Uma escola que descobre e preserva o ambiente...

...para formar indivíduos providos de competências académicas e/ou profissionais e de

princípios de cidadania que lhes permitam vencer os desafios atuais e futuros.

Relatório de Autoavaliação - julho 2014 Página 1


ÍNDICE

1. Objetivo do Relatório e antecedentes .................................................................................................................... 2

2. Fundamentação legal ............................................................................................................................................. 2

3. Objetivos da Autoavaliação ................................................................................................................................... 4

4. Equipa de Autoavaliação ....................................................................................................................................... 5

5. Estratégia para a Autoavaliação de 2014 ............................................................................................................... 6

5.1. Inquéritos ao Pessoal Docente – Resultados ................................................................................................ 7

5.2. Inquéritos ao Pessoal Não Docente – Resultados ...................................................................................... 28

5.3. Inquéritos aos Alunos ................................................................................................................................ 38

5.3.1. Resultados – Alunos dos 2.º e 3.º ciclos da EBS Ourém ....................................................................... 39

5.3.2. Resultados – Alunos dos 2.º e 3.º ciclos da EB2,3 Freixianda .............................................................. 43

5.3.3. Resultados – Alunos do ensino secundário da EBS Ourém ................................................................... 46

5.4. Inquéritos aos Pais/Encarregados de Educação ......................................................................................... 50

5.4.1. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Bairro ............................................................................. 52

5.4.2. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Boleiros/Maxieira .......................................................... 53

5.4.3. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Cercal ............................................................................. 54

5.4.4. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Pinheiro .......................................................................... 55

5.4.5. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Vale Travesso ................................................................ 56

5.4.6. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Pisão ............................................................................... 57

5.4.7. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Gondemaria .................................................................... 58

5.4.8. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Bairro ............................................................................ 59

5.4.9. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Boleiros ......................................................................... 61

5.4.10. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Cercal ........................................................................ 63

5.4.11. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Fontainhas da Serra ................................................... 65

5.4.12. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Maxieira .................................................................... 67

5.4.13. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Moita Redonda .......................................................... 69

5.4.14. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Pinheiro ..................................................................... 71

5.4.15. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Vale Travesso ........................................................... 73

5.4.16. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Gondemaria ............................................................... 75

5.4.17. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Matas – Pisão ............................................................ 77

5.4.18. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Freixianda ................................................................... 79

5.4.19. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Beato Nuno ................................................................. 84

5.4.20. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Cova da Iria ................................................................ 87

5.4.21. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Olival .......................................................................... 90

5.4.22. Resultados – Enc. Educação dos 2.º e 3.º ciclos da EBS Ourém ....................................................... 93

5.4.23. Resultados – Enc. Educação dos 2.º e 3.º ciclos da EB2,3 Freixianda .............................................. 96

5.4.24. Resultados – Enc. Educação do ensino secundário da EBS Ourém .................................................. 99

6. Análise global dos resultados dos inquéritos ..................................................................................................... 102

7. Plano de Melhorias ............................................................................................................................................ 110

8. Conclusão .......................................................................................................................................................... 110

9. Fontes ................................................................................................................................................................ 111



1. Objetivo do Relatório e antecedentes

O presente relatório tem como principal objetivo proceder à apresentação do processo

de autoavaliação realizado no Agrupamento de Escolas de Ourém, no final do ano letivo

2013/2014, mais propriamente nos meses de junho e julho do ano de 2014.

Este processo de autoavaliação teve como base um vasto conjunto de inquéritos

lançados a toda a comunidade educativa, envolvendo o Pessoal Docente, o Pessoal Não

Docente, Alunos e Encarregados de Educação.

No final do ano letivo 2011/2012 decorreu um processo de autoavaliação similar,

embora com principal incidência nos cursos profissionais e também no grau de satisfação do

Pessoal Não Docente. Tal processo culminou num Plano de Melhorias para o Biénio Letivo

2012/2014, agora a terminar.

2. Fundamentação legal

Atualmente, a avaliação (externa e interna) é um tema preponderante em toda a

Administração Pública, nomeadamente ao nível das Escolas (pré-escolar, escolas do ensino

básico e secundário). Esta preocupação começou a tomar alguma visibilidade no final dos anos

80, ainda que nessa altura não se falasse de avaliação, mas sim da participação de todos, tal

como se verifica através da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Com a publicação da Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, institui-se um “Sistema de

Avaliação da educação e do ensino não superior”. No desenvolvimento do preconizado pela Lei

de Bases, define-se a estrutura da avaliação com base na autoavaliação e na avaliação externa

(art.º 5º), determina-se o carácter obrigatório da autoavaliação (art.º 6º) e o grau de

abrangência e complementaridade da avaliação externa (art.º 8º).

De acordo com o estabelecido no seu artigo 3º, este sistema de avaliação prossegue

objetivos como:

Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e

dos seus níveis de eficiência e eficácia;

Dotar a administração educativa e a sociedade em geral de um quadro de

informações sobre o funcionamento do sistema educativo;



Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade,

exigência e responsabilidade nas escolas;

Permitir incentivar as ações e os processos de melhoria da qualidade, do

funcionamento e dos resultados das escolas;

Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação ativa

no processo educativo, valorizando o seu papel;

Garantir a credibilidade do desempenho das escolas;

Promover uma cultura de melhoria continuada da organização;

Participar nas instituições e nos processos internacionais de avaliação dos

sistemas educativos.

Desde os finais dos anos 80 foram surgindo vários sistemas avaliação (externa e

interna), em Portugal, entre os quais poderemos destacar:

Projeto “Melhorar a Qualidade!”;

Programa Avaliação de Escolas Secundárias (AVES);

Modelo de Avaliação das Escolas Profissionais;

Avaliação do Funcionamento global das escolas;

Auditoria Pedagógica;

Avaliação Integrada do Desempenho das Escolas;

Observatório da Qualidade da Escola;

Aferição da Efetividade da autoavaliação;

Projeto Qualidade XXI;

Sensivelmente a partir do ano 2002, começaram a ser implementados os seguintes

modelos de autoavaliação, nas escolas:

EFQM (European Foundation for Quality Management);

CAF (Common Assessment Framework).

Urge salientar que apesar da necessidade de a avaliação interna das escolas estar

contemplada na legislação e através do Parecer n.º 5/2008, emitido pelo Conselho Nacional da

Educação, não existe a indicação de um modelo de avaliação interna que deva ser seguido,

cabendo essa decisão às escolas, que poderão optar pelo modelo que melhor corresponder às

suas necessidades. O Agrupamento optou pela implementação do Modelo CAF, adaptado às

circunstâncias específicas do Agrupamento e às vertentes que a equipa de autoavaliação



considerou pertinente avaliar, no momento concreto em que o processo foi implementado. Este

modelo permite fazer uma autoavaliação completa da escola, possibilitando uma adaptação à

sua realidade própria, conduzindo, assim o esperamos, a um diagnóstico real e verdadeiro.

3. Objetivos da Autoavaliação

Um processo de autoavaliação tem por objetivos:

Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização da escola e dos

seus níveis de eficiência e eficácia;

Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e

responsabilidade;

Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos

resultados do agrupamento;

Garantir a credibilidade do desempenho do agrupamento;

Atingir a certificação dos padrões de qualidade do agrupamento.

Com a aplicação do processo de autoavaliação, o Agrupamento de Escolas de Ourém

pretende dar continuidade ao seu processo de melhoria contínua, ficando a par dos seus pontos

fortes e das fragilidades que possam existir, para que possam analisar-se e corrigir-se os

eventuais desvios face ao delineado, nomeadamente no Projeto Educativo.

O Projeto Educativo surge como sendo um documento onde se vão definir e formular os

objetivos, metas, valores e estratégias que vão fazer do Agrupamento o espaço organizacional

onde se decidem desafios educativos, contribuindo para a construção da sua autonomia. O

princípio do seu sucesso irá depender da capacidade que o agrupamento tiver para recrutar

recursos e vontades e definir coerentemente o seu percurso.

O Projeto Educativo apresenta-se como um documento fundamental da política interna

de cada agrupamento de escolas cuja finalidade é apresentar e explicar as linhas orientadoras

da atividade educativa e o modo como se combinam com as linhas tutelares emanadas do

Ministério da Educação. Este documento deve mostrar ainda em que medida cada agrupamento

de escolas se propõe assegurar a continuidade dos projetos e ações bem sucedidas e

estabelecer novas metas de desenvolvimento, bem como definir mecanismos de avaliação que

permitam descobrir as razões de insucesso de algumas medidas e reformulá-las.



4. Equipa de Autoavaliação

A equipa interna de autoavaliação, desde o início do ano letivo 2013/2014, tem a

coordenação do professor Avelino Manuel V. Xavier e é formada pelos seguintes elementos:

Avelino Manuel Xavier (professor do ensino básico e secundário)

Maria José Marto (adjunta do diretor)

Patrícia Senra (professora do ensino básico e secundário)

Lucília Pascoal (professora do ensino básico e secundário)

Isabel Cunha (professora do ensino básico e secundário)

Teresa Sousa (professora do 1º ciclo)

Filomena Marques (educadora de infância)

Eugénia Maria de Oliveira Pereira (assistente técnica)

Helena Teodósio (aluna)

A Equipa de Autoavaliação tem por missão conduzir o processo cujos objetivos foram

referenciados, mediante a utilização das técnicas de autoavaliação mais adequadas.

A composição da Equipa reflete a vontade de que possa representar a diversidade dos

níveis de ensino e da implantação geográfica do Agrupamento, incluindo também um

elemento do pessoal não docente e um aluno.

Compete à Equipa:

Planear todo o processo de autoavaliação do Agrupamento;

Recolher e tratar a informação necessária a uma reconstrução crítica da realidade

escolar do Agrupamento;

Apresentar os resultados da autoavaliação do Agrupamento;

Elaborar um Plano de Melhoria que tenha em linha de conta a autoavaliação efetuada,

assim como o Projeto Educativo do Agrupamento e eventuais Avaliações Externas do

Agrupamento;

Monitorizar a aplicação do Plano de Melhoria;

Elaborar relatórios relativos à execução das medidas de melhoria propostas no citado

Plano de Melhoria.



5. Estratégia para a Autoavaliação de 2014

Como já foi referido, o Agrupamento de Escolas de Ourém implementou um processo

de autoavaliação no final do ano letivo 2013/2014, mais concretamente nos meses de junho e

julho de 2014. Em reunião da Equipa de Autoavaliação realizada em 16 de maio de 2014, foi

equacionado o problema da realização de novos inquéritos à comunidade escolar para avaliar

do seu grau de satisfação e assim desenvolver futuras ações de melhoria. A equipa decidiu

avançar para a aplicação de um conjunto de inquéritos dirigidos a toda a comunidade escolar,

ou seja, envolvendo o pessoal docente e não docente, alunos e encarregados de educação.

Consoante os destinatários, os inquéritos foram realizados em suporte digital ou em

papel. No caso dos que foram propostos ao pessoal docente e não docente a bateria de

questões foi elaborada por elementos da equipa de autoavaliação e também outros

responsáveis, no final do mês de maio, e o respetivo preenchimento foi feito “online”. No caso

dos que foram propostos aos alunos, optou-se pelo suporte em papel, permitindo-se respostas

abertas, tendo sido promovido por cada diretor de turma um espaço de debate em cada turma,

tendo depois o respetivo delegado de turma elencado o que a turma considera serem os

aspetos mais positivos na Escola/Agrupamento e também aqueles aspetos que deverão ser

melhorados. Para os encarregados de educação os inquéritos também foram de resposta aberta

e preenchidos individualmente por cada um, na reunião correspondente à entrega das

avaliações dos alunos, no final do ano letivo.



5.1. Inquéritos ao Pessoal Docente – Resultados

Responderam ao inquérito 147 elementos do corpo docente, num total de 204

elementos, o que corresponde a cerca de 72%.



5.2. Inquéritos ao Pessoal Não Docente – Resultados



Responderam ao inquérito 68 elementos do corpo não docente, num total de 113

elementos, o que corresponde a cerca de 60%.



5.3. Inquéritos aos Alunos



5.3.1. Resultados – Alunos dos 2.º e 3.º ciclos da EBS Ourém



5.3.2. Resultados – Alunos dos 2.º e 3.º ciclos da EB2,3 Freixianda



5.3.3. Resultados – Alunos do ensino secundário da EBS Ourém



5.4. Inquéritos aos Pais/Encarregados de Educação



Relativamente aos inquéritos realizados aos Encarregados de Educação (EE) nas reuniões de entrega de avaliações realizadas no final do ano letivo, alguns encarregados de educação não entregaram a folha do inquérito, outros entregaram-na em branco e alguns não compareceram às citadas reuniões. Para efeitos estatísticos, o cálculo das percentagens foi realizado em função dos inquéritos recebidos e devidamente preenchidos.

Para que exista a perceção relativa ao número de inquéritos devidamente preenchidos, em relação com o universo total de encarregados de educação, apresenta-se o seguinte quadro:

Estabelecimento de Ensino/Ciclo de Ensino NTEE NIDP - PRT

Jardim de Infância do Bairro 15 15 - 100%

Jardim de Infância Boleiros/Maxieira 51 46 - 90%

Jardim de Infância do Cercal 27 27 - 100%

Jardim de Infância do Pinheiro 14 14 - 100%

Jardim de Infância do Vale Travesso 7 7 - 100%

Jardim de Infância do Pisão 16 16 - 100%

Jardim de Infância da Gondemaria 21 20 - 95%

Escola do 1º Ciclo do Bairro 32 32 - 100%

Escola do 1º Ciclo de Boleiros 36 28 - 78%

Escola do 1º Ciclo do Cercal 17 17 - 100%

Escola do 1º Ciclo de Fontainhas da Serra 19 19 - 100%

Escola do 1º Ciclo da Maxieira 33 7 – 21%

Escola do 1º Ciclo da Moita Redonda 77 60 - 78%

Escola do 1º Ciclo do Pinheiro 37 23 - 62%

Escola do 1º Ciclo do Vale Travesso 22 22 - 100%

Escola do 1º Ciclo da Gondemaria 36 26 - 72%

Escola do 1º Ciclo Matas-Pisão 21 19 - 90%

Centro Escolar da Freixianda/Pré-escolar 68 54 - 79%

Centro Escolar da Freixianda/1º ciclo 81 54 - 67%

Centro Escolar Beato Nuno/Pré-escolar 75 52 - 69%

Centro Escolar Beato Nuno/1º ciclo 197 153 - 78%

Centro Escolar da Cova da Iria/Pré-escolar 91 60 - 66%

Centro Escolar da Cova da Iria/1º ciclo 177 131 - 74%

Centro Escolar do Olival/Pré-escolar 38 21 - 55%

Centro Escolar do Olival/1º ciclo 44 28 - 64%

2º e 3º Ciclos da E. B. S. de Ourém 489 238 - 49%

2º e 3º Ciclos da EB2,3 da Freixianda 101 68 - 67%

Ensino Secundário da E. B. S. de Ourém 630 297 - 47%

Legenda: NTEE --- Número total de Encarregados de Educação NIDP - PRT --- Número de inquéritos preenchidos - percentagem relativamente ao total



5.4.1. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Bairro

Aspetos a melhorar:

Instalações – parque exterior, reparações no edifício (telhado e cabo de eletricidade);

Ensino aprendizagem – mais material didático;

Segurança – Cabo de eletricidade;

Outros – Terapia de fala, piscina, autocarro.



5.4.2. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Boleiros/Maxieira

Aspetos a melhorar:

Instalações - necessidade de telheiro- já existe, foi feito pelos Enc. de Educação;

Organização/logística – necessidade de separar as crianças por idades 3/4/5 anos, a

colocação de Internet, estabilidade do corpo docente;

Outros – ir às piscinas, transportes, horário de entrada que sirva os pais.



5.4.3. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Cercal

Aspetos a melhorar:

Instalações - espaço coberto no recreio para que nos dias de chuva e calor intenso as crianças

possam beneficiar daquele espaço ;

Org. Logística - mais tempo para as crianças com necessidades educativas especiais (NEEP),

auxiliares, política nacional para as NEEP;

Ensino aprendizagem – mais material didático e atividades;

Outros – são referidos necessidade de mais passeios e piscina.



5.4.4. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Pinheiro

Aspetos a melhorar:

Instalações – piso exterior (muito pó);

Org. logística – colocação de Internet.



5.4.5. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Vale Travesso

Aspetos a melhorar:

Instalações – equipar o espaço exterior;

Org. logística – Colocação de Internet;

Ensino aprendizagem – mais material didático;

Outros – pensar que toda a população é católica.



5.4.6. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Pisão

Aspetos a melhorar:

Instalações - aquecimento, telheiro no recreio, infraestruturas, espaços verdes, sala

polivalente;

Org. Logística – mais proximidade escola/agrupamento;

Ensino aprendizagem – mais material escolar;

Outros – Transporte.



5.4.7. Resultados – Enc. Educação Jardim Infância Gondemaria

Aspetos a melhorar:

Instalações – sanitários, pavilhão para desporto, espaços verdes;

Org. Logística – mais auxiliares, manutenção do educador;

Segurança – vigilância nos WCs;

Outros – AAAF abrir mais cedo, mais tempo piscina, mais atividades culturais.



5.4.8. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Bairro



5.4.9. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Boleiros



5.4.10. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Cercal



5.4.11. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Fontainhas da Serra



5.4.12. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Maxieira



5.4.13. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Moita Redonda



5.4.14. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Pinheiro



5.4.15. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Vale Travesso



5.4.16. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Gondemaria



5.4.17. Resultados – Enc. Educação Escola 1.º Ciclo Matas – Pisão



5.4.18. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Freixianda



5.4.19. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Beato Nuno

Aspetos a melhorar:

Instalações: necessidade de telheiro, equipamento de recreio e piso adequado;

Organização logística- menos alunos por turma, mais funcionários, prioridade aos

habitantes de Fátima;

Higiene/limpeza - referência a maus cheiros dos WCs;

Outros – Piscinas passarem a fazer parte das atividades, elevador a funcionar, férias

das crianças.



5.4.20. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Cova da Iria

Aspetos a melhorar:

Instalações - espaço coberto no recreio para que nos dias de chuva e calor intenso as crianças

possam beneficiar daquele espaço, equipamento de exterior e piso inadequado; Org. Logística -

descentralização da secretaria;

Ensino/aprendizagem – mais tempo para as crianças com NEEP, auxiliares e uma política

Nacional para as NEEP, mais material didático e atividades, mais exigência nos conteúdos

escolares, menos alunos por turma;

Outro - é referido necessidade de mais passeios, piscina, refeições confecionadas na escola,

responsabilidade do prolongamento na escola, horário de transporte e ATL na mesma escola.



5.4.21. Resultados – Enc. Educação Centro Escolar Olival

Aspetos a melhorar:

Instalação - espaço coberto no recreio;

Ensino/aprendizagem – mais material didático, mais tempo para Ed. Especial, mais auxiliares

para as crianças com NEEP, crianças com NEEP não serem um problema nacional, mais

atividades;

Segurança – necessidade de fechar os portões para que as crianças não andem a correr à

volta da escola;

Outros – mais passeios, mais piscina.



5.4.22. Resultados – Enc. Educação dos 2.º e 3.º ciclos da EBS Ourém



5.4.23. Resultados – Enc. Educação dos 2.º e 3.º ciclos da EB2,3

Freixianda



5.4.24. Resultados – Enc. Educação do ensino secundário da EBS Ourém



6. Análise global dos resultados dos inquéritos

Docentes

Constatou-se que neste grupo de inquiridos as opiniões são claramente satisfatórias, na

maioria das questões apresentadas.

Eixo de Análise

Pontos Fortes

Aspetos a melhorar

Organização

do Agrupamento/Escola

- Participam e conhecem os documentos orientadores do Agrupamento: Projeto Educativo do Agrupamento, Regulamento interno, Plano Anual de Atividades (PEA, RIA e PAA); - A maioria relativa reconhece que a Ação Social Escolar (ASE) tem um papel importante no apoio aos alunos carenciados e que os serviços administrativos são eficientes; - Constatam que os assistentes operacionais colaboram com o corpo docente; - Concordam que os canais de comunicação interna são muito eficazes.

- Divulgar de modo mais eficaz o papel da ASE.

Liderança

e Gestão

- Consideram que a Diretora e a sua equipa procuram resolver os problemas do Agrupamento de forma acessível e num clima de confiança; - Conhecem as competências delegadas pela Diretora nos membros da sua equipa; - Reconhecem que a Direção tem em conta as sugestões apresentadas e incentiva o trabalho colaborativo; - Consideram que o Conselho Pedagógico discute questões relacionadas com o processo educativo e divulga as suas decisões de forma eficaz; - Uma percentagem significativa reconhece que o Conselho Geral desempenha um papel importante no funcionamento do Agrupamento; - Constatam que o Departamento Curricular/Grupo orienta, apoia e promove o trabalho em equipa; - Reconhecem que os Diretores de Turma/Professores titulares de Turma monitorizam o aproveitamento, comportamento e assiduidade dos alunos e incentivam a participação dos Encarregados de Educação na vida

- Divulgar de modo mais eficaz o papel e as deliberações do Conselho Geral.



escolar.

Serviço Educativo /Desenvolvimento

Profissional

- Observam que a divulgação da informação relativa ao percurso escolar dos alunos é transmitida de forma eficiente; - Assumem que existe coerência entre os conteúdos lecionados e a respetiva avaliação; - Concordam que há trabalho colaborativo entre o corpo docente; - Consideram que as atividades educativas estão adequadas às capacidades e ritmos de aprendizagem dos alunos; - Constatam que as respostas educativas às crianças e aos alunos da Educação Especial são adequadas; - Assumem que existe um contexto de exigência e de incentivo à melhoria de desempenhos; - Uma percentagem significativa considera haver metodologias ativas e experimentais no ensino; - Concordam que há valorização da dimensão artística; - Verificam que há rendibilização dos recursos educativos/tempos de aprendizagem; - Constatam que existe supervisão pedagógica; - Reconhecem haver diversidade nas formas de avaliação e também na aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação; - Admitem haver monitorização interna do desenvolvimento do currículo; - Observam que são eficazes as medidas de promoção do sucesso escolar; - Verificam que há prevenção relativamente ao abandono escolar; - Reconhecem que o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) tem um papel interventivo na resolução de problemas; - Constatam que a Biblioteca Escolar é um espaço de aprendizagem; - Consideram ser ouvidos em relação à formação.

- Deve haver ainda maior investimento na dimensão artística; - Reestruturação do Apoio ao Estudo e implementação dos Apoios Pedagógicos Acrescidos desde o início do ano letivo; - Aumentar o número de técnicos do SPO para responder às necessidades do Agrupamento.



Não Docentes (assistentes operacionais e técnicos)

Verificou-se que neste grupo de inquiridos as opiniões não são tão uniformes como no

caso do pessoal docente.

Eixo de Análise

Pontos Fortes

Aspetos a melhorar

Organização

do Agrupamento/Escola

- Um número significativo conhece o Regulamento Interno do Agrupamento (RIA); - Reconhecem que na escola onde exercem as suas funções há uma boa relação com a comunidade educativa; - Consideram que recebem formação adequada; - A maioria relativa considera que a distribuição de trabalho tem em conta as competências profissionais de cada um; - A maioria relativa constata que a rotatividade nos serviços é positiva; - Na generalidade, admitem que colaboram nas atividades da escola onde desenvolvem o seu trabalho.

- Conhecimento dos documentos orientadores do Agrupamento nomeadamente do Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) e RIA; - A distribuição de trabalho pode ser mais adequada; - Aumentar a rotatividade nos serviços, sempre que possível;

Liderança e

Gestão

- Consideram que as estruturas de liderança reconhecem e valorizam o seu trabalho; - Realçam que as estruturas de liderança revelam competência e dinamismo e capacidade de gerir conflitos; - Conhecem as suas funções e respetivas tarefas; - A maioria observa que as suas sugestões são tidas em conta; - A maioria considera que o Encarregado dos Assistentes Operacionais/Chefe dos Serviços Administrativos gere a sua equipa com competência e dinamismo; - A maioria relativa reconhece que os canais de comunicação são eficazes.

- Os canais de comunicação deverão funcionar ainda melhor.



Condições Laborais

- Reconhecem que há boa relação humana na escola onde exercem funções; - Uma elevada percentagem realçou que as condições laborais são favoráveis ao desempenho das suas funções; - A maioria relativa considera que a distribuição de trabalho tem em atenção a formação e as aptidões dos trabalhadores; - Admitem que os professores valorizam o seu trabalho; - Consideram que os pais/encarregados de educação respeitam o seu trabalho.

- A distribuição de trabalho ainda pode ser mais eficaz, tendo em conta a formação e as aptidões dos trabalhadores.

Encarregados de Educação do Ensino Pré-escolar

Relativamente aos resultados destes inquéritos apresenta-se uma análise global e

comparativa, através do seguinte quadro e gráficos, concluindo com uma síntese final.



Em todos os Jardins de Infância os resultados são francamente positivos.

Podem considerar-se como áreas fortes as instalações interiores, o corpo docente e não

docente, a higiene e a limpeza.

Existe uma atitude muito positiva relativamente ao atendimento/acolhimento e às

relações interpessoais estabelecidas. São referidos como indicadores deste resultado a

responsabilidade, a disponibilidade, o afeto e a relação de proximidade.

Podem considerar-se como áreas fracas as instalações, em alguns aspetos: falta de

telheiros que permitam, nos dias de chuva e calor, usufruir do recreio; piso inadequado (brita,

pó,…); inexistência de equipamento com qualidade; espaços verdes; a necessidade de mais

material didático; organização/logística onde se salienta a necessidade de descentralização dos

serviços de secretaria; internet; menos alunos por turma; mais tempo para as crianças com

NEEP; mais pessoal auxiliar.

Há ainda a considerar em alguns estabelecimentos o desejável aumento do tempo da

atividade de piscina, ou a sua inclusão onde não existe a atividade; transporte; relação mais

harmoniosa entre o horário laboral dos pais e o horário escolar.

No item segurança há a considerar, nalgumas situações, a referência à necessidade de

fechar os portões, evitando a saída das crianças para brincar no exterior, cuidar de que não

existam fios elétricos expostos e necessidade de vigilância nas casas de banho.



Encarregados de Educação do 1.º Ciclo

Nos inquéritos distribuídos aos Encarregados de Educação nas diversas das escolas do

1.º ciclo, sobressai o elevado grau de satisfação em relação ao corpo docente e não docente,

instalações e ambiente escolar.

Podem considerar-se como áreas a melhorar: os espaços exteriores, nomeadamente

falta de telheiros que permitam nos dias de chuva e calor, usufruir do recreio, pavimentos

inadequados (brita, pó…); falta de espaços verdes; inexistência de equipamentos; a

necessidade de descentralização de serviços; mais vigilância nas horas de almoço.



Alunos e Encarregados de Educação da Escola Básica e Secundária de Ourém

Inquiridos

Pontos Fortes

Aspetos a melhorar

Alunos dos 2.º e 3.º ciclos

- Espaço exterior e interiores; - Bar e biblioteca; - Horários e professores.

- Bebedouros (mais e em funcionamento); - WC (material de desgaste, arejamento e limpeza); - Salas (estores funcionais, existência de quadros interativos em todas as aulas; limpeza); - Melhor gestão dos horários do bar, biblioteca e papelaria; - Bom senso e simpatia das assistentes operacionais.

Alunos do Ensino Secundário

- Espaços exteriores, interiores e de convívio; - Bar, biblioteca e refeitório; - Assistentes operacionais e técnicos; - Professores; - Ambiente escolar.

- WC (material de desgaste, arejamento e limpeza); - Salas (estores funcionais, climatização e limpeza); - Organização do funcionamento das filas dos diversos serviços; - Bom senso e simpatia das assistentes operacionais; - Maior diversidade de clubes (incluindo rádio).

Encarregados de

Educação dos 2.º e 3.º ciclos

- Instalações; - Professores; - Atendimento (secretaria, diretores de turma, direção).

- Gestão dos tempos livres (mais oferta de atividades); - Segurança/vigilância; - Organização do funcionamento das filas do refeitório.

Encarregados de

Educação do ensino secundário

- Instalações; - Professores; - Atendimento (secretaria, diretores de turma, direção); - Organização em geral.

- Organização do funcionamento das filas do refeitório e melhoramento da qualidade das refeições; - Climatização das salas de aula; - Limpeza (espaços interiores e exteriores).



Alunos e Encarregados de Educação da EB 2,3 da Freixianda

Inquiridos

Pontos Fortes

Aspetos a melhorar

Alunos dos 2.º e 3.º ciclos

- Espaço exterior; - Sala de convívio; - Refeitório; - Ambiente escolar; - Turmas reduzidas.

- WC (material de desgaste, arranjo das portas e dos balneários); - Salas (estores funcionais); - Alargamento de horário da sala de convívio; - Organização do funcionamento das filas dos diversos serviços e reforço de um funcionário no bar; - Maior diversidade de clubes e de oferta do desporto escolar; - Implementação de mais apoios escolares e a funcionarem desde o início do ano.

Encarregados de Educação dos 2.º

e 3.º ciclos

- Refeitório; - Instalações; - Horário dos alunos.

- Equipamento exterior e interior); - Toques de entrada e saída; - Horário dos transportes; - Mais vigilância na portaria e no refeitório; - Implementação de mais apoios escolares e a funcionar desde o início do ano; - Rigor e disciplina dentro da sala de aula.



7. Plano de Melhorias Este relatório tem como objetivo apoiar a direção do Agrupamento de Escolas de Ourém

na implementação de um conjunto de ações que permitam melhorar o desempenho

organizacional, contribuindo para uma maior qualidade, eficiência e eficácia da ação educativa

levada a cabo pelo mesmo agrupamento.

Os Pontos que foram considerados como Fortes devem ser objeto de acompanhamento,

de modo a reforçar a sua vantagem competitiva e de sustentabilidade dos esforços já

realizados. Por sua vez, a equipa de autoavaliação considera que o Plano de Melhorias que irá

promover-se deverá ter em conta, de forma prioritária, os seguintes aspetos considerados como

Ações de Melhoria:

- Ação de reforço no combate à indisciplina;

- Motivação para o sucesso nos estudos;

- Eficácia dos mecanismos de comunicação externa;

- Organização e gestão de um Plano de Formação destinado aos intervenientes na ação

educativa (docentes e não docentes);

- Rentabilização dos recursos físicos da escola em função da necessidade de ocupação

de tempos livres dos alunos.

8. Conclusão

Sem formação específica na área da avaliação de instituições, esta Equipa de

Autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Ourém tentou dar uma visão concreta e precisa

do modo de funcionamento do Agrupamento e dos seus resultados, com a identificação de

evidências concretas e objetivas.

Os resultados obtidos no relatório de autoavaliação, em particular a elevada taxa de

respostas aos questionários, enunciam o envolvimento da comunidade educativa neste processo

de autoavaliação.

De futuro, será necessário melhorar a monitorização dos processos (sistematizar e

registar as ações desenvolvidas, os resultados obtidos, os ajustes efetuados, os pontos fortes e

os aspetos a melhorar ou a desenvolver), não esquecendo a divulgação de resultados.

Agrupamento de Escolas de Ourém, 22 de setembro de 2014

A Equipa de Autoavaliação



9. Fontes

● Clímaco, M. C. (2007), “Na Esteira da Avaliação Externa das Escolas: Organizar e

Saber Usar o Feedback”, Correio da Educação, 1(315).

● DGAEP (2007), “Estrutura Comum de Avaliação (CAF 2006): Melhorar as organizações

públicas através da autoavaliação”, março 2007, Lisboa

● ALAIZ, Vítor (2003) - Auto-Avaliação de Escolas: Pensar e praticar, 1ª ed., Porto,

Edições ASA.

● Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril ● Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho (republicação do anterior) ● Página oficial da Inspeção-Geral da Educação e Ciência

“Uma escola não tem melhor maneira de cumprir a sua missão do que cultivar a interação com todas as forças vivas e ativas do meio envolvente.”

Landsheere, 1997, p.127

https://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/DL_75_2008.pdf

https://www.ige.min-edu.pt/upload/GTAA/DL_75_2008.pdf

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