RelatorioI-ceramicos
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO IProf. Dr. Enio Pazini Figueiredo
LETÍCIA LIMA DAS CHAGAS
MATERIAIS CERÂMICOS: ensaios laboratoriais para a verificação da qualidade
Goiânia2013
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RESUMO
É fundamental conhecer as propriedades, características físico-químicas dos materiais
de construção, por isso esse presente trabalho teve por objetivo analisar diferentes materiais
cerâmicos – bloco de vedação, bloco estrutural, tijolo maciço e telha plan a fim determinar se
as suas características atendem ou não as normas que os especificam. Seguindo os padrões de
execução dos ensaios determinados pelas normas foram realizados diversos ensaios e seus
resultados comparados com as especificações.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................32 MATERIAIS UTILIZADOS..............................................................................................5
2.1 Ensaios de dimensão...................................................................................................52.2 Índice de absorção de água.........................................................................................52.3 Taxa de sucção (índice de absorção inicial)...............................................................52.4 Resistência à compressão e carga de flexão a três pontos..........................................62.5 Ensaio de impermeabilidade.......................................................................................62.6 Teste de planaridade...................................................................................................6
3 METODOLOGIA...............................................................................................................73.1 Bloco de vedação........................................................................................................7
3.1.1 Ensaio de dimensões...........................................................................................73.1.2 Índice de absorção de água.................................................................................83.1.3 Taxa de sucção (índice de absorção inicial).......................................................83.1.4 Resistência à compressão....................................................................................9
3.2 Bloco estrutural.........................................................................................................103.2.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................103.2.2 Resistência à compressão..................................................................................11
3.3 Tijolo maciço............................................................................................................113.3.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................113.3.2 Resistência à compressão..................................................................................12
3.4 Telha plan..................................................................................................................133.4.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................133.4.2 Análise de planaridade......................................................................................133.4.3 Determinação da absorção................................................................................143.4.4 Análise de impermeabilidade............................................................................143.4.5 Análise de carga de ruptura de flexão a três pontos..........................................15
4 RESULTADO E DISCUSSÃO........................................................................................164.1 Bloco de vedação......................................................................................................16
4.1.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................164.1.2 Índice de absorção de água...............................................................................164.1.3 Taxa de sucção (índice de absorção inicial).....................................................174.1.4 Resistência à compressão..................................................................................18
4.2 Bloco estrutural.........................................................................................................194.2.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................194.2.2 Resistência à compressão..................................................................................19
4.3 Tijolo maciço............................................................................................................204.3.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................204.3.2 Resistência à compressão..................................................................................20
4.4 Telha plan..................................................................................................................214.4.1 Ensaio de dimensões.........................................................................................214.4.2 Análise de planaridade......................................................................................214.4.3 Determinação da absorção de água...................................................................214.4.4 Análise de impermeabilidade............................................................................224.4.5 Análise de carga de ruptura de flexão a três pontos..........................................22
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................23REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................24
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1 INTRODUÇÃO
A construção de obras exige o conhecimento das forças internas que atuarão sobre a
estrutura a ser construída, as tensões internas que se originarão e também dos materiais de
construção que são capazes de resistir a essas forças e tensões. Por isso é fundamental
conhecer as propriedades, características e qualidades físico-químicas dos materiais para que
se possa escolher aquele que melhor atende as necessidades do projeto estrutural (BAUER,
1994).
Os materiais cerâmicos são bastante utilizados na construção civil devido à existência
de uma extensa variedade de materiais que podem ser utilizados em diversas situações, sendo
empregados principalmente como refratários e em aplicações de resistência ao desgaste. Os
materiais cerâmicos mais utilizados na construção civil são os tijolos maciços, tijolos furados,
telhas, porcelanatos e cerâmicas de revestimento. As principais propriedades e características
dos materiais cerâmicos consistem na alta resistência à compressão, alta rigidez, alta
fragilidade e por isso não apresentam ductibilidade e possuem baixa resistência aos choques
(CHIAVERINI, 1987). Apesar da alta resistência à compressão, as cerâmicas estão sujeitas a
desagregação causada comumente por agentes físicos, agentes químicos e agente mecânicos.
Entre os agentes físicos mais perigosos está a umidade que possui a capacidade de penetrar
nos poros do material causando uma diminuição na resistência à compressão, portanto outra
característica importante dos materiais cerâmicos é a da porosidade e a capacidade de
absorver água (BAUER, 1988).
As etapas de fabricação dos materiais cerâmicos, de maneira geral, seguem as
seguintes etapas: a de extração e preparação do barro (mistura argilosa), moldagem, secagem,
cozimento e o esfriamento (BAUER, 1988). O controle de qualidade aplicado em todas as
etapas de produção visa garantir a qualidade do produto final. Entretanto, é necessário que os
profissionais da construção civil se atentem se o material recebido está de acordo com as
normas estabelecidas quanto às dimensões e uniformidade, resistência, capacidade de
absorção, entre outras características. O conhecimento e determinação da qualidade dos
materiais são determinados experimentalmente por meio de normas regulamentadas que
definem não só o modo de execução dos ensaios laboratoriais, mas também os valores
padrões que cada material precisa atingir para que sejam considerados de qualidade, isto é,
aptos para desempenhar a função no qual serão destinados (BAUER, 1994).
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O objetivo geral dos ensaios realizados foi o de verificar as propriedades e
características de alguns materiais cerâmicos observando se estes atendem ou não as normas
regulamentadoras. Para cada material cerâmico foram verificadas as seguintes características:
Bloco de vedação de seis furos:
Foi feita a análise das dimensões dos blocos, desvio em relação ao esquadro,
planicidade, índice de absorção de água, taxa de sucção e resistência à compressão segundo os
procedimentos definidos na norma da ABNT NBR 15270-3 – Bloco cerâmico para alvenaria
estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. Os resultados obtidos foram comparados com os
valores padrões estabelecidos na norma da ABNT NBR 15270-1 – Bloco cerâmico para
alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos.
Bloco estrutural de paredes maciças:
Foi feito a análise das dimensões e resistência à compressão seguindo os
procedimentos definidos na norma da ABNT NBR 15270-3 – Bloco cerâmico para alvenaria
estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. Os resultados obtidos foram comparados com os
valores estabelecidos na norma da ABNT NBR 15270-2 – Bloco cerâmico para alvenaria
estrutural – Terminologia e requisitos.
Tijolo maciço:
Foi feito a análise das dimensões e resistência à compressão. Para a resistência à
compressão foi seguido o procedimento descrito pela norma da ABNT NBR 6460 – Tijolo
maciço para alvenaria – Verificação da resistência à compressão. Para a análise das
dimensões do tijolo e para a verificação se o material atende ou não as normas em ambas as
análises foi utilizada a norma da ABNT NBR 7170 – Tijolo maciço para alvenaria.
Telha plan (telha simples de sobreposição)
Foi feito a análise das dimensões, taxa de absorção, impermeabilidade, teste de
empenamento e resistência à compressão. Os procedimentos e a análise dos resultados foram
feitos a partir da normalização definida pela norma da ABNT NBR 15310 – Telhas –
Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.
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2 MATERIAIS UTILIZADOS
Em cada ensaio realizado foi utilizado aparelhos conforme a necessidade. Mesmo que
um mesmo ensaio tenha sido realizado para diversos materiais, praticamente os mesmos
aparelhos foram utilizados, mudando apenas a maneira de execução da análise.
2.1 Ensaios de dimensão
Paquímetro;
Régua metálica;
Esquadro 90º;
Trena.
2.2 Índice de absorção de água
Balança analítica;
Estufa.
Toalhas de algodão.
2.3 Taxa de sucção (índice de absorção inicial)
Balança analítica;
Estufa;
Reservatório de água que permite uma lâmina de água de 3 mm;
Apoios prismáticos;
Régua;
Cronômetro;
Toalhas de algodão.
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2.4 Resistência à compressão e carga de flexão a três pontos
Prensa universal com dispositivo que garante a distribuição uniforme da força aplicada
sobre a superfície do material sem choques.
2.5 Ensaio de impermeabilidade
Moldura para reter um volume de água sobre o material Apoio para manter o material elevado. Papel A4
2.6 Teste de planaridade
Régua metálica Superfície plana
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3 METODOLOGIA
3.1 Bloco de vedação
3.1.1 Ensaio de dimensões
Com uma régua metálica mediram-se as dimensões (altura, comprimento e largura) de
um bloco individual de vedação. As medidas tomadas foram de uma extremidade máxima a
outra mantendo a régua perpendicular à face sendo medida, como mostra a figura 1. Além da
medida individual, foram enfileirados 24 blocos de vedação e medido a altura, comprimento e
largura com uma trena para que a partir da média aritmética fossem encontrados os valores
médios das dimensões do bloco de vedação.
Figura 1 – Medidas das dimensões de um bloco de vedação.
A verificação do desvio em relação ao esquadro foi feita em uma superfície lisa e
plana medindo o desvio entre a face do bloco destinada ao assentamento com a maior face
destinada ao revestimento, para isso, centralizou-se o esquadro na face do bloco e com uma
régua metálica mediu-se a distância de desvio como mostra a figura 2.
Figura 2 – Medidas dos desvios em relação ao esquadro de um bloco de vedação.
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A verificação da planicidade das faces foi feito sobre uma superfície lisa e plana. O
esquadro foi colocado diagonalmente na superfície de revestimento do bloco de vedação e
com uma régua metálica foi medido o desvio em relação ao esquadro na região que
aparentava ter uma maior falha (Figura 3).
Figura 3 – Medida planicidade de um bloco de vedação.
3.1.2 Índice de absorção de água
Para se obter o índice de absorção de água foram encontradas as massas seca e úmida
do bloco de vedação. A massa seca foi obtida após ter sido removido pó e particulados sobre
o bloco e colocando-o dentro da estufa a uma temperatura de . A pesagem foi
feita em intervalos de 1 h em uma balança analítica até que duas pesagens consecutivas não
possuíssem a diferença maior que 0,25%.
A determinação da massa úmida foi obtida deixando imerso na água (à temperatura
ambiente) o bloco de vedação por um período de 24 h. Após esse período, deixou-se o
excesso de água escorrer e com uma toalha enxugou-se o excesso restante e então foi
realizada a pesagem em uma balança analítica.
3.1.3 Taxa de sucção (índice de absorção inicial)
O ensaio da taxa de sucção foi realizado em dois blocos de vedação, no bloco 1 o
ensaio foi realizado na área de assentamento e no bloco 2 foi na área de revestimento. Foi
medida a massa seca de cada um dos blocos, para isso eles ficaram no mínimo 24 h dentro da
estufa a uma temperatura de , resfriados ao ar livre e pesados em uma balança
analítica. Um recipiente foi preenchido com água até uma altura de 3 mm medidos com uma
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régua metálica dois suportes foram colocados dentro do recipiente e o bloco foi posto apoiado
em cima por um período de 1 min cronometrados (figura 4). Após esse tempo, o bloco foi
retirado e com uma toalha de algodão foi retirado o excesso de água e os blocos pesados.
Figura 4 – Bloco de vedação em um recipiente com água apoiado a sua área de revestimento em
dois suportes.
3.1.4 Resistência à compressão
Foram feitos a análise de compressão para três blocos de vedação. Para cada um dos
blocos foram medidas as dimensões – altura, largura e comprimento para que posteriormente
fosse calculada a área em que a força seria aplicada. Os blocos são capeados na área de
assentamento com argamassa para uniformizar e regular a superfície (figura 5).
Figura 5 – Capeamento de blocos de vedação e direção das forças aplicadas.
Após o endurecimento da argamassa os blocos foram imersos em água para que o
ensaio fosse realizado com os blocos em condições saturadas. Cada um dos blocos foi
colocado na prensa e aplicado uma força de compressão gradualmente até a sua ruptura como
mostra a figura 6.
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Figura 6 – Bloco de vedação na prensa. a) aplicação da força gradual. b) após aplicação da carga máxima que o bloco suporta ele sofre ruptura.
3.2 Bloco estrutural
3.2.1 Ensaio de dimensões
Com uma régua metálica mediram-se as dimensões (altura, comprimento e largura) de
um bloco individual estrutural. As medidas tomadas foram de uma extremidade máxima a
outra mantendo a régua perpendicular à face sendo medida, como mostra a figura 7. Foram
medidos ainda os tamanhos dos septos (furos) do bloco.
Figura 7 – Dimensões de um bloco estrutural.
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3.2.2 Resistência à compressão
Foram feitos a análise de compressão para um bloco estrutural. Para cada um dos
blocos foram medidas as dimensões – altura, largura e comprimento e os tamanhos dos septos
para que posteriormente fosse calculada a área em que a força seria aplicada. Os blocos foram
capeados com argamassa para uniformizar e regular a superfície na região de direção dos
esforços aplicados que o bloco deve suportar durante o seu emprego. Após o endurecimento
da argamassa os blocos foram imersos em água para que o ensaio fosse realizado com os
blocos em condições saturadas. O bloco foi colocado na prensa e aplicado uma força de
compressão gradualmente até a sua ruptura como mostra a figura 8.
Figura 8 – Bloco estrutural na prensa.
3.3 Tijolo maciço
3.3.1 Ensaio de dimensões
Para a determinação das dimensões de um tijolo maciço foram enfileirados 12 tijolos e
medidos com uma trena a altura, comprimento e largura (figura 9) para se fazer a média
aritmética encontrando o valor médio para um tijolo maciço. As medidas tomadas foram de
uma extremidade máxima a outra mantendo a trena perpendicular às faces.
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Figura 9 – Dimensões de um tijolo maciço..
3.3.2 Resistência à compressão
Foram feitos a análise de compressão em dois tijolos maciços, para isso cada um deles
foram partidos ao meio e postos um em cima do outro unidos por uma pasta de cimento e
capeados na parte superior e inferior para uniformizar e regular a superfície na região onde a
carga foi aplicada como mostra a figura 10. Foram medidas as dimensões de cada bloco para
que posteriormente fosse calculada a área em que a força seria aplicada. Após o
endurecimento da argamassa os tijolos foram imersos em água. O tijolo foi colocado na
prensa e aplicado uma força de compressão gradualmente até a sua ruptura.
Figura 10 – Preparação do tijolo maciço antes de ser aplicado a força de compressão.
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3.4 Telha plan
3.4.1 Ensaio de dimensões
Com uma régua metálica mediram-se as dimensões (comprimento, largura maior e
largura menor) de duas telhas plan. As medidas tomadas foram de uma extremidade máxima a
outra mantendo a régua perpendicular à face sendo medido como mostra figura 11.
Figura 11 – Dimensões da telha plan.
3.4.2 Análise de planaridade
A análise de planaridade foi realizada em duas telhas plan em uma superfície plana e
indeformável. As medições foram feitas apoiando em três pontos e medindo com uma régua
metálica o afastamento máximo da superfície de uma das extremidades do corpo-de-prova em
relação à superfície de apoio conforme a figura 12.
Figura 12 – Verificação da planaridade da telha plan.
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3.4.3 Determinação da absorção
A determinação do índice de absorção de água foi feito em duas telhas plan, para isso
foram encontradas a massa seca e úmida de cada uma delas. A massa seca foi obtida após ter
sido removido pó e particulados da superfície da telha e colocando-o dentro da estufa a uma
temperatura de . A pesagem foi feita em intervalos de 1 h em uma balança
analítica até que duas pesagens consecutivas não possuíssem uma diferença maior que 0,25%.
A determinação da massa úmida foi obtida deixando imerso na água (à temperatura
ambiente) por um período de 24 h. Após esse período, deixou-se o excesso de água escorrer e
com uma toalha enxugou-se o excesso restante e então foi realizada a pesagem em uma
balança analítica.
3.4.4 Análise de impermeabilidade
A análise de impermeabilidade foi realizada em duas telhas plan. Primeiro, os corpos
de prova ficam imersos em água à temperatura ambiente por 24 h, após esse período foram
para a estufa onde permaneceram a uma temperatura de fazendo pesagens em
intervalos de 1 h até que a diferença entre duas pesagens se diferisse em no máximo 0,25%.
As telhas foram resfriadas naturalmente até atingirem a temperatura ambiente e assim
aplicado sobre elas as molduras fixadas e seladas com cera e depois preenchidas com uma
coluna de água (conforme a figura 13) permanecendo por 24 h apoiadas sobre um recipiente
com um papel embaixo para verificar se houve marcas de água.
Figura 13 – Análise de impermeabilidade em telhas plan.
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3.4.5 Análise de carga de ruptura de flexão a três pontos
A execução deste ensaio foi realizada em duas telhas plan utilizando um dispositivo de
barra de aço de seção circular que permitisse a aplicação contínua de carga apoiado de forma
centralizada na telha e três apoios de madeira, um na superfície superior e dois na superfície
inferior da telha conforme a figura 14. Após os ajustes, foi aplicada uma força gradual até a
ruptura da telha.
Figura 14 – Teste de flexão em telha plan (o apoio de madeira fica centralizado a barra).
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![Page 17: RelatorioI-ceramicos](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062502/563dbb0d550346aa9aa9d86f/html5/thumbnails/17.jpg)
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
4.1 Bloco de vedação
4.1.1 Ensaio de dimensões
As dimensões individuais obtidas de um bloco de vedação de seis furos foram: 89 mm
de largura, 137 mm de altura e 290 mm de comprimento. Segundo a NBR 15270-1 (2005), as
dimensões de fabricação para esse bloco deveriam ser (LxHxC) 90x140x290 mm. Segundo
essa mesma norma a tolerância máxima permitida de desvio é de 5 mm tanto para mais
quanto para menos. Apenas na largura e na altura houve um desvio de 1 mm e 3 mm,
respectivamente, estando ainda dentro dos padrões aceitáveis pela norma.
Enfileirados os 24 blocos de vedação, obteve-se 219,5 cm de largura, 332,0 cm de
altura e 697,0 cm de comprimento, assim as dimensões obtidas por meio da média aritmética
foram 91x138x290 mm. Comparando os valores encontrados com os dados fornecidos pela
NBR 15270-1 (2005) (90x140x290 mm) considerando a tolerância permitida de 3 mm para
dimensões quando relacionadas a média, verificou-se está dentro dos padrões exigidos, tendo
a largura e a altura um desvio de 1 mm e 2 mm, respectivamente.
O ensaio de desvio em relação ao esquadro e a verificação de planicidade foram feitos
no mesmo bloco cerâmico de vedação no qual foi feito as medidas individuais das dimensões.
O desvio máximo em relação ao esquadro encontrado foi de 3 mm e da planicidade também
foi de 3 mm. Segundo a norma, a tolerância permitida em ambos os ensaios é de no máximo 3
mm, portanto o bloco encontra-se dentro dos padrões exigidos pela norma.
4.1.2 Índice de absorção de água
Essa análise foi realizada em dois blocos de vedação denominados bloco 1 e bloco 2.
Foram determinados os valores da massa seca e massa úmida de cada um dos
blocos e a partir da equação 1 encontrado o índice de absorção de água em porcentagem.
eq. 1
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Na tabela 1 estão os valores da massa úmida e seca de cada um dos blocos e o índice
de absorção de água. Segundo a NBR 15270-1 (2005), o índice de absorção de água não deve
ser inferior a 8% e nem superior a 22%. Para o bloco 1 o índice foi de 18,40% e para o bloco
2 foi de 19,98%, portanto, ambos encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela norma.
Tabela 1 – Massa úmida e seca de cada bloco e seu índice de absorção de água.Massa/bloco Bloco 1 Bloco 2
Massa úmida (g) 2853,1 2845,2Massa seca (g) 2409,8 2371,3
AA% 18,40 19,98
4.1.3 Taxa de sucção (índice de absorção inicial)
A análise foi realizada em dois blocos de vedação, sendo o bloco 1 na área de
assentamento e o bloco 2 na área de revestimento. Foram medidas as dimensões do bloco para
calcular a área A da face em que ficaria imersa na água, no bloco 1 a área foi de 259,60 cm² e
do bloco 2 foi 397,12 cm². Obteve-se a massa seca de cada um dos blocos e após 1 min
do bloco imerso uma de suas faces dentro da água pesou-se os blocos obtendo a massa úmida
. A partir da equação 2 encontrou-se o índice de absorção inicial AAI.
eq. 2
A tabela 2 mostra as áreas de cada face, assim como também a massa em gramas de
cada bloco antes e depois da análise e o seu respectivo índice de absorção inicial, sendo 33,7
(g/193,55cm²)/min para o bloco 1 e 30,32 (g/193,55cm²)/min para o bloco 2. A norma NBR
15270-3 (2005) estabelece que para blocos cerâmicos de vedação que obtiveram uma taxa de
sucção superior a 30,0 (g/193,55cm²)/min devam ser umedecidos antes do assentamento para
que obtenham um melhor desempenho. Aqueles q tiveram resultado inferior a 30
(g/193,55cm²)/min podem ser assentados diretamente sem a necessidade de serem
umedecidos. Tanto o bloco I quanto o bloco 2 tiveram uma taxa de sucção superior ao
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estabelecido pela norma, portanto, se fossem ser assentados deveriam ser umedecidos
previamente.
Tabela 2 – Massa seca e úmida, área e índice de absorção inicial dos blocos analisados.Grandezas Bloco 1 Bloco 2 Área (cm²) 259,60 397,12
Massa úmida (g) 2455,0 2845,2Massa seca (g) 2409,8 2371,3
AAI (g/193,55cm²)/min 33,7 30,32
4.1.4 Resistência à compressão
Foi realizado o teste de resistência à compressão em três blocos de vedação. Primeiro
fez a medida das dimensões para o cálculo da área da face onde a carga seria aplicada. Sem
seguida foi determinada a carga de ruptura em quilograma-força que é o valor máximo que o
bloco suportou antes de sofrer fratura. A resistência à compressão é feita encontrando a razão
entre a força e área, segundo a equação 3. Fazendo a devidas conversões encontrou-se as
resistências em megapascal (MPa).
eq. 3
Conforme o posicionamento do bloco ele necessita atingir um valor mínimo de
resistência à compressão. Todos os blocos foram ensaiados com os furos na horizontal (figura
6), portanto a resistência deve ser um valor igual ou superior a 1,5 MPa (ABNT, 2005a).
Apenas o bloco 1 e o bloco 3 obtiveram uma resistência acima do valor estabelecido, estando
o bloco 2 fora dos padrões exigidos pela norma regulamentadora.
Tabela 3 – Carga de ruptura e resistência à compressão dos blocos ensaiados.Bloco Área (cm²) Carga de ruptura (KgF) Resistência à compressão (MPa)
1 262,99 4200 1,632 262,99 3300 1,283 247,95 7350 3,02
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4.2 Bloco estrutural
4.2.1 Ensaio de dimensões
As dimensões individuais obtidas de um bloco estrutural de dois furos com paredes
maciças foram: 113 mm de largura, 189 mm de altura e 290 mm de comprimento. Segundo a
NBR 15270-2 (2005), as dimensões de fabricação para esse bloco deveriam ser (LxHxC)
115x190x290 mm. Segundo essa mesma norma a tolerância máxima permitida de desvio é de
5 mm tanto para mais quanto para menos. Apenas na largura e na altura houve um desvio de 2
mm e 1 mm, respectivamente, estando ainda dentro dos padrões aceitáveis pela norma.
Foram medidos ainda as dimensões das paredes maciças do bloco e os valores são
descritos na figura 15. Segunda a norma, a espessura mínima das paredes deve ser de 20 mm,
porém neste bloco todos os valores da espessura das paredes foram inferiores a 20 mm
estando fora dos padrões exigidos pela norma.
Figura 15 – Valores das dimensões do bloco estrutural e a espessura das paredes em mm.
4.2.2 Resistência à compressão
O teste de resistência à compressão foi feito em apenas um bloco estrutural. Primeiro
fez o cálculo das dimensões do bloco para o cálculo da área efetiva, desconsiderando as áreas
vazadas, encontrando um valor de 138,1 cm². A carga que o bloco suportou até a sua ruptura
foi de 40.500 KgF, fazendo o cálculo da resistência segundo a equação 3 e fazendo as devidas
conversões encontrou que valor da resistência à compressão do bloco estrutural foi de 29,89
MPa.
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4.3 Tijolo maciço
4.3.1 Ensaio de dimensões
Foram medidas as dimensões de 12 tijolos maciços obtendo 109,0 cm de largura, 50,0
cm de altura e 227,4 cm de comprimento, assim as dimensões obtidas por meio da média
aritmética foram (LxHxC) 91x42x189 mm. Comparando os valores encontrados com os
dados fornecidos pela NBR 7170 (1983) as dimensões ideais seria 90x57x190 mm. Segundo
essa mesma norma a tolerância permitida é de 3 mm para mais ou para menos, verificou-se
que as dimensões médias obtidas não estão dentro dos padrões exigidos pela norma.
4.3.2 Resistência à compressão
O teste de resistência à compressão foi feito em dois tijolos maciços. Primeiro fez o
cálculo das dimensões de cada um dos blocos para o cálculo da área. A carga que o bloco 1
suportou até a sua ruptura foi de 6.300 KgF e bloco 2 foi de 1.600 KgF, fazendo o cálculo da
resistência segundo a equação 3 e fazendo as devidas conversões encontrou que valor da
resistência à compressão do tijolo 1 foi de 7,84 MPa e do tijolo 2 foi de 1,79 MPa.
Tabela 4 - Carga de ruptura e resistência à compressão dos tijolos maciços ensaiadosTijolo Área (cm²) Carga de ruptura (KgF) Resistência à compressão (MPa)
1 81,90 6300 7,842 80,96 1600 1,79
Segundo a norma NBR 7170 (1983) os tijolos podem ser classificados quanto a sua
resistência mecânica segundo as categorias A, B e C. A categoria A é quando o tijolo possui
uma resistência à compressão de no mínimo 1,5 MPa, a categoria B é quando o valor da
resistência é de no mínimo 2,5 MPa, por fim, a categoria C é quando a resistência à
compressão do tijolo é de no mínimo 4,0 MPa. Assim, o tijolo 1 é considerado de categoria
C, enquanto que o tijolo 2 de categoria A.
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4.4 Telha plan
4.4.1 Ensaio de dimensões
Foram medidas as dimensões de 2 telhas plan obtendo o comprimento e a largura
maior e menor de cada um. Da telha 1 o comprimento foi de 456 mm, a largura maior foi 157
mm e a largura menor 124 mm. Já a telha 2 o comprimento foi de 452 mm, a largura maior foi
156 mm e a largura menor 124 mm Comparando os valores encontrados com os dados
fornecidos pela NBR 15310 (2004) as dimensões ideais seria 460 mm para o comprimento e
160 mm e 120 mm para a largura maior e menor, respectivamente.
Segundo essa mesma norma a tolerância permitida é que as dimensões variem em no
máximo 2% para mais ou para menos. A telha 1 teve uma variação de 0,87% em relação ao
comprimento, 3,33% em relação a largura menor e 1,88% em quanto a largura maior. Como
houve variação acima de 2% para uma das dimensões a telha 1 não está dentro dos padrões. Já
a telha 2 teve uma variação de 1,74% em relação ao comprimento e 3,33% e 2,5% para a
largura menor e maior, respectivamente, estando portanto também fora dos padrões
estabelecidos pela norma.
4.4.2 Análise de planaridade
A análise de planaridade foi realizada em duas telhas plan. A telha 1 teve um desvio
em relação à superfície de 3 mm e a telha 2 de 5 mm. O valor da planaridade não deve ser
superior a 5 mm, independente do tipo de telha, portanto as duas telhas estão dentro do padrão
quanto a este quesito (ABNT, 2004).
4.4.3 Determinação da absorção de água
A análise de determinação da absorção de água análise foi realizada em duas telhas
plan telha 1 e telha 2. Foram determinados os valores da massa seca e massa úmida
de cada uma e a partir da equação 1 encontrado o índice de absorção de água em
porcentagem.
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Na tabela 5 estão os valores da massa úmida e seca de cada telha e o índice de
absorção de água. O índice de absorção para a telha 1 foi de 19,64% e a telha 2 foi de 19,19%.
Segundo a NBR 15310 (2004), o índice de absorção de água máximo admissível é de 20% ,
portanto tanto a telha 1 quanto a 2 encontra-se dentro dos limites estabelecidos pela norma.
Tabela 5 – Massa úmida e seca de cada telha e seu índice de absorção de água.Massa/telha Telha 1 Telha 2
Massa úmida (g) 1692,5 1580,8Massa seca (g) 1414,7 1326,3
AA% 19,64 19,19
4.4.4 Análise de impermeabilidade
As duas telhas permaneceram por 24 h com uma coluna de água retida pela moldura.
Após esse período constatou que não houve marcas de água no papel, portanto ambas as
telhas estão de acordo com a norma e foram impermeáveis à água.
4.4.5 Análise de carga de ruptura de flexão a três pontos
O teste de flexão foi realizado em duas telhas. Ajustando corretamente a telha ao
equipamento a carga de ruptura que a telha 1 suportou foi de 87 KgF enquanto que a telha 2
foi de 72 KgF. A norma determina que a carga de ruptura que a telha plan, simples de
sobreposição, tem que suportar não pode ser inferior a 100 KgF, constatando que ambas as
telhas não obtiveram resultados satisfatórios, estando fora do padrão estabelecido.
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5 CONCLUSÃO
Os ensaios realizados foram executados o mais próximo possível segundo a
determinação e padronização da execução de experimentos definidos pelas normas da ABNT
para garantir um resultado confiável.
Para os blocos de vedação de seis furos analisados todos tiveram conformidade quanto
à dimensão e índice de absorção inicial, porém, quanto à resistência à compressão um dos
corpos-de-prova não atingiu a resistência mínima determinada pela norma NBR15270-1
(2005). Para o bloco estrutural de paredes maciças a análise de dimensão indicou que quanto
ao comprimento, largura e altura o bloco possuía variações dentro dos limites definidos pela
norma, entretanto, a espessura mínima da parede do bloco não obteve valores conformes a
norma da ABNT NBR 15270-2 (2005).
O ensaio de dimensão do tijolo maciço esteve em conformidade com a norma e quanto
ao ensaio de resistência à compressão verificou que os dois tijolos ensaiados tinham
resistência superior ao mínimo exigido pela norma 7170 (1983), sendo um classificado na
categoria A e o outro na categoria C. Para as telhas plan, as análises de planaridade, índice de
absorção de água, impermeabilidade para os dois corpos-de-prova estiveram em
conformidade com a norma NBR 15310 (2004). Porém a análise de dimensão e o teste de
flexão a três pontos das telhas plan para os dois corpos-de-prova tiveram resultados não-
conformes com a norma.
A partir do ensaio de materiais cerâmicos verificou que apesar de serem classificados
como cerâmicos e possuírem matéria-prima e um método de fabricação similar cada material
possui suas próprias características. Após a realização de todos esses ensaios para diferentes
materiais cerâmicos verificou que alguns dos materiais analisados tiveram em algum ensaio
valores fora dos padrões estabelecidos pelas normas que o regulamentam. Isso evidencia a
necessidade de verificar a qualidade e as características físicas e mecânicas dos materiais de
construção antes de serem empregados em grandes obras para que não haja problemas
futuramente na segurança e durabilidade das construções.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15270-1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos,1 ed, Rio de Janeiro: ABNT, 2005a.
ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15270-2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos,1 ed, Rio de Janeiro: ABNT, 2005b.
ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15270-3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio,1 ed, Rio de Janeiro: ABNT, 2005c.
ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 6460 – Tijolo maciço para alvenaria – Verificação da resistência à compressão, Rio de Janeiro: ABNT, 1983a.
ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 7170 – Tijolo maciço para alvenaria, Rio de Janeiro: ABNT, 1983b.
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ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15310 – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio, Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. ed. 5. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 1 v. cap. 1.
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. ed. 3. Rio de Janeiro: LTC, 1988. 2 v. cap. 18.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica: processos de fabricação e tratamento. ed. 2. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. 3 v. cap. 23.
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