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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAO

    METODOLOGIAS DA PESQUISA EM COMUNICAOLUIS FELIPE ABREU | 2014/2

    RELATRIO 1

    Tem!"#$ C%m% ''#' (m# )!*#+$ % ,e'-!. %'.!"% e&(#&% 3!%'#-em#

    Pesquisa de trabalhos acadmicos referente aos termos perfil ornal!stico"# narrati$aornal!stica"# bio%rafia"# re$ista piau!"# bio%rafema" e efeito de real"

    1& TRA'AL(O) *A +,R-)

    CASTIL5OS6 G(!.7e'me V!..# Ve'*e& A constru./o do persona%em 0 uma anlise dos perfisda re$ista Piau!& P%'% A.e'e$ UFRGS6 20089 1:8 -9 T'#3#.7% *e C%&".(;% *e C('%

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    enri!uecimento liter#rio das narrativas jornalsticas. )ara isto" utilizamos preceitos danarratologia fundamentados em *ves +euter e ,uiz -onzaga otta" cujas proposi/es dean#lise definiram as categorias aplicadas ao nosso corpus. 'ste foi composto por setereportagens publicadas entre janeiro e julho deste ano na seo. 0travs da an#lise"percebemos caractersticas marcantes deste narrador& ele parece o mesmo em todas as

    narrativas e tenta permanentemente comunicar(se com o seu narrat#rio por meio dohumor. 1hama ateno o seu car#ter ir2nico e uma espcie de posicionamento superiorem relao ao !ue narra. 3 possvel afirmar !ue" marcado pela opinio" este narradormostrou(se claramente editorializado.

    COSTA6 L("!#&% Be*!& *#9 'io%rafema como estrat3%ia bio%rfica$ e"'e)e&*% (m# )!*# "%mN!eH"7e6 De.e(He6 B#'7e e 5e&' M!..e'9 P%'% A.e'e$ UFRGS6 20109 10 -9 Tee

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    VIEIRA6 #'!&e M%('#9 O desafio de narrar uma $ida$ # "'!"# e&!"# &% e(*% *#3!%'#-!# "%m% &e'% %'.!"%9 P%'% A.e'e$ UFRGS9 20119 14 -9 D!e'#=;% F#"(.*#*e *e B!3.!%e"%&%m!# e C%m(&!"#=;%6 U&!)e'!*#*eFe*e'#. *% R!% G'#&*e *% S(.6 P%'% A.e'e6 20119 D!,%&)e. em$7,$//7*.97#&*.e9&e/101/0219 A"e% em #%9 20149

    'sta dissertao analisa a biografia como gnero jornalstico atravs da aplicao dosprocedimentos da 1rtica -entica ao processo de produo da obra )adre 1cero 5poder" f e guerra no serto" do jornalista ,ira %eto. )rocura(se identificar ecompreender as caractersticas e especificidades !ue podem vir a definir a biografiacomo um gnero jornalstico ( critrios de noticiabilidade" valores(notcia" tratamento erelao com as fontes e as estratgias comunicativas utilizadas para produzir anarrativa. )ara tanto" realiza(se um estudo de gnese dos documentos" cadernetas emanuscritos !ue constituem os vestgios de produo da obra. 1ompreende(se !ue abiografia origina(se e desenvolve(se na fronteira entre a histria e a literatura e

    constitui(se no jornalismo em aproximao com a reportagem" como uma narrativa dereconstituio !ue se constri no devir da histria de vida do biografado" estabelecendouma nova identidade narrativa do personagem.

    4& TRA'AL(O) *A P+5R)

    COSTA6 ?# O.!)e!'# *#9 Acontecimento# narrati$a e conhecimento no ornalismo$ (me(*% %3'e # 'e,%'#em *e ?%;% A&&!%9 P%'% A.e'e$ PUCRS9 20149 10 -9 D!e'#=;%

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    DOMINGUES6 ?(#& *e M%'#e9 A fic./o do no$o ornalismo nos li$ros6reporta%em de 5aco'arcellos e ,ernando 7orais9 P%'% A.e'e$ PUCRS9 20129 20 -9 Tee

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    liberdade para apurar os sentidos do mundo" alm de diversos outros aspectos !ueexplicam a construo da realidade de forma to singular.

    9& TRA'AL(O) *A ,EE:ALE

    GRUBER6 D#&!e. Fe'&*%9 ;ornalismo e literatura$ # ''#!)# &% e% *# 'e,%'#e& 9N%)% 5#m3('%$ Fee)#.e9 20129 10 -9 T'#3#.7% *e C%&".(;% *e C('% " 1arlos +eis e 0na 1ristina ,opes 6KIIK> e GuracT0ssmann @araiva 6KIIL>" busca(se compreender neste estudo como o discurso liter#riopode servir aos gneros jornalsticos ( por meio da narrativa ( como tcnica detratamento esttico e conteudista do texto" a fim de torn#(lo mais intenso e menosdescart#vel. 0 produo deste trabalho de concluso de curso comp/e(se da pes!uisaexploratria e bibliogr#fica acerca dos temas tratados" incluindo(se a contextualizaohistrica da contribuio de escritores para o jornalismo e da formao do gnero

    jornalismo liter#rio" e" por fim" a apresentao das an#lises" seguida das considera/es.

    T5OMAS6 C'!!&e Se..#9 Entre tapas e beios$ % ee'&% m%'% e&'e % %'.!m% e #.!e'#('#9 N%)% 5#m3('%$ Fee)#.e9 2009 18 -9 T'#3#.7% *e C%&".(;% *e C('% " Eom Qolfe 6KIIH> e 1ristiane 1osta 6KIIH>. 1omo

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    http://biblioteca.feevale.br/Monografia/MonografiaDanielGruber.pdfhttp://biblioteca.feevale.br/Monografia/MonografiaCristineThomas.pdfhttp://biblioteca.feevale.br/Monografia/MonografiaDanielGruber.pdfhttp://biblioteca.feevale.br/Monografia/MonografiaCristineThomas.pdf
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    metodologia" optou(se pelo estudo de caso exploratrio" a fim de analisar como objeto"os seguintes peridicos !ue apresentam matrias com caractersticas de jornalismoliter#rio& as revistas +ealidade" DrasileirosA 3pocaA piauA arie 1laireA 'lle DrasilAVida @implesA jornal O -loboA todos de circulao nacionalA e o jornal Wero ?ora" decirculao local" no +io -rande do @ul" alm das revistas +olling @tone 6edio

    brasileira>A EripA E) ( Erip.para.ulherA %ational -eographic 6edio brasileira>A-alileuA e 0lma @urf" todas de circulao nacional. )ara a reviso da literatura sobre otema e aprofundamento do marco terico" foi utilizada a pes!uisa bibliogr#fica. Oobjetivo foi atingido a medida em !ue foram encontrados diversos exemplares deperidicos" principalmente de revistas dirigidas ao p$blico jovem" !ue apresentamreportagens com as caractersticas do novo jornalismo e jornalismo gonzo" subgnerosrelacionados ao jornalismo liter#rio" e constatou(se !ue o gnero est# de volta s bancasno sculo UUP.

    0:02014>121109A"e% em 4 #%920149

    0s mudanas formais na narrativa jornalstica nem sempre obedeceram a regrassancionadas institucionalmente" estando ligadas" muitas vezes" a sistemas de escrita toamplamente utilizados !ue se tornaram padr/es" mesmo !ue no reconhecidosoficialmente por !ual!uer organizao ou expostas em algum livro escrito. 0 partir dopressuposto de !ue as estratgias discursivas utilizadas por jornalistas obedecem" emseus contornos gerais" a determinados modos padr/es de narrao !ue instauramcdigos de reconhecimento socialmente compartilhados" a presente pes!uisa tem comoobjetivo estudar como esses modos padr/es de narrao se modificaram ao longo dotempo" instaurando mudanas na narrativa jornalstica no decorrer da histria dareportagem em revista no sculo UU no Drasil. Rtilizaremos como aparato terico e

    metodolgico um entrecruzamento entre o entendimento de ichel de 1erteau acerca daspr#ticas simblicas" a estruturao da narrativa proposta por )aul +icoeur e a noo decdigo a partir dos contornos !ue +oland Darthes deu a esse conceito. 1om isso" o nossoobjetivo verificar como so articuladas as repeti/es e as transla/es de significado nacomposio jornalstica a partir de sua estrutura narrativa" de sua forma de organizaocodificada e padronizada" bem como o modo como essa configurao mudou ao longo dotempo" instaurando regimes narrativos" historicamente marcados" nas revistas

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    http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-06052014-152110http://hdl.handle.net/10183/30217?locale=pt_BRhttp://hdl.handle.net/10183/30217?locale=pt_BRhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-06052014-152110http://hdl.handle.net/10183/30217?locale=pt_BR
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    brasileiras. 1omo corpus de trabalho" foram escolhidos os seguintes ttulos& +evista da@emana" O 1ruzeiro" Batos e Botos" +ealidade e anchete" Veja" 3poca e Psto3. Rma vez!ue o prprio realismo pode ser entendido como a manifestao de um sistema decdigos convencionais" posto !ue construdo" justamente" a partir de uma srie deprocedimentos estilsticos !ue esto ancorados em regras culturais de representao"

    procuraremos estudar os diferentes modos narrativos padr/es !ue o jornalismo derevista mobilizou ao longo do sculo UU como forma imaginariamente legitimada deconstruo de realidade.

    ?& TRA'AL(O) *O 'A25O *A 5APE)

    ALMEIDA6 L#('# P#e *e9 )obre contar uma $ida$ !m#e& e -'#me&% *e 7!K'!# *e(3e!)#=e em e#*% *e ,#(e "%&em,%'#&e!*#*e9 V!K'!#$ UFES9 20119 12 -9D!e'#=;%

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    COLBAC5INI6 M#'! Lee9 )entidos re$ol$idos na re$ista piau! @a intersec./o da lin%ua%emliterria e ornal!stica9 C#m,!$ U&!"#m,9 20109 2:4 -9 D!e'#=;% F#"(.*#*e L#3%'#K'!% *e E(*% A)#&=#*% em ?%'.!m%6U&!)e'!*#*e E#*(#. *e C#m,! C#m,! 20109 D!,%&)e. em$7,$//93!3.!%e"#*!!#.9(&!"#m,93'/*%"(me&/+"%*eX00020449 A"e% em 4 #%9

    201490 fora da fico para pensar o real reside na linguagem. 0o se mostrarem como fico",iteratura e Gornalismo podem desvencilhar(se da tentativa de mimetizar o real e buscarpor novos mundos" novas maneiras de significar o devir" o tempo. Zual seria o potencialde se conceber a realidade como parte de uma poltica ficcional !ue dirige e arregimentaos corpos4 )oderia o Gornalismo suspender" ainda !ue momentaneamente" a noo dereal" deixando o leitor deriva" procura de novas Fncoras4 )r(lanada na BestaPnternacional ,iter#ria de )aratT em agosto de KIIJ" piau traz" mesmo !ueindiretamente" uma reflexo sobre as rela/es e tens/es entre Gornalismo e ,iteratura"

    Bico e +ealidade. ,ivre para pautar os temas de cada edio" sem se basear noenfo!ue da agenda jornalstica hegem2nica" sua postura garante espao para oinusitado tanto em termos de forma !uanto de conte$do. Pnserida na #rea de 'studos1ulturais 6?all" KIIS" KIIN> essa pes!uisa analisa o descentramento da identidade eevidencia !ue o sujeito afetado pela 1ultura" e !ue " ao mesmo tempo" um produtor de1ultura. O principal objetivo do estudo examinar os sentidos envolvidos e revolvidosna linguagem da piau& Gornalismo" ,iteratura" Bico" +ealidade" Gornalismo ,iter#rio"1ultura" todos eles danam na instabilidade constitutiva !ue a publicao prop/e eimp/e. 0 escolha do corpus foi realizada pelo mtodo de 0mostra Pntencional anual e constitudo por cinco edi/es& a primeira lanada nas bancas 6outubro de KIIJ> e as

    !uatro de anivers#rio 6outubro de KIIN" KII" KIIM e KILI>. 'las sero estudadas emdetalhe" com a inteno de observar as identidades propostas na publicao. Pdentidades!ue ora se resolvem assumindo(se" ora se revolvem na indeterminao. ,evando emconta o car#ter aberto do objeto 6'co" KII[>" as in$meras possibilidades de entrada e acomplexidade da publicao determinaram a busca por metodologias complementares.0n#lise do Ciscurso" @emitica" 0n#lise ,iter#ria" Eeoria das +epresenta/es @ociais"'studo de 1aso" 0n#lise de 1onte$do" todas elas foram percorridas no exerccio deestabelecer o perfil metodolgico da pes!uisa. Ocorre !ue ao longo da caminhada"alguns de seus recursos de an#lise foram selecionados" mas me ative ao movimento docartgrafo !ue alm de desenhar paisagens em movimento" recorre a recursos de an#lise!ue no so unos" inteirios" fechados em si mesmos" isto " tambm esto emmovimento" tambm podem ser cartografados e por esse motivo assumi o risco de usarrecursos de diversas metodologias" por crer !ue posso passear por elas. 0 proposta trabalhar como o cartgrafo" cujo desenho Xacompanha e se faz ao mesmo tempo !ue osmovimentos de transformao da paisagemY 6+olni\" LMM& LH>. O objeto agora passa aser chamado paisagem.

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    http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000820344http://hdl.handle.net/10183/30217?locale=pt_BRhttp://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000820344http://hdl.handle.net/10183/30217?locale=pt_BR
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    PEREIRA6 P#'"!# Ree&*e9 A constru./o da narrati$a pelo processo de editora./o em umperi=dico ornal!stico$ (m e(*% %3'e # e'(('# *# 'e)!# ,!#(9 Be.% 5%'!H%&e$ Ce-e920129 14 -9 D!e'#=;%

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    com o maior n$mero de exemplares vendidos no Drasil. Os perfis" ento" foramselecionados levando em considerao a segmentao da prpria revista" visto !ue almde determinarmos !ue deveriam ser a matria de capa" caberia estarem disponibilizadosno espao do site de Veja denominado -ente e emriaY6http&]]veja.abril.com.br]ar!uivo^veja]gente^memoria.shtml>. %ele" deparamo(nos com

    vinte revistas na categoria denominada personalidades brasileirasY" nove empersonalidades estrangeiras e LS em memriaY. %os atemos ao primeiro grupo" onde dasvinte edi/es temos efetivamente LK podendo ser considerados perfisjornalsticos. )araanalisar a amostra utilizamos a an#lise do discurso midi#tica com foco nos autoresfranceses )atric\ 1hareadeau e Comini!ue aingueneau. 1om o intuito de analisar oconte$do presente nas narrativas" dividimos esses LK exemplares nos seguintes temas& L>corpo" aparncia e belezaA K> dinheiro" poder e consumoA [> sa$de" doena" morte ees!uecimento. 1om isso pretendemos perceber de maneira clara o !uanto o conte$do domaterial interfere nas v#rias maneiras e possibilidades de narrar o perfil.

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