RELATÓRIO ANUAL 2018 · 2019. 8. 29. · 5 RELATÓRIO ANUAL 2018 IBRI DIRETORIA EXECUTIVA O ano de...

RELATÓRIO ANUAL

2018

“RI é uma atividade corporativa, estratégica e de marketing, a qual fornece aos investi-dores uma descrição acurada do desempe-nho da empresa e de suas futuras perspec-tivas, e que leva para dentro das empresas a percepção do mercado em relação aos seus negócios.”

Guia “O que é Relações com Investidores”

SUMÁRIOMENSAGENS

Conselho de Administração 04

Diretoria Executiva 05

VISÃO PANORÂMICA DO IBRI

A História do IBRI 07

Os Associados do IBRI 08

O IBRI E A GOVERNANÇA CORPORATIVA

DESEMPENHO EM 2018

Principais Atividades 16

Participação em eventos do mercado 18

PROJETOS E NOVIDADES DE 2019

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Análise do Desempenho Econômico-Financeiro 25

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA DO IBRI

AGRADECIMENTOS

Parceiros 30

Patrocinadores 30

INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

01

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4RELATÓRIO ANUAL 2018 IBRI

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃONos últimos anos, o IBRI conseguiu navegar em tempos difíceis, mantendo sua contribuição e presença. Anos que foram mais duros para o mercado local, o que pode ser percebido pelo pequeno número de transações ocor-ridas em comparação ao período de crescimento ante-rior à crise.

Para o futuro, há uma perspectiva de retomada econô-mica e ter novo ânimo, um posicionamento diferente dos últimos anos e com o mercado local tendo mais relevân-cia que no passado. Tal fato reforça a necessidade de o IBRI estar presente, representando os profissionais de Relações com Investidores atuantes no Brasil.

Nota-se presença mais significativa dos investidores locais – pessoas físicas e institucionais – na Bolsa de Valores brasileira, o que favorece o desenvolvimento do mercado de capitais. Essa tendência de ganho de espa-ço no número de investidores desponta também como desafio para os profissionais de RI, especialmente na forma de se comunicar.

As mídias sociais têm grande destaque e as notícias são divulgadas cada vez mais rapidamente. Há um impacto na maneira como o profissional de RI atua, ou seja, sua comunicação deve ser cada vez mais transparente, cla-ra, rápida e eficaz.

O Instituto teve a iniciativa de criar a “Comissão de Compliance e Governança” e o “Grupo de Trabalho de Relações com Investidores de Empresas Estatais” em 2018. Essas ações objetivam valorizar os profissionais de RI e proporcionar ambiente de troca de ideias e ex-periências, bem como disseminar boas práticas.

O IBRI teve importante participação como interlocutor do mercado de capitais, no âmbito da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) ao participar de diversas con-sultas, eventos e demais iniciativas, sempre com o in-tuito de aprimorar o mercado. Os desafios são voltados para continuar influenciando de forma positiva o merca-do de capitais, valorizar e aperfeiçoar os profissionais de Relações com Investidores.

Boa leitura!

Edmar Prado Lopes NetoPresidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)

MENSAGENS


DIRETORIA EXECUTIVAO ano de 2018 foi muito produtivo, rico e intenso para o IBRI. Dentre as conquistas da entidade, ressalto a re-cuperação do equilíbrio financeiro do IBRI, após a crise econômica que o país enfrentou.

Enfatizo, também, o sucesso de público e a relevância dos temas discutidos na 20ª edição do Encontro Interna-cional de Relações com Investidores e Mercado de Ca-pitais, evento promovido em parceria com a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), que ocorreu nos dias 20 e 21 de junho de 2018.

Debatemos a certificação do profissional de RI, retoma-mos Comissões e restauramos o Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética, formado por membros históricos do IBRI.

Além disso, criamos a “Comissão de Compliance e Go-vernança Corporativa”; e o “Grupo de Trabalho de Re-lações com Investidores de Empresas Estatais”. Esses são importantes passos para que os RI’s adotem boas práticas e compartilhem experiência, mas, acima de tudo, são iniciativas que contribuem para o desenvolvi-mento de um ambiente corporativo sustentável.

Falamos de forma mais ativa da transformação na car-reira de Relações com Investidores na contemporanei-dade e, também, como deixar o IBRI mais digital.

Agradeço a todos que apoiaram o primeiro ano da mi-nha gestão na presidência da Diretoria Executiva do IBRI. Sou grato ao Conselho de Administração, Diretoria e todos que apoiaram as iniciativas do Instituto.

É o momento de celebrarmos as conquistas e, mais do que nunca, focarmos na extensa agenda para os pró-ximos anos. O engajamento de todos do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comissões será fundamental para o fortalecimento das iniciativas do IBRI e do mercado de capitais.

Boa leitura e até o próximo ano!

Guilherme Setubal Souza e SilvaDiretor-Presidente do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)

RELATÓRIO ANUAL 2018 IBRI

VISÃO PANORÂMICA DO IBRI


A HISTÓRIA DO IBRI O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) iniciou suas atividades em 05 de junho de 1997. O Instituto é entidade sem fins lucrativos e sem vinculação político - partidária ou religiosa e que representa os profissionais de RI (Relações com Investidores). “Em 1993, um pequeno grupo de profissionais organizou um seminário em São Paulo, ao qual compareceram cerca de 80 pessoas. ‘Já existia a ideia de criarmos uma associação e o nome ini-cialmente pensado era Associação Brasileira de Relações com Investidores – ABRI. Mais tarde, optou-se por Institu-to, uma vez que o conceito de associação está voltado à defesa de interesses corporativos, enquanto um Instituto tem mais caráter de valorização e de formação profissio-nal’, destacava Ronaldo Nogueira, um dos fundadores do IBRI” (trecho do livro O Estado da Arte das Relações com Investidores no Brasil, página 55).

Foi então no final do ano de 1996 que um grupo se re-uniu e foi dado o início ao projeto do Instituto. Nessa reunião, foram estabelecidas as diretrizes e objetivos da entidade.

MissãoA missão do Instituto é a de formar e valori-zar o profissional de RI, estimulando e pro-movendo atividades junto às companhias e aos profissionais, seja por meio do compar-tilhamento de experiências, seja pelo incen-tivo para adoção das melhores práticas.

Valores A entidade segue os princípios éticos ba-seados na transparência, equidade, fran-queza e independência, integridade e res-ponsabilidade, princípios esses que estão detalhados no seu Código de Conduta, lançado em 2006.

Visão O IBRI tem o objetivo de consolidar sua posição junto a autoridades reguladoras, legisladores e entidades do poder público. Ao longo de sua história, o Instituto tem promovido atividades como seminários, palestras, Encontro de RI, cursos de curta, média e longa duração, além de fornecer aos associados atualização profissional, por meio de parcerias com entidades do mercado nacional e internacional.

Também faz parte do escopo da entidade apoiar eventos com o ob-jetivo de desenvolver a profissão e promover o amadurecimento do mercado de capitais brasileiro.

Dois fatos importantes para a história da entidade e muito celebrados foram: o ano de 2013 foi marcado por uma decisão importante na histó-ria do IBRI, pois após um longo trabalho do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, a entidade lançou o processo de Certificação do Profissional de RI. Já em 2015, o Instituto celebrou a conquista da inclusão da profissão de Relações com Investidores pelo MT (Ministé-rio do Trabalho) na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações).


OS ASSOCIADOS DO IBRIEm 2018, o quadro associativo do IBRI registrou 317 pro-fissionais ligados às principais companhias do país ou que atuam em empresas prestadoras de serviços na área de RI e instituições vinculadas ao mercado de capitais. Nos últimos anos, houve diminuição no número de asso-ciados em decorrência da crise econômica, que provocou redução no número de profissionais em áreas de RI.

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

187

154

151

227

241 26

4

231

240 28

6

420 48

6

450

452

458

463

446

419

369

321

294 31

7

A seguir acompanhe no gráfico a evolução do número de associados do IBRI:

O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva constataram, em 2018, um gradual retorno na contra-tação de profissionais com a volta dos IPO’s (do inglês Initial Public Offering) e avanços no desenvolvimento do mercado de capitais.

Veja a distribuição geográfica dos associados do IBRI:

71% São Paulo

15% Rio de Janeiro

5% Minas Gerais

6% Sul

3% NE/CO

Dos associados do IBRI, 70% são executivos de RI de grande destaque nas principais companhias abertas do País. Os outros 30% são profissionais que compõem o quadro social do Instituto e atuam em empresas presta-doras de serviços na área de RI e instituições vinculadas ao mercado de capitais no Brasil e exterior.

Uptam hiciliasped qui rehende mquam, nonse non plaut volo beatem. Nequas eum quo bea quam, utem doloriorrum

LOCALIDADES – Distribuição Física dos AssociadosSP 226

RJ 47

MG 15

Sul 17

NE/CO 11

Total 317


33% Coordenador de RI

24% Diretor de RI

16% Consultor/Prestador de Serviços

14% Outros

12% Analista de RI

1% Presidente/Vice-Presidente

67% Efetivos: 31 associados desligados

33% Colaboradores: 15 associados desligados

44% Gerente

22% Analista

18% Diretor

16% Coordenador

A seguir acompanhe os principais cargos ocupados por esses profissionais.

Cargos dos Associados Presidente/Vice-Presidente 4

Diretor de RI 77

Gerente e Coordenador de RI 105

Analista de RI 37

Consultor/Prestador de Serviços 50

Outros 44

Total 317

80% Efetivos: 55 novos associados

20% Colaboradores: 14 novos associados

Total de novos associados em 2018: 69

Novos Associados

Os Associados desligados em 2018

Estratificação por cargos dos novos associados efetivos em 2018

Obs: Efetivos são todos aqueles que atuam diretamen-te em RI dentro de Companhias Abertas. Colaboradores são todos os demais interessados na atividade de RI.

Total de associados desligados em 2018: 46

O IBRI E A GOVERNANÇA CORPORATIVA


A Governança Corporativa é um compromisso assumido pelo IBRI desde sua fundação. O Instituto adota as me-lhores práticas de Governança e procura atualizar suas normas e estrutura organizacional, conforme as necessi-dades do mercado. A estrutura organizacional da entida-de segue o seguinte padrão:

Conselho de Administração Diretoria Executiva

Diretor-Presidente

Diretor Vice-Presidente

Diretores Regionais SP/RJ/MG/Sul regional

Órgãos e Comissões do IBRI

Conselho FiscalComitê Superior de

Orientação, Nominação e Ética

Comissão Técnica Comissão de Divulgação

Comissão Sustentabilidade

Comissão de Desenvolvimento Profissional

Comissão de Desenvolvimento Institucional

Comissão de Compliance e Governança

O IBRI elaborou seu primeiro Estatuto Social na época da sua fundação (1997) e o modificou em 26 de outubro de 2009. O Estatuto contém informações sobre: deno-minação (sede, objetivo e duração); quadro associativo; direitos, deveres e obrigações dos membros do IBRI; pe-nalidades; patrimônio; órgãos de deliberação e adminis-tração; Assembleia Geral; Conselho de Administração, Diretoria Executiva; superintendência administrativa ge-ral; Conselho Fiscal; Comitês/Comissões; eleições ge-rais e disposições gerais.

Dentre as informações de destaque, o material ressalta que todos os membros do Conselho de Administração e/ou da Diretoria Executiva deverão ser profissionais atuantes no campo de Relações com Investidores (con-forme definição expressa no item 3.1 do estatuto), e/ou não exercer funções que ensejem conflito com o IBRI. Os integrantes da Diretoria Executiva não poderão integrar

o Conselho de Administração. O Conselho Fiscal perma-nente é eleito pelos associados e deve opinar sobre os relatórios da Diretoria Executiva e do Conselho de Admi-nistração. O Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética é composto pelos ex-presidentes do Conselho de Administração e mais três membros escolhidos pelo Co-mitê de notória capacidade técnica e ilibada reputação.

Adicionalmente, o IBRI tem um regulamento interno que rege o processo de admissão dos associados; exercício de direitos e obrigações; prestação de serviços e reem-bolsos de despesas; o processo administrativo para apu-rar infrações; o processo de inscrição das chapas para o Conselho de Administração e Diretoria Executiva; além da administração geral e política de privacidade, facili-tando a administração da entidade.

As despesas e receitas do IBRI são sempre analisadas e aprovadas pelo Conselho, sendo que o acompanhamen-to fica a cargo da Diretoria Executiva, bem como pelo próprio Conselho. As metas estabelecidas pelo Conse-lho são constantemente atualizadas durante as reuniões dos conselheiros.

O processo eleitoral do IBRI acontece a cada dois anos para eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Nesse processo, os associados podem votar pessoalmente ou por meio eletrônico. A BDO Brasil realiza a auditoria fiscal das eleições e das demonstrações financeiras do Instituto.

Em compromisso com a transparência, o IBRI disponibi-liza para seu público as atas das reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva; as Demons-trações Financeiras e Relatórios Anuais; Estatuto Social; Regulamento Interno e das Comissões Internas, Área do Professor, e também o conteúdo editorial, produzido pela sua Assessoria de Comunicação e Imprensa – releases, newsletter, coluna IBRI no Valor Econômico, Revista RI. Todo esse material está disponível no site do Instituto (www.ibri.com.br).


Um importante suporte para o trabalho do IBRI são as suas Comissões, criadas com a aprovação do Conselho e da Diretoria Executiva do Instituto. Cada Comis-são conta com regulamento interno e deve ser dirigida por um coordenador. Os membros das Comissões têm se engajado em trazer para discussões assuntos da agenda do RI e que, muitas vezes, contribuem para aperfeiçoar a regulamentação e autorregulamentação do mercado de capitais e o dia a dia das companhias.

Com sete comissões em seu quadro organizacional (Comissão Técnica; Comissão de Compliance e Governança; Comissão de Divulgação; Comissão de Desenvolvimen-to Profissional; Comissões Externas; Comissão de Sustentabilidade; e Comissão de Desenvolvimento Institucional), seus membros têm participado ativamente com contri-buições em audiências públicas e demais discussões da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e demais entidades do mercado.

O IBRI é também um dos coordenadores (junto com a APIMEC) do CODIM (Co-mitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), que foi criado em 2005 com o objetivo de ser uma nova e eficiente ferramenta de trabalho para o aperfeiçoamento do mercado de capitais e o uso das melhores práticas pelos RI’s. Em 2018, houve a divulgação do Parecer de Orientação n° 24 sobre a “Par-ticipação de Acionistas nas Assembleias”.

Código de ÉticaEm 2006, o IBRI lançou o Código de Conduta Profissional, a partir de princípios éticos, para oferecer uma ferramenta indispensável no que tange aos parâmetros profissionais. No ano de 2012, o material foi atualizado e vale até hoje, sendo, que os princípios adotados pelo IBRI são: transparência; equidade; franqueza; inde-pendência; integridade; e responsabilidade.

DESEMPENHO EM 2018


O IBRI procurou, em 2018, promover debates, fóruns de discussão, eventos, webinar, tudo para colaborar na for-mação e valorização dos profissionais de Relações com Investidores. Diretores e conselheiros têm se engajado para oferecer cada vez mais opções de atividades.A seguir acompanhe as principais realizações do Institu-to ao longo do ano:

20º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais A 20ª edição do Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, evento promo-vido pelo IBRI e ABRASCA nos dias 20 e 21 de junho de 2018, em São Paulo, propôs alternativas para aumentar o número de companhias abertas e debater o futuro do mercado de capitais.

Edmar Prado Lopes Neto, presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Rela-ções com Investidores), e Alfried Plöger, presidente do Conselho Diretor da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), participaram da abertura do Encontro ao lado de Marcelo Barbosa, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Destacou-se a necessidade de se criar uma pauta positiva voltada para o futuro, que contemple temas como diversidade, inovações tecnológicas, regulamentação e atuação dos profissionais de Relações com Investidores.

Marcelo Barbosa reforçou o compromisso da autarquia de levar adiante a preparação de um trabalho de revisão de normas para reduzir redundâncias e custos para as companhias de capital aberto.

Ao longo dos dias do evento, os participantes puderam contribuir com suas visões a respeito: O futuro do mer-cado de capitais no Brasil – O que fazer para aumen-tar o número de companhias abertas?; A importância da “inclusão financeira”; Board Level e a criação de valor para os acionistas; o papel da área de Relações com In-vestidores, que é ao mesmo tempo a voz e o ouvido da empresa no mercado. Debateu-se também o futuro de Relações com Investidores e a Governança Corporativa.

Outro tema bastante discutido foi a estratégia de cres-cimento e valuation, especialmente quando se trata de aspectos da governança ambiental e social, que esta-rão cada vez mais presentes na hora de agregar valor para as empresas no longo prazo. A simplificação das informações, o término da multiplicação de atos e, prin-cipalmente, o fim da obrigação de as empresas de capi-tal aberto divulgarem suas informações financeiras em Diário Oficial foram as principais reivindicações durante a discussão sobre simplificação das obrigações de pres-tação de informações das companhias.

Tema que entrou no radar dos RI’s e também foi abordado durante o evento foi MiFID II – Mudanças no buy-side, impactos e desafios para o RI, assim como RI High Tech – Novas Ferramentas. A relação entre imprensa e os profissionais de Relações com Investidores não ficou de fora da agenda do evento nem a diversidade de Gênero – HeForShe – Moda ou transformação.

Pesquisa IBRI e Deloitte sobre reestruturação empresarial e comunicação com investidoresNo segundo dia do 20º Encontro de RI, o IBRI e a Deloit-te divulgaram os resultados da pesquisa “Reestruturação empresarial e comunicação com investidores: amadureci-mento em meio à crise”, que contou com a participação 224 profissionais, sendo 167 das áreas de finanças, con-troladoria, contabilidade e novos negócios; 35 de Relações com Investidores; 18 de gestão de fundos, carteiras de in-vestimento e de reorganização de empresas; e 4 juízes. Fi-zeram parte ainda do levantamento 167 empresas de dife-rentes portes, setores de atividade e níveis de maturidade.

Apesar do momento de incertezas no mercado, as em-presas brasileiras se mostram otimistas com o futuro próximo. O estudo apontou ainda uma tendência de que-da no nível de endividamento.

“Muitas indústrias estão com capacidade ociosa atual-mente, o que permite atender a uma eventual retomada da economia sem necessidade de aumentar os investi-mentos a curto prazo”, afirmou Luis Vasco, sócio-líder da área de Reestruturação Empresarial da Deloitte, que participou da Coletiva de Imprensa para divulgar os re-sultados. Guilherme Setubal, diretor-presidente do IBRI, disse que é as companhias estão adotando uma série de medidas para se manterem competitivas no mercado.


Para Guilherme Setubal, os profissionais de RI estão mais atentos em comunicar de maneira transparente e objetiva as informações sobre suas empresas com os públicos de interesse. A atividade de RI está cada vez mais conectada com a gestão de riscos da companhia.

IBRI cria Comissão de Compliance e Governança O IBRI lançou em julho de 2018 a Comissão de Compliance e Governança durante evento do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e da KPMG, em São Paulo (SP). “A ideia de criar a Co-missão derivou do entendimento que Compliance e Gerenciamento de Riscos são fundamentais para a sustentabilidade de uma empresa, seja de capital aberto ou fechado”, destaca Odair Oregoshi, subcoor-denador da Comissão de Compliance e Governança.

Rodrigo dos Reis Maia, coordenador da Comissão de Compliance e Governança, observa que há uma busca de atualização dos profissionais de Relações com Investidores.

“O RI deve passar a visão de como evitar o passivo que os riscos geram. Assim como, informar para os investi-dores esses potenciais passivos”, afirma Rodrigo Maia.

Maia observa que “o Brasil passa por um momento de grande mudança com o novo governo. Nesse sentido, é preciso mostrar ainda mais para o mercado o com-promisso com a transparência”.

“Sendo assim, a Comissão de Compliance e Governan-ça do IBRI é relevante para os RI’s, pois traz novos pa-râmetros de divulgação para os profissionais”, comen-ta. Ele lembra que com “a era digital existem muitas ferramentas que podem contribuir para esta evolução”.

Oregoshi observa que o Informe de Governança Cor-porativa deve levar mais competitividade na adoção das melhores práticas pelas companhias. De acordo com ele, a Comissão tem o grande desafio de ser o porta-voz corporativo para discutir os assuntos com o regulador. Temas como o elevado custo de observân-cia que há no Brasil, interpretações de alguns disposi-tivos legais e também levar reivindicações que profis-sionais de RI julgam ser importantes, frisa Oregoshi.

IBRI cria Grupo de Trabalho de Relações com Investidores de Empresas Estatais Edmar Prado Lopes Neto, presidente do Conselho de Administração do IBRI, anunciou durante o Jantar de Confraternização do IBRI, promovido em dezembro de 2018, a criação do Grupo de Trabalho de Relações com Investidores de Empresas Estatais, que já conta com 19 empresas estatais e o objetivo do GT é contemplar em breve as 31 estatais de capital aberto. O grupo que no início contava com 10 profissionais de RI de 7 estatais, atualmente tem a adesão de 46 profissionais.

André Vasconcellos é o coordenador do Grupo e destaca que o “Guia de RI para Estatais” que está sendo prepa-rado deve ser mais enxuto, com a presença de relatos e discussões sobre casos relevantes para as estatais bra-sileiras. Serão convidados para participar do GT profis-sionais de RI de diversas empresas estatais, associados ao IBRI, de modo que voluntariamente possam se reunir, trocar experiências, fomentar melhores práticas.

O Grupo já realizou várias reuniões, onde apresen-taram os assuntos a serem discutidos e que foram coletados por meio de formulários enviados aos par-ticipantes do grupo, a saber: (i) Desafios na relação com o Mercado; (ii) Compliance de RI; e (iii) Discussão de Melhores Práticas de RI. Caso o andamento do GT seja direcionado a outros assuntos, eles também pode-rão ser analisados e incluídos na pauta de debates, de acordo com o interesse e a anuência dos membros do Grupo de Trabalho, acrescentou André Vasconcellos.

O Grupo deverá participar de consultas e audiências públicas em autarquias, como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e órgãos da administração pública direta; acompanhar a adequação à “Lei de Responsa-bilidade de Estatais” (Lei nº 13.303/2016) e decretos regulamentadores, por exemplo, Decreto Federal nº 8.945/2016; analisar a adesão ao Programa “Destaque em Governança de Estatais” da B3 (Brasil, Bolsa, Bal-cão); acompanhar a adesão ao Indicador de Governan-ça IG-SEST (Indicador de Governança da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do


Governo Federal) e fomentar a adoção também por go-vernos estaduais e municipais de indicadores de Gover-nança; observar a adesão às recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico); aos pronunciamentos do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mer-cado), assim como aos manuais e aos regulamentos da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

PRINCIPAIS ATIVIDADES

Em 2018, o IBRI contou com a participação de 1.904 profissionais nos eventos e atividades organizados. Ao todo foram realizados 18 eventos, a seguir acompanhe a descrição dos gráficos e a tabela de eventos do ano:

Número de eventos

Número de participantes

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

17

20

13

16

1214

12

18

1214

15

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2.63

4

1.94

4

2.07

5

1.98

3

1.69

9 1.91

3

1.48

8 1.78

9

1.72

6

1.57

9 1.90

4


Evento Local Parcerias Participantes Datas

Programa TOP de Treinamento de Professores da CVM Auditório CVM CVM 81 16/Fev

Workshop Assembleias de Acionistas SP

Auditório Souza Cescon Souza Cescon 88 21Mar

Workshop Assembleias de Acionistas RJ

Auditório Souza Cescon Souza Cescon 69 23/Mar

Palestra sobre Instrução CVM 586 Auditório Pwc Pwc, Pinheiro Neto

e CVM 67 24/Mai

Direto ao Ponto: Papo aberto com Conselheiros 5 24/Mai

20ª edição do Encontro Internacional de Relações

com InvestidoresWTC Hotel Abrasca 654 21 e 21/Jun

Principais tendências da CVM 2018

Melia Jardim Europa Abrasca e Ibracon 77 15/ago

Direto ao Ponto: Papo aberto com Conselheiros 3 30/Ago

Código Brasileiro de Gover-nança Corporativa – Instrução

CVM 586 – SP

Auditório Cescon, Barrieu

CVM e Cescon, Barrieu 75 05/Set

Código Brasileiro de Gover-nança Corporativa – Instrução

CVM 586 – RJ

Auditório Cescon, Barrieu

CVM e Cescon, Barrieu 66 19/Set

Grupo de Discussão "Lei das Estatais na Prática”

Pwc e Capital Aberto 52 05/Set

1º Rio Money Forum Centro Cultural FGV IBRE-FGV 84 01 e 02/Out

Palestra sobre a importância da atividade de RI ESPM ESPM ESPM 119 15/Out

Fórum Diversidade no Conselho Saint Paul CKZ Diversidade e

Saint Paul 71 23/Out

Premiação dos Mais Admirados Jornalistas Brasileiros da Imprensa de Economia,

Negócios e Finanças

Hotel Renaissance 134 12/Nov

Webinar sobre alternativas para ampliar cobertura

de analistas

BRIDGE, Fipecafi e Investmind 120 05/Dez

Workshop sobre Código Brasileiro de Governança Corporativa

“pratique ou explique”Auditório Pwc IBGC e Pwc 62 06/Dez

Jantar de Confraternização Hotel Golden Tulip

BM&FBOVESPA e BNY Mellon 79 12/Dez

Total 18 1904 Participantes

O quadro a seguir ilustra os principais eventos promovidos pelo IBRI:


PARTICIPAÇÃO DO IBRI EM EVENTOS DO MERCADO

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) apoiou, em 2018, 19 eventos, como forma de contribuir, também, para o desenvolvimento o mercado de capitais.

A seguir estão listados os principais eventos que receberam apoio do IBRI:

Apoio a eventos concedido pelo IBRI Datas

23º Curso Valuation – Avaliação de Empresas da APIMEC SP fev/18

B3: Ofício-Circular CVM/SEP 2018: Orientações para companhias abertas mar/18

XIII Curso Preparatório para o Exame 2018 – CNPI – APIMEC SP mar e abr/18

23º Curso de Introdução ao Mercado de Capitais mai/18

Congresso da ANEFAC mai/18

V Seminário sobre Corrupção: "Ética e Partidos Políticos" mai/18

Congresso ABVCAP 2018 jun/18

XXIV Congresso APIMEC: “O Brasil de Hoje... O Brasil de Amanhã” ago/18

Fórum AMEC de Investidores 2018 – “Propostas de melhoria do mercado de capitais para os candidatos à Presidência” ago/18

24º Congresso APIMEC – O Brasil de hoje... O Brasil de amanhã ago/18

ANCORD: “O Brasil e as Eleições: Candidatos e Tendências Político-Econômicas” ago/18

Congresso Brasileiro de Mercado de Capitais – Ambima e B3 set/18

8º Encontro de Contabilidade e Auditoria para companhias abertas e sociedades de grande porte – ABRASCA e IBRACON set/18

XV Seminário internacional CPC – Normas contábeis internacionais out/18

APIMEC SP – Inscrições Abertas para o Curso Valuation – Avaliação de Empresas out e nov/18

5º LATAM ESG 2018: Integração ESG Caminhos para 2050 out/18

Prêmio IR Magazine Awards – Brazil 2018 nov/18

Workshop da PUC-Rio sobre Relações com Investidores nov/18

20° Prêmio ABRASCA Relatório Anual dez/18


ReuniõesO Conselho de Administração, a Diretoria Executiva e as comissões do Instituto realizaram reuniões durante o ano para assegurar que as metas estavam sendo atingidas. Algumas dessas reuniões ocorreram presen-cialmente e outras foram realizadas via conference call. Acompanhe no quadro a seguir:

Reuniões IBRI Número Data

Conselho de Administração 8 01/fev; 09/mar; 13/abr; 25/mai; 24/ago; 21/set; 19/out; 12/dez

Diretoria Executiva 0

Diretoria São Paulo 0

Diretoria Rio de Janeiro 0

Conselho Fiscal 1 04/abr

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária 1 30/abr

Comissão Técnica reuniões 4 17/ago; 11/out; 15/nov; 14/dez

Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética 1 09/mai

Comissão Compliance e Governança 0

CODIM 7 15/fev; 08/mar; 10/mai; 09/ago; 18/out; 08/nov; 06/dez

Comissão de Divulgação 0

Comissão de Desenvolvimento Institucional 0

Comissão de Sustentabilidade 0

PROJETOS E NOVIDADES DE 2019


O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do IBRI têm realizado uma série de projetos com o objeti-vo de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelas gestões anteriores. Para o ano de 2019, a atual gestão preparou as seguintes atividades:

“Chegamos a 21ª edição do Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais e con-quistamos a maioridade. Estamos olhando para o evento com muito carinho e atentos a novas orientações eco-nômicas do ponto de vista do atual governo”, destaca Edmar Prado Lopes Neto. O evento é organizado pela ABRASCA e IBRI, sendo ponto de encontro obrigatório para os profissionais de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, seja para atualização, networking, debate e troca de experiências.

Durante o 21º Encontro de RI, haverá a divulgação dos resultados de pesquisa realizada com a Deloitte, que tra-rá dados atualizados do mercado, tendências e a visão dos RI’s e empresas.

O Grupo de Trabalho de Relações com Investidores de Empresas Estatais do IBRI deve ter a adesão também de profissionais de RI de outras estatais e empresas de economia mista em 2019 para trocarem experiências, diz André Vasconcellos, coordenador do GT. Um Guia de RI para Estatais está sendo preparado e o material deve ser mais enxuto, com a presença de relatos e discussões so-bre casos relevantes para as estatais brasileiras.

Outro projeto para os associados é o Programa de Mentoring para profissionais de Relações com Inves-tidores, que objetiva compartilhar conhecimento en-tre os associados, estreitar o relacionamento entre os profissionais, fortalecer a rede de contatos e desen-volver perspectivas complementares para a carreira. Ele foi aprovado em 2018 e iniciou-se um primeiro grupo agora em 2019.

“Há dois anos vínhamos discutindo no Conselho de Ad-ministração formas de gerar mais valor ao associado e entendemos que uma das melhores formas seria aumen-tar a rede de relacionamento (networking), juntando pro-fissionais para troca de experiências. Num estudo que conduzi, identifiquei a oportunidade de montarmos um Programa de Mentoring, no sentido de unir pessoas com muita experiência com aqueles que estão se desenvol-vendo na carreira”, esclarece Bruno Salem Brasil, Con-selheiro de Administração do IBRI.

Bruno Brasil diz que o acesso a profissionais experien-te certamente é algo com alto valor percebido e, assim, o programa foi estruturado. “Para aprendermos com o processo, limitamos o número de inscritos no primeiro momento para ver como as coisas saem para, poste-riormente, ajustar e estender a um número maior de associados”, acrescenta.

Na área acadêmica, as novidades são o lançamento do novo curso de e-learning, oferecido em parceria com a FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), que passou por atualização e modernização, tendo sua carga horária ampliada. Have-rá também a promoção de atividades na área de RI junto com a ESPM para os alunos do curso de Graduação em Relações Internacionais, que podem optar pelas trilhas “Relações com Investidores e Mercado de Capitais” ou em “Relações Institucionais e Governamentais”.

O curso da ESPM oferece para os estudantes duas tri-lhas de especialização: em “Relações com Investidores e Mercado de Capitais”; e em “Relações Institucionais e Governamentais”. Um dos diferenciais do curso é que as matérias de Economia, Direito e Política têm foco em negócios, formando o Diplomata Corporativo. Para os alunos que optarem pela área de Relações com Inves-tidores, haverá a possibilidade de participar de palestras promovidas em parceria com o IBRI.

A aproximação com a ESPM deve propiciar aos alunos do terceiro e quarto ano da graduação em RI acesso a empresas para estágios e palestras de profissionais de Relações com Investidores. “Vamos levar profissionais de RI para debater com os alunos da ESPM sobre temas ligados à profissão”, afirma Luiz Roberto Cardoso, supe-rintendente do IBRI. O Instituto vai incentivar, também, a participação de professores e alunos no Encontro Inter-nacional de RI.

Os representantes do IBRI participam das reuniões promovidas pela B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e CVM (Co-missão de Valores Mobiliários) para debater o desen-volvimento do mercado de capitais, levando as suges-tões dos profissionais de Relações com Investidores. Um dos trabalhos promovidos pela CVM tem como objetivo a educação financeira e o IBRI tem a intenção de participar por meio de palestras, para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


2013

19%

19%

53%

9%

2014

18%

18%

52%

12%

2015

14% 17

%

56%

13%

201616

% 18%

54%

12%

2017

18%

19%

56%

7%

2018

12% 15

%

5%

68%

Origem e destino de recursos

Cursos e eventos Anuidades Contribuição anual Outras receitas

2013

70%

26%

4%

2015

65%

31%

4%

2016

63%

28%

9%

2017

64%

28%

8%

Despesas operacionais

Desp. Administrativas Desp. com pessoal Desp. com eventos

64%

32%

4%

2014 2018

69%

28%

3%


Contingências

Provisão de Eventual recolhimento de Tributos (INSS, PIS e FGTS).

2017

2018

553.

67657

8.61

5

Demonstrações financeiras

Evolução das Receitas, Despesas e Resultado do IBRI (em mil R$)

2013

2015

2017

2014

2016

2018

892

1.03

0

942

933

7681.06

0

Receitas

2013

2015

2017

2014

2016

2018

1.04

6

86793

4

1.17

1

9511.

368

Despesas

2013

2015

2017

2014

2016

2018

-154

163

78

-239

-183

-308

Resultado


ANÁLISE DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

ApresentaçãoSegue a evolução e a análise dos principais fatores eco-nômico-financeiros do IBRI (Instituto Brasileiro de Rela-ções com Investidores).

De acordo com as melhores práticas de transparência, a administração do Instituto divulga anualmente uma análise do desempenho econômico-financeiro, nos mol-des do MD&A – Management Discussion & Analysis.

PanoramaAo longo do ano de 2018, o Instituto continuou con-solidando suas atividades institucionais direcionadas notadamente à comunidade de RI. Com isso o Institu-to encerrou o ano com 317 associados, apresentando um aumento de 23 profissionais. No ano anterior, eram 294 associados.

Os benefícios para os associados foram mantidos: acesso gratuito aos eventos realizados pelo Instituto, concessão permanente da assinatura da Revista RI e desconto significativo para a participação no 20º En-contro Internacional de RI e Mercado de Capitais. A administração do IBRI atua proativamente com o ob-jetivo de manter tais benefícios sem comprometer a sustentabilidade econômico-financeira do Instituto.

O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva aprovaram novas ações para 2019, tais como: Dire-tório de Serviços para RI; programa de mentoria para empresas e profissionais de RI; Captação de um valor maior de contribuição anual ;e reajuste da anuidade de acordo como o IPCA.

Desempenho econômico-financeiroEm linha com a ação institucional, as atividades regula-res do Instituto geradoras de receita continuaram foca-das em três principais vertentes: apoio e engajamento com as companhias; eventos gratuitos aos associados; organização do Encontro Internacional de RI e Merca-do de Capitais em parceria com a ABRASCA; e o fo-mento da CPRI – Certificação do Profissional de RI.

As receitas de patrocínio e outras contribuições corpo-rativas (68%) e as anuidades dos Associados (15%) foram as principais fontes de receita do IBRI, como in-dica o Gráfico 1.

68%

15%

12%

5%

Gráfico 1 – Composição das Receitas em 2018

Receita de contribuiçõesAnuidades associadosReceita de cursos e eventosOutras receitas


69%

28%

3%

Gráfico 2 – Composição das Despesas em 2017

Despesas geraisDespesas com pessoalDespesas eventos

Cabe destacar que a indicação de receitas e despe-sas provenientes de trabalho voluntário decorrem da observância à Resolução CFC 1409/2012. Nesse sen-tido, devido à natureza meramente informativa, sem qualquer possibilidade de sensibilizar a geração pre-sente e/ou futura de caixa, tais rubricas não são con-sideradas nos comentários e considerações a seguir.

Assim, no tocante a receitas houve decréscimo de 34% (R$ 262 mil) em comparação ao exercício de 2017. Tal variação é resultado do principal item abaixo:

I. Captação de mais Empresas colaboradoras com um total de 27 em 2018, sendo 11 empresas a mais que no ano de 2017, e com algumas empresas rea-lizando a contribuição de um valor maior. O que re-sultou em um crescimento de 5% (R$ 206 mil) na receita de contribuição.

Em relação às despesas incorridas em 2018, desta-cam-se as Gerais e de Funcionamento (69%) e de Pessoal (28%), conforme Gráfico 2.

As despesas foram reduzidas em 8,8% (R$ 84 mil) em 2018.

I. Apesar do aumento das Despesas Gerais e de Funciona-mento em 5% (R$ 26 mil): decorrente da maior quantidade de Anúncios e Publicidade em 38,4% (R$ 20 mil) devido ao aumento de empresas Colaboradoras.

II. Houve decréscimo significativo das Despesas com Evento em 74% (R$ 51,3 mil) em função do custo do Encontro Internacional de RI ser menor.

III. Houve redução da Provisão de Riscos em 4,31% (R$ 24,9 mil): resultado da diminuição das despesas que servem como base para estimativa de potenciais riscos de processos.

IV. Diminuição das outras despesas do Instituto em 21,8% (R$ 6,3 mil): redução decorrente da queda dos gastos com despesas bancárias, correio, telefonia e impressos.

De modo geral, as receitas apresentaram um aumento de aproximadamente 20%, equivalente a R$ 147,3 mil quando comparadas ao ano anterior. No que tange às despesas, hou-ve uma redução de aproximadamente 3% em relação a 2017, equivalente a R$ 24,0 mil.

Consequentemente, o resultado final do exercício correspon-de a um superávit de R$ 163,0 mil, aumento de 189%, com-parado ao déficit apurado em 2017, de R$ 183,0 mil.

Por fim, em consonância com o compromisso de transparência na divulgação de suas informações na prestação de contas, a Administração do Instituto busca novas formas de ações para manter ou aumentar o superávit do exercício de 2018.

Ressalta-se a inexistência de dívidas de curto e longo prazo. A administração reforça seu compromisso de melhorar conti-nuamente os benefícios e ações orientadas aos associados sem comprometer a sustentabilidade econômico-financeira do Instituto.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA DO IBRI


A comunicação é um dos principais pilares do traba-lho do profissional de Relações com Investidores, que são comprometidos com a transparência, equidade e o bom relacionamento com os públicos estratégicos. Por isso, para o IBRI, a comunicação também é parte fundamental no relacionamento com seus associados, parceiros, entidades e órgãos do mercado, área acadê-mica, imprensa e demais públicos.

E para que a comunicação seja o mais abrangente pos-sível, o Instituto desenvolveu canais de comunicação (im-presso e on-line) para disseminar suas notícias (eventos, cursos, Encontro Internacional de RI e Mercado de Capi-tais), cobertura de encontros, agenda e também informa-ções de relevância para o profissional de RI.

Todos os canais de comunicação do IBRI – IBRI News, Revista RI, Coluna no Valor Econômico e redes sociais – têm conteúdo produzido e publicados com periodici-dade, após a aprovação da Comissão de Divulgação.

A entidade mantém um canal de comunicação amplo e aberto com a Imprensa. O trabalho da Assessoria de Comunicação tem sido desenvolvido para aproximar o IBRI de todos interessados, de forma a esclarecer dú-vidas acerca de temas que fazem parte do cotidiano do RI, estreitar os laços da entidade com órgãos regulado-res e entidades do mercado de capitais.

O IBRI foi citado em matérias do jornal Valor Econômi-co, jornal O Estado de S. Paulo, DCI, Revista RI, Revis-ta Capital Aberto, Jornal do Commercio, portal Exame, Agência Estado, Agência Globo, portal Terra, Correio Braziliense, revista Plurale, entre outros importantes veículos de comunicação.

Seguem alguns resultados do trabalho da Assessoria de Comunicação do IBRI:

Colunas do IBRI no Valor Econômico: 9.

Edições do IBRI News: 11 edições eletrônicas.

Edições do IBRI Notícias na Revista RI: 10 edições.

Citações na mídia: 864 vezes em 133 veículos de comunicação.

AGRADECIMENTOS

RELATÓRIO ANUAL 2018 IBRI 30

O IBRI agradece a todos que colaboraram para alcançar os objetivos estabelecidos para mais um ano de trabalho.

PARCEIROS

Os parceiros são empresas e/ou entidades que com-partilham o mesmo objetivo: promover o desenvolvi-mento do mercado de capitais brasileiro e estimular a capacitação e, por consequência, a valorização do profissional de RI. São eles: ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital); ABRAS-CA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais); Chorus Call; BRIDGE; FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras); FGV (Fundação Getulio Vargas); Grupo Comunique-se; Jornal Valor Econômico; PR Newswire; Portal Acionista; TheMedia-Group; e Revista RI.

PATROCINADORES

O Instituto agradece a todas as empresas que apoiaram os projetos desenvolvidos ao longo do ano de 2018.

A seguir, acompanhe a lista de empresas patrocinado-ras e apoiadoras do IBRI: Banco do Brasil, B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); BNY Mellon; Bradesco; Braskem; BTG Pactual; Carrefour; Cielo; CSU CardSystem; Deloitte; Duratex; Fibria; Itaú Unibanco; Itaúsa; Klabin; Marfrig; OdontoPrev; Oi; Petrobras; PwC; R2CW; Sabesp; Smi-les; SulAmérica; TIM; Usiminas; e Vale.

Para a realização dos eventos promovidos em 2018, o IBRI teve o apoio das empresas: B3 (Brasil, Bolsa, Bal-cão); Bradesco; BRIDGE; BMA; BNY Mellon; Carrefour; Cescon Barrieu; Datev; Deloitte; Diligent; Greenberg-Traurig; Itaú Unibanco; MZ Boardvantage; Petrobras; RR Donnelley; Riweb; Sabesp; S&P Global; TheMedia-Group; Thonson Reuters; e Valor Econômico.

INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS


Conselho de Administração Edmar Prado Lopes Neto – PresidenteJosé Roberto Borges Pacheco – Vice-PresidenteRicardo Florence – Vice-PresidenteBruno Salem Brasil – Membro Christiane Assis – Membro Daniela Bretthauer – MembroDiego Carneiro Barreto – Membro Rodrigo Lopes da Luz– MembroThiago Alonso de Oliveira – Membro

Conselho Fiscal Membros – Antonio Carlos Gesteira Souza, Jose Fernando Monteiro Alves, Manoel Pinto da Silva.

Comitê de Orientação, Nominação e ÉticaMembros – Alfredo Egydio Setubal, Carlos Gilberto Gonçalves Caetano, Geraldo Soares Leite Filho (coordenador), Gilberto Mifano, João Pinheiro Nogueira Batista, José Luiz Acar Pedro, Lélio Lauretti, Luiz Fernando Rolla, Maria Helena Santana e Mozart Figueiredo Galvão

Diretoria Executiva 2018Guilherme Setubal Souza e Silva, Diretor-Presidente Renata Oliva Battiferro– Diretora Vice-Presidente Carla Albano, Diretora Regional Rio de JaneiroDiogo Dias Gonçalves, Diretor Regional Minas GeraisRodrigo dos Reis Maia, Diretor Regional Sul

Diretoria da Seção de São PauloAndre Cazzoto – Diretor-Adjunto SPRodrigo dos Reis Maia – Diretor-Adjunto SP

Diretoria da Seção do Rio de JaneiroCarla Albano – Diretora Regional RJ

Diretoria da Seção de Minas GeraisDiogo Dias Gonçalves – DiretorNora Mascarenhas Lanari – Diretora-Adjunta

Diretoria da Seção SulRodrigo dos Reis Maia, Diretor Regional SulArtur Felipe Fischer Pessuti – Diretor AdjuntoRafael Caron Bósio – Diretor Adjunto

Comissão Técnica Carlos Biehl, coordenadorEmerson Drigo, subcoordenadorMembros: Alessandra Polastrini, André Luiz Carneiro de Vasconcellos, Danilo Herculano, Edina Biava, Elio Nakano, Felipe Lucas Fontes, Fernanda Alves Retes Nogueira, Guilherme Setubal Souza e Silva, José Luiz Homem de Melo, José Sálvio Ferreira Moraes, Licia Maria Peres Rosa Abibe, Leandro Cappa, Luiz Roberto Cardoso, Marcel Zambello, Natasha Namie Nakagawa, Remi Kaiber, Ricardo Rosanova Garcia, Rodney Vergili, Rodrigo dos Reis Maia, Rodrigo Krause dos Santos Rocha, Silvia Pereira, Thiago Henrique Rouver Stanger e Valter Faria.

Comissão de Compliance e GovernançaRodrigo dos Reis Maia – CoordenadorOdair Oregoshi – SubcoordenadorMembros – André Luiz Carneiro de Vasconcellos, Edina Biava, Emerson Drigo, Guilherme Setubal Souza e Silva e Marcel Zambello.


Comissão de Desenvolvimento ProfissionalAndre Cazzoto- CoordenadorMembros – Bruno Salem Brasil, Emerson Drigo, Guilherme Setubal Souza e Silva, Luiz Roberto Cardoso, Marcel Zambello, Mario Luiz Oliveira, Natasha Nakagawa, Paula Barhum, Ricardo Rosanova Garcia, Rodrigo dos Reis Maia, Silvia Pereira, Valter Faria e Vinicius Bioni.

Comissão de Divulgação Ricardo Rosanova Garcia – Coordenador Membros – Elizabeth Piovezan Benamor, Guilherme Setubal Souza e Silva, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Ricardo Florence, Rodney Vergili e Rodrigo Krause.

Comissão de Desenvolvimento InstitucionalDaniela Bretthauer – Coordenadora Membros – Bruno Velasco Fregonezi, Guilherme Setubal Souza e Silva e Nora Lanari.

Comissão de Sustentabilidade Fabio Cefaly – Coordenador Membros – Arleu Aloisio Anhalt, Edina Aparecida Biava, Elizabeth Piovezan Benamor, Emerson Drigo, Guilherme Setubal Souza e Silva, Marco Antonio Fujihara, e Roberto Penteado Costa.

Administração – Estrutura InternaLuiz Roberto Cardoso – Superintendente-Geral Rodney Vergili e Jennifer Almeida – Assessores de Comunicação Marcel Gerosa Zambello – Analista sênior de Relações com Investidores até setembro de 2018Jackson Batista de Oliveira – Analista Administrativo Financeiro Ivone Rodrigues – Assistente Administrativa Financeira Caio Ribeiro Rosa – Estagiário de Relações com Investidores a partir de setembro de 2018Bruno Finori Leite – Office boyEdinalva Custódio – Auxiliar Interna

GP/LP/LAPP 1657/19

INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COMINVESTIDORES - IBRI

Relatório do auditor independente

Demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2018

2

INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI

Demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2018

Conteúdo

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis

Balanço patrimonial

Demonstração do resultado

Demonstração do resultado abrangente

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Demonstração dos fluxos de caixa – método indireto

Notas explicativas às demonstrações contábeis

Tel.: +55 11 3848 5880 Rua Major Quedinho 90Fax: + 55 11 3045 7363 Consolação – São Paulo, SP - Brasilwww.bdo.com.br 01050-030

BDO RCS Auditores Independentes, uma empresa brasileira da sociedade simples, é membro da BDO Internacional Limited, uma companhia limitada por garantia doReino Unido, e faz parte da rede internacional BDO de firmas-membro independentes. BDO é nome comercial para a rede BDO e cada uma das firmas da BDO.

3

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS

AosAdministradores, Diretores e ConselheirosInstituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRISão Paulo – SP

Opinião sobre as demonstrações contábeis

Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores -IBRI (“Instituto”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e asrespectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notasexplicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, aplicáveis às entidades sem fins lucrativos.

Base para opinião sobre as demonstrações contábeis

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguirintitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somosindependentes em relação ao Instituto, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos noCódigo de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federalde Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essasnormas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.

Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional

Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 01 às demonstrações contábeis, que indica que aAdministração do Instituto vem desenvolvendo ações estratégicas para reverter o saldo negativo doPatrimônio Líquido, que em 31 de dezembro de 2018, apresentava um saldo negativo em R$ 82.040.

Esse evento ou condição indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvidasignificativa quanto à capacidade de continuidade operacional do Instituto. O equilíbrio patrimoniale financeiro dos negócios do Instituto depende do sucesso das ações que estão sendo desenvolvidaspela Administração, conforme descrito na Nota Explicativa nº 01. Nossa opinião não contém ressalvarelacionada a esse assunto.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçõescontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para as Entidades sem finalidadede lucros e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente secausada por fraude ou erro.

4

Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação dacapacidade de o Instituto continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntosrelacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração dasdemonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Instituto ou cessar suasoperações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas emconjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, eemitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível desegurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileirase internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. Asdistorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, asdecisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo daauditoria. Além disso:

§ Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos deauditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada esuficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevanteresultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o atode burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsasintencionais;

§ Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmosprocedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo deexpressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Instituto;

§ Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração;

§ Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidadeoperacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante emrelação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação àcapacidade de continuidade operacional do Instituto. Se concluirmos que existe incertezarelevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivasdivulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se asdivulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências deauditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podemlevar o Instituto a não mais se manter em continuidade operacional;

§ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusiveas divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e oseventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

5

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcanceplanejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive aseventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossostrabalhos.

São Paulo, 08 de abril de 2019.

BDO RCS Auditores Independentes SSCRC 2 SP 013846/O-1

Luiz Gustavo Pereira dos SantosContador CRC 1 SP 258849/O-9


Balanço patrimonialExercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017(Em Reais)

Ativo Passivo e patrimônio líquido

Notaexplicativa 2018 2017


Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 3 616.080 575.713 Salários e encargos sociais 3.778 5.700Contas a receber de associados e eventos 4 38.954 57.832 Provisão de férias 17.536 23.397Outras contas a receber 14.151 16.059 Obrigações fiscais 7 2.051 8.492Total do ativo circulante 669.185 649.604 Adiantamentos recebidos 8 150.270 241.760

Contas a pagar 9 25.002 39.159Total do passivo circulante 198.637 318.508

Não circulante Não circulanteImobilizado 5 936 1.615 Provisão para contingências 16 553.676 578.615Intangível 6 152 183 Total do passivo não circulante 553.676 578.615Total do ativo não circulante 1.088 1.798

Patrimônio líquido 10Patrimônio social (82.040) (245.721)Total do patrimônio líquido (82.040) (245.721)

Total do ativo 670.273 651.402 Total do passivo e patrimônio líquido 670.273 651.402

As notas explicativas da Administração são parte integrantes das demonstrações contábeis.

6

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017(Em Reais)


Receitas operacionaisSem restriçãoContribuições - anuidade dos associados 11.1 130.211 131.062Receitas de cursos e eventos 11.2 101.906 45.158Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site 11.3 660.610 461.950Receitas financeiras 11.4 53.472 46.481Receitas do projeto certificação 11.5 3.580 1.950Receitas de trabalho voluntário 12 80.392 81.518Impostos incidentes sobre as receitas (ISSQN e COFINS) (12.758) (5.482)Receita operacional liquida 1.017.413 762.637

Despesas operacionaisGerais e administrativas 13 (462.998) (473.590)Com pessoal 14 (216.150) (228.266)Despesas com eventos (900) (66.483)Despesas com projeto certificação (3.470) (2.344)Impostos e taxas (1.034) (4.641)Depreciação e amortização (1.024) (2.142)Provisões para contingências (555) (28.142)Despesas bancárias e financeiras (15.209) (7.024)Anúncios e publicidade (72.000) (52.000)Despesas de trabalho voluntário 12 (80.392) (81.518)Total de despesas operacionais (853.732) (946.150)

Superávit/(Déficit) do exercício 163.681 (183.513)



7


Demonstrações do resultado abrangenteExercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017(Em Reais)

2018 2017Superávit/(Déficit) do exercício 163.681 (183.513)Total do resultado abrangente 163.681 (183.513)


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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Superávit/(déficit) Total patrimônioPatrimônio social acumulado líquido

Saldos em 31 de dezembro de 2016 (62.208) - (62.208)

Déficit do exercício - (183.513) (183.513)Transferência para o patrimônio social (183.513) 183.513 -


Superávit do exercício - 163.681 163.681Transferência para o patrimônio social 163.681 (163.681) -



(Em Reais)


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Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017(Em Reais)

2018 2017Fluxo de caixa das atividades operacionaisSuperávit/(deficit) do exercício 163.681 (183.513)

Ajustes para reconciliar o superávit/(déficit) do exercício ao caixa provenientedas/(aplicado nas) atividades operacionais

Depreciação e amortização 1.024 2.142

Provisão para contingências (24.940) 28.141

Aumento líquido/(redução) nos ativosContas a receber por cursos e eventos realizados 18.878 (27.673)Outras contas a receber 1.908 5.786

Aumento/(redução) nos passivosSalários e encargos sociais (1.922) 288Provisão de férias (5.861) 1.119Obrigações fiscais (6.441) 4.087Adiantamentos recebidos (91.490) 42.779

Contas a pagar (14.157) 18.440

Caixa líquido gerado das / (aplicado nas) atividades operacionais 40.680 (108.404)

Fluxo de caixa das atividades de investimentosAquisição de imobilizado e intangível (313) (159)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (313) (159)

Aumento líquido/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 40.367 (108.563)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 575.713 684.276

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 616.080 575.713

Aumento líquido/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 40.367 (108.563)


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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisExercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)

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1. Contexto operacional

O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI ("Instituto") estásediado na Rua Boa Vista, 254, 3º andar, sala 311, na cidade de São Paulo. Éuma associação sem fins lucrativos, desprovida de vínculo ou cunho políticoe/ou religioso, constituída em 5 de junho de 1997, cujos principais objetivossão de congregar pessoas físicas que exerçam direta ou indiretamenteatividades ligadas à área de Relações com Investidores e promover ou realizaro desenvolvimento da cultura e difundir o conhecimento de ideias e valores,voltadas às práticas das relações com investidores, por via de pesquisas,estudos, congressos, conferências, cursos, seminários, simpósios, exposições,palestras e outras atividades congêneres.

A Administração do Instituto vem trabalhando nos últimos anos para reverterdéficits acumulados de anos anteriores, bem como para recompor o patrimôniolíquido do Instituto. Dentre as ações estratégicas que estão sendo realizadas,destacam-se as seguintes:

§ Implementar novas linhas de receita (projeto Diretório de Serviços para RI);§ Aumento no número de empresas e do valor que contribuem anualmente

para o Instituto.§ Campanha intensiva para o aumento de associados e reajuste das anuidades

de acordo com a inflação;§ Realização de maior número de eventos com aumento nas receitas; e§ Congelar e/ou reduzir as despesas do Instituto (renegociando contratos,

congelando reajustes e procurando fornecedores alternativos com custosmais baixos).

1.1. Aprovação para conclusão das demonstrações contábeis

A aprovação para conclusão e emissão das demonstrações contábeis doexercício findo em 31 de dezembro de 2018 ocorreu no dia 08 de abril de2019.

2. Apresentação e base para preparação das demonstrações contábeis

Base para elaboração

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposiçõescontidas na ITG 2002 (R1) – Entidades sem finalidades de lucros, aprovada pelaResolução CFC nº 1.409 de 21 de setembro de 2012, pelo Comunicado TécnicoCTG 2000, aprovado pela Resolução CFC nº 1.159, de 13 de fevereiro de 2009,revogando as Resoluções do CFC nos 837/99, 838/99, 852/99, 877/00, 926/01 e966/03, e também pela NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas, para os aspectos não abordados pela ITG 2002 (R1) – Entidades semfinalidade de lucros.



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Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moedafuncional do Instituto. Todas as informações financeiras divulgadas nasdemonstrações contábeis apresentadas em Real foram arredondadas para omilhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

Uso de estimativas

A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil requer que a Administração realize estimativas paradeterminação e registro de certos ativos, passivos, receitas e despesas, bemcomo a divulgação de informações sobre suas demonstrações contábeis. Taisestimativas são feitas com base no princípio da continuidade e suportadas pelamelhor informação disponível na data da apresentação das demonstraçõescontábeis, bem como na experiência da Administração. As estimativas sãorevisadas quando novas informações se tornam disponíveis ou as situações emque estavam baseadas se alterem. A liquidação das transações envolvendo essasestimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão dasimprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

As estimativas podem vir a divergir para com o resultado real. As principaisestimativas se referem a:

§ Vida útil do ativo imobilizado e intangível;§ Avaliações de impairment;§ Provisões em geral.

Não houve mudanças significativas nas estimativas no período em relaçãoàquelas que vinham sendo aplicadas.

Sumário das principais práticas contábeis

As práticas contábeis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas demaneira consistente a todos os períodos apresentados nas demonstraçõescontábeis:

a. Instrumentos financeiros

Ativos financeiros não derivativos

O Instituto reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na dataem que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo osativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidosinicialmente da data da negociação na qual se torna uma das partes dasdisposições contratuais do instrumento.



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O Instituto mantém os seguintes ativos financeiros não derivativos nas suasdemonstrações contábeis: ativos financeiros registrados pelo valor justopor meio do resultado, empréstimos e recebíveis.

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado,caso seja classificado como mantido para negociação e seja designadocomo tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transaçãoapós o reconhecimento inicial são reconhecidos no resultado quandoincorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio doresultado são medidos pelo valor justo e mudanças no valor justo dessesativos são reconhecidas no resultado do exercício.

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixas. O Institutomantinha saldo de aplicações financeiras nas demonstrações contábeisfindas em 31 de dezembro de 2018 e 2017.

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos oucalculáveis que não são cotados no mercado ativo. Estes ativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custosde transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimose recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dosjuros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valorrecuperável.

Os empréstimos e recebíveis abrangem contas a receber e outros ativos.

Passivos financeiros não derivativos

Todos os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data danegociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais doinstrumento. O Instituto baixa um passivo financeiro quando tem suasobrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido éapresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, tenha odireito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar emuma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivosimultaneamente.

O Instituto mantém os seguintes passivos financeiros não derivativos:fornecedores.



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Estes passivos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido dequaisquer custos de transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial,esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado por meiodo método de juros efetivos.

Instrumentos financeiros derivativos

O Instituto não possui instrumentos financeiros derivativos em 31 dedezembro de 2018 e 2017.

b. Caixa e equivalente de caixa

Incluem os saldos de caixa, contas bancárias e aplicações financeiras quepodem ser resgatados a qualquer tempo e com risco insignificante demudança de seu valor de mercado, sem restrições de uso.

c. Apuração do superávit ou déficit

O superávit (déficit) é apurado em conformidade com o regime contábilde competência de exercícios.

As receitas de anuidades de sócios, de patrocínio e outras contribuições(eventos e site) e de cursos são contabilizadas em regime de competência,quando há acordos que assegurem ao Instituto o direito de receberfuturamente pelo curso ou evento já realizado, ou no caso derecebimentos antecipados. Caso o associado efetue o pagamentoantecipado, haverá dedução de 5% no valor da anuidade, reconhecidoslíquidos na rubrica de “Receitas operacionais”

As despesas decorrentes das atividades são contabilizadas pelo regime decompetência.

A seguir, descrevemos os principais tipos de receitas:

§ Contribuições – anuidade de associados;§ Cursos e eventos;§ Patrocínios;§ Certificação.

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o Instituto não registrou receitas quenão estivessem dentro do seu objeto social.

d. Receitas e despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem basicamente as receitas com juros sobreaplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida no resultado,através do método de juros efetivos. As despesas financeiras abrangem,basicamente as despesas bancárias e são registradas pelo regime decompetência.



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e. Despesas antecipadas

Nessa rubrica contábil são alocadas as despesas pagas antecipadamente,que serão apropriadas ao resultado quando incorridas.

f. Demais ativos circulantes e não circulantes

São demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quandoaplicável, os rendimentos auferidos.

g. Imobilizado (sem restrição)

Demonstrado ao custo de aquisição, formação ou construção. Asdepreciações são computadas pelo método linear, tomando-se por base avida útil estimada dos bens, conforme Nota Explicativa nº 5. O imobilizadoestá demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido dasdepreciações. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens, asquais estão divulgadas na Nota Explicativa no 5.

Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado oureconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se osbenefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis e osvalores mensurados de forma confiável. O saldo residual do itemsubstituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidosdiretamente no resultado quando incorridos.

O valor residual dos itens do imobilizado é reduzido imediatamente ao seuvalor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável.

h. Intangíveis

Os ativos intangíveis compreendem os softwares e são mensurados pelocusto total de aquisição. A amortização foi calculada pelo método linear,e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens.

i. Perdas por não recuperação de ativos – imobilizado

É reconhecida uma perda por redução ao valor recuperável (impairment)se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora decaixa, no caso do imobilizado, excede seu valor recuperável. Uma unidadegeradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxosde caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos.Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do exercício.



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j. Transações em moeda estrangeira

São contabilizadas pela taxa de câmbio do dia da transação. Ativos oupassivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos utilizando-se a taxa de câmbio da data do balanço patrimonial. As variações cambiaissão reconhecidas nas demonstrações das receitas e despesas à medida queocorrem.

k. Demais passivos circulante e exigível a longo prazo

São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos,quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias ecambiais.

l. Provisões

Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando o Institutopossui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um eventopassado, e é provável que um recurso econômico seja requerido parasaldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base asmelhores estimativas do risco envolvido, de acordo com a opinião dosassessores jurídicos.

m. Demonstrações dos fluxos de caixa

Foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o PronunciamentoTécnico NBC TG 1000 (R1) - Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas, Seção 7.

As demonstrações dos fluxos de caixa refletem as modificações no caixaque ocorreram nos exercícios apresentados utilizando o método indireto.Os termos utilizados na demonstração do fluxo de caixa são os seguintes:

§ Atividades operacionais: referem-se às principais receitas do Institutoe outras atividades que não são de investimento e de financiamento;

§ Atividades de investimento: referem-se às adições e baixas dos ativosnão circulantes e outros investimentos não incluídos no caixa eequivalentes de caixa;

§ Atividades de financiamento: referem-se às atividades que resultamem mudanças na composição do patrimônio e empréstimos.



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3. Caixa e equivalentes de caixa

31/12/2018 31/12/2017Sem restriçãoDinheiro em bancos e em caixa 76.764 145.236Fundos de Investimento - Banco Itaú S.A. 239.583 149.178

Certificado de Depósito Bancário (CDB) - Bradesco S.A. 299.733 281.299Total do caixa e equivalente de caixa sem restrição 616.080 575.713

Os saldos de caixa são representados, principalmente, por recursos disponíveisem contas correntes mantidas em instituições financeiras nacionais, semrestrições.

As aplicações financeiras, sem restrições, são realizadas junto às instituiçõesfinanceiras nacionais e refletem as condições usuais de mercado. As aplicaçõesfinanceiras são remuneradas com base em taxa de juros que possuem comoBenchmark a obtenção de ganhos financeiros em 90% a 96% da taxa de juros deCertificado de Depósito Interbancário (CDI).

4. Contas a receber

31/12/2018 31/12/2017

Contribuição anual 38.500 57.180Cursos e eventos 454 652

38.954 57.832

Não há título vencidos e, por conseguinte, a Administração não registrou PerdaEstimada para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) em 31 de dezembro de2018 e 2017.

5. Imobilizado (sem restrição)

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o total de imobilizado, sem restrição, eracomposto da seguinte forma:

Taxa média 31/12/2017depreciação (%) Custo Depreciação Líquido Líquido

Computadores e Periféricos 20,00 33.019 (32.468) 551 1.407Móveis e Utensílios 10,00 13.929 (13.544) 385 208Sistemas de comunicação 10,00 2.888 (2.888) -Instalaçoes 10,00 3.892 (3.892) -

53.728 (52.792) 936 1.615

31/12/2018



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O ativo imobilizado do Instituto está integralmente localizado no Brasil e éempregado exclusivamente nas operações a ela relacionadas.

A movimentação do imobilizado no período está demonstrada a seguir:

Saldo líquido Saldo líquido31/12/2017 Aquisição Depreciação 31/12/2018

Computadores e Periféricos 1.407 - (856) 551Móveis e Utensílios 208 313 (136) 385Instalaçoes - - - -

1.615 313 (992) 936

6. Intangível

Amortização 31/12/2017

(%) Custo Amortização Líquido LíquidoDireitos de uso software 20,00 15.767 (15.616) 152 183

15.767 (15.616) 152 183

31/12/2018

A movimentação do intangível no período está demonstrada a seguir:

Saldo líquido Saldo líquido31/12/2017 Aquisição Amortização 31/12/2018

Direito de uso de software 183 - (32) 152183 - (32) 152

7. Obrigações fiscais

31/12/2018 31/12/2017ISSQN a recolher 885 317COFINS a recolher 840 603IRRF a recolher 326 6.416Outros impostos a recolher - 1.156

2.051 8.492

8. Adiantamentos recebidos

Referem-se a adiantamentos concedidos por patrocinadores do site do Instituto,por conta da quota anual de 2019, contribuições para o Encontro Nacional deRI, inscrição para certificação e anuidades de 2019 recebidas antecipadamente.



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9. Contas a pagar

31/12/2018 31/12/2017Serviços administrativos - eventos 19.122 33.277Aluguel, água, luz, IPTU e outros 4.099 4.104Demais despesas a pagar 1.254 1.188Despesa com telefonia 527 450Despesas com correio - 140

25.002 39.159

10. Patrimônio líquido

Conforme estatuto social, o Instituto deve aplicar integralmente seus recursosna manutenção de seus objetivos institucionais, não podendo, comoconsequência, distribuir nenhuma parcela de seu patrimônio ou de suas rendasa título de lucro ou de participação no seu superávit. Consequentemente, osuperávit é incorporado ao patrimônio social.

No ano de 2018, o Instituto apresentou superávit no valor de R$ 163.681, quefoi incorporado integralmente ao patrimônio social acumulado.

11. Receitas operacionais

As receitas de contribuições referem-se às anuidades dos associados - pessoasfísicas - cuja taxa anual por pessoa é de R$ 720; todavia, caso o associado efetueo pagamento antecipado, gozará de desconto de 5%.

As receitas de patrocínio recebidas de pessoas jurídicas são contribuiçõesvoluntárias, cujo principal benefício para essas empresas é a inclusão de seuslogotipos no website do Instituto e em seu periódico eletrônico, duasassociações gratuitas ao Instituto, além de publicidade em revista específica daárea.

As demais receitas decorrem da cobrança de ingressos em eventos, semináriose afins e pelos patrocínios com destinação a determinados eventos ligados àsatividades do Instituto, assim como pela realização ou divulgação de cursos.

As receitas financeiras referem-se aos rendimentos auferidos com aplicaçõesfinanceiras.

A seguir descrevemos um breve resumo das receitas auferidas pelo InstitutoBrasileiro de Relações com Investidores:



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REF 31/12/2018 31/12/2017Contribuições - anuidade dos associados 11.1 130.211 131.062Receitas de cursos e eventos 11.2 101.906 45.158Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site 11.3 660.610 461.950

Receitas financeiras 11.4 53.472 46.481Receitas do projeto certificação 11.5 3.580 1.950

949.779 686.601

12. Receita de trabalho voluntário

Os trabalhos voluntários estão substancialmente representados pelaparticipação de superintendentes, diretores e gerentes de renomadas empresascomo palestrantes dos eventos organizados pelo Instituto, além da participaçãono aprimoramento interno do Instituto através do compartilhamento deexperiências técnicas e de possibilidades de desenvolvimento profissionais nomercado de Relações com Investidores.

Os dirigentes do Conselho Administrativo realizam trabalho voluntário de formagratuita, considerando o objeto social do Instituto. Caso esses serviços fossemcobrados, totalizariam R$ 18.092 no exercício findo em 31 de dezembro de 2018(2017 - R$ 16.318).

Os serviços de manutenção do site do Instituto pela The Media e o de áudio-conferência pela Chorus Call também são realizados de forma gratuita,representando o montante de R$ 48.800 no exercício findo em 31 de dezembrode 2018 (2017 – R$ 51.700).

Os serviços de auditoria das demonstrações financeiras do Instituto também sãorealizados de forma gratuita, representando o montante de R$ 13.500 noexercício findo em 31 de dezembro de 2018 (2017 – R$ 13.500).

Os trabalhos voluntários foram contabilizados como receita e despesa eapresentados na demonstração do resultado.



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13. Despesas gerais e administrativas

31/12/2018 31/12/2017Serviços prestados - pessoa jurídica (232.907) (249.873)Relações públicas e assessoria de imprensa (96.000) (96.000)Aluguel do escritório (65.024) (69.952)Assistência contábil (21.868) (21.450)Correios e telégrafos (15.085) (17.932)Telefones, fax e telex (6.493) (5.942)Despesas de viagens (1.060) (2.939)Serviços gráficos (1.059) (2.383)Materiais de escritório (1.973) (827)Transporte (641) (380)Outros (20.888) (5.912)

(462.998) (473.590)

14. Despesas com pessoal

31/12/2018 31/12/2017Salários (113.639) (123.821)Férias (11.709) (15.627)13º salário (7.278) (11.313)Rescisões (5.403) -Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (34.816) (38.348)Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (10.782) (12.030)Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) (21.301) (20.583)Estagiários (4.527) -Outros (6.695) (6.544)

(216.150) (228.266)

15. Benefício fiscal para entidades sem fins lucrativos

O Instituto é uma entidade sem fins lucrativos, isento de recolhimento doimposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, sendo essa aprincipal renúncia fiscal do Instituto.

Com relação aos demais tributos incidentes sobre as operações próprias daatividade, destacamos os seguintes: (a) Programa de Integração Social (PIS) -contribuição de 1% incidente sobre o montante da folha de pagamentos; (b)contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - pagamentointegral da contribuição patronal e de empregados, que totalizou R$ 34.816 noexercício (2017 - R$ 38.348); (c) sobre rendimentos de aplicações financeiras(IRRF) - retenção feita regularmente pelas instituições financeiras; (d)Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) - 7,6%incidente sobre os montantes das receitas de cursos e eventos e receitasfinanceiras; e (e) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) - 5%incidente sobre as receitas de cursos e eventos, exceto pelas inscrições dosassociados ao Instituto e patrocínios dos eventos.



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16. Provisão para contingências

(a) O Instituto, considerando que a legislação fiscal vigente não é clara eobjetiva em relação à incidência da COFINS sobre suas receitas, consultouseus assessores jurídicos e tem o seguinte entendimento:

(i) Não incidência da referida contribuição sobre as receitasmencionadas na Nota Explicativa nº 11;

(ii) No tocante às receitas de patrocínio, externaram entendimento quesobre elas não deveria incidir a COFINS, posto que não apresente emsi caráter contraprestacional, em sentido estrito. No seuentendimento, na medida em que os patrocínios são obtidos para amanutenção das atividades do Instituto e também na medida em queos contratos de patrocínio podem ser juridicamente definidos comodoações com encargo, sendo o encargo a finalidade promocional einstitucional de publicidade, não se verifica, em princípio, anatureza contraprestacional nos termos da legislação queregulamenta a COFINS; todavia, as autoridades fiscais poderãoentender que, nesse caso, existe uma contraprestação, uma vez queo Instituto, em troca do apoio financeiro, oferece publicidade. Porfim, ressaltaram que caso o Instituto venha a ser autuado pelasautoridades fiscais as chances de êxito na impugnação a serapresentada na esfera administrativa são remotas; contudo, casoseja proposta medida judicial as chances de êxito são possíveis. Emdecorrência, a administração do Instituto decidiu não constituirprovisão para fazer face à eventual pagamento futuro da referidacontribuição, cujo montante estimado, acrescido dos encargoslegais, totaliza R$245.947 em 2018 (R$232.165 em 2017).

(b) Os consultores jurídicos do Instituto também manifestaram o entendimentode que as receitas de patrocínio, relacionadas com a manutenção do objetosocial do Instituto, não estariam sujeitas ao ISSQN, em linha com os mesmosargumentos apresentados em relação à COFINS. No entendimento dessesconsultores jurídicos, em caso de questionamento por parte das autoridadesfiscais, as chances de êxito de medida judicial para impugnação de eventualauto de infração seriam possíveis. Dessa forma, a administração do Institutodecidiu não constituir provisão para fazer face à eventual pagamento futurodesse imposto, cujo montante estimado com encargos legais totalizaR$ 161.807 em 2018 (R$152.740 em 2017);

(c) As práticas trabalhistas adotadas pelo Instituto estão sujeitas à revisãopelas autoridades competentes, durante diferentes períodos prescricionais,consoante legislação específica. Para fazer face a eventuais reclamaçõestrabalhistas e/ou autuações das autoridades trabalhistas e previdenciárias,a Administração do Instituto decidiu constituir provisão no valor de R$553.676 em 2018 (R$ 578.615 em 2017);



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(d) As declarações de rendimentos do Instituto estão sujeitas à revisão eaceitação final pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cincoanos. Outros encargos tributários e previdenciários, referentes a períodosvariáveis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovação final pelasautoridades fiscais, assim como eventuais reclamações trabalhistas poderãoser promovidas por ex-funcionários ou prestadores de serviços.

17. Instrumentos financeiros

a. Instrumentos financeiros

As transações financeiras existentes envolvem ativos e passivos usuais epertinentes à sua atividade econômica, particularmente aplicaçõesfinanceiras com vencimentos de curto prazo, contas a receber e contas apagar. Essas transações são apresentadas no balanço pelos valores de custo,acrescidas das respectivas apropriações de receitas e despesas que, tendoem vista a natureza das transações e os seus períodos de vencimento, seaproximam dos valores de mercado.

b. Instrumentos financeiros derivativos

Durante os exercícios de 2018 e 2017, o Instituto não executou transaçõesenvolvendo instrumentos financeiros na forma de derivativos.

c. Risco de crédito

O Instituto restringe sua exposição a riscos de crédito que estejamassociados à conta corrente bancária, mantendo suas transações eminstituições financeiras de primeira linha.

Com relação à rubrica contábil de “Contas a receber”, o Instituto restringe,substancialmente, a sua exposição a riscos de crédito sobre os valores areceber de contribuições e patrocínios.

Em 2018, não houve constituição de estimativa de perda com crédito deliquidação duvidosa.

d. Risco de taxas de moeda, taxas de juros e variação cambial

O Instituto participa de operações envolvendo instrumentos financeiros,registrados em contas patrimoniais que se destinam a atender suasnecessidades operacionais, bem como a reduzir sua exposição a riscosfinanceiros. As atividades de gerenciamento desses riscos seguem umapolítica formal estabelecida que inclui sistemas de controle e determinaçãode limite das posições sob gestão da Administração.



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18. Cobertura de seguros

A Administração do Instituto, por entender que suas atividades atuais, comomencionado na Nota Explicativa nº 1, não representam risco relevante para seusoutros ativos, empregados e terceiros, contratou somente a fiança locatíciaexigida no contrato de locação.

As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza não fazem parte do escopode auditoria e, consequentemente, não foram examinadas pelos auditores.

RELATÓRIO ANUAL 2018 · 2019. 8. 29. · 5 RELATÓRIO ANUAL 2018 IBRI DIRETORIA EXECUTIVA O ano de...

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