RELATÓRIO TÉCNICO FINAL - fappr.pr.gov.br · 03/2007 Rafael Alves de Souza Executor Período de...

Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná Av. Com. Franco, 1341 – Cietep – Jd. Botânico – CEP 80215-090 – Curitiba – PR

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RELATÓRIO TÉCNICO FINAL (Este relatório deve obrigatoriamente acompanhar a prestação de contas)

Programa: APOIO A ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS Chamada/ano: 03/2007

Convênio: 263/2007

Protocolo no: 9893

Título do Evento: VI Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura – ENTECA2007 Instituição: Universidade Estadual de Maringá

Setor/Departamento: Departamento de Engenharia Civil

Coordenador: Prof. Dr. Rafael Alves de Souza

E-mail: [email protected]

Área: Engenharia Civil e Arquitetura

Periodicidade do Evento: 2 Anos

Abrangência: [ ] Internacional [X] Nacional [ ] Regional [ ] Estadual [ ] Local Data do Evento: 23 a 26 de Outubro de 2007 Local do Evento: Bloco C67 – Universidade Estadual de Maringá

Município: Maringá

Número de Participantes: 176 Locais: 124 De outros municípios/estados: 52 De outros países: 0 Total: 176 Perfil Acadêmico e/ou Profissional dos Participantes: (até 5 linhas) Basicamente o público do VI Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura foi constituído em sua maioria por alunos de graduação e pós-graduação. Além disso, contou-se com a participação de vários pesquisadores e alguns poucos profissionais liberais. Temas Relevantes abordados: (até 10 linhas) Dentre diversos temas relevantes abordados no evento, convém destacar aqueles relacionados a sustentação de recursos energéticos (palestra proferida pela Eng. Alvaro Cabrini, Presidente do CREA), a prevenção do crime através do desenho arquitetônico (palestra proferida pelo Coronel Roberson Bondaruk, Comandante da Policia Militar do Paraná) e a solução de problemas de problemas urbanos através de obras subterrâneas (palestra proferida pelo Eng. Tarcisio Celestino, diretor técnico da Themag Engenharia). Além disso, faz-se importante relacionar os temas relacionados ao meio ambiente, novos materiais e problemas relacionados a engenharia urbana apresentados na sessão plenária do evento. Apoio da Fundação Araucária (valor do auxílio): R$ 9.540,00. Observação: Tendo em vista que foram utilizados na execução do VI Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura (ENTECA2007) apenas R$8.436,58, referentes ao pagamento de caderno de resumos, anais em CD-Room, passagens, hospedagens e alimentação dos palestrantes e crachás, será devolvido à Fundação Araucária o valor de R$ 1.103,42.



Outros Agentes Financiadores: (indicar nome da instituição e apoio oferecido) Universidade Estadual de Maringá (CAD/UEM): R$ 1.500,00; Departamento de Engenharia Civil (DEC/UEM): R$ 8.670,00 (Taxa de Inscrição); Conclusões e recomendações do evento: (até 10 linhas) Os resultados obtidos com a realização do ENTECA2007 podem ser considerados excelentes, uma vez que conseguiu-se levar o evento, anteriormente considerado regional, para um patamar de evento nacional, ainda que de maneira tímida. O esforço da comissão organizadora em divulgar o evento em outros estados foi bastante positivo, sendo que foram recebidos trabalhos dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraiba, Pernambuco e Minas Gerais. Observou-se nessa edição do evento tanto um aumento no número de trabalhos enviados (aproximadamente 100, dos quais 74 foram publicados) quanto do número de participantes, demonstrando que os objetivos iniciais de se ampliar as dimensões do encontro foi atingida. Resultados: Título dos Anais*: Anais do VI Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura Quantidade editada: 300 Data da edição: 16/10/2007 Instituição(ões) responsável(eis) pela edição: Departamento de Engenharia Civil Outros: (descrever)

Anexar 01 cópia dos anais Local e Data: Maringá, 31 de Outubro de 2007 Assinatura Coordenador Assinatura Responsável pela Instituição



Anexo IV

Relatório de Execução Físico-Financeiro

Fundação Araucária Convênio nº 03/2007

Executor Rafael Alves de Souza

Período de 23/10/2007 a 26/10/2007

Físico

No período Até o período Meta Etapa

Fase Descrição Unid Prog Exec Prog Exec

Publicação de Anais em CD-

ROOM (Pedido de

Compra 2007/8513 – Divisão de Compras)

1

Publicação de anais em mídia

eletrônica, formato “CD-Rom” (ISSN – 1808-3625), contendo os

artigos científicos e os

resumos de cada palestra

e/ou apresentação digital, ambos

em formato pdf

300

Confecção de Capas para os Anais em CD-

Room (Pedido de

Compra 2007/10133 –

Divisão de Compras)

2

Confecção de capas em papel

cartão para embalar os Cds

contendo os anais do evento

300

Publicação de Caderno Resumos

(Pedido de Compra

2007/8520 – Divisão de Compras)

3

Publicação de

300 Caderno de Resumos (ISSN – 1808-3633), contendo os resumos dos

artigos publicados no

evento.

300

Passagens Nacionais e

Internacionais

4

Compra de

passagens no trecho

São Paulo – Maringá – São

Paulo

3



Confecção de

Crachas (Pedido de


5

Confeção de crachás para controle de

frequência dos participantes do

evento

250

Hospedagens

6

Hospedagem

dos palestrantes provenientes de

São Paulo

3

Alimentação

7

Alimentação dos

palestrantes e de seus

respectivos acompanhantes

24

Bolsas (Pedido de


8

Confecção de bolsas contendo todo material do

evento

250

Financeiro

Realizado no período Realizado até o período Meta Etapa

Fase Conce-dente Executor Outros Total Conce-

dente Executor Outros Total

Publicação de Anais em CD-

ROOM (Pedido de


1

Confecção de Capas para os Anais em CD-Room (Pedido de

Compra 2007/10133 –

Divisão de Compras)

2

Publicação de

Caderno Resumos

3



Realizado no período Realizado até o período

(Pedido de Compra

2007/8520 – Divisão de Compras)

Passagens Nacionais e

Internacionais

4

Confecção de

Crachas (Pedido de


5

Hospedagens 6

Alimentação 7

Bolsas (Pedido de


8

Total Executor Responsável pela execução

Reservado à Unidade Concedente

Parecer Técnico

Parecer Financeiro

Aprovação do Ordenador da Despesa

___________________________________ Local e data

___________________________________ Assinatura

VI Encontro Tecnológico da Engenharia Civil eArquitetura - ENTECA 2007 Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Civil Departamento de Arquitetura e Urbanismo

CAPA Caderno de Resumos ISSN: 1808-3633 ENTECA2007 ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA De 23 a 26 de Outubro de 2007 Maringá – Paraná Editores: Rafael Alves De Souza Roberto Lopes Ferraz Jeselay Hemetério Cordeiro Dos Reis Romel Dias Vanderlei Fábio Armando Botelho Cordovil Sandro Rogério Lautenschlager José Kyinha Yshiba Oigres Leici Cordeiro De Macedo Fabíola Castelo De Souza Cordovil


ENTECA 2007

VI ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E

ARQUITETURA

CADERNO DE RESUMOS

Universidade Estadual de Maringá – UEM Maringá, 23 a 26 de Outubro de 2007

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Central - UEM, Maringá – PR., Brasil)

Encontro Tecnológico de Engenharia Civil e Arquitetura (6. : 2007 E56C out. 23-26 : Maringá, PR) Caderno de resumos Enteca (23 a 26 de outubro de 2007) / Editores

Rafael Alves de Souza...[et. al].-- Maringá : LBgraf, 2007. 90 p.

Evento promovido pela Pró-reitoria de Ensino, PEN, Fundação Auracária e Departamento de Engenharia Civil.

ISSN 1808-3633 1.Tecnologia e ciências dos materiais. 2. Engenharia de

estruturas. 3. Engenharia de transportes. 4. Geotecnia. 5. Engenharia de Fundações. 6. Engenharia civil. 7. História da Arquitetura. I. Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil. II. Fundação Araucária. III. Souza, Rafael Alves, de, ed.

Cdd 21.ED. 624.102


i

Reitor DÉCIO SPERANDIO

Vice-Reitor

MÁRIO LUIZ NEVES DE AZEVEDO

Pró-Reitor de Administração MARCELO SONCINI RODRIGUES

Pró-Reitor de Recursos Humanos e Assunstos Comunitários

NEUSA ALTOÉ

Pró-Reitor de Extensão e Cultura WÂNIA RESENDE DA SILVA

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

NILSON EVELÁZIO DE SOUZA

Prefeito do Campus DANIEL DAS NEVES MARTINS

Diretor do Centro de Tecnologia

DANTE ALVES MEDEIROS FILHO

Vice-Diretor do Centro de Tecnologia GENEROSO DE ANGELIS NETO

Chefe do Departamento de Engenharia Civil

PAULO FERNANDO SOARES

Vice-Chefe do Departamento de Engenharia Civil JOSÉ KIYNHA YSHIBA

Chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo

ADSON CRISTIANO BOZZI RAMATIS LIMA

Vice-Chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo FRANCISCO JOSÉ PERALTA

Coordenador do Enteca

RAFAEL ALVES DE SOUZA


ii

Editores: RAFAEL ALVES DE SOUZA ROBERTO LOPES FERRAZ

JESELAY HEMETÉRIO CORDEIRO DOS REIS ROMEL DIAS VANDERLEI

FÁBIO ARMANDO BOTELHO CORDOVIL SANDRO ROGÉRIO LAUTENSCHLAGER

JOSÉ KYINHA YSHIBA OIGRES LEICI CORDEIRO DE MACEDO

FABÍOLA CASTELO DE SOUZA CORDOVIL

Coordenação: RAFAEL ALVES DE SOUZA

Comissão Organizadora: ANTONIO BELINCANTA

FABÍOLA CASTELO DE SOUZA CORDOVIL FÁBIO ARMANDO BOTELHO CORDOVIL

JESELAY HEMETÉRIO CORDEIRO DOS REIS SANDRO ROGÉRIO LAUTENSCHLAGER

JOSÉ KYINHA YSHIBA OIGRES LEICI CORDEIRO DE MACEDO

PAULO FERNANDO SOARES ROBERTO LOPES FERRAZ ROMEL DIAS VANDERLEI

Apoio Técnico Administrativo:

CARMELINDO COLATO DOUGLAS BUENO FERNANDES

NEUSI OLIVEIRA GUSMÃO JUAREZ ANTÔNIO DOS SANTOS

Acadêmicos:

ALINE LISOT ALINE HANSEN

DANIELA GOMES CORAZZA RAFAEL ALVES DE CAMPOS

TIAGO AUGUSTO JORDÃO PIGOZZO


iii

Comissão Científica:

ADRIANA PETITO DE ALMEIDA SILVA CASTRO

ALEXANDRE DE LIMA SILVA ARCHIMEDES RAIA JÚNIOR

ALINE DA SILVA R. BARBOSA ANA FLÁVIA GALINARI ANA LÚCIA RODRIGUES

ANAMARIA MIOTTO FARAH ANDRÉ AUGUSTO DE ALMEIDA ALVES

ANDREA GIOVANA FOLTRAN MENEGOTTO ANDRÉA NAGUISSA YUBA

ANTONIO BELINCANTA ANTONIO AUGUSTO BITENCOURT DE OLIVEIRA

CARLOS AUGUSTO DE MELO TAMANINI CARLOS HUMBERTO MARTINS

CAROLINA LOTUFO BUENO-BARTHOLOMEI CÉLIA REGINA GRANHEN TAVARES

CÉSAR IMAI CESAR MIRANDA MENDES

CLAUDIA COTRIM PEZZUTO CLAUDIO HENRIQUE DE CARVALHO SILVA

CYNTIA PERPÉTUA LOTTI DÉCIO LOPES CARDOSO

EDSON IKEDA ENEIDA SALA COSSICH

ERCILIA HITOMI HIROTA FÁBIO ARMANDO BOTELHO CORDOVIL

FABÍOLA CASTELO DE SOUZA CORDOVIL FERNADA ANTONIO SIMÕES

FRANCISCO SALES TRAJANO FILHO GEORGE ALEXANDRE FERREIRA DANTAS

GERALDO LUCIANO DE OLIVEIRA MARQUES GERALDO BROWNE RIBEIRO FILHO

JESELAY HEMETÉRIO CORDEIRO DOS REIS JOÃO ADRIANO ROSSIGNOLO

JOÃO DIRCEU NOGUEIRA DE CARVALHO JOSÉ APARECIDO CANOVA

JOSÉ JAIR BOEIRA JOSÉ JÚLIO DE C. PITUBA

JOSÉ KYINHA YSHIBA JOSÉ LUIZ RANGEL PAES JOSÉ WILSON ASSUNÇÃO

KLEBER AZEVEDO DOURADO LEANDRO VANALLI

LUCI MERCEDES DE MORI MÁRCIO MARANGON

MARIAM TRIERVEILER


iv

MARISA EMMER

MARISTELA SIOLARI SILVA MAURO LEANDRO MENEGOTTO MICHELLY RAMOS DE ÂNGELO

OIGRES LEICI CORDEIRO DE MACEDO OSNI PEREIRA

PAULA SILVA SARDEIRO VANDERLEI PAULO ADEILDO LOPES

PAULO FERNANDO SOARES RAFAEL ALVES DE SOUZA

REGINALDO CARNEIRO DA SILVA RICARDO DIAS SILVA

RITA DE CÁSSIA SILVA SANT'ANNA ALVARENGA ROBERTO CRUZ LESSA

ROBERTO LOPES FERRAZ RODRIGO JOSÉ FIRMINO

ROGÉRIO FUSCALDI LELIS ROMEL DIAS VANDERLEI

SANDRA ODA SANDRO ROGÉRIO LAUTENSCHLAGER SERGIO TRAJANO FRANCO MOREIRA

SHEILA WALBE ORNSTEIN SIBILA CORRAL DE ARÊA LEÃO HONDA

VLADIMIR JOSÉ FERRARI YURI MAGGI


v

SUMÁRIO

1. TEORIA E PROJETO DO ESPAÇO CONSTRUÍDO

1

ASPECTOS ESTÉTICOS DAS ESTRUTURAS NO PROJETO DAS CONSTRUÇÕES DE MADEIRA – UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO

Everaldo Pletz, Caroline Salgueiro da Purificação e Ana Paula Torqueti Gavioli

2

ANÁLISE DA COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS EM UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR EM FLORIANÓPOLIS

Simara Callegari e Fernado Barth

3

MODELOS TRIDIMENSIONAIS FÍSICOS NA ARQUITETURA César Imai e Maurício Hidemi Azuma

4

2. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

5

AGLOMERANTES ESPECIAIS DE BAIXA EMISSÃO DE CO2 OBTIDOS A PARTIR DE CINZAS VOLANTES ÁLCALI-ATIVADAS

Alexandre Silva de Vargas, Denise C. C. Dal Molin e Antônio C. F. Vilela

6

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DE REVESTIMENTO DAS FACHADAS DOS EDIFÍCIOS DE CASCAVEL

Everaldo Pletz, Caroline S. da Purificação, Ana P. T. Gavioli e Regina E. Z. Tasaki

7

ANÁLISE NUMÉRICA DA UTILIZAÇÃO DA LÃ DE VIDRO COMO ISOLANTE TÉRMICO EM EDIFICAÇÕES

Romulo Ruiz Gasparini e Andrea Sartori Jabur

8

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE CINZA VEGETAL VISANDO APROVEITAMENTO COMO ADIÇÃO MINERAL EM MATRIZES CIMENTÍCIAS

Sofia Araújo Lima e João Adriano Rossignolo

9

INFLUÊNCIA DO TEOR DE PÓ DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM ARGAMASSA MISTA

José Aparecido Canova, Rosangela Bergamasco e Generoso De Angelis Neto

10

ARGAMASSA CELULAR PARA BLOCOS Juliana Boni de Oliveira, Daysa Ione Braga Amadei e Jucélia Kuchla Vieira

11

FIBRAS NATURAIS: A UTILIZAÇÃO DA CASCA DE FRUTA PROCESSADA E TRANSFORMADA EM FOLHAS, PARA REVESTIMENTO DE SUPERFÍCIES COM

APLICAÇÃO NA ARQUITETURA DE INTERIORES Christiane Cunha Krum, José Euclides Rodrigues Beltran e Leonora Romano

12

ADIÇÃO DE CINZA DE CASCA DE ARROZ NO CONCRETO: BENEFÍCIOS DE DURABILIDADE

Edna Possan, Simone Dorneles Venquiaruto e Denise Carpena Coitinho Dal Molin

13


vi

HABITAÇÃO EMERGÊNCIAL COM RESÍDUO DE SERRARIAS E CHAPAS DE OSB:

PROPOSTA DE SISTEMA CONSTRUTIVO Ricardo Dias Silva e Akemi Ino

14

O EMPREGO DO ENTULHO RECICLADO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Shandy Alexandra Morassi Francisco, Igo Henrique Silva Nunes Generoso De Angelis

Neto e Bruno Luiz Domingos De Angelis Neto

15

COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DE ARMADURAS PARA CONCRETO EM ENSAIOS ACELERADOS COM CLORETOS

Raphaele de Lira Meireles, Gibson R. Meira, Marcos A. Padilha Júnior e Munique Lima

16

VALORIZAÇÃO DO USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Giselle Chagas Bueno, Fernanda de Souza Moura, Zuleide Maria Janesch e Daniel

das Neves Martins

17

3. GEOTECNIA E ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES

19

ASPECTOS GEOTÉCNICOS DE ESTRUTURAS HIDRÁULICAS NA REGIÃO DE CURITIBA

Ney Augusto Nascimento e Rogério Francisco Kuster Puppi

20

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE UM SOLO COLUVIONAR E LATERÍTICO DE CAMPINAS/SP

Tiago G. Rodriguez, Miriam G. Miguel, Ricardo Marque e Paulo J. R. de Albuquerque

21

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE CARREGAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE PEQUENO

DIÂMETRO Cherliton de Castro Guedes, Jeselay H. C. dos Reis e Antônio Belincanta

22

EXTRAPOLAÇÃO DA CURVA CARGA-RECALQUE DE ESTACAS STRAUSS NA CIDADE DE MARINGÁ – PR

Cherliton de Castro Guedes, Jeselay H. C. dos Reis e Antônio Belincanta

23

ANÁLISE DO EFEITO DA ADIÇÃO DE BENTONITA NA CARACTERIZAÇÃO DE UM SOLO LATERÍTICO ARENO-ARGILOSO

Juliana Azoia Lukiantchuki e Edmundo Rogério Esquivel

24

4. ENGENHARIA DE TRANSPORTES

25

AVALIAÇÃO DAS CALÇADAS DO NOVO CENTRO DE MARINGÁ Aline Hansen, Rakelly Giacomo Mercado, José Kiynha Yshiba, Carla Fernanda Sander

e Carla Fernanda Marek

26

UMA BREVE ANÁLISE DOS ATROPELAMENTOS EM FOZ DO IGUAÇU-PR Cristiane Lucia Píton, Giliane Márcia Pietczak Potkova, Elistane Schossler de Brites e

Heliana Barbosa Fontenele

27


vii

DESENVOLVIMENTO DE UMA ESCALA VISUAL PARA AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO

DE ESTRADAS NÃO-PAVIMENTADA Heliana Barbosa Fontenele, José Leomar Fernandes Jr e Carlos Alberto Prado da

Silva Júnior

28

ACIDENTES DE TRÂNSITO NA CIDADE DE SALVADOR: ANÁLISE DE VIAS E DE PONTOS CRÍTICOS

Fernanda Antonio Simões, Cyntia Perpétua Lotti e Sandra Oda

29

AVALIAÇÃO OBJETIVA DAS CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS OU SEMI-RÍGIDOS

Fernanda de Souza Moura, Gisele Chagas Bueno, José Kiynha Yshiba e Zuleide Maria Janesh

30

OTIMIZAÇÃO DA CRIAÇÃO DE ARQUIVOS DE ENTRADA DE UM SIMULADOR DE TRÁFEGO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES

Vanessa Cardoso Batista e Ricardo Almeida de Melo

31

5. ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

33

PROPOSTA DE CHECK-LIST PARA A INSPEÇÃO DE MARQUISES EM CONCRETO ARMADO

Rafael Alves de Souza e Fábio Armando Botelho Cordovil

34

ANÁLISE E MODELAGEM DO COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS EM AÇO SUBMETIDAS AO FOGO

Altibano Ortenzi Jr. e Alex Sander Clemente de Souza

35

MODELAGEM EM ESCALA REDUZIDA João Dirceu Nogueira Carvalho e Humberto Ramos Roman

36

ADOÇÃO DE UM MODELO EM ESCALA REDUZIDA PARA ALVENARIA ESTRUTURAL – ESTUDO DE CASO

João Dirceu Nogueira Carvalho e Humberto Ramos Roman

37

O MONADNOCK BUILDING E A ALVENARIA ESTRUTURAL João Dirceu Nogueira Carvalho e Humberto Ramos Roman

38

ANÁLISE DE DESLOCAMENTOS EM EDIFÍCIOS ALTOS CONSIDERANDO A NÃO-LINEARIDADE FÍSICA DAS VIGAS SEGUNDO A NBR 6118

Carlos Humberto Martins

39

SISTEMA CONSTRUTIVO EM STEEL FRAME: CARACTERÍSTICAS, MONTAGEM E DETALHES CONSTRUTIVOS

Leandro Teixeira Takata, Alex Sander Clemente de Souza e Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho

40

ESTUDO EXPERIMENTAL DE BARRAS FLETIDAS RECUPERADAS COM CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

Carlos Antônio Marek Filho e Romel Dias Vanderlei 41


viii

APRENDIZADO DOS CONCEITOS BÁSICOS DE SISTEMAS ESTRUTURAIS EM

CURSOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA NUMA PERSPECTIVA FENOMENOGRÁFICA

Cesar Ballarotti, Miguel Luiz Contani, Geraldo Gomes Serra e Luiz Gustavo Patrocino

42

CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS À BASE DE CIMENTO E FIBRAS DE AÇO PARA APLICAÇÃO COMO “SUBSTRATO DE TRANSIÇÃO” NO REFORÇO DE

VIGAS COM FIBRAS DE CARBONO Vladimir José Ferrari e João Bento de Hanai

43

AVALIAÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE PEÇAS ESTRUTURAIS DE CEDRINHO (Erisma uncinatun) E EUCALIPTO GRANDIS

(Eucalyptus grandis) PELA TÉCNICA DA VIBRAÇÃO TRANSVERSAL Marcelo Rodrigo Carreira, Antônio Alves Dias, Elizângela Lazzari Carreira e Marcelo

Guelbert

44

DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO

Luiz A. Soares de Souza, Fabrício Masiero Fagotti e Sueli Tavares de Melo Souza

45

6. ANÁLISE AMBIENTAL

47

UMA ANÁLISE DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DE PATO BRANCO - PARANÁ

Andrea Sartori Jabur e Romulo Ruiz Gasparini

48

TRATAMENTO E RECICLAGEM DE EFLUENTES FINAIS DE LAVANDERIAS COM USO DE CARVÃO ATIVADO DE OSSO BOVINO Aline Galhardo Peres e Many Abrão de Campos

49

ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DE CONFORTO AMBIENTAL: CASO DA BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Irene de F. Mendonça, Aline Lisot, Paulo F. Soares e Maria José H. Carvalho

50

QUALIDADE DA ÁGUA DOS RIBEIRÕES MARINGÁ E MORANGUEIRA - IDENTIFICAÇÃO DE FONTES POLUIDORAS

Katia M. H. Hespanhol, Célia R. G. Tavares, Ronan Y. T. Violin e Michelle C. Duarte

51

A INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO NO RUÍDO URBANO: UMA REVISÂO Diana Carla Rodrigues Lima, Layane Alves Nunes e Paulo Fernando Soares

52

O VERDE E O CONFORTO DA CIDADE: UM ESTUDO SOBRE O EFEITO DO BOSQUE II NO AMBIENTE URBANO DA CIDADE DE MARINGÁ - PR.

Irene de F. Mendonça, Rodolfo T. Miyamoto, Maria J. H. Carvalho e Rodrigo A. Vicente

53

CARACTERIZAÇÃO ÓTICA DE MATERIAIS TRANSLÚCIDOS NO TOCANTE AO CONFORTO TÉRMICO E VISUAL

Paula Silva Sardeiro e Rosana Maria Caram

54


ix

7. INFORMÁTICA NA ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO

55

A TOPOLOGIA NA BASE DE DADOS DO SIG Evaristo Atencio Paredes

56

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DE MODELOS 3D/4D NO PROCESSO E GESTÃO DE PROJETOS EM ARQUITETURA

Wilson Florio e Nieri Soares de Araújo

57

FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DE VIGAS FLETIDAS DE CONCRETO ARMADO

Jonas Benedett Dorr e Romel Dias Vanderlei

58

IDENTIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES AO SETOR DA CONSTRUÇÃO OBJETIVANDO A ORGANIZAÇÃO DE UM PORTAL NA WEB Patrícia Rossoni, Cláudio Alcides Jacoski E Radamés Pereira

59

8. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

61

INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA RENOVAÇÃO DE REVESTIMENTO DE FACHADA

Alberto C. L. Júnior, Maria Luíza Rodrigues Neves e Rodrigo Fischer Lopes

62

AVALIAÇÃO DO RUÍDO GERADO PELA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE MARINGÁ – PARANÁ

Maria J. H. Carvalho, Célia R. G. Tavares, Irene de F. Mendonça e Rodolfo Miyamoto

63

A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS

Zuleide M. Janesch, Fernanda de S. Moura, Giselle C. Bueno e Antonio Belincanta

64

MANEJO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE FLORESTA/PR

Michelle C. Duarte, Ronan Y. T. Violin, Katia M. H. Hespanhol e Generoso de A. Neto

65

9. TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO

67

CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA: HISTÓRIA DE SUA IMPLANTAÇÃO

Giane de Campos Grigoletti, Danielle Faccin e Leonora Romano

68

ARQUITETURA MODERNA EM SANTA MARIA: O EDIFÍCIO TAPERINHA Giane de Campos Grigoletti, Sara Vitelloni Tibola e Camila Preissler

69

ÁREAS CENTRAIS URBANAS: INTERVENÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA A EDUCAÇÃO E ENSINO DA PRESERVAÇÃO

Iara Schnaider Bortolotto e Luis Flávio Gaggetti

70


x

A CONSTRUÇÃO DA PERCEPÇÃO NO PROCESSO PROJETUAL

ARQUITETÔNICO: UMA REFLEXÃO César Imai e Rovenir Bertola Duarte

71

ARQUITETURA VERNACULAR: DESENVOLVIMENTO DO ESTILO NO BRASIL Evelyn Rodrigues Pereira, Igor J. Botelho Valques e Antônio Claret Pereira de Miranda

72

ARQUITETURA HOSPITALAR E O CONFORTO AMBIENTAL: UMA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Marieli Azoia Lukian

73

MUSEUS DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA: CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E IMPORTÂNCIA NA ATUALIDADE

Diana Carla Rodrigues Lima

74

DESCONFIGURAÇÃO DO USO DO EIXO VIÁRIO PRINCIPAL DE CIANORTE Anelise Guadaim Dalberto e Renato Leão Rego

75

10. TECNOLOGIA E GESTÃO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

77

URBANISMO EM MINAS GERAIS: O DESAFIO DA PARTICIPAÇÃO NOS PLANOS DIRETORES DOS MUNICÍPIOS DE CHÁCARA, CORONEL PACHECO, MAR DE

ESPANHA, RIO PRETO, SANTANA DO DESERTO E SIMÃO PEREIRA Fabio Jose Martins de Lima, Elaine Cordeiro da Silva, Fernando Melo de Sales, Raquel

von Randow Portes e Raquel Fernandes Rezende

78

POLÍTICAS DE RH APLICADAS AOS OPERÁRIOS DE OBRAS: ESTUDO DE CASO EM CONSTRUTORAS DE FLORIANÓPOLIS

Ana Maria de Sousa Santana de Oliveira e Humberto Ramos Roman

79

O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL Alexandre A. Falleiro Moretto, Jucélia Kuchla Vieira e Maria de Lourdes Santiago Luz

80

TECNOLOGIA CONSTRUTIVA DE RENOVAÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADA EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS

Alberto C. L. Júnior, Maria L. R. Neves, Rodrigo F. Lopes e Eliana C. Barreto Monteiro

81

REDUÇÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO: COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

Ronan Y. T. Violin, Generoso de A. Neto, Bruno L. D. de Angelis e Kátia M. H. Hespanhol

82

ANÁLISE DO DESEMPENHO HIGRO-TÉRMICO EM HABITAÇÃO COM PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO

Eleandro Catto, Fernando A. Y. Hayashi e Fernando Barth

83

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE TRABALHO IDEAL DE RESSOADORES DE HELMHOLTZ APLICADOS EM BARREIRAS ACÚSTICA

Aline Lisot, Aline Hansen, Rakelly Giacomo Mercado e Paulo Fernando Soares

84


xi

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DE

BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS Samir Hernandes Tenório Gomes

85

ANÁLISE DA NÃO INTEGRAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO NO SUBSETOR EDIFICAÇÕES

Luci Mercedes De Mori

86

PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NA PRODUÇÃO DE ALVENARIA Luci Mercedes De Mori e Antônio Edésio Jungles

87

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DO DESEMPENHO TÉCNICO-CONSTRUTIVO E FUNCIONAL DE EDIFÍCIO ESCOLAR

Gislaine da S. Fernandes, Cíntia A. Domingos, Adriano G. Grazziotti e Aline W. B. de Carvalho

88

O CÓDIGO DE POSTURAS E OBRAS DE 1959 E AS TRANSFORMAÇÕES DO PLANO INICIAL DE MARINGÁ, PR Fabíola Castelo de Souza Cordovil

89

ESTAÇÃO RODOVIÁRIA AMÉRICO DIAS FERRAZ: IMPORTÂNCIA HISTÓRICA E ARQUITETÔNICA PARA MARINGÁ-PR

Manuela Oliveira dos Santos, José Henrique Rollo Gonçalves e Oigres Leici Cordeiro de Macedo

90


1

1. TEORIA E PROJETO DO ESPAÇO CONSTRUÍDO


2

ASPECTOS ESTÉTICOS DAS ESTRUTURAS NO

PROJETO DAS CONSTRUÇÕES DE MADEIRA – UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO

Everaldo Pletz 1

Caroline Salgueiro da Purificação 2

Ana Paula Torqueti Gavioli 3

RESUMO A engenharia e a arquitetura não devem ser vistas como duas profissões distintas, independentes uma da outra. Antes elas se completam no processo de criação do ambiente construído. Em conjunto estabelecem os elementos básicos de uma construção e somam a técnica com a estética, à funcionalidade com a economia, o enfoque ambientalista com a questão social e o simbolismo com a racionalidade. Aos alunos do curso de arquitetura, projetar, executar e utilizar estruturas permite viabilizar um novo caminho de investigação das relações entre estrutura e arquitetura, para vivenciar todas as fases de uma construção e compreender todas as dificuldades encontradas no dia-a-dia da atividade do projeto de uma construção. Compreender na prática as diferenças entre projeto de produto, e projeto de processo é fundamental para o arquiteto. Por isto propôs-se na disciplina de estruturas arquitetônicas que os alunos desenvolvessem e executassem três projetos de estruturas em madeira; uma passarela em madeira laminada, formada por um tabuleiro e um arco, uma casca em madeira laminada pregada e um pilar com seção em forma de cruz em madeira colada. A adoção desta metodologia permitiu desenvolver nos alunos um domínio de conhecimentos técnicos sobre construções de madeira, que lhes deu condições de perceber que as estruturas possuíam na forma a solução estética da construção, que solucionar questões arquitetônicas significavam solucionar questões estruturais e construtivas. Desta maneira o raciocínio construtivo foi desenvolvido, orientando a representação e o detalhamento, ampliando seus conceitos sobre projeto de arquitetura e de estrutura como projetos independentes e estanques. Palavras-chave: estruturas de madeira, relevância da estética, ensino.

1 Professor Doutor, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Estruturas. E-mail: [email protected] 2 Aluna de graduação, Universidade Paranaense - Universidade Paranaense de Umuarama - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 3 Arquiteta e Urbanista, Universidade Paranaense - E-mail: [email protected]


3

ANÁLISE DA COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS EM

UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR EM FLORIANÓPOLIS.

Simara Callegari4

Fernando Barth5 RESUMO Este trabalho visa realizar a análise da compatibilização de projetos, com estudo de caso em um empreendimento residencial multifamiliar localizado na cidade de Florianópolis no Estado de Santa Catarina. É analisado um dos blocos do empreendimento, onde a verificação da compatibilização é focada no pavimento tipo. As análises do estudo de caso são realizadas através dos projetos arquitetônico, estrutural, elétrico, hidro-sanitário e de ar condicionado. Busca-se apresentar um método para compatibilização dos projetos através da aplicação de tabelas de verificação (check list) nas plantas baixas sobrepostas e nos cortes dos diversos projetos envolvidos, a fim de melhorar a gestão dos projetos arquitetônico e complementares. Desta forma, busca-se proporcionar subsídios aos profissionais da área para a racionalização dos processos projetuais, e a conseqüente redução de improvisações na obra, retrabalhos e desperdícios de insumos na construção. A análise propõe, assim, uma otimização dos recursos que deverão ser aplicados na elaboração da fase inicial deste processo, onde as soluções podem ser mais eficazes e definidoras nas etapas subseqüentes, conforme amplamente observado nos favoráveis resultados obtidos nas análises avaliadas. Palavras-chave: compatibilização; projeto; qualidade da construção.

4 Aluna do mestrado, Arqª., Universidade Federal de Santa Catarina / UFSC – Departamento de Arquitetura - Laboratório de Sistemas Construtivos. E-mail: [email protected] 5 Prof. Dr., Universidade Federal de Santa Catarina / UFSC – Departamento de Arquitetura - Laboratório de Sistemas Construtivos. E-mail: [email protected]


4

MODELOS TRIDIMENSIONAIS FÍSICOS NA

ARQUITETURA.

César Imai6

Maurício Hidemi Azuma7

RESUMO O presente artigo busca realizar uma revisão histórica e conceitual da utilização dos modelos na Arquitetura, desde suas origens conhecidas até o momento inicial do emprego dos modelos como um instrumento referencial no processo projetual. O emprego de modelos na arquitetura está fortemente arraigado na concepção teórico-filósófica e, por vezes, espiritual e religiosa, daqueles que os empregaram em determinados momentos da história. Eles buscam não apenas uma representação simplificada da realidade construtiva ou formal, mas, por vezes, uma idealização de princípios que não têm necessariamente a intenção de concretude, e sim de serem instrumentos de transmissão de valores e idéias. O uso de modelos atualmente não se encontra apenas no fazer arquitetônico, mas em boa parte do pensamento e da estrutura científica. Todo modelo é, a priori, uma forma de simplificação do original que pretende, por meio da maior facilidade de manuseio e de observação de todo um conjunto, antever diversos aspectos que envolvem o objeto em si, antes de ele estar concretizado. A compreensão das origens do emprego do modelo tridimensional na Arquitetura pode contribuir em uma definição mais clara do seu emprego no processo projetual, como uma ferramenta que possibilite auxiliar na construção do conhecimento tanto pelos projetistas quanto pelos demais agentes envolvidos na produção do ambiente construído. Palavras-chave: História da Arquitetura; modelos tridimensionais; maquetes; representação em Arquitetura.

6 Prof. MSc., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 7 Prof. MSc., Universidade Paranaense - Curso de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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2. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS


6

AGLOMERANTES ESPECIAIS DE BAIXA EMISSÃO DE

CO2 OBTIDOS A PARTIR DE CINZAS VOLANTES ÁLCALI-ATIVADAS

Alexandre Silva de Vargas8

Denise C. C. Dal Molin9

Antônio C. F. Vilela10

RESUMO As cinzas volantes (CV) são subprodutos obtidos na geração de energia elétrica, a partir do carvão mineral, em usinas termelétricas. Como possuem propriedades pozolânicas, são adquiridas pelas indústrias cimenteiras e concreteiras. Porém, grande parcela dessas CV ainda é disposta no meio ambiente, pois a sua geração é superior ao seu consumo. Assim, este trabalho teve como objetivo geral a obtenção de aglomerantes especiais, isentos de clínquer, a partir da álcali-ativação da CV. Para essa pesquisa, três variáveis foram estudadas: a relação molar Na2O/SiO2 ((N/S 0,20, N/S 0,30 e N/S 0,40), a temperatura de cura nas primeiras 24 h (50, 65 e 80°C) e a idade (1, 7, 28, 91 e 180 dias). Para isso, foram preparadas argamassas à base de cinzas volantes álcali-ativadas e avaliadas sob o aspecto, através de ensaios de resistência à compressão. Os resultados obtidos com os ensaios de resistência à compressão foram analisando utilizando-se a análise de variância (ANOVA), possibilitando assim a verificação daquelas variáveis na resistência à compressão das amostras álcali-ativadas. Foi verificado que argamassas preparadas com relação molar N/S 0,40, curadas à 80°C/24 h, foram as que atingiram as resistências à compressão mais elevadas. Palavras-chave: cinzas volantes, álcali-ativação, resíduos.

8 Professor Dr. na Escola de Arquitetura e Urbanismo e no Grupo de Pesquisa em Tecnologia e Gerenciamento Ambiental do Centro de Estudos Superiores Feevale/NH, RS. E-mail: [email protected] 9 Prof. Dra., Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 10 Prof. Dr., Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) - Departamento de Metalurgia. E-mail: [email protected]


7

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DE REVESTIMENTO DAS

FACHADAS DOS EDIFÍCIOS DE CASCAVEL

Everaldo Pletz11

Ana Paula Torqueti Gavioli 12

Caroline Salgueiro da Purificação 13

Regina Érica Zama Tasaki 14 RESUMO Os revestimentos de fachadas dos edifícios são fundamentais para a garantia da durabilidade do edifício como um todo, uma vez que tem como uma de suas principais funções a proteção das vedações verticais contra diversos agentes agressivos. As patologias dos revestimentos podem denegrir a imagem da Arquitetura e Engenharia, pelo comprometimento do aspecto visual e das condições de habitabilidade das edificações assim como pela desvalorização diante do mercado imobiliário. Atualmente verifica-se que vem crescendo os esforços em torno das questões de durabilidade e de reparo ou recuperação de edificações. O objetivo deste trabalho é verificar os principais tipos e a incidência de patologias nos revestimentos dos edifícios com mais de cinco pavimentos em Cascavel – Paraná. Neste sentido foram realizadas vistorias técnicas nos edifícios altos que compunham uma amostra aleatória de 10% dos existentes na cidade. Os levantamentos foram analisados buscando identificar as múltiplas relações de causa e efeito. O agrupamento de casos em função dos tipos patológicos permitiu identificar causas comuns. Levantamentos desta natureza são muito importantes, porque permitem perceber a extensão do problema, detectar se existem causas comuns e embasam planos de ações corretivas e preventivas que podem ser muitas vezes tomadas em conjunto pelos atores envolvidos no processo. Os resultados obtidos se denunciam a grave e elevada incidência de patologias de revestimentos numa cidade jovem e indicam que medidas corretivas e preventivas devem ser tomadas com urgência. Palavras-chave: patologia, revestimentos de fachada, edifícios.

11 Prof. Dr., Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Estruturas. E-mail: [email protected] 12 Arquiteta e Urbanista, Universidade Paranaense de Umuarama - E-mail: [email protected] Aluna de graduação, Universidade Paranaense - Universidade Paranaense de Umuarama - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 13 Aluna de graduação, Universidade Paranaense - Universidade Paranaense de Umuarama - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 14 Engenheira Civil, Aluna de pós-graduação na Universidade Paranaense de Cascavel - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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ANÁLISE NUMÉRICA DA UTILIZAÇÃO DA LÃ DE

VIDRO COMO ISOLANTE TÉRMICO EM EDIFICAÇÕES

Romulo Ruiz Gasparini15

Andrea Sartori Jabur16

RESUMO Com o intuito de se reduzir o consumo de energia elétrica devido à climatização artificial de ambientes e de se melhorar as condições de conforto térmico de ambientes não climatizados, o uso de materiais isolantes, como a lã de vidro, vem ganhando destaque na indústria da construção civil. Assim, neste trabalho, analisa-se o uso da lã de vidro como isolante térmico em edificações através de um modelo numérico. O código numérico desenvolvido para este problema, em linguagem FORTRAN, considera que a transferência de calor por condução, combinada com a radiação, através do meio, ocorre em um espaço unidimensional e em regime transiente. Para efeito de simulação, são considerados dois dias distintos: o primeiro com temperaturas elevadas, típico de verão e o segundo com temperaturas mais amenas, típico de inverno. A variação da emissividade das faces da lã de vidro, com relação ao fluxo total de calor, é analisada, com intuito de se utilizar outros materiais no envoltório da lã de vidro. Os resultados da simulação da lã de vidro são comparados com alguns materiais utilizados na construção civil, com intuito de demonstrar a viabilidade de seu uso em edificações. Palavras-chave: isolantes térmicos, condução, radiação.

15 Eng. Civil, M. Eng., Companhia de Saneamento de Paraná / SANEPAR – Unidade de Serviço de Projetos e Obras de Curitiba e Região Metropolitana. E-mail: [email protected] 16 Profa. MSc., Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus de Pato Branco / UTFPR – Coordenação de Edificações. Doutoranda em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná / UFPR. E-mail: [email protected]


9

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE CINZA VEGETAL VISANDO APROVEITAMENTO COMO ADIÇÃO MINERAL EM

MATRIZES CIMENTÍCIAS

Sofia Araújo Lima17

João Adriano Rossignolo18 RESUMO Atualmente o aproveitamento de resíduos na construção civil tem sido estimulado por ser esse um dos maiores consumidores de materiais naturais em seus processos e produtos. As cinzas ocupam lugar de destaque dentre os resíduos agroindustriais por resultarem de processos de geração de energia. Grande parte dessas cinzas possui atividade pozolânica, podendo ser utilizadas como substituto parcial do cimento Portland, resultando numa economia significativa de energia e custo. Esta etapa de análises faz parte de uma pesquisa mais ampla que busca a avaliação da viabilidade técnica da cinza da casca da castanha de caju (CCCC) como adição mineral em matrizes de cimento Portland, bem como, a proposição de uma metodologia de análise de cinzas agroindustriais. Nessa etapa, foram analisadas as características físicas e químicas da CCCC visando seu aproveitamento como adição mineral para matrizes cimentícias. Pela análise química da CCCC observou-se o baixo teor de sílica (SiO2), espécie química determinante para a reatividade pozolânica. Pela análise dos extratos lixiviado e solubilizado da CCCC constatou-se a presença de metais pesados e fenol, o que pode indicar a necessidade de encapsulamento dessa cinza pela matriz cimentícia. Esses resultados serão importantes na determinação do potencial pozolânico da CCCC, em corpos-de-prova de argamassa, em uma próxima etapa de estudos, assim como, no desenvolvimento de um produto para a construção civil com capacidade de reduzir o potencial de solubilidade da CCCC no meio ambiente. Palavras-chave: Cinza da casca da castanha de caju; Adição mineral; Cimento Portland.

17 Aluna de Mestrado, Arquiteta e Urbanista, Escola de Engenharia de São Carlos / USP - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 18 Prof. Dr., Escola de Engenharia de São Carlos / USP - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


10

INFLUÊNCIA DO TEOR DE PÓ DE BORRACHA DE

PNEUS INSERVÍVEIS EM ARGAMASSA MISTA

José Aparecido Canova19

Rosangela Bergamasco20

Generoso De Angelis Neto21

RESUMO Este estudo avalia uma argamassa de revestimento com resíduos de pneus inservíveis, produzida com cimento, cal virgem e areia, no traço 1: 1,5: 9 (em volume) e adição de pó de borracha moída, nas proporções 0%, 6%, 8%, 10% e 12% do volume de agregado. Avaliou-se a exsudação de água no estado plástico. Em corpos de prova cilíndricos a absorção de água por capilaridade e índice de vazios, em corpos de prova prismatico de 25 x 25 x 285 (mm) a retração por secagem e em corpos de prova prismatico de 25 x 75 x 200 (mm) a resistência à tração na flexão no estado endurecido. A argamassa com resíduo de borracha apresentou melhora na capilaridade, exsudação e retração por secagem e redução na resistência à tração por flexão. O produto estudado contribui de forma expressiva para exsudação de água na argamassa e ascensão capilar no revestimento e colabora para redução dos pneus descartados dispostos inadequadamente no meio ambiente. Palavras chave: propriedades; argamassa de revestimento; resíduos de pneus, capilaridade.

19 Doutorando em Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá/ UEM - Departamento de Engenharia Química. (Prof. Msc., Universidade Estadual de Maringá/UEM – DEC). E-mail: [email protected] 20 Profa. Dra., Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Química. E-mail: [email protected] 21 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Civil – E-mail: [email protected]


11

ARGAMASSA CELULAR PARA BLOCOS

Juliana Boni de Oliveira 22

Daysa Ione Braga Amadei 23

Jucélia Kuchla Vieira 24

RESUMO O desenvolvimento da tecnologia na construção civil traz novos produtos e novas técnicas construtivas que vêm para atender as necessidades que surgem e para aperfeiçoar o resultado final de uma obra. O concreto leve foi um produto que surgiu, alterando as características do concreto já utilizado, de modo que as deficiências deste fossem supridas e proporcionassem vantagens e melhorias na construção com a utilização desse novo material. Dentre os diferentes tipos de concreto leve que existem de acordo com a sua formação e propriedades físico-químicas, encontra-se o concreto celular que recebe essa denominação, mas trata-se de materiais porosos que se formam no interior de uma argamassa plástica, sendo assim, uma argamassa celular para blocos. O concreto sempre foi um material muito utilizado e de grande importância para a construção civil, principalmente devido à sua resistência à compressão, mas ainda apresentava uma deficiência quanto ao seu peso próprio. Assim, o concreto leve surgiu para suprir essa deficiência, tendo uma massa específica de no máximo 2.000 Kg/m³. Com a redução do peso do concreto, são reduzidas as cargas da fundação e o peso das alvenarias, o que traz uma redução significativa no custo final da obra. Além disso, este novo material proporciona outras vantagens como facilidade de manuseio e uma maior produtividade da mão de obra devido à sua leveza e às grandes dimensões dos blocos, além de várias outras características que reduzem o custo da obra. O concreto celular possui ar em sua composição para a redução de massa específica, podendo ser gasoso ou espumoso e podendo ter diferentes características e propriedades, de acordo com a sua formação e composição. Palavras-chave: Concreto celular; concreto leve

22 Aluna de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]. 23 Aluna de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]. 24 Prof.ª MSc., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail:. [email protected].


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FIBRAS NATURAIS: A UTILIZAÇÃO DA CASCA DE FRUTA PROCESSADA E TRANSFORMADA EM

FOLHAS, PARA REVESTIMENTO DE SUPERFÍCIES COM APLICAÇÃO NA ARQUITETURA DE

INTERIORES

Christiane Cunha Krum25

José Euclides Rodrigues Beltran26

Leonora Romano27

RESUMO Frente à preocupação global com a escassez das fontes naturais de matéria-prima e a destinação dos produtos descartados, a busca por materiais de fontes naturais renováveis e biodegradáveis a serem utilizados na Arquitetura de Interiores tem aumentado consideravelmente ao redor de todo o mundo. Arquitetos, Designers e consumidores em geral têm se transformado em grandes colaboradores para a reversão deste quadro de degradação ambiental e descaso com o futuro da natureza e da humanidade. Este trabalho consiste em uma análise do panorama atual do uso de fontes alternativas de materiais em objetos e revestimentos de utilização na Arquitetura de Interiores e o desenvolvimento de um produto, ecologicamente correto, obtido através do processamento de cascas de frutas tropicais e conversão destas, em folhas pré-dimensionadas, para serem aplicadas como revestimento de superfícies. Ainda em fase de desenvolvimento, o produto obtido necessita de análise de suas propriedades físicas e químicas e das possíveis aplicações. Palavras-chave: Cascas de Frutas Tropicais; Revestimentos; Arquitetura de Interiores.

25 Aluna de graduação, Universidade Federal de Santa Maria - Curso de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 26 Aluno de pós-graduação, Universidade Federal de Santa Maria - Departamento de Engenharia da Produção. E-mail: [email protected] 27 Prof. Msc. Arq, Universidade Federal de Santa Maria - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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ADIÇÃO DE CINZA DE CASCA DE ARROZ NO CONCRETO: BENEFÍCIOS DE DURABILIDADE

Edna Possan28

Simone Dorneles Venquiaruto29

Denise Carpena Coitinho Dal Molin30 RESUMO A deterioração das estruturas de concreto armado, manifestada na maioria das estruturas pela corrosão das armaduras, tem sido um problema freqüente em todo o mundo. Tal fato conduziu a comunidade técnico-científica à busca de alternativas para melhoria da qualidade dos concretos produzidos a fim de reduzir as manifestações patológicas e os custos de manutenção, reparo e reabilitação observados. A adição de pozolanas ao concreto, como a cinza de casca de arroz, é uma das soluções disponíveis, a qual contribui nas características de durabilidade, reduz os custos de produção e apresenta grande importância ambiental, visto que se trata de um resíduo agro-industrial ainda pouco explorado. Com o objetivo de averiguar estatisticamente a influência desta adição nas propriedades de durabilidade do concreto, desenvolveu-se este trabalho. A partir de resultados obtidos por Cervo (2001) e Venquiaruto (2002), a durabilidade dos concretos foi avaliada em termos de penetração de cloretos, profundidade de carbonatação e resistência à compressão axial. Foram estudadas misturas com diferentes níveis de relação água/aglomerante (0,35, 0,50 e 0,60) produzidas com vários teores de adição de cinza de casca de arroz (0, 25 e 50%), moídas por uma e quatro horas. Para elevadas relações água/aglomerante, excetuando-se a degradação por carbonatação, os resultados indicam que a adição de CCA e o tempo de moagem contribuem positivamente para a durabilidade e para o aumento da resistência dos concretos. Palavra-Chave: durabilidade, cinza de casca de arroz, íons cloreto, carbonatação, concreto com resíduos.

28 Aluna de doutorado, MSc., Núcleo Orientado para Inovação da Edificação / UFRGS – Departamento de Engenharia Civil. mail: [email protected] 29 Aluna de doutorado, MSc., Núcleo Orientado para Inovação da Edificação / UFRGS – Departamento de Engenharia Civil. mail: [email protected] 30 Profª. Dra., Núcleo Orientado para Inovação da Edificação / UFRGS – Departamento de Engenharia Civil. mail: [email protected]


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HABITAÇÃO EMERGENCIAL COM RESÍDUO DE SERRARIAS E CHAPAS DE OSB: PROPOSTA DE

SISTEMA CONSTRUTIVO

Ricardo Dias Silva31

Akemi Ino32 RESUMO Este trabalho foi desenvolvido junto à disciplina Habitação de Madeira - Projeto e Produção ministrada no curso de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo – EESC/USP. Trata-se de uma pesquisa do autor sobre a aplicação do resíduo de serrarias da região norte e noroeste do Paraná na produção de habitações de caráter emergencial destinada a abrigar famílias em situação de risco, ou seja, que não possuem lugar para morar, por serem vítimas de catástrofes naturais do desacerto do sistema econômico vigente ou por injustiças sociais. O projeto da habitação de emergência privilegia o emprego de madeira proveniente de plantio florestal (pinus spp), de chapas de OSB (oriented strand board) e de telhas produzidas a partir da reciclagem do polietileno/alumínio de embalagens Tetra Pak, aproximando o projeto das práticas de sustentabilidade. O objetivo foi propor um sistema construtivo de baixo custo, fácil montagem e flexível, permitindo sua ampliação sem custos elevados e a adequação a diferentes composições familiares. Palavras-chave: habitação de emergência; habitação de madeira; sistema construtivo

31 Arquiteto Ms doutorando em Arquitetura e Urbanismo na EESC/USP, pesquisador do HABIS – Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade EESC/USP e UFSCar – E-mail:[email protected] 32 Profa. Dra. Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC/USP, coordenadora do HABIS - Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade EESC/USP e UFSCar – E-mail: [email protected]


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O EMPREGO DO ENTULHO RECICLADO NA

CONSTRUÇÃO CIVIL.

Shandy Alexandra Morassi Francisco 33

Igo Henrique Silva Nunes 34

Generoso De Angelis Neto 35

Bruno Luiz Domingos De Angelis Neto 36 RESUMO Os resíduos sólidos de construção e demolição são responsáveis por mais da metade da massa total de resíduos sólidos urbanos produzidos, causando grandes impactos ao meio. Esses resíduos são compostos, em menor quantidade, por metais, vidros e embalagens de papel, papelão e plásticos, que devem ser destinados a empresas de reciclagem desses materiais; madeira, que pode ser destinada a empresas e entidades que a utilizem como energético ou matéria-prima; resíduos orgânicos, que devem ser acondicionados em sacos plásticos e estes colocados nos locais e horários previstos pela empresa concessionária de limpeza pública; gesso e derivados, que até o momento não há uma solução economicamente viável para reutilização; e resíduos perigosos e contaminados, como óleos, tintas, vernizes, produtos químicos e amianto, dos quais alguns podem ser destinados a empresas de co-processamento, ou no caso de tintas e vernizes, enviados a empresas de reciclagem desses materiais, mas para a maioria dos resíduos perigosos ou contaminados não há uma destinação adequada, cabendo ao gerador buscar soluções junto ao fabricante. No Brasil, os materiais de origem mineral representam em torno de 90% da massa de RCD´s gerados. Portanto, a reciclagem massiva e os benefícios econômicos e ambientais associados a esta reciclagem dependem da reciclagem intensiva da fração mineral dos RCD’s. Processos menos sofisticados de gestão e reciclagem dos RCD’s podem gerar agregados adequados ao uso como material de enchimento para a preparação de terrenos, para projetos de drenagem, em sub-base de vias e outros produtos simples. Processos mais controlados podem levar a novos agregados para emprego na própria obra na produção de argamassa ou até mesmo com a qualidade requerida para a produção de concreto e componentes com elevada requisição de desempenho. Palavras-chave: entulho; reciclagem; construção civil; tecnologia apropriada. 33 Arquiteta e Urbanista, aluna de graduação em Engenharia Civil, bolsista PIBIC/CNPq-UEM, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 34 Engenheiro Civil, aluno de pós-graduação em Engenharia Urbana, Universidade Estadual de Maringá – Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 35 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil e Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 36 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana e Programa de Pós-Graduação em Geografia.. E-mail: [email protected]


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COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DE

ARMADURAS PARA CONCRETO EM ENSAIOS ACELERADOS COM CLORETOS

Raphaele de Lira Meireles37

Gibson Rocha Meira38

Marcos A. Padilha Júnior39

Munique Lima40 RESUMO O presente trabalho avalia o comportamento eletroquímico de armaduras para concreto quando submetidas a ensaios acelerados em ambientes com cloretos. Os corpos-de-prova utilizados foram moldados empregando-se concretos de distintas relações água/cimento e dois tipos de cimentos que representam a disponibilidade comercial da região (CP IIF e CP IV), com e sem adições pozolânicas. Os ensaios acelerados foram realizados por meio de ciclos semanais de imersão e secagem em soluções de NaCl 0,20M e 0,35M . O monitoramento eletroquímico se deu através de medidas de potencial e densidade de corrente instantânea, empregando-se a técnica de polarização linear. Os resultados indicam que, quanto maior a relação água/cimento maior é a densidade de corrente e mais eletronegativo é o potencial de corrosão, bem como reduz-se o período de iniciação da corrosão. Não foi possível observar diferenças significativas em relação às medidas de corrente e potencial de corrosão para os diferentes tipos de cimento. No entanto, em alguns casos, observaram-se períodos de iniciação da corrosão mais longos para o CP IIF, o que pode ser atribuído a sua maior reserva alcalina. Desta forma, as características dos materiais definem comportamentos distintos para o aço quando imerso no concreto. Palavras-chave: cloretos; armadura; concreto; monitoramento eletroquímico.

37 Aluna de mestrado, Universidade Federal da Paraíba – Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 38 Prof. Dr., Centro Federal de Educação Tecnológica / CEFET-PB – Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios. E-mail: [email protected] 39 Aluno de graduação, Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba - Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios. E-mail: [email protected] 40 Aluna de graduação, Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba - Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios. E-mail: [email protected]


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VALORIZAÇÃO DO USO DA MADEIRA NA

CONSTRUÇÃO CIVIL.

Giselle Chagas Bueno41

Fernanda de Souza Moura42

Zuleide Maria Janesch43

Daniel das Neves Martins 44 RESUMO A madeira como material de construção civil enfrenta um preconceito generalizado ao seu uso. O desconhecimento de suas características e propriedades por arquitetos e engenheiros e também por seus usuários e a insistência de métodos de construção antiquados são as maiores causas do seu desempenho insatisfatório frente a outros materiais, como o aço e o concreto. O presente trabalho objetiva apresentar as vantagens da utilização da madeira de reflorestamento tratada. Mostrar os benefícios que este material, através do manejo sustentável de espécies de árvores com o ciclo de produção curto, como o eucalipto e o pínus, representa ao meio ambiente. Demonstrar a viabilidade técnica da adoção de sistemas e técnicas construtivas utilizando madeira de reflorestamento, através da racionalização e da industrialização do material. Bem como o potencial que o material tem para ajudar a solucionar o problema do déficit habitacional brasileiro, com a sua aplicação em habitações de interesse social. Palavras-chave: Madeira; construção civil; tecnologia; habitação.

41 Aluno de mestrado, - Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 42 Aluno de mestrado, - Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 43 Aluno de mestrado, - Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 44 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


18


19

3. GEOTECNIA E ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES


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ASPECTOS GEOTÉCNICOS DE ESTRUTURAS

HIDRÁULICAS NA REGIÃO DE CURITIBA

Ney Augusto Nascimento45

Rogério Francisco Küster Puppi46

RESUMO: Algumas características geotécnicas de obras hidráulicas na região de Curitiba são apresentadas e discutidas. Detalhes de projeto e execução de unidades da ETA Miringuava, em fase final de construção ao sul do Município de Curitiba, são utilizados como exemplo. Levantamentos de dados dos solos envolvidos, quer naturais ou compactados, de campo e de laboratório, mostram numericamente a justificativa utilizada para as soluções de fundação achadas mais significativas. A análise foca basicamente duas unidades de grande importância no projeto, quais sejam o reservatório de água tratada e os módulos de tratamento, tanto pelo porte das mesmas quanto pela sua capacidade. No cotejamento entre fundação profunda (solução inicialmente proposta) e direta (solução implementada), há significativa diferença de custo. Enfatiza-se no presente caso a escolha sob o ponto de vista técnico, quer dos solos, quer das estruturas citadas. O exemplo em tela pode ser tomado como representativo em termos de análise conjunta, geotécnica e estrutural, que mostra ser extremamente útil e econômica e deveria tornar-se a regra em projetos de engenharia, e não a exceção. Palavras-chave: estação de tratamento de água; solos compactados; parametrização geotécnica; interação solo-estrutura.

45 Prof. PhD, MSc., Universidade Federal do Paraná – Departamento de Construção Civil - PPGCC - UFPR. E-mail: [email protected]. 46 Prof. MCEc., Aluno de doutorado (PPGMNE - CESEC - UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento de Construção Civil - UTFPR. E-mail: [email protected].


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RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE UM SOLO COLUVIONAR E LATERÍTICO DE CAMPINAS/SP.

Tiago Garcia Rodriguez 47

Miriam Gonçalves Miguel48

Ricardo Marque49

Paulo José Rocha de Albuquerque50 RESUMO Este trabalho apresenta o comportamento de resistência ao cisalhamento do solo da camada superficial do Campo Experimental de Mecânica dos Solos e Fundações, localizado no campus da Unicamp, cujo perfil geotécnico é típico de 14 % da região de Campinas/SP. A geologia local é representada pela Formação Serra Geral com ocorrência de Diabásio, rocha intrusiva básica. São apresentados os resultados de ensaios geotécnicos de caracterização e de propriedade realizados em amostras de solo deformadas e indeformadas, oriundas dessa camada superficial coluvionar, de origem laterítica. Essas amostras foram coletadas por meio da abertura de um poço de inspeção no Campo Experimental, em profundidades diversas, a partir de 1,5m, de modo a representar todo o perfil superficial até a profundidade de 6,5m. Os ensaios de caracterização realizados foram: Granulometria Conjunta (com e sem o uso de defloculante) e Limites de Consistência. Os ensaios de propriedades foram Edométricos Convencionais e Triaxiais do tipo adensado-rápido. Em função dos intensos processos intempéricos e pedogenéticos atuantes na camada de solo coluvionar, foi constatada uma forte influência da cimentação, constituída, principalmente, por óxidos de ferro, no comportamento mecânico das amostras. Essa influência resultou na obtenção de duas envoltórias de resistência distintas, uma para os corpos-de-prova submetidos a valores de tensões confinantes menores que o valor da tensão de pré-adensamento virtual e outra para os corpos-de-prova submetidos a valores de tensões confinantes maiores. Palavras-chave: Ensaios Triaxiais, Ensaios Edométricos, Solos Lateríticos, Solos Não Saturados.

47 Graduando em Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Unicamp. E-mail: [email protected] 48 Profa Dra., Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Unicamp – Departamento de Geotecnia e Transportes. E-mail: [email protected] 49 Graduando em Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Unicamp. E-mail: [email protected] 50 Prof. Dr., Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Unicamp - Departamento de Geotecnia e Transportes. E-mail: [email protected]


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INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE CARREGAMENTO

NA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE PEQUENO

DIÂMETRO

Cherliton de Castro Guedes51 Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis52

Antônio Belincanta53 RESUMO O melhor método para avaliação do comportamento mecânico de um sistema solo-estaca consiste em provas de carga do tipo estática, cujos procedimentos de ensaio mais utilizados no Brasil são os ensaios de carga constante de carregamento lento (SML-Slow Maintained Load) e rápido (QML-Quick Maintained Load). A adoção do tipo de ensaio depende de critérios próprios de cada projetista e da sua finalidade. No meio geotécnico, existe uma grande divergência na utilização e na aplicação de critérios para definição do tipo de carregamento de cada ensaio, sendo que alguns pesquisadores e projetistas defendem que o comportamento estático só é possível com incrementos muito pequenos, aplicados em estágios de longa duração. Enquanto que outros pesquisadores argumentam que a ruptura não consiste em um fenômeno estático e, portanto, a capacidade de carga poderá ser determinada através do carregamento rápido. Neste contexto, este trabalho analisa a influência da velocidade de carregamento no valor da capacidade de carga de estacas pré-moldadas de concreto armado de pequeno diâmetro, obtidos através de provas de carga estática do tipo lenta e rápida executadas em uma estaca-teste de pequeno diâmetro cravada no local da implantação do C.A.I.C. – Centro de Atendimento Integral à Criança, localizado no Campus Sede da Universidade Estadual de Maringá-Pr.

Palavras-chave: prova de carga lenta, prova de carga rápida, velocidade de carregamento.

51 Aluno de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 52 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 53 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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EXTRAPOLAÇÃO DA CURVA CARGA-RECALQUE DE

ESTACAS STRAUSS NA CIDADE DE MARINGÁ – PR

Cherliton de Castro Guedes54 Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis55

Antônio Belincanta56 RESUMO Neste artigo apresenta-se a avaliação dos modelos de representação de curvas carga-recalque para os resultados de duas provas de carga estática com carregamento lento realizadas em estacas do tipo Strauss com 14 m de comprimento e 25 cm de diâmetro nominal. A duas estacas foram executadas como parte da fundação do Bloco C67, localizado no Campus Sede da Universidade Estadual de Maringá. O subsolo local é constituído de uma camada de solo pedologicamente evoluído poroso com espessura em torno de 10 m, sobreposta a uma camada de solo residual jovem com espessura também em torno de 10 m (solo de alteração de basalto), ambas com textura argilo-siltosa. As estacas foram projetadas para uma carga de serviço de 200 kN. Durante os ensaios, as duas estacas foram carregadas até duas vezes à carga de serviço, ou seja, 400 kN, quando então apresentaram deslocamentos medidos da ordem de 2 mm a 4 mm, de modo que em nenhuma delas foi possível caracterizar a ruptura e assim definir qual o valor da sua capacidade de carga. Dessa forma, para se obter o complemento da curva e, conseqüentemente, se calcular sua capacidade de carga, foram realizadas extrapolações das curvas carga-recalque pelos métodos de Chin, Van der Veen, Brinch-Hansen. Foram comparadas as curvas extrapoladas com os valores medidos até o final da prova de carga e a Capacidade de Carga calculada pelos correspondentes métodos. Palavras-chave: Prova de carga, Extrapolação, Van Der Veen, Chin

54 Aluno de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 55 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 56 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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ANÁLISE DO EFEITO DA ADIÇÃO DE BENTONITA NA

CARACTERIZAÇÃO DE UM SOLO LATERÍTICO ARENO-ARGILOSO.

Juliana Azoia Lukiantchuki57

Edmundo Rogério Esquivel58

RESUMO A utilização de bentonita em diversas obras de engenharia civil, tais como a impermeabilização de solos e aterros sanitários, vem sendo bastante empregada nas últimas décadas. No entanto, apesar deste elevado emprego não existem normas específicas para a caracterização deste material na condição pura ou de misturas. Sendo que o conhecimento do comportamento dos parâmetros de caracterização das misturas torna-se de elevada importância no entendimento das demais propriedades das misturas. Neste trabalho, serão apresentados os resultados de ensaios de caracterização realizados para uma bentonita sódica pura, um solo laterítico areno-argiloso e misturas de solo-bentonita nos teores de 3%, 5 % e 7 % de bentonita. Os resultados indicam que a maior influência da bentonita ocorre para o limite de liquidez. O limite de plasticidade do material se mostrou insensível para a adição de bentonita. Verificou-se através dos resultados que a análise granulométrica do material não se apresentou proporcional á quantidade de bentonita adicionada ao solo, sendo necessário a realização de ensaios complementares. Assim, através da realização de ensaios complementares objetiva-se a normatização dos ensaios de caracterização da bentonita pura e de misturas de solo-bentonita. Palavras-chave: bentonita; solo-bentonita; ensaios de caracterização; normatização.

57 Aluna de doutorado, MSc., Escola de Engenharia de São Carlos / USP - Departamento de Geotecnia. E-mail:[email protected] 58 Prof. Dr., Escola de Engenharia de São Carlos/USP - Departamento de Geotecnia. E-mail: [email protected]


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4. ENGENHARIA DE TRANSPORTES


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AVALIAÇÃO DAS CALÇADAS DO NOVO CENTRO DE

MARINGÁ

Aline Hansen59

Rakelly Giacomo Mercado60

Carla Fernanda Marek61

José Kiynha Yshiba62 RESUMO A qualidade da calçada para pedestres se relaciona diretamente com parâmetros de acessibilidade, incluindo o papel de integração entre diversos modos de transporte. Visando eficiência dos transportes urbanos, as calçadas devem apresentar três fatores importantes: fluidez, conforto e segurança. O modo de transporte a pé deve ser o mais simples e democrático, devendo as calçadas atender a todos com um trajeto contínuo, regular e agradável. A área urbana abordada neste estudo denomina-se Novo Centro, um vazio urbano resultante da implantação subterrânea de uma antiga linha de trem localizada em adjacência ao centro da cidade de Maringá, Estado do Paraná - Brasil. O método de avaliação é composto por uma primeira parte que constitui coleta de dados da área em estudo, abrangendo o levantamento quantitativo e qualitativo dos elementos que compõem as calçadas em cada trecho, levantamento fotográfico e levantamento do uso do solo causador de interferência no uso das calçadas; e uma segunda parte que consiste da análise e correlação do material coletado através de um diagnóstico da área em estudo. A análise qualitativa e quantitativa aborda elementos referentes à acessibilidade, qualidade ambiental e qualidade social das calçadas e cinco trechos que compõem a Avenida João Paulino Vieira Filho. Na etapa subseqüente, o diagnóstico confirma os dados com exemplos ilustrativos. Os resultados obtidos na avaliação técnica apontam aspectos insatisfatórios, principalmente quanto à continuidade e regularidade do espaço construído das calçadas do Novo Centro de Maringá. Palavras-chave: calçadas, pedestre, Novo Centro.

59 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Civil, Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected]. 60 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Civil, Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected]. 61 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Civil, Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 62 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Civil, Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected].


27

UMA BREVE ANÁLISE DOS ATROPELAMENTOS EM

FOZ DO IGUAÇU-PR

Cristiane Lucia Piton63

Giliane Márcia Pietczak Potkova64

Elisiane Schossler de Brites65

Heliana Barbosa Fontenele66 RESUMO Este trabalho apresenta uma análise efetuada sobre os atropelamentos decorridos no setor urbano da cidade de Foz do Iguaçu-PR, procurando evidenciar os bairros com maiores índices de acidentes, assim como conhecer o perfil do acidentado, idade e sexo, tipo de ferimento sofrido pelas vítimas, o horário crítico e o tipo de veículo envolvido no acidente. As informações necessárias ao desenvolvimento da pesquisa foram coletadas a partir de pesquisas efetuadas nos órgãos públicos da cidade, os quais detêm informações e dados sobre os atropelamentos ocorridos. Com isso, foi possível traçar um diagnóstico dos acidentes, caracterizando-os de acordo com os conceitos pesquisados. Desta forma, pode-se concluir que os atropelamentos ocorridos durante o período analisado tiveram na sua maioria, vítimas do sexo masculino, na faixa etária de 26 a 35 anos, com maior índice de ferimentos graves sem risco a vida. Ainda, os veículos de passeio foram os maiores causadores dos atropelamentos seguidos pelas motocicletas tendo como horário crítico o período das 18 às 19 horas, horário de retorno do trabalho. Após a pesquisa verificou-se que a Vila Portes é o bairro com maior incidência desse tipo de acidente, provavelmente em decorrência do grande fluxo de pedestres na Ponte da Amizade (fronteira do Brasil com o Paraguai). Palavras-chave: Atropelamento; Pedestre; Condutor; Veículo. 63 Acadêmica do curso de Engenharia Civil – União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC, Foz do Iguaçu – PR. E-mail: [email protected] 64 Acadêmica do curso de Engenharia Civil – União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC, Foz do Iguaçu – PR. E-mail: [email protected] 65 Acadêmica do curso de Engenharia Civil – União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC, Foz do Iguaçu – PR. E-mail: [email protected]. 66 Profa. Msc., União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC - Departamento de Engenharia Civil. Foz do Iguaçu – PR. E-mail: [email protected]


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DESENVOLVIMENTO DE UMA ESCALA VISUAL

PARA AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DE ESTRADAS NÃO-PAVIMENTADAS.

Heliana Barbosa Fontenele67

José Leomar Fernandes Junior68

Carlos Alberto Prado da Silva Junior69 RESUMO As estradas não-pavimentadas representam um importante papel no desenvolvimento sócio-econômico de uma região, sendo responsáveis pelo escoamento agrícola e a integração entre o campo e a cidade através do acesso da comunidade rural aos serviços de saúde, educação e lazer. Infelizmente, essas estradas se deterioram mais rapidamente que as estradas pavimentadas, tornando necessária uma freqüente manutenção que, geralmente, é feita de forma empírica e incorreta, implicando, por sua vez, em altas taxas de deterioração e, conseqüentemente, numa seqüência de custos aos usuários, que variam de acordo com as características da superfície. Tendo em vista o exposto, este trabalho tem como objetivo contribuir ao procedimento de avaliações subjetivas executadas em tais estradas com vistas à aplicação em um sistema de gerência, permitindo, dessa maneira, que as seções que precisam de melhorias sejam conhecidas e priorizadas. Sendo assim, nesta pesquisa foram elaboradas escalas visuais, com auxílio de especialistas, para medir as características referentes a conforto, conveniência e, principalmente, custos, tanto para os usuários como para os organismos públicos responsáveis pela manutenção e reabilitação da malha viária. A correlação existente entre a atribuição de notas individuais dos especialistas às fotografias de estradas não-pavimentadas com a média do grupo para a montagem da escala visual foi considerada satisfatória deixando a conclusão da coerência na atribuição das classificações e, portanto, a consistência da escala visual desenvolvida. Palavras-chave: Estrada de terra; avaliação subjetiva; escala visual; painel de avaliação.

67 Profa. Msc., Faculdade Assis Gurgacz - FAG, Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 68 Prof. Dr., Escola de Engenharia de São Carlos – EESC-USP, Departamento de Transportes E-mail: [email protected] 69 Prof. Msc., União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC, Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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ACIDENTES DE TRÂNSITO NA CIDADE DE

SALVADOR: ANÁLISE DE VIAS E DE PONTOS CRÍTICOS

Fernanda Antonio Simões70

Cynthia Perpétua Lotti71

Sandra Oda72 RESUMO Os acidentes no trânsito representam uma das principais causas de morte prematura da população economicamente ativa, sendo que as ações preventivas estão situadas principalmente nas áreas de Educação, Esforço Legal e Engenharia de Tráfego. O trabalho desenvolvido está inserido nesta última área e tem como objetivo definir as vias e pontos críticos em acidentes na área urbana de Salvador, estado da Bahia, com vistorias técnicas nestes pontos para levantamento das características viárias interferentes. O critério adotado para definir os locais críticos foi o da Unidade Padrão de Severidade (UPS), considerando-se os dados de acidentes fornecidos pela Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) da Prefeitura de Salvador. O período selecionado para análise foi de janeiro a junho do ano de 2006, sendo classificadas primeiro as vias e na mais crítica delas foram estudados os pontos críticos, devido a estrutura do banco de dados digital da SET. Nas análises foram observadas as características físicas e operacionais da via e pontos críticos em correlação com os acidentes. Estas considerações são fundamentais para definição de estratégias no planejamento viário em área urbana. Os resultados apontaram a Av. Luís Viana Filho, denominada também de Av. Paralela, como a mais crítica, com os seguintes pontos críticos: Hipermercado Extra, Viaduto da Av. Luís Eduardo Magalhães, Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC e Faculdades Jorge Amado. Estes pontos apresentaram problemas viários, principalmente, pela operação inadequada, caracterizando a necessidade de remodelação da via crítica, para promoção de melhores condições de segurança, em toda sua extensão. Palavras-chave: segurança viária; planejamento viário; pontos críticos.

70 Profa. Dra., Universidade Estadual de Maringá - UEM - Departamento de Engenharia Civil –DEC – Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana - PEU. E-mail: [email protected] 71 Dra. pela Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP. E-mail: [email protected] 72 Profa. Dra., Universidade Salvador-UNIFACS - Departamento de Engenharia e Arquitetura – DEAR. E-mail:[email protected]


30

AVALIAÇÃO OBJETIVA DAS CONDIÇÕES DE

SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS EM VIAS URBANAS


José Kiynha Yshiba 74

Giselle Chagas Bueno 75

Zuleide Maria Janesch76 RESUMO Este trabalho apresenta o método de levantamento da condição de superfície de pavimentos asfálticos denominado DNIT-PRO 006/2003 (DNIT, 2003), utilizado como uma das alternativas de mais fácil execução para se proceder a uma avaliação de segmentos executados com Concreto Betuminoso Usinado à Quente (C.B.U.Q.) e, também, como um dado primordial na tomada de decisões quanto ao tipo de intervenção a ser realizada considerando o Sistema de Gerência de Pavimentos, assim como suas definições, objetivos, características e metodologia de aplicação. Esta avaliação resulta na determinação do Índice de Gravidade Global (IGG), o qual indica o grau de deterioração do pavimento, e consequentemente, a decisão quanto o tipo de recuperação que se fará no local. Uma aplicação prática deste método será realizada em uma via urbana da cidade de Maringá, a qual apresenta um elevado tráfego de veículos pesados, possuindo defeitos aparentes, entre eles, remendos, trilhas de roda, afundamentos plásticos e de consolidação, desgaste e panelas. Palavras-chave: deterioração; avaliação; manutenção; pavimento.

73 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 74 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 75 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 76Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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OTIMIZAÇÃO DA CRIAÇÃO DE ARQUIVOS DE

ENTRADA DE UM SIMULADOR DE TRÁFEGO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES

Vanessa Cardoso Batista77

Ricardo Almeida de Melo78

RESUMO A faixa adicional implantada em aclives de rodovias de pista simples beneficia os usuários, pois torna as viagens mais confortáveis, econômicas e seguras. As informações necessárias ao cálculo dos benefícios (ganho de velocidade média, redução da porcentagem de veículos em pelotões e dos tempos de viagem) podem ser obtidas em simulações de tráfego com o uso do TRARR (TRAffic on Rural Roads). A principal desvantagem do simulador TRARR é o elevado dispêndio de tempo para criação de arquivos de entrada, recuperação e análise dos arquivos de saída, devido ao programa ter sido desenvolvido em ambiente DOS e a edição das informações contidas nos arquivos são feitas uma a uma, não havendo comandos que automatize e reduza o tempo de processamento. Desse modo, o objetivo do trabalho é mostrar um software (SunRise) elaborado para reduzir o tempo de elaboração de arquivos de entrada do TRARR, relativos à geometria da rodovia (ROAD), com vistas a otimizar o processo de simulação e permitir análises mais abrangentes, com o intuito de propor diretrizes para implantação de faixas adicionais em aclives de rodovias brasileiras. Em análise preliminar, foi verificado que o tempo de processamento com o uso do SunRise foi reduzido a praticamente um décimo do tempo utilizado para fazê-lo de forma manual. Palavras-chave: rodovias, aclives, faixas adicionais, simulação.

77 Aluna de Graduação, Universidade Federal da Paraíba – Departamento de Engenharia Civil. e-mail: [email protected] 78 Prof. Dr., Universidade Federal da Paraíba – Departamento de Engenharia Civil. e-mail: [email protected]


32


33

5. ENGENHARIA DE ESTRUTURAS


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PROPOSTA DE CHECK-LIST PARA A INSPEÇÃO DE

MARQUISES EM CONCRETO ARMADO

Rafael Alves de Souza79

Fábio Armando Botelho Cordovil80 RESUMO Este trabalho tem como objetivo propor procedimentos de identificação das principais patologias encontradas em marquises construídas de concreto armado. Trata-se de um conjunto de medidas que, uma vez aplicadas, podem fornecer as informações necessárias para que se estabeleça um diagnóstico preliminar a respeito do estado de uso e de conservação dessas estruturas. Por se tratar de peças construídas em ambientes públicos, as marquises requerem investigações periódicas que busquem identificar defeitos e prevenir situações de insegurança no futuro. Para atingir os objetivos, o processo de prevenção de sinistro aqui abordado tem que contar com a participação efetiva dos proprietários das edificações e com a atuação fiscalizadora do poder público. Neste sentido, o presente trabalho surgiu de uma solicitação formulada pela Defesa Civil, via Corpo de Bombeiros de Maringá, que tem por fim buscar subsídios técnicos de engenharia para melhor atender os requisitos de segurança à população. Palavras-chave: marquises, recuperação estrutural, concreto armado

79 Professor Adjunto, Doutor, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. e-mail: [email protected] 80 Professor Titular, Doutor, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. e-mail: [email protected]


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ANÁLISE E MODELAGEM DO COMPORTAMENTO

DAS ESTRUTURAS EM AÇO SUBMETIDAS AO FOGO

Altibano Ortenzi Jr.81

Alex Sander Clemente de Souza82

RESUMO Este trabalho abordou o uso da ferramenta MATLAB®, associada a outros aplicativos como Excel®, Autocad®, Corel Draw® ou Raster2Cad® para obter, sob a forma tabular ou de gráficos, um modelo numérico polinomial para o ajuste de curvas destinadas à simulação do comportamento de estruturas de aço submetidas à ação do fogo. A partir de ensaios ou análises de estruturas degradadas pelo fogo que possuam dados de temperatura (°C) em função do tempo (t), cria-se um modelo computacional ajustado que simula situações ocorridas na realidade ou em laboratório. São utilizados parâmetros de cálculo através dos aplicativos e dos procedimentos descritos no texto. O resultado obtido permite utilizar o modelo encontrado para obter uma geometria estrutural adequada aos requisitos de resistência ao fogo, segundo a norma européia EN 1991 1-1-2 (2002) e o guia de recomendações do ECCS - European Convention for Constructional Steelwork (2001). A partir de uma série de modelagens paralelas a ensaios da mesma natureza dos apresentados é possível criar um modelo de comportamento para uma determinada tipologia estrutural. Numa segunda fase, a partir da retroalimentação do modelo de simulação realiza-se o caminho inverso, isto é, obtém-se uma determinada tipologia que atenda os requisitos de segurança estabelecido em normas. Palavras-chave: estrutura, incêndio, modelagem, simulação computacional.

81 Mestre em Construção Civil - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar - DECiv. E-mail: [email protected] 82 Prof. Dr., Universidade Federal de São Carlos - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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MODELAGEM EM ESCALA REDUZIDA

João Dirceu Nogueira Carvalho.83

Humberto Ramos Roman84 RESUMO Ao longo dos séculos a análise das estruturas foi predominantemente experimental e empírica, porém, nas últimas décadas a evolução dos microcomputadores e seus aplicativos transformaram a análise numérica em uma eficaz ferramenta para a engenharia. Todavia, a análise numérica fundamenta-se em modelos matemáticos e, por mais detalhada e complexa que seja, traz em seu seio uma idealização da estrutura real, com as simplificações necessárias para transformá-la em um modelo matemático exeqüível. Assim, o profissional sempre deve ter em mente que a análise numérica, com suas inúmeras vantagens, nunca será mais “real” que a “estrutura real”. A análise experimental também sofreu uma profunda evolução nos séculos XIX e XX, tanto em sua técnica quanto aos sistemas de medição e de aplicação de cargas, nos procedimentos de investigação de estruturas reais (ou parte delas), propiciando uma melhor observação do fenômeno em estudo ao possibilitar o estudo do comportamento de estruturas de formas incomuns ou executadas com materiais com propriedades físico/mecânicas de difícil definição em termos matemáticos, a consideração de carregamentos complexos, assim como a consideração de fatores indeterminados desconsiderados em procedimentos analíticos. A análise experimental é desta forma, um procedimento apropriado para a verificação e o aperfeiçoamento de novas teorias e processos de cálculo, assim como para conferir experimentalmente os resultados provenientes de procedimentos analíticos. A modelagem em escala reduzida tem o grande mérito de reduzir os custos da experimentação de estruturas em tamanho natural. Neste trabalho apresenta-se uma revisão dos conceitos de modelagem em escala reduzida, fazendo-se um breve resumo da teoria dos modelos e das leis de similaridade, e uma análise das variáveis envolvidas; da sua utilização na alvenaria estrutural, e das principais vantagens e desvantagens para sua aplicação na engenharia. Palavras-chave: Alvenaria estrutural; Modelagem; Escala reduzida.

83 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 84 Prof. Ph.D., Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


37

ADOÇÃO DE UM MODELO EM ESCALA REDUZIDA

PARA ALVENARIA ESTRUTURAL – ESTUDO DE CASO


Humberto Ramos Roman86 RESUMO A experimentação da estrutura, ou de parte dela, em escala real é a mais indicada, por representar fielmente todas as características da estrutura ou elemento estrutural, mas pode implicar espécimes de grandes dimensões e a necessidade de sistemas de carregamento de grande porte, inviabilizando o experimento em função da infra-estrutura do laboratório e/ou dos custos envolvidos. Como alternativa para o ensaio de protótipos, lança-se mão dos modelos em escala reduzida. Neste trabalho relata-se a definição e construção de um modelo reduzido em alvenaria de blocos cerâmicos na escala 1:3,333, para uso em experimentos visando o estudo do efeito arco, tendo por base as dimensões e carregamentos de uma estrutura real; faz-se uma breve recapitulação da teoria dos modelos para a aplicação da lei de semelhança e a definição do fator de correlação entre o modelo e a estrutura real e, analisa-se a forma do modelo para paredes com flanges e as hipóteses para a definição do modelo, as dimensões, sob a ação do efeito arco, para atender os objetivos da pesquisa. Palavras-chave: Alvenaria estrutural; Escala reduzida; Modelos.



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O MONADNOCK BUILDING E A ALVENARIA

ESTRUTURAL


Humberto Ramos Roman88 RESUMO O Monadnock Building é um edifício comercial construído nos Estados Unidos, em Chicago, Illinois, em 1889. Esse edifício é muito citado em trabalhos na área da alvenaria estrutural, aliás, é difícil uma dissertação de mestrado, ou tese de doutorado, em que, ao apresentar um histórico da alvenaria não o cite e, até mesmo apresente uma imagem mostrando-o. Porém, são citações rápidas, algumas poucas linhas sobre a sua importância histórica e, sempre enfatizando que suas paredes, ao nível do solo, têm 1,80 m de espessura. Neste texto pretende-se ampliar um pouco as informações sobre este edifício, pontuando alguns aspectos relativos ao seu contexto histórico, à sua construção, à sua importância para a alvenaria estrutural e enfatizar alguns conceitos entre as estruturas em alvenaria daquela época, a “alvenaria das paredes estruturais” e a alvenaria estrutural atual. Palavras-chave: Alvenaria estrutural. Edifícios históricos. Monadnock.



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ANÁLISE DE DESLOCAMENTOS EM EDIFÍCIOS ALTOS CONSIDERANDO A NÃO-LINEARIDADE

FÍSICA DAS VIGAS SEGUNDO A NBR 6118

Carlos Humberto Martins89 RESUMO O trabalho apresenta um estudo sobre a análise de deslocamentos em estruturas de edifícios altos onde a não-linearidade física das vigas de concreto armado é considerada através do procedimento refinado da NBR 6118:2003. A análise considera a não-linearidade física do concreto armado através de um modelo de diagrama momento x curvatura apresentado pelos Comentários Técnicos da NBR-6118:2003, CT-301 (2003) publicado pelo IBRACON, onde é utilizada a deformação média na armadura tracionada. Para comprovar a validade do programa computacional desenvolvido é apresentado um exemplo numérico e os resultados obtidos são comparados com o procedimento simplificado dado pela NBR 6118:2003. Palavras-chave: Concreto Armado, Não-linearidade Física, Edifícios Altos.

89 Professor Doutor, Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected]


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SISTEMA CONSTRUTIVO EM STEEL FRAME:

CARACTERÍSTICAS, MONTAGEM E DETALHES CONSTRUTIVOS

Leandro Teixeira Takata90

Alex Sander Clemente de Souza91

Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho92

RESUMO Largamente usado na construção civil, o aço pode estar presente como parte das obras ou como material principal. O sistema construtivo em aço permite liberdade no projeto de arquitetura, maior área útil, flexibilidade, compatibilidade com outros materiais, menor prazo de execução, racionalização de materiais e mão-de-obra, alívio de carga nas fundações, garantia de qualidade, maior organização nos canteiros de obras e precisão construtiva. Além disso, deve-se sempre mencionar a maior característica de todas do material chave para o sistema: a sustentabilidade. O aço, que dá estrutura a esse sistema, é o material mais reciclado do mundo. Além disso, a durabilidade de uma obra em Steel Frame pode ser ilimitada. Como em qualquer outro sistema construtivo, a manutenção é a peça chave da durabilidade. Na verdade este sistema gera muito menos manutenção que a alvenaria, mas, quando necessária, a rapidez com que for executada vai ser diretamente proporcional à durabilidade do produto. Portanto, uma residência em Steel Frame pode potencialmente durar muito mais que uma em alvenaria. Apesar dessas características e vantagens que o aço proporciona o material não é muito utilizado no Brasil, apesar do país ser um dos grandes produtores de aço do mundo. Neste trabalho, apresenta-se o sistema estrutural e construtivo em Steel Frame; discutindo suas peculiaridades do ponto de vista de arquitetura, projeto estrutural, fabricação, montagem e acabamentos. Traça-se um paralelo deste método construtivo com aqueles ditos convencionais como alvenaria estrutural e concreto armado, discutindo suas vantagens e desvantagens. Palavras-chave: Steel Frame, construção em aço, estruturas metálicas, construção seca.

90 Aluno de Mestrado - Universidade Federal de São Carlos – UFSCar – Depto. De Engenharia Civil E-mail: [email protected] 91 Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza - Universidade Federal de São Carlos – UFSCar – Depto. De Engenharia Civil E-mail: [email protected] 92 Prof. Dr. Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho - Universidade Federal de São Carlos – UFSCar – Depto. De Engenharia Civil E-mail: [email protected]


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ESTUDO EXPERIMENTAL DE BARRAS FLETIDAS

RECUPERADAS COM CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO

Carlos Antônio Marek Filho93

Romel Dias Vanderlei 94 RESUMO A recuperação de estruturas em colapso exige execução de técnicas confiáveis e criteriosas para que se obtenha uma boa transmissão de esforços na região onde será feito o reparo. Na área de terapia de estruturas de concreto, um dos materiais mais acessíveis é o próprio concreto à base de cimento Portland. A utilização do concreto de alto desempenho (CAD) como material de ligação em reparo e recuperação de estruturas de concreto é justificada pelas características de: alta resistência inicial, baixa porosidade no estado endurecido e baixa permeabilidade. Um dos problemas relacionados à tecnologia dos concretos estruturais reside na ligação entre concretos executados em diferentes idades, e com diferentes composições e resistências. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar metodologia de recuperação de barras moldadas com concretos de resistências usuais, com tensão de ruptura à compressão variando de 20MPa a 30MPa, solicitadas à flexão e recuperadas com concreto de alto desempenho, com tensão de ruptura à compressão próxima de 50MPa. Para isso foram moldados corpos-de-prova prismáticos (15cm x 15cm x 75cm) de concreto com resistência usual, para ensaios de tração na flexão em quatro pontos aos 28 dias de idade. Estes corpos-de-prova serviram de substrato para ligação com o CAD. A metodologia consistiu em duas etapas de experimentos. Na primeira etapa analisou-se prismas sem armadura de flexão e na segunda utilizou-se prismas com armadura de flexão dimensionados no domínio 4. Os corpos-de-prova foram ensaiados à flexão até a ruptura, onde foram avaliadas as resistências à tração na flexão e as deflexões dos prismas. Os modelos rompidos foram recuperados utilizando o CAD e submetidos novamente ao ensaio de flexão em 4 pontos, onde se avaliaram as novas resistências à tração na flexão e as deflexões dos corpos-de-prova. Palavras-chave: reparos estruturais; recuperação de estruturas; concreto de alto desempenho; ligação entre concretos.

93 Aluno de iniciação científica, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 94 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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APRENDIZADO DOS CONCEITOS BÁSICOS DE SISTEMAS ESTRUTURAIS EM CURSOS DE

ARQUITETURA E ENGENHARIA NUMA PERSPECTIVA FENOMENOGRÁFICA.

Cesar Ballarotti 95

Miguel Luiz Contani 96

Geraldo Gomes Serra 97

Luiz Gustavo Patrocino 98

RESUMO Este artigo descreve as formas pelas quais o estudante de arquitetura e engenharia aprende os conceitos básicos de sistemas estruturais. Os dados foram levantados junto a 52 estudantes do segundo ano do curso de arquitetura e 47 do terceiro ano do curso de engenharia da Universidade Estadual de Londrina - UEL, enquanto cursavam a disciplina de Sistemas Estruturais, no período letivo de 2007. Nessa disciplina, os conceitos fundamentais são explorados apenas de forma qualitativa, sem associação do fenômeno físico com a formulação matemática. O método de análise foi desenvolvido a partir da perspectiva fenomenográfica, a qual estabelece que há uma relação interna entre o conhecedor (sujeito) e o conhecer (objeto). Os estudantes não partem de modelos ou entendimento prévio da tarefa que vão realizar a partir dos instrumentos que irão manejar. O pressuposto é de que a diferença entre a percepção do aluno grafada no material fornecido e uma percepção considerada adequada é o que fornecerá o conteúdo de ensino a ser trabalhado. Foi utilizado um questionário que o estudante respondia após assistir a um desenho animado denominado “As Estruturas Falam” e a jogar um “Jogo de Memória dos 5 Parâmetros”, para lidar com a composição estrutural, o equilíbrio externo e interno dos sistemas básicos. A discussão enfoca o contexto de aprendizagem no qual os conceitos básicos dos sistemas estruturais podem ser trabalhados (Engel,1981). São também comparadas diferentes concepções de aprendizagem. O resultado permite afirmar que os estudantes têm dificuldade de relacionar (dimensão qualitativa) grandezas físicas representadas por vetores-força com grandezas geométricas representadas por vetores-distância. Por outro lado, esse resultado estimula a enriquecer a discussão didático-pedagógica e sugere um trabalho conjunto entre professores envolvidos com o ensino de cada área de tecnologia, englobando as disciplinas da matemática, estruturas e projeto arquitetônico. Palavras-chave: sistemas estruturais, fenomenografia, arquitetura, engenharia.

95 Prof. MSc., doutorando IoE/UL/UK, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Estruturas. E-mail: [email protected] 96 Prof. Dr., Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Comunicação. E-mail: [email protected] 97 Prof. Dr., Universidade de São Paulo - FAU. E-mail: [email protected] 98 Técnico Graduado, Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Estruturas. E-mail: [email protected]


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CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS À BASE DE CIMENTO E FIBRAS DE AÇO PARA APLICAÇÃO

COMO “SUBSTRATO DE TRANSIÇÃO” NO REFORÇO DE VIGAS COM FIBRAS DE CARBONO

Vladimir José Ferrari99

João Bento de Hanai100

RESUMO O reparo e reforço de estruturas de concreto têm ganhado importância ultimamente, face ao cenário de degradação das construções e a necessidade de atualização da resistência de diversas estruturas. Em algumas delas, devido ao seu estágio avançado de deterioração, o serviço de reforço é precedido pelo de reparo das partes mais deterioradas. Apresenta-se neste trabalho o desenvolvimento de um compósito de alto desempenho à base de cimento Portland e fibras curtas de aço, destinado a formar um “substrato de transição” que servirá de reparo e interface entre o concreto da viga e o reforço à flexão com fibras de carbono. Espera-se com o substrato de transição controlar melhor a fissuração do concreto da viga e assim potencializar o desempenho do reforço com fibras de carbono. Para tanto, foram confeccionados inicialmente três compósitos cimentícios variando-se a taxa volumétrica de fibras. Para o estudo das suas propriedades mecânicas e do comportamento ao fraturamento, foram realizados ensaios de flexão a três pontos em corpos-de-prova prismáticos com entalhe no meio do vão, seguindo recomendações da RILEM (2002). Palavras-chave: compósito de alto desempenho; substrato de transição; viga; reforço à flexão; fibras de carbono.

99 Prof. Assistente, Dr., Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 100 Prof. Titular, Universidade de São Paulo/USP – Escola de Engenharia de São Carlos – Depto. Engenharia de Estruturas. E-mail: [email protected]


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AVALIAÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE

PEÇAS ESTRUTURAIS DE CEDRINHO (Erisma uncinatun) E EUCALIPTO GRANDIS (Eucalyptus grandis)

PELA TÉCNICA DA VIBRAÇÃO TRANSVERSAL

Marcelo Rodrigo Carreira101

Antônio Alves Dias102

Elizângela Lazzari Carreira 103

Marcelo Guelbert104 RESUMO Em função da grande variabilidade em suas propriedades mecânicas, a utilização racional da madeira só pode ser conseguida com a classificação de todas as peças a serem utilizadas. A norma brasileira NBR 7190 (1997) permite o uso estrutural da madeira não classificada, entretanto aplica um coeficiente de redução da resistência para levar em consideração a variabilidade do material. A utilização da classificação mecânica permite aumentar o coeficiente Kmod3, resulta em um ganho imediato de 25% na resistência. Existem diversas técnicas e equipamentos disponíveis para a classificação das peças estruturais de madeira. Dentre as técnicas atualmente empregadas, a de vibração transversal tem se destacado por apresentar resultados confiáveis na avaliação não-destrutiva da madeira. Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos na avaliação não destrutiva do cedrinho (Erisma uncinatun) e do eucalipto grandis (Eucalyptus grandis) utilizando um equipamento de vibração transversal desenvolvido pelo primeiro autor. Todos os ensaios foram realizados em Campo Mourão, Paraná. Os resultados apresentaram uma forte correlação entre o módulo de elasticidade medido pelo ensaio estático de flexão e o obtido com a avaliação pelo equipamento de vibração transversal, evidenciando a elevada exatidão do método para a classificação de peças estruturais de madeira. Palavras-chave: madeira, peças estruturais, avaliação não-destrutiva, vibração transversal.

101 Professor, MSc., Universidade Tecnológica Federal do Paraná / UTFPR – Coordenação de Tecnologia em Materiais de Construção. E-mail: [email protected]. 102 Prof. Dr., Escola de Engenharia de São Carlos / USP - Departamento de Engenharia de Estruturas. E-mail: [email protected]. 103 Prof. Esp. , Serviço Nacional do Comércio/SENAC – Unidade de Campo Mourão. E-mail: [email protected]. 104 Professor, MSc., Universidade Tecnológica Federal do Paraná / UTFPR – Coordenação de Tecnologia em Materiais de Construção. E-mail: [email protected].


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DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA

COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO

Luiz A. Soares de Souza105

Fabrício Masiero Fagotti106

Sueli Tavares de Melo Souza107

RESUMO A análise de esforços internos e principalmente deslocamentos em vigas de concreto armado, por se tratar de um material composto de aço e o concreto, é bastante complexa e trabalhosa. A maioria dos programas computacionais não considera o fato do concreto na região tracionada trabalhar fissurado. Este trabalho tem como objetivo mostrar o desenvolvimento de um programa computacional para análise de vigas contínuas de concreto armado, levando em conta estas características do material, tanto na determinação dos esforços, quanto no cálculo dos deslocamentos instantâneos e posteriormente uma avaliação ao longo do tempo. O programa foi desenvolvido com base no método dos deslocamentos. A viga é primeiramente analisada considerando o material homogêneo, são calculadas as matrizes de rigidez para cada elemento de viga, que é a proporcional aos EIs correspondentes a cada barra. Os deslocamentos nodais são obtidos na resolução do sistema de equações F = S x D pelo método de Gauss, levando-se em conta a simetria da matriz de rigidez global. Após o calculo dos deslocamentos, são determinados os esforços finais nas extremidades e o momento máximo em cada barra. Após a análise inicial o programa faz o dimensionamento das armaduras e novamente re-analisa a viga, considerando a rigidez equivalente EIeq proposta pela NBR6118, que leva em consideração a peça de concreto armado fissurada, porém com partes do concreto entre fissuras ainda trabalhando. Os valores de EIeq dependem do momento de inércia da seção no Estádio II e dos momentos máximos de cada membro. Assim, são determinados os esforços finais, as reações de apoio, os deslocamentos nodais e os momentos máximos da viga contínua de concreto armado, de forma prática e com uma melhor representação do comportamento. O programa foi desenvolvido na linguagem de programação Delphi, que proporciona uma excelente aparência e possibilita o uso de interface gráfica para entrada de dados e saída de resultados. Palavras-chave: análise de vigas, concreto armado; calculo de deslocamentos, progama computacional.

105 Prof. Dr., Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Estruturas. E-mail:[email protected] 106 Eng. Civil. , Universidade Estadual de Londrina, D. Estruturas.([email protected]) 107 Profa. Dra., Univ. Tecnológica Federal do Paraná, Depto. Eng. Civil. E-mail: [email protected]


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47

6. ANÁLISE AMBIENTAL


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UMA ANÁLISE DO SISTEMA DE DRENAGEM

PLUVIAL URBANA DE PATO BRANCO – PARANÁ.

Andrea Sartori Jabur108

Romulo Ruiz Gasparini 109 RESUMO Sistemas de drenagem pluvial urbana consistem em obras de engenharia hidráulica, sendo que sua principal função é a coleta das águas de precipitação, que escoam superficialmente nas áreas urbanas e a convergência destas águas aos fundos de vale. Uma obra de drenagem pluvial urbana que associa qualidade de projeto e de execução e sua respectiva manutenção periódica, proporciona aos cidadãos uma melhor qualidade de vida. Porém os sistemas de drenagem pluvial urbana implantados, não possuem este nível de gestão, o que acarreta em obstrução das galerias pluviais e a respectiva degradação ambiental urbana. Na fase de projeto, os sistemas de drenagem pluvial urbana são dimensionados sem se considerar os resíduos de fonte difusa, sendo que os mesmos alteram o escoamento natural da água precipitada, tanto em aspectos quantitativos, quanto em aspectos qualitativos. Este artigo apresenta uma reflexão sobre sistema de drenagem urbana implantado na cidade de Pato Branco – PR. Problemas com invasões irregulares, em fundos de vale, dificultam a conservação ambiental e a ampliação da infra-estrutura de drenagem pluvial urbana, contrapondo com as diretrizes do plano diretor do município. Palavras-chave: drenagem pluvial urbana, microdrenagem, macrodrenagem, Pato Branco.

108 Profa. MSc., Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus de Pato Branco / UTFPR – Coordenação de Edificações. Doutoranda em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná / UFPR. E-mail: [email protected] 109 Eng. Civil, M. Eng., Companhia de Saneamento de Paraná / SANEPAR – Unidade de Serviço de Projetos e Obras de Curitiba e Região Metropolitana. E-mail: [email protected]


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TRATAMENTO E RECICLAGEM DE EFLUENTES

FINAIS DE LAVANDERIAS COM USO DE CARVÃO ATIVADO DE OSSO BOVINO

Aline Galhardo Peres110

Many Abrão de Campos111

RESUMO O presente trabalho desenvolveu-se com o objetivo de avaliar o desempenho, em escala de laboratório, do tratamento de efluentes de lavanderias com a utilização do processo físico-químico que consiste em coagulação, floculação, decantação e posterior filtragem em colunas de adsorção de carvão ativado de osso bovino e carvão mineral (tipo antracito). Através da utilização do filtro de carvão ativado de osso bovino e o filtro de carvão ativado mineral, pode-se estabelecer uma comparação e analisar qual o melhor material a ser utilizado. O estudo consiste em retirar os sólidos em suspensão, cor e odor para recuperação da água do efluente final de lavanderia. Por ser uma indústria que demanda um grande volume de água nos seus processos de fabricação, torna-se interessante a implantação de reciclagem da água residual. Os ensaios laboratoriais consistiram-se nas seguintes etapas: coagulação, floculação, decantação e filtração. Na fase de coagulação, floculação e decantação utilizou-se o coagulante policloreto de alumínio e realizou-se o experimento no aparelho de Jar-test (teste jarros), e para filtração gravitacional colunas tipo bancada de carvão ativado de osso bovino e carvão mineral. Os resultados foram significativos em relação a todos os parâmetros analisados, conseguiu-se uma grande redução da demanda química de oxigênio, da turbidez e através da filtração com o carvão ativado de osso bovino chegou-se a ausência de cor e odor. Palavras-chave: carvão ativado de osso de boi, efluentes de lavanderia, reúso.

110 Graduada em Engenharia Civil – Universidade Estadual de Maringá; CISMAE Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental. E-mail: [email protected] 111 Prof.ª MSc. Orientadora, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DE CONFORTO

AMBIENTAL: CASO DA BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Irene de Freitas Mendonça112

Aline Lisot113

Paulo Fernando Soares114

Maria José Herkenhoff Carvalho115 RESUMO O ser humano necessita, em seu dia-a-dia, de condições mínimas de conforto nos ambientes que freqüenta para o pleno desenvolvimento de suas atividades. No caso de bibliotecas destacam-se quatro variáveis: temperatura, umidade relativa, luminosidade e Nível de Pressão Sonora (NPS). Neste trabalho, avaliou-se, durante o verão, o nível de conforto ambiental dos recintos mais utilizados da Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá, cidade de Maringá, estado do Paraná. Efetuaram-se coletas de dados com um analisador de ambiente multi-funções e um medidor de NPS. De acordo com os dados obtidos, pôde-se observar que a temperatura é elevada mesmo com a utilização de ventiladores de ar, o que causa uma sensação de desconforto térmico. A umidade relativa foi considerada satisfatória. Quanto à luminosidade, próximo às janelas têm-se valores que condizem com as normas vigentes, o que não acontece conforme se faz a aproximação do interior do ambiente. Em relação aos NPS, foram encontrados índices acima dos valores recomendados. Concluiu-se que os ambientes da Biblioteca Central avaliados não atendem às necessidades dos usuários quanto ao conforto ambiental. Com base nos resultados do monitoramento efetuado, propuseram-se diretrizes para minimização do desconforto e desta forma gerar um ambiente de estudo mais agradável e produtivo. Palavras-chave: conforto ambiental, conforto térmico, temperatura, umidade relativa.

112 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil/ Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected]. 113 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil/ Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected]. 114 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]. 115 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil/ Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected].


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QUALIDADE DA ÁGUA DOS RIBEIRÕES MARINGÁ E

MORANGUEIRA – IDENTIFICAÇÃO DE FONTES POLUIDORAS

Katia Maria Hipolito Hespanhol116

Célia Regina Granhen Tavares117

Ronan Yuzo Takeda Violin118

Michelle Cristina Duarte119 RESUMO No presente trabalho foram identificados possíveis fontes poluidoras dos dois ribeirões localizados na região norte da cidade de Maringá, o ribeirão Morangueira e o ribeirão Maringá, que são considerados dois importantes afluentes do alto rio Pirapó. Para a identificação das possíveis fontes poluidoras, foram realizadas pesquisas sobre os dados físicos da bacia, dados sobre o uso e ocupação do solo, o uso da água e a caracterização sócio-econômica de Maringá. Os resultados observados mostraram que a área de abrangência é ocupada por pequenas propriedades agrícolas, com pouca incidência de indústrias de pequeno porte principalmente na região urbana. Por meio da observação em campo, verificou-se que as águas destes ribeirões sofrem com a degradação antrópica, tanto rural quanto urbana. Nota-se que há grande poluição por lançamento de esgoto doméstico, arrastes de impurezas para o corpo receptor através do escoamento superficial no período de chuvas, além da poluição resultante, provavelmente, de processos erosivos marginais atuantes. Diante destas observações, fica evidenciado que tais mananciais estão sofrendo influência de fortes impactos ambientais, portanto, as águas desses recursos hídricos correm o risco de serem descaracterizadas dos padrões de qualidade estabelecidos pela Resolução N° 357/2005 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), referentes à sua classificação de acordo com os seus usos preponderantes. Palavras-chave: qualidade da água; fontes poluidoras; ribeirão Maringá; ribeirão Morangueira.

116 Aluna de mestrado, especialista, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 117 Prof.ª Drª., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Química. E-mail: cé[email protected] 118 Aluno de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 119 Aluna de mestrado, especialista, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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A INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO NO RUÍDO URBANO:

UMA REVISÃO

Diana Carla Rodrigues Lima120

Layane Alves Nunes121

Paulo Fernando Soares122 RESUMO A velocidade da expansão das cidades tem elevado o nível de ruído urbano e contribuído para o surgimento de ambientes sonoros cada vez mais desagradáveis. Sabe-se que o ruído excessivo consiste numa das mais significativas fontes perturbadoras do meio urbano, principalmente, nos centros das grandes cidades, afetando nocivamente a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Hoje, a poluição sonora consiste no tipo de poluição que atinge ao maior número de pessoas no planeta depois da poluição do ar e da água. Por essa razão, faz-se necessários estudos e pesquisas sobre a poluição sonora, sua conseqüência sobre o meio ambiente e possíveis maneiras de atenuação do problema. Neste trabalho, o estudo se volta para os efeitos da vegetação na percepção do ruído nos ambientes urbanos. Através da análise de pesquisas desenvolvidas na área serão discutidos o ruído urbano e a poluição sonora bem como a atenuação do ruído urbano associado à presença de diferentes níveis de vegetação. Palavras-chave: ruído ambiental; poluição sonora; barreiras acústicas; vegetação.

120 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 121 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 122 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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O VERDE E O CONFORTO DA CIDADE: UM ESTUDO

SOBRE O EFEITO DO BOSQUE II NO AMBIENTE URBANO DA CIDADE DE MARINGÁ – PR.

Irene de Freitas Mendonça123

Rodolfo Tsutomo Miyamoto124

Maria José Herkenhoff Carvalho125

Rodrigo Afonso Vicente126 RESUMO O presente artigo tem como objetivo verificar a influência climática de uma área verde no seu entorno imediato, a fim de criar subsídios para estudos de planejamento urbano. O estudo foi realizado em Maringá - PR, através da coleta de informações com relação à temperatura e umidade, em 2 pontos no interior do Bosque II, selecionado para pesquisa, e outros 5 pontos em seu entorno. A coleta de dados foi realizada no período de verão, às 8:00, 10:00, 12:00, 14:00 e 16:00 horas, durante os dias 05 e 06 de dezembro de 2006. Após a análise dos dados coletados, os resultados revelam que no início da manhã, quando o efeito de resfriamento noturno ainda age na cidade, não existem grandes diferenças de temperatura nos pontos localizados no interior e no entorno da área verde. Contudo as primeiras diferenças surgem a partir das 10 horas da manhã, quando a diferença de temperatura chega a 3ºC entre a área verde e seu entorno. Estas constatações evidenciam a importância da existência de áreas verdes para melhoria da qualidade climática urbana. Palavras-chave: micro clima; verde urbano; amenização climática; Bosque II em Maringá no Paraná.

123 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana E-mail: [email protected]. 124 Aluno de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected]. 125 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana E-mail: [email protected]. 126 Aluno de mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana E-mail: [email protected].


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CARACTERIZAÇÃO ÓTICA DE MATERIAIS

TRANSLÚCIDOS NO TOCANTE AO CONFORTO TÉRMICO E VISUAL.

Paula Silva Sardeiro 127

Rosana Maria Caram128 RESUMO No presente trabalho é realizado a caracterização da transmissão da radiação solar através de materiais translúcidos utilizados nas fachadas das edificações. São estudados os vidros impressos. Analisa-se o comportamento ótico desses materiais nos diferentes intervalos do espectro solar (ultravioleta, visível e infravermelho) e seu desempenho no tocante ao conforto térmico e visual na edificação. Foi utilizada a técnica da espectrofotometria para a obtenção dos valores de transmitância para as diferentes regiões do espectro solar. Os resultados mostram que os vidros translúcidos apresentam baixa transparência ao ultravioleta, visível e infravermelho. E que vidros translúcidos de aparência similar possuem características óticas distintas. Essas informações visam facilitar e orientar a correta especificação desses materiais nas fachadas das edificações, levando em consideração o conforto ambiental. Palavras-chave: vidro, materiais translúcidos, conforto térmico, conforto visual.

127 Profa. Dra., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 128 Profa. Dra., Escola de Engenharia de São Carlos / USP - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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7. INFORMÁTICA NA ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO


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A TOPOLOGIA NA BASE DE DADOS DO SIG

Evaristo Atencio Paredes129 RESUMO Um dos principais objetivos de um SIG é desenvolver relacionamentos espaciais entre entidades geográficas mapeadas. No SIG, para executar as análises espaciais de uma determinada aplicação, é necessário conhecer as regras e a estrutura que definem o comportamento geométrico dos dados espaciais. A topologia permite criar um modelo de estruturas a partir do modelo do mundo real. Para isso, é importante que as entidades partilhem a geometria permitindo que os dados espaciais tenham força, flexibilidade, qualidade, integridade, precisão e “inteligência”. Para se realizar uma análise mais abrangente possível, este trabalho discute a topologia no contexto do SIG, descrevendo desde a sua definição até sua aplicação, ilustrando os tipos, as características, as propriedades e implementação, mostrando como é aplicada na manutenção de uma base de dados espaciais e exemplificando as mais variadas situações de relacionamentos contidos numa base de dados do SIG com as entidades espaciais. Palavras-chave: Topologia, Base de Dados Geográficos, Estrutura vetor, Dados espaciais.

129 Professor Doutor da Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


57

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO E DE MODELOS 3D/4D NO PROCESSO E GESTÃO DE PROJETOS EM ARQUITETURA

Wilson Florio130

Nieri Soares de Araujo131 RESUMO O objetivo deste artigo é contribuir para as discussões em torno dos benefícios da aplicação da Tecnologia da Informação (TI) no ensino de graduação em Arquitetura, particularmente do Building Information Modeling (BIM), tanto para a melhoria do processo de projeto como para a sua gestão. Apontamos algumas características do meio digital que contribuem para ampliar a interatividade entre usuário e programa gráfico. Destacamos a importância da Modelagem de Informações do Edifício como meio de visualizar, compartilhar e facilitar a comunicação de informações entre os bancos de dados dos diversos projetos. O artigo assinala a importância de promover a criação de uma gestão integrada entre projetos de modo colaborativo por meio de modelos 4D, e aponta algumas dificuldades de implantar o BIM. O artigo conclui que os Cursos de Arquitetura não podem mais se manter distantes da discussão sobre uma premente necessidade de formar novos quadros de profissionais voltados para as possíveis aplicações da TI no processo de projeto, sob o risco de retardar ou mesmo de impedir os avanços necessários para o crescimento e inovação da construção civil, carente de uma gestão de projetos mais eficiente, com menos perda de tempo, de recursos financeiros e re-trabalho. Palavras-chave: Tecnologia da Informação; BIM; Processo de Projeto; Gestão de Projeto.

130 Prof. Dr., Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / Universidade Presbiteriana Mackenzie. E-mail: [email protected] 131 Prof. MSc., Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / Universidade Presbiteriana Mackenzie. E-mail: [email protected]


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FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA

DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DE VIGAS FLETIDAS DE CONCRETO ARMADO

Jonas Benedett Dörr132

Romel Dias Vanderlei133 RESUMO O curso de Engenharia Civil é baseado em procedimentos técnicos que envolvem conceitos teóricos representados por equações matemáticas, onde soluções de vários problemas consistem em executar rotinas de cálculos matemáticos. Com este conceito em mente, é possível salientar a importância dos programas computacionais na resolução de problemas complexos e cálculos repetitivos. O objetivo deste trabalho é suprir essa demanda com a criação de um software de cálculo estrutural de fácil manuseio, interface interativa com o usuário e apresentação de resultados rápidos, claros e objetivos, bem como a exemplificação de seu uso e demonstração de seus recursos e potencialidades. O programa desenvolvido visa o dimensionamento de vigas fletidas de concreto armado e considera os estado limite último e de serviço preconizados pela NBR6118:2003, trazendo como resposta ao usuário dados como: a verificação da área de concreto armado pré-dimensionada; cálculo da área de aço da armadura longitudinal, para que a mesma possa resistir aos esforços de flexão e, área de aço da armadura transversal, para resistir ao esforço cortante; também faz o cálculo da área de armadura de pele, se necessária; verificação do estado de abertura de fissuras e do estado de deformação excessiva da viga. Palavras-chave: concreto armado, viga, flexão, esforço cortante, programa computacional, Delphi.

132 Aluno de graduação, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 2 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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IDENTIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES

AO SETOR DA CONSTRUÇÃO OBJETIVANDO A ORGANIZAÇÃO DE UM PORTAL NA WEB

Patrícia Rossoni134

Cláudio Alcides Jacoski135

Radamés Pereira136

RESUMO

As informações ligadas ao setor da construção encontram-se dispersas e carecem de padronização. Há necessidade de organização dos dados, de forma que o setor tenha instrumentos mais eficazes para realização da gestão das empresas ligadas ao setor. Com o objetivo de apresentar informações de forma sistematizada e organizada para extração de conhecimento é que se fez esta pesquisa, que buscou elaborar um conjunto de informações úteis às empresas do setor da construção e aos estudantes de engenharia civil. A pesquisa tratou de levantar informações de empresas ligadas ao setor na região Oeste Catarinense verificando quais são aquelas questões que se apresentam com importância perante o entendimento dos profissionais de engenharia. A pesquisa foi ampliada também para abranger os estudantes usando o mesmo método de coleta de dados. Os resultados obtidos mostram as principais dificuldades das empresas e informações mais procuradas pelos estudantes, as quais serão utilizadas para a elaboração de um portal de Informações da Construção, que será um ambiente web com o objetivo de sistematizar as informações ligadas ao setor da Construção Civil.

Palavras-chave: Informações, organização, tecnologia da informação, setor da construção

134 Acadêmica de Engenharia Civil, Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Centro Tecnológico. E-mail: [email protected] 135 Prof. Dr. Eng., Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Centro Tecnológico E-mail: [email protected] 136 Prof. Ciências da Computação, Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Centro Tecnológico. E-mail: [email protected]


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8. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO


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INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA DA SEGURANÇA

DO TRABALHO NA RENOVAÇÃO DE REVESTIMENTO DE FACHADA

Alberto Casado Lordsleem Júnior137

Maria Luíza Rodrigues Neves138

Rodrigo Fischer Lopes139 RESUMO No ambiente de trabalho da construção civil, a maioria dos acidentes deve-se a quedas de altura, merecendo especial atenção nos canteiros de obras, por ser entre todos os acidentes, os mais graves. A execução da renovação do revestimento de fachada em edificações habitadas, particularmente, apresenta um acréscimo de riscos inerentes às atividades que se desenvolvem em altura, em decorrência da circulação de pessoas próximas ao ambiente de trabalho. Este artigo objetiva apresentar os resultados de uma pesquisa de campo realizada em 5 (cinco) edifícios da cidade do Recife/PE, na qual foram verificadas as medidas preventivas de segurança adotadas pelas empresas responsáveis pela renovação do revestimento de fachada. Os resultados obtidos demonstraram a necessidade de melhorias tanto na prevenção de acidentes dos trabalhadores envolvidos na execução dos serviços, quanto na adoção de medidas de proteção dos usuários das edificações. Cabe ressaltar os seguintes problemas identificados: a pouca utilização dos equipamentos de proteção individual, precariedade das proteções coletivas utilizadas para evitar a queda de materiais, ausência de delimitação das áreas com restrição para a circulação de pessoas. Palavras-chave: segurança, renovação de revestimento, fachada, Recife.

137 Prof. Dr., Escola Politécnica de Pernambuco / UPE - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 138 Aluna de iniciação científica, Escola Politécnica de Pernambuco / UPE - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 139 Aluno de iniciação científica, Escola Politécnica de Pernambuco / UPE - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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AVALIAÇÃO DO RUÍDO GERADO PELA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE MARINGÁ -

PARANÁ

Maria José Herkenhoff Carvalho140

Célia Regina Granhen Tavares141

Irene de Freiras Mendonça142

Rodolfo Miyamoto143

RESUMO O processo de produção de água para abastecimento público realizado pelas estações de tratamento de água (ETAs) é responsável pela geração de ruídos originados na casa de bombas e nos canais de água bruta e tratada. As principais fontes geradoras são os sopradores e os conjuntos moto-bombas. Esse trabalho avaliou as condições de salubridade dos trabalhadores envolvidos no processo de produção da ETA de Maringá e também a percepção da população urbana circunvizinha do ruído. A metodologia utilizada foi a medição do ruído de acordo com a Lei 6.514/77, que estabelece os níveis máximos permitidos de ruídos–Norma Regulamentadora 15, do Ministério do Trabalho e Emprego. Foram realizadas medidas internas e externas para verificar o nível de pressão sonora. Os resultados obtidos demonstraram que os níveis de ruído externo estavam dentro dos padrões aceitáveis da legislação e que os níveis de ruído interno estavam além do permitido, caracterizando insalubridade para os trabalhadores envolvidos. Para pesquisar a percepção da população circunvizinha foram distribuídos questionários aos moradores da vizinhança. Concluiu-se que a poluição sonora ambiental influencia a qualidade de vida da população urbana. Palavras-chave: ruído, estação de tratamento de água, salubridade, isolamento acústico

140 Aluna de mestrado da Universidade Estadual de Maringá/UEM- Engenheira Civil da Companhia de Saneamento do Paraná / Sanepar. E-mail: [email protected] 141 Profª. Drª, Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Química. E-mail: cé[email protected] 142 Aluna de mestrado da Universidade Estadual de Maringá/UEM - E-mail:[email protected] 4 Aluno de mestrado da Universidade Estadual de Maringá/UEM - E-mail: [email protected]


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“A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA

DO TRABALHO NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS”

Zuleide Maria Janesch144


Giselle Chagas Bueno146

Antonio Belincanta147

RESUMO O presente artigo teve como objetivo tecer uma reflexão acerca da comemoração do Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Precipuamente neste dia são divulgadas estatísticas sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e o quanto estas despesas oneram os cofres públicos. Ressalta-se que tais dados são computados somente através dos cadastros dos trabalhadores formais, ou seja, aqueles trabalhadores que possuem registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social. É lastimável constatar que com o aumento do número de postos de trabalho também há o aumento de acidentes e doenças ocupacionais. No Estado do Paraná houve um aumento do número de acidentes de trabalho no ano de 2004 para 2005, passando o referido estado a ocupar a terceira posição no ranking nacional. No ano de 2005, dos 491 mil acidentes ocorridos no país, 36 mil foram no Paraná, sendo que o maior número de acidentes registrados por classe de trabalho se deu em atividades de atendimento hospitalar. Assim, o momento é oportuno para se definir o conceito de acidente de trabalho e doença ocupacional, como também para pensar como prevenir e tentar eliminar tais ocorrências. Para tanto foi preciso proceder à revisão bibliográfica acerca do tema bem como frizar a necessidade das empresas saberem da importância em contratar profissionais habilitados para que estes minimizem tais problemas. Saliente-se a importância da Engenharia de Segurança como forma de contribuição nos processos industriais, ergonômicos e de gerenciamento nas organizações. Demonstra-se o exemplo de um grupo de hospitais da cidade de Curitiba que adotou medidas de prevenção e de redução do número de acidentes para que mais empresas divulguem suas ações. Palavras-chave: acidentes de trabalho; doenças ocupacionais; engenharia de segurança do trabalho.

144 Aluna do Mestrado em Engenharia Urbana da Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: [email protected] 145 Aluna do Mestrado em Engenharia Urbana da Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: [email protected] 146 Aluna do Mestrado em Engenharia Urbana da Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: [email protected] 147 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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MANEJO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO

MUNICÍPIO DE FLORESTA/PR

Michelle Cristina Duarte148


Kátia Maria Hipólito Hespanhol150

Generoso De Angelis Neto151 RESUMO O presente trabalho apresenta o resultado de um estudo de caso realizado com o objetivo de avaliar o processo de manejo de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) realizado pelos estabelecimentos públicos e privados do município de Floresta/PR. O município de Floresta possui um aterro sanitário licenciado desde 2001 sem valas sépticas para resíduos de serviços de saúde. Através de levantamento de dados in loco, foram analisados os procedimentos adotados no processo de manejo dos resíduos, além da realização de entrevistas com os proprietários. Os resultados foram analisados tendo como referencial as normas regulamentadoras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), das normas regulamentadoras de Medicina e Segurança do Trabalho do Ministério do Trabalho, documentos do Ministério da Saúde, a Plano Diretor municipal, material bibliográfico, além das leis e resoluções sobre o tema. Foram apontados no final do trabalho os principais problemas e as principais virtudes encontradas no município e algumas sugestões para sua minimização. Palavras-chave: resíduos de serviços de saúde; gerenciamento de resíduos; geração de resíduos; manejo de resíduos.

148 Aluno de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá / UEM – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 149 Aluno de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá / UEM – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 150 Aluna de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá / UEM – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. E-mail: [email protected] 151 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


66


67

9. TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E

URBANISMO


68

CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

MARIA: HISTÓRIA DE SUA IMPLANTAÇÃO

Giane de Campos Grigoletti152

Danielle Faccin153

Leonora Romano154

Rocheli Andrea Diel155

RESUMO A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi criada em 1960, segundo uma política do governo federal que buscava a interiorização das instituições de ensino superior para a formação de profissionais compatíveis com o desenvolvimento tecnológico e científico do país. O Plano Diretor original do campus previa uma implantação eminentemente modernista, aos moldes de outros projetos de universidades nacionais da época, como a Cidade Universitária do Rio de Janeiro e do Brasil. Atualmente vem sendo descaracterizado causando a perda da identidade original prevista. Este artigo trata do histórico da implantação do campus da UFSM, apresentando os fundamentos que nortearam as propostas iniciais para a cidade universitária, o Plano Diretor que foi escolhido, bem como algumas transformações sofridas ao longo dos últimos 37 anos, decorrentes de novas necessidades que surgiram. As fontes de informação são documentos oficiais, fotografias e registros de projetos mantidos pela Prefeitura do campus e obtidas de acervos pessoais, bem como entrevistas com pessoas que vivenciaram os acontecimentos da época ou familiares destes, vinculados ou não à Universidade. Este levantamento histórico faz parte de um projeto que prevê a reformulação do Plano Diretor original, adequando-o às demandas reais e preservando elementos considerados de valor histórico, arquitetônico e cultural. Palavras-chave: campus universitário; histórico; Plano Diretor; UFSM.

152 Profa. Mestre, Universidade Federal de Santa Maria - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 153 Aluno de graduação, Curso de Arquitetura e Urbanismo / UFSM. E-mail: [email protected] 154 Profa. Mestre, Universidade Federal de Santa Maria - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. 155 Aluno de graduação, Curso de Arquitetura e Urbanismo / UFSM.


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ARQUITETURA MODERNA EM SANTA MARIA: O

EDIFÍCIO TAPERINHA

Giane de Campos Grigoletti156

Sara Vitelloni Tibola157

Camila Preissler158

RESUMO Uma particularidade da Arquitetura Moderna Brasileira foi sua capacidade de imprimir expressões genuinamente nacionais e inovadoras nos preceitos modernistas internacionais. Essas expressões se difundiram pelo país e são, geralmente, facilmente identificáveis. Santa Maria não deixou de fazer parte deste cenário arquitetônico brasileiro e conta com alguns exemplares que podem ser atribuídos a esse período da arquitetura nacional. Este texto discorre sobre o Edifício Taperinha, construído em Santa Maria na década de 1950, considerado um exemplar importante para a arquitetura moderna da cidade, referencial espacial, presente no imaginário dos seus moradores. É feita uma apresentação de características construtivas, funcionais e estéticas obtidas através de observação direta, visitas ao local, consulta junto a moradores e pesquisa em documentos históricos e outros estudos encaminhados. A pesquisa faz parte de um esforço conjunto de vários pesquisadores ligados a instituições de ensino superior e órgãos públicos da cidade com o objetivo comum de reconhecer, analisar e resgatar o valor cultural e arquitetônico de edifícios locais vinculados a várias épocas históricas, a fim de protegê-los do crescimento urbano que tem posto por terra alguns exemplares arquitetônicos de grande valor cultural, histórico e arquitetônico. Palavras-chave: história da arquitetura; arquitetura moderna; Edifício Taperinha; Santa Maria.

156 Prof. MEng., Universidade Federal de Santa Maria / UFSM - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 157 Aluno de graduação, Universidade Federal de Santa Maria / UFSM - Curso de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 158 Aluno de graduação, Universidade Federal de Santa Maria / UFSM - Curso de Arquitetura e Urbanismo.


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ÁREAS CENTRAIS URBANAS: INTERVENÇÃO COMO

INSTRUMENTO PARA A EDUCAÇÃO E ENSINO DA PRESERVAÇÃO

Iara Schnaider Bortolotto159

Luis Flávio Gaggetti160

RESUMO Ao longo de todo o período de desenvolvimento das intervenções, elas passaram por algumas variações e tipologias. As cidades ao longo de toda sua história sofreram muitas mudanças. Mudanças essas que podem ser notadas com a aplicação de novas intervenções no meio urbano, e varia desde melhorias em seu espaço até a sua completa demolição. Assim com a intervenção adequada a história e identidade daquele espaço deverá ser preservada e mantida por muito tempo. Já que o objetivo deste é mostrar o que seria cada intervenção e desta forma criar um espírito de conscientização na população de que preservar é preciso e necessário para o bom desenvolvimento da cidade. Enfim a área central é a grande responsável por todas estas intervenções que surgem ao longo da história, além de ser o local onde estas foram muito aplicadas e implantadas, tornando-se o ponto focal e uma rica fonte de estudo para qualquer intervenção, pois ali se concentram comércios e serviços, estes muitas vezes vicinais a sobrevivência de uma cidade. Assim os resultados esperados são que apesar de as vezes as áreas centrais devido a falta de planejamento se encontra em um péssimo estado de degradação, já que estas áreas são grandes locais para aplicação e elaboração de proposta para intervir, melhorando assim a qualidade de vida do morador, como a qualidade da imagem da cidade, ou até mesmo na sua morfologia e percepção do espaço. Palavras-chave: intervenção; conscientização; área central.

159 Aluna de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Maringá E-mail: [email protected] 160 Prof. Msc., do Centro Universitário de Maringá. E-mail: [email protected]


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A CONSTRUÇÃO DA PERCEPÇÃO NO PROCESSO PROJETUAL ARQUITETÔNICO: UMA REFLEXÃO.

César Imai161

Rovenir Bertola Duarte162 RESUMO O presente artigo busca realizar uma reflexão sobre os aspectos que envolvem a percepção e a cognição na construção de um pensamento acerca dos espaços arquitetônicos. Também tem como objetivo destacar as influências das experiências espacias prévias individuais e a forma como estas interferem na compreensão do ambiente projetado e construído, buscando contextualizar no tempo imagético atual com aproximações entre os pensamentos de Vittorio Gregotti e os estudos comportamento-ambiente. São descritos alguns conceitos sobre cognição, percepção e representação na Arquitetura e a forma como esses aspectos influenciam e determinam a visão coletiva e/ou individual dos espaços projetados. Busca-se, dessa forma, caracterizar a representação como um instrumento que possui características próprias que a diferem do ambiente real. Essas características permitem compreender esse processo como um amplificador ou redutor das informações em relação ao ambiente, de tal forma que suas características, por vezes, adquiram um caráter autônomo e diferenciado em relação ao produto final, ou simplesmente busquem ser um instrumento auto-referencial na produção e divulgação de idéias e conceitos. Palavras-chave: Relação ambiente-comportamento; representação arquitetônica, projeto de arquitetura; teoria da arquitetura; psicologia ambiental.

161 Prof. MSc., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 162 Prof. MSc., Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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ARQUITETURA VERNACULAR: DESENVOLVIMENTO

DO ESTILO NO BRASIL.

Evelyn Rodrigues Pereira163

Igor José Botelho Valques164

Antônio Claret Pereira de Miranda165 RESUMO Este trabalho pretende mostrar a importância da arquitetura vernacular e a perfeita possibilidade de ela ser inserida no mercado, permitindo que profissionais do ramo da Arquitetura e da Engenharia através desta tipologia arquitetônica venham a implantar e a arquitetura sustentável e possam proporcionar aos ocupantes um maior e melhor conforto. Técnicas antigas porém com o uso da tecnologia, se transformam em alternativas com custo mais baixo e com condições melhores de adequação à região interferindo no bem estar das pessoas e promovendo uma ação histórica e cultural e a volta de estilos antigos, marcantes regionais. A utilização de materiais ecologicamente corretos com a grande necessidade da criação de novos espaços que não agridam o meio ambiente transforma a modernização do mundo atual muito mais natural e retira o enfoque da máquina centralizando as atenções sobre a natureza. A metodologia de trabalho utilizada neste artigo se deu através de revisões bibliográficas, para que conceituação teórica, evolução histórica e modernização das técnicas construtivas fossem demonstradas, resultando na explicação e conscientização dos benefícios e da importância da inserção da arquitetura vernacular nas construções e seu entorno. Palavras chaves: Arquitetura Sustentável. Arquitetura Vernacular. Técnicas Antigas. Meio Ambiente.

163 Aluna de graduação no curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro Universitário de Maringá. E-mail: [email protected] 164 Prof. Igor José Botelho Valques, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Arquitetura e Urbanismo (CTC/DAU). E-mail: [email protected] 165 Prof. MSc. Antônio Claret Pereira de Miranda, Centro Universitário de Maringá - Coordenador do Departamento de Curso de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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ARQUITETURA HOSPITALAR E O CONFORTO

AMBIENTAL: UMA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Marieli Azoia Lukiantchuki166

RESUMO O presente artigo aborda a questão do conforto ambiental e da humanização nos ambientes hospitalares enfatizando o histórico dos edifícios de saúde até os dias atuais. É importante sabermos que o projeto de um hospital merece uma atenção especial, uma vez que ainda hoje estes são vistos como locais de doenças e não de saúde. Este fato muitas vezes já é suficiente para piorar o estado de estresse que agrava as condições físicas e psicológicas do paciente. Com isso, tem-se como objetivo principal do artigo, discutir o uso de aspectos naturais tais como a ventilação e a iluminação natural nos edifícios hospitalares, e como tais aspectos naturais auxiliam na melhora das condições do espaço físico e no repensar da arquitetura hospitalar. A fim de compreender a evolução dos edifícios hospitalares e qual a importância de aspectos ambientais para a saúde e o bem-estar dos usuários desse ambientes, este trabalho teve como fundamento inicial, pesquisas bibliográficas relacionadas ao conforto ambiental, analisando os aspectos ambientais em hospitais ao longo dos diferentes períodos da história, chegando até os hospitais atuais com o objetivo de perceber o que realmente evoluiu nos edifícios de saúde. Serão compreendidas as especificidades relacionadas à arquitetura hospitalar, para então passar à discussão da humanização do espaço hospitalar. Palavras-chave: arquitetura hospitalar; conforto ambiental; humanização.

166Arquiteta e Urbanista, formada pela Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected]


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MUSEUS DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA:

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E IMPORTÂNCIA NA ATUALIDADE

Diana Carla Rodrigues Lima167 RESUMO Esse trabalho propõe-se a apresentar a importância dos museus de ciências e tecnologia para a divulgação científica, através de sua contextualização histórica e atuação na atualidade. Os museus e centros de ciências e tecnologia são espaços dedicados à divulgação de ciências através de experimentos interativos e dinâmicos que atuam na compreensão de princípios científicos bem como de suas atuações tecnológicas. Enquanto instituições de educação informal dedicam-se à alfabetização e popularização da ciência como seu objetivo principal, permitindo àqueles que nunca tiveram acesso a informações científicas, entendê-las. Ele também possibilita uma atualização permanente daqueles que receberam uma base científica na escola e serve de instrumento para complementar e melhorar as possibilidades de aprendizagem. Atualmente, os museus e centros de ciências e tecnologia são de fundamental importância para o ensino nas escolas e para a comunidade em geral, uma vez que tornam possível a desmitificação da ciência, tornado-a parte de sua cultura e, até mesmo, de sua utilização em processos sociais. Palavras-chave: museu de ciências; divulgação científica; história.

167 Aluna de mestrado, Universidade Estadual de Maringá/UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


75

DESCONFIGURAÇÃO DO USO DO EIXO VIÁRIO

PRINCIPAL DE CIANORTE

Anelise Guadaim Dalberto168

Renato Leão Rego169 RESUMO O presente trabalho analisa a desconfiguração do uso original da Avenida Brasil da cidade de Cianorte-PR. O projeto original de Cianorte, de autoria de Jorge de Macedo Vieira, era dividido em zonas e previa um eixo principal onde estariam os edifícios administrativos. A implantação do plano original coincidiu com a crise do café acarretando redução da área implantada e a redução de investimentos também privou a construção dos edifícios públicos. Na década de 1990 a cidade passou por um momento de prosperidade econômica, o que levou à ocupação das áreas anteriormente planejadas. Estas áreas foram ocupadas de modo aleatório e, comparando-se as duas fases de implantação, percebe-se a falta de continuidade no desenho urbano. A Avenida Brasil, a qual deveria ser o eixo principal, é um caso peculiar, pois, por não ser totalmente ocupada forçou a migração do eixo principal da cidade para a Avenida Souza Naves. As diferenças entre as fases de planejamento, implantação e expansão demonstram a desconexão entre estas etapas. Os pontos base usados para o estudo são: legibilidade e desenho do espaço urbano. Palavras-chave: planejamento urbano, expansão urbana, Cianorte.

168 Aluna de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. Email: [email protected] 169 Professor Dr., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. Email [email protected].


76


77

10. TECNOLOGIA E GESTÃO DO AMBIENTE

CONSTRUÍDO


78

URBANISMO EM MINAS GERAIS: O DESAFIO DA PARTICIPAÇÃO NOS PLANOS DIRETORES DOS

MUNICÍPIOS DE CHÁCARA, CORONEL PACHECO, MAR DE ESPANHA, RIO PRETO, SANTANA DO

DESERTO E SIMÃO PEREIRA∗

Fabio Jose Martins de Lima170 Elaine Cordeiro da Silva171 Fernando Melo de Sales172

Raquel von Randow Portes173 Raquel Fernandes Rezende174

RESUMO

O projeto é integrante do Programa de Apoio aos Municípios da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF lançado ainda em 2005. O que se pretende aqui é discorrer sobre o processo de apoio à elaboração dos Planos Diretores dos municípios, com vistas ao atendimento das demandas específicas destes voltadas para o desenvolvimento urbano e rural através de uma gestão participativa. Os municípios conveniados objeto dessa proposta são: Chácara, Coronel Pacheco, Mar de Espanha, Rio Preto, Santana de Deserto e Simão Pereira. A atuação deste programa de caráter multidisciplinar visa o apoio à elaboração de Planos Diretores Participativos de forma a contribuir com as gestões dos municípios envolvidos, na perspectiva da participação da comunidade, visando a capacitação de técnicos, representantes e líderes comunitários, através de cursos e oficinas e palestras relacionadas com a temática dos Planos Diretores. O projeto, ainda em andamento, envolve estudos e levantamentos para a compreensão de realidades urbanas e rurais, com vistas a leituras técnicas e comunitárias que subsidiem as propostas de diretrizes para o desenvolvimento urbano e rural dos municípios.

Palavras-chave: urbanismo; gestão participativa; planejamento urbano e rural; plano diretor participativo.

170 Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Engenharia da UFJF. Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAUFBa. Engenheiro-arquiteto pela E.A.U.F.M.G. (1983-1989). [email protected] 171 Arquiteta e Urbanista/UFJF – Pesquisadora associada Grupo Urbanismo em Minas Gerais. E-mail: [email protected] 172 Arquiteto e Urbanista/UFJF – Pesquisadora associada Grupo Urbanismo em Minas Gerais E-mail: [email protected] 173 Arquiteta e Urbanista/UFJF – Pesquisadora associada Grupo Urbanismo em Minas Gerais. E-mail: [email protected] 174 Geógrafa/UFJF – Pesquisadora associada Grupo Urbanismo em Minas Gerais. E-mail: [email protected]


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POLÍTICAS DE RH APLICADAS AOS OPERÁRIOS DE OBRAS: ESTUDO DE CASO EM CONSTRUTORAS DE

FLORIANÓPOLIS

Ana Maria de Sousa Santana de Oliveira175

Humberto Ramos Roman176 RESUMO A relação entre as estratégias de gerenciamento de recursos humanos e o desempenho das empresas tem sido extensamente estudada e apresentada na literatura. Entretanto poucas informações estão disponíveis para efetiva utilização na construção civil. O presente trabalho apresenta os dados de uma pesquisa exploratória realizada na cidade de Florianópolis, desenvolvida através de entrevistas estruturadas aplicadas aos gerentes de recursos humanos e aos engenheiros de obras, com o objetivo de caracterizar a política de recursos humanos aplicadas pelas construtoras e verificar como as empresas estão conduzindo suas políticas de RH para os operários de obras. A pesquisa enfoca a análise e discussão sobre a forma como as empresas construtoras gerencia os sistemas de Suprimentos, Manutenção e Desenvolvimento de RH. Foram realizadas entrevistas em 16 empresas que constituíram a amostra da pesquisa. O questionário elaborado continha 60 questões sobre os itens acima mencionados. Os dados obtidos estão apresentados em tabelas e gráficos para facilitar a análise. Como resultado apresenta-se a caracterização das empresas construtoras na cidade de Florianópolis quanto ao desenvolvimento das políticas de gerenciamento de recursos humanos aplicadas aos operários de obras. Palavras-chave: Construção Civil, Gerenciamento de Pessoas, Políticas de Recursos Humanos.

175 Aluna de doutorado, MSc., Universidade Federal de Santa Catarina / UFSC – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 176 Prof. PhD. Universidade Federal de Santa Catarina /UFSC – Programa de Pós-Graduação em Engenhrau Civil. E-mail: [email protected]


80

O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE NA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Alexandre Antonio Falleiro Moretto177

Maria de Lourdes Santiago Luz178

Jucélia Kuchla Vieira179 RESUMO Este artigo tem por objetivo discutir questões relacionadas à melhoria da produtividade das organizações, tomando como exemplo o setor da construção civil. Partindo da definição do quesito produtividade, a mensuração dos dados coletados torna viável a adoção de técnicas como a medição do desempenho das tarefas, a partir dos critérios de desempenho previamente estabelecidos. Viabilizam a prática do benchmarking, a fim de promover estudos de manutenção ou expansão do mercado de atuação da empresa, além de fornecer aos gestores um panorama geral da situação de cada processo analisado, contribuindo para a tomada de decisões prioritárias, do ponto de vista estratégico. Embora o desperdício de materiais seja a questão mais considerada como perda no setor, a busca pelo aumento da eficiência do processo vem conquistando espaço na pauta dos gestores por se tratar de um enfoque mais amplo onde, com o suporte da engenharia de produção na avaliação de desempenho, um maior número de variáveis críticas possa ser identificado e tratado corretamente, de forma otimizada, melhorando a qualidade de seus produtos/serviços e aumentando a produtividade. Palavras-chave: produtividade, melhoria, indicadores.

177 Aluno de graduação do curso de Engenharia de Produção, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Informática. E-mail: [email protected]. 178 Prof.ª MSc., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Informática. E-mail:. [email protected]. 179 Prof.ª MSc., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Engenharia Civil. E-mail:. [email protected].


81

TECNOLOGIA CONSTRUTIVA DE RENOVAÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADA EM EDIFÍCIOS DE

MÚLTIPLOS PAVIMENTOS

Alberto Casado Lordsleem Júnior180

Maria Luiza Rodrigues Neves181

Rodrigo Fischer Lopes182

Eliana Cristina Barreto Monteiro 183 RESUMO A renovação de revestimentos de fachadas constitui-se numa atividade de elevada incidência nas grandes cidades brasileiras, não apenas pelo interesse da melhoria do padrão estético da edificação, mas principalmente pela necessidade de recuperação do adequado desempenho da vedação vertical. No entanto, a tecnologia construtiva empregada na renovação de fachadas ainda necessita evoluir, tendo em vista as inúmeras carências encontradas em todas as fases do seu processo de produção. Dentro desse contexto, o presente artigo objetiva apresentar a pesquisa de estudo de caso, na qual foi possível realizar a identificação e avaliação da tecnologia construtiva empregada na renovação do revestimento de fachada em 05 (cinco) edificações da cidade do Recife/PE. A metodologia adotada para a realização da pesquisa consistiu no desenvolvimento de questionário (roteiro de observação), identificação e seleção de empresas especializadas na execução dos serviços de renovação do revestimento e a realização da coleta de dados nas edificações selecionadas. Os resultados obtidos demonstraram a necessidade da adoção de melhorias que conduzam a resolução dos problemas pertinentes à especificação de materiais, equipamentos utilizados, gestão da segurança e técnica de execução. Além disso, identificou-se a necessidade do estabelecimento de padrões de referência específicos à execução da renovação do revestimento. Palavras-chave: tecnologia, renovação, revestimento, fachada, desempenho, Recife.

180 Prof. Dr., Escola Politécnica de Pernambuco - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 181 Pesquisadora de Iniciação Científica, Escola Politécnica de Pernambuco - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 182 Pesquisador de Iniciação Científica, Escola Politécnica de Pernambuco - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 183 Profa. Dra., Escola Politécnica de Pernambuco - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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REDUÇÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO:

COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS


Generoso De Angelis Neto185

Bruno Luiz Domingos De Angelis186

Kátia Maria Hipólito Hespanhol187 RESUMO A sociedade está procurando valorizar o que é considerado ecologicamente correto. Desta maneira, a construção civil aparece como uma das vilãs pelo impacto ambiental que causa da extração da matéria-prima, na sua transformação e na deposição dos resíduos gerados. Os impactos ambientais causados pelos resíduos de construção e demolição apresentam-se no desperdício de mão-de-obra e materiais no próprio local, no desperdício de energia e recursos naturais, na sobrecarga nos aterros para inertes e sanitários e na geração de poeiras. Assim, a compatibilização de projetos na criação de um empreendimento reúne informações necessárias para diminuir erros, impactos (ambientais, sanitários, visuais e econômicos), evitando retrabalhos, juntamente com a redução de custo. A compatibilização de projetos busca evitar equívocos antes da execução e servindo como conferência durante a execução, e por meio de check-list auxilia à procedimento de aplicação e montagem de um memorial de informações. Nesse sentido, apresenta se aqui uma metodologia para a redução de resíduos de construção e demolição através do estudo de compatibilização de projetos. Palavra-chave: resíduos, construção civil, compatibilização, projetos. 184 Aluno do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 185 Prof. Dr., Pós-Graduação em Engenharia Urbana, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 186 Prof. Dr., Pós-Graduação em Engenharia Urbana, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Agronomia. E-mail: [email protected] 187 Aluna do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


83

ANÁLISE DO DESEMPENHO HIGRO-TÉRMICO EM HABITAÇÃO COM PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS DE

CONCRETO.

Eleandro Catto188

Fernando A. Y. Hayashi 189

Fernando Barth190 RESUMO Este trabalho busca analisar o desempenho higro-térmico em painéis pré-fabricados de concreto com núcleo de poliestireno, utilizados na construção de habitações na região metropolitana de Porto Alegre, RS. A avaliação de desempenho será realizada em residência com área construída de 102,00m², constituído por sala de estar e jantar conjugados, cozinha, banheiro e três dormitórios. Os painéis pré-fabricados são empregados como laje de piso, vedação vertical portante e cobertura, sendo conectados através de um sistema de encaixes. Vedações com elevado isolamento térmico podem apresentar riscos de condensação quando ocorre queda significativa na temperatura externa, freqüentes em noites de inverno nas regiões mais frias do sul do Brasil. Para verificação dos riscos de condensação, utilizou-se o método de cálculo da norma espanhola NBE-CT-79 com os dados climáticos da região do estudo de caso. A avaliação do desempenho térmico dos painéis de vedações verticais e cobertura é realizada através dos procedimentos de cálculo determinados pela norma brasileira NBR15220, desempenho térmico de edificações. Também analisa o desempenho térmico global da edificação, calculado através da norma espanhola, com objetivo de verificar a adequação dos componentes utilizados na construção de habitações na referida região. Palavras-chave: sistema construtivo; painel pré-fabricado; desempenho higro-térmico.

188 Aluno de mestrado, PósArq. Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected] 189 Aluno de graduação, Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]. 190 Prof Dr., Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


84

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE TRABALHO IDEAL DE

RESSOADORES DE HELMHOLTZ APLICADOS EM BARREIRAS ACÚSTICAS

Aline Lisot191

Aline Hansen192

Rakelly Giacomo Mercado193

Paulo Fernando Soares194 RESUMO No contexto atual dos ambientes urbanos, o ruído gerado pelo tráfego de veículos é reconhecido como um problema crítico em se tratando de poluição ambiental. São inúmeras as alternativas possíveis para diminuir o Nível de Pressão Sonora (NPS) ao qual a população é submetida. A utilização de barreiras acústicas interpostas entre a fonte e o receptor do ruído tem sido bastante difundida. Neste trabalho é analisada a hipótese de utilizarem-se barreiras acústicas construídas com ressoadores de Helmhotltz. Para tanto se estudou a freqüência de trabalho que melhor se aplica para a atenuação do ruído de tráfego, já que este é uma das fontes de ruído que hoje mais se destaca no meio urbano. O estudo constituiu-se de monitoramento de ruído por faixa de freqüência em oitavas, em uma avenida de tráfego intenso da cidade de Maringá, estado do Paraná. Quantificou-se durante o período de monitoramento a quantidade de veículos na via, incluindo veículos leves e pesados. Verificou-se que as maiores intensidades encontram-se nas baixas freqüências com uma considerável concentração em 63Hz. Portanto, para que a barreira acústica atue satisfatoriamente na atenuação do ruído de tráfego, os ressoadores devem ser dimensionados considerando a região de tal freqüência de trabalho. Palavras-chave: ruído de tráfego; barreiras acústicas; ressoadores de Helmholtz; controle de ruído.

191 Aluna de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana / UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 192 Aluna de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana / UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 193 Aluna de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana / UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 194 Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana / UEM - Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS

Samir Hernandes Tenório Gomes195

RESUMO Este trabalho tem como objetivo de pesquisa realizar análises de desempenho físico (medições, vistorias técnicas) e aferição de satisfação dos usuários em ambientes de bibliotecas universitárias. Além disso, visa analisar de que forma a Avaliação Pós-Ocupação (APO) pode contribuir na compreensão das bibliotecas universitárias, sob o ponto de vista técnico-funcional, oferecendo subsídios de avaliação destes espaços. A aplicação desse conjunto de métodos e técnicas, especificamente relacionado às questões do ambiente construído e do comportamento humano, sugere a implementação de melhorias das Bibliotecas Universitárias, vislumbrando não só os espaços e os serviços tradicionais desses edifícios, como também novos recursos e meios no ambiente construído. O estudo visa também possibilitar a obtenção de resultados mais precisos e abrangentes no que se refere ao desempenho físico dos edifícios eleitos e na elaboração de futuros projetos. Palavras-chave: bibliotecas universitárias; avaliação pós-ocupação; avaliação do ambiente construído.

195 Aluno de doutorado, Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, MSc. Em Ciência da Informação, Unesp/Marília, Prof. da Faculdade de Arquitetura, Unimar, e- mail: [email protected]


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ANÁLISE DA NÃO INTEGRAÇÃO DO PROCESSO

PRODUTIVO NO SUBSETOR EDIFICAÇÕES

Luci Mercedes De Mori196

João Ernesto E. Castro197 RESUMO O processo produtivo da construção civil tem aspectos especiais que criam um ambiente favorável ao uso de estratégias produtivas de não integração. Este artigo analisa um grupo de empresas construtoras, atuantes no subsetor edificações em Florianópolis, que utilizam a estratégia produtiva de não integração, através da subcontratação de empresas especializadas ou de mão de obra para a realização de suas atividades de produção. Discutem-se aspectos relativos às razões para o uso da subcontratação, critérios de seleção, dificuldades, desvantagens, dentre outros aspectos operacionais. O uso da não integração como forma de organização do trabalho para a realização do processo edificativo gera novas necessidades em termos de mecanismos de gerenciamento deste processo. As questões de controle de qualidade, treinamento de mão de obra, coordenação de equipes e organização interna das empresas subempreiteiras de mão de obra necessitam de adaptações para adequar-se à forma de organização do trabalho gerada pela adoção da estratégia de não integração do processo produtivo. Palavras-chave: não integração; construção civil; subcontratação.

196 Profa. MSc., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 197 Prof. MSc., Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas. E-mail: [email protected]


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PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NA PRODUÇÃO

DE ALVENARIA

Luci Mercedes De Mori198

Antônio Edésio Jungles199 RESUMO A partir de indicadores de produtividade da mão de obra no serviço de alvenaria de vedação é possível realizar uma previsão de consumo de mão de obra, duração do serviço e uma análise de desempenho do pessoal envolvido com essa tarefa. Este artigo pretende analisar a produtividade do trabalho no serviço de alvenaria de vedação obtida na cidade de Maringá-PR, através do acompanhamento da execução do serviço em quatro obras edificadas pelo processo construtivo tradicional. Para isso, foi adotada uma metodologia para a coleta de dados baseada no cálculo da razão unitária de produção (RUP), indicador utilizado para a medição da produtividade da mão de obra. Através das observações efetuadas e da análise dos resultados obtidos pode-se verificar o desempenho individual e analisar as diferenças de produtividade percebidas entre as várias obras. Observou-se que a RUP diária média das equipes diretas das obras permaneceu no intervalo de 0,99 a 1,49 Hh/m2 e a mediana da RUP potencial foi de 0,81 Hh/m2, valor este que poderia ser atingido caso não houvesse problemas gerenciais durante a execução do serviço. Palavras-chave: produtividade, mão de obra; alvenaria; RUP.

198 Profa. MSc., Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected] 199 Prof. Dr., Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Engenharia Civil. E-mail: [email protected]


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AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DO DESEMPENHO

TÉCNICO-CONSTRUTIVO E FUNCIONAL DE EDIFÍCIO ESCOLAR

Gislaine da Silva Fernandes200

Cíntia Ataliba Domingos201

Adriano Giacomin Grazziotti 202

Aline Werneck Barbosa de Carvalho203 RESUMO Este trabalho trata da avaliação pós-ocupação (APO) do desempenho técnico-construtivo e funcional do Colégio de Aplicação – Cap-Coluni, localizado na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. Tal avaliação constitui um eficiente mecanismo que proporciona a realimentação de projetos semelhantes e o controle de qualidade global do ambiente construído no decorrer de sua vida útil. Uma intensa fundamentação teórica realizada nas fases preliminares ao desenvolvimento deste trabalho norteou a escolha do objeto de estudo e dos métodos aplicados, gerando como produto preliminar o planejamento da APO e, como resultado final, o seu relatório. O objeto de estudo trata-se de um edifício escolar institucional, com tipologia que apresenta salas de aula e gabinetes com as respectivas aberturas (janelas) voltadas para um átrio. Foram realizadas avaliações do ponto de vista técnico e do ponto de vista dos usuários. Os métodos de pesquisa adotados foram: entrevistas, observação de rastros físicos, observação do comportamento ambiental, “walk through” e questionários. Indicadores de desempenho foram utilizados como balizadores das avaliações. A partir das análises foram realizados diagnósticos que direcionaram as recomendações para o objeto de estudo e insumos para novos projetos. Palavras-chave: pós-ocupação; desempenho; avaliação construtiva; avaliação funcional.

200 Arquiteta e Urbanista, graduada no Departamento de Arquitetura e Urbanismo/ UFV. E-mail: [email protected]. 201 Arquiteta e Urbanista, graduada no Departamento de Arquitetura e urbanismo/ UFV. E-mail: [email protected]. 202 Arquiteto e Urbanista, graduado no Departamento de Arquitetura e urbanismo/ UFV. E-mail: [email protected]. 203 Profa. Dra. Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


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O CÓDIGO DE POSTURAS E OBRAS DE 1959 E AS

TRANSFORMAÇÕES DO PLANO INICIAL DE MARINGÁ, PR

Fabíola Castelo de Souza Cordovil204

RESUMO Neste trabalho analisa-se o Código de Posturas e Obras de 1959 para Maringá considerando-o como o primeiro conjunto de lei urbanística para a cidade. A Lei no 34/59 foi aprovada em 31/10/59 e constituiu-se em importante indicação para a expansão urbana que se verificou a partir da década de 1960. Analisam-se as suas diretrizes formais e de usos destacando-se alguns aspectos que repercutiram no plano inicial da cidade. Para isso, relacionaram-se determinados espaços projetados por Jorge de Macedo Vieira ao zoneamento proposto em 1959. Concomitantemente analisaram-se fotos da década de 1950 à década de 1970, no intuito de verificar as modificações da paisagem urbana decorrentes da legislação. Procurou-se, também, vincular as formulações das leis às orientações que se davam nacionalmente para o tratamento das questões urbanísticas. A Lei nº 34/59 estimula e consolida a verticalização da área central e a expansão da malha urbana por meio da anexação de novos loteamentos nas áreas limítrofes ao plano, permitindo a existência de áreas vazias no interior do plano inicial. Ao mesmo tempo, a lei descaracterizava, em vários aspectos, o traçado e os usos inicialmente propostos. Palavras-chave: legislação urbanística; planejamento territorial urbano; zoneamento; Maringá.

204 Profa. MSc, Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Arquitetura e Urbanismo, aluna de doutorado,Escola de Engenharia de São Carlos / USP – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]


90

ESTAÇÃO RODOVIÁRIA AMÉRICO DIAS FERRAZ:

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA E ARQUITETÔNICA PARA MARINGÁ-PR

Manuela Oliveira dos Santos205

José Henrique Rollo Gonçalves206

Oigres Leici Cordeiro de Macedo207

RESUMO Este trabalho sistematiza informações sobre a Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz, de sua fundação, em 1962 até sua interdição em 2007. Ressalta seus aspectos tipológicos, descrevendo técnicas construtivas e materiais utilizados, compara a estação a outros edifícios do período e às idéias modernistas de que é signatária, sua importância como edificação histórica para a cidade de Maringá-PR e perspectivas de permanência. Traça um panorama histórico sobre as antigas estações que a antecederam, a estação do “Maringá Velho” e a estação na praça Napoleão Moreira da Silva, ambas na avenida Brasil. Apresenta desenhos arquitetônicos, fotos históricas, textos de jornais e revistas da época de sua fundação bem como os debates que envolveram seu possível tombamento como patrimônio histórico da cidade. Palavras-chave: Rodoviária Américo Dias Ferraz, arquitetura moderna, Maringá.

205 Aluna de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected] 206 Prof. Ms., Universidade Estadual de Maringá - Departamento de História. E-mail: [email protected] 207 Prof. Ms. , Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Arquitetura e Urbanismo. E-mail: [email protected]

RELATÓRIO TÉCNICO FINAL - fappr.pr.gov.br · 03/2007 Rafael Alves de Souza Executor Período de...

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