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Relatório Anual 2010 Somague SGPS

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(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

Proveitos operacionais

EBITDA

Resultados antes de impostos

Resultados líquidos

Cash flow

Capitais próprios

Financiamento

Caixa e equivalentes

Endividamento líquido

761.298.213 796.955.681 799.331.350

797.765.516 841.707.404 842.010.737

39.684.657 35.002.450 56.434.507

-4.419.294 12.655.454 17.253.585

-8.917.066 7.502.768 9.950.823

19.722.152 25.086.450 40.173.273

135.931.372 140.389.331 150.136.617

227.713.175 209.843.411 171.245.859

62.631.806 78.327.451 117.718.789

165.081.369 131.515.960 53.527.070

INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

200 300 400 500 600 700 800 900

2010

2009

2008

VOLUME DE NEGÓCIOS/PROVEITOS OPERACIONAIS

100 120 140 160

2010

2009

2008

CAPITAIS PRÓPRIOS

20 30 40 50 60

2010

2009

2008

EBITDA

(Unid: Milhões Euros)(Unid: Milhões Euros)

(Unid: Milhões Euros)(Unid: Milhões Euros)

Proveitos operacionais Volume de negócios

-10 -5 0 5 10 15

2010

2009

2008

RESULTADOS LÍQUIDOS

Endividamento líquido Caixa e equivalentes Financiamento

0 50 100 150 200 250

2010

2009

2008

(Unid: Milhões Euros)

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO

Principais Indicadores

Económico-financeirosEVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 3 ANOS

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SOMAGUE SGPSPRINCIPAIS INDICADORES

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Mercados Vol. negócios Carteira Vol. negócios Carteira Vol. negócios Carteira

Portugal

Espanha

Irlanda

Brasil

Angola

Cabo Verde

Outros

TOTAL DO INDICADOR

523.677.209 631.516.482 444.158.598 806.330.811 476.526.853 580.034.246

61.763.759 101.645.052 43.946.460 101.376.623 43.035.738 57.232.861

54.101.820 121.261.706 91.937.442 37.287.865 66.123.296 9.887.109

2.681.739 0 1.278.977 0 357.626 0

95.530.251 216.886.462 191.172.556 271.461.408 182.572.538 232.609.350

23.185.877 36.809.895 24.316.040 37.109.417 30.674.038 69.539.176

357.558 0 145.608 0 41.261 0

761.298.213 1.108.119.595 796.955.681 1.253.566.123 799.331.350 949.302.741

Termas do Cró - Sabugal

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

0 150 300 450 600 750 900

2010

2009

2008

VOLUME DE NEGÓCIOS (Nacional e Internacional)

Internacional Nacional Total

(Unid: Milhões Euros)

VOLUME DE NEGÓCIOS (por tipo de obra)

VOLUME DE NEGÓCIOS (por mercado geográfico)

Não Residenciais 40%O. Rodoviárias 22%

O. Ferroviárias 15%

O. Marítimas 7%

O. Hidráulicas 7%

Outras 5%

Residenciais 3%

O. Aeroportuárias 1%

Urbanizações 0%

CARTEIRA (por tipo de obra)

Não Residenciais 37%O. Rodoviárias 29%

O. Ferroviárias 10%

O. Marítimas 9%

Outras 8%

O. Hidráulicas 5%

Residenciais 2%

O. Aeroportuárias 0%

Urbanizações 0%

Portugal 60%Angola 23%

Irlanda 8%

Espanha 5%

Cabo Verde 4%

Brasil 0%

Outros 0%

CARTEIRA (por mercado geográfico)

Portugal 61%Angola 22%

Cabo Verde 7%

Espanha 6%

Irlanda 1%

Brasil 0%

Outros 0%

0 150 300 450 600 750 900 1050 1200 1350

2010

2009

2008

CARTEIRA (Nacional e Internacional)

Internacional Nacional Total

(Unid: Milhões Euros)

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Principais Indicadores

Sociais e AmbientaisEVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 3 ANOS

2008 2009 2010

Nº de colaboradores

Formação/colaboradores (h)

Encargos com protecção social não obrigatórios (€/colaborador)

Indicadores sociais

2008 2009 2010

Consumo de água (m3)

Consumo de cimento (ton)

Consumo de agregados (ton)

Produção de RCD (ton)

Emissões de CO2

197.123 249.058 250.697

108.137 116.978 104.230

1.217.467 1.659.046 1.635.011

31.524 94.463 31.448

23.041 24.808 19.603

Indicadores ambientais

2008 2009 2010

Portugal

Angola

Cabo Verde

Espanha

Irlanda

Brasil

Outros

Total

2.020 1.908 1.906

1.186 1.156 851

138 150 181

103 125 62

63 45 17

10 7 8

0 4 4

3.520 3.395 3.029

Distribuição geográfica do número de colaboradores

NÚMERO DE COLABORADORES (Nacional e Internacional)

3.520 3.395 3.029

12,26 12,59 16,49

275 371 298

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO NÚMERO DE COLABORADORES

Portugal 62,9%Angola 28,1%

Cabo Verde 6,0%

Espanha 2,0%

Irlanda 0,6%

Brasil 0,3%

Outros 0,1%

2010

2009

2008

Internacional Nacional Total

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

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SOMAGUE SGPSPRINCIPAIS INDICADORES

Estoril Sol Residence

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Reforço de Potência de Venda Nova III - Vieira do Minho

PRINCIPAIS INDICADORES1 CARTA DO PRESIDENTE

2 GOVERNO CORPORATIVO3 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

4 DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO5 QUALIDADE E INOVAÇÃO

6 RECURSOS HUMANOS7 SEGURANÇA E SAÚDE

08

10

24

52

56

64

74

Índice

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SOMAGUE SGPSÍNDICE

84

98

106

114

162

166

170

8 AMBIENTE9 IMPACTE NA COMUNIDADE10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS12 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS13 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO – CONTAS CONSOLIDADAS14 ANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE GRI

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

José Luís Machado do Vale - Presidente do Conselho de Administração

A forte crise nacional, aliada à crise económica internacional, veio marcar o anode 2010 por uma grande incerteza, com a consequente contracção no investi-mento com o objectivo de controlo das finanças públicas.

A redução da procura dirigida à construção, resultado das quedas acentua-das dos níveis de investimento, quer público quer privado, levou a situações dedifícil resolução para grande parte das empresas do sector da construção. Aincerteza relativa aos investimentos públicos anteriormente anunciados nãotrouxe luz a este cenário.

Nesta conjuntura recessiva, em linha com a estratégia que vinha já desenvol-vendo anteriormente, a Somague continuou a sua política de contenção eracionalização, que norteia a reestruturação do Grupo SyV desde o início de2008, procurando “fazer sempre bem à primeira, construindo com segurança,com qualidade, nos prazos contratualizados e com resultados positivos”.

Assim, apesar do fraco desempenho da economia nacional e da continuadacrise no mercado da construção, o presente documento (que engloba, pelaprimeira vez, o relatório e contas e o relatório de sustentabilidade) mostra-nos

01

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SOMAGUE SGPSCARTA DO PRESIDENTE

que a estratégia desenvolvida pela Somague irá permitir enfrentar o futuro pró-ximo, que se prevê difícil, com acrescida segurança.

Um volume de negócios ao nível do do ano anterior, mas com uma melhoria sig-nificativa do resultado do exercício e com a consequente melhoria dos indicadoresde rendibilidade e solidez financeira, são um ponto de partida positivo para 2011.

O reforço e a aposta nas capacidades e competências que diferenciam aSomague, sejam elas a nível das obras ferroviárias, hidráulicas ou marítimas,para apenas citar algumas, irão permitir a preparação de um futuro que será ne-cessariamente diferente e para o qual apenas haverá lugar para as empresasque mantiverem uma forte consistência organizativa.

Por outro lado, apesar do cenário de crise mundial, a actividade internacional daSomague teve um comportamento muito positivo - representa hoje 40 % do volumede negócios - graças principalmente a dois mercados estratégicos, Angola e CaboVerde, para além da manutenção da actividade em Espanha e na Irlanda, onde asvalências técnicas da Somague fazem a diferença. E a internacionalização passará,além dos países atrás referidos, pelo reforço no mercado brasileiro e pelo regressoa Moçambique, onde se iniciou já uma forte actividade comercial.

O ano de 2011, embora difícil, fruto da complexidade da situação actual,vamos encará-lo com a garra que nos permitiu, em mais de 60 anos, ultrapassardificuldades semelhantes, com muita prudência e realismo, mas com a determi-nação que permitiu aos nossos antepassados descobrir novos mundos.

Uma palavra de apreço para todos os nossos colaboradores pois com o seudesempenho e a sua dedicação conseguimos os resultados do ano e a confiança deque seremos capazes de ultrapassar as dificuldades futuras, com racionalizaçãoe consistência na organização. Uma palavra de agradecimento pela confiança ecolaboração dos nossos accionistas, clientes, parceiros, fornecedores e bancos,que sempre nos têm acompanhado.

Termino com um voto para que em 2011 consigamos todos trabalhar para omesmo objectivo e para que a estabilidade política surja na base de um pacto deregime no sentido de se encontrarem as soluções que nos façam sair da crise for-talecidos e ganhadores.

José Luís Machado do Vale

Presidente do Conselho de Administração

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

MISSÃOAssegurar de uma forma sustentada e contínua a melhoria da qualidade de vida da popu-lação, construindo as infra-estruturas do futuro, baseada nos mais elevados padrões deperformance em termos de qualidade, custo e prazo.

VISÃO Ser uma empresa de sucesso nas áreas da construção civil e obras públicas onde exerce a suaactividade, assegurando a satisfação e confiança dos seus clientes pela qualidade e competitivi-dade dos seus produtos e serviços, beneficiando com tudo aquilo que fizer, correspondendo aosanseios dos colaboradores.

VALORESInovação, espírito de grupo, orientação para o cliente, desenvolvimento profissional, ética eresponsabilidade social, respeito pelo indivíduo, qualidade organizacional.

Expansão do Terminal de GNL de Sines

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

Governo CorporativoModelo de Funcionamento

Órgãos Sociais

Organograma

Gestão do Risco

Stakeholders/Comunicação

02

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

2.1 – Modelo de

Funcionamento

A Somague funciona de acordo com um sistema degestão orientado por processos, o qual designoupor Modelo de Funcionamento, que foi estabelecidocom o objectivo de criar e implementar um conjuntode normas e procedimentos que suportassem aestratégia e os processos da empresa. Estes sãoconstituídos por diversas actividades, relacionadasentre si e realizadas por uma ou mais áreas funcionaisda organização, cujo conjunto concorre para aobtenção de um resultado único.

Processos de negócio

Angariaçãode negócios

(AN)

Fornecimento de materiais e serviços (FMS)

Utilização e manutenção de equipamentos (UME)

Gestão de recursos humanos e organização (RHO)

Controlo operacional e financeiro (COF)

Gestão do SIGAQS (QSA)

Gestão da informação e documentação (GID)

Gestão do SGIDI (IDI)

Elaboraçãode propostas aclientes (EPC)

Conclusão deobra (CcO)

Fase de garantia (FG)

Execuçãode obra (EO)

Preparaçãodo arranque de

obra (PAO)

Planeamentoestratégico

(PE)

Processos de suporte

Controlo de obra (CtO)

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

Hospital da Ilha da Terceira - Açores

O Modelo de Funcionamento da Somague suportaa implementação da estratégia da empresa, daspolíticas internas e dos requisitos externos por sisubscritos, nomeadamente:

Internos

• Missão, Visão e Valores• Política de Sustentabilidade• Plano Director de Responsabilidade Corporativa

do Grupo SyV• Código de Ética e Conduta• Política de Recursos Humanos• Política da Qualidade, Segurança e Ambiente• Política de Investigação, Desenvolvimento e

Inovação• Processo de Subcontratação• Procedimentos de Prevenção de Branquea-

mento de Capitais e Bloqueio ao Terrorismo

Externos

• Pacto Mundial das Nações Unidas (através doGrupo SyV)

• Conselho Empresarial para o DesenvolvimentoSustentável (BCSD Portugal)

• Rede Nacional de Responsabilidade Social dasOrganizações (RSO.pt)

A implementação das políticas, códigos e compro-missos anteriormente referidos é verificada atravésda realização de auditorias internas e externas àsdiferentes unidades de negócio da Somague.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

2.2 – Órgãos Sociais

Presidente: Luís Maria Lino da Costa de Sousa MacedoSecretário: Sara Alexandra Catarino Marques

Presidente: José Luís Carneiro Machado do ValeVice-Presidentes: Luís del Rivero

José Manuel Loureda MantiñanVogais: Miguel Heras Dolader

Luís Silva Duarte Patrício

ERNST & YOUNG AUDIT E ASSOCIADOS, SROC, S.A., representada por: João Carlos Miguel AlvesSuplente: Rui Abel Serra Martins, ROC

Graça Maria Epifânio Pinto Dias Ferreira, TOC 1869

Assembleia Geral:

Conselho Fiscal:

Conselho de Administração:

TOC:

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

Túnel do Marão

dos gestores de topo, cuja avaliação é efectuadaanualmente.

A Direcção de Auditoria Interna, com o objectivode avaliar e gerir os riscos associados à actividadeda Somague e assegurar a fiabilidade e integridadeda informação financeira e operacional, reportahierarquicamente à Direcção de Auditoria Internado Grupo SYV.

O Departamento de Prevenção de Branqueamentode Capitais, com a missão exclusiva de realizar agestão das actividades de prevenção de bran-queamento de capitais.

A Comissão de Segurança e Saúde, com oobjectivo de analisar os acidentes ocorridos eavaliar a implementação do sistema de segurança esaúde no trabalho.

O Conselho de Administração apoia-se nosseguintes órgãos do governo, que o assistem noexercício das suas funções:

O Conselho de Sustentabilidade, que propõeobjectivos estratégicos no âmbito do desenvolvi-mento sustentável assim como monitoriza a suaimplementação.

A Comissão de Nomeações e Retribuições, queanalisa o histórico profissional e avalia o perfil daspessoas mais idóneas para formar parte do Conse-lho e restantes Órgãos de Governo, procurando queos candidatos que propõe ao Conselho deAdministração sejam sempre pessoas de reco-nhecido prestigio, competência e experiência. Estacomissão é ainda responsável pela implementação do Programa de Gestão por Objectivos, no qual são estabelecidos os objectivos da Administração e

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Cais do Jardim do Tabaco - 2ª fase - Lisboa

2.3 – Organograma

da Empresa

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

2.4 – Gestão do Risco

No âmbito da área comercial concluiu-se, em 2010,a revisão da metodologia de identificação e avaliaçãodos riscos de novos projectos, permitindo, desde oínicio definir medidas de contenção, minimização emitigação desses riscos. Esta nova metodologiaencontra-se suportada numa aplicação desenvolvidainternamente pela Somague TI, disponível naintranet da Somague, permitindo a todas as áreasda empresa comentarem, identificarem edefinirem acções para os riscos inerentes a cadaprojecto/contrato.

A implementação desta nova aplicação foi testadano final de 2010 e entrará em funcionamento sis-temático durante o ano de 2011. A uniformização doprocesso de análise de risco na fase comercial, avalorização económica dos riscos e das respectivasmedidas de mitigação, assim como os relatóriosresultantes, são identificados como as grandes van-tagens deste projecto.

Também na vertente operacional, de execução deobra, a empresa procura minimizar os impactes deeventos imprevistos. Assim, e dada a tendência actualna contratualização das empreitadas de construçãocivil e obras públicas tipo “chave na mão”, em que sedefinem os parâmetros a atingir e a respeitar e seresponsabiliza o empreiteiro pela sua concretização, aSomague iniciou em 2010 o desenvolvimento de umametodologia de gestão do risco operacional.Inicialmente desenvolvida e testada na obra “Reforçoda Potência do Aproveitamento de Venda Nova -Venda Nova III”, num trabalho conjunto com o cliente(EDP), esta metodologia será alargada progressiva-mente às grandes empreitadas da Somague.

Hoje em dia os riscos que as organizaçõesenfrentam tendem a aumentar em grau de comple-xidade e de ameaça, à escala global, facto que arecente crise financeira veio enfatizar.

O reconhecimento dos riscos e o seu adequadotratamento são vitais para a sobrevivência dasorganizações e podem fazer a diferença entre acontinuidade do negócio ou a sua extinção.

A Somague, consciente da importância do controloe gestão de riscos, implementou em 2008 o mapade riscos de alto nível de todas as suas actividadesde negócio, aplicado a todos os países onde actuacomo um pilar estratégico de gestão e como formade assegurar a realização dos seus objectivos, deforma sustentada.

No ano de 2010 o enfoque da gestão de riscosincidiu no desenvolvimento e teste da “Metodologiade Gestão de Risco”, a qual constituiu um modelosistematizado para a gestão de riscos operacionaisnas áreas da Produção e Comercial, em alinhamen-to com as melhores práticas de mercado.

Para 2011, e enquadrado na Política Global deControlo e Gestão de Riscos em vigor no que se refereà monitorização e revisão, está planeado umprocesso de auto-avaliação em colaboração comos principais responsáveis da Somague onde par-ticiparão na identificação de possíveis oportu-nidades de melhoria e cumprimento das exigên-cias regulatórias do Grupo SyV.

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

Reforço de Potência de Venda Nova III - Vieira do Minho

4. Contribuir com uma opinião independente eobjectiva em relação à interpretação e aplicaçãodo normativo legal vigente em matérias rela-cionadas com os riscos da Somague.

5. Avaliar a eficácia com que se utilizam os recursosna Somague.

6. Analisar os meios de salvaguarda dos activos everificar a sua existência real.

7. Analisar a fiabilidade e integridade da infor-mação financeira e de gestão dassociedades da Somague, e os meios utiliza-dos para identificar, avaliar, classificar ecomunicar essa informação.

Em 2010 foram realizados 12 trabalhos de auditoriainterna, que consubstanciaram o sentido da missãoda auditoria interna dentro da Somague e do GrupoSyV. Todos eles estiveram orientados para propor-cionar confort sobre o controlo dos riscos identifica-dos no mapa de riscos da Somague, contribuindocom valor acrescentado mediante sugestões demelhoria e posteriores acções de seguimento.

Adicionalmente, a Auditoria Interna é ainda respon-sável por controlar o correcto cumprimento danorma vigente em matéria de prevenção de bran-queamento de capitais nas participadas do GrupoSyV em território Português, e suas sucursais noestrangeiro cuja sua actividade principal é a media-ção imobiliária, a compra e venda de imóveis ou aconstrução e venda directa de imóveis, sendo aefectividade deste controlo garantido através darealização de auditorias anuais.

Com este sistema, a Somague pretende criar umaferramenta que constitua uma mais-valia doprocesso de gestão de obra e que promova umamaior confiança dos seus clientes, ao evidenciar osmecanismos de controlo que permitem aumentar asprobabilidades de cumprimento das metas doscontratos com eles estabelecidos.

Auditoria Interna

O principal objectivo da função de Auditoria Interna,consiste em assegurar à Administração e ao Comitéde Auditoria do Grupo SyV uma segurança razoávelem torno do ambiente dos sistemas de controlointerno operacionais da Somague, que foramcorrectamente concebidos e estão adequadamentegeridos. A consecução do referido objectivo requera realização das seguintes tarefas:

1. Actualização (com a participação activa daAdministração) do mapa de riscos da Somague,que sirva de base para a planificação global dostrabalhos do período.

2. Avaliar a adequação dos sistemas de controlointerno para o objectivo de contribuir com umamaior eficácia e eficiência dos processos degestão e controle dos riscos inerentes nas activi-dades desenvolvidas pela Somague.

3. Verificar que as operações e procedimentosestão a ser implementados e desempenhadostal como foram planeados e em consequência,comprovar que os resultados obtidos estão deacordo com os objectivos estabelecidos.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Reforço de Potência da Barragem da Bemposta - Trás-os-Montes

2.5 – Stakeholders/

Comunicação

A proximidade com que a Somague acompanha osseus grupos de interesse permite conhecer as suasnecessidades e expectativas e serve de base paradesenhar e desenvolver acções concretas para ocumprimento dos compromissos assumidos.

Esta relação implica uma comunicação entre aSomague e as partes interessadas, por um ladofornecendo informações actualizadas, por outrorecebendo o respectivo feedback relativamente àsua actuação. Tal só é possível através de umagestão activa das expectativas dos seus stakeholdersonde são identificados e caracterizados os dife-rentes grupos com os quais se relaciona directa-mente na sua actividade.

Colaboradores

Entidades

Públicas

Clientes

Participadas

Comunidade

Fornecedores

Accionista

Parceiros

Estratégicos

Somague

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

A LAC – Linha de Apoio ao Colaborador, umcanal de comunicação via telefone ou e-mail, desti-nado a apoiar na resolução concreta de proble-mas, na clarificação de dúvidas e no debate dequestões com que qualquer colaborador, no âmbitoda relação laboral, se poderá deparar.

Cada um dos responsáveis da Somague dinamizaainda reuniões específicas por área, com as quaispretende assegurar a recepção e compreensão dainformação adequada aos diversos níveis daorganização. Destacam-se as reuniões mensais decontrolo de custos e as reuniões de produção.

2.5.2 - Comunicação externa

As principais ferramentas de comunicação quepermitem à empresa dialogar com a sua envolventesão:

Revista “Soma e Segue”: Revista onde sedivulgam as principais notícias das diversas activi-dades da empresa. Teve a sua primeira edição emMaio de 1996 e tem uma tiragem média de 3500exemplares;

2.5.1 – Comunicação interna

Algumas das ferramentas utilizadas na empresapara comunicação interna são:

Snet - principal veículo de comunicação interna daSomague. Esta ferramenta de intranet permitesistematizar, e divulgar a todos os colaboradores,os mais variados temas, desde informação corporativa,manuais e formulários técnicos, portfólio de obras,análise diária de imprensa, parcerias disponíveiscom entidades externas, fóruns de discussão,informação relativa a áreas específicas (QSA e IDI,equipamentos, jurídicos, tecnologias de infor-mação, por ex.), datas de aniversário, entre outros.A partir da Snet acede-se ao portal do colaboradore ao portal do gestor.

A utilização da Snet como forma preferencial decomunicação dentro da Somague é ainda umamedida eficaz de redução significativa no consumode papel, através dos sistemas facturação, doprograma de encomendas de merchandising, daavaliação de subempreiteiros e fornecedores, dadivulgação de notas internas ou de circulares deserviço, da publicação de manuais, todosacessíveis on-line.

O Portal do Colaborador, acessível a partir daSnet, permite a execução de uma série de tarefas,sem necessidade de recurso ao suporte papel, ereúne toda a informação pessoal do colaboradorassociada directamente à sua relação com aempresa, como a marcação de férias, as avaliações dedesempenho, os seguros, as acções de formação,entre outros.

O Portal do Gestor, também acessível via Snet,permite um rápido olhar sobre temas ligados àgestão mais directa de cada colaborador, seja anível de recursos humanos, eficiência de custos,financeira ou de controlo de gestão.

A revista “Soma e Segue”, publicação trimestral,com distribuição a todos os colaboradores, bemcomo a um público externo seleccionado, que divulgaa actividade da empresa.

Consulta aos colaboradores

Foi efectuado, em 2010, um questionário aos colabo-

radores, com o objectivo de contribuírem para a

gestão/report da sustentabilidade na Somague, através da

identificação dos temas que lhes são mais relevantes.

Na análise às respostas, constatou-se que, na genera-

lidade, os temas abordados em anteriores relatórios de

sustentabilidade estão coerentes com os aspectos con-

siderados como mais relevantes, tendo-se, no entanto,

identificado algumas oportunidades de melhoria que

foram aplicadas na elaboração do presente relatório.

Ainda no âmbito do questionário, foi solicitado aos colabo-

radores que deixassem as suas sugestões relativamente

ao desempenho da empresa, tendo sido obtidas diversas

respostas, que abrangeram variadas áreas como a estraté-

gia, organização interna, inovação, comunicação e colabo-

radores.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Adicionalmente, a Somague em 2010 cooperoucom as seguintes organizações com o objectivo departilhar experiências e conhecimento:

• ACIF – Associação Comercial e Industrial doFunchal

• AdI – Bolsa de Oferta e de Procura deTecnologia

• AECOPS – Associação de Empresas deConstrução e Obras Públicas

• AICOPA – Associação dos Industriais deConstrução Civil e Obras Públicas dos Açores

• AIP - Associação Industrial Portuguesa• AMF – Associação de Amigos do Museu

Nacional Ferroviário• ANEOP – Associação Nacional de Empreiteiros

de Obras Públicas• APCER – Associação Portuguesa de

Certificação• APIEE – Associação Portuguesa dos Industriais

de Engenharia Energética• APNCF – Associação Portuguesa para a

Normalização e Certificação Ferroviária• APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade• ASSICOM – Associação dos Industriais de

Construção do Arquipélago da Madeira• InnovaDomus – Projecto Casa do Futuro• BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o

Desenvolvimento Sustentável• C.R.P. - Centro Rodoviário Português • Câmara de Comércio e Indústria de Portuguesa • Câmara de Comércio Indústria e Turismo

Portugal – Cabo Verde• Câmara de Comércio Indústria Portugal – Angola• COTEC – Associação Empresarial para a Inovação• ELO – Associação Portuguesa para o Desenvol-

vimento Económico• EPIS – Empresários para a Inclusão Social• Fundação Casa da Música• Fundação Cidade Lisboa• Fundação da Universidade Católica Portuguesa• Fundação Serralves• FUNDEC – Associação para a Formação e Desen-

volvimento em Engenharia Civil e Arquitectura• Instituto de Auditoria Interna• IPQ – Instituto Português de Qualidade• ITG – Instituto Tecnológico do Gás• Universidade Católica Portuguesa

Website (www.somague.pt): Sítio da internet quedisponibiliza informação detalhada sobre as áreasde negócio e a actividade da empresa, responsa-bilidade corporativa e informação financeira. Umaversão digital da revista Soma e Segue, o portfólioda empresa, bem como um link de acesso directopara recrutamento ou candidaturas espontâneaspodem ser encontrados em www.somague.pt;

Questionários de avaliação da satisfação docliente: A Somague realiza questionários aos seusclientes para conhecer o seu índice de satisfaçãocom os serviços prestados;

Serviço Após Venda (SAV): Responsável porreceber e tratar as possíveis queixas e reclamaçõesdos clientes e implementar as medidas adequadaspara evitar a sua recorrência;

Relatórios Anuais: Através dos quais a Somaguedivulga o seu desempenho económico, social eambiental. Estes relatórios contêm um questionárioonde se convidam os leitores a deixarem as suasdúvidas, comentários ou sugestões (online);

Atendimento ao Público: Esclarecimento daspopulações afectadas pelas obras;

Relações com a imprensa: Garantidas pelaDirecção-Geral de Marketing e Comunicação, emsintonia com o Presidente da Somague;

Brochura institucional: Apresentação daSomague Engenharia, suas empresas, negócio eportfólio;

Brochuras de apresentação das empresasparticipadas: Apresentação das áreas específicasde actividade;

Livro curricular: Apresentação, em versão papelou CD-ROM, do portfólio da empresa.

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SOMAGUE SGPSGOVERNO CORPORATIVO

Expansão do Terminal de GNL de Sines

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Alargamento da A8 - Loures

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

Relatório Consolidado de GestãoEnvolvente Macroeconómica

Envolvente Social

Envolvente Ambiental

Evolução Sectorial

Somague Engenharia

Participadas

Quadro de Progressos e de Compromissos

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

A actividade económica mundial apresentou sinaisde recuperação relativamente ao ano precedente(2009), o qual ficou marcado pela recessão emquase todos os países da União Europeia, àexcepção da Polónia e outros países das econo-mias ditas emergentes, designadamente, a China,Índia, Coreia do Sul e Brasil.

No entanto, a recuperação económica registada em2010 não se operou a um ritmo homogéneo. osdados disponíveis, a recuperação a que se assistiuno 1º semestre, não foi secundada por uma tendên-cia de crescimento de idêntica intensidade nodecurso do 2º semestre, tendo apresentado umamoderação assinalável, resultado essencialmentedo início da supressão dos apoios governamentais,que até então se vinham mantendo até então porvia de estímulos orçamentais e da recuperação dosníveis de existências pelas empresas.

Por outro lado, o padrão da recuperação económicaa que assistimos em 2010 divergiu significativa-mente. Nas economias emergentes, com umcrescimento sustentado e dinâmico, embora comligeira quebra nos derradeiros meses do ano, emcontraponto com as economias avançadas em quea recuperação ficou refém da necessidade de corrigirbalanços, reflectindo fracas perspectivas no mercadode trabalho e baixos níveis de confiança, tendocomo consequência crescimentos muito maismodestos.

Em termos da evolução da inflação verificou-setambém um comportamento díspar, sendo que,enquanto nas economias emergentes se mantiverame incrementaram as pressões inflacionistas, naseconomias ditas avançadas pontificaram a con-tenção e moderação, assentes em políticas mo-netárias orientadas para que as ditas pressões infla-cionistas ficassem tendencialmente ancoradas emtaxas anuais abaixo dos 2%, não obstante os efeitosinduzidos pelo comportamento dos mercados dematérias-primas, designadamente, pelo facto de seterem registado aumentos nos preços do petróleo

bruto Brent de 11% (USD 86,6) e do índice depreços de matérias-primas não energéticas de 24%,nos primeiros 11 meses de 2010.

Verificou-se igualmente a retoma do comérciomundial, com maior expressão no 1º semestre doano em apreço.

Atente-se agora a alguns indicadores mais repre-sentativos daquelas que constituem as economiase agregados económicos com maior expressão anível mundial (fonte Eurostat):

Em 2010 as economias emergentes lideraram ocrescimento. Na Ásia, China e Índia registara cresci-mentos do produto (PIB) na ordem dos 10% e aCoreia do Sul de 4,5%. Na América Latina, o Brasile a Argentina apresentaram também crescimentosde cerca de 10%. No tocante às economias e agre-gados dos países desenvolvidos destaca-se ocrescimento da UE (27) que se situou em 1,8% (-4,2%em 2009), impulsionado pela Alemanha 3,6% (-4,7%em 2009), pelo Japão 3,5% (-6,3% em 2009) e pelosEUA 2,9% (-2,6% em 2009).

Para 2011, segundo os analistas, são expectáveiscrescimentos sustentados para as diversas econo-mias e agregados mais relevantes. Na UE espera-seum crescimento de 1,7%, com o menor contributo daAlemanha, com um crescimento do PIB estimado em2,2%, enquanto a China e Índia apontam paracrescimentos na ordem dos 8% ou 9%, com basena evolução da sua procura interna e na evoluçãodas economias avançadas, dependentes do efeitoque estas têm sobre o comercio mundial e sobre osfluxos de capitais privados. Já o Brasil, a par deoutros países da América Latina, manterá tambémum crescimento económico robusto, na ordem dos6% ou 7%, enquanto os EUA com 2,1% e o Japão com1,3%, apresentam estimativas mais moderadas. Éigualmente expectável que as economias estejammenos dinâmicas na 1ª metade de 2011 e maispujantes no decurso do 2º semestre em matéria decrescimento económico.

3.1 – Envolvente Macroeconómica

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

No contexto da recuperação económica mundialface à crise económica e financeira que eclodiu em2007, e que vem afectando ininterruptamente, aolongo dos anos mais recentes, a quase totalidadedas economias mais representativas à escalamundial, Portugal conseguiu igualmente inverter atendência marcadamente recessiva de 2009,voltando ao crescimento da sua actividade, emboramoderado, registando um aumento do PIB de 1,3%(-2,7% em 2009), de acordo com os dados publicadospelo Banco de Portugal, mas uma vez maisdivergindo da média da zona euro (1,8%). Noquadro da dinamização da procura global, que seconstituiu como o grande impulsionador à reacti-vação do comércio mundial, Portugal interpretoucorrectamente os sinais dados pelos mercadosexternos apostando no sector exportador, registandoum crescimento das exportações de 9% (-11,6% em2009). Foi possível assistir igualmente a um moderadomas positivo crescimento do consumo privado de1,8% (-0,8 em 2009), factor que, conjugado com aprocura externa, conduziu aos níveis de procuraglobal direccionados à economia portuguesa em2010. No entanto, mercê das conhecidas debilidadesestruturais da economia portuguesa, o incremento da

procura global foi indissociável do crescimento dasimportações, pelo que o crescimento das expor-tações acabou por não ter expressão significativaem termos do défice atingido pela Balança de Bense Serviços de 6,4% do PIB (-6,8% em 2009).

Perspectivava-se, na entrada de 2010, que o cresci-mento da procura seria limitado, o que se veio aconfirmar, sobretudo no que concerne à procurainterna, com um crescimento de 0,5% em 2010 (-2,5%em 2009), e embora as exportações tenham tido umcomportamento assinalável, como referido acima, oinvestimento acabou por registar um retrocesso de5%, confirmando a tendência de anos anteriores(-11,1% em 2009 e -0,8% em 2008). De facto, aprocura interna encontra-se refém do processo deajustamento em curso dos desequilíbrios macro-económicos da economia portuguesa, acumuladosna última década e mais precisamente nesta fase,do resultado da implementação das medidas deconsolidação orçamental das finanças públicasdo PEC 2010-2013 e da repercussão destasmedidas no consumo e investimento público, nofinanciamento externo concedido às instituiçõesfinanceiras e das condicionantes da concessão de

Artenius Mega PTA Sines

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

crédito por estas às empresas do tecido empresarialportuguês e, por fim, no rendimento disponível dasfamílias face ao quadro actual de endividamentoexcessivo transversal a toda a economia.

Fruto da instabilidade financeira vivida à escalamundial no último quadriénio, e que vem mantendoos mercados financeiros em constante sobressalto epelo efeito conjugado dos factores acima expostos, apressão desencadeada sobre alguns Estados dazona euro, com acentuadas debilidades definanças públicas e macroeconómicas, tais como aGrécia, Irlanda, Portugal e Espanha, foi mais fortedo que seria inicialmente suposto, obrigando estesEstados a actuarem firme e objectivamente naimplementação de políticas correctivas com vista àconsolidação orçamental, sob um olhar atento dosparceiros europeus, mercados e restantes agenteseconómicos, ávidos por comprovar o grau de eficáciadessas medidas e a respectiva execução orçamental.Portugal, em particular, esteve sujeito a diversascontrariedades, como o efeito contágio dos seuspredecessores (Grécia e Irlanda) no acesso aosfundos de estabilização/FMI, debatendo-se cominúmeras dificuldades nas condições de colocaçãode dívida soberana e na sua capacidade de finan-ciamento externo, que incidiram não só sobre o Estadocomo também sobre as instituições financeiras.Relembre-se que a necessidade de financiamen-to externo e a deficiente estruturação dasfinanças públicas são características comuns doscitados países europeus mediterrânicos, sendo ofinanciamento externo condição essencial àsobrevivência e desenvolvimentos das respectivaseconomias.

Portugal registou ainda uma inflação de 1,4% e umaqueda do emprego de 1,3%, atingindo os 10,8% emtermos acumulados (9,5% em 2009). Fonte INE.

Em 2011, o crescimento da economia portuguesaespelhará o impacto sobre a actividade económica doinício dos ajustamentos necessários para colmatar osdesequilíbrios acumulados pela economia na últimadécada, projectando na previsão de crescimentoanual um grau de incerteza acrescido, difícil dequantificar. Das medidas a implementar, será oprocesso de consolidação orçamental das finançaspúblicas o que ganhará maior notoriedade e quefará a destrinça da real capacidade da acção

governativa no cumprimento dos objectivos traçados,num contexto exigente de gestão das finançaspúblicas sem precedentes no país.

Enumeram-se algumas medidas implementadas dolado da receita, como sejam o aumento da taxa deIVA em 2 pontos percentuais (já antes aumentadoem 1% em Julho de 2010), o agravamento da tribu-tação em IRS, a introdução de uma taxa de IRCsuplementar para empresas de lucro tributávelsuperior a 2M€, o aumento de contribuição para aCaixa Geral de Aposentações e a introdução deuma contribuição adicional para o sector financeiro.Do lado da despesa destacam-se algumas dasmedidas anunciadas, que incluem a redução doinvestimento público, a redução das despesas coma saúde, a redução nas transferências para o sectorempresarial do Estado e, nos consumos intermé-dios, a redução em 5% das remunerações daAdministração Pública bem como o congelamentonas admissões, promoções e progressões nascarreiras, as reduções dos gastos em prestaçõessociais e, nos subsídios de desemprego, o con-gelamento de pensões.

Central de Cogeração de Setúbal

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

É inequívoco que unicamente uma execução orça-mental credível poderá restabelecer a confiançados investidores e dotar o sistema bancárionacional e o próprio Estado de capacidade paracaptar financiamento externo em condições menosonerosas do que as actuais e, simultaneamente,possibilitar um ajustamento gradual dos balançosdas famílias e empresas, levando sempre em con-sideração que, em 2011, se estará na presença decondições mais restritivas de acesso ao crédito.

Estando em perspectiva para 2011 um quadro limi-tativo e recessivo da procura interna (+0,2%) quecondicionará a actividade económica em Portugal,será determinante na actual conjuntura, promover areavaliação da produção das empresas eminente-mente exportadoras, fomentando um mecanismode compensação de actividade, face à incapacidadede absorção da produção nacional pelo mercadointerno, que passe pela selecção criteriosa deprodutos e mercados, para que a produção destesbens e serviços transaccionáveis seja direccionadapara os mercados com maior potencial de crescimentoe possibilite, desta forma, ao redução do dese-quilíbrio nas contas externas e, por essa via, umamenor necessidade de financiamento externo danossa economia.

Os dados actuais disponíveis para 2011 apontamforçosamente para uma queda dos indicadoreseconómicos, sendo que, e de acordo com o Bancode Portugal, Portugal terá uma contracção de activi-dade na ordem dos 1,3% e quedas do consumopúblico e privado de 4,6% e 2,7%, respectivamente,da procura interna de 3,6%, do investimento de6,8%, das importações de 1,9%, acompanhados deuma quebra adicional do emprego de 1,0% e docrescimento da inflação na ordem dos 2,7%, sendoo crescimento deste último indicador maioritaria-mente influenciado pelo aumento da tributaçãoindirecta e ainda pela evolução dos preços dasimportações e pela evolução moderada dossalários. Em sentido contrário, auguram-se bonsresultados provenientes das exportações, com umcrescimento de 5,9%, e do contributo das expor-tações líquidas na formação do PIB, de 2,5%.

Por fim, a qualidade do crescimento económicofuturo estará condicionada ao aumento do potencialprodutivo da economia, que depende sobremaneirada qualidade e rentabilidade do investimento.Importa portanto actuar por via da implementaçãode medidas de enquadramento institucional, quepermitam melhorar a afectação de recursos à activi-dade empresarial e atrair projectos inovadores einvestimento estrangeiro. Será ainda fundamental, oaumento de eficiência na afectação de recursosque conduza a aumentos potenciais de produto,que passe pela instalação de projectos de investi-mentos orientados para a exportação de benstransaccionáveis, por medidas de promoção doaumento da produtividade do trabalho, por medidasque visem melhorar a qualidade do sistema educa-tivo e que venham a dotar os jovens de maioresgraus de qualificação, e pela implementação dereformas no mercado de trabalho, que visemaumentar a sua flexibilidade dotando-o de maioreficiência no tocante a afectação dos trabalhadoresaos postos de trabalho.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Portugal está hoje perante diversos desafios que,embora com variações nacionais, são comuns aosdemais Estados-membros da União Europeia. No con-texto de crise económica que se vive, o desempregoaumentou e consequentemente o risco de pobreza. Como referido anteriormente, em 2010, a taxa dedesemprego em Portugal foi de 10,8%, o que setraduziu por um acréscimo de 1,3 p.p. face ao anoanterior. A população desempregada situou-se em602,6 mil indivíduos, tendo aumentado 14,0% emrelação ao ano anterior. A população empregadaregistou um decréscimo anual de 1,5%.

As razões destes valores prendem-se com o eleva-do número dos chamados desempregados delonga duração, muitos deles há mais de três anos,e de precários que nunca chegaram a ter descon-tos suficientes para poderem beneficiar do subsí-dio, bem como de jovens à procura de primeiroemprego. Também as medidas de austeridade fize-ram com que muitos perdessem apoios sociais,desde o subsídio de desemprego, ao rendimentosocial de Inserção e ao abono de família. Esta situa-ção, associada à baixa criação de emprego e aoarrefecimento da actividade económica, fazem comque o número de portugueses ameaçados pelapobreza esteja a aumentar.

3.2 – Envolvente Social

Hospital Pediátrico de Coimbra

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

entanto, existem actividades económicas maispropícias à ocorrência de determinados acidentesrelativamente a outras. Desse modo em matéria deacidentes de trabalho a construção é a actividadeeconómica com mais acidentes de trabalho nãomortais e mortais, podendo-se referir que, em 2010,dos 88 acidentes de trabalho mortais registados emPortugal, 35 ocorreram no sector da construção(40%).

No sentido de contrariar a sinistralidade do sectorde construção, os requisitos no âmbito da segu-rança e saúde no trabalho são cada vez mais exi-gentes, obrigando as empresas a melhorar os seussistemas de gestão da segurança e saúde no tra-balho para conseguirem obter um desempenhosuperior nessa matéria. A evolução dos sistemasde gestão das empresas, aliada às tecnologias deinformação e comunicação cada vez mais desen-volvidas e abrangentes, têm-se revelado umaimportante ferramenta ao dispor das empresas parauma gestão eficiente e simplificada dos seus cola-boradores.

Nos últimos anos, o Estado português tem tambémimplementado medidas com o objectivo de simpli-ficar as obrigações das empresas, nomeadamenteatravés do programa de simplificação administrati-va e legislativa (SIMPLEX). Como exemplo refere-sea criação do relatório único, prestação anual deinformação sobre a actividade social da empresa,que reúne informações até agora dispersas emdiversos documentos.

Como referido, as empresas têm sido obrigadas aprocurar novos mercados, os quais apresentam porvezes contextos sociais antagónicos. Por um ladoos países europeus com pressões sociais seme-lhantes ou superiores aos verificados em Portugal,por outro os países de economias emergentes ondenão existe ainda um grau de exigência no campo daresponsabilidade social. Nestes países não há, emgeral, requisitos do cliente neste âmbito, por vezesnem se encontra mesmo legislada, as expectativasdas comunidades são reduzidas mas, a actuaçãopor parte das empresas externas, quando respon-sável e em cooperação com empresas e organiza-ções locais, é encarada pela sociedade local comodigna de ser seguida, comercialmente importante epromovedora de bem-estar.

Como tal, no contexto económico que Portugal vivenos últimos anos, muitas empresas sentiram anecessidade de expandir as suas actividades parapaíses menos saturados em termos de oferta, comconsequências na deslocalização dos colabo-radores para esses mercados, nomeadamente paraaqueles com falta de quadros técnicos qualificados,como é o caso das economias emergentes.

As empresas sempre tiveram um papel social acti-vo, quer na protecção dos seus colaboradores,quer através das suas acções de filantropia, mas,face à dimensão dos problemas actuais, asrespostas tradicionais quer do Estado, quer do ter-ceiro sector não são suficientes e as empresas sãocada vez mais solicitadas, vendo-se confrontadascom a urgência de maximizar os seus impactossociais, optimizando os seus orçamentos.

A relação entre as empresas e a sociedade modifi-cou-se, e as parcerias com o terceiro sector ou cominstituições internacionais tornaram-se desejadaspelas diferentes partes interessadas, quer para aoperacionalização, quer para o co-financiamento deprojectos. Ou seja, as empresas tornaram-se par-ceiros indispensáveis do desenvolvimento, numcontexto em que dois terços da humanidade viveem situação de pobreza.

2010 foi também o Ano Europeu do Combate àPobreza e à Exclusão Social, cujo objectivo centralfoi o de “reiterar o empenho da União e de cadaEstado-membro na solidariedade, na justiça sociale no aumento da coesão, exercendo um impactodecisivo na erradicação da pobreza”. Apesar destainiciativa, a procura de soluções para a profundacrise económica que afecta a generalidade daseconomias europeias, poderá levar à contenção oumesmo ao retrocesso das políticas sociais dasempresas, aumentando a precariedade das famíliasmais vulneráveis, precisamente aquelas que emprimeiro lugar e de forma mais intensa sofrem osefeitos da crise económica.

A protecção dos trabalhadores passa também porgarantir as adequadas condições de segurança esaúde, pois os acidentes de trabalho podem sucedera qualquer trabalhador e em qualquer momento. No

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A actividade da construção está associada aimpactes ambientais significativos, essencialmenterelacionados com o consumo de matérias-primas eo elevado consumo energético, com as conse-quentes emissões de gases com efeitos de estufa.A este facto há a acrescentar o elevado número deactores envolvidos no ciclo da construção, desde odono de obra até ao utilizador final, passando peloprojectista e pelo construtor, entre outros. Cada umpossui diferentes responsabilidades e poder deinfluência na mitigação de tais impactes.

Em Portugal, a legislação ambiental tem mostradonos últimos dois anos uma relativa estabilização.No entanto, ainda se verifica alguma dispersãodos requisitos legais entre antigos e novos diplo-mas. Ao nível internacional, e no que se refere aospaíses da União Europeia em que a Somagueopera, em virtude do enquadramento da UE, asexigências legais são em tudo semelhantes às veri-ficadas em Portugal. Relativamente a Angola eCabo Verde, quando existem, os requisitos legaisno âmbito ambiental são também semelhantes,dada a sua ligação histórica a Portugal. Esta situaçãoé um desafio para as empresas que ali actuam,dada a falta de meios e infra-estruturas necessáriasao cumprimento de tais requisitos.

O acto de legislar ou a conformidade com a legis-lação publicada não é suficiente para que umapolítica ambiental seja eficaz. É também fundamentalimplementar mecanismos de controlo, fomentariniciativas educativas e apoiar os mecanismos deadesão voluntária – de que são exemplo a certifi-cação ambiental ISO 14001 ou o registo EMAS, oumesmo o rótulo ecológico.

No actual contexto social e ambiental, o consumo dematérias-primas e consequente produção de resíduostêm aumentado a uma taxa superior à do produto inter-no bruto (PIB). No entanto, para que se verifique umdesenvolvimento sustentável, é necessário dissociarestas duas variáveis – consumo de recursos e PIB. Ouseja, o crescimento económico não pode ser feito ape-nas à custa do consumo de materiais. Este fenómeno,normalmente designado por desmaterialização daeconomia, constitui uma das metas da Estratégia paraa Utilização Sustentável dos Recursos Naturais, umadas sete estratégias temáticas do 6º Programa deAcção em matéria de Ambiente.

A diminuição do consumo dos recursos naturaispassa pelo desenvolvimento de soluções inovadorasao nível dos processos construtivos, aumentando asua eficiência, e pela procura de novos materiais, comincorporação de resíduos ou subprodutos de outrasindústrias. Nos últimos anos verificaram-se algumasiniciativas das entidades oficiais neste âmbito de quesão exemplo a actualização das especificaçõestécnicas do LNEC relativas à reutilização/reci-clagem de resíduos na construção e a operaciona-lização do Mercado Organizado de Resíduos.

Actualmente, as alterações climáticas têm vindo a seridentificadas como uma das maiores ameaças ambi-entais, sociais e económicas para o planeta e para ahumanidade. O sector da construção, através doelevado consumo energético e consequentesemissões, tem a sua quota-parte de responsabilidade.Na avaliação efectuada em 2010, no âmbito doíndice ACGE, o sector da construção obteve umaclassificação de 30,3%, significativamente inferioraos restantes sectores e à média global (44,7%). Estefacto evidência a necessidade de reforçar o empenhono combate às alterações climáticas por este sector.

3.3 – Envolvente Ambiental

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A perda da Biodiversidade continua a verificar-se aum ritmo preocupante nas últimas décadas. Com opropósito de aumentar a consciência sobre aimportância da preservação da biodiversidade emtodo o mundo a Assembleia Geral das NaçõesUnidas declarou o ano de 2010 como o AnoInternacional da Biodiversidade. A protecção dabiodiversidade requer um esforço por parte detodos, incluindo o sector da construção cujaactividade tem impactes directos ao nível daocupação do solo.

Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro

Ainda no âmbito das alterações climáticas destaca--se a definição, em Abril de 2010, da EstratégiaNacional de Adaptação às Alterações Climáticas(ENAAC), com o objectivo de dotar o País de uminstrumento que promova a identificação de umconjunto de linhas de acção e de medidas deadaptação a aplicar, designadamente através deinstrumentos de carácter sectorial, tendo em contaque a adaptação às alterações climáticas é umdesafio eminentemente transversal, que requer oenvolvimento de um vasto conjunto de sectores euma abordagem integrada.

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A crise económica dos últimos anos em Portugalcausou uma diminuição do investimento em váriossectores, assumindo a construção destaque pelanegativa, ao registar em 2010, de acordo com osdados do INE, uma quebra de produção de 8,5%,confirmando-se assim como o pior ano da últimadécada para o sector da construção. Esta quebrade 8,5% surge na sequência da quebra de 6,6% em2009.

A análise efectuada aos dois principais segmentosdo sector demonstra que, à semelhança do ocorridoem 2009, ambos contribuíram negativamente parao seu desempenho. O segmento da construçãode edifícios registou uma quebra de produção de12,7% (em 2009 a quebra foi de 10,7%) e o segmentoda engenharia civil contribuiu com uma quebra de4,6% (em 2009 a quebra foi de 2,4%), de acordocom os dados do INE.

No início de 2010 foram lançados diversos concursospúblicos, o que parecia uma aposta no sector daconstrução com o objectivo de dinamizar diversossectores da economia (de acordo com a FEPICOPexistiu um acréscimo de 21,9% em relação a 2009).No entanto, parte significativa destes concursospúblicos acabaram por não ser adjudicados, dadoo investimento público ter sido o principal alvo dasdiversas medidas de austeridade implementadaspelo Governo com vista à redução rápida do déficepúblico. A FEPICOP apurou uma variação negativahomóloga em 2010 de 38,9%.

No segmento da construção de edifícios a quebrasó não foi maior porque o subsegmento de edifíciosresidenciais públicos registou algum dinamismodurante o ano, em virtude das obras efectuadas aoabrigo do programa de modernização de escolas“Parque Escolar”.

O mau ano para o sector da construção pode serconfirmado pelas variações homólogas em 2010,

publicadas pelo INE, referentes às vendas de cimento(-6,8%), vendas de varão para betão (-14,3%) e nasemissões de licenças para a construção dehabitação nova (-8,1%).

Para além da quebra nas vendas, dos crónicosatrasos nos pagamentos e das dificuldades cres-centes em obter crédito bancário, o saldo da carteirade encomendas atinge em 2010 níveis mínimos deste2000. A variação homóloga em relação a 2009 é de-21,7% e o número de meses de encomendas emcarteira é de 8,4 meses (9,1 meses em 2009), deacordo com os dados da FEPICOP.

Uma das consequências directas é a supressão depostos de trabalho. De acordo com os dados doIEFP, são já mais de 70.000 os desempregadosoriundos do sector da construção, os quais re-presentam mais de 14% do total dos desempregados,percentagem esta muito acima da média nacional.

Da análise à informação disponível pelo Eurostatverificou-se que o sector da construção, no conjuntodos 27 países da União Europeia, apresentou umaquebra anual de 8% e, no conjunto dos paísesaderentes ao Euro, a quebra anual foi de 12%.Embora alguns países ainda não tenham apresen-tado as suas estatísticas, podemos verificar que ospaíses onde a quebra anual foi maior foram aAlemanha (-23,6%), a Espanha (-19,8%) e aRepública Checa (-15,6%). Do lado oposto temospaíses como a Suécia (+10,8%), a Polónia(+10,7%) e a Eslováquia (+0,5%).

Ao nível dos países aderentes ao Euro, o segmentoda construção de edifícios sofreu uma quebra anualde -8,9% em 2010 e o segmento da engenharia civilsofreu uma quebra anual de -26,2% no mesmo ano.Para os 27 países da União Europeia a quebra porsegmentos foi -6,3% e -17,3%, respectivamentenos segmentos da construção de edifícios e deengenharia civil.

3.4 – Evolução Sectorial

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Para 2011 as melhores previsões macroeconómicassão as constantes do Orçamento de Estado elaboradopelo Ministério das Finanças, no qual se estima umcrescimento do PIB de 0,2% (fortemente divergentedo estimado pelo Banco de Portugal, de -1,3%) euma taxa de desemprego de 10,8%. Os juros quePortugal tem de pagar pelo serviço da dívida públi-ca encontram-se em níveis insustentáveis e são umfactor adicional a condicionar uma recuperaçãomais rápida da nossa economia. Este aumento dosjuros também se repercute no tecido empresarial e,em particular, no sector da construção através deprémios de risco (spreads) mais elevados,penalizando ainda mais a rendibilidade dasempresas do sector, já de si fortemente afectadopela falta de obras e excesso de concorrentes, oque, em conjunto com as restrições no acesso aocrédito bancário, constitui um enorme desafio paraas empresas do sector.

A consolidação do sector, a definição política clarade uma estratégia para o país, e para o sector daconstrução e obras públicas que leve ao lançamen-to de novos projectos que sejam reprodutivos eaceites socialmente, um maior apoio à internacional-ização e a dinamização da reabilitação urbana,podem ser as soluções para a saída da crise que estáinstalada neste sector há vários anos.

Reforço de Potência da Barragem da Bemposta - Trás-os-Montes

Para Portugal perspectiva-se para 2011 mais umano de quebra de produção no sector, esperando-seque a dimensão da quebra seja menor que a verifi-cada em 2010 e que 2011 marque a inflexão dociclo negativo que o sector vive.

Ao nível da Europa, as previsões apontam paraquebras na produção durante os próximos dois atrês anos, antes de conseguir reverter o ciclo negativoque se iniciou em final de 2008.

Um bom indicador, que demonstra que a amplitudedo ciclo existente em Portugal é superior ao do cicloexistente nos 27 países da União Europeia, é o indi-cador de confiança calculado pela FEPICOP/EU, noqual, para 2011, a confiança dos empresáriosportugueses está pessimista (-10,5%) e a confiançados empresários da média dos 27 países da UniãoEuropeia está optimista (6,2%). A explicação,avançada pela FEPICOP/EU, pode estar no saldoda carteira de encomendas. Enquanto para Portugala variação do saldo é negativa, para o conjunto dos27 países da União Europeia o saldo da carteira deencomendas é positivo (3,6%). Perspectiva-se quese não existirem alterações significativas, o sectorirá sair da crise depois da média dos restantes 27países da União Europeia.

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3.5.1 – ACTIVIDADE COMERCIAL

A crise acentua-se…

Depois de em 2009 se ter utilizado o investimentopúblico como instrumento privilegiado para atenuaros impactos da crise mundial que se fizeram sentirna economia portuguesa, a necessidade de con-tenção do défice público implicou, em 2010, umaforte redução do investimento, provocando umaredução significativa do número e valor das obrascolocadas a concurso.

Para agravar a situação surgem fortes dúvidassobre a viabilidade de virem a ser concretizadasalgumas das obras lançadas ao longo de 2010,tendo em conta as evidentes restrições orçamentaisem curso.

Consequência desta retracção da economia inter-na, a que se junta o fim dos dois ciclos eleitoraisvividos em 2009 e o adiamento, ou mesmo suspen-são, de alguns dos mais significativos investimentospúblicos anunciados, é a dificuldade em angariaractividade no mercado interno e simultaneamente oaumento da taxa de desemprego no sector da con-strução.

Outra das consequências desta conjuntura é o nívelda concorrência, que se constata muito severa eintensa, registando um número elevado de concor-rentes e uma prática de preços, em média, 18%abaixo dos valores base ods concursos.

Esta escassez de mercado e a consequente con-corrência selvagem condicionam fortemente aevolução futura do sector e obrigam, cada vez mais,as empresas a apostar na internacionalização, prin-cipalmente nos mercados emergentes.

Ainda assim, e neste contexto extraordinariamenteadverso, a Somague, no ano de 2010, registou umtotal de angariação de 764.888.113€ (mais 7.5%face a 2009).

Seguidamente apresentam-se os valores parciais eas principais obras angariadas no decorrer do anode 2010.

3.5 – Somague Engenharia

SOMAGUE ENGENHARIA 460 231 789 €

- EDP – Reforço de Potência – Venda Nova III

- Construção do novo Hospital de Vila Franca de Xira

- REN – Construção da Subestação de Tavira

- Trabalhos de manutenção do Terminal de Granéis Líquidos

de Sines

SOMAGUE ANGOLA 175 939 764 €

- Aeroporto Internacional de Luanda – 2ªfase

- Reabilitação e ampliação do Edifício da Sonangol

- Construção do Edifício Fénix em Luanda

- Construção do Edifício Marina Baía em Luanda

CVC E SUCURSAL DE CABO VERDE 59 107 978 €

- Expansão do Porto de Sal Rei – Ilha da Boavista

- Expansão e modernização do Porto da Praia – Ilha de Santiago

- Construção da estrada Aeroporto – Lacacão – Via estruturante

da Boavista – Fase 1

- Ampliação da plataforma do Aeroporto da Boavista

- Construção de um aterro sanitário em Santiago

SOMAGUE EDIÇOR 33 004 989 €

- Construção de Escola em Santa Bárbara

- Construção do novo edifício do Centro de Saúde na Graciosa

NEOPUL 23 644 691 €

- Construção da linha de Gondomar – via betonada – Metro do Porto

- Manutenção de infra-estrutura ferroviária de Alta Velocidade

Madrid – Castilla La Mancha

- Estação de Goya – Linha ferroviária de Zaragoza

SOMAGUE MADEIRA 12 958 902 €

- Dragagem de fundos em diversos portos

- Alterações à rede viária do Campo de Golfe da Ponta do Pargo

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3.5.2 – PRODUÇÃO

O ano de 2010, como já referido, foi mais um anoem que a estagnação do sector da construçãose manteve em Portugal, o que se manifestou nafalta de projectos de investimento e nadegradação progressiva dos preços das obraslevadas a concurso. A manutenção desta situaçãotem imposto às empresas portuguesas a procurade soluções alternativas que lhes permitam mantera sua sustentabilidade. Estas soluções têm passadopelo desenvolvimento de actividades que incor-porem construção e pela internacionalização nasrespectivas áreas de especialidade, matéria queserá abordada nos capítulos destinados a cadaparticipada.

Apesar da situação macroeconómica, asunidades de produção do Sul e do Norte atingiramos objectivos estabelecidos para o ano, graças aum conjunto de obras iniciadas e em curso, entreas quais se destacam as seguintes:

REGIÃO SUL

- LOC – Litoral Oeste Construtores- GNL de Sines- Estoril Sol Residence – Estrutura, acabamentos e

instalações especiais- Rede de rega Brinches / Enxoé- Alargamentos A8- Centro Comercial Aqua Portimão- REFER – Requalificação Linha Vendas

Novas/Évora- Artenius Mega PTA Sines- REN – Subestação de Tavira- ETAR de Alcântara- Emissário do Meco- Portucel – Central de Cogeração em Setúbal

REGIÃO NORTE

- Acuinova Mira- Túnel do Marão- Reforço de Potência da Bemposta- Hospital Pediátrico de Coimbra- Águas de Barcelos- Hospital de Braga- Metro de Gondomar- Parque Escolar de Coimbra- Águas de Gondomar- APL – Reforço do cais entre Santa Apolónia e o

Jardim do Tabaco

- Subestação da Lagoaça- Reforço de Potência da Barragem de Venda Nova III- VALNOR - Central de compostagem- Termas do Cró- Águas do Mondego- Açude do Rio Távora

Expansão do Terminal de GNL de Sines

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3.6.1 – SOMAGUE – EDIÇOR,ENGENHARIA, S.A.

A Somague - Ediçor, Engenharia, S.A. exerce asua actividade exclusivamente na RegiãoAutónoma dos Açores posicionando-se comouma das maiores empresas regionais no sectorda cons-trução civil e obras públicas.

A actividade no exercício, localizada em sete dasnove ilhas da Região, totalizou cerca de 55.7 milhõesde Euros, tendo os resultados antes de impostosatingido cerca de 1.7 milhões de Euros.

Para este volume de negócios contribuíram, deforma particular, as áreas da construção civil eurbanização, das obras marítimas / infra-estruturasportuárias e das vias de comunicação.

Face à sua dimensão em termos regionais, regista-seo facto da Somague - Ediçor integrar o ACE construtordo novo Hospital da Ilha Terceira, obra que járepresentou, no presente exercício, uma parcelaexpressiva da sua actividade.

Apesar do investimento público na Região serdeterminante no sector da construção, a empresaconseguiu desenvolver uma parcela significativa dasua actividade no âmbito de contratos privados,nomeadamente nas áreas da habitação e daconstrução industrial.

Face aos condicionalismos que afectam o mercadonacional, a Região continuou a apresentar-se comoalternativa para as empresas do continente, comexpressivo agravamento das condições de con-corrência.

Neste contexto de dificuldades agravadas, foiainda assim possível desenvolver uma agressivaactividade comercial, traduzida na apresentaçãode 120 propostas, no valor de cerca de 136 milhõesde Euros, e na adjudicação de 36 empreitadas,tota-lizando cerca de 33 milhões de Euros.

Das novas contratações e das ampliações decontratos existentes, resulta uma carteira con-tratada em 1 de Janeiro de 2011 no valor decerca de 44 milhões de Euros.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa (antes dos ajustamentosde consolidação na Somague Engenharia):

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

60.762.535 46.825.590 55.670.653

4.170.626 2.797.819 2.684.612

3.362.014 2.111.643 1.729.684

2.426.754 1.550.976 1.221.269

3.402.542 2.615.015 1.890.966

50.936.394 38.046.122 40.829.752

16.180.500 11.436.523 12.980.782

100% 100% 100%

3.6 – Participadas

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(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

28.923.687 34.628.799 31.483.203

337.354 891.309 1.363.490

162.135 1.067.281 701.983

77.541 489.376 465.948

419.832 2.545.505 558.154

48.492.747 54.813.833 65.883.419

27.117.383 23.733.094 23.734.135

100% 100% 100%

3.6.2 – SOMAGUE ENGENHARIAMADEIRA, S.A.

A Somague Engenharia Madeira, S.A. exerce a suaactividade na Região Autónoma da Madeira posi-cionando-se como uma das maiores empresasregionais no sector da construção civil e obraspúblicas.

A actividade da Somague Engenharia Madeira,S.A. engloba todo tipo de empreitadas. O volumede negócio na área das obras públicas tem sidohabitualmente superior ao da construção civil,tendo-se mantido a tendência durante o correnteano.

A actividade no exercício totalizou cerca de 31,5milhões de euros, tendo os resultados antes deimpostos atingido cerca de 0,7 milhões de euros.

No ano de 2010, as obras públicas foram respon-sáveis por 65,65% da actividade global, sendo asua distribuição como segue:

- Obras marítimas 36%- Obras hidráulicas 7%- Obras estradas 57%

As obras de construção civil representaram 34,35%da actividade global.

A actividade comercial traduziu-se na apresentaçãode 83 propostas, totalizando cerca de 82 milhõesde euros, e na adjudicação de 44 empreitadas, novalor de cerca de 18 milhões de euros.

Em 31 de Dezembro de 2010 a carteira cifrava-seem 66,3 milhões de euros.

O objectivo para o ano de 2011 é de, aproximada-mente, 30 milhões de euros em volume de negóciose de 75 mil euros de resultado líquido.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa (antes dos ajustamentosde consolidação na Somague Engenharia):

Dragagem do Porto do Funchal

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3.6.3 – NEOPUL – SOCIEDADE DEESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A.

Como consequência da grave crise económica e finan-ceira que o mundo atravessa e que tem particularincidência nos mercados onde a Neopul actua(Portugal, Espanha e Irlanda), em 2010 assistiu-se aum corte generalizado no investimento público queteve como efeito o atraso, adiamento e cancelamentode novos projectos e concursos.

Apesar do momento adverso, a Neopul conseguiuregistar um bom desempenho na actividade do ano,conseguindo um crescimento de 4% no volume denegócios consolidado e de 6% no resultado líquidoface a 2009. O crescimento do volume de negóciosfoi sustentado pelo crescimento da actividade emPortugal e Espanha, o que compensou a quebraverificada na Irlanda.

O corte no investimento público já mencionadoteve, contudo, impacto nas novas angariações. Ovolume de angariações em 2010 foi de 23,6 milhõesde Euros, estando este valor repartido de igualforma pelo mercado nacional e espanhol, comcerca de 45% em cada país. Os remanescentes10% dizem respeito à Irlanda, onde a Neopul garantiu,em Dezembro, a assinatura de um contrato demanutenção, por dois anos, para a rede de tracçãoeléctrica da linha do comboio suburbano de Dublin(DART). Com este volume de angariações e o dacarteira em curso, a Neopul encerra o presenteexercício com actividade garantida para os próximos18 meses.

No mercado nacional aguarda-se com algumaexpectativa o desenrolar do processo de contrataçãoda PPP1 (Troço Poceirão - Caia) do projecto deAlta Velocidade, tendo em atenção que a Neopultem uma participação de 22% no ACE AVIAS,entidade que tem contratada com o ACE LGV aconstrução da superestrutura de via e da catenáriano valor de 363 milhões de Euros.

Ainda no mercado nacional, a Neopul perseguiráoutros objectivos relacionados com a manutençãoferroviária e a construção, decorrente do investi-mento público a realizar nesta área.

Na área internacional, a aposta no mercado espanholcontinuará a ser dominante tendo em atenção aforte presença actual.

O mercado irlandês continuará a ser acompanhadona expectativa do lançamento de novas oportu-nidades que complementem a actividade em curso.

Prevê-se que durante o ano de 2011 se consume aentrada no mercado angolado, onde está em fasede constituição uma empresa de direito local, etambém no mercado brasileiro, onde a Neopul temjá uma filial, encontrando-se em curso a respectivafase de acreditação e certificação. Neste mercado, aNeopul, em conjunto com a Somague Engenharia eparceiros locais, tem acorrido às oportunidadeslançadas pelo Governo Brasileiro.

Eixo Atlântico de Alta Velocidade, troço Cerpozons - Portela - Espanha

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

Com o arranque do projecto da Alta Velocidade emPortugal, a continuidade nos mercados tradicionaisde Espanha e Irlanda, a entrada no mercadoangolano e o desenvolvimento do negócio doBrasil, a Neopul irá seguramente fortalecer a sua

posição de destaque no plano nacional e interna-cional no domínio das infra-estruturas ferroviárias.

Os principais indicadores consolidados da empresa(antes dos ajustamentos de consolidação naholding), são como seguem:

O quadro abaixo sintetiza os principais indicadoresda Neopul em Espanha (agregando a sua sucursale UTE`s):

O quadro abaixo resume os principais indicadoresda Neopul na Irlanda (agregando a sua sucursal efilial):

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

47.999.815 72.227.062 74.767.182

5.901.714 7.777.947 7.775.839

1.859.064 3.725.343 4.088.773

1.230.083 2.595.925 2.755.076

3.548.105 5.171.165 5.719.553

89.843.692 95.186.487 94.735.301

13.666.078 15.093.424 15.384.246

100% 100% 100%

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

16.758.820 33.846.791 40.174.058

3.711.216 3.200.561 1.278.436

2.507.818 2.436.915 464.049

1.692.777 1.687.508 -16.892

2.451.923 2.381.204 1.204.427

18.308.176 39.808.235 38.024.170

1.692.777 1.687.508 -16.892

100% 100% 100%

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

9.037.973 16.779.932 7.395.987

2.579.569 745.788 2.710.350

2.612.239 798.536 2.707.664

2.285.709 691.985 2.365.090

2.285.709 691.985 2.365.090

16.605.194 10.080.632 6.635.320

3.069.828 2.760.104 2.925.194

100% 100% 100%

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

3.6.4 – SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. –SUCURSAL DO BRASIL

À semelhança do verificado em anos anteriores, nodecorrer do ano de 2010, e com a liderança daSomague Engenharia, S.A. do Brasil, a estrutura doGrupo actuou em conjunto, ou de forma complemen-tar, nas diversas áreas do negócio do mercadobrasileiro.

No decorrer do ano em análise, a Somague continuoua acompanhar as oportunidades de negócio resul-tantes da confirmação do Brasil como país organi-zador do Campeonato do Mundo de Futebol em2014. Depois de confirmados os estados e ascidades nos quais iria decorrer o Mundial, aSomague Engenharia Brasil estabeleceu parceriascom sócios locais, em regime de consórcio, que lhepermitiram, no início de 2010, participar na licitaçãopública do projecto de renovação do Estádio doCastelão, no Ceará, em regime de PPP.

Paralelamente ao desenvolvimento de projectos eeventual construção dos novos estádios, a Somaguetem focado as possibilidades que se abrem com anecessidade de melhoria das infra-estruturas exis-tentes (vias de comunicação, infra-estruturas de trans-portes e saneamento, apenas para citar algumas dasáreas de actuação da Somague).

Foi prestada especial atenção aos projectos doMetro de São Paulo, da CPTM - Companhia Paulistade Trens Metropolitanos, da VALEC e do DNIT(obras rodoviárias e ferroviárias), acreditando-seque nos próximos anos venham a ser lançadosdiversos processos de concurso.

Prevendo-se processos estruturados na área dos ca-minhos-de-ferro (Metro e CPTM, incluindo regionais),a Somague tem-se preparado para essas oportu-nidades, estabelecendo parcerias estratégicas.

Durante o ano de 2010, a Somague apresentou diver-sas propostas comerciais, concretamente, para aCPTM, portos marítimos (Subsea7), VALEC (FerroviaOeste-Leste), SonaeSierra (Shopping Goiânia), Metrode São Paulo (pré-qualificação linha 5), DNIT

(ponte de Santa Catarina) e COPASA (SistemaAdutor em Minas Gerais), estando as licitaçõesda Subsea, da Sonae Sierra e do Metro ainda em aber-to e tendo a licitação da COPASA sido cancelada.

Foi ainda dado início ao processo de cadastramentoda Somague junto de grandes clientes brasileiros,como a VALE, a PETROBRÁS e ENERGIAS doBRASIL (Grupo EDP), o que abrirá novas oportu-nidades, não só no Brasil mas também, no mercadointernacional (destaque para a VALE no mercadoafricano).

Ainda no âmbito do alargamento da capacitação daempresa para actuação no mercado brasileiro, foidado início a um exaustivo processo de comple-mentação do acervo da Somague (já existente, masainda reduzido face ao portfólio possuído) junto doCREA. Estas realizações permitirão alargar as possibi-lidades de participação em grandes concursos que,normalmente, se encontram associadas a fortesexigências técnicas.

A estrutura organizacional permanece atenta a diversasoportunidades, concretamente, aos programas deconcessões rodoviárias estaduais e federais,concessões de infra-estruturas de águas e saneamentomunicipais e estaduais, projectos nas áreas dePPPs (incluindo hospitais) e, em determinadasoportunidades, na área da construção tradicional,designadamente, os projectos nas vertentesportuária, ferroviária e aeroportuária. Existe actual-mente uma carteira potencial de obras de portosmarítimos e de ferrovias (VALEC e DNIT) a serseguida.

Ampliação do Porto de Valência - Contra-molhe - Espanha

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa (antes dos ajustamentosde consolidação na Somague Engenharia):

3.6.5 – SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. –SUCURSAL DE ESPANHA

Em consequência da conjuntura económica que sevive em Espanha e do inerente desinvestimentopúblico e privado, todo o mercado de construçãoestá afectado.

Nessa medida e tal como previsto, a actividade daSomague Engenharia – Sucursal de Espanha temvindo a baixar de forma assinalável, tendendo paravalores residuais.

Este decréscimo significativo de actividade tem sidoacompanhado por um esforço de contenção dedespesas e reorganização para manter os encargosde estrutura dentro dos limites impostos por estarealidade de mercado.

Durante o ano de 2010 a Somague Engenharia –Sucursal de Espanha esteve presente, fundamental-mente, em três projectos (Auditório de Vigo, PuertoMarin e nas obras de ampliação do Porto deValência), apresentando-se especialmente preparadapara complementar alguma da actividade da Sacyr,atendendo às competências que possui principal-mente em obras marítimas.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa (antes dos ajustamentosde consolidação na Somague Engenharia):

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

2.866.719 1.278.977 336.026

-23.819 -529.703 -1.834.572

-570.305 867.767 -1.502.878

-393.104 863.883 -1.502.878

-341.939 926.291 -1.436.319

7.087.488 8.501.911 7.795.003

4.462.142 5.661.182 6.019.027

100% 100% 100%

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

45.365.176 13.032.104 6.028.516

2.790.842 2.790.842 4.067.466

3.053.592 2.674.891 3.448.981

1.951.829 1.872.424 2.414.287

1.966.373 1.882.842 2.425.377

31.011.544 18.268.750 13.975.557

1.951.829 1.872.424 2.414.287

100% 100% 100%

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

3.6.6 – CVC – CONSTRUÇÕES DECABO VERDE, S.A.R.L. /SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. -SUCURSAL DE CABO VERDE

O ano de 2010, na linha do ano transacto, continuoupouco interessante em termos de investimentoprivado mas, por outro lado, foram lançadas impor-tantes obras públicas, que permitiram à empresacontinuar com uma boa carteira de negócios, apesarda crise internacional.

Em anos anteriores, Cabo Verde registou umaforte atracção de investidores externos na áreaimobiliária/turística, motivada pelo anúncio degrandes projectos em várias ilhas, principalmentena Ilha do Sal, Boavista, Santiago e São Vicente.Com a crise no sistema financeiro mundial, essesinvestimentos, principalmente no ramo imobiliário,retraíram-se, pelo que o boom imobiliário que atraiuoutras empresas de construção civil estrangeiras,cuja agressividade em termos de preço já con-tribuía de forma negativa para a evolução domercado da construção civil em Cabo Verde,resultou num defraudar das expectativas para asmesmas.

No ano de 2010 o investimento público manteve-sena linha dos anos anteriores, com o lançamento deobras estruturantes para o país, como portos(Fogo e Brava e Porto Grande), habitação (Casapara Todos) estradas (Assomada – Tarrafal,Variante S. Domingos – Calheta, Achada Laje –Arribada) e outras (Aterro Sanitário Santiago,Escola Secundária do Fogo, etc.).

Por tal motivo, o mercado dos pré-fabricados debetão, betão pronto e inertes continuou a mostrar-seatractivo para os investidores nessa área, apesar dasignificativa concorrência que já se verifica.

Em 2010 continuou a aposta no emagrecimento daestrutura fixa da empresa, tornando-a mais flexível eadaptada às características do mercado onde seinsere.

A actividade da empresa foi superior à do ano anterior,perfazendo aproximadamente 20.7 milhões deEuros, a que correspondeu um resultado líquidopositivo no valor de 0,675 milhões de Euros.

De salientar que o volume de negócios da empresainclui também o esforço de rentabilização das estru-turas industriais existentes na empresa, nomeada-mente as instalações de britagem e centrais debetão.

Apesar da crise financeira e da desaceleração doinvestimento privado, o esforço comercial que foiempreendido permitiu à CVC angariar obras novalor de mais de 11 milhões de Euros, carteira comdistribuição de actividade entre 2010 e o primeirosemestre de 2012, facto que, apesar do contextomacroeconómico e internacional adverso e aliadoao esforço de reafirmação da empresa junto dasentidades públicas e privadas, lhe dá boas pers-pectivas para o futuro.

As principais obras angariadas em 2010 foram:

• Construção da estrada Aeroporto – Lacacão – Viaestruturante da Boavista – Fase 1

• Ampliação da plataforma do Aeroporto daBoavista

• Construção de um aterro sanitário em Santiago

A actividade desenvolvida no ano de 2010 resultounuma boa performance financeira, apesar do inves-timento realizado em aquisição de equipamentos eno aprovisionamento de materiais para cumprimen-to dos compromissos assumidos.

SOMAGUE ENGENHARIA – SUCURSAL DECABO VERDE

A Somague Engenharia – Sucursal de Cabo Verdeiniciou a sua actividade em Cabo Verde emDezembro de 2008, na sequência da angariação daobra de expansão e modernização do Porto daPraia – Fase 1.

A obra, financiada pelo Millennium ChallengeAccount, representou uma actividade prevista de 21milhões de USD, para execução até Outubro de2010.

No ano de 2010 foi assinado (em consórcio com aMSF) o contrato para a execução dos edifícios deapoio ao mesmo Porto, cuja quota-parte daSomague Sucursal ascende a aproximadamente

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

5,8 milhões de Euros, e o contrato da obra deexpansão e modernização do Porto de Sal Rei, naBoavista, no valor de 16 milhões de Euros.

A empresa angariou ainda, agora em consórciocom a MSF e a Etermar, a segunda fase do Porto daPraia, cujo concurso foi lançado no final de 2009,cabendo-lhe a quota-parte de 27 milhões de Euros.

A Sucursal desenvolveu, em 2010, uma actividadede 12.2 milhões de Euros, obtendo um resultadolíquido de 0,344 milhões de Euros.

Os principais indicadores relativos à actividadedesenvolvida em Cabo Verde, agregando Sucursale Filial (antes dos ajustamentos de consolidação naholding), são como seguem:

Modernização do Porto da Praia - Cabo Verde

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

22.302.374 27.227.165 32.882.620

1.804.410 1.906.645 2.722.216

1.118.405 1.199.961 1.413.832

694.137 838.949 1.019.642

1.411.983 1.755.930 1.663.249

13.096.631 15.388.499 22.735.921

2.683.054 3.523.012 4.439.693

90,30% 90,30% 90,30%

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

3.6.7 – SOMAGUE ANGOLA –CONSTRUÇÃO E OBRASPÚBLICAS, LDA. / SOMAGUEENGENHARIA, S.A. –SUCURSAL DE ANGOLA

Em 2010, a República de Angola terá registado umataxa de crescimento real do PIB de 2,5%, motivadaessencialmente pela forte dependência do sectorpetrolífero e respectivos constrangimentos produ-tivos que se verificaram durante o ano e pela políti-ca de contenção da despesa implementada peloGoverno Angolano. A estimativa desta taxa para2011 é de 7,5%, estimando-se um crescimento parao sector petrolífero de 6,1% e para o sector nãopetrolífero de 8,8%.

A taxa de inflação situou-se em torno dos 15,3%,acima da taxa estimada de 13%, sendo que para2011 o objectivo será atingir os 12%.

Em Novembro de 2009 foi aprovado um emprésti-mo do FMI a Angola no valor de 1.4 mil milhões deUSD, para responder à necessidade de investimen-to em vários projectos para o sector não petrolífero,dos quais foram utilizados até à data 882.9 milhõesde USD.

Durante o ano de 2010, a taxa de câmbio USD/AOAoscilou entre 90-94, reflectindo a política de estabi-lização delineada pelo BNA. No entanto, a taxaEUR/AON variou durante todo o ano, atingindo ummínimo de 113,83 em Maio e um máximo de 128,49em Outubro, terminando o ano em 122,13.

O ano de 2010 foi para a Somague bastante positi-vo, considerando toda a instabilidade e constrangi-mentos económicos verificados, tendo conseguido,não obstante a crise reportada a nível mundial,aumentar a sua rentabilidade, embora com algumimpacto ao nível da redução da actividade.

Relativamente à Somague Engenharia, S.A. –Sucursal de Angola, as obras que mais contribuírampara a actividade registada em 2010 foram asseguintes:

• Construção Luanda Medical Center• Construção Edifício BPA• Construção Edifício Teatro Avenida

• Construção de um centro de acolhimento paraCrianças – Huambo

• Construção dos Hospitais Municipais do Cazengae do Sambizanga

O incremento da actividade da Somague Angola –Construção e Obras Públicas, Lda. deveu-se essen-cialmente ao início das seguintes obras:

• Reabilitação da Sede da Sonangol Distribuidora• Construção de vários postos de abastecimento

para a Sonangol• Construção do Hospital Municipal do Futungo

Luanda Medical Center - Angola

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

No final de 2010 foi adjudicada a empreitada deconstrução do Marina Baía (27 milhões de USD) ecriada grande expectativa na possível contrataçãoda construção da estrutura de betão armado doKinaxixi MDX Complex (109 milhões de USD).

Para 2011 prevê-se uma actividade de cerca de 330milhões de USD.

Em Julho de 2010 foi assinado um acordo para re-gularização de dívidas entre o Ministério dasFinanças e a Somague Engenharia, S.A. – Sucursalde Angola no valor de 143 milhões de USD, tendosido recebida, em Agosto, a 1ª tranche de 40% eexistindo o compromisso de saldar a dividaremanescente até ao final do 1º trimestre de 2011.

Entre Agosto e Novembro de 2010, a SomagueEngenharia, S.A. – Sucursal de Angola recebeu ovalor de 6.77 milhões de USD referentes a Títulos deDívida Pública emitidos em 2007.

Os principais indicadores relativos à actividadedesenvolvida em Angola, agregando Sucursal eFilial (antes dos ajustamentos de consolidação naSomague Engenharia), são como seguem:

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

95.530.251 191.170.806 175.984.109

6.676.786 13.218.867 22.827.500

4.647.097 7.747.492 10.291.942

2.994.090 5.955.145 5.768.129

6.227.184 9.546.667 8.830.723

124.834.431 198.206.921 229.822.246

9.486.063 9.481.240 11.760.033

100% 100% 100%

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

3.6.8 – SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. –SUCURSAL DA IRLANDA

O ano de 2010 foi o ano da inauguração dos doisprojectos mais marcantes da presença daSomague Engenharia na Irlanda: a extensão daLinha do Metro Ligeiro de Dublin (LUAS) e a auto--estrada N7 entre Nenagh e Castletown (parte docorredor Dublin – Limerick).

A obra do LUAS (Somague Engenharia 75%, Sacyr5% e Bowen Construction 20%) foi inaugurada ofi-cialmente pelo Primeiro-ministro irlandês dia 16 deOutubro de 2010. Incluindo os trabalhos a maiscontratualizados, o valor de venda situa-se nos 108milhões de Euros.

A obra da N7 (Somague Engenharia 60% e BowenConstruction 40%) foi inaugurada dia 22 deDezembro de 2010, tendo representado um marcono fim de uma década de construção de ligaçõesentre Dublin e as cidades regionais da Irlanda, que

permitiu dotar o país de uma rede de auto-estradasde topo. Tal abertura criou excelentes expectativasna obtenção de um acordo com a NRA-PLC nodecorrer de 2011, o qual deverá permitir atingir umvalor de obra na ordem dos 170 milhões de Euros.

Dada a continuidade da crise financeira que aIrlanda atravessa, devido essencialmente à necessi-dade de recapitalização da banca (défice orçamen-tal de 32% do PIB em 2010, previsão de défice de12% do PIB e redução de 13% no investimentopúblico, para 2011), não está prevista a con-tinuidade da presença da Somague neste país.

A Somague continuará contudo atenta àquele mer-cado e estará disponível para analisar novos projec-tos que possam surgir, aproveitando dessa formapara capitalizar toda a experiência e conhecimentosadquiridos sobre o país.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores da empresa (antes dos ajustamentosde consolidação na Somague Engenharia):

3.6.9 – SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO EMONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A.

Tal como se havia referido no relatório do ano tran-sacto, o ano de 2010 foi o do início da comercializa-ção dos empreendimentos imobiliários “Leões daFloresta”, na Covilhã, e “Casas de São Pedro”, emSão Pedro do Corval, Reguengos de Monsaraz.

No tocante ao primeiro, cuja licença de utilizaçãohavia sido obtida ainda em 2009, o ano de 2010permitiu a comercialização de 50% das fracçõeshabitacionais, esperando-se que durante o correnteano, e mesmo que em situação económica particu-larmente adversa, se consigam colocar as 50%restantes, mercê de uma procura essencialmente

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

42.678.630 86.138.153 62.552.730

1.525.849 -1.272.157 1.338.384

1.095.022 -1.037.662 429.847

958.144 -1.037.662 376.116

1.491.925 -1.036.908 376.886

20.667.649 31.174.323 33.025.583

-216.069 -1.253.732 376.116

100% 100% 100%

LUAS - Metro Ligeiro de Dublin - Irlanda

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49

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

que, à data da elaboração do presente relatório, seencontra em fase final o processo delibertação/redução de garantias bancárias, com aconsequente redução dos custos financeiros supor-tados, a tal título, pela Sociedade nos últimos 4anos.

No que se refere aos terrenos do Malhapão, Loures,Polima e Cascais, atenta à actual conjuntura, aSociedade foi gerindo o processo de criação dorespectivo potencial imobiliário por via respectiva-mente da elaboração/entrada em vigor dos Planosde Pormenor respectivos, numa óptica de, nãocomprometendo tal processo, ainda assim nãoacrescentar custos ao respectivo desenvolvimento.

No quadro seguinte apresentam-se os principaisindicadores consolidados da empresa (antes dosajustamentos de consolidação na holding):

Quinta das Mós - Loures

sustentada por investidores em busca de activos derendimento.

Já em São Pedro do Corval, empreendimento feitoao abrigo do regime de habitação de custos contro-lados e mercê do complexo trato administrativoassociado à emissão das licenças de construçãorespectivas, a comercialização foi iniciada apenasno último trimestre do ano, havendo-se concretiza-do até à presente data apenas duas escrituras.Refira-se que, neste caso concreto, as dificuldadessentidas ao nível da comercialização do empreendi-mento resultam não do desinteresse da procura,mas sim da escassez de crédito, factor altamenteinibidor da consecução de novos negócios.

No empreendimento denominado de Quinta dasMós, em Loures, e apesar de vicissitudes várias, aúltima semana do ano de 2010 trouxe consigo arecepção provisória, por parte da respectivaCâmara Municipal, das obras de urbanização, pelo

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

23.716.701 686.068 886.847

1.855.831 -297.822 -513.957

875.078 -325.922 -372.695

619.713 -302.460 -375.658

778.910 -294.020 -616.109

21.262.088 21.283.998 21.821.269

14.046.380 13.248.648 12.871.886

100% 100% 100%

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50

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

3.6.10 – SOMAGUE TI – TECNOLOGIASDE INFORMAÇÃO, S.A.

O ano de 2010 foi essencialmente marcado pelosseguintes projectos:

Conversão do sistema contabilístico de POC paraSNC. Embora iniciado em 2009, apenas em 2010teve entrada em produção. Ainda na área de SAP,fez-se a migração e consolidação da arquitecturatécnica que suporta a aplicação e implementaçãodas alterações fiscais introduzidas pelo orçamentode estado para 2011.

Adequação dos sistemas às novas necessidadespara os relatórios único (RU) e qualidade e sus-tentabilidade. Estes relatórios abrangem quasetodas as áreas da empresa, com impacto em todosos sistemas da sua arquitectura.

Análise de risco: trata-se de um projecto estrutu-rante para a área comercial que disciplina a análisedos vários tipos de risco pelas várias áreas daempresa (financeira, engenharia, produção, jurídi-ca, etc.) quando da elaboração de propostas que,quer pela sua importância ou riscos associados,devem obter pareceres de vários intervenientes.

Implementação de ferramentas de produtividade etrabalho colaborativo. Actualização de diversas tec-nologias Microsoft, nomeadamente Exchange 2010,SQL2008, Windows 2008 R2, SharePoint 2010 eMicrosoft Office Communicator e preparação earranque da migração para Windows 7 e MicrosoftOffice 2010.

O ano de 2010 foi também um ano onde se colocouespecial ênfase na redução de custos associadosàs tecnologias de informação, reavaliando um con-junto importante de contratos que se mantinhamcom parceiros nas áreas de software, comunicaçãode dados, comunicações fixas e móveis.

Unified Office Communicator

Em 2010, foi implementada uma solução de comunicações unificadas, que permite aos colaboradores da Somague

a comunicação entre si e realização de reuniões/conferências via internet, a partir de qualquer local onde a empresa

tenha actividade e desde que garantida a conectividade. Durante todo o ano, esta nova funcionalidade permitiu impor-

tantes reduções, designadamente ao nível das emissões associadas às deslocações.

A título de exemplo, em Setembro de 2010 e no âmbito da revisão do processo de gestão de equipamentos na

Somague Ediçor (Açores), tornou-se necessário realizar reuniões envolvendo colaboradores colocados em diversas

ilhas e do continente. A reunião deveria ocorrer na ilha Terceira, tendo o grupo optado por realizá-la por conferência

internet, evitando as deslocações e estadias.

Estavam convocados para a reunião oito participantes: um da ilha de S. Miguel, três da ilha Terceira e quatro da sede,

em Sintra. Desta forma, ao realizar-se a reunião via Communicator, e considerando apenas as emissões do consumo

das viagens de avião entre Lisboa e a ilha Terceira (aproximadamente, 1556 km) e entre esta e a ilha de Ponta Delgada

(aproximadamente, 150 km), foram evitadas 2 toneladas de CO2.

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51

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

(Unid: Euros)

2008 2009 2010

Volume de negócios

EBITDA

RAI

Resultado líquido

Cash flow

Activo líquido

Capital próprio

Participação

3.191.102 3.789.780 3.468.948

1.275.228 1.056.804 817.254

459.719 12.045 22.601

440.815 6.549 177

1.357.004 1.038.314 785.607

5.504.805 5.989.283 6.248.844

4.979.772 4.567.546 4.567.723

100% 100% 100%

Relativamente a algumas das decisões tomadas,embora apresentem algum risco associado, aadministração considerou-o amplamente compen-sado pela redução de custos, além de que obri-garão a empresa a equacionar, desde já, a formacomo irá prestar os seus serviços em três/quatroanos, tendo em conta a mudança radical que o sec-tor vai atravessar, na forma como as pessoas serelacionam com a informação e entre si.

Sendo a Somague Engenharia, das empresas douniverso SyV, a que tem maior peso na actividadeda Somague TI, centrou-se essencialmente naevolução e disponibilização de novas ferramentaspara o universo da construção, tendo tido especialpeso a actividade em ACE´s.

A redução da actividade ao nível da construçãoobriga também a que a empresa adapte a suaestrutura a esta nova realidade, não podendo deixarde prestar os serviços necessários e com a quali-dade habitual, sendo que nestas fases, as tecnolo-gias de informação são mais pressionadas paraapresentar um nível de serviço mais elevado e comuma significativa redução de custos.

Os investimentos realizados durante o ano de 2010tiveram essencialmente em vista o reforço da infra--estrutura técnica que suporta a arquitectura de sis-temas da Somague.

Os objectivos para 2011 passam essencialmentepela continuidade da optimização dos custosoperacionais, pela consolidação da infra-estruturatécnica com o objectivo de melhorar a sua disponi-bilidade e funcionalidade, pela implementação desoluções integradas de trabalho colaborativo levan-do a uma melhor utilização de sistemas já exis-tentes, pela melhoria do plano de contingência emcaso de acidente (Disaster Recovery Plan - DRP),de forma a melhorar o tempo de resposta em casode catástrofe, pela adequação dos sistemas à novalegislação em vigor e revisão das normas e proce-dimentos em que assentam os processos, bemcomo, pela implementação dos novos processos eaplicações a todos os estabelecimentos perma-nentes onde a Somague desenvolve actividade,nomeadamente Angola, Cabo Verde, Açores eMadeira.

Os principais indicadores consolidados da empresa(antes dos ajustamentos de consolidação na holding)são como seguem:

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52

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Modelo de Governo

Inovação

Consolidação do funcionamento do Conselho de

Sustentabilidade.

Criação de aplicação informática para reporte de indicadores

QSA das obras.

Desenvolvimento de um sistema de avaliação de riscos de obra.

Alargamento da Certificação do SGQ às sucursais da Somague

Engenharia.

Consolidação do SGIDI

Alargamento da implementação do SGIDI a outras empresas do

universo Somague.

Consolidação do projecto de levantamento das competências

técnicas dos colaboradores da Somague.

Implementação de uma plataforma de formação on-line.

Extensão dos Princípios do Global Compact no relacionamento

com fornecedores e prestadores de serviços.

Participar em iniciativas no âmbito do Ano Internacional da

Biodiversidade (2010).

Avaliar e potenciar a capacidade de captura de CO2 na Mata da

Povoação em São Miguel.

Desenvolver uma consulta formal aos Clientes e Colaboradores.

Implementar um processo de informação da gestão da

Sustentabilidade no site da Somague.

Ver Cap. 2.2

Ver Cap. 3.6.10

Ver Cap. 2.4

Ver Cap. 5.1

Ver Cap. 5.4.1

Ver Cap. 5.4.2

Ver Cap. 6.5

Ver Cap. 6.4

Ver Cap. 5.2

Ver Cap. 8.5

Ver Cap. 8.4

Ver Cap. 2.5.1

Ver. Cap. 2.5.2

3.7 – Quadro de Progressose de Compromissos

Cumprido Parcialmente cumprido A desenvolver em 2011

Colaboradores

Fornecedores e

prestadores de

serviços

Ambiente

Diálogo com os

Stakeholders

Área de actuação Compromissos assumidos em 2009 para 2010 Status Observações

Gestão da Sustentabilidade

Gestão do Risco

Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão

Comunicação etransparência

Formação

Gestão de fornecedores e

prestadores de serviços

Biodiversidade

Alterações climáticas

Comunicação

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53

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

Acuinova - Mira

Modelo de Governo

Inovação

Colaboradores

Fornecedores e

prestadores de serviços

Ambiente

Diálogo com osStakeholders

Gestão da Sustentabilidade

Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão

Comunicação e transparência

Gestão de fornecedores eprestadores de serviços

Alterações climáticas

Comunicação

Consolidação do funcionamento do Conselho de Sustentabilidade.

Criação de aplicação informática para reporte de indicadores QSA das obras.

Alargamento da Certificação do SGQ às sucursais da Somague Engenharia.

Alargamento da implementação do SGIDI a outras empresas do universo Somague.

Consolidação do projecto de levantamento das competências técnicas dos colabo-

radores da Somague.

Extensão dos Princípios do Global Compact no relacionamento com fornecedores e

prestadores de serviços.

Avaliar e potenciar a capacidade de captura de CO2 na Mata da Povoação em São

Miguel.

Desenvolver uma consulta formal aos Clientes, no âmbito da Sustentabilidade.

Área de actuação Compromissos assumidos em 2010 para 2011

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54

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Modernização da Estação da Raquete - Linha de Sines

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55

Desempenho Económico-financeiroEvolução Económico-financeira

Proposta de Aplicação dos Resultados

04

SOMAGUE SGPSDESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

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56

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Assim, apesar do fraco desempenho da economiaportuguesa e da crise acentuada que o sector daconstrução atravessou e do qual não se vislumbrarecuperação para 2011, o volume de negócios con-solidado da construção da Somague manteve-seno mesmo nível do ano anterior, melhorando signi-ficativamente o resultado do exercício (32,6%) coma consequente melhoria da maior parte dos indi-cadores de rendibilidade e solidez financeira, o quepermitirá enfrentar o difícil ano de 2011 com segu-rança acrescida.

O ano ficou ainda marcado pelo bom desempenhoda actividade internacional da construção que semanteve em 40% do volume de negócios daSomague, e que se encontra direccionada, emgrande medida, para os mercados angolano ecabo-verdiano, mantendo-se a presença nos mer-cados espanhol e irlandês. Foi também decididoretomar a actividade no Brasil e em Moçambique.

A evolução dos principais indicadores económico--financeiros das contas consolidadas da SomagueSGPS resume-se como segue:

4.1 – Evolução Económico-financeira

Indicadores (Unid: Euros)

Variação

2008 2009 2010 2010/2009

761.298.213 796.955.681 799.331.350 0,30%

39.684.657 35.002.450 56.434.507 61,23%

-4.419.294 12.655.454 17.253.585 36,33%

-8.917.066 7.502.768 9.950.823 32,63%

11.045.440 17.418.768 26.212.057 50,48%

-2,11% -0,60% -1,12% -87,51%

19.722.151 25.086.450 40.173.273 60,14%

843.191.273 921.153.338 909.552.270 -1,26%

135.931.372 140.389.331 150.136.617 6,94%

16% 15% 17% 8,31%

Actividade

Volume de negócios

Rendibilidade

EBITDA

RAI

Resultados líquidos

Resultados operacionais

Resultados Financeiros/Volume de negócios

Cash flow

Estrutura financeira

Activo líquido

Capitais próprios

Autonomia financeira

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57

SOMAGUE SGPSDESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

Cais do Jardim do Tabaco - 2ª fase - Lisboa

Tendo em consideração os objectivos delineadospara a empresa, propõe-se que os resultados líqui-dos positivos apurados no exercício, no valor de9.950.825 euros, tenham a seguinte aplicação:

• Para reserva legal 497.541€

• Para resultados transitados 9.453.284€

4.2 – Proposta de Aplicação dosResultados

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58

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Metro de Gondomar - Porto

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59

SOMAGUE SGPSQUALIDADE E INOVAÇÃO

Qualidade e InovaçãoQualidade

Subcontratação

Conformidade Legal

Inovação

05

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60

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

O Sistema Integrado de Gestão do Ambiente,Qualidade e Segurança (SIGAQS) reflecte o Modelode Funcionamento da Somague e foi estabelecidocom o objectivo de criar e implementar um conjuntode normas de procedimento que suportam aestratégia de negócio e os processos da empresa. OSistema de Gestão da Qualidade (SGQ), certificadopela APCER de acordo com a Norma ISO 9001:2008,faz parte do SIGAQS e resulta da orientação daempresa para a criação de consciência da qualidadeem todos os seus processos organizacionais.

Na Somague, apesar de todas as participadas esucursais se regerem pelos objectivos da Políticada Qualidade, o SGQ encontra-se em diferentesníveis de implementação, de acordo com as especi-ficidades geográficas, requisitos legais e requisitosespecíficos dos clientes.

Na Somague a satisfação dos clientes é uma pre-ocupação e um objectivo constante, tanto na

definição da estratégia comercial, com maiorexpressão na elaboração de propostas, comodurante a execução de obras e gestão do períodode garantia.

Na fase comercial é através da classificação da pro-posta apresentada pela Somague e pelo seu posi-cionamento face às propostas concorrentes, que asatisfação dos clientes é verificada. Os resultados daapreciação das propostas são também analisados demodo a que, em concursos futuros, se melhore odesempenho da empresa.

Durante a execução das obras, é da responsabili-dade da respectiva direcção registar, analisar etratar as reclamações que o cliente eventualmenterealize, assim como resolver, no âmbito do con-tratualmente especificado e nas alterações quevenham a ser acordadas, questões levantadaspelo cliente relativamente ao desempenho daempresa.

5.1 – Qualidade

Satisfação dos Clientes

2008 2009 2010

Somague Engenharia, S.A.

Somague Ediçor Engenharia, S.A.

Somague Engenharia Madeira, S.A.

Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A

87% 85% 78%

90% 90% 82%

95% 75% 75%

94% 97% 93%

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61

SOMAGUE SGPSQUALIDADE E INOVAÇÃO

Expansão do Terminal de GNL de Sines

Um dos principais processos para a garantia daqualidade dos serviços prestados pela Somague éa responsabilidade pela sua cadeia de subcon-tratação. Neste sentido, em 2010, conforme objecti-vo descrito no relatório de 2009, iniciou-se a revisãodas minutas dos contratos de subempreitada efornecimentos. Com implementação prevista para oprimeiro trimestre de 2011, esta revisão incluiaspectos associados à gestão ambiental, segurançae saúde e responsabilidade social, entre outras.

Sempre que possível, procura-se contratar mão-de--obra e empresas locais, contribuindo deste modopara o desenvolvimento social e económico dasregiões onde a Somague opera. Em 2010 a per-centagem de subempreitadas/fornecimentos locaisfixou-se em 70% (Angola, Irlanda, Açores eMadeira).

A classificação dos fornecedores e prestadores deserviço é efectuada através de um processo inter-namente designado por “homologação”, que alia aanálise fornecida por estas entidades à avaliaçãodo seu desempenho por responsáveis da empresa,entrando em linha de conta com os requisitos daqualidade, segurança e ambiente aplicáveis aofornecimento/serviço.

A Somague mantem actualizado o seu livro deFornecedores e Prestadores de Serviços, sendo asua consulta prioritária para a contratação de umserviço. No entanto, e sempre que se justifica, sãoconsultadas outras empresas tendo em atenção asua localização, reputação e referências prévias,sendo que, nestas situações, estas empresaspassam também a ser submetidas ao processo dehomologação.

5.2 – Subcontratação

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62

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Na Somague o cumprimento por todas as dis-posições legais é uma prioridade. Ainda assim, em2010, a Somague despendeu cerca de 33 mil eurospara pagamento de 37 coimas contratuais, fiscais,de segurança e outras. Destaca-se o facto de, pelosegundo ano consecutivo, a Somague não ter sidosancionada por incumprimentos legais no âmbitoambiental.

5.3 – Conformidade Legal

Tipologia de coimas (% do número total)

2008 2009 2010

Contratuais

Fiscais

Ambientais

Segurança

Outras

45% 44% 54%

35% 32% 24%

2% 0% 0%

9% 2% 8%

9% 22% 14%

Parque Escolar D. Maria - Coimbra

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63

SOMAGUE SGPSQUALIDADE E INOVAÇÃO

5.4.1 – Sistema de gestão de IDI

A Somague reconhece o seu Sistema de Gestão deInvestigação, Desenvolvimento e Inovação (SGIDI)como factor de sucesso para o desenvolvimento dasua actividade empresarial. A criação de uma cul-tura de inovação dentro da estratégia de negócio daempresa, veio potenciar a criação de novos processosprodutivos e organizativos, proporcionando vanta-gens competitivas quer no mercado nacional querno internacional.

Em 2010, a APCER confirmou que a SomagueEngenharia e a Neopul mantêm implementado oseu SGIDI de acordo com a norma NP4457.Tratando-se do terceiro ano de implementaçãoefectiva do SGIDI, a Somague vinha a identificaroportunidades de melhoria, pelo que decidiu pro-ceder a uma profunda revisão do Sistema ondeforam reforçadas acções de comunicação do SGIDIcom vista à promoção da cultura inovadora daempresa, e revisto a generalidade do processo deGestão da IDI (gestão das interfaces, gestão dasideias e avaliação de oportunidades e gestão deprojecto).

5.4 – Inovação

INNOV – Instrumentos para Acção Inovadora

No seguimento do projecto InovaDomus, a Somague

ingressou no programa INNOV, o qual tem como objectivo

trocar e discutir ideias entre empresários sobre tópicos rela-

cionados com a Inovação (ligada aos produtos, aos

processos, à organização e aos modelos de negócios).

No decorrer deste ano a Somague participou em duas

acções, nas quais foram trocadas experiências nos

seguintes temas:

• Workshop do Projecto INNOV – Diagnóstico IMProve;

•1ª Tertúlia INNOV – Inovação Organizacional.

A Somague partilha o conhecimento e know-how na

área da Gestão da Inovação

A Somague colaborou em 2010 na criação e divulgação do

Guia de Boas Práticas de Gestão de Inovação, instrumen-

to promovido pela COTEC Portugal em parceria com a

APCER, onde 24 empresas apresentam exemplos de boas

práticas distintivas de cada uma delas e, em termos gerais,

os seus sistemas, bem como as mais-valias e dificuldades

que sentiram durante o processo de implementação de um

Sistema de Gestão de IDI.

Na sequência do lançamento do Guia de Boas Práticas de

Gestão de Inovação, e com o objectivo de o divulgar, a

COTEC Portugal e a APCER realizou um roadshow por

diversas capitais de distrito. A Somague participou na

acção desenvolvida em Ponta Delgada, com a partilha da

sua experiência na gestão da inovação.

Ainda no âmbito do projecto Desenvolvimento Sustentado

da Inovação Empresarial (DSIE) da COTEC, o qual contou

com a colaboração da Somague, foi criado o “Barómetro

Inovação” que procura estimular a inovação empresarial e,

em paralelo, pretende divulgar casos e experiências empre-

sariais que possam contribuir para um conhecimento mais

fundamentado sobre esta realidade.

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64

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

5.4.2 – Projectos de IDI

Em 2010, a Somague teve em curso onze projectosde IDI, dos quais três transitaram de 2009. Estesprojectos, de inovação de processo e organiza-cional, caracterizam-se pelas parcerias criadas paradesenvolvimento conjunto das actividades de IDI.

A Somague tem vindo a ver reconhecido o seuesforço de investimento em inovação e, em 2010,foi concedido um crédito fiscal de cerca de duzentosmil euros, no âmbito do Sistema de IncentivosFiscais à I&D Empresarial (SIFIDE), relativo às activi-dades de I&D desenvolvidas em 2008.

De seguida apresenta-se uma breve descrição dosoito projectos de IDI iniciados em 2010.

Projectos Organizacionais

Gestão do risco em obraEste projecto consiste em desenvolver um sistemade gestão de riscos interno que possa ser aplicadoa empreitadas de construção e que constitua umamais-valia no processo de gestão de obra pro-movendo uma maior confiança nos seus clientes aoevidenciar os mecanismos de controlo que per-mitem aumentar as probabilidades de obtençãodas metas dos contratos com eles estabelecidos.

Unified CommunicationA Somague, face ao crescimento para mercadosestrangeiros, defrontou-se com a necessidade deimplementar uma ferramenta de UnifiedCommunication. Esta ferramenta oferece à organi-zação a possibilidade de tirar o maior partido dosrecursos da empresa, utilizando tecnologias decomunicação e informação convergentes, tornandoassim possível ter equipas altamente produtivas, acolaborar a partir de qualquer lugar do mundo.

Controlo de actividades onlineCom este projecto a organização pretende informa-tizar todo o sistema de gestão, com especialincidência nos trabalhos desenvolvidos nas frentesde obra, de modo a permitir uma análise fiável dostrabalhos realizados, verificação/validação de todosos registos elaborados e mantê-los em base dedados. Prevê-se ainda a diminuição do consumo depapel, quer em fotocópias, fax, etc. uma vez quetodo o sistema irá funcionar via web. Desta forma oprocessamento dos documentos elaborados em

obra será mais eficiente e contribuirá como um factorde inovação.

Controlo de equipamento ferroviárioO presente projecto consistiu na revisão do proces-so de controlo da utilização de equipamento pesa-do ferroviário, desenvolvendo um processo de trata-mento da informação registada em obra, através deum notebook com ligação à internet e acesso aocorreio electrónico. A sua implementação permitiuuma melhor gestão, transformando o fluxo dedados e a gestão e tratamento da informação numprocesso simples e muito mais célebre.

Sala de formação onlineCom a criação da sua plataforma de formaçãoonline, a Somague pretende ultrapassar uma dificul-dade comum ao sector da construção, nomeada-mente a dispersão dos seus colaboradores pelasobras. Um dos principais objectivos desta novamodalidade de formação é a de proporcionar atodos os colaboradores uma forma cómoda de me-lhorar os seus conhecimentos em determinadasáreas, frequentando cursos específicos, sem ter dese deslocar.

Gestão da manutenção e equipamentosferroviáriosO Parque de Gestão da Manutenção deEquipamentos, investiu na modernização dosprocessos de gestão da manutenção ferroviária,enquadrando o controlo da manutenção numprocesso específico aplicável a todo o tipo de inter-venções (programada/preventiva e não programa-da/correctiva). O novo processo veio revolucionar agestão/acompanhamento de todas as ordens deintervenção correspondentes a cada equipamen-to/máquina, permitindo a optimização dos recursosafectos à manutenção.

Projectos de Processo

Redundância do sistema de rejeiçãoNo âmbito do Projecto de Expansão do Terminal deGNL de Sines, em regime de EPC (Enginneering,Procurement and Commissioning), o presente pro-jecto consistiu na concepção do circuito de rejeiçãoda água ao mar com o objectivo de criar um sis-tema de redundância através da interligação donovo circuito principal com o existente. Este novocircuito, em superfície livre (secção em canal, aque-duto e túnel) permitirá a redução da quantidade de

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SOMAGUE SGPSQUALIDADE E INOVAÇÃO

cloro utilizado no tratamento de água durante oprocesso, minimizando os impactes ambientaisassociados.

Tratamento de solos com calEste projecto consistiu em desenvolver um métodode tratamento de solos, com cal, ao nível da cama-da de coroamento/leito de via. Esta solução, podendomelhorar a capacidade resistente da camada decoroamento sem a remoção da mesma, é económicae ambientalmente mais vantajosa, relativamente àsubstituição da camada por novos materiais.

Desenvolvido na obra de Modernização do TroçoBombel e Vidigal a Évora das Linhas do Alentejo,Vendas Novas e Évora, em execução para a Refer,

numa extensão superior a 100 km, este projectopermitiu alcançar os seguintes objectivos:

• Evitar a movimentação de solos, numa quanti-dade aproximada de 150.000 m3;

• Optimizar e diminuir as circulações em obra,decorrentes dos escassos acessos, diminuindoas circulações em pleno canal ferroviário e evitan-do conflitos com actividades paralelas;

• Minimizar impactes com vazadouros, reduzindosignificativamente os problemas inerentes a licen-ciamento em zonas REN, RAN e Natura 2000;

• Minimizar impactes ambientais, privilegiando areutilização de materiais existentes, valorizandoos mesmos na sua integração no novo canalferroviário e evitando o recurso a manchas deempréstimo;

Modernização do troço Bombel e Vidigal - Évora

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Reforço de Potência da Barragem da Bemposta - Trás-os-Montes

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SOMAGUE SGPSRECURSOS HUMANOS

Recursos HumanosColaboradores Somague

Qualidade de Emprego e Protecção Social

Igualdade de Oportunidades, Liberdade de Associativismo, Direitos Humanos

Formação e Educação

Avaliação de Desempenho e Progressão na Carreira

06

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

As participadas da Somague SGPS, em 31 deDezembro de 2010, empregavam um total de 3.029colaboradores distribuídos da seguinte forma:

Constata-se um redimensionamento da empresaem relação ao número de colaboradores, essencial-mente associado à conjuntura que o sector atravessae à necessidade de a Empresa se adoptar em funçãoda actividade espectável para os próximos anos.

6.1 – Colaboradores Somague

Tit. Superiores Tit. Médios Técn. não Tit. Administrativos Outros TOTAL

279 58 739 146 40 1.262

3 4 15 44 502 568

4 0 0 0 0 4

0 0 0 0 0 0

4 0 10 0 4 18

4 1 0 0 2 7

5 2 40 13 10 70

11 3 0 13 0 27

0 1 0 1 0 2

16 4 67 23 10 120

27 1 237 33 90 388

9 0 2 4 137 152

16 3 33 13 64 129

378 77 1.143 290 859 2.747

1 0 0 0 0 1

28 9 156 20 44 257

9 2 12 1 0 24

38 11 168 21 44 282

416 88 1.311 311 903 3.029

Somague Engenharia

Sucursal Angola

Sucursal Espanha

Sucursal Irlanda

Sucursal Cabo Verde

Sucursal Brasil

Somague Neopul ACE

Somague TI

Somague Investimentos

Somague Engenharia Madeira

Somague Ediçor Engenharia

Somague Angola

CVC

TOTAL SOMAGUE ENGENHARIA (1)

Somague Utilities

Neopul

Neopul - Sucursal Espanha

TOTAL SOMAGUE UTILITIES (2)

TOTAL SOMAGUE SGPS (1+2)

2008 2009 2010

Somague 3.520 3.395 3.029

Evolução do número de colaboradores

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SOMAGUE SGPSRECURSOS HUMANOS

O colaborador tipo em 2010 tem uma idade médiade 43 anos, pertence ao género masculino e trabalha atempo inteiro no quadro permanente da empresa,em Portugal.

Dada a situação que o sector atravessa, têm sidomuitas as solicitações para ingressar na Somague.A página de recrutamento do site da empresa, ondeé possível submeter candidaturas espontânease/ou responder a ofertas de trabalho disponibi-lizadas pela empresa, completou, em 2010, um anode existência. Analisados os dados constatou-se aboa adesão a este tipo de candidatura por parte decandidatos a todo o tipo de funções. De salientar a

origem geográfica das candidaturas que são sub-metidas dos quatro cantos do mundo.

Em 2010 iniciou-se a revisão do processo deGestão de Recursos Humanos e Organização daSomague, com o objectivo de o adaptar às cres-centes e constantes alterações que foram introduzi-das nestas áreas. Este trabalho culminará numanova edição dos respectivos manuais, que serápublicada durante o próximo ano.

Os indicadores que seguidamente se apresentamnão incluem os colaboradores contratados local-mente pelas sucursais da Somague e participadasda Somague fora de Portugal.

2008 2009 2010

< 30 anos

30-50 anos

> 50 anos

281 241 206

1.457 1.395 1.399

590 595 522

Faixa etária

2008 2009 2010

Feminino

Masculino

251 253 244

2.077 1.978 1.883

Género

2008 2009 2010

Curso superior

Curso de nível médio

Outras

378 370 366

87 84 78

1.863 1.777 1.683

Qualificação

2008 2009 2010

Quadro permanente

Temporários

Trabalho a tempo inteiro

Trabalho a tempo parcial

1.772 1.803 1.723

556 428 404

2.323 2.226 2.124

5 5 3

Tipo de contrato

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Ano após ano a Somague procura ser uma boaempresa para trabalhar. O sucesso do desempenhoda Somague está, inquestionavelmente, associadoà satisfação e motivação dos seus colaboradores.Para manter esses níveis elevados, a empresaprocura oferecer boas condições de trabalho, con-siderando fundamental proporcionar a todos umbom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.Das práticas implementadas, destacam-se asseguintes:

• Horário comprimido na Sede e horário flexívelem algumas obras;

• Dispensa dos colaboradores para resolução deassuntos pessoais/familiares;

• Rede de transporte para colaboradores na sedede/para diversos pontos de Lisboa;

• Transporte nas obras de mais difícil acesso oumais distantes dos centros urbanos;

• Seguro de saúde (extensível ao agregado fami-liar), vida e acidentes pessoais;

• Refeitório nas instalações;• Acordos com redes de health clubs, bancos,

empresas de telecomunicações, agências deviagens, redes hoteleiras, e outros, extensíveisàs famílias.

6.2 – Qualidade de Emprego e Protecção Social

2008 2009 2010

Custo total médio por colaborador

Encargos médios com protecção social de carácter não

obrigatório por colaborador

Encargos médios com cuidados de saúde por colaborador

47.312 42.354 42.799

275 371 298

78 72 80

Encargos com colaboradores (€)

Cais do Jardim do Tabaco - 2ª fase - Lisboa

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SOMAGUE SGPSRECURSOS HUMANOS

Os benefícios listados aplicam-se a todos os colabo-radores, independentemente do horário praticado(inteiro/parcial), e complementam as remuneraçõespagas pela Somague que cumprem em todas assuas unidades operacionais a legislação relativa aosalário mínimo.

* Em Cabo Verde não está definido o salário mínimo.

Em 2010 a taxa de rotatividade diminuiu relativa-mente a 2009, em parte devido à satisfação doscolaboradores e também devido à incerteza que sevive no sector e no país, tornando a Somague umainstituição segura para trabalhar.

Mínimo pago Mínimo local

Portugal

Espanha

Irlanda

Angola

Cabo Verde

475 475

779 633

1.750 1.462

159 89

132 *

Salário mais baixo comparado ao salário mínimo local (€/mês)

2008 2009 2010

Admissões

Mulher

Homem

Demissões

Mulher

Homem

Taxa de rotatividade (%)

49 21 5

305 201 108

45 22 17

364 302 207

16.39 12.24 10.55

Taxa de rotatividade

2008 2009 2010

Taxa de absentismo (%)

N.º de dias perdidos por doenças profissionais

2.45 3.98 3.34

0 0 0

Absentismo

Processo justificação de ausências – Sede

Com o objectivo de facilitar o acesso à informação e a automatizar todo o processo de gestão dos tempos de trabalho, foi

implementado um novo sistema de justificação de ausências no edifício sede da Somague.

Com a implementação do novo procedimento os colaboradores passaram a poder justificar automaticamente as ausências

através do Portal do Colaborador na intranet da Somague, permitindo também a justificação antecipada.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

A diversidade cultural dos colaboradores daSomague, com origem em Espanha, Índia, Itália,Marrocos, Venezuela e nos países de língua oficialportuguesa, evidenciam a aplicação dos seusprincípios internos de igualdade de oportunidades.

As mulheres representavam em 2010 cerca de11,5% dos colaboradores da Somague. Este valorapesar de reduzido encontra-se acima da médianacional do sector que se fixava, em 2008, em 9%,evidenciando as boas práticas na gestão de recur-sos humanos, designadamente:

• Igualdade no processo de recrutamento;• Igualdade no plano de carreiras;• Igualdade no acesso à formação;• Igualdade de remuneração.

Em 2010, os colaboradores abrangidos por acor-dos de negociação colectiva representavam98,63% dos colaboradores da empresa e apenas5% estavam sindicalizados.

6.3 – Igualdade de Oportunidades, Liberdade de Associativismo, Direitos Humanos

2008 23009 2010

Nacionalidade portuguesa

Países de língua oficial portuguesa

Países do Leste da Europa

Outros países

2.206 2.135 2.031

82 63 64

26 23 23

14 10 9

Origem dos colaboradores

2008 23009 2010

Quadros (intermédio, médio e superior)

Operacionais1.04 1.28 1.28

0.86 0.79 0.77

Relação salário base homem/mulher

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SOMAGUE SGPSRECURSOS HUMANOS

A formação e desenvolvimento de competênciassão uma aposta constante da Somague, que vê aformação como um investimento no progresso daempresa, no mercado em que actua.

Em 2010 entrou em funcionamento a plataforma deformação à distância (e-learning), que começou aser desenvolvida no exercício anterior. Esta nova fer-ramenta permite o aumento do número de colabo-radores que recebem formação, uma vez que emqualquer localização geográfica onde a Somaguese encontre, desde que haja uma ligação à internet,podem frequentar-se acções de formação.Contribui, igualmente, para uma redução de custosrelacionados com a frequência de colaboradoresem acções de formação, nomeadamente no quediz respeito a deslocações e alojamento.

No âmbito da formação presencial destacam-sedois ciclos de formação que tiveram lugar em 2010: um ciclo de formação em Relações Interpessoaisdirigido a Operários e outro de ConduçãoDefensiva. A formação em Relações Interpessoaisfaz parte de um programa de formação comporta-mental que teve início em 2006/2007, resultado denecessidades detectadas nesta área e que agoraabrangeu a totalidade das funções na empresa.

Quanto à formação em Condução Defensiva, pre-tendeu-se dotar os participantes do conhecimentode técnicas de condução e de comportamento que

lhes possibilitem um melhor desempenho na con-dução do dia-a-dia, através de uma componenteteórica, fundamentalmente dirigida para a pre-venção rodoviária e de uma componente prática,com vários exercícios onde são colocados à provaem diversas situações de difícil resolução, visandoa criação de mecanismos de reacção em situaçõesinesperadas. Este tipo de formação continuará a serministrada durante o próximo ano.

A Somague continuou a investir nas línguasestrangeiras para a construção, tendo sido ministradoscursos de formação nos idiomas espanhol e inglês.Com a possibilidade de internacionalização paranovos países, no final do ano decidiu-se começar aformar os colaboradores em francês, aposta que seirá manter em 2011.

Numa vertente mais técnica e com o objectivo dedotar as chefias intermédias de obra de conheci-mentos mais actualizados, foram levados a cabocursos de “Organização de Estaleiros e Gestão deObras” e de “Preparação, Planeamento eCondução de Obra”.

Pensando nos colaboradores que estão em iníciode carreira, realizou-se formação na área das“Tecnologias e Materiais de Construção Civil eObras Públicas”.

6.4 – Formação e Educação

2008 2009 2010

Administração

Quadros

Operacionais

11.79 12.86 15.14

19.84 20.96 24.34

7.62 7.65 11.84

Média de horas de formação por ano por colaborador

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Apesar de, em 2010, não se terem desenvolvidoacções de formação específicas em políticas e pro-cedimentos relativos a aspectos dos direitoshumanos, na generalidade das acções de formaçãointernas são revistos os valores da Somague e osprincípios de ética e conduta que deverão ser adop-tados por todos os colaboradores. Estas acçõessão extensíveis aos vigilantes das instalações daempresa.

A Somague, em Angola e Cabo Verde, tem aindaem curso programas de educação, formação,aconselhamento, prevenção e controlo de risco,para garantir assistência aos trabalhadores, às suasfamílias ou aos membros da comunidade afectadospor doenças graves, nomeadamente:

• Campanhas de vacinação;• Rastreio à Tuberculose;• Campanhas da luta contra o HIV-SIDA.

Young Managers Team (YMT)

O YMT é uma iniciativa inovadora, que constitui uma opor-

tunidade de crescimento profissional num ambiente multi-

sectorial proporcionado pelos membros do BCSD Portugal

e, simultaneamente, uma aposta das empresas nos seus

quadros mais promissores, garantindo uma forte compo-

nente de formação numa área estratégica, como é o

desenvolvimento sustentável.

Desde 2005 que a Somague tem vindo a aderir a esta ini-

ciativa, com a perspectiva de dotar os seus quadros mais

jovens de ferramentas concretas para honrar os compro-

missos de sustentabilidade assumidos.

Em 2010, um colaborador da Somague integrou a equipa

“Chi-Sight”, que desenvolveu o seu trabalho na área da

Responsabilidade Social Interna, com o objectivo de criar

uma ferramenta que permita às empresas medir e avaliar o

impacte do investimento realizado em Responsabilidade

Social Interna na criação de valor para o negócio.

Prevenção HIV-SIDA em Cabo Verde

No âmbito do projecto de “Expansão e Modernização do

Porto da Praia – Fase I” foi realizada uma campanha de

sensibilização para a prevenção do HIV/SIDA com os tra-

balhadores e comunidade envolvente, incluindo as

seguintes medidas:

- Desenvolvimento de um plano de acção para a infor-

mação, educação e comunicação para a prevenção;

- Facultar o acesso a métodos de prevenção;

- Facultar acesso a testes anónimos e voluntários.

Estas actividades foram realizadas no período de Outubro

de 2008 a Setembro 2010, tendo-se obtido os seguintes

resultados:

•Levantamento/diagnóstico envolvendo 102 trabalhadores

e 104 membros da comunidade local;

•Realização de 58 sessões de informação, educação e

comunicação, envolvendo 943 trabalhadores e mem-

bros da comunidade local, sobre discriminação/estigma-

tização do HIV/SIDA, higiene pessoal, álcool e anti-

-rectrovirais;

• Realização de 35 sessões de informação, educação e

comunicação, envolvendo 558 trabalhadores e membros

da comunidade local, sobre doenças sexualmente trans-

missíveis;

• Desenvolvimento de 20 sessões de esclarecimentos re-

lativas aos testes HIV/SIDA, abrangendo 300 pessoas;

• Realização de 91 testes HIV/SIDA;

• Realização de 66 consultas médicas individuais;

• Distribuição de 35.712 preservativos a trabalhadores e

membros da comunidade local;

• Distribuição de 635 flyers de informação.

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SOMAGUE SGPSRECURSOS HUMANOS

A avaliação de desempenho é vista pela Somaguecomo um instrumento de apoio à gestão, tendo oobjectivo da melhoria da qualidade dos serviços,assim como estimular o desenvolvimento doscolaboradores.

Assim, a empresa procede anualmente à aprecia-ção do desempenho de cada colaborador, nosentido de aferir a sua evolução e proporcionar a

progressão da carreira em adequação às com-petências recebidas.

Os colaboradores são avaliados tendo como refe-rência o Perfil de Competências, definido para cadafunção, com a identificação das competênciasestratégicas aplicáveis e o nível de proficiênciaesperado em relação a cada colaborador enquantotitular de determinada função, considerando a suaexperiência e conhecimento.

Em 2010 iniciou-se um novo projecto com o objec-tivo de melhor gerir as competências técnicasdetidas por todos os colaboradores da Somague, oqual se prevê concluir durante o próximo ano.

6.5 – Avaliação de Desempenho e Progressão na Carreira

2008 2009 2010

Colaboradores com avaliação de desempenho (%)

Número de colaboradores promovidos

Mudança de função

Mérito

Antiguidade

95.4 94.9 92.5

12 16 4

117 48 57

7 9 3

Avaliação de desempenho

Auto-estrada do Marão

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Estoril Sol Residence

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SOMAGUE SGPSSEGURANÇA E SAÚDE

Segurança e SaúdeGestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Índices de Sinistralidade

07

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

A actividade inerente ao sector da construção civil eobras públicas apresenta um significativo conjuntode particularidades que a distinguem das demaisactividades produtivas. Dessas particularidadesdestacam-se as seguintes:

• A existência de várias fases distintas no proces-so produtivo: concepção, organização e exe-cução dos trabalhos – que se desenvolvem emfunção de vários parâmetros e condicionalis-mos, nomeadamente a utilização perspectivadapara a obra;

• A relevância das opções de projecto, quer nodomínio da arquitectura, quer no domínio estru-tural e, até, dos materiais na realização dos tra-balhos em obra;

• A pluralidade de intervenientes em cada umadas fases, de que resulta uma natural conflituali-dade de interesses.

Por outro lado, na construção o processo produtivonão se desenvolve de forma estática, mas antes emfunção da dinâmica do projecto que se materializae que assume, mesmo quando se repete, diferentesenquadramentos e actores distintos. Deste modo,num empreendimento existem várias fases distin-tas, complementares e sequenciais, tendo em vistaa sua utilização, que se enumeram de seguida:

• A concepção na qual se decide a implantaçãoda obra, se definem as opções arquitectónicas eas escolhas técnicas necessárias à sua exe-cução, o tipo de materiais e equipamentos aincorporar, entre outros aspectos;

• A preparação onde se realizam um conjunto deactos prévios à execução, designadamente aelaboração do caderno de encargos, a selecçãodo(s) executante(s), a definição contratual dostermos em que o projecto vai ser concretizado ea adjudicação da obra;

• A execução da obra propriamente dita;

• A utilização da obra, nela se compreendendo asintervenções construtivas ulteriores à sua con-clusão e durante a sua vida útil.

A cada uma das fases corresponde um universo deactores cujos elementos são específicos de cadauma delas, em função dos papéis próprios de cadaum deles, mas cujas decisões se projectam, influ-enciam e podem mesmo condicionar a acção dosactores dessas fases e/ou de fases subsequentes,sendo por esses motivos fulcral para assegurar agestão eficiente desse processo a implementaçãode sistemas de gestão da segurança e saúde.

É neste sentido que a Somague implementa deforma sistemática o seu sistema de gestão de segu-rança e saúde no trabalho, definido e certificado deacordo com a OHSAS18001/NP4397.

No âmbito deste sistema de gestão, a Somaguepossui uma Comissão de Segurança, constituídapor trabalhadores das várias empresas e prove-nientes de diversas áreas da empresa, que se reúneno mínimo duas vezes por ano. Também na gene-ralidade das obras existem Comissões deSegurança, constituídas por trabalhadores afectosespecificamente a cada um dos estabelecimentos. Asprincipais funções das Comissões de Segurança são:

• Colaborar na implementação do Sistema deGestão da Segurança e Saúde no Trabalho;

• Colaborar no processo de identificação de peri-gos e avaliação de riscos;

• Colaborar na definição, no planeamento e naimplementação de medidas de prevenção e deprotecção;

• Analisar e participar nos processos de consultasobre as condições de segurança e saúde notrabalho;

• Analisar os acidentes de trabalho ocorridos e osrespectivos índices de sinistralidade.

7.1 – Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

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SOMAGUE SGPSSEGURANÇA E SAÚDE

Cais do Jardim do Tabaco - 2ª fase - Lisboa

Os colaboradores da Somague encontram-se tam-bém abrangidos pelo Contrato Colectivo deTrabalho para a indústria da construção civil e obraspúblicas (cerca de 98,58% dos trabalhadores emPortugal), celebrado entre várias associações deempresas de construção civil e obras públicas e osindicato da construção, obras públicas e serviçosafins e outros sindicatos. Este contrato inclui diver-sos tópicos associados à segurança e saúde no tra-balho, nomeadamente: organização de serviços desegurança e saúde, medidas de segurança e pro-tecção, representantes dos trabalhadores e pre-venção e controlo de alcoolemia.

Consulta aos colaboradores no âmbito da

segurança e saúde no trabalho

Com o intuito de assegurar o cumprimento do número 2 do

artigo 282.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, relativo à

aprovação da revisão do Código do Trabalho, e também do

número 1 do artigo 18.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de

Setembro, relativo ao Regime Jurídico da Promoção da

Segurança e Saúde no Trabalho, em 2010 foram realizadas

duas consultas aos trabalhadores em matéria de segu-

rança e saúde no trabalho.

A generalidade dos colaboradores que participaram na

consulta considerou que a Somague proporciona

condições adequadas de segurança.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Em 2010, a forma de cálculo dos índices de sinis-tralidade foi revista com o objectivo de tratar osacidentes mortais separadamente dos não mor-tais, conforme se encontra previsto na 16ªConferência Internacional de Estaticistas doTrabalho – “Resolução sobre as estatísticas daslesões profissionais: devidas a acidentes de traba-lho”. Assim no que se refere aos índices de fre-quência e incidência, estes passaram a ser calcu-lados para as duas situações. Relativamente aoíndice de gravidade, uma vez que apenas se apli-ca às incapacidades temporárias para o trabalho,

passou a ser calculado apenas para os acidentesnão mortais.

Tendo por base as premissas anteriormente referi-das e com o objectivo de assegurar o princípio dacomparabilidade do relatório, foram recalculadosos índices de sinistralidade de 2008 e 2009. Osíndices apresentados de seguida, que incluemapenas os trabalhadores próprios da Somague, evi-denciam uma estabilização da sinistralidade naempresa, no entanto, quando comparados com2008, verifica-se uma redução bastante significativa.

Acidentes Acidentes Acidentes

sem com baixa com baixa Acidentes Total de N.º de dias

Trabalhadores próprios baixa < 3 dias 3 dias mortais acidentes perdidos

Somague Engenharia

Somague Ediçor Engenharia

Somague Engenharia Madeira

Neopul

CVC /Somague Engenharia Sucursal de Cabo Verde

Somague Angola/ Somague Engenharia Sucursal

de Angola

Somague Engenharia Sucursal da Irlanda

Somague Neopul, Gestão e Manutenção de Equipamentos

Total

28 3 37 0 68 1.395

8 0 13 0 21 745

5 0 3 0 8 117

9 0 19 0 28 763

0 0 0 0 0 0

11 1 14 0 26 470

0 0 0 0 0 0

0 1 8 0 9 187

61 5 94 0 160 3.677

Índices globais para a sinistralidade

7.2 – Índices de Sinistralidade

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SOMAGUE SGPSSEGURANÇA E SAÚDE

Hospital de Braga

2008 2009 2010

Índices de sinistralidade

Acidentes não mortais

Índice de frequência

Índice de incidência

Índice de gravidade

Acidentes mortais

Índice de frequência

Índice de incidência

37.41 12.83 14.39

69.81 28.21 30.52

912.94 475.37 534.48

0 0.17 0

0 0<37 0

Acidentes mortais ocorridos

Apesar de não se terem verificado acidentes mortais de trabalhadores da Somague em 2010, ocorreram durante este

ano três acidentes mortais com trabalhadores de subempreiteiros em empreitadas em execução por Agrupamentos

Complementares de Empresas onde a Somague participa:

- na Auto-Estrada A4/IP4 – Amarante – Vila Real;

- na Reabilitação e Reforço do Cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco;

- na N7 – Castletown to Nenagh, Irlanda.

Para eliminar/minimizar a ocorrência de incidentes e acidentes de trabalho é fulcral sedimentar a cultura da segurança

e saúde no trabalho, que deve impreterivelmente ser respeitada e cumprida por todos os trabalhadores, independente-

mente da função que exercem e de pertencerem à Somague, a empresas prestadoras de serviços ou subempreiteiros,

devendo os mesmos considerar a segurança e saúde dos trabalhadores como factores prioritários da sua intervenção.

Também na empreitada Auto-Estrada A4/IP4 – Amarante – Vila Real, ocorreu, em Março de 2010, um acidente mortal

com um terceiro, condutor de uma viatura alheia à obra, na sequência do colapso da estrutura sob o tabuleiro de uma

passagem superior, enquanto decorria a betonagem desse tabuleiro.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Artenius Mega PTA Sines

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SOMAGUE SGPSAMBIENTE

AmbienteGestão Ambiental

Consumo de Recursos

Energia e Alterações Climáticas

Emissões, Efluentes e Resíduos

Biodiversidade

08

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

A Somague entende a Gestão Ambiental como oconjunto de acções essenciais a implementar paraobter a máxima racionalidade no processo dedecisão relativo à conservação, defesa, protecção emelhoria do ambiente, no decurso da sua activi-dade.

A excelência e o respeito pelo ambiente devemestar presentes em todas as actividades. O correctodesempenho ambiental significa não só ocumprimento dos requisitos legais aplicáveis,mas também a adopção de políticas, regras epráticas, que assegurem a melhoria contínua dasactividades a realizar pelos responsáveis emobra.

A política ambiental da Somague, definida em 2002e revista em 2008, tem norteado a implementaçãode práticas rigorosas de minimização de impactesambientais, de monitorização dos consumos dematérias-primas e dos resíduos produzidos.Actualmente a Somague tem já várias empresasparticipadas com sistemas de gestão certificadosde acordo com a norma NP EN ISO 14001, o qual éimplementado de forma sistemática nas obras quedesenvolve.

Técnicos de ambiente

Formação

Prestações de serviço

Gestão de resíduos

Total

SD 1.117.341,69 € 1.053.896,00 €

SD 0,00 € 2.230,00 €

SD 544.740,00 € 594.222,54 €

SD 646.439,50 € 418.525,17 €

SD 2.308.521,19 € 2.068.873,71 €

8.1 – Gestão Ambiental

Cobertura da Etar de Alcântara

2008 2009 2010

Custos e investimentos com a protecção ambiental

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SOMAGUE SGPSAMBIENTE

Boas práticas ambientais em obra – ETAR de Alcântara

No sentido de evitar, minimizar e/ou mitigar os potenciais impactes decorrentes das actividades de construção, foram

implementadas as seguintes medidas:

•Execução de bacias de lavagem de autobetoneiras e outros equipamentos;

•Manutenção de zonas (bacias) para lavagem de rodados com caixas de retenção de areias;

•Manutenção de caixa de retenção de gorduras provenientes do refeitório;

•Execução de aterros com reutilização de solos escavados em obra;

•Verificação de equipamentos de uso no exterior para diminuição de funcionamento indevido e consequente aumento

de poluição atmosférica;

•Diminuição dos consumos de energia desnecessários (ex.: colocação de fotocopiadora em modo energy saver, desligar

ar condicionado, luzes e outros equipamentos eléctricos quando os mesmos não são estritamente necessários);

•Diminuição do número de consumíveis informáticos (redução de papel com reutilização para rascunho e impressões

em modo fast – menor consumo de tinteiros);

•Selecção de entidades devidamente licenciadas para gestão dos resíduos gerados em obra, enfatizando organizações

certificadas (ex.: principal gestor de resíduos certificado pelas ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001);

•Encaminhamento de resíduos para valorização em detrimento de eliminação sempre que possível (ex.: envio de resíduos

de alvenaria e betão para valorização e não para aterro);

•Reciclagem de toners, tinteiros, pilhas, embalagens, papel e óleos e gorduras alimentares usados;

•Estabelecimento de parceria com a CM Lisboa para recolha selectiva de papel, cartão, embalagens e vidro;

•Parceria com a AMI para recolha e reciclagem de tonners e tinteiros, fomentando a ligação a campanhas de ajuda humanitária;

•Reutilização de big-bags recepcionados com o fornecimento de produtos/materiais, para a triagem, recolha e transporte para

os respectivos contentores de armazenamento temporário, dos resíduos produzidos nas diversas frentes de obra,

antes do seu envio para destino final;

•Protecção do património arqueológico detectado no decorrer das escavações da empreitada;

•Promoção de visitas guiadas à obra com alunos de diversos estabelecimentos de ensino como forma de ter uma visão

e um conhecimento mais próximo do real, isto é, da forma como é executada e gerida uma obra na prática;

•Promoção de estágios curriculares em obra com o intuito de os alunos verificarem e implementarem os conhecimentos

adquiridos nos seus estabelecimentos de ensino.

Seguro de Responsabilidade Ambiental

Existindo uma consciencialização cada vez maior perante os riscos ambientais e face às preocupações de sustentabilidade

do Grupo, a Sacyr Vallehermoso possui um seguro Corporativo de Responsabilidade Civil Ambiental com âmbito interna-

cional que abrange todas as filiais do Grupo SyV, incluindo, também todas as empresas portuguesas do Grupo SyV.

A 1 de Janeiro de 2010, com a entrada em vigor em Portugal do Decreto de Lei 147/2008 de 29 de Julho, surge um novo

regime de responsabilidade ambiental que resulta da transposição para a ordem jurídica interna de diversas directivas comu-

nitárias. Este DL estabelece um regime de responsabilidade ambiental baseado no princípio de “poluidor – pagador”, para

prevenir e reparar os danos ambientais causados às espécies e habitats naturais protegidos, às águas e ao solo, e consagra

a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) como autoridade para efeitos de aplicação do mesmo. Com esta aprovação, a

responsabilidade por danos ambientais ficará melhor enquadrada e definida, quer em termos de montantes indemnizatórios

e de recuperação ambiental dos “sites” afectados, quer em termos de imputação de responsabilidades.

A Somague para além da atitude proactiva na identificação de riscos ambientais e respectivas medidas mitigadoras e de con-

trolo, e do cumprimento da legislação em vigor, dispõe de uma Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil Ambiental, que

abrange, em 1ª linha as empresas portuguesas do Grupo SyV, permitindo ter cobertura aos danos causados ao ambiente.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Em todas as participadas e sucursais da Somague,são monitorizados os consumos de recursos numaperspectiva de detectar eventuais desvios às metasestabelecidas e implementar as mais adequadasacções correctivas.

8.2.1 Materiais

Em 2010, o consumo de materiais na Somague ve-rificou um ligeiro decréscimo, mais acentuado noconsumo de betão. Pela primeira vez nos últimoscinco anos o consumo de papel verificou umadiminuição relativamente ao ano anterior, invertendoa tendência crescente dos anos anteriores.

8.2 – Consumo de Recursos

Consumo de materiais

2008 2009 2010

61,81 65,53 61,46

248.752,00 152.364,00 169.653,00

62.810,00 47.929,08 49.285,00

311.562,00 200.293,08 218.938,00

42.353,00 58.520,59 57.241,00

74.625,00 45.709,20 50.896,00

116.978,00 104.229,79 108.137,00

1.161.543,00 1.330.282,52 878.161,00

497.503,00 304.728,00 339.306,00

1.659.046,00 1.635.010,52 1.217.467,00

29.950,00 29.137,00 23.264,28

2008 2009 2010

Papel (ton)

Betão pronto

Betão (m3) Produção própria

Total

Directo

Cimento (ton) Indirecto

Total

Directo

Agregado (ton) Indirecto

Total

Aço (ton)

Centrais de betão 3 e 4 - Sines

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SOMAGUE SGPSAMBIENTE

A utilização de materiais reciclados, no âmbito daactividade da Somague, encontra-se fortementecondicionada pelos projectos dos Donos de Obra.No entanto, a Somague tem vindo a identificar umaárea onde possui uma influência muito significativa,nomeadamente o tratamento e reutilização de solose materiais rochosos.

2008 2009 2010

Volume total de escavação

Reutilização em obra

Vazadouro

Volume total de aterro

Própria obra

Mancha de empréstimo

2.310.676 2.820.414 3.010.551

1.029.624 1.422.620 1.732.373

1.281.052 1.191.554 1.278.178

1.349.597 2.349.597 1.858.626

1.029.623 1.422.620 1.732.373

319.973 926.977 126.254

Movimentação de solos e materiais rochosos (m3)

Tratamento de solos

Em 2010, como referido no capítulo da inovação, foi

desenvolvido um sistema de tratamento de solos com

cal para plataformas de infra-estruturas ferroviárias.

Esta solução aplicou-se no tratamento da camada de

coroamento da Linha do Alentejo – Troço Bombel e

Vidigal a Évora, que evitou a substituição de cerca de

150.000 m3 de solos por matérias-primas virgens.

Considerando apenas a movimentação associada ao

transporte dos solos a vazadouro e da mesma quantidade

de novos materiais, o presente projecto evitou a emissão

de 1.240 tonCO2 (considerando uma distância média

de 50 km a vazadouro e a manchas de empréstimo e a

utilização de camiões com uma capacidade de 15 m3

com emissões associadas de 800gCO2/km).

Reutilização de solos e materiais rochosos

Na obra Reforço de Potência - Venda Nova III, foram

implementadas diversas medidas de gestão ambiental

nas quais se incluíram medidas associadas à gestão de

movimentação de solos e materiais rochosos. O correcto

planeamento e armazenamento temporário em obra

permitiram potenciar a reutilização de solos e materiais

rochosos na própria obra, nomeadamente na construção

de infra-estruturas como escombreiras, acessos e

pedreiras. Adicionalmente foram também reutilizados

solos e materiais rochosos fora da obra.

Estas medidas permitiram poupar a utilização de cerca

de 115 000 toneladas de matérias-primas virgens.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

8.2.2 Água

A Somague em 2010 consumiu aproximadamente amesma quantidade de água do que em 2009. Noentanto verificam-se diferenças significativas no quese refere à sua fonte. Esta alteração implicou umaumento expressivo nas captações superficiais esubterrâneas, não tendo sido identificado nenhumrecurso hídrico negativamente afectado pela organi-zação. No que se refere ao volume de água recicla-da e reutilizada a Somague implementa, quandopossível, sistemas de reciclagem de água para pos-terior incorporação no processo produtivo.

2008 2009 2010

Água rede

Água salobra

Captações subterrâneas

Total

179.150 132.952 89.190

0 84.077 118.113

17.973 32.029 43.394

197.123 249.058 250.697

Consumo de água (m3)

Reciclador de central de betão

No âmbito da obra “Expansão do Terminal de GNL de Sines” a Somague instalou duas centrais de betão para satisfazer

as necessidades deprodução de betão da obra de cerca 38.000 m3.

As centrais de betão foram dotadas de um reciclador e de tanques de decantação com o objectivo de reciclar a água prove-

niente das lavagens das auto-betoneiras e reutilizá-la na produção de betão, como mostra a imagem seguinte.

Tanto os componentes sólidos como os líquidos são geridos em circuito fechado, não havendo rejeição ou eliminação

de águas residuais ou produção de resíduos. Toda esta gestão é efectuada automaticamente através do software de

gestão das centrais.

Em 2010 foram reutilizados cerca de 1 400 000 litros de água (correspondendo a 25% do volume total de água utiliza-

da na produção de betão). Relativamente aos rejeitados (lamas de betão provenientes da limpeza dos tanques de

decantação) foram produzidas aproximadamente 500 ton cujo destino final é a reincorporação em novos produtos.

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SOMAGUE SGPSAMBIENTE

Na Somague as alterações climáticas são analisadasem duas vertentes. A primeira associada à con-tribuição da actividade da empresa para as alteraçõesclimáticas, e a segunda no que se refere à identifi-cação de oportunidades de negócio.

No que se refere à contribuição da empresa para asalterações climáticas, esta está essencialmenteassociada ao consumo de energia, nomeadamentede gasóleo e gasolina utilizado na frota automóvel e

equipamentos, e electricidade. Em 2010 verificou-seuma redução do consumo decorrente maioritaria-mente da diminuição do consumo de gasóleo.Esta situação está alinhada com a estratégia daempresa que, dada a conjuntura económica dosector, prevê uma redução significativa do consumode combustíveis da frota automóvel. Também con-correram para esta diminuição as diferentes iniciativasimplementadas em 2010 para reduzir o consumo deenergia, como se exemplifica nas caixas de destaque.

8.3 – Energia e Alterações Climáticas

2008 2009 2010

Gasóleo

Gasolina

Electricidade

Gás natural

Total

257.584 276.921 222.248

10.081 6.473 5.011

26.781 29.549 32.475

1.674 1.818 1.671

306.201 321.233 266.415

Artenius Mega PTA Sines

Consumo de energia (GJ)

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Rearborização da Mata da Povoação - Açores

Responsabilidade climática em Portugal -

- Índice ACGE

A Somague participou no Índice ACGE 2010, que teve

como objectivo primordial a avaliação de desempenho de

um conjunto seleccionado de sectores empresariais que

operam no mercado nacional, mais especificamente, a

avaliação da capacidade de resposta das empresas aos

desafios apresentados pelas alterações climáticas e por

uma economia restrita em carbono.

A apreciação das empresas baseou-se na definição de um

conjunto de indicadores demonstrativos do seu empenho

no combate às alterações climáticas. Das empresas do

sector de construção avaliadas, a Somague classificou-se

em segundo lugar, com uma classificação próxima do

primeiro lugar..

Barómetro Eficiência Energética

A Somague participou no Barómetro da Eficiência

Energética Portugal 2010, projecto que visa uma maior

compreensão, de âmbito macro, sobre diversos indi-

cadores quantitativos e qualitativos ligados à área da

eficiência energética, com o objectivo de passar a

constituir uma ferramenta fundamental para a identifi-

cação de oportunidades de melhoria. Este projecto contou

com a criação de um portal dedicado a esta temática

(www.portal-eficienciaenergetica.com.pt)

e dos prémios “Energy Efiency Awards Portugal 2010”,

cujos resultados serão publicados em 2011.

Formação condução defensiva

Dotar os participantes do conhecimento de técnicas de

condução e de comportamento que lhes possibilitem

um melhor desempenho na condução do dia-a-dia, através

de uma componente teórica, fundamentalmente dirigida

para a prevenção rodoviária e de uma componente prática,

com vários exercícios onde são colocados à prova em

diversas situações de difícil resolução, visando a criação de

mecanismos de reacção em situações inesperadas.

Os participantes serão assim capazes de conduzir de uma

forma mais eficaz e atenta, aumentando a resposta eficaz

em caso de condução em situações extremas, diminuindo

o risco de acidente, e diminuindo os consumos de

combustível.

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SOMAGUE SGPSAMBIENTE

8.4.1 Emissões

2010 representa o primeiro ano em que a Somagueapresenta o inventário de emissões de CO2 associ-adas ao âmbito 3, nomeadamente viagens deavião, comboio e autocarro da empresa. Apesar da

aplicação utilizada para a gestão das viagens estarimplementada desde 2008, apenas em 2010 passoua abranger a totalidade das deslocações efectua-das na empresa. No presente ano verificou-se umaredução das emissões de CO2, justificadas pelaredução do consumo de gasóleo descrito no capítuloanterior.

8.4 – Emissões, Efluentes e Resíduos

2008 2009 2010

Âmbito 1

Frota

Equipamentos

Outros

Âmbito 2

Electricidade

Âmbito 3

Viagens avião

Viagens comboio

Autocarro Somague

Total

19.856 21.045 16.889

9.584 6.172 5.703

10.178 14.771 11.093

94 102 94

2.526 2.657 1.978

2.526 2.657 1.978

0 0 737

S.D. S.D. 698

S.D. S.D. 2

S.D. S.D. 36

22.381 23.702 19.603

Emissões (ton CO2)

Mata da Povoação

Propriedade situada nos Açores, património da

Somague Ediçor, que conta com um Plano de Gestão

Florestal implementado desde Agosto de 2005.

Com 51 ha, esta propriedade apresenta-se como

potencial sumidouro de Gases com Efeito de Estufa,

tendo-se, em 2010, iniciado os contactos com a

Universidade dos Açores, de forma a estudar a hipótese

de se arrancar em 2011 com um projecto de cálculo do

sequestro de CO2. Este visa obter o balanço entre o

CO2 emitido, devido ao consumo energético da sua

actividade, e o sumido por captação pela Mata.

E-learning – Plataforma Somague

Conforme supradito no capítulo da formação, no início

de 2010, foi lançada a nova plataforma de formação à

distância (e-learning) da Somague. Ao longo do ano,

foram disponibilizados vários cursos, num total 5.214

horas ministradas a 128 colaboradores. Considerando

como uma média de deslocação de 50 km para cada

aula, foi possível concluir que, em 2010, esta plataforma

evitou a emissão de 20 toneladas de CO2.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

8.4.2 Efluentes líquidos

A preservação dos recursos hídricos, na maiorabrangência possível do conceito, é um dosmaiores desafios que o sector enfrenta, uma vezque estes podem ser afectados ainda na fase deprojecto se não forem implementadas as medidasnecessárias à protecção das condições naturais decirculação e drenagem das linhas de água, e tam-bém na fase de construção devido aos potenciaisacidentes resultantes em derrames e emissão desubstâncias perigosas utilizadas em obra.

Na Somague, a descarga de água está usualmenteassociada a águas residuais provenientes dosescritórios e dos parques de equipamentos.Relativamente às primeiras, estas são geralmenteencaminhadas para as redes municipais ou, na

impossibilidade, para sistemas de recolha (fossasestanques ou ETARs compactas). No que se refereàs águas residuais provenientes dos parques deequipamentos, estas são sujeitas a um sistema deseparação de hidrocarbonetos antes do encami-nhamento/ tratamento.

8.4.3 Resíduos

Em 2010, verificou-se uma diminuição de produção deRCDs relativamente a 2009, tendo-se obtido valoressemelhantes aos de 2008. O aumento verificado em2009, como referido no respectivo relatório, deveu-sea obras como a Linha de Gondomar do Metro doPorto, em que a Somague foi responsável pela gestãode quantidades significativas de resíduos históricos.Os resultados apresentados, relativos aos resíduosproduzidos, não incluem Angola e Cabo Verde.

2008 2009 2010

Papel e cartão

Valorização

Eliminação

RCD

Valorização

Eliminação

Resíduos perigosos

Valorização

Eliminação

Resíduos não perigosos

Valorização

Eliminação

Total

43,21 41,81 59,76

41,81 59,14 43,21

0,00 0,62 0,00

31.524,00 94.462,66 31.448,23

75.693,06 14.892,02 25.977,00

18.769,60 16.556,21 5.547,00

202,00 343,56 249,91

208,56 89,99 98,00

135,00 159,92 104,00

1.602,00 1.426,00 2.304,02

939,02 1.565,58 567,00

486,98 738,44 1.035,00

33.371,21 96.274,03 34.061,92

Resíduos produzidos (ton)

Licenciamento simplificado

O Parque de Equipamentos da Somague, em Pegões,

viu reconhecida a sua boa prática na gestão de resíduos,

obtendo o licenciamento simplificado, de acordo com o

Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, para o

armazenamento temporário de resíduos provenientes das

obras, destinados a posterior operação de valorização,

nomeadamente óleos e absorventes.

Parque de Equipamentos da Somague - Pegões

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Em toda a sua actividade, a Somague procura ter omáximo respeito pela biodiversidade local, espe-cialmente em zonas protegidas ou com elevadoíndice de biodiversidade, tendo como objectivouma conduta de responsabilidade para além dorequerido pela legislação. No início de 2010, aSomague definiu como objectivo participar em ini-ciativas no âmbito do Ano Internacional daBiodiversidade. Não tendo sido possível concretizareste compromisso, a Somague encontra-se aavaliar a adesão à iniciativa Business andBiodiversity.

Em 2010, em Portugal, a Somague foi responsávelpor empreitadas que envolveram a afectação de áreassensíveis do ponto de vista ecológico, tal comoReserva Nacional, Zonas de Parque Natural ou RedeNatura. As actividades de construção associadaslevam a alterações ao nível da ocupação do solo,afectando directamente os habitats presentes na área,quer por fragmentação, por degradação ou mesmopor destruição, com implicações directas na biodiversi-dade local. No entanto, estes impactes são tem-porários e após conclusão das empreitadas aSomague procura estabelecer ou melhorar ascondições anteriores à sua intervenção.

8.5 – Biodiversidade

Espaços protegidos

Figura Área

Designação Região de protecção afectada (ha) Obra

Parque Natural do Douro Internacional Trás-os-Montes e Alto Douro Parque Natural 85

Zona de Protecção Especial (ZPE) do Douro Internacional

e vale do Rio Águeda (Rede Natura 2000)

Reserva Ecológica Nacional Mogadouro Trás-os-Montes e Alto Douro Reserva Nacional S.D.

Sítio Alvão Marão Trás-os-Montes e Alto Douro Rede Natura 2000 58

Parque Natural do Alvão Trás-os-Montes e Alto Douro Parque Natural 7

Zona de Protecção Especial (ZPE) de Évora Rede Natura 2000 1

Sítio de Importância Comunitária (SIC) “Monfurado” Rede Natura 2000 2,47

Reserva Ecológica Nacional Reserva Nacional 3,5

Reserva Agrícola Nacional Reserva Nacional 0,9

Reserva Agrícola Nacional Reserva Nacional 16,25

Reserva Ecológica Nacional Reserva Nacional 14,08

Vendas Novas, Montemor-o-Novo

e Évora

Ourém, Tomar, Nazaré e Leiria.

Reforço de Potência da Bemposta

Auto-estrada Amarante/Vila Real(Túnel do Marão)

Modernização do Troço Bombele Vidigal a Évora

Auto-estrada Litoral Oeste

Trás-os-Montes e Alto Douro Rede Natura 2000 50

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Aeroporto João Paulo II

A empreitada de ampliação da Plataforma “W” e novos caminhos de circulação “D” e “E” destacou-se pelas medidas

ambientais implementadas em todas as frentes de obra e no estaleiro central.

Gestão de resíduos

Além da triagem dos resíduos provenientes dos escritórios ao longo da obra foram instalados diversos equipamentos

para a triagem e armazenamento temporário de resíduos (resíduos sólidos urbanos, papel e cartão, embalagens de

plástico e vidro, resíduos de construção e demolição por tipologia e resíduos reutilizáveis em obra.

Especificamente para o armazenamento de resíduos perigosos, foram estabelecidos locais isolados e de acesso restrito.

Estas áreas, cobertas, impermeabilizadas e com contenção secundária apropriada aos volumes armazenados, dispunham

de kits de emergência ambiental para eventuais derrames e extintor.

Todos os resíduos produzidos foram inventariados, classificados de acordo com a lista europeia de resíduos, de forma

a permitir a sua rastreabilidade nomeadamente o respectivo destino e tipo operação.

Armazenagem e manuseamento de produtos químicos

Foi estabelecido um plano de armazenamento dos materiais de forma a evitar o dano ou deterioração destes durante o

período de armazenagem:

•Foram criadas áreas distintas de armazenamento dos diferentes materiais, considerando as diferentes características

de perigosidade, de modo a serem armazenadas alternadamente (perigoso, não perigoso) criando uma espécie de

barreira (antifogo ou meramente física), reduzindo assim o risco de acidentes (incêndios ou derrames);

•Rotatividade dos produtos, first in first out;

•Kits de emergência ambiental.

Lavagem de caleiras das autobetoneiras

Para a lavagem das autobetoneiras e respectivas caleiras foram instalados sistemas de decantação, constituídos por

três estágios (bacias), com objectivo de evitar a contaminação do solo e permitir a reutilização da água.

Controlo da circulação em obra e no exterior

Tendo em vista a minimização da afectação da qualidade do ar e da envolvente à obra, foram implementadas as

seguintes medidas minimizadoras:

•Limitação das velocidades de circulação no estaleiro e frentes de obra;

•Rega regular controlada dos caminhos de circulação, nomeadamente em dias secos e ventosos;

•Lavagem de rodados dos equipamentos antes da sua saída para a via pública.

Resposta a situações de emergência ambiental

•Realização de simulacros ambientais envolvendo todos os trabalhadores;

•Realização de acção de formação, a todos os trabalhadores, abordando o Plano de Emergência Ambiental definido

para a empreitada;

•Presença de animadores de ambiente em todas as frentes de obra/estaleiro habilitados a realizar uma intervenção rápida

em caso de derrame, incêndio ou inundação;

•Presença de kits de emergência móveis e fixos identificados;

•Presença de extintores.

Formação/sensibilização

Com o objectivo de manter todos os colaboradores envolvidos na gestão ambiental da obra, foram realizadas diversas

acções de formação/sensibilização e afixada informação operacional de controlo ambiental.

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Auto-estrada do Marão

Informação a entidades externas, chefias e responsáveis de subempreiteiros

Informação sobre ambiente e segurança

Dossiê com informação diversa: análise de água potável, plano de gestão

de resíduos e plano de emergência

Painel colocado à entrada dos escritórios

Painel/vitrina colocada no exterior das instalações sociais e refeitório

Refeitório

Tipo de informação Localização do suporte informativo

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Hospital de Braga

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Impacte na ComunidadeA Actividade da Somague como Motor de Desenvolvimento

Donativos e Projectos de Natureza Social

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O sector da construção adquire uma relevânciaespecial uma vez que a própria natureza das suasactividades representa um motor de desenvolvi-mento social económico. A construção não é ape-nas uma actividade industrial, mas sim um vastoprocesso que resulta na criação de infra-estruturasindispensáveis à vida social e económica, desti-nadas a promover as condições necessárias aofuncionamento de outros sectores (transportes,comunicações, produção de energia, entre outros)e a qualidade de vida das comunidades locais, quepassam a usufruir de equipamentos colectivosrobustos, sólidos e integrados com o máximo con-forto e satisfação, durante um longo período detempo.

A Somague, através da experiência adquirida emmais de 60 anos na construção das mais exigentesobras, possui as competências essenciais àprestação de um serviço de engenharia global dequalidade, idealizando, concebendo e realizandograndes obras, em áreas como as obras públicas(obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial,infra-estruturas ferroviárias, túneis e escavaçõessubterrâneas, vias de comunicação – estradas,pontes e viadutos, aeroportos) e construção civil,industrial e urbanística (infra-estruturas de lazer,desportivas, hospitalares e ambientais, habitação acustos controlados, reabilitação de edifícios emonumentos, multisserviços de engenharia econstrução – gás, água, electricidade e teleco-municações).

Somague no Programa Nacional deBarragens

A União Europeia pretende aumentar a produção deenergia a partir de fontes renováveis para 20% em2020. Neste âmbito foi criado o Programa Nacionalde Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico(PNBEPH), projecto desenvolvido com o intuito dealcançar as metas para a energia hídrica, definidaspelo governo português.

As obras de reforço de potência da centralhidroeléctrica de Bemposta II e da central hidroeléc-trica de Venda Nova III, são dois projectos desen-volvidos neste âmbito pela EDP, nos quais aSomague é uma das empresas construtoras.Também se perspectiva, para 2011, a participaçãoda Somague na construção da barragem de Foz Tua.

A barragem da Bemposta, construída entre 1961 e1964 pela Somague, volta assim a ter a intervençãoda empresa mais de 40 anos após a data da suaconstrução. A obra compreende um reforço depotência de cerca de 191 MW com uma produçãomédia anual de 134 GWh de energia renovável, aqual permitirá evitar cerca de 67.000 ton/ano deemissões de CO2. Relativamente à barragem deVenda Nova III prevê-se que sejam evitadas um mi-lhão de ton de emissões de CO2, quando concluí-do o reforço de potência.

Expansão do Terminal de GNL de Sines

A Somague volta a merecer a confiança da RENpara o “Projecto de Expansão do Terminal de Sines– PETS”, depois de ter participado na construçãoda primeira fase entre 2000 e 2004. Este projecto,que constitui uns dos mais ambiciosos investimen-tos da REN, vai permitir aumentar significativamentea capacidade de emissão e de armazenagem noterminal, através de novos equipamentos deprocesso e da construção de um terceiro tanque.

A ampliação da capacidade de armazenagem doterminal de 240.000 m3 para 390.000 m3 permitirágarantir o consumo nacional por um período de ummês, contra as actuais duas semanas.Relativamente à capacidade de regasificação, oaumento previsto assegurará a alimentação dasnovas centrais de ciclo combinado previstas paraos próximos anos.

9.1 – A Actividade da Somague comoMotor de Desenvolvimento

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cução das mais exigentes obras marítimas no mer-cado nacional e internacional, durante o ano de2010 a Somague esteve envolvida nas obras doPorto da Praia (Santiago), primeira e segunda fase,e nas obras do Porto de Sal Rei, na ilha da Boavista.

Modernização da rede hospitalar de Angola

A Somague acompanha e participa no desenvolvi-mento de Angola em todos os sectores da suaeconomia. O sector da saúde não é excepção e aSomague tem vindo a participar na modernizaçãoda sua rede hospitalar como são exemplos a reabili-tação e ampliação da Maternidade Lucrécia Paím,com 400 camas, e a construção da Clínica Girassolcom 283 camas. Em 2010, a Somague construiutrês novos hospitais municipais no âmbito do pro-jecto de reforço dos serviços municipais de Saúdede Angola (RSMS), nomeadamente no Futungo,Cazenga e Sambizanga.

O projecto de RSMS apoia o plano de revitalizaçãodos serviços municipais de saúde do Governo deAngola em todo o país como um meio de melhorara saúde no país, em particular para acelerar aredução da mortalidade materna e infantil e aumentaras possibilidades de Angola atingir as Metas doDesenvolvimento do Milénio 4 e 5.

Itinerário Ferroviário Sines – Elvas

O itinerário ferroviário Sines – Elvas (fronteira), deimportância estratégica para Portugal, tem comoobjectivo estabelecer uma ligação ferroviária para otráfego de mercadorias entre o Porto de Sines eEspanha e daí para o resto da Europa, contribuindoassim para a melhoria da capacidade do Porto deSines (e do arco Sines – Setúbal) e da sua competi-tividade internacional (pelo alargamento da suaárea de influência ao centro da Península Ibérica).

A Somague lidera o consórcio responsável pelamodernização do troço Bombel e Vidigal a Évora,que abrange simultaneamente a Linha do Alentejo,a Linha de Vendas Novas e a Linha de Évora, eque permitirá uma melhoria das condições decirculação do transporte de passageiros e mer-cadorias, possibilitando uma velocidade de explo-ração de 160 km/h. Este projecto contempla tam-bém a electrificação da infra-estrutura, aspecto emconcordância com o Plano de Actuação do PlanoNacional para as Alterações Climáticas dosTransportes ao promover o uso de energias menospoluentes em termos de emissões atmosféricas,com importantes repercussões ao nível da quali-dade de vida das populações.

Ainda no âmbito do Itinerário Ferroviário Sines – Elvas,foi adjudicada à Somague, no final de 2010, a mo-dernização da Estação de Évora que compreendeintervenções nas interfaces e edifícios, a construçãode desnivelamentos e a simplificação do layout fer-roviário.

Expansão da rede portuária de Cabo Verde

A República de Cabo Verde tem em curso um pro-grama de expansão e/ou modernização das suasinfra-estruturas portuárias marítimas, com o objectivode transformar o país numa placa giratória regionale internacional de passageiros e cargas. Uma vezterminado este processo de remodelação e ampliaçãodos portos, Cabo Verde passará de 3.700 m para5.400 m de espaço de acostagem, de 8 para 38hectares de parques de armazenagem e 48hectares de áreas logísticas, onde antes nada existia.

Na sequência do reconhecido know how daSomague neste sector, alcançado através da exe- Porto de Sal Rei - Boavista - Cabo Verde

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A Somague entende que tem uma forte responsabi-lidade na sociedade em que se insere, seja atravésda exigência de requisitos que atendem os direitoshumanos na indústria da construção, seja por actu-ação directa através de iniciativas e apoios váriosno âmbito da solidariedade social.

9.2.1 – Apoios à protecção e integraçãosocial

Apoio ao desenvolvimento local em Angola

Presente em Angola desde os anos 50, a Somaguetem contribuído para o desenvolvimento e moder-nização do país, não só através das inúmeras obrasrealizadas, mas também pelas actividades deresponsabilidade corporativa que realiza junto dascomunidades, em prol do desenvolvimento susten-tável. Para além de equipamentos, materiais e outrosdonativos, as intervenções mais recentes centram-sena recuperação de infra-estruturas essenciais aodesenvolvimento do país e em projectos educa-cionais, tanto no âmbito do conhecimento e da for-mação como da saúde, entre outros.

Reabilitação e manutenção de escolas

Projectos de manutenção• Escola Primária n.º 2006 (Maianga)

Inclui a reparação das redes de águas e esgotos,de casas de banho e pinturas interiores e exterio-res, para além da oferta de material didáctico.

• Escola Primária n.º 9011 (Bita Sapú)Reparação do edifício e impermeabilização dacobertura, reparação da caixilharia e do mobiliário epinturas interiores e exteriores. A Somague ofereceuainda batas para crianças de ambos os sexos.

Projecto de reabilitação• Escola Primária n.º 4007 (S. Paulo)

Reparação básica da instalação eléctrica, darede de águas e esgotos, substituição de tectofalso, reparação/aplicação de vãos de portas epinturas interiores e exteriores.

9.2 – Donativos e Projectos de Natureza Social

Escola Primária N.º4007 (S. Paulo - Angola)Escola Primária N.º2006 (Maianga - Angola)

Escola Primária N.º2006 (Maianga - Angola)

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• Lar KuzolaÉ uma instituição do Estado que tem actual-mente a seu cargo cerca de 221 crianças comidades até aos 18 anos (cerca de 50 criançasdeficientes). São crianças vítimas de abusossexuais, abandonadas ou órfãs.

Trabalhos Somague: Reparação das redes deáguas e esgotos e das casas de banho; desentupi-mento da fossa séptica; revestimento dos pavimentos,tectos e paredes das instalações; recuperação dasinstalações especiais e recuperação e reape-trechamento da cozinha e refeitório; reabilitação docampo de futebol e basquetebol; criação de umparque infantil; pintura interior e exterior. A Somagueofereceu ainda brinquedos de Natal.

Material Informático• Arranjos de via secundária (Cambamba –

Futungo de Belas);• Apoio aos trabalhos de perfilamento do terreno,

com reposição de terras, junto ao ColégioPatrícia Rossana;

• Arranjos exteriores da envolvente da União dosEscritores Angolanos;

• Remodelação dos jangos em estrutura demadeira; execução de caminhos de acessosinternos ao jardim; iluminação exterior; execuçãode uma sala de leitura em alvenaria;

• Limpeza e desobstrução de vala de drenagemno Bairro da Boavista;

• Abertura de vala para drenagem de águas, de-sobstrução da estrada, limpeza da vala existentee drenagem das águas junto das habitações.

Projectos sociais• Alfabetização

Iniciativa da Somague, em colaboração com oMinistério da Educação de Angola, no âmbito doPrograma de Alfabetização e AceleraçãoEscolar, que visa promover a alfabetização dosseus colaboradores.

• Campanha de Informação HIV – SIDAFormação de colaboradores em HIV – SIDA.Pretende-se com esta iniciativa, em colaboraçãocom a Comissão Nacional de Luta contra a SIDAe Grandes Endemias, formar activistas e mobi-lizadores na luta contra a doença.

Limpeza e desobstrução de vala de drenagem - Bairro da Boavista - Angola

Limpeza e desobstrução de vala de drenagem - Bairro da Boavista - Angola

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Empresários pela Inclusão Social (EPIS)Desde a sua criação, em 2006, a Somague participa naAssociação de Empresários pela Inclusão Social(EPIS), que tem como objectivo combater o insucessoe o abandono escolares através da prevenção e daremediação de factores de risco dos alunos e famílias,da promoção de factores de protecção e através daindução de factores externos de sucesso nas organiza-ções escolares. Está representada na direcção peloseu presidente, Eng. José Machado do Vale.

Em 2010 foi definido um novo plano para o triénio2010-2012 com as seguintes linhas de acção:

• Apontar caminhos inovadores para a inclusãosocial;

• Construir um novo horizonte de notoriedade einfluência;

• Reforçar e diversificar as fontes de apoio financeiro.

2010 – Ano Europeu do Combate à Pobreza e àExclusão Social2010 foi o Ano Europeu do Combate à Pobreza e àExclusão Social, cujo objectivo central foi o dereiterar o empenho da União e de cada Estado--membro na solidariedade, na justiça social e noaumento da coesão, exercendo um impacto deci-sivo na erradicação da pobreza. A Somagueapoiou esta iniciativa publicitando-a junto dosseus colaboradores através da sua intranet e darevista Soma e Segue.

A Somague na Fundação Eduardo dos SantosA Somague está representada na Assembleia-geralda Fundação Eduardo dos Santos (FESA), quetomou posse em 2010. A FESA, criada peloPresidente de Angola em 1996, é uma instituiçãoque presta auxílio às populações mais desfavoreci-das deste país africano, sobretudo através do acessoao ensino e ao trabalho, sendo que este órgão con-sultivo dá apoio à Fundação e é constituído pordoadores singulares e por representantes dedoadores institucionais, como é o caso daSomague.

Esforço conjunto na recuperação da MadeiraAs violentas chuvas que assolaram a Madeira, emFevereiro de 2010, provocaram grandes derrocadasem diversos concelhos da Ilha, em particular noFunchal, tendo-se registado não só a perda devidas humanas, mas também avultados prejuízosmateriais.

Após a catástrofe, as autoridades pediram auxílio adiversas empresas de construção, que rapidamenteiniciaram os trabalhos de limpeza e remoção dedetritos. A Somague Engenharia Madeira integrouaquele grupo, tendo auxiliado na recuperação dealgumas ruas e infra-estruturas, na cidade doFunchal. A empresa teve assim de superar odesafio de gerir os seus recursos entre o imediatoauxílio à comunidade e a recuperação dos seuspróprios espaços, designadamente estaleiros,obras e escritórios, que também sofreram danos.

Reparação da Plataforma Marítima da Barreirinha - Madeira

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Recolha de sangue na sedeOs colaboradores da Somague foram convidados aparticipar numa acção de colheita de sangue dirigidapela unidade móvel do Centro Regional de Sanguede Lisboa que, em Março de 2010, teve lugar nasede da empresa. A adesão pelos colaboradores aesta iniciativa foi elevada, demonstrando a sua soli-dariedade para a satisfação das necessidadesdiárias de sangue.

Doação de material informático

A Somague TI – Tecnologias de Informação doou,durante o ano 2010, diverso material informáticodesignadamente computadores, ratos, teclados,ecrãs, entre outros a diferentes instituições. A CruzVermelha Portuguesa, a Sociedade de LínguaPortuguesa e a Casa da Misericórdia da Maia foramalgumas das empresas sem fins lucrativos contem-pladas.

9.2.2 – Apoio a acções educativas/formação

A partilha do conhecimento ganho ao longo dedécadas de trabalho e especialização é, para aSomague, mais do que o financiamento de umaideia ou projecto, é um dos maiores investimentoscom que pode contribuir para a sociedade.Seguindo esta filosofia, a empresa participa emdiversos fóruns de conhecimento, cultivando assimuma cultura de aprendizagem mútua, procura pelaciência e competição cooperativa.

Católica TOP+ – Programa instituído pelaFaculdade de Ciências Económicas e Empresariasda Universidade Católica Portuguesa (FCEECatólica), com o apoio de um vasto grupo degrandes empresas e instituições (nomeadamente aSomague), para premiar os alunos das suasLicenciaturas em Economia e Gestão que tenhamum desempenho académico de nível superior. OCatólica TOP+ permite que um bom aluno possacompletar toda a sua Licenciatura na FCEE-Católicasem pagar propinas.

Fundação Cidade de Lisboa / ColégioUniversitário Nuno Kruz Abecasis – Atribuiçãode 3 bolsas de estudo a alunos dos PALOP’s que seencontram a estudar Engenharia em Portugal. Estasbolsas visam patrocinar os estudos e a promoçãoda integração social dos estudantes e a sua for-mação cultural.

Associação Portuguesa de Certificação – Astendências da certificação no sector da construção,a certificação como factor de diferenciação ou opeso da confiança na cadeia de fornecimento foramalguns dos tópicos debatido no seminário “O Papelda Certificação no Sector da Construção, organiza-do pela APCER a 30 de Abril na Quinta dasLágrimas em Coimbra. A Somague participou noevento, apresentando o seu percurso em sistemasde gestão certificados, nomeadamente daQualidade, Segurança, Ambiente e IDI.

Recolha de sangue - Sede Somague

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Sociedade Portuguesa de Geotecnia –Participação e apoio aos seguintes eventos:

• 2º Curso CPT "Túneis e Obras Subterrâneas emMeio Urbano", realizado nos dias 4 e 5 de Março,no Laboratório Nacional de Engenharia Civil;

• 12º Congresso Nacional de Geotecnia sob otema “Geotecnia e Desenvolvimento Susten-tável”, realizado nos dias 26 a 29 de Abril, naUniversidade do Minho;

• Encontro Nacional sobre o “Espaço Subterrâneoe a sua Utilização”, realizado nos dias 18 e 19 deNovembro, no Laboratório Nacional deEngenharia Civil.

Centenário da República – Apoio à exposição1910-2010 – O Caminho-de-ferro em Portugal, rea-lizada na Estação do Rossio, de 23 de Setembro de2010 a 31 de Janeiro de 2011, no quadro dascomemorações do centenário da RepúblicaPortuguesa, em associação com a CP e REFER.Este apoio incluiu a edição de um livro sobre ahistória do caminho de ferro em Portugal.

Ordem dos Engenheiros – XVIII Congresso daOrdem dos Engenheiros nos dias 4 e 6 deNovembro, na cidade de Aveiro, sob o tema "AEngenharia no Século XXI - Qualificação, Inovaçãoe Empreendedorismo".

Instituto Superior Técnico – Como membro doAVIAS – Grupo Ferroviário para a Alta Velocidade,ACE, a Neopul participou no IX SeminárioTransporte Ferroviário sob o tema “Uma SoluçãoSustentável e Competitiva para a Mobilidade. Noâmbito deste seminário, decorreu ainda umaexposição nos diferentes domínios ferroviários,nomeadamente da construção e gestão de infra--estruturas, do fabrico de material circulante, daoperação e exploração e da investigação e desen-volvimento científico.

FUNDEC – Associação para a Formação e oDesenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitectura– Valorização das pessoas que se dedicam àengenharia civil e arquitectura portuguesas.

Casa do Futuro Inclusiva – Apresentação, numaparceria entre o Museu das Comunicações daFundação Portuguesa das Comunicações e aAssociação InovaDomus da qual a Somague émembro, de um conjunto diversificado de soluções

construtivas que permitem o aumento da qualidadede vida, a nível do conforto, da sustentabilidade nasua inserção no meio ambiente.

Feira da Indústria e da Construção da Madeira(FIC) – A Somague participou na FIC 2010, que serealizou de 13 a 17 de Outubro no Centro de Feirasdo Funchal, tendo-lhe sido atribuído o prémio demelhor stand, de um total de 240 expositores.

Congresso Mundial de Estradas – O Centro deCongressos de Lisboa recebeu o 16ª CongressoMundial de Estradas, que decorreu de 25 a 28 deMaio de 2010, com organização conjunta daInternacional Road federation e do centroRodoviário português. A Somague apoiou esteevento que é considerado o mais importante dosector de infra-estruturas rodoviárias.

Stand Somague - FIC - Madeira

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105

SOMAGUE SGPSIMPACTE NA COMUNIDADE

Visitas de estudo a obras Somague – ASomague promove uma política de porta aberta nassuas obras, sendo por várias vezes visitadas porgrupos de alunos das diferentes universidades dopaís. Disto é exemplo a visita realizada por 90alunos do IST à obra Reabilitação do CircuitoHidráulico dos Olivais no âmbito do MestradoIntegrado em Engenharia Civil. A Somague, respon-sável pela obra, e a EPAL, o dono de obra, guiaramo grupo, evidenciando a elevada importância daempreitada para rede de distribuição de água emLisboa.

Apoio a publicações técnicas:• Betão Estrutural em Portugal, publicado pelo

Grupo Português de Betão Estrutural;• A Durabilidade dos Geossintéticos, publicado

pela Faculdade de Engenharia da Universidadedo Porto;

• 1910-2010 – O Caminho de Ferro em Portugal.

9.2.2 – Apoios culturais

Fundação Casa da Música – Fundação que tempor finalidade a promoção, fomento, difusão eprossecução de actividades culturais e formativasno domínio da actividade musical, da qual aSomague é membro fundador.

Fundação Serralves – Instituição cultural deâmbito europeu ao serviço da comunidadenacional, que tem como missão sensibilizar o públi-co para a arte contemporânea e para o ambiente.Como Fundador de Serralves, a Somague participanum projecto de objectivos ambiciosos, cuja acçãoé reconhecida nacional e internacionalmente e iden-tifica-se com os valores positivos de uma Instituiçãorelevante no domínio das artes e da paisagem,cujas iniciativas têm um forte impacto na comu-nidade.

Fundação Museu Nacional Ferroviário – AFMNF tem por Missão o estudo, a conservação,valorização e promoção do património histórico,cultural e tecnológico ferroviário português e porobjectivo Específico a instalação e a gestão doMuseu Nacional Ferroviário, bem como a conceptua-lização, dinamização e gestão dos vários NúcleosMuseológicos.

Eventos culturais nos Açores – A Somagueapoia a programação anual e festivais promovidospelas seguintes instituições:

• Teatro Micaelense Centro Cultural e deCongressos;

• Coliseu Micaelense, S.I.I.;• Associação Cultural Angrajazz.

Visita de estudo à obra Reabilitação do Circuito Hidráulico dos Olivais

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106

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Prémios Construir – Somague recebe Prémio de Sustentabilidade

O Jornal Construir, jornal de negócios da indústria da construção, distinguiu personalidades, empresas e projectos, com

base em diversos critérios, tais como: relevância para o mercado, criatividade, inovação, qualidade dos projectos.

A lista que resultou da selecção efectuada pela redacção do jornal foi submetida à votação dos subscritores do seu site, tendo

a Somague sido, pelo segundo ano consecutivo, honrada com o prémio de sustentabilidade, pelo trabalho desenvolvido

nesta área.

Projectos BCSD

Manual Construção Sustentável - Projecto desenvolvido com o objectivo de identificar os diferentes níveis de resposta

do Sector da Construção aos desafios do Desenvolvimento Sustentável, apresentando soluções para a resolução ou

minimização dos principais dilemas identificados, através de exemplos de práticas de sucesso.

A Somague integra o grupo de trabalho responsável pela elaboração do Manual, formado por empresas associadas ao

BCSD, directa ou indirectamente ligadas ao sector da Construção, tendo contribuído com a identificação de alguns

casos de estudo, a serem apresentados no projecto final. Durante o ano de 2010, foram realizadas diversas reuniões,

tendo a versão final do Manual ficado concluída no final do ano, com a sua publicação agendada para 2011.

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) – Com o intuito de validar a metodologia de construção do Índice de

Sustentabilidade Empresarial (ISE), desenvolvido pelo IST – Instituto Superior Técnico de Lisboa e pelo BCSD Portugal,

foram seleccionadas vinte empresas representativas de diversos sectores de actividade, entre as quais a Somague, tendo

as mesmas sido submetidas a um teste piloto, a fim de validar a aplicabilidade e adequação do ISE às características do

universo das empresas associadas do BCSD Portugal.

Durante o ano de 2010, foram apresentados os resultados do teste piloto efectuado com base nos dados recolhidos

por referência ao ano de 2008, no qual a Somague obteve uma classificação de 3,57 numa escala de 0 a 5,valor acima

da média do grupo que se fixou em 3,24.

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SOMAGUE SGPSIMPACTE NA COMUNIDADE

Hospital de Braga

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108

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Aeroporto Internacional 4 de fevereiro - Luanda, Angola

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109

SOMAGUE SGPSDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Demonstrações FinanceirasConsolidadas

Demonstração Consolidada da Posição Financeira

Demonstração Consolidada dos Resultados por Natureza

Demonstração Consolidada do Resultado Integral

Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio

Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidados

10

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110

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Demonstração Consolidadada Posição FinanceiraEm 31 de Dezembro de 2010 e 2009

Notas 31/12/2010 31/12/2009

ACTIVO

Activos não correntes

Activos fixos tangíveisActivos intangíveisInvestimentos em associadasOutros investimentosActivos não correntes com empresas do grupoActivos por impostos diferidos

Total de activos não correntes

Activos correntes

InventáriosClientesOutros devedoresCaixa e bancosOutros activos financeiros

Total de activos correntes

TOTAL ACTIVO

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital SocialPrestações acessóriasDiferenças de consolidaçãoDiferenças de transposiçãoResultados retidosReservas legaisOutras reservasJusto valor dos instrumentos derivadosResultado líquido consolidado

INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

Passivos não correntes

FinanciamentosProvisõesFornecedoresOutros passivos não correntesPassivos por impostos diferidos

Total de passivos não correntes

Passivos correntes

FornecedoresFinanciamentosOutros passivos financeiros

Total de passivos correntes

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

(Montantes expressos em Euros)

6 86.550.754 94.192.7447 29.245.684 33.289.7158 405.882 556.0509 8.731.563 12.014.43710 34.856.037 35.692.7095 11.518.354 7.687.067

171.308.274 183.432.722

11 57.045.071 52.235.14512 473.658.312 508.561.80013 45.135.390 45.340.02614 117.718.789 78.327.45115 44.686.434 53.256.194

738.243.996 737.720.616

909.552.270 921.153.338

16 130.500.000 130.500.000 16 39.470.047 39.470.047 16 (23.741.680) (22.862.697)16 (1.839.993) (2.188.098)16 (9.530.956) (16.816.160)

4.393.896 4.318.660 16 729.078 729.078 16 - (421.026)16 9.950.823 7.502.768

149.931.215 140.232.572

205.402 156.759

150.136.617 140.389.331

17 57.762.174 43.202.70818 31.767.270 25.713.03919 15.132.889 15.254.78320 6.642.089 8.357.2845 1.811.239 433.199

113.115.661 92.961.013

21 256.594.695 225.466.05022 113.483.686 166.640.70323 276.221.611 295.696.241

646.299.992 687.802.994

909.552.270 921.153.338

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111

SOMAGUE SGPSDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Demonstração Consolidadados Resultados por NaturezaPara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

Notas 31/12/2010 31/12/2009

Rendimentos operacionais:

Vendas e prestações de serviçosOutros rendimentos operacionais

Total de rendimentos operacionais

Gastos operacionais:

Custo das mercadorias vendidasVariação da produçãoFornecimento e serviços externosGastos com o pessoalAmortizações e depreciaçõesProvisões e perdas de imparidadeOutros gastos operacionais

Total de gastos operacionais

RESULTADOS OPERACIONAIS

Gastos e perdas financeirosRendimentos e ganhos financeirosResultados relativos a actividades de investimentoRESULTADOS FINANCEIROS

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS

Impostos sobre o rendimentoResultado líquido do período

Atribuível a:Detentores de capitalInteresses que não controlam

Resultados por acção:BásicoDiluído

Demonstração Consolidadado Resultado IntegralPara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

(Montantes expressos em Euros)

31/12/2010 31/12/2009

9.950.823 7.502.768

348.105 (2.737.980)

- (421.026)

421.026 -

(868.038) -

9.851.916 4.343.762

Resultado líquido do período

Diferenças de transposição das demonstrações financeiras em moeda estrangeira

Justo valor dos instrumentos derivados

Alterações de perímetro

Outros

RESULTADO INTEGRAL DO PERÍODO

(Montantes expressos em Euros)

24 799.331.350 796.955.68125 42.679.386 44.751.723

842.010.736 841.707.404

26 117.132.621 162.100.69627 931.091 986.81128 531.913.052 506.066.85629 118.040.139 121.109.467

6 e 7 11.967.055 13.283.2529. 11. 12. 13 e 18 18.255.395 4.300.430

30 17.559.326 16.441.124815.798.679 824.288.636

26.212.057 17.418.768

31 (19.088.757) (19.895.407)32 9.879.774 15.132.093

250.511 0(8.958.472) (4.763.314)

17.253.585 12.655.454

5 (7.255.688) (5.038.489)9.997.897 7.616.965

9.950.823 7.502.768 47.074 114.197

0.38 0.29 0.38 0.29

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Demonstração Consolidadadas Alterações no Capital PróprioEm 31 de Dezembro de 2010 e 2009

112

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

(Montantes expressos em Euros)

Saldo a Distribuição Aumentos/ Alterações de Resultado Saldo a

31.12.08 Resultados 2008 Reduções Perímetro 2009 Outros 31.12.09

130.500.000 - - - - - 130.500.000

39.470.047 - - - - - 39.470.047

(22.862.697) - - - - - (22.862.697)

549.882 - (2.737.980) - - - (2.188.098)

4.318.660 - - - - - 4.318.660

729.078 - - - - - 729.078

(7.899.094) (8.917.066) - - - - (16.816.160)

- - (421.026) - - - (421.026)

(8.917.066) 8.917.066 - - 7.502.768 - 7.502.768

42.562 - - 114.197 156.759

135.931.372 - (3.159.006) - 7.616.965 - 140.389.331

Capital

Prestações acessórias

Diferenças de consolidação

Diferenças de transposição

Reservas legais

Outras reservas

Resultados retidos

Justo valor dos instrumentos

derivados

Resultado consolidado líquido

do exercício

Interesses que não controlam

(Montantes expressos em Euros)

Saldo a Distribuição Aumentos/ Alterações de Resultado Saldo a

31.12.09 Resultados 2009 Reduções Perímetro 2010 Outros 31.12.10

130.500.000 - - - - - 130.500.000

39.470.047 - - - - - 39.470.047

(22.862.697) - (877.040) - - (1.943) (23.741.680)

(2.188.098) - 348.105 - - - (1.839.993)

4.318.660 75.236 - - - - 4.393.896

729.078 - - - - - 729.078

(16.816.160) 7.427.532 - - - (142.328) (9.530.956)

(421.026) - - 421.026 - - -

7.502.768 (7.502.768) - - 9.950.823 - 9.950.823

156.759 - - 47.074 1.569 205.402

140.389.331 - (528.935) 421.026 9.997.897 (142.702) 150.136.617

Capital

Prestações acessórias

Diferenças de consolidação

Diferenças de transposição

Reservas legais

Outras reservas

Resultados retidos

Justo valor dos instrumentos

derivados

Resultado consolidado líquido

do exercício

Interesses que não controlam

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113

SOMAGUE SGPSDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Demonstração de Fluxos de CaixaConsolidados Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009

(Montantes expressos em Euros)

Notas 31/12/2010 31/12/2009

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes

Pagamentos a fornecedores

Pagamentos ao pessoal

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional

Fluxo de actividades operacionais

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Juros e proveitos similares

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Fluxo de actividades de investimento

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

Subsídio e doações

Suprimentos

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos

Juros e custos similares

Amortizações de locação financeira

Outras operações de financiamento

Fluxo de actividades de financiamento

Variação de caixa e seus equivalentes

Efeito da alteração de perímetro de consolidação

Efeito da variação cambial

Caixa e seus equivalentes no início do ano

Caixa e seus equivalentes no fim do ano

838.471.340 812.033.932

(632.245.633) (675.054.879)

(118.040.139) (117.879.543)

88.185.568 19.099.510

2.387.594 (3.881.116)

90.573.162 15.218.394

55.683.793 37.316.466

146.256.955 52.534.860

3.031.478 5.085.697

10.401.138 1.580.935

9.879.774 13.067.903

23.312.390 19.734.535

(865.462) (1.993.196)

(11.899.336) (14.032.020)

(131.376) (5.608.810)

(12.896.174) (21.634.026)

10.416.216 (1.899.491)

24.767.240 55.157.583

35.139 215.202

12.064.712 -

36.867.091 55.372.785

(129.785.534) (72.754.656)

(19.088.757) (13.120.268)

(4.354.191) (4.149.666)

(936.341) -

(154.164.823) (90.024.590)

(117.297.732) (34.651.805)

39.375.439 15.983.564

14 34.051 (22.459)

(18.152) (265.460)

14 78.327.451 62.631.806

14 117.718.789 78.327.451

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114

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Reforço de Potência da Barragem da Bemposta - Trás-os-Montes

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115

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Anexo às DemonstraçõesFinanceiras Consolidadas

11

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116

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

1. Informação Geral da Actividade doGrupo Somague Engenharia

3.2– Bases de consolidação

a) Empresas controladas

As partic

1. Informação geral da actividade doGrupo Somague

A Somague – Sociedade Gestora de ParticipaçõesSociais, S.A. (“Somague SGPS” ou “Empresa”), temsede em Sintra, foi constituída em 21 de Janeiro de1952, tendo em 29 de Dezembro de 1993 adoptadoa actual denominação e o objecto social de gestãode participações sociais noutras sociedades, comoforma indirecta do exercício de actividade económi-ca.

No exercício de 2004 concretizou-se a operação detroca de participações efectuada entre a SacyrVallehermoso, S.A. (“Grupo Sacyr”) e os anterioresaccionistas e de que resultou o controlo do capital(100%) da Empresa pelo Grupo Sacyr a partir demeados deste exercício. Consequentemente, a par-tir daquela data as operações do Grupo Somaguesão influenciadas pelas decisões do Grupo SacyrVallehermoso.

O universo empresarial da Somague (“Grupo”), doqual a Somague SGPS, S.A. é empresa-mãe, é for-mado pelas empresas participadas e associadasindicadas nas Notas 4. As principais actividades doGrupo são a construção civil e obras públicas e pro-moção imobiliária.

2. Data de aprovação dasdemonstrações financeiras

Relativamente ao exercício findo em 31 deDezembro de 2010, o Conselho de Administraçãoautorizou a sua emissão das demonstrações finan-ceiras consolidadas de acordo com NormasInternacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) em 28de Fevereiro de 2011. De acordo com o artº 68 doCSC a Assembleia Geral de Accionistas poderecusar a proposta dos membros da Administração

relativamente à aprovação de contas desde quedelibere motivadamente que se proceda à elabo-ração total de novas contas ou à reforma em pontosconcretos das apresentadas.

3. Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas doGrupo Somague foram preparadas no pressupostoda continuidade das operações, a partir dos livros eregistos contabilísticos das empresas incluídas naconsolidação, mantidos de acordo com os princí-pios de contabilidade geralmente aceites emPortugal ajustados, no processo de consolidação,de modo a ficarem de acordo com as disposiçõesdas Normas Internacionais de Relato Financeiro(“IFRS”) emitidas pelo International AccountingStandards Board (“IASB”) e adoptadas pela UniãoEuropeia, em vigor para os exercícios económicosiniciados em 1 de Janeiro de 2010.

Até 31 de Dezembro de 2006, o Grupo de que aSomague - Sociedade Gestora de ParticipaçõesSociais, S.A. é a empresa-mãe, apresentoudemonstrações financeiras consolidadas de acordocom os princípios contabilísticos geralmente aceitesem Portugal.

O balanço consolidado em 31 de Dezembro de2006 e as demonstrações consolidadas dos resul-tados, dos fluxos de caixa e das alterações noscapitais próprios para o exercício findo naqueladata, apresentados para efeitos comparativos,foram ajustados por forma a estarem em conformi-dade com as IFRS. Os ajustamentos de transição,com efeitos a 1 de Janeiro de 2006, foram efectua-dos de acordo com as disposições da IFRS 1 -Primeira Adopção das Normas Internacionais de

Anexo às Demonstrações FinanceirasConsolidadas (em 31 de Dezembro de 2010)

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Relato Financeiro. As divulgações requeridas peloIFRS 1, relativas à transição do normativo contabilís-tico em vigor em Portugal para o normativo IFRS,são apresentadas na Nota 34.

Todos os valores apresentados nestas notasexplicativas estão expressos em Euros, exceptoquando esteja expressamente indicada outraunidade monetária.

3.2. Bases de consolidação

a) Empresas controladas

As participações financeiras em empresas nasquais o Grupo detenha, directa ou indirectamente,mais de 50% dos direitos de voto em AssembleiaGeral de Accionistas/Sócios e/ou detenha poder decontrolar as suas políticas financeiras e opera-cionais, foram incluídas nas demonstrações finan-ceiras consolidadas pelo método de consolidaçãointegral. A participação de terceiros no capitalpróprio e no resultado líquido dessas empresas éapresentada separadamente no balanço consolida-do e na demonstração dos resultados consolidada,nas respectivas rubricas de “interesses que nãocontrolam”.

As perdas de uma subsidiária passam a ser quin-hoadas pelos interesses que não controlam mesmoque excedam os interesses destas na subsidiária.

Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendi-das durante o período estão incluídos nas demon-strações dos resultados desde a data da suaaquisição ou até à data da sua alienação.

As transacções e saldos significativos entre essasempresas foram eliminados no processo de conso-lidação. As mais-valias decorrentes da alienação deempresas participadas, efectuadas dentro doGrupo, são igualmente anuladas.

Sempre que necessário são efectuados ajustamen-tos às demonstrações financeiras das empresassubsidiárias, tendo em vista a uniformização dasrespectivas políticas contabilísticas com as doGrupo para efeitos de consolidação de contas.

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SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Nas situações em que o Grupo detenha, em substân-cia, o controlo de outras entidades criadas com um fimespecífico, ainda que não detenha participações decapital directamente nessas entidades, as mesmas sãoconsolidadas pelo método de consolidação integral.

As empresas controladas em 31 de Dezembro de2010, e como tal consolidadas pelo método de consol-idação integral encontram-se identificadas na nota 4.

b) Empresas conjuntamente controladas

As participações financeiras em empresas conjun-tamente controladas foram incluídas nas demons-trações financeiras consolidadas pelo método deconsolidação proporcional, desde a data em que ocontrolo é partilhado. De acordo com este método,os activos, passivos, proveitos e custos destasempresas foram integrados, nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas, rubrica a rubrica na pro-porção do controlo atribuível ao Grupo.

As transacções, saldos e dividendos entre empresassão eliminados, no processo de consolidação, na pro-porção do controlo atribuível ao Grupo.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamen-tos às demonstrações financeiras das entidadesconjuntamente controladas para adequar as suaspolíticas contabilísticas às usadas pelo Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros emempresas conjuntamente controladas é determina-da com base em acordos contratuais que regulamo controlo conjunto, na percentagem efectiva dedetenção e/ou nos direitos de voto detidos.

Os interesses financeiros em AgrupamentosComplementares de Empresas (ACE), por regra, foramincluídos nas demonstrações financeiras consolidadaspelo método de consolidação proporcional.

No entanto existem alguns interesses emAgrupamentos Complementares de Empresas, queforam incluídos nas demonstrações financeiras pelométodo de equivalência patrimonial, porque o seucontrolo é exercido pelo Accionista onde são con-solidadas pelo método proporcional.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

As empresas consolidadas pelo método de consol-idação proporcional encontram-se identificadas naNota 4.

Os investimentos financeiros em empresas conjunta-mente controladas excluídas da consolidação por ima-terialidade são apresentados ao custo de aquisição(Nota 4).

c) Concentração de actividades empresariais

A concentração de actividades empresariais,nomeadamente a aquisição de subsidiárias, é re-gistada pelo método de compra. O custo deaquisição corresponde ao agregado dos justos va-lores à data da transacção, dos activos cedidos,dos passivos incorridos ou assumidos e dos instru-mentos de capital próprio emitidos em troca docontrolo da adquirida.

Nas concentrações empresariais ocorridas entre 1de Janeiro de 2004 e 31 de Dezembro de 2008, deacordo com a IFRS 3, os activos e passivos de cadasubsidiária (incluindo os passivos contingentes)foram mensurados ao seu justo valor na data deaquisição e o excesso do custo de aquisição faceao justo valor dos activos e passivos identificáveisde cada associada na data de aquisição foi reco-nhecido como goodwill. Quando o diferencial entreo custo de aquisição e o justo valor dos activos epassivos líquidos adquiridos foi negativo, o mesmofoi reconhecido como um proveito do exercício

Nas aquisições subsequentes a 1 de Janeiro de2009, o Goodwill é mensurado pelo seu custo, quecorresponde ao excesso do custo das concen-trações de actividades empresariais a querespeitam acima do interesse do Grupo no justovalor líquido dos activos, passivos e passivos con-tingentes identificáveis na data da concentração.

Sempre que o interesse da adquirente no justo valorlíquido dos activos, passivos e passivos contin-gentes identificáveis excede o custo da concen-tração de actividades empresariais, o diferencial éimediatamente reconhecido nos resultados doperíodo se, após reavaliação, não for possível a suaimputação aos correspondentes activos e passivostendo em conta o respectivo justo valor.

Os interesses que não controlam são apresentadospela respectiva proporção do justo valor dos activose passivos identificados.

d) Empresas associadas

As participações financeiras em empresas associ-adas, empresas onde o Grupo exerce uma influênciasignificativa mas não detém o controlo das mesmasatravés da participação nas decisões financeiras eoperacionais da Empresa, não são consolidadassendo apresentadas nas demonstrações financeiraspelo método de equivalência patrimonial.

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SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

3.3. Resumo dos principais critériosvalorimétricos

i) Activos e passivos expressos em moedaestrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moedaestrangeira são convertidos para a moeda de apre-sentação funcional, utilizando-se as cotações ofici-ais vigentes na data de reporte. As diferenças cam-biais, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelasdiferenças entre as taxas de câmbio em vigor na datadas transacções e aquelas em vigor na data dascobranças, pagamentos ou à data do balanço, sãoregistadas como proveitos e custos na demonstraçãodos resultados do exercício. A conversão das demon-strações financeiras a consolidar com moeda funcionaldiferente da de relato foram convertidas para Euros,através das seguintes taxas de câmbio:

As diferenças de câmbio originadas nesta conversãoforam incluídas no capital próprio na rubrica“Diferenças de Transposição”.

ii) Activos e passivos não correntes

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais deum ano da data de balanço são classificados, respec-tivamente, como activos e passivos não correntes.

iii) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis utilizados na produção,prestação de serviços ou para uso administrativoforam registados ao custo considerado até01/01/2004 e posteriormente ao custo aquisição ouprodução, incluindo as despesas imputáveis à com-pra, deduzido da depreciação acumulada e perdasde imparidade, quando aplicável.

Os activos fixos tangíveis são depreciados pelo méto-do das quotas constantes, de acordo com a sua vidaútil estimada, a partir da data em que os mesmos seencontram disponíveis para ser utilizados no uso pre-tendido, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-madas.

Escudo

Cabo

Kwanza / Euro Real / Euro Dirham / Euro Metical / Euro Verdiano/ Euro

0,0082 0,4509 0,0891 0,0234 110,2650

0,0082 0,4509 0,0889 0,0227 110,2650

0,0092 - - 0,0358 110,2650

Vigente ao final do ano - para a totalidade dos activos e passivos

Médio - para a demonstração dos resultados do ano

Histórico - para as rubricas do capital próprio

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Anos de vida útil

8 - 50

3 - 10

4 - 8

3 - 8

3 - 20

3 - 14

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

A quantia depreciável dos activos fixos tangíveis élíquida do valor residual que se estima que existafinal das respectivas vidas úteis.

As benfeitorias e beneficiações apenas são regis-tadas como activo nos casos em que correspon-dem à substituição de bens, os quais são abatidos,ou conduzam a um acréscimo dos benefícioseconómicos futuros.

Os activos fixos tangíveis em curso representamactivos ainda em fase de construção/promoção,encontrando-se registados ao custo de aquisiçãodeduzido de eventuais perdas de imparidade. Estesactivos fixos tangíveis são depreciados a partir domomento em que os activos subjacentes estejamconcluídos ou disponíveis para o uso pretendido.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abatede activos fixos tangíveis são determinadas pela dife-rença entre o preço de venda e o valor líquido contabilís-tico na data de alienação/abate, sendo registadas pelovalor líquido na demonstração dos resultados.

iv) Activos intangíveis

Os activos intangíveis excepto “goodwill” encon-tram-se registados ao custo de aquisição, deduzidodas amortizações acumuladas e perdas de impari-dade. Os activos intangíveis só são reconhecidosse for provável que deles advenham benefícioseconómicos futuros para o Grupo, sejam con-troláveis pelo grupo e se possa medir razoavel-mente o seu valor.

As amortizações do exercício dos activosintangíveis são registadas na demonstração deresultados na rubrica de “Amortizações”.

O goodwill, apurado entre 1 de Janeiro de 2004 e 31de Dezembro de 2008, representa o excesso docusto de aquisição sobre o justo valor dos activos epassivos identificáveis de uma subsidiária ou enti-dade conjuntamente controlada, na respectiva datade aquisição.

O goodwill é registado como activo e não é sujeitoa amortização. Anualmente, e sempre que haja

algum indício de eventual perda de valor, os valores degoodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquerperda de imparidade é registada imediatamente comocusto na demonstração de resultados do período, nãosendo susceptível de reversão posterior.

Na alienação de uma subsidiária ou entidade con-juntamente controlada, o respectivo goodwill éincluído na determinação da mais ou menos valia.

O goodwill relativo a investimentos em subsidiáriassedeadas no estrangeiro encontra-se registado namoeda de reporte dessas subsidiárias, sendo con-vertido para a moeda de reporte do Grupo (euro) àtaxa de câmbio em vigor na data de balanço. Asdiferenças cambiais geradas nessa conversão sãoregistadas na rubrica “Diferenças de transposição”.

v) Outros investimentos financeiros

As empresas associadas são registadas de acordocom o método de equivalência patrimonial. As par-ticipações financeiras são registadas pelo seu custode aquisição ajustado pelo valor correspondente àparticipação do Grupo nas variações dos capitaispróprios (incluindo o resultado líquido) das associ-adas por contrapartida de ganhos ou perdas doexercício e pelos dividendos recebidos.

Nas aquisições ocorridas após 1 de Janeiro de2004 os activos e passivos de cada associada(incluindo os passivos contingentes) são identifica-dos ao seu justo valor na data de aquisição. Oexcesso do custo de aquisição face ao justo valordos activos e passivos identificáveis de cada asso-ciada na data de aquisição foi reconhecido comogoodwill. Quando o diferencial entre o custo deaquisição e o justo valor dos activos e passivoslíquidos adquiridos foi negativo, o mesmo foi recon-hecido como um proveito do exercício.

Nas aquisições subsequentes a 1 de Janeiro de2009, o Goodwill é mensurado pelo seu custo, quecorresponde ao excesso do custo das concen-trações de actividades empresariais a querespeitam acima do interesse do Grupo no justovalor líquido dos activos, passivos e passivos con-tingentes identificáveis na data da concentração.

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SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Sempre que o interesse da adquirente no justo valorlíquido dos activos, passivos e passivos contin-gentes identificáveis excede o custo da concen-tração de actividades empresariais, o diferencial éimediatamente reconhecido nos resultados doperíodo se, após reavaliação, não for possível a suaimputação aos correspondentes activos e passivostendo em conta o respectivo justo valor.

É feita uma avaliação dos investimentos em associ-adas quando existem indícios de que o activopossa estar em imparidade, sendo registada umaperda na demonstração de resultados sempre quetal sucede.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumula-dos da associada excede o valor pelo qual o investi-mento se encontra registado, o investimento é reporta-do por um valor nulo enquanto o capital próprio daassociada não for positivo, exceptuando as situaçõesem que o Grupo tenha assumido compromissos paracom a associada, registando nesses casos uma pro-visão para fazer face a essas obrigações.

Os ganhos não realizados em transacções comassociadas são eliminados proporcionalmente aointeresse do Grupo na associada por contrapartidado investimento nessa mesma associada. As per-das não realizadas são igualmente eliminadas, massomente até ao ponto em que a perda não eviden-cie que o activo transferido esteja em situação deimparidade.

Relativamente a empresas associadas que não seconsiderem materiais no âmbito do consolidado, aempresa optou pelo seu registo contabilísticoatravés do custo de aquisição.

Os investimentos financeiros em empresas excluí-das da consolidação encontram-se registados aocusto de aquisição, deduzido de eventuais perdasde imparidade.

Os rendimentos resultantes de investimentos finan-ceiros em outras empresas participadas e em títulose aplicações financeiras (dividendos) são regista-dos na demonstração de resultados do exercícioem que é decidida e anunciada a sua distribuição.

Os empréstimos concedidos a outras empresasencontram-se registados ao valor nominal, deduzidode eventuais para perdas estimadas na sua realização.

vi) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças tem-porárias entre os montantes dos activos e passivospara efeitos de reporte contabilístico e os respectivosmontantes para efeitos fiscais.

Os activos e passivos por impostos diferidos são cal-culados e anualmente avaliados utilizando as taxas detributação que se espera estarem em vigor à data dereversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados uni-camente quando existem expectativas razoáveis delucros fiscais suficientes para os utilizar. Na data decada balanço é efectuada uma reapreciação das difer-enças temporárias subjacentes aos activos por impos-tos diferidos não registados anteriormente por nãoterem preenchido as condições para o seu registo epor reduzir o montante dos impostos diferidos activosregistados em função da expectativa actual da suarecuperação futura.

vii) Inventários

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias ede consumo encontram-se valorizadas ao custo deaquisição, o qual é inferior ao respectivo valor demercado, utilizando-se o custo médio como méto-do de custeio.

Os produtos e trabalhos em curso encontram-sevalorizados ao custo de produção, que inclui ocusto dos materiais incorporados, mão-de-obradirecta e gastos gerais de fabrico.

São registadas imparidades nos inventários peladiferença entre o valor de custo ou produção e orespectivo valor realizável líquido, sempre que esteseja inferior. Essas imparidades foram registadasnas contas tendo por base avaliações de entidadesindependentes.

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

viii) Outros activos financeiros

Os activos financeiros são reconhecidos quando asempresas englobadas na consolidação se cons-tituem parte na respectiva relação contratual.

Os activos financeiros não incluídos nas alíneasatrás e que não são valorizados ao justo valor estãovalorizados ao custo ou ao custo amortizado líquidode perdas por imparidade, quando aplicável.

Os outros activos financeiros, na generalidade, nãovencem juros.

A existência de imparidade das contas a receber édeterminada sempre que se observem eventos quedeterminem a sua perda de valor, como sejam:

- Dificuldades financeiras do devedor;- Quebra contratual, como incumprimentos de

pagamento da dívida;- Informação sobre a probabilidade de o devedor

entrar em falência.

ix) Imparidade de activos e passivosfinanceiros

É efectuada uma avaliação de imparidade à data decada balanço e sempre que seja identificado umevento ou alteração nas circunstâncias que indiqueque o montante pelo qual um activo se encontraregistado possa não ser recuperado. Sempre que omontante pelo qual um activo se encontra registadoé superior à sua quantia recuperável, é reconhecidauma perda de imparidade, registada na demon-stração de resultados na rubrica “Outros gastosoperacionais”. A quantia recuperável é a mais altado preço de venda líquido e do valor de uso. Opreço de venda líquido é o montante que se obteriacom a alienação do activo numa transacção aoalcance das partes envolvidas, deduzido dos cus-tos directamente atribuíveis à alienação. O valor deuso é o valor presente dos fluxos de caixa futurosestimados que se espera que surjam do uso contin-uado do activo e da sua alienação no final da suavida útil. A quantia recuperável é estimada paracada activo, individualmente ou, no caso de não ser

possível, para a unidade geradora de caixa à qual oactivo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidasem exercícios anteriores é registada quando osmotivos que provocaram o registo das mesmasdeixarem de existir e consequentemente o activodeixe de estar em imparidade. A reversão das per-das de imparidade é reconhecida na demonstraçãode resultados como rendimentos operacionais.Contudo, a reversão de uma perda de imparidade éefectuada até ao limite da quantia que estariareconhecida caso a perda de imparidade não setivesse registado em exercícios anteriores.

x) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao valor demercado.

xi) Caixa e bancos

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e bancos”correspondem aos valores de caixa, depósitosbancários, depósitos a prazo e outras aplicações detesouraria, vencíveis a menos de três meses, e quepossam ser imediatamente mobilizáveis cominsignificante risco de alteração de valor.

xii) Financiamentos

Os financiamentos estão valorizados ao custoamortizado determinado com base na taxa de juroefectiva. De acordo com este método, na data doreconhecimento inicial os financiamentos sãoreconhecidos no passivo pelo valor nominal rece-bido, líquido de despesas com a emissão o qualcorresponde ao respectivo justo valor nessa data.Subsequentemente, os financiamentos são mensu-rados ao custo amortizado, que inclui encargosfinanceiros calculados de acordo com o método dataxa de juro efectiva.

xiii) Provisões

Esta rubrica reflecte as obrigações presentes(legais ou construtivas) do Grupo provenientes de

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SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

acontecimentos passados, cuja liquidação seespera que resulte num exfluxo de recursos da enti-dade que incorporem benefícios económicos e cujatempestividade e quantia são incertas, mas cujovalor pode ser estimado com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimati-va do dispêndio exigido para liquidar a obrigaçãopresente à data do balanço. Sempre que o efeito dovalor temporal do dinheiro é material, a quantia deuma provisão é o valor presente dos dispêndiosque se espera que sejam necessários para liquidara obrigação usando uma taxa de desconto antesdos impostos que reflecte as avaliações correntesde mercado do valor temporal do dinheiro e dosriscos específicos do passivo e que não reflecteriscos relativamente aos quais as estimativas dosfluxos de caixa futuros tenham sido ajustados.

xiv) Fornecedores

Os fornecedores encontram-se mensurados aocusto, não vencem juros, nem têm implícitos quais-quer juros.

xv) Operações de factoring

Os adiantamentos recebidos ao abrigo de contratosde factoring com direito de regresso são evidencia-dos no passivo, na rubrica de outros passivos finan-ceiros, até que se confirme a boa cobrança doscréditos respectivos.

xvi) Locações

Os contratos de locação são classificados como (a)locações financeiras se através deles forem trans-feridos substancialmente todos os riscos e benefí-cios inerentes à posse do activo sob locação ecomo (b) locações operacionais se através delesnão forem transferidos substancialmente todos osriscos e benefícios inerentes à posse do activo soblocação.

A classificação das locações em financeiras ouoperacionais é feita em função da substância e nãoda forma do contrato.

Nos contratos de locação financeira, o custo doactivo é registado no imobilizado corpóreo, a corre-spondente responsabilidade é registada no passivoe os juros incluídos no valor das rendas e a amorti-zação do activo, são registados como custos nademonstração dos resultados do exercício a querespeitam.

xvii) Reconhecimento de gastos e rendimentosem contratos de construção em curso

Para o reconhecimento dos rendimentos e gastosrelativos aos contratos de construção, foi adoptadoo método da percentagem de acabamento. Deacordo com este método, no final de cada exercí-cio, os rendimentos directamente relacionados comas obras em curso são reconhecidos na demons-tração dos resultados em função da percentagemde acabamento da obra, a qual é determinada pelorácio entre os custos incorridos até à data do ba-lanço e os custos totais estimados das obras. Asdiferenças entre os rendimentos apurados atravésda aplicação deste método e a facturação emitidasão contabilizadas nas rubricas “Clientes” ou“Outros passivos financeiros”, consoante a natu-reza da diferença.

Provisões para perdas

À data do balanço é constituída uma provisão paraas perdas estimadas nos contratos de construçãoem curso.

Provisões para garantia

O Grupo constitui provisões para custos previstoscom garantias a clientes. A estimativa dos custoscom garantias envolve a análise histórica dos cus-tos reais incorridos nos últimos 3 anos. As percentagens e valores de custos utilizados sãorevistos anualmente, sendo ajustado o valor da pro-visão a considerar em cada ano.

xviii) Outros rendimentos e ganhos

Esta rubrica inclui os trabalhos para a própriaempresa correspondem aos custos associados agrandes reparações de equipamentos, efectuadas

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

pelas próprias empresas, e incluem gastos commateriais, mão-de-obra directa e gastos gerais defabrico. Os trabalhos para a própria empresaencontram-se mensurados ao custo de produção.

xix) Custos de financiamento

Os encargos relacionados com financiamentosobtidos são reconhecidos de acordo com o métodode juro efectivo na demonstração dos resultados doperíodo a que dizem respeito.

Os encargos de financiamentos obtidos directa-mente relacionados com a aquisição, construçãoou produção de activos que levem um período sig-nificativo de tempo a ficarem preparados para o fimpretendido são capitalizados. A capitalizaçãodestes encargos começa após o início dapreparação das actividades de construção oudesenvolvimento do activo e é interrompida após oinício de utilização do activo ou quando o projectoem causa se encontra suspenso.

xx) Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidosnas demonstrações financeiras consolidadas,sendo divulgados excepto se a possibilidade de existirum exfluxo de recursos englobando benefícioseconómicos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nasdemonstrações financeiras consolidadas. Osactivos contingentes são divulgados quando éprovável a existência de um influxo económicofuturo.

xxi) Eventos subsequentes

Os eventos decorridos após a data do balanço eaté à data de envio das demonstrações financeiraspara aprovação que proporcionem informação adi-cional sobre condições que existiam à data do bal-anço são reflectidos nas demonstrações financeirasconsolidadas.

Os eventos após a data do balanço e até à data deenvio das demonstrações financeiras para

aprovação que proporcionem informação sobrecondições que ocorram após a data do balanço, semateriais, são divulgados no anexo às demons-trações financeiras consolidadas.

3.4. Julgamentos e estimativas da gestão

3.4.1. Juízos de valor

Os juízos de valor (exceptuando os que envolvemestimativas) que o órgão de gestão fez no processode aplicação das políticas contabilísticas e quetiveram maior impacte nas quantias reconhecidasnas demonstrações financeiras:

(a) Vidas úteis dos activos fixos tangíveis eintangíveis

A vida útil de um activo é o período durante o qualuma entidade espera que esse activo estejadisponível para seu uso e deve ser revista pelomenos no final de cada exercício económico.

O método de amortização/depreciação a aplicar eas perdas estimadas decorrentes da substituiçãode equipamentos antes do fim da sua vida útil,por motivos de obsolescência tecnológica, éessencial para determinar a vida útil efectiva deum activo.

Estes parâmetros são definidos de acordo coma melhor estimativa da gestão, para os activos enegócios em questão, considerando também aspráticas adoptadas por empresas dos sectoresem que a empresa opera.

(b) Impostos diferidos activos

São reconhecidos impostos diferidos activospara todos os prejuízos recuperáveis na medidaem que seja provável que venha a existir lucrotributável contra o qual as perdas possam serutilizadas.

Tendo em conta o contexto de crise e o impactoque pode ter nos resultados futuros, torna-senecessário julgamento por parte daAdministração para determinar a quantia de

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SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

impostos diferidos activos que podem serreconhecidos tendo em conta:

• A data e quantia prováveis de lucros futuros tri-butáveis, e

• As estratégias de planeamento fiscal futuro.

(c) Reconhecimento de prestações de serviços

A empresa utiliza o método da percentagem deacabamento no reconhecimento das suasprestações de serviço.

A utilização deste método requer que a empre-sa estime os serviços executados como umapercentagem do total de serviços a serem exe-cutados os quais também necessitam de serestimados.

(d) Provisões para impostos

A empresa, suportado nas posições dos seusconsultores fiscais e tendo em conta as respon-sabilidades reconhecidas, entende que das even-tuais revisões dessas declarações fiscais não resul-tarão correcções materiais nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas que requeiram a con-stituição de qualquer provisão para impostos.

(e) Imparidade do goodwill

O goodwill é sujeito a testes de imparidadeanualmente, e o seu valor de uso é determinadoutilizando projecções de fluxos de caixa descon-tados, de orçamentos para 5 anos aprovadospela Administração. Para os anos seguintes, foiconsiderada uma perpetuidade do fluxo decaixa estimado para o 5º ano, o qual terá umcrescimento semelhante ao da inflação espera-da. A avaliação foi efectuada a preços cons-tantes, sendo as principais hipóteses comosegue:

• Nas projecções dos fluxos de caixa foram con-sideradas as quebras de actividade que o con-selho de administração antecipa para o sectorda construção civil e obras públicas;

• As taxas de inflação esperadas para os próxi-mos 5 anos foram obtidas de estudos públicos

elaborados por consultores independentes esituam-se num intervalo entre 1% e 2%;

• As taxas de desconto utilizadas baseiam-se nocusto estimado do capital (C.A.P.M.) calculadoem função de uma taxa sem risco, para a qualfoi utilizado como referencial a taxa de juro dasobrigações do tesouro alemãs a 10 anos em 31Dezembro de 2010, um beta que reflecte o riscodos activos e o nível de endividamento dassociedades, um prémio de risco do mercado,acrescido de um prémio de risco do país. Parao capital alheio foram consideradas as pro-jecções esperadas do custo do financiamentoalheio, tendo por base uma média das taxas dejuro dos principais empréstimos a que a empre-sa se financia. De acordo com estes pressupos-tos as taxas de desconto situaram-se num inter-valo entre 5,4% el 7,2%.

3.4.2. Principais fontes de incertezadas estimativas

As estimativas são baseadas no melhor conheci-mento existente em cada momento e nas acçõesque se planeiam realizar, sendo permanentementerevistas com base na informação disponível.

Alterações nos factos e circunstâncias subse-quentes podem conduzir à revisão das estimativasno futuro, pelo que os resultados reais poderão vir adiferir das estimativas presentes.

(a) Imparidade das contas a receber

O risco de crédito dos saldos de contas a rece-ber é avaliado a cada data de relato, tendo emconta a informação histórica do devedor e o seuperfil de risco tal como referido no parágrafo 3.1.

As contas a receber são ajustadas pela avali-ação efectuada dos riscos estimados decobrança existentes à data do balanço, os quaispoderão vir divergir do risco efectivo a incorrerno futuro.

No que diz respeito a créditos sobre contas areceber de entidades públicas, o órgão degestão considera que não existe risco de

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126

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

cobrabilidade por as mesmas serem entidadesidóneas, não tendo procedido ao registo deimparidade quando apenas está em causa atempestividade do recebimento.

(b) Provisões

O reconhecimento de provisões tem inerente adeterminação da probabilidade de saída de fluxosfuturos e a sua mensuração com fiabilidade.

Estes factores estão muitas vezes dependentesde acontecimentos futuros e nem sempre sob ocontrolo da empresa pelo que poderão conduzira ajustamentos significativos futuros, quer porvariação dos pressupostos utilizados, quer pelofuturo reconhecimento de provisões anterior-mente divulgadas como passivos contingentes.

3.5. Alterações de políticas contabilísticas

O Grupo adoptou no exercício de 2010 a IFRIC 12pela primeira vez. A aplicação da IFRIC 12 deveráser retrospectiva, excepto se tal se revelar imprati-cável. No caso do Grupo, a aplicação total retrospec-tiva dos requisitos de mensuração previstos na IFRIC12 tornou-se impraticável, uma vez que estamos pe-rante uma concessão que já existe há um período re-lativamente longo. A IFRIC 12 introduziu um regime deexcepção à aplicação retrospectiva, constituindo omesmo essencialmente na reclassificação de activosda concessão sem revalorização dos mesmos.

Na data da aplicação da IFRIC 12, pela primeira vez,a empresa optou pela aplicação da excepção pre-vista na norma, não a aplicando retrospectivamente.

A concessionária reconheceu um activo intangívelna extensão que possui um direito de cobrarserviços pela utilização da infra-estrutura.

O activo intangível reconhecido no âmbito da IFRIC12 tem vida finita, um dos requisitos iniciaisimpostos para qualificar determinado contrato deconcessão, em que o concedente controla a infra-estrutura no final do período da concessão.

A vida útil do activo intangível, reconhecido no âmbitoda IFRIC 12, corresponde ao período do contrato daconcessão, isto é 20 anos, utilizando o Grupo o méto-do de amortização a quotas constantes.

A IFRIC 12 caracteriza os concessionários como“prestadores de serviços”, que devem reconhecer orédito associado aos serviços prestados de acordocom as Normas Internacionais de Contabilidadenúmeros 11 (IAS 11) e 18 (IAS 18). O rédito deveráser mensurado pelo justo valor da retribuição tendoem consideração a quantia de quaisquer descontoscomerciais e de quantidades concedidos pelaempresa.

4. Composição do Grupo

A Somague SGPS é a empresa-mãe das contasanuais consolidadas do Grupo, sendo posteriormenteconsolidada na sua mãe Sacyr Vallehermoso.

4.1. Composição do Grupo e participaçõesfinanceiras

Para efeitos de preparação das contas anuais con-solidadas, as empresas que formam o Grupo clas-sificam-se da seguinte forma:

a) Empresas controladas: Empresas juridicamenteindependentes que constituem uma unidadeeconómica sujeita a direcção única a nívelestratégico e aquelas sobre as quais se exercedomínio efectivo, directa ou indirectamente.

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Sintra Empresa-mãe Sociedade gestora de participações sociais

Sintra 100.00% 100.00% Construção civil e obras públicas

Construção e exploração de

Sintra 80.00% 80.00% parques de estacionamento

Sintra 100.00% 100.00% Gestão de participações sociais

Lisboa 100.00% 100.00% Construção civil e obras públicas

Construção, manutenção e exploração

Sintra - 100.00% infra-estruturas de gás

Construção, manutenção e exploração

Irlanda - 75.00% infra-estruturas de gás

Construção, manutenção e exploração

Irlanda 100.00% 100.00% infra-estruturas de gás

Comercialização e instalação de

Sintra - 80.00% sistemas de energias renováveis

Sintra 100.00% - Comercialização de equipamento ferroviário

Projectos Imobiliários, consultoria e gestão

Sintra 100,00% 100,00% de investimentos

Sintra 100,00% 100,00% Consultoria informática

Sintra 100,00% 100,00% Consultoria informática

Sintra 100,00% 100,00% Consultoria informática

Irlanda 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

Construção, manutenção e exploração

Irlanda 75,00% - infra-estruturas de gás

Comercialização e instalação de sistemas

Sintra 80,00% - de energias renováveis

Funchal 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

Ponta Delgada 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

Sintra 100,00% 100,00% Promoção imobiliária

Cabo verde 90,30% 90,30% Construção civil e obras públicas

Moçambique 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

Moçambique 100,00% 100,00% Serviços de gestão e consultoria empresarial

Angola 100,00% 100,00% Construção civil e obras públicas

Inglaterra 100,00% - Proprietária de avião

Recuperação, construção, comercialização,

importação, exportação de carros antigos,

Açores 100,00% - máquinas e equipamento diverso e seu aluguer

Sintra 100,00% - Promoção imobiliária

% participação

Nome Sede 2010 2009 Actividade

As empresas controladas incluídas na consoli-dação, pelo método integral, em 31 de Dezembrode 2010 e 2009, suas sedes sociais, actividade eproporção do capital detido em cada exercício sãoas seguintes:

127

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

No âmbito da SGPS

Somague - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Somague - Engenharia, S.A.

PEVR - Parques de Estacionamento de Vila Real, S.A.

Somague Utilities - Sociedade Gestora de

Participações Sociais, S.A.

No âmbito da Somague Utilities

Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.

Engigás Gaeltec, Lta.

Neopul Ireland Lta.

Enfoque - Energias Renováveis, Lda.

Ferropor - Equipamento Ferroviário

No âmbito da Somague Engenharia

Somague Investimentos - Gestão e Serviços, S.A.

Somague TI - Tecnologia de Informação, S.A.

Smartit - Gestão, Organização de Informação e

Consultoria, Lda.

SmartDC - Destruição e Reciclagem de

Documentação Confidencial, Lda.

Somague Ireland, Lta.

Engigás Gaeltec, Lta.

Enfoque - Energias Renováveis, Lda.

No âmbito da Somague Investimentos

Somague Engenharia Madeira, S.A.

Somague - Ediçor, Engenharia, S.A.

Somague PMG - Promoção e Montagem de Negócios, S.A.

CVC - Construções de Cabo Verde, SARL

Sogel - Sociedade Geral de Empreitadas, Lda.

SGIS - Sociedade Geral de Investimentos e Serviços, Lda.

Somague Angola - Construção Obras Públicas, Lda.

Archipelag Aviation

Edimecânica - Engenharia Mecânica e Carros

Clássicos dos Açores, Lda.

Soconstroi

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128

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

b) Empreendimentos conjuntamente controlados:Empresas em que a gestão é conduzida conjun-tamente com uma ou várias sociedades ter-ceiras que participam no seu capital.

As seguintes entidades conjuntamente controladasforam consolidadas pelo método proporcional,dado que a gestão e controlo das mesmas sãoexercidos conjuntamente com os outrossócios/accionistas.

País de % Participação

Nome incorporação 2010 2009

Portugal 47,50% 47,50%

Espanha 80,00% 80,00%

Portugal 75,00% 75,00%

Portugal 70,00% 70,00%

Portugal 45,00% 45,00%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 100,00% 100,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Portugal 50,00% 50,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Irlanda 60,00% 60,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Espanha 80,00% 80,00%

Irlanda 75,00% 75,00%

Portugal 67,50% 67,50%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 80,00% 80,00%

Portugal 55,00% 55,00%

Portugal 65,00% 65,00%

Portugal 37,50% 37,50%

Portugal 25,00% 25,00%

Portugal 47,50% 47,50%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 24,00% 24,00%

Portugal 30,00% 30,00%

Portugal 60,00% 60,00%

Portugal 60,00% 60,00%

Transmetro - Construções do Metropolitano, ACE ("ACE da Transmetro")

UTE Gijón

Somague, Bascol, ACE ("ACE do Fórum Coimbra")

Somague, A. Barbosa Borges, ACE ("ACE das Águas de Barcelos")

Somague, Norlamor, Camilo Sousa Matos, ACE ("ACE das Águas do Marco")

Somague, Soares da Costa, ACE (ACE do Metro de Superficie")

Somague, Bascol, ACE ("ACE do Hospital Pediátrico")

UTE Gordoniz

UTE Abandoibarra

Somague, Irmãos Cavaco, Construtores Molhes do Douro, ACE ("ACE dos Molhes do Douro")

UTE Llodio

UTE Aiboa - Getxo

UTE Alfatejo (Múrcia)

UTE 17 Viv. Llodio

Joint Venture - Bowen Somague

UTE Agadir (Múrcia)

UTE Somague, Sal La Florida

UTE Calle Pizarro (Vigo)

Joint Venture - Somague Bowen Sacyr

Somague, Camilo Sousa Mota, ACE ("ACE das Águas de Gondomar")

Somague, Seth CJT 1F, ACE ("ACE do Jardim do Tabaco")

ACUPM – Agrupamento Construtor de uma Unidade de Piscicultura em Mira, ACE ("ACE da Pescanova")

Infratunel, ACE

Cogeração Sines ACE

Cais cruzeiro 2º fase - ACE

Construtora do Lena, MSF, Novopca - Linha Atlântico Construtoras, ACE ("ACE da A17")

NHBRAGA – Agrupamento Construtor do Novo Hospital de Braga, ACE ("ACE NHBraga")

Somague - Edifer, Empreitada do Estoril Sol, ACE ("ACE Estoril Sol")

Gace, Gondomar ACE ("ACE GACE")

LGC Linha Gondomar Construtores, ACE ("ACE LGC")

SE/NEOPUL/TEODORO, ACE

Somague – Hagen – Aqua Portimão, ACE ("ACE Aqua Portimão")

Continua na pág. seguinte

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129

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

País de % Participação

Nome incorporação 2010 2009

Portugal 85,00% 85,00%

Portugal 34,25% 34,25%

Portugal 100,00% 100,00%

Portugal 100,00% 100,00%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 25,00% 25,00%

Portugal 15,00% 15,00%

Portugal - 26,32%

Portugal 33,33% 33,33%

Portugal 56,25% 40,00%

Portugal 60,00% 60,00%

Portugal 100,00% 60,00%

Portugal 32,50% 32,50%

Portugal 33,33% 33,33%

Portugal 70,00% 70,00%

Portugal 26,32% 26,32%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 13,33% 13,33%

Portugal 33,33% 33,33%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 25,00% 25,00%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 44,78% 44,78%

Portugal 15,75% 15,75%

Portugal 25,00% 25,00%

Portugal 40,00% 40,00%

Portugal 28,33% -

Portugal 65,00% -

Espanha 50,00% 50,00%

Espanha 25,00% 25,00%

Espanha 30,00% 30,00%

Espanha 10,00% 10,00%

Espanha 15,00% 15,00%

Espanha 38,25% 38,25%

Espanha 50,00% 50,00%

Espanha 20,00% 20,00%

Portugal 67,00% 67,00%

Portugal 50,00% 50,00%

Portugal 50,00% -

Projesines – Expansão do Terminal de GNL de Sines, ACE ("ACE Projesines")

Haçor C – Construção do Edifício do Hospital da Ilha Terceira, ACE ("ACE da Haçor")

Somague - Engenharia, Engigás, Neopul – Construtores ACE ("ACE do SEN")

Somague, Neopul, ACE ("ACE do Estaleiro de Pegões")

BPC, CBPO, Agromar, Somague, Profarbil, Kaiser e ACER, ACE ("ACE do Metro")

Somague, Bento Pedroso, Cubiertas, Dragados, ACE ("ACE do Alqueva")

Projectos e Construção das Auto-estradas do Oeste – Nova Estrada ACE ("ACE da Nova Estrada")

Somague, BPC, Engil, SPIE, ACE ("ACE da Linha Amarela")

Engil, Somague - Construção Estação Tratamento Águas Residuais da Madalena, ACE ("ACE da Etar da Madalena")

Somague Hidurbe - Central de Compostagem de Resíduos Orgâncios, ACE

Somague, Mesquita - Casa da Música, ACE ("ACE da Casa da Música")

Somague CVO - Construção da Central de Valorização Orgânica, ACE

Obras Civis L.N. 2.1, ACE ("ACE da Linha do Norte")

Infra-estruturas das Antas - Construção e Obras Públicas, ACE ("ACE das Infra-estruturas das Antas")

Somague, Alberto Couto Alves ACE ("ACE da VL9")

Somague, BPC, Engil - SPIE - SBES, ACE ("ACE da Linha Vermelha")

Construtores das Águas da Linha, ACE ("ACE das Águas da Linha")

Novaponte - Agrupamento para a Construção da Segunda Travessia do Tejo, ACE ("ACE da Novaponte")

Resercávado - Soconstroi, Mesquita, Arnaldo Oliveira - Sistemas de Abastecimento de Água

Somague, Edifer, ACE ("ACE do Freeport")

LMNS Atlântico, ACE ("ACE LMNS")

Somague, Edifer - Etar Alcântara ("ACE da Etar de Alcântara")

Meci - Somague , Cogeração de Setúbal ACE

Asterion Consórcio Português de Aeroportos ACE ("ACE Asterion")

LOC – Litoral Oeste Construtores, ACE ("ACE do LOC")

Haçor - Concessionária do Edifício do Hospital da Ilha Terceira, S.A.

Reforço de Potência da Barragem da Venda Nova ACE

Somague - Tomás de Oliveira, ACE (" ACE Bombél Évora")

UTE Isolux, Málaga

UTE Alcazar Manzanares

UTE Castellbisbal

UTE Orihuela

UTE AVE PORTELA

UTE INECAT

UTE SEVILHA

UTE PONTEVEDRA

Manutenção Algarve

Via Alameda, ACE

Neorail ACE

Continuação da pág. anterior

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130

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

País de % Participação

Passaram a consolidar durante o ano de 2010 os seguintes ACE's: incorporação 2010 2009

Portugal 28.33% -

Portugal - 26.32%

Portugal - 40.00%

Reforço de Potência da Barragem da Venda Nova ACE

Deixaram de consolidar durante o ano de 2010 os seguintes ACE’s:

Somague, BPC, Engil, SPIE, ACE ("ACE da Linha Amarela")

Haçor – Concessionária do Edifício do Hospital da Ilha Terceira, S.A.

País de % Participação

Nome incorporação 2010 2009

Espanha 20,00% 20,00%

Espanha 50,00% 50,00%

Espanha 70,00% 70,00%

Espanha 70,00% 70,00%

Espanha 20,00% 20,00%

Espanha 6,00% 6,00%

Espanha 16,00% 16,00%

Espanha 20,00% 20,00%

Portugal 6,59% 6,59%

UTE Mulle del Leste

UTE As Cancelas

UTE Prado de Fuentes

UTE Somague la Lastra

UTE Puerto Marin

UTE Abrigo Puerto Valência

UTE Auditório de Vigo

UTE Darsenas Servicios

ACE da Normetro

Durante o ano de 2010 foram constituídos e liquida-dos os agrupamentos complementares de empre-sas que se apresentam no quadro abaixo.

As entidades conjuntamente controladas identifi-cadas no quadro abaixo são consideradas nas contasdo Grupo pelo método de equivalência patrimonial,sendo consolidadas integralmente ou proporcional-mente conforme aplicável, pelo accionista, quedetêm o controlo total sobre elas.

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131

SOMAGUE SGPS

Foi excluído da consolidação o empreendimentoconjunto, por se encontrar sem actividade:

Deste modo, as demonstrações financeiras em 31de Dezembro de 2010 integram os activos, pas-sivos, proveitos e custos dos AgrupamentosComplementares de Empresas (“ACE”), na pro-porção em que o Grupo participa nas referidas enti-dades, líquido das eliminações de saldos etransacções na referida proporção, como segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

% Efectiva de

Sede participação Actividade

Madeira 3,77% ConstruçãoMeia Serra, ACE

2010 2009

263.779.120 141.677.765

2.016.639 1.777.063

265.795.760 143.454.828

244.503.681 127.763.726

8.777.011 4.921.004

253.280.691 132.684.730

272.493.445 217.604.488

- - (2.580.047)

(42.907.616) (49.182.360)

(198.098.932) (147.159.918)

(4.180.351) (3.651.980)

(593.007) (592.310)

(3.519.529) (205.687)

(13.334.478) (9.523.666)

(1.173.797) (147.729)

8.685.735 9.720.885

(39.513) (9.223)

8.646.221 9.711.662

Activos correntes

Activos não correntes

Passivos correntes

Passivos não correntes

Vendas e prestação de serviços

Outros rendimentos operacionais

Custo das mercadorias vendidas

Fornecimentos serviços externos

Gastos com pessoal

Amortizações e depreciações

Provisões e perdas de imparidade

Outros gastos operacionais

Resultados financeiros

Lucro antes de imposto sobre rendimento

Imposto sobre rendimento exercício

Lucro líquido

(Unid: Euros)

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132

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

c) Empresas associadas: Empresas em que algumaou algumas sociedades do Grupo exerçam umainfluência significativa na sua gestão (Nota 8).

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as participaçõesem associadas são como segue:

a) Estas empresas encontram-se registadas pelo método deequivalência patrimonial

b) Estas empresas encontram-se registadas pelo custo deaquisição, deduzido das provisões para perdas estimadas nasua realização, quando aplicável.

A empresa Engigás Cabo Verde, na qual o grupodetém uma participação de 100%, não foi consoli-dada porque se encontra sem actividade e emprocesso de dissolução.

A Somague Panamá foi constituída no início do anode 2010, com o objectivo de operar no mercado doPanamá, encontrando-se sem actividade.

d) Existem participações em outras empresas que seencontram registadas ao valor de mercado porquese encontram cotadas. As restantes estão regis-tadas ao custo (conforme divulgado na nota 8).

4.2. Remuneração do pessoal chave da gestão

As remunerações atribuídas aos membros doConselho de Administração, durante os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ascen-deram a 3.627.715 euros e 3.855.953 euros, respec-tivamente. Em cada um destes anos a remuneraçãoatribuída ao Conselho Fiscal foi de 25.000 euros.

27.50% 27.50%

14.40% 14.40%

20.00% 20.00%

100.00% 100.00%

100.00% -

1.00% -

HSE a)

PPPS a)

Complexo Tivane b)

Engigás Cabo Verde b)

Somague Panamá b)

Haçor - Concessionária para o Hospital da Ilha Terceira b)

(%) Participação (%) Participação

2010 2009

4.3. Natureza do relacionamento das partesrelacionadas

A natureza das transacções e saldos com as enti-dades relacionadas, que se apresentam na nota 4.4,são, essencialmente, cedências de Administradores equadros técnicos e prestações de serviços ao Grupo.

4.4. Transacções e saldos pendentes compartes relacionadas

As transacções e saldos entre a Somague SGPS(empresa-mãe) e empresas do grupo incluídas naconsolidação, que são partes relacionadas, forameliminados no processo de consolidação, não sendoalvo de divulgação na presente nota.

Os saldos e transacções entre o grupo e empresasrelacionadas estão detalhados abaixo.

Os termos e condições praticadas entre a SomagueSGPS e partes relacionadas são substancialmenteidênticos aos que normalmente seriam contratados,aceites e praticados entre entidades independentesem operações comparáveis.

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133

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Os saldos com entidades relacionadas em 31 deDezembro de 2010 podem ser detalhados como sesegue:

5. Imposto sobre o rendimento

A Somague SGPS encontra-se sujeita a impostosobre o rendimento das pessoas colectivas(“IRC”), actualmente à taxa de 25%, acrescida deDerrama até à taxa máxima de 1,5% e da derra-ma estadual em 2.5% atingindo uma taxa agre-gada de 29%. No apuramento da matéria colec-tável, à qual é aplicada a referida taxa de impos-to, são adicionados e subtraídos aos resultadoscontabilístico as diferenças entre este e o resul-tado fiscal. Estas diferenças podem ser denatureza temporária ou permanente.

A empresa e algumas das suas participadas (desig-nadamente Somague Engenharia, PMG, Investi-mentos, Utilities, TI, Smartit, Soconstroi Engenharia,Engenharia Ediçor, Engenharia Madeira, Neopul),localizadas em Portugal encontram-se sujeitas

ao regime especial de tributação dos grupos desociedade. Este regime consiste na agregação dosresultados tributáveis de todas as sociedadesincluídas no perímetro de tributação, conforme esta-belecido no artº 70 do código do IRC, deduzidosdos dividendos distribuídos, aplicando-se ao resul-tado global assim obtido a taxa de IRC, acrescidada respectiva derrama. No apuramento da matériacolectável, à qual é aplicada a referida taxa deimposto, são adicionados e subtraídos aos resulta-dos contabilísticos as diferenças entre este resulta-do e o resultado fiscal. Estas diferenças podem serde natureza temporária ou permanente.

De acordo com a legislação em vigor, as decla-rações fiscais estão sujeitas a revisão e correcçãopor parte das autoridades fiscais durante um períodode 4 anos (10 anos para a segurança social até2000 inclusive, e 5 anos após 2001), excepto quando

Vendas a Compras de Valores em

partes partes balanço relativos

Parte relacionada relacionados relacionados a partes relacionados

(1.678.609) 560.309 202.640

(1.194.840) 341.538 11.857.844

(170.509) - 196.894

(512.710) - 23.007.676

- - 217.391

- - 1.026.308

- - 253.683

- - 500.000

(71.836) - 2.314.463

1.380.883 239.295 883.425

(2.247.622) 1.141.142 40.460.326

- - 19.769

- - 1.515.554

- - 1.535.323

Entidade(s) com influência significativa no Grupo

Sacyr S.A.U

Sacyr Vallehermoso

Vallehermoso División Promoción

Valoriza Gestion, S.A.

Sufi, SA

Sufi, Sucursal Portugal

Sacyr Chile

Sacyr Concessões

Somague Imobiliária

Somague SGPS

Associadas

HSE

Soconstroi Engenharia

(Unid: Euros)

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134

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

tenham havido prejuízos fiscais, tenham sidoconcedidos benefícios fiscais ou estejam em cursoinspecções, reclamações ou impugnações, casosesses em que, dependendo das circunstâncias osprazos são alargados ou suspensos.

O Conselho de Administração entende que eventuaiscorrecções resultantes de futuras revisões/inspecçõesfiscais àquelas declarações de impostos não terão

um efeito significativo nas demonstrações finan-ceiras em 31 de Dezembro de 2010.

O grupo procede ao registo de impostos diferidoscorrespondentes às diferenças temporárias entre ovalor contabilístico dos activos e passivos e a corres-pondente base fiscal.

O encargo de imposto registado no exercício findo em 31de Dezembro de 2010 corresponde essencialmente a:

Demonstração de resultados consolidada

Imposto sobre o rendimento corrente

Carga fiscal do imposto sobre o rendimento

Ajustamentos resultantes de imposto sobre o rendimento do exercício de exercícios anteriores

Impostos diferidos

Relacionados com a origem e reversão das diferenças temporárias

Efeito de diferenças da taxa de imposto

Gastos com o imposto sobre o rendimento reportados na DR consolidada

2010 2009

17.253.585

-

9.830.055

4.706.239

31.789.879

9.219.065

917.172

(4.790.044)

(315.111)

5.981.603

(1.152.032)

-

(2.604.965)

7.255.688

Impostos diferidos

Resultado antes de Imposto

Ajustamentos resultantes de imposto sobre o rendimento do exercício de exercícios anteriores

Diferenças temporárias

Diferenças permanentes

Encargo normal de imposto

Tributação autónoma

Dupla tributação internacional

Efeito de diferenças da taxa de imposto

Imposto das sucursais

Poupança fiscal

Ajustamentos resultantes de imposto sobre o redimento do exercício de exercícios anteriores

Imposto diferido

Imposto do exercício

Base fiscal Imposto

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

10.175.764 5.999.174

- (840.724)

(2.604.965) 633.624

(315.111) (753.585)

7.255.688 5.038.489

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135

SOMAGUE SGPS

O movimento ocorrido nos activos e passivos porimposto diferido no exercício de 2010 e 2009, deacordo com as diferenças temporárias que o ge-raram é o seguinte:

2010

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Saldo em Alteração Saldo em

Activos por imposto diferido 01.01.10 Origem (Reversão) de perímetro Transferências 31.12.10

4.626.021 979.362 (8.191) - - 5.597.192

673.588 439.126 - - - 1.112.714

231.707 514.574 (277.359) - - 468.922

1.493.242 - (453.626) - - 1.039.616

- 955.775 - - 1.935.155 2.890.930

151.798 - - (151.798) - -

510.711 53 (101.813) - 29 408.980

7.687.067 2.888.890 (840.989) (151.798) 1.935.184 11.518.354

Imparidade de clientes de cobrança duvidosa

Imparidade para investimentos financeiros

Provisões para outros riscos e encargos

Contratos de construção

Provisões para SAV

Justo valor do instrumentos derivados

Grandes reparações + imobilizado

Saldo em Alteração Saldo em

Passivos por imposto diferido 01.01.10 Origem (Reversão) de perímetro Transferências 31.12.10

140.696 - (1.134) - - 139.562

94.392 - (20.903) - - 73.489

198.111 - (107.665) (40.382) - 50.064

- - (387.031) - 1.935.155 1.548.124

433.199 - (516.733) (40.382) 1.935.155 1.811.239

40% da reavaliação do imobilizado

Mais-valias não tributadas por reinvestimento

Contratos de construção

Proveitos diferidos SAV

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

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136

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

2009

Saldo em Alteração Saldo em

Activos por imposto diferido 01.01.09 Origem (Reversão) de perímetro Transferências 31.12.09

4.351.328 285.696 (11.003) - - 4.626.021

673.588 - - - - 673.588

585.412 2.385 (356.090) - - 231.707

2.042.325 13.770 (562.853) - - 1.493.242

- 151.798 - - - 151.798

720.348 - (209.637) - - 510.711

8.373.001 453.649 (1.139.583) - - 7.687.067

Imparidade de clientes de cobrança duvidosa

Imparidade para investimentos financeiros

Provisões para outros riscos e encargos

Contratos de construção

Justo valor do instrumentos derivados

Grandes reparações + imobilizado

Saldo em Alteração Saldo em

Passivos por imposto diferido 01.01.09 Origem (Reversão) de perímetro Transferências 31.12.09

141.831 - (1.135) - - 140.696

118.187 - (23.795) - - 94.392

163.450 124.425 (89.764) - - 198.111

423.468 124.425 (114.694) - - 433.199

40% da reavaliação do imobilizado

Mais-valias não tributadas por reinvestimento

Contratos de construção

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

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137

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

6. Activos fixos tangíveis

Durante os anos de 2010 e 2009, os movimentosocorridos nos activos fixos tangíveis, bem como nasrespectivas depreciações e perdas por imparidadeacumuladas, foram os seguintes:

Dezembro 2010

Efeito de

Saldo a conversão Alteração Transferências Saldo a

01.01.10 cambial de perímetro Adições Alienações e abates 31.12.10

10.771.717 - 15.325 - - - 10.787.042

44.354.409 99.760 157.901 508.791 (1.013.647) (3.357.946) 40.749.268

105.046.712 72.947 1.398.639 3.472.314 (8.118.282) (4.543.965) 97.328.365

19.382.693 14.016 - 1.412.944 (926.284) (109.173) 19.774.196

4.489.463 - - - - (4.489.463) -

19.592.075 18.653 3.856 461.844 (178.232) (783.202) 19.114.994

1.244.275 1.178 - 142.211 (164.693) 3.641.193 4.864.164

5.209.784 - (1.079.080) 3.433.968 - (1.918.168) 5.646.504

12.500 - - - - - 12.500

210.103.628 206.554 496.641 9.432.072 (10.401.138) (11.560.724) 198.277.033

(115.910.884) (112.442) (1.555.917) (11.029.325) 8.125.355 8.756.934 (111.726.279)

94.192.744 94.112 (1.059.276) (1.597.253) (2.275.783) (2.803.790) 86.550.754

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outros activos fixos tangíveis

Activos fixos tangíveis em curso

Adiantam. por conta activos fixos tangíveis

Depreciações acumuladas e imparidade

Dezembro 2009

Efeito de

Saldo a conversão Alteração Transferências Saldo a

01.01.09 cambial de perímetro Adições Alienações e abates 31.12.09

10.771.717 - - - - - 10.771.717

43.883.505 (194.763) 3.979 1.498.713 (1.137.465) 300.440 44.354.409

89.691.494 12.500 5.281 8.277.003 (1.125.231) 8.185.665 105.046.712

18.271.090 15.225 - 1.848.846 (720.343) (32.125) 19.382.693

4.399.418 - - 133.006 (32.346) (10.615) 4.489.463

19.002.166 17.504 12.131 859.218 (75.494) (223.450) 19.592.075

9.257.085 - - 1.753.926 - (9.766.736) 1.244.275

644.889 - (4.645) 5.107.873 - (538.333) 5.209.784

- - - - (42.581) 55.081 12.500

195.921.364 (149.534) 16.746 19.478.585 (3.133.460) (2.030.073) 210.103.628

(106.310.906) (43.418) 2.281 (13.274.684) 2.261.447 1.454.396 (115.910.884)

89.610.458 (192.952) 19.027 6.203.901 (872.013) (575.677) 94.192.744

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo

Outros activos fixos tangíveis

Activos fixos tangíveis em curso

Adiantam. por conta activos fixos tangíveis

Depreciações acumuladas e imparidade

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

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138

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

7. Activos fixos intangíveis

Durante os anos de 2010 e 2009, os movimentosocorridos nos activos fixos intangíveis, bem comonas respectivas depreciações e perdas por impari-dade acumuladas, foram os seguintes:

Dezembro 2010

Saldo a Alterações Transferências Saldo a

01.01.10 de perímetro Aumentos Reduções e abates 31.12.10

- 9.890 - - - 9.890

- - 131.376 - 5.332.981 5.464.357

114.944 - - - - 114.944

- - - - 3.652.118 3.652.118

- 1.360 - - - 1.360

5.600.000 (5.600.000) - - - -

27.669.789 - - (868.038) - 26.801.751

33.384.733 (5.588.750) 131.376 (868.038) 8.985.099 36.044.420

(95.018) (11.250) (937.730) - (5.754.738) (6.798.736)

33.289.715 (5.600.000) (806.354) (868.038) 3.230.361 29.245.684

Despesas de investigação e desenvolvimento

Programas de computadores

Propriedade industrial

Direitos de concessão

Outros activos intangíveis

Activos fixos intangíveis em curso

Goodwill

Depreciações acumuladas e imparidade

Dezembro 2010

Saldo a Alterações Transferências Saldo a

01.01.09 de perímetro Aumentos Reduções e abates 31.12.09

124.049 - - - (9.105) 114.944

- - - 5.600.000 - - 5.600.000

28.764.009 - - (1.094.220) - 27.669.789

28.888.058 - 5.600.000 (1.094.220) (9.105) 33.384.733

(88.221) - (8.568) - 1.771 (95.018)

28.799.837 - 5.591.432 (1.094.220) (7.334) 33.289.715

Propriedade industrial

Activos fixos intangíveis em curso

Goodwill

Depreciações acumuladas e imparidade

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

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SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

7.1. Goodwill

Durante os anos de 2010 e 2009, os movimentosocorridos no goodwill, foram os seguintes:

Foram efectuados testes de imparidade conformedefinido na alínea e) das bases de consolidação. Ovalor de uso, correspondente ao valor presente dosfluxos de caixa futuros, teve por base os orçamentosdas unidades geradoras de caixa, devidamenteaprovados pelo Conselho de Administração, tendosido considerado uma média de 5 anos. As projecçõesde fluxos de caixa para além dos 5 anos foram extra-poladas utilizando uma perpetuidade sobre o valor dosfluxos de caixa estimados para o 5º ano.

Dezembro 2010

Percentagem Saldo a Adições/ Saldo a

de aquisição 01.01.10 redução 31.12.10

100.00 18.482.450 18.482.450

50.00 998.953 - 998.953

57.62 54.338 - 54.338

100.00 4.792.761 - 4.792.761

20.00 1.171.798 - 1.171.798

32.63 1.301.451 - 1.301.451

3.59 868.038 (868.038) -

27.669.789 (868.038) 26.801.751

(Unid: Euros)

Somague Engenharia

Somague - Ediçor

CVC

Somague Investimentos

Neopul

CVC

Engigás

Dezembro 2009

Percentagem Saldo a Adições/ Saldo a

de aquisição 01.01.09 redução 31.12.09

100.00 18.482.450 18.482.450

50.00 998.953 - 998.953

57.62 54.338 - 54.338

100.00 4.792.761 - 4.792.761

20.00 1.171.798 - 1.171.798

32.63 1.301.451 - 1.301.451

3.59 868.038 - 868.038

27.669.789 - 27.669.789

(Unid: Euros)

Somague Engenharia

Somague - Ediçor

CVC

Somague Investimentos

Neopul

CVC

Engigás

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140

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

8. Investimentos em associadas

Os investimentos em associadas encontram-se re-gistados pelo método de equivalência patrimonial,conforme segue:

Os investimentos em associadas encontram-seregistados pelo método de equivalência patrimonial,conforme segue:

9. Outros investimentos

9.1. Participações em empreendimentosconjuntos consolidados pelo métodode equivalência patrimonial

(Unid: Euros)

Valor do

% participação Custo aquisição Imparidade balanço

1,00% 10.000 - 10.000

100,00% 7.524 - 7.524

100,00% 1.634 (1.634) -

20,00% 1.051 - 1.051

10 - 10

20.220 (1.634) 18.586

HAÇOR – Concessionária do Edifício do Hospital da Terceira

Somague Panamá, S.A.

Engigás Cabo Verde

Complexo Tivane

Espaço Belém

(Unid: Euros)

Resultado Valor do

Partes de capital em outras empresas % participação Capital próprio do exercício balanço

20,00% 1.583.630 (76.370) 1.583.630

6,00% 2.804 374.504 2.804

50,00% 60.000 60.000 60.000

16,00% 464.793 464.793 464.793

20,00% 368.546 368.546 368.546

2.479.773 1.191.473 2.479.773

Ute Mulle del Leste

Ute Abrigo Puerto Valencia

Ute As Cancelas

Ute Auditorio de Vigo

Ute Darsena de Servicios

(Unid: Euros)

Resultado Valor do

Partes de capital em associadas % participação Capital próprio do exercício balanço

27,50% 387.296 (7.606) 387.296

14,40% (1.292.306) (241.083) (1.292.306)

(905.009) (248.690) (905.009)

HSE

PPPS

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141

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

9.2. Participações em empresas cotadas enão cotadas

As participações em empresas cotadas encon-tram-se registadas ao custo de aquisição e sãoajustadas para o valor de mercado.

As restantes participações estão registadas aocusto de aquisição, deduzidas de ajustamentospara perdas de imparidade estimadas.

Custo Valor

aquisição Imparidade balanço

10.673 (1.401) 9.272

8.434 - 8.434

4.460.400 (3.191.456) 1.268.944

500.000 (410.000) 90.000

9.128 (9.128) -

64.270 (64.270) -

199.519 (199.519) -

20 - 20

319 - 319

10.392 (9.840) 552

110.000 (110.000) -

100 (100) -

23.942 (23.942) -

2.759 (2.759) -

5 - 5

5 - 5

6.375 - 6.375

12.750 - 12.750

6.375 - 6.375

5.625 - 5.625

12.500 - 12.500

11.875 - 11.875

24.940 - 24.940

80.000 - 80.000

56.000 - 56.000

24.938 (24.938) -

4.988 - 4.988

7.482 - 7.482

10 - 10

5.005 - 5.005

5 - 5

66.259 - 66.259

5.725.093 (4.047.353) 1.677.740

Participações cotadas

Banco Comercial Português

Banco Totta & Açores

Sport Lisboa Benfica

Futebol Clube do Porto

Participações não cotadas

Soc. Emp. Somague (Angola)

Pirites Alentejanas

União de Leiria

Empresa Edit. Electrotécnica

Companhia Port. Electricidade

Douro (Gestão e Promoção Imobiliária)

Boavista Futebol Clube

Enerviz

Unitenis - Soc. Empreend. Ténis

Engibrás

Espaço Belém

Auto-Estradas do Oeste, S.A.

Parques Futuros Sec. XXI, S.A.

Portas da Lagoa, S.A.

Madalenagir, S.A.

S.D.C.P.V. S.A.

3 P Serviços, S.A.

Momasoteco, S.A.

Marítimo SAD

Via Madeira

Via Expresso

Alverca Futebol Clube

Bomba H

AREAM

Túnel do Marão Operadora

Auto-Estradas do Marão

Escala Vila Franca

Obrigações BCA - Cabo Verde

(Unid: Euros)

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142

9.3. Outros empréstimos concedidos

Os empréstimos concedidos estão registados aocusto de aquisição, deduzidos de ajustamentospara perdas de imparidade estimadas.

O movimento das perdas de imparidade para osoutros investimentos financeiros foi com segue:

10. Outros activos não correntes comempresas do grupo

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

Custo Valor

aquisição Imparidade balanço

671.568 (671.568) -

90 - 90

57.362 - 57.362

1.392.768 - 1.392.768

50.000 - 50.000

2.057.331 - 2.057.331

1.016.500 - 1.016.500

5.245.619 (671.568) 4.574.051

Outros empréstimos concedidos

Assiconstroi / Amadeu Gaudêncio

Archipelag Aviation

Bomba H

PPPS

Auto-Estradas do Marão

Via Expresso

Momasoteco, S.A.

(Unid: Euros)

2010 2009

23.007.676 22.494.966

11.848.361 11.197.743

- 2.000.000

34.856.037 35.692.709

Valoriza Gestion

Sacyr Vallehermoso

Somague Imobiliária

(Unid: Euros)

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

(Unid: Euros)

Saldo a Saldo a

01.01.10 Aumentos Reduções 31.12.10

2.349.274 1.698.079 - 4.047.353

671.568 - - 671.568

3.020.842 1.698.079 - 4.718.921

Perdas de imparidade em partes de capital em outras empresas

Perdas de imparidade em empréstimos concedidos

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143

(Unid: Euros)

Saldo a Saldo a

01.01.10 Aumentos Reduções Regularizações 31.12.10

1.192.051 435.194 (26.475) - 1.600.770

250.000 20.557 (221.405) 104.062 153.214

1.442.051 455.751 (247.880) 104.062 1.753.984

Perdas de imparidade em mercadorias

Perdas de imparidade em produtos acabados e intermédios

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

11. Inventários

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

O movimento das perdas de imparidade para osinventários foi como segue:

12. Clientes

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

(Unid: Euros)

2010 2009

499.012.319 530.006.035

9.831.688 8.776.914

(35.185.695) (30.221.149)

473.658.312 508.561.800

Clientes, conta corrente

Clientes, títulos a receber

Perda por imparidade

(Unid: Euros)

2010 2009

25.552.652 28.469.020

1.225.567 8.805.952

9.985.784 3.282.428

22.035.052 13.119.795

- -

(1.753.984) (1.442.050)

57.045.071 52.235.145

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo (nota 25)

Produtos e trabalhos em curso (nota 26)

Produtos acabados e intermédios (nota 26)

Mercadorias (nota 25)

Adiantamento por conta de compras

Perda por imparidade (nota 25 e 26)

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144

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

O movimento das perdas de imparidade parados clientes foi como segue:

13. Outros devedores

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o saldodesta rubrica resulta de operações realizadaspela empresa e pelas suas participadas nodecurso normal da sua actividade:

O movimento das perdas de imparidade parados outros devedores foi como segue:

(Unid: Euros)

Saldo a Efeito Saldo a

01.01.10 Aumentos Reduções cambial Utilizações Transferências 31.12.10

30.221.149 5.857.236 (474.801) 2.143 (174.701) (245.331) 35.185.695

30.221.149 5.857.236 (474.801) 2.143 (174.701) (245.331) 35.185.695

Perdas de imparidade em clientes

(Unid: Euros)

Saldo a Saldo a

01.01.10 Aumentos Reduções Transferências 31.12.10

13.096.884 245.247 (216.395) 245.331 13.371.067

13.096.884 245.247 (216.395) 245.331 13.371.067

Perdas de imparidade em outros devedores

(Unid: Euros)

2010 2009

Outros devedores

Perda por imparidade

58.506.457 58.436.910

(13.371.067) (13.096.884)

45.135.390 45.340.026

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145

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

14. Caixa e bancos

Caixa e bancos podem ser decompostos comose segue:

Os valores incluídos na rubrica de caixa e equiv-alentes são determinados de forma a incluir ape-nas os valores cuja realização é possível numperíodo inferior a três meses contados a partir dadata do balanço.

Efeito das alterações de perímetro no caixa eseus equivalentes

(Unid: Euros)

2010 2009

Numerário

Depósitos bancários

Títulos negociáveis

Outras aplicações tesouraria

838.366 955.618

99.381.969 67.699.408

13.814.758 4.302.905

3.683.696 5.369.520

117.718.789 78.327.451

(Unid: Euros)

Edimecânica

Soconstroi Engenharia

Ferropor

Neorail

Archipelag Aviation

ACE Linha Amarela

69.837

19.830

9.289

6.142

17

(71.063)

34.051

15. Outros activos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

A rubrica de estado e outros entes públicos tema seguinte composição:

16. Capital próprio

Em 31 de Dezembro de 2010, o capital daEmpresa era constituído por 26.100.000 acçõesao portador, com o valor nominal de cinco Euroscada.

O capital da empresa era em 31 de Dezembro de2010 detido em 100% pela Sacyr Vallehermoso.

Diferenças de consolidação: As diferenças deconsolidação, decorrentes da aquisição de par-ticipações financeiras, estão registadas em ca-pitais próprios ou no activo, na rúbrica “goodwill”,consoante a data a que se reportam e a respec-tiva natureza. Assim, as registadas em capitaispróprios correspondem à diferença entre o custode aquisição das participações financeiras e aproporção nos capitais próprios das empresas a

(Unid: Euros)

2010 2009

Empresas do Grupo

Adiantamentos a fornecedores

Estado e outros entes públicos

114.188 12.178.900

34.492.646 24.973.967

10.079.600 16.103.327

44.686.434 53.256.194

(Unid: Euros)

2010 2009

Imposto sobre Rendimento

das Pessoas Colectivas

Imposto sobre Rendimento

das Pessoas Singulares

Imposto sobre valor acrescentado

Contribuições para segurança social

1.729.925 5.598.514

- -

8.323.894 10.504.615

25.781 198

10.079.600 16.103.327

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146

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

que aquelas se referem, reportadas a 31 deDezembro de 1993, data das primeiras demons-trações financeiras consolidadas.

Diferenças de transposição: As diferenças detransposição decorrem do efeito da conversãopara Euros de demonstrações financeiras deempresas participadas, originalmente expressasem moeda estrangeira.

Reservas legais: De acordo com o artº 295 doCSC, pelo menos 5% do resultado tem de serdestinado à constituição ou reforço da reservalegal até que esta represente pelo menos 20% docapital social.

A reserva legal não é distribuível a não ser emcaso de liquidação e só pode ser utilizada paraabsorver prejuízos, depois de esgotadas todasas outras reservas, ou para incorporação no ca-pital social (artº 296 do CSC)

17. Financiamentos

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

(a) A rubrica “financiamentos bancários” é com-posta pelos seguintes contratos:

- Contrato de financiamento celebrado em 12 deFevereiro de 2001 por um prazo de treze anos, oqual, em 31 de Dezembro de 2010 vencia juros auma taxa média de 2,55% e apresentava umvalor em dívida de 409.329 Euros. Em garantiadeste financiamento foi constituído um penhorem primeiro grau sobre a totalidade das acçõesda empresa.

50.000.000 Euros, o qual, em 31 de Dezembro de2010 vencia juros a uma taxa média de 4,4% e apre-sentava um valor em dívida de 26.000.000 Eurosdos quais 18.000.000 Euros a médio e longo prazo.

- Empréstimo bancário celebrado em 14 deJunho de 2010 no montante de 154.120 Euros,por um prazo de 10 anos. Em 31 de Dezembrode 2010 apresentava um valor de 153.250Euros e vencia juros a uma taxa média anual de4,9%.

(b) O empréstimo de papel comercial classificadoa médio e longo prazo é composto pelasseguintes emissões:

- Emissão subscrita em 15 de Dezembro de2010 no valor de 20.000.0000 Euros, a qual, em31 de Dezembro de 2010, vencia juros a umataxa média anual de 5,512%. O contrato progra-ma ao abrigo do qual foi efectuado poderá serutilizado pela Somague Engenharia e Neopul etermina em 6 de Janeiro de 2013.

- Emissão subscrita em 15 de Dezembro de2010 no valor de 5.000.000 Euros, a qual, em 31de Dezembro de 2010, vencia juros a uma taxamédia anual de 3,57%. O contrato programa aoabrigo do qual foi efectuado termina em 17 deJaneiro de 2013.

- Emissão subscrita em 15 de Dezembro de2010 no valor de 10.000.000 Euros, a qual, em31 de Dezembro de 2010, vencia juros a umataxa média anual de 3,569%. O contrato progra-ma ao abrigo do qual foi efectuado termina em12 de Setembro de 2012.

- Emissão subscrita em 17 de Dezembro de2010 no valor de 4.000.000 Euros, a qual, em 31de Dezembro de 2010, vencia juros a uma taxamédia anual de 3,313%. O contrato programaao abrigo do qual foi efectuado termina em 15de Setembro de 2015.

(Unid: Euros)

2010 2009

Financiamentos bancários

não correntes (a)

Papel comercial (M/L prazo) (b)

Instrumentos derivados (c)

18.562.579 7.676.238

39.199.595 34.953.646

- 572.824

57.762.174 43.202.708

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147

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

18. Provisões

Em 31 de Dezembro de 2010 esta rubrica tinha aseguinte composição:

O montante de 23.874.016 Euros correspondem aestimativa de custos a incorrer no período de garan-tia das obras.

A provisão para processos judiciais em curso foiconstituída com base no julgamento de Conselhode Administração quanto ao seu desfecho, bemcomo em informações obtidas dos advogados daEmpresa e dos seus consultores externos.

A provisão para capitais próprios negativos discri-mina-se da seguinte forma:

O montante de 2.008.432 Euros de provisão paraimpostos, diz respeito a impugnações judiciais e recla-mações graciosas, que à data do balanço e por não seconhecer o seu desfecho, o Grupo apresentou nasdemonstrações financeiras com base na melhor esti-mativa, sendo o seu montante revisto todos os anos.

As outras provisões dizem essencialmente respeitoa perdas esperadas com contratos de construção,que são reconhecidas como custo do período nasua totalidade.

19. Fornecedores não correntes

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

Esta conta reflecte as garantias prestadas porfornecedores, como garantia de boa execução deobra.

20. Outros passivos não correntes

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

(Unid: Euros)

Saldo a Equivalência Actualização Alterações Saldo a

01.01.10 patrimonial cambial Aumentos Reduções de perímetro Transferências 31.12.10

19.391.872 - 127.337 7.067.711 (3.657.330) 405.962 538.463 23.874.016

862.999 - - 1.385.000 - - - 2.247.999

2.678.203 (128.238) - - - (323.669) 2.804 2.229.101

1.427.335 - 5.130 583.472 - - (7.504) 2.008.432

0 - - - - - - -

1.352.630 - - 962.900 (909.606) - 1.798 1.407.722

25.713.039 (128.238) 132.467 9.999.082 (4.566.936) (323.669) 535.562 31.767.270

Provisões para garantias

Processos judiciais em curso

Provisões p/ capitais próprios negativos

Impostos

Benefícios de reforma

Outras

(Unid: Euros)

2010 2009

PPPS

UTE La Lastra

UTE Puerto Marin

Normetro

UTE Prados Fuentes

1.292.306

550.161

380.000

6.251

383

2.229.101

(Unid: Euros)

2010 2009

Fornecedores, conta retenções 15.132.889 15.254.783

(Unid: Euros)

2010 2009

Fornecedores de imobilizado,

conta corrente 6.642.089 8.357.284

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148

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

21. Fornecedores correntes

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

22. Financiamentos correntes

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

(a) Os descobertos bancários, contas correntescaucionadas e empréstimos bancários vencemjuros às taxas correntes de mercado, para ope-rações similares.

(b) Emissão subscrita em 22 de Dezembro de 2010no valor de 13.000.000 Euros, a qual em 31 deDezembro de 2010 vencia juros a uma taxamédia anual de 5,01%. O contrato programa aoabrigo do qual foi efectuado termina em 24 deAgosto de 2011.

23. Outros passivos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

Na rubrica de “facturação antecipada”, os montantesde 142.695.328, em 2010, e 119.818.745, em 2009,dizem respeito aos proveitos diferidos, que resultamda aplicação do método da percentagem de acaba-mento, conforme descrito no ponto 3.3 alínea x).

A rubrica de estado e outros entes públicos tem aseguinte composição:

(Unid: Euros)

2010 2009

Fornecedores, conta corrente

Fornecedores, retenções

Fornecedores, títulos a pagar

Fornecedores, facturas em

recepção e conferência

219.303.893 193.162.390

15.997.516 14.590.357

8.757.256 9.689.883

12.536.030 8.023.420

256.594.695 225.466.050

(Unid: Euros)

2010 2009

Adiantamentos por conta de vendas

Empresas do Grupo

Adiantamentos de clientes

Fornecedores de imobilizado,

conta corrente

Estado e outros entes públicos

Facturação antecipada

Outros credores

5.974 -

568.925 1.505.266

59.483.250 84.594.182

4.717.704 7.184.968

6.811.243 3.191.688

142.695.328 119.818.745

61.939.187 79.401.392

276.221.611 295.696.241

(Unid: Euros)

2010 2009

Imposto sobre Rendimento

das Pessoas Colectivas

Imposto sobre Rendimento

das Pessoas Singulares

Imposto sobre o valor acrescentado

Constribuições para segurança social

Outros impostos

666.771 -

2.423.303 1.285.833

1.504.168 -

2.122.109 1.905.855

94.892 -

6.811.243 3.191.688

(Unid: Euros)

2010 2009

Descoberto bancário / Conta

caucionada (a)

Papel comercial (b)

Outros financiamentos

100.307.866 161.175.093

13.000.000 2.500.000

175.820 2.965.610

113.483.686 166.640.703

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149

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

24. Vendas e prestações de serviçospor mercados geográficos

As vendas de mercadorias e as prestações deserviços efectuadas nos exercícios findos em 31 deDezembro de 2010 e 2009 distribuem-se daseguinte forma:

24.1. Prestações de serviços de contratos deconstrução

Na rubrica de prestações de serviços, o montantede rendimentos referentes a contratos de cons-trução é de 792.605.195 em 2010 e 776.177.080 em2009, os quais resultam da aplicação do método dapercentagem de acabamento para o reconheci-mento do rédito (nota 3.3 xvii).

24.2. Activos e passivos registados pelaaplicação do método de percentagemde acabamento nos contratos deconstrução

As diferenças resultantes entre a facturação emitidae os rendimentos apurados no exercício, pela apli-cação do método da percentagem de acabamento,encontram-se registados no activo na rubrica de

clientes e no passivo na rubrica de outros passivosfinanceiros. A discriminação dos montantes é comosegue:

25. Outros rendimentos eganhos operacionais

Os outros rendimentos e ganhos operacionais, nosexercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e2009 apresentam a seguinte decomposição:

(a)A rubrica de rendimentos suplementares inclui essen-

cialmente cedências de materiais diversos, alugueres

de equipamento e indeminizações.

(Unid: Euros)

2010 2009

Continente

Angola

Irlanda

Açores

Espanha

Madeira

Cabo Verde

Brasil

Moçambique

Marrocos

389.656.354 342.699.021

182.572.538 191.172.556

66.123.296 91.937.442

55.510.704 67.056.256

43.035.738 43.946.460

31.359.795 34.403.319

30.674.038 24.316.040

357.626 1.278.977

33.761 138.110

7.500 7.500

799.331.350 796.955.681

(Unid: Euros)

2010 2009

Acréscimo de rendimentos

Facturação antecipada

53.339.669 59.695.428

(142.695.328) (119.818.745)

(89.355.659) (60.123.317)

(Unid: Euros)

2010 2009

Rendimentos suplementares (a)

Trabalhos para a própria empresa

Outros rendimentos e ganhos

operacionais

Benefícios de penalidades

contratuais

Reversão amortizações e

ajustamentos

Correcções relativas a exercícios

anteriores

Ganhos em imobilizações

Redução de provisões

Subsídios à exploração

Indemnizações

Ganhos em existências

26.668.809 27.741.387

1.449.758 4.634.766

4.160.353 4.091.930

89.750 2.867.714

943.715 2.041.848

1.387.187 1.509.886

788.502 795.537

4.566.936 589.439

35.139 215.202

2.241.975 165.878

347.262 98.136

42.679.386 44.751.723

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150

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

26. Custo das vendas

O custo das vendas, nos exercícios findos em 31 deDezembro de 2010 e 2009, apresentou a seguintecomposição:

2010

2009

Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo Mercadorias Total

28.469.020 13.119.795 41.588.815

- - -

113.807.607 9.323.904 123.131.510

(25.552.652) (22.035.052) (47.587.704)

116.723.975 408.647 117.132.621

- (1.192.051) (1.192.051)

- - -

- (408.720) (408.720)

- (1.600.770) (1.600.770)

(25.552.652) (20.434.282) (45.986.934)

Activo bruto:

Saldo em 01 de Janeiro de 2010

Alteração de perímetro

Compras

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 (nota 11)

Custo do exercício

Imparidades acumuladas em inventários

Saldo em 01 de Janeiro de 2010

Alteração de perímetro

Reforços/reduções

Saldo em 31 de Dezembro de 2010

Valor líquido:

Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo Mercadorias Total

29.263.546 11.821.541 41.085.087

159.708.997 2.895.427 162.604.424

(28.469.020) (13.119.795) (41.588.815)

160.503.523 1.597.173 162.100.696

- - -

- - -

- (1.192.051) (1.192.051)

- (1.192.051) (1.192.051)

(28.469.020) (11.927.744) (40.396.764)

Activo bruto:

Saldo em 01 de Janeiro de 2009

Alteração de perímetro

Compras

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 (nota 11)

Custo do exercício

Imparidades acumuladas em inventários

Saldo em 01 de Janeiro de 2009

Alteração de perímetro

Saldo em 31 de Dezembro de 2009

Valor líquido:

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

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151

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

27. Variação da produção

A variação da produção, nos exercícios findos em31 de Dezembro de 2010 e 2009, apresentou aseguinte composição:

2010

Produtos e trabalhos Produtos acabados

em curso e intermédios Total

Activo bruto:

Saldo em 1 de Janeiro de 2010

Alteração de perímetro

Regularização de existências

Aumento/redução do exercício

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 (nota 11)

Imparidades acumuladas em inventários:

Saldo em 1 de Janeiro de 2010

Regularização

Reforços/reduções

Saldo em 31 de Dezembro de 2010

Valor líquido:

8.805.952 3.282.428 12.088.381

- - -

(6.880.298) 6.934.360 54.062

(700.086) (231.005) (931.091)

1.225.568 9.985.784 11.211.351

- (250.000) (250.000)

- (104.062) (104.062)

- 200.848 200.848

- (153.214) (153.214)

1.225.568 9.832.569 11.058.137

2009

Produtos e trabalhos Produtos acabados

em curso e intermédios Total

Activo bruto:

Saldo em 1 de Janeiro de 2009

Alteração de perímetro

Regularização de existências

Aumento/redução do exercício

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 (nota 11)

Imparidades acumuladas em inventários:

Saldo em 1 de Janeiro de 2009

Reforços

Reduções e utilizações

Saldo em 31 de Dezembro de 2009

Valor líquido:

9.622.374 3.216.278 12.838.652

- - -

236.540 - 236.540

(1.052.961) 66.151 (986.811)

8.805.952 3.282.428 12.088.381

- (302.878) (302.878)

- 52.878 52.878

-

- (250.000) (250.000)

8.805.952 3.032.428 11.838.381

(Unid: Euros)

(Unid: Euros)

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152

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

28. Fornecimentos e serviços externos

Na rubrica de fornecimentos e serviços externosencontram-se essencialmente registados os custosincorridos com subempreitadas de contratos deconstrução, alugueres de equipamento e trans-portes de mercadorias.

29. Gastos com o pessoal

O número médio de empregados ao serviço dasprincipais empresas incluídas na consolidação(Nota 4) nos exercícios findos em 31 de Dezembrode 2010 e 2009 foi o seguinte:

Os gastos com o pessoal nos exercícios findosnaquelas datas foram como segue:

30. Outros gastos e perdasoperacionais

Os gastos e perdas operacionais, nos exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, apre-sentam a seguinte decomposição:

(a) A rubrica de imposto inclui essencialmente opagamento de 1% de imposto do selo que recaísobre os todos os recebimentos de clientes emAngola.

(b) Dentro da rubrica de outros custos e perdasoperacionais, estão incluídos custos comexpropriações incorridos na obra do Túnel doMarão, num total de 1.909.282 euros.

Somague Engenharia

Somague Engenharia - Sucursal Angola

Somague Ediçor

Somague Angola

Somague Engenharia Madeira

CVC

Somague, Neopul - ACE

Somague TI

Somague Engenharia - Sucursal Cabo Verde

Somague Engenharia - Sucursal Brasil

Somague Engenharia - Sucursal Espanha

Somague Engenharia - Sucursal Irlanda

Somague Investimentos

Somague Utilities

PMG

Smartit

Neopul

Neopul - Sucursal Espanha

Engigás

Enfoque

1.262 1.230

568 967

388 383

152 54

120 126

129 115

70 65

27 29

18 7

7 6

4 6

- 4

2 2

1 1

- 2

- -

257 263

24 22

- 175

- -

3.029 3.457

2010 2009

(Unid: Euros)

2010 2009

Remunerações

Pensões

Encargos sociais

97.135.331 95.209.697

391.992 392.194

20.512.816 25.507.576

118.040.139 121.109.467

(Unid: Euros)

Donativos

Indemnizações

Perdas em existências

Perdas em imobilizações

Multas e penalidades

Correcções relativas a exercícios

anteriores

Impostos

Outros gastos e perdas operacionais (a)

891.953 383.851

2.996.469 793.030

28.975 144.877

92.758 749.310

131.499 178.931

48.626 3.549.496

8.978.341 7.072.102

4.390.705 3.569.527

17.559.326 16.441.124

2010 2009

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153

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

31. Gastos e perdas financeiras

Os gastos e perdas financeiras, nos exercícios findosem 31 de Dezembro de 2010 e 2009, apresentam aseguinte decomposição:

32. Rendimentos e ganhos financeiros

Os rendimentos e ganhos financeiros, nos exercí-cios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009,apresentam a seguinte decomposição:

33. Locação

33.1. Locação operacional

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubricatinha a seguinte composição:

A informação acima referida respeita a rendasfuturas (capital e juros) dos contratos de ALD quese encontram em vigor nos referidos períodos, re-ferentes a viaturas ligeiras.

(Unid: Euros)

2010 2009

Juros suportados

Outros gastos e perdas financeiras

Diferenças de câmbio desfavoráveis

Garantias bancárias e seguros

de crédito

Imparidade para aplicações

financeiras

Perdas em investimentos financeiros

em associadas

Comissões de factoring

13.077.104 12.860.467

1.585.730 2.181.593

116.932 1.102.933

3.601.391 2.448.192

- 9.000

331.084 907.359

376.516 385.863

19.088.757 19.895.407

(Unid: Euros)

2010 2009

Juros obtidos

Rendimentos em investimentos

em associadas

Descontos de pronto pagamento

obtidos

Outros rendimentos e ganhos

financeiros

Diferenças de câmbio favoráveis

7.707.642 11.170.513

1.665.614 1.162.150

- 496.167

506.518 857.904

- 1.445.359

9.879.774 15.132.093

(Unid: Euros)

2010 2009

Locação operacional

Até um ano

Entre um e cinco anos

1.556.797 1.111.552

819.390 741.962

2.376.186 1.853.514

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154

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

33.2. Locação financeira

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as locaçõesfinanceiras apresentam a seguinte decomposição:

Os contratos de locação financeira vencem juros ataxas de mercado e têm períodos de vida definidos.

O valor actualizado dos pagamentos representa ocapital em divida de cada um dos contratos delocação financeira em vigor à data.

O valor dos pagamentos mínimos inclui além docapital em divida os juros que se encontram previs-tos pagar nos contratos acima referidos.

Os bens que se encontram em locação financeirasão essencialmente equipamentos para esca-vações e terraplanagem, equipamentos para cons-trução de estradas e o edifício onde se encontra asede do Grupo.

34. Análise de riscos

Princípios gerais

O risco financeiro é o risco de o justo valor ou osfluxos de caixa futuros de um instrumento financeirovirem a variar e de se virem a obter resultados

diferentes do esperado, sejam estes positivos ou negativos, alterando o valor patrimonial do Grupo.

No desenvolvimento das suas actividades correntes, oGrupo está exposto a uma variedade de riscos finan-ceiros susceptíveis de alterarem o seu valor patri-monial, os quais, de acordo com a sua natureza, sepodem agrupar nas seguintes categorias:

• Risco de mercado• Risco de taxa de câmbio • Risco de taxa de juro

• Risco de liquidez • Risco de crédito

A gestão dos riscos acima referidos - riscos quedecorrem, em grande medida, da imprevisibili-dade dos mercados financeiros – exige a apli-cação criteriosa de um conjunto de regras emetodologias aprovadas pela Administração,cujo objectivo último é a minimização do seupotencial impacto negativo no valor patrimonial eno desempenho do Grupo.

(Unid: Euros)

2010 2009

Valor actualizado Pagamentos Valor actualizado Pagamentos

dos pagamentos mínimos dos pagamentos mínimos

- - 3.686.639 3.824.873

3.454.301 3.617.158 2.929.323 3.003.000

1.974.660 2.045.537 1.699.056 1.715.852

895.960 925.232 196.399 197.887

286.931 292.188 - -

- 6.880.115 - 8.741.612

- - (268.263) - (230.194)

6.611.852 6.611.852 8.511.418 8.511.418

2011

2012

2013

2014

2015 e seguintes

Juros futuros

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155

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Com este objectivo, toda a gestão é orientadaem função de duas preocupações essenciais:

• Reduzir, sempre que possível, flutuações nosresultados e cash flows sujeitos a situações derisco;

• Limitar os desvios face aos resultados prevision-ais, através de um planeamento económico efinanceiro rigoroso, assente em orçamentos pluri-anuais.

Por regra, o Grupo não assume posiçõesespeculativas, pelo que geralmente as ope-rações efectuadas no âmbito da gestão dosriscos financeiros têm por finalidade o controlode riscos já existentes e aos quais o Grupo seencontra exposto.

A Administração define princípios para a gestãodo risco como um todo e quando consideradonecessário, em face da sua materialidade eprobabilidade de ocorrência, políticas quecobrem áreas específicas, como o risco cambial,o risco de taxa de juro, o risco de crédito e orisco de liquidez.

A gestão dos riscos financeiros - incluindo a suaidentificação, avaliação e cobertura - é conduzi-da pela Direcção Financeira de acordo compolíticas aprovadas pela Administração. ADirecção Financeira avalia e realiza coberturasde riscos financeiros em estrita cooperação comas unidades operacionais do Grupo.

A Direcção de Auditoria Interna faz o acompan-hamento da implementação das políticas degestão de risco definidas pela Administração deforma a garantir que os riscos económicos efinanceiros são identificados, mensurados e geri-dos de acordo com tais políticas.

Risco de taxa de câmbio

O risco de taxa de câmbio é o risco de o justo valorou os fluxos de caixa dos instrumentos financeirosvirem a variar em resultado de alterações nas taxasde câmbio.

A internacionalização do Grupo obriga-o a estarexposto ao risco de taxa de câmbio das moedas dediferentes países, entre os quais se salienta, pelovalor do capital nele investido, Angola.

A exposição ao risco de taxa de câmbio resulta fun-damentalmente das actividades operacionais doGrupo (em que os gastos, rendimentos, activos epassivos são denominados em moedas diferentesda moeda de relato) e dos investimentos líquidosem participadas estrangeiras:

• O preço de parte dos fornecimentos de materiais esubempreitadas é fixado em Kwanzas e USD, peloque a evolução do euro face a estas moedaspoderá ter impacto significativo na estrutura de cus-tos das entidades que operam nesse país;

• Uma parte das vendas e prestações de serviçosé denominada em moedas diferentes do euro,nomeadamente em Kwanzas e em USD. Por estavia também a evolução do euro face a estasmoedas poderá ter impacto significativo nosrendimentos futuros do Grupo;

• Uma vez concretizadas as aquisições e as ven-das em moeda diferente do euro, o Grupo incorreem risco cambial até ao pagamento e recebi-mento dos montantes em causa pelo que existepermanentemente no balanço do Grupo ummontante significativo de valores a receber e apagar expostos a risco cambial;

• Investimentos líquidos em países que não per-tencem à UE e cujos activos e passivos, gastos erendimentos necessitam de ser transpostos paraEuros para efeitos da preparação das demon-strações financeiras do Grupo;

• Regra geral os financiamentos são contratadosna moeda de apresentação das demonstraçõesfinanceiras do Grupo (Euro). Embora existamfinanciamentos contratados directamente pelasdiferentes áreas operacionais do grupo parafazer face às suas necessidades correntes, oGrupo não contrata instrumentos de cobertura derisco cambial, dada a pouca materialidade queos financiamentos a pagar expostos a risco cam-bial, representam para as contas do Grupo. EmAngola, quando necessário, o financiamento tem

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156

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

sido contratado em Kwanzas pela falta dedisponibilidade de moeda estrangeira dos ban-cos locais e também pelo facto da moeda localapresentar no longo prazo tendência a depreciarface ao USD e ao Euro, que mais que compensao diferencial entre as taxas de juro dos financia-mentos em moeda local face aos praticados emdivisas.

A variação das taxas de câmbio que afecta aexposição ao risco de taxa de câmbio é a indicadano quadro seguinte:

Quando se considera necessário, o Grupo recorre àutilização de instrumentos financeiros derivadospara a gestão do risco cambial, de acordo com umapolítica definida periodicamente pela Administraçãoe que tem como objectivo limitar o risco deexposição cambial associado às vendas futuras, aoscréditos a receber denominados em moedas dife-rentes do euro, aos efeitos cambiais dos investimentoslíquidos em moeda estrangeira e aos financiamento apagar em moedas diferentes do euro.

No que respeita à cobertura de risco cambial, asoperações de cobertura têm sido esporádicas, porse considerar que o seu custo é, em regra, excessi-vo face ao nível dos riscos envolvidos. No entanto,sempre que considerado adequado, o Grupo contratafinanciamentos em moeda estrangeira e usa “swaps”de taxas de câmbio por forma a cobrir o risco.

Por norma, só são efectuadas operações sobretaxas de câmbio que se destinem a cobrir riscos deposições já existentes ou contratadas e os termosda cobertura são negociados de forma a seremcondizentes com os termos do instrumento cobertode forma a maximizar a eficácia da cobertura.

Variação

2010 2009 (%)

1.3362 1.4406 -7,25%

122.129 128.526 -4,98%

Dólar norte-americano

Kwanza angolano

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157

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

A exposição do Grupo ao risco de taxa de câmbiocom base nos valores de balanço dos activos epassivos financeiros do Grupo em 31 de Dezembrode 2010 é a indicada no quadro seguinte:

Dólar Kwanza Total

norte-americano angolano

134.997.160 (20.123.382) 114.873.778

13.456.918 23.938.927 37.395.845

10.154.249 - 10.154.249

158.608.327 3.815.545 162.423.872

82.859.018 50.782.788 133.641.806

5.598.002 - 5.598.002

- 8.218.432 8.218.432

4.414.867 6.664.146 11.079.013

92.871.887 65.665.366 158.537.253

65.736.440 (61.849.821) 3.886.619

Clientes

Caixa e bancos

Inventários

Total de activos

Outros passivos financeiros

Financiamentos

Rendimentos suplementares

Outros

Total de passivos

Exposição líquida

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158

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

A sensibilidade dos resultados do exercício (devidoa alterações no justo valor dos activos e passivosmonetários) e dos capitais próprios, a uma possívelalteração razoável das taxas de câmbio, admitindoque todas as restantes variáveis se mantêm cons-tantes, é a indicada no quadro seguinte:

(Unid: Euros)

% Apreciação(-)/ % Apreciação (-)/ Efeito nos resultados Efeito nos

Depreciação(+) do Depreciação(+) do do exercício (antes capitais

USD face ao Euro Kwanza face ao Euro de impostos) próprios

-5% -5% 668.915 434.795

-5% -2% 2.661.453 1.729.944

-5% 0% 3.923.917 2.550.546

-5% 2% 5.136.863 3.338.961

-5% 5% 6.868.939 4.464.810

-2% -5% (1.734.637) (1.127.514)

-2% -2% 257.902 167.636

-2% 0% 1.520.364 988.237

-2% 2% 2.733.310 1.776.652

-2% 5% 4.465.387 2.902.502

0% -5% (3.255.002) (2.115.751)

0% -2% (1.262.463) (820.601)

0% 2% 1.212.946 788.415

0% 5% 2.945.022 1.914.264

2% -5% (4.715.796) (3.065.267)

2% -2% (2.723.257) (1.770.117)

2% 0% (1.460.794) (949.516)

2% 2% (247.848) (161.101)

2% 5% 1.484.228 964.748

5% -5% (6.805.266) (4.423.423)

5% -2% (4.812.727) (3.128.273)

5% 0% (3.550.264) (2.307.672)

5% 2% (2.337.318) (1.519.257)

5% 5% (605.241) (393.407)

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159

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Risco de taxa de juro

O risco de taxa de juro é o risco de o justo valor ouos fluxos de caixa futuros de um instrumento finan-ceiro vir a variar, devido a alterações nas taxas dejuro de mercado, alterando o valor patrimonial doGrupo.

A exposição do Grupo ao risco de taxa de juroadvém da existência, no seu balanço, de activos epassivos financeiros contratados a taxa fixa ou ataxa variável. No primeiro caso, o Grupo enfrentaum risco de variação do ‘‘justo valor’’ dessesactivos ou passivos, na medida em que qualqueralteração das taxas de mercado envolve um custode oportunidade (positivo ou negativo). No segundocaso, tal alteração tem um impacto directo no valordos juros recebidos/pagos, provocando conse-quentemente variações de caixa.

A evolução nas taxas de juro foi a seguinte:

A opção por manter a maior parte dos empréstimosbancários a taxa variável, prende-se com o facto dasua curta maturidade não permitir, na óptica doGrupo, recuperar o diferencial de taxas negativopago inicialmente, devido à forte inclinação que acurva de rendimentos apresenta, nomeadamentenos prazos mais curtos.

Evolução das taxas do mercado monetário na zona Euro 2010

1,507%

1,227%

1,006%

0,782%

Euribor 12 M

Euribor 6 M

Euribor 3 M

Euribor 1 M

(Fonte: Banco de Portugal)

A sensibilidade do resultado do exercício (resultantedos impactos provenientes dos financiamentos ataxa de juro variável) a possíveis alterações nastaxas de juro, com todas as restantes variáveismantidas constantes, é a indicada no quadroseguinte. A sensibilidade dos capitais próprios àsmesmas variações é imaterial.

Efeito nos resultados

2010 Aumento/Diminuição do exercício

(em pontos) antes de impostos

+ 50 -0.95

+ 100 -1.91

- 50 0.95

- 100 1.91

Euribor

Euribor

Euribor

Euribor

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160

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Risco de liquidez

O principal objectivo da política de gestão de riscoda liquidez é garantir que a Somague tem ao seudispor, a qualquer momento, os recursos finan-ceiros suficientes para fazer face às suas respon-sabilidades e prosseguir estratégias delineadas,honrando todos os compromissos assumidos comterceiros, através de uma adequada gestão darelação custo-maturidade dos financiamentos.

A Somague prossegue assim uma política activa derefinanciamento, caracterizada pela manutenção deum nível adequado de recursos livres e disponíveis,para fazer face a necessidades de curto prazo e peloalongamento ou manutenção da maturidade da dívi-da, de acordo com os fluxos de caixa previstos.

Em 31 de Dezembro de 2010, os montantes decréditos bancários obtidos de instituições finan-ceiras e não sacados, que podem ser utilizadospara futuras actividades operacionais e para satis-fazer compromissos financeiros ascendem a,aproximadamente, 18 milhões de Euros.

Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de uma contraparte nãocumprir as suas obrigações ao abrigo de um instru-mento financeiro originando uma perda.

O Grupo encontra-se sujeito a risco no crédito queconcerne às seguintes actividades:

• Actividade operacional - Clientes e outras contasa receber.

• Actividades de financiamento - Depósitos embancos e instituições financeiras;

A gestão do risco de crédito relativo a clientes e outrascontas a receber é efectuada da seguinte forma:

• Seguindo políticas, procedimentos e controlosestabelecidos pelo Grupo para cada unidadeoperacional;

• Os limites de crédito são estabelecidos paratodos os clientes com base em critérios deavaliação interna;

• A qualidade de crédito de cada cliente é avaliadacom base em notações de crédito fornecidas porempresas especializadas externas ao Grupo;

• Os valores em dívida são regularmente monito-rizados e os fornecimentos para os clientes maissignificativos estão normalmente cobertos porgarantias;

• O Grupo tem em vigor contratos de factoringmediante os quais cede os créditos e em que, nocaso de entidades públicas, o risco de cobrabili-dade passa para a entidade de factoring.

O saldo total de clientes ascende a 473.658.312Euros, dos quais 185.260.855 Euros dizem respeitoa clientes públicos e 288.397.458 Euros a clientesdo sector privado.

A concentração de risco de crédito relativa aclientes privados encontra-se evidenciada noquadro seguinte:

A antiguidade de clientes é a indicada na alínea b)do parágrafo 28.2.

A gestão do risco de crédito relativo a saldos embancos e instituições financeiras é efectuada daseguinte forma:

• Pela Direcção Financeira do Grupo de acordocom as políticas do Grupo;

• Os investimentos de fundos superavitários emrelação às necessidades são efectuados apenascom contrapartes aprovadas e dentro dos limitesaprovados para cada uma;

> 5.000 k€

> 1.000 k€

12 63%

34 23%

2010

% do total

Valor da dívida Nº clientes clientes priv.

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161

SOMAGUE SGPSANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

• Os limites são estabelecidos para minimizar aconcentração de risco e dessa forma mitigar per-das financeiras resultantes de potenciais falhasde cumprimento pelas contrapartes;

• Os limites aprovados para cada contraparte sãorevistos pela Administração do Grupo numa baseanual mas podem ser actualizados ao longo doano com o acordo do Comité Financeiro do Grupo.

A qualidade de risco de crédito do Grupo face aactivos financeiros (caixa e equivalentes), cujascontrapartes sejam instituições financeiras, é, combase no rating destas entidades, a indicada noquadro seguinte:

Os outros dizem respeito a instituições financeiras re-lativamente às quais não foi possível obter a notaçãode rating, nomeadamente as localizadas em Angola.

A exposição máxima ao risco de crédito, não tendoem conta garantias prestadas nem instrumentosderivados, é por cada classe de activos menciona-dos nas alíneas b) e h) (com excepção da Caixa) doparágrafo 28.2., a que se indica no quadro seguinte:

Além do risco de crédito constante do quadroanterior o Grupo está exposto ao risco decorrentede ter assumido as garantias constantes do quadroseguinte:

Dado que, conforme descrito anteriormente, oGrupo adoptou uma política de mitigação dosriscos de crédito de saldos a receber, procede àcedência de boa parte desses créditos e tem comoprática uma escolha selectiva de entidades finan-ceiras (como contrapartes) que apresentem ratingsfinanceiros sólidos, a Administração considera quea exposição efectiva do Grupo ao risco de créditose encontra mitigada a níveis aceitáveis.

35. Contingências

Os activos contingentes que não estão reconheci-dos nas demonstrações financeiras consolidadas eque se espera que seja provável a existência de uminfluxo económico futuro, dizem respeito a recla-mações em curso referentes a alguns contratos deconstrução.

37. Eventos subsequentes

Não houve acontecimentos após a data do ba-lanço que dessem origem a ajustamentos às con-tas apresentadas.

(Unid: Euros)

AAA

AA

A

BBB

Outros

2010

(Unid: Euros)

Clientes

Outros activos financeiros

Caixa e bancos

Garantias prestadas

2010

473.658

45.135

117.719

636.512

435.023

1.071.536

(Unid: Euros)

Garantias bancárias 2010

Concursos

Financeiras

Contratuais / Boa execução

17.843

22.781

394.399

435.023

-

-

66.866

27.691

23.162

117.719

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro

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163

SOMAGUE SGPSCERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS

Certificação Legal dasContas Consolidadas

12

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164

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras con-solidadas anexas de Somague - SociedadeGestora de Participações Sociais, S.A., as quaiscompreendem a Demonstração Consolidada daPosição Financeira em 31 de Dezembro de 2010(que evidencia um total de 909.552.270 Euros eum total de capital próprio de 150.136.617 Euros,incluindo um resultado líquido de 9.950.823Euros), a Demonstração Consolidada dosResultados por Naturezas, a DemonstraçãoConsolidada do Rendimento Integral, aDemonstração Consolidada das Alterações noCapital Próprio e a Demonstração Consolidadados Fluxos de Caixa do exercício findo naqueladata, e as Notas.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho deAdministração a preparação de demonstraçõesfinanceiras consolidadas que apresentem deforma verdadeira e apropriada a posição finan-ceira do conjunto das empresas englobadas naconsolidação, o resultado consolidado e o rendi-mento integral das suas operações, as alter-ações consolidadas no seu capital próprio e osseus fluxos de caixa consolidados, bem como aadopção de políticas e critérios contabilísticosadequados e a manutenção de sistemas de con-trolo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressaruma opinião profissional e independente, basea-da no nosso exame daquelas demonstraçõesfinanceiras.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado deacordo com as Normas Técnicas e Directrizes deRevisão/Auditoria da Ordem dos RevisoresOficiais de Contas, as quais exigem que omesmo seja planeado e executado com o objec-tivo de obter um grau de segurança aceitávelsobre se as demonstrações financeiras consoli-dadas estão isentas de distorções materialmenterelevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação de as demonstrações financeiras dasempresas englobadas na consolidação terem sidoapropriadamente examinadas e, para os casossignificativos em que o não tenham sido, a verifi-cação, numa base de amostragem, do suportedas quantias e divulgações nelas constantes e aavaliação das estimativas, baseadas em juízos ecritérios definidos pelo Conselho deAdministração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticascontabilísticas adoptadas, a sua aplicação uni-forme e a sua divulgação, tendo em conta as cir-cunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio decontinuidade; e

- a apreciação sobre se é adequada, em termosglobais, a apresentação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas.

Certificação Legal dasContas Consolidadas

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SOMAGUE SGPSCERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS

5. O nosso exame abrangeu também a verificaçãoda concordância da informação financeira cons-tante do relatório de gestão consolidado com asdemonstrações financeiras consolidadas.

6. Entendemos que o exame efectuado propor-ciona uma base aceitável para a expressão danossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opinião as demonstrações financeirasconsolidadas referidas apresentam de forma ver-dadeira e apropriada, em todos os aspectos mate-rialmente relevantes, a posição financeira consoli-dada de Somague - Sociedade Gestora deParticipações Sociais, S.A. em 31 de Dezembro de2010, o resultado e o rendimento integral consoli-dado das suas operações, as alterações no seucapital próprio consolidado e os seus fluxos con-solidados de caixa consolidados no exercício findonaquela data, em conformidade com as NormasInternacionais de Relato Financeiro, tal comoadoptadas na União Europeia.

Relato sobre outros requisitos legais

9. É também nossa opinião que a informação cons-tante do relatório de gestão consolidado é concor-dante com as demonstrações financeiras consoli-dadas do exercício.

Lisboa, 18 de Março de 2011

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)

Representada por:João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Cais do Jardim do Tabaco - 2ª fase - Lisboa

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167

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Relatório e Parecerdo Fiscal Único

13

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SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na alínea g), do nº 1,do Artigo 420 conjugado com o nº 1 do Artigo 508D do Código das Sociedades Comerciais, com-pete-nos emitir o relatório anual sobre a nossaacção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatóriode Gestão individual e consolidado, asDemonstrações financeiras individuais e consoli-dadas e a proposta de aplicação de resultadosapresentados pelo Conselho de Administração deSomague - Sociedade Gestora de ParticipaçõesSociais, S.A., referente ao exercício findo em 31 deDezembro de 2010.

No decurso do exercício, acompanhámos a activi-dade da empresa tendo efectuado os seguintesprocedimentos:

- Verificámos, com a extensão consideradanecessária, os registos contabilísticos e docu-mentos que lhes servem de suporte;

- Verificámos, quando julgámos conveniente, daforma que julgámos adequada e na extensãoconsiderada apropriada, a existência de bens ouvalores pertencentes à sociedade ou por elarecebidos em garantia, depósito ou outro título;

- Verificámos que a definição do perímetro de con-solidação e as operações de consolidação efec-tuadas estão de harmonia com o estabelecidonas normas de consolidação aplicáveis;

- Verificámos a adequacidade dos documentos deprestação de contas individuais e consolidados;

- Verificámos que as políticas contabilísticas e oscritérios valorimétricos adoptados nas contasindividuais, as quais incluem as decorrentes daadopção pela primeira vez do Sistema deNormalização Contabilística aprovado peloDecreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho con-duzem a uma adequada apresentação dopatrimónio e dos resultados da sociedade;

- Verificámos que as políticas contabilísticas e oscritérios valorimétricos adoptados nas contasconsolidadas, preparadas de acordo com asIFRS, tal como adoptadas pela União Europeia,conduzem a uma adequada apresentação dopatrimónio e dos resultados do Grupo do qual asociedade é a empresa-mãe;

- Estivemos disponíveis para receber as comuni-cações de irregularidades provenientes dosaccionistas, colaboradores da sociedade e outros;

- Confirmámos que o Relatório de Gestão, oBalanço, a Demonstração dos Resultados porNaturezas, a Demonstração das Alterações noCapital Próprio, a Demonstração dos Fluxos deCaixa e o Anexo, satisfazem os requisitos legaisaplicáveis e reflectem a posição dos registoscontabilísticos no final do exercício;

- Confirmámos que o Relatório de GestãoConsolidado, a Demonstração Consolidada daPosição Financeira, a DemonstraçãoConsolidada dos Resultados por Naturezas, aDemonstração Consolidada do ResultadoIntegral, a Demonstração Consolidada dasAlterações no Capital Próprio, a Demonstração

Relatório e Parecer doFiscal Único

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169

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Consolidada dos Fluxos de Caixa e as NotasConsolidadas, satisfazem os requisitos legaisaplicáveis e reflectem a posição dos registoscontabilísticos no final do exercício;

- Averiguámos da observância pelo cumprimentoda lei e do contrato de sociedade;

- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei.

No decurso dos nossos actos de verificação e vali-dação que efectuámos com vista ao cumprimentodas nossas obrigações de fiscalização, obtivémosdo Conselho de Administração e dos Serviços asprovas e os esclarecimentos que consideramosnecessários.

No âmbito do trabalho de revisão legal contas queefectuámos, foi emitida, nesta data, a correspon-dente Certificação Legal das Contas sobre as contasindividuais sem reservas e sem ênfases e a corres-pondente Certificação Legal das Contas sobre ascontas consolidadas sem reservas e sem ênfases.

Face ao exposto decidimos emitir o seguinteparecer:

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção de fiscalização da Somague -Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.nos termos da alínea g), do nº 1, do Artigo 420 con-jugado com o nº 1 do Artigo 508 D do Código das

Sociedades Comerciais, em resultado da qualsomos de parecer que:

(a) A proposta de aplicação de resultados cons-tante do Relatório de Gestão do exercício de2010 cumpre com os requisitos relativos à consti-tuição da reserva legal e com os limites de dis-tribuição de lucros aos accionistas previstos noCódigo das Sociedades Comerciais;

(b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 sa-tisfaz os requisitos previstos no Código nasSociedades Comerciais;

(c) O Balanço, as Demonstrações dos Resultados porNaturezas, a Demonstração das Alterações noCapital Próprio, a Demonstração dos Fluxos deCaixa e o Anexo do exercício de 2010, satisfazemos requisitos legais e contabilísticos aplicáveis;

(d) A Demonstração Consolidada da PosiçãoFinanceira, a Demonstração Consolidada dosResultados por Naturezas, a DemonstraçãoConsolidada do Resultado Integral, a Demons-tração Consolidada das Alterações no CapitalPróprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxosde Caixa e as Notas Consolidadas, satisfazem osrequisitos legais e contabilísticos aplicáveis.

Lisboa, 18 de Março de 2010

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)

Representada por:João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

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170

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

Central de Cogeração de Setúbal

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171

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

Anexo aos Indicadores deSustentabilidade (GRI)

14

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172

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

O presente relatório foi elaborado tendo em consi-deração as directrizes da Global Report Initiative(GRI-G3), que incluem um conjunto de orientaçõese princípios que têm como objectivo definir o con-teúdo do relatório, o âmbito e garantir a qualidadeda informação reportada.

O conteúdo do relatório foi determinado de forma aabranger questões e indicadores que reflectem,num contexto abrangente da sustentabilidade, osimpactes económicos, ambientais e sociais maisrelevantes da organização, no período de tempodeclarado.

Numa primeira etapa foram analisadas as envol-ventes económica, social e ambiental (capítulos 3.1,3.2 e 3.3, respectivamente), permitindo concluirsobre as suas tendências, desafios futuros e opor-tunidades, em particular as relativas ao sector daconstrução.

Através das diferentes ferramentas de comunicaçãointerna e externa, descritas no capítulo 2.5, foramtambém identificadas as expectativas e as questõesmais frequentes das partes interessadas, procuran-do-se com este documento corresponder a essassolicitações. A participação em diversos grupos detrabalho, de diferentes âmbitos, assim como obenchmarking sectorial contribuíram para aselecção dos indicadores mais relevantes.

Assim, a estrutura do presente relatório foi definidacom base nos princípios da relevância, inclusão dos

stakeholders, contexto da sustentabilidade e daabrangência, que aliados à maturação dos con-ceitos da sustentabilidade na Somague (com publi-cação de relatórios de sustentabilidade desde2003), permitiram identificar os seguintes aspectoscomo os mais relevantes:

• Desempenho Económico• Qualidade e Inovação• Recursos Humanos• Segurança e Saúde• Ambiente• Impacte na Comunidade

O limite do relatório foi definido tendo em conside-ração o tipo de relacionamento com entidades amontante ou a jusante da organização. Assim,foram incluídas as entidades sobre as quais aSomague tem controlo (participadas, sucursais,consórcios e agrupamentos complementares deempresas) e entidades em que a Somague exerceuma influência significativa, nomeadamente osfornecedores e subempreiteiros (quando operamnas instalações da Somague).

Relativamente ao desempenho das empresasconjuntamente controladas (consórcios, agrupa-mentos complementares de empresas ou outrasunidades empresariais em que a Somaguedetenha menos de 50% do capital), os respec-tivos resultados são incluídos pelo método deconsolidação proporcional.

14.1 – Âmbitos e Limites de Enquadramento

da Sustentabilidade

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173

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

A principal alteração verificada na organização em2010 foi a fusão, por incorporação, da empresaEngigás – Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia,S.A. na Somague Engenharia, S.A. tendo comoprincipais objectivos a racionalização de custos e oaproveitamento de sinergias. Esta situação nãoprovocou alterações no âmbito, limite ou métodosde medição relativamente a anos anteriores, nemoriginou a reformulação da informação apresentadanos respectivos relatórios.

Sempre que o âmbito e o limite não sejam os aquidefinidos, tal é devidamente referido junto da respec-tiva informação qualitativa e quantitativa relatada.

A Somague continua a avaliar a possibilidade de veri-ficar externamente os dados reportados. No entanto, ageneralidade da informação reportada tem origem emprocessos sistematizados e auditados internamente epor entidades externas, nomeadamente no âmbito dacertificação do SIGAQS e do SGIDI e da verificação doRelatório e Contas.

De seguida apresenta-se um quadro de correspon-dência entre os pontos da GRI e os conteúdosdo presente relatório, bem como a explicaçãodos critérios de cálculo dos indicadores reporta-dos. Este quadro justifica o nível “A” auto-declaradoe verificado pela GRI.

Nível de Aplicação

do Relatório C C+ B B+ A A+

Responda a todos os

critérios elencados para o

nível C+: 1.2, 3.9, 3.13, 4.5 a

4.13, 4.16 a 4.17

O mesmo exigido para o

nível B

Forma de Gestão divulgada

para cada categoria de

indicador

Responda a cada indicador

essencial da G3 e do

suplemento sectorial * com

a devida consideração ao

princípio da materialidade

de uma das seguintes

formas: a) respondendo ao

indicador, b) explicando o

motivo da omissão

Informações sobre a Forma

de Gestão para cada

categoria de indicador

Responda a um mínimo de

20 indicadores de

desempenho, incluindo pelo

menos um de cada uma das

seguintes áreas de

desempenho: Económico,

Ambiental, Direitos Humanos,

Práticas Trabalhistas,

Sociedade, Responsabilidade

pelo Produto.

Responda a um mínimo de

10 indicadores de

desempenho, incluindo pelo

menos um de cada uma das

seguintes áreas de

desempenho: Social,

Económico e Ambiental

Não Exigido

Responda aos itens: 1.1, 2.1

a 2.10, 3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12,

4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15

Perfil da G3 - Resultado

Informações sobre a forma

de Gestão da

G3 - Resultado

Indicadores de Desempenho

da G3 & Indicadores de

Desempenho do Suplemento

Sectorial - Resultado

Co

m V

eri

ficação

Exte

rna

Co

m V

eri

ficação

Exte

rna

Co

m V

eri

ficação

Exte

rna

Co

nte

úd

o d

o R

ela

tóri

o

* Suplemento sectorial em sua versão final

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174

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

14.2 – Quadro de Correspondência da GRI

1

1.1

1.2

2

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

2.8

2.9

2.10

3

3.1

3.2

3.3

3.4

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Pág. 8

Pág. 18, 26-35, 52, 154

Somague SGPS, SA

Pág. 36, 38

Pág. 17

Sintra-Cascais Escritórios

Rua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó

2714-555 Sintra - Portugal

Pág. 3

Sociedade Gestora de Participações Sociais, Sociedade

Anónima.

Pág. 3, 38

Pág. 2-4

Pág. 174

Prémio Sustentabilidade, Jornal Construir (Pág. 106)

Prémio Secil

Ano civil 2010

2009

Anual

Eng.ª Maria Adelaide Jerónimo Worm

Directora Delegada QSA e IDI

+351 219 104 000

GRI Designação Status Referência/Resposta

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

Declaração da pessoa com o maior poder de decisão na organização (por

ex.: o Director-Geral, o Presidente do Conselho de Administração ou cargo

de importância equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a

organização e a sua estratégia

Descrição dos principais impactes, riscos e oportunidades.

PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

Denominação da organização relatora.

Principais Marcas, Produtos e/ou Serviços

Estrutura operacional da organização e principais divisões, operadoras,

subsidiárias e joint ventures.

Localização da Sede Social da Organização

Número de países em que a organização opera, assim como os nomes

dos países onde se encontram as operações ou que têm uma relevância

específica para as questões da sustentabilidade, abrangidas pelo relatório.

Tipo e Natureza Jurídica da Propriedade

Mercados abrangidos (incluindo uma análise geográfica discriminativa, os

sectores abrangidos e os tipos de Clientes/beneficiários).

Dimensão e organização da entidade relatora.

Principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido

pelo relatório, referentes à dimensão, à estrutura organizacional ou à estru-

tura accionista.

Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório.

PARÂMETROS DO RELATÓRIO

PERFIL DO RELATÓRIO

Período abrangido (por ex., ano fiscal/civil) para as informações

apresentadas no relatório.

Data do último relatório publicado (se aplicável).

Ciclo de publicação de relatórios (anual, bianual, entre outros).

Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo.

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175

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

3.5

3.6

3.7

3.8

3.9

3.10

3.11

3.12

3.13

4

4.1

4.2

4.3

4.4

4.5

4.6

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Pág. 174

Pág. 3, 174

Pág. 174

Pág. 174

Pág. 186-187

Adicionalmente critérios de cálculo específicos poderão

ser apresentados junto dos dados reportados.

Pág. 174

Pág. 174

Pág. 176

A Somague continua a avaliar a possibilidade de verificar

externamente os dados reportados. No entanto, a gene-ral-

idade da informação reportada tem origem em processos sis-

tematizados e auditados internamente e por entidades

externas, nomeadamente no âmbito da certificação do

SIGAQS e do SGIDI e da verificação do relatório e contas.

Pág. 14-15

Pág. 14-15

Pág. 14

Pág. 21-22

Pág. 15, 132

Pág. 18-19

GRI Designação Status Referência/Resposta

ÂMBITO E LIMITES DE ENQUADRAMENTO DO RELATÓRIO

Processo para a definição do conteúdo do relatório.

Limite do relatório (por ex.: países, divisões, subsidiárias, instalações arren-

dadas, joint ventures, fornecedores).

Refira quaisquer limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do

relatório.

Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, sub-

sidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos

e outras entidades, passíveis de afectar significativamente a comparação

entre diferentes períodos e/ou organizações.

Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóte-

ses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos

indicadores e de outras informações contidas no relatório.

Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes

em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões

ou aquisições, mudança no período ou ano base, na natureza do negócio,

em métodos de medição)

Alterações significativas em comparação com anos anteriores no âmbito,

limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

Sumário de Conteúdo da GRI

VERIFICAÇÃO

Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente

de garantia de fiabilidade para o relatório.

CORPORATE GOVERNANCE, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO

GOVERNAÇÃO

Estrutura de Governação da organização, incluindo comissões subordi-

nadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com

responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estraté-

gia ou a supervisão da organização.

Indique se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais

elevado é, simultaneamente, um director executivo (e, nesse caso, quais as

suas funções no âmbito da gestão da organização e as razões para esta

composição)

Indique, no caso de organizações com uma estrutura de administração

unitária, o n.º de membros do órgão de governação hierarquicamente mais

elevado que são independentes e/ou não-executivos

Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitirem

recomendações ou orientações ao órgão de governação hierarquicamente

mais elevado

Relação entre a remuneração dos vários membros do órgão de gover-

nação hierarquicamente mais elevado, dos directores de topo e dos exec-

utivos (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da orga-

nização (incluindo o desempenho social e ambiental)

Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais ele-

vado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse

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176

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

GRI Designação Status Referência/Resposta

4.7

4.8

4.9

4.10

4.11

4.12

4.13

4.14

4.15

4.16

4.17

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Pág. 15

Pág. 10, 13

Pág. 13, 15, 18

Pág. 15

Pág. 18

Pág. 13

Pág. 22

Pág. 20

Pág. 20

Pág. 21

Pág. 21, 79

Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas

aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado

para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas

ao desempenho económico, ambiental e social.

O desenvolvimento interno de declarações de missão e valores, códigos de

conduta e princípios internos relevantes para o desempenho económico,

ambiental e social, assim como a fase de implementação

Processos do órgão de governação, hierarquicamente mais elevado, para

supervisionar a forma como a organização efectua a identificação e gestão

por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social,

a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como

a adesão ou conformidade com normas internacionalmente aceites, códi-

gos de conduta e princípios.

Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hier-

arquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho

económico, ambiental e social.

COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS

Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organiza-

ção e de que forma.

Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de

carácter económico, ambiental e social que a organização subscreve ou

defende.

Participação significativa em associações (tais como associações industri-

ais) e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais.

ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS

Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela

organização.

Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem

envolvidas.

Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a fre-

quência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.

Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento

das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no

tratamento das mesmas, nomeadamente através do relatórios.

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177

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

GRI Designação Status Referência/Resposta

5

EC1

EC2

EC3

EC4

EC5

EC6

EC7

EC8

EC9

EN1

EN2

EN3

EN4

EN5

EN6

EN7

Total

Total

Parcial

N.A.

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Pág. 8, 34, 56, 98

Pág. 2, 56, 109, 152

Pág. 32, 63, 89

Em 2011 a Somague vai identificar e definir um processo

para efectuar esta avaliação, e espera começar a publicar

esta informação em 2012.

A Somague não possui planos de reforma.

Em 2010, a Somague não obteve ajuda financeira do

Governo.

Pág. 71

Pág. 61

Pág. 61

A Somague fomenta a contratação local dos colaborado-

res a todos os níveis da organização. Em 2010, das sete

unidades operacionais fora de Portugal Continental, ape-

nas a Somague Ediçor Engenharia contava com elementos

da comunidade local na gestão de topo.

Pág. 98, 100

Pág. 98, 100

Pág. 8, 32, 82

Pág. 86

Pág. 87

Pág. 89

Pág. 89

Pág. 89

Pág. 89

Pág. 50, 64-65, 89-91

ABORDAGEM DE GESTÃO E INDICADORES DE DESEMPENHO

DESEMPENHO ECONÓMICO

Abordagem de Gestão

Valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos

operacionais, indeminizações a trabalhadores, donativos, e outros investi-

mentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investi-

dores e governos.

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as activi-

dades da organização devido às alterações climáticas.

Cobertura das obrigações referente ao plano de benefícios definidos pela

Organização.

Apoio financeira significativa recebida do governo.

PRESENÇA NO MERCADO

Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local nas unidades

operacionais importantes.

Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais em

unidades operacionais importantes.

Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de

topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local nas

unidades operacionais importantes.

IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS

Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infra-estrutura e serviços

que visem essencialmente o beneficio público através de envolvimento

comercial, em géneros ou pro bono.

Descrição e análise dos impactes económicos indirectos mais significa-

tivos, incluindo a sua extensão.

DESEMPENHO AMBIENTAL

Abordagem de Gestão

MATERIAIS

Materiais utilizados por peso ou volume.

Percentual de materiais utilizados que são provenientes de reciclagem.

ENERGIA

Consumo de directo de energia, discriminado por fonte de energia

primária.

Consumo indirecto de energia discriminado por fonte primária.

Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e eficiência.

Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência

energética ou nas energias renováveis, reduções no consumo de energia

em resultado dessas iniciativas.

Iniciativas para reduzir o consumo de energia indirecta e as reduções obtidas.

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178

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

GRI Designação Status Referência/Resposta

Total

Total

Parcial

Total

Parcial

Parcial

N.D.

Total

Total

Total

N.M.

N.A.

Parcial

Pág. 88

Pág. 88

Pág. 88

Pág. 93

Pág. 93

Pág. 93

Apenas são referidos os habitats em áreas protegidas, não

sendo reportado o sucesso das acções de protecção ou

recuperação, uma vez que a Somague não dispõe actual-

mente dessa informação. Está em avaliação uma

metodologia para levantamento da informação necessária,

esperando a Empresa reportar a totalidade deste indicador

no relatório de 2011.

Pág. 93

Apesar de incluída na estratégia global da Somague, ainda

não se encontram definidas metas especificas para a bio-

diversidade. A Empresa conta reportar este indicador em

2012.

Este indicador não é reportado pois a organização não dis-

põe da informação necessária. Está em avaliação a

definição de uma metodologia para o levantamento desta

informação. No relatório de 2011, caso se mantenha

aplicável, o indicador será reportado.

Pág. 91

Pág. 91

Pág. 50, 64-65, 89-91

Não foi efectuado o levantamento da emissão de subs-tân-

cias destruidoras da camada de ozono, no entanto, con-

sidera-se que dada a actividade da Somague, este é um

assunto não material.

Dada a actividade da Somague, as emissões efectuadas

estão maioritariamente associadas a instalações móveis,

pelo que se considera este indicador não aplicável.

Pág. 88, 92

A Somague não possui sistemas de contagem de águas

residuais, pois em geral estes estão ligados às redes munic-

ipais. Estima-se que cerca de 30% da água consumida da

rede é para uso nos escritórios e a restante para incorpo-

ração nos produtos (assim estima-se uma produção de

cerca de 26.757m3 de efluentes liquídos).

ÁGUA

Consumo total de água por fonte.

Recursos hídricos significativamente afectadas pelo consumo de água.

Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada

BIODIVERSIDADE

Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados

pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em

áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.

Descrição dos impactos significativos de actividades, produtos e serviços

sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice

de biodiversidade fora das áreas protegidas

Habitats protegidos ou recuperados

Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na bio-

diversidade.

Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de con-

servação das espécies, com habitats em áreas afectadas por operações,

discriminadas por nível de risco de extinção.

EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS

Emissões totais directas e indirectas de gases com efeito de estufa, por peso.

Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso.

Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim

como reduções alcançadas.

Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso.

NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso

Descarga total de água, por qualidade e destino

EN8

EN9

EN10

EN11

EN12

EN13

EN14

EN15

EN16

EN17

EN18

EN19

EN20

EN21

Page 181: Relatório Anualauditoriacidada.info/facebook/docs/EeY/6._RA_2010... · 2012-05-04 · Termas do Cró - Sabugal DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 0 150 300 450 600 750 900 2010 2009 2008

179

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

GRI Designação Status Referência/Resposta

EN22

EN23

EN24

EN25

EN26

EN27

EN28

EN29

EN30

LA1

LA2

LA3

LA4

LA5

LA6

LA7

Total

Total

N.A.

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Pág. 92

Em 2010, não foram identificados derrames significativos

resultantes da actividade da organização.

A Somague não efectua movimentos transfronteiriços de

resíduos perigosos.

Pág. 92

Em 2010 não foram identificados recursos hídricos signi-

ficativamente afectados pela actividade da organização.

Pág. 84

Dada a natureza dos produtos e serviços fornecidos pela

Somague, este indicador foi considerado não aplicável.

Pág. 62

Pág. 91

Pág. 84

Pág. 8, 21, 68, 78

Pág. 4, 68-69

Pág. 71

Pág. 70

Pág. 72

Os prazos mínimos de notificação prévia dependem de

caso a caso. No entanto, a Somague cumpre o previsto na

legislação e nos contractos colectivos de trabalho.

Pág. 78

Pág. 71, 80-81

Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação

Número e volume total de derrames significativos

Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, consid-

erados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII,

e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.

Identidade, dimensão, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade

dos recursos hídricos e respectivos habitats, afectados de forma significa-

tiva pelas descargas de água e escoamento superficial.

PRODUTOS E SERVIÇOS

Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e

grau de redução do impacte.

Percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas embalagens,

por categoria.

CONFORMIDADE

Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número

total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamen-

tos ambientais.

TRANSPORTE

Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e

outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização,

bem como o transporte de funcionários.

GERAL

Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo.

DESEMPENHO SOCIAL

Abordagem de gestão

EMPREGO

Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de tra-

balho e por região.

Número total de trabalhadores e respectiva taxa de rotatividade, por faixa

etária, género e região.

Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são con-

cedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial.

RELAÇÕES ENTRE FUNCIONÁRIOS E ADMINISTRAÇÃO

Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação

colectiva.

Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças opera-

cionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de

contratação colectiva.

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões

formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e acon-

selhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos

relacionados com o trabalho, por região.

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180

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

GRI Designação Status Referência/Resposta

LA08

LA09

LA10

LA11

LA12

LA13

LA14

HR1

HR2

HR3

HR4

HR5

HR6

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Total

Parcial

Total

Total

Total

Pág. 74

Pág. 79

Pág. 73

Pág. 75

Pág. 75

Pág. 69, 72

Pág. 72

Pág. 8, 18, 61, 72

Pág. 18

Em 2010 não foi efectuado nenhum novo investimento sig-

nificativo, continuando a Somague a operar nos mesmos

países que em 2009.

Pág. 61

Em 2010, a Somague avaliou cerca de 1393 fornece-

dores/subempreiteiros, que correspondem a 86% do

total. Destes, 290 foram considerados como homologados,

69 a abandonar e 1102 em vias de homologação ou com

avaliação condicionada. Este processo permite distinguir

os fornecedores no momento de selecção, sendo dada a

preferência aos homologados.

Pág. 74

Durante o ano de 2010 a Somague não teve conhecimento

da existência de nenhum incidente de discriminação ocorri-

do na empresa.

Pág. 72

Pág. 18

Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e

controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às

suas famílias ou aos membros da comunidade afectados por doenças graves.

Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais

com sindicatos.

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por

categoria de funções.

Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que

apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a

gestão de carreira.

Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de

desempenho e de desenvolvimento da carreira.

DIVERSIDADES E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores

por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros

indicadores de diversidade.

Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por ca-

tegoria de funções.

DIREITOS HUMANOS

Abordagem de gestão

PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE AQUISIÇÕES

Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que

incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submeti-

dos a análise referentes aos direitos humanos.

Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram

submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas.

Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos

a aspectos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo

a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.

NÃO-DISCRIMINAÇÃO

Número total de casos de discriminação e acções tomadas.

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E ACORDO DE NEGOCIAÇÃO COLECTIVA

Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício

da liberdade de associação e realização de acordos de contratação colectiva,

e medidas que contribuam para a sua eliminação.

TRABALHO INFANTIL

Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil,

e medidas que contribuam para a sua eliminação.

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181

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

HR7

HR8

HR9

SO1

SO2

SO3

SO4

SO5

SO7

SO8

Total

Parcial

Total

Total

Total

Parcial

Total

Total

Total

Total

Total

Pág. 18

Pág. 74

Em 2010 a Somague não teve conhecimento da existência

de nenhum incidente deste tipo na empresa.

Pág. 8, 18, 62, 98

Pág. 18, 84

Pág. 18

Todas as unidades de negócio da organização são objec-

to do processo de gestão de riscos e auditoria interna.

Pág. 18

No âmbito dos doze trabalhos de auditoria interna realiza-

dos em 2010, a direcção de auditoria interna sensibiliza as

respectivas áreas no que se refere à política global de con-

trolo e gestão de riscos da organização. Assim, e con-

siderando as acções de formação de anos anteriores, os

100% dos gestores de topo e chefias intermédias pos-

suem formação nesse âmbito.

Durante o ano de 2010, a Somague não teve conhecimento

da existência de nenhum incidente relacionado com co-

rrupção envolvendo elementos da sua organização.

As acções desenvolvidas neste âmbito são em geral efectu-

adas no campo de acção das associações a que a Somague

pertence.

Durante o ano de 2010, a Somague não esteve envolvida em

qualquer acção judicial neste âmbito.

Pág. 62

Pág. 8, 62, 78

GRI Designação Status Referência/Resposta

TRABALHO FORÇADO E ESCRAVO

Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado

ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação.

PRÁTICAS DE SEGURANÇA

Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas

ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que

são relevantes para as operações.

DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS

Número total de incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos

indígenas e acções tomadas.

DESEMPENHO SOCIAL REFERENTE À SOCIEDADE

Abordagem de gestão

COMUNIDADE

Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar

e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momen-

to da sua instalação durante a operação e no momento da retirada.

CORRUPÇÃO

Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de

riscos à corrupção.

Percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políti-

cas e práticas de anti-corrupção da organização.

Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políti-

cas públicas e em grupos de pressão.

CONCORRÊNCIA DESLEAL

Número total de acções judiciais por concorrência desleal, antitrust e práti-

cas de monopólio, bem como os seus resultados.

CONFORMIDADE

Montantes das coimas significativas e número total de sanções não mon-

etárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.

DESEMPENHO REFERENTES À RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Abordagem de gestão

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182

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

PR1

PR2

PR3

PR4

PR5

PR6

PR7

PR8

PR9

Total

Parcial

N.A.

N.A.

Total

N.M.

N.M.

Total

Total

Pág. 78

Pág. 62

Apenas são reportadas as não conformidades com requi-

sitos legais. Serão implementadas as acções necessárias

para incluir esta informação no relatório de 2011.

Dada a natureza dos produtos e serviços fornecidos pela

Somague, este indicador considerou-se não aplicável.

Dada a natureza dos produtos e serviços fornecidos pela

Somague, este indicador foi considerado não aplicável.

Pág. 60

Dada a escassa actividade de marketing que a Somague

desenvolve, este indicador foi considerado não material.

Dada a escassa actividade de marketing que a Somague

desenvolve, este indicador foi considerado não material.

Durante o ano de 2010, a Somague não teve nenhuma

reclamação neste âmbito.

Pág. 62

GRI Designação Status Referência/Resposta

SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE

Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de

saúde e segurança são avaliados com o objectivo de efectuar melhorias,

bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços

sujeitas a tais procedimentos.

Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com

os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e

segurança, dos produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, dis-

criminado por tipo de resultado.

ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS

Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a

percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos.

Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com

os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem

de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

Procedimentos relacionados com a satisfação do Cliente, incluindo resulta-

dos de pesquisas que meçam a satisfação do Cliente.

COMUNICAÇÕES DE MARKETING

Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários rela-

cionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, pro-

moção e patrocínio.

Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com

os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de mar-

keting, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por

tipo de resultado.

PRIVACIDADE DO CLIENTE

Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade

de Clientes.

CONFORMIDADE

Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regula-

mentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.

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183

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

Global Reporting Iniciative (GRI)

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184

SOMAGUE SGPSRELATÓRIO ANUAL 2010

SOCIAIS

Colaboradores abrangidos por avaliação de

desempenho

Número de colaboradores que recebem avaliaçãode desempenho sobre o número total de colabo-radores.

Índice de frequência

Número de acidentes x 1.000.000 / n.º de horas tra-balhadas

Índice de gravidade

Dias perdidos x 1.000.000 / n.º horas trabalhadas

Índice de incidência

Número de acidentes x 1.000 / n.º de trabalhadores

Relação salário base homem/mulher

Média ponderada do vencimento base ilíquido anualdos colaboradores do género masculino sobre amédia ponderada do vencimento base ilíquido anualdos colaboradores do género feminino.

Taxa de absentismo

Número de horas perdidas sobre o número dehoras trabalháveis.

Taxa de rotatividade

Número médio de colaboradores que entraram eque saíram da empresa sobre o número total decolaboradores no final do ano.

Taxa de subcontratação local

Volume de contratos a subempreiteiros/fornece-dores locais sobre o total de contratos a subempre-iteiros/fornecedores.

14.3 – Critérios de Cálculos

de Indicadores

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185

SOMAGUE SGPSANEXO AOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (GRI)

AMBIENTAIS

Consumos de água

Os consumos de água foram agregados de acordocom as facturas emitidas pelos fornecedores de água.Foram também considerados os consumos prove-nientes de captações subterrâneas, cuja contabiliza-ção é efectuada através de contadores da Empresa.

Consumo de energia

O consumo de electricidade (kW.h) e gás natural (m3)foi obtido através das respectivas facturas.Relativamente aos consumos de gasolina e gasóleo,estes foram obtidos em litros directamente do fornece-dor. Na conversão dos consumos para GJ foram uti-lizados os seguintes factores de conversão:

Electricidade: 0,0036 GJ/kW.hGás natural: 0,039 GJ/m3

Gasóleo: 0,03645 GJ/lGasolina: 0,03302 GJ/l

Consumos de materiais de construção

O cimento e os agregados podem ser consumidosdirecta ou indirectamente, nomeadamente através doconsumo do betão, dado que a 1 m3 de betão corres-ponde aproximadamente 300kg de cimento e 2 000kgde agregados. Desta forma, foram tidas em conta estasduas fontes de consumo dos materiais de construção.

Na relação entre os consumos de materiais de cons-trução e a facturação da empresa foi utilizado o vo-lume de negócios consolidado (em milhões de euros).

Estimativa das emissões de CO2 directas e indirectas

Este inventário foi realizado de acordo com ametodologia proposta pelo “Greenhouse GasesProtocol”, que classifica as emissões em três âmbitos:

Âmbito 1 – emissões directas que ocorrem emfontes controladas pela Somague, porexemplo, viaturas da frota, os grupos degeradores de emergência e o equipa-mentos e maquinaria utilizada nas obras;

Âmbito 2 – emissões indirectas associadas à pro-dução de electricidade consumida (esti-mativa e comunicação obrigatória);

Âmbito 3 – emissões indirectas associadas a fontesque não são controladas pela Somague,por exemplo, viagens de avião e deslo-cações casa-trabalho-casa (estimativa ecomunicação voluntária).

No inventário de emissões de GEE foram conside-rados os seguintes factores de conversão:

Gasóleo: 74,01 kgCO2/GJGasolina: 69,25 kgCO2/GJGás natural: 56,06 kgCO2/GJElectricidade (2008): 373 gCO2/kW.hElectricidade (2009): 354 gCO2/kW.hElectricidade (2010): 227 gCO2/kW.hAvião (curta distância, <500km): 0,18 kg/pkmAvião (longa distância, >500km): 0,11 kg/pkmAutocarro: 1,035 kgCO2/km

Termas do Cró - Sabugal

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Somague - SGPS, S.A.SintraCascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó2714-555 Sintra – PortugalTel.: +351 219 104 000Fax: +351 219 104 001www.somague.pt