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Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica Ponte de Lima, Dezembro 2011

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Escola Superior Agrária

Relatório Anual de Curso

Licenciatura em Engenharia Agronómica

Ponte de Lima, Dezembro 2011

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Índice

1 Introdução ................................................................................................................................ 5 1.1 A Escola responsável pela leccionação do ciclo de estudos ............................................. 5

1.2 Enquadramento do documento, com a referência dos seus objectivos ............................. 5

2 Ciclo de Estudos ...................................................................................................................... 6 2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos ................................................................................. 6

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: .............................................................................. 6

2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos: .................................................... 6

2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº

256/2005 de 16 de Março: ....................................................................................................... 6

2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a

Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: ..................................................................................... 6

2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: ...................................... 6

2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): ................................................... 6

2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo: ................................................... 6

2.1.8 Condições de acesso e ingresso: ................................................................................ 6

2.1.9 Regime de funcionamento: ........................................................................................ 7

2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: ................................ 7

2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos: ........................................................... 7

2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e

objectivos da instituição .......................................................................................................... 9

2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes

envolvidos no ciclo de estudos: ............................................................................................. 10

2.2 Estrutura Curricular ........................................................................................................ 10

2.2.1 Ciclo de estudos estruturado em ramos: .................................................................. 10

2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do

grau de licenciado.................................................................................................................. 10

2.2.3 Plano de Estudos ..................................................................................................... 11

2.2.4 Estágios e Períodos de Formação em Serviço ......................................................... 14

3 Organização Interna e Mecanismos da Qualidade ................................................................. 15

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ............................................ 15

3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão .................. 16

3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ....................................... 16

3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. ........................................ 17

3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes ...................................... 18

3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos ........................................ 18

3.7 Outras vias de avaliação/acreditação: ............................................................................. 18

4 Recursos Materiais ................................................................................................................. 18

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4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis e Equipamentos .............................................. 18

4.2 Recursos financeiros ....................................................................................................... 20

5 Parcerias ................................................................................................................................. 20

6 Pessoal Docente e Não Docente ............................................................................................ 22

6.1 Pessoal Docente .............................................................................................................. 22

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente ............................................................................. 22

6.1.2 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral: ........................ 24

6.1.3 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento: ............. 24

6.1.4 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudo com doutoramento na

área científica do ciclo de estudos: ........................................................................................ 24

6.1.5 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com

doutoramento na área científica do ciclo de estudos: ............................................................ 24

6.1.6 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de

especialista: ........................................................................................................................... 24

6.1.7 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de

especialista na área científica do ciclo de estudos: ............................................................... 24

6.1.8 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de

especialista na área científica do ciclo de estudos: ............................................................... 24

6.1.9 Percentagem de docentes doutorados e docentes com título de especialista

do ciclo de estudos: ............................................................................................................... 25

6.1.10 Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e

com título de especialista: ..................................................................................................... 25

6.1.11 Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos

por um período superior a três anos: ..................................................................................... 25

6.1.12 Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a

obter o grau de doutor ou o título de especialista:................................................................. 25

6.1.13 Promoção da mobilidade do pessoal docente do ciclo de estudos entre

instituições nacionais ou internacionais: Número de docentes incoming e outgoing

no âmbito do curso ................................................................................................................ 25

6.2 Pessoal Não Docente ...................................................................................................... 25

6.2.1 Caracterização ......................................................................................................... 25

6.2.2 Número e regime de dedicação ............................................................................... 26

6.2.3 Qualificação e Formação Avançada ........................................................................ 26

6.2.4 Avaliação do desempenho ....................................................................................... 26

7 Estudantes .............................................................................................................................. 27 7.1 Caracterização dos Estudantes ........................................................................................ 27

7.1.1 Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos: género, idade,

região de proveniência e origem socioeconómica................................................................. 27

7.1.2 Procura do ciclo de estudos ..................................................................................... 28

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem ............................................................................... 28

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8 Processos - Formação ............................................................................................................ 31

8.1 Comunicação e monitorização dos objectivos do ciclo de estudo .................................. 31

8.2 Revisão curricular ........................................................................................................... 32

8.3 Integração dos estudantes na investigação científica ..................................................... 32

8.4 Metodologias de Ensino ................................................................................................. 33

9 Resultados Académicos ......................................................................................................... 33 9.1 Sucesso Escolar .............................................................................................................. 33

9.1.1 Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados ................. 34

9.1.2 Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima ........................................ 35

9.2 Empregabilidade ............................................................................................................. 36

9.2.1 Diplomados do IPVC inscritos no IEFP ................................................................. 37

9.2.2 Desempregados com habilitação superior, na área de Agricultura,

Silvicultura e Pescas, por Regiões (NUTs II), Dezembro 2010. ........................................... 37

9.2.3 Diplomados e Desemprego com habilitação superior, na área de

Agricultura, Silvicultura e Pescas no período 2000-2010 ..................................................... 37

9.2.4 Diplomados e emprego, nos últimos 10 anos, nos cursos de Bacharelato e

Licenciatura, na área agronómica, da ESA-IPVC ................................................................. 37

9.3 Internacionalização ......................................................................................................... 38

10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos ...................................................................................... 38 10.1 Pontos Fortes .................................................................................................................. 38

10.2 Pontos Fracos .................................................................................................................. 39

10.3 Oportunidades ................................................................................................................. 39

10.4 Constrangimentos ........................................................................................................... 40

11 Proposta de acções de melhoria ............................................................................................. 40 11.1 Missão e Objectivos; ...................................................................................................... 40

11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade; ....................................... 40

11.3 Recursos materiais e parcerias; ....................................................................................... 41

11.4 Pessoal docente e não docente; ....................................................................................... 41

11.5 Estudantes ....................................................................................................................... 41

11.6 Processos; ....................................................................................................................... 42

11.7 Resultados Académicos. ................................................................................................. 42

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1 Introdução

1.1 A Escola responsável pela leccionação do ciclo de estudos

A Escola Superior Agrária (ESA) é uma das Unidades Orgânicas integrantes do Instituto

Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Foi criada em 1985 através do Decreto do Governo n.º 46/85

de 22 de Novembro.

Aliada a uma forte carga histórica, transportada pela importância cultural e arquitectónica das

suas instalações, excelentemente recuperadas pelo Arquitecto Fernando Távora, a ESA apresenta

uma qualificada e dinâmica equipa de docentes com uma grande diversidade de competências e

meios laboratoriais e informáticos que permitem desenvolver projectos de ensino, I&D e apoio à

comunidade.

A ESA-IPVC é um centro de formação humana, cultural, científica e técnica de nível superior,

ao qual cabe ministrar a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente

qualificadas e promover o desenvolvimento da região em que se insere, sendo suas atribuições:

a) a realização de cursos conducentes à obtenção, nos termos da lei, do grau de licenciatura

e de mestrado;

b) a realização de cursos de especialização tecnológica (CETs) e outros cursos de pequena

duração, creditáveis com certificados ou diplomas adequados;

c) a organização ou cooperação em actividades de extensão educativa, cultural e técnica;

d) a realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental;

e) a organização ou cooperação na organização de cursos de formação profissional

relacionados com os seus domínios de actividade, não directamente enquadrados no sistema

escolar;

f) o estabelecimento de acordos, convénios e protocolos de cooperação com organismos

públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou internacionais, nos termos dos estatutos do IPVC.

Localizada no concelho de Ponte de Lima, é a única Escola Superior Agrária inserida no

subsistema de ensino superior politécnico da Região Agrária de Entre Douro e Minho.

1.2 Enquadramento do documento, com a referência dos seus objectivos

Este relatório tem por finalidade apresentar a forma como foram concretizados os objectivos

do Processo de Bolonha, durante o ano lectivo de 2010/11, no curso de licenciatura em Engenharia

Agronómica da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, dando assim

cumprimento ao disposto no artigo art.º 66-A do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho de 2008.

Este relatório também tem por objectivo ser um instrumento de síntese quer de informação,

quer das análises realizadas a diferentes níveis dos processos de formação na ESA e no IPVC,

incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de Curso

do Conselho Pedagógico e relativos a alguns processos de desenvolvimento do curso ou de apoio ao

seu desenvolvimento. Pretende-se que seja um documento que contribua de forma relevante para a

necessária avaliação interna e externa deste curso.

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Este Relatório Anual de Curso corresponde ao quinto ano de funcionamento deste curso de

Licenciatura, na sua nova versão adequada no âmbito do processo de Bolonha.

O presente relatório foi elaborado com base nas seguintes fontes de informação:

i) Dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior relativos ao CNAES;

ii) Dados fornecidos pelos Serviços Académicos relativos ao nº de inscrições no curso,

estatuto de frequência, avaliações e classificações;

iii) Relatório de avaliação da adequação dos ECTS (estudantes e docentes) atribuídos às

Unidades Curriculares dos Cursos da Escola Superior Agrária, através de inquéritos realizados;

iv) Relatório de Balanço da Qualidade da ESA-IPVC, de 2011;

v) Relatório de auto-avaliação da Escola Superior Agrária do IPVC relativo ao ano lectivo de

2010/2011

2 Ciclo de Estudos

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos:

Licenciatura em Engenharia Agronómica

2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos:

Ciências Agrárias

2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:

621 Produção Agrícola e Animal

2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:

621 Produção Agrícola e Animal

2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:

180

2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006):

3 anos

2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo:

24

2.1.8 Condições de acesso e ingresso:

Biologia e Geologia ou Física e Química ou Matemática

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2.1.9 Regime de funcionamento:

Regime Diurno, organizado por semestres. Cada semestre é constituído por 20 semanas de

actividade académica, que inclui 16 semanas de actividade lectiva, mais 2 semanas para

recuperação dos elementos de avaliação continua e 2 semanas para avaliação em exame final.

2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:

Manuel José Marinho Cardoso

2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos:

2.1.11.1 Curso de Engenharia Agronómica – Ramo Zootecnia

A Licenciatura em Engenharia Agronómica - Ramo de Zootecnia pretende formar engenheiros

capazes de intervir no domínio da pecuária, com a finalidade de se obterem produtos de qualidade,

economicamente rentáveis, de acordo com regras éticas de produção animal e com respeito pelo

meio ambiente.

A produção pecuária no Entre Douro e Minho (EDM) constitui uma actividade agrária

importante, representada por cerca de 19.000 criadores com vacas de carne e 10.000 de leite,

correspondendo a mais de 40.000 vacas aleitantes de carne e 115.000 de leite (RGA -

Recenseamento Geral Agrícola, 1999). No contexto nacional, o EDM representa 34,3% do efectivo de

leite e 11,3% de carne (INE - Instituto Nacional de Estatística, 2003). Na sua área geográfica, existem

várias raças autóctones com Livro Genealógico (Arouquesa, Barrosã, Cachena, Maronesa, Minhota e

Marinhoa). Acresce ainda a função social ligada à produção de outras raças de outras espécies

autóctones (Bravia, Bordaleira de Entre Douro e Minho, Garrana, Bisara). A ESAPL tem participado

com associações de criadores em projectos ou protocolos de colaboração, visando a caracterização e

promoção dos seus produtos.

Assumida a importância da produção animal nesta região, convém dotar os licenciados nesta

área de outras formações complementares como a aquacultura, a cinegética, a apicultura, a utilização

de recursos silvopastoris e as tecnologias de transformação e conservação dos produtos de origem

animal. Nos domínios intensivos da produção devem cuidar-se das questões com ligação directa ao

meio ambiente como o tratamento e valorização dos efluentes. Justifica-se assim a necessidade de

especializar e melhorar a formação dos profissionais que actuam neste domínio. A Escola Superior

Agrária de Ponte de Lima tem vindo desde a sua criação a fazer uma aposta neste âmbito, tendo

mesmo ministrado o curso Superior de Agricultura, com início em 1990/1991, o curso de Bacharelato

em Engenharia Agro-Pecuária desde 1997/1998 e, posteriormente, desde 1998/1999, o curso de

Licenciatura em Engenharia Agrária - Ramo Agro-Pecuária.

Objectivos do curso:

Qualificar gestores e técnicos nas diferentes áreas da Zootecnia – produção animal,

conservação e valorização dos recursos genéticos, sistemas produtivos de qualidade, bem-estar

animal, silvopastorícia, culturas arvenses, cinegética, aquacultura e tecnologias de produtos animais.

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Capacitar os técnicos das bases científicas necessárias à compreensão dos processos

físicos, químicos e biológicos, assim como desenvolver a capacidade crítica e de inovação

tecnológica, tendo em consideração a sustentabilidade da produção e a conservação do ambiente.

Qualificar técnicos para a inspecção e controlo da qualidade dos produtos e certificação de

qualidade.

Desenvolver no estudante a compreensão dos fundamentos que estão na base do

desenvolvimento do mundo rural de forma a promover o conhecimento e a competência de tais

princípios, em actividades de transformação, comercialização ou de planeamento e execução de

projectos de desenvolvimento rural e empresarial.

Qualificar os estudantes em actividades profissionais de Engenharia Agrária, nomeadamente,

da engenharia e ordenamento rural, tecnologia alimentar, gestão de empresas rurais e nas

tecnologias específicas da produção.

Facultar os conhecimentos técnicos e pedagógicos que possibilitem a concepção e

intervenção em projectos de sensibilização e educação ambiental.

2.1.11.2 Curso de Engenharia Agronómica – Ramo Espaços Verdes

O Curso de Engenharia Agronómica – Ramo Espaços Verdes, visa formar profissionais na

área das ciências agrárias, com um forte componente na área da construção e manutenção dos

espaços verdes urbanos e na produção de plantas ornamentais.

Num momento de grande afirmação da importância dos espaços verdes e dos equipamentos

colectivos urbanos, por força da nova visão sobre o papel das cidades na vida quotidiana dos

cidadãos, surge a necessidade de especializar e melhorar a formação dos profissionais que actuam

neste domínio.

A estrutura curricular deste curso pretende reflectir as alterações das mudanças que ocorrem

no contexto social, político e científico, mas também as alterações das necessidades e soluções

tecnológicas na Engenharia Agronómica, assim como a experiência de ensino da Escola Superior

Agrária de Ponte de Lima que, desde a sua criação, fez uma forte aposta neste âmbito, tendo

ministrado o curso de Bacharelato em Engenharia Hortícola e Paisagista desde 1997/1998 e,

posteriormente, desde 1998/1999, o curso de Licenciatura em Engenharia Agrária - Ramo Hortícola e

Paisagista.

Os espaços urbanizados constituem-se como verdadeiros pólos essenciais do processo de

desenvolvimento económico e social, uma função que se acredita poder ser desempenhada de uma

forma mais eficaz, quando se asseguram elevados padrões de qualidade ambiental e maiores níveis

de atractividade. Os espaços verdes são, indiscutivelmente, um contributo para a requalificação

urbana e ambiental do espaço público, mas requerem não só bons projectos, como também

profissionais qualificados para os executar, manter e gerir.

Objectivos do curso:

Qualificar gestores e técnicos nas diferentes áreas dos Espaços Verdes, para que constituam

o elemento de ligação entre o projectista e os executores dos projectos. Deverão assim, saber

interpretar, executar e implementar projectos de espaços verdes, públicos e privados.

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Qualificar gestores e técnicos para o ordenamento paisagístico e para a construção e

manutenção de espaços verdes, de recreio e de lazer, que têm uma função essencial na conservação

e valorização dos espaços de vida urbanos e rurais. Deverão assim elaborar os respectivos planos de

manutenção, cadernos de encargos e todas as peças necessárias à sua execução e manutenção.

Qualificar gestores e técnicos habilitados na construção e gestão de espaços verdes

desportivos, incluindo os campos de golf.

Dotar os estudantes de capacidade de intervenção e inovação ao nível dos diferentes

sectores relacionados com os espaços verdes, nomeadamente nos viveiros de plantas e ainda na

recuperação de espaços verdes degradados.

Facultar aos estudantes as bases científicas necessárias à compreensão dos processos

físicos, químicos e biológicos, assim como desenvolver a capacidade crítica e de inovação

tecnológica, tendo em consideração a sustentabilidade dos sistemas produtivos e a conservação do

ambiente.

Qualificar técnicos para a inspecção e controlo da qualidade dos produtos e certificação de

qualidade.

Qualificar gestores e técnicos habilitados a actuar no domínio da arboricultura, contribuindo

para a gestão da estrutura verde urbana de uma forma qualificada.

Promover no aluno a compreensão do espaço rural na sua componente agro-florestal e dos

aglomerados populacionais em espaço rural, por forma a poder intervir na melhoria da qualidade de

vida das populações, numa perspectiva de gestão da paisagem e ordenamento.

Facultar os conhecimentos técnicos e pedagógicos que possibilitem a concepção e

intervenção em projectos de sensibilização e educação ambiental.

2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e objectivos da instituição

Os objectivos do curso enquadram-se na missão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo,

considerando que esta é uma instituição de ensino superior de direito público, ao serviço da

sociedade, uma comunidade de estudantes e profissionais qualificados e participativos, que tem

como missão o desenvolvimento harmonioso da pessoa humana, a criação e a gestão do

conhecimento e da cultura, da investigação, da ciência, da tecnologia e da arte. Os objectivos do

curso ajustam-se à missão do IPVC na medida em que esta instituição pretende formar cidadãos

livres, criativos, críticos e solidários, com elevados níveis de competência, motivados e preparados

para construírem a sua realização pessoal e profissional de modo ético e empreendedor. O IPVC

valoriza a actividade do seu pessoal docente, investigador e não docente, estimula a formação

intelectual e profissional dos seus estudantes e diplomados bem como a sua mobilidade, tanto a nível

nacional como internacional, designadamente no espaço europeu de ensino superior e na

comunidade de países de língua portuguesa.

O IPVC pretende, ainda, ser uma instituição reconhecida como parceiro fundamental para os

agentes sociais, económicos e culturais, participando, designadamente, em actividades de

investigação e desenvolvimento, difusão e transferência do conhecimento e cultura, assim como de

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valorização económica do conhecimento científico e neste sentido os objectivos de curso enquadram-

se claramente na missão do IPVC.

Os objectivos do curso enquadram-se, também, nas atribuições do IPVC porque se trata da

realização de um ciclo de estudos visando a atribuição de grau académico, que contribui para a

criação do ambiente educativo e de desenvolvimento humano adequado à missão do IPVC, com

realização de investigação e o apoio e participação em instituições científicas e de transferência e

valorização do conhecimento científico e tecnológico. Os objectivos do curso surgem, também, no

âmbito dos objectivos da ESA para a área das ciências agronómicas.

Este curso, através do estágio e Projecto Individual, permite a actualização em termos do

contacto com a actividade profissional prática e o futuro mercado de trabalho, permite a colaboração

na prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento da região e do país, numa

perspectiva de valorização recíproca e de cooperação e intercâmbio cultural, científico e técnico com

instituições e empresas do sector agrícola e dos espaços verdes.

Este curso permite aos estudantes a cooperação internacional através do Programa Erasmus,

a produção e difusão do conhecimento e da cultura, e o apoio ao associativismo estudantil.

Proporciona, ainda, condições de estudo específicas aos trabalhadores estudantes,

cumprindo as facilidades estipuladas por lei nomeadamente o regime de presenças, um período

especial de avaliação no inicio de cada semestre relativo ás UCs do semestre precedente e também

algumas facilidades de acesso em termos de desenvolvimento de trabalhos de campo e laboratório,

assim como a organização de algumas turmas em regime pós-laboral ou em final de dia nas UCs de

Matemática e de Física.

2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos:

Sítio da Web:

http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/esa/esa_cursos/esa_licenciaturas/esa_cursos_eaev/esa

_object

2.2 Estrutura Curricular

2.2.1 Ciclo de estudos estruturado em ramos:

Ramo de Zootecnia

Ramo de Espaços Verdes

2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado

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2.2.2.1 Ramo de Zootecnia

Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais

Ciências Exactas CE 24 0

Ciências Naturais CN 30 0

Ciências da Engenharia ENG 18 0

Ciências Económicas e Empresariais CEE 16 0

Ciências Sociais CS 6 0

Ciências Veterinárias VET 6 0

Ciências Agrárias AGR 63 0 AGR 63 0

Áreas científicas acima descritas 0 17

2.2.2.2 Ramo de Espaços Verses

Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais

Ciências Exactas CE 24 0

Ciências Naturais CN 36 0

Ciências da Engenharia ENG 24 0

Ciências Económicas e Empresariais CEE 16 0

Ciências Sociais CS 6 0

Ciências do Ambiente AMB 6 0

Ciências Agrárias AGR 63 0 AGR 45 0

Áreas científicas acima descritas 0 18

2.2.3 Plano de Estudos

2.2.3.1 Ramo de Zootecnia

1º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Matemática Semestral CE 162 T: 16; PL: 32; TP: 32; OT:

16 6

Biologia Semestral CN 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6 Química Semestral CE 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6 Bioquímica Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6 Climatologia e Geomorfologia

Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6

2º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS Produção Agrícola Semestral AGR 162 PL: 32; TP: 24; OT: 16; O: 8 6 Física Semestral CE 162 PL: 48; TP: 32; OT: 16 6 Microbiologia Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6 Ciências do Solo Semestral CN 162 T: 32; PL; 32; TC: 16; OT: 16 6 Sociedade Informação Semestral CS 162 T: 16; TP: 32 PL: 16; OT: 16 6

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3º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Anatomia e Fisiologia Animal Semestral AGR 162 T: 32; PL: 16; TP: 24; O: 8; OT:

16 6

Estatística e Delineamento Experimental

Semestral CE 162 T:16; PL: 48; TP: 16; OT: 16 6

Cartografia e Desenho Técnico

Semestral ENG 162 T: 16; PL:32; TP:16; TC:16;

OT:16 6

Fisiologia e Nutrição Vegetal Semestral CN 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6* Op1.G1 Culturas Arvenses e Silvopastorícia

Semestral AGR 162 PL:16; TP:40; TC:16; O:8;

OT:16 6

4º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Hidráulica e Gestão da Água Semestral AGR 162 T: 32; PL: 48; OT: 16 6 Tecnologias Infor. Geográfica Semestral ENG 162 T: 16; PL: 64; OT: 16 6* Op2.G2 Nutrição Alimentação Animal Semestral AGR 162 T: 32; TP: 32; OT: 16; S: 16 6 Produção de Monogástricos Semestral AGR 162 T: 32; TP: 40; OT: 16; O: 8 6

Aquacultura e Cinegética Semestral ENG 162 T:32; PL:30; TC:10; OT;16;

O:8 6

5º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Economia e Gestão Semestral CEE 162 T: 16; TP: 42; OT: 16; S: 6 6 Produção de Poligástricos Semestral AGR 162 T: 32; TP: 40; OT: 16; O: 8 6 Projecto Instalações Equip. Semestral AGR 162 T: 16; PL: 64; OT: 16 6 Mecanização e Planeamento de Operações

Semestral ENG 162 T: 16; PL: 48; TC: 16; OT:

16 6

Higiene, Saúde e Segurança Semestral VET 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6

6º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Tecnologia de Produtos Animais Semestral ALI 135 T: 16; PL: 40; OT: 16; O: 8 5* Op3.G1 Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural

Semestral CEE 135 T: 32; TP: 32; OT: 16 5

Planeamento Análise Projectos Semestral CEE 135 T:16; PL:16; TP:32; OT:16 5 Estágio e Projecto Individual 405 15

Opções do Grupo 1 - Ramo Zootecnia

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Ordenamento do Território Semestral AMB 162 T:16; PL: 64; OT:16 6 Gestão Florestal Semestral AGR 162 T:16; TP:16; TC:24; OT:16; O:16 6 Gestão de Resíduos Sólidos Semestral AMB 162 T:16; PL: 32; S: 6; O: 10; OT: 16 6 Epidemiologia e Imunologia Semestral VET 162 T: 32; PL: 22; OT: 16; S: 6; O: 4 6 Reprodução e Obstetrícia Semestral VET 162 T: 32; PL: 38; OT:16; S:6; O:4 6

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Opções do Grupo 2 - Ramo Zootecnia

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Genética Clássica e Molecular

Semestral CN 162 T: 32; PL: 38: OT: 16; S: 10

6

Ecologia da Paisagem Semestral CN 162 T:16; PL:24;OT:16; O: 24 6 Melhoramento e Recursos Genéticos

Semestral AGR 162 T: 16; PL: 26; OT: 16; S: 6;

O: 16 6

Segurança Alimentar Semestral ALI 162 T: 16; PL: 32;OT: 20; O: 21 6 Fruticultura e Viticultura Semestral AGR 162 T: 32; TC: 48; OT: 16 6

2.2.3.2 Ramo de Espaços Verdes

1º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Matemática Semestral CE 162 T:16; PL:32; TP:32; OT:16 6 Biologia Semestral CN 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6 Química Semestral CE 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6 Bioquímica Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6 Climatologia Geomorfologia Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6

2º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Produção Agrícola Semestral AGR 162 PL: 32; TP: 24; OT: 16; O: 8 6 Física Semestral CE 162 PL: 48; TP: 32; OT: 16 6 Microbiologia Semestral CN 162 T: 32; PL: 32; OT: 16 6 Ciências do Solo Semestral CN 162 T: 32; PL; 32; TC: 16; OT: 16 6 Sociedade e Informação Semestral CS 162 T: 16; TP: 32 PL: 16; OT: 16 6

3º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Construção e Manutenção de Espaços Verdes

Semestral AGR 162 T: 16; TP: 32; TC: 32; OT:

16 6

Estatística e Delin. Experimental Semestral CE 162 T:16; PL:48; TP:16; OT:16 6

Cartografia Desenho Técnico Semestral ENG 162 T: 16; PL: 32; TP: 16; TC:

16; OT: 16 6

Fisiologia e Nutrição Vegetal Semestral CN 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6* Op1.G1 Economia e Gestão Semestral CEE 162 T: 16; TP: 42; S: 6; OT: 16 6

4º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Hidráulica e Gestão da Água Semestral AGR 162 T: 32; PL: 48; OT: 16 6 Tecnologias Inform. Geográfica Semestral ENG 162 T: 16; PL: 64; OT: 16 6 Material Vegetal Espaços Verdes Semestral AGR 162 T:16; TP:48; OT:16; O:16 6 Fruticultura e Viticultura Semestral AGR 162 T: 32; TC: 48; OT: 16 6 Op2.G2 Protecção Integrada Semestral AGR 162 T:32; PL:32; OT:16; O:8 6

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5º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Organização e Gestão Viveiros Semestral AGR 162 T: 16; TP: 32; OT: 16; O: 24 6

Gestão Florestal Semestral AGR 162 T:16; TP:16; TC:24; OT:16;

O:16 6

Plantas Ornamentais Olericultura Semestral AGR 162 T: 32; PL: 32; OT: 16; O: 16 6 Mecanização Planeam Operações Semestral ENG 162 T: 16; PL: 48; TC: 16; OT: 16 6 Ordenamento do Território Semestral AMB 162 T: 16; PL: 64; OT: 16 6

6º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes

Semestral AGR 135 T:16; TP:32; OT:16; O:16 5 Op3.G2

Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural

Semestral CEE 135 T: 32; TP: 32; OT: 16 5

Planeamento Análise de Projectos Semestral CEE 135 T:16; PL:16; TP:32; OT:16 5 Estágio e Projecto Individual 405 15

Opções do Grupo 1 - Ramo Espaços Verdes

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Cultura de Tecidos Semestral CBT 162 T: 16; PL: 43; OT: 16; O: 5 6 Conservação Recuper. Biofísica Semestral AMB 162 T: 16; PL: 56; OT: 16; O: 8 6 Culturas Arvenses e Silvopastorícia

Semestral AGR 162 PL: 16; TP: 40; TC: 16; OT:

16; O: 8 6

Projecto Instalações Equipament. Semestral ENG 162 T: 16 PL: 64; OT: 16 6 Engenharia Genética Semestral ENG 189 T:16; PL:64; OT:16; S:8; O:8 7

Opções do Grupo 2 - Ramo Espaços Verdes

UC Ano/Sem Área

Científica Horas

Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Ecologia Semestral CN 162 T: 32; PL: 28; 6 Ecologia da Paisagem Semestral CN 162 T: 16; PL: 24; OT: 16; O: 24 6 Aquacultura e Cinegética Semestral AGR 162 T:32; PL:30; TC:10; OT;16; O:8 6 Biotecnologia Agrícola Semestral AGR 162 T: 16; PL: 48; OT: 16; O: 16 6 Zootecnia Semestral AGR 162 T: 32; PL: 26; O: 6; OT: 16 6 Melhoramento e Recursos Genéticos

Semestral AGR 162 T:16; PL:26; OT:16; S:6; O:16

6

Planeamento do Uso do Solo Semestral AMB 162 T: 16; PL: 48; OT: 16 6

2.2.4 Estágios e Períodos de Formação em Serviço

O curso inclui, no último semestre, um estágio final de curso (15 ECTS), que visa

desenvolver: i) competências práticas na resolução de problemas de engenharia, capacitação e

autonomia técnico-científica, traduzida em acções de investigação, análise, experimentação,

planeamento e execução de projectos; ii) fomentar iniciativa e decisão; e iii) aumentar capacidade de

contextualização/adaptação a um espaço e ambiente profissional. Inserido no ensino superior

politécnico, de natureza eminentemente prática e profissionalizante, este estágio pode assumir as

modalidades: i) Trabalho Experimental, de carácter técnico-científico, onde se pretende que o

estudante desenvolva os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, ao longo do curso e os

aplique de uma forma sistemática e eficiente ao projecto de estágio; ii) Projecto, no qual se pretende

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que o estudante estruture com base nos meios técnicos e económicos disponíveis um projecto nas

suas fases de caracterização, execução e avaliação; iii) ou Estágio Profissionalizante, no qual se

pretende que o estudante seja capaz de relacionar os conhecimentos teóricos com a realidade prática

da actividade de uma empresa ou instituição na área de formação; de analisar e avaliar sistemas de

produção específicos e a interacção de factores económico-sociais, bem como efeitos nas decisões

tomadas na respectiva empresa/ instituição; adquirir, desenvolver e aplicar os conhecimentos práticos

na supervisão ou coordenação das actividades da mesma. O estágio final traduz-se, muitas vezes, na

integração dos diplomados nos estágios profissionais em sector empresarial, equipas e projectos de

I&D e/ou acções de ensino e formação profissional. Em simultâneo, ao longo do curso, os estudantes

são incentivados a participar em órgãos estudantis e de gestão da instituição, promover e organizar

actividades técnico-científicas e culturais, a aderir a programas de mobilidade, propor projectos e

iniciativa/empreendedorismo.

2.2.4.1 Indicação dos locais de estágio

Instituição acolhedora Orientador Cooperante*

Caracterização da Instituição n.º de Estágios

Orientador de Estágio

AMIBA - Assoc. dos Criadores de Bov. da Raça Barrosã

Associação 1 Joaquim Cerqueira

ESAPL

Ensino superior 2 Cláudio Paredes

APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota

Associação 3 Eliana Barbosa

Paulo José Alves Miranda

Empresa agrícola 1 Joaquim Cerqueira

Fundação de Serralves

Instituição cultural 1 Alcide Gonçalves

Esposende Ambiente, EEM

entidade empresarial municipal 1 Miguel Brito

Cooperativa Agrícola de Vila do Conde

Cooperativa 1 Joaquim Cerqueira

Paisagem Protegida Lagoas de Bert. e S. Pedro de D`Arcos

Área protegida 1 Joaquim Cerqueira

Cantinho da Aromáticas-Viveiros. Lda

Empresa agrícola 1 Isabel Mourão

Laborat. de Sanidade Animal e Segurança Alimentar (SEGALAB)

Empresa prestadora serviços laborat.

1 Joaquim Cerqueira

APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota

Associação 3 José Pedro Araújo

Município de Barcelos

Autarquia 1 Joaquim Alonso

APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota

Associação 1 José Pedro Araújo

ESAPL

Ensino superior 2 Júlio César Lopes

3 Organização Interna e Mecanismos da Qualidade

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

A comissão de curso a 31 de Dezembro de 2011 era constituída pelos professores: Manuel

José Marinho Cardoso (coordenador), Maria Isabel Valin Sanjiao, Alvaro Inácio Teixeira de Queirós e

José Pedro Pinto Araújo, sendo José Pedro Pinto Araújo o professor representante do Conselho

Pedagógico, que substituiu o Professor Júlio César Lopes em eleições realizadas em Dezembro de

2011.

A comissão de curso a 31 de Dezembro de 2011 era também constituída pelos estudantes:

delegado do curso, Raul José da Costa Santos Pinheiro e a estudante Ana Cristina Teixeira Leite

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como representante do Conselho Pedagógico, que substituiu o estudante Luís Almerindo Figueiras

Gomes Ferreira em eleições realizadas em Dezembro de 2011.

A revisão e actualização dos conteúdos programáticos das UCs são propostas pelos

responsáveis de cada UC ao Coordenador de Curso que analisa em Comissão de Curso e

posteriormente envia ao CTC-IPVC para apreciação e aprovação.

A distribuição do serviço docente no ano lectivo de 2010/2011 encontra-se representada no

ponto 611, tendo sido elaborada no Departamento e apresentada pelos Coordenadores de cada

Departamento da ESA, ao Director da ESA que a propõe ao CTC-IPVC para analise e aprovação.

No âmbito do curso utilizam-se os procedimentos previstos nos processos Criação e

Reestruturação de Cursos, Académicos e Formação do SGGQ do IPVC, nomeadamente CRC-01;

ACA-02; FOR-01; FOR-02; FOR-06.

3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de

decisão

A participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que

afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade decorrem dos Estatutos do IPVC e

dos objectivos definidos para o Eixo Estratégico – Desenvolvimento Humano – constante do Plano

Estratégico do IPVC 2011-2014.

Assim docentes e estudantes têm participado em órgãos do IPVC e das Escolas de acordo

com o previsto nos respectivos estatutos: Conselho Geral, Conselho Técnico-científico, Conselho

Académico, Conselho Pedagógico, Comissão de Curso podendo também influenciar registar a sua

opinião específica sobre a Escola, o Curso, as UCs os docentes através do Inquérito de Avaliação da

Qualidade de Ensino, designado Inquérito de Autoavaliação (realizado pelos estudantes) e Inquérito

de Avaliação da Satisfação dos Colaboradores, organizados pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade

do IPVC.

3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) tem implementado, desde 2008, um

Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ) organizado por processos, actividades e

respectivos procedimentos utilizados pela instituição para a manutenção e melhoria da qualidade do

ensino e demais actividades de gestão e de suporte ao ensino. O SGGQ-IPVC gera informação que a

Instituição utiliza para definir e implementar medidas efectivas para a melhoria contínua da qualidade

das actividades desenvolvidas e respectivos resultados. A Presidência do IPVC determinou, conforme

definido nos Estatutos, publicados em 06 de Fevereiro de 2009, a criação de uma estrutura para

conduzir os trabalhos inerentes ao desenho e implementação do Sistema Interno para a Garantia da

Qualidade dos Ciclos de Estudo-O Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ)-que integra os

Gestores da Qualidade das Escolas (ESA, ESCE, ESE, ESDL, ESS, ESTG) e Serviços Centrais e

Serviços de Acção Social, que são nomeados pelas Direcções. O GAQ, apoia as Coordenações de

Curso no processo de Gestão e Garantia da Qualidade dos Ciclos de Estudo, em estreita

colaboração com as Direcções da Escolas e dos Serviços, os Conselhos Pedagógicos, o Conselho

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Técnico-científico, Conselho Académico e outros órgãos e serviços do IPVC que intervém na garantia

da qualidade das actividades administrativas de suporte e nas actividades científicas e pedagógicas

dos ciclos de estudo. O SGGQ-IPVC procura garantir a abrangência e eficácia dos procedimentos e

estruturas de garantia da qualidade relacionadas com cada uma das vertentes nucleares da sua

missão como Instituição de Ensino Superior Publico:

- o ensino e aprendizagem, através do processos: ACADÉMICOS (ACA), Criação e

Restruturação de Cursos (CRC) FORMAÇÃO (FOR), Cooperação Internacional (CIN) e Observatório

(OBS),

- a investigação e desenvolvimento, através do processo Gestão e Projectos (GPR), com

apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia e do Conhecimento (OTIC) e unidades de

Investigação,

- a colaboração interinstitucional e com a comunidade, através do processos: Cooperação

Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI),

- as políticas de gestão do pessoal, através do processo Recursos Humanos (RHU),

- os serviços de apoio, através do processos: Gestão de Espaços Educativos (GEE), Gestão

Económico-Financeira (GEF), Gestão de Sistemas de Informação (GSI), Expediente e Arquivo (EAR),

Gestão Documental (GDO), Ambiente Higiene e Segurança (AHS), Gestão de Empreitas e de Infra-

estruturas (GEI), Biblioteca (BIB), Serviços de Acção Social (SAS),

- a internacionalização, através dos Processos: Cooperação Internacional (CIN), Planeamento

e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI).

3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

Evidencia-se a implementação do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade pelo IPVC,

segundo NP EN ISO 9001:2008, certificado desde 2009 pela SGS ICS, entidade acreditada pelo

IPAC, no âmbito da Formação Superior em todas as suas Escolas e em concreto nos procedimentos

relativos aos processos relacionados com os Cursos: Formação (FOR-05; FOR-06), Académicos

(ACA-10), Observatório (OBS-01; OBS-02) e Gestão e Melhoria do Sistema (GMS-02 e GMS-03).

São considerados ainda, os resultados do Relatório de Curso, Relatórios Finais de Mobilidade

(ERASMUS e Mobilidade Espaço Lusófono), Índice de Sucesso Escolar e dos Indicadores de

Desempenho dos Processos Formação, Cooperação Internacional, Observatório e Académicos. São

ainda considerados os Indicadores dos Objectivos da Qualidade 8; 13; 14; 15.

A “Cultura da Avaliação” do IPVC é uma constante, com uma monitorização semestral, em

inquéritos on-line à qualidade de ensino (“Inquérito de autoavaliação”), utilizadores das bibliotecas e

que posteriormente são alvo de debate interno, nomeadamente no Conselho Pedagógico, nas

Comissões de Curso, sendo propostas de correcção e dão suporte ao Relatório Anual de

Concretização do Processo de Bolonha.

Existe, igualmente, informação sobre o ajustamento curricular e exigência de estudo aos

ECTS que compõem uma unidade curricular.

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O programa de cada UC é supervisionado e acompanhado pelo responsável de cada UC.

Alterações ao programa de cada UC devem ser propostas ao Coordenador de Curso, apreciadas em

Comissão de Curso e submetidas ao CTC-IPVC.

3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes

A avaliação do desempenho dos docentes fez-se, até 2009, pela legislação que regulava o

Ensino Superior com apresentação e avaliação nos Conselhos Científicos das Escolas do IPVC dos

respectivos relatórios. Decorre o período de preparação e implementação, nos termos do RJIES e

ECDESP, dos regulamentos que hão-de reger estes processos, estando os mesmos em fase de

divulgação e discussão pública. Podem ainda ser considerados os resultados constantes dos

relatórios de Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino, em particular os que se referem à

avaliação do docente por parte dos estudantes (poderá ser calculado o índice médio de satisfação do

desempenho dos docentes do curso).

3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos

No que se refere a monitorização de desempenho dos processos, a discussão é feita pelos

Grupos Coordenadores dos Processos do SGGQ mais associados à avaliação dos cursos. Esses

resultados também objecto de análise pela Direcção, Conselho Pedagógico e Comissão de Curso.

Com base nos Relatórios do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e nos resultados dos

Indicadores de Desempenho dos Processos e dos Objectivos da Qualidade, são definidas acções de

melhoria. (elencar acções de melhoria que foram implementadas no ciclo de estudos no período

2010/11 – proposta de reestruturação de cursos e outras acções concretas, tais como medidas de

promoção do sucesso escolar, estimulo à inserção na vida activa dos estudantes, desenvolvimento

de acções extra-curriculares).

3.7 Outras vias de avaliação/acreditação:

O Ciclo de estudos já foi objecto de Acreditação Preliminar por parte da A3ES.

4 Recursos Materiais

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis e Equipamentos

A Escola Superior Agrária, no restaurado Mosteiro de Refóios, tem 7 000 m2

de área coberta:

2 laboratórios de ensino e de investigação, 12 salas de aulas teóricas e práticas, biblioteca e sala de

estudo, estruturas de apoio audiovisuais e de informática (3 salas de computadores), gabinetes,

serviços administrativos e académicos e refeitório, um auditório equipado com meios audiovisuais e

de tradução simultânea (120 lugares), uma residência de estudantes e espaços desportivos. As áreas

agrícolas e florestais correspondem a 34 hectares. Incluem-se ainda, dois laboratórios nas áreas das

TIG, um de Cartografia Digital e Detecção Remota e outro de SIG com um conjunto de 22

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Workstations de elevada capacidade de processamento, plotter, rede e servidor cartográfico e uma

listagem extensa de software licenciado e de dados de base.

A rede informática do IPVC, em fibra óptica, facilita as actuais dinâmicas de colaboração ao

nível do ensino e I&DT.

Possibilita-se a pesquisa bibliográfica através da página web da Escola, na biblioteca do

conhecimento on-line, que reúne as principais editoras de revistas científicas internacionais de modo

a oferecer um conjunto vasto de artigos científicos disponíveis.

Como estrutura de apoio técnico e pedagógico, a ESA-IPVC possui uma exploração agrícola

que inclui a designada Quinta do Mosteiro, com uma área aproximada de 17 hectares e uma área

florestal de igual dimensão. Nos terrenos da quinta existem um complexo pedagógico com uma sala

de aulas teóricas e um laboratório, estufas, um pavilhão para animais e um hangar de máquinas. A

ESA-IPVC possui ainda veículos de transporte para estudantes que servem de suporte às visitas de

estudo.

As intervenções nas infra-estruturas viárias regionais, com a construção da A3, A28, IP9

colocam a ESA-IPVC numa grande centralidade relativamente aos grandes centros urbanos do Norte

de Portugal (Porto, Braga, Famalicão, Guimarães, Barcelos, Viana do Castelo), e às sedes de

concelho do Alto Minho, Galiza (Vigo e Ourense). Este factor facilita também o contacto físico com as

restantes unidades orgânicas do IPVC (Viana do Castelo e Valença).

Os equipamentos laboratoriais existentes na ESA-IPVC incluem valências nas áreas da

microscopia, histologia, biologia molecular, espectrofotometria, colorimetria, fotometria,

potenciometria, equipamento de digestão e de destilação, sequenciador automático de DNA,

analisador de carbono, equipamento de meteorologia e de leitura de radiação, incubadoras e outros

equipamentos de base. A ESA-IPVC dispõe laboratórios, nas áreas de física e meteorologia, química,

biologia e microbiologia, e laboratórios de investigação específicos nas áreas da agronomia, ambiente

e alimentação. Na ESA-IPVC incluem-se ainda, com importância para este Mestrado, dois

laboratórios nas áreas das TIG, um de Cartografia Digital e Detecção Remota e outro de Sistemas de

Informação Geográfica com um conjunto de 22 Workstations de elevada capacidade de

processamento, plotter, rede e servidor cartográfico, assim como uma listagem extensa de software

licenciado e de dados de base.

A ESA-IPVC tem ainda preenchido algumas das insuficiências laboratoriais indicadas pela

Comissão de Avaliação através da aquisição de equipamentos com financiamento proveniente destes

projectos de I&D e de prestação de serviços à comunidade. Estes projectos permitem indicar a

capacidade para conceber e realizar projecto, numa ligação crescente à comunidade e, em particular,

na sua contribuição para o desenvolvimento regional, conforme indicação da Comissão de Avaliação

e missão central do ensino politécnico.

Ao nível do material informático e de multimédia, foi feito ao longo dos últimos anos um

significativo esforço no sentido de equipar a Escola com equipamentos actualizados e eficientes.

Neste período reforçou-se ainda a rede informática do IPVC, verificando-se actualmente a fase de

instalação de fibra óptica entre um conjunto de instituições do Alto Minho, nomeadamente no IPVC e

entre as suas diversas unidades orgânicas. Este facto deverá facilitar as actuais dinâmicas de

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colaboração ao nível do ensino e I&DT. Internamente na ESA-IPVC verificou-se um reforço da rede

informática e de comunicação, aspecto positivo desde já realçado por a Comissão de Avaliação, com

o aumento dos recursos e serviços prestados aos Alunos. Neste grupo podemos referir o acréscimo

do número de equipamentos e pontos de acesso em espaços comuns de trabalho, equipamento de

salas de informática, aumento da capacidade e funcionalidade do servidor e instalação de uma rede

de Wireless certificada e todos os utilizadores da comunidade académica. Esta mobilidade aplica-se

ainda ao contexto nacional, disponibilizando o acesso a todas as redes e-U.

No que se refere aos recursos materiais, a ESA-IPVC, embora com recursos financeiros

limitados, tem-se mantido a preocupação com a melhoria das obras disponíveis na biblioteca e com

os equipamentos e meios audiovisuais. As salas de aula e áreas laboratoriais apresentam pontos de

acesso à rede e espaços de projecção. Ao mesmo tempo adquiriram-se equipamentos audiovisuais e

melhorou-se a funcionalidade de consulta e requisição das obras, dos serviços, no geral, da

biblioteca. Em paralelo possibilitou-se a pesquisa bibliográfica através da página web da Escola, na

biblioteca do conhecimento on-line, que reúne as principais editoras de revistas científicas

internacionais de modo a oferecer um conjunto vasto de artigos científicos disponíveis.

4.2 Recursos financeiros

A gestão financeira é feita pelo IPVC de forma integrada para todos os cursos de cada

escola, de modo a garantir o funcionamento do curso e a cumprir os seus objectivos de forma

sustentada. Os recursos financeiros disponíveis ou alocados para o ciclo de estudos de Engenharia

Agronómica, que requer parecer do Coordenador de Curso para a sua execução, consiste numa

verba de referência de 1500 euros para visitas de estudo e seminários e uma verba de 500 euros

para aquisição de bibliografia.

5 Parcerias

O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com

outras entidades decorre do relacionamento dos docentes que participam no curso com entidades

externas, empresas do sector, associações, cooperativas, instituições de serviço público do estado

etc. Entre estas entidades destacamos o Instituto Superior de Agronomia, Faculdade de Ciências da

Universidade do Porto, Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, Universidade de Santiago de

Compostela, Universidade de Vigo, Universidade de Léon e Universidade de Reading, a Direcção

Regional de Agricultura de Entre‐Douro‐e‐Minho, a Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento

do Território Norte, Centro de Valorização de Resíduos, Associações Regionais de Desenvolvimento

do Vale do Lima (ADRIL) e do Vale do Minho (ADRIMINHO), Associação dos Criadores de Bovinos

da Raça Barrosã (AMIBA), Associação. Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota

(APACRA), entre outras.

O tradicionalmente forte programa de visitas de estudo realizado em muitas das UCs ou

visitas integradas para um conjunto de UCs incluindo sessões de ensino/aprendizagem em situação

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real tem permitido na maior parte dos casos uma excelente experiência para estudantes e docentes e

um bom contacto com actividade profissional do sector.

Visitas de estudo realizadas no âmbito dos programas das Unidades Curriculares (UC)

durante o ano 2011.

UC Data Local

Ordenamento do Território

7 de Janeiro Parque Natural de Baixa Lima e Xurez, Lóbios, Espanha

21 de Outubro Proj. Emparcelamento Veiga Correlhã e Vitorino das Donas, Ponte de Lima

Produção Agrícola 4 de Março Feira da Trofa e Seminário - Trofa

Produção de Poligástricos

16 de Março Exploração caprinos de leite - Arcos de Valdevez

28 de Março Centro de Recria da APACRA, Ponte de Lima

3 de Outubro Concurso pecuário de ovinos, caprinos e bovinos - Vieira do Minho

Tecnologias de Produtos Animais

30 de Maio Queijaria da Escola Profissional Agrícola Conde São Bento, Santo Tirso

Hidráulica Gestão Água e Fruticultura e Viticultura

3 de Junho Exploração Agrícola, Kiwi Green, Guimarães

Protecção Integrada 13 de Junho Exploração Agrícola, Correlhã – Ponte Lima

Construção e Manut. de Espaços Verdes

20 de Outubro Parque de Serralves, Viveiros Municipais, Porto

Plantas Ornamentais e Olericultura (POO)

25 de Outubro Exploração Hortícola ar livre, Flores de corte, viveir, Apúlia

Organização e Gestão de Viveiros (OGV)

26 de Outubro Viveiro Raíz da Terra- V. P. Âncora

POO, OGV e Gestão Florestal

14 e 15 de Novembro

Exploração Hortícolas de ar livre, Viveiros da Silveira, Viveiros Furadouro e Silvicaima, Viveiros Vilalonga Santarém e Óbidos

POO, OGV 14 de Dezembro Viveiros Heraverde

Proj. Instalações e Equip. e Prod. Poligástricos

15 de Dezembro Explorações de Bovinos, Barcelos e Famalicão

O estágio e projecto individual é outra forma de promoção da cooperação interinstitucional em

que colaboram, simultaneamente, alunos, orientadores e entidades externas em diversos projectos,

necessidades e oportunidades concretas que implicam a mobilização e interactividade entre

empresários, docentes, investigadores e estudantes.

Instituições quer do sector público, quer do sector privado têm vindo a colaborar

recentemente, mediante parcerias (formais e informais), nomeadamente: Associação dos Criadores

de Bovinos da Raça Barrosã (AMIBA), Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça

Minhota (APACRA), Fundação de Serralves, Esposende Ambiente, (EEM), Cooperativa Agrícola de

Vila do Conde, Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, Paisagem Protegida Lagoas de Bertiandos e

S. Pedro de D`Arcos, Cantinho da Aromáticas - Viveiros Lda, Laboratório de Sanidade Animal e

Segurança Alimentar (SEGALAB), Município de Barcelos, entre outras instituições.

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Também destacamos a experiência de intercâmbio de alunos ao abrigo do programa

Erasmus, pela frequência de cursos de graduação em instituições estrangeiras por estudantes da

ESA (embora no ano de 2010-2011 tenha sido diminuto) assim como o acolhimento de um número

crescente de alunos estrangeiros ( 9 em 2010-2011).

6 Pessoal Docente e Não Docente

6.1 Pessoal Docente

As medidas para a actualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento actual,

afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes

para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do

próprio subsistema, da própria instituição e do tão desejado acesso à carreira de que a grande

maioria dos docentes se viu afastada desde sempre. Os programas PROTEC, destinado à formação

avançada dos docentes do ensino superior politécnico, e ADISPOR, contratualizando com

universidades um pouco de toda a Europa e organizados pela ADISPOR, têm como objectivo não

perder tempo e assegurar eficácia a esta necessidade imperiosa do subsistema. A absoluta prioridade

à formação avançada não tem impedido, mesmo assim, de haver uma atitude de incentivo e ajuda à

actualização permanente do corpo docente, quer através de formação organizada nos institutos,

quer por apoio económico directo, quer pelo uso de recursos das instituições, quer, ainda, pela

concessão do estatuto de bolseiro, sendo o financiamento suportado pelo próprio docente.

A própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que a Formação e os

Recursos Humanos diagnosticam as necessidades formativas e implementando algumas dessas

necessidades de acordo com os recursos existentes, apoia a política de formação da instituição.

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente

Docente Regime Tempo

(%)

Grau Académico

Área Científica UC Leccionadas no Curso Tipo (A/S/ Mod.)

Horas Traz.

Semana

N.º Tur.

N.º Al.

OB

Álvaro Inácio Teixeira Queiroz

100% Mestre Prod. Vegetal Estatística e Delineam. Exp S 1,4 1

Ana Sofia Rodrigues

35% Mestre Ciências Agrárias Gest.Proj.Obr.EV S 4,0 1

Produção Agrícola S 1,0 1

António Maria Ferreira Cardoso

100% Doutor Sociologia,

Desenvolv. Rural Sociedade e Informação S 3,5 1

Cláudio A. Paredes

100% Mestre Sist. Inform. Geograficos

Cartog. Desenho Tecnico S 2,3 1

Tecnol. Infor. Geográfica S 4,0 1

Fernando Jorge Simões Nunes

100% Doutor Economia Aplicada

Economia e Gestão S 1,6 1,25

Polít. Agrárias e Des. Rural S 4,0 1

Isabel de Maria Cardoso Mourão

100% Doutor Engª Agronómica

Climatologia e Geomorf S 3,0 1

Plantas ornam e Olericult S 2,9 1

Organiz Gestão Viveiros S 2,5 1

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Docente Regime Tempo

(%)

Grau Académico

Área Científica UC Leccionadas no Curso Tipo (A/S/ Mod.)

Horas Traz.

Semana

N.º Tur.

N.º Al.

OB

Isabel Maria Afonso Paula

100% Mestre Engenharia

Biológica Física S 3,4 2

Joana Lopes Nogueira Santos

100% Mestre Sociologia Estatística e Delineam. Exp S 0,9 1

Planeam. e Análise de Proj. S 0,4 1

Joaquim Mamede Alonso

100% Mestre Planeamento

Rural

Tecnol. Infor. Geográfica S 0,6 1

Gestão Florestal S 4,5 1

Joaquim Orlando Lima Cerqueira

100% Mestre Prod. Animal

Anatomia e Fisiolog. Animal S 5,0 1

Produção de Poligástricos S 3,3 1

Produção Agrícola S 0,8 1

José Carlos Medeira Santos

100% Doutor Economia Agrária Economia e Gestão S 1,6 1,25

Planeam. e Análise de Proj. S 3,1 1

José Manuel Gonçalves Pires

100% Mestre Produção Animal

Produção Agrícola S 1,0 1

Biologia S 1,8 1

Culturas Arven. Silvopastor. S 5,0 1

Aquacultura e Cinegética S 2,5 1

Nutrição e Aliment. Animal S 3,3 1

José Pedro Pinto Araújo

100% Doutor Nutrição Bromat

Alimentar

Produção de Poligástricos S 1,8 1

Produção de Monogástricos S 2,5 1

Tecnologia de Prod. Animais S 0,0 1

José Raul Oliveira Rodrigues

100% Doutor Ciências Agrárias

Ciencias do Solo S 2,8 1

Constr Manut Esp Verd S 1,4 1

Produção Agricola S 1,0 1

Fruti e Viticultura S 5,0 1

Protecção Integrada S 1,8 1

Juan Javier Castillo Sanchez

100% Doutor

Calidade, Seguridade Y

Tecnoloxía Alimentaria

Química S 3,3 1

Tecnologia de Prod. Animais S 0,0 1

Física S 3,6 2

Júlio César Oliveira Lopes

100% Mestre Produção Animal Bioquímica S 0,5 1

Aquacultura e Cinegética S 2,5 1

Luís Miguel Mesquita de Brito

100% Doutor Engenharia Agronómica

Estatística e Del Exp S 2,0 1

Fisiologia e Nutr Veg S 4,0 1

Ciencias do Solo S 0,9 1

Manuel José Marinho Cardoso

100% Doutor Engenharia Agronómica

Mec. Plan. Oper. S 5,0 1

Projecto Instal. Equip. S 4,5 1

Física S 3,1 2

Maria Gabriela Martins Dias

100% Mestre Planeam e Proj.

Ambiente Urban. Ordenamento Território S 4,5 1

Maria Isabel Valin Sanjiao

100% Doutor Engenharia Agronómica

Cartog. Desenho Técnico S 2,3 1

Hidráulica Gestão Água S 4,0 1

Maria Laura Costa Soares

100% Mestre Biologia

Bioquímica S 2,0 1

Produção Agrícola S 0,3 1

Produção de Monogástricos S 2,5 1

Higiene, Saúde e Segurança S 0,0 1

Maria Luisa 100% Doutor Engenharia Plantas ornam e Olericult S 2,1 1

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Docente Regime Tempo

(%)

Grau Académico

Área Científica UC Leccionadas no Curso Tipo (A/S/ Mod.)

Horas Traz.

Semana

N.º Tur.

N.º Al.

OB

Marques Moura Agronómica Microbiologia S 2,5 1

Organiz Gestão Viveiros S 2,5 1

Protecção Integrada S 1,7 1

Ricardo Alves Mendanha

50% Licenciado Veterinária Nutrição e Alimentação

Animal S 0,8 1

Sandra Cristina Gonçalves Silva

100% Mestre Matemática Matemática S 5,7 1,7

Susana Miguel Mendes Moura

100% Mestre Biologia

Biologia S 1,8 1

Constr Manut Esp Verdes S 3,6 1

Mat Veget Esp Verdes S 5,0 1

Teresa Cristina Madureira

100% Mestre Gestão Matemática S 2,9 1,7

Docentes que colaboram no curso Nº docentes ETIs

Doutores 11 6,67

Mestres 14 6,38

Licenciados 1 0,07

6.1.2 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral:

92,3 % contratados pela ESA-IPVC a tempo integral

6.1.3 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento:

50,9 %, (consideramos um docente ETI como leccionando 12 horas por semana o que perfaz

um total de 13,11 ETIs)

6.1.4 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudo com doutoramento na área científica do ciclo de estudos:

40,7 %

6.1.5 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos:

8

6.1.6 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista:

0 %

6.1.7 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área científica do ciclo de estudos:

0 %

6.1.8 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de estudos:

0

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6.1.9 Percentagem de docentes doutorados e docentes com título de especialista do ciclo de estudos:

42,3 %

6.1.10 Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista:

50,9 %

6.1.11 Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos:

96,2 %

6.1.12 Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de especialista:

38,5 %

6.1.13 Promoção da mobilidade do pessoal docente do ciclo de estudos entre instituições nacionais ou internacionais: Número de docentes incoming e outgoing no âmbito do curso

1 docente.

Foi atribuída uma bolsa de mobilidade a um docente da ESA para a deslocação a Kassel

University, Faculty of Organic Agricultural Sciences, Alemanha.

6.2 Pessoal Não Docente

6.2.1 Caracterização

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal,

com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direcções de Serviço

Administrativos e Financeiros e de Informática, Divisões de Serviços Técnicos, Serviços Académicos,

de Recursos Humanos e Gabinetes de Comunicação e Imagem, de Mobilidade e Cooperação

Internacional e de Avaliação e Qualidade.

A Escola conta com vários serviços para apoio das suas actividades de ensino, com pessoal

não docente devidamente qualificado, nomeadamente: Serviços de informática - 2 Técnicos;

Estruturas de Apoio Audiovisuais - 1 Assistente Técnico (mestre); Serviços de Biblioteca: 2

Assistentes Técnicos (um mestre e um licenciado); Laboratórios - 2 Técnicos Superiores e 2

Assistentes Técnicos; Laboratórios de Tecnologias de Informação Geográfica: 3 docentes (mestres) e

5 Colaboradores licenciados; Serviços Académicos: 1 Técnico Superior e 1 Assistente Técnico; Nos

Serviços Agrários (exploração agrícola e apoio às aulas de campo) um Técnico Bacharel em Engenharia Agrícola

e dois Auxiliares.

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6.2.2 Número e regime de dedicação

Actualmente colaboram em todas as actividades da ESA 21 funcionários não docentes, com

dedicação a 100%, sendo restantes contratados em regime de prestação de serviços. Não existe

nenhum funcionário especificamente afecto á leccionação deste curso.

6.2.3 Qualificação e Formação Avançada

A escola não dispõe de dados relativamente às acções de formação realizadas pelos

docentes e não docentes pois a sua monitorização é transversal no IPVC e está associada aos

recursos humanos. Foi efectuado o levantamento das necessidades de formação dos funcionários

docentes e não docentes da escola, contudo nem todas as formações solicitadas foram atendidas, o

que é compreensível, pois algumas formações eram específicas e não existia um número mínimo de

funcionários para a sua realização e outras ainda implicavam custos acrescidos que a instituição não

podia suportar. Contudo, é importante salientar que há funcionários, nomeadamente na ESA no

serviço de informática, que haviam solicitado formação específica na área e que não tiveram acesso

a qualquer acção de formação deste tipo. A instituição deverá analisar estas situações pois é

importante manter a motivação dos funcionários num patamar elevado e a situação referida é um

excelente exemplo de dedicação à instituição.

Para 2012 está actualmente a ser efectuado o levantamento de necessidades de formação

para os funcionários docentes e não docentes.

É importante referir que apesar de ter ocorrido a centralização do serviço de Recursos

Humanos seria importante as escolas saberem no início do ano ou no primeiro trimestre o tipo de

formações que irão decorrer e quais os funcionários envolvidos pois há muitos serviços onde é

necessário prever com antecedência a ausência de um funcionário para que a organização interna

não seja afectada e possa continuar a dar resposta nos serviços visados.

6.2.4 Avaliação do desempenho

O IPVC adotou, desde 2010, um critério de distribuição das quotas de classificação máxima,

não por unidades orgânicas, mas por grupos de serviços transversais constituídos pela proximidade e

complementaridade de funções exercidas.

Esta opção implicou a fixação de objetivos para cada grupo de serviços e um número mínimo

de objetivos individuais comuns aos trabalhadores neles inseridos, de forma que permitiu uma maior

comparabilidade de desempenhos, contribuindo para aumentar a perceção de justiça organizacional

por parte dos avaliados aquando da comunicação dos resultados da avaliação de desempenho

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7 Estudantes

7.1 Caracterização dos Estudantes

7.1.1 Caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos: género, idade, região de proveniência e origem socioeconómica

Género Número %

Masculino 72 59 Feminino 50 41 Idade Número %

Até 20 anos 19 18 20-23 anos 48 46 24-27 anos 16 16 28 e mais anos 21 20

Região Número % Braga 54 42% Viana Castelo 32 25% Porto 31 24% Aveiro 2 2% Ilha de São Miguel 1 1% Vila Real 1 1% Outros Distritos 0 0% N/D 7 5% Total 128 100%

Escolaridade dos Pais Mãe Pai

Número % Número % Doutoramento Mestrado Licenciatura 1 1% 1 1% Bacharelato 1 1% Curso Tecnologico/Profissional/Outros (Nivel III) 12º ano (ensino secundario) 13 10% 13 10% 11.º Ano 2 2% 9.º Ano(3.º ciclo do ensino básico) 2 2% 6 Anos de escolaridade (2º ciclo do ensino básico) 2 2% 2 2% 4 Anos de escolaridade (1.ª ciclo de ensino básico) 2 2% 1 1% Menos de 4 anos de escolaridade Desconhecida 54 42% 55 43% - Outra - 28 22% 27 21% N/D 26 20% 26 20% Total 128 100% 128 100%

Situação Profissional dos Pais Mãe Pai

Número % Número % Aluno, estudante 1 1% Desconhecida /Não Tem 80 63% 81 63% Desempregado/a 5 4% 5 4% Domestica/o 8 6% Outra Situação 1 1% 1 1% Reformado/a 1 1% 3 2% Serviço Militar Trabalha por conta de outrém 25 20% 19 15% Trabalha por conta própria - (como empregador) 4 3% 13 10% Trabalha por conta própria - independente (sem empregados) 3 2% 6 5% Total 128 100% 128 100%

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7.1.2 Procura do ciclo de estudos

Curso 2008/09 2009/10 2010/11

N.º de Vagas 24 24 24

N.º de Candidatos 53 43 57

N.º de Candidatos 1.ªOpção 7 9 5

N.º de Colocados 18 11 7

N.º de Colocados 1.ª opção 7 9 5

Nota Mínima de entrada 109 113 119,3

Nota média de Entrada 124,7 126,7 131

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem

O Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, tal como

em anos anteriores teve ainda uma relativamente pequena participação. Contudo em relação ao ano

anterior é de destacar positivamente o ligeiro aumento da participação dos estudantes do curso de

Licenciatura em Engenharia Agronómica, no 1º e 2º semestre respectivamente 35,2 % e 12,50 %,

enquanto em 2009/10 foram respectivamente 24,0 % e 7,5 % os estudantes participantes no

inquérito.

À semelhança dos relatórios dos anos lectivos anteriores, justifica-se a necessidade de criar

estratégias e mecanismos facilitadores e incentivadores de participação dos alunos neste processo

de avaliação, face à sua reduzida participação.

Sem prejuízo de outras iniciativas, justifica-se a necessidade de salvaguardar em cada um

dos semestres, datas específicas e um período de tempo lectivo, em sala de aula, programado e

dedicado exclusivamente para este efeito, assegurando igualmente o esclarecimento dos alunos

relativamente aos objectivos, às questões do inquérito e à importância do inquérito, assim como a

garantia do funcionamento do sistema informático de suporte.

As questões colocadas aos alunos no Inquérito de Auto-Avaliação da ESA, no que respeita

ao grau de satisfação da actividade lectiva foram:

D01 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza,

interacção, ritmo);

D02 – O docente fornece/indica os elementos de estudo em tempo oportuno;

D04 – O docente é exigente e justo;

D13 – A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular;

D14 – A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular.

Considerando-se a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de

satisfação da actividade lectiva nos dois semestres foi respectivamente de 78,8 % para o 1º semestre

e de 83,6 % para o 2º semestre.

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Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade lectiva

1º Semestre

Discordo

completamente Discordo Concordo

Concordo completamente

Total Concordo e Concordo

completamente

DO1 - O docente dinamiza …

N 125 243 763 479 1610 1242

% 7.8% 15.1% 47.4% 29.8% 100% 77.1%

DO2 - O docente fornece/indica …

N 78 196 838 503 1615 1341

% 4.8% 12.1% 51.9% 31.1% 100% 83.0%

DO4 - O docente é exigente e justo

N 75 200 815 526 1616 1341

% 3.8% 9.3% 63.8% 23.2% 100% 83.0%

DI3 - A componente teórica foi adequada…

N 156 305 1175 393 2029 1568

% 7.7% 15.0% 57.9% 19.4% 100% 77.3%

DI4 - A componente prática foi adequada…

N 184 346 1061 422 2013 1483

% 9.1% 17.2% 52.7% 21.0% 100% 73.7%

Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade lectiva

2º Semestre.

Discordo completamente

Discordo Concordo Concordo completamente

Total Concordo e Concordo completamente

DO1 - O docente dinamiza …

N 23 76 291 114 504 405

% 4.6% 15.1% 57.7% 22.6% 100% 80.4%

DO2 - O docente fornece/indica …

N 26 58 315 102 501 417

% 5.2% 11.6% 62.9% 20.4% 100% 83.2%

DO4 - O docente é exigente e justo

N 19 47 322 117 505 439

% 3.8% 9.3% 63.8% 23.2% 100% 86.9%

DI3 - A componente teórica foi adequada…

N 11 52 271 67 401 338

% 2.7% 13.0% 67.6% 16.7% 100% 84.3%

DI4 - A componente prática foi adequada…

N 16 51 248 78 393 326

% 4.1% 13.0% 63.1% 19.8% 100% 83.0%

O grau de satisfação do atendimento aos alunos foi efectuado considerando as horas de

contacto lectivo definidas no horário do curso, assim como nos horários de atendimento dos

docentes, tendo ainda em conta a qualidade desse atendimento. Para tal, foram consideradas as

seguintes questões:

D01 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza,

interacção, ritmo);

D03 – O docente é pontual e cumpre o horário.

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Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos

alunos 1º Semestre.

Quadro de resultados do inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos

alunos, 2º Semestre.

Discordo completamente

Discordo Concordo Concordo completamente

Total Concordo e Concordo completamente

DO1 - O docente dinamiza…

N 23 76 291 114 504 405

% 4.6% 15.1% 57.7% 22.6% 100% 80.4%

DO3 - O docente é pontual e cumpre…

N 5 30 342 130 507 472

% 1.0% 5.9% 67.5% 25.6% 100% 93.1%

Média: 86.8%

Considerando-se a média das percentagens das questões supracitadas, o grau de satisfação

relativo ao atendimento dos alunos, na Escola Superior Agrária, é de 83,7 % no 1º semestre, e de

86,8 % no 2º semestre.

Comparando estes valores com os do ano anterior, verifica-se que foi muito semelhante a

opinião relativa ao grau de satisfação relativo à actividade lectiva e ao atendimento.

Os resultados do inquérito relativamente à opinião dos Alunos sobre a Licenciatura em

Engenharia agronómica, no que se refere, em particular, à adequação da carga horária anual do

curso, à correspondência com as expectativas dos estudantes, à adequação da dimensão teórica e à

correspondência com as necessidades da vida profissional, foram, de um modo geral, bastante

satisfatórios.

Gráfico sobre opinião dos alunos sobre a licenciatura em Engenharia Agronómica

No que respeita à opinião dos alunos sobre as UCs do curso (contemplando a adequação das

componentes prática e teórica, a facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais

necessários, a relevância dos programas e conteúdos abordados e a disponibilidade de bibliografia

recomendada na instituição), mantém-se, à semelhança de anos anteriores, a apreciação geral

positiva das UC, que se acentua à medida que as disciplinas analisadas se inserem em semestres de

anos lectivos mais avançados.

Embora registando uma apreciação global positiva, as UCs de Matemática e Química

evidenciam, por parte dos alunos, uma tendência ligeiramente inferior à média no que diz respeito ao

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critério DI5 – “Tive facilidade na compreensão dos conteúdos abordados”. Contudo, verificou-se uma

apreciação mais positiva do critério DI1 – “O programa despertou o meu interesse”, relativamente ao

ano lectivo anterior.

Uma apreciação menos positiva foi registada relativamente à UC de Economia e Gestão, na

generalidade das questões abordadas, em particular no critério DI5 – “Tive facilidade na

compreensão dos conteúdos abordados”.

A gestão das reclamações e sugestões apresentadas pelos estudantes no âmbito do ciclo de

estudo, podem ser referenciadas e atendidas tanto ao nível de cada serviço de apoio quer ao nível

geral pelo sistema de gestão da qualidade e livro de reclamações quer ao nível dos representantes

dos estudantes, Delegado de Curso – Comissão de Curso, Representante no Conselho Pedagógico –

Conselho Pedagógico e Comissão de Curso, quer através de qualquer outro membro do Conselho

Pedagógico, Comissão de Curso e Provedor do Estudante.

Os estudantes podem também usufruir ou utilizar para seu suporte e apoio nomeadamente:

Gabinete de Apoio ao Aluno, GMCI, UNIVA, Bolsa de Emprego, Bolsa de Colaboradores Bolseiros,

Bolsas de Estudo, Gabinete de Saúde, Centro Desportivo e Oficina Cultural.

Referimos ainda que, segundo os Serviços Centrais do IPVC, o Suplemento ao Diploma está

em fase final de implementação.

8 Processos - Formação

8.1 Comunicação e monitorização dos objectivos do ciclo de estudo

No quadro a seguir apresentado descrevem-se as acções de divulgação da oferta formativa

da ESA/IPVC durante o ano 2011. Destaca-se que no dia Aberto da escola participaram cerca de 120

alunos. No âmbito das escolas profissionais agrícolas foram visitadas as de S. Tirso, Marco de

Canaveses, Fermil de Basto, Casa Escola Campo Verde- Vila do Conde, Vagos e Ponte de Lima.

Acções de divulgação da oferta formativa da ESA/IPVC durante o ano 2011

DESCRIÇÃO DA ACÇÃO RECURSOS

NECESSÁRIOS RESPONSÁVEL DATAS PARTICIPANTES

Participação na Feira da Trofa

Material divulgação

Jorge Agostinho e Sandra Silva

4 a 6 Março

Gabinete de Promoção e Imagem; Alunos e Docentes

da ESA

Participação na Feira Agro, Braga

Stand Novo Material de divulgação

Jorge Agostinho e Sandra Silva

31/Março a

3/Abril

Gabinete de Promoção e Imagem; Alunos e Docentes

da ESA

Festa do Vinho Verde, Ponte de Lima;

Concurso de VV – Organizado ESA/IPVC

Stand Jorge Agostinho

Ana Paula Susana Mendes

14 Junho Alunos, Funcionários e

Docentes da ESA

Dia Aberto Material

divulgação

Pedro Araújo, Sandra Silva e Associação de

Estudantes

4 Maio

- EPAMAC (CET Cuidados Veterinários, CET GATER, Produção Agrícola e Turismo - Escola D. Afonso Henriques - Vila das Aves

Page 32: Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica · 2014. 5. 8. · incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de

DESCRIÇÃO DA ACÇÃO RECURSOS

NECESSÁRIOS RESPONSÁVEL DATAS PARTICIPANTES

Spots Publicitários nas rádios locais

Jorge Agostinho e Sandra Silva

20/Junho a

20/Julho

Ondas do Lima, Antena Minho, Onda Viva, 93.5 e Alto

Minho

Visitas Escolas Profissionais Agrícolas

Brochuras e brindes

Jorge Agostinho Maio/ Junho

Jorge Agostinho e Sandra Silva

Comemoração do Ano Internacional da

Floresta

Brochuras e Brindes

Jorge Agostinho 3 de

Junho ECOESA e Associação de

Estudantes

O presente relatório não apresenta informação relativa às taxas de execução das UC’s e dos

seus conteúdos programáticos devido a impossibilidade de consulta dos respectivos relatórios das

UC’s.

8.2 Revisão curricular

A adopção pela ESA/IPVC dos princípios contidos na Declaração de Bolonha implicou a

alteração de planos curriculares dos cursos, bem como a mudança de metodologias de

ensino/aprendizagem, agora mais explicitamente dirigidas para o estudo autónomo e para a aquisição

de competências pelos estudantes, e a adopção de um novo sistema de créditos (ECTS). O ensino

centrado no aluno surge como principal preocupação em todas as unidades curriculares do curso,

aumentando a sua participação. Procurou-se assim reverter as taxas de insucesso e motivar o aluno

para a aquisição de competências cognitivas, específicas e competências transversais de expressão

oral e escrita, trabalho em equipa e capacidade de investigação.

Durante o ano 2011 a comissão de curso da Licenciatura de Engenharia Agronómica

elaborou uma proposta de reestruturação do curso, estando neste momento à espera das

considerações/ recomendações do CTC-ESA. A supracitada proposta pretende criar um 1º ciclo de

largo espectro, incluindo UC´s nas áreas da produção animal, produção vegetal e gestão de espaços

verdes, mediante opções (grupos de UC’s) nos 3º, 4º, 5º e 6º semestres, eliminando desta forma as

especializações dos ramos. A comissão de curso considera que esta reestruturação aumenta a

eficiência na utilização de recursos sem diminuir a excelência e a qualidade de ensino ministrada.

8.3 Integração dos estudantes na investigação científica

Tanto o plano de estudos da Licenciatura, como as metodologias de ensino usadas, procuram

suscitar nos alunos uma atitude constante de indagação científica, fornecendo-lhes as competências

e motivação necessárias a uma boa prática da investigação científica. Assim, o 1º ano do ciclo de

estudos é constituído por unidades curriculares estruturantes, que permitem ao aluno a aquisição de

conhecimentos nas áreas disciplinares que são a base do curso, nomeadamente a biologia, química,

bioquímica, microbiologia, ciências do solo, climatologia e geomorfologia. São desenvolvidas as

competências necessárias à prossecução dos seus estudos, nomeadamente competências práticas

de laboratório, e de campo, trabalho de grupo e pesquisa bibliográfica. Essas competências práticas

são consolidadas ao longo do segundo ano, no qual o aluno irá encontrar unidades curriculares

estruturantes que lhe permitirão conceber e executar um projecto de investigação, recorrendo

nomeadamente ao delineamento experimental e a programas estatísticos apropriados. No terceiro

Page 33: Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica · 2014. 5. 8. · incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de

ano o aluno irá desenvolver um estágio e projecto individual, integrador das competências adquiridas

ao longo do curso, que decorrerá aproximadamente na segunda metade do semestre e no qual terá

oportunidade de desenvolver um pequeno projecto de investigação.

8.4 Metodologias de Ensino

A organização semanal da actividade lectiva permite uma dinâmica de ensino baseada,

sempre que possível, em sessões teóricas expositivas alternando com sessões teórico-práticas e

práticas em que os alunos realizam a aplicação prática dos conceitos adquiridos, através da

resolução de problemas, desenvolvimento de trabalhos/projectos laboratoriais e/ou de campo. As

competências assim adquiridas podem ainda ser complementadas com sessões de carácter tutorial

que procuram estimular a autonomia do aluno. Privilegia-se o estudo e o trabalho individual ou em

grupo, nomeadamente com recurso à elaboração de trabalhos de pesquisa bibliográfica científica.

São efectuadas também visitas de estudo em diversas unidades curriculares, procurando assim

associar os conhecimentos adquiridos nas aulas à realidade concreta da actividade do sector; este

ano, concretamente, estas visitas totalizaram 82 horas, distribuídas em quinze saídas.

A avaliação dos alunos inclui, para além das provas individuais escritas (frequências e

exames), a execução de práticas de campo ou de laboratório, relatórios de trabalhos de grupo,

incluindo trabalhos de pesquisa bibliográfica, laboratoriais, visitas de estudo, e projectos, bem como a

exposição oral de trabalhos, de acordo com os objectivos pedagógicos de cada unidade curricular. A

avaliação reflecte assim a preocupação em dotar os alunos de capacidades de autonomia e de

trabalho em equipa.

Não obstante, é possível que a carga de trabalho extra-lectivo imposta aos alunos desta

Licenciatura esteja ainda abaixo do valor desejado; o Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino

sugere que, no primeiro semestre de 2010-11, o número de horas despendidas com a totalidade das

UCs, para além das horas lectivas, foi de cerca de 11horas por semana, isto é, aquém do previsto na

atribuição dos ECTS às unidades curriculares da Licenciatura.

9 Resultados Académicos

Curso 2007/08 2008/09 2009/10 20010/11

N.º diplomados 34 19 24 15

N.º diplomados em N anos 2 5 2 6

N.º diplomados em N +1 anos 6 3 9 8

N.º diplomados N+2 anos 6 4 1 1

N.º diplomados em mais de N+2 anos 20 7 12 0

9.1 Sucesso Escolar

As maiores taxas de reprovação estão tradicionalmente associadas às UCs da área das

Ciências Exactas, voltando a destacar-se muito negativamente este ano a Matemática com apenas

17% de aprovados (13% em 09-10), sendo seguida pela Física com 26% (31% em 09-10) e a

Química com 29% de aprovações (50% em 09-10).

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Taxas de aprovação negativas, inferiores a 50%, verificaram-se também nas UCs de

Tecnologia de Informação Geográfica (TIG), 32% (50%, 09-10), Ciências do Solo, 33% (68%, 09-10),

Bioquímica, 44% (66%, 09-10) e Microbiologia, 46% (53%, 09-10).

Além dos destaques das UCs referidas anteriormente, de um modo geral destaca-se um

preocupante aumento de reprovações neste ano lectivo de 2010-2011.

São excepções a esta tendência, com o destaque de o número de reprovações passar a ser

superior a 50% o aumento da taxa de aprovação nas UCs de Economia e Gestão, 54% (36%, 09-10)

e Biologia 63% (40%, 09-10).

As taxas de aprovação são claramente positivas e maiores no 2º e 3º ano à excepção de TIG

que nos últimos anos tem vindo a manter de forma preocupante taxas de aprovação baixas, 32% em

10-11, 50% em 09-10 e 40% em 08-09.

Relativamente à UC de Estágio e Projecto Individual a sua baixa taxa de aprovação deve ser

abordada não só em termos do apoio e acompanhamento do estagiário, da relação tempo disponível

no 6º semestre para estágio e elaboração de relatório e quantidade de trabalho e tipo de estágio

(período de execução, plano de estágio), mas também em termos de gestão, nomeadamente da

tolerância em relação às datas de conclusão desta UC.

9.1.1 Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados

Ano Lectivo:2010-11

Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados

Nome Disciplina Apr.

Aband. não

Aval. Repr. Total

Amost. Apr.

Aband. Não Aval. Repr.

Aval./ Inscr

Aprov /Aval.

Não Aval./ Inscr.

Anatomia e Fisiologia Animal 7

7 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Aquacultura e Cinegética 12

3 15 80% 0% 20% 100% 80% 0%

Biologia 34

20 54 63% 0% 37% 100% 63% 0%

Bioquímica 19

24 43 44% 0% 56% 100% 44% 0%

Biotecnologia Agrícola 1

1 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Cartografia e Desenho Técnico 16

15 31 52% 0% 48% 100% 52% 0%

Ciências do Solo 15 2 29 46 33% 4% 63% 91% 34% 4%

Climatologia e Geomorfologia 28

17 45 62% 0% 38% 100% 62% 0%

Conservação e Recuper. Biofísica

1 1 0% 0% 100% 100% 0% 0%

Construção e Manutenção de E. V. 20

8 28 71% 0% 29% 100% 71% 0%

Culturas Arvenses e Silvopastorícia 11

3 14 79% 0% 21% 100% 79% 0%

Ecologia 3

3 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Ecologia da Paisagem 5

5 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Economia e Gestão 29 1 24 54 54% 2% 44% 96% 55% 2%

Ensino Estét. Animais Companhia 3

3 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Estágio e Projecto Individual 9 43

52 17% 83% 0% 65% 100% 83%

Estatística e Delinea. Experimental 25

8 33 76% 0% 24% 100% 76% 0%

Etologia e Bem-estar Animal 3

3 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Física 19

54 73 26% 0% 74% 100% 26% 0%

Fisiologia e Nutrição Vegetal 21

4 25 84% 0% 16% 100% 84% 0%

Fruticultura e Viticultura 30

6 36 83% 0% 17% 100% 83% 0%

Genética Clássica e Molecular 3

3 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Gestão de Marketing 3

3 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Gestão de Projecto e Obra de E. V. 4

4 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Gestão de Resíduos Sólidos 4

1 5 80% 0% 20% 100% 80% 0%

Gestão Florestal 17

4 21 81% 0% 19% 100% 81% 0%

Hidráulica e Gestão da Água 21

20 41 51% 0% 49% 100% 51% 0%

Higiene, Saúde e Segurança 16

2 18 89% 0% 11% 100% 89% 0%

Inspecção Sanitária 1

1 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Page 35: Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica · 2014. 5. 8. · incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de

Ano Lectivo:2010-11

Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados

Nome Disciplina Apr.

Aband. não

Aval. Repr. Total

Amost. Apr.

Aband. Não Aval. Repr.

Aval./ Inscr

Aprov /Aval.

Não Aval./ Inscr.

Matemática 17

82 99 17% 0% 83% 100% 17% 0%

Material Vegetal em Esp. Verdes 20

7 27 74% 0% 26% 100% 74% 0%

Mecanização e Plan. Operações 22

4 26 85% 0% 15% 100% 85% 0%

Melhoramento e Recur. Genéticos 5

5 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Microbiologia 23

27 50 46% 0% 54% 100% 46% 0%

Nutrição e Alimentação Animal 8

8 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Ordenamento do Território 18

18 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Organização e Gestão de Viveiros 18

18 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Planeam. e Análise de Projectos 24

9 33 73% 0% 27% 100% 73% 0%

Planeamento do Uso do Solo 1

1 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Plantas Ornamentais e Olericultura 15

1 16 94% 0% 6% 100% 94% 0%

Política e Economia Ambiental 1

1 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Politicas Agrárias e Desenv. Rural 26

4 30 87% 0% 13% 100% 87% 0%

Produção Agrícola 25

13 38 66% 0% 34% 100% 66% 0%

Produção de Monogástricos 4

4 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Produção de Poligástricos 14

14 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Projecto de Instalações e Equipam. 13

2 15 87% 0% 13% 100% 87% 0%

Protecção Integrada 16

5 21 76% 0% 24% 100% 76% 0%

Química 15

37 52 29% 0% 71% 100% 29% 0%

Reprodução e Obstetrícia 5

2 7 71% 0% 29% 100% 71% 0%

Segurança Alimentar 1

1 2 50% 0% 50% 100% 50% 0%

Sociedade e Informação 27

10 37 73% 0% 27% 100% 73% 0%

Tecnologia Alimentar 1

1 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Tecnologia de Inform. Geográfica 8

17 25 32% 0% 68% 100% 32% 0%

Tecnologia de Produtos Animais 14

1 15 93% 0% 7% 100% 93% 0%

Zootecnia 5

5 100% 0% 0% 100% 100% 0%

Legenda: Aband. = Abandono; Amost. = Amostra; Apr. = Aprovados; Aval. = Avaliados; Inscr. = Inscritos; Repr. = Reprovados.

9.1.2 Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima

Ano Lectivo:2010-11

Classificação Final

Nome Disciplina Nº Inscritos Média Máxima Mínima

Matemática 37 7,2 13 1

Física 25 9,8 17 1

Química 24 9,0 16 3

Bioquímica 30 10,0 17 4

Climatologia e Geomorfologia 30 11,9 17 6

Produção Agrícola 27 13,4 16 8

Biologia 38 11,7 18 7

Microbiologia 28 10,9 16 6

Ciências do Solo 30 8,8 15 3

Sociedade e Informação 27 13,0 16 10

Zootecnia 2 13,5 14 13

Ecologia 2 17,0 17 17

Etologia e Bem-estar Animal 3 13,7 14 13

Ensino e Estética de Animais de Companhia 3 12,0 13 11

Construção e Manutenção de Espaços Verdes 26 11,5 15 6

Estatística e Delineamento Experimental 30 10,7 16 6

Cartografia e Desenho Técnico 22 11,0 15 3

Fisiologia e Nutrição Vegetal 24 11,5 17 6

Economia e Gestão 24 9,3 14 2

Material Vegetal em Espaços Verdes 25 11,2 16 2

Protecção Integrada 18 12,4 15 6

Page 36: Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica · 2014. 5. 8. · incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de

Ano Lectivo:2010-11

Classificação Final

Nome Disciplina Nº Inscritos Média Máxima Mínima

Tecnologia de Informação Geográfica 14 9,2 13 4

Ordenamento do Território 2 11,5 12 11

Hidráulica e Gestão da Água 29 11,1 16 3

Fruticultura e Viticultura 31 13,2 17 8

Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes 3 15,3 16 14

Ecologia da Paisagem 5 14,8 16 14

Culturas Arvenses e Silvopastorícia 10 12,6 18 7

Biotecnologia Agrícola 1 14,0 14 14

Zootecnia 3 14,3 15 14

Melhoramento e Recursos Genéticos 5 11,4 12 10

Planeamento do Uso do Solo 1 11,0 11 11

Segurança Alimentar 1 12,0 12 12

Gestão Florestal 3 13,7 15 13

Aquacultura e Cinegética 6 14,2 16 12

Gestão de Marketing 2 10,5 11 10

Anatomia e Fisiologia Animal 7 12,3 16 10

Nutrição e Alimentação Animal 8 12,4 17 10

Produção de Monogástricos 4 11,3 13 10

Gestão de Resíduos Sólidos 1 11,0 11 11

Reprodução e Obstetrícia 5 12,0 14 10

Genética Clássica e Molecular 2 12,0 12 12

Tecnologia de Produtos Animais 2 11,5 12 11

Ecologia 1 14,0 14 14

Política e Economia Ambiental 1 13,0 13 13

Economia e Gestão 17 10,4 15 5

Plantas Ornamentais e Olericultura 15 14,3 17 11

Ordenamento do Território 16 13,3 16 12

Mecanização e Planeamento das Operações 25 11,9 15 7

Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural 27 12,5 17 7

Planeamento e Análise de Projectos 29 11,3 18 2

Estágio e Projecto Individual 9 15,9 19 10

Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes 1 14,0 14 14

Culturas Arvenses e Silvopastorícia 3 14,0 16 12

Organização e Gestão de Viveiros 18 14,3 17 10

Gestão Florestal 14 14,2 16 13

Aquacultura e Cinegética 6 15,3 18 14

Projecto de Instalações e Equipamentos 14 12,0 16 5

Tecnologia Alimentar 1 11,0 11 11

Gestão de Marketing 1 10,0 10 10

Produção de Poligástricos 14 12,8 15 10

Higiene, Saúde e Segurança 16 13,8 16 11

Gestão de Resíduos Sólidos 4 9,5 14 1

Genética Clássica e Molecular 1 11,0 11 11

Tecnologia de Produtos Animais 13 13,2 15 7

Inspecção Sanitária 1 15,0 15 15

9.2 Empregabilidade

A contextualização relativamente à empregabilidade nesta área pode apenas ser aferida

tendo em consideração os dados relativos à área de agricultura sivicultura e pescas, incluídos no

Relatório do MTSS (actual Ministério da Solidariedade e da Segurança Social) referente ao

desemprego de diplomados. Em Dez/2010 estavam inscritos nos Centros de Emprego do IEFP 15

diplomados deste ciclo de estudos. Este valor representa 1,8 % do total de desempregados da área

Page 37: Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica · 2014. 5. 8. · incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de

de estudos do curso, inscritos no IEFP. Comparativamente aos dados constantes do relatório sobre a

empregabilidade de Dezembro 2009, verifica-se um aumento de 7 inscritos. Prevê-se no IPVC, que

em 2012, será implementado um processo de auscultação, através de Inquérito, dos antigos alunos

do IPVC.

9.2.1 Diplomados do IPVC inscritos no IEFP

Diplomados IPVC inscritos no IEFP Dez-08 Dez-09 Dez-10 2009/2010 Curso Habilitação N.º Reg % N.º Reg % N.º Reg % Variação Área

Engenharia Agro-Pecuária Bacharelato 11 1,5% 6 0,8% 6 0,7% 0 Área 62

Engenharia Agronómica Licenciatura 5 0,7% 8 1,1% 15 1,8% 7 Área 62

Engenharia Agrária Licenciatura 9 1,2% 4 0,5% 8 1,0% 4 Área 62

Agricultura Bacharelato 4 0,5% 3 0,4% 1 0,1% -2 Área 62

Eng. Hortícola e Paisagista Bacharelato 2 0,3% 0 0,0% 4 0,5% 4 Área 62

Horticultura Bacharelato 0 0,0% 1 0,1% 1 0,1% 0 Área 62

9.2.2 Desempregados com habilitação superior, na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas, por Regiões (NUTs II), Dezembro 2010.

Desempregados com

habilitação superior,

NUTS II, Dez. 2010

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Total

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

62 - Agricultura,

silvicultura e pescas 276 28,6% 281 29,1% 209 21,7% 146 15,1% 52 5,4% 964

9.2.3 Diplomados e Desemprego com habilitação superior, na área de Agricultura, Silvicultura e Pescas no período 2000-2010

Desempregados com ano de

conclusão do curso Diplomados Desempregados/

Diplomados (%)

2000 a 2010 1999-2000 a 2008-2009

N.º (A) % N.º (B) % (A) / (B)

62 - Agricultura, silvicultura e pescas 588 1,6% 11 386 1,7% 5,2%

9.2.4 Diplomados e emprego, nos últimos 10 anos, nos cursos de Bacharelato e Licenciatura, na área agronómica, da ESA-IPVC

Curso

Habilitação N.º de Registos Diplomados

(últimos 10 anos) 1.º emprego Novo emprego

Total

< 12

meses ≥12

meses < 12

meses ≥12

meses 99-00 a 03-04

2004 2005

2005 2006

2006 2007

2007 2008

2008 2009

Total

Agricultura Bacharelato

1 1 6 1

7

Eng. Agro-Pecuária Bacharelato

5 1 6 73 5 4 1

83

Horticultura Bacharelato

1

1 3

3

Eng. Hort. e Paisagista Bacharelato

3 1 4 40 1 1

42

Engenharia Agrária Licenciatura

1 7

8 87 17 23 18 7 7 159

Eng. Agronómica Licenciatura 5

8 2 15

5 34 19 58

Page 38: Relatório Anual de Curso Licenciatura em Engenharia Agronómica · 2014. 5. 8. · incluindo elementos resultantes da do processo de auto avaliação dos alunos, da Comissão de

9.3 Internacionalização

No que respeita à mobilidade de docentes, no ano lectivo de 2010-2011, foi atribuída uma

bolsa de mobilidade a um docente da ESA para a deslocação a Kassel University, Faculty of Organic

Agricultural Sciences, com os objectivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar

os projectos de ensino, de investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de

parcerias nestes domínios entre as duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos da

Instituição de acolhimento a realizarem períodos de formação na ESA-IPVC; iv) potenciar a

integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências

nos domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do

ambiente, da engenharia agronómica e do ordenamento do território.

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos 2008/09 2009/10 2010/11 Alunos estrangeiros 0 3 9 Alunos Nacionais em programas internacionais 2 4 1 Docentes estrangeiros 0 2 0 Docente Nacionais em programas internacionais 0 1 1

10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos

10.1 Pontos Fortes

Dos pontos fortes deste Curso, para além de uma boa articulação dos objectivos e

funcionamento do curso com o projecto científico, educativo e cultural do IPVC, destacam-se os

seguintes:

Um corpo docente de Doutores e Mestres com qualificação nas áreas científicas do Curso, e

um bom desenvolvimento e articulação com outras instituições de ensino superior, com outras

instituições e com o tecido empresarial;

A existência de instalações/equipamentos adequados às necessidades do curso, reforçados

pela criação das Unidades Laboratoriais nas áreas da Biotecnologia Ambiental, Biodiversidade e

Recursos Genéticos além do aumento considerável dos recursos afectos ao Centro de Geomática e

Sistemas Ambientais e da existência de uma rede informática interna de grande qualidade.

Práticas de ensino-aprendizagem centradas nas necessidades dos alunos, com acesso

alargado destes a meios laboratoriais e acompanhamento tutório ao longo dos trabalhos das

Unidades Curriculares e nos trabalhos finais de curso, para o que conta favoravelmente a localização

da Escola num contexto fortemente agrícola, a exploração agrícola da própria Escola e a organização

de numerosas visitas de estudo.

São também pontos fortes o entusiasmo e dedicação dos alunos, resultante da forte

identificação dos estudantes com o curso, do excelente relação entre alunos e docentes e da

presença de um número considerável de Trabalhadores Estudantes, com grande experiência prática

e maturidade.

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10.2 Pontos Fracos

A reduzida dimensão da ESA-IPVC, que não permite uma economia de escala na utilização e

gestão dos recursos afectos ao curso, nem tão-pouco a massa crítica necessária à criação de

equipas e produção científica.

A Escola não dá resposta completa às necessidades do elevado número de Estudantes

Trabalhadores a frequentar o curso para possibilitar horários ou atendimento pós-laboral, do que

resulta a necessidade de leccionar em horários diurnos;

É reduzida a experiencia de colaboração institucional com entidades internacionais e sente-se

a necessidade de reforçar a posição do IPVC a este nível aproveitando a experiência individual dos

docentes;

Também é reduzida a informação sobre o sucesso do Curso em termos de empregabilidade

dos licenciados, pela falta de utilização dos instrumentos internos nomeadamente a nível institucional,

de monitorização do sucesso na obtenção do primeiro emprego e das saídas profissionais dos

graduados que permitam a implementação de acções de melhoria.

São reduzidas as parcerias formais para o ensino e/ou formação com outras instituições de

ensino superior, ou qualquer outro tipo de empresas ou associações ligadas ao tecido empresarial,

que muito beneficiariam a empregabilidade dos nossos licenciados.

A formação inicial em Matemática, Física, Química, e outras áreas de formação “pré-

superior”, tem-se manifestado insuficiente para as necessidades curriculares do Curso.

Nota-se uma redução da eficiência formativa em 2011 com 15 diplomados, tendo-se registado

24 diplomados em 2009/10, embora este dado esteja sujeito a algumas flutuação devido ao facto de

em alguns anos haver no final do ano um número superior de alunos aguardando a defesa do

relatório.

10.3 Oportunidades

A agricultura é uma área de empregabilidade emergente, devido não só à necessidade de

rejuvenescimento do tecido empresarial agrícola como também nas áreas de prestação de serviços

relacionados com a agricultura e espaços verdes, em permanente evolução tecnológica;

A criação de um centro incubador de empresas (In.Cubo - Incubadora de Iniciativas

Empresariais Inovadoras), nos Arcos de Valdevez, com o qual a Escola pode desenvolver parcerias

importantes, visando o aumento da empregabilidade dos nossos licenciados.

Reforço do trabalho colaborativo entre docentes e investigadores do IPVC e destes com

centros de investigação, nomeadamente com o CIMO - centro de investigação de montanha) de que

são colaboradores diversos docentes deste curso, pode facultar contactos e projectos importantes

que poderão envolver a Escola, e os alunos, de uma forma mais intensa.

O recurso crescente a outras metodologias de ensino (e-learning) que funcionam numa base

de complemento às aulas e ao fornecimento de materiais presenciais têm ainda uma aplicabilidade

que importa potenciar.

A necessidade de apresentar ao CTC-IPVC uma nova proposta de reestruturação do curso

em 2012 pode introduzir algumas melhorias.

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Também o número de alunos estrangeiros tem vindo a aumentar nos últimos anos, passando

de zero no ano 2008/09 para 9 no ano 2010/11, numa tendência que interessa manter;

Por outro lado, a implementação generalizada de sistemas de gestão de qualidade na

instituição permitirá a crescente responsabilização de todos os envolvidos no processo de

ensino/aprendizagem.

10.4 Constrangimentos

As actuais limitações do financiamento do ensino superior, não permitem a oferta de algumas

alternativas ou reforço de apoio ao regime pós-laboral pretendido pelos Estudantes Trabalhadores,

bem como dificultam a implementação de aulas de orientação tutória, previstas em numerosas

unidades curriculares, não sendo consideradas como sessões lectivas;

Tem-se manifestado alguma dificuldade na maior integração e articulação entre Unidades

Curriculares (UCs) nomeadamente entre UCs tecnológicas, entre UCs de ciências exactas e UCs

tecnológicas e mesmo entre UCs tecnológicas e UCs da área da economia e gestão;

Também tem sido notada a dificuldade de organização de trabalhos de grupo pelos alunos

em períodos extra lectivos, dado o grande número de Estudantes Trabalhadores que frequentam o

Curso.

11 Proposta de acções de melhoria

11.1 Missão e Objectivos;

Adequar sistematicamente os temas das unidades curriculares às temáticas fundamentais do

curso, nomeadamente da Agricultura, Zootecnia, Horticultura e dos Espaços Verdes;

Incrementar as relações com entidades externas à ESA-IPVC;

Procurar ainda um maior ajustamento a problemas e potencialidades do quadro regional e

nacional, no âmbito temático do curso de Engenharia Agronómica, sem perder a dimensão universal

do ensino/aprendizagem.

11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;

Aumento da facilidade para a programação e realização de visitas de estudo e de estágios de

curta duração em locais e instituições externas à ESA-IPVC;

Ponderar o processo de avaliação da qualidade de ensino (Inquéritos de autoavaliação) de

modo a melhorar a participação dos estudantes incluindo identificação dos problemas e sugestões de

soluções;

Desenvolver mecanismos internos de verificação da qualidade pedagógica dos docentes e de

proposta de melhoria do seu desempenho pedagógico.

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11.3 Recursos materiais e parcerias;

Protocolar parcerias informais já existentes para apoio a estágios finais de curso e de apoio a

sessões de formação práticas que se realizam no âmbito de inúmeras visitas de estudo;

Utilizar, integrar, envolver ainda mais os recursos agrícolas e dos espaços verdes existentes

na Exploração Agrícola da Escola, nas actividades lectivas de algumas UCs;

Através de projectos de investigação e por financiamento próprio, continuar a manter, a

actualizar equipamentos existentes e a adquirir novos equipamentos pela sua m,aior relevância e

actualidade para as diferentes áreas de ensino/aprendizagem.

11.4 Pessoal docente e não docente;

Relativamente ao pessoal docente deve ser dada continuidade à formação avançada dos

docentes, quer a nível de mestrados quer a nível de doutoramento e na acreditação de especialista.

Deve ainda ser facilitada a possibilidade da aquisição de novos conhecimentos, através da

participação em cursos de curta duração, bem como na participação em congressos e seminários

científicos e técnicos. Este estimulo á formação continua é relevante dada a polivalência que

actualmente é exigida a grande maioria dos docentes, para que possam melhorar a qualidade de

ensino/aprendizagem nas diferentes UCs que têm de leccionar.

Apoio à investigação aplicada, experimentação e adaptação de novos desenvolvimentos

tecnológicos.

Reforço da colaboração e incentivo à mobilidade com docentes internos e externos em

particular docentes estrangeiros;

Relativamente ao pessoal não docente, deve ser reforçada a formação, não tanto a nível

interno mas a nível externo e que permita adquirir e aperfeiçoar os conhecimentos tanto ao nível da

legislação que tem sido produzida recentemente, como a nível de informática, relações com o público

e protocolo nos serviços públicos. Realça-se que uma grande percentagem do pessoal não docente

da ESA não tem tido a possibilidade de participar em acções de formação nos últimos anos.

Aumento da afectação e disponibilidade do corpo não docente no apoio às actividades

extracurriculares;

11.5 Estudantes

Melhorar o apoio directo e continuo ao aluno ao nível da inserção profissional e em projectos

de empreendedorismo seja no quadro da Comissão de Curso ou por outros órgãos do IPVC.

Continuar a incentivar à utilização de períodos de mobilidade dos estudantes em instituições

de ensino estrangeiras no âmbito dos acordos ERASMUS ou de qualquer outro.

Considerando o elevado número de alunos Trabalhadores Estudantes, incluindo alguns

empresários, deve-se procurar soluções ao nível de horários das sessões lectivas e dos momentos

de avaliação que não criem exclusão, sugerindo-se também uma revisão das metodologias de

ensino/aprendizagem que sejam mais adequadas a este tipo de alunos sem que o nível de exigência

e qualidade seja diminuído.

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Procurar aumentar a organização de eventos técnico-científicos pertinentes aos âmbito do

curso de forma regular seja de âmbito geral ou âmbito específico para áreas disciplinares cuja

pertinência e oportunidade o justifique;

11.6 Processos;

Implementação contínua e melhoria dos processos previstos no Sistema de Gestão da

Qualidade do IPVC, e desenvolvimento de mecanismos de implementação dos processos de acções

de melhoria.

Desenvolver processo de alocação de estágios finais de curso por estudante, orientador

interno, orientador externo e entidade acolhedora do estagiário, através da criação e gestão de uma

bolsa de estágios que permita: i) divulgar junto dos alunos as áreas de investigação desenvolvidas

pelos docentes capazes de receber estagiários; ii) aprofundar e/ou estabelecer parcerias com

entidades de relevância nos domínios técnico-científicos da ESA-IPVC através do desenvolvimento

de trabalhos de estágio; e ii) diversificar a oferta de temas de trabalho nos domínios das áreas de

competências dos cursos.

11.7 Resultados Académicos.

Necessidade de rever perfil de formação do graduado e eventualmente estrutura do curso

considerando as graves limitações nas áreas das Ciências Exactas, tendo também como

consequência uma revisão curricular das UCs de Matemática, Física e Química que avalie de forma

pragmática as competências necessárias não só para o perfil de formação e objectivos dessas UCs,

mas também as necessidades dessa formação para outras UCs do curso, nomeadamente as mais

tecnológicas e finalmente o perfil e objectivos de formação do próprio curso;

A Matemática e Física são UCs que têm vindo a manifestar bastante insucesso escolar já

diagnosticado na ESA há alguns anos. Como estratégia para travar o insucesso nesta UC definiu-se

para 2010/11 o aumento do número de turmas de Matemática e de Física (respectivamente 6 e 4).

Para algumas destas turmas extraordinárias foram estabelecidos horários especiais à quarta de tarde

para estudantes do 2º e 3º anos e um horário pós-laboral para trabalhadores estudantes. Esta

solução não tem mostrado para já uma melhoria significativa, continuando a identificar-se uma grande

necessidade de promover a formação inicial nas áreas da Matemática, Física e Química;

Promover uma análise dos motivos que têm conduzido ao aumento do insucesso e a níveis

“negativos” de sucesso (<50%) em algumas UCs (nomeadamente Ciências do Solo, TIG, Bioquímica,

e Microbiologia) fundamentais ou estruturantes para o curso e desenvolver soluções que remedeiem

ou minimizem esse problema. Além das metodologias e sistemas de ensino/aprendizagem e

avaliação, devemos incluir também uma avaliação do nível e tipo de competências que se está a

exigir e a sua adequação ao perfil de formação pretendido e aos objectivos dessas UCs e do curso;

Continuar a promover ou aumentar a exigência de conclusão do Estágio Final nas datas ou

prazos estabelecidos, promovendo junto de docentes e estudantes maior disciplina no cumprimento

da calendarização inicial, medidas de acompanhamento e uma maior compatibilidade do plano de

estágios, objectivos, acções, tarefas, com o tempo disponível para estágio;

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Continuar um esforço de actualizar metodologias de ensino baseadas na aprendizagem

individual, designadamente através da generalização de plataformas informáticas com o objectivo de

motivar e apoiar o trabalho dos estudantes;