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1 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
RELATÓRIO SOBRE A EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA
PRIMEIRO TRIMESTRE
2017
BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE
Disponível em: www.bcstp.st/publicações
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2 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
ÍNDICE
1. SUMÁRIO EXECUTIVO 6
2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL 7
2.1.Economias Avançadas 7
2.4. Preço de Matérias-Primas 8
3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL 9
3.1 Política Monetária e as Taxas de Juro de mercado 9
3.2 Agregados Monetários e Indicadores do Sistema Financeiro 10
3.2.1. Base Monetária (BM) 10
3.2.1 Massa Monetária (M3) 11
3.3 Níveis de Preços 14
3.4 Política Orçamental e Execução Orçamental 15
3.5 Sector Externo 17
3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL) 17
3.5.2. Situação Cambial 18
3.5.3. Dívida Pública 19
3.5.4. Balança de Pagamentos 19
ANEXOS ESTATÍSTICOS 23
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3 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Evolução do PIB trimestral dos Principais Blocos Económicos 8
Gráfico 2 - Preço médio do petróleo nos mercados internacionais (USD/barril) 9
Gráfico 3 – Taxas de Juro de Mercado (valores em %) 9
Gráfico 4 - Variação da Base Monetária (valores em %) 10
Gráfico 5 - Estrutura das Reservas (%) 10
Gráfico 6 - Factores de variação de liquidez (em % de M3t-4) 11
Gráfico 7 – Evolução de activo externo líquido (MM Dbs) 12
Gráfico 8 – Evolução do Crédito à Economia 12
Gráfico 9 - Estrutura do Crédito ao Sector Privado por moeda (valores em %) 12
Gráfico 10 - Crédito concedido por Sectores Institucionais 13
Gráfico 11 - Crédito concedido por Sectores de Actividade 13
Gráfico 12 - Crédito Líquido ao Governo (em mil milhões de Dbs) 14
Gráfico 13 - Evolução da Inflação Acumulada 14
Gráfico 14 - Inflação (Variação mensal) 14
Gráfico 15 - Inflação homóloga 15
Gráfico 16 - Inflação média anual 15
Gráfico 17 - Contribuição dos Produtos para variação do IPC 15
Gráfico 18 - Operações Financeiras do Estado (em milhões de Dobras) 17
Gráfico 19 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas 18
Gráfico 20 - Factores de expansão das RIL (%) 18
Gráfico 21 - Taxas de câmbio bilaterais 18
Gráfico 22 - Taxa de Câmbio Efectiva 19
Gráfico 23 - Dívida Pública Externa (em milhões de USD) 19
Gráfico 24 – Evolução do saldo da balança de bens (em milhões de dólares) 20
Gráfico 25 – Taxa de Cobertura de importações pelas exportações (valor em %) 20
Gráfico 26 – Exportações de bens (em milhões de USD) 21
Gráfico 27 - Estrutura da importação (em milhões USD) 21
Gráfico 28 - Distribuição geográfica das Exportações 22
Gráfico 29 - Distribuição geográfica das Importações 22
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Evolução do PIB e da Inflação nos Países da África Subsariana 8
Tabela 2 - Receitas Públicas 16
Tabela 3 - Despesas Públicas 17
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Abreviaturas
AEL – Activo Externo Líquido
AIL – Activo Interno Líquido
BAD – Banco Africano de Desenvolvimento
BCSTP – Banco Central de S. Tomé e Príncipe
BM – Base Monetária
CE – Crédito á Economia
CLG – Crédito Líquido ao Governo
DES – Direito Especial de Saque
EUA – Estados Unidos de América
FMI – Fundo Monetário Internacional
GPEARI – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
IDA – Associação para o Desenvolvimento Internacional
M0 – Circulação monetária + reserva
M1 – M0 + Depósito à Ordem
M2 – M1 + Depósitos à Prazo
M3 – M2+ Depósitos em ME
ME – Moeda Estrangeira
MN – Moeda Nacional
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico
PIB – Produto Interno Bruto
PIP – Programa de Investimento Público
RIB – Reservas Internacionais Brutas
RIL – Reservas Internacionais Líquidas
RMC – Reserva Mínima d Caixa
TOFE – Tabela de Operações Financeiras do Estado
WEO – World Economic outlook
ZE – Zona Euro
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1. SUMÁRIO EXECUTIVO
A actividade económica mundial evoluiu de
forma moderada nos primeiros 3 meses de
2017, contudo, as economias emergentes e
em desenvolvimento assinalaram um
abrandamento da actividade económica.
No caso da África Subsariana, esta
apresentou sinais de recuperação,
sustendo pelo modesto aumento do preço
das commodities e pelo aumento da
procura externa.
No plano interno a evolução da actividade
económica permaneceu condicionada pela
situação pouco favorável, tanto do sector
público, que tem-se debatido com
restrições orçamentais, como do sector
privado, que tem enfrentado condições de
acesso ao financiamento cada vez mais
exigentes. Contudo, a boa performance
registada no sector do turismo contribuiu
para amenizar o efeito menos favorável
favoráveis dos restantes sectores.
Ao nível das transações com o exterior,
registaram-se melhorias dos principais
défices da balança de pagamentos,
mormente, a evolução favorável do saldo
das balanças de bens (resultado da quebra
das importações) e de serviços (devido ao
bom desempenho do sector do turismo).
No que diz respeito ao sector fiscal, pese
embora o ligeiro crescimento das receitas
fiscais, o aumento das despesas primárias
contribui para a aumento do défice
primário.
Os constrangimentos associados à
captação de poupanças externas têm
afectado de forma sistemática a liquidez na
economia, tendo-se registado uma
contração da massa monetária pelo
segundo trimestre consecutivo.
Registou-se, de igual modo, um fraco nível
de intermediação financeira, com a carteira
do crédito ao sector privado a aumentar
em apenas 0,3%.
No que diz respeito aos níveis de preços, a
inflação acumulada fixou-se em 1,49%
(menos 0,26 p.p. em relação ao período
homólogo), reflectindo a disciplina
orçamental e moderação monetária, factos
que têm caracterizado a gestão
macroeconómica do país. Esta evolução,
conjugada com as perspectivas de
diminuição dos preços do petróleo no
mercado internacional, sugere que a
expectativa da inflação para o resto do ano
permaneça em linha com as projecções do
BCSTP (4,3%).
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7 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL
A evolução da actividade económica global foi
caracterizada por uma recuperação gradual e
moderada desde os finais de 2016. No primeiro
trimestre de 2017, assistiu-se a um reforço das
trocas comerciais nas economias emergentes e em
desenvolvimento, especialmente, no que concerne
às importações da Ásia. Estas registaram uma forte
dinamização (+6,3% em termos homólogos).
No que concerne aos níveis de preços, registou-se
no trimestre uma estabilização da inflação em
termos globais.
2.1. Economias Avançadas
Zona Euro
Na Zona Euro, assistiu-se a uma ligeira
desaceleração do ritmo de crescimento económico,
no primeiro trimestre de 2017. As estimativas
preliminares do Eurostat indicam que o PIB da zona
euro registou uma variação homóloga de 1,7%
contra 1,8% do último trimestre de 2016. As
decisões de política monetária permitiram a
preservação de condições favoráveis de
financiamento para garantir a convergência
sustentável da taxa de inflação a médio prazo.
Como esperado, a taxa de inflação homóloga
aumentou, tendo registado 1,5% no primeiro
trimestre de 2017 (0,7% no quarto trimestre de
2016) devido principalmente ao comportamento
dos preços dos serviços.
Portugal
Em Portugal, registou-se uma melhoria da actividade
económica, tendo o PIB apresentado um
crescimento de 2,8% em termos homólogos. Esta
aceleração do PIB resultou do contributo positivo
tanto da procura interna como da procura externa
líquida. Com efeito, as exportações aumentaram
mais do que as importações, registando variações
homólogas de 17,1% e 15,3%, respectivamente. Por
seu turno, o consumo desacelerou entre janeiro e
março, interrompendo a trajectória crescente
observada até dezembro de 2016, enquanto o
investimento acelerou, confirmando assim a
trajectória de melhoria iniciada em finais de 2016.
Em relação a inflação em 2017, a variação homóloga
do IPC fixou-se em 1,4% em março.
Estados Unidos da América
Indicadores disponíveis para o primeiro trimestre de
2017 relativamente a economia americana sugerem
um crescimento económico moderado e uma
evolução favorável no mercado de trabalho. O PIB
registou um crescimento homólogo de 2,0% contra
1,9% no trimestre anterior. O contributo da procura
interna diminuiu ligeiramente, reflectindo sobretudo
o abrandamento do consumo privado, enquanto o
investimento acelerou.
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8 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Reino Unido
O PIB em cadeia fixou-se nos 0,3% no primeiro
trimestre de 2017 contra 0,7% no último trimestre
de 2016. Em termos homólogos, observou-se uma
alteração deste indicador, que se fixou em 2,1%. A
inflação acelerou para 2,1% no trimestre em
apreço, devido em parte à evolução do preço de
energia.
2.2 Economias de Mercados Emergentes
China
A actividade económica na China permanece
estável e a registar uma expansão a um ritmo
robusto. O PIB aumentou 6,9% em termos
homólogos, o que representa um acréscimo de 0,2
p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior,
justificado parcialmente pela melhoria das trocas
comerciais de bens, embora as exportações
tenham continuado a registar uma variação
homóloga negativa.
Gráfico 1 – Evolução do PIB trimestral dos Principais Blocos
Económicos
2.3. África Subsariana
No primeiro trimestre de 2017 evidenciou-se alguma
recuperação, apoiada pelo modesto aumento do
preço das commodities, e pelo fortalecimento da
procura externa e pelo fim da seca em diversos
países.
Tabela 1 - Evolução do PIB e da Inflação nos Países da África Subsariana
Fonte: BNA, BAI, FMI, NBS-Nigéria
2.4. Preço de Matérias-Primas
Petróleo
O preço das principais matérias-primas
evidenciaram um comportamento heterogéneo com
o preço do petróleo no mercado internacional a
disparar nos últimos meses. Porém, em março de
2017, assistiu-se sinais de retrocesso no
cumprimento do acordo da OPEP de finais de 2016,
tendo o preço do petróleo Brent descido para se
situar, em média trimestral, em 54,1 dólares por
barril e o West Texas Intermediate (WTI) em 51,8
dólares por barril (Banco mundial). De igual modo,
esta evolução refletiu o aumento da produção nos
EUA.
PIB dos Principais Blocos Económicos
Fonte: Eurostat, INE Portugal, BEA, ONS UK, NBS-China
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
ZE PT RU EUA Japão China
Economias Avançadas Economias
Emergentes
1ºT 2015 1ºT 2016 1ºT 2017
2017
2013 2014 2015 2016 2017 p. Mar Jun Set Dez Mar Jun Set Dez Mar
África Subsariana
Angola 6,8 4,8 3 1,1 2,3 7,9 9,6 11,7 14,3 23,6 31,8 39,4 41,9 37,9
Nigéria 5,5 6,2 2,8 -1,7 2,2 8,5 9,2 9,4 9,6 12,8 16,5 17,9 18,6 17,3
PIB (t.v.h.,%) Inflação (t.v.h.,%)
2015 2016
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9 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Matéria-Prima não energética
Segundo o boletim mensal de Abril do GPEARI, no
1.º trimestre de 2017, o preço das matérias-primas
não energéticas acelerou, tendo aumentado 16,1%
em termos homólogos (9,9% no 4.º trimestre de
2016), tendência que se estendeu a todos os
produtos.
Gráfico 2 - Preço médio do petróleo nos mercados
internacionais (USD/barril)
3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL
3.1 Política Monetária e as Taxas de Juro de
mercado
O BCSTP optou por uma abordagem da política
monetária acomodatícia, mantendo as taxas
directoras inalteradas (a taxa de juro de referência
para 10% e a taxa facilidade de cedência de liquidez
para 12,5%), na espectativa destas sofrerem uma
alteração em baixa nos próximos tempos face à
evolução favorável da inflação.
Em março de 2017, foi realizado o terceiro leilão,
tendo sido colocada 150 mil milhões de Dobras a
uma taxa de juro de 3%. Como habitual, esta
emissão ficou marcada por a grande procura dos
investidores, sendo que a procura superou a oferta
em 77%. Embora seja para fins de financiamento de
tesouraria do estado, importa assinalar que a
emissão dos Bilhetes de Tesouro tem tido impacto
ao nível das taxas de juros de mercado,
constituindo-se como uma fonte de remuneração de
depósitos dos Bancos.
Gráfico 3 – Taxas de Juro de Mercado (valores em %)
Contudo importa enfatizar a postura restritiva dos
Bancos Comerciais em relação a concessão de
créditos, facto por eles explicado pela persistência
do elevado índice de crédito em incumprimento,
que se fixou em 28%.
Preço médio do petróleo (USD/Barril)
Fonte: OPEC
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
J F M A M J J A S O N D J F M
2016 2017
WTI Crude Oil Brent Crude Oil
48,8
51,2
Taxas de Juro
Fonte: BCSTP
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
20
13
Q1
20
13
Q2
20
13
Q3
20
13
Q4
20
1Q
1
20
14
Q2
20
14
Q3
20
14
Q4
20
15
Q1
20
15
Q2
20
15
Q3
20
15
Q4
20
16
Q1
20
16
Q2
20
16
Q3
20
16
Q4
20
17
Q1
Taxa de Juros de Referência Taxas de Juros Ativa
Taxas de Juro Passiva Spread
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10 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Como consequência, observou-se um ligeiro
agravamento nas condições de financiamento com
o spread das taxas de juro a aumentar 0,4 p.p. em
relação ao período homólogo e 0,6 p. p. em relação
ao período anterior.
3.2 Agregados Monetários e Indicadores do
Sistema Financeiro
A oferta monetária continua a apresentar um
comportamento desfavorável, como consequência
da menor disponibilidade externa do país.
3.2.1. Base Monetária (BM)
A Base Monetária expandiu 19,3% em termos
homólogos, invertendo a tendência de
desaceleração iniciada há quase um ano. A
contribuir para este aumento está o crescimento
de 24,7% registado pela componente “Reservas
Bancárias”. Quanto as Notas e Moeda em
circulação, esta rúbrica contraiu pelo segundo
trimestre consecutivo, comportamento não
registado há quase dez anos. Quando comparado
com o período anterior, observa-se uma
contracção deste indicador em 1,1%, conforme o
esperado, evidenciando o efeito sazonal da quadra
natalícia.
Gráfico 4 - Variação da Base Monetária (valores em %)
A análise dos depósitos dos Bancos no Banco Central
continua a reflectir um crescimento das reservas em
moeda nacional, que atingiu o valor mais alto dos
últimos anos. Com efeito, cerca de 89% das referidas
reservas estão denominadas em moeda nacional, o
que sinaliza, cada vez mais, o aumento da confiança
dos agentes económicos na Dobra, resultado de um
conjunto de medidas adoptadas pelo Banco Central
para o seu fortalecimento.
Gráfico 5 - Estrutura das Reservas (%)
Base Monetária
Fonte: BCSTP
-20
-10
0
10
20
30
40
50
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
Notas e Moedas em Circulação (MM Dbs) Depósitos dos Bancos no BCSTP (MM Dbs)
Base Monetária (v. t. em %) - eixo dir. Base Monetária (v. h. em %) - eixo dir.
Estrutura das Reservas Bancárias
Fonte: BCSTP
-60,0
-40,0
-20,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
RB MN (peso em %) RB ME (peso em %)
RB MN (v. t. em %) - eixo dir. RB MN (v. h. em %) - eixo dir.
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11 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
3.2.1 Massa Monetária (M3)
O período em análise evidencia, uma vez mais, os
efeitos constrangimentos de natureza estrutural
que têm condicionado, nos últimos tempos, o bom
desempenho da economia nacional, mormente, a
fraca disponibilidade externa do país, como
consequência do baixo nível de captação de
recursos externos bem como problemas estruturais
no sector da justiça que têm constituído obstáculo
à uma intermediação financeira sustentada e
adequada por parte dos Bancos.
Com efeito, observa-se pelo segundo trimestre
consecutivo uma contração da liquidez na
economia, com a massa monetária a contrair 0,8%
em termos homólogos (e 2,1% quando comparado
com o período anterior). A contribuir para este
facto, está a evolução negativa do Activo Externo
Líquido (4,1%) e do Crédito Líquido ao Governo
(0,9%). Quanto ao Crédito à Economia, apesar que
ter-se registado uma contribuição positiva (0,2%), a
magnitude desta contribuição é insignificante dada
as necessidades de financiamento da economia.
Gráfico 6 - Factores de variação de liquidez (em % de M3t-4)
O Activo Externo Líquido do sistema tem
apresentado uma tendência decrescente desde
finais de 2015, com sucessivas quedas a partir do
último trimestre do referido ano, tendo este
indicador fixado-se (em termos nominais), em níveis
semelhantes ao ano 2010. A expansão dos Activos
Externos Líquidos do Banco Central, em 6,7%, que
reflecte sobretudo a entrada do donativo da
República Popular da China, foi manifestamente
insuficiente para compensar a queda de 43,6%
registada nos Activos Externos Líquidos dos Bancos.
Apesar da moderação no que diz respeito a pressão
no mercado cambial, a limitada entrada de recursos
externos também tem criado pressão adicional às
disponibilidades externas dos bancos, que ainda se
encontram na fase de recuperação da queda
vertiginosa verificada em 2013.
Factores de variação de liquidez (em % de M3t-4)
Fonte: BCSTP
-10
-5
0
5
10
15
20
-20
-10
0
10
20
30
40
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
OAP
CLG
CE
AEL
M3 - eixo dir.
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
12 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Gráfico 7 – Evolução de activo externo líquido (MM Dbs)
A carteira do Crédito ao Sector Privado, que
constitui a principal componente do Crédito à
Economia, expandiu apenas 0,3%, reflectindo a
persistência de manutenção de condições mais
restritivas de acesso ao crédito, e maior aversão ao
risco por parte dos Bancos como consequência do
alto nível do Crédito Mal Parado (28,3%). De referir
que registou-se uma redução do crédito mal
parado de 4,4 p.p. em relação ao período
homólogo e um agravamento de 1,2 p. p. em
relação ao período anterior.
Gráfico 8 – Evolução do Crédito à Economia
Quanto a estrutura da carteira do Crédito ao Sector
Privado, a componente em moeda nacional contínua
dominantes, tendo a sua contribuição fixado em
75%. Este valor representa uma posição semelhante
a registada no trimestre anterior, mas quando
comparado com o mesmo período do ano anterior,
representa um aumento de 8 p.p.
Gráfico 9 - Estrutura do Crédito ao Sector Privado por moeda (valores em %)
A análise da distribuição de crédito bancário por
sector institucional mostra que o sector privado,
constituído por empresas e particulares reforçou o
estatuto do sector mais alavancado com cerca de
51,1% do total da carteira de crédito, o que
representa um aumento de 1,6 p.p. em relação ao
mesmo período do ano anterior. Este aumento foi
obtido à custa da diminuição da posição da carteira
de crédito das famílias que passou de 46,2% para
44,9%, sendo que a posição da carteira de crédito ao
sector público manteve-se praticamente inalterada.
Quando a análise é feita em comparação com o
período anterior, verifica-se uma tendência
0
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
I II III IV I II III
2015 2016
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) Ativo Externo do BCSTP Ativo Externo de outras sociedades de depósitos
Evolução do Activo Externo Líquido e suas Componentes
Fonte: BCSTP
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
AEL dos Bancos - eixo esq
AEL do BCSTP - eixo esq
AEL (v. t. em %) - eixo dir.
AEL (v. h. em %) - eixo dir.
Evolução do Crédito à Economia e suas Componentes
Fonte: BCSTP
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
-500000
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
Crédito ao Sector Privado
Crédito às Empresas Públicas
Crédito às Autarquias e RAP
Crédito ao Sistema Financeiro
CE (v. h. em %) - eixo dit
Estrutura do Crédito ao Sector Privado por moeda
Fonte: BCSTP
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
CSP ME (em MM)
CSP MN (em MM)
CE (v. t. em %) - eixo dit.
CE (v. h. em %) - eixo dit.
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13 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
semelhante, com a carteira do crédito ao sector
privado a ter uma participação de 47,5% contra
46,3% das famílias.
Gráfico 10 - Crédito concedido por Sectores Institucionais
No que diz respeito a distribuição do crédito por
sectores da actividade económica, observa-se uma
crescente participação dos sectores de Industria e
Construção ao longo dos últimos três anos,
passando respectivamente de 10,9% e 22,1% no
primeiro trimestre de 2015 para 12,0% e 30,2% no
período em análise. No sentido contrário está o
sector do comércio que passou de uma
participação de 27,2% no primeiro trimestre de
2015 para 21,4% no período em análise. Quanto ao
Consumo, este sector tem-se mantido com uma
participação mais estável ao longo do período
considerado.
Observa-se desta forma que o sector da construção
é o mais alavancado em relação aos demais
sectores. Em relação ao período anterior, é o sector
que mais cresceu, com um acréscimo de 1,4 p.p.,
enquanto o sector do comércio apresentou uma
contração de 1,4 p.p.
Importa ainda observar que a evolução da carteira
de crédito para o sector do turismo, reconhecido
como um dos sectores estratégicos para o
desenvolvimento do país, apresentou um
comportamento menos favorável. Com efeito, a
contribuição da carteira de crédito deste sector
fixou-se em 0,44% contra 0,99% registado no
período homólogo. Neste mesmo período, o valor
da carteira fixou-se 6,8 mil milhões de Dobras, o que
representa uma contração de 64,0 %.
Gráfico 11 - Crédito concedido por Sectores de Actividade
A análise homóloga da situação líquida do Governo
registou pelo segundo trimestre consecutivo uma
expansão de 22,3% e 8,1%, respectivamente. No
entanto, se consideramos o período anterior,
observa-se uma contração de quase 19%.
Crédito à Economia por Sector Institucional (quota em %)
Fonte: BCSTP
0
10
20
30
40
50
60
Sector Privado Famílias Sector público
2016Q1
2017Q1
Sector Privado (47,5%)
Famílias (46,3%)
S. P.(6,2%)
Quota 2016Q4
Evolução do Crédito à Economia por Sector de Actividade
Fonte: BCSTP
0
5
10
15
20
25
30
35
Indústria Construcção Comércio Consumo Outros
2015Q1
2016Q1
2017Q1
Ind.(11,4%)
Const.(28,8%)
Com.(24,4%)
Cons.(20,7%)
Outros(14,7%)
Quota por sector em 2017Q1
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
14 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Gráfico 12 - Crédito Líquido ao Governo (em mil milhões de Dbs)
3.3 Níveis de Preços
A partir de 2016, a publicação do IPC passou a ser
feita com base num novo cabaz de consumo (ano
base de 2014), reflectindo de forma mais realista a
evolução dos preços na economia nacional.
Os dados do INE indicam que até ao mês de março
do corrente ano, a inflação acumulada fixou-se nos
1,49%, contra 1,74% registada no mesmo período
do ano anterior.
Gráfico 13 - Evolução da Inflação Acumulada
Esta evolução positiva da inflação está associada,
em parte, ao diferencial existente entre janeiro
deste ano e do ano anterior, que se fixou em 0,4%. A
justificação para este feito, prende-se com o facto
de em janeiro de 2016 ter-se verificado uma
variação muito acentuada das subclasses “Cereais,
pão e outros produtos à base de cereais” e
“Vegetais, tubérculos e leguminosas secas” (3,4% e
3,8% respectivamente), que juntas representam
quase 34% do peso de todo o cabaz.
Gráfico 14 - Inflação (Variação mensal)
Quando se analisa os indicadores de inflação que
preservam uma memória mais longa (variação
homóloga do IPC e inflação média anual), observa-se
um ligeiro aumento da pressão inflacionária, ainda
assim inferior à média dos últimos dois anos para o
mesmo período. Esta evolução da inflação reflectiu a
evolução menos favorável do IPC em 2016 em
relação a 2015.
Crédito Líquido ao Governo (em mil milhões de Dbs)
Fonte: BCSTP
-1000000
-800000
-600000
-400000
-200000
0
200000
400000
600000
II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
Obrigações do Governo Depósito do Governo CLG
Inflação Acumulada
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
0,370,70
1,49
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017 2016 2015 2014
2,3
0,2
0,8
0,5
1,2
Inflação (Variação mensal)
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017 2016 2015 2014
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
15 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Gráfico 15 - Inflação homóloga
Neste sentido, observa-se que tanto a inflação
homóloga como a inflação média anual fixaram-se
em valores superiores ao mesmo período do ano
anterior.
Gráfico 16 - Inflação média anual
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
A análise desagregada das contribuições de
produtos e serviços que tiveram maior impacto na
evolução da inflação destaca a subclasse “Peixe,
outros pescados e derivados” como a componente
que mais contribuiu (1,49%) e a subclasse “Vegetais,
tubérculos e leguminosas secas” como a
componente que mais contribuiu para o alívio da
pressão inflacionária (-0,84%).
Gráfico 17 - Contribuição dos Produtos para variação do IPC
No geral, observa-se uma evolução não desfavorável
dos principais factores de riscos que sustentam a
previsão da inflação para 2017 (fixados entre 3,8% e
5%), nomeadamente o preço do petróleo, os
choques do lado da oferta e a captação de
financiamento externo. Neste contexto, o actual
nível da inflação é considerado moderado, embora a
previsão apresentada esteja ainda longe da meta de
3% desejada para o final do ano.
3.4 Política Orçamental e Execução Orçamental
Num contexto de incertezas e marcado pela tímida
retoma das principais economias mundiais, a
captação de recursos financeiros para a
implementação dos programas de investimento
tem-se tornado cada vez mais restritiva.
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
Variação homóloga do IPC
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017 2016 2015 2014
Variação Média anual do IPC
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017 2016 2015 2014
Contribuição dos Produtos para variação do IPC (em %)
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
0,27
0,29
1,49
0,29
-0,12
-0,84
-0,23
Cereais, pão e outros produtos à base de cereais
Bebidas Alcoolicas
Peixe, outro pescado e derivados
Bebidas Alcoolicas
Artigos de vestuário
Vegetais, tubérculos e leguminosas secas
Frutos frescos, secos, em conserva e produtos à base de frutos
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
16 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Assim, é expectável que sejam adoptadas medidas
orçamentais correctivas, visando garantir o nível do
défice primário interno de 1,8% consistentes com a
promoção da sustentabilidade das finanças
públicas.
Os dados preliminares da execução orçamental
sugerem que no primeiro trimestre de 2017, o
arrecadou-se o montante de 665.576 milhões de
dobras, que correspondeu a 21% do valor
programado para o ano. Este aumento das receitas
totais em 44%, em termos homólogos, deveu-se
essencialmente a uma melhoria de 47% no
desempenho das receitas efectivas, por via do
crescimento dos donativos (+ 200%) durante o
primeiro trimestre. Destacam-se os donativos do
Banco Mundial (111 mil milhões de dobras) para
financiamento do OGE e os da República Popular
da China (254 mil milhões de dobras) para o
financiamento dos projectos de investimentos. As
receitas correntes, por sua vez, situaram-se nos
241.268 milhões de Dobras, representando uma
contração de 17% relativamente ao período
homólogo e 18% do programado para o ano. A
redução das receitas decorre do fraco desempenho
das receitas não fiscais (-65% do que o período
homólogo), especificamente as receitas
patrimoniais (-86%). A tímida performance das
receitas fiscais (+2%) reflecte em grande medida a
queda das receitas provenientes do IRS.
Tabela 2 - Receitas Públicas
Em relação às despesas, observou-se uma variação
positiva de 22% das despesas totais, que se fixaram
a 683.145 milhões de dobras, o equivalente a 21%
do programado. O aumento das despesas totais é
explicado pelo acréscimo das despesas correntes
(13%) e investimentos públicos (48%) resultantes de
alguma recuperação na captação de donativos.
As despesas primárias até Março registaram uma
percentagem de realização de 24% face ao
programado, totalizando 365.823 milhões de
Dobras, correspondendo a um aumento de 12%
comparativamente ao período homólogo. A
evolução desta rúbrica deveu-se ao aumento das
despesas correntes, por via das despesas com o
pessoal e dos juros da dívida que apresentaram um
aumento de 21% e 28%, respectivamente.
As despesas em investimento público aumentaram
48%, situando-se em 263.554 milhões de Dobras,
representando uma execução de 16% do
programado para o ano.
Indicadores
(Milhões de Dobras)
1ºT/2016 1ºT/2017 (%) (%)
Receitas Totais 461.954 665.576 21% 44%
Receitas Efectivas 413.352 606.383 23% 47%
Receitas Correntes 291.478 241.268 18% -17%
Receitas Fiscais 208.782 212.670 17% 2%
Receitas não Fiscais 82.696 28.598 16% 6%
Donativos 121.873 365.115 27% 200%
Fonte: Direcção do Tesouro
Realizado Execução Var. Nom.
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
17 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Tabela 3 - Despesas Públicas
Em termos da execução orçamental obteve-se um
saldo primário deficitário de 131.612 milhões de
Dobras correspondendo a um défice primário de
1,6% do PIB (2 p.p. abaixo do critério de
desempenho programado para 2017).
Gráfico 18 - Operações Financeiras do Estado (em milhões de Dobras)
3.5 Sector Externo
3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL)
A evolução das reservas internacionais líquidas
esteve severamente condicionada em 2016,
atingindo níveis próximos aos mínimos exigidos para
a economia nacional. Esta contração acentuada
deveu-se essencialmente a:
Operações de cobertura cambial efectuadas
pelo Banco Central ao sistema;
Amortização do serviço da dívida externa;
Pagamento das despesas do Governo,
ordenadas pelo Tesouro Público;
No primeiro trimestre registou-se uma substancial
melhoria dos níveis das reservas externas,
sobretudo no mês de janeiro (57,2 milhões de USD).
Esta melhoria é essencialmente justificada pela
entrada de donativos e juros das aplicações
externas. No mês de março as RIL caíram para 51,2
milhões, porém continuar a apresentar um ritmo de
crescimento mais acelerado que o período
homólogo (+9%). As RIL em meses de importação
atingiram em termos médios os 3,4, valor mais alto
desde dezembro de 2015.
Indicadores
(Milhões de Dobras)
1ºT/2016 1ºT/2017 (%) (%)
Despesas Totais 557.796 683.145 21% 22%
Despesas Primárias 327.102 365.823 24% 12%
Despesas Correntes 327.927 371.297 26% 13%
Despesa c/ Pessoal 150.747 183.154 26% 21%
Bens e Serviços 64.199 74.587 30% 16%
Transf.ª Correntes 70.422 79.934 25% 14%
Investimento Público 177.639 263.554 16% 48%
Financiamento Interno 25.077 14.490 3% -42%
Financiamento Externo 152.562 249.064 22% 221%
Fonte: Direcção do Tesouro
Realizado Execução Var.Nom.
Principais Indicadores Orçamentais
Fonte: Direcção do Tesouro
-200.000
-100.000
-
100.000
200.000
300.000
400.000
ReceitasCorrentes
Donativos DespesasPrimárias
Despesas deInvestimento
Público
SaldoPrimário
Saldo Global
1º T 16 1º T 17
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
18 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Gráfico 19 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas
A análise dos factores de expansão das reservas
indicam os “Outros depósitos incluídos nos activos
de reservas oficiais” e os “Passivos de Curto Prazo”
como as duas rúbricas que mais contribuíram para
a evolução positiva das RIL no primeiro trimestre.
Gráfico 20 - Factores de expansão das RIL (%)
3.5.2. Situação Cambial
Em Março de 2017, assistiu-se a uma significativa
apreciação do euro face ao dólar americano no
mercado internacional, invertendo a evolução em
baixa dos últimos meses, resultante das incertezas
sobre implementação das medidas económicas da
nova presidência norte americana. Assim, no mês de
março de 2017, a taxa de câmbio euro Dólar situou-
se, em termos médios em 1,07, valor mais elevado
desde meados de novembro de 2016,
representando uma apreciação de 0,39% face ao
final de fevereiro.
De igual modo, a Dobra apreciou-se em 0,32% face
ao Dólar americano, reflectindo a evolução da
conjuntura internacional.
Gráfico 21 - Taxas de câmbio bilaterais
A evolução da Dobra face às moedas dos principais
parceiros comerciais retratada pelo Índice da Taxa
de Câmbio Efectiva, apresentou em termos
nominais uma progressiva estabilização, iniciada no
Reservas Internacionais Líquidas
Fonte: BCSTP
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
0,00
15,00
30,00
45,00
60,00
75,00
I II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
RIL (milhões de USD) - eixo à esquerda
RIL(meses de importação) - eixo à direita
Metas RIL (meses de importação) - eixo à direita
Factores de Expansão das RIL
Fonte: BCSTP
-90,00
-40,00
10,00
60,00
I
2017
Δ Apl icações em Tít. de Tes.
Passivos de CP BC
Reservas dos bancos em ME
Depósitos de garantia
CNP
Haveres em DSE
Títulos Incluídos Nos Activos De ReservaOficiais ME
Outros Dep. Incluídos Nos Activos DeReserva Oficiais, Outros ME
Dep. Transf. Incluídos Nos Activos DeReserva Oficiais ME
Moeda Estrangeira Incluida nos Act. Res.Oficiais
RIL
Evolução da Taxa de Câmbio das Principais Moedas
Fonte: BCSTP
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
1,4
15.000
20.000
25.000
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M
2015 2016 2017
DBS/EUR DBS/USD USD/EUR
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
19 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
primeiro trimestre de 2016, enquanto o índice real
que tendencialmente vinha apresentando valores
ascendentes, iniciou uma trajectória descendente
atingindo numa redução de 0,87% em março de
2017. Esta evolução descreve ganhos de
competitividade da economia nacional face aos
principais parceiros, e é explicada pelo efeito
conjugado da depreciação do Kwanza e do
aumento da taxa de inflação em Angola.
Gráfico 22 - Taxa de Câmbio Efectiva
3.5.3. Dívida Pública As informações sobre a dívida pública
disponibilizadas pelo Gabinete da Dívida, apontam
que o montante de stock da dívida pública
manteve-se praticamente inalterado, fixando-se
nos 284,8 milhões de dólares, dos quais 266,2
milhões dizem respeito à dívida pública externa.
Relativamente aos desembolsos, observou-se
apenas um no mês e março, no montante de 97 mil
dólares proveniente do BADEA.
Quanto ao serviço da dívida pública externa, dos 4,1
milhões de dólares programados para o trimestre,
foram realizados reembolsos de 2,6 milhões, sendo
que o remanescente constitui os atrasados.
Gráfico 23 - Dívida Pública Externa (em milhões de USD)
3.5.4. Balança de Pagamentos Os dados provisórios da Balança de Pagamentos
apontam, para uma melhoria do défice da balança
corrente em termos homólogos bem como a
balança de capital.
Balança Corrente
A Balança Corrente apresentou uma significativa
melhoria do défice de cerca de 67%
comparativamente ao período homólogo,
estimulado por um lado pela evolução positiva da
balança de serviços (8,1 milhões de dólares) e, por
outro lado, uma melhoria do défice da balança de
bens (8,5%).
Taxa de Câmbio Efectiva
Fonte: BCSTP
90,00
93,00
96,00
99,00
102,00
105,00
108,00
111,00
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M
2015 2016 2017
ITCE Nominal ITCE Real
Fluxo da Dívida Pública em milhões de USD
Fonte: Gabinete da Dívida Pública
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 I Trim 17
Dívida Multilateral Dívida Bilateral
Dívida Comercial Dívida com Fornecedores
Dívida de Curto Prazo
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
20 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Balança de Serviços
O saldo da Balança de Serviços apresentou um
acréscimo de mais de 6,9 milhões de USD em
relação ao observado no período homólogo de
2016. Esta melhoria deve-se, por um lado, ao
crescimento das exportações (38%), sobretudo de
bens de serviços governamentais e outros serviços
empresariais, e por outro, a queda das importações
(2%), influenciada pelo decréscimo das
importações de transporte (10%) e dos bens e
serviços governamentais (30%).
Balança Comercial de Bens
Os dados referentes ao comércio externo no
primeiro trimestre de 2017 evidenciam uma
melhoria do défice da Balança Comercial, tendo-se
registado um saldo negativo de 22,5 milhões de
dólares (valor mais baixo nos últimos 3 anos),
representando uma redução de 8,5 % em termos
homólogos. Relativamente ao período anterior
(quarto trimestre de 2016) a redução do défice foi
ainda mais expressiva (16,8%).
Gráfico 24 – Evolução do saldo da balança de bens (em milhões de dólares)
A melhoria da balança comercial deve-se sobretudo
a uma significativa quebra das importações de bens,
que se situaram nos 24,2 milhões de Dólares contra
os 28,7 milhões registados no período homólogo (-
9,2%), contribuindo para uma taxa de cobertura de
7% no primeiro trimestre.
Gráfico 25 – Taxa de Cobertura de importações pelas exportações (valor em %)
No entanto, considera-se a referida taxa de
cobertura ainda muito baixa para a grande
Balança Comercial de Bens
Fonte: INE / Cálculo e Tratamento: BCSTP
-50.000,00
-40.000,00
-30.000,00
-20.000,00
-10.000,00
0,00
10.000,00
I II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
Saldo Balança Comercial Importação Exportação
Taxa de Cobertura das Importações pelas Exportações
Fonte: BCSTP
7%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
I II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
21 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
necessidade de importação de bens por uma
economia de fraca capacidade produtiva, onde o
cacau continua a ser a principal fonte de receitas
de exportação.
No período em análise, as exportações de bens
registaram um decréscimo, fixando-se em 1,7
milhões contra os 2,0 milhões e 4,0 milhões
verificados, respectivamente, no primeiro e quarto
trimestre de 2016. De referir que o fraco
desempenho das exportações é explicado pelo
forte declínio do preço do cacau no mercado
internacional. Com efeito, as receitas de
exportação do cacau sofreram uma contração de
41,5% dado que o preço desta commodity caiu para
2,09 no primeiro trimestre.
Gráfico 26 – Exportações de bens (em milhões de USD)
Do lado das importações, observou-se um aumento
da principal componente, Bens de Consumo, que
apresentou um crescimento de 2% devido ao
aumento da importação de bens alimentares,
medicamentos e materiais didáticos no primeiro
trimestre. A importação de produtos petrolíferos
caiu significativamente (42,0%), reflectindo uma
redução de custos essencialmente na importação do
gasóleo. De referir que esta evolução das despesas
petrolíferas está, em parte, relacionada com a
queda dos preços desta commodity no primeiro
trimestre. Quanto aos Bens de Capital, a
percentagem de contração desta rúbrica rondou os
14%, dada a queda das importações de
equipamentos e alumínio. As receitas provenientes
da importação dos “outros bens” totalizaram 60%
de crescimento homólogo.
Gráfico 27 - Estrutura da importação (em milhões USD)
No que se refere à distribuição geográfico, 67% das
exportações, no primeiro trimestre de 2017 foram
destinadas ao continente Europeu, com especial
destaque para a Espanha (25%), França (24%) e
Países Baixos (14%). De realçar que a França e a
Espanha apresentaram um reforço da sua posição
em 8 p.p. e 4 p.p., respectivamente.
0,00
1 000,00
2 000,00
3 000,00
4 000,00
5 000,00
I II III IV I II III
2015 2016
Exportação Cacau Exportação de Bens
Fonte: INE / Cálculo e Tratamento: BCSTP
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
I II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
Exportação Cacau
0,00
10 000,00
20 000,00
30 000,00
40 000,00
50 000,00
0,00
4 000,00
8 000,00
12 000,00
16 000,00
I II III IV I II III
2015 2016
Bens de Consumo Bens de Capital
Produtos Petrolíferos Outros
Importação (eixo à direita)
Importação de Bens
Fonte: INE / Cálculo e Tratamento: BCSTP
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
0
4.000
8.000
12.000
16.000
20.000
I II III IV I II III IV I
2015 2016 2017
Bens de Consumo Bens de Capital
Produtos Petrolíferos Outros
Importação (eixo à direita)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
22 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Contrariamente, os Países Baixos registaram uma
contração de 6 p.p.
Gráfico 28 - Distribuição geográfica das Exportações
De igual modo, a Europa continua a ser o principal
continente fornecedor de bens à S. Tomé e
Príncipe. No primeiro trimestre de 2017, cerca 65%
dos bens importados por S. Tomé e Príncipe foram
provenientes da Europa. Dos restantes produtos
importados, 18% vieram da África, 9% da Ásia, 3%
da América e 5% dos outros continentes.
Gráfico 29 - Distribuição geográfica das Importações
Balança de Capital
O saldo da balança de capital fixou-se em 12,8
milhões de Dólares no final do trimestre,
traduzindo-se um crescimento relativamente ao
trimestre homólogo. Esta evolução deve-se a um
acréscimo dos donativos para os projectos de
investimento público de 7,4 milhões de dólares face
ao primeiro trimestre de 2016. Relativamente à
conta HIPC observou-se um depósito de 1,8 milhões
de dólares.
Balança Financeira
A balança financeira registou um saldo de 17,0
milhões dólares contra os 3,9 milhões observados
no período homólogo de 2016. Esta melhoria do
saldo no trimestre deve-se ao aumento do
investimento directo estrangeiro em 8,4 milhões de
dólares. Segundo dados provisórios sobre a
estatística da balança de pagamentos, o aumento do
IDE foi determinado pelo incremento dos
investimentos realizados por empresas petrolíferas.
Distribuição geográfica das Exportações (%)
Fonte: INE/Cálculo:BCSTP
Espanha25%
Países Baixos14%
França24%
Angola3%
Outros34%
Distribuição Geográfica das Importações (%)
Fonte: INE/ Cálculo:BCSTP
65%
18%
9%5%
3%
Europa
África
Ásia
Outros
América
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
23 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
ANEXOS ESTATÍSTICOS
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
24 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Balanço Monetário do Banco Central de São Tomé e Príncipe Anexo 1
Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16 Mar-17
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 1.634.046,88 1.742.541,44 1.647.002,70 1.775.396,36 1.743.739,39
Reservas Internacionais Líquidas¹ 1.488.884,03 1.593.353,11 1.501.049,43 1.607.417,42 1.553.014,68
Ativos Externos 1.960.476,33 2.074.510,37 1.977.008,68 2.143.540,25 2.099.078,79
Reservas Oficiais 1.598.912,85 1.705.317,87 1.612.256,29 1.751.849,24 1.688.530,99
Outros Activos Externos 361.563,48 369.192,50 364.752,39 391.691,01 410.547,79
Passivos Externos -326.429,45 -331.968,93 -330.005,98 -368.143,89 -355.339,40
Passivos Externos De Curto Prazo -110.028,82 -111.964,75 -111.206,86 -144.431,82 -135.516,32
Outros Passivos Externos 10,70 29,20 29,20 0,00 0,00
Alocações em Direito Especial de Saque -216.411,33 -220.033,37 -218.828,32 -223.712,07 -219.823,08
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) -274.037,31 -327.787,31 -97.831,39 -135.074,16 -121.176,64
Crédito Interno Líquido 86.090,18 21.699,16 216.853,31 199.335,74 179.528,97
Credito a outras Sociedades de Deposito 151.636,08 155.860,14 197.510,14 197.510,14 197.510,14
Crédito líquido a Administração Central -182.924,51 -255.493,32 -109.955,43 -128.767,43 -147.487,37
Crédito a Administração Central 234.230,36 237.141,72 312.090,90 385.984,01 222.640,52
dos quais: uso de Direito Especial de Saque 216.411,33 220.033,37 218.828,32 223.712,07 219.823,08
Passivos Face a Administracao Central -417.154,87 -492.635,04 -422.046,33 -514.751,44 -370.127,89
Depósitos Administração Central -33.874,33 -65.462,04 -64.968,69 -14.068,34 -34.330,81
dos quais: Bilhetes de Tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00
Recursos De Contrapartida -119.316,43 -73.522,14 -73.522,14 -81.565,01 -91.240,09
Depósito em Moeda Estrangeira -263.994,31 -348.244,57 -261.848,02 -399.940,76 -224.497,90
Outros depósitos Administração Central 30,20 -5.406,29 -21.707,48 -19.177,34 -20.059,09
Crédito a Economia 117.378,62 121.332,35 129.298,60 130.593,04 129.506,20
Outros Ativos (líquido) -360.127,49 -349.486,47 -314.684,70 -334.409,91 -300.705,61
Passivos Monetários 1.360.009,57 1.414.754,13 1.549.171,31 1.640.322,20 1.622.562,75
Base Monetária 1.360.009,57 1.414.754,13 1.549.171,31 1.640.322,20 1.622.562,75
Circulação Monetária 282.013,88 272.759,13 293.041,35 308.591,70 278.400,87
Reservas Bancárias ² 1.077.995,69 1.141.995,00 1.256.129,96 1.331.730,50 1.344.161,88
Reservas Bancárias Moeda Nacional 847.908,19 937.980,28 1.109.158,73 1.182.943,90 1.195.753,56
Reservas Bancárias Moeda Estrangeira 230.087,49 204.014,72 146.971,23 148.786,60 148.408,32
Memorando:
Reservas Internacionais (milhões de dólares) 73,90 77,19 73,87 74,74 74,00
(dos quais):
Conta de Petróleo (milhões de dólares) 11,49 11,50 11,52 11,54 9,31
Reservas Báncarias (milhões de dólares) 10,63 9,23 6,73 6,35 6,50
Depósito de Garantia (milhões de dólares) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reservas Internacionais Líquidas ¹ (Milhões de doláres) 46,97 51,21 50,10 49,68 51,19
(em meses de importação) ᶾ 2,94 3,20 3,13 3,11 3,20
Verificação vertical 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
²As reservas bancárias foram ajustadas de janeiro a junho de 2015
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe
¹Reservas Internacionais Líquidas exclui Reservas Bancárias e Depósito de Garantia
ᶾImportação de Bens e Serviços exclui importação de bens de investimento e Assistência Técnica
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25 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Balanço Monetário dos Bancos Comerciais Anexo 2
Saldos em fim de período(Milhões de Dobras) Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16 Mar-17
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 501.291,27 442.810,02 387.457,05 329.988,87 282.487,04
Ativos Externos 1.381.314,48 1.331.988,04 1.332.331,62 1.333.923,53 845.800,70
Moeda Estrangeira 54.850,48 47.421,36 55.544,36 59.546,66 79.608,74
Depósitos 567.012,36 556.809,45 551.456,01 529.504,14 462.106,19
Títulos excepto Participação de Capital 57.684,07 52.379,56 52.209,48 54.555,60 54.066,65
Empréstimos 682.546,88 656.315,14 657.445,17 677.501,40 234.994,68
Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros 19.220,69 19.062,53 15.676,60 12.815,72 15.024,44
Passivos Externos 880.023,22 889.178,02 944.874,57 1.003.934,67 563.313,66
Depósitos 692.706,51 705.386,24 638.334,44 650.787,78 220.429,23
Títulos excepto Participação de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos 81.317,13 77.162,62 157.950,57 264.105,02 252.430,26
Outros 105.999,58 106.629,16 148.589,57 89.041,87 90.454,17
ACTIVOS FACE A BANCO CENTRAL 1.153.220,60 1.129.041,13 1.314.850,99 1.353.802,59 1.388.733,22
Notas e Moedas 69.235,35 46.881,03 53.467,74 50.064,69 47.943,96
Reservas Obrigatórias 1.083.985,24 1.082.160,10 1.261.383,25 1.303.737,90 1.340.789,26
Outros Ativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 1.766.684,95 1.774.943,55 1.754.532,27 1.679.562,87 1.683.843,17
Créditos a Residentes 1.766.684,95 1.774.943,55 1.754.532,27 1.679.562,87 1.683.843,17
Crédito a Administração Central (Líquido) -113.612,70 -96.255,26 -126.150,12 -266.733,76 -173.192,05
Responsabilidades para com a Administração Central 152.469,50 150.826,80 151.433,57 37.627,57 150.695,09
Créditos a Administração Central 266.082,21 247.082,06 277.583,69 304.361,33 323.887,15
Crédito a Economia 1.880.297,65 1.871.198,80 1.880.682,40 1.946.296,63 1.857.035,22
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 4.632,53 4.731,54 4.780,71 5.309,08 4.581,40
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais -5,10 -5,10 3.377,49 407,88 57,81
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 22.758,15 25.209,57 24.548,38 23.734,24 11.665,14
Crédito ao Setor Privado 1.852.912,07 1.841.262,79 1.847.975,81 1.916.845,44 1.840.730,87
PASSIVOS INTERNOS 3.421.196,81 3.346.794,70 3.456.840,31 3.363.354,33 3.355.063,42
Depósitos Incluídos na Massa Monetária 2.445.657,28 2.417.798,66 2.441.572,89 2.432.666,20 2.404.667,29
Depósitos Transferíveis incluídos na Massa Monetária 1.759.949,29 1.713.937,25 1.753.148,00 1.878.243,90 1.779.909,77
Outros Depósitos incluídos na Massa Monetária 685.707,98 703.861,41 688.424,89 554.422,30 624.757,52
Depósitos Excluídos da Massa Monetária 21.680,08 18.217,72 19.693,46 20.619,22 23.352,43
Passivos Face a Banco Central 109.142,48 113.381,60 155.031,60 155.031,60 155.031,60
Empréstimos 145,78 28,74 27,93 27,61 26,88
Acções e Outras Participações 723.111,67 689.247,54 698.700,17 600.914,94 612.938,10
Outros Activos e Passivos (Líquido) 121.459,52 108.120,43 141.814,26 154.094,77 159.047,12
Verificação vertical 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Fonte:Bancos Comerciais
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26 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Síntese Monetária Global Anexo 3
Saldos em fim de período(Milhões de Dobras) Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16 Mar-17
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 2.135.338,15 2.185.351,46 2.034.459,74 2.105.385,23 2.026.226,43
Ativo Externo do BCSTP 1.634.046,88 1.742.541,44 1.647.002,70 1.775.396,36 1.743.739,39
Ativo Externo de outras Sociedades de depósitos 501.291,27 442.810,02 387.457,05 329.988,87 282.487,04
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 532.942,52 466.945,29 655.402,84 597.848,28 620.035,28
Créditos a Residentes 1.701.139,05 1.640.782,57 1.773.875,45 1.681.388,48 1.665.862,00
Crédito líquido a Administração Central -296.537,22 -351.748,58 -236.105,55 -395.501,18 -320.679,42
Crédito a Administração Central 386.699,86 387.968,52 463.524,47 423.611,58 373.335,62
Responsabilidades para com a Administração Central -683.237,07 -739.717,10 -699.630,02 -819.112,77 -694.015,04
Depósitos Administração Central -33.874,33 -65.462,04 -64.968,69 -14.068,34 -34.330,81
Recursos De Contrapartida 119.316,43 73.522,14 73.522,14 81.565,01 91.240,09
Depósitos em Moeda Estrangeira -768.679,18 -747.777,21 -708.183,47 -886.609,44 -750.924,31
Crédito a Economia 1.997.676,27 1.992.531,15 2.009.981,00 2.076.889,67 1.986.541,42
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 4.632,53 4.731,54 4.780,71 5.309,08 4.581,40
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais -5,10 -5,10 3.377,49 407,88 57,81
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 22.758,15 25.209,57 24.548,38 23.734,24 11.665,14
Crédito ao Setor Privado 1.970.290,69 1.962.595,14 1.977.274,41 2.047.438,47 1.970.237,07
Outros Ativos -1.168.196,53 -1.173.837,28 -1.118.472,61 -1.083.540,20 -1.045.826,71
Massa Monetária (M3) 2.668.280,66 2.652.296,75 2.689.862,58 2.703.233,51 2.646.261,71
Passivos em Moeda nacional incluídos na Base Monetária (M2) 1.767.806,81 1.808.703,11 1.898.708,72 1.909.396,04 1.890.079,97
Moeda (M1) 1.253.454,31 1.273.467,63 1.373.724,51 1.522.227,62 1.426.842,39
Moeda em poder das sociedades de Depósitos 212.778,52 225.878,10 239.573,61 258.527,01 230.456,91
Depósitos Transferíveis em moeda nacional 1.759.949,29 1.713.937,25 1.753.148,00 1.878.243,90 1.779.909,77
Outros Depósitos em moeda nacional 514.352,50 535.235,48 524.984,22 387.168,41 463.237,58
Depósitos em moeda estrangeira 900.473,85 843.593,64 791.153,86 793.837,47 756.181,74
Verificação vertical 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
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27 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Agregados Monetários Anexo 4
Saldos em fim de período(Milhões de Dobras) Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16 Mar-17
M0 (BASE MONETÁRIA) 1.360.009,57 1.414.754,13 1.549.171,31 1.640.322,20 1.622.562,75
Emissão Monetária 282.013,88 272.759,13 293.041,35 308.591,70 278.400,87
M1 1.253.454,31 1.273.467,63 1.373.724,51 1.522.227,62 1.426.842,39
Moeda em Circulação 212.778,52 225.878,10 239.573,61 258.527,01 230.456,91
Depósitos Transferíveis em Moeda Nacional 1.040.675,78 1.047.589,53 1.134.150,89 1.263.700,62 1.196.385,47
M2 1.767.806,81 1.808.703,11 1.898.708,72 1.909.396,04 1.890.079,97
M1 1.253.454,31 1.273.467,63 1.373.724,51 1.522.227,62 1.426.842,39
Outros Depósitos em Moeda Nacional 514.352,50 535.235,48 524.984,22 387.168,41 463.237,58
M3 2.668.280,66 2.652.296,75 2.689.862,58 2.703.233,51 2.646.261,71
M2 1.767.806,81 1.808.703,11 1.898.708,72 1.909.396,04 1.890.079,97
Depósitos em Moeda Estrangeira 900.473,85 843.593,64 791.153,86 793.837,47 756.181,74
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
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28 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Reservas Internacionais Anexo 5
Saldos em fim de período(Milhões de Dólares) Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16 Mar-17
ATIVOS EXTENOS LÍQUIDOS 75,53 78,88 75,46 75,75 76,42
RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS 73,90 77,19 73,87 74,74 74,00
Notas e Moedas 1,20 1,21 0,85 0,67 0,95
Depósitos 43,79 47,38 33,62 36,92 35,19
dos quais:à ordem 7,46 8,88 11,09 17,38 3,27
à prazo 36,32 38,50 22,52 19,54 31,92
Direito Especial de Saque 0,437 0,435 0,438 0,645 0,380
Posição de Reserva no FMI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos Estrangeiros 28,21 27,63 37,98 36,06 36,77
Outros* 0,26 0,53 0,98 0,44 0,72
RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS 46,97 51,21 50,10 49,68 51,19
(*)incluem os juros a receber, outros ativos com não residentes
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe
TAXAS DE JURO ACTIVAS E PASSIVAS Anexo 6
I TRIM-16 II TRIM-16 III TRIM-16 IV TRIM-16 ano-16 I TRIM-17
TAXA DE JUROS DE REFERÊNCIA DO BANCO CENTRAL (%) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
TAXA DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS
Taxas de Juros Ativa
Em Moeda Nacional 19,94 19,22 19,69 19,64 19,92 20,47
Em Moeda Estrangeira 13,49 13,57 14,05 13,49 13,86 13,55
Taxas de Juro Passiva
Em Moeda Nacional 4,34 4,10 4,21 4,20 4,26 4,42
Em Moeda Estrangeira 1,78 2,03 2,17 3,54 3,33 2,09
Poupança
Em Moeda Nacional 2,89 3,13 3,43 3,37 3,15 2,89
Em Moeda Estrangeira 1,06 1,13 1,11 1,37 1,43 1,04
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
29 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
TAXAS DE JURO ACTIVAS E PASSIVAS Anexo 6
I TRIM-16 II TRIM-16 III TRIM-16 IV TRIM-16 ano-16 I TRIM-17
TAXA DE JUROS DE REFERÊNCIA DO BANCO CENTRAL (%) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
TAXA DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS
Taxas de Juros Ativa
Em Moeda Nacional 19,94 19,22 19,69 19,64 19,92 20,47
Em Moeda Estrangeira 13,49 13,57 14,05 13,49 13,86 13,55
Taxas de Juro Passiva
Em Moeda Nacional 4,34 4,10 4,21 4,20 4,26 4,42
Em Moeda Estrangeira 1,78 2,03 2,17 3,54 3,33 2,09
Poupança
Em Moeda Nacional 2,89 3,13 3,43 3,37 3,15 2,89
Em Moeda Estrangeira 1,06 1,13 1,11 1,37 1,43 1,04
Fonte: BCSTP e Bancos Comerciais
INDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Anexo 7
Base: (Dez 2014 = 100) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2017 106,30 106,65 107,49
2016 101,51 101,70 102,51 104,20 104,68 104,21 104,47 104,57 104,93 105,30 106,15 105,91
2015 97,16 97,46 97,94 98,35 98,56 98,73 99,00 99,11 99,20 99,49 99,98 100,75
2014 91,33 91,75 91,97 92,72 93,47 93,99 94,25 94,42 94,65 95,36 95,80 96,92
2013 85,33 85,91 85,66 87,15 87,40 87,55 87,72 88,12 88,40 88,89 89,75 91,06
2012 77,30 77,73 78,00 78,69 79,77 81,67 82,38 82,85 83,09 83,48 84,03 85,00
2011 69,11 69,71 71,23 72,84 73,47 73,66 73,82 74,38 74,58 74,91 75,64 76,99
2010 61,28 61,75 62,07 62,41 62,58 63,17 64,15 64,73 65,51 66,19 67,43 68,78
2009 52,87 53,33 54,07 55,02 56,00 56,65 57,05 57,39 57,89 58,56 59,66 60,92
2008 42,81 44,44 45,92 46,82 47,57 48,03 49,43 50,09 50,64 51,04 51,63 52,48
2007 33,52 33,88 34,33 34,65 35,03 35,51 36,08 37,05 38,21 39,20 40,62 42,04
2006 27,19 28,19 29,40 30,92 31,07 31,29 31,56 31,92 32,05 32,23 32,48 32,96
2005 23,24 23,95 24,71 24,98 25,09 25,13 25,20 25,32 25,52 25,89 26,15 26,46
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
30 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
(Em %) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Taxa inflação acumulada
2017 0,37 0,70 1,49
2016 0,75 0,94 1,74 3,42 3,90 3,43 3,69 3,79 4,14 4,51 5,36 5,12
2015 0,25 0,57 1,05 1,48 1,70 1,87 2,15 2,26 2,36 2,66 3,16 3,96
2014 0,30 0,76 0,99 1,71 2,64 3,21 3,50 3,69 3,94 4,72 5,20 6,43
2013 0,39 1,07 0,77 2,53 2,82 3,00 3,21 3,67 4,00 4,58 5,59 7,13
2012 0,40 1,00 1,30 2,20 3,60 6,10 7,00 7,60 7,90 8,40 9,10 10,40
2011 0,50 1,40 3,60 5,90 6,80 7,10 7,30 8,10 8,40 8,90 10,00 11,90
2010 0,60 1,40 1,90 2,40 2,70 3,70 5,30 6,20 7,50 8,60 10,70 12,90
2009 0,70 1,60 3,00 4,80 6,70 7,90 8,70 9,30 10,30 11,60 13,70 16,10
2008 1,80 5,70 9,20 11,40 13,20 14,20 17,60 19,20 20,50 21,40 22,80 24,80
2007 1,70 2,80 4,20 5,10 6,30 7,70 9,50 12,40 15,90 18,90 23,30 27,60
2006 2,70 6,50 11,10 16,80 17,40 18,30 19,30 20,60 21,10 21,80 22,80 24,60
2005 2,94 6,08 9,45 10,63 11,15 11,33 11,63 12,14 13,05 14,70 15,80 17,20
Variação em cadeia
2017 0,37 0,33 0,78
2016 0,75 0,19 0,80 1,65 0,46 -0,45 0,25 0,10 0,34 0,36 0,81 -0,22
2015 0,25 0,31 0,49 0,42 0,22 0,17 0,28 0,10 0,09 0,29 0,49 0,77
2014 0,30 0,46 0,23 0,71 0,91 0,55 0,28 0,18 0,24 0,76 0,46 1,16
2013 0,39 0,68 -0,29 1,74 0,28 0,18 0,19 0,45 0,32 0,55 0,97 1,46
2012 0,40 0,60 0,30 0,90 1,40 2,40 0,90 0,60 0,30 0,50 0,70 1,20
2011 0,50 0,90 2,20 2,30 0,90 0,30 0,20 0,80 0,30 0,50 1,00 1,80
2010 0,60 0,80 0,50 0,50 0,30 0,90 1,60 0,90 1,20 1,00 1,90 2,00
2009 0,70 0,90 1,40 1,80 1,80 1,20 0,70 0,60 0,90 1,20 1,90 2,10
2008 1,80 3,80 3,30 1,90 1,60 0,90 2,90 1,30 1,10 0,80 1,20 1,60
2007 1,70 1,10 1,30 0,90 1,10 1,40 1,60 2,70 3,10 2,60 3,60 3,50
2006 2,70 3,70 4,30 5,10 0,50 0,70 0,90 1,10 0,40 0,60 0,80 1,50
2005 2,94 3,20 3,30 1,20 0,47 0,17 0,27 0,46 0,90 1,70 1,10 1,20
Variação Homóloga
Variação Homóloga 2017/2016 4,73 4,87 4,86
Variação Homóloga 2016/2015 4,47 4,35 4,67 5,95 6,21 5,55 5,52 5,51 5,77 5,84 6,17 5,12
Variação Homóloga 2015/2014 6,38 6,25 6,49 6,07 5,45 5,04 5,05 4,97 4,81 4,33 4,36 3,96
Variação Homóloga 2014/2013 7,04 6,80 7,37 6,28 6,95 7,34 7,44 7,14 7,07 7,28 6,74 6,43
Variação Homóloga 2013/2012 10,40 10,50 11,30 10,70 9,60 7,20 6,50 6,40 6,40 6,50 6,80 7,10
Variação Homóloga 2012/2011 11,80 11,50 9,50 8,00 8,60 10,90 11,60 11,40 11,40 11,40 11,10 10,40
Variação Homóloga 2011/2010 12,80 12,90 14,80 16,70 17,40 16,60 15,10 14,90 13,80 13,20 12,20 11,90
Variação Homóloga 2010/2009 15,90 15,90 14,80 13,40 11,80 11,50 12,40 12,80 13,20 13,00 13,00 12,90
Variação Homóloga 2009/2008 23,50 20,00 17,70 17,50 17,70 18,00 15,40 14,60 14,30 14,80 15,60 16,10
Variação Homóloga 2008/2007 27,70 31,20 33,80 35,10 35,80 35,30 37,00 35,20 32,50 30,20 27,10 24,80
Variação Homóloga 2007/2006 17,70 20,20 16,80 12,10 12,70 13,50 14,30 16,10 19,20 21,60 25,10 27,60
Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas
INFLAÇÃO (Base Dez 2014=100) Anexo 8
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
31 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Anexo 9
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
1º Trimestre 18.089,83 18.842,84 18.687,96 18.018,14 21.858,09 22.375,65 23.182,54
JAN
Último dia 18.004,19 18.828,18 18.228,90 18.184,58 21.815,07 22.639,41 23.220,84
Média do Mês 18.511,23 19.153,13 18.583,21 18.119,81 21.090,22 22.618,31 23.246,93
FEV
Último dia 17.936,16 18.346,77 18.846,87 18.075,39 21.811,21 22.427,54 23.315,15
Média do Mês 18.102,30 18.681,56 18.450,55 18.082,28 21.745,04 22.233,98 23.187,65
MAR
Último dia 17.518,63 18.598,36 19.276,65 17.940,08 22.760,49 21.797,73 22.989,43
Média do Mês 17.655,94 18.693,81 19.030,13 17.852,32 22.739,01 22.274,66 23.113,03
2º Trimestre 17.156,21 19.238,12 18.905,53 17.999,44 22.363,25 21.854,35
ABR
Último dia 16.684,97 18.658,82 18.823,88 17.853,14 22.435,69 21.925,52
Média do Mês 17.124,64 18.758,07 18.983,31 17.871,77 22.936,11 21.779,78
MAI
Último dia 17.295,23 19.845,43 19.069,65 18.133,82 22.653,96 22.159,75
Média do Mês 17.183,16 19.251,25 19.010,57 17.961,19 22.118,91 21.803,51
JUN
Último dia 17.111,79 19.877,40 18.940,88 18.123,17 22.171,70 22.257,66
Média do Mês 17.160,83 19.705,06 18.722,70 18.165,37 22.034,73 21.979,77
3º Trimestre 17.460,16 19.730,06 18.645,92 18.606,05 22.210,50 22.111,02
JUL
Último dia 17.309,78 20.156,58 18.581,56 18.419,33 22.531,95 22.257,66
Média do Mês 17.277,24 20.047,67 18.883,08 18.215,71 22.446,69 22.300,52
AGO
Último dia 17.139,11 19.677,73 18.606,78 18.731,03 21.906,06 22.102,21
Média do Mês 17.220,16 19.930,57 18.543,70 18.524,77 22.189,17 22.018,70
SET
Último dia 18.108,54 19.173,33 18.285,61 19.387,17 22.098,25 21.989,98
Média do Mês 17.883,08 19.211,93 18.510,98 19.077,66 21.995,65 22.013,85
4º Trimestre 18.310,79 19.034,70 18.142,76 19.752,05 22.543,55 22.863,46
OUT
Último dia 17.432,03 19.043,16 17.945,29 19.593,39 22.583,49 22.600,03
Média do Mês 18.039,34 19.029,81 18.110,24 19.466,53 21.957,07 22.368,36
NOV
Último dia 18.509,11 18.996,27 18.160,50 19.778,65 23.330,58 23.339,40
Média do Mês 18.176,90 19.243,18 18.292,38 19.788,00 22.950,65 22.838,14
DEZ
Último dia 19.151,02 18.723,92 17.908,84 20.299,14 22.591,75 23.614,04
Média do Mês 18.716,13 18.831,11 18.025,66 20.001,63 22.722,94 23.383,88
Média Anual 17.754,25 19.211,43 18.595,54 18.593,92 22.243,85 22.301,12
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
Taxas de Câmbio Oficial (Dbs/USD)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
32 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Anexo 10
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
1º Trimestre 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
JAN
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
FEV
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
MAR
Último dia 24500,00 24.500 24.500 25.400 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
2º Trimestre 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
ABR
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
MAI
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
JUN
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
3º Trimestre 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
JUL
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
AGO
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
SET
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
4º Trimestre 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
OUT
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
NOV
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
DEZ
Último dia 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média do Mês 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Média ANUAL 24500,00 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500 24.500
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
Taxas de Câmbio Oficial (Dbs/Euro)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
33 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Anexo 11
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
JAN Último dia 1,2816 1,3966 1,3710 1,3110 1,3541 1,3600 1,1305 1,0920 1.0755
Média 1,3239 1,4272 1,3360 1,2905 1,3288 1,3610 1,1621 1,0860 1.0614
FEV Último dia 1,2644 1,3570 1,3762 1,3454 1,3097 1,3700 1,1317 1,0888 1,0597
Média 1,2785 1,3686 1,3649 1,3224 1,3359 1,3659 1,1240 1,1093 1,0643
MAR Último dia 1,3308 1,3479 1,4090 1,3272 1,2805 1,3800 1,0845 1,1385 1,0691
Média 1,3050 1,3569 1,3999 1,3201 1,2964 1,3823 1,0838 1,1100 1,0685
ABR Último dia 1,3275 1,3315 1,4794 1,3229 1,3113 1,3800 1,1002 1,1403
Média 1,3190 1,3406 1,4442 1,3162 1,3026 1,3813 1,0779 1,1339
MAI Último dia 1,4098 1,2307 1,4272 1,2438 1,2944 1,3600 1,0896 1,1154
Média 1,3650 1,2565 1,4349 1,2789 1,2982 1,3732 1,1150 1,1311
JUN Último dia 1,4134 1,2198 1,4425 1,2418 1,3032 1,3600 1,1133 1,1102
Média 1,4016 1,2209 1,4388 1,2526 1,3189 1,3592 1,1213 1,1229
JUL Último dia 1,4138 1,3028 1,4260 1,2246 1,3284 1,3401 1,0955 1,1113
Média 1,4088 1,2770 1,4264 1,2288 1,3080 1,3539 1,0996 1,1069
AGO Último dia 1,4272 1,2713 1,4402 1,2544 1,3266 1,3178 1,1268 1,1132
Média 1,4268 1,2894 1,4343 1,2400 1,3310 1,3316 1,1139 1,1212
SET Último dia 1,4549 1,3611 1,3631 1,2874 1,3499 1,2701 1,1204 1,1161
Média 1,4562 1,3067 1,3770 1,2856 1,3348 1,2901 1,1221 1,1212
OUT Último dia 1,4800 1,3857 1,4160 1,2962 1,3755 1,2598 1,0930 1,0946
Média 1,4816 1,3898 1,3706 1,2974 1,3635 1,2673 1,1235 1,1026
NOV Último dia 1,5023 1,2998 1,3336 1,2994 1,3592 1,2480 1,0580 1.0635
Média 1,4914 1,3661 1,3556 1,2828 1,3493 1,2472 1,0736 1.0799
DEZ Último dia 1,4406 1,3280 1,2889 1,3183 1,3783 1,2160 1,0887 1.0541
Média 1,4614 1,3220 1,3179 1,3119 1,3704 1,2331 1,0877 1.0543
Média Anual 1,3933 1,3268 1,3917 1,2856 1,3282 1,3288 1,1087 1,1145
Fonte: Banco Central Europeu
Taxas de Câmbio Oficial (USD/EURO)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
34 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Balança Comercial por Produto Anexo 12
Em Mil Dólares Ano -15 I TRIM-16 II TRIM-16 III TRIM-16 VI TRIM-16 ANO 16 I TRIM-17
1. EXPORTAÇÕES DE BENS - FOB 9.076,51 2.042,18 1.447,88 2.925,44 4.002,03 10.417,52 1.665,53
1.1. Produtos Agrícolas 8.348,33 1.891,91 1.382,01 2.720,76 3.171,58 9.166,26 1.118,63
1.1.1. Cacau 7.895,51 1.793,69 1.328,36 2.630,95 2.882,61 8.635,61 1.050,19
1.1.2. Café 20,26 0,96 1,08 1,95 0,29 4,27 1,09
1.1.3. Pimenta 100,35 0,00 0,16 0,00 169,29 169,44 0,00
1.1.4. Óleo de Coco 0,00 0,00 1,10 0,00 0,00 1,10 0,00
1.1.5. Chocolate 196,34 42,30 28,56 46,17 59,77 176,79 29,05
1.1.6. Coco 135,87 54,96 22,76 41,68 59,63 179,04 38,30
1.2. Outros 728,18 150,26 65,87 204,68 830,45 1.251,27 546,90
2. REEXPORTAÇÃO 2.229,86 418,98 507,52 1.545,65 754,58 3.226,72 404,87
3. IMPORTAÇÕES DE BENS- FOB 118.947,79 26.633,09 28.734,57 32.708,32 31.038,20 119.114,18 24.171,23
3.1. Bens de Consumo 48.838,05 10.733,14 12.848,21 14.594,23 16.221,29 54.396,86 10.962,31
3.1.1. Géneros alimentícios 25.710,29 4.362,43 6.156,34 6.843,82 9.257,84 26.620,43 5.108,43
3.1.2. Bebidas 8.596,76 2.265,06 2.044,60 2.497,39 2.702,56 9.509,60 2.198,91
3.1.3. Mobiliário 1.651,94 233,48 295,50 442,86 222,45 1.194,28 298,86
3.1.4. Medicamentos 622,08 214,74 323,94 110,96 63,53 713,17 393,86
3.1.5. Meios de transportes 6.749,72 2.571,29 2.576,46 2.708,72 2.375,20 10.231,67 1.538,56
3.1.6. Vestuário e Calçado 2.252,66 421,12 816,91 1.201,90 805,42 3.245,35 605,08
3.1.7. Papel e Cartão 760,29 189,71 117,89 222,94 241,03 771,57 202,24
3.1.8. Livros e Materiais 473,76 48,18 57,57 49,90 107,44 263,08 115,26
3.1.9. Lãs Fibras e Algodão 831,88 149,08 134,91 221,55 102,72 608,26 149,25
3.1.10. Álcool Éter e Derivados 1.188,67 278,04 324,09 294,20 343,10 1.239,44 351,87
3.2. Bens de Capital 27.865,49 7.239,03 8.305,31 8.282,15 7.331,00 31.157,49 6.251,43
3.2.1. Equipamento 15.277,44 4.022,64 6.193,35 3.991,38 4.011,92 18.219,29 3.673,31
3.2.2. Materiais de Construção 7.957,59 1.549,60 855,44 2.390,73 1.961,28 6.757,04 2.088,96
3.2.3. Ferro Alumínio e Out. Simil. 4.630,45 1.666,79 1.256,53 1.900,04 1.357,80 6.181,16 489,16
3.3. Produtos petrolíferos 31.260,87 6.767,06 4.616,62 5.677,73 4.600,48 21.661,88 3.924,25
3.3.1. Gasóleo 21.136,35 5.132,56 2.818,72 3.805,58 3.279,55 15.036,41 2.507,59
3.3.2. Gasolina 5.072,49 930,79 700,42 1.090,20 386,63 3.108,05 746,57
3.3.3. Outros 5.052,03 703,70 1.097,48 781,94 934,30 3.517,42 670,10
3.4. Outros 10.983,38 1.893,86 2.964,44 4.154,21 2.885,44 11.897,94 3.033,24
4. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL( 1-3 ) -109.871,28 -24.590,91 -27.286,69 -29.782,88 -27.036,17 -108.696,65 -22.505,70
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
35 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
Balança Comercial Geográfica Anexo 13
Em Mil Dólares ANO 15 I TRIM-16 II TRIM-16 III TRIM-16 VI TRIM-16 ANO 16 mar-17 I TRIM-17
1. EXPORTAÇÕES - FOB 9.076,51 2.042,18 1.447,88 2.925,44 4.002,03 10.417,52 671,89 1.665,53
1.1. África252,29 65,56 43,60 171,74 763,72 1.044,62 36,79 74,51
1.1.1. Países Membros da SADC164,49 52,54 32,57 144,82 755,93 985,85 31,25 58,11
1.1.1.1. África do Sul 1,07 2,33 0,56 1,07 0,00 3,96 0,00 0,00
1.1.1.2. Angola 163,42 50,22 32,01 143,75 755,93 981,90 31,25 58,11
1.1.2. Países Membros da CEEAC 48,68 0,17 6,18 0,00 5,52 11,87 2,16 2,16
1.1.2.1. Gabão 48,68 0,17 6,18 0,00 5,52 11,87 2,16 2,16
1.1.3. Países Membros da CEDAO 39,12 12,85 4,85 26,92 2,27 46,89 3,37 14,24
1.1.3.1. Nigéria 39,12 12,85 4,85 26,92 2,27 46,89 3,37 14,24
1.2. Europa 7.330,68 1.394,17 1.248,22 2.024,07 2.587,27 7.253,72 539,71 1.115,04
1.2.1. Países Membros da União Europeia 7.330,68 1.394,17 1.248,22 2.024,07 2.587,27 7.253,72 539,71 1.115,04
1.2.1.1. Bélgica 2.248,15 140,96 0,00 516,98 3,13 661,07 47,81 47,81
1.2.1.2. Espanha 877,69 435,89 318,91 69,82 637,20 1.461,82 137,66 419,66
1.2.1.3. França 465,76 314,71 646,68 292,59 1.429,17 2.683,16 138,72 393,09
1.2.1.4. Países Baixos 3.274,39 395,36 247,32 1.081,89 434,80 2.159,37 192,09 229,69
1.2.1.5. Portugal 464,69 107,25 35,31 62,78 82,97 288,31 23,42 24,79
1.3. América 70,96 21,97 10,89 10,32 11,63 54,81 14,53 33,75
1.3.1. América do Norte 70,96 21,97 10,89 10,32 11,63 54,81 14,53 33,75
1.3.1.1. E. U. América 70,96 21,97 10,89 10,32 11,63 54,81 14,53 33,75
1.4. Outros Países 1.422,58 560,47 145,17 719,31 639,42 2.064,37 80,86 442,23
2. IMPORTAÇÕES - FOB 118.947,79 26.633,09 28.734,57 32.708,32 31.038,20 119.114,18 12.142,37 24.171,23
2.2. Europa 73.308,95 16.098,61 18.870,86 21.313,84 20.313,88 76.597,18 8.213,47 15.596,49
2.2.1.Países Membros da União Europeia 73.271,92 16.091,11 18.870,30 21.304,84 20.306,65 76.572,90 8.210,80 15.588,45
2.2.1.1. Bélgica 1.287,22 549,13 399,39 684,23 684,17 2.316,93 66,70 247,01
2.2.1.2. Espanha 2.460,74 467,62 407,05 679,11 797,85 2.351,63 58,02 730,19
2.2.1.3. França 644,74 141,83 630,55 257,93 205,30 1.235,62 84,94 121,78
2.2.1.4. Itália 142,58 41,50 103,76 63,81 13,87 222,95 11,16 68,06
2.2.1.5. Países Baixos 965,86 181,94 131,81 221,95 105,76 641,47 134,88 228,37
2.2.1.6. Portugal 67.014,20 14.589,86 16.819,74 19.162,51 18.355,84 68.927,94 7.799,41 13.973,32
2.2.1.7. Rep. Fed. Alemã 422,14 77,93 122,61 182,83 108,01 491,38 53,68 71,74
2.2.1.8. Suécia 0,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.2.1.9. Dinamarca 333,67 41,29 255,38 52,46 35,85 384,98 2,01 147,97
2.2.2. Países Não Membros da União Europeia 37,03 7,49 0,56 9,01 7,22 24,29 2,67 8,04
2.2.2.1. Suíça 37,03 7,49 0,56 9,01 7,22 24,29 2,67 8,04
2.3. África 32.341,49 7.521,48 5.540,99 7.062,37 4.134,87 24.259,72 1.967,43 4.467,94
2.3.1. Países Membros da SADC 29.504,59 6.828,73 4.867,27 6.756,61 3.063,91 21.516,51 1.925,70 4.160,44
2.3.1.1. África do Sul 125,72 148,65 149,17 571,92 2,02 871,75 0,00 2,62
2.3.1.2.Angola 29.378,86 6.680,08 4.718,10 6.184,69 3.061,89 20.644,76 1.925,70 4.157,82
2.3.2. Países Membros da CEEAC 2.026,19 659,15 118,16 302,60 888,01 1.967,92 41,72 145,74
2.3.2.1. Gabão 2.011,16 634,42 118,08 252,57 861,04 1.866,13 41,72 145,74
2.3.2.2. Camarões 15,03 24,73 0,08 50,02 26,96 101,79 0,00 0,00
2.3.3. Países Membros da CEDAO 810,72 33,60 555,56 3,17 182,96 775,29 0,00 161,76
2.3.3.1. Nigéria 401,84 10,60 386,07 3,17 165,90 565,74 0,00 0,76
2.3.3.2. Togo 408,88 23,00 169,49 0,00 17,06 209,54 0,00 161,00
2.4. Ásia 7.809,54 2.135,74 2.915,48 2.804,23 3.200,50 11.055,95 813,28 2.208,26
2.4.1. China 3.601,02 1.680,02 1.798,06 1.679,26 996,35 6.153,69 528,97 1.588,36
2.4.2. Coreia 85,36 0,00 0,00 0,00 71,87 71,87 0,00 0,00
2.4.3. Indonésia 525,57 202,94 196,89 94,05 138,77 632,65 69,11 117,30
2.4.4. Japão 2.659,61 93,71 818,38 554,36 1.403,20 2.869,64 79,40 145,02
2.4.5. Taiwan 34,09 25,50 52,30 290,83 426,36 794,99 0,00 123,49
2.4.6. Vietname 28,73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00
2.4.7. Tailândia 875,16 133,58 49,85 185,74 163,95 533,12 134,80 233,08
2.5. América 2.138,74 301,87 510,11 930,86 2.488,64 4.231,48 356,85 664,49
2.5.1. América do Norte 1.672,88 203,01 465,97 161,87 1.199,50 2.030,35 130,19 374,12
2.5.1.1. E. U. América 1.672,88 203,01 465,97 161,87 1.199,50 2.030,35 130,19 374,12
2.5.2. Outros Países da América 465,87 98,86 44,14 768,99 1.289,14 2.201,14 226,67 290,37
2.5.2.1. Bahamas 0,00 0,00 0,00 406,34 1.072,53 1.478,87 0,00 0,00
2.5.2.2. Brasil 465,87 98,86 44,14 362,65 216,62 722,27 226,67 290,37
2.6. Médio Oriente 961,22 227,55 266,02 199,84 394,53 1.087,94 226,62 432,33
2.6.1. Emirados A. U. 961,22 227,55 266,02 199,84 394,53 1.087,94 226,62 432,33
2.7. Outros Países 2.387,85 347,84 631,12 397,18 505,77 1.881,90 564,73 801,72
3. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL (1-2) -109.871,28 -24.590,91 -27.286,69 -29.782,88 -27.036,17 -108.696,65 -11.470,48 -22.505,70
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
36 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro trimestre de 2017
BALANÇA DE PAGAMENTOS Anexo 14
Em milhões de dólares I TRIM-15 ano-15 I TRIM-16 IV TRIM-16 ano-16 I TRIM-17
1. Balança Corrente -17,25 -68,61 -16,28 -9,41 -61,56 -5,44
1.1. Balança de Bens -23,52 -107,64 -24,17 -26,28 -105,47 -22,10
Exportações de bens ( f.o.b.) 1,22 11,31 2,46 4,76 13,64 2,07
Mercadorias Gerais 0,64 9,08 2,04 4,00 10,42 1,67
Cacau 0,42 7,90 1,79 2,88 8,64 1,05
Outras 0,23 1,18 0,25 1,12 1,78 0,62
Reexportações 0,58 2,23 0,42 0,75 3,23 0,40
Importação de bens ( f.o.b.) 24,74 118,95 26,63 31,04 119,11 24,17
Bens de Consumo 10,56 48,84 10,73 16,22 54,40 10,96
dos quais: Bens Alimentares e Bebidas 7,25 34,31 6,63 11,96 36,13 7,31
Bens de Capital 4,87 27,87 7,24 7,33 31,16 6,25
Produtos Pretolíferos 7,38 31,26 6,77 4,60 21,66 3,92
Outras 1,93 10,98 1,89 2,89 11,90 3,03
1.2. Balança de Serviços 2,75 11,67 1,38 8,32 18,54 8,11
Exportações 15,21 78,76 17,14 27,31 87,53 23,60
Manutenção e Serviços de Reparação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transporte 0,07 0,37 0,07 0,04 0,29 0,04
Viagens 12,45 62,19 15,56 18,64 68,84 15,40
dos quais:Pessoais 11,10 55,64 13,92 16,64 61,57 13,75
Construção 0,39 1,56 0,40 0,63 1,64 0,79
Serviços de Telecom., de Informática e de Informação 0,53 1,84 0,09 1,26 2,01 0,10
Outros Serviços Empresariais 1,28 11,40 0,49 4,70 9,46 3,20
dos quais:Serviços técnicos relac. com o comércio e outros serviços empres.1,28 11,40 0,49 4,70 9,46 3,20
Bens e serviços governamentias n.i.e. 0,48 1,24 0,30 1,92 4,86 3,92
Outros Serviços 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Importações 12,46 67,09 15,76 18,99 68,99 15,49
Manutenção e Serviços de Reparação 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00
Transporte 4,84 24,52 5,97 6,92 25,16 5,37
dos quais:Fretes 4,20 19,06 4,48 5,55 19,92 3,84
Viagens 3,09 16,60 3,11 4,18 15,38 3,20
Construção 0,28 3,15 0,87 0,67 2,97 1,30
Serviços de Telecom., de Informática e de Informação 0,13 0,69 0,51 1,90 4,42 0,78
Outros Serviços Empresariais 2,61 12,51 3,02 4,21 14,32 3,47
dos quais:Serviços técnicos relac. com o comércio e outros serviços empres.2,61 11,80 3,00 3,51 13,57 3,45
Bens e serviços governamentias n.i.e. 0,96 5,07 1,73 0,75 5,27 1,21
Outros Serviços 0,55 4,55 0,55 0,35 1,47 0,17
1.3. Rendimento Primário -1,07 2,85 0,24 0,78 2,85 -0,46
dos quais:Remuneração de Trabalho -0,07 -0,09 -0,01 0,00 0,01 0,00
Rendimento de Investimento -1,00 -1,03 0,25 -0,49 0,95 -0,56
Crédito 0,53 2,61 0,85 1,01 3,81 0,40
Juros Externos 0,52 2,60 0,84 1,00 3,77 0,39
Juros Petróleo 0,00 0,01 0,01 0,01 0,04 0,01
Outros rendimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Débito 1,53 3,64 0,60 1,51 2,86 0,96
Juros Externos 0,00 0,81 0,00 0,00 0,00 0,00
Juros da dívida programados 0,55 1,85 0,60 1,49 2,78 0,96
Outros rendimentos 0,98 0,98 0,00 0,02 0,07 0,00
1.4. Rendimento Secundário 4,60 24,51 6,27 7,77 22,52 9,02
Transferências Públicas 1,18 6,37 2,67 3,57 6,61 4,91
dos quais : Ajuda Alimentar (Japão) 0,66 1,72 0,00 0,00 0,30 0,00
Transferências Privadas 3,42 18,14 3,60 4,20 15,92 4,10
Transferências Pessoais 3,74 19,63 3,95 4,63 17,46 4,40
dos quais: Remessas de Emigrantes 3,74 19,63 3,95 4,63 17,46 4,40
Outras Transferências -0,33 -1,48 -0,35 -0,43 -1,55 -0,30
2.Balança de Capital 2,01 32,10 5,31 6,11 29,73 12,78
dos quais:Donativos p/Projectos Inv. públicos 2,01 27,32 3,53 6,11 26,30 10,94
HIPC 0,00 4,78 1,77 0,00 3,43 1,84
3.Balança Financeira -50,43 -30,02 3,95 -0,76 -10,78 17,06
Investimento Directo -17,07 -25,93 -4,64 -6,07 -21,15 -13,05
Ativos 0,04 2,65 0,19 0,18 1,01 -0,04
Participação de Capital e em Fundos de Investimentos 0,00 0,16 0,19 0,00 0,29 0,00
dos quais:JDA 0,00 0,16 0,19 0,00 0,29 0,00
Outros Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Instrumentos de Dívida 0,04 2,49 0,00 0,18 0,72 -0,04
Passivos 17,11 28,58 4,82 6,25 22,15 13,02
Participação de Capital e em Fundos de Investimentos 15,53 25,41 4,82 6,25 22,15 13,21
dos quais:Investimentos das Agências Petrolíferas 14,90 24,16 2,47 6,68 19,30 12,86
Outros Investimentos 0,63 1,25 2,35 -0,43 2,85 0,35
Instrumentos de Dívida 1,58 3,17 0,00 0,00 0,00 -0,19
Investimento de Carteira 0,06 0,30 0,04 0,07 0,19 -0,04
Ativos 0,10 0,33 0,00 0,00 0,00 0,00
Ações e outras participações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos de dívida 0,10 0,33 0,00 0,00 0,00 0,00
Passivos 0,04 0,02 -0,04 -0,07 -0,19 0,04
Ações e outras participações -0,01 -0,05 -0,04 -0,07 -0,19 0,04
Títulos de dívida 0,05 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00
Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros Investimentos -39,87 -14,35 19,51 7,24 22,80 24,94
Ativos 2,03 9,45 3,50 5,84 10,87 -14,91
Outras participações de capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Moedas e Depósitos -0,37 6,71 3,31 6,02 10,20 4,08
Empréstimos 2,41 2,75 0,18 -0,18 0,67 -18,98
Seguros, Pensão e Sistemas de Garantia Padronizados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Créditos Comerciais e antecipações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outas contas a receber/pagar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Passivos 41,90 23,81 -16,01 -1,40 -11,93 -39,85
Outras participações de capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Moedas e Depósitos -2,22 -2,49 -0,03 -0,01 0,05 -33,63
Empréstimos 44,46 26,28 -17,10 -1,39 -12,74 -6,22
Banco Central -0,35 -0,10 -0,34 0,81 0,97 -0,27
Administração Central 14,29 27,46 -2,03 2,19 6,22 -1,56
dos quais:Desembolsos 15,21 34,55 0,13 1,78 10,07 0,10
Reembolsos -1,23 -7,15 -2,31 -0,47 -4,79 -2,08
Sociedades de Depósitos -0,09 -0,49 -0,30 0,00 -1,35 0,00
Outros Setores 30,63 -0,59 -14,44 -4,39 -18,57 -4,39
Seguros, Pensão e Sistemas de Garantia Padronizados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Créditos Comerciais e antecipações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outas contas a receber/pagar -0,34 0,01 1,11 0,00 0,76 0,00
Activos de Reserva 6,46 9,96 -10,96 -1,99 -12,63 5,21
4.Erros e Omissões líquidos -35,19 6,49 14,93 2,54 21,05 9,71
As principais diferenças entre os registos da 5ª e 6ª edição devem-se essencialmente à:
Mudança de metodologia e maior cobertura de informações Fonte: BCSTP